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2 DIREITO CONSTITUCIONAL – PROFESSOR RODRIGO MENEZES EDUCAÇÃO arts. 22, XXIV; 23, V, XII; 24, IX; 30, VI; 205 a 214. SAÚDE arts. 23, I; 24, XII; 30, VII; 34, VII, "e"; 35, III; 40, § 4º, III; 196 a 200. ALIMENTAÇÃO (EC 64/2010) arts. 208, VII; 212, § 4º; 227. TRABALHO art. 1º, IV; 5º, XIII e XLVII, "c";7º a 11; 21, XXIV; 22, I; 111 a 116; 193. MORADIA (EC 26/2000) arts. 23, IX; 183; 191. LAZER art. 217, § 3º. SEGURANÇA arts. 7º, XXII; 144. PREVIDÊNCIA SOCIAL arts. 24, XII; 40; 109, § 3º; 201 e 202. PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIA arts. 201, II; 203, I; 24 XV ASSISTÊNCIA AOS DESAMPARADOS arts. 203 Art. 6 º - São direitos sociais, na forma desta Constituição: DIREITOS SOCIAIS (Art. 6º a 11) www.concursovirtual.com.br www.concursovirtual.com.br

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  • 2DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    EDUCAO arts. 22, XXIV; 23, V, XII; 24, IX; 30, VI; 205 a 214.

    SADE arts. 23, I; 24, XII; 30, VII; 34, VII, "e"; 35, III; 40, 4, III; 196 a 200.

    ALIMENTAO (EC 64/2010) arts. 208, VII; 212, 4; 227.

    TRABALHO art. 1, IV; 5, XIII e XLVII, "c"; 7 a 11; 21, XXIV; 22, I; 111 a 116; 193.

    MORADIA (EC 26/2000) arts. 23, IX; 183; 191.

    LAZER art. 217, 3.

    SEGURANA arts. 7, XXII; 144.

    PREVIDNCIA SOCIAL arts. 24, XII; 40; 109, 3; 201 e 202.

    PROTEO MATERNIDADE E INFNCIA arts. 201, II; 203, I; 24 XV

    ASSISTNCIA AOS DESAMPARADOS arts. 203

    Art. 6 - So direitos sociais, na forma desta Constituio:

    DIREITOS SOCIAIS (Art. 6 a 11)

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  • 3DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    DOUTRINA E JURISPRUDNCIA

    MORADIASTF: Penhora: bem de famlia do fiador de contrato de locao:inexistncia de violao ao artigo 6 da Constituio Federal, com aredao dada pela EC 26/2000. Precedente (RE 407.688, Plenrio,08.02.2006, Cezar Peluso, DJ 06.10.2006).

    DIREITO SEGURANAO direito a segurana tambm aparece no caput do art. 5.Contudo, as interpretaes so diferentes uma da outra. No art. 5temos a segurana jurdica, enquanto que no art. 6 temos asegurana em aspecto mais abrangente, como dever do Estadoperante a sociedade de promover a segurana do trabalho e asegurana pblica.

    DIREITOS SOCIAIS (Art. 6 a 11)

    4DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    IBFC - MPE-SP - ANALISTA DE PROMOTORIA II

    01. O artigo 6 da Constituio da Repblica, ainda que de formagenrica, faz aluso aos direitos sociais. Com efeito, NO direitosocial, como expressamente previsto no texto constitucional, o (a):

    a) Lazer.

    b) Felicidade.

    c) Segurana.

    d) Proteo infncia.

    e) Proteo maternidade.

    CESPE - STF - TCNICO JUDICIRIO - REA ADMINISTRATIVA

    02. A CF expressamente estabelece serem direitos sociais aeducao, a sade, o lazer, a busca do bem-estar e a proteo infncia e adolescncia, alm da assistncia aos deficientes, naforma da lei.

    QUESTES DE CONCURSOS

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  • 5DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    FCC - TRF - 2 REGIO - ANALISTA JUDICIRIO - INFORMTICA

    03. A Constituio Federal brasileira de 1988 NO previa, expressa eoriginariamente, dentre os direitos sociais,

    a) a educao.

    b) a alimentao.

    c) a sade.

    d) o trabalho.

    e) o lazer.

    CESPE - TRE-RJ - ANALISTA JUDICIRIO - REA JUDICIRIA

    04. A alimentao tem, no ordenamento jurdico nacional, o estatuto de direito fundamental, o que obriga o Estado a garantir a segurana alimentar de toda a populao.

