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1. PREÂMBULO - coimbra.cne-escutismo.pt · O planeamento estratégico deve abranger um período alargado de tempo, de modo a que as ações possam dar resultados e se possa trabalhar

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1 | PLANO TRiENAL SEGUiR

O Plano Trienal 2016/19 da Região de Coimbra do Corpo Nacional de Escutas, com

o lema “SEGUiR”, pretende ser o ponto de partida para uma caminhada de três anos,

e, acima de tudo, ser referência e suporte para uma estratégia, que se materializa na

vontade e nos objetivos traçados pela Junta Regional, para o percurso a fazer nesse

período.

Este documento – e o propósito de o cumprir – nasce do debate resultante das

eleições regionais de 19 de junho de 2016, e da confluência de vontades e propósitos

que nasceram ou se desenvolveram para esse momento tão importante da nossa

vida coletiva. O corolário de um percurso anterior – o do triénio “Ser Região” –

manifestou-se então com a vontade expressa pela região em continuar a trilhar um

caminho de unidade, de construção e de valorização do que nos une.

O caminho não pode ser trilhado de forma solitária. Quanto mais não fosse, porque

não faria sentido não aproveitar o envolvimento de toda uma região que aceitou e

manifestou a sua vontade de “SEGUiR”. O rumo que este plano trienal propõe é para

todos, desde o “pata-tenra” que acaba de entrar no movimento e nesta grande

fraternidade mundial, até ao dirigente mais experiente.

A Região de Coimbra precisa, merece e exige um escutismo de excelência. Para tal,

há que dotar os dirigentes de formação, os agrupamentos de ferramentas, e os

nossos lobitos e escuteiros de oportunidades de crescimento pessoal, interpessoal

e espiritual.

Para isso, a Junta Regional de Coimbra tem de ser uma plataforma de apoio, de

incentivo, de implementação e dinamização de propostas, um verdadeiro porto de

abrigo e um agente facilitador do escutismo que se faz nos agrupamentos, esse sim,

o escutismo mais genuíno e enriquecedor.

1. PREÂMBULO

2 | PLANO TRiENAL SEGUiR

Mensagem do Chefe Regional:

Quis o destino que a equipa que a Região de Coimbra escolheu para assumir o leme

durante os próximos três anos – 2016/2019 – tomasse posse no dia 8 de julho de

2016, quinhentos e dezanove anos depois de uma outra largada histórica, a de Vasco

da Gama, a caminho de Calecute, nas naus São Gabriel, São Rafael e Bérrio, e ainda

o navio São Miguel.

Como tive oportunidade de dizer, na tomada de posse:

“E como Vasco da Gama, hoje é o dia deste projeto SEGUiR, de zarpar, de levantar

velas, marear os panos e aproveitar ventos, porque são eles que nos fazem navegar,

nos fazem fazer viagem num rumo bem determinado.

São de facto os ventos que nos permitem fazer viagem, crescer, deixar o mundo um

pouco melhor, quando trabalhamos valores, quando nos focamos no objetivo base

de estarmos para os jovens, de estarmos a apoiar a base, o agrupamento, onde

realmente o escutismo tem de acontecer, permitindo que os adultos sejam

motivadores da finalidade educativa do CNE, mostrando oportunidades de

participação, mas também, construindo oportunidades.

Todas estas questões me levam à parábola do samaritano, que todos conhecemos

decerto. Ele passou por um homem na beira da estrada, espancado, roubado, e teve

uma ação que foi ABRiR o seu coração às necessidades dos outros, não passou ao

lado, não ficou indiferente, lavou-lhe as feridas… Depois conduziu-o ao estalajadeiro,

teve o destino de REUNiR aquele homem a uma comunidade capaz de o ajudar, de o

ajudar a construir, ou a reconstruir-se das marcas que trazia…. E por fim, este

samaritano foi pelo seu caminho, decidiu iR pelas suas escolhas de vida…

São estes três ventos que nos propomos viver, que desejamos realizar com todos,

ABRiR, REUNiR e iR, pois apenas desse modo, com todos, poderemos ir longe,

poderemos SEGUiR neste projeto regional que nos pertence que é duma região que

2. iNTRODUÇÃO

3 | PLANO TRiENAL SEGUiR

tem ritmo, que vive intensamente, que se faz presente no CNE e da qual, nós, muito

nos orgulhamos e que queremos honrar.

Mas creiam que com três ventos navega-se mal, muito mal, não fazemos viagem,

falta-nos força, impulso, e como Igreja que somos e escuteiros católicos, teremos

decerto o Espirito Santo que dará força e fogo para a irrequietude para o querer

servir como Vós o mereceis, cumprindo a missão que agora nos é confiada.”

Manuel Pedrosa – Roaz Corvineiro

Chefe Regional

2. iNTRODUÇÃO

4 | PLANO TRiENAL SEGUiR

3.1. Planear

O escutismo praticado pelo CNE – Escutismo Católico Português – assenta na

aplicação prática, nas suas unidades, do Método do Projeto. São os nossos

escuteiros, de acordo com as suas idades e estádios de desenvolvimento, que criam,

escolhem, planeiam, executam e avaliam as suas atividades.

Se assim se trabalha nas nossas seções, assim devem trabalhar os nossos

agrupamentos, núcleos, regiões, etc.

O planeamento estratégico deve abranger um período alargado de tempo, de modo

a que as ações possam dar resultados e se possa trabalhar atempadamente. Divide-

se em três fases: definição, implementação e avaliação.

O Plano Trienal 2016/19 da Região de Coimbra integra-se na primeira fase, a

definição.

Sendo o planeamento estratégico dedicado a um período de tempo mais alargado

(trienal), materializa-se, consecutivamente, em planos operacionais (anuais), que

serão, naturalmente, mais concretos e profundos, na medida em que ajudarão a

realizar e avaliar o plano trienal.

A Junta Regional de Coimbra entende haver a necessidade de planear a três anos,

período integral da duração de um mandato, de modo a que se possa propor a

objetivos abrangentes e ambiciosos, estruturando-os em pequenos passos ao longo

do tempo.

Assim, conseguimos dar sequência ao trabalho e às atividades propostas, sendo

estes encadeados e tendo por trás um mesmo registo. Permite-nos articular as várias

secretarias, os objetivos específicos de cada uma, mas sempre focados na

concretização dos objetivos comuns.

3. ENQUADRAMENTO METODOLÓGiCO

5 | PLANO TRiENAL SEGUiR

Permite também à região conhecer a proposta do órgão executivo regional e

monitorizar o trabalho, avaliando-o, exigindo, colaborando, incorporando,

planeando e executando em união de esforço e vontades.

3.2. Ser Hoje

Quando, há 90 anos, em Outubro de 1926, foi filiada a Junta Regional de Coimbra e criados

os primeiros grupos do Corpo Nacional de Scouts – o Grupo nº 30 – S. Tomás de Aquino,

simultaneamente com a Alcateia nº11 – Rainha Santa Isabel – o Padre Manuel Cerejeira,

futuro cardeal patriarca de Lisboa chamou aos escuteiros de Coimbra: “A Nova Cavalaria!”.

Ao longo destas nove décadas de vida, a Região de Coimbra teve épocas de grande

dinamismo e influência na história do CNE, nomeadamente com a organização de atividades

nacionais, a participação de escuteiros de região em tarefas de responsabilidade nos vários

níveis do CNE, e, mais recentemente, com um dos seus escuteiros a liderar o Comité da

Organização Mundial do Movimento Escutista (OMME).

Em 1970, a região de Coimbra tinha 94 escuteiros, mas nos dez anos seguintes esse número

quintuplicou. A tendência continuou nos dez anos seguintes e em 1990 eram 2387 os

escuteiros de Coimbra. No ano de 2000 o efetivo regional era de 3687 (um aumento de

150% em dez anos).

Em 1 de Janeiro de 2013, a região de Coimbra registava 4493 elementos (lobitos, escuteiros

e adultos). E em agosto de 2016, o número de elementos efetivos na região é de 4461, o que

demonstra que – apesar da depressão demográfica que o país atravessa – os tempos são de

estabilidade e manutenção da adesão das crianças e dos jovens ao movimento.

Os nossos escuteiros estão integrados em 61 paróquias localizadas em todo o território da

diocese de Coimbra, apoiados em três núcleos dinâmicos e focados na missão de ajudar

pedagogicamente. Note-se, por exemplo, que o número de municípios que, no território da

região de Coimbra, não têm qualquer agrupamento de escuteiros é diminuto.

3. ENQUADRAMENTO METODOLÓGiCO

6 | PLANO TRiENAL SEGUiR

O papel do escutismo nas comunidades locais, através do trabalho desenvolvido pelos

agrupamentos, tem sido reconhecido e valorizado. É nos agrupamentos que se faz

escutismo, mas isso não deve significar que se faça, apenas, “escutismo para dentro”. O abrir

as portas, partilhar, participar e proporcionar novas e diferentes experiências é sempre

fonte de novos conhecimentos e de um profícuo crescimento.

Estar ao serviço é estar disponível para os irmãos, crescendo e fazendo crescer, aceitando,

acolhendo e integrando.

3.2.1. Quantos somos?

No momento em que a Região de Coimbra se debruça sobre o seu Plano para o triénio 2016-

2019, são 4461 os elementos efetivos registados no SIIE. Em agosto de 2016, terminado um

ano escutista e nas vésperas do início de mais um ciclo, é este o contingente regional

formalmente registado. Note-se, no entanto, que este número está ligeiramente acima dos

valores registados no momento do último momento censitário, em janeiro de 2016.

EFETIVO 2016 JANEIRO 2016 (CENSOS)

AGOSTO 2016 VARIAÇÃO

LOBITOS 1026 1104 +78

EXPLORADORES E MOÇOS 1160 1179 +19

PIONEIROS E MARINHEIROS 945 954 +9

CAMINHEIROS E COMPANHEIROS 448 452 +4

DIRIGENTES 772 772 =

TOTAL 4351 4461 +110

A discrepância entre estes dois valores é natural – face à dinâmica da vida das

unidades e dos agrupamentos – e deve ser analisada não apenas numa lógica de

comparação anual, mas, também, relativamente ao que são os fluxos de entradas e

saídas em cada etapa do ano escutista e civil.

3. ENQUADRAMENTO METODOLÓGiCO

7 | PLANO TRiENAL SEGUiR

Como se verifica também no todo da associação, é nas seções mais jovens que se

regista um maior número de efetivos com os Exploradores e Moços a assumirem

27% do total regional, seguidos dos Lobitos com 25%. Só estas duas seções

congregam mais de metade do nosso total regional.

Nos Pioneiros e Marinheiros começa a sentir-se uma tendência que é urgente

analisar e procurar perceber. O número de escuteiros que nestas idades (ou a partir

destas idades) acaba por deixar o movimento é significativo. Os pioneiros são menos

20% do que os exploradores e os caminheiros são apenas 10% do efetivo regional.

O número de dirigentes tem-se mantido estável – 17% do efetivo total – mas com

uma dinâmica que carece de análise. Na verdade o número de dirigentes registado

não é efetivamente o número de adultos disponível para trabalhar nas unidades e o

número de adultos que tem cada vez menos tempo para dedicar ao escutismo é,

também, muito significativo.

25%

27%21%

10%

17%

Efetivo da Região de Coimbra (Agosto de 2016)

LOBITOS

EXPLORADORES E MOÇOS

PIONEIROS E MARINHEIROS

CAMINHEIROS E COMPANHEIROS

DIRIGENTES

3. ENQUADRAMENTO METODOLÓGiCO

8 | PLANO TRiENAL SEGUiR

Em janeiro de 2016 a Região de Coimbra era a 5.ª maior do CNE, depois de Braga,

Lisboa, Porto e Setúbal. Em 2013, Coimbra ocupava a quarta posição, ultrapassando

na altura a região sadina.

3.2.2. Quantos temos sido?

Fazendo uma análise dos valores do efetivo no momento censitário dos últimos 10

anos – 2007 a 2016 – chegamos à conclusão de que, apesar da depressão

demográfica do país, há uma tendência de crescimento até ao ano de 2014. Nesse

ano, registou-se um ligeiro decréscimo do efetivo, assim como no ano seguinte. Essa

tendência, no entanto, parece estar a reverter-se se analisarmos que em agosto de

2016 o efetivo é maior, não só do que no momento censitário de 2016 (Janeiro),

assim como no mesmo período de 2015.

