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Anno XI Rio de Janeiro, Quarta-feira, 11 de Outubro de 1916 ... .:- N. 575 zm È\ £6 >J*L 11 DE OUTUBRO 1905 -1916 «Ti O «Tico-Tico», completando hoje 11 annos de existência, saúda effusivamente seus bons amiguinhos.^^ REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: RUA DO OUVIDOR 164 —RIO DE JANEIRO Publicação «TO MALHO* úmero avulso. 900 reis; atrasado, 500 réis

11 DE OUTUBRO 1905 -1916memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1916_00575.pdf · 2012. 8. 21. · Anno XI Rio de Janeiro, Quarta-feira, 11 de Outubro de 1916....:-N. 575 zm È\ £6 >J*L

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Anno XI Rio de Janeiro, Quarta-feira, 11 de Outubro de 1916

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N. 575

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11 DE OUTUBRO 1905 -1916«Ti

O «Tico-Tico», completando hoje 11 annos de existência, saúda effusivamente seusbons amiguinhos. ^^

REDACÇÃO E ADMINISTRAÇÃO: RUA DO OUVIDOR 164 —RIO DE JANEIROPublicação «TO MALHO * úmero avulso. 900 reis; atrasado, 500 réis

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NÃO FOI POR CULPA MINHA \ O TICO-TICO

1) Lisa commette vários erros,mas para todos tem sempre umadesculpa : — Não foi por querer,não foi por culpa minha I

2) Quebra um copo, uma chicara,uma cousa qualquer...—Não toiporculpa minha !

3J Rasga ¦ o vestido brincando- Não foi por querer 1t—: —i' — —¦ ¦-¦ ¦- ¦.¦ ._'"—!™— —¦¦ ¦¦

TTh ~^T_! %eniXX4) Um dia, apezar da pro-

hibicão expressa de papai, pegaseu relógio e leva-o ao gato paraque ouça o tic-tac da mola.

¦>:¦¦¦:

. ¦¦ <•¦¦¦¦ ¦ ¦

5) E lanto balança o ,V>F~ 6) .. .o gato dá um pulo, apode-^relógio na ponta da/^> ra se do relógio e fal-o cahir aocorrente,para chamarãattenção chão. O relógio quebra-se.—Foido gato que, de repente... por culpa do gatol—exclama Lisa.

-. c _ °

7) Uma hora depois, mamai colloca 8) O gato vem e come o doce. Ma- 9) — Você bem viu que não foi poro doce para a sobremesa no guarda- mãi apanha a compoteira vazia, mos- minha culpa ; foi por culpa do gato.comida e deixa a porta aberta. tra-a a Lisa e diz Mas o caso é que você, hoje, fica sem

sobremesa ao jantar.

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TICO-TICO

Q aniversário d'«0 Tico-Tico»O DIA DA CREANÇA

Por uma feliz coincidência estenumero, com o qual O Tico-Ticocompleta mais um anno de existen-cia, dedicado exclusivamente á diver-são e instrucção das creanças, é quepode publicar as noticias e photogra-phias das encantadoras festas reali-sadas a 2 do corrente, dia, que, poruma iniciativa bem inspirada de umgrupo de senhoras da nossa melhorsociedade, ficou definitivamente con-sagrado ás creanças.

Já os jornaes diários deram contado excellente êxito d'essa festa, queexcedeu de muito a expectativa ge-ral; apezar de organisada em pou-cos dias, a commemoração do dia dascreanças, O Tico - Tico tem gran-de prazer em dar aqui um ultimo

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M^"-^rrOTWB«M»«*M«^wW"*i"""^^»^»* '^¦-m*wm^Hamami

Bandeira do Gymnasio Pio-Americano, formado na praça%ia Republica

CONCURSO DE BELLEZAcola 15 de Novembro e da Escola deMenores Abandonados.

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O "team" do America F.echo d'essas festas, rendendo home-nagens de gratidão ás suas inciado-ras, Sras. Nabuco de Abreu, Euge-mo de Barros e senhoritas Nabucode Abreu, Eugênio de Barros e Al-ves de Souza, do Patronato de Me-nores.

A FESTA NO MUNICIPAL

A nota mais chie do dia, foi a re-união no Theatro Municipal, ondePerante as mais altas autoridades daRepublica e da cidade, houve sessãoPubhca, espectaculo theatral e can-tos infantis.

A PARADA INFANTIL

Depois desfilaram pela cidade,garbosamente e muito applaudidos, osbatalhões infantis do Collegio Mili-tar, do Gymnasio Nacional, da Es-

Club

No salão do restaurante Assyriohouve distribuição de bonbons e bis-coutos ás creanças, que tomaram par-te na festa do Municipal e ainda umconcurso de belleza em que os pre-miados foram os seguintes :

Meninas — Primeiro logar : Lui-za Sampaio, premio, um lindo estojode prata para costura; segundo :Leonor Murtinho dos Santos, premio,uma lâmpada electrica para - mesa;terceiro : Lygia Azevedo Teixeira,premio, uma linda boneca.

Meninos—Primeiro logar: Lycur-guinho dos Santos, premio, uma ben-gala com castão de ouro; segundo;Arthur Borges, premio, uma chicarade porcellana, guarnecida de prata;terceiro : Maurício Murtinho dosSantos, premio, um frasco de perfu-me; quarto: Nelson Guilhobel, pre-mio, um frasco de perfume.

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O " fcawi " do Flamengo

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O TICO-TICO

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Aspecto externo do Municipal, em cuja escadaria se vêem as creanças que tomaramparte na festa alli levada a effcito

OS ESPECTACULOS GRA-TUITOS

Durante todo o dia e a noite hou-ve espectaculos gratuitos dedicadosás creanças nos Theatros S. José,Maison Moderne, no Passeio Publi-co, no Jardim Zoológico e em várioscinematorgaphos da cidade e dos ar-rebaldes, como Pathé, Odéon, Aveni-da, Palais, Ideal, Venus e HaddockLobo.

O CAMPEONATO DE FOOT-BALL — TAÇA D' "O TICO-TICO", OFFERECIDA PELO"CHIQUINHO" A SEUS AMI-GOS SPORTIVOS.

O campeonato infantil de "foot-bali" organisado somente para essedia, tendo como prêmio uma "taça"de prata massiça, offerecida pelo"Chiquinho", o heróe tradicionald' O Tico-Tico, tão querido por to-dos os nossos leitores, fòi tambémuma nota sensacional no dia dacreança.

| Damos d'esse bello torneio, noticiacircumstanciada na secção competen-te; mas consignamos aqui que a taçafoi disputada pelos "teams" infantisdos seguintes clubs: America, Pai-meiras, Flamengo, Carioca e Flumi-nense, sendo este o vencedor.

O Tico-Tico não podia desejar pa-ra a commemoração de seu anniver-sario, alegria maior do que a de no-ticiar tão bellas festas e tão-bella idéiacomo a de ter no anno um dia con-sagrado á alma infantil.

se, passar vaselina pura no rosto. 3° —Só mesmo dirigindo-se á Faculdade. 4" —Do ponto de vista da política portugueza,

foi justa, para assegurar o poder da coroaque era indispensável á ordem em Por-tugal. Do ponto de vista dos interesses

brazileiros, foi a maior das injustiças.por-que os jesuítas prestavam ao Brazil gran-des serviços. E' claro que sou imparcial.Não tendo interesse algum nessas quês-toes, porque motivo deixaria de ser im-

parcial? Em todo o caso.resta saber o queo senhor entende por imparcial. Pode-seser parcial com a maior jr(stiça. Desdeque se toma partido por uma causa, jánão se é imparcial mas se se toma parli-do por uma causa justa, a parcialidade éperfeitamente justificada.

Antônio Vianna — Segue pelo; Correioum Manual de Educação Physica da As-sociação Christã de Moços, que é ex-cellente.

Lygia M. F. dc Oliveira — O autor doromance O Rei do Egypto é Paul d'Ivoi.

Vera Mello (Santa Maria) — O certoé dizer : " Foi ella uma das que fize-

ram". O pural de toco é tocos. Diz-setonél.

Olumor Ognol — Receberemos commuito prazer sua collaboração. Quandoquizer poderá vir verificar que nossos pre-mios são distribuídos por sorteio, comabsoluta seriedade. Lettra indecisa, muitoinfantil ainda.

Lie Saual — A tintura de benjoin usa-se pingando 5 a 10 gottas na água parao rosto. Para o desenvolvimento do bus-to, deve insistir nos exercícios de gym-nastica sueca, especialmente os chamadosexercícios de respiração. Esses exerci-

cios absolutamente não influem no volu-me das veias.

João de Azevedo —Ora, é bòa 1 Deve con-di,zil-a para junto desua familia e agrade-

cer-lhe. 2"—Pseudonymo quer dizer nomefalso, que se adopta para oceultar o ver-dadeiro. Exemplo : " Sabetudo" é o meupseudonymo.

Alexandre Herculano Júnior (S. Pau-lo) — Lavar a cabeça com clara de ovo

(como se fosse sabão) e usar " Piloge-nio". 2o — Qualquer sabão medicinal,como o Aristolino, e, á noite, ao deitar-

DR. SABETUDO

-«-:*-"E' DEVER DE HONRA PARA

TODOS OS BRAZILEIROS CONCOR-RER NA MEDIDA DE SUAS FOR-ÇAS PARA A EXTINCÇAO DOANALPHABETISMO NO TERRITO-RIO NACIONAL".

FILIAE-VOS A' LIGA BRAZILEI-RA CONTRA O ANALPHABETISMO- SEDE : — LYCÊU DE ARTES EOFFICIOS.

O " team " do Carioca

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Os alumnos e alumnas das escolas publicas que, no palco do Municipal, cantaram os hymnos Nacional, da Bandeira e dos passarinhos

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O TICO-TICO

EXPEDIENTEPreços das assignaturas dos jornaes da"Sociedade Anonyma O MALHO"

___-—. Capital e Estados

S_ 5 Ç5 òRS «s _>

3 8$000 5$000 3$5006 i5$<j00 8$ooo 6$ooo6 23$000 I2$000 9$000

12 -C$000 I-$000 II$000

Exterior

12 SofOOO 25$000 20$."006 30$000 I4$000 II$000 ;

_s~ _-— ::_-— r. ¦ j. ¦¦ "¦¦ —^^

Pedimos aos nossos assignantes cujasassinaturas terminaram em 30 de Setem-bro, mandar reformal-as para que não fi-quem com suas collecções desfalcadas.

As assignaturas começam em qualquertempo, mas terminam em Março, Junho,Setembro e Dezembro de cada anno. NÃoSERÃO ACCEITAS POR MENOS'DE TREZ MEZES.

Pedimos aos nossos assignantes do IN-TERIOR, que quando fizerem qualquerreclamação, declarem o LOGAR e o ES-TADO, para com segunrança attendermosá mesma e não haver extravio.

Toda a correspondência, como toda aremessa de dinheiro, deve ser dirigida áSociedade Anonyma "O MALHO", ruado Ouvidor, 164 — Rio de Janeiro.

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¦ ¦¦

ÍSmmmM

Os retratos publicados no Tico-Tico,só serão devolvidos dentro do prazo de1 mez, depois de sua publicação; findoeste prazo, não serão absolutamente resti-tuidos.

São nossos representantes exclusivosnos Estado Unidos e Canadá. "A Intêr-national. Advertising Company", Park

* Row Building, New York — U. S. A.

São nossos agentes no Estado doRio Grande do Sul, os Srs. £,. I».Barcellos A V., Livraria do Globo,/Ladradas 'i1'S, Porto Alegre.

fis lições (ie ^ovôCOMO AS GRANDES CIDADES

PODEM PRODUZIR TEM- *

PESTADESMeus netinhos :Ha duas semanas expliquei aqui

como e porque ha tempestades com

Bruno Thrallel, nosso querido amiguinhoc leitor

grandes chuvas e raios. Mas ha ain-da, a propósito de tempestades, umacuriosa observação, que eu não tiveespaço para expor naquella nossapalestra.

Essa observação é a seguinte :As tempestades são sempre causa-

das pela differcnça entre a tempera-tura da terra ou do mar (aquecidaspelo sol) e a temperatura do ar, quenunca se aquece nas grandes alturas.Mas onde houver montanhas, aindamais facilmente se formam tempes-tades, porque a differença de alturasno solo torna mais fácil a differençade temperaturas na ar e — como ex-pliquei — é a differença de tempe-raturas no ar, que forma os ventos eas tempestades.

