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2005-06 Fio Condutor Nº 3

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Jornal Escolar da Escola Secundária Campos Melo, Covilhã, Portugal

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Fio CondutorSUPLEMENTO

PUBLICAÇÃO TRIMESTRAL * ANO 15 * JUNHO 2006

ESCOLA SECUNDÁRIA COM 3º CICLO CAMPOS MELOwww.escmelo.web.pt

EDITORIALpág. 2

TEMPOS LIVRESpág. 2

À CONVERSA COM...pág. 3

CLUBESpágs. 4 e 5

X SARAU CULTURALTR(I)UNFO TECNOLÓGICO

páginas centrais

DEPARTAMENTOSpág. 8

VIAGENSNA NOSSA TERRA

pág. 9

FICÇÕESpág. 10

DESPORTO ESCOLARpág. 10

DEBATEpág. 11

A ESCOLA E O MEIOpág. 12

OFERTA EDUCATIVApág. 12

O TR(I)UNFO TECNOLÓGICO

ESCMEscola sem fumo

ESCMEscola sem fumo

NA CAMPOS MELO

Jovens talentos dão cartasNas Artes

À hora do fecho destaedição a equipa RESETencontra-se no RoboCup2006 em Bremen, na Ale-manha, representando aESCM, a Covilhã ePortugal.

FORÇAFORÇAFORÇAFORÇAFORÇAPORTUGUESES!PORTUGUESES!PORTUGUESES!PORTUGUESES!PORTUGUESES!

No Debate No Desporto

Na Ciência

II 22 JUNHO 2006 www.escmelo.web.pt

Fio Condutor

Da mesa da redacçãoEDITORIAL

Editorial

FICHA TÉCNICAEditor: Escola Secundária Campos MeloCoordenação: Clube do JornalExecução Gráfica: Notícias da Covilhã

PRES. DO CONSELHO EXECUTIVO - ISABEL FAEL

Associação de Pais eEncarregados de Educação

PREPARAR O FUTURO

No final de um anoescolar marcado pelo

signo da mudança, apraz-nos registar a capacidadede (re)organização de quea nossa comunidade es-colar tem dado provas,procurando responder àsnovas exigências que sevão colocando ao sistemade ensino em Portugal.

Tal como noticiámos noúltimo número do nossojornal, a oferta educativa

da ESCM alargar-se-á, nopróximo ano lectivo, a novasáreas, possibilitando di-versos percursos de forma-ção, na linha das propostasdo governo lançadas atra-vés do Programa NovasOportunidades.

Recentemente, a Escolaviu também a sua candi-datura aprovada a CRVCC(Centro de Reconhecimen-to, Validação e Certifi-cação de Competências),

valência destinada ao pú-blico adulto, integrando ogrupo de 122 novos centrosque, no passado dia 31 deMaio, receberam da tutelaa incumbência de parti-cipar mais directamenteno programa de qualifi-cação dos portugueses,entendido como priori-tário face aos desafioseuropeus.

Mercê da dedicação eempenho dos vários corpos

escolares, continuamos atrabalhar na construçãode uma comunidade edu-cativa dinâmica e criativa,pautada por uma ética dorespeito e da responsabi-lidade, procurando fazerjuz ao lema do nosso Pro-jecto Educativo “Uma Es-cola que se orgulha dopassado, que reflecte so-bre o presente, que cons-trói o futuro”.

Mostra-mecomo fazes…

O Clube da Saúdeda ESCM promoveu

uma campanha anti-tabágica, no passado dia31 de Maio, o Dia Mun-dial sem Tabaco, para aqual contou com o apoiodos professores NunoMiguel Ribeiro e LuisNicolau.

As actividades varia-das e saudavelmenteagressivas foram as se-guintes: produção e afi-xação de cartazes comfotografias de alunos nãofumadores da Escola ecom slogans persona-lizados criados pelospróprios fotografados; no

Decorreu de 12 a 14 de Maio, na Praça doMunicípio, a III Mostra dos Trabalhos das

Escolas do Concelho da Covilhã, promovida pelaCâmara Municipal.

O stand da Campos Melo, onde se podia ver umpouco do passado e do presente da nossa escolacentenária, despertou a atenção dos visitantes,especialmente dos pequenos, ao transformar-se ematelier de Arte ao Vivo.

Dia Mundial Sem TabacoPROFas. REGINA CONCEIÇÃO E MARGARIDA NEVES DA GAMA – CLUBE DA SAÚDE

átrio principal da escola,projectaram-se anúnciostelevisivos, de campa-nhas nacionais e inter-nacionais, em ecran gi-gante, durante os inter-valos e fez-se a demons-tração, através de ummodelo experimental,dos efeitos do tabaco aonível dos pulmões; aolongo do dia, distribuí-ram-se pulseiras aos nãofumadores com o sloganda campanha “ O queO queO queO queO queestá a dar é nãoestá a dar é nãoestá a dar é nãoestá a dar é nãoestá a dar é nãofumarfumarfumarfumarfumar”, e fotografias“choque “ sobre os ma-lefícios do tabaco aosfumadores.

E agora que os miúdos ficam de férias?

É difícil tomar decisões! Sobretudo quandoas nossas resoluções afectam os outros!

É uma verdade do Sr. de La Palice que se aplicaagora, quando se trata de decidir o que nãopublicar...

