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09/04/2014 1 ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Administrar materiais é uma atividade datada desde os primórdios da administração. Tomou impulso a partir do momento em que a logística se estendeu muito além das fronteiras das empresas. Principal Objetivo: atender as necessidades e expectativas dos clientes. * ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS Quando se elabora um programa para a implantação de uma Administração de Materiais, estabelecem-se objetivos financeiros e administrativos bem definidos como:

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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

Administrar materiais é uma atividade datada desde os primórdios da administração.

Tomou impulso a partir do momento em que a logística se estendeu muito além das fronteiras das empresas.

Principal Objetivo: atender as necessidades e expectativas dos clientes. *

ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

Quando se elabora um programa para a

implantação de uma Administração de

Materiais, estabelecem-se objetivos financeiros

e administrativos bem definidos como:

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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

• eliminar totalmente itens sem movimentação, pela erradicação definitiva das causas da existência de itens em estoque sem utilidade para a produção ou para a venda; * AntigaFosfértil Ganime

• reduzir em 50% os investimentos em estoques, sem prejuízo da produção e do atendimento ao cliente; * • reduzir drasticamente as perdas de materiais na Logística Industrial pela utilização de técnicas de movimentação e acondicionamento; *FIAT Párabrisa

• eliminar 50% do custo das embalagens dos materiais pela utilização de novos sistemas de movimentação e abastecimento. *Logística Reversa

ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS A abordagem da administração de materiais pode ser

estudada sobre a ótica de três áreas:

Área de gestão de compras: seu objetivo principal é assegurar o suprimento dos bens e serviços necessários, tanto para a produção quanto para as demais atividades da empresa.

Área de gestão dos estoques: seu objetivo principal é dar garantia do suprimento dos materiais necessários ao bom funcionamento da empresa, evitando faltas, paralisações eventuais na produção e satisfazendo as necessidades dos clientes e usuários.

Área de gestão do(s) centro(s) de distribuição: seu objetivo é receber os materiais adquiridos pela área de gestão de compras e planejados pela área de gestão de estoques, efetuar a sua guarda e atender às solicitações dos usuários desses materiais nos mais diversos setores da empresa, suprindo-os nas quantidades requeridas e no momento certo.

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3

DEFINIÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

Atividade que planeja, executa e controla, nas condições mais eficientes e econômicas, o fluxo de material, partindo das especificações dos artigos a comprar até a entrega do produto terminado ao cliente.

ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

Qual é o objetivo fundamental da administração de Materiais?

É determinar QUANDO e QUANTO adquirir para repor o estoque.

o que determina que a estratégia do abastecimento, que, sempre é acionada pelo usuário, à medida que, como consumidor, ele detona o processo.

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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

“Por que sempre há

falta de materiais?” São queixas constantes nas empresas!!

AUSÊNCIA DE CONTROLE

C D A Z E M A ( a n t i g a m e n t e )

ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS

O que é Recurso?

É tudo aquilo que gera ou tem a capacidade de

gerar riquezas.

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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS

Quais são os Recursos à Disposição das

Empresas?

MATERIAIS

RECURSOS

PATRIMONIAI

S CAPITAL HUMANO

TECNOLÓGI

CO

ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS

Um dos Objetivos da Administração de Recursos é:

o de MINIMIZAR OS DESPERDÍCIOS, sejam eles visíveis

e invisíveis.

Conforme Chung, C.H citado por Garcia:

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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS

• 16% do programa de produção nas empresas não podem ser executados em virtude de falta de ferramentas destinadas à produção.

• 30% à 60% do estoque de ferramentas estão espalhados pelo chão de fábrica, perdido, deteriorando-se ou não disponível. *

• 20% do tempo dos operadores são desperdiçados procurando ferramentas. *

• 40% à 80% do tempo do encarregado são perdidos procurando/expedindo materiais e ferramentas. *

ECONOMIA NA UTILIZAÇÃO DE MATERIAIS

• Sistema Econômico de Transporte. (Antiga Bunge)

• Recebimento bem equipado e informado.

• Parcimônia, não fornecer às atividades produtivas mais do

que determina a utilização padrão. (Carteiras)

• Planejar a reutilização de todas as embalagens de

fornecimento e controlar perdas nas embalagens de produtos

acabados. *

• Abertura no tratamento com fornecedores. *

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Visto como um recurso produtivo que no final da cadeia de suprimentos criará valor para o consumidor, os estoques assumem papel ainda mais importante.

• vantagem competitiva em relação aos seus concorrentes.

• Oportunidade de atendê-los prontamente, no momento e na quantidade desejada.

Como se consegue?

grandemente facilitada com a administração eficaz dos estoques.

