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Atualidades sobre controle químico de plantas daninhas na cultura
da cana-de-açúcar
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1. Introdução
Finalidade do Manejo das Plantas Daninhas em cana-de-açúcar:
Proteção da Produtividade Agrícola e Industrial da Cultura
Facilitação das demais Operações Agrícolas
Canavial no “limpo”:
Expressa todo potencial produtivo de um ambiente agrícola.
Permite o máximo de aproveitamento dos insumos e manejos utilizados.
Proteção da produtividade Interferência das plantas daninhas 1
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Negligência no manejo de plantas daninhas
Interfere na produção
Cana-planta – 50 a 90% redução da produção
Cana-soca – 0 a 50% redução da produção
Área de produção de orgânico
Corda-de-viola
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Negligência no manejo
interfere nas operações
agrícolas
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“Embuchamento” da colhedora
por causa da corda-de-viola
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A base ecológica da sobrevivência das plantas daninhas é o
banco de sementes
Produção de sementes Mortalidade dos
seedlings
Mortalidade de sementes
Germinação das sementes
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Falha na supressão do banco de sementes gera desequilíbrio de infestação de
plantas daninhas exigindo investimentos elevados em práticas de manejo
Ciclo de vida das plantas daninhas
10 a 30 mil sementes/m2
1 a 3 %
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Tópicos da Apresentação
1. Práticas de manejo em pré-plantio
2. Manejo em cana-planta
3. Uso de herbicidas em soqueiras
4. Palha da cana e manejo de plantas daninhas
5. Biologia e Manejo das espécies de cordas-de-viola
6. Seletividade dos herbicidas para a cana-de-açúcar
7. Considerações finais
Conceito Principal: Reduzir o potencial de infestação na cana planta
MEDIDAS PREVENTIVAS
Destruição da soqueira (reforma)
Manejo da vegetação (expansão)
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1. Práticas de manejo em pré-plantio
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Área de expansão (desinfestação dos capins braquiária e colonião)
Eliminação da propagação vegetativa
Redução do banco de sementes das gramíneas forrageiras
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Áreas de expansão da cultura
Alto custo R$ 3.000,00 a 4.000,00/ha – herbicidas R$ 200,00 a 250,00/ha
Banco de sementes abundante de capim-braquiária e capim-colonião
Herbicidas residuais em pré-plantio auxilia na redução do banco de
sementes
Manejo da vegetação com Glyphosate Residuais em
pré-plantio
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Plantas perenes Banco de sementes
Etapa 1 Etapa 2
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Seqüência de operações utilizadas em áreas de expansão com
infestação de gramíneas forrageiras envolvendo residuais pré-plantio
Manejo da vegetação com glyphosate
Gradagem pesada
Gradagem intermediária
Residual
Plantio da cana
Herbicida de plantio
Manejo da vegetação com glyphosate
Gradagem pesada
Gradagem intermediária
Residual
Plantio da cana
Herbicida de plantio
Manejo da vegetação com glyphosate
Gradagem pesada
Gradagem intermediária
Residual
Plantio da cana
Herbicida de plantio
Manejo da vegetação com glyphosate
Gradagem pesada
Gradagem intermediária
Residual
Plantio da cana
Herbicida de plantio
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Trifluralina em pré-plantio-
incorporado (ppi)
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Área de reforma (controle de perenes e redução do banco de sementes)
Eliminação das soqueiras e plantas daninhas perenes
Redução do potencial de sementes no solo
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plantio
Herbicidas residuais ou pós-emergentes
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Desinfestação da área
Destruição química da soqueira
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Medidas preventivas de manejo de plantas daninhas
Agosto Fevereiro
Colheita da última soqueira
Setembro Janeiro
Plantio
Desinfestação de plantas daninhas
Glyphosate + residuais
Rotação de culturas
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Grama-seda – controle em pré-plantio
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Plantas daninhas perenes – propagação vegetativa
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Trazer rizomas e estolhos para a superfície
Imazapyr (CONTAIN) 2,0 L/HA – GRAMA SEDA
Necessidade do “residual” ?
Estimular quebra de dormência
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Necessidade de “catação” ?