O ar quente é mais leve do que oar frio; por isso, desde que o solaquece muito a terra ou o mar, acamada de ar, que está junto á terra(ou junto ao mar) tende a se elevarno espaço. Ora, como nenhum espa-ço pode ficar vazio, desde que oar que está junto da terra se eleva,por estar muito quente, as camadasde ar que estão de um lado e outrodo logar deixado por elle, correm aoccupar esse logar.

E' esse movimento de grandesmassas de ar, que se chama vento.

Emquanto os ventos correm assim,

parallelamente, á superfície da terra,não ha perigo de tempestade, porqueos próprios ventos se encarregam deespalhal-a. Quando o movimento doar é constante para cima é que a tem-pestade se forma.

Por isso, as tempestades são maisfreqüentes nos logares em que hamontanhas, porque os ventos, quevêm correndo parallelamente á su-perficie da terra, desde que encon-tram uma elevação, são forçados asubir pelo espaço, (como se vê emnossa gravura).. Por sua vez, o araquecido entre duas elevações dosolo — sejam collinas, montanhas ougrandes edifícios, eleva-se do solo,mas não pode ser substituído poroutro que venha dos lados, porqueos lados estão fechados.

E — como já expliquei o mo-vimento constante do ar para cimaencontra num só ponto a electricida-de do ar e produz a tempestade.

Nossa gravura mostra bem clara-mente o movimento do vento, de-tido ou guiado para cima, pelas mou-tanhas ou grandes edifícios, repre-sentados pela silhueta de sua ele-vação do solo.

Vovô

__- -___fc.

Walkyr e Walkyria Caévet Dias Coelho,nossos distinetos leitores residentes nacidade do Rio Grande — Rio Grandedo Sul.

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Como as montanhas e as grandes edi ficações favorecem a formação das tempestades

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O TICO-TICO

PARA NOSSAS LEITORASA MODA

Os últimos modelos não se podemclassificar de origínaes.A moda actual é uma reforma damoda antiga. Voltam as saias largas,imitação á "pompodour"; curvas,empenadas, com pregas muito lar-

gas, em baixo.Ha algumas em fôrma de balão,outras em fôrma de "cloche". Todas

poreny são desfeitas de atavios.A simplicidade ingleza conseguiusobrepujar os enfeites supérfluos dalantazia franceza. Os americanos ac-tualmente imperam.Ha em tudo um pouco de extra-vagancia e a critica ridicularisa esterenascimento das saias enfunadase dos corpetes pretos

tas0o7«StÍd°f ÍntórÍÇ0S' as g°ks ai-

guiar ST?T' Cm f°rma tHan-rfar-,; e ? -^^ Uma tendênciaPara a fantazia egypciana.

ludo isso desapparecerá logo quealguma cousa de mais remoto appa-reça. *^Precisamos alliar o útil ao agra-

cÍoso ° C°mmodo ao menos dispen-

reit^I^T a Palavra das c°stu-«iras aque Ias que esperam conse-guir fazer alguma cousa de novo

/ ^\\W n

iJlZiS^

Vestido de passeio, para verão

O COLLO E O ROSTO

O collo e o rosto carecem dos maio-res cuidados, pois que a frescura dapelle constitue um dos maiores en-cantos da mulher.

A belleza do collo depende única-mente do livre exercício dos órgãose da voz. Se estes se acham fatiga-dos, o pescoço incha e os músculosengrossam e deformam o collo. O gri-tar ou fallar em voz mais alta do queo tom que a natureza nos concedeu,tambem desfigura a belleza naturaldo collo, porque obriga os canaes vo-cães a dilatarem-se, e essa dilataçãoreproduz-se exteriormente. A gar-

ganta não se deve trazer comprimi-da com artefactos, porquanto essesapertos prejudicam a belleza do ros-to, convulsionando-o, avermelhando-o, tornando-o defeituoso e enchendoo pescoço de rugas. Para que as in-temperies não ataquem a pelle, rou-bando-lhe seus encantos, defendei agarganta e o collo com um pouco depó de arroz. Ao deitar, é convenientepara a frescura e belleza de pelle,passar sobre o rosto e o collo uma es-ponja embebida em chá verde, mui-to forte, ou água de Colônia.

TOSSE ?Usem só

XAROPE DE GítfflDMDe Oliveira Júnior

^^ico eme cura Bronclii-te, Iníl-uen^a, Tosse e Cons-tipsLções.Depostto gerai : - rrrojo F„EITflS AC — nua dos ourives, 88 — rçio da Janeiro

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O TICO-TICO

* '•¦¦¦¦¦& fy&Kggi^m^mmiW ^£$3^mmmW' Jrm^mKV.JÊ^

|Q||^HbSi 9m *mTmm\^^33Íjmw™rm^^&^&*mm^mvmmm\

Grupo de galantes amiguinhos do "Tic°-Tico" fiW.nhos doSr. Buhrer, conceituado commerciante em Ijuhy

HHÍini^cToT^ MecânicosC o brinquedo ideal

para ascreanças.Com o «Constructor

Americano» de mode-los mecânicos com amaior facilidade pode-se construir Pontes,Guindastes, Aeropla-nos, Au tomove is euma infinidade de ou-tros apparelhos.

Encontra-se em to-das as boas casas debrinquedos e na Agen-cia Geral para o BrazilOCTAVIO VALO URA,Avenida Rio Branco,243—Rio de laneiro.

ZlWfK f\Arjté }m\ lj -A 1\* * P

paR* CACHORROEspecifico Insectlclda

*l ao 13 O T7 OAL L(Sem veneno)

Xele-piione 11.1.313

COIFFEUR DE D AM ESXJnifjiiayaiin. YS

POSTIÇO DE &RTETodos os trabalhos sendo feitos

com cabellos naturaes, a casanão tem imitação

Manda-se cat.alocjoill-u.st.rado

ij^^-:'^>ií'.**l!!5»

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SERVIÇO ESPECIAL EM CORTES DE CABELLOSDE CREANÇAS A 2SOOO

I Broü&l I^mm^mum^amsmm^mmmimmmmBmmmm^^mimwmmi^'miM^v^

1 c^Lxra^ tosse 1

V5^^C -arQ&" I

I mÈÈJ^ II Mf 4 fEnio 1

Estes trez meninos, tendolido annuncios doBromilno "Tico-Tico "', tomaram Io poderoso xarope e eu-r aram-se: o Io de bron-chite, o 2o de coqueluchee o 3o de tosse.

BROMIL 1é o mais efílcaz dos xaropes

DAUDT & OLIVEIRA(Successorea de DAUDT * LAGDNILLA)

RIO DE JANEIROaa^a^aa^aBMHa^aWBaTJaTJMafJaTJMHNala^aWaTBi

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148 BIBLIOTHECA D'"0 TICO-TICO" O REI DO EGYPTO 145

Ah !... eu cá não faço empe-nho em voltar á terra.

—Ora, ainda bem! — disse o Sr.Condor, acalmando-se com essa de-claração.

—Se fallei em desembarcar —con-tinuou Roberto Lavaréde — foi ape-nas porque, desde que conheci essemaravilhoso navio, fiquei anciosopor communicar ao mundo sua ma-ravilhosa invenção. No dia em queesse segredo fôr conhecido, o senhorterá uma estatua em cada cidade.. .

Dispenso as honras dos homens.Elles me tinham considerado peri-goso, tinham-me encarcerado em umhospício de alienados. Não queronem mesmo que elles saibam que oAlbatrbs existe...

—De fs,cto — disse Ulysses — defacto todos na terra, ignoram.

—Mas, em pouco hão de sabel-o— disse Roberto.

—Como? — exclamou impetuosa-mente o Sr. Condor.

—Pelo estudo. Até agora o pha-rol do Albatroz tem sido tomadopor uma .estrella errante, um bolido.Mas os astrônomos hão de acabar pordescobrir...

Ah ! — murmurou o louco comar chocarreiro — Então os astrono-mos da terra tem se interessado pelopharol de meu navio aéreo ?

—Certamente, e muitissimo ! Ima-gine que foi o coronel Moore, dire-tor do Observatório astronômico deBarget, na península de Kamtchatka,o primeiro que notou no céu essa luzbranca movendo-se com grande ra-pidez. Deveras ?! — exclamou o Sr.Condor muito interessado. — Entãofoi o coronel Moore ? Pois vamosfazer-lhe uma visita.

— Que ? — exclamou Roberto so-bresaltado —¦ Pois o senhor preteu-de agora levar-nos ao Kamtchatka.lános últimos confins orientaes daÁsia ?

O observatório astronômico deKamtchatka

—Como não ! Garanto-lhe que se-rá uma viagem divertidissima.

E abrindo a porta, o Sr. Condorsahiu aos pulos, com gargalhadas es-tridentes,deixando Roberto positiva-mente fora de si.

—Só me faltavaesta — rugiu ellefurioso — Agora vou para a Sibéria.Mas estou então condemnado a via-jar eternamente, eu que só gosto deviver tranquillo ! Oh ! E' demais !

Ulysses,. tratava de acalmal-o,quando a porta se abriu de novo eum marinheiro entrou na sala.

Era um homem alto e barbado,vestido com uma blusa de fantasiaenfeitada, assim como as calças, compennas de pássaro.

O marinheiro vinha convidal-os ase recolherem aos aposentos que lhestinham sido reservados.

Roberto curvou a cabeça e, acom-panhando Ulysses Asteros, obedeceua esse convite.

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— E' o mar — explicou tranquil- anca, o Sr. Condor gritou outralamente o louco — Planamos neste ordem pelo porta-voz. O ruido domomento sobre o Oceano Pacifico, motor acalmou-se, o vento diminuiuVejam aquellas luzes que se movem de violência e todos desceram para olentamente lá adiante... São de um interior do aeroplano.navio..-, um pobre navio marítimo, Ahi diviram-se. A Sra. Andori-que se arrasta sobre as vagas, balan- nha levou novamente Locia, Maiva eçado por ellas, ao passo que nós vo- Radjpoor para o salão, emquanto ogamos na atmosphera sem solavan- Sr. Condor conduzia, por outro cor-cos e sem rumor. Segurem-se bem, redor, Roberto e Ulysses, para umeu vou mandar augmentar a veloci- compartimente; menor, cheio de es-dade. tantes.

E,curvando-se para um porta-voz, — Entrem, senhores.. Isto aqui ésemelhante aos dos commandantes o meu gabinete. Antes de lhes mos-de marinha, gritou trar o mecanismo de meu appare-

— Toque o motor, a 6oo voltas por lho, preciso de lhes dar algumas ex-plicaçÕes.

Trez das paredes d'aquella sala es-tavam cobertas de estantes com livrosem grande desordem e a quarta pa-

Nesse momento ouviu-se um leve rede era toda oecupada por um grau-zumbido na proa do aeroplano ; duas de quadro negro cheio de operaçõesgrandes molas semelhantes a braços algebricas

minuto.— Ora essa ! Então o senhor tem

aqui uma equipagem ? — perguntouRoberto

agitaram-se e o aeroplano. precipitoua corrida.

Não fora inútil a recommenda-ção do Sr. Condor para que se segu-rassem. O augmento de velocidadetornou terrivelmente intensa a im-pressão da ventania e os viajantesquasi foram derrubados por ella.

Agarrando-se com força, á bala-ustrada, Roberto curvou-se para olouco e perguntou :

— Que cousas são essas, que semovem na proa

Nesse quadro é que o Sr. Condortraçou trez figuras para explicar co-mo era feito seu navio aéreo.

