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11 naucii£0i u& «Hmemoria.bn.br › pdf › 104710 › per104710_1945_00352.pdf · Página a Sexta-feira, 25 de maio de l»io O «LOBO SPORT1VO A oitava rodada do campeonato paulista

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"A CAMtíRA UASISTO tOMZATl ANO VUI rs°352

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Página a Sexta-feira, 25 de maio de l»io O «LOBO SPORT1VO

A oitava rodada do campeonato paulista decorreu sem maioresnovidade? a não ser a da primeira vitoria do Jabaquara no .certa-me sobre o Comercial. Nas outras partidas o fao Paulo, o Palmeiiase o Santos passaram fácil pelo S. P. R-. pela Portuguesa Santistae pelo Juventus. Os detalhes foram estes:

São Paulo 4 x S. P. R» 1 „ , . „Renda- CrS 116 663 00 Juiz: Arthur Cidrin. Goals de Passarinho,

BarSeSa^SAO PAULO — Gijo, Piohm e Virgílio; Bauer, Ruy e iNoioim .

Barrios, Sastre, Leonidas, Remo e.Teixeira.S P R — Pio. Moacyr e Dedao; Jango, Celeste e ingies>. ^»

vier, Charuto, Fidel, Passarinho e Vicente.

Psklmoírsi-% 5 x Portuguesa Santista 1

Gengo (de penalty) e Oswaldmho, no pnmeuo tempo, e mai o

^ÍAlSRA^-Obeídân, Caeira e Oswaldo; Og, Dacunto e Gen-

rio Miranda. .oSantos 5 x Juventus ^

Renda: C* 3*93,00. ^^_^^^&^^:^^e Nelson, no primeiro tempo, e Jorginho (2), Kuy, neauu c v,110

sSfTOS - Joel, Ai-tigas e Toninho; Nenê, Alberto e Ayala;

*OTeÍjf^T°- CmSínbT Belicosa^ Machado Laxixa, Orteg»

e OuS2fleÍ?ari, Abraão, Juan Carlos, Nelson ^e

Ferro.

Jabaquara 4 x Comercial 2^ ^ rvoA7islin Tuiz- João Etzel Goals de Baia (2), Viana

e MaJnfS^s, ViSa, Romeuzinho. Farid e Vacaro.

A situação do certamePOSIÇÃO li Sãlp™ - fo f^i°-?orttSnt°SP?:«üdo; 2: - iP^anga e Palmeiras 4 p.p.). 3_

J^11 Jaoaquara.R. e Portuguesa de Desportos (5

^p) ^to (10

ia n n )• 5o — Portuguesa Santista, ta p.p.>. °o t> ) e 7.° — Comercial (13 p.p.)P"P

ARTILHEIROS - ^f*^^ ^cóRomeuzinho. Servilio Vicente Lima -

^J^1™3^ e\iemãozinho.goals; Luizinho. Paulo. Eunapio. ^o-

Artu^ ^

Duzentos>

quatro goals; Capelozi Leonidas F™ TO Olegario. Renato,Sastre. Og. Baía e Balto tg^fe^SSeiSsf. M«lo Ml-Mantovam, Remo, Gonzalez, w^""" Müton Mendes, Leonaido,randa.Ruy (Santos) e Vacaro, do s goa£ ™g^gt Aleixo, Al-

JSSTS£i.,»Sf'l2SfíSâJ ~ Uanfpipi, Eduardo.

Gengo, Odair, Nelson e Viana, um goal. ,__„.. . CaieiraARTILHEIROS NEGATIVOS - Moacyr (S.P.R.) e Caxeira

e Pio (8). Oberdan «J.JwJS) e ^ael

(3). ^JUIZES QUE ATUARAM - Jg»

g^bSSo e Jorge Miguel,

cha e Atilio Grimaldi, duas vezes. 222.710,00; 3*:

1.966.8*17,00.

fcSC-f€>Vte CARLOS B. CARLOMAGNC:

tp I i

ABTIGOS DE ESPORTES

CAS A

ü '¦ j» «? A ffb

l1lllC8&S MJí k va» *#• •»¦ *^ *&™ ** ™

Mais de uma vez «^|^ttí,,^,SS2!Í!5tdoS são os que ren

f^^^^^J^ po?em. indis-em cada esporte e ae fg^u disponham de títulos auten-pensavel que esses lu£"u"?" * *

de orientação definida,ficos, ^ conj^to ^jo^ e^ aQ técnico.í • NHnrtUem

aS' pese a sua consagração, já não existe, portreinador, em

^e P^se a

_a maioria dos clubes, que vivemculpa da ^c0^Plc;°„r'" pm aue existem homens com ver-improvisando; se*leparaMg^ e™

rf e aticos> obti-

SS^eJTiSf-JSSlSSfíSf Quais se pretere cem notório

Pre3plZr°aPqaít ela^sítuâçâo se modifique é oportuno que os

preparadores de equipes de íootbaU, saibam íazer valer os

^-^SSSSSST* ?S£&Si cae depois de eons-

«uJ?$__<%£& %S S5SC£ Í^SfUmais tarde, como ingentejawu t: * d profun-Eo se consegue a base

J Paci^ncl^ de^jcimcu)^ Pm

das o\«?rvmJ^mj^^^^ e entusiasmo,Kí^^ Há

neces-sao viitudes que' jevtu explicar; de ter cuidado paraS1-dadfePS

liscetibmdadeT e também, de amoldar-se as cir-"a0ef«nSJ ÊnSdo que é imprescindível observar ate aoscunstancias Entenao qu ^mpre

pronto a corrigir osmenores detalhes e ™^u£ üe desanimar

ante os desen-próprios erros Nac, pgde^^ "^^veitá-los

à maneira de es-

tZX™£^" S°coS mais »rioS do ,ue nunea.' (Conclue na pagina 15)

L18, Praça Tiradentes, 15

ABERTA ATÉ 22 HORAS

Ouça diariamente, «às 17,05,Resenha Esportiva Brasileira

— NA —

1.180 quilociclosDIREÇÃO DE

GAGLIANO NETO

Merlin (Buzz) Gher, o atleta de 75 quilos, er*ainda muito jovem quando começou a praticar despor-tos na Academia de Yale. Logo tornou-se evidente,

pela maneira admirável com que se portava nas lide»do rugby, onde primava pek velocidade esxtraordi-naria. Muito se falou de seu nome como atacante e de-fensor do violento jogo americano.

Ultimamente circulou a noticia de que Gher tinhasido chamado a serviço da Marinha. E assim foi.Atualmente se encontra ele no Pacífico, onde continuaa "marcar tentos", de forma um tanto diferente.

E' artilheiro aéreo e conta a seu crédito a des-

truição de seis aparelhos "Zero". Para ter-se idéia do"trabalha" magnífico do grande sportsman, basta di-

zer-se que, até este momento, já recebeu sete condeco-

rações, entre elas a Distinguished Flying Cross, a Pre-

sidential Citation e o Purple Heart.

Agora, de ferias, regressou a Yale, onde reence-

tou uma serie de treinos.

O Globo SportivoDiretores: Roberto Marinho e Mario Rodrx-

gues Filho. Gerente: Henrique Tavares. Secre-tario: Ricardo Serran. Redação, administra-

ção e oficinas: rua Bethencourt da Silva, 21,1.° andar, Rio de Janeiro. Preço do númeroavulso para todo o Brasil: Cr$ 0,50. Assiuatu-ras: anual, Cr$ 25,00 — semestral, Cr$ 15,00.

^^^T^C^IO LOCAO

—V

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O GM)1H> SPOIMTVO Sexta-feira, 25 de maio de 1945 Pá urina 3

JL CX JL d? Jj^ C7 cfc

tar

r

Fu queria estar no seu lugar, Batalaes.__ jsfü,,, brinque. Jurandyr;Tslo estou brincando. Se estivesse no seu lugar estava tudo resolvido."

Você não salte o que é a sente se preparar para uma defesa e unia \ot gribem atrás: Leiteiro:_.Por que a voz gritava. Jiutataes.__ porçuc queria que a bola entrasse.

g ;i bola não entrava.Eu fazia o que podia.

_ Claro.\ minha missão eui campo e aquela: nao deixar entrar nenhuma bola.

E ãs vezes elas entram.as v.ezes entram, a gente st- atira, não adianta.E' o que está me sucedendo, B.ita.ae.-..

__ Nao se impressione, Jurandyr.Eu ainda não me impressionei.

Lembie-se, Jurandyr, cjuc você é mais moço do que eu.Você está já nos trinta

U IflICiO ud luilpí Í

quatro.— Você também passou da cr

sa dos trinta.— Trinta e dois. Batataes.— E ninguém diz, .Turandyi

de Tennis de 1 o /l @5&

regionaisprimeiros

Praticamente o inicio da temporadanacional de tennis é marcado pelo tra-dicional Campeonato Aberto de Curiti-ba, promovido anualmente pelo Gracio-sa Tennis Clube, na Semana Santa.

Concorreu sempre a este certame asmelhores raquetes do país, tendo esteano como vencedor masculino AlcidesProcopio, que bateu na final, ArmandoVieira.

Logo depois as Federaçõesiniciaram seus torneios 7iosdias de abril.

Infelizmente a nossa Federação detennis vai de mal a pior; o descaso pe-los clubes e pelos campeonatos é cho-cante.

Ao torneio inaugural da F. M. T. so-mente três clubes compareceram comsuas duplas.

ü Torneio da Segunda Classe de Ho-meus está sendo disputado por trêsequipes somente. No Campeonato da 4.uClasse que há tempos atrás concorriaminúmeras equipes, este uno temos ape-nas cinco.

A Diretoria da Federação raramentecomparece ás reuniões e o diretor en-carregado da parte técnica e estrangei-ro radicado há pouco entre nos e de-clara abertamente que mal conhece osjogadores.

ü Country Club inscreveu-se na 2.<c 4.a Classes e com a maior calma nãovai comparecendo aos jogos marcadospela tabela, sem dar um esclarecimento.

No torneio de Estreantes, que esta noseu final, foram descobrir agora que naequipe do Tijuca havia dois jogadoreso. ¦ não eram mais estreantes. _

.,os bons tempos da Federação deTcmis, antes de ter inicio a temporadao,.ciai, a diretoria visitava os ciuocs

jí....dos para incentivá-los a tratarem oieunis com carinho dentro de seusclubes.

i.Gmeava uma comissão para vistoriaias quadras e ministrar conselhos teeni-cos. ilojc, a maioria dos clubes naopossue paus de simples para as provasdeoia especialidade e alguns nem cadei-ra para os juizes têm.

A falta de organização dentro e forada v-ederagão de Tennis e de causa,tiUesa para aqueles que desejavam verv tennis ter um papel de destaque nocaiidrio esportivo da cidade.

Os Campeonatos da l.a Classe estãofadados a não se realizarem por fauade concorrentes e as competições inte-restaduais nunca mais se ouviu falarnelas.

E' preciso que os senhores diretoresúu Federação abram os olhos por quesenão, aonde iremos parar ?

