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Visão Geral de Mercados de Capitais

Prof. Dr. Roberto Arruda de Souza Lima

2013

LES 470 Mercado de Capitais

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3

45,4%

69,7%

34,9%35,9%

31,6% 30,9%

46,0%

21,8%

25,9%

13,6%

5,7%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70% BRASIL

Indonésia

Hong Kong

Alemanha

Chile

França

México

Austrália

Reino Unido

Estados Unidos

Japão

Bolsas: Valorização % em US$ - 2006

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4

77,4%

45,5%48,4%

35,2%31,6%

12,0% 10,8%9,1%

5,2%3,5%

-5,3%-10%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80% BRASIL

Indonésia

Hong Kong

Alemanha

Chile

França

México

Austrália

Reino Unido

Estados Unidos

Japão

Bolsas: Valorização % em US$ - 2007

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Bolsas: Valorização % em US$ - 2008

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Evolução diária IBOVESPA (04/07/1994 a 31/07/2013)

jul-9

4fe

v-95

set-9

5ab

r-96

nov-

96ju

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jan-

98ag

o-98

mar

-99

out-9

9m

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0de

z-00

jul-0

1fe

v-02

set-0

2ab

r-03

nov-

03ju

n-04

jan-

05ag

o-05

mar

-06

out-0

6m

ai-0

7de

z-07

jul-0

8fe

v-09

set-0

9ab

r-10

nov-

10ju

n-11

jan-

12ag

o-12

mar

-130

10,000

20,000

30,000

40,000

50,000

60,000

70,000

80,000

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8

Evolução diária IBOVESPA (02/01/2013 a 31/07/2013)

30.000

35.000

40.000

45.000

50.000

55.000

60.000

65.0002-

jan

16-ja

n

30-ja

n

13-fe

v

27-fe

v

13-m

ar

27-m

ar

10-a

br

24-a

br

8-m

ai

22-m

ai

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n

19-ju

n

3-ju

l

17-ju

l

31-ju

l

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Evolução diária IBOVESPA (Junho 2013)

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• A origem das Bolsas de Valores é bastante remota• Emporium dos gregos• Collegium mercatorum dos romanos• funduks (bazares) dos palestinos

• Até o século XVII: compra e venda de moedas, letras de câmbio e metais preciosos

Histórico

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• A palavra Bolsa, no seu sentido comercial e financeiro, nasceu em Bruges (Bélgica), onde se realizavam assembléias de comerciantes na casa de um senhor chamado Van der Burse.

Histórico

• A Burse de Paris foi implantada por Luis VII em 1141, sendo regulamentada em 1304.

• Em 1698 foi fundada a Bolsa de Fundos Públicos de Londres.

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12

• Disposições sobre o ofício de corretor já apareciam na legislação a partir do século XVIII.

Evolução no Brasil

• Em 1876 foi decretada a cotação de títulos em pregão.

• 1877: regulamentação do pregão, (marco inicial do funcionamento da Bolsa de Valores do Rio de Janeiro)

• 23/08/1890: BOVESPA

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• A regulamentação não provocou modificações imediatas no movimento da Bolsa. Apenas em 1878 surgiu maior confiança no mercado, provocando aumento de 530% nas transações e de mais de 100% no número de companhias com títulos na Bolsa.

Evolução no Brasil

• Encilhamento• Características atuais: reformas iniciadas

em 1964.

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• Características atuais:

Evolução no Brasil

• Inflação baixa (demonstrativos / projeções)• Redução do “apetite” do governo (juros)• Retomada de crescimento• Institucionalização da previdência

complementar• Globalização e abertura externa• Neuer Markt

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Mercados de Ações, Opções e Futuros

Bolsa de Valores de São Paulo (BOVESPA)

Bolsa de Mercadorias e Futuros (BM&F)

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Índice Bovespa

• Esse índice foi constituído em 2 de janeiro de 1968 com a finalidade de acompanhar o desempenho médio dos preços das principais ações que são negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo.

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Para que uma ação componha o Ibovespa, ela deve formalmente atender simultaneamente aos seguintes parâmetros:

• estar incluída em uma relação de ações resultantes da soma, em ordem decrescente, dos índices de negociabilidade até 80% do valor da soma de todos os índices individuais;

• apresentar participação, em termos de volume, superior a 0,1% do total; e

• ter sido negociada em mais de 80% do total dos pregões do período.

Índice Bovespa

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• As ações que compõem o índice (cerca de 70 a 100) são responsáveis, em média, por 70% do somatório do valor de capitalização bursátil de todas as empresas negociadas.

Índice Bovespa

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• Índice Bovespa - Ibovespa

• Índice Brasil 50 - IBrX-50

• Índice Brasil - IBrX

• Índice Brasil Amplo - IBrA

• Índice Mid-Large Cap - MLCX

• Índice Small Cap - SMLL

• Índice Valor BM&FBOVESPA - IVBX-2

• Índice de Dividendos - IDIV

Índices Amplos

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Índice Brasil (IBrX)• Esse é um índice de preço que mede o retorno

de uma carteira teórica composta por 100 ações selecionadas entre as mais negociadas na Bolsa de Valores de São Paulo, em termos de número de negócios e volume financeiro, ponderadas no índice por seu respectivo número de ações disponíveis à negociação no mercado.

• A carteira teórica do índice tem vigência de quatro meses, vigorando nos períodos de janeiro a abril, maio a agosto e setembro a dezembro.

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Índice Brasil 50 (IBrX-50)• Mede o retorno total de uma carteira teórica

composta por 50 ações selecionadas entre as mais negociadas na BOVESPA em termos de liquidez, ponderadas na carteira pelo valor de mercado das ações disponíveis à negociação.

