88
NOVOS FITADOS DO CURSO DE MEDICINA U N I V E R S I D A D E D E C O I M B R A Q U E I M A D A S F I T A S 2 0 1 4 Doutor Gasmos

123 _V1

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: 123 _V1

N O V O S F I T A D O S D O C U R S O D E M E D I C I N A

U N I V E R S I D A D E D E C O I M B R AQ U E I M A D A S F I T A S 2 0 1 4

Doutor Gasmos

Page 2: 123 _V1
Page 3: 123 _V1

“Capa negra usei, por Coimbra me apaixonei.”

Coimbra, nossa Coimbra, tens escritas nas pedras seculares histó-rias de outros tempos. Foste o marco da juventude de um país. Serás so-bretudo um marco na nossa juventude. Com o Mondego aos pés e a pra-ça cheia de estudantes. Com as infinitas Monumentais e o badalar da velha Cabra. A capa aos ombros ao passar no Arco de Almedina. O fado que as gui-tarras tocam durante as serenatas. A Queima das Fitas e a Festa das Latas.

Da alta até à baixa, não há nada que manche mais as tuas paredes se não esta saudade. Este amor que entristece por se conhecer o seu fim, por se saber que por muito eterna que sejas, em breve pertencerás a outros e o que nós em ti vivemos será vivido por eles. Não me interpretes mal, não há maior orgu-lho do que sentir que abraçamos uma herança de gerações perdidas no tem-po e que a passamos aos que vêm depois, tal como nos foi entregue a nós.

É respirar-te Coimbra! É o orgulho de vestir de negro e ver as tuas ruas varridas constantemente pelas nossas vestes. Iremos sempre emocionar-nos com o luar espelhado no Mondego. Por tudo o que nos deste, por todos os que nos des-te, terás sempre lugar em nós. Cegos não seremos, porque que te vimos, com os olhos e com o coração, e viveremos para sempre, porque sabemos que te amámos.

Saudações Académicas

A Comissão Central da Queima das Fitas 2014

Page 4: 123 _V1

Coimbra… Coimbra é cidade, distrito e localidade. Coimbra é trabalho, uni-versidade e lar. Coimbra é estudar, baldar, passar, inventar e brilhar. Coimbra é entrar, sair, chegar e partir. Coimbra também são lágrimas, saudade, temer e sofrer… mas acima de tudo, acima de tudo Coimbra é abraçar, beijar, sentir e sorrir. Que outro palco que não o embriagado pela beleza do Mondego seria local mais fértil para cultivar amizades, selar amores e realizar sonhos? Este palco é secular, é de todos e não é de ninguém, amparou-nos e des-de então que nos tem ajudado a crescer. Coimbra não só nos deu a mão, mimou e protegeu, mas também nos deu lições, ralhetes e sermões, qual mãe preocupada com o futuro dos seus filhos.

Tive o privilégio de ser acolhido nesta cidade de cantores há 4 anos e logo na grande família que é a Faculdade de Medicina. Desde cedo me apercebi que estava diante de algo especial, algo com um le-gado que nos transcende e nos transporta ao longo de histórias num grande livro que embora já seja enorme, tem sempre mais uma página em branco para cada um de nós deixar o seu testemunho, a sua marca e as suas lágrimas ao perceber que um dia essa página chegará ao fim. Mas se a folha terá de ter um fim, assim não o é com o coração e um dia sairei de lágrima no olho, ciente de que esta mãe tem sempre novos filhos para criar, mas levarei comigo cada pedaço, recordação e laço que um dia Coimbra me deu.

Page 5: 123 _V1

Quero dizer que foi para mim uma honra fazer parte deste grupo que começou como um projecto de um carro alegórico mas que acredito que se tenha tornado em algo mais. Nem sempre foi fácil, nem tudo foi alegrias e palmadas nas cos-tas, mas conseguimos desviar-nos de todos os obstáculos sempre cien-tes do nosso objectivo. Aprendi com todos vocês e espero que também tenham aprendido um pouco comigo e que daqui para a frente, tal como eu, levem cada momento que passámos convosco e se lembrem deste grande laço por nós trabalhado.