O tennis no Rio de Janeiro bem me-tece uma melhor sorte e, coitado dele,*e ainda não fossem as iniciativas par-ticutaréa dos clubes

IIIS MAJESTY

€>im I fSm chefe poderá^^^B11 naucii£0i u&ua...j; «H

*^X'^B1 cã \/\ v. • ••TOI ^ / rmVíh ~

Voce esta conservado quebeleza.

Eu, não, é para me sBatataes, mas me sintomoço ainda.

Posso avaliar. Jurandyr.fiz dez anos no Fluminense.

Se eu tivesse ficado no Flu-minense faria mais de dez anos.

Olha que c tempo, Jurandyr.Pois eu penso ir até aos quinze.

E você vai. Batataes.Eu não faço força atoa,

Jurandyr. Só me atiro quandonão lia outu jeito.

Eu gosto de me atirar.Você, porem, é diferente. E'

só músculos, parece um atleta decirco.

O que eu vou dizer a vocêé até um elogio, Batataes, Naová se ofender.

Pode dizer, Jurandyr, se éelogio. E mesmo se não fosse.

E' elogio no duro. Você nãose parece nem com keepcr. Quemolhar para vote no meio da ruapode pensar tudo, menos que vocêe keeper. Você parece um bompai cie família.

Lá isso eu sou.lambem eu sou, Batataes.

E você se parece, também, comum funcionário publico. Dessesque vão cedo paia casa c levamembruihirthos.

Eu não um fuiicionario pú-blico, mas vou cedo pari casa elevo embrulhinhos.

Por isso é que voce dura, Ba-tataes. Esses funcionários pabli-cos, esses bons pais de lainiiianão acabam nunca.

Você também dura, Juran-dyr.

Alas tenho de fazer uma for-ça danada, para levar umas des-"composturas parecidas com aque-las que você levou.

Você não diria isso se esti-vesse no meu lugar.

Diria sim. Eu daria tildo pa-ra estar no seu lugar, Batataes.

_ Olhe que foram cleseompos-turas pesadas, Jurandyr.

Quanto -mais pesadas, melhor._ »e fora, falar é fácil. Eu

queria ver lá dentro, debaixo dostrês paus. Mal eu acabava de de-tender, seu isso, seu aquilo.

Você queria consagraçãomaior, Batataes.

Para consagração dessa es-pecie, eu passo.

_ Poís eu até agradeceria, Ba-tataes.

Você? Você tem sanguequente, Jurandyr, se queima maifdepressa do que eu.

Para outras coisas.Você quer coisa pior do que

uma descompostura, um nomefeio?

Depende._ Como depende?

Se fosse no meio da rua eubrigava.

(Conclui na página 11)

rí§&

os sua roupaíiâo mente!

NAO PONHA EM RISCO o seu empregoe o seu futuro, por um pormenorfácil de corrigir. Ao fim do dia, façaeste teste: sinta, em sua roupa, o queos outros sentem em você... Se areação não for boa — use Salus. Deação ultra-ativa, Salus limpa rigoro-samente a epiderme, remove pó eimpurezas que se depositam sobrea pele, facultando aos poros respira-

ção livre, repousante. Use Salus —

e sinta-se leve, _impo, repousado. ¦ / rY^fS^. (]) l)

D issoesUma vez mais — a terceira nesta se

jornalistas, como não podia deixar de acondo da atitude de alguns dirigentes, que prgens, resolveu renunciar. Como numa copidou

'outra vez com a idéia. E agora é es

paredro não gostar da. marcação de uma »ívirá para o jornal e, como conjsquencia, oblema das arbitragens é que não se resol

mana — houve o pedido de demissão. Ostecer, registaram o fato. Não tendo gosta-otestaram contra determinadas arbitra-a mimeografada, o presidente não concor-perar pela próxima oportunidade. Se umalta, durante um jogo qualquer, o assuntocasionará outro pedido de demissão. O pro-ve.

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Página 4 Sexta-feira, 25 de maio de 1945 O (JLÜHO SlMHtTlVO

r^-.f

UMA TRADIÇÃO NA VIDA SOCIAL

O Leme Tênis Clube* seu passadobrioso e soas atividades atoais"II f% V

r,„ „„„ nuarta etava o Torneio Municipal proporcionou ao Vas-

co ^ma^matclnoL na liderança agora com %» jongf

dz váttegem sobre o segundo colocado em 1fneJ°™%**m esfes:,:sc com o Botafogo. Os jogos da rodada ofereceram csies

ãcialhes: \

Fluminense 2 x Botafogo 2LOCAL: São Januário. Renda; CrS 66.554.«J Juiz: Ar^des

TP^usd-a. Goals de Otávio, Ivan (contra) e Geraldmo, no primeIq-.ycq e Otávio, no segundo.

BOTAFOGO - Oswaldo, Laranjeira e Sarro;_ Ivan, Spraeli e

Ne^-inhêo- Lula, Oswaldinho, Otávio, Tim e Rene.^FLUMINENSE - Batataes, Norival e Haroldo^or^ Paa-

coal e Bigode; Murilinho, Simões, Geraldmo, Nandmho e pmnegas.

Vasco 6 x Bonsucesso 0LOCAL: Conselheiro Galváo. Renda: Cr$ 15.783,40 J"iz= Gul-

^ r-nmes Goals de Ademir, João Pinto, Lele e Cinco, no puS tem°S?è Ademir (2) no segundo O arqueiro J^e^oniun-cVdo aos 12 minutos, quando o score andava em 2x0, deixou o goal,trocando de posição com Darcy, ponta esquerda.

VA.SCO - Barcheta, Augusto e Sampaio, Nilton, Beracechea e

Argemiro; Santo Cristo, Lelé, João Pinto, Ademir e Cinco.=

BONSUCESSO — Jacey (depois Darcy), Carlinhos e Laercio:.Otac?i?o,P^ de Valsa e Duca; Sobral, Mileidy. Delane. Baluma e

Darcy (depois Jacey).

América 6 x Bangú 0topat- General Severiano. Renda: Cr$ 9.356,50. Juiz: Alzi-

lar èSflo^GSSs dlTjoSmho e Enéas (contra) no primeiro tempo

e Jorginho (3) e VVilton, no segundo.AMERICA - Osnv II, Osny I e Grita: Oscar, Danilo e Amaro;

Wilton, Maneco, Maxwell, übaldo e Jorginho.BANGU' — Robertinho, Enéas e Wilson; Mineiro, Brito e Auau-

to; Sono, Nandinho, Moacir, Menezes e Castro.

Canto do Rio 3 x Madureira 0LOCAL: Estádio da Gávea. Renda: Cr$ . 1.8521,60 Juiz: José

Pereira Peixoto. Goals de Gerson (2.» no primeiro tanpcePascnoai,no segundo. Veliz foi expulso de campo quando faltavam dois nunutos°para o final da luta.

MADUREIRA — Veliz, Danilo e Apio; Aratí, Spina c Casta-nheira; Firombá, Durval, Godofredo, Moacir e Walíredo.

C-YNTO DO RIO — Odair, Nanati e Hernandez; Gualter, Eli• e Careca; Nelsinlio, Zé Luiz, Gerson, Pedro Nunes e Pascoal.

Flamengo 4 x São Cristóvão sLOCAL — Camno do Fluminense. JUIZ — Antônio da Rocha

Dias. RENDA — Cr$ 12.258,30.S CRISTÓVÃO — Louro: Pelado e Lilico: índio, Santamaria e

Emanuel; Cabeção, Baleiro, Mical, Nestor e Magalhães.FLAMENGO — Jurandyr; Nilton e Quirnio; Biguá, Bria e Jay-

me; Jacy, David, Pirillo, Tião e Jarbas.Goals de David, Pirillo, Pirillo, Nestor e Pirillo. Aos 1, 21, 23. 26

e 40 minutos cia primeira fase. No segundo tempo, Mical e Nestor,aos 7 e 9 minutos, conquistaram mais dois goals para o S. Cristóvão.

A SITUAÇÃO DO CERTAMEPOSICÁO DOS CLUBES: 1.° Vasco — com 8 p. g. e 0 p. p.; 2."

Fluminense e America, com G p.g. e 2 p.p.; 3.» Bo^ogo, com D p.gf { n n • 4.° Madureira, com 4 p.g. e 4 p.p.; a." tanto aomo, rui

> men-óPe Saó Cristóvão, com 3 p.g. c 5 p.p.; 0.» Bangu, com 2 p.g. e b

p.p.1 1.° Bonsucesso, com o p.g. e 8 p.p.ARTILHEIROS — 1.° lugar — Pirillo. 8 goals; 2," — Maxwell. Geral-

rtino Ulenir e João Pinto, 5 goals; 3.» — Jorginho, 4 goals; 4.» —S'riiw,T?«ií%Ulé 3 coals; 5." — OsvaldinJio, Mical. Simões, Balei-SdS o, MSaVr^BÓnLletso), Moacyr (Bangii). Moacyr XMadureini)Plrombá Otávio, Wilton. Nestor. e Gerson, i goals: <>.° — V*-,1 •.."<.,"becüo Walfretló, Magalhães, Amaro, Zé Luiz, Eugen, Djalma, SantoCristo Beracochéa, Heleno, Murilinho, Afonsinho, Carango, Maneco, Dar-cy. Paschoai, Vevé e David, uni goal.

ARTILHEIROS NEGATIVOS — Jurandyr, Ivan c Enéas, um cada.,,.,,[ fhíOS VAZADOS — Koliertinho (Bangú), 18 goals; Jurandyr

íFlani^....) 11 goals; Louro (São Cristóvão), 12 goals"; Jacey (Boiwu-SSSb? íf ffóals-* Velte (Madureira), 8 goals; Batataes (Fliuninense), oS' nfl_^Canto do L"io). e Osvaldo (Botafogo), 5 goals; Çaiuiso-fão (Bonluesio) tiarcy (Bonsucesso) e Osny II (America). 1 goals;aquela (Vasco), 3 goals; Ary (Botafogo) 1 goal.

IOZES QUE ATUARAM — Oscar Pereira tomes, Alzilar Costa eêUlAtoo ".iL-i -» V#>,PS. Alirio Vianna, Guillicrme Gomes e Arls-

José Pedira Pc xoto ^Svezes,

*{"_,; Vlgano dos Santos, Carlos Po-íeugy^SSSini degelo è AuíòmV da ifocha Dias, 1 vez.

^VvnVs - 1 » rodada - Cr? 94.897,20; 2.» rodada - Cr$ 80.621,70;3.» rodada*l^ri-l«ffio; 4.* rodada - Cr* 93.835,20. lotai - Cr*;<r>i 8ib*,ío.

f^]Lí mi „mIiiiiiii. miiihiihi biwiiiiimrGrupo de tenistas que tomaram parte no torneio de Duplas do Leme Tennis Clube

Volvamos o nosso pensamento para os temposque se foram...

No saudosismo de uma recordação encontramossempre um encantamento intimo, porque ela nosfala do muilo que andamos, do muito que realiza-mos, do muito que progredimos.

E essa lembrança cio passado nos traz como queum alento maior, como que novas forças para oprosseguimento da rota que a nós mesmo traçamospara atingir a finalidade tão desejada...

