09 - Português - Cláudia

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    AULA 9 - CONECTIVOS PREPOSIO E CONJUNO

    Ol, pessoal

    Na aula passada, lancei um desafio encontrar uma letra de msica quecontivesse o pronome relativo CUJO usado de forma apropriada.

    E a, pessoal, no encontraram nada ainda??? Estou espera para cantarmosjuntos...rs...

    Hoje nosso assunto ser a funo e o emprego dos conectivos conjunes epreposies.

    Ao lado dos pronomes, esses elementos so responsveis por estabelecer o nexoentre os vocbulos de uma orao e entre as oraes, perodos e pargrafos emum texto.

    Sero apresentados os conceitos de um e de outro para, ao fim, exercitarmoscom questes de prova que exploram esse conhecimento.

    PREPOSIO

    CONCEITO

    Palavra invarivel que, colocada entre duas outras, faz com que uma se tornemembro da outra, criando-se um elo de subordinao.

    Casada m e Joana

    Cadeirade ferro

    Vidade co

    t i l a todos

    Precisode ajuda

    Na aula sobre sintaxe de regncia (Aula 6), j vimos essa relao entresubordinante (ou antecedente: casa, cade i ra , v ida , t i l , p rec iso ) esubordinado (ou consequente: da m e Joana, de fe r ro , de co, a todo s , de a j u d a )

    As preposies no possuem, isoladamente, um significado. Elas atribuemcircunstncias aos elementos a ela ligados. Veja os diversos sentidos que amesma preposio (com) pode exprimir:

    Dirija com calma. (m o d o )

    Ele cortou- se com a faca. (i n s t r u m e n t o )

    Fomos ao cinem a com nossos amigos. (companh ia )

    Aquela escultura foi feita com argila. (m a t r i a )

    Agora compare a seguinte orao com os exemplos apresentados:

    Concordocom voc.

    Ao contrrio das demais frases, em que a preposio introduz umacircunstncia, nessa, a preposio com foi exigida pelo verbo.

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    Assim, ora as preposies so usadas com valor semntico, de modo a exprimircertas circunstncias aos elementos oracionais (como na funo de adjuntoadverbial), ora por exigncia gramatical, como na funo de objeto indireto.

    CLASSIFICAO DAS PREPOSIES

    As preposies podem ser:

    ESSENCIAIS so palavras que, desde sua origem, so usadas comopreposio: a, an te , a t , aps , com, cont ra , de , desde, em, en t re , para ,perant e , por , sem, sob, sobre , t r s .

    Todos estocon t r a a mu dana do horrio.

    ACIDENTAIS palavras de outras classes gramaticais que por acidente sousadas como preposio: dur an t e , med ian t e , con f o r me , segundo ,

    consoante , que.Tenhoq u e sair.

    Ns os tem osc o m o irmos.

    Fugiud u r a n t e a noite.

    Veja uma interessante questo de prova que explorou esse conceito depreposio acidental.

    (ESAF/AFRF/2002.1)

    O homem moderno na medida das senhas de que ele escravo para teracesso vida. No mais o senhor de seu direito constitucional de ir-e-vir. A senha a senhora absoluta. Sem senha, voc fica sem seu prpriodinheiro ou at sem a vida. No cofre do hotel, so quatro algarismos; noseu home bank, seis; mas para trabalhar no computador da empresa,voc tem que digitar oito vezes, letras e algarismos. A porta do m eu carrotem senha; o alarme do seu, tambm. Cada um de nossos cartes temsenha. Se for sensato, voc percebe que sua memria no pode serocupada com tanta baboseira intil. Seus neurnios precisam terfinalidade nobre. Tm que guardar, sim, os bons momentos da vida.Ento, desesperado, voc descarrega tudo na sua agenda eletrnica, numlugar secreto que s senha abre. Agora s falta descobrir em que lugarsecreto voc vai guardar a senha do lugar secreto que guarda as senhas.

    (Alexandre Garcia, Abr e - t e ssam o, com adaptaes)

    c) Respeitam-se as regras de regncia da norma culta ao empregar apreposiod e em vez dequ e na expresso verbal Tm que (l.10) .

    Este item est CORRETO.

    Uma locuo verbal pode apresentar, entre o verbo principal e o auxiliar, umapreposio (acabei de chegar, chego a tremer, acabo de fazer, tenho de aceitar).No meio da locuo, no lugar da preposio, foi usada a palavra que: ter queguardar. Segundo a norma culta, deveria ser ter de guardar. Esse que(originalmente uma conjuno), por estar no lugar de uma preposio, recebe onome de preposio acidental. O mesmo acontece em Eu a tenho como uma

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    irm, em que a palavra como (pronome, conjuno ou advrbio) est usadano lugar de uma preposio (Eu a tenho por um a irm).

    Em locues prepositivas, a ltima palavra sempre uma preposio essencial.(abaixo de, acima de, a fim de, junt o a, de acordo com, devido a ...).

    As preposies tambm podem surgir isoladamente, conhecidas como sintagmasavulsos preposicionados (Com sua licena, por favor). Pode-se entender,todavia, que o antecedente, nesses casos, foi omitido.

    PREPOSIO EM ADJUNTO ADVERBIAL

    Vimos na aula passada que pode ocorrer a elipse (omisso) da preposio,

    especialmente em adjuntos adverbiais de tempo Neste/ Este fim de semana, ireiao litoral, Chegarei (no) domingo., A lista dos aprovados sair (n)estasemana ainda..

    Contudo, se o adjunto adverbial vier sob a forma de orao, h divergnciadoutrinria.

    Alguns julgam ser uma questo de convenincia, mas a posio majoritria pela OBRIGATORIEDADE do emprego da preposio antes do pronome relativocorrespondente.

    Encontramos, inclusive, uma questo de prova que corrobora esseposicionamento:

    (ESAF/AFC STN/2002)

    Marque o item sublinhado que representa impropriedade vocabular, errogramatical ou ortogrfico.

    Em vista da crescente conscientizao sobre a necessidade de preservar opatrimnio cultural, tem havido muitas discusses sobre a proteo da rea doentorno(A) ou do envoltrio(B)do bem imvel tombado. H, principalmente,divergncias quanto sua(C) dimenso adequada ou ideal e ao momentoque(D) passa a ser protegida.(E)

    (Baseado em Antnio Silveira R. dos Santos)

    a) A

    b) B

    c) C

    d) D

    e) E

    Na opo D, gabarito da questo, o pronome relativo que (cujo referente osubstantivo momento) cria, na orao adjetiva que inicia, uma estruturaequivalente a a rea passa a ser protegida no momento. Percebe-se, assim, ovalor adverbial da expresso sublinhada, exigindo o emprego da preposio em(em + o = no).

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    Por isso, essa preposio em deve anteceder o pronome relativo que, querepresenta a palavra momento ... mom ento em que passa a ser prot egida..

    Com relao ao item c (correto), a locuo quanto a uniu-se ao artigo queantecede sua dimenso, formando quanto sua dimenso. Como vimosna aula de crase, seria facultativo o emprego do artigo definido antes dopossessivo - (a) sua dimenso - e, por conseguinte, a acentuao quanto a() sua dimenso.

    PREPOSIO EM COMPLEMENTOS NOMINAIS E VERBAIS

    A preposio pode anteceder um complemento nominal ou um complementoverbal. Quando esse complemento vem sob a forma oracional, podemos adotaros seguintes posicionamentos.

    Em relao omisso da preposio em complementos verbais (objetoindireto oracional), a posio majoritria da doutrina de aceitar a omissode preposio antes da conjuno.

    Veja uma questo de prova em que isso ocorreu:

    (ESAF/AFRF/2003) Julgue a assertiva abaixo em relao aos aspectosgramaticais.

    e) No nos esqueamos que a construo do autoritarismo, que marcouprofundamente nossas estruturas sociais, configurou o sistema polticoimprescindvel para a manuteno e reproduo dessa dependncia.

    Este item da questo foi considerado CORRETO.

    O verbo esquecer-se (OLHA A A ULA DE REGNCI A A , GENTE!! ! ) pronominal transitivo indireto, regendo a preposio de (No se esquea demim.) .

    Contudo, como o seu complemento indireto est sob a forma oracional ( que aconstruo do autoritarismo...), possvel a elipse (omisso) da preposio.

    Assim, em determinadas construes verbais (convencer-se, lembrar-se,esquecer-se, assegurar-se, duvidar, concordar, discordar, torcer), a preposiopoderia ser omitida no complemento verbal oracional:

    Concordamos ( com) que todos devem ser aprovados.

    Duvidamos (de) que algum venda m ais barato. (essa era a propaganda dasCasas Sendas, no RJ; algum a se lembra disso?).

    Ento, com objeto indireto oracional, a preposio pode ser omitida. Beleza!

    Agora, a norma culta prev que, quando a preposio exigncia de um nome(adjetivo, substantivo abstrato ou advrbio) e o complemento est sob a formaoracional, a preposio deve anteceder a conjuno integrante que d incio aocomplemento nominal:

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    Tenho a convico de que estamos no caminho certo. (Tenho a convico

    disso. - algum tem convico de alguma coisa)Somos favorveis a que todos sejam nomeados rapidamente (Somosfavorveis a isso. - algum favorvel a alguma coisa).

    Em relao omisso da preposio em complementos nominais, o assunto bastante controverso.

    H quem defenda a omisso da preposio em complementos nominais sob aforma oracional.

    Celso Luft, em seu Dicionrio Prtico de Regncia Nominal, observa que vivela elipse da preposio antes do q u e Exemplo: Estou certa que me hs de

    compreender.(Algum est certode alguma coisa = Estou certade que . . . ) .Algumas bancas j deixaram clara a sua posio. A ESAF, por exemplo, at hoje,sempre considerou um erro a omisso de preposio antes de uma orao quecomplementa um nome (adjetivo, substantivo, advrbio).

    Veja uma dessas questes:

    (ESAF/ AFT/2003) Julgue a corr eo gramat ical da assero abaixo.

    c) Na Amrica Latina, por exemplo, a integrao global aumentou aindamais as desigualdades salariais, e h uma preocupao generalizada que oprocesso esteja levando uma maior desigualdade no prprio interior dospases. Essa desigualdade j alcanou os Estados em suas relaesassimtricas.

