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PUBLICAÇÃO DA FEDERAÇÃO DAS ASSOCIAÇÕES COMERCIAIS E EMPRESARIAIS DO ESTADO DE MINAS GERAIS NOVEMBRO/DEZEMBRO/2009 ANO II - Nº 2 - GESTÃO 2008-2009 FECHAMENTO AUTORIZADO. PODE SER ABERTO PELA ECT. AV. AFONSO PENA, 726 - 5º ANDAR - CENTRO - BELO HORIZONTE - CEP 3030-003

062009 Federaminas NOVEMBRO DEZEMBRO 2009

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Page 1: 062009 Federaminas NOVEMBRO DEZEMBRO 2009

PUBLICAÇÃO DA FEDERAÇÃO DASASSOCIAÇÕES COMERCIAIS EEMPRESARIAIS DO ESTADO DEMINAS GERAIS

NOVEMBRO/DEZEMBRO/2009ANO II - Nº �2 - GESTÃO 2008-2009

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Na telefonia, a palavra atender tem um sentido básico: receber chamadas. No dicionário

significa ter zelo por algo ou consideração por alguém. Para a Federaminas, atender é mais do

que isto: é formar alianças firmes, associar sem fins lucrativos, buscar soluções e respeitar

limites. É trabalhar emprol das filiadas e fomentar o desenvolvimento da economia.

A Federaminas acredita no poder da parceria e apoia associações comerciais que atuam no

crescimento socioeconômico das cidades mineiras. Afinal, a gente sabe que a força de um setor

e de uma sociedade começa pela união.

Federaminas, ideal para atender você.

www.federaminas.com.br(31)3078.7000

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DIRETORIA EXECUTIVA

PresidenteWander Luis Silva (Ipatinga)

Vice-presidentesAlberto Moretti Souza (Lavras), An-dré Farrath Jaegger de Oliveira (Man-huaçu), Benito de Araújo (Nova Era), Valter Antônio de Oliveira (Ipatinga), Edmilson Soares dos Santos (Gover-nador Valadares), Emílio César Parolini (Araxá), Flávio Gonçalves Leal (Timo-teo), Geraldo Eustáquio Drumond (Montes Claros), Francisco Alves Guimarães (Nova Lima), Ronei José da Silva (Unaí), João Ernesto Oliveira (Mantena), José Márcio da Silva (Lagoa da Prata), José Pereira Alcântara (Al-menara), Luiz César Pereira Negreiros (São Lourenço), Luís Henrique Mendes (Pouso Alegre), Marcelo Resende de Oliveira (Itaú de Minas), Maria de Fátima Oliveira de Faria (Patos de Mi-nas) e Sérgio Marques Cordeiro (Ponte Nova).

DiretoresAdeilson Ferreira SoutoAntônio Vidal JúniorAngela Maria Nunes VieiraDinaldo Antônio da SilvaCristiano Godinho CatarinaDenilson RosaEdiney Lucas BarbosaEdir Lafaiete NevesEdson Lúcio de FreitasFabrício Mota CamargoFelício Brum LugãoFlávia Cristina de SouzaFernando Maurício de G.JunqueiraGeorge Bracks JúniorGeraldo Oliveira CamposIgnácio Antônio GarciaJoaquim Ferreira AlvesJosé Evangelista de Oliveira PegoJosé Garcia da CostaJosé Maria Francelino de BritoJúlio Maria FerrariLuiz Claúdio dos ReisMarcelo Valadares CoutoMarcos Albano CarvalhoMarcos Joseraldo LemosMaurício da CunhaNelson Antônio Mourão BarrosoRoberto Carlos de OliveiraRodrigo Bicalho QueirogaWender Lage Duarte

Conselheiros FiscaisAmaury GonçalvesFrancisco José L’abate NetoLauro Tadeu de Almeida LopesDélio Wagner FerreiraRubens Nunes MedeirosWelington Magno de Figueiredo

Assessoria de ComunicaçãoEli R. de Souza - MG01521JPNádia Louzada

Redação e EdiçãoJakson Goulart

Fotolito e Produção GráficaArt Publish - [email protected]

Tiragem3.000

Palavra do presidente• •

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Paulo Cairoli apresenta planos da CACB para empresários mineiros .......... 17Empossados os presidentes das novas Regionais da Federaminas ........... 18Presidente completa quase 300 visitas em dois anos de mandato ........... 21Federaminas contra guerra fiscal e redução da jornada ............... 25

Leia nesta edição:

O mandato da atual diretoria chega agora ao seu final e, com ele, consolida-se o projeto de dar à Federaminas mais visibilidade e de torná-la presente em todas as regi-ões, ao lado das Associações Comerciais e dos empresá-rios, num esforço conjunto em defesa do desenvolvimento econômico e social do Estado.

Podemos dizer, sem esconder o orgulho e a satisfação, que nos últimos dois anos a Federaminas deu um grande salto, qualitativo e quantitativo. Ampliou-se a representatividade da classe em-presarial e a entidade passou a ocupar um lugar de destaque no cenário estadual como parceira de primeira hora de entidades, instituições e do poder público.

Tivemos muitas conquistas na gestão 2008-2009, mas, sem dúvida, a maior delas foi a interiorização das ações da Federaminas. Hoje formamos um sistema integrado, com cerca de 400 Associações Comerciais, e, de alguma forma, esta-mos presentes em todas as lutas em defesa de quem produz, gera empregos e contribui para o desenvolvimento de Minas Gerais e do Brasil.

Mas essa estrada é longa. Desde a nossa posse, em 2008, visitamos centenas de municípios, participamos de encontros e reuniões importantes, conhecemos as diferentes realidades das Minas Gerais e levamos nossas propostas de traba-lho. Abriu-se uma estrada de mão dupla que hoje, mais do que nunca, integra todas as regiões por meio da Federaminas.

Caminhamos, agora, para mais uma etapa. É também mais um momento para reiterarmos nossos agradecimentos a todos os dirigentes, executivos e as-sociados das cerca de 400 Associações Comerciais de Minas Gerais pelo impres-cindível apoio e pela confiança no novo modelo de gestão compartilhada que implantamos à frente da Federaminas.

A participação das federadas tem sido fundamental na construção desse novo tempo vivido pela Federaminas. Sempre que conclamadas, as Associações Comer-ciais responderam positivamente, fortalecendo nossa entidade e mostrando que a classe empresarial não foge à luta. Uma força que renova nossa confiança.

Wander Luis SilvaPresidente

Confiança renovada

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O teatro do Dayrell Minas Hotel, em Belo Horizonte, ficou pe-queno para abrigar tanta gente na noite de 30 de outubro. O local teve lotação máxima, com delegações de di-versas cidades mineiras, que vieram à capital para comemorar a en-trega do “Mérito Em-presarial”, tradicional promoção da Federa-minas que homenageia empresários que contri-buíram para o desen-volvimento econômico-social não só de seus municípios, mas de todo o Estado.

Mais de 1,3 mil pes-soas participaram da festa de gala do “Mé-

Com todos os méritosFederaminas homenageia 114 empresárioem festa que reuniu mais de 1,3 mil pessoas

rito Empresarial 2009”, que se consolidou como um dos mais prestigia-dos eventos do setor em Minas Gerais. Entre as autoridades presentes, o secretário-adjunto de Es-tado de Desenvolvimen-to Econômico, Raphael Guimarães Andrade, que representou o governa-dor Aécio Neves, e, jun-to com o presidente da Federaminas, Wander Luis Silva, entregou aos homenageados, indica-dos por suas respectivas Associações Comerciais, diplomas e placas de ho-menagem.

RECONHECIMENTOPara Wander Luis, a

solenidade do “Mérito Empresarial 2009” foi

também uma opor-tunidade para fazer uma rápida presta-ção de contas dos seus quase dois anos de mandato e agra-decer a participação e o empenho das federadas para o fortalecimento da entidade estadual. Entre as principais conquistas da atual diretoria ele ci-tou a aquisição da sede própria, um sonho antigo da classe, e a interioriza-ção das ações e projetos da Federaminas.

Conforme Wander Luis, o “Mérito Empre-sarial” é uma homena-gem e o reconhecimento público a todos aqueles empresários que agem como “autênticos agen-tes do desenvolvimento e promotores do pro-gresso” e que, com o seu trabalho, “contribuem para a construção de um País economicamente sustentável e socialmen-te justo”. Indicados pelas ACEs, os homenageados

receberam ainda um agradecimento, “pelo muito que se dedicam e realizam em favor do desenvolvimento de seus municípios e suas regiões”.

O mesmo reconheci-mento foi manifestado pelo representante do governador Aécio Ne-ves na solenidade. “O governo de Minas não poderia deixar de par-ticipar de um evento importante como esse e de dizer que os em-presários e as Associa-ções Comerciais podem contar com a nossa parceria”, afirmou Ra-phael Andrade em seu discurso. Ele destacou ainda que a Federami-nas, por reunir cerca de 400 entidades, “é uma importante parceira, que facilita o diálogo”.

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Valma Eurides Alves Ashidani (Araxá)

Antônio Fabri(Capitólio)

Márcio Costa Seabra (Conceição do Mato Dentro)

Wilson de Oliveira Dutra (Congonhas)

Frank Martins Senra (Conselheiro Lafaiete)

Alvina de Souza Bitencourt Dutra (Contagem)

Alvimar Batistade Macedo (Corinto)

Flávio Antônio Rodrigues Turêta (Carangola)

Wanda Maria Pereira Nogueira (Caratinga)

Régis Ferreira da Silva (Carmo do Rio Claro)

Marco Aurélio dos Santos Pereira (Caxambu)

Sandra Maria Dantas (Capinópolis)

Pedro Donádio Netto (Caparaó)

Osmar Martins Porto (Campo Belo)

Juvenal Francisco Borges (Campanha)

Leonardo Coelho Veloso representando José

Ronaldo Riz - (Caiana)

Valda Eurides AlvesSanchez (Araxá)

Dênis Tiago Neves(Arcos)

Paulo Sérgio de Castro (Bambuí)

Maria Cristina Pôssa Terra (Barroso)

Francisco de Assis Guerra Lages (Belo Horizonte)

Ivo Ribeiro de Rezende (Betim)

Diogo Carvalho Bellotti (Bicas)

João Pinto Ribeiro(Caeté)

Carlito Pereira da Costa representando Geovana Aparecida Valadão Riz

(Caiana)

Edson Antônio Trebeschi (Araguari)

Irineu Iredio Trevisan, homenageado e

representante de Iremilson Trevisan - (Andradas)

Paulo Celso Bastos representando José Carlos

Miranda - (Alfenas)

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Hélio da Silva(Diamantina)

Jayme Batista Gonçalves Filho (Ituiutaba)

Tânia Mara Resende (Juruaia)

