03.09.15Alterações No Decreto 60435 Consignação Em Folha de Pagamento

Embed Size (px)

DESCRIPTION

03.09.15Alterações No Decreto 60435 Consignação Em Folha de Pagamento

Citation preview

Dirio Oficial -Seo II

PAGE

Recorte do Dirio Oficial Estado de So Paulo

PODER Executivo SEO I

Volume124Nmero88So PauloQuinta-Feira14demaiode2014

Pgina1

DECRETO N 60.435, DE 13 DE MAIO DE 2014

Dispe sobre as consignaes em folha de pagamento de servidores pblicos civis e militares, ativos, inativos e reformados e de pensionistas da administrao direta e autrquica e d providncias correlatas

GERALDO ALCKMIN, Governador do Estado de So Paulo, no uso de suas atribuies legais,

Decreta:

Artigo 1 - As consignaes em folha de pagamento de servidores pblicos civis e militares, ativos, inativos e reformados e de pensionistas da administrao direta e autrquica, ficam disciplinadas pelas normas constantes neste decreto.

Pargrafo nico - As regras e condies estabelecidas neste decreto aplicam-se inclusive s entidades j credenciadas em data anterior entrada em vigor deste diploma legal.

Artigo 2 - Entendem-se por consignaes os descontos mensais realizados sobre os valores percebidos mensalmente a ttulo de vencimentos, salrios, soldos, proventos e nas penses.

1 - Para os fins deste decreto, considera-se:

1. consignatria: a entidade credenciada na forma deste decreto, destinatria dos crditos resultantes das consignaes;

2. consignante: a Administrao Direta e Autrquica;

3. consignado: o servidor civil militar, ativo, inativo ou reformado e o pensionista, da administrao direta e autrquica;

4. espcie de consignao: descontos de que trata o artigo 5 deste decreto;

5. margem consignvel: percentual correspondente a 30% (trinta por cento) 40% (quarenta por cento) aplicvel sobre a parcela dos vencimentos, salrios, soldos, proventos e penses percebidas no ms, compreendendo o padro de vencimentos acrescido das vantagens pecunirias que a ele se integram nos termos da lei ou de outros atos concessivos, as vantagens incorporadas, os adicionais de carter individual, bem assim as vantagens pessoais ou as fixadas para o cargo de forma permanente por legislao especfica, com a deduo dos descontos obrigatrios. (Alterado pelo Decreto 61.470 de 2 publicado em 03/04/2015) 2 - no se incluem, para efeito de aferio da margem consignvel, o pagamento de atrasados, indenizaes, bonificaes e participaes por resultado, ajuda de custo para alimentao, salrio famlia, auxlio transporte, auxlio creche, adicional de transporte, 13 salrio, o pagamento do abono e 1/3 de frias e demais verbas de carter no permanente.

Artigo 3 - So considerados descontos obrigatrios:

I - contribuio para assistncia mdico-hospitalar e/ou odontolgica para o Instituto de Assistncia Mdica ao Servidor Pblico Estadual - IAMSPE;

II - contribuio para assistncia mdico-hospitalar e/ou odontolgica dos militares do servio ativo, da reserva remunerada ou reformados e de seus pensionistas;

III - contribuio previdenciria relativa ao Regime Geral de Previdncia Social e ao Regime Prprio de Previdncia Social;

IV - imposto de renda;

V - custeio de benefcios e auxlios concedidos pela administrao direta e autrquica;

VI - decorrente de mandado judicial ou por fora de lei;

VII - contribuio para previdncia complementar do servidor pblico;

VIII - compromisso originrio de convnio firmado com rgo pblico;

IX - reposio, restituio e indenizao ao errio.

Artigo 4 - So consideradas consignaes preferenciais aquelas a que se refere o artigo 5 deste decreto, contratadas at a data de entrada em vigor deste diploma legal.