23,6

26,7

21,7

10,3

17,7

22,34

26,71

20,94

10,2

19,8

0 5 10 15 20 25 30

LOBITOS

EXPLORADORES E MOÇOS

PIONEIROS E MARINHEIROS

CAMINHEIROS E COMPANHEIROS

DIRIGENTES

Comparação entre efetivo nacional e regional (%)

NACIONAL COIMBRA

3. ENQUADRAMENTO METODOLÓGiCO

9 | PLANO TRiENAL SEGUiR

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Efetivo por secção (2007-2016)

L E P C D

Se a análise se fizer por seção, percebemos que é nos Lobitos e nos Pioneiros e

Marinheiros que encontramos maior flutuação e que nos Caminheiros há,

efetivamente uma ténue tendência de decréscimo, especialmente se levarmos em

conta que o total regional nos 10 anos aumentou substancialmente.

3772 39474208 4259 4240 4413 4469 4547 4439 4351 4461

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

5000

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2016(agosto)

Efetivo (2007 - 2016)

3. ENQUADRAMENTO METODOLÓGiCO

10 | PLANO TRiENAL SEGUiR

Comparando, apenas, os totais de seção de 2007 a 2016, com o total regional a

aumentar dos 3772 para os 4351 elementos (mais 579 efetivos) reparamos que este

crescimento aconteceu em todas as seções e nos dirigentes, exceto nos Caminheiros

e Companheiros. O número de Caminheiros e Companheiros que em 2007 era de

475, em 2016 é de 448.

3.2.3. Onde andamos?

A oferta de Escutismo e Escotismo na Região de Coimbra está amplamente difundida

por todo o território. Apenas nos municípios de Alvaiázere, Castanheira de Pera,

Pampilhosa da Serra, Góis e Soure não há agrupamentos ativos do CNE, sendo que

nos dois últimos há grupos da Associação de Escoteiros de Portugal. Note-se, no

entanto, que há agrupamentos de escuteiros do Corpo Nacional de Escutas em

apenas 23,5% das paróquias da diocese de Coimbra.

845

1022

734

475

666

1026

1160

945

448

772

181 138211

-27

106

-200

0

200

400

600

800

1000

1200

1400

L E P C D

Evolução 2007 - 2016

2007 2016 Variação

3. ENQUADRAMENTO METODOLÓGiCO

11 | PLANO TRiENAL SEGUiR

1554

1323

15621544

1290

15171601

1302

1557

0200400600800

10001200140016001800

Nucleo Centro Norte Nucleo Mondego Sul Nucleo Beira Mar

Efetivo por Núcleo

2015 2016 ago/16

O número de agrupamentos na região tem-se mantido estável, depois de um

crescimento acentuado em 2008/2009 (com a abertura de vários agrupamentos

especialmente na zona da Beira-Mar). E verificou-se apenas o encerramento do

agrupamento 195 - Sé Velha, em 2014, por manifesta falta de viabilidade numa zona

bastante descaracterizada da cidade de Coimbra.

Verificando-se por algumas vezes o pedido de abertura de novos agrupamentos –

que normalmente nascem de dissidências de dirigentes e não por aumento da

população ou necessidade de oferta – a Junta Regional de Coimbra tem procurado

assumir uma postura de responsabilidade e coerência que se tem mostrado

adequada.

5455

6059

60 6061

6261 61

5052545658606264

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016

Agrupamentos na Região de Coimbra

3. ENQUADRAMENTO METODOLÓGiCO

12 | PLANO TRiENAL SEGUiR

Em dezembro de 2014, o Conselho Regional de Coimbra aprovou uma alteração

profunda da organização territorial da região ao nível dos núcleos. A reestruturação,

que passou pela concentração de um número equitativo de agrupamentos e de

efetivo em três grandes aglomerados permitiu uma harmonização do todo regional.

Infelizmente o facto de o Núcleo Mondego Sul ainda não estar a operar em pleno

deixa ainda alguma coisa por fazer, mas a decisão do Conselho Regional mostrou-

se apropriada. O efetivo mantém-se equilibrado ao nível territorial.

3. ENQUADRAMENTO METODOLÓGiCO

13 | PLANO TRiENAL SEGUiR

4.1. Temática trienal

A temática proposta para ser vivida no próximo triénio 2016-2019 (nos três anos escutistas

que vão de setembro de 2016 a julho de 2019) consegue resumir-se na palavra mote

“SEGUiR”. Este “SEGUiR” vai, então, compartimentar-se na tripla ideia, sequencial, de

“ABRiR”, de “REUNiR” e de “iR”.

São mais de vinte as hipóteses de definição da palavra “SEGUiR”. Desde as mais

imediatas como “Ir atrás de”, ou “Ir a acompanhar” ou “Escolher determinado

percurso”, ou ainda “Tentar conseguir ou alcançar”… Estas primeiras hipóteses

remetem-nos para a ação de perseguirmos os nossos sonhos, colocarmo-nos a

caminho. De acordo com o texto de Mateus 19, 21, quando perguntaram a Jesus o

que era preciso fazer para ter a vida eterna, Ele respondeu: “Se queres ser perfeito,

vai, vende os teus bens, dá o dinheiro aos pobres, e terás um tesouro no céu. Depois,

vem e segue-me”.

Mas nem sempre SEGUiR tem de ser uma ação física. Pode ser uma vontade de

consciência, como a de aceitar “Ser orientado, guiado ou dirigido”, seguindo o Bom

4 . TEMÁTiCA

14 | PLANO TRiENAL SEGUiR

Conselho, que é uma Obra de Misericórdia. SEGUiR é, então, acompanhar, observar

– e com isso tomar consciência – escutar, cumprir, professar, continuar, ser

testemunho.

SEGUiR pode, ainda, ser apenas expressão da vontade de dar continuidade, ser

consequência, ou o resultado de algo que precedeu.

O triénio de 2016-2019 pretende ser o resultado, mas acima de tudo a evolução, a

consolidação e a inovação a partir do muito de bom que se fez no triénio anterior –

em que soubemos Ser Região – Ser Sal, Ser Eco e Ser Resposta. Segue-se a ação,

segue-se a vivência e o testemunho, segue-se o envio para o Mundo que precisa de

cada um de nós com todo o nosso entusiasmo, na família (na alegria e na tristeza, na

bonança e na tempestade), no grupo de amigos, na comunidade, no trabalho e na

escola, junto dos irmãos que mais precisam e dos que nem sabem que precisam mas

que estão sedentos do testemunho de alegria que há dentro de cada escuteiro.

O Papa Francisco, aos jovens na Jornada Mundial da Juventude, em Cracóvia, neste

agosto de 2016, dizia:

«Queridos jovens, não vos envergonheis de Lhe levar tudo, especialmente as

fraquezas, as fadigas e os pecados na Confissão: Ele saberá surpreender-vos com o

seu perdão e a sua paz. Não tenhais medo de Lhe dizer «sim» com todo o entusiasmo

do coração, de Lhe responder generosamente, de O seguir. Não vos deixeis

anestesiar a alma, mas apostai no amor formoso, que requer também a renúncia, e

um «não» forte ao doping do sucesso a todo o custo e à droga de pensar só em si

mesmo e nas próprias comodidades. (…)

O nosso Pai «faz com que o Sol se levante sobre os bons e os maus» (Mt 5, 45) e

convida-nos a uma verdadeira coragem: ser mais fortes do que o mal amando a

todos, incluindo os inimigos. Poderão rir-se de vós, porque acreditais na força mansa

e humilde da misericórdia. Não tenhais medo, mas pensai nas palavras destes dias:

4. TEMÁTiCA

15 | PLANO TRiENAL SEGUiR

«Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia» (Mt 5, 7). Poderão

considerar-vos sonhadores, porque acreditais numa humanidade nova, que não

aceita o ódio entre os povos, não vê as fronteiras dos países como barreiras e guarda

as suas próprias tradições, sem egoísmos nem ressentimentos. Não desanimeis!

Com o vosso sorriso e os vossos braços abertos, pregais esperança e sois uma

bênção para a única família humana, que aqui tão bem representais».

SEGUiR – “deixar tudo e ir”, como fez Abraão, como fizeram os discípulos, como faz

cada um de nós quando empreende uma missão – implica, então, a tripla ação de

ABRiR o nosso coração aos Outros, ao Pai, no fundo à Missão, de REUNiR a nossa

vontade à dos outros, de juntarmos as nossas capacidades, potencialidades e

valores (materiais e não-materiais) e, depois, então, iR na busca e definição do nosso

destino. Do ato de SEGUiR, como nos diz o Mestre em Mateus 19, 21, a partida é

apenas uma das etapas, e se calhar nem sequer é a última…, mas antes dela há uma

preparação, há um conjunto de tarefas prévias que temos de levar a cabo. E é para

isso, para nos ajudar a preparar a missão, que existe o Escutismo.

4.2. Vivência anual

A temática trienal, compartimentada em três grandes motes anuais, é

suficientemente ampla e aberta para que nela possamos encaixar muitos

imaginários, muitas muletas simbólicas para a podermos levar de forma mais fácil e

“jogável” aos nossos jovens. Repare-se, por exemplo, na ligação que, no discurso da

tomada de posse o Chefe Regional Manuel Pedrosa fez entre ela e a parábola do

Samaritano. Serão, por isso, muitas e muito variadas as hipóteses que teremos de

adaptar a proposta do triénio regional à vivência e imaginário das atividades

regionais, de núcleo, de agrupamento e, naturalmente, de unidade.

4. TEMÁTiCA

16 | PLANO TRiENAL SEGUiR

Por uma questão de coerência da oferta pedagógica regional por parte da Equipa

Regional do Programa Educativo (ERPE), foi construída uma proposta de imaginário

que estará omnipresente nas várias atividades que serão dinamizadas pela ERPE, ou

que estejam sobre a sua monitorização pedagógica. Esse imaginário (que não limita

nem esgota) estará intimamente ligado à ideia da Evolução Humana ao longo da

História, um caminho de transformação física – como acontece com os nossos

jovens e crianças –, mas, acima de tudo, um caminho de evolução mental, de

consciência e de progressão psicoemocional traduzidos numa transformação

progressiva e sustentada do bicho-Homem na mais bela e portentosa criação divina,

o HOMEM.

Começaste no escuro, de olhos fechados e corpo curvado, centrado em ti mesmo.

Sentiste necessidade de te ABRiRes ao mundo, desenvolveres capacidades e

competências, de te REUNiRes a outros seres, partilhares espaços e momentos,

conheceres outras culturas, comunicares e responderes aos desafios e necessidades

para evoluiR.

Com o passar do tempo, com as aprendizagens contínuas, a experiência das

propostas, as partilhas evolutivas e o acesso às informações e tecnologias que

ocupam o teu ser, o mundo tornou-se pequeno demais para te limitares a contemplá-

lo. Deves continuar a EVOLUiR, mas sempre marcado e consciente da evolução

passada. Importa saber se, com todas as descobertas e projeções no futuro, não te

vais esquecer de quem verdadeiramente és e para onde realmente queres iR.

Não sentes que o passado vive em ti? Quantas vezes te sentas a ouvir as lições de

história que os teus avós têm para contar e sentes que, por serem tão importantes

para eles que as viveram, se tornam também importantes para ti? O que no passado

foi vivido serve hoje de testemunho e ponto de partida para o que agora queres criar.

4. TEMÁTiCA

17 | PLANO TRiENAL SEGUiR

A ERPE propõe que toda a Região embarque numa grande viagem. Uma viagem às

nossas origens, à origem da existência humana, à origem de nós próprios enquanto

seres capazes de comunicar, partilhar e evoluir. Queremos que lobitos e escuteiros

descubram a origem da origem, onde tudo começou. No fim desta intensa jornada

serão certamente seres mais conscientes das suas raízes e mais preparados para

enfrentar os desafios futuros. Estaremos mais preparados, desenraizados e

conscientes da importância de querer SEGUiR.