Custa deixar de fora os artigos do Agnelo e doSteven, grande colaborador do FioFioFioFioFio! Custa dizer àAna Patrícia que o seu texto foi mexido. Já paranão falar da selecção das imagens ou dos factos adestacar. O X SarauX SarauX SarauX SarauX Sarau, por exemplo, teve excelentesintervenções musicais dos nossos alunos que areportagem não contempla…

O álibi da falta de espaço não aliviacompletamente a nossa responsabilidade porque,de facto, fomos nós que escolhemos: isto sai, istonão.

Hoje começam os exames nacionais do 9º e do12º e a comunidade escolar encontra-se emjulgamento! Sim, a comunidade, porque sou dosprofessores que me recuso a arrostar com as culpastodas. Talvez seja temerário afirmá-lo num tempoem que todos os dedos acusadores se voltam paraos docentes. Mas julgo que é também o momentocerto para afirmar que as notas, que em breve vãosair nas pautas, são o reflexo do trabalho dosprofessores, do empenho dos alunos, daresponsabilidade dos pais e encarregados deeducação, do (des)acerto das políticas de educação,das escolhas da sociedade em geral… Outraverdade do Sr. de La Palice!

Monsieur de La Palice est mort,Mort devant PavieUn quart d’ heure avant sa mortI était encore en vie!

Canção popular francesa do Séc. XVI

Até para o ano!Pela leitura atenta e pelas inúmeras

colaborações, Bem-hajam!E já sabem…o Clube do Jornal conta sempre

convosco.EMD

e-mail – [email protected]@gmail.com

22 JUNHO 2006 IIIwww.escmelo.web.pt

Fio Condutor

ENTREVISTA

PROFª. ELSA DUARTE - CLUBE DO JORNAL

À CONVERSA SOBRE... OS TEMPOS LIVRES

Os Talentos que a escola desconhecia

Fontes geralmente bem informadas contaram ao FioFioFioFioFio que alguns alunos da ESCM faziam muito bom usodos seus tempos de lazer. Mais até, que se dedicavam de alma e coração a algumas actividades não tãocomuns como a pesca, a música ou o xadrez, participavam em competições, e eram distinguidos com prémios.

Como tal, o FioFioFioFioFio sentiu curiosidade em descobrir esses talentos escondidos e assim se pôs à conversa comtrês deles. Ora leiam o que descobrimos.

O Guilherme Espí-Guilherme Espí-Guilherme Espí-Guilherme Espí-Guilherme Espí-rito Santorito Santorito Santorito Santorito Santo é aluno

do 10º ano e afirma quese iniciou na pesca, talcomo o irmão mais velho,o Alexandre, 12º, porherança paterna. Aosdez anos os rapazes pas-saram a acompanhar opai nas suas escapadelasa Videmonte, e outrossítios de rios, para pas-sar umas horas rela-xadamente à espera quea truta pique.

Só pescam aos sába-dos, no Inverno só detarde, no Verão desde as6 ou 7 da manhã, até nãose ver nada.

Costumavam pescar àmedalha ou colher (no-me dos iscos), mas hácerca de um ano fizeramambos um curso de ini-ciação de Pesca à Pluma,no Paul, modalidade emque o Guilherme alcan-çou o 1º Prémio no Cam-peonato Nacional, nacategoria Júnior, que serealizou em Março/Abrilpassados, em duas ses-sões nos rios Alva e Vez.

O Guilherme explicou-nos que esta é uma mo-dalidade de pesca semmorte, uma vez que seutilizam anzóis sem farpapara não ferir as trutasque, depois de pescadas,se devolvem vivas àságuas.

As plumas podem sernaturais (pêlo de orelhade lebre, penas de galo)ou imitações sintéticas ea arte da pesca está narapidez de reflexos. Quan-to aos critérios de pon-tuação, eles baseiam-seno tamanho das captu-ras, isto é, os pescadorestêm mesmo de ser rápi-dos e eficientes para

puxar o peixinho, sem omagoar, medi-lo e deixá-lo ir à sua vida, com vida.

Como campeão nacio-nal, o Guilherme prepa-ra-se agora para partici-par no Campeonato Mun-dial que, este ano, serealiza em Portugal, naúltima semana de Julho.

Boa sorte, Guilherme,ou melhor, boa pescaria!

Todos os que estive-ram no X Sarau da ESCMtiveram oportunidade deapreciar o talento doFrancisco FrancoFrancisco FrancoFrancisco FrancoFrancisco FrancoFrancisco Franco. Co-meçou, no Conserva-tório Regional de Músicada Covilhã, a ter aulas deguitarra, formação mu-sical e coro aos 9 anos,por influência de fa-miliares.

Aos doze anos, ficousem professor e mudou-se para a Academia deMúsica e Dança do Fun-dão, que ainda frequentae onde estudou Análise,Acústica, Classe de Con-junto, Guitarra, Forma-ção Musical e História.

Tem participado emfestivais e concursos, anível nacional e interna-cional. Destaca o festi-val Internacional deJovens Juliusa Zarebsky,em Varsóvia, uma actua-ção a solo na Casa daMúsica, no Porto, e osPrémios HonoríficosDavid Russell, em Vigo,em que alcançou o 1ºprémio de Guitarra.