• Ele foi desenhado para ser um referencial para os investidores e administradores de carteira, e também para possibilitar o lançamento de derivativos (futuros, opções sobre futuro e opções sobre índice).

• O IBrX-50 tem as mesmas características do IBrX – Índice Brasil, que é composto por 100 ações, mas apresenta a vantagem operacional de ser mais facilmente reproduzido pelo mercado.

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Índice Valor Bovespa (IVBX-2)• Desenvolvido em conjunto pela BOVESPA e pelo

jornal Valor Econômico, visando mensurar o retorno de uma carteira hipotética constituída exclusivamente por papéis emitidos por empresas de excelente conceito junto aos investidores, classificadas a partir da 11ª posição, tanto em termos de valor de mercado como de liquidez de suas ações.

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Índice Mid-Large Cap (MLCX)• Têm por objetivo medir o comportamento das empresas

listadas na Bolsa de modo segmentado.• Mede o retorno de uma carteira composta pelas

empresas listadas de maior capitalização.• As ações componentes são selecionadas por sua

liquidez, e ponderadas nas carteiras pelo valor de mercado das ações disponíveis à negociação.

• As empresas que, em conjunto, representarem 85% do valor de mercado total da Bolsa são elegíveis para participarem do índice MLCX.

• Não estão incluídas nesse universo empresas emissoras de BDRs e empresas em recuperação judicial ou falência.

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Índice Small Cap (SMLL)• Têm por objetivo medir o comportamento das empresas

listadas na Bolsa de modo segmentado.• Mede o retorno de uma carteira composta por empresas

de menor capitalização. • As ações componentes serão selecionadas por sua

liquidez, e serão ponderadas nas carteiras pelo valor de mercado das ações disponíveis à negociação.

• Composto pelas ações que não compõem o universo MLCX.

• Não estão incluídas nesse universo empresas emissoras de BDRs e empresas em recuperação judicial ou falência.

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Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE)

• Composto por empresas que se destacam em responsabilidade social, com sustentabilidade no longo prazo.

• Referencial do desempenho das ações desse tipo de empresa.

• Busca estimular boas práticas por parte das demais empresas.

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Índice de Ações com Governança Corporativa Diferenciada (IGC)

• Tem por objetivo medir o desempenho de uma carteira teórica composta por ações de empresas que apresentem bons níveis de governança corporativa.

• Tais empresas devem ser negociadas no Novo Mercado ou estar classificadas nos Níveis 1 ou 2 da BOVESPA.

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Índice de Ações com Tag Along Diferenciado (ITAG)

• Tem por objetivo medir o desempenho de uma carteira teórica composta por ações de empresas que ofereçam melhores condições aos acionistas minoritários, no caso de alienação do controle.

• Elegem-se à inclusão na carteira teórica do índice todas as ações para as quais a empresa concede tag along superior em relação à legislação aplicável, a qual estabelece que as companhias abertas devem oferecer a todas as ações ordinárias minoritárias tag along de 80% em relação ao preço obtido pelo controlador, no caso de alienação de controle.

• Desta forma, as ações ordinárias cujas companhias oferecem um percentual maior de tag along, e/ou as ações preferenciais cuja companhia oferece tag along em qualquer percentual são elegíveis ao ITAG.

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Índice do Setor Industrial (INDX)• Fruto de um convênio entre a FIESP e a

BOVESPA, o Índice do Setor Industrial (INDX) foi desenvolvido com o objetivo de medir o desempenho das ações mais representativas do setor industrial, importante segmento da economia brasileira.

• Sua carteira teórica é composta pelas ações mais representativas da indústria, que são selecionadas entre as mais negociadas na BOVESPA em termos de liquidez e são ponderadas na carteira pelo valor de mercado das ações disponíveis à negociação.

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Índice de Energia Elétrica (IEE)• Primeiro índice setorial da BOVESPA, o Índice de

Energia Elétrica (IEE) foi lançado em agosto de 1996.

• Tem o objetivo de medir o desempenho do setor de energia elétrica.

• Constitui-se em um instrumento que permite a avaliação da performance de carteiras especializadas nesse setor.

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Índice Setorial de Telecomunicações (ITEL)

• Tem por objetivo oferecer uma visão segmentada do mercado acionário, medindo o comportamento do setor de telecomunicações.

• O índice inclui tanto ações de empresas de telefonia fixa quanto de empresas de telefonia celular listadas na BOVESPA.

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Índice de Consumo (ICON)• Tem por objetivo oferecer uma visão segmentada

do mercado acionário, medindo o comportamento das ações das empresas representativas dos setores de consumo cíclico e não-cíclico.

• As ações componentes são selecionadas por sua liquidez, e são ponderadas nas carteiras pelo valor de mercado das ações disponíveis à negociação.

• Não estão incluídas nesse universo empresas emissoras de BDRs e empresas em recuperação judicial ou falência.

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Índice de Consumo (ICON)SETOR SUBSETOR

Consumo Não-Cíclico

Agropecuária

Alimentos Processados

Bebidas

Fumo

Produtos de Uso Pessoal e de Limpeza

Saúde

Diversos

Comércio e Distribuição

Consumo Cíclico

Tecidos, Vestuário e Calçados

Utilidades Domésticas

Automóveis e Motocicletas

Mídia

Hotéis e Restaurantes

Lazer

Diversos

Comércio

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Índice Imobiliário (IMOB)• Tem por objetivo oferecer uma visão segmentada

do mercado acionário, medindo o comportamento das ações das empresas representativas dos setores da atividade imobiliária compreendidos por:– construção civil– intermediação imobiliária– exploração de imóveis .

• As ações componentes são selecionadas por sua liquidez, e são ponderadas nas carteiras pelo valor de mercado das ações disponíveis à negociação.