    Este item foi considerado INCORRETO.

    O substantivo preocupao, a depender do significado, pode reger diversaspreposies ou locues prepositivas (com, para com, em, etc.). Uma delas apreposio de: Notei a sua pr eocupaode todos serem bem atendidos.

    No segmento h uma preocupao generalizada que o processo estejalevando..., faltou o emprego da preposio de antes da conjuno que.

    Quem tem uma preocupao, tem preocupao de alguma coisa.

    A forma correta seria: h uma preocupao generalizada d e q u e o processoesteja levando....

    Houve tambm outro erro de regncia - a omisso da preposio a em ...estejalevando a uma maior desigualdade no prprio interior dos pases..

    Contudo, isso no significa que a banca no possa mudar de ideia e, com basena lio de Celso Luft, passe a aceitar um complemento nominal oracional sema preposio.

    Por isso, caso aparea uma questo como essa, em que o complementonominal oracional estiver sem a preposio, tome cuidado: desenhe umacaveira ao lado da opo e continue lendo a questo at o fim. Se no surgirnada mais errado, essa deve ser a resposta.

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    MAIS ALGUMAS PECULIARIDADES NO USO DAS PREPOSIES.

    Eu sei que j falamos sobre isso na aula passada, mas no custa nada reforar oensinamento.

    De acordo com a norma culta, o sujeito das oraes reduzidas de infinitivo deveestar separado da preposio Apesar de elas no saberem a matria, tiveramum bom resultado..

    Modernamente, aceita-se a contrao da preposio com o pronome ou artigodo sujeito Est na hora da ona beber gua. (exemplo do mestre EvanildoBechara).

    CUIDADO!

    Para analisar adequadamente a construo, devemos dispor os termos daorao na ordem direta.

    Lembra-se da pegadinha em que o Bill Gates caiu?

    Para ____ estar aqui u m prazer im enso.

    Como mesmo que se preenche essa lacuna? Com eu ou mim?

    Devemos perguntar ao verbo quem o seu sujeito: o que um prazer imenso?Resposta: estar aqui.

    Ento, colocando os termos na ordem direta (SUJEITO VERBO COMPLEMENTO):

    ESTAR AQUI (sujeito) um prazer para ____ .

    Agora ficou mais fcil, no ? Aps preposio, coloca-se um pronome oblquo,desde que esse pronome no seja o sujeito de uma forma verbal. Ento,devemos completar com mim. Na ordem original seria Para mim estar aqui um prazer imenso.. Uma vrgula aps mim cairia bem, j que iria mostrar queesse pronome no o sujeito do verbo estar, que, alis, impessoal (Paramim, estar aqui um prazer.). Todavia, essa vrgula no obrigatria (masisso outro assunto...).

    Preencha, agora, as lacunas das seguintes oraes:

    O amor entre ____ e ____ morreu. (eu / mim t u / t i).

    Como voc completaria?

    Vamos comear identificando o sujeito: quem/o que morreu? Resposta: o amor.

    Bem, se aps preposio, devemos empregar o pronome oblquo, ficaria Oamor entre mim e ti morreu..

    Entre ____ pedir e ____ fazeres, h grande distncia. (eu / mim tu / ti).

    Como fica agora?

    Como o pronome que ir ocupar a primeira lacuna ser o sujeito do verbo pedir.Quem vai pedir? Resposta: eu. Ento,s podemos colocar um pronome reto (quem exerce as funes de sujeito e de predicativo do sujeito - aula sobrepronomes). O mesmo acontece com o sujeito do verbo fazer. Assim, a forma Entre eu pedir e tu fazeres, h grande distncia..

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    CONJUNODEFINIO

    So vocbulos de funo estritamente gramatical, utilizados para oestabelecimento da relao entre dois termos na mesma orao ou entre duasoraes, que formam um perodo composto. Assim como a preposio, no temsignificado nem funo sinttica.

    CONCEITOS FUNDAMENTAIS

    1. FRASE a unidade mnima de sentido completo na comunicao. Podeser simples (Fogo!) ou complexa, formada por diversas oraes. Podeconter verbo ou no.

    2. ORAO a frase (ou elemento frasal) com estrutura que comportasujeito e predicado. H verbo, explicito ou oculto.

    Note a diferena entre frase e orao a partir dos seguintes exemplos:

    Que mulher insuportvel!

    Aquela m ulher insuportvel!

    Na primeira, a opinio apresentada de forma direta, sem verbo. J nasegunda, a mesma opinio apresentada sob uma estrutura oracional(com sujeito e predicado).

    3. PERODO a estrutura composta por uma ou mais oraes, dividindo-se, assim, em perodo simples e composto.

    3.1 - Perodo Simples apresenta a orao absoluta.

    Estou muito feliz.

    3.2 - Perodo Composto apresenta mais de uma orao, que podemestar em coordenao (independentes) ou em subordinao (uma exerce funosinttica na outra relao de dependncia).

    Por que esta nomenclatura: subordinada e coordenada?

    Pense bem so coordenadas estruturas que no dependem uma da outra, ouseja, caminham paralelamente. J as subordinadas exercem influncia uma naoutra, ou seja, uma estrutura exerce alguma funo sinttica (sujeito, objetodireto, objeto indireto etc.) na outra estrutura, estabelecendo, assim, uma

    relao de subordinao.

    CLASSIFICAO DAS ORAES

    Orao Abso lu t a a orao que forma um perodo simples. H somente umaorao no perodo. Por isso, absoluta... nica!

    Oraes Coordenadas so oraes independentes entre si. No exercemfuno sinttica umas nas outras.

    Por serem equivalentes, uma no mais importante do que a outra. O quedifere a presena de uma conjuno em uma delas.

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    Por sndeto, temos o conceito de ligao, juno. Por isso, chamam-seassindticas as oraes que no so introduzidas por conjuno(assindticas a = prefixo de negao, ausncia = sem sndeto nopossuem o elemento de ligao).

    Consequentemente, as que recebem conjuno coordenativa se chamamsindticas.

    As conjunes coordenativas podem ser aditivas, adversativas, alternativas,conclusivas ou explicativas.

    Oraes Subord inadas so oraes que, como o nome j diz, sesubordinam, ou seja, exercem funo sinttica em outra orao. Por isso,falamos em orao principal e orao subordinada.

    A orao subordinada exerce alguma funo sinttica na orao principal e pode

    se ligar a ela por meio das conjunes. Essa funo sinttica pode ser prpria deum adjetivo (orao subordinada adjetiva), de um substantivo (oraosubordinada substantiva) ou de um advrbio (orao subordinada adverbial):

    - Ad je t i vas do mesmo modo que os adjetivos fazem referncia asubstantivos (cala clara, roupa velha), os pronomes relativos se referemaos substantivos presentes em oraes antecedentes - so os referentes.Por isso, os pronomes relativos do incio a oraes subordinadasadjetivas, que podem ser restritivas (restringir o conceito do substantivo)ou explicativas (explicar seu contedo, alcance ou conceito).

    PRONOMES RELATIVOS SEMPRE INICIAM ORAES SUBORDINADASADJETIVAS.

    - Subs t an t i vas - As oraes subordinadas substantivas (tambm jvimos) so iniciadas pelas conjunes integrantes.

    Uma boa dica para identificar uma orao subordinada substantiva (e,consequentemente, a conjuno integrante) substituir a orao iniciadapela conjuno pelo pronome substantivo I SSO. Veja estes exemplos:

    1 - Eu quero | que voc me de ixe em paz . Eu quero I SSO. Ento, que voc venha equivale a um substantivo (Eu querosossego./Eu quero paz.) . , portanto, uma orao subordinadasubstantiva. A funo sinttica exercida pelo substantivo objeto direto(Algum quer alguma coisa = Eu quero i s so = que voc me de ixe empaz), e por isso a orao se chama: orao subordinada substantivaobjetiva direta.

    2 - preciso| que voc pres te bastant e a teno. preciso I SSO. que voc preste bastante ateno uma orao subordinadasubstantiva. Como o pronome exerce a funo de sujeito (I s s o preciso),a orao se chama: orao subordinada substantiva subjetiva.

    CONJUNES INTEGRANTES SEMPRE INICIAM ORAESSUBORDINADAS SUBSTANTIVAS.

    - Adverb ia is - Finalmente, as oraes subordinadas adverbiais soiniciadas por uma conjuno adverbial, que pode expressar uma das

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    seguintes circunstncias: causa, comparao, concesso, condio,consecuo, conformidade, finalidade, proporcionalidade,temporalidade.

    CONJUNES ADVERBIAIS SEMPRE INICIAM ORAES SUBORDINADASADVERBIAIS

    Esses conceitos fundamentais foram apresentados para que se compreenda opapel das conjunes, que o de ligar elementos dentro de uma orao ou ligaroraes entre si, formando perodos compostos.

    No se preocupe com esses nomes e sobrenomes das oraes. Aguarde aprxima aula, sobre Perodos.

    EMPREGO DAS CONJUNES

    As conjunes podem ser usadas em oraes coordenadas (conjunescoordenativas) ou subordinadas (conjunes subordinativas).

    DICA IMPORTANTE: NO SE CLASSIFICA UMA ORAO SOMENTE PELACONJUNO INTRODUZIDA POR ELA.

    Deve-se observar o valor que essa conjuno emprega ao perodo para,somente ento, classific-la.

    CONJUN ES COORDENA TI VAS:

    A conjuno que relaciona termos ou oraes de idntica funo gramatical temo nome de COORDENATIVA.

    O tempoe a mar no esperam por n ingum.

    Ouvi primeiroe falai por derr adeiro.