Roberto Carlos Miranda (Lagoa da Prata)

Jaci de Oliveira Andrade (Lagoa Dourada)

José Geraldo Teixeira C. da Silva (Lagoa Santa)

Maria Angelina Alvarenga Crespo (Lavras)

Cecília Prado(Jacutinga)

Rodrigo Luis Dias da Silva representando Tânia

Mara Resende (Janaúba)Jacson Guerra Araújo

(João Monlevade)Hebert Lever José do Couto (João Pinheiro)

Roney Aeraphe Mendes da Silva (Itaúna)

Jefferson Pereira deCastro (Itaú de Minas)

Renato EduardoFernandes (Itamogi)

Mauro Lúcio Ribeiro (Itajubá)

Magda Regina Vieira Barros (Itabirito)

Ronaldo Marçal(Dores de Campos)

Ginivaldo Batista de Oliveira (Esmeraldas)

Ronaldo de Souza Rúbio, homenageado e representante

de Sônia Maria Gomes da Silva (Espera Feliz)

Edvaldo Soares dos Santos (Governador Valadares)

Randolfo Rodrigues Lage (Guanhães)

Marcelo Ferreira Avelino (Guaxupé)

Valter Antônio de Oliveira (Ipatinga)

Marleni de Cássia Aquino Inocêncio (Ipuiúna)

Rogério Borges de Castro (Itabira)

Ademar Lopes(Delfinópolis)

Lacir Gomes Araújo (Coronel Fabriciano)

Mauro da Paixão doEspírito Santo (Coromandel)

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André Farrath J. deOliveira (Manhuaçu)

Dionísio Guedes(Paracatu)

Marilene Silva Cardoso Vidigal (Piranga)

Rodrigo Costa Hostalácio (Piumhí)

Hélio de Oliveira Mendonça Júnior (Pirapora)

Vanderson de Siqueira (Poços de Caldas)

Vanir de Siqueira(Poços de Caldas)

Isomério Ferreira dos Reis (Passos)

Sílvio Teixeira da Silva (Patos de Minas)

Wander Júnior deCarvalho (Patrocínio)

Ângela Aparecida Diniz Glicério (Pedro Leopoldo)

Edval Amaral(Pará de Minas)

Hebe Gonzaga de Oliveira (Ouro Preto)

Iêda Gomes Coelho(Ouro Branco)

Anna Eliza Reis Costa (Oliveira)

Eduardo Wardi(Nova Lima)

Mauro Lúcio Vidal(Manhumirim)

Janete Cota representando Admilson Figueiredo Cota

(Mariana)Luiz Carlos Borges

(Mateus Leme)Célio Davi de Oliveira

(Monte Carmelo)

Sérgio Luiz Martins de Quadros (Montes Claros)

Bráulio José Tanus Braz (Muriaé)

José Afonso B.Carneiro representando João Lúcio Barreto Carneiro (Mutum)

Valdeir Souza das Neves (Nanuque)

André Luiz Quintão Neubert (Nova Era)

Otaviano Izidorio de Carvalho (Luz)

Clair Coelho Campos (Leopoldina)

Claudiney Coelho Campos (Leopoldina)

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José Alberto Murad (Ponte Nova)

Geraldo Ferreira Coelho (Três Marias)

Adenilson José César da Silva (Três Pontas)

João Cordeiro Pereira (Turmalina)

Roney José da Silva representando Romualdo

Neiva Gonzaga (Unaí)

Angel Anibal Fiorito(Sete Lagoas)

Breno da Cunha Abreu (Simonésia)

Carlito Pereira da Costa (Taiobeiras)

Hamilton Alves Lamounier (Timóteo)

Sílvio Maciel Bossi(Três Corações)

Rodinei Nunes de Moraes (Pouso Alegre)

Ernani Batista Lopes (Pratápolis)

Weber Barros Valamiel (Rio Piracicaba)

Willian Helsinki Pereira (Sabará)

Hélcio Costa Santana representando Francisco

Silvério Santana (Sacramento)Célio Edson Alves de

Azevedo (Santa Bárbara)José Osvaldo Xavier

(Santa Luzia)Izaias Manoel da Costa (Santa Rita do Sapucaí)

Luzia Aparecida F. de Q. Severino (Santa Vitória)

Jorge Luis Ferreira Ribeiro (Santos Dumont)

João Augusto Gomes (São Domingos do Prata)

Rodilon Diniz da Fonseca (São Gonçalo do Rio Abaixo)

Pedro Faustino deCamargo (São Lourenço)

Iêda Maria Matos(São Roque de Minas)

Fabiana Pereira Bossi(Três Corações)

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A certificação digital chegou pra valer. A me-dida implantada pela Re-ceita Federal para facili-tar, autenticar e proteger documentos eletrônicos como a Nota Fiscal já está sendo adotada por cen-tenas de empresas desde que a Federaminas iniciou a instalação de pontos de atendimento nas Associa-ções Comerciais, por meio de parceria com a empre-sa Certisign.

A adesão das empre-sas mineiras à certificação digital tem crescido mês a mês, desde a homolo-gação da parceria com a Certisign, em junho úl-timo. Em apenas cinco meses, já foram emitidos quase 400 certificados di-gitais nos sete pontos de atendimento instalados pela Federaminas nas As-

Projeto de certificação digital já atendeu quase 400 empresas

sociações Comerciais de Betim, Ipatinga, Montes Claros, Araxá, Governador Valadares, Patos de Minas e Pouso Alegre.

Nos cinco primeiros meses de vigência da par-ceria com a Certisign foram emitidos 389 certificados digitais. A liderança, por enquanto, é de empresas ligadas à Associação Co-mercial de Ipatinga (Acia-

pi), que aderiu à parceria em junho e, desde então, já emitiu 92 certificados. A seguir vêm as ACEs de Betim e Montes Claros, com 68 e 54 certificados, respectivamente.

Entre as quatro Asso-ciações Comerciais que abriram pontos de atendi-mento no mês de agosto, o maior número de certifi-cados, até agora, foi emi-

tido em Pouso Alegre: 74. na sequência aparecem as Associações Comerciais de Araxá (43), Governador Valadares (35) e Patos de Minas (23).

FERRAMENTAO certificado digital

é um documento eletrô-nico que identifica o seu titular, pessoa ou empre-sa, criado para facilitar o relacionamento eletrôni-co entre pessoas físicas e representantes legais de empresas entre si e com os governos federal, estadual e municipal. É a principal ferramenta para garantir às transações eletrôni-cas, inclusive à troca de e-mails, segurança, sigilo e agilidade, substituindo, com valor legal, o uso de documentos físicos. A cer-tificação digital traz ainda benefícios como redução da burocracia, eficiência e agilidade nos processos e eliminação de papel, o que garante a redução dos custos operacionais.

27/11/2009 Página 1/1

Federação das Associações Comerciais e Empresariais de Minas Gerais

ESTATÍSTICA DE CERTIFICADOS DIGITAIS EMITIDOS MENSALMENTE NOS PONTOS DE ATENDIMENTO

ASSOCIAÇÃO COMERCIAL (Ponto de atendimento)

INÍCIO DAS ATIVIDADES

CERTIFICADOS DIGITAIS EMITIDOS

jun jul ago set out TOTAL

Betim 15/06/2009 4 10 30 12 12 68

Ipatinga 15/06/2009 1 19 31 18 23 92

Montes Claros 15/06/2009 4 18 16 16 54

Araxá 03/08/2009 13 11 19 43

Governador Valadares 03/08/2009 5 8 22 35

Patos de Minas 03/08/2009 5 8 10 23

Pouso Alegre 03/08/2009 39 23 12 74

T O T A L 5 33 141 96 114 389

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O desenvolvimento do campo como forma de melhorar as condi-ções de vida de um grande número de pessoas que vivem na zona rural é uma das principais preocupações do deputado estadual Carlos Go-mes (PT), que faz coro com a de-fesa dos empresários de pequeno e médio portes, hoje os principais empregadores de Minas Gerais.

Os pequenos produtores rurais tem atenção especial do mandato de Carlos Gomes, que comemora os efeitos positivos da política de inclusão do homem do campo e do incentivo à agricultura familiar, “tanto na perspectiva do reconhe-cimento da sua importância cida-dã quanto na de maior propulsor de desenvolvimento econômico nos municípios de características agrícolas”.

Na avaliação do parlamentar, o Plano Safra da Agricultura Familiar 2009/2010, lançado em julho pelo presidente Lula e pelo ministro do Desenvolvimento Agrário, Guilher-me Cassel, fortalece e amplia as atuais políticas públicas, benefi-ciando 4,1 milhões de unidades produtivas familiares em todo o Brasil.

Os produtores familiares, que respondem por 70% dos alimentos que chegam à mesa dos brasilei-ros e por 10% do Produto Interno Bruto (PIB) do País, têm à disposi-ção R$ 15 bilhões, o que significa um aumento de 531% em relação aos R$ 2,38 bilhões aplicados na safra 2002/2003. Segundo Carlos Gomes, esses recursos atendem às linhas de custeio, investimento e comercialização do Programa Na-cional de Fortalecimento da Agri-cultura Familiar (Pronaf).

O Programa de Aquisição de Alimentos, instituído pelo gover-no federal em 2003, tem como ênfase a compra antecipada para formação de um Banco de Alimentos e atendimento à merenda es-colar. “O pro-

grama tem sido um forte aliado no combate à pobreza, permitin-do ainda que o agricultor familiar mantenha sua produção e que as instituições filantrópicas, não-go-vernamentais e as governamentais possam receber estes alimentos, ajudando no combate á fome, tão presente nos grandes centros ur-banos de Minas Gerais”, destaca o parlamentar.

DESENVOLVIMENTODe acordo com Carlos Gomes,

“os investimentos na agricultura familiar promovem o desenvol-vimento dos municípios”, que se beneficiam destes programas por meio da geração de trabalho e renda.

“A agricultura familiar ajuda na circulação de dinheiro e de ri-quezas, permitindo aos prefeitos municipais ampliarem os investi-mentos sociais nas suas cidades para melhorar a qualidade de vida e promover o desenvolvimento lo-cal”, completa o deputado, que no dia 11 de setembro promoveu, na Assembleia Legislativa de Mi-nas, uma audiência pública sobre o “Programa de Aquisição de Ali-mentos”.

Além disso, o mandato do de-putado Carlos Gomes elaborou uma cartilha sobre o mesmo tema, que está à disposição de todos em seu gabinete, na ALGM.

