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Postos & Serviços é uma publicação

mensal do Sindicato do Comércio

Varejista de Derivados de Petróleo,

Lava-rápidos e Estacionamentos de

Santos e Região (Resan).

Rua Manoel Tourinho, 269

Macuco - Santos/SP / 11015-031

Tel: (13) 3229-3535

www.resan.com.br

[email protected]

Presidente

José Camargo Hernandes

Jornalista responsável, textos e

editoração eletrônica

Christiane Lourenço

(MT b. 23.998/SP)

E-mail

[email protected]

Colaboração: Luiz Linna,

Marize Albino Ramos, Paulo

Roberto Pinto e Maria do Socorro

G. Costa

Impressão: Demar Gráfica

Tiragem: 2.000 exemplares

Fotos da capa: Divulgação

Fotos gerais: Resan e divulgação

As opiniões emitidas em artigos as-

sinados publicados nesta revista são

de total responsabilidade de seus

autores. Reprodução de textos au-

torizada desde que citada a fonte.

O Resan e os produtores da revis-

ta não se responsabilizam pela ve-

racidade das informações e quali-

dade dos produtos e serviços di-

vulgados em anúncios veiculados

neste informativo.

EDIÇÃO NOVEMBRO / 2011

editorialCredibilidade é mérito nosso.....................4

trabalhistaVigilante pode sair caro............................5

vale-transporteO que diz a lei sobre acidente de percur-

so e direitos do trabalhador?,,,,,,,,,,,,,,,,,,,6

qualidadeAtenção aos testes de qualidade a partir

do novo teor de etanol na gasolina........7

s-50Tecub não armazenará diesel S-50.......8

arla-32Fluido será vendido também em galões.....9

meio ambienteResan e Cetesb ministram curso para

associados sobre gerenciamento de áre-

as contaminadas.............................10 e 11

carta-freteANTT adia para janeiro vigência do pa-

gamento eletrônico do frete.................15

dicasMural da Qualidade ..............................16

mercadoConfira preços médios de compra e ven-

da na região do Resan........................17

variedadesAniversariantes da segunda quinzena

de novembro e primeira quinzena de

dezembro ................................................18

Agenda e circulares..............................18

SÃO ALVOS DA LEI ANTIÁLCOOLMatéria de capa .........12, 13 e 14

CARTAZ DA CAMPANHANA ÚLTIMA PÁGINA

LOJAS DE CONVENIÊNCIALOJAS DE CONVENIÊNCIA

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E D I T O R I A L

José Camargo Hernandes

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RESPOSTA IMEDIATAUm novo debate foi iniciado naúltima semana de novembro quandoa Câmara de Santos convocou umaaudiência pública para discutir aproibição da venda de bebidaalcoólica pelos postos. Se aprovado,o projeto de lei teria reflexos sobre35 lojas de conveniência existentesem 71 postos em funcionamento naCidade, que geram 200 empregosdiretos e cuja venda de cerveja eoutras bebidas etílicas não seconstituem como prioritárias, masfazem parte dos itens de estoquetanto quanto de um supermercado,de uma padaria ou restaurante.

O Resan fez o seu papel:participou da audiência, levounúmeros e argumentos que mostramque não há qualquer relação entre avenda de bebida nos postos e osacidentes de trânsito ocorridos naCidade. Os motoristas que insistemem desrespeitar a Lei Seca bebemtanto em casa, quanto numrestaurante ou bar... Elestambém tanto podemcomprar a bebidanuma padaria ounuma loja deconveniência.

A discussão temque se dar acimadeste nível. Ocomércio é livrepara venderqualquer

produto lícito. O que tem que ter nasruas é fiscalização para coibir adireção por parte de pessoasembriagadas. Mais uma vez é comose toda a responsabilidade por salvarvidas estivesse nas nossas costas.

Já estamos cumprindo à risca oque diz a Lei Antiálcool dogovernador Alckmin, que nos dá aatribuição de fiscalizar e não permitiro consumo de álcool por menoresnos nossos estabelecimentos. Atarefa é árdua e até extrapola nossacapacidade de controle, já que nãotemos poder de polícia. Mas, voialà,estamos fazendo nossa parte emborafiquemos desguarnecidos de umaretaguarda. Controlamos a venda debebida, exigimos RG, fazemos rondanas pistas dos postos... Mas e quantoo frentista vira as costas e um menorde idade entra no posto (não na loja)e pega a latinha de cerveja de ummaior? Se a fiscalização flagrar, serámulta na certa. O Resan não descarta

a possibilidade de ingressar comuma medida judicial para

resguardar seus associados.

Agora, quanto aosargumentos levantadospela Câmara de Santos,novamente o setor provou

durante a audiência públicaque eles fogem das

nossaspossibilidadesde solucioná-los. Mais certoseria se oPaís adotasseuma políticarestritivacomo aamericanaque proíbeo consu-mo debebida

alcoólica na rua. Mas, se estamosfalando de um comércio livre, entãoqual a diferença entre uma loja deconveniência e uma padaria? Se oproblema é o barulho, há a lei dosilêncio que vale para todo equalquer cidadão.

Apesar de tudo, essas discussõessão salutares e nos permitemapresentar o setor de combustíveis econveniência para as autoridades e àpopulação em geral. Esse é o ladobom. Provamos que não somos umacaixa preta.

Aliás, os postos estão cada vezmais populares. Ao invés de postosde combustíveis, nos tornamos ilhasde serviços que conquistam seusclientes pela localização, segurança,qualidade e agilidade no atendimentoe variedade de produtos ofertados.

Onde tirar dinheiro no meio danoite? Na loja de conveniência. Ondetomar um lanche rápido, com fácilestacionamento? Na loja deconveniência. Onde encontrar um itemque falta para o jantar sem sair do seutrajeto? A resposta você já sabe...

Por isso, caros leitores, o Resanfaz uma defesa ferrenha àimportância das lojas deconveniência. Aceitamos desafios,sugestões, mas queremos sertratados com os mesmos direitos edeveres de uma padaria, porexemplo.