Artigo 5 - So consideradas consignaes facultativas:

I - contribuio para plano de seguro em geral e plano de sade, inclusive odontolgico;

II - despesa hospitalar e aquisio de medicamento;

III - contribuio para plano de assistncia funeral e plano de previdncia privada;

IV - contribuio e/ou mensalidade estatutria de entidade consignatria;

V - prestao de servios de assistncia jurdica, social e recreativa (auxlio-mtuo, peclio, mensalidade educacional, clube de campo, colnia de frias, ttulo de expanso social, turismo, dentre outros);

VI - quota parte de sociedade cooperativa de consumo, formada por servidores pblicos civis e militares, ativos, inativos ou reformado, ou por pensionistas da administrao direta e autrquica;

VII - aquisio de gnero alimentcio e mercadoria de primeira necessidade efetuada em cooperativa de consumo;

VIII - quota parte de cooperativa de crdito, formada por servidores pblicos civis e militares, ativos, inativos ou reformados ou por pensionistas da administrao direta e autrquica;

IX - emprstimo pessoal obtido junto cooperativa de crdito;

X - emprstimo e financiamento junto instituio bancria.

1 - As consignaes a que se referem os incisos I, II, III e V somente podero ser efetivadas mediante servios oferecidos ou contratados por intermdio das entidades a que se referem os incisos I a IV do artigo 6 deste decreto.

2 - Os descontos de que trata este artigo somente sero admitidos com autorizao expressa por escrito ou por meio eletrnico com uso de senha pessoal e intransfervel, do consignado junto entidade, sendo que a autorizao dever ser mantida pela entidade consignatria, podendo ser requisitada, a qualquer momento, pelo Departamento de Despesa de Pessoal do Estado, da Coordenao da Administrao Financeira, da Secretaria da Fazenda, rgo gestor do sistema.

Artigo 6 - Podero ser admitidas como entidades consignatrias:

I - as entidades de classe representativas de servidores pblicos civis e militares, ativos, inativos ou reformados ou de pensionistas da administrao direta e autrquica;

II - as entidades constitudas por servidores pblicos civis e militares, ativos, inativos ou reformados ou por pensionistas da administrao direta e autrquica, sem finalidades lucrativas, com carter filantrpico, educativo e/ou de assistncia social;

III - os institutos de seguridade social dos empregados de empresas sob controle direto ou indireto do Estado de So Paulo, em qualquer poca, desde que constitudos na forma da legislao especfica aplicvel a cada uma de suas atividades;

IV - os clubes, grmios ou entidades recreativas constitudas por servidores pblicos civis e militares, ativos, inativos ou reformados ou por pensionistas da administrao direta e autrquica;

V - as cooperativas de consumo formadas por servidores pblicos civis e militares, ativos, inativos e reformados ou por pensionistas da administrao direta e autrquica, que comprovem o devido registro conforme estabelece a Lei federal n 5.764, de 16 de dezembro de 1971, mediante certido atualizada;

VI - as cooperativas de crdito constitudas nos termos da Lei n 9.084, de 17 de fevereiro de 1995, que comprovem, mediante certido atualizada, estar em conformidade com as exigncias da Lei federal n 5.764, de 16 de dezembro de 1971, e devidamente registradas no Banco Central do Brasil;

VII - as Instituies Bancrias.

VIII - rgos ou entidades da Administrao Pblica Estadual.; (Acrescentado pelo Decreto 61.470 de 2 publicado em 03/04/2015)

Artigo 7 - As entidades referidas nos incisos I, II, IV e V do artigo 6 deste decreto podero ser admitidas como consignatrias, mediante prova de habilitao jurdica e regularidade fiscal, de acordo com a natureza da consignatria e espcie de consignao:

I - com a entrega dos seguintes documentos:

a) estatuto e ata da eleio da ltima diretoria devidamente registrados;

b) ata que instituiu o valor da mensalidade associativa ou sindical;

c) inscrio no Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas - CNPJ;

d) registro nos rgos competentes;

e) certido do registro de imveis comprovando a propriedade ou outro documento que demonstre a posse legtima da sede da entidade, conforme o caso, local este onde a entidade presta atendimento aos associados; (Acrescentado pelo Decreto 61.470 de 2 publicado em 03/04/2015)