Preocupação com o campoDeputado Carlos Gomes diz que Plano Safra 2009-20�0 vai potencializar desenvolvimento sustentável

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Temas de interesse di-reto dos empresários, ten-do como foco a educação e o empreendedorismo, dominaram a pauta do XII Congresso das Asso-ciações Comerciais e Em-presariais de Minas Gerais. O evento, promovido pela Federaminas nos dias 29 e 30 de outubro no hotel Dayrell, em Belo Horizon-te, reuniu aproximada-mente 150 empresários, representando mais de 100 Associações Comer-ciais de todas as regiões.

Foram dois dias de in-tensas atividades, com pa-lestras, debates, workshops e apresentação de cases de sucesso e de novos produ-tos da Federaminas. Para-lelamente, aconteceu o 8º Encontro da Câmara Es-tadual da Mulher Empre-endedora, que, mais uma vez, demonstrou a força feminina. Após o congres-

so, aconteceu uma grande festa, para mais de 1,3 mil convidados, para a entrega das medalhas e dos diplo-mas do “Mérito Empresarial 2009”.

ATRAÇÕESEntre os palestrantes do

Congresso, os dirigentes e executivos das ACEs de Mi-nas Gerais puderam ouvir o filósofo e doutor em Comu-nicação Gabriel Chalita, o mágico Dalmir Sant’Anna, representantes de insti-tuições parceiras como o Sebrae Minas, o Banco do Brasil e o Banco de Desen-volvimento de Minas Gerais (BMDG).

O XII Congresso das ACEs de Minas Gerais mar-cou, ainda, a visita oficial do novo presidente da Confe-deração das Associações Comerciais do Brasil (CACB), José Paulo Dornelles Cairoli, que veio a BH em sua pri-

meira viagem após assumir o cargo, confirmando o prestígio da Federaminas em nível nacional.

SERVIÇOSA Federaminas aprovei-

tou o encontro de dirigen-tes e executivos de mais de 100 Associações Comerciais para apresentar novos pro-dutos e serviços em parceria com empresas e institui-ções. Um desses novos ser-viços é resultado de parceria com a NFe do Brasil, que vai disponibilizar um portal de serviços de emissão, geren-ciamento e armazenamen-to de nota fiscal eletrônica, bem como a guarda segura do certificado digital.

Entre os novos progra-mas estão também a se-gunda edição do curso de Gestão Empresarial, em parceria com a Unipac Vale do Aço, e novas linhas espe-ciais de crédito do BB e do

BDMG para micro e pe-quenas empresas minei-ras. São parcerias, como destacou o presidente da Federaminas, Wander Luis Silva, que, além de bene-fícios para os empresários, representam novas recei-tas para as entidades fe-deradas.

Na avaliação de Wan-der Luis, a participação em peso das ACEs mostrou, mais uma vez, o sucesso da política de interioriza-ção implantada pela en-tidade no início de 2008. Em menos de dois anos, o presidente da Federami-nas já visitou mais de 260 Associações Comerciais. “A participação crescente das federadas nos nossos eventos e a adesão aos novos projetos mostram uma grande integração da classe e confiança na atu-al diretoria”, comemorou Wander Luis.

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“Sem crédito, nenhuma empresa sobre-vive.” Com essa afirmação, o economista Rinaldo Lima Oliveira, da Superintendência de Negócios, Varejo e Governo do Banco do Brasil em Minas Gerais, sintetizou a atu-ação da instituição bancária oficial para garantir que, mesmo num cenário de crise mundial, as empresas nacionais não tives-sem dificuldades para manter investimen-tos e, consequentemente, empregos e a expansão da economia.

Segundo números divulgados por Rinal-do durante sua palestra no XII Congresso das Associações Comerciais de Minas Ge-rais, a economia estadual perdeu aproxi-madamente R$ 2,5 bilhões entre setembro de 2008 e setembro de 2009. Para recom-por essa perda, o Banco do Brasil liberou, no mesmo período, R$ 2,2 bilhões para empresas de todos os setores. “Atualmen-te, de cada R$ 100 investidos na economia mineira, 31% são do Banco do Brasil, que, assim, fomenta novos negócios e empre-gos”, ressaltou.

CONVÊNIOO funcionário do BB aproveitou o Con-

gresso das ACEs para apresentar o pacote de serviços oferecidos pela instituição às micro e pequenas empresas. Por meio de convênios com a Federaminas e diversas Associações Comerciais, o Banco do Brasil oferece recursos para investimentos com taxas menores e prazos maiores. No último ano, informou Rinaldo, o volume de recur-sos obtidos por empresas mineiras aumen-tou de R$ 2,4 bilhões para R$ 3,4 bilhões. O número de empresas passou de 107 mil para 112,5 mil no mesmo período.

Entre as facilidades oferecidas pelo Ban-co do Brasil às micro e pequenas empresas por meio de convênio com a Federaminas, Rinaldo apresentou uma linha especial de capital de giro para folha de pagamento e 13º salário, com quitação da primeira par-cela após o Natal. Outra linha é a de adian-tamento de recebíveis por meio de cartões de crédito e de débito, com cobrança da primeira parcela em noventa dias após a venda.

“Empresários ajudaram Brasil a sair da crise”Especialista do BB elogia esforços do governo e confiançadas micro e pequenas empresas para ‘salvar’ economia de Minas

O comportamento da economia do Brasil e de Minas Gerais durante a grave crise financeira mundial que explodiu em setembro do ano passado foi o tema da palestra de abertura do XII Congresso das Associações Comer-ciais de Minas Gerais, no dia 29 de outubro, em Belo Horizonte. A palestra foi proferida por Rinaldo Lima Oliveira, da Superintendên-cia de Negócios, Varejo e Gover-no do Banco do Brasil em Minas Gerais.

Rinaldo falou sobre os acon-tecimentos na área de economia dos últimos 12 meses e detalhou o papel do Banco do Brasil no enfrentamento da crise, que hoje está “praticamente superada”, na sua avaliação. Mas o papel princi-pal, acentuou, foi exercido pelos empresários, “principalmente os mineiros, que tiveram uma gran-de importância nesse momento crítico”.

O especialista do Banco do Brasil comparou a crise iniciada no segundo semestre de 2008 à de 1929, que também começou nos Estados Unidos e logo se es-palhou pelo mundo. Segundo Ri-naldo, “o Brasil passou bem pela crise” e, após a fase mais crítica, ele considera que “saiu muita coi-sa boa, além do aprendizado de que a crise é uma grande ameaça, mas também pode ser uma gran-de oportunidade”.

OTIMISMOEm sua palestra Rinaldo expli-

cou, didaticamente, a origem e os efeitos da crise mundial, com boa avaliação sobre os esforços bra-sileiros, e traçou um cenário oti-mista para 2010. “Da noite para o dia, acabou-se o crédito. Com a queda de confiança, surgiu a recessão. Do ponto de vista do-

méstico, o consumo acabou e os preços das commodities despen-caram. Empresários não sabiam o que fazer, as pessoas não sabiam se teriam emprego e se poderiam comprar alguma coisa”, resumiu.

Na opinião de Rinaldo, o Brasil foi um dos países menos afetados pela crise mundial. Ele atribui o sucesso ao sistema bancário na-cional, com forte regulamenta-ção, medidas políticas e econômi-cas do governo e a manutenção do nível de confiança dos empre-sários. “A confiança no Brasil foi mantida, e até melhorou”, cons-tatou.

Entre os pontos positivos ci-tados por Rinaldo está a queda da taxa de juros básica no Brasil, que, na sua avaliação, ajudou a segurar o consumo. “O Brasil, do Plano Real para cá, melhorou muito. E o principal artífice é o empresariado, com sua força e as brigas nas esferas política e eco-nômica em defesa de melhorias que atingem a toda a popula-ção”, elogiou o palestrante.

“A crise foi pesada, mas o Bra-sil sobreviveu. O governo tomou atitudes que ajudaram muito – como a redução de IPI –, mas foi a persistência, a dedicação e a conduta dos empresários que garantiram o sucesso. Os empre-sários foram muito importantes para o País atravessar a crise e atingir uma situação mas equili-brada”, concluiu Rinaldo Oliveira.

Crédito para o progresso

Rinaldo Oliveira, do Banco do Brasil

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Responsabilidade social faz a diferença

Presidente do Cemais defende

uma nova postura

dos empresários

Marisa Resende, presidente do Cemais da Fiemg

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“Responsabilidade social” foi o tema da palestra de abertura do segundo dia da programação do XII Con-gresso das ACEs de Minas Gerais. O assunto foi abordado pela presidente do Centro Mineiro de Alian-ças Intersetoriais (Cemais), Marisa Rio Seoa-ne Resende, do Núcleo de Responsabilidade Social da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), que falou sobre os avanços no setor e o número cada vez mais crescente de empresas com preocupação social.

Segundo Marisa Resende, responsabilida-de social “tem a ver com o desejo comum de termos uma sociedade melhor, com pesso-as felizes”. Para isso, ela disse que é preciso construir uma nova relação com o meio am-biente e respeitar os direitos humanos. “Preci-

samos fazer diferente das gerações anteriores, que abri-ram espaços mas não se preocuparam com o meio ambiente e com as pessoas. Hoje a preocu-pação é diferente, com a sustentabilidade, para garantirmos um mundo melhor para as próximas gerações”, resumiu a presidente do Cemais.

Marisa Resende des-tacou que, felizmente, essa preocupação tem crescido por parte das empresas de todos os

segmentos. “Empresas, governos e instituições são forma-dos por pessoas. Hoje não dá para culpar um ou outro

segmento pelos problemas ambientes, por exemplo. Somos nós, os indivíduos, que va-mos garantir a sustentabilidade e um mundo melhor”, afirmou.

“A responsabilidade social é ampla, exige uma nova postura das empresas. O grande desafio é encontrar soluções inovadoras para as necessidades das empresas e dos clientes, sem comprometer o ambiente, favorecendo a inclusão social e promovendo o desenvol-vimento humano. Equilíbrio entre social, cultural, ambiental e econômico”, explicou Marisa Resende.

SELOA representante da Fiemg aproveitou o XII Congresso

das ACEs para divulgar o “Selo de Responsabilidade Em-presarial” , uma espécie de certificação que, num cenário de competitividade, pode fazer a diferença nos negócios empresariais. Desta forma, destacou, a entidade tem bus-cado sensibilizar os empresários para a necessidade de po-líticas de desenvolvimento social, inclusão, ética e direitos humanos.

Conforme Marisa Resende, a responsabilidade social é também uma forma de integração da empresa com todos os públicos com os quais se relaciona, incluindo os empre-gados e a comunidade. “Não dá para falar em empresa se não pensarmos nas pessoas. Essa é a grande diferença entre as organizações que são mais e menos responsáveis. Temos que atingir não as empresas, mas as pessoas que estão nas empresas, senão todos os esforços podem ser inúteis”, completou.

