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13/07/2009 1 Atualidades sobre controle químico de plantas daninhas na cultura da cana-de-açúcar 13/07/2009 06:40 [email protected] 2 1. Introdução Finalidade do Manejo das Plantas Daninhas em cana-de-açúcar: Proteção da Produtividade Agrícola e Industrial da Cultura Facilitação das demais Operações Agrícolas Canavial no “limpo”: Expressa todo potencial produtivo de um ambiente agrícola. Permite o máximo de aproveitamento dos insumos e manejos utilizados. Proteção da produtividade Interferência das plantas daninhas 13/07/2009 06:40 [email protected] 3 Negligência no manejo de plantas daninhas Interfere na produção Cana-planta – 50 a 90% redução da produção Cana-soca – 0 a 50% redução da produção Área de produção de orgânico Corda-de-viola 13/07/2009 06:40 [email protected] Negligência no manejo interfere nas operações agrícolas 4 “Embuchamento” da colhedora por causa da corda-de-viola

13/07/2009 - Universidade de São Paulo - Aula Teorica Manejo... · Interfere na produção “Embuchamento” da colhedora Cana-planta ... Seletividade dos herbicidas para a cana-de-açúcar

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Atualidades sobre controle químico de plantas daninhas na cultura

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1. Introdução

Finalidade do Manejo das Plantas Daninhas em cana-de-açúcar:

Proteção da Produtividade Agrícola e Industrial da Cultura

Facilitação das demais Operações Agrícolas

Canavial no “limpo”:

Expressa todo potencial produtivo de um ambiente agrícola.

Permite o máximo de aproveitamento dos insumos e manejos utilizados.

Proteção da produtividade Interferência das plantas daninhas 1

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Negligência no manejo de plantas daninhas

Interfere na produção

Cana-planta – 50 a 90% redução da produção

Cana-soca – 0 a 50% redução da produção

Área de produção de orgânico

Corda-de-viola

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Negligência no manejo

interfere nas operações

agrícolas

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“Embuchamento” da colhedora

por causa da corda-de-viola

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A base ecológica da sobrevivência das plantas daninhas é o

banco de sementes

Produção de sementes Mortalidade dos

seedlings

Mortalidade de sementes

Germinação das sementes

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Falha na supressão do banco de sementes gera desequilíbrio de infestação de

plantas daninhas exigindo investimentos elevados em práticas de manejo

Ciclo de vida das plantas daninhas

10 a 30 mil sementes/m2

1 a 3 %

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Tópicos da Apresentação

1. Práticas de manejo em pré-plantio

2. Manejo em cana-planta

3. Uso de herbicidas em soqueiras

4. Palha da cana e manejo de plantas daninhas

5. Biologia e Manejo das espécies de cordas-de-viola

6. Seletividade dos herbicidas para a cana-de-açúcar

7. Considerações finais

Conceito Principal: Reduzir o potencial de infestação na cana planta

MEDIDAS PREVENTIVAS

Destruição da soqueira (reforma)

Manejo da vegetação (expansão)

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1. Práticas de manejo em pré-plantio

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Área de expansão (desinfestação dos capins braquiária e colonião)

Eliminação da propagação vegetativa

Redução do banco de sementes das gramíneas forrageiras

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Áreas de expansão da cultura

Alto custo R$ 3.000,00 a 4.000,00/ha – herbicidas R$ 200,00 a 250,00/ha

Banco de sementes abundante de capim-braquiária e capim-colonião

Herbicidas residuais em pré-plantio auxilia na redução do banco de

sementes

Manejo da vegetação com Glyphosate Residuais em

pré-plantio

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Plantas perenes Banco de sementes

Etapa 1 Etapa 2

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Seqüência de operações utilizadas em áreas de expansão com

infestação de gramíneas forrageiras envolvendo residuais pré-plantio

Manejo da vegetação com glyphosate

Gradagem pesada

Gradagem intermediária

Residual

Plantio da cana

Herbicida de plantio

Manejo da vegetação com glyphosate

Gradagem pesada

Gradagem intermediária

Residual

Plantio da cana

Herbicida de plantio

Manejo da vegetação com glyphosate

Gradagem pesada

Gradagem intermediária

Residual

Plantio da cana

Herbicida de plantio

Manejo da vegetação com glyphosate

Gradagem pesada

Gradagem intermediária

Residual

Plantio da cana

Herbicida de plantio

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Trifluralina em pré-plantio-

incorporado (ppi)

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Área de reforma (controle de perenes e redução do banco de sementes)