Foi exactamente nasequência deste prémioque participou na gravaçãode um CD, com todos osvencedores, e recebeumais um convite paraum festival na Itália, de

onde regressou no pas-sado dia 30 de Maio.

Este ano actuou tam-bém como solista com aOrquestra de Cordas daAcademia do Fundão noFestival de Música Clás-sica, patrocinado pelaScutvias.

Como compositorescontemporâneos admiraparticularmente HansWarner, alemão, e o cu-bano Leo Brouwer.

O Francisco confessouque conciliar a músicacom o estudo nem sem-pre é fácil. Os profes-sores compreendem eflexibilizam os momen-tos de avaliação, por issotem conseguido harmo-nizar a «obrigação» e a«paixão». Mas é obvioque o esforço maior édele. E para o ano o12º…

Bravo Francisco!

Dominik WegrezymDominik WegrezymDominik WegrezymDominik WegrezymDominik Wegrezymmexe nas figuras doxadrez desde os quatroanos, por influência dopai, quando ainda vi-viam na Polónia.

Aos seis anos, partici-pou no seu primeirotorneio na Guarda, masfoi quando frequentava o5º ano que se inscreveuna Secção de Xadrez daADE (Associação Des-portiva da Estação) e ascompetições começarammais a sério.

Com cerca de 20 mem-bros, em que se encontramos melhores jogadoresdo Distrito, aquela secçãoda ADE promove regu-larmente torneios, paraas várias classes, e foiexactamente num Tor-neio Interno que, em-

bora na classe de sub-18, o Dominik alcançouo 1º lugar, o que muitoo honrou por ter con-frontado e batido osjogadores seniores.

Guarda em casa 20taças e outras tantasmedalhas, memóriasgratas de competiçõesque disputou de Nortea Sul de Portugal, paísem que vive há 12 anos,precisamente os de es-colaridade que agoratermina.

A propósito de escola,confidenciou-nos quemuitas vezes teve delevar os livros para ostorneios, e estudar nosintervalos dos jogos,porque embora nuncativesse tido dificuldadeem conciliar aulas exadrez, por vezes asprovas aconteciam qua-se em simultâneo.

Das competições emque participou, o Do-minik salienta, paraalém do acima referidoTorneio Interno da ADE,um encontro Distritalpelo 25 de Abril, emque obteve o 1º lugar anível distrital, e o 11ºlugar alcançado a nívelnacional.

«Como dizia o MiguelÂngelo, que a estátuaestava na pedra bruta eo artista só tinha que adesvendar, o xadrez,para mim, é a arte demexer as peças paradescobrir os mates queestão no tabuleiro».

Parabéns Dominik. OFio agradece a tua dis-ponibilidade e deseja-teas maiores felicidadesna nova etapa da tuavida que se avizinha.

NOTÍCIAS

A Confraria doAzeite – Cova da

Beira, uma Associaçãode natureza Filantró-pica, foi fundada hádois anos com os objec-tivos de promover edivulgar os Azeites deQualidade que se pro-duzem em Portugal, demodo particular o daCova da Beira, defen-dendo assim os produ-tores e os consumi-dores de Azeite.

Através de um dosseus departamentos –Academia do Azeite,quis envolver os nossosadolescentes e jovensno seu projecto. Lan-çou-lhes o desafio doConcurso “Fascínio daDescoberta”.

Os concorrentes fa-zem os seus trabalhosde estudo e pesquisaque apresentam a umJúri constituído porelementos da Acade-mia e não só, todosmuito versados nasquestões referentes aovasto domínio do co-nhecimento referenteao azeite. E há pré-mios. A Escola CamposMelo também aderiu

A Escola Interagecom a Sociedade Civil

ANGELINA GONÇALVES PEREIRAPRESIDENTE DA ACADEMIA DO AZEITE

ao desafio. Para além deoutros, os alunos deArtes do 12º ano, sob aexcelente orientação doSenhor Professor LuísNicolau, aceitaram odesafio de estudar umrótulo de marca do Azei-te “Rota dos Lagares”,marca da Confraria.Concorreram nove tra-balhos, dos quais um foipremiado com o segundoPrémio do concurso, novalor de noventa euros.Como todos tinhammuito mérito, e um sópodia ser o vencedor,todos os outros alunosreceberam Certificadosde Participação no refe-rido Concurso. Um sin-cero BEM HAJA a todosos alunos concorrentes,e parabéns ao AndréCipriano. É assim que secomeça a construircarreira.

Não esmoreçam.

Receberam Certifica-dos de Participação noConcurso “Fascínio dadescoberta” os alunosCarlos Mendes, GonçaloFerreira, Inês Pinto, Mó-nica Yang, Raquel Pintoe Vanessa Fernandes

IV 22 JUNHO 2006 www.escmelo.web.pt

Fio Condutor

3ª EDIÇÃO DE “EM BUSCA DOS LIVROS”

PROF. CARLOS AGNELO - CLUBE DE OBSERVAÇÃO E EXPLORAÇÃO DA NATUREZA

Esgotadas, em 2004e 2005, as 1ª e 2ª edi-

ções de “Em Busca dosLivros”, procedeu-se, em13 de Maio passado, aolançamento da 3ª ediçãodo mesmo título.

O sucesso alcançadonesta última que, relati-vamente às anteriores,quadruplicou em númerode “exemplares” e teve aespecial participação dosalunos do CEF de Em-pregado/a Comercial e deoutras turmas, faz preverpara breve, o lançamentode uma edição especial elimitada, com objectivosdiferentes mas inserida namesma área.