Um bom exemplo de responsa-bilidade social apresentado no XII Congresso das ACEs de Minas Gerais é a empresa Temperos Arruda, de Taiobeiras,uma das 19 empresas que receberam, em outubro, o “Selo de Responsabilidade Empresarial”. A em-presa, de propriedade do presidente da ACE de Taiobeiras, Carlito Pereira da Costa (foto), foi certificada pelo governo e pela Fiemg “por causa do seu comprometimento com a ética e a sustentabilidade”.

De acordo com Carlito Pereira, o “Selo” organizou uma série de me-didas que a empresa já adotava e incentivou novas ações, com resul-tados positivos. “Houve um grande envolvimento dos colaboradores, que reagiram com satisfação diante da proposta. Isso aumenta a auto-estima, valoriza e motiva todos os nossos colaboradores. Isso reforça também que, hoje, a grande ‘ma-landragem’ é ser honesto”, avaliou o empresário.

Selo valoriza e motiva empresa

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Educação com afeto é uma das prin-cipais propostas de Gabriel Chalita para se melhorar o nível de conhecimento, em to-das as fases do ensino. Em outras palavras, ele explica que “tra-ta-se de mostrar para a pessoa o quanto ela é importante”, o que se aplica no dia-a-dia de qualquer empresa. “Mostrar para os pro-fissionais com quem se trabalha o quanto eles são importantes ajuda a criar laços de respeito que constro-em um ser humano longe de amarras, que não destrói, mas edifi-ca”, filosofa.

A educação, con-forme Chalita, é a principal arma para qualquer revolução econômica ou social. Viajando muito pelo País e pelo exterior para divulgar seu tra-balho na área educa-cional, Chalita disse que essa é a porta para um novo mundo. “Os países que revolu-cionaram sua história começaram pela edu-cação. Precisamos de uma educação que se preocupe com a for-mação de seres huma-nos para transformar o lugar em que vive-mos”, finalizou.

Lições de um educadorGabriel Chalita defende educação como principalporta para o empreendedorismo

“Refletir com mulhe-res e homens que fazem a economia girar e que se perguntam quais os me-lhores caminhos, em ter-mos de educação, para for-mar um ser humano capaz de dar certo na vida.” Com esses objetivos, o educador Gabriel Chalita, doutor em Direito, Comunicação e Se-miótica da Universidade de São Paulo (USP) e vereador na capital paulista, fez pa-lestra no XII Congresso das Associações Comerciais e Empresariais de Minas Ge-rais, realizado nos dias 29 e 30 de outubro, em Belo Horizonte.

Citando filósofos e escri-tores de correntes variadas, Chalita fez uma palestra de 1h20 e, com grande em-patia, conquistou a plateia. Falando sobre “Educação Empreendedora”, tema central do Congresso das ACEs, ele disse que o con-ceito de empreendedoris-mo está ligado ao conceito de habilidades que devem ser desenvolvidas por um profissional.

A partir de sua própria tese, Chalita trabalha com três habilidades na edu-cação: cognitiva (conheci-mento), social e emocional. “Houve um tempo em que se considerava que algu-mas pessoas eram aptas à aprendizagem e outras não, mas essa tese já caiu. Essa história de QI (quo-ficiente de inteligência) é bobagem em termos edu-cacionais. Todos têm con-dições de aprender, mas as

Ensinocom afeto

pessoas precisam de estí-mulo para desenvolver sua criatividade”, defendeu o educador.

DESAFIOSem querer provocar

polêmica, Chalita sustenta que “o sistema educacio-nal brasileiro é capenga”, justificando que “fala-se muito, mas as pessoas não estão sendo desafiadas a construirem o conheci-mento”. E vai mais além: “O Brasil tem preconceito contra quem não é doutor – médico, engenheiro ou advogado –, mas existem outras atividades e fun-ções novas que são des-prezadas, como o ensino técnico. O Brasil precisa de profissionais de novas áre-as, do despertar da curio-sidade.”

Gabriel Chalita reco-mendou, em sua palestra, que os empresários invis-tam em educação como um dos principais instru-mentos de desenvolvimen-to econômico e social. “Às vezes, uma pessoa não dá certo em uma empre-sa, mas vai para outra e se destaca, porque teve incentivo. Habilidade cog-nitiva todo mundo tem, a capacidade de aprender também. É mais trans-piração que inspiração. Quanto mais humilda-de, maior a habilidade cognitiva, mais vamos aprender e reparar nas coisas e nas pessoas”, ensina o educador.

Em sua pales-

tra, Chalita falou também sobre a educação e o co-nhecimento como forma de liderar pessoas e de de-senvolver processos. “Não podemos desenvolver um processo para formar gê-nios, mas podemos formar gente que coopere com gente, que respeite, que divide o espaço e saiba ser educado. Interessa mais a capacidade de poder tra-balhar em equipe. Mesmo que se tenha um protago-nista, todo ator social é im-portante”, ressalta.

O que Chalita chama de “habilidade social” é outra qualidade que se espera de um empreendedor. “Nin-guém é dono absoluto da verdade. É preciso construir uma relação de respeito, mostrar às pessoas que a gente cresce no grupo. Pre-cisamos ter a capacidade de ouvir o outro, de pres-tar a atenção no outro. Só aprendemos se ouvirmos os outros”, concluiu o edu-cador paulista.

Gabriel Chalita noXII Congresso das ACs

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“A educação é o melhor caminho para o empreen-dedorismo.” A constatação é do gerente da Unidade de Educação do Serviço Brasileiro de Apoio às Mi-cro e Pequenas Empresas (Sebrae) em Minas Gerais, Ricardo Luiz Pereira, um dos palestrantes do segun-do dia do XII Congresso das Associações Comerciais. Segundo ele, a preocupa-ção da Federaminas com o tema aproxima e amplia ainda mais a parceria da instituição com as entida-des empresariais.

Ricardo Pereira disse que educação e empreendedo-rismo são indissociáveis, e atualmente o tema respon-de por aproximadamente 80% das ações do Sebrae-MG. Por meio de parceria com a Federaminas, ele adiantou que a intenção é ampliar, em 2010, a oferta de cursos de qualificação, palestras e oficinas voltadas à educação empresarial.

“O empreendedorismo, apesar da sua importância, ainda é uma palavra nova no Brasil”, constata o ge-rente do Sebrae-MG, que defendeu uma participação mais efetiva das escolas, em todos os níveis, para se criar o que ele chama de “cultura empreendedora”. Ricardo Pereira sustenta que é possível trabalhar a formação da mentalidade empreendedora desde a in-fância, e vê com otimismo o aumento do interesse e do envolvimento de esco-las, principalmente de nível superior. “Não existe outro

Caminho para o empreendedorismoSebrae-MG reforça parceria com Federaminas para ampliarprojetos de educação empresarial

O presidente da Federaminas, Wander Luis Silva, anunciou durante o XII Con-gresso das ACEs que, em 2010, serão intensificadas as ações de educação empre-sarial em parceria com o Sebrae-MG. Ele adiantou que as 29 Regionais da entidade estadual vão reforçar o trabalho de qualificação dos empresários, principalmente do interior. “Queremos preparar os empresários mineiros e, por consequência, valorizar o papel das micro e pequenas empresas nas economias estadual e nacio-nal”, afirmou Wander Silva.

A parceria entre a Federaminas e o Sebrae-MG inclui a assessoria individual, por meio dos vários projetos mantidos pela instituição, e também consultoria coletiva, como já existem, atualmente, 187 projetos, em todos os segmentos da econo-mia. “Com a capilaridade da Federaminas, por meio das suas federadas, podemos atingir um grande número de empresas”, aposta Ricardo Luiz Pereira, gerente do Sebrae-MG.

caminho para o empreen-dedor que não a educa-ção”, insiste.

ATITUDEEm sua palestra aos par-

ticipantes do Congresso de ACEs, Ricardo Pereira frisou que o empreendedorismo é, acima de tudo, “uma atitude, um comportamen-to”. Ele ressaltou que essa é hoje a principal preocupa-ção do Sebrae, que, assim, procura municiar os em-presários de informações e, sobretudo, ensinar a fazer planejamento e planos de negócios sustentáveis.

O gerente do Sebrae-MG falou também sobre os diversos programas man-tidos pela instituição, que adotam os mesmos pilares educacionais da Unesco: saber conhecer, saber ser, saber conviver e saber fa-zer. “Nossa preocupação é com a prática do fazer, com foco no aprendizado em busca de resultados”, resumiu.

“A informação, por si só, hoje não vale nada. Ela tem de vir acompanhada do conhecimento, e esse caminho é o da edu-cação.Só assim vamos disseminar uma cultu-ra empreendedora e construir uma socie-dade melhor”, teoriza o gerente da Unidade de Educação do Se-brae-MG. “Atualmen-te, muitas entidades têm trabalho com essa mesma preocupação. Já avançamos muito, mais ainda temos um longo caminho a per-correr.”

De acordo com Ri-cardo Pereira, o empreen-dedorismo é uma compe-tência individual, capaz de desenvolver novas manei-ras de ser e de fazer e de mudar ou transformar va-lores. Mas é também uma formação para a própria vida, observa. “O empre-endedorismo não pode ser

Assessoria individual e coletiva

movido apenas por opor-tunidade ou necessidade, o que leva muitas empresas a serem abertas sem planeja-mento e a fecharem pouco depois. As empresas que-rem pessoas com perfil em-preendedor, mas isso é tam-bém uma formação para a própria vida”, concluiu o gerente do Sebrae-MG.

Ricardo Luiz Pereira, gerente da Unidade de Educação do Sebrae Minas

Foto Official

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Um dos serviços implan-tados pela Federaminas foi apresentado no primeiro dia do XII Congresso das Associações Comerciais de Minas Gerais, que reuniu dirigentes e executivos de mais de 100 entidades nos dias 29 e 30 de outubro. O Congresso foi palco para o lançamento da segunda edição do curso de Gestão Empresarial desenvolvido especialmente pela Univer-sidade Presidente Antônio Carlos (Unipac) do Vale do Aço.

A segunda edição do curso de Gestão Empresa-rial foi apresentada pelo diretor da Unipac Ipatinga, Julio César Alvim, e pelas coordenadoras Luciana Freitas Magalhães (Núcleo de Extensão) e Inajara Sales (Núcleo Pedagógico), que esperam o mesmo sucesso da etapa anterior, realiza-da no ano passado, e que envolveu centenas de em-presários de várias regiões.

A professora Luciana

Uma das novidades do curso de Gestão Empresa-rial para 2010 é a opção de o próprio aluno determinar quando começa e quan-do termina as aulas. Basta se inscrever pela internet (www.unipac.com.br) e de-finir as datas. A grade curri-cular é de 120 horas-aulas, com assessoria e acompa-nhamento de professores.

