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ABORDAGEM DE VÍTIMAS
TRAUMATIZADAS
Esta apresentação eletrônica não pode (e não deve) ser avaliada, interpretada ou julgada fora do
seu contexto de sua explanação oral, que a acompanha.
Dr. André GusmãoDr. Oswaldo Alves Bastos Neto
OBJETIVO DO PROGRAMA• Capacitar os participantes a efetuar o
acolhimento de urgência, em vítimas de agravos agudos à saúde, efetuando o suporte básico de vida, incluindo as imobilizações dentro das limitações técnicas e legais atuais.
RESULTADOS ESPERADOS
• Capacitar os participantes a:– Planejar a atuação em situações de emergência;– Avaliar adequadamente e propiciar um
tratamento pertinente às vítimas de agravos agudos à saúde dentro das limitações técnicas e legais atuais;
– Efetuar as imobilizações e o transporte adequado à vítima em situações usuais.
TRAUMA•Conceito•Epidemiologia•Morbi-mortalidade•Classificação Morte imediata
Morte mediataMorte tardia
TRAUMAS DE GRANDE IMPACTO
FASE DO IMPACTO•PRIMÁRIO – Impacto do veículo com
obstáculo•SECUNDÁRIO – Impacto dos
tripulantes com o ambiente interno (ou cinto de segurança)
•TERCIÁRIO – Impacto dos órgãos com a parede interna
A presença de uma condição traumática não exclui a existência de outras condições com necessidades de cuidados de saúde, patológicas ou não!!
SERVIÇOS DE APH
•Evolução do APH•Resultados•Qualificação do Serviço de APH
REQUISITOS PARA UM SERVIÇO DE EXCELÊNCIA
• Prevenção de traumas• Sistema de regulação eficiente• Tempo resposta ao paciente• Equipe intervencionista qualificada• Transporte rápido e seguro para
unidade de saúde adequada
ATENDIMENTO INICIAL• Abordagem da cena
1. Segurança da equipe2. Número de vítimas3. Auxílio técnico4. Prioridades no atendimento5. Avaliação da vítima
ATENDIMENTO À VÍTIMA• Biomecânica do trauma - previsão dos tipos de
lesões
“O socorrista que compreende a biomecânica do trauma suspeitará de lesões inaparentes prevenindo as lesões secundárias”
M.S.
ATENDIMENTO À VÍTIMA• Biomecânica do trauma - previsão dos tipos de
lesões
• Colisões de veículos1. Impacto frontal2. Impacto traseiro3. Impacto lateral4. Impacto angular5. Capotamento
ATENDIMENTO À VÍTIMA• Biomecânica do trauma - previsão dos tipos de
lesões
• Atropelamento1. Crianças2. Adultos
• Quedas1. Altura da queda2. Superfície da queda3. Região de impacto
ATENDIMENTO À VÍTIMABiomecânica do Trauma - Previsão dos Tipos de
Lesões
• “O socorrista que compreende a biomecânica do trauma suspeitará de
lesões inaparentes prevenindo as lesões secundárias”
M.S.
•Abrdagem inicial do trauma (GUSMAO)
IMOBILIZAÇÕES E EXTRAÇÃO
•Minorar o desconforto ocasionado pelos agravos já existentes
•Propiciar conforto possível durante o transporte
•Evitar agravos adicionais
OBJETIVOS DA IMOBILIZAÇÃO
•Propiciar estabilidade das regiões afetadas
• Impedir lesões vasculares• Impedir lesões neurológicas
PECULIARIDADES•Região afetada• Idade•Lesões associadas•Co morbidades
MATERIAIS•Busca do melhor possível
– Maior estabilidade– Maior praticidade– Menor índice de efeitos colaterais– Menor desconforto
De nada adiantauma boa imobilização
se sua retiradafor precoce e intempestiva
TRAUMA CERVICAL”Se não for reconhecido e atendido
adequadamente no local do trauma, o trauma raquimedular pode resultar em
lesão irreparável e deixar o doente paralisado para sempre”.
PHTLS
FRATURASENTORSE LUXAÇÃO
FRATURASAs fraturas são definidas como soluções de continuidade da estrutura óssea.
Geralmente uma fratura é acompanhada de dor e limitação funcional.A presença de edema, sensibilidade e deformação NÃO É suficiente para confirmar a fratura.
ENTORSEOs entorses são definidos como a situação em que ocorreu a distensão inelástica dos ligamentos e/ou cápsula articular, causando algum grau de instabilidade articular, temporária ou definitiva.
Geralmente um entorse é acompanhado de dor e limitação funcional.A presença de edema, sensibilidade e deformação NÃO É suficiente para confirmar o entorse.
LUXAÇÃOA luxação é definida como a perda da congruência articular.De um modo mais simples podemos dizer que é a situação em que existe algum grau de deslocamento entre os ossos de uma articulação, além dos limites fisiológicos.