1914 4 de Julho. Um dia festivo, alias, para asAméricas, porque recorda o advento da independeu-cia norte-americana.

Pois foi precisamente nesse dia que um grupode ingleses e americanos residentes no Rio. fundoua The Rio de Janeiro Athlelic Association, cuja sedeprimitiva foi instalada em São Cristóvão, a rua Fi-gueira de Melo, em \xm prédio cedido pela Light.

A finalidade da novel agremiação era incentivara prática cios mais variados e salutares esportes,tais como Busebidl, Tennis e Natação entre os seusassociados, residentes ingleses e americanos, e osseus amigos brasileiros, programa esse que despertouo mais franco entusiasmo nos nossos círculos so-ciais.

Em 1927 mudou-se o Clube para a aprazível se-de da rua Gustavo Sampaio, no Leme, já era, então,considerado como uma das mais prestigiosas asso-ciações esportivas, a par do seu reflexo na vida danossa sociedade.

Realmente, suas festas sociais são ainda hoje,como nos seus primeiros tempos de fundação, ire-quentadas não só pelas famílias dos seus associadoscomo pelas mais expressivas figuras da nossa elite,tal o cunho de elevada distinção que preside a es-sas reuniões.

Quanto ã parte propriamente esportiva, suas au-vidades foram sempre das mais brilhantes, sendo denotar entre os muitos torneios que venceu, o Io lu-gar que obteve no campeonato Sul-Americano debaseball, realizado no Rio, em 1914.

Presentemente, o Leme Tennis Clube, nova de-nominação que substituiu a antiga "The Rio de Ja-neiro Athletic Association", vem prosseguindo noseu programa de oferecer aos seus associados o ma-ximo conforto. Para isso reformou completamente asua sede, modernizando-a e tornando-a mais atra-ente ainda, dotando-a de instalações para qualquerespécie de divertimento — bridge, leitura, palestras,enfim, construindo um ambiente propicio a todasas reuniões de caráter social.

E é de acordo com as tradições do Clube que asua atual diretoria se vem esforçando para que aconhecida associação mantenha o seu prestigio nosmeios sociais e esportivos do Rio.

O último boletim interno do Leme Tennis Cluberevela o que tem sido o seu trabalho em prol dosesportes.

Diversos melhoramentos estão sendo estudados,outros já foram executados, dentre os quais se des-taça a construção de uma parede para "bater bola",melhoramentos esses que revelam a boa situação eco-nõmica do Clube.

Destaquemos, ainda, o jogo amistoso realizadono dia 15 do mês passado, com o Paisandu A. O.,1" jogo do ano em disputa da tradição Taça HUgnPullen, integrando as equipes do Leme Teimis Clubeas duplas Leonardo x Roberto, Greig x Hearn oVi-|vacqua x Burlamaqui.

Terminados os interessantes jogos a diretoriado Leme ofereceu aos visitantes um almoço a todosos disputántes e suas famílias.

O ágape, que é também uma tradição, transoor-reu por entre as mais expressivas demonstrações desimpatia e cordialidade entre os associados de a.n-boa os Clubes.

O torneio Americano de Duplas, realizado no dia22 do mesmo mês, obteve igualmente um grana*êxito, nele tomando parte as seguintes duplas:

CATEGORIA "A"

YVrighton x Walker. — Catunda x MacM —Bonifácio x Vasconcelos. — Nicolal x Noév — M^-Bd-wards x Hearn. — Jayme Sá x N. Beinlem. —iVLmc. S. Vitoria x Roberto. — Malm x Gaspar.

CATEGORIA "B"

Marina x Darcy. — M. Garcia x Maneco.M. Cunha x Frederico. — Lilot- x G-uilherme.O. Baptista x E. Viciai. — O. Viana x O. O. Viciai.— Pedro x Pedrinho. — Gilberto x Helena, — vvar-nestrpm x Bernardino.

Em seguida a esse prelio, um almoço de 80 ta-lheres foi oferecido aos tenistas, recebendo os ven-cedores dos jogos artísticas taças.

a * *

Verifica-se através das linhas desta reportagemque o Leme Teimis Clube mantém as suaiitwfl»ções esportivas e sociais, no mesmo nível

^vado -

com o mesmo sentido de pugnar pela ^emmaçaodos esportes, ponto primordial do seu PJ^f£",

Kauiral, portanto, que o renomeide^Assoc ia

ção se lixe cada vez mais na historia e^orüva oa

cidade, como um dos Clubes de maior prdjeç&o, P»seu passado e pela continuidade dos seus «fff1^em prol da educação física dos seus asáociados.

Nos seus «courts» detcanis, como n-^u^lões de festas, o Leme Tennis Clube rcam^obra de verdadeiros esportistas, a que se nao p^negar o justo valor.

/ .___

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O GLOBO SPOltTlVO Sexta-feira, 25 de maio de 1945 Pútrinri 5

, ..,,,,,¦

V

) H i j H ! S ^ / \

Dirigiu o jogo o juiz Aristidcs'leve alguns descuidos e

rc-Figueira.nào primou pela energia nanrc-ssão ao jogo violento. Ivan cm-pregou jogo violento, assim comoHaroldo, üem que sofressem maisdo que uma quase imperceptíveladvertência. Não entendemos, tam-bem. o seu critério, ao ordenar acobrança do hands de Paschoal,cometido na área, do íado de forada linha de demarcação. — (OGLOBO).

Sua senhoria passivamente c asrezes se Incomodava para snssur-rar doces palavras aos faltosos.Faltas com predominância técni-ca, sua senhoria as puniu a valer.Uma sobre Gei-aldino, e outra so-bre René foram gritantes. O pe-nalty que deu era inegável. Maso hands de Simões foi iníeiramen-te nao área e sua senhoria pôs emrima da linha. — (FOLHA CA-RIOCA).

O juiz Aristides Figueira tevefraca atuação, dei.vando de punirjogadas violentas, que se avolo-maram no segundo tempo. Errou,também, mandando cobrar de fo-ra tia área um toque de Afonsi-nho. - (DI&EIO DE NOTICIAS).

Aristides Figueira t IVlossoró ),bem mais magro, dirigiu a pelejaapenas regularmente. Teve algfu-mas dificuldades. O penalty deIvan em Pinhegas foi bem mar-eado. Depois transformou umhands de Simões na área, emhands fora da arca — o que deumargem a dúvidas. Foi por de-mais complacente com os playersviolentos, nermitindo J°go bmto.— (A NOITE).

O Sr. Aristidcs Fig-ueira não foiperfeito em sua* arbitragem, porem,não comprometeu. Procurou aeer-tar, marcando tudo que via. Foiappnas condescendente com ai-guns jogadores que abusaram dojogo violento. — (DIÁRIO DANOITE).

•*•«*•••••»•»•••••• »••••••« 13'- '-¦••••«•«'.- JV «••••••*•>¦¦•*¦¦>•¦•*¦••¦•*••,¦¦¦¦¦•••¦••«•*.*•»••••••¦••¦••*••¦•••*••¦•*•¦.¦¦•.«.

MAIO, 21: Chegam de São Paulo, Batataes,Machado e Hércules para jogarem no Fluminen-ne. — 22: Instala-se o Comitê Olímpico Brasi-leiro. — Anuncia-se que o Vasco cassará os di-reitos de Jaguaré como sócio campeão. — Ma-nuel Nunes dos Santos e Almeida Araújo, volan-tes portugueses, chegam para participar da Cor-

rida da Gávea. — Sete basketballers deixam as fileiras do Grajaú. — Também para a Corridada Gávea, desembarcam Copoli e Ricardo Carú, argentinos. — 24: Pela pacificação dos espor-tes, O GLOBO resolve promover um grande concurso popular: "C. B. D. ou Federação Bra-siletra?". — 26: 0 Bangú depois de estar vencendo por 4x0 vê a partida empatada, mas con-segue vencer por um goal de Plácido. — O Carioca vence o Madureira por 1x0. — O Flu-minense derrota o Brasil por 1x0. — Em Dresde, perante 60.000 espectadores, o combinado-.lemuo de football vence o da Tchecosiovaquia por 2x1

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Jâ seria decia à paisana

admirar essa acroba-numa escrivaninha,

i herói contasse vinte anos de.idade. Contando setenta e cincoanos. como é o caso, vamos bateipalmas. Chama-se .Maefadden. casou-se duas vezes, e. atualmente, traiade se divorciar, para ca.sar novanuv.v-te. Nunca trabalhou em circo. K'herói, ou não ê?

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ARY BARROSO O Municipal entrou agora na sexta rodada. Disseram-me que esse torneio tem por finalidade principal adestrar 05 jogadores de maneiraa que entrem no campeonato cm boa forma técnica e em bom estado Jísico. E'uma espécie de ensaio geral. Como idéia, merece aplausos. O diabo é que, na tea-lidade. vem sendo coí&a inteiramente diversa. A violência incrível que vem impe-ranáo nas partidas, só não provocou '•estaleiro" para muitos jogadores por obrac oraccL cio Esvítíío So-nto.

ANTÔNIO CORDEIRO — Na verdade, tricolores e bolafoguenses pareciamhaver entrado em campo no domingo presos a um ;u-ramento intimo de não perder e foi essa disposiçãopara a luta que deu ao jogo o tom sangüíneo que fezaté vibrar a torcida "neutra" do Vasco da Gama.

EDGARD ALVES — Emoção mesmo, ro duro, sóquando aquela trave providencial de Batataes sal-vou dois tentos certos, um de Otávio e um de Os-Çaldinho. E também quando chegou o empate. Ai foio "climax" do espetáculo de ontem.

EVERARDO LOPES — O juiz fora talvez o piorelemento do espetáculo de São Januário. Coitado doEdgard... Agora jüla-se até na conveniência do Mos-soro lazer como o Edgard do samba: chamar Alada-lenà, entregar o pandeiro e desaparecer. Madalenaserã', no caso, o Vinhaes. E o pandeiro, o apito...

RICARDO SE RR AN — O transcorrer do match,com o resultado tão pouco fiel, vai dar motivo para oscomentários da semana. Dois goals para cada bando,dando uma falsa impressão ãe igualdade.

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I-áãSr fi§fp\ #¦? ^ f^túM0

-lainiiiiiii iniii¦——-rm~TT****~~"* " »¦»—w—<MÕWÉ-ÉÍ-MM-ÉMI

— Em ipie ano o cam-peonato sul-americano foidisputado apenas por trêspaíses?— Jaguaré poderia"começar outra vez"? Lmque ano nasceu?

— Doris liart e cam-

peã famosa nos Estadosunidos. (>ue esporte?

1 — Caxambu ficou emBuenos Aires até 1912?

5 — O juiz Mario Vianaé bancário, médico, policiaespecial, bombeiro ou ca-lisui? (.Besp. na pág. 15).

— Prefiro sentar na platéia, entre osronnds.

Frio ou calor? Conforme a altitude, é o que indicamoda uc meia-estacão. Nãorida que ê muito dispendiosa. O ipaia de Mlami,

estanarecc elegante e fora de du-

ante foi feito numa

Uma característica notável tem se salienta-do no cartel das lutas de Lew Jenkins em NovaYork,, inclusive sua vitoria espetacular sobre LouAmbers, em que conquistou o títu-Io dos pesos-leve, é a confiançaque tem em sua habilidade de es-mu r rar.

