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EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS PROVA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES 1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 60 questões numera- das de 1 a 60, dispostas da seguinte maneira: a. as questões de número 1 a 30 são relativas à área de Ci- ências Humanas e suas Tecnologias; b. as questões de número 31 a 60 são relativas à área de Ciências da Natureza e suas Tecnologias. 2. Confira se seu CADERNO DE QUESTÕES contém a quantidade de questões e se essas questões estão na ordem mencionada na instrução anterior. Caso o caderno esteja incompleto, tenha qualquer defeito ou apresente divergência, comunique ao apli- cador da sala para que ele tome as providências cabíveis. 3. No CARTÃO-RESPOSTA, registre o número de inscrição infor- mado no ato de inscrição. 4. ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu CARTÃO- RESPOSTA, com caligrafia usual, considerando as letras mai- úsculas e minúsculas, a seguinte frase: Ler é voar para além das nuvens. 5. Não dobre, não amasse, nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA, pois ele não poderá ser substituído. 6. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 op- ções identificadas com as letras A, B, C, D e E. Apenas uma responde corretamente à questão. 7. No CARTÃO-RESPOSTA, preencha todo o espaço compreen- dido correspondente à opção escolhida para a resposta. A mar- cação em mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta. 8. O tempo disponível para estas provas é de três horas e trinta minutos. 9. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RES- POSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CA- DERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação. 10. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e entregue este CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-RES- POSTA. 11. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridos 30 minutos e poderá levar seu CADERNO DE QUESTÕES ao deixar em definitivo a sala de provas nos 30 minutos que ante- cedem o término da prova. 12. Você será excluído do exame no caso de: a. prestar, em qualquer documento, declaração falsa ou ine- xata; b. perturbar, de qualquer modo, a ordem no local de aplica- ção das provas, incorrendo em comportamento indevido durante a realização do exame; c. se comunicar, durante as provas, com outro participante verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma; d. utilizar qualquer tipo de equipamento eletrônico e de co- municação durante a realização do exame; e. utilizar ou tentar utilizar meio fraudulento, em benefício próprio ou de terceiros, em qualquer etapa do exame; f. utilizar livros, notas ou impressos durante a realização do exame; g. se ausentar da sala de provas levando consigo o CA- DERNO DE QUESTÕES antes do prazo estabelecido e/ou o CARTÃO-RESPOSTA a qualquer tempo; h. não cumprir com o disposto no Edital. 1º DIA

1º DIA - razao1.orgrazao1.org/wp-content/uploads/2014/12/merged-2.pdf · II SIMULADO INTERDISCIPLINAR • 1º DIA ... Artigo Nº 378, Ano XI, Outubro/2011. O Prof. Dr. Sergio Mattos,

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EXAME NACIONAL DO ENSINO MÉDIO

PROVA DE CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS

PROVA DE CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES SEGUINTES

1. Este CADERNO DE QUESTÕES contém 60 questões numera-

das de 1 a 60, dispostas da seguinte maneira:

a. as questões de número 1 a 30 são relativas à área de Ci-

ências Humanas e suas Tecnologias;

b. as questões de número 31 a 60 são relativas à área de

Ciências da Natureza e suas Tecnologias.

2. Confira se seu CADERNO DE QUESTÕES contém a quantidade

de questões e se essas questões estão na ordem mencionada

na instrução anterior. Caso o caderno esteja incompleto, tenha

qualquer defeito ou apresente divergência, comunique ao apli-

cador da sala para que ele tome as providências cabíveis.

3. No CARTÃO-RESPOSTA, registre o número de inscrição infor-

mado no ato de inscrição.

4. ATENÇÃO: transcreva no espaço apropriado do seu CARTÃO-

RESPOSTA, com caligrafia usual, considerando as letras mai-

úsculas e minúsculas, a seguinte frase:

Ler é voar para além das nuvens.

5. Não dobre, não amasse, nem rasure o CARTÃO-RESPOSTA,

pois ele não poderá ser substituído.

6. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 5 op-

ções identificadas com as letras A, B, C, D e E. Apenas uma

responde corretamente à questão.

7. No CARTÃO-RESPOSTA, preencha todo o espaço compreen-

dido correspondente à opção escolhida para a resposta. A mar-

cação em mais de uma opção anula a questão, mesmo que

uma das respostas esteja correta.

8. O tempo disponível para estas provas é de três horas e trinta

minutos.

9. Reserve os 30 minutos finais para marcar seu CARTÃO-RES-

POSTA. Os rascunhos e as marcações assinaladas no CA-

DERNO DE QUESTÕES não serão considerados na avaliação.

10. Quando terminar as provas, acene para chamar o aplicador e

entregue este CADERNO DE QUESTÕES e o CARTÃO-RES-

POSTA.

11. Você poderá deixar o local de prova somente após decorridos

30 minutos e poderá levar seu CADERNO DE QUESTÕES ao

deixar em definitivo a sala de provas nos 30 minutos que ante-

cedem o término da prova.

12. Você será excluído do exame no caso de:

a. prestar, em qualquer documento, declaração falsa ou ine-

xata;

b. perturbar, de qualquer modo, a ordem no local de aplica-

ção das provas, incorrendo em comportamento indevido

durante a realização do exame;

c. se comunicar, durante as provas, com outro participante

verbalmente, por escrito ou por qualquer outra forma;

d. utilizar qualquer tipo de equipamento eletrônico e de co-

municação durante a realização do exame;

e. utilizar ou tentar utilizar meio fraudulento, em benefício

próprio ou de terceiros, em qualquer etapa do exame;

f. utilizar livros, notas ou impressos durante a realização do

exame;

g. se ausentar da sala de provas levando consigo o CA-

DERNO DE QUESTÕES antes do prazo estabelecido e/ou

o CARTÃO-RESPOSTA a qualquer tempo;

h. não cumprir com o disposto no Edital.

1º DIA

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II SIMULADO INTERDISCIPLINAR • 1º DIA • MODELO ENEM • CPV-R1 • CEn • SOASI

Igreja Matriz Nossa Senhora do Desterro – Praça Dom João Esberard, s/n – Campo Grande, Rio de Janeiro / RJ, CEP: 23050-260 http://cursorazao1.blogspot.com.br/ | http://www.facebook.com/cursorazao1 | http://twitter.com/cursorazao1 | [email protected]

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CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS Questões de 1 a 30 QUESTÃO 01 (CPV-R1) •••••••••••••••••••••••••••••••••••••

Com a regulamentação do Vale-Cultura, empre-

sas poderão passar R$ 50 a seus funcionários que

recebam prioritariamente até cinco salários mínimos

(R$ 3.390) para gastarem em cultura. O Bolsa Família,

trucidado pela oposição, hoje é comprovadamente um

instrumento de erradicação da pobreza. O Vale-

Cultura pode, sim, ser o “alimento da alma”. Por que

não? Pela primeira vez o trabalhador terá um dinheiro

que poderá gastar no consumo cultural: sejam livros,

cinema, DVDs, teatro, museus, shows etc..

Adaptado de: SUPLICY, Marta. A gente não quer só comida.

Artigos do Ministério da Cultura: Brasil, 2013.

Fonte: Ministério da Cultura, 2009.

As dificuldades do Vale-Cultura, assim como a

de qualquer outra política perpassam pela complexi-

dade do país. No início da idealização do projeto, o

Vale-Cultura defendia o acesso ao campo das chama-

das belas-artes como finalidade do tíquete. Em segui-

da, permitiu-se, por exemplo, a compra de revistas.

Nesse caso, o conceito de cultura foi:

(A) desconfigurado, já que, com base nos dados

divulgados pelo Ministério da Cultura, é neces-

sário o estímulo de acesso a bens culturais,

principalmente no que se refere às belas-artes,

como visitas a museus, exposições e espetácu-

los, por exemplo.

(B) institucionalizado politicamente, polarizando a

ideia de assistencialismo à imagem que a lide-

rança política possui, uma vez que oferta outros

benefícios, tais como o Bolsa Família, o Bolsa

Escola e o Bolsa Alimentação.

(C) ampliado, pensando o projeto tão-somente por

seu viés de aplicabilidade rápida e irrestrita para

a idealização e constituição de um projeto políti-

co de uma nação culturalmente formada.

(D) popularizado, resgatando as festas folclóricas e

marcas regionais que constituem patrimônio cul-

tural brasileiro como equipamentos culturais

próprios, implicando diretamente no enfraque-

cimento das belas-artes no cenário da nação

brasileira.

(E) ampliado, ultrapassando a visão de bens cultu-

rais ou de belas-artes para integrar as diversas

expressões culturais e modos de viver e fazer

do povo brasileiro.

QUESTÃO 02 (CPV-R1) •••••••••••••••••••••••••••••••••••••

Disponível em: <http://migre.me/doiHN>.

Toda comunidade conta, em seu saber linguísti-

co, com uma norma padrão independente da norma

padrão da escola. Elas até podem coincidir, mas isso

não ocorre necessariamente. (...) Além disso, deve-

mos lembrar que vivemos, hoje, uma pressão merca-

dológica de venda de materiais milagrosos de apren-

der português que têm recriado a figura de caturras do

século XVIII, ortoepistas secundários que exacerba-

ram o espírito da arte de falar e escrever corretamen-

te. (...) Esse poder é uma grave distorção criada pela

0102030405060708090

100

Nãofrequentam

cinema

Nuncavisitarammuseus

Nuncaassistiram

a umespetáculode dança

Municípiossem

cinema,teatro,

museu ouespaçosmultiuso

Porcentagens referentes à inacessibilidade de brasileiros a

equipamentos culturais

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força da mídia no Brasil que mistura venda de ham-

búrguer com venda de ensino.

Adaptado de: BARBOSA, Afranio Gonçalves. Saberes gramaticais

na escola. In: VIEIRA, Silvia & BRANDÃO, Silvia (Orgs.). Ensino de

Gramática. São Paulo: Contexto, 2007.

O português do Brasil não é uma língua unifor-

me. A variação linguística é um fenômeno natural, ao

qual toda língua é sujeita. Ao considerar as variedades

linguísticas, o quadrinho e o texto mostram que as

variedades podem ser condenadas socialmente, cha-

mando a atenção do leitor para a:

(A) difusão do português europeu em todas as regi-

ões do Brasil, tomando por base a colonização

produzida por Portugal.

