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BLOG DA MAÇONARIA http://blogdamaconaria.blogspot.pt/ Colectânea de textos Maçónicos Atualizado Atualizado a 22 de Janeiro de 2017 a 22 de Janeiro de 2017

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BLOG DA MAÇONARIA

http://blogdamaconaria.blogspot.pt/

Colectânea de textos Maçónicos

AtualizadoAtualizado a 22 de Janeiro de 2017a 22 de Janeiro de 2017

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#1

A IMPORTÂNCIA DA ÉTICA NA MAÇONARIA

A abordagem de um assunto complexo exige algumas premissas, que, embora verdades inconcussas,podem ser, muitas vezes, esquecidas, em benefício de interesses pessoais de momento.

A primeira premissa esclarece que a Maçonaria é uma Fraternidade. Ora, o substantivo femininofraternidade designa o parentesco de irmãos, o amor ao próximo, a harmonia, a boa amizade, a uniãoou convivência como de irmãos.

Isso leva à conclusão de que, na organização designada, genericamente, como Maçonaria, ouFranco-Maçonaria, definida como uma Fraternidade deve prevalecer à harmonia e reinar a união ouconvivência como de irmãos.A segunda premissa afirma que a Maçonaria, como uma Fraternidade,deve ser uma instituição fundamentalmente ética. O substantivo feminino ética designa a reflexãofilosófica sobre a moralidade, ou seja, sobre as regras e códigos morais que orientam a condutahumana; refere-se, também, à parte da Filosofia que tem por objetivo a elaboração de um sistema devalores e o estabelecimento dos princípios normativos da conduta humana, segundo esse sistema devalores. Sendo, a Maçonaria, até pela sua definição, uma organização ética, devem ser rígidos oscódigos de moral e alto o sistema de valores, que orientam a conduta entre maçons.

Todos os códigos maçônicos ressaltam a importância dos valores éticos entre maçons, ou seja,entre Irmãos. Isso está bem evidente em disposições inseridas em textos constitucionais, as quais,com pequenas variações de Obediência para Obediência, afirmam que, entre outros, são deveres domaçom:"Reconhecer como Irmão todo maçom e prestar-lhe, em quaisquer circunstâncias, a proteçãoe ajuda de que necessitar, principalmente contra as injustiças de que for alvo;

Haver-se sempre com probidade, praticando o bem, a tolerância e a fraternidade humana".E completam, destacando que:"Não são permitidas polêmicas de caráter pessoal nem ataques prejudiciais à reputação de

Irmãos, nem se admite o anonimato".A ética, todavia, não fica restrita apenas às relações entre maçons, mas, também, às destes com as

Obediências que os acolhem, principalmente nas referências a estas, ou aos seus dirigentes, em textosescritos. Isso está bem caracterizado no dispositivo legal, que admite ser direito do maçom:"Publicarartigos, livros, ou periódicos que não violem o sigilo maçônico nem prejudiquem o bom conceito da(do) Grande Loja (Grande Oriente)".

A par, entretanto, dessa ética de caráter interno, há aquela reconhecida em todos os meios sociaise que considera atentatórias às regras e códigos morais das sociedades ditas civilizadas, atitudescomo:

1. Divulgar denúncia de fatos, sem a necessária comprovação, o que envolve difamação e calúnia;2. Difamar e atacar pessoas, em conversas e em reuniões, sem a presença dos atingidos pelos

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ataques;3. Divulgar, por qualquer veículo, o texto de cartas particulares e, portanto, confidenciais;4. Atacar pessoas e instituições, sem lhes dar o direito de resposta no mesmo veículo e no mesmo

local em que foi publicado o ataque (e esse é um direito garantido por lei);5. Ter conhecimento de que alguém está incorrendo em atitudes antiéticas, como as citadas, e nada

fazer, ou, o que é pior, ajudar a incrementá-las;6. Aproveitar uma situação de inimputabilidade penal --- por qualquer motivo, inclusive

senilidade --- para produzir ataques, difamações e injúrias contra pessoas e/ou instituições.Atitudes antiéticas, como essas citadas, ocorrem todos os dias, na sociedade atual, principalmente

em épocas de campanha eleitoral, de crises econômicas, de tumulto social; ocorrem, também, nosmeios onde a intriga e os mexericos fazem parte do ofício e trazem dividendos financeiros, como é ocaso das "colunas sociais" e da mídia especializada em futricas de rádio, televisão e teatro. É claroque ocorrem! A sociedade atual, graças ao esgaçamento de sua estrutura familiar e ao avançoavassalador da amoralidade, é, hoje, altamente antiética : a solidariedade é moeda em baixa; orespeito às demais pessoas é praticamente inexistente; o acatamento da lei e da ordem vai escorrendopelo ralo; a deslealdade, no sentido de auferir vantagens, vai de vento em popa; quem está por cima,pisa na cara de quem está por baixo; e quem está por baixo tenta puxar o tapete de quem está porcima.

A Maçonaria, contudo, deveria dar o exemplo de moral e de ética. Afinal de contas, ela afirma,em todas as suas Cartas Magnas, que:

"Pugna pelo aperfeiçoamento moral, intelectual e social da humanidade, por meio do cumprimentoinflexível do dever, da prática desinteressada da beneficência e da investigação constante daverdade. (...) Proclama que os homens são livres e iguais em direitos e que a tolerância constitui oprincípio cardeal nas relações humanas, para que sejam respeitadas as convicções e a dignidade decada um".

Nem sempre, porém, isso acontece. A Instituição maçônica, doutrinariamente, é perfeita, mas oshomens são apenas perfectíveis. Procuram se aperfeiçoar, mas muitos nem sempre conseguem o seuintento, mesmo depois de muitos e muitos anos de vida templária, persistindo nas atitudes aéticas eantiéticas, que lhes embotam o espírito e assolam o ideal de solidariedade, de moral e de respeito àdignidade humana.

Para aqueles que pretendem, realmente, se aperfeiçoar, valem os conselhos contidos numamensagem encontrada na antiga igreja de Saint Paul, em Baltimore, datada de 1692 :

"Vá plácido entre o barulho e a pressa lembre-se da paz que pode haver no silêncio. Tanto quantopossível, sem capitular, esteja de bem com todas as pessoas. Fale a sua verdade, clara e calmamente;e escute os outros, mesmo os estúpidos e ignorantes, pois também eles têm a sua história. Evitepessoas barulhentas e agressivas. Elas são tormento para o espírito. Se você se comparar a outros,pode se tornar vaidoso e amargo, porque sempre haverá pessoas superiores e inferiores a você.

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Desfrute suas conquistas, assim como seus planos. Mantenha-se interessado em sua própria carreira,ainda que humilde; é o que realmente se possui, na sorte incerta dos tempos. Exercite a cautela nosnegócios, porque o mundo é cheio de artifícios. Mas não deixe que isso o torne cego à virtude queexiste; muitas pessoas lutam por altos ideais e, por toda parte, a vida é cheia de heroísmo. Seja vocêmesmo. Principalmente, não finja afeição, nem seja cínico sobre o amor, porque, em face de todaaridez e desencanto, ele é perene como a grama. Aceite, gentilmente, o conselho dos anos,renunciando, com benevolência, às coisas sa juventude. Cultive a força do espírito, para proteger-se,num infortúnio inesperado.

Mas não se desgaste com temores imaginários. Muitos medos nascem da fadiga e da solidão.Acima de uma benéfica disciplina, seja bondoso consigo mesmo. Você é filho do Universo; nãomenos que as árvores e as estrelas, você tem o direito de estar aqui. E que seja claro, ou não, paravocê, sem dúvida o Universo se desenrola como deveria. Portanto, esteja em paz com Deus, qualquerque seja a sua forma de conhecê-lo, e, sejam quais forem sua lida e suas aspirações, na barulhentaconfusão da vida, mantenha-se em paz com sua alma. Com todos os enganos, penas e sonhosdesfeitos, este ainda é um mundo maravilhoso. Esteja atento"!

Do livro "Fragmentos da Pedra Bruta" Editora A Trolha - 1999, coletânea de artigos esparsos.Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/05/importncia-da-tica-na-maonaria.html

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#2

O BODE NA MAÇONARIA

Dentro da nossa organização, muitos desconhecem o nosso apelido de bode. A origem destadenominação data do ano de 1808. Porém, para saber do seu significado temos necessidade devoltarmos no tempo. Por volta do III ano d.C. vários Apóstolos saíram para o mundo a fim dedivulgar o cristianismo. Alguns foram para o lado judaico da Palestina. E lá, curiosamente, notaramque era comum ver um judeu falando ao ouvido de um bode, animal muito comum naquela região.Procurando saber o porquê daquele monologo foi difícil obter resposta. Ninguém dava informação,com isso aumentava ainda mais a curiosidade dos representantes cristãos, em relação aquele fato.Até que Paulo, o Apóstolo, conversando com um Rabino de uma aldeia, foi informado que aqueleritual era usado para expiação dos erros. Fazia parte da cultura daquele povo, contar alguém da suaconfiança, quando cometia, mesmo escondido, as suas faltas, ficaria mais aliviado junto a suaconsciência, pois estaria dividindo o sentimento ou problema.´

Mas por que bode? Quis saber Paulo. É porque o bode é seu confidente. Como o bode nado fala, oconfesso fica ainda mais seguro de que seus segredos serão mantidos, respondeu-lhe o Rabino. AIgreja, trinta e seis anos mais tarde, introduziu, no seu ritual, o confessionário, juntamente com o votode silêncio por parte do padre confessor - nesse ponto a história não conta se foi o Apóstolo quelevou a idéia aos seus superiores da Igreja, o certo é que ela faz bem à humanidade, aliado ao votode silêncio, 0 povo passou a contar as suas faltas.

Voltemos em 1808, na França de Bonaparte, que após o golpe dos 18 Brumários, se apresentavacomo novo líder político daquele país. A Igreja, sempre oportunista, uniu-se a ele e começou aperseguir todas as instituições que não governo ou a Igreja. Assim a Maçonaria que era um fatorpensante, teve seus direitos suspensos e seus Templos fechados; proibida de se reunir. Porém, irmãosde fibra na clandestinidade, se reuniram, tentando modificar a situação do país. Neste período, váriosMaçons foram presos pela Igreja e submetidos a terríveis inquisições. Porém, ela nunca encontrouum covarde ou delator entre os Maçons. Chegando a ponto de um dos inquisidores dizer a seguintefrase a seu superior: - “Senhor este pessoal (Maçons) parece BODE, por mais que eu flagele nãoconsigo arrancar-lhes nenhuma palavra”. Assim, a partir desta frase, todos os Maçons tinham, paraos inquisidores, esta denominação: “BODE” - aquele que não fala, sabe guardar segredo.

IR.'. JOSÉ CASTELLANIPermalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/05/o-bode-na-maonaria.html

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#3

OS SEGREDOS DA MAÇONARIA

Quando se afirma que algo ou alguém tem um grande segredo, logo surgem as lendas, supertições eboatos. Assim ocorre com os segredos do Vaticano e do Governo Americano com relação aosOVNIs. Embora os segredos possam realmente existir, talvez eles não sejam tão interessantes quantoo público espera que eles sejam. Assim ocorre com os segredos da Maçonaria.

Tirando as decisões políticas que são tomadas em momentos críticos da História de determinadasnações, como ocorreu, por exemplo, no Brasil, na época da Inconfidência Mineira, restam osconsiderados "Altos Segredos", que normalmente se resumem em ritos, dogmas e mistérios tiradosdo judaísmo e do paganismo babilônico e egípcio, de forma bem semelhante às crenças desociedades espiritualistas. Alguns dizem que o maior segredo do qual o neófito toma conhecimentoao ingressar na Maçonaria é o fato de que a Maçonaria não tem segredos tão incríveis ousurpreendentes quanto se diz. Muitos maçons afirmam até mesmo que a Maçonaria não é umasociedade secreta e sim apenas uma sociedade discreta.Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/05/os-segredos-da-maonaria.html

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#4

O IRMÃO REI DO BAIÃO

LUIZ GONZAGA NASCIMENTO (Rei do Baião)No dia 13 de dezembro de 1912, uma sexta-feira, nasce na fazenda Caiçara, no sopé da Serra do

Araripe, município de Exu, Estado de Pernambuco, divisa com os estados do Ceará e Piauí. LuizGonzaga do Nascimento, o segundo de nove filhos do casal Januário José dos Santos e de AnaBatista de Jesus, que na pia batismal da matriz da cidade de Exu, recebe o nome de "Luiz" (por serdia de Santa Luzia) "Gonzaga" (por sugestão do vigário) e "Nascimento" (por ter nascido emdezembro, também mês de nascimento de Jesus Cristo).

Em 1920, aos oito anos de idade, substitui um sanfoneiro em festa tradicional na fazenda Caiçara,no Araripe, Exu, a pedido de amigos do pai; canta e toca a noite inteira e, pela primeira vez recebe oque hoje se chama cachê; o dinheiro, $20000, amolece o espírito da mãe, que não o queriasanfoneiro.

A partir daí, os convites para animar festas ou sambas, como se dizia na época, tornam-sefreqüentes.

Antes mesmo de completar 16 anos de idade, "Luiz de Januário", "lula" ou "Luiz Gonzaga" já énome conhecido em Araripe e em toda a redondeza, como: Canoa Brava, Viração, Bodocó eRancharia.

Em 1929, vira "escoteiro" e apaixona-se por uma mulher a contragosto da mãe, de quem leva umasurra e foge de casa para a cidade do Crato.

O revoltado "Luiz Gonzaga do Nascimento" fica sabendo que as Forças Armadas estão recrutandovoluntários. Era isso o que queria. Não pensa muito e alista-se no primeiro posto de alistamento doExército Brasileiro. O ano, 1930. Explode a revolução nos estados do Rio Grande do Sul, MinasGerais e Paraíba.

O então soldado "Gonzaga" nº 122, corneteiro, segue com o 2º Batalhão de Caçadores para acidade de Souza, estado da Paraíba; ainda em missão, segue para as cidades de Belém, estado doPará, e Teresina, estado do Piauí; e depois para os Estados do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro eMinas Gerais. Ganha fama no Exército Brasileiro e um apelido: "Bico de Aço", por ser exímiocorneteiro.

Em 1939, dá baixa do Exército Brasileiro e, aventureiro, segue para São Paulo; desembarca naEstação da Luz e, nas imediações compra a sua primeira sanfona "branca" (todas as suas sanfonasseguintes seriam de cor branca) de 120 baixos.

Nesse mesmo ano volta para o Rio de Janeiro, onde faz amizades e inicia a carreira artística,divertindo marinheiros e desocupados em geral no Mangue, lugar também muito freqüentando pormalandros e prostitutas.

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Explode a segunda grande Guerra Mundial, o Brasil é literalmente invadido pela músicaestrangeira, principalmente a norte-americana.

Em 1940, conhece o guitarrista português Xavier Pinheiro e outros artistas que, como ele,disputam a duras penas um lugar ao sol; toca todo tipo de música, de "blues" a "fox trotes"; imitaartistas famosos da época, como Manezinho Araújo, Augusto Caldeiros e Antenógenes Silva.Começa a apresentar-se em programas de rádio, como calouro.

Em 1942, começa a fazer sucesso e as emissoras de rádio começam a se interessar de fato, pelonovo cartaz. Enquanto isso, o Brasil declara guerra à Alemanha e seus aliados.

Em 1946, com Humberto Teixeira, compõe e grava a primeira de uma série de 18 parcerias: "Nomeu pé de Sena". O sucesso é imediato e enorme, e, ao mesmo tempo, o seu nome começa a correr omundo: Europa, EUA, Japão. Além de No Meu Pé de Serra, com Teixeira, compôs, entre outras,"Asa Branca", "Juazeiro", "Légua Tirana", "Assum-preto", "Paraíba" e "Respeita Januário".

Em 1953, grava "A vida do Viajante", composição do Irmão Hervê Cordovil.Em 03 de abril de 1971, o irmão Luiz Gonzaga é iniciado na Maçonaria, na ARLS.'. "Paranapuan"

nº 1477, do Grande Oriente do Brasil, Or.'. da Ilha do Governador, do Rito Moderno" ou "Francês".Elevado ao Grau de Companheiro Maçom, em 14 de dezembro de 1972 e Exaltado ao Grau deMestre Maçom, em 05 de dezembro de 1973. Tendo como seu "padrinho" o irmão FlorentinoGuimarães, membro do quadro da Loja "Paranapuan".

Na Maçonaria dos Altos Graus ou Filosóficas, foi iniciado no Grau 4, em 29 de agosto de 1984.No Subi .'. Cap.'. "Paranapuan", jurisdicionado ao Supremo Conselho do Brasil para o REAA.A música "Acácia Amarela" nasceu em 1981. O irmão Luiz Gonzaga, achando oportuna umahomenagem musical à Maçonaria, elaborou a letra e o tema musical. O irmão Orlando Silveira deualgumas sugestões e harmonizou a melodia. Concluído o trabalho, a gravação foi feita em 1982, eincluída no elenco do CD "Eterno Cantador", da etiqueta "BMGRCA", com arranjo de "OrlandoSilveira e execução vocal de Luiz Gonzaga".O GADU nos seus desígnios, requisitou o irmão Luiz Gonzaga para uma outra missão.Sofrendo deosteoporose, passou 42 dias internado no "Hospital Santa Joana", na cidade de Recife. Agravadosseus males físicos, viajou para o Oriente Eterno na madrugada de 02 de agosto de 1989, com 76 anosde idade, em conseqüência de parada cardíaca por pneumonia.Sob comovente manifestação popular,seu corpo foi velado na cidade do Recife, e transportado inicialmente para a cidade de Juazeiro doNorte, CE, onde recebeu as bênçãos do Padre Cícero de quem era muito devoto, e daí para suacidade natal, em Exu, onde foi sepultado.Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/05/o-irmo-rei-do-baio.html

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#5

O QUE É A MAÇONARIA?

Não possui a Maçonaria leis gerais nem livro santo que a definam ou obriguem todo o maçon atravésdo Mundo; nao sendo uma religiao, nao tem dogmas:. Em cada país e ao longo dos séculos, estatutosnumerosos se promulgaram e fizeram fé para comunidades diferentes no tempo e nos costumes:. Masisso nao obsta a que a Maçonaria possua certo número de princípios básicos, aceites por todos osirmaos em todas as partes do globo:. É essa aceitaçao, aliás, que torna possível a fraternidadeuniversal dos maçons e a sua condiçao de grande família no seio da Humanidade, sem que, noentanto, exista uma potencia maçónica à escala mundial nem um Grao-Mestre, tipo Papa, quecentralize o pensamento e a acçao da Ordem:.

CONSTRUÇÃOVejamos o seu nome Maçonaria vem provavelmente do frances "Maçonnerie", que significa uma

construçao qualquer, feita por um pedreiro, o "maçon":. A Maçonaria terá assim, como objectivoessencial, a edificaçao de qualquer coisa:. O maçon, o pedreiro-livre em vernáculo portugues, seráportanto o construtor, o que trabalha para erguer um edifício:.

JUSTIÇA SOCIALAMaçonaria admite, portanto, que o homem e a sociedade sao susceptíveis de melhoria, sao

passíveis de aperfeiçoamento:. Por outras palavras, aceita e promove a transformaçao do ser humanoe das sociedades em que vive:. Mas, para além da solidariedade e da justiça, nao define os meiosrigorosos por que essa transformaçao se há-de fazer nem os modelos exactos em que ela possadesembocar:. Nada há, por exemplo, no seio da Maçonaria, que faça rejeitar uma sociedade de tiposocialista ou de tipo liberal:. O que lhe importa é um homem melhor dentro de uma sociedademelhor:.

ACLASSISMODos ideais de justiça e solidariedade humanas, levados até rs últimas consequencias, resulta

naturalmente o ser a Maçonaria uma instituiçao aclassista e anticlassista, englobando representantesde todos os grupos sociais que, como maçons, devem tentar esquecer a sua integraçao de classe ecomportar-se como iguais:. "A Maçonaria honra igualmente o trabalho intelectual e o trabalhomanual", rezava o artigo 6s da Constituiçao de 1926:. E, nos requisitos para se ser maçon, exige-seapenas, para além de diversas condiçoes morais e intelectuais que mais adiante serao mencionadas, oexercer-se uma profissao honesta que assegure meios de subsistencia:. É verdade que a exigencia dese possuir a instruçao necessária para compreender os fins da Ordem exclui, desde logo, osanalfabetos e grande parte das massas populares (em Portugal, entenda-se):. E é verdade também quea maioria dos maçons proveio e continua a provir dos grupos burgueses:. Mas isso deve-se apenas rscondiçoes históricas em que todas as sociedades tem vivido nos últimos 200 anos:. R medida que as

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classes trabalhadoras vao atingindo mais elevado nível social e cultural, assim o número de maçonsdelas oriundo tende a aumentar paralelamente:. Em Maçonarias de países como a Gra-Bretanha, aFrança ou a Holanda, o carácter aclassista da Ordem Maçónica nota-se com muito maior intensidadedo que em Portugal ou na Espanha:.

APERFEIÇOAMENTO INTELECTUALO aperfeiçoamento do homem e da sociedade nao se poe apenas, para o maçon, em termos de

melhoria económico-social:. Poe-se também, e sobretudo, em termos de melhoria intelectual, daafinamento das faculdades de pensar e de enriquecimento adquiridos:. Livre pensamento, paracomeçar:. "A Maçonaria é livre-pensadora", dizia o artigo 3s da Constituiçao de 1926:. Mas livrepensamento nao coincide necessariamente com ateísmo:. Já um texto famoso e respeitado dosprimórdios da instituiçao, as Constituiçoes de Anderson, de 1723, dizia que o maçon que entendessebem de "Arte", "nunca será um ateu estúpido ou um libertino irreligioso:. Mas embora - continuava otexto - nos tempos antigos os maçons fossem obrigados, em cada país, a ser da religiao, fosse elaqual fosse, desse país ou dessa naçao, considera-se agora como mais a propósito obrigá-los apenasrquela religiao na qual todos os homens estao de acordo, deixando a cada um as suas convicçoespróprias(...)":. Hoje, talvez a maioria dos maçons professe um deísmo ou teísmo de conceitos vagose alegóricos, embora nao faltem ateus nem crentes de variadas religioes, desde o cristao aomuçulmano:. O que todos rejeitam sao dogmatismos e exclusivismos confessionais:.

FRATERNIDADELevados às últimas consequências, os princípios atrás mencionados teriam de implicar uma

fraternidade de tipo universal. Este é nao só um principio teórico, mas uma norma de práticaquotidiana:. "A Maçonaria é uma instituiçao universal (...):. Todos os maçons constituem uma e amesma família e dao-se o tratamento de irmaos, sendo iguais perante a lei", dizia o artigo 7º daConstituiçao de 1926:. " A Maçonaria estende a todos os homens os laços fraternais que unem osmaçons sobre a superfície do globo" (artigo 5º do mesmo texto):. Através do ritual, que incluivocabulário próprio e sinais de reconhecimento específicos, um maçon portugues pode contactar comum maçon japones e receber dele ou transmitir-lhe ajuda e apoio de qualquer género:. De facto, umdos deveres importantes do maçon, inserto nas Constituiçoes do mundo inteiro, consiste emreconhecer como irmaos todos os maçons, tratá-los como tais e prestar-lhes auxílio e protecçao, asuas viúvas e filhos menores:. A história da Maçonaria está cheia de casos que provam o geralcumprimento deste dever:.

DEMOCRACIA, IGUALDADEDemocracia e igualdade encontram-se também entre os princípios básicos da instituiçao

maçónica. Todo o poder reside no povo, como o atestava o artigo 18s da Constituiçao de 1926, aodizer que "A Ordem Maçónica em Portugal só reconhece a soberania do povo maçónico":. Todos osmaçons sao iguais, independentemente do grau a que pertençam:. "Durante as sessoes maçónicas -rezava o artigo 17º, § único - todos os obreiros, qualquer que seja o seu grau ou o seu rito, estao

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sujeitos r mais perfeita igualdade, prevalecendo a opiniao da maioria, quando nao seja contrária rsleis e regulamentos":. Por sua vez, as células de organizaçao e de trabalho da Ordem, as chamadasOficinas, "sao todas iguais em direitos e honras, e independentes entre si" (artigo 12s daConstituiçao) :. Nas Maçonarias de todo o mundo, o Grao-Mestre e os Grao-Mestres adjuntos saoeleitos pela totalidade do povo maçónico, variando apenas a forma dessa eleiçao:. Em muitos países,qualquer maçon, aliás, desde que tenha atingido a condiçao de Mestre (ou seja, maçon perfeito)pode, em teoria, ser eleito Grao-Mestre:. Outro tanto se verifica nas eleiçoes para os múltiploscargos de cada oficina:.

OFICINAS [Lojas]Cada Maçonaria nacional está estruturada em células autónomas, "todas iguais em direitos e

honras, e independentes entre si", designadas por oficinas:. Existem dois tipos de oficinas, chamadoslojas e triângulos:. A loja é composta por um mínimo de sete maçons perfeitos, nao conhecendolimite máximo de membros:. O triângulo é composto por tres maçons perfeitos, pelo menos, e porseis, no máximo, passando a loja quando um sétimo membro se lhe vem agregar:.

Uma loja completa possui dez funcionários, que sao:> Venerável ou Presidente, que preside aos trabalhos e os orienta:.> Primeiro Vigilante, que dirige os trabalhos dos companheiros e vela pela disciplina geral:.> Segundo Vigilante, que tem por funçao a instruçao dos aprendizes:.> Orador, encarregado de fazer a síntese dos trabalhos e deles extrair as conclusoes; é ainda o

representante da Lei maçónica:.> Secretário, que redige as actas das sessoes e se ocupa das relaçoes administrativas entre a loja

e a Obediencia:.> Mestre de Cerimónias, que introduz na loja e conduz aos seus lugares os visitantes, e ajuda o

Experto nas cerimónias de iniciaçao:.> Tesoureiro, que recebe as quotizaçoes e outros fundos da loja e vela pela sua organizaçao

financeira:.Os cargos, do Venerável, 1º e 2º Vigilântes sao chamados as luzes da oficina:.* Fonte: Grémio Fénix

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#6

LIBERDADE , IGUALDADE , FRATERNIDADE

Origem do lemaAs três palavras --- Liberdade, Igualdade e Fraternidade ---que se tornaram, praticamente,um

lema da Maçonaria contemporânea, não têm origem maçônica. Alguns autores, mais ufanos do querealistas e mais fantasistas do que científicos, afirmam que o lema é maçônico e foi utilizado comodivisa da Revolução Francesa de 1789.

A verdade histórica, todavia, é bem outra:Em primeiro lugar, o lema da Revolução Francesa era “Liberté, Égalité, ou la Mort”(Liberdade,

Igualdade, ou a Morte). Só com a 2a. República, em 1848, é que ele iria se transformar em “Liberté,Égalité, Fraternité” (Liberdade, Igualdade, Fraternidade). (Ver nota)

Em segundo lugar, foi a Maçonaria francesa que, na segunda metade do século XIX, adotou olema da 2a. República, o qual acabaria se vulgarizando entre os maçons que trabalhavam sobinfluência da cultura francesa, em todo o mundo, a ponto de chegar a ser considerado como umadivisa exclusivamente maçônica, o que não é.

Em terceiro lugar, a idéia de Liberdade, Igualdade e Fraternidade é bem mais antiga.Podem serencontrados vestígios dela, quando da criação da primeira seita comunista, dita “ComunismoCristão”, fundada em 1694, por Johann Kelperès. Para os membros dessa seita, o Messias aguardadonão se apresenta como o pescador de almas, mas, sim, através de uma trilogia , onde ele é o“distribuidor de justiça”(igualdade), o “grande irmão” (fraternidade) e o “libertador”(liberdade).

Análise e significadoA análise da divisa, ou da trilogia, pode ser feita através do prisma político-social , ou sob o

ponto de vista exclusivamente iniciático. No primeiro caso, teríamos:A igualdade constitui um ideal da organização social, pela qual lutou a humanidade, à medida que

ia avançando no caminho de sua evolução. Essa luta dura até hoje, porque a divisão das nações, emsistemas políticos, das comunidades, em classes sociais, e dos indivíduos, em posições econômicas,morais e intelectuais, prejudicam os esforços em benefício da igualdade irrestrita.

A fraternidade é considerada como a conduta que norteia a vida de um indivíduo. Ela é desejada,reclamada e fixada como objetivo de todas as religiões, instituições sociais, partidos políticos, etc. ,estabelecendo o altruísmo contra o egoísmo, a benevolência contra a malevolência, a tolerânciacontra a intolerância, o amor contra o ódio.

A liberdade nasce com o indivíduo, atinge o consciente coletivo dos povos e produz fatosextraordinários. O sentimento de liberdade é o bem mais caro ao coração de um homem; e não hánada que o deprima tanto quanto a opressão da escravidão, o encarceramento da consciência e aprivação da liberdade.

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Do ponto de vista iniciático, todavia, o conceito é um pouco diferente:A igualdade repousa sobre a consciência da identidade básica de todos os seres e de todas as

manifestações do espírito humano, acima de todas as distinções externas de posição social e de graude conhecimento e de desenvolvimento intelectual. Essa igualdade , representada pelo Nível, é queproporciona, a todos, uma justa e reta maneira de conduta com todos os semelhantes.

A fraternidade é considerada o complemento da liberdade individual e da igualdade espiritual,das quais representa a adoção prática. Em síntese, é a tolerância, em relação à liberdade, e acompreensão, em relação à igualdade.

A liberdade é definida como uma aquisição individual, íntima, fundamentalmente independente daliberdade externa, que pode ser outorgada pelas leis e pelas circunstâncias da vida. Em resumo, é aliberdade que se adquire buscando a Verdade e realizando esforços para trilhar o caminho davirtude, dominando os vícios, os hábitos negativos e as paixões destrutivas.

A interpretação astrológicaA Igualdade é o símbolo de Libra, ou Balança. Este signo é o símbolo universal do equilíbrio, da

legalidade e da justiça, concretizados pelo senso da diplomacia e da cortesia, que o caracterizam,assim como a aversão à agressividade e à violência de Áries, que está diante dele.Libra significa, emúltima análise, um caráter afável, um sentido de justiça, harmonia e sociabilidade , que são, todos,atributos da igualdade.

A Fraternidade é perfeitamente ilustrada pelo signo de Gêmeos, em sua dualidade , representadopor dois gêmeos, que são os míticos Castor e Pólux, cada um desempenhando seu papel, semnenhuma proeminência sobre o outro. O signo de Gêmeos é dual, porque simboliza o momento emque a força criativa de Áries e Touro divide-se em duas correntes: uma tem sentido ascensional ,espiritual, e a outra é descendente, no sentido da multiplicidade das formas e do mundo fenomênico.Considere-se, também, que, face a Gêmeos, está Sagitário, governado por Júpiter, Zeus, Deus, doqual todos os homens emanam, o que os faz irmãos uns dos outros, comcada um procurando-o, à suamaneira.

A Liberdade é apanágio de Aquário, simbolizado por Ganimedes, pelo anjo derramando, sobre ahumanidade, o cântaro do saber ; saber, que, se for bem utilizado, pode ser um meio de acesso àliberdade, com a condição de que aceite a superioridade do iniciado. Só o iniciado , o sábio , poderáreconhecer os limites além dos quais não poderá ir, pois esta é a maneira dele chegar aoconhecimento dos mistérios divinos. Essa ligação com o divino, da qual Moisés é um símbolo, orespeito às leis divinas, fundamental para uma existência pacífica e harmoniosa, serão, também,assinalados pelo signo frontal a Aquário: Leão, cujo símbolo é o Sol; o Sol, símbolodo UM, símbolode Deus.

Esses três signos, Libra, Gêmeos e Aquário, são os signos do ar do zodíaco. E os signos do ar sãosímbolos do espírito, são símbolos do cosmos, que o iniciado deve procurar conhecer ecompreender.

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NOTA - Alec Mellor, respeitadíssimo pesquisador francês, afirma que é inteiramente falso queessa divisa republicana seja de origem maçônica. Louis Blanc e outros autores pretendem que seuinventor tenha sido Louis-Claude de Saint-Martin, mas o historiador mais abalizado da vida e dopensamento deste, Robert Amadou, demonstrou que isso não é verdadeiro.

A pesquisadora B.F. Hyslop examinou uma grande quantidade de diplomas maçônicos publicadosentre 1771 e 1799, na Biblioteca Nacional de Paris, e não encontrou mais que dois, somente, onde astrês palavras estão reunidas. Quase todos registram “Saúde - Força - União”, ou falam do temploonde reina “o Silêncio, a União e a Paz”. O resultado desse estudo está publicado in “AnnalesHistoriques de la Révolution Française” - janeiro, 1951, pag. 7.

A 1a. República conheceu bem a divisa “Liberdade, Igualdade, ou a Morte”, mas tal programaideológico não foi jamais o da Maçonaria. Foi somente sob a 2a. República que a “tríplice divisa”surgiu. Mas não foi a República que tomou emprestada a divisa à Maçonaria, mas, sim, a Maçonariaé que a tomou emprestada à República (in Dictionnaire de la Franc-Maçonnerie et des Francs-Maçons” - Belfond - Paris - 1971) .

Ir.'. José CastellaniExtraído do livro “Maçonaria e Astrologia”Editora Madras – S. Paulo – 1998.

Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/05/liberdade-igualdade-fraternidade.html

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#7

A Maçonaria e a História do Brasil

"Há um capítulo em branco na História do Brasil, e esse capítulo é o que se refere à Maçonaria,presente em todos os momentos decisivos e importantes de nossa pátria. Em torno da excepcionalcontribuição da Maçonaria para a formação de nossa nacionalidade, é inadmissível qualquer dúvida.De nenhum importante acontecimento histórico do Brasil, os maçons estiveram ausentes. Da maioriadeles, foram os elementos da Maçonaria os promotores. Não há como honestamente negar que o Fico,A Proclamação da Independência, a Libertação dos escravos, A Proclamação da República, osmaiores eventos de nossa pátria foram fatos organizados dentro de suas lojas.

Antes de tudo isso, já na Inconfidência Mineira, a Maçonaria empreendia luta renhida em favor dalibertação de nossa pátria. Todos os conjurados, sem exceção, pertenciam à Maçonaria: Tiradentes,Thomas Antonio Gonzaga, Cláudio Manoel da Costa, Alvarenga Peixoto, e até mesmo o Judas, otraidor Joaquim Silvério dos Reis, infelizmente também pertencia à ordem.

Há que se ressaltar também a grande contribuição de um maçon ilustre Francisco Antonio Lisboa,o Aleijadinho. Este grande gênio da humanidade. Maçom do grau 18, Aleijadinho, autor de obrassacras, fez questão de secretamente homenagear a Maçonaria em suas esculturas. Ao bom observadore conhecedor da maçonaria, não passará despercebido, ao conhecer a obra do grande mestre,detalhes, pequenos que sejam que lembram a instituição maçônica. Os três anjinhos formando umtriangulo, o triangulo maçônico, tornaram-se sua marca registrada.

A própria bandeira do estado de Minas Gerais foi inspirada na Maçonaria: o triangulo no centroda bandeira mineira é o mesmo do delta luminoso, o Olho da Sabedoria.

A independência do Brasil foi proclamada em 22 de agosto de 1822, no Grande Oriente do Brasil.O grito de independência foi mera confirmação. Ninguém ignora também que o Brasil já estavapraticamente desligado de Portugal, desde 9 de janeiro de 1822, o dia do Fico. E o Fico foi umgrande empreendimento Maçônico, dirigido por José Joaquim da Rocha, que com um grupo demaçons patriotas, fundou o Clube da Resistência, o verdadeiro organizador dos episódios de queresultou a ficada.

A libertação dos escravos no Brasil foi, não há como negar, uma iniciativa de maçons, umempreendimento da Maçonaria. A Maçonaria, cumprindo sua elevada missão de lutar pelareivindicação dos direitos do homem, de batalhar pela liberdade, apanágio sagrado do Homem,empenhou-se sem desfalecimento, sem temor, indefessamente pela emancipação dos escravos. Paraconfirmar estes fatos basta verificar a predominância extraordinária de maçons entre os líderesabolicionistas. Dentre muitos destacaram-se Visconde de Rio Branco, José do Patrocínio, JoaquimNabuco, Eusébio de Queiroz, Quintino Bocaiúva, Rui Barbosa, Cristiano Otoni, Castro Alves, emuitos outros.

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A proclamação da República, não há dúvidas de que também foi um notável empreendimentomaçônico. O primeiro Ministério da República, sem exceção de um só ministro, foi constituído demaçons. Mera casualidade? Não. Ele foi organizado por Quintino Bocaiúva, que havia sido grão-mestre.

Assim foi e tem sido a atuação da Maçonaria com relação ao Brasil, sempre apoiando e lutandopara a concretização dos ideais mais nobres da pátria, comprometendo-se em favor da liberdade econdenando as injustiças.

Fonte: Sociedades Secretas - A. Tenório de AlbuquerquePermalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/05/maonaria-e-histria-do-brasil.html

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#8

OS CAVALEIROS TEMPLÁRIOS

Fundada em 12 de junho de 1118, em Jerusalém por Hugues de Payens e Gogofredo de Saint Omer.Chamada de "Pobres Cavaleiros de Cristo e do Templo de Salomão", a Ordem do Templo foi criada, supostamente, para defender Jerusalém dos infiéis, guardar o Santo Sepulcro e proteger osperegrinos à caminho a Terra Santa.

Hugues de PayensBaldwuin II, rei de Jerusalém, recebeu a ambos e mais sete templários nos alojamentos das

estrebarias do Templo de Salomão onde permaneceram por nove anos e seus trabalhos e pesquisaspermaneceram secretos. Eles retornaram à Europa plenos de glória e mistérios e seu retornocoincidiu com a construção das primeiras catedrais góticas.

Este relato é, no mínimo, intrigante. Como nove membros da nobreza conseguiriam protegerperegrinos, guardar o Santo Sepulcro e, pior, defender Jerusalém? Além do mais, não se admitiaoutros membros nessa época. Na verdade, esta Ordem foi criada por uma outra Ordem e esses nobrespermaneceram dentro do Templo de Jerusalém para uma cumprir uma missão. Missão definida eclaramente apoiada pelo rei de Jerusalém, Baldwuin II que era na verdade, um descendente danobreza francesa, da casa d’Anjou.

Cavaleiro do Santo SepulcroOs Templários juraram pobreza, castidade e obediência; não aceitavam adeptos, porém a Ordem

dos Templários foi uma das mais ricas instituições posteriormente e contavam com milhares deadeptos.

Por trás da Ordem do Templo, se ergueram figuras míticas de personagem bem curiosos, queinspiraram o ideal Sinárquico Templário do Oriente em conjunção com os Ismaelitas do Velho daMontanha, os cabalistas, judeus da Espanha muçulmana, as ordas do Khanat de Gengiskan, oscavaleiros árabes de Saladino, as histórias do cálice, romances e lendas da Távola Redonda,Parcival entre outros. Um ímpeto espiritual sem precedentes na história medieval.

Cavaleiro PercivalE Jerusalém foi tomada de assalto no século XII, o que também descaracterizou a principal missão

externa da Ordem do Templo.São Bernardo de Clairvaux, fundador da Ordem Cistercense, foi o patrono dos templários e

recebeu de presente várias propriedades pertencentes aos templários. Ele pediu a cooperação daOrdem, através de Hugues de Payen, para libertação da Terra Santa.

Bernardo de ClairvauxEm 1128 de nossa era, o Papa Honório II aprova a Ordem Templária, dando a eles uma

vestimenta especial, um hábito e um manto brancos. Em 1145 o Papa Eugênio III, lhes concede como

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distintivo, a cruz vermelha, que foi inicialmente usada do lado esquerdo do manto e mais tarde,também no peito. Em 1163, o Papa Alexandre III outorgou a carta constitutiva da Ordem, que naverdade parecia com as regras da Ordem Cistercense.

Devido as doações altíssimas de jóias e terras, auferiram poderes e, até chegaram a só renderobediência ao grão-mestre e ao Papa.

Uma informação deve ser acrescentada: O Vaticano, em Roma, está por cima do cemitério ondesupostamente Pedro, o Apóstolo foi enterrado após ser crucificado de cabeça para baixo. Aautoridade Papal é baseada no fato de Jesus Ter chamado Pedro de "rocha", que ele dariacontinuidade a mensagem externa de Jesus.

Os templários, por sua vez, possuíam a missão de guardiães da mensagem interna, ou seja, docontinuísmo profético da arca da aliança, tesouros espirituais e, dos segredos da genealogia de Jesusque, descendendo da linhagem de Davi, via Salomão era, além do Messias Prometido, um rei de fato.Eram mais afeitos à João (NT) que , segundo relato bíblico, recebeu de Jesus a incumbência dalinhagem ou seguidores da linhagem, já que Jesus solicitou a João que cuidasse de Maria, sua mãe evice-versa.

A Ordem do Templo era constituída de vários graus e a mais importante foi a dos cavaleiros,descendentes de alta estirpe em sua maioria. Tinham também clérigos ( bispos, padres e diáconos) eoutras duas classes de irmãos servidores, os criados e artífices.

Chegaram a ser grandes financistas e banqueiros internacionais, cuja riquezas chegaram a o seuapogeu no século XIII. Seu papel na Igreja pode ser avaliado pelo fato de haver representantes nosConcílios da Igreja católica (Troyes, Latão, Lyon).

Devido ao extremo sigilo de sua missão e sua iniciação, os leigos atribuíam as mais horríveispráticas e histórias infundadas.

Após a tomada de Jerusalém pelos sarracenos (muçulmanos que negociavam, no período detrégua, com os templários, pois acreditavam ser prudente Ter algum dinheiro investido com oscristãos para o caso de que os avatares da guerra pudessem terminar em alguma espécie de pactocom os europeus) em 1291, adveio a queda do reino latino; o quartel general da Ordem foitransferida da Cidade Santa para Chipre, e Paris passou à categoria de seu principal centro naEuropa.

Embora a Ordem tenha sido abalada em sua razão de ser quando o túmulo de Cristo passou paraos muçulmanos, ainda era poderosamente rica e, a corte da França além do Papa deviam dinheiro aeles e passaram a ser cobiçados pelo rei francês, Felipe, o Belo. Esse rei confiscou os haveres doslombardos e judeus e os expulsou do país. Os templários corriam perigo pois o imenso patrimônio(150.000 florins de ouro, 10.000 casa ou solares, inúmeras fortalezas, pratarias, vasos de ouro, entreoutras preciosidades. Trinta mil simpatizantes em 9.000 comendadorias entre Palestina, Antióquia,Tripoli, França, Sicília, Inglaterra, Escócia, Irlanda etc. Isto era apenas o que o rei sabia , em seuterritório.

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Felipe e o Papa fizeram uma perigosa cilada, ajudada por opositores que, interessados nadesmoralização da Ordem, contra ela, levantou graves acusações.

Em 13 de outubro de 1307, numa Sexta feira, mandou prender todos os templários e seu grão-mestre, Jacques de Molay, os quais, submetidos à inquisição, foram por estes, acusados de hereges.Por meio de inomináveis torturas físicas, infligidas a ferro e fogo, foram arrancados desses infelizesas mais contraditórias confissões.

Jacques De MolayO Papa, desejoso de aniquilar a Ordem, mantendo a hegemonia da Igreja de S. Pedro, e livrar-se

da dívida, convocou o Concílio de Viena em 1311, com esse fim mas não conseguiu. Convocou umoutro, porém privado em 22 de novembro de 1312 e aboliu a Ordem, conquanto admitindo a falta deprovas das acusações. As riquezas da Ordem foram confiscadas em benefício da Ordem de São João,mas é certo que uma grossa parcela foi parar nos cofres franceses de Felipe, o Belo.

A tragédia atingiu seu ponto culminante em 14 de março de 1314, quando o grão-mestre dotemplo, Jacques De Molay e Godofredo de Charney, preceptor da Normandia, foram publicamentequeimados no pelourinho diante da Catedral de Notre Dame, ante o povo, como hereges impenitentes.Diz-se que o grão-mestre, ao ser queimado lentamente, voltou a cabeça em direção ao local onde seencontrava o rei e imprecou:

"Papa Clemente, Cavaleiro guilherme de Nogaret, rei Felipe...Convoco-os ao tribunal doscéus antes que termine o ano, para que recebam vosso justo castigo. Malditos, malditos,malditos!...Sereis malditos até treze gerações..."

E de fato, antes de decorridos o prazo, todos estavam mortos.Jacques De Molay e Godofredo de Charney

Em Portugal, o rei D.Dinis não aceita as acusações, funda a Ordem de Cristo para qual passoualguns templários. Na Inglaterra, o rei Eduardo II, que não concordara com as ações do sogro.Felipe, ordena uma investigação cujo resultado proclama a inocência da Ordem.

Na inglaterra, Escócia e Irlanda, os templários distribuíram-se entre a Ordem dos Hospitalários,monastérios e abadias. Na Espanha, o Concílio de Salamanca, declara unanimemente que osacusados são inocentes e funda a Ordem de Montesa. Na Alemanha e Itália a maioria dos Cavaleirospermaneceram livres. Tambem os rozacruzes, Grande Fraternidade Universal, OSTG (Ordemsagrada do Templo e do Graal.

A destruição da Ordem não suprimiu os ensinamentos mais profundos. A maçonaria e a OrdemDeMolay mantém a mística até os dias de hoje.

A ORDEM ATRÁS DA ORDEMA missão do priorado do Sion continuou intocável. Os seguidores da linhagem mantiveram-se

atentos e, apesar do sofrimento do segmento da Ordem dos Templários, e o surgimento de outrasdenominações envolvendo os templários, os guardiães do Graal e dos tesouros hebraicoscontinuavam sob a égide do Priorado de Sion.

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Mas quem foram realmente os templários e qual foi a verdadeira finalidade da criação dessaOrem de Cavalaria? Se havia uma Ordem que autorizou esta facção, o que ela realmente desejava?Quem seriam? Quando foi fundada? E por que?

De acordo com os lendários conhecimentos ocultos e bem guardados pelos templários antigos emodernos, os princípios que serviram de ideal para a fundação oficial da Ordem do Templo peranteo mundo profano, são tão antigos quanto a própria história da humanidade.

Existiram os cruzados e os templários, onde estes últimos seguiram um objetivo bem diferente doque o da conquista de Jerusalém...Ao se instalarem nas ruínas do templo de Salomão, diz-se que elesencontraram os túneis secretos que levavam ao tesouro da biblioteca oculta onde estava guardados ossegredos da antiga Ordem Hermética a qual pertenceu o rei Salomão, contendo também os diversossegredos de construção e arquitetura (gótica), segredos de navegação , as tábuas da lei e a arca daaliança, ressurgindo assim, os sagrados ideais de outrora, ocultado no interior de uma Ordemmonástica com o nome de "Ordem dos Pobres Companheiros de Cristo", ficando conhecida maistarde por "Ordem dos Pobres Cavaleiros do Templo de Salomão, ou do Templo de Jerusalém", e ,finalmente "Ordem do Templo".

Vencidos os obstáculos, descobriram uma passagem oculta só conhecida antes por iniciados nosmistérios, e no fim dessa passagem, uma porta dourada onde estava escrito: "Se é a curiosidade queaqui vos conduz, desisti e voltai. Se persistirdes em conhecer os mistérios da existência, fazei antes ovosso testamento e despedi-vos do mundo dos vivos".

Dessa forma, após muita hesitação, um dos cavaleiros bateu na porta dizendo: "Abri em nome deCristo" e a porta abriu-se. Ao entrarem, encontraram entre figuras estranhas um forma de estátuas eestatuetas, um trono coberto de seda e sobre ele, um triângulo com a décima letra hebraica, YOD.Junto aos degraus do trono, estava a Lei Sagrada.

A Ordem do Templo sempre possuiu duas hierarquias, uma Interna e outra Externa. Faziam parteda Hierarquia Externa, os militares que defendiam a Terra Santa e os peregrinos que a ela sedirigiam. Já a Interna, era composta por homens e algumas mulheres que se dedicavamprincipalmente aos estudos herméticos e ocultos.

No início da Ordem, os Mestres do Templo eram sempre oriundos da Hierarquia Interna, sendoportanto, grandes Iniciados nos mistérios. Mas, a partir do mestrado de Bertrand de Blanchefort(1156-1169), introduziu-se o costume de escolher como Mestre do Templo, um profano daHierarquia Externa que já tivesse, inclusive, desempenhado altas funções no Reino de Jerusalém,sendo Cavaleiros já amadurecidos na observância da regra. Esse costume demonstra o possíveldesejo de garantir a influência da Ordem perante aqueles que exerciam o poder na época, influênciaaliás, que já era muito grande. Foi nessa época também que houveram muitos desmandos, vícios,prepotência e arrogância dos Mestres do Templo.

Isto talvez explique os erros lastimáveis que cometeram os Mestres da Ordem, como por exemplo,a perda da batalha de Hattin e a conseqüente perda de Jerusalém durante o mestrado de Gerard de

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Ridefort (1184-1189). Por erros e traições perpetradas por alguns Mestres, muitos se revoltaramdentro e fora da Ordem, até que novamente conseguiram trazer para Mestre, Jacques de Molay, queapesar de ser praticamente iletrado, possuía o verdadeiro coração de um templário, sendo um dosresponsáveis pela perpetuação da Hierarquia Interna através dos difíceis dias daquela época daInquisição, bem como pela passividade diante da destruição da Hierarquia Externa, aceita pelosMestres Ocultos do Templo como condição para que a Sabedoria secreta pudesse ser salva. Seriadifícil crer que um exército disciplinado e treinado, com milhares de homens, com influências emtodas as áreas e possuidores de imensas riquezas, não tivesse amigos e informantes.

Dessa forma, puderam os altos dignitários do Templo, dar a seus membros, palavras de passe esinais de reconhecimento, para que se albergassem em outras confrarias onde seriam acolhidos eprotegidos, principalmente pelos franco-maçons. Seus verdadeiros tesouros, isto é, seusconhecimentos, foram resguardados de mãos profanas, os arquivos e pergaminhos valiosos, foramcolocados a salvo.

Portanto, a Hierarquia Externa do templo, seu lado profano e militar, perdeu seu poderio.Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/05/os-cavaleiros-templrios.html

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#9

A MÚSICA MAÇÔNICA DE MOZART

Um dos mais fantásticos músicos da história, maçom,criatividade incomum, reunindo 675peças, dentre elasvárias composições maçônicas

Johannes Chrysostomus Wolfgangus Theophilus Mozart, seu nome de batismo, nasceu emSalzburg, na Áustria, em 27 de janeiro de 1756, Mozart preferia ser chamado de Amadeus, pois onome Theophilus, dado por seu padrinho Johannes Theophilus Pergmayr e que em grego significaamigo de Deus, tinha, em sua forma latina, um som mais agradável: Amadeus. Algumas vezesassinava com a forma francesa Amadè. Leopold, o pai, percebeu desde cedo o talento e ensinou-lhemúsica, pois era teórico e virtuose de violino, tendo o cargo de compositor de câmara e mestre-capela do príncipe-arcebispo de Salzburg. Dos sete filhos de Anna Maria Pertl e Johan GeorgLeopold Mozart, sobreviveram apenas Wolfgang e sua irmã, quatro anos mais velha, Maria AnnaWalpurga Ignatia, apelidada de Nannerl. Leopold exerceu um importantíssimo papel na vida deWolfgang. A formação moral, religiosa e humanística, juntamente com a sólida preparação musical,deve ser inteiramente creditada a Leopold. O carater pedagógico da obra "Ensaio sobre osFundamentos da Escola de Violino", escrita e editada em 1756 por Leopold, também publicada emoutras línguas, já prenunciava a base da esmeralda e cuidadosa formação de seus filhos, pois Nannerlera desde pequena uma exímia cravista.

Wolfgang Amadeus Mozart( 1756 - 1791 ) com a idade de 6 anos.As primeiras composições de Wolfgang datam de 1762, quando tinha 6 anos e eram trios de

cravo, violino e piano para serem tocados com a irmã e o pai. A primeira apresentação pública deMozart foi aos cinco anos de idade na Universidade de Salzburg. A exemplo de outros pais de suaépoca, Leopold nada havia de impróprio na exibição e exploração do abençoado talento do filho. Emjaneiro de 1762, Wolfgang, o pai e a irmã partiram para uma viagem de três semanas a Munique,onde se apresentaram para o príncipe eleito da Baviera, Maximiliano José.

França, Alemanha, Checoslováquia, Inglaterra e Itáliaconheceram o prodígio Mozart, queencantavapríncipes e imperadores.

Iniciaram-se neste ponto as muitas viagens que a família Mozart fizeram pela Europa, todas muitobem documentadas, pois os Mozart eram profícuos correspondentes, além de Leopold escreverdetalhados diários de viagem. Entre 1762 e 1791, ao longo de 29 anos, foram trocada 1.200 cartasentre pai, mãe, irmã e amigos. A França, Alemanha, Itália Checoslováquia, e Inglaterra conheceram oprodígio Mozart, que encantou imperadores, príncipes, nobres e burgueses. Algumas dessas viagensduraram três anos e as precárias condições dos transportes, estradas e hospedarias aliadas ao duroclima europeu, submeteram as crianças a constantes doenças como febre tifóide, reumatismo eataques de varíola.

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Num dos retornos a Salzburg, Mozart foi empregado como mestre-concerto da capela da corte,onde Leopold ocupava o cargo máximo de Kapellmeister ou mestre-capela ( equivalente a regente ),do príncipe arcebispo Sigismund, conde de Schrattenbach.

As viagens continuaram: primeiro para Milão, depois para Bolonha, onde, em uma audiência como papa Clemente XIV, Mozart recebeu a grande comenda "Ordem do Cavaleiro da Espada Dourada",uma alta honraria para um jovem artista de apenas quatorze anos.

De Salzburg, chegaram notícias de que um novo patrão, o príncipe-arcebispo HyeronimusColloredo, reclamava da ausência de seus dois músicos. As várias cortes européias eram formadaspor cidades-estados independentes, regidos por uma corte imperial. Salzburg, sua cidade natal,embora também tivesse sua corte, se tornaria muito pequena para o cosmopolita Mozart. Aosdezesseis anos e tendo até então composto muitas peças de reconhecida qualidade, além de seteóperas, algumas com estrondosa repercussão, Wolfgang tentava, em cada capital, um emprego maisprestigioso e com maior remuneração.

As idas e vindas de pai e filho desagradavam profundamente o príncipe-arcebispo Colloredo,que, inquieto, recebia por comentários de visitantes, artigos e críticas de jornais, notícias damovimentação musical que seus empregados faziam pelo continente.

Durante uma viagem com a mãe Anna Maria, a Mannheim, Mozart apaixonou-se perdidamentepela principal cantora lírica de uma companhia de óperas, Aloysia Weber, que tinha dezesseis anos.Teve que desistir da jovem pressionado pelo seu pai, que através de insistentes cartas, ordenava suaida a Paris em busca de emprego e segurança, pois de casacas, condecorações e relógiospresenteados já estavam fartos e as constantes viagens só aumentavam as dívidas.

Paris, durante o inverno de 1778, fervilhando de artistas do calibre de Mozart, não recebeu muitobem o jovem compositor. Sua mãe, abalada por graves problemas de saúde, morreu longe de casa.Triste e sozinho, Mozart ainda permaneceu por mais três meses na capital francesa, aguardando umemprego que nunca se confirmou. A caminho de Salzburg, Mozart passou por Munique onde estavaatuando a companhia de óperas de Fridolin Weber, pai de Aloysia, que, mais uma vez desprezou asinvestidas do apaixonado.

Chegando a Salzburg, Mozart foi nomeado organista da corte e permaneceu executando suasfunções por 24 meses. Foram dois anos de rotina aborrecida, quebrada apenas por uma óperaencomendada pelo príncipe Carl Theodor, para a temporada lírica de Munique.

A permissão de ausência concedida para ir a cidade próxima, distante 120 quilômetros, por umpeíodo de seis semanas, expiraria em breve e os atrasos nos ensaios que o compositor vieraacompanhar precipitariam alguns importantes acontecimentos: Mozart cansara-se da vida de músicoempregado, que apesar do salário razoável, tinha que se vestir de libré, ( uma espécie de casacocaracterístico para distinguir os empregados ) e comia na cozinha, juntamente com os outros criados;sua antiga paixão, a jovem Aloysia Weber, casara-se com Joseph Lange, ator e retratista oficial dacorte de Viena; sua nova ópera Idomeneo, a que se atrasara, havia estreado em munique e fora

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aclamada pela crítica e público como magnífica.De volta a Salzburg, cansado, dezesseis semanas depois, Mozart sentiu que as desavenças com

Colloredo recrudesceram. O acontecimento principal e marcante ocorreu na viagem com a corte doarcebispo a Viena, onde seria coroado o novo imperador Joseph II. Mozart foi despedido porrecusar-se a cumprir uma tarefa que julgara ridícula e desimportante: a de levar uma correspondênciade volta de Salzburg. Expulso da comitiva de Colloredo, refugiou-se como hóspede na casa dafamília Weber e suas quatro filhas.

A cidade de Viena em 1781, uma das mais exuberantes da Europa, era uma capital de 175 milhabitantes, efervescentes e próspera. O novo Imperador Joseph II, empenhado em reformar o Estado,criou condições para que um caldo de cultura invadisse i império austro-húngaro. Em Viena, músicaseram ouvidas a qualquer hora do dia ou da noite e onde Mozart, o primeiro profissional independenteda música, encontraria espaço para legar ao mundo 675 composições 35 anos de sua curta existência.

As obras de Mozart foram cuidadosamente catalogadas por seu pai, a partir de 1768, quando ocompositor tinha 12 anos.

Mozart, com a idade de 11 anos.Posteriormente, foram completadas pelo Ludwig Ritter Von Köchel, que 100 anos depois, em

1862, publicou o "Índice Cronológico de Wofgang Amadeus Mozart", conhecido simplesmente poríndice Köechel, que resulta na letra K seguida do número da composição.

Sua vida como músico independente, começou com modéstia. Em junho de 1781, ele sedesculpava em carta ao pai, por mandar somente 30 ducados, pois até o momento tinha apenas umaaluna e conseguia, com muito custo, sobreviver. Mas antes do fim do outro mês, já estava tambémdando aulas para a filha de um conselheiro da corte. Morando com a família Weber, o jovem de 25anos viu-se envolvido pela então Maria Cecília que alcoviteiramente, propôs-lhe o namoro com amais nova de suas filhas, a também cantora lírica Constanze.Um ano depois, em julho de 1782, com a situação financeira mais estável, tendo então vários efamosos alunos e com o estrondoso sucesso da ópera "O rapto do Serralho" ( texto cômico,ambientado em um harém turco ), Mozart pediu permissão ao pai para se casar. Casaram-seConstanze e Mozart em 4 de agosto de 1782, sem a presença do pai e da irmã. Combinando asfunções de professor de violino e piano, compositor de obras encomendadas e empresário deconcertos por assinatura, os Mozart prosperaram. Em apenas um ano, mudaram-se para o cobiçadoapartamento de primeiro andar, status de alta burguesia em Viena. Festas, Saraus e bailes eramconstantes no amplo apartamento de Wipplin-gerstrasse.

Em maio de 1783, nasceu o primeiro filho do casal, Raymund Leopold, morrendo 4 meses depoisde cólica intestinal, durante a ausência do casal, que tinha ido a Salzburg para que Constanzeconhecesse o pai e a irmã.

O ano seguinte, 1784, foi um dos mais produtivos do período. Em março regeu dezenoveconcertos com casa lotada e recebeu inúmeras encomendas, regiamente pagas.

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Foi iniciado Maçom e aprofundou sua amizade com o já famoso e aclamado compositor JosephHaydn que conhecera na sua chegada à capital.

Em 1785, Mozart viveu seu ano de glória.Colhia louros e fartos lucros de concertos porassinaturas, aulas particulares e direitos autorais pela edição de suas partituras.

O ano do triunfo de Mozart foi em 1785, que, na presença de Leopold que o visitava, colhialouros e fartos lucros de concertos por assinaturas, aulas particulares para jovens e talentososintérpretes ( Beethoven teve aulas com ele ) Direitos autorais pela edição de suas partituras e peloprestígio do imperador Joseph II, presente em várias de suas concorridas audições. Numa dascentenas de cartas ao pai, Mozart diz: "(...) O senhor deveria ouvir o que este novo arco de violinopode fazer, são sutis nuances que eu nunca ouvi antes! A haste é feita de uma madeiravermelha vindade Pernambuco, no Brasil, que é forte e flexível, elástica como o cabo de um bom chicote (...)".

Mozart continuou sua produção musical em ritmo alucinante, combinando o fluxo de dinheiro,festas e extravagância, com precária saúde em declínio.

Mozart adorava jogar, ficando a mesa de bilhar ao lado do piano e que serviu muitas vezes de"mesa de composições", como qualquer lugar que ele encontrasse para repousar a pena e a folhapautada. Gostava também de esgrima, da dança e de cavalgar. Em 1786, estrearam a sinfonia :Praga"e a ópera Às Bodas de Fígaro", dois grandes sucessos em Viena e também em Praga, cidadepara onde se dirigiu o casal em busca de sucesso, permanecendo nesta capital por treze meses. Em1787 foi o ano da morte de Leopold, aos 68 anos. Foi um período de grande sofrimento e muitotrabalho na composição de uma ópera para o teatro em Praga, o famoso drama dramático "DomGiovanni", sendo Mozart ovacionado em cena aberta, em várias audições. Também neste período,houve o agravamento de problemas renais. As crises levavam Mozart a alternar períodos de euforia edepressão. Triunfando em Praga, retornou a Viena para uma boa notícia: fora contratado comoKammer-musicus ou compositor da corte imperial, com salário anual de 800 florins, apenas razoávelpara o padrão de vida dos abastardo de Mozart. Nos três anos seguintes, as finanças de wolfgangforam completadas por vários empréstimos feitos por um empresário, mestre maçom de sua Loja,Michael Puchberg.

Sua saúde declinava e Constanze, uma mulher frágil e magra, dos seis partos que tivera, somentedois filhos tinham conseguido atingir a idade maior do que um ano. Em 1791, no último e maisimportante ano musical, Mozart, debilitado, compôs entre outros, a ópera "A Flauta Mágica", seumaior sucesso de público e crítica e a magnífica e impressionante "Missa de Réquiem". Contrariandoa crença difundida alguns anos após, de que a morte lhe encomendara uma música para o seu funeral,a missa de Requiém foi uma peça encomendada pelo rico e excêntrico conde Franz Von Walssegg-Stupach, que se apresentara a Mozart disfarçando em criado, pagara um preço acima da média e quetinha o costume de assinar, como de sua autoria, composições de vários compositores da época.

Esta obra foi completada na terça parte que faltava, após a morte do compositor, por seu discípuloe copista auxiliar Franz Xavier Sussmayr, conforme orientações expressas por Mozart. Na

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madrugada do dia 5 de dezembro de 1791, Mozart morreu de insuficiência renal aguda e febrereumática, aos 35 anos de idade, legando a humanidade, um gigantesco acervo de 675 obras da maisfina ourivesaria musical.

O principal motivo para este trabalho foi, inicialmente, a busca de informações a respeito de um"Hino Maçônico"composto por Mozart, citado em Loja pelo irmão Célio Garcia, em 1990. O tal hinoera, na verdade, a célebre obra-prima "Música Fúnebre Maçônica", mas nesta envolvente busca,aflorou com uma inesperada e surpreendente riqueza de detalhes, o maior compositor do períodomusical clássico, Wolfgang Amadeus Mozart.

Mozart foi iniciado na Maçonariaem 14 de dezembro de 1784, aos 28 anosna Loja ABeneficiência em Viena

Mozart foi iniciado na Maçonaria em 14 de dezembro de 1784, aos 28 anos, na loja "ABeneficiência" ( Zur Wohltatigket ) em Viena, uma dentre as 57 oficinas ( 17 na Áustria, 7 naBohêmia, 4 na Galícia, 12 na Hungria e 17 nos Países Baixos ), filiadas à Grande Loja da Áustria (Grosse Landesloge von Österreich ). Eram apoiadas pela poderosa Grande Loja da Alemanha. ALoja "A Beneficiência" realizava suas sessões no templo de uma loja maior e mais influente,chamada A Verdadeira Concórdia ( Zur Wahren Eintracht ).

A Europa do século XVIII fervilhava com os ideais humanistas. As sociedades secretasproliferavam e, entre tantas outras, as mais conhecidas eram: os Irmãos Asiáticos, os Iluminados daBaviera, o Escocesismo e a antiga Rosa-Cruz. Algumas ordens estavam concentradas nos ideaisrevolucionários e nas ações políticas, mas no geral, as sociedades estavam mais voltadas aos ideaisda filosofia, fraternidade e, principalmente, aos oportunos tráficos de influência. A Maçonaria erauma das sociedades que mais se desenvolveram no século XVIII. Em 24 de junho de 1717, dia deSão João Batista, padroeiro dos antigos maçons operativos, foi criada a Grande Loja de Londres,com a reunião de quatro lojas maçônicas, numa federação, à qual outras lojas vieram a se filiar. Oobjetivo era dar unidade aos ritos, usos e costumes advindos da evolução das quildas e hansasconstrutivas desde a Idade Média. A partir do século XVII, os pedreiros maçons aceitavam,em suaslojas esparsas e ocasionais, intelectuais, oficiais militares, nobres e outros não "operativas" em seuseio. Desde 1646, quando o astrólogo e esotérico Elias Ashmole fora aceito e iniciado em uma lojaoperativa de Warrington, na Inglaterra, as lojas maçônicas ou oficinas deixaram a conotação obreira- o ofício da construção - para se dedicar às especulações filosóficas, metafísicas, esotéricas ecientíficas. Trabalhavam em torno de símbolos ligados à arte da construção, razão pela qual a Ordempassou a ser chamada de simbólica.

A Maçonaria floresceu na Áustria, Bohêmia e Hungria, principalmente pelo exemplo dado porFranz Stephen, duque de Lorraine e príncipe-consorte da imperatriz austríaca Maria Thereza. Ele setornara maçom em 1731, iniciado em Haia, numa loja ocasional, constituída por TheophilusDesaguiliers ( que participa com John Anderson na elaboração da Constituição dos Maçons ), queera grão-mestre da grande Loja da Inglaterra.

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Atribui-se a Franz Stephen a consolidação da primeira loja maçônica de Viena: "Os TrêsCanhões" ( Die Drei Kanonen ) e por ter convencido o falecido sogro e imperador, Carlos VI, a nãoaplicar, em seus territórios, a Bula Papal "In Eminenti", sancionada em 1738 por Clemente XII, quecondenava os maçons. Desde os primórdios até 1789, a maçonaria austríaca desenvolveu-se deforma soberba, tornando-se o principal ponto de encontro da elite intelectual.

O ritual adotado para os trabalhos nas oficinas era o Rito da Estrita Observância, ou Rito EscocêsRetificado, criado em 1761 na Alemanha pelo barão Karl Gathen Von Hundt, que compreendia trêsgraus simbólicos: Aprendiz, Companheiro, Mestre e quatro graus filosóficos: Mestre-Escocês,Neófito, Templário e Cavaleiro Professo. A partir do início do ano de 1785, uma série de editosdesencadeou o acaso da maçonaria na Áustria. O ministério da Polícia e o imperador Joseph IIacreditaram nos boatos de que os maçons tramavam a queda da Casa Real de Habsburg e que sehaviam tornado demasiado influentes, com lojas cada vez mais ricas e poderosas. O Objetivo eratambém de coibir o crescimento acelerado de centenas de ordens herméticas e secretas e eliminar ascorrentes pseudomaçônicas que ploriferavam por todo o império austro-hungaro. Baixou então umdecreto de expurgo, onde cada cidade deveria ter, no máximo, três lojas maçônicas.

Reorganizaram-se as nove lojas de Viena e vários de seus membros, por temor, afastaram-se. Asexigências do imperador sobre listas de membros, cargos e outras informações é que nos permitem,hoje, ter acesso a muitos documentos sobre a Maçonaria austríaca, Mozart e a situação da Ordem noséculo XVIII.

Ao analisarem a produção de Mozart, ao longo de 1785,os mais importantes musicólogosselecionaram 24 obrascom marcante marcante influência dos ensinamentosensinamentos

maçônicos.Mas as ligações de Wolfgang com a Maçonaria começaram muito antes de sua iniciação. Em fins

de 1767, Leopold, Anna Maria, Narnnel e Wolfgang com 11 anos, deixaram Salzburg e foram paraViena para as bordas nupciais da arquiduquesa Maria Josepha com o rei Ferdinando de Nápoles. Oambiente festivo transformou-se em luto, pois uma epidemia de varíola vitimou centenas de pessoas,inclusive a noiva real. Para não correr riscos, os Monzart partiram para Olmutz, na Checoslováquia.Mesmo assim, as crianças sofreram leves ataques de varíola e foram tratadas pelo Dr. Josef Wolff,conceituado maçom. O menino Wolfgang, em agradecimento, compôs uma melodia para o médico,sobre um texto maçônico escrito pelo poeta Johann Peter Uz, celebrando a "Alegria, Rainha dosSábios".

Acostumado desde criança ao estudo intensivo da literatura e da poesia, o jovem músicoencantou-se com a coletânia de poemas maçônicos publicados em Berlim um ano antes, extraido delao texto "A Amizade". Após sua iniciação, doze anos depois, Mozart colocou na canção um subtítulo"Cântico Solene para uma Loja de São João" ( Lobgesang Auf Die Feierliche Johannisloge ) e foidestinada à cerimônia litúrgica "Cadeia de União", que segundo o ritual em uso, era como seencerravam todas as sessões das lojas. Os primeiros versos são:

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Oh sagrados laços que unemos verdadeiros irmãos Tal como a maior felicidadee delícias doEdenPara teus círculossou sempre atraídoPois torna a vida belae cheia de encantos.

*PARA OUVIR "A FLAUTA MÁGICA" CLIC AQUIPermalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/05/msica-manica-de-mozart.html

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#10

MAÇONARIA NO CINEMA

Existem inúmeros filmes que abordam o simbolismo maçônico, uns de maneira subliminar e já outrosde formas mais explicitas. Relacionamos logo abaixo filmes que têm relação ou citam de algumaforma nossa instituição. Confira!Brasil. 1999 Gênero:Histórico DIREÇÃO: Sérgio Resende Sinopse: O filme mostra a infância, oenriquecimento e a falência de Irineu Evangelista de Souza (1813-1889), o empreendedor gaúchomais conhecido como barão de Mauá, considerado o primeiro grande empresário brasileiro,responsável por uma série de iniciativas modernizadoras para economia nacional, ao longo do séculoXlX. Mauá, um vanguardista em sua época, arrojado em sua luta pela industrialização do Brasil,tanto era recebido com tapete vermelho, como chutado pela porta dos fundos por D. Pedro II.Maçonaria: Aborda a iniciação na Maçonaria de Irineu Evangelista de Souza (1813 - 1889),conhecido como Barão de Mauá.____________________________________________________________________ Do Inferno(From Hell) EUA, 2001 Gênero:suspense Diretores: Albert e Allen Hughes Sinopse:No tempo em que Jack, O Estripador atacava nas ruas de Londres, o terror reinava. A selvageria deseus assassinatos indicava insanidade, mas a precisão diabólica comprovava que havia um métodoem tal loucura. Johnny Depp e Heather Graham estrelam este triller intrigante, narrado com grandeestilo, que aperta sua garganta de forma esmagadora e fere profundamente como uma faca afiada àmedida que revela uma conspiração chocante que, segundo alegações, envolveu os grandespoderosos da Inglaterra daquela época.Maçonaria: Maçonaria aparece como pano de fundo para os assassinatos de Jack - ele próprio ummaçom.____________________________________________________________________EUA, 2004 Gênero: aventura Diretor: Jon Turteltaub

Sinopse:Benjamin Franklin Gates (Nicolas Cage) é um caçador de tesouros, função que já está na 3ª

geração em sua família. Durante toda sua vida Benjamin procurou um tesouro que ninguém acreditaexistir, tendo sido acumulado durante séculos e transportado por vários continentes para evitar quefosse roubado. As investigações de Benjamin sobre a localização deste tesouro fazem com que eledescubra que existe um mapa codificado escondido na Declaração de Independência dos EstadosUnidos. Só que para conseguir lê-lo Benjamin terá que enganar o FBI e roubar um dos documentosmais vigiados do país. Maçonaria: Não dá para destacar passagens - o filme inteiro é uma grandereferência à Ordem.____________________________________________________________________

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EUA, 1986 Gênero: comédia Diretor: Francis Ford CoppolaSinopse:Peggy Sue (Kathleen Turner), mãe, divorciando-se de Charlie Bodell (Nicolas Cage) aos 43 anos

de idade, ao organizar uma festa de ex-alunos da Escola, volta no tempo. Apesar de poderredirecionar sua vida, acaba fazendo as mesmas escolhas.Maçonaria:O avô de Peggy pertence à Loja dos viajantes do tempo, mostrando um ritual da mesma.

____________________________________________________________________Como Água Para ChocolateMéxico, 1992

Gênero: DramaDiretor: Alfonso ArauSinopse:Baseado em romance do mesmo nome de Laura Esquivel, Como Água para Chocolate acompanha

a história de um camponês chamado Pedro (Marco Leonardi) que, em 1910, em plena RevoluçãoMexicana, se apaixona por Titi (Lumi Cavazos). Ele quer voltar para a Guerra, mas ela o enfeitiçacom seu amor e seus dotes culinários. Podia ser apenas mais uma história de amor, mas se trata deum dos mais belos filmes do cinema latino-americano em todos os tempos. Foi a produçãoestrangeira de maior bilheteria nos Estados Unidos em 1993.

Maçonaria:Ritual fúnebre de corpo presente; explicações sobre o sentido da vida com símbolos que remetem

à maçonaria.____________________________________________________________________Teoria da Conspiração (Conspiracy Theory)EUA, 1997Gênero: suspenseDiretor: Richard DonnerSinopse:O motorista de táxi Jerry Fletcher (Mel Gibson) acredita que o mundo em que vivemos está

repleto de perigosas e assustadoras conspirações. Sua vida é uma loucura completa, sempre está emestado de alerta...sempre pronto para o pior. O emprego como motorista é apenas uma fachada paraseu verdadeiro trabalho: reunir informações sobre novas ameaças ao redor do mundo e reuni-las emum informativo chamado "Teoria da Conspiração". Ningúem nunca se importou com as idéiasabsurdas de Jerry - até então. Perseguido por inimigos desconhecidos, Jerry sabe que finalmentedesmascarou uma conspiração de verdade. Agora sua única chance de sobreviver é contar com aajuda da advogada Alice Sutton (Julia Roberts), para descobrir qual a verdade que deve ser reveladaao mundo.

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Maçonaria:Em uma das cenas, Mel Gibson diz: "Os Maçons estão tentando melhorar o mundo. George Bush é

maçom, grau 33."____________________________________________________________________

Fim dos Dias (End of Days)EUA, 1999Gênero: terrorDiretor: Peter HyamsSinopse:Jericho Cane (Arnold Schwarzenegger) é um ex-policial que se vê diante de uma terrível luta

entre a encarnação humana do demônio (Gabriel Byrne) e uma jovem e inocente mulher (RobinTunney) escolhida para ser a mãe do Anticristo. À medida que os ponteiros do relógio avançam paraa realização da profecia que pode levar ao fim do mundo, Jericho, sozinho; precisa proteger essagarota e livrar toda a humanidade de um destino completamente apavorante.

Maçonaria:Em determinado momento Jericho diz: "Agora este amuleto é da ordem maçônica do antigo sub-

heredom dos Cavaleiros do Vaticano, Cavaleiros do Olho Sagrado. Eles aguardam a volta do anjonegro à Terra."____________________________________________________________________

MAGNÓLIA (Magnolia)EUA, 1999Gênero: dramaDiretor: Paul Thomas AndersonSinopse:Big Earl Partridge (Jason Robards) é um produtor de TV à beira da morte que deseja reencontrar

o filho. Phill (Phillip Seymour Hoffman) é seu dedicado enfermeiro e Linda (Juliane Moore), suajovem esposa. Frank (Tom Cruise), é um célebre guru machista, é o filho que Big Earl procura.Jimmy Gator (Philip Baker Hall) é o apresentador do famoso programa de TV que também está comcâncer e procurando se entender com a filha Cláudia, cocainomaníaca. Stanley é um garoto-prodígiomanipulado pelo pai oportunista. O ponto comum entre essa gente? Todos vivem num bairro de LosAngeles cortado por uma rua chamada Magnólia.

Maçonaria:Em uma das cenas, aparece um símbolo maçônico em uma enciclopédia, no instante em que um

garoto estuda pela TV através de um game show. Em uma outra cena, um produtor de TV apóia suamão no ombro do apresentador, mostrando um anel com símbolo maçônico, e dizendo "Nosencontramos entre o nível e o esquadro".____________________________________________________________________

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EUA, 1937Gênero: aventuraDiretor: Frank CapraSinopse:O diplomata inglês Robert Conwal (Ronald Colman) e outros sobreviventes de um desastre aéreo

chegam à cidade perdida de Shangri-lá, nos Montes Himalaias. Isolados do mundo em guerra, oshabitantes da cidade têm um mistério e motivos para não sairem de lá.

Maçonaria:Alexander (Edward Everett Horton) diz: "Eu encontrei um manuscrito que explica o significado

oculto por trás de todos os símbolos maçônicos".____________________________________________________________________O Homem Que Queria Ser Rei (The Man Who Would Be King)Inglaterra - EUA, 1975Gênero: aventuraDiretor: John HustonSinopse:Daniel Dravot (Sean Connery) e Peachy Carnehan (Michael Caine) são dois amigos que firmam

um contrato um com o outro: viajar para um país distante, Kafiristan, e ajudar os líderes locais avencerem seus inimigos. Quando tiverem conseguido seu intento, eles derrubariam estes 'líderes' e setornariam os reis da região. Em caso de perigo, um deve ajudar o outro, reza o contrato, assinado porambos e por uma testemunha: o editor de um pequeno jornal, Rudyard Kipling (ChristopherPlummer).

Maçonaria:No início do filme, Carnehan rouba um relógio de Kipling e, ao abrir o mesmo, vê que são

Irmãos... Se identificam como maçons... a partir daí, o filme passa à aventura até que se descobremem uma tribo perdida cujo último grande Rei teria sido Alexandre o Grande.____________________________________________________________________

Assassinato por Decreto (Murder by Decree)Inglaterra - Canadá, 1979Gênero: açãoDiretor: Bob ClarkSinopse:Sherlock Holmes (Christopher Plummer), auxiliado pelo Dr. Watson (James Mason), tenta

decifrar as pistas que levarão ao assassino Jack, o Estripador, mas, descobre uma conspiração paraacobertá-lo.

Maçonaria:Dentre os amigos que tantam acobertar Jack, vários são maçons.

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____________________________________________________________________Independência ou MorteBrasil, 1972 Gênero: históricoDiretor: Carlos CoimbraSinopse:Tendo como ponto de partida o dia da abdicação de D. Pedro I (Tarcísio Meira), é traçado um

perfil do monarca, desde quando ainda menino veio da Europa, quando sua família fugia das tropasnapoleônicas e sua ascensão à Príncipe Regente, quando D. João VI (Manuel da Nóbrega) retornoupara Portugal. Em pouco tempo a situação política torna-se insustentável e o regente proclama aindependência, mas seu envolvimento extraconjugal com a futura Marquesa de Santos (GlóriaMenezes) provoca oposição em diversos setores e José Bonifácio de Andrada e Silva (DionísioAzevedo) pede demissão do Ministério, mas este não seria o único caso, que ministros e nobresentrariam em choque com o imperador por causa da marquesa, que permanentemente influenciava asdecisões do soberano, mas tudo isto causava um inevitável desgaste político.

Maçonaria:Cenas da Iniciação de Dom Pedro, do discurso de Gonçalves Ledo, do fechamento do Grande

Oriente. ____________________________________________________________________Revelações Perigosas (Secrets)Inglaterra, 1983Gênero: dramaDiretor: Gavin MillarSinopse:História de uma gartota de 13 anos, Louise (Anna Jones), que vive com sua mãe (Helen Lindsay).

Louise descobre que seu falecido pai possuía documentos secretos, e, através de sua curiosidade,descobre que o mesmo era Maçom. O filme foi feito para uma série da televisão inglesa, "FirstLove", e não há registro de ter sido lançado em vídeo ou DVD.

Maçonaria:Louise tenta explicar às suas amigas o que é a Maçonaria, além de tentar repetir seus rituais.____________________________________________________________________A Liga Extraordinária (The League of Extraordinary Gentleman)EUA, 2003 Diretor: Stephen NorringtonGenero: AventuraSinopse:Os maiores aventureiros da história unidos na mais fantástica aventura.O renomado aventureiro

Allan Quatermain (Sean Connery) lidera uma liga de figuras lendárias contra o terror tecnológico quevem sendo imposto por um maníaco conhecido como O Fantasma. Esta liga conta com o exploradoroceânico e inventor Capitão Nemo (Naseeruddin Shah), a vampira Mina Harker (Petra Wilson), um

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homem invisível chamado Rodney Skinner (Tony Currant), um agente do serviço secreto americanoTom Sawyer (Shane West), o imortal e invencível Dorin Gray (Stuart Townsend), e o perigoso Dr.Jekyll / Mr. Hyde (Jason Flamyng) com sua dupla personalidade. Richard Roxburgh (de MoulinRouge) interpetra M, o enigmático responsável pelo recrutamento da Liga. Juntos eles terão quesuperar suas diferenças e unir suas forças para destruir os planos fantasmagóticos de seu oponenteque quer acabar com o planeta. Maçonaria:

Com várias referências a Maçonaria e a outras entidades universaisPermalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/05/maonaria-no-cinema.html

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#11

PERGUNTAS E RESPOSTAS

A Maçonaria é uma Ordem Universal formada de homens de todas as raças, credos enacionalidades, acolhidos por suas qualidades morais e intelectuais e reunidos com a finalidadede construírem uma Sociedade Humana, fundada no Amor Fraternal, na esperança com amor àDeus, à Pátria, à Família e ao Próximo, com Tolerância, Virtude e Sabedoria e com a constanteinvestigação da Verdade e sob a tríade LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE, dentrodos princípios da Ordem, da Razão e da Justiça, o mundo alcance a Felicidade Geral e a PazUniversal.

2. A Maçonaria é uma sociedade secreta?A Maçonaria não é uma sociedade secreta, no sentido como tal termo é geralmente empregado.

Uma sociedade secreta é aquela que tem objetivos secretos e oculta a sua existência assim comoas datas e locais de suas sessões. O objetivo e propósito da Maçonaria, suas leis, história efilosofia tem sido divulgados em livros que estão a venda em qualquer livraria. Os únicossegredos que a maçonaria conserva são as cerimônias empregadas na admissão de seus membrose os meios usados pelos Maçons para se conhecerem.

3. A Maçonaria é uma religião?A Maçonaria não é uma religião no sentido de ser uma seita, mas é um culto que une homens de

bons costumes. A Maçonaria não promove nenhum dogma que deve ser aceito taticamente portodos, mas inculca nos homens a prática da virtude, não oferecendo panacéias para a redenção depecados. Seu credo religioso consiste apenas em dois artigos de fé que não foram inventados porhomens, mas que se encontram neles instintivamente desde os mais remotos tempos da história: Aexistência de Deus e a Imortalidade da Alma que tem como corolário a Irmandade dos Homenssob a Paternidade de Deus.

4. A Maçonaria é anti-religiosa?A Maçonaria não é contra qualquer religião. Ela ensina e pratica a tolerância, defendendo o

direito do homem praticar a religião de seu agrado. A Maçonaria não dogmatiza as particularidesdo credo e da religião. Ela reconhece os benefícios e a bondade assim como a verdade de todas asreligiões, combatendo, ao mesmo tempo, as suas inverdades e o fanatismo.

5. A Maçonaria é ateísta ou meramente agnóstica?A Maçonaria não é ateísta nem agnóstica. O ateu é aquele que diz não acreditar em Deus

enquanto o agnóstico é aquele que não pode afirmar, conscientemente, se Deus existe ou não.Para ser aceito e ingressar na Maçonaria, o candidato deve afirmar a crença em Deus.

6. A Maçonaria é um partido político?A Maçonaria não é um partido político. Ela não tem partido. Em princípio, a maçonaria apóia

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o amor à Pátria, respeito às leis e à Ordem, propugnando pelo aperfeiçoamento das condiçõeshumanas. Os maçons são aconselhados a se tornarem cidadãos exemplares e a se afastarem demovimentos cuja tendência seja a de subverter a paz e a ordem da sociedade, e se tornaremcumpridores das ordens e das leis do país em que estejam vivendo, sem nunca perder o dever deamar o seu próprio país. A maçonaria promove o conceito de que não pode existir direito sem acorrespondente prestação de deveres, nem privilégios sem retribuição, assim como privilégiossem responsabilidade.

7. A Maçonaria é uma sociedade de auxílios mútuos?A Maçonaria não é uma sociedade de auxílios mútuos, ela não garante à ninguém a percepção

de uma soma fixa e constante a nenhum de seus membros, na eventualidade de uma desgraça oucalamidade pode reclamar tal auxílio. Entretanto, a Maçonaria se empenha para que nenhum deseus membros sofra necessidades ou seja um peso para os outros. O Maçom necessitado recebe deacordo com as condições e as possibilidades dos demais membros da Ordem.

8. A Maçonaria é uma ideologia ou um "ismo"?A Maçonaria nem é uma ideologia, nem um "ismo". Ela não se envolve com as sutilezas da

filosofia política, religiosa ou social. Mas, ela reconhece que todos os homens tem uma só origem,participam da mesma natureza e tem a mesma esperança e, por conseguinte, devem trabalhar emunião para o mesmo objetivo - a felicidade e bem estar da sociedade.

A Maçonaria é uma organização mundial de homens que, utilizando-se de formas simbólicasdos antigos construtores de templos, voluntariamente se uniram para o propósito comum de seaperfeiçoarem na sociedade. Admitindo em seu seio, homens de caráter, sem consideração à suaraça, cor ou credo, a Maçonaria se esforça para constituir uma liga internacional de homensdedicados a viverem em paz, harmonia e afeição fraternal.

A missão da Maçonaria é a de "fazer amigos, aperfeiçoar suas vidas, dedicar-se às boas obras,promover a verdade e reconhecer seus semelhantes como homens e irmãos". A missão daMaçonaria ainda é a prática das virtudes e da caridade, é confortar os infelizes, não voltar ascostas à miséria, restaurar a paz de espírito e a paz aos desamparados e dar novas esperançasaos desesperançados.

11. A Maçonaria convida as pessoas para se filiarem a ela?A Maçonaria não "convida" ninguém, mesmo aos mais qualificados para se tornarem um

membro da Ordem. Aquele que deseja entrar para ela, deve manifestar esse desejoespontaneamente, declarando que livre e conscientemente deseja participar dela. A Maçonarianão prende nenhum homem a juramentos incompatíveis com sua consciência o liberdade depensar.

Tendo evoluído da Maçonaria Operativa que erguia templos no período da construção decatedrais, a Maçonaria adotou a antiga regulamentação que provia o seguinte: "As pessoasadmitidas como membros de uma Loja devem ser homens bons e de princípios virtuosos, nascidos

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livres de idade madura, sem vínculos que o privem de pensar livremente, sendo vedada a admissãode mulheres assim como homens de comportamento duvidoso ou imoral. A regularidade damaçonaria se deve ao fato de se ater aos seus princípios básicos e imutáveis regidos pormandamentos, entre os quais se inclui o que acima se disse.

Os lugares onde os maçons se reúnem são chamados de templos porque, embora não sendo umareligião ou reunindo-se em uma igreja, a Maçonaria preserva religiosamente os direitos de cadaindivíduo praticar a religião ou credo de sua preferência, mantendo-se eqüidistante das diferentesseitas ou credos. Ela ensina a todos como respeitar e tolerar as religiões diversas de seusmembros.

14. A Maçonaria Universal obedece a uma autoridade máxima?Nem mesmo em um país como os Estados Unidos que agora se compõe de 50 Estados e conta

com cerca de 4 milhões de Maçons, obedece a Maçonaria a uma autoridade suprema. AMaçonaria em cada país ou em cada estado de uma Federação é regulada e dirigida por umaGrande Loja independente e soberana. No caso específico da Loja Liberdade e União Vale doParnaíba Nº 15, é ela jurisdicionada à Grande Loja Maçônica Unida do Piauí, Oriente do Estadodo Piauí.

Fonte: Conferência "Maçonaria - Sua História, Objetivos e Princípios" - Erwin Seignemartin -28-09-1979Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/05/perguntas-e-respostas.html

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#12

A VIDA DE JOSÉ MOYSES TAROUCO BUENO

Nascido no dia 19 de agosto de 1937, filho de Gaspar Bueno Filho e Aurora Tarouco Bueno, vindode uma família tradicional gaúcha de Dom Pedrito, tendo mais três irmãos Nieda, Maria e Pirajibe.Ainda no RS teve quatro filhos, Gustavo, Luciano, Valéria e Ricardo.

Sua vida teve seus altos e baixos, estudou em colégio católico serviu ao exercito e fez o cursoTécnico de Agronomia, seu maior sonho era conhecer o Piauí. Após o termino do curso técnicoprestou concurso para dois bancos, Banco do Brasil e o Banco do Estado do RS. Passando com amaior nota nos dois, optou então seguir carreira no Banco do Brasil.

Já bancário trabalhou em várias cidades no RS, onde no dia 13 de julho de 1983 fora transferidopara cidade de Luzilândia no Piauí onde assumiu o cargo de supervisor da agência local. No mesmoano conheceu uma jovem cujo nome é Maria do Rosário de Fátima de Araújo Ribeiro. Já morandocom Rosário nasce no dia 04 de fevereiro de 1986 Gaspar o primeiro filho do casal. No dia 20 deabril de 1986 é transferido para a cidade de Esperantina onde assume o cargo de gerente e reside 1ano.

No dia 20 de abril de 1987 é afastado do trabalho por motivos de saúde. O médico do Banco doBrasil Dr. Jonas e o Psiquiatra Dr. Mardônio Paes Sousa aconselham o casal que será melhor paraJosé Moyses afastar-se definitivamente do emprego pedindo sua aposentadoria que ocorreu no mêsde agosto do mesmo ano.

Voltando a residir em Luzilândia o casal tem mais quatro filhos, tendo por infortúnio o óbito deum deles com 48 horas de vida, os outros três são: Ângela, Bueno Filho e Hortêncio.

Em 15 de maio de 2003, o Irmão Bueno iniciou na A.’.R.’.L.’.S.’. Liberdade e União Vale doParnaíba Nº. 15 Or.’. de Luzilândia.

Elevado ao grau de Companheiro Maçom, em 27 de setembro de 2003 e Exaltado ao grau deMestre Maçom, em 22 de maio de 2004. Tendo Como padrinho o Irmão Bernardo Lopes Braga,membro do quadro da Loja Liberdade e União Vale do Parnaíba Nº. 15. O Irmão Bueno prestouinestimáveis serviços pela causa Maçônica e sempre foi exemplo de “Construtor Social” (MAÇOM).