Eliminação das soqueiras e plantas daninhas perenes

Redução do potencial de sementes no solo

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plantio

Herbicidas residuais ou pós-emergentes

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Desinfestação da área

Destruição química da soqueira

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Medidas preventivas de manejo de plantas daninhas

Agosto Fevereiro

Colheita da última soqueira

Setembro Janeiro

Plantio

Desinfestação de plantas daninhas

Glyphosate + residuais

Rotação de culturas

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Grama-seda – controle em pré-plantio

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Plantas daninhas perenes – propagação vegetativa

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Trazer rizomas e estolhos para a superfície

Imazapyr (CONTAIN) 2,0 L/HA – GRAMA SEDA

Necessidade do “residual” ?

Estimular quebra de dormência

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Necessidade de “catação” ?

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Desinfestação da tiririca com imazapic + glyphosate

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Plantas daninhas perenes – propagação vegetativa

Aplicação 45 dias antes do plantio no período chuvoso

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Imazapic – 280 g p.c./ha Testemunha

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Prevenir o banco de sementes

Banco de sementes de capim-colchão

Banco de sementes de capim-colonião

Pré requisitos:

Áreas devem ser liberadas setembro – outubro

Plantio a partir de fevereiro/março

Utilização de herbicidas com ação graminicida e latifolicida em

seqüência ou mistura ao glyphosate

Herbicida residual tem como alvo o solo

Imazapic (Plateau) e imazapic (Contain) em associação com

glyphosate até com alta cobertura vegetal.

Residuais (sulfentrazone, clomazone, isoxaflutole e

trifluralina) em associação com glyphosate necessitam de

solo com mínimo de vegetação no momento da aplicação.

Dessecação em associação com herbicidas residuais

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Exemplo de glyphosate + residuais

Glyphosate - 6,0 L/ha +

Plateau 240 g/ha

Glyphosate 6,0 +

Provence 0,120 kg/ha

Glyphosate – Formulação Transorb – 480 g/l

Tratamentos Doses Alvo

Glyphosate + Provence + Plateau 4,0 + 0,120 + 0,130 Gramíneas, FL e tiririca

Solos mais argilosos

Glyphosate + Provence + Boral 4,0 + 0,110 + 1,0 Gramíneas, FL e tiririca

Solos mais arenosos

Glyphosate + Provence + Tebuthiuron 4,0 + 0,110 + 1,5 Alta infestação de gramíneas

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Objetivo das medidas de pré-plantio (pós e/ou residual)

Cana planta com baixo potencial de infestação de

plantas daninhas

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Rotação de culturas na reforma

efeito supressivo

sobre a infestação de

plantas daninhas

Sistema de meiose

Plantio em área com adubos verdes

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Evento Meses

A M J J A S O N D J F M A

Colheita da cana

Preparo do solo

Plantio crotalária

Plantio amendoim

Plantio soja

Colheita crotalária

Colheita amendoim

Colheita soja

Plantio cana ano 1/2

Cronograma de eventos que ocorrem durante um ano agrícola

no setor canavieiro

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Práticas de manejo em pré-plantio (áreas de expansão e reforma)

“Prevenir é melhor que remediar”

“Desinfestar para mais fácil depois controlar”

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2. Manejo em cana-planta

Aplicação do herbicida pós-plantio

Aplicação de herbicidas em pré ou pós precoce da cana é

essencial (1ª aplicação) para evitar matocompetição

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Porém, a colheita mecanizada exige a operação de

sistematização para a colheita – “quebra-lombo”

“quebra-lombo”

Elimina o residual do herbicida aplicado

em pré-emergência no plantio.

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Necessidade da 2ª aplicação de

herbicidas pós “quebra-lombo”

Operação de “quebra-lombo”

Aplicação do herbicida conjugada

com a operação de “quebra-lombo”

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Pingente de aplicação na entrelinha após operação de “quebra-lombo”

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1,5 m 1,5 m 1,5 m

Pingente de aplicação na entrelinha após operação de “quebra-lombo”

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Recomendação de herbicidas para cana-planta

Região Centro-Sul

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Plantio de

outono

Plantio de

inverno

Plantio de

primavera

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Recomendação de herbicidas para a cana-de-açúcar

Região Centro-Sul

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Plantio de

outono

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“quebra-lombo” + 2ª aplicação

ou

Plantio + 1ª aplicação

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Recomendação de herbicidas para a cana-de-açúcar

Região Centro-Sul

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Plantio de

inverno

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??? Plantio + 1ª aplicação ???