Bom, meus amigos, este é maisum exemplo de que nossa luta éincansável, que o ano chega e vaiem meio a muito trabalho. Osindicato não para. Ele é a casa dorevendedor e também o seu portomais seguro. Tenha sempre isso emmente neste 2012 que se aproxima.Vamos continuar caminhando juntos,unidos em defesa da nossacategoria. Feliz Natal e um prósperoAno Novo a todos!

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Nem a supervisão mensal dos direitos trabalhistas de umvigilante terceirizado livrou um posto de combustíveisda Base do Resan de ser corresponsável por umaindenização trabalhista de mais de R$ 50 mil. Portanto,este é um assunto que deve sempre estar na pauta de

prioridades de empresários do setor.Como em muitos casos não há como abrir mão de vigilantes e a

contratação não pode ser direta, a saída é pedir relatórios mensais dosdepósitos de INSS, FGTS e demais obrigações patronais à empresaterceirizada que incluem 13º. salário e férias.

O que muitos não sabem é que o vigilante passa a ter direito aoadicional por insalubridade caso ele trabalhe na pista, próximo aos locaisde abastecimento. O adicional é de 30% sobre o piso da categoria.

Outra recomendação é quanto ao credenciamento da empresa juntoà Polícia Federal, responsável pela autorização para o exercício daatividade de segurança armada em todo o País.

Exija do seu prestador de serviços os comprovantes de recolhimentosprevidenciários e se informe com o funcionário se ele está recebendosalário em dia, além dos demais benefícios previstos no contrato.

“Qualquer reclamação trabalhista automaticamente envolveo posto”, explica José Camargo Hernandes,presidente do Resan.

No caso citado na abertura desta matéria, ovigilante entrou com ação na Justiça Trabalhistapara receber horas extras. A empresa perdeu aação, fez acordo com o ex-funcionário, mas nãoo cumpriu. Com isso, o posto acabou acionado pelaJustiça já que a contratada havia falido e o proprietáriofalecido. Sem massa falida, a conta de R$ 50 mil foi pagapelo revendedor.

RESPONSABILIDADE SUBSIDIÁRIA

De acordo com o consultor jurídico Trabalhista/Sindical daFecombustíveis, Klaiston Soares D’ Miranda, “os empregadospleiteiam na Justiça do Trabalho o reconhecimento daresponsabilidade subsidiária do posto revendedor e não o vínculoempregatício”. A jurisprudência é seguida pelos juízes com base nasúmula 331 do Tribunal Superior do Trabalho (STT).

ROTATIVIDADE

D’Miranda sugere que “ao optar pela terceirização do serviço devigilância, além de verificar a idoneidade da empresa prestadora deserviços, se faça um rodízio dos funcionários, de forma que orevendedor não se torne o tomador exclusivo dos serviços dedeterminado vigilante”. Esse cuidado reduz o risco de o funcionárioterceirizado atribuir responsabilidade subsidiária pelo pagamento dasverbas trabalhistas ao tomador do serviço.

A corresponsabilidade abrange todas as obrigações em pecúnia. Orevendedor só estará isento de medidas como anotação de Carteira deTrabalho e entrega das guias do seguro desemprego.

VIGILANTE PODE SAIR CAROO QUE DIZ A SÚMULA 331?

Embora os serviços de vigilância patrimonialsejam prestados, em regra, por empresasespecializadas, este fato não tem o condãode afastar a responsabilidade subsidiáriados contratantes, tomadores dos serviços,independente de a atividade não se integrara seus objetivos sociais. (...) pois aqueleque contrata empresa inidônea contribuiefetivamente para o prejuízo suportado pelotrabalhador. (...) E o ilícito não consiste naterceirização em si, mas na omissão de quemcontrata uma empresa que não honra comas obrigações trabalhistas daqueles emrelação aos quais o tomador se beneficioudos serviços prestados. Indiretamente, otomador dos serviços também prejudicou otrabalhador que não recebeu seus direitostrabalhistas e prestou os serviços.

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O vale-transporte é um benefício de todo o trabalhador brasileiro. O tema, que já foi

alvo de reportagem em Postos &Serviços na edição de julho deste ano,foi debatido pelo jurídico daFecombustíveis, que formulou umparecer para embasar revendedores detodo o País.

Na reportagem de julho,mostramos que o funcionário aoutilizar moto ou mesmo carro para sedeslocar de casa para o trabalho

O QUE DIZ A LEI SOBRE ACIDENTE DE PERCURSO?

M esmo o empregado nãoutilizando o vale-transporte

concedido, descumprindo o contratode trabalho, as consequências doacidente de percurso não podem serignoradas pelo patrão. Inclusive, apóso retorno às atividades, ele tem direitoa um ano de estabilidade.

“Ocorrendo o acidente de percurso,necessário se faz distinguir o direito quea vítima – empregado – tem em receberos benefícios concedidos pelo segurode acidente do trabalho, pago peloInstituto do Seguro Social – INSS, eda indenização por danos morais, quedepende, para seu reconhecimento daexistência dos pressupostos daresponsabilidade civil”. 

A Lei 8.213/91 diz, em seu artigo21, que equiparam-se também aoacidente do trabalho, o acidente sofridopelo segurado ainda que fora do locale horário de trabalho, “desde queocorra no percurso da residência parao local de trabalho ou deste para aquela,qualquer que seja o meio delocomoção, inclusive veículo depropriedade do segurado”.  

Par ser caracterizado comoacidente do trabalho, o funcionáriodeverá ter sofrido alguma lesão que odeixe incapacitado para sua atividadeno posto.

“Para a caracterização do acidente,é preciso que a lesão sofrida peloempregado em decorrência do acidente

“Ocorrendo o acidente depercurso, necessário se faz

distinguir o direito que a vítima– empregado – tem em receberos benefícios concedidos pelo

seguro de acidente dotrabalho, pago pelo Instituto

do Seguro Social – INSS, e daindenização por danos morais,

que depende, para seureconhecimento da existência

dos pressupostos daresponsabilidade civil”,

Klaiston Soares D’ Miranda,consultor jurídico Trabalhista/

Sindical da Fecombustíveis

comete uma falta grave quando eleopta por receber o vale-transporte doempregador.

Klaiston Soares D’ Miranda,consultor jurídico Trabalhista/Sindicalda Fecombustíveis, orienta para queno ato da admissão do funcionário eleassine declaração expressa sobre anecessidade ou não do uso dotransporte público, declarando aquantidade de “vales” e quaisconduções necessita utilizar no trajetotrabalho x casa x trabalho.