4.2.1. Ano Escutista 2016/2017 – ABRiR

No dia em que solenemente começou o seu pontificado, São João Paulo II, na homilia

de 22 de outubro de 1978, disse “à Cidade e ao Mundo”:

«Irmãos e Irmãs: não tenhais medo de acolher Cristo e de aceitar o Seu poder! E

ajudai o Papa e todos aqueles que querem servir a Cristo e, com o poder de Cristo,

servir o homem e a humanidade inteira! Não, não tenhais medo! Antes, procurai

abrir, melhor, escancarar as portas a Cristo! Ao Seu poder salvador abri os confins

dos Estados, os sistemas económicos assim como os políticos, os vastos campos de

4. TEMÁTiCA

18 | PLANO TRiENAL SEGUiR

cultura, de civilização e de progresso! Não tenhais medo! Cristo sabe bem "o que é

que está dentro do homem". Somente Ele o sabe!»

Esta homilia do Papa polaco – ainda tão presente, especialmente nos mais velhos –

define, de maneira muito simples, as tarefas prévias que cabem a cada cristão para

que possa assumir a missão: “Não tenhais medo!” e “Abri as portas do vosso coração

a Cristo!”.

Também há poucas semanas o Papa Francisco usava, com veemência esta dupla

ideia da missão prévia, no final da Jornada Mundial da Juventude: «Não tenhais

medo de Lhe dizer “sim” com todo o entusiasmo do coração, de Lhe responder

generosamente, de O seguir. (…) Não tenhais medo, mas pensai nas palavras destes

dias: “Felizes os misericordiosos, porque alcançarão misericórdia” (Mt 5, 7).».

Já na Jornada Mundial do Rio de Janeiro o Papa Francisco havia ressuscitado esta

ideia de São João Paulo II e exortava os jovens: “Ide Servir sem Medo”.

Estas duas ideias intimamente ligadas pelos dois Papas mostram-nos que ABRiR o

coração a si próprio e aos outros, sem medo, é absolutamente essencial para cumprir

a missão de SEGUiR.

HOMO HABILIS

Em tempos remotos, nos interiores montanhosos, onde nasce a fonte da vida, onde

o silêncio impera e se confunde com o suave som do brotar das águas das nascentes,

algo magnífico e transformador está prestes a acontecer! Por entre as grutas da

montanha desloca-se um Ser que aproveita o que a Mãe Natureza tem para lhe

oferecer.

Este Ser é o Homo habilis que constrói o seu biface, instrumento que utiliza em seu

auxílio no momento em que necessita de se alimentar. É com um ritmo constante que

4. TEMÁTiCA

19 | PLANO TRiENAL SEGUiR

este humanóide lasca pedra sobre pedra o instrumento para poder esfolar o mamute

acabado de caçar.

O Homo habilis tem uma vida nómada, deslocando-se de terra em terra, procurando

abrigo nas cavernas e alimento nos animais, plantas e frutos secos que encontra. É

neste estado evolutivo que o intelecto começa a ser desafiado de um modo mais

intenso. Com a possibilidade de produzir e utilizar ferramentas e instrumentos, o

conhecimento expande-se. Tal como a água que deseja sair da pedra e tornar-se

livre, o Homo habilis quer superar-se e ABRiR os seus horizontes.

4.2.2. Ano Escutista 2017/2018 - REUNiR

«Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De

repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda

a casa onde estavam sentados. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo

que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Ficaram todos cheios do Espírito

Santo e começaram a falar em línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que

falassem.» Atos 2, 1-4

4. TEMÁTiCA

20 | PLANO TRiENAL SEGUiR

É quando estão reunidos os discípulos que o Espírito Santo desce sobre eles e opera

neles a transformação necessária – e derradeira – para que possam evangelizar e

tornar-se “pescadores de homens”. É, também, quando “dois ou três estão reunidos

em Meu nome, aí Estou Eu no meio deles”, como nos diz Jesus em Mateus 18, 20.

A missão da vida – a mais importante, a de Ser Feliz como nos diz B.-P. – não é algo

que se possa empreender de modo solitário. Há que juntar vontades, agregar

esforços, pessoas, competências, conhecimentos para que possamos levar em

frente a nossa missão. Para que possamos SEGUiR. Para reunirmos pessoas,

esforços, recursos, e ferramentas – materiais e não só – e assim, fazermos caminho.

O Método Escutista, com o Sistema de Patrulhas especialmente, mostra-nos que

para SEGUiR mais longe é sempre melhor (mais útil, mais profícuo, mais eficaz) fazê-

lo acompanhado. A vivência, neste ano escutista da mega reunião dos escuteiros de

Coimbra no XIV Acampamento Regional será a ocasião propícia para esta vivência.

HOMO ERECTUS

O Homo erectus resulta do desenvolvimento de novas capacidades exigidas pela

Natureza, entre elas a necessidade de permanecer junto à água. A água que

encontrou o seu trajeto forma agora largas ribeiras e rios, cujos leitos vieram ocupar

planícies, outrora secas e inférteis. É num destes rios que o Homo erectus se

encontra a pescar, enquanto outros da sua espécie o esperam com uma fogueira a

arder, para cozinhar os peixes que serão a sua refeição.

É aqui que se começa a sublinhar a importância de trabalhar para um bem comum.

A subsistência da espécie deixa de estar centrada no indivíduo e passa a depender

do esforço coletivo. O Homo erectus vive como um ser social, que se organiza a partir

de hierarquias, dividindo as suas tarefas diárias por todo o povo com quem vive.

Descobre o potencial do fogo para a sua segurança e proteção, começando a criar

4. TEMÁTiCA

21 | PLANO TRiENAL SEGUiR

hábitos de reunião em volta deste elemento tão místico. De forma a saciar a sua

fome, opta por realizar caçadas em grupo, o que lhe permite uma subsistência mais

consistente.

Este crescimento conjunto leva o Homo erectus a viver em comunidades cada vez

mais organizadas e complexas, que lhe conferem a capacidade de viver em união.

4.2.3. Ano Escutista 2018/2019 – iR

“Disse a Simão: Faz-te ao largo.” Lucas 5,4

Invariavelmente na escritura sagrada – não só dos cristãos, mas de todas as religiões

monoteístas – Deus manifesta ao Homem a missão de partir e promover

transformações. Nem sempre esta “ordem de marcha” é espacial e geográfica, ou

seja nem sempre o mandamento é para que se desloque. Muitas vezes é para que

“saia de si” e se transforme, que tenha a vontade de sair da zona de conforto e

superar-se. Deus mandou Adão e Eva “ir e multiplicar-se”, mandou Abraão sair da

sua pátria e seguir para a Terra prometida. Jesus mandou os discípulos fazerem-se

4. TEMÁTiCA

22 | PLANO TRiENAL SEGUiR

ao largo e arriscarem, e mandou-os depois caminhar pela Terra para levarem a Boa

Nova da Sua Ressurreição.

Não precisamos de mudar de cidade para cumprir a missão. Mas invariavelmente

temos de sair do nosso conforto, dos nossos medos, das fronteiras e barreiras que

impusemos a nós próprios para cumprir. É essa ida que nos é imposta na promessa

de escuteiro. É esse iR que temos de alcançar. É essa a missão: “Poderão considerar-

vos sonhadores, porque acreditais numa humanidade nova, que não aceita o ódio

entre os povos, não vê as fronteiras dos países como barreiras e guarda as suas

próprias tradições, sem egoísmos nem ressentimentos. Não desanimeis! Com o

vosso sorriso e os vossos braços abertos, pregais esperança e sois uma bênção para

a única família humana, que aqui tão bem representais” – Papa Francisco, Cracóvia

Agosto de 2016. “Ide, sem medo, para servir. Seguindo estas três palavras, vocês

experimentarão que quem evangeliza é evangelizado, quem transmite a alegria da

fé, recebe alegria” – Papa Francisco, Rio de Janeiro 2013.

HOMO SAPIENS SAPIENS

Quarenta mil anos passados sobre o silêncio outrora procurado na nascente dos rios

e a origem do Homem permanece intacta. É na imensidão do oceano que o Homo

sapiens sapiens encontra a sua força, valorizando através das suas faculdades o que

de maravilhoso o rodeia.

É na foz que se reflete o verdadeiro sal da vida, a manifestação do íntimo, a tradução

das vontades e do desejo profundo de alargar os horizontes, transformando a vida

numa comunhão fraterna.

É nesta etapa que surge a consciência plena do quanto a sua herança o torna mais

rico e único. A consciência de nós próprios torna-se inquietante e surge a

necessidade da partilha com os nossos semelhantes, garantindo que os nossos

4. TEMÁTiCA

23 | PLANO TRiENAL SEGUiR

antepassados não sejam esquecidos. Surgem as tradições, que intensificam as

culturas, promovendo a vida em sociedade.

É na vivência do ideal de despreendimento que o Homo sapiens sapiens se encontra

mais próximo do céu e quer iR mais além.

É tempo de SEGUiR.

4.2.4. E depois?

Depois… chegar-se-á à conclusão de que, quando permitimos e contribuímos para

que os nossos jovens experienciem o doce sabor do conforto de saber que se fez a

coisa certa, eles vão viciar-se em fazer o bem, em fazer o certo, em Servir e em

SEGUiR. Tornar-se-ão, então, Homo peregrinus, eternos servidores do Bem.

Buscarão aquilo que realmente merece a pena e, quando o encontrarem, será tal a

sua alegria que nada os poderá acalmar ou calar. Seguirão um caminho de encontro

consigo mesmos, com os demais e com Deus. Um itinerário que farão com fé, com

confiança, com disponibilidade, com desprendimento face ao que não é

imprescindível e, por que não dizê-lo, assumindo riscos. Mas caminharão tranquilos,

porque fizeram um crescimento e uma evolução fundamentada nos melhores

valores e ferramentas, e sentirão que vão sempre acompanhados pelos outros e por

Ele em todos os momentos. E assim continuarão a SEGUiR.

4. TEMÁTiCA

24 | PLANO TRiENAL SEGUiR

5.1. Organograma

Chefe Regional

Chefe Regional Adjunta (SRAdm)

Secretário Regional

Financeiro

Secretário Regional para

a Gestão

Secretário Regional do Programa Educativo

Secretário Regional dos

Adultos

Secretário Regional de

Comunicação e Imagem

Secretário Regional do Suporte e do

Plano

Assistente Regional

5. ORGANiZAÇÃO DA JRC

25 | PLANO TRiENAL SEGUiR

5.1.1. Chefe Regional

Chefe Regional

Manuel Elviro Silva Pedrosa

[email protected]

MISSÃO: O chefe regional será, acima de tudo, o coordenador da equipa regional e

o líder de todas as suas estruturas dependentes. Será, também, o porta-voz da região

de Coimbra nas relações inter-regionais e entre a região de Coimbra e as estruturas

nacionais do CNE.

OBJETIVOS: Representar a Região e defender os seus interesses. Ser elo de ligação

entre os vários níveis do CNE. Promover as relações inter-regionais, nomeadamente,

com as regiões limítrofes. Garantir a unidade da região promovendo a proximidade

com os agrupamentos e núcleos.

5. ORGANiZAÇÃO DA JRC

26 | PLANO TRiENAL SEGUiR

5.1.2. Assistente Regional

Assistente Regional

Pe. Filipe Diniz

[email protected]

MISSÃO: trabalhando sempre em diálogo e coordenação com a Junta Regional de

Coimbra, a Assistência Regional do CNE de Coimbra pretende tornar próprio do

calendário escutista, o calendário da vida da Igreja e os ritmos dos tempos litúrgicos,

formando e ajudando os escuteiros a serem conscientes da comunidade que formam

– a Igreja – seja ao nível paroquial, diocesano, nacional ou mundial. Garantir a

presença da Assistência na vida dos Agrupamentos, em especial nas Filiações e

Promessas de Dirigentes. Esta equipa quer ser presente na vida da Região,

auscultando, sabendo ouvir e orientando aqueles que a procuram.

OBJETIVOS: Promover atos religiosos feitos com dignidade, com profundidade e

com interesse. Desenvolver um trabalho de formação humana, espiritual, teológica

e eclesial bem estruturado junto dos Dirigentes (em especial dos candidatos) e

Assistentes, disponibilizando elementos que se revelem importantes para a sua

formação, escritos ou outros. Estruturar e garantir a assistência espiritual nas

atividades regionais.