• Não estão incluídas nesse universo empresas emissoras de BDRs e empresas em recuperação judicial ou falência.

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Índice Financeiro (IFNC)• Tem por objetivo oferecer uma visão segmentada

do mercado acionário, medindo o comportamento das ações das empresas representativas dos setores de intermediários financeiros, serviços financeiros diversos e previdência e seguros.

• As ações componentes são selecionadas por sua liquidez, e são ponderadas nas carteiras pelo valor de mercado das ações disponíveis à negociação.

• Não estão incluídas nesse universo empresas emissoras de BDRs e empresas em recuperação judicial ou falência.

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Dow Jones• Surgiu por volta de 1884, através da empresa

Dow Jones & Co, que tinha como objetivo divulgar cotações de ações e notícias econômicas do mercado de New York.

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Dow Jones• A metodologia inicial era bastante simples e

consistia em uma média aritmética, ou seja, dividindo-se a soma dos preços das ações pelo número de empresas emitentes das ações. Por volta de 1928, esse índice foi aperfeiçoado com a introdução de uma solução para quando as empresas distribuíssem proventos. A partir desse momento o índice ficou conhecido como Dow Jones Industrial Average.

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DOW JONES02/jan/1900 a 31/jul/2013

06/0

2/19

0003

/05/

1904

08/0

7/19

0826

/09/

1912

20/0

4/19

1720

/07/

1921

26/0

9/19

2527

/12/

1929

28/0

3/19

3407

/06/

1938

12/0

8/19

4205

/12/

1946

12/0

5/19

5128

/03/

1956

29/0

3/19

6131

/03/

1966

11/0

5/19

7106

/05/

1976

04/0

5/19

8128

/04/

1986

22/0

4/19

9104

/04/

1996

09/0

7/20

0005

/04/

2005

26/0

5/20

10

0.002,000.004,000.006,000.008,000.00

10,000.0012,000.0014,000.0016,000.0018,000.00

DOW JONES

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DOW JONES02/jan/1900 a 31/jul/2013

06/0

2/19

0003

/05/

1904

08/0

7/19

0826

/09/

1912

20/0

4/19

1720

/07/

1921

26/0

9/19

2527

/12/

1929

28/0

3/19

3407

/06/

1938

12/0

8/19

4205

/12/

1946

12/0

5/19

5128

/03/

1956

29/0

3/19

6131

/03/

1966

11/0

5/19

7106

/05/

1976

04/0

5/19

8128

/04/

1986

22/0

4/19

9104

/04/

1996

09/0

7/20

0005

/04/

2005

26/0

5/20

10

10.00

100.00

1,000.00

10,000.00

100,000.00

DOW JONES

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IBOVESPA versus DOW JONES5/jul/94 a 31/jul/13

11/0

7/19

9407

/04/

1995

04/0

1/19

9624

/09/

1996

23/0

6/19

9713

/03/

1998

04/1

2/19

9803

/09/

1999

29/0

5/20

0016

/02/

2001

13/1

1/20

0119

/08/

2002

15/0

5/20

0310

/02/

2004

08/1

1/20

0405

/08/

2005

10/0

5/20

0608

/02/

2007

05/1

1/20

0708

/08/

2008

07/0

5/20

0903

/02/

2010

29/1

0/20

1025

/07/

2011

18/0

4/20

1229

/01/

2013

0

10,000

20,000

30,000

40,000

50,000

60,000

70,000

80,000

IBOVESPA DOW JONES

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IBOVESPA versus DOW JONES2/jan/2013 a 31/jul/2013

02/0

1/20

1311

/01/

2013

22/0

1/20

1331

/01/

2013

08/0

2/20

1321

/02/

2013

01/0

3/20

1311

/03/

2013

19/0

3/20

1327

/03/

2013

05/0

4/20

1315

/04/

2013

23/0

4/20

1302

/05/

2013

10/0

5/20

1320

/05/

2013

29/0

5/20

1307

/06/

2013

17/0

6/20

1325

/06/

2013

03/0

7/20

1315

/07/

2013

23/0

7/20

1331

/07/

2013

0

10,000

20,000

30,000

40,000

50,000

60,000

70,000

12,000

12,500

13,000

13,500

14,000

14,500

15,000

15,500

16,000

IBOVESPA DOW JONES

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IBOVESPA versus IGP-DIago/94 a mai/12

Aug

/94

Jun/

95A

pr/9

6Fe

b/97

Dec

/97

Oct

/98

Aug

/99

Jun/

00A

pr/0

1Fe

b/02

Dec

/02

Oct

/03

Aug

/04

Jun/

05A

pr/0

6Fe

b/07

Dec

/07

Oct

/08

Aug

/09

Jun/

10A

pr/1

1Fe

b/12

Dec

/12

0.0000200.0000400.0000600.0000800.0000

1,000.00001,200.00001,400.00001,600.0000

IBOVESPA IGP-DI

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46

Mercados

Mercado primário

Empresas Investidor A

Investidores

Mercado secundário

Valores Mobiliários

Liquidez ($)

Valores Mobiliários

Liquidez ($)

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47

Empresas

Fontes de financiamento

para a empresa

Externas

PrópriasCapital

Ações preferenciais

Ações Ordinárias

Abertura de capital

Aporte de capital dos atuais sócios

Lucros retidos

Passivo circulante

Exigível a Longo Prazo

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48

Ações

São títulos que representam frações do capital de uma empresa. – Empresas desse tipo são denominadas

“Sociedades Anônimas” e podem ser de capital fechado ou aberto. São regulamentadas pela Lei nº 6.404/76 e existem dois tipos de ações, a saber:

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49

• Ordinárias: são ações que conferem ao seu titular o direito de votar nas assembléias gerais de acionistas e nas extraordinárias. Na primeira são aprovadas as peças contábeis, bem como a destinação do lucro. Nas assembléias gerais extraordinárias, são tomadas decisões que podem exercer efeitos sobre todos os acionistas.

