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FATO GERADOR do ICMS MOMENTO do fato gerador LOCAL do fato gerador BASE DE CÁLCULO do ICMS Circulação da mercadoria (incluindo fornecimento de alimentação e bebidas) Saída do estabelecimento (ainda q p/ outro do mesmo titular) *Súmula 166 do STJ veda, mas é criticada (pq circulação tb tem q ser jurídica) Onde estiver no momento do fato gerador (é a regra geral) Onde ouro for extraído (salvo se for A financeiro/cambial) Desembarque da captura de peixes/crustáceos/moluscos Valor da operação (incluindo tb os serviços, no caso de fornecimento de alimentação e bebidas) Fornecimento da alimentação, bebidas e outras mercadorias Estabelecimento do fornecedor Transmissão a 3º da mercadoria (de armazém geral/depósito fechado em SC) Transmissão Onde estiver no momento do fato gerador Valor da operação Transmissão da propriedade da mercadoria adquirida no país (mas que não transitou pelo estabelecimento transmitente) Transmissão Estabelecimento q transferir propriedade da mercadoria por ele adquirida - mas q não transitou por ele (salvo se o estabelecimento transmitente estiver em outro E) Valor da operação Fornecimento da mercadoria c/ serviço (não sujeito ao ISS/sujeito, mas LC sujeitá-lo ao ICMS) Fornecimento Estabelecimento do prestador do serviço Valor da operação (se o serviço não for sujeito ao ISS) Preço corrente da mercadoria fornecida/empregada (se o serviço for sujeito ao ISS, mas LC sujeitá-lo ao ICMS) Recebimento da mercadoria de outro E (p/ consumo/integração ao ativo permanente) Entrada no estabelecimento do contribuinte Consumo/integração ao ativo permanente (se p/ comercialização/industrialização) Estabelecimento adquirente Valor da operação no E de origem (e ICMS será % da diferença entre alíquotas interna e inter E); se a mercadoria entrar no estabelecimento p/ comercialização/industrialização mas for consumida ou integrar A permanente, será adicionado à BC o IPI da entrada da mercadoria no estabelecimento Entrada da mercadoria importada do exterior (por QQ um ; p/ QQ fim) Desembaraço aduaneiro Entrega da mercadoria antes do desembaraço aduaneiro (mas autoridade responsável exigirá prova do pgto do ICMS) Estabelecimento onde ocorrer a entrada física da mercadoria (ou domicílio do adquirente, se este não tiver estabelecimento) Valor da mercadoria (+ II, IPI, IOF + outros tributos/despesas devidos à repartição alfandegária + montante do ICMS) Aquisição em licitação da mercadoria importada do exterior E apreendida/abandonada Aquisição Onde a licitação for feita Valor da operação (+ II, IPI + todas despesas cobradas/debitadas do adquirente) Entrada (em SC) de energia elétrica/petróleo (de outro E E não p/ comercialização/industrializaçã o) Entrada em SC Estabelecimento adquirente (inclusive consumidor final) Valor da operação da entrada em SC

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Resumo de ICMS para o concurso de Fiscal de SC

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FATO GERADOR do ICMS MOMENTO do fato gerador LOCAL do fato gerador BASE DE CÁLCULO do ICMS

Circulação da mercadoria (incluindo fornecimento de alimentação e bebidas)

Saída do estabelecimento (ainda q p/ outro do mesmo titular) *Súmula 166 do STJ veda, mas é criticada (pq circulação tb tem q ser jurídica)

Onde estiver no momento do fato gerador (é a regra geral)

Onde ouro for extraído (salvo se for A financeiro/cambial)

Desembarque da captura de peixes/crustáceos/moluscos Valor da operação (incluindo tb os serviços, no caso de fornecimento de alimentação e bebidas)

Fornecimento da alimentação, bebidas e outras mercadorias

Estabelecimento do fornecedor

Transmissão a 3º da mercadoria (de armazém geral/depósito fechado em SC)

Transmissão Onde estiver no momento do fato gerador Valor da operação

Transmissão da propriedade da mercadoria adquirida no país (mas que não transitou pelo estabelecimento transmitente)

TransmissãoEstabelecimento q transferir propriedade da mercadoria por ele adquirida - mas q não transitou por ele (salvo se o estabelecimento transmitente estiver em outro E)

Valor da operação

Fornecimento da mercadoria c/ serviço (não sujeito ao ISS/sujeito, mas LC sujeitá-lo ao ICMS)

Fornecimento Estabelecimento do prestador do serviçoValor da operação (se o serviço não for sujeito ao ISS)

Preço corrente da mercadoria fornecida/empregada (se o serviço for sujeito ao ISS, mas LC sujeitá-lo ao ICMS)

Recebimento da mercadoria de outro E (p/ consumo/integração ao ativo permanente)

Entrada no estabelecimento do contribuinte

Consumo/integração ao ativo permanente (se p/ comercialização/industrialização)

Estabelecimento adquirente

Valor da operação no E de origem (e ICMS será % da diferença entre alíquotas interna e inter E); se a mercadoria entrar no estabelecimento p/ comercialização/industrialização mas for consumida ou integrar A permanente, será adicionado à BC o IPI da entrada da mercadoria no estabelecimento

Entrada da mercadoria importada do exterior (por QQ um ; p/ QQ fim)

Desembaraço aduaneiro

Entrega da mercadoria antes do desembaraço aduaneiro (mas autoridade responsável exigirá prova do pgto do ICMS)

Estabelecimento onde ocorrer a entrada física da mercadoria (ou domicílio do adquirente, se este não tiver estabelecimento)

Valor da mercadoria (+ II, IPI, IOF + outros tributos/despesas devidos à repartição alfandegária + montante do ICMS)

Aquisição em licitação da mercadoria importada do exterior E apreendida/abandonada

Aquisição Onde a licitação for feitaValor da operação (+ II, IPI + todas despesas cobradas/debitadas do adquirente)

Entrada (em SC) de energia elétrica/petróleo (de outro E E não p/ comercialização/industrialização)

Entrada em SC Estabelecimento adquirente (inclusive consumidor final) Valor da operação da entrada em SC

Transporte inter E/M (por QQ meio ; de QQ coisa/de pessoas)

Início do transporte

Início do transporte

Onde o transportador estiver (se faltar a documentação/se esta for inidônea)

Estabelecimento destinatário (se iniciado em outro E E não estiver vinculado à prestação subsequente)

Preço do serviço

Serviço oneroso de comunicação (por QQ meio ; de QQ natureza)

Prestação do serviço

Fornecimento da ficha/cartão ao usuário (se o serviço for prestado via pgto em ficha/cartão)

Onde for prestado o serviço de radiodifusão sonora e de som e imagem

Estabelecimento/domicílio do tomador do serviço (se for prestado por meio de satélite)

Estabelecimento destinatário (se iniciado em outro E E não estiver vinculado à prestação subsequente)

Estabelecimento da concessionária/permissionária (se o serviço for pago em ficha/cartão)

Onde o serviço for cobrado (nos demais casos)

Preço do serviço

Uso (pelo contribuinte) de serviço iniciado em outro E E não vinculado à prestação subsequente

Utilização do serviço Estabelecimento destinatário do serviçoValor da operação no E de origem (e ICMS será % da diferença entre alíquotas interna e inter E)

Serviço prestado/iniciado no exterior ; Transporte iniciado no exterior

Recebimento do serviço/Ato final do transporte iniciado no exterior

Estabelecimento/domicílio do destinatárioValor da prestação (+ encargos c/ sua utilização, se for o caso)