“quebra-lombo” + 2ª aplicação

Recomendação de herbicidas para a cana-de-açúcar

Região Centro-Sul

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Plantio de

primavera

“quebra-lombo + 2ª aplicação

Plantio + 1ª aplicação

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Segurança de baixa infestação no próximo ciclo

Redução de problemas na colheita

Redução dos riscos de redução de produção por infestações tardias

Necessidade da segunda aplicação?

Tipo de

aplicação

Condições de umidade no solo

Déficit hídrico Alta umidade

1ª aplicação Pré de longo residual Pré e pós de amplo espectro

2ª aplicação Pré e pós tolerante a seca Pré e pós de amplo espectro

Base para recomendação de herbicidas em cana-planta

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Manejo em cana-planta

“O importante é competir, mas sem empatar ou perder”

Certeza de produtividade nas canas de maior potencial

produtivo

Maior longevidade é função de canavial bem implantado

Sinopse

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Aplicação em pré-emergência Aplicação em pós-emergência

3. Uso de herbicidas em soqueiras

Aplicação sobre a palhada

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Número de dias/mês com chuva superior a 30 mm (1992 a 2007)

So

ca

se

mi-

se

ca

So

ca

úm

ida

So

ca

se

ca

soqueiras

Herbicidas de seca – necessidade de uso e características

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Simulação do cronograma de aplicação de herbicidas residuais em uma

usina de 40.000 ha de soca

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

20.000

Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr

Áre

a (

ha)

meses de safra

área de corte

sem herb. Seca

com herb. Seca - 60% da área

Herbicida de “seca” – melhora logística de aplicação no início das chuvas

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Menor necessidade de aplicação de herbicidas residuais em pós-emergência

Uso de pingentes e aplicações em

pós-emergência no início das chuvas

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Porém, nem sempre há infestação nos talhões aplicados em época “seca”

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Área testemunha sem aplicação de

herbicidas (ausência de infestação)

Implantação da Matologia, como “ferramenta” fundamental

para elaboração dos tratamentos.

Conhecimentos sobre as espécies infestantes, ou seja,

germinação, crescimento, desenvolvimento, morfologia,

anatomia, reprodução e convivência com outras plantas,

além dos seus respectivos níveis de infestações

Proporcionam segurança e precisão nas tomadas de

decisões.

Áreas de Matologia - Implantação

Formação do Grupo de Combate ao Mato (matologia)

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Implantação

Resultados

Características relacionadas a herbicidas de semi-seca e seca

Ausência de volatilidade

Não ser degradado pela luz solar

Rápida desorção do herbicida com a umidade

Baixa adsorção aos colóides do solo

Longo período residual

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Amicarbazone – Dinamic®

Flumioxazin - Flumyzin

Hexazinone + clomazone – Discover®, Ranger®

Hexazinone - Broker

Imazapic – Plateau® e Imazapyr – Contain®

Isoxaflutole – Provence®

Sulfentrazone – Boral®

Tebuthiuron – Combine®, Butiron®, Spike®

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Kow e a solubilidade em água (SH2O) do herbicida

Herbicidas Log Kow Kow SH2O

Imazapic 0,01 1,0 2.150,0

Hexazinone 1,05 11,2 33.000,0

Amicarbazone 1,23 17,0 4.600,0

Imazapyr 1,3 20,0 11.272,0

Sulfentrazone 1,48 30,2 490,0

Isoxaflutole 2,32 208,9 6,2

DKN 2,50 316,2 326,0

Tebuthiuron 2,83 676,1 2500,0

Pendimethalin 5,18 151.356,1 0,3

Trifluralina 5,07 117.489,8 0,2

Oxyfluorfen 4,47 29.512,1 0,1

Diuron 2,77 588,8 42,0

Ametryne 2,63 426,6 200,0

Clomazone 2,54 346,7 1100,0

Metribuzin 1,58 38,0 1100,0

Herbicidas de

época “seca”

Herbicidas de

época “úmida”

Diâmetro médio volumétrico

Diâmetro médio numérico

Diâmetro médio volumétrico - DMV

Diâmetro médio numérico - DMN

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Tecnologia de aplicação na época “seca” – perdas de eficiência

Herbicidas de “seca” Minimizar a deriva - gotas > 300 µm

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6:30 horas até às 10:00 h = 200 L/ha

10:30 horas até às 19:00 h = 300 L/ha

19:30 horas até às 6:00 h = 100 L/ha

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Parâmetros climáticos na época seca no Norte de GO

Minimização da deriva através do ajuste do volume de calda

Temp.

Um. Rel.