    ADITIVAS possuem a funo de adicionar termos ou oraes demesma funo gramatical e , nem, no s . . . mas t ambm ( s r ies ad i t iv as enf t icas)

    ADVERSATIVAS estabelecem uma relao de contraste entre ostermos ou oraes m as , con t udo , t odav ia , en t r e t an t o , no en t an t o ,po r m, enquan t o

    ALTERNATIVAS unem oraes independentes (coordenadas),indicando sucesso de fatos que se negam entre si ou que somutuamente excludentes (a ocorrncia de um exclui a do outro) ou ,o r a , nem, que r , seja ( r epe t idos ou no )

    CONCLUSIVAS exprimem concluso em relao (s) orao(es)anterior(es) po is ( no me io da o r ao s ind t i ca ) , po r t an t o , l ogo ,por isso , assim , por consegu in te

    EXPLICATIVAS a orao sindtica explica o contedo da outra orao po is (no in c io da orao s indt ica) , porqu e, que, porquan to

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    CONJUNES SUBORDI NATI VAS:

    Denominam-se SUBORDINATIVAS as conjunes que ligam duas oraes, umadas quais determina ou completa o sentido da outra.

    Eram t rs da tardequando cheguei. (a orao exerce a funo de advrbio demomento)

    Pediram-mequ e definisse o contexto da tese. (a orao exerce a funo deobjeto direto do verbo PEDIR Pediram-me isso.)

    Nas locues conjuntivas, geralmente a ltima palavra que.

    As conjunes subordinativas dividem-se em: INTEGRANTES e ADVERBIAIS.

    INTEGRANTES so apenas duas (graas a Deus!) q u e e se .

    Elas sempre iniciam ORAES SUBORDINADAS SUBSTANTIVAS, ou seja,oraes que esto no lugar de um substantivo.

    Por isso, exercem funes sintticas prprias dos substantivos sujeito, objetodireto, objeto indireto, complemento nominal, predicativo do sujeito, agente dapassiva etc.

    Aproveitando o exemplo j apresentado:

    Pediram-me que definisse o contexto da tese.

    O verbo pedir bitransitivo na orao (Algum pede alguma coisa a algum.).Isso significa que o verbo possui um complemento indireto (representado pelopronome me) e um complemento direto (representado pela orao que

    definisse o contexto da tese).Como a orao est no lugar de um substantivo (Pediram-me pac inc ia .), uma orao subordinada substantiva.

    ADVERBIAIS iniciam oraes subordinadas adverbiais. As circunstnciasexpressas pelas oraes podem ser:

    CAUSAIS a orao exprime causa em relao a outra orao por que , po is , que , uma vez que , j que , po r quan t o , desde que ,como, v is to que, por isso que

    COMPARATIVAS subordinam uma orao a outra por meio decomparao ou confronto de ideias que , do que ( an t eced idas po r

    exp r esses ma is , menor , me lho r , p io r e t c . ) , ( t a l ) qua l , ass im como , bem com o

    CONCESSIVAS apresentam ideias opostas s da orao principal embor a , apesar de , m esm o que , a inda que , pos t o que , conquan t o ,m esm o quando , po r m a is que

    CONDICIONAIS indicam condio para que o fato expresso na oraoprincipal se realize ou ocorra - se, caso, exceto se, salvo se, desdeque, cont anto qu e, sem que, a menos que, a no ser que

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    CONSECUTIVAS apresentam a consequncia para um fato exposto naorao principal ( t a n t o / t a m a n h o( a ) / t o ) q u e, d e so r t e q ue , d e m odo que , de f o r m a que , de mane i r a que

    CONFORMATIVAS expressam conformidade em relao ao fato daorao principal con f o r me , segundo , consoan t e , com o ( no sen t ido de con f o r m e)

    FINAIS apresentam a finalidade dos atos contidos na orao principal a f im de ( que ) , pa r a que , po r que , que

    PROPORCIONAIS expressam simultaneidade e proporcionalidade dosfatos contidos na orao subordinada em relao aos fatos da oraoprincipal p r opo r o que , med ida que , quan t o ma is ( t an t o ) ,q u a n t o m e n o s ( m a i s/ m e n o s )

    TEMPORAIS indicam o tempo/momento da ocorrncia do fatoexpresso na orao principal quando , enquan t o , l ogo que , ago r a que, to logo, apenas , toda vez que, mal , sem pre que

    Para a prova, duas providncias so necessrias:

    - MEMORIZAR o significado de algumas dessas conjunes (especialmente assublinhadas, que no esto no nosso linguajar cotidiano);

    - ANALISAR o contexto para identificar a circunstncia expressa pela oraosubordinada. No basta memorizar essa lista (alis, essa providncia infrutfera memorize apenas as conjunes inusitadas). til compreender ascircunstncias em que devam ser empregadas.

    TABELA DE CONJUNES

    COORDENADAS ADITIVASADVERSATIVASALTERNATIVASCONCLUSIVASEXPLICATIVAS

    SUBORDINADAS INTEGRANTESADVERBIAIS CAUSAIS

    COMPARATIVASCONCESSIVASCONDICIONAISCONFORMATIVASCONSECUTIVASFINAISPROPORCIONAISTEMPORAIS

    Vamos ao treino? Bons estudos.

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    QUESTES DE FIXAO

    1 - ( N C E U FR J / AD MI N I STRAD OR PI AU / 2006 )

    ...[a droga ] usada pelo adolescente da periferia par a viajar ao paraso poralguns instantes; a alternativa abaixo em que a utilizao de um dessesvocbulos apresenta o mesmo valor semntico presente nesse segmentodestacado do texto :

    (A) se espalha para a multido de gente pobre;

    (B) o bacilo da tuberculose, que, por via area...;

    (C) ir parar nos pulmes dos que passarem por perto;

    (D) provvel que se organize para acabar com as causas;

    (E) dirigidos por fundaes privadas.

    2 - ( N C E U FR J / AD MI N I STRAD OR PI AU / 2006 )

    TEXTO A SADE E O FUTURO

    Druzio Varella Reflexes para o futuro

    Ficaremos sobrecarregados, pagando caro pela ignorncia e irresponsabilidadedo passado. Acharemos inacreditvel no havermos percebido em tempo, porexemplo, que o vrus da Aids, presente na seringa usada pelo adolescente daperiferia para viajar ao paraso por alguns instantes, infecta as mocinhas dafavela, os travestis da cadeia, as garotas da boate, o menino esperto, a

    menininha ingnua, o senhor enrustido, a me de famlia e se espalha para amultido de gente pobre, sem instruo e higiene. Haver milhes de pessoascom Aids, dependendo de tratamentos caros e assistncia permanente. Seussistemas imunolgicos deprimidos se tornaro presas fceis aos bacilos datuberculose, que, por via area, iro parar nos pulmes dos que passarem porperto, fazendo ressurgir a tuberculose epidmica do tempo dos nossos avs.Sfilis, hepatite B, herpes, papilomavrus e outras doenas sexualmentetransmissveis atacaro os incautos e daro origem ao avesso da revoluosexual entre os sensatos.

    No caldo urbano da misria/sujeira/ignorncia crescero essas pragas modernase outras imergiro inesperadas. Estar claro, ento, que o perigo ser muitomais imprevisvel do que aquele representado pelas antigas endemias rurais:

    doena de Chagas, malria, esquistossomose, passveis de controle cominseticidas, casas de tijolos, gua limpa e farta.

    Assustada, a sociedade brasileira tomar, enfim, conscincia do horror que serpr filhos em um mundo to inspito. Nessas condies provvel que seorganize para acabar com as causas dessas epidemias urbanas. Modernoshospitais sem fins lucrativos, dirigidos por fundaes privadas e mantidos com oesforo e a vigilncia das comunidades locais, podero democratizar oatendimento pblico. Eficientes programas de preveno, aplicados em parceriacom instituies internacionais, diminuiro o nmero de pessoas doentes.

    Ento vir a fase em que surgiro novos rebeldes sonhadores, para enfrentar odesafio de estender a revoluo dos genes para melhorar a qualidade de vida

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    dos que morarem na periferia das grandes cidades ou na imensido dos camposbrasileiros.

    A alternativa em que a preposio destacada tem valor semntico de meio :

    (A) para acabar com as causas dessas epidemias;

    (B) aplicados em parceria com instituies internacionais;

    (C) passveis de controle com inseticidas;

    (D) mantidos com o esforo e a vigilncia das comunidades locais;

    (E) Haver milhes de pessoas com Aids.

    3 - ( NCE UFRJ / I NPI - ANALI STA MARCAS / 200 5)

    ... sob novo signo.; nesse segmento o autor empregou corretamente apreposio sob; o item abaixo em que houve troca entre s ob / s ob r e :

    (A) Sob esse aspecto, a economia vai mudar;

    (B) A economia foi analisada sob vrios pontos de vista;

    (C) A industrializao vir sob um novo governo;

    (D) O congresso vai discutir sob poltica econmica;

    (E) A industrializao foi feita sob presso de grupos.

    4 (NCE UFRJ / ARQUI VO NACI ONAL Agente Adm . / 200 6)

    Havia controvrsias quanto veracidade dos fatos; a forma abaixo queALTERA o sentido original desse segmento do texto :

    (A) quanto veracidade dos fatos, havia controvrsias;

    (B) em relao veracidade dos fatos, existiam controvrsias;

    (C) no que diz respeito veracidade dos fatos, havia controvrsias;

    (D) afora a veracidade dos fatos, havia controvrsias;

    (E) quanto veracidade dos fatos, controvrsias havia.

    5 - (NCE UFRJ / AGER)TEXTO NO

    Salomo Rabinovich (Psiclogo)

    A adolescncia tem caractersticas particulares. So prprias dela a prepotncia,a luta pela auto-afirmao, a sensao de que se pode tudo. Mas sabido que,nessa fase da vida, somos inexperientes, inseguros, mais desatentos e um tantodesengonados. Os jovens ainda esto em fase de crescimento, e odesenvolvimento biolgico ainda no est completo. Por todos esses motivos,no recomendvel dar a carteira de motorista a um menor de 18 anos. OBrasil campeo mundial de acidentes de carro. O trnsito em nossas grandes

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    cidades catico e violento. Os motoristas com idade entre 18 e 25 anos so osque mais correm e por isso a incidncia de acidentes maior nessa faixa etria.Desde o incio do ano, temos o novo Cdigo de Trnsito Brasileiro que vemsendo criticado por ser rigoroso demais, e nesse contexto que se deseja dar acarteira de motorista aos maiores de 16 anos. Para qu? No possvel esperardois anos para comear a dirigir?