5. ORGANiZAÇÃO DA JRC

27 | PLANO TRiENAL SEGUiR

5.1.3. Chefe Regional Adjunta

Chefe Regional Adjunta com o pelouro Administrativo

Elisabete Maria dos Santos Pedrosa

[email protected] e [email protected]

MISSÃO: A Chefe Regional Adjunta será a sub-guia da patrulha regional, quer no

acompanhamento e envolvimento com os agrupamentos, quer na coordenação da

equipa, promovendo todo o apoio ao Chefe Regional nas suas tarefas e substituindo-

o nos seus impedimentos. A estas responsabilidades acumulará a missão de gerir a

Secretaria Regional Administrativa.

5. ORGANiZAÇÃO DA JRC

28 | PLANO TRiENAL SEGUiR

Como SR Administrativa, caber-lhe-á gerir os recursos administrativos regionais e

cumprir com as disposições legais da Junta Regional - nomeadamente no que diz

respeito à gestão do efetivo, SIIE, Censos e Ordens de Serviço Regionais - mantendo

a região informada nos termos estatutários.

OBJETIVOS: como Chefe Regional Adjunta, acompanhar e dar respostas à Região.

Como SR Administrativa cabe-lhe supervisionar e zelar para o bom funcionamento

dos serviços administrativos regionais e de todo o seu expediente.

5. ORGANiZAÇÃO DA JRC

29 | PLANO TRiENAL SEGUiR

5.1.4. Secretaria Regional Financeira

Secretário Regional Financeiro

Nuno José Carapêto dos Santos

[email protected]

MISSÃO: Gerir os recursos financeiros regionais e cumprir com as disposições legais

da Junta Regional, mantendo a região informada. Terá também a seu cargo o

Depósito de Material e Fardamento (DMF). Supervisionar e zelar para o bom

funcionamento da dimensão financeira e contabilística dos serviços administrativos

regionais e também do DMF, que deve dinamizar e modernizar.

OBJETIVOS: Controlar as obrigações e recursos financeiros da Junta Regional de

Coimbra, colaborando com as diferentes secretarias e chefia regional. Cumprir as

obrigações legais da Junta Regional de Coimbra. Preparar a apresentação do

orçamento e relatório de contas, atempadamente. Concorrer aos programas de

apoio ao financiamento.

Para a prossecução da sua atividade, a Secretaria Regional Financeira, para além do

Secretário Regional, Nuno Santos, terá um Adjunto do Secretário Regional.

5. ORGANiZAÇÃO DA JRC

30 | PLANO TRiENAL SEGUiR

5.1.5. Secretaria Regional para a Gestão

Secretário Regional para a Gestão

Nuno Manuel Silva Mendes ‘Kabrode’

[email protected]

MISSÃO: Esta secretaria fará a gestão efetiva do património da Junta Regional, ou

que lhe está cedido.

OBJETIVOS: Conhecer, conservar e regularizar o património da Junta Regional de

Coimbra (próprio e cedido). Promover os Parques Escutistas da Região, de modo a

aumentar a sua rentabilização e melhoria da oferta pedagógica. Promover a

beneficiação e adaptação da sede regional no sentido de a tornar numa verdadeira

Casa da Região.

Para a prossecução da sua atividade, a Secretaria Regional para a Gestão, para além

do Secretário Regional, Nuno Mendes, terá dois Adjuntos do Secretário Regional.

5. ORGANiZAÇÃO DA JRC

31 | PLANO TRiENAL SEGUiR

5.1.6. Secretaria Regional do Programa Educativo

Secretário Regional do Programa Educativo

Ricardo António Bernardo Dias

[email protected]

MISSÃO: À Secretaria Regional do Programa Educativo cabe a promoção e

coordenação de oportunidades pedagógicas ao nível regional dirigidas aos lobitos e

escuteiros, mas também aos dirigentes e animadores adultos. A criação de planos

pedagógicos com um fio condutor, ritmo, conteúdo e propósito que respondam às

necessidades e contribuam para um escutismo de referência na Região de Coimbra.

OBJETIVOS: Esta secretaria tem como principais objetivos o desenvolvimento da

proposta pedagógica regional através da Equipa Regional do Programa Educativo.

Esta será uma equipa que trabalhará de forma articulada e dinâmica, procurando o

desenvolvimento, promoção e concretização de uma proposta pedagógica que se

quer transversal a todo o planeamento trienal. Esta equipa será constituída por

elementos das diferentes áreas pedagógicas (seções, radioescutismo, ambiente,

relações exteriores, proteção civil e inclusão) que contribuirão para uma oferta

5. ORGANiZAÇÃO DA JRC

32 | PLANO TRiENAL SEGUiR

concreta e que proporcione aos lobitos e escuteiros da região o contacto com as

mais-valias de cada uma delas, nas várias atividades propostas.

Tem, ainda, como objetivos: a promoção de uma ação pedagógica concertada e

equilibrada entre agrupamentos, núcleos, região, nível nacional e internacional;

contribuir para que a Região de Coimbra possa desenvolver e oferecer atividades e

ações pedagógicas que se constituam de referência a nível nacional e/ou

internacional; colaborar no desenvolvimento dos programas educativos dos parques

escutistas; e organizar pedagogicamente o XIV Acampamento Regional de Coimbra

de 2018.

Como decorre do atrás referido, para a prossecução da sua atividade, a Secretaria

Regional do Programa Educativo, para além do Secretário Regional, Ricardo Dias,

terá uma Equipa que se chamará Equipa Regional do Programa Educativo.

5. ORGANiZAÇÃO DA JRC

33 | PLANO TRiENAL SEGUiR

5.1.7. Secretaria Regional dos Adultos

Secretário Regional dos Adultos

Paulo Filipe Abranches Travassos Valdez

[email protected]

MISSÃO: Durante este triénio, o Secretário Regional dos Adultos terá como missão

fundamental ser o “facilitador” na continuação da implementação do sistema de

Formação de Adultos (RSF), em coerência com o proposto pela Secretaria Nacional

Pedagógica, não só no âmbito da formação para o percurso inicial, mas também para

o enriquecimento de todos os animadores adultos.

OBJETIVOS: Acompanhar e implementar a estratégia, tida como necessária, para a

formação de adultos na região de Coimbra, apoiar os agrupamentos no

recrutamento de recursos adultos; apoiar os adultos na gestão do seu percurso

formativo; dotar a região de um corpo de formadores homologado, competente e

diversificado.

Para a prossecução da sua atividade, a Secretaria Regional dos Adultos, para além

do Secretário Regional, Paulo Valdez, terá uma Equipa que se chamará Equipa

Regional dos Adultos.

5. ORGANiZAÇÃO DA JRC

34 | PLANO TRiENAL SEGUiR

5.1.8. Secretaria Regional da Comunicação e Imagem

Secretária Regional de Comunicação e Imagem

Sandra Gaspar Carlos

[email protected]

MISSÃO: Assegurar e assumir a identidade da Junta Regional de Coimbra, dando-

lhe a devida visibilidade junto dos associados e estreitando a relação com a demais

comunidade.

OBJETIVOS: Homogeneizar a forma de comunicar na região bem como as formas de

o fazer. Dar apoio aos agrupamentos nesta área, desenvolvendo ferramentas e

conteúdos que permitam melhorar as suas relações de comunicação dentro e fora

do movimento. Reforçar a identidade da região através da imagem nos mais diversos

suportes.

Para a prossecução da sua atividade, a Secretaria Regional de Comunicação e

Imagem, para além da Secretária Regional, Sandra Carlos, terá uma Adjunta da

Secretária Regional.

5. ORGANiZAÇÃO DA JRC

35 | PLANO TRiENAL SEGUiR

5.1.8. Secretaria Regional do Suporte e do Plano

Secretário Regional do Suporte e do Plano

Nuno Gonçalo Castela Canilho Gomes

[email protected]

MISSÃO: Garantir sistemas de aferição da eficácia e de avaliação do trabalho

desenvolvido pela Junta Regional de Coimbra e dos seus departamentos e equipas.

Acompanhar a vida dos agrupamentos e dos núcleos sendo um facilitador e ponto

de apoio para uma prossecução efetiva dos objetivos e responsabilidades de cada

nível.

OBJETIVOS: Trabalhar com todas as secretarias e departamentos na produção dos

documentos estratégicos essenciais, garantindo o secretariado e expediente da

Junta Regional de Coimbra.

Implementar a política de expansão definida pela Junta Regional de Coimbra e

acompanhar e apoiar os agrupamentos e os núcleos na prossecução efetiva dos seus

objetivos e responsabilidades.

5. ORGANiZAÇÃO DA JRC

36 | PLANO TRiENAL SEGUiR

6.1. Objetivos gerais

INTRODUZiR na região de Coimbra princípios de inovação, de modernidade

chegando de forma mais fácil aos jovens, através de uma nova linguagem e de novas

vivências;

CONVERGiR no acompanhamento da vida dos agrupamentos e dos núcleos

enquanto facilitador e ponto de apoio para uma prossecução efetiva dos objetivos e

responsabilidades de cada nível.

INCUTiR na região uma estratégia de valorização do animador adulto, apostando na

sua formação - inicial e ao longo da vida - enquanto elemento essencial de um

melhor escutismo;

ASSUMiR a promoção de um escutismo de referência: com fio condutor, ritmo,

conteúdo e propósito;

CONTRIBUiR para um testemunho verdadeiro e sentido da dimensão católica do

Corpo Nacional de Escutas na vida das comunidades diocesana e paroquiais;

CONDUZiR uma estratégia sustentável de centrar os recursos – financeiros e

patrimoniais - na ação pedagógica da região;

INTUiR que o papel do escutismo na atualidade passa pela promoção da visão

ambiental global que o Papa Francisco sintetiza na “Ecologia Integral”;

CONSTRUiR canais de comunicação eficientes entre a Junta Regional, os Núcleos e

os Agrupamentos e entre a associação e a comunidade;

DEFINiR na região uma postura de abertura interventiva à dimensão nacional e

internacional do movimento;

6. PLANiFiCAÇÃO

37 | PLANO TRiENAL SEGUiR

6.2. Objetivos específicos

CHEFiA REGiONAL

Coordenar a Equipa Regional

Coordenar o conjunto do executivo regional tendo em conta o desenvolvimento do projeto e a prossecução dos objetivos definidos.

Garantir a realização periódica de reuniões da Junta Regional de Coimbra. TRIENAL

Promover a realização anual de um Encontro de trabalho com todos os membros das equipas e departamentos regionais. ANUAL

Monitorizar o trabalho das secretarias, das equipas regionais e departamentos. TRIENAL

Coordenar e fomentar todo o trabalho de transversalidade das estruturas regionais TRIENAL

Garantir a representatividade da estrutura regional

Garantir a representação da Região ao nível institucional.

Garantir a representação da região nas reuniões nacionais e inter-regionais (comités e reuniões de chefes regionais) e nos conselhos da associação TRIENAL

Colaborar com a Junta Central no desenvolvimento de projetos nacionais relevantes (ex. ACANAC) TRIENAL

Garantir a representação da Junta Regional sempre que se verificar a existência de convite dos agrupamento e dos núcleos e ou promessas de dirigentes

TRIENAL

Garantir a defesa dos seus interesses regionais e dos seus agrupamentos e núcleos no contexto político e administrativo.

Promover a máxima participação possível dos representantes da região nos Conselhos Nacionais do CNE TRIENAL

Promover a realização de reuniões preparatórias dos Conselhos Nacionais com os representantes da região, no sentido de agilizar, sempre que possível, posições comuns.

TRIENAL

Garantir a coesão da região tornando-a mais homogénea e consistente com um espírito de corpo, regional

Ser elo de ligação entre os vários níveis do CNE.

