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XX 81 11/05/2012 * Fazenda recuperou R$ 1 bi de fraudes nos úlmos oito anos - p.01 * Estado deve liberar bebida - p.06 * Uma assinatura e o caução vira crime - p.09

11 Maio 2012

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XX 81 11/05/2012

* Fazenda recuperou R$ 1 bi de fraudes nos últimos oito anos - p.01

* Estado deve liberar bebida - p.06

* Uma assinatura e o caução vira crime - p.09

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Nova Serrana

Esquema do calçado na

miraA operação Lava Pés

realizada em Nova Ser-rana, conhecido polo de fabricação de calçados, na região Centro-Oeste do Estado, foi mais uma das parcerias da Secreta-ria de Estado da Fazenda e o Ministério Público no combate à sonegação fis-cal. A ação aconteceu na última terça-feira e con-tou com a participação de 62 auditores fiscais da Receita Estadual e outros seis órgãos. O Ministério Público ainda não divul-gou o nome das empresas, mas a estimativa é de um prejuízo para o Estado de R$ 12 milhões por ano.

Foram feitos manda-dos de busca e apreensão em quatro endereços resi-denciais e oito comerciais nas cidades de Nova Ser-rana, Pará de Minas e Belo Horizonte. A operação foi para coibir atividades ilí-citas que estariam sendo realizadas por fabricantes de calçados, como a pira-taria, além da concorrên-cia desleal e crimes de sonegação fiscal.

De acordo com o Mi-nistério Público, foram realizados 12 mandados de busca e apreensão, sendo um deles em Belo Horizonte, dois em Pará de Minas e os outros nove em Nova Serrana, em em-presas de calçados.

O Ministério Públi-co explicou que algumas empresas compravam a matéria prima com nota

fiscal de outros Estados, mas repassavam a matéria-prima para fazer calçado sem nota fiscal para outras empresas menores. O diretor do Sin-dicato Intermunicipal da In-

dústria do Calçado de Nova Serrana (Sindinova), Júnior César Silva, disse que esse é um problema isolado e não reflete a realidade de Nova Serrana, que tem 850 empre-

sas calçadistas. “A pirataria em Nova Serrana deve girar em torno de 3% do que é pro-duzido, de 110 milhões de pares de calçados por ano”. (HL)

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MINAS GERAIS 5SEGURANÇA

É a primeira do Estado a ter unidade dos Bombeiros, Companhia da PM e Delegacia da Polícia Civil

ENTENDA O CASO -

modus operandi

Operação para fiscalizar falsificação de calçados é deflagrada em Nova Serrana

APOIO UNÂNIME -

Comitês da Defesa Social têm primeira reunião para acompanhar internações compulsórias

Inaugurada Área Integrada de Segurança Pública em Juiz de Fora

I

PROJETO -

Rômulo Ferraz, e a chefe-adjunta da Polícia Civil, Maria de

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MINAS GERAIS 5SEGURANÇA

É a primeira do Estado a ter unidade dos Bombeiros, Companhia da PM e Delegacia da Polícia Civil

ENTENDA O CASO -

modus operandi

Operação para fiscalizar falsificação de calçados é deflagrada em Nova Serrana

APOIO UNÂNIME -

Comitês da Defesa Social têm primeira reunião para acompanhar internações compulsórias

Inaugurada Área Integrada de Segurança Pública em Juiz de Fora

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PROJETO -

Rômulo Ferraz, e a chefe-adjunta da Polícia Civil, Maria de

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Isabella SoutoSó depende da Câmara dos

Deputados uma economia de R$ 12.626.712,90 para os cofres pú-blicos do governo de Minas e da Prefeitura de Belo Horizonte a cada quatro anos. Para isso, basta que a maioria dos 513 parlamentares aprove o projeto de lei que prevê o fim do pagamento anual do 14º e 15º salários aos deputados federais e senadores – a chamada verba do paletó. Em efeito cascata, a regalia estará extinta também nas assem-bleias legislativas e câmaras mu-nicipais de todo o país. Em Minas Gerais, recebem a regalia os 77 de-putados estaduais, seis parlamenta-res licenciados para ocupar cargos em secretarias de Estado e os 41 vereadores de Belo Horizonte. Não há informações sobre vereadores de outras cidades.