    QUESTES DE CONCURSOS

    6DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    So direitos fundamentais de 2 gerao ou dimenso Estado do Bem-Estar Social (Welfare State) exigindo, emgeral, prestaes estatais positivas para sua concretizao, ouseja, exigem um facere estatal;

    Surgem nas Constituies no incio do sc. XX (Constituio doMxico de 1917; Constituio de Weimar de 1919; Const.Bras. De 1934);

    Visam garantir melhores condies de vida s pessoas,principalmente s mais necessitadas (hipossuficientes),buscando o bem estar e a justia sociais;

    Ressaltam o princpio da igualdade material ao buscargarantir igualdade de condies s pessoas desiguais;

    Assim como os demais direitos fundamentais, como regra,tm aplicao imediata (art. 5, 1);

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  • 7DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    Muitos direitos sociais constituem-se em normasprogramticas, pois estabelecem diretrizes e objetivos aserem atingidos pelo Estado, visando o fim social, e, de outrolado, o rumo a ser seguido pelo legislador na implementaodas polticas de governo;

    Em caso de omisso legislativa que inviabilize o exerccio dedeterminados direitos sociais, possvel utilizar o demandado de injuno e ou a Ao de Inconstitucionalidadepor Omisso;

    No h unanimidade na doutrina e na jurisprudncia quanto aserem os direitos sociais clusulas ptreas. O STF em certojulgado entendeu que se um direito social tambm seenquadrar como direito individual ser clusula ptrea, emespecial os do art. 7 (STF Pleno ADI 939-07/DF)

    DIREITOS SOCIAIS (Art. 6 a 11)

    8DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    Art. 7 - DIREITOS DOS TRABALHADORES:

    URBANOS

    RURAIS

    AVULSO*

    COM VNCULO EMPREGATCIO PERMANENTE

    DOMSTICOS: alguns direitos (art. 7, par. nico EC 72/2013)

    SERVIDORES PBLICOS: apenas alguns direitos (art. 39, 3)

    * aquele que presta servio para diversas empresas, sem vnculo empregatcio, por intermdio de um rgo de gesto de mo-de-obra ou do sindicato.

    As regras deste artigo so para os empregados da iniciativa privada e para os empregados pblicos regidos pela CLT.

    STF: (...) deve-se mencionar que o rol de garantias do art. 7 da Constituio no exaure a proteo aos direitos sociais. (ADI 639)

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  • 9DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    CESPE - AGU - PROCURADOR FEDERAL

    05. A CF estabelece um rol de direitos de natureza trabalhistaque tem como destinatrios tanto os trabalhadores urbanos quantoos rurais.

    CESPE - SEGESP-AL - TCNICO FORENSE

    06. A CF estabelece tratamento diferenciado entre trabalhadorcom vnculo empregatcio permanente e trabalhador avulso. Assim,os direitos sociais constantes do texto constitucional so aplicveisapenas aos trabalhadores urbanos e rurais que tenham relaoformal de emprego

    CESPE - TCE-ES - ANALISTA ADMINISTRATIVO DIREITO

    07. Com a Emenda Constitucional n. 72/2013, os trabalhadoresdomsticos passaram a ter os mesmos direitos dos demaistrabalhadores urbanos e rurais, salvo no que diz respeito suaintegrao previdncia social.

    QUESTES DE CONCURSOS

    10DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    A CF, na verdade, se refere aos direitos dos empregados e no dostrabalhadores. Empregado o trabalhador que, cumulativamente,preenche os seguintes requisitos: Pessoa Fsica, Pessoalidade,Subordinao, Habitualidade e Onerosidade (Art. 3, CLT).

    Em regra, os direitos dos trabalhadores so irrenunciveis,indisponveis e inalienveis, caso contrrio no haveria sua efetivaproteo. Assim, no so objeto de negociao individual entreempregado e patro, exceto para melhoria das condies dotrabalhador.

    Entretanto, alguns direitos esto sujeitos a uma flexibilizao,mediante negociao coletiva.

    Casos de flexibilizao:

    Reduo do salrio(art. 7 VI)Alterao da jornada(art. 7 XIII e XIV)

    mediante conveno ou

    acordo coletivo

    com participao obrigatria do

    sindicato (art. 8 VI)

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  • 11DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    Art. 7 So direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alm deoutros que visem melhoria de sua condio social:

    I - relao de emprego protegida contra despedida arbitrria ou semjusta causa, nos termos de lei complementar, que preverindenizao compensatria, dentre outros direitos;

    Enquanto no for publicada essa lei complementar, a indenizaoser de 40% sobre os depsitos do FGTS realizados em favor doempregado (CF, art. 7, I, c/c art. 10, I do ADCT).