“Caso o empregado declare pelanecessidade do benefício e, noentanto, utilize de veículo própriopara se deslocar ao serviço, estarápraticando ato de improbidade.Esse a to desones to abala aconfiança existente na relação deemprego, além de fazer com que oempregador tenha de pagar parte dovale- t ranspor te , jus t i f icando adispensa por justa causa prevista noart. 482, alínea “a” da CLT”, diz oadvogado.

DIREITO NÃO PODE SER IGNORADOseja de tal intensidade, que provoque aincapacidade para o trabalho, ou seja,exige a comprovação de perda”.

A empresa terá que emitir a CAT,quando ocorrer o acidente de trabalho?Kleiston D’Miranda explica que se oempregador não reconhecer o fatocomo acidente do trabalho, já que nãoagiu com culpa e o empregado nãosofreu lesão incapacitante, não hámotivo para registrar a CAT.

“Já o acidente de percurso estarádescaracterizado quando ocorrer odesvio de trajeto que permita concluirque o trabalhador não estivesseseguindo em direção à sua residênciaou trabalho”.

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1º PassoColocar 50ml daamostra de gasolinana proveta. Acertar omenisco.

2º PassoAdicionar a solução deNaCl 10% atécompletar 100ml.

3º PassoAcertar o menisco.

ATENÇÃO AOS TESTESCom a redução do percentual de etanol anidro na gasolina,o revendedor deve seguir o seguinte procedimento para aanálise do teor de álcool anidro no produto recebido noposto. De acordo com o Laboratório Vulcano, é precisoobservar que para os resultados conformes de 19%, 20%e 21%, há um aumento de 9,0ml, 9,5ml e 10ml da camadaaquosa, respectivamente (veja no exemplo ao lado).

A realização dos testes e o armazenamento da amostra-testemunha são as garantias do revendedor diante de umafiscalização da Secretaria da Fazenda do Estado, dentroda Operação De Olho na Bomba, e da própria ANP.

A4

FATOR 1NÃO O DESPREZE EMHIPÓTESE ALGUMAAo resultado obtido, quando do aumento da

camada aquosa em milímetros, deve ser somado o

número 1, com a finalidade de corrigir o que a

solução de cloreto de sódio não extrai por completo

do álcool que está dissolvido na gasolina. A adição

do fator 1 não é facultativo, é obrigatório.

EXEMPLO:Após a junção dos 50ml de gasolina e 50ml desolução aquosa de cloreto de sódio, haverá aseparação de fases. A análise deve ser a seguinte:medir o volume da fase de água/álcool.

Se o resultado for 59,5 ml retire os 50ml da água,

sobrando, teoricamente, 9,5 ml de álcool.

Multiplique esse valor por 2 e, ao final, adicione o

fator 1.

Na ponta do lápis, o cálculo é o seguinte:

59,5 - 50 = 9,5 x 2 = 19 + 1= 20

Ou seja, o produto está APROVADO porque tem

20% de anidro(a especificação atual permite a variação entre 19% e21%).

Na hipótese do resultado ser 60,5, atenção:

60,5 – 50 = 10,5 x 2 = 21 + 1= 22

DEVOLVA O CAMINHÃO

RESULTADO DEVE VARIARENTRE 19% E 21%

E COMUNIQUE A ANP EM ATÉ 24 HORAS, DE ACORDO COM OPARÁGRAFO 5º. DO ARTIGO 3º. DA RESOLUÇÃO ANP 9/2007.

4º PassoInverter a provetano mínimo 10vezes e emseguida deixar emrepouso por 10minutos.

5º PassoPara obter opercentual, bastamultiplicar por 2 ovolume da camadaaquosa queultrapassou 50 mle depoissomar 1.

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Levantamento recente doSindicom junto às suas

distribuidoras revela que 1.700postos pretendem ofertar o

novo diesel a partir de janeiro.Mas como apurou Postos &

Serviços, o que definirá a redevarejista que receberá o S-50será a produção disponível do

novo diesel. “Não há comodefinir nada sem que se saiba

o volume da produção”, diz umrepresentante de uma

distribuidora

A ANP considera ideal umarede de 3 mil postos, como

forma de garantir oabastecimento de um caminhãoem viagem de Norte ao Sul do

País e de Leste a Oeste

A partir de 1º de janeiro de 2012, com aentrada da fase P7 do Programa deControle de Poluição do Ar por VeículosAutomotores (Proconve), o diesel S-50que chegará aos postos de combustíveisda Baixada Santista deverá ser trazidoda Base de Barueri (Baeri). O Terminalde Cubatão (Tecub) não trabalhará comdiesel S-50 nos primeiros meses dachegada do novo produto ao mercado.Segundo informações oficiais da BRDistribuidora, a base de Cubatãoreceberá diesel com menor teor deenxofre apenas em 2014, um ano apósa entrada do S-10 no Brasil.

Apesar das informações oficiais aindaincompletas, Postos & Serviços apurouque até 2013 apenas os postos quevendem mais diesel do que os demaisprodutos é que serão escolhidos pela BRDistribuidora, por exemplo, para recebero S-50. Até lá, os postos continuarão areceber o S-500. As demais distribuidorasainda não definiram seus critérios.

Neste período, a estimativa é que oconsumo seja baixo já que a frota de novoscaminhões com motor Euro 5 deverá serpequena. Muitas montadoras vêmqueimando seus estoques para a chegadados novos modelos que obrigatoriamentepassam a ser vendidos a partir de janeiro.Com isso, transportadoras e mesmocaminhoneiros autônomos renovam suafrota com veículos que continuarão a serabastecidos com o S-500.

É preciso lembrar que o caminhãomodelo anterior a 2012 poderá usar o S-50 tanto quanto o S-500. O que não serápossível é o contrário: o Euro 5 teráproblemas se for abastecido com o S-500.

Em nota oficial, a PetrobrasDistribuidora diz que “reservou mais deR$ 500 milhões em seu Plano de Negócios2011/2015 para investimentos noatendimento a demandas legais eregulatórias, com destaque para aimplantação do S-50 e S-10. Isso inclui aadequação de terminais e bases e obrasem postos de todas as regiões do País”.