(B) produção reduzida de conhecimento no que se

refere às variedades linguísticas, pelo fato de a

norma culta ser a única possível no contexto

escolar.

(C) inexistência de normas cultas locais e populares

ou vernáculas em um determinado país, por ha-

ver sempre uma formação linguística ideológica.

(D) desconsideração da existência das normas

populares pelos falantes da norma culta.

(E) fraca exploração da norma culta como norma

padrão e correta de uma nação.

QUESTÃO 03 (CPV-R1) •••••••••••••••••••••••••••••••••••••

O intenso processo de globalização, no qual to-

dos os países e suas estruturas internas, inclusive as

de comunicação, estão envolvidos, começa a refletir

mudanças e novos desafios devido às tendências já

constatadas da globalização versus regionalização. O

termo globalização, em si, sugere que as atividades

políticas, econômicas e sociais estão se transforman-

do em escala mundial, como fenômeno universal que

atinge, ao mesmo tempo e por igual, todos os cantos

do planeta. (...) É inegável que o acesso a informa-

ções por meio da mídia pode influenciar no nosso

modo de viver. A globalização é avassaladora e pode

provocar padronização cultural. (...) Por isso os efeitos

imediatos da globalização são considerados predató-

rios. Ao mesmo tempo, entretanto, o processo da glo-

balização pode levar a países e pessoas benefícios

ainda não totalmente dimensionados, como o acesso

a milhares de informações e de produtos das regiões

mais distantes do planeta.

MATTOS, Sergio. Globalização, tecnologias digitais e os questio-

namentos éticos. Revista do Instituto Humanitas da UNISINOS.

Artigo Nº 378, Ano XI, Outubro/2011.

O Prof. Dr. Sergio Mattos, da Universidade Fe-

deral do Recôncavo da Bahia (UFRB) sugere que o

avanço das novas tecnologias digitais permite o de-

senvolvimento de novos instrumentos de comunica-

ção, mas ao mesmo tempo cria uma série de questio-

namentos de ordem ética, contribuindo diretamente

para a construção de um “pensamento unificado”.

Essa unanimidade de pensamento implicada por Mat-

tos, que indica a quebra da reflexão e do debate co-

mum às cidades e, num plano maior, ao mundo, é

orientada pelos seguintes atores, principalmente:

(A) Estado, cidades globais, mídia e transnacionais.

(B) Estado, investidores institucionais, tecnologias

de informação e comunicação (TICs) e organi-

zações internacionais.

(C) Estado, organizações regionais de livre comér-

cio, ONGs, indivíduos de liderança política e or-

ganizações militares.

(D) Estado, tecnologias de informação e comunica-

ção (TICs) e ONGs.

(E) Estado e mídia.

QUESTÃO 04 (CPV-R1) •••••••••••••••••••••••••••••••••••••

Disponível em: <http://migre.me/eWnS4>.

O brasileiro tem complexo de vira-lata. Adora

bancar o chique falando mal de si mesmo. Principal-

mente quando alguém chique fala mal do Brasil. Um

modo específico de nosso complexo de vira-lata é

achar a Europa o máximo. Quem conhece bem a Eu-

ropa e ultrapassou a caipirice de achar tudo lindo por

lá sabe que os europeus são (também) arrogantes,

metidos, preconceituosos e exploradores e pensam,

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ainda hoje, que somos uns “índios” mal alimentados,

ignorantes e mal-educados.

PONDÉ, Luiz Felipe. Vira-latas. Folha de São Paulo, 2011.

A desigualdade social é um problema social que

afeta a maioria dos países na atualidade, ocorrendo

com maior incidência em países em desenvolvimento,

como o Brasil. Uma das soluções mais relevantes

para a problemática no país é:

(A) finalizar programas assistencialistas, como Bol-

sa Família, por exemplo, forçando as camadas

com menor poder aquisitivo a estudar e/ou a

trabalhar.

(B) assegurar aos brasileiros o acesso às tecnolo-

gias de informação e comunicação (TICs), con-

forme orientado pela ONU, ao afirmar que o

acesso à internet é um direito humano.

(C) aperfeiçoar a educação de base, transversali-

zando as diversas áreas do conhecimento, que

auxilia na construção de uma sociedade letrada,

consciente e mais qualificada para as oportuni-

dades de emprego.

(D) garantir maiores direitos políticos para melhor

desempenho dos três poderes da União, como

direito à moradia, por exemplo, assegurando

uma administração mais eficiente.

(E) importar sistemas político-educacionais estran-

geiros para crescimento da educação no país,

desconsiderando, se for o caso, as característi-

cas regionais.

QUESTÃO 05 (CPV-R1) •••••••••••••••••••••••••••••••••••••

Disponível em: <clubedamafalda.blogspot.com>.

A relação de representatividade de valores pre-

sente nos personagens do quadrinho parece se dar

numa relação estabelecida por épocas, instantes ou

características da civilização global. Dessa forma, os

discursos de Mafalda e de Manolito indicam, respecti-

vamente:

(A) pré-modernidade / modernidade.

(B) modernidade / pós-modernidade.

(C) pós-modernidade / modernidade.

(D) pós-modernidade / pré-modernidade.

(E) pré-modernidade / pós-modernidade.

QUESTÃO 06 (ENEM 2009) ••••••••••••••••••••••••••••••••

Os Yanomami constituem uma sociedade indí-

gena do norte da Amazônia e formam um amplo con-junto linguístico e cultural. Para os Yanomami, urihi, a “terra floresta”, não é um mero cenário inerte, objeto de exploração econômica, e sim uma entidade viva, animada por uma dinâmica de trocas entre os diversos seres que a povoam. A floresta possui um sopro vital, wixia, que é muito longo. Se não a desmatarmos, ela não morrerá. Ela não se decompõe, isto é, não se desfaz. É graças ao seu sopro úmido que as plantas crescem. A floresta não está morta pois, se fosse as-sim, as florestas não teriam folhas. Tampouco se veria água. Segundo os Yanomami, se os brancos os fize-rem desaparecer para desmatá-la e morar no seu lugar, ficarão pobres e acabarão tendo fome e sede.

ALBERT, B. Yanomani, o espírito da floresta. Almanaque Brasil Socioambiental. São Paulo: ISA, 2007 (adaptado).

De acordo com o texto, os Yanomani acreditam

que: (A) a floresta não possui organismos decomposito-

res. (B) o potencial econômico da floresta deve ser ex-

plorado. (C) o homem branco convive harmonicamente com

uhiri.

(D) as folhas e a água são menos importantes para

a floresta que seu sopro vital.

(E) Wixia é a capacidade que tem a floresta de se

sustentar por meio de processos vitais.

QUESTÃO 07 (CPV-R1) •••••••••••••••••••••••••••••••••••••

[A sociedade colonial brasileira] herdou concep-ções clássicas e medievais de organização e hierar-quia, mas acrescentou-lhe sistemas de graduação que se originaram da diferenciação das ocupações, raça, cor e condição social. [...] as distinções essenciais

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entre fidalgos e plebeus tenderam a nivelar-se, pois o mar de indígenas que cercava os colonizadores portu-gueses tornava todo europeu, de fato, um gentil-homem em potencial. A disponibilidade de índios co-mo escravos ou trabalhadores possibilitava aos imi-grantes concretizar seus sonhos de nobreza. [...] Com índios, podia desfrutar de uma vida verdadeiramente nobre. O gentil transformou-se em um substituto do campesinato, um novo estado, que permitiu uma reor-ganização de categorias tradicionais. Contudo, o fato de serem aborígines e, mais tarde, os africanos, dife-rentes étnica, religiosa e fenotipicamente dos euro-peus, criou oportunidades para novas distinções e hierarquias baseadas na cultura e na cor. SCHWARTZ, Stuart B. Segredos Internos: Engenhos e Escravos na Sociedade Colonial, 1550-1835. São Paulo: Companhia das Letras,

1988.

A partir do texto pode-se concluir que:

(A) a diferenciação clássica e medieval entre clero,

nobreza e campesinato, existente na Europa, foi transferida para o Brasil por intermédio de Por-tugal e se constituiu no elemento fundamental da sociedade brasileira colonial.

(B) a presença de índios e negros na sociedade brasileira levou ao surgimento de instituições como a escravidão, completamente desconhe-cida da sociedade europeia nos séculos XV e XVI.

(C) os índios do Brasil, por serem em pequena quantidade e terem sido facilmente dominados, não tiveram nenhum tipo de influência sobre a constituição da sociedade colonial.

(D) a diferenciação de raças, culturas e condição social entre brancos e índios, brancos e negros tendeu a diluir a distinção clássica e medieval entre fidalgos e plebeus europeus na socieda-de.

(E) a existência de uma realidade diferente no Bra-sil, como a escravidão em larga escala de ne-gros, não alterou em nenhum aspecto as con-cepções medievais dos portugueses durante os séculos XVI e XVII.

QUESTÃO 08 (ENEM 2008) ••••••••••••••••••••••••••••••••

A velha Totonha de quando em vez batia no engenho. E era um acontecimento para a meninada... Que talento ela possuía para contar as suas histórias, com um jeito admirável de falar em nome de todos os personagens, sem nenhum dente na boca, e com uma voz que dava todos os tons às palavras! Havia sempre rei e rainha, nos seus contos, e forca e adivinhações. E muito da vida, com as suas maldades e as suas grandezas, a gente encontrava naqueles heróis e na-queles intrigantes, que eram sempre castigados com mortes horríveis! O que fazia a velha Totonha mais

curiosa era a cor local que ela punha nos seus descri-tivos. Quando ela queria pintar um reino era como se estivesse falando dum engenho fabuloso. Os rios e florestas por onde andavam os seus personagens se pareciam muito com a Paraíba e a Mata do Rolo. O seu Barba-Azul era um senhor de engenho de Per-nambuco.

José Lins do Rego. Menino de Engenho. Rio de Janeiro: José Olympio, 1980, p. 49-51 (com adaptações).

