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Cliente, mantenha-se informado! Ano 2010. N° 103. Outubro. CARTÕES DE CRÉDITO OU DÉBITO (CONVÊNIO ECF – CONFAZ Nº 01) Usuários de cartão de crédito devem fazer contato com a administradora do cartão, uma vez que pode ser autorizada a mesma a fornecer as informações relativas às transações de pagamento efetuado com o respectivo cartão para a Secretaria de Fazenda do seu Estado em substituição à obrigação de integração do referido equipamento com o ECF. A opção feita pelo contribuinte perderá automaticamente a eficácia, no caso de descumprimento da obrigação pela administradora de cartão de crédito ou débito e no caso de desinteresse do contribuinte, após integração TEF/ECF com aquiescência da Secretaria de Fazenda. SIMPLES NACIONAL – EXCLUSÃO RECEITA FEDERAL COMUNICARÁ 35.000 CONTRIBUINTES ATRAVÉS DE ADE A Receita Federal do Brasil informou a emissão no dia 15.09.2010, do 3º lote de Atos Declaratórios Executivos – ADE de exclusão do Simples Nacional para os 35.000 maiores devedores do regime. A não quitação dos débitos excluirá o contribuinte a partir de janeiro de 2011. Não há previsão legal para o parcelamento de débitos de Simples Nacional, devendo estes serem pagos à vista. É OBRIGATÓRIO RECOLHER A SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA DO ICMS NO SIMPLES? As empresas que escolheram o SIMPLES para recolher seus impostos - aquelas que têm receita bruta menor do que R$ 2,4 milhões - entendem que, por efetuarem o recolhimento de vários tributos (inclusive o ICMS) em um percentual pré-definido pelo governo, não devem mais recolher o ICMS substituto. Este entendimento está errado. Já que, conforme previsto na lei, o Simples Nacional não exclui a incidência do ICMS nas operações sujeitas ao regime da substituição tributária. O tributo deve ser calculado na venda de produtos como cosméticos, itens de higiene pessoal, medicamentos, brinquedos, material elétrico, lâmpadas, utensílios domésticos, papelaria, autopeças, tintas, alimentos e bebidas. Nesses casos, é obrigatório fazer o cálculo, o destaque em sua nota fiscal e o recolhimento do ICMS Substituto aos cofres do estado destinatário das mercadorias. O valor a ser pago pode variar de estado para estado. Para que não exista duplicidade no recolhimento do ICMS, as empresas precisam cadastrar corretamente as receitas no PGDAS (Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional). No sistema, as operações que pagam a substituição são informadas no PGDAS no quadro de receitas sujeitas à substituição tributária. As demais receitas entram em "receitas não sujeitas à substituição tributária". Isto serve para evitar a dupla tributação do imposto. Por isso, é muito importante que as empresas do Simples tenham esse cuidado e atenção na hora de declarar. Fonte: Portal Exame PERÍODO DE FÉRIAS INFERIOR A DEZ DIAS É IRREGULAR E DEVE SER PAGO EM DOBRO O TRT/RS esclarece que a concessão de férias não previstas nos moldes legais constitui ato nulo, de acordo com o artigo 9º da CLT. Isso implica a “obrigação da empregadora em conceder novamente tal período ou efetuar o pagamento das frações de férias inferiores a 10 dias”. Destaca-se que ao impor a concessão de férias em um só período, deixa clara a intenção quanto à finalidade de proteção à saúde física e mental do trabalhador, mas permite no parágrafo primeiro, do artigo 134 da CLT, a possibilidade de fracionamento, em casos excepcionais, em dois períodos, ressalvando-se a impossibilidade de fracionamento em período inferior a dez dias corridos. O TST já firmou: “a concessão de férias por período inferior ao mínimo de dez dias, conforme previsto na CLT, mostra-se ineficaz, por não atingir o seu fim precípuo assegurado por lei, afastando a tese de mera infração administrativa e determinando o pagamento em dobro do período”. (RR - 17100-77.2005.5.04.0382) - Lourdes Tavares

10. Infobazzi - Outubro - 2010

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PERÍODO DE FÉRIAS INFERIOR A DEZ DIAS É IRREGULAR E DEVE SER PAGO EM DOBRO Cliente, mantenha-se informado! Ano 2010. N° 103. Outubro. Fonte: Portal Exame (RR - 17100-77.2005.5.04.0382) - Lourdes Tavares

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Cliente, mantenha-se informado!