Resta-me despedir, despedir e agradecer. Obrigado por todos os momentos que me proporcionaram e por me darem esta oportunidade de vos poder chamar “amigos”.

E para o DOUTOR GASMOS não vai nada nada nada?

Diogo Faim Presidente do Doutor Gasmos

Page 6: 123 _V1

Todos sabemos o que é um caminho perigoso quando nos pro-pomos a escrever sobre os nossos amigos. Eu estou há duas horas à procura de um texto perfeito, sem clichés, que revele tudo o que estou a sentir, bonito e limpinho, para não ferir susceptibilidades, não falhar a ninguém.

Depois de duas estúpidas horas apercebi-me que não iria fazer nada disso, ou estaria declaradamente a mentir em público sobre o meu próprio grupo de amigos. Porque a nossa amizade, e sublinho e destaco a palavra amizade, não tem nada de perfeito, as nossas histórias não são todas bonitas e limpinhas, todos nós já falhámos em algum ponto e, acima de tudo, nenhum de nós tem medo de ferir as susceptibilidades de ninguém.

Quanto à eterna falácia literária de colar clichés nos textos senti-mentais como este, eu defendo-me, vestindo a capa de cronista amadora que não está à procura de um pulitzer, e que, como tal, tem direito a es-petar os clichés que entender para se expressar neste assunto. A verdade é que me apetece falar de todos os momentos que vivemos juntos, desde o primeiro dia em que nos atiraram para uma sala de aula, a partilhar nada mais do que um reino biológico, até hoje em que a nossa priva-cidade é violada diariamente uns pelos outros. Não é fácil estabelecer uma cronologia, nem nós somos feitos pelo tempo. Se o tempo que pas-sámos em aulas pode ser escrito em duas palavras, há todo um romance que pode ser dedicado ao que vivemos fora delas. Mas tudo conta, cada palavra de apoio, cada abraço no regresso a casa, cada serenata ouvida de longe mas que vale como se fosse só pra nós.

Page 7: 123 _V1

Um brinde, ou dois ou três, a celebrar um aniversário, ou um exame feito, ou uma queima…ou só o estarmos juntos. A casa onde nos juntamos sempre, as escadas do bigorna onde está este e aquele, o moelas de onde fomos expulsos duas vezes, o “mais um fino?”, “e agora para onde vamos?”, “hoje sai-se?“.Clichés, sim, admito. Mas como eu adoro poder dizer que estes clichés se encaixam no meu grupo, como é bom poder perceber de onde eles surgiram. Como é bom perceber que a nossa história já partilha quase todas as personagens, os cenários e os diálogos. Que os segredos são coisas que temos de guardar para nós e não entre nós. Que a distância pode separar-nos mas não tornar-nos afasta-dos. Que um dia vamos ter de chorar o dinheiro gasto em prendas para os filhos uns dos outros. E se a amizade é uma frase feita, eu não me importo de terminar o meu suicídio literário com este tiro final que para mim, resume tudo o que eu penso sobre este polémico tema, porque, e que se lixem os crítios e os eremitas, é verdade: “ Happiness Only Real When Shared”. Obrigada malta.