Promover a realização anual do Conselho Consultivo Regional ANUAL

Promover a realização trimestral de reuniões entre a Junta Regional e as Juntas de Núcleo ANUAL

Promover a realização do Encontro Anual dos Chefes de Agrupamento ANUAL

Estabelecer, com os vários órgãos regionais - Mesa dos Conselhos Regionais, Conselho Fiscal e Jurisdicional Regional e Comissão Eleitoral - contactos frequentes e próximos na partilha de informações e na recolha de opiniões

ANUAL

Abrir com regularidade a porta da Sede Regional, ficando disponível para reuniões e contactos com todos os elementos da Região de Coimbra TRIENAL

Promover as relações inter-regionais, nomeadamente, com as regiões limítrofes.

Promover a realização da Cimeira das Beiras no CNE ANUAL

6. PLANiFiCAÇÃO

38 | PLANO TRiENAL SEGUiR

Incentivar a aproximação não só dos executivos regionais, mais também dos núcleos e dos agrupamentos nas zonas de fronteira com as estruturas homologas nas regiões limítrofes.

TRIENAL

Garantir a unidade da região promovendo a proximidade com os agrupamentos e núcleos.

Promover a visita regular aos agrupamentos e às unidades TRIENAL

Garantir a realização do Dia da Região e torná-lo, cada vez mais, um ponto de encontro e unidade entre todas as estruturas nos diferentes níveis da região. ANUAL

Garantir a concretização dos objetivos e finalidades do CNE na Região de Coimbra

Dinamizar e inovar no sentido da participação dos jovens no Corpo Nacional de Escutas, concretizando este movimento como movimento de jovens e para os jovens

Promover a presença nos Conselhos Regionais de conselheiros oriundos da IV seção TRIENAL

Dialogar com as Mesas dos Conselhos de Núcleo e Regional para apresentação de trabalhos e atividades com interesse das várias secções. TRIENAL

Procurar que o método escutista esteja a ser implementado e usado na educação não formal dos jovens no CNE

Criar, juntamente com a Secretaria do Programa Educativo e do Suporte e Plano, um conjunto de mecanismos de avaliação integrados ou não, nas iniciativas regionais.

TRIENAL

Assumir que o CNE, Região de Coimbra, tem na sua base o escutismo católico, evangelizando e fazendo no seu dia-a-dia a aplicação e vivência dos valores cristãos.

Garantir junto das estruturas da Junta Regional, que a sua missão se encontra enquadrada por este propósito. TRIENAL

ASSiSTÊNCiA REGiONAL

Garantir a dimensão católica e evangelizadora do movimento, escutismo católico, na vida da Diocese e da Igreja

Promover uma catequese dos adultos na região, por via formal ou informal, para um enriquecimento da ação educativa

Apoiar o Chefe Regional na promoção de uma "ponte" entre a estrutura regional do CNE e a Diocese, nas suas várias vertentes, divulgando internamente as ações catequéticas e evangelizadoras

TRIENAL

Promover a assistência espiritual à equipa regional TRIENAL

Promover atos religiosos feitos com dignidade, com profundidade e com interesse. TRIENAL

Desenvolver um trabalho de formação humana, espiritual, teológica e eclesial bem estruturado junto dos Dirigentes (em especial dos candidatos) e Assistentes, disponibilizando elementos que se revelem importantes para a sua formação, escritos ou outros.

TRIENAL

Promover o Encontro Anual de Assistentes de Agrupamentos da Região de Coimbra ANUAL

Estruturar e garantir a assistência espiritual nas atividades regionais. TRIENAL

6. PLANiFiCAÇÃO

39 | PLANO TRiENAL SEGUiR

SECRETARiA REGiONAL ADMiNiSTRATiVA

Garantir que o nível regional é um apoio ao funcionamento organizacional dos agrupamentos e núcleos de forma eficaz e de acordo com as regras.

Coordenar os serviços da Secretaria Regional do ponto de vista administrativo, de expediente e gestão de efetivo.

Criar o suporte administrativo necessário ao normal funcionamento da JRC TRIENAL

Construir o Plano Trienal, com identificação de grandes opções e investimentos, consubstanciando-se em Orçamentos e Planos Anuais TRIENAL

Fazer a publicação das Ordens de Serviço Regionais com periodicidade mensal e extraordinariamente sempre que se justifique TRIENAL

Gerir os Recursos Humanos dos Serviços Regionais

Fazer a gestão dos recursos humanos dos serviços regionais - férias, formação, recrutamento, etc. TRIENAL

Levar a cabo ações de empoderamento e desenvolvimento de espírito de equipa, não só entre o pessoal dos serviços regionais, como também ao nível do executivo e estrutura regional - momentos de descontração, lazer, convívio, etc

TRIENAL

Dar apoio aos agrupamentos e núcleos na área administrativa, nomeadamente, promovendo formação específica e utilização das ferramentas disponíveis.

Promover formações/sessões para divulgar o SIIE e esclarecer sobre o seu funcionamento, junto dos agrupamentos, como sistema de informação centralizada

TRIENAL

Ser a estrutura regional de apoio aos agrupamentos e núcleos para criação e gestão dos emails oficiais TRIENAL

Ser a estrutura regional de apoio aos agrupamentos e núcleos para a campanha do calendário TRIENAL

Ajudar e estimular os agrupamentos a entregar atempadamente os "Censos" TRIENAL

Promover a utilização preferencial de suporte informático em todas as comunicações da Junta Regional de Coimbra, interna e externamente

Rever todos os impressos em uso na região e garantir a sua acessibilidade. ANUAL

Preparar, estimular e centrar o tratamento da informação administrativa e financeira no SIIE e aumentar o nível de adesão dos Agrupamentos.

Desenvolver estratégias para maior adesão dos Agrupamentos. TRIENAL

Organizar e realizar sessões de formação específicas para os Agrupamentos que ainda não aderiram. TRIENAL

Cumprir as obrigações legais da Junta Regional de Coimbra, entrega de "Censos", preparação da apresentação do orçamento antecipadamente.

Coordenar com as restantes secretarias e todo o executivo regional o modo de apresentar os documentos, em tempo oportuno, aos respetivos órgãos regionais e para poder dispor, em qualquer momento, da informação necessária à Junta Regional de Coimbra.

TRIENAL

6. PLANiFiCAÇÃO

40 | PLANO TRiENAL SEGUiR

SECRETARiA REGiONAL FiNANCEiRA

Garantir a sustentabilidade da JRC, bem como dos serviços prestados à comunidade escutista.

Coordenar os serviços da Secretaria Regional do ponto de vista financeiro e contabilístico.

Criar o suporte financeiro necessário ao normal funcionamento da JRC TRIENAL

Controlar as obrigações e recursos financeiros da Junta Regional de Coimbra, colaborando com as diferentes secretarias e chefia regional.

Construir o Plano Trienal, com identificação de grandes opções e investimentos, consubstanciando-se em Orçamentos e Planos Anuais TRIENAL

Elaborar os orçamentos e fazer o acompanhamento orçamental da vida das diferentes secretarias, departamentos e chefia regional, garantindo o seu cumprimento.

TRIENAL

Apresentar o Relatório de Contas, anualmente, atempadamente TRIENAL

Coordenar com o contabilista o modo de apresentar as contas, em tempo oportuno, aos respetivos órgãos regionais e de dispor em qualquer momento da informação necessária à ação da JRC

TRIENAL

Gerir os meios financeiros e candidaturas, bem como a gestão dos programas de financiamento.

Estar atento aos programas e fundos a que a associação, nos seus diversos níveis, pode concorrer TRIENAL

Fazer a divulgação, dinamização e acompanhamento do PAAJ e outros programas de apoio TRIENAL

Preparar eventuais candidaturas e fazer a gestão de programas de apoio ao financiamento de atividades da JRC ou dos Parques Escutistas TRIENAL

Ajudar e acompanhar os agrupamentos no concurso a eventuais fundos TRIENAL

Coordenar os serviços do Depósito de Material e Fardamento no sentido de o tornar cada vez mais útil aos agrupamentos e aos escuteiros, bem como, repensar a estrutura do DMF, o seu funcionamento e oportunidades de melhoria

Gerir de forma eficaz os stocks do DMF TRIENAL

Planear vendas on-line para facilitar as compras dos agrupamentos TRIENAL

Criação do "Cheque Presente” TRIENAL

Implementação de cartão de compras com acesso a descontos TRIENAL

Emissão de Vales de Compras TRIENAL

Divulgar, promover os produtos à venda no DMF TRIENAL

Diversificar as ofertas de Vendas TRIENAL

Estabelecer parcerias com distribuidores e vendedores de material de campismo, equipamento individual e coletivo

Venda de Material à consignação. Obtenção de descontos. TRIENAL

Diversificar as fontes de receita, mediante a realização de várias atividades financeiras e cedência paga dos espaços geridos pela JRC Realização de atividades financeiras para remodelação da Sede Regional

Realização de Espetáculos, Passeios, Caminhadas, entre outros TRIENAL

Rentabilizar os espaços geridos pela JRC e garantir que tenha boas condições de utilização, bem como, a sua promoção

6. PLANiFiCAÇÃO

41 | PLANO TRiENAL SEGUiR

Cedência paga dos espaços geridos pela JRC. TRIENAL

Em colaboração com SRG, proceder a análises regulares do estado de conservação e proceder a intervenções quando necessário. TRIENAL

Em colaboração, com a SRCI proceder à promoção e divulgação dos espaços geridos pela JRC TRIENAL

Apoiar os agrupamentos e núcleos na área financeira.

Agendamento de reuniões com o Núcleos, Chefes de Agrupamento, Tesoureiros e Secretários

Receber sugestões, ouvir preocupações e suprimir dúvidas. TRIENAL

Dar apoio aos agrupamentos e núcleos na área financeira, nomeadamente, promovendo formação específica e utilização das ferramentas disponíveis.

Formações/sessões para divulgar o SIIE e esclarecer sobre o seu funcionamento, junto dos agrupamentos, como ferramenta de trabalho financeiro

TRIENAL

SECRETARiA REGiONAL PARA A GESTÃO

Garantir que o património da Região é gerido com critérios de eficácia e eficiência sendo útil aos escuteiros e às comunidades.

Gerir todo o Património da Junta Regional - Sede Regional, Parques Escutistas e todos os móveis e imóveis - estabelecendo processos de requalificação necessária ao património.

Manter atualizado o inventário do património próprio e cedido à Junta Regional de Coimbra. TRIENAL

Procurar regularizar situações pendentes. TRIENAL

Validar e afirmar os Campos Escutistas de Cernache e Palheirão de forma a termos oferta no que diz respeito a parques escutistas na Região. TRIENAL

Avaliar o estado de conservação dos imóveis e eventuais necessidades de intervenção ou mudança nos mesmos. TRIENAL

Trabalhar com a SRF para alocar recursos para a conservação do património. TRIENAL

Promover os Parques Escutistas da Região, de modo a aumentar a sua rentabilização e melhoria da oferta pedagógica.

Trabalhar com a SRCI e com o Departamento das Relações Externas, para melhorar a divulgação, projeção e ocupação aos níveis regional, nacional e internacional dos campos escutistas.

TRIENAL

Criação e desenvolvimento de Equipas Voluntárias (Staff´s) de serviço permanente dedicadas aos campos, por forma a apoiar na logística, manutenção e atividades a realizar, fazendo cumprir os códigos e condutas criadas para os mesmos.

TRIENAL

Procurar definir estratégias de maneira a que as estruturas sejam cada vez mais autossustentáveis e que acima de tudo consigam ser capazes de implementar os conteúdos pedagógicos de uma forma educacional contribuindo assim para uma melhor validação do progresso escutista dos participantes.

TRIENAL

Criar programas pedagógicos para os Parques Escutistas, promovendo-os de modo a aumentar a sua rentabilização e melhoria da oferta pedagógica. TRIENAL

Valorizar e dar continuidade ao "Coimbra Sun & Summit". Este projeto tem como objetivo base a promoção e divulgação da Região, seus recursos geográficos, culturais e sociais, no que diz respeito à realização de atividades

TRIENAL

6. PLANiFiCAÇÃO

42 | PLANO TRiENAL SEGUiR

escutistas para o público internacional, apoiado pelo Departamento de Relações Externas.

Ajudar os agrupamentos a divulgar os seus campos escutistas de forma a serem plataformas de apoio numa oferta global da região, nomeadamente na organização e participação de atividades.