II - com o preenchimento dos seguintes requisitos:

a) possuam escriturao e registros contbeis exigidos pela legislao especfica;

b) prova de regularidade relativa Seguridade Social (INSS) e ao Fundo de Garantia por Tempo de Servio (FGTS);

c) prova de regularidade para com as Fazendas Federal, Estadual e Municipal;

d) que a sua diretoria seja composta por servidores pblicos civis e militares, ativos ou inativos ou reformados ou por pensionistas da administrao direta e autrquica;

e) que todas as funes diretivas da entidade sejam exercidas sem remunerao, por disposio estatutria expressa;

f) que no distribuam lucros a qualquer ttulo;

g) comprovem possuir no mnimo 300 (trezentos) associados, que pertenam efetivamente categoria funcional para a qual a entidade foi criada; (NR) (Alterado pelo Decreto 61.470 de 2 publicado em 03/04/2015)g) comprovem possuir no mnimo 300 (trezentos) consignados pagantes, que pertenam efetivamente categoria funcional para a qual a entidade foi criada;

h) depositem em instituio bancria que atue como agente financeiro do Tesouro do Estado de So Paulo, todo o produto da arrecadao efetuada a qualquer ttulo;

i) apliquem integralmente os seus recursos na manuteno e desenvolvimento dos seus objetivos sociais;

j) franqueiem sua contabilidade e demais registros e controles disposio administrao estadual.

1 - Aplicam-se s entidades referidas nos incisos III e VI do artigo 6 deste decreto as condies estabelecidas nas alneas a, c e d do inciso I e b, c e h do inciso II deste artigo.

2 - Os requisitos estabelecidos no caput deste artigo devem ser mantidos enquanto a entidade for credenciada como consignatria, sob pena de descredenciamento.

3 - O requisito previsto na alnea g do inciso II deste artigo dever ser atendido no prazo mximo de 60 (sessenta) dias, contados da data da formalizao do contrato com a empresa ou rgo encarregado do processamento da folha de pagamento.

4 - Da entidade que representa exclusivamente os beneficirios de complementao de aposentadoria e penso, bem como daquelas a que se refere o inciso III do artigo 6 deste decreto, no ser exigido o disposto na alnea g do inciso II deste artigo.; (Acrescentado pelo Decreto 61.470 de 2 publicado em 03/04/2015)Artigo 8 - As instituies bancrias a que se refere o inciso VII do artigo 6 deste decreto sero credenciadas como consignatrias mediante prova de habilitao jurdica e regularidade fiscal, sem prejuzo de outras condies que a Administrao venha a exigir:

I - com a entrega dos seguintes documentos:

a) inscrio no Cadastro Nacional de Pessoas Jurdicas - CNPJ;

b) registro nos rgos competentes;

II - com o preenchimento dos seguintes requisitos:

a) prova de regularidade relativa Seguridade Social (INSS) e ao Fundo de Garantia por Tempo de Servio (FGTS);b) prova de regularidade para com as Fazendas Federal, Estadual e Municipal;

c) comprovao que possui no Estado de So Paulo escritrio de atendimento prprio.

d) termo de compromisso de iseno de pagamento de tarifas pelo Estado na prestao do servio pela instituio bancria e conforme regulamentado em Resoluo da Secretaria da Fazenda, na transferncia e depsito dos crditos da Nota Fiscal Paulista em conta corrente dos credores.

Pargrafo nico - O disposto na alnea d deste artigo no se aplica instituio bancria que atua como agente financeiro do Tesouro do Estado de So Paulo.

Artigo 9 - Em se tratando de emprstimos e financiamentos, de que tratam os incisos IX e X do artigo 5 deste decreto, nos termos do que dispe o artigo 52 do Cdigo de Defesa do Consumidor e das normas do Banco Central do Brasil, as Instituies devem fornecer ou dar cincia prvia ao consignado, no mnimo, das seguintes informaes:

I valor total financiado;

II a taxa do custo efetivo total, mensal e anual;

III - valor, nmero e periodicidade das prestaes;

IV montante total a pagar com o emprstimo ou financiamento;

V saldo devedor atualizado.

1 - A consignao de que trata este artigo no poder exceder 96 (noventa e seis) parcelas mensais.