Atualmente, 28 postos

da BR já trabalham

com o diesel S-50,

denominado Diesel

Podium (50 ppm) no

Estado de São Paulo.

Na região do Resan

há apenas dois

recebendo o produto:

um em Santos e outro

em Pariquera-açu

Em outubro de 2008, aANP, Petrobras, Ibama,

Cetesb, Ministério Público eAssociação Nacional dosFabricantes de VeículosAutomotores (Anfavea)

assinaram um acordo judicialpara a antecipação da faseP7 do Proconve. A medidaatenuou o descumprimento

da Resolução 315/02 doConselho Nacional do Meio

Ambiente, que previa acomercialização do 5-50 em

todo o País desde 2009.Com intermediação por parte

do Governo do Estado deSão Paulo, o acordo resultou

ainda na antecipação doS-10 de 2016 para 2013

TECUB NÃO ARMAZENARÁ DIESEL ‘S-50’ EM 2012

Refinaria de Cubatão tem uma planta

em obras para produção de gasolina e

diesel com menor teor de enxofre

BARUERI

CUBATÃO

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O revendedor já parou para pensarcomo será sua logística para receber evender o arla-32? O produto é umaespécie de fluido (solução de ureiatécnica altamente pura) que seráinjetado no sistema catalítico dadescarga do motor para ajudá-lo a emitirmenos CO² e material particulado.

Ele não será misturado no tanquejunto ao diesel, mas colocado numreservatório próprio. A MercedesBenz, por exemplo, informa que obocal do tanque será diferente ereceberá um adesivo com os dizeres:“Apenas arla-32”.

Além das distribuidoras, aspróprias montadoras estão correndoatrás de produtores de arla-32 para osprimeiros abastecimentos de seuscaminhões ainda na fábrica.

Uma das empresas a fabricar o arla-32 será a Vale Fertilizantes, que oproduzirá em Araucária (PR) e venderáa granel para empresas especializadasna embalagem e distribuição.

A Tirreno é outra empresaprodutora do arla. A fábrica, que ficaem Diadema, venderá o produto emgalões de 5, 10, 20 e 200 litros.

A Petrobras Distribuidora jáanunciou que o seu arla será chamadode Flua Petrobras e utilizará a“logística de entrega de lubrificantesda BR, em caminhões específicos”.

O envase do produto já está sendorealizado neste ano na planta daPetrobras em Camaçari (BA),

enquanto as unidades de Cubatão,Belém (PA), Paraná e Rio de Janeiroestão realizando a importação doarla-32 já embalado.

A partir de 2012, o envase e adiluição serão realizados em Paulínia(SP), Sergipe e Paraná. O produtochegará ao mercado em bombonas de18 litros, tambores de 200 litros,contentores de mil litros e, futuramente,a granel, para frotistas.

ESPECIFICAÇÕES

O produto tem validade média de12 meses, desde que respeitadoscuidados no armazenamento como nasua manutenção em temperatura

inferior a 30º C e sob a proteção da luzsolar.

“A armazenagem prolongada a umatemperatura superior a 30º Cprovocará a hidrólise, o que leva àformação de amoníaco e ao aumentoda pressão, reduzindo a vida útil doproduto”, disse o gerente geral deVendas de Produtos Químicos da ValeFertilizantes, Cristiano Lima, à revistaCombustíveis & Conveniência, daFecombustíveis.

Há quem diga que envazado oproduto suporte até 40º, mas o sol seráseu grande inimigo já que ele favorecea formação de musgo mesmo no interiordas embalagens menores.

VEÍCULOS EURO 5 EXIGEM ADIÇÃO DE ARLA-32

Arla-32 será vendido em galões, bombonas e contentores com até 1.000 litros

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O gerenciamento de áreascontaminadas é a maior dor de cabeçade um posto de combustíveis que tenhapassivo ambiental por vazamento decombustíveis. Há mais de dez anosrevendedores convivem com aobrigação de recuperar a área, além dasreformas exigidas no licenciamentoambiental comandado pela Cetesb.Agora, com a maioria dos mais de 8mil postos paulistas já em processo deremediação, o setor entra num novomomento: o de aperfeiçoamento dosrevendedores para lidar com oproblema de forma profissional. Pelalegislação, todos os postos tiveram dese adequar às normas ambientais, aindaque sem passivo.

Essa capacitação se dá a partir doPrograma de Implementação deGerenciamento de Áreas Contaminadascom Base no Risco – PIA, desenvolvidopela Câmara Ambiental do Comércio deDerivados de Petróleo, que neste anocompletará 15 anos de existência e daqual o Resan é membro efetivo.

O treinamento dos associados dosindicato sobre as regras do processode gerenciamento de áreascontaminadas acontece em duasetapas, no Vale do Ribeira e em Santos,com a realização de um módulo do PIAdirigido aos revendedores, ministradopelos engenheiros Rodrigo Cunha, daCetesb, e Roberto Abdalla, da empresaConcré-S, respectivamente nos dias 27de outubro e 24 de novembro.

Aos empresários foi apresentadoo panorama da situação no Estado,que em 2002 tinha 255 áreascontaminadas identificadas, e em

PASSIVO AMBIENTALEntender o que égerenciamento de áreascontaminadas é a melhorferramenta para orevendedor evitar multaspesadas e outraspenalidades, que podeminviabilizar seu negócio

Quais as principais causas dacontaminação?

- Por falha nas instalações –vazamentos: em tanques, bombas,linhas e equipamentos de proteção- Por falha na operação do posto –derrames e vazamentos: durante

operações derecebimentode produto,manutençãode caixaseparadora,operação deabastecimento,manutenção

inadequada dos equipamentos decontrole e monitoramento, falha nocontrole de estoque.

O que fazer no caso devazamento/derrame?

- Comunicar a agência ambiental

dezembro de 2010, atingiu 3.675.O número aumentouvertiginosamente em função doprocesso de licenciamentoambiental que obrigou empresaspotencialmente poluidoras ainvestigar seus passivos.

Desse total, os postos constituem 2.922 pontos de contaminação emtodo o Estado, com destaque para300 no litoral, o que inclui o Vale doRibeira.