— Vejam a figura i — disse elle—que mostra a silhueta do Albatroz.A letra H indica o tombadilho ondeestivemos ha pouco. A lettra A é aproa; F é o pharol que eu accendo,quando quero; E indica as azas desegurança que eu só ponho em movi-mento quando acontece algum acci-dente nas azas de serviço que estão

in na wi«_/«, „ i ±í T\ T\- São as azas do- Albatroz. Pelo aqui marcadas com as lettras DD

que vejo o senhor já se vai interes- Vejam agora a lettra B e a helicesando por meu navio; pois.se quizer, de popa; C e o leme e G indica as ja-eu lhe mostrarei as machinas. Não nellas. _ ¦

pretendia fazer isso a nenhum ho- A figura 2 mostra o imem da terra, mas ja que o acaso o navio aéreo visto de lado. Os com-trouxe para aqui, não preciso ter se- partimentòs A e D são as câmaras

gredos com o senhor. de machinas; B são as salas de habi-E, sem dar tempo a Roberto para tação; C é um reservatório de ar; EE

se admirar d'essa súbita confi- são os dous porões; O é o comparti-

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146 BIBLIOTHECA D"*O TICO-TICO" O REI DO EGYPTO .147

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Figura i

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B' B" *ÍP^ , Z G\~L '\ l'<i i'i 1 L?=l ' ' —^=f»J— ^

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Figura 2

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Figura 3

mento para guardas; M o tombadi- — Sim. Encontrei homens que,lho etc como eu, são considerados loucos,

Á figura 3 mostra as divisões do pelos miseráveis que vivem lá na•Albatroz, visto de cima. terra; homens que, como eu, tinham

Meu motor é de acetylene, por um sido presos injustamente,systema de minha invenção, que dá — Presos, onde ? — perguntouforça dez vezes superior a todos os Roberto Lavaréde.motores conhecidos na terra. — Presos num hospício — disse,

Para me illuminar, tenho a electri- cm voz surda, o Sr. Çondor. — Lon-

cidade, e '

para todo serviço tenho segui fugir com elles. Minha mulher,uma equipagem de quatro homens. que, felizmente, ficara em liberdade,

— Como ? — exclamou Ulysses reunira toda a minha fortuna. ComAsteros. — Pois o senhor 'tem uma esse dinheiro construi o Albatroz,equipagem ? Encontrou creaturas mandando fazer vários mecanismosdispostas a acompanhai-o em uma em fabricas differentes, para quevida assim pelo espaço ninguém desconfiasse. Levamos tu-

do para um logar deserto, no norteda America; lá armámos o Albatroze um bello dia, levantámos vôo parasempre, resolvidos a nunca maisvoltar á terra, onde toda a humani-dade é estúpida e injusta.

O homensinho animara-se; seusolhos brilhavam de modo estranho eseus gestos tinham uma exaltação in-quietadora.

Roberto e Asteros trocaram umolhar assustado. Depois o astrônomoperguntou timidamente :

Jà I 11 * ~M/ m. JI I "l

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Um marinheiro do "Albatroz.

>£;fii;^_: ¦ -¦ ^3h,i\.;-

O Sr. CondorEntão o senhor nunca pensa na

terra ?Para que ?Para arranjar viveres ou para

desembarcar passageiros como nós.A physionomia do louco contra-

hiu-se colericamente e elle declaroucom voz irritada:

—Desembarcar?... Perca essa espe-rança. Os senhores nunca mais des-embarcarão. Quem uma vez entrano Albatroz, nunca mais sahe d'elle.

—Como? — exclamou Roberto, at-tonito.

—Nunca mais! Nunca mais! —repetiu o Sr. Condor exaltando-semais ainda — Os senhores ficarãocomo eu, vivendo no espaço livre e,se tiverem bom senso, não se lembra-rão da humanidade, senão paraamaldiçoal-a.

Roberto ia protestar de novo, masUlysses disse-lhe rapidamente ao ou-vido:

—Não o irrites mais. Só Deus sabea que extremos pode chegar um ho-mcm assim, sendo contrariado.

Roberto comprehendcndo a situa-ção disse em voz alta:

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O TICO-TICO A CAVERNA-III

1) Commovldo pelo soffrimento d'a-quelle ancião, o menino revelou-lheseu segredo e contou-lhe suas aventu-ras.

2) —Então estamos salvos — disse ovelho —Trate de saber o dia em que ossalteadores vão vender seus roubos epoderá sahir d'aqui em uma das...

3)... minhas malas. Estevam, tratandode ouvir as conversas dos salteadores,soube o dia em que elles iam ao mer-cado e...

¦¦¦j»--—?—.»___*_—yYTTT~~TTr~~*~*~T~~~~ m~wi_ mi ______a_MiÉÉjÉ_Éi-jii'¦¦.¦!_¦¦ i iííS&iBlimmm&m'*** __ff_erl_ffr~ítl¦ _ü„ii 1!S_fi__5_3_____!_______T_T__3i_S_^ j. " ;jSJ_-i 3^^^BHi^MWBMÍÍ__--_B--_--__________t3

>_f_____í\v J____l _s^_____BJ^_____l

4) ... foi communical-o ao velho. Es-te deu-lhe então a chave de uma de suasmalas, que era de segredo e tanto se...

5) fechava por dentro como por 6] ... abriu a famosa mala, metteu-fora.' Estevam correu ao logar onde es- se dentro d'ella e fechou-a por dentro,tavam guardados os roubos...

dJr. «llíS. menKte nesse instante os saltea-S-raSvendhel™sbUSCar

33 COUSas roubadas8] Como não tinham a chave da tal

mala, trataram de arrombal-a e nãoo conseguindo...

9J... resolveram leval-a assim mes-mo fechada, até a cidade mais próximapara arranjar lá uma chave.

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(d^iS-g |- m jtf "*BHPr_-_i s—*":~ "*"* yfl^^^^_^BS___ ffmj-

10] E assim fizeram.Um dos bandidoslevou a mala a um negociante, que náoa quiz comprar sem que fosse aberta11] Então o bandido sahiu para ir a

um serralheiro; mas, em caminho, de-morou-se em um botequim.

12] Entretanto, percebendo que elle ha-via deixado a mala em casa do nego-ciante, Estevam abnu-a, e ,foi acomse-lhado pelo negociante a proGurar a aue-tondade... {Concilie na pagina seguinte)

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A CAVERNA (fim) O TICO-TICO

1| ... c conlar-lhe suas aventuras, eassim como as do conde de Alto-Solar,que estava prisioneiro dos salteadores.

2) E sahindo a correr, Estevam foi, sem 3) Entretanto, o bandido voltaramais demora, prevenir o commandante com uma chave que mandara fazer-dos carabineiros. Mas, no momento...

4| ...em que elle examinava a mala,muito surprehendido por encontral-a va

5) Depois correram todos á caverna,cujo logar lhes fora indicado pelo cora-

zía, os carabineiros entraram e prende- joso menino, afim de aprisionar todo oram-o. bando.

6| Os salteadores.armados com arca-buzes, começaram a dar descargaspara repellir os carabineiros, mas "commandante...

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L__ ; 1 1—l—l——l -;levar Esteve7| ...usou de um estratagema:—accen-

deu diante da entrada da gruta uma fo-gueira de lenha verde. A fumaça inva-diu..-

8) o antro dos salteadores e elles ti- 9)... o conde quizveram que se render, para não morrerem para seu sumptuoso castello, massultocados. Os prisioneiros foram todos menino aproveitara a rude lição ulibertados e... destino e resolveu.

r——"ssti—rrmrv, r» ] s , . ~~

10) .. voltar para sua casa modesta,mas feliz. Sua carinhosa mãi, que lan-to sotírera com sua ausência, recebeu-o com grande alegria e Estevam...

¦;_Za»_>_-_!_;~>Í-3«"' \ ' _Rir k"*:- _:•- t i¦. \ ¦ ¦««« jfl

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H) ...dedicou-se ao trabalho, coletai 12) .. .regenerar-se, veiu pedir-lhe "__;_ _•__¦_ — _.-. 4 -.íL-. -,-. K « i K*. r.-f</\liii/1ri _ o/-t* um hnnpctíi OVenerçia e pertinácia, que pouco tempo balho, resolvido a ser um honesto oi,

depois estava estabelecido por sua rario. Quanto aos demais saltea"conta. Então, o salteador, que lhe evi- res, foram todos enforcados,tara o supplicio e resolvera...

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Ò TICO-TICO

*¦¦ . ¦¦ m§ — -»—^i——»

a sua ciuerida Luizinha, que, coitadinha, cessarias. Entre lagrimas, disse-lhe :estava todo «se tempo,' privada dos ca- - Minha bôa Luiza, perdoa-me todorinhos da sua meiga protectora. Indes- o mal que te fiz durante estes dias.criptivel foi a alegria de Suzana, quando Luiza lançou-se-lhe nos braços e ex-se encontrou com a sua protegida I Mas clamou :no momento em que a abraçou sentiu re- - Oh ! minha rica protectora comomorsos como se esse tempo em que não vens me pedir perdão, pois se ate hoje

poude ir visital-a fosse uma grande falta tem sido a umca pessoa que me prote-commettida. Sim.; lembrou-se que não in- ge ? Ido vèl-a quantas privações teria soffrido - Ja que estou perdoada — disse feu-a sua amiguinha, emquanto ella ficava em zana - vem para minha casa, onde se-casa com todo o conforto, resguardando- rás muito bem recebida pelos meus paisse do frio para não adoecer 11! e lá não mais pássaras necessidade

Tinha sido muito cruel para a pobre Que bello coração, o de Suzana ! ! !Luizinha. Embora não fosse vêl-a devia . - '. ¦ter mandado levar-lhe as provisões ne- Edson MeirEEEES (Bahia)

(ftjí^^ristí rf r O. r"*^t£í í

O galante e robusto Hélio, nosso futuroleitor, que, a g do corrente, completou5 mezes de edade. li' filho do Sr. Bliseu

Linhares de Souza, do commcrcio d'estapraça, e sobrinho-neto do nosso com-panheiro J. Reis.

*i^*«^_*fí*«i^**#»-»«*#?í*TÇ*íg í. m

ABNEGAÇÃOApós muitos dias de rigorosa inverna- '' /

da, eis que ao despontar da aurora, surgeo astro rei com todo o seu esplendor,aquecendo a terra humúda e dando per- "O Tico-Tico'missão á efflcantadora Suzana para visitar<******* *âí«*-SMÍ<*3Hg##^^ |^IS^IWÍ««^^

varias pessoas da casa, recebem felicitações deamiguinhos (Desenho de Luiz)

seus innumeros

FESTAS ESCOLARESfExifl&Jfnig flE WláWÊ JL "íiM ¦¦¦'-:" IP -^aI ÈÜ ** t Jpf* '-¦¦->

Ma _4&_M1 ÊtàmWmmWm %*m\'tmfi ¦,.» MyMniB«ia & í-'*fi5c4H^HT_«fl ^ÊmMfW> -™ J__3_________É-8-_k---ÉÉ---------M»é-i^ _-HÉ_!_b«-is^^^M-^-_-_--tí--G-»--ii_. ¦ ^1 ___L- C »B^« ^P í/«P B Jh^mH

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ReMÍ»w«ncia Ja /«ia t-ea/úac/a »a cJi.iij./a da /?<ia Vista, cm beneficio das escolas de todos os districtos d'esta capital c daCrus Vermelha Belga

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O TICO-TICO

HISTORIAS E LEGENDAS

A VICTORIA DE m CAVALLO DE PAUA guerra de Tróia foi uma das

mais famosas da antigüidade e sualembrança chegou bem viva a nossoconhecimento, porque sobre ellamuitos escriptores e poetas compu-zeram obras magnificas, sendo detodas a mais notável o poema deHomero, intitulado A filiada.

A guerra teve por causa primariao rapto da formosa rainha Helena,(esposa de Meneláu, rei grego), porParis, filho do rei Priamo, soberanoda cidade de Tróia.

Para vingar essa affronta, todosos reis dos diversos Estados, que en-

veram grande surpreza ao veremque os gregos tinham começado, nomeio de seu acampamento, a cons-trucção de uma cousa estranha, que,dia a dia, se tornava mais alta.

Ao fim de algumas semanas, a talconstrucção tomou forma e os troya-nos viram que ella era um enormecavallo de madeira, quasi tão altocomo as muralhas da cidade.

Depois, espalhou-se a noticia de

que aquelle colossal cavallo era umahomenagem que os gregos faziam aMinerva, deusa da Guerra e da Sa-bedoria, para que ella os protegesse

á espera do resultado de sua es-

perteza.Imaginem a alegria dos Troyanos,

quando viram os arredores da cida-de limpos de inimigos. Depois de dezannos de assedio, de miséria e desoffrimento, podiam afinal recobrara liberdade.