2 - vedada a cobrana de Taxa de Abertura de Crdito TAC ou quaisquer outras taxas administrativas, e de encargos adicionais quando da liquidao antecipada do emprstimo consignado.

3 - Fica permitida a portabilidade de operaes de crdito, conforme regras estabelecidas pelo Banco Central do Brasil, respeitado a disponibilidade de margem consignvel a que se refere o item 5 do 1 do artigo 2 deste decreto, e condicionada resoluo editada pela Secretaria da Fazenda.; (NR) (Alterado pelo Decreto 61.470 de 2 publicado em 03/04/2015)

Artigo 9 - Em se tratando de emprstimos e financiamentos, de que trata o inciso X do artigo 5 deste decreto, a Instituio Bancria dever, sem prejuzo de outras informaes a serem prestadas na forma do artigo 52 do Cdigo de Defesa do Consumidor, dar cincia prvia ao consignado, no mnimo, das seguintes informaes:

I - valor total financiado;

II - a taxa do custo efetivo total, mensal e anual;

III - valor, nmero e periodicidade das prestaes;

IV - montante total a pagar com o emprstimo ou financiamento.

1 - A consignao de que trata este artigo no poder exceder 60 (sessenta) parcelas mensais.

2 - vedada a cobrana de Taxa de Abertura de Crdito - TAC ou quaisquer outras taxas administrativas, e de encargos adicionais quando da liquidao antecipada do emprstimo consignado.

Artigo 10 - As instituies bancrias credenciadas, de que trata o inciso VII do artigo 6 deste decreto, devero informar a taxa do custo efetivo total praticada para a concesso de crdito e financiamento consignados.

1 - As instituies bancrias ficam impedidas de averbar novas consignaes at que seja informada a taxa o custo efetivo total praticada.

2 - A taxa do custo efetivo total praticada pelas instituies bancrias para a concesso de crdito e financiamento consignados ser disponibilizada em ambiente eletrnico prprio.. (NR) (Alterado pelo Decreto 61.470 de 2 publicado em 03/04/2015)

2 - A Secretaria da Fazenda dever disponibilizar aos consignados, as informaes de taxas do custo efetivo total praticadas pelas instituies bancrias.

Artigo 11 - O pedido de credenciamento como consignatria dever ser feito por meio de requerimento dirigido ao Secretrio da Fazenda, instrudo com a documentao que comprove o atendimento das condies, exigncias e requisitos previstos neste decreto.

1 - A entidade indicar, no requerimento, a espcie de desconto que pretende consignar.

2 - A verificao do atendimento das condies, exigncias e requisitos de que trata este artigo, bem como da regularidade da documentao apresentada, ser feita pelo Departamento de Despesa de Pessoal do Estado, da Coordenao da Administrao Financeira, da Secretaria da Fazenda.

Artigo 12 - As entidades consignatrias a que se referem o artigo 6 deste decreto devero fazer o seu recadastramento a cada 18 (dezoito) meses, na forma e data a serem estabelecidas pela Secretaria da Fazenda.

Artigo 13 - vedado entidade consignatria:

I - ceder a terceiros cdigos e espcies de descontos que lhe tenham sido atribudos;

II - utilizar o seu cdigo e suas espcies para descontos de natureza diversa daqueles que lhe tenham sido autorizados;

III - transferir sua administrao, total ou parcialmente, a terceiros.

IV - praticar qualquer conduta em desacordo ao disposto neste decreto.

Artigo 14 - Por infringncia s disposies constantes do artigo 13 deste decreto, bem como pelo descumprimento das obrigaes previstas nos artigos 7, exceto no que se refere ao seu 3, 9 e 12 deste decreto, sero aplicadas s entidades consignatrias as seguintes penalidades:

I - a entidade ser advertida e multada no valor correspondente a 5% (cinco por cento) do valor total consignado no ms anterior notificao e ter o prazo de 30 (trinta) dias, contados dessa notificao, para a sua regularizao;

II - no sendo regularizada a situao que ensejou as penalidades descritas no inciso anterior, no prazo acima, ou havendo reincidncia no descumprimento das normas estabelecidas no prazo de 1 (um) ano, contado da notificao a que se refere o inciso anterior, a entidade ter seu cdigo de consignao suspenso, mediante publicao no Dirio Oficial do Estado at sua regularizao;

III - sem prejuzo da aplicao da penalidade prevista no inciso II, caso a entidade no regularize a situao que motivou a advertncia no prazo de 90 (noventa) dias, contados da notificao a que se refere o inciso I, ser descredenciada do sistema de consignao, mediante publicao no Dirio Oficial do Estado.