A seguir, confira as principaisrespostas dos consultores sobrecomo ocorre a contaminação do soloe o que se deve fazer:

- Acionar a equipe de atendimento aemergências- Tomar as medidas necessárias paraa minimização dos riscos imediatosde incêndio, explosão e acidentes- Paralisar de imediato as operaçõesdos equipamentos afetados. Em casode dúvida paralisar todos osequipamentos do posto. Promover osreparos necessários.

O que é a fase livre?

- T r a t a - s e d a p r e s e n ç a d eproduto sobrenadante no lençolfreático. É um risco imediatoque deve ser tratado de formaemergenc i a l . O p roces so deremoção consiste no prazo de180 dias para a redução da fasel i v r e p a r a , n o m á x i m o , 5milímetros. O prazo é contadoa p a r t i r d a c o n s t a t a ç ã o d apresença do contaminante.

Fonte: Conteúdo Programático - Módulo II - Gerenciamento de Áreas Contaminadas comBase no Risco - PIA (Cetesb) - Seminário para Empresários/Resan / Pariquera-açu 27/10/2011

Como reduzir custos?Constatar os vazamentos em seuinício; evitar novos acidentes;realizar investigação adequada econtratar empresas capacitadas

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Por Carolina Dutra, consultora em DireitoAmbiental e advogada do Resan

REGRA DESCONHECIDA

Você sabia que quando é cons

tatada a contaminação de

uma área, esta informação deve

ser averbada junto à matrícula do

imóvel num Cartório de Registro

de Imóveis?

A determinação está na Lei

13.577/2009, em seu artigo 24.

Apenas após o encerramento do

processo de remediação é que se

deve registrar novamente na ma-

trícula a informação de reabilita-

ção da área para uso como posto

de combustível. Isto porque mes-

mo seguindo estritamente o pro-

cedimento exigido pela Cetesb, a

recuperação da área não se dá

de forma total, mas sim dentro dos

níveis tolerados. Obviamente, os

padrões para uso como um posto

são menos restritos do que o uso

residencial, por exemplo, onde há

maior chance de contato humano

com o solo e a água.

Quais as principaisetapas do processo?

Todo o programa deremediação leva, no mínimo,

cinco anos

INVESTIGAÇÃOCONFIRMATÓRIADefinir se existe ou não contami-nação da área.- Prazo médio de execução: 45 a60 dias- Custo médio: R$ 15 mil a R$ 20 mil

INVESTIGAÇÃO DETALHADAE PLANO DE INTERVENÇÃO

Caracterizar o meio, determinar aextensão da contaminação,determinar a necessidade deremediação e suas metas eestabelecer o plano deintervenção.- Prazo médio de execução: 60a120 dias- Custo médio: R$ 45 mil a R$ 65 mil

REMEDIAÇÃO

Processo de recuperação da área- Prazo médio de execução: 12 a36 meses- Custo médio: R$ 150 mil aR$ 300 mil

MONITORAMENTO APÓSREMEDIAÇÃO

Acompanhar se as metas atingidasestão sendo mantidas- Prazo médio: 18 meses- Custo médio: R$ 40 mil a R$ 60 mil

ENCERRAMENTO

Área declarada recuperada parauso como posto- Prazo médio de execução:variável em função do processoadministrativo

O curso do Programa deImplementação de Gerenciamentode Áreas Contaminadas com Baseno Risco no Estado de São Paulo

realizado na base do Resan éessencial para todos os revendedores

de combustíveis, tendo ou não sidoconstatado passivo ambiental emseus postos. Isto porque além de

informações sobre remediação, sãoabordadas importantes noções sobre

licenciamento ambiental e preven-ção a acidentes e vazamentos.

E todos estes procedimentos sãoexplicados passo a passo, deixandoclaras as obrigações dos responsá-veis pela área, que vão muito além

da simples contratação de umprestador de serviço para a

descontaminação ou paramonitoramento.

Além disso, o curso dá dicas sobrecomo contratar estes prestadores de

serviço e reforça a necessidade deacompanhar a execução dos traba-

lhos, mesmo nos casos em que asdistribuidoras assumem o comando.

O curso ainda transmite aosrevendedores conhecimentos básicossobre como entender o alcance dascláusulas ambientais em contratos

com locatários e distribuidoras,reforçando a necessidade de sempre

consultar um advogado, serviço esteque agora é oferecido pelo Resan.

A assessoria jurídica ambiental aosassociados Resan é um serviço gratuito.

As consultas devem ser agendadas com asecretaria doSindicombustíveis Resan

pelo telefone (13) 3229-3535

“CURSO É ESSENCIAL PARATODOS OS REVENDEDORES”

O primeiro curso do PIA aconteceu no Vale

Fonte: Conteúdo Programático - MóduloII - Gerenciamento de Áreas Contamina-das com Base no Risco - PIA (Cetesb)

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As lojas de conveniência serão os estabelecimentos maisfiscalizados para o cumprimento da lei estadual queamplifica a prevenção ao uso de bebidas alcoólicas porcrianças e adolescentes no Estado de São Paulo. Comosão conhecidos pontos de concentração de jovens parao ‘esquenta’ das baladas, os revendedores terão queredobrar a atenção para que menores de idade nãoconsumam cerveja, destilados, batidas ou qualquer outrasbebidas com álcool nas dependências do posto.

Embora todos os postos já cumpram estritamente a leifederal que proíbe a venda de bebidas alcoólicas paracrianças e adolescentes, a partir do dia 19 de novembrotodos terão como desafio evitar que o pátio eestacionamento sejam ocupados por grupos de jovens.Isso porque não há como controlar que no meio delesnão estarão menores que quando não estiverem sobsupervisão consumam a bebida dada por amigos.

Nem mesmo pais ou responsáveis podem oferecer álcoolao menor dentro do posto, de bares, restaurantes ouquaisquer outros estabelecimentos.

“Se isso ocorrer, é preciso que o dono do posto, gerenteou funcionário diga a essa pessoa que naqueleestabelecimento menor não bebe mesmo na presença dopai. Se houver qualquer resistência é preciso acionar apolícia imediatamente. Se possível, mantenha no postouma testemunha de suas tentativas em coibir o consumoaté que a viatura policial chegue”, diz José CamargoHernandes, presidente do Sindicombustíveis Resan.