Descodifiquemos: Re-ferimo-nos à caminhadaorganizada pelo Clube deObservação e Exploraçãoda Natureza. Percorridos,com mais ou menos esfor-ço, os cerca de 17 Km,observados os belos por-menores relacionados coma paisagem, as flores das“maias”e de outras gies-

Clube da Matemática:PROFS. GUIDA DIAS, MARIA DO CARMO FELÍCIO, E FLÁVIO CALÇADA

“Não há homens maisinteligentes do que

aqueles que são capazes deinventar jogos. É aí que oseu espírito se manifestamais livremente” (Leibniz,1715)

Nos últimos tempos, temhavido intensos debatesacerca da origem do Sudoku– o quebra-cabeças que deua volta ao mundo.

O quadrado mágico, conce-bido pelos anciães há mi-lhares de anos, é um prede-cessor do Sudoku. Tal comoo é o “Quadrado latino”,proposto pelo matemáticosuíço Leonhard Euler em1783.

Sudoku foi originalmentedenominado “suuji wa do-kushin ni kagiru” que tra-duzido significa “númeroúnico”.

No verão de 2005 come-çou a febre de Sudoku,tendo a partir daí surgidoos mais variados jogos emjornais e revistas. Daí queo Clube de Matemáticaentendeu que uma dasactividades a realizar du-rante o ano lectivo de 2005/06 seria um campeonato deSudoku.

Inscreveram-se cerca dequarenta alunos dos dife-rentes anos, do 7º ao 12ºanos.Após duas eliminatóriaschegaram à final cerca devinte alunos. Aos seis alunosque concluíram com êxito aprova foram atribuídosprémios que foram entre-

gues no dia 5 de Maio,no Sarau da Escola.

Junto segue o quadroda prova final.

Tenta preenchê-lo emmenos de 20 minutosque foi o tempo que oprimeiro classificadodemorou.

tas, das urzes, das carquejas,dos lírios, etc., apreciadas asdiferenças morfológicas egeológicas, queimadas ascalorias necessárias comoa fotografia que aqui sedeixa parece demonstrar,tomado o reforço alimentarno restaurante natural do“Alto dos Livros” onde,curiosamente, alguém selembrou de construir coma matéria-prima natural,um banco incrustado naslajes, ficou, no final, umapergunta no ar: Quando é apróxima? … E a respostasó pôde ser uma: “É já aseguir… É que é já aseguir!!!!”.

Uma referência final:Quiseram as circunstân-cias juntar, nesta activi-dade, para além dos alunose de uma funcionária, pro-fessores de várias geraçõesentre os quais duas profes-soras, uma das mais novase outra das mais antigasna Escola. Afinal até nascaminhadas, como na vidae nas instituições, não há

descontinuidades. Nomeio das flores naturaisficou provado o espírito deentreajuda, o respeitopelos diferentes ritmos,as diferentes aptidões e oseu aproveitamento emprol do objectivo final, pormais ou menos vistosasque tivessem sido asparticipações de cada um.E se houve sacudidelas deritmo, vulgo fracturas/cortes no pelotão, elasforam dadas numa pers-pectiva do todo. Nem osmais lentos nem os maisapressados, nem os maisvelhos nem os mais novosse queixaram do processo,nem os fotógrafos ou osinteressados nos outrosconcursos que, entretan-to, se fizeram. Só umdesabafo da professoramais antiga aqui deveráficar registado: “Se sou-bessem que me aguenteiassim tão bem, ainda meadiavam mais a re-forma!...”

DIA MUNDIAL das TELECOMUNICAÇÕESDEPARTAMENTO DE GESTÃO, SECRETARIADO E INFORMÁTICA

O dia Mundial dasTelecomunicações,

17 de Maio, foi comemo-rado na nossa Escola peloDepartamento de Gestão,Secretariado e Informá-tica com a realização deum concurso subordinadoao tema “TIC On-line”

organizado pelo grupo deInformática, onde partici-param várias equipas dealunos, que apresentaramas páginas WEB cons-truídas nas aulas de TIC,em que trataram temasdiversos.

Os trabalhos foram sub-

metidos à apreciação deum júri, que seleccionou astrês melhores páginas epremiou os seus autores.

No final desta activi-dade, o Conselho Executivoofereceu um lanche conví-vio a todos os participantes.

Neste dia foi distribuídoum texto de sensibilizaçãoa toda a comunidade escolar,que o Departamento deGestão, Secretariado eInformática elaborou, combase na mensagem emi-tida pela ONU.

“As Tecnologias deInformação e

Comunicação devem servirpara reduzir o “Fossodigital” e acelerar o

progresso nos lugares maispobres do mundo.”

Fonte: ONU

Condução…na Serralharia

Nos dias 1 e 2 deJunho, as turmas

do ensino básico da ESCMtiveram a oportunidadede experimentar uma si-tuação de condução vir-tual através de um si-mulador de condução, naauto-estrada A23. Antes,os alunos responderam auma prova teórica, queconsistiu em questõesque pretendiam testar osconhecimentos sobreregras de trânsito dosfuturos condutores.