    Ser contra esse projeto de lei no ser contra os jovens. Quando umadolescente vota, ele pode at estar fazendo uma escolha errada, mas aindaassim ter aprendido a exercer sua cidadania. Com um voto, porm, ele no vaimorrer nem matar o que pode acontecer se estiver dirigindo um carro. Asvtimas, suas famlias e as pessoas que causaram acidentes sabem como doloroso conviver com isso, principalmente quando um jovem morre ou ficainvlido. Para ser contra a carteira de motorista para maiores de 16 anos, bastavisitar os hospitais das grandes cidades e ver o estrago que a morte de umadolescente causa. J temos muitos problemas para resolver em relao aotrnsito e aos jovens brasileiros. No precisamos de mais esse.

    O item em que o emprego da preposio em destaque est preso a umanecessidade gramatical e no de sentido :

    (A) ...a sensao DE que se pode tudo;

    (B) POR todos esses motivos...;

    (C) DESDE o incio do ano...;

    (D) PARA qu?;

    (E) Ser CONTRA esse projeto de lei....

    6 - ( FGV / I CMS MS - Fiscal de Rendas / 20 06)

    Podemos ser operados com anestesia, suavizar dores com analgsicos.

    As duas ocorrncias da preposio com no trecho acima expressam,respectivamente, o sentido de:

    (A) meio e modo.

    (B) meio e meio.

    (C) modo e meio.

    (D) modo e modo.

    (E) companhia e instrumento.

    7 - ( N C E U FR J / I nspe t o r de Po l c ia / 2001 )

    H poucos dias, assistindo a um desses debates universitrios que a gentepensa que no vo dar em nada, ouvi um raciocnio que no me saiu mais dacabea.; o comentrio correto sobre esse segmento do texto :

    a) os trs qus do texto pertencem idntica classe gramatical;

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    b) a expresso a gen t e , por dar idia de quantidade, deve levar o verbo para oplural;

    c) a forma verbal v o deveria ser substituda pela forma v ai;

    d) a forma verbal vo dar transmite idia de possibilidade;

    e) a ltima orao do texto restringe o sentido do substantivo rac iocn io.

    8 - ( U nB C ESPE/ Banco do Br asi l / 2002 )

    De olho no que julgam ser a maior oportunidade de negcios nos prximos anosem todo o mundo, as empreiteiras brasileiras articulam a formao de grandesconsrcios a fim de disputar com mais chances de vitria as licitaes para aampliao do canal do Panam. O lobby que o presidente Fernando Henrique

    Cardoso fez pessoalmente em maro, durante visita ao Panam, uma claramanifestao de que as empresas brasileiras contam com boas chances deserem escolhidas.

    Daniel Rittner. Ampliao do canal do Panam atrai empreiteiras. In: ValorEconmico, 3/5/2002, p. A12.

    Na linha 6, preservam-se o sentido textual e a correo gramatical ao sesubstituir o pronome relativo que por qual, desde que tambm seja alterada apreposio de para da.

    9 - ( FGV / I CMS MS - Fiscal de Rendas / 20 06)

    Curiosamente, no momento em qu e os marxistas (e, com eles, a esquerda emgeral) sublinhavam a significao crucial dos valores, da tica, a direita assumiaa centralidade da economia e passava a acreditar q u e possua a chave dacompreenso correta (e da soluo) dos problemas qu e nos afligem nopresente.

    Assinale a alternativa correta quanto classe gramatical e funo sinttica,respectivamente, das ocorrncias da palavra QUE grifadas no trecho acima.

    CLASSE GRAMATICAL FUNO SINTTICA

    (A) pronome relativo

    conjuno integrante

    pronome relativo

    adjunto adnominal

    objeto direto

    sujeito

    (B) conjuno integrante

    conjuno subordinativa

    conjuno integrante

    complemento nominal

    sem funo sinttica

    objeto direto

    (C) preposio

    pronome relativo

    conjuno integrante

    sem funo sinttica

    objeto indireto

    sem funo sinttica

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    (D) conjuno integrante

    conjuno subordinativa

    conjuno subordinativa

    sem funo sinttica

    objeto indireto

    objeto direto

    (E) pronome relativo

    conjuno integrante

    pronome relativo

    adjunto adverbial

    sem funo sinttica

    sujeito

    10 - ( FCC / I CMS SP / 2006 )

    Nem uma nem outra nasceram do acaso, mas so antes produtos de umadisciplina consciente. J Plato a comparou ao adestramento de ces de raa. Aprincpio, esse adestramento limitava-se a uma reduzida classe social, anobreza.

    Considere as afirmaes que seguem sobre o fragmento transcrito, respeitadosempre o contexto.

    I. A conjuno mas pode ser substituda, sem prejuzo do sentido original, porentretanto.

    II. O advrbio Jintroduz a idia de que mesmo Plato percebera a similaridadeque o autor comenta, baseado na comparao feita pelo filsofo entre ces deraa e nobreza.

    III. A expresso A princpio leva ao reconhecimento de duas informaes

    distintas na frase, uma das quais est subentendida.Est correto o que se afirma APENAS em

    (A) I.

    (B) II.

    (C) III.

    (D) I e II.

    (E) II e III.

    11 (FCC / I CMS SP/ 2006)

    Escrito h cerca de setenta anos, / conserva a capacidade de atualizao daspginas escritas com arte e verdade.

    Estaria explicitada a relao de sentido entre os dois segmentos destacados noperodo acima caso iniciasse

    (A) o primeiro segmento por U ma vez .

    (B) o primeiro segmento por Por quan t o .

    (C) o primeiro segmento por Ainda que .

    (D) o segundo segmento por por isso .

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    (E) o segundo segmento por d e t a l m o d o .

    12 - ( BESC / AD VOGAD O/ 2004)

    Assinale a alternativa em que se tenha usado corretamente o porqu.

    (A) Os perigos porque passamos fizeram-nos amadurecer.

    (B) Porque todos vo ficar calados voc tambm vai ficar?

    (C) No havia um por qu para a ausncia da equipe.

    (D) Sem saber porque, todos ficaram atnitos.

    (E) Eles no se manifestaram, porqu?

    13 - ( FGV/ PREF.ARAATUBA/ 200 1)

    Assinale a alternativa correta quanto ao uso de "porque", "porqu", "por que","por qu".

    A. No saiu por que chovia.

    B. No sei por que brigamos.

    C. Respondi por qu tinha certeza.

    D. Porque voc no correu?

    14 - ( F GV / I CM S M S A TI / 2 0 0 6 )

    Perguntei por que ele no tocava mais piano.Assinale a alternativa correta acerca do uso do porqu na frase acima.

    (A) A forma est correta, pois corresponde preposio POR + o pronomerelativo QUE.

    (B) A forma est correta, pois uma conjuno, sendo, nesse caso, sempregrafada como duas palavras.

    (C) A forma est correta, pois equivale a "por qual razo", caracterizando umapergunta indireta.

    (D) A forma est incorreta, pois a forma com duas palavras s se usa emperguntas. O correto seria PORQUE.

    (E) A forma est incorreta, pois, embora seja grafada com duas palavras, aforma QUE deveria levar acento circunflexo.

    15 - (ESAF/ TRF/ 2002 . 1 )

    Assinale a opo que, ao preencher as lacunas, torna o texto sintaticamenteincorreto.

    ___________ na execuo de programas sociais no Nordeste, ______ nodesenho das relaes entre centros de pesquisa e empresas, um dos maiores

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    problemas sempre foi o de garantir que os recursos cheguem ao seu destino eque sejam usados com inteligncia.

    a) Seja / seja

    b) Tanto / quanto

    c) Conquanto/ ou

    d) Tanto / como

    e) Quer/ quer

    16 - ( F GV / I CM S M S T TI / 2 0 0 6 )

    O brasileiro como eu ou voc. J no digo como o presidente, pois este nem

    pecado tem, mas como eu, voc ou o vizinho. O povo bom e honesto. Comodemonstrou um programa para auxiliar famlias pobres do interior. Os pobresno receberam a ajuda, que ficou com as famlias remediadas ou ricas mesmo.E, quando algum que no precisa recusa essa ajuda, a gente d uma festa ebota no jornal, apesar de ser acontecimento to trivial.

    (Joo Ubaldo Ribeiro. O Globo, 22/05/2005)

    Em Comodemonstrou um programa para auxiliar famlias pobres do interior.,a palavra destacada apresenta noo de:

    (A) causa.

    (B) comparao.

    (C) condio.(D) conformidade.

    (E) modo.

    17 - ( F GV / M i n is t r io d a Cu l t u r a / 2 0 0 6 )

    Mudou de idia. Com 26 anos, percebeu que o hobby que tinha adquirido emNova York se convertera em paixo. No final de 2004, veio com sua famlia paraduas semanas de frias em So Paulo. "Como sempre tive muito interesse emestudar a Amrica Latina, fui ficando." Soube ento de uma experinciadesenvolvida pelo colgio Miguel de Cervantes, criado por espanhis, na vizinha

    Paraispolis.(Gilberto Dimenstein. Folha de So Paulo, 12/ 04/ 2006)

    O vocbulo Como(L.3) introduz idia de:

    (A) causa.

    (B) comparao.

    (C) concesso.

    (D) conseqncia.

    (E) explicao.

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    18 - ( FU N DEC / TR T 2 R eg io / 2003 )Fazendo-se a juno de pensamentos expressos nos dois perodos do terceiropargrafo nas ltimas dcadas vem se formando ali um cinturo de misria (...)_____ a regio ostenta ndices de desenvolvimento humano to desesperadoresquanto o de alguns dos pases mais atrasados da frica (linhas 17-23), com ocuidado de se manter o sentido original, poderiam ser usados os conectivosabaixo relacionados, EXCETO:

    A) de modo que;

    B) tal que;

    C) tanto que;

    D) posto que;E) de sorte que.