1 - Sujeitam-se s mesmas penas previstas neste artigo as entidades que:

1. comprovadamente no atendam s condies previstas no artigo 7 deste decreto quando de seu recadastramento;

2. deixem de atender solicitao da Secretaria da Fazenda ou que no se manifestem dentro do prazo estabelecido.

2 - A aplicao das penalidades ora previstas ser precedida de procedimento administrativo, asseguradas as garantias ampla defesa e ao contraditrio.

Artigo 15 - Por infringncia s disposies constantes do 3 do artigo 7 deste decreto sero aplicadas, aps regular procedimento administrativo, as seguintes penalidades:

I - a entidade ser advertida e multada, mediante notificao, no valor correspondente a 5% (cinco por cento) do total presumido correspondente mensalidade dos consignados, pela no apresentao da comprovao a que se refere a alnea g do inciso II do artigo 7 deste decreto;

II - novo prazo de 30 (trinta) dias, contado da data da notificao da aplicao das penalidades previstas no inciso anterior, ser concedido para regularizao da situao a que se refere a alnea g do inciso II do artigo 7 deste decreto;

III - no sendo regularizada a situao que ensejou a advertncia no prazo acima, ou havendo reincidncia no descumprimento das normas estabelecidas no prazo de 1 (um) ano, contado da data da notificao a que se refere o inciso I, a entidade ser descredenciada do sistema de consignao, mediante publicao no Dirio Oficial do Estado.

Artigo 16 - Quando o prazo de 30 (trinta) ou 90 (noventa) dias previstos nos artigos 14 e 15 deste decreto no for suficiente para a sua regularizao, a entidade dever solicitar a prorrogao do prazo, devidamente justificada, que ser avaliada e decidida pela Secretaria da Fazenda.

Artigo 17 - O valor da multa a que se referem os artigos 14 e 15 deste decreto dever ser recolhido no prazo mximo de 05 (cinco) dias teis a contar da notificao a que se referem os incisos I dos respectivos artigos, sendo que no recolhido no prazo estabelecido, poder ser deduzido dos prximos repasses a serem efetuados entidade consignatria, sem prejuzo da inscrio da referida entidade no Cadin.

Artigo 18 - Fica atribuda ao Secretrio da Fazenda a competncia para o descredenciamento de entidades consignatrias e ao Coordenador da Administrao Financeira, da Secretaria da Fazenda, a competncia para decidir sobre a suspenso do cdigo de consignao, a aplicao de multa e de advertncia, de que tratam os artigos 14 e 15 deste decreto.

Pargrafo nico - A entidade consignatria no poder solicitar novo credenciamento pelo perodo de 2 (dois) anos, contados a partir da data da publicao da deciso no Dirio Oficial do Estado.

Artigo 19 - As consignaes de que tratam este decreto no podero exceder a margem consignvel do servidor pblico civil e militar, ativo, inativo, reformado e do pensionista da administrao direta e autrquica.

1 - As consignaes facultativas em folha de pagamento de que trata o artigo 5 deste decreto tero a seguinte ordem de prioridade de desconto:

1. as previstas em seus incisos I e II;

2. em seguida as previstas em seus incisos III a VIII;

3. aps as previstas em seus incisos IX e X.

2 - Quando a margem consignvel disponvel no for suficiente para desconto de todas as consignaes de que trata este decreto, ser obedecida a ordem de prioridade a que se refere o pargrafo anterior e, no caso de mais de uma consignao com a mesma ordem de prioridade, ser observada a data mais antiga de implantao no sistema de consignao.