Na construção da personagem “velha Totonha”,

é possível identificar traços que revelam marcas do processo de colonização e de civilização do país. Considerando o texto acima, infere-se que a velha Totonha: (A) tira o seu sustento da produção da literatura,

apesar de suas condições de vida e de trabalho, que denotam que ela enfrenta situação econô-mica muito adversa.

(B) compõe, em suas histórias, narrativas épicas e realistas da história do país colonizado, livres da influência de temas e modelos não representati-vos da realidade nacional.

(C) retrata, na constituição do espaço dos contos, a civilização urbana europeia em concomitância com a representação literária de engenhos, rios e florestas do Brasil.

(D) aproxima-se, ao incluir elementos fabulosos nos contos, do próprio romancista, o qual pretende retratar a realidade brasileira de forma tão gran-diosa quanto a europeia.

(E) imprime marcas da realidade local a suas narra-tivas, que têm como modelo e origem as fontes da literatura da cultura europeia universalizada.

QUESTÃO 09 (CPV-R1) •••••••••••••••••••••••••••••••••••••

O Brasil-colônia foi uma sociedade escravista não meramente devido ao óbvio fato de sua força de trabalho ser predominantemente cativa, mas princi-palmente devido às distinções jurídicas entre escravos e livres, aos princípios hierárquicos baseados na es-cravidão e na raça, às atitudes senhoriais dos proprie-tários e à deferência dos socialmente inferiores. Atra-vés da difusão desses ideais, o escravismo criou os fatos fundamentais da vida brasileira [...]. SCHWARTZ, Stuart B. Segredos Internos: Engenhos e Escravos na Sociedade Colonial, 1550-1835. São Paulo: Companhia das Letras,

1988.

Assinale, dentre as imagens apresentadas na próxima página, aquela que NÃO é compatível com as informações apresentadas no texto acima:

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(A)

(B)

(C)

(D)

(E)

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QUESTÃO 10 (ENEM 2003) ••••••••••••••••••••••••••••••••

O mapa abaixo representa parte do contorno da América do Sul destacando a bacia amazônica. Os pontos assinalados representam fortificações militares instaladas no século XVIII pelos portugueses. A linha indica o Tratado de Tordesilhas revogado pelo Tratado de Madri, apenas em 1750.

Adaptado de Carlos de Meira Mattos. Geopolítica e teorias de fron-teiras.

Pode-se afirmar que a construção dos fortes pe-

los portugueses visava, principalmente, dominar: (A) militarmente a bacia hidrográfica do Amazonas. (B) economicamente as grandes rotas comerciais. (C) as fronteiras entre nações indígenas. (D) o escoamento da produção agrícola. (E) o potencial de pesca da região. QUESTÃO 11 (ENEM 2010) •••••••••••••••••••••••••••••••• I – Para consolidar-se como governo, a República precisava eliminar as arestas, conciliar-se com o pas-sado monarquista, incorporar distintas vertentes do republicanismo. Tiradentes não deveria ser visto como herói republicano radical, mas sim herói cívico-religioso, como mártir, integrador, portador da imagem do povo inteiro. CARVALHO, J. M. C. A formação das almas: o imaginário da Repú-

blica no Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 1990. II – Ei-lo, o gigante da praça, / O Cristo da multidão! É Tiradentes quem passa / Deixem passar o Titão.

ALVES, C. Gonzaga ou a revolução de Minas. In: CARVALHO, J. M.C. A formação das almas: o imaginário da República no Brasil.

São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

A República brasileira, nos seus primórdios,

precisava constituir uma figura heroica capaz de con-

gregar diferenças e sustentar simbolicamente o novo regime. Optando pela figura de Tiradentes, deixou de lado figuras como Frei Caneca ou Bento Gonçalves. A transformação do inconfidente em herói nacional evi-dencia que o esforço de construção de um simbolismo por parte da República estava relacionado: (A) ao caráter nacionalista e republicano da Inconfi-

dência, evidenciado nas ideias e na atuação de Tiradentes.

(B) à identificação da Conjuração Mineira como o movimento precursor do positivismo brasileiro.

(C) ao fato de a proclamação da República ter sido um movimento de poucas raízes populares, que precisava de legitimação.

(D) à semelhança física entre Tiradentes e Jesus, que proporcionaria, a um povo católico como o brasileiro, uma fácil identificação.

(E) ao fato de Frei Caneca e Bento Gonçalves te-rem liderado movimentos separatistas no Nor-deste e no Sul do país.

QUESTÃO 12 (CPV-R1) •••••••••••••••••••••••••••••••••••••

TEXTO I AGÊNCIA FAPESP – O fato de o Brasil ter mantido o território íntegro, ao contrário do que ocorreu na Amé-rica espanhola, é ainda algo difícil de explicar? ISTVÁN JANCSÓ – Permanece sendo uma boa per-gunta. Mas as duas monarquias traziam, desde suas origens, algumas diferenças de fundo. Havia diferen-ças entre seus modelos de ordenamento interno, transferido para montagem dos respectivos sistemas coloniais. A América espanhola, desde a origem, foi constituída por unidades administrativas à semelhança de reinos europeus – os vice-reinos da Nova Espanha, da Nova Granada, e assim por diante, cada um com seu centro de gravidade articulando os interiores. Em torno desses centros de poder, durante 250 anos, os homens iam e voltavam para buscar privilégios, pagar impostos, conseguir cargos, honrarias e títulos. De lá se mandava coisas para a Espanha. Isso consolidava ritos, solidariedades e características próprias. Quan-do o sistema imperial entra em colapso, essa gente buscava preservar a ordem que conhecia: a ordem local com seu centro e suas hierarquias. AGÊNCIA FAPESP – E no Brasil? JANCSÓ – No Brasil isso não aconteceu porque a monarquia portuguesa que colonizou o país era uma monarquia precocemente unificada – existia corres-pondência entre Estado e nação portuguesa anterior à expansão colonial. Na Espanha não era assim – o rei da Espanha era rei de Aragão, de Castela e assim por diante. Era uma monarquia compósita que serviu de

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modelo para um império colonial de diversidade. No caso de Portugal, tudo convergia para Lisboa. Esse fundamento nacional do Antigo Regime serviu de mo-delo para o Brasil.

Entrevista concedida a Fábio de Castro. Crise e identidade. Dispo-nível em: <www.agencia.fapesp.br/materia/10532/entrevistas/crise-

e-identidade.htm>. Acesso em: 21 jun. 2013.

TEXTO II

Com a retirada de D. João VI (1821), a colônia ficou sob o comando do príncipe D. Pedro que, apesar do seu prestígio de príncipe, não conseguiu estender seu poder além da província do Rio de Janeiro, sede do Império. As demais províncias recalcitram em re-conhecer-lhe a autoridade. Umas procuram torna-se autônomas, como Pernambuco; outras preferem tratar diretamente com Lisboa, como Pará e Maranhão. Só o Rio de Janeiro, São Paulo e Rio Grande do Sul se conservam fieis ao príncipe. O período inicial de for-mação do Estado-nação brasileiro é marcado pela luta contra os movimentos (forças centrífugas) que preten-diam se separar do território brasileiro e constituir um novo Estado-nação.

Desde a época da Independência, na fase de organização do Estado e ao longo do período imperial, as elites políticas enfrentaram o problema do separa-tismo. São recorrentes, na historiografia brasileira, observações sobre o estado de desagregação das províncias e a preocupação das elites com a questão da unidade política e territorial. Abreu (1982), na con-clusão de seus Capítulos de História Colonial, acentu-ou as diferenças regionais que agiam na hora da in-dependência. Oliveira Viana (1933, p. 274-282) disse que a unidade não fora um fiat, mas um lento proces-so histórico, e realçou as tendências discordantes que separavam as províncias nas vésperas e durante o processo da independência.

[...] No mesmo compasso seguem as análises de Faoro (1989, p. 279) no capítulo As Diretrizes da Independência, que salientam a tarefa do Estado de manter e soldar a unidade política do país, tarefa gi-gantesca diante dos obstáculos geográficos e dos valores provinciais não homogêneos. Na Câmara dos Deputados, já no fim do império, Coelho Rodrigues, deputado pelo Piauí, alerta severamente a assembleia sobre o fato de que “ultimamente vai-se acentuando, em algumas de nossas provinciais, certa tendência separatista” (apud Mello, 1984, p. 15). MARTINS, Herbert Toledo. A Fragmentação do Território Brasileiro:

a criação de novos estados no Brasil. Caderno CRH, Salvador, n. 35, p. 263-288, jul./dez. 2001.

Comparando o trecho da entrevista concedida

pelo historiador István Jancsó (TEXTO I) e o fragmen-to do artigo do sociólogo Herbert Toledo Martins (TEXTO II), sobre o (re)arranjo territorial brasileiro

após o seu processo de Independência, podemos inferir que: (A) apresentam certas analogias, pois as tendên-

cias separatistas presentes em nosso território pós-independência, conforme apresentado no texto II, podem ser igualadas à fragmentação do território hispano-americano, conforme apresen-tado no texto I.

(B) os argumentos centrais de ambos os textos se contrapõem, pois no texto I defende-se que o território brasileiro permaneceu íntegro, graças a presença e atuação de um poder monárquico centralizado no pós-independência, ao passo que no texto II defende-se que a integridade não foi completa, pois algumas províncias não reconheceram a autoridade régia instaurada, permanecendo essas autônomas ou ligadas à Lisboa.

(C) há semelhanças e diferenças, pois do mesmo modo que a América Hispânica teve seu territó-rio fragmentado após os processos de Indepen-dência, a América Portuguesa, em função dos poderes locais que não reconheceram a autori-dade régia, tendeu a se fragmentar, o que não foi possível graças às ações enérgicas tomadas por D. Pedro I, conforme apresentado no texto I.

(D) se complementam, pois a questão central discu-tida em ambos os textos refere-se a integridade do território brasileiro no pós-independência, contrapondo-se ao caso hispano-americano, que teve o seu território fragmentado em pe-quenas repúblicas após os diversos processos de independência ocorridos nessa porção conti-nental.