O GADU nos seus desígnios, requisitou o Irmão Bueno para uma outra missão. Sofrendo do malde Alzheimer e Mal de Parkison, passou seus últimos dias em casa junto à sua família e amigos, nacidade Luzilândia. Agravados seus males físicos, viajou para o Oriente Eterno na tarde de 02 dejunho de 2008, com 70 anos de idade, em conseqüência falência múltipla dos órgãos. Sob comoventemanifestação popular, seu corpo foi velado e sepultado na cidade do Luzilândia.Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/06/vida-de-jos-moyses-tarouco-bueno.html

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#13

ILUSTRES MAÇONS DO MUNDO

Abbott, Sir John J.C. - Prime Minister of Canada 1891-92 Abd-El-KaderAbraham Lincoln

Aldrin, Edwin E. - AstronautAlessandro ManzoniAlexander FlemingAlexander PushkinAlfons MuchaAndré ChénierAndré CitroénArthur Conan Doyle, Sir - Writer, AuthorArmstrong, Louis - Jazz MusicianArmstrong, Neil - AstronautArnold, General Henry "Hap" - Commander of the Army Air ForceAustin, Stephen F. - Father of TexasAutry, Gene - ActorBach, Jahann Christian - ComposerBaldwin, Henry - Supreme Court JusticeBalfour, Lloyd - JewelryBartholdi, Frederic A. - Designed the Statue of LibertyBarão de MontesquieuBassie, William "Count" - Orchestra leader/composerBaylor, Robert E. B. - Founder Baylor UniversityBenito JuásesBenjamin FranklinBeard, Daniel Carter - Founder Boy ScoutsBell, Lawrence - Bell Aircraft Corp.Bennett, Viscount R.B. - Prime Minister of Canada 1930-35Berlin, Irving - EntertainerBertel Thor WaldsenBlack, Hugo L. - Supreme Court JusticeBlair, Jr., John - Supreme Court JusticeBlatchford, Samuel - Supreme Court JusticeBorden, Sir Robert L. - Prime Minister of Canada 1911-1920

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Borglum, Gutzon & Lincoln - Father and Son who carved Mt. RushmoreBorgnine, Ernest - ActorBowell, Sir Mackenzie - Prime Minister of Canada 1894-96Bowie, James - AlamoBradley, Omar N. - Military leaderBrant, Joseph - Chief of the Mohawks 1742 - 1807BuBois, W.E.B. - Educator/scholarBuchanan, James - President of the U.S.Búfalo BillBurnett, David G. - 1st President of the Republic of TexasBurns, Robert - The National Poet of ScotlandBurton, Harold H. - Supreme Court JusticeByrd, Admiral Richard E. - Flew over North PoleByrnes, James F. - Supreme Court JusticeCalvo, Father Francisco - Catholic Priest who started Freemasonry in Costa Rica 1865Camilo CavourCarson, Christopher "Kit" - Frontiersman, scout and explorerCasanova - Italian Adventurer, writer and entertainerCatton, John - Supreme Court JusticeChrysler, Walter P. - Automotive fameCharles ChaplinCharles LindberghClark GableChurchill, Winston - British LeaderCitroen, Andre - French Engineer and motor car manufacturerClark, Roy - Country Western StarClark, Thomas C. - Supreme Court JusticeClark, William - ExplorerClarke, John H. - Supreme Court JusticeClemens, Samuel L. - Mark Twain - writerCobb, Ty - Baseball PlayerCody, "Buffalo Bill" William - Indian fighter, Wild West ShowCohan, George M. - Broadway starCole, Nat 'King' - Great ballad singerCollodi, Carlo - Writer of PinocchioColt, Samuel - Firearms inventorCombs, Earle Bryan - Baseball Hall of FameCrockett, David - American Frontiersman and Alamo fame

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Cushing, William - Supreme Court JusticeDavid GriffithDempsey, Jack - SportsDesaguliers, John Theophilus - Inventor of the planetariumDevanter, Willis Van - Supreme Court JusticeDiefenbaker, John G. - Prime Minister of Canada 1957-63Doolittle, General James - Famous Air Force PilotDouglas, William O. - Supreme Court JusticeDow, William H. - Dow Chemical Co.Doyle, Sir Authur Conan - Writer - Sherlock HolmesDuque de WellingtonDrake, Edwin L - American Pioneer of the Oil industryDunant, Jean Henri - Founder of the Red CrossEdward VII - King of EnglandEdward VIII - King of England who abdicated the throne in less than 1 yearEllington, Duke - Composer, Arranger and StylistEllsworth, Oliver - Supreme Court JusticeErvin Jr, Samual J. - Headed "Watergate" committeeFaber, Eberhard - Head of the famous Eberhard Fabor Pencil CompanyFairbanks, Douglas - Silent film actorFerdinand LessepsField, Stephen J. - Supreme Court JusticeFields, W.C. - ActorFisher, Geoffrey - Archbishop of Canterbury 1945 - 1961Fitch, John - Inventor of the SteamboatFleming, Sir Alexander - Invented PenicillinFord, Gerald R. - President of the U.S.Ford, Henry - Pioneer Automobile ManufacturerFrançois ArageFrancesco BartolozziFrancisco FerrerFrancisco Giner de Los RiosFrancisco Largo CaballeroFrançois Marie Arouet VoltaireFranklin RooseveltFranz Von LiztFrederico II da PrússiaFredrich Schiller

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Franklin, Benjamin - 1 of 13 Masonic signers of Constitution of the U.S.Gable, Clark - ActorGarfield, James A. - President of the U.S.Gatling, Richard J. - Built the "Gatling Gun"George VI - King of England during W.W. IIGeorge MarshallGeorge WashingtonGeorges DantonGiacomo MeyerbbeerGiosue CarducciGiussepi GaribaldiGotthold LessingGiusseppe MazziniGibbon, Edward - Writer - Decline and Fall of the Roman EmpireGilbert, Sir William S. - Was the librettis for "Pirates of Penzance"Gillett, King C. - Gillett Razor Co.Glenn, John H. - First American to orbit the earth in a space craftGodfrey, Arthur - ActorGray, Harold Lincoln - Creator of "Little Orphan Annie"Grissom, Virgil - AstronautGrock - Swiss Circus ClownGuillotin, Joseph Ignace - Inventor of the "Guillotin"Hancock, John - 1of9 Masonic signers of Declaration of IndependanceHarding, Warren G. - President of the U.S.Hardy, Oliver - Actor - ComedianHarlan, John M. - Supreme Court JusticeHedges, Cornelius - "Father" of Yellowstone National ParkHenry, Patrick - PatriotHeinrich SchliemanrHeinrich Von StephanHenri DumantHenri StendhalHenry HoudiniHonoratio NelsonHenson, Josiah - Inspired the novel "Uncle Tom's Cabin"Hilton, Charles C. - American HotelierHoban, James - Architect for the U.S. CaptialHoe, Richard M. - Invented the rotory press, revolutinizing newspaper printing

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Hoover, J. Edgar - Director of FBIHope, Bob - ComedianHornsby, Rogers - An original member of the Baseball Hall of FameHoudini, Harry - MagicianHouston, Sam - 2nd&4th President of the Republic of TexasItalo BalboJacques MontgolfierJacques Louis DavidJames MonroeJean CondorcetJea-Paul MaratJohann Wolfgang Von GoetheJohn Philipp SouzaJohn SibeliusJonaltan SwifttJorge VIJackson, Andrew - President of the U.S.Jackson, Reverend Jesse - MinisterJackson, Robert H. - Supreme Court JusticeJenner, Edward - Inventor - VaccinationJohnson, Andrew - President of the U.S.Jolson, Al - Fame as the first 'talkinf picture' the Jazz SingerJones, Anson - 5th President of the Republic of TexasJones, John Paul - Naval CommanderJones, Melvin - One of the founders of the Lions InternationalKey, Francis Scott - Wrote U.S. National AnthemKanal AtaturkKarl KrauseKhan III, Aga - StatesmanKipling, Rudyard - WriterLa Guardia, Fiorella H. - La Guardia Airport, Mayor of New York 1930's & 40'sLafayette, Marquis de - Supporter of Amerian FreedomLake, Simon - Built first submarine successfull in open sea.Lamar, Joseph E. - Supreme Court JusticeLamar, Mirabeau B. - 3rd President of the Republic of TexasLand, Frank S. - Founder Order of DeMolayLéon Bourgeois

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Léon GambettaLewis, Meriwether - ExplorerLincoln, Elmo - First actor to play Tarzan of the Apes (1918)Lindbergh, Charles - AviatorLipton, Sir Thomas - Founder Lipton Tea CompanyLivingston, Robert - Co-Negotiator for purchase of Louisiana TerritoryLloyd, Harold C. - EntertainerLouis Armstrong BartholdiMacArthur, General Douglas - Commander of Armed Forces in PhilillinesMacDonald, Sir John A. - Prime Minister of Canada 1867-73 & 1878-91Marshall, James W. - Discovered Gold at Sutter's Mill California 1848Marshall, John - Chief Justice U.S. Supreme Court 1801 - 1835Marshall, Thurgood - Supreme Court JusticeMathews, Stanley - Supreme Court JusticeMark TwainMayer, Louis B. - Film producer who merged to form Metro-Goldwyn-Mayer (MGM)Mayo, Dr. William and Charles - Founded the Mayo ClinicMaytag, Fredrick - MaytagMcKinley, William - President of the U.S.Mecherle, George Jacob - Founder, State Farm InsuranceMenninger, Karl A. - Psychiatrist famous for treating mental illnessMesmer, Franz Anton - practiced Mesmerism which led to HypnotismMichelson, Albert Abraham - Successfully measured the speed of light in 1882Minton, Sherman - Supreme Court JusticeMix, Tom - U.S. Marshal turned actor. Stared in over

400 western filmsMonroe, James - President of the U.S.Montgolfier, Jacques Etienne - Co-developer of the first practical hot-air balloonMoody, William H. - Supreme Court JusticeMorris, Dr. Robert - Poet and Founder of the Order of Eastern StarMozart, Wolfgang Amadeus - ComposerMurphy, Audie - Most decorated American Soldier of WWII.Naismith, James - Inventor of BasketballNelson, Samuel - Supreme Court JusticeNew, Harry S. - Postmaster General who established AirmailNewton, Joseph Fort - Christian MinisterNunn, Sam - U.S. SenatorOlds, Ransom E. - American automobile pioneer

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Otis, James - Famous for "Taxations without Representation is Tyranny"Palmer, Arnold - Golf ProPapst, Charles F. - Coined the term "Athletes Foot"Paterson, William - Supreme Court JusticePeale, Norman Vincent - Founder of "Guidepost" and MinisterPeary, Robert E. - First man to reach the North Pole (1909)Penny, James C. - RetailerPershing, John Joseph - Decorated American SoldierPike, Zebulon - Pike's Peak named after himPitney, Mahlon - Supreme Court JusticePoinsett, Joel R. - U.S. Minister to Mexico who developed the flower: PoinsettiaPolk, James Knox - President of the U.S.Pullman, George - Built first sleeping car on train.Pushkin, Aleksander - Russian PoetReed, Stanley F. - Supreme Court JusticeRevere, Paul - Famous AmericanRichard ByrdRickenbacker, Eddie - Great American Air Force AceRingling Brothers - All 7 brothers and their father were Masons.Robert PearyRobert ScottRobinson, Sugar Ray - American BoxerRogers, Roy - American cowboy and screen starRogers, Will - ActorRoosevelt, Franklin D. - President of the U.S.Roosevelt, Theodore - President of the U.S.Rutledge, Wiley B. - Supreme Court JusticeRobert Stephenson Smith Baden Powell - Fundador do EscotismoSalten, Felix - Creator of BambiSarnoff, David - Father of T.V. Sax, Antoine Joseph - Invented the

Saxophone (1846) Schoonover, George - Founder of "The Builder" Scott, Sir Walter - WriterSeanConery - Actor Sellers, Peter - Actor Sexson, Mark - Minister & Founder: Intl. Order of Rainbow forGirls Shakespeare, William - Writer Sibelius, Jean - Composer (Finland) Simon Bolivar Skelton,Red - Entertainer Smith, John Stafford - Wrote the music that became the US National Anthem. Sousa,John Philip - Led the U.S. Marine Band from 1880 - 1892 Stanford, Leland - Drove the gold spikelinking the intercontinetal railroad Stanford, Leland - & founded Stanford University Stewart, Potter -Supreme Court Justice Still, Andrew T. - American Physician who devised treatment of OsteopathyStratton, Charles "Tom Thumb" - Entertainer Sun Yat Sen Swayne, Noah H. - Supreme Court Justice

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Swift, Johathan - Wrote Gulliver's Travels Taft, William Howard - President of the U.S. Teets, JohnW. - Chairman and Presiden of Dial Corporation Thomas, Danny - Actor, Entertainer Thomas, Dave -Founder of Wendys Restaurant Thomas, Lowell - Brought Lawrence of Arabia to public noticeThurston, Howard - Last of the great vauderville magicians. Tillis, Mel - Country Singer Tirpitz,Alfred Von - German Naval officer responsible for submarine warfare Todd, Thomas - SupremeCourt Justice Travis, Colonel William B. - Alamo Trimble, Robert - Supreme Court Justice Truman,Harry S. - President of the U.S.

Vincent Blasco Ibanés Victor Horta Vinson, Frederick M. - Supreme Court Justice Voltaire -French writer and philosopher

Wadlow, Robert Pershing - Tallest human on record being almost 9 feet tall Wallace, GovernorGeorge C. - Presidential Candidate who was nearly assasinated Wallace, Lewis - Wrote "BenHur"Walter Scott Warner, Jack - Warner Brothers Fame Warren, Earl - Supreme Court JusticeWashington, Booker T - Educator and author Washington, George - President of US, 1st Wayne, John- Actor Webb, Matthew - First man to swim the English Channel (1875) Whiteman, Paul - "King ofJazz" Wilde, Oscar - Writer Wilhelm Obncken Willian Hogarth Winston Churchill WolfgangAmadeus Mozart Woodbury, Levi - Supreme Court Justice Woods, William B. - Supreme CourtJustice Wootton MD, Percy - President American Medical Association (1997- ) Wyler, William -Director of "Ben Hur"

Young, Cy - Cy Young AwardZanuck, Darryl F. - Co-founder of 20th Century Productions in 1933 Ziegfeld, Florenz - His

Ziegfeld's Follies began in 1907Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/06/ilustres-maons-do-mundo.html

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#14

ILUSTRES MAÇONS BRASILEIROS

Ademar de Barros - médico e político ( Governador de Estado ) Altino Arantes - político (Presidente de Estado )

Afonso Celso ( Visconde de Ouro Preto ) - estadistaAlbuquerque Lins - político (presidente de Estado) Alcindo Guanabara - político e jornalistaAlvarenga - cantor popular (em dupla com Ranchinho)Amadeu Amaral - escritorAmérico Brasiliense - republicano histórico (Presidente de Estado)Américo de Campos - diplomata e jornalistaAntonio Bento - abolicionista Antonio Carlos Ribeiro de Andrada - diplomata e jornalista

Antonio Carlos Ribeiro de Andrada III - político (Presidente de Estado) Aristides Lobo -republicano histórico Arrelia - artista circense Arruda Câmara - naturalista e frade carmelitaAzeredo Coutinho - bispo, precursor da independência Barão do Rio Branco - historiador ediplomata Barão de Itamaracá - médico, poeta e diplomata Barão de Jaceguai - almirante, escritor ediplomata Barão de Ramalho - abolicionista e republicano Barão do Triunfo - militarBasílio daGama - político Benedito Tolosa - médico e professor Benjamin Constant - militar, professor epolítico ( "o pai da República" ) Benjamin Sodré - almirante e político Bento Gonçalves - líder darevolução farroupilha Bernardino de Campos - republicano histórico ( Presidente de Estado ) BobNelson - cantor popular

Caldas Júnior - jornalista Campos Salles - presidente da República Carequinha - artista circense( em parceria com Fred ) Carlos de Campos - político ( Presidente de Estado ) Carlos Gomes -maestro, compositor Cesário Mota Junior - médico, historiador e político Cipriano Barata - prócerda independência Clemente Falcão - advogado ilustre, lente da Faculdade de Direito Conde de Lages- político Cônego Januário da Cunha Barbosa - prócer da Independência Conselheiro Brotero -político do II Império Conselheiro Crispiniano - político do II Império

David Canabarro - um dos líderes da Revolução Farroupilha Delfim Moreira - político,presidente da República Deodoro da Fonseca - militar, proclamador da República Divaldo Suruagy- historiador e político ( Governador de Estado ) Domingos de Morais - político Domingos JoséMartins - líder da Revolução Pernambucana de 1817 Duque de Caxias - militar, patrono do ExércitoBrasileiro

Eduardo Wandenkolk - militar e político Eleazar de Carvalho - maestro Esmeraldo Tarquínio -político Esperidião Amin - político ( Governador de Estado ) Euzébio de Queiroz - político do 2o.Império Evaristo da Veiga - jornalista e político Evaristo de Moraes - pioneiro da legislação socialno Brasil Everardo Dias - político e líder das primeiras lutas operárias

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Fernando Prestes - político ( Presidente de Estado ) Francisco Glicério - republicano históricoFrei Caneca - patriota e revolucionário Frei Francisco de Sta. Tereza de Jesus Sampaio (prócer daIndependência)

Gioia Júnior - poeta, político Golbery do Couto e Silva - militar e ministro de Estado GomesCardim - jornalista e político Gomes Carneiro - militar Guilherme Ellis - médico

Hermes da Fonseca - presidente da República Hervé Cordovil (compositor, arranjador, parceirode Luis Gonzaga) Hipólito da Costa - " O patriarca da Imprensa Brasileira "

Ibrahim Nobre - tribuno da Revolução Constitucionalista de 1932 Inocêncio Serzedelo Correa -militar e político

Jânio da SIlva Quadros - presidente da República João Caetano - ator teatral João Mendes -jornalista, político e grande advogado João Tibiriçá Piratininga - político, propagandista daRepública Joaquim Gonçalves Ledo - prócer da Independência Joaquim Nabuco - escritor, diplomatae líder abolicionista Jorge Tibiriçá - político ( Presidente de Estado ) Jorge Veiga - cantor popularJosé Bonifácio de Andrada e Silva - " O Patriarca da Independência" José Castellani - Escritor ,Pesquisador , Historiador e Médico . José Clemente Pereira - prócer da Independência José doPatrocínio - expoente da campanha abolicionista José Maria Lisboa - jornalista e político JoséMartiniano de Alencar - político ( Presidente de Província ) José Wilker de Almeida - Ator (RedeGlobo) - Natural de Juazeiro do Norte - Ceará Júlio Mesquita - jornalista e político Júlio MesquitaFilho - jornalista e político liberal Júlio Ribeiro - escritor

Júlio Prestes - político ( Presidente de Estado ) João Alfredo - conselheiro do ImpérioLamartine Babo - compositor popular Lauro Sodré - militar e político Lauro Müller - militar e

estadista Lopes Trovão - propagandista da República Lourenço Caetano Pinto - políticoLuis Gama - líder abolicionista e republicano Luis Gonzaga (cantor e compositor popular,

chamado "O Rei do Baião") Luis Vieira - cantorMAESTRO JOÃO DE SOUZA LIMA (pianista, regente, compositor, prêmio Internacionalde

Piano do Conservatório de Paris, um dos três brasileiros a ganhar o ambicionado prêmio,na primeirametade do século XX) Manoel de Nóbrega - produtor de televisão Manoel de Moraes Barros -advogado e político Manuel de Carvalho Pais de Andrade - ( Presidente da Confederação doEquador (1824)

Mariano Procópio - político e empresário Mário Covas - político ( Governador de Estado)Marquês de Abrantes - político e ministro de Estado Marquês de Paraná - político e diplomataMarquês de Paranaguá - político e ministro de Estado Marquês de São Vicente - político e juristaMarquês de Sapucaí - político e jurista Marrey Júnior - jurista e político Martim Francisco Ribeirode Andrada III - político republicano Martinico Prado - republicano histórico Maurício de Lacerda -advogado e político Moreira Guimarães, general - militar e político

Nereu Ramos - político, presidente interino da República Newton Cardoso - político (Governador de Estado ) Nilo Peçanha - presidente da República Nunes Machado - um dos chefes da

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Revolução PraieiraOctavio Kelly - magistrado e político Orestes Quércia - político ( Governador de Estado -

afastado ) Osório, general - um dos maiores militares brasileiros Oscarito - ator cômicoPadre Feijó - político e figura da Regência Padre Roma - prócer da Revolução Pernambucana de

1817 Pedro I - primeiro imperador do Brasil Pedro de Toledo - líder civil da RevoluçãoConstitucionalista de 1932 Pinheiro Machado - advogado e político Pixinguinha - compositorpopular Prudente de Moraes - presidente da República

Quintino Bocaiúva - jornalista e político ( Presidente de Estado ) Quirino dos Santos - jornalistae político

Ranchinho - cantor popular (em dupla com Alvarenga) Rangel Pestana - jornalista e políticoRodolfo Mayer - ator Rui Barbosa - jurista, tribuno e político Robert Stephenson Smith BadenPowell - Fundador do Escotismo Roger Avanzi (o Palhaço Picolino)

Saldanha Marinho - líder republicano Senador Vergueiro - político e abolicionista Silva Coutinho- político e oitavo bispo do Rio de Janeiro Silva Jardim - propagandista da República SilveiraMartins - político e tribuno

Teófilo Ottoni - político e colonizador Tonico - cantor popular ( em dupla com Tinoco )Ubaldino do Amaral - um dos patriarcas do Partido RepublicanoVenâncio Aires - prócer da campanha republicana Vicente Celestino - cantor lírico e popular

Viriato Vargas - militar Visconde de Albuquerque - político do Império Visconde de Itaboraí -estadista Visconde de Jequitinhonha ( Montezuma ) - político Visconde do Rio Branco - estadistaVitorino Carmilo - político

Washington Luis - Presidente da República Wenceslau Brás - Presidente da República.Zé Rodrix (José Rodrigues Trindade) maestro,compositor,cantor,ator e escritor.

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#15

APRENDA MAIS SOBRE SIMBOLOGIA MAÇÔNICA

A seguir descrevem-se alguns dos simbolos importantes para a Maçonaria.Estrela de cinco pontas: sendo a Estrela do Oriente ou a Estrela Iniciação, é a que simbolizou onascimento de JESUS:. É o símbolo do Homem Perfeito, da Humanidade plena entre Pai e Filho; ohomem em seus cinco aspectos: físico, emocional, mental, intuitivo e espiritual:. Totalmenterealizado e uno com o Grande Arquiteto do Universo:. É o homem de braços abertos, mas semvirilidade, porque dominou as paixões e emoções:. As Estrelas representam as lágrimas da beleza daCriação:. Olhemos para cima, para o céu e encontraremos a nossa estrela guia:. Na Maçonaria e nosseus Templos, a abóbada celeste está adornada de estrelas:. A Estrela é o emblema do gênioFlamejante que levam às grandes coisas com a sua influência:. É o emblema da paz, do bomacolhimento e da amizade fraternal:.Acácia: a planta símbolo por excelência da Maçonaria; representa a segurança, a clareza, e também ainocência ou pureza:. A Acácia foi tida na antiguidade, entre os hebreus, como árvore sagrada e daísua conservação como símbolo maçônico:. Os antigos costumavam simbolizar a virtude e outrasqualidades da alma com diversas plantas:. A Acácia é inicialmente um símbolo da verdadeiraIniciação para uma nova vida, a ressurreição para uma vida futura:.

Avental: símbolo do trabalho maçônico; branco, e de pele, para os Aprendizes e Companheiros;branco orlado de vermelho, para os Mestres:.

Colunas: símbolos dos limites do mundo criado, da vida e da morte, do elemento masculino e doelemento feminino, do ativo e do passivo:.

Compasso: símbolo do espírito, do pensamento nas diversas formas de raciocínio, e também dorelativo (círculo) dependente do ponto inicial (absoluto). Os círculos traçados com o compassorepresentam as lojas:.

O Nº 9: é o princípio da Luz Divina, Criadora, que ilumina todo pensamento, todo desejo e todaobra, exprime externamente a Obra de Deus que mora em cada homem, para descansar depois deconcluir sua Obra:. O homem novenário que pelo triplo do ternário, é a união do absoluto com orelativo, do abstrato com o concreto:. O número nove, no simbolismo maçônico, desempenha umpapel variado e importante com significados aplicados na sua forma ritualística:. O número 9, é onúmero dos Iniciados e dos Profetas:.

Delta: triângulo luminoso, símbolo da força expandindo-se; distingue o Rito Escocês:.Esquadro: resulta da união da linha vertical com a linha horizontal, é o símbolo da retidão e

também da ação do Homem sobre a matéria e da ação do Homem sobre si mesmo:. Significa quedevemos regular a nossa conduta e as nossas ações pela linha e pela régua maçônica, pelo temor deDeus, a quem temos de prestar contas das nossas ações, palavras e pensamentos:. Emite a idéia

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inflexível da imparcialidade e precisão de carácter:. Simboliza a moralidade:.A Letra G: é a sétima letra do nosso alfabeto e que sabiamente, os Maçons apresentam grandes

questionamentos, e que através de estudos, apresentamos um resumo dos diversos significados:Gravitação - É a força primordial que rege o movimento e o equilíbrio da matéria; Geometria ou aQuinta Ciência - É fundamento da ciência positiva, simboloizando a ciência dos cálculos, aplicada àextensão, à divisão de terras, de onde surge a noção da parte que nelas a nós compete, na grandepartilha da humanidade e dos direitos da terra cultivada; Geração - É a vida perpetuando a série dosseres. Força Criadora que se acha no centro de todo ser e de todas as coisas; Gênio - É a inteligênciahumana a brilhar com seu mais vivo fulgor; Gnose - É o mais amplo conhecimento moral, o impulsoque leva o homem a aprender sempre mais e que é o principal fator do progresso; Glória - a Deus;Grandeza - O homem, a maior e mais perfeita Obra da Criação; Gomel - Uma palavra hebráica,entende-se os deveres do homem para com Deus e os seus semelhantes:. Concluiremos, sintetizandoque, a letra G é, realmente, o grande segredo maçônico, segredo tão secreto e misterioso, que nemmesmo os mais cultos e sábios Maçons conseguem decifrá-lo:.

Três Pontos; triângulo: símbolo com várias interpretações, aliás conciliáveis: luz, trevas etempo; passado, presente e futuro; sabedoria, força e beleza; nascimento, vida e morte; liberdade,igualdade e fraternidade:.Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/06/aprenda-mais-sobre-simbologia-manica.html

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#16

INFLUÊNCIA DA MAÇONARIA

Os maçons se constituem de pessoas de nível cultural elevado e muitas vezes em posiçõesestratégicas nas sociedades onde estão. Devido esta característica, já tiveram participaçãosignificativa em diversos momentos históricos. Na revolução Francesa tendo como marco a Queda daBastilha, os maçons desempenharam extraordinária participação, inspirados pelos ideais deliberdade, igualdade e fraternidade, representados pelas três cores da bandeira francesa.

Nos EUA os maçons possuem mais de 15.000 lojas, das mais de 33.700 lojas em todo o mundo, esempre tiveram uma influência política muito grande. Catorze presidentes americanos foram maçons,destacando-se entre eles George Washington, James Monroe, Andrew Jackson, James Garfield,Howard Taft, Franklin Delano Roosevelt, Harry Truman e Gerald Ford. A influência maçônica nosEUA fica evidenciada até mesmo nas notas de dólar, devido suas figuras (vide ilustrações abaixo).

Em 1738, o papa Clemente XII promulgou a primeira sentença de condenação católica àmaçonaria, na bula In Eminenti Apostulatus Specula, mas, apesar disto, a maçonaria está presenteentre os católicos. Fritz Springmeier, autor da obra The Watchtower and the Masons (A Torre deVigia e os Maçons) afirma que o fundador das Testemunhas de Jeová, Charles Taze Russell, teveligações com a maçonaria, pelo fato de ter pregado em lojas maçônicas. Evidência disto é o fato dehaver no túmulo de Russell uma pirâmide, e a Sociedade Torre de Vigia ter adotado, até 1930, umacruz dentro de uma coroa, como logotipo nas edições da revista The Watchtower, a atual A Sentinela.

Entre os mórmons também há ritos e símbolos maçônicos, sendo que muitos maçons proeminentestornaram-se mórmons.

No Brasil a maçonaria também teve grande influência na História, prestando relevantes serviços.Na bandeira Inconfidência Mineira há o dístico libertas quae sera tamem e o triângulo maçônico.Tiradentes foi iniciado como maçom da casa de Silva Avarenga, que era uma loja maçônica ocultadapelo título de academia literária.Todos os conjurados, sem exceção, pertenciam à Maçonaria:Tiradentes, Thomas Antonio Gonzaga, Cláudio Manoel da Costa, Alvarenga Peixoto, e até mesmo otraidor da inconfidência, Joaquim Silvério dos Reis, também pertencia à ordem maçônica.

A Maçonaria inspirou a revolução republicana de 1817, em Pernambuco, o que fez D. João VIdecretar a proibição da Maçonaria.

A independência do Brasil foi proclamada em 22 de agosto de 1822, no Grande Oriente do Brasil.O grito de independência foi mera confirmação. O Brasil já estava praticamente desligado dePortugal, desde 9 de janeiro de 1822, o dia do Fico. O Fico foi um grande empreendimentomaçônico, dirigido por José Joaquim da Rocha, que com um grupo de maçons patriotas, fundou oClube da Resistência, o verdadeiro organizador dos episódios de que resultou a ficada. GonçalvesLedo e José Bonifácio, juntamente com outros maçons, tramaram a Inconfidência do Brasil. Um mês

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após a proclamar a independência do Brasil, D. Pedro I foi aclamado Grão-Mestre Geral daMaçonaria do Brasil e, em 1889, ao proclamar a República, o Marechal Deodoro da Fonseca,também ocupava este cargo. O primeiro Ministério da República, sem exceção de um só ministro, foiconstituído de maçons. Mera casualidade? Não. Ele foi organizado por Quintino Bocaiúva, que haviasido grão-mestre.

Na libertação dos escravos no Brasil também houve grande iniciativa de maçons, havendo muitosmaçons entre os líderes abolicionistas. Dentre muitos destacaram-se Visconde de Rio Branco, Josédo Patrocínio, Joaquim Nabuco, Eusébio de Queiroz, Quintino Bocaiúva, Rui Barbosa, CristianoOtoni, Castro Alves, e muitos outros.

Atualmente há grande quantidade de parlamentares, altos funcionários do governo, empresários,comandos militares, líderes religiosos e outros membros da elite que são maçons.Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/06/influncia-da-maonaria.html

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#17

A ORIGEM DA MAÇONARIA

Omne Trinum Perfectum.'.Toda tríade é perfeita.'.Há cerca de 950. 000 anos antes de Jesus Cristo, na antiga Lemúria, surgiu a primeira sociedade

espiritualista do globo, denominada "Adoradores de Mu" , ou seja Adoradores do Supremo, quefuncionava como a Maçonaria que conhecemos, podendo ser considerada a raiz de nossa poderosa eintelectual Instituição, segundo palavras ditadas pelo mestre Shebna.

Cem mil anos depois, continua esse grande mestre da espiritualidade, em 850.000 a . C., foifundado o Grande Círculo Branco, na antiga Atlântida, prosseguindo arregimentando obreiros efuncionando também nos moldes da sociedade anterior com uma parte Iniciática e outra profana, issona ilha chamada possidônia.

A Maçonaria sempre esteve mais ou menos relacionada com os Sacerdócios, até o século XIII denossa era, quando os Maçons se declararam FREIMAURER (Franco-Maçons), ou Freemasonry(Maçons Livres), desligando-se definitivamente da esfera estreita dos dogmas religiosos, e dospadres das diversas religiões, e foi desde então que os sacerdotes Através da Companhia de Jesus,passaram a perseguir e denunciar a Franco-Maçonaria, usando de todos os recursos, inclusive osconfessionários, para exterminá-la da face da Terra.

As Ordens Secretas, em todos os tempos, foram aduladas ou perseguidas pelos grandes da época,e muito particularmente, a dos ESSÊNIOS, em cujo o seio teve a honra de receber o Mestre JESUSCHRISTUS aos 12 anos de idade. Esta perseguição foi mais feroz a partir de 33 da Era Cristã,quando o Cordeiro de Deus que veio tirar os pecados do mundo foi crucificado devido às suaspregações ao povo humilde e explorado pela casta sacerdotal de sua época, representada pelosFariseus, cuja frente se encontrava o sumo sacerdote CAIFAZ.

Depois de morto JESUS, Seu nome passou a ser considerado maldito, e, todos os Seus Discípulosforam implacavelmente perseguidos, pois o povo judeu em cujo seio Ele nascera, frustrado em seusanseios de libertação do jugo Romano a que se achava submetido, destruíra o líder espiritual, quesurgira ao invés do guerreiro que esperava... O ódio decorrente desta frustração, era diabolicamenteexplorado e alimentado pelos sacerdotes nos templos e nas Sinagogas, e, habilmente incentivadopelos Césares de Roma. Tais perseguições, contudo, não conseguiram apagar as chamas dosensinamentos do Cordeiro de Deus que nos deixou a Paz, e os Adeptos do Mestre se multiplicaramna clandestinidade, em ORDENS SECRETAS, onde eles ensinavam e aprendiam, o que Ele, tambémem uma ORDEM SECRETA aprendera e ensinara.

A atual forma da Maçonaria foi se materializando pouco a pouco desde a idade média. Nostempos medievais, existiram na Europa confrarias de ofícios que, mais tarde, receberam o nome de

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comunidade de ofícios e, finalmente, corporações de ofícios. Na Inglaterra foi usado o vocábulo"guild" (guilda), mais tarde "company" (companhia)e,posteriormente,"fraternity" (fraternidade).Naquelas associações, os seus membros estavam ligados por juramentos sagrados, segredos esenhas. Faziam a representação dos antigos mistérios, quando estes deixaram de ser privativos daIgreja Católica Romana, que os recebera sob inegável influência da civilização grega.

Para as nossas considerações, é necessário que mencionemos a existência, em 1376, da "LondonCompany of Masons and Freemasons" (Companhia dos Pedreiros e dos Trabalhadores de Pedra deLondres), porque foi nas ilhas Britânicas que se verificou a transição entre agremiações profissionaise a Maçonaria.

Todas as corporações estavam tripartidas em Aprendizes, Oficiais e Mestres. Os primeiros nãorecebiam remuneração. Quase sempre residiam na casa dos mestres, que lhes davam vestuário ealimentação. Depois de um tempo de aprendizado, que durava até sete anos, eram promovidos aosegundo Grau. Graças à citada promoção, eles recebiam salário. Os talentosos tornavam-se Mestres,podendo abrir sua própria oficina. Mas antes, eram examinados por uma comissão julgadora, cujoscomponentes chamavam-se jurados.

Há quem veja, com certo exagero, relevantes semelhanças entre as referidas organizações e osmodernos sindicatos e, também, os modernos institutos de previdência social. Todavia, essa visãofica bastante reduzida pelo fato, incontestável, de que os mestres eram capitalistas, controlavam osmeios de produção e, mesmo assim, incorporavam a dupla posição de patrões e trabalhadores,simultaneamente. Porém, talvez possamos vislumbrar esboços previdenciários, porque ascorporações acumulavam fundos que garantiam o pagamento de contribuições aos associados emdificuldade, aos órfãos e viúvas.

Com o passar do tempo, os associados obtiveram gradativas liberdades, em detrimento da própriaorganização, ocasionando seu enfraquecimento. Diferente foi o destino dos construtores britânicos.

A respectiva agremiação começou a aceitar membros não-profissionais. Consta que o primeirodeles foi o aristocrata John Boswell, da Escócia, em 1600.

No século seguinte, em 1705, já na fase especulativa (ou seja, a fase dos não-profissionais),algumas lojas Maçônicas de York estabeleceram normas vinculadoras, mas os Maçons de Londresforam ainda mais longe, quando, em 1717, exatamente em 24 de junho (dia muito significativo!) na"Goose and Gridiron Tavern" (Taverna do Ganso e Grelha) sob a assessoriade James Anderson,lider da Igreja Presbiteriana, fundaram a primeira Potência Maçônica do mundo, a "Grand Lodge ofLondon" (Grande Loja de Londres). O fidalgo Antony Sayer foi escolhido Grão-Mestre (presidente),o carpinteiro Jacob Lambdall foi escolhido primeiro vice-presidente e o capitão Joseph Elliot foiescolhido segundo vice-presidente.

Anderson e Payne, entre 1720 e 1723, apresentaram estudos sobre a primeira Constituição que seconstitui como ponto de partida do Direito Maçônico moderno em uso até nossos dias.

Três seriam as fontes mais antigas que contém os princípios fundamentais da Maçonaria: O Livro

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dos Mortos dos egípcios, os livros que compõem o Velho Testamento e os fragmentos vindos dosEssênios, descobertos há poucos anos, nas cavernas de Qumram.

Texto pesquisado em vários tratados.Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/06/origem-da-maonaria.html

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#18

A HISTÓRIA DA MAÇONARIA NO BRASIL

Desde a crise do Antigo Sistema Colonial, a maçonaria está presente em nossa história, destacando-se inicialmente, entre alguns revolucionários da Inconfidência Mineira e da Conjuração Baiana nofinal do século XVIII. Nesse período que antecede a Independência, a maçonaria assumiu umaposição avançada, representando um importante centro de atividade política, para difusão dos ideaisdo liberalismo anticolonialista.

Sua influência cresceu consideravelmente durante o processo de formação do Estado Brasileiro,onde apareceu como uma das mais importantes instituições de apoio à independência, permanecendoatuante ao longo de todo período monárquico no século XIX. Nesse processo, a história do BrasilImpério é também a história da maçonaria, que vem atuando na política nacional desde os primeirosmovimentos de independência, passando pelos irmãos Andradas no Primeiro Reinado, até as maisimportantes lideranças do Segundo Império, no final do século XIX.

O QUE É A MAÇONARIA ?Trata-se de uma associação semi-secreta, difundida no mundo todo, que adota os princípios de

fraternidade e da filantropia entre seus membros. A maçonaria discrimina as mulheres, sendocomposta principalmente por profissionais liberais, que se iniciam através de rituais incluindojuramentos de fidelidade e uma série de simbolismos, onde a moral, a fraternidade e a retidão sãorepresentadas pelo livro sagrado, pelo compasso e pelo quadrado. No cotidiano os maçons secomunicam através de sinais secretos, senhas e cumprimentos especiais.

A maçonaria não é uma seita religiosa, embora o único obstáculo para aceitação de um novomembro seja o ateísmo, já que os maçons professam a crença em um ser supremo. Ela é supra-religiosa, pois são aceitos cristãos, judeus, muçulmanos, budistas e qualquer homem de fé.

HISTÓRICO E CARACTERÍSTICASEm meados do século XV na Inglaterra as lojas medievais de free masons ("pedreiros livres"),

inicialmente reservadas somente a profissionais ligados a esse ofício (arquitetos e engenheiros),abriram-se para membros da nobreza, da burguesia e do clero. Durante os séculos XVI e XVII,crescia cada vez mais o número desses maçons aceitos que conservaram os ritos e os símbolos damaçonaria tradicional de pedreiros, arquitetos e engenheiros, apegando-se contudo às suas própriasinterpretações no tocante a questões filosóficas, científicas e espirituais.

No início do século XVIII aparece a franco-maçonaria moderna, com orientação interna baseadano Livro das Constituições publicado em 1723 por James Anderson, que exerceu influênciainternacional no pensamento das sociedades modernas, difundindo-se principalmente, nos paísesanglo-saxônicos.

A hierarquia para iniciação maçônica possui três níveis (aprendiz, companheiro e mestre), que

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são desenvolvidos em lojas ou oficinas. Do quarto grau até o décimo quarto o maçom se desenvolveem lojas de perfeição, depois, do décimo quinto ao décimo oitavo, em capítulos, e do décimo nonoao trigésimo em areópagos. A partir do trigésimo grau até o trigésimo terceiro e último, a iniciação érealizada por conselhos que administram os quatro grupos precedentes. A simbologia da maçonaria écomposta por elementos de uma linguagem coerente e complexa. Apesar de não possuir definiçãopolítico-partidária ou religiosa, a maçonaria sempre atuou no campo político-ideológico.No Brasil, amaçonaria distanciou-se dos interesses populares, passando a representar a aristocracia rural,estendendo-se no máximo às classes médias emergentes.

A MAÇONARIA NO BRASILApesar da maçonaria estar presente no Brasil desde a Inconfidência Mineira no final do século

XVIII, a primeira loja maçônica brasileira surgiu filiada ao Grande Oriente da França, sendoinstalada em 1801 no contexto da Conjuração Baiana. A partir de 1809 foram fundadas várias lojasno Rio de Janeiro e Pernambuco e em 1813 foi criado o primeiro Grande Oriente Brasileiro sob adireção de Antonio Carlos Ribeiro de Andrada e Silva.

A lusofobia tão presente nos movimentos de emancipação, também caracterizava a maçonariabrasileira, que desde seus primórdios não aceitava se submeter ao Grande Oriente de Lisboa.

Como em toda América Latina, no Brasil a maçonaria também se constituiu num importanteveículo de divulgação dos ideais de independência, sendo que em maio de 1822 se instalou no Riode Janeiro o Grande Oriente Brasiliano ou Grande Oriente do Brasil, que nomeou José Bonifácio deAndrada e Silva o primeiro grão-mestre da maçonaria do país.

Com D. Pedro I no poder, o Grande Oriente do Brasil foi fechado, ressurgindo apenas com aabdicação do imperador em 1831, tendo novamente José Bonifácio como grão-mestre. Nesse mesmoano ocorre a primeira cisão na maçonaria brasileira, quando o senador Vergueiro funda o GrandeOriente Brasileiro do Passeio, nome referente à rua do Passeio, no Rio de Janeiro.

A divisão enfraqueceu a maçonaria, que começou a perder influência no quadro político doImpério brasileiro. Essa situação agravou-se em 1864, quando o papa Pio XI, através da bulaSyllabus, proibiu qualquer ligação da Igreja com essa sociedade.

No contexto de crise do Império brasileiro, esse quadro tornou-se mais crítico em 1872, quandodurante uma festa em comemoração à lei do Ventre-Livre, o padre Almeida Martins negou-se aabandonar a maçonaria, sendo suspenso de sua atividade religiosa pelo bispo do Rio de Janeiro.Essa punição tinha sido antecedida por um discurso feito pelo padre Almeida Martins na lojamaçônica Grande Oriente, no qual o religioso exaltou a figura do visconde do Rio Branco, que, alémde primeiro-ministro, era grão-mestre da maçonaria.

Neste processo, o bispo de Olinda, D. Vital e o de Belém, D. Macedo determinam o fechamentode todas irmandades que não quiseram excluir seus associados maçons. A reação do governo foirápida e enérgica, quando em 1874, o primeiro-ministro, visconde do Rio Branco, determinou aprisão dos bispos seguida de condenação a quatro anos de reclusão com trabalhos forçados. Apesar

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da anistia concedida no ano seguinte pelo novo primeiro-ministro duque de Caxias, a ferida não foicicatrizada e o Império decadente junto com a maçonaria que o sustentava, perdiam o apoio do cleroe da população, constituindo-se num importante fator para queda do obsoleto regime monárquico epara separação do mesmo com a Igreja.

No período republicano a maçonaria conseguiu crescer e diversificar suas atividades pelo país,apesar de ter perdido o poder de influência no Estado brasileiro. Nesse final de século, a maçonariapermanece como uma associação, que apesar de defender os princípios de fraternidade e filantropia,exclui, mesmo que de forma não assumida, a participação das camadas sociais menos abastadas entreseus membros.

FONTE: RETIRADO DE VÁRIOS ARTIGOS RECEBIDOS POR E-MAILPermalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/06/histria-da-maonaria-no-brasil.html

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#19

REGULARIDADE MAÇÔNICA - A VERDADE -

A MÃE DA MAÇONARIA- A verdade que se esconde propositalmente -Em um sentido lato, denomina-se Maçonaria Regular, aquela maçonaria que se atem a uma serie

de normas e regras amplamente aceitas, como essencialmente maçônicas. O conceito de regularidadeque se exerce em Maçonaria tem a mesma importância que teria em qualquer outra instituição quequiser assegurar um funcionamento ordenado de suas estruturas. Não obstante, algumas das principiasorganizações maçônica discrepam sobre quais deveriam ser os critérios de regularização. Assimcomo, muitas delas, ainda mantém intactos vários dos princípios fundamentais, apesar de teremmodificados tais critérios, alternativamente em um, ou outro sentido, porem o conteúdo principal fazparte de um debate aberto, gerando sérias dicotomias no seio da fraternidade maçônica.

BREVE RESENHA HISTÓRICAExiste um acordo geral sobre o fato de que a moderna Maçonaria ou a Franco-maçonaria

Especulativa nasce em 1717, quando quatro Lojas de Londres se unem para criar uma instituição demaior nível, denominada Grande Loja de Londres, constituindo um tipo de maçonaria nova que, sebaseia no modelo organizativo dos antigos maçons operativos (obreiros), consequentemente, já nãose dedica à construção de edifícios, se não a elevação de um “Templo Ideal”, baseada nos princípiosda sabedoria e da moral.

Rapidamente se iniciou a criação de novas lojas desta modalidade, tanto em Londres como emouras regiões da Inglaterra e Europa, sob a jurisdição da recém nascida obediência e, que já em1723, se aprova sua Carta Magna. Este documento, elaborado por Anderson e sendo o únicodocumento oficial que se conserva oficialmente do tempo em que a Franco-maçonaria Especulativase estabeleceu sobre a Franco-maçonaria Operativa. Ha um acordo prévio para ser considerado odocumento base da maçonaria moderna. A parte essencial destas “Constituições de Anderson” é aque trata dos deveres do um Franco-maçom. Estes deveres constituem a verdadeira CartaConstitucional da Franco-maçonaria especulativa ou moderna franco-maçonaria; é a eles quedevemos nos referir para interpretar o verdadeiro espírito dos fundadores da Franco-maçonaria. Osregulamentos gerais que figuram nestas “Constituições” foram modificadas em pormenores pelaGrande Loja Unida da Inglaterra.

Cada Potencia Maçônica passou a adotar as regras que melhor pareciam fortalecer o processo dedesenvolvimento, conseqüentemente não podemos levantar nenhuma objeção a este fato, posto que oArtigo “39” dos Regulamentos Gerais de 1723, determina que a “Grande Assembléia Anual tempoder e autoridade suficiente para introduzir modificações o expedir novos regulamentos embeneficio da Fraternidade, sempre e quando se respeitem os antigos Lindeiros” portanto, os

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legisladores Maçônicos não puderam jamais se por de acordo tanto em numero quanto a formulaçãoexata destes documentos. Por isso, podemos dizer ser impossível a intervenção de uma autoridadearbitral para assegurar como uma condição de regularidade o ser destes “Lindeiros” sob a ótica deque nenhum destes textos tem se apresentado o se ratificado como um texto exato por qualquerautoridade reconhecida.

Os “Deveres” de Anderson de 1723 são o único texto que podem sentir-se vinculados todaspotencias maçônicas universais. Este valioso documento foi escrito no inicio do século XVIII com osentido de que as palavras exerciam em seu contexto; certamente impregnada de concepçõesespirituais que consideradas no contexto universal nesse momento; no entanto, para aqueles quedesejam mergulhar num significado mais profundo, deveria visualizar este conteúdo, com um espíritomais tolerante e continuo expressando aspirações mais nobres e exaltando a Irmandade em passagensbelas que jamais poderíamos meditar profundamente neles.

AS DUAS CORRENTES DA REGULARIDADE MAÇÔNICAA Maçonaria atual está dividida em duas correntes principais, de um lado uma liderada pelo

Grande Oriente da França e a outra Grande Loja Unida da Inglaterra .Pode-se dizer de uma forma geral, que todos estão de acordo com a legitimidade da origem, pois,

é essencial isto, para que a obediência seja considerada regular. Esta legitimidade de origem implicaque qualquer nova obediência deva receber o certificado ou transmissão da regularidade de outraobediência regular, considerando-se a antiga Grande Loja de Londres, como a obediência que emana,em principio, tal regularidade.

Todavia, tanto o Grande Oriente da França como o da Grande Loja Unida da Inglaterra, queapesar de ambas terem sua origem nesta frente legitima, discrepam sobre os princípios daregularidade maçônica.

A Grande Loja Unida da Inglaterra, a sua vez, estabeleceu em 1929, os seguintes critérios,vigentes na atualidade, que devem cumprir as obediências que desejam estabelecer com ela: 1- Aobediência deve haver sido legalmente estabelecida por uma Grande Loja Regular ou por três oumais lojas funcionando sob os auspícios de uma Grande Loja regular. 2- Haverá de serrealmente independente e possuir governo próprio, com autoridade não discutida sobre osGraus simbólicos da Franco-maçonaria ( ou seja, aprendiz, companheiro e mestre) sob suajurisdição e não estar vinculada de nenhuma outra forma ou vir a compartir soberania comqualquer outro corpo maçônico.

3- Os francos-maçons no âmbito de sua jurisdição deverão ser exclusivamente homens etanto ela como suas lojas não poderão ter contatos maçônicos com lojas que admitam mulheres.

4- Os francos-maçons no âmbito de sua jurisdição deverão crer em um Ser Supremo.5- Todos os francos-maçons no âmbito de sua jurisdição deverão assumir seus compromissos

sobre o Livro da Lei Sagrada ( A Bíblia) ou a vista dele ou do livro considerado sagrado, queatravés dele se realiza o compromisso maçônico.

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6- As três ·”Grande Luzes” da Franco-maçonaria ( ou seja, a Bíblia, o esquadro e ocompasso) deverão estar expostos quando estiverem abertas, tanto a Grande Loja quanto suaslojas subordinadas.

7- A discussão sobre religião ou política no âmbito de suas Lojas deve ser proibida.8- Além do mais, deve-se manter a obediência aos princípios pré-estabelecidos ( dos antigos

“Landmarks”) ou “Marcas de referencia”) e dos costumes da Franco-maçonaria, devendo-seexigir o seu cumprimento no âmbito das suas Lojas.

A Grande Loja Unida da Inglaterra, estabelece um critério mais complexo que a sua própria formade organização. Observa-se “que algumas modalidades de corpos maçônicos não levam em contaeste dispositivo legal. Por exemplo, aquelas obediências que não requerem a exigência da crença deum Ser Supremo, o que dão liberdade de participar como tais em matérias políticas. Estes corpos depotencias são consideradas pela Grande Loja da Inglaterra como irregulares no conceito Maçônico eo contato com eles esta proibido”. Os pontos essenciais de discrepâncias se contemplam nosdispositivos 4, 5 e 6 e envolvem o Livro da Lei Sagrada além da obrigatoriedade de professar acrença no Grande Arquiteto do Universo e em seu testamento revelado, ou seja a Bíblia e o Dogma.

A pergunta que deve- se fazer é:- Em virtude de que o dever antigo se exige a presença da Bíblia em Loja? Qual é o Lindeiro que

o subscreve? A verdade é que por mais que retrocedemos no tempo, não encontramos qualquer sinalde pratica deste uso.

Apesar da existência dos manuscritos que se conservam no museu britânico, que regulamdeterminados deveres religiosos, de caráter basicamente não confessional, não aparecem no contextodeles, nenhum uso da Bíblia ou de qualquer outro livro sagrado. Além do mais, se sabe que naorigem da Grande Loja da Inglaterra não fez qualquer uso da Bíblia em seu altar, e pelo menos até oano de 1760, apesar de que seja considerada uma das Grandes Luzes da Maçonaria.

Por exemplo, se tem provas de que o Grande Oriente da França foi originado diretamente daprimeira Grande Loja da França que foi fundada por maçons ingleses. Temos informação de que pelomenos durante dois séculos a Bíblia nunca foi considerada como uma Grande Luz. Porém não existequalquer comprovação de que em qualquer momento, seja comprovado de que as primeiras Lojasfrancesas tenham trabalhado com a presença da Bíblia. Muito pelo contrario, na pratica dos rituaismais antigos que mantém o Grande Oriente da França, se observa que os candidatos a qualqueriniciação recebiam seus juramentos sob os auspícios da Constituição e da Espada.

Todavia, se verifica que no ano de 1849, influenciado pelos Eclesiásticos Galianos, o GrandeOriente da França rompeu com os costumes do passado fazendo a introdução em sua Constituição doprincipio dogmático da “Crença em Deus e na imortalidade da alma”. Logo depois, 28 anos maistarde, em 1877, viu-se este principio eliminado da Constituição, cujo procedimento foi visto comouma negação formal da glorificação do GADU ( Grande Arquiteto do Universo) o qual eraconsiderado falso. Com isto, em realidade o procedimento do Grande Oriente da França, consistia

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em retornar a suas tradições usualmente firmes, de respeito, tanto para os ritos, quanto para osaspectos de crença, e também para todas as concepções filosóficas existentes.

Assim, deve-se mencionar que o Artigo Primeiro da sua Constituição contempla que:A Franco-maçonaria instituição essencialmente de caráter filantrópica, filosófica e de ação

progressista, tem como objetivo, a busca da verdade, e o estudo da moral e da pratica dasolidariedade,; trabalha pelo melhoramento material e moral, e o aperfeiçoamento intelectual e socialda Humanidade. Tendo como princípios a tolerância mutua, o respeito ás demais pessoas como a simesmo, e a liberdade absoluta da razão, da expressão e da consciência.

Considerando-se as concepções metafísicas como o domínio exclusivo da apreciação individualdos seus membros, não se aceita por tanto, qualquer afirmação de caráter dogmático. Alem do mais,tem como lema:

- Liberdade, Igualdade e Fraternidade.Contudo, os problemas relacionados com a divisão maçônica, não esta situado na questão das

urbanizações maçônicas de decidirem livremente, a questão de fundo que se baseia na pretensão emsi, neste caso da Grande Loja Inglesa, se fazer uso extensivo do seu modelo usual, como forma deorganização, como um modelo padrão, exigível às demais Lojas.

Não obstante, o enfoque do Grande Oriente com respeito às relações maçônicas é consideradodistinto, visto que não requer nenhuma exigência “a priori” aquelas obediências que outorgamreconhecimento, tomando como base tão somente a sua origem, e a autoridade das suas GrandesAssembléias Anuais, reconhecida pelo Artigo “39” das Constituições de 1723, para estabelecer seuspróprios regulamentos. Isto quer dizer, que o critério, se baseia por tanto, mais no aspecto dalegitimidade de origem e na coincidência de princípios e objetivos, do que na adequação aprincípios pré-estabelecidos para outorga de seus reconhecimentos.

Com respeito ao primeiro ponto, é necessário ressaltar o fato do Grande Oriente da França ser nocontexto, de todas as Obediências maçônicas a instituição atual considerada como a mais antiga namaçonaria. Efetivamente, o Grande Oriente da França, nasceu tecnicamente em 1738, e formalmentelegalizada em 1773, (data que se oficializa o seu nome e aprova as modificações tais como: - aeleição democrática do Conselho da Ordem e do seu Presidente.). Considerando que a Grande LojaUnida da Inglaterra (considerada como o foco da regularidade inglesa) nasce em 1813, cujo fato é desuma importância, porque nenhuma Obediência no mundo da Maçonaria tem uma antiguidadecomparável com a do Grande Oriente da França. É de se considerar, que as evoluções alcançadas emseu seio, com base na legitimidade, tanto na independência quanto na regularidade, consideradas tãovalida como aquelas que mais tarde vieram a dar lugar no seio da Grande Loja Unida da Inglaterra.

A diferença existente entre ambas é que o Grande Oriente da França jamais pretendeu fazer valero critério de maior antiguidade para impor suas próprias evoluções às demais Obediências regulares,aquelas que exercem respeito a sua soberania.

É de se considerar que o conceito de regularidade, utilizado como “marca de franquia” considera-

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se totalmente estranho, e de certo modo é considerado uma ação que fere marcadamente num âmbitomais amplo, para uma Obediência como o Grande Oriente da França, que ao longo dos seus trêsséculos de existência observa os procedimentos dos membros de outras Obediências; isto é vistocomo um requerimento de certa forma, ignorante, que lhes confere ao considerar o status denascimento recente destas outras Lojas, constituindo assim, um ponto de observação, econseqüentemente negando-lhes sua própria regularidade.

Isto é considerado negável, considerando-se uma Obediência através da qual emanam a maioriados Ritos maçônicos, os usos e costumes, lemas e regulamentos que aqueles que o desconhecem,praticam hoje em dia. Tal procedimento é visto com “ a parábola do filho que nega a sua própriamãe.”

O Grande Oriente da França, considerada uma Obediência que através dos Artigos I e II de suaConstituição de 1773 respondia as questões de regularidade maçônica, da seguinte forma: - O que éum maçom regular? É um maçom membro de uma Loja regular…….. - O que é uma Loja regular? Éuma Loja concebida mediante constituições acordadas ou renovadas pelo Grande Oriente da França,que tem a potestade única de poder fazer isenções. Se compreende que o debate sobre aregularização maçônica, estaria concluída pelo Grande Oriente da França se não fosse aargumentação constantemente utilizada como um dispositivo malévolo destinado a isolar, discriminare dividir a sociedade maçônica. Concluímos que, na verdade, a Grande Loja Unida da Inglaterrausurpou e usurpa a verdade histórica, insinuando-se a mãe da maçonaria, ao passo que a verdadeiraMãe da Maçonaria Especulativa (atual) é e sempre foi o Grande Oriente de França, que nasceutecnicamente a 65 anos e de fato, 40 anos antes da Grande Loja Unida da Inglaterra. É extremamenteimportante que os maçons brasileiros estudem, leiam e procurem se informar sobre a História daOrdem Maçônica e da maçonaria de um modo geral, e é preciso que se saiba que a própriamaçonaria brasileira tem seu nascimento e reconhecimento no seio do Grande Oriente da França que,no início do século 19 foi quem abrigou os maçons do Brasil dando-lhes legitimidade. Por isso e pormuito mais é que os maçons brasileiros PRECISAM CONHECER MAIS, em vez de ficarem seengalfinhando e enaltecendo uma pseuda regularidade vinda da Grande Loja Unida da Inglaterra, emdetrimento de seus irmãos que vivem no mesmo solo Pátrio.

FONTE: Revista Maçônica “FÊNIX” (Traduzido pelo Venerável Ir.'. Vicente P.P. de Carvalho,33º- membro do SUCRES-Bolívia) Maio de 2007Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/06/regularidade-manica-verdade.html

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#20

O QUE É QUE DEVO FAZER PARA SER MAÇOM?

Se você conhece um Maçom, dirija-se a ele, é a melhor forma de se bater as portas da Maçonaria.Se não, não se preocupe, dirija-se a uma Loja e lá entre em contato com alguma autoridade, como

Secretário da Loja, expondo suas razões e o seu desejo de ser Maçom.Procure a loja mais próxima da sua residência para que façam uma pesquisa sobre a sua pessoa,

para isto, você deve lhes entregar um currículo com todos os seus dados pessoais, caso a lojaverifique com a aprovação unânime de todos os seus membros que você deve ser contatado, isto sefará de forma pessoal, e por um dos Mestres Maçom da referida Loja.

Esta pesquisa poderá demorar de um a dois anos, isto é, se tudo correr bem. Pode ocorrer queexista alguma circunstância em sua vida, que deverá ser aguardado o seu desfecho antes de seroficialmente contatado por um membro da Loja Maçônica.

Espero ser convidado?Não. O interessado deve dar o primeiro passo. A loja e seus membros poderão, de uma forma

sutil e sem ser demasiado eloqüentes, informar sobre a Maçonaria, porém, em nenhum caso poderãotentar convencer-lhe que ingresse. Querer ser Maçom deve nascer no coração do homem, nunca deveser imposto por outros que com ele se relacionoe.

Como se entra para a Maçonaria?Recomentdações da ARLS Guatimozin Nº 66 - GLESP. Esta página é dedicada a pessoas que

procuram orientação para ingressar na maçonaria, com o intuito de esclarecê-las nos requisitosbásicos.

Maçonaria é uma Instituição milenar e tradicional. Já foi bem mais secreta.Hoje em dia ela é, antes de tudo, discreta, embora vários de seus princípios permaneçam

consagrados e imutáveis.A legítima e verdadeira Ordem Maçônica só pode admitir para ingressar em seus quadros,

homens livres e de bons costumes, civilmente capazes, de boa saúde física e mental, amado eamoroso em seu seio familiar, crente em um Ser Superior e com condições de acrescentar algo deútil a si mesmo e à sociedade da qual faz parte.

Partimos do princípio que somente um verdadeiro maçom saberá quem poderá ser também umverdadeiro maçom.

Assim, apenas o contato pessoal e direto, por prazo relativamente longo, poderá autorizar alguéma pleitear o exame de suas condições para eventual admissão na Maçonaria. Não acredite emconvites feitos pelo correio, pelo jornal, revistas ou até mesmo pela Internet, principalmente aquelesque cobram alguma taxa ou valor em dinheiro como condição para ser "iniciado".

Um amigo, colega de trabalho ou de estudo, que mostra uma conduta ilibada na vida pública e

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particular, pode ser um verdadeiro Maçom, discreto e atuante. Se você seguir-lhe os bons exemplos ese dedicar a aprimorar sua conduta, poderá ser agradavelmente surpreendido com um convite paraingressar em nossa Sublime Instituição. Buscamos sempre nos aprimorar e aperfeiçoar. E essaprocura é infindável, incessante e difícil, mas também é, para nós Maçons, extremamenteestimulante!!! Continue honrado, atuante e livre de preconceitos, acreditando fielmente no Deus quehabita em seu coração.

Um dia as portas do seu Templo poderão lhe ser abertas. E nesse dia, nós teremos a grata emoçãoem lhe dizer:

-- Seja bem-vindo, meu querido Irmão! --FONTE: Samauma – Portal Maçônico.

Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/06/o-que-que-devo-fazer-para-ser-maom.html

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#21

O Significado dos Rituais Maçônicos

mO Ritual Maçônico está situado no Ritual Supremo. Por meio dele, seus participantes se põem emcontato com a gigantesca atividade do G.A.D.U., capacitando o maçom a colaborar humildemente naconsagração diária do Universo na manutenção de toda a vida.

Uma Loja Maçônica perfeita é a representação simbólica do Univerno, suas leis e da Hierarquiade Poderes que o dirige e governa. Nos rituais, desde a abertura até o encerramento, é executadosimbolicamente o drama cíclico de ínicio e fim das ativadades progressivamente evolutivas levadasa cabo num Universo segundo G.A.D.U. Segue-se o divino ritual de criação, desenvolvimento eextinção de um Universo, e cado ato tem um significado cósmico muito além das concepções sobre aimportância do Ritual.

G.A.D.U. significa Grande Arquiteto do Univerno. É a forma genérica como é chamado Deus, jáque homens de várias religiões participam da Maçonaria, ou seja, é um movimento ecumênico.

Todos os Oficiais da Loja exercem funções similares às que, nos níveis superiores do Universo,desempenham os excelsos Oficiais da perfeitíssima Grande Loja Branca. - Grande FraternidadeBranca de Mestres Iluminados, que guiam a humanidade para o caminho do bem.

O Ritual Maçônico está situado no Ritual Supremo. Por meio dele, seus participantes se põem emcontato com a gigantesca atividade do G.A.D.U., capacitando o maçom a colaborar humildemente naconsagração diária do Universo na manutenção de toda a vida, e assim, por alguns momentos, omaçom é mais que humano, é divino - que isso não seja interpretado com blasfêmia.Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/06/o-significado-dos-rituais-manicos.html

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#22

A MISSÃO

Maçonaria está submetida a provas duríssimas, mas resistirá heroicamente todos os golpes e sairáfortalecida sempre, sempre e sempre. Na senda do Mundo há nascido uma árvore nefasta e frondosa:A crueldade, que produziu ditadores, traidores, corruptos, falsos profetas e sem princípios quecaluniam irresponsavelmente usando o nome do Senhor nosso Deus, abusam da fé e da confiança dopovo em todas as épocas e de todos os tamanhos, cheios de vaidades e ambições, duros de corações,carentes de escrúpulos, inimigos da liberdade de ação e inimigos portanto da Maçonaria, que tem aVerdade e a Justiça como pilares básicos de seu Templo imortal.

Mas a Maçonaria tem uma missão a cumprir, e a cumprirá a despeito de todos quantos contra elase voltem pois está acima de qualquer seita. Em saber esperar e em saber resistir está sua força e emter a Razão contra tudo que seja Escravidão, Ignorância, Fanatismo e Aviltamento, pois o GrandeArquiteto do Universo exercerá eternamente a força derrotando estes inimigos".

Sua grande missão é Glorificar o nome Do Grande Arquiteto do Universo e elevar, iluminar,impulsionar e redimir a humanidade. Dar a conhecer que não estão sós (isolados) do mundo. Que seuprogresso é o resultado de uma cadeia de homens decididos e virtuosos, prontos para se levantaremcontra a tirania, assim mesmo os passos que hão dados na senda do progresso são tão curtos tal comoexíguo é o tempo que leva a Família Humana na face da Terra comparado com a idade dos planetas.O transito da humanidade pode considerar-se como raiz da arvore que um dia luzirá copa frondosa,sustentada por tronco rijo e idoso do qual somos a primeira célula.

Dizer que assim como o Sol ilumina os bons e os maus, dá calor a todos sem exceção, assim aMaçonaria deve estender seu amor e sua beneficência a todos quantos o rodeiam, sem distinção, semmalevolência e sem rancores, porque tanto como o Amor é fértil o Ódio é estéril, que não sereconheça mais títulos e nem vantagens e que não desvirtue o estreito acatamento à Moral e aoexercício da virtude. Que seja bom, amoroso, honrado e excessivamente virtuoso. A Maçonaria é amãe da sabedoria humana, diz ao homem com sublime doçura e amor:

"Cumpre a tua missão, custe o que custar. O caminho para teu próprio convencimento que queirasseguir, não me importa, para isso te deixo em liberdade de consciência, por isso não pugno pornenhuma religião e te convido ao estudo e a meditação sobre o único livro que há estudado o homemprofundamente, e de onde ele tem tirado todo o seu conhecimento.

Este livro é o Livro da Lei (Bíblia Sagrada) onde estão registradas as Pérolas; (todo o saberMaçônico), que não podemos entregar para que pisem com os pés. Deus é a causa criadora,ordenadora. Esse Deus Eterno Onisciente, Onipotente e Onipresente, criador dos Céu e da Terra, é aúnica Verdade que conduz à vida eterna e sem ele a nossa amada e Sublime Ordem não existiria, poisestá alicerçada na Fé, Esperança e Caridade e projetada com Liberdade, Igualdade e Fraternidade

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pelo nosso Grande Arquiteto do Universo. Independentemente do teu pensamento verás que oUniverso teve forçosamente uma origem que escapa aos ditames de tua razão e deve ter, também, umfim posterior que se esgote em si mesmo, um fim cuja natureza a Maçonaria não te revela e não teensinará a elucidar porque, humilde, cientifica e razoável, se conforma que vivas bem toda a tuavida, com o pensamento de que, se a tua morte sobrevivesse a tua alma, terás preparado teu caminhoa percorrer em outra vida, a vida eterna, e é nessa outra vida, que verás que nada foi em vão, e nadahaverás perdido em viver bem a presente"

A Maçonaria cumpre sua missão incansavelmente, com denodo, valor e perseverança. E suadoutrina é o amor. Não há ser no mundo que não melhore em algo sua alma enquanto ama outro ser,ainda quando se trate de um amor vulgar. E os que não deixam de amar não seguem amando senãoporque é a mais divina e ao mesmo tempo a mais profunda virtude humana.

Que a Razão e o Amor lutam primeiro com violência em uma alma que se eleva, mas a Sabedorianasce da paz que acaba de fazer-se entre o Amor e a Razão, e essa paz é tanto mais profunda quantomais direitos haja cedido a Razão para o Amor.

Não chegamos a ser verdadeiramente justos senão desde o dia em que nos vemos reduzidos abuscar em nos mesmos o modelo da justiça.

A inteligência ao mostrar-nos por assim dizer, a imensidade de nossa impotência, nos toma a dorde nossa derrota.

Grande é a vontade de Deus, mas não a vemos ( como o vento por exemplo ) e isso, se reflexiona,é natural porque todas as dádivas de Deus são invisíveis, como a providencia Paternal, que é espíritopuro.

No fundo da humilde vida do justo só são inalteráveis e imóveis a Justiça, a Confiança, aBenevolência, a Sinceridade e a Generosidade.

A missão da Maçonaria Universal é espargir os postulados do Amor. Ela não tem donos, não é umnegócio, não é uma profissão. O amor nos abre os olhos para muitas verdades pacificas e doces e nosdá a oportunidade de conhecer e admirar, em um objeto único, o que não havíamos tido, nem emidéia, concebido em mil objetos diversos. E com isso se alarga nosso horizonte e mais se estende oalcance de nosso coração.

A Maçonaria é para poucos, mas estes poucos muito fazem pela humanidade. Muitos adentram porcuriosidade, logo saem, e continuam sendo profanos.

FONTE: GUIA DO MAÇOM 1998Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/06/misso.html

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#23

OS 33 MANDAMENTOS DA MAÇONARIA

1º - Adora o Grande Arquiteto Do Universo;2º - O verdadeiro culto que se pode tributar ao Grande Arquiteto consiste nas boas obras;3º - Tem sempre a tua alma em estado de pureza, para que possas aparecer de um momento paraoutro perante o Grande Arquiteto;4º - Não sejas fácil em te encolerizar; a ira é sinal de fraqueza;5º -Escuta sempre a voz de tua consciência;6º - Detesta a avareza, porque, quem ama demasiado asriquezas, nenhum fruto tirará delas, consistindo isso egoísmo;7º - Na senda da honra e da justiça estáa vida; o caminho extraviado conduz à morte espiritual;8º - Faz o bem pelo próprio bem;9º - Evita asquestões, previne os insultos e procura sempre ter a razão do teu lado;10º - Não te envergonhes doteu Destino, pensa que este não te desonra nem te degrada. O modo como desempenhas a tua missão éque enaltece ou amesquinha perante os homens;11º - Lê e medita, observa e imita o que for bom;reflexiona e trabalha; ocupa-te do bem-estar dos teus irmãos e trabalharás para ti;12º - Contenta-tecom tudo e com todos;13º - Não julgues superficialmente as ações de teus Irmãos e não censuresaereamente. O julgamento pertence ao Grande Arquiteto do Universo, porque só Ele pode sondar ocoração das criaturas;14º - Sê, entre os profanos fracos, sem rudeza, superior sem orgulho; humildesem baixeza; e, entre Irmãos, firme sem obstinação, severo sem inflexibilidade e submisso semservilismo;15º - Justo e valoroso, defende o oprimido e protege a inocência, não exaltando jamais osserviços prestados;16º - Exato observador dos homens e das cousas, atende únicamente ao méritopessoal de cada um, seja qual for a camada social, posição e fortuna a que pertence; 17º - Se oGrande Arquiteto te der um filho, agradece, mas cuida sempre do depósito que te confiou. Sê, paraessa criança, a imagem da Providência. Faz com que até aos 12 anos tenha temor a ti; até aos 20 teame e até a morte te respeite. Até aos 12 anos sê o seu mestre; até aos 20 seu pai espiritual e até amorte seu amigo. Pensa mais em dar-lhe bons princípios do que belas maneiras; que te deve retidãoesclarecida e não frívola elegância. Esforça-te para que seja um homem honesto, avesso a qualquerastúcia;18º - Ama o teu próximo como a ti mesmo;19º - Não faça o mal, embora não espere obem;20º - Estima os bons, ama os fracos, atende aos maus e não ofendas a ninguém;21º - Sê o amparodos aflitos; cada lamento que tua dureza provocar, são outras tantas maldições que cairão sobre a tuacabeça;22º - Com o faminto, reparte o teu pão; aos pobre e forasteiros dá hospitalidade;23º - Dá devestir aos nus, mesmo com prejuízo do teu conforto;24º - Respeita o peregrino nacional ouestrangeiro e auxilie sempre;25º - Não lisonjeies nunca teu Irmão, isso corresponde a uma traição; sete lisonjearem receia que te corrompam;26º - Respeita a mulher, não abuse jamais de sua debilidade;defende-lhe a inocência e a honra;27º - Fala modernamente com os pequenos, prudentemente com osgrandes; sinceramente com os teus iguais e teus amigos; docemente com os que sofrem, mas semprede acordo com a tua consciência e princípios de sã moral;28º - O coração dos justos está onde se

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pratique a virtude, e o dos tolos, onde festeja a vaidade;29º - Não prometas nunca sem a intenção decumprir; ninguém é obrigado a prometer, mas prometendo é responsável;30º - Dá sempre comsatisfação, porque mais vale uma negativa delicada do que uma esmola que humilhe;31º - Suportetudo com a resignação e tem sempre confiança no futuro;32º - Faz do teu corpo um Templo, do teucoração um Altar e do teu espírito um apóstolo do Amor, da Verdade e da Justiça;33º - Concentra, aomenos uma vez por dia, todas as vibrações da tua alma, no sentido de estares em contato com oGrande Arquiteto do Universo. (que é DEUS)Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/06/os-33-mandamentos-da-maonaria.html

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#24

MAÇONARIA NA ALEMANHA NAZISTA

Os arquivos preservados do Reichs sicherheits hauptamt (Principal escritório de Segurança doReich) revelam a perseguição aos maçons. Enquanto o número não é exatamente conhecido, estima-se que entre 80.000 e 200.000 maçons foram exterminados sob o regime nazista.

Em 1926, a pequena flor azul, conhecida em vários idiomas como Não-Te-Esqueças-De-Mim(conhecida com o nome científico de Myosótis) foi inicialmente usada pela Grande Loja ZurSonne como um emblema maçônico na convenção anual em Bremen, Alemanha. Então em 1934, osnazistas apresentaram o Winterhilfswerk, um a suposta organização beneficente, que na verdadecoletava dinheiro para rearmamento. Os contribuintes recebiam uma insígnia que mudava todaprimavera. Em março de 1938 a Não-Te-Esqueças-De-Mim---Feita pela mesma fábrica comoinsígnia maçônica---foi escolhida, possibilitando os maçons a usá-la como um símbolo secreto dairmandade.

Depois da segunda guerra mundial, a flor Não-Te-Esqueças-De-Mim foi usada como um emblemamaçônico na primeira Convenção Anual em 1948 das Grandes Lojas Maçônicas Antigas e Aceitas daAlemanha. A insígnia é agora usada na lapela do paletó pelos maçons ao redor do mundo paralembrar todos aqueles que tem sofrido em nome da maçonaria, e específicamente, aqueles durante aera nazista.

Fonte: Blog do Poeta e Escritor Odmar Braga M.·.I.·. Venerável Mestre da A:.R:.L:.S:. Luz daAcácia 3844,do Rito Escocês Antigo e Aceito,Oriente do Recife/Pe.Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/06/maonaria-na-alemanha-nazista.html

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#25

A TRADIÇÃO CULTURAL ANTI-MAÇÔNICA

As tradições se formam ao correr dos séculos e se integram tão profundamente ao complexo dosusos, costumes e crenças dos povos que nem leis, nem campanhas e nem quaisquer outras ações aspodem erradicar ou mesmo abrandá-las de um momento para outro. Elas até podem desaparecer, ouapenas se modificar e abrandar, mas sempre no mesmo ritmo em que se formaram, lenta eprogressivamente. Por isso não se espere que a tradição cultural anti-maçônica, tão arraigada nomundo ocidental cristão, venha a se modificar radicalmente ainda em nosso tempo. Os mentoresreligiosos não estão nem de leve interessados em que isso aconteça, por um motivo muito simples: ospapas do Catolicismo há mais de dois séculos e meio condenam oficialmente a Maçonaria comoinimiga da Igreja, ou das igrejas cristãs. A tão propalada modificação do Código do DireitoCanônico na verdade não modificou nada, pois a Igreja continua a excomungar os maçons. É só ler osEstudos da CNBB - 66.Sendo a Maçonaria exatamente a mesma dos tempos do Papa Clemente XII, modificar agora aopinião equivocada oficial a seu respeito seria o mesmo que admitir que os papas que no passadosempre a condenaram estavam errados, uma hipótese inadmissível para uma autoridade suprema quese considera infalível.

Conviver pacificamente com a Maçonaria seria para as igrejas cristãs excepcionalmente fácil.Bastaria simplesmente que suprimissem oficialmente de suas instruções aos fiéis as restrições e ascondenações, como por exemplo, as contidas no opúsculo antes citado, cujas declarações ainda estãoem vigor, e onde está escrito claramente que os maçons ainda continuam a ser excomungados.

O que na verdade as igrejas cristãs pretendem é que a Maçonaria deixe de ser o que é e se adapteaos desejos das autoridades eclesiásticas, de acordo com pensamentos medievalistas que aindavigoram, infelizmente. O que principalmente incomoda essas autoridades é o sigilo, que gostariamver extinto, pois ele impede a intromissão em nossas lojas. O opúsculo Estudos da CNDD-66 ébastante claro a esse respeito ao propor o diálogo entre a Maçonaria e a Igreja: "Mas um diálogoonde todos se apresentem abertamente, sem esconder ou disfarçar nada, nem do seu ser nem dos seusobjetivos". Quem estaria escondendo o quê, se as iniciativas de diálogo sempre partem da própriaIgreja?

Vale acrescentar que as religiões cristãs não católicas que se formaram a partir de dissidências daIgreja Católica, e cujos primeiros pastores e ministros certamente já haviam absorvido a danosacultura anti-maçônica, com raras exceções, seguem a mesma atitude da Igreja da qual se originaram.

Assim, qualquer movimento para erradicar das comunidades das igrejas cristãs a cultura anti-maçônica somente poderia ser encetada a partir de superiores hierárquicos do Catolicismo e depastores ou dos ministros das demais religiões. É sobejamente sabido que o contexto popular de um

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modo geral não responde a argumentos e pregações lógicos, mas apenas a apelos e pregaçõessentimentais de seus dirigentes religiosos.

Entre os maçons, mesmo entre os que são cristãos, essas condenações não surtem o efeitoesperado porque os iniciados cedo percebem, através do convívio com os irmãos em suas lojas, quenão há nelas nada contra religião alguma. Assim as sanções e as excomunhões caem no vazio e noridículo. Isso é comprovado pelo fato de uma alta percentagem dos cinco milhões de maçonsespalhados por toda a Terra serem membros ativos de igrejas cristãs que condenam a Maçonaria.Como teria começado essa cultura anti-maçônica e porque estaria ainda muito presente entre o povocristão neste terceiro milênio? O primeiro grande passo foi dado pelo Papa Clemente XII no ano de1738, com sua constituição apostólica In Eminenti Apostolatus Specula. Os motivos alegados nodocumento estão na verdade simplesmente ligados a uma questão de poder civil, pois não devemosnos esquecer que o papa era, e ainda se considera assim, o rei dos Estados Pontifícios. Elesocupavam, durante todo o século XVIII, a parte central da Itália atual. Portanto era civilmente umpotentado absolutista, que defendia seu poder com exércitos e manobras políticas e militares quenada tinham a ver com a defesa da fé. Agia tal qual o faziam todos os outros potentados. AMaçonaria foi olhada por aquele papa simplesmente como um possível inimigo do seu poder e nãocomo inimigo da fé.

Ele condenou a Maçonaria porque outros soberanos já o haviam feito, porque as suas reuniõessecretas poderiam pôr em perigo o Estado, já que se subtraiam ao poder de vigilância policial;exigiam juramentos, o que Igreja considera exclusividade sua; porque o segredo poderia afastar fiéisdo controle pessoal da Igreja e desviá-los da sua "santa obediência"; e porque "todas essas suspeitastornavam os Maçons suspeitos de heresia". A todo este fictício rol de suspeições está acrescentadaesta coisa muito estranha "...e por outras causas justas e razoáveis por nós conhecidas", como seestivesse sendo escrito "e qualquer outra causa que julgarmos conveniente".

Um édito do Cardeal Firrao, de janeiro de 1739, confirmou a condenação esclarecendo que todosos que tivessem relacionamento com as lojas maçônicas e com os maçons pessoalmente seriamexcomungados e condenados a morte com o confisco de seus bens. Era a voz de uma Inquisiçãofelizmente já enfraquecida.

A condenação papal seguinte foi a constituição apostólica Providas, do Papa Bento XV, de maiode 1751, que reproduziu quase integralmente a de Clemente XII. Estas condenações papais foramseguidas de muitas outras, todas reproduzindo as mesmas condenações baseadas nas mesmassuspeitas de Clemente XII. A presença do espírito da Inquisição está claramente delineada nasatitudes da Igreja contra a Maçonaria. Mas felizmente o seu poder já declinara e não permitia maisexecutar hereges ou suspeitas de heresia.

As notícias dessas condenações papais se espalharam rapidamente por todo o mundo ocidentalcristão, e os eclesiásticos do primeiro degrau da escala hierárquica, os vigários e os curas,celeremente trataram de difamar os maçons e a Maçonaria perante os fiéis de suas paróquias,

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dizendo-os mancomunados com o diabo para destruir a Igreja e o Papado.A mente popular assim insuflada deu asas à sua fantasia e estabeleceu-se essa cultura anti-maçônicatão conhecida de todos. Muitos, ainda hoje, acreditam piamente que os maçons ao serem iniciadosentregam sua alma ao diabo assinando com seu próprio sangue um terno de compromisso e outrastolices mais dessa espécie. São coisas tão ignorantes e tolas que comprometem por demais oconceito de seriedade das autoridades da Igreja ao não se empenharem decididamente em combatê-las. Apesar das afirmações em contrário dos representantes da Igreja, ainda hoje os maçonscontinuam sob excomunhão, um resquício medieval que ninguém mais leva a sério, que nenhum efeitomais produz e que de há muito deveria estar abolido se as intenções de boa convivência fossemrealmente sérias. Além das igrejas cristãs também nos países do mundo ocidental onde imperou oComunismo foi a Maçonaria sempre tradicionalmente considerada inimigo público e drasticamenteabafada ou eliminada com o confisco de seus bens e a desapropriação de suas sedes, com a prisão deseus membros e a eliminação ou banimento de seus dirigentes. Os motivos alegados pelosgovernantes são em tudo semelhantes aos alegados na bula In Eminenti...de Clemente XII. Parecehaver consenso geral entre os ditadores de que aqueles que se reúnem discreta ou secretamentedevem estar presumivelmente conspirando contra as autoridades, uma razão muito forte em regimesditatoriais. Houve entre esses países uma exceção honrosa, Cuba, por motivos pessoais de seumandante supremo, Fidel Castro. O Comunismo e as religiões cristãs têm sido secundados pelosregimes totalitários, como o Nazismo e o Fascismo, e as ditaduras pró-católicas como as do Chile,de Portugal e da Espanha. Isso não ocorre nos meios religiosos não teístas orientais, como noHinduismo, Budismo e outros, nem no Islamismo ou no Judaísmo, porque neles não se estabeleceuuma cultura anti-maçônica. Como o comunismo e os regimes ditatoriais praticamente deixaram deexistir no mundo ocidental, e os governos democráticos de um modo geral ignoram a existência daMaçonaria, os problemas do relacionamento Maçonaria/Sociedade estão atualmente restritos aomundo do Cristianismo. Dessa forma, os fatos de aversão à Maçonaria estão bem regionalizados edelimitados ao Ocidente histórico, ou seja à Civilização Ocidental Cristã. Todas essas condenaçõesà Maçonaria foram deflagradas a partir da entrada da Maçonaria no continente europeu no segundoquartel do século XVIII (1725-1750). Quando ainda restrita à Inglaterra, que se subtraíra a influênciade Roma, ela floresceu com liberdade porque nesse país a Inquisição não mais podia agir. NaEuropa continental esse profundo e forte sentimento de desconfiança e de oposição à Maçonaria sefixou especialmente entre as pessoas menos cultas, isto é, aquelas que aceitam com facilidade e semprévia análise racional crenças, crendices e histórias fabulosas. Estas pessoas menos cultas nãoestão apenas entre os analfabetos. Podem ser encontradas em todas as camadas sociais e em todos osníveis de instrução, desde os alunos das escolas secundárias até os níveis universitários maisavançados. Ser culto é saber usar a razão, e nem todos os homens instruídos, mesmo os de alto nível,sabem desenvolver a sua racionalidade com respeito aos elementos de sua tradição cultural. Paramelhor compreender o sentido da expressão tradição cultural a que nos referimos com certa

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freqüência, esclarecemos que assim se compreende o conjunto dos conhecimentos, usos, costumes,lendas e crenças que se transmitem e se ampliam de geração em geração, tanto sustentados pelosgrupos ou clãs familiares como por associações civis e para-religiosas, mas principalmente pelosapelos de mandatários religiosos.

Fonte: Grande Loja Maçônica do Estado do Mato Grosso.Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/06/tradio-cultural-anti-manica.html

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#26

O QUE UM APRENDIZ ESPERA DE UM MESTRE

Um dia eu pretendo me tornar um mestre. Mas o que é um mestre? Será aquele que nunca vem assessões? Ou aquele que sempre inventa uma desculpa para não comparecer aos trabalhos? Ou aqueleque sempre prega algo para nós aprendizes e, na verdade, nem sabe o que está falando?

Não. Eu garanto que não. Não é um avental vermelho que me dirá se serei mestre ou não algumdia. Até porque, muitos que os usam sequer respeitam a si mesmo, então como podem ser mestres?Eles são mestres no que?Chega de retórica. Eu chego a ficar assustado quando penso desta maneira e acredito que os irmãostambém, pois parece que nada vale a pena. Acredito na paixão. A paixão não é algo que devemosvencer. Alguém aqui não é apaixonado pela sua companheira, ou por seus filhos e filhas? A palavrapaixão para aqueles que interpretam erroneamente, quer dizer vício, posto que passageira é algodespido de razão. Ora então devemos classifica-Ia como paixão provisória e permanente, poispodem se passar anos que ainda serei apaixonado pela minha profissão, apaixonado pela maçonaria,apaixonado por futebol, apaixonado por determinada comida, e assim por diante, ou que sabe até serapaixonado por não comparecer a Loja para trabalhar. Opa! Eu já disse que não iria falar sobre issode novo!Acredito que devemos erguer templos sim a virtude, mas sabem por quê? Porque apesar detudo, ainda temos exemplos, como os que hoje estão aqui, que não nos deixam parar de persistir econtinuar o nosso árduo caminho do amadurecimento espiritual e moral sim são o bálsamo para asmãos imaturas e calejadas daqueles que mal começaram a desbastar a pedra bruta.Eu amo amaçonaria, apesar do meu modesto conhecimento. Ela me ensinou e me ensina a ter esperança!Esperança que nada está perdido! A sua metodologia é justa e perfeita! Seus fins são os mais belosneste plano material. E por isso que fico possesso quando não vejo mais mestres como estes que hojevejo, não é nem pela quantidade ou qualidade. Por que não um equilíbrio entre qualidade equantidade? Se as colunas do templo demonstram equilíbrio,bem como o pavimento de mosaico, porestarem cores totalmente opostas, lado a lado, para nos lembrar de que mesmo as diferenças maisintangíveis convivem em harmonia, E, meus irmãos, não se assustem, este irmão que vos fala estáapaixonado, mas não cego.Estou permitindo que a maçonaria entre dentro de mim! Sou livre! Soulivre!Sejamos livres! Glória ao G.'.A.'.D.'.U.'.!Não deixemos que a falta de virtude e disciplina e,não a paixão como muitos assim querem tomem conta do nosso ser a ponto de cegarmos a razão!Vamos abrir nosso coração para a maçonaria, vamos deixar que ela entre dentro de nosso templopara aprendermos a voltar a ser uno com Ele e com os irmãos!Sejamos mestres no amor, nacompaixão, no perdão, na tolerância, no compromisso, dando bons exemplos; nunca dando mausexemplos; se isso acontecer arranquem a minha língua, cortem a minha garganta e me enterrem nasprofundezas do mar, pois não gostaria de ser lembrado como mais um maçom e, nem como aquele

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omisso e despreocupado, mas sim como verdadeiro obreiro de São João, que nunca desiste e semprepersiste.

Fonte: A.'.R.'.L.'.S.'. Luz do Oriente — nº 2905 — Brasília - DFPermalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/07/o-que-um-aprendiz-espera-de-um-mestre.html

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#27

MAÇONARIA, UMA FACULDADE NA ESCOLA DA VIDA.

"Não podemos viver felizes, se não formos justos, sensatos e bons”(Epícuro – Filósofo Grego).

A vida é uma escola. Desde a concepção no útero materno, estamos a aprender. Após o nascimento,o aprendizado se intensifica. Aprendemos a andar, a falar, somos alfabetizados, educados e vivemosem sociedade. As leis dos homens regulam nossas condutas sociais. O uso e os costumes, a moral eas leis, traçam nosso comportamento. Dentro dessa escola da vida, alguns homens tem o privilégio deingressarem numa faculdade, que se chama Maçonaria. Alguns terminarão o curso e receberão odiploma. Outros, desistem no início, no meio ou no fim. Outros ainda, são reprovados e perdem aoportunidade. São, o livre arbítrio e as regras do curso. A faculdade começa na iniciação e terminana diplomação, que é a comunhão total e final, cuja banca examinadora é o Tribunal de nossaconsciência e a misericórdia do Grande Arquiteto do Universo.A Maçonaria é uma faculdade navida, que incentiva a pesquisa da verdade, o exercício do amor e da tolerância. Que recomenda orespeito às leis, aos costumes, às autoridades e, sobretudo, à opção religiosa de cada um. AMaçonaria não se preocupa em retribuir as ofensas injustas recebidas pelos que não a conhecem,mas, devemos nos defender mostrando aos nossos algozes o que é a Maçonaria. Filosófica, moral eespiritualista é a Maçonaria. Filosófica, porque leva o homem a se ajudar na busca da verdade queele procura, a vencer suas paixões e submeter sua vontade à verdadeira razão. É moral, porque sóaceita homens de bons costumes, que comem o pão com o suor de seus rostos. É espiritualista, pornão admitir ateus em suas fileiras. Aliás, nossa Sublime Ordem é a única organização que transformaem irmãos pessoas de crenças religiosas diferentes, pois nela convivem harmoniosamente católicos,espíritas, protestantes, budistas, maometanos, judeus, etc...Alguns apressados poderiam pensar queisso significa que os maçons sejam transformados em seres absolutamente passivos, submissos, semo menor interesse pelo que se passa na sociedade, em nosso país e no mundo. Outra inverdade, poisos maçons se preocupam com tudo o que acontece, a Maçonaria é universal. Se os maçons têm comocompromisso maior a busca incessante da verdade, é claro que precisam exercitar continuadamente odireito de pensar em soluções que possam eliminar o mal, sem destruir o homem. Ela tem seusmétodos próprios de ação, conhecidos pelos verdadeiros maçons, os quais são agentes da paz echamam os conflitos armados de a estupidez da guerra, da guerrilha, do terrorismo, do radicalismo eda ignorância.A Maçonaria sempre se colocou a favor da liberdade, contrária a qualquer tipo deopressão que sonegue ao ser humano o direito de pensar. Jamais pode ser radical, pois a virtudemora no meio, no bom senso, na equidade e isonomia. Mas, como exige de seus adeptos uma vida deconstante exercício de cavar masmorras aos vícios e erguer templos às virtudes, ela sabe que o maiorensinamento que os maçons possam oferecer reside no exemplo oferecido por cada pedreiro livre,

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que não se esquece da polimento da pedra bruta que somos e da necessidade de erigirmos nossotemplo interior. É aí que valorizamos o entendimento de Cícero: Sou livre porque sou escravo da lei!“Andar na lei” é difícil, fácil é andar fora dela. O maçom sabe que uma vida digna equivale a umtemplo erguido à virtude e que somente terá vencido suas paixões quando houver aprendido arespeitar e a amar cada ser humano, nunca se acovardando quando tiver de exigir de qualquer um ocumprimento da lei. Principalmente diante da covardia de maiorias que procuram esmagarimpiedosamente as minorias, ou fanáticos que usam métodos covardes para valerem suas condutas.AMaçonaria combate a hipocrisia, o fanatismo, a intolerância. E combate esses males procurandoconduzir os homens ao entendimento, única forma de se conseguir a paz permanente, pregando amisericórdia para com os vencidos. Para nossa Ordem, o vencedor deve ser sempre a humanidade.Portanto, todos os maçons são concitados a uma conduta de vida capaz de levar consolo a quemsofre, a comida a quem tem fome, o agasalho a quem tem frio, uma toalha macia para enxugar aslágrimas de nossos semelhantes, a levar o conhecimento a quem o deseja. Sabe a nossa Instituiçãoque quanto mais se propagar a luz, menor será a ser o espaço a ser ocupado pela trevas. Com issopoderemos nos guiar mais seguramente na direção do GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, luzirradiante que será o próprio caminho do amor, da fraternidade e da tolerância per omnia seculaseculorum!Não somos – e estamos longe de sermos – uma confraria de anjos, arcanjos ou querubins.Simplesmente homens buscando a prática do bem sem olhar a quem, sem alarde, sem soar a trombeta.Uma faculdade na escola da vida, onde temos o privilégio de podermos conhecer a fé, a esperança ea caridade, sem necessidade de apegarmos a alguma religião ou seita. Conseguimos o que muitosacham impossível, ou seja, a reunião de homens de todas as crenças, unidos pelo laço da irmandade,pelo pensamento uníssono de que pela boa obra, se conhece o bom pedreiro. Enquanto algumasreligiões se dizem donas da verdade, nós estamos à busca dela sem querermos ser seu dono. Não nosinteressa a transmutação dos metais, não nos interessa interferirmos na fé alheia. O que nos interessaé o exercício da caridade, pois sabemos que sem ela não há salvação. Não existe fé sem caridade,sem esperança e sem amor. A fé nos põe em contato com o criador, na sintonia de emissor e receptor.Somente palavras ou pensamentos não nos põe em sintonia com Ele, pois se assim fosse, os fariseusque praticavam com grande pontualidade os ritos prescritos e a grande importância aos estudos dasEscrituras, não teriam sido convidados a deixarem o templo, mencionados pelos Evangelhos comohipócritas e orgulhosos.Podemos concluir sem medo de errar, que só a maldade e a desinformaçãosão capazes de rotular a Maçonaria como contrária a fé. O comportamento digno que nossa Ordemimpõem a seus membros honrará, certamente, a qualquer profissão de fé religiosa, pois cada um denós tem o direito de professar e praticar sua religião no mundo profano. Garante a Constituiçãobrasileira que é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livreexercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de cultos e as suasliturgias. Em Templo Maçônico deixamos do lado de fora as diferenças religiosas e passamos àpratica comum da igualdade, liberdade e fraternidade. Oh! Como é bom agradável viverem unidos os

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irmãos.Os rótulos nem sempre garantem o conteúdo. Por isso, nosso Templo Interior é que devepermanecer sempre limpo, livre da sujeira que as iniquidades provocam, iluminado pelo verdadeiroamor, sempre nos permitindo lembrar que o nosso conhecimento é apenas uma gota diante de umoceano de coisas que ignoramos. Ensina-nos a Maçonaria que o GRANDE ARQUITETO DOUNIVERSO é uma fonte perene de amor, sempre pronto a permitir o soerguimento de qualquer umque queira se levantar. Como Ele saberá, a qualquer tempo, separar o joio do trigo, nós, os maçons,somos sempre recomendados a produzir mais trigo, mais trigo, mais trigo...Este trabalho foi baseadoem artigos de autoria do maçom Pedro campos de Miranda – Loja Maçônica Spinosa 181 – comemendas do maçom Carlos Augusto Camargo da Silva – Loja Maçônica Estrêla Caldense de Poçosde Caldas/MG Fonte: Loja Maçônica Estrêla Caldense de Poços de Caldas/MGPermalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/07/maonaria-uma-faculdade-na-escola-da.html

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#28

TOLERÂNCIA

Um sujeito estava colocando flores no túmulo de um parente, quando vê um chinês colocando umprato de arroz na lápide ao lado. Ele se vira para o chinês e pergunta: - Desculpe, mas o senhor achamesmo que o defunto virá comer o arroz? E o chinês responde: - Sim, logo depois que o seu viercheirar as flores! Moral da História: "Respeitar as opções do outro, em qualquer aspecto, é uma dasmaiores virtudes que um ser humano pode ter. As pessoas são diferentes, agem diferente e pensamdiferente."Portanto, não julgue... Apenas tente compreender...Liberdade Igualdade Fraternidade!