    At que seja publicada a lei complementar a que se refere o art.7, inciso I, da Constituio, fica vedada a dispensa arbitrria ousem justa causa (ADCT, art. 10):

    a) Do empregado eleito para cargo de direo de comissesinternas de preveno de acidentes, desde o registro de suacandidatura at um ano aps o final de seu mandato;

    b) Da empregada gestante, desde a confirmao da gravidez atcinco meses aps o parto.

    DIREITOS DOS TRABALHADORES Art. 7

    12DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    II - seguro-desemprego, em caso de desemprego involuntrio;

    III - fundo de garantia do tempo de servio;

    IV - salrio mnimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz deatender a suas necessidades vitais bsicas e s de sua famlia commoradia, alimentao, educao, sade, lazer, vesturio, higiene,transporte e previdncia social, com reajustes peridicos que lhepreservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculao paraqualquer fim;

    STF: O salrio mnimo pode ser fixado por Decreto Presidencial, sendoinstrumento meramente declaratrio que aplique os ndices definidosem lei para reajuste e aumento. (STF - ADI: 4568 DF)

    STF: Salvo nos casos previstos na Constituio, o salrio mnimo nopode ser usado como indexador de base de clculo de vantagem deservidor pblico ou de empregado, nem ser substitudo por decisojudicial. (Smula Vinculante 4)

    STF: Impossibilidade de fixao do piso salarial em mltiplos do salriomnimo. (AI 467.011-AgR)

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  • 13DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    SALRIO MNIMO X PISO SALARIALArt. 7, IV Art. 7, V

    Fixado por Lei Federal, Competncia privativa da Unio,Nacionalmente unificado mas delegvel aos Estados e ao DF(valor nico para qualquer por Lei complementar (art. 22, p. .)categoria de trabalhador) (por categoria, proporcional

    extenso e complexidade do trabalho)

    Decreto Presidencial pode LC 103/2000 autorizou os E/DFfixar o valor baseado na Lei a instituir por lei o piso salarial para

    os empregados que no tenham pisosalarial definido em lei federal,conveno ou acordo coletivo.(inclusive para os domsticos)

    DIREITOS DOS TRABALHADORES Art. 7

    14DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    STF reconhece a inconstitucionalidade do valor do salrio mnimo:A insuficincia do valor correspondente ao salrio mnimo definido em importncia quese revele incapaz de atender as necessidades vitais bsicas do trabalhador e dos membrosde sua famlia configura um claro descumprimento, ainda que parcial, da CR, pois olegislador, em tal hiptese, longe de atuar como sujeito concretizante do postuladoconstitucional que garante classe trabalhadora um piso geral de remunerao digna (CF,art. 7, IV), estar realizando, de modo imperfeito, porque incompleto, o programa socialassumido pelo Estado na ordem jurdica. A omisso do Estado que deixa de cumprir, emmaior ou em menor extenso, a imposio ditada pelo texto constitucional qualifica-secomo comportamento revestido da maior gravidade poltico-jurdica, eis que, medianteinrcia, o Poder Pblico tambm desrespeita a Constituio, tambm compromete aeficcia da declarao constitucional de direitos e tambm impede, por ausncia demedidas concretizadoras, a prpria aplicabilidade dos postulados e princpios da LeiFundamental. As situaes configuradoras de omisso inconstitucional, ainda que se cuidede omisso parcial, refletem comportamento estatal que deve ser repelido, pois a inrciado Estado alm de gerar a eroso da prpria conscincia constitucional qualifica-se,perigosamente, como um dos processos informais de mudana ilegtima da Constituio,expondo-se, por isso mesmo, censura do Poder Judicirio. Precedentes: RTJ 162/877-879, Rel. Min. Celso de Mello RTJ 185/794-796, Rel. Min. Celso de Mello. (ADI 1.442,Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 3-11-2004, Plenrio, DJ de 29-4-2005.) Nomesmo sentido: ADI 1.458-MC, Rel. Min. Celso de Mello, julgamento em 23-5-1996,Plenrio, DJ de 20-9-1996.