(E) indicam o panorama político-territorial apresen-tado na América Portuguesa após o seu pro-cesso de independência, ressaltando a integri-dade de seu território, no texto I, porém em cer-tas províncias havendo uma tendência separa-tista, conforme descrito no texto II, pelo não re-conhecimento da autoridade régia instaurada; contudo, essas tendências separatistas foram logo findadas por ação do imperador, havendo um quadro de estabilidade territorial ao fim do Período Monárquico.

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QUESTÃO 13 (CPV-R1) •••••••••••••••••••••••••••••••••••••

Abaixo da charge lê-se: “A grande degrindgolade. Quando o paiz se resolver a quebrar os ferros e gritar: Liberdade!... Que sarilho! O que

será do carro do Estado, do saraiva, da monarchia, da imperial sciencia, dos papos de tucanos e da tranquilidade da lavoura!”.

A charge acima faz referência:

(A) às revoltas populares, que impediam D. Pedro II

e seus ministros de saírem às ruas. (B) às dificuldades econômicas do governo, em

função da Guerra do Paraguai, então em curso. (C) ao enfraquecimento da monarquia frente às

crises políticas e ao crescimento do abolicio-nismo.

(D) ao temor do terceiro reinado, que levaria ao poder o marido da Princesa Isabel, o Conde D’Eu.

(E) aos republicanos, que pregavam o fim da mo-narquia e a libertação incondicional dos escra-vos.

QUESTÃO 14 (ENEM 2011) ••••••••••••••••••••••••••••••••

O Centro-Oeste apresentou-se como extrema-mente receptivo aos novos fenômenos da urbaniza-ção, já que era Pôde, assim, receber uma infraestrutu-ra nova, totalmente a serviço de uma economia mo-derna.

SANTOS, M. A Urbanização Brasileira. São Paulo: EdUSP, 2005 (adaptado).

O texto trata da ocupação de uma parcela do território brasileiro. O processo econômico diretamente associado a essa ocupação foi o avanço da: (A) industrialização voltada para o setor de base. (B) economia da borracha no sul da Amazônia. (C) fronteira agropecuária que degradou parte do

cerrado. (D) exploração mineral na Chapada dos Guimarães. (E) extrativismo na região pantaneira. QUESTÃO 15 (ENEM 2011) ••••••••••••••••••••••••••••••••

Um dos principais objetivos de se dar continui-dade às pesquisas em erosão dos solos é o de procu-rar resolver os problemas oriundos desse processo, que, em última análise, geram uma série de impactos ambientais. Além disso, para a adoção de técnicas de conservação dos solos, é preciso conhecer como a água executa seu trabalho de remoção, transporte e deposição de sedimentos. A erosão causa, quase sempre, uma série de problemas ambientais, em nível local ou até mesmo em grandes áreas.

GUERRA, A. J. T. Processos erosivos nas encostas. In: GUERRA, A. J. T.; CUNHA, S. B. Geomorfologia: uma atualização de bases e

conceitos. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2007 (adaptado).

A preservação do solo, principalmente em áreas de encostas, pode ser uma solução para evitar catás-trofes humana que segue no caminho contrário a essa solução é: (A) a aração. (B) o terraceamento. (C) o pousio. (D) a drenagem. (E) o desmatamento. QUESTÃO 16 (ENEM 2010) ••••••••••••••••••••••••••••••••

Estamos testemunhando o reverso da tendência histórica da assalariação do trabalho e socialização da produção, que foi característica predominante na era industrial. A nova organização social e econômica baseada nas tecnologias da informação visa à admi-nistração descentralizadora, ao trabalho individuali-zante e aos mercados personalizados. As novas tec-nologias da informação possibilitam, ao mesmo tem-po, a descentralização das tarefas e sua coordenação em uma rede interativa de comunicação em tempo real, seja entre continentes, seja entre os andares de um mesmo edifício. CASTELLS, M. A sociedade em rede. São Paulo: Paz e Terra, 2006

(adaptado).

No contexto descrito, as sociedades vivenciam mudanças constantes nas ferramentas de comunica-

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ção que afetam os processos produtivos nas empre-sas. Na esfera do trabalho, tais mudanças têm provo-cado: (A) o aprofundamento dos vínculos dos operários

com orientais de gestão. (B) o aumento das formas de teletrabalho como

solução de larga escala para o problema do de-semprego crônico.

(C) respostas às demandas por inovação e com vistas à mobilidade dos investimentos.

(D) a autonomização crescente das máquinas e computadores em substituição ao trabalho dos especialistas técnicos e gestores.

(E) o fortalecimento do diálogo entre operários, gerentes, executivos e clientes com a garantia de harmonização das relações de trabalho.

QUESTÃO 17 (ENEM 2010) ••••••••••••••••••••••••••••••••

A muitos anos o homem se utiliza dos recursos do solo como fonte de capital e de especulação eco-nômica, dentre esses recurso as rochas de origem ígneas ou vulcânicas são extremamente utilizadas pelas industrias de mineração. Sobre a origem das rochas ígneas, é verdadeiro afirma que: (A) se formam em camadas dispostas horizontal-

mente, com permeabilidade e porosidade bas-tante elevada.

(B) se formam decorrência de deposições de ori-gem hídrica, a exemplo do calcário e do arenito.

(C) se originam da transformação do magma devido as altas temperaturas, destacando-se, entre elas, o carvão mineral e o argilito.

(D) tem sua origem vinculada ao intemperismo químico e ao acumulo de sedimentos nos fun-dos dos vales.

(E) resultam da solidificação do magma, podendo ser intrusiva(granito) ou extrusiva(basalto).

QUESTÃO 18 (ENEM 2011) ••••••••••••••••••••••••••••••••

Antes, eram apenas as grandes cidades que se apresentavam como o império da técnica, objeto de modificações, suspensões, acréscimos, cada vez mais sofisticadas e carregadas de artifício. Esse mundo artificial inclui, hoje, o mundo rural.

SANTOS, M. A Natureza do Espaço. São Paulo: Hucitec, 1996.

Considerando a transformação mencionada no texto, uma consequência socioespacial que caracte-riza o atual mundo rural brasileiro é: (A) a redução do processo de concentração de

terras.

(B) o aumento do aproveitamento de solos menos férteis.

(C) a ampliação do isolamento do espaço rural. (D) a estagnação da fronteira agrícola do pais. (E) a diminuição do nível de emprego formal. QUESTÃO 19 (ENEM 2010) ••••••••••••••••••••••••••••••••

TEXTO I

O que vemos no país é uma espécie de esprai-amento e a manifestação da agressividade através da violência. Isso se desdobra de maneira evidente na criminalidade, que está presente em todos os redutos – seja nas áreas abandonadas pelo poder público, seja na política ou no futebol. O brasileiro não é mais violento do que outros povos, mas a fragilidade do exercício e do reconhecimento da cidadania e a au-sência do Estado em vários territórios do país se im-põem como um caldo de cultura no qual a agressivi-dade e a violência fincam suas raízes.

Entrevista com Joel Birman. A Corrupção é um crime sem rosto. IstoÉ. Edição 2099,3 fev. 2010.

TEXTO II

Nenhuma sociedade pode sobreviver sem cana-lizar as pulsões e emoções do indivíduo, sem um con-trole muito específico de seu comportamento. Nenhum controle desse tipo é possível sem que as pessoas anteponham limitações umas às outras, e todas as limitações são convertidas, na pessoa a quem são impostas, em medo de um ou outro tipo.

ELlAS, N. O Processo Civilizador. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1993.

Considerando-se a dinâmica do processo civili-zador, tal como descrito no Texto II, o argumento do Texto I acerca da violência e agressividade na socie-dade brasileira expressa a:

(A) incompatibilidade entre os modos democráticos de convívio social e a presença de aparatos de controle policial.

(B) manutenção de práticas repressivas herdadas dos períodos ditatoriais sob a forma de leis e atos administrativos.

(C) inabilidade das forças militares em conter a violência decorrente das ondas migratórias nas grandes cidades brasileiras.

(D) dificuldade histórica da sociedade brasileira em institucionalizar formas de controle social com-patíveis com valores democráticos.

(E) incapacidade das instituições político-legislativas em formular mecanismos de contro-le social específicos à realidade social brasilei-ra.

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QUESTÃO 20 (ENEM 2012) ••••••••••••••••••••••••••••••••

A partir dos anos 70, impõe-se um movimento de desconcentração da produção industrial, uma das manifestações do desdobramento da divisão territorial do trabalho no Brasil. A produção industrial torna-se mais complexa, estendendo-se, sobretudo, para novas áreas do Sul e para alguns pontos do Centro-Oeste, do Nordeste e do Norte.

SANTOS, M.; SILVEIRA, M. l. O Brasil: território e sociedade no inicio do século XXI. Rio de Janeiro: Record, 2002 (fragmento).

Um fator geográfico que contribui para o tipo de

alteração da configuração territorial descrito no texto é: (A) obsolescência dos portos. (B) estatização de empresas. (C) eliminação de incentivos fiscais. (D) ampliação de políticas protecionistas. (E) desenvolvimento dos meios de comunicação. QUESTÃO 21 (ENEM 2012) ••••••••••••••••••••••••••••••••

A maior parte dos veículos de transporte atual-mente é movida por motores a combustão que utilizam derivados de petróleo. Por causa disso, esse setor é o maior consumidor de petróleo do mundo, com altas taxas de crescimento ao longo do tempo. Enquanto outros setores têm obtido bons resultados na redução do consumo, os transportes tendem a concentrar ain-da mais o uso de derivados do óleo.

MURTA, A. Energia: o vicio da civilização. Rio de Janeiro: Garamond, 2011 (adaptado).

Um impacto ambiental da tecnologia mais em-

pregada pelo setor de transportes e uma medida para promover a redução do seu uso, estão indicados, res-pectivamente, em: (A) aumento da poluição sonora – construção de

barreiras acústicas. (B) incidência da chuva ácida – estatização da in-

dústria automobilística. (C) derretimento das calotas polares – incentivo aos

transportes de massa. (D) propagação de doenças respiratórias – distri-

buição de medicamentos gratuitos. (E) elevação das temperaturas médias – criminali-

zação da emissão de gás carbônico. QUESTÃO 22 (ENEM 2012) ••••••••••••••••••••••••••••••••

A irrigação da agricultura é responsável pelo consumo de mais de 2/3 de toda a água retirada dos rios, lagos e lençóis freáticos do mundo. Mesmo no Brasil, onde achamos que temos muita água, os agri-

cultores que tentam produzir alimentos também en-frentam secas periódicas e uma competição crescente por água. MARAFON, G. J. et aI. O desencanto da terra: produção de alimen-

tos, ambiente e sociedade. Rio de Janeiro: Garamond, 2011.