Fonte: blog MICTMRPermalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/07/tolerncia.html

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#29

A PLURALIDADE DE RITOS MAÇÔNICOS NO BRASIL

Pelo Ven. Irmão Lucas Francisco GALDEANO - Venerável Mestre da Loja "Universitária-Verdade eEvolução" nº.3492 do Rito Moderno (2005-2007), ex-Venerável da Loja Miguel Archanjo Tolosanº.2131 do R.E.A.A.(1991-1993), ex-Grande Secretário Geral de Educação e Cultura do GrandeOriente do Brasil (1993-2001), Presidente do Conselho Editorial do Jornal Egrégora - Órgão OficialdeDivulgação do Grande Oriente do Distrito Federal.De fato, é um laurel da Maçonaria Brasileira a Pluralidade de Ritos, porque o exercício de RitosRegulares faz com que a nossa Obediência abrigue, generosamente, as várias correntes Filosóficas eDoutrinárias do Mundo Maçônico, desde o Agnosticismo até o Teísmo. Seria um atentado à Históriae à Justiça se, em obediência a imposições ilegítimas e alienígenas, criássemos agora obstáculos aosRitos" (Álvaro Palmeira, Grão-Mestre Geral do Grande Oriente do Brasil - 1963/1968).1 - AGênese dos Ritos Conceituamos rito como sendo um cerimonial próprio de um culto ou de umasociedade, determinado pela autoridade competente; é a ordenação de qualquer cerimônia e, porextensão, designa culto, religião ou seita. Maçonicamente é a prática de se conferir a Luz Maçônica aum profano, através de um cerimonial próprio. Em seiscentos anos de Maçonaria documentada, umaimensidade de ritos surgiram. Mas, de 1356 a 1740, existiu um rito apenas, ou melhor um sistema decerimônias e práticas, ainda sem o título de Rito, que normatizava as reuniões maçônicas. Somente apartir de 1740 é que uma infinidade de ritos varreu o chão maçônico da Europa. Para evitar heresias,um Rito deve ter conteúdo que consagre algumas exigências bem conhecidas: o símbolo do GrandeArquiteto do Universo, o Livro da Lei, o Esquadro e o Compasso sobre o altar dos juramentos,sinais, toques, palavras e a divisão da Maçonaria Simbólica em três graus. Não há nenhum órgãointernacional para reconhecer ritos. Acima do 3º Grau, cada Rito estabelece sua própria doutrina,hierarquia e cerimonial.

Um rito maçônico, usando simbolismo próprio, é um grande edifício. Deve ter projeto integrado,dos alicerces ao topo. Cada rito possui detalhes peculiares. A linha maçônica doutrinária, em cadaRito, deve ser contínua, dos graus simbólicos aos filosóficos. Cada Rito é uma Universidadedoutrinária.

2 - Os Ritos praticados no BrasilConforme observamos, existem muitos Ritos Maçônicos praticados em todo o mundo. No Brasil,

especificamente, são praticados seis, alguns deles reconhecidos e praticados internacionalmente eoutros com valor apenas regional. São eles, o Rito Schröeder ou Alemão (pouco praticado noBrasil), o Rito Moderno ou Francês, o Rito de Emulação ou York (o mais praticado no mundo), oRito Adonhiramita, o Rito Brasileiro e o Rito Escocês Antigo e Aceito (o mais praticado no Brasil).O RITO SCHRÖEDER foi criado por Friedrich Ludwig Schröeder que, ao lado de Fessler, foi um

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dos reformadores da Maçonaria alemã. De acordo com o prefácio do ritual editado em 1960 pelaLoja "ABSALON ZU DEN DREI NESSELN" (Absalão das Três Urtigas), Schröeder introduziu orito em sua Loja a 29 de junho de 1801 e esse rito, desde logo, conquistou numerosas Lojas em toda aAlemanha e em outros países onde passou a ser praticado, principalmente por maçons de origemalemã. É um rito muito simples e trabalha, como o de York, apenas na chamada "pura Maçonaria" ouseja, na dos três graus simbólicos, já que não possui Altos Graus. No Rito Schröeder a expressão"Grande Arquitetodo Universo" é usada no plural - "Grande Arquiteto dos Universos(G.A.DD.UU.).O RITO MODERNO, criado em 1761, foi reconhecido pelo Grande Oriente daFrança em 1773. A partir de 1786, quando um projeto de reforma estabeleceu os sete graus do rito -em contraposição ao emaranhado dos Altos Graus da época -, ele teve grande impulso espalhando-sepor toda a França, pela Bélgica, pelas colônias francesas e pelos países latino-americanos, inclusivepelo Brasil. Já no início do século XIX, o Grande Oriente do Brasil - primeira Obediência brasileira- foi fundada em 1822, adotando o Rito Moderno, antes do Rito Escocês que só seria introduzido em1832. Em 1817 houve a grande reforma doutrinária que suprimiu a obrigatoriedade da crença emDeus e da imortalidade da alma, não como uma afirmação do ateísmo, mas por respeito à liberdadereligiosa e de consciência, já que as concepções religiosas de uma pessoa devem ser de foro íntimo,não devendo ser impostas. O Grande Oriente da França, que acolheu a reforma, queria demonstrarcom isso o máximo de escrúpulos para com os seus filiados, rejeitando toda e qualquer afirmaçãodogmática. Essa atitude provocou uma rápida reação da Grande Loja Unida da Inglaterra que rompeucom o Grande Oriente da França. O caso envolveu não apenas uma questão doutrinária como aindapolítico-religiosa.O RITO YORK é considerado bastante antigo. A Grande Loja de Londres, durantemuito tempo após a sua fundação, teve uma influência muito limitada, pois a grande maioria dasLojas britânicas continuava a respeitar as antigas obrigações, permanecendo livres sem aderir aosistema obediencial. O centro de resistência à Grande Loja era a antiga Loja de York, de grandetradição operativa e que dava aos membros da Grande Loja o título de "Modernos", enquanto elespróprios se autodenominavam "Antigos", pelo respeito às antigas leis. O que os Antigos censuravamnos Modernos era a descristianização dos rituais, a omissão das orações e da comemoração dos diassantos, contrariando assim os mandamentos da Santa Igreja (Anglicana). O cisma entre os Antigos eModernos durou até 1813, quando as duas Grandes Lojas fundiram-se formando a Grande Loja Unidada Inglaterra, que adotava o Rito dos Antigos de York. A Constituição desse Supremo Órgão foipublicada em 1815. O rito não possui Altos Graus, tendo além dos três simbólicos, uma quarta etapadesignada de "Real Arco", que é considerada uma extensão do Mestrado. O Rito de York, por serteísta, está mais ligado aos países onde os cultos evangélicos predominam, pois o clero desses cultostem dado à Maçonaria o apoio e o suporte necessário para a sua evolução e crescimento.O RITOADONHIRAMITA nasceu de uma polêmica entre ritualistas em torno de Hiram Abif, chamado deADON-HIRAM (Senhor Hiram) e ADONHIRAM, o preposto das corvéias, depois da construção doTemplo de Jerusalém, de acordo com os textos bíblicos. O rito, depois de uma época de grande

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difusão, acabou desaparecendo. Todavia, no Brasil (onde foi o primeiro rito praticado), elepermaneceu, fazendo com que o país seja hoje o centro do rito, que teve seus graus aumentados detreze para trinta e três. O Rito Adonhiramita é deísta. O RITO BRASILEIRO teria sido criado em1878, em Pernambuco, mas tem sua existência legal a partir de 23 de dezembro de 1914, quando foipublicado o Decreto nº. 500, do então Grão-Mestre do Grande Oriente do Brasil, Lauro Sodré,fazendo saber que, em sessão do Conselho Geral da Ordem havia sido aprovado o reconhecimento eincorporação do Rito Brasileiro entre os que compunham o Grande Oriente do Brasil. Depois o Ritodesapareceria, para ressurgir em 1940 e novamente em 1962, praticamente desaparecer, até que em1968, o Decreto nº. 2.080, de 19 de março de 1968, do Grão-Mestre Álvaro Palmeira, renovava osobjetivos do Ato nº. 1617 de 3 de agosto de 1940, como o marco inicial da efetiva implantação doRito Brasileiro. A partir daí, o rito teve grande crescimento no país.O RITO ESCOCÊS ANTIGO EACEITO, Começou a nascer na França, quando Henriqueta de França, viúva de Carlos I, decapitadoem 1649, por ordem de Cromwell, aceitou do Rei Luís XIV asilo em Saint-Germain-en-Laye, para láse retirando com seus regimentos escoceses e irlandeses e os demais membros da nobreza,principalmente escocesa, que passaram a trabalhar pela restauração do trono, sob a cobertura dasLojas, das quais eram membros honorários, o que evitava que os espiões de Cromwell pudessemtomar conhecimento da conspiração.Consta que Carlos II, ao se preparar para recuperar o trono,criou um regimento chamado de Guardas Irlandeses, em 1661. Esse regimento possuía uma Loja, cujaconstituição dataria de 25 de março de 1688 e que foi a única Loja do século XVII cujos vestígiosainda existem, embora os stuartistas católicos devam ter criado outras Lojas. O termo "escocês", já apartir daquela época, não designava mais uma nacionalidade, mas o partido dos seguidores dosStuarts, escoceses em sua maioria. Assim, após a criação da Grande Loja de Londres, em 1717,existiam na França dois ramos maçônicos: a Maçonaria escocesa e stuartista, ainda com Lojas livres,e a inglesa com Lojas ligadas à Grande Loja. A Maçonaria escocesa, mais pujante, resolveu, em1735, escolher um Grão-Mestre, adotando o regime obediencial, o que levaria à fundação da GrandeLoja da França (Grande Oriente de 1772), embora esta designação só apareça em 1765. Oescocesismo, na realidade, só se concretizou com a introdução daquilo que seria a sua característicamáxima, os Altos Graus, através de uma entidade denominada "Conselhos dos Imperadores doOriente e do Ocidente". Este Conselho criou o Rito de Héredom, com 25 graus, o qual, incorporadoao escocesismo, deu origem a uma escala de 33 graus, concretizada do primeiro Supremo Conselhodo Rito em todo mundo. O REAA, por ter sido um rito deísta, não foi unanimemente aceito nos paísesonde predominavam as Igrejas Evangélicas e vicejou mais nos países latinos onde predomina oCatolicismo. É necessário explicar que atualmente o caráter deísta do Rito Escocês Antigo e Aceitomisturou-se ao teísmo, sendo que este acabou sendo redominante. O REAA tem o mesmo fortecaráter teísta do Rito de York.3 - Conclusão: A Unidade na Diversidade A Maçonaria se caracterizapela diversidade e sempre admitiu a pluralidade de ritos. O Sistema do Rito Único, caso existisse,não seria um bom sistema. A Ordem reuniu sistemas diversos formando uma unidade superior,

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perfeitamente caracterizada que é a Doutrina Maçônica. A Maçonaria convive com muitos ritos, unsteístas, outros deístas sem esquecer os agnósticos. Afinal, há muitas maneiras de se relacionar comDeus. Mas há um detalhe: o maçom não pode ser ateu. Em decorrência deste ecletismo, asmanifestações maçônicas disseminadas no mundo ao longo do tempo, apresentam-se com grandediversificação, havendo Unidade na Diversidade. É possível que a máxima "E PLURIBUS UNUM"(A Unidade na Diversidade), inscrita no listel que envolve a parte superior do Selo dos EUA seja deorigem maçônica. Afinal, todos os chamados "pais da pátria" daquele país foram maçons, a começarpor George Washington.

Referências Bibliográficas:

1. CASTELLANI, José. Curso Básico de Liturgia e Ritualística. Londrina, Ed. "A TROLHA", 1991;2. FARIA, Fernando de. Rito Brasileiro de Maçons Antigos, Livres e Aceitos. "O SEMEADOR" nº

8 (2ª fase) Jul-Dez 1990;3. OLIVEIRA, Arnaldo Assis de. Escocesismo. Trabalho para aumento de salário no Ilustre

Conselho de Kadosch nº 22, 1992;4. "EGRÉGORA" nº. 1/Jul-Ago 1993; nº. 2/ Set-Nov 1993; nº. 3/Dez 93-Fev 1994; nº. 4/Mar-Mai

1994; nº. 5/Jun-Ago 1994.

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#30

TEXTO ANÔNIMO ENCONTRADO NA INTERNET, REPUDIANDO AOSTENTIVA DIFAMAÇÃO DA ORDEM MAÇÔNICA.

Ninguém pode, aqui na Terra, por vaidade ou por presunção, julgar-se dono da verdade. Algumaspessoas e seitas que exploram a fé dos inocentes fazem acusações tendenciosas e absurdas tentandoinutilmente denegrir a imagem da verdadeira e milenar Franco-Maçonaria Universal.

Já provamos desta ira "em nome de Deus" antes, quando vários Irmãos e suas famílias foramqueimados vivos nas fogueiras da Santa Inquisição, suas propriedades confiscadas e excomungadospela Igreja, acusados de heresia, por lutarem a favor do povo.

Ao contrário deles, não inventamos curas nem operamos milagres, nem tiramos o pão que alimentaa família do pobre iludido trabalhador. Como num show, repleto de "marketing", eles fazem da fé umproduto de sucesso, prometem a salvação, urram blasfêmias, ofensas e ameaças, baseadas naignorância absoluta, no fanatismo cego e na perversidade feroz, visando apenas a auto-promoção.Nunca questionamos a existência de nosso Deus Jeová, Criador dos Céus e da Terra, nem a doCordeiro de Deus, nosso único Salvador Jesus Cristo, pois seria contra os nossos ensinamentos enosso credo na Santíssima Trindade. A Maçonaria não costuma divulgar ou alardear seus feitos,porque achamos que, o que a mão direita doa, a esquerda não precisa saber, justamente paracombater a vaidade. Mas, diante das calúnias, resolvemos, num ato isolado, desmentir os falsosprofetas, verdadeiros lobos disfarçados de ovelhas, que agridem os seus semelhantes, zombando dosensinamentos do Pai, usando em vão o Santo nome de Deus, o Grande Arquiteto do Universo.01 - AMaçonaria não é uma religião, nem uma seita, como eles insistem em mentir e, sim, uma instituiçãoque adota um movimento filosófico, moral e espiritual, cujo escopo maior é o aperfeiçoamento dohomem, desprezando-se a letra que mata, em favor do espírito que vivifica. A essência da Maçonariatem sua origem com a criação do próprio universo, quando Deus lançou os fundamentos morais eespirituais da evolução. 02 - O candidato para entrar na Maçonaria, tem que crer em Deus, amá-losobre todas as coisas e ser sensível ao bem, além de ser um homem livre e de bons costumes. 03 -Sempre abominamos os sacrifícios, o reino das trevas e seus adeptos. 04 - Em todas as nossasreuniões, usamos a Bíblia Sagrada como o Livro da Lei. 05 - A Maçonaria não faz distinções deraça, cor ou de credo. 06 - O lema da Maçonaria é: Liberdade (de toda escravidão), Igualdade(perante Deus) e Fraternidade (para com os filhos de Deus). 07 - A família para a Maçonaria é abase de tudo, depois de Deus. 08 - A Maçonaria ensina que devemos nos preparar para vida eternacom fé, esperança e caridade, e nossa vida profana tem que seguir nos trilhos da humildade,honestidade e fraternidade. 09 - Nem todos que se dizem "Maçons" o são de fato, e nem todasorganizações que se intitulam "Maçonaria" (como a P2 na Itália) são regulares, ou seja, não sãoreconhecidas e nem fazem parte da Maçonaria Universal. 10 - Sempre combatemos o mal, a mentira,

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a ignorância, a tirania, a injustiça, o egoísmo, a ganância e as trevas.11 - Existem vários exemplos da participação Maçônica em defesa dos povos em diversos fatos

na história da Humanidade. Veja alguns:a - Revolução Francesa;b - Combate à Inquisição;c - Lei do Ventre Livre;d - Lei dos Sexagenários;e - Abolição da Escravatura;f - Independência do Brasil e da América Latina;g - Proclamação da República;h - Conspiração internacional contra o Nazismo e proteção aos judeus e minorias étnicas;i - Campanhas nacionais contra as drogas;j - Envio de alimentos e roupas para vítimas da seca e de inundações em várias ocasiões;l - Manutenção de várias obras assistenciais no mundo, inclusive Católicas e de outras

religiões; m - Alfabetização de adultos e crianças carentes em todo o Brasil e no mundo;n - Hospitais espalhados pelo mundo e ambulatórios médico-hospitalares em vários municípios

brasileiros, e muitas outras obras, que se fôssemos relatar, seriam necessárias várias páginascomo esta.

Esperamos com isso esclarecer às pessoas que ouvem coisas estúpidas sobre essa Ordem quesempre contribuiu para o bem da Humanidade, e também alertar aos que acusam levianamente semter conhecimento de causa.

Este trabalho não é um manifesto oficial de um poder Maçônico, conforme citado anteriormente. OGrupo MC (Maçonaria Carbonária) é formado por Mestres oriundos de várias Lojas, unidos no firmepropósito de vigiar (investigar) e combater a tirania, a opressão, os que deturpam e tentam denegrir aOrdem, os que desrespeitam os Landmarks e os princípios da Liberdade, Igualdade e Fraternidade.

Fonte: Loja Maçônica “22 de agosto nº. 1819”Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/07/texto-annimo-encontrado-na-internet.html

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#31

A MAÇONARIA NÃO É CONTRA AS RELIGIÕES

Maçonaria já prestou e continua prestando auxilio as entidades religiosas: O Bispo Dom AntonioMacedo Costa conseguiu de Rui Barbosa, seu ex-aluno, que não se incluíssem na Carta Magna trêsmedidas altamente prejudiciais e arbitrárias: Confisco dos bens religiosos pelo Estado, expulsão dosjesuítas do Brasil e proibição da fundação de novos conventos e mosteiros religiosos." A verdade éque Ruy Barbosa, como é de conhecimento geral, era Maçom. Vê-se, pois, um Maçom atendendo aopedido da Igreja, já que esta encontrava-se separada do Estado e, este, desejava o confisco dos bens.Sem duvida, não seria um confisco, mas uma "devolução" ao Estado, já que Igreja e Estadoformavam quase que um só poder. Ainda assim, o Maçom Ruy Barbosa não permitiu a inserção naCarta Constitucional de 1890 as "três medidas altamente prejudiciais" à Igreja.Passados cem anos, esquecem-se estes caluniadores, que a Maçonaria teve relevante papel naHistória do Brasil e que, atos de Maçons favoreceram, inclusive, a própria Igreja CatólicaApostólica Romana.

A Maçonaria, em momento algum, prega a impossibilidade do católico ingressar em seus quadros.Ao contrário, uma grande parte dos Maçons são da Igreja Católica; "neste ponto posso estarequivocado".Uma outra parte é protestante (evangélicos como Batistas e *Presbiterianos), além dediversas outras religiões, como os judeus, etc.

Graças a Maçonaria, o Homem pode, hoje, fazer parte de qualquer religião que não seja aCatólica, pois foi a Maçonaria que ajudou a introduzir e protegeu os primeiros missionárioprotestantes no Brasil. Antes a Igreja Católica, era a única Igreja no Brasil e não tolerava os queeram contrários a sua política.Foi um Lider da Igreja Presbiteriana da Inglaterra que comandou a Fundação da Grande Loja daInglaterra e criou as Constituições da atual Maçonaria, as Constituições de Anderson.Fonte: Guia do Maçom

Texto pesquisado em vários tratados.Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/07/maonaria-no-contra-as-religies.html

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#32

POR DENTRO DA MAÇONARIA

Com o intuito de trazer esclarecimentos sobre um assunto que instiga a imaginação popular e ésempre palco de grandes polêmicas. A MAÇONARIA. Instituição amada por uns, porém odiada edemonizada por outros. O que é Maçonaria? Será coisa de Deus ou do demônio? Ela contribui ou nãocom a sociedade? Bode preto? Maçom, bandido ou mocinho? Participem comentando os textos!Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/07/por-dentro-da-maonaria.html

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#33

REVOLUÇÃO FRANCESA E A MAÇONARIA

Ir.'. Ambrósio Peters*A hierarquia da Igreja Católica, apesar de não haver evidências históricas, continua atribuindo àMaçonaria um papel relevante na Revolução Francesa, acusando-a de ter colaborado, efetivamente,para a perda de seus privilégios sociais e para a nacionalização de todas as suas propriedadesimobiliárias. Essa posição oficial da Igreja contrária a Maçonaria revela um desconhecimento totalda história dessa tão grave conturbação social que foi a Revolução Francesa. Não se pode,certamente, afirmar que Maçons não estiveram de algum modo, presentes, em algum momento dodesenrolar das primeiras etapas e, no desfecho final, da Revolução porque nenhuma classe, categoriaou segmento social pode deixar de se envolver nesse conflito ou de sofrer as suas conseqüências. Umdos grandes responsáveis pela revolução, claro que não o único, foi sem dúvida, o clero católicofrancês que ao final do século XVIII detinha a propriedade de uma parcela respeitável do territórionacional francês e que, ainda, em pleno final do século, continuava explorando esses seus direitosterritoriais, aplicando o injusto sistema feudal de exploração da terra, um sistema que mantinha oscamponeses semi-escravos presos à terra e continuamente a beira da completa miséria. Nos invernosmuito rigorosos, muitos desses trabalhadores semi-escravos pereciam pela fome, quando nãoconseguiam armazenar alimento suficiente. Estes camponeses, que jamais tiveram algum contato coma Maçonaria, foram os primeiros revolucionários a invadir as vastas propriedades dos mosteiros edos aristocratas, expulsando os monges e os proprietários, rasgando os seus títulos de propriedade etomando posse das terras. Eles agiram movidos por um ódio represado, por séculos, não contra aMaçonaria que nem conheciam, mas contra o clero e os aristocratas. Também não podemos deixar deconsiderar que a hierarquia da Igreja Católica, durante séculos, vinha tentando eliminar ou expulsaros judeus onde quer que se encontrassem. Também a partir da Reforma, tentou o clero francês não sóreprimir o protestantismo mas eliminar os protestantes da França, os huguenotes, e para conseguir seuintento valia-se de sua influência sobre os reis católicos. Os dois fatos históricos de resultado maisfunesto para os protestantes foram sem dúvida a Noite de São Bartolomeu em 1572, e a Revogaçãodo Edito de Nantes, em 1685, que levou à expulsão do país, à miséria e à simples execução de maisde um milhão de protestantes. Além desses atos verdadeiramente bárbaros, havia as permanentesguerras de religião contra os protestantes.

A história isenta, em nenhum momento, se refere à Maçonaria como um agente revolucionário.No início da Revolução, as classes sociais dominantes, nas Lojas do Grande Oriente da França,

eram a alta burguesia e a aristocracia, havendo uma presença menor de clérigos. Um levantamentofeito pelo escritor Estevão de Rezende Martins (Quem fez a Revolução Francesa - Rev.Humanidades, 1981, vol.7, n° 2, p 168) mostra que havia 200 deputados Maçons, nos Estados

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Gerais, em maio de 1789, e destes 79 eram nobres e os 121 restantes estavam divididos entre o cleroe a alta e média burguesia, portanto o mais maçônico dos Estados era o Primeiro Estado, justamenteo formado pelos inimigos da revolução.

Quando a aristocracia e o clero se retiraram da Assembléia Nacional, na esperança de que issoprovocaria a dissolução dos Estados Gerais, houve um razoável numero de aristocratas e do baixoclero que permaneceu ao lado do Terceiro Estado. Justamente onde estavam os burgueses que foramos grandes condutores da Revolução, com exceção do período do Terror quando o comando estevesob a direção da Comuna de Paris dominada pelo proletariado.

Havia Maçons na Assembléia Nacional, e depois na Assembléia Constituinte? É provável quegrande parte daqueles duzentos deputados mencionados, na Revista Humanidades, pertencentes àaristocracia, ao clero e a burguesia estivessem entre os que permaneceram ao lado do TerceiroEstado. Mas a própria presença do clero indica que também estavam presentes muitos católicos.

No período revolucionário, em que se promoveu a nacionalização dos bens da Igreja e sepromulgou a Constituição Civil do Clero havia ainda deputados Maçons ou Clérigos entre osconvencionais? Jamais se saberá, mas, certamente, não eram em numero suficiente para impor a suavontade de mudar os rumos da Revolução.

Uma outra circunstância que sempre se deixa de mencionar, por causa de uma visão míope darealidade, é que entre os componentes da Assembléia Constituinte havia também católicos, comcerteza, porque nem a totalidade dos fieis estavam de acordo com os costumes dos mandatárioscatólicos.

Se se pretende culpar a Maçonaria pelos danos sofridos pela Igreja só porque havia algunsMaçons entre os constituintes, deve-se, evidentemente atribuir ao Catolicismo a mesma culpabilidadepor causa do grande número de católicos que lá estava.

E essa é evidentemente, uma hipótese absurda, pois como não são alguns poucos católicos quefazem o catolicismo, assim também não são também alguns poucos Maçons que fazem a Maçonaria.

No momento do Terror, quando foram barbaramente liquidados milhares de aristocratas, clérigose burgueses ricos certamente pereceram entre eles muitos Maçons, pois eram justamente essas ascategorias sociais que abrigavam a maioria dos Maçons franceses. É importante lembrar tambémque, durante o Terror, a Maçonaria estava, praticamente, liquidada na França e a conduçãorevolucionário estava, totalmente, nas mãos do proletariado parisiense.

Não se pode contudo dizer que a Maçonaria esteve totalmente afastada das causas da RevoluçãoFrancesa. A queda do Antigo Regime era desejada e esperada entre os cidadãos da camada cultafrancesa que estavam tanto na aristocracia, como no clero e na burguesia. A mais interessada era,justamente, esta ultima, porque o absolutismo prejudicava o seu progresso e a sua chegada ao poder.Outro motivo forte para a mudança de regime era a característica feudal da propriedade da terra, queimpedia o crescimento da burguesias, por impedir sua chegada às propriedades.

Mas nem aos aristocratas liberais, nem aos burgueses cultos, nem ao clero culto interessava uma

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revolução do gênero da Revolução Francesa. Eles lutavam pela limitação dos poderes reais, lutavampor uma monarquia constitucional, uma nação governada por um primeiro ministro e com leis votadaspor um sistema bicameral eleito livremente pelo povo.

Evidentemente, a Maçonaria, tendo entre seus membros, especialmente pessoas cultas, compredileção pelos iluministas, congregados em suas lojas, evidentemente contribuiu para que essasnovas idéias se tornassem aos poucos uma aspiração nacional.

Diz ainda, o citado escritor Estevão de Rezende Martins da Revista Humanitas que, havia umasignificativa presença de liberais, tanto entre os deputados nobres, quanto entre os deputadosburgueses, e, justamente entre os mais jovens, porque sempre mais abertos às novas idéiasiluminstas. É provável que entre os 141 deputados do clero que se juntaram ao Terceiro Estado, naAssembléia Nacional de maio de 1789, havia padres liberais, à semelhança do encontrado naMaçonaria Brasileira no inicio do século XIX, poucos anos após a Revolução.

Não resta dúvida portanto, de que os Maçons franceses do século XVIII, eram de uma forma geral,cultos, mas não é possível definir até que ponto essa condição possa ter influído, efetivamente, naRevolução. Sabemos que, no período pré-revolucionário, estavam em evidencia, os iluministas emuitos deles eram Maçons. Sabe-se que eles discutiam suas idéias, livremente, nas Lojas Maçônicas,e pode ser certo, dizermos que a Maçonaria influenciou o desenvolvimento do Iluminismo e acondenação da tese do catolicismo francês da origem divina da investidura dos reis.

Na verdade, a Revolução não precisou de muitas causas para a primeira fagulha, nesse imensopalheiro de descontentamento que era a França. Essa fogueira foi ateada pelo próprio Rei, ao ceder àconvocação dos Estados Gerais para confirmar seu pretendido aumento de impostos, pois ele nãonecessitava da aprovação dos Estados Gerais.Talvez, pela primeira vez, na história da França, se começou a ouvir a voz de um povo sufocado erevoltado que para os reis e imperadores nunca fora mais que um celeiro, para fornecimento decombatentes para suas guerras. Quando a pressão dos representantes do Terceiro Estado conseguiutransformar os Estados Gerais em Assembléia Nacional, e logo a seguir, em Assembléia Constituinte,o destino do absolutismo estava lançado num caminho sem volta.* Irm Ambrósio Peters. Pertenceu ao quadro da A R L S "Os Templários" GOB/Paraná Or deCuritiba - PR. Foi Escritor, Historiador e Livre Pensador.Fonte: Samaúma - Portal MaçônicoPermalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/07/revoluo-francesa-e-maonaria.html

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#34

A MAÇONARIA VS. OS PSEUDO-MAÇONS

Temos estudado, ouvido e refletido algumas idéias a respeito do contexto maçônico. Falam,filosofam, teorizam, imaginam a maçonaria de tudo quanto é jeito e forma, oficial ou profana, teístaou deísta, masculina ou mista, origens e mais origens, ritos e influências ... que nem mesmo osmaçons chegam a um consenso definitivo, nesse sentido, e nem poderiam. Mas enfim, o que é aMaçonaria? Por isso procuramos sintetizar em um único ponto elementar, o que seja a Maçonaria.Resp. A MAÇONARIA É UM ESTADO DE ESPÍRITO. É como beber de uma fonte pura e segura, éestar como um feto em gestação de uma mãe dedicada. É dia, nunca noite, a luz que nos invade econtrola nossas paixões. É respirar o ar puro. Existe uma adoção própria, uma condição históricalinear que tem sua origem moderna no surgimento da Grande Loja de Londres, que foi regulamentadae constituída, em 1723, pelo reverendo James Anderson, Payne e Desaguilliers. Daí soma-se a fusãodas Grandes Lojas de Londres e York, originando a Grande Loja Unida da Inglaterra, em 1813,terminando com o cisma entre os Antigos e Modernos.A Maçonaria percorreu logo após suafundação um caminho bem definido no solo Europeu, se instalando em diversos países, comoAlemanha, França, Bélgica, Suécia, e outros. Mas foi na França que ocorreu o fato gerador de tantosconflitos, uma releitura maçônica pelo Grande Oriente da França. Que trouxe alguns transtornos aoentendimento da Maçonaria e sua nova proposta. Dividira-se em Potências regulares, e irregulares,sob a asa da oficial Grande Loja Inglesa.Grandes Lojas X Grandes Orientes. Monarquia ouRepública? E com isso o espírito universal maçônico se perdeu em rezingas mal resolvidas que atéhoje perduram. Quem reconhece quem? Este é um dilema ‘tríplice fraternal’. Portanto chegamos àconclusão que Maçonaria não se mede muito menos se regula. É auto regulável pelo bom senso,lógica e razão dos seus iniciados, despidos de segundas ou outras intenções. Foi sendo compostadesde a sociedade dos pedreiros livres, abocanhando culturas diversas, esparramando-se pelomundo e aglutinando em suas fileiras homens de todas as naturezas. Essa é a sua magia e que perduraaté hoje, rompendo a barreira do tempo e sobrevivendo as mais duras provas de resistência.Ela, amaçonaria, não possui royalites muito menos a arrogância de um ou mais 'donos'. O que queremosexpor é que a maçonaria da qual praticamos (inconsciente) sonha com a verdadeira maçonaria, naqual está anos luz a frente desta ... A REAL ARTE da arte real. Sendo que hoje, a maçonariapraticada, e seus princípios de Liberdade, Fraternidade, Igualdade, Racionalidade, Harmonia,Domínio das Paixões, Confiança, Sabedoria, Cultural, Dedicação, Disciplina, Respeito, etc ... estáum tanto distante da perfeição. Óbvio para quem tem 'olhos de ver'.Idolatria, pura e simplesmente,por uma razão histórica e social da Ordem nem cabe dentro deste contexto, é passível de desprezo. –Tenho o hábito de não falar daquilo que ignoro, pois tudo o que se ignora se despreza. (Sófocles).Temos que ter o coração vivo e consciente de que temos uma grande obra para terminar. Os maçons

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usam da métrica filosófica e litúrgica, que com o tempo foi compondo a massa maçônica, absorvidade outras culturas, crenças, lendas e conhecimentos para dar a consistência de sua forma atual e deseu universo particular. Fora a interpretação de um mosaico próprio, com características ritualísticasúnicas, pouco se tem de novo ou de tão diferente e que seja, na atual conjuntura, passível de‘segredo’, mas privado aos maçons. Essa prática resultou em diversas estruturas administrativas,para doutrinar nossa organização, nossa necessidade de trabalho como compensação ou resposta porestarmos, simplesmente, maçons. Segregamo-nos do próprio mundo profano. E isso virou rótulo,como se ser maçom fosse diferente de qualquer outra pessoa. Se somos... não temos mostrado, emgrande parte, razões suficientes, para o mundo e a sociedade crer, em nosso trabalho na melhoriaqualitativa do ser humano. É retórica e hipocrisia, que se faz valer da MORAL MAÇÔNICA.Nósmaçons, regulares ou não denominamo-nos assim, utilizamos esse 'espírito' da Maçonaria (ou partedele), de origem incerta, para compor a Ordem Maçônica, sob a política do esquadro e compasso.Produzimos leis, regimentos, regulamentos, constituímos direções, exigimos mundos e fundos (próforma que de nada vale) e, mesmo assim, a Ordem, (instituição) sobrevive, sendo carregada por essaforça energética vibrante e crescente que há tempos se faz presente, mesmo diante desse quadro atuale lamentável, provocado por alguns pseudos-maçons. ('bonitinho, mas ordinário' - Plagiando NelsonRodrigues).Por isso separamos a Maçonaria da Ordem Maçônica. A 1ª é a força energética queinvade o coração do homens livre e de bons costumes, a 2ª é a organização institucional,administrada pelos maçons, e que sob o esse espírito maçônico realiza suas obras. Entretanto sedetivermos um pouco de razão e lógica 'imaterial', teremos um só caminho. Dominar o que nosarrasta para o que há de pior nas emoções e sentimentos humanos (e que em nada evoluímos até hoje,desde os tempos em que o homem é homem - A tecnologia evoluiu e parte da consciência humana,mas suas fraquezas e primitivas emoções NÃO). Esse é o principal objetivo da Maçonaria, limparessa sujeira que desgraça o homem em sua face mais mundana. – O MAÇOM NÃO É UM FRACO. ÉFORTE E DEVE A LUTA PELA ETERNIDADE. O resto é política do ego, uso indevido da 'marca'- MAÇONARIA -. A instituição material, a Ordem Maçônica, esta, ainda, engatinhando na direçãoda suposta verdade e que se perde, muitas vezes, nas férteis vontades e imaginações dos próprios. Omaçom de hoje demonstra medo da verdade, exposta nua e crua, das suas responsabilidades eentendimento sobre o que seja Maçonaria. Está ludibriado, em grande parte, pela oferta litúrgica e doágape fraternal, não conseguindo desenvolver na sua verdadeira assepsia e os resultados esperados,com isso, reconfortam-se em uma situação social cômoda, inerte e aparentemente perene. AMaçonaria não ensina nada, mostra o caminho. É uma escola que necessita buscar incessantemente osaber. O maçom é quem preenche sua senda, nessa estrada, com as informações da vida e o que omundo conhecido por ele pode oferecer. Portanto o maçom que não está em constante investigação évazio. Para tanto se exige, no mínimo, conhecimentos além do material (Extrafísico), sensibilidade,dedicação e estudo. A compreensão divina da Maçonaria não se 'pega'... se absorve na alma e noespírito, está no éter para quem for capaz de abstrair o elixir emanado pelo GADU.O ponta-pé inicial

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começa dentro de si, numa faxina geral. - V.I.T.R.I.O.L. – Conheça-te a ti mesmo (Sócrates). Cremosque a Instituição Oficializada da Ordem Maçônica, gerida pelos maçons, precisa rever seusconceitos, URGENTE ... refletir seriamente na doutrina basilar da Maçonaria, não essa regulamentarde 1723, a Original mesmo, que se perde nas brumas do tempo, do instinto natural de amor esolidariedade, pois esse Espírito deve prevalecer sobre a Matéria. Conceituando-se sobre os novosparadigmas da humanidade e suas relações, em que o mundo moderno passa exigido pela sociedade.Sociedade essa que clamará sempre o máximo (essa coisa de mínimo, nesse caso, é para justificar aincompetência) de atitudes coerentes e dignas de uma Instituição Progressista e, supostamente,Consciente dos seus deveres.A consciência clara, lúcida, sensata, responsável e comprometida comos ideais mais puros e honestos conduzirá através do caminho da retidão, do equilíbrio, da paz e daharmonia. A nossa glória manifesta, cantada e tão desejada. A acomodação, no ‘sofá’ da preguiçamental e física, não trará conquistas a ninguém. A acomodação é estéril. O pensamento questionadorproduz energia, a energia necessária para mover o eixo maçônico. Pois o maçom que acha que jáconquistou muito ou tudo (universo subjetivo de um mente estática - não ativa), estão enganados,mesmo que sobre a égide de IIr.'. mais sérios e que zelaram por seus ideais, antigos ou ativos.Imaginamos uma maçonaria FORTE e UNIDA, em pensamento e atitude, debates de contextosabrangendo nossa sociedade, ações efetivas para melhoria e equacionamento das diferençaseconômicas, que resulta nessa discrepância social no mundo maquiavélico humano. Bons exemplosdevem ser seguidos e praticados até a exaustão. A busca de uma consciência maçônica madura comfins e objetivos claros, ampliando a toda forma e contexto maçônico e somadas as iniciativasorganizacionais que a própria sociedade oferece.Para isso devemos romper a absurda barreira da segregação maçônica. O Maçom se reconhece olhono olho e apertando-se as mãos. E não apresentando carteirinha de ‘associado’, como se pertencessea um clube.

Fonte: Portal MaçônicoCARLOS ANDRÉ MARINHO M.'.M.'.,ARLS Solidariedade 27 / GOMS [COMAB] - Brasil

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#35

"A ÁGUIA POUSOU"

Na imagem (da esquerda para a direita): Michael Collins, Edwin Aldrin e NeilArmstrong."Houston. Aqui é da Base Tranqüilidade. A Águia pousou". Com estas palavras, oastronauta norte-americano Neil Armstrong (nosso irmão) anunciou ao mundo, em 20.jul.1969, achegada, pela primeira vez na história, de seres humanos à superfície da Lua... Exatamente às23h56 (horário de Brasília), Armstrong tocaria o solo lunar com o pé esquerdo: "Um pequenopasso para o homem, mas um salto gigantesco para a humanidade"."Houston. Aqui é da Base Tranqüilidade. A Águia pousou". Com estas palavras, o astronauta norte-americano Neil Armstrong (*) anunciou ao mundo, ontem, 20/07/1969, a chegada, pela primeira vezna história, de seres humanos à superfície da Lua. O momento de maior emoção, no entanto, sóaconteceria algumas horas depois. Exatamente às 23h56 (horário de Brasília), Armstrong tocaria osolo lunar com o pé esquerdo: "Um pequeno passo para o homem, mas um salto gigantesco para ahumanidade". Assim Neil Armstrong definiu sua chegada à Lua. Minutos antes, ele havia ativado acâmera de TV que transmitiu o "pequeno" passo para todo o planeta. Antes de enviar seu comunicadoda base Tranqüilidade, no entanto, Armstrong tinha sido obrigado a agir para salvar a missão e aprópria vida: o local designado para o pouso automático do módulo não era uma planície limpa,como esperado, mas uma cratera cheia de rochas. Armstrong foi forçado a assumir o controle manualdo "Águia", pilotando-o até um local seguro. Segundo os médicos que, da Terra, acompanhavam oestado de saúde dos astronautas, no momento da emergência a pulsação de Armstrong passou de 77batidas por minuto para mais de 150.

Ao pisar no solo da Lua, Neil Armstrong carregava 38 quilos de equipamento - entre os sistemasnecessários para mantê-lo vivo na superfície lunar e aparelhos de comunicação. Na gravidade menorda Lua, no entanto, era como se o astronauta carregasse apenas pouco mais de seis quilos. Armstrongcomparou a poeira na superfície da Lua a "cinzas", tanto em cor quanto em consistência. O colega deArmstrong no módulo "Águia", Edwin Aldrin ( ** ), desembarcou pouco depois, plantando umabandeira dos EUA na Lua. Os astronautas receberam cumprimentos do presidente americano, RichardNixon, e coletaram rochas e amostras de poeira lunar.

O "Águia" levou à Lua, ainda, uma placa metálica, que será deixada no satélite, com os dizeres:"Aqui, homens do planeta Terra pisaram pela primeira vez na Lua. Viemos em paz, e por toda ahumanidade". A placa é assinada por Nixon, Armstrong, Aldrin e Michael Collins, o astronauta quepermaneceu na nave Apollo, em órbita da Lua, pronto para realizar o resgate dos colegas. Tanto aApollo quando o Águia foram levados à Lua pelo foguete Saturno V, de três estágios, desenvolvidopelo cientista Werner Von Braun.

Tanto a placa quanto a bandeira deixada por Aldrin, e as pegadas de Aldrin e Armstrong, poderão

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permanecer, inalteradas, para sempre - já que na Lua não há ventos, umidade ou outros seres vivoscapazes de modificar ou apagar os sinais deixados na base Tranqüilidade. Com a chegada do módulo"Águia" à Lua, a primeira parte da diretriz firmada pelo falecido presidente americano John Kennedyem 1961, e que serviu de lema para o projeto Apollo "levar astronautas à superfície da Lua e trazê-los de volta, a salvo" - foi cumprida. A segunda parte - a viagem de volta - deve começar hoje.

Afirmava o colunista naquela época.Fonte: SamaúmaDe Carlos Orsi MartinhoAstronautas chegam à LuaEscrito para o Jornal "O estado de São Paulo"

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#36

A DOUTRINA MAÇÔNICA E A ÉTICA DO OBREIRO

O fundamento doutrinário maçônico é gnóstico, porque no homem interior habita a Verdade.Por isso a instituição Maçônica propicia a busca e realização do homem interior, em todohomem e em todos os homens.

Ortega y Grasset disse: "Eu sou eu e minha circunstância", mas também o profeta Natandisse ao Rei David: "Tu és o homem. De ti depende o destino da humanidade".

Focalizar especificamente o homem é contemplá-lo como um lento processo (produto)evolutivo de um princípio de consciência. Princípio de consciência ou “substância primordial"que se manifestou como matéria inerte na primeira etapa. Logo surgiu o fenômeno da vida,aparecendo nas formas vegetativas e instintivas do reino vegetal e animal.

No reino animal (coincidindo talvez com a linha do pensamento de Telhard de Chardin) foiocorrendo o processo de aparecimento e formação do sistema nervoso central, culminando naconfiguração do cérebro humano. Cérebro este que possibilitou, ao nível da mente humana, afaculdade da reflexão e da consciência de se fazer auto-consciente.

Todo este breve relato, em síntese, é expressão do movimento natural da consciência humanarumo a uma expansão e liberdade. A experiência central do mundo moderno é a busca daliberdade.

Claramente, ao sair da Idade Média, vislumbrou-se que o homem buscou a liberdade, paradar forma ao seu próprio destino como pessoa humana. Para muitos, a procura e o encontrodessa liberdade (qualquer que seja a acepção tomada, e ainda melhor: o conjunto de todas) é umfim em si próprio. Erich Fromm, na sua clássica obra O medo da liberdade diferenciou o conceitode liberdade de e de liberdade para.

Para outros, a liberdade não é um fim em si própria: é um meio para se atingir um fimsuperior ou mais "transcendente".

E este fim não poderá ser outro que o da Vida. Vida plena e real, com um autêntico sentidointegrado. Viver é outorgar tira sentido à existência.

Acreditemos ou não, sejamos ou não conscientes, nós, os homens, somos os únicos gestores erealizadores da História, através da nossa concepção da vida.

A dialética do porvir humano de todos os tempos aparenta surgir de duas concepçõesdivergentes: a materialista e a idealista. Concepções que se manifestam na luta ou no defrontardo que poderíamos chamar: poder político e poder espiritual. A verdade da realidade vitalcontra os interesses criados. Verdades absolutas contra Verdades relativas, acomodadas.Liberdade individual contra autoritarismo limitante. Liberdade versus dogmatismo.

O primeiro intento ocidental de unir ambas as concepções, ou seja, os dois poderes, foi o dos

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pensadores gregos. Entre eles, Platão, no seu livro A República, tratou de espiritualizar arealidade, de onde surgiu a utopia de que os governantes deveriam ser filósofos, homens doespírito. Atenas ordena a Sócrates beber cicuta. Fracasso do espírito ante o poder político.

Mas o espírito, segundo Martin Buber, é o encontro entre o homem e o transcendente. Daíser necessária inevitavelmente a integração. As idéias têm valor contanto e enquanto setransformem em vida palpável, concreta. Não é possível permutar a vida pelo espírito, a idéiaabstrata. Nem emancipar o transcendente o espiritual, da vida cotidiana.

Espírito sem compromisso do dever é um dos sintomas da nossa atualidade, e também a suacontraparte: o materialismo desconhece a essência da vida. 0 material e o vital devem se fundirpara que o espírito seja vida.

Responsabilidade, base da ética.Ser significa ser totalmente. Sermos nós mesmos, assumir. É nos comprometermos com cada

hora de nossos dias, é sermos um homem em plenitude. Reiteramos: viver é dar sentido à vida.Cada momento da existência põe à prova o homem. Assumirá ele a responsabilidade deresponder com todo seu ser à invocação do momento? É livre. Pode escolher e decidir. Nestaeleição ele joga o sentido de sua existência. E ao eleger para si mesmo, estará elegendo para ahumanidade.

A responsabilidade é a única insofismável base de toda ética. É precisamente aresponsabilidade que possibilita o exercício da ética e a pratica da moral.

O que é conflitante? O que cria a crise do homem e no homem? A cisão da existência emtabelas valorativas distintas. Pode ser que individualmente estabeleçamos a nossa própriaescala de valores, nossa própria mensuração com prioridades diferentes. O importante é oajustamento da nossa conduta à nossa tabela valorativa, evitando a multiplicidade de morais.Não há uma ética para o Templo e outra para o mercado.

O processo formativo maçônico nos encaminha, desde o primeiro grau, rumo a uma coerênciaentre pensamento, palavra e ação. Guia-nos para alcançar afirmativamente a unidade da vidado homem em todos os campos. Uma única vida, uma única resposta, uma únicaresponsabilidade, um único compromisso, uma única ética.

Sempre há no recôndito do homem uma voz interior que o chama. que pergunta, que indaga,que reclama. Às vezes a chamamos de consciência. Perante ela, alguns fogem, se calam. Outrosrespondem. Alguns se ocultam entre palavras, entre idéias, entre ações. Outros revelam, semanifestam tal como são. Alguns argumentam tranqüilizando-a, se justificando. Outros serealizam se ajustam. Lutam contra a fragmentação, a divisão da vida em categorias distintas eem recintos temáticos, qual compartimentos estanques, que nenhuma relação estabelecem entresi. O ético o estético, o religioso, o metafísico, o sociológico, o econômico, o psicológico etc. queem definitivo refletem aspecto do homem, nunca do homem total.

Karl Jasper disse: "O modo como vejo a grandeza e como me comporto perante ela, me faz

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chegar ao meu próprio ser".Ante um ideal de perfeição alguns expressam: são utopias; negam-no e reduzem tal ideal ao

comodismo do nível em que se encontram. Outros, pelo contrário, e entre eles estão os maçons,tentam se elevar, se realizar nesta meta de perfeição. Essa meta de perfeição logicamente levaimplícita a efetivação dos nossos princípios básicos.

Liberdade, igualdade, Fraternidade. Amor à Justiça; procura da verdade. Respeito àsabedoria; reconhecimento da harmonia e da justiça. Tolerância no seu legítimo limite.

Rejeição, superação ou controle da hipocrisia, ambição, inveja, egoísmo etc. Mas, acima detudo, a pedra básica, o fundamento da nossa Instituição: a Fraternidade. E ela depende dacompreensão.

Ambas, fraternidade e compreensão, determinam e descansam na responsabilidade, forjada,no nosso caso, como maçons, na real interiorização do que os nossos símbolos dinamizam.

Nossa formação maçônica implica ao menos estarmos a coberto de intenções e idéiasespúrias, vigilantes de que a sabedoria, harmonizada pela beleza e pelo amor seja a potênciadas nossas ações, e por onde a nossa conduta esteja nas vinte e quatro horas do dia, a prumo, notranscurso do reto carminho a transitar pela vida.

Fonte: SamaúmaIrm Leon GrinberyArgentinaTraduzido da Revista Símbolo,órgão da Grande Loja da Argentina,pelo Irm Eduardo Escalante.Verdade mai/jun 1996

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#37

A FILOSOFIA MAÇÔNICA

Leia abaixo a Filosofia Maçônica do Irm Ambrosio Peters Introdução Filosofia Maçônica,Princípios Maçônicos, Maçonaria Esotérica e Maçonaria Mística são expressões com as quais nosdeparamos com certa freqüência em artigos e livros maçônicos. As duas primeiras sempre se referemao Grande Ideário da Maçonaria e as outras duas a diferentes formas de interpretação desse ideário,diríamos melhor, de diferentes formas práticas de vivenciar a Maçonaria.Embora essas expressões ocorram com mais freqüência em artigos publicados em revistas e livrosmaçônicos, também as vemos na literatura não maçônica, principalmente nas revistas de orientaçãocristã, que as usam e interpretam a seu talante, num infrutífero afã de encontrar argumentos paradetrair a Ordem. De forma repetitiva afirmam, entre outras veleidades, que se há uma FilosofiaMaçônica proclamada neutra em relação às religiões ela deve ser contrária a todas elas, por nãopoder haver neutralidade no campo da fé. Citam em defesa de sua posição um ditado bíblico que diz“quem não está comigo está contra mim”. Essa é uma conclusão errônea, porque neutralidade nãosignifica oposição.Esta oposição à Maçonaria se enraizou profundamente em muitas tradições religiosas ocidentaiscristãs possivelmente como resultado de a própria Maçonaria não divulgar junto ao público, deforma transparente e compreensível, uma definição clara da Filosofia Maçônica e dos PrincípiosMaçônicos dominantes entre os maçons. Como se definiriam essa filosofia e esses princípios?Dificilmente se encontrará uma resposta plenamente satisfatória, o que não é de estranhar porquetambém não se encontram definições adequadas para grandes ideários, como o do Cristianismo, porexemplo. Não se confunda Cristianismo, que é um ideário, com Catolicismo e Luteranismo, porexemplo, que são religiões que, na prática, interpretam e aplicam o mesmo Ideário Cristão de formasdiferentes. Essa falta de definições práticas não significa certamente que os maçons, ou os cristãos,não saibam o que é Maçonaria, ou o que é Cristianismo, ou não demonstrem interesse por seusideários. Ela é, isto sim, uma conseqüência do fato de os ideários sempre se comporem de princípiosgenéricos, difusos em tradições seculares difíceis de condensar em palavras e conceitos. O GrandeIdeário Maçônico não poderia fugir a essa regra, pois nele se mesclam e vinculam tradições deguildas operativas, tradições cristãs, influências da cultura inglesa dos séculos XVI e XVII etradições outras que o enriqueceram a partir do século XVIII. O relacionamentoCristianismo/Maçonaria é dificultado por essa circunstância porque, tanto quanto é difícil a umcristão explicar a um não crente o que é Cristianismo, também o é a um maçom fazer um cristãocompreender o que é Maçonaria. Para compreender o Cristianismo é necessário ser cristão, e paracompreender a Maçonaria é necessário ser maçom. Antes de continuar não podemos deixar de entrarem rápidos comentários sobre misticismo e esoterismo, que não raro se vêem ligados à Ordem nas

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expressões Maçonaria Mística e Maçonaria Esotérica. Os ideários são universais e não podem serparticularizados. O Cristianismo, por exemplo, não poderá ser católico nem luterano. Assim sendo, aMaçonaria, um ideário, não podem o esoterismo e o misticismo ter relação direta com ela setomarmos esses termos no seu sentido filosófico padrão. Misticismo é uma comunicação direta comDeus, ou com seres do mundo sobrenatural, através da intuição ou da percepção imediata, eesoterismo é a prática de doutrinas secretas e cabalísticas somente acessíveis a um restrito númerode iniciados dotados de poderes de percepção extra sensoriais. São, portanto posições conceituaisdefinidas e restritas a poucos homens privilegiados, porque o verdadeiro misticismo e o verdadeiroesoterismo só são alcançadas por poucos homens privilegiados. Não se admitem discussõesreligioso-filosóficas partidárias em nossas lojas. Assim evidentemente também não as podemos ter arespeito de misticismo ou esoterismo, que são sistemas de pensamento ou concepções doutrináriasindividualizadas de ideários, ainda que não se tratem de religiões organizadas. Sendo por definição,tanto um com outro, acessíveis a poucos homens escolhidos, contrariam também o princípiomaçônico de que todos os homens livres e de bons costumes têm acesso à Ordem. Não se podedeixar de frisar, contudo, que os místicos e os esotéricos são os que melhor compreendem o GrandeIdeário Maçônico. A Maçonaria tem um caráter universalista e, portanto a filosofia e os princípiosde seu Ideário devem poder ser aceitos indistintamente por todos os que a procuram, quaisquer quesejam as suas crenças e posições filosóficas, o grau de cultura ou o quociente intelectual, desde quenão queiram usar as lojas como ocasião para fazer proselitismo ou promover debates em torno deseus princípios doutrinários. A Maçonaria tem, portanto as portas abertas aos esotéricos e aosmísticos, tanto quanto aos adeptos de qualquer religião ou filosofia que aceitem estas condições, istoé, que não pretendam introduzir seus princípios doutrinários ou filosóficos no seio de nossas lojas.Um cristão, por exemplo, pode tranqüilamente ser maçom, mas não pode conviver em sua fé com oesoterismo, pois ambos se excluem. Um cristão, por outra parte, poderá ser um místico, pois suareligião admite a comunicação pessoal direta com Deus de uma forma ampla. O esoterismo, por suavez, é meramente acessível a um pequeno número de pessoas privilegiadas, o que contraria oCristianismo, que afirma que o direito à graça da fé é um direito de todos, indistintamente,independente do seu grau de cultura ou de seu nível de inteligência.

Fonte: Samaúma - Portal MaçônicoPermalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/07/filosofia-manica.html

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#38

FILOSOFIA MAÇÔNICA - PARTE II

A Filosofia Maçônica, como se apresenta no mundo moderno, e não dogmática, na medida em quepropõe dedicar-se à busca incessante da verdade, sem restrições, sem pressupostos nem premissasimpostas ou de antemão estabelecidas como verdades.

A Filosofia Maçônica incentiva o homem a buscar a sua própria verdade individualindependentemente dos agrupamentos formais ou informais a que pertençam os maçonsindividualmente. Sob este aspecto a Maçonaria deixa os seus afiliados inteiramente livres parabuscar ou não buscar o conhecimento, seja a verdade como correspondência, a verdade revelada ou averdade como conformidade. Eis porque é tão importante e essencial a sua neutralidade filosófico-religiosa.

E natural que assim seja, pois como pretender agrupar e harmonizar pessoas vindas dos maisdiversos agrupamentos humanos se cada um puder trazer para dentro das lojas a discussão de seuspróprios princípios? Teríamos assembléias conturbadas e tomadas pela balbúrdia, onde cada qualdesejaria demonstrar a superioridade de seus próprios princípios.

Portanto uma das mais sábias expressões maçônicas é a do Livro das Constituições de 1723, ondediz que cada irmão deve guardar para si as suas próprias convicções político -religiosas, para que aslojas maçônicas possam se tornar um centro de união e harmonia e desenvolver um legítimosentimento de fraternidade.

A livre e incessante busca da verdade é um direito inalienável do homem. O exercício dessedireito, pelo fato mesmo de ser um direito, não pode ser uma obrigação ou uma imposição. Cadamaçom poderá escolher o seu próprio caminho sem nenhuma interferência da Ordem. Em virtudedessa liberdade pode o maçom também adotar uma filosofia de ordem restrita a um grupo deprincípios preestabelecidos, como pode aceitar a crença em uma Causa Primordial ou nasobrevivência da individualidade após a morte de que falam os Landemarques. Mas isto não podeser uma imposição ou uma exigência estatutária ou constitucional.

Uma imposição nesse sentido limitaria a busca incessante da verdade a uma busca dirigida daverdade, o que não seria maçônico. Uma imposição restritiva, por exemplo, é obrigar alguém aaceitar dogmas como a existência de um Grande Arquiteto do Universo e a sobrevivência do espíritoapós a morte. Isto na Maçonaria é uma opção, não uma imposição, pois não há como incentivar ummaçom neófito à busca livre da verdade e, ao mesmo tempo, impor-lhe os limites de um dogma, quepode deixar de ser sua verdade pessoal em razão dessa busca que lhe é recomendada como um idealmaçônico.

Verdades impostas como conditio sine qua non para pertencer a uma sociedade ferem o princípioda liberdade por ferirem a liberdade de pensamento.

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O estamento mais culto da Maçonaria, que infelizmente é uma minoria a se opor a esses dogmaspseudo-maçônicos, deveria ser mais respeitado, pois é ele a parte pensante que pode influirdecisivamente sobre o futuro da Ordem, ou da Maçonaria do terceiro milênio. Obrigar alguém a crerem alguma coisa é uma restrição retrógrada para esse pequeno grupo que pesquisa, que escreve, quese manifesta nas revistas e nos livros e que, evoluindo pessoalmente, pode fazer evoluir opensamento maçônico.

O que verdadeiramente distingue a Maçonaria Especulativa das outras sociedades é a filosofiacontida no seu lema universal: Liberdade - Igualdade - Fraternidade. Estas três palavras, apesar deum aparente sentido díspar, se entrelaçam profundamente.

Só há verdadeira fraternidade em um grupo de pessoas quando todos se sentem iguais; só háigualdade quando, ao estarem em convívio, todos deixam conscientemente de parte suas condiçõessociais de qualquer natureza- só há verdadeira liberdade quando todos podem decidir seus própriosdestinos buscando livremente estabelecer sua própria identidade cultural, sem imposições dequalquer espécie.

Só pode ser fraterno quem se sentir igual, só pode sentir-se igual quem é livre. Este é um conjuntode princípios maçônicos essenciais, pois sem eles Maçonaria não teria a sua grandeza. Sem eles nãotem sentido a busca incessante da verdade, que não pode apenas ser consentida ou tolerada, pois éum direito.

Isso considerado, a Filosofia Maçônica encampa a busca incessante da verdade como decisãoindividual inalienável e inalterável, não obrigatória. Estas são as condições únicas que preservam ocaráter de universalidade da Maçonaria. Assim forma-se o tripé da verdadeira Filosofia Maçônica:

O direito inalienável da busca da verdade O lema Liberdade Igualdade e FraternidadeO caráter da universalidade O primeiro apoio do tripé, a busca livre da verdade, para que possacumprir-se integralmente deve em primeiro lugar o homem ser livre física e intelectualmente e,principalmente, livre de preconceitos herdados, impostos ou adquiridos. Livre fisicamente nãosignifica apenas não ser escravo. É muito mais que isso. E ter a possibilidade de mover-selivremente na busca de suas oportunidades físicas, é ter condições de cumprir suas obrigaçõesfinanceiras para com a sociedade e sua família, é ser íntegro fisicamente, é ter capacidade cerebralnormal padrão ou superior para desenvolver o seu livre-pensamento. Para se manter ou se tornarlivre intelectualmente necessita o maçom ter, além de sua integridade física, acesso aos meios decultura, que podem ser bibliotecas, tertúlias culturais, movimentos culturais em loja, tudo com aparticipação direta de todos os irmãos. Nenhum irmão deveria sair de uma assembléia em loja semter conseguido aprender algo culturalmente novo. Esses movimentos culturais terão como primeiroresultado prático fazer todos entenderem que o Ideário Maçônico e mais grandioso do que o podemfazer crer as práticas ritualísticas, que multas vezes mais confundem do que ensinam. Isso levado asério evitaria esses inúteis e descabidos desentendimentos e preocupações com cores de aventais,uso ou não de bastões, abertura ou não de livros da lei e outras tantas superficialidades. Outra

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conseqüência imediata seria fazer os irmãos se tornarem mais cônscios de suas próprias crenças eassumirem a fé de sua religiosidade com mais consciência do seu verdadeiro sentido. A grandemaioria da humanidade segue sua religião por hábito ou por tradição, sem jamais se dar conta dosverdadeiros e profundos significados de seus princípios de fé, limitando-se as mais das vezes aseqüências mecânicas de atos inconscientes. Isto é uma conseqüência dos superficiais ritualismosreligiosos. O que significa a Igualdade Maçônica? É o despojamento pessoal dos direitos deprecedência ou de status gozado na sociedade profana, bem como dos diretos do ambientehierárquico maçônico quando não no exercício do cargo. Esse despojamento não deve ser apenas umprocedimento ritualístico ou físico, mas deve ser consciente e ocorrer no interior do próprio irmão.Não se pode certamente receber no recinto de uma loja um Presidente da República e tratá-lo comose fosse um cidadão comum. Ele, o Presidente, ou outra qualquer alta autoridade, deve se portarcomo um irmão, não usando a autoridade para seu destaque pessoal, mas sem abrir mão do respeitoque merece como autoridade. Igualdade não é rebaixamento. A Liberdade Maçônica e a IgualdadeMaçônica levam à Fraternidade Maçônica, que não é certamente chamar de irmão todos oscompanheiros da loja. O que distingue a nossa Maçonaria Especulativa das antigas guildas dosmaçons e Justamente a fraternidade universal como virtude, O maçom moderno deixa de ser irmãoentre irmãos, para ser irmão de todos os homens. Portanto o maçom moderno é antes de tudo um sergeneroso, não materialmente, mas um generoso de espírito.

Fonte: Samaúma - Portal MaçônicoPelo Irm.'. Ambrósio Peters

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#39

LANDMARKS

Os landmarks da Maçonaria são um conjunto de princípios que não podem ser alterados para que semantenha a unidade maçônica mundial e prevêem a obrigatoriedade dos maçons serem filiados àlojas, da crença em um ser superior (O Grande Arquiteto do Universp), da obrigatoriedade detrabalhar-se em 3 graus simbólicos, entre outros.

O último landmark sempre prega que nada poderá ser mudado, de todos os landmarks. NOLUMUSLEGES MUTARI

Há inúmeras discussões de que os landmarks devem evoluir, mas são cláusulas pétreas, são oslimites da maçonaria e portanto não são passíveis de discussão.

Alterá-los significaria romper a sintonia maçônica mundial.ORIGENSSegundo Percy Jantz, o termo maçônico Landmark tem origem bíblica. O termo pode ser

encontrado no livro dos Provérbios 22:28: "Remove not the ancient landmark which thy fathers haveset." para destacar como os limites da terra foram marcados por meio das colunas de pedra.

Cita mais uma lei Judaica: "Não remova os marcos (landmarks) vizinhos, eles tem sido usadodesde os tempos antigos para definir as heranças." para destacar como os marcos designam os limitesda herança. Mark Tabbert acredita que as regras e regulamentações atuais regidas pelos landmarkssão derivadas das regras medievais dos stonemasons.

Segue abaixo os landmarks:I - Os processos de reconhecimento são os mais legítimos e inquestionáveis de todos os

Landmarks. Não admitem mudança de qualquer espécie; desde que isso se deu, funestasconseqüências posteriores vieram demonstrar o erro cometido.

II - A divisão da Maçonaria Simbólica em três graus - Aprendiz, Companheiro e Mestre - é umLandmark que, mais que qualquer outro, tem sido preservado de alterações apesar dos esforços feitospelo daninho espírito inovador.

III - A lenda do terceiro grau é um Landmark importante, cuja integridade tem sido respeitada.Nenhum rito existe na Maçonaria, em qualquer país ou em qualquer idioma, em que não sejamexpostos os elementos essenciais dessa lenda. As fórmulas escritas podem variar, e na verdadevariam; a lenda do Construtor do Templo de Salomão, porém, permanece em essência. Qualquer ritoque a excluir ou a altere substancialmente, deixará de ser um Rito Maçônico.

IV - O Governo da Fraternidade por um Oficial que é seu presidente, denominado Grão-Mestre,eleito pelo povo maçônico, é o quarto Landmark da Ordem Maçônica. Muitos pensam que a eleiçãodo Grão-Mestre se pratica por ser estabelecida em lei ou regulamento, mas nos anais da Instituição,escontram-se Grão-Mestres muito antes de existirem Grandes Lojas, e se todos os Regulamentos e

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Constituições fosse abolidos, sempre seria mister a existência de um Grão-Mestre.V - A prerrogativa do Grão-Mestre de presidir todas as reuniões maçônicas, feitas onde e quando

se fizerem, é o quinto Landmark. É em virtude dessa lei, de antiga usança e tradição, que o Grão-Mestre ocupa o Trono e preside todas as sessões da Grande Loja, assim como quando se achepresente à sessão de qualquer Loja subordinada à autoridade maçônica de sua obediência.

VI - A prerrogativa do Grão-Mestre de conceder licença para conferir graus em tempos anormais,é outro importantíssimo Landmark. Os estatutos e leis maçônicas exigem prazos, que devemtranscorrer entre a proposta e a recepção do candidato, porém o Grão-Mestre tem o direito dedispensar esta ou qualquer exigência, e permitir a Iniciação, a Elevação ou Exaltação imediata.

VII - A prerrogativa que tem o Grão-Mestre de dar autorização para fundar e manter Lojas, é outroimportante Landmark. Em virtude dele, o Grão-Mestre pode conceder a um número suficiente deMestres-Maçons o privilégio de se eunir e conferir graus. As Lojas assim constituídas chamam-se"Lojas Licenciadas". Criadas pelo Grão-Mestre só existem enquanto ele não resolva o contrário,podendo ser dissolvidas por ato seu. Podem viver um dia, um mês ou seis. Qualquer que seja, porém,o prazo de sua existência, exclusivamente ao Grão-Mestre a deve.

VIII - A prerrogativa do Grão-Mestre de criar Maçons por sua deliberação é outro Landmarkimportante. O Grão-Mestre convoca em seu auxílio seis outros Mestres-Maçons, pelo menos, formauma Loja e sem uma forma prévia confere os graus aos candidatos, findo o que, dissolve a Loja edespede os Irmãos. As Lojas asssim convocadas por este meio são chamadas "Lojas de Emergência"ou "Lojas Ocasionais".

IX - A necessidade de se congregarem os Maçons em Lojas é outro Landmark. Os Landmarks daOrdem prescrevem sempre que os Maçons deveriam congregar-se com o fim de entregar-se a tarefasoperativas e que às suas reuniões fosse dado o nome de "Lojas". Antigamente, eram estas reuniõesextemporâneas, convocadas para assuntos especiais e logo dissolvidas, separando-se os Irmãos parade novo se reunirem em outros pontos e em outras épocas, conforme as necessidades e ascircunstâncias exigissem. Cartas Constitutivas, Regulamentos Internos, Lojas e Oficinas permanentese contribuições anuais são inovações puramente moderna de um período relativamente recente.

X - O Governo da Fraternidade, quando congregada em Loja, por um Venerável e dois Vigilantesé um outro Landmark. Qualquer reunião de Maçons congregados sob qualquer outra direção, como,por exemplo, um presidente e dois vice-presidentes, não seria reconhecida como Loja. A presença deum Venerável e dois Vigilantes é tão essencial para a validade e legalidade de uma Loja que, no diade sua consagração, é considerada como uma Carta Constitutiva.

XI - A necessidade de estar uma Loja a coberto, quando reunida, é outro importante Landmark quenão deve ser descurado. O cargo de Guarda do Templo, que vela para que o local da reunião sejaabsolutamente vedado à intromissão de profanos, independe, pois, de qualquer Regulamento ouConstituição.

XII- O direito representativo de cada Irmão nas reuniões da Fraternidade, é outro Landmark. Nas

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reuniões gerais, outrora chamadas "Assembléias Gerais", todos os Irmãos, mesmo os Aprendizes,tinham o direito de tomar parte. Nas Grandes Lojas, hoje, só tem direito de assistência os Veneráveise Vigilantes, na qualidade, porém, de representantes de todos os Irmãos das Lojas. Antigamente, cadaIrmão se auto-representava. Hoje são representados pelas Luzes de sua Loja. Nem por motivo dessaconcessão, feita em 1817, deixa de existir o direito de representação firmado por este Landmark.

XIII - O direito de recurso de cada Maçon das decisões de sua Loja para a Grande Loja, ouAssembléia Geral dos Irmãos, é um Landmark essencial para a preservação da Justiça e paraprevinir a opressão.

XIV - O direito de todo Maçom visitar e tomar assento em qualquer Loja é um inquestionávelLandmark da Ordem. É o consagrado "Direito de Visitação", reconhecido e votado universalmente atodos os Irmãos que viajam pelo orbe terrestre. É a conseqüência do modo de encarar as Lojas comomeras divisões da família maçônica.

XV - Nenhum Irmão desconhecido dos Irmãos da Loja pode a ela ter acesso como visitante semque primeiro seja examinado, conforme os antigos costumes, e como tal reconhecido. Este examesomente pode ser dispensado se o Irmão visitante for conhecido por algum Irmão da Loja, o qual porele será responsável.

XVI - Nenhuma Loja pode intrometer-se em assunto que diga respeito a outra, nem conferir grausa Irmãos de outros Quadros.

XVII - Todo Maçom está sujeito às leis e aos regulamentos da jurisdição maçônica em queresidir, mesmo não sendo, aí, obreiro de qualquer Loja.A inafiliação constitui, por si própria, umafalta maçônica.

XVIII - Por este Landmark, os cadidatos à Iniciação devem ser isentos de defeitos ou mutilações,livres de nascimento e maiores. Uma mulher, um aleijado ou um escravo não podem ingressar naFraternidade.

XIX - A crença no GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO é um dos mais importantesLandmarks da Ordem. A negação dessa crença é impedimento absoluto e irremovível para aIniciação.

XX - Subsidiariamente à crença em um ENTE SUPREMO, é exigida, para a Iniciação, a crençanuma vida futura.

XXI - Em Loja, é indispensável a presença, no Altar, de um LIVRO DA LEI, no qual supõe-se,conforme a crença, estar contida a vontade do Grande Arquiteto do Universo. Não cuidando aMaçonaria de intervir nas peculiaridades da fé religiosa dos seus membros, o "Livro da Lei" podevariar conforme o credo. Exige, por isso, este Landmark que um "Livro da Lei" seja parindispensável das alfaias de uma Loja Maçônica.

XXII - Todos os Maçons são absolutamente iguais dentro da Loja, sem distinção de prerrogativasprofanas, de privilégios que a sociedade confere.A Maçonaria a todos nivela nas reuniõesmaçônicas.

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XXIII - Este Landmark prescreve a conservação secreta dos conhecimentos havidos pelaIniciação, tanto os métodos de trabalho como suas lendas e tradições, que só devem ser comunicadosa outros Irmãos.

XXIV - A fundação de uma ciência especulativa, segundo métodos operativos e uso dosimbolismo e a explicação dos ditos métodos e dos termos neles empregados com o propósito deensinamento moral, constitui outro Landmark.A preservação da Lenda do Templo de Salomão é outrofundamento deste Landmark.XXV- O último Landmark é o que afirma a inalterabilidade dos anteriores, nada lhes podendo seracrescido ou retirado, nenhuma modificação podendo ser-lhes introduzida. Assim como de nossosantecessores os recebemos, assim os devemos transmitir aos nossos sucessores - Nolumus est legesmutari.Segundo os Regulamentos Gerais publicados pelo Grand Lodge of England em 1723 "Cada GrandeOriente tem poder e autoridade para fazer novos regulamentos ou alterá-los, para os benefícios reaisdesta antiga Fraternidade; tomando os devidos cuidados para que os Landmarks sejam semprepreservados." Contudo, os landmarks não foram definidos nenhuma vez. A primeira vez foi emJurisprudence of Freemasonry 1856 by Dr. Albert Mackey. Ele colocou três características básicas:

1. notional immemorial antiquity2. universality3. absolute "irrevocability".

Ele ainda afirmou que os landmarks são 25 no total e não podem ser alterados. Contudo, outrosescritores tiveram diferentes interpretações históricas do que seriam os landmarks exatamente. Em1863, George Oliver publicou o livro Freemason's Treasury no qual ele lista 40 Landmarks. Noúltimo século, algumas Grande Lojas Americanas tentaram enumerar os Landmarks, variando daVirgínia e nova New Jersey até Nevada e no Kentucky. Joseph Fort Newton, no livro The Builders,faz uma definição simples dos landmarks: "The fatherhood of God, the brotherhood of man, the morallaw, the Golden Rule, and the hope of life everlasting."Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/07/landmarks.html

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#40

ESSÊNIOS

São conhecidos com pormenores, os usos e os costumes dos Essênios através dos manuscritos doMar Morto. Os seus últimos representantes, historicamente conhecidos, fizeram parte do últimoreduto de resistência judaica aos romanos, no alto da colina fortificada de Masada, e quando ossoldados romanos a tomaram no ano 74, encontraram mortos todos os seus ocupantes. Depois distonão foram mais citados pelos historiadores. Estabelecidos na região de En Gedi, a oeste do MarMorto, formavam uma seita ou facção fundamentalista judaica, em plena atividade na época donascimento de Jesus, o Cristo. Os numerosos manuscritos encontrados em 1947 nas cavernascalcárias existentes junto a Qirbet Qumram, permitiram restabelecer com muitos detalhes, seusistema de vida monástica, os regulamentos de sua comunidade e sua postura religiosa frente aoJudaismo. Os mesmos manuscritos também permitiram identificar em Qumram, as ruínas do centromonástico e administrativo, de onde irradiavam as suas atividades. Viviam em comunidade (o quenão é o mesmo que fraternidade); aceitavam a imortalidade da alma mas não a sua ressurreição;acreditavam em recompensas futuras pelo bem praticado em vida; levavam vida ascética;condenavam qualquer gozo como pecaminoso e envidavam todos os esforços, sem medida de gastos,para minorar a sorte dos semelhantes, sendo ou não essênios, enquanto para eles mesmos nãopermitiam liberalidade alguma. Embora isso seja veementemente condenado pelas religiões cristãspor contrariar a idéia da religião revelada, podem os essênios ser considerados uma seita pré-cristã,dada a extraordinária semelhança de seu modo de vida e de seus ensinos com os princípiosreligiosos constantes do Novo Testamento, principalmente o modo de vida recomendado por Cristoaos que o quisessem seguir. Sem querer entrar no mérito da discussão, da semelhança doutrinária,sabe-se que os essênios recebiam seus novos membros ainda na primeira infância, diretamente dospais que as entregavam para que fossem educadas e instruídas nas leis das Sagradas Escrituras. Comrelação a isso, considere-se que Jesus saiu de casa ainda criança e reapareceu aos doze anosdiscutindo no templo com os doutores da Lei, o que somente poderia ter acontecido se já estivesseem adiantado estágio de conhecimento dos preceitos bíblicos. E onde o poderia ter adquirido senãocom os essênios, que ensinavam as crianças desde os primeiros anos? Os essênios se consideravamaptos a começar a sua vida pública aos trinta anos, e Jesus começou sua vida pública nessa idade.Como os essênios Jesus desprezava os fariseus. Depois de eliminados os últimos representantes dogrupo, no alto da colina de Massada, os essênios desapareceram completamente do cenário dahistória. Este último episódio está nas narrativas do historiador Josefo Flávio. Não há notícias deque tenham, de alguma forma, revivido após a dispersão dos judeus que se seguiu à destruição deJerusalém no ano 70. O que se recuperou apos esse desastre nacional judaico foi o judaísmorabinice, tradicional opositor dos essênios que sempre os condenaram acremente. Não há como ligar

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historicamente os essênios às guildas dos maçons medievais, nem com os Templários, que sãoposteriores àquelas guildas. E absurda a idéia de que pudessem ter permanecido incógnitos emJerusalém até o século XII e então colaborado na fundação da Ordem dos Templários, poisJerusalém esteve sob o severo domínio islâmico, desde o início do século VII até o século XII,quando foi tomada pelos cruzados. Fonte: Samaúma - Portal MaçônicoDo Irm.'. Ambrósio PetersPermalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/08/os-essnios.html

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#41

FÉ REACIOCINADA OU CEGA.

A fé de um homem pertence-lhe tanto quanto a sua Razão...!Do ponto de vista religioso, a fé é a crença nos dogmas particulares que constituem as diferentesreligiões; todas as religiões têm os seus artigos de fé. Sob esse aspecto, a fé pode ser raciocinada oucega. A fé cega, não examinando nada, aceita sem controle o falso como verdadeiro, e se choca, acada passo, contra a evidência e a razão; levada ao extremo, produz o fanatismo. Na verdade com fénão há perguntas, sem fé não há respostas. Ensinaram-nos que a fé se exercita nos templos e por meiode orações. Homem de fé seria o que reza, o que vai ao templo, pelo menos uma vez por semana.Não se deita nem se levanta sem orar. E continua rogando, rogando, rogando... Porém, ao primeiroobstáculo, prostra-se e abandona a sua fé. ”Se Deus quiser; Deus castiga; Deus o proteja; vá comDeus; Deus lhe pague;, são expressões do cotidiano repetidas irracionalmente. Aprendemos ao orar o“Pai Nosso” aceitar que seja feita a vontade Dele, mas insistimos em que tudo seja feito de acordocom a nossa vontade. Em todos os tempos a Maçonaria afirmou a existência de um Poder Criador aque proclama sob o nome de Grande Arquiteto do Universo. Ele é o fundo verdadeiro e único detodas as concepções.

Tudo o que necesssitamos saber é que ELE está sempre presente em toda a parte e o homem quese separa mentalmente de Deus é fraco e desamparado... eis aí o homem – porém, quando olha para océu, recebe com paciência as vissitudes e as tribulações da vida, porque sabe que não são senão decurta duração, e devem ser seguidas de um estado mais feliz, suporta com heroísmo e serenidadeestranhas provocações e contundentes pedradas, afronta a calúnia e a maldade, a persiguição e omenosprezo dentro de inabalável paciência e indefinível força moral, tem consciência de sua unidadecom Deus – eis aí o verdadeiro Maçom – é superior aos sóis e estrelas, porque com fé “transportam-se as montanhas”. ... Porque eu vô-lo digo em verdade; se tivésseis fé como um grão de mostarda,diríeis a esta montanha: Transporta-te daqui para ali, e ela se transportaria, e nada vos seriaimpossível. (Mateus, cap.XVII, v. de 14 a 20).No sentido próprio, é certo que a confiança nas próprias forças torna capaz de executar coisasmateriais que não se pode fazer quando se duvida de si: mas aquí é unicamente no sentido moral queé preciso entender essas palavras. As montanhas que a fé transporta são as dificuldades, asresistências, a má vontade, numa palavra, que se encontra entre os homens, mesmo quando se tratadas melhores coisas; os preconceitos da rotina, o interesse material, o egoísmo, a cegueira dofanatismo, as paixões orgulhosas, são outras tantas montanhas que barram o caminho de todo aqueleque trabalha pelo progresso da Humanidade. A fé robusta dá a perseverança, a energia e os recursosque fazem vencer os obstáculos, nas pequenas como nas grandes coisas; a que é vacilante dá acerteza, a hesitação de que se aproveitam aqueles que se quer combater; ela não procura os meios de

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vencer, porque não crê poder vencer! A fé raciocinada, a que se apóia sobre os fatos e a lógica, nãodeixa atrás de si nenhuma obscuridade; crê-se porque se está certo, e não se está certo senão quandose compreendeu; eis porque ela não se dobra; porque não há fé inabalável senão aquela que podeencarar a razão face a face, em todas as épocas da Humanidade. Fonte: Texto de Valdemar Sansão –M.’.M.’.Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/08/f-reaciocinada-ou-cega.html

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#42

CATOLICISMO

Com o intuito de trazer esclarecimentos sobre um assunto que instiga a imaginação popular e ésempre palco de grandes polêmicas. A MAÇONARIA. Instituição amada por uns, porém odiada edemonizada por outros. O que é Maçonaria? Será coisa de Deus ou do demônio? Ela contribui ou nãocom a sociedade? Bode preto? Maçom, bandido ou mocinho? Participem comentando os textos!Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/08/catolicismo.html

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#43

OS 33 GRAUS DO REAA

2º - Companheiro - Avental de pele branca com a abeta voltada para baixo. O companheiro já érepresentado em traje civil completo, segundo a moda da época.3º - Mestre - Avental branco forrado e debruado de vermelho; no meio do avental estão pintadas oubordadas a vermelho as letras "M.·. B.·.". Ao pescoço, fita azul de cerca de 10cm de largura ("quatropolegadas"), tendo, na sua extremidade inferior, uma roseta vermelha; pendente acha-se a jóia, queconsiste num esquadro e num compasso, este aberto num ângulo de 45 graus. Estas insígnias, que semantiveram essencialmente até hoje na Maçonaria portuguesa, conhecem, todavia, na atualidade, umaligeira alteração, s., a substituição da fita por uma banda azul debruada de vermelho, que se usa atiracolo da direita para a esquerda. Passe Mestre - Insígnias semelhantes às de "Mestre"; no aventalpinta-se ou borda-se a ouro um círculo, em cujo campo estão as duas colunas "B.·." e "J.·." dostemplos maçônicos e, no meio, um pentagrama ou estrela flamejante de cinco pontas com um iodhebraico no centro; em volta da circunferência, servindo de orla, estão as letras "H.·. T.·. S.·. T.·.K.·. S.·.".

4º - Mestre Secreto - Avental branco preso por fitas (ou cordões) pretas; no meio do avental, doisramos cruzados, um de loureiro e o outro de oliveira, com a letra "Z" no centro; abeta azul com umolho pintado ou bordado a ouro. Ao pescoço, fita azul debruada de preto, tendo pendente a jóia, queé uma chave de marfim, igualmente com um "Z" inscrito.

5º - Mestre Perfeito - Avental branco com abeta verde; no meio do avental há três circunferênciasconcêntricas tendo no centro da menor um cubo com a letra "J" na face principal. Ao pescoço, fitaverde de onde pende a jóia, que é um compasso aberto a 60 graus sobre um segmento de círculograduado.

6º - Secretário Íntimo ou Mestre por Curiosidade - Avental branco debruado de vermelho, tendona abeta um triângulo, pintado ou bordado a ouro, com três pontos (.·.). Ao pescoço, fita carmesim deque pende a jóia, que é formada por três triângulos entrelaçados.

7º - Preboste e Juiz - Avental branco bordado de vermelho na orla e ao longo da abeta onde seacha, pintada ou bordada, uma chave de ouro; no meio do avental existe uma algibeira debruada devermelho com uma roseta também vermelha. Ao pescoço, fita carmesim, tendo pendente a jóia, que éoutra chave de ouro.

8º - Intendente dos Edifícios - Avental branco debruado de vermelho e bordado, na orla, a verde;no centro, a vermelho, uma estrela de nove pontas e, por baixo, uma balança a ouro; na abeta, umtriângulo branco debruado de verde tendo inscritas, na mesma cor, as letras "B.·. A.·. J.·.". Bandacarmesim posta a tiracolo, da direita para a esquerda, de que pende a jóia, consistindo num triângulode outro com inscrições alusivas ao grau.

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9º - Mestre Eleito dos Nove - Avental branco debruado de preto tendo, no centro, bordado oupintado, um braço segurando um punhal no ato de ferir; abeta, debruada também de preto. Bandapreta, posta a tiracolo, da esquerda para a direita, tendo semeadas nove rosetas vermelhas, de formaa que se vejam quatro na face dianteira e outras quatro na traseira; como jóia, um punhal de ouro comlâmina de prata, que pende da nona roseta, situada na parte inferior da banda.

10º - Ilustre Eleito dos Quinze - Avental branco debruado de preto, tendo, no meio, uma vistasimbólica da cidade de Jerusalém com três portas e, frente a cada uma delas, espetada num poste,uma cabeça; abeta debruada também de preto. Banda preta a tiracolo, da esquerda para a direita, comtrês cabeças pintadas ou desenhadas na parte da frente; do extremo inferior da banda pende a jóia,que é um punhal de ouro com cabo de prata. Segundo os rituais do século XX, a banda ostenta, alémdas três cabeças, nove rosetas vermelhas e doze lágrimas de prata.11º - Sublime Cavaleiro Eleito -Avental branco debruado de preto, com orla decorativa também a preto; no meio, uma algibeiratendo pintada ou bordada uma cruz vermelha; abeta debruada e orlada de preto. Banda preta,colocada a tiracolo, da esquerda para a direita, tendo bordada a prata a divisa "VICERE AUTMORI"; a jóia, pendente da extremidade inferior da banda é um punhal de ouro com lâmina de prata.Nos rituais do século XX permite-se a substituição da divisa por "três corações inflamados",bordados.

12º - Grande Mestre Arquiteto - Avental branco, debruado e orlado de azul, com uma algibeira aomeio, também orlada da mesma cor, abeta debruada de azul. Banda azul a tiracolo, da direita para aesquerda; tem suspensa, na sua extremidade inferior, a jóia, que é uma chapa quadrada cominscrições alusivas ao grau.

13º - Real Arco - Banda escarlate, da direita para a esquerda, de cuja extremidade inferior pendea jóia, um triângulo ou uma medalha de ouro com inscrições alusivas ao grau. Nos rituais do séculoXX usa-se, além da banda - convertida em fita posta ao pescoço - , um avental branco orlado deescarlate

14º - Grande Escocês - Avental branco, debruado de carmesim e orlado com um folho da mesmacor; no meio, está pintada ou bordada, também a carmesim, uma pedra quadrada com um anel aocentro. Fita de igual cor ao pescoço, tendo pendente a jóia que é um compasso de ouro aberto emcima de um quarto de círculo. Nos rituais do século XX, o avental é orlado com um folho azul, emvez de carmesim.

15º - Cavaleiro do Oriente ou da Espada - Avental branco, debruado de verde; no meio, acham-sebordados três cepos de carvalho formando um triângulo, no centro do qual estão inscritas as iniciais"L.·. D.·. P.·."; na abeta, pintada ou bordada, vê uma cabeça ensangüentada entre duas espadascruzadas. Banda verde-mar a tiracolo, da direita para a esquerda, tendo bordados ossos, membros,cabeças, espadas inteiras e espadas partidas, bem como uma ponte com as iniciais acima referidas;da banda pende a jóia, que é uma pequena espada. Nos rituais do século XX, o triângulo de cepos decarvalho é substituído por três triângulos entrelaçados, sendo os lados formados por pequenos

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triângulos. 16º - Príncipe de Jerusalém - Avental vermelho debruado de amarelo claro;facultativamente, pode pintar-se no meio uma imagem do templo de Salomão, ladeado por: umesquadro, um compasso, um escudo, um delta flamejante e o braço da justiça. Ao pescoço,escapulário azul debruado de amarelo e bordado a ouro, com uma balança, o braço da justiça, umpunhal, cinco estrelas e duas coroas; dele pende a jóia, que é uma medalha de ouro tendo gravadas,no anverso, uma mão sustentando uma balança e, no reverso, uma espada de dois gumes e cincoestrelas. Luvas vermelhas. Nos rituais modernos, tal como no texto do ritual de 1841-42, a cor doescapulário é avermelhada ("cor de aurora"), em vez de azul.

17º - Cavaleiro do Oriente e do Ocidente - Avental amarelo debruado de vermelho. Bandabranca, a tiracolo, da direita para a esquerda. Ao pescoço, fita preta tendo pendente a jóia, umheptágono parcialmente de ouro e parcialmente de prata ou de madrepérola, com inscrições alusivasao grau.

18º - Soberano Príncipe Rosa-Cruz - Avental amarelo debruado de escarlate, tendo ao meio trêscírculos e três quadrados concêntricos, com três triângulos também concêntricos inscritos no círculomenor; na abeta, borda-se um "J" a ouro (embora na gravura pareça vermelho). Ao pescoço, fitametade verde (a da direita), liga escarlate com a legenda "VIRTUDE E SILÊNCIO". As insígniasmodernas são bastante diferentes destas, baseando-se essencialmente a sua simbologia no pelicanoalimentando os sete filhos com a carne do peito e na cruz com a rosa mística.

19º - Grande Pontífice - Banda carmesim orlada de branco, posta a tiracolo, da direita para aesquerda; bordadas, doze estrelas de ouro, bem como as palavras "Alpha" à frente e "Omega" atrás.Da banda pende a jóia, em forma de quadrado, tendo gravadas letras alusivas ao grau. Toga branca efita azul com doze estrelas de ouro cingindo a testa. Nos rituais modernos, a toga e a fita da cabeçaestão omitidas, surgindo, em compensação, um avental branco com decorações alusivas ao grau.

20º - Venerável Mestre de todas as Lojas - Avental azul orlado de amarelo, com abeta amarela;pintado ou bordado a ouro, no meio, um triângulo com a letra "R" inscrita; da fita que ata o aventalpendem dois cordões amarelos franjados. Escapulário azul e amarelo estando, na parte da frente, oazul em cima e o amarelo em baixo e, na parte de trás, o amarelo em cima e o azul em baixo. A jóia,que pende do escapulário, é um triângulo de ouro com a letra "R".

21º - Cavaleiro Prussiano ou Noaquista (também grafado "Noaquita") - Avental amarelo. Bandapreta, posta a tiracolo, da direita para a esquerda, tendo pendente, da extremidade inferior, a jóia,que é um triângulo eqüilátero de ouro atravessado por uma flecha com a ponta virada para baixo.Luvas amarelas.

22º - Real machado - Avental de pele branca, debruado de vermelho e atado com fita vermelha;pintadas, uma mesa redonda com desenhos e plantas de edifícios em cima, tendo por baixo trêsfiguras, uma derrubando uma árvore, outra cortando os ramos da árvore derrubada, e a terceiraafeiçoando a madeira; na abeta, um olho bordado a ouro. Ao pescoço, fita larga cor de fogo, tendopendente a jóia, que é um machado de ouro com cabo terminado em borma de coroa e, gravadas,

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letras alusivas ao grau. Nos rituais modernos, omitem-se as três figuras do avental e muda-se para ascores do arco-íris a cor da fita.

23º - Chefe do Tabernáculo - Faixa escarlate à cintura, com franja de ouro pendente do ladodireito. A jóia, pendente da faixa, é um turíbulo suspenso por roseta preta. Toga branca. Nos rituaismodernos, acrescentam-se um avental escarlate, orlado de amarelo e uma fita da mesma cor, aopescoço.