Correram a visitar o campo, aban-donado pelo inimigo, e a admirar oenorme cavallo de madeira, que fi-cara alli abandonado.

Oue fazer d'aquelle cavallo ? Uns-falíãvam em arrastal-o para dentro •

da cidade, onde ficaria como recor-

O velho rei Priamo foi massacrado, em seu próprio palácio e cahiu sobre o corpo de seu filho Polytcs

tão formavam a Grécia, alharam-secontra Priamo e sitiaram Tróia.

Mas a cidade defendeu-se tão bem

que, durante dez annos, os gregosnão conseguiram tomal-a.

Fatigados e desanimados, por isso,estavam já dispostos a abandonar oassedio quando o rei de Ithaca,Ulysses, conhecido por sua subtilezae recursos ardilosos, teve uma idéia.

Já que não tinham conseguidovencer os troianos pela força, de-viam tentar uma traição ou ardil.

Explicou seu plano aos demaischefes e trataram logo de o pôr em

pratica.Um bello dia, os troyanos, que, do

do alto das muralhas da cidade

observavam o campo do inimigo, ti-

em sua viagem de regresso, porqueestavam resolvidos a regressar aseus lares, abandonando a idéia detomar e destruir Tróia.

Mas, uma vez terminado, o cavallo,que era ôco, Ulysses aproveitou umanoite sem lua e escondeu-se dentrod'elle com mais cincoenta guerreirosfortes e resolutos.

Depois a machina foi rodada até

junto das muralhas da cidade e dei-xando-a ahi, os gregos dirigiram-separa o mar, tomaram suas embarca-ções e afastaram-se, até que desap-pareceram no mar alto.

Mas não voltaram á Grécia; seusbarcos deram uma volta, occtiltaram-se na bahia de Terredos e lá ficaram,

(h'..v.o via victoria obtida sobre os

gregos. Outros entendiam que, sendoobra de inimigos, aquelle cavallo de-via ser qvHmado ou atirado ao mar-

De repente, encontraram em umatenda deixada pelos gregos, um lio-mem amarrado. Esse homem, quedeclarou chamar-se Sinon, disse queera também grego, mas tendo des-obedecido a um de seus chefes, foracondemnado á prisão, e no momentoda partida tinham-o esquecido alli-

Levado á presença de Priamo, Si-non repetiu essa historia e o rei, que-rendo mostrar-se piedoso, mandoupôl-o em liberdade. Então o gregodeclarou que, para agradecer essabondade, ia revelar um importantesegredo : — aquelle cavallo, sendo

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O TICO-TICO

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Centenas de pessoas arrastaram o enorme e myterioso cavallo para dentro da cidade

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O TICO-TICO

dedicado a Minerva, garantiria a vi-ctoria eterna á cidade que o conser-vasse.

O povo, supersticioso,' acreditounessa fábula e o rei exigiu que o ca-vallo fosse recolhido á cidade.

Como nenhuma das portas erasufficiente para dar passagem a umtão grande vulto, foi preciso fazerum buraco na muralha e, depois degrande trabalho, o cavallo, arrastadopor muitas centenas de pessoas, foiintroduzido em Tróia.

Alta noite, Sinon, que era um trai-dor, foi libertar Ulysses e seus

A grande trindade d'" O Tico-Tico"prompta para a guerra

(Des. de Oswaldo Trindade)

companheiros. Essa pequena tropaatacou a guarda de uma porta damuralha e, surprehendendo-a des-prevenida, massacrou-a.

Aberta a porta, entrou por ellatodo o exercito grego, que, tendo,por seus espiões, sabido que o cavai-Io tivera entrada na cidade, voltouda bahia de Terredos, onde estava áespera.

Os troyanos não tiveram meio deresistir a uma surpreza assim.

Quando comprehcnderam a situa-ção , já os gregos estavam dentro dacidade, massacrando todos quantosappareciam. Invadiram o palácioreal. O velho rei Priamo quiz mor-

¦*-

Pai de Todlos : — Onde vão ?...Filhos d'cllc : — Vamos saudar o nosso

irmão que hoje completa mais um annode preciosa existência !

(Des. c legenda de Piora, Palmyra)

^^____l__í_^

O nosso anniversario

(Des. de C. Defrango)

rer com honra e fez frente ao ini-migo; seu filho Polytes cahiu a seulado e elle próprio cahiu sem vida,sob os golpes de Achilles, o mais im-petuoso dos heróes gregos.

Assim terminou a guerra deTróia, vencida por um cavallo depáu.

6' feio... é ehie !(MONOLOGO-PARODIA)

A' gen.il amiguinha Ruth Fonseca

Certas cousas na vida da genteNão se devem, por certo, fazer,Ainda ha outras, as cjuaes, francamente,Não se devem, nem mesmo, dizer.

Entretanto umas cousas são chiesE outras feias, conforme a occasião;O que é causa de riso ou despiquesInda pode ter uma ovação.

E não é uma peta o que digo,Pois eu posso aqui mesmo provarCom suecessos passados commigoE que irei, desde já relatar:

Se um rapaz põe a mão na cinturaDe uma moça na rua, a passeio,Seja, embora, sua noiva... futura.

E' feio:Entretanto se fôr numa dançaE, abraçado com ella, assim fique,Toda gente de olhar não se canç::...

E' ch:c.Se uma moça arregaça o vestidoQuando chove, por ter o receioDe o molhar, porque é muito comprido

E' feio;Porém quando a elegância modernaDiz que a saia p'ra cima se estique,Pôr á mostra trez palmos de perna

E' chie...Se da sorte tentando o caprichoNão se encontra, melhor, outro meio,E um tostão alguém joga no bicho

E' feio;Mas de alguém que no pockcr, roleta,O dinheiro, que tem, todo appliqueE nos clubs de jogo se metta...

E' chie.Tomar chá com torradas sosinho,Da familia pacata no seio,E depois ir dormir direitinho

E' feio;Entretanto ir a algum five-ó-clockCom os priminhos Antunes ou Henrique,Pelas ruas assim... tóc-tóc... (Anda),

E' chie !. ..

Quem não suja seu rosto# de tintaE prefere ahi ter todo o asseio;Quem os lábios ou os olhs não pinta

E' feio;Mas quem põe sob os olhos olheiras,Nas bochechas e beiços rebiqueE não sei que outras mais baboseiras

E' chie.Um monólogo a gente ir ouvirSem depois bater palmas em cheioPara os versos ou a graça applaudir

E' feio;Entretanto se applausos me atiraram...Se inda mesmo por simples debiqueUmas palmas assim... me dedicaram...

(Bale palmas)E' chie I...

Rio-lX-1916.E. WANDERLEY

¦ -^ ¦

"Manduca" quando vem da escola, sen-ta-se debaixo de uma arvore c fica en-trettdo a ler " O Tico-Tico".

(Des. e legenda de Ivo Girão)

RECEITA PE^COSINílJl

BISCOUTOS A MARGO

Batem-se doze ovos com duzentase cincoenta grammas de assucar finoaté formar castello, juntam-se-lhecem grammas de manteiga derretidae quasi fria, addicionando-se-lhe afarinha sufficiente para formar amassa, preparando-se com ella umasargoünhas finas que se lançam emum tacho com água a ferver e logoque venham ao cimo, tiram-se comuma escumadeira.

Estende-se na mesma mesa uniatoalha, pôem-se as argfolinhas em ei-ma, cobrem-se com outra toalha porespaço de meia hora, e, passado essetempo collocom-se em latas que vãoao forno para cozinhar.

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m5_l^_r^§&J*^Üi^_3^fef^7

S^^vinA oTiío-rói» l1-.^.

Chiquinho /" rei da travessura e seufiel secretario " Jagunço "

(Des. de Waldo Silva)

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O. TICO-TICO

S_?Q___TS D'O ••TICO-TICO"Órgão official da Liga Infanfi de Sporfs flfhle.ícos

CAMPEONATO INFANTIL DE FOOT-BALL PARA 1916

o match dosterminou da

FOOT-BALL- PRIMEIRA DIVISÃO

Flamengo vet sus S. ChristovãoO bello e amplo campo da rua Pay-sandu foi o local da 1 alisação do en-contro anc; samente esperado.A istencia que ahi se encontrava,era grande e enthusiasmada, applau-ciincio constantemente ambos os ad-versarios, que não se deram tréguasmirante a empolgante peleja.iniciou-se o encontro como matchoos segundos teams, que teve esteresultado:S. Cl. ris to vão— 3Flamengo—0,A seguir realisou seprimeiros teams, que. eguinle fôrma:Flamengo—3.S. Christovão-2.

AnJarahy >, AmericaFpi este o outro grande jogo datarde cie domingo realizado no cam-po da rua Prefeito Serzedello.Uni grande numero de pessoas as-sistiu a este encontro, enthusias-mando-se deante das bellas perioe-cias que surgiram do embateO match dos segundos teams ter-mmou com este resultadoAndjrahy 3. — America'/!

n._;iUr í?ritrcos Primeiros teams foi_la__ ,ürtem=níc disputada, termi-nando assim ".»"__

Andarshy i _ America 0.SEGUNDA" DIVISÃO

campo do S. Christovão, á ruaS8?_!^ d? Me,I°. °nde se realizouj-sie encontro, encheu-se de um pu-.__. ammado> Que não regateouapplausos a ambos os licitantes.segu.n.e'• SCI"al d° cmbate foi O

Segundos teams :F.oqueirão—1,Canoca-G.

.imeiros teams:Boqueirão—2.Caricca-3.

O FOOT FALI, E 'AS CREANÇASl' KSSi; JOGO I.N-CONVEN-i,;kTi; a' IN.Á1ÍCIÀ ?O Dr. Francisco Eiras da Academia Na-

cional de Medicina affirma que não.

cad_rDi.' ?.h«>PMo Torres, illustre edu-ttíeL .

Cy°: Pwowupanjjo-se com osannos Ji° Íí°t'Ml nos mcnores de 18¦í&SSíSiá?^ * »Mtó-

Attcndendo á influencia extraordina-

TJL13BIv_v__ DO s- _"U_3._SrO

CAMPEONATO 1DE .OOTBALL '5 ;2a.;2__.2«l„, «3 •- K

TANA .9.6 | | "I "S !

^ «^SSaS ... gi.s Teams da S õ j» I ,S CL, -2, a. __ a, E £ M O O ?I- Divisão j « •¦ ¦» ™ i- u. m ^ ''G«^^ 2t5 G~~G =__._..¦_ .

«Mfica » P 11 1-0 3-1 1-11 9 6 It 14 ;>C ' 29 Q j

•ftndarahy 1-0 * 10 2-1 y- 3 13 9 o19"""" "' " ""'"•«_.» 11 1-10 8 3 1 4 12 14 9

12 Botafogo P H 2-1 8 4 1 3 17 13 7

19 29

" "'

Flamenyo P 11 5-11 10 . 3-28314 15 19 Q ."' 26 22

" Flurainensi 3-12 11 10 6 3 1 2 1.1.5

12 -

' _2 "¦'

íão Christo.io 11 5-11 P. 10 * 8 4 2 2 19 B G

1-PMsâo . I L| s| Sif-1^3 sfcSe^,2_o.. 2 ! , 1 I ¦ilSígf SS-gwP- -£

* -5 «¦ 5 g e S ja 2, & g c_, o o c-—-^ ^—— —-p=_

*"*l« » 4-3 P 1-1 9 3 i 5 20 37 'li

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•«"B"" * 7-2 8 2' 40 20 4g " "" " '"— '-BotifW 3-1 G 8 4 1G 19 I 10 "

'. "' '""" """ " Flamengo P 8 1 l 6 13 23 f .3

FlBraiimit».... 0 114 5 1', 9¦'' "¦

G """ ---.._ .. ...

Sio Christo.io 3-0 #8 4 2 2 18 to C

N. B. — O signal E significa empate ; P perdido : G ganho So.ectivas lettras encontra-se sr.nrp _n inor» 'respectivas lettras encontra-se score do jogo.ria que exercem os exercicios physicossobre o crescimento do indivduo e. d'ahi a¦importância da escolha do gênero do exer-cicio que melhor convenha nos diversosperíodos da edade ; tendo sido apontadosvários casos de perturbações graves, le-soes e mesmo de morte em virtude da pra-tica do foot-ball em rapazes de menos de18 annos de edade, proponho :

Io Que seja nomeada uma commissãocomposta de -membros escolhidos entre asdiversas secções da Academia, afim de

ü as

formular opinião sobre a veracidade doscasos prejudiciacs de que o foot-ball é in-cnmmado e dizer á Academia <e tal exeí-cicio. naquella edade,,deve s«r aconselha-do ou prohib.do.