Bárbara Mota Doutor Gasmos

Page 8: 123 _V1

Um brinde, ou dois ou três, a celebrar um aniversário, ou um exame feito, ou uma queima…ou só o estarmos juntos. A casa onde nos juntamos sempre, as escadas do bigorna onde está este e aquele, o moelas de onde fomos expulsos duas vezes, o “mais um fino?”, “e agora para onde vamos?”, “hoje sai-se?“.Clichés, sim, admito. Mas como eu adoro poder dizer que estes clichés se encaixam no meu grupo, como é bom poder perceber de onde eles surgiram. Como é bom perceber que a nossa história já partilha quase todas as personagens, os cenários e os diálogos. Que os segredos são coisas que temos de guardar para nós e não entre nós. Que a distância pode separar-nos mas não tornar-nos afasta-dos. Que um dia vamos ter de chorar o dinheiro gasto em prendas para os filhos uns dos outros. E se a amizade é uma frase feita, eu não me importo de terminar o meu suicídio literário com este tiro final que para mim, resume tudo o que eu penso sobre este polémico tema, porque, e que se lixem os crítios e os eremitas, é verdade: “ Happiness Only Real When Shared”. Obrigada malta.

Bárbara Mota Doutor Gasmos

Page 9: 123 _V1

Novos fitados do curso de Medicina

Alexandre Filipe Baptista dos SantosAna Isabel Monterroso Freixo Torres Rebelo

Ana Kam da Silva Andrade Ana Rita Caio Elvas

Andreia Raquel Martins Dias Bárbara Neto Miraldo Mota

Diogo Filipe Ravasco Baião Francisco Diogo Remi Oliveira Faim

Duarte Filipe Lopes Simões Duarte Edgar Manuel Pontes Afecto

Eduardo Filipe Ramalho Silva Ema da Silva Neto

Gonçalo Miguel Abreu Santos Gonçalo Nuno Pereira d’Eça do Rosário Torres

Inês Isabel Branco de Carvalho Inês Veríssimo Pedrosa

Isa Elói Fernandes Mariana da Silva Medeiros

Mariana Pires de Carvalho Coimbra Mariana Sucena Gomes

Mariana Teresa Almeida Aveiro Pimentel Lavrador Marília Andreia da Conceição Fernandes Miguel André Bigotte de Almeida Mota

Miguel Arede Amaro Maciel Miguel Fernandes Rodrigues Simões Martins

Miguel Neves Correia da Silva Nélia Santos Gaspar

Nídia Maria Pereira Marques Nuno André de Sousa Maia

Nuno Simões Costa Núria Ferreira Santos

Núria Silva Jorge Patrícia da Rocha

Patrícia Sofia Soares Regueira Pedro Filipe Pinto de Abreu Mendes

Sara Cristina Passos da Silva Vanessa Meirinho Guerreiro

Page 10: 123 _V1

Alexandre Santos Ana Rebelo Ana Andrade

Rita Elvas Andreia Dias Bárbara Mota

Diogo Francisco Diogo Faim Duarte Duarte

Page 11: 123 _V1

Edgar Afecto Eduardo Silva Ema Neto

Gonçalo Santos Gonçalo Torres Inês Carvalho

Inês Pedrosa Isa Elói Mariana Medeiros

Page 12: 123 _V1

Mariana Coimbra Mariana Sucena Mariana Lavrador

Marília Fernandes Miguel Mota Miguel Maciel

Miguel Martins Miguel Silva Nélia Gaspar

Page 13: 123 _V1

Nídia Marques Nuno Maia Nuno Costa

Núria Santos Núria Jorge Patrícia Rocha

Page 14: 123 _V1

Vanessa Guerreiro Virgínia Marques

Patrícia Regueira Pedro Mendes Sara Silva

Page 15: 123 _V1

Dedicatórias

À nossa família, por nos amar incondicionalmente (mesmo nas épocas de exames!) e principalmente pelas flores que fizeram, pois sem elas este carro não seria possível!

Aos nossos amigos, por todos os finos que beberam nos nossos convívios para podermos ter dinheiro para lhes comprarmos mais bebi-da no cortejo!

Aos/às namorados/as que ficavam com o coração nas mãos sem-pre que os membros Doutor Gasmos decidiam juntar-se para um jantar de proporções gásmicas!

A todos aqueles que nos acompanharam e ansiaram pela chegada deste momento!