Depois de mais de um ano en-gavetado no Senado, o projeto que acaba com o privilégio foi aprovado por unanimidade quarta-feira pelo plenário e prevê o pagamento da “ajuda de custo” apenas no início

e fim de cada legislatura – quatro anos no caso dos deputados e oito anos no caso dos senadores. A ma-téria segue agora para a votação na Câmara, já que trata também dos deputados federais. Nos bastido-res, a informação é de que já estaria acertada pelos líderes partidários a aprovação do texto sem qualquer modificação, o que evitaria o retor-no do projeto ao Senado.

O que for decidido em Brasília se estenderá aos deputados estadu-ais e vereadores brasileiros porque a Constituição federal vincula o vencimento pago na Assembleia ao do Congresso Nacional. Os deputa-dos estaduais têm direito a receber 75% do vencimento dos deputados federais, o que inclui vantagens e benefícios. E ainda traz o cálculo do salário dos vereadores a partir do contracheque dos deputados es-taduais. De acordo com o critério populacional, os vereadores podem receber entre 30% e 65% do que é pago na Assembleia.

Valendo-se disso, muitos par-

lamentares pelo país recebem o au-xílio-paletó. Atualmente, além dos deputados estaduais de Minas, rece-bem o benefício para comprar ter-no os colegas do Amazonas, Bahia, Ceará, Maranhão, Pará, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Ron-dônia e Tocantins. Entre as capitais brasileiras, a Câmara Municipal de Belo Horizonte é a única a pagar 14º e 15º salários a seus vereadores. Os integrantes da Mesa Diretora deci-diram ontem à noite apresentar um projeto de lei com a mesma regra prevista na proposta em tramitação no Senado. Até então, tramitava na Casa um projeto extinguindo a ver-ba.

Mas antes mesmo de qualquer decisão do Congresso Nacional so-bre o benefício, algumas casas legis-lativas já o aboliram. Somente neste ano, as assembleias do Distrito Fe-deral, Goiás e Paraná extinguiram o pagamento dos salários adicionais em fevereiro e dezembro – seja por questionamento judicial ou pressão popular. Em Minas Gerais, até o momento não há qualquer decisão

Paletó mais curto alivia o caixa Efeito cascata em Minas do projeto aprovado no Senado que extinguiu 14º e 15º salários de

parlamentares vai representar R$ 12,6 milhões a menos nas despesas da ALMG e Câmara de BH

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para acabar com a verba, até porque a grande maioria dos parlamentares é contra a sua extinção.

A resolução que prevê a verba do paletó em Minas Gerais é data-da de setembro de 2001 e é fruto de um termo de ajustamento de condu-ta (TAC) firmado com o Ministé-rio Público depois que o Estado de Minas mostrou em série de reporta-gens iniciadas em agosto do mesmo ano que os parlamentares recebiam R$ 60 mil mensais. Na ocasião, o valor estipulado foi de R$ 6 mil, o correspondente ao subsídio acerta-do com eles. O Tribunal de Contas do Estado considerou o pagamento irregular.

Adin Pelo Judiciário, já há exemplos de decisões contrárias à verba do paletó. É o caso dos depu-tados goianos, que começaram 2012 sem direito ao extra. Em dezembro do ano passado, o juiz Gerson San-tana Cintra aceitou uma ação direi-ta de inconstitucionalidade (Adin) proposta pelo Ministério Público de Goiás. O pagamento é previsto no regimento interno da Assembleia goiana e representava um custo de R$ 40 mil extras com cada um dos 41 deputados. Ao acatar a ação, o juiz argumentou que a vantagem poderia gerar dano ao erário.

Também no ano passado, o corte na verba do paletó foi feito pelo juiz Luís Fernando Camargo de Barros Vidal, da 3ª Vara da Fazenda Públi-ca de São Paulo, que acatou ação

civil pública ajuizada pelo Minis-tério Público. “A norma excede os limites impostos pela Constituição, posto que não observa o regime dos subsídios nelas previsto, na medida em que acresce duas parcelas às or-dinárias”, afirmou o magistrado em seu despacho. Ficaram sem a verba criada em 2002, os 94 deputados es-taduais de São Paulo. Para o juiz, o benefício é “flagrantemente atenta-tória ao princípio da moralidade”.