AS PIiESTIAS geraes doventre po- .dem ser .

naeSaPreço deV^ í^^íatAy

"es, S"

Gera,d£S - *» Eu,no.

evitadas com

Nas Tosses, Constipações, Bron-cmtes, Coqueluche e ResfriadoPREFIRAM WZJlR

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O TICO-TICOfc* Ei» qualquer

'das duas liypotheses, feiras, ás 4 lioras da tarde, afim de se darVlepoiPdc largamente debatido o- assum- organização aos teams que vão disutarfato, seja levada ao conhecimento do pu- o match inaugural,Mico a opinião da Academia, neste particular."

O Dr. Francisco Eiras contestou docu-"tnentadamente esta proposta, terminandopelo julgamento do foot-ba-H como o maisperfeito dos spctrts1 pelos seguintes moti-vos ."a") Ponto de vista physico : Como omais perfeito dos jogos athleticos collecti-vos. , ."b") Ponto de vista da educação docaracter da mocidade, desde os dez annos

NOTURF

JOGKEY-CLUBNo velho Prado Fluminense reali-

zou-se domingo a festa annual docGrande Prêmio Imprensa Flumi-nense».

Foi grande a concorrência ás cor-ridas, que deram o seguinte resul-tado :

r pareô—1.450 metros—Correram:Pitangueira, Lydio de Souza; Trium-

Os sports índividuaes desenvolvem a per- p^o, É. Rodrig"uez; Dynomite,Tortesonalidade, a vaidade e a convicção do va- roi)j e Hortensia, D. Vazlor pessoa), são "nesse sentido", prejudi-

E assim conclue a substanciosa defesado Dr. Francisco Eiras :

"Os sports collectivos, dos quaes o de

Venceu Pitangueira, em 2- Trium-pho e em 3- Hortensia.

Tempo 98 2|5.2- pareô—1.450 metros—Correram:

Lady Pericles, E. Rodriguez, Miss

Venceu Enérgica; em 2" Battery eem 3- Araucania.

Tempo, 133" 2[5.7- pareô—Venceu Interview; em 2.

Pégaso e em 3- Buckless.Tempo, 131" 3r5.8- pareô—Venceu Vesuvienne; em

2- Patrono e em 3- Miss Linda.2N"em

(Cançoneta-marcha) — Para commemorar oanniversario do «Tico-Tico»

{Entra marchando, armado e fardadode voluntário).

IAo ver a Pátria perigando,Eu vou também ser voluntário ',Para as manobras vou marchandoNum passo firme... críra-ordinarioE quem me vê assim fardadoNão sabe como alegre ficomelhor concepção é o Foot-bai! associa- Elorence,R.de Oliveira;Torito, Clau-

tion — dão o sentimento que mais ancio- dio; Barcelona, Le Mener; Majestic, Por ver com blusa de soldado'}, D. Vaz; Espa- O grande heróe d'0 Ttcd-Tico.samen+e procuramos nessa emergência pa- D. Suarez; Pistachio,tria € twc já o fomos encontrar agora na nador, J. Escobar

». _ «_ _ _.._:_- ™«*^-. Vonr/in Ti\a toe* Vi limocidade das nossas escolas, cuja maiorparte p-ralica o foot-ball ha .uma dezenade annos.

O foot-ball, pela sua pseudo-violencia,metbodisada e disciplinada em excesso, emque entra a noção confusa do sentimento

MajesticVenceu Pistachio, em 2'e em 3- Miss Florence.

Tempo 05" 3J5.3' pareô—1.C0O metros -Correram:

Buenos Ayres, Le Mener;Trunfo, D.Suarez; Idyl, D. Ferreira; Royal

Rodriguez; Saint Ulpian,de pátria, na detesa das cores ao seu ano, £c0ÍVÍu5acomo o soldado a sua mane.ra, desperta C. "*aghton ™er^

^ f" hei

na abna infantil a coragem, o patriotismo, na^5?* *f "fv'?l JQ~%. Trunf0 e em

o golpe * v>sla, a energia de enfrentar g.^g^^' em ?

lrUnf° 6

inimigo.Por isso, todos os paizes actualmente

incitam o desenvolvimento d'esse spori,por intermédio das suas ligas entrelaça-das. Mesmo, agora, o nosso ministro dasRelações Exteriores acaba de conquistar,indiretamente, com a sua influencia pes-soai, uma vktoria moral brilhante para oBrazü, no Campeonato Sul-Americano, nodenodo com que os nossos valentes foot-báUlers defenderam as cores auri-verdesna batalha campal sportiva contra adver-sarros violentos das nações sul-america-nas. Foi uma lição de civismo quc todosos brazileifos, velhos e creanças, deveriamlêr e já que nós os velhos, não os podemosimitar, incitemos os nossos filhos a quefaçam «m nove Brazil, difíerente do queé. Não I A Academia Nacional de Me-dicina não pôde nesse instante pátrio,quando até o seu próprio presidente c ou-tros membros d'esta casa já commoverama alma <da mocidade no " leit-motiv" uni-sono que angustia a humanidade,quando ofoct-boH representa o planalto, onde sepurifica a pleiade de soldados brazileirosde amanhã — valentes c corajosos, fortese desenvolvidos, sadios de caracter, comosão os sjwrlmen de merecimento, apro-var o pjojecto destruidor de energias quenascem, agora excepcionalmente, ao espe-rançoto sol guerreiro d'este momentohistórico."

Sport Club Brazieiro

A sede d'esle club está definitivamenteinstallada á rua Itapiru', n. 137, devendoter logar a inauguração official do camnode sp°rts, a 19 de novembro próximo.

O iap)kihi pede o comparecimento detodos os jogadores, ás terças c quintas-

UlpTemp I0 3i5".4- pareô—1.000 metros—Correram:

Flamengo, D. Ferreira; Monte Chris-to, E. Rodriguez. Guido Spano, Mi-chaels; Belle Angevine, A. Vaz; Gol-den Spurs, C. Haughton; e Voltaire,F. Barroso.

Venceu Guido Spano: em 2- Fia-mengo; e em 3 Monte Christo.

Tempo, 103" 21$.5: pareô—1.600 metros—Correram:

Samaritano, J. Coutinho; Cangussú,D. Ferreira; Cascalho, R. Cruz; Esti-lette, Michaels; e Ganay, E. Rodri-guez.Venceu Cangussú: em 2' Cascalhoe em 3- Esiilette-

Tempo, 105" 4(5.6- pareô — Clássico Importação-

2.000 metros — Correram Enérgica,

{Marcha c depois marca passo),II

O meu Jagunço vai commigoNa Cruz vermelha se alistarPara, no campo do inimigo,Nossos feridos ir buscar...Nós temos fuma de valentesNinguém aqui duvida d'isso :Jagunço avança, mostra os dentes,E eu mctto a espada, quc é serviço !

IIIEu quero crer que não ha guerraE viveremos sempre em paz ;O tiroteio não me aterra,Mas eu fui sempre., bom rapaz.-Prefiro ás bala-s de espingardaAs outras balas, que aqui estão,E eu guardo bem na minha farda !"Balas" de althéa c de limão...:

{Tira de dentro da farda, "balas" en*

volvidas em papeis de cores que vai churpando c offercccndo aos presentes.)

Rio, X — 1916E. Wandüruív

EltEGflílTIOR (stispensoriospara costas)p a ra corrigi-'dando saúde c

Michaels; Battery, D. Vaz; Insígnia, belleza. Preço iafooo e i2$ooo. Vendem-Zalazar; Araucania, E. Rodriguez; e se na Casa Gcraldcs. Rua Buenos Ayres

as viciosidades busto.

Jacy, J. Coutinho. n. 118.

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i

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O TICO-TICO

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{Vide texto na pagina anterior)

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O TICO-TlCO

©CfâfIIlÍTEtitMOt

Passou, a 2 docorrente, o anni-versario natalicio

do nosso assíduo leitor PedroRibeiro, residente em Fetro-polis.—Fez annos a S do corrente aleitora do Tico-Tico Judith daSilva Moura, irmã de nossaamiguinha Ezilda da SilvaMoura.

Passou hontem o anniver-sario natalicio da galante Guio-mar. irmã da nossa collabora-ciora Nair Fonseca.'

—A 29 de Setembro,passou o•V anniversario natalicio de nos-sa interessante amiguinha Ma-ria Fhilomena Moreira Bastos.

Completou no dia 29 dopassado mais um anno de eda-ae o intelligente menino Agnal-do Campello, filho do Sr. Cas-siano Silva Campello, lunecio-nario do Conselho Municipal.

Passou a 29 de Setembro,o anniversario natalicio do nos-so constante leitor Miguel do

Valle Gutierrez, residente noBarreto.

— A 5 d'este mez completou oseu 1 • anniversario a graciosamenina Fugenia [Geninhá), fi-Ihinha de D..Remédios Francoe do Sr. Afionso Alves Franco,do commerciod'esta praça.BAPTISADOS

Foi levada ha dias á pia bap-tismal da matriz da Gloria agalante Irmã, filhinha do Dr.Cláudio Limae de sua esposaD. Maria Silveira Lima.lUHKITBS

O lar do Sr. Otto Pchuback,do commercio ci'esta praça e desua Exma. esposa, D. SophiaOuentel Schuback, foi enrique-cido no dia 2í do passado, como nascimento de uma interes-sante menina,que recebeu o no-me de Svlvia Carmen.

—Floriano é o nome de uminteressante menino que veiuenriquecer o lar do Sr. JoaquimDutra da Silveira Júnior e desua Exma. esposa D. CecihaNogueira da Silveira.

—Acha-se augmentado, desdeo dia 27 de Setembro, o lar doSr.José Soares Pereira, do com-

mércio de nossa praça, e deMme. Floreslinda Cardoso Pe-reira, com o nascimento de umrobusto e galante menino, querecebeu o nome de Geraldo.FESTAS ESCOLARES

Em um concurso aberto paraa apresentação de um hymnopara as escolas primarias dePernamhucq, obteve o V logaro nosso companheiro Eustor-gio Wanderley, que enviou ácommissão julgadora uma com-posição (versos e musica) quefoi a adoptada.

O referido hymno será canta-do pela primeira vez no dia 15de Novembro em uma lesta in-fantil que se realizará no Thea-tro Santa Isabel e por um gran-de coro de creanças de todas asescolas da capital d'aqu:!ie Es-tado.

Olhai para o futurodos vossos filhos

Uni-lhes Morrhuina (principioEictivo do

óleo «le fijjatio «le bacalhau) «le

COELHO BARBOSA & C.RUA DOS OURIVES 38 e QUITANDA 104

- assim os tomareis iortese livre» de muitas moléstia- nas

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I

Toda a creança no períododo crescimento

precisa evitar a fraquezaMeus primeiros filhos durante o

crescimento deram muito trabalho,por serem muito fracos, pallidos eadoentados. Só com muitos _ cuida-dos conseguimos que se criassem,continuando porém sempre magrose traços. Os dous últimos, desde 3annosde edade, começaram a tomaro IOIMM_\0 m<: OSS.I, (ortifican-te receitado pelo Dr. Álvaro da Sil-va. e criaram se sem o menor atra-zo, fortes; corados, nunca tiveramfastio, broncriitese outros achaques,e são muito mais fortes e sadios queos irmãos miais velhos. Pensandoser de grande utilidade aos pães defamília, faço esta declaração.

José Ramos Calado.

S. Paulo, :5de Março de 1911.

Em todas as drogarias c pharmaçias

Agentes : Silva Gomes AC— S. Pedro, 42 - R'o

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O TICO-TICO

O NOSSO «FOLK-LORE)) têm siclo a causa (como aconteceem todos os jogos), de muitos infor-

Desde as mais remotas eras os so- Algumas pessoas contam ter so- tunios.nhos sempre impressionaram o povo nhado com um numero de bilhete O povo acredita que os sonhos cha-como um mysterio e até hoje a de loteria e verificarem depois que mados "bons", não devem ser revê-sciencia não explicou sufficiente- este numero fora sorteado naquelle h.dos ou contados a pessoa algumamente a razão ou causa d'esse curió- dia, senão com o maior prêmio, pelo para que se realisem ao passo que osso phenomeno physiologico. menos com algum dos menores., "sonhos maus" devem ser divulga-

E' conhecido o celebre sonho das D'ahi a preoccupação de viciados dos afim de que "não saiam certos".