3 - Poder haver descontos parciais para satisfao dos compromissos referentes s consignaes a que se refere o inciso X do artigo 5 deste decreto.

4 - Para as consignaes contratadas pelos servidores junto s entidades consignatrias at a entrada em vigor deste decreto, bem como para as consignaes relativas s cooperativas de crdito, constitudas nos termos da Lei 9.084, de 17 de fevereiro de 1995:

1. mantido o limite da margem consignvel de 50% (cinquenta por cento) dos vencimentos, proventos, soldos ou penso do servidor pblico civil ou militar, ativo, inativo ou reformado ou do pensionista da administrao direta e autrquica;

2. fica mantida a prioridade das consignaes de que trata este pargrafo nos descontos;

3. fica vedada a contratao de novas consignaes caso a margem consignvel, em razo das contrataes anteriores, supere o valor da margem consignvel a que se refere o caput deste artigo.

5 - As entidades consignatrias podero optar pela migrao total de suas consignaes a que se refere o 4 deste artigo, conforme regras previstas no caput deste artigo e em seus 1, 2 e 3, sem direito retratao.

Artigo 20 - O servidor pblico civil e militar, ativo, inativo e reformado e o pensionista da administrao direta e autrquica, que por 6 (seis) meses consecutivos apresentar insuficincia de margem consignvel, em relao aos compromissos assumidos junto s entidades consignatrias a que se referem os incisos I a V do artigo 6 deste decreto, ter o seu cdigo de desconto excludo do sistema de consignao.

Artigo 21 - As entidades admitidas como consignatrias devero obrigatoriamente, ouvido o Departamento de Despesa de Pessoal do Estado, da Coordenao da Administrao Financeira, da Secretaria da Fazenda, celebrar contrato com a empresa ou rgo encarregado do processamento da folha de pagamento.

Artigo 22 - No ato do repasse dos valores relativos s consignaes preferenciais e facultativas, ser descontado o percentual a ttulo de custeio sobre o valor das consignaes, da seguinte forma:

I - 1% (um por cento) para seguintes espcies de consignaes:

a) contribuies e/ou mensalidades estatutrias;

b) despesas com planos de sade, inclusive odontolgicas;

c) emprstimos e financiamentos.d) quotas partes de cooperativas de crdito; (Acrescentado pelo Decreto 61.470 de 2 publicado em 03/04/2015)II - 2% (dois por cento) para as demais espcies de consignaes.

1 - O desconto previsto neste artigo far-se- independentemente do custo dos servios executados pela empresa ou rgo encarregado do processamento da folha de pagamento.

2 - O repasse s entidades consignatrias ser realizado no 5 dia til do ms subsequente ao ms de referncia da folha de pagamento em que houve o desconto do valor da consignao.

Artigo 23 - vedada por parte das entidades consignatrias a oferta de produtos e servios financeiros nas dependncias de rgos e entidades da Administrao Direta e Autrquica.

Artigo 24 - A autorizao para consignaes em folha de pagamento de que trata este decreto no implica corresponsabilidade da administrao pblica por quaisquer compromissos assumidos entre os consignados junto s entidades consignatrias.

1 - Caso no sejam efetivadas as consignaes de que trata este decreto por falta de margem consignvel disponvel ou por qualquer outro motivo, caber aos consignados providenciar o recolhimento das importncias por eles devidas diretamente entidade consignatria, no se responsabilizando a Administrao Pblica, em nenhuma hiptese, por eventuais prejuzos da decorrentes.

2 - Poder haver, em um mesmo ms por uma mesma entidade consignatria, mais de um lanamento das espcies de consignao que se refiram a despesas variveis.

Artigo 25 - A Secretaria da Fazenda poder expedir normas complementares visando ao cumprimento do disposto deste decreto.

Artigo 26 - Este decreto entra em vigor na data de sua publicao, produzindo efeitos aps 90 (noventa) dias da data de sua publicao, ressalvados os convnios firmados anteriormente e revogadas as disposies em contrrio, em especial o Decreto n 51.314, de 29 de novembro de 2006.