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  • 15DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    FJG - RIO - PREFEITURA DE RIO DE JANEIRO - ADVOGADO

    08. O reajuste do salrio mnimo deve ser estipulado por:

    a) decreto legislativo

    b) lei ordinria federal

    c) lei complementar federal

    d) decreto do Poder Executivo

    QUESTES DE CONCURSOS

    16DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    V - piso salarial proporcional extenso e complexidade dotrabalho;

    VI - irredutibilidade do salrio, salvo o disposto em conveno ouacordo coletivo;

    VII - garantia de salrio, nunca inferior ao mnimo, para os quepercebem remunerao varivel (comissionistas);

    VIII - 13 salrio com base na remunerao integral ou no valor daaposentadoria;

    IX - remunerao do trabalho noturno superior do diurno;

    X - proteo do salrio na forma da lei, constituindo crime suareteno dolosa;

    XI - participao nos lucros, ou resultados, desvinculada daremunerao, e, excepcionalmente, participao na gesto daempresa, conforme definido em lei; (Lei 10.101/2000).

    XII - salrio-famlia pago em razo do dependente do trabalhador debaixa renda nos termos da lei;

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  • 17DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    XIII - durao do trabalho normal no superior a 8 horas dirias e 44semanais, facultada a compensao de horrios e a reduo dajornada, mediante acordo ou conveno coletiva de trabalho;

    XIV - jornada de 6 horas para o trabalho realizado em turnosininterruptos de revezamento, salvo negociao coletiva;

    STF: Os intervalos fixados para descanso e alimentao durante ajornada de seis horas no descaracterizam o sistema de turnosininterruptos de revezamento para o efeito do art. 7, XIV, daConstituio. (Smula 675.)

    XVI - remunerao do servio extraordinrio superior, no mnimo,em 50% do normal;

    XV - repouso semanal remunerado, preferencialmente aosdomingos;

    XVII - gozo de frias anuais remuneradas com, pelo menos, 1/3 amais do que o salrio normal;

    DIREITOS DOS TRABALHADORES Art. 7

    18DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    IADES - CONAB - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO

    09. Em relao aos direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, alm de outrosque visem melhoria de sua condio social, assinale a alternativa quealcana todos os expressamente previstos no texto constitucional, quesejam passveis de flexibilizao por intermdio de acordo, conveno ounegociao coletivos.

    a) Irredutibilidade do salrio e participao nos lucros, ou resultados,desvinculada da remunerao.

    b) Irredutibilidade do salrio e durao do trabalho normal no superior a oitohoras dirias e 44 horas semanais, facultada a compensao de horrios.

    c) Irredutibilidade do salrio e durao do trabalho normal no superior a oitohoras dirias e 44 horas semanais, facultada a compensao de horrios e areduo da jornada e repouso semanal remunerado, preferencialmente aosdomingos.

    d) Participao nos lucros, ou resultados, desvinculada da remunerao edurao do trabalho normal no superior a oito horas dirias e 44 horassemanais, facultada a compensao de horrios.

    e) Irredutibilidade do salrio, durao do trabalho normal no superior a oitohoras dirias e 44 horas semanais, facultada a compensao de horrios e areduo da jornada e jornada de seis horas para o trabalho realizado emturnos ininterruptos de revezamento.

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  • 19DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    XVIII - licena gestante, sem prejuzo do emprego e do salrio com adurao de 120 dias; (a gestante no pode ser dispensada desde aconfirmao da gravidez at 5 meses aps o parto ADCT, art. 10, II, b)

    A Lei 11.770/08 prev a possibilidade de prorrogao da licena-maternidade por mais 60 dias, mediante concesso de incentivo fiscal.

    XIX - licena-paternidade, nos termos fixados em lei (ADCT: 5 dias);

    XX - proteo do mercado de trabalho da mulher, mediante incentivosespecficos, nos termos da lei;

    XXI - aviso prvio proporcional ao tempo de servio, sendo no mnimode 30 dias, nos termos da lei;

    Lei 12.506/2011: o empregado com menos de um ano de servio namesma empresa ter direito a trinta dias de aviso prvio. Uma vezcompletado um ano de servio na mesma empresa, sero acrescidostrs dias por ano de servio prestado, at o atingimento de sessentadias, perfazendo, portanto, um limite mximo de noventa dias.