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Desinfestação da tiririca com imazapic + glyphosate
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Plantas daninhas perenes – propagação vegetativa
Aplicação 45 dias antes do plantio no período chuvoso
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Imazapic – 280 g p.c./ha Testemunha
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Prevenir o banco de sementes
Banco de sementes de capim-colchão
Banco de sementes de capim-colonião
Pré requisitos:
Áreas devem ser liberadas setembro – outubro
Plantio a partir de fevereiro/março
Utilização de herbicidas com ação graminicida e latifolicida em
seqüência ou mistura ao glyphosate
Herbicida residual tem como alvo o solo
Imazapic (Plateau) e imazapic (Contain) em associação com
glyphosate até com alta cobertura vegetal.
Residuais (sulfentrazone, clomazone, isoxaflutole e
trifluralina) em associação com glyphosate necessitam de
solo com mínimo de vegetação no momento da aplicação.
Dessecação em associação com herbicidas residuais
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Exemplo de glyphosate + residuais
Glyphosate - 6,0 L/ha +
Plateau 240 g/ha
Glyphosate 6,0 +
Provence 0,120 kg/ha
Glyphosate – Formulação Transorb – 480 g/l
Tratamentos Doses Alvo
Glyphosate + Provence + Plateau 4,0 + 0,120 + 0,130 Gramíneas, FL e tiririca
Solos mais argilosos
Glyphosate + Provence + Boral 4,0 + 0,110 + 1,0 Gramíneas, FL e tiririca
Solos mais arenosos
Glyphosate + Provence + Tebuthiuron 4,0 + 0,110 + 1,5 Alta infestação de gramíneas
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Objetivo das medidas de pré-plantio (pós e/ou residual)
Cana planta com baixo potencial de infestação de
plantas daninhas
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Rotação de culturas na reforma
efeito supressivo
sobre a infestação de
plantas daninhas
Sistema de meiose
Plantio em área com adubos verdes
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Evento Meses
A M J J A S O N D J F M A
Colheita da cana
Preparo do solo
Plantio crotalária
Plantio amendoim
Plantio soja
Colheita crotalária
Colheita amendoim
Colheita soja
Plantio cana ano 1/2
Cronograma de eventos que ocorrem durante um ano agrícola
no setor canavieiro
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Práticas de manejo em pré-plantio (áreas de expansão e reforma)
“Prevenir é melhor que remediar”
“Desinfestar para mais fácil depois controlar”
Sinopse
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2. Manejo em cana-planta
Aplicação do herbicida pós-plantio
Aplicação de herbicidas em pré ou pós precoce da cana é
essencial (1ª aplicação) para evitar matocompetição
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Porém, a colheita mecanizada exige a operação de
sistematização para a colheita – “quebra-lombo”
“quebra-lombo”
Elimina o residual do herbicida aplicado
em pré-emergência no plantio.
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Necessidade da 2ª aplicação de
herbicidas pós “quebra-lombo”
Operação de “quebra-lombo”
Aplicação do herbicida conjugada
com a operação de “quebra-lombo”
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Pingente de aplicação na entrelinha após operação de “quebra-lombo”
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1,5 m 1,5 m 1,5 m
Pingente de aplicação na entrelinha após operação de “quebra-lombo”
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Recomendação de herbicidas para cana-planta
Região Centro-Sul
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Plantio de
outono
Plantio de
inverno
Plantio de
primavera
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Recomendação de herbicidas para a cana-de-açúcar
Região Centro-Sul
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Plantio de
outono
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“quebra-lombo” + 2ª aplicação
ou
Plantio + 1ª aplicação
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Recomendação de herbicidas para a cana-de-açúcar
Região Centro-Sul
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Plantio de
inverno
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??? Plantio + 1ª aplicação ???
“quebra-lombo” + 2ª aplicação
Recomendação de herbicidas para a cana-de-açúcar
Região Centro-Sul
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Plantio de
primavera
“quebra-lombo + 2ª aplicação
Plantio + 1ª aplicação
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Segurança de baixa infestação no próximo ciclo
Redução de problemas na colheita
Redução dos riscos de redução de produção por infestações tardias
Necessidade da segunda aplicação?