A cada uma das turmasfoi oferecido um jogo acer-ca da prevenção rodo-viária, que poderá serutilizado em sessões deformação cívica. A ini-

ciativa foi um sucesso.Pretende-se assim chamara atenção aos “futurosencartados” sobre uma

temática que tantas mor-tes provoca, todos os anos,nas estradas portu-guesas.

PROF. STEVEN CASTELEIRO

NOTÍCIAS CLUBES

22 JUNHO 2006 Vwww.escmelo.web.pt

Fio Condutor

As noites longas da Holografia...As noites longas da Holografia...As noites longas da Holografia...As noites longas da Holografia...As noites longas da Holografia...Ganhámos! Foi só o 4º prémio mas Ganhámos!Ganhámos! Foi só o 4º prémio mas Ganhámos!Ganhámos! Foi só o 4º prémio mas Ganhámos!Ganhámos! Foi só o 4º prémio mas Ganhámos!Ganhámos! Foi só o 4º prémio mas Ganhámos!

Clube da Floresta

CLUBES

Encontra-se em fasede conclusão o site

do Clube da Floresta queterá como objectivo docu-mentar todas as activida-des em que o clube estejaenvolvido. Para além daidentidade dos participan-tes, o site pretende divulgarespaços próprios dedica-dos a exposições e outrasactividades, bem comolinks úteis para a Internetou contactos para realizartrabalhos que tenhamcomo tema a Floresta.

Esperamos que a comu-nidade escolar goste econtribua para o bomfuncionamento deste sítio.

Olimpíadas Da Floresta – ProsepeSegundo Lugar na Fase Nacional

PROF. STEVEN CASTELEIRO – COORDENADOR DO CLUBE DA FLORESTA

PROF. NUNO REALINHO

No dia 26 de Abrilde 2006, decorreu a

fase final, a nível nacio-nal, das Olimpíadas daFloresta, na Escola RainhaSanta Isabel, em Carrei-ras, distrito de Leiria.

O Clube da Floresta danossa escola, Os Morcegosda Floresta, participoumais uma vez, com a pre-sença dos três alunosvencedores da fase deescola, realizada duranteo primeiro período: AfonsoSantos do 8º A, João Ro-drigues e Guilherme Es-pírito Santo do 10º A.

Esta equipa da ESCMparticipou numa provaconstituída por duas par-tes. Numa primeira fase,

um questionário indivi-dual teórico, com 50 ques-tões de escolha múltipla,pôs à prova os conheci-mentos acerca da florestano seu sentido mais lato,assim como as suas aplica-ções, espécies autóctones eformas de preservação.Numa segunda fase, apósuma pausa para almoço,teve lugar a prova de orien-tação prática, com um totalde dez postos com questõespara o 2º ciclo e outras parao 3º ciclo e Secundário. Como auxílio de um mapa topo-gráfico, esta prova reali-zou-se em equipa, tendocomo cenário a bonita, em-bora misteriosa, Lagoa daErvideira. Ambas as pro-

vas decorreram sem per-calços para os “bravos” dosMorcegos da Floresta.

Este ano lectivo o nú-mero de participantes foibastante elevado, com equi-pas provenientes dos quatrocantos de Portugal. A acti-vidade retomou assim olugar de momento alto doPROSEPE.

Os nossos alunos fica-ram-se com um honrososegundo lugar, nesta FaseNacional, e receberam comoprémio materiais variados.

O dia permitiu a troça deexperiências entre os coor-denadores escolares pre-sentes e o habitual convíviocom os membros dos outrosclubes da Floresta. Cansa-dos mas satisfeitos os nossosalunos regressaram a casacom a missão cumprida.

Espera-se que estes re-sultados sejam um incen-tivo a que mais alunos daescola ajudem a dinamizaro Clube da Floresta paraque cumpra cada vez melhora sua tarefa: a de contri-buir para a consciencia-lização de que a floresta éum bem colectivo que im-porta preservar, pois semfloresta não existe diver-sidade de vida.

As sugestões de activi-dades por parte de alunose professores serão semprebem recebidas pelos mem-bros do Clube.

Dia Internacional dos Museus

Celebrou-se no pas-sado dia 18 a 28ª

edição do Dia Internacio-nal dos Museus.

“Os Museus e os Jo-vens” foi o tema escolhidopelo Conselho Interna-cional dos Museus para asiniciativas deste ano quepretendem estimular ogosto dos jovens pelosmuseus e consequentesensibilização e valori-

zação do património cul-tural.

A nossa Escola assina-lou esta data promovendoa abertura, durante todo odia, do Museu Educativo àcomunidade escolar e aopúblico em geral, atravésde visitas orientadas. Estaactividade foi desenvolvidapelas professoras do Clubedo Museu, com a colabo-ração dos funcionários Sr.Fernando Freches e Sr.Nuno Gaspar que deramespecial destaque à áreatêxtil. Assim, foi possívelver o tear mecânico emfuncionamento e ouvir ex-plicações relativas ao pro-cesso de tecelagem, tarefasmuito bem desempenha-

das pelo Sr. Fernando eassistir, também, a uma“aula” de tinturaria dadapelo Sr. Nuno, que explicoude forma muito interes-sante todo o processo detingimento das fibrastêxteis.

As visitas despertaram,de um modo geral, bastanteinteresse e curiosidade nosvisitantes que deixaramregistada a sua apreciaçãoatravés do preenchimentode um questionário.