    DIREITOS DOS TRABALHADORES Art. 7

    20DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    XXII - reduo dos riscos inerentes ao trabalho, por meio de normasde sade, higiene e segurana;

    XXIII - adicional de remunerao para as atividades penosas,insalubres ou perigosas, na forma da lei;

    XXIV - aposentadoria (art. 201, 7 - RGPS);

    XXV - assistncia gratuita aos filhos e dependentes desde onascimento at 5 anos de idade em creches e pr-escolas;

    XXVI - reconhecimento das convenes e acordos coletivos detrabalho;

    STF: a legislao superveniente que altera a poltica salarial fixadaem norma coletiva de trabalho no viola o direito adquirido, o atojurdico perfeito e a coisa julgada. (RE 593.126-AgR)

    XXVII - proteo em face da automao, na forma da lei;

    XXVIII - seguro contra acidentes de trabalho, a cargo do empregador,sem excluir a indenizao a que este est obrigado, quando incorrerem dolo ou culpa;

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  • 21DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    DIREITOS DOS TRABALHADORES Art. 7

    dos crditos resultantes das relaesde trabalho: 5 anos aps o fato gerador

    para propor ao: 2 anos aps aextino do contrato de trabalho

    Prazos

    XXIX - ao, quanto aos crditos resultantes das relaes detrabalho, com prazo prescricional de 5 anos para ostrabalhadores urbanos e rurais, at o limite de 2 anos aps aextino do contrato de trabalho;

    20102005 2012

    Resciso do contrato

    Prazo para propor ao

    2014

    Ex.: ao proposta em 2013

    2008

    Poder receber os crditosa partir de 2008

    22DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    DIREITOS DOS TRABALHADORES Art. 7

    TST: Smula 362 - trintenria a prescrio do direito dereclamar contra o no-recolhimento da contribuio para oFGTS, observado o prazo de 2 (dois) anos aps o trmino docontrato de trabalho.

    STF: O Tribunal por maioria declarou a inconstitucionalidade do

    art. 23, 5, da Lei n 8.036/1990, e do art. 55 do Decreto n

    99.684/1990, na parte em que ressalvam o privilgio do FGTS

    prescrio trintenria, haja vista violarem o disposto no art. 7,

    XXIX, da Carta de 1988. Quanto modulao, o Tribunal, por

    maioria, atribuiu deciso efeitos ex nunc. (ARE 709212/DF, Rel.

    Min. Gilmar Mendes, julgamento em 13/11/2014)

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  • 23DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    XXX - proibio de diferena de salrios, de exerccio de funese de critrio de admisso por motivo de sexo, idade, cor ouestado civil;

    XXXI - proibio de qualquer discriminao no tocante a salrioe critrios de admisso do trabalhador portador de deficincia;

    XXXII - proibio de distino entre trabalho manual, tcnico eintelectual ou entre os profissionais respectivos;

    XXXIII - proibio de trabalho noturno, perigoso ou insalubre amenores de 18 e de qualquer trabalho a menores de 16 anos,salvo na condio de aprendiz, a partir de 14 anos;

    IDADES MNIMAS P/ TRABALHO: em regra: 16 anos

    not/per/ins.: 18 anos

    aprendiz: 14 anos

    DIREITOS DOS TRABALHADORES Art. 7

    24DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    VUNESP - TJ-SP - TITULAR DE SERV. DE NOTAS E DE REGISTROS

    10. Assinale a alternativa em plena harmonia com a ConstituioFederal no que tange a direito dos trabalhadores urbanos erurais:

    a) irredutibilidade do salrio, nunca admitida sua diminuio.b) remunerao pelo servio extraordinrio, que deve ser pelo

    menos um tero superior do normal.c) assistncia gratuita aos filhos e dependentes desde o

    nascimento at cinco anos de idade em creches e pr-escolas.d) seguro-desemprego em qualquer hiptese

    CESPE - CMARA DOS DEPUTADOS - ANALISTA LEGISLATIVO

    No que se refere a direitos sociais individuais e coletivos dostrabalhadores, julgue o seguinte item.

    11. Inexiste previso constitucional da aplicao, aos empregadosdomsticos, do prazo prescricional fixado constitucionalmentequanto a crditos trabalhistas, igual para os trabalhadoresurbanos e rurais.

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  • 25DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    FCC - TRF - 4 REGIO - TCNICO JUDICIRIO - TI

    12. A Constituio da Repblica reconhece tanto aos servidores ocupantesde cargos pblicos, quanto aos trabalhadores urbanos e rurais,includos os trabalhadores domsticos, os direitos a:

    a) dcimo terceiro salrio, com base na remunerao integral ou no valorda aposentadoria; e licena gestante, sem prejuzo do emprego e dosalrio, com a durao de cento e vinte dias.

    b) remunerao do servio extraordinrio superior, no mnimo, emcinquenta por cento do normal; e jornada de seis horas para otrabalho realizado em turnos ininterruptos de revezamento, salvonegociao coletiva.

    c) dcimo terceiro salrio, com base na remunerao integral ou no valorda aposentadoria; e jornada de seis horas para o trabalho realizado emturnos ininterruptos de revezamento, salvo negociao coletiva.

    d) aviso-prvio proporcional ao tempo de servio, sendo no mnimo detrinta dias, nos termos da lei; e licena gestante, sem prejuzo doemprego e do salrio, com a durao de cento e vinte dias.

    e) remunerao do servio extraordinrio superior, no mnimo, emcinquenta por cento do normal; e aviso-prvio proporcional aotempo de servio, sendo no mnimo de trinta dias, nos termos da lei.