Ano 2010. N° 103. Outubro.

CARTÕES DE CRÉDITO OU DÉBITO (CONVÊNIO ECF – CONFAZ Nº 01)

Usuários de cartão de crédito devem fazer contato com a administradora do cartão, uma vez que pode ser autorizada a mesma a fornecer as informações relativas

às transações de pagamento efetuado com o respectivo cartão para a Secretaria de Fazenda do seu Estado em substituição à obrigação de integração do referido equipamento com o ECF. A opção feita pelo contribuinte perderá automaticamente a eficácia, no caso de descumpr imento da obr i gação pe la administradora de cartão de crédito ou débito e no caso de desinteresse do contribuinte, após integração TEF/ECF com aquiescência da Secretaria de Fazenda.

SIMPLES NACIONAL – EXCLUSÃORECEITA FEDERAL COMUNICARÁ 35.000

CONTRIBUINTES ATRAVÉS DE ADE

A Receita Federal do Brasil informou a emissão no dia 15.09.2010, do 3º lote de Atos Declaratórios Executivos – ADE de exclusão do Simples Nacional para os 35.000 maiores devedores do regime. A não quitação dos débitos excluirá o contribuinte a partir de janeiro de 2011. Não há previsão legal para o parcelamento de débitos de Simples Nacional, devendo estes serem pagos à vista.

É OBRIGATÓRIO RECOLHER A SUBSTITUIÇÃO

TRIBUTÁRIA DO ICMS NO SIMPLES?As empresas que escolheram o SIMPLES

para recolher seus impostos - aquelas que têm receita bruta menor do que R$ 2,4 milhões - entendem que, por efetuarem o recolhimento de vários tributos (inclusive o ICMS) em um percentual pré-definido pelo governo, não devem mais recolher o ICMS substituto.

Este entendimento está errado. Já que, conforme previsto na lei, o Simples Nacional não exclui a incidência do ICMS nas operações sujeitas ao regime da substituição tributária.

O tributo deve ser calculado na venda de produtos como cosméticos, itens de higiene pessoal, medicamentos, brinquedos, material elétrico, lâmpadas, utensílios domésticos, papelaria, autopeças, tintas, alimentos e bebidas.

Nesses casos, é obrigatório fazer o cálculo, o destaque em sua nota fiscal e o recolhimento do ICMS Substituto aos cofres do estado destinatário das mercadorias.

O valor a ser pago pode variar de estado para estado. Para que não exista duplicidade no recolhimento do ICMS, as empresas precisam cadastrar corretamente as receitas no PGDAS (Programa Gerador do Documento de Arrecadação do Simples Nacional).

No sistema, as operações que pagam a substituição são informadas no PGDAS no quadro de receitas sujeitas à substituição tributária. As demais receitas entram em "receitas não sujeitas à substituição tributária".

Isto serve para evitar a dupla tributação do imposto. Por isso, é muito importante que as empresas do Simples tenham esse cuidado e atenção na hora de declarar.Fonte: Portal Exame

PERÍODO DE FÉRIAS INFERIOR A DEZ DIAS É IRREGULAR E DEVE SER PAGO EM DOBRO

O TRT/RS esclarece que a concessão de férias não previstas nos moldes legais constitui ato nulo, de acordo com o artigo 9º da CLT. Isso implica a “obrigação da empregadora em conceder novamente tal período ou efetuar o pagamento das frações de férias inferiores a 10 dias”.

Destaca-se que ao impor a concessão de férias em um só período, deixa clara a intenção quanto à finalidade de proteção à saúde física e mental do trabalhador, mas permite no parágrafo primeiro, do artigo 134 da CLT, a possibilidade de fracionamento, em casos excepcionais, em dois períodos, ressalvando-se a impossibilidade de fracionamento em período inferior a dez dias corridos.

O TST já firmou: “a concessão de férias por período inferior ao mínimo de dez dias, conforme previsto na CLT, mostra-se ineficaz, por não atingir o seu fim precípuo assegurado por lei, afastando a tese de mera infração administrativa e determinando o pagamento em dobro do período”.