No Brasil, as técnicas de irrigação utilizadas na agricultura produziram impactos socioambientais co-mo:

(A) redução do custo de produção. (B) agravamento da poluição hídrica. (C) compactação do material do solo. (D) aceleração da fertilização natural. (E) redirecionamento dos cursos fluviais. QUESTÃO 23 (ENEM 2009) ••••••••••••••••••••••••••••••••

Do ponto de vista geopolítico, a Guerra Fria di-vidiu a Europa em dois blocos. Essa divisão propiciou a formação de alianças antagônicas de caráter militar, como a OTAN, que aglutinava os países do bloco ocidental, e o Pacto de Varsóvia, que concentrava os do bloco oriental. É importante destacar que, na for-mação da OTAN, estão presentes, além dos países do oeste europeu, os EUA e o Canadá. Essa divisão his-tórica atingiu igualmente os âmbitos político e econô-mico que se refletia pela opção entre os modelos capi-talista e socialista.

Essa divisão europeia ficou conhecida como: (A) Cortina de Ferro. (B) Muro de Berlim. (C) União Europeia. (D) Convenção de Ramsar. (E) Conferência de Estocolmo. QUESTÃO 24 (ENEM 2001) ••••••••••••••••••••••••••••••••

O texto a seguir reproduz parte de um diálogo entre dois personagens de um romance.

–– Quer dizer que a Idade Média durou dez ho-ras? – perguntou Sofia. –– Se cada hora valer cem anos, então sua conta está certa. Podemos imaginar que Jesus nasceu à meia-noite, que Paulo saiu em peregrinação missionária pouco antes da meia-noite e meia e morreu quinze minutos depois, em Roma. Até às três da manhã a fé cristã foi mais ou menos proibi-da. (...) Até às dez horas as escolas dos mosteiros detiveram o monopólio da educação. Entre dez e onze horas são fundadas as primeiras universidades. Adaptado de GAARDER, Jostein. “O Mundo de Sofia”, Romance da

História da Filosofia. São Paulo, Cia. das Letras, 1997.

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O ano de 476 d.C., época da queda do Império Romano do Ocidente, tem sido usado como marco para o início da Idade Média. De acordo com a escala de tempo apresentada no texto, que considera como ponto de partida o início da Era Cristã, pode-se afirmar que: (A) as Grandes Navegações tiveram início por volta

das quinze horas. (B) a Idade Moderna teve início um pouco antes

das dez horas. (C) o Cristianismo começou a ser propagado na

Europa no início da Idade Média. (D) as peregrinações do apóstolo Paulo ocorreram

após os primeiros 150 anos da Era Cristã. (E) os mosteiros perderam o monopólio da educa-

ção no final da Idade Média. QUESTÃO 25 (ENEM 2001) ••••••••••••••••••••••••••••••••

O texto foi extraído da peça “Tróilo e Créssida” de William Shakespeare, escrita provavelmente, em 1601.

Os próprios céus, os planetas, e este centro re-conhecem graus, prioridade, classe, constância, mar-cha, distância, estação, forma, função e regularidade, sempre iguais; eis porque o glorioso astro Sol está em nobre eminência entronizado e centralizado no meio dos outros, e o seu olhar benfazejo corrige os maus aspectos dos planetas malfazejos, e, qual rei que co-manda, ordena sem entraves aos bons e aos maus.

Personagem Ulysses, Ato I, cena III. SHAKESPEARE, W. Tróilo e Créssida. Porto: Lello & Irmão, 1948.

A descrição feita pelo dramaturgo renascentista

inglês se aproxima da teoria: (A) geocêntrica do grego Claudius Ptolomeu. (B) da reflexão da luz do árabe Alhazen. (C) heliocêntrica do polonês Nicolau Copérnico. (D) da rotação terrestre do italiano Galileu Galilei. (E) da gravitação universal do inglês Isaac Newton. QUESTÃO 26 (ENEM 2003) ••••••••••••••••••••••••••••••••

Jean de Léry viveu na França na segunda me-

tade do século XVI, época em que as chamadas guer-ras de religião opuseram católicos e protestantes. No texto a seguir, ele relata o cerco da cidade de Sancer-re por tropas católicas.

(...) desde que os canhões começaram a atirar sobre nós com maior frequência, tornou-se necessário que todos dormissem nas casernas. Eu logo providen-ciei para mim um leito feito de um lençol atado pelas suas duas pontas e assim fiquei suspenso no ar, à maneira dos selvagens americanos (entre os quais eu

estive durante dez meses) o que foi imediatamente imitado por todos os nossos soldados. De tal maneira que a caserna logo ficou cheia deles. Aqueles que dormiram assim puderam confirmar o quanto esta maneira é apropriada tanto para evitar os vermes quanto para manter as roupas limpas (...).

Neste texto, Jean de Léry:

(A) despreza a cultura e rejeita o patrimônio dos indígenas americanos.

(B) revela-se constrangido por ter de recorrer a um invento de "selvagens".

(C) reconhece a superioridade das sociedades indí-genas americanas com relação aos europeus.

(D) valoriza o patrimônio cultural dos indígenas americanos, adaptando-o às suas necessida-des.

(E) valoriza os costumes dos indígenas americanos porque eles também eram perseguidos pelos católicos.

QUESTÃO 27 (ENEM 2004) ••••••••••••••••••••••••••••••••

Algumas transformações que antecederam a Revolução Francesa podem ser exemplificadas pela mudança de significado da palavra “restaurante”. Des-de o final da Idade Média, a palavra restaurant desig-nava caldos ricos, com carne de aves e de boi, legu-mes, raízes e ervas. Em 1765 surgiu, em Paris, um local onde se vendiam esses caldos, usados para restaurar as forças dos trabalhadores. Nos anos que precederam a Revolução, em 1789, multiplicaram-se diversos restaurateurs, que serviam pratos requinta-dos, descritos em páginas emolduradas e servidos não mais em mesas coletivas e mal cuidadas, mas individuais e com toalhas limpas. Com a Revolução, cozinheiros da corte e da nobreza perderam seus patrões, refugiados no exterior ou guilhotinados, e abriram seus restaurantes por conta própria. Apenas em 1835, o Dicionário da Academia Francesa oficiali-zou a utilização da palavra restaurante com o sentido atual. A mudança do significado da palavra restauran-te ilustra:

(A) a ascensão das classes populares aos mesmos padrões de vida da burguesia e da nobreza.

(B) a apropriação e a transformação, pela burgue-sia, de hábitos populares e dos valores da no-breza.

(C) a incorporação e a transformação, pela nobre-za, dos ideais e da visão de mundo da burgue-sia.

(D) a consolidação das práticas coletivas e dos ideais revolucionários, cujas origens remontam à Idade Média.

(E) a institucionalização, pela nobreza, de práticas coletivas e de uma visão de mundo igualitária.

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QUESTÃO 28 (ENEM 2007) ••••••••••••••••••••••••••••••••

Em 4 de julho de 1776, as treze colônias que vieram inicialmente a constituir os Estados Unidos da América (EUA) declaravam sua independência e justi-ficavam a ruptura do Pacto Colonial. Em palavras pro-fundamente subversivas para a época, afirmavam a igualdade dos homens e apregoavam como seus direi-tos inalienáveis: o direito à vida, à liberdade e à busca da felicidade. Afirmavam que o poder dos governan-tes, aos quais cabia a defesa daqueles direitos, deri-vava dos governados. Esses conceitos revolucionários que ecoavam o Iluminismo foram retomados com mai-or vigor e amplitude treze anos mais tarde, em 1789, na França.

Emília Viotti da Costa. Apresentação da coleção. In: Wladimir Pomar. Revolução Chinesa. São Paulo: UNESP, 2003

(com adaptações).

Considerando o texto acima, acerca da inde-pendência dos EUA e da Revolução Francesa, assina-le a opção correta. (A) A independência dos EUA e a Revolução Fran-

cesa integravam o mesmo contexto histórico, mas se baseavam em princípios e ideais opos-tos.

(B) O processo revolucionário francês identificou-se com o movimento de independência norte-americana no apoio ao absolutismo esclarecido.

(C) Tanto nos EUA quanto na França, as teses iluministas sustentavam a luta pelo reconheci-mento dos direitos considerados essenciais à dignidade humana.

(D) Por ter sido pioneira, a Revolução Francesa exerceu forte influência no desencadeamento da independência norte-americana.

(E) Ao romper o Pacto Colonial, a Revolução Fran-cesa abriu o caminho para as independências das colônias ibéricas situadas na América.

QUESTÃO 29 (ENEM 2011) ••••••••••••••••••••••••••••••••

TEXTO I

A ação democrática consiste em todos tomarem parte do processo decisório sobre aquilo que terá con-sequência na vida de toda coletividade.

GALLO, S. et al. Ética e Cidadania. Caminhos da filosofia. Campi-nas: Papirus, 1997 (adaptado).

TEXTO II

É necessário que haja liberdade de expressão, fiscalização sobre órgãos governamentais e acesso por parte da população às informações trazidas a pú-blico pela imprensa.

Disponível em: <http://www.observatoriodaimprensa.com.br>. Acesso em: 24 abr. 2010.

Partindo da perspectiva de democracia apre-sentada no Texto I, os meios de comunicação, de acordo com o Texto II, assumem um papel relevante na sociedade por: (A) orientarem os cidadãos na compra dos bens

necessários à sua sobrevivência e bem-estar. (B) fornecerem informações que fomentam o deba-

te político na esfera pública. (C) apresentam aos cidadãos a versão oficial dos

fatos. (D) propiciarem o entretenimento, aspecto relevante

para conscientização política. (E) promoverem a unidade cultural, por meio das

transmissões esportivas. QUESTÃO 30 (ENEM 2011) ••••••••••••••••••••••••••••••••

Se a mania de fechar, verdadeiro habitus da mentalidade medieval nascido talvez de um profundo sentimento de insegurança, estava difundida no mun-do rural, estava do mesmo modo no meio urbano, pois que uma das características da cidade era de ser limi-tada por portas e por uma muralha.