Palcio dos Bandeirantes, 13 de maio de 2014

GERALDO ALCKMIN

Mnika Carneiro Meira Bergamaschi Secretria de Agricultura e Abastecimento

Nelson Luiz Baeta Neves Filho Secretrio-Adjunto, Respondendo pelo Expediente da Secretaria de Desenvolvimento Econmico, Cincia, Tecnologia e Inovao

Marcelo Mattos Arajo Secretrio da Cultura

Herman Jacobus Cornelis Voorwald Secretrio da Educao

Mauro Guilherme Jardim Arce Secretrio de Saneamento e Recursos Hdricos

Andrea Sandro Calabi Secretrio da Fazenda

Marcos Rodrigues Penido Secretrio-Adjunto, Respondendo pelo Expediente da Secretaria da Habitao

Saulo de Castro Abreu Filho Secretrio de Logstica e Transportes

Elosa de Sousa Arruda Secretria da Justia e da Defesa da Cidadania

Rubens Naman Rizek Junior Secretrio-Adjunto, Respondendo pelo Expediente da Secretaria do Meio Ambiente

Rogerio Hamam Secretrio de Desenvolvimento Social

Julio Francisco Semeghini Neto Secretrio de Planejamento e Desenvolvimento Regional

David Everson Uip Secretrio da Sade

Fernando Grella Vieira Secretrio da Segurana Pblica

Lourival Gomes Secretrio da Administrao Penitenciria

Jurandir Fernando Ribeiro Fernandes Secretrio dos Transportes Metropolitanos

Tadeu Morais de Sousa Secretrio do Emprego e Relaes do Trabalho

Jos Auricchio Junior Secretrio de Esporte, Lazer e Juventude

Ricardo Achilles Secretrio-Adjunto, Respondendo pelo Expediente da Secretaria de Energia

Waldemir Aparcio Caputo Secretrio de Gesto Pblica Claudio Valverde Santos Secretrio-Adjunto, Respondendo pelo Expediente da Secretaria de Turismo

Linamara Rizzo Battistella Secretria dos Direitos da Pessoa com Deficincia Edson Aparecido dos Santos Secretrio-Chefe da Casa Civil

Publicado na Casa Civil, aos 13 de maio de 2014.

DECRETO N 60.435, DE 13 DE MAIO DE 2014

Retificao do D.O. de 14-5-2014

Na alnea a, inciso II, do artigo 8, leia-se como segue e no como constou:

a) prova de regularidade relativa Seguridade Social (INSS) e ao Fundo de Garantia por Tempo de Servio (FGTS); Recorte do Dirio Oficial Estado de So Paulo

PODER Executivo SEO I

Volume125Nmero164So PauloQuinta-Feira3desetembrode2015

Pgina1

DECRETO N 61.470,DE 2 DE SETEMBRO DE 2015

Altera e acrescenta dispositivos que especifica

ao Decreto n 60.435, de 13 de maio de 2014,

que dispe sobre as consignaes em folha de

pagamento de servidores pblicos civis e militares,

ativos, inativos e reformados e de pensionistas da

administrao direta e autrquica e d providncias

correlatasGERALDO ALCKMIN, Governador do Estado de So Paulo, no uso de suas atribuies legais,

Decreta:

Artigo 1 - Os dispositivos adiante indicados do Decreto n 60.435, de 13 de maio de 2014, passam a vigorar com a seguinte redao:

I a alnea g do inciso II do artigo 7:

g) comprovem possuir no mnimo 300 (trezentos) associados, que pertenam efetivamente categoria funcional para a qual a entidade foi criada;; (NR)II o artigo 9:

Artigo 9 - Em se tratando de emprstimos e financiamentos, de que tratam os incisos IX e X do artigo 5 deste decreto, nos termos do que dispe o artigo 52 do Cdigo de Defesa do Consumidor e das normas do Banco Central do Brasil, as Instituies devem fornecer ou dar cincia prvia ao consignado, no mnimo, das seguintes informaes:

I valor total financiado;

II a taxa do custo efetivo total, mensal e anual;

III - valor, nmero e periodicidade das prestaes;

IV montante total a pagar com o emprstimo ou financiamento;

V saldo devedor atualizado.