Outros deputados que perderam a regalia criada há 30 anos foram os 49 de Pernambuco. A Justiça daque-le estado pôs fim ao pagamento da verba, em agosto do ano passado. Uma ação foi ajuizada pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) do estado, que questionou o gasto tam-bém com os cinco parlamentares que foram convocados para coman-dar secretarias do governo estadual e optaram pela remuneração paga pelo Legislativo. O pagamento do auxílio pela Assembleia Legislativa do Piauí já está sendo questionado na Justiça.

Penduricalhos não faltamA verba do paletó não é a única

regalia que os parlamentares brasi-leiros se gabam de receber. Para se ter uma ideia, em Minas, além do salário mensal de R$ 20.042,35, os deputados ainda recebem um auxí-lio-moradia de R$ 2,25 mil. O Esta-do de Minas mostrou no ano passa-do que entre aqueles que recebem o benefício 25 têm imóveis em Belo Horizonte. Cinco abriram mão do

dinheiro. Até a reportagem ser pu-blicada, quem se arrependesse teria direito a receber o valor retroativo – regra que foi extinta.

Um deputado estadual ainda re-cebe o 13º salário e uma verba inde-nizatória de R$ 20 mil para despe-sas referentes ao mandato. Cada um dos 77 parlamentares pode contratar para trabalhar em seu gabinete entre seis e 23 servidores, ao custo total de R$ 57.230,25. Até 26 de abril do ano passado os parlamentares que participassem de reuniões plenárias pela manhã ou à noite levavam para o bolso mais R$ 1.002,12 por cada sessão, limitadas a oito por mês. O pagamento foi suspenso depois que o Estado de Minas mostrou que o Supremo Tribunal Federal (STF) já havia considerado a verba irregu-lar ao julgar um caso envolvendo a Assembleia Legislativa do Paraná. Meses depois, foi a vez de os mi-nistros julgarem uma ação direta de inconstitucionalidade (Adin) envol-vendo Goiás – e o entendimento foi o mesmo.

Na Câmara Municipal de Belo Horizonte não é diferente: além do salário de R$ 9,28 mil mensais, os 41 vereadores contam com uma verba indenizatória de R$ 15 mil para cus-tear gastos do mandato e R$ 800 em contas de telefone. Ainda recebem 1 mil envelopes timbrados tamanho ofício, 2,5 mil folhas de papel A-4 timbradas e podem contratar até 15 funcionários ao custo de R$ 42.661 mensais.

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repercussão

Agora, Fifa cobra aplicação

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ESTadO dE MiNaS - P. 14 - 11.05.2012 SaÚdEProjeto de lei federal aprovado na Câmara e no Senado aguarda sanção da presidente Dilma e prevê muita e

prisão para instituições que exigirem garantias na internação de pacientes

Uma assinatura e o caução vira crime

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diÁriO dO cOMÉrciO - P. 10 - 11.05.2012

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MariaNa

Justiça devolve cargo para Terezinha Ramos

HOJE EM dia - P. 05 - 11.05.2012cENÁriO POlíTicO

III

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Isabella Souto

Em meio ao sonho da casa própria, um sindicato está aproveitando um programa social do governo federal para aumentar seu faturamento. A entidade em questão é o Sin-dicato dos Trabalhadores em Estacionamentos, Garagens, Lava Jatos, Lavadores, Guardadores e Manobristas e Operadores Autônomos de Automóveis no Estado de Mi-nas Gerais (Sintralamac-MG).

O programa, o Minha casa, minha vida, lançado em 2009 para enfrentar o déficit habitacional de 7,2 milhões de moradias no país. No site do Sintralamac, o link “be-nefícios” é um atrativo à parte para os filiados: “Partici-pação no programa Minha casa, minha vida – Parceria entre o Sintralamac, Prefeitura de Belo Horizonte e Caixa Econômica Federal, que facilita ao associado a aquisição da moradia própria”.

A partir de uma denúncia feita por um associado, a reportagem do Estado de Minas telefonou para a entida-de em busca de informações sobre o Minha casa, minha vida. Questionado se filiados tinham mais facilidade para se cadastrar, um funcionário que se denominou Antônio respondeu: “Com certeza, né. Aqui é junto com a Prefei-tura, né.” E nem é preciso ser da área para ter acesso fa-cilitado. O funcionário informou que depois da inscrição no Sintralamac, o sindicalizado pode indicar outras pes-soas para se filiarem – mesmo não sendo alguém do setor. (Veja íntegra da conversa no box).