7 vaccas e das 7 espigas de trigo, que no jogo procurarem tirar dos seus Assim como temos aconselhadoo Pharaó do Egypto teve e foi "de- sonhos um "palpite" para o seu vi- sempre a nossos amiguiríhos que secifrado" pelo casto José, como sendo cio, principalmente depois que o ba- não deixem suggestionar por supers-a predicção de 7 annos de abundan- rão de Drummond, que foi director tições ou crendices absurdas, recom-cia e fartura, aos quaes se seguiriam do Jardim Zoológico, para attrahir mendamos também que nunca se lem-sete. annos de secca e miséria. concorrência ao jardim, inventou um biem de jogar, nem mesmo por pas-

A historia sagrada está cheia de ^,„ ..«..¦«¦m»i;ij.i.i, , ... ,,,v.,noticias e sonhos reveladores defactos, que teriam de succeder maisou menos cedo. Outro famoso so-nho contado pela Bíblia, foi o deJacob, no qual elle via uma escada,que ia da terra ao céu e por onde su-biam e desciam os anjos.

. ° Povo «ao poude fugir á influen-cia que exercem os sonhos sobre oseu espirito impressionável e incli-nado ao maravilhoso, ao sobrenatu-raf. Para elle os sonhos são avisoscelestes, prenuncios de infortúniosou felicidades, segundo as interpre-taçoes, que lhes dão.

Ha pessoas que têm, mesmo, a pre-occupação de "decifrar", ou desço-bnr o "significado" dos seus sonhose... dos sonhos dos outros.

Algumas coincidências, muito na-turaes, têm concorrido para que, ca-da vez mais, se arraize no animo dossupersticiosos a crença na "verdade"ou "infallibilidade" dos sonhos.

Alguns almanachs populares, tra-zem paginas e paginas dedicadas áinterpretação dos sonhos e são con-fultados por aquelles que acordamnervosos, impressionados por algumsonho mais ou menos nitido, que ti-veram durante a noite. ¦

Assim é que dizem : sonhar comchuva ou água, significa pranto, la-gnmas ; se é um navio que vêem emsonhos, quer isto dizer próxima via

(W0&-\—UuJlLJlJ íXo mxsterio do sonho alô hoje ainda não foi claramente explicado •

gem ; sonhar que lhe èahe u dente sorteio com as entraclas vendidas, no satcinpo, pois podem ser empolgadosé morte próxima de um parente (1Ual f>guravam v*nt* e üneo animaes, pelo habito, que se transformará de-(julgamos que este vattcihio é - Quem tivesse no seu cartão o nome pois em vicio e o jogo é um dosnas por força da rima. ) So animal doméstico, fera, insecto ou mais nefastos, pois o jogador, na an-

ão é luto ¦ mm nvnc r..\u' ave desenhado em um grande cartão cia do ganho, é capaz de todos o:,com carv; com ovos, linhas. oscabellos, significa enredos, inticom verdes campinas, quer dizer es-perança ; com bois, victoria em algu-ma contenda ou demanda, etc.

*

sonhnVniTerOS °S sigllificados dossonhos, pela naturalíamb<*Aos, que se podem ter

c por elle posto de manhã, bem oceul- crimes, a começar pelo furto,to no alto de um poste em que havia O jogo desperta os mais reprova-jim quadro ou uma caixa, recebia no- veis sentimentos como a ambição dovãmente o dinheiro da entrada. dinheiro, a inveja, a ira, etc.

Depois de prohibidos taes sorteios Fugi pois do jogo, seja elle qualno Jardim Zooologico continuaram, fôr. Epaminondas dizia que "nem

também Wume7os"e ^^

^ ^^ entretanto> a ser feitos clandestina- por brinquedo se deve mentir"; nós

s os so- mente de accôrdo com os números vos dizemosy nem "por brinquedo"premiados nas loterias nacionaes, e se deve jogar.

SANAGRYPPE(Cura eonstipacões)

ALMEIDA TTCARDOSO & C. - rua

ROSA LI NA(Cura coqueluche)

Marechal Floriano Peixoto, 11

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O TICO-TICO

AOS AMIGUINHOS DO

Pare RoyalQuando o menino precisar de:

BRINQUEDOS,SAPATOS.

VESTIDOS.TERNOS.

ROUPAS BRANCAS.WEIAS.

CHAPÉUSGRAVATAS

Peça a mamãe que prefira o

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O TICO-TICO

OS NOSSOS CONGRANO

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E CONCURSO DEVALIOSOS PRÊMIOS

Estamos desde já organisando o nosso concurso do Natal, parao qual já contamos com os seguintes prêmios :

A conhecida Casa Prattoffetece uma magnífica machi-na de escrever portátil «Corona»no valor de 3008 !

Temos um valioso e inte-ressante prêmio offerecido pelaCasaStephen de que oppor-tunamente descreveremos onome, publicando a respectivaphotographia.

A mesma casa ofierece ainda0 lindas canetas-tinteiro, cujamarca "STEPHEN" é a maisconsiderada.

A importante Livraria AI-ves, como sempre, concorrerácom o seu valioso auxilio, of-ferecendo como prêmio várioslivros instructivos e de contosillustrados.

Da importante Casa Co-lombo recebemos também ummagnífico brinde — um Ternode roupa.

E outros ainda serão ofie-recidos a nossos leitores, tor-nando o Concurso de Natalum dos mais brilhantes até.hojeapresentados aos innumeros equeridos leitores do Tico-Tico.

Resultado do Concurso n. 1113Muito satisfeitos estamos com o resul-tado do concurso de anmar n. 1113 poisnao tem conta o numero de soluções «cebidas, e quasi todas, em sua maioria es-tavam certas.Publicamos abaixo a lista dos leitoresque nos enviaram soluções:Eil-a:

DÍs^tstc^65.0"^1^ Raul Na*esJunqueira KM

Vlve'ros Cerneira, EdithPauto Sokrw LÍÍ-

^T' Heit0r Moraes-____J^res. Luiza Sorenz, Aitel Fram-

back, Carlos Napoleão Olive, Nair Vas-quês de Miranda, Washigton Viglioni,Gastão S. Moura, Léa Haguenauer,Henrique da Conceição, Judith Sá,Sebastião Neiva Magalhães, Elza No-gueira da Gama, Zuleika Vianna Vas-conceitos, Laura Campos Teixeira, Ma-ria Leão Pires, Guilhermina Pulchehrio,

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A solução exacta do concurso dc armarn. iH3

Gelio Gomes Machado Guimarães, Car-tos De Sabbatto, Moacyr Oliveira, Octa-vio Faria, Dulce P. Lima, Iberê Grosso,Yolanda Vieira Martins, José OswaldoGurgel Mendonça, Luiz José Fernandes,Raphael Corrêa, Maria de Jesus Euzebio,Kicardo Jorge, Celso Machado Brandão,

Américo Araújo Bastos, Moacyr Azeve-do Moreno, Galeno Franco, Anatel deLins Marinho, Carlos Kosrnisky, LecticiaGuimarães Fortes, Rita Brandão da Silva,Maria José Baptista dos Santos, Walterde Leandro Moreno, Maria dos SantosFrutas, Carlos Cavalcante Barros, StellitaB. de Souza, Etelberto Augusto Mene-zes, Rodolpho Merian, Mario Velez, Do-lores O. Py.Adelaide Queiroz Guimarães,Lindalva Silva Cruz, Theodosio MaurícioWanderley, Elzinio Mauricio Wanderley,Julita Ramos Araújo Pereira, Antônio daSilva Pacheco,Armamdo Gomes de Pinho,Aurélio Lemos de Souza, TrosavanteScaldaferris, Alice Fernandes Velloso,Oldette Castro Veiga Pinto, João RamosMello Moraes, José Fenteira Anta, Pai-myra Adelia Valle, Sylvio Araújo, Regi-na Araújo Guimarães, Eduardo Cruz,Guilherme Dias Souza, Célia Porto, Wal-demar Vieira da Cunha, Maria LourdesRibeiro, Lauro Sodré Vianna, Yára Tei-xeira Costa, Olga Thereza Bertha, Lou-renço Martins Duarte, Nanton MargreTrindade, Eduardo Luiz Julieta R. No-brega. Alberto Viggiano, Manoel R. Mon-teiro, Nair Rodrigues, João Lourenço Ro-drigues, Ondina Rodrigues, Amélia Lima,Veda Lustoza, José de Oliveira, Bolenhade Moura Mendonça, Maria Aguiar, Vic-toria Gellaberte Alvares Machado, Re-nato Renê, Marietta Teixeira Dantas,Magdalena Ribeiro, Orlando' Souza, R;iy-mundo José Coqueiro, Edison Cardoso,Anna Olympia de Freitas, Adhemar Fer-nandes de Freitas, Francisco Borja Por-tella, Genge do Rego, Leopoldina Azeve-do, Henrique Witt, Antônio José Queiroz.Maria C. Faria, Alzira Lobo das Mercês,Enoelina Amancio, Zelia Versidini Vello-so. Germana Vianna, Carlos Gregorio,Floriano Peixoto de Mira Macuco, Se-bastião Nelson da Silva, Yolanda Pereirade Carvalho, Mario Oliveira, Augusto Ri-beiro, Nerilda Duncan, Raymundo Ra-mos de Lima, Maria Olga Louzada,MariaAlzira Barbosa,Rita Balthazar,Osmar Lo-pes Cardoso, Luiz Augusto Bezerra.Flo-rentino Velloso Monteiro, Marietta Krae-ner, Heydmar Brandão, João de SouzaBrito, Prine Conrado, Oswaldo GoulartRisoleta da Mota, Armando Souza Paiva.Marilia d'Alva de Oliveira, Jandyra Lou-reiro Pamplona, Ilah Gandra Crespo, AryPessoa da Silveira, Democrito Dias, Lili-sa Navarro, Nicolina Bispo, AntoniettaSoares Rezende, Maria do Carmo Horta,João Henriques Oliveira, Clovis BarbosaAraújo, Irene Dias Teixeira, WaldomiroBrandão, Martha Ema, Conceição Teixei-ra, Docelina Catani, Maria Adelia de Af-fonseca, Adalberto Pereira Cabral. MariaAntonietta Ferraz, Amaury Rocha, José

FARÁ AS MÃES IcV i I ^ Hl& " m t -¦ I : H Hi

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O TICO-TICO

Werneck, Aurora C. do Amaral, BrasilioAndrade.Dulce da Motta Barcellos, Manada Conceição Cabral, Alfredo da Silveira,Raul V. Henrique Vieira, Abílio Branco,Laura Junqueira, Lucilia Limonsen, Be-nedicto Silva Santos, Paulo Christo, Do-naria Faria, Carlos G. Emback, SebastiãoGode, Nair Oliva da Fonseca, Maria An-toniettta de Freitas, Bueno Rodrigues, Gil-berto Torres Lima, Gilberto Ramos daSilva, Delcio Goulart, Christina Moneta,Carlos Rabello, Aracy Ribeiro Vidal, Ma-ria E. Duarte, Maria Peixoto, Álvaro Lo-rena Martins, Alda Mendes, Luiz Galyão,João de Almeida Brandão, Edson Meirel-les, Annibal Quintanilha, Carmita de Sou-za,' Maria Odette de Freitas, EsmeraldaOliveira Faria, Eutina Nogueira Macha-do, Amélia V. Maciel, José Marianno Al-ves, Antônio Eugênio, Emilia do Nasci-mento, Zoé Meny Azevedo, Carlos Al-berto Mesquita, Donelli da Cunha, Saint-Claire Cunha Lopes, Carmen de Castro,"Vara Leite, Oswaldo Luzart, Lydia Mor-rosannno, Querino Antônio Silva, Anal-dina Solis, Jandyra Soter, José Luiz Cam-pos, Hugo Ferreira Carneiro, Loeny L.Krenler, Eunice Cardoso, Olynthica Gui-marães, Lalu' Peçanha, Victor Borges,Rubem Lavy Mesquita, Mathilde Guima-rães Fonseca, Darcy Gomes Lima, MoacyrMadeira, Octacilio Morado, Renato Lau-ro Ferreira, Octacilio Pinho Gomes, Alva-ro A. S.. Flavio Ferreira da Silva, Ju-rema da Cruz Mosseder, Maria da Con-ceição Vargas, Ovidio Ribeiro, João Ve-ra Cruz, Gustavo Nelson, Júlio de Barros,José Ferreira, Ogarethe da Cruz, Octa-vio Espirito Santo. José Schubert, MarioBezerra, Rosita Fonseca. Manuel SouzaMartins, João Augusto Nogueira, Pauli-no F. Sá, Clovis V. do Valle, José deMello, José Martins de Carvalho, MariaF.liza Santos Reis, Achilles M. Netto,An-tonio Augusto Alves Brito, Abigail Davcis,Irene Fonseca, Carlos Nunes, HaydéeFonseca, Antônio Sayad, Heloina Medei-ros Rocha, Raul Blondet, Caio Josué Pi-mentel, Hebréa Campos Paiva, Maria daPenha, Yara Oliveira Quito, Innocencia deCarvalho, Oscar Machado, Henrique Pau-Io Bahiano, Sara Franco Bittencourt, JoãoGualberto Corrêa, Fernando da Silveira,Orlando C. Madeira, Francisco Monteiro,Antony da Rocha. Arnaldo Gomes Netto,Alfredo Corrêa, Marietta Lírio, OdetteRangel Farani, Rosa P. Lago. Mario Or-si. Oswaldo Ribeiro, Jayme Chagas, Pe-tronio Accioly, Mariah Costa Valente,Mauricio Ferreira de Carvalho, MariaLourdes Ribeiro, Rachel Rocha Lemenhe,Carlos, Henriques Costa, Renaldo AlvesErito.Celso Ribeiro dos Santosjoão Tho-maz, Marietta Albertina Barroso, Marga-tida Pereira da Silva, Olympia Lima Ca-niara, Heloísa Deibeux Moreira, OndinaMonteiro Barbosa, Luiz Pontes. AntônioMendes dos Santos, Horacio C. Leite,Aryna de Carvalho, Amenay de EultnaDavier. Ernesto Costa Coelho, AlfredoV. Chebab .Alberto R. Pay, Lúcio Perei-ra, Hamilton Pereira, Ricardo Hecht,Mil-ton School, Nancy Cane, Maria dos San-tos, José Bandeira Souza, Henrique Boni-lha Rodrigues, Luiz Moura, Sylvio Drum-mond, Maria do Carmo Dias Leal, Home-ro Doas Leal, Marilia Dias Leal, Rubem

Dias Leal, Oldacina Ozorio, Alfredo Fran-co, Gabriel Salvador Castilho, Maria Gar-cia Souza, João da- Silva Balthazar, Ma-nuel Olympio Soutinho, Estella Rocha,Cid Rocha Amaral, Laurentino CastroNetto, Alice Rosa Gualter,' Francisco Mo-reira Valle, Carlos Frederico dos Anjos,Lauro Spulmann, Joaquim José Sá Freire,Luiz Mario Sá Freire, José E. E. Messe-der, Lúcia A. Macedo, David Carvalho Al-ves, Josephina Vasconcellos, Orlando Cor-rêa, Jandyra Chaves Ferreira, ArmandoPires Almeida.Hugo Corrêajandyra Cha-ves Ferreira, Armando Pires Almeida,Hugo Caire Castro, Hilda Rozario Ma-chado, Humberto Lamenza, Maria JoséPieroni, Arthur Dreys, Georgcs Paternot,Lucy Paternot, Severino A. Magalhães,

1 Roro Boracica 1— Pomada milagrosa —

cura feridas, assaduras,

irritações da pelle. etc.

~~ ~

Eunice Castello Branco, Guilherme V.Barcellar, Luiz Croce, Herriani Muller, Vi-eente Ruy Souza, Carlos Flores Tourinho,Sebastião Souza, Elza Pires, Antônio Su-elta, Cornelio Ferreira Castro, Nelson Al-meida, Carlotinha Izabel da Gama, JoãoSoares da Silva, Heitor Rodrigues Alves,Olga O. Wild, Adalgisa O. Wild, AntônioArrovo, Firmino Lima, Philadelphio Ama-ráffie, Aloysio Lago Fernandes. RodolphoRangel, Helena Barbosa, Maria Gentil,João Aloysio e Oscar Araujo, Horário Li-moeiro. Octavio Silva, Iracema Penna,Ary Quintella, Sylvio Souza. Noé Gomes,Olgiima Durão, Valhalma Brito, JucyraVictoria, Lúcio Ribeiro, Amadeu AlvesRodrigues, Helena Campos, Antônio H.Oliveira, Paulo Silva, Jarbas .Pavão, Fre-

derico Mendes Moraes, Ary Coelho, So-phia Gama, Armando P. Coelho,A. Silva,Dalva Diniz, Pacifico Beltrão de Faria,Antônio Henriques Oliveira, Nicoláu No-voa Campos, José Carlos Leite, Manoelzi-nho Serrão, Palmiro P. D. Pinheiro, Es-drascheiro, Elpidio B. Botelho. AgostinhoCorrêa Robello, Palio Andrade Botelho,Nair Maranhão, Yolanda Martins Barbo-sa, Perminia Maydana, José Luiz G. San-tos, Lygia Abreu, Annita Ravack, EuricoAlmeida Costa, Luiz Reis. Maria DulcePaula Lima. Carolina Simões, Walter

Abreu, José Rabello Reis, Ognaldo UJpiaCâmara, Odette Carvalho Chaves, Wal-dyra Uzeda Azevedo, Emmanuel Dias.Antônio Adalberta Cunha, Rosa PintoCoelho, José Monteiro Aguiar, Elias d Al-meida, Maria Judith Borba, Lubelia Pe-reira Laura. Lourival Almeida, AnnitaBraga, Maria Argentina Castro, AdelinaMenezes Assumpção, Claudionor CarmoFaria. Elsol Monjardim, Marino da C.Maria José Santos Tavares, AdalgizaVianna, Alayde Simões Estherzinha daCosta. Djalma C. Leite.Leandro A. deMello e Silva, Judith Areai Santos, Jura-cy Callado Rodrigues, Alberto Gomes,Heriunda Magalhães, Victor Miranda.Renato Jardim,'José da Silva Monsinho.Leobardo Rodrigues de Carvalho, Luizda Costa Freitag, Maria Micieli. LauraBittencourt, Rondette da Silva Nunes,Arlindo Barros, Geraldo Alvim, ErigidaMoema, Henrique Brunno, Ondina C.Pedroso, Jovita Teixeira, Ernesto GreveJúnior, Godofredo, Filgueiras, OrlandoMedeiros, Octavio Severo, AntoniettaGhiggino, Antonietta Guimarães, Bellar-mino Neves Galvão, Waldemar Pereira,Joaquim Ramos, Herminio GonçalvesDelgaço, Ernani Santos, Manuel Rodri-gues da .Silva, João Pacifico dos Santos,Maria de Lourdes Oliveira, Antônio Ma-ria Furtado, Irene Peres Miguel, Joé Sá,

FEITo O SORTEIO. VERIFICA*-MOS O -SEGUINTE RESULTADO :

i° prenvo — io$ooo :

ZELIA VERSIANI VELLOSOde 12 annos de edade, residente á ruaAlagoas n. 887, Bello Horizonte — Es-tado de Minas Geraes.

2° prêmio —.Uma assignatura annual doTico-Tico.

LUIZ AUGUSTO BEZERRA DATRINDADE

de 13 annos de edade, residente á praçaAndré d'Albuquerque n. 12, Natal — Es-tado do Rio Grande do Norte.

Resultado do Concurso n, 1.122SOLUÇÕES exatas :

]* — Mosquito- quito2* — Pouco-porco3" — Chuchu4a — AbacateInnumeras soluções nos foram enviadas

para o concurso de perguntas, sendo estaa lista dos Srs. concorrentes :

Belisa N. de Vasconcellos, Newton

A SALVAÇÃO- DAS -

CREANÇAS «Sãafi»^-:'Im»-li*M -Ti*~in *¦* *«>4«ti^ti£&-«''-^^^i&^ .»¦"

. ¦.¦¦,'..- :<:s.'.nTrt-."•"**:•?.;«.••;- SSti&^&JíMi^^ts&eziHsSmiüm

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O TICO-TICO

CONSELHO DE MAI^^^^^^^^^^^^lm^^mmmmmmmutmimmmmmmmmmmmampmmmmmmmmmmmmmmmwmWÊBB&Wi>~J-

-¦"____¦__-?

- „,., ]mm Ml,,,, i — A mocidade, meu filho, . naturalmente descuidada, E o moço seguiu o materno conselho. Acudtndo com en-

não prevê as contingências muitas vezes irremediáveis d'css'e thusiasmo ás conveniências patrióticas, fez-se voluntário es-descuido. Para preparar o futuro é mister que se cuide, an- pccial, sem descurar da sua Saúde, Só um homem sadio pôdeles de tudo da sa-iide. E o sangue deve ser ^ratado com espe- ser um bom soldado. Além dtsso, na conservação da saúde,ciai cuidado. O depuraniv-o do sangue ELIXIR DE NOGUEI- tombem está grande prova de amor á Pátria, pois, só dc umRA prevê e evita desastres funestos. sangue sadio, podem vir novos c fortes cidadãos para a sua

defesa.

O ELIXIR DE NOGUEIRA ê aconselhado como depurativo para pessoas dc qualquer edade c de ambos os s

Ferreira Alves da Silva, Paulo DufrichEduardo Luiz Motta, Míiria Nazareth,de Mello, Antônio Martins Guerra, Er-nani Santos, Irene de Almeida, Max E.Monteiro Netto, Maria Dulce de PaulaLima, Oswaldo Brito Fernandes, SydneyFisher, Orlando Brandão Fidalgo, Deme-trio Faria de Pinho, Américo de AraújoBastos, Alberto Puccu, Elza Nogueirada Gama, Jonh Machado, Déa e L. Ser-qu.ira, Fernando Machado, Jandyra Cha-ves Teixeira, Dinorah Corrêa da Costa,José Oswaldo Gurgel de Mendonça,

"Elza

Chevalier, Bibi Lima. Caimillo Lellis Pe-reira, Cremilda Luiz Vianna. GastonMerteus, Arthur de Jesus, Maria Caroli-na Teeuiss, Alcrio Müller de Carvalho,Rayimúnda José Coqueiro Watson, Se-bastião Neiva Magalhães, Maria do Car-mo Dias Leal, Homero Dias Leal. MariliaDias Leal, Rubem Dias Leal, Maria Nay-de Pires Ferreira, Corbelia Angélica daRocha Leão, Francisco Bloise. Aloysio L.Fernandes, Antenor M. Teixeira, JosélMas da Costa. Graciema de Paula Rodri-gues, Arminio Pereira Júnior, Julia Pe-