Com esta iniciativa pre-tende-se que a oferta mu-seológica da ESCM possaser usufruída por toda acomunidade e desse mododesenvolver uma ligaçãoEscola/Meio.

4º PRÉMIO – Clube de Holografia da ESCM

«A Fundação da Ju-ventude em colabora-

ção com a Fundação para aCiência e a Tecnologia se-leccionou os projectos ven-cedores, a nível nacional,no âmbito do Concurso“Jovens Cientistas e Inves-tigadores”, promovido emPortugal, pela Fundaçãoda Juventude, desde 1992.

No presente ano foramrecepcionados 24 traba-lhos, realizados por cercade 50 jovens, englobando asáreas do Ambiente, daBiologia, Química, Física,

Ciências Médicas, CiênciasSociais, Ciências da Terra,Informática e Engenharia.(…)

4º PRÉMIO “Holografiade transmissão e redes dedifracção”; Autores: Sa-muel Chiquita, 17 anosTelmo Correia, 17 anos;Alunos do 12º ano na Esco-la Secundária de CamposMelo, na Covilhã. Estetrabalho na área da Física,consiste na construção deredes de difracção utilizan-do a holografia de trans-missão. O prémio atribuído

a este projecto, sob aforma de material cien-tífico diverso, tem o valortotal de 750 euros.

A Cerimónia Públicade Apresentação dos Tra-balhos e Entrega de Pré-mios está prevista para oinício de Julho, emLisboa.

Paulo Santos,Director Geral Interino

Porto, 5 de Junho de 2006»

ininininin http://www.fjuventude.pt/jcientistas2006/

VI 22 JUNHO 2006 www.escmelo.web.pt

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NaCampos

Melotudo émaisbelo!

X SARAU CULTURAL

Mudam-se os TemposA equipa dinamizadora do Sarau inspirou-se nas profundas mutações que, de alguns anos para cá, têm acontecido, não só no que à vida escolar diz respeito mas

também noutros aspectos como os gostos musicais, os hábitos sociais, os vícios, as modas, os comportamentos de risco, a preservação da natureza... e apresentou a5 de Maio um espectáculo variado, com ritmo e bom-humor, que mostrou à saciedade os talentos dos alunos da ESCM.

Dizem os críticos da nossa praça que este foi o melhor sarau de sempreo melhor sarau de sempreo melhor sarau de sempreo melhor sarau de sempreo melhor sarau de sempre.Parabéns ao Clube Criar Laços, ao Clube de Teatro e a todos quantos no palco ou nos bastidores contribuíram para mais um excelente serão com Sarau.

Aqui fica um cheirinho fotográfico do que naquela noite aconteceu.

Os artistas convidados: Belo CoroOs artistas convidados: Belo CoroOs artistas convidados: Belo CoroOs artistas convidados: Belo CoroOs artistas convidados: Belo Coro

A Leonor de ontem ia à fonte… a de hoje vai ao shopping!A Leonor de ontem ia à fonte… a de hoje vai ao shopping!A Leonor de ontem ia à fonte… a de hoje vai ao shopping!A Leonor de ontem ia à fonte… a de hoje vai ao shopping!A Leonor de ontem ia à fonte… a de hoje vai ao shopping!

Um rancho improvisado de professores e funcionários…Um rancho improvisado de professores e funcionários…Um rancho improvisado de professores e funcionários…Um rancho improvisado de professores e funcionários…Um rancho improvisado de professores e funcionários…Quem dança seus males espanta!Quem dança seus males espanta!Quem dança seus males espanta!Quem dança seus males espanta!Quem dança seus males espanta!

A carochinha da ESCM escolhe para maridoA carochinha da ESCM escolhe para maridoA carochinha da ESCM escolhe para maridoA carochinha da ESCM escolhe para maridoA carochinha da ESCM escolhe para maridoo Vida Saudável.o Vida Saudável.o Vida Saudável.o Vida Saudável.o Vida Saudável.

Uma história de amor à moda dos anos 50.Uma história de amor à moda dos anos 50.Uma história de amor à moda dos anos 50.Uma história de amor à moda dos anos 50.Uma história de amor à moda dos anos 50.

A revelação: um grupo de hip-hop na ESCM!A revelação: um grupo de hip-hop na ESCM!A revelação: um grupo de hip-hop na ESCM!A revelação: um grupo de hip-hop na ESCM!A revelação: um grupo de hip-hop na ESCM!Calaram todos durante oito minutos.Calaram todos durante oito minutos.Calaram todos durante oito minutos.Calaram todos durante oito minutos.Calaram todos durante oito minutos.

Os nossos talentos na moda reciclávelOs nossos talentos na moda reciclávelOs nossos talentos na moda reciclávelOs nossos talentos na moda reciclávelOs nossos talentos na moda reciclável

NaCampos

Melotudo émaisbelo!

Outros destaquesO noticiário da ESCM com notícias quasetão surreais como a própria realidade.

Os talentos musicais: Francisco FrancoFrancisco FrancoFrancisco FrancoFrancisco FrancoFrancisco Franco ea Banda Jomy and friendsBanda Jomy and friendsBanda Jomy and friendsBanda Jomy and friendsBanda Jomy and friends.