24º - Príncipe do Tabernáculo - Avental branco debruado de cor de fogo, tendo no meio umaesfera de ouro. Banda da mesma cor com a esfera ao meio, posta a tiracolo, da direita para aesquerda. Facultativamente, usa-se uma toga azul semeada de estrelas de ouro, com gola guarnecidade "raios de garça de ouro de maneira que formem uma espécie de resplendor por detrás da cabeça".Fita azul com estrelas de ouro cingindo a testa. Nos rituais modernos surgem variantes: escarlate emvez de cor de fogo; fita ao pescoço em vez de banda; triângulo luminoso em vez de esfera; murça azule manto cor de ouro.

25º - Cavaleiro da Serpente de Bronze - Fita vermelha ao pescoço, com a divisa "VIRTUDE ECORAGEM"; pendente da sua extremidade, a jóia, que é uma serpente enroscada numa varaterminando em "T". Nos rituais modernos, acrescenta-se um avental brando, orlado de escarlate. 26º- Príncipe da Mercê (também grafado "Merci" ou "Mercy") - Avental escarlate, no meio do qual estápintado um triângulo, metade verde e metade branco. Ao pescoço, fita tricolor, vermelha, branca everde, em faixas paralelas, estando o verde em baixo; dela pende a jóia, que é um triânguloeqüilátero de ouro.

27º - Grande Comendador do Templo - Avental vermelho forrado e debruado de preto; no meio,tem, a preto, uma cruz tectônica rodeada por uma coroa de louro; na abeta, e na mesma cor, umachave. Ao pescoço, fita branca com risca vermelha perto de cada borda, semeada de cruzes duplasvermelhas; dela pende a jóia, um triângulo eqüilátero de ouro. Nos rituais modernos, como aliás naprópria descrição escrita de 1841-42, a cruz do avental coloca-se na abeta, juntamente com a chave;há ainda outras variantes, de menos importância.

28º - Cavaleiro do Sol - Avental de pele "parda", debruado de preto. Ao pescoço, fira de moiréebranco, tendo na ponta, bordado ou pintado, um olho a ouro; a jóia, pendente da fita, é um triânguloradiante de ouro, com um olho no meio. Túnica curta azul celeste. Barrete de seda azul, bordado aouro, ou fita amarela cingindo a testa. Nos rituais modernos suprime-se o avental.

29º - Grande Escocês de Santo André - Banda de moirée carmesim, posta a tiracolo, da esquerdapara a direita; dela pende a jóia alusiva ao grua. Toga vermelha com cinta de seda branca, franjada aouro. Nos rituais modernos há variantes; acrescenta-se um avental branco orlado de verde comfranjas de ouro, permite-se a substituição da banda por uma fita ao pescoço e conhecem-se dois tiposde jóia, consoante se use banda ou fita.

30º - Grande Eleito Cavaleiro Kadosch (também grafado "Kadosh" e "Kadesh") - Avental brancodebruado de vermelho com a cruz teutônica no centro. Banda preta, orlada de prata, posta a tiracolo

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da esquerda para a direita, tendo bordados, a ouro uma cruz teutônica e duas espadas entrelaçadas, ea prata uma águia bicéfala (com coroa e segurando uma espada, ambas a ouro), as iniciais "C.·. K.·.S.·." e uma caveira com dois ossos entrecruzados; laço e franja de prata na extremidade inferior;desta pende também a jóia, que é um punhal de prata com cabo de ouro. Cinta vermelha. Usa-seigualmente, em alternativa às anteriores insígnias, uma túnica branca aberta dos dois lados, debruadade preto; no peito e nas costas, leva uma grande cruz teutônica, a vermelho. Cinta preta franjada deprata, de que pende a jóia, um punhal com cabo de marfim e ébano. Chapéu com abas abatidas, tendona frente um sol com raios de ouro e fundo de prata, no meio do qual se acha um pequeno olho; aoslados do sol, as letras "N" e "A". Nos rituais modernos suprime-se geralmente o avental e surgemalterações de somenos importância. Também se não faz uso da túnica nem do chapéu.

31º - Grande Juiz Soberano Comendador - Avental branco debruado de prata com a cruz teutônicano meio, também de prata, e o número "31" bordado a vermelho, na abeta. Ao pescoço, fita demoirée branca, tendo na ponta um triângulo radiante de ouro com o número "31" bordado a vermelho.O avental pode ser suprimido nas sessões de loja de grau inferior. Nos rituais modernos acrescenta-se a jóia, pendente da fita, que é uma cruz teutônica...

32º - Sublime Príncipe do Real Segredo - Ao pescoço, fita preta orlada de prata e forrada devermelho, com uma cruz teutônica na ponta, bordada a vermelho, onde se desenha uma águia bicéfalade prata; no reverso da fita borda-se outra cruz teutônica, a preto; a jóia, pendente da fita, é uma cruzteutônica de ouro esmaltada de vermelho, com o número "32" no centro. Usa-se também, emalternativa, uma túnica branca com cinta negra franjada de prata, e um manto vermelho no qual seborda uma cruz teutônica branca; no peito da túnica borda-se outra cruz teutônica, vermelha. Chapéusemelhante ao do grau 30, preto com uma águia bicéfala a ouro. Nos rituais modernos, para lá de seomitir a túnica, o manto e o chapéu, acrescenta-se uma cinta preta franjada de prata, com a cruzteutônica pendente.

33º - Soberano Grande Inspetor Geral - Avental branco, orlado de folho vermelho, tendo bordadano meio uma águia bicéfala de ouro, coroada e sobreposta por cinco bandeiras; na abeta borda-seuma cruz teutônica a vermelho e ouro. Banda de moirée branca, posta a tiracolo, da direita para aesquerda; tem bordados, a ouro e vermelho, a águia bicéfala coroada, um triângulo radiante tendo nocentro o número "33" e duas bandeiras cruzadas e sobrepostas por uma coroa; franja de ouro. Cintade moirée branco, franjada de ouro, com uma cruz teutônica a vermelho e ouro no centro. Aopescoço, fita estreita branca, tendo pendente a jóia, que é uma águia bicéfala preta coroada, combico, unhas e espada nas garras a ouro. Usa-se em alternativa, para ocasiões solenes, uma túnicavermelha orlada de ouro, banda e cinta como as anteriormente descritas, e manto brando orlado ebordado de ouro, com uma cruz teutônica vermelha. Na cabeça coroa aberta. Nos rituais modernos,para além de se omitir o traje de cerimônia, suprime-se o avental.Fonte: Figurinos Maçônicos Oitocentistas, um «guia» de 1841/42 com apresentação, introdução eanotações do Dr. A. H. de Oliveira Marques (Editorial Estampa, Lisboa, 1983) - cortesia do Grêmio

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Fênix (GOL, Lisboa)Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/08/os-33-graus-do-reaa.html

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#44

A INICIAÇÃO MAÇÔNICA

Uma Iniciação sempre traduz uma expectativa porque é um princípio, e todo começo importa em fatonovo. Em Maçonaria a Iniciação é a chave, o ponto de partida, precedida, tão somente, pelos atospreparatórios... O vocábulo Iniciação não se apresenta isolado; deva-se entender a palavra sob oaspecto filosófico, portanto ela é compreendida como sendo entrar em iniciação ou seja, ingressarnum início. Uma iniciação não é um ato comum e tampouco exclusivo da Maçonaria ou de outraInstituição paralela. A criança é iniciada na escola quando ingressa no complexo (para ela) mundodas letras e dos números, da escrita e da oralidade. A puberdade envolve uma iniciação ao sexo; amaioridade, a iniciação à vista. A evolução normal dos povos civilizados apresenta uma tendênciapara a simplificação. A iniciação maçônica de hoje difere muito da dos tempos iniciais, comoacontece com os processos miciáticos religiosos. O homem atual desenvolveu o poder da síntese,deixando de lado as evoluções desnecessárias. Questiona-se muito a respeito da validade ou nãodeste comportamento que, atingindo a Igreja, lhe causou certos transtornos. O fator que mantém astradições e que apresenta a iniciação maçônica como tradição do que era em séculos passados, é osímbolo. A supressão de certos atos, com a justificativa de modernizá-los, de simplificá-los, deadaptá-los às circunstâncias da atualidade, vem ferir a validade do símbolo. A Maçonaria atual,modernizada, não abre mão de certos atos simbólicos porque eles representam de modocompreensível todo um conjunto de mistérios. A revelação não supre o valor do símbolo. O mistériopermanece e cada vez mais ele pode ser fortalecido e também ampliado, renovado e recriado. Amística é a grande atração para os maçons. Eles aceitam e mantêm a tradição. Paralelamente àiniciação, o iniciado deixa ou adquire hábitos, jura e promete novas atitudes, novos comportamentos,nova filosofia de vida. Podemos exemplificar com a iniciação do sacerdote da Igreja que faz voto decelibato. Os Templários faziam voto de pobreza. Se fôssemos verificar a respeito das variaçõesiniciáticas entre os povos, religiões, raças e posições geográficas, nos perderíamos em umemaranhado de conceitos, válidos todos eles quando questionados e quando recebida a justificativa.A criação do homem, embora lendária, foi uma iniciação. Juntado o pó com a água, feito o barro,concluída a modelagem, veio o sopro divino e, ainda que surgindo adulto, o primeiro homem símboloteve um longo aprendizado. A sua posição era cômoda porque nada tinha para deixar atrás ou delado. Tudo era princípio. Houve, sim, um voto. Apenas um: o de não comer dos frutos da Árvore doConhecimento. Não temos qualquer preocupação em duvidar desse princípio da criação. Mesmo quetenha sido uma tradição simbólica, início da saga hebraica, ele representa um ponto de partida. Se,antes, já existia o ser humano - os denominados "filhos da terra" - desses não temos a história. Iremosnos defrontar com teorias, as mais credenciadas, mas não poderemos sobre essas teorias construirnossa filosofia. A Maçonaria acredita num princípio e aceita a tese hebraica, porque obedece aos

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Landmarks, que são os 25 princípios básicos de sua doutrina. A importância de estabelecer critériosanalíticos em torno desse princípio não é vital. O posicionamento maçônico atual é o de crer eaceitar a existência de um Deus a quem denomina de Grande Arquiteto do Universo e da existênciade uma vida após a morte. Portanto, iniciação implica em aceitarmos um novo princípio. com todasas injunções que o compõem, inclusive com abrir mão de tudo o que era antes da iniciação. Estasecção, separando o passado do presente, não é possível ocorrer no plano físico. O iniciado, aodeixar o Templo, ao retornar ao "mundo", esquece a sua nova condição e readquire o comportamentoque tinha, isto paulatinamente, porque a "natureza não dá saltos". O mundo então o recebe como sermais aperfeiçoado. Toda iniciacão se desenvolve no plano mental, espiritual e místico. Muitostendem a dar à Maçonaria um aspecto religioso e assim, dentro das Lojas, formam-se correntes asmais diversas. O religioso, de forma geral, tende a adaptar a Maçonaria aos seus princípios; assim,sob o ponto de vista espírita, o maçom espírita praticante construirá em sua iniciação um panoramaque não conflitue com sua crença. Porém, sem afirmar que a Maçonaria é agnóstica, a religião,embora extremamente necessária, não está incluída na filosofia maçônica. Crer em Deus e numa vidafutura não implica em qualquer princípio religioso. A religião fundamenta-se sempre, na fé. AMaçonaria prescinde desta fé. O maçom religioso será, sempre, um maçom compreensivo, embora osseus conhecimentos religiosos possam frear a sua caminhada para o alto. O religioso crê nodualismo: Deus e Diabo. A Maçonaria aceita a Deus como um Princípio, sem a preocupação deperquirir sobre a origem deste Princípio, O homem, é criatura; o Criador é Deus. O homem é eterno;a Eternidade é Deus. Temos, portanto, na iniciação um aspecto curioso: trata-se de uma IniciaçãoMaçônica e não de uma iniciação religiosa. Uma iniciação escolhida, aceita, experimental, e não umainiciação imposta. A religião pode ser seleção, mas genericamente é imposta. Nossos pais, porexemplo, nos impõem um nome que devemos suportar até a morte. Paralelamente, nossos pais nosdirigem para uma religião: a religião deles. Na maturidade, o homem pode escolher o seu própriodestino religioso, porém, a influência do lar será a base de tudo. A Maçonaria tem a faculdade dereconduzir o descrente para a sua crença inicial. A Maçonaria aproxima o seu adepto a Deus. Ela oapresenta como uma obra perfeitamente construída, adornada e acabada por um Grande Arquiteto. Omistério se denomina, também, Deus. Para a Maçonaria o Diabo nada é; ela aceita o dualismo comoequilíbrio de forças. O Diabo será apenas oposição, descrença, desamor. O homem passaconstantemente por iniciações. Nem sempre, são iniciações conscientes. A Iniciação Maçônica, comovimos, é formada por um conjunto de fatores. Inicialmente individual, para posteriormente integrar-sea um grupo. As iniciações inconscientes resultam de uma evolução espiritual; o que se processa nohomem, dentro de seu universo, ainda não está muito bem definido, mas existe. E a materialização do"conhece-te a ti mesmo", da revelação do grande mistério da Criação. Homem, quem és? AMaçonaria dá muitas respostas, mas se torna necessário que o candidato passe, efetivamente, poruma Iniciação. A Maçonaria precisa com muita urgência, para sobreviver, de iniciados, e não deelementos que passam por uma iniciação sem que a morte se efetive. Para uma comparação, com a

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finalidade de que haja compreensão maior, foi necessário para Jesus que morresse para cumprir asua missão de redimir o homem. Sem uma morte, não haverá iniciação. ... Portanto, em resumo, aIniciação nada mais é do que a aceitação da morte. Assim, esta morte perde o seu aspecto trágico.Quando o homem se convencer de que a morte é redenção e não castigo, não a temerá; a receberácomo Iniciação para uma nova aventura. Todos aqueles que tiverem um amigo maçom e que forempropostos como candidatos ao ingresso na Maçonaria, terão uma oportunidade única e exclusiva.Sempre, contudo, que o candidato busque entender a Iniciação. Nos Estados Unidos, onde aMaçonaria é levada a sério, as Lojas distribuem aos candidatos um manual que serve de orientação.Nós, brasileiros ainda temos tabu quanto ao ingresso na Ordem. O candidato, já adentrando a Câmaradas Reflexões, ainda ignora o que seja a iniciação. Esta falha é imperdoável. Cabe ao apresentador,ao padrinho esclarecer seu afilhado acerca do que seja a iniciação maçônica. Obviamente se essemestre souber realmente da importância deste conhecimento.O homem em núpcias prepara-se para ainiciação do casamento, tendo já passado por um período de noivado. O casamento indubitavelmente,é uma das fases mais importantes tanto para c homem quanto para a mulher. Trata-se de umainiciação séria que cada vez menos é assim considerada, pois assistimos a desfazimentos decasamento por motivos os mais fúteis possíveis. O importante da iniciação do casamento é que seapresenta contínua. Cada dia que passa surgem problemas que devem ser solucionados, e istoperdura até o fim; não o fim de um casamento mas o da vida. Passado o período de "mel", surgem osfilhos e a grande problemática do amadurecimento, o encaminhamento dos filhos para a vida, asquestões que.eles geram, as preocupações. Depois, vem os netos, as enfermidades, a velhice. Muitasvezes o casamento se interrompe com a morte da companheira, afastamento permanente que causatraumas. Mesmo havendo separação, prematura ou não, as funções geradas pelo casamento nãocessam; em caso de separação judicial, subsiste a manutenção do outro cônjuge, dos filhos menores edesamparados: uma continuidade trágica, perturbadora, que traz, sempre, infelicidade. Assim é omaçom. A sua iniciação não apresenta um ponto estanque; é contínua e permanente, porque a cada diaque passa novas experiências surgem. Até o fim, o fim da vida, o maçom prossegue nos atosmisteriosos e místicos da iniciação. O maçom é para sempre, in eterno. Temos a iniciaçãoprofissional. No início entusiasta, depois rotineira. Conforme a profissão, ela se apresenta insossa,repetitiva, um castigo, tudo sempre igual: um patrão. uma tarefa, sempre em busca da aposentadoria.Há profissões, porém, que exigem progresso, atividade constante, e que dão grande satisfação; comoacontece nas pesquisas científicas. A Maçonaria também possui essa parte: a grande busca, aexperiência, o próximo como elemento de trabalho operativo. Essas iniciações são simultâneas:religiosas, espiritualistas, científicas, operacionais, místicas, enfim, um corolário de princípios quenão cessa prossegue até o fim da vida, desta vida. Não podemos fixar uma norma a respeito dainiciação; a Maçonaria dispõe de tradição para realizar iniciações formalmente iguais, revestidas desimbolismo escolar. No entanto, nem a Maçonaria, nem as religiões, nem a própria vida, iniciamalguém. A iniciação é mística individual, pois ela se realiza dentro do indivíduo. Se obedece a ritos

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rígidos, esses são externos, daí que a cerimônia iniciática se reveste de características fixas,enquanto a cerimônia mística envolve a personalidade do iniciando e difere de indivíduo paraindivíduo. Com isto, surge a incógnita da possibilidade ou não de encararmos uma iniciação rotuladade atualizada ou moderna. A iniciação, seja qual for, será sempre paralela ao desenvolvimentoespiritual do indivíduo. Uma obra clássica não significa antiga, de séculos passados. O clássico podeser moderno e atual; o que classifica é o lugar que encontra na sociedade. Assim, podemos fixar umainiciação clássica como a aceita por uma maioria. Sempre, porém, ela será atual no conceito doiniciando e não no conceito do iniciador. A instrução era feita, há cinqüenta anos atrás, deconformidade com os métodos tradicionais; primeiramente, a alfabetização, para depois, ano apósano, num trabalho de paciência beneditina, incutir na mente do aluno o conhecimento previamenteprogramado, numa escala crescente para desenvolver o raciocínio até atingir a universidade, onde apersonalidade do mestre passava a plasmar a cultura.Hoje, a televisão se encarrega de tudo. Amanha,quem sabe, a telepatia dará a orientação precisa e correta. Portanto, quando se cogita de entender oque seja uma iniciação, deve-se atentar a todas as suas nuances e facetas, para, depois, colher osresultados. Ë por este motivo que sempre alertamos: o iniciado não é o que passa por uma iniciação,mas o que inicia. O segredo, o grande segredo maçônico é o comportamento do iniciando na Câmaradas Reflexões, tão conhecida pelos maçons e de certo modo um assunto esotérico, ainda particular,de vendado de forma muito discreta numa linguagem apropriada compreensão dos maçons, daquelesverdadeiramente iniciados. O candidato, concluída a sindicância e aprovado pelo plenário, sem votodivergente, é chamado. Esta chamada contém muito misticismo. Dissera Jesus ao discípulo: "vem esegue-me". O candidato, nesta altura já avisado de que a sua entrada para a Maçonaria foi aceita,responde a chamada. Ë muito importante ser chamado. Na competição atual, o homem busca alcançarum espaço; ele desbrava caminhos, luta e nem sempre vence. Porém, na Maçonaria, quando menosespera, recebe o chamado, transmitido pelo seu apresentador, seu padrinho. Esse chamado deve seratendido? O que passa pela mente do candidato? O atender o chamado significa um ato deobediência. A obediência de modo geral, significa submissão, ou seja, uma concordância tácita deque tem disposição para ingressar em uma Instituição que desconhece. O enigma deve ser decifrado eo homem, por ser desafiante, ousado, impetuoso, passa a enfrentar o desconhecido. Ignora o nomedos participantes da Instituição onde anuiu ingressar, ignora a filosofia do grupo, os conceitos, aparte esotérica. Porém, aceita e acompanha o padrinho até o Templo. Atender ao chamamento é oresultado do trabalho de preparação que aludimos acima. Toda Loja, toda jurisdição maçônicatrabalhou com muito interesse para atrair o novo irmão que irá beneficiar com a sua personalidade epresença a fraternidade universal. É o retorno, o eco das vibrações enviadas através da mente, davoz, das práticas, do misticismo, do mistério. Se o chamamento for bem equacionado, se asvibrações emanadas tiverem sido bem distribuídas, indubitavelmente atingiram em cheio o candidatoe ele não poderá, de modo algum, negar o chamamento. Não será ele quem decide. A congregação éque decidiu recebê-lo. E a fatalidade da preparação a que ninguém escapa, a atração irresistível em

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busca, inconsciente, da perfeição. Assim, o candidato se entrega totalmente â iniciação. Aqui cesa. aparticipação individual para dar lugar à participação do grupo. Fonte: Samaúma - Portal MaçônicoTexto do Ir.'. Rizzardo a CaminoPermalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/08/iniciao-manica.html

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#45

20 DE AGOSTO, O DIA NACIONAL DO MAÇOM!

Poema a um irmão maçomCaro Irmão MaçomQuero te saudar na simbologiaDo compasso entrelaçado por um esquadroFulgurado no centro pela invencível estrela flamejante.De principio, agradeço ao Grande Arquiteto do UniversoPor ter-nos criado Justos, perfeitos e Iguais.Somos filhos de uma mesma mãe: fecunda, Generosa, Bondosa.Viemos, como reis magos do ocidenteE dirigimo-nos para o Oriente em busca de um mestreQue queira instruir-nos.Este mestre deve ser sábio para ensinar-nos a ser livres,Virtuosos,

praticante dos bons costumes.Chegando ao oriente saudaremos e felicitaremosNossos irmãos, incumbência a nós confiada e externaremosNossa pretensão de vencer nossas paixões.Alcançando novos progressos na arte realColocaremo-nos a disposição de nossos irmãos, para provarPor nossas iniciações e outras circunstancias conforme nossoGrau e segundo rigoroso exame que nos for exigido.E rogo ao G.A.D.U. que continues sendo incansável obreiroNo trabalho pelo bem da humanidade.Um trip.'. frat.'. abraçoIr.'. Henrique Jorge (Eremita)M.'.I.'. - FRC

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#46

20 DE AGOSTO! FELIZ DIA DO MAÇOM!!!

É gente de conteúdo interno que transcende a compreensão medíocre, simplória. É gente que temidealismo na alma e no coração, que traz nos olhos a luz do amanhecer e a serenidade do ocaso. Temos dois pés no chão da realidade. É gente que ri, chora, se emociona com uma simples carta, umtelefonema, uma canção suave, um bom filme, um bom livro, um gesto de carinho, um abraço, umafago.

É gente que ama e curte saudades, gosta de amigos, cultiva flores, ama os animais. Admirapaisagens. Escuta o som dos ventos.

É gente que tem tempo para sorrir bondade, semear perdão, repartir ternura, compartilharvivências e dar espaço para as emoções dentro de si. É gente que gosta de fazer as coisas que gosta,sem fugir de compromissos difíceis e inadiáveis, por mais desgastantes que sejam.

Gente que semeia, colhe, orienta, se entende, aconselha, busca a verdade e quer sempre aprender,mesmo que seja de uma criança, de um pobre, de um analfabeto.

É gente muito estranha os Maçons.Gente de coração desarmado, sem ódio, sem preconceitos baratos ou picuinhas. Gente que fala

com plantas e bichos. Dança na chuva e alegra-se com o sol.Eh!! Gente estranha esses Maçons.Falam de amor com os olhos iluminados como par de lua cheia. Gente que erra e reconhece. Gente

que ao cair, se levanta, com a mesma energia das grandes marés, que vão e voltam. Apanha eassimila os golpes, tirando lições dos erros e fazendo redentores suas lágrimas e sofrimentos. Amamcomo missão sagrada e distribuem amor com a mesma serenidade que distribuem pão. Coragem ésinônimo de vida, seguem em busca dos seus sonhos, independente das agruras do caminho.

Essa gente, vê o passado como referencial , o presente como luz e o futuro como meta.São estranhos os Maçons!Cultuam e estudam as Sagradas Tradições como forma de perpetuar as leis que regem o Universo,

passam de geração para geração a fonte renovadora da sabedoria milenar. São fortes e valentes, e aomesmo tempo humildes e serenos. Com a mesma habilidade que manuseiam livros codificados desabedoria, o fazem com panelas e artefatos. São aventureiros e ao mesmo tempo criam raízes,inventam o que precisa ser inventado. Criam e recriam. Contam contos e contam suas própriashistórias.

Falam de generosidade em exercício constante. Ajudam os necessitados com sigilo e discrição.Conduzem a pratica desinteressada e oculta da caridade e do amor ao próximo.

Interessante essa gente, esses Maçons.Obrigam-se nas tarefas, de estudar a Arte Real, de evoluir, de amar e dividir. Partilham da mesa

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do rei e de um abrigo montanhês com o mesmo sorriso enigmático de prazer e sabedoria queiluminava a face de seus ancestrais. Degustam um pão artesanal, com a mesma satisfação que o fazemem um banquete cinco estrelas.

Amam em esteiras e em grandes suítes, desde que estejam felizes, pois ser feliz e levar felicidade,é sempre a única condição dessa gente estranha. É gente que compra briga pela criança abandonada,pelo velho carente pelo homem miserável, pela falta de respeito humano. É gente que fica horasolhando as estrelas, tentando decifrar seus mistérios, e sempre conseguem.

Agradecem pelas oportunidades que a vida lhes dá. Aliás, essa gente estranha agradece por tudo,até pela dor, que tratam como experiência.Se reúnem em Escolas Iniciáticas que chamam de Lojas,para mutuamente se bastarem, se protegerem, se resguardarem, para resgatar valores, e estudar muito.

Interessantes são os Maçons.Mas interessante mesmo é a fé que os mantém vivificados ao longo de tantos anos.Abençoada essa estranha gente.É dessa estranha gente, que o Grande Arquiteto dos Universos precisa para o terceiro milênio.É à essa estranha gente, de que sou parte, que desejo DE TODO MEU CORAÇÃO, as mais

ardorosas congratulações.Que o Irmão Maior, de lá do Eterno Cosmo à todos derrame uma dose extraordinária de Luz, para

que essa estranha gente de que fazemos parte, a possa refletir pelo mundo e assim levar a benção àtodas as gentes... estranhas ou não.

FELIZ DIA DO MAÇOM!FRATERNALMENTE,

Ir.'. Luiz ManganoPermalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/08/20-de-agosto-feliz-dia-do-maom.html

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#47

SIMBOLISMO - OS PILARES MAÇÔNICOS

Exímios escultores e hábeis arquitetos, os gregos legaram à Maçonaria Especulativa as três ordensarquitetônicas, utilizadas nos pilares, simbolizando a Sabedoria, a Força e a Beleza.

Este modesto trabalho, ora refeito em alguns pontos, foi apresentado em junho de 1986, na LojaBrasil II. Foi dedicado, "in memoriam", ao saudoso irmão Manoel Luiz da Costa, maçom de raraestirpe, que a todos os irmãos encantava pela sua candura, qualidade que o distinguia. Com ahomenagem mantida, enviamos-lhe saudoso e tríplice fraternal abraço.

ORIGEM DO SIMBOLISMO. Simbolistas afirmam que, nos idos da Maçonaria Operativa, antesdos trabalhos maçônicos, geralmente em locais improvisados, os símbolos necessários à sessão eramdesenhados precariamente no piso do local e, ao término da mesma, eram então, apagados. O painelda Loja teria surgido para evitar essa operação.

Era comum o uso de velas acesas sobre candelabros nos locais que representavam as três janelas,ou seja: uma a leste - Oriente, outra ao sul - Meio-dia e a terceira a oeste - Ocidente.

Plantageneta ** afirma que "elas representavam as três portas do Templo de Salomão...” Pequenospilares situados ao lado dos altares dos três principais oficiais, com o tempo passaram a substituiresses candelabros.

Segundo os principais simbolistas, coube à Maçonaria anglo-saxônica miniaturizar os pilareslaterais e posicioná-los sobre os altares do Venerável Mestre e dos Vigilantes.

Os antigos rituais ingleses do século XVIII ensinavam em suas páginas que a Loja era sustentadapor três pilares. Um representava o Venerável Mestre ou o Rei Salomão, cuja sabedoria a todos osseus súditos encantava. Outro espelhava o Primeiro Vigilante ou Rei Hiram de Tiro, cujo Poder eForça possibilitaram a Salomão a construção do Templo. Outro, ainda, era associado ao SegundoVigilante ou Hiram Abif, cuja habilidade em transformar o bruto em belo a todos maravilhava.

Exímios escultores e hábeis arquitetos, os gregos legaram à Maçonaria Especulativa as trêsordens arquitetônicas, utilizadas nos pilares, simbolizando a Sabedoria, a Força e a Beleza.

A ordem jônica foi associada ao pilar do Venerável Mestre - Sabedoria: a dórica passou arepresentar o primeiro Vigilante - Forca; e a coríntia foi ligada ao pilar do Segundo Vigilante -Beleza.

As PARTES DE UM PILAR. Um pilar é dividido em três partes principais, a saber: a base, partede contato com o solo, o fuste, parte que compõe o corpo do pilar, e o capitel, parte de sustentaçãoda trave.

Leadbeater ensina: "Ao observar uma coluna, temos que considerar duas partes principais, acoluna propriamente dita e sobre ela o entablamento, que ajuda a suster o teto. (...) As partes doentablamento são a arquitrave, que sobressai do capitel; o friso, que é uma peça reta com adorno e a

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cornija, situada em cima do friso."As ORDENS UTILIZADAS NA MIÇONARIA E SUAS LENDAS. É provável que quando o

homem primitivo obrigou-se a suster um telhado para conseguir uma galeria, tenha ideado os pilares.Com troncos de madeira, no início, e posteriormente, talhados em rocha. A altura do pilar dóricocorresponde a oito vezes ao seu diâmetro. Ele não tem base e o seu fuste é assentado diretamente aosolo sem pedestal. Seu contorno é circundado por 2O canelura, e seu capitel é formado de molduras,imitando uma taça.

A lenda conta que Doros, filho de Heleno, mediu o pé de um homem de estatura mediana, naépoca, e constatou ser essa medida correspondente a oito vezes a sua altura. Guiando-se por essarelação, ideou o pilar, dórico, robusto, forte e nobre, que foi associado ao primeiro Vigilante, porrepresentar a força.

Pitágoras ensinou: "O homem é a medida de todas as coisas, dos seres vivos que existem e dasnão-entidades que não existem".

"Dado que o homem é a mais bela e a mais perfeita obra de Deus, - diz Cornelius Agrippa – e aSua imagem é também o menor dos mundos ele, portanto, por uma composição mais perfeita, e umaharmonia doce, e uma dignidade mais sublime, contém e conserva em si todos os números, todas asmedidas, todos os pesos, todos os movimentos, todos os elementos ( ... ) e Ele fez toda a estrutura domundo ser proporcional ao corpo do homem ( ... ). "

Permick, referindo-se ao arquiteto Vitruvius, que viveu no primeiro século de nossa era, autor deDez Livros de Arquitetura, diz: "( ... ) no corpo humano, Vitrúvio demonstra a harmonia simétricaque existe entre o antebraço, o pé, a palma, o dedo e outras partes menores. Compara essas partes àspartes de um edifício, continuando a antiga tradição do Edifício Sagrado, visto em termos do corpode um homem e, assim, em termos do microcosmo".

O PILAR JÔNICO. É igual a nove vezes ao seu diâmetro. O fuste é assentado sobre o pedestalvinte e quatro estrias, separadas por filetes (= bistéis) contornam o seu fuste. Em seu capitelapresentam-se duas volutas, dando ao pilar a elegância e a esbelteza de uma bela mulher.

A lenda fala que Íon, chefe grego, foi mandado à Ásia, onde construiu templos em Éfeso,dedicados a deuses gregos. Íon observou que as folhas de cortiça, colocadas sobre os pilares paraevitar infiltração de água e amortecer o peso das traves, com o tempo, cedendo à pressão,contorciam-se em forma de volutas, imitando madeixas de mulher, peculiaridade essa que é aprincipal característica da Ordem Jônica.

O pilar Jônico foi associado ao Venerável Mestre, a Sabedoria.O PILAR CORÍNTIO. Abriga formas belas, elegantes e proporções delicadas, lembrando uma

bela donzela. A altura do Pilar Coríntio é igual a 10 vezes o seu diâmetro O fuste pode ser liso ouestriado. Quando é esculpido em granito ou em pórfiro, tem o fuste liso. Quando talhado em mármoreé, estriado, podendo ter de 24 a 32 caneluras, desde que esse número de estrias seja passível dedivisão por quatro.

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A lenda fala que a ama levou uma cesta, contendo brinquedos à sepultura da criança e cobriu-acom uma velha telha, por causa das chuvas. Ao chegar a primavera, um pé de acanto germinou ecresceu, transformando-se em formosa árvore. Folhas de acanto, cesta e telha teriam produzido umbelíssimo efeito ao crescer a planta. Essa cena teria sido magistralmente capitada pelo poeta eescultor Calímaco, que talhou um pilar de rara beleza, com o capitel copiado daquela cena.

A POSIÇÃO DOS PILARES. Como foi dito, os pilares correspondem às três principaisdignidades da Loja. Segundo Ragon, "o nome dos três pilares, sustentáculos misteriosos de nossostemplos, são Sabedoria (para inventar), Força (para dirigir) e Beleza (para adornar)".

A cada um dos três. Oswald Wirth estabelece os seguintes ternários: Pai Filho e Espírito Santo;Espírito Alma e Corpo; Ativo, Passivo, Neutro - e outros mais.

Boucher diz que esses três pilares estão relacionados com três emanações divinas, contidas naSephirot da Kaballa. E diz: "( ... ) os três pilares visíveis do Quadrado Oblongo só podem serChochmah, Geburah e Chesed. O Quarto Pilar, que liga diretamente o Visível ao Invisível - Birrah -à Inteligência Suprema, estando isolado da matéria, existe, mas não se mostra a nossos olhos mortais.Por outro lado, a disposição desses três, pilares implica na existência virtual do quarto".

E arremata o mesmo autor: "Os quatro pilares constituem os limites do Quadrado Oblongo (domundo ideal) sobre o qual - em princípio – nada deve caminhar, enquanto as duas colunas situadas nolimite do piso, manifestam o antagonismo das forças do Mundo Criado".

Com a passagem da Maçonaria Operativa para a Especulativa (1717), esta projetou os objetivosda Ordem para o campo da especulação e da espiritualização.

O irmão Mackey é contundente: "A arte operativa (construção de edifícios materiais) já acaboupara nós e, por isso, enquanto maçons especulativos, simbolizamos os trabalhos de um temploespiritual nos nossos corações, templo puro e sem mácula, digno de ser a morada d'Aquele que é oautor de toda pureza... Essa espiritualização do Templo de Salomão é a primeira de todas asinstruções da franco-maçonaria, de todas a mais importante e a mais profunda".

Wirth diz: "O edifício espiritual da Maçonaria descansa sobre três colunas simbólicas chamadasSabedoria, Força o Beleza". A Sabedoria concebe a construção, ordena o caos, cria e determina arealização. A Força executa o projeto, segundo instruções da Sabedoria.

Contudo, não basta ser a edificação bem projetada e bem executada. É preciso ser bem adornadapela Beleza.

Quando o Venerável Mestre dá início aos trabalhos e o segundo Vigilante abate o seu pilar,enquanto o primeiro Vigilante ergue o seu, os obreiros passam a celebrar os trabalhos em nome deum Templo Interno (consciência do homem), não de um edifício material. Porque o homem, criado àimagem e semelhança do GADU, há de ascender rumo a Ele. E para isso, diferentemente dos demaisseres, anseia evoluir.

E se os três pilares simbolizam as qualidades da Loja material, conhecer o quarto pilar é tarefados maçons que aspiram à aproximação com o GADU, que concebe Suas obras, valendo-se de Sua

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infinita Sabedoria, de Sua Força que é onipotente e de Sua Beleza, que resplandece na simetria e naordem de toda Sua criação.

Fonte: Samaúma - Portal Maçônico Irmão José Dalton Gerotti Loja Alpha, 292 Marília-SP. DaRevista A Verdade – Maio e Junho de 1996Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/08/simbolismo-os-pilares-manicos.html

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#48

NADA

Conta-se que perguntaram a Pitágoras, após ter sido Iniciado nos mistérios, o que tinha visto, noTemplo, tendo ele respondido simplesmente: NADA.

Porém, Pitágoras era Pitágoras. Se ao sair do Templo egípcio não tinha visto "nada", não selimitou a sair decepcionado, senão buscando a origem deste "nada", descobriu que era em si mesmoque não tinha visto "nada mais" que desejos e ilusões. Foi então que começou seu caminho para asabedoria.

Muitos Irmãos recém-iniciados se afastam da Ordem porque em nossas Lojas não encontram"nada", porque o nosso simbolismo não lhes significa "nada", porque na Maçonaria não se faz"nada", outros se queixam que nas Lojas se fala muito de simbolismo e "nada"; que a Maçonaria éuma instituição para se fazer amigos e "nada mais"; que só comparecem aos trabalhos da Loja paraperder tempo e "nada mais". Propomos perguntar-nos: o que significa esse "nada" com respeito àMaçonaria? "Fulano" não vai mais à sua Loja porque "não encontrou nada...". E como é que nãoencontrou "nada"? Não encontrou o Templo com seu Altar, as Colunas, os móveis e a decoração?Não encontrou os Irmãos reunidos na Loja? E como é que diz que não encontrou "nada" e que oSimbolismo não lhe significa "nada"? Encontrou então pelo menos o Simbolismo... E como é quepode dizer na Maçonaria não se faz "nada" e que na Loja se fala muito e "nada" mais? Então, se fazalgo, ainda que seja nada mais que falar...

Parece que o "nada" que se encontra na Maçonaria não deve ser tomado ao pé da letra.O Neófito que entra no Templo encontra algo, porem não encontra o que busca; isto dá margem a

várias perguntas:1º O "que busca" o profano que solicita ser Iniciado? 2º O que a Maçonaria "não pode oferecer"?

3º O que a Maçonaria "pode oferecer"? 4º "O que encontra" o Neófito ao dizer que "não tem nada"?Procuramos responder estas perguntas de um ponto de vista estritamente pessoal.1º O "que busca" o profano que solicita ser iniciado? Pode solicitar seu ingresso pôr vários

motivos, desde o mais grosseiro materialismo, o desejo de encontrar protetores para seus negóciosde qualquer espécie, até o motivo de mais elevado sentimento de humanitarismo. Em regra geral, émistura de tudo, acrescido de curiosidade; e freqüentemente haverá um sentimento da própriaimperfeição acrescido do desejo de melhorar-se e de aperfeiçoar-se. Não é raro também que seespere encontrar na Maçonaria um estímulo à ação para compensar a própria falta de atividade;idéias extraordinárias e originais que ponham em funcionamento o pensamento e a imaginaçãoprópria.

É um dos problemas da Maçonaria que, pelo segredo e discrição que devem guardar seusintegrantes, o profano chega geralmente a nossas portas, desconhecendo realmente o que o espera,

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vindo em contrapartida cheio de esperanças e ilusões que vão do inadequado até o absurdo.2º O que a Maçonaria "não poder oferecer"? A Maçonaria não é feita à medida das ilusões do

neófito. Se este esperou uma renovação completa de sua personalidade pôr meio de um remédioamostra grátis e que se oferece a todo aquele que entra na Ordem, equivocou-se. Damo-lhes a Luz, asferramentas para trabalhar, mostrando-lhes a Pedra Bruta e o modo de trabalhar nela. O resto éassunto do Neófito. Tem que trabalhar para receber o "seu salário" e este lhe é dado segundo aquantidade e a qualidade do seu trabalho. Não poderá exigir que se lhe dê tudo de uma vez sem fazero menor esforço. Então acontece que o Neófito não acha o que buscava.

Ele buscava um meio cômodo para tornar sua vida mais fácil e agradável, para sentir-seimportante sem esforço algum, para viver em paz consigo mesmo. E como não acha o que buscava,diz simplesmente: "Não encontrei nada". Com isto, expressa que tudo o mais que encontra não temimportância para ele; e que, aquilo que "não" encontra é o que ele queria e nada mais. Dizer que aMaçonaria não faz nada é outra maneira de revelar que se quer conseguir satisfações de amor próprioa baixo custo. Se na Maçonaria estivesse se cristalizando uma obra de autentico humanismo,poderíamos participar da glória de sua realização sem que tivéssemos o trabalho de planejar eorganizar sua execução. Se a Maçonaria fosse aquilo que querem aqueles que se queixam de nãoencontrar nada nela, ela seria idêntica às sociedades múltiplas de beneficência e clubes de serviço.cujos principais objetivos parecem ser que seus membros apareçam na imprensa escrita e falada aqualquer pretexto. Todas estas satisfações de amor próprio, todas estas ilusões e esperanças vazias,é que a Maçonaria não oferece. Pôr isto é que, aqueles que buscam isto, não encontram "nada".

3º O que a Maçonaria "pode oferecer"? Do ponto de vista das pessoas mencionadasanteriormente, "nada", pois para elas o trabalho, o estudo, não são nada, e se não tiverem a paciêncianecessária, se afastarão. Quanto mais irreais, fantásticas forem suas esperanças, mais necessitarãopara encontrar o que oferece a Maçonaria, e que é: trabalho, ferramentas para executá-lo, o "salário"que somente se obtém trabalhando. O Neófito tem que aprender que na Maçonaria não encontrarásatisfação alguma senão em razão do seu próprio trabalho.

Através do seu aprendizado se dará conta de que se a maçonaria lhe der, sem sacrifício, assatisfações que estava procurando, então sim, poderá dizer "que não é nada". O que acontece é que ohomem moderno tem do trabalho um conceito muito diferente que tinha as corporações deconstrutores da antigüidade. Para a maioria, hoje, o trabalho é escravidão, atividade mecânica,impessoal, algo que se faz porque tem que se viver e comer, e sem trabalho, não há comida; algo quese faz sem grande satisfação, esperando que o relógio marque a hora da saída. Dali então partimospara o descanso, a diversão, as comodidades. São poucos aos quais a sorte reservou um trabalhoconstrutivo e menos ainda existem pessoas capazes de buscar e achar o descanso em uma atividadede tipo superior, uma atividade criadora. O construtor medieval não se preocupava em apressar otempo para terminar a catedral, mas sim se detinha nos detalhes da construção, acrescentando umagrande variedades de enfeites e esculturas tão belas como indispensáveis para a arquitetura,

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simplesmente porque sentia o gosto de criar algo belo e bonito.Nós já não compreendemos mais facilmente este prazer pelo trabalho, Queremos que o trabalho

termine o mais depressa possível, para que possamos nos dedicar a outras atividades nas quaisencontramos mais prazer.

Necessitamos voltar a descobrir a vocação artística do homem - a única que lhe dá plenasatisfação - é de não servir unicamente de apêndice pensante da maquina, e sim de procurar realizarum trabalho criador.

4º "O que encontra" o Neófito ao dizer que "não tem nada"? Bate à porta do Templo, se abre amesma para ele e não encontra nada. O que é este "nada"? Já dissemos, tomar a palavra em sentidoestrito é um absurdo. Algo ele encontra e se nós o pressionarmos um pouco, ele nos dirá "Não hánada, somente palavras, somente Ritualística, somente Símbolos, somente idéias antiquadas". Algoportanto encontra, porem não "o que buscava". E como o que ele encontra não é nada em comparaçãocom o que buscava, diz simplesmente que não há nada.

Porém, este "nada" não é somente um fenômeno negativo. Este "nada" e como um gérmen, algonovo e grande.

O Irmão que se afasta da Loja queixando-se de "não haver encontrado nada", não se limitasomente a isto. Afasta-se desgostoso, decepcionado. O encontro com o "nada" o afetou no maisprofundo do seu ser. Não achou o que buscava, porém achou precisamente seu próprio desgosto, suaprópria decepção.

Ainda que se vá de nosso convívio, sua decepção o segue. E ainda que não o confesse, nãodeixará de pensar, de vez em quando, que, para encontrar algo, se necessitam duas coisas: algo queexiste e alguém que saiba procurar. Ao lado do seu orgulho, porque ele "não se deixou enganar",estará a constante inquietude acerca do que terão encontrado os que ficaram e que ele não soubeencontrar. Vê-se, assim, posto frente a frente, com sua própria insuficiência. Com seu próprioNADA.

Se for sincero consigo mesmo, reconhecerá que onde não encontrou nada, foi em si mesmo.Este é o ponto onde começa a germinar a idéia Maçônica. Se o Irmão chegar a este ponto,

começará a ser MAÇOM.Fonte: Samaúma - Portal Maçônico Autor desconhecido ecomendado pelo Irm Néstor L.

Hernández Or Argentina Gran Logia [email protected]: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/08/nada.html

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#49

P A C I Ê N C I A

“Daí-me forças, SENHOR, para mudar as coisas que podem e devem ser mudadas; paciênciapara suportar as coisas que não podem ou devem ser mudadas; e, sobretudo, daí-me inteligênciapara discernir umas das outras ”.

Na prece acima, atribuída ao Almirante Hast, em vez de “suportar” diriamos “conviver com”.Paciência e Sabedoria para conviver com as coisas que não podem nem devem ser mudadas.

A Ordem Maçônica cultiva a paciência como virtude principal, conhecedora que ela é do “pontode partida” para encontrar as demais virtudes.

A Maçonaria cultiva a paciência porque é irmã gêmea da tolerância e uma virtude que consiste nacapacidade constante em suportar as adversidades, as dores, os infortúnios, com resignaçãosubordinada à fortaleza da alma. É resignação, de um lado, perseverânça tranquila, de outro. E essa àconquista do alvo planejado. O obreiro maçom, para desbastar a pedra bruta, burilá-la e puli-la,deve revestir-se de paciência.

Diz-se que o tempo, a paciência e a perseverança nos conferem a integridade e habilitam arealizar todas as coisas, e talvez, finalmente, a encontrar a verdadeira Palavra do Mestre.

Pernetry, filósofo hermético, menciona que os alquimistas diziam: “o trabalho da pedra filosofalé um trabalho de paciência,tendo em vista a duração de tempo e de labor necessários para levá-loà perfeição”; afirma Geber que muitos adeptos o abandonaram por cansaço e outros, desejandoconsegui-lo precipitadamente, nunca tiveram êxito. Nos ensinos esotéricos dos alquimistas, a pedrafilosofal tinha o mesmo sentido que a PALAVRA em Maçonaria”.

A paciência significa equilíbrio e o controle do dualismo, o freio para o instinto, o fruto dameditação, o caminho da sabedoria.

O Obreiro maçom, para desbastar a pedra bruta, burilá-la e poli-la, deve revestir-se de paciência.A paciência conduz à perseverança, e essa à conquista do alvo planejado.O maçom recém-admitido à Loja, para progredir, alcançar aumento de salário, buscar o

Companheirismo e posteriormente o mestrado, deve plantar a sua conduta dentro da Loja comexemplar paciência.

Na verdade, o trabalho que requer o desbaste da Pedra Bruta para torná-la Pedra Polida é umtrabalho de muita paciência. Este é um dos objetivos mais importantes da Maçonariua, senão oprincipal. No entanto, os impacientes e os que, na Maçonaria, apenas procuram interesses espúriosou tolas vaidades não conseguem realizar este objetivo.

Tudo o que é destinado ao homem é alcançado; as precipitações, o afoitamento, a pressa, sãomeios conturbadores.

Para viver uma provecta vida para a aproximação aos 100 anos de idade é necessário calma,

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serenidade e paciência; chega-se lá se a vida for conduzida de forma saudável, isenta de vícios eperturbações.

A paciência é o caminho mais curto para alcançar-se a paz. Perdoar àqueles que conoscocaminham para colocarem nossa paciência à prova é a caridade mais meritória.

Tenhamos à vista as afirmações de grandes pensadores do passado: “A paciência e o tempo dãomais resultado que a força e a raiva” (La Fontaine); “A paciencia torna mais suportável aquiloque não tem remédio” (Horácio); “Todo poder humano é construído de paciência e tempo” (H.Balzac); Tudo chega com o tempo, para quem sabe esperar. (Rabelais).Sejamos, pois, pacientes,essa palavra encerra tudo.

Que a Luz continue presente em nossas vidas e clareando todos os caminhos.Valdemar Sansão – M.’.M.’.

Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/08/p-c-i-n-c-i.html

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#50

O ARQUEIRO E O ALVO – REFLEXÃO DE UM MAÇOM...!!!

No Japão, um professor alemão, Herrigel, estava aprendendo a arte do arco-e-flecha com ummestre Zen. Ele se tornou perfeito, 100% perfeito, não errava nenhum alvo. Naturalmente, eledisse ao mestre: "Agora o que resta aprender aqui? Posso ir embora agora?". O mestrerespondeu: "Você pode ir, mas não aprendeu nem o bê-á-bá da minha arte". Herrigel disse: "Obê-á-bá da sua arte? Mas eu sempre acerto o alvo!". O mestre replicou: "Quem está falandoem alvo? Qualquer tolo pode fazer isso, basta praticar. Isso não tem nada de mais; agora é quecomeça a verdade. Quando o arqueiro pega o arco e a flecha e mira o alvo, há três coisas aí:uma é o arqueiro, o mais fundamental e básico, a fonte, a essência; depois há a flecha, o quepassará do arqueiro para o alvo; e depois há o "olho do touro", o alvo, o ponto mais distante. Sevocê acertou o alvo, atingiu o mais distante, tocou na periferia. Você precisa tocar na fonte;você se tornou tecnicamente um especialista em atingir o alvo; mas, se estiver tentandopenetrar nas águas mais profundas isso não é muito. Você é um especialista, é uma pessoa deconhecimento, mas não de sabedoria. A flecha se movimenta a partir de você, mas você nãosabe de que fonte vem a energia que a movimenta, com qual energia. Como ela se movimenta?Quem a está movimentando? Você não sabe isso, não conhece o arqueiro. Você praticou o arco-e-flecha, o alvo você acertou, sua pontaria foi 100% perfeita, você se tornou eficiente com umnível de perfeição de 100%, mas isso se refere ao alvo. E você? E o arqueiro? Alguma coisaaconteceu no arqueiro? Sua consciência mudou um pouco? Não, nada mudou. Você é um técnicoe não um artista. Você vê as flores de uma árvore, mas esse não é o conhecimento real, a menosque você penetre fundo e conheça as raízes. As flores dependem das raízes; elas nada mais sãodo que a expressão da essência das raízes. As raízes estão carregando a poesia,a fonte, a seivaque se tornarão as flores, que se tornarão os frutos, que se tornarão as folhas. E, se você contarcontinuamente somente com as flores, os frutos e as flores e nunca penetrar na escuridão daterra, nunca entenderá a árvore, pois a árvore está nas raízes." Fabio Fraga.’. GORGSPermalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/08/o-arqueiro-e-o-alvo-reflexo-de-um-maom.html

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#51

MULHERES NA MAÇONARIA

A não admissão de mulheres na Maçonaria é uma tradição milenar que vem desde os MaçonsMedievais, que deles vem sendo transmitida até nós através dos manuscritos dos antigos deveres queserviram de base para a elaboração dos regulamentos dos livros das constituições de JamesAnderson. Não há nenhum preceito especial que proíba as mulheres de participar da Maçonaria.Talvez a reclamação mais antiga que se conhece é contra essa tradição é da Rainha Elizabete quandono início do reinado, ao tomar conhecimento da existência da Maçonaria, soube não poder se afiliara ela por ser mulher e assim não participar de seus segredos.

Não sendo um preceito formal pareceria aparentemente fácil esta tradição; pois bastariasimplesmente remover esta tradição. O problema está nas conseqüências de porque em qualquersociedade a remoção de tradições milenares sempre traz consigo um mundo de contradições entreconservadores e não conservadores, e certamente surgiriam muitas cisões que poderiam levar aMaçonaria a uma grave situação de instabilidade interna de conseqüências imprevisíveis.

Mas na Maçonaria surge um problema adicional. A Maçonaria, apesar de universal, não tem umgoverno central, ou de uma administração mundial. Os grão-mestrados são todos completamenteindependentes, entre si, e não há quem os supervisione a não ser nas raras confederações. O quemantém a Maçonaria estável é uma tênue linha de comando mantida por uma série de dúbioslandemarques e um regulamento geral maleável vindo dos manuscritos medievais que se baseiam natradição, e nada mais.

Embora alguns citem a Grande Loja Unida da Inglaterra como um poder soberano, ela não temnenhum poder de sanção sobre os Grão-Mestrados, pois todos eles funcionam perfeitamente quersejam ou não sejam por ela reconhecidos. Ademais ela é sempre governada por um membro da CasaReal Inglesa e se ela fosse um poder máximo maçônico estaria toda Maçonaria Mundial submissa aum membro da Casa Real Inglesa já que o Grão Mestre da Grande Loja Unida da Inglaterra é sempreum nobre dessa estirpe. Aliás, o seu próprio nome já o diz, grande Loja Unida da Inglaterra, não daTerra.

Nessa situação, para mudar a tradição seria necessário convocar uma grande assembléia mundialde todos os Grão Mestrados e obter sua unanimidade na aceitação de mulheres. Só pensar nisso jános dá calafrios.

Uma outra questão a considerar é que nenhum Grão Mestre pode se pronunciar sobre assuntosmaçônicos fora da alçada dos seus poderes constitucionais sem que esteja autorizado por seu colégiode veneráveis, pois um assunto assim deverá ter necessariamente o aval das lojas, e os seusveneráveis devem ter a mesma aprovação unânime de seus membros.

Depois de assim, todos os Grão-Mestres estarem devidamente autorizados, seria necessário que

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se conseguisse unanimidade, ou pelo menos maioria absoluta no referido congresso mundial. Depoisdisso tudo vem a duvida maior. Quem teria poder para estabelecer as regras para esse magnoconclave? Quem teria competência para convocar uma Assembléia assim? E mesmo que isso pudesseser conseguido, quem teria o poder de promulgar e oficializar ou fazer cumprir a resolução? Aspróprias associações de Grão-Mestres, por mais poderosas que pareçam ser não têm nenhum poderde ingerência na administração dos Grão-Mestres associados.

Se quisermos evitar um imenso aparecimento de cisões e desentendimentos, creio melhor deixartudo como está, e lançar uma pergunta: Se as mulheres têm tanto interesse na Maçonaria porque asMaçonarias mistas, ou mesmo as Maçonarias femininas, não progridem?

Pode até ser justo querermos aplacar as nossas consciências pelo fato de não admitirmosmulheres, mas para o bem da Maçonaria é muito melhor deixar como está.

Esta tradição é tão antiga quanto as guildas dos maçons medievais do século IX, quando asmulheres eram socialmente marginalizadas, uma situação que atravessou a Idade Média e a IdadeModerna, e entrou pela Era Contemporânea até ainda as primeiras décadas do século XX.

Isto lembra uma resposta dada pelo Papa João XXIII quando, em visita a América do Norte,recebeu uma comissão de mulheres que lhe foi pedir autorização para exercerem o sacerdócio. Eledisse: Isto é uma tradição milenar que não pode ser discutida.

Fonte: Samaúma - Portal MaçônicoTexto do Saudoso Irm Ambrósio Peters.A R L S "Os Templários"GOB/ParanáOr de Curitiba - PR.Escritor, Historiador Filosofo e Livre Pensador.

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#52

O LADO OCULTO DAS REUNIÕES EM LOJA

Consideremos o lado oculto de uma reunião de uma Loja, mais especificamente, o encontrosemanal comum, onde a Loja está seguindo uma linha de estudo definida. Refiro-me, é claro,somente, aos encontros dos membros da Loja, pois os efeitos ocultos, que desejo descrever, são detodo impossíveis quando se trata de quaisquer reuniões em que são admitidos não-membros.

Naturalmente, o trabalho de toda Loja tem seu lado público. Há palestras dadas ao público, e seconcede espaço para que perguntem coisas; tudo isso é bom e necessário. Mas toda Loja, que é dignade seu nome, também, faz algo muito mais elevado do que qualquer outro trabalho no plano físico, eeste trabalho mais elevado só pode ser feito em seus encontros privados. Além disso, ele só pode serrealizado, se estes encontros são conduzidos de forma apropriada e todo harmoniosa.

Se os membros estão pensando em si mesmos de qualquer modo; se eles têm vaidades pessoaisexpressas, como o desejo de brilhar ou de tomar parte proeminente nos trabalhos; se possuem outrossentimentos personalistas, de modo que possam sentir-se ofendidos ou afetados por inveja ou ciúme,possivelmente, nenhum efeito oculto poderá ser produzido. Mas se eles esqueceram de si mesmos noanseio ardente de entender o assunto, que está sendo estudado, um resultado muito considerável ebenéfico, do qual eles usualmente não têm a menor idéia, pode, prontamente, ser produzido. Deixem-me explicar a razão disto.

Suponhamos que se realize uma série de encontros, onde está sendo estudado um determinadolivro. Todo membro saberá, de antemão, quais parágrafos ou páginas serão abordados no encontro, eespera-se que ele não chegue à reunião sem uma preparação prévia. Ele não deve estar em umaatitude completamente passiva, como um passarinho em seu ninho, à espera de que alguém váalimentá-lo; ao contrário, todos os membros devem ter uma compreensão inteligente do assunto, quevai ser analisado, e devem estar preparados para contribuir com sua parte de informação. Um bomplano é que cada membro do círculo faça-se responsável pelo exame de alguns dos nossos livrosTeosóficos.

O assunto a ser debatido no encontro deve ter sido anunciado no encontro anterior, e cada membrodeve responsabilizar-se pela procura, no livro ou nos livros, de que se encarregou, de qualquerreferência ao assunto em questão, de modo que, quando chega ao encontro, ele já possui todas asinformações que aqueles livros particulares contêm a esse respeito, e está preparado para contribuirquando for solicitado. Desse modo, cada membro tem seu trabalho a fazer, e cada um é grandementeauxiliado na direção de uma compreensão clara e plena do assunto sob consideração, quando todosos presentes fixam, firmemente, sua atenção sobre ele. A fim de entendermos isso completamente,pensemos por um momento no efeito de um pensamento.

Todo pensamento, que seja suficientemente definido para ser digno do nome, produz dois

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resultados distintos. Primeiro, ele é por si mesmo uma vibração do corpo mental, que pode ocorrerem diferentes níveis dentro desse corpo. Assim como qualquer outra vibração, ele tende areproduzir-se na matéria circundante. Assim como a corda de uma harpa, posta a vibrar, comunica avibração ao ar em torno, produzindo um som audível, da mesma forma, a vibração do pensamento,produzida em matéria de determinada densidade dentro do corpo mental da pessoa, comunica-se àmatéria da mesma densidade no plano mental que a rodeia.

Segundo, cada pensamento rodeia a si mesmo, como matéria viva do plano mental, e torna-se umveículo, que denominamos forma-pensamento. Se o pensamento é um simples exercício do intelecto(como quando estamos envolvidos na resolução de um problema matemático ou geométrico), aforma-pensamento permanece nos planos mentais; mas, se ela for minimamente tingida de desejo ouemoção, ou se de qualquer maneira for ligada ao eu pessoal, imediatamente, ela atrai para si tambémuma veste de matéria astral, e se manifesta no plano astral.

Um esforço intenso para compreensão do abstrato - uma tentativa de compreender o que significaa quarta dimensão ou o "arquétipo" de uma mesa, por exemplo - significa uma atividade nos níveismentais mais altos; mas, se o pensamento é mesclado de afeição altruísta, elevada aspiração oudevoção, é mesmo possível q ue possa ser penetrado de uma vibração do plano búdico e ter seupoder multiplicado centenas de vezes. Devemos considerar esses dois resultados em separado e vero que decorre de cada um.

A vibração pode ser imaginada como se irradiando no plano mental através da matéria, que forcapaz de responder a ela, isto é, através de matéria do mesmo grau de densidade que aquela, ondeela foi gerada originalmente. Irradiando-se dessa forma, ela naturalmente entra em contato com oscorpos mentais de muitas outras pessoas, e sua tendência é reproduzir-se nesses corpos. A distância,a que ela é capaz de se irradiar, depende em parte da natureza da vibração e em parte da oposiçãoque encontra. As vibrações, misturadas aos tipos mais baixos de matéria astral, podem ser refletidasou neutralizadas por um a multidão de outras vibrações no mesmo nível, assim como, no meio doruído de uma grande cidade, um som suave será completamente abafado.

O pensamento auto centrado usual do homem comum inicia no mais baixo dos níveis mentais e,imediatamente, mergulha nos planos astrais correspondentemente baixos.

Portanto seu poder em ambos os planos é muito limitado, pois, por mais violento que seja, existeum mar tão vasto e turbulento de pensamentos similares em toda parte, que as vibrações muito logose perdem e dissipam na confusão.

Uma vibração, gerada em um nível mais alto, contudo, tem um campo muito mais livre para suaatuação, porque, no presente, o número de pensamentos, que produz esse tipo de vibração, é muitoreduzido - de fato, o Pensamento Teosófico está quase em uma classe especial no que diz respeito aesse ponto de vista. Há pessoas realmente religiosas cujo pensamento é tão elevado quanto o nosso,mas nunca é igualmente preciso e definido; há vasto número de pessoas cujos pensamentos sobrenegócios e ganho de dinheiro são tão exatos quanto poderia ser desejado, mas não são nem elevados

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nem altruístas. Até mesmo o pensamento científico pouco alcança a mesma classe que o verdadeiroPensamento Teosófico, de modo que se pode dizer que nossos estudantes possuem um campo só paraeles no mundo mental.

O resultado disso é que, quando uma pessoa pensa em Assuntos Teosóficos ela está emitindo atoda sua volta uma vibração, que é muito poderosa, pois praticamente não encontra oposição, comoum som no meio de um vasto silêncio, ou como uma luz, brilhando no meio da noite mais escura. Elapõe em movimento um nível de matéria mental, que até agora mui raramente é usado, e as radiações,que ela causa, atingem o corpo mental do homem comum em um ponto, que está praticamenteadormecido.

É isso que dá a esse pensamento seu valor especial, não só para o pensador, mas como para osque estão à sua volta, pois sua tendência é despertar e levar à atividade uma parte todo nova doaparato pensante. Deve ser entendido que tal vibração não, necessariamente, veicula PensamentosTeosóficos aos que os ignoram, mas, ao estimular essa porção mais alta do corpo mental,indubitavelmente, ela tende a elevar e liberalizar o pensamento da pessoa como um todo, ao longo dequaisquer linhas em que ele esteja acostumado a funcionar, e assim produz um benefício incalculável.

Se o pensamento de uma única pessoa produz estes resultados, logo entenderemos que opensamento de vinte ou trinta pessoas, dirigido para o mesmo assunto, resultará em uma forçaimensamente maior.

O poder do pensamento unificado de um grupo de pessoas é de longe maior que a soma dos seuspensamentos em separado, seria muito mais fielmente indicado pelo produto de sua multiplicação.Assim se vê que, mesmo só desse ponto de vista, é muito bom que uma cidade ou comunidade tenhaem seu meio uma Loja Teosófica com encontros regulares, uma vez que seus trabalhos – se foremconduzidos no espírito apropriado - não podem senão ter um efeito, nitidamente, elevador eenobrecedor sobre o pensamento da população em torno. Naturalmente haverá muitas pessoas cujasmentes, ainda, não podem, de modo algum, ser despertas nesses níveis elevados, mas, mesmo paraessas, o constante impacto de ondas desse pensamento mais elevado trará, para mais perto, o tempode seu despertar.

Tampouco devemos esquecer o resultado produzido pela formação de formas- pensamentosdefinidas. Elas também irradiarão a partir do centro das atividades, mas podem afetar apenas asmentes, que, em algum grau, já forem responsivas a idéias dessa natureza. Hoje em dia, já existemmuitas dessas mentes, e há membros que podem atestar o fato de que, depois de terem discutido umaquestão como a reencarnação, não é incomum que sejam solicitados a dar informações sobre essemesmo assunto para pessoas, que eles não supunham estar nele interessadas anteriormente. Deve serobservado que a forma-pensamento é capaz de veicular a natureza exata do pensamento para aqueles,que estiverem de alguma forma preparados para recebê-la, ao passo que a vibração do pensamento,embora alcance um círculo maior, é muito menos definida em sua atuação.

Podemos ver, assim, que, sobre o plano mental, é produzido um efeito impressionante, muito além

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das intenções de nossos membros no decurso usual de seus estudos - algo muito maior, em verdade,do que seus esforços conscientes no sentido de propaganda jamais produziriam. Mas isso não é tudo,pois a parte mais importante ainda está por vir. Toda Loja da Sociedade é um centro de interessepara os Grandes Mestres de Sabedoria, e, quando ela trabalha lealmente Seus pensamentos e os deSeus discípulos, freqüentemente, voltam-se para ela. Dessa forma, freqüentemente, uma força muitomaior do que a nossa brilha de nossos encontros, e uma influência de valor inestimável pode serfocalizada, onde, até onde sabemos, não poderia ser colocada de outra maneira. Esse pode, de fato,parecer o limite que nosso trabalho pode alcançar, mas há outra coisa ainda maior.

Todos os estudantes do oculto sabem que a luz e vida do Logos inundam todo o Seu sistema – que,em todos os planos, é derramada a manifestação específica e apropriada de Sua força. Naturalmente,quanto mais elevado o plano, menos velada é a Sua glória, porque, quanto mais subimos, mais nosaproximamos de Sua fonte.

Normalmente a força derramada em cada plano fica estritamente limitada a ele, mas ela podedescer e iluminar um plano mais abaixo, se for preparado um canal especialpara ela.

Um desses canais é fornecido sempre que um pensamento ou sentimento tenha um aspectocompletamente impessoal. Uma emoção egoísta se move em uma curva fechada e, assim, traz suaresposta em seu próprio plano, uma emoção completamente altruísta é um jorro de energia que nãoretorna, mas, em seu próprio movimento ascendente, provê um canal para o derramamento de poderdivino a partir do plano imediatamente acima. Essa é a realidade que jaz por trás da antiga idéia daresposta às preces.

A pessoa, que se ocupa seriamente do estudo das coisas superiores durante este tempo, é elevadainteiramente acima de si mesma e gera uma poderosa forma-pensamento no plano mental. Essa éimediatamente empregada como um canal pela força que paira no plano imediatamente acima.Quando um grupo de pessoas se reúne em um pensamento dessa natureza, o canal, que elas criam, é,em sua capacidade, desproporcionalmente maior do que a soma de seus canais separados; umencontro desses é, portanto, uma bênção inestimável para a comunidade, onde ocorre, pois, atravésdele (mesmo nos encontros mais comuns de estudo, quando se analisam assuntos como RondaseRaças, Pitris e Cadeias Planetárias), pode acontecer um derramamento para dentro do plano mentalinferior de forças que, normalmente, são características do mental superior.

Se a atenção é dirigida para o lado mais elevado do Ensinamento Teosófico e estudam-sequestões de ética e do desenvolvimento da alma, como as que encontramos em A Luz no Caminho, AVoz do Silêncio e nossos outros livros devocionais, ela pode criar um canal de pensamento maiselevado, através do qual a força do próprio plano búdico desce até o mental, e assim se irradia einfluencia para o bem muitas almas, que, de modo algum, estariam abertas para isso, se a forçapermanecesse em seu próprio nível.

Essa é a função real e maior de uma Loja - prover um canal para a distribuição da vida divina, e,assim, temos outra ilustração para nos mostrar o quão maior é o invisível do que o visível. Para os

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fracos olhos físicos, tudo o que se vê é um pequeno grupo de estudantes, encontrando-sesemanalmente no anseio ardente de aprender e se qualificar para ser de utilidade para seus irmãos.Mas, para os que podem ver mais do mundo, dessa pequena raiz, brota uma flor gloriosa, pois nãomenos que quatro poderosas correntes de influência se irradiam daquele centro aparentementeinsignificante – a corrente da vibração do pensamento, o grupo de formas pensamento, o magnetismodos Mestres de Sabedoria, a poderosa torrente de energia divina.

Eis, também, aqui, um exemplo da importância prática de um conhecimento do lado invisível davida. Pela falta desse conhecimento, muitos membros se tornam relapsos no desempenho de seusdeveres, descuidados na assiduidade aos encontros da Loja, e, assim, perdem o privilégioinestimável de se tornarem partes de um canal para a Vida Divina. De fato, tenho ouvido falar dealguns membros, que são irregulares em sua freqüência porque consideram as reuniões enfadonhas eacham que não ganham muito com elas! Essas pessoas ainda, não compreenderam o fato elementar deque eles se reúnem não para receber, mas para dar; não para ganhar e se divertir, mas paraassumirem seu lugar em um trabalho grandioso para o bem da humanidade.

Existe um lado invisível em tudo, e viver a vida de um ocultista é estudar esse lado interno maiselevado da natureza, e, então, adaptar-se a ele de modo inteligente. O ocultista olha para o todo decada assunto que aborda, em vez de apenas parasua parte mais baixa e menos importante, e, assim,organiza suas ações de acordo com o que vê, em obediência ao que ditam o simples bom senso e aLei de Amor, que guia o universo. Aqueles, pois, que querem estudar e praticar ocultismo, devemdesenvolver em si mesmos três características inestimáveis: conhecimento, bom senso e amor.

A Teosofia não deve representar meramente uma coleção de verdades morais, um feixe de éticasmetafísicas epitomizadas nas dissertações teóricas. A Teosofia deve ser prática e, portanto, livre dediscussões inúteis. Ela deve encontrar expressão objetiva em um vasto código da vidacompletamente impregnado com seu espírito - o espírito da tolerância mútua, caridade e amor.

Fonte: Samaúma - Portal MaçônicoTexto de Charles W. Leadbeater

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#53

O PERFIL MAÇÔNICO

A través da história tem o homem manifestado uma tendência, que diríamos inata, de lutar e trabalharem grupos, de se compor em organizações e formar associações, quer procurando a satisfação deseus anseios individuais, quer buscando alcançar suas metas grupais, a que isoladamente não poderiajamais chegar.Houve, até, agrupamentos humanos, como os colégios funerários romanos, que visavam unicamentedar a seus membros, no final de suas vidas, um enterro e uma campa decentes. Floresceram asguildas e corporações intensamente durante toda a Idade Média, estendendo?se quase até o final daIdade Moderna. Essas associações tinham o escopo principal de agregar os profissionais de umadeterminada atividade, tanto para se protegerem mutuamente, como para tratar da defesa dosinteresses gerais da classe. Mais recentemente, os historiadores concluíram através de suaspesquisas que esses colégios, corporações ou guildas, além de sua finalidade material e ostensiva,também tinham entre seus membros ligações mais íntimas de caráter religioso, e que suas reuniões,de um modo geral, ser realizavam acobertadas pelo segredo e obedeciam a determinados rituais eesquemas rígidos de trabalho. É inegável, porém, que todas tinham sempre o fato de um interessecomum ligado ao modo de vida dos associados, principalmente sob o aspecto profissional. Os rituaise senhas de reconhecimento eram unicamente um elemento de ligação entre os membros, mantendonão somente o grupo unido, mas também tornando as reuniões mais rigidamente ordenadas eprodutivas.Qualquer cidadão que quisesse pleitear seu ingresso deveria identificar-se com o grupo, eassumir o compromisso de trabalhar incansavelmente pelo bem comum. A identificação de interessescom os dos futuros companheiros era essencial, e cada candidato era rigorosamente submetido a umasindicância prévia para analisar suas verdadeiras intenções e capacidades. Tentava-se evitar, a todocusto, que um iniciado viesse a prejudicar a harmonia do grupo. Por isso, cada associaçãoestabelecia um perfil avaliativo do cidadão a ser iniciado, e somente quem a ele perfeitamente seadaptasse lograria ser aceito.A definição desse perfil era considerada uma necessidadeindispensável para que a organização pudesse seguir homogênea e ativa na luta por seus ideais. Afixação das características essenciais do candidato e sua exata definição não poderiam serdesprezados sob nenhuma forma sem o perigo de graves danos à comunidade.Temos aí uma premissabásica a ser seguida se quisermos um grupo unido e coeso, capaz de atingir suas finalidades, grupaisou individuais. Não se pode permitir a existência de vozes contrárias e destoantes comprometedorasda boa ordem dos trabalhos. A história nos diz que as guildas, corporações e colégios seguiamrigorosamente esse estatuto, observância que lhes deu vida por mais de mil anos.É muito natural,portanto, que a Maçonaria, como toda e qualquer sociedade que se proponha altas finalidadessociais, estabeleça um rígido perfil para enquadramento dos candidatos à iniciação, perfil esse que

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deve delinear com precisão as qualidades básicas mínimas e indispensáveis desejadas.Já é nossohábito dizer que somente damos ingresso a homens 1ivres e de bons costumes". Essas qualidades,contudo, nos parecem absolutamente vagas e imprecisas, por não serem capazes de definir averdadeira personalidade de alguém.É mister procurar com denodado empenho uma elaboração maisexata para o perfil das pessoas que queremos trazer para o nosso meio e engajar na luta pelos ideaismaçônicos. Necessitamos, na realidade, de verdadeiros homens de iniciativa, com decisão de lutapelo bem comum de nossa sociedade, que possam efetivamente envolver-se com o nosso grupo, comdisposição também de dedicar-se sem esmorecimento à elevação de seu nível cultural individual.Ser"livre e de bons costumes" seria apenas um poluo de partida para analisar um candidato; porém emsegundo lugar, mas não secundariamente, aquilatar outras qualidades imprescindíveis comodisposição para o estudo sério, para a filantropia, para a luta pela solução de problemas sociais,disposição para lutar, enfim, por uma boa causa.Em suma, queremos homens "livres e de bonscostumes" sim, mas também culturalmente avançados, verdadeiros líderes sociais, intensamentededicados à busca da perfeição não somente em si mesmo mas em toda a humanidade. É neste pontoque se origina a maior parte dos problemas internos de nossa Ordem.É notoriamente difícil encontrarcandidatos que se ajustem com perfeição a esse perfil, ainda mais porque essa exigência tolhe odesejo de muitas Lojas que querem a todo custo aumentar os seus quadros, como se issorepresentasse algum fato positivo em seus trabalhos.Mas, analisemos mais pormenorizadamente asduas qualidades referidas inicialmente, e que sempre mencionamos em nossos trabalhos: "Livre e debons costumes". Verificaremos que se prestam a interpretações ambíguas, pois têm um sentidodemasiadamente amplo e indefinido.O que é um homem livre?Livre para ir e vir conforme assegura aConstituição Brasileira? Livre em contraposição a escravo? Livre de laços de juramento com outrasassociações similares? Livre das imposições do seu meio social? Livre de pressões de parentes eamigos? Livre de pensamento?Seria, ainda, ser livre contar com a coragem suficiente para arrostarcom a reprovação da sociedade para com todo aquele que tenha a ousadia de ser diferente, diferenteapenas, do pensar da maioria?Provavelmente naqueles primeiros tempos em que a MaçonariaEspeculativa começou a substituir a antiga Maçonaria Operativa, quando as guildas de pedreirosvinham perdendo sua finalidade em virtude da vulgarização dos segredos de construção, a expressão"livre" era entendida em seu sentido literal, ou seja, livre da peia de ser escravo ouservo.Evidentemente não é mais essa a conotação de liberdade que hoje referimos, eis que nooriente, no sentido estrito da palavra, não temos mais escravos, embora devamos admitir que umafamília que receba apenas um salário mínimo esteja em piores condições do que um escravo, pois aeste se garantiam a comida, a moradia e o vestuário.O termo livre tem hoje uma interpretação muitomais nobre em nossas sindicâncias,, sendo definida em sentido mais de liberdade mental do quefísica. Entendemos como homem livre, ou deveríamos sempre entender, aquele com coragemsuficiente e evidente capacidade de escolher livremente os seus passos, e determinar ele próprio osrumos de sua vida. Homem livre é um homem de iniciativa, dono de seu próprio destino, que ousa

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pensar sem imposição de limites para isso.Mas, poderá um homem livre assim praticar algumareligião carregada de afirmações dogmáticas, e ser ao mesmo tempo um maçom convicto?Evidentemente que sim, desde que ele adote essa fé e seus dogmas como uma livre escolha sua, comourna conclusão de seu processo cognitivo, como um ponto de chegada de sua busca intelectual; desdeque ele aceite esses dogmas como uma verdade plausível perante sua consciência.Certa vez, emviagem, identifiquei-me junto a alguém que de antemão sabia ser maçom. Ele correspondeu, masimediatamente esclareceu que abandonara nossos trabalhos porque seu pároco, ele era católico, lhedissera que teria de optar entre Maçonaria e Igreja, pois as duas se excluíammutuamente.Evidentemente esse ex-Irmão não chegou a conhecer nossa Ordem, como não conheciasua própria religião. Não era tampouco, seu procedimento o denunciava, um homem livre; tinhanecessidade de alguém a pensar por ele. Possivelmente teria sido mais uma vítima da preocupaçãoque algumas Lojas têm de aumentar os seus quadros. Uma sindicância um pouco mais rigorosa teriamostrado que ele não deveria ter sido iniciado.Liberdade não é uma aparência externa do indivíduo,é antes uma condição interna que permite agir sem condicionamento e sem constrangimento, semlimitações impostas por outrem. Liberdade é uma posição conscientemente assumida, tolerada apenasa limitação da própria capacidade intelectual. Essa posição não será revelada pelo comportamentovisível de um candidato, somente o seu passado o revelará.Mas, há um segundo quesito' quecostumamos exigir dos que desejam a Iniciação: ser um homem de bons costumes. Esta é umaexpressão muito mais ambígua ainda. Tentemos defini?Ia e veremos quantas dificuldades se nosdepararão. "De bons costumes" é popularmente considerado aquele hábito que leva o cidadão aproceder de acordo com a maioria de seu meio social, a seguir os usos gerais de procedimentoadotados como corretos pelo grupo dominante.Conheço homens que são considerados "de bonscostumes" apenas porque publicamente se comportam segundo um padrão preestabelecido. Não têmtítulos protestados, são pontuais no pagamento de suas dívidas, têm ficha policial sempre limpa,mantêm oficialmente um lar com esposa e filhos, em suma, na aparência externa, nada se provarácontra eles, e uma sindicância superficial não os condenará. Mas no seu foro íntimo, são verdadeirostiranos com seus inferiores e seus familiares, fazem quaisquer negócios escusos quando podemesconder a mão, aceitam e dão propinas e subornos; são cidadãos que pensam exclusivamente em seupróprio bem-estar e posição social.Não se pode naturalmente definir um homem por suas aparênciassociais. Ser realmente livre e de bons costumes são facetas muito íntimas de foro interno de cada um,que não podem ser aquilatadas por uma mera e superficial análise externa, muitas vezes eivada deconsiderações e influências pessoais.Há que se recorrer a outros meios que não esses prismas paraanalisar corretamente o perfil moral de um homem. O seu passado deve ser percorrido. Como dissemuito sabiamente o escritor grego Políbio, não é o presente que define um homem, mas sim os atos efitos de sua vida pregressa.Percorramos a estrada da vida de nossos candidatos. Procuremos ver oque eles já fizeram pelos seus semelhantes, se eles têm efetivamente participado de atividadessociais, se já têm voluntariamente assumido trabalhos comunitários, se têm demonstrado espírito de

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iniciativa.Se um homem já se aproxima da metade de sua vida e nunca participou ativamente dasolução dos problemas de sua comunidade, se é adepto de uma religião e se limitou a assistirpassivamente aos cultos em ocasiões obrigatórias, se em matéria de cultura nunca foi além da leiturasuperficial de jornais e revistas, poderemos afirmar com certeza que é assim que ele será em nossasLojas. Jamais nossa Ordem poderá contar com ele. Não é por entrar para a Maçonaria que alguém setornará homem atuante do dia para a noite, ou virá a ser um homem interessado em seudesenvolvimento pessoal. Jamais será um verdadeiro Maçom.Não poderemos aceitar como digno deIniciação alguém que de positivo apresente apenas a característica de ser um bom cidadão, ou queseja considerado de bons costumes por não ter feito mal a ninguém. Essa máquina com quedatilografo estas linhas também pode ser considerada boa porque não faz mal a ninguém; ela éexatamente como aquele cidadão, apenas bom, mas que para produzir algo proveitoso deve serpermanentemente manejado.Ao acolhermos a apresentação de novos candidatos, deveremos fazerprevalecer sempre o bom senso e a responsabilidade, tanto dos apresentantes como dos sindicantes,do corpo da Loja, da Administração Central do Grande Oriente. A análise dos dados apresentadosdeve ser profunda e cuidadosa. O passado do apresentado deve ser a base de uma pesquisa muitoampla e conscienciosa.As liberalidades para com amigos e pessoas por ocuparem cargos dedestaque têm permitido que entrem para nossa Ordem muitos candidatos que nada mais são do quesimplesmente livres (não escravos) e de bons costumes (apenas bons cidadãos), mas cujo passadonada mais mostra do que um caminho deserto sem nada de positivo a ser anotado.A condescendência,as liberalidades, os precedentes são o grande mal que afligem o funcionamento de muitasassociações, e principalmente não poucas de nossas Lojas.Como são raros os candidatos quepoderiam se enquadrar no perfil de perfeição que tentamos delinear, e como muitas Lojas deixamentrever um desusado interesse em ampliar o quadro de seus obreiros, possivelmente para encobrir afalta de outras iniciativas mais substanciosas, verifica?se um apressamento dos cerimoniais deIniciação. Freqüentemente, por isso, são iniciadas pessoas que nada trarão para nossa Instituição,muito ao contrário, sua inércia será muito prejudicial e contagiante.E a observância do perfilrigoroso antes estabelecido vai se abrandando. As considerações de amizade e uma indisfarçadaadmiração por quem ocupa cargos públicos importantes, forçam um relaxamento do processo deseleção. De concessão em concessão se inicia uma reação em cadeia.Os mesmos que foram iniciadosem virtude de uma sindicância facilitada, quando por sua vez apresentarem os seus candidatos usarãoum perfil ainda mais diluído. O nível geral da Ordem, como estamos assistindo nesse momentohistórico, vai decaindo, não no sentido moral evidentemente, mas pela ausência de homens dinâmicoscom quem a Maçonaria necessita contar para poder atingir os seus altos objetivos. A própriafreqüência aos trabalhos, por vezes muito aquém do desejado, é um atestado desse fenômeno.Emboradevamos admitir que a condescendência se tomou quase universal, afetando em todo mundo asassociações de qualquer natureza, ela não deveria existir na Maçonaria, dada a seriedade com quecostumamos encarar nossos trabalhos. Essa reação em cadeia também vem nos atingindo, levando

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para baixo o nível de nossa eficiência, tão decantada em outros tempos.Nossa atenção a esse fatosocial deverá ser dobrada, agora, para que não deixemos chegar esse nível a um patamar perigoso,pois a experiência evidencia que quando isso ocorre a própria existência da associação se vêameaçada. Muitos membros de nível cultural mais elevado poderão se afastar silenciosamente pornão encontrarem guarida para seus esforços pela dinamização da luta por ideais que tantoapregoamos serem nossos.Qualquer associação que se permita cair no conceito de seus própriosmembros está chegando a um limiar indesejável e perigoso para a sua própria sobrevivência. NossaOrdem nunca poderá ser maior ou melhor do que o forem os Irmãos que a constituem. Nem seaceitará aquela observação de alguns pusilânimes que dizem querer deixar a Instituição porque nãoencontraram nela o que procuravam, pois habitualmente nada fizeram ou fazem para modificar asituação. A Maçonaria será tão grande e boa quanto nós, os Irmãos, se formos grandes e bonsindividualmente.Esses que assim pensam são exatamente aqueles que em sua vida pregressa nadafizeram de grandioso e meritório, e entraram na Maçonaria pensando que ela faria isso por eles;pretendiam apenas engrandecer-se às custas dos Irmãos.Cuidemos para que não entrem para o nossogrupo aqueles que Cristo já rejeitou como nem frios nem quentes: os medíocres.Os pusilânimes nãofazem história, são apenas levados de roldão. Percorramos a trilha da história da humanidade everemos que ficaram apenas os nomes dos que foram ou muito bons ou muito maus. Procuremos ficarna evidência por termos sido muito bons, muito grandes em nossa luta por uma vida melhor, por umaMAÇONARIA GRANDE E UNIDA. Fonte: Samaúma - Portal Maçônico

Texto do Irm.'. Ambrósio PetersPermalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/09/o-perfil-manico.html

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O MAÇOM E A SOLIDARIEDADE

A Solidariedade é uma das marcas características do Homem, que o distingue das demais criaturasporque brota de seu íntimo e se origina da Lei Natural impressa pelo Criador em seu espírito. Bastaatentarmos para as incontáveis tragédias que diuturnamente os meios de comunicação de massa noscolocam diante dos olhos. Em meio aos quadros terríveis, alguns dantescos, invariavelmenteaparecem, como anjos de misericórdia, aqueles que doam-se a si mesmos para minorar ossofrimentos alheios, às vezes sob o risco ou até mesmo com o sacrifício de suas próprias vidas. Seformos ao dicionário, encontraremos como definição que Solidariedade é: “Adesão ou apoio, nosentido moral, à causa, empreendimentos, princípios, etc., de outros de tal forma que um indivíduo sevincula à vida, aos interesses e às responsabilidades de um grupo social, de uma nação ou dahumanidade como um todo.” Se nos voltarmos, agora, para a instituição maçônica veremos que nela aSolidariedade constitui uma das colunas mestras de sua construção, dada a universalidade da Ordem.É por meio desse sentimento que nos unimos, em espírito, a outros Irmãos Maçons, inclusive àquelesde cuja existência sequer temos conhecimento mas com quem, a cada dia, do meio-dia à meia-noite,trabalhamos espiritualmente para construir a Paz e erguer o Templo da Fraternidade Universal. Comodiz a Quinta Instrução de Aprendiz, a Solidariedade é o laço que nos une e nos fortalece na lutaincansável e ininterrupta que devemos manter contra os inimigos magnos da felicidade do Homem.Mas, ainda que exaltada dentro da Ordem, ela não pode ser praticada apenas dentro do universomaçônico e deixada de lado na vida profana. Isso seria uma incoerência, porque antes de sermosMaçons somos irmãos universais, independente de nossas nacionalidades, cor, crença política oureligiosa. Se um semelhante nosso sofre, quem quer que seja ou onde esteja, nossa natureza comumde filhos do mesmo Pai deveria nos irmanar nesse mesmo sofrimento. Mas, é justamente aí, na visãodo sofrimento que se tornam nítidos os dois lados contraditórios do problema: Luz e Trevas. Por que,diante de tragédias dos últimos anos, como as de Biafra, Ruanda, Angola, Zaire, África do Sul,Bósnia, para citar apenas algumas das mais cruentas, se vemos exemplos da mais exaltadaSolidariedade de um lado, de outro também se destaca uma fria Indiferença de tantas pessoas emesmo nações? O monstro de crueldade, Stalin, que durante tantos anos dirigiu com mão de aço aUnião Soviética, disse certa vez que “uma morte é tragédia, mas milhões são apenas uma estatística”e a realidade do mundo de hoje continua dando razão àquela afirmação de crueza inaudita. Quando osofrimento se torna, apesar de concreto, uma mera abstração que desaparece ao apertar do botão datelevisão ou do fechamento da página do jornal nós nos separamos dele, deixando de vê-lo sob aótica da Lei Natural. Não nos irmanamos, pois, não o sentimos como nosso também; nos alienamosdele, simplesmente. Ao longo de minha vida, tanto profana como maçônica, tive a oportunidade deme deparar com inúmeras abordagens, textos e concepções sobre a Solidariedade, alguns

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superficiais, outros por demais filosóficos mas, alguns também de conteúdo maravilhoso einspirador. Dentre esses, lembro-me bem deste que se segue e que reproduzo na esperança de quesirva para alimentar a chama da Fraternidade e da Solidariedade em nossos corações, única forma denos sentirmos verdadeiramente unidos e irmanados com todos os que sofrem e choram na solidãogelada em que são colocados pelo desamor. “Um discípulo chegou-se a seu Mestre e perguntou-lhe: -Mestre, qual a diferença entre o Céu e o Inferno? Respondeu-lhe o Mestre: - Vi um grande monte dearroz, cozido e preparado como alimento. Ao redor dele estavam muitos homens famintos. Eles nãopodiam se aproximar do arroz, mas possuíam longos palitos de dois a três metros de comprimento.Pegavam, é verdade, o arroz mas não conseguiam levá-lo à própria boca porque os palitos erammuito longos. E assim, famintos e moribundos, embora juntos, permaneciam solitários curtindo umafome eterna diante daquela inesgotável fartura. Isso era o Inferno. - Vi outro grande monte de arroz,cozido e preparado como alimento. Ao redor dele estavam muitos homens famintos, mas cheios devitalidade. Eles não podiam se aproximar do arroz, mas possuíam longos palitos de dois a trêsmetros de comprimento. Pegavam, é verdade, o arroz mas não conseguiam levá-lo à própria bocaporque os palitos eram muito longos. Mas, com seus longos palitos, ao invés de levá-los à própriaboca serviam-se uns aos outros o arroz e assim saciavam sua imensa fome, numa grande comunhãofraterna, juntos e Solidários. Isso era o Céu.” Reflitamos um pouco sobre o que essa parábola ocultaem sua linguagem figurada e se o mundo hoje não é, em grande parte, aquele primeiro grupo dehomens, juntos mas solitários, padecendo de fome diante da fartura. Ao depararmos com osofrimento, o que sentimos? O aguilhão da culpa, por nada fazermos, ou uma identificação? De nadaserve racionalizar o problema, dizendo: “Não posso fazer nada. Esse problema está muito longe enão tenho como ir até lá” ou “Faço o que posso com quem está mais próximo de mim e semprecontribuo com o Tronco de Beneficência de minha Loja”. Pode-se fazer mais, sim. Pode-se estendera ponte e compartilhar o sofrimento em espírito. Pode-se erguer os olhos para o Senhor daCompaixão e orar, em união com todo o sofrimento do mundo. Se sou Solidário apenas porque umaregra me diz que devo sê-lo que mérito há nisso, se até uma criança é capaz de seguir regras, aindaque não saiba discernir o seu conteúdo? Se sou Solidário apenas com quem está mais próximo demim, o que estou realizando se até mesmo os animais são capazes de defender os seus? Cada um denós recebeu, embutida no espírito pelo Criador, a semente da Solidariedade. Ela está dentro de nósmas não lhe damos um solo, não a irrigamos, não nos tornamos jardineiros. Carregamos a sementeadormecida, encerrada em uma cela; não a colocamos na terra. Temos medo que ela morra, o que éverdadeiro num certo sentido pois morrer ela precisa para que a árvore nasça. Cada desabrochar émorte e nascimento e a semente tem que morrer mas é precisamente por isso que temos medo, porqueprotegemos a semente. Diz uma história oriental que certo rei tinha três filhos, todos fortes etalentosos e estava indeciso e confuso quanto a qual deles entregar o reino. Assim, chamou umMestre e perguntou-lhe o que deveria fazer para resolver o impasse. O Mestre aconselhou-o a sairem uma longa viagem deixando com cada filho uma determinada quantidade de sementes de uma flor

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muito rara e dando-lhes instruções para que as preservassem o mais cuidadosamente possível, eisque suas vidas dependeriam disso. Satisfeito com o conselho do Mestre, o rei procedeu como lhefora dito e partiu em viagem. O filho mais velho era mais experiente nas coisas do mundo e calculouque o melhor seria guardar as sementes a salvo e assim poder devolvê-las a seu pai, intactas. Assimpensou e assim fez. Colocou-as em um cofre e pendurou a chave em uma corrente que levavapermanentemente presa ao pescoço. O segundo filho calculou que sendo as sementes de uma flormuito rara, deveria vendê-las e fazer um bom dinheiro. Quando o pai retornasse, compraria outrassementes novas pois ninguém saberia dizer a diferença. Assim pensou e assim fez. O terceiro filhoera menos experiente nas coisas do mundo e mais inocente e calculou que as sementes deveriam terum significado. Pensou consigo mesmo, “As sementes existem para crescer. A própria palavra já temo sentido de Origem, o que indica que ela é uma busca e a menos que se torne algo, não temsignificado. Ela é como uma ponte que se tem que atravessar”. Assim pensou e assim fez. Foi aojardim do palácio e plantou as sementes. Após uma longa ausência, retornou o rei e quis logo saberdas sementes, mandando chamar os filhos à sua presença. O mais velho pensou que o mais novo iriaficar muito mal perante o pai, porque destruíra as sementes; e o mesmo se daria com o segundo,porque as vendera. Mas, o mais novo não estava preocupado em vencer, apenas em preservar assementes e isso só conseguira quando entendera que elas precisavam morrer e depois renascer, paradar novas sementes. O rei chamou o mais velho e disse-lhe: “És um estúpido e por isso perdeste oreino, porque uma semente só pode ser preservada se tem a oportunidade de morrer no solo, se tem aoportunidade de renascer”. Ao segundo filho disse: “Agiste melhor que teu irmão mais velho, mastambém perdeste o reino, ainda que tenhas compreendido que as sementes envelheceriam. Mas, aquantidade não mudaria. Quando a semente é preservada, multiplica-se por milhões”. Ao terceirofilho disse: “É teu o reino, porque soubeste compreender, na inocência, a mensagem que antes dostempos já te fora dada pelo Criador”. Fonte: Samaúma - Portal MaçônicoTexto do Irm.'. Antonio Carlos de Souza GodoiPermalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/09/o-maom-e-solidariedade.html

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O SIGILO MAÇÔNICO

A definição de Maçonaria é bastante clara, tanto quanto o é seu sistema administrativo e a respeitodisso nunca houve sigilo algum. Além do mais a localização das sedes dos grandes orientes e dasgrandes lojas, bem como dos templos e das sedes das lojas, sempre foram publicamente conhecidos einclusive identificados por símbolos em suas fachadas. A maioria tem na atualidade seus nomes eendereços nas listas telefônicas oficiais, que são também reproduzidos nos envelopes e nos papéis decorrespondência. Os estatutos das lojas e as constituições dos grão-mestrados são publicados nosdiários oficiais e constam dos registros públicos. Então porque a Maçonaria continua mantendo tantosigilo em torno de suas atividades no interior de suas lojas? Antes de tudo devemos responder que éum direito da Maçonaria, como organização livre, independente e soberana, desenvolver suasatividades da forma que melhor lhe aprouver, pública, privada ou sigilosamente, respeitadasobviamente as leis vigentes em cada país. A Maçonaria exige de seus iniciandos o juramento dosigilo porque isso é um direito seu e porque os iniciandos livremente aceitam pronunciá-lo. Qualquerpessoa que, em qualquer parte do mundo, viole um juramento livremente pronunciado se tornaperjuro e comete um crime de natureza moral. Na Maçonaria Moderna os perjuros recebem umcastigo de natureza moral, o desprezo, e nunca mais do que isso. Os escritores que se valem dessesperjuros para obter informações indevidas com o intuito de criticar a Maçonaria ou divulgar os"segredos maçônicos", praticam o mesmo ato condenável por incentivarem o perjúrio. Em épocaalguma, mesmo nos tempos dos maçons operativos, foi a realização de reuniões maçônicas ocultadaao público, pois a todos os interessados sempre foi fácil saber onde e quando os maçons se reuniame, na maior parte das vezes, saber quem eram os que se reuniam. Sob este aspecto ficaria melhor se achamássemos de sociedade discreta, e não sociedade secreta. Os maçons operativos guardavamsegredos em torno de suas reuniões em loja porque era nelas que, ao se oficializar a elevação de umaprendiz a companheiros, eram comunicados a "palavra do maçom", os sinais secretos dereconhecimento e os segredos profissionais. sobre isso era exigido sob juramento de absoluto sigilo,pois dele dependia o sucesso profissional do grupo. Com o correr do tempo, certamente como formade melhor proteger aqueles segredos necessários tornou-se secreto tudo o que ocorria no interior daslojas operativas, inclusive seus mistérios, seus rituais e seu simbolismo. Essa discrição sempre fezparte das tradições maçônicas das guildas medievais dos construtores das grandes catedrais góticasou românicas, das suas pomposas sedes nas cidades de maior porte e dos muitos castelos,fortificações e residências. Esses trabalhos obviamente envolviam cálculos de geometria ematemática, conhecidos quase exclusivamente pelos mestres maçons medievais. Essesconhecimentos, que se guardavam a sete chaves e se transmitiam sob segredo, também conferiamimportância social aos que os detinham e, é óbvio, ajudavam a concentrar o monopólio da arte de

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construir nas mãos dos mestres das guildas dos maçons. Diz também a tradição que, entre outrositens, era mantido absoluto segredo sobre certas proporções dos projetos das catedrais, sobre osistema de fechamento dos arcos e sobre a proporção do afinamento das pilastras e das colunas emdireção ao topo. Havia assim uma espécie de segredo industrial como o que se pratica habitualmentenos dias atuais. Esses segredos visavam principalmente proteger a categoria profissional depossíveis construtores concorrentes e manter uma condição monopolista sobre os preços dasconstruções. As primeiras noções dessa ciência eram transmitidas aos aprendizes aos poucos,durante um longo aprendizado de sete anos, mas a parte mais importante só era lhes era comunicadaao alcançarem o estágio dos companheiros. Essa forma de segredo dos maçons medievaisdificilmente poderia ocultar algo desaprovado pela Igreja porque as guildas medievais, como toda equalquer associação de então, mantinham um vínculo muito estreito com o clero local que, comoautoridade religiosa, sempre tenha livre a todos os atos sociais que aconteciam em suas respectivasjurisdições. Funcionou também em todo aquele período medieval das guildas de artes e ofícios epoderoso olho da Inquisição, ao qual nada podia fugir. Na transição da Maçonaria medieval para aMaçonaria Moderna foi incorporada essa tradição de sigilo com todo o seu rigor medieval, e issotransparece claramente no Livro das Constituições, da Grande Loja de Londres, ao dedicar umcapítulo especial à instrução dos irmãos quanto ao seu procedimento na presença de estranhos, noambiente familiar, na companhia dos vizinhos, etc, recomendando especiais cuidados para nãorevelar nada que acontecesse em suas reuniões e atividades como maçons. Vemos que o "segredomaçônico" em época alguma teve a intenção de encobrir tramas cavilosas ou atividades ilegais. Osegredo é mantido na Maçonaria Moderna como elemento de união entre os irmãos, pois sabe-sequando pessoas compartilham um segredo, qualquer que seja a sua natureza, cria-se entre elas umforte vínculo. Atualmente o "segredo maçônico" se limita aos rituais internos das lojas, àinterpretação de seus símbolos e, principalmente, aos sinais de reconhecimento, pois sinal dereconhecimento não secreto não seria sinal de reconhecimento. Manter sigilo a respeito de atividadesinstitucionais não parece ser algo abominável. A eleição do papa da Igreja Católica, por exemplo, éfeita sob o sigilo tão rigoroso que as próprias portas do recinto eleitoral são lacradas pela parteexterna, para que nenhum participante possa comunicar-se com alguém do exterior, e vice-versa. Hátambém o inviolável sigilo da confissão. A opção pelo sigilo, desde que não se preste à ocultação deilegalidades, é um direito de cada instituição. Criticar os segredos de outras instituições semdemonstrar que eles ocultam ilegalidades é, de qualquer forma, uma intromissão indevida e antiética.Fonte: Samaúma - Portal MaçônicoTexto do Irm.'. Ambrósio PetersPermalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/09/o-sigilo-manico.html

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MANIFESTAÇÃO DO INTERNAUTA

O texto abaixo me foi enviado por Dulce Insfran em manifestação ao post MULHERES NAMAÇONARIA. Dulce Insfran é M.’.M.’. da Loja Mista Phoenix Nº. 25 jurisdicionada à Grande LojaMista do Brasil.O Blog da Maçonaria foi criado para o debate sadio a respeito da Ordem e está sempre aberto amanifestações de todos os seus leitores.

MANIFESTO DA GLADA: GRANDE LOJA ARQUITETOS DE AQUÁRIORedigido ao Oriente de São Paulo, em 20 de novembro de 2005Às Potências Maçônicas Brasileiras,Às Potências amigas,À C:.I:.M:.A:.S:. Confederação Interamericana de Maçonaria Simbólica;À CATENA, Instituição Internacional de Potências Mistas;Ao C:.L:.I:.P:.S:.A:.S:. – Centro de Ligação e Informação das Potências signatárias do apelo de

Strasburgo e àAo C:.L:.I:.M:.A:.F:. - Centro de Ligação Internacional das Maçonarias Femininas Aos Irmãos e

Irmãs da GLADA e do Brasil em geral:Vimos assistindo nestes últimos dias, através da internet, uma verdadeira enxurrada de denúncias

caluniosas envolvendo maçons do sexo feminino, a Grande Loja Feminina da Maçonaria Brasileira,com sede em Mato Grosso, sua Grã-Mestra (Gassy Botelho) e seus representantes.

São ataques visivelmente destinados a enxovalhar, baseados em argumentos absurdos, cheios desofismas, que mais parecem uma perseguição orquestrada por inimigos pessoais ou “plantados” paraservirem de “munição”.

Vejamos os lamentáveis fatos:Começam “acusando” um parente da Grã Mestra (Alexandre Botelho), de fabricar alfaias e

vendê-las para as irmãs... Estarão, neste caso, cometendo algum crime ou contravenção todas asoficinas de alfaias maçônicas do Brasil, uma vez que todas são propriedade de maçons de potênciasmasculinas?

Em seguida, “acusam” a Potência Feminina de cobrar Taxa de Iniciação. Talvez devessem osacusadores processar, então, o Grande Oriente do Brasil, as Grandes Lojas Estaduais, assim comotodas as potências independentes do Brasil – e de todo o mundo -- pois todas, sem exceção, cobramtaxas de Iniciação, uma tradição que remonta ao Egito, para uma cerimônia onerosa que envolve osobreiros de toda uma Loja ! Todos nós maçons sabemos que existem Lojas que cobram taxaselevadíssimas.

A próxima acusação – a mais absurda, a mais revoltante, a que mais demonstra a ignorância, a

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falta de cultura maçônica e a falta de cidadania – é a de que NÃO EXISTE MAÇONARIAFEMININA -- e portanto as Lojas femininas estão cometendo estelionato (SIC) ao iniciarem Irmãs !

Uma afirmação como esta, quando vem de um não-iniciado, ainda podemos entender, pois velhosinimigos da Maçonaria sempre espalharam as mais pitorescas mentiras sobre a Instituição, e o povonão instruído se deixa levar. Mas é simplesmente inadmissível que um maçom, vivendo no século 21,ainda ignore um fato onipresente no mundo atual, e tão intensamente divulgado, seja na mídia comum,seja na literatura maçônica. Se esta é a cultura maçônica que se ensina nas Lojas masculinas,concluímos, com profunda lástima, que a Maçonaria tradicional está em franca decadência.

O grande “acusador” das Lojas mistas e femininas ignora, com certeza -- como, aliás, o ignoram,infelizmente, numerosíssimos maçons brasileiros -- que o Grande Oriente do Brasil já fundou LojasFemininas, dando-lhes Carta Constitutiva regular e transmitindo às Irmãs todos os rituais e segredosque são parte de qualquer Loja Maçônica do mundo. E isto aconteceu em 1871 ! Antes, bem antes quesonhassem os maçons brasileiros em fundar Grandes Lojas nas províncias do país. Havia GrãosMestres de grande visão naquele tempo! Um dos maiores escritores maçônicos da atualidade, JoséCastellani, reconhecia a existência e o direito das lojas mistas e femininas, tendo inclusive visitadovárias reuniões da GLADA, proferindo palestras. Citava com frequência um Juiz Federal de Brasília,que condenava a discriminação à mulher na maçonaria.

Convidamos os céticos a consultarem o Cadastro Geral das Lojas Maçônicas do Brasil, de KurtProber. As Atas e documentos relativos a este memorável evento estão guardados na Biblioteca e noMuseu Maçônico do GOB, em São Paulo, onde surgiu a primeira dessas Lojas. No site da GLADA,há um Artigo com todos os detalhes deste e de outros fatos semelhantes no mundo. Tambémconclamamos os senhores acusadores – a ler uma publicação muito especial da Gran Loggia d’Itália,intitulada La Donna, il Sacro, l’Iniziazione (A Mulher, o Sacro, a Iniciação), súmula do 1° FórumInternacional de Firenze, realizado em junho de 1994. O Herói de Dois Mundos, Giuseppe Garibaldi,foi o Soberano Grande Comendador do Grau 33 do REAA do Supremo Conselho de Palermo doGrande Oriente da Itália, da época, (cuja herdeira atual é a Grande Loja da Itália).

Garibaldi estimulou a iniciação de mulheres, tendo fundado várias lojas femininas, das quais aprimeira a 25 de maio de 1864; ele iniciou a filha, Teresita, e muitas outras mulheres; consta quetambém iniciou sua segunda esposa, a brasileira Anita Garibaldi. Herói, e verdadeiro maçom, elepertencia a um Supremo Conselho, cuja herdeira e continuadora é a Grande Loja da Itália, da qualfizeram parte o grande maçom Aldo Lavagnini – Magister, o grande físico atômico Enrico Fermi, ofamoso comediante Totó, e um grande número de gente famosa da Itália, aliás, a potência quecongrega mais lojas (1600 ativas), e mais obreiros naquele país. Maiores detalhes e bibliografiasobre este tema podem ser encontrados no site da GLADA. (www.glada.org.br Há numerosabibliografia que documenta de maneira rica e ilustrada a presença da mulher nos rituais maçônicosem qualquer época que se queira procurar. Os maçons cultos a estudaram e hoje não caem no ridículode negar uma realidade que está em toda parte do mundo. É como negar que o homem foi à Lua ou

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que existam mulheres ocupando alguns dos mais altos postos governamentais, culturais, científicos,esportivos, políticos e até militares.

Considerar “irregular” a loja ou potência que admite mulheres nos leva a outra ordem deconsiderações, pois se levarmos a sério essa pretensa “regularidade” , somente uma, uma únicaPotência Maçônica é “regular” em cada país, e no caso do Brasil, é o Grande Oriente do Brasil,sendo todas as outras “irregulares”... São normas ditadas pela senhora Grande Loja da Inglaterra, quese arrogou, não se sabe sob mandato de que arcanjo, o direito de somente ela dizer quem é regular ounão. Portanto, se algum dos senhores acusadores pertence a uma loja que não seja do GOB, é bomsaber que vários Irmãos não foram recebidos em lojas inglesas, por serem “irregulares” e “nãoreconhecidos”! Isso aconteceu com o Irmão Eleazar de Carvalho, nosso famoso Maestro, filiado àloja Mozart, da GLESP, e ao próprio Ir:. Salim Zugaib, ex-Grão Mestre da GLESP, ao baterem naporta de uma das lojas da senhora Grande Loja da Inglaterra, em Londres. Que lindo exemplo defraternidade!

E tudo isso graças a um preceito, ou Landmark, imutável (sic), inventado em 1717 por um profanode avental chamado Anderson (que confessou haver queimado documentos antigos, históricos einsubstituíveis, entre os quais, sobre participação da mulher nas antigas lojas), autor da frase lapidar,paradigma do ranço medieval de que estava impregnado: ”Não podem ser iniciados nem mulheres,nem aleijados, nem escravos”. A frase dispensa comentários, tão explícita e tão grotesca ela é por simesma. Afirmar que qualquer coisa no universo seja imutável não é apenas anti-científico, mascontrário à própria idéia que a Maçonaria entende por progresso. Afirmar que nenhuma lojamaçônica masculina no Brasil recebe uma irmã em suas reuniões, discriminando unicamente emrazão do sexo, é uma confissão muito triste, que atesta o grau de atraso cultural em que se encontranossa maçonaria tradicional. Típico de países do Terceiro Mundo, onde as conquistas democráticassó acontecem cem ou duzentos anos depois que o resto do mundo já as considera parte do seuquotidiano.

Só para citar um exemplo de como está atrasada a maçonaria brasileira : O Grande Oriente daFrança, uma das maiores e mais atuantes Potências Maçônicas do mundo e com uma enormidade deserviços prestados à humanidade, inclusive a criação da União Européia, já nos anos 50, propiciou,junto com a Grande Loja da França, a fundação da Grande Loja Feminina da França, que hoje contacom nada menos de dez mil obreiras.

O Direito Humano, potência MISTA fundada em 1893 – portanto mais antiga que todas asGrandes Lojas estaduais brasileiras – congrega mais de dez mil maçons, homens e mulheres. OGrande Oriente da França permite que suas lojas recebam a visita das irmãs em suas reuniõesregulares (não só nas reuniões “brancas”, como se faz por aqui), oferecendo-lhes cargos, inclusive.Em muitas cidades francesas, há prédios maçônicos, contendo várias lojas, que são alugados adiferentes potências, sejam masculinas, femininas ou mistas, que se apoiam mutuamente, o mesmoocorrendo em Nova Iorque.

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Há na França cerca de 100 mil maçons, dos quais apenas 10 mil são ligados à única potênciareconhecida pela Grande Loja da Inglaterra. Os restantes 90 mil, os pretensos “irregulares ouselvagens”, são independentes. Destes, perto de 50 mil pertencem ao Grande Oriente da França. Os“rebeldes” são hoje 90%. E não é diferente no resto do mundo civilizado, o que deu margem àafirmativa de toda comunidade maçônica liberal da Europa que costuma dizer que “a maçonariatradicional são os nobres decadentes, e a maçonaria liberal, os selvagens emergentes”..

Passemos a outra “acusação”: a Grã Mestra da Grande Loja Feminina sediada em Mato Grossorecebeu (ou recebe) uma ajuda de custo, por conta de seu cargo.. Talvez os acusadores queiramtambém processar os demais grãos-mestres de todas as restantes potências brasileiras, pois todoseles recebem subvenções a esse título. Algumas consideravelmente mais gordas, por sinal, do que aridicula retirada mencionada. Também seria interessante que se lembrasse que muitos Grãos Mestresdispõe de carros fornecidos por suas obediências para o exercício do cargo. . De resto, há umaquantidade desconhecida, mas certamente grande, de lojas maçônicas ditas “regulares”, masculinas,que sequer têm registro em cartório. É claro que tais lojas não possuem CNPJ, e nem conta bancáriaem seu próprio nome.

Outra: acusam a potência feminina do Mato Grosso de ter-se “apropriado” de rituais maçônicosdas potências masculinas. É uma espécie de acusação de plágio. Nunca houve na Maçonaria, porém,qualquer coisa parecida com “direitos autorais”. Nenhum verdadeiro iniciado gravou seu nome numritual; é um trabalho discreto e anônimo doado à humanidade, preservando textos de valorhumanístico, moral e social, escritos por grandes homens. É uma tradição passada de geração ageração, freqüentemente de boca a ouvido, sendo que em certos ritos, é praticada totalmente dememória, sem qualquer ritual escrito. Esta tradição vem desde as Iniciações no antigo Egito.

Todos os rituais que hoje se usam na maçonaria provieram de rituais mais antigos, guardados porherança espiritual, durante séculos. Maçons passam a outros maçons as práticas, os ensinamentosmorais e o significado dos símbolos, é assim que funciona e sempre funcionou a Maçonaria. Isto é deconhecimento geral na Ordem, nenhum maçom autêntico ignora este fato, portanto tal acusação deveter sido levantada por um profano. Então esclarecemos a este profano que os rituais maçônicospodem ser encontrados nas livrarias, em enciclopédias maçônicas, e até em bibliotecas públicas --todos os graus, até o 33.

Não é a leitura do ritual que faz o maçom. Também não é ser recebido numa loja, nem usar oavental, nem ter carteirinha. É a Iniciação que faz o maçom, e ela é uma experiência pessoal,transcendente, individual e intransferível. Iniciação é uma oportunidade de elevação espiritual, quenem todos aproveitam – e é por isso que há maçons que continuam sendo profanos, como o citadoAnderson, mesmo portando os mais elevados graus. Enquanto que muitos profanos são grandesmaçons (construtores), por seus nobres atos, embora nunca tenham entrado numa Loja Maçônica Masjá que a acusação foi feita, saibam todos que os rituais do Grande Oriente do Brasil e das GrandesLojas foram baseados nos rituais franceses e ingleses. Estes, por sua vez, foram copiados de

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tradições mais antigas, compiladas sob o nome de “old charges”, que foram copiadas de práticas dosconstrutores romanos desde Numa Pompílio, que foram copiadas de papiros egípcios, os quaisprovavelmente são cópia de litografias Atlantes, os quais... Anderson, que extrapolava suas crençasreligiosas de maneira grotesca, dizia que Adão, o primeiro homem na Terra, já era maçom, portanto,muito cuidado, Adão poderá um dia ressurgir das cinzas e processar todos os maçons do mundo porterem plagiado suas plaquinhas de barro! Uma outra “acusação” menciona que essa potência femininateve início numa igreja, ou centro de culto. Cremos que é uma origem honrosa, pelo menos. Membrosde seitas variadas no Brasil foram fundadores de lojas maçônicas, e isso não os desabona, nem tornairregulares tais lojas. Gostaríamos de lembrar aos inquisidores dessa pitoresca moção que a GrandeLoja da Inglaterra – a única regular, a santíssima, a pura e casta grande mãe da maçonaria tradicionalem todo o mundo, o modelo de virtude, com seus venerandos e imutáveis Landmarks – teve umaorigem muito menos nobre: suas quatro lojas fundadoras nasceram em quatro tabernas londrinas,lugares de péssima reputação.

A acusação seguinte levanta a questão da quase vitaliciedade da atual Grã-Mestra da Grande LojaFeminina em questão (gestão de 40 anos). Este costume tem antecedentes históricos. NasCorporações de Ofício, das quais a maçonaria moderna teve origem, o Mestre que dirigia a Loja eravitalício e formava aprendizes e companheiros durante vários anos, e quando um companheirochegava a um grau elevado de formação, recebia autorização para abrir sua própria loja, da qual setornava o novo Mestre – também vitalício.

Alguém pode argumentar que o costume moderno é de eleições periódicas, com renovação dosnomes nos cargos de direção, e esse é, de fato, o estilo atual das potências pelo mundo, inclusive naGLADA. Mas, certamente, não é crime nem fere qualquer lei civil fazer constar nos Estatutosaprovados por assembléia, que o mandato da Grã-Mestra é de 40 anos. Sendo tais Estatutosdevidamente registrados em Cartório, devem ser considerados de domínio público. Assim, aacusação de não exibir às candidatas os Estatutos antes de seu ingresso é bastante esdrúxula.

Não nos consta, aliás, que as potências masculinas tenham o costume de fazer ler aos candidatos,na íntegra, o material extenso de suas Constituições antes de sua Iniciação; não ocorre tal coisa nemmesmo quando se ingressa num clube, sindicato, escola, associação ou condomínio. Já mudar umEstatuto é atribuição das Assembléias da Ordem, onde tudo precisa ser votado. Quem não está deacordo com normas estatutárias aceitas pelas leis do país, deve desistir de pertencer à OrdemMaçônica, ou então, estando nela, lutar honestamente nas Assembléias por suas justas e legais idéiasde mudança.

Enfim, tudo o que se vê nessa “denúncia” coloca em evidência que se usam dois pesos e duasmedidas – um modo truculento de julgar as potências femininas ou mistas e outro, bem indulgente,para justificar as potências masculinas. Generalizamos a questão das potências mistas e femininasporque a acusação vai além das pretensas irregularidades da potência matogrossense, mas extrapolajulgamentos (e condenações prévias!) para toda a maçonaria que admite mulheres. Isto prova que não

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está sendo questionada uma suposta contravenção naquela potência. O que está realmente em jogo,por trás da “denúncia”, é o preconceito contra as mulheres. A intenção oculta – nem muito oculta,aliás, para quem tem olhos para ver – é discriminatória. E a discriminação da mulher é, pelaConstituição Brasileira, prática proibida, contrária à cidadania. É ilegal, passível de punição.Diríamos que também é imoral, principalmente vindo de quem prega a igualdade, a liberdade, ajustiça, a tolerância, o direito, a democracia, etc., etc.. Essa discriminação, revoltante pelo seuconteúdo machista, lembra-nos os tempos não muito distantes em que a mulher teve que lutar, emcampanhas cruéis, pelo direito de votar, sofrendo perseguições, prisão, não raro tortura ehumilhações.

É bom que saibam os adversários da admissão da mulher na maçonaria que o Grande Oriente daItália (potência masculina) foi processado na Justiça Italiana por recusar o ingresso das mulheres, eperdeu em três instâncias. Ele foi legalmente “condenado” a receber iniciandas. Se a moda pega,acionando o Ministério Público Federal (já que se trata de violação de direitos civís), não só o casode Mato Grosso pode ter um final inesperado, mas toda a maçonaria masculina pode vir a serobrigada a mudar aquele anacrônico e repulsivo landmark.

Talvez seja a hora de as brasileiras tomarem uma atitude, a fim de dar uma pequena lição deigualdade a estes hipócritas que dentro dos templos maçônicos exaltam as mais lindas virtudes e foradeles praticam exatamente o contrário. Será uma vergonha para a maçonaria, que sempre representoua vanguarda do pensamento humano, abrindo caminho para as idéias mais progressistas, ser a últimainstituição na Terra a admitir a igualdade de direitos da mulher, pelo qual, os nossos Irmãos doSéculo 19 já lutavam. O que fazem os de hoje ? Do jeito que andam as coisas, é provável que até aIgreja Católica mude primeiro, já que hoje em dia ela se tem destacado na defesa de direitoshumanos e outros, enquanto a maçonaria tradicional “dorme em berço esplêndido”, cantando glóriasdo passado (de feitos realizados por outros), e se omitindo na atualidade.

Queremos agora, através deste Manifesto da GLADA, restabelecer a verdade sobre oreconhecimento das potências femininas e mistas ao redor do mundo. Há Organizações Maçônicasque congregam Potências de todos os países, sejam elas masculinas, mistas ou femininas. Algumassão bastante antigas, como a CATENA e o CLIPSAS, fundados em 1961. Outras são mais recentes eregionais, como a CIMAS (2002). O link para informações sobre elas se encontram no site daGLADA (www.glada.org.br) e merece ser consultado. CLIPSAS e CATENA juntos congregam maisde 60 potências maçônicas em 5 continentes. A GLADA, assim como a mencionada potênciafeminina do Mato Grosso, são signatárias de todas as citadas e mantêm Tratados bilaterais entre si.

Elas se reconhecem mutuamente e seus obreiros podem visitar-se nos respectivos países. Nenhummembro dessas organizações se escandaliza nem mesmo se surpreende ao ver uma mulher trajar umavental maçônico e participar em igualdade de condições dos trabalhos de uma Loja. Somos,portanto, muito bem reconhecidos, sim senhor, e não nos faz falta alguma sermos recebidos pormaçons, lojas, potências ou autoridades maçônicas que ainda alimentam preconceitos tão ridículos e

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condenáveis contra a mulher.Os trabalhos e estudos maçônicos desenvolvidos nas lojas da GLADA são tão profundos, tão

ricos em cultura e de tão elevado nível que deixam embasbacados os visitantes das lojas masculinas.Ouvimos, mais de uma vez, Irmãos portadores dos mais elevados graus confessarem, com a maiorsinceridade, ao terminar uma daquelas sessões econômicas, que para nós, não passa do pão-de-cada-dia: “Aprendi mais hoje nesta reunião de duas horas, numa Instrução de Aprendiz, do que em toda aminha vida maçônica de mais de 20 anos”. Não deixa de ser um melancólico atestado das poucasluzes que se recebem nas Lojas por aí.

Quanto à suposição de que a Maçonaria é uma só no mundo, e que se compõe exclusivamente porhomens, citamos -- pela identidade com a nossa língua e pelo valor extraordinário desse maçomilustre, o Dr. Antonio Arnaut – Grão Mestre do Grande Oriente Lusitano, membro do ConselhoSuperior da Magistratura e presidente da Liga Portuguesa dos Direitos do Homem, e ainda presidenteda Associação Portuguesa de Escritores juristas, em sua excelente obra: Introdução à Maçonaria –“A Maçonaria não é uma Igreja e, por isso não existe um poder central único e uma autoridadesupranacional. As Lojas, Oficinas ou Templos formam grupos que se administram a si mesmos,constituindo em cada país uma federação dirigida por um Grande Oriente ou Grande Loja, chamadasde Potências ou Obediências, inteiramente independentes, embora eventualmente ligadas portratados”. E segue: “Em meados do Século XVIII Luisa de Kerruel fundava em França uma Loja doRito Escocês, destinada exclusivamente a mulheres. Outras Lojas femininas se lhe seguiram,incluindo em Portugal. A grande Loja Feminina de Portugal está filiada ao CLIMAF, Centro deLigação Internacional das Maçonarias Femininas”.

São membros atuais do CLIMAF: www.glfs-masonic.ch/Docs/docuf/CLIMAF-F.htm, a GrandeLoge Féminine d'Allemagne; a Grande Loge Féminine de Belgique; a Grande Loge Féminine deFrance; a Grande Loge Féminine d'Italie; a Grande Loge Féminine du Portugal e a Grande LogeFéminine de Suisse. Ainda sem filiação: Afrique - Phare des Amazones (GLFF) e USA - Aletheia -New York (GLFB).

E isto é somente uma pálida imagem de apoio à maçonaria feminina no mundo, e sem relacionar as60 Potências masculinas, femininas e mistas filiadas ao CLIPSAS e CATENA. Há inúmeras outrasnão filiadas. Antes de encerrar este Manifesto, queremos expressar nossa profunda preocupação coma falsa imagem que alguns maçons fazem da Instituição, considerando-a intocável e acima da Lei,facultando a seus filiados praticar atos iníquos, protegidos por algum tipo especial de imunidade.

Para ilustrar este comportamento, vamos expor um fato que ocorreu numa das lojas da GLADA, aOlho de Hórus n° 35, sediada em Picos, Piauí. Seu Venerável, Ir:. Francisco Ferreira da Silva,edificou e decorou, a suas expensas, um templo maçônico para servir de sede à Loja. Vândalosvieram destruir, a marretadas, por dentro e por fora, esse templo, queimando arquivos, móveis,alfaias e documentos. Testemunhas presenciaram o crime e reconheceram nos depredadores váriosmaçons da localidade, vinculados a potências masculinas, contando, inclusive, com a participação do

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próprio prefeito da cidade, Sr. José Neri. O caso foi aos tribunais, e finalmente o Ir:. Ferreira venceua questão, sendo a prefeitura condenada a pagar-lhe uma indenização por perdas e danos materiais emorais (mais de R$ 100 mil). Não bastasse isso, os Irmãos da Loja Olho de Hórus e até seuscandidatos vêm sofrendo intimidações e ameaças. Para quem quiser saber maiores detalhes, e mesmofazer doações, basta dirigir-se à Loja Maçônica Olho de Horus : Rua: Santo Inácio, n° 343 - BairroBomba CEP: 64.600-000 – Picos- PI -CNPJ 03.595.326/0001-05. Seu email:[email protected]. Movidos por ódio irracional e pelo puro preconceito contra uma Lojaque admite mulheres, esses maus maçons chegaram ao extremo de vandalizar a propriedadeparticular de um Irmão. Ferreira, aliás, foi iniciado numa Loja masculina – dita “regular”, da qual sedesligou, junto com outros, após ter presenciado coisas ainda piores que esta. A indenização aindanão foi paga, e ficamos a imaginar as pressões que a justiça local deve estar sofrendo para retardar opagamento da indenização; enquanto isso, a Loja passa por dificuldades. Haverá em algum lugar,quem sabe entre os bons maçons, uma alma fraterna que reconheça o horror que tal situaçãorepresenta para a imagem da maçonaria, e se disponha a ajudar nosso Irmão Ferreira a reconstruirsua Loja ? Até quando teremos de suportar e assistir a tais espetáculos de violência e obscurantismo? Diante desses crimes reais, escandalosos e graves, não seria o caso de acionar o MinistérioPúblico Federal para investigar os fatos acima relatados, e inclusive intervir no caso com arespectiva Corregedoria? Lembrando uma conhecida Escritura, não é o caso de, antes de apontar oargueiro no olho do vizinho, descobrir a trave que está no seu próprio?

Preocupa-nos, assim como ao sábio Kofi Annan, Secretário Geral da ONU, (cujas recentesdeclarações puseram em evidência este fato lamentável), o recrudescimento da intolerância nomundo. O dever da maçonaria é lutar contra ela, conforme se prega nas Lojas, e não estimular que elacresça ainda mais.Vamos finalizar citando a declaração conjunta assinada em dezembro de 1988 por 4 obediênciasBelgas – Grande Loja Feminina da Bélgica, Grande Loja da Bélgica (masculina), Federação Belgado Direito Humano (mista) e Grande Oriente da Bélgica (masculina) – cujos termos são os seguintes:"Co-herdeiras de vários séculos de história maçônica, durante os quais tantos maçons ilustraram ahistória de nossas regiões, as Obediências signatárias declaram participar da mesma ordem inciática,tradicional e universal, que, baseada na Fraternidade, constitui, sob o nome de Franco-Maçonaria,uma comunidade de pessoas probas e livres; embora conservando cada uma sua soberania e suaautonomia de decisão, as Obediências constatam que, para além da sua diversidade e da variedadede suas Lojas, elas têm em comum:

1. A iniciação e a prática do método simbólico;2. A preocupação de trabalhar pela melhoria da condição humana sob todos os aspectos;3. A defesa da liberdade de consciência, de pensamento e de expressão;4. A busca da harmonia entre todos os seres humanos pela conciliação dos opostos; e5. A rejeição de todo dogma."

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É assim que a Maçonaria se vê no mundo moderno; ela evoluíu, deixou de cantar os feitos e asglórias pretéritas (um costume bem brasileiro) e torna a participar dos eventos sociais e políticos domundo – unida, forte, coesa, sem dogmas, sem preconceitos, e sem grilhões medievais – massobretudo preocupada com a melhoria da sociedade humana, e não com as picuinhas, os egos, osmachismos e as questiúnculas sobre supostas “regularidades”.

É o progresso, enfim. Para uma Instituição que sempre pregou ser progressista e vanguardeira, elejá vem tarde. Para nós, no Terceiro Mundo, talvez venha tarde demais.

Ao enviar este Manifesto às Potências Maçônicas brasileiras – tradicionalmente masculinas –esperamos que todos tenham a sabedoria de fazer uma avaliação madura dos fatos. Dessa reflexão,nascerá a escolha entre a verdadeira fraternidade maçônica, de um lado, ou de outro, uma possívelguerra jurídica desgastante, cujas proporções apenas adivinhamos, mas que certamente deixará umrastro de vergonha que atingirá não apenas todos os maçons, mas a própria Instituição em si. Isto sóserviria para dar munição aos inimigos da Maçonaria, e está claro que nenhum de nós deseja isto.Devem, porém, as Potências masculinas vigiar mais atentamente suas lojas, tomando imediatasprovidências, e até mesmo eliminando-as e aos seus obreiros, quando praticarem atos de violência,prepotência, perseguições, arbitrariedades e ilegalidades.

Vera Facciollo – Grã Mestra da Grande Loja Arquitetos de Aquário (Potência MaçônicaSoberana, Mista, que só obedece a Constituição e as Leis justas de nossa pátria - Brasil)

Para maiores informações atualizadas sobre a história e a filosofia maçônicas, visite os seguintessites:

Às vítimas de violações de direitos (como é o caso do Ir:. Ferreira, no Piauí), recomendamosacionar:

Comissão de Direitos Humanos ... denúncias de violações de direitos sociais, políticos, civis,culturais, econômicos, assim como dos direitos dos idosos: www.camara.gov.br. Para violações dedireitos civis e humanos pode-se também acionar a ONU, UNESCO, OEA, etc.

Em nome da GLADA e de suas Lojas Federadas, enviamos a todos o nosso T:.F:.A:.Vera Facciollo – 33º - Soberana Comendadora Grã Mestra GeralPermalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/09/manifestao-do-internauta.html

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#57

A PARTICIPAÇÃO DA MAÇONARIA NA INCONFIDÊNCIA E PROCLAMAÇÃODA REPÚBLICA

A.·. G.·. D.·. G.·. A.·. D.·. U.·.Participação da Maçonaria nos movimentos de emancipação dos povos em todos os continentes énotória. A história universal descreve com abundância de fatos os eventos cuja realização só foipossível através da iniciativa maçônica, ou por meio de maçons proeminentes. Na história do Brasil,em todas as fases da consolidação da Colônia em Nação, não faltou em nenhum momento aorientação da Maçonaria, que ora passamos a apresentar. A independência A Inconfidência Mineira,movimento que tinha caráter autonomista surgiu em Vila Rica, sendo sede da capitania de MinasGerais, ocorrida no ano de 1789, emergido por força de descontentamento e atrocidade perpetradapelo Reino de Portugal contra o povo em geral. Foi um dos marcos precursores do movimentorevolucionário da Independência e Proclamação da República que tiveram como baluarte o caminhoda Tríade LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE que eram pregadas nas centenas deLojas em território francês, onde foi planejada a Revolução Francesa, bem como a libertação dosmineiros no Brasil. Podemos assegurar sem sombra de dúvida que, ao atentarmos na sua bandeira, osobjetivos eram a LIBERDADE, IGUALDADE, pela educação do homem com a criação da suauniversidade e FRATERNIDADE pela união dos brasileiros que lá estavam em termos de um idealsupremo, ou seja, a constituição de uma pátria livre. A Maçonaria não só contribuiusignificativamente com o movimento de Minas, mas com toda a história dos movimentosRepublicanos Regionais, que antecederam e culminaram com a nossa Independência. Grandesmártires defenderam a posição de autonomia e moral que deve nortear e ter o Povo, como o direitoindelével que deve perpetuar a relação Estado Sociedade, mas somente conseguiram após muita lutae derramamento de sangue, o que na atualidade é inaceitável. Dentre os intelectuais, militares,religiosos e liberais que aderiram ao movimento contra o desmando do Reino de Portugal, podemoscitar de acordo com os grandes historiadores os seguintes: Tomás Antonio Gonzaga e José ÁlvaresMaciel, Cláudio Manoel da Costa, Inácio José de Alvarenga Peixoto, Tenente Coronel Freire deAndrade, Sargento Mor Luís Piza, Cônego Luis Vieira, Padre Rolim e Carlos Toledo, e finalmente oAlferes (atual 2º Tenente) JOAQUIM JOSÉ DA SILVAXAVIER, mais conhecido comoTIRADENTES. Pela sua atividade esporádica na extração da dentes de colonos e escravos na épocaque arregimentavam adeptos à causa. Chegaram a fundar Lojas em Minas, Rio de Janeiro e SãoPaulo, onde se faziam reuniões e traçavam-se planos para a rebelião. Não se pode negar que a nossaIndependência teve a sua origem no movimento iniciado no Arraial do Tijuco, hoje Diamantina, querapidamente se ramificou em todo o território brasileiro. Posteriormente alcançou seu ponto alto derealização em Vila Rica, hoje Ouro Preto, na época sede da Capitania de Minas Gerais. O fracasso

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do movimento da Inconfidência Mineira começou com a delação e traição, levada a efeito por trêsportugueses que eram favoráveis à Coroa do Reino de Portugal. Foram eles, Joaquim Silvério dosReis, Basílio de Brito Malheiro do Lago e Inácio Correia Pamplona, que não eram maçons, masGoteiras infiltrados no movimento. Com a morte de Tiradentes em 21 de abril de 1792, o movimentonão se dissipou, mas sim deu origem a outro, que já estava em ascensão, ou seja, a Independência,haja vista a corrupção avassaladora que tomava conta do País. O Estado que tinha o dever depreservar a moral e os bons costumes, a conduta social e a liberdade, a igualdade e a fraternidade,não conseguiam mais conter os desmandos que assolavam a sociedade. A partir desse momento,passamos a cultuar a filosofia e a audácia dos grandes pensadores da época, tais como, Jean JacquesRousseau, Voltaire e José Bonifácio de Andrada e Silva, entre outros, que pregavam a liberdade e atolerância, sendo eles guardiões dos princípios basilares da cultura e da emancipação do povo.Existia naquele período, uma disputa entre duas facções pela iniciativa da Independência. Um grupoliderado pelo IIrm.·. Andrada e Silva à testa da MAÇONARIAAZUL que fazia parte do lado dosliberais com pensamento na Independência, e outro de liderança do Ir\Gonçalves Ledo à testa daMAÇONARIA VERMELHA, grupos que tinham opiniões antagônicas acerca das posições e medidasconcretas que o governo a ser criado deveria adotar. A Maçonaria No Brasil Em Portugal e noBrasil, coube à Maçonaria francesa a sua difusão, já que nessas regiões os interesses inglesesestavam assegurados, não encontrando quase obstáculo à sua penetração comercial o que nãosignificou, que não tenham surgido Lojas Maçônicas de influência inglesa, sendo certo quedeterminados núcleos ingleses mais conservadores que os de orientação francesa, mostraram-seisentos em relação à luta da Independência. idos de 1.788, houve notícias de Lojas Maçônicas noBrasil que foram introduzidas com idéias iluministas de parte de estudantes brasileiros na Europa,que tinham ido estudar na Universidade de Coimbra, como complemento de cursos em França eInglaterra. Entre eles podemos citar o IIrm.·. Andrada e Silva e particularmente os IIrm.·. JoséJoaquim da Maia, José Alves Maciel e Domingos Vidal Barbosa entre outros, que estudavam nacidade de Montpellier, foco da Maçonaria francesa. No Brasil, a Independência teve como objetivomáximo o movimento encabeçado pelo IIrm.·. Andrada e Silva, o liberalista. As Lojas Maçônicasproliferaram com relativa segurança mesmo diante das perseguições da Coroa, mais precisamentenos Estados de Pernambuco, Bahia, e Rio de Janeiro, que em sua maioria tinham estreitas ligaçõescom o "GRANDE ORIENTE" francês que tinha interesse em que o Brasil se desligasse de Portugal.No ano de 1.817, a Maçonaria sofreu as mais severas reprimendas por parte da Coroa Portuguesa.Entretanto, seus esforços foram infrutíferos, pois a Maçonaria continuava a disseminar entre seusmembros, ativo trabalho da propaganda emancipadora. Quando do retorno do patriarca daIndependência o IIrm.·. Andrada e Silva, diante das exigências descabidas de D. Pedro I, e dosdesmandos da Coroa, aceita o manifesto da lavra do IIrm.·. Gonçalves Ledo, cabendo aquele IIrm.·.redigir outro manifesto, agora destinado ao conhecimento das demais nações. Com a atitude deliberdade lhe dada pelo IIrm.·. Andrada e Silva escreveu a D. Pedro I o seguinte: "A sorte está

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lançada, e de Portugal não temos que esperar senão escravidão e horrores”. Em 09 de janeiro de1.822, na sala do trono e interpretando o pensamento geral, cristalizado nos manifestos dosfluminenses e dos paulistas e no trabalho de aliciamento dos mineiros, o Maçom José ClementePereira, presidente do Senado da Câmara, antes de ler a representação, pronunciou inflamado econtundente discurso pedindo para que o Príncipe Regente permanecesse no Brasil. A resposta doPríncipe Regente foi dada em 7 de Setembro de 1822, destruindo assim de vez todo elo comPortugal. Estava formalizada e concretizada A INDEPENDÊNCIA DO BRASIL. A alusão às hostesMaçônicas era explícita e D. Pedro I conheceu-lhe a força e a influência, entendendo o recado epermanecendo no Brasil. Este episódio, conhecido como o Dia do Fico, marcou a primeira adesãopública de D. Pedro I a uma causa brasileira. Portanto, podemos assegurar que se nos dias de hojeestá difícil atuar politicamente, imaginem os IIrm.·. a tamanha dificuldade naquela época. Podemavaliar o que sente nosso povo porque também fazem parte dele, o exemplo dos abnegados eincansáveis idealistas IIrm.·. Gonçalves Ledo e José Bonifácio de Andrada e Silva. Que eles sejamas centelhas no peito de cada um, formando fileiras e transformando-se, cada um numa coluna quehoje sustentam as Lojas, para que juntas, sustentem a nação livre de nossos sonhos. Em 17 de junhode 1.822 - a Loja Maçônica, "Comércio e Artes na Idade do Ouro" em sessão memorável, resolvecriar mais duas Lojas pelo desdobramento de seu quadro de Obreiros, através de sorteio, surgindoassim as Lojas "Esperança de Niterói" e "União e Tranqüilidade", se constituindo nas três LojasMetropolitanas e possibilitando a criação do "Grande Oriente Brasílico ou Brasiliano", que depoisviria a ser denominado de "Grande Oriente do Brasil". Ao finalizarmos o segundo movimentorevolucionário brasileiro, temos o refrão de Joaquim Osório Duque Estrada, que se aplicacorretamente no presente, quando diz na letra do Hino Nacional: "EM TEU SEIO, ó LIBERDADE,DESAFIA O NOSSO PEITO A PRÓPRIA MORTE", tendo D. Pedro I nos legado "LIBERDADE...LIBERDADE.... ABRE ASASAS SOBRE NÓS" sempre, o auxílio do G.·. A.·. D.·. U.·. Passamosagora para a Proclamação da República, que foi o último movimento revolucionário de tendênciafortemente nacionalista, mas que teve várias passagens antes de se firmar e concretizar aProclamação da República, que passamos a demonstrar aos nossos queridos IIrm.·. A RevoluçãoPernambucana do ano 1817 teve o objetivo de implantar a República em Pernambuco tendo como seuinspirador e líder Domingos José Martins, maçom, nascido na cidade de Itapemirim no ano de 1781,no Espírito Santo, mas que se mudou para a cidade do Recife e através do Irm.·. Hipólito José daCosta foi iniciado. Este era "O Patriarca da Imprensa Brasileira", sendo amigo do IIrm.·. FranciscoMiranda, líder da "Grande Reunião Americana". Foram os precursores do movimento da República,mas em confrontos com as forças governamentais da época foi derrotada e seus membros condenadosà morte pela Coroa Portuguesa. A Confederação do Equador, já com o Brasil independente e lutandopela sua unificação, encontramos na Província de Pernambuco os remanescentes da Revolução de1817, que reagiram contra a prerrogativa do Imperador de escolher livremente o presidente daProvíncia. O líder dessa reação foi Joaquim do Amor Divino Rabelo e Caneca, popularmente

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conhecido como Frei Caneca. Maçom, jornalista e propagandista dos ideais republicanos, professorde filosofia, retórica e geometria. No seu jornal Tifis Pernambuco, proferiu intensa campanha contrao Imperador D. Pedro I, também maçom, desde a dissolução da Constituinte e a imposição e outorgada Constituição de 1824, a primeira Constituição do País independente. A Revolução rompeu com oImpério recém implantado, proclamou uma república com o nome de Confederação do Equador.Alastrou-se para as províncias vizinhas com o apoio das Lojas e dos Maçons da região. ARevolução foi prontamente domada pelas forças governamentais, tanto que o presidente daConfederação, Manoel de Carvalho Paes de Andrade, também maçom, fugiu para os Estados Unidosfavorecido pelas suas ligações maçônicas. Os demais líderes do movimento foram presos e emseguida enforcados. Frei Caneca, no entanto, pelo seu carisma, autoridade moral e principalmentepela sua condição de sacerdote foi fuzilado, pois não encontraram nenhum carrasco que o enforcasse.A Revolução Farroupilha iniciada no ano de 1835, como uma Revolução autonomista chefiada peloIIrm.·. Bento Gonçalves da Silva, que tinha mais características de uma Federação do que um EstadoRepublicano, sendo que este Estado denominou-se República de Piratini ou República Farroupilha.Ao contrário do que possa ter ocorrido no período regencial, a Revolução Farroupilha teve em seusquadros os melhores homens da política e da sociedade do Rio Grande do Sul, mas tinham a idéia deautonomia dentro dos quadros de uma Federação, que não era o desejo de Bento Gonçalves diante doconflito federalista e separatista. Tendo sido implantada a República Farroupilha, esta nuncaalcançou seus objetivos diante dos conflitos existentes, mas tinha em seu corpo tático de guerrilhasque conseguiram terminar parte das tropas da Coroa. Mas por ironia do destino, sofreram uma baixaimprevisível, que foi o confinamento do seu maior líder Bento Gonçalves, preso no Forte do Mar naBahia. Mas que conseguiu fugir com a ajuda da Maçonaria baiana, assim como o outro líder DaviCanabarro, que tiveram ajuda das Lojas "UNIÃO E SEGREDO", que era dirigida pelo CônegoJoaquim Antonio das Mercês, sendo certo que Bento Gonçalves foi membro da Loja de Porto Alegre,"FILANTROPIAE LIBERDADE", onde foi iniciado. Na Revolução de Farroupilha, outros doisgrandes maçons tiveram participações em seu seio. Foram eles os liberais italianos Tito Lívio deZambeccari e Giuseppe Garibaldi, tendo este último se sobressaído nos combates entre os anos de1838 e 1841 quando da tomada de Laguna, com a ajuda de Canabarro, Garibaldi iniciou-se na Loja"ASILO DA VIRTUDE" no Rio Grande do Sul. Podemos notar que tivemos vários movimentos coma presença notável e gloriosa de nossos IIrm.·. maçons e de suas Lojas no sentido de dar ao povo"LIBERTAS QUAE SERA TAMEN" (Liberdade ainda que tardia), onde estava presente mais sonhodo que realidade, mas que veio mais tarde a tornar-se realidade, pois LIBERDADE, IGUALDADE eFRATERNIDADE sempre foram o objetivo de todo homem livre e de bons costumes. AProclamação da República, a partir de então, estava praticamente concretizada, embora com certasdivergências lembradas dos guardiões e IIrm.·. Joaquim Gonçalves Ledo e José Bonifácio deAndrada e Silva, que pertenciam ao "GRANDE ORIENTE". Mas por força de nomeação do prínciperegente, este último passou a liderar a implantação da República, embora o grupo de Ledo e

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Cipriano Barata procurassem a todo custo precipitar a ruptura total com Portugal ao passo que ooutro grupo procurava manter laços de união com a Coroa, sem abdicar da autonomia conquistada.Do Levante Republicano para a Proclamação da República O Imperador, minado pela doença, eradiabético, para não permitir a ascensão da Princesa Isabel e seu marido o Conde D'Eu resolveapressar o fim do Império diante da aclamação pela República que era simplesmente uma questão detempo. O Império estava desgastado e ruía-se. Sua queda iniciou-se em 187O após a Guerra doParaguai, onde mesmo o Brasil tendo saído vitorioso daquela campanha, o Exército, seu principalagente, não foi devidamente valorizado. Atento a este fato e outros fatores determinantes através dosmeios militares e da Escola Militar, com adesão na Casa do Irm.·.·. Benjamin Constant, ondeestiveram presentes os IIrm.·. Francisco Glicério de Campos Sales, começou o levante que deveriaocorrer negociando-se com Deodoro da Fonseca, para que ele fizesse parte da nova história doBrasil, tendo este aceito e assumindo o comando das tropas. Proclamada a República em 15 deNovembro de 1889 pelo Marechal Deodoro da Fonseca, nomeando-se ele próprio, Chefe doGoverno Provisório com um ministério totalmente Maçônico e filiado ao Grande Oriente do Brasil.O ministério era composto pelos IIrm.·. Eduardo Campos Sales na Justiça, Wandenkolk na Marinha,Benjamin Constant na Guerra (Exército), Rui Barbosa na Fazenda (Finanças), Demétrio Ribeira naAgricultura, Quintino Bocaiúva nos Transportes e Aristides Lobo no Interior. Em editorial da Gazetada Tarde, edição de 15 de Novembro de 1889, foi publicado o seguinte: “A partir de hoje, 15 deNovembro de 1889, o Brasil entra em nova fase, pois, pode-se considerar o fim da MONARQUIA,passando o regime francamente democrático, com todas as conseqüências da LIBERDADE". Emmensagem ao novo governo, o Imperador D. Pedro I destinou o seguinte texto: A vista darepresentação escrita que me foi entregue hoje, às 3 horas da tarde, resolvo, cedendo ao império dascircunstâncias, partir com toda minha família para a Europa, deixando essa Pátria, de nós tãoestremecida, à qual me esforcei por dar constante testemunho de estranho amor e dedicação, durantemais de meio século em que desempenhei o cargo de Chefe de Estado. “Ausentando-me, pois, comtodas as pessoas da minha família, conservarei do Brasil a mais saudosa lembrança, fazendo o maisardente voto por sua grandeza e prosperidade". Estava assim finalmente Proclamada a Repúblicacom LIBERDADE, IGUALDADE E FRATERNIDADE, presente em todas as casas dos cidadãosbrasileiros, que sofreram o amargor da tirania da Coroa de Portugal. No dia 19 de Dezembro domesmo ano, Marechal Deodoro da Fonseca foi nomeado Grão - Mestre do Grande Oriente do Brasil.É o que temos para apresentar aos nossos queridos IIrm.·. nesse V- EMAC. Fonte: Samaúma - PortalMaçônicoV Encontro Municipal de Apredizes e Companheiros de São Caetano do Sul.

A.·. R.·. L.·. S.·. Fraternidade de São CaetanoRua José do Patrocínio, 288Caixa Postal 110CEP 09 501 970

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Tel 4224.6588Or.·. de São Caetano do Sul SPFundada em 19.05.1948 Venerável: Nilo Fernandes De Souza

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#58

O MESTRE

(Publicado na revista O Pensamento - mai/jun/99)Sem saber o que fazer vagava o Mestre despreocupado por entre a obra quando se deparou

com um Aprendiz que, concentrado, examinava uma pedra ainda não totalmente desbastada.Querendo mostrar sua força e sua autoridade, dirigiu-se ao obreiro:

- Aprendiz, a tua pedra não está devidamente desbastada. Acaso pensas em dá-la comoacabada?

- Mas, Mestre esta pedra...- Não será negligenciando nas tuas tarefas que um dia pretendes chegar onde hoje estou.

Não penses que o mestrado é conseguido sem sacrifícios e pouco trabalho.- Mas, Mestre, eu...- Não me parece que os ensinamentos tenham sido por ti bem assimilados. Vede o estado em

que se encontra esta pedra. Toda disforme e cheia de imperfeições. Já imaginastes asconseqüências que acarretaria o seu assentamento na obra? Por certo não iria se encaixarconvenientemente e, além disso, colocaria em risco o próprio andamento da construção

- Mas, Mestre, eu gostaria de...- Não me interrompas enquanto falo. Um aprendiz deve saber comportar-se diante de seu

Mestre. Não estou gostando do teu comportamento nem de teu jeito desleixado de trabalhar.Olha só esse avental, todo sujo, e essas ferramentas em péssimo estado de conservação. Agoraolha para mim. Vê meus paramentos, imaculados, e meus utensílios de trabalho perfeitamenteconservados, como novos. Não te serve de lição ver tão gritante comparação? Acaso não tesirvo de exemplo? E vamos deixar de conversa; trata de trabalhar que o tempo é curto. Comocastigo, para que não sejas tão negligente, deverás terminar o desbaste desta pedra, mesmo noteu horário de descanso.

- Mas, Mestre, eu gostaria de explicar que...- Não irei perder mais meu tempo contigo! Faze o que determinei e estamos conversados!Afastando-se, o Mestre sai satisfeito e orgulhoso por ter sido severo e demonstrado sua

autoridade, deixando o aprendiz matutando:- Puxa vida! Eu queria explicar ao Mestre que esta pedra está aqui desde quando ELE ERA

APRENDIZ E, NA PRESSA DE AUMENTAR O SEU SALÁRIO, NÃO A DESBASTOUCONVENIENTEMENTE. Todas as minhas pedras foram aproveitadas na obra, razão pela qualmeu avental está sujo e minhas ferramentas desgastadas pelo uso. Além disso, estou no meuhorário de descanso e aproveitava o tempo para concluir o desbaste desta pedra que está aquidesde a promoção do Mestre. O Mestre deve ter razão e deve estar muito preocupado com seus

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afazeres para se importar com uma simples pedra bruta. O melhor mesmo é terminar esta pedrae deixá-la pronta para o polimento. Pensando melhor, não seria mais conveniente eu deixar estapedra, que não é minha, de lado e preocupar-me em aumentar meu salário e ser igual ao MeuMestre?Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/09/o-mestre.html

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#59

O SEGREDO E O BODE DA MAÇONARIA

No livro de Daniel, capítulo 12, versículo 4, o Senhor ordena que o profeta lacre e guarde emsegredo as palavras de uma mensagem expressa em um determinado livro até o fim dos tempos. Maisadiante, no mesmo capítulo, nos versículos 9 e 10, diz o Senhor: “Vai Daniel, porque estas palavrasestão fechadas e lacradas até o tempo do fim. Muitos serão purificados, esbranquiçados e refinados,mas os transgressores procederão iniquamente, e nenhum dos transgressores entenderá, mas os sábiosentenderão.” Fiel às instruções do Senhor Deus, Daniel guardou e os de hoje prosseguem guardandoo segredo recomendado por Deus. Embora guardar sigilo na Ordem Maçônica vem desde sua origem,a notícia remonta do período dos apóstolos, por volta do terceiro ano depois de Cristo quando elesse dirigiram a várias localidades para pregar o evangelho. Os que foram para a Palestina, ficaramsurpresos com o costume do povo judaico em falar ao ouvido de um bode, um animal muito presentena cultura do povo judeu daquele período. Os apóstolos de Cristo, ao buscarem saber as razões quesustentavam aquela postura, os palestinos davam o silêncio como resposta. Até que um Rabino deuma comunidade, em atenção à indagação do apóstolo Paulo, respondeu-lhe que tal procedimento era(e ainda é parte, até hoje em algumas aldeias do território Israelense) de um cerimonial judaico paraexpiação de pecados e erros, cujo povo tem o bode como confidente. Confessar erros e pecados aoum bode, junto ao seu ouvido, segundo o mencionado ritual, assegura ao pecador de que o segredo deseus delitos confessados ficam guardados, tendo em vista que bode não fala. O confessionário naIgreja Católica foi instituído anos depois, cuja instituição garante ao pecador o voto de silêncio porparte do sacerdote-confessor. Perseguida pelo governo papal do Vaticano, por discordarfrontalmente das instituições oficiais do seu poderoso império, com que a Igreja subjugou, humilhoue matou nas fogueiras da Inquisição milhões de pessoas, muitos maçons foram presos e submetidosaos inquisidores que a todo custo buscavam arrancarem deles confissões sigilosas de domínio daOrdem Maçônica, semelhantes as que o Senhor recomendou ao profeta Daniel fechar e lacrar até otempo do fim. Um dos inquisidores, Chasmadoiro Roncalli, um reconhecido perverso dos quadros daIgreja, chegou a desabafar, com um superior seu: “Senhor, este pessoal maçom parece bode, por maisgrave que eu torne o processo de flagelação a que lhes submeto, não consigo arrancar de nenhumdeles quaisquer palavras.”Remonta desse período a alcunha de bode com que se faz referência aoscidadãos maçons, em todo o mundo, como aquele que sabe guardar segredo. Muitos associam afigura do bode ao demônio com que buscam acusar a Maçonaria de práticas satânicas, comargumentações integralmente destituídas da expressão da verdade. Ministros da Palavra de Deus efiéis de quaisquer segmentos da Igreja de Cristo têm compromisso com a verdade, razão por que opróprio Deus recomendou e instruiu a todos, conforme está expresso nas Escrituras Sagradas doLivro de Êxodo 23:01 “não deves propagar uma notícia inverídica. Não cooperes com o iníquo por

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te tornares testemunha que trama violência.”FONTE:

Autor: Pedro Borges dos Anjos, é Cristão Evangélico e Mestre Maçom do quadro da LojaMaçônica Caridade e Segredo, da cidade histórica da Cachoeira, estado da Bahia.

Agradecimentos especiais ao Irm.’. Jairo Jambeiro M.’.M.’. Campinhas – SP que indicou o texto.Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/09/o-segredo-e-o-bode-da-maonaria.html

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HISTÓRIA DA ORDEM DEMOLAY

Jacques DeMolayJacques DeMolay nasceu em Vitrey, na França, no ano de 1244. Pouco se sabe de sua família ou

sua primeira infância. Sabe-se que na idade de 21 anos, ele tornou-se membro da Ordem dosCavaleiros Templários

A Ordem participou destemidamente de numerosas Cruzadas, e o seu nome era uma palavra deordem de heroísmo, quando, em 1298, DeMolay foi eleito Grão Mestre. Era um cargo que oclassificava como e muitas vezes acima de grandes lordes e príncipes. DeMolay assumiu o cargonuma época em que a situação para a Cristandade no Oriente estava ruim. Os infiéis sarracenoshaviam conquistado os Cavaleiros das Cruzadas e capturado a Antioquia, Trípoli, Jerusalém e Acre.Restaram somente os "Cavaleiros Templários" e os "Hospitalários" para confrontarem-se com ossarracenos. Os Templários, com apenas uma sombra de seu poder anterior, se estabeleceram na ilhade Chipre, com a esperança de uma nova Cruzada. Porém, as esperanças de obterem auxílio daEuropa foram em vão pois, após 200 anos, o espírito das Cruzadas havia-se extinguido.

Os Templários foram fortemente entrincheirados na Europa e Grã-Bretanha, com suas grandescasas, suas ricas propriedades, seus tesouros de ouro; seus líderes eram respeitados por príncipes etemidos pelo povo, porém não havia nenhuma ajuda popular para eles em seus planos de guerra. Foia riqueza, o poder da Ordem, que despertou os desejos de inimigos poderosos e, finalmente,ocasionou sua queda.

Em 1305, Felipe, o Belo, então Rei de França, atento ao imenso poder que teria se ele pudesseunir as Ordens dos Templários e Hospitalários, conseguindo um titular controle, procurou agir assim.Sem sucesso em seu arrebatamento de poder, Felipe reconheceu que deveria destruir as Ordens, afim de impedir qualquer aumento de poder do Sumo Pontificado, pois as Ordens eram ligadas apenasà Igreja.Filipe IV, O belo O ano de 1305 encontra a Ordem dos Cavaleiros do Templo e a Ordem dosHospitalários sediados na ilha de Chipre, pois os muçulmanos haviam retomado a Terra Santa.Ansiavam por uma última Cruzada, que jamais ocorreu. O rei da França Felipe de Valois, conhecidocomo “Felipe o Belo”, concebeu um plano voltado a apoderar-se da enorme riqueza dos Templáriose ter perdoada sua enorme dívida para com a Ordem e assim amealhar recursos para seus projetostemporais de ampliação territorial sobre a Inglaterra. Para tanto precisava da aquiescência do papaClemente V (Bernardo de Goth, ex-arcebispo de Bordeaux) que, imediatamente, concebeu o plano deunificar as duas Ordens rivais, ou subordinar todos aos Hospitalários. Convocou os dois GrãosMestres de ambas as Ordens a um encontro em Paris. O Grão Mestre dos Hospitalários deu umadesculpa convincente e faltou ao encontro. Jacques De Molay, Grão Mestre dos Templários, então

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contando quase 70 anos de idade, compareceu ao encontro com dois documentos: um plano detalhadopara uma nova Cruzada (que presumia ser o principal motivo da convocação) e um arrazoadoexplicando as diferenças e motivos que considerava relevantes para manter Templários eHospitalários como ordens distintas. De Molay foi recebido com todas as honras em Paris. Durantedois anos – período durante o qual Felipe de Valois ficou de apresentar sua decisão final sobre osdois documentos trazidos por Jacques De Molay – Guilherme de Nogaret, ministro de Felipe “oBelo”, arquitetou o plano para aprisionar a um só tempo todos os Templários em todos os pontos daEuropa. Foram expedidas cartas lacradas aos senescais (líderes políticos e religiosos locais) detodas as paróquias com ordens expressas de somente abri-las a 12 de setembro de 1307. Naqueladata, Jacques De Molay contava-se entre os maiores nobres da Europa a carregarem o caixão daprincesa Catarina, falecida esposa do irmão do rei Felipe, Carlos de Valois. No mesmo momento emque o Grão Mestre dos Templários participava deste solene evento fúnebre em companhia dosnobres, não havia meios que lhe permitissem saber da trama, menos ainda do conteúdo das cartasque, abertas, tornariam a sexta-feira 13 (naquele caso de setembro de 1307) o dia mais aziago doano: 15 mil homens (o número total de Cavaleiros Templários) deveriam ser aprisionados emgrilhões especialmente confeccionados e despachados a todos os pontos com esta finalidade.DeMolay e milhares de outros Templários foram presos e atirados em calabouços. Foi o começo desete anos de celas úmidas e frias e torturas desumanas e cruéis para DeMolay e seus cavaleiros.Felipe forçou o Papa Clemente V a apoiar a condenação da Ordem, e todas as propriedades eriquezas foram transferidas para outros donos. O Rei forçou DeMolay a trair os outros líderes daOrdem e descobrir onde todas as propriedades e os fundos poderiam ser encontrados. Apesar docavalete e outras torturas, DeMolay recusou-se.Papa Clemente V

Finalmente, em 18 de março de 1314, uma comissão especial, que havia sido nomeada pelo Papa,reuniu-se em Paris para determinar o destino de DeMolay e três de seus Preceptores na Ordem. Entrea evidência que os comissários leram, encontrava-se uma confissão forjada de Jacques DeMolay háseis anos passados. A sentença dos juizes para os quatro cavaleiros era prisão perpétua. Dois doscavaleiros aceitaram a sentença, mas DeMolay não; ele negou a antiga confissão forjada, e GuyD'Avergnie ficou a seu lado. De acordo com os costumes legais da época, isso era uma retratação deconfissão e punida por morte. A comissão suspendeu a seção até o dia seguinte, a fim de deliberar.Felipe não quis adiar nada e, ouvindo os resultados da Corte, ele ordenou que os prisioneiros fossemqueimados no pelourinho naquela tarde.

Quando os sinos da Catedral de Notre Dame tocavam ao anoitecer do dia 18 de março de 1314,Jacques DeMolay e seu companheiro foram queimados vivos no pelourinho, numa pequena ilha doRio Sena, destemidos até o fim. Apesar do corpo de DeMolay ter perecido naquele dia, o espírito eas virtudes desse homem, para quem a Ordem DeMolay foi denominada, viverão para sempre.

"Embora o corpo de DeMolay tivesse sucumbido aquela noite, seu espírito e suas virtudes

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pairam sobre a Ordem DeMolay, cujo nome em sua homenagem viverá eternamente."Jacques DeMolay, com 70 anos, durante sua morte na fogueira intimou aos seus três algozes, a

comparecer diante do tribunal de Deus, e amaldiçoando-os, bem como aos descendentes do Rei daFrança, Filipe "O Belo":

A Maldição lançada por Jacques DeMolayNo momento em que era amarrado no pelourinho, DeMolay gritava:" - Vergonha! Vergonha! Vós estais vendo morrer inocentes. Vergonha sobre vós todos". Enquanto

DeMolay queimava na fogueira, ele disse suas últimas palavras:"- Nekan, Adonai!!! Papa Clemente... Cavaleiro Guillaume de Nogaret... Rei Filipe; Intimo-os a

comparecerem perante o Tribunal do Juiz de todos nós dentro de um ano para receberdes o seujulgamento e o justo castigo. Malditos! Malditos! Todos malditos até a décima terceira geração desuas raças!!!

Após essas palavras, Jacques DeMolay, inclinou a cabeça sobre o ombro e entregou sua alma aoPai Celestial.

Do Palácio Real, Filipe assistia a morte de DeMolay e ouvira suas palavras. Ficou em silênciomas bastante assustado. Mais tarde comentou com Nogaret: "Cometi um erro, devia ter mandadoarrancar a língua de DeMolay antes de queimá-lo.

" Quarenta dias depois, Filipe e Nogaret recebem uma mensagem: "O Papa Clemente V morreraem Roquemaure na madrugada de 19 para 20 de abril, por causa de uma infecção intestinal", Filipe eNogaret olharam-se e empalideceram.

Rei Filipe IV, o Belo, faleceu em 29 de novembro de 1314, com 46 anos de idade, quando caiu deum cavalo durante uma caçada em Fountainebleau.

Guillaume de Nogaret acabou falecendo numa manhã da terceira semana de dezembro,envenenado.

Após a morte de Filipe, a sua dinastia, que governava a França a mais de 3 séculos, foi perdendoa força e o prestígio. Junto a isso veio a Peste Negra e a Guerra dos Cem Anos, a qual tirou adinastia dos Capetos do poder, passando para a dinastia dos Valois.

Hoje tomamos Jacques DeMolay como símbolo de lealdade e tolerância e lembramos dos seusfeitos de coragem, homenageando-o, colocando o seu nome em nossa Ordem.

Outras fontes indicam uma outra versão da Última Prece proferida por Jacques DeMolay noCadafalso"Senhor, permiti-nos refletir sobre os tormentos que a iniqüidade e a crueldade nos fazem suportar.Perdoai, ó meu Deus, as calúnias que trouxeram a destruição à Ordem da qual Vossa Providência meestabeleceu chefe. Permiti que um dia o mundo, esclarecido, conheça melhor os que se esforçam emviver para Vós. Nós esperamos, da Vossa Bondade, a recompensa dos tormentos e da morte quesofremos para gozar da Vossa Divina Presença nas moradas bem-aventuradas. Vós, que nos vedesprontos a perecer nas chamas, Vós, que nos vedes prontos a perecer nas chamas, vós julgareis nossa

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inocência.Intimo o papa Clemente V em quarenta dias e Felipe o Belo em um ano, a comparecerem diante do

legítimo e terrível trono de Deus para prestarem conta do sangue que injusta e cruelmentederramaram."

Esta é uma outra versão da prece proferida no dia 18 de março de 1314, no momento em que oGrão-Mestre Jacques DeMolay e seu fiel companheiro foram supliciados.

Os gases letais interromperam o anátema, DeMolay dobrou-se e perdeu os sentidos. O impactoinesperado deixou a multidão estarrecida. Não esperavam essa reação, mas cada um sentiu em si opeso da injustiça e a certeza que a maldição se cumpriria. Quarenta dias depois, Felipe e Nogaretreceberam uma mensagem "o Papa Clemente morrera". Felipe e Nogaret olharam-se eempalideceram, no pergaminho dizia que a morte ocorrera entre o dia 19 e 20 de abril. O PapaClemente morreu pôr ingerir esmeraldas reduzidas a pó( para curar sua febre e um ataque de angústiae sofrimento) que provavelmente cortaram seus intestinos. O remédio foi receitado por médicosdesconhecidos, quando retornava a sua cidade natal. Guilherme de Nogaret veio a falecer numamanhã da terceira semana de Maio, envenenado por uma vela feita por Evrard, antigo Templário,com a ajuda de Beatriz d'Hirson. O veneno contido na vela era composto de dois pós; de coresdiferentes:

- Cinza: Cinzas da língua de um dos irmãos de d'Aunay , elas tinham um poder sobrenatural paraatrair o demônio.

- Cristal Esbranquiçado: "Serpente de faraó" Provavelmente sulfocia de mercúrio. Gera porcombustão: Ácido Sulfúrico, vapores de mercúrio e compostos anidridos podendo assim provocarintoxicações. Morreu vomitando sangue, com câimbras, gritando o nome daqueles que morreram porsuas mãos. Felipe o Belo veio a morrer em 27 de Novembro de 1314, com 46 anos de idade, em umacaçada. Saiu a caçar com seu camareiro, seu secretário particular e alguns familiares na floresta dePont-Sainte-Maxence. Sempre acompanhado de seus cães foram em busca de um raro cervo de 12galhos visto perto ao local. O rei acabou perdendo-se do grupo e encontrou um camponês que o ajudaa localizar o cervo. Achando-o e estando pronto a atacar-lhe percebeu uma cruz que brilhava,começou a passar mal e caiu do cavalo. Foi achado por seus companheiros e levado de volta aopalácio repetindo sempre " A cruz, a cruz.." Pediu como o Papa Clemente em seu leito de morte quefosse levado a sua cidade natal ; no caso do rei, Fontainebleau. " A mão de Deus fere depressa,sobretudo quando a mão dos homens ajuda" teria dito um dos Templários remanescentes, jurandovingança.

Pré-requisitos para ser membro de um Capítulo DeMolay1. Ter menos de 21 e pelo menos 12 anos de idade completos;2. Professar sua crença em Deus e reverenciar Seu Santo Nome;3. Afirmar lealdade a seu País e respeito à Bandeira Nacional;4. Aderir à prática de moral pessoal;

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5. Fazer votos de seguir os elevados ideais típicos das Sete Virtudes Cardeais da Coroa daJuventude;

6. Aprovar a filosofia da Irmandade Universal e a nobreza de caráter e exemplificada pelavida e morte de Jacques DeMolay;

7. Estar ciente que o ingresso na Ordem DeMolay não lhes garantirá no futuro a iniciação emum Corpo Maçônico.

As Sete Virtudes Cardeais de um DeMolayA Ordem DeMolay invoca sete luzes que iluminam seus caminhos conforme passam pela

estrada da vida, simbolizando tudo que é bom e correto, tudo o que juram ser a base de suasvidas:

01. Amor Filial : O amor entre pais e filhos.02. Reverência pelas Coisa Sagradas : O respeito pelo que é sagrado. Principalmente o amor

que temos pelo nosso Pai Celestial.03. Cortesia : O que ilumina a nossa vida. A nossa Educação.04. Companheirismo : O amor que temos por nossos irmãos e amigos, que mantêm vivos os

ideais de nossa Ordem.05. Fidelidade : Cumprir, conscientemente seus compromissos junto a seus ideais, a seus

irmãos e amigos e ao Pai Celestial.06. Pureza : De pensamentos, palavra e ações.07. Patriotismo : Amor e respeito por sua pátria, seu povo, suas origens. É a busca de ser

sempre um bom cidadão, respeitando as leis de seu Pais.Código de ÉticaUm DeMolay serve a Deus;Um DeMolay honra todas as mulheres;Um DeMolay ama e honra seus pais;Um DeMolay é honesto;Um DeMolay é leal a ideais e amigos;Um DeMolay executa trabalhos honestos;Um DeMolay é cortês;Um DeMolay é sempre um cavalheiro;Um DeMolay é um patriota tanto em tempo de paz quanto em tempo de guerra;Um DeMolay sempre permanece inabalável a favor das escolas públicas;Um DeMolay é o orgulho de sua Pátria, seus pais, sua família e seus amigos;A palavra de um DeMolay é tão válida quanto sua confiança;Um DeMolay, por preceito e exemplo, deve manter os elevados níveis aos quais ele se

comprometeu.O brasão da ordem DeMolay e seu significado

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Significado do Brasão: 01 - A COROA simboliza a Coroa da Juventude, nos embracontentemente icado do nossas obrigações e os sete preceitos da Ordem. 02 - OS NOVE RUBISE UMA PÉROLA, honram o fundador e os nove jovens que participaram da formação daOrdem Demolay, Frank S. Land, Louis Lower, Ivan Bentley, Clyde Stream, Gorman McBride,Edmund Marshall, Ralph Sewlle e Elmer Dorsey. No começo se tinha uma pérola para cadacomponente mater vivo e um rubi para um falecido, hoje o brasão possui só uma pérola, que é oIr.'. Jerome Jacobson o único vivo. 03 - O ELMO, simboliza o cavalheirismo, sem o qual não épossível mostrar a delicadeza do caráter. 04 - A LUA quarto-crescente é um sinal de segredo elembra ao Demolay o seu dever de nunca revelar segredos da Ordem ou trair uma confidênciade um amigo ou irmão. 05 - A CRUZ DE CINCO BRAÇOS simboliza a pureza de intenção.Lembrando o lema: "Nenhum Demolay falhará como cidadão, como líder, como homem." 06 -AS ESPADAS CRUZADAS denotam justiça, retidão e piedade. Simboliza nossa luta contra aarrogância, tirania e intolerância. 07 - AS ESTRELAS RODEANDO A LUA simbolizam osdesejos e deveres de irmandade entre os membros da Ordem. 08 - A COR AMARELApredominante, significa a luz. 09- A COR VERMELHA significa força, energia e coragem. 10 -A COR AZUL está para equilibrar o vermelho, formando o homem perfeito. Cronologia daOrdem DeMolay 1244 - Nascimento de Jacques de Molay.1265- Jacques de Molay ingressa na Ordem dos Cavaleiros Templários.

1298 - Jacques de Molay é eleito Grão-Mestre da Ordem dos Templários.1314 - Jacques de Molay é queimado vivo por sua fidelidade.1865 - Frank Arthur Marshall nasce em Leavemworth, Kansas, em 13 de novembro.1890 - Frank Sherman Land nasce em Kansas City, Missouri, em 21 de junho.1912 - Iniciação de Land na Maçonaria, em 25 de maio.1919 - Frank Sherman Land conhece Louis Gordon Lower e seus amigos, e nasce a idéia de um

"Clube" para rapazes, em 19 de fevereiro.Os rapazes escolhem o nome "Conselho DeMolay" parao seu "Clube" em 24 de março.Primeira reunião do Conselho DeMolay em Kansas City,organizado pelo fundador, Frank Sherman Land.

Ritual é escrito por Frank Arthur Marshall.O nome oficial é mudado para Ordem DeMolay.1920 - O segundo Capítulo é fundado em Omaha, Nebraska.1921 - Primeira reunião do Grande Conselho da Ordem DeMolay (que posteriormente se

chamará Supremo Conselho Internacional).Maçonaria passa a patrocinar a Ordem DeMolay.1922 - Nascimento de Alberto Mansur, em 7 de setembro, em Vargem Alegre - Rio de Janeiro.1929 - Fundação Internacional DeMolay Alumni Association (Reorganizada em 1984).1933 - Franklin D. Roosevelt é nomeado primeiro Grande Mestre Honorário.1937 - Primeira concessão de "Founder's Gross" (Honraria concedida somente por Frank

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Sherman Land).O original "Hall da Fama DeMolay" é iniciado por Frank Sherman Land.1946 - Aprovação da Ordem da Cavalaria (Nobres Cavaleiros da Ordem Sagrada dos Soldados

Companheiros de Jacques de Molay).1950 - Alberto Mansur inicia-se na Maçonaria.1959 - Frank Sherman Land falece em 08 de novembro.1967 - Primeiro Congresso DeMolay Internacional.1969 - Celebração do Cinqüentenário da Ordem DeMolay.1980 - Fundação da Ordem DeMolay no Brasil, em 16 de agosto.1985 - Instalação do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil, em 12 de abril.1986 - O "Hall da Fama" é reorganizado.Primeiro Capítulo local da Alumni Association.1989 - Primeiro Congresso DeMolay Nacional.1992 - Primeiro Sênior DeMolay eleito Presidente dos Estados Unidos da América (William

"Bill" Clinton).1993 - A Ordem da Cavalaria é trazida para o Brasil, com a instalação do Convento Sir

Percival de Gales, em 04 de setembro.1994 - Comemorações dos 75 anos da Ordem DeMolay. Fundação da Associação de Seniores

DeMolay's para o Brasil, em 05 de março. Fundados os 3 primeiros Capítulos paraguaios, sobjurisdição do Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil.

1995 - Aniversário dos 15 anos de Fundação da Ordem DeMolay no Brasil. Oficialização daAssociação de Seniores DeMolay's para o Brasil, em 18 de março. Fundado e instalado o primeiroConvento dos Nobres Cavaleiros, no Paraná.

1997 - Na cidade de Balneário Camboriú ocorre o verdadeiro "I Congresso Nacional DeMolayno Brasil", nos dias 23, 24 e 25 de maio, sediado pelo Capítulo "Luiz Zaguini" n.º 151.

2000 - Na cidade do Rio de Janeiro, ocorre o "VII Congresso Nacional da Ordem DeMolay"com o intuito de, entre a programação estabelecida, comemorar os 20 anos de Ordem no Brasil.

Sobre os Algozes Clemente V(Bernard de Got) - Guilherme de Nogaret e Filipe IV de Valois,"O Belo"

Selo do Papa Clemente VClemente V (Bertrand de Got) Papa de 1305 a 1314; nascido em Villandraut (Gironde), na França,

em 1264. Em 1309, o papa fixou residência em Avignon, cidade ao sul de França, alegando ser essalocalização mais adequada do que Roma para administrar a igreja, pois a França era politicamentemais importante, devido as pressões de Filipe, o Belo. A sede do papado manteve-se em Avignonpor 70 anos (1307- 1377), episódio que ficou conhecido como Cativeiro de Avignon. Morto em 30de Abril de 1314 em Roquemaure, na Provença, por ingerir esmeraldas reduzidas a pó (para curarsua febre e um ataque de angústia e sofrimento), que provavelmente cortaram seus intestinos. Oremédio foi receitado por médicos desconhecidos (?), quando o papa retornava a sua cidade natal.

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Clemente V deixou uma notável coleção de leis canônicas, as Clementinae, e fundou na Europavárias cátedras de línguas asiáticas.

Filipe IV (o Belo) - (Fointainebleu 1268 - id. 1314) Rei da dinastia Capetíngea. Filho de Isabelde Aragão e Felipe III, "o ousado". Casado com Joana de Navarra. Foi excomungado por BonifácioVIII, excomunhão que foi levantada por Clemente V. Saiu a caçar com seu camareiro, Hugo deBouville; seu secretário particular, Maillard e alguns familiares na floresta de Pont-Sainte-Maxence.Sempre acompanhado de seu cães. Foram em busca de um raro cervo de doze galhos visto perto aolocal. O rei acabou perdendo-se do grupo e encontrou um camponês que livra-se de ser servo. Deu-lhe sua trompa como presente por tê-lo ajudado a localizar o cervo. Achando-o e estando pronto aatacar-lhe, percebeu uma cruz (dois galhos que se prenderam nos chifres do cervo) que brilhava (overniz do galho que reluzia ao sol). Começou a passar mal, não consegui chamar ninguém, poisestava desprovido de sua trompa. Sentiu um estalo na cabeça e caiu do cavalo. Foi achado por seuscompanheiros e levado de volta ao palácio, repetindo sempre - "A cruz, a cruz..."e sempre com muitasede. Pediu como o Papa Clemente em seu leito de morte, que fosse levado a sua cidade natal; nocaso do rei, Fontainebleau. O rei ficou perdido no seu interior, parecendo um louco, durante uns dozedias. Era dito aos que perguntavam dele , que tinha caído do cavalo e atacado por um cervo. Filipefoi levado a fazer um novo testamento e foi instigado por seus irmãos: Carlos de Valois e Luísd'Evreux, a escrever o que eles queriam. Logo após terminado, sempre com sede, faleceu.

Diz-se que Irmão Reinaldo, Grande Inquisitor de França, que acompanhou o rei em seus últimosdias, não conseguiu fechar suas pálpebras, que se abriam novamente. Foi assim, em seu velório,necessária uma faixa que cobrisse seus olhos.

Segundo os documentos e relatórios de embaixadores de que se dispõe, Chega-se a conclusão deFilipe, o Belo, sucumbiu a uma apoplexia cerebral em uma zona não motora. A afasia do início podeter sido devido a uma lesão na região da base do crânio. Teve sua recaída mortal por volta de 26 denovembro, vindo a falecer em 29 de Novembro de 1314.

Guilherme de Nogaret (Guarda-Selos do Reino) Descendente de cátaros, era o oficial chefe deFilipe IV e principal conselheiro, arquitetou as acusações contra os Templários. Nogaret já haviacometido ações contra Bonifácio VIII: (seqüestro e espancamento) - Bonifácio VIII (BenedettoCaetani) - Papa de 1294 a 1303; nascido em Anagni, entre 1220 e 1230. Dedicou-se ao estudo deDireito, sendo considerado, quando cardeal, eminente jurista e hábil diplomata. Convenceu o Papaeremita Celestino V a renunciar, sendo eleito em seu lugar. Entrou em choque com Filipe, o Belo;quando promulgou a bula Clericis Laicos, proibindo o clero de pagar impostos sem autorizaçãopapal. Depois de 1300, cresceram as dificuldades entre Bonifácio VIII e Filipe, o Belo; quefalsificou bulas e pôs os franceses contra o Papa. Guilherme de Nogaret, aliado a dois cardeais dafamília Collona, recruta na Itália um exército, e assalta o Palácio Anagni. Lá o Papa em seus 86 anos,dentro de seus aposentos sacerdotais, intimado a renunciar o papado teria dito: ''Aqui está meupescoço, aqui está minha cabeça: morrerei, mas morrerei papa!''. Foi esbofeteado por um dos

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cardeais Collona e excomungou Guilherme de Nogaret. Permaneceu prisioneiro por dois dias, atéque a população o socorreu. Regressando à Roma, enlouqueceu devido ao golpe e morreublasfemando depois de quatro meses (11 de outubro). Diz-se que morreu envenenado, fato que seatribui a Nogaret.

Envenenado por uma vela, feita por Evrard, antigo Templário, com a ajuda de Beatriz d'Hirson(dama de companhia de Mafalda d'Artois, mãe de Joana e Branca de Borgonha e tia de Margarida deBorgonha, esposas de Filipe, Carlos e Luís, respectivamente, filhos de Filipe, o Belo. Era também tiade Roberto d'Artois, um dos muitos amantes de Isabel, filha de Filipe, o Belo; cuja De Molay erapadrinho de batismo). O veneno contido na vela era composto de dois pós de cores diferentes:

- CINZA: Cinzas da língua de um dos irmãos d'Aunay (que foram queimados por terem traídoCarlos e Luís com suas respectivas esposas). Elas tinham um suposto efeito sobrenatural para atrair odemônio.

- CRISTAL ESBRANQUIÇADO: "Serpente de Faraó". Provavelmente sulfocianeto de mercúrio.Gera por combustão: Ácido sulfúrico, vapores de mercúrio e compostos anídricos; podendo assim,provocar intoxicações tanto cianídrica, quanto mercurial. Morreu vomitando sangue, com câimbras,gritando o nome dos que morreram por suas mãos.

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GARIBALDI

Fato histórico de bastante relevância dentro da Instituição é o que se refere à epopéia da revoluçãoFarroupilha que teve a participação de Maçons. A Revolução Republicana do Rio Grande do Sul,iniciada em 1835, é lembrada, em muitas Lojas Maçônicas. Vem à memória, especialmente a figurado Irm Giuseppe Garibaldi considerado um dos mais populares heróis do mundo. O conceito éalicerçado nos seus ideais maçônicos e na sua trajetória de lutas pela liberdade e pela unificação daItália. Ferrenho defensor de idéias liberais, anticlerical e mais conhecido como "O Herói de DoisMundos". Na ordem atingiu o 33º. Foi eleito Grão-Mestre da Maçonaria italiana em 1864. Tambémfoi o primeiro Grão-Mestre geral do Rito de Memphis Misraïm, naquele país. Não obstante, o IrmGaribaldi foi iniciado no Rio de Janeiro, no ano de 1844, na ARLS "Refúgio da Virtude", filiando-sedepois, a 28 de agosto do mesmo ano, à Loja "Os amigos da Pátria". Na vida profana foi um políticorevolucionário nascido, em 1807, em Nice (que à época pertencia à Itália, até o ano de 1860, quandopassou para a França definitivamente). Entrando para a marinha da Sardenha, aderiu, em 1833 aomovimento "Jovem Itália", de Mazzini de idéias republicanas. Envolveu-se em uma conspiraçãofrustrada de ataque à Gênova que, descoberta (1834), obrigou-o a fugir para o Brasil e, aqui passou alutar ao lado dos Farroupilhas em conjunto com grupo de italianos. Entre estes - cerca de 50 - haviacarbonários, membros de uma sociedade secreta, segundo alguns, derivada da maçonaria, formadapara lutar contra o domínio napoleônico. Garibaldi Viveu 14 anos na América do Sul Em 1836recebeu um comando do general Bento Gonçalves, e participou de ataque a Laguna, em SantaCatarina, onde conheceu Ana Maria Ribeiro da Silva, em 1839 que passou à história como a celebreAnita Garibaldi com quem fugiu para Montevidéu em 1840 e que iria acompanhá-lo por toda a suavida. No Uruguai formou a "Legião Italiana" para lutar contra os Blancos de Rosa. Após essescombates na América do Sul, em junho de 1848 voltou à Itália, formando no Piemonte um grupo devoluntários e o instigou a lutar em favor da unidade italiana, contra os austríacos que pouco depoisfoi destroçado em Custozza. No ano seguinte lutou pela república romana contra os franceses doOudinot que sitiavam a Roma republicana e, após a queda de Roma, atravessou com seu exército aItália Central, de novo contra os austríacos. Auxiliando no comando das tropas da Liga italiana,preparou a insurreição das Marcas e da Úmbria (1859) e exilou-se nos E.U.A., de onde voltou em1854, para morar na Ilha de Caprera que comprara, perto da Sardenha. Quando, em 1859, estourou aguerra com a Áustria, assumiu o comando da brigada dos "Caçadores dos Alpes", derrotando oinimigo em uma série de batalhas. Em 1860, com Crispi e Bertani, organizou a expedição dos "milcamisas vermelhas" (eram 1.089) para conquistar o Reino de Nápoles. Desembarcou em Marsala, naSicília, a 11 de maio, quatro dias depois derrotou o exército inimigo em Calarafimi e, em julho,estava dono da ilha. Partindo para o continente, entrou em Nápoles a 7 de setembro e no mês seguinte

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destruiu o resto das tropas dos Bousbons em Volturno. A 7 de novembro acompanhou Vítor ManuelNápoles. Voltou à política como deputado em 1861, rompeu com Cavour que cedera Nice à França e,quando marchava sobre Roma, foi aprisionado. Libertou-se graças a um decreto de anistia. Em 1864foi recebido entusiasticamente em Londres. Quando, em 1866, estourou a guerra contra a Áustria,comandou no Tirol um exército de 35.000 voluntários, vencendo 6 batalhas em 17 dias. retornando àsua casa de Caprera, depois de uma invasão mal sucedida dos Estados Pontifícios em 1867, sóvoltou a combater na guerra Franco-Prussiana de 1870, quando derrotou os alemães em Chatillon,Autum e Dijon. À frente dos Mil ou Camisas vermelhas, expulsou os Bourbons da Sicília e deNápoles (1860), depois combateu as tropas pontifícias e francesas de Roma, mas foi vencido emAspromonte (1862) em Mentana (1867). Em 1870 alistou-se no exército francês. Foi eleito deputadoao Parlamento francês, mas abandonou o mandato e, em 1874 foi eleito deputado por Roma. Um dosmaiores mestres na história da estratégia militar revolucionária, Irm Giuseppe Garibaldi morreu emCaprera, no dia 2 de junho de 1882. Fonte: Samaúma - Poral MaçônicoPermalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/09/garibaldi.html

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#62

O SIMBOLISMO DOS INSTRUMENTOS

Embora não haja documentação que o comprove, deve-se admitir que os Maçons Operativos, osfranco-maçons, usavam seus instrumentos de trabalho como símbolos de sua profissão, pois casocontrário não se teria esse simbolismo na Maçonaria Moderna. A existência desse simbolismo é amais evidente demonstração de que houve na Inglaterra, contatos diretos entre os Maçons Modernose os franco-maçons profissionais, e demorados o suficiente para que essa transmissão seconsolidasse. O excerto do Ritual de Emulação, também o comprova.(*) O trabalho dos franco-maçons, limitava-se aos canteiros de obras e à construção em si. Os instrumentos que eles usavameram o esquadro, o compasso e a régua para determinar a forma exata das pedras a serem lavradas, omaço e o cinzel, para dar-lhes a forma adequada, e o nível e o prumo, para assentá-las com perfeiçãonos lugares previstos na estrutura da obra. Eram, portanto três diferentes grupos de instrumentos,cada qual representando uma etapa da obra, a saber: a medição ou a determinação do formato daspedras, o desbastamento das pedras para dar-lhes a forma adequada e finalmente a aplicação daspeças lavradas na construção do edifício.Cada trabalhador tinha para sua tarefa, instrumentosapropriados que indicavam a especialidade de cada um. Os Mestres mediam e transmitiam suasinstruções aos aprendizes, estes executavam as instruções dos Mestres, e os Companheirosaplicavam os trabalhos dos aprendizes na estrutura da obra.Na Maçonaria Moderna esse simbolismomaterial perdeu o seu sentido. Os novos francomaçons-aceitos atribuíram um sentido mais nobre emais sofisticado àqueles instrumentos, que passaram não mais a significar etapas do preparo de umapedra ou de uma estrutura física material, para passar a simbolizar as diversas etapas da evolução doespírito humano rumo à perfeição interior.Aqueles diversos grupos de instrumentos devem agoraindicar os diversos graus do avanço individual do neófito rumo à perfeição moral. Esse processodeve começar num primeiro degrau, pela determinação ou programação das metas do comportamentomoral a atingir. Essa etapa inicial será seguida em um segundo degrau, pelo trabalho de burilar oespírito e amoldá-lo aos projetos morais idealizados no degrau anterior. A terceira etapa se destina àaplicação de todo esse trabalho, de aperfeiçoamento individual ao projeto social que todo Maçomdeveria ter em mente, o de melhorar o nível de moralidade de uma sociedade que a cada dia mais sedesagrega.Como nem todos os homens são iguais em sua capacidade interior de chegar à perfeição, opercurso desses degraus não se mede por tempo despendido, mas sim pelos esforços pessoais, deacordo com a potencialidade de cada neófito. O avançar na senda da perfeição, será mais lento oumais veloz de acordo com a capacidade e o esforço pessoais.Esse é o grande simbolismo dosinstrumentos maçônicos, traçar o caminho da luta por uma sociedade melhor, mais justa e maissolidária.* Artigo do Livro do Mesmo autor Maçonaria Verdades e Fantasia*) Diz o texto doRito de York (Emulation Ritual, 10ª Ed., England 1996, p. 89), que a Maçonaria é mais

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honorável do que a Nobilíssima Ordem da Jarreteira, a mais alta condecoração do Reino daInglaterra e a mais antiga da Europa. A Ordem da Jarreteira foi instituída pelo rei Eduardo IIIno ano de 1350, dando sentido a afirmação de que a origem do rito maçônico é pelo menosposterior ao ano de 1425 porém anterior ao ano de 1561.Fonte: Samaúma - Portal MaçônicoEscrito pelo Irm.'. Ambrósio PetersPermalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/10/o-simbolismo-dos-instrumentos.html

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#63

O TEMPLO DE SALOMÃO

PREFÁCIO AO POEMA Construído em Jerusalém há aproximadamente três mil anos, o Templo deSalomão é um ícone da maior importância na memória da humanidade. Foi o primeiro Templo depedra construído a um Deus: “Javé, único e verdadeiro Deus para milhões de pessoas”. Salomão foio rei de Israel no século X a.C. e foi também o sábio dos sábios, capaz de controlar os espíritos domundo visível. E mais, diz a Bíblia que ele sucedeu Davi, organizou muito bem Israel, projetou econstruiu seu Templo, juntamente com Hiram, rei de Tiro, e auxiliado por Hiram Abiff, o grandearquiteto-construtor. Foram construídos debaixo do templo, uma série de câmaras secretas e túneisque não são mencionados na Bíblia, onde eram guardados antigos conhecimentos ancestrais (desdeos fenícios) sobre rituais, tesouros, projetos e chaves astronômicas; “sobre Vênus em posição com oSol, sobre os solstícios e equinócios”. Conhecimentos que representavam o verdadeiro sentidofilosófico de nosso ritual maçônico, com todos os nossos enigmas, mistérios, segredos e aparatus,que faziam de Salomão o mais sábio rei dos reis. Para saber mais: “O LIVRO DE HIRAM” –Cristhopher Knight e Robert Lomas. “Madras Editora – 2005.”Esculpido foi aquele templo

No tempo de Salomão.Como que pedra cúbica sobre pedra cúbica,Cada pedra, cada ponta,Aponta-me um novo mundo:– O Templo de Salomão!Oh! Como são belas as colunas... Ícones da maçonaria!A fraternidade universalDa beleza, da força e da sabedoria.Romãs, acácias e labirintos,Mágicos modelos templários.Todos os nossos instintos,enigmasDogmas de ZoroastroAntigos e novos calendários.Harmônicos e eternos rosa-cruzes,Misteriosos, entrelaçados.Todas as raças do mundoEm uma só igualdade.Herdeiros de Alexandria

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Livro da lei:Velho e Novo testamentoPalavras de Salomão– Façam de mim o teu instrumento.Ensinam-me a caminhar ao topo da escadariaRégua e compasso... Geometria!Somente corações purosProgridem na maçonaria.Oh! Como é fantástico adentrar ao templo:– É saborear o gozo do crepúsculo de cada manhã,– É aprender filosofia, arquitetura e sabedoria,– É ouvir de nossos mestres: “A lenda de Hiram”.Salomão!Símbolo máximo da ciência e sabedoria suprema.Hiram!Arquiteto, governador da ordem e da justiça.Assassinato foi sua sentençaVenerado combatenteSublimes segredosRelatos e poemas.Só decifro em PitágorasSeus pentagramas e teoremas,Porque...Há um olho no céu:Atravessa-me,Impulsiona-meAperfeiçoa-me... Cada aresta!Transforma-me... Um fiel irmão!... (prontidão).Ventanias entre universosVirtudes, razões, cantos paralelos,Como se neles sempre existissem:... Versos!Transparência,É a corrente de aprendizesDespidos do medoE isentos de profanas insígnias.Inteligência,São os companheiros e os mestres

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Interligados.Brilho em VênusRaio de solChaves astronômicas e retilíneas. Nada é mais beloQue a verdade.Busco o princípio,O começo!Vasculho origensLuz e vida,Sonhos e silêncio.O mundo é esse,Assim como o vemos em nossa frente?Cinzel, malhete, acertos, erros e ilusões?Ou é o passado que retorna,Simplesmente?Não!Não estamos sonhando,Não criamos ilusão.Nós arquitetamos,Revolucionamos,Reconstruímos pontesDentro de cada coração.– Reconstruímos juntos:

“O Templo de Salomão”. Fonte: Wlidon Lopes da Silva, A:.M:.A:.R:.L:.S:. Mounth Moriah 3327,São Paulo - BrasilPermalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/11/o-templo-de-salomo.html

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#64

O SIMBOLISMO DA CRUZ

Cruz – do lat. cruce – significa antigo instrumento de suplício, constituído por dois madeiros, umatravessando no outro, em que se amarravam ou pregavam os condenados à morte. Segundo Rizzardoda Caminno a Cruz é formada por dois ângulos retos, encontrando-se com os seus vértices. Os gregosa apresentam na forma de uma sua letra, a “tau”, e tem o formato de um “T” maiúsculo. A palavracruz no grego = (stauros, verbo stauroõ) que significa primariamente um poste reto ou uma trave, esecundariamente um poste usado como instrumento de castigo e execução. Para o chinês, a cruzindica ainda a idéia de universalidade e plenitude: inteiro, perfeito, completo, extremo, largo, infinitoe perfeição, expressa o superlativo: extremamente bonito, mil maravilhas, eternidade sempre. Oshebreus, à semelhança dos chineses, carregavam esse sinal com toda a força do símbolo: vizinhança,amizade, simpatia, totalidade, fartura e perfeição. No alfabeto hebreu a Cruz (TAU) é a última letra.Para o hebreu significa também: termo, chegada, meta final, assinatura. A CRUZ (TAU) é usada pararepresentar o Nr. 400, isto é, a superabundância. O número 4 é a expressão dos quatro cantos daterra, da universalidade, da riqueza. O 400 é o superlativo de um superlativo, a fartura infinita. Èbom saber que no Antigo Testamento não se usava este método para executar pessoas, mas era usado,como execução, o apedrejamento. Os cadáveres eram pendurados numa árvore, como advertência(Deuteronômio 21-22-23; Js 10.26).Tal corpo era considerado maldito (o que explica Epístola aosGálatas 3.13) e tinha que ser removido e sepultado antes do cair da noite (cf. Jo 19. 31). Essa práticaexplica a referência neotestamentária á cruz de Cristo como uma “árvore”, (no grego xylos, At 5.30;10.39; 13.29; I Pe 2.24) um símbolo de humilhação. Os escritores contemporâneos descrevem acrucificação como a mais dolorosa de todas as formas de morrer.Para os cristãos representa a paixão e a morte de Cristo. No Cristianismo, é o símbolo da redençãouniversal, da reconciliação e da PAZ (Ef. 2, 14-17 e CL.1, 19-20). É a vitória da vida. Um Homem-DEUS (Jesus) esteve ali de BRAÇOS ABERTOS, num gesto de reconciliação e confraternização.