O Papel dos Estoques nas

Empresas

Os estoques têm a função de funcionar como

reguladores do fluxo de negócios.

Como a velocidade com que as mercadorias são

recebidas (unidades recebidas por unidade de

tempo ou entradas), é usualmente diferente da

velocidade com que são utilizadas (unidades

consumidas por unidade de tempo ou saídas),

há a necessidade de um estoque, funcionando

como um amortecedor.

Tipos de Estoques

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Exemplo:

V(t)

---------

E

v(t)

---------

Tipos de Estoques

Se considerarmos V (t) como sendo a velocidade

de entrada (unidades recebidas/unidade de

tempo), v(t) a velocidade de saída (unidades

expedidas/unidade de tempo) e E como sendo o

estoque, teremos:

V(t) x t > v(t) x t =>

V(t) x t < v(t) x t =>

V(t) x t = v(t) x t =>

E aumenta

E diminui

E mantém-se

inalterado

Conseguir a igualdade

V(t) x t = v(t) x t é o

objetivo e desafio da

filosofia Just in time

aplicada à gestão dos

estoques, em que os

estoques podem ser

nulos.

A empresa “Janaina’s Pirate” consome o item BJ3 a

uma velocidade de 450 unidades por dia. O BJ3 é

usado na montagem do produto final da empresa.

Sabendo-se que, em uma semana útil de 5 dias, a

“Sabrinas’s” recebeu dois lotes de 2.500 unidades do

item, qual foi a variação do estoque do BJ3 nessa

semana.

Exemplo

Solução:

Recebimentos: V(t) x t => 2 x 2.500 unidades = 5.000

unidades/semana

Consumo: v(t) x t => 5 dias/semana x 450 unidades/dia = 2.250

unidades/semana

Como V(t) x t > v(t) x t, o estoque aumentou em 2.750 unidades

na semana.

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CONCLUI-SE ENTÃO?

E se a unidade do produto custasse para a

empresa a quantia de R$1.000,00?? Quanto

de Capital de Giro parado está no estoque?

Que a empresa Sabrinas’s Pirate está sobrecarregando os

estoques com matérias-primas desnecessariamente, ou seja,

fazendo com que o Capital de Giro permaneça parado no

galpão da empresa trazendo prejuízos significativos.

R$2.750.000,00 O que poderia ser feito com esse CG se

empregado corretamente?

DIA ESTOQUE INICIAL

(Unidades)

RECEBTº (Unidades)

CONSUMO (Unidades/Dia)

ESTOQUE FINAL

(Unidades)

Segunda 830 2.500 450 2.880

Terça 2.880 0 450 2.430

Quarta 2.430 0 450 1.980

Quinta 1.980 2.500 450 4.030

Sexta 4.030 0 450 3.580

Obs.: Considerar itens recebidos e contabilizados no final do

expediente. O consumo é uniforme.

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Representação Gráfica

Exemplos de Tipos de Estoques

Matéria Prima

Produtos em processo

Produtos acabados

Peças/componentes de reposição

Outros materiais auxiliares (escritório,

informática, limpeza e etc)

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Gestão de Estoques/Administração de Estoques

Gestão de estoques – o que é?

constitui uma série de ações que permitem ao

administrador verificar se os estoques estão

sendo bem utilizados, bem localizados em

relação aos setores que deles se utilizam, bem

manuseados e bem controlados. *

Qual seria a mais importante função da

Administração de Materiais?

controle de níveis de estoques.

A Importância dos Estoques

Inventário A função de compras inicia-se com a

identificação e seleção de fornecedores em

referência ao:

• prazo,

• quantidade,

• qualidade

e foi ainda criado um relacionamento de parceria

em busca de benefícios mútuos.

Em 1978, Ronald H. Ballou afirmou que os

inventários são mantidos para:

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12

A Importância dos Estoques

•melhorar o serviço ao cliente:

dando suporte a área de marketing, que ao criar demanda precisa de material disponível para concretizar vendas;

•proteção contra incertezas na demanda e no tempo de entrega:

considera o problema que advém aos sistemas logísticos quando tanto o comportamento de demanda dos clientes, quanto o tempo de entrega dos fornecedores não são perfeitamente conhecidos, ou seja, para atender os clientes são necessários estoques de segurança.

• proteção contra contingências:

proteger a empresa contra greves, incêndios, inundações, instabilidades políticas e outras variáveis. O risco diminuiria com a manutenção de estoques.

A Importância dos Estoques

Portanto, “atender aos clientes na hora certa,

com a quantidade certa e requerida”, tem sido o

objetivo da maioria das empresas.

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Inventário Físico O que é?

Consiste na contagem física dos itens de

estoque.

E quando existir diferenças?

Caso exista diferenças entre o inventário físico e

os registros do controle de estoques, devem ser

feitos os ajustes conforme recomendações

contábeis e tributárias.

Inventário Periódico

É executado normalmente no encerramento

dos exercícios fiscais, ou duas vezes por ano.

COMO É FEITO? Faz-se a contagem física de

todos os itens do estoque e confronta os dados

com os registros da empresa.

Nessas ocasiões coloca-se um número bem

maior de pessoas com a função específica de

contar os itens, no menor tempo possível (1 a 3

dias).

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Inventário Rotativo

quando permanentemente se contam

os itens em estoques. Nesse caso

faz-se um programa de trabalho de tal

forma que todos os itens sejam

contados pelo menos uma vez dentro

do período fiscal. Um critério usual é

contar a cada três meses.*

Avaliação dos Níveis de Estoques

Um problema importante é a determinação do nível de

estoque mais econômico possível para a empresa.

Sabemos que os custos de estoques são influenciados

por diversos fatores, tais como:

Por que avaliar os níveis de estoques?????

Os estoques representam parcelas do ativo da

empresa, e deve ser encarado como um fator potencial

de geração de negócios e lucros.

Volume

Disponibilidade Movimentação

Mão-de-obra (MDO) Próprio recurso financeiro envolvido.

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15

Avaliação dos Níveis de Estoques

Uma das técnicas utilizadas é o enfoque da

dimensão do lote econômico para manutenção

de níveis de estoques satisfatórios e que

denominamos de sistema máximo-mínimo.

(Leitura complementar – Zema Notícias

Edição 212 julho/agosto 2009 e

Edição 219 janeiro/fevereiro 2011).

Avaliação dos Níveis de Estoques

Sua ação consiste em cada produto receber quatro informes básicos:

• estoque mínimo,

• tempo necessários para a reposição,

• a quantidade de peças que devem ser compradas (lote de compras) e

• quando este lote chega à fábrica (estoque máximo).

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Nomenclatura Utilizadas em Controle de Estoques

a) DEMANDA (D)

É a quantidade de material necessário para

atender a produção, serviço ou vendas estará

sempre ligada a uma unidade de tempo: ano,

mês, semestre, etc.

D = Q D= DEMANDA

IR Q = QUANTIDADE

IR = INTERVALO DE RESSUPRIMENTO

b) QUANTIDADE (Q)

É a quantidade de material que deve ser

adquirido para equalizar o nível operacional dos

estoques.

Q = D x IR Q = QUANTIDADE

D = DEMANDA

IR = INTERVALO DE RESSUPRIMENTO

Nomenclatura Utilizadas em Controle de Estoques

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Avaliação dos Níveis de Estoques

Para a gestão do Sistema Máximo-Mínimo, é necessário calcular:

- Tempo de Reposição

- Ponto de Pedido

- Lotes de Compra

- Estoque de Segurança

EXEMPLO DO GRÁFICO - Quantidade

Quant.

ES

PR

NO

NR

Tempo meses

600

1200

1800

2400

1 2 3 4 5

IR = 2

Compra Chegada do material

TR = 1

Quant.

ES

PR

NO

NR

Tempo meses

600

1200

1800

2400

1 2 3 4 5

IR = 2

Compra Chegada do material

TR = 1

Page 18: 2- o Papel Estoques Empresa

09/04/2014

18

c) INTERVALO DE RESSUPRIMENTO (IR)

É um período pré-estabelecido pela gerência de estoques que compreende o intervalo de tempo entre duas compras. (para a formulação do IR, a demanda deve ser constante).

IR = 12, significa 1 compra no ano.

IR = 06, significa uma compra a cada 2 meses.

IR = 03, significa uma compra a cada 4 meses.

IR = Q IR = INTERVALO DE RESSUPRIMENTO

D D = DEMANDA

Q = QUANTIDADE

Nomenclatura Utilizadas em Controle de Estoques

EXEMPLO DO GRÁFICO – Intervalo Ressuprimento

Quant.

ES

PR

NO

NR

Tempo meses

600

1200

1800

2400

1 2 3 4 5

IR = 2

Compra Chegada do material

TR = 1

Quant.

ES

PR

NO

NR

Tempo meses

600

1200

1800

2400

1 2 3 4 5

IR = 2

Compra Chegada do material

TR = 1

Page 19: 2- o Papel Estoques Empresa

09/04/2014

19

d) NÍVEL OPERACIONAL

É a quantidade de material normalmente

disponível para atender a demanda, atingindo

seu ponto máximo a cada ressuprimento.

NO = D x IR + ES

NO = Nível Operacional ou Estoque Máximo

D = Demanda

IR = Intervalo de Ressuprimento

ES = Estoque de Segurança

Nomenclatura Utilizadas em Controle de Estoques

EXEMPLO DO GRÁFICO – Nível Operacional

Quant.

ES

PR

NO

NR

Tempo meses

600

1200

1800

2400

1 2 3 4 5

IR = 2

Compra Chegada do material

TR = 1

Quant.

ES

PR

NO

NR

Tempo meses

600

1200

1800

2400

1 2 3 4 5

IR = 2

Compra Chegada do material

TR = 1

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20

e) PONTO DE RESSUPRIMENTO (PR)

É uma quantidade de material pré-estabelecido

que ao ser atingido pela ação da demanda dá

origem à solicitação de ressuprimento.

PR = D x TR + ES

Nomenclatura Utilizadas em Controle de Estoques

EXEMPLO DO GRÁFICO – Ponto Ressuprimento

Quant.

ES

PR

NO

NR

Tempo meses

600

1200

1800

2400

1 2 3 4 5

IR = 2

Compra Chegada do material

TR = 1

Quant.

ES

PR

NO

NR

Tempo meses

600

1200

1800

2400

1 2 3 4 5

IR = 2

Compra Chegada do material

TR = 1

Page 21: 2- o Papel Estoques Empresa

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21

f) TEMPO DE RESSUPRIMENTO (TR)

É o intervalo de tempo que vai desde o momento da solicitação do material até a inclusão do material no estoque.

g) ESTOQUE DE SEGURANÇA (ES)

É uma quantidade pré-determinada de material destinada a evitar os efeitos causados pela variação da demanda e atrasos no tempo de ressuprimento.

Este estoque é muito importante, pois tanto a demanda como o tempo de ressuprimento pode não comportar como o previsto.

h) RUPTURA DE ESTOQUE (RE)

É a situação em que o estoque chega à zero, depois de consumido todo o estoque de segurança.

Nomenclatura Utilizadas em Controle de Estoques

i) NÍVEL DE RESSUPRIMENTO (NR)

É um estoque potencial correspondente à soma do

estoque de material existente no momento da compra

mais àquele comprado a ser recebido pela empresa.

Indica o nível médio de estoques em função das

demandas de mercado.

NR = D(TR + IR) + ES

NR = NÍVEL DE RESSUPRIMENTO

D = DEMANDA

TR = TEMPO DE RESSUPRIMENTO

IR = INTERVALO DE RESSUPRIMENTO

ES = ESTOQUE DE SEGURANÇA

Nomenclatura Utilizadas em Controle de Estoques

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22

EXEMPLO DO GRÁFICO

Quant.

ES

PR

NO

NR

Tempo meses

600

1200

1800

2400

1 2 3 4 5

IR = 2

Compra Chegada do material

TR = 1

Quant.

ES

PR

NO

NR

Tempo meses

600

1200

1800

2400

1 2 3 4 5

IR = 2

Compra Chegada do material

TR = 1

Uma determinada empresa apresenta os seguintes dados:

Demanda D = 600 unidades/mês

Estoque de Segurança ES = 1 mês

Deseja-se saber qual deverá ser a quantidade de material adquirida e quando deverá ser feita a compra, uma vez que o fornecedor demora um mês para efetuar a entrega do produto e a empresa tem como política realizar 6 compras ao ano.

Demonstrar Graficamente.

1) Definir o IR

2) Quantidade de material

3) Quando Comprar

4) Nível Operacional

5) Nível Ressuprimento

EXEMPLO

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23

1) Interpretar o Texto.

D = 600 unidades/mês

ES = 1 mês 600 unidades.

IR = 2

O que falta calcular?

IR quando necessário.

Quantidade de material a comprar.

Quando comprar.

Nível Operacional.

Nível de ressuprimento.

EXEMPLO

2) Calcular o IR = Intervalo de Ressuprimento

(Intervalo entre uma compra e outra)

IR = Q IR = 2

D

3) Calcular o Q = Quantidade a ser comprada.

Q = D x IR

Q = 600 x 2

Q = 1.200 Unidades.

EXEMPLO

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24

4) Calcular o PR = Ponto de Ressuprimento (O momento da compra)

PR = D x TR + ES

PR = 600 x 1 + 600

PR = 600 + 600

PR = 1.200 Unidades.

EXEMPLO

5) Calcular o NO = Nível Operacional

(O Estoque Máximo)

NO = D x IR + ES

NO = 600 x 2 + 600

NO = 1.200 + 600

NO = 1.800 Unidades.

EXEMPLO

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25

6) Calcular o NR = Nível de Ressuprimento

NR = D (TR+IR) + ES

NR = 600 (1+2) + 600

NR = 1800 + 600

NR = 2.400 Unidades.

EXEMPLO

EXEMPLO DO GRÁFICO

Quant.

ES

PR

NO

NR

Tempo meses

600

1200

1800

2400

1 2 3 4 5

IR = 2

Compra Chegada do material

TR = 1

Quant.

ES

PR

NO

NR

Tempo meses

600

1200

1800

2400

1 2 3 4 5

IR = 2

Compra Chegada do material

TR = 1

Page 26: 2- o Papel Estoques Empresa

09/04/2014

26

1) Uma determinada empresa apresenta os seguintes dados:

IR = 4 meses

Demanda D = 2.000 unidades/mês

Estoque de Segurança ES = 1000 unidades.

Deseja-se saber qual deverá ser a quantidade de material adquirida e quando deverá ser feita a compra, uma vez que o fornecedor demora 15 dias p/efetuar a entrega do produto. Demonstrar Graficamente.

2) Uma determinada empresa apresenta os seguintes dados:

IR = 2 meses

Demanda D = 5.000 unidades/bimestre

Estoque de Segurança 1 mês.

Deseja-se saber qual deverá ser a quantidade de material adquirida e quando deverá ser feita a compra, uma vez que o fornecedor demora 20 dias para efetuar a entrega do produto. Demonstrar Graficamente.

EXERCÍCIOS – Dente de Serra

É um modelo de reposição contínua. É mais

utilizado para os itens classificados na Curva

ABC, como itens “C”.

Características

Por se tratar de itens de valores baixos, o

sistema 2 gavetas contempla:

- Redução da Burocracia na Compra do Material.

- Sem Cálculos.

- Garantia de suprimentos normal dos itens.

Sistema de Duas Gavetas

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27

Representação Gráfica do Sistema 2 Gavetas

PROCEDIMENTO:

Ao iniciar o processo, os itens são

armazenados em duas gavetas: A e B.

O estoque inicial será colocado nas caixas.

Representação Gráfica do Sistema 2 Gavetas

Vamos tomar como exemplo o 1º exercício do

gráfico dente de serra. Uma determinada empresa apresenta os seguintes dados: IR = 2 D = 600 unidades/mês ES = 1 mês TR = 1 mês 1) Definir o IR 2) Quantidade de material 3) Quando Comprar 4) Nível Operacional 5) Nível de Ressuprimento

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1) A Caixa “A” possuirá materiais equivalentes ao consumo

durante o TR (1 mês) + ES ( 1 mês)

Portanto, a caixa “A” terá:

A = 600 (TR) + 600 (ES) = 1.200 unidades.

600+600 + 1.200 = 2.400 unidades

2) A caixa “B” terá materiais equivalentes à quantidade a ser

adquirida. Portanto, a caixa “B” terá:

B = Q => 1.200 unidades (ressuprimento)

Nomenclatura Utilizadas em Controle de Estoques

EXEMPLO DO GRÁFICO - Quantidade

Quant.

ES

PR

NO

NR

Tempo meses

600

1200

1800

2400

1 2 3 4 5

IR = 2

Compra Chegada do material

TR = 1

Quant.

ES

PR

NO

NR

Tempo meses

600

1200

1800

2400

1 2 3 4 5

IR = 2

Compra Chegada do material

TR = 1

Page 29: 2- o Papel Estoques Empresa

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29

Inicia-se com o consumo da Caixa “B”. Quando

este material acabar, teremos um estoque de

1.200 unidades, que é no “PR”.

PROCEDIMENTOS

Conhecendo o prazo de entrega (1 mês), e

quando este material chegar, estarão restando

na caixa “A” apenas o ES= 600 unidades.

PROCEDIMENTOS

Page 30: 2- o Papel Estoques Empresa

09/04/2014

30

Chegando o material, a caixa “A” será

reabastecida e o restante para a caixa “B”.

PROCEDIMENTOS

PROCEDIMENTOS

Page 31: 2- o Papel Estoques Empresa

09/04/2014

31

CURVA ABC

A análise ABC é uma das formas mais usuais de

examinar estoques. Essa análise consiste na

verificação, em certo espaço de tempo

(normalmente 6 meses ou 1 ano), do consumo,

em valor monetário ou quantidade, dos itens de

estoque.

• Consiste na separação dos itens de estoques

de acordo com o seu valor agregado

• Os itens mais caros serão separados dos mais

acessíveis.

• Para itens mais caros o controle deverá ser

mais rígido e para os mais baratos o controle

será flexível.

Isso se justifica pelo fato de em muitos casos o

custo para se controlar o estoque de itens

baratos ser maior do que o próprio item, não se

justificando o seu controle de forma rígida.

CURVA ABC

Page 32: 2- o Papel Estoques Empresa

09/04/2014

32

ITENS DE CLASSE

A, B e C

• CLASSE A

Constituído por poucos itens (até

10% ou 20% dos itens), o valor

de consumo acumulado é alto.

ITENS DE CLASSE

A B e C

• CLASSE B

Formada por um número médio

de itens (20% a 30% em geral),

apresenta um valor de consumo

acumulado médio.

Page 33: 2- o Papel Estoques Empresa

09/04/2014

33

ITENS DE CLASSE

A B e C

• CLASSE C

Constituída por um grande

número de itens (acima de 50%),

o valor de consumo acumulado é

baixo.

Como Conceituar o que será A,

B ou C?

Não existe forma totalmente aceita de dizer qual o percentual do total dos itens que pertencem à classe A, B ou C.

Os itens A são os mais significativos, podendo representar algo entre 35% e 70% do valor movimentado dos estoque.

Os itens B variam de 10% a 45%

Os itens C o restante.

Page 34: 2- o Papel Estoques Empresa

09/04/2014

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Como construir uma curva ABC

1) Listagem dos itens de materiais

com respectivos preços;

2) Tabulação dos dados em ordem

decrescente de valor;

3) Separação dos itens em A, B e C;

4) Elaboração da curva ABC.

MONTANDO UMA CURVA ABC

Uma dona de casa, Gisele, deseja

determinar, através da Curva ABC, os

itens de seu estoque (residencial)

sobre os quais deve existir um maior

controle. Para tanto, realizou uma

pesquisa cujos dados resumidos são

apresentados na tabela a seguir:

Page 35: 2- o Papel Estoques Empresa

09/04/2014

35

TABELA DE PRODUTOS – Coleta das Informações

Sequência ITEM

1 Arroz 5 kg

2 Feijão 3 kg

3 Milho Lt

4 Palmito

5 Sabão em Pó

6 Sabão em Barra

7 Desinfetante

8 Amaciante

9 Sabonete

TABELA DE PRODUTOS

Sequência

Item

Demanda

Mensal

[A]

Custo

Unitário [B]

A x B

1 Arroz 5 kg 15 kg

2 Feijão 3 kg 9 kg

3 Milho Lata 10 Lt

4 Palmito 6 Un

5 Sabão em Pó 7 Cx

6 Sabão Barra 5 Un

7 Desinfetante 3 Lt

8 Amaciante 5 Lt

9 Sabonete 3 un

Page 36: 2- o Papel Estoques Empresa

09/04/2014

36

TABELA DE PRODUTOS

Seqüência

Item

Demanda

Mensal

[A]

Custo

Unitário [B]

A x B

1 Arroz 5 kg 15 kg 1,20

2 Feijão 3 kg 9 kg 1,33

3 Milho Lata 10 Lt 0,90

4 Palmito 6 Un 5,00

5 Sabão em Pó 7 Cx 6,00

6 Sabão Barra 5 Un 0,98

7 Desinfetante 3 Lt 1,20

8 Amaciante 5 Lt 6,30

9 Sabonete 3 un 1,10

TABELA DE PRODUTOS

Seqüência

Item

Demanda

Mensal

[A]

Custo

Unitário [B]