A Unipac estruturou o curso com turmas abertas, cujas aulas serão on line, garantindo mais flexibilida-

Gestão Empresarial inicia segunda edição

Magalhães explicou que o curso realizado em parce-ria com a Federaminas é voltado para pessoas com função de liderança (ge-rentes e gestores) e aque-las que precisam de mais capacitação para melhorar o atendimento às necessi-dades do negócio e gerar resultados positivos.

MÓDULOSA segunda edição do

curso da Unipac em par-

ceria com a Federaminas terá três módulos: Gestão Estratégica, Gestão de Pes-soas e Gestão Financeira. A proposta é que o curso seja teórico, mas, essen-cialmente, prático. As au-las abordarão temas como o cenário mercadológico, fundamentos de Adminis-tração, Marketing, Econo-mia e Mercado. Ao final, cada participante deverá elaborar um plano de ne-gócio.

A proposta da parceria Unipac-Federaminas é de utilizar redes colaborativas para agregar mais valor e conhecimentos aos negó-cios. A coordenadora Lu-ciana Magalhães adiantou que as disciplinas serão trabalhadas em módulos, com embasamento teórico e elaboração de um plane-jamento estratégico que será disponibilizado para discussão entre todos os participantes.

Aluno escolhe início e término das aulasde no ritmo, e com turmas fechadas, com aulas pre-senciais. Haverá ainda fó-runs, chats e outros canais de discussão para sanar dúvidas e dividir conheci-mentos.

Para as turmas abertas, as aulas foram iniciadas no dia 20 de novembro, mas novas inscrições continuam sendo feitas. Para quem optar pela turma fechada, o curso terá a duração de três meses, com uma mé-dia de nove horas de dedi-

cação por semana. Nesse caso, as aulas serão inicia-das em março de 2010, com um encontro presen-cial, e encerradas no mês de junho.

CUSTOSCusto acessível e faci-

lidade de pagamento são outros atrativos da parce-ria Unipac-Federaminas. O curso, em nível de exten-são, tem taxa de R$ 395, que pode ser parcelada em até três vezes. Quem optar

por fazer um módulo de 40h vai pagar R$ 145, e os de 12, uma taxa de R$ 45. Os participantes receberão certificados da Federami-nas e da Unipac.

Outro benefício dessa parceria firmada pela Fe-deraminas é a possibilidade de ganhos financeiros para as Associações Comerciais, que, para cada inscrito de suas cidades, receberão uma comissão de 7%, que será repassada ao fim de cada semestre.

Explanação de Julio César Alvim, diretor da Unipac do Vale do Aço

Foto Official

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Eleito em outubro um dos principais represen-tantes do empresariado nacional, o novo presi-dente da Confederação das Associações Comer-ciais e Empresariais do Brasil (CACB), José Paulo Dornelles Cairoli escolheu Belo Horizonte para sua primeira visita oficial após a posse no cargo. Cairoli foi um dos convidados es-peciais do XII Congresso das ACEs de Minas Gerais, realizado nos dias 29 e 30 de outubro, e falou do grande desafio que tem pela frente juntamente com a sua diretoria, que tem o presidente da Fe-deraminas, Wander Luis Silva, como um dos vice-presidentes.

A grande participação de empresários e de Asso-ciações Comerciais de mais de 100 cidades mineiras foi saudada por Cairoli como uma demonstra-ção “da força e da capa-cidade de mobilização” da Federaminas. O novo presidente da CACB, que também se reuniu com os presidentes das ACEs participantes do Congres-so, falou ainda sobre os rumos que pretende im-primir na entidade para reforçar sua representati-vidade em todo o País.

Com mais de 2,3 mil Associações Comerciais filiadas, que represen-tam mais de 2 milhões de empresários, a CACB está pronta para alçar voos mais altos e ousa-dos, conforme o seu novo presidente. “Queremos que essa capilaridade, re-

As reformas tributária e econômica entraram definitivamente na pauta dos em-presários brasileiros. Essas mudanças, que vêm sendo discutidas há vários anos, serão temas de uma série de encontros políticos que estão sendo agendados pela nova diretoria da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB).

Em sua primeira viagem a BH oficial desde que assumiu o cargo, para participar do XII Congresso das ACEs de Minas Gerais, Cairoli adiantou que, acompanhado do presidente da Federaminas, Wander Luis Silva, e dos dirigentes das outras 26 federações estaduais, pretende discutir as propostas de reforma com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e com os presidentes do Senado e da Câmara Federal, José Sarney e Michel Temer, respectivamente.

A desoneração da atividade produtiva é considerada pelo presidente da CACB a mais importante bandeira da entidade. A entidade defende a redução da arrecada-ção no primeiro momento, para se recuperar com folga em seguida. O modelo já foi aplicado pelo governo federal no caso da redução do IPI sobre automóveis e alguns itens da linha branca, como medida para conter os efeitos da crise econômica, e demonstrou que desonerar a produção gera desenvolvimento, empregos e renda.

BUROCRACIAA burocratização do serviço público, que retarda, desestimula e até mesmo abor-

ta novos negócios, é outra discussão levantada pela nova diretoria da CACB. “O Estado deve colocar a sua burocracia e as suas estruturas a serviço da sociedade, e não se servir da sociedade para alimentar os privilégios de sua burocracia”, criticou Cairoli.

Outro entrave que a CACB quer discutir com o governo federal é a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) nº 231/95, que propõe a redução da jornada de tra-balho de 44h para 40h semanais. Cairoli alega, entre outras coisas, que essa medida irá onerar imediatamente em 10% a folha de pagamento e “poderá representar aumento do desemprego”.

Reformas na pauta da CACB

Novo presidente da CACB apresenta planos em Minas

presentada pelo sistema de ACEs, traga resultados posi-tivos. Se o Brasil não teve ca-pacidade de resolver todos os seus problemas, vamos continuar dando a nossa contribuição para melhorar o País por meio do diálogo”, resumiu.

MOBILIZAÇÃONa avaliação de Cairoli,

as Associações Comerciais têm papel fundamental na luta por melhores condições para todos. “A riqueza está nos municípios, não em Bra-sília ou em qualquer capital.

As ACEs são peças fundamentais para mobilizarmos e mo-vimentar a classe em-presarial. O Brasil está mais maduro, sólido e consistente, e os em-presários fazem parte desse processo”, afir-mou o presidente da CACB.

“Mostrar a grande for-ça da classe empresarial” é um dos objetivos da nova diretoria da CACB, que se sustenta nas 2,3 mil Asso-ciações Comerciais. Para isso, Carioli considera fun-damental a aposta no asso-

ciativismo, que considera o melhor caminho para fortalecer a classe. “As ACEs são as forças vivas es-palhadas pelo País. “Cada um dando um pouco de si, no conjunto, teremos uma voz mais presente”, finalizou José Paulo Dor-nelles Cairoli.

O novo presidente da CACB, José Paulo Cairoli no XII Congresso das ACs

Foto Official

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Os presidentes das Regionais da Federaminas foram empossados no dia 29 de outubro, durante o XII Congresso das Associações Co-merciais de Minas Gerais. Os novos dirigentes já estão trabalhando na organização das Regionais e no fortalecimento da classe.

No mesmo dia da posse, os presidentes das Associações Co-merciais tiveram uma reunião com os presidentes da Federaminas, Wander Luis, da Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB), José Paulo Dornelles Cairoli, e da Federação das Associações Comerciais e Industriais do Estado de Tocantins (Faciet), Jarbas Luís Meurer.

O presidente da Federaminas, Wander Luis Silva, ressaltou que as Regionais passaram recentemente por uma ampla reformulação como forma de aprimorar a representatividade da entidade em to-das as regiões. Esse processo incluiu a criação de sete novas Regio-nais, totalizando 29 unidades.

Foram empossados os seguintes dirigentes: Alto Jequitinhonha (Diamantina) – Carlos Marques Moreira; Alto Paranaíba (Patrocínio) – Marcos Wendel Duarte Frazão (foto); Alto Rio Pardo/Vale do Goru-tuba (Taoibeiras) – Carlito Pereira da Costa (foto); Alto São Francisco (Lagoa da Prata) – Valdir José de Andrade; Centro Norte (Sete Lago-as) – Francisco José L’Abate Neto (foto); Fernão Dias (Oliveira) – Lu-cimar dos Santos; Leste (Governador Valadares) – Edmilson Soares dos Santos; Médio Piracicaba (Santa Bárbara) – Sebastião Calais de Almeida; Serra do Cipó (Santa Luzia) – Hélio Eduardo Alves Pereira; Sudoeste (Itaú de Minas) – Marcelo Re-zende de Oliveira; Sul (Alfenas) – Val-mir Rodrigues da Silva; Triângulo/Rio Paranaíba (Ituiutaba) – Gerson Sebas-tião de Souza; Vale Eletrônica/Circuito das Malhas (Pouso Alegre) – Marco Antônio Dias; Circuito das Águas (Três Corações) – Giovani Corrêa; e Zona da Mata (Bicas) – Carlos Estevão Dias de Castro.

A Federaminas formalizou mais uma parceria para oferecer aos empresários, por meio das Asso-ciações Comerciais, um portal de serviços de emis-são, gerenciamento e armazenamento de nota fis-cal eletrônica, sistema que, até o ano que vem, terá que ser adotado por empresas de todos os setores. Trata-se do “Portal Solução NF-e Fácil”, desenvolvi-do pela NF-e do Brasil, uma empresa do grupo TBA especialista em inteligência fiscal eletrônica.

Esse novo convênio foi apresentado no XII Con-gresso das ACEs de Minas Gerais, no dia 30 de ou-tubro, pelo gerente de Canais e Parcerias da NF-e do Brasil, João Carlos Ledo. Ele informou que as empresas associadas ao sistema Federaminas terão preços diferenciados para aquisição e uso da solu-ção de NF-e.

Segundo João Ledo, o portal da NF-e do Bra-sil permite que as notas fiscais sejam digitadas ou carregadas por meio de arquivo de integração e recebem a assinatura digital conforme o certifi-cado digital da empresa, para então ser enviada à Secretaria de Estado da Fazenda. Além disso, o protocolo de envio é guardado, e o portal ainda oferece consultas sobre a aprovação das notas. Os certificados digitais ficam guardados em hardware específico da NF-e do Brasil e as notas eletrônicas, armazenadas no data center da empresa.

SEGURANÇALedo destacou que o portal da NF-e também

permite que empresas de todos os portes paguem pelo serviço de acordo com o volume de notas emitidas. A solução oferecida pela Federaminas permite que as empresas possam armazenar seus certificados digitais e as notas fiscais eletrônicas com toda a segurança e facilidade de acesso.

“O diferencial da solução da NF-e é a confia-bilidade. O certificado digital tem valor jurídico e pode ser comparado a uma folha em branco as-sinada e com firma reconhecida. Além disso, as notas emitidas podem ser consultadas sempre que necessário”, explicou João Ledo.

Convênio oferece portal com solução para NF-e

Regionais empossam presidentes

João Ledo, gerente de Canais e Parcerias da NFe do Brasil

Reunião entre o presidente da CACB e os presidentes das ACs mineiras durante o XII Congresso

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O sucesso feminino nos negócios foi o tema cen-tral do VIII Encontro da Câmara da Mulher Empre-endedora da Federaminas, realizado paralelamente ao XII Congresso das As-sociações Comerciais de Minas Gerais. Três mu-lheres apresentaram suas histórias de sucesso, seja como empresária ou diri-gente de classe.

As presidentes das As-sociações Comerciais de Andradas e de Juruaia, Ro-sana Fraga e Isabel Cristina Gonçalves, respectivamen-te, falaram do desafio que é aliar o comando de enti-dades empresariais com a vida doméstica e empresa-rial, e Virginia Braga Gui-marães, da farmácia de manipulação Curare, con-tou a sua trajetória como pioneira na área de medi-camentos homeopáticos na região de Araxá.

Segundo a presiden-te da Câmara da Mulher, Valdete Kalil Rossi, a pre-sença feminina no mundo empresarial tem aumen-tado cada vez mais. Atu-almente, elas comandam 20% das mais de 400 As-sociações Comerciais que integram o sistema Fede-raminas. “A mulher tem realizado atividades ino-vadoras e ganhado impor-

Mulheres de sucessotância em todas as áreas. É certo de que todos têm a ganhar com algumas das qualidades femininas, como criatividade, intui-ção, poder catalizador e o saber trabalhar em equi-pe”, destacou.

CASOS DE SUCESSOA empresária Virgínia

Guimarães fez uma pales-tra, sobre o tema “Cres-cimento com qualidade”, na qual contou a história da Curare, de Araxá, fun-dada em 1986 e que hoje é uma referência na área de manipulação de me-dicamentos, a primeira a

obter a ISO 9001, tam-bém detentora de prêmios nacionais de qualidade. “O empreendedorismo é um dom feminino. A gen-te trabalha dobrado, mas tem as recompensas”, afirmou Virgínia.

Presidente da Associa-ção Comercial de Andra-das, Rosana Fraga foi outra palestrante do encontro. Ela falou sobre o papel de-sempenhado pela mulher à frente dos negócios e de sua própria trajetória pes-soal, que começou como diretora e chegou a pre-sidente da entidade. “A sensibilidade e a garra fe-

minina fazem a diferença no mundo empresarial”, ensinou Rosana.

O encontro teve espaço também para uma apre-sentação da presidente da ACE de Juruaia, Isabel Cristina, que falou como a cidade, com 8,3 mil habi-tantes, transformou-se no principal pólo de produ-ção de lingerie do Brasil, com mais de 150 fábricas, a maioria comandada por mulheres. “As mulheres, além de donas-de-casa, em geral também são boas empresárias. Elas fazem empreendedorismo por prazer”, afirmou Isabel.

Dalmir Sant’Anna, o “palestrante mágico”, foi uma das atrações do XII Congresso das ACEs de Minas Gerais. Sua pa-lestra, sobre “Competências e habilidades do empresário con-temporâneo”, foi uma das mais elogiadas pelos participantes do encontro promovido pela Federaminas. Intercalando dicas com números de mágica, Dalmir Sant’Anna mostrou que os fatos negativos em uma empresa podem se tornar positivos, e que profissionalismo, treinamento e competência da equipe

são algumas das habilidades que se espera do empresário contemporâneo. “A grande habilidade do empresário hoje

está em não fazer menos, mas em fazer mais. Para isso é preciso vigor e raça, com ên-fase na sustentabilidade e na

gestão de pessoas. O empresário moderno tem empatia, se coloca no

lugar da outra pessoa para entender que cada ser humano é diferente do outro”, ensinou o palestrante

Dalmir Sant’Anna.

PALESTRANTE MÁGICO

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A Associação Comercial de Além Paraíba promoveu, de 18 a 20 de novembro, a sua tradicional Feira de In-dústria e Comércio (FIC 2009), que reuniu empresários e lideranças de várias cidades. Paralelamente à exposi-ção foi realizado o Fórum Regional de Desenvolvimento Sustentável, com palestras sobre legislação e compras governamentais, desenvolvimento territorial e sustentá-vel, guerra fiscal, desenvolvimento econômico e social e política regional de inovação.

Entre os palestrantes que participaram do evento es-tavam o deputado estadual Sebastião Costa da Silva; o gerente do Sebrae-MG/Macro Leste, João Roberto Mar-ques Lobo; o técnico da área de políticas públicas do Sebrae Minas, Felipe José Ansaloni Barbosa; e o tributa-rista Ivan Saadi.

Vários empresários de Uberaba, de segmentos diver-sos, foram homenageados, no dia 20 de novembro pela Associação Comercial de Uberaba. Os homenageados receberam o “Troféu Antônio Carlos Guillaumon”.

FIC é sucessoem Além Paraíba

Destaques são homenageados em Uberaba

Federadasrealizam eventos

Várias federadas promoveram, em novembro, eventos de integração e discussão sobre temas im-portantes e de interesse da classe empresarial. Em todos a Federaminas esteve representada.

Um desses eventos foi o 3º Encontro Empresa-rial promovido, no dia 23, pela Associação Comer-cial de São Gonçalo do Rio Abaixo, presidida pela empresária Carmem Lucia Magela Lopes. “Respon-sabilidade social” foi o tema do evento, que teve como representante da Federaminas o consultor Washington Augusto de Oliveira.

No dia 26 de novembro foi a vez da ACE de Sar-zedo, presidida pela empresária Waldete Maria dos Santos, promover a solenidade de homenagem aos “Destaques Empresariais” da cidade. Nesse evento a Federaminas esteve representadada pelo assessor da presidência Haenderson Sena.

No dia 27, o assessor Belchior Gonçalves da Sil-va representou a Federaminas na assembleia geral do Fórum Permanente Mineiro das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Fopemimpe), reali-zada pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico e pelo Sebrae-MG, em Belo Horizonte.

Notícias das Federadas

O comércio de Ponte Nova terá, neste ano, a sua maior campanha de Natal de todos os tempos. O tema será “Natal Dose Dupla – Ele voltou... muito melhor!”. O objetivo, segundo a Associação Comercial da cidade, é incentivar as compras no comércio local, beneficiando as empresas e aquecendo a economia do município.

A previsão da ACE de Ponte Nova é de vender aproxi-madamente 1 milhão de cupons da campanha de Natal, que vai distribuir mais de R$ 51 mil em prêmios.

Ponte Nova prepara sua maior campanha de Natal

Feira Regional ésucesso em Itajubá

A Associação Comercial de Itajubá ainda come-mora o sucesso da sua Feira Regional Industrial, Comercial e de Turismo (FRICI), que aconteceu no período de 1º a 4 de outubro. Conforme a entidade, o evento tem ajudado a divulgar as potencialidades econômicas da região e atraído um grande número de empresas.

Duas federadas acabam de comemorar seus aniver-sários. Uma delas, a ACE de Timóteo, uma das mais an-tigas do sistema Federaminas, completou 40 anos de fundação no dia 27 de outubro, com uma grande festa, que incluiu um baile de gala e a premiação dos desta-ques do ano.

A outra Associação Comercial que comemorou ani-versário recentemente foi a de Iapu, no Vale do Aço, presidida pelo empresário Altair Almeida Teixeira. Para marcar a data, a entidade promoveu um jantar de con-fraternização no dia 8 de novembro.

Federadas comemoram aniversários

Os 60 anos da Associação Comercial e Industrial de Montes Claros foram comemorados com estilo. Além da programação organizada pela entidade presidida pelo empresário Geraldo Eustáquio Andra-de Drumond, também presidente da Regional Norte da Federaminas, a data foi marcada por uma home-nagem especial da Assembleia Legislativa, que reali-zou uma sessão solene para destacar as conquistas obtidas pelos empresários do Norte de Minas nessas seis décadas de organização.

Assembleia homenageiaACE de Montes Claros

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O presidente da Federaminas, Wander Luis Silva, completou em outubro a marca de 111 Associações Comerciais visitadas em 2009, que dá uma média de onze viagens por mês às mais variadas regiões mineiras. Essa agenda intensa foi iniciada em janeiro, com um encontro na Associação Comercial de Ataléia, e deverá ultra-passar o total de 130 visitas até o final do ano.

Se consideradas as visitas feitas pelo presi-dente da Federaminas em 2008, no seu primei-ro ano no cargo, o total de viagens chegará a quase 300. No ano passado, Wander Silva es-teve em 149 Associações Comerciais – em al-gumas, mais de uma vez – para apresentar os trabalhos da entidade estadual e reforçar sua presença no interior.

Essas viagens são o resultado do empenho de Wander Silva para cumprir uma das princi-pais metas anunciadas pela atual diretoria (ges-tão 2008/2009), que é a de interiorizar as ações da Federaminas com o objetivo de fortalecer ainda mais a sua representatividade em todo o Estado. “Esse trabalho é positivo, além de praze-roso. Nesses contatos, conhecemos a realidade de cada cidade e região, o que nos ajuda a dire-cionar nosso trabalho”, afirma o presidente.

De acordo com Wander Silva, essas visitas ao interior tem permitido elaborar uma “ra-diografia exata” das entidades que incluem o sistema Federaminas, desde as suas estruturas até as principais necessidades e reivindicações.

“Esse registro é de fundamental importância para o desenvolvimento das ações institucionais da Federação junto aos poderes públicos, espe-cialmente a organismos do governo estadual, já que a entidade funciona como adequado canal de diálogo da classe empresarial e de encami-nhamento das suas reivindicações”, reforça.

AVANÇOSA política de interiorização implantada pela

atual diretoria da Federaminas tem possibilita-do avanços em várias áreas, conforme Wander Silva. “O fortalecimento da representatividade da Federaminas também pode ser medido pelo expressivo crescimento do número de dirigen-tes de Associações Comerciais presentes nas assembleias gerais, reuniões de diretoria e even-tos festivos realizados pela entidade”, completa Wander Silva.

Na avaliação do presidente da Federaminas, a integração das ACEs fortalece ainda mais a classe, tanto nos planos locais quanto em ní-vel estadual. “As federadas têm reconhecido e apoiado o plano de trabalho delineado pela nossa gestão, que tem na responsabilidade e na transparência das ações os seus fundamentos maiores. E também confirmam o acerto da deci-são de trabalhar para a efetiva aproximação das entidades que constituem o sistema Federami-nas e, consequentemente, dos empresários de todo o Estado”, agradeceu Wander Luis Silva.

Quase 300 visitas em dois anosWander Silva comemora sucesso da política de integração do interior

Visitas do presidenteWander às ACs

Divulgação

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Quarenta cidades, de todas as regiões, serão atendidas em 2010 pelo programa Associaminas, desenvolvido pela Federa-minas em parceria com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Em-presas (Sebrae-MG). O objetivo é incentivar e reforçar o associativismo como forma de superar dificuldades e fortalecer as empresas mineiras.

O Associaminas foi im-plantado com sucesso em 2009. A previsão é de che-gar ao fim do ano com 12 municípios atendidos. Em todos eles foram realiza-das palestras sobre temas diversos relacionados ao associativismo e ao dia-a-dia de uma empresa. Os palestrantes integram a Escola de Talentos da Federaminas e o time de profissionais do Sebrae-MG.

As palestras do Asso-ciaminas trabalham prin-cipalmente com o lado comportamental dos em-presários e futuros em-preendedores. A partir desse projeto, a expecta-tiva é que os participantes aprendam a identificar as

Associaminas chega amais 40 cidades em 2010

potencialidades e opor-tunidades de negócios existentes em sua região, bem como as caracterís-ticas do comportamento empreendedor.

FORTALECIMENTODe acordo com Haen-

derson Sena, assessor da presidência da Federa-minas, o programa terá duas etapas em 2010, cada uma com 20 módu-los. “Queremos fortalecer as Associações Comerciais e, por extensão, as em-

presas filiadas, por meio de palestras e seminários de qualificação e incenti-vo ao associativismo”, re-sumiu Sena.

Federaminas e Sebrae-MG trabalham o asso-ciativismo por meio da reunião de um grupo de empresas para represen-tar e defender os interes-ses dos associados e esti-mular o desenvolvimento técnico, profissional e social. “Com esse proje-to, esperamos sensibilizar empreendedores para as

Palestra concorrida em Jacutinga

Palestra de Manoel Ínacio em Ubá... ... e de Alex Nunes, em Sarzedo

vantagens decorrentes da cooperação como al-ternativa para geração de trabalho e renda nos diversos setores da eco-nomia”, completou o as-sessor da presidência da Federaminas.

As cidades que já re-ceberam o Associaminas em 2009 são as seguintes: Ubá, São Gotardo, Jacutin-ga, Alfenas, Caxambu, Pira-pora, Taiobeiras, Sarzedo, Virgem da Lapa, Carmópo-lis de Minas, Esmeraldas e Pedro Leopoldo.

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As Associações Comer-ciais e Empresariais são os principais aliados do governo estadual no pro-grama de fortalecimento da economia mineira. A distinção foi feita pelo di-retor financeiro do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Ro-naldo Lamounier Locatelli, durante explanação no XII Congresso das ACEs, pro-movido pela Federaminas nos dias 29 e 30 de ou-tubro.

Locatelli destacou o papel das Associações Comerciais para que o BDMG - e o governo, por extensão – torne realidade o objetivo traçado desde a sua fundação. Graças a essa parceria, firmada por meio da Federaminas, a instituição bancária es-

BDMG destaca parceria comas Associações Comerciais

tadual tem conseguido ampliar o financiamento da indústria e do comécio mineiros.

Conforme o diretor, o BDMG possui diversas li-nhas de crédito voltadas para as micro e pequenas empresas, que têm sido apresentadas às Associa-ções Comerciais. “Temos um grande espaço de cooperação com as ACEs de Minas. Graças a elas, conseguimos levar investi-mentos a todas as regiões, com taxas baixas e prazos adequados à realidade de cada empresa. Por meio de projetos como o de inclusão digital, temos estreitado esse relaciona-mento ainda mais. Nosso objetivo é permitir que todas as Associações Co-merciais tenham acesso

aos produtos do BDMG e a novos conhecimentos”, afirmou Locatelli.

NEGÓCIOSCom a participação da

Federaminas e das ACEs, o diretor financeiro do BDMG destacou que tem sido possível a elaboração de novos planos de negó-cios. “Nosso papel é aju-dar a gerar conhecimento e bons mecanismos de gestão para superar a falta de garantias e aumentar a sobrevivência das empre-sas”, resumiu.

Segundo Locatelli, “não adianta abrir uma empresa só por tentati-va”, por isso o papel do BDMG e a intermediação das entidades empresa-riais ajudam a eliminar riscos e a viabilizar novos

negócios. “O banco e as ACEs devem procurar levar informações aos empre-endedores e investidores, ajudar a construir planos de negócios viáveis. Não buscamos apenas o lucro, mas, antes de tudo, que-remos financiar o sucesso do empresário”, concluiu o diretor do BMDG.

Ronaldo Locatelli, diretor financeiro do BDMG, no XII Congresso das ACs

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DIA ANIVERSARIANTE ASSOCIAÇÃO PRESIDENTE CIDADE� Fundação (�9�0)) ACIAS Dinaldo Antônio da Silva Campo Belo3 Fundação (�957) ACI Daniel Freitas Resende Patos de Minas7 Presidente ACIA João Soares Filho Martinho Campos�3 Presidente ACE Carlos Estevão Dias de Castro (2009/20��) Bicas�8 Presidente ACIS Geraldo Eustaquio Andrade Drumond Montes Claros�9 Fundação (�936) ACI Francisco José L’abbate Neto Sete Lagoas22 Fundação (�98�) AE Helio Eduardo Pereira Alves Santa Luzia2� Fundação (�937) ACI Luiz César Pereira Negreiros São Lourenço Presidente ACI Protázio Soares de Souza Curvelo Presidente Sandra Ferreira Rabelo Nunes (2009/20�0) Campina Verde26 Presidente ACIA Márcia Rocha da Silva Lagoa Santa28 Fundação (�93�) ACIA Rosângela de Cássia Saraiva Ambrósio Ouro Preto

JANEIRO

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S O Jornal Federaminas divulga a agenda de aniversariantes. Neste espaço serão publicadas as datas de aniversários das Associações Comerciais e de seus presidentes. Os dados a serem publicados devem ser encaminhados à secretaria da Federaminas, através do telefone (31) 3078-7000, com Cidinha, ou do e-mail [email protected].

DIA ANIVERSARIANTE ASSOCIAÇÃO PRESIDENTE CIDADE� Presidente ACIAS Erivelton Laudimar de Oliveira Carmópolis de Minas7 Presidente ACIA Maurício Lafaete Monteiro Itamarandiba�� Presidente ACIAS Antônio Gualberto de Faria São Roque de Minas20 Fundação (�936) ACIA Benedito Coutinho de Almeida Poços de Caldas2� Presidente ACIA Gislaine Márcia José P. da Silva (2009/20�0) Sabará Fundação (�993) ACIA Anderson Gersen Pinto Coelho Três Marias25 Fundação (�98�) ACIA Márcia Rocha da Silva Lagoa Santa28 Fundação (�998) ACIAS Antônio Gualberto de Faria São Roque de Minas

FEVEREIRO

Wander Luis é reeleito presidenteMais de 100 Associações Comerciais parti-

ciparam no dia 4 de dezembro da assembleia geral ordinária que elegeu, por aclamação unânime, a diretoria plena e o conselho fiscal da Federaminas com mandato a partir de 1º de janeiro de 2010. O empresário Wander Luis Silva, que encabeçou a chapa única “União e Participação”, foi reeleito para a presidência da Federação e anunciou o propósito de con-solidar o projeto de efetiva interiorização da entidade estadual de maior capilaridade no Estado e de fortalecer a ação política na Ca-pital.

Na avaliação de Wander Luis, o fato de apenas a sua chapa ter se inscrito significa uma sinalização positiva para o rumo que a gestão 2008/2009 imprimiu na condução dos trabalhos da entidade. O presidente destacou que o processo eleitoral, aberto no dia 15 de agosto, foi marcado pela transparência, “tendo sido dado a todas as federadas amplo conhecimento dos prazos determinados pelo Estatuto para os procedimen-tos relativos à composição e registro de chapas”. “União e Participação” é o nome da chapa eleita, que conta com representantes de todas as regiões mineiras. “No primeiro mandato as nossas ações foram bem compre-endidas pela maioria das federadas, o que contribuiu para formarmos uma chapa consensual para disputar as eleições, com renovação de aproximadamente 50% das cidades representadas na direção, o que é importante

para fortalecer a unidade do movimento e o Sistema Federaminas”, acrescentou.

Como prioridades para o próximo mandato, o presi-dente da Federaminas adiantou que pretende imprimir um vigor redobrado ao processo de integração e for-talecimento do sistema. “Vamos continuar conferindo à Federaminas maior visibilidade e também, em razão da sua abrangente capilaridade no Estado, poder de influência junto aos centros de decisão em defesa dos interesses do empresariado mineiro”, resumiu Wander Luis.

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O XII Congresso das Associações Comerciais de Minas Gerais, realiza-do nos dias 29 e 30 de outubro, teve espaço também para um esclarecedor debate sobre a legislação tributária. Um workshop promovido pela Fe-deraminas dentro do Congresso das ACEs reuniu dezenas de empresários e especialistas para discutir o neces-sário equilíbrio no preço final dos produtos e nas alíquotas do Impos-to sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) entre os estados.

O workshop foi coordenado pela Câmara de Assuntos Tributários da Federaminas, que entregou ao sub-secretário da Receita Estadual, Pedro Meneguetti, um documento cobran-do a instituição de benefícios fiscais, similares aos vigentes na legislação do Rio de Janeiro, para indústrias têxteis localizadas em municípios mineiros, principalmente os da Zona da Mata.

A Câmara de Assuntos Tributários da Federaminas propôs ao gover-no mineiro que os benefícios fiscais contemplem a fabricação de artigos de tecidos, confecção de roupas e acessórios de vestuário, além de avia-mentos para costura. “Enquanto em Minas Gerais a alíquota interna de tri-butação dos produtos da área de con-fecção é de 12%, empresas fluminen-ses desse setor localizadas próximas do território mineiro são beneficiadas pela chamada ‘Lei Rosinha’ desde 2005, recolhendo apenas 2,50% so-bre o faturamento a título de ICMS”, justifica a Câmara.

GUERRAFISCAL

O coordena-dor da Câmara, Pedro Augusto Machado Montei-ro, considera “de vital importância” a manutenção

Em correspondências enviadas ao governador Aécio Neves e ao secre-tário da Fazenda, Simão Cirineu Dias, o presiden-te da Federaminas, Wan-der Luis Silva, destacou o acerto da decisão do Go-verno estadual de, através de decreto assinado no último dia 19, estabele-cer tratamento tributário diferenciado para con-tribuintes de municípios mineiros afetados pela concorrência desleal de estados vizinhos que re-correm à guerra fiscal para atrair investimentos.

Para o líder empresa-rial, a medida adotada pelo governador certa-mente concorrerá para reverter um quadro per-nicioso para a economia mineira, que refletia em perda de empresas e em-pregos para regiões de Minas fronteiriças a es-tados, como o Rio de Ja-neiro, que utilizam de be-nefícios fiscais para atrair empreendimentos para seus territórios.

Wander Luis lembrou, nos ofícios, que essa gra-ve questão vem há algum tempo sendo tratada jun-to à Secretaria de Estado da Fazenda pela Câma-ra de Assuntos Tributá-rios da Federaminas, que tem atuado como canal de diálogo com o fisco para transmitir pleitos de diversas Associações Co-merciais mineiras.

Federaminas quer o fim da guerra fiscalEntidade faz workshop e cobra do governo mudanças na legislação tributária

Governo estadual cria benefícios fiscais para empresas mineiras

dos empregos e a geração de Valor Adicionado Fiscal (VAF) para os mu-nicípios mineiros próximos às cidades fluminenses beneficiadas, que vêm sendo prejudicados pelos efeitos des-sa verdadeira guerra fiscal.

Apesar de reconhecer que somen-te com a reforma tributária se alcan-çará o fim da guerra fiscal entre os estados, Monteiro cobrou a adoção imediata de mecanismos para viabili-zar a permanência e a sobrevivência das indústrias mineiras. Ele alertou que, se não for feito nada para mudar esse quadro, Minas acabará perdendo mais empresas para São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás, que oferecem mais benefícios fiscais.

CÂMARAO debate com Pedro Meneguetti

teve a participação dos presidentes das Associações Comerciais e Empre-sariais de Carangola, Luiz Américo Bertolaci Júnior; de Itaú de Minas, Marcelo Resende de Oliveira; de Patos de Minas, Daniel Freitas Resende; e de Alfenas, Valmir Rodrigues da Silva, além do diretor da ACE de Leopoldina Pedro Augusto Monteiro, membros da Câmara.

A Câmara coordenada por Pedro Monteiro tem ainda como integran-tes os presidentes Fernando Maurício Junqueira (AC Além Paraíba) e Alexan-der Fontana Brito (AC Pirapora).

Workshop sobre a Reforma Tributária no XII Congresso das ACs

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Empresas e per-sonalidades de São Roque de Minas fo-ram homenageadas pela Associação Co-mercial da cidade com uma grande festa, no dia 20 de novembro. A enti-dade presidida pelo empresário Antônio Gualberto de Faria premiou, durante o 2º Jantar Empresarial, os principais destaques do ano em vários setores, in-dicados por uma pesquisa de opinião pública.

Um dos homenageados pela ACE de São Roque de Minas foi o presidente da Federaminas, Wander Luis Silva, que recebeu uma placa em reconhecimento aos seus esforços para in-teriorizar as ações da en-

A entrega da “Ordem do Mérito Empresarial Juscelino Kubitschek”, no dia 18 de novembro, transformou a sede da Associação Comer-cial de Minas (ACMinas) num ponto de encontro e de con-fraternização de importantes lideranças políticas e empre-sariais. A solenidade foi para a entrega da comenda ao presidente da Fundação Dom Cabral, Emerson de Almeida.

A cerimônia foi presidida pelo vice-presidente da República, José Alencar Gomes da Silva, também presidente de honra da ACMinas, e teve na mesa de autoridades, entre outros, o presidente da Federami-nas, Wander Luis Silva. Ele desta-cou o “justo reconhecimento” ao trabalho realizado por Emerson de Almeida, que colocou a Fundação Dom Cabral entre as instituições mais respeitadas em sua área.

Segundo o presidente da AC-Minas, Charles Lotfi, a homena-gem foi um “reconhecimento à

A cooperativa de serviços médi-cos Unimed acertou com a Federa-minas a prorrogação do prazo de comercialização do plano de saúde Unipart Flex, lançado em parceria com a entidade estadual e suas fe-deradas. O prazo anterior, que era até 30 de setembro, foi estendido para o dia 20 de abril de 2010.

O novo prazo foi fixado em aten-dimento à Resolução Normativa nº 204, publicada pela Agência Na-cional de Saúde Suplementar (ANS) no dia 1º de outubro. As federadas podem obter mais informações e esclarecer dúvidas referentes ao plano junto à Unimed-BH, pelo te-lefone (31) 4002-3030.

De acordo com a cooperativa médica, o plano para pessoa jurídi-ca não sofreu nenhuma alteração, por isso continua sendo comerciali-zado normalmente.

Unimed estende prazo para plano de saúde

No dia 25 de no-vembro o presidente da Federaminas, Wan-der Luis Silva, esteve em Matozinhos, acom-panhado da superin-tendente da Federami-nas, Thelma Evelange Láuar, para reunião com o presidente da fe-derada, Sandor Correia Teixeira, e para partici-par de encontro com o prefeito e de empresá-rios do município.

Ainda em novem-bro, no dia 27, com a presença de Wander Silva, a ACE de João Monlevade promoveu uma solenidade para entrega do “Mérito Empresarial”.

Encontros em Matozinhos e João Monlevade

São Roque premia destaques de 2009

tidade e valorizar a classe empresarial.

Concorrido, o 2º Jantar Empresarial teve a partici-pação de várias autorida-des e empresários, como o presidente da Regional Sudoeste (representando a Regional Furnas), Marcelo Resende de Oliveira, tam-bém vice-presidente da Federaminas e presidente da AC de Itaú de Minas; o prefeito de São Roque

de Minas, Nilzo de Faria; o presi-dente da Câmara Municipal, Ednei Almeida Vilela; o juiz de Direito Rogério Mendes Torres; Fabiana Rodrigues Ro-cha, técnica do Sebrae/MG na Microrregião de

Passos; Gleison Tiago da Costa, gerente do Posto de Atendimento Avan-çado do Bradesco; Ismar Goulart Araújo, gerente Pessoa Jurídica da Caixa Econômica Federal de Piu-mhi; Fernando Andrade Abreu, gerente do Banco do Brasil de Piumhi; e João Carlos Leite, presidente da Cooperativa de Crédito de São Roque de Minas (So-coob Saromcredi).

José Alencar preside homenagem na ACMinas

determinação, ao talento criador, às capacidades de inovar e de em-preender” de Emerson de Almeida.

Em seu discurso de agradeci-mento, Emerson de Almeida, fri-sou que a grande preocupação da Fundação Dom Cabral é de-senvolver ferramentas de capacita-ção adequadas ao perfil da classe empresarial. “Com o novo cenário econômico global, as empresas se preocupam em estar à frente das concorrentes, sem perder o foco no desenvolvimento sustentável”, afirmou.

O vice-presidente da república, José Alencar e Wander Luis, presidente da Federaminas

Wander Luis recebeu placa em reconhecimento aos seus esforços à frente da Federaminas

Divulgação AC S. Roque de Minas

Divulgação ACMinas

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No encontro em São Paulo o presidente da CACB anunciou, para janeiro de 2010, o inicio de um ro-teiro de visitas regionais, a começar pelo Norte e Nordeste, como parte do plano de ação da atual diretoria.

Acompanhado dos presidentes das Federações Estaduais, Cairoli pretende também se reunir com os principais dirigentes políticos do País, incluindo o presidente Lula, ministros e os presidentes do Se-nado e da Câmara dos Deputados, respectivamente José Sarney e Michel Temer.

De acordo com Wander Silva, a primeira reunião com o governo já está agendada para o dia 18 de dezembro, às 11h, com o ministro do Desenvolvi-mento, Indústria e Comércio, Miguel Jorge, na sede do BNDES, em São Paulo.

O presidente da Federaminas, Wander Luis Silva, está participando, juntamente com presidentes de outras entidades estaduais, da elaboração de um documen-to oficial que será enviado, em nome da Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB), a todos os candidatos às eleição para Presidente da República, em 2010. Wander Silva é um dos vice-presidentes da entidade nacional.

Também foi discutido pela diretoria da CACB o en-vio aos líderes partidários no Congresso Nacional de um ofício cobrando a adesão do Brasil à “Convenção de Istambul”. A entidade nacional vai cobrar urgência do Congresso na decisão sobre a convenção mundial que trará benefícios ao País na área de comércio exte-rior. “Com a assinatura do documento, o Brasil poderá trazer mais negócios, melhorar suas indústrias, gerar novos empregos e intensificar o comércio internacio-nal”, justifica o vice-presidente da CACB.

Dezoito Federações e 35 conselheiros participaram da última reunião do Conselho Diretor da CACB, que teve ainda a participação de Guilherme Afif Domingos, secretário do Emprego e Relações do Trabalho de São Paulo, e dos presidentes dos Conselhos Político e Social e de Economia, senadores Jorge Bornhausen e Roberto Macedo, respectivamente.

PROPOSTASSegundo Wander Silva, o documento da CACB apre-

sentará uma série de propostas em defesa do setor pro-dutivo nacional. A decisão foi tomada na última reunião do Conselho Diretor da CACB, realizada em São Paulo, no dia 24 de novembro. “O documento vai conter a

Empresários preparam documento para candidatos às eleições de 2010

síntese das propostas de medidas necessárias aos seto-res vinculados à CACB”, resumiu o dirigente mineiro.

O vice-presidente da CACB informou que na reu-nião do dia 24, coordenada pelo presidente José Paulo Dornelles Cairoli, foram discutidos ainda temas como a proposta de redução da jornada de trabalho e reforma tributária. “Vamos fazer um levantamento de proposi-ções e apresentá-las, na forma de documento oficial, aos candidatos a presidente da República”, comple-tou.

Uma das sugestões que integrará a pauta de medi-das sugeridas pela CACB aos candidatos à Presidência já está definida. Ela vem da Associação Comercial do Paraná, que sugere a criação do “Simples Trabalhista”, um sistema que possa reduzir os excessivos encargos que recaem sobre as empresas de pequeno porte em relação à contratação e utilização de mão de obra.

Os participantes da última reunião do Conselho Diretor da Confederação das As-sociações Comerciais do Brasil (CACB), re-alizada no dia 24 de novembro, foram re-cebidos pelo governa-dor de São Paulo, José Serra, em almoço no Palácio dos Bandei-rantes, na capital paulis-ta. Segundo o presidente da Federaminas, Wander Luis Silva, um dos par-ticipantes do almoço, o encontro com Serra abriu uma série de contatos que

Audiências com políticos na agenda

José Serra recebe dirigentes no Palácio

a nova diretoria da CACB pretende manter com os dirigentes políticos e de outras entidades nacionais para apresentar propostas em defesa da classe em-presarial.

Wander Luis e Cairoli, presidente da CACB

Governador de S.P, José Serra, cumprimenta Wander Luis em almoço na capital paulista

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