Em outubro, logo após a sanção da lei pelo governadorGeraldo Alckmin, Hernandes esteve reunido com adiretoria do Sindicato dos Hotéis, Restaurantes, Bares eSimilares da Baixada Santista e Vale do Ribeira (Sinhores).Todos consideram que o comerciante passou a ter umaresponsabilidade que não lhes cabe. “Não temos poderde polícia”, argumenta o presidente do Sinhores, JoséLopez Rodriguez.

REGRASTodos os

estabelecimentosque operam como

autosserviço - comosupermercados,

padarias e lojas deconveniência -

também deverãoexpor as bebidas alcoólicas em espaço

separado dos demais produtos, com a devidasinalização sobre a lei.

Por isso, junte as bebida s alcoólicas geladas ou quentesnum mesmo ambiente, espalhe as placas obrigatóriassegundo a lei e amplie a orientação aos funcionários.

Diga a eles que é responsabilidade de todos pedir oRG da pessoa que levante suspeita sobre a idade.

Como no texto da lei está claro que é o comercianteque terá que provar ao policial militar ou ao fiscal da

Vigilância Sanitária a idade dos consumidores combebidas, a melhor alternativa é endurecer a

fiscalização interna desde o começo.

“É melhor que os jovens já saibam que neste postoos funcionários, gerente e o dono são linha dura,cumprem à risca cada item da lei. Assim, com asregras claras desde o começo, será mais fácil

evitar excessos e discussões desnecessárias eestressantes”,

José Camargo Hernandes

DE

‘OLHO’NAS LOJAS DE

CONVENIÊNCIA

DE

‘OLHO’NAS LOJAS DE

CONVENIÊNCIA

LEI ANTIÁLCOOLLEI ANTIÁLCOOL

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NOVEMBRO 2011 13

A lei paulista determina sanções administrativas, além

das punições civis e penais já previstas pela legislação

brasileira, a quem vende bebidas alcoólicas a menores

de idade. Prevê a aplicação de multas de até R$ 87,2

mil, além de interdição do estabelecimento por 30 dias,

ou até mesmo a perda da inscrição no cadastro de

contribuintes do ICMS. Portanto, que fique claro: a

partir do dia 19 de novembro é CRIME no Estado de

São Paulo vender, oferecer, entregar ou permitir o

consumo de bebida com qualquer teor alcoólico entre

menores de 18 anos de idade em qualquer

estabelecimento comercial.

LEI TORNA CRIME PERMITIR CONSUMODE BEBIDA POR MENOR DE 18 ANOS

PONTO A PONTO

MULTAS DEPENDEM DANATUREZA DA INFRAÇÃOA multa é de no mínimo 100 e no máximo 5 mil UnidadesFiscais do Estado de São Paulo (Ufesp) para cada infraçãocometida, além de interdição do estabelecimento por até 30dias. Atualmente uma Ufesp equivale a R$ 17,45. O valor damulta, que dobrará em caso de reincidência, será estipuladoconforme o faturamento do estabelecimento e a natureza dainfração, que poderá ser classificada como leve, média ou grave.

DE NATUREZA LEVENão colocar placas com a proibição de venda, oferta,fornecimento, entrega e permissão de consumo de bebidaalcoólica, ainda que gratuitamente, aos menores de 18(dezoito) anos, em tamanho e local de ampla visibilidade

R$ 8.725para empresas com receita bruta anual igualou inferior a R$ 11.342.500,00

R$ 26.175para empresas com receita bruta anual superiora R$ 11.342.500,00

DE NATUREZA MÉDIANão dispor as bebidas alcoólicas em locais ou estandesespecíficos, distintos dos demais produtos expostos, com aafixação da sinalização

R$ 13.087,50para empresas com receita bruta anual igualou inferior a R$ 11.342.500,00

R$ 34.900para empresas com receita bruta anual superiora R$ 11.342.500,00

DE NATUREZA GRAVENão zelar para que nas dependências de seu estabelecimentocomercial não se permita o consumo de bebidas alcoólicaspor pessoas menores de 18 anos

R$ 17.500para empresas com receita bruta anual igualou inferior a R$ 11.342.500,00

R$ 43.625para empresas com receita bruta anual igual ou inferiora R$ 11.342.500,00

1 Os avisos de proibição devem ser afixados em

número suficiente para garantir sua visibilidade

em todos os ambientes.

2 Nas lojas de conveniência as bebidas alcoólicas

deverão ser dispostas em locais ou estandes

específicos, distintos dos demais produtos expostos,

com a afixação da sinalização.

3 Os empresários e responsáveis pelos

estabelecimentos comerciais e seus empregados

ou prepostos deverão exigir documento oficial de

identidade, a fim de comprovar a maioridade do

interessado em consumir bebida alcoólica e, em caso

de recusa, deverão abster-se de fornecer o produto.

4 Cabe aos empresários e responsáveis pelos

estabelecimentos comerciais e aos seus

empregados ou prepostos comprovar à autoridade

fiscalizadora, quando por esta solicitado, a idade dos

consumidores que estejam fazendo uso de bebidas

alcoólicas nas suas dependências

RECORTE A ÚLTIMA PÁGINA DESTA REVISTA EUSE-A COMO UMA PLACA DA LEI ANTIÁLCOOL

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NOVEMBRO 2011

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O alcoolismo é a segunda causa demorte evitável em todo o mundo, atrásapenas do tabagismo. Levantamentofeito pela Secretaria de Estado da Saúdeaponta que uma pessoa é internada noEstado por problemas decorrentes douso do álcool a cada 20 minutos. Osmotivos vão desde intoxicação porabuso pontual até cirrose alcoólica,problemas cardíacos e câncer. A OMS(Organização Mundial de Saúde) estimaque 4% das mortes ocorridas no mundo(cerca de 2,5 milhões de pessoas) sãoocasionadas pela bebida, sem contarcrimes passionais e acidentes detrânsito potencializados por ela.

O primeiro gole de 80% dos pacientesdiagnosticados alcoólatras aconteceuantes dos 18 anos, parte deles muitojovens, com 11 ou 12 anos, segundoestudo do Centro de Referência emTratamento de Álcool, Tabaco e OutrasDrogas de São Paulo.