22 JUNHO 2006 VIIwww.escmelo.web.pt

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1º lugar para a equipa PSGBOTSda Campos Melo

4ª edição do Concurso Robô Bombeiro

VIAGEM AO FUTURO

Equipa Reset com o troféu do segundo lugar Robótica 2006Equipa Reset com o troféu do segundo lugar Robótica 2006Equipa Reset com o troféu do segundo lugar Robótica 2006Equipa Reset com o troféu do segundo lugar Robótica 2006Equipa Reset com o troféu do segundo lugar Robótica 2006

Os RobôsConceito de um robô articulado com tracção a quatro rodas destinado asubir e descer superfícies inclinadas com mais facilidade e também de modo

a manter os sensores de seguimento de pista e de detecção de cor a uma distânciamais regular do solo, evitando o seu contacto com o mesmo.

Equipa: RESET,Classe Busca e Sal-

vamento Júnior – Se-cundário: Diogo MiguelMoura dos Santos Al-meida, 18 anos, 12º anoFísica, João Paulo Fer-nandes Rodrigues, 18anos, 12º ano Física,Fábio Guilherme SantosMarques Oliveira, 17anos, 12º ano Física

Equipa: PSGBOTS,Classe Busca e Salva-mento Júnior – Secun-dário: Pedro Jorge Antu-nes Lázaro, 16 anos, 11ºano Electrotecnia; JoãoCarlos da Silva Lebre,18 anos, antigo aluno deFísica

Responsável: José Bar-bosa, professor de Físicae Química (Lic Engª.Química).

Festival Nacional de Robótica de 20062º lugar para a equipa RESET da ESCM

JOSÉ DOS SANTOS BIDARRA BARBOSA – CLUBE DE ROBÓTICA

No ano lectivo 2004/2005 uma equipa

de alunos e professoresda Campos Melo decidiuconstruiu um robô autó-nomo capaz de evitarobstáculos, procurar, de-tectar e apagar uma velanum labirinto, usandoágua, com o objectivo departicipar no ConcursoRobô Bombeiro 2005,organizado pelo InstitutoPolitécnico da Guarda.Nessa prova a equipaobteve um 3º lugar, o quefoi muito animador, tantopara alunos como paraprofessores, tendo emconta que foi a primeiravez que desenvolveramum trabalho do género ena área da robótica.

A equipa decidiu candi-datar-se com o referidotrabalho ao ConcursoJovens Cientistas e Inves-tigadores 2005, tendoobtido uma menção hon-rosa. A Compal, um dospatrocinadores do concur-so, fez-nos um convitepara visitar a sua fábricaem Almeirim assim comouma proposta de paten-tear o robô.

Ainda nesse mesmoano, demos a conhecer orobô à comunidade educa-tiva na Feira de Orien-tação Vocacional, na 2ªMostra de Trabalhos dasEscolas do Concelho daCovilhã e no Fio Con-dutor, o Jornal da Escola.

No corrente ano lectivo,tendo em conta o “know-

how” adquirido no anotransacto, decidimos cons-truir outros robôs com oobjectivo de novamenteparticipar no ConcursoRobô Bombeiro 2006 e,pela primeira vez, parti-cipar no Festival Nacionalde Robótica.

Assim, e na sequência dotrabalho realizado no âm-bito do projecto DEARROBOT, coordenado pelaANPEE (Associação Na-cional de Professores deElectrotecnia e Electró-nica), na qualidade deescola parceira, uma equi-pa (a RESET) de três alu-nos do 12º Ano de Física,desenvolveu um robô como qual participou na provade Busca e SalvamentoJúnior – classe secundário(dos 14 aos 19), do FestivalNacional de Robótica de2006, organizado pela Uni-versidade do Minho, queteve lugar em Guimarãesentre os dias 28 de Abril e1 de Maio de 2006. A escolafez-se representar aindapor outra equipa (aPSGBOTS), mas fora doâmbito do referido projecto.

A participação nesteúltimo evento, na qualtivemos os dois robôs acompetir entre uma cen-tena de outras equipas,culminou numa enorme sa-tisfação, ao obter um 2ºlugar para a equipaRESET e uma mençãohonrosa para a equipaPSGBOTS, pela utilizaçãode material de impres-

soras velhas num robôarticulado.

Depois desta partici-pação, já tivemos a oportu-nidade de mostrar os robôsna 3ª Mostra de Traba-lhos das Escolas do Con-celho da Covilhã e de daruma entrevista à rádiolocal (Rádio Clube da Co-vilhã), na qual os alunosreferiram o contributo queeste trabalho teve na de-cisão a tomar em relação àorientação profissional.

Ao conseguir o 2º lugarficámos apurados pararepresentar Portugal, aCidade e a Escola, noRoboCup 2006, realizadade 14 a 18 de Junho emBremen, Alemanha.

Embora não fosse im-pensável, não estávamos acontar com este sucesso tãorepentino, e logo na pri-meira vez.

Pretendemos ainda, noinício do próximo ano lecti-vo, divulgar este trabalhojunto da comunidade esco-lar, por forma a captarinteressados para estaárea, alargando as acti-vidades do clube de robó-tica a outros alunos maisjovens (3º Ciclo). Com isto,procuramos despertar vo-cações na área da ciência etecnologia e permitir oencaminhamento parauma área em expansão.Temos ainda previsto adivulgação das actividadesrealizadas na publicação“O 1º de Janeiro”.