Tipo de
aplicação
Condições de umidade no solo
Déficit hídrico Alta umidade
1ª aplicação Pré de longo residual Pré e pós de amplo espectro
2ª aplicação Pré e pós tolerante a seca Pré e pós de amplo espectro
Base para recomendação de herbicidas em cana-planta
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Manejo em cana-planta
“O importante é competir, mas sem empatar ou perder”
Certeza de produtividade nas canas de maior potencial
produtivo
Maior longevidade é função de canavial bem implantado
Sinopse
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Aplicação em pré-emergência Aplicação em pós-emergência
3. Uso de herbicidas em soqueiras
Aplicação sobre a palhada
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Número de dias/mês com chuva superior a 30 mm (1992 a 2007)
So
ca
se
mi-
se
ca
So
ca
úm
ida
So
ca
se
ca
soqueiras
Herbicidas de seca – necessidade de uso e características
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Simulação do cronograma de aplicação de herbicidas residuais em uma
usina de 40.000 ha de soca
0
2.000
4.000
6.000
8.000
10.000
12.000
14.000
16.000
18.000
20.000
Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Abr
Áre
a (
ha)
meses de safra
área de corte
sem herb. Seca
com herb. Seca - 60% da área
Herbicida de “seca” – melhora logística de aplicação no início das chuvas
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Menor necessidade de aplicação de herbicidas residuais em pós-emergência
Uso de pingentes e aplicações em
pós-emergência no início das chuvas
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Porém, nem sempre há infestação nos talhões aplicados em época “seca”
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Área testemunha sem aplicação de
herbicidas (ausência de infestação)
Implantação da Matologia, como “ferramenta” fundamental
para elaboração dos tratamentos.
Conhecimentos sobre as espécies infestantes, ou seja,
germinação, crescimento, desenvolvimento, morfologia,
anatomia, reprodução e convivência com outras plantas,
além dos seus respectivos níveis de infestações
Proporcionam segurança e precisão nas tomadas de
decisões.
Áreas de Matologia - Implantação
Formação do Grupo de Combate ao Mato (matologia)
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Implantação
Resultados
Características relacionadas a herbicidas de semi-seca e seca
Ausência de volatilidade
Não ser degradado pela luz solar
Rápida desorção do herbicida com a umidade
Baixa adsorção aos colóides do solo
Longo período residual
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Amicarbazone – Dinamic®
Flumioxazin - Flumyzin
Hexazinone + clomazone – Discover®, Ranger®
Hexazinone - Broker
Imazapic – Plateau® e Imazapyr – Contain®
Isoxaflutole – Provence®
Sulfentrazone – Boral®
Tebuthiuron – Combine®, Butiron®, Spike®
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Kow e a solubilidade em água (SH2O) do herbicida
Herbicidas Log Kow Kow SH2O
Imazapic 0,01 1,0 2.150,0
Hexazinone 1,05 11,2 33.000,0
Amicarbazone 1,23 17,0 4.600,0
Imazapyr 1,3 20,0 11.272,0
Sulfentrazone 1,48 30,2 490,0
Isoxaflutole 2,32 208,9 6,2
DKN 2,50 316,2 326,0
Tebuthiuron 2,83 676,1 2500,0
Pendimethalin 5,18 151.356,1 0,3
Trifluralina 5,07 117.489,8 0,2
Oxyfluorfen 4,47 29.512,1 0,1
Diuron 2,77 588,8 42,0
Ametryne 2,63 426,6 200,0
Clomazone 2,54 346,7 1100,0
Metribuzin 1,58 38,0 1100,0
Herbicidas de
época “seca”
Herbicidas de
época “úmida”
Diâmetro médio volumétrico
Diâmetro médio numérico
Diâmetro médio volumétrico - DMV
Diâmetro médio numérico - DMN
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Tecnologia de aplicação na época “seca” – perdas de eficiência
Herbicidas de “seca” Minimizar a deriva - gotas > 300 µm
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6:30 horas até às 10:00 h = 200 L/ha
10:30 horas até às 19:00 h = 300 L/ha
19:30 horas até às 6:00 h = 100 L/ha
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Parâmetros climáticos na época seca no Norte de GO
Minimização da deriva através do ajuste do volume de calda
Temp.
Um. Rel.
Vento
Operação de “catação” de mato em cana
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10 a 15% de reaplicações é considerado
normal nas usinas
Necessidade de repasse no início da época chuvosa
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Uso de herbicidas em soqueiras
“Timing” é a chave do sucesso
Aplicar no momento certo é a princípio básico de um bom
manejo de plantas daninhas
Sinopse
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4. Palha da cana e manejo de plantas daninhas
O que acontece com a dinâmica populacional das plantas daninhas?