Geralmente uma luxação é acompanhada de muita dor e limitação funcional.A presença de edema, sensibilidade e deformação NÃO É suficiente para confirmar a luxação.
TRAUMA RAQUI MEDULAR Causas
• Colisões de veículos– Sinal do pára-brisa, chicoteamento,
passageiro arremessado.• Mergulhos em locais rasos• Colisões de moto• Quedas e traumas penetrantes
– 20% > 4,5m – fratura da lombar
TRAUMA RAQUI MEDULAR Sinais e sintomas
• Dor no pescoço ou nas costas• Dor a mobilização cervical ou dorsal• Deformidade da coluna• Paralisia, paresia dos MMSS e MMII• Choque neurogênico• Respiração Abdominal• Priapismo
TRAUMA RAQUI MEDULAR
•A ausência desses sintomas não exclui, em hipótese alguma, a existência de uma lesão medular
TRAUMA RAQUI MEDULAR Indicações de Imobilização
• Impacto violento na cabeça, pescoço ou tronco (espancamento, desabamentos...).
• Aceleração e desaceleração repentina , inclinação lateral do pescoço ou tronco (colisões, atropelamentos e explosões).
• Quedas (idosos)• Ejeção de veículos ou dispositivos de transporte
(bicicletas, skates...).• Acidentes em águas rasas • Danos significativos no capacete• Pacientes com alteração do nível de consciência
(embriaguez, TCE).
TRAUMA RAQUI MEDULAR Armadilhas
•Dor mais intensa em outro sítio (amputação, queimaduras)
•Embriaguez ou perda de consciência•Vítima deambulando no local.
TRANSPORTE• Manipulação adequada do paciente:
– no local do acidente;– do local do atendimento inicial até veículo
de transporte;– trajeto;– retirada do meio de transporte;– colocação no local de atendimento definitivo.
IMOBILIZAÇÃO PADRÃO1. Mover a cabeça para uma posição neutra e
alinhada sob tração (exceto se contra indicado);2. Realizar exame primário rápido;3. Examinar o pescoço e aplicar um colar cervical
adequado e eficaz. Ajustar o colar, verificando os 4 indicadores de bom posicionamento;
4. Posicionar o dispositivo no paciente (prancha curta, longa, KED, OSS II, cadeira veicular ou outros)
6. Avaliar a necessidade de acolchoar cabeça (adulto) ou tórax (criança).
IMOBILIZAÇÃO PADRÃO
6. Imobilizar a cabeça no dispositivo de contenção lateral e tirantes.
7. Imobilizar o segmento axial (atar os tirantes)
8. Imobilizar o quadril9. Imobilizar as pernas10.Reavaliar (abertura da boca, funções
motora, sensitiva e circulatória).
TRAUMA CERVICAL Contra Indicações
• Espasmos dos músculos do pescoço• Aumento da dor• Início ou aumento de déficit
neurológico (adormecimento,formigamento).
• Comprometimento das vias aéreas ou da ventilação.
IMOBILIZAÇÃO CERVICAL
IMOBILIZAÇÃO CERVICAL•Colar cervical adequado
– Limitação da flexão 90%– Limitação da extensão 100%– Limitação da flexão lateral e rotação 50%
•Tamanho adequado para evitar extensão ou flexão
IMOBILIZAÇÃO CERVICAL•Um colar não deve impedir o
movimento de abertura da boca, para em casos de vômitos, evitar aspiração pelo paciente
IMOBILIZAÇÃO DO TRONCO
•Deve ser realizada depois da imobilização da cabeça
•Utilizar tirantes de forma ascendente
IMOBILIZAÇÃO DA CABEÇA
•Colar Cervical adequado•Coxim (se necessário)•Protetores laterais
– Não usar blocos de areia•Tirantes superior e
inferior
IMOBILIZAÇÃO DAS PERNAS
•Utilizar dois tirantes – Média da coxa e tornozelos
•Coxim se necessário
De nada adiantauma boa imobilização
se sua retirada for precoce
e intempestiva
TRANSPORTE• Manipulação adequada do paciente:
– no local do acidente;– do local do atendimento inicial até veículo
de transporte;– trajeto;– retirada do meio de transporte;– colocação no local de atendimento definitivo.
SITUAÇÕES ESPECIAIS
EVISCERAÇÃO• Exteriorização de vísceras
– Geralmente pela parede abdominal– Víscera oca
• Cobertura com compressas:– Estéreis e úmidas;– Fixar no local com compressão
suave
TRANSFIXAÇÃO•Penetração e fixação de grandes
objetos nos tecidos ou órgãos
•Fixação do objeto no local dificultando o mais possível sua movimentação.
DÚVIDAS ?