DUBY, G. et al. Séculos XIV-XV. In: ARIÈS, P.; DUBY, G. História da vida privada da Europa Feudal à Renascença. São Paulo: Cia.

das Letras, 1990 (adaptado).

As práticas e os usos das muralhas sofreram importantes mudanças no final da Idade Média, quan-do elas assumiram a função de pontos de passagem ou pórticos. Este processo está diretamente relacio-nado com: (A) o crescimento das atividades comerciais e ur-

banas. (B) a migração de camponeses e artesãos. (C) a expansão dos parques industriais e fabris. (D) o aumento do número de castelos e feudos. (E) a contenção das epidemias e doenças.

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CIÊNCIAS DA NATUREZA E SUAS TECNOLOGIAS Questões de 31 a 60 QUESTÃO 31 (ENEM 2011) ••••••••••••••••••••••••••••••••

Durante as estações chuvosas, aumentam no Brasil as campanhas de prevenção à dengue, que têm como objetivo a redução da proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus da dengue. Que proposta preventiva poderia ser efetivada para diminu-ir a reprodução desse mosquito? (A) Colocação de telas nas portas e janelas, pois o

mosquito necessita de ambientes cobertos e fe-chados para a sua reprodução.

(B) Substituição das casas de barro por casas de alvenaria, haja vista que o mosquito se reproduz na parede das casas de barro.

(C) Remoção dos recipientes que possam acumular água, porque as larvas do mosquito se desen-volvem nesse meio.

(D) Higienização adequada de alimentos, visto que as larvas do mosquito se desenvolvem nesse ti-po de substrato.

(E) Colocação de filtros de água nas casas, visto que a reprodução do mosquito acontece em águas contaminadas.

QUESTÃO 32 (ENEM 2011) ••••••••••••••••••••••••••••••••

Certas espécies de algas são capazes de ab-sorver rapidamente compostos inorgânicos presentes na água, acumulando-os durante seu crescimento. Essa capacidade fez com que se pensasse em usá-las como biofiltros para a limpeza de ambientes aquá-ticos contaminados, removendo, por exemplo, nitrogê-nio e fósforo de resíduos orgânicos e metais pesados provenientes de rejeitos industriais lançados nas águas. Na técnica do cultivo integrado, animais e al-gas crescem de forma associada, promovendo um maior equilíbrio ecológico.

SORIANO, E. M. Filtros vivos para limpar a água. Revista Ciência Hoje. V. 37, nº 219, 2005 (adaptado).

A utilização da técnica do cultivo integrado de

animais e algas representa uma proposta favorável a um ecossistema mais equilibrado porque: (A) os animais eliminam metais pesados, que são

usados pelas algas para a síntese de biomassa. (B) os animais fornecem excretas orgânicos nitro-

genados, que são transformados em gás carbô-nicos pelas algas.

(C) as algas usam os resíduos nitrogenados libera-dos pelos animais e eliminam gás carbônico na fotossíntese, usado na respiração aeróbica.

(D) as algas usam os resíduos nitrogenados prove-nientes do metabolismo dos animais e, durante

a síntese de compostos orgânicos, liberam oxi-gênio para o ambiente.

(E) as algas aproveitam os resíduos do metabolis-mo dos animais e, durante a quimiossíntese de compostos orgânicos, liberam oxigênio para o ambiente.

QUESTÃO 33 (ENEM 2011) ••••••••••••••••••••••••••••••••

Nos dias de hoje, podemos dizer que pratica-mente todos os seres humanos já ouviram em algum momento falar sobre o DNA e seu papel na hereditari-edade da maioria dos organismos. Porém, foi apenas em 1952, um ano antes da descrição do modelo do DNA em dupla-hélice por Watson e Crick, que foi con-firmado sem sombra de dúvidas que o DNA é material genético. No artigo em que Watson e Crick descreve-ram a molécula de DNA, eles sugeriram um modelo de como essa molécula deveria se replicar. Em 1958, Meselson e Stahl realizaram experimentos utilizando isótopos pesados de nitrogênio que foram incorpora-dos às bases nitrogenadas para avaliar como se daria a replicação da molécula. A partir dos resultados, con-firmaram o modelo sugerido por Watson e Crick, que tinha como premissa básica o rompimento das pontes de hidrogênio entre as bases nitrogenadas.

GRIFFITHS, A. J. F. et al. Introdução à Genética. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002.

Considerando a estrutura da molécula de DNA

e a posição das pontes de hidrogênio na mesma, os experimentos realizados por Meselson e Stahl a res-peito da replicação dessa molécula levaram à conclu-são de que: (A) a replicação do DNA é conservativa, isto é, a

fita dupla filha é recém-sintetizada e o filamento parental é conservado.

(B) a replicação de DNA é dispersiva, isto é, as fitas filhas contêm DNA recém-sintetizado e paren-tais em cada uma das fitas.

(C) a replicação é semiconservativa, isto é, as fitas filhas consistem de uma fita parental e uma re-cém-sintetizada.

(D) a replicação do DNA é conservativa, isto é, as fitas filhas consistem de moléculas de DNA pa-rental.

(E) a replicação é semiconservativa, isto é, as fitas filhas consistem de uma fita molde e uma fita codificadora.

QUESTÃO 34 (ENEM 2011) ••••••••••••••••••••••••••••••••

O controle biológico, técnica empregada no combate a espécies que causam danos e prejuízos aos seres humanos, é utilizado no combate à lagarta que se alimenta de folhas de algodoeiro. Algumas espécies de borboleta depositam seus ovos nessa

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cultura. A microvespa Trichogramma sp. introduz seus ovos nos ovos de outros insetos, incluindo os das borboletas em questão. Os embriões da vespa se alimentam do conteúdo desses ovos e impedem que as larvas de borboleta se desenvolvam. Assim, é pos-sível reduzir a densidade populacional das borboletas até níveis que não prejudiquem a cultura.

A técnica de controle biológico realizado pela microvespa Trichogramma sp. consiste na: (A) introdução de um parasita no ambiente da es-

pécie que se deseja combater. (B) introdução de um gene letal nas borboletas, a

fim de diminuir o número de indivíduos. (C) competição entre a borboleta e a microvespa

para a obtenção de recursos. (D) modificação do ambiente para selecionar indiví-

duos melhor adaptados. (E) aplicação de inseticidas a fim de diminuir o nú-

mero de indivíduos que se deseja combater. QUESTÃO 35 (ENEM 2010) ••••••••••••••••••••••••••••••••

Um novo método para produzir insulina artificial que utiliza tecnologia de DNA recombinante foi desen-volvido por pesquisadores do Departamento de Biolo-gia Celular da Universidade de Brasília (UnB) em par-ceria com a iniciativa privada. Os pesquisadores modi-ficaram geneticamente a bactéria Escherichia coli para torná-la capaz de sintetizar o hormônio. O processo permitiu fabricar insulina em maior quantidade e em apenas 30 dias, um terço do tempo necessário para obtê-la pelo método tradicional, que consiste na extra-ção do hormônio a partir do pâncreas de animais aba-tidos.

Ciência Hoje, 24 abr. 2001.

Disponível em: <http://cienciahoje.uol.com.br> (adaptado).

A produção de insulina pela técnica do DNA re-

combinante tem, como consequência, (A) o aperfeiçoamento do processo de extração de

insulina a partir do pâncreas suíno. (B) a seleção de microrganismos resistentes a anti-

bióticos. (C) o progresso na técnica da síntese química de

hormônios. (D) impacto favorável na saúde de indivíduos diabé-

ticos. (E) a criação de animais transgênicos. QUESTÃO 36 (CPV-R1) •••••••••••••••••••••••••••••••••••••

Um estudante ao analisar alguns conceitos de ecologia ele buscou fazer algumas modificações para tentar facilitar seu entendimento. Para exemplificar ele ainda usou a situação de um animal que exerce a “profissão” de se alimentar de crustáceos e possui

como “endereço” as águas do mar. A partir disso, po-de-se dizer que ele usou esses termos para explicar, respectivamente: (A) hábitat e nicho ecológico. (B) hábitat e biocenose. (C) nicho ecológico e hábitat. (D) nicho ecológico e biocenose. (E) biótopo e ecótopo. QUESTÃO 37 (CPV-R1) •••••••••••••••••••••••••••••••••••••

Um biólogo ao fazer um trabalho de campo, en-controu em um terreno coberto de capim-gordura, saúvas, gafanhotos, pardais, preás e ratos-do-campo. A partir disso, podemos dizer que nesta região estão presentes: (A) cinco populações. (B) seis populações. (C) duas comunidades. (D) seis comunidades. (E) dois ecossistemas. QUESTÃO 38 (CPV-R1) •••••••••••••••••••••••••••••••••••••

Ao analisar uma célula em processo de divisão celular ao microscópio observou-se que a célula apresentava as seguintes características: desconden-sação dos cromossomos, o desaparecimento do fuso carionético, o reaparecimento do núcleo e a citocine-se. Sabendo-se disso, em qual fase da divisão celular esta célula se encontra? (A) Anáfase. (B) Telófase. (C) Metáfase. (D) Prófase. (E) Interfase. QUESTÃO 39 (CPV-R1) •••••••••••••••••••••••••••••••••••••

Pode-se observar que em várias partes do mundo o homem tem se preocupado em promover e acelerar a recuperação de áreas naturais degradadas, e isto tem sido realizado por meio da reintrodução de espécies. Sabendo-se disso, observe a seguinte situ-ação: Um vasto campo agrícola estéril e abandonado. Com base nessas informações, este local poderá ser recuperado introduzindo-se, obrigatoriamente em pri-meiro lugar, organismos: (A) consumidores primários. (B) produtores. (C) decompositores. (D) heterótrofos. (E) consumidores secundários.