Conseqüências da palhada:
Redução da incidência de luz
direta no solo
Diminuição da amplitude
térmica do solo
Aumento de microrganismos
predadores de sementes
Efeito alelopático da palhada
Dinâmica populacional:
Redução da infestação geral
Aumento da importância
relativa da folha larga
Palhada
> Incidência de
folhas largas
Sem Palhada
> Incidência de
gramíneas
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Flora infestante suscetível
Quantidade mínima de palha
Distribuição uniforme da palha
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Condições para redução da infestação de plantas daninhas pela palhada
Copersucar, s.d.
Herbicida
Fatores que afetam a transposição do herbicida pela palhada:
Chuva após a aplicação do herbicida
Características físico-químicas do herbicida
Quantidade de palha depositada na superfície
solo
palha
Sementes das plantas daninhas
Necessidade da transposição do herbicida pela palhada
transposição do herbicida pela palhada
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Quantidade mínima de chuva ou irrigação para transposição do herbicida? Quantidade mínima de chuva ou irrigação para transposição do herbicida?
Chuva (mm) 25 40
% d
e t
ran
sp
osiç
ão
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ida
pe
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a
Características físico-químicas e a capacidade do
herbicida transpor a palhada
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Herbicidas Log Kow Kow SH2O Capacidade de
transpor a palhada
Imazapic 0,01 1,0 2.150 Alta
Hexazinone 1,05 11,2 33.000 Alta
Amicarbazone 1,23 17,0 4.600 Alta
Imazapyr 1,30 20,0 11.272 Alta
Tebuthiuron 2,83 676,1 2500 Alta
Sulfentrazone 1,48 30,2 490 Média
Clomazone 2,54 346,7 1100 Média
Isoxaflutole 2,32 208,9 6,2 Baixa
DKN 2,50 316,2 326 Média
Metribuzin 1,58 38,0 1100 Baixa
Ametryne 2,63 426,6 200 Baixa
Diuron 2,77 588,8 42 Muito baixa
Oxyfluorfen 4,47 29.512,1 0,1 Muito baixa
Pendimethalin 5,18 151.356,1 0,3 Muito baixa
Aplicados em época
“seca” sem restrições
Aplicados em época
“seca” com restrições
Aplicados apenas em
época “chuvosa”
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g/h
a d
e in
gre
die
nte
ati
vo
t/ha de palha de cana
Aplicação de 2,0 kg/ha de Dinâmic (1.400 g/ha de amicarbazone) 13
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Am
ica
rba
zo
ne (
g/h
a)
Chuva simulada (mm)
Aplicação de 2,0 kg/ha de Dinâmic (1.400 g/ha de i.a.)
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g d
e t
eb
uth
iuro
n/h
a
0 10 20 30 40 50 60
Precipitação acumulada - mm
0
500
1000
1500
2000
0 Dia 1 Dia 7 Dias
14 Dias 28 Dias
Efeito do período de seca após aplicação de tebuthiuron sobre
sua transposição pela palhada
Aplicação de 2,0 kg de tebuthiuron/ha em quatro períodos de seca após aplicação
(Velini, 2005)
10
20
30
40
50
60
70
80
90
1 28 60 90
%
de
im
aza
pic
re
cu
pe
raç
ão
Dias de Seca após aplicação do imazapic
Adaptado de Tofoli et al (2004)
Imazapic recuperado (desorvido) após quatro períodos de seca
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sp.b
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Test. 190 g/ha 210 g/ha
Corda de viola + amendoim-bravo
- 90 Dias de seca
- 12 ton palha/ha
Plateau
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2,5 5 10 20 35 50 100
Chuva Simulada (mm)
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
% d
e t
ran
sp
osiç
ão
da
pa
lha
da
37
59
70
79 83 84 84
FONTE: VELINI, 2006
Porcentagem de Imazapic que transpõe a palhada após simulação de
chuvas – (10 ton de palha/ha)
0
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!