O Instituto Ibope fez um estudocom adolescentes entre 12 e 17anos. Deles, 18% bebemregularmente. Quatro entre dezmenores disseram comprarlivremente bebidas alcoólicas nocomércio. Segundo a pesquisa, oconsumo de álcool acontece, emmédia, aos 13 anos.

Veja o que disse a Secretária de Estado

de Justiça e da Defesa da Cidadania,

Heloísa de Souza Arruda: 

“Se o comerciante perceber queo pai, por exemplo, está

oferecendo bebida alcoólica parao seu filho menor, é responsabi-lidade dele, comerciante, dizerao pai: “Aqui dentro o seu filho

não poderá beber”. Porque,senão, ele será sancionado”

“Foi detectado que grande partedo consumo de álcool por

adolescentes acontece no interiordos postos de gasolina, que se

transformaram em verdadeiroslocais de festa. Então, colocam ali

um aparelho de som, tudo aquiloregado a álcool, sem que haja

nenhum tipo de controle. Então, oobjetivo é que os próprios

estabelecimentos seresponsabilizem. A infração já

acontece se o estabelecimento nãoafixar em local visível a proibição.

Isso já é infração. E passa pelofato de oferecer e de vender,

permitir o consumo e de vender”.

“Tudo isto com fiscalização doProcon, da Vigilância Sanitária e

da Polícia Militar. Primeiro, oingresso no estabelecimento, a

verificação de quem estáconsumindo bebida alcoólica e o

pedido de identificação domenor. Mas não para o menor,

para o dono do estabelecimento.Então, a responsabilidade é dele,

nós estamos passando para eleesta responsabilidade. A partir

do momento em que forconstatada a existência de uma

infração, ele será autuado. Issovai desencadear um processo que

pode resultar na aplicação desanção, multa, que vai de R$1.745,00 até R$ 87.200,00,

dependendo do porte, dotamanho do estabelecimento. A

reincidência pode implicar nofechamento do estabelecimento

comercial. Então, esta é umasanção bastante severa”.

ALCOOLISMO JUSTIFICA MEDIDA, DIZ ESTADO

Pelo menos até 30 de junho de2012, quando termina o prazoanunciado pelo Governo Federalpara a redução da Cide sobre aimportação e a comercialização depetróleo, os combustíveisdeverão manter seus preçosestáveis. A informação foi dadapelo diretor-presidente doSindicom, Alísio Vaz. As alíquotasda gasolina passaram de R$ 0,192por litro para R$ 0,091 por litro,com redução de 52,6%. Para oóleo diesel, o tributo caiu de R$0,07 para R$ 0,047 por litro, quedade 32,8%. “O governo abriu mãode arrecadar a Cide e disse que [adiminuição] dura até meados doano que vem. O que vai acontecerdepois disso teremos que esperarpara saber. Em termos de impactoao consumidor [a decisão dogoverno de reduzir a Cide] foicorreta. O cálculo foi benfeito e onão repasse está garantido.”

MERCADO ESTÁVELCOM REDUÇÃO DA CIDE

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A Agência Nacional de Transportes

Terrestres (ANTT) transferiu para o dia

24 de janeiro de 2012 o início do prazo

para fiscalização da nova legislação que

proíbe a carta-frete no Brasil.

A partir daí, as empresas e

caminhoneiros que insistirem em

utilizar o pagamento do transporte de

carga via carta-frete poderão ser

multados em 50% do valor total de cada

frete irregularmente pago, com

mínimo de mínimo de R$ 550,00 e ao

máximo de R$ 10,5 mil.

O pagamento eletrônico do frete foi

regulamentado em abril deste ano coma publicação da Resolução 3.658/11.Por ela, o contratante (embarcador dacarga) deve efetuar o pagamento dofrete por meio de empresas que

operam os cartões frete, sem custopara o caminhoneiro. A ANTTestabeleceu multa no mesmo valoracima para o agente que realizar deságiono frete ou cobrança de valor paraefetivar os devidos créditos.

Até mesmo o transportador autônomoque permitir o uso da carta-fretetambém será multado em R$ 550,00 epoderá ter seu Registro Nacional deTransportador Rodoviário de Cargas(RNTRC) cancelado.

FISCALIZAÇÃO DO FIM DA CARTA-FRETE É ADIADA PARA JANEIRO

CONTRAN SUSPENDEEXIGÊNCIA DE ADESIVOS

OO Conselho Nacional de Trânsito(Contran) suspendeu a exigência denovos adesivos com identificaçãodo número da placa e cidade deorigem na carroceria de caminhões.A medida estava previsa naResolução 370/2010, que acaboususpensa no dia 19 de outubro,segundo publicação no DiárioOficial da União”. A medida, agorasuspensa, tinha como alvo facilitar afiscalização dos veículos tantopelos radares quanto pelos policiaise agentes de trânsito. Para isso,caminhões com peso bruto totalsuperior a 4.536 kg deveriam exibiradesivos que o identificassem apartir da carroceria. A adaptação detoda a frota deveria ocorrer até 31 dedezembro, sendo que veículos deplaca 1 e 2 tiveram prazo final parainstalação dos adesivos em até 30de setembro.

Caminhoneiro também pode ser multado

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NOVEMBRO 2011

Confira os índices máximos

e mínimos e as variações

de preços e custos de

combustíveis, segundo

dados oficiais da Agência

Nacional de Petróleo

(ANP).

Os índices citados são re-

ferentes à média nacional,

do Estado de São Paulo e

de cinco cidades da Bai-

xada Santista (Santos, São

Vicente, Praia Grande,

Itanhaém, Cubatão e

Guarujá) e devem ser utili-

zados apenas como fonte

de informação para o

gerenciamento dos postos

revendedores.

INDICADORES

RANKING DE CUSTOS E PREÇOS

SETEMBRO x OUTUBRO 2011

METODOLOGIA:O Levantamento de Preços e de Margens de Comercialização de Combustíveis abrangeGasolina Comum, Álcool Etílico Hidratado Combustível e Óleo Diesel Comum,pesquisados em 411 municípios em todo o Brasil, inclusive Estado de São Paulo e ascidades de Santos, São Vicente, Praia Grande, Itanhaém, Cubatão e Guarujá. O serviçoé realizado pela empresa Polis Pesquisa LTDA., de acordo com procedimentos estabe-lecidos pela Portaria ANP Nº 202, de 15/08/00. O trabalho paralelo desenvolvido pelo

Resan consiste em compilar os dados e calcular as médias de preços e custos pratica-dos pela revenda e pelas distribuidoras, sempre com base nos dados fornecidos pelosite da ANP. Mais informações pelo www.anp.gov.br ou pelo 0800-900267.