Vento

Operação de “catação” de mato em cana

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10 a 15% de reaplicações é considerado

normal nas usinas

Necessidade de repasse no início da época chuvosa

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Uso de herbicidas em soqueiras

“Timing” é a chave do sucesso

Aplicar no momento certo é a princípio básico de um bom

manejo de plantas daninhas

Sinopse

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4. Palha da cana e manejo de plantas daninhas

O que acontece com a dinâmica populacional das plantas daninhas?

Conseqüências da palhada:

Redução da incidência de luz

direta no solo

Diminuição da amplitude

térmica do solo

Aumento de microrganismos

predadores de sementes

Efeito alelopático da palhada

Dinâmica populacional:

Redução da infestação geral

Aumento da importância

relativa da folha larga

Palhada

> Incidência de

folhas largas

Sem Palhada

> Incidência de

gramíneas

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Flora infestante suscetível

Quantidade mínima de palha

Distribuição uniforme da palha

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Condições para redução da infestação de plantas daninhas pela palhada

Copersucar, s.d.

Herbicida

Fatores que afetam a transposição do herbicida pela palhada:

Chuva após a aplicação do herbicida

Características físico-químicas do herbicida

Quantidade de palha depositada na superfície

solo

palha

Sementes das plantas daninhas

Necessidade da transposição do herbicida pela palhada

transposição do herbicida pela palhada

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Quantidade mínima de chuva ou irrigação para transposição do herbicida? Quantidade mínima de chuva ou irrigação para transposição do herbicida?

Chuva (mm) 25 40

% d

e t

ran

sp

osiç

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Características físico-químicas e a capacidade do

herbicida transpor a palhada

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Herbicidas Log Kow Kow SH2O Capacidade de

transpor a palhada

Imazapic 0,01 1,0 2.150 Alta

Hexazinone 1,05 11,2 33.000 Alta

Amicarbazone 1,23 17,0 4.600 Alta

Imazapyr 1,30 20,0 11.272 Alta

Tebuthiuron 2,83 676,1 2500 Alta

Sulfentrazone 1,48 30,2 490 Média

Clomazone 2,54 346,7 1100 Média

Isoxaflutole 2,32 208,9 6,2 Baixa

DKN 2,50 316,2 326 Média

Metribuzin 1,58 38,0 1100 Baixa

Ametryne 2,63 426,6 200 Baixa

Diuron 2,77 588,8 42 Muito baixa

Oxyfluorfen 4,47 29.512,1 0,1 Muito baixa

Pendimethalin 5,18 151.356,1 0,3 Muito baixa

Aplicados em época

“seca” sem restrições

Aplicados em época

“seca” com restrições

Aplicados apenas em

época “chuvosa”

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15

13

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rist

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57

g/h

a d

e in

gre

die

nte

ati

vo

t/ha de palha de cana

Aplicação de 2,0 kg/ha de Dinâmic (1.400 g/ha de amicarbazone) 13

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58

Am

ica

rba

zo

ne (

g/h

a)

Chuva simulada (mm)

Aplicação de 2,0 kg/ha de Dinâmic (1.400 g/ha de i.a.)

13

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g d

e t

eb

uth

iuro

n/h

a

0 10 20 30 40 50 60

Precipitação acumulada - mm

0

500

1000

1500

2000

0 Dia 1 Dia 7 Dias

14 Dias 28 Dias

Efeito do período de seca após aplicação de tebuthiuron sobre

sua transposição pela palhada

Aplicação de 2,0 kg de tebuthiuron/ha em quatro períodos de seca após aplicação

(Velini, 2005)

10

20

30

40

50

60

70

80

90

1 28 60 90

%

de

im

aza

pic

re

cu

pe

raç

ão

Dias de Seca após aplicação do imazapic

Adaptado de Tofoli et al (2004)

Imazapic recuperado (desorvido) após quatro períodos de seca

13

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60

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hri

st@

esal

q.u

sp.b

r

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16

Test. 190 g/ha 210 g/ha

Corda de viola + amendoim-bravo

- 90 Dias de seca

- 12 ton palha/ha

Plateau

13

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61

pjc

hri

st@

esal

q.u

sp.b

r

2,5 5 10 20 35 50 100

Chuva Simulada (mm)

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

% d

e t

ran

sp

osiç

ão

da

pa

lha

da

37

59

70

79 83 84 84

FONTE: VELINI, 2006

Porcentagem de Imazapic que transpõe a palhada após simulação de

chuvas – (10 ton de palha/ha)

0

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st@

esal

q.u

sp.b

r

!