TRIENAL

Promover a beneficiação e adaptação da sede regional no sentido de a tornar numa verdadeira Casa da Região, dando condições mínimas para a sua utilização como base de apoio para realização de atividades e reuniões.

Desenvolver um plano, a longo prazo, para a intervenção e requalificação da Sede Regional. TRIENAL

Promover um Plano de Animação da Casa da Região, como espaço comum de todos. TRIENAL

Desenvolver um Plano de Rentabilização da Casa da Região, não só no sentido da ocupação por visitantes na cidade, como espaço privilegiado e de excelência para a promoção do escutismo.

TRIENAL

Dar apoio aos Agrupamentos e Núcleos ao nível da gestão e do acesso a fundos de financiamento do CNE, para a requalificação e construção de infraestruturas ao nível local.

Apoio aos Agrupamentos na sua candidatura aos fundos escutistas, Sousa Dias, Canto de Patrulha, etc. TRIENAL

SECRETARiA REGiONAL DOS ADULTOS

Acompanhar e implementar a estratégia, tida como necessária, para a formação de adultos na região de Coimbra,

Definir plano de formação regional, tanto para candidatos a dirigente como para dirigentes já investidos, de acordo com o Plano Nacional de Formação proposto e com o levantamento de necessidades ao nível regional

Proceder ao levantamento de necessidades/interesses de formação e da oferta disponível localmente (núcleos) e noutras regiões TRIENAL

Criar ações de Formação para Adultos já investidos, no âmbito do Plano Nacional de Formação proposto, com apoio dos Núcleos e contacto com as restantes regiões

TRIENAL

Organização anual do INDABA - Encontro Regional de Dirigentes TRIENAL

Organizar, periodicamente, os ZENITE - módulos de formação específica para dirigentes TRIENAL

Realização anual do AZIMUTE - Encontro Regional de Equipas de Animação de Unidade, com apoio da Secretaria Regional para o Programa Educativo TRIENAL

Apoiar os agrupamentos no recrutamento de recursos adultos;

Elucidar sobre as capacidades e competências necessárias para ser dirigente no CNE

Promover o acompanhamento e aconselhamento aos Chefes de Agrupamento antes e durante o Percurso Inicial de Formação TRIENAL

Apoiar os adultos na gestão do seu percurso formativo;

Tornar mais clara a finalidade e objetivos do Percurso Inicial de Formação (candidatos), bem como do Plano de Formação Contínua (dirigentes)

Criar, divulgar e aperfeiçoar ferramentas de acompanhamento do Percurso de Formação (candidatos e investidos) e sua aplicação TRIENAL

6. PLANiFiCAÇÃO

43 | PLANO TRiENAL SEGUiR

Incrementar o papel de Tutor Local, com a realização de Cursos de Tutores e acompanhamento dos mesmos na sua ação TRIENAL

Constituir Equipa Regional de Adultos, de gestão de formação específica para candidatos a dirigentes (Plano Individual de Formação) e para dirigentes investidos (Plano de Formação Contínua)

TRIENAL

Dotar a região de um corpo de formadores homologado, competente e diversificado.

Gerir quadro de recursos humanos para formação

Propor e apoiar candidatos a formadores para Formação disponibilizada ao nível Nacional TRIENAL

Propor formadores para atualização de métodos de formação e renovação de objetivos formativos TRIENAL

Fazer encontros de Formadores ao nível regional, para validação da ação formativa e de reciclagem de métodos e conteúdos - S(ê)mente TRIENAL

Redefinir e formatar os tempos e as estratégias para a formação dos animadores adultos, de acordo com os planos e propostas a nível nacional.

Promover, regular e estruturadamente, formação no âmbito do Percurso Inicial para candidatos a dirigentes

Gestão de Percursos de Formação (EI, IPE e FGPE) com tema e identidade própria, com Diretor de Formação e Equipa de animação nomeada para cada Percurso

TRIENAL

Calendarização atempada das Formações TRIENAL

Definir estratégias e critérios para a adesão dos recursos adultos, promovendo o esclarecimento do papel do dirigente, enquanto educador, no CNE.

Promover periodicamente ação conjunta de esclarecimento a Chefes de Agrupamento e tutores locais, quanto aos critérios de seleção e escolha de recursos adultos enquanto educadores, sua formação e acompanhamento

TRIENAL

Criar e gerir indicadores que permitam aferir a adesão pessoal, coerente, consciente e ativa, dos candidatos a dirigente TRIENAL

Promover a divulgação e frequência de Encontros Iniciais – EI, como sessão de abordagem da Missão do Adulto enquanto Educador Escutista, para adultos externos ao movimento

TRIENAL

SECRETARiA REGiONAL PARA O PROGRAMA EDUCATiVO

Desenvolvimento das propostas pedagógicas regionais desenvolvidas pela Equipa Regional do Programa Educativo Promover e fomentar a ação da Equipa Regional do Programa Educativo (ERPE)

Constituir e coordenar a ERPE que deverá integrar dirigentes e caminheiros/companheiros; ANUAL

Garantir a motivação e dinamização da ERPE para um funcionamento dinâmico e articulado. TRIENAL

Promover uma interação entre as diferentes áreas que integrarão a ERPE num verdadeiro sistema de patrulha, norteada pelos princípios da interajuda, solidariedade, partilha, enriquecimento e complementaridade no desenvolvimento da proposta pedagógica regional;

TRIENAL

Integrar as áreas ambiental, radio-escutismo, relações externas, proteção civil e inclusão na ERPE

6. PLANiFiCAÇÃO

44 | PLANO TRiENAL SEGUiR

Incluir elementos com experiência/conhecimento/aptidão para as áreas referidas na ERPE; ANUAL

Integrar na Proposta Educativa Regional dinâmicas pedagógicas específicas de cada uma das áreas. Garantir a expressão e presença destas áreas nas diferentes ofertas de atividades e ações pedagógicas a desenvolver;

TRIENAL

Garantir uma dinamização pedagógica adequada das atividades específicas de cada secção/área propostas a nível de núcleo, nacional ou internacional. Divulgação e incentivo à participação;

TRIENAL

Promover e tornar acessível a todos os lobitos/escuteiros/animadores adultos o acesso, a utilização e o manuseamento dos recursos pedagógicos, materiais e equipamentos afetos às diferentes áreas, promovendo-os nas diferentes propostas pedagógicas a realizar.

TRIENAL

Promover e dinamizar a Vivência de Fé na proposta pedagógica

Fomentar e incluir na oferta pedagógica regional momentos para a celebração e crescimento espiritual para lobitos/escuteiros e animadores adultos; TRIENAL

Garantir a participação e intervenção ativa do Assistente Regional ou por pessoa delegada por este na preparação da proposta pedagógica regional; TRIENAL

Promover a presença do Assistente Regional, ou elementos delegados por este, nas atividades e dinâmicas a realizar concretizando o sentimento de proximidade a promover na vivência da espiritualidade;

TRIENAL

Perceber e conhecer a realidade da região quanto a crianças, adolescentes, jovens e adultos com necessidades educativas especiais (NEE) de forma a proporcionar apoio e desenvolver ações concretas e adequadas neste âmbito.

Informar, esclarecer e educar para o papel fundamental do CNE na integração de elementos com NEE; TRIENAL

Manter atualizado o levantamento dos lobitos/escuteiros/adultos com NEE, através dos agrupamentos e núcleos; TRIENAL

Promover, através do responsável regional da inclusão, a adequação e trabalho de proximidade com cada agrupamento, no sentido de conhecer e procurar dar respostas adequadas a cada situação de NEE específica.

TRIENAL

Valorizar a experiência e testemunho daqueles que convivem e trabalham com elementos com NEE nas unidades/agrupamentos, como oportunidade de crescimento e enriquecimento pessoal e coletivo.

TRIENAL

Promover uma temática transversal à oferta pedagógica a proporcionar no triénio

Desenvolver e propor um TEMA comum a toda a oferta pedagógica a desenvolver; TRIENAL

Garantir a experiência, vivência e celebração do TEMA selecionado por todas as secções e, se possível e adequado, inclui-lo nas atividades propostas pelas diferentes áreas pedagógicas;

TRIENAL

Adaptar o TEMA comum de forma a dar resposta ao cumprimento das exigências próprias de cada secção; TRIENAL

Garantir e incentivar à manutenção e seguimento do percurso evolutivo da temática ao longo dos 3 anos, de forma a consolidar os objetivos pedagógicos implícitos à mesma;

TRIENAL

Desenvolver e apresentar projetos pedagógicos anuais

Garantir a execução do programa de forma orientada e evolutiva, permitindo uma vivência em crescendo e valorativa da temática selecionada. As propostas serão preparadas de forma específica e adequada para lobitos/escuteiros e animadores adultos;

TRIENAL

Preparar, promover e incentivar, através de uma oferta pedagógica específica e adequada a cada uma das secções, à participação no Dia da Região

TRIENAL

6. PLANiFiCAÇÃO

45 | PLANO TRiENAL SEGUiR

Integrar, articular e conciliar na dinâmica pedagógica regional atividades de índole nacional, garantindo uma maior informação e divulgação destas, integrando as dinâmicas próprias destas na proposta pedagógica regional e assim fomentar e possibilitar uma participação ainda mais ativa da região (ex. JOTA/JOTI e Field Day).

TRIENAL

Promover, dinamizar e integrar propostas no âmbito das valências ambiente, radioescutismo e proteção civil no projeto pedagógico regional. Capacitar, sensibilizar e promover o contacto e a experiência com os recursos pedagógicos e técnicos inerentes aos lobitos, escuteiros e animadores adultos da região e fora dela.

TRIENAL

Preparar, dinamizar e desenvolver uma atividade de referência para cada uma das secções ao longo de cada ano; TRIENAL

Assumir o acampamento regional em 2018 como um momento pedagógico de excelência na vivência da dinâmica/temática a implementar; TRIENAL

Promover a tipificação na proposta e calendarização das atividades regionais das secções. Fomentar a consciência regional para a importância de proporcionar e incentivar os lobitos/escuteiros/animadores adultos a participarem nestas atividades, como momentos de excelência de partilha e vivência comum do ideal escutista;

TRIENAL

Promover a orientação pedagógica de forma evolutiva, considerando o primeiro ano como de sensibilização (ABRiR), o segundo ano de vivência/partilha (UNiR) e o terceiro de celebração/envio (iR)

TRIENAL

Apresentar e divulgar atempadamente o plano pedagógico regional anual, de forma a permitir a agrupamentos e núcleos a integração e conciliação com os seus planos pedagógicos;

TRIENAL

Garantir resposta e esclarecimento, de forma célere e atempada, a todas as dúvidas e/ou questões que surjam nos diferentes níveis acerca do programa pedagógico através dos meios eletrónicos de comunicação regional.