O interesse dos escritores do Novo testamento na cruz, não é nem arqueológico, nem histórico,mas antes Cristológico.

Teologicamente, o vocábulo cruz era usado como descrição sumária do Evangelho da salvação,de que Jesus “morreu pelos nossos pecados”. Assim é que a pregação do Evangelho é a “palavra dacruz” a “pregação de Cristo crucificado” (I Co 1.17 e segs). A palavra cruz é reconciliação (II Co 5.19), foi por meio dela que houve reconciliação entre Deus e o ser humano, sendo essa reconciliaçãopessoal e cósmica.

No N.T, a cruz é símbolo de vergonha e humilhação, bem como da sabedoria da Glória de Deusreveladas por meio dela. Roma empregava a cruz não só como instrumento de tortura e execução,mas também como pelourinho vergonhoso, reservado para os mais vis. Para os judeus era maldição.

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Segundo John Stott “....A cruz nos assegura que esse Deus é a realidade dentro, por trás e além douniverso”.

Segundo Jorge Adoum, a cruz não significa morte e sim triunfo sobre a matéria. Sua ponta voltadapara cima, corresponde a imagem de Deus, refletindo a Verdade, sabedoria e amor, já a parteinferior apontada para baixo, corresponde a imagem das trevas.

Se dividirmos a circunferência que simboliza o mapa com uma linha na horizontal que liga asuperfície da terra ao horizonte longínquo, e outra na vertical – que toca o alto do céu e atravessatodo o planeta Terra, formamos uma cruz, a cruz cardeal. Esta cruz sempre foi considerada de sumaimportância para a Astrologia. Define que somos filhos tanto do Céu como da Terra. Nossos pésestão firmemente ligados a terra, nossa cabeça liga-se ao céu e dele recebe a energia necessária aonosso desenvolvimento como seres humanos. O que se procura é o desenvolvimento de nossoEspírito, filho do céu, ao mesmo tempo que a harmonização de nosso corpo, filho da terra, com asenergias que vêm do céu (eixo vertical) e com as energias dos cinco elementos da terra. (eixohorizontal. Da Astrologia podemos extrair o mesmo ensinamento: o braço horizontal da cruz cardealnos remete aos signos de Áries (o desenvolvimento do eu) e Libra (o encontro com o outro, com anatureza, com o que não sou eu). O braço vertical nos remete aos signos de Câncer (as raízes, afamília, o coletivo) e Capricórnio (o ponto mais alto do mapa, evocando a lenta subida do homem atéos níveis mais elevados de espiritualidade).

É pela cruz que se sai do material e chega-se ao imaterial, do concreto chega-se ao abstrato; domundo inferior chega-se ao superior, do plano das formas chega-se aos planos do sem forma; dodomínio da força inferior chega-se ao dominium da Força Superior, Seu modelo básico traz sempre aintersecção de dois eixos opostos, um vertical e outro horizontal, que representam lados diferentescomo o Sol e a Lua, o masculino e o feminino e a vida e a morte, por exemplo.

De acordo com o estudioso Juan Eduardo Cirlot, ao situar-se no centro místico do cosmos, a cruzassume o papel de ponte através da qual a alma pode chegar a Deus. Dessa maneira, ela liga o mundocelestial ao terreno através da experiência da crucificação, onde as vivencias opostas encontram umponto de intersecção e atingem a iluminação.

Na sua acepção mística, a Cruz não tem significado sectário, pois representa a espiritualidade e aconsciência Cósmica. É o símbolo da imortalidade, da fé, da santidade e da perfeição.

Existe também a Rosa-Cruz, uma cruz em cuja inserção central apresenta uma rosa. Na maçonariasão usadas como símbolo a Cruz Latina e a Cruz patriarcal, essa como símbolo do Grau 33 do R.´.E.´.A.´.A.´. Na matemática, a cruz assumiu desde os babilônios, o sentido de MULTIPLICAÇÃO eSOMA, os membros da Rosa Cruz costumam explicar seu significado interpretando-a como o corpode um homem, que com os braços abertos saúda o Sol e com a rosa em seu peito permite que a luzajude seu espírito a desenvolver-se e florescer. Quando colocada no centro da cruz a rosa representaum ponto de unidade.

A cruz é signo sagrado e venerado desde os tempos imemoriais da Humanidade, pois o seu fogo

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produz a salvação. O frio das noites invernais produzia sofrimentos, as trevas produziam temor e oSol radiante e triunfal dissipava tudo, trazendo luz, calor, vida e amor como o fogo nascido da Cruz.Que o G.´.A.´.D.´.U.´. nos ilumine, guie e nos proteja. Fonte: Manoel Junior, M:.M:.A:.R:.L:.S:.Verdadeiros Amigos, São Paulo - Brasil

Biografias:1 - Dicionário Maçônico Rizzardo da Camino2 - Grau de Companheiro e seus mistérios – Jorge Adoum.3 - Obras de Rizzardo da Camino, Rui Tinoco de Figueiredo, Jorge Adoum, consulta a diversos

MM.´.MM.´., diversos sites da Internet, Bíblia Sagrada, tradução de João Ferreira de Almeida. 2ed.São Paulo: Sociedade Bíblica do Brasil, 1993. Novo Dicionário da Bíblia. 2ed. São Paulo: VidaNova, 1995. Stott, John. A cruz de Cristo. São Paulo: Vida, 2000.Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2008/11/o-simbolismo-da-cruz.html

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#65

OS MÓRMONS E A MAÇONARIA

Chamado Para o Trabalho Cesóstre Guimarães de Oliveira MM*Trechos retirados do trabalho que nos foi indicado pelo Irm Joel [email protected]

do autor acima citado. Por questão de Objetivo passamos da Introdução para o 3º capitulo.OSCONSTRUTORES DE TEMPLOS.tibério sá maia.

INTRODUÇÃO... se houver qualquer coisa virtuosa, amável, de boa fama ou louvável, nós a procuraremos 13º

Regra de Fé. (dos Mórmons)Abusando da síntese, e de forma despretensiosa, cobrirei 187 anos de história, tudo estará sendo

analisado à luz da verdade, com o principal intuito de desvincular fato de ficção.Estarei desmistificando a história. Perguntas que para muitos parece tabu, aqui terão respostas.

Questionamentos tais como:Eram Joseph e Hyrum Smith maçons?A Maçonaria teve participação em suas mortes?Brigham Young também o foi?A Igreja é contrária à associação de seus membros com a maçonaria?Caso o seja, como explicar a presença dos primeiros cinco presidentes da Igreja na Maçonaria?

Por que ainda hoje existem tantos líderes da Igreja no seio da Maçonaria?Por que a Primeira Presidência não se manifesta oficialmente sobre este tema?

Inicialmente para que haja melhor compreensão do por que nomeio tanto aos maçons quanto aosSantos dos Últimos Dias, de construtores de templos, farei um breve relato de acontecimentosocorridos no interior do templo de Salomão. Ao mesmo tempo em que tento explicar quem foi este(para alguns) enigma, chamado Hiram Abiff. Ao longo da leitura você descobrirá que vários líderesda Igreja tiveram uma intima relação de conhecimento sobre sua existência e passagem pelo maisfamoso de todos os templos. Antes precisa ficar claro que contrário ao que algumas pessoas têmafirmado, não existe nenhum conflito ideológico, religioso ou literário entre os Pedreiros Livres e aIgreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias. Maçonaria por não ser uma religião e não tentarinterferir nesta temática, em nada conflita com a Igreja de Jesus Cristo ou qualquer outro seguimentoreligioso, me sinto livre como Santo dos Últimos Dias, para continuar minha escalada maçônica.Quando tomei a decisão de fazer esta compilação sobre a relação entre maçonaria e os “mórmons”,confesso que fiquei em dúvida, meu receio era que em algum momento viesse a ser leviano oupassional, tenho um testemunho da Igreja de Jesus Cristo, gosto de fazer maçonaria, então pensei:Dentro de meu contexto social, sou eu no momento a pessoa mais qualificada para fazer um relatoimparcial sobre a relação existente entre as duas organizações, então é a isto que me proponho...

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“Se algum erro existir” nesta compilação, se alguma impressão preconceituosa, discriminadora,ou conflitante com as doutrinas de Jesus Cristo e ou normas da Maçonaria transparecer aqui, deve serinterpretado como dificuldade de expressão deste autor, não falo em nome da Igreja, nem tão poucoem nome da Maçonaria, sou o único responsável por este trabalho de pesquisa, as impressões einterpretações são minhas, e desta forma devem ser compreendidas, convido a todos que despidos depreconceitos e ignorando interpretações herdadas de escritos sensacionalistas façam a leitura, minhaintenção é tão somente ser fiel aos registros, pois esta é a história, este foi o fato... E aconteceuassim...

Do CAPITULO IIIOS SANTOS CONSTRUTORES Terça feira, dia 15, hoje oficiei comocapelão na instalação da Loja de Maçons de Nauvoo, no Bosque próximo ao Templo me esperao Grão Mestre Jonas, de Columbus, temos hoje a presença de um grande número de pessoas. Odia foi muito bom; todas as coisas foram feitas em ordem, e a satisfação universal foi expressa.Ao anoitecer recebi o primeiro grau da Maçonaria na Loja de Nauvoo, (que funcionou) em meuescritório geral (...).(Inicio do diário do Profeta Joseph Smith, março de 1842). Alguns líderes daIgreja e outros pesquisadores têm tentado ignorar os encontros e desencontros ocorridos entre asduas organizações, penso eu que por falta de respostas para algumas perguntas. Mas sei também quecalar a estes encontros e desencontros, é um objetivo impossível de ser atingido sem prejuízo daverdade. Pois é publico e notório que a história das duas organizações está entrelaçada de modointimo. Os primórdios da história da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias e aMaçonaria estão de tal modo ligados que o simples fato de tentar relatar suas existências sem citá-lasjuntas, torna-se uma tarefa penosa e impossível de ser atingida, pois sempre ficará aquele que ler aimpressão que algo ficou faltando. Uma de minhas pretensões ao fazer esta compilação é registrar demodo claro e objetivo a trajetória dos primeiros líderes da Igreja e sua relação com a Maçonaria.Para iniciar, nada mais justo do que começar relatando sobre o Profeta Joseph Smith, ele foichamado por Deus para conduzir a Restauração do Evangelho, através dele o Livro de Mórmon foitraduzido. Ele também serviu em várias atividades seculares, como por exemplo: Chefe Geral daLegião de Nauvoo, Prefeito de Nauvoo, e outras mais. O Profeta foi iniciado na augusta ordem porMestre Abraham Jonas (Tecerei alguns comentários sobre este homem mais a frente).Como foi frisado no inicio desta compilação Hyrum e seu pai Joseph Smith Sr eram bem mais antigoque o Profeta no contexto maçônico. Hyrum foi iniciado na Loja Monte Moriah em Palmyra,Município de Ontário – NY, tendo posteriormente sido um dos fundadores da Loja Worshipful em1841 onde exerceu várias funções.Outro que teve grande relevância tanto no contexto maçônico comona Igreja, foi Sidney Rigdon um pastor protestante de Cambellite que se converteu ao EvangelhoRestaurado, tendo posteriormente servido na Primeira Presidência como conselheiro do ProfetaJoseph Smith. Ele também foi iniciado na maçonaria por Mestre Abraham Jonas, e continuou suaescalada maçônica mesmo depois das dissidências causadas pela morte do profeta, e da divisão dossantos em grupos religiosos. Segundo consta no diário de seu filho, e outros registros maçônicos,

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Rigdon continuou suas atividades maçônicas até o fim de seus dias. Como um de seus maiores feitosmaçônicos posso registrar a fundação da Loja A Amizade, em 18 de junho de 1851.No cumprimentode uma exigência sua quando ainda em vida, na morte foi enterrado segundo os Ritos Maçônicos queforam administrados pela Loja Allegheny.Ao falar de Santos dos Últimos Dias que abraçaram a ArteReal, obrigatoriamente necessito cita Brigham Young. Este foi alguém que venceu suas paixões, esubmeteu sua vontade. Ele era membro do Quorum dos Doze Apóstolos quando foi iniciado. Tendo osido na Loja de Nauvoo, em 4 de julho de 1842.Tomando como base os registros da Loja possoafirmar que Profeta Joseph Smith estava presente a sua iniciação. Sua fidelidade e a seriedade decomo encarava a maçonaria, pode ser observada nos registros fotográficos maçônicos e de(documentos da Igreja) alem de outros proprietários, ele aparece nestas fotos com um broche comsímbolos maçônicos, é importante frisar que algumas destas fotos são posteriores ao êxodo paraUtah.Um outro amigo tão chegado do Profeta era Willard Richards que acumulava as funções deApóstolo, Historiador da Igreja, e secretário pessoal do Profeta. Ele estava presente na cadeia deCartage quando da chacina. Richards foi iniciado na mesma ocasião e na mesma Loja que BrighamYoung.Já Heber C. Kimball que também era membro do Primeiro Quorum dos Doze Apóstolos e foiconselheiro do Presidente Brigham Young. Foi iniciado em Winner, Município de Ontário, NY em1825. Estava se preparando para atingir o mais alto grau da maçonaria o que não foi concretizadodevido o sentimento ante maçônico estimulado pelo caso Morgan que provocou o fechamento damaioria das Lojas naquela região do país (posteriormente trataremos do caso Morgan). Heber C.Kimball desenvolveu várias funções na Loja de Nauvoo.O próspero comerciante Newel K. Whitneyfiliou-se a Igreja no inicio de 1830. Ele foi ordenado Bispo pelo Profeta Joseph Smith para presidirsobre os Santos de Ohio e os Estados Orientais. Whitney foi iniciado na Loja Orbe, em Painesville,Ohio. Ele serviu posteriormente como Tesoureiro da Loja de Nauvoo.John Taylor que já era membrodo Quorum dos Doze Apóstolos, sob a supervisão do Profeta Joseph Smith foi iniciado na Loja deNauvoo. Ele sucedeu Brigham Young na presidência da Igreja.O novo convertido (1830) Parley P.Pratt, que serviu como Presidente de Missão no Missouri e depois como um Apóstolo. Eposteriormente cumpriu várias missões para a igreja, passando pela função de editor do JornalEstrela Milenar, um jornal da Igreja. Foi iniciado na Loja de Nauvoo em 7 de outubro de1843.Também outro Apóstolo que sob a supervisão do Profeta iniciou na Loja de Nauvoo foiWilford Woodruff. Ele foi o quarto presidente da Igreja.O quinto Presidente da Igreja, LorenzoSnow, com a anuência do Profeta Joseph Smith foi iniciado na Loja de Nauvoo.Já o Apóstolo OrsonHyde, que logo após sua conversão assumiu funções proeminentes na Igreja, e que serviu váriasmissões, dedicou a Terra Santa para o ajuntamento final de Israel, foi iniciado na Loja de Orbe nº 10em Painesville, Ohio.Orin Caring Rockwell era um novo converso da igreja e era um amigo doProfeta Joseph Smith. Alguns historiadores afirmam ser ele um dos donos do Jornal Danites noMissouri, mais não existe consenso quanto a isso. Rockwell foi acusado da tentativa de assassinatode Lilburn W. Boggs, Governador do Missouri que tinha emitido a "Ordem de Extermínio" contra os

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membros da Igreja. Durante nove meses ele esteve na prisão por causa desta acusação. Rockwell foiiniciado na Loja de Nauvoo em 3 de setembro de 1844.William Clayton um convertido inglês quemigrou para Nauvoo em 1840, veio a torna-se um dos secretários pessoais e confidentes do ProfetaJoseph Smith. Ele foi um dos primeiro a adotar o casamento plural. Antes da morte do Profeta ele foiiniciado na Loja de Nauvoo em abril de 1842. Ele era muito meticuloso, e em seu diário escreveu epreservou uma riqueza grandiosa de informações importantes relativas aos primeiros convêniosfeitos no templo de Nauvoo, como também os detalhes do dia a dia da vida em Nauvoo. Ele estavaentre os Santos que se deslocaram para o Oeste, liderados pelo Presidente Brigham Young.GeorgeMiller se converteu em 1839. E logo foi chamado para substituir Edward Partridge como Bispo, eDon Carlos Smith como presidente dos Sacerdotes em Nauvoo. De acordo com os registros daquelaLoja, Miller foi iniciado em 11 de março de 1819, Miller era um dos membros do "Conselho dosCinqüenta”. Depois da morte do Profeta, Miller teve desentendimentos com o Presidente BrighamYoung e eventualmente afastou-se da Igreja. Existem muitos outros líderes da Igreja, tanto no passadocomo contemporâneos, que também são maçons, não citarei aqui os contemporâneos pelo simplesrespeito de suas vontades. Os que foram citados, só foram por que em nenhum momento elesmanifestaram o desejo de anonimato e sua condição de maçom é de domínio publico, apenas citeiestes para demonstrar que nada existe por parte da Igreja que venha desabonar nossa participação oupermanência na maçonaria.

Voltaremos.SDS fraternais,tsmaia.

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#66

A REVOLUÇÃO PERNAMBUCANA DE 1817

Em Recife, no dia 6 de março de 1817, deflagra-se um levante no Forte das Cinco Pontas, contra ogoverno de D. João VI. Ocorreu pouco antes da independência do país. Inflamados pela antigahostilidade entre brasileiros e portugueses, em face do controle do comércio exercidoostensivamente pelos colonizadores. Os ingleses também exerciam um papel importante, nessecontrole.

Sem sombra de dúvidas, foi um dos grandes movimentos revolucionários nordestinos, em que aMaçonaria Brasileira assumiu grande responsabilidade. Consta que mais de cem de nossos IIrmpereceram, por ele.

O levante eclodiu como inspiração, se não tendo como causa, principalmente a RevoluçãoFrancesa. A independência dos Estados Unidos, a luta pela emancipação de vários países hispano-americanos, as concepções iluministas destacadas, na Europa, como nas demais, foram motivos degrande valor, nas posições tomadas.

Ocorre que controle da coroa portuguesa era mantido no Brasil muito centralizado, em árearestrita e isolada, como a do Rio de Janeiro, trazendo prejuízo para grande parte das demais regiõese o sistema afetava enorme e negativamente as exportação de nossos produtos nativos como o açúcar.

Revolução Pernambucana de 1817 se propagou, embora sem a indispensável unidade, pelascapitanias vizinhas de Alagoas, Paraíba, Rio Grande do Norte e Ceará.

Tudo se iniciou com a fuga do governador Caetano Pinto de Miranda Montenegro que se sentiupressionado, do Recife para o Rio de Janeiro, sendo substituído por uma Junta Governativa compostado negociante (que foi considerado dentre todos o principal promotor do levante):- Irm DomingosJosé Martins e também de um magistrado, de um militar, de um proprietário rural e de umrepresentante do clero Irm José Ignácio Ribeiro de Abreu e Lima, conhecido como Padre Roma quese tornou um dos mártires dessa Revolução.

Nessa Insurreição Pernambucana consolidaram-se as idéias de pátria, com os anseios defraternidade e de liberdade. Os rebeldes adotaram uma Lei Orgânica, destinada a regulamentar ospoderes da república de Pernambuco. Inspirada na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadãoda Revolução Francesa.

Essa lei deveria vigorar até a convocação de uma Assembléia Constituinte, que desse ao novopaís uma Constituição definitiva.As aspirações de lutas formavam-se, gradativamente, entre todas ascamadas descontentes da população.

Os pernambucanos já haviam experimentado, nos palcos das batalhas dos Montes Guararapes,sucessivas vitórias, dando oportunidade que ao nascimento do sentimento de união entre osbrasileiros.

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Os insurretos procuraram o reconhecimento e o apoio inclusive internacional, enviandoemissários do governo recém-criado a outras províncias e aos Estados Unidos, Argentina e Inglaterrae até, em virtude disso, foi que na Paraíba, formou-se governo revolucionário que se declarouindependente de Portugal.

Não obstante a reação do governo português foi rápida: Destacaram uma tropa da Bahiacomandada pelo marechal Lacerda e uma esquadra do Rio de Janeiro sob a chefia de Rodrigo Lobo.

Apesar de haver contado com o apoio incondicional da população do Recife, a luta durou apenas74 dias. Em 19 de maio de 1817, tropas reais enviadas por mar e por terra pelo governo ocuparam acapital de Pernambuco, desencadeando intensa repressão.

Os revoltosos foram vencidos com relativa facilidade, também na Paraíba, Rio Grande do Norte eno Ceará, aonde chegaram a controlar os governos.

Os principais líderes foram julgados sumariamente e executados; outros permaneceram presos até1821, entre estes o Irm Antônio Carlos de Andrada, ouvidor da comarca, prócer da Independênciamagistrado e político Ele foi o fundador, do Grande Oriente do Brasil, junto com seu irmão JoséBonifácio. Outro que foi mantido preso em sua companhia foi o Irm Joaquim do Amor Divino Rebeloe Caneca (o Frei Caneca) que depois se tornou um dos líderes do movimento revolucionário de 1824a Confederação do Equador que visava congregar todas as províncias do Nordeste Brasileiro. O IrmCaneca foi executado, por sua causa, em 1825.

Fonte: Mibério sá MaiaSamaúma - Portal Maçônico

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#67

FREI CANECA

O Nordeste foi ao seu tempo um importante centro de atividades políticas e culturais e um palco deagitações e conjuras em prol da independência do Brasil

(...) Seu nome completo Frei Joaquim do Amor Divino Rebelo Caneca. Foi ele um dos trêsgrandes jornalistas políticos da época da luta pela emancipação política do país. Os outros dois sãoHipólito José da Costa e Cipriano Barata.

A data de nascimento do Frei Caneca é objeto de controvérsias. Seu biógrafo João Alfredo deSouza Montenegro simplesmente confessa sua ignorância: segundo ele, não sabemos quando nasceuFrei Caneca. José Castellani propõe a data de 1779. Já Wilson Martins, o autor da História daInteligência Brasileira, propõe 1780. Frei Caneca nasceu no Recife, bairro de Fora das Portas,freguesia de S. Frei Pedro Gonçalves. Foram seus pais Domingos da Silva Ravelo (ou Rabelo ouRebelo) e Francisca Maria Alexandrina de Siqueira. O apelido Caneca, de iniciativa do própriofrade, é uma homenagem à profissão de tanoeiro, exercida por seu genitor.

O clero dessa época era aberto ao Iluminismo e às idéias revolucionárias francesas.Os antepassados portugueses do frade pertenciam à família Dantas, ainda hoje importante família

nordestina. Contava elo que sua família tinha muitos padres, dentre os quais Frei Antônio daNatividade, Dantas, carmelita português natural da cidade de Elvas. Orgulhava-se também de tersangue indígena e talvez africano, como confessa num texto auto-biográfico que reproduzimos aseguir, trecho de um panfleto político que, como muitos outros textos do Frade, apresenta um títulomuito engraçado: "O Caçador atirando à Arara Pernambucana em que se transformou o Rei dos RatosJosé Fernandes Gama": "Não posso subir mais acima com esta exposição, porquanto asperturbações, guerras e massacres d'aqueles tempos infelizes, destruíram os monumentos de outrascousas de conseqüência, quanto mais as notícias de uma família que, não descendendo dosMachucas, dos Queixadas, dos Caiporas, não tinha o seu pedaço de couro de anta com os nomesescritos de seus maiores. Piratibás, Pagés, Carnipecabás. Mas é ponto de fé Pia que essa Maria dasEstrellas (sua primeira ascendente brasileira) havia de ser alguma Tapuia, Potiguari, Tupinambá,senhora de muito mingáo, tipoias, aipí e macacheira; e também si foi alguma Rainha Ginga, nenhummal me faz; já está à porta do tempo de muito nos honrarmos do sangue africano"

Tomou ele o hábito de carmelita a 8 de outubro de 1796, no convento de N.S. do Carmo, noRecife. Fez sua profissão solene no ano seguinte. Desde cedo revelou pendor pelos estudos. Poriniciativa do convento adquiriu patente de leitor em Retórica e Geometria em 1803. Publicou duasobras didáticas: uma Gramática e um Tratado de Eloqüência.

Muitos hoje podem estranhar esse tipo de formação de um eclesiástico, privilegiando as Ciênciase não Teologia. Isso, porém, era muito comum naquela época - fins do século XVIII e inícios do

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século XIX em que muitos elementos da sociedade luso-brasileira ingressavam no clerosimplesmente por ser a única possibilidade de estudar. O clero dessa época, aberto às influências doIluminismo, foi um grande difusor das idéias democráticas e revolucionárias de origem francesa emuito: de seus elementos participaram ativamente das agitações e conjuras. Numerosos eram oseclesiásticos que se filiavam à Maçonaria. Costumamos denominar esses clérigos de iluministas ouilustrados, ou ainda de pombalinos, por causa das reforma na Igreja lusa feitas pelo ministroesclarecido Sebastião José de Carvalho e Melo, o Marquês de Pombal, que a tradição maçônica dizte sido nosso Irmão.

O Nordeste da época de Frei Caneca foi um importante centro de atividades políticas e culturais,um pólo de difusão do pensamento iluminista e um palco de agitações e conjuras revolucionárias emprol da independência do país.

O Irmão Azeredo Coutinho fundou o Seminário de Olinda, onde fervilhavam idéias liberais.O famoso Areópago de ltambé foi fundado pelo Padre Arruda CâmaraTemos, por exemplo, a Conjura Baiana ou Revolução dos Alfaiates, que alguns autores fazem

coincidir com a fundação da Loja Maçônica Cavaleiros da Luz, na cidade da Barra. Nem todos oshistoriadores maçônicos, porém, aceitam isso. Temos também a atuação do Padre Manuel de ArrudaCâmara (1752-1810) que criou em 1796 o famoso Areópago de Itambé, que alguns autoresconsideram a primeira instituição maçônica brasileira. Não se trata, porém, de uma loja regular, éuma academia literária como a nossa, uma instituição paramaçônica. ..... Cumpre também lembrar aatuação do bispo ilustrado Azeredo Coutinho, considerado nosso Irmão por muitos historiadoresmaçônicos, que em 1798 fundou o famoso Seminário de Olinda, importante centro de difusão dosprincípios iluministas na região nordestina.

Frei Caneca exerceu importante liderança nos movimentos revolucionários e democráticos doNordeste de sua época. Participou ativamente da Revolução Pernambucana de 1817, liderada pelomaçom Domingos José Martins. Após a Independência, as veleidades absolutistas de D. Pedro Ifazem Frei Caneca converter-se em adversário político do Imperador. De dezembro de 1823 a agostode 1824 publica no Recife o jornal Tífis Pernambucano (Tífis, na mitologia grega, é o nome dotimoneiro da nau Argo) onde desenvolve propaganda republicana e move implacável campanhacontra D. Pedro I, desde a dissolução da Constituinte até a imposição da Constituição Outorgada.Termina por envolver-se com a Confederação do Equador, movimento que procurou criar umarepública que uniria várias províncias nordestinas. Com o malogro do movimento, foi preso, julgadoe condenado à morte por enforcamento. Diz a tradição que acabou sendo fuzilado, já que oscarrascos disponíveis no Recife unanimemente se recusaram a executá-lo. Ainda hoje Frei Canecacontinua sendo um dos heróis nacionais mais queridos e lembrados no Recife.

Caneca criticou Roma por perseguir os pedreiros livres depois de beneficiar-se com otrabalho das antigas corporações.

Vejamos as relações de Frei Caneca com a Maçonaria. Não existe nenhum documento provando

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taxativamente que Frei Caneca pertenceu à Ordem, mas temos provas indiretas, como textos que eleescreveu em defesa da mesma, como uma das Cartas de Pítia a Damão de 1823, em que discorresobre as Sociedades Secretas de Pernambuco. Nesse texto, defende a Maçonaria contra seusperseguidores, que considera fanáticos obscurantistas, mas combate asperamente o Apostolado,organização paramaçônica criada por D. Pedro I para opor-se à Maçonaria, taxando-o de clube dearistocratas corrompidos e estúpidos. Resume a história e os princípios da Maçonaria, criticandoRoma por perseguir os pedreiros livres depois de muito ter se beneficiado com o trabalho dasantigas corporações de arquitetos. Considera o Evangelho Cristão a base dos estatutos maçônicos,perfeitamente compatíveis, portanto, com a caridade cristã. Critica asperamente os clérigos beatosque perseguem a Maçonaria, taxando-os de benzedores e exorcistas que vivem às custas dapopulação ignorante e supersticiosa e convida seus leitores a lançar fora os prejuízos da má-educação e a se tomarem racionais e prudentes. Comparando a Maçonaria com a Jardineira,sociedade secreta existente em Pernambuco, diz ele o seguinte: "A Franco-Maçonaria está maisadiantada do que a Jardineira; porque está aqui há mais tempo estabelecida e mais acreditada pelasua antiguidade no Universo, universalidade na Europa, grandes personagens que nela têm figurado,pelos bens que há feito à humanidade, mormente no tempo da revolução francesa e da presente nacausa de nossa independência e liberdade política (...) A palavra Franco-Maçonaria significa regraou sistema dos mistérios e segredos peculiares à sociedade dos franco-maçons. A Franco-Maçonariaé uma antiga e respeitável instituição, que abraça indivíduos de todas as nações, de todas as religiõese de todas as condições'

Cumpre lembrar também que Frei Caneca traduziu da Enciclopédia Inglesa um artigo sobre ahistória da Maçonaria.

Os padres engajados eram combatidos pela cúpula de Roma e encontraram guarida naMaçonaria

Como teria sido o Cristianismo de Frei Caneca? Ele próprio expôs sua visão da religião cristã noSermão sobre a Oração, pregado na Capela da Ordem Terceira do Carmo do Recife a 14 defevereiro de 1823: "Para se orar de um modo aceitável a Deus (...) tido é preciso gastar uma manhã,uma tarde, um dia, basta um instante, em que nos prostremos humildemente diante de sua augustamajestade (...) O Divino Mestre estabeleceu o Padre Nosso que é quanto basta. Não há na sociedadecristã uma pessoa, por mais abastada em bens, por mais avançada em anos, por mais desocupada emempregos civis, que deva passar todo o dia e toda a noite entregue somente a meditações, ajaculatórias, a elevações de espírito, a arroubamentos e outras obras de super rogação. O homemnasceu para a sociedade (...) "

Vemos aqui que Frei Caneca dava mais ênfase à religião interior do que às práticas devocionais,valorizava mais a ação do que a contemplação, foi ele um cristão racionalista, iluminista, plenamenteengajado na causa liberal democrática e nas lutas revolucionárias de seu tempo em prol daindependência e da democracia. ....

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FONTE: Prof. Dr. Ricardo Mário Gonçalves / ARLS Educação e Integração Nº 231 - São Paulo -Resumo.Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2009/03/frei-caneca.html

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#68

TRIBUTO AO DIA INTERNACIONAL DA MULHER

Mulher: Mãe sábia e generosa que sempre orienta, aconselha e acolhe, sempre visando o bem.Esposa, companheira ou amante, sempre digna e diligente, cúmplice imorredoura, parceira dosgrandes projetos, parteira dos melhores momentos.

Criança travessa, garota marota, menina danada, alegria contagiante. Filha jovem, adolescente ou"aborrecente", sempre muito querida, motivo de amor e orgulho. Moça bonita, laboriosa e inteligente,puro encantamento. Musa inspiradora, sangria desatada, flecha de cupido, semeadora de sonhos.Emblema da fecundidade, signo da prodigalidade, sinal de mistério, combinação perfeita entre osagrado e o profano, união do humano com o divino. Mulheres minhas, suas, de si próprias ou deninguém; daqui, dali ou alhures; mulheres de todas as idades, raças, crenças, profissões ou filosofias:vocês são trabalhadoras edificantes da grande messe, construtoras da paz, sal da terra, tempero domundo, síntese da vida.

Parabéns pelo seu dia.Cordialmente, Geraldo Mendes dos Santos.Fonte: Dr.Geraldo Mendes dos SantosSamaúma - Portal Maçônico.

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#69

CLIQUE E VEJA QUE BELA LOJA NO E.U.A.

Loja da Filadélfia U. S. AJoel Affonso Quem já conhece ou adentrou em alguma Loja Maçônica, não viu ainda nada igual ou

ao menos parecido. Clique no link abaixo e conheça esta maravilha da Filadélfia - USA - Ésimplesmente deslumbrante. Clique na gravura a seguirPermalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2009/03/clique-e-veja-que-bela-loja-no-eua.html

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#70

"MAÇONS PRESTIGIAM E ENTIDADE SE DESTACA EM EVENTO SOCIAL"

Membros da Maçonaria prestigiam Aniversário de 119 anos de LuzilândiaNa data comemorativa ao aniversário da cidade de Luzilândia, nos seus 119 anos de emancipaçãopolítico-administrativa, a Maçonaria se fêz presente e prestigiou o evento, com a participação devários de seus membros, destacando-se, d'entre muitos destacados maçons da cidade, JamesFrancisco Mendonça Couto, que é venerável mestre da A.'.R.'.L.'.S.'., Liberdade e União Vale doParnaíba Nº. 15, Oriente de Luzilândia – PI, jurisdicionada à Grande Loja Maçônica Unida do Piauí.James Couto é membro fundador do grupo Gnóstico Nova Era de Luz, também de Luzilândia, noPiauí.A maçonaria, segundo os seus ditames constitutivos, é uma associação de carácter universal,cujos membros cultivam a filantropia, justiça social, aclassismo, humanidade, os princípios daliberdade, democracia e igualdade, aperfeiçoamento intelectual e fraternidade, é assim umaassociação iniciática, filosófica, filantrópica e educativa. Os maçons estruturam-se e reúnem-se emcélulas autónomas, designadas por oficinas, ateliers ou (como são mais conhecidas e correctamentedesignadas) Lojas, "todas iguais em direitos e honras, e independentes entre si".Como se tratava deum evento da mais alta importância para a sociedade local, a presença dos maçons elevou ainda maiso caráter festivo e social das solenidades em praça pública, segundo avaliaram as autoridadesmunicipais, fato que também contribuiu para levar a população para as principais ruas da cidade,realçando o caráter humanitária da entidade secular. Fonte: Jornal de Luzilândia/por Ivo JúniorPermalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2009/03/macons-prestigiam-e-entidade-se-destaca.html

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#71

SEJA UM DOADOR DE MEDULA ÓSSEA

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#72

SÉRIE DE 300 PERGUNTAS E RESPOSTAS DA MAÇONARIA

A MAÇONARIAO QUE PREGA A MAÇONARIA? A crença na existencia do Grande Arquiteto do Universo.Subsidiariamente a essa crença, exige-se acreditar em uma vida futura. QUAIS ASDENOMINAÇOES USUAIS UTILIZADAS NA MAÇONARIA NO QUE DIZ RESPEITO AOCRIADOR? Grande Arquiteto do Universo, Supremo Construtor e Grande Geometra. QUAL O MAISPRECIOSO BEM PARA A MAÇONARIA? A liberdade, que é o patrimônio de toda a humanidade.EM QUE SE BASEIA A MORAL ENSINADA PELA MAÇONARIA? No amor ao próximo. QUALÉ O SEGREDO MAÇONICO? É a significação profunda de seus simbolos. São os sinais figurativose as palavras sagradas que compõem o linguajar maçônico, para comunicação a uma distancia maiore para reconhecimento dos maçons, não importando o idioma que falem. QUAL A ORIGEM DAMAÇONARIA? Sua origem se perde na noite dos tempos. POR QUE A MAÇONARIA É UMAINSTITUIÇAO?

Porque tem por objetivo tornar feliz a humanidade pelo amor, pelo aperfeiçoamento de costumes,pela tolerância, pela igualdade e pelo respeito à autoridade legalmente constituída, às leis do país emque se acha estabelecida, sendo Universal, espalhando-se as suas Oficinas por todos os recantos daTerra. Continua...

Fonte: ARLS União e Paz,166Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2009/03/serie-de-300-perguntas-e-respostas-da.html

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#73

SÉRIE DE 300 PERGUNTAS E RESPOSTAS DA MAÇONARIA (OS LANDMARKSE OS MANDAMENTOS)

O QUE SE ENTENDE POR LANDMARKS?R: Os landmarks são considerados como as mais antigas leis que regem a maçonaria universal,

caracterizando-se por sua antiguidade.QUAL A DURAÇÃO DOS LANDMARKS?R: São eternos e imutáveis. Enquanto a maçonaria existir os landmarks serão os mesmos, como

o eram há séculos.QUANTOS SÃO OS LANDMARKS?R: São vinte e cinco e foram colecionados pelo irmão A. Mackey.QUAL O PRIMEIRO LANDMARK DA MAÇONARIA?R: Crer no Grande Arquiteto do Universo.POR QUE O SIGILO É UM DOS PRINCIPAIS LINDEIROS MAÇONICOS?R: Porque os métodos de reconhecimento e identificação e os trabalhos maçônicos devem ser

sigilosos. Trata-se de regra que resulta mais dos ensinamentos bíblicos e do culto da modéstia eda humildade, do que do receio de indiscrições profanas.

O QUE SÃO REGRAS GERAIS?R: São certas normas tradicionais ainda conservadas nos Regulamentos Maçônicos, quer como

complemento dos Landmarks, quer como corolário da própria doutrina maçônica.CONHEÇA CINCO MANDAMENTOS DA MAÇONARIA UNIVERSAL.a) adora o Grande Arquiteto do Universo que é Deusb) faze o bem pelo próprio bemc) ama o teu próximo como a ti mesmod) não faças o mal, embora não esperes o beme) faze do teu corpo um templo, do teu coração um altar e do teu espírito um apostolo do amor,

da verdade e da justiça.NO QUE CONSISTEM AS BOAS OBRAS?R: No verdadeiro culto que se pode tributar ao Grande Arquiteto do Universo que é Deus.Continua...Fonte: ARLS União e Paz,166

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#74

SÉRIE DE 300 PERGUNTAS E RESPOSTAS DA MAÇONARIA (A MAÇONARIASIMBÓLICA)

Com o intuito de trazer esclarecimentos sobre um assunto que instiga a imaginação popular e ésempre palco de grandes polêmicas. A MAÇONARIA. Instituição amada por uns, porém odiada edemonizada por outros. O que é Maçonaria? Será coisa de Deus ou do demônio? Ela contribui ou nãocom a sociedade? Bode preto? Maçom, bandido ou mocinho? Participem comentando os textos!Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2009/03/serie-de-300-perguntas-e-respostas-da_24.html

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#75

SÉRIE DE 300 PERGUNTAS E RESPOSTAS DA MAÇONARIA (O MAÇOM)

O QUE SIGNIFICA A PALAVRA MAÇOM? R: Trata-se de palavra vinda do francês “maçon”que em português recebe a grafia de “maçom” ou “mação” e quer dizer “pedreiro” O QUE É UMMAÇOM? R: É maçom todo aquele que for regularmente iniciado nos Augustos Mistérios daOrdem Maçônica em Loja Justa e Perfeita. COMO DEVE SER UM MAÇOM? R: Ser maçom, nãoé apenas colocar-se dentro de um Templo, devidamente revestido de suas insígnias e em posturacorreta; ser maçom é irradiar as qualidades mentais e espirituais adquiridas através de umavivência maçônica.

O QUE SE ESPERA DE UM MAÇOM? R: O maçom, desde que integrado na essência dainiciação, deve ser bom pai, melhor filho, apreciável irmão, ótimo esposo e invejável cidadão.COMO DE AGIR UM MAÇOM? R: Deve tornar-se uma criatura transfigurada espiritualmente,pautando sua norma de agir dentro dos princípios maçônicos, elegendo sua consciência comoguia e proclamando sua liberdade como requisito fundamental. QUAIS SÃO OS VALORES QUEA MAÇONARIA RECONHECE? R: São os sentimentos nobres e as ações altruísticas, únicosvalores pessoais que a maçonaria reconhece como de alta valia para os homens. COMO SEDENOMINAM OS ATUAIS MAÇONS? R: Maçons antigos, livres e aceitos. O QUE SEENTENDE POR MAÇOM ACEITO? R: São maçons não profissionais ou não operativos,admitidos ou agregados a corporações de pedreiros-livres e respectivas fraternidades, nos temposem que a maçonaria operativa passou a congregar nobres, intelectuais e protetores. O QUE SEENTENDE PELO ADJUTIVO “LIVRE” EM MAÇONARIA? R: Designa o homem independente,senhor de si mesmo e que pode, por sua condição, pertencer à Ordem Maçônica, sem sacrifício deseu bem-estar pessoal e do sustento de sua própria família. QUAIS OS PRINCIPAIS DIREITOSDE UM MAÇOM? R: A justa proteção de sua Loja, da Ordem e dos maçons; emitir livremente suaopinião, desde que não fira os preceitos da Ordem; pugnar pelos seus direitos, exercendo a maisampla liberdade de defesa; pedir em qualquer tempo a sua demissão. QUAIS OS PRINCIPAISDEVERS DE UM MAÇOM? R:

Cumprir e fazer cumprir todas as leis e resoluções emanadas das autoridades maçônicascompetentes;Instruir-se nos princípios e praticas maçônicos; ser membro ativo de uma loja e ser assíduoem seus trabalhos;Reunir e discutir assuntos maçônicos somente em lugar vedado à vista e aos ouvidos dos nãomaçons.

QUAIS AS OBRIGAÇOES DE UM MAÇOM?

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Honrar e venerar o G\A\D\U\ que quer dizer: Grande Arquiteto do Universo;Tratar todos os homens como seus iguais;Combater a ambição;Lutar contra a ignorância;Praticar a justiça;

QUAIS SÃO OS DEVERES DE UM MAÇOM PARA COM O G\A\D\U\? R: Amá-lo sobre todas ascoisas, venerando-o com todo o respeito e não tomando o seu Santo Nome em vão.O QUEAMBICIONA O MAÇOM?Sendo livre de bons costumes e estando nas trevas, ambiciona ver aluz.ONDE O MAÇOM É RECEBIDO?Em uma Loja justa, perfeita e regular.POR QUEM O MAÇOM É LEVADO A UMA LOJA? R: Sempre por um amigo que, depois, acabareconhecendo como irmão.POR QUE SE USA O TRATAMENTO DE IRMAO? R: Porque os maçons devem amarem-se unsaos outros e serem leais e dedicados mutuamente. Traduz uma maneira de proceder muito afetivae agradável a todos os coraçoes dos que militam em seus augustos Templos ou augustos mistérios.QUAL A OBRIGAÇAO QUE ENCERRA O TITULO DE IRMAO? R: Encerra uma obrigaçãomuito séria, que é a de socorrer qualquer outro irmão que se achar em situação difícil, desde quenão seja originada por sua própria culpa ou leviandade.COMO O MAÇOM SE LIGA A SUBLIMEINSTITUIÇAO? R: Por um juramento e uma consagração.QUAL A PROMESSA QUE O MAÇOMFAZ AO SER ADMITIDO? R: Proteger e socorrer a seus irmãos, dentro do que é justo.PARA QUE SERVE O SEGREDO MAÇONICO? R: O segredo e mistério que cobrem os trabalhosmaçônicos servem para conservar fora de qualquer ostentação os benefícios distribuídos.

QUAIS SÃO AS CARACTERISTICAS DE UM BOM MAÇOM?R: Virtude, honra e bondade.QUAIS AS QUALIDADES ESSENCIAIS AO MAÇOM?R: Amor, vontade e inteligência.O QUE É TROLHAMENTO OU TELHAMENTO?R: É a verificação da identidade de um visitante em uma Loja que não seja a sua, quando

responderá a um questionário que lhe é proposto pelo Venerável Mestre, precedido daapresentação de documentos.

QUAL A ORIGEM DA IDENTIFICAÇAO MAÇONICA?R: A identificação por meio de Sinais, Toques e Palavras é de origem medieval, praticada que

era, principalmente, entre os “pedreiros-livres” nas respectivas fraternidades.COMO O MAÇOM SE FAZ RECONHECER?R:Pelos sinais, toques e palavras.O QUE SIGNIFICA O SINAL?R: A honra de guardar o segredo

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QUAL O SIGNIFICADO DA PALAVRA SAGRADA?R: Força, Moral e Apoio.O QUE SE ENTENDE POR TOLERANCIA EM MAÇONARIA?R: Entende-se que o comportamento do maçom deve ser de respeito a todas as manifestações

da consciência.O QUE SIGNIFICA A EXPRESSAO “ENTRE COLUNAS”?R: Significa “entre irmãos”, ou,” em segredo” e, ainda, em “Loja coberta”QUAL A VERDADEIRA INSIGNIA DO MAÇOM?R: O Avental que usa.PODE O MAÇOM APRESENTAR-SE EM LOJA SEM A SUA INSIGNIA?R: Em nenhuma sessão poderá o maçom apresentar-se sem estar revestido do avental.POR QUE O MAÇOM DEVE USAR O AVENTAL EM LOJA?R: O maçom trabalha de avental. É ele o símbolo do trabalho e a dignidade do trabalho e mais

importante que qualquer outro distintivo.POR QUE O APRENDIZ USA O AVENTAL COM A ABETA LEVANTADA?R: A tradição afirma que os aprendizes carregavam pedras junto ao peito. Por isso a aprendiz

usa o avental com a parte superior levantada.O QUE SIGNIFICAM AS LUVAS BRANCAS TRAZIDAS PELOS MAÇONS?R: Elas são o símbolo da pureza e significam que o maçom deverá Ter sempre suas mãos

limpas de qualquer impureza. Continua...Fonte: ARLS União e Paz,166Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2009/03/serie-de-300-perguntas-e-respostas-da_28.html

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#76

SÉRIE DE 300 PERGUNTAS E RESPOSTAS DA MAÇONARIA (OS SÍMBOLOSMAÇÔNICOS)

O QUE É O SÍMBOLO NA MAÇONARIA? Entre a maçonaria antiga e a maçonaria moderna existeum ponto fundamental e comum: o símbolo. O símbolo é a própria essência, a razão de ser damaçonaria. O visível é o reflexo do invisível. QUAL A FINALIDADE DOS SÍMBOLOS? Suafinalidade é de selecionar aqueles que os integrando sejam dignos da verdade. O QUE SE SABE ARESPEITO DOS SÍMBOLOS NA MAÇONARIA? A maçonaria possui inúmeros símbolos,emblemas e adornos, cada qual com seu significado especial, destinados ao uso de seus obreiros.QUAL A FUNÇÃO DOS SÍMBOLOS MAÇÔNICOS? A função dos símbolos não é a de ocultar.Tem a finalidade de levar aos adeptos da maçonaria os mais sábios ensinamentos, por meio deinstrumentos, sinais, figuras e alegorias que, em conjunto, se resumem num elevado sistema de moral.NO QUE SE INSPIRA A MAÇONARIA QUANDO ADOTA OS SÍMBOLOS? Inspira-se em altograu na ciência simbólica, sugerindo que o homem aprende melhor por meio de comparações, do quepor qualquer outro método. O QUE TRANSMITEM OS SÍMBOLOS NA MAÇONARIA? Numtemplo maçônico não há adornos supérfluos, mas, sim, uma série de símbolos, cada um delescontendo uma transcendente mensagem que deverá ser decifrada e entendida para que se possa,realmente, saber o que é a maçonaria. O QUE CONSTITUEM AS LOJAS SIMBÓLICAS?Constituem incontestavelmente o alicerce sobre o qual s apóia toda a estrutura da pirâmide maçônicaQUAIS SÃO AS TRES GRANDES LUZES EMBLEMÁTICAS DA MAÇONARIA? O livro da lei, oesquadro e o compasso. O QUE SIGNIFICA O LIVRO DA LEI? Significa o traçado espiritual para oaperfeiçoamento do maçom O QUE REPRESENTA O LIVRO DA LEI? O código de moral, a fé quegoverna e anima a todos os maçons. O QUE PRESCREVE O COMPASSO? Como emblema daprecessão e da exatidão, prescreve aos verdadeiros maçons – com o circulo que traça – nadaempreender que não seja justo. O QUE REPRESENTA O ESQUADRO? Representa o símbolo daretidão, da justiça e da equidade. POR QUE O VENERAVEL MESTRE USA O ESQUADRO NOCOLAR? Porque ele deve ser o maçom mais reto e mais justo da Loja O QUE SIMBOLIZAM ASPONTAS DO COMPASSO OCULTAS SOB O ESQUADRO? Simbolizam que o Aprendiz,trabalhando na Pedra Bruta, embora consciente da existência do Compasso, não o pode usar,enquanto sua obra não estiver perfeitamente acabada, polida e esquadrejada. O QUEREPRESENTAM O COMPASSO E O ESQUADRO UNIDOS? A medida justa que deve presidirtodas as ações dos maçons DURANTE QUE TEMPO O COMPASSO E O ESQUADROPERMANECEM UNIDOS EM LOJA? Permanecem unidos, enquanto a Loja estiver emfuncionamento. O QUE RECORDAM O ESQUADRO, O COMPASSO, O NIVEL E O PRUMO?Recordam o papel de construtor social que compete a todos os maçons, traçando as normas pelas

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quais devem se conduzir. O QUE ESSES INSTRUMENTOS REPRESENTAM AINDA? O esquadrorepresenta a retidão; O compasso representa a justa medida; O nível representa a igualdade e Oprumo representa a justiça O QUE REPRESENTA O DELTA SAGRADO? Representa o GrandeArquiteto do Universo, a Suprema Perfeição e a Divina Providencia. O QUE LEMBRA OTRIANGULO? Considera-se o triângulo a figura mais perfeita para lembrar AQUELE QUE FOIQUE É E QUE SERÁ. QUAL O PRINCIPAL SÍMBOLO DO ORIENTE? É o Delta, ou TriânguloRadiante, representando no alto do Painel do Trono, de modo que os obreiros possam contemplá-losempre, sem esquecer jamais o Grande Arquiteto do Universo. O QUE SE ENCONTRA NOCENTRO DO DELTA? A letra IOD, inicial do tetragrama IEVE, símbolo da Grande Evolução (doque existiu, do que existe e do existira). O QUE É O ALTAR DOS JURAMENTOS? O altar dosjuramentos é a parte mais sagrada de uma Loja. Representa um altar de sacrifícios, eis que o neófitodeixará, quando de seu juramento, todos os seus vícios e as suas paixões aí, oferenda ao GrandeArquiteto do Universo. O QUE SE ENCONTRA SOBRE O ALTAR DOS JURAMENTOS?Encontra-se o Livro da Lei, um Esquadro com seus ramos voltados para o Oriente e um Compassoaberto com as pontas voltadas para o Ocidente. O QUE REPRESENTAM OS CANDELABROS DETRES LUZES QUE ESTAO EM CIMA DOS ALTARES? Os candelabros de três luzes representamos três aspectos do Logos, a Trindade Divina, manifestada no poder do Pai, na solicitude do Filho ena sabedoria do Espírito Santo, que devem presidir os trabalhos da Loja. O QUE REPRESENTA OMAÇO? É o símbolo da decisão voluntária que impele o cinzel em sua obra de aperfeiçoamento. É oinstrumento indicado para trabalhar a Pedra Bruta, representando as resoluções retidas em nossoespírito. O QUE REPRESENTA O MALHETE QUE ESTA SOBRE O ALTAR DO VENERAVELMESTRE? Ele representa a vontade quando bem dirigida; a força que age sob a direção do espírito,da sabedoria e da ciência. NAS MAOS DO VENERAVEL MESTRE O QUE REPRESENTA OMALHETE? Nas mãos do Venerável é o símbolo da autoridade e do poder. Às suas pancadas a Lojapára ou se movimenta, segundo a sabedoria do Mestre. QUE INTERPRETAÇAO SE DÁ AMOVIMENTAÇAO DAS COLUNAS NOS ALTARES DOS VIGILANTES? Sendo o primeirovigilante o encarregado de velar para que os trabalhos transcorram com disciplina e ordem, suacoluna deve ser levantada enquanto têm lugar os trabalhos maçônicos. Quando, porém cessam estestrabalhos, ou para recreação ou para seu término definitivo, os irmãos passam à responsabilidade dosegundo vigilante que, então, levantará a sua coluna para mostrar a sua autoridade. O QUESIGNIFICA A ESPADA FLAMIGERA? É o emblema da Justiça do Ser Supremo O QUESIMBOLIZAM AS ESPADAS? O símbolo da lealdade e da honra. Elas são o símbolo da proteçãocontra o mundo profano. São símbolos de combatividade e de igualdade POR QUE A ESPADA ÉUMA INSIGNIA MAÇONICA? A espada, além de simbolizar a harmonia e o valor, é a insígnia dopoder e do mando, lembrando aos maçons o dever que têm de proteger-se contra os opressores e atirania. QUANTOS TIPOS DE PAINEIS EXISTEM? Na maçonaria simbólica a cada graucorresponde um painel próprio. Há dois tipos de painéis: o painel simbólico e o painel alegórico O

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QUE REPRESENTA O PAINEL PARA A LOJA? É uma de suas jóias fixas e varia conforme osritos e graus O QUE É O PAINEL SIMBÓLICO? É o conjunto de símbolos, jóias e alegorias do grau.COMO É TAMBEM CONHECIDO O PAINEL ALEGORICO DO GRAU DE APRENDIZ? O painelalegórico é mais sugestivo e é também conhecido por “tábua de traçar” ONDE É COLOCADO OPAINEL ALEGORICO DURANTE AS REUNIOES DA LOJA? Geralmente é pintado ou bordado e écolocado, normalmente, em frente ao Ara, em lugar visível, porque contém todos os símbolosmaçônicos do grau. QUAIS SÃO AS JOIAS FIXA DA LOJA? A prancheta da Loja, a pedra bruta e apedra polida ou cúbica. O QUE CONTEM O PAINEL DA LOJA? Nele se condensam todos ossímbolos que o maçom deve conhecer O QUE SIMBOLIZA A PEDRA BRUTA? A inteligência e osentimento do homem no estado primitivo, áspero e despolido. O QUE REPRESENTA A PEDRABRUTA? O homem sem instrução, com as suas asperezas de caráter, devidas à ignorância em que seencontra e as paixões que o dominam. O QUE SIMBOLIZA A PEDRA POLIDA? Simboliza o saberdo homem no fim da vida, quando a aplicou em atos de piedade e de virtude. O QUE REPRESENTAA PEDRA POLIDA? O homem instruído, que dominou as paixões e abandonou os preconceitos. OQUE É A ESCADA DE JACÓ? É o caminho do céu. A escada de Jacó sugere como alegoria overdadeiro caminho iniciático da perfectibilidade. O QUE REPRESENTAM OS DEGRAUS DESSAESCADA? Representam as virtudes que um verdadeiro maçom deve possuir QUE SÍMBOLOSAPARECEM NESSA ESCADA? A cruz, a âncora e o cálice. QUE SIGNIFICA A CRUZ? Significa afé, ou seja, os sentimentos de confiança e certeza e a convicção da existência do Grande Arquiteto doUniverso. O QUE SIGNIFICA A ÂNCORA? A âncora que simboliza a esperança sugere aos maçonsa segurança com que se pode alcançar os verdadeiros objetivos da vida O QUE SIGNIFICA OCALICE? A caridade, representada pelo cálice, significa o verdadeiro amor que o maçom devededicar ao próximo, cuja prática está na disposição de auxiliar o nosso semelhante. O QUESIMBOLIZA O SOL? Simboliza a principal luz da Loja, lembrando a Glória do Criador. Representatambém a Caridade POR QUE O SOL E A LUA FORAM COLOCADOS NO TEMPLOMAÇÔNICO? Porque sendo a Loja a imagem do Universo nela devem estar representados os astrosPOR QUE A LUA SE APRESENTA NO SEU QUARTO CRESCENTE? É a maneira de lembrar aomaçom o dever de aumentar os conhecimentos que recebe A ABOBADA ESTRELADA ÉEXCLUSIVA DOS TEMPLOS MAÇÔNICOS? Não. Assim eram decorados os Templos daantigüidade e também numerosas igrejas antigas. Se o Templo representa o Universo, seu teto figurao firmamento. Por isso mesmo tem a forma de abobada, pintada de azul celeste e semeada deestrelas. POR QUE O MAÇOM CONTEMPLA EM LOJA O CEU ESTRELADO? Porquecontemplar o céu estrelado estampado no teto da Loja transmite grande quietude de espírito e incita àmeditação QUAL O SIGNIFICADO DA PALAVRA ESTRELA? Maçonicamente, o termo é aplicadopara definir o que é chamado tocha, de que se mune o maçom de comissão para recepcionarvisitantes e autoridades. O QUE SIMBOLIZA A ESTRELA DE CINCO PONTAS? O homemespiritual, reflexo da verdade, sabedoria e amor de Deus. O QUE SIMBOLIZA A ESTRELA DE

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SETE PONTAS QUE ENCIMA A ESCADA DE JACÓ? Simboliza as setes principais direções emque, lentamente, se move toda vida até entrar em harmonia com a vontade do Grande Arquiteto doUniverso. O QUE INDICA A ESTRELA DE SETE PONTAS? As sete maneiras através das quais ohomem pode atingir a perfeição O QUE REPRESENTA O PAVIMENTO MOSAICO? Representa aunião de todos os maçons O QUE SIMBOLIZA O PAVIMENTO MOSAICO? Simboliza adiversidade dos homens e de todos os seres, animados ou inanimados, entrelaçando-se o espíritocom a matéria. O QUE REPRESENTA AINDA O PAVIMENTO MOSAICO? Com seus ladrilhosunidos e simétricos representa a harmonia universal, a união de homens de todas as raças e crenças ea afirmação de que a maçonaria não admite preconceitos. O QUE LEMBRA O PAVIMENTOMOSAICO? Lembra que apesar da diversidade do antagonismo das coisas da natureza, em tudoreside a mais perfeita harmonia. O QUE REPRESENTA A ORLA DENTADA? Ela representa aatração universal, simbolizada no amor. O QUE SIMBOLIZA A ORLA DENTADA? Contornando opainel, ela simboliza os astros gravitando em torno do Sol. SIMBÓLICAMENTE, O QUE LEMBRAA ORLA DENTADA? O símbolo lembra a família e a Pátria, isto é, os filhos reunidos em torno dospais e cada nação reunida em torno do respectivo chefe. O QUE REPRESENTAM AS BORLASQUE APARECEM EM CADA CANTO DO PAINEL? As virtudes que devem existir em todos osmaçons: temperança, coragem, justiça e prudência. QUEM PODE PISAR O PAVIMENTOMOSAICO? Somente o Oficiante poderá pisar o Pavimento Mosaico na abertura e no encerramentodos trabalhos QUAIS SÃO OS UTENCILIOS DE TRABALHO DO APRENDIZ? A régua de 24polegadas, o maço e o cinzel. O QUE REPRESENTAM O MAÇO E O CINZEL? A inteligência e arazão que tornam o maçom capaz de discernir o bem do mal, o justo do injusto. O QUE SIMBOLIZAA TROLHA? Os sentimentos e a indulgência que devem animar a todos os homens esclarecidos e deboa vontade O QUE SIMBOLIZA A REGUA? A retidão dos princípios maçônicos e a retidão daconduta que deve ser observada por todos os maçons QUAL O SIMBOLISMO DA ABOBADA DEAÇO? Instrui os maçons que a integram, indicando que os mesmos, em tal atitude, colocam sua forçaa serviço de quem eles honram com a cerimônia. Continua... Fonte: ARLS União e Paz,166Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2009/04/serie-de-300-perguntas-e-respostas-da.html

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#77

MORRE O CANTOR E COMPOSITOR ZÉ RODRIX

O cantor e compositor Zé Rodrix, 61 anos, morreu no início da madrugada desta sexta-feira, em SãoPaulo. De acordo com uma amiga do cantor, ele passou mal e morreu ainda em casa quando eraremovido para o hospital. Ainda não há informações sobre os horários do velório e do enterro doartista. De acordo com Bárbara Rodrigues, 18, Zé Rodrix havia saído com a mulher, mas começou ase sentir mal e retornou para casa, por volta de meia-noite. A família acionou uma filha do cantor,que é médica e prestou os primeiros socorros ao pai. Ainda quando aguardava a chegada daambulância para ser removido a um hospital, o cantor e compositor passou mal e morreu. Por voltadas 7h desta sexta, o corpo ainda estava na residência do artista aguardando a perícia. Ele deixa seisfilhos. José Rodrigues Trindade nasceu no Rio de Janeiro. Além de cantor e compositor ele eramultiinstrumentista , escritor e publicitário. Em janeiro, o cantor e compositor se apresentou no Rio,com Sá & Guarabira, lançando o novo CD do trio musical, Amanhã. Os três foram criadores dochamado "rock rural", que mesclava diversas influências musicais. Ainda segundo BárbaraRodrigues, o compositor e parceiro Sá, que mora em Belo Horizonte, está seguindo para São Paulo.Guarabira, o outro integrante do trio, já foi informado da morte do amigo. Zé Rodrix foi responsávelpor vários jingles de sucesso. Ele, no entanto, ficou imortalizado na MPB ao compor Casa noCampo, uma das grandes interpretações de Elis Regina e que embalou a geração "bicho grilo" nosanos 70. Rodrix também foi integrante do grupo Joelho de Porco, precursor do movimento punk noBrasil.Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2009/05/morre-o-cantor-e-compositor-ze-rodrix.html

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#78

A REVOLUÇÃO CONSTITUCIONALISTA DE 32 E A MAÇONARIA PAULISTA

Trabalho apresentado em resumo na ARLS Fraternidade e Amizade – 321 – GOP-COMAB V.’.M.’.Denílson Forato em 23 de maio de 2009 – 77 anos comemorativos da data.

Em 1932, já voltara a ser tensa a situação político-social do país, pela demora do GovernoProvisório, do caudilho Getúlio Vargas, em providenciar uma nova Constituição ao Brasil. À euforiados primeiros momentos após o golpe, sucedia o desencanto, seguido da inquietação, que acabariaenvolvendo os meios maçônicos. E essa inquietação, com a conseqüente agitação dos meios sociais,era mais forte em São Paulo, levando à extrema irritação os que, anteriormente, eram os maisfervorosos adeptos do levante, ou seja, os membros do Partido Democrático, os quais se sentiamesbulhados do poder, por interventores militares e estranhos ao Estado de São Paulo. Já a partir doinício de 1931, da pena do advogado, jornalista e tribuno Ibrahim Nobre, maçom originário da LojaFraternidade de Santos, saiam críticas mordazes contra o golpe e a situação social, publicadas nojornal paulista "A Gazeta".

No início de 1932, então, o pensamento da população de São Paulo seria cristalizado naexpressão "Civil e Paulista", repetida pelos meios de comunicação, externando o desejo de ter uminterventor federal que não fosse militar e que fosse de São Paulo. A 3 de março, ouvindo o clamordos paulistas, o ditador nomeava, para o cargo, o embaixador Pedro de Toledo, ex Grão Mestre doGrande Oriente Estadual (1908-1914), o qual assumiria no dia 7. Essa indicação, todavia, não serviupara aliviar o mal estar e a tensão reinantes em diversos pontos do país, começando, dessa maneira,a fermentar a revolta.

As reuniões preparatárias do movimento foram levadas a efeito na sede do jornal "O Estado de S.Paulo", fundado, em 1875, com idéias republicanas, pelos maçons Américo de Campos (LojaAmérica), Francisco Rangel Pestana (Loja América), Manoel Ferraz de Campos Salles (Loja Sete deSetembro) e José Maria Lisboa (Loja Amizade). Nessa época, o jornal já era dirigido por Júlio deMesquita Filho (Loja União Paulista II), que era um dos principais líderes do movimento.

O estopim da revolta já havia sido aceso a 23 de maio de 1932, quando, durante uma manifestação, na praça da República, alguns jovens --- Mário MARTINS de Almeida, Amadeu MARTINS,Euclides MIRAGAIA, DRÁUSIO Marcondes de Sousa e Antônio Américo de CAMARGO, cujosnomes deram origem ao M.M.D.C. (1) --- foram mortos pela polícia política da ditadura,entrincheirada nos altos de um prédio da rua Barão de Itapetininga. No mesmo dia, era reorganizadoo secretariado do governo paulista.

Estranhamente, em sessão de 25 de maio, da Loja Piratininga, para a eleição da administração, noperíodo 1931-1932, nada se comentou sobre esse fato marcante, preferindo, os obreiros, deter-sesobre uma crise no Grande Oriente do Brasil, onde rebeldes contestavam a autoridade do Grão-

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Mestre, Octévio Kelly, ao qual a Piratininga apoiava, totalmente, na Assembléia Geral.O Maçom Júlio de Mesquita Filho, depois de ter conseguido organizar uma frente única dos

partidos de S. Paulo, entrou em entendimento com líderes da Frente Única Sul-riograndense, naspessoas de João Neves da Fontoura e Glicério Alves. Pelo Rio Grande do Sul, com concordância dointerventor, Flores da Cunha, foi firmado um pacto entre paulistas e riograndenses, o qual osobrigava a recorrer às armas, caso o interventor de um dos dois Estados fosse destituído, ou sehouvesse a substituição do gal. Andrade Neves do comando da região militar do Rio Grande do Sul,ou do gal. Bertholdo Klinger, da guarnição de Mato Grosso. O governo ditatorial reagia aomovimento, tentando asfixiar o Estado de S. Paulo e, enquanto o governo paulista prevenia-se, paranão sofrer um golpe de surpresa, na Capital Federal, vários fatos políticos e militares levavam àexoneração do ministro da Guerra, a 28 de junho, com a nomeação do general Espírito SantoCardoso, há muito tempo reformado e afastado da tropa. Isso suscitou a revolta de Klinger, externadanum agressivo ofício, datado de 1o. de junho, dando conhecimento do que resolvera, a Pedro deToledo. Exonerado, por isso, estava criado o motivo suficiente, que fora exigido por Flores daCunha, para que o Rio Grande entrasse na luta. Ele, todavia, além de não cumprir o acordo, aindaenviaria tropas contra São Paulo.

Em reunião realizada pelos irmãos na Loja Esperança e Justiça, no dia 7 de julho, com a presençade Francisco Morato, Ataliba Leonel, Sílvio de Campos, coronel Júlio Marcondes Salgado e generalIsidoro Dias Lopes, ficou decidido que o levante aconteceria no dia 20, sob o comando de Isidoro edo coronel Euclides Figueiredo. Pedro de Toledo ainda tentou evitar a revolta, mandando seu genroao Rio de Janeiro, no dia 8, para conferenciar com Vargas. Todavia, em nova reunião, nesse dia,resolveu-se deflagrar o movimento no dia 10, antes que chegasse a S. Paulo o gal. Pereira deVasconcellos, para assumir o comando da Região Militar.

(...)A 9 de julho, um sábado, a revolta constitucionalista estava nas ruas. Embora algumas obras

didáticas situem o início do movimento às 24 horas desse dia, ele eclodiu às 11,40 hs., sob ocomando de Euclydes Figueiredo, com a tomada do Q.G. da 2a. Região Militar. No mesmo dia, às23,15 hs., as sociedades de rádio eram tomadas por civis e, a partir das 24 horas --- daí a confusãode alguns autores --- começava a ser repetida a seguinte mensagem:

De accordo com a Frente Única Paulista e com a unànime aspiração do povo de São Paulo e pordeterminação do general Izidoro Dias Lopes, o coronel Euclydes Figueiredo acaba de assumir ocomando da 2a. Região Militar tendo como Chefe do Estado Maior o coronel Palimercio deRezende. A oficialidade da Região assistiu incorporada no QG à posse do coronel, nada havendooccorrido de anormal. Reina em toda a cidade intenso júbilo popular e o povo se dirige em massaaos quartéis, pedindo armas para a defesa de São Paulo.

No dia 10, o interventor Pedro de Toledo era aclamado, pelo povo, pelo Exército e pela ForçaPública, governador de S. Paulo. No dia 12, o general Bertholdo Klinger desembarcava na Estação

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da Luz e, no QG da 2a. R.M., na rua Conselheiro Crispiniano, diante do microfone da RádioEducadora Paulista, recebia o comando da região de S. Paulo, transmitido por Euclydes, que, natarde do mesmo dia, iria para Cruzeiro, onde assumiria o comando da vanguarda das tropasconstitucionalistas.

(...)Deixado sozinho, na luta pela Constituição e pelo Brasil, os combatentes de S. Paulo, sem

recursos, iriam resistir durante três meses. Sem o esperado apoio de Minas Gerais e do Rio Grandedo Sul, as tropas paulistas, que ocuparam o vale do Paraíba, ao longo da Estrada de Ferro Central doBrasil, não conseguiram avançar além da divisa com o Estado do Rio. O bloqueio do porto de Santose a grande concentração de forças federais, vindas de todos os Estados, venceram a resistência dossoldados paulistas, graças ao esgotamento de seus recursos.

A 28 de setembro, a luta chegava ao fim. Sem que o governo civil fosse consultado, Klingerenviou emissários aos adversários, com propostas de paz e um telegrama a Vargas propondosuspensão do conflito. Fracassados os entendimentos, porque os termos do armistício eramhumilhantes para São Paulo, elementos do comando geral da Força Pública --- seu comandante, JúlioMarcondes Salgado, extraordinário defensor da causa paulista, havia falecido num estúpido acidentecom uma granada --- sob o comando do coronel Herculano Silva, assinaram a vexatória rendição, nanoite de 1o para 2o de outubro, submetendo-se ao governo ditatorial, em troca de vantagens para osseus oficiais. Herculano foi indicado --- prêmio? --- para assumir o governo e, no dia 2, às 15,30 hs,mandava três oficiais seus, ao palácio dos Campos Elíseos, para depor Pedro de Toledo (2).

A voltar, a Piratininga, à atividade, a 3 de novembro, o Venerável Mestre comunicava que,embora tivesse, a Loja, deixado de funcionar por determinação superior --- do Grande Oriente de S.Paulo, dirigida a todas as suas Lojas --- mas que a sua diretoria havia continuado a se reunir,semanalmente, para tomar conhecimento do expediente e para resolver os assuntos mais urgentes. EVaz de Oliveira, interpretando o pensamento da Piratininga e de todo o povo paulista, dizia que "nãopode deixar de saudar ao povo paulista pela dedicação, patriotismo e heroísmo, que tão fortementedemonstrou na guerra em que se empenhou, heroísmo que igual, quanto mais maior, em nenhumaguerra aponta a história, mesmo na mundial, bem como não pode ser apontada maior traição do que asofrida pelos paulistas, para cujos traidores deve todo maçom cônscio dos seus deveres, evitarconvívio, votando-lhes desprezo". A Constituinte de 1934

Em novembro de 1933, diante da instalação da Assembléia Nacional Constituinte, que era aaspiração dos paulistas, no movimento de 1932, a notícia era saudada pelos obreiros da Loja. E oOrador, Ramon Roca Dordal, propunha a inserção, em ata, de um voto de louvor e aplauso, poraquela instalação. Aprovada, unanimemente, a proposta, Alexandre de Albuquerque dizia que haviavotado como paulista de coração e na qualidade de ex-combatente, mas propunha um adendo àquelaresolução: que o voto de louvor e aplauso fosse extensivo ao fato da volta, a São Paulo, do IrmãoPedro de Toledo, que havia sido exilado.

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Em 1934, no dia 23 de maio, emblemático para a alma paulista, depois de cumprimentos ao Irmãodo quadro, Alexandre de Albuquerque, pela homenagem que recebera do Instituto de Engenharia,como um importante engenheiro civil de S. Paulo e pela sua atuação na Revolução Constitucionalista,Guilherme de Carvalho, dizendo que aquela era a "data anniversaria da libertação paulista", pediaque a sessão fosse encerrada, em homenagem a ela e aos jovens mortos em 32. E Roca Dordal,inflamado, referia-se "à posição injusta em que, por todos os meios, procurava a dictadura collocarS. Paulo, que, muito embora vencido nos seus altos desideratuns pela eventualidade de circunstànciasligadas à força, assim não se considerava; devido a nobreza da causa que defendera, e graças a suaforça moral, ao progresso a que soube elevar-se, conseguiu o fim que almejava, e mantém-se firme eadmirável na conquista do justo e do direito, não só para o seu bem, mas para o do Brasil – nãodiscrepou do lugar de destaque em que o colocaram os seus antepassados; antes mesmo continuou oseu traçado de luta e de glória, impondo-se à admiração mundial". Poderia, até, ter terminado suafala, com a citação de um pequeno trecho do vibrante "Minha Terra", oração de bandeirantismo doIrmão Ibrahim Nobre, o tribuno de São Paulo (3). Fazendo juz ao seu título distintivo, na São Paulode Piratininga, a Loja firmava-se como a Piratininga de São Paulo.

Em julho, promulgada a nova Constituição brasileira, pela qual lutara S. Paulo, em 32, RocaDordal tecia comentários sobre a instituição maçônica e a luta de São Paulo:

"A reunião de quatro confrarias, em Londres, em 1717, dá origem à Maçonaria – que um grupo dehomens destemidos, fortes, cançados da tyrania e da escravidão, que envolvia a nação e, podemosdizer, a Europa, resolveram traçar novos principios regeneradores dos costumes da Humanidadesofredora. É a Maçonaria --- que em breve seria forte bastante para pôr um dique ao despotismouniversal. Mas essa seita, essa reunião de homens de ideaes e de vontades inquebrantaveis, teve depreparar sua lucta sem treguas ao obscurantismo e á oppressão. Agrupados esses homens decostumes puros, de energia e coragem para os mais duros sacrificios, entraram a pregar no meio dasociedade com o mais absoluto sigilo, escolhendo os homens, que dedicados até ao sacrificio,desejavam uma Humanidade melhor. E o sacrificio é necessario! Não ha na historia da Humanidadeuma conquista que não custasse rios de sangue e sacrificios sem conta, áquelles que primeiro seopuzerão ao arbitrio e á tyrania. São Paulo recolhe os beneficios de uma Constituição, pelo sacrificiodos que não se submetteram ao capricho de uma dictadura, de um poder discricionario e tyranico. É ofim que almejavam os sinceros maçons, cujos sacrificios serão pequenos, em face da vitoriaalcançada".

Infelizmente, a frágil Constituição de 1934, não garantiria a continuidade de um regime realmentedemocrático, como viria a comprovar o golpe de 10 de novembro de 1937. --- NOTAS ---

1. O MMDC foi organizado como sociedade secreta, na Capital de S. Paulo, a 24 de maio de1932, tendo sido projetado durante um jantar no Restaurante Posilipo, por Aureliano Leite, Joaquimde Abreu Sampaio Vidal, Paulo Nogueira e Prudente de Moraes Neto, aos quais se juntaram, emreunião posterior, no Clube Comercial, Cesário Coimbra, Antônio Carlos Pacheco e Silva, Francisco

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Mesquita, Edgard Batista Pereira, Francisco A. Santos Filho, Bernardo Antônio de Moraes, AlbertoAmericano, Roberto Victor Cordeiro, Carlos de Souza Nazaré, capitão Antônio Pietcher, BuenoFerraz, José A. Telles de Mattos, Gastão Grossé Saraiva, Herman de Moraes Barros, Flávio B.Costa, Moacyr Barbosa Ferraz, Bráulio Santos, Waldemar Silva, Jorge Rezende, e Thiago MazagãoFilho. Inicialmente, a sociedade foi chamada "Guarda Paulista", mas, depois, foi fixada em MMDC,em homenagem aos jovens mortos a 23 de maio. Na fase de conspiração, que levaria ao movimentode 9 de julho, organizou pelotões de voluntários, distribuídos por toda a Capital. Durante odesenrolar da luta, a 10 de agosto, pelo Decreto no. 5627-A, o governo do Estado oficializou oMMDC, cuja direção foi entregue a um decenvirato, presidido por Waldemar Martins Ferreira,secretário da Justiça, e tendo, como superintendente, Luís Piza Sobrinho. Inicialmente instalado naFaculdade de Direito, foi, depois, para o antigo Fórum, na rua do Tesouro, e para o prédio da Escolade Comércio Álvares Penteado. Durante o movimento constitucionalista, cuidou da intendência geral,das finanças, da direção geral do abastecimento, dos departamentos de engenharia, de saúde, depropaganda e militar, do correio militar e dos serviços auxiliares. (do Arquivo do Estado)

2. O extraordinário paulista,Ex- GM do GOB - Pedro de Toledo, nesse dia, recebia, com extremadignidade e serenidade, a desgraça que se abatia sobre si e sobre S. Paulo, dizendo, apenas: "SãoPaulo não foi derrotado! Fomos traídos e vencidos no campo das armas! Os ideais que nos levaram àluta, porém, serão vitoriosos". Por volta das 18 horas do dia 2, quando se preparava para deixar osCampos Elíseos, ele ouvia a voz do tenente Cândido Bravo, rompendo o pesado silêncio, quecercava o fim de um sonho:

--- Senhor governador, estaremos sempre juntos.Emocionado, ele respondia:--- Nem poderia ser de outra forma! Estamos com São Paulo! Somos Maçons!(segundo reportagem de Silveira Peixoto, em A Gazeta, de 3-10-1932)3. "Terra Paulista! Da tua carne, massapé e honesta, do teu ventre de Mãe, fecundo e são, veio a

alma que realizou a nacionalidade, imprimindo-lhe o sentido da Independência e os rumos católicosda Civilização. De ti proveio o homem que defrontou a natureza peito a peito e que a venceu e adominou a facão e a fé! Tu deste geografia ao Brasil! Essa terra toda, que aí se estende e seesparrama e se perde por esse mundo grande de Deus, tudo isso tem os seus limites demarcados, nãoapenas pelos rios que se vadearam, pelas grimpas transpostas, pelas florestas vencidas! Mas,sobretudo, pelas sepulturas dos teus filhos, Minha Terra! Balisas! Picadas! Cruzes!

Paulistas, paulistas, paulistas"! - IBRAHIM NOBRE – 1931.Palavras do Ven.’. Mestre – Denílson Forato“ Irmãos, hoje a cultura, a história o civismo está em baixa, mas, nós como Maçons e considerada

a elite cultural deste país, devemos nunca nos esquecer de nossos irmãos do passado; devemos muitoa esses irmãos valorosos. Hoje nesta sociedade conturbada, desnorteada, e sem valores morais oTER passou a ser mais importante dos que o SER. Hoje em dia ser NOBRE, LIVRE de BONS

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costumes. Precisamos fazer resgatar o CIVISMO neste pais e mostrar aos nossos filhos que este paísde homens bons pode prevalecer aos homens do mal, TFA a todos e lembremos com honra o 23 demaio e o 9 de julho.”Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2009/06/revolucao-constitucionalista-de-32-e.html

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#79

DEUS E A MAÇONARIA

Não se pode atingir o conhecimento de Deus de forma alguma, nem pela razão e nem pela fé. Mas sealguém tiver necessidade de ter em sua vida uma religião e um Deus para guiá-lo, não procure pelarazão que não o achará e nem o justificará, mas aceite-o apenas pela fé.

Faça como no amor de um homem por uma mulher, ou vice-versa: abandone-se simplesmente a atode amar sem procurar saber se o objeto do seu amor é a pessoa certa; ame apenas. No mesmoinstante em que acionar a razão para analisar a pessoa do seu amor, já não haverá mais amor. Damesma forma, se você se puser a analisar se o seu Deus é verdadeiro ou não, sua fé já se foi aovento.

A fé sincera é um lago tranqüilo e agradável, mas sem abandoná-lo nunca se chegará ao maragitado que é o livre pensamento, aquele mar onde os aventureiros da liberdade buscam o seupróprio destino. É mil vezes mais prazeroso buscar livremente sua verdade do que receber de mãobeijada uma verdade de quem também não buscou.

Como os aventureiros do mar que descobriram novas terras e alargaram a visão do mundo, assimsão os livres-pensadores, os aventureiros do saber, que ampliaram, século após século, os horizontesdo conhecimento. Pararam apenas diante do último limite, o Big Bang, por enquanto.

A grandeza da Maçonaria está na sua capacidade de reunir, sob o signo da fraternidade,navegadores do lago tranqüilo da fé e aventureiros do mar agitado do livre-pensamento, para vê-lostodos irmanados dizendo como o Salmista: "Vejam como é bom, como é agradável os irmãosviverem unidos. É como o óleo fino sobre a cabeça, descendo pela barba, a barba de Aarão,descendo sobre a gola de suas vestes. É como o orvalho do Hermon descendo sobre os montes deSião, porque ali manda Javé a sua benção e a vida para sempre".

Fonte: Irm Ambrósio Peters - Samauma Portal MaçônicoPermalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2009/06/deus-e-maconaria.html

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#80

A ESTRELA DE SEIS PONTAS

Com o intuito de trazer esclarecimentos sobre um assunto que instiga a imaginação popular e ésempre palco de grandes polêmicas. A MAÇONARIA. Instituição amada por uns, porém odiada edemonizada por outros. O que é Maçonaria? Será coisa de Deus ou do demônio? Ela contribui ou nãocom a sociedade? Bode preto? Maçom, bandido ou mocinho? Participem comentando os textos!Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2009/06/estrela-de-seis-pontas.html

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#81

O CAPÍTULO ROSACRUZ TERESINA AMORC ANUNCIA A 1º JORNADAMÍSTICA DE 2009

Saudações em Luz, Vida e Amor!É com muita satisfação que convidamos a todos para nossa 1ª Jornada Mística de 2009. Abaixo,

data, programação e horários. Esta é uma excelente oportunidade para conhecermos mais sobre aOrdem Rosacruz, sua filosofia e forma de atuação. Também é uma ótima oportunidade paratorcarmos experiências.

Data: 28/06 (Domingo) Horário: a partir de 8:00h da manhã Local: Capítulo Rosacruz Teresina,AMORC

08:00h – Abertura 08:15h - Saudação ao Sol – Leitura do “Hino à Aton” – Fr. Henrique Moretz-Sohn 09:00h - Palestra: “A Ontologia dos Rosacruzes” – Fr. Eduardo Neves 10:00h – Lanche10:30h - Palestra: “Inteligência Kabbalística: Transformando Obstáculos em Oportunidades” – Fr.Cícero Vasques 11:30h - Meditação para a Paz – Fr. José do Amparo 12:30h – EncerramentoPara mais informações acesse: http://amorcteresina.wordpress.com/Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2009/06/o-capitulo-rosacruz-teresina-amorc.html

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#82

MAÇONARIA E IGREJA CATÓLICA

Dom Lélis Lara fala sobre relação da Maçonaria e Igreja CatólicaBispo Emérito e Consultor Jurídico da CNBB proferiu palestra para platéia de 200 pessoas,

no Templo da Loja Maçônica União de IpatingaDOM LARA palestrou, por cerca de 40 minutos, para uma atenta e diversificada platéia, entreos quais o padre Geraldo Ildeu (direita). DA REDAÇÃO – O Bispo Emérito da Diocese Itabira-Coronel Fabriciano, Dom Lelis Lara, foi o centro das atenções de um eclético e seleto público, nanoite da última segunda-feira, 01, quando proferiu inédita palestra sobre as relações entre a IgrejaCatólica e a Maçonaria, no Templo da Loja Maçônica União de Ipatinga, no centro da cidade. Oreligioso palestrou a convite do Venerável Mestre da Loja União de Ipatinga, Ednaldo AmaralPessoa, que tem como um dos pilares de sua gestão a realização de sessões públicas onde sãorealizadas palestras, abertas à comunidade, sobre temas diversos e de grande interesse de todasociedade, não apenas dos maçons e seus familiares.Segundo Dom Lara, o Concílio Vaticano II (1963-1965) escancarou as portas e janelas da Igreja parao mundo, e que depois do Concílio o propósito da Igreja Católica é se aproximar de todas as pessoasdo mundo, sem preconceito, sejam elas cristãs ou não. E foi exatamente no espírito do ConcílioVaticano II que o Bispo se inspirou para falar da relação entre a Igreja Católica e a Maçonaria.

Dom Lara disse que “quando se fala de Igreja e Maçonaria, muitas vezes se estabelece ou seimagina um confronto entre essas duas entidades, mas não deveria ser assim, porque católicos sãocristãos e os maçons também, senão todos, certamente grande parte. E Jesus, ao final de sua vida,deixou para os seus seguidores o testamento de que devemos amar uns aos outros. Mas, segundo obispo, esta palavra de Jesus não foi sempre bem entendida, e que às vezes é entendida de acordo coma índole das pessoas, e as pessoas mais radicais muitas vezes ficam com o coração armado, nadefensiva ou no ataque, quando, como filhos de Deus, deveriam viver como irmãos, com o coraçãodesarmado, respeitando as diferenças.