Nesse caso, basta se associar ao Núcleo Habitacio-nal dos Lavadores e Guardadores de Carros – que embora tenha esse nome é voltado para toda a sociedade. Para custear os gastos do núcleo, o associado deve pagar uma mensalidade de R$ 31,10, prevista em um carnê enviado a cada seis meses. A capa do documento já chegou a tra-zer os dizeres “participação somente com a mensalidade em dia” e “sorteio somente com a mensalidade em dia”. Carta enviada aos associados em junho de 2010 informou que caberá ao núcleo indicar as famílias que terão direito aos imóveis. O documento exclui claramente “quem não estiver participando das reuniões e não estiverem em dia, com seus nomes constando das últimas atas”.

Os encontros são realizados nas primeiras segundas-feiras de cada mês, quando os sindicalistas repassam aos participantes informações sobre o programa federal. Este ano, o Núcleo Habitacional do Sintralamac encaminhou 23 nomes para a Prefeitura de Belo Horizonte. Eles farão parte de um cadastro de 200 mil pessoas, das quais 1,4 mil serão contempladas via sorteio. O evento seria realizado no mês passado, mas por razões burocráticas, foi adiado

para este mês. As indicações pelos núcleos habitacionais – incluído o do Sintralamac – são feitas a cada dois anos.

Mau juízo Procurado pela reportagem, o presidente do Sintralamac, Martim dos Santos, afirmou que a cobran-ça foi estabelecida para custear os gastos com o núcleo, que inclui o aluguel de imóvel para as reuniões mensais e funcionários. Atualmente são cerca de 150 associados, mas segundo ele, 99% não pagam o valor. O núcleo seria custeado com recursos próprios do Sintralamac, angaria-dos com a contribuição dos sindicalizados. Contraditoria-mente, a afirmação foi feita depois de ele ter garantido que o núcleo não tem qualquer relação com o sindicato, tendo inclusive número diferente no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ).

Questionado sobre o gasto de dinheiro com uma ins-tituição que não pertence ao Sintralamac, ele afirmou que a reportagem estava fazendo “mau juízo” dele e que o núcleo foi criado para “ajudar as pessoas”. Tanto que não estariam vetados do programa aqueles que não pagam a contribuição em dia. “Essa cobrança é só uma forma de pressionar o associado a participar das reuniões. Manda-mos todos os nomes para a Prefeitura”, afirmou o presi-dente, ao ser indagado sobre as capas dos carnês e a carta de 2010, quando ficou estabelecida a indicação de nomes por meio dos núcleos para os sorteios.

De fato, todos os nomes são encaminhados para a PBH para inscrição no Minha casa, minha vida. Mas apenas alguns farão parte de uma lista para o sorteio dos imóveis – que é feita a cada dois anos – segundo foi in-formado à fonte que fez a denúncia ao Estado de Minas, em ligação solicitada pela reportagem. Questionado sobre o assunto, Martim dos Santos disse que não sabia do nú-mero de vagas colocadas à disposição para cada núcleo. O sindicalista sugeriu que a denúncia teria sido motiva-da por ingratidão: “Uns são gratos com a gente, outros não”.

Inscrições encerradasEm Belo Horizonte, cerca de 200 mil pessoas com

renda familiar de até R$ 1,6 mil – camada da população que concentra 90% do déficit habitacional – se inscre-veram no programa Minha casa, minha vida ocorreram entre março a junho de 2009. As unidades produzidas são distribuídas de acordo com o seguinte critério: 50% destinadas aos inscritos em núcleos de moradia; 30% aos cadastrados pela sociedade civil e 20% para quem mora em áreas de risco geológico. Atualmente estão sendo construídas 1.950 unidades no Bairro Jardim Vitória, na Região Noroeste.

ESTadO dE MiNaS - P. 04 - 11.05.2012 FraUdE

Minha casa, meu estelionato Sindicato mineiro se apresenta como uma espécie de despachante do programa Minha casa,

minha vida do governo federal, cobrando de filiados por inscrição em núcleo habitacional

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Landercy Hemerson

Em meio aos recen-tes acidentes com mor-tes provocados pela im-prudência de motoristas, muitos sob suspeitas de dirigir alcoolizados, um médico acusado de homi-cídio com dolo eventual, por provocar uma batida com cinco mortos durante um pega, pode ser preso ainda este mês.