(RR - 17100-77.2005.5.04.0382) - Lourdes Tavares

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AS 12 DICAS ESSENCIAIS SOBRE NOTA FISCAL ELETRÔNICA1. O Danfe (Documento Auxiliar de Nota Fiscal) NÃO é a Nota Fiscal Eletrônica - Ele é a representação gráfica da NF-e e tem as seguintes funções: Acompanhar a mercadoria em trânsito, fornecendo informações básicas sobre a operação em curso (emitente, destinatário, valores etc.); Conter a Chave de Acesso, composta por 44 números, para consulta das informações da NF-e; Auxiliar na escrituração das operações documentadas por Nota Fiscal Eletrônica.

2. Arquivo XML - A Nota Fiscal Eletrônica é o arquivo popularmente chamado de arquivo XML. O contribuinte emissor de NF-e é responsável pela sua guarda por, no mínimo, 5 anos. Por isto pesquise e adote sistemas eficientes e confiáveis de backup.

3. Aliás - Além de armazenar o XML por 5 anos, o contribuinte deve sempre verificar se o arquivo gerado é válido, pois, pelo conceito da NF-e, a validade do documento é garantida pela assinatura digital. Não esqueça de verificar se a assinatura digital – tecnologia que garante a integridade e autenticidade de arquivos eletrônicos - é válida. Se não for, mesmo que a Nota Fiscal Eletrônica estiver autorizada, o contribuinte estará armazenando um documento inválido e poderá sofrer consequências - uma vez que ele é responsável pela guarda do documento por 5 anos.

4. Alerta - Fique atento à segurança de seu Certificado Digital. Existem dois tipos de certificados válidos para assinar a NF-e: o E-CNPJ, que além de assinar a Nota Fiscal Eletrônica dá acesso a diversos serviços na Receita Federal; E-NFe, que só permite assinar a NF-e.

5. Você faz? Informe à Sefaz – para emitir, cancelar ou inutilizar a NF-e, o arquivo deve ser transmitido para a secretaria, pois, sem a autorização deste órgão, o documento não tem validade.

6. Negativo - Se a nota fiscal for rejeitada pela Sefaz, independente do erro apontado pelo órgão, ela não fica armazenada no banco de dados do órgão. Caso isso tenha ocorrido, o contribuinte deve corrigir o documento e retransmiti-lo para que a Secretaria o autorize. Importante: Caso a nota rejeitada não seja retificada e retransmitida, esta numeração não constará na base de dados da Sefaz e deverá ser inutilizada por quebra de sequência.

7. De olho nas datas – Atualmente, o prazo para cancelamento da Nota Fiscal Eletrônica é de até 168 horas após sua autorização. A partir de 1° de janeiro de 2011, o período será reduzido para 24 horas. No caso do Estado de São Paulo, a partir da Portaria CAT 123/10, será recebido fora do prazo regulamentar o pedido de cancelamento da NF-e, a partir da data de autorização em até 744 horas (31 dias). Porém, vale ressaltar que o contribuinte está suscetível a multa, de acordo com o Regulamento do ICMS (RICMS).

8. Não é obrigatório - O preenchimento do campo “data de saída/entrada” não é obrigatório para que a NF-e seja validada. O programa emissor pode deixar este campo em branco, mas é importante que quando a mercadoria sair da empresa, ela esteja devidamente descrita no Danfe.

11. É obrigatório - Fique atento a outras obrigatoriedades fiscais além da emissão da Nota Fiscal Eletrônica. Muitas empresas, por exemplo, são obrigadas à geração do arquivo Sintegra (Sistema Integrado de Informações sobre Operações Interestaduais com Mercadorias e Serviços), que deve conter tanto as notas fiscais de emissão própria quanto as notas fiscais de compra de mercadorias ou produtos.12. Por último - Quando acontecerem problemas que o impeçam de emitir a NF-e, existem soluções de contingência, como Scan (Sistema de Contingência do Ambiente Nacional), Dpec (Declaração Prévia de Emissão em Contingência) e Formulário de Segurança. A opção por uma destas soluções depende do problema que impede a autorização da NF-e. Nos casos em que não há conectividade à internet, a única opção é o Formulário de Segurança.

Fonte: IN - Investimentos e Notícias

Ao agendar pagamentos junto à rede bancária, posteriormente deve ser verificado se o débito ocorreu.O comprovante de débito deve ser emitido, uma vez que o "agendamento" não é válido como comprovante de pagamento.Os documentos, para serem encaminhados ao escritório, devem vir acompanhados do comprovante de pagamento e não do agedamento.

Agendamento de pagamento não é válido comprovante