TRIENAL

Promover ações de informação, promoção e sensibilização para as propostas pedagógicas regionais através dos meios eletrónicos de comunicação regional, mas também através de ações presenciais de elementos da ERPE em atividades promovidas pelos diferentes níveis (agrupamentos, núcleos, região, nacional e internacional);

TRIENAL

Dinamizar das relações externas

Integrar na ERPE elementos que fomentem uma dinâmica de interação com as outras regiões do país e com associações do movimento de outros países; TRIENAL

Divulgar as propostas pedagógicas regional, dos núcleos e agrupamentos no exterior da região, incentivando e criando condições à participação externa nas mesmas;

TRIENAL

Contribuir para a desenvolvimento, divulgação e promoção das ofertas pedagógicas a desenvolver para os parques escutistas regionais a nível regional, nacional e internacional, fomentando a procura por estes programas e tornando-os de referência;

TRIENAL

Promover e incentivar a realização de atividades internacionais; TRIENAL

Garantir apoio e suporte para a realização de atividades internacionais por elementos, agrupamentos e núcleos da região; TRIENAL

Fazer a promoção de ações pedagógicas promotoras dos parques escutistas regionais no Scouts of the World; TRIENAL

Divulgar a oferta pedagógica regional a nível internacional TRIENAL

Divulgar atempada e adequadamente a oferta pedagógica regional através dos canais regionais de comunicação aos núcleos, agrupamentos e equipas de animação

6. PLANiFiCAÇÃO

46 | PLANO TRiENAL SEGUiR

Promover a informação, dinamização, esclarecimento e comprometimento dos formadores adultos com as temáticas e dinâmicas pedagógicas propostas; TRIENAL

Apoiar pedagógico ao Cenáculo e Clã Universitário

Apoiar e incentivar à participação dos caminheiros/companheiros no Cenáculo Regional e Nacional; TRIENAL

Promover as atividades do Clã Universitário de Coimbra (CUC) como uma oportunidade de acolhimento, continuidade no movimento e possibilidade de crescimento escutista e pessoal;

TRIENAL

Promover uma ação pedagógica concertada e equilibrada entre agrupamentos, núcleos, região, nível nacional e internacional Promover uma colaboração estreita com as equipas pedagógicas nacional, de núcleos e agrupamentos

Responder, incentivar e apoiar a integração de elementos da região nas equipas de animação de atividades nacionais/internacionais, quando solicitado por estes níveis;

TRIENAL

Promover a integração de elementos das equipas pedagógicas de núcleos e agrupamentos, ou indicados por estes, nas equipas de animação a constituir para a preparação das atividades a desenvolver e promover pela equipa pedagógica regional;

TRIENAL

Promover a integração das propostas pedagógicas nacional, regional e de núcleos

Considerar a proposta pedagógica nacional e articulá-la com o planeamento regional; TRIENAL

Planear a oferta pedagógica regional e divulgá-la atempadamente de forma a ser integrada por núcleos e agrupamentos de forma a permitir uma participação equilibrada em toda a oferta sugerida.

TRIENAL

Promover a divulgação das atividades pedagógicas dos núcleos ou de agrupamento que pela sua mais valia possam ser um recurso para os agrupamentos da região ou fora dela

TRIENAL

Apoiar e colaborar com as equipas pedagógicas dos núcleos e agrupamentos

Promover a realização de encontros entre a secretaria regional e as equipas pedagógicas de núcleo e agrupamento TRIENAL

Apoiar e colaborar com as equipas pedagógica nacional

Responder às solicitações da equipa pedagógica nacional através dos recursos da SRPE, ou pela proposição e referenciação de elementos da região, de acordo com as características específicas da solicitação;

TRIENAL

Realizar periodicamente o HARAMBEE - Comité Pedagógico Regional

Promover a partilha e encontro entre as equipas pedagógicas dos núcleos e regional, e caminheiros em open call TRIENAL

Realizar anualmente o AZIMUTE - Encontro Regional de Equipas de Animação de Unidade

Organizar encontros anuais de formação para equipas pedagógicas de unidade TRIENAL

Contribuir para que a Região de Coimbra possa desenvolver e oferecer atividades e ações pedagógicas que se constituam de referência a nível nacional e/ou internacional. Promover a dinamização de atividades que se possam constituir de referência (típicas)

Objetivar e desenvolver padrões de atividade típicas para as secções ou equipas de animação que possam ser promovidas não só a nível regional, mas nacional e mesmo internacional (ex. ACAREG);

TRIENAL

6. PLANiFiCAÇÃO

47 | PLANO TRiENAL SEGUiR

Colaborar no desenvolvimento dos programas educativos dos parques escutistas

Promover a dinamização, proposta, colaboração e iniciativa conjunta no desenvolvimento dos programas educativos dos parques escutistas

Contribuir para o desenvolvimento de práticas, dinâmicas e atividades pedagógicas típicas para os parques escutistas e sede regional no âmbito das secções, mas também para formação complementar de dirigentes e monitores adultos;

TRIENAL

Enriquecer a proposta pedagógica dos parques escutistas com propostas e disponibilização de recursos e meios no âmbito do ambiente, radioescutismo, proteção civil, inclusão e relações exteriores.

TRIENAL

Organizar pedagogicamente o XIV Acampamento Regional de Coimbra de 2018

Integrar e incluir a temática do Acampamento Regional na linha condutora pedagógica regional

Garantir que o acampamento regional será um momento pedagógico marcante de união, partilha, interação, vivência e experiência pedagógica proporcionada a todos os participantes;

TRIENAL

Incluir o tema do acampamento numa noção de articulação, integração e vivência em crescendo da temática regional; TRIENAL

Promover a interação pedagógica entre equipas regionais e de núcleo na dinamização e preparação do Acampamento Regional

Promover a partilha pedagógica na preparação e dinamização da atividade através da constituição de equipas de animação específicas para esta atividade;

TRIENAL

Promover externamente o "8.º JAMBEIRAS"

Fazer a promoção da atividade a nível nacional e internacional através de uma oferta pedagógica diferenciada e que desperte a motivação de agrupamentos/unidades externos para a participação

TRIENAL

SECRETARiA REGiONAL PARA A COMUNiCAÇÃO E iMAGEM

Definir e reforçar a identidade da Região através da imagem gráfica nos mais diversos suportes.

Desenvolver um sistema de identidade coerente, uniforme e homogéneo da Junta Regional de Coimbra

Criar marca gráfica para o projeto trienal da JRC, bem como para os projetos anuais TRIENAL

Criar, sob ponto de vista da arquitetura de marcas, marcas gráficas para cada secretaria/departamento. TRIENAL

Produzir cartazes e insígnias para as atividades da JRC, com coerência. TRIENAL

Criar kit de normas gráficas para elaboração de cartazes e insígnias para a utilização no triénio TRIENAL

Garantir uma comunicação regular, atualizada e graficamente uniforme da Região de Coimbra.

Divulgar as atividades e meios disponíveis na região de Coimbra externamente

Criar e divulgar notícias para os meios de comunicação externos e Flor de Lis TRIENAL

Trabalhar com a SRG e com o departamento das relações externas para melhorar a divulgação, projeção e ocupação aos níveis regional, nacional e internacional dos campos escutistas.

TRIENAL

6. PLANiFiCAÇÃO

48 | PLANO TRiENAL SEGUiR

Ajudar os Agrupamentos a divulgar os seus campos escutistas. TRIENAL

Criar conta Instagram TRIENAL

Centralizar a informação, tornando a página web da região na principal plataforma de informação e comunicação.

Atualizar a página web. TRIENAL

Identificar, claramente, as Secretarias e os Departamentos, que terão espaço próprio na página. TRIENAL

Permitir fácil acesso aos contactos dos Órgãos Regionais Eleitos TRIENAL

Criar espaço na página web para os Núcleos. TRIENAL

Passar a informação com eficácia

Criar Newsletter e dar-lhe periodicidade. TRIENAL

Ajudar os Agrupamentos para que todos utilizem o endereço oficial do CNE TRIENAL

Destacar informação numa página oficial da Região no Facebook e reencaminhar para a página WEB

Manter e desenvolver a página oficial da Junta Regional no Facebook TRIENAL

Criar plataforma de eventos locais, de núcleo, regionais e outros de interesse para a Região, promovendo a divulgação de atividades TRIENAL

Sensibilizar os Agrupamentos para as formas de Comunicar

Dar apoio prático aos Agrupamentos nesta área, desenvolvendo ferramentas e conteúdos que permitam melhorar as suas relações de comunicação dentro e fora do movimento.

Promover encontros de Comunicação e Imagem Anual TRIENAL

Dotar os Agrupamentos de ferramentas para a Comunicação e Imagem, nomeadamente, disponibilizando materiais on-line TRIENAL

SECRETARiA REGiONAL DO SUPORTE E DO PLANO

Garantir um rumo e um sentido de organização e coerência do trabalho do nível regional, apoiando todo o funcionamento organizacional da estrutura regional de forma eficaz, eficiente e de acordo com as regras.

Coordenar e secretariar o trabalho da Junta Regional de Coimbra com vista ao cumprimento dos compromissos assumidos na campanha, nos planos e nos fóruns de participação dos escuteiros e dirigentes (avaliação de atividades, conselhos e outros fóruns)

Coordenar e secretariar o trabalho da estrutura regional TRIENAL

Criar mecanismos de validação da eficácia e da eficiência do trabalho da estrutura regional TRIENAL

Criar ferramentas para que cada secretaria possa ir avaliando o seu desempenho e ir dando feedback à restante equipa. TRIENAL

Centralizar e catalogar toda a informação produzida pela equipa regional de modo a redistribuí-la pelas várias secretarias de forma eficaz e a poder enviar/reenviar documentos, atempadamente, sempre que necessário

TRIENAL

Secretariar, promover o prosseguimento e validar o acompanhamento das deliberações e sugestões tomadas pelo Conselho Consultivo Regional, Fórum de Chefes de Agrupamento, reuniões trimestrais com as Juntas de Núcleo, etc.

TRIENAL

Planificar de forma prospetiva o trabalho da Junta Regional de Coimbra, de forma atempada.

6. PLANiFiCAÇÃO

49 | PLANO TRiENAL SEGUiR

Coordenar a construção do Plano Trienal, com descrição funcional da estrutura regional, bem como identificação de necessidades, objetivos e ações a concretizar.

TRIENAL

Coordenar a construção, anual, do Projeto Pedagógico, com as atividades regionais e enquadramento temático para o ano escutista. TRIENAL

Coordenar a construção do Plano Anual de Atividades e Orçamento, para o ano civil. TRIENAL

Avaliar e Validar o trabalho da Junta Regional de Coimbra de forma a promover melhorias e acompanhamento ativo

Construir e harmonizar mecanismos de avaliação interna e externa (na ótica do animador e do destinatário) dos planos e ação da Junta Regional de Coimbra, suas secretarias e departamentos.

TRIENAL

Divulgar as avaliações externas (satisfação dos participantes) das atividades da estrutura regional TRIENAL

Dotar a equipa da Junta Regional de uma bateria de ferramentas, de modo a haver uma fácil monitorização dos trabalhos das várias equipas TRIENAL

Organizar a redação do Relatório Atividades e Contas por ano civil. TRIENAL

Organizar a redação do Relatório do Projeto Educativo, por ano escutista. TRIENAL

Organizar a redação do Relatório Trienal da Junta Regional de Coimbra TRIENAL

Criar documento de avaliação de necessidades e recolha de sugestões a ser enviado a todos os agrupamentos, a fim de se estruturar e planear várias ações que vão ao encontro do que é pedido e sugerido pelos agrupamentos.

TRIENAL

Harmonizar e homogeneizar a estratégia da estrutura regional em termos estratégicos e de ação

Produzir documentos, de fácil leitura e compreensão, que uniformizem o modo de comunicar das várias secretarias TRIENAL

Produzir o documento "Política de expansão do escutismo na Região de Coimbra do CNE" TRIENAL

Produzir o documento "Critérios regionais para a filiação de agrupamentos" TRIENAL

Garantir suporte (apoio e desenvolvimento) aos agrupamentos e aos núcleos, no sentido de aprofundar a coesão da região tornando-a mais homogénea e consistente com um espírito de corpo, regional.

Acompanhar a vida dos agrupamentos e dos núcleos sendo um facilitador e ponto de apoio para uma prossecução efetiva dos objetivos e responsabilidades de cada nível.

Promover a visita regular aos agrupamentos e aos núcleos da região TRIENAL

Implementar um procedimento de sistematização da informação passível de ser recolhida pela visita aos agrupamentos e/ou pela observação nas atividades regionais

TRIENAL

Estudar e apresentar conclusões para a eventual implementação de um sistema de tutorias a agrupamentos da região, em formação ou não TRIENAL

Implementar um programa regional para a valorização da aproximação, do intercâmbio e da interajuda entre lobitos/escuteiros e dirigentes de agrupamentos diferentes (de modo formal e informal)

TRIENAL

Implementar um sistema de 'helpdesk' para acompanhamento e satisfação de necessidades gerais e específicas dos agrupamentos e núcleos (regulamentar, de gestão, jurídicas, etc) com proximidade, discrição e pro-atividade.