0 10 20 30 40 50 60

Chuva (mm)

0

20

40

60

80

100

% d

e t

ran

sp

osiç

ão

Tebuthiuron Diuron

Ametryne Sulfentrazone

Atrazine Imazapic

Comparação entre produtos na transposição do herbicida pela palhada

(10 ton de palha/ha), após simulação de chuvas

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Palha da cana e manejo de plantas daninhas

"INDUBIO PRO REU"

Sinopse

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4. Biologia e manejo das espécies de corda-de-viola

Diversidade de espécies, alta interferência na

produtividade e operação de colheita

Interferência na produção

Interferência na colheita

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Diferença de suscetibilidade

entre as espécies de corda-

de-viola ao Flumioxazin

Necessidade de caracterização

da espécie para escolha do

herbicida 1

3/0

7/2

00

9 0

6:4

0

pjc

hri

st@

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q.u

sp.b

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67

Área testemunha

Necessidade do controle em pré-emergência em áreas de alto

potencial de infestação

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68

Controle de corda-de-viola com Dinamic

0

20

40

60

80

100

10 100 1000 10000

Amicarbazone (g ha-1

)

Co

ntr

ole

(%

) -

30

DA

A

Merremia cissoides

Ipomoea triloba

Ipomoea quamoclit

1200 g/ha Dinamic

30 DAA

I. quamoclit ≥ I. triloba ≥ M. cissoides

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69

Controle de corda-de-viola com Sulfentrazone

30 DAA

0

20

40

60

80

100

10 100 1000 10000

Sulfentrazone (g ha-1

)

Co

ntr

ole

(%

) -

15

DA

A

Merremia cissoides

Ipomoea triloba

Ipomoea quamoclit

800 g/ha Boral

I. quamoclit ≥ M. cissoides ≥ I. triloba

Susceptibilidade diferencial das espécies de corda-de-viola aos 14 DAA

Doses de

Aurora

I. hederifolia I. quamoclit I. nil I. grandifolia

0,0 0,0 0,0 0,0 0,0

0,5 10,0 6,8 3,8 3,3

5,0 25,0 31,3 25,0 18,8

6,25 48,3 47,5 38,8 38,8

12,5 85,0 61,3 52,5 45,0

25,0 100,0 87,5 78,8 51,3

50,0 100,0 100,0 82,5 72,5

100,0 100,0 100,0 92,5 87,5

200,0 100,0 100,0 100,0 90,0

500,0 100,0 100,0 100,0 100,0

Controle da corda-de-viola em pós-emergência dirigida

Callisto 0,25 + Gesapax 3,0

90 DAA

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Aplicação aérea Corda de viola em pós-tardia

Callisto 0,25 + Gesapax 2,5

34 DAA

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Biologia e manejo de espécies de corda de viola

“Afinação das cordas para melhorar a sintonia”

Atenção constante com o herbicida correto

Sinopse

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74

6. Seletividade dos herbicidas para a cana-de-açúcar

POSICIONAMENTO

ABSORÇÃO DIFERENCIAL

TRANSLOCAÇÃO DIFERENCIAL

METABOLIZAÇÃO

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“O conhecimento básico da distribuição do sistema

radicular permite a adoção de práticas inteligentes

Humbert, 1968

Sistema radicular da cana-de-açúcar

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Período “seco”

Maior seletividade

do herbicida

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76

Melhor controle + mínimo de injúria para a cultura

Qual é a dose correta?

injúria

controle

Seletividade do herbicida é função da dose aplicada

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6. Considerações Finais

Aplicação de herbicidas pós operação de “quebra-lombo” pode

assegura a produtividade potencial do ambiente de produção da

cana-planta.

Negligência no manejo do banco de sementes e órgãos de

propagação vegetativa na implantação do canavial resulta em

elevados índices de infestação no futuro canavial

A aplicação de herbicidas “de seca” em soqueiras deve estar

fundamentada em conhecimento da matologia da área e

características físico-química dos herbicidas.

O manejo das espécies de corda-de-viola tem que ser feito na hora

certa, com o produto correto.

A transposição dos herbicidas através da palha de cana é

dependente de suas características físico-químicas bem como da

condição de chuva após sua aplicação.

A seletividade dos herbicidas residuais está baseada nos aspectos

edafoclimáticos e fisiológicos da planta de cana e depende da dose.

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Perguntas?

Muito Obrigado

Pedro J. Christoffoleti

ESALQ – USP

[email protected]

19 3429 4190 ramal 209

19 9727 8314