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QUESTÃO 40 (CPV-R1) •••••••••••••••••••••••••••••••••••••

As florestas tropicais da América do Sul são o hábitat natural das saúvas. Sendo boas jardineiras, elas cortam pedaços de folhas das plantas e os carre-gam para o formigueiro. Essas folhas são mastigadas em polpa, a qual é usada para cultivar um fungo espe-cial, que alimenta a colônia inteira e é a única coisa que as formigas comem.

De acordo com o texto acima e com os conhe-cimentos de Ecologia, podemos afirmar que a relação entre saúva e fungo é um caso típico de:

(A) parasitismo, pelo fato de o fungo infectar as folhas.

(B) predatismo, pelo fato de a formiga capturar e comer o fungo.

(C) esclavagismo, pelo fato de a formiga escravizar o fungo.

(D) mutualismo, pelo fato de se tratar de uma união obrigatória com benefício mútuo.

(E) comensalismo, pelo fato de apenas a formiga ser beneficiada.

QUESTÃO 41 (ENEM 1998) ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

Em uma prova de 100 m rasos, o desempenho típico de um corredor padrão é representado pelo gráfico a se-guir:

Baseado no gráfico, em que intervalo de tempo a velocidade do corredor é aproximadamente constante? (A) Entre 0 e 1 segundo. (B) Entre 1 e 5 segundos. (C) Entre 5 e 8 segundos. (D) Entre 8 e 11 segundos. (E) Entre 12 e 15 segundos. QUESTÃO 42 (ENEM 2001) ••••••••••••••••••••••••••••••••

SEU OLHAR (Gilberto Gil, 1984)

Na eternidade Eu quisera ter Tantos anos-luz Quantos fosse precisar Pra cruzar o túnel Do tempo do seu olhar

Gilberto Gil usa na letra da música a palavra composta anos anos-luz luz. O sentido prático, em geral, não é obrigatoriamente o mesmo que na ciên-cia. Na Física, um ano luz é uma medida que relacio-na a velocidade da luz e o tempo de um ano e que, portanto, se refere a: (A) tempo. (B) aceleração. (C) distância. (D) velocidade. (E) luminosidade.

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QUESTÃO 43 (ENEM 2003) ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

O tempo que um ônibus gasta para ir do ponto inicial ao ponto final de uma linha varia, durante o dia, conforme as condições do trânsito, demorando mais nos horários de maior movimento. A empresa que opera essa linha forne-ceu, no gráfico abaixo, o tempo médio de duração da viagem conforme o horário de saída do ponto inicial, no período da manhã.

De acordo com as informações do gráfico, um passageiro que necessita chegar até às 10h30min ao ponto final dessa linha, deve tomar o ônibus no ponto inicial, no máximo, até as: (A) 9h20min (B) 9h30min (C) 9h00min (D) 8h30min (E) 8h50min QUESTÃO 44 (ENEM 2004) ••••••••••••••••••••••••••••••••

Já são comercializados no Brasil veículos com motores que podem funcionar com o chamado com-bustível flexível, ou seja, com gasolina ou álcool em qualquer proporção. Uma orientação prática para o abastecimento mais econômico é que o motorista multiplique o preço do litro da gasolina por 0,7 e com-pare o resultado com o preço do litro de álcool. Se for maior, deve optar pelo álcool. A razão dessa orienta-ção deve-se ao fato de que, em média, se com um certo volume de álcool o veículo roda dez quilômetros, com igual volume de gasolina rodaria cerca de: (A) 7 km. (B) 10 km. (C) 14 km. (D) 17 km. (E) 20 km.

QUESTÃO 45 (ENEM 2004) ••••••••••••••••••••••••••••••••

Uma empresa de transportes precisa efetuar a entrega de uma encomenda o mais breve possível. Para tanto, a equipe de logística analisa o trajeto des-de a empresa até o local da entrega. Ela verifica que o trajeto apresenta dois trechos de distâncias diferentes e velocidades máximas permitidas diferentes. No pri-meiro trecho, a velocidade máxima permitida é de 80km/h e a distância a ser percorrida é de 80km. No segundo trecho, cujo comprimento vale 60km, a velo-cidade máxima permitida é 120km/h. Supondo que as condições de trânsito sejam favoráveis para que o veículo da empresa ande continuamente na velocida-de máxima permitida, qual será o tempo necessário, em horas, para a realização da entrega? (A) 0,7. (B) 1,4. (C) 1,5. (D) 2,0. (E) 3,0.

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QUESTÃO 46 (ENEM 2012) ••••••••••••••••••••••••••••••••

Para melhorar a mobilidade urbana na rede me-troviária é necessário minimizar o tempo entre esta-ções. Para isso a administração do metrô de uma grande cidade adotou o seguinte procedimento entre duas estações: a locomotiva parte do repouso com aceleração constante por um terço do tempo de per-curso, mantém a velocidade constante por outro terço e reduz sua velocidade com desaceleração constante no trecho final, até parar. Qual é o gráfico de posição (eixo vertical) em função do tempo (eixo horizontal) que representa o movimento desse trem? (A)

(B)

(C)

(D)

(E)

QUESTÃO 47 (ENEM 2005) ••••••••••••••••••••••••••••••••

Observe o fenômeno indicado na tirinha abaixo:

A força que atua sobre o peso e produz o des-locamento vertical da garrafa é a força: (A) de inércia. (B) gravitacional. (C) de empuxo. (D) centrípeta. (E) elástica.

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QUESTÃO 48 (ENEM 2008) ••••••••••••••••••••••••••••••••

O gráfico modela a distância percorrida, em km, por uma pessoa em certo período de tempo. A escala de tempo a ser adotada para o eixo das abscissas depende da maneira como essa pessoa se desloca.

Qual é a opção que apresenta a melhor associ-ação entre meio ou forma de locomoção e unidade de tempo, quando são percorridos 10 km? (A) carroça – semana. (B) carro – dia. (C) caminhada – hora. (D) bicicleta – minuto. (E) avião – segundo. QUESTÃO 49 (ENEM 2011) ••••••••••••••••••••••••••••••••

Para medir o tempo de reação de uma pessoa, pode-se realizar a seguinte experiência: I- Mantenha uma régua (com cerca de 30 cm)

suspensa verticalmente, segurando-a pela ex-tremidade superior, de modo que o zero da ré-gua esteja situado na extremidade inferior.

II- A pessoa deve colocar os dedos de sua mão, em forma de pinça, próximos do zero da régua, sem tocá-la.

III- Sem aviso prévio, a pessoa que estiver segu-rando a régua deve soltá-la. A outra pessoa de-ve procurar segurá-la o mais rapidamente pos-sível e observar a posição onde conseguiu se-gurar a régua, isto é, a distância que ela percor-re durante a queda.

O quadro seguinte mostra a posição em que

três pessoas conseguiram segurar a régua e os res-pectivos tempos de reação.

Disponível em: <http://br.geocities.com>. Acesso em: 1 fev. 2009.

A distância percorrida pela régua aumenta mais rapidamente que o tempo de reação porque a: (A) energia mecânica da régua aumenta, o que a

faz cair mais rápido. (B) resistência do ar aumenta, o que faz a régua

cair com menor velocidade. (C) aceleração de queda da régua varia, o que pro-

voca um movimento acelerado. (D) força peso da régua tem valor constante, o que

gera um movimento acelerado. (E) velocidade da régua é constante, o que provoca

uma passagem linear de tempo. QUESTÃO 50 (ENEM 2009) ••••••••••••••••••••••••••••••••

O SUPER-HOMEM E AS LEIS DO MOVIMENTO

Uma das razões para pensar sobre física dos super-heróis é, acima de tudo, uma forma divertida de explorar muitos fenômenos físicos interessantes, des-de fenômenos corriqueiros até eventos considerados fantásticos. A figura abaixo mostra o Super-homem lançando-se no espaço para chegar ao topo de um prédio de altura H. Seria possível admitir que com seus superpoderes ele estaria voando com propulsão própria, mas considere que ele tenha dado um forte salto. Neste caso, sua velocidade final no ponto mais alto do salto deve ser zero, caso contrário, ele conti-nuaria subindo. Sendo g a aceleração da gravidade, a relação entre a velocidade inicial do Super-homem e a altura atingida é dada por: v² = 2gH.

KAKALIOS, J. The Physics of Superheroes. Gothan Books, USA, 2005.

A altura que o Super-homem alcança em seu

salto depende do quadrado de sua velocidade inicial porque: (A) a altura do seu pulo é proporcional à sua veloci-

dade média multiplicada pelo tempo que ele permanece no ar ao quadrado.

(B) o tempo que ele permanece no ar é diretamente proporcional à aceleração da gravidade e essa é diretamente proporcional à velocidade.

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(C) o tempo que ele permanece no ar é inversa-mente proporcional à aceleração da gravidade e essa é inversamente proporcional à velocidade média.

(D) a aceleração do movimento deve ser elevada ao quadrado, pois existem duas acelerações envolvidas: a aceleração da gravidade e a ace-leração do salto.

(E) a altura do seu pulo é proporcional à sua veloci-dade média multiplicada pelo tempo que ele permanece no ar, e esse tempo também de-pende da sua velocidade inicial.

QUESTÃO 51 (ENEM 2011) ••••••••••••••••••••••••••••••••

Certas ligas estanho-chumbo com composição específica formam um eutético simples, o que significa que uma liga com essas características se comporta como uma substância pura, com um ponto de fusão definido, no caso 183ºC. Essa é uma temperatura inferior mesmo ao ponto de fusão dos metais que compõem esta liga (o estanho puro funde a 232ºC e o chumbo puro a 320ºC), o que justifica sua ampla utili-zação na soldagem de componentes eletrônicos, em que o excesso de aquecimento deve sempre ser evi-tado. De acordo com as normas internacionais, os valores mínimo e máximo das densidades para essas ligas são de 8,74 g/mL e 8,82 g/mL, respectivamente. As densidades do estanho e do chumbo são 7,3 g/mL e 11,3 g/mL, respectivamente.

Um lote contendo 5 amostras de solda estanho-chumbo foi analisado por um técnico, por meio da determinação de sua composição percentual em mas-sa, cujos resultados estão mostrados no quadro a seguir.