1 - A consignao de que trata este artigo no poder exceder 96 (noventa e seis) parcelas mensais.

2 - vedada a cobrana de Taxa de Abertura de Crdito TAC ou quaisquer outras taxas administrativas, e de encargos adicionais quando da liquidao antecipada do emprstimo consignado.

3 - Fica permitida a portabilidade de operaes de crdito, conforme regras estabelecidas pelo Banco Central do Brasil, respeitado a disponibilidade de margem consignvel a que se refere o item 5 do 1 do artigo 2 deste decreto, e condicionada resoluo editada pela Secretaria da Fazenda.; (NR)III- o 2 do artigo 10:

2 - A taxa do custo efetivo total praticada pelas instituies bancrias para a concesso de crdito e financiamento consignados ser disponibilizada em ambiente eletrnico prprio..(NR)Artigo 2 - Ficam acrescentados ao Decreto n 60.435, de 13 de maio de 2014, os dispositivos adiante enumerados, com a seguinte redao:

I ao artigo 6, o inciso VIII:

VIII - rgos ou entidades da Administrao Pblica Estadual.;II ao inciso I do artigo 7, a alnea e:

e) certido do registro de imveis comprovando a propriedade ou outro documento que demonstre a posse legtima da sede da entidade, conforme o caso, local este onde a entidade presta atendimento aos associados;;III - ao artigo 7, o 4:

4 - Da entidade que representa exclusivamente os beneficirios de complementao de aposentadoria e penso, bem como daquelas a que se refere o inciso III do artigo 6 deste decreto, no ser exigido o disposto na alnea g do inciso II deste artigo.;IV - ao inciso I do artigo 22, a alnea d:

d) quotas partes de cooperativas de crdito;.Artigo 3 - A margem consignvel a que se refere o item 5 do 1 do artigo 2 do Decreto n 60.435, de 13 de maio de 2014, fica alterada de 30% (trinta por cento) para 40% (quarenta por cento).

Pargrafo nico A Secretaria da Fazenda expedir normas complementares para o cumprimento deste artigo.

Artigo 4 - Este decreto entra em vigor na data de sua publicao.

Palcio dos Bandeirantes, 2 de setembro de 2015

GERALDO ALCKMIN

Arnaldo Calil Pereira Jardim Secretrio de Agricultura e Abastecimento

Mrcio Luiz Frana Gomes Secretrio de Desenvolvimento Econmico, Cincia, Tecnologia e Inovao Jose Roberto Neffa Sadek Secretrio-Adjunto, Respondendo pelo Expediente da Secretaria da Cultura

Irene Kazumi Miura Secretria-Adjunta, Respondendo pelo Expediente da Secretaria da Educao

Benedito Braga Secretrio de Saneamento e Recursos Hdricos

Renato Villela Secretrio da Fazenda

Rodrigo Garcia Secretrio da Habitao

Antonio Duarte Nogueira Junior Secretrio de Logstica e Transportes

Alosio de Toledo Csar Secretrio da Justia e da Defesa da Cidadania

Patricia Faga Iglecias Lemos Secretria do Meio Ambiente

Antonio Floriano Pereira Pesaro Secretrio de Desenvolvimento Social

Marcos Antonio Monteiro Secretrio de Planejamento e Gesto

David Everson Uip Secretrio da Sade

Alexandre de Moraes Secretrio da Segurana Pblica

Lourival Gomes Secretrio da Administrao Penitenciria

Clodoaldo Pelissioni Secretrio dos Transportes Metropolitanos

Jos Luiz Ribeiro Secretrio do Emprego e Relaes do Trabalho

Jean Madeira da Silva Secretrio de Esporte, Lazer e Juventude

Joo Carlos de Souza Meirelles Secretrio de Energia

Roberto Alves de Lucena Secretrio de Turismo

Linamara Rizzo Battistella Secretria dos Direitos da Pessoa com Deficincia

Edson Aparecido dos Santos Secretrio-Chefe da Casa Civil

Saulo de Castro Abreu Filho Secretrio de Governo Publicado na Secretaria de Governo, aos 2 de setembro de 2015.