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    26DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    VUNESP - DESENVOLVESP - ANALISTA

    13. Em razo de recente alterao constitucional, vriosdireitos j reconhecidos a trabalhadores urbanos e rurais foramestendidos aos trabalhadores domsticos. Assim, assinale aalternativa que corretamente identifica direitos asseguradosaos trabalhadores domsticos na Constituio Federal.

    a) Fundo de garantia por tempo de servio e dcimo terceirosalrio com base na remunerao integral.

    b) Aviso prvio proporcional ao tempo de servio e proteo emface da automao, na forma da lei.

    c) Salrio mnimo e piso salarial proporcional extenso e complexidade do trabalho.

    d) Durao do trabalho normal no superior a oito horas dirias eparticipao nos lucros, ou resultados, desvinculada daremunerao.

    e) Gozo de frias anuais remuneradas e proteo do mercado detrabalho da mulher, mediante incentivos especficos.

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  • 27DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    LIBERDADE E AUTONOMIA SINDICAL

    Art. 8 livre a associao profissional ou sindical, observado o seguinte:

    I - a lei no poder exigir autorizao do Estado para a fundao desindicato, ressalvado o registro no rgo competente, vedadas aoPoder Pblico a interferncia e a interveno na organizao sindical;

    PRINCPIO DA UNICIDADE SINDICAL

    II - vedada a criao de mais de uma organizao sindical, emqualquer grau, representativa de categoria profissional ou econmica,na mesma base territorial, que ser definida pelos trabalhadores ouempregadores interessados, no podendo ser inferior rea de umMunicpio;

    STF: At que lei venha a dispor a respeito, incumbe ao Ministrio doTrabalho proceder ao registro das entidades sindicais e zelar pelaobservncia do princpio da unicidade. (Smula 677.)

    STF: Uma vez respeitada a unicidade quanto a certa base territorial,descabe impor exigncias incompatveis com a liberdade deassociao. (RMS 21.053)

    ORGANIZAES SINDICAIS Art. 8

    28DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    ORGANIZAES SINDICAIS Art. 8

    3 Grau Confederaes (Agregam, no mnimo, 3 federaes)2 Grau Federaes (Agrega, no mnimo, 5 sindicatos) 1 Grau Sindicatos (No podem ter rea inferior a de um Municpio)

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  • 29DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    SUBSTITUIO DA CATEGORIA

    III - ao sindicato cabe a defesa dos direitos e interesses coletivosou individuais da categoria, inclusive em questes judiciais ouadministrativas;

    STF: O Plenrio do STF deu interpretao ao art. 8, III, daConstituio e decidiu que os sindicatos tm legitimidadeprocessual para atuar na defesa de todos e quaisquer direitossubjetivos individuais e coletivos dos integrantes da categoria porele representada. (RE 197.029-AgR)

    STF: Esta Corte firmou o entendimento segundo o qual o sindicatotem legitimidade para atuar como substituto processual na defesade direitos e interesses coletivos ou individuais homogneos dacategoria que representa. (...) Quanto violao ao art. 5, LXX eXXI, da Carta Magna, esta Corte firmou entendimento de que desnecessria a expressa autorizao dos sindicalizados para asubstituio processual. (RE 555.720-AgR)

    ORGANIZAES SINDICAIS Art. 8

    30DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    CONTRIBUIES AO SINDICATO art. 8, IV

    Parafiscal (Tributrio)No tributrioCarter

    anualmensalCobrana

    para todos os trabalhadores da categoria

    s para os sindicalizados

    (STF, Smula 666.)Obrigatoriedade

    Sindicato respectivo, Confederao

    correspondente, Federao e Conta Especial Emprego e

    Salrio

    custeio do Sistema Confederativo

    Destinao

    por lei ( CLT )pela Assemblia GeralFixao

    CARACTERSTICAS SINDICALCONFEDERATIVA

    CONTRIBUIO

    ORGANIZAES SINDICAIS Art. 8

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  • 31DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    DIREITO DE LIVRE SINDICALIZAO E DESLIGAMENTO