Amostra Porcentagem de

Sn (%) Porcentagem de

Pb (%)

I 60 40

II 62 38

III 65 35

IV 63 37

V 59 41

Disponível em: http://www.eletrica.ufpr.br.

Com base no texto e na análise realizada pelo técnico, as amostras que atendem às normas interna-cionais são:

(A) I e II. (B) I e III. (C) II e IV. (D) III e V. (E) IV e V.

QUESTÃO 52 (ENEM 2001) ••••••••••••••••••••••••••••••••

Pelas normas vigentes, o litro do álcool hidrata-do que abastece os veículos deve ser constituído de 96% de álcool puro e 4% de água (em volume). As densidades desses componentes são dadas na tabe-la.

Substância Densidade ( g/L)

Água 1000

Álcool 800

Um técnico de um órgão de defesa do consumi-

dor inspecionou cinco postos suspeitos de venderem álcool hidratado fora das normas. Colheu uma amos-tra do produto em cada posto, mediu a densidade de cada uma, obtendo:

Posto Densidade do combustível ( g/L)

I 822

II 820

III 815

IV 808

V 805

A partir desses dados, o técnico pôde concluir

que estavam com o combustível adequado somente os postos: (A) I e II. (B) I e III. (C) II e IV. (D) III e V. (E) IV e V. QUESTÃO 53 (ENEM 2000) ••••••••••••••••••••••••••••••••

No processo de produção do ferro, a sílica é removida do minério por reação com calcário (CaCO3). Sabe-se, teoricamente (cálculo estequiométrico), que são necessários 100 g de calcário para reagir com 60 g de sílica. Dessa forma, pode-se prever que, para a remoção de toda a sílica presente em 200 toneladas do minério na região 1, a massa de calcário necessá-ria é, aproximadamente, em toneladas, igual a: (A) 1,9. (B) 3,2. (C) 5,1. (D) 6,4. (E) 8,0.

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QUESTÃO 54 (ENEM 2011) ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

O peróxido de hidrogênio é comumente utilizado como antisséptico e alvejante. Também pode ser empregado em trabalhos de restauração de quadros enegrecidos e no clareamento de dentes. Na presença de soluções ácidas de oxidantes, como o permanganato de potássio, este óxido decompõe-se, conforme a equação a seguir:

5H2O2 +2KMnO4(aq) +3H2SO4(aq) 5O2(g) + 2MnSO4(aq) + K2SO4(aq) + 8H2O(l)

ROCHA-FILHO, R. C. R.; SILVA, R. R. Introdução aos Cálculos da Química. São Paulo: McGraw-Hill, 1992.

De acordo com a estequiometria da reação descrita, a quantidade de permanganato de potássio necessária

para reagir completamente com 20,0 mL de uma solução 0,1 mol/L de peróxido de hidrogênio é igual a:

(A) 2,0 ⋅ 100 mol.

(B) 2,0 ⋅ 10–3

mol.

(C) 8,0 ⋅ 10–1

mol.

(D) 8,0 ⋅ 10–4

mol.

(E) 5,0 ⋅ 10–3

mol. QUESTÃO 55 (ENEM 2001) ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

Atualmente, sistemas de purificação de emissões poluidoras estão sendo exigidos por lei em um número cada vez maior de países. O controle das emissões de dióxido de enxofre gasoso, provenientes da queima de carvão que contém enxofre, pode ser feito pela reação desse gás com uma suspensão de hidróxido de cálcio em água, sendo formado um produto não poluidor do ar.

A queima do enxofre e a reação do dióxido de enxofre com o hidróxido de cálcio, bem como as massas de al-gumas das substâncias envolvidas nessas reações, podem ser assim representadas:

enxofre (32 g) + oxigênio (32 g) dióxido de enxofre (64 g)

dióxido de enxofre (64 g) + hidróxido de cálcio (74 g) produto não poluidor

Dessa forma, para absorver todo o dióxido de enxofre produzido pela queima de uma tonelada de carvão (con-tendo 1% de enxofre), é suficiente a utilização de uma massa de hidróxido de cálcio de aproximadamente: (A) 23 kg. (B) 43 kg. (C) 64 kg. (D) 74 kg. (E) 138 kg. QUESTÃO 56 (ENEM 2007) •••••••••••••••••••••••••••••••

De acordo com a legislação brasileira, são tipos

de água engarrafada que podem ser vendidos no co-mércio para o consumo humano:

água mineral: água que, proveniente de fontes naturais ou captada artificialmente, possui com-posição química ou propriedades físicas ou físi-co-químicas específicas, com características que lhe conferem ação medicamentosa;

água potável de mesa: água que, proveniente de fontes naturais ou captada artificialmente, possui características que a tornam adequada ao consumo humano;

água purificada adicionada de sais: água produ-zida artificialmente por meio da adição à água

potável de sais de uso permitido, podendo ser gaseificada.

Com base nessas informações, conclui-se que:

(A) os três tipos de água descritos na legislação

são potáveis. (B) toda água engarrafada vendida no comércio é

água mineral. (C) água purificada adicionada de sais é um produ-

to natural encontrado em algumas fontes espe-cíficas.

(D) a água potável de mesa é adequada para o consumo humano porque apresenta extensa flo-ra bacteriana.

(E) a legislação brasileira reconhece que todos os tipos de água têm ação medicamentosa.

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QUESTÃO 57 (ENEM 2007) ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

As pressões ambientais pela redução na emissão de gás estufa, somadas ao anseio pela diminuição da de-pendência do petróleo, fizeram os olhos do mundo se voltarem para os combustíveis renováveis, principalmente para o etanol. Líderes na produção e no consumo de etanol, Brasil e Estados Unidos da América (EUA) produziram, jun-tos, cerca de 35 bilhões de litros do produto em 2006. Os EUA utilizam o milho como matéria-prima para a produção desse álcool, ao passo que o Brasil utiliza a cana-de-açúcar. O quadro abaixo apresenta alguns índices relativos ao processo de obtenção de álcool nesses dois países.

Se comparado com o uso do milho como matéria-prima na obtenção do etanol, o uso da cana-de-açúcar é: (A) mais eficiente, pois a produtividade do canavial é maior que a do milharal, superando-a em mais do dobro de

litros de álcool produzido por hectare. (B) mais eficiente, pois gasta-se menos energia fóssil para se produzir 1 litro de álcool a partir do milho do que

para produzi-lo a partir da cana. (C) igualmente eficiente, pois, nas duas situações, as diferenças entre o preço de venda do litro do álcool e o custo

de sua produção se equiparam. (D) menos eficiente, pois o balanço energético para se produzir o etanol a partir da cana é menor que o balanço

energético para produzi-lo a partir do milho. (E) menos eficiente, pois o custo de produção do litro de álcool a partir da cana é menor que o custo de produção

a partir do milho. QUESTÃO 58 (ENEM 2007) ••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••••

Qual das seguintes fontes de produção de energia é a mais recomendável para a diminuição dos gases cau-

sadores do aquecimento global? (A) Óleo diesel. (B) Gasolina. (C) Carvão mineral. (D) Gás natural. (E) Vento.

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QUESTÃO 59 (ENEM 2007) •••••••••••••••••••••••••••••••

Quanto mais desenvolvida é uma nação, mais lixo cada um de seus habitantes produz. Além de o progresso elevar o volume de lixo, ele também modifi-ca a qualidade do material despejado. Quando a so-ciedade progride, ela troca a televisão, o computador, compra mais brinquedos e aparelhos eletrônicos. Cal-cula-se que 700 milhões de aparelhos celulares já foram jogados fora em todo o mundo. O novo lixo con-tém mais mercúrio, chumbo, alumínio e bário. Aban-donado nos lixões, esse material se deteriora e vaza. As substâncias liberadas infiltram-se no solo e podem chegar aos lençóis freáticos ou a rios próximos, espa-lhando-se pela água.

Anuário Gestão Ambiental 2007, p. 47-8 (com adaptações).

A respeito da produção de lixo e de sua relação

com o ambiente, é correto afirmar que: (A) as substâncias químicas encontradas no lixo

levam, frequentemente, ao aumento da diversi-dade de espécies e, portanto, ao aumento da produtividade agrícola do solo.

(B) o tipo e a quantidade de lixo produzido pela sociedade independem de políticas de educa-ção que proponham mudanças no padrão de consumo.

(C) a produção de lixo é inversamente proporcional ao nível de desenvolvimento econômico das so-ciedades.

(D) o desenvolvimento sustentável requer controle e monitoramento dos efeitos do lixo sobre espé-cies existentes em cursos d’água, solo e vege-tação.

(E) o desenvolvimento tecnológico tem elevado a criação de produtos descartáveis, o que evita a geração de lixo e resíduos químicos.

QUESTÃO 60 (ENEM 2007) •••••••••••••••••••••••••••••••

Nos últimos 50 anos, as temperaturas de inver-no na península antártica subiram quase 6º C. Ao contrário do esperado, o aquecimento tem aumentado a precipitação de neve. Isso ocorre porque o gelo ma-rinho, que forma um manto impermeável sobre o oce-ano, está derretendo devido à elevação de temperatu-ra, o que permite que mais umidade escape para a atmosfera. Essa umidade cai na forma de neve. Logo depois de chegar a essa região, certa espécie de pin-guins precisa de solos nus para construir seus ninhos de pedregulhos. Se a neve não derrete a tempo, eles põem seus ovos sobre ela. Quando a neve finalmente derrete, os ovos se encharcam de água e goram.

Scientific American Brasil, ano 2, n.º 21, 2004, p.80 (com adapta-ções).

A partir do texto acima, analise as seguintes

afirmativas.

I- O aumento da temperatura global interfere no ciclo da água na península antártica.

II- O aquecimento global pode interferir no ciclo de vida de espécies típicas de região de clima po-lar.

III- A existência de água em estado sólido constitui fator crucial para a manutenção da vida em al-guns biomas.

É correto o que se afirma: (A) apenas em I. (B) apenas em II. (C) apenas em I e II. (D) apenas em II e III. (E) em I, II e III.

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FOLHA PARA ANOTAÇÃO DAS RESPOSTAS DO ALUNO

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