' droso de Lima, Carlos Ferreira Pinto,Walfredo R. Chaves, Constança de. Al-buquerque, Jayme Ferreira Pinto, JoséPaes Ferreira, Paulo Cerqueira. AntônioTelles Rudge, Sylvio Martins Fontes,-Maria Yictoria de Arruda Moraes, DinahL. Medeiros, Américo Andrade, Paulo deBarros, Antônio Ferreira, Ophelia IYakeRodrigues, Hernani MulIer, Olga de O.Wild, Adalgiza de O. Wild, Álvaro Bar-

roso Souza, Celeste Aida Remy, AntônioG. Pinto, Maria Judith Borba, DjalmaDias de Seixas, Antônio Gonçalves d'A-raujo Penna Netto, Oscarina Monjardim,Danilo Paladini, Berenice Rochert, Ondi-na Rodrigues, Olginia Durão, OsüaldoCândido Rodrigues, Álvaro Raymford,riinio Dayle Silva, Hebréa Campos dePaiva, Armandina Gonçalves Pinto, Oci-remma. Doyle Ferreira, Esmeralda de Oli-veira Faria, Arthur de Vasconcellos Bit-tencourt Guiomar, Theodosio MauricioWanderley, Antônio Henriques Oliveira,Daccy Gomes de Liana, Aureliano de Al-buquerque Souza, Celestino NascimentoCosta, Oscar dos Santos Pereira, JoãoTeixeira Soares Netto, Francisco, deBorja Portella, José Júlio Ferreira Sou-za, Maria do Carmo Padilha, Oscar PintoC*;elho, João Francisco Ribeiro, CarmenCruz Menedez, Adalgiza A. Bianna, Adc-

dita Teixeira de Mello, Ilára Grosso, Ze-ferino Lamber^ Carmen Borges, RenataJardim, Zilda Santos. Edesio PestanaFranco. Jandyra Loureiro Pamplona, Al-bertinho Serrão, Maria do Carmo Guerra,Augusto Silva, Laura de Castro, Manoelde Castro, Emima Merian, Stelitta daPampêo de Casto, Alice Leal, Maria dosSantos, Manoel Antônio Branne, OnerinoAntônio da Silva. Walter Roscios, Olym-pia Câmara, José Isidoro Drumond, Zu-leika Vianna de Vasconcellos. Aurora deCarvalho Lopes. Lauro Sodré Vianna,João Lourenço Rodrigues, Izolina Perei-ra, Rolanda Barbosa, Jayme Vieira de

Castro, Honorina dos Oliveira, João daSilva Balthazar, Francisco; Davrcs, MariaLuiza Pires, Luciola da Cunha Neves, Al-berto Viggiano, Agnaldo Campello, Mariade Figueiredo Lobo, Nair F. Soido Abi-gail Davies, Moacyr de Oliveira; AméliaV. Maciel, Adelia Guadagnole, LucillaSimonsen, Odette Foiann, Adalgiza B. daSilva, Maria de L. Cunha,' Jatyr Gonçal-ves. Maria Peixoto, José G.. A. Macha-do, Lauro Paz, Jandyra Marcondes deSouza, Heitor Alves, José Pinto, JoãoRibeiro Netto, Julieta Machado Paine,Zola Mellim, Guilhermina Pinheiro.Arthur Kanffmam, Galeno Penha, AlziraB. Buarque, Waldemar de S. Braga, Do-naria Faria, Ezilda da Silva Moura, Ar-cyriá de Catsro Sócrates, Decio de Ma-galhães Freire, Raul Vieira, Galileu Fran-co,' Irene Fonseca, Petronio Accioly, Jan-dyra Soter, Analdino Soter, Manuel Can-dido de Gouvêa, José Rangel, Renato daGama, Luiz.. B. Paula, Maria EngraciaDuarte, I. Gouvêa, Nair Guimarães,Maria Adahyl, Ângelo Passos, DelcioGoulart. Géronge Repsol, Maria Alberti-na de Barros, Milton Jardim, Henriqueda Conceição, Joaquim Aí. da Silva Ju-nior, Nelson de Almeida, Odila Ferraz,Maria Anna Naegele, Lygia M. Fernan-des de Oliveira, -Ignacio Pinto, NicoláuCampos, Waldemar Cubas, Nicoláu Duar-te, Carlos D. de Gouvêa. Maria das Dô-res Macedo. Roberto Migonski. Carmo-sina Silva, Vxentir.a Mazza, Paulo Chris-to, Oudina M. Barbosa, Regina dc Arau-

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PARA TALHOS ARRANHÕESE PISADURAS

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O TICO-TICO

jo Guimarães, Hugo F. Carneiro, OdetteSilva, Maria José Matta, Enilda MoreiraPinheiro, Maria Carolina (le Lemos, Geor-ges Leonardos, Darcy Embach, MarioBezerra, Juracy Rodrigues, José Ribe.ro,Alfredo Cheab, José Luiz Santos, JoãoPinto Coelho, Ercilio Telles, Orlando daS. Souza, Jesuina de F. Braga, OdetteC. Monte, Alderico P. Portugal, JacyraL. de Souza, Mario da Costa.. Raul Blori-<let, Antônio L. Francisco Guimarães,Clarice M. Sirio, Zéca Gonçalves, L. Pau-Ia, Maria Fiel, Haydée Ferreira Pinto,Astrogilda da Silva, Nancy Caire, CarlosKosinski, Paulo de Abreu K., Attila Bar-reto, João Véra-Cruz Pucci. Elicio Ro-drigues, Affonsina F., llka Amaral, Zil-da Monte, Haroldo Garcez, Maria O. deFreitas, Carolina Simas, Laura PachecoPimenta, Fernando da Silva, MercedesBenzaquem, Emilia Nascimento Mesqui-ta, Carlos Mesquita, Dalila Neiva, Joé Sá,

Juvenal Santos de Mello, Maria ElizaSantos Reis, Jayme Borges,Lourival Gon-çalves de Almeida, Ornar Lopes Cardoso,Maria Isabel Hora, Iracema Maria dosSantos, Francisco Alpheu de Freitas, An-tonio de Deus Dhon, Arnaldo Lima da'Fonseca, Leontina Fernandes de Oliveirae Mario Dias de Souza.

FOI ESTE O RESULTADO, APU-RADO :

l° prêmio — io$ooo :

DEMETRIO FARIA DE PINHOde 9 annos de edade, residente á ruaGeneral Argollo n. 16, São Christovão,—Capital Federal.__° pretnio — Uma assignatura annual doTico-Tico :

ANTÔNIO FERREIRAde 14 annos de dade, residente á rua Ama-dor Bueno n. 140, Santos — Estado deSão Paulo.

Para

CONCURSOS ATRAZADOS N. 1120Carolina de Abreu, Alceu. Esteves, A.

de Souza José Ambrosio, Darcy Gomes deLima, Celestino Nascimento Costa, Nelliede Sá Peixoto, Augusta Vianna de Souza,João Teixeira Soares Neto, Maria deLourdes Moraes, Derrizar Adacto Perei-ra de Mello, João Francisco Ribeiro, Em-ma Mierian, A. A. Vianna, Fausta Quin-tellados Santos, Ignaeio Lafayette Pinto,Luiz S. Reis, Jacy Roza, Aguinaldo Mün-tenegro, Antônio Gomes do Nascimento,Ondina Monteiro Alves Barbosa, MariaJosé Matta, Maria'Carolina de Lemos,Maria A. Langsdorff Naegele, MariettaKroenser, Olympia de Lima Câmara, Ar-mando P. Coelho, Georges Leonardos,Antônio Castro da Veiga Pinto, Chris-tina Monetta, Manoel Carneiro Pereira,Juracy Callado, José Luiz GuimarãesSantos, Antônio Ernesto Kdisch, Fran-cisco Valladares, Diogo de Vasconcellos,Maria do Carm. Steale, Maria E. S. Reis,Jayme Borges, José de Viveiros Carnei-ra. Abel C. de Mattos,Maria Isabel Horta,Afranio Henrique de Miranda, Rachel daRocha Leménhe, Estherzinha da Costa,Petronio da Silva, Ovidio Guerra Filho,Leontina Fernandes Oliveira, Magdalenade Oliveira e Carlos Alberto Rizzo e Ar-naldo Lima da Fonseca

N. miOdette Castro da Veiga Pinto, Aitel

Frambaoh, Odette Ribeiro, Alice Fernan-des Velloso.Frederico Mendes de Moraes,Jacy Rosa e Nelson Braga.

CONCURSO N. 1.130

Para os leitores dos Estados pro-ximos E d'esta capital

i« — Qual é a côr composta de umverbo e da preposição ?

2 syllabas.(Arcilino Tavares).

CONCURSO N. 1.131

os leitores dos Estados e d'esta capital

2a— Sou animal no masculino,Sou caixa forte no feminino ?

2 syllabas.(João Vera Cruz Pucci)

3a — O nome de homem, a vogaie a consoante formam um paiz daAmerica ?

2 syllabas.

(Jesus Chateaubriand de Souza)

4a — Qual é o rio da Europa que,se lhe trocarmos a primeira lettra,fica uma flor ?

2 syllabas.

(Pedro Clement).Organizado o concurso n. 1.130

apenas com quatro facèis perguntas,esperamos que as respectivas solu-ções nos sejam enviadas até o dia30 de Outubro, data do seu encerra-mento. São estes os prêmios que te-mos a distribuir em sorteio :

i° prêmiorente).

io$ooo (moeda cor-

2o prêmio — Uma assignatura an-

nual d'0 Tico-Tico.

As soluções devem vir assignadaspelo punho do próprio concorrente,trazerem a declaração por extensoda residência e edade e ainda devemvir acompanhadas do vale respecti-vo, que se acha numa das paginas acores.

J^vr^ábl I 1 B ^H_l§__;__dMaurício Silvado appareceu, ha

<Jias em casa, com duas magníficassurpresas para seus cueridos filhi-nhos, que esperavam ittentos a che-gada de seu papai, pois este, cadavez que voltava da rua, trazia sem-pre brinquedos ou doces para osseus dous jovens enlevos.

O que contêm os embrulhos, não

sabemos. Queremos apenas que nos-sos leitores organizem a scena acimanarrada, enviando-nos a solução dopresente concurso, até o dia 4 deDezembro, data do seu encerra-mento-

Como sempre, o concorrente deveassignar com o próprio punho a so-lução, declarar por extenso a resi-

dencia e edade, e ainda collar á mar-gem do papel o vale respectivo.

• São estes os prêmios, que temospara distribuir em sorteio :

i° prêmio — io$ooo.

2o prêmio — Uma assignaturaannual do Tico-Tico.

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O TICO-TICO EUSEBIO, O «DETECTIVE»

1) Impressionado com a leitura de ro-mances policiaes.o pequeno Eusebio fi-cara com a mania de ser detective. Umdia, ao voltar do collegio...

2) ... elle viu um ajuntamento na por-ta de uma loja de quitanda. O quitan-deiro queixava-se de que lhe tinhamroubado uma gallinha.

3)— Pois muito bem—disse-lhe Euse-bio— Fique descançado; nem precisadar parte á policia.Eu descobrirei o la-drão. O negociante riu da pretenção'..

4) ... d'aquelle gury,mas Eusebio en-trou em casa muito ancho, convencidode que encontrara a occasião propiciapara se manifestar como detective hábil.

5) Foi a uma panoplia.que enfeitava asala de visitas, tirou de lá uma pistolae um punhal, já muito enferrujados,arranjou...

6) ... uma lente no gabinete de pa--pai e sahiu pela rua a examinar ochão com a lente, para vêr se desço-bria o rastro do ladrão.

7) Ora, a verdade é que a gallinhanão tora roubada, fugira para a rua efora apanhada por um automóvel. Opróprio sobrinho do quitandeiro...

8) ...sabia d'isso, mas como o quitan-deiro lhe batia m.uito, nada'quizera di-zer-lhe. Apanhara a gallinha morta narua e, vendo Eusebio com todo.

9) ...aquelle apparato de detective.tivera uma idéia : Pendurar-lhe a gal-linha morta nas costas. Assim fez eEusebio...

lu)i ...sem dar porisso, continuou acaminhar.muito absorvido com os pia-nos que formava para descobrir o la-drão.ca

11) E veiu examinar os arredores daquitanda. Imaginem o espanto do qui-tandeiro, ao vêr a gallinha I — Ah 1 pa-tifel—disse elle. — Quem descobriu oladrão fui eu!

12) — Não foi sem trabalho que Eu-sebio conseguiu provar sua bôa fé. E,desde esse dia, nunca mais se metteua ser deleclive

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AS AVENTURAS PO CHIQUINHO-Qfoo^baii O TICO-TICO=• gXri—mtttSÍ

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O moleque correu tendo ficado com um gallo na cabeça, e ouvindo a cozinheira chamal-o ...no "team" internacional representado pelo moleque Benjalmin, quiz dar um "shoot"

para o serviço correu áo tanque, onde foi molhar o logar maguado. Então Chiquinho, vendo que forte como'os do Ojeda ou do Sidney. E deu mesmo, tão forte, que virou de pernas paranão havia mais perigo de causar desastre... o ar...

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.. e a bola, impulsionada com vigor para cima, foi bater mesmo em cheio na chaminé da .. .desconjunctahdo a chaminé e causando grande surpreza a tia Toanna. a velha cozinheira,sust0- ' - mi r