Ritos Inicialmente, Dom Lara apresentou, de forma objetiva, a história da Igreja Católica,destacando a caminhada da Igreja - que já dura mais de dois mil anos - e que a instituição é como umbarco no meio do oceano, que passou por muitos escolhos e superou muitas tempestades, e queprocura sempre se adaptar aos tempos. O bispo lembrou ainda que o Papa João XXIII, responsávelpela convocação do Concílio do Vaticano II, foi o grande responsável por colocar a Igreja Católicano caminho da atualização. Entretanto, segundo Dom Lara, este trabalho de atualizar a Igreja não éfácil, porque há várias correntes ou tendências dentro da própria Igreja, o que dificulta a caminhada.Dom Lara destacou também que a Igreja Católica mundial adota dois ritos (maneira de celebrar aliturgia e de organizar a vida da Igreja) distintos: o rito latino e o rito oriental, sendo que na Igreja

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Católica oriental existem padres casados exercendo o ministério, o que não é admitido peladisciplina da Igreja Católica Latina. Esta postura, de dois ritos distintos, de acordo com o Bispo, éem respeito às grandes tradições e costumes dos orientais católicos. Dom Lara apresentou também àplatéia o índice esquemático do Código de Direito Canônico, dando uma ideia de como se constitui,se organiza e funciona a Igreja Católica, destacando que o Povo de Deus está em evidência nasociedade eclesial. Ele finalizou seu breve relato da história da Igreja dizendo que estava ali “emsimples pinceladas, um retrato da Igreja Católica, que nós dizemos ‘santa e pecadora’. MaçonariaOperativa Em seguida, Dom Lara discorreu sobre a origem da maçonaria, na idade média, quando asociedade civil se constituía de corporações, entre as quais se destacaram as associações religiosase as de operários. Dentre as de operários tinha destaque especial a dos pedreiros, que, por causa dosseus serviços apreciados em edifícios públicos, especialmente em igrejas, gozava de certasprerrogativas, de isenções e de franquias. Daí a origem de franc-maçon, ou pedreiros livres. Todoseram profundamente religiosos e cada associação queria firmar seus alicerces na religião, quedominava a sociedade, a fim de garantir sua estabilidade e proteger seus membros, proporcionando-lhes bem-estar físico, desenvolvimento intelectual e eterna felicidade à alma. Maçonaria Filosóficaou Especulativa

Citando vasta bibliografia consultada, Dom Lara lembrou que o pastor protestante JamesAnderson foi o responsável pela elaboração das “Constituições” maçônicas, que em 1723 foramadotadas pela Grande Loja de Londres, que havia sido fundada em 1717. Dom Lara não deixoude citar também que foi James Anderson que distinguiu a Maçonaria Operativa, já extintaàquela época, da Maçonaria Especulativa, que pretendia plasmar o século das luzes, tendo porbase Liberdade, Fraternidade e Igualdade. A grande diferença entre as duas fases daMaçonaria, a Operativa e a Especulativa ou Filosófica, é que na segunda os ofícios (pedreiros,carpinteiros, etc) passaram a ser simbólicos. Em vez da construção de catedrais de pedra, oideal devia ser a partir de então a edificação de catedrais humanas, ou homens ideais, parahonra do Grande Arquiteto do Universo (Deus). Aproximação Já entrando na questão dasdivergências entre as duas instituições, Dom Lara lembrou que a partir do século XIX, maisprecisamente em 1877, o Grande Oriente da França suprimiu de suas constituições o dever deacreditar em Deus e na imortalidade da alma, e admitiu em seus quadros irreligiosos e ateus,caindo na irregularidade. Em função disto, a Loja Mãe da Maçonaria, Grande Loja Unida daInglaterra, cortou relações com ela e ainda as mantém cortadas. Assim, constatado que oanticlericalismo e o anticatolicismo se verificam apenas na Maçonaria irregular e não são daessência da Maçonaria Universal, é cada vez mais forte o movimento de aproximação entre aIgreja Católica e a Maçonaria. Ainda segundo o Bispo, é neste contexto que devem se colocaros pronunciamentos da Igreja Católica após o Concílio Vaticano II. Dom Lara citou ainda umtrecho bíblico ... “não deixes tua mão esquerda saber o que a direita faz” (Mateus 6,3) paraenaltecer uma das convicções dos maçons, que é a de praticar a filantropia sem dar publicidade

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ao ato. O que, segundo ele, é um princípio louvável. O Bispo foi enfático também ao afirmar que“muitas vezes a Maçonaria é vista como associação envolta em mistérios, segredos, como porexemplo, sinais para se identificarem como maçons; e isso faz com que muitos imaginem oufantasiem coisas estranhas, ridículas e absurdas, como pactos com o diabo e coisas assim”.Relação tensa

Ao discorrer sobre o relacionamento entre a Igreja e a Maçonaria, Dom Lara disse que “aolongo da história, aconteceu muita coisa que¸ infelizmente, devemos lamentar. As relações entreestas duas instituições foram tensas. Mas essas tensões não tinham a mesma intensidade emtodas as regiões. Antes do Concílio Vaticano II o posicionamento da Igreja Católica em relaçãoà Maçonaria era muito severo. O cânon 2335, do antigo Código de Direito Canônico, estabeleciaexcomunhão para quem ingressasse na Maçonaria ou em outras associações que maquinassemcontra a Igreja ou autoridades civis legitimamente constituídas. No atual código de DireitoCanônico esta penalidade não consta. Aliás, a palavra Maçonaria não é conhecida no atualcódigo de Direito Canônico. O cânon 1374 desse Código penaliza o católico que ingressar emassociação que maquina contra a Igreja. Não se refere explicitamente à Maçonaria”, enfatizouo religioso. Para Dom Lara, na Região Metropolitana do Vale do Aço as relações entre IgrejaCatólica e Maçonaria parecem tranqüilas, e que o Bispo Diocesano, Dom Odilon GuimarãesMoreira tem a mesma impressão. Ele citou ainda dois acontecimentos recentes que definembem a boa relação entre as duas instituições. “Um que teve grande repercussão nacional, emesmo fora do Brasil, a missa celebrada, no Natal de 1975, na Loja Maçônica Liberdade, deSalvador, pelo Emo. Sr. Cardeal Avelar Brandão Vilela, Arcebispo daquela cidade, já falecido.Naquela oportunidade, o Cardeal foi agraciado com distinta honraria da Maçonaria. No anoseguinte, 1976, semelhante homenagem recebeu o Cardeal Arcebisbo de São Paulo, Dom PauloEvaristo Arns”, destacou. Mas Dom Lara deixa claro que a relação Maçonaria e Igreja Católicanão é a mesma em todos os lugares, e que depende da orientação de seus responsáveis oudirigentes. Segundo ele, coisa semelhante acontece com a Igreja Católica e Igrejasprotestantes, citando como exemplo casos em que pretende-se realizar a celebração ecumênicade um casamento entre uma parte católica e a outra de religião cristã não católica. Há pastoresque o permitem e há os que se opõem radicalmente a tal celebração. Segundo ele, dentro daprópria Igreja Católica, em questões não definidas pela doutrina ou autoridade da Igreja, aorientação ou decisão dos bispos não é sempre a mesma. O Bispo Emérito da Diocese Itabira-Coronel Fabriciano finalizou sua palestra com uma mensagem de união para os presentes: “odesejo ardente de Jesus Cristo é que todos sejam UM. E que todas as pessoas da terra seenlacem num grande abraço. Este sonho de Jesus Cristo deve encontrar eco e ressonância nocoração de todos nós, seus seguidores. Ao longo da história sempre surgiram pessoas sensíveisao projeto de Deus ao criar o homem e a mulher à sua imagem e semelhança”. Para opresidente da Loja Maçônica União de Ipatinga, Ednaldo Amaral Pessoa, a visita de Dom Lara

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proporcionou momentos de rara felicidade a todos aqueles que compareceram à sessão. “Amanifestação de Dom Lara foi simplesmente louvável, pois proporcionou oportunidade para quemisticismos acerca da Maçonaria e da Igreja Católica fossem esclarecidos” destacou. Ednaldodestacou ainda que a mensagem de Dom Lara mostrou-nos a lição de que a relação com DEUS,para quem crê, é terapêutica e nos leva a viver a cura de nossas feridas interiores e físicas. Porfim, ressaltou que a presença de Dom Lara na Loja Maçônica demonstrou o quão grande é a suacoragem, restando constatada a erudição, sabedoria, inteligência e simplicidade, tão peculiar emDom Lara. A palestra de Dom Lara foi acompanhada por cerca de 200 pessoas, representantesde vários setores da comunidade, como Lions, Rotary, Judiciário, OAB e padres, além demembros de várias Lojas Maçônicas da região metropolitana do Vale do Aço. A palestradespertou de tal forma o interesse da comunidade que a administração da Loja União deIpatinga teve que colocar um telão no salão que antecede seu Templo para que várias pessoasnão voltassem para casa sem assistir a palestra, visto que o interior do Templo já estavacompletamente lotado. Ao final da cerimônia, Dom Lara foi homenageado com uma placa deagradecimento e reconhecimento aos relevantes serviços prestados à comunidade, bem comopor seu desprendimento em realizar a inédita palestra.

Fonte: JVAFraternalmente,

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#83

SÃO JOÃO, NOSSO PADROEIRO

Com o intuito de trazer esclarecimentos sobre um assunto que instiga a imaginação popular e ésempre palco de grandes polêmicas. A MAÇONARIA. Instituição amada por uns, porém odiada edemonizada por outros. O que é Maçonaria? Será coisa de Deus ou do demônio? Ela contribui ou nãocom a sociedade? Bode preto? Maçom, bandido ou mocinho? Participem comentando os textos!Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2009/06/sao-joao-nosso-padroeiro.html

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#84

PAPA CLEMENTE XII

A Bula “In Eminenti” assinada pelo Papa Clemente XII em 1738, foi na verdade uma articulaçãodaqueles que estavam à sua volta, sob o comando do Cardeal Néri Corsini, sobrinho, assessor ebraço direito de Clemente XII.

O Papa nessa época estava muito doente, quase não saia da cama (sofria de artrose severa quepraticamente o impedia de sair da cama, que os médicos da época chamavam de “gota” e tinhatambém uma érnia, que por vezes lhe saíam as vísceras, precisava sempre andar com bandagem paramantê-las no lugar), e completamente cego....tudo o que ele assinava, tomava conhecimento atravésdo que lhe era falado.

Depois do conteúdo de qualquer documento ser explanado e, ele estando de acordo, seu assessor,o Cardeal Corsini, orientava sua mão na parte do documento que deveria ser assinada.Sinteticamente, como a maioria de nós já sabe, a Bula diz que quem frequentar Ordens IniciáticasSecretas (inclui-se aí a Maçonaria) será excomungado.

Vamos narrar alguns fatos históricos importantes para entendermos porque e como ela foielaborada.

A Igreja Romana preocupava-se especificamente com um oficial Inglês chamado Barão Stosch,pois para a época ele era um revolucionário que pregava idéias de liberdade que colocavam emrisco o poder da Igreja, além disso falava aos quatro ventos que era um “Liberi Muratori” (Free-Mason - Franco-Maçom) e membro de uma Loja Maçônica em Florença, como a Igreja já tinhaconhecimento de que na Ordem havia um “grande segredo” que não poderia ser revelado, esse foi ummotivo muito grande para colocar a Ordem na mira do poder da Igreja.

Vale um esclarecimento, a maioria esmagadora das Lojas Maçônicas Européias do séc XVII eXVIII formam fundadas por Ingleses, Irlandeses e Escoceses, das mais variadas áreas profissionais.

É bom reforçar, todas elas tinham Ingleses, Irlandeses e Escoceses em seus quadros, que para aIgreja Católica eram considerados hereges.

Ocorre que nem na própria Maçonaria, em Florença, o Barão Stosch era bem quisto. Mas, comoele era amicíssimo e mantinha um ótimo relacionamento com Sua Majestade o Rei da Inglaterra,ninguém tinha coragem de propor sua saída da Ordem e de Florença e, apesar da Igreja pressionar oGrão-Duque da Toscana a expulsar o desafeto, ele demora a executar essa ordem, pois também nãoqueria arrumar um problema sério com o Rei da Inglaterra.

Os Membros do Clero que estavam assessorando o Papa estavam de olho nele e na Maçonaria dealgumas cidades Italianas, (Florença, Veneza, Pisa) e era contra elas que estavam preparando uma“punição”. Mas, por sua (maçonaria) dita “universalidade”, o Vaticano acabou estendendo essa“punição” para toda a instituição européia continental, a coisa deixaria de ser pessoal e passaria a

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ser contra a instituição. Mais ou menos assim: - matar a vaca para acabar com o carrapato.Desde o Século XVII a alta cúpula do Papado de Roma estava preocupada com a nova sociedade,

que surgia com muita força em quase todos os países da Europa. Denominada Franco-Maçonaria, nãopor evidências de desvio de comportamento de seus integrantes, mas principalmente pelo conteúdodo juramento que era prestado pelos homens que nela entravam.

Percebam que já era de conhecimento da Igreja, desde o final do Séc. XVII, o conteúdo doJuramento da nossa Cerimônia de Iniciação Maçônica.

O que lhes causava verdadeiro “pânico” era os iniciados se permitirem ter uma morte “horrível” e“cruel” se revelassem o seu segredo....que era o de ter o P.'. cortado e a cabeça A.'. e seu C.'. Ent.'.nas areias do mar, onde o F.'. e R.'. das ondas o mantivesse em P.'. Esquecimento.

Para eles, a permissão desse tipo de morte para guardar um segredo, dava margem a criarem umsem número de teorias conspiratórias contra o poder da Igreja no continente Europeu, e esse tambémfoi o argumento utilizado pela Igreja para trazer como aliados Reis de alguns Países europeus. Deforma bem objetiva não era nada mais que isso.

O conteúdo do nosso Juramento está escrito em vários documentos do Vaticano espalhados portoda a Europa, e estão guardados em Arquivos ou Bibliotecas Nacionais e no próprio ArquivoSecreto do Vaticano até hoje. >>>Só a título de curiosidade, o jornal londrino “The Flying Post”publicou nos dias 11, 12 e 13 de abril de 1723, “a masons examination” (o exame de um maçom) enessas edições, colocou todo o conteúdo do juramento prestado pelo Aprendiz no dia de suaIniciação.

Quando o Vaticano, através dos assessores do Papa Clemente XII, resolveu tomar uma medidapunitiva contra os Membros de algumas Lojas Maçônicas da Itália, repito, por causa de suaconhecida “universalidade” maçônica, resolveram extender isso para toda a Ordem existente naEuropa católica. Acontece que a Maçonaria em sua Origem é eminentemente Cristã, na Inglaterra,Escócia e Irlanda não católica, mas cristã.

Quando os padres inquisidores, principalmente em Portugal e Espanha, foram atrás de seusmembros para proibi-los de reunirem-se sob pena da excomunhão, surpreenderam-se, pois todas asLojas já não mais se reuniam, resolveram encerrar suas atividades assim que tomaram conhecimentoda proibição pela Bula Papal.

Podemos perceber aqui que, como sabemos, os Maçons respeitaram o que juravam, assim comofazemos hoje, respeitar as Leis, os Poderes Constituídos e a soberania dos Reis e, naquela época,uma ordem Papal era Lei.

Ninguém fora da Ordem sabia que o juramento “terrível”, restringia-se apenas à divulgação dostoques, sinais e palavras pelos quais os Obreiros utilizavam para se reconhecer em qualquer lugar domundo.

A Maçonaria naquela época era realmente de ajuda mútua, quando um Irmão precisava de ajuda,os outros se reuniam e o ajudavam para evitar que “profanos” tirassem proveito dessa ajuda mútua,

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juravam segredo quanto aos sinais, toques e palavras...comportamento este herdado das antigasguildas de pedreiros livres.

Bem resumidamente, o incomodo que o Barão Stosch causava no Clero com seus discursosrevolucionários, associada a essa falta de entendimento da diferença do juramento, mais o medo daforça que a Ordem vinha adquirindo por causa do nível intelectual de seus membros e da “febre’ queacometeu a alta sociedade europeia em participar da Ordem, foram as principais causas para aEdição da Bula.

Esses fatos resumidamente colocados acima, são ingredientes mais do que suficientes paracompreendermos o que aconteceu depois...

É da natureza humana criar monstros onde não existem, o desconhecimento causa perturbação, quegeram as suposições e as teorias conspiratórias, que acabam tornando-se problemas reais... daí àação é apenas um pequeno passo....

Nossa história está cheia de acontecimentos bizarros que surgem de fatos inexistentes, que só estána cabeça de quem se sente ameaçado ou interessado em tirar vantagem de algum acontecimento.Esse é apenas mais um.

A história existe para conhecermos, refletirmos e não repetirmos os mesmos erros...Tudo o que foi escrito aqui, foi baseado em um trabalho de defesa de tese do Prof. de História

José A. Ferrer Benimeli - Espanhol - NÃO MAÇOM - elaborado em 1972, em oito volumes.Esse trabalho foi todo embasado em documentos históricos encontrados pelo autor em vários

locais da Europa como: Arquivos Nacionais, Arquivos Gerais, Arquivos de Palácio Real, AtoHistórico Eclesiástico, Arquivos Estaduais, Bibliotecas Nacionais, Bibliotecas de Museus e noArquivo Secreto do Vaticano. Existe um livro chamado “Arquivos Secretos do Vaticano e a Franco-Maçonaria” que é um resumo dessa defesa de tese, está muito bem escrito, e o autor preocupa-se emrelatar a história de forma cronológica, em vários países da Europa.

Ele foi editado no Brasil pela Madras Editora - é um excelente livro para quem gosta de conhecera história através de documentos.

Fonte: Revista Universo MaçônicoEnviado pelo Ir.'. Gerson Magdaleno – M.'. I.'. Grau 32Grão Mestre Assistente da Grande Loja de

Mestres Maçons da Marca do Brasil - Coordenador Estadual das Ordens de AperfeiçoamentoMaçônico - Membro Efetivo das Lojas:Livres Pensadores - 2304 - Benfeitora da Ordem GOB-SP;Madras - 3359, GOB-SP; Tempo de Estudos - 3830, GOB-SPPermalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2009/07/papa-clemente-xii.html

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#85

A CONDUTA DE UM MAÇOM

A vida em comum exige sacrifícios: - Sacrifício pela compreensão, que às vezes não estamosdispostos a dar; - sacrifício pela percepção do que as pessoas possam pensar sobre um determinadoassunto, a fim de nos cuidarmos para não ofendê-las (ninguém gosta de ser ofendido); - sacrifíciopelo respeito que devemos ter para com os outros, situação que muitas vezes não queremosconsiderar. Esses sacrifícios podem vir num acumular constante em nosso ego. Chegará um ponto emque irá explodir, já que nossas fraquezas são tantas, e a nossa capacidade de esforço para suportartanta pressão é muito limitada. Para nós, maçons, isso não serve de justificativa. Não deve ser amaneira correta de pensar, nem devemos concordar com essa explosão. E isso por uma razão muitosimples: nós praticamos a tolerância; temos uma capacidade maior de suportar qualquer pressão. Atolerância não significa que sejamos coniventes com situações discordantes. Pelo contrário. Mas ascolocações devem ser feitas dentro de um espírito respeitoso, educado, entendendo que as pessoassão como são. Elas têm também o seu modo de pensar, que acham ser o mais correto. Nós não temoso direito de menosprezá-las, por não concordarmos com o seu ponto de vista. Acima e antes dequalquer explosão, devemos manter o equilíbrio. Em qualquer situação e local. Seja em Loja ou foradela. Não é porque "Cristo expulsou os vendilhões do templo", que também nos é dado o direito deexplodir; que nos é dado o direito de ofender ou tratar grosseiramente o nosso Ir.’.. Lembremos queCristo expulsou e foi grosseiro com os vendilhões do templo. Ele não expulsou os seus seguidores,no caso, os apóstolos, mas sim os vendilhões. E se fizermos uma análise daquele tempo, de comoagiam Cristo e seus discípulos, do seu pequeno e restrito número de "OObr.’.", das ações praticadas,e das reuniões que faziam, podemos chegar a dizer que eles formavam uma Loja Maçônica. Eleseram maçons. Por acaso já havíamos pensado nisso? E dizemos isto, mesmo sabendo como a históriaterminou. Entre eles havia um traidor (comum e conhecido de todos nós); seus seguidores negaramaté uma simples amizade que poderia existir entre eles, quando um dos "OObr.’.", o Cristo, maisnecessitava; e esse "Obr.’.", participante ativo e um líder dentro dessa provável Loja, acabou sendocrucificado sem que qualquer um dos outros fizesse alguma coisa para impedir. Esses fatos podemsuscitar alguns questionamentos: "que tipo de IIr.’. eram esses?"; "que ambiente maçônico era esse?";"onde estava o espírito maçônico no momento em que um deles passava os piores momentos davida?". Pois é. O que prevaleceu em toda essa história, foi a fraqueza humana. E nós, do alto dasabedoria em que nos colocamos muitas vezes queremos ignorar essa fraqueza. Se entre eles houve oque houve, imaginem entre nós. Mas nós somos assim. Cheios de imperfeições. E achamos queestamos certos. Quando teremos a humildade de aprender isso? Freqüentemente fazemos as nossasorações. Entre elas, a mais comum, independente de credo religioso ou de idioma: o "Pai Nosso".Num certo trecho diz: "... venha a nós o vosso Reino". Será que nos comportamos e agimos

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condignamente para receber esse Reino? Lembre-se que nos referimos ao Reino de Deus. Entre osmaçons, homens iniciados, isso pode ser mais fácil. Quando reunidos em Loja, podemos dizer queestamos num patamar superior ao que ocorre no mundo profano. Fechados dentro do Templo noselevamos a um nível mais sublime, mais profundo. De maior contemplação, que oferece condições demeditação o tempo todo. Isso porque somos iniciados. E poucos o são. É um privilégio de algunsterem um ambiente tão propício para receber o Reino de Deus. Mas, mesmo assim, apresentamosdificuldades em assimilar e conhecer verdades tão marcantes na vida do homem e tão comum noReino de Deus. Às vezes esquecemos a diferença entre humildade e orgulho. Esquecemos que deveprevalecer o altruísmo sobre o egoísmo. Colocamos as nossas vaidades acima de tudo. Achamos quedevem prevalecer as nossas vontades pessoais em detrimento do que pensa a maioria. Achamos quesó nós sabemos distinguir o certo do errado. O que é bom, do que é mau. Faz-se necessário quetenhamos equilíbrio em nossas ações. Que respeitemos as opiniões alheias. Afinal, nós vivemos emunião. Não nos esqueçamos da corda de 81 nós, que nos cerca pelo alto, acima de nossas cabeças. Éfundamental andarmos de mãos dadas. É fundamental entendermos que as diferenças existentes nãopossam ser consideradas tão grandes a ponto de nos diluir. De nos reduzir a nada. De nos reduzir apó. Fraternalmente, Ruy Luiz Ramires

Fonte: Samaúma - Portal MaçônicoPermalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2009/07/conduta-de-um-macom.html

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#86

POR QUE HÁ VÁRIAS OBEDIÊNCIAS?

Com o intuito de trazer esclarecimentos sobre um assunto que instiga a imaginação popular e ésempre palco de grandes polêmicas. A MAÇONARIA. Instituição amada por uns, porém odiada edemonizada por outros. O que é Maçonaria? Será coisa de Deus ou do demônio? Ela contribui ou nãocom a sociedade? Bode preto? Maçom, bandido ou mocinho? Participem comentando os textos!Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2009/07/por-que-ha-varias-obediencias.html

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#87

HÁ QUARENTA ANOS, "A ÁGUIA POUSOU"

Neil Alden Armstrong é nosso irmão. Nasceu em Wapakoneta, 5 de agosto de 1930. Astronauta,piloto de testes e aviador naval americano que escreveu seu nome na história do século XX e daHumanidade ao ser o primeiro homem a pisar na Lua, como comandante da missão Apollo 11, em 20de julho de 1969. Edwin Eugene Aldrin Jr. É também nosso irmão. Nasceu em Nova Jérsey, 20 dejaneiro de 1930, astronauta , ex-coronel e piloto da Força Aérea norte-americana e o segundo homema pisar na Lua, em 20 de julho de 1969, como tripulante e piloto do Módulo Lunar Eagle, da missãoApollo 11, a primeira a pousar no satélite.Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2009/07/ha-quarenta-anos-aguia-pousou.html

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#88

Atualização

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"; a.innerHTML = str; } (i == text.length) ? i=0 : i++; // reset after going through all letters }setInterval("changeCharColor()", speed); // End -->Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2009/09/atualizacao.html

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#89

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#90

AS TRÊS PENEIRAS DA SABEDORIA

Meia noite em ponto. Mais uma jornada na construção do templo terminara. Cansado por mais umdia, Mestre Hiram recostou-se sob o frescor do Ébano para o tão merecido descanso. Eis quesubindo em sua direção, aproxima-se seu mestre construtor predileto, que lhe diz:

- Mestre Hiram... vou lhe contar o que disseram do segundo mestre construtor...Hiram, com sua infinita sabedoria, responde: - Calma, meu mestre predileto; antes de me contares

algo que possa ter relevância, já fizeste passar as informações pelas “Três Peneiras da Sabedoria”?- Peneiras da Sabedoria??? Não me foram mostradas. Respondeu o predileto.- Sim... meu mestre predileto! Só não te ensinei, porque não era chegado o momento; porém,

escuta-me com atenção. Tudo quanto te disserem de outrem, passe antes pelas peneiras da sabedoriae na primeira que é a da Verdade, eu te pergunto: Tens certeza de que o que te contaram é realmente averdade?!

Meio sem jeito o mestre responde: - Bom, não tenho certeza realmente, só sei que me contaram...Hiram continua: - Então se não tens certeza, a informação vazou pelos furos da primeira peneira e

repousa na segunda, que é a da Bondade. E eu te pergunto: É alguma coisa que gostarias quedissessem de ti?!

- De maneira alguma mestre Hiram! ... Claro que não!- Então a tua estória acaba de passar pelos furos da segunda peneira e caiu nas cruzetas da

terceira e última, e te faço a derradeira pergunta: Achas mesmo necessário passar adiante essaestória sobre teu irmão e companheiro?!

- Realmente mestre Hiram, pensando com a luz da razão, não há necessidade...- Então ela acaba de vazar os furos da terceira peneira, perdendo-se na imensa terra. Não sobrou

nada para contar.- Entendi poderoso mestre Hiram. Doravante somente as boas palavras terão caminho em minha

boca.- És agora um mestre completo. Volta a teu posto e constrói teus templos, pois terminastes teu

aprendizado. Porém, lembra-te sempre: As abelhas construtoras do Universo, nas imundícies doscharcos, buscam apenas as flores para suas laboriosas obras, enquanto as nojentas moscas, buscamem corpos sadios as chagas e feridas para se manterem vivas.

Em resumo: procure fazer, pensar, sentir e falar aos outros aquilo que gostaria que fosse feito,pensado, sentido e falado a você, ou de você. Procure não fazer, pensar, sentir ou falar aos outros, oudos outros, aquilo que não gostaria que fosse feito, pensado, sentido e falado a você, ou de você.Cuidado com os boatos.

Autor Desconhecido

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#91

LOJAS MAÇÔNICAS DE TRÊS POTÊNCIAS SE REUNIRAM EM FLORIANO. AMARCA DE UM NOVO TEMPO.

Aconteceu no sábado dia 15 de maio uma grande festa na maçonaria florianense. Pois reuniram-se asAugustas e Respeitáveis Lojas Simbólicas: Amor e Justiça Florianense nº 12 - Ven.Mestre - JuvenalPereira da Silva de Floriano-PI, Fraternidade Nazarena nº 9 - Ven. Mestre Marcos Venicio deCarvalho de Nazaré do Piauí; Unidos Itaueirenses nº 20 Ven. Mestre Valdemir de Sousa Rodriguesde Itaueira-PI, Vale do Guaribas nº 23 Ven. Mestre José Orácio Cruz de Picos-PI; Chico Trolha nº29 Ven. Mestre José Gareza Neto de Vila Nova do Piauí - todas sob os auspícios da Grande LojaMaçônica Unida do Piauí, Igualdade Florianense nº 865 Ven.Mestre Tomé Barbosa Neto e VicenteLuiz Ferreira nº 2935 Ven. Mestre Manoel Vieira dos Santos Neto ambas de Floriano - do GOBrespectivamente; Fraternidade e Justiça Florianense nº 6 Seu Ven.Mestre eleito João PequenoBarbosa Filho também de Floriano da Grande Loja do Piauí e Acácia Balsense do GOB representadapelo irmão Marcio Ferreira Nunes Or iente de Balsas-MA.

O tema principal da reunião foi realmente para que se chegue a conclusão que a maçonariacontinue unida e forte. Mas em suma foi tratado para que todas as lojas do Oriente de Floriano eregião façam reuniões conjuntas e, que quando houver iniciação em uma determinada loja que sejaenviada Edital para as demais lojas de Floriano e região. Essa sessão foi tratada muitos assuntos quediz respeito a união das potências maçônicas.

Vale ressaltar que dentre as convidadas faltou apenas uma de Floriano, a Loja Acácia do Parnaíbanº 6 do Grande Oriente Independente do Piauí. Outro fato que ficou marcado foi nas campanhas dearrecadações de alimentos e campanhas de doação voluntária de sangue, que se faça em conjunto. Oponto culminante foi o aniversário da Loja anfitriã: AMOR E JUSTIÇA FLORIANENSE Nº 12completando seus 13 anos de existência em sua sede própria, sitiada à Rua JoãoViana de Carvalho,294 - Bairro Sambaiba - Floriano-PI.

O Clube das Cunhadas não ficaram de fora com seus cardápios de praxe. As Lojas supracitadascom seus Veneráveis e Obreiros, bem como uma comitiva do Oriente de Picos com 10 membros daVale do Guaribas nº 23 capitaneada pelo Venerável Mestre José Oracio Cruz. O Grão-MestreAdjunto irmão Magno Pires Alves Neto que é ex-veneravel da loja veio marcar presença e trazer umfraternal abraço do nosso Grão-Mestre irmão Ilton Lemos. Os nossos sinceros agradecimentos.

Fraternalmente,José Borges ReisDelegado do Grão-Mestre Região Sul 4 - Floriano-PI.

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#92

ESTADO DE CONSERVAÇÃO DAS LOJAS CUBANAS (PÉSSIMO ESTADO)

Com o intuito de trazer esclarecimentos sobre um assunto que instiga a imaginação popular e ésempre palco de grandes polêmicas. A MAÇONARIA. Instituição amada por uns, porém odiada edemonizada por outros. O que é Maçonaria? Será coisa de Deus ou do demônio? Ela contribui ou nãocom a sociedade? Bode preto? Maçom, bandido ou mocinho? Participem comentando os textos!Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2010/05/estado-de-conservacao-das-lojas-cubanas.html

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#93

DEMOLAY

Capitulo DeMolay João Noleto de Sousa nº 423Domingo dia 23 p. passado o Capitulo João Noleto de Sousa nº 423, se reuniram no Templo da

Augusta e Respeitável Loja Simbolica Amor e Justiça Florianense nº 12. O mestre conselheiro Naldoestá fazendo um ótimo trabalho com essa garotada toda. O Venerável da Loja anfitrião irmão JuvenalPereira da Silva, disse que se sente feliz quando recebe essa gana de jovens,(futuros maçons), quesem sombra de dúvidas irão engrandecer a Arte Real na cidade Floriano, Piauí, no Brasil e nomundo. Um dos membros da Loja o Tio Borges vem acompanhando esses meninos como ele assim oschama carinhosamente desde a fundação do capitulo em 1999, inclusive nas festividades dos 10 anosfoi condecorado com um troféu em reconhecimento dos Demolay.

Vale dizer que o capitulo é patrocinado pelas lojas: Igualdade Florianense e Vicente Luiz Ferreira(GOB), mas eles têm transito livre com os tios da Amor e Justiça Florianense.

Fraternalmente,José Borges ReisDeleg.do Grão-Mestre Reg.Sul 4

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#94

MAÇONARIA NO HAITI, PÓS-TERREMOTO

Segue para vosso conhecimento a determinação e força de vontade que deve ser o espírito daMaçonaria Universal. E para pensarmos sobre os dias que temos aquela “preguicinha” de ir à Loja,pelas fotos praticamente não sobrou muita coisa do templo e provavelmente vários irmãos devem terpassado para o Oriente Eterno após o terremoto e os poucos que aparecem nas fotos continuam aedificar a Humanidade!Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2010/05/maconaria-no-haiti-pos-terremoto.html

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#95

A FAMÍLIA E O FUTURO DA ORDEM MAÇÔNICA

A Ordem Maçônica, apoiada fortemente em seus cânones universais, talvez seja a única instituiçãono mundo a harmonizar características paradoxais de ser extraterritorial, repleta de tradiçõeshistóricas, e ser nacional, entranhada na cultura e no fato social que rege o país. A condiçãoextraterritorial tem atravessado os séculos, com cobertura em centenas de nações, e é guardiã de umvasto, secular e clássico legado de premissas, preceitos, princípios, proposições e procedimentos,tudo ligado aos chamados Antigos Mistérios e ao Conhecimento Gnóstico subjacente. Já a condiçãonacional, sem perder de vista a soma legatária de idéias e ideais, tem raízes e mergulhaprofundamente no civismo, na cultura e no edifício social da nação. Sem qualquer preocupaçãoacadêmica ou científica, vale ressaltar, com grande possibilidade de acertar, o foco inalienável eindissolúvel que, ao mesmo tempo, harmoniza as características citadas e potencializa a lidemaçônica na vida republicana é a FAMÍLIA. A família, um dos termos mais empregados naDeclaração Universal dos Direitos Humanos, é a célula primordial para a estabilidade do presente ea garantia do futuro minimamente sustentado. A Maçonaria, guardadas as devidas proporções, é oembrião de uma Fraternidade Universal, componente da Família Universal, cujos membros estãocondenados a se entenderem sob pena das consequências serem as mais funestas possível, no futurodo humano na Terra. Até porque somos todos frutos da mesma origem e mesmo destino; daí que aespécie humana tem a necessidade imperativa de compreender-se e tolerar-se. Nós maçons sentimo-nos irmanados dado que formamos uma grande família universal, vinculados por origens e metascomuns que temos e somos. Irmandade e Fraternidade apontam para o compromisso (e aresponsabilidade) com a unidade da Ordem e da Humanidade, afinal, alvo principal da mensagem edo discurso maçônicos. Ao se tornar maçom, o cidadão pode estar certo de que terá feito uma opçãoúnica em sua vida, porque, nas Lojas Maçônicas, estará participando de uma organização queobedece aos princípios de amor a DEUS, à Humanidade, à Pátria e à Família, pregando epropagando a Tolerância, o Respeito e o Amor Fraternal. Uma fonte inesgotável de recursos humanosem muitas Lojas é a Família Maçônica, i. e., as esposas e os filhos dos Irmãos. Isso se constitui umavia de mão dupla: a Loja necessita da Família Maçônica, no seu todo - cunhadas, sobrinhas esobrinhos - para ser bem sucedida, e, para tal, oferece um caminho de superação e realizações ondeo todo será sempre maior, bem maior do que a simples soma das partes! A família maçônica, porexcelência, representa a tríade formada pelos jovens apjotistas, campo fértil para “malhação” doaltruísmo e das regras do chamado “bom viver”; das cunhadas, engajadas que são nas atividadessociais e benemerentes das Fraternidades Femininas; e dos Maçons, no cumprimento juramentado dassuas habituais e permanentes obrigações. A família é para a Maçonaria a célula da humanidade.Quem não tem condições morais para ser um bom chefe de família, não pode ser maçom. Eis aí,

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então, a chave-mestra capaz de unir passado e presente rumo ao futuro da Ordem.Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2010/07/familia-e-o-futuro-da-ordem-maconica.html

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#96

O REI DO BAIÃO/ GONZAGÃO

Com o intuito de trazer esclarecimentos sobre um assunto que instiga a imaginação popular e ésempre palco de grandes polêmicas. A MAÇONARIA. Instituição amada por uns, porém odiada edemonizada por outros. O que é Maçonaria? Será coisa de Deus ou do demônio? Ela contribui ou nãocom a sociedade? Bode preto? Maçom, bandido ou mocinho? Participem comentando os textos!Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2010/08/o-rei-do-baiao-gonzagao.html

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#97

"A MORTE DO VENERÁVEL"

- Já passava das duas horas da madrugada quando o 1º Vigilante de uma pequena Loja Maçônica,ligou para a residência do Grão-Mestre , insistindo em falar com ele em uma urgência nunca antesvista. Demorou um pouco até que a cunhada fosse acordar o Grão-Mestre Adjunto. - "Que é que háde tão urgente, meu irmão?", falou o Grão-Mestre . - "Eminente, o Venerável Mestre de minha Lojaacabou de falecer", disse o 1º Vigilante ofegante - "Posso ficar no lugar dele?" - "Bem" - disse oGrão-Mestre - "Se o caixão for do seu tamanho, por mim está ótimo". Enviado pelo Ir.'. MafaldoPermalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2011/02/morte-do-veneravel.html

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#98

A PREVALÊNCIA DO ESPÍRITO SOBRE A MATÉRIA

A fim de compreender o título desta exposição é necessário, antes, conceituarmos os termos Espíritoe Matéria para não os associarmos à idéia de antagonismos ou a conceitos populares despidos dassuas verdadeiras significações e papéis que cumprem perante as Leis Universais.

Comecemos com a seguinte frase de Michelangelo que se aplica com perfeição às alegoriasmaçônicas:

“Dentro de um bloco de mármore habita uma linda estátua”.É lógico dessa forma pensarmos, decodificando a alegoria supra, que a matéria, no caso, o

mármore, cumpre o papel de envolver uma criação mais superior do que a forma bruta apresentadapelo bloco. E que o paciente e contínuo trabalho do cinzel faz emergir sob a forma de obra de arte.

No seu conceito normal, a matéria é qualquer substância sólida, liquida ou gasosa que ocupa lugarno espaço. Existem, ainda, conceitos subjetivos sobre o termo Matéria, porém interessa-nos,sobremaneira a definição posta pela Filosofia que ensina: “o que é transformado ou utilizado pelotrabalho do homem para um determinado fim.”

Isso posto, passemos a analisar o termo Espírito que, além dos seus significados populares eliterários, tem em sua origem latina o seguinte sentido: a parte imaterial do ser humano, alma; e naFilosofia é o pensamento em geral, o sujeito da representação, com suas atividades próprias e que seopõe às coisas representadas; à matéria ou à natureza.

Comparando os conceitos expostos, para maior clareza no que pretendemos elucidar verificamosque: Matéria ® substância concreta, palpável; Espírito ® substancia imaterial

Matéria ® substância sem vontade própria; Espírito ® possui vontade própria, racionalidade emsua atividade e representação.

Em princípio, sem uma observação mais lógica da Natureza, tem-se a idéia de que espírito ematéria são contrários, portanto, antagônicos, mas a origem dos dois fluem do mesmo princípiouniversal – da Criação Divina.

Eis, então, a questão: O G.'.A.'.D.'.U.'. criou a matéria e o espírito para se digladiarem ou para secompletarem?

Basta uma simples observação dos acontecimentos na caminhada do ser humano neste planetapara concluirmos que a Matéria, na forma da Natureza, aí está para completar as necessidades doEspírito e servi-lo, de modo a fornecer-lhe a subsistência durante seu tempo de estada nesta escola.

Manda a lógica, ainda, nos remetermos ao fato de que o Espírito Humano – Criação de Deus – nasua Perfeição e Sabedoria infinitas, foi agraciado com um corpo material, como uma espécie devestimenta, devendo através dele cumprir sua tarefa de aprendizado, pelo fato de ainda reunir poucossinais de evolução. Precisa da matéria para se expressar e locomover.

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A interação e interconexão do Corpo Humano com o Espírito é algo notável e maravilhoso,motivo de introspecção e análise mais apurada, psicosomatismo esse que se diferencia de todos osoutros reinos da natureza, onde predomina, nas formas mais vivas, o instinto.

Coloco, aqui, uma afirmação espiritualista que diz: O Espírito dorme no mineral, acorda novegetal, sonha no animal e, pensa no homem...

O corpo humano é um Templo sagrado, emprestado, com pouca durabilidade, que o Espírito tem ocompromisso de zelar e de utilizar com sabedoria e equilíbrio.

O Espírito faz do corpo a sua sede que, de acordo com seu aprendizado, se manifesta em idéias epensamentos os quais poderão gerar energias poderosas de transformação para o bem ou para o mal.

A matéria é, portanto, um instrumento físico compatível com o mundo em que estamos inseridos,que serve ao Espírito para sua jornada evolutiva.

É, entendendo dessa forma, que acontece a prevalência do Espírito sobre a Matéria.Logo, o Espírito Humano deve compreender que veio para estar neste mundo, sem ser deste

mundo! É a luta interior do velho conflito humano entre o ter e o ser...As iniciações, no campo das Doutrinas Filosóficas, cuja crença em um ser superior é condição

“sine qua non”, como a MAÇONARIA, colocam aos interessados, através de um processo iniciático,estruturas de conhecimentos esotéricos e intelectivos que preparam o NOVO HOMEM para a vidaalém do físico, da dependência material a que se atrelou por falta de avanço espiritual.

Voltando à frase de Michelangelo, podemos afirmar que o corpo humano abriga o que há de maissublime da Criação Divina, através de SEU FLUIDO UNIVERSAL, que é a capacidade intelectiva eemotiva de perceber, sentir, interpretar e dar cumprimento às Leis que emanam de Sua PerfeitaJustiça e Sabedoria no Espírito por ELE criado à sua semelhança.

O bom ou o mau uso dessa concessão divina dirá do estado moral de cada um, habilitando ohomem à libertação da matéria ou mantendo-o preso, impedindo-o de alçar voos mais altos.Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2011/11/prevalencia-do-espirito-sobre-materia.html

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#99

A INICIAÇÃO

Desde tempos imemoráveis, o homem percebeu que sua sobrevivência na terra somente seriapossível se unisse esforços com outros semelhantes. Para se defender da natureza, para sobreviveraos animais, para providenciar alimentos e vencer o desafio da vida, deveria se juntar a outroshomens, em esforço múltiplo, formando um agrupamento capaz de garantir a sobrevivência daprópria espécie, num mundo cheio de insídias. Numa sociedade pluralista, como a dos estadosmodernos, muitos são os interesses e os pensamentos, formando um mosaico de tendências, em tornodas quais os homens se associam por afinidade. Existem inúmeras entidades de caráter político,social, religioso, assistencial, profissional, mercantil, etc., que agrupam homens afins porpensamentos e interesses. Todas elas dão ênfase à entrada de um novo elemento em suas hostes,manifestando-se de forma diversa. Desde o simples aplauso na assinatura da ficha partidária até àadmissão formal nos clubes de serviço; desde o batismo nas religiões até a cerimônia atual deingresso em uma sociedade iniciática. A Maçonaria não é exceção. Mas por que motivo a Maçonariadá tanta ênfase ao ingresso de um novo Irmão na Ordem, através da Iniciação, que é considerada acerimônia mais importante para o novo adepto? Que tipo de perfil ele tem e qual o modelo de homemque se encaixa na descrição antropológica do Maçom? Para procurar a resposta, nos socorremos daobra "FILOSOFIA DA MAÇONARIA", de autoria do professor Di Bernardo G. M. I. Logo aparece adiferença entre a antropologia maçônica e as antropologias que derivam de uma religião: aVERDADE. Diz o autor: "De fato, para as religiões, a verdade é absoluta, eterna e imutável, e érevelada diretamente por DEUS e o homem não deve fazer mais nada a não ser aceitá-la. Para overdadeiro Maçom, a verdade é um ponto de referência ideal para o qual ele converge, através doprocesso de aperfeiçoamento iniciático. E é um caso limite; de fato, poderá se aproximargradativamente dela, mas nunca alcança-la Se o fizesse, transformaria a Maçonaria em religião, oque a Maçonaria não é". Portando, o sentido global da antropologia filosófica maçônica se adquiresomente através do ritual da Iniciação, ou seja, apenas ingressando na Ordem. Esta é a profunda efundamental diferença entre a sociedade iniciática e qualquer outra sociedade. Mas esta análise não ésuficiente a caracterizar os requisitos que o Maçom deve assumir para pertencer à Ordem, enquantosociedade de homens diferenciados. Ele deve integrar-se num conjunto de normas que se obriga arespeitar, normas que comportam a obrigação de ater-se à concepção maçônica do homem, semexaurir-se nela. Para isso, ele necessita da Luz maçônica, que só lhe pode ser entregue através daIniciação. Só na iniciação ele compreenderá ter entrado numa dimensão ética nova, num liamesimbólico com outros homens diferenciados, a quem foram revelados os mesmos "segredos". Tornar-se-á uma "pedra bruta" única, no meio de todas as demais pedras brutas. Ele desbastará a SUA pedrabruta, com, a colaboração dos outros Irmãos, de forma reciprocamente essencial e pessoal. Ao ser

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iniciado, o neófito adquire os meios para diferenciar os conceitos profanos das coisas do seusignificado maçônico, passando a agir em conformidade com este último. A Iniciação é a linhademarcatória entre o mundo profano e o maçônico, no qual o Irmão ingressa naquele momento.Assim, percebe que, por exemplo, os conceitos de LIBERDADE, TOLERÂNCIA eFRATERNIDADE adquirem novos significados, quando vistos à luz da Doutrina Maçônica. 1 . ALIBERDADE é o requisito principal e imprescindível do iniciado que traz sua imagem da vidaprofana, mas, maçonicamente, pressupõe não apenas a SUA liberdade, mas, também, a liberdadealheia. No conceito profano, a liberdade é sinônimo de "libertação", pois conceitua a superação deuma situação negativa do indivíduo, em sentido estático (liberdade DA), por exemplo: daescravidão, da fome, da miséria, da ditadura, etc. No conceito maçônico, a liberdade tem concepçãopositiva e dinâmica, significando ação e devolvendo a capacidade do homem de escolher e agir,livre e responsavelmente, com base em sua própria vontade (liberdade DE), exemplo: de fazer, deestudar, de pensar, etc. A Maçonaria concebe um ordenamento moral comum, compartilhadosubjetivamente, como a mais alta realização da perfeição iniciática do imanente. E, sendo aLIBERDADE a fonte originária da vida ética do homem, ela é, para os maçons, um conceitofundamental. 2. Por outro lado, vemos que o tema de liberdade individual é estritamente conexo como princípio da TOLERÂNCIA, ou seja, o respeito à liberdade dos outros. Para o maçom, a tolerânciaé uma atitude que o induz a respeitar o pensamento de outro homem, embora não concorde com ele,em atenção ao princípio de tolerância à liberdade dos outros, permitindo assim a coexistência de ummodo de pensar próprio, com a negação de qualquer forma de integralismo. A Grande Loja Unida daInglaterra, em documento de 21 de junho de 1985, proclama textualmente: "... Não existe qualquerDEUS maçônico. O DEUS do maçom é o mesmo DEUS da religião que ele próprio professa". Este éum exemplo extremo de tolerância, em que a Maçonaria, sem interferir na liberdade religiosa de seusmembros, recomenda que os mesmos mantenham suas próprias convicções, respeitando-as. De fato, oG A D U é o IDEAL, um ZENITH regulamentar, em sentido não-exclusivo e, portanto, premissaindispensável do princípio da TOLERÂNCIA. 3. Na Maçonaria, intimamente conexo àTOLERÂNCIA está o conceito de FRATERNIDADE. Ele está ínsito na história do homem desde ostempos mais remotos, primeiro como simples vínculo de sangue e, após, como vínculo de família, detribo e de comunidade. Retorna mais tarde com a mensagem cristã, na qual todos os homens existemem relação de dependência do ato criador, portanto filhos de Deus e, por conseguinte, irmãos entresi. Para o maçom, entretanto, a fraternidade está estritamente conexa com a TOLERÂNCIA, poisadmite que outros homens possam ter idéias diferentes das suas e, assim mesmo, em nome datolerância, os considera dignos de sua convivência e de seu respeito, sem realçar quaisquercaracterísticas subjetivas e individuais, como educação, cultura, inteligência, etc. Ao fazer isso, omaçom os iguala a si próprio, considerando-os afins a ele e, portanto, IRMÃOS. Portanto, vimos quea FRATERNIDADE está intimanente conexa com a TOLERÂNCIA e esta, por sua vez, conexa com aLIBERDADE. Mas cabe-nos fazer uma pergunta: será que o maçom poderá desbastar sua pedra bruta

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e subir pelo caminho da autorealização apenas com esses elementos, sem recorrer ao elementoTRANSCENDÊNCIA? Entendemos que não. Mas para chegar a isso, o caminho é longo e árduo,especialmente para quem recém inicia sua viagem maçônica, como o neófito. Esta viagem,simbolizada pelas três caminhadas da cerimônia, inicia-se na noite de seu ingresso na Ordem, quandopercebe não passar espiritualmente de uma pedra bruta ou, como diria de maneira mais própria nossoVenerando Ir:. SAMUEL HERBERT JONES: uma "PEDRA EM BRUTO. A Loja, na mesma ocasião,através do "catecismo", lhe entrega as "ferraimentas" com as quais desbastará suas imperfeições eanomalias, a começar pela parte material de sua personalidade. Tais "ferramentas" estão nasprimeiras instruções que recebe e compreendem regras básicas e materiais sobre disciplina, ordem,hierarquia, comportamento, postura pessoal em Templo e fora dele, respeito, obediência e,sobretudo, OBRIGAÇõES. Surge aí, para os incautos, o primeiro choque e, por fim, a pergunta: Seráque a Maçonaria é uma organização anacrônica e superada, que numa época em que todos reclamampor seus direitos, aponta e exigem do maçom apenas DEVERES e OBRIGAÇÕES? A resposta ésimples: no enfoque da ÉTICA maçônica, ninguém pode exigir seus direitos ANTES de ter cumpridocom seus deveres, sob pena de inversão da ordem de valores, o que levaria ao CAOS, que é o opostodo que se propõe a Ordem, cujo lema filosófico é: ORDO AB CHAO (Ordem do caos). Cumprindosuas obrigações para com os Irmãos, com a Loja, com a Maçonaria e com a sociedade, o neófitopoderá abstrair-se do material e perscrutar seu interior, no qual a Iniciação já jogou, por intermédioda luz de seus ensinamentos, a semente da especulação, da procura da VERDADE. Depois desuperado o período de formação material, num lento disciplinamento de sua personalidade profana egradual adaptação à personalidade maçônica, adquirida pela Iniciação, o Irmão começará aconstrução de seu templo interior, num lento caminhar em direção à VERDADE. Mas, terá ele forçase estímulo suficientes para conseguir o que pretende? No mundo profano em que vive, o homem seencontra em estado de INDIGÊNCIA, pelas frustrações da vida diária e pela falta, cada vez maisacentuada, de aspirações fundamentais de caráter espiritual e moral. O acesso a tais aspirações,quando as têm, somente se lhe afigura possível através da intervenção da religião e da fé, pois suascapacidades são cada vez mais limitadas, não lhe permitindo o acesso à VERDADE, a não ser pelarevelação. Como explica o professor Di Bernardo, na obra já citada, para o maçom a concepção deindigência está conexa com um transcendente regulador, limite realmente inacessível, em direção aoqual o maçom se esforça aproximar, com a intenção de melhorar e aperfeiçoar a si próprio. A basepara isso são as condições intrínsecas do indivíduo e não a intervenção salvadora da divindade, ouseja: a VERDADE concebida como ponto de referência ideal para o qual dirigir-se gradualmenteatravés do aperfeiçoamento iniciático, sem jamais declarar alcança-Ia. Se o maçom assim não agisse,daria à noção de VERDADE um conteúdo de revelação, reduzindo toda a filosofia maçônica asimples religião. Na Maçonaria, a TRANSCENDÊNCIA justifica a moral e confere sentido àrealidade humana, representando o fim supremo para o qual o homem se dirige na realização contínuade seus ideais. Diria portanto, concluindo, que LIBERDADE, TOLERÂNCIA e FRATERNIDADE

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expressam propriedades do homem projetado num processo de auto-realização, orientado pelaTRANSCENDÊNCIA que, por sua vez, regula o IMANENTE e este tende em direção àTRANSCENDÊNCIA, nos levando a interminável caminhada que nos propormos, em direção àVERDADE que, fundamentalmente, começou com a Iniciação quando, pela primeira vez, nos foidada a LUZ.Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2011/11/iniciacao.html

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#100

Maçonaria promove segunda edição Projeto Juventude Assistida

A Grande Loja Maçônica do Estado do Rio Grande do Sul - GLMERGS, através da FundaçãoMaçônica Educacional – FME e Loja Obreiro da Pedra n° 118, promovem neste final de semana nobairro Restinga de Porto Alegre a segunda edição do Projeto Juventude Assistida.

A Maçonaria é uma entidade universal, uma irmandade que tem por objetivo reunir homens bonspara que produzam projetos, boas ações e obras que levem a sociedade ao progresso. Estafraternidade tem por uma de suas características a discrição. Não é secreta, a instituição é discreta.O objetivo da Maçonaria é buscas o crescimento dos membros através do afastamento de vícios emaus hábitos.

A primeira edição do Projeto Juventude Assistida ocorreu em Gravataí, ano passado. Foramshows, apresentações, competições esportivas e culturais que objetivaram o afastamento do jovemdo mundo das drogas. O Juventude Assistida, está baseado em nos pilares da Educação, Combate àsDrogas e Profissionalização.

Dessa forma, convidamos você jornalista formador de opinião, para participar da divulgaçãodesse projeto que é para a sociedade e não para membros da Maçonaria. Colabore. Faça sua partecontribuindo para que mais jovens não entrem nas drogas e tenha um futuro digno.

Ficha Técnica:

Projeto Juventude Assistida edição 2011 – RestingaGrande Loja Maçônica do Estado do Rio Grande do Sul - GLMERGS, Fundação MaçônicaEducacional – FME e Loja Obreiro da Pedra n° 118 para jovens carentes.Dias 19 (sábado, 10h, abertura oficial, 10:05min exposição do Relatório Social - Maçonaria ePJA - 10:15min - discursos de abertura, 10:55min - Banda do Colégio Hildo Meneguetti e seguecom trabalhos gerais da Rua da Solidariedade e Cidadania durante o dia) e dia 20 (domingo, 9h -Roda de Chimarrão, 14h - Show Musical com Elisiane, 18:30min - encerramento do projeto naRestinga).Bairro Restinga. Porto AlegreO evento acontecerá com inscrições realizadas no local.Para que nossa sociedade seja mais justa e igual através de mais oportunidades aos jovensgaúchos. Entrevista com o Coordenador do Projeto Juventude Assistida – Restinga, GilbertoDihel 51 - 9982.9385

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#101

Entrevista com o Maçom e Professor Maurício Ferreira.

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#102

Os Símbolos Maçônicos.

COMPASSO- Representa a Justiça, pela qual devem ser medidos os atos do homem: simboliza,também, o comedimento na busca, já que, traçando círculos, delimita um espaço bem definido,símbolo do todo, do Universo. No plano esotérico, o Compasso é a representação das qualidadesespirituais e do conhecimento humano. No Grau de Aprendiz, os ramos do Esquadro cobrem ashastes do Compasso, mos¬trando que a materialidade suplanta a espiritualidade, ou que a menteainda está subjugada pêlos preconceitos e pelas convenções sociais, sem a necessária liberdade parapesquisar e procurar a Verdade.

ESQUADRO - Simboliza a Equidade, a justiça, a Retidão de caráter; esotericamente representa amatéria, ou o corpo físico. Retidão é a qualidade do que é reto, tanto no sentido físico quanto nomoral e ético; assim, à retidão física, emanada do Esquadro, corresponde a retidão moral,caracterizada pelas ações de acordo com a lei, com o direito e com o dever, e a virtude de seguirretamente, sem se desviar, a direção indicada pela equidade. É a jóia-símbolo do Venerável Mestre.

CINZEL - Instrumento cortante numa das extremidades, usado por escultores e gravadores. OCinzel é um dos símbolos específicos do Grau de Aprendiz, pois, sendo destinado aoesquartejamento da pedra (que transforma a pedra bruta e informe em pedra cúbica, usada nasconstruções) ele simboliza a Razão, a Inteligência, enquanto que esote¬ricamente, é o físico, ou amatéria, sobre a qual atua o espírito, que é o Maço.

MAÇO ou MALHO - Instrumento utilizado para, atuando sobre o Cinzel, desbastar a pedra.Simboliza a Força de caráter a serviço da Razão e da Inteligência (representados pelo Cinzel). Doponto de vista místico, é o espírito atuando sobre a matéria. Também é um símbolo específico doGrau de Aprendiz.

REGUA - Haste de madeira ou metal dividida em 24 partes; cada parte corresponde a umapolegada. Necessária para marcar os limites do esquadrejamento da pedra para que as suas bordassejam retas, simboli¬za um caminho retilíneo a seguir, com uma conduta reta, sempre à fren¬te. É oemblema da disciplina, da moral, da exatidão e da justiça. Também é um símbolo do Grau deAprendiz.

NÍVEL - Instrumento para comprovar a perfeita horizontalidade da superfície, simboliza aIgualdade. O Nível maçônico é uma combina¬ção de Nível e Prumo, com o formato de um Delta oude uma letra A, de cujo centro pende um fio vertical, o qual, se a superfície não for perfeita¬mentehorizontal, se deslocará para um dos lados. O Nível está presente na saudação do Grau, nomovimento horizontal da mão direita até o ombro direito. E a jóia do Io Vigilante.

PRUMO - Instrumento usado para medir a perfeita verticalidade de uma superfície, é o símboloda profundidade do Conhecimento, da Retidão e da Justiça. Representa, também, o Equilíbrio, ou

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Estabilidade, quando perfeitamente a Prumo. Está presente na saudação do Grau, no movimentovertical da mão direita ao longo do tronco. É a jóia do 2° Vigilante.

PEDRA BRUTA - Objeto de trabalho do Aprendiz, deve ser desbastada e esquadrejada para setransformar em Pedra Cúbica, polida e regular. Simboliza o próprio Aprendiz no seu esforço para seaper¬feiçoar e polir seu caráter, a sua retidão e a sua integridade; é, enfim, o próprio símbolo de seuaperfeiçoamento na Maçonaria.

DELTA RADIANTE - O Delta, ou Triângulo Eqüilátero, é o símbo¬lo das tríades divinas. ODelta maçônico, além dessa representação, tem, no seu interior, as letras do nome hebraico de Deus,embora também seja usado o Olho Onividente, que o assimilam ao olho da Sabedoria de Horus. ODelta simboliza a Sabedoria Divina e a presença de Deus. O Delta é o símbolo máximo presente emum Templo.

LIVRO DA LEI - Simboliza a Lei Divina. Quando da Cerimônia da Abertura do Livro e leitura deum trecho, espiritualiza-se a Loja e seus presentes.

SOL - Desde os mais remotos tempos, o Sol é o símbolo da Luz. Para a Maçonaria a Luz é a doConhecimento, do esclarecimento mental e intelec¬tual. O Sol deve estar presente na decoração doTemplo, no teto, mostrando a Luz que vem do Oriente. Presente também no retábulo do Oriente,ladeando o Deita, junto com a Lua, estará do lado em que fica Orador, pois, na corres-pondênciacósmica dos cargos em Loja, o Orador simboliza o Sol, pois dele emana a Luz, como Guardião daLei.

LUA - Cultuada, desde a mais remota antiguidade, como a mãe universal, o princípio feminino quefertiliza todas as coisas, representa a alma. Suas forças são de caráter magnético e, portanto, opostasàs do Sol, que possuem caráter elétrico. A Lua deve estar representada na parte Ocidental do teto dosTemplos, em meio às trevas, em oposição ao Sol, que está no Oriente, para mostrar a escaladainiciática do Obreiro, das trevas em direção à Luz. Também pode estar presente no retábulo doOriente, junto com o Sol, ladeando o Delta do lado em que ficar o Secretário, já que o titular dessecargo, na correspondência cósmica dos cargos em Loja, representa a Lua porque ele reflete, nas atas,a luz que vem do Orador, personificação do Sol.

PAVIMENTO MOSAICO - De origem sumeriana, simboliza, com seus quadrados brancos enegros, os opostos na vida do homem: a boa e a má sorte, a virtude e o vício, a riqueza e a miséria, aalegria e a tristeza, etc. Representa a mistura de raças, das condições sociais e do dualismo.

ESPADA - Instrumento de ataque e defesa é mais própria do Cobridor do Templo, o qual,simbolicamente deve usá-la para proteger o recinto con¬tra eventuais intrusos. É o símbolo dacombatividade do homem em defesa de seus domínios. Nas mãos do Venerável Mestre, a EspadaFlamejante, simboliza o poder de que está revestido para "criar" e "construir" Apren¬dizes,Companheiros e Mestres.

CORDA DE OITENTA E UM NÓS - É um adorno encontrado no alto das paredes verticais, comum nó central acima da cadeira do Venerável Mestre, tendo de cada lado quarenta nós, que se

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estendem pelo Norte e pelo Sul, terminando, seus extremos, em ambos os lados da porta Ocidental deentrada, em duas borlas representando a Justiça (ou Equidade) e a Prudência (ou Moderação). Essaabertura na corda significa que a Maçonaria é dinâmica

E progressista, estando, portando, sempre aberta às novas idéias que possam contribuir para aevolução do homem e para o progresso racional da humanidade.

ESCADA DE JACOB -Trata-se da alusão bíblica à escada que Jacob teria visto em sonho.Símbolo da via ascendente até o céu. Através das três virtudes: Fé. Esperança e Caridade.

COLUNAS ZODIACAIS - Os signos zodiacais, assim como todos os mitos solares e agrários daantiguidade, representam a morte e a ressurreição anual da natureza. Por isso, eles simbolizam oIniciado, desde que, como candidato, ele é encerrado na Câmara de Reflexão -representado porÁries, passo iniciai da renovação da natureza peio Fogo, simbolizando o fogo interno, o ardor docandidato à procura da Luz - até ao acme da sua caminhada maçônica, quando recebe o Grau deMestre - representado por Peixes, a total renovação da natureza, a volta do Sol e da vida, pronto paramais um ciclo. Os signos relacionados com o Grau de Aprendiz são: Áries, Touro, Gêmeos, Câncer,Leão e Virgem.

PAINEL - O Painel Simbólico da Loja de Aprendiz, mostra o pórtico e as colunas vestibulares,simbolizando a entrada no Templo; a Pedra Bruta, a Pedra Cúbica e a Prancha de Traçar, símbolosdos três Graus simbólicos: Aprendiz, Companheiro e Mestre, respectivamente; o Compasso eEsquadro entrecruzados, o Nível e o Prumo, simbolizando as três luzes da Oficina: VenerávelMestre, I ° e 2° Vigilantes, respectiva¬mente; o Maço e o Cinzel, instrumentos de trabalho doAprendiz no desbastamento da Pedra Bruta; três janelas simbolizando a marcha do Sol; a Corda deNós; e uma Orla Dentada, enquadrando todo o conjunto, simbolizando os opostos.

COLUNAS GREGAS - As três colunas, das três ordens arquitetônicas gregas (Dórica, Jônica eCoríntia) são as que, simbolicamente, sustentam a Loja de Aprendiz, sendo, por isso, assimiladas aoVenerável Mestre e aos Vigilantes. A coluna Dórica, a mais forte, sem base e com um capitelsimples, mas de alta plasticidade era a personificação da Força do homem, sendo, por isso,assimilada pelo Io Vigilante, responsável pela Coluna da Força. A coluna Jônica, mais esbelta, comuma base e um capitel trabalhados, com quatro voltas era a representação da Sa¬bedoria, sendo,portanto, assimilada pelo Venerável Mestre, personifi¬cação da Sabedoria. A coluna Coríntia, comum capitel de maior beleza plástica é a representação da beleza, sendo assimilada pelo 2° Vigilante,responsável pela Coluna da Beleza.

Ir.-. Arnaldo SatoBibliografia: - Cartilha do Aprendiz -José Castellani - Ed. "A Trolha" - 1992. - O Aprendizado

maçônico - Rizzardo da Camino - Ed. "A Trolha" - 1993. - O Aprendiz Maçom, As Benesses doAprendizado Maçônico - Rizzardo da Camino -Ed. Madras - 2000.Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2011/11/os-simbolos-maconicos.html

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#103

Maçonaria promove Projeto Social para Jovens Carentes.

Os maçons da Grande Loja Maçônica do Estado do Rio Grande do Sul – GLMERGS promoveram a2° edição do Projeto Juventude Assistida. O evento (coordenado pela Fundação MaçônicaEducacional e executado pela Loja Obreiros da Pedra n° 118) ocorreu nos dia 19 e 20 de novembrona Estrada João Antônio da Silveira, na zona sul de Porto Alegre, região Restinga que abriga 27vilas e um montante de 50 mil pessoas. Participaram, dessa edição, as entidades: Brigada Militar,Fundação Leonística de Assistência Social, Governo do Estado do RS, Prefeitura Municipal de PortoAlegre (através da FASC), Imama, Hospital Moinhos de Vento, Consórcio STS, as escolas públicasLarri Passos, Pessoa de Brum, José do Patrocínio e Ildo Meneguetti, Maçonaria Unida do Rio grandedo Sul (composta pela GLMERGS, Grande Oriente do Brasil – RS e Grande Oriente do Rio Grandedo Sul), SESC/Fecomércio, ONG Icaso, Brigada Militar, Ministério Público do RS, Cruz VermelhaRS e o Conselho Tutelar. Ao todo foram quase 100 voluntários. O envolvimento da maçonaria éfundamental para que as nossas crianças tenham mais informações sobre prevenção das drogas,comentou Professora Carla Regina da escola José Larri Ribeiro Alves. Serviços de consulta médica,exames, doação de óculos de grau, kits de higiene bucal, palestras, apresentações teatrais einformações sobre prevenção de doenças como as sexualmente transmissíveis e as da mama,movimentaram as 3000 pessoas que passaram pelo evento. Além dessas ações, competições culturaiscomo redação sobre os temas apresentados nas palestras e competições esportivas, tambémaconteceram. Para o Coordenador da ação na Restinga, Gilberto Dihel o objetivo de atingir 2000crianças foi atingido uma vez que 1400 conseguimos nas palestras que antecederam essa ação e orestante no dia de hoje (sábado 19). Estamos promovendo a educação, qualificação e afastandonossos jovens das drogas, isso é praticar a Maçonaria, comentou o Presidente da Fundação MaçônicaEducacional, Nivaldo Brum. Ouça a entrevista do Coordenador do projeto Juventude Assistida –etapa Restinga – Gilberto Dihel no link http://bit.ly/sMMcwi Ouça a entrevista da Professora CarlaRegina – escola José Larri Ribeiro Alves - no link http://bit.ly/spWski Assista ao vídeo de aberturado Projeto (dia 19) http://www.youtube.com/watch?v=Q5ViilVwvdg O projeto O slogan Droganunca, educação e profissionalização sempre foi criado em 2010, etapa Gravataí, e desde entãoorienta as ações dos voluntários envolvidos no Projeto Juventude Assistida - PJA. As principaisatividades desenvolvidas no PJA são: programas de prevenção às drogas, palestras de socialização,concurso de redação, campeonato de futebol juvenil, apresentações de peças de teatro envolvendo otema, programa de assistência continuada e rua da solidariedade e cidadania. A edição de 2010 Oprojeto começou com a instituição paramaçônica Mala de Garupa (órgão ligado à GLMERGS). Aolongo de 2010 mais de 50 000 crianças e jovens foram beneficiados com as ações realizadas emvárias cidades do estado. Ações como teatro, dança, palestras, escoteirismo, eventos culturais, show

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e concurso de redação, marcaram o início em Gravataí. O diretor-presidente da Fundarc, Amon daCosta, reforçou a importância de iniciativas de combate ao uso de tóxicos na população jovem. APrefeitura seguirá apoiando de forma contundente as iniciativas da sociedade civil contra as drogas,disse. O Juventude Assistida contou, também, com uma praça de alimentação e arrecadação dealimentos e agasalhos. A primeira edição teve shows das bandas: Banda Belepoke, Pedro Ernesto eGrupo Show dos Esportes e Elton Saldanha. A estrutura montada contou com palco para shows,praça de alimentação e estandes de diversas entidades como Senac, Sesi, Fundarc, Câmara deVereadores, Acigra, OAB, Conselho Tutelar e Fiergs-Senai, ofereceu serviços de corte de cabelo,manicure, assessoria jurídica e diversos. No Acampamento do Grupo de Escoteiros Murialdo,também instalado no Parcão, foi recolhidas doações de roupas para contribuir com as comunidadescarentes. No estande da Acigra, juntamente com o AGIR e a Parceiros Voluntários, a OndaSocioambiental marcou presença no evento. Para a ex-prefeita de Gravataí, Rita Sanco, esse foi umtema permanente de debate em nosso Governo, e por isso lançamos a campanha institucional com aproposta de buscar caminhos, em conjunto com a população, para tratar e enfrentar o grave problemadas drogas, afirmou. A sequencia O Projeto Juventude Assistida objetiva realizar ações anualmenteem comunidade menos favorecidas. Além disso, ha a continuidade através do Programa deAssistência Continuada que objetiva: bem estar físico e mental, prevenção às drogas, educaçãocontinuada e profissionalização. Esse programa terá seleção, agora em 2011, e começará em 2012.As principais atividades executadas serão: socioeducativas, inclusão social através de atividades emgrupos de serviços ou artes (dança, teatro, música, escoteiros, bandeirantes, futebol... Previsão dejovens assistidos: 2012 (10 anos – 15 jovens), 2013 (10 e 11 anos 15 jovens), 2014 (10, 11 e 12anos – 15 jovens cada), 2015 (10, 11, 12 e13 anos – 15 jovens cada), 2016 (10, 11, 12, 13 e 14 anos– 15 jovens cada), 2017 (10, 11, 12, 13, 14 e 15 anos – 15 jovens cada), 2018 (10, 11, 12, 13, 14 e15 anos – 15 jovens cada)... Mais informações e detalhes com as fontes: Gilberto Dihel –Coordenador do Projeto na Restinga. Fone 51 – 9982.9385 Nivaldo Brum – Presidente da FundaçãoMaçônica Educacional. Fone 51 – 8170.8960Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2011/11/maconaria-promove-projeto-social-para.html

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#104

A Chave de Hiram – Os Segredos Perdidos da Maçonaria – uma resenha

Estamos sempre diante da impressão de que algo não foi dito ou não foi bem retratado acerca doseventos que tiveram lugar ao longo dos séculos. Daí encontrarmos uma série de estudos voltados àredescoberta de verdades históricas. Assim nasceram o materialismo histórico e a mais tarde achamada “nova história”. Na linha do materialismo histórico a abordagem chamada “crítica”, a“visão dos vencidos” tem sido a mais convincente. A premissa é transparente: os vencedores têmsempre alguma coisa menos dourada, mais complexa, que preferem ou precisam ocultar acerca desua atuação no cenário histórico. Os vencidos nada têm a perder e somente podem se beneficiar comuma análise histórica profunda, radical. Os IIr.’. britânicos Christopher Knight e Robert Lomas, em AChave de Hiram, ed. Landmark trazem-nos aportes impressionantes que, como outras obras destegênero ao longo dos séculos, coloca em xeque uma série de valores das religiões formalmenteestabelecidas no Ocidente Cristão (católicas romana e ortodoxa mas, principalmente as protestantes).Por exemplo: finalmente temos uma explicação convincente para o fato de a Bíblia traduzida aoalemão por Martinho Lutero trazer vários Livros da Bíblia, como os 2 capítulos que compõem ahistória da resistência dos Macabeus a Antíoco Epifane – aliás a Bíblia de Lutero é letra por letraidêntica à Bíblia Católica Romana – enquanto as versões protestantes (King James em inglês e JoãoFerreira de Almeida em português) não trazem I e II Macabeus, além de haver ainda uma série deoutros expurgos, livros faltando que, segundo os protestantes, “não são livros inspirados, sãomeramente históricos” ao contrário do que Luteranos e Católicos acreditam. Em síntese, JudasMacabeu instaura uma nova linhagem que, embora heróica, não é reconhecida pelo judaísmo oficialpor questões sucessórias (ele não era da tribo de Davi). Os Cavaleiros Templários, quando de suasescavações em Jerusalém, pelo XII século, possivelmente localizaram esta informação em antigosescritos ali depositados e, como o protestantismo recebeu poderosa influência daqueles Cavaleiroscristãos excomungados no século XIV pela Igreja Romana, a visão templária está presente nasbíblias protestantes e não nas católicas. Lutero sofreu pouca ou nenhuma influência dos descendentesintelectuais e espirituais dos Templários, estando assim muito mais próximo da Igreja Romana. Atéque surja uma explicação mais profunda ou detalhada, esta hipótese aventada pelos Autores éperfeitamente convincente. Mas vamos ao livro. I – A origem da Maçonaria não está nas Guildas dePedreiros Medievais Chris Knight e Robert Lomas iniciam seu Trabalho ressaltando ser a Maçonariauma Instituição tradicional, voltada ao aperfeiçoamento do indivíduo e da sociedade, sob osauspícios de Deus ou Grande Arquiteto do Universo. Ao contrário das religiões formalmenteestabelecidas, não há na Maçonaria qualquer referência a entidades ou divindades “das trevas”: é aúnica Instituição radicalmente Monoteísta do Ocidente. Qual seria a sua origem? De prontodescartam a hipótese segundo a qual, antes de formalizar-se na Inglaterra no dia 24 de junho de 1717,

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a Maçonaria ter origem exclusiva ou principal nas guildas de pedreiros medievais. Apresentam 3motivos para esta conclusão: _ Todas as Corporações de Ofício de Pedreiros Medievais recebiam asbênçãos da Igreja Romana o que seria impensável para a Maçonaria. Ficava-se por vezes uma vidainteira, por exemplo, na construção de uma grande Catedral, tornando desnecessários códigos dereconhecimento. Quanto à profissão, se alguém alegasse ser pedreiro sem o ser, sua inabilidade odenunciaria rapidamente. _ As Antigas Obrigações (Old Charges) da Maçonaria estabelecem, porexemplo que “nenhum irmão deve revelar qualquer segredo legítimo de qualquer outro irmão se issopuder lhe custar a vida ou as posses”. Somente por excomunhão alguém poderia correr este risconaquele tempo. Hereges eram excomungados. Que atividade de construção poderia conduzirpedreiros cristãos à condenação por excomunhão? Mais lógico concluir serem Cavaleiros em fuga –os Templários em cujas cores, símbolos e costumes há tanta reminiscência na Maçonaria. Há ainda,nas Old Charges a proibição peremptória de um irmão relacionar-se sexualmente com qualquermulher da família de outro irmão. Cavaleiros em fuga que solicitassem proteção precisariam destecuidado, sem dúvida! Mas o que poderia impedir um pedreiro, por exemplo, de casar-se com a irmãde outro? Há mais, nas Old Charges, mas atenho-me à mais chocante: entre maçons sempre secontaram muitos reis e nobres. O que conduziria reis e nobres a aprender normas de comportamentomoral com humildes pedreiros? _ O argumento apresentado como “definitivo” pelos Autores é o fatode nunca ter havido guildas de pedreiros na Inglaterra, berço da Maçonaria. ( Sobre este asreminiscências a “construções” existentes na Ordem há outra explicação muito mais consistente que afantasiosa hipótese “guildas de pedreiros medievais”, mas fogem ao escopo destas notas. Alhures eoportunamente o desenvolverei ). II – Os Segredos Perdidos da Maçonaria Desde o primeiro contatocom a Ordem sabemos que havia segredos originais que foram perdidos por circunstânciasdramáticas envolvendo a morte de um homem lendário – Hiram Abiff, construtor do Templo deSalomão – segredos que foram substituídos ou recriados em época bem remota. Os Autores, com adiscrição necessária a uma Obra destinada ao grande público, apontam na direção certa apesquisarmos. Viajando a 3 continentes (Europa, África e Ásia) os Autores investigam antigasconstruções, idiomas locais, bibliotecas e reminiscências em histórias populares encontrandoexplicações fascinantes a praticamente todas as expressões que usamos em Loja – e quem de nós nãosentiu o desejo sincero de conhecer profundamente as origens do que dizemos nos Rituais,frequentemente recebendo a admoestação de que “compreenderíamos mais tarde”, o “mais tarde” vaichegando e os mistérios aumentam sem que expliquem os primeiros, etc? Pois os IIr.’. Knight eLomas sentem esta pulsão e contam com a possibilidade de pesquisar in loco, trazendo-nosinformações precisas e preenchendo esta lacuna. Detalhes da vida de Sequenenre Tao, rei egípcio doAlto Nilo em período tenso, quando o Baixo Nilo estava sob o controle dos hicsos, apontam nadireção da origem exata do mito de Hiram Abiff, ficando como hipótese de trabalho altamenteconvincente a especulação se o patriarca Abraão seria também um nobre hicso. Muito do que se vêno interior da Loja Maçônica vem convincentemente explicado em A Chave de Hiram que,

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cautelosamente, apresenta fatos e dados históricos claramente delimitados das especulações dosAutores – abundam no livro expressões como “talvez”, “provavelmente”, “quase com toda acerteza”, etc. quando se envereda pelo caminho especulativo, mas estas especulações sãorobustecidas por documentos antigos, fotos e transliterações idiomáticas que realmente nospersuadem. Melhor que a leitura da Obra só mesmo uma visita aos sítios arqueológicosmencionados, de Ur, na Mesopotâmia (atualmente Iraque...) passando pelos monumentos ebibliotecas egípcias, Jerusalém e o Vaticano, chegando à Capela Rosslyn, na Escócia. III – Algunsaportes Investigando de perto, com total isenção e sem estar sujeito a qualquer limitação dogmáticaapriorística, os Autores chegam a conclusões a um só tempo fascinantes e perturbadoras. Cito aquiapenas 7 dentre as muitas arroladas ao longo da Obra. _ A vinda dos descendentes de Abraão (José eseus irmãos) ao Egito estaria no contexto das chamadas “invasões hicsas” àquele importante centrodo Mundo Antigo. _ A cerimônia de consagração do rei egípcio envolvia um ritual onde se encenavaa sua morte e, na encenação de sua ressurreição, ele era erguido pelos sacerdotes que lhemurmuravam ao ouvido: Ma’at neb-men-aa, ma’at-ba-aa que, em egípcio antigo, traduz-seliteralmente como “Grande é o Mestre de Ma’at. Grande é o Espírito de Ma’at” – Ma’at é acorporificação institucional da Verdade e da Justiça. _ Estaria a vida e a morte trágica deSequenenre Tao na origem do mito de Hiram Abiff? As marcas existentes em sua múmia, emexposição no Museu do Cairo e reproduzidas no livro, reforçam esta tese.

A Múmia de Seqenenre Tao permite ver a marca do golpe que o matou _ Moisés foi iniciado nosmistérios do Egito Antigo e muito da teologia judaica retrata reminiscências egípcias, assim comosumérias, caldéias e babilônias. _ Os pilares que se destinavam a unir o humano ao divino nos reinosdo Alto e do Baixo Nilo são as mais antigas reminiscências ao que mais tarde seriam as Colunas doTemplo de Salomão. _ Há uma ligação estreita entre o simbolismo das pirâmides, a Estrela de Davie a Estrela da Manhã (Vênus), como o mais importante líder político e religioso dos hebreus definiaa si mesmo. _ Os manuscritos encontrados no Mar Morto trazem informações riquíssimas sobre ahistória de Israel, o momento em que a Palestina estava sob o domínio romano e os primórdios docristianismo – manuscritos similares provavelmente tenham sido encontrados pelos Templáriosquando de suas escavações em Jerusalém tornando-os dignos herdeiros das Tradições Egípciasreproduzidas em Israel assim como precursores da Maçonaria como a conhecemos hoje. A Cabalaseria a racionalização matemática e grega do antigo pensamento tradicional dos líderes religiososhebreus. IV – O Resgate A descoberta dos Manuscritos do Mar Morto, em Qumram, Palestina e NagHammadi, no Alto Egito, logo após o término da Segunda Guerra Mundial, trouxe luzes incríveissobre os tempos de dominação da Palestina pelos romanos e os primórdios do desenvolvimento dosensinamentos de Jesus Cristo. Encontraram-se diversos pergaminhos, em péssimo estado deconservação (alguns com mais de 2.500 anos de idade!) narrando histórias dos hebreus em seucativeiro na Babilônia, dos primeiros discípulos de Cristo, códigos de legislação e uma série dedados, muitos dos quais frontalmente conflitantes ao que se tornou a história oficial tanto do povo

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hebreu quanto da Primeira Igreja de Jerusalém sob a liderança de Jesus Cristo e, a seguir, de seuirmão Tiago. Há muito ainda a ser traduzido e compreendido, somente se arranhou a superfície detoda aquela gama enciclopédica de informações; à medida em que nossos corações se tornamcapazes de receber a plenitude da mensagem deixada a nós pelos zelosos rabinos da comunidade deQumram e os primeiros cristãos de Nag Hamadi, mais será revelado. Está provado que documentossimilares foram sepultados sob o Templo de Salomão – há inúmeras referências cruzadas a“documentos protegidos debaixo do Santo dos Santos, no Templo de Salomão”. Os Templários osdesenterraram e, com o auxílio de intelectuais da época, decifraram. Toda esta informação estáincorporada aos rituais maçônicos: há um grau, o do Santo Real Arco, que rememora, por alegoriasilustradas em símbolos, precisamente a descoberta destes documentos. Isto nos traz dados quepermitem compreender melhor a história dos primórdios da civilização humana no Oriente Médio eapreender a plenitude do simbolismo maçônico. Lázaro Curvêlo Chaves – M.’.M.’. Delegado daG.’.L.’.U.’.S.’.A.’. para a região norte de São Paulo e Sul de MinasPermalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2011/11/chave-de-hiram-os-segredos-perdidos-da.html

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#105

CURIOSIDADES MAÇÔNICAS.

O verdadeiro maçom não precisa dizer que é maçom, aonde quer que ele esteja será reconhecidocomo tal.

Disseram-me um dia, como a muitos outros também deve ter sido dito em algum momento dacaminhada na vida maçônica, que dom Pedro, numa mesma data teria sido iniciado, elevado,exaltado e conduzido ao Grão-Mestrado da Maçonaria no Brasil, e que teria adotado o nomesimbólico de Guatimozim, em homenagem ao último Imperador asteca do México que resistiu em1522 ao conquistador espanhol Cortez. O relato histórico das reminiscências desmistificam os“ditos” para conduzir ao real entendimento que dom Pedro de Alcântara, iniciado em 02 de agosto de1822, só foi guindado ao cargo de Grão-Mestre em 04 de outubro de 1822, e confirma que o entãoPríncipe Regente foi iniciado na Maçonaria com os rigores ritualísticos, adotou o nome deGuatimozim e que não ordenou o “fechamento”da Ordem Maçônica. Fica aqui o nosso primeiroregistro curioso. O nome Guatimozim, entrementes, era o nome histórico adotado por MartimFrancisco Ribeiro de Andrade, irmão carnal e maçônico de José Bonifácio, e que perfilava ao ladode Falkland [Antônio Carlos Ribeiro de Andrade], Tibiriçá [José Bonifácio de Andrade e Silva],Caramuru [Antônio Telles da Silva], Aristides [Caetano Pinto de Miranda Montenegro] e Claudiano[Frei Sampaio – Francisco de Santa Tereza de Jesus Sampaio] nas alas maçônicas e registros doApostolado e da Nobre Ordem dos Cavaleiros da Santa Cruz. Ademais, no Recife existia uma LojaMaçônica denominada Guatimosin, fundada em 1816 e que em 1821 mudou o seu nome para “Loja 6de Marco de 1817”, em homenagem aos maçons sacrificados na gloriosa Revolução Pernambucanade 1817. A historiagrafia maçônica, contudo, passa ao largo da preferência de dom Pedro pelo nomeheróico de Guatimozim. Outro registro nos remete ao restabelecimento dos trabalhos maçônicos naforma ordenada por dom Pedro I. E estes, contudo, não foram reencetados, haja vista que a 02 denovembro de 1822, José Bonifácio determinou uma devassa contra os maçons do “Grupo do Ledo”,no episódio que ficou conhecido como “Bonifácia”. As razões ainda são pouco claras, ao que tudoindica o fato de dom Pedro ter sido aclamado Grão-Mestre numa sessão presidida por JoaquimGonçalves Ledo foi interpretado como um golpe maçônico ao “Grupo do Bonifácio”, e os ânimosentre os grupos [azul e vermelho] que se mostravam em acirramento crescente desde o episódio queresultou em repreensão ao Frei Francisco Sampaio [Pílades] mostravam-se mais radicalizados com aeleição de dom Pedro para o cargo de Grão-Mestre em substituição a José Bonifácio. Devemos dizerque José Bonifácio efetivamente não compareceu a sessão em que dom Pedro tomou posse no cargode Grão-Mestre, como de resto, não compareceu a nenhuma sessão importante e até mesmo foicolocado no cargo sem ser consultado, mas não foi totalmente tirado da diretoria, porque ainda eraministro de dom Pedro e continuava a exercer o cargo de Grão-Mestre Adjunto e Lugar-Tenente de

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dom Pedro no Apostolado. O clima realmente esquentou quando o “Grupo do Ledo” tentou impor adom Pedro, por ocasião da sua aclamação a Imperador do Brasil, em 12 de outubro de 1822, umjuramento prévio da Constituição que seria elaborada pela Assembléia Geral Constituinte eLegislativa convocada pela circular de 17 de setembro de 1822. Tal fato desagradou profundamenteao “Grupo do Bonifácio” e ao próprio dom Pedro I, daí a interrupção dos trabalhos ordenada poreste, para as “averiguações” procedimentais, na forma narrada nas reminiscências. A abertura da“devassa” ordenada por José Bonifácio, dois dias depois da autorização emanada do Imperador eGrão-Mestre para o recomeço das atividades maçônicas, ocorreu depois que os Andradas [JoséBonifácio e Martim Francisco] colocaram seus cargos de ministros à disposição do Imperador. Tãologo a notícia tornou-se conhecida no meio maçônico, iniciou-se um movimento no sentido de fazer oImperador reintegrar os Andradas, o que acabo acontecendo. Reintegrados e fortalecidos pelasmanifestações favoráveis, José Bonifácio desencadeou violenta repressão aos maçons identificadoscom a liderança de Joaquim Gonçalves Ledo e esse conjunto de fatos ficou conhecido como“Bonifácia”. O devassado Joaquim Gonçalves Ledo fugiu para a Argentina com o auxílio do Cônsulda Suécia. José Clemente Pereira foi preso e depois deportado [30 de dezembro de 1822] paraHavre, na França, em companhia de Januário da Cunha Barbosa, e posteriormente, os dois forampara Londres. Outros maçons foram presos e depois libertados, as lojas encerraram seus trabalhos eo Grande Oriente do Brasil fechado, deixando os maçons em pavorosa. Com a cissura, o fechamentodo Grande Oriente do Brasil e sem oposição, os anti-maçons recrudesceram em campanhas, fazendocom que a Maçonaria aparecesse como inimiga do Imperador e do Trono, constituindo uma memóriada Independência cada vez mais distante dos maçons e da Maçonaria. E a única voz que se ouviabradar na imprensa era a do brigadeiro e maçom Domingos Alves Branco Moniz Barreto [Sólon] emseu jornal “Despertador Constitucional”. O que se registra no meio maçônico, contudo, e em quepese o fechamento do Grande Oriente do Brasil, é que muitos maçons continuaram a se reunir àsescondidas enquanto as lojas cerraram suas portas, atas e documentos maçônicos eram destruídos portodo o Brasil, à exceção de Pernambuco, onde as lojas funcionavam e os maçons se reuniam emoposição às determinações do Rio de Janeiro, e até conduziram os preparativos do movimento queficou conhecido como Confederação do Equador – um dos momentos marcantes dos tempos de ouroda maçonaria pernambucana. Mas este é um relato para outra oportunidade. Outra curiosidademarcante fica por conta de dois fatos. O primeiro, dom Pedro em 20 de julho de 1822, portanto, dozedias antes de ser iniciado, enviou um bilhete a José Bonifácio no qual tratava da Província da Bahia,convulsionada e resistente à Regência do Rio de Janeiro. Anote os termos maçônicos usados. Dizia oPríncipe Regente: “O Pequeno Ocidente toma a ousadia de fazer presente ao Grande Oriente, duascartas da Bahia e alguns papéis periódicos da mesma terra há pouco vindas. Terra a quem o SupremoArquiteto do Universo tão pouco propício tem sido. É o que se oferece por ora a remeter a este queem breve espera ser seu súdito e I\” [Arquivo da Casa Imperial do Brasil. Cartas (2) de D. Pedro aJosé Bonifácio. São Paulo, 20/07/1822 e 01/09/1822, II-POB-20.07.1822 – PI.B – c. 1-2, citado por

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Barata, ob. cit. p. 233], numa patente demonstração que os termos maçônicos não lhe eramdesconhecidos e que esperava ser iniciado em nossa Ordem. Outro fato singular refere-se apossibilidade do Príncipe Regente dom Pedro pertencer ao Apostolado da Nobre Ordem dosCavaleiros da Santa Cruz, sociedade secreta de fins maçônicos fundada em 2 de junho de 1822 porJosé Bonifácio. O atesto é feito por Castellani ao citar Rio Branco em nota à “História daIndependência do Brasil” de Vernhagem: “D. Pedro já pertencia, como ficou dito, a uma sociedadesecreta, a Nobre ordem dos Cavaleiros de Santa Cruz, denominada Apostolado. Pelo livro das atasque S. M. o Sr. D. Pedro II possui, e figurou na Exposição de História do Brasil [no 6.986], sabe-sehoje que essa sociedade fundada por José Bonifácio, começou a funcionar em 2 de junho. D. Pedroera, com o título de arconte-rei, o chefe do Apostolado, sendo José Bonifácio seu lugar-tenente. Pelolivro do juramento, também exposto em 1881, ficou patente que Gonçalves Ledo e Nóbrega, tambémpertenciam ao Apostolado” [Castellani, in História do Grande Oriente do Brasil, p. 70]. O Nóbregareferido poderia ser os maçons Francisco Luiz Pereira da Nóbrega ou Luiz Pereira da Nóbrega deSousa Coutinho.

GRUPO MAÇÔNICO ORVALHO DO HERMON Fundado em 31 de maio de 2006 - ANO V Riode Janeiro - RJ - BrasilPermalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2011/11/curiosidades-maconicas.html

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#106

A MAÇONARIA E O CARÁTER DE... QUEM VEM LÁ?

No REAA, “quem vem lá?” é uma pergunta que se repete por três vezes dentre outros tantosquestionamentos, unicamente para se saber que pessoa é, de corpo e alma, o candidato que nosprocura e nos pede para recebê-lo. A maçonaria o indaga de todas as formas e ele, ora confuso, oraconfiante, dá-lhe todas as respostas. Ela se satisfaz deixando de voltar seus holofotes ao outro ladodo indivíduo, o do seu caráter. Isto porque não se dimensionou ainda a importância dessanecessidade que precisa ser sempre satisfeita. É no mundo quase insondável das mentes humanas queestá o nível de consciência e ele não é o mesmo em todas as pessoas. Essa desigualdade é que nosdiferencia uns dos outros. É ela a causa das nossas reações diferentes, que não nos deixa pensar,entender e agir da mesma forma. É o nível de consciência desigual que faz surgir entre nós indivíduossábios e indivíduos ignorantes, indivíduos fiéis e indivíduos traidores, indivíduos sinceros eindivíduos dissimulados, e assim por diante. Todos os casos apresentam certo grau de dificuldadepara serem esclarecidos. Mas o entrave maior em se conhecer por inteiro os traços psicológicos deque se reveste o caráter, está nos indivíduos portadores de transtorno mental, conhecido porbipolaridade, ou, dupla personalidade, uma, que converge ao exercício das ações, reações e emoçõespositivas e a outra (que pode permanecer inerte por muitos anos e aflorar a qualquer momento) que,ao contrário da primeira, é a das ações, reações e emoções negativas, ou seja, tendenciosamenteinclinada à prática do mal. Só um psiquiatra ou um psicólogo, através de testes de maiorprofundidade (não se fala de simples atestado, mas de relatório), poderá determinar quem possuiesse tipo de transtorno comportamental. De algum tempo para cá, o rigor das nossas investigações nocurso da instrução do processo de iniciação tem diminuído bastante, o que é um erro, permitindo quea maçonaria receba em seu seio indivíduos que ali jamais poderiam ser colocados, sendo o reflexodisso as constantes dissidências, as quebras de juramento e espúrios comportamentos frente aosnossos LANDMARKS, bem como a outros postulados, de indivíduos indignos de serem chamados de“maçom” que, em gestos de inominada traição e excessiva vaidade, afastam-se da maçonaria regular,fundam irregularmente Lojas, instituem a chamada maçonaria mista, entregam os segredos dos nossosrituais a quem está impedido de recebê-los, criam poderes centrais independentes por toda parte,tudo em flagrante desrespeito e afrontosa desobediência aos princípios e fundamentos que regem auniversalmente conhecida e aceita Ordem Maçônica, chegando a ridículos extremos como aformalização de processos de admissão por meio da internet e ao descalabro de promovereminiciações à distância como se a maçonaria fosse coisa banal. Embora um tanto difícil, venhamos econvenhamos, relevante seria para a Ordem Maçônica, como já foi dito, sondar com maisprofundidade não só aspectos superficiais como o perfil comportamental, a ação e a interação, mastambém aquilo que a ela mais interessa que é o âmago da mente do indivíduo, ou seja, o seu caráter

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com tudo que o constitui. Segundo o Dicionário Escolar da Academia Brasileira de Letras, o caráterse define como sendo o “conjunto de traços psicológicos e morais (positivos e negativos) quecaracteriza uma pessoa ou um grupo.” Em tais traços, que se associam dando conteúdo ao caráter doindivíduo, estão o gênio, o humor, a formação moral, a honestidade, a aparência, a feição etc.. Entreos vários tipos de caráter pode-se citar o dramático, o religioso, o especulativo, o desafiador, ocovarde, o inconstante e outros. Mas o caráter aqui enfocado é o que se conhece por índole, ou seja,propensão natural, modo de ser do indivíduo, seu temperamento, sua disposição no momento de agir.É uma condição que não se adquire, ela é inerente ao espírito humano, é congênita e varia deindivíduo para indivíduo, manifestando-se em conformidade com as circunstâncias envolventes decada um. Os moldes a que o ser é submetido, como educação, adaptação às diferentes condições,venturas e desventuras, apenas o levam à escolha do “o quê fazer” no momento em que as decisõessão tomadas (trabalhar, amar, estudar, relacionar-se socialmente, construir amizades etc.). Diante dosdiversos comportamentos da mente humana, e das acentuadas diferenças desses comportamentos deum indivíduo para o outro, as vagas respostas a um simples questionário ou perguntas subjetivas, àsvezes não respondidas a contento nos levam, pela nossa boa fé, a acreditarmos que diante de nós seencontre uma mente sã e que são procedentes as provas materiais apresentadas a respeito do conjuntodas boas qualidades da pessoa interrogada. Entretanto, conhecer apenas os valores extrínsecos de umcandidato é pouco para recebê-lo, pois só com essa visão não se tem condições de se apurar do quêo mesmo é capaz, ou seja, se suportará o elevado encargo decorrente dos deveres maçônicos e seaceitará submeter-se a novos ensinamentos. Daí não ter a Ordem Maçônica como deixar de conhecerquais são os traços psicológicos e morais de quem a procura, pois são eles que respondem pelo nívelda consciência e o candidato ideal é o que porta esse nível em patamar aceitável capaz de garantir àmaçonaria a certeza de um inquebrantável propósito e a firmeza de vontade quanto ao cumprimentodo compromisso de fidelidade maçônica, sem o que o mesmo não poderá ser iniciado. Apenas pormotivação exemplificativa, cita-se que, em épocas passadas não muito distantes, um incentivo foiplanejado objetivando o incremento do número de obreiros na maçonaria brasileira. TivemosEstados em que ela, mediante oferta de brindes, estimulou as Lojas a entrarem na disputa peloprimeiro lugar em iniciações, numa campanha que não tinha a preferência por quantidade, mas queassim acabou sendo, pois na busca pela ponta da escalada, em muitos Orientes “joio e trigo” semisturaram como se fossem uma coisa só e todos conseguiram um lugar entre nós. O exemplo dadonão foi para atribuir responsabilidade a ninguém, muito menos culpa. A razão do joio se passar portrigo está numa lacuna existente nas instruções do processo de admissão. Singela, mas que, se não forsanada, continuará levando a Ordem Maçônica a incorrer no repetido erro de, ao avaliar seuscandidatos, não ter condições de distinguir os que são de bons costumes dos que têm transtorno depersonalidade, dando vazão a que estes últimos também sejam aprovados, recebendo passaportespara desembarque onde nunca deveriam chegar. Ante as evidências de um mal que cresce a cada dia,não resta outra alternativa à maçonaria senão a de se lançar contra o problema e tentar superá-lo.