    V - ningum ser obrigado a filiar-se ou a manter-se filiado a sindicato;

    PARTICIPAO NAS NEGOCIAES

    VI - obrigatria a participao dos sindicatos nas negociaescoletivas de trabalho;

    APOSENTADO FILIADO

    VII - o aposentado filiado tem direito a votar e ser votado nasorganizaes sindicais;

    ESTABILIDADE DO DIRIGENTE OU REPRESENTANTE SINDICAL

    VIII - vedada a dispensa do empregado sindicalizado a partir doregistro da candidatura a cargo de direo ou representao sindical e,se eleito, ainda que suplente, at um ano aps o final do mandato,salvo se cometer falta grave nos termos da lei.

    SINDICATOS RURAIS E COLNIAS DE PESCADORES

    Pargrafo nico. As disposies deste artigo aplicam-se organizaode sindicatos rurais e de colnias de pescadores, atendidas ascondies que a lei estabelecer.

    ORGANIZAES SINDICAIS Art. 8

    32DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    FCC - TCE-PI - JORNALISTA

    14. Considere as seguintes hipteses: a Lei A exige autorizao doEstado mediante ato administrativo vinculado para a fundao desindicato, bem como a obrigatoriedade dos sindicatos apresentaremsemestralmente relatrio pormenorizado da administrao interna,contendo os principais atos de gesto. Neste caso, a Lei A

    a) afronta a Constituio Federal, uma vez que lei no poder exigirautorizao do Estado para a fundao de sindicato, ressalvado oregistro no rgo competente, porm permite ao Poder Pblico ainterferncia e a interveno na organizao sindical.

    b) afronta a Constituio Federal, uma vez que a lei poder exigirautorizao do Estado para a fundao de sindicato, mas vedada aoPoder Pblico a interferncia e a interveno na organizao sindical.

    c) afronta a Constituio Federal, uma vez que lei no poder exigirautorizao do Estado para a fundao de sindicato, ressalvado oregistro no rgo competente, bem como vedada ao Poder Pblico ainterferncia e a interveno na organizao sindical.

    d) no afronta a Constituio Federal, uma vez que a lei poder exigirautorizao do Estado para a fundao de sindicato, bem como o PoderPblico poder interferir na organizao sindical.

    e) s afronta a Constituio Federal quando prev a apresentaosemestral de relatrio de administrao, uma vez que o referidorelatrio dever ser apresentado anualmente, segundo preconizado naCarta Magna a respeito da organizao sindical.

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  • 33DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    FCC - TCE-PI - AUDITOR FISCAL DE CONTROLE EXTERNO

    15. Os direitos sociais dos trabalhadores compreendem seudireito de filiao a entidades sindicais, que

    a) no representam os membros aposentados da categoriaprofissional ou econmica, os quais so excludos das eleiespara a diretoria dos sindicatos.

    b) podem estabelecer por meio de suas assembleias gerais, alm dascontribuies de natureza tributria previstas em lei, contribuiopara custeio do sistema confederativo.

    c) devem observar o princpio da unicidade, que veda a constituiode mais de uma organizao sindical, na mesma base territorial,que poder ser inferior rea de um municpio.

    d) so livremente constitudas e organizadas, sem possibilidade deinterferncia do Estado, salvo para a aprovao de seus estatutos.

    e) podem participar, desde que convocadas pela Justia do Trabalho,das negociaes coletivas de trabalho.

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    34DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    Art. 9 assegurado o direito de greve, competindo aos

    trabalhadores decidir sobre a oportunidade de exerc-lo

    e sobre os interesses que devam por meio dele defender.

    1 - A lei definir os servios ou atividades essenciais e

    dispor sobre o atendimento das necessidades inadiveis

    da comunidade.

    2 - Os abusos cometidos sujeitam os responsveis s

    penas da lei.

    DIREITO DE GREVE - ART. 9

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  • 35DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    Greve

    dos trabalhadores(Art. 9)

    norma de eficcia contida

    Os trabalhadores podem fazer greve

    sujeitos aos limites da lei

    Greve

    dos servidores(art. 37, VII)

    norma de eficcia limitada

    Os servidores dependem de lei especficapara poderem fazer greve

    *Enquanto no h lei, o STF autorizou o exerccio do direito com base na lei de

    greve da iniciativa privada.(MI 670, 708 e 712)

    DIREITO DE GREVE - ART. 9

    36DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    DIREITO DE PARTICIPAO LABORAL / ORGNICA

    Art. 10. assegurada a participao dos trabalhadores eempregadores nos colegiados dos rgos pblicos em queseus interesses profissionais ou previdencirios sejam objetode discusso e deliberao.