As EquipasVencedoras

O Concurso do robôbombeiro é organi-

zado pelo Departamentode Informática da EscolaSuperior de Tecnologia eGestão do Instituto Poli-técnico da Guarda.

Segundo os organiza-dores do evento “O objec-tivo do concurso é contri-buir para o avanço da robó-tica e usar esta tecnologiacomo uma ferramenta deensino, proporcionando umevento extracurricular in-teressante e divertido,onde os alunos possamaplicar na prática os conhe-cimentos multidisciplina-res adquiridos em cursos

de engenharia”.Trata-se de uma com-

petição de robótica que põeà prova pequenos robôsautónomos e móveis quetêm como missão encon-trar e apagar um incêndio,simulado por uma vela,num modelo de uma casaformado por corredores equartos.

Em cada manga o robôterá um tempo limite dequatro minutos para en-contrar a vela e apagar achama com sistemas ba-seados em água, ar ou CO2(dióxido de carbono), nomenor tempo possível.

A 4ª edição do concurso

Robô Bombeiro realizou-se no dia 3 de Junho, noPavilhão de São Miguelna Guarda. Este ano oevento contou com a parti-cipação de 30 equipas dealunos do ensino secun-dário e superior, proveni-entes de todo o país. A com-petição decorreu na parteda tarde, sendo a parte damanhã dedicada a treinos everificações técnicas.

«Na categoria das esco-las profissionais e secun-dárias, a equipa vence-dora foi a PSGBOTS daEscola Secundária Cam-pos Melo, da Covilhã.»

ininininin Jornal A Guarda

O TR(I)UNFO TECNOLÓGICO

VIII 22 JUNHO 2006 www.escmelo.web.pt

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DIAS DOS DEPARTAMENTOS

Dia das ArtesPROF. JOÃO BOLÉO – 5º GRUPO/ARTES

No âmbito do planoanual de actividades,

teve lugar na sala deOficina de Artes, no pas-sado dia 2 de Maio, umworkshop de Escultura,promovido pelo Grupo deArtes. O evento contoucom a colaboração e mes-tria da Escultora JoanaMarques que nos deixou otestemunho de experiên-cias vividas na nossa es-cola, enquanto aluna (quedesde muito cedo se re-velou, tendo ganho o 1ºPrémio do concurso depintura a nível nacionalem 1999, sobre o tema “O25 de Abril 25 anos de-pois”, promovido peloDES, e que se encontraactualmente a fazer ummaster em cenografia emMadrid.

A Joana foi apresen-tada pelo professor JoãoBoléo no auditório daescola a uma vasta pla-teia de interessados aquem a mesma teve opor-tunidade de fazer uma re-trospectiva sobre a evo-lução da escultura aolongo dos tempos, desde

os povos primitivos doPaleolítico e Neolítico atéà nova linguagem interven-tiva que abrange o Happe-ning, a Instalação, a LandArt, Body Art, MinimalArt, Arte Conceptual, …

De seguida, teve lugarum trabalho desenvolvidoentre a escultora e os alunosdo 7º ao 12º ano que passoupela execução de pequenasesculturas em esferovite,estruturas de arame paraposterior criação de peçasem barro, tiragem demoldes em gesso, escultu-

ras em sabão e cera. Tive-mos oportunidade de trocarexperiências durante amanhã e a tarde até às 19horas.

O resultado foi apreciadopor todos aqueles que par-ticiparam activamente nostrabalhos. No final, o can-saço era visível mas todosforam unânimes em con-siderar esta experiênciamuito válida.

Quero, através desterelato, agradecer à JoanaMarques o seu empenho,dedicação e profissiona-lismo, pois sem nada “rece-ber”… se prontificou desdelogo quando a abordei nosentido de estar connoscoa partilhar o seu trabalhoe a passar o seu testemu-nho em prol das ArtesPlásticas, contribuindopara a valorização e digni-ficação das artes na nossaescola e ajudando a formare sensibilizar aqueles quenos acompanharam até aoúltimo minuto.

Um Bem-Haja muitoespecial para ti e votos deum bom trabalho em Es-panha, onde estou certo“nos” irá representar edeixar mais uma marca...

O Humano, HojePROFª. MARIA JOÃO ANDRADE – DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS

Aconteceu. Foi nodia 28 de Abril e

correu como o previsto: amanhã foi passada noAuditório, de ouvidosatentos à palestra «Ohumanus hoje: ainda reli-giosus? », proferida peloSenhor Professor DoutorJosé Rosa. À tarde ouvi-ram-se «Testemunhos»:primeiro, a equipa do

Estabelecimento Prisionalda Covilhã – Drª FátimaJerónimo, Directora; Dr.Artur Coelho e a Profes-sora Noélia Ramos – con-tou coisas sobre o humanointramuros; depois, PedroLindeza falou da sua expe-riência de voluntariado naGuiné-Bissau.

Ao longo do dia, na salagentilmente cedida pelaAssociação de Estudantes,quem pôde e quis viu ostrabalhos premiados nosconcursos de produção deimagem e produção detexto subordinados aotema “O Humano, Hoje”,bem como a exposição de

fotografia a preto e brancode Pedro Lindeza – “Ros-tos da Guiné-Bissau”; noátrio da escola também eravisível a exposição dinami-zada pelo grupo de Geo-grafia “Portugal - imagