2 Destilacao Parte 1 - 02 03 2015

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    2. DESTILAÇÃO

    EQ 852 – OPERAÇÕES UNITÁRIAS III

    Este material está baseado no capítulo 4 do livro Separation Process Principles:

    Chemical and Biochemical Operations, 3rd edition , J. D. Seader, E. J. Henley e D. K.

    Roper, John Wiley & Sons, Inc.

    Pags: 139 – 146, itens: 4.0 a 4.4

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    Um estágio de equilíbrio e cálculos flash

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    Um estágio de equilíbrio e cálculos flash

    Variáveis intensivas(independem da quantidade)

    Variáveis extensivas(dependem da quantidade)

    Temperatura,

    Pressão,Frações molares,

    Frações mássicas, etc. 

    massa,

    mols,energia para um sistema batelada,

    taxas de fluxo molar ou mássico,

    taxas de transferência de energia,

    etc. 

    Equações de equilíbrio de fases, balanços materiais e de energia,

    fornecem dependências entre

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    Graus de liberdade

    Quando um certo número de variáveis

    (chamadas independentes) são

    especificadas, todas as outras variáveis(chamadas dependentes) tornam-se fixas.

    Graus de liberdade

    F     

    Número de variáveis

    independentes =

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    Regra das fases de Gibbs

    • No equilíbrio físico e quando apenas variáveis intensivas sãoconsideradas, a regra de fases de Gibbs se aplica para

    determinar F      (= graus de liberdade). A regra afirma que:

    na qual C  é o número de componentes,P     é o número de fases.

    • A equação 4-1 é derivada pela contagem do número devariáveis intensivas, V      , e o número de equaçõesindependentes ,E  , que relacionam estas variáveis.

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    Regra das fases de Gibbs

    • O número de variáveis intensivas é:

    na qual 2 refere-se a temperatura e pressão e C P    é o número

    total da variáveis de composição (por exemplo, fração molar)

    por componente distribuídos entre P     fases.

    • O número de equações independentes que relacionam asvariáveis intensivas é:

    na qual o primeiro termo, P   , refere-se ao requisito que asoma das frações molares em cada fase deve ser 1, e osegundo termo, C (P - 1) refere-se ao número de equações

    independentes de equilíbrio de fases na forma:

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    Regra das fases de Gibbs

    na qual (1) e (2) referem-se a fases em equilíbrio.

    Para 2 fases, há C  expressões independentes deste tipo; para

    3 fases, 2C ; para 4 fases, 3C ; e assim por diante.

    • Por exemplo, para 3 fases (V, L(1), L(2)), há 3C  diferentesequações de K .

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    Regra das fases de Gibbs

    • Entretanto, apenas 2C destas equações são independentes,

    porque:

    • Assim, o número de equações K independentes é :

    • O número de graus de liberdade da regra de Gibbs é o

    número de variáveis intensivas, V     , menos o número de

    equações independentes, E . Assim,

    • No uso da regra de fases de Gibbs, deve ser notado que os

    valores K não são contados como variáveis, pois são funções

    termodinâmicas que dependem das variáveis intensivas.

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     Aplicação da regra das fases de Gibbs

    Como um exemplo de aplicação da regra defases de Gibbs, considere o equilíbriolíquido-vapor da Figura ao lado.

    Avalie:a) o número de variáveis intensivas

    b) o número de graus de liberdade

    c) o número de equações independentespara computar as variáveis restantes.

    Suponha que C = 3 componentes.

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    •Da equação 4-2 (2*3 + 2), há 8 variáveisintensivas: T, P, x1, x2, x3, y1, y2, e y3.

    E, da equação 4-1, F     = 3 – 2 + 2 = 3• Suponha que estes 3 graus de liberdade

    sejam usados para especificar 3

    variáveis: T, P, e uma fração molar.

    • Da equação 4-3 (2+3*(2-1)), há 5equações independentes as quaispodem ser utilizadas para computar as

    outras 5 frações molares restantes.

     Aplicação da regra das fases de Gibbs

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    • Similarmente, se o número decomponentes forem 2, somente duasvariáveis necessitam ser especificadas

     Aplicação da regra das fases de Gibbs

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    Regra de Gibbs 

    Pode ser estendida para aplicação em processos

    (pela adição das correntes materiais e de energia, comsuas variáveis extensivas - taxas de fluxo ou

    quantidades - e equações independentes adicionais.)

    Limitação: Não lida com variáveis extensivas

    (correntes de alimentação, produtos e energia)

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    • Considere o processo contínuo e de um estágio da figura, edetermine uma expressão que represente a extensão da regra defases de Gibbs para variáveis extensivas.

    Extensão da regra das fases de Gibbs paravariáveis extensivas

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    • Por comparação com o exemplo anterior, as variáveis adicionais

    são zi, TF, PF, F, Q, V, e L, ou C + 6 variáveis adicionais. Em geral,paraP     fases, o número de variáveis adicionais é: C  + P + 4.

    • As equações adicionais independentes são C balanços materiais

    e o balanço de energia, para um total de C+1 equações.

    Extensão da regra das fases de Gibbs paravariáveis extensivas

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    • Note que, assim como valores de K, as correntes de entalpianão são contadas como variáveis.

    • Para análise dos graus de liberdade para o equilíbrio de fasesenvolvendo uma alimentação,P     fases de produtos, e C

    componentes, as equações 4-2 e 4-3 são estendidas pela adiçãodos incrementos como o número adicional de variáveis eequações:

    Extensão da regra das fases de Gibbs paravariáveis extensivas

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    Extensão da regra das fases de Gibbs paravariáveis extensivas

    • Caso os C + 5 graus de liberdade sejam usados para especificartodos os zi e as 5 variáveis F, TF, PF, T e P, as variáveis

    remanescentes são encontradas usando as equações da figura.

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    2.1 Equilíbrio líquido –  vapor

    Diagrama de equilíbrio para substância pura

    Revisando

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    Revisando

    Curva de vaporização de substâncias puras

    Para misturas: Considerar a fração molar na curva de vaporização

    yi=1

    xi=1

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    Revisando

    Mistura Binária

    yB = 1 - yA 

    xB = 1 – x A

    A = + volátil

    Regra de Gibbs:

    F = 2 – 2 + 2 = 2

    T, P, yA, e xA 

    yi 

    xi 

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    T, x, y 

    Diagrama de equilíbrio líquido –  vapor para misturas binárias

    x, y 

    P, x 

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    Diagramas do tipo T- x - y são úteis para:

    • determinação dos estados das fases,

    • temperaturas de transição de fases e

    • quantidade das fases. 

    Diagramas T-x-y (isobárico)

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    • Diagrama T- x -y para o n-hexano (H) – n-octano (O) a 101,3kPa. 

    Diagramas T-x-y (isobárico)

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    • A curva superior, rotulada como “vapor saturado”, mostra atemperatura do ponto de orvalho como função da fração molar dafase vapor. 

    Diagramas T- x -y (isobárico)

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    • A curva inferior, rotulada como “líquido saturado”, mostra atemperatura do ponto de bolha como função da fração molar da faselíquida. 

    Diagramas T-x-y (isobárico)

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    • As duas curvas convergem em xH=0, o ponto de ebulição do n-octano(Tb

    o

    = 258,2°F) e em xH

    = 1, o ponto de ebulição normal do n-hexano(TbH= 155,7°F). 

    TbO 

    TbH 

    Diagramas T-x-y (isobárico)

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    • Para existirem 2 fases, um ponto representando a composição globalda mistura binária a uma dada temperatura deve ser localizado naregião de duas fases, entre as duas curvas. 

    Diagramas T-x-y (isobárico)

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    • Caso o ponto caia acima da curva de vapor saturado, o que

    existe é vapor superaquecido. 

    Vapor Superaquecido

    Diagramas T-x-y (isobárico)

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    • Caso o ponto caia abaixo da curva de líquido saturado, o que

    existe é líquido subresfriado. 

    Líquido subresfriado

    Diagramas T-x-y (isobárico)

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    • Considere uma mistura de 30% H a 150°F. Da figura, o ponto A é

    um líquido subresfriado com xH =0,3. 

    .

    Diagramas T-x-y (isobárico)

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    • Quando esta mistura é aquecida a 1 atm, ela permanece líquida até210°F, ponto B. Este é o ponto de bolha em que aparece a primeira

    bolha de vapor. Esta bolha é vapor saturado em equilíbrio com olíquido a mesma temperatura. 

    Diagramas T-x-y (isobárico)

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    • A composição das fases líquida e vapor é determinada pela tie-line (linha de amarração) BC, de xH = 0,3 a yH=0,7 . Esta tie-line é

    horizontal porque a temperatura das fases são as mesmas.

    Diagramas T-x-y (isobárico)

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    • Conforme a temperatura da mistura aumenta, uma tie line horizontal DEF a225°F é determinada. A fração molar de H na fase liquida diminui para

    xH=0,17 (porque ele é mais volátil que O e preferencialmente vaporiza)

    Diagramas T-x-y (isobárico)

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    • E a fração molar de H na fase vapor vai para yH=0,55.

    Diagramas T-x-y (isobárico)

    Diagramas T x y (isobárico)

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    • Em toda a região de duas fases, o vapor está no seu ponto deorvalho, e o líquido em equilíbrio no seu ponto de bolha. A

    composição global das duas fases permanece a fração molar de0,3 para o hexano.

    Diagramas T-x-y (isobárico)

    Diagramas T x y (isobárico)

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    • No ponto E, a quantidade de fases relativa são determinadaspela regra da alavanca inversa usando os comprimentos dos

    segmentos de linha DE e EF. 

    .

    Diagramas T-x-y (isobárico)

    V/L = DE/EF

    ou

    V/F = DE/DEF 

    Di T (i bá i )

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    • Quando a temperatura é aumentada para 245°F, ponto G, oponto de orvalho para yH=0,3 é alcançado, em que apenas uma

    quantidade diferencial do líquido permanece (“última gota delíquido”). 

    .

    Diagramas T-x-y (isobárico)

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    • Um aumento da temperatura até o ponto H a 275°F fornece

    vapor yH=0,3. Toda a amostra foi vaporizada. 

    .

    Diagramas T-x-y (isobárico)

    Diagrama de distribuição x y

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    Diagrama de distribuição x-y

    • Gráficos a pressão constante são úteis pois as composições dovapor e do líquido são pontos sobre a linha de equilíbrio.

    Entretanto, as temperaturas não são incluídas. 

    101,3kPa

    Diagrama de distribuição x y

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      O gráfico x-y é conveniente para determinar composições comofunção da vaporização percentual de mols por construções

    geométricas. Estes gráficos incluem uma linha de referência de 45°,y=x. 

    Diagrama de distribuição x-y

    Diagrama de distribuição x y

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      Considere uma mistura de alimentação de composição global zH=

    0,6. Para determinar as composições das fases, se 60% da

    alimentação é vaporizada, a linha pontilhada da figura é utilizada. 

    Diagrama de distribuição x-y

    Diagrama de distribuição x-y

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    • O ponto A sobre a linha de 45° representa zH=0,6. O Ponto B éalcançado pela extensão de uma linha, chamada linha q, paracima e para a esquerda na direção da linha de equilíbrio a umainclinação igual a [(V/F) – 1]/(V/F). 

    Diagrama de distribuição x-y

    Di d di t ib i ã

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      Assim, para 60 mol% de vaporização da alimentação, a inclinação é:

    [(V/F) – 1]/(V/F)] = (0,6 - 1)/0,6 = -2/3

    Diagrama de distribuição x-y

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    • O ponto B na intersecção da linha AB com a curva de equilíbrio

    é a composição de equilíbrio yH

    = 0,76 e xH

    = 0,37.

    Diagrama de distribuição x-y

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    Linha q

    • A derivação da inclinação da linha q provem da combinação, do

    balanço de massa molar por componente (H=Hexano):

    • Com o balanço de massa molar total:

    • Eliminando L, e fornecendo a equação da linha q:

  • 8/15/2019 2 Destilacao Parte 1 - 02 03 2015

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    Linha q

    Assim, a inclinação da linha q

    passando através do ponto deequilíbrio (yH, xH) é:

    [(V/F) – 1]/(V/F)]

    e a linha passa através do

    ponto zH= xH = yH

  • 8/15/2019 2 Destilacao Parte 1 - 02 03 2015

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    Diagrama de distribuição (x,y)

    Coeficiente de distribuição: Ki 

    Se Ki

     > 1 – componente i estámais concentrado na fasevapor

    Se Ki< 1 componente i estámais concentrado na faselíquida

    Se Ki =1, x=y e, portanto, nãohá separação.

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    Volatilidade relativa

    Volatilidade relativa 

    Relação entre Ki  e K j

    Medida da facilidade de

    separação dos componentes

    Para misturas binárias:

    l lí d b á

  • 8/15/2019 2 Destilacao Parte 1 - 02 03 2015

    48/60

     Alguns sistemas líquido-vapor binários

    xA= 1 -> TbA 

    xA= 0-> TbB 

    T=190°C

    Altos valores de

    volatilidade

    relativa

    Boa separação em

    um único estágio

    de equilíbrio

    l i lí id bi á i

  • 8/15/2019 2 Destilacao Parte 1 - 02 03 2015

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     Alguns sistemas líquido - vapor binários

    xA= 1 -> TbA 

    xA= 0-> TbB 

    T = 35,5°C

    Volatilidade

    relativa menor

    que para o

    sistema água

    glicerol

    Uma coluna de

    destilação de 30

    estágios é

    requerida para

    obter 99%molmetanol destilado

    e 98%mol de água

    no fundo.

  • 8/15/2019 2 Destilacao Parte 1 - 02 03 2015

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     Alguns sistemas líquido-vapor binários

    xA= 1 -> TbA 

    xA= 0 -> TbB 

    T = 0,8°C

    Volatilidade ~1

    Destilação

    impraticável

    (1000 estágios)

    Alternativas:

    Cristalização ou

    adsorção

    Sistemas líquido - vapor binários

  • 8/15/2019 2 Destilacao Parte 1 - 02 03 2015

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    Sistemas líquido - vapor binários

    Dados de equilíbrio dosistema metanol - água na

    forma P - xA- yA para astemperaturas de 50, 150 e

    250°C

    AB média é 4,94

    AB média é 3,22 AB média é 1,75

    Sistemas líquido - vapor binários

  • 8/15/2019 2 Destilacao Parte 1 - 02 03 2015

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    Sistemas líquido - vapor binários

    Conforme a temperaturaaumenta AB média diminui

    AB média é 4,94

    AB média é 3,22 AB média é 1,75

    Al i t lí id bi á i

  • 8/15/2019 2 Destilacao Parte 1 - 02 03 2015

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     Alguns sistemas líquido - vapor binários

    Ponto

    crítico damistura

    P t íti d i t

  • 8/15/2019 2 Destilacao Parte 1 - 02 03 2015

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    Ponto crítico da mistura

    • O ponto crítico da mistura é intermediário aos pontos críticos

    do metanol (A) e da água.

    • Na indústria, colunas de destilação operam a pressões

    bem abaixo da pressão crítica da mistura para evitar

    volatilidades relativas que se aproximam de 1.

    Ponto crítico daágua

    Ponto críticometanol

    S l õ id i L i d R lt L i d D lt

  • 8/15/2019 2 Destilacao Parte 1 - 02 03 2015

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    Soluções ideais, Lei de Raoult e Lei de Dalton

    Lei de Raoult (fase líquida ideal)

    A pressão parcial de um componente i (pi) em um sistema a

    temperatura T é igual a sua pressão de vapor (PSi) multiplicada

    pela sua fração molar (xi) na fase líquida

    pi = xi.PS

    i

    Lei de Dalton (fase vapor ideal)

    A pressão parcial de um componente i (pi) é igual a fração molarna fase vapor multiplicada pela pressão total do sistema:

    pi = yi.P

    Diagrama P x para soluções ideais

  • 8/15/2019 2 Destilacao Parte 1 - 02 03 2015

    56/60

      Os diagramas P-x são raramente utilizados, mas eles ilustram,

    para uma temperatura fixa, o quanto uma mistura se desvia da lei

    de Raoult, a qual prediz que a pressão total é: 

    Assim, neste caso (lei de Raoult), um gráfico de P vs xA é umalinha reta com intersecção na pressão de vapor de B para xA=0.Quanto maior o desvio da linha reta, maior o desvio da lei de

    Raoult. 

    Diagrama P-x para soluções ideais

    Di P l õ NÃO id i

  • 8/15/2019 2 Destilacao Parte 1 - 02 03 2015

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      Caso a curva seja convexa, os desvios da lei de Raoult são

    positivos e os coeficientes de atividade da fase líquida ( i) sãomaiores do que 1. Caso a curva seja côncava, os desvios sãonegativos e os coeficientes de atividade menores do que 1.

    Em ambos os casos: 

    Diagrama P-x para soluções NÃO-ideais

    Si t lí id bi á i

  • 8/15/2019 2 Destilacao Parte 1 - 02 03 2015

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    Sistemas líquido-vapor binários

    Para misturas binárias de estreitos pontos de ebulição que

    exibem comportamento ideal ou próximo do ideal, a volatilidaderelativa, AB , varia pouco com a pressão. Caso AB  seja constantesobre toda a faixa de composição, a curva de equilíbrio de fases

    x-y pode ser determinada e graficada a partir do rearranjo: 

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    Sistemas líquido-vapor binários

    Caso a lei de Raoult (pi = xi. PSi) e a lei de Dalton (pi = yi.P) seapliquem, AB pode ser aproximado por: 

    Assim, a partir do conhecimento das pressões de vapor de doiscomponentes a uma dada temperatura, uma curva de equilíbrio

    de fases y-x pode ser aproximada usando apenas um valor de AB 

    Sistemas líquido-vapor binários

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    Sistemas líquido-vapor bináriosFamílias de curvas, como mostradas na Figura, podem ser usadas

    para cálculos preliminares na ausência de dados experimentais

    detalhados.

    Observação importante: o uso de 4-8 e 4-9 não é recomendado