Condenado a 12 anos e 9 meses, Ademar Pes-soa Cardoso, de 64 anos, é protagonista de um dos desastres de maior repercussão em Minas. Ele disputava um racha e provocou o acidente em 5 de abril de 1996, na MG-126, entre Mar de Espa-nha e Bicas, na Zona da Mata. O réu teve esgota-dos no Superior Tribunal de Justiça (STJ) todos re-cursos contra a sentença. Como isso, pode se tornar o primeiro caso no estado de alguém ir parar trás das grades para cumprir uma pena de homicídio doloso por crime de trânsito.

Do outro lado do pro-cesso estão os fazendeiros José Geraldo Carnaúba, de 80, e sua mulher Delizete, de 76, que já começam a acreditar na possibilidade de que depois de 16 anos a justiça será feita.

Curiosamente, um misto de sentimento de vitória e tristeza para um casal que no dia 15 co-memora 50 anos de ca-

sados, bordas de ouro, longe da filha, do genro, de duas netas e da tia-avó, que morreram na batida. A tragédia que marcaria a vida da família come-çou a ser desenhada em Mar de Espanha, quando Ademar e o empresário Ismael Keller Loth fize-ram uma aposta de R$ 2 mil, em público, em que o vencedor seria o primeiro a chegar na vizinha cida-de de Bicas.

A corrida, com Ade-mar ao volante de um Tempra e Ismael em uma Blazer, não teve vencedor, mas cinco pessoas perde-ram suas vidas. Os dois bateram no Fusca dirigi-do por Júlio César Fer-reira Viana, então com 32 anos, sua mulher Adriana, de 31, as filhas Victória, de 2, e Theodora, com 7 meses, e ainda Isabel Be-nedicta, de 93 anos. Todos os ocupantes do Fusca morreram no local. Isma-el, que foi condenado a 12 anos de prisão pelo crime, ainda aguarda julgamento de recurso.

MP quer pena para securitárioA redução da fiança

concedida pela Justiça ao securitário Rodrigo de Oliveira Campos, de 26 anos, preso depois de pro-vocar acidente com duas mortes e solto na noite da quarta-feira, não contou

com o aval do Ministé-rio Público. O promotor Francisco Santiago disse ontem que, tão logo re-ceba o inquérito policial, vai denunciar Rodrigo por duplo homicídio e lesões corporais dolosos. “Não estou preocupado com fiança ou se o acusado será preso. O que espero é uma condenação exem-plar. Quero ao encerrar minha carreira, ter a cer-teza de que contribui para combater esses absurdos de motoristas usando seus veículos como armas e, a cada fim de semana, ter famílias chorando a perda de seus entes”, disse San-tiago.

Rodrigo de Oliveira responderá em liberdade por lesões corporais e pe-las mortes do cadeirante Alcindo Pereira Souza, de 62 anos, e da mulher dele, Maria do Carmo Gomes de Souza, de 52, em acidente ocorrido em 6 de abril, na Rua Jacuí, Região Nordeste de Belo Horizonte. O filho do ca-sal ficou gravemente feri-do. Ontem, o sobrinho das vítimas, Enderson Chagas de Souza, de 48, afirmou que toda a família ficou indignada com a soltura do securitário, cuja fiança inicial, estipulada em R$ 50 mil, foi reduzida para R$ 16 mil. A delegada Cláudia Nacif, que cuida do caso, espera o retorno do inquérito da Justiça para finalizá-lo.

rEcUrSOS ESgOTadOS

Condenado por pega derrotado na Justiça Médico sentenciado a 12 anos por crime de trânsito em 1996 não tem mais como recorrer e pode ser preso

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MINAS GERAIS 7JUSTIÇA

PÁGINA PREPARADA PELO CENTRO DE IMPRENSA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS

Objetivo é agilizar a tramitação de processos judiciais e aproveitar recursos

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Caso do bairro Sion tem julgamento adiado

Tribunal instala 5ª Vara Cível em Contagem

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Magistrados presentes na solenidade manifestaram a importância do ato

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PÁGINA PREPARADA PELO CENTRO DE IMPRENSA DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DE MINAS