• Preferenciais: são ações que não dão direito a voto, mas tem prioridade no recebimento do dividendo, em caso de dissolução da sociedade, têm preferência no reembolso do capital.

Ações

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50

Vantagens e desvantagens da utilização de ações como fonte de fundo

Vantagens Não acarretam encargo fixo

para empresa Não tem prazo de resgate Abastecem uma garantia

contra perdas para os credores da empresa (aumenta o crédito)

Proporciona ao investidor melhor proteção contra inflação ao longo do tempo (valorização da empresa)

Desvantagens Pode estender o direito a

voto ou controle a novos compradores de ações

Direito a participação nos lucros é dado aos novos proprietários

Devem ser vendidas sobre a expectativa de alto retorno

Não possui benefício tributário

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Investidores

Especuladores

Objetivo

Investidores

Alavancagem de ganhos

Formas de Ganho

Prazo

Risco Avessos ao risco

Ganho através da comercialização

de ações

Curto

Busca o risco para obter o ganho proporcional

Manutenção de ganhos

Ganho através da propriedade de

ações

Longo

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BOVESPA: Participação dos investidores em açõesPeríodo: junho 2010

Institucionais35,02%

Investidores Estrangeiros

28,00%

Empresas Públicas e Privadas

2,28%

Instituições Financeiras

8,46%Outros0,05%

Pessoas Físicas26,19% Total movimentado:

R$ 244,5 bilhões

Instituições Financeiras Bancos de Inv., DTVM e Corretoras Banco Com. e Múlt, Soc. Fin.Empresas Públicas e PrivadasInvestidores EstrangeirosInstitucionais Fundos Mútuos Fundos de Pensão e de Seguridade Companhias SeguradorasPessoas Físicas Clubes de Investimento Investidores Individuais

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53

BOVESPA: Participação dos investidores em açõesPeríodo: Julho 2013

Institucionais31,86%

Investidores Estrangeiros

44,87%

Empresas Públicas e Privadas

0,71%

Instituições Financeiras

6,47%Outros0,03%

Pessoas Físicas16,05% Total movimentado:

R$ 265 bilhões

Instituições Financeiras Bancos de Inv., DTVM e Corretoras Banco Com. e Múlt, Soc. Fin.Empresas Públicas e PrivadasInvestidores EstrangeirosInstitucionais Fundos Mútuos Fundos de Pensão e de Seguridade Companhias SeguradorasPessoas Físicas Clubes de Investimento Investidores Individuais

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54

• Valor nominal: é o valor estabelecido nos estatutos da companhia. Corresponde ao capital dividido pelo número de ações emitidas.

• Valor patrimonial: é o valor global do patrimônio líquido do exercício considerado dividido pelo número de ações emitidas.

• Valor contábil: é o valor lançado no estatuto e livros da companhia. Pode ser explícito (valor nominal e preço de emissão) ou indiscriminado (sem valor).

• Valor de liquidação: é o valor avaliado em caso de encerramento das atividades da companhia.

Valor de uma Ação

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55

• Valor intrínseco: é o valor real avaliado no processo de análise fundamentalista.

• Valor de subscrição: preço de emissão fixado em subscrição para aumento de capital (não pode ser inferior ao valor nominal contábil).

• Valor de mercado: é o valor que os compradores estão aceitando pagar – e os vendedores recebendo – em mercados organizados.

Valor de uma Ação

Uma ação vale hoje o que o mercado está disposto a pagar por ela.

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56

Resultados da Companhia

Ganhos com AçõesR

esul

tado

s da

s aç

ões • Dividendos

• Bonificações• Juros sobre capital

próprio

Comercialização das Ações

• Nominal ou real• Positivo (lucro) ou

negativo (prejuízo)

• Split (desdobramento)• Inplit (agrupamento)

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57

Mercado de Balcão

Mercados de Ações

• Não organizado• Organizado

Bolsa de Valores

• Viva voz• Sistemas

eletrônicos• Mega Bolsa• Home broker

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58

Mercado Tradicional

Configuração do mercado de bolsa da BOVESPA

Atender a regulamentação

Nível 1

Adicionalmente, assumir

compromissos de transparência

Nível 2

Adicionalmente, assumir

compromissos societários

Novo Mercado

Adicionalmente, ter apenas

ações ordinárias

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Passos da Negociação com Ações em Bolsa

Escolha de uma instituição financeira operadora

Abertura da conta

Escolha das ações e da forma de investimento

Dar a ordem a ser executada

Negociação em bolsa

Liquidação

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60

Por preço

Tratamento das Ordens• Pelo melhor• Limitada• De mercado• On stop• Válida no dia (só hoje)• Válida numa data (até a sua execução)• Mostrando tudo• Com volume oculto• Tudo ou nada• Execução mínima• Executar ou anular

Aplicações

Por prazo de vigência

Pelas condições de ordem

Restrições a execução

• Compra e venda simultânea

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61

Definição da forma de investimento

depende de

• Montante a ser investido• Disponibilidade para acompanhamento• Conhecimento sobre o mercado

• Pela facilidade de comprar ou vender

• Pelo papel de troca de mãos

• Pela estabilidade dos preços

Escolha de ações é feita

• Pela liquidez do valor

Classificação das ações para investimento

• Líquidos• Estreitos

• Baixa rotação• Alta rotação

• Voláteis• Pouco voláteis

• Blue Chips ou 1ª linha• 2ª linha• 3ª linha

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62

Simulação da escolha da forma de investimento em ações

Quanto você tem para investir?