    19 - ( FCC / BANCO DO BRASI L / 200 6)

    Somos todos da mesma espcie, mas o que encanta uns horroriza outros.

    Caso o perodo acima iniciasse com a frase O que encanta uns horroriza outros,uma consecuo coerente e correta seria:

    (A) dado que somos todos da mesma espcie.

    (B) embora se tratem todos da mesma espcie.

    (C) haja vista de que somos todos da mesma espcie.(D) conquanto sejamos todos da mesma espcie.

    (E) posto que formos todos da mesma espcie.

    20 - (ESAF/ TRF/ 2003)

    O panorama da sociedade contempornea sugere-nos incontveis abordagens datica. medida que a modernidade ou a ps-modernidade avana, novasfacetas surgem com a metamorfose do esprito humano e sua variedade quaseinfinita de aes. Mas, falar sobre tica como tratar da epopia humana. Naverdade, est mais para odissia, gnero que descreve navegaes acidentadas,

    lutas e contratempos incessantes, embates de vida e morte, iluses de falsosvalores como cantos de sereias, assdios a pessoas e a propriedades, interessescontraditrios de classes dominantes figuradas pelos deuses, ora hostis orafavorveis. As aventuras de Ulisses sintetizam e representam o confronto deideais nobres e de paixes mesquinhas. No obstante narram-se tambm feitosde abnegao, laos de fidelidade entre as pessoas e suas terras, lances deracionalidade e emoo, a perseverana na reconquista de valores essenciais. Osmitos clssicos so representaes de vicissitudes humanas e situaes ticasreais.

    Em relao ao texto, assinale a opo correta.

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    a) Em sugere-nos(l.1) o pronome encltico exerce a mesma funo sinttica dose em narram-se(l.10).

    b) Ao se substituir medida que(l.2) por medida em que, preservam-se asrelaes semnticas originais do perodo.

    c) A preposio com(l.3) est sendo empregada para conferir a idia decomparao entre novas facetas(ls.2-3) e metamorfose do espritohumano(l.3).

    d) A expresso Na verdade, est mais para odissia(l.4-5) e as informaesque se sucedem permitem a inferncia de que epopia(l.4) no traria a noode dificuldades, fracassos.

    e) O perodo permaneceria correto se a preposio na expresso confronto deideais(ls.9-10) fosse, sem outras alteraes no perodo, substituda por entre.

    21 - (ESAF/ TRF/ 2003 )

    A cincia moderna desestruturou saberes tradicionais, e seu paradigmamecanicista, que encara o mundo natural como mquina desmontvel, levou arazo humana aos limites da perplexidade, porquanto a fragmentao doconhecimento em pequenos redutos fechados se afasta progressivamente daviso do conjunto. A excessiva especializao das partes subtrai o conhecimentodo todo. Da resulta a dificuldade terica e prtica para que o esprito humano sesitue no tempo e no espao da sua existncia concreta.

    (Jos de vila Aguiar Coimbr a, Fronteiras da tica, SoPaulo: Senac, 2002)

    Em relao ao texto, julgue a assertiva abaixo.- Ao se substituir a conjuno porquanto(l.3) pela conjuno porque, asrelaes sintticas e semnticas do perodo so mantidas.

    22 - (ESAF/ O f ic ial d e Chance lar ia / 2002 )

    Assinale a opo em que uma das duas sugestes no preenche corretamente alacuna correspondente.

    A diplomacia defende e projeta no exterior os interesses nacionais,_____1______que ela procura melhorar a insero internacional do pas querepresenta. ____2____ ela no cria interesses ____3_____pode projetar o que

    no existe. O pas que se encontra por trs da diplomacia o nico elemento_____4________ela pode operar.______5________, a diplomacia s poderresponder adequadamente s transformaes do cenrio internacional se essastransformaes forem, de alguma forma, internalizadas pelo pas.

    (Adaptado de www.mre.gov.br, Comisso de Relaes Exteriores da Cmara dosDeputados)

    a) 1 - da mesma forma / do mesmo modo

    b) 2 - Entretanto / Todavia

    c) 3 - nem / to pouco

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    d) 4 - a partir do qual / com base em que

    e) 5 - Por isso / Por conseguinte

    23 - (ESAF/ Gestor Fazendr io MG/ 200 5)

    A economia brasileira apresentou um bom desempenho ano passado,incentivada, principalmente, por anterior queda nos juros e pelo crescimento dasvendas do pas no exterior. ____(a)___este ano, um desses motores estausente. ___(b)___ o Banco Central, para combater a inflao, vem elevandoseguidamente a taxa bsica, hoje situada em 19,25% ao ano. ____(c)____, osjuros altos esto contribuindo para frear o crescimento econmico, mas no ainflao._____(d) _____o ganho com a queda da inflao pequeno, secomparado perda no crescimento econmico. No se defende por meio dessa

    comparao, o aumento da produo a qualquer custo. _____(e)_____oobjetivo expor a atual ineficcia do aumento dos juros sobre a inflao. Ooutro motor importante para o crescimento de 2004 (as exportaesbrasileiras), no entanto, continua presente este ano, com timo desempenho.

    (Inflao e crescimento. Opinio.Correio Braziliense, com adaptaes)

    Desconsiderando o emprego de letras maisculas e minsculas, assinale a opoque, ao preencher a lacuna, mantm o texto coeso, coerente e gramaticalmentecorreto.

    a) Haja vista que

    b) Apesar de

    c) Entretantod) Embora

    e) To pouco

    24 - (ESAF/ Assis t en t e de Chance lar ia / 2002 )

    Assinale a opo em que ao menos um dos conectivos propostos para preenchera lacuna provoca incoerncia textual ou erro gramatical.

    O Brasil um pas grande, diversificado _____(a)_____ visto como umapromessa que parece nunca se realizar. O potencial existe, _____(b) _____ halgo bloqueando o Brasil. Acho que uma combinao de fatores como o

    sistema poltico e o modo de trabalhar do cidado, pouco engajado nosproblemas da sociedade, ______(c) _____ muito freqente o brasileiroeleger polticos por seu nvel de popularidade, sem avaliar seus programas eaes. um pas muito importante para a economia mundial, _____(d) _____sermos sempre decepcionados. , ______(e) _____, um desafio delicadoentender por que as coisas no acontecem rapidamente no Brasil.

    (Michel Porter, Veja, 5 / 12/ 2001, com adaptaes)

    a) e / mas

    b) entretanto / mas

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    c) j que / pois

    d) embora / apesar dee) contudo / portanto

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    GABARI TOS COMENTADOS DAS QUESTES DE FI XAO

    1 D

    A preposio para pode assumir, dentre outros, os seguintes valores:

    - em relao ao espao, direo: Ele vaipar a Curitiba.

    Note que h uma significativa distino do verbo acompanhado da preposiopara em relao ao mesmo verbo acompanhado da preposio a. No primeirocaso, apresenta-se um valor de permanncia (Vou para Curitiba = Vou ficar umlongo tempo em Curitiba) muito maior do que no segundo (Vou a Curitiba Voupassar um tempo em Curitiba.) .

    - tempo: Ele deixou o trabalhopar a segunda-feira.

    - de finalidade: Ele no respondepar a no se aborrecer.

    A preposio empregada no segmento do enunciado tem valor adverbial,apontando a finalidade do uso da droga: par a viajar ao paraso (note o valortransitrio da preposio a nessa orao viajar ao paraso =vai, mas voltalogo). O sentido da preposio para a finalidade.

    Esse mesmo sentido apresentado na estrutura da opo d: provvel que seorganizepar a acabar com as causas (para = a fim de)

    J a preposio por pode apresentar os seguintes aspectos (dentre outros):

    - caminho, percurso: Ele andape los campos.

    - de tempo: Po r um minuto, pensei em voc.

    - circunstancial: Ele contou tudo, tim-tim por t im-t im (de modo). Pelas mosdo escultor, surge a obra (de m eio).

    - agente da passiva - A instituio foi administradapor ela no ano passado.

    Na expresso por alguns instantes, h a indicao de tempo. Isso no serepete nas demais opes:

    - b pelas vias areas(meio);

    - c por perto(proximidade).

    - e - a preposio introduz o agente da passiva: (so) dirigidosp or fundaesprivadas.

    2 C

    Para identificar a construo que indica meio, ser vlida a troca da preposiopor pela expresso p o r m e i o d e .

    Uma opo que poderia suscitar dvidas seria a de letra d: mantidos com oesforo e a vigilncia das comunidades locais. Contudo, a expresso introduzidapela preposio no apresenta os meios, como seria em mantidas comrecursos do governo federal = por m eio dos recursos. Ela denota o apoio comque os hospitais poderiam contar.

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    S h uma opo em que aquela troca possvel: c - passveis de controle [pormeio de] inseticidas.

    3 D

    H significativa distino entre as preposies sob e sobre. A primeira (sob)significa debaixo de e pode ser usada em expresses como sob esse aspecto,sob uma condio, sob o domnio de, sob o governo de sempre com a ideiade subordinao.

    J a preposio sobre pode exprimir valor de acima de (posio), a respeitode (assunto), dentre outras acepes.

    Por isso, o gabarito a letra d: algum discute a respeito de alguma coisa.Ento, a preposio adequada seria sobre: O congresso vai discutir sob r e poltica econmica.

    4 D

    Construda a partir da contrao da preposio a com o advrbio fora, aexpresso afora (escrita assim mesmo, tudo junto) pode ser classificada como:

    - um advrbio: Viajando pelo mundo a f o r a , na cidade que no tem mais fim(letra de Francesa, de Cludio Zoli e Ant nio Ccero, sucesso de Marina Lima quem tem cerca de 30 anos certamente se lembra dessa, no ?)

    - uma preposio, com valor de:

    a l m d e : Af o r a os percalos do caminho, encontramos tambmpessoas ingr atas. exce t o , sa l vo : Encontramos dificuldade no caminho, a f o r a neste

    trecho que foi reformado.

    Por isso, est empregada de forma inapropriada na opo d.