Objetivo é agilizar a tramitação de processos judiciais e aproveitar recursos

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É a primeira do Estado a ter unidade dos Bombeiros, Companhia da PM e Delegacia da Polícia Civil

ENTENDA O CASO -

modus operandi

Operação para fiscalizar falsificação de calçados é deflagrada em Nova Serrana

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Comitês da Defesa Social têm primeira reunião para acompanhar internações compulsórias

Inaugurada Área Integrada de Segurança Pública em Juiz de Fora

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PROJETO -

Rômulo Ferraz, e a chefe-adjunta da Polícia Civil, Maria de

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É a primeira do Estado a ter unidade dos Bombeiros, Companhia da PM e Delegacia da Polícia Civil

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Retirada do inquérito arquivado na década de 1990, carta de vítima vira principal arma para indiciar Pedro Meyer por estrupro. Relato detalha traços e até o nome do agressor

MEMÓRIAS DO HORROR CONDENAM SUSPEITO

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Andréa Silva

Tiros no Centro de Saúde Santa Rita de Cássia, no Bairro São Pedro, Região Centro-Sul de Belo Horizonte, na manhã de ontem, assustaram pacientes, funcio-nários e vizinhos. O alvo era Nilton Isa-ac Santos Batista, de 18 anos, do vizinho Aglomerado Morro do Papagaio, envol-vido com o tráfico de drogas, segundo a Polícia Militar. O rapaz acompanhava a namorada, uma adolescente de 17 anos, quando foi cercado na entrada do posto e baleado cinco vezes. Ele tentou buscar re-fúgio, mas caiu morto na sala de coleta de exames do posto.

O crime foi às 8h e a movimentação de carros na Rua Cristina já era intensa, com a chegada de pacientes para consultas. Se-gundo o sargento Nivaldo Silva Santos, da 124ª Companhia do 22º BPM, pelo menos três pessoas afirmaram ter visto um casal fugindo em uma moto logo após o assassi-nato. A PM informou já ter uma pista dos assassinos, que seriam de uma gangue do Morro do Papagaio. Foram feitas buscas no aglomerado e região, mas os dois não

foram encontrados.

O militar disse que a moto do casal fi-cou estacionada na entrada de um prédio. “O homem desembarcou, foi em direção à vítima e atirou cinco vezes. Testemunhas correram para verificar o que havia ocorri-do e viram um rapaz negro e uma mulher loira fugindo em seguida”, contou.

A namorada da vítima estava fazendo exames no momento do crime. Assustada, ela deixou o centro de saúde e voltou ao lo-cal acompanhada de militares. Moradores disseram que o patrulhamento é constan-te, mas que há alguns casos de assaltos na rua. O delegado de Homicídios, Fernando Miranda, confirmou que a vítima estaria envolvida com o tráfico.

A Secretaria de Saúde informou ter sido a primeira vez que a unidade registra caso de violência. Explicou que o posto é vigiado 24h por dia – um guarda faz a se-gurança do local durante o dia e à noite é acionado sistema de segurança. O aten-dimento no posto foi suspenso, mas hoje volta ao normal.

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aBUSO SEXUal

Polícia busca outra vítima de ex-juiz

A delegada Andréa Aparecida Alves, da Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente (Depca), apura mais uma denúncia de abuso sexual de menores contra o ex-juiz Mário José Pinto da Rocha, de 65 anos. Seria o terceiro crime do tipo cometido por ele, que foi preso em flagrante no domingo, no Bairro Santa Amélia Região da Pampulha, com um garoto de 11 anos com quem tinha acabado de manter relações sexuais.

Quarta-feira, a delegada ouviu outro menino, de 10 anos, que é tio do primeiro, e que também se encontrava com o juiz em troca de dinheiro e presentes. Hoje, a de-legada vai tentar localizar a terceira vítima, que mora na Região de Venda. Ela não informou a idade, mas disse também se tratar de um garoto, antigo vizinho das outras duas crianças.

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BairrO SÃO PEdrO

Tiros e morte em centro de saúde

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HOJE EM dia 19 - 11.05.2012

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Ao não incorporar as pro-postas salariais do Poder Ju-diciário ao projeto de lei de Orçamento para 2012, a pre-sidente Dilma Rousseff tomou uma decisão inédita e polêmi-ca. Ao justificar a iniciativa, a equipe econômica do governo alegou que a União não dispõe de recursos para aumentar os vencimentos dos magistrados federais e servidores judiciais, que estão entre as corpora-ções mais bem remuneradas na administração pública. Por sua vez, alegando que cabe ao Congresso e não ao Executivo deliberar sobre as prioridades do Orçamento, entidades de juízes e serventuários recorre-ram ao STF.