A x B

1 Arroz 5 kg 15 kg 1,20 18,00

2 Feijão 3 kg 9 kg 1,33 11,97

3 Milho Lata 10 Lt 0,90 9,00

4 Palmito 6 Un 5,00 30,00

5 Sabão em Pó 7 Cx 6,00 42,00

6 Sabão Barra 5 Un 0,98 4,90

7 Desinfetante 3 Lt 1,20 3,60

8 Amaciante 5 Lt 6,30 31,50

9 Sabonete 3 un 1,10 3,30

Page 37: 2- o Papel Estoques Empresa

09/04/2014

37

TABELA DE PRODUTOS - Ordem Decrescente

Seqüência

Item

A x B

%

SIMPLES

%

ACUMULADA

5 Sabão em Pó 42,00

8 Amaciante 31,50

4 Palmito 30,00

1 Arroz 5 kg 18,00

2 Feijão 3 kg 11,97

3 Milho Lt 9,00

6 Sabão Barra 4,90

7 Desinfetante 3,60

9 Sabonete 3,30

154,27 100%

TABELA DE PRODUTOS - Ordem Decrescente

Seqüência

Item

A x B

%

SIMPLES

%

ACUMULADA

5 Sabão em Pó 42,00 27,22

8 Amaciante 31,50 20,42

4 Palmito 30,00 19,45

1 Arroz 5 kg 18,00 11,67

2 Feijão 3 kg 11,97 7,76

3 Milho Lt 9,00 5,83

6 Sabão Barra 4,90 3,18

7 Desinfetante 3,60 2,33

9 Sabonete 3,30 2,14

154,27 100%

Page 38: 2- o Papel Estoques Empresa

09/04/2014

38

TABELA DE PRODUTOS - Ordem Decrescente

Seqüência

Item

A x B

%

SIMPLES

%

ACUMULADA

5 Sabão em Pó 42,00 27,22 27,22

8 Amaciante 31,50 20,42

4 Palmito 30,00 19,45

1 Arroz 5 kg 18,00 11,67

2 Feijão 3 kg 11,97 7,76

3 Milho Lt 9,00 5,83

6 Sabão Barra 4,90 3,18

7 Desinfetante 3,60 2,33

9 Sabonete 3,30 2,14

154,27 100%

TABELA DE PRODUTOS - Ordem Decrescente

Seqüência

Item

A x B

%

SIMPLES

%

ACUMULADA

5 Sabão em Pó 42,00 27,22 27,22

8 Amaciante 31,50 20,42 47,64

4 Palmito 30,00 19,45

1 Arroz 5 kg 18,00 11,67

2 Feijão 3 kg 11,97 7,76

3 Milho Lt 9,00 5,83

6 Sabão Barra 4,90 3,18

7 Desinfetante 3,60 2,33

9 Sabonete 3,30 2,14

154,27 100%

Page 39: 2- o Papel Estoques Empresa

09/04/2014

39

TABELA DE PRODUTOS - Ordem Decrescente

Seqüência

Item

A x B

%

SIMPLES

%

ACUMULADA

5 Sabão em Pó 42,00 27,22 27,22

8 Amaciante 31,50 20,42 47,64

4 Palmito 30,00 19,45 67,09

1 Arroz 5 kg 18,00 11,67

2 Feijão 3 kg 11,97 7,76

3 Milho Lt 9,00 5,83

6 Sabão Barra 4,90 3,18

7 Desinfetante 3,60 2,33

9 Sabonete 3,30 2,14

154,27 100%

TABELA DE PRODUTOS - Ordem Decrescente

Seqüência

Item

A x B

%

SIMPLES

%

ACUMULADA

5 Sabão em Pó 42,00 27,22 27,22

8 Amaciante 31,50 20,42 47,64

4 Palmito 30,00 19,45 67,09

1 Arroz 5 kg 18,00 11,67 78,76

2 Feijão 3 kg 11,97 7,76

3 Milho Lt 9,00 5,83

6 Sabão Barra 4,90 3,18

7 Desinfetante 3,60 2,33

9 Sabonete 3,30 2,14

154,27 100%

Page 40: 2- o Papel Estoques Empresa

09/04/2014

40

TABELA DE PRODUTOS - Ordem Decrescente

Seqüência

Item

A x B

%

SIMPLES

%

ACUMULADA

5 Sabão em Pó 42,00 27,22 27,22

8 Amaciante 31,50 20,42 47,64

4 Palmito 30,00 19,45 67,09

1 Arroz 5 kg 18,00 11,67 78,76

2 Feijão 3 kg 11,97 7,76 86,52

3 Milho Lt 9,00 5,83

6 Sabão Barra 4,90 3,18

7 Desinfetante 3,60 2,33

9 Sabonete 3,30 2,14

154,27 100%

TABELA DE PRODUTOS - Ordem Decrescente

Seqüência

Item

A x B

%

SIMPLES

%

ACUMULADA

5 Sabão em Pó 42,00 27,22 27,22

8 Amaciante 31,50 20,42 47,64

4 Palmito 30,00 19,45 67,09

1 Arroz 5 kg 18,00 11,67 78,76

2 Feijão 3 kg 11,97 7,76 86,52

3 Milho Lt 9,00 5,83 92,35

6 Sabão Barra 4,90 3,18

7 Desinfetante 3,60 2,33

9 Sabonete 3,30 2,14

154,27 100%

Page 41: 2- o Papel Estoques Empresa

09/04/2014

41

TABELA DE PRODUTOS - Ordem Decrescente

Seqüência

Item

A x B

%

SIMPLES

%

ACUMULADA