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Para tanto, não há instrumento mais eficaz do que o da avaliação psicológica. Através da conclusãode um completo e minucioso relatório, a maçonaria terá a certeza de como funciona a mente docandidato, de como é a sua firmeza de vontade e qual é o seu verdadeiro caráter, tanto pelo lado bomquanto pelo lado ruim, sendo estes aspectos os de maior relevância no momento de se decidir pelaaprovação ou não do mesmo. Concluindo, lembremos atentamente da oportuna afirmação de AbrahamLincoln, nosso irmão: “Quase todos os homens são capazes de suportar adversidades, mas se quiserpor à prova o “caráter” de um homem, dê-lhe poder.”Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2011/11/maconaria-e-o-carater-de-quem-vem-la.html

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#107

ENTENDENDO A ANTI-MAÇONARIA.

As antimaçonarias são movimentos formados por fundamentalistas religiosos, políticos radicais e ex-maçons voltados para a crítica à Maçonaria. Sendo a Ordem Maçônica estruturada numa filosofialibertária, não condenamos a priori essas críticas. Entendemos que todo homem e toda associação(desde que se mantenham nos limites da lei) têm o direito ao livre pensamento. Todavia, analisandoos fatos que deram origem à crítica sistemática, o estudioso acaba encontrando aspectos curiosos erelevantes dessa intolerância. Daí, prefiro colocar o termo antimaçonaria em itálico – e possíveisaspas! – uma vez que não existe bom-senso nem contraditório no radicalismo e na intolerância.

O primeiro ensaio para a criação de uma antimaçonaria foi perpetrado pelo escritor e jornalistafrancês Marie Joseph Gabriel Antoine Jogand Pagès, mais conhecido pelo nickname Léo Taxil. EsseTaxil tornou-se conhecido na Europa entre 1870 e início do século XX por ter enganado ashierarquias eclesiásticas com falsas publicações (ditas “confissões”) sobre os maçons. A principaldessas “confissões” consistia no relato das desventuras de uma suposta Diana Vaughan perante umaimaginária “seita maçônica”. O livro de Taxil causou grande repercussão entre o clero católico e,apesar das sábias considerações e advertências do bispo de Charleston, denunciando as falcatruas einvencionices de Taxil, o Papa Leão XIII recebeu o falsário em audiência e acabou acreditandonele… Só mais tarde descobriu-se que Marie Joseph Gabriel Antoine Jogand Pagès – aliás LéoTaxil, aliás Paul de Régis, aliás Adolphe Ricoux, aliás Samuel Paul, aliás Rosen, aliás Dr.Bataille… – era o esperto e oportunista, diretor do jornaleco “La Marotte” proibido na França porviolar a moral e, por causa disso, Léo Taxil fora sentenciado a oito anos de prisão. Era o mesmoAdolphe Ricoux que publicava livros anti-católicos pintando a hierarquia eclesiástica comohedonista e sádica. Esse homenzinho de nome grande e de vários nomes confessara muito mais em1885: com carinha de anjo, dizia-se convertido ao catolicismo para ser solenemente recebido no seioda Igreja. Era o mesmo nanico moral Gabriel Antoine Jogand que, neste mesmo ano, ludibriara umaLoja Maçônica a aceitá-lo como Aprendiz – grau do qual ele nunca progrediu – e onde tentou utilizara boa-fé dos irmãos Maçons para conseguir dinheiro e promover uma imprensa anticlerical. Umhomem de mil caras esse Taxil. No ano seguinte Taxil achou por bem tornar-se o autor oficial daantimaçonaria promovendo a venda indiscriminada de novos livros e jornais sobre o assunto.Tomava dinheiro de uns para escrever e publicar contra outros. Taxil foi o mestre da cizânia.Aproveitou as alucinações de Eliphas Lévi (aliás abade Alphonse Louis Constant) e endereçou novas“acusações” contra a Ordem que inadvertidamente o iniciara. Despejou entre os franceses o caférequentado da época dos Templários: os maçons seriam satanistas e adoradores de um ídolo comcabeça de bode chamado Baphomet. Essa reinvenção do absurdo ficou conhecida como “Jogo deTaxil” ressuscitando a malfadada figura do bode como ícone (maldito) da Maçonaria. Entre 1886 e

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1887, doente e com medo da morte, constantemente assombrado pelo diabo que ele mesmo criara –trêmulo diante da perspectiva do Juízo Onipotente – Taxil acabou por confessar suas fraudes. Onanico estava cansado de ludibriar as pessoas. Mas era tarde demais, o mal estava feito: a calúnia ésemelhante à história daquele homem que subiu no alto de uma torre e espalhou um saco de penassobre a cidade – impossível recolher todas… impossível recompor…

No século XX as bases das antimaçonarias assentaram-se em três elementos: as fantasias de LéoTaxil, o fanatismo religioso e os movimentos políticos totalitaristas: o salazarismo, o fascismo, onazismo e o stalinismo. Quanto ao comunismo, o Quarto Congresso da III Internacional (novembro de1922) estabeleceu “a incompatibilidade entre a Maçonaria e o Socialismo” tido como evidente namaioria dos partidos da anterior II Internacional. A Maçonaria foi considerada como “organizaçãodo radicalismo burguês destinada a semear ilusões e a prestar seu apoio ao capital organizado emforma de Estado”. Em 1914 o Partido Socialista Italiano expulsou os maçons de suas fileiras e oQuarto Congresso recomendou ao Comitê Central do Partido Comunista francês a tarefa de liquidar,antes de 1º de janeiro de 1923, todos os vínculos do partido com alguns de seus membros e de seusgrupos com a Maçonaria. Todo aquele que antes de 1º de janeiro de 1923 não declarasseabertamente e a público, através da imprensa do partido, sua ruptura total com a Maçonaria ficariaautomaticamente excluído do Partido e sem direito a reafiliar-se no futuro. Felizmente esse tipo deoposição foi revisto na segunda metade do século XX: a Maçonaria tem hoje mais de 300 Lojas emCuba (Gran Logia de Cuba fundada antes da revolução – em 1859 – e mantida por Fidel Castro).Além disso, desde 1995 a Grande Loja da Rússia prossegue em seus trabalhos com Lojas sediadasem Moscou, St. Petersburg, Voronezh, Vladivostok, Yaroslavl, Kaliningrad, Novosibirski, BeliyRitzar, Voronezh, Stavropal, etc… (fonte: List Of Lodges, Pantagraphprinting).

Em 1945 o nazismo impedira o funcionamento das Lojas Maçônicas na Alemanha. Nos paísesocupados as Lojas foram queimadas e todos seus arquivos confiscados e queimados. O prejuízo paraa história da Ordem foi incalculável. Os líderes da Maçonaria alemã foram sumariamenteassassinados sob o pretexto de que a maçonaria mantinha ligações “ilícitas” com o judaísmointernacional. Outros foram mandados para campos de concentração, juntamente com suas famílias.Nossos irmãos eram obrigados a ostentar nas vestes a estrela de seis pontas que é, ao mesmo tempo,judaica e maçônica (Estrela de Davi).

Em 1945 o nazismo impedira o funcionamento das lojas maçônicas na alemanha. nos paísesocupados as lojas foram queimadas e todos seus arquivos confiscados.

Enquanto isso, nas fileiras da resistência permaneceram maçons ingleses, americanos, franceses,dinamarqueses, tchecos e poloneses. Este é um fato que a atual antimaçonaria parece desconhecer…Sir Winston Churchill, líder e principal vitorioso da 2ª Grande Guerra, era maçom – iniciado em 24de maio de 1901 na “Studholme Lodge nº 1591” e conduzido ao Grau de Mestre, em 25 de março de1902, na “Rosemary Lodge nº 2851” de Londres.

Para entendermos as antimaçonarias é necessário ressaltarmos que a Ordem apresenta duas

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correntes principais: a Regular e a Paralela. Maçonaria regular é a de origem judaico-cristã(católico-protestante) surgida como “Operativa” por volta de 1356 e tornada “Especulativa” em1717(*). Essa Maçonaria sempre conviveu com a Igreja Católica ou com os Anglicanos e/ouProtestantes quando o Vaticano lhes fez oposição. A outra, chamada “maçonaria paralela”, é a quesupostamente possui elementos “contraditórios” com as teses da Maçonaria regular, por exemplo: aaceitação em seu meio de místicos exacerbados, pagãos e outras correntes esotéricas e similares.Essa dicotomia não afeta os laços de fraternidade dentro da Ordem como um todo. Mas, os inimigosda Maçonaria se aproveitam da convivência pacífica entre essas correntes e “colocam todas aslaranjas no mesmo saco”.

Quanto ao fanatismo religioso, torna-se mais difícil analisá-lo nos dias de hoje. Muitos de seus“baluartes” estão na internet ocultos em matérias e sites anônimos. Do outro lado, a falta de estudo epesquisa em vários segmentos da Ordem Maçônica propicia a esses adversários a formação de redesdescontínuas e propositadamente confusas onde se misturam fatos e preconceitos. Apesar deassentarmos os trabalhos das Lojas sobre cânones da literatura sagrada (em nossa caso a Bíblia), ofanatismo religioso usa esses mesmos textos para condenar e desacreditar as instituições iniciáticas eo trabalho que realizamos em benefício da sociedade. Apegam-se num ou noutro deslize, numa ounoutra falha humana para condenar uma ideologia inteira que vem sobrevivendo dignamente duranteséculos, com enormes sacrifícios e mesmo com a vida de seus membros. Isto sem falar no auxílio quedispensamos às demais instituições (religiosas e iniciáticas) e na defesa que lhes prestamos sempreque sintam ameaçadas.

- A Maçonaria é uma organização de homens sujeitos aos mesmos erros e imperfeições queacometem nossos detratores. Com uma diferença: não pretendermos ser infalíveis nem ocultamosnossos atos sob a capa da religiosidade.

(*) – Maçonaria operativa é o ofício de pedreiro (mason em inglês ou maçon em francês =pedreiro); por outro lado, Especulativa é a Maçonaria que averigua minuciosamente os fatos dasCiências Sociais em busca da verdade; que observa, indaga, pesquisa, cogita e reflete no seu campode AÇÃO que é o homem e a sociedade. A Maçonaria Especulativa data do século XVIII, portanto,não é apropriado o uso do termo operativo para designar um Maçom dos dias atuais (a não ser queele exerça a profissão de alvanel = pedreiro).

Fonte: REVISTA UNIVERSO MAÇÔNICO - Publicado na Edição 10, em História 21 de Julho de2011.Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2011/11/entendendo-anti-maconaria.html

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#108

CHEGA DE DENGUE!

"Os municípios brasileiros não estão sob uma apocalíptica condição na qual tenham que passar porepidemias de Dengue. Isso não precisa ser assim e pode ser diferente."

Aedes aegypti - vetor da Dengue no BrasilPARA SABER MAIS ACESSE: http://www.chegadedengue.com.br/index.html

Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2011/11/chega-de-dengue.html

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#109

O ETERNO CANTOR

Irmão Luiz GonzagaNo dia l3 de dezembro de 1912, uma sexta-feira, nasce na fazenda Caiçara, no sopé da Serra doAraripe, município de Exu, Estado de Pernambuco, divisa com os estados do Ceará e Piauí.

Luiz Gonzaga do Nascimento, o segundo de nove filhos do casal Januário José dos Santos e deAna Batista de Jesus, que na pia batismal da matriz da cidade de Exu, recebe o nome de 'Luiz' (porser dia de Santa Luzia) 'Gonzaga' (por sugestão do vigário) e 'Nascimento' (por ter nascido emdezembro, também mês de nascimento de Jesus Cristo).

Em 1920, aos oito anos de idade, substitui um sanfoneiro em festa tradicional na fazenda Caiçara,no Araripe, Exu, a pedido de amigos do pai; canta e toca a noite inteira e, pela primeira vez recebe oque hoje se chama cachê; o dinheiro, $20000, amolece o espírito da mãe, que não o queriasanfoneiro.

A partir daí, os convites para animar festas ou sambas, como se dizia na época, tornam-sefreqüentes.

Antes mesmo de completar 16 anos de idade, 'Luiz de Januário', lula' ou 'Luiz Gonzaga' já é nomeconhecido em Araripe e em toda a redondeza, como: Canoa Brava, Viração, Bodocó e Rancharia.Em 1929, vira 'escoteiro' e apaixona-se por uma mulher a contragosto da mãe, de quem leva umasurra e foge de casa para a cidade do Crato.

O revoltado 'Luiz Gonzaga do Nascimento' fica sabendo que as Forças Armadas estão recrutandovoluntários. Era isso o que queria. Não pensa muito e alista-se no primeiro posto de alistamento doExército Brasileiro. O ano, 1930. Explode a revolução nos estados do Rio Grande do Sul, MinasGerais e Paraíba.

O então soldado 'Gonzaga' n0 122, corneteiro, segue com o 20 Batalhão de Caçadores para acidade de Souza, estado da Paraíba; ainda em missão, segue para as cidades de Belém, estado doPará, e Teresina, estado do Piauí; e depois para os Estados do Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro eMinas Gerais.

Ganha fama no Exército Brasileiro e um apelido: 'Bico de Aço', por ser exímio corneteiro.Em 1939, dá baixa do Exército Brasileiro e, aventureiro, segue para São Paulo; desembarca na

Estação da Luz e, nas imediações compra a sua primeira sanfona 'branca' (todas as suas sanfonasseguintes seriam de cor branca) de 120 baixos.

Nesse mesmo ano volta para o Rio de Janeiro, onde faz amizades e inicia a carreira artística,divertindo marinheiros e desocupados em geral no Mangue, lugar também muito freqüentando pormalandros e prostitutas.

Explode a segunda grande Guerra Mundial, o Brasil é literalmente invadido pela música

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estrangeira, principalmente a norte-americana.Em 1940, conhece o guitarrista português Xavier Pinheiro e outros artistas que, como ele,

disputam a duras penas um lugar ao sol; toca todo tipo de música, de "blues" a "fox trotes"; imitaartistas famosos da época, como Manezinho Araújo, Augusto Caldeiros e Antenógenes Silva.Começa a apresentar-se em programas de rádio, como calouro.

Em 1942, começa a fazer sucesso e as emissoras de rádio começam a se interessar dc fato, pelonovo cartaz. Enquanto isso, o Brasil declara guerra à Alemanha e seus aliados.

Em 1946, com Humberto Teixeira, compõe e grava a primeira de uma série de 18 parcerias: "Nomeu pé de Sena". O sucesso é imediato e enorme, e, ao mesmo tempo, o seu nome começa a correr omundo: Europa, EUA, Japão. Além de No Meu Pé de Serra, com Teixeira, compôs, entre outras,"Asa Branca", "Juazeiro", "Légua Tirana", "Assum-preto", "Paraíba" e "Respeita Januário".

Em 1953, grava "A vida do Viajante", composição do Irmão Hervê Cordovil.Em 03 de abril de 1971, o irmão Luiz Gonzaga é iniciado na Maçonaria, na ARLS "Paranapuan"

n0 1477, do Grande Oriente do Brasil, Or da Ilha do Governador, do Rito Moderno" ou "Francês".Elevado ao Grau de Companheiro Maçom, em 14 de dezembro de 1972 e Exaltado ao Grau deMestre Maçom, em 05 de dezembro de 1973. Tendo como seu "padrinho" o irmão FlorentinoGuimarães, membro do quadro da Loja "Paranapuan".

Na Maçonaria dos Altos Graus ou Filosóficas, foi iniciado no Grau 4, em 29 de agosto de 1984.No Subi Cap "Paranapuan", jurisdicionado ao Supremo Conselho do Brasil para o REAA.

A música "Acácia Amarela" nasceu me 1981. O irmão Luiz Gonzaga, achando oportuna umahomenagem musical à Maçonaria, elaborou a letra e o tema musical.

O irmão Orlando Silveira * deu algumas sugestões e harmonizou a melodia. Concluído o trabalho,a gravação foi feita em 1982, e incluída no elenco do CD "Eterno Cantador", da etiqueta "BMGRCA", com arranjo de "Orlando Silveira e execução vocal de Luiz Gonzaga". A música "AcáciaAmarela" é uma composição puramente maçônica e a sua letra é a seguinte: I Ela é tão linda E tãobela Aquela Acácia Amarela Que a minha casa tem Aquela casa direita Que é tão justa e perfeitaOnde eu me sinto tão bem. II Sou um feliz operário Onde aumento de salário Não tem luta nemdiscórdia Ali o mal é submerso O Grande Arquiteto do Universo É harmonia, é concórdia Éharmonia, é concórdia. O GADU nos seus desígnios, requisitou o irmão Luiz Gonzaga para uma outramissão. Sofrendo de osteoporose, passou 42 dias internado no "Hospital Santa Joana", na cidade deRecife. Agravados seus males físicos, viajou para o Oriente Eterno na madrugada de 02 de agosto de1989, com 76 anos de idade, em conseqüência de parada cardíaca por pneumonia. Sob comoventemanifestação popular, seu corpo foi velado na cidade do Recife, e transportado inicialmente para acidade de Juazeiro do Norte, CE, onde recebeu as bênçãos do Padre Cícero de quem era muitodevoto, e daí para sua cidade natal, em Exu, onde foi sepultado.

Fonte: Francisco Luiz de OliveiraPermalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2011/12/o-eterno-cantor.html

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A MAÇONARIA, O NOVO HUMANISMO E O PROJETO DERESPONSABILIDADE SOCIAL DA COMAB.

Com o intuito de trazer esclarecimentos sobre um assunto que instiga a imaginação popular e ésempre palco de grandes polêmicas. A MAÇONARIA. Instituição amada por uns, porém odiada edemonizada por outros. O que é Maçonaria? Será coisa de Deus ou do demônio? Ela contribui ou nãocom a sociedade? Bode preto? Maçom, bandido ou mocinho? Participem comentando os textos!Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2011/12/maconaria-o-novo-humanismo-e-o-projeto.html

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#111

FELIZ NATAL E UM PRÓSPERO ANO NOVO!

Com o intuito de trazer esclarecimentos sobre um assunto que instiga a imaginação popular e ésempre palco de grandes polêmicas. A MAÇONARIA. Instituição amada por uns, porém odiada edemonizada por outros. O que é Maçonaria? Será coisa de Deus ou do demônio? Ela contribui ou nãocom a sociedade? Bode preto? Maçom, bandido ou mocinho? Participem comentando os textos!Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2011/12/feliz-natal-e-um-prospero-ano-novo.html

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ATENÇÃO!

1. A partir de hoje (28/12/2011) moderar todos os comentários;2. Não publicaremos comentários de anônimos;3. Está BANIDO todo e qualquer comentário ofensivo que contenham palavras de baixo calão que

nada acrescentam de produtivo aos nossos leitores;4. Só serão aceitos comentários de pessoas devidamente identificadas, ENTÃO SE QUER

CRITICAR IDENTIFIQUE-SE.Criticas serão aceitas, mais para tanto peço RESPEITO! Fraternalmente, James Couto.

Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2011/12/atencao.html

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NOTA IMPORTANTE!

Olá caros leitores, depois que resolvi moderar os comentários, recebi um comentário de um Irmão...Bem não sei se ele quer que o chame de Irmão... Se não me perdoe. Bem o irmão, ou melhor, osenhor se chama Roberto Pantoja e em seu comentário ele se referia a mim como maçom espúrio, ouseja, de uma Potencia maçônica não reconhecida pelo Grande Oriente do Brasil (GOB). Sem quererapaguei seu comentário e minha resposta. Sendo assim peço mil desculpas ao Sr. Roberto Pantoja eaos demais leitores e para me redimir por completo postarei aqui seu comentário e minha resposta.Segue abaixo: Roberto deixou um novo comentário sobre a sua postagem "ATENÇÃO!": Olá,espero que não leve para o lado pessoal nem tão pouco tome por desreipeitoso meu comentário,mas vc é um maçom de uma potência espúria, sendo assim nem deve ser chamado de maçom.Infelizmente no Brasil, novas potências vem brotando com erva daninha em todos os estados, eisto é muito ruim para a maçonaria brasileira, que deveria ter no Grande Oriente do Brasil suaúnica e soberana potência, mas gostei muito da iniciativa do blog, espero que algum dia inicie emloja reconhecida pela maçonaria mundial. Paz e fraternidade. Roberto Pantoja. Minha resposta:James Couto deixou um novo comentário sobre a sua postagem "ATENÇÃO!": Amado IrmãoRoberto, em primeiro lugar gostaria de desejar para você e toda sua família um 2012 cheio depaz, amor e conquistas. Meu caro sei da condição de minha potência “espúria”, e ainda te digomais... Sou MAÇOM tanto quanto o senhor e muitos outros do GOB ou GL. Pois eu acredito quemaçonaria não é um mero título, ELA É SIM UM ESTADO DE ESPÍRITO! Se o senhor não querme reconhecer como Irmão tudo bem... Respeito sua opinião e condição de “maçom regular” esaiba que mesmo me excluindo, ainda estou pronto para correr ao teu socorro pondo minhaprópria vida em risco. Pena que o senhor pense assim... Mais o que importa é que existem poucosque nem você... Tenho Grandes Amigos e Irmãos do GOB ou GL que mesmo sabendo que sou ummaçom espúrio reconhecem meu valor como VERDADEIRO MAÇOM. Fraternalmente, JamesCouto. Bem amigos leitores está aí espero que o assunto renda bons frutos. Deixarei o link de umapostagem aqui do blog que trata de regularidade maçônica:http://blogdamaconaria.blogspot.com/2008/06/regularidade-manica-verdade.html Feliz 2012 paratodos! Ps. O Sr. Roberto tem um blog, segue o endereço: http://multiplosuniversinhos.blogspot.com/Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2011/12/nota-importante.html

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ANTIGA ORDEM DOS JARDINEIROS LIVRES

Recentemente o Irmão Bob Cooper, curador do Museu e Biblioteca da Grande Loja da Escóciapublicou um excelente livro sobre Antiga Ordem dos Jardineiros Livres. Ele dá uma noção de umaFraternidade cujos emblemas e diplomas são semelhantes à da Maçonaria, embora não tão antigacomo nossa maçonaria já existia há trezentos anos antes de entrar em um declínio dramático no iníciodo século XX. As insígnias da Ordem, que são reproduzidas nesta página são muito semelhantes aosdos emblemas da nossa Ordem. Neste caso, o esquadro e compasso estão em forma regular, mas emvez da letra “G”, os emblemas dos Jardineiros têm uma faca de poda em aberto. A Loja Hawthorn foifundada em Bothwell em 1796 e é uma das mais antigas Lojas de Livres Jardineiros, em Uddingston,a Loja Bluebell foi formada em 1874, dois anos antes de nossa própria Loja St. Bryde, emBaillieston a Loja Adelphi foi fundada em 1863 e uma Loja independente (não filiada à Grande Lojados Jardineiros) foi fundada em 1822, a Loja Livingstone Thistle foi fundada em Blantyre, em 1877,e a Loja Daisy em Bellshill em 1876. É certo que a antiga Loja Hawthorn que existia em Bothwellem 1796 foi criada pelo grande número de jardineiros “operativos” que trabalhavam nas fazendas deBothwell Castle. Mas as origens desta Ordem que foi, quase certamente, criada na Escócia, muitosanos antes da Inglaterra e da Irlanda como uma organização fraterna é como a nossa própria Ordemque em tempos antigos teve um início “operativo”. Os primeiros indícios da existência da Ordem sãoencontrados em um livro de atas datado de 16 de agosto 1676, o qual começa com a “Criação daFraternidade dos Jardineiros de East Lothian” que é constituída por quinze regulamentos. Em umregistro de 1 de Maio 1677, 66 membros assinam uma “obrigação” e comprometem-se a manter aboa ordem e melhorar o orgulho e a honra dos Jardineiros Livre locais. Na Escócia o século XVII foimarcado por uma agitação social considerável, devido às guerras dos Covenanters, após a assinaturado Pacto Nacional em 1638, um protesto contra Charles I pelas inovações eclesiásticas. Após arestauração da monarquia Stuart em 1660, o Episcopado foi reintroduzido na Escócia em 1662 e ossucessores dos signatários do Pacto Nacional marcaram a segunda fase das guerras que semantiveram até aproximadamente 1689. A fazenda do Duque de Lauderdale (1616-1681) era aThirlstane Castle (aproximadamente 17 milhas de Haddington). Como Comissário para o Parlamentoescocês e secretário de Estado, ele foi governador virtual na Escócia. Sua influência foiparticularmente forte em Haddington onde tinha parte de uma fazenda Abadia. Em 1672, cinqüenta deseus “dependentes” (seus servos, retentores e cocheiros) foram feitos Burgueses da cidade por suainsistência, e novamente em 1678 ainda mais seus apoiantes foram feitos Burgueses. Durante o anode 1679 a cidade estava em tumulto. O Duque de York, que se tornou rei James VII (Tiago II daInglaterra) em 1685 veio para a Escócia como Comissário Real. Lauderdale foi responsável porrecebê-lo em East Lothian e ordenou que um banquete para 2000 pessoas fosse fornecido pelo

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município de Haddington como parte dessa recepção. Em 1688, mesmo com as guerras dosCovenanters chegando ao fim, neste ano as tropas de John Graham, de Claverhouse (1648-1689), sãoesquartejadas em praça pública, em parte à custa da cidade, a fim de reprimir as tendênciasCovenanters da população. O período de 1670-99 também foi marcado por períodos de fomeintermitente e também pode ajudar a explicar a ausência total de atas durante esse período. A fomesevera de 1674 e 1675 poderia ter levado a decisão inicial de formalizar a, então, associação dejardineiros existentes na área. Durante o século XVII os jardins formais da Coroa e da nobrezacomeçaram a ser copiados pela menor nobreza. A formação da Ordem dos Jardineiros coincide como crescimento do interesse e da aplicação da arquitetura renascentista por latifundiários e danecessidade de um grande número de jardineiros no trabalho. A adoção de jardinagem clássica comoum realce de edifícios, é provavelmente melhor conhecida na Escócia a partir do trabalho de JohnReid (1655-1723). Seus pensamentos sobre os “jardins de recreio” são registrados em seu livro OsJardins Escoceses e repete os modelos formais da época. As evidências disponíveis revelam queuma Loja em Haddington existia no final do século XVII e no início do século XVIII uma emDunfermline. Três outras vieram a existir no final do século XVII em Bothwell, Cambusnethan eArbroath. Em 6 de Novembro 1849 foi realizada uma reunião na Lasswade, Midlothian, para a qualtodas as Lojas conhecidas foram convidadas para formar uma Grande Loja. Após a reunião, muitasLojas até então desconhecido para as outras entraram em contato. Através da diligência da primeira“Grand Lodge Office Bearers” mais Lojas foram identificadas em toda a Escócia e dadas a conhecerumas as outras. Em meados do século XIX há registros de uma explosão de novas Lojas. Em 1859 anecessidade de uma melhor organização tornou-se aparente e uma reunião de Lojas foi convocadapara ser realizada em Edimburgo, onde "mais de cem Lojas estiveram representadas". O temaprincipal do debate foi a forma que a Grande Loja deveria tomar. O debate se concentrou em aGrande Loja ser ou não um único corpo permanente, ter uma estrutura Provincial ou ser uma GrandeLoja nômade como os Jardineiros Livres tinham na Inglaterra. Os detalhes não são claros, mas umcompromisso parece ter sido alcançado com a formação de uma Grande Loja do Oriente e umaGrande Loja do Ocidente. A Loja de Dunfermline recebeu um convite para participar da GrandeLoja, um convite que foi recusado. Sabia-se que existiam vinte Lojas de Jardineiros antes de 1849 -antes de qualquer organização central. Após a formação da primeira Grande Loja, em 1849, 69 lojasforam formadas incluindo três na América e uma em uma milícia local. As ultimas Lojas, na medidaem que pode ser determinado, foram formadas em 1905. Também é interessante notar que, como aMaçonaria, a Antiga Ordem dos Jardineiros admitiu membros não jardineiros em uma fase inicial deseu desenvolvimento, com uma taxa mais elevada do que a de um jardineiro. Desde o início, então, aOrdem aceita a admissão de não jardineiros como um prêmio. East Lothian era, e é, uma área de terraagrícola rica e tinha, e tem muitas casas de campo grandes. Haddington é a cidade do condado e teruma Loja ali situada era bastante lógico já que este era o centro de atividade do país. Outros centrosde população eram relativamente pequenos e era para Haddington que viriam os proprietários de

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terras, certamente, em dias de mercado, realizar negócios e recrutamento de trabalhadores, incluindoos jardineiros. A Loja teria sido o ponto central de contato. Em essência, os proprietários de terrasnão tinham nada a ver com o “ofício de jardineiro”, mas os benefícios mútuos de uma associaçãomais estreita entre os dois grupos sociais foi reconhecida pela Grande Loja, como indicado naConstituição, e a admissão de “Nobres, Cavalheiros” era claramente vantagem financeira para aLoja. Também é provável que esta envolvido um elemento de legitimação da Loja especialmentedada a inexistência de qualquer status oficial. É mais difícil estimar o que os não jardineirosganhavam decorrente da adesão. É possível que tenham satisfeito a sua curiosidade e/ou conselhosolicitado. Um elemento de voyeurismo não pode ser descontado. Uma ata da Loja mostra que erafornecida assistência prática aos proprietários de terra especialmente no fornecimento de produtos.Por exemplo, em 1693, um proprietário de terras de Athelstoune comprou duas dezenas de couve-flores e que um proprietário de terras de Nunland comprou um quilo de sementes de alho-poró. Esteregistro foi feito durante o último grande período de fome que durou a partir desse ano até 1699. Por1704, a oferta e venda de plantas e sementes tinham terminado ou, pelo menos, estas atividades nãoforam registradas em ata. Isso pode indicar que a necessidade imediata de ter tal seguro como umabase contra a escassez de alimentos tinha diminuído. Outras disposições estão preocupadas com ocontrole do oficio da jardinagem. Por exemplo, nenhum irmão deve, “Induzir ou seduzir seu IrmãoAprendiz ou Servo, ou adquirir serviços para ele, a menos que sua liberdade seja obtida ou dadaprimeiro” e “Irmãos admitidos deverão dar o seu melhor conselho a seu irmão de nivelamento, decampanha, plantio e tratamento da terra”. O Irmão Bill Perry, P.M., Secretario da Robert BurnsLodge No. 440 foi quem gentilmente emprestou um avental dos Jardineiros que pertencia a ummembro da sua família. O Avental vai estar em exibição durante o mês de abril, no gabinete deexposição no hall de entrada como um complemento a este artigo. O livro de Bob Coopers pode serobtido na Grande Secretária pelo preço de £10 (dez libras). Agradecimentos a Bob pela permissãopara reproduzir as informações de seu livro. Fontes: http://tresjanelas.blogspot.com/2010/01/antiga-ordem-dos-jardineiros-livres.html http://www.stbryde.co.uk/ JB News - INFORMATIVO NR. 489Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2012/01/antiga-ordem-dos-jardineiros-livres.html

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A LOJA MAÇÔNICA DE ALEIJADINHO

Com um pouco de imaginação e informação sobre a vida do Aleijadinho se pode construir boas einteressantes especulações. Aliás, isso é próprio da obra de todo grande artista. Haja vista asespeculações sobre a obra de Leonardo da Vinci, Dante Alighieri, Shakespeare e outros. O nossofantástico Antonio Francisco Lisboa, entretanto, para o maçom especulativo, desperta ainda maisinteresse quando se buscam nele os sinais, senão de que ele tenha sido realmente um irmão regular,que tenha sido pelo menos um maçom operativo, ligado por teoria e prática, à cultura da maçonaria.Nesse sentido, basta observar com atenção as suas obras para enxergar nelas os sinais da presençacultural da Arte Real. Nela encontraremos, por exemplo, a representação de abóbadas celestes numestilo bem maçônico, assim como colunas, romãs, garras, símbolos maçons como prumos, níveis,esquadros e outros artefatos presentes na iconografia maçônica. Isso mostra o quanto ele tinhaconhecimento, senão da cultura simbólica da Arte Real, que pelo menos estava a par de segredosarcanos detidos somente por Mestres iniciados nesse mister. Porém, o que mais chama a atençãonesse sentido é a disposição geográfica dos profetas no átrio do santuário de Congonhas do Campo.Com um pouquinho de imaginação poderemos encontrar nela uma certa semelhança entre a posiçãodas estátuas com as posições ocupadas numa Loja maçônica pelos seus oficiais. Senão vejamos. Essadisposição pode ser detalhada do seguinte modo: (Você que é maçom conseguirá visualizar aposição dos profetas dentro da Loja.) ORIENTE 1º Diácono: Profeta Jonas Irmão Orador: ProfetaDaniel Irmão Porta Bandeira: Profeta Oséias Irmão Secretário: Profeta Joel OCIDENTE IrmãoTesoureiro: Profeta Baruc Mestre e Cerimônias: Profeta Ezequiel 1º Vigilante: Profeta Amós 2ºVigilante: Profeta Naum 2º Diácono: Profeta Abdias Cobridor Interno: Profeta Isaias CobridorExterno: Profeta Jeremias Mestre de Harmonia: Profeta Habacuc A posição do Trono do VenerávelMestre corresponde ao próprio santuário, já que o Venerável é, no caso, o próprio Cristo. Estas é adisposição em que os profetas foram esculpidos, todos eles com seus pés em posição de esquadro,como bem cabe a um maçom em Loja regular. Eis aí colocadas algumas interessantes relações entre arealidade histórica e o mito Antonio Francisco Lisboa - conhecido pela alcunha de O Aleijadinho- , amaior expressão da arte barroca brasileira de todos os tempos. É muito interessante a observação decomo as iniciais do nome dos profetas formam o nome de Aleijadinho. Desta forma ele deixouassinado sua grande obra. Tem um detalhe importante: Baruc não é profeta e não há letra B emAleijadinho, porém Baruc significa Louvado, o que completa o nome. A bdias L ouvado (Baruc) Ezequiel I saías J eremias A mós D aniel I Jonas e Joel N aum H abacuc O séias O que fica é apergunta: Era ele um Irmão da Arte Real? Com o que registramos acima só podemos concluir quesim. Era ele maçom? Não sabemos, pois não há qualquer registro histórico que o prove. Tudo estáem distinguirmos aquilo que entendemos como sendo um Irmão da Arte Real e um maçom regular.

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Para nós o verdadeiro significado da maçonaria está no primeiro termo e não no segundo. Issoporque não vemos a maçonaria como uma instituição secular, mas sim como idéia que deve ser postaem prática. Nesse sentido, por tudo que esse magnífico artista foi, pelo que fez, pelo que idealizou erefletiu na sua obra, não temos nenhum constrangimento em considerá-lo um grande Irmão. E ao fazê-lo, sentimos um imenso orgulho nisso.

Pesquisa realizada com sucesso por: José Borges Reis Oriente de Floriano-PI, 252/01/2012.Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2012/01/loja-maconica-de-aleijadinho.html

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Aos Mestres que almejam o aperfeiçoamento.

Com o intuito de trazer esclarecimentos sobre um assunto que instiga a imaginação popular e ésempre palco de grandes polêmicas. A MAÇONARIA. Instituição amada por uns, porém odiada edemonizada por outros. O que é Maçonaria? Será coisa de Deus ou do demônio? Ela contribui ou nãocom a sociedade? Bode preto? Maçom, bandido ou mocinho? Participem comentando os textos!Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2012/03/aos-mestres-que-almejam-o.html

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Depois de 7 anos, James Couto deixa a Grande Loja Maçônica Unida do Piauí.

No momento em que as palavras me faltam para explicar ao meu publico os motivos pelos quaissaí da Grande Loja Maçônica Unida do Piauí, lembrei-me de um texto que recebi uns dias atrás viae-mail do Irmão Denilson Forato.

Trata-se de um trabalho elaborado pelo referido irmão e explica com uma riqueza de detalhes oque se passa dentro de minha antiga loja e obediência.

O NÍVEL CULTURAL DA MAÇONARIAO presente trabalho será lido por uma minoria de irmãos que cultivam o hábito pela leitura, mas

se essa minoria o divulgar nas Lojas poderá estar prestando um grande serviço em defesa da nossaSublime Instituição.

Tenho verificado que a cultura na Maçonaria está muito aquém. O quadro é simplesmentedesolador. O maçom em geral tem, em média poucos anos de estudo, não lê, não estuda e nada sabe.E o que tem esse fato a ver com a Maçonaria? Tudo! Não é possível realizar novos progressos sem oauxílio da cultura e do saber. O 1º grau, há 40 anos atrás, dava ao cidadão uma base de cultura geralmuito maior do que a de hoje e a culpa de tal retrocesso é, exclusivamente, do vergonhoso ecriminoso sistema educacional que, paulatinamente, foi implantado no país e, evidentemente, dentroda própria Maçonaria. No 1º grau de hoje o estudante ainda é um se-analfabeto que não sabe sequercantar o Hino Nacional, que há muito foi expulso das escolas.

O maçom não gosta de ler. A afirmativa é absolutamente VERDADEIRA. Há uma mínima parte dopovo que ama a leitura, outra, um pouco maior, que a detesta e a esmagadora maioria nem sabe queela existe, e a Maçonaria é formada por homens vindos do povo.

Em todos os rituais maçônicos, fala‑se nas sete ciências que formavam a sabedoria dos antigos,composta pela Gramática, Retórica, Lógica, Aritmética, Geometria, Música e Astronomia. Quem sócom apenas o 1º grau tem o mínimo de conhecimento sobre tais ciências? Com exceção de algunsrudimentos de Gramática e de Matemática, ninguém!

O mundo moderno não é mais composto por sete ciências; as ciências se multiplicaraminfinitamente: Física, Química, Engenharia, Geografia, Medicina, Sociologia, Filosofia, História,etc., cada uma delas com infinitas especialidades e ramificações, cada vez mais avançando noscampos das descobertas, pesquisas e realizações enquanto o maçom ficou estacionado no atual 3, 1ºgrau. EIS O GRANDE PROBLEMA.

Hoje, com raríssimas e merecidas exceções, chega‑se a Mestre Maçom entre seis meses a um anoe meio; ao Grau 33, entre três e quatro anos. Chega‑se a Mestre e ao Grau 33 sem se sair do 1º grau.O dicionário de Aurélio Buarque de Holanda define: “MESTRE – homem que ensina; professor; oque é perito em uma ciência ou arte; homem de muito saber”.

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Será que está acontecendo alguma coisa errada?Para quem deseja subir nos graus da Maçonaria é exigido um trabalho escrito (muitas vezes

meramente copiado, sem pretensão de aprender) e as taxas de elevação (que geralmente sãocaríssimas). Só isto, nada mais do que isto e... tome‑lhe grau por cima de grau, sem o mínimo avançocultural. Mas, em compensação, os aventais, colares e medalhas na subida dos graus vão ficandomais caros, mais bordados, mais coloridos e mais vistosos. E lá vai o nosso maçom falando em“beneficência”, “filosofismo”, “Pedra Bruta”, “Pedra Polida”, “Espada Flamejante”, “Câmara deReflexões”, etc... E para completar o FEBEAMA (Festival de Besteiras que Assola a Maçonaria)diz, por ter ouvido dizer, que a Maçonaria é milenar.

Diz um provérbio popular que “NINGUÉM AMA O QUE NÃO CONHECE”. Como pode esperara Maçonaria que seus Mestres Maçons, seus componentes dos Altos Corpos Filosóficos, sejam bonstransmissores de suas doutrinas, histórias e conhecimentos se... nada sabem?

A Maçonaria é antes de tudo um vasto conjunto de ciências políticas, históricas, geográficas esócio‑econômicas adquiridas ao longo dos séculos. É simbolismo e filosofia pura, é ciência humanano seu mais Alto Grau. Como pode uma pessoa sem interesse pelo estudo adquirir e transmitir tantosconhecimentos? Só se for por um milagre!

Como pode, apenas com boas intenções, um leigo ensinar medicina para médicos, leis para juízes,aviação para um futuro piloto, engenharia para um futuro engenheiro, Maçonaria para um futuroMaçom?

Tiro por mim que já li quase uma centena de livros e que tenho mais como prazer do que porobrigação dedicar pelo menos meia hora por dia aos estudos maçônicos e outras literaturas deinteresse para o meu aperfeiçoamento espiritual, cultural e profissional. E ainda não me consideroum “EXPERT”. Reconheço, com toda humildade, que ainda tenho muito que aprender, e tenho o 3ºgrau completo.. Como pode uma pessoa sem cultura estudar e pesquisar as Lendas do Rei Salomão,Hiran Abiff, Rainha de Sabá, Cabala, entre tantos, sem conhecer História Antiga? Como podementender a gama de conhecimentos contidos na Constituição de Anderson, Landmarks, Ritos, Painéis,entre outros assuntos totalmente desconhecidos do nosso Mestre Maçom e de uma grande partedaqueles que alcançaram o“TOPO DA PIRÂMIDE” e que se consideram com direito a cadeiracativa no Oriente para que seu “PROFUNDO SABER E CONHECIMENTO MAÇÔNICO POSSAILUMINAR” as colunas.

A verdade costuma ser brutal mas, infelizmente, esta é a pura realidade que precisa de muitos comcoragem para dizer.

O Maçom que estuda e pesquisa pode ser o “O SOL DA CULTURA”, talvez nem seja ovaga‑lume que só tem sua luz notada nas trevas mas, com certeza, é o espelho que poderá transmitir aLuz do Sol ou pelo menos a do vaga‑lume.

A Maçonaria, composta de homens livres e de bons costumes e de boa cultura, obviamente, serámuito melhor. No século XVII ela era composta pelos iluministas, no século XIX, no Império

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Brasileiro era composta da nata intelectual da nação e hoje... sem comentários.Uma sociedade, um país, é preparado primordialmente pelo sistema educacional e cultura que

consegue adquirir e seria muito bom começarmos a preparar a Maçonaria, pelo menos em nossasLojas, para o Terceiro Milênio, com pessoas um pouco mais cultas.

Denilson Forato .'.Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2012/04/depois-de-7-anos-james-couto-deixa.html

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A HISTÓRIA DO GRANDE ORIENTE DO BRASIL.

Introdução“Historia testis temporum, lua veritatis, vita memoriae, magistra vitae, nuncia vetustatis” (A

História é a testemunha dos tempos, a luz da verdade, a vida da memória, a mestra da vida, amensageira da antiguidade).

Marco Túlio CíceroCriado nas asas dos ideais emancipadores e libertários, que empolgavam os brasileiros, nos

primeiros anos do século XIX, o GRANDE ORIENTE DO BRASIL, a partir das três Lojas que lhederam sustentação inicial e, apesar de alguns percalços, não parou mais de crescer e de acolherhomens de valor e de destaque nas letras, nas artes, nas ciências e nas armas do Brasil, os quaisteriam atuação marcante em muitos episódios sociais e políticos do País, a ponto de se poder dizer,sem medo de errar, que não se pode escrever a história do Brasil independente sem entrar na históriado GRANDE ORIENTE DO BRASIL.

Obviamente, seu caminho nem sempre foi suave; muito pelo contrário, nele sempre existirampedras, cardos, areias movediças. Apesar de sua pujança cultural e político-social, muitasdissidências marcaram sua história, quase sempre por dissensão interna, por motivos políticos ou porinteresses pessoais, ou de grupos, com ou sem razão de um dos lados, ou de ambos, pois embora aInstituição, por sua doutrina moral e ética, seja perfeita, os homens são, apenas, perfectíveis e quasesempre sujeitos a paixões de momento. Algumas dissidências foram efêmeras e outras foramduradouras. Certas ainda subsistem e formaram Obediências, que, apoiadas nos princípiosmaçônicos normativos e tradicionais, merecem respeito. Mas é digno de acatamento, também, oGRANDE ORIENTE DO BRASIL, que lhes deu origem, por tudo o que representou e representapara o País, por seus reconhecimentos internacionais, inclusive da Grande Loja Unida da Inglaterra,pelo carisma de Obediência maçônica com grande lastro histórico e pelo patrimônio de quase doisséculos de trabalho pelo Brasil.

Pelos mesmos motivos, ele deve ser mais respeitado por seus próprios obreiros, desde que estesse conscientizem da magnitude representada por essa Obediência nacional e que percebam o legadoque estão recebendo e que devem aperfeiçoar para os pósteros. Porque o GRANDE ORIENTE DOBRASIL merece amor e dedicação! Nem sempre ele foi bem dirigido, algumas vezes foivilipendiado por insensatos, muitas vezes foi usado por arrivistas, e outras tantas traído porapóstatas. Mas os homens não podem ser confundidos com a Instituição. Eles são peças substituíveise ela é o mecanismo completo! Eles não são nada e ela é tudo!Eles passarão e ela permanecerá!

Esta obra, todavia, apenas registra os fatos e suas consequências, sem pretender fazer julgamento

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dos atos ou dos homens que desfilam por suas páginas, pois o historiador não pode tomar partido,não pode ter tendências; a avaliação dos atos e o julgamento das figuras históricas deve ficar a cargodos leitores, depois da análise dos fatos. Querer impor opiniões e avaliações é menosprezar ocritério e o discernimento desses leitores, é transformar a história em um tribunal, é ignorar a missãodo historiador. Dois insuspeitos historiadores e professores de história, Tito Lívio Ferreira e ManoelRodrigues Ferreira, em A Maçonaria e a Independência Brasileira, situam bem qual é essa missão:

“A história não é um tribunal de justiça para fazer julgamentos. O historiador não é um juiz paraproferir julgamentos, para pronunciar sentenças. A missão do historiador não é atacar ou defenderpersonagens históricos ou situações históricas. Quem faz isso não é historiador. Recebe um nome:panfletário ou demagogo da história. Não merece o nome de historiador. A verdadeira missão dohistoriador, perplexo diante do imenso drama da história, é tentar explicar os acontecimentos.Compreender e transmitir aos outros a compreensão do passado. E daí a história ser uma ciênciaexplicativa”.

Diante do complexo drama da história, o historiador deve, muito humildemente, compreender eexplicar a documentação dos arquivos. Fora daí, ele será apenas intelectual ou escritor literário, afazer, daquilo que merece respeito e compreensão conscienciosa, ensaios de “literatura histórico-sociológica”, para assim brilhar em extasiados salões culturais.

Por isso, este trabalho, que, além de fontes primárias, se socorreu de extensa bibliografiabrasileira e estrangeira, talvez traga de novidade, em relação a outros, a absoluta isenção de ânimos,pois se limita apenas a expor os fatos e tentar explicá-los.

Ele não se limita, entretanto, apenas à abordagem do GRANDE ORIENTE DO BRASIL, mastambém — embora em menor escala — à das Obediências que dele nasceram ou que com eleconviveram em alguma época, pois quase sempre existiram pontos em comum entre todas elas.Também não se limita aos fatos e atos internos, analisando os externos, ou seja, aqueles advindos daatividade político-social dos maçons do Grande Oriente, pois, sem prejuízo de suas atividadeseducativas e filantrópicas, a Maçonaria é uma instituição eminentemente política, atuando dentro depadrões éticos, consubstanciados na própria essência sociológica da política, no sentido damanutenção das grandes conquistas sociais da Humanidade e da defesa do liberalismo e das ideiaslibertárias.

Isso, apesar da existência de Constituições maçônicas, que, por timidez, ou falta de espíritodemocrático e cívico, postergam a liberdade de pensamento do homem, proibindo a seus filiadosqualquer discussão sobre assuntos políticos e religiosos – quando o que deve ser coibido são apenaso partidarismo e o proselitismo –, o que é praticamente um contrassenso, tendo em vista que todas asConstituições que regem a vida de povos livres consideram a liberdade de pensamento e deexpressão como um direito inalienável do cidadão. Felizmente, essa proibição, totalmenteinjustificada, em uma sociedade que se diz progressista e de alto espírito cívico, não impediu quehomens de valor, sob a discrição dos templos maçônicos, ajudassem a modificar a face do mundo,

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contribuindo, com sua atividade política, para a evolução social e racional da espécie humana.Todavia, é evidente que contar, em profundidade, a história do GRANDE ORIENTE DO

BRASIL, desde a sua fundação, em 1822, seria tarefa para toda uma vida, um verdadeiro 13ºtrabalho de Hércules, tanto intelectual quanto físico. Porque a história do GRANDE ORIENTE DO¬BRASIL, gerada e traçada por seus membros, em todos os seus anos de existência, confunde-se coma própria história do Brasil, dos séculos XIX e XX, talvez os mais importantes para o País e cujosacontecimentos também foram gerados e traçados por muitos de seus membros, ou pelo próprioGrande Oriente, como Instituição.

Assim sendo, esta obra não pretende esgotar um assunto presumidamente inesgotável, deixandocampo aberto para outras, mais abrangentes e específicas. Por isso, ela é sintética, panorâmica.Como a ameaça de voo da ema, em seu trote desengonçado; como o voo pesado do jaburu, aflorandoa fimbria da planície e deixando o céu aberto para os voos altos dos falcões e das águias; como oquadro da floresta inteira, a servir de rota para que o desbravador corte as lianas das brenhas,descobrindo cada árvore.

Outras obras virão. Outros autores. A aprofundar a análise dos fatos antigos e a relatar os novos.Porque a história não para! Nem o GRANDE ORIENTE DO BRASIL, Obediência maçônica quasecontinental, que colheu os primeiros vagidos da nascente Maçonaria brasileira e os transformou nosbrados viris que fizeram e fazem nossa história.

A tarefa é hercúlea, é enorme. Mas vale, para quem quiser enfrentá-la e considerá-la pesada, oconselho de André Luiz:

“Ante o bloco de pedra bruta, não te prendas à ideia do peso.Lembra-te da estátua primorosa que poderá sair dele.”

A Fundação “À Glória do Grande Arquiteto do Universo”Aos 28 dias do terceiro mês do Ano da Verdadeira Luz de 5822, achando-se abertos os Augustos

trabalhos da nossa Ordem no grau de Aprendiz e havendo descido do Oriente o Irmão Graccho,1Venerável da Loja Comércio e Artes, única até este dia existente e regular no Rio de Janeiro e quenessa ocasião resumia o povo maçônico reunido para a inauguração e criação de um Grande OrienteBrasiliano em toda a plenitude de seus poderes, foi por aclamação nomeado o Irmão Graccho, queacabava de ser Venerável, para presidente da sessão magna e extraordinária naquela ocasiãoconvocada para a eleição dos oficiais da Grande Loja2 na conformidade do parágrafo-capítulo daparte da Constituição jurada. Tomando assento no meio do quadro, em uma mesa para esse fimpreparada, na qual estavam o Evangelho, o Compasso, a Esquadria, a Constituição e uma urna, disseo Irmão Presidente que era mister nomear um secretário e um escrutinador para a apuração dos votosna presente sessão. E, sendo eleito o Irmão Magalhães, que servira de primeiro Vigilante, e o IrmãoAnibal, que servira de segundo, aquele para secretário e este para escrutinador, fez o Presidente leros artigos da Constituição respeitantes à eleição e logo depois que o presidente disse que se passassea fazer a nomeação do Grão-Mestre da Maçonaria Brasileira, foi nomeado por aclamação o Irmão

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José Bonifácio de Andrada. Propôs logo o Irmão Presidente que se aplaudisse tão distinta escolhacom a tríplice bateria e se despachasse ao novo eleito uma deputação a participar-lhe esse sucesso ea rogar-lhe seu comparecimento para prestar juramento de tão alto emprego. Foram nomeados oIrmão Diderot e o Irmão Demétrio, os quais voltaram, dizendo o Irmão Diderot que o Grão-Mestre,por motivos de obrigação a que o chamava o seu emprego civil, não podia comparecer, que aceitavao cargo com que a Loja o honrava e o agradecia, que protestava a todo o corpo maçônico brasileiro amais cordial amizade, e todos os serviços que lhe fossem possíveis. Procedeu-se, depois, ànomeação do Delegado do Grão-Mestre e, se bem que a Constituição determinasse que fosse ela feitapor votos, o mesmo povo dispensou o artigo, fazendo a escolha por aclamação e foi, com efeito,aclamado o Irmão Joaquim de Oliveira Alvarez. Aplaudiu-se sua eleição e enviou-se-lhe umadeputação composta do Irmão Turenne e do Irmão Urtubie, a qual, de volta, participou que se achavana sala dos Passos Perdidos o Irmão Grande Delegado. Saiu uma nova deputação de cinco membros,dirigindo-lhe a palavra o Irmão Diderot. Foi depois introduzido na Loja por baixo da abóbada de açoe estrelada, prestando o seguinte juramento do ritual:

“Eu, F\, de livre acordo e vontade, na presença do Supr\ Arqu\ do Universo, que lê no meucoração e no de todo o Povo Maçôn\ Brasil\ aqui representado, juro não revelar a profano algum,nem Maç\ deste ou de outro qualquer Or\, a palavra sagrada da Ord\ e a de Passe deste Or\, assimcomo todos os segredos que são concernentes ao lugar de Gr\ Delegado do Or\ Brasil\, tanto nestaocasião como em outra qualquer, exceto ao meu futuro sucessor. Outrossim, prometo preencher todasas obrigações do meu cargo, conformando-me com a Constituição deste Or\ e com os Regulamentosda Gr\ Loj\, de uma maneira que possa promover o aumento e glória deste Or\ e de todas as LLoj\ doseu círculo, e de empregar todos os meus esforços, sempre que forem necessários, a bem de todos osmaçons, e de sustentar a causa do Brasil, quanto compatível for com minhas faculdades. E, se trair eperjurar qualquer dessas obrigações, de novo me submeto às penas dos meus ggr\ e ao desprezo eexecração pública. Assim Deus me salve!”.

Recebeu aplausos, dirigiu a palavra a toda a Grande Assembleia e pediu que o dispensassem deassistir por mais tempo, porque deveres igualmente sagrados de seu emprego o chamavam à casa.Saindo o Grande Delegado, procedeu-se, por cédulas nominais, à eleição dos demais Oficiais daGrande Loja e saíram, com maioria absoluta, para Primeiro Grande Vigilante, o Irmão Diderot,3 paraSegundo Grande Vigilante, o Irmão Graccho, para Grande Orador, o Irmão Kant,4 para GrandeSecretário, o Irmão Bolivar,5 Promotor, o Irmão Turenne,6 Chanceler, o Irmão Adamastor.7 Foramgradualmente aplaudidas suas nomeações e seguiram-se as nomeações dos Veneráveis das três Lojasmetropolitanas que se deviam igualmente erigir, e foram eleitos os Irmãos Brutus, Anibal eDemócrito.8 Aplaudiu-se a nomeação e, em ato sucessivo, prestou o Primeiro Grande Vigilante ojuramento, nas mãos do presidente e, subindo ao Trono, o deferiu a todos os outros OOf\ e VVen\.Mandando depois, aos OOf\ da Gr\ Loj\ tomarem seus lugares, ordenou aplausos de agradecimento atodos os OOf\ da pretérita Loja Comércio e Artes pelos assíduos desvelos na causa da Maçonaria.

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Proposto pelo Ir\ 1º Gr\ Vig\, para a próxima sessão o sorteamento dos membros e a designação dosDignitários das Lojas então criadas, o Irmão ex-Orador, pedindo a palavra, ponderou que podia, pelasorte, ficar alguma das LLoj\ privada de IIr\ que, pelo seu grau, pudessem ser DDign\ e, portanto,propunha que se fizesse o sorteio por turmas dos ggr\ existentes, para que a cada urna coubesse igualnúmero de IIr\ graduados. Porém, o 1º Gr\ Vig\, tomando a palavra, mostrou que era mais liberalsortear promiscuamente e deixar a cada uma das LLoj\ a nomeação dos seus DDign\, para o quepoderia ser eleito qualquer Ir\ de qualquer gr\ dando-se depois o gr\ de Mestr\, assim como nacriação da Gr\ Loj\, saindo GGr\ DDign\ IIr\ MMestr\, ipso facto hão de receber os altos ggr\. Esuposta a moção suficientemente discutida e posta a votos, foi aprovada a emenda e se decidiu que seprocedesse da maneira indicada pelo Ir\ 1º Gr\ Vig.\ Desse modo, deram-se por terminados ostrabalhos dessa sessão magna e extraordinária, ficando, assim, instalada a Gr\ Loj\, ordenando,porém, o Ir\ 1º Gr\ Vig\ que eu, Gr\ Secr\ da Gr\ Loj\, lavrasse e exarasse a presente ata, paraperpétuo documento neste livro que deverá servir para as das Assembleias Gerais e igualmente daGr\ Loj\.”(Seguem-se as assinaturas) — x —

Essa é a certidão de nascimento do GRANDE ORIENTE DO BRASIL, Obediência maçônicanacional e a primeira do território brasileiro, a qual iria, nos anos posteriores, ser partícipe dosgrandes acontecimentos político-sociais da história do Brasil, começando, já no ano de sua fundação,com a fundamental participação no movimento pela emancipação política (os fundadores encerrarama sessão prometendo, solenemente, que o Grande Oriente teria, como meta específica de seusesforços, a independência do Brasil).

Funcionando, por ocasião da fundação, em um sobrado localizado na esquina da rua de SãoJoaquim (hoje, rua Marechal Floriano) com a rua do Fogo (hoje, rua dos Andradas) – onde se reuniaa Loja “Comércio e Artes” –, o Grande Oriente, logo depois, iria se mudar para um prédio maisespaçoso, localizado à rua Nova do Conde nº 4, no Rio de Janeiro.9

A ata mostra que, para que fosse fundado o Grande Oriente Brasílico – assim era seu título, àépoca –, a Loja COMÉRCIO E ARTES, fundada em 1815, formou, por sorteio entre os seusmembros, mais duas Lojas, a ESPERANÇA DE NITERÓI e a UNIÃO E TRANQUILIDADE, queseriam instaladas a 21 de junho, quatro dias depois de criado o Grande Oriente. Mostra também que,seguindo um costume maçônico da época, os nomes dos obreiros são substituídos por NOMESHISTÓRICOS ou HEROICOS.10

Como filho espiritual do Grande Oriente da França – que inaugurou o sistema obediencial deGrande Oriente, em 1772, já que até então só existiam Grandes Lojas –, o Grande Oriente Brasileiro,com suas três Lojas metropolitanas, adotou o Rito Moderno, ou Francês.

A Alta Administração (Grande Loja) do Grande Oriente ficou assim constituída: Grão-Mestre:JOSÉ BONIFÁCIO DE ANDRADA E SILVADelegado Grão-Mestre: marechal JOAQUIM DE OLIVEIRA ALVAREZ 1º Grande Vigilante:

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JOAQUIM GONÇALVES LEDO 2º Grande Vigilante: capitão JOÃO MENDES VIANA GrandeOrador: cônego JANUÁRIO DA CUNHA BARBOSA Grande Secretário: capitão MANOEL JOSÉDE OLIVEIRA Grande Chanceler: FRANCISCO DAS CHAGAS RIBEIRO Promotor Fiscal: coronelFRANCISCO LUIZ PEREIRA DA NÓBREGA Grande Cobridor: JOÃO DA ROCHA GrandeExperto: JOAQUIM JOSÉ DE CARVALHO

As três Lojas metropolitanas ficaram com seus quadros assim constituídos, pelos membrospresentes e ausentes à fundação do Grande Oriente, sorteados na sessão seguinte:Loja “COMÉRCIO E ARTES”

Venerável: Manoel dos Santos Portugal – 1º Vigilante: Thomaz José Tinoco de Almeida – 2ºVigilante: Domingos Ribeiro Guimarães Peixoto – Orador: frei Francisco de Santa Tereza de JesusSampaio – Secretário: Domingos Alves Branco Muniz Barreto – Mestre-de-Cerimônias: JoaquimNunes de Carvalho – Tesoureiro: Antonio José de Sousa – Experto: Guilherme Cipriano Ribeiro –Cobridor: Pedro Ursini Grimaldi – obreiros: João Mendes Viana, Francisco Mendes Ribeiro,Thomaz Soares de Araújo. José Ewbanch, Francisco Xavier Ferreira, cônego Belchior Pinheiro deOliveira, Joaquim José Ribeiro de Barros, Francisco Antonio Rosa, Manoel Joaquim Correa daSilva, José de Almeida Saldanha, Francisco Bibiano de Castro, Manoel José de Oliveira, JoaquimFerreira Franco, Francisco da Silva Leite, Ignácio Joaquim de Albuquerque, João FernandesThomaz, Antonio Correa Picanço, cônego Januário da Cunha Barbosa, João Francisco Nunes, LuizPereira da Nóbrega de Sousa Cominho, João Pedro de Araújo Saldanha, Manoel Carneiro deCampos e Manoel da Fonseca Lima e Silva.Loja “ESPERANÇA DE NITERÓI”

Venerável: Pedro José da Costa Barros – 1º Vigilante: José Joaquim de Gouveia – 2º Vigilante:José Maria da Silva Bittencourt – Orador: João José Vahia – Secretário: João Antonio Maduro –Mestre-de-Cerimônias: Francisco Júlio Xavier – Tesoureiro: João da Silva Lomba – Experto:Manoel Ignácio Pires Camargo – Cobridor: padre João José Rodrigues de Carvalho – obreiros: JoséBonifácio de Andrada e Silva, frei Carlos das Mercês, José Rodrigues Gonçalves Valle, Inocênciode Accioly Vasconcellos, Hércules Octaviano Muzi, Luiz Pereira da Silva, Manoel Gaspar Moreira,José da Cruz Ferreira, João Ribeiro de Castro Braga, Antonio José da Lança, Francisco das ChagasRibeiro, Fernando José de Mello, Guilherme Thompson, Belarmino Ricardo de Siqueira, José daCunha Santos, Manoel José da Silva Sousa, Manoel Joaquim de Oliveira Alves, Francisco AntonioLeite, José Manoel Pinto Lobato, Ignácio José de Araújo e Ricardo Alves Villela.Loja “UNIÃO E TRANQUILIDADE”

Venerável: Albino dos Santos Pereira – 1º Vigilante: José Joaquim de Gouveia – 2º Vigilante:Joaquim Valério Tavares – Orador: José Clemente Pereira – Secretário: José Domingos de AthaydeMoncorvo – Mestre-de-Cerimônias: João José Dias Camargo – Tesoureiro: José Cardoso Netto –Experto: Francisco de Paula Vasconcellos – Cobridor: Manoel Joaquim de Menezes – obreiros:Domingos Alves Pinto, João Luiz Ferreira Drummond, Luiz Manoel de Azevedo, José de Souza

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Teixeira, Francisco José dos Reis Alpoim, José Joaquim dos Santos, João Militar Henriques,Manoel Pinto Ribeiro Pereira de Sampaio, Samuel Wook, João da Costa e Silva, Antonio dos SantosCruz, Miguel de Macedo, José Joaquim dos Santos Lobo, João Antonio Pereira, José IgnácioAlbernaz, Eusébio José da Cunha, Joaquim Gonçalves Ledo, padre Manoel Telles Ferreira Pitta,João da Silva Feijó, João Bernardo de Oliveira Barcellos, Luiz Cyriaco, Domingos Freitas eCypriano Lerico.OBSERVAÇÃO NECESSÁRIA:

Todos os documentos transcritos nesta obra, total ou parcialmente, tiveram seu texto vertido paraa moderna ortografia, a fim de facilitar o entendimento.Bibliografia:

A História do Grande Oriente do Brasil – José Castellani e William Carvalho de Almeida –Madras Editora, 2009Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2012/04/historia-do-grande-oriente-do-brasil.html

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#119

GRANDE ORIENTE DO BRASIL - PIAUÍ RECEBE JAMES COUTO

Eminente Grão-Mestre do GOB-PI, Irmão FRANCISCO JOSÉ DE SOUSA dá as boas vindas aoIrmão JAMES COUTO.

Logo após a Sessão Magna do dia 23 de abril de 2012 em comemoraçãos ao 4º aniversário daARLS Heróis da Pátria Nº 3917. Na foto da esquerda para direita: Irivan Alves de Sousa, JamesCouto, Magno Pires e Agnaldo Virgilio, este ultimo tambem vindo da GLMUPI.

Irmãos Irivan Alves de Sousa e James Couto.Sede do GOB – PI, onde fomos muito bem recebidos pelo Eminente Grão-Mestre FRANCISCO

JOSÉ DE SOUSA. Em um clima de mais perfeita harmonia e fraternidade. Depois de uma reunião onde Eminente Grão-Mestre FRANCISCO JOSÉ DE SOUSA nos contou

muito sobre a históra do GOB no Brasil e no nosso estado, demos inicio ao nossoprocesso de regularização nesta tão Magestosa Potência Maçônica.

Também fomos presenteados com o ritual do primeiro grau e o livro CONTRIBUIÇÃO ÀHISTÓRIA DA MAÇONARIA NO PIAUÍ, de autoria do Irmão Luiz Nódgi Nogueira Filho.

A Loja Caridade II Nº 135 fundada em 29 de outubro de 1858 é um complexo rico em historia esimbolismo. E é com muito orgulho que anuncio aos meus caros leitores, amigos e irmãos que logobreve ela será também minha casa.Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2012/04/grande-oriente-do-brasil-piaui-recebe.html

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#120

Curso de Formação de Multiplicadores para prevenção ao uso de drogas

O Grande Oriente do Brasil - Piauí em conjunto com o Tribunal de Justiça do Piauí promovemo Curso de Formação de Multiplicadores para prevenção ao uso de drogas.

Com o objetivo de proporcionar aos participantes o aprofundamento da formação humanística emultidisciplinar de modo a fortalecer a interação e a complementaridade entre o pensamento jurídicoe as diversas áreas do saber, a ESMEPI buscou parcerias para oferecer à sociedade mais esteimportante curso de Formação de Multiplicadores para prevenção ao uso de drogas.

É fundamental que tenhamos a possibilidade de ampliar nossos conhecimentos sobre o fenômenodo tráfico e uso de drogas, desde sua gênese, seu funcionamento, sua sustentação, até seusdesdobramentos sociais e políticos, para que possamos enfrentar melhor as dificuldades inerentes ànosa função na sociedade.

03 a 05 de maio de 2012Auditório do Tribunal de Justiça

Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2012/04/curso-de-formacao-de-multiplicadores.html

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#121

"A Corrente da Fraternidade"

Quando recebemos um novo irmão em nossa instituição o sentimento de alegria contagia a todos,de tal modo que nos felicitamos pelo crescimento e fortalecimento de nossas Lojas,consequentemente de nossa corrente fraternal.

Aos poucos a amizade e o constante relacionamento forjam elos cada vez mais fortes,consolidando inquebrantável convívio, que ligam os membros de uma Loja e respectivas famílias.

Com o passar dos anos, a convivência entre os irmãos estreita-se a tal ponto que o tempo deestada, em alguns casos, é maior do que os momentos de contatos com alguns familiares.

Não raras vezes, o círculo de amizade, para alguns, restringe-se aos irmãos de Loja, em cuja faixaetária se situa o Obreiro, uns com reduzido número de entes queridos mais próximos, outrosliteralmente sós, levados pelo estado de viuvez.

Na última situação aventada, a Loja constitui-se em seu reduto para refúgio e os irmãos emcompanheiros indispensáveis para a troca de ideias, para tecer comentários sobre interpretaçõesritualísticas, parceiros e confidentes em análises da conjuntura nacional e internacional,observadores de hábitos e costumes atuais, críticos de procedimentos inadequados com ocomportamento ético e moral, etc.

Em determinado momento deparamo-nos com uma situação previsível, mas não desejada,recebemos a fatídica notícia de que aquele irmão tão querido e respeitado não mais nos brindará comsua costumeira e importante presença, por ter partido para o Oriente Eterno.

É o momento em que lamentamos não termos desfrutado da companhia daquele irmão por maistempo, é a ocasião em que nos damos conta de que deixaremos de ser obsequiados com os sábiosconhecimentos de quem muito nos teria a oferecer, que desperdiçamos a rara oportunidade paraabsorção de boa parte dos ensinamentos que bondosamente aquele irmão tentara nos transmitir, comsua costumeira simplicidade e grande sabedoria.

Elos de nossa corrente fraternal rompe-se, a cada momento, restando-nos o consolo de lermossuas mensagens de otimismo, tentar seguir suas sábias orientações e orgulhosamente dizermos quetivemos a grande alegria de convivermos com um dos ícones da Maçonaria Brasileira, como no casode nosso Pranteado Mestre, companheiro e Sapientíssimo irmão e querido amigo Ivaldo de MeloMedeiros, externando nossa eterna gratidão por nos ter dado a oportunidade de convivermos esermos seus discípulos durante tantos anos.

20 de abril de 2012 Soberano Irmão Marcos José da SilvaGrão-Mestre Geral

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#122

GOB-PI E TJ-PI REALIZAM CURSO DE FORMAÇÃO DE MULTIPLICADORESPARA PREVENÇÃO AO USO DE DROGAS.

O Tribunal de Justiça do Piauí em parceria com o Grande Oriente do Brasil – Piauí e a Grande Lojado Piauí, realizou no período de 03 a 05 de Maio de 2012 o Curso de Formação de Multiplicadorespara Prevenção ao Uso de Drogas, evento que contou com a participação de integrantes da FamíliaMaçônica Piauiense, magistrados, professores, educadores sociais e lideranças comunitárias.

O Curso ocorreu no auditório do Tribunal de Justiça e na abertura contou com a participação doDesembargador Edvaldo Pereira de Moura – Presidente do Tribunal de Justiça do Piauí, do Prefeitode Teresina, irmão Elmano Ferrer de Almeida, do Presidente da Câmara Municipal de Teresina,irmão Edvaldo Marques, do irmão Francisco José de Sousa – Grão Mestre do GOB-PI, do irmãoReginaldo Rufino – Grão Mestre da Grande Loja do Piauí, do Irmão Paulo Roberto de Araújo Barros– Grão Mestre Adjunto do GOB-PI e Coordenador do Programa Justiça na Escola do TJ-PI e doSecretário Municipal de Educação – Irmão Paulo Machado.

A Coordenação do Evento ficou a cargo dos Irmãos Valdeci Ribeiro de Carvalho, GestorEstadual do Programa “Maçonaria Contra as Drogas e a Favor da Vida” do GOB-PI e Paulo Robertode Araújo Barros - Grão Mestre Adjunto.

A programação do Evento contou com as seguintes abordagens: Dia 03 de Maio: Visão geralsobre a problemática das Drogas – Dr. Valdeci Ribeiro;

Educação e Drogas – Professora Sônia França;Dia 04 de Maio: Drogas: Conceito, Classificação e Mecanismos de dependência – Dr. Valdeci

Ribeiro; Tabagismo – Dr. Antonio de Deus Filho; Alcoolismo – Dr. Antonio de Barros.Dia 05 de Maio: Drogas Ilícitas – Dr. Valdeci Ribeiro; Caminhos da Prevenção – Professora

Sônia FrançaOs participantes foram unânimes em elogiarem a forma competente como os palestrantes se

manifestaram bem como a maneira como o mesmo foi conduzido.Inúmeros participantes inscreveram-se como voluntários nas ações de prevenção às drogas que

inicialmente terá como campo de atuação as escolas públicas municipais de Teresina.Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2012/05/gob-pi-e-tj-pi-realizam-curso-de.html

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#123

Howard Carter – O homem e o Faraó.

Nascido em 09 de maio de 1874 em Rich Terrace, norte de Londres, Howard Carter foi oarqueólogo que tornou-se famoso pela descoberta da Tumba do Faraó Tutankhamon em Novembro de1922. No entanto poucas pessoas conhecem os outros trabalhos de Carter e como além de arqueólogoeste também era um excelente artista.

O jovem Carter começou a interessar-se pelo Egito Antigo ao conhecer a coleção particular dafamília Amherst.

Sua oportunidade veio em 1981 quando John Percy curador do Museu Britânico na épocanecessitava de um artista com conhecimentos em arqueologia para trabalhar junto ao EgyptExploration Fund. Carter teve então a oportunidade de ouro de estudar os desenhos das tumbas emBeni Hassan. Ele viajou ao Egito e sua função básica era observar e desenhar com maior quantidadepossível de detalhes as tumbas que estavam sendo estudadas. Ele era o desenhista e ganhava apenas50 libras mensais.

O desenho abaixo feito por Carter mostra os trabalhadores da Tumba de Khunhotep em BeniHassan. Este estilo de desenho era conhecido como “watercolour” ou aquarelas.

De onde veio então a ideia de procurar pelo Faraó Tutankhamon?Nesta época já havia um famoso egiptólogo escavando no Egito chamado Sir William Matthew

Flinders Petrie, renomado e com centenas de livros publicados, todos diziam que era impossíveltrabalhar com Petrie, ele era muito genioso, porém Carter conseguiu. Pelo destino ou pela própriaforça de vontade Carter começou a trabalhar com Petrie onde teve acesso a sítios arqueológicos maisinteressantes.

Foi participando do grupo de Petrie que Howard Carter foi escavar em Amarna e ficou a par dahistoria do controverso faraó Akhenaton, pai do faraó Tutankhamon. Petrie e Carter trabalharamjuntos em Amarna e fizeram boas descobertas arqueológicos a respeito do faraó Akhenaton. Noentanto , quando tudo parecia estar indo muito bem, o pai de Carter falece na Inglaterra fazendo comque ele abandonasse o trabalho por algum tempo e quando este retornou ao Egito partiu para otrabalho de desenhos e escavações em Deir El Bahari na expedição de Newberry.

Carter sabia por seus trabalhos com Petrie, que deveria haver um faraó que não estava listado emlugares comuns, mas que deveria ter vindo logo após o reinado de Akhenaton.

Carter insistiu na ideia de escavar no Vale dos Reis e conseguiu o patrocínio de aristocrata inglêschamado Lorde Carnavon.

Esgotado em com seus recursos acabando Carter implorou a Carnavon que patrocinasse seuprojeto apenas uma vez mais, pois ele tinha certeza que encontraria a tumba perdida do FaraóTutankhamon. E assim aconteceu, em 26 de Novembro de 1922, Howard Carter, Lord Carnavon sua

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filha e vários operários egípcios foram presenciar a abertura de uma tumba selada há mais de2.000anos e para o espanto de todos estava praticamente intacta.

A frase que ficou famosa na vida de Carter foi quando Lorde Carnavon juntamente com os outrosespreitavam a pequena abertura na Tumba, onde Carter segurava uma lamparina, perguntou: “Você vêalgo”? E ele respondeu: “Sim vejo coisas maravilhosas”.

Neste dia homenageamos o nascimento de um homem que perseguiu um sonho e nunca desistiu atéencontrar a verdade.

Parabéns Howard Carter.Olga Maria DantasPresidente da Egiptologia Brasileita http://www.egiptologiabrasileira.com.br/FONTE: Grande Secretaria de Cultura e Educação Maçônica - Grande Oriente de São Paulo.

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#124

O Dia das Mães.

O dia das mães é uma data marcante, porque simboliza não apenas a mulher, mas a família, aunião, a própria vida. A cada ano escrevo algo para homenagear essa figura majestosa e percebo quehá pouca variação em meus escritos. Os substantivos são os mesmos e os adjetivos - por maiscriteriosa que seja a escolha - variam pouco.

Pudera!, figura de mãe é assim mesmo: algo invariável, imutável, transcendência pura. Por maisque se busque palavras ou mesmo que se recorra à poesia, sempre se cai em lugar comum,praticamente nada se acrescenta. Mas, para que acrescentar, se as palavras sinceras nada mais sãoque retratos de nossos sentimentos? Sinto muito, sentimentos altamente positivos, mas hoje nadaacrescento à crônica do ano passado, feita com o mesmo propósito de homenagear as mães. Apenas aredijo em outros termos, de uma forma diferente, mantendo a mesma essência.

Redijo simplesmente para parabenizar e manifestar minha admiração às mães:- Mãe de todos as idades, raças, credos, cores e cantos do mundo. Mãe casada, viúva, amante ou

solteira, mãe que perpassa conceitos e preconceitos, simplesmente mãe.Mãe minha e de meus filhos, sua, dos amigos e dos filhos dos amigos, todas as mães.

Especialmente, as mães aventureiras e aventuradas da Amazônia, terra das águas, terra sagrada. Mãeé magnânima, assim, seguindo seu exemplo, também não posso deixar de homenagear as mãesdesconhecidas, sobretudo as doentes, hospitalizadas, atiradas em asilos e hospícios ou abandonadasnas ruas. As que foram marcadas pelo destino e amargam intimamente a incapacidade de gerar ou aperda de seus rebentos, às vezes, natimortos meninos. As violentadas pela sociedade, pelos maridosou até mesmo pelos próprios filhos. As mães socialmente excluídas, párias e prostitutas, vítimas deinjustiça, desatino, segregação racial, apartação

social, preconceitos de todos os tipos.Mãe é berço de zelo e desvelo, geradora de novas criaturas; mar de esperança, oceano de

tolerância, universo de bondade e ternura. Também, fonte que nutre, colo que acolhe e acalenta,braço amigo que guia, ensina e ajuda.

Mãe não é apenas a criatura mais especial nas relações humanas, mas também signo da herançacultural, essência da vida universal e síntese do amor divino. Mãe é dádiva do céu, brilho da vida,luz do mundo. Por tudo isso e muito mais que as palavras não podem traduzir, nossos sincerosparabéns! congratulações!

Fonte: http://samauma.biz/site/samauma/gs00305diadasmaes.htmPermalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2012/05/o-dia-das-maes.html

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#125

ENTRELAÇAMENTO MAÇONARIA IGREJA CATÓLICA NA CIDADE DECARUARU PERNAMBUCO

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#126

FOI UM SUCESSO A PRIMEIRA REUNIÃO DA LOJA ABOLIÇÃO EM TERESINA- PI

A data de 10 de maio de 2012 ficou marcada no calendário maçônico e na história do GrandeOriente do Brasil – Piauí. Foi fundada no dia 20 de abril de 2012 a Augusta e Respeitável LojaSimbólica Abolição.

Uma plêiade de Irmãos procedente de outra potência que veio para somar com os obreiros doGOB-PI. Comandada pelo Irmão MAGNO PIRES ALVES NETO, foi um sucesso a primeira reuniãoda nova loja, que tem como Venerável Mestre Irmão Francisco de Assis Leal.

Para o coroamento do êxito alcançado na reunião, chegaram para prestigiar o evento os Irmãos:João Sivoney com mais 10 obreiros da Loja Irmão Chaguinha e também o Venerável Mestre da LojaEstrela de Nazária.

Presente ainda o Irmão João Henrique Venerável da Augusta e Respeitável Loja Simbólica Heróisda Pátria. Vale ressaltar que as sessões da Loja Abolição acontecem toda quinta-feira às 19:30h notemplo da Augusta e Respeitável Loja Simbólica Caridade II.

Valorosos Irmãos que também estiveram presente foram: Zé Lima - Conselheiro do GOB-PI,Fialho do Rito Brasileiro, Deputado Estadual José do Egito.

De Floriano estiveram presentes os irmãos: André Domenicis Farias e José Borges Reis esteOrador da Loja, onde estão empenhados na fundação de uma Loja no Oriente de Floriano quereceberá o nome de PRINCESA DO SUL, funcionará no Rito Brasileiro.

O irmão James Couto do Oriente de Luzilandia-PI, está chegando tambem ao GOB-PI como osdemais para somar e fazer novos progesso na maçonaria.

Fonte: Blog do Tio BorgesPermalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2012/05/foi-um-sucesso-primeira-reuniao-da-loja.html

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Inicia na maçonaria Emerson Meneses Pires de Moura

Os Irmãos Bernardo Cardoso e Ermeson Meneses Pires de MouraO luzilandense e proprietário do Portal Luzilândia Online Emerson Meneses Pires de

Moura inicia na ARLS.'. Força e Sabedoria Nº 26 da Cidade Piracuruca. A ARLS.'. Força eSabedoria Nº 26 da Cidade Piracuruca, festejou no período de 02 à 19 de maio de 2012 seu "Jubileude Pérola” (30 Anos). A programação ocorreu da seguinte ordem

Dia 02/05.as 19:30h-Eleição das Luzes da Loja.

Local:Templo da Loja.

Dia 05/05.as 09:00h-Eleição para Administração da Grande Loja.

Local:Templo da Loja.

Dia 05/05-as 19:00h-Palestra:

*Qualidade de vida:Dr.Cerqueira Júnior-Fisioterapeuta*Agronomia como base de Desenvolvimento:Dr.Fábio-Agrônomo.*Educação como Instrumento de Formação do Cidadão esclarecido:Dr.Willian Magalhães-Advogado. Local: Casa da Cultura Cel. Luiz de Brito.

Dia.09/05.as 19:00h-Elevação de 05 aprendizes a Companheiros Maçons.

Local:Templo da Loja.

Dia.12/05.as 19:00h-Iniciação.

Local:Templo da Loja.

Dia.13/05.as 08:00h-Torneio de Futebol,Troféu Jubileu de Pérola.

Local: AABB.

Dia.16/05.as 19:30h-Sessão de Reconhecimento Conjugal.

Local:Templo da Loja.

Dia.19/05.as 20:00h-Jantar de Confraternização,Homenagem às Mães,entrega de Diplomas de

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Reconheci- mento,conjugal,e entrega das comendas a homenageados e personalidades queprestaram relevante serviço a Maçonaria.

Local:AABB.No decorrer das comemorações, aconteceu no dia 12, a iniciação do luzilandense Emerson MenesesPires de Moura. Maçons luzilandenses residentes em Teresina, como Deputado Estadual IsmarMarques e Bernardo Cardoso, membros da loja Fraternidade Vale do Parnaíba nº 15 em Teresina, sefizeram presentes prestigiando a iniciação do conterrâneo que depois, na qualidade de Maçon

Aprendiz irá ter seu aprendizado na Loja Fraternidade Vale do Parnaíba nº 15, a mesma loja deLuzilândia, reaberta na capital piauiense, também ligada à Grande Loja do Piauí.

A proposta de iniciação de Emerson na loja de Piracuruca partiu do Venerável Francisco dasChagas Pontes, após entrar em entendimento com o mestre Bernardo Cardoso, porque já haviaconvite para que o mesmo iniciasse em Teresina.

As comemorações de Jubileu de Pérola da loja encerraram-se dia 19 na AABB local com umacom uma solenidade com entrega de Diplomas, aos homenageados daquela loja.Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2012/06/inicia-na-maconaria-emerson-meneses.html

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Maçonaria Brasileira UM ALERTA!

GOBCMSBCOMABA Maçonaria é uma instituição tradicional, cujas origens se perpetuam nas brumas do passado e

até para os próprios membros é motivo de calorosos debates e profundos estudos. Não temos nosregistros históricos um "momento de fundação", mas, temos registros da constituição da primeiraAssociação (ou, como chamamos, "Potência") Maçônica: a atual Grande Loja Unida da Inglaterra. Apartir desta, cada Potência Maçônica só é reconhecida como tal através de tratados internacionais deReconhecimento e do atendimento a Princípios Fundamentais que garantem Regularidade.

No Brasil, a primeira e mais antiga das Potências Maçônicas é o atual GOB - Grande Oriente doBrasil, Potência Central que abriga Potências Estaduais - os "Grandes Orientes Estaduais". Em 1927,através de uma cisão histórica, Lojas Maçônicas que saíram do GOB originaram as Grandes Lojas,que hoje se associam na Confederação Maçônica Simbólica Brasileira (CMSB). Em 1973, atravósde outra cisão histórica no GOB, fundaram-se os Grandes Orientes Independentes, associados naConfederação Maçônica do Brasil (COMAB).

Este espaço não se destina à discussão dos conceitos de Regularidade e Reconhecimento, mas, adeixar clara uma afirmação: o termo "maçonaria" é de domínio público, mas, nem tudo que se diz"maçonaria" o é verdadeiramente. Também não pretendemos dizer que só é "maçom" quem faz partedas três Associações Maçônicas acima, pois existem associações que fazem trabalho sério baseadona filosofia maçônica, mas, seja por vício de origem seja por não atenderem plenamente às AntigasTradições, seus membros NÃO SÃO ADMITIDOS NEM COMO VISITANTES NO GOB, NACMSB, NA COMAB e nos Grandes Orientes e Grandes Lojas espalhados pelo mundo.

Importante lembrar que NENHUMA DAS TRÊS ASSOCIAÇÕES MAÇÔNICAS, acima,ACEITA MEMBROS PELA INTERNET. Se você recebeu algum convite para preencher umcadastro online, pagar uma taxa em algum banco e marcar sua admissão, ou para assistir palestraspúblicas em Associações que se dizem maçônicas mas não fazem parte do GOB, da CMSB ou daCOMAB, saiba que pelas três você não será considerado, sem juízo de valor sobre suas qualidadescomo pessoa ou cidadão, um verdadeiro Maçom.

Fonte: http://www.maconaria.srv.br/Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2012/06/maconaria-brasileira-um-alerta.html

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Dica para o leitor!

Caros leitores do Blog da Maçonaria aí vai uma ótima dica para quem curte assuntos como:Cabala, Ocultismo e Esoterismo, Templários e é claro, Maçonaria.Conheça a Biblioteca Digital são mais de 5 mil livros, documentos e revistas. O maior Acervo deLivros Maçônicos disponível na internet. (mais de 350 livros) Digitalizações de livros Exclusivostodo o mês. Escolha por votação dos livros que serão digitalizados. Todos os Livros disponíveis emEPUB e PDF. Download seguro e sem espera, pois os mesmos usam servidor próprio. Pagamentoparcelado em até 6 vezes pelo Pagseguro. Sem mensalidade pagamento único.O site foi criado por Jean Mortaza depois que reuniu um grande acervo de obras. E para nossafelicidade hoje elas estão todas disponíveis no site da Biblioteca Digital!Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2012/06/dica-para-o-leitor.html

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Loja Maçônica Fraternidade Vale do Parnaíba N° 15 empossa nova diretoria.

Bernardo Cardoso JúniorNa noite do último dia 14, foi dada posse a nova diretoria da Loja Maçônica Fraternidade

Vale do Parnaíba n° 15, em Teresina (de Luzilândia, reaberta na capital piauiense). OVenerável Mestre eleito, Fabiano assumiu e o luzilandense Bernardo Cardoso passou a ocupar ocargo de 1° Vigilante.Bernardo Cardoso Junior, hoje representa muito bem a loja maçônica Fraternidade Vale doParnaíba N º 15, e além de ser o Grande Secretário Estadual da Ordem DeMolay da Grande LojaMaçônica no Estado é também candidato a Grande Mestre Conselheiro Estadual da OrdemDeMolay, cujas eleições acontecerão em julho próximo.

Luzilandenses Bernardo Cardoso e EmersonPermalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2012/06/loja-maconica-fraternidade-vale-do.html

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DESAPARECIDO

Com o intuito de trazer esclarecimentos sobre um assunto que instiga a imaginação popular e ésempre palco de grandes polêmicas. A MAÇONARIA. Instituição amada por uns, porém odiada edemonizada por outros. O que é Maçonaria? Será coisa de Deus ou do demônio? Ela contribui ou nãocom a sociedade? Bode preto? Maçom, bandido ou mocinho? Participem comentando os textos!Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2012/06/desaparecido.html

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São João e a Maçonaria

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Convite – Formatura de Apenadas

Termina nesta próxima sexta-feira, dia 06, o curso de Pintura Predial promovido pela FundaçãoMaçônica Educacional - FME, Ibratin Tintas, Grupo Eeduca, Rotary Club (Iguatemi) e Governo doestado do RS (via Superintendência dos Serviços Penitenciários – SUSEPE).

O projeto teve início em março deste ano. Ao todo foram 40 apenadas do Presídio Feminino deGuaíba e o Madre Pelletier (Porto Alegre).

A cerimônia de formatura acontecerá às 10h no Presídio Madre Pelletier e às 15h em Guaíba.Autoridades da maçonaria e do governo gaúcho estarão presentes.

O objetivo do projeto foi reabilitação social. Isso aconteceu através de cursos técnicos dequalificação como o de pintura predial. A parceria foi realizada com o governo gaúcho via Programade Ação Conjunto – PAC.

- Além da oportunidade de reduzir minha pena, é bom porque me faz pensar em coisas boas.Quando sair vou continuar no trabalho, ajudar o meu filho. Fiz um ano de serviço ontem e dois queestou presa – relatou Maria Aparecida de Souza Gaya Aparecida, 40 anos, em entrevista exibida noJornal Zero Hora (dia 01.07.2012 páginas 37 e 38).

ServiçoFormatura das apenadas do Presídio Feminino de Guaíba e Madre Pelletier (Porto Alegre);Dia 06.07.2012, 10h no Presídio Madre Pelletier e às 15h em Guaíba;40 apenadas e autoridades da maçonaria e do governo gaúcho;Através de confirmações antecipadas no email [email protected]: Maurício Pinzkoski – Assessor de Imprensa – 51-9354.5023 – Age! Comunicação –

http://www.agecomunicacao.com/Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2012/07/convite-formatura-de-apenadas.html

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CONVITE

O Venerável Mestre da Augusta e Respeitável Loja Simbólica Abolição nº 4.199 e demaisObreiros, tem a grata satisfação de CONVIDAR os maçons regulares para uma Sessão Solene hoje 5de julho às 19:30h, no Templo da Caridade II onde será Sagrado o Estandarte da nova Loja e tambéma entrega da Carta Constitutiva Definitiva. O Eminente Grão Mestre Estadual Irmão Francisco José jáconfirmou sua presença.

Ficaremos gratos,Fraternal AbraçosFrancisco de Assis LealVenerável Mestre

Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com.es/2012/07/convite.html

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Ordem DeMolay de Luto: Alberto Mansur faleceu hoje (17)

Faleceu aos 89 anos na madrugada de hoje (17) no Rio de Janeiro o fundador da Ordem DeMolayno Brasil Alberto Mansur.

A causa da morte ainda não foi divulgada oficialmente, mas Tio Mansur havia passado por umprocedimento cirúrgico delicado na semana passada e com isso sua recuperação estava debilitada.Tio Alberto Mansur nasceu em 07 de setembro de 1922 em Vargem Alegre/RJ. Tio Alberto MansurA Ordem DeMolay, é uma organização discreta patrocinada pela maçonaria, foi fundada nos EstadosUnidos. Foi estabelecida no Brasil em 16 de agosto de 1980 pelo maçom Alberto Mansur. Em 12 deabril 1985 Alberto Mansur se torna o primeiro Grande Mestre da Ordem DeMolay no Brasil ao serinstalado no Brasil o Supremo Conselho da Ordem DeMolay para o Brasil (SCODB), com umtratado com o International Supreme Council of the Order of DeMolay fundado por Frank ShermanLand em Kansas City, se tornando então independente e soberano em terras brasileiras, sem nenhumtipo de submissão ao ISC, seguido o princípio de Patriotismo proposto por Frank Sherman Land. Em1993 Tio Alberto Mansur instalou no Brasil a Ordem Internacional das Filhas de Jó. O CapítuloPríncipe das Caraubeiras enlutado pelo falecimento desde grande líder roga ao Pai Celestial paraque o acolha com amor no Oriente Eterno e ao mesmo tempo pede conforto a todos os jovens ehomens de bem que Alberto Mansur ajudou a criar Brasil a fora.Permalink: http://blogdamaconaria.blogspot.com/2012/07/ordem-demolay-de-luto-alberto-mansur.html