    5 A

    ACORDO ORTOGRFICO: No h mais hfen em autoafirmao.

    As preposies podem ser usadas para apresentar circunstncias (em adjuntosadverbiais) ou em funo de exigncias gramaticais (objeto indireto,

    complemento nominal, agente da passiva).Em a sensao de que se pode tudo, a regncia do substantivo sensaoexige a preposio de. Essa a resposta.

    Nas demais ocorrncias, a preposio introduz elementos circunstanciais orao.

    6 C

    Para no errar, tenha em mente que a preposio com atribui circunstncia demeio quando puder ser substituda pela expresso por meio de.

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    Vamos testar:

    - Podemos ser operadospor m e io de anest es ia . . .Isso no faz sentido algum!

    Com anestesia o modo pelo qual o sujeito ser operado. Para identificaressa circunstncia mais facilmente, imagine um dentista perguntando ao seucliente: como o senhor deseja ser tratado, com ou sem anestesia? ou seja,de quem o d o quer ser tratado?.

    - ... suavizar dorespor m eio de ana lgs icos

    Agora, sim! Os analgsicos sero os meios pelos quais as dores serosuavizadas.

    Assim, as circunstncias apresentadas so, respectivamente, de modo e demeio.

    7 E

    ACORDO ORTOGRFICO: No h mais acento agudo em ideia.

    Agora, iremos tratar da diferena entre PRONOME RELATIVO e CONJUNOINTEGRANTE.

    A primeira, j vimos, inicia uma orao subordinada adjetiva.

    A segunda, uma orao subordinada substantiva.

    Mas, como fazer essa distino na orao? Afinal de contas, a palavra QUE pode,

    dentre outras coisas, ser um pronome relativo (chamado de pronome relativouniversal) ou uma conjuno integrante.

    Ser pronome relativo quando tiver um referente, ou seja, um substantivo oupronome substantivo pertencente orao anterior ao qual ir se referir (porisso, o termo referente).

    J como conjuno integrante, no. Por ter valor de substantivo, essa oraopode, regra geral, ser substituda pelo pronome ISSO.

    Vamos aos exemplos:

    O rapaz que conheci viajou.

    Esse perodo composto por duas oraes.

    Orao 1: O rapaz viajou(principal) que rapaz esse?

    Orao 2: que conheci(orao subordinada)

    A palavra qu eest no lugar do substantivo rapaz (Eu conh ec i o rapaz ).

    Ento, essa palavra mesmo um pronome relativo.

    A orao 2 uma orao subordinada adjetiva e exerce a funo sinttica deadjunto adnominal, pois atribui ao substantivo r apaz uma caracterstica (no qualquer rapaz, mas o rapaz que conheci).

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    Eu reconheo que er rei.

    Esse perodo tambm composto por duas oraes.Orao 1: Eu reconheo(principal)

    Orao 2: que errei. (orao subordinada)

    A segunda orao poderia ser substituda pelo pronome I SSO: Eu reconheoisso.

    Essa palavra que , portanto, uma conjuno integrante e a orao umaorao subordinada substantiva.

    Algum reconhece alguma coisa. No lugar de alguma coisa, est a orao.

    Ela exerce a funo sinttica de objeto direto da orao principal (Eu reconheo

    isso = que errei). Por isso, chamada de orao subordinada substantivaobjetiva direta. J estamos comeando a nos acostumar com essanomenclatura, que ser objeto de estudo do prximo encontro.

    Vamos, agora, analisar os qus que surgiram no enunciado.

    H poucos dias, assistindo a um desses debates universitrios que a gentepensa que no vo dar em nada, ouvi um raciocnio que no me saiu mais dacabea.

    Como disse o esquartejador, vamos por partes (horrvel essa, mas no puderesistir):

    ... um desses debates universitrios que a gente pensa que no vo dar emnada

    Vamos substituir o pronome pelo substantivo correspondente e colocar na ordemdireta:

    A gente pensa queesses debates un ivers i t r ios no vo dar em nada.

    O primeiro que est no lugar de esses debates universitrios.

    J o segundo (a gente pensa que...) inicia uma orao que poderia sersubstituda pelo pronome isso:

    A gente pensa I SSO. (Sim, o verbo pensar tambm pode ser transitivo direto consulte um bom dicionrio de regncia verbal, no caso de dvida).

    , ento, uma conjuno integrante.

    2) ... ouvi um raciocnio queno me saiu mais da cabeaO que no saiu mais da cabea? Resposta: um raciocnio.

    Em seu lugar, foi empregada a palavra que (que no me saiu mais da cabea).

    Ela , portanto, um pronome relativo.

    Assim, segundo a ordem de aparecimento, os trs qus so:

    Pronome relativo / conjuno integrante / pronome relativo.

    Vamos, agora, analisar as opes:

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    a) ERRADA eles no pertencem mesma classe gramatical: o segundo umaconjuno integrante, enquanto que os outros so pronomes relativos.

    b) ERRADA a expresso a gente exige o verbo no singular, mesmo queindique vrias pessoas.

    c) ERRADA a anlise que fizemos j nos permite afirmar que o sujeito dalocuo verbal vo dar debates universitrios (A gente pensa que essesdeba t es un ive r s i t r ios no vo dar em nada.) .

    d) ERRADA essa locuo verbal equivale a daro, com o verbo no futuro dopresente indicando fato futuro e certo, e no uma possibilidade (verbo no futurodo pretrito ou no modo subjuntivo).

    e) CERTA a orao que no me saiu mais da cabea restringe o alcance dapalavra raciocnio. uma orao subordinada adjetiva restritiva.

    As oraes subordinadas adjetivas podem ser restritivas ou explicativas.

    Veja o seguinte exemplo:

    Meu prim oque pau l i s t a esteve aqui.

    Pergunto: quantos primos eu tenho?

    De acordo com essa orao, certamente mais de um. No houve pausa entre aprimeira orao (meu primo esteve aqui orao principal) e a oraosubordinada adjetiva que se refere a primo. Assim, essa orao adjetiva temvalor RESTRITIVO. De todos os primos que tenho, o que paulista esteveaqui. O mineiro, no esteve; o baiano tambm no.

    Agora, mudo a orao adjetiva, colocando-a entre vrgulas:

    Meu prim o, que pau l i s t a , esteve aqui.

    Quantos primos eu tenho, segundo essa construo? S um o paulista.

    Isso porque a orao, com pausa, EXPLICATIVA. Ela poderia ser omitida, afinala informao dispensvel: meu primo esteve aqui (eu s tenho um e ele paulista!).

    Esses conceitos sero abordados novamente em aulas futuras.

    8 Item INCORRETO

    A banca examinadora tentou enganar voc, hem? Sugeriu simplesmente a trocade um de que por um da qual. Se voc no fosse to esperto(a), teria cadodiretinho, no mesmo?

    Ainda bem que voc voltou ao texto e percebeu que esse que no era umpronome relativo, mas uma conjuno.

    (Foi exatamente isso que aconteceu, no ?!?!?!?!...rs...)

    Vamos analisar a construo.

    O lobby que o presidente Fernando Henrique Cardoso fez pessoalmente emmaro, durante visita ao Panam, uma clara man i f es t ao de que asempresas brasileiras contam com boas chances de serem escolhidas.

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    Vamos simplificar: O lobby (...) uma clara manifestao DI SSO.

    Mas DISSO o qu? Resposta: de que as empresas brasileiras contam comboas chances de serem escolhidas.

    Toda a orao complementa o substantivo manifestao. Sua funo sinttica, portanto, complemento nominal.

    Como pudemos substituir toda a orao pelo pronome I SSO(conjugado com apreposio de formando DI SSO), a orao subordinada substantivacompletiva nominal, e a palavra que uma conjuno integrante.

    A essa altura do campeonato, voc j deve ter decifrado o enigma dessanomenclatura: or ao subo r d inada subst an t i va com p le t i va nom ina l .

    - orao subordinada (exerce funo sinttica na orao anterior);

    - substantiva (est no lugar de um substantivo);- completiva nominal (exerce a funo sinttica de complemento nominal).

    9 E

    J aprendemos a distinguir um pronome relativo de uma conjuno integrante.Essa questo uma tima oportunidade de vermos, tambm, a funo sintticaque podem ser exercidas.

    Primeira providncia - verificar se o "que" se refere a algum termoantecedente (PRONOME RELATIVO) ou inicia uma orao substantiva (que podeser substituda por "ISSO" - CONJUNO INTEGRANTE).

    1. "no momento em que" - esse "que" se refere a 'momento' - PRONOMERELATIVO (nesse m omento)

    2. "passava a acreditar que possua a chave" - passava a acreditar NISSOCONJUNO INTEGRANTE

    3. "compreenso dos problemas que nos afligem" - "que" se refere a"problemas"- PRONOME RELATIVO (os problemas nos afligem).

    A ordem , portanto, pronome relativo / conjuno integrante / pronomerelativo.

    Vamos, agora, s opes - as letras a e e so as nicas que apresentam essadisposio (J temos 50% de chances de ganhar o pont o!!!).

    Vamos, agora, analisar a funo sinttica dos termos.A conjuno integrante no exerce funo sinttica nenhuma s umconectivo (como nos indica o ttulo da aula de hoje). Assim, podemos eliminartambm a opo a, que indica a funo de objeto direto.

    No caia nessa pegadinha!!!

    Para comear, o verbo acreditar transitivo indireto Algum acredita emalguma coisa. Como o objeto indireto est sob a forma oracional, a preposiopode ser omitida (espero que voc ainda se lembre dessa lio, hem????).

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    S que quem exerce a funo de objeto indireto no aconjuno, mas todaa orao que foi iniciada por ela: (em) que possua a chave da compreenso. . . .

    Os pronomes relativos, sim, exercem funes sintticas nas oraes adjetivasque iniciam:

    1. "no momento e m q u e " - esse "que" se refere a 'momento' - refere-se a umainformao circunstancial (momento) - sua funo ADJUNTO ADVERBIAL.

    3. "compreenso dos problemas q u e nos afligem" - "que" se refere a"problemas" - os problemas nos afligem - a funo a de SUJEITO.