A Associação Nacional dos Agentes do Setor de Se-gurança do Poder Judiciário (Agepoljus), por exemplo, entrou com uma ação direta de inconstitucionalidade por omissão da presidente da Re-pública, pedindo ao Supremo que obrigue o Executivo a mandar para o Congresso a versão original da proposta de orçamento do Judiciário que foi apresentada em 2011 pelo então presidente do STF, ministro Cezar Peluso. Essa ação suscita dois problemas. O primeiro é que o Orçamento de 2012 já foi aprovado pelo Congresso, podendo a sua anulação, pelo STF, ser de-sastrosa para as finanças pú-blicas. O segundo problema é que os ministros do Supremo terão de decidir um caso no qual têm interesse direto.

No ano passado, eles rei-

vindicaram um aumento de 20%, o que elevaria seus ven-cimentos de R$ 26,1 mil para R$ 32 mil. “O que está em jogo não é pecúnia, não é di-nheiro, não é gasto. O que está em jogo é o princípio do equi-líbrio, que se faz ao mundo jurídico, para que não haja su-premacia de Poderes que estão no mesmo patamar”, disse, na ocasião, o ministro Marco Au-rélio Mello. Em abril, às vés-peras de passar a presidência do STF para o ministro Ayres Britto, Peluso acusou Dilma de “desprezar a Constituição” e criar “tensão institucional” nas relações entre os Poderes. Segundo ele, as discussões que manteve com a presiden-te, por causa do Orçamento de 2012, foram o episódio mais difícil de sua gestão. “O Exe-cutivo pode dizer se é contrá-rio ou não, mas tem de enca-minhar a proposta do Judici-ário ao Congresso. O tribunal teve de tomar uma atitude em defesa de suas prerrogativas constitucionais”, disse Peluso ao jornal Valor.

A ação impetrada pela Agepoljus foi recebida pelo STF e o relator Joaquim Bar-bosa a submeteu à avaliação do procurador-geral da Repú-blica, Roberto Gurgel, como determina a legislação. Gur-gel, que já defendeu o reajuste salarial dos ministros do STF em várias entrevistas, foi co-erente. Em seu parecer, ele considerou inconstitucional a decisão de Dilma de não in-corporar a proposta do Judi-ciário ao Orçamento da União de 2012. “Parece fora de dú-vida que o procedimento (por

ela) adotado está em descon-formidade com o tratamento que a Constituição confere ao tema.” Mas, como o Orça-mento de 2012 já está em exe-cução, ele teve o bom senso de sugerir à presidente que in-corpore as propostas do Judi-ciário no Orçamento de 2013. “A solução é a que melhor se amolda ao princípio da legali-dade do Orçamento, além de sinalizar uma perspectiva que põe ênfase na tarefa coletiva de zelar pela Constituição”, disse Gurgel.

Como os salários dos ministros do Supremo cons-tituem o teto do funcionalis-mo público, se a Corte julgar favoravelmente o recurso da Agepoljus, a decisão acarre-tará uma despesa adicional de R$ 8,3 bilhões na folha de pagamento da União, segundo cálculos do Ministério do Pla-nejamento.

Preocupada com os efei-tos jurídicos e financeiros desse julgamento, Dilma pe-diu aos ministros da Justiça, Martins Cardozo, e do Plane-jamento, Miriam Belchior, e ao advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, para que façam a defesa do governo e evitem uma crise institucio-nal. Para alguns assessores da presidente, a sugestão do procurador-geral da Repúbli-ca é a solução mais razoável para o problema, pois permite ao Executivo enviar a propos-ta orçamentária da Justiça ao Congresso só em 2013, sem comprometer o Orçamento de 2012. E, no Legislativo, o governo poderia mobilizar a base aliada para derrubá-la.