CONFIRA OS VALORES DE FORMAÇÃODOS PREÇOS DA GASOLINA E DIESEL

OUTUBRO (2)Semana 23 a 29

PREÇO AO CONSUMIDOR PREÇO DA DISTRIBUIDORA

PREÇO AO CONSUMIDOR PREÇO DA DISTRIBUIDORA

VARIAÇÕES (2-1)Média

ConsumidorMédia

Distribuidora

SETEMBRO (1)Semana 25 a 30

Fonte: Fecombustíveis

(*) Valores médios estimados

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NOVEMBRO 2011

ANIVERSARIANTES

Variedades

OUTUBRO

2ª QUINZENA DE NOVEMBRO2ª QUINZENA DE NOVEMBRO

16 Adelino da Conceição PadeiroAuto Posto e Centro de Conv GlicérioSantista - SantosNilo Sérgio Ribeiro F. SilvaBomba Campo Grande - Santos

18 Josué Leite de Paula JúniorAuto Posto Filadélfia de Peruíbe - Peruíbe

19 Márcia Mendes GavazzoniAuto Posto Lambari - MiracatuMorada do Sol Auto Posto - Miracatu

22 Maria Odete Cecília Gonçalves PintoAuto Posto Ponto de Encontro II -Ilha CompridaAuto Posto Ponto de Encontro IV - IguapeAuto Posto Ponto de Encontro - IguapeAuto Posto Postal de Iguape II -Ilha CompridaAuto Posto Postal de Iguape - Iguape

22 Roney LopesAuto Posto Beira Mar de Cananéia

23 Haydée da Silva DutraAuto Posto Via Nébias - SantosNelson Pasin JúniorCom. de Combust. Vitória - Cajati

24 Rosa Maria Dutra de AlmeidaAuto Posto Agenor de Campos - MongaguáAuto Posto Flórida Mirim - MongaguáAuto Posto Reobote - Itanhaém

30 Guilherme de Oliveira MatteAuto Posto Romano - Santos

04 - Reunião comSind Empregadosem Lava-Rápidospara tratar da

negociação da ConvençãoColetiva 2011/2013, repres. pelosdiretores Flávio Ribas e ArturSchor, em Santos;05 - Participação no 5º EncontroEmpresarial “Na Mão Certa”,representado pelo assessor AvelinoMorgado, em São Paulo;06 - Reunião na Cmgás com odiretor Sr. Sérgio Luiz da Silva,em São Paulo;11 - Mesa Redonda na GerênciaRegional do Trabalho de Santospara tratar das negociações daConvenção Coletiva da categoriaLava-Rápido, representado pelodiretor Artur Schor e pelo assessorAvelino Morgado, em Santos;13 - Treinamento dos Avaliadoresdo SEGS, representado peloassessor Avelino Morgado, no Riode Janeiro/RJ;- Reunião naSecretaria da Fazenda do Estadode São Paulo, em SP;20 - Reunião Extraordinária doConselho de Representantes daFecombustíveis, em Mangaratiba/RJ;20 a 23 - Participação o 4ºEncontro de Revendedores deCombustíveis do Município do Riode Janeiro, realizado emMangaratiba/RJ;24 - Reunião no Procon/SP sobrea Lei Estadual nº 14592/2011 queproibe a venda, oferta,fornecimento, entrega e permissãode uso de bebidas alcoólicas paramenores de 18 anos, representadopelo vice-presidente RicardoLopez, em São Paulo/SP;- Reunião no SinHoRes/Santossobre a Lei Estadual nº 14592/2011, acompanhado pela DraCarolina Dutra, em Santos;25 - Reunião Ordinária doConselho Regional do Senac, emSão Paulo/SP;- Participação noEvento de Premiação da 3ªEdição do PrêmioReconhecimento Senac 2011, emSantos/SP;27 - Palestra de Esclarecimentosobre o PIA da Cetesb/SP para osrevendedores do Vale do Ribeira,

em Pariquera-açu/SP.

CIRCULARES

22 Palestra sobre o Programa deImplementação de Gerenciamentode Áreas Contaminadas comBase no Risco (PIA), da Cetesb.

23 Resolução ANP flexibiliza afiscalização de adesivos eplacas nos postos revendedores.

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1ª QUINZENA DE DEZEMBRO1ª QUINZENA DE DEZEMBRO

18

1 Manuel Enriquez CasalRede Clean Car - Santos

2 Raul Elias PintoAuto Posto Meca Diesel - Cubatão

3 Aurélio Lopes Rodrigues

Super Posto 200 Milhas - Santos

4 Bruno Domingues Rodriguez

Posto Gaivota - Santos

7 Fernando Luiz Tasca.

Auto Posto Búfalo do Vale

Pariquera-açu

Posto JB 4 Irmãos - Jacupiranga

10 Ana Maria Lima Tomé

Auto Posto Bertioga - Bertioga

Luzia da Conceição Ungheri

Auto Posto Fórmula 3 - Santos

11 Antônio Samartins

Auto Posto Vale do Itariri - Itarari

Arso Luigi Velkof

Sorocotuba Auto Posto - Guarujá

Danilo Ferraz Martins Veiga

Baixada Santista Combustíveis

Cubatão

Paulo Roberto Carvalho

Posto Independência Santos - Santos

12 Alexandre Ribeiro Goldoni

Comércio e Serviços Automotivos

Tropical - Santos

Liliane Pontes Gimenes Sallesse

Posto Alvorada de Registro -

Registro

15 Cristiane Chinelli Ignatovitch

Auto Posto Mathias - Cubatão

Renato Monteiro Diogo

Auto Posto Di Mônaco - Praia Grande

SINDICATOS

18/11 - Adão Oliveira - SULPETRO-RS

11/12 - Carlos Henrique Toledo -SINDICOMBUSTIVEIS-AL

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