    DIREITO DE REPRESENTAO

    Art. 11. Nas empresas de mais de duzentos (200) empregados, assegurada a eleio de um representante destes com afinalidade exclusiva de promover-lhes o entendimento diretocom os empregadores.

    DIREITOS SOCIAIS (Art. 6 a 11)

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  • 37DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    FUNCAB - ANS - ATIVIDADE TC. DE SUPORTE - DIREITO

    16. Acerca dos direitos sociais, correto afirmar que:

    a) a localizao dos direitos sociais no ttulo constitucional destinado aosdireitos e garantias fundamentais no acarreta, por consequncia, asubordinao regra da autoaplicabilidade das normas definidorasdos direitos e garantias fundamentais.

    b) no cabe o ajuizamento do Mandado de Injuno, quando houver aomisso do Poder Pblico na regulamentao de alguma norma quepreveja um direito social e, consequentemente, inviabilize seuexerccio.

    c) a Constituio Federal proclama serem direitos sociais a educao, asade, a alimentao, o trabalho, a moradia, o lazer, a segurana, aprevidncia social, a proteo maternidade e infncia, a assistnciaaos desamparados.

    d) o rol dos direitos sociais enumerados taxativamente no captulo II dottulo II do texto constitucional esgotam os direitos constitucionais dostrabalhadores.

    e) o direito de greve dos servidores pblicos civis entra em vigorimediatamente, no dependendo seu exerccio de lei ordinriaespecfica.

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    38DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    IADES - CONAB - ASSISTENTE ADMINISTRATIVO

    17. Entre os direitos sociais elencados na Constituio Federal, consta oda eleio de um representante dos empregados com a finalidadeexclusiva de promover-lhes o entendimento direto com osempregadores. Esse direito social previsto expressamente naConstituio Federal para o mbito das empresas com mais de

    a) 30 empregados.

    b) 50 empregados.c) 100 empregados.

    d) 200 empregados.e) 500 empregados.

    CESPE - ANAC - ESPECIALISTA EM REGULAO DE AVIAO CIVIL

    18. Os direitos sociais so assegurados constitucionalmente, de modoque sua concretizao independe da existncia de recursosfinanceiros.

    QUESTES DE CONCURSOS

    Gab

    arit

    os:

    1-B

    2-

    E 3

    -B 4

    -C 5

    -C 6

    -E 7

    -E 8

    -D 9

    -E

    10-

    C 1

    1-C

    12

    -A 1

    3-A

    14

    -C 1

    5-B

    16

    -C 1

    7-D

    18

    -E

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  • 39DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    PRINCPIOS NORTEADORES DOS DIREITOS SOCIAIS

    PRINCPIO DO NO RETROCESSO SOCIAL OU DA PROIBIODA EVOLUO REACIONRIA

    Esse princpio da vedao de retrocesso visa impedir que olegislador venha a desconstituir pura e simplesmente o graude concretizao que ele prprio havia dado s normas daConstituio.

    Em matria de direitos sociais, as tarefas constitucionaisimpostas ao Estado concernentes criao de certasinstituies ou servios no obrigam apenas a institu-los;obrigam-no, tambm, a no os abolir, uma vez criados.

    (Pedro Lenza Direito Constitucional Esquematizado)

    40DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR RODRIGO MENEZES

    PRINCPIOS NORTEADORES DOS DIREITOS SOCIAIS

    RESERVA DO POSSVEL E MNIMO EXISTENCIAL

    Os direitos sociais, por exigirem disponibilidade financeira do Estadopara sua efetiva concretizao, esto sujeitos denominada clusulada reserva do possvel, tendo como consequncia o reconhecimentode que os direitos sociais assegurados na Constituio devem, sim,serem efetivados pelo Poder Pblico, mas na medida exata em queisso seja possvel.

    De outro lado, temos o princpio da garantia do mnimo existencial,tambm postulado implcito na CF88, que atua como um limite clusula de reserva do financeiramente possvel.

    O STF entende que a clausula da reserva do possvel no pode serinvocada levianamente pelo Estado com o intuito de exonerar-se documprimento de suas obrigaes constitucionais, salvo quando possaser objetivamente a indisponibilidade financeira do ente.

    (Pedro Lenza Direito Constitucional Esquematizado)

    Para aprofundamento, recomenda-se a leitura do voto doMinistro Celso de Mello na ADPF 45 MC/DF.

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