0 10 20 30 40 50 60
Chuva (mm)
0
20
40
60
80
100
% d
e t
ran
sp
osiç
ão
Tebuthiuron Diuron
Ametryne Sulfentrazone
Atrazine Imazapic
Comparação entre produtos na transposição do herbicida pela palhada
(10 ton de palha/ha), após simulação de chuvas
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Palha da cana e manejo de plantas daninhas
"INDUBIO PRO REU"
Sinopse
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4. Biologia e manejo das espécies de corda-de-viola
Diversidade de espécies, alta interferência na
produtividade e operação de colheita
Interferência na produção
Interferência na colheita
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Diferença de suscetibilidade
entre as espécies de corda-
de-viola ao Flumioxazin
Necessidade de caracterização
da espécie para escolha do
herbicida 1
3/0
7/2
00
9 0
6:4
0
pjc
hri
st@
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q.u
sp.b
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Área testemunha
Necessidade do controle em pré-emergência em áreas de alto
potencial de infestação
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Controle de corda-de-viola com Dinamic
0
20
40
60
80
100
10 100 1000 10000
Amicarbazone (g ha-1
)
Co
ntr
ole
(%
) -
30
DA
A
Merremia cissoides
Ipomoea triloba
Ipomoea quamoclit
1200 g/ha Dinamic
30 DAA
I. quamoclit ≥ I. triloba ≥ M. cissoides
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Controle de corda-de-viola com Sulfentrazone
30 DAA
0
20
40
60
80
100
10 100 1000 10000
Sulfentrazone (g ha-1
)
Co
ntr
ole
(%
) -
15
DA
A
Merremia cissoides
Ipomoea triloba
Ipomoea quamoclit
800 g/ha Boral
I. quamoclit ≥ M. cissoides ≥ I. triloba
Susceptibilidade diferencial das espécies de corda-de-viola aos 14 DAA
Doses de
Aurora
I. hederifolia I. quamoclit I. nil I. grandifolia
0,0 0,0 0,0 0,0 0,0
0,5 10,0 6,8 3,8 3,3
5,0 25,0 31,3 25,0 18,8
6,25 48,3 47,5 38,8 38,8
12,5 85,0 61,3 52,5 45,0
25,0 100,0 87,5 78,8 51,3
50,0 100,0 100,0 82,5 72,5
100,0 100,0 100,0 92,5 87,5
200,0 100,0 100,0 100,0 90,0
500,0 100,0 100,0 100,0 100,0
Controle da corda-de-viola em pós-emergência dirigida
Callisto 0,25 + Gesapax 3,0
90 DAA
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Aplicação aérea Corda de viola em pós-tardia
Callisto 0,25 + Gesapax 2,5
34 DAA
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Biologia e manejo de espécies de corda de viola
“Afinação das cordas para melhorar a sintonia”
Atenção constante com o herbicida correto
Sinopse
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6. Seletividade dos herbicidas para a cana-de-açúcar
POSICIONAMENTO
ABSORÇÃO DIFERENCIAL
TRANSLOCAÇÃO DIFERENCIAL
METABOLIZAÇÃO
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“O conhecimento básico da distribuição do sistema
radicular permite a adoção de práticas inteligentes
Humbert, 1968
Sistema radicular da cana-de-açúcar
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Período “seco”
Maior seletividade
do herbicida
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Melhor controle + mínimo de injúria para a cultura
Qual é a dose correta?
injúria
controle
Seletividade do herbicida é função da dose aplicada
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6. Considerações Finais
Aplicação de herbicidas pós operação de “quebra-lombo” pode
assegura a produtividade potencial do ambiente de produção da
cana-planta.
Negligência no manejo do banco de sementes e órgãos de
propagação vegetativa na implantação do canavial resulta em
elevados índices de infestação no futuro canavial
A aplicação de herbicidas “de seca” em soqueiras deve estar
fundamentada em conhecimento da matologia da área e
características físico-química dos herbicidas.
O manejo das espécies de corda-de-viola tem que ser feito na hora
certa, com o produto correto.
A transposição dos herbicidas através da palha de cana é
dependente de suas características físico-químicas bem como da
condição de chuva após sua aplicação.
A seletividade dos herbicidas residuais está baseada nos aspectos
edafoclimáticos e fisiológicos da planta de cana e depende da dose.
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Perguntas?
Muito Obrigado
Pedro J. Christoffoleti
ESALQ – USP
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