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A caracterização do fato gerador independe da natureza jurídica da operação que o constitua.Quando a mercadoria for remetida para armazém geral/depósito fechado do próprio contribuinte E localizado em SC, saída posterior será tida como ocorrida no estabelecimento do depositante (salvo se for p/ retornar ao estabelecimento remetente).O ouro (quando definido como ativo financeiro/instrumento cambial) deve ter sua origem identificada.No caso de serviço oneroso de comunicação não medido q envolva localidades de diferentes E (E cujo preço seja cobrado por períodos definidos) o ICMS será recolhido em partes iguais p/ os E onde estiverem localizados o prestador e o tomador.Art. 6. Estabelecimento: é o local (privado/não, edificado/não, próprio/não) onde pessoas físicas/jurídicas exercem atividades em caráter permanente/não (ou onde se armazenam mercadorias). Considera-se extensão do estabelecimento o veículo utilizado em vendas fora do estabelecimento. Na impossibilidade de determinação do estabelecimento, este será o local em q foi feita a operação, encontrada a mercadoria ou constatada a prestação. Cada estabelecimento do mesmo titular é autônomo (bem como o veiculo usado no comércio ambulante/na captura de pescado). Todos os estabelecimentos do mesmo titular respondem pelo crédito tributário.Art. 7. O ICMS não incide sobre:- livros, jornais, periódicos (e o papel destinado a sua impressão);- mercadorias p/ exterior (ou saída p/ tal fim - se p/ empresa comercial exportadora, inclusive tradings/outro estabelecimento dela; p/ armazém alfandegado; p/ entreposto aduaneiro);- energia elétrica e petróleo (de outro E E destinados à comercialização/industrialização);- ouro (se definido em lei como ativo financeiro/instrumento cambial);- mercadorias p/ serem utilizadas (pelo próprio autor da saída) em serviço sujeito ao ISS (salvo nos casos previstos na própria LC do ISS);- transferência de propriedade de QQ tipo de estabelecimento;- alienação fiduciária em garantia (inclusive a operação efetuada pelo credor em decorrência do inadimplemento do devedor);- arrendamento mercantil (salvo a venda do bem arrendado ao arrendatário);- transferência de bens móveis (salvados de sinistro) para companhias seguradoras;- operações feitas por cooperativas sem fins lucrativos (na comercialização de produtos recicláveis).BASE DE CÁLCULO (BC) e ALÍQUOTAS - montante do próprio ICMS (pois seu destaque é mera indicação p/ fins de controle);

Art. 11. Integra a base de cálculo do ICMS: - seguros, juros e demais importâncias pagas/recebidas/debitadas (bem como descontos concedidos sob condição);- frete (se o transporte for feito pelo próprio remetente/por sua conta e ordem E for cobrado em separado).

Art. 12. Não integra a base de cálculo do ICMS:- montante do IPI (se a operação for feita entre contribuintes, se for p/ produto destinado à comercialização/industrialização E se configurar fato gerador dos 2 impostos);- acréscimos financeiros cobrados nas vendas a prazo a consumidor final (se BC do ICMS, em cada operação, não for inferior ao valor da entrada da mercadoria no estabelecimento + % de margem do lucro bruto fixado pelo SEF); e tal acréscimo a ser excluído não excederá % (fixados em portaria do SEF) sobre o preço à vista (excluído valor da entrada);- bonificações em mercadorias (unidades entregues a +, pelo vendedor, da mesma mercadoria consignada no documento fiscal E q não represente acréscimo ao valor da operação). Consideram-se vendas a prazo aquelas cujo valor (exceto o da entrada) seja pago em 1/+ vezes, observando-se que:- na venda em prestação única/em prestações uniformes (c/ espaço mínimo de 30 dias entre os vencimentos das prestações, a contar da data da realização da venda) o montante máximo do acréscimo financeiro será determinado em função do nº de prestações fixado entre as partes no ato da venda;- na venda em prestações desiguais (c/ espaço mínimo de 30 dias entre os vencimentos das prestações, a contar da data da realização da venda) o montante máximo do acréscimo financeiro será determinado em função do prazo médio de pagamento do valor financiado.Art. 13. Na saída de mercadoria p/ estabelecimento localizado em outro E (mas pertencente ao mesmo titular) a BC do ICMS será:

- valor da entrada + recente da mercadoria;- custo da mercadoria produzida (ou seja, matéria-prima + material secundário + mão-de-obra + acondicionamento) => podendo ser usado o valor fixado em pauta fiscal;- preço corrente da mercadoria (não industrializada) no mercado atacadista do estabelecimento remetente => podendo ser usado o valor fixado em pauta fiscal.

Art. 14. Na operação entre estabelecimentos de contribuintes diversos, havendo reajuste do valor após operação a diferença fica sujeita ao ICMS no estabelecimento do remetente.Art. 15. Na falta de valor da operação, a base de cálculo do ICMS será:Remetente produtor/extrator/gerador => BC será preço corrente da mercadoria (ou de similar no atacado local da operação; ou, na sua falta, no atacado regional);Remetente industrial => BC será preço FOB industrial à vista (cobrado pelo remetente na operação + recente) ; se o remetente não tiver feito venda => BC será preço corrente da mercadoria (ou de similar no atacado local da operação; ou, na sua falta, no atacado regional);Remetente comerciante => BC será preço FOB comercial à vista, na venda a outros comerciantes/industriais (cobrado pelo remetente na operação + recente) ; se o remetente não tiver feito venda => BC será preço corrente da mercadoria (ou de similar no atacado local da operação; ou, na sua falta, no atacado regional);

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- já se o remetente não efetua vendas a outros comerciantes/industriais (ou se, em qq caso, não houver mercadoria similar) => BC será 75% do preço de venda corrente no varejo.Art. 16. Nas prestações sem preço determinado, a base de cálculo do ICMS é o valor corrente do serviço no local da prestação.Art. 17. Se o valor do frete (cobrado por estabelecimento do mesmo titular da mercadoria/por estabelecimento de empresa que c/ ele seja interdependente) exceder os preços normais do mercado local p/ serviço semelhante (segundo tabelas dos órgãos competentes) o valor excedente será tido como parte do preço da mercadoria.

- se uma (por si/por seus sócios/acionistas e seus cônjuges/filhos menores) for titular de + de 50% do capital da outra;2 empresas são interdependentes: - se uma mesma pessoa fizer parte de ambas (como diretor; sócio com funções de gerência - ainda que exercidas sob outra denominação);

- se uma locar/transferir a outra (a qq título) veículo destinado ao transporte de mercadorias.Art. 18. A base de cálculo do ICMS será arbitrada pela autoridade fiscal sempre q declaração/documento do sujeito passivo/3º legalmente obrigado for omisso/não merecer fé.A autoridade fiscal q arbitrar a BC lavrará Termo de Arbitramento, valendo-se de dados q possa obter junto a contribuintes (q promovam operações/prestações semelhantes) ou junto ao próprio sujeito passivo (quanto a operações/prestações realizadas em períodos anteriores). O arbitramento poderá se basear ainda em qq outros elementos probatórios (inclusive despesas p/ manutenção do estabelecimento/efetivação das operações). O arbitramento do valor das mercadorias/serviços será precedido d intimação ao sujeito passivo, p/ (no prazo de 30 dias) apresentar esclarecimentos e provas q julgar necessários (os quais serão anexados no processo administrativo, no caso de impugnação do lançamento).

-identificação do sujeito passivo;-motivo do arbitramento;

O Termo de Arbitramento integra a Notificação Fiscal E deve conter: - descrição das operações/prestações;- datas inicial e final (ainda q aproximadas) de cada período em q ocorreram as operações;- critérios de arbitramento usados pela autoridade fazendária;- valor da base de cálculo arbitrada (valor total das operações feitas em cada período considerado);- ciente do sujeito passivo.

As cópias dos documentos q serviram de base p/ o arbitramento acompanharão o Termo de Arbitramento (salvo se este for baseado em documentos do próprio sujeito passivo - caso em q serão identificados no próprio Termo). Não será feito arbitramento da BC do ICMS se o fisco dispuser de elementos suficientes p/ determinar o valor real das operações.No caso de reclamação administrativa, é assegurada ao contribuinte avaliação contraditória do valor arbitrado.O SEF expedirá pauta fiscal (cujos valores poderão ser usados p/ arbitramento da base de cálculo do ICMS).

Alíquota (17% => regra geral) Aplicação (fora a regra geral de 17%)

25%- Energia elétrica- Serviços de comunicação- Gasolina/álcool automotivos (carburantes)- Produtos supérfluos (bebida alcoólica; fumo; perfume/cosmético; peleteria; arma/munição; asa-delta/balão/embarcação)

12%

- Energia elétrica domiciliar até 150 Kwh ; - Energia elétrica p/ produtor rural/cooperativas rurais redistribuidoras (até 500 Kwh mensais por produtor rural)- Transporte rodoviário/ferroviário/aquaviário de passageiros- Mercadorias de consumo popular- Produtos primários em estado natural (inclusive animais e fumo em folha)- Veículos automotores- Óleo diesel- Coque de carvão mineral (é o produto da queima) -Aparelhos fixos (de porcelana/cerâmica) para uso sanitário- Ladrilhos/placas de cerâmica para pavimentação/revestimento- Blocos de concreto/telhas/lajes planas pré-fabricadas/painéis de lajes/pré-moldados- Mercadorias da cesta básica da construção civil- Operação inter E q destine mercadoria/serviço a contribuinte do ICMS (inclui empresa construção civil) c/ destinatário em SP/RJ/MG/RS/PR

7% - Serviços de comunicação ligados ao Programa de Fomento às Empresas Prestadoras de Serviço de Telemarketing- Operação inter E q destine mercadoria/serviço a contribuinte do ICMS (inclui empresa construção civil) c/ destinatário fora SP/RJ/MG/RS/PR)

4%- Transporte aéreo de passageiros, carga e mala postal- Operações c/ mercadorias importadas do exterior que (após seu desembaraço aduaneiro): a) não tenham sido submetidas a processo de industrialização; b) ainda que submetidas a QQ tipo de processo, resultem em mercadorias c/ Conteúdo de Importação superior a 40%.

Diferença entre alíquotas em SC (interna) e inter E - Entrada (no estabelecimento do contribuinte) de mercadoria vinda de outro E E destinada a consumo/ativo fixo

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- Utilização, pelo contribuinte, de serviço iniciado em outro E E não vinculado a operação subsequente alcançada pela incidência do ICMS

O Poder Executivo poderá reduzir temporariamente a alíquota de 25% p/ até 17%: por prazo certo (tendo como limite o exercício financeiro em q foi concedida a redução) ; levando em conta as alíquotas vigorantes nos demais Estados da região Sul p/ idênticas operações.Conteúdo de Importação => é o % relativo ao quociente entre a parcela importada do exterior e o total da operação de saída inter E da mercadoria (observadas normas do Confaz).

- mercadorias importadas do exterior q não tenham similar nacional (definidos em lista do Cons. de Min. da Câmara de C. Exterior - Camex);Não se aplica a alíquota de 4%: - bens produzidos conforme processos produtivos básicos;

- operações q destinem gás natural importado do exterior a outros E.SUJEITO PASSIVOArt. 8° Contribuinte do ICMS é QQ pessoa que realize (com habitualidade/volume que caracterize intuito comercial) operações de circulação de mercadorias/prestações de serviços de transporte interestadual e intermunicipal e de comunicação (ainda que iniciadas no exterior). Também é contribuinte QQ pessoa que (mesmo sem habitualidade/intuito comercial):

- importe mercadorias do exterior (p/ QQ finalidade) - adquira em licitação mercadorias apreendidas/abandonadas - seja destinatária de serviço prestado/iniciado no exterior - adquira derivados de petróleo e energia elétrica de outro E E não destinados à comercialização/industrialização

Art. 9° São responsáveis pelo pagamento do ICMS devido (e acréscimos legais):Os armazéns gerais e os depositários a qq título => nas saídas/transmissões de propriedade de mercadorias depositadas por contribuintes de outro E (ou quando receberem p/ depósito/derem saída a mercadorias não acompanhadas de documentação fiscal idônea);Os transportadores => quanto à mercadoria:

- que estiver sem documento fiscal (ou c/ via diversa da exigida p/ acompanhar o transporte);- que faltar/exceder às quantidades descritas no documento fiscal (se a comprovação for possível sem violar os volumes transportados);- que for entregue a destinatário diverso do indicado no documento fiscal;- que for negociada em SC durante o transporte;- que for proveniente de outro E p/ entrega a destinatário incerto em SC;- que for proveniente de outro E sem o comprovante de pagamento do imposto (se este for devido por ocasião do ingresso da mercadoria em SC);- que for transportada antes do início/após término do prazo de validade/emissão (p/ fins de transporte) do documento fiscal;- que for diversa da descrita no documento fiscal (se comprovação for possível s/ violar os volumes/se identificação da mercadoria não depender de classificação);

Os representantes/mandatários => em relação às operações/prestações realizadas por seu intermédio;QQ contribuinte => quanto ao imposto devido em operação/prestação anterior feita por pessoa não inscrita (ou por produtor rural/pescador artesanal regularmente inscrito);Respondem solidariamente com o contribuinte:

- o despachante aduaneiro que fizer o despacho de mercadoria estrangeira saída da repartição aduaneira p/ estabelecimento diverso do que a importou/arrematou;- o encarregado por estabelecimento da Administração Pública que autorizar a saída/alienação de mercadorias/prestação de serviços de transporte ou de comunicação;- a pessoa cujo ato/omissão concorra para o não recolhimento do tributo/para o descumprimento de obrigações tributárias acessórias;- o organizador de feira/feirão/exposição (quanto ao crédito tributário decorrente de operações/prestações realizadas durante tais eventos);- quem fornecer/instalar programa que possa alterar o valor das operações registradas em sistema de processamento de dados (de modo a suprimir/reduzir tributo).

QQ possuidor => quanto às mercadorias cuja posse mantiver p/ fins de comercialização/industrialização (mas desacompanhadas de documentação fiscal idônea);O leiloeiro => quanto às mercadorias que vender por conta alheia;O substituto tributário.Art. 37. É responsável (como substituto tributário) pelo recolhimento do ICMS devido:

- destinatário da mercadoria (quanto às operações antecedentes/concomitantes amparadas por diferimento);- estabelecimento produtor/importador/atacadista/distribuidor (quanto ao ICMS devido pelas saídas subsequentes de determinadas mercadorias);- contratante do serviço/remetente da mercadoria/3º q participe da prestação;- depositário a qq título (quanto à mercadoria depositada por contribuinte).

É vedado o destaque do ICMS em documento fiscal de operação beneficiada por diferimento.Fica diferido o ICMS nos seguintes casos:

- saída de mercadoria do estabelecimento de produtor p/ estabelecimento de cooperativa de que faça parte (situada em SC);- saída de mercadoria do estabelecimento de cooperativa de produtor p/ estabelecimento (situado em SC) da própria cooperativa/cooperativa de q o remetente faça parte;- saída de mercadoria do estabelecimento de contribuinte p/ estabelecimento do mesmo titular (ambos situados em SC);

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- saída (e posterior retorno) de mercadoria c/ destino a armazém geral em SC (p/ depósito em nome do remetente - ou p/ depósito fechado, em SC, do próprio contribuinte);- saída de mercadoria (de 3º) do estabelecimento de empresa de transporte/de depósito, por conta e ordem desta (se o estabelecimento remetente estiver em SC);- saída de energia p/ consumo do mesmo estabelecimento q gerou (ou p/ outro do mesmo titular, situado em SC);- saída de produto agropecuário em estado natural (se p/ comercialização/industrialização/atividade agropecuária) p/ estabelecimento situado em SC.

A substituição tributária (no caso de estabelecimento produtor/importador/atacadista/distribuidor) abrange:- valor da diferença entre as alíquotas interna e interestadual nas operações que destinem bens e serviços a consumidor final (localizado em SC E que seja contribuinte do ICMS);- operações internas e interestaduais q destinem mercadorias a revendedores não-inscritos, c/ venda porta-a-porta só p/ consumidor final (feitas por empresas q usam “marketing” direto p/ comercialização dos seus produtos).No recolhimento do ICMS por substituição tributária inclui-se (como fato gerador do ICMS) a entrada de mercadoria no estabelecimento do adquirente/em outro por ele indicado.No recebimento de mercadorias sujeitas à substituição tributária, o estabelecimento recebedor fica solidariamente responsável pelo ICMS devido nas operações seguintes.Nos serviços de transporte e de comunicação, se a prestação for feita por + de 1 empresa a responsabilidade pelo pagamento do ICMS poderá ser atribuída (por convênio c/ outros E) à empresa que promover a cobrança integral do valor do usuário do serviço.Salvo nos casos expressamente previstos no regulamento, é vedado o aproveitamento de crédito fiscal: p/ compensação com ICMS devido por responsabilidade ; relativo à entrada de mercadoria cujo ICMS tenha sido retido anteriormente por substituição tributária.O regulamento poderá atribuir ao distribuidor/atacadista/industrial a responsabilidade pelo recolhimento da diferença (a menor) do ICMS retido pelo contribuinte substituto.Fica atribuída ao estabelecimento em SC q receber mercadoria de outro E (sujeita ao regime de substituição tributária) a responsabilidade pelo ICMS devido nas operações subsequentes (se o remetente não estiver obrigado à retenção do ICMS).Nas hipóteses previstas em regulamento, o Fisco (mediante ato próprio) poderá: determinar sobre qual contribuinte recairá a responsabilidade pelo recolhimento do ICMS devido por substituição tributária; aplicar o regime de substituição (c/ anuência do contribuinte) a operações c/ mercadorias não relacionadas no Anexo do regulamento.Quando a responsabilidade pelo recolhimento do ICMS por substituição tributária decorrer de concessão de tratamento tributário diferenciado, poderá ser incluída (como fato gerador do ICMS) a entrada de mercadoria no estabelecimento do adquirente (ou em outro por ele indicado).Art. 38. A adoção do regime de substituição tributária em operações interestaduais depende de acordo entre E interessados.Art. 39. Consideram-se também contribuintes substitutos:- o contribuinte q realizar operação interestadual c/ petróleo (inclusive lubrificantes e combustíveis derivados) em relação às operações subsequentes;- as empresas geradoras/distribuidoras de energia elétrica (nas operações internas e interestaduais) quanto ao pagamento do ICMS (desde a produção/importação até a última operação - sendo seu cálculo feito sobre o preço praticado na operação final).Na operação interestadual c/ tais mercadorias, o remetente é responsável pelo pgto do ICMS incidente na operação q tenha como destinatário consumidor final localizado em SC.Art. 40. É assegurado ao contribuinte substituído o direito à restituição do valor do ICMS pago por força da substituição tributária (correspondente ao fato gerador presumido que não se realizar, na forma prevista em regulamento). Após o pedido de restituição, o contribuinte substituído:

- s/ deliberação em 90 dias => poderá se creditar (em sua escrita fiscal) do valor objeto do pedido (atualizado segundo os mesmos critérios aplicáveis ao tributo);- c/ decisão contrária irrecorrível => fará estorno dos créditos lançados (também atualizados) e pagará acréscimos legais cabíveis (em 15 dias de sua notificação).

Art. 41. A base de cálculo (p/ fins de substituição tributária) será:- p/ operações antecedentes/concomitantes => valor da operação praticado pelo contribuinte substituído;

1) valor da operação realizada pelo substituto tributário/pelo substituído intermediário;- p/ operações subsequentes => somatório de 3 parcelas: 2) montante dos valores de seguro, frete e outros encargos cobrados/transferíveis aos adquirentes;

3) margem de valor agregado (inclusive lucro) relativa às operações subsequentes.

- p/ mercadoria cujo preço final ao consumidor (único/máximo) seja fixado por órgão público competente => preço por ele fixado;

- p/ mercadoria cujo preço final ao consumidor seja sugerido pelo fabricante/importador => base de cálculo será este preço.Segundo o regulamento, nestes 2 últimos casos (relativos a preço final ao consumidor) poderá ser aplicado redutor (p/ ajustar a base de cálculo aos valores praticados no mercado).No imposto devido antecipadamente por vendedor ambulante (ou na entrada em SC de mercadoria p/ contribuinte com inscrição temporária/sem inscrição/sem destinatário certo) a base de cálculo será o valor da mercadoria + margem de lucro fixada em portaria do SEF.

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No serviço de transporte interestadual/intermunicipal e de comunicação, não será exigido ICMS do transportador se a mercadoria transportada estiver sujeita à substituição tributária E o frete integrar sua base de cálculo (salvo nas operações interestaduais em que o tomador do serviço for o destinatário da mercadoria).Na entrada de mercadoria importada do exterior, o preço de importação (expresso em moeda estrangeira) será convertido p/ moeda nacional pela mesma taxa de câmbio usada no cálculo do II (sem QQ acréscimo/devolução posterior se houver variação da taxa de câmbio até o pagamento efetivo do preço); se for o caso, o preço declarado será substituído pelo valor fixado (pela autoridade aduaneira) p/ base de cálculo do II.

NÃO-CUMULATIVIDADE DO ICMSArt. 21. O ICMS é não-cumulativo (compensa-se o que for devido em cada operação c/ o montante cobrado nas anteriores - por SC/outro E).Art. 22. P/ compensar ICMS, sujeito passivo poderá se creditar do ICMS cobrado em operações q resultaram entrada de mercadoria no estabelecimento (real/simbólica, inclusive se p/ seu uso/consumo/ativo permanente) ou no recebimento de serviço de transporte interestadual/intermunicipal/de comunicação.Art. 23. O crédito do ICMS será proporcional se a operação seguinte for beneficiada por redução da base de cálculo.Art. 24. O direito de crédito do ICMS (reconhecido ao estabelecimento que recebeu mercadorias/serviços) está condicionado à idoneidade da documentação E (se for o caso) à escrituração nos prazos e condições fixados na legislação.Art. 25. O direito de utilizar o crédito do ICMS será extinto após 5 anos (da data de emissão do documento).Art. 26. O contribuinte (independente de prévia autorização do fisco) poderá se creditar do ICMS indevidamente pago por erro de fato (ocorrido na escrituração dos livros fiscais/no preenchimento de documento de arrecadação).Quanto aos créditos decorrentes da entrada de mercadorias no estabelecimento destinadas ao ativo permanente:- a apropriação será feita 1/48 por mês (devendo a 1ª fração ser apropriada no mês em que ocorrer a entrada no estabelecimento);- o quociente de 1/48 será proporcionalmente aumentado/diminuído “pro rata” (se o período de apuração for superior/inferior a 1 mês);- na alienação de bens do ativo permanente (antes de 4 anos de sua entrada no estabelecimento) não será admitido (a partir da data da alienação) o creditamento da fração que corresponderia ao restante do quadriênio;- ao final do 48º mês contado da data da entrada do bem no estabelecimento, o saldo remanescente do crédito será cancelado.Art. 27. Não dão direito ao crédito do ICMS entrada de mercadoria/uso de serviço:

- resultante de operação/prestação isenta ou não tributada;- c/ ICMS retido na origem (em regime de substituição tributária);- que se refira à mercadoria/serviço alheio à atividade do estabelecimento;- atividade sujeita ao ISS;- serviço de transporte iniciado em outro E;- se o documento fiscal (da operação sujeita ao pgto do ICMS) vier desacompanhado do documento de arrecadação.

Salvo prova em contrário, presumem-se alheios à atividade do estabelecimento os veículos de transporte pessoal.Art. 28. Salvo deliberação em contrário dos E, é vedado crédito de ICMS relativo à entrada de mercadoria no estabelecimento/prestação de serviços a ele feita:

- p/ comercialização da mercadoria/prestação de serviço (se a saída/prestação subsequente for isenta/não tributada);- p/ integração/consumo em processo de industrialização/produção rural (se a saída do produto final for isenta/não tributada).

Art. 29. Ainda que destacado em documento fiscal, é vedado aproveitamento de crédito concedido por outro E em desacordo c/ disposto na LC do ICMS.É assegurado crédito do ICMS de mercadorias/serviços destinados ao exterior/com fim específico de exportação.Art. 30. O sujeito passivo fará o estorno do ICMS de que tiver se creditado sempre que o serviço tomado/a mercadoria que entrar no estabelecimento:- for objeto de saída/prestação de serviço isenta/não tributada (se esta circunstância for imprevisível na data da entrada da mercadoria/utilização do serviço);- for integrada em processo de industrialização quando saída do produto resultante for isenta/não tributada (se esta circunstância for imprevisível na data da entrada da mercadoria);- for utilizada em fim alheio à atividade do estabelecimento;- perecer/se deteriorar/se extraviar.Será estornado (proporcionalmente ao seu faturamento) o crédito de ICMS incorrido: no serviço feito por estabelecimento q praticar operação sujeita ao ICMS E ao ISS ; no serviço de transporte iniciado em outro E.Não será estornado crédito do ICMS referente à mercadoria/serviço destinado ao exterior/com fim específico de exportação.O não-creditamento/o estorno não impede a utilização dos créditos em operações posteriores (sujeitas ao ICMS) c/ a mesma mercadoria (nas hipóteses previstas no regulamento).

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Transferência de créditos acumuladosArt. 31. Créditos acumulados: são saldos credores oriundos de manutenção autorizada de créditos fiscais de operações posteriores isentas/não tributadas e de diferimento.Saldos credores acumulados por estabelecimentos q realizam operação destinada ao exterior/com fim específico de exportação (na proporção q estas saídas representem do total das saídas realizadas pelo estabelecimento) poderão ser transferidos: a qq estabelecimento do mesmo titular (em SC) ; a outros contribuintes de SC (se houver saldo remanescente E mediante a emissão, pela autoridade competente, de documento q reconheça o crédito). O crédito acumulado transferível corresponderá à proporção q operações posteriores isentas/não tributadas representem do total das operações feitas pelo estabelecimento.Os créditos acumulados serão utilizados prioritariamente p/ compensação de débitos do ICMS do próprio estabelecimento.Poderão ser transferidos (p/ qq estabelecimento do titular/de empresa interdependente - em SC) os saldos credores acumulados por estabelecimentos q realizem operações:

destinadas ao exterior/com fim específico de exportação ; isentas/não tributadas.O saldo credor acumulado por estabelecimento que realiza operação destinada ao exterior/com fim específico de exportação também poderá ser:- compensado c/ ICMS devido na entrada de máquina importada do exterior (E destinada ao ativo permanente do importador);- alienado a outros contribuintes de SC (de acordo c/ disponibilidade financeira do Erário E considerado o ressarcimento efetuado pela U);- transferido p/ outro estabelecimento do mesmo titular (em SC) p/ compensar c/ ICMS devido na entrada de máquina importada do exterior (E p/ ativo permanente do importador).O valor do crédito acumulado transferível será determinado c/ base no saldo existente no período de apuração imediatamente anterior (limitado ao SC existente em conta gráfica).Não será autorizada transferência de crédito acumulado se o estabelecimento transmitente (na data do pedido de transferência/compensação):

=> for devedor da Fazenda Estadual (inclusive c/ parcelamentos em atraso) ; possuir crédito inscrito em dívida ativa não garantida.Também não será autorizada transferência de crédito (p/ compensar ICMS da importação de mercadoria) se o destinatário dela (na data do pedido de transferência/compensação):

=> for devedor da Fazenda Estadual (inclusive c/ parcelamentos em atraso) ; possuir crédito inscrito em dívida ativa não garantida.Ressalvados os casos previstos no Regulamento, é vedada retransferência de créditos p/ o estabelecimento de origem (ou p/ 3º).O pedido de reserva p/ transferência de crédito acumulado transferível será feito pela página oficial da SEF, sendo informado (no mínimo): o nome e os nºs de inscrição no CCICMS e no CNPJ do detentor do crédito acumulado transferível; e a origem do crédito transferível. A apreciação do pedido está condicionada à apresentação (junto à Gerência Regional à qual está jurisdicionado o estabelecimento detentor do crédito acumulado transferível) dos seguintes documentos: protocolo gerado a partir do pedido de reserva p/ transferência de crédito acumulado transferível ; cópia dos documentos comprobatórios das operações de saída realizadas em cada mês relativas aos demonstrativos de créditos acumulados ; comprovante de pagamento da taxa de serviços gerais ; outros documentos (a critério do responsável pela análise do pedido de reserva). Atendidas tais exigências, o AFRE fará análise conclusiva sobre o pedido de reserva. Aprovação do pedido de reserva p/ transferência de crédito acumulado não implica reconhecimento da legitimidade do saldo credor acumulado/homologação dos lançamentos feitos pelo contribuinte. No caso de anuência ao parecer favorável do AFRE pelo Gerente Regional, automaticamente o crédito acumulado passará p/ condição de reservado (e imediatamente será publicado na página oficial da SEF). A utilização do saldo reservado de crédito acumulado p/ transferência ou compensação se dará a partir do período seguinte à sua aprovação e do lançamento do débito na DIME (Declaração de Informações do ICMS e Movimento Econômico). Decisão contrária ao pedido de reserva será passível de recurso ao Diretor de Administração Tributária.Se houver disponibilidade financeira, poderá ser autorizada alienação dos créditos acumulados ao estabelecimento q contribuir direta/indiretamente p/ algum desses 6 Fundos: Desenvolvimento Social ; Desenvolvimento Rural ; Habitação Popular ; Saúde ; Projeto de relevância social ; Entidade sem fins lucrativos. Tal contribuição deverá ser registrada em Termo de Compromisso firmado pelo contribuinte c/ a SEF (cientificado pelo representante do respectivo Fundo).Operação tributada após saída de produto agropecuário isento/não tributado dá ao estabelecimento q as praticar direito de se creditar do ICMS cobrado nas operações anteriores.Os estabelecimentos q promoverem operações alcançadas pelo diferimento/suspensão do ICMS poderão transferir eventuais saldos acumulados; mas tal transferência será limitada ao valor da aplicação da alíquota do ICMS sobre operações ocorridas em cada período, relativas ao mesmo destinatário (salvo nas transferências de crédito acumulado: do ICMS diferido p/ outro estabelecimento do mesmo titular/da própria cooperativa de produtores; ou em alienação a outros contribuintes de SC (segundo disponibilidade financeira do erário).O não-creditamento/o estorno do crédito não impedem a utilização dos mesmos créditos em operações posteriores (sujeitas ao ICMS, c/ a mesma mercadoria): nas operações de qq natureza de q decorra transferência de propriedade de estabelecimento industrial/comercial/de outra espécie; ou nas operações com produtos agropecuários isentos/não tributados.O crédito relativo à aquisição de bens p/ integração ao ativo imobilizado por consórcio de empresas poderá ser transferido às empresas consorciadas (na mesma proporção da participação de cada consorciada). O consórcio deverá estar inscrito no CCICMS. Caso os créditos transferidos sejam indevidos, a responsabilidade recairá sobre seus destinatários.Procedimentos p/ transferência de créditos acumuladosValor do crédito acumulado transferível será: determinado c/ base no saldo existente no período de apuração imediatamente anterior ; e limitado ao saldo credor existente em conta gráfica, deduzido: do saldo credor recebido de estabelecimentos consolidados; do crédito recebido de outros contribuintes por Autorização p/ Utilização de Crédito (AUC); do crédito estornado por determinação da autoridade fiscal responsável pela análise do pedido de reserva; dos créditos q foram objeto de notificação fiscal, ainda não definitivamente julgados.

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O pedido de transferência/compensação do saldo reservado do crédito acumulado será feito pela página oficial da SEF, sendo informado (no mínimo): o nome e os nºs de inscrição no CCICMS e no CNPJ do transmitente do crédito e do destinatário da transferência/compensação; a origem do crédito transferível; o valor da transferência/compensação solicitada; a destinação do crédito a ser transferido; e a declaração de aceite (se for exigida). Conforme destinação do crédito acumulado poderá ser exigida declaração de aceite (previamente ao pedido de transferência/compensação do crédito) que - conforme o caso - poderá ser emitida: pelo destinatário do crédito a ser transferido/pelo transmitente do crédito a ser compensado; ou pela Diretoria de Administração Tributária (nos casos em que seja exigida autorização especial). Tal declaração será feita por meio da página oficial da SEF.O SEF poderá (p/ assegurar a competitividade das empresas catarinenses) autorizar limites adicionais p/ transferência de crédito.

APURAÇÃO, LIQUIDAÇÃO E RECOLHIMENTO DO ICMSO ICMS a recolher será apurado mensalmente em cada estabelecimento do sujeito passivo (pelo confronto entre débitos e créditos escriturados no mês). Poderá ter apuração diversa da mensal as operações com: bebidas ; cigarros e congêneres ; combustíveis e lubrificantes (derivados/não do petróleo). Nestes casos, a apuração poderá ser feita:por mercadoria/serviço dentro de determinado período/mês => nas operações sujeitas à substituição tributária ; quando o ICMS for devido por ocasião da entrada;por mercadoria/serviço em cada operação => na importação do exterior ; na entrada de mercadoria oriunda de outro E (se remetente não estiver obrigado à retenção do ICMS);

quanto ao ICMS constituído de ofício;quanto aos produtos/serviços sujeitos ao recolhimento por ocasião da saída;

por operação => feita por contribuinte não inscrito/desobrigado de manter escrituração fiscal;na venda ambulante;na venda fora do estabelecimento promovida por contribuinte de outro E/destinada a contribuinte sem inscrição/com inscrição temporária;feita por contribuinte c/ crédito tributário de sua responsabilidade em dívida ativa não garantida (podendo ser apurado diariamente, a critério da Adm. Tributária);

O ICMS será apurado diariamente nas operações de estabelecimento (industrial/distribuidor/atacadista) d gasolina/álcool/óleo diesel/gás liquefeito de petróleo (GLP); opcionalmente, a apuração do ICMS poderá ser mensal - desde que esta opção seja exercida por período acima de 6 meses E sejam atendidas 2 condições:

1ª) que seja recolhido antecipadamente (em parcela única c/ vencimento no dia 18 do mês da apuração) 100% do montante devido no mês anterior;2ª) que seja recolhido antecipadamente (até o dia 18 do mês seguinte ao do encerramento do período de apuração) o valor remanescente do saldo devedor apurado.

O ICMS devido (relativo à entrada no estabelecimento de mercadoria oriunda de outro E E destinada ao consumo/integração ao ativo permanente) poderá ser compensado, no mesmo período de apuração, com créditos registrados em conta gráfica.Fica facultado ao sujeito passivo apurar o ICMS a recolher considerando o conjunto de seus estabelecimentos em SC (c/ comunicação via pág. oficial da SEF - c/ efeitos após 1º dia do mês seguinte à comunicação). Neste regime de apuração consolidada, cada estabelecimento apura o ICMS das operações q realizar (e transfere p/ o estabelecimento centralizador o saldo credor/devedor apurado). O sujeito passivo q adotar tal regime de apuração consolidada deverá mantê-lo por pelo menos 12 meses. A desistência deste regime de apuração produzirá efeitos a partir do 1º dia do mês seguinte ao da comunicação da desistência.O regime de apuração consolidada tb se aplica ao ICMS a ser recolhido pelo substituto tributário e ao devido pelo substituído na condição de responsável tributário, sendo q (em qq dessas hipóteses) a apuração do ICMS devido por operações sujeitas ao regime de substituição tributária será feita concomitantemente à apuração do ICMS devido por operações próprias (e os saldos credores/devedores dessas apurações não se compensarão).

Art. 34. A obrigação tributária vence no último dia do período de apuração (e será liquidada por compensação/com pagamento em dinheiro) sendo que a obrigação é tida como liquidada por compensação até o montante dos créditos escriturados no mesmo período (+ saldo credor do período/períodos anteriores, se for o caso); se o montante dos débitos superar o dos créditos, a diferença será liquidada até o 10º dia após o encerramento do período de apuração (salvo hipóteses especiais); se o montante dos créditos superar o dos débitos, a diferença será transportada p/ o período seguinte.Art. 35. A critério da Administração Fazendária, o ICMS poderá ser calculado e recolhido (mensalmente) por estimativa de duração semestral, em função do porte/da atividade do estabelecimento (assegurado ao sujeito passivo o direito de impugná-la e instaurar processo contraditório). P/ tal fim, o ano civil será dividido em 2 semestres (janeiro a junho e julho a dezembro) e ao final de cada semestre será feito o confronto c/ escrituração regular do contribuinte (q recolherá a diferença apurada/a compensará no período/períodos seguintes).Poderão ser enquadrados neste regime de estimativa fiscal os estabelecimentos que promoverem vendas exclusivamente a consumidor final.A autoridade fiscal que enquadrar o contribuinte no regime de estimativa fiscal levará em conta pelo menos 3 critérios:

- previsão por amostragem das saídas tributadas (inclusive mediante regime especial);- despesas incorridas na manutenção do estabelecimento; E- aplicação de % de margem de lucro bruto (previsto em portaria do SEF) sobre o valor das entradas + recentes.

O lançamento por estimativa levará em conta a previsão dos créditos fiscais que o contribuinte tiver direito. A impugnação da estimativa deverá ser feita junto ao Gerente Regional da Fazenda Estadual no prazo de 15 dias (contados do respectivo despacho).

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O enquadramento/desenquadramento no regime de estimativa fiscal será feito de ofício/a critério da Administração Fazendária (c/ efeitos a partir do 1° dia do mês seguinte ao da alteração p/ enquadramento/desenquadramento). A inclusão do estabelecimento no regime d estimativa fiscal não dispensa sujeito passivo do cumprimento d obrigações acessórias.O ICMS será recolhido: em qq agência bancária da rede autorizada (inclusive p/ contribuinte estabelecido em outro E); ou nas repartições fazendárias (nos casos excepcionais). Na operação feita por comerciante ambulante/por veículo usado em venda fora do estabelecimento (vindos de outros E) o ICMS será pago no 1º M de SC onde a mercadoria transitar.Art. 36. O Poder Executivo poderá conceder a contribuinte varejista o recolhimento do ICMS (c/ período de apuração de dezembro, em parcelas mensais fixadas em regulamento).

Será exigido o recolhimento (total/parcial) do ICMS (na entrada em SC) de mercadorias (relacionadas no regulamento) oriundas de outro E - podendo ser exigido:- recolhimento do ICMS a partir de BC fixada p/ operação subsequente (caso em q não será tida como encerrada a tributação da mercadoria);- recolhimento do ICMS a partir de BC fixada p/ operações subsequentes até a última, c/ destino a consumidor final (caso em q será tida como encerrada a tributação da mercadoria);- recolhimento do ICMS relativo à diferença entre as alíquotas interna e interestadual;- recolhimento do ICMS relativo à parcela não submetida à tributação (em decorrência de benefício concedido por outro E s/ observância da LC do ICMS).O regulamento poderá autorizar que o recolhimento total/parcial do ICMS seja efetuado após a entrada da mercadoria em SC.

O ICMS será recolhido até o 10° dia após o encerramento do período de apuração (salvo hipóteses previstas no Regulamento).Poderá ser autorizado (por regime especial deferido pelo Gerente Regional da Fazenda Estadual do local do estabelecimento do requerente) que contribuintes estabelecidos em outros E que realizem vendas fora do estabelecimento (mas em SC) recolham o ICMS devido no prazo e na forma definidos no respectivo despacho concessório;Poderá ser dado desconto pelo recolhimento antecipado do ICMS vincendo (aplicando, sobre o ICMS apurado, % diários de desconto fixados pelo SEF).

- em até 12 prestações => se denunciado espontaneamente;O crédito tributário de ICMS vencido e não pago poderá ser parcelado: - em até 60 prestações => se exigido por Notificação Fiscal;

- em até 84 prestações => se devido por empresa em recuperação judicial.São competentes p/ conceder o parcelamento:► quando denunciado espontaneamente => Gerente Regional da Fazenda Estadual (em até 6 prestações) ; Diretor de Administração Tributária (em até 12 prestações);

► quando exigido por Notificação Fiscal => Gerente Regional da Fazenda Estadual (em até 24 prestações) ; Diretor de Administração Tributária (em até 60 prestações);► quando exigido por Notificação Fiscal => - Procurador do Estado responsável pela cobrança da Dívida Ativa na Procuradoria Regional respectiva (em até 24 prestações); (com crédito tributário já em Dívida Ativa) - Coordenador da Procuradoria Fiscal (em até 42 prestações);

- Procurador Geral do Estado (em até 60 prestações).O pedido do sujeito passivo (solicitando parcelamento do crédito tributário, na via administrativa/judicial) valerá como confissão irretratável da dívida.O pedido de parcelamento só será deferido após a comprovação do pagamento da 1ª prestação do nº de prestações solicitadas.O parcelamento será solicitado via página oficial da SEF (devendo ser indicado o crédito tributário a ser parcelado E o nº de prestações solicitadas).O pedido de parcelamento só será apreciado pela autoridade competente se houver comprovante de pagamento da 1ª prestação do nº de prestações solicitadas (a falta de manifestação da autoridade no prazo de 15 dias implicará aceitação, pela Administração Tributária, do nº de prestações solicitadas).A autoridade competente poderá pedir cópia do último BP e outros dados (p/ ver se situação financeira e patrimonial do requerente justifica necessidade do parcelamento solicitado).O pedido de parcelamento de crédito tributário até R$ 1.000.000 (quando exigido por notificação fiscal) ou R$ 500.000 (quando denunciado espontaneamente, desde que não inscrito em Dívida Ativa) poderá ser sumário (dispensada a apreciação e o deferimento expresso da autoridade competente).No pagamento parcelado concedido pelo Diretor de Administração Tributária/Coordenador da Procuradoria Fiscal/Procurador Geral do Estado, o Gerente Regional instruirá o pedido de parcelamento c/ parecer conclusivo.No caso de crédito tributário inscrito em Dívida Ativa, o pedido de parcelamento será entregue na Unidade Setorial de Fiscalização de jurisdição do requerente (devendo ser indicados o crédito tributário a parcelar, o nº de prestações solicitadas E a comprovação do pagamento da 1ª prestação).Enquanto não conhecida a decisão sobre o pedido de parcelamento (salvo nos casos de parcelamento de crédito tributário até R$ 1.000.000 ou R$ 500.000) o contribuinte deverá recolher as prestações na forma solicitada ou conforme concedido nas instâncias inferiores.As prestações do parcelamento serão recolhidas mensal e ininterruptamente (sua interrupção gera cancelamento automático do parcelamento E ficam vencidas as prestações vincendas; o parcelamento será automaticamente restabelecido se, antes de inscrito em dívida ativa, contribuinte recolher todas prestações atrasadas - nunca superior a 2 parcelas).

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No parcelamento de crédito tributário constituído de ofício E requerido em até 30 dias do ciente da notificação fiscal, a multa será reduzida (em até 50%) proporcionalmente aos valores recolhidos. A redução da multa p/ cada parcela depende da quitação das anteriores. As parcelas antecipadas serão amortizadas em ordem decrescente (a partir da última).Mediante oferecimento de garantia real, o nº de prestações de pagamento parcelado do crédito do ICMS poderá ser ampliado para até 120 prestações (se exigido por Notificação Fiscal) ou em até 36 prestações (nos demais casos). A garantia real ficará restrita a bens imóveis localizados em SC E deverá ser igual/superior ao crédito tributário a ser parcelado. A garantia real não será aceita no caso de bem de família/único imóvel residencial do garantidor.Compete ao Diretor de Administração Tributária (ou ao servidor por ele indicado):

- analisar o pedido de aumento do nº de prestações p/ pagamento parcelado E decidir quanto à admissão/não da garantia real oferecida;- assinar a escritura da hipoteca (se for o caso);- assinar (após a quitação integral do crédito tributário) o termo de autorização p/ cancelamento do registro de hipoteca.

Excepcionalmente (por autorização do PGE/SEF) a garantia real poderá ser substituída por carta de fiança bancária (que obedecerá condições fixadas pelo CMN).

O parcelamento será cancelado: quando não for apresentada qq uma das comprovações fixadas na lei; ou quando houver atraso no pagamento de 3 parcelas (sucessivas/não) ou após 90 dias contados do vencimento da última prestação (mas será mantido o benefício em relação aos valores pagos). Na hipótese da não apresentação das comprovações previstas na lei após a intimação da incorporadora, os valores dos débitos serão recompostos sem aplicação do benefício.BENEFÍCIOS FISCAISArt. 42. Ficam condicionadas à prévia autorização (mediante convênio):

=> concessão/revogação de isenções, incentivos e benefícios fiscais ; fixação de alíquotas internas inferiores às fixadas pelo SF p/ operações interestaduais.Art. 43. O Poder Executivo poderá (sempre q outro E conceder benefícios fiscais/financeiros que resulte redução/eliminação, direta/indireta, de ônus tributário, c/ inobservância da LC do ICMS) tomar medidas p/ proteção da economia de SC.Art. 43-A. Os benefícios fiscais só valerão se a operação estiver regularmente escriturada nos documentos e livros fiscais.Art. 43-B Será concedida redução da base de cálculo nas saídas internas de mercadorias vindas de outros E, feitas por Centrais de Compras só p/ seus integrantes (de forma q a tributação nessa operação seja igual a da entrada). Centrais de Compras são sistemas de negociação centralizados (p/ aquisição de mercadorias só p/ revenda a seus integrantes).Tal redução da base de cálculo:- não se aplica cumulativamente c/ qq outro benefício previsto na legislação;- assegura o aproveitamento integral do crédito;- não poderá resultar (por parte dos integrantes da Central de Compras) recolhimento d ICMS inferior ao q seria devido se as aquisições fossem feitas diretamente dos fornecedores;- veda utilização de qq crédito (salvo quanto aos oriundos da entrada de mercadorias destinadas a seus associados ou p/ compensar ICMS devido na devolução de mercadorias);- alcança mercadorias destinadas p/ uso/consumo/ativo permanente de destinatário integrante da Central de Compras (e destinatário recolherá diferença de alíquota, se for o caso).Na hipótese de mercadoria alcançada por benefício fiscal concedido por outro E (à revelia da LC do ICMS) será considerada como tributação (incidente na operação de entrada da mercadoria na Central de Compras) a diferença entre o ICMS devido na operação interestadual e o valor da aplicação do benefício.OBRIGAÇÕES ACESSÓRIASArt. 44/45. Deverão se inscrever no Cadastro de Contribuintes do ICMS as pessoas físicas/jurídicas q promovam operações relativas à circulação de mercadorias/prestações de serviços de transporte inter E e M de comunicação. Ressalvados os casos fixados no regulamento, será exigida inscrição independente p/ cada estabelecimento.As operações d circulação d mercadorias e as prestações d serviços de transporte inter E e M e de comunicação serão consignadas em documentos fiscais próprios. O regulamento disporá sobre normas de impressão, emissão e escrituração dos documentos (podendo fixar prazos de validade dos mesmos, p/ fins de emissão e de transporte de mercadorias).Art. 46. Os contribuintes e demais obrigados à inscrição cadastral deverão manter e escriturar (em cada estabelecimento) os livros fiscais fixados no regulamento. Os contribuintes entregarão (nos prazos fixados em regulamento, às repartições fazendárias a q jurisdicionados) as informações cadastrais/econômicas/fiscais fixadas na legislação tributária.Art. 46-A. As administradoras de cartões de crédito, débito e similares deverão informar à SEF as operações e prestações realizadas por estabelecimentos de contribuintes cujos pagamentos sejam realizados por meio de seus sistemas de crédito/débito/similar.Art. 46-B. Nos termos do regulamento poderá ser exigida (p/ fins de controle do ICMS) a aplicação de selo fiscal em mercadoria/documento fiscal (inclusive quando proveniente do exterior/de outra unidade da Federação).

CONTROLE E FISCALIZAÇÃO DO IMPOSTOArt. 47. Compete à SEF: supervisão, controle da arrecadação e fiscalização do ICMS.A fiscalização será exercida sobre todos (contribuintes/não) q estiverem obrigados a cumprir a legislação do ICMS (mesmo se gozarem de imunidade/isenção). Tais pessoas devem guardar livros, documentos fiscais e arquivo da Escrituração Fiscal Digital (EFD) por pelo menos 5 anos do exercício seguinte ao do encerramento dos livros, emissão dos

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documentos e período de registros da EFD (enquanto não decair o direito da Fazenda Pública de constituir o crédito tributário); além disso, exibirão aos agentes do fisco (sempre q solicitado) as mercadorias e todos documentos julgados necessários à fiscalização, e lhes darão acesso a tudo (em horário de funcionamento do estabelecimento). Os agentes do fisco terão acesso às dependências internas do estabelecimento (apresentando identidade funcional aos encarregados diretos presentes no local). Nos postos de fiscalização (fixos/móveis) da SEF é obrigatória parada de veículos de carga (em qq caso), transporte de passageiros e qq outro q estiver transportando mercadorias.As ações de fiscalização serão feitas a partir do planejamento da Diretoria de Adm. Tributária (salvo motivo relevante fundamentado). As ações junto às empresas enquadradas no Simples Nacional (atendidos preceitos legais) terão, preferencialmente, caráter orientativo. Os critérios de planejamento das ações de fiscalização serão fixados por portaria do SEF.Livros fiscais e documentos de emissão própria/de 3º só poderão ser retirados do estabelecimento p/ serem entregues à Gerência Regional da Fazenda Estadual/ao agente do fisco a quem foi dada atribuição; feito isso, será lavrado termo de recebimento em 2 vias (1 entregue ao contribuinte/seu preposto).A Adm. Tributária poderá credenciar contabilistas e organizações contábeis p/ guarda de livros e documentos fiscais e manutenção cadastral do contribuinte. O credenciado deverá: manter os documentos e livros fiscais sempre à disposição do fisco ; comunicar à repartição fazendária do contribuinte quando este encerrar suas atividades s/ procedimentos previstos p/ baixa (e manter documentos fiscais à disposição do fisco) ; comunicar SEF em até 30 dias (indicando motivo e, se possível, o nome do novo contabilista) se deixar de ter responsabilidade pela escrita contábil/fiscal do contribuinte. O credenciamento será feito pelo órgão da classe conveniado (se o contribuinte estiver estabelecido em SC) / diretamente pela SEF (se o contribuinte estiver estabelecido em outro E E o contabilista não estiver vinculado ao órgão da classe). O credenciado (mediante senha) poderá ser habilitado p/ acessar CPD da SEF (c/ privilégios p/ atualizar dados cadastrais e acompanhar conta corrente dos contribuintes cuja escrita fiscal/contábil esteja sob sua responsabilidade). Os contabilistas e organizações contábeis poderão ser descredenciados (mediante processo regular, assegurada ampla defesa) se for constatado: infração à legislação relativa à manutenção cadastral e à escrituração e guarda de livros e documentos fiscais; qq ação/omissão q contribua p/ prática de infrações à legislação tributária; embaraço à ação fiscal; inobservância da responsabilidade pelo uso e guarda da senha, bem como pela inviolabilidade das informações disponibilizadas.QQ coisa que constitua prova de infração à legislação tributária poderá ser apreendida pelos agentes do fisco (mediante termo - c/ cópia p/ contribuinte). A devolução da coisa apreendida só será efetuada c/ apresentação de cópia autenticada da mesma (e desde que isto não importe em prejuízo para a Fazenda Estadual). No exercício de suas funções, o agente do fisco examina livros e documentos de escrituração contábil e fiscal do contribuinte (inclusive meio magnético). Havendo recusa p/ apresentá-los, o agente do fisco (diretamente/via Gerência Regional da Fazenda Estadual) providenciará junto ao MP a exibição judicial (s/ prejuízo da lavratura de notificação por embaraço à ação fiscal). Se vítima de embaraço/desacato no exercício de suas funções/se for preciso medida acauteladora de interesse do fisco (ainda q não haja crime/contravenção) os agentes do fisco (diretamente/por meio da Gerência Regional da Fazenda Estadual) poderão requisitar auxílio da Força Pública Estadual.Art. 48. Será infração à obrigação tributária acessória a simples omissão de registro de documentos fiscais de entrada na escrita fiscal (se lançados na comercial).Art. 49. Será presumida como operação tributável não registrada quando se constatar:- suprimento de caixa s/ comprovação da origem do numerário (escriturado/não);- diferença apurada pelo cotejo entre as saídas registradas e o valor de saídas a preço d custo + lucro apurado por aplicação de % fixado em Portaria do SEF  (salvo se lançamentos contábeis, revestidos das formalidades legais, provarem o contrário);- despesas (pagas/arbitradas) em limite superior ao lucro bruto do contribuinte (salvo se lançamentos contábeis, revestidos das formalidades legais, provarem o contrário);- registro de saídas em total inferior ao obtido por índices de rotação de estoques levantados no estabelecimento, através de dados de estabelecimentos do mesmo ramo (salvo se lançamentos contábeis, revestidos das formalidades legais, provarem o contrário);- pgto de mercadorias/serviços/despesas/etc acima das disponibilidades do período (salvo se lançamentos contábeis, revestidos das formalidades legais, provarem o contrário);- diferença entre o movimento tributável médio apurado em regime especial de fiscalização e o registrado nos 12 meses imediatamente anteriores;- diferença apurada por controle quantitativo de mercadorias (ou seja, confronto entre quantidade de unidades estocadas e quantidades de entradas e saídas);- falta de registro de documento fiscal de entrada de mercadoria/serviço na escrita fiscal (ou na contábil, quando existente);- despesas/aquisição de serviços (por titular de empresa/sócio de PJ) em valor acima do pró-labore/das retiradas (E s/ comprovação da origem do numerário);- despesa/título de crédito pagos e não escriturados (bem como posse de bens do ativo permanente não contabilizados);- valores registrados em máquina registradora/outro equipamento sem prévia autorização/de forma irregular (apurados por leitura do equipamento);- diferença no estoque de selos de controle fiscal p/ aplicação em mercadorias/documentos fiscais.A escrita contábil não afastará presunção de operação tributável não contabilizada: se tiver irregularidades q objetivem/possibilitem sonegação de tributos ; se documentos fiscais emitidos/recebidos tiverem omissões/vícios (ou se quantidades/operações/valores lançados forem inferiores aos reais) ; se documentos fiscais forem declarados extraviados (salvo se o contribuinte comprovar as operações E que pagou sobre elas o ICMS devido) ; se o contribuinte (embora intimado) insistir em não exibir livros e documentos p/ exame.O Gerente Regional da Fazenda Estadual poderá instaurar regime especial de fiscalização p/ arbitrar movimento tributável médio, sendo q: duração do regime será de 10 a 60 dias (de cada vez) ; documentos fiscais e outros meios de registro das operações poderão ser visados previamente pelos servidores designados p/ aplicar o regime.

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O Gerente de Fiscalização poderá instaurar regime especial de fiscalização p/ arbitrar movimento tributável médio, sendo q: os equipamentos Emissores de Cupom Fiscal (ECF) do contribuinte serão substituídos pelos do fisco (ficando usuário como fiel depositário e praticando todos atos previstos na legislação e no regime especial p/ seu uso) ; documentos fiscais e outros meios de registro das operações poderão ser visados previamente pelos servidores designados p/ aplicação do regime ; duração do regime será acima de 30 dias.P/ contribuinte não inscrito no CCICMS valerá como data inicial de atividades a 1ª operação de entrada/saída de mercadoria ou a 1ª prestação de serviço.As Gerências Regionais da Fazenda Estadual comunicarão à Diretoria de Adm. Tributária: existência de documentos fiscais supostamente emitidos por empresas fictícias q nunca tiveram existência legal ; empresas inscritas em SC/em outro E que (após o encerramento de suas atividades) emitirem/tiverem seu nome usado p/ emissão de documentos fiscais ; impressão de documentos fiscais em duplicidade/sem autorização fiscal.

Contribuintes q tiverem créditos escriturados em seus livros fiscais c/ base em documentos declarados inidôneos deverão (em até 30 dias da publicação desse edital declaratório):- recolher (a título de estorno) valor do crédito escriturado c/ acréscimos cabíveis (salvo se provado recolhimento do imposto destacado nos documentos fiscais);- comunicar fato (por escrito) à respectiva Gerência Regional da Fazenda Estadual, indicando de quem recebeu os documentos (acompanhando/não mercadorias).

Independerá de publicação de edital ação fiscal contra contribuinte que escriturar créditos fiscais em documento inidôneo (se provado dolo/fraude/simulação).O cancelamento de ofício da inscrição cadastral será (em QQ hipótese) precedido de intimação ao sujeito passivo (p/ - em até 30 dias - impugnar o cancelamento).Mercadorias transportadas/estocadas s/ documentação fiscal/fraudulenta poderão ficar retidas em depósito até identificação de seu proprietário (e será lavrado Termo de Ocorrência e Depósito, entregando-se cópia a quem detiver a posse das mercadorias). Havendo prova/fundada suspeita de q mercadorias estão em residência particular/em dependência do estabelecimento usada como moradia, será feita busca e apreensão judicial (s/ prejuízo de medidas necessárias p/ evitar sua remoção clandestina). Se o sujeito passivo não for domiciliado em SC, será garantido o crédito tributário (por fiança idônea ou depósito de bens/valores/títulos mobiliários). As mercadorias poderão ser depositadas junto a 3º idôneo, se sua guarda não for possível em depósito do Estado. A devolução da coisa depositada será feita c/ pagamento das despesas do depósito (se existentes) E assunção da responsabilidade pelo crédito tributário pelo real proprietário da mercadoria (contra quem será emitida a Notificação Fiscal). Se dentro de 30 dias do depósito a mercadoria apreendida não for reclamada, será iniciado o processo de leilão público; no caso de bens rapidamente deterioráveis, o prazo de 30 dias poderá ser reduzido p/ 24 horas ou menos, findo o qual os bens serão doados p/ instituições beneficentes (e tal circunstância será mencionada no Termo de Ocorrência e Depósito). Enquanto a coisa não for entregue ao arrematante, o real proprietário poderá reclamá-la - mediante pagamento das despesas de depósito (se existentes) E assunção da responsabilidade pelo crédito tributário.Art. 49-A. Será presumida a entrega/comercialização de mercadoria em SC: se, após 30 dias da emissão do Passe Fiscal Interestadual (PFI), este não for baixado no E de destino das mercadorias (mas tal presunção poderá ser ilidida por prova inequívoca de que a mercadoria não foi entregue/comercializada em SC) ; se o veículo estiver trafegando s/ as mercadorias referidas no PFI/transportando mercadorias diversas/com especificações diferentes das indicadas.Art. 50. O Poder Executivo poderá celebrar convênio/protocolo/acordo para fiscalização/arrecadação do ICMS (e delegar competência, segundo legislação federal complementar).

INFRAÇÕES E PENALIDADESArt. 91/92. É infração toda ação/omissão que gere descumprimento de obrigação tributária (principal/acessória) prevista na legislação. É irrelevante a intenção do agente/o efeito econômico/tributário do ato/omissão.Art. 93. Considera-se fraude toda ação/omissão tendente a impedir/retardar (total/parcialmente) o fato gerador da obrigação tributária principal / a excluir/modificar qq de suas características essenciais (de modo a reduzir o montante do ICMS ou evitar/postergar seu pagamento).Art. 94. Considera-se inidôneo (e faz prova apenas em favor do fisco) o documento fiscal q contenha vícios que o tornem impróprio p/ documentar a operação a que se refere.Art. 95. Considera-se transportador a pessoa identificada como tal no documento relativo ao transporte – ou (na sua falta):

- proprietário do veículo transportador;- arrendatário (se o veículo estiver submetido a arrendamento mercantil);- devedor fiduciante (se o veículo estiver submetido à alienação fiduciária em garantia).

Art. 96. As mercadorias transportadas/estocadas sem documentação fiscal ou c/ documentação fraudulenta poderão ser retidas em depósito até a identificação do seu proprietário (que poderá levantá-las, mediante assunção de responsabilidade pelo crédito tributário - caso em que contra ele será lavrada a notificação). Se o sujeito passivo não for domiciliado em SC, deverá ser garantido o crédito tributário (mediante fiança idônea ou depósito de bens/valores/títulos mobiliários).Art. 97. As multas serão majoradas em 50% em caso de reincidência - a qual ocorre no cometimento de nova infração (ao mesmo dispositivo) no prazo de 5 anos contados da data:

- da decisão condenatória irrecorrível (na esfera administrativa) referente à infração anterior;- do deferimento do pedido de parcelamento;- do ciente da notificação (caso não ocorra nenhuma das hipóteses anteriores).

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As multas proporcionais não serão majoradas em caso de reincidência.