Menos de R$ 10 mil Entre R$ 10 e 100 mil Mais de R$ 100 mil

Invista em clubes de

ações

Gosta de acompanhar o

mercado e selecionar ações?

Você pode fazer sua própria carteira

se desejar

Faça sua carteira própria com o

restante

Sim

Não

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63

Fluxo de liquidação das Operações

D + 0 = dia da operação (início da identificação dos participantes)

TRÊS DIAS ÚTEIS (recebimento das ações e $)

D + 2 = liquidação física da operação (entrega das ações)

D + 3 = liquidação financeira da operação (entrega dos $)

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64

Análise de Ações

Análise Econômico-Financeira da Empresa

Valorização das Ações

Análise Top Down

Análise Fundamentalista

Análise Técnica de AçòesFe

rram

enta

s de

Aná

lise

de A

ções

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65

O que é?Metodologia de análise para determinar o

preço justo de uma ação.

O que quer dizer fundamentalista?O preço justo de uma ação se fundamenta na

expectativa de lucros futuros.

A Análise Fundamentalista

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66

• O preço das ações na Bolsa não é o próprio preço justo?

Não. Ele reflete uma média de expectativas entre compradores e vendedores da ação.

A cotação de Bolsa é um dado de mercado.O preço justo é uma avaliação pessoal.

A Análise Fundamentalista

Page 67: 1 Visão Geral de Mercados de Capitais Prof. Dr. Roberto Arruda de Souza Lima 2013 LES 470 Mercado de Capitais

67

A Análise Fundamentalista

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68

• O principal indicador que baliza o preço das ações é o Indicador Preço/Lucro, mais conhecido como P/L, em que:

P é o preço-cotação das ações em Bolsa de Valores.

L é o lucro por ação estimado para os próximos anos, em regime de perpetuidade.

• Cotação justa = Lucro por ação / Retorno justo

Determinação do Preço Justo

Page 69: 1 Visão Geral de Mercados de Capitais Prof. Dr. Roberto Arruda de Souza Lima 2013 LES 470 Mercado de Capitais

69

O monitoramento do preço justo permite saber:• quando comprar• quando vender• quando não comprar• quando não vender

Determinação do Preço Justo

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70

• O preço justo é informação resultante de avaliação individual do investidor.

• Pode variar de um para outro investidor, especialmente devido às estimativas de lucro por ação, custo de oportunidade e definição de prêmio pelo risco.

Determinação do Preço Justo

Nessa diferença de avaliações reside grande parte da atração da Bolsa: se todos avaliassem igual, se o preço da ação fosse sempre o preço justo, só haveria compradores ou só haveria vendedores. Em qualquer caso,deixaria de existir Bolsa.

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71

• Para a projeção de lucro (que baliza o cálculo do preço justo):

Determinação do Preço Justo

• O analista estima vendas, custos e despesas, até chegar ao lucro final, utilizando informações de toda natureza sobre a empresa, obtidas em diversos relatórios públicos e em reuniões individuais ou coletivas com a Diretoria da empresa.

• Seu feeling e conhecimento do histórico da empresa exerce papel importante.

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Análise Top Down: o que move a bolsa a longo prazo são as principais variáveis macroeconômicas, dado que a bolsa deve refletir o comportamento da economia.

Análise Bottom Up: deve-se analisar o comportamento e as perspectivas de cada empresa para detectar quais oferecem melhor oportunidade de investimento

Análise Top Down e Bottom Up

Enfo

ques

não

são

exc

lude

ntes

!!!

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73

Análise Macroeconômica

Análise Top Down e Bottom Up

Análise dos Fundamentos da Empresa

Aná

lise

Top

Dow

n

Análise Setorial

Aná

lise

Bot

tom

Up

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74

Análise Macroeconômica

Análise Top Down e Bottom Up

Parte da economia Mercados Variáveis

RealBens e Serviços

Nível de renda e produto nacionalNível de preços (inflação)Consumo agregadoPoupança agregadaInvestimentos agregadosExportações globaisImportações globais

TrabalhoNível de empregoTaxa de salários monetários

MonetáriaMonetário

Taxa de JurosEstoque de moeda

Títulos Preço dos títulosDivisas Taxa de câmbio

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75

Análise Setorial

Análise Top Down e Bottom Up

• Barreiras de entrada• Competitividade em custos• Potencial de distribuição• Posição do setor com relação ao ciclo

econômico

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76

Análise dos fundamentos das empresas

Análise Top Down e Bottom Up

• Potencial de crescimento da empresa• Risco do negócio• Alavancagem financeira• Capacidade de captação• Flexibilidade financeira (recursos

próprios, ativos líquidos, ...)

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77

Análise Top Down e Bottom Up

Análise da situação

financeira

Análise da situação

econômica

LiquidezLiquidez globalLiquidez de curto prazoCapital circulante líquido

Estrutura patrimonial

CapitaisProporçãoComprometimento

ImobilizaçõesDependência dos

investimentosAtivo imobilizado

Comprometimento dos lucros

Retornosobre os investimentossobre o patrimônio líquidosobre o ativo

Desempenhos específicos

Ciclo operacional

Desempenho no mercadoRecursos humanos

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• Para Escola Técnica a resposta está nos gráficos de preços e volume.

• Os gráficos traduzem o comportamento do mercado, e avaliam a participação de massas de investidores a induzir as formações de preços.