5 Sabão em Pó 42,00 27,22 27,22

8 Amaciante 31,50 20,42 47,64

4 Palmito 30,00 19,45 67,09

1 Arroz 5 kg 18,00 11,67 78,76

2 Feijão 3 kg 11,97 7,76 86,52

3 Milho Lt 9,00 5,83 92,35

6 Sabão Barra 4,90 3,18 95,53

7 Desinfetante 3,60 2,33

9 Sabonete 3,30 2,14

154,27 100%

TABELA DE PRODUTOS - Ordem Decrescente

Seqüência

Item

A x B

%

SIMPLES

%

ACUMULADA

5 Sabão em Pó 42,00 27,22 27,22

8 Amaciante 31,50 20,42 47,64

4 Palmito 30,00 19,45 67,09

1 Arroz 5 kg 18,00 11,67 78,76

2 Feijão 3 kg 11,97 7,76 86,52

3 Milho Lt 9,00 5,83 92,35

6 Sabão Barra 4,90 3,18 95,53

7 Desinfetante 3,60 2,33 97,86

9 Sabonete 3,30 2,14 100

154,27 100%

Page 42: 2- o Papel Estoques Empresa

09/04/2014

42

Exercício

A fábrica de Brinquedos “Infantil” deseja

determinar, através da curva ABC, os itens de

seu estoque sobre os quais deve existir um

maior controle. Para tanto, realizou uma

pesquisa cujos dados resumidos são

apresentados na tabela a seguir:

Page 43: 2- o Papel Estoques Empresa

09/04/2014

43

ITEM DEMANDA [A] CUSTO

UNITÁRIO [B] A x B

1 10000 5,00 50.000

2 1200 30,00 36.000

3 5000 6,00 30.000

4 3000 8,00 24.000

5 700 15,00 10.500

6 500 15,00 7.500

7 400 12,00 4.800

8 130 20,00 2.600

9 270 3,00 810

10 100 8,00 800

167.010

ORDEM

A x B %

SIMPLES %

ACUMULADA

1 50.000 29,93833 29,93833

2 36.000 21,55560 51,49393

3 30.000 17,96300 69,45693

4 24.000 14,37040 83,82733

5 10.500 6,28705 90,11438

6 7.500 4,49075 94,60513

7 4.800 2,87408 97,47921

8 2.600 1,55679 99,03600

9 810 0,48500 99,52100

10 800 0,47901 100

total 167.010 100

Page 44: 2- o Papel Estoques Empresa

09/04/2014

44

Viva o Galo e até quarta!!

Exercício

A Indústria SY-LASCOU produz peças para

fábrica de compensados. Ela deseja

determinar, através da curva ABC, os itens de

seu estoque sobre os quais deve existir um

maior controle. Para tanto, realizou uma

pesquisa cujos dados resumidos são

apresentados na tabela a seguir:

Apresentar o gráfico da Curva ABC dos estoques.

Page 45: 2- o Papel Estoques Empresa

09/04/2014

45

Itens Código do Produto

Custo Unitário

(R$) Demanda Custo Total

Classificação Decrescente

% simples % acumulada

1 A00001 93,00 3200

2 D00002 31,00 2500

3 T00003 212,00 320

4 C00004 130,00 475

5 A00005 618,00 300

6 B00006 720,00 300

7 A00007 0,25 25000

8 E00008 0,60 6800

9 L00009 1,25 15000

10 B00010 6,30 3000

11 C00011 5,40 600

12 N00012 1,10 1000

13 A00013 25,40 700

14 B00014 0,35 2000

15 N00015 3,50 400

TOTAL

Classificação Código do Produto Custo Unitário

(R$) Demanda Custo Total % simples % acumulada

1 A00001 93,00 3200 297600,00 30,42 30,42

6 B00006 720,00 300 216000,00 22,08 52,50

5 A00005 618,00 300 185400,00 18,95 71,45

2 D00002 31,00 2500 77500,00 7,92 79,37

3 T00003 212,00 320 67840,00 6,93 86,31

4 C00004 130,00 475 61750,00 6,31 92,62

10 B00010 6,30 3000 18900,00 1,93 94,55

9 L00009 1,25 15000 18750,00 1,92 96,47

13 A00013 25,40 700 17780,00 1,82 98,29

7 A00007 0,25 25000 6250,00 0,64 98,92

8 E00008 0,60 6800 4080,00 0,42 99,34

11 C00011 5,40 600 3240,00 0,33 99,67

15 N00015 3,50 400 1400,00 0,14 99,82

12 N00012 1,10 1000 1100,00 0,11 99,93

14 B00014 0,35 2000 700,00 0,07 100,00

TOTAL 978290,00 100,00

Page 46: 2- o Papel Estoques Empresa

09/04/2014

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