    A ordem seria, portanto: adjunto adverbial / sem funo sinttica /sujeito, confirmando, assim, a resposta: letra e.

    10 C

    ACORDO ORTOGRFICO: No h mais acento agudo em ideia.

    I A partir deste item, veremos que no se pode afirmar a classificao de umaconjuno sem verificar o valor que ela atribui ao perodo.

    Orao 1 = Nem uma n em out ra nasceram do acaso

    Orao 2 = So antes produtos de uma disciplina consciente

    Note que no h divergncia entre as duas oraes. Pelo contrrio, elas secompletam: no nascem do acaso so produtos de uma disciplinaconsciente.

    Assim, o valor da conjuno m as para o perodo de ADIO.

    Portanto, essa assertiva est INCORRETA.

    II Note que o vocbulo J equivale a por sua vez: J Plato a comparouao adestram ento de ces de raa = Plato, por sua vez, a comparou aoadestramento de ces de raa.

    estabelecida, portanto, uma relao contrria entre as oraes um afirma

    isso; outro, por sua vez, afirma aquilo. So argumentos que se encontram emdirees opostas.

    Por isso, est INCORRETA a afirmao de que o pensamento do autor seassemelha ao de Plato.

    III Existe uma diferena entre a expresso A princpio e Em princpio.

    A primeira equivale a primeiramente, em primeiro lugar.

    J a segunda significa em tese, dependente de confirmao posterior.

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    Ao afirmar que a princpio, esse adestramento limitava-se a uma reduzidaclasse social, a nobreza, podemos supor que, posteriormente, o adestramentose estendeu a outras classes sociais. essa a informao que estsubentendida.

    Por isso, est CORRETA a afirmao do item III.

    A partir da prxima questo, vamos analisar o valor de algumas conjunescabeludas.

    11 - C

    As conjunes uma vez que, por isso, porquanto, de tal modo atribuem

    orao subordinada um valor causal (por esse m otivo)Contudo, as oraes Escrito h cerca de setenta anos e conserva acapacidade de atualizao das pginas escritas com arte e verdade esto emcampos semnticos opostos: o primeiro indica antiguidade (escrito h setentaanos), enquanto que o segundo, sua atualidade (conserva a capacidade deatualizao) .

    Em virtude disso, a conjuno que se presta a unir as duas oraes aindaque, de valor concessivo, ou seja, liga oraes que apresentam ideiascontrrias.

    12 B

    Em vrios livros voltados para concursos pblicos h listas e mais listas sobre oporque e suas formas (separado com acento, separado sem acento, juntocom acento, junto sem acento).

    Primeiro devemos entender o motivo da acentuao do vocbulo.

    Quando o pronome ou a conjuno est no incio ou no meio do perodo,normalmente a palavra tona, chegando, por regionalismo, a ser pronunciadacomo porqu i.

    Todavia, no fim do perodo, recebe nfase e passa a ser forte, tnica. por issoque, nessa posio, recebe o acento circunflexo (por qu). Tambm acentuado o substantivo porqu, que, na mudana de classe gramatical, passou

    a ter uma tonicidade que, na forma de pronome ou conjuno, no tinha.Em resumo: recebe acento circunflexo o vocbulo tnico, quer pronomeinterrogativo no fim da frase (Eu preciso saber p o r q u .), quer substantivo(Ele no sabe op o r q u da dem isso.) .

    Assim ,em resumo, se for:

    - substantivo - (o/um/este)- junto e com acento: porqu- conjuno (explicativa ou causal), junto, sem acento porque.

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    - pronome relativo (que) acompanhado de preposio (por) - separado e pode ser substitudo por pelo qual e flexes: Hmuitas razes por que [pelas quais] tanta gente presta concursopblico. por que.

    - preposio + pronome interrogativo (em pergunta direta ouindireta), ele separado e apresenta a ideia de por qual motivo /por qual razo: No sei p o r q u e voc no veio. / Por qu e vocno veio? / Voc no veio p o r q u ? (recebeu acento por sertnico) por que.

    Usa-se essa forma tambm como complemento de expresses comoeis, da e em outras em que esteja implcita a palavra motivo Eispor que (motivo) eu no irei festa. / Estive doente, da por que(motivo) no fui festa. / No h por que (motivo) voc se aborrecer

    comigo..

    Vamos, agora, analisar as opes.

    A) O pronome relativo que substitui o substantivo perigos, enquanto que aconstruo exige a preposio por:Ns passamospor per igos . Como umapreposio + pronome relativo, escrevem-se separadamente: Os perigos p orqu e passamos.

    B) Cuidado com a pegadinha! O porque no um pronome interrogativo queforme uma orao interrogativa. Essa ordem da orao nos leva a imaginar isso!

    Na verdade, colocando na ordem direta, a orao interrogativa seria: Voc

    tambm vai ficar (calado) porque todos vo ficar calados?.Ou seja, e m v i r t u d e d e/ p e l a r a z o d e / p e lo m o t i v o de todos ficaremcalados, voc tambm ficar? Esse porque uma conjuno causal, devendoser grafada assim: porque. Por isso, est certa a grafia desse vocbulo.

    Realmente, essa questo foi muito maldosa!

    C) Agora, esse porqu um substantivo. Prova disso que est acompanhadode um artigo indefinido: um porqu. Assim, deve ser grafado com acento e tudo

    junto: porqu.

    D) Nessa orao, est subentendida a palavra motivo: Sem saber por que(motivo), todos ficaram atnitos. Nesse caso, trata-se de uma preposioacompanhada de um pronome interrogativo, devendo ter a grafia separada

    p o r q u e . Como o pronome est no fim da orao, recebe tambm um acentocircunflexo por ser tnico: Sem saber po r qu , t odos f i ca r am a t n i t os .

    E) Temos, a, uma pergunta. Por isso, o vocbulo deve ser separado, mantendoo acento por ser tnico: Eles no se manifestaram, por qu?

    Resolva, agora, a prxima, para fixar esses conceitos.

    13 B

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    A) A segunda orao apresenta o motivo pelo qual o sujeito da primeira oraono saiu. Essa uma conjuno causal, devendo ser grafada como uma nicapalavra: No saiup o r q u e choviacausa: chovia / consequncia: no saiu.

    muito tnue a linha divisria entre orao subordinada causal e a oraocoordenada explicativa.

    Usando o exemplo acima, note a diferena entre estas duas oraes:

    No saiu porq ue chov ia . (causal)

    No sa ia , porq ue es t chovendo. (explicativa)

    Algumas dicas, colhidas aqui e ali, podem ajudar na classificao da orao.Compilei-as aqui e vamos analis-las, uma a uma:

    I - na orao explicativa, normalmente h uma pausa, marcada no texto

    por uma vrgula antes da conjuno (como se observa no segundoexemplo); no entanto, se a orao principal for extensa, tambm possvelo emprego da vrgula antes da conjuno causal (ou seja, essa dica noajuda muito...);

    II - aps oraes no imperativo, as oraes so explicativas (comoaconteceu na segunda orao): No venha, pois no estarei sozinha.(Essa dica funciona mesm o!);

    III - enquanto a orao coordenada explicativa independente da oraoassindtica (at mesmo por ser coordenada), a orao subordinada causalexerce a funo sinttica de adjunto adverbial na orao principal (Esse oconceito e, por isso, foi m encionado. No fundo, no aju da mu ito.) ;

    IV - se for possvel a troca do porque pelo que, a orao explicativa.Comparemos: No saiu porque estava chovendo. no posso substituirpelo que = causal. / No saia, porque est chovendo. possosubstituir pelo que (No saia, que est chovendo) explicativa.(Essa dica merece nota 7 muitas vezes funciona mas pode furar...) .

    Na prxima aula, voltaremos a analisar essa diferena.

    Por ora, com a aplicao do mtodo IV, confirmamos o valor causal da orao.No seria possvel a troca do porque pelo que.

    Esse porque , portanto, causal.

    Voltemos s demais opes.

    B) Est CORRETA a construo. Note que est subentendida a palavra motivo:N o se i p o r q u e ( m o t i v o ) b r i g a m o s .

    Assim, escreve-se separadamente.

    C) Mais uma vez, temos uma conjuno causal. Na segunda orao, apresenta-se o motivo de no ter respondido (orao principal): Respondi p o r q u e t inhacerteza. Assim, a palavra deve ser escrita juntinha p o r q u e .

    D) Essa uma orao interrogativa direta, devendo estar separado: Por que voc no cor r eu?

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    14 C

    Essa para encerrar essa srie de porqus.Veja como o examinador exige que o candidato conhea o motivo da grafia, eno saia por a decorando listas sem sentido.

    Temos uma pergunta indireta, em que est subentendida a palavra motivo ourazo. Assim, devemos escrever separadamente: Perguntei por que(m otivo/ razo) ele no tocava mais piano.

    15 - C

    Enquanto que as sugestes das opes a, b, d e e so conjunes alternativasou comparativas, a conjuno conquanto concessiva (equivalente a

    embora, apesarde), o que prejudicaria a coeso textual.

    16 D

    No d certo decorar preciso entender. Veja os diversos valores daconjuno como.

    Em O brasileiro como eu ou voc, o como tem valor comparativo.

    J no perodo em destaque, poderia ser substituda pela conjuno conforme:C on f o r me demonstrou um programa para auxiliar famlias pobres do interior .

    Assim, apresenta noo de conformidade opo d.

    Veja, agora, a questo seguinte.

    17 A

    ACORDO ORTOGRFICO: No h mais trema em consequncia nem acentoagudo em ideia.

    Agora, esse mesmo vocbulo apresenta a seguinte ideia: Porque sempre tivemu ito int eresse em estudar a Amrica Latina [por esse motivo] , fui fi cando

    O valor da conjuno como de causa, motivo, razo conjuno causal.

    Note a relao de causa e consequncia entre as duas oraes:

    Causa sempre tive muito interesse em estudar a Amrica LatinaConsequncia fui ficando

    18 D

    Posto que uma das cabeludas. Ela equivalente a ainda que, embora,mesmo que.

    Esta locuo conjuntiva no pode ser usada no sentido de porque, visto que, ouseja, no atribui valor de causa, mas de concesso (ideia contrria).

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    A banca examinadora explorou exatamente essa forma que, na linguagemcoloquial, tornou-se comum, sem obter abono da norma culta.

    Trate logo de sublinhar essa expresso em seu material e guardar na memria posto que equivale a embora.

    As demais atribuem segunda orao um valor consecutivo:

    CAUSA CONJUNO CONSEQUNCIA

    Formao de umcinturo demisria

    de modo que

    tal que

    tanto que

    de sorte que

    A regio ostentandices dedesenvolvimentohumanodesesperadores

    19 - D

    A ideia entre as duas oraes contrria. Deve-se usar, portanto, umaconjuno adversativa ou concessiva. Por isso, foi corretamente usada aconjuno conquanto.

    Ela parecida com a que vimos anteriormente: porquanto (questo 11)

    As duas so raramente usadas e poderiam levar a alguma confuso.

    Ento, seus problemas acabaram!!!!

    Vamos traar um paralelo entre elas (que so parecidas) para guardar seussignificados:

    Porquanto por causa de (causal ou explicativa)

    Conquanto concessiva

    Gostou do mtodo de memorizao? Ah, no... ento, invente o seu!

    Voltando anlise da questo.

    O enunciado exige que se observe, tambm, a correo gramatical da proposta.

    Esto incorretas as demais sugestes pelos motivos que se seguem.

    (A) A conjuno dado que atribui um valor causal orao (umavez que, por causa de), quando o que se busca um valorconcessivo ou adverso.

    (B) O erro no est na conjuno, mas na flexo do verbo tratarque, acompanhado do pronome se, forma sujeitoindeterminado: em bora set r a t e da mesma espcie.

    (C) Alm de ser inapropriado o emprego de haja vista que (cujovalor causal), houve um erro ao acrescentar uma preposiode expresso (haja vista de que ?!?!) .

    (E) A conjuno posto que, corretamente utilizada por ter carterconcessivo, exige que o verbo seja conjugado no subjuntivo(posto que sejamos todos da mesma espcie). Acertou naconjuno (concessiva), mas errou na conjugao verbal.

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    20 - DACORDO ORTOGRFICO: No h mais acento agudo em ideia, epopeia ouodisseia.

    Essa questo envolvia diversos assuntos: vocabulrio, emprego de pronomes,preposio, conjuno.

    Enquanto epopeia traz somente a idia de uma luta, odisseia indica uma sriede dificuldades bem mais complexas do que em uma simples luta. Est correta,portanto, essa afirmao da letra d.

    As incorrees das demais opes so:

    a) Em sugere-nos, o pronome exerce a funo sinttica de objeto indireto.

    Para a anlise, no adianta a troca do pronome nos por a ns, uma vez queos pronomes ele(s), ela(s), ns e vs, quando oblquos, so obrigatoriamenteprecedidos de preposio. H duas formas de se comprovar a funo direta ouindireta dos pronomes me, te, se, nos e vos trocar o pronome pelo nome(por exemplo: sugere ao analista incontveis abordagens da tica) ou anliseda regncia do verbo (sugerir alguma coisa a algum). Assim, verificamos que afuno sinttica de objeto indireto.

    J o pronome se em narram- se tambm feitos de abnegao apassivador o verbo narrar transitivo direto, existe a ideia passiva (feitos so narrados) eest acompanhado do pronome se. Portanto, a afirmao est incorreta.

    b) No existe a conjuno medida em que; existem as conjunes medida que (proporcional) e na medida em que (causal).

    c) A preposio com, na passagem, equivale a a partir de origem: novasfacetas surgem co m a / a p ar t i r d a metamorfose do esprito humano e suavariedade quase infinita de aes..

    e) Se houvesse a troca da preposio de pela preposio entre, seria necessriaa retirada da preposio de antes de paixes mesquinhas representam oconfronto e n t r e ideais nobres e de paixes mesquinhas. Como a opo indicano ser necessria mais nenhuma alterao, est incorreta a proposio.Cuidado em questes como essa. Para que a troca de um elemento por outroseja vlida, a banca deve indicar, tambm, as demais alteraes necessriaspara que a substituio no incorra em erros gramaticais.

    21 - Item CORRETO.

    Para facilitar a memorizao, sugerimos a forma por quan t o = po r causa . Sque essa conjuno tambm pode apresentar valor explicativo.

    Este item est correto, pois a conjuno porquanto, seja com valor causal ouexplicativo, equivalente conjuno porque.

    22 - C

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    Todas as opes so vlidas, por estarem adequadamente grafadas eempregadas, exceto a que apresenta o advrbio tampouco, que equivale atambm no ou muito menos. Foi empregado com erro na grafia.

    To pouco, combinao do advrbio de intensidade (to) com o (tambm)advrbio pouco, remete ideia de pequena quantidade Nunca comi topouco! ou Tenho to pouco interesse em assistir ao Big Brother que prefiroestudar Portugus!.

    No aceita pela norma culta a colocao da conjuno nem (que significa eno) antes desse advrbio (nem tampouco), por este j apresentar valor denegao (tambm no) .

    Vamos aproveitar a deixa para tratar de algumas palavras especiais, quepodem ser classificadas como advrbios de intensidade, adjetivos ou pronomesindefinidos: bastante, poucoe muito.

    O que ir nos auxiliar na identificao da classe gramatical o conceitoapresentado na aula 2 (Estrutura, Formao e Classe das Palavras) se sovariveis ou invariveis.

    Como vimos, os advrbios so palavras invariveis, enquanto que osadjetivos e os pronomesse flexionam em gnero e/ou nmero.

    Veja s:

    ADVRBIO(invarivel)

    ADJETIVO(varivel)

    PRON.INDEF.(varivel)

    POUCO Voc tem estudadopouco.

    No se aborrea comessa coisa pouca(pequena).

    Tenho poucos livrosdesse assunto (emquantidade pequena)

    BASTANTE Voc tem estudadobastante.

    Tenho livrosbastantes (quebastam / suficientes)

    Tenho bastanteslivros (em grandequantidade).

    MUITO Voc tem estudadomuito.

    - Tenho muitos livros.

    23 - C

    No terceiro perodo do texto, informa-se que o Banco Central, para combater ainflao, vem elevando seguidamente a taxa bsica de juros. Na oraoseguinte, iniciada pela lacuna (c), afirma-se que os juros altos no esto freandoa inflao.

    Essas duas afirmaes situam-se em campos semnticos opostos:

    O BC AUMENTA JUROS PARAFREAR A INFLAO

    OS JUROS ALTOS NO ESTO

    FREANDO A INFLAO

    Por isso, deve-se empregar uma conjuno adversativa, como entretanto. Asugesto apresentada na opo cest CORRETA.

    As demais opes esto incorretas.

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    a) Nessa lacuna, deve-se empregar uma conjuno de valor adversativo(entretanto, todavia, contudo), e no a locuo adverbial haja vista, quecorresponde a considerando, tendo em vista. Sobre a flexo desta expresso,lembramos que o vocbulo vista permanece invarivel, enquanto que o verbopode ficar no singular (acompanhado ou no de preposio) ou concordar com otermo subsequente (Haja vista os resultados / Haja vista aos resultados /Hajam vista os resultados) .

    b) A orao iniciada por esta lacuna ir apresentar uma explicao para aafirmao presente no perodo anterior (um desses motores est ausente). Porisso, no pode ser empregada a conjuno apesar de concessiva. Deve-seoptar por uma conjuno explicativa: em virtude disso, por isso, assim.

    d) O emprego da conjuno embora, alm de causar erro na flexo verbal doverbo ser Embora o ganho (...) pequeno (correto = seja), prejudicaria a

    coeso textual em virtude da ausncia de uma orao principal. O maisapropriado seria empregar expresses como alm disso, ademais, de formaa introduzirem informaes adicionais passagem anterior.

    e) No existe a conjuno to pouco (DE NOVO!!!!), mas o advrbiotampouco que equivale a muito menos, menos ainda, imprprio para apassagem.

    24 - D

    ACORDO ORTOGRFICO: No h mais trema em frequente.

    As conjunes embora e apesar de, a despeito de estarem situadas no mesmo

    campo semntico, levam o verbo a conjugaes distintas. Enquanto que aconjuno apesar de exige o verbo no infinitivo (sermos), a conjunoembora leva a flexo verbal ao subjuntivo (sejamos).

    Provocou-se, portanto, erro de natureza gramatical (conjugao verbal) oemprego da conjuno embora.

    Em relao s demais opes:

    a) O valor da conjuno verificado na construo. No primeiro perodo dotexto, a ideia adversativa (que tanto pode ser apresentada pela conjuno equanto pela mas) reside na oposio entre os adjetivos grande ediversificado (adjetivos favorveis ao Brasil) e o fato desfavorvel de seruma promessa que parece nunca se realizar. Assim, essa conjuno e tem

    valor adversativo, como em: Ela queria que eu fosse e eu no fui (= mas euno fui). Logo, qualquer das duas conjunes poderia ser empregada nessalacuna.

    b) Na segunda lacuna, as duas opes empregam valor adversativo ao perodo:entretanto / mas.

    c) Na terceira, justifica-se o pouco engajamento do cidado ao fato de ele noavaliar os programas e as aes dos polticos (comoessa questo atual, no mesmo???) e, com isso, elege-os de acordo com sua popularidade. Assim, tantopode ser usada a conjunoj que como pois.

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    d b

    d) Apesar a importncia do pas na economia mundial, ns, brasileiros, sempresofremos decepes (nem me fale nisso...). Esse valor adversativo tanto podeser apresentado pela conjuno embora quanto pela apesarde. O problemafoi de conjugao verbal. J vimos que este item est INCORRETO.

    e) No ltimo perodo, pode-se apresentar uma concluso, com o emprego daconjuno portanto ou estabelecer uma ideia contrria ao fato de ser um pasto importante, a partir do emprego da conjuno contudo. As duasconjunes seriam vlidas.

    Bons estudos e at a prxima!