A confiança em si mesmo de-monstrada por Jenkins foi gran-demente aumentada pelo modocom que derrotou Ambers. Sua sé-rie de sucessos fortaleceu a con-fiança em sua habilidade extraor-dinária de esmurrar.

Um lutador da escola clássica,Jenkins, tem sabiamente seguidoas lições de Hymie Capim, seu ma-nager, e nota-se um grande melho-

essa razão, em sua técnica

T ~$Oft

ramento, por Lewmovimento comonão trai mais o seu próximo

iazia nos seus primeiros combates. Desenvolveu

uma técnica destinada a ter conhecimento préviouoã golpes de seus adversários, neutvaliaando-osenr seguida com terríveis contra-goLpes de gran-

de precisão.O "hoolc" esquerdo de Jenkins

no estômago, o golpe que preparao caminho para um "knock-out"esquerdo ou direito no queixo, ioiencurtado sem perda de sua eCAea-cia. Esse aperfeiçoamento tem au-xiliado a Jenkins a se transformarnum dos mais terríveis campeõespesos-leve que o tablado ja co-nheceu.

Jenkins é um peso leve natural,de modo que a questão de peso pa-ra ele não apresenta nenhum pro-blema. Se quisesse poderia passarpara a categoria de peso-pena.

Acima de tudo. Jenkins exerce o pugilismo por vo-cação. E' extraordinariamente forte e pode resis-ti/sem recuar, uma avalanche de murros.

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Página i> Sexta-íeira, 25 de maio de 1945 O (.LOBO SfOKTlVO

ÉBsSt ^^^"^jTi Tf <¦> B fi^^B B

v*^#u| (a?' / f •'. m&££&SS5ÍS StaBÍ BB

I0TIQ 0 MAIOR BARREIRISTA Qü101 HO 0 Mttfi JMJI/S POSSIH

pós 20 anos de atividade inintafasta-se definitivamente Sy

um

Ma! aes raaiiiut

Transpondo uma Dar reira, em plena velocidade, quando bateu o recorde

sul-americano dos 110 metros

ICom

toda cer-teza, ao assi-nar o despacho

transferindo um ca-pitão de São Paulopara Passo Fundo, noRio Grande do Sul, oministro da Guerranão poderia calcularque a sua firma de-cretava o fim de umagloriosa carreira deatleta. Logo que to-mou conhecimento desua transferencia, Syl-vio Magalhães Padi-lha (era ele o capi-tão) anunciou que iriaabandonar as pistas.Aliás, não escondeu omotivo: em PassoFundo não teria ele-mentos para conti-nuar treinando emanter a_ sua forma.Assim, não lhe restaalternativa senão daradeus ao atletismo.Tal noticia — esta-mos calculando a suadolorosa, repercussão— é tanto mais tris-te quando se sabe queFadilha ainda pode-ria prestar bons ser-viços ao desporto bra-sileiro. E' profunda-mente lamentável queo seu afastamentocoincida com o re-gresso de uma cam-p a n h a gloriosa emque contribuiu maisuma vez para elevaro renome desportivodo Brasil.

Agora que Sylvio Fadüha apresenta as suas despedidas das competições

2 atléticas torna-se oportuno rememorar as suas grandes façanhas conside-

rando que se trata de uma legitima glória do desporto nacional. A cai-

reira do atleta na verdade, é um verdadeiro fenômeno de longevidade, sobretu-

tudo levando-se em conta que o atletismo é um esporte (pelo menos em pro-

vas de velocidade) em que o «sprinter» e o barreirista têm os anos de gloria

contados Cedo, os rivais mais Jovens e dotados de maior vitalidade assumem

a Íderança para gloria efêmera que dura uns poucos anos. Mas se quisesse-

moTf^er de Padilha regra geral, seu exemplo valeria como eloqüente desmen-

tido iniciando-se nas pistas em 1924, há vinte anos vem competindo e vencen-

do No recente campeonato sul-americano, disputado em Montevidéu, nao fosse

Ê go"pe de infelieidade, teria comemorado o seu quarto lustro de atmdade

Sm um triunfo que seria um dos mais brilhantes de sua carreira. Vale a pena

Slpítular o acidente que o privou do título de campeão da prova de 400 me-

Sos com barreiras. Até o último obstáculo comandava o pelotão de c no -

rates Mas justamente nesta barreira, a última, tropeça e derruba o obstáculo.

Ouem Já competiu ou mesmo conhece a prova sabe o que significa um aciden-

2 oeWes a essa altura. O atleta patrício, perdendo a dianteira para o argen-- Íno Snta atnda num esforço supremo, quase se arrastando, romper a fita de

chegadTl reníe. Consegue, apesar de tudo, marcar um tempo idêntico ao do

vencedor da prova. Mas esse revés, longe de diminuir sua classe insuperável de

lamoeão envolveu de maiores méritos a sua façanha, que pode ser considera-

Ta uma denronstração de libra e um exemplo de saeriíicio e devotamento as

cores que defendia.

íátm. JHWrtKtÉr

JK#A 3&3K

wÊÈÊíÈBÊm'llllliilslie ^^^Ã^P

1 '; X9F

nain

Sylvio Magalhães Padilha quando emliar-

cava para compelir nas Olimpíadas de JLok

Angeles

3 Técnicos de educação lisica da Argentina queestiveram no Brasil recentemente, ficaramtão admirados com a ficha de Sylvio Maga-

mães Padilha, que solicitaram à secretaria da tederação Paulista de Atletismo uma copia para ic-varem e estudarem na vizinha República. Trata-se, realmente, de uma vida esportiva excepcionai,um desses fenômenos que ocorrem, de longe em lon-ge. Padilha pode ser considerado o expoenteuma grande massa de atletas. Um ou outro restil-tado técnico é mesmo consagrador como os14" 8,10 conseguidos na Argentina para os 110 metros, com barreiras. Na Olimpíada de Berlim, dispj»-tada em 1936, classificou-se em quinto lugar sendo,alias, o único atleta, brasileiro classificado no cer-tame mundial. E uma temporada houve 11933) em

que o seu tempo de 53"7 para os 400 metros, eombarreiras, encabeçou o "ranking" dos melhorestempos para a prova em todo o mundo naqueleano. Mas o que é mais notável no atleta é a mu-

lormidade de sua campanha, regularidade de sua

produção e acima de tudo a sua constância aos

treinos e às competições. E tanto isso é verdad

que, ao encerrar suas atividades ainda se encontiem íoríma. E se dependesse de sua vontade con-

tinuaria competindo.

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<> GLOBO SPORTIVO Sexta-feira, 25 de maio tle 11)45 Página 7

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^SS^-í.-i»-^^--'

Como atleta, como ül.rl-•cute na Diretoria Geral

,"lc Esportes de Sao Pau-Io e como capitão de equl-,„. Padilha dlstlng«lu-8Ç'sempre como modelo

"sportsinau"di-

4Padilha

come-çou a competirem 1924, tendo-

se exibido, oficial-mente, pela primeiravez, segundo os regis-tos da Federação Pau-lista de Atletismo, noIV Campeonato deAtletismo. Venceunesse torneio as pro-vas tle 110 metros sô-bre barreiras com otempo de 15" 3/5, ea de salto em exten-são, com 6 metrose 72.

A c r e d i tantos quepouca gente saiba quePadillm já saltou emextensão. Aliás, se-gundo se deduz de suaficha, nunca mais sededicou ao salto dedistância, e s p e c i a -lizándo-se em corri-das rasas e de obstá-culos, sendo destas úl-timas o mais perfeitoconhecedor da Améri-ca do Sul.

Poucas pessoas sa-bem, outrossim, que ocapitão Padilha já jo-

. m„ .„ resto Sagrou-se campeão carioca e brasi-

So de bola a°o císto tlndo integrado, o selecionado gua-\ JrL nno levantou o certame nacional de 1928.

^nSSwo a 5de junho de 1909, em Niterói, o atleta««*« nortónto 36 anos de idade. Quase que a metade

de V vidt Pois. foi dedicada com brilhantismo ao

aUCSmeçou a disputar competições cm 1924, com 15

, «Tf fato notável, mais que outro qualquer, sua pro-d cao variou na íazão direta da idade, isto é, quantoduçao vwwu "» melhores

resultados conseguia nas

rf™ de suaa especial dade Eis um fenômeno que ape-

?oiuif dos homens que mais apareceu. Sobre isto, en-

treumto, falaremos mais abaixo.L mitemo-nos, agora, a estudar a sua ficha, con-

„ „„ cppn.nria cia F. P. A., documento que rc-

StasuaWc5SÍr3indflí de outubro de 1923 a 20 de

SStofe 1944, data em que foi realizada a competição

Preparatória dos paulistas para o ultimo torneio na

CÍOnA*ma£mííica "fé de oficio" de Padilha Informa queele i SS oficiahnente cm pistas bandeirantes, nada

Seiís que 11C vezes. Conseguiu lOOvm*^;meiro lugar nas provas que disputou nove vezes o se

guado, quatro u terceiro e duas o quarto.

Em 8 de abril de 1938, Padilha assinalou o recorde

Sul-americano de 110 metros sobre barreiras, com o tem-

po de 14" c 8/10. por ocasião do VIU Campeonato con-

tinental. No mesmo dia bateu a marca do Continente

dos 400 metros sobre barreiras, com o tempo de 54 '.

No dia 10 de setembro de 1933 Padilha baixava pa-ra 53** 7/10. em competição internacional, a marca dos

40ü com barreiras.Varias vezes campeão brasileiro e paulista, Padilha,

em 21 de junho de 1943, quando o chamamos de "atleta

que não envelhece", bateu em competição de qualquerclasse a marca paulista dos 300 metros sobre barreiras,com o tempo de 38" 4/10.

• ••

Sylvio de Magalhães Padilha i& saltou em extensão,

I*. jogou bola ao cesto, já correu com sucesso os 100

metros rasos, integrou muitas vezes equipes de reveza-mento e brilhou sempre nas provas de obstáculos. E1 um"sprlnter" e um barreirista. Como "sprinter" nao se

houve nada mal. Como corredor de provas de barreirasé. ainda, o homem que conhece, cm todo Continentesul-americano, mais a fundo, seu estilo c as sutilezas da

difícil técnica. »*

No último Campeonato Brasileiro de Atletismo Pa-

dilua tomou parte nas provas de 400 metros sobre bar-

reiras e de revezamento 4x400 metros. Na primeira as-

sinalou o tempo de 55"3. A segunda foi levantada pelos

paulistas, a cuja turma pertenciam, também, Bento ue

Assis, Mario Pini Sobrinho e Eduardo Oi Pietr»

•••

No último Campeonato Sul-Americano de Atletismo,Padilha ainda tomou parte, como capitão da turma bi«ileira.