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A União e o reajuste da Justiça

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1É de todo verossímil o ar-gumento do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, segundo o qual “pessoas que es-tão morrendo de medo do pro-cesso do mensalão” estão por trás das tentativas de convocá-lo a depor na CPI do Cachoeira. A razão invocada é a demora de Gurgel em pedir ao STF aber-tura de inquérito contra o sena-dor goiano Demóstenes Torres por suas ligações com o contra-ventor Carlos Augusto Ramos, o Carlinhos Cachoeira.

Na realidade, o procurador está na mira do PT e do ex-pre-sidente Lula pelo menos desde que começou a ganhar corpo a possibilidade de iniciar-se em breve o julgamento dos 38 réus, a começar pelo ex-ministro e deputado cassado José Dirceu, do esquema de corrupção que Gurgel considera “o maior aten-tado à democracia brasileira”. O intento de intimidá-lo e, no limite, desmoralizá-lo antecede o escândalo que levou à CPI - e foi uma das razões por que o PT se bateu por sua criação.

Ainda que os parlamentares que defendem a convocação de Gurgel se movessem exclusi-vamente pela busca da verdade, ela esbarra em dois obstáculos substanciais.

O primeiro é de natureza jurídica. Se viesse a depor, ele ficaria inabilitado a conduzir a ação contra Demóstenes. Nin-guém, decerto, é insubstituí-vel, mas a mudança reduziria as chances de sucesso da ação. Na CPI, há quem sugira, para contornar essa dificuldade, que se convoque no seu lugar a sub-

procuradora Cláudia Sampaio Marques. Foi ela quem recebeu o relatório da Operação Vegas, da Polícia Federal, que poderia incriminar o senador há mais tempo. Cláudia é casada com Gurgel.

Mas a manobra não eli-minaria a segunda barreira, de natureza política: a CPI foi constituída para investigar os elos de Cachoeira com agentes públicos e privados - funcioná-rios, políticos, empresários e outros profissionais -, não para investigar o procurador-geral ou a subprocuradora. Se o fi-zesse, não só se descaracteri-zaria, como as suas conclusões dificilmente poderiam produ-zir efeitos práticos no âmbito da Justiça. Qualquer iniciativa contra Gurgel deve se radicar no foro apropriado, o Conselho Nacional do Ministério Públi-co. A questão de fundo, de todo modo, são as dúvidas sobre a sua conduta no caso.

Em 15 de setembro de 2009, chegou à Procuradoria o relató-rio da Operação Vegas. Segun-do disse à CPI o delegado Raul Alexandre Marques Souza, da Polícia Federal, Cláudia infor-mou ao órgão que não havia encontrado no texto elementos que justificassem uma investi-gação sobre Demóstenes.

Passados dois anos e meio, em 27 de março último - cinco dias depois de O Globo publi-car as primeiras degravações de conversas entre ele e Cachoeira -, Gurgel foi ao STF contra o senador. “Não há argumento”, reagiu o deputado Onyx Loren-zoni, do DEM catarinense, in-

suspeito portanto de se acum-pliciar com o PT. “Ele (Gurgel) estava com a bomba atômica e nada fez.”

Na linha da subprocurado-ra, Gurgel alega que o material de que dispunha inicialmente não sustentaria um pedido de inquérito. Além disso, o proce-dimento poderia se revelar con-traproducente, prejudicando eventuais investigações contra outros suspeitos. “Não fosse essa opção”, afirma, “não terí-amos a Operação Monte Carlo, não teríamos todos esses fatos que acabaram vindo à tona.” Pode ser. Mas na representação aparentemente tardia contra Demóstenes, ele incluiu uma vintena de conversas intercep-tadas no curso da Operação Ve-gas. O procurador replica que o material obtido pela Monte Claro deu àquelas degravações uma importância que por si sós não teriam.

Salvo evidências em con-trário, a boa-fé de Gurgel não está em jogo - a menos que se queira desqualificá-lo com segundas intenções, como é o caso do PT.

É sobre isso que ele fala em entrevista a O Globo: “A ativi-dade do Ministério Público tem como uma das suas caracterís-ticas a de desagradar a muitos, se não a todos. Portanto, faz parte do nosso ofício saber que vamos ser alvos de pessoas que já foram alvos, e alvos notórios do Ministério Público, e que agora têm chance de tentar uma retaliação. E é isso que se está fazendo”, concluiu.

O golpe dos mensaleiros O ESTadO dE S.PaUlO - ON liNE - 11.05.2012

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