Page 16: 123 _V1

Alexandre Filipe Baptista dos Santos

Page 17: 123 _V1

Ana Isabel Monterroso Freixo Torres Rebelo

Page 18: 123 _V1

Ana Kam da Silva Andrade

Page 19: 123 _V1

Ana Rita Caio Elvas

Page 20: 123 _V1

Andreia Raquel Martins Dias

Page 21: 123 _V1

Bárbara Neto Miraldo Mota

Page 22: 123 _V1

Diogo Filipe Ravasco Baião Francisco

Page 23: 123 _V1

Diogo Remi Oliveira Faim

Page 24: 123 _V1

Duarte Filipe Lopes Simões Duarte

Page 25: 123 _V1

Edgar Manuel Pontes Afecto

Page 26: 123 _V1

Eduardo Filipe Ramalho Silva

Page 27: 123 _V1

Ema da Silva Neto

Page 28: 123 _V1

Gonçalo Miguel Abreu e Santos

Page 29: 123 _V1

Gonçalo Nuno Pereira de Eça do Rosário Torres

Page 30: 123 _V1

Inês Isabel Branco de Carvalho

Page 31: 123 _V1

Inês Veríssimo Pedrosa

Page 32: 123 _V1

Isa Elói Fernandes

Page 33: 123 _V1
Page 34: 123 _V1

Mariana da Silva Medeiros

Page 35: 123 _V1

Mariana Pires de Carvalho Coimbra

Page 36: 123 _V1

Mariana Sucena Gomes

Page 37: 123 _V1

Mariana Teresa Almeida Aveiro Pimentel Lavrador

Page 38: 123 _V1

Marília Andreia da Conceição Fernandes

Page 39: 123 _V1

Miguel André Bigotte de Almeida Mota

Page 40: 123 _V1

Miguel Arede Amaro Maciel

Page 41: 123 _V1

Miguel Fernandes Rodrigues Simões Martins

Page 42: 123 _V1

Miguel Neves Correia da Silva

Page 43: 123 _V1

Nélia dos Santos Gaspar

Page 44: 123 _V1

Nídia Maria Pereira Marques

Page 45: 123 _V1
Page 46: 123 _V1
Page 47: 123 _V1

Nuno André de Sousa Maia

Page 48: 123 _V1

Nuno Simões Costa

Page 49: 123 _V1

Núria Ferreira Santos

Page 50: 123 _V1

Núria Silva Jorge

Page 51: 123 _V1

Patrícia da Rocha

Page 52: 123 _V1

Patrícia Sofia Soares Regueira

Page 53: 123 _V1

Pedro Filipe Pinto de Abreu Mendes

Page 54: 123 _V1

Sara Cristina Passos da Silva

Page 55: 123 _V1

Vanessa Meirinho Guerreiro

Page 56: 123 _V1

Virgínia Celeste Saraiva de Abreu Marques

Page 57: 123 _V1

Agradecimentos

Clínica Oftalmológica Dr. Dias Arede

Cambeta Cabeleireiros

Casa das Meias

Page 58: 123 _V1
Page 59: 123 _V1

Dedicat]orias

Page 60: 123 _V1
Page 61: 123 _V1

Dedicat]orias

Page 62: 123 _V1
Page 63: 123 _V1
Page 64: 123 _V1
Page 65: 123 _V1
Page 66: 123 _V1
Page 67: 123 _V1
Page 68: 123 _V1
Page 69: 123 _V1
Page 70: 123 _V1
Page 71: 123 _V1
Page 72: 123 _V1
Page 73: 123 _V1
Page 74: 123 _V1
Page 75: 123 _V1
Page 76: 123 _V1
Page 77: 123 _V1
Page 78: 123 _V1
Page 79: 123 _V1
Page 80: 123 _V1
Page 81: 123 _V1
Page 82: 123 _V1
Page 83: 123 _V1
Page 84: 123 _V1
Page 85: 123 _V1
Page 86: 123 _V1
Page 87: 123 _V1
Page 88: 123 _V1