A Análise Técnica

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79

• perde a personalidade consciente

• adquire sensação de grande poder

• dá vazão a instintos• perde a noção de

responsabilidade• comunica-se por contágio• aumenta a impetuosidade• é facilmente sugestionável• é intelectualmente inferior

Ao se agrupar como uma massa, o ser humano• desce diversos degraus na

escala da civilização• pensa que raciocina• aceita imagens

desconexas• tem idéias contraditórias

ao mesmo tempo• aceita frases curtas como

solução para seus problemas

• sintetiza aspirações pessoais

Gustave Le Bon

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80

“O que aconteceu ontem pode determinar o que acontecerá hoje, e a configuração gráfica dos preços tende a se relacionar com a direção que eles tomarão no futuro”

A Teoria de Dow

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81

• Para determinação do que comprar (ou não) e vender (ou não) o analista gráfico serve-se apenas do histórico de preços de mercado e volumes negociados.

A Teoria de Dow

• São dados disponíveis a todos, a qualquer momento, estão atualizados e não estão sujeitos a revisões.

• Não é preciso saber porque os preços sobem ou descem. O importante é detectar o começo do movimento de preços, e atuar de acordo com a indicação oferecida pelos gráficos.

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82

Dow identificou quatro fases que se repetem na formação de preços:

A Teoria de Dow

• Acumulação: Investidores especialmente bem informados se abastecem da ação, com um provável pequeno aumento de preço.

• Mark up: compradores melhor informados aderem ao mercado, comprando a ação e elevando o preço.

• Distribuição: a um preço que permite ganhos compensadores, a ação desperta a atenção da massa. O mercado fica ativo, e os acumuladores abastecem a massa.

• Liquidação: do tipo pânico ou não, ocorre quando a massa descobre que pagou caro, e procura vender a ação que não compensou seu investimento.

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83

Comparação entre as escolas de análise de ações

Itens Fundamentalista TécnicaIdade 30 anos 100 anos

Origem Acadêmica Profissional

UsuárioAdministradores de fundos

e investidores no longo prazo

Especulador

Pergunta Por quê? Quando?Análises Econômico-financeira Gráfica

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84

Comparação entre as escolas de análise de ações

Itens Fundamentalista Técnica

Hipóteses básicas

Existe um valor real ou intrínseco para cada ação

que está diretamente correlacionado com o

desempenho da empresa.

Os preços daas ações se movimentam em

tendências e existe uma dependência significativa entre as oscilaçõers dos preços que se sucedem

Objetivos Determinar o real valor de uma ação.

Determinar a tendência da evolução das cotações no

curto prazo, a fim de se aproveitar das rápidas oscilações para auferir

ganhos de capital (vender as ações por um preço superior ao da compra)

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85

A Teoria de Down foi baseada em dois pressupostos:

Análise Técnica

• As alterações diárias que ocorrem nos índices consideram o julgamento de todos os investidores. Portanto, essas alterações descontam tudo o que pode afetar a oferta e a demanda de ações. “Os preços descontam tudo”;

• O mercado apresenta movimentos oscilatórios de três amplitudes distintas: longo prazo, compreendendo períodos de um ano ou mais; médio prazo, com duração de três semanas a alguns meses; e curto prazo, com duração de seis a três semanas.

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86

Para determinação dessas tendências, a Teoria de Down utiliza técnicas de:

Análise Técnica

• Traçado de linhas de tendências;• Identificação de formação que sinalizam essas

tendências; e• Estudo de descontinuidade de preços (gaps).

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87

Down dividiu as tendências em três categorias:

Análise Técnica

• Tendência Primária: é a tendência principal e mais importante, podendo durar vários anos. Pode refletir tanto uma evolução altista (bull market) quanto uma evolução baixista (bear market)

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88

Down dividiu as tendências em três categorias:

Análise Técnica

• Tendência Primária

Tempo

De 1 a vários anosValor

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89

Down dividiu as tendências em três categorias:

Análise Técnica

• Tendência Secundária: é considerada reação que ocorre nos mercados dentro da tendência primária. Sua amplitude é muito menor e pode durar de várias semanas a uns poucos meses, sendo também considerada de correção na tendência principal.

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90

Down dividiu as tendências em três categorias:

Análise Técnica

• Tendência SecundáriaValor

Tempo

Tendência secundária baixista

Tendência primária altista

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91

Down dividiu as tendências em três categorias:

Análise Técnica

• Tendência Terciária: essa tendência dura curto espaço de tempo, que pode ser de algumas horas ou de algumas sessões. É considerada como uma pequena flutuação da tendência secundária, sendo, portanto movimentos do dia-a-dia.

Page 92: 1 Visão Geral de Mercados de Capitais Prof. Dr. Roberto Arruda de Souza Lima 2013 LES 470 Mercado de Capitais

92

Representação gráfica de tendência de alta:

Análise Técnica

Preço

Volume

Acumulação

Alta Sensível

Euforia

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93

Representação gráfica de tendência de baixa:

Análise Técnica

PreçoVolume

Distribuição

PânicoBaixa Lenta

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94

Os finais de cada um dos movimentos de alta (ou de baixa) são fortes indicadores de oportunidade de compra (baixa lenta), ou de venda ou não-compra (euforia), das ações objetos da análise. Assim:

Tendências

• O final de um movimento de alta representa o nível de resistência do preço da ação, nível esse em que se observa o início da realização de lucros por parte dos investidores que já se acham posicionados no “papel”; e,

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95

Os finais de cada um dos movimentos de alta (ou de baixa) são fortes indicadores de oportunidade de compra (baixa lenta), ou de venda ou não-compra (euforia), das ações objetos da análise. Assim:

Tendências

• O final de um movimento de baixa representa o nível de suporte do preço da ação, nível esse em que se observa um interesse maior de compra por parte dos investidores.

Page 96: 1 Visão Geral de Mercados de Capitais Prof. Dr. Roberto Arruda de Souza Lima 2013 LES 470 Mercado de Capitais

96

Volume deve confirmar a tendência.

Tendências

• Numa tendência de alta, o volume deve aumentar quando os preços das ações subirem e diminuir quando eles caírem. Se o volume cair quando aumentarem os preços, então a tendência de alta está perdendo forças.

• Numa tendência de baixa, o volume deve aumentar quando os preços das ações caírem e diminuir quando eles subirem. Se o volume cair quando os preços também caírem, então a tendência de baixa está perdendo forças.

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97

Análise gráfica

• O principal objetivo dessa analise é a identificação de “tendências” e “pontos de reversão” por meio de análise de formações anteriores.

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98

Tipos de gráficos:

Análise gráfica

• Gráfico de linhaCotações:

• Abertura• Fechamento• Máxima• Mínima• Média 0

20

40

60

80

100

120

140

Tempo

Val

or

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99

Tipos de gráficos:

Análise gráfica

• Gráfico de linha• Gráfico de volume

0

10

20

30

40

50

60

Tempo

Volu

me

• Volume negociado• Quantidade de lotes

negociados• Número de negócios

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100

Tipos de gráficos:

Análise gráfica

• Gráfico de linha• Gráfico de volume• Gráfico de barras

MÁXIMO

MÍNIMO

FECHAMENTO

ABERTURA

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101

Modelo de gráfico de barras

resistênciasuportes

MÁXIMA

MÍNIMA

MÁX.

MIN.FECHAMENTO

ABERTURA

Valor

Tempo

F

A

15 30 45 60 75 90 105 120 270

12

10

8

4

1

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102

Tipos de gráficos:

Análise gráfica

• Gráfico de linha• Gráfico de volume• Gráfico de barras• Gráfico ponto-figura

XXX

20.000 X XX 0 XX 0 XX 0 XX 0

18.000 X

X = ALTA 0 = BAIXA

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103

Tipos de gráficos:

Análise gráfica

• Gráfico de linha• Gráfico de volume• Gráfico de barras• Gráfico ponto-figura• Gráfico candlestick

MÁXIMO

MÍNIMO

FECHAMENTO

ABERTURA

MÁXIMO

MÍNIMO

FECHAMENTO

ABERTURA

Sombras (Pavios)

Sombras (Pavios)

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104

Representações gráficas do gráfico candlestiks

MÁXIMO

MÍNIMO

FECHAMENTO

ABERTURA

MÁXIMO

MÍNIMO

FECHAMENTO

ABERTURA

Sombras (Pavios)

Sombras (Pavios)

Compradores com maior participação nas negociações

Vendedores com maior participação nas negociações

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105

Linhas de tendência

• Linha de suporte• Linha de resistência

Os preços “testam” a linha de tendência e no momento do rompimento da reta, os preços movimentam-se rapidamente. A

seguir, identifica-se nova tendência.

Page 106: 1 Visão Geral de Mercados de Capitais Prof. Dr. Roberto Arruda de Souza Lima 2013 LES 470 Mercado de Capitais

106

Linhas de tendência

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107

Estratégia (curto prazo):• Compra, quando as

ações estão na reta de suporte; e,

• Venda, quando as ações estão na reta de resistência.

Linhas de tendência

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Tecnologia: Os nichos de tecnologia de ponta podem jogar os preços para cima.

Juros: São a grande concorrência da Bolsa. Quando o juro sobe, o interesse em ações cai. Se o juro é exageradamente alto, o retorno sobre o investimento em títulos deprime para valer os mercados de ações.

Inflação: Sugere sempre medidas intervencionistas do governo, criando o temor da recessão, que deprime os preços das ações.

Principais influências no preço das ações

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Lucro por Ação / Dividendo: O investidor se interessa pelo resultado econômico de seus investimentos em ações. Lucros baixos e políticas de dividendos de baixo retorno levam ao desinteresse dos investidores por ações.

Principais influências no preço das ações

Pressões de Compra e Venda: Grandes investidores (fundos em especial) são capazes de pressionar grandes volumes de compra e venda, influindo decisivamente nos preços, especialmente em mercados menos líquidos.

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Movimento do Índice: Grandes variações nos Índices de Bolsa sugerem mercados nervosos, e o aparecimento de excelentes oportunidades de compra e venda.

Principais influências no preço das ações

Movimentos de Outras Bolsas: Os mercados emergentes começam a acompanhar os acontecimentos dos países centrais, e as variações de cotações nas grandes Bolsas mundiais podem afetar os preços das Bolsas desses países.

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Preço / Lucro: P/L é indicador de tempo de recuperação do capital investido.

Preço / Fluxo de Caixa: Avalia quanto de Caixa a companhia tem, para pagar dividendos ou recomprar ações.

Momentum de Preço: Analisa empresas que passaram dos limites avaliados, rendendo muito menos ou muito mais que o esperado. Os preços devem corrigir esses erros de avaliação.

O preço de cada ação deve ser examinado em função de:

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Tendência do Lucro: Identifica companhias de lucros crescentes ou prejuízos declinantes.

Ganho de Preço no Ano Anterior: Avalia o resultado presente em relação ao resultado do ano anterior.

O preço de cada ação deve ser examinado em função de:

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EVA (Economic Value Added): é a medida de criação de riqueza para o acionista. Mensura quanto foi o resultado da companhia descontado o custo de todos capitais empregados.

Outras técnicas:

CFROI (Cash Flow Return on Investment): representa a taxa interna de retorno do fluxo de caixa gerado pela empresa em um determinado ano como uma porcentagem do caixa investido nos ativos utilizados pela empresa.

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Empresas de Rating• Para as instituições financeiras a utilização

dessas empresas servem com dois propósitos:– Conhecer o nível de risco quando da compra

de um título ou na concessão de um empréstimo.