TRIENAL

Dotar os agrupamentos de uma bateria de ferramentas, de modo a haver planificação e uma fácil monitorização dos trabalhos do agrupamento e das várias secções

TRIENAL

6. PLANiFiCAÇÃO

50 | PLANO TRiENAL SEGUiR

6.3. As atividades

6.3.1. Cronograma

JANEIRO

2016 2017 2018 2019

ENCONTRO DE COMUNICAÇÃO E IMAGEM

ENCONTRO INICIAL

CURSO TUTORES

ZÉNITE ENC. ASSISTENTES AGRUPAMENTO

ENCONTRO ANTIGOS

ESCUTEIROS - 90 ANOS

FEVEREIRO

MARÇO

CONSELHO CONSULTIVO REGIONAL

DIA ABERTO 'GESTÃO'

IPE

FGPE

CENÁCULO REGIONAL DE COIMBRA ACTIVIDADE

REGIONAL DE PIONEIROS

ACTIVIDADE

REGIONAL DE EXPLORADORES

ZÉNITE

ABRIL

FIELD DAY

ERCC

FGPE

ZÉNITE ACTIVIDADE REGIONAL DE

EXPLORADORES

ACTIVIDADE REGIONAL DE LOBITOS

ACTIVIDADE REGIONAL DE PIONEIROS

MAIO

FINAL DAS COMEMORAÇÕES DOS 90 ANOS DA

REGIÃO

JUNHO ENCONTRO ESTRUTURA REGIONAL "LANTERNA"

ACTIVIDADE FINANCEIRA REGIONAL

6. PLANiFiCAÇÃO

51 | PLANO TRiENAL SEGUiR

ACTIVIDADE REGIONAL DE

LOBITOS

JULHO

AGOSTO ACANAC 2017 XIV ACAREG

SETEMBRO SÊ (MENTE)

OUTUBRO

PEREGRINAÇÃO NACIONAL DO

CNE

DIA DA REGIÃO

JOTA/JOTI

NOVEMBRO

ARCNEC

INDABA

AZIMUTE

FÓRUM DE CHEFES DE AGRUPAMENTO

ENCONTRO INICIAL

DEZEMBRO LUZ DE BELÉM

IPE

6. PLANiFiCAÇÃO

52 | PLANO TRiENAL SEGUiR

6.3.2. Enquadramento pedagógico (objetivos e destinatários)

XIV ACAREG

Em agosto de 2018 realizar-se-á, destinado a todos os lobitos, escuteiros e

dirigentes, o acampamento regional de Coimbra, na sua 14.ª edição. A ERPE

apresentará, em tempo útil, o modelo pedagógico da atividade e a Junta Regional

divulgará o Regulamento específico de participação.

FÓRUM DE CHEFES DE AGRUPAMENTO

Anualmente, em novembro, realizar-se-á o Fórum de Chefes de Agrupamento, para

os detentores do respetivo cargo e função, com temáticas a serem divulgadas

atempadamente pelo Chefe Regional.

CONSELHO CONSULTIVO REGIONAL

Anualmente, em março, realizar-se-á o Conselho Consultivo Regional, nos termos

dos estatutos e regulamentos do CNE, com temáticas a serem divulgadas

atempadamente pelo Chefe Regional.

ENCONTRO REGIONAL DE ASSISTENTES DE AGRUPAMENTO

Anualmente, em janeiro, realizar-se-á o Encontro Regional de Assistentes de

Agrupamento, para os detentores do respetivo cargo e função, com temáticas a

serem divulgadas atempadamente pelo Assistente Regional.

COMEMORAÇÕES DOS 90 ANOS DA REGIÃO

No seguimento do trabalho desenvolvido pela Equipa Projeto para a Comemoração

dos 90 anos da Região de Coimbra do CNE, realizar-se-á a abertura das

comemorações no Dia da Região de 2016, em 15 de outubro. Em 28 de janeiro de

2017 realizar-se-á o ENCONTRO REGIONAL DE ANTIGOS ESCUTEIROS DE

COIMBRA, e em 27 de maio de 2017 as comemorações encerrarão. O programa

completo das comemorações será divulgado, pela Equipa, oportunamente.

6. PLANiFiCAÇÃO

53 | PLANO TRiENAL SEGUiR

DIA DA REGIÃO

Anualmente, em outubro, realizar-se-á o Dia da Região de Coimbra, destinado a

todos os lobitos, escuteiros e dirigentes. Será a grande concentração regional, por

altura do aniversário da Região. Será apenas um dia, que se quer de festa. O objetivo

é exaltar a Região, comemorar o aniversário e criar espírito de Corpo.

ENCONTRO ESTRUTURA REGIONAL "LANTERNA"

Anualmente a Junta Regional de Coimbra realizará um encontro com todos os

dirigentes e caminheiros que colaborem nas equipas regionais para sessões de

empoderamento e de reflexão estratégica.

ENCONTRO DE COMUNICAÇÃO E IMAGEM

Encontro anual de trabalho e formação, destinado a todos os que, nos agrupamentos

e núcleos trabalhem em áreas relacionadas com a comunicação e imagem.

DIA ABERTO 'GESTÃO'

Jornada de trabalho, anual, destinada à realização de tarefas específicas de limpeza,

transformação ou obra nos Parques Escutistas ou na Casa da Região.

ATIVIDADE FINANCEIRA REGIONAL

Realização anual, a divulgar posteriormente – espetáculo, passeio, prova desportiva

ou outra –, levada a cabo pela Junta Regional com vista à angariação de fundos para

a estrutura regional.

PERCURSO INICIAL DE FORMAÇÃO DE DIRIGENTES

Sequência de momentos formativos com vista à formação inicial dos dirigentes da

Região de Coimbra, a saber: ENCONTRO INICIAL, IPE (Iniciação à Pedagogia

Escutista) e FGPE (Formação Geral em Pedagogia Escutista). Este percurso é

promovido pela Secretaria Regional dos Adultos.

6. PLANiFiCAÇÃO

54 | PLANO TRiENAL SEGUiR

CURSO TUTORES

Formação específica destinada aos Tutores Locais responsáveis pelo

acompanhamento aos formandos do Percurso Inicial de Formação de Dirigentes.

ZÉNITE

Formação específica e modular destinada ao aprofundamento pedagógico e

reciclagem dos dirigentes que trabalham nas unidades.

SÊ (MENTE)

Encontro, anual, de formadores do corpo de formadores do CNE a trabalhar na

Região de Coimbra. Este encontro visa a preparação dos percursos e da formação

de adultos na região.

INDABA

Será um dia, para os adultos, em que se festeja o facto de ser voluntário e educador

neste movimento. Será uma atividade anual com momentos formativos, que valerão

créditos para a formação dos dirigentes. Será também uma oportunidade de partilha

e aprendizagem, onde se poderão entregar contas e diplomas de reconhecimento da

formação.

O objetivo é proporcionar o encontro entre todos os dirigentes da região de

Coimbra, na celebração de ser educador; Proporcionar Unidades de Formação

variadas, que contribuam para o percurso formativo dos dirigentes.

AZIMUTE

Encontro anual, em novembro, de partilha e formação para equipas de animação,

por seção. Do ponto de vista do percurso formativo do adulto estes encontros

valerão créditos.

O objetivo é proporcionar momentos de partilha de dificuldades e de “boas práticas”.

Plataforma de ideias, jogos, etc para trabalhar nas unidades.

6. PLANiFiCAÇÃO

55 | PLANO TRiENAL SEGUiR

Os destinatários são todos os adultos que trabalham como membros das Equipas de

Animação nas unidades.

ATIVIDADE REGIONAL DE LOBITOS, DE EXPLORADORES/MOÇOS, DE

PIONEIROS/MARINHEIROS E CAMINHEIROS/COMPANHEIROS

As atividades regionais de seção, promovidas pela Equipa Regional do Programa

Educativo, serão um momento de convívio e aprendizagem, criadores de

oportunidades quer para “miúdos”, quer para “graúdos”. São momentos que

permitem aos escuteiros conhecerem-se e aos dirigentes partilhar as suas

dificuldades e o que melhor se faz nos seus agrupamentos. Serão fonte para passos

futuros, nos agrupamentos.

A atividade para os Caminheiros e Companheiros, o ERCC seguirá o modelo

tradicional levado a cabo na região nos últimos anos.

FIELD DAY

É uma atividade nacional, dinamizada ao nível regional, em que Coimbra tem

participado. Consiste em viver um dia de campo (24 horas) com energias

alternativas. No campo está sediada uma estação de radioamadorismo, que permite

o teste de equipamentos e comunicação com outros escuteiros, via rádio.

JOTA/JOTI

Esta é uma atividade internacional, em que a região de Coimbra tem tradição. É

intenção continuar a apostar na estação regional. Pretende-se apostar em dinâmicas

que permitam às crianças e jovens perceber o que é um JOTA e um JOTI e que

tenham enfoque no espírito fraterno do Movimento Escutista. É uma atividade anual

que se realiza em outubro.

6. PLANiFiCAÇÃO

56 | PLANO TRiENAL SEGUiR

6. 4. Esquema referencial de Avaliação

Como já aqui foi dito, o planeamento estratégico divide-se em três fases: definição,

implementação e avaliação, não sendo nenhuma de menosprezar. A avaliação é

parte integrante de um projeto que se quer com resultados mensuráveis, de modo a

que possa ser sempre melhorado.

O trabalho da Junta Regional de Coimbra durante o triénio vai ser extenso e variado

e não pode ser apenas avaliado em termos de atividades realizadas. O trabalho é

mais complexo do que isso.

Assim sendo, passamos a explicar como será avaliado o trabalho interno da Junta

Regional de Coimbra.

Cada secretaria e a chefia regional têm objetivos que se propõem atingir, com ações

concretas. Trimestralmente, na reunião do executivo regional, será realizada uma

avaliação para se verificar se foi feito dentro do timing previsto. Se não foi, é

necessário saber o porquê, o que precisa de ser revisto ou adaptado, se necessita de

ajuda. Se já foi concretizado, avaliar se teve o impacto esperado, se cumpriu os

objetivos a que se propôs, se é um assunto concluído, ou para continuar no tempo,

se é necessário melhorar.

No trabalho da Junta Regional com os agrupamentos, a avaliação interna será

efetuada da mesma forma. No entanto, anualmente, será pedida a colaboração dos

agrupamentos para que se possa avaliar em que medida, as ações realizadas pela

Junta Regional afetaram o quotidiano dos agrupamentos e da região.

A nível das atividades realizadas pela Junta Regional de Coimbra, pretende-se que

haja três níveis de avaliação: os destinatários (lobitos e escuteiros), os colaboradores

(dirigentes acompanhantes) e os organizadores (Junta Regional de Coimbra e seus

departamentos). Para cada atividade e para cada nível, haverá uma chave de

avaliação própria.

6. PLANiFiCAÇÃO

57 | PLANO TRiENAL SEGUiR

A avaliação não se pode reduzir em si mesma. Será necessário produzir relatórios

concretos acerca do que se for realizando, para melhorar o trabalho desenvolvido,

dar a conhecer à região as dificuldades e pequenas vitórias que se forem

conseguindo e documentar para que haja registo.

6. PLANiFiCAÇÃO

58 | PLANO TRiENAL SEGUiR

Mensagem do Assistente Regional:

Olá amigos escutas.

A novidade de uma equipa está na capacidade de construir um projeto que se adeque

à realidade de quem se serve. Dou graças a Deus pelos novos elementos que

aceitaram a tarefa de SEGUiR um novo rumo.

SEGUiR é o lema escolhido pela equipa regional de Coimbra para nós escuteiros.

Para trilhar qualquer caminho necessitamos de procurar descobrir qual a melhor

direção. Todavia, não podemos esquecer o que já se fez. Olhando e aceitando os

desafios traçados, leva-nos a procurar abrir novos horizontes, de forma a reunir as

condições necessárias para ir na direção mais correta. Estou certo que a nossa

região tem muito para trilhar, mas não pode passar ao lado de quem precisa. A

parábola do bom samaritano é o exemplo mais coerente de quem quer servir para

SEGUiR. Precisamos de olhar para o outro e percebê-lo, entendê-lo e cuidá-lo. Todos

somos chamados a ser mensageiros de Deus Amor, amando quem mais necessita.

Esta deve ser a nossa máxima: Quem ama, cuida do outro para SEGUiR o trilho/mar

de Deus.

Aproveitemos todos os projetos que Deus nos concede para este triénio da equipa

regional de Coimbra.

Boa caça e bons ventos

Padre Filipe Diniz

Assistente Regional

7. CONCLUSÃO