JL ...-- •••não tomando às refeições

fRÇDUTO DA

Não ha dúvida! Grande perda em sabor eenergias! E ela será maior se houver faltade algum alimento em sua mesa. Indubità-velmente é uma delicia, mas também há valornutritivo na Malzbier da Brahma. Isso, graças-à sua riqueza em malte. Ligeiramente doce, debaixo teor alcoólico, é a cerveja do lar. Como-redobra o prazer e valor das refeições!..-»

CIA. CERVEJARIA BRAHMA SOCIEDADE ANÔNlM* BRASILEIRA - RIO OE JANEIRO- SAO PAUL O - CURITIBA.

WffigiBWB»^^

CtS1.0002000,00UM MILHÃO DE CRUZEIROS

equalquer coisa mais

>~*^Ur '-'Ma <.•"•• *¦¦¦.'¦" - E' à grande fortuna -lesèrTOda.¦ -aos-concorrentes do toettirifj^dtiplo fla c»r-rida ao Jockey Club de amanhã.

èFoçam bettings c concursos somente na sede ou no

Ihipõdromo da gávea

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iô.ATATÀ

—- . . „.,„,.„ matimfl rio seu team na batalha de domingo, com o Botafogo aparece

Mssico"ípal e ((yam o ]bda doIma lutlersario:

| exerciijibe resiIxou uaÜesentou

e asIriano. ]Idas LarIde que|i diantiinidaclos ou '

, no ilio se p

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[por seI càrgaíIsistenc:l-negro;

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jfl^PjffSWHWflTMIWf1! -inni

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WmBBWKJJ^MiKW TtfTHrrTÍriffi'fOTl8BwtfmflBIin^ " ... ;^--.'- ' "--*:X.:'- ¦ ¦'-:'"'::-- :¦ -¦"-¦¦ ¦ :-'.-íwS&Ê3g|¦Av'' ^' x 'Íc«Sb^S^I^^&SÍ!íí>'*'''*¦'¦ ':-- ' >>:^-'-/'- ¦¦:"XV-X-Xv-X'/ -:'''• .V:V ^ "*" -• ^ ^?

NOVAMENTE BATATAES -- At/ut esíá o urqueiro do Fluminense num

salto em que positiva a sua permanente elasticidade de movimentos, re-

batendo de soco uma bola atirada pela ofensiva tricolor. Haroldo procuraapoiar o seu arqueiro, enquanto Octavio estanca a sua investida

hA\x principio a partida mostrou-se equilibrada. Mas aos poucos oEotalogo foi tomando conta da si-

tuação e passando a avultar no grama-do estabelecendo um duelo com a

íensiva tricolor. Nessa situação loi queos alvi-negros abriram o score aos de-

zesscis minutos de jogo. Rene bateu No-

rival e centrou rasteiro, aproveitando-seOctavio habilmente, da oportunidade,para golpear com firmeza a pelota e•rarear o primeiro goal da tarde. Seteminutos depois, numa das poucas vezesem que os tricolores conseguiram arti-cular uin avanço, Ivan, ao tentar cortarum lance de Pinhegas para Geraldmo.teve a infelicidade de impulsionar a pe-lota para dentro das suas próprias re-dos Estabeleceu-se assim, imprevista-mente o empate. Ainda nao estavamo*s alvi-negros refeitos do golpe de sur-

presa, quando, -em nova arrancada dePinhegas, Ivan, que correra em seu en-calço, cometeu foul-penalty sobre o pon-teiro canhoto. Isso aos 27 minutos. Ge-raldino cobiou a falta máxima com se-gurança, para marcar o tento do desem-pate: Fluminense, 2x1. O Botafogo es-liiou um pouco ante essa desvantagemno placard, mas conseguiu reagir emtempo contra o desânimo e voltou a do-minar a situação. Destarte, o primeirotempo da luta encerrou-se com a van-tagem de 2x1 para o Fluminense noplacard, mas com o Botaísgo em íran-co domínio territorial. Ne..-a etapa jáse afirmara, aliás, a grande tarde deBatataes, o goleiro que completou dezanos cie permanência no clube tricolor,bem como a de Bigode e a de Afonsi-nho, desdobrando-se entre a linha médiae a zaga, em sc?cr"i ^n Norival, que secontundira.

O EMPATA, JUivi UM GOALSENSACIONAL

Voltando as equipes para o segundotempo da luta, a situação não se modi-ficou. O Botafogo continuou a dominaro jogo, encontrando, porem, uma resis-tencia decidida na defesa tricolor. A in-sistencia dos ataques 'alvi-negros aca-bou, porem, sendo compensada aos 31minutos, com um goal sensacional deOctavio. A bola foi centrada novainen-te pelo ponteiro Rene, que se infiltrarapela esquerda, e o center-forward alvi-negro, numa "bicicleta" que faria in-veja a Lconidas, o seu "inventor", ven-ceu, espetacularmente a resistência deBatataes. Um grande goal, sem dúvi-da, o mais bonito da tarde. Estabele-cido o empate, o Botaiogo procurou atodo transe marcar o tento da vitoria,sem o conseguir. E assim o match che-gou ao seu término com o placardacusando o empate de 2x2. Um resul-tado que, como dissemos acima, deu aimressão geral de imerecido, de injusto,mas que afinal fez justiça apenas à se-gurança da defesa tricolor e ás f ai liasda ofensiva aivi-negra nas ocasiões boasque desfrutou diante da meta.

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Ipl boni ;! ^"''UcmcSBpll^íi» Uí* Síi*" 'h . X . ./IL tens;), o • iiimiifl

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>. - > , ; )'< que lutou, anváB*• : :tr " ;:"' nsiico espetacüiHn produção do Apago e no <í;;.uHí

Ilhor,

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AINDA BATATAES EM ATIVIDADE - 0 ^^M**

em que completou os seus dez anos de servn W 4

recem as pernas de Octavio, » ,

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¦ iiiwiiii—íwii ,. mu mmmmmmm¦—iimwhi ' "' ' '" "1

¦¦¦w„-j uuccijoc/uci/íòL', gue só foi vencido por um goal-carga de i

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W#titmini<M!ar'''rr'-."^«»i->'*:- ^-^v^^i-i-^sfflíOSBBW»

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, c:qU8ereiicicfogmfti•atetuaq1S t!2nerJdo

a "c1'dacu- di•a. ppieistarjusFlunanuitàcu;

doqualtadoiis goilügicl

• n" io mais antigo da cidade), a situação dos doisríp os valores que repontavam cm uma e outra

n orelio Fluminense x Botafogo, como a grandedo certame. Tudo fazia crer que alvi-negros e

u luta sensacional e, em verdade, assim aconteceu,t-aric-s empenharam-se a funde- na contenda e. em-iWrciao em grande parte do jogo, uma pressão in-

to resistir leoninamente, conseguindo, assim, susten-; uma impressão geral de imerecido, mas que bem

Vntou apenas o justo equilíbrio entre a firmeza da< falhas na conclusão das investidas, dos dían-

¦C n Porque se é verdade que Batataes foi a figura? laranjeiras fazendo defesas maravilhosas e con-Kmie todo keeper tem necessidade para brilhar, não

dianteira alvi-negra não soube, em inúmeras vezeshidades que lhe surgiam á porta do goal. arrmatan-

** ou wor cima das traves. E nesse particular, Lula.pii no lugar de Afonsinho, bateu o recorde. Analisadasin, seüoderá deixar de reconhecer que, se o Botafogo

nela acentuada pressão que manteve na maior partemor'seu turno, valorizou o empate pela bravura comparcas adversárias e oferecendo ao publico um mag--ktencia O match foi assim, em linhas gerais, umaKeros e tricolores sustentaram pelo Torneio Relam-I os botafoguensés tivessem também jogado bem me-

o nlacard acusou, como no domingo ultimo, um em-) coisas do football que á primeira vista parecem in-

que. no fundo apresentam sempre alguma coisa de"1* *' «•• ^

¦ • fe A I »

fsstm1!

Aqui é Osioaldo quem aparece "trdbalhanao:. u u;;«.co//r« f/e /ra» c um de penalty, exibiu-se com mui Ia firmeza. No jlagrante cie afasta uma

Geraldino, apoiado pelo zagueiro Laranjeiras

„...„„ roi indiscutivelmente, a grande figura dos tricolores, me e b.guue, que, dentro da área, teve oporuu-

Sn.SS? de reafirnruTsía excelente forma atual, afastando inúmeras situações perigosas. Em conseqüência da sua

maade de leaíirmai a ; LN í . Batataes 0 visado por uma "guerra de nervos por parte de alguns

^Trenndo? £" B^àlogo cSados ^tStegicamente atraído arco do veterano guardião do Fluminense. A tal"fans" e*tle™*d°*,-„ n„° Batataes teve de pedir providencias ao juiz e este a Policia para afastar do "ponto estra-ponto chegou a coisique

^ como de habilo> em tais situações, um ligeiro desaguisado, sendo ne-tegico" os tais coiceuores. vc ^

Aranha para ajudar a restabelecer a ordem. E o jogo foi reiniciado semcessaria, niclusiw*. a 1"^V lc contiimar a fazer as su as defesas sensacionais que haviam levado a irritação aomais ^llurba^(^r;;)r' Uüuen->s colocado atrás da sua meia. De tudo, porem, ficou a impressão desagradável de queextremo no giupo cc uu""«tainda haja quem não um keeper o direito, mais que isso, o dever, de defender o quanto lhe fôr possível,

s bolas endereçadreconheça ao seu arco... ..__ ....... .„ .

OS QUADROS EM REVISTA.C1W|,„ mincinais do "clássico" travado em São Januário, vamos passar em revista as duas

nu oi em conjunto, o melhor team em campo, podem ser destacados Oswaldo, o arqueiro, que-.^ - — *"v, goal-contra s por um penalty; o zagueiro Sarro, com

lalf sempre lidador; Oswaldinho, o meia direita, efi-ubstituiu Heleno magni fielmente, inclusive tendo a chance de consignar os dois

ciente c combativo, t Uv. ; V L : d forma notavel. Ivan deu azar nos dois lances que resultaram nos tentos do

goals do seu embe o ^^^o SumtaSS? não é necessário se dizer mais nada sobre Batataes. Foi o "número

trlC»l0À''„ Si Na defesa destacaram-se ainda Bigode, dinâmico c eficiente no afastar das situações perigosas, e Afon-UnV

Mnri 1 ccSei Ido nao apresentou uma performance muito positiva e Haroldo apareceu pelo vigor físico Pas-smho. Nonval ccmunQKi^«^^^mas ^ alcançou maior realce. No ataque, Geraldino foi a figura principal, segando

L 1 í\ *í. 1 i Iltiv/ L. 1 * ^. o *** *¦* fc*

Apresentados osguines No Botafogo que foi, em conjunto, o

s ènmivgouío.u grande firmeza, sendo vencido, apenas, por um

boa ™?íiK»

í™a um futuro mais brilhante; Spmelh, um centre

cie Nandinho, ativo no

Fazendo

auxilio ã defesa.

O grandeterviço aflOctavio,

teve uma atuação trabalhosa c sensacional no dia^Laranjeiras. Por trás de Haroldo e René apa-

íundo Pascoal e Oswaldinho

a sua reprise nos_ grandes«ioró" Sua atuação revestiu-se de algunsacuado. Sua falha mais grave, porem, ioicia zona penal. Porque, das duas uma; —

cana nada, ou então teria de mandar bateifoi, a rigor, a grande falha de "Mossoro .

Füiinaram asslni as duas equipes:BOTAFOGO — Oswaldo; Laranjeiras eFLUMINENSE - Batataes; Nonval e

dinho e Pinhegas. A renda atingiu a cifra

"MOSSORO" NA ARBITRAGEMjogos funcionou na direção da pugna o Sr. Aristides Figueira, o popular mos-descuidos técnicos e deixou a desejar no que se refere à repressão ao jogoquando mandou bater fora da área, um hands que Simões cometera dentro

ou o Sr. Figueira considerava o hands casual, bola na mão, e nao mai"o penalty, porque o toque foi dentro da área, sem dúvida alguma. J^ssa

OS TEAMS E A RENDA

Sarro: Ivan, Spinelli e Negrinhão; Lula. Oswaldinho. Octavio, Time René.Haroldo; Afonsinho, R»seoal e Bigode; Murilinho, Simões, Geraldino. Nan-

de CrS 56.555,40.

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Página 10 Sexta-feira, 25 de maio d» 1**5 O GLOBO SPORT1VO

Ê

GÍ@fi&$ MG w #WW

üm ? ie Paulo Rodrigues

Um tri-campeonaro e Um Bl-compeonoto, para carne-

ço de conversa... — A ma,ar emoção — A historia d,

um chapéu — O m.steno de uma certidão de idade

.wi,, o iofrador que não ande às voltas com o código de pena-

Hdadt'! Cidade trlSfo^nSno, c1Ue não sofra de quando em vez, mereci-

Batataes, porem, e quase uma exceção *- «m irrestrita Iiberda-gador que o Fluminense, ^^^f^l

** o FmmSse, sócios e "fans" do

iHJnia":iéi"rSee:;A„"eSr^Aa™°:."areâ-,o ,*.«. - «- - «•¦*otrot r'pUo *. fi.ura singular dos nossos

£-*»—O CHAPÉU. E* MENTIRA OU E' VERDADE?• «.«„<» Tí.itiinp<; transbôs os umbrais dos ma-

Conta-se que, há dez anos precisamente Batat^t[a um terno parecido com os

jestosos portües do Fluminense, meio aparvall«do \csta um P^

as mais variadas. Foi Afonsinho que ^«"^^^^ ^ e espontânea vou-queiro-fantasma» dizia, nem obrigado, ~»/°^'J„tciií

de acrescentar mais seteide que tinha 31 anos, agora forçosa»^^/^S^do», de 33 a estes dias oanos no calendário de sua vida. M. s,. seguxIo vida

futebo]ísticamaior guarda-vala do pais so ve a ££^;^S,SSÍtóte irrepreensível., dos atos

Imaginem, Batataes, o homem d C°"tpectos, ser repreendido, punido, multado,

e das palavras inatacáveis sob todos os aspecios,

por faltar às obrigações £»f^efalSnha realmenle 40 ou mesmo -11 anos de idade

Admitamos, pois, que batataes tenha rea V " apresenta a circunstan-, ao mesmo tempo, pensemos no *P«* «*™£"£*°

^elasticidade, o golpe de vista,ia do "rei dos penalties» nao ter P^

^^£a do passado. Em con-o salgue frio, a juventude, enfim, que se: perdeu na »

ev ^temente sua de-clusãol se o chapéu de Batataes nao engana o empo,^***£* ^

classe quecrepitude, Batataes, o vovô do team, parece o irm^11^1

os mais moços, e mais auto-domimo que os mais velhos.

e,cií

,. ^rt irnntcnrto de seu décimo aniversário na defesaBatataes, por motivo do i^l\cpl.r%v^e" cxpressiva homenagem por parte

"K. £' Kfflxwn^l 25 «8 sãs* rassaSssx y / ?*wss*I&S8Ê&íi£5$'z. ¦¦ ;^>» " ^iRHK^Í^tiiim^lHK' ia

B^ s /&$ j'*'Ív ^nHl^v'-- â^^': A: ." jp1. ¦¦¦:¦-/¦: . ¦ '''ííSRSkÍíÍÍÍ^í" ¦ *:'¦*-¦¦- .^^Ê9BPfê^^í-í- ¦ A»í^aSí^í)iS* '»!U?Í' .^^S

mWÊmWé' -'^^ M^^W^m mÈ r> wÊÈÊÊÊL IÊÊ^Bmmmmm%um%%WÈÊÈ 1^^^V-v^^^H?'^/ '''-.¦'..".¦-¦"¦.•"¦> ¦?x|-¦¦-¦ -^'^bHBI^s8d^^H^^bÍ^uHK'': -'•'-'¦ j3c% '<-'.''-*> '-'K^H^^âS^JoK^íã^^/w^^s^nB^^^HHi^^HBn - ¦¦ B3S8KaMi^HtSg«p< 1H

mWm^w^" , W 'mmÍM-^W'^' ''"''^ •¦¦:'•''¦'¦y,:"'' ¦ ^-fflSM|^^^W^^^|wSFv^;^-::-o?^^ H

^>»-' ¦.¦''¦¦'¦'¦" • ^^^ ^^Ki:'#^^^^^^?¦¦ ;

II- • TZi WS^- ' a*» fWmSÊÈ

¦Bti*ii';i ¦' -.JÍws^^A j- -^j; ' '-'";-SílV4 %* I

2COMEÇO E MEIO...

Não há o que negar, é o que dissemos «^"-^"J^!

o meio da trajetória luminosa (quase sem pisca-pisca) da y

da futebolística de Batataes. E a reportagem acabara no meioais irrestrito assentimento de ba-

e «-m

t*-^^ " " Eataiaes^íVo^qüeiro aparece ao lado de Machado e Votorantim, ainda.

Saudosos tempos, hel^a^0eSdesUa gloriosa carreira em Álvaro Chaves

,ii»rinie nós imaginamos, com o míata" que a sua jornada gloriosa ainda esta em meio.

roleta e etc. Diziam, línguas profanas, que Batatacs, qu _

o chapéu que ainda usa, antes de ingressar no tricolor antes, m

suma de ser keeper, Batataes ensaiou os primeiros shoots na

mela esquerda. Como atacante, era medíocre, mas fazia *«**£

cebia aplausos. Mas já, não atribuía aos companJe.ros^u ^r

te o seu desempenho mais destacado. Mais tarüt ja <

apontado como > maior guarda-vala do Brasil, nao pe deu a jua

modéstia, nem a sua simplicidade. !"«.,« --^™ ^

nlieiro ou mesmo um adversário para «W^f ^

°d, oll-

incapaz de passear sua gloria pelas ruas da cidad , «^ j.

vir sem apartear com tremores na voz e cocando os bolsos as

xas de um amigo, de um companheiro ou quem ^Jn\í0^&cYldo

baram por perceber que grande alma era Batataes. b ai

nasceu: Alma Grande. suh-Assim é Batataes. Tem-se a impressão que mm .,ui

consciente lhe faz o auto-elogio nos grandes d.as. N<js «J• •

gros, porem, que acusações lhe atrra a conseic.«»a jobi££'

~

de peso! .Mas Batataes reage, luta e... ,vençe! Uma puna-

cWpTcxo do scratch _ um amontoado de ^ac«ss(,s

<)m o

qUer teria sucumbido: outro qualquer nao Batatais. A Cop

Mundo, a Copa Roca. que fiascos! Finalmente: a perda cio

ptaco, a reabilitação, a consagração definitiva em 4 e^4<i

B é por isso que Batataes está satisfeito cons.go usmo

podido ajudar aos seus e ao próximo. E, repetimos, n. P ;;J

Lbandonar as canchas nestes próximos anos, de ->e,. que

meio da jornada... .,„u,u^A MAIOR EMOÇÃO - O CHACK DOS CRACKS

Para falar bem, Batataes está só. Apontar o crack dos ciac-

Como não! Apenas não é um, são dois: Domingos c Romeu l,

e classe como o "Divino" para d«fa«r um ataque, cerrado,

mar o forward no momento de ser desferido o *»"--„•• "dei-cordia, alem do "Divino", nenhum. E para abrir buracos ,

xar" na exata, ter classe até na "cera", so mesmo o veir

reca". E o «oleiro? 1'lanika. Pelo arrojo pela stgiranç. ,^i ^

impecável da colocação. E a maior emoção, loi no 1 a .

Lagoa. No 2.» tempo as nossas linhas foram envolvidas inegros como os peixes no arrastão. Valido, Ziamho, linlo, w

^diriho e Vevé, alugaram meio campo, ou melhor, a nossa y

^ ^área. Como nos valeu Romeu nessa horal Que cera j,a sua 1

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0 «LOBO SI-OJlTlVO Sexta-feira, 25 de maio de 1945 l/.igjmi 11

iSSmf!^emíijãidMwmmmmmmmmmmmmmmmn•>» <" ***»mmttimm™ - t0k*vt#mt**mk*.

•OS TITDO " »*

(('Campeonato da Cidade)1937 e .1938, Tri-Campeão.

— iCampeonato Brasileiro

935, Více-Campeâo. 93< •

1940e 1941, Bi-Campeâo.•1943 e 1944, Bi-Campeão. J

Quando Batataes ingressou noclube das Laranjeiras já era ;a-vioso, tendo ocupado o arco do

scratch paulista

Óleo"jétrÊco

Famoso llnirhento,combate as doresmusculares, torce-duras, Inflamações,ctática, lumbago.Pea Óleo Elétricodo Dr. Charles de Gra^h

áiogos 'Httposs-wetsIHc

(Conclusão da página 3)No meio da rua ninguém me

ofende, Jurandyr,Agora no campo, a irás do

poal, eu pegando tudo, so podiaser elogio.

Não era elogio, não, Juran-ilvr. era nome feio.

Os maiores elogios, às vezes,Batataes, são uns nomes feios.

Eu sei, Jurandyr Mas á"Tente sabe pela voz se c elogio ouíescompostura.

Você não podia íer dúvida3c que era elogio, Batataes.

Por que?Porque partia da boca deum Botafogo, louco da vida, por-que você não deixava passar na-da.

Eu me ofendi, Jurandyr. Eme ofenderei outra vc/., se repe-tirem a coisa.

Pois eu ando atrás de uratorcedor do outro lado que medescomponha. Quando eu receberUl»a descompostura como vocêrecebeu, sei que estou cm forma.

3

Com passo deganso fazia queia e ia mesmo,

mas voltava, pron-delido a bola o maior(empo possível, Nãoobstante, com a for-ça de um furacão, oataque rubro-negrovolta a assediar anossa cidadela, Con-funde-se, ã porta dogoal. uni grupo de jo-grtdores. Empurram-me, perco o equilíbrioe caio, mas quandocaio agarro a bola .Na queda, só não soupisado na cabeça.Um braço parece que-brado e ainda faltamquinze minutos! Nun-ca vi maior bloqueio!Nos seis minutos fi-nais — para que ne-gar? — quase desa-nimei. Senti uma ton-teira, uma zoeira nosouvidos, um cansaçotremendo! Um cansa-co mortal! E, no en-tanto, sobrava - meainda coragem e for-ca para dar um sal-to de três metrosafim de livrar o goalda última tentativade Pirilo. Afinal o jo-go acaba. Somos cam-peões.

Rumo à Europa cm 1938 para a disputa do cam-peonato do mundo. Batataes não foi feliz nessa ex-cursão ao Velho Mundo. E quando fracassou na•Copa Roca", um ano depois, criou-se a cisma dejiic o goleiro não poderia figurar em scratches..—_____—____________—»

_j__«i »!¦¦¦¦— ....¦¦!.. '¦;

Mas o arqueiro vence^aplacarei dos anos.dos dez anos de Flu

ü o complexo do scratch e venceu também a marchaAí está Batataes no apogeu de sua carreira, apesar

vunense, e ainda com risonhas perspectivas parao futuro

A FORÇA DO FOOTBALL

Batataes não foi sempre o "rei dos go-

41eiros". Antes de pensar em football, era

apenas um garoto pobre que tinha o traba-Ibo pela frente de manhã ã noite. Os pais eramvelhos e nada tinham, a não ser ele, e ele era. bom,não se queixava da vida que era áspera e semlucros.

Quem diria que aquele garoto, probremente ves-tido, sempre calado e cansado de trabalhar, vina a

ser tão popular? A vida é estranha e complicada.Fez Batataes sofrer mas compensou-o largamen-to no decorrer dos anos. Quando garoto, ele era

padeiro. Passando pelas ruas, ele via tantos guris ii«

vres é felizes jogando bola e pensava. .. como de-

veria ser bom não precisar queimar as mãos no

forno *¦'. como deveria ser bom correr atras da bo-Ia... Mas continuava a trabalhar, guardando aamargura bem dentro do coração, sem criar ran-cores Da padaria passou a trabalhar num inata-douro. Mas era repelente o trabalho do matadou-ro e foi para uma olaria. Aí então apareceu o foot-bali. Foi um céu aberto. Batataes respirou livree feliz. Descobrira a sua vocação c aí estava o pri-irtciro passo para a sua felicidade. Batataes pas-niava só em pensar (pie já não sentiria .as mãosdoloridas (io trabalho pesado. Parecia incrível quea vida tivesse trazido alguma coisa para ele. , . masesse foi o inicio e daí veio o resto tao feliz,._,

TRÊS CORAÇÕES

Alem da sorte na sua carreira, Batataes en-controu o ponto final da sua felicidade dentro deseu próprio coração. 0 football, ainda que joga-do com perícia e rendendo muito dinheiro, não davapara encher a vida de Batataes. Havia horas va-zias, sem ocupação. E então, Batataes começou aachar (pie a cultura era necessária à vida e entãofoi estudar com uma moça. O desejo de aprenderera grande, mas atrás do interesse que lhe des-peitava o estudo, nascia já outro interesse. Bata-taes se apaixonou pela doçura e simpatia da moça eela descobriu nele uma bondade rara e daí nasceuum romance que culminou num casamento acertadoe feliz, a esposa de Batataes sempre tem nos lá-bios um sorriso de mulher feliz, e seu coração eum mundo de compreensão para o marido. Elasente nele a simplicidade do uma criança, a ternurade um coração bem formado.

Batataes é feliz na sua vida conjugai. Ele ado-ra estar em casa, sentindo o carinho e atenção daesposa em torno de si, e adora ler seus nvros pre-diletos.

Duas crianças completam esse encanto que eo lar de Batataes Um casal de filhos que riem,brincam, cacui e choram, mas que são o terceirocoração da sua vida: o coração maravilhoso dosfilhos!

"í '1

Vi•1%

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Página 12 Sexta-feira, 25 de maio de 1945 O (iLOItO SL-OKTI.VO

De Carlos Huiz Diaz — (Exclusividadeda "Inter-Prensa")

Conquanto a 1™^™%^*™™^!^,m

VSStJt^^'!S^^_y_^T.hasss t^_g&Sn&'ssitante favor que o pid'"J-?^;l(,ui o resultado

vas arrecadadas em cada um. Assim.Rlver Platc 2 x San Lorenzo de Alma-

KacinT 3*x ij^àa_g1|yÒEsVrÍmaBoca Juniors 3 \ Orimnasi- .> a

de I.a Plata 1 /¦','¦'"independente 4 x Rosárioi Central 1 ..Atlanta 2 x Velez Sarstlelu 1 ••••••••S 2 * Chacarita Junl<«rs 2 ...Ferro Carrll Oeste 4 x I.anus ~ ... ^Estudianles de I.a liara - s. _

S 41.835.00S 22.022.50S 21.712.00S 13.180.65S 0.830.00S «J . 723.50$ ti. l>58.50S 6.400.00

Total da arrecadação ••¦ . • •-§131 Otit.15

! _ o Riyer Plate e o San Lorenzo de Al io,

como a própria

das elas ^Iru^^tnl^airtoram favoráveis ao San2 -

e^i/aianteto ettcaSíite dirigida por seuLorenzo. cuja dianteira «-• situações de ver-center-forward Po'Uonl\„?in° ...^Yionario". Perdeu odadeiro perigo para o

£r0c%x™eX* oportunidadesSan I.orer.7.o fe

™?!!,(,™5 [ogrou obter um jus-CpvS peir^mc^bor^uaçâo aos 30 minutos,

cistas ^luaram"a atacar ^g™^%J5^4_SÍlogo °rtoKÍLerfafí^u\ __--^^media" contraria, reali-

veitando as fai.ii^a 11'\ *"*c ouaiS) aos 25 minutos,

zou avanços P«°^ü^â_sSra nue foi o da vitoria,resultou o

^J»^*^"^nao marcou o finalda P-«d£â?o s°p

Ca Pa£r desse «einoose,•rSíiSB-tfSISiWg_r- "•¦ "»'«"»— -

forços P^r^Sce%:Ual,^nte- distinta cumpriu o

Hacin^^^de - ^ftX^

o^re?«n^ rSSnl iV-Alessanc.ro,Fiore e Camer. matchs ,ltt temporada pas-__ .-jS a_jms vi..- ¦-•gíu: "ítauscampo, fechado pela A. ' •,-':' SCrvir-se dele pa-r^freS oV°Suís?aef^ríumS E triunfou por3 X .¦• ->->,,as Ddrein, na secunda etapa conseguiu

^on^Tcontía)1 e Pescia, marcaram os seus tentos,enquanto Cisneros ^«J^^^i^-^aependiente que

s3H" EE SSS!&Í_SSSK~ ';.fez yíl^Maitando seu triunfo às expensas do Ho-

ca Juniors/o Huracan venceu por an.pla mgga o

&E*€^ff-^iSS£XK»^

^nSe°SAnfbosS .Mdlnm. seus momentos de> predomi-

ss_na_í svsks. -Uí-K ss,de dois tentos a um.

-PERM0,PARCíim JY__./ \ V-,

Jt=L.0

Sim! Quando chega a hora do «seu»Brahma Chopp, cessa tudo quanto amusa antiga canta... Obstinação?Nada disso! Esse entemecimentodeve-se aos mesmos motivos quefascinaram milhões ! Brahma Chopp— a fabulosa cerveja — é super-deliciosa! E tudo porque apresen-ta puríssimo fermento... vigorosomalte... aromático lúpulo ... Assimfoi possível criar a bebida saudável,deliciosa que. por todo o Brasil, vaifazendo admiradores tão ardorosos.

*********************

OUÇA as transmissões de futebol, ?í-aos domingos, pela

Rádio Nacional e. J-• ¦. *

sábados, a noite. $.*••4-

^

^®* pela Rádio Socic-

dado Guanabara, *4->r-

mmrnPRODUTO DA CIA. CERVEJARIA BRAHMA SOCIEDADE ANÔNIMA

%. jf jjl * Jf Jf if * * Jf * >f >f * Jf •¥• ^ ¥ * ¦¥• ^

BRASILEIRA . RIO D E JANEIRO -SÃO PAULO - CURITIBA»

Disputando o G, P. «Prefeitura Municipal» estrearão

urfe os «Cracks» uruguaios *

uruguaios Irará eAbr'em'-se novas e promissoras perspectivas parao nos-

so tur? c^ o^desenrf r cia ^oracl.^tcn^mi.^u.ora se inicia.. Como Ja e a o c onn ant^.iore;„ dado .0

Kerot'\emantlnUcoS0 &" que para ac.uí vieram, daArgentina e do Uruguai. G p Prefeitura Muni-

COMPLETE O SEU PENTEADO

USANDO

'ò MAIS PERFEITO HXAÜUk uy CabElO

,„„,„ ,i(, oiLellta mil cruzeiros, estrearão na pista gramadaefe? majestoso

"de corridas da Gávea, dois desses va-lores- IttAH.V E CANTAiiO

à t-,rriP de terca-íeira última na tjecretaria da Conus-- £ r-n?wri"s am-fesêntava um movimento intenso, onde

aviara promSaÃos? prisionais do turf e jornalistas un-IfoJÒs oor conhecere u o resultado das inscrições e, urinei-Fiosos por Gonnc

iment6f da conlirmaçao do .GrandePrêmio "Prcícitura Municipal", fcra o ue-

• seio que todos alimentavam de saber quaiaos "cracks" oue iriam â pista, correr bouois quilômetros da importante carreiraC"*rcieuios ocasião de ver,._Filon. Hidalgo,Comeiin, Cântaro e irará já nu tarde dedomingo? indagavam todos.

tíão abertas, finalmente, as portas da •saia da Comissão de Corridas e é ciado aconheesr o resultado do trabalho do orgúotécnico.

Todos correm pressurosos e ouiarn aomesmo tempo para o cm^pu do grandeprêmio. Cântaro e Irará au estavam enri-quecendo a grande prova ciússica e sutis-ia.enuo. em parte, a curiofcidacie üe to-dcs. Fiion, Hidalgo, Comeiin e outros ha-vi*im sitio guardados para compromissosfuturos. Mas a presença desses dois já eiv.

.alguma coisa do muito que todos deseja-

vam. Os dois parelhelros que vão estrear, sao dois valores posltlvos e grandes corredores em seu pais de origem.

Vejamos em rápido exame a campanha que eles trazemCl° S'é um potro de três anos, tordllho nascido no

Uruguai, filho de Highlander e Madrçselva Foi importoaopor Juan P. Straneo, sendo cie propriedade do f • f.^..^",que de Macedo, que alem dele, possuo ™f™W%°s ^cffioè grande Pilou.; Irará está aos cuidados do.ti emador Gaoiliodrlauez, e deverá ser dirigido por Geraldo f costa, _o«"freio patrício, monta oficial do importante "stud BuorquodC "coando

em Maronas 12 vezes. Irará. ^obteve ^f^e*-ros, 3 segundos, 1 terceiro, entrando lescolocado 4 teze.vantou em prêmios 20.Ü0O pesos. tordllho.

CANTAltO é um potro de igual pelarem ibto 6 tortmw.nascido no Uruguai, contando, também, ^"^^'^es Ca-bbclo e Cançoneta, importado p»Jo br. Osvaldo dom^,,misa, e de propriedade dos jovens e apaixonados ^tímo»™«.Roberto e Nelson Seabra. E' tratado por Mario de AtmeWCorrou cm Maronas 12 vezes, ganhando, *. ob^ulo 3

segundos, 4 terceiros, para entrar uma vez deseolocauo.vantou em prêmios, 18.050 pesos.

Estes dois "cracks" apresentara ^^SK/Slhanto. Km Maronas onde atuavam .eram cor^W^aaosmmie se icuaíavarn. Esta característica, da maioi «"firTen-

uando P!?a primeira vez vão se encontrar em pista difcrente daquela em que conquistaram eçus V im^u.?^ c

gVe-triunlos. A presença dc Irará e Cantai) «jo »• xexprcs-feitura Municipal", garante o sucesso da guindo e e^pstva carreira cláwica^

j>() OR^im presHO fAo lado dos dois estreantes estão alUwdos> Secre^^^l

Corrusca. Uomney, Zagal. Lord, Dorm«6. Yagwriuo ^"SSunsber. Estes pavelrieiros, Já aclimauús em n°&°P*l\Xncda-alies, como Secreto, Chtps. Romuey.e Zagal Bom

^i«ures, podem criar sérios obstáculos as justas pretensosIrará e Cântaro.

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(5|,01iO SPOKTIVO Sexta-feira, tiõ de mai<» <lc HH5 i>;';v':wt l8

HPhK^^ " &4 -; ' í 1 í 0 ?uiz Anícmío da Rocha Dias, entre jogadores

\tS-> ''^í-iS^ml *^'~ ruuro-ueyros e ataos, momentos aníes do inicio

ILa^s*»*»*^^ iíSíatÊ

Louro, após o quarto goal do Flamengo, apanhaa pelota no fundo do arco

A ATUAÇÃO DO JUIZDirigiu o jogo o juiz Antônio da Rocha Dias. An-

dou beru na primeira iase, mas fracassou completamen-te no período final. Não teve energia para coibir ojo o

violento, admitindo to-da a sorte de recursos anu-cspoi-tivos.

No momento em que se fala tanto em melhorar o

padrão das arbitragens, o juiz Antônio da Koclia Dias

deve procurar modificar a maneira de agir Permiür a

Súcia, aíim de ficar sem casos para contar no,Tn-

bunal de Penas, poderá trazer conseqüências mais scii-s.

;. -^£^%|y^

índio, quando afastava o perigo. Louro íc?^™eJ[çâ5 do'arqueiroPirillo entrara em ação, atrapalhando a

A ccasião não era das mais apropriadas paraa realização da peleja Flamengo e São Cristo-

vão. Em virtude de alguns contratempos, am-

bos não estão colocados entre os prováveis ven-

cedores do Torneio Municipal. Com a ausência

de Zizinho e a demora para a regularização da

transferencia de Bucheli, o tri-campeão teve

de entrar em campo com David de meia direi-ta Embora tivesse conquistado um goal no pn-metro minuto, o bali esquerdo reserva de Jay-me, não podia chegar a parecer um atacante.Os ponteiros, pur sua vez, estavam longe deser os desejáveis. Tião atravessa fase ruim ooue tomou a vanguarda rubro-negra descontro-lada Nao podia o team agir com segurança,tendo de atender as talhas do ataque e comclaros a cobrir na retaguarda.

Os alvos colocaram em ação Santamaria. Oveterano médio platino, sem tempo para adap-tação ao estilo dos companheiros, viu-se en-volvido inicialmente pelo ataque adversário. Oszagueiros Pelado e Lilico falhavam minto, obn-

gando os halves a recuarem. Em vinte e trêsminutos vencia o Flamengo por 3x0, depoishouve um goal de Nestor, que Pirillo corrigiumais tarde. Apesar de jogar sem ataque, o pi>-cai d era favorável ao Flamengo per 4x1.

Os rubro-negros esperaram pelo segundotempo, convencidos de que o score poderia serampliado. Não estavam aluando bem. mas comaquela, linha improvisada, já haviam eonquis-,tado quatro tentos.

Os alvos, porem, reservavam uma surpresa.Aquele team sem ardor dos primeiros quarentae cinco minutos, voltou com disposição paradescontar a diferença de goals. O desejo íoiprontamente satisfeito, por intermédio de Mi-cal e Nestor. Realizando o objetivo em tao pou-cüs minutos, o São Cristóvão achou-se no di-reito de tentar o empate e, mesmo, a vitoria.Os ataques que se seguiram ao tento numerotrês dos alvos, atestaram a vontade de que es-tavam possuidos.

* * »

O Flamengo, então, lançou mão do recursoque achou aceitável. Empregou a violência, m-timidando os players contrários. Paralisada aação perigosa dos adversários, puderam os tu-campeões equilibrar a luta. Os alvos, depois dealgum tempo, resolveram revidar; e cenas üetodos os tipos desenrolaram-se na canenar

O juiz -Antônio da Rocha Dias limi tou-se a

assistir, sem assumir a atitude mais conventen-te. Os players percebendo a fraqueza do árbi

tro não fizeram economia de recursos ««leais.A pamda descambou para a violência e termi-nou sem brilho. Triunfou o «o

^ganhando a sua primeira pai tida no ivxuuí

ei pai.

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Página 14 Sexta=feira, 25 de maio de 1945 o tiLüiio sroimvonosy ia %P ¦ tyf M

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FeZia; Blanchard, pesando cerca de cem quilos, é campeãonacional de arremesso de peso

Estes são os "catchers" de West Point em treinamento. Ainda não conheceram derro-tas. O team conta com três campeões universitários

Na Academia Militar de West Point se encontram os melhores atletas amadores dos Estados

Unidos. Recentemente, uma excursão pelo país, enfrentando as melhores representações dos diversos

Estados, os dez teams constituídos de cadetes alcançaram o maior êxito até então registado em seus anais.

Para se ter uma idéia da pujança dos futuros oficiais norte-americanos assinala-se que dessa dezenade conjuntos seis são campeões

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nacionais e os restantes quatrocampeões universitários semderrota. A vitoria mais signi-ficativa na excursão foi mar-cada contra a Marinha, o com-petidor mais perigoso. A der-rota dos navais deu-se em bas-ketbaíl, natação, atletismo, ti-ro ao alvo (.revólver,) e sinas-tica. A Marinha venceu ape-nas as provas de esgiima e ti-ro de iuzii.

Há uma razão para que a Aca-demia de West Point apesénteum tão gianae número deótimo^atletas o nos mais variados es-portes: a guerra. A necessida--ue de maior número de oficiaisLiouxe de ledos os listados Uni-dos a nata da juventude sadia,uns já campeões, outros comaptidões excepcionais para oespuite. Isto, juntamente como rigoroso programa de educa-ção física da Academia, que«briga a c-ada aluno a se de-dicajt- a um esporte, resultoupara West Point em dezenas •dezenas de campeões.

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Dale Haü é um dos melhores playcrs do team de basketballt consa-jrou-se como "cestinha" numero um em varias

. temporadas í

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O GLOBO SPORTlw Sexta-feira, 25 de maio tle 194a Página 16

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¦H^HK-' iallilI—— 1I Os atletas ainda não foram vencidos nesta temporada¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦^^¦¦¦^¦^^¦¦¦¦'¦'¦¦¦^¦¦¦¦"¦¦¦¦¦¦¦¦¦¦ímbbbbimbbbbmbbbbbb^bbJ

Hiilllliípsiií; «iiaiip»^': ¦. >"iW^^SliX»S^mÊ0^¥Wr. - r/assa»*** ,. ... ' .«nrtff^mMff

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O conjunto de nadadores competiu nove vezes durantea excursão. Nenhuma derrota

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0 team de basketball, em dois anos, foi vencido apenasuma vez. Derrotaram o "five" da Marinha por 50x48 3

- 0 telefone pesava-me como,um TIJOLO*.. ^^^

...porém, essa extrema debilidade foi vencida fazendo

«so/ às refeições, do Vinho Reconstituinte Silva Arauto*

'E possível ... Aí vezes, o organismo atinge a tal esta-do de depauperamento que até um objeto de uso notrabalho parece tão pesado como chumbo... De ondevem essa fraqueza, isso é que é preciso averiguar. Seria provém de sangue pobre, íraco, desnutrido, é neces-$ário um cuidado excepcional, pois assim è que setbrem ameaçadores caminhos. Conheça Vinho Recons-iituinte Silva Araújo. Ê uma poderosa cbmbinação derálclo, fósforo, quina e peptona, recomendada pelosaossos mais eminentes facultativos porque proporcionaam reajustamento gera) de energias e traz nova vita-Sdade ao organismo debilitado. Use-o durante dois mè-les e assim poderá se beneficiar com seus esplêndidosresultados, reconquistando plena saúde e vitalidade.

*******Vm dos eminentes Jfcmédicos brasitcl- —ros - o professorPinheiro Ouitna-rles - qne teste-mu nha dizendo:"Há mali de 50 *anos prescretx> o «.

^ VÍ7iho Reconstlíuinie Silxxi Aroujo _d ccmualescentes, debilitados, «300-"* lados, en/itn a todos que requerem *>

+ a pronta restauração da» Jôrças" ¦$¦

^ De Jato Vinho Reconstituinte Silva iAraújo é um poderoso tórUco. ndo ]na opinião de uma, mas na de,

* inúmeras grande* sumidades mé-+ dicas brasileira».*********** m

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ü iílilílllill(Conclusão da página 2)

Convém realizar um estudo prático de psico-logia, penetrando no temperamento dos joga-dores e tratando de obter os maiores resultadosda mentalidade dos adversários.

Um preparador que se prese, deve saber trei-nar não só o fisico e a técnica, senão tambémo moral, convencendo aos jogadores da urgen-cia que existe em corrigir os procedimentos pe-ngosos e Inculcar-liies um espirito de compa-nheirismo, dentro e fora da cancha. Deve evi-tar que os jogadores fiquem desnutridos e vi-giar suas roupas em época de frio, que é quan-do o organismo rende mais e o treinamentotorna-se menos desagradável. A arte de trei-

| r • J | • f 1 |

nar, exige ter os conhecimentos em dia, pelasua variação de recursos, pelos progressos crês-ceutes que se fazem, pelas suas múltiplas ino-vações. Quanto maior seja o número de exer-ciclos realizados, maior será a bagagem de co-nhecimentos que se adquirem. Finalmente, umavez que o estado atlético alcance o ponto cul-minante, o treinador deve recorrer ã sua ex-periencia, afim de evitar a "sourmenage", já.moderando os sistemas, já tratando de que ojogador disponha de uma consciência dura, oque eqüivale a dizer que deverá fazer vida sã,ordenada e disciplinada. Do contrario, todosos esforços, as ilusões, serão convertidos numacoisa completamente inútil.

Se não sabe...i —

2 ——-—

1925 (Arg-entlna, Bra-sil e Paraguai)1900.Tennis.1941.Policia Especial

NENHUM OUTRO RELÓGIO LHEOARA TANTA SATISFAÇÃO

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