– Mostrar a qualidade de uma oferta pública de título, por exemplo debêntures.

• Vale destacar que a classificação do título influência em seu rendimento, isto é, melhor classificação menor custo ou pior classificação maior será seu custo.

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Classificação de Risco: Mood’s Investidor Services

Aaa. São títulos da melhor qualidade. Comportam um baixo nível de risco e o pagamento de juros encontra-se garantido.

Aa. São títulos de alta qualidade e semelhantes às obrigações Aaa. O nível de risco também é baixo e a cobertura de pagamento de juros não são semelhantes se analisadas a longo prazo.

A. São títulos de qualidade média alta. O investimento é aconselhável e as garantias que dão sustentação ao título são consideradas adequadas.

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Baa. São títulos de qualidade média. O pagamento dos juros e a segurança do capital apresentam-se adequados para o presente, mas não são confiáveis no longo prazo.

B. Não são títulos de investimento desejável e não garantias suficientes de pagamento do juros e do capital.

Caa. São títulos de baixa qualidade e estão sujeitos ao não cumprimento das obrigações.

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Ca. São títulos com alto grau de especulação e apresentam o mesmo grau de incrupimento das obrigações de um título com classificação Caa.

C. São títulos de classificação da mais baixa qualidade e não possuem um padrão de investimento.

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Dez mandamentos do investidor

“1. Conheça o mercado antes de mergulhar de cabeça nele. Comece aplicando uma pequena parte de seus investimentos para sentir o comportamento de suas ações, à medida que for tendo mais confiança e mais acertos, aumente o valor da aplicação.

Extraído de Lorenzato,R. Como investir seu dinheiro. São Paulo: Digerati Books, 2008

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Dez mandamentos do investidor

“2. Defina uma estratégia e um objetivo. Sempre disponha de uma quantia mensal para aplicar, defina um preço de venda ou um percentual de ganho e não tire o dinheiro antes desse objetivo se concretizar. Aplicações periódicas disciplinam seus investimentos.

Extraído de Lorenzato,R. Como investir seu dinheiro. São Paulo: Digerati Books, 2008

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Dez mandamentos do investidor

“3. Conheça e escolha os melhores papéis. Procure investir em empresas mais sólidas e de maior liquidez ou em empresas que atuem em mercados que você conheça, tendo a possibilidade de analisá-las com mais propriedade, independente de o preço parecer alto ou baixo, o que vale são as perspectivas de lucro.

Extraído de Lorenzato,R. Como investir seu dinheiro. São Paulo: Digerati Books, 2008

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Dez mandamentos do investidor

“4. Invita a longo prazo. Observe o comportamento das ações de determinada empresa ao longo do tempo. Verifique as tendências de preço e os picos de alta e de baixa. Mesmo não sendo garantia de ganhos no futuro, prefira ações com histórico de boa rentabilidade.

Extraído de Lorenzato,R. Como investir seu dinheiro. São Paulo: Digerati Books, 2008

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Dez mandamentos do investidor

“5. Mantenha sua posição e tenha paciência. Saiba esperar o ciclo de baixa passar. Não se desespere ao ver seu dinheiro diminuindo, o contrário continue investindo para lucrar nos ciclos de alta, que tendem a ser mais duradouros. Certifique-se de não precisar do dinheiro a curto prazo e confie em sua análise.

Extraído de Lorenzato,R. Como investir seu dinheiro. São Paulo: Digerati Books, 2008

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Dez mandamentos do investidor

“6. Informe-se antes de investir. Converse com analistas, veja as tendências de mercado, fique atento às notícias e não aja por impulso, especialmente se for investir sozinho, via home broker. Aproveite as ferramentas gráficas e fique atento à carteira recomendada de sua corretora.

Extraído de Lorenzato,R. Como investir seu dinheiro. São Paulo: Digerati Books, 2008

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Dez mandamentos do investidor

“7. Acompanhe o movimento do mercado. Aproveite para comprar quando o preço das ações estiver em baixa e quando elas subirem realize o lucro. Procure reaplicar o lucro numa baixa do mercado e tente perpetuar esse ciclo.

Extraído de Lorenzato,R. Como investir seu dinheiro. São Paulo: Digerati Books, 2008

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Dez mandamentos do investidor

“8. Siga os passos dos grandes investidores. Dificilmente você será o primeiro a saber da alta ou baixa de determinada ação, geralmente os grandes investidores identificarão esse movimento primeiro. Fique atento aos volumes negociados e acompanhe a tendência.

Extraído de Lorenzato,R. Como investir seu dinheiro. São Paulo: Digerati Books, 2008

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Dez mandamentos do investidor

“9. Conheça suas ações. Saiba quando elas pagarão dividendos e fique atento a notícias que possam influenciar muito no preço dos ativos. Refaça suas estratégias diante de novos cenários específicos. Adie a venda caso saiba de uma fusão benéfica, ou se desfaça delas o mais rápido possível ante a iminente falência.

Extraído de Lorenzato,R. Como investir seu dinheiro. São Paulo: Digerati Books, 2008

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Dez mandamentos do investidor

“10. Diversifique. Não coloque todo seu dinheiro em ações e muito menos em uma única ação. Ser agressivo não é o mesmo que ser imprudente. Deixe sempre uma reserva em aplicações conservadoras e diversifique sua carteira de ações.”

Extraído de Lorenzato,R. Como investir seu dinheiro. São Paulo: Digerati Books, 2008

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Risco

“Todos temos de pagar pelos excessos, por ultrapassagem da própria medida.

Ninguém pode exceder-se impunemente, nem na resistência, nem na acomodação”.

(Herman Hesse)

“O risco não necessariamente deve ser evitado, deve sim, ser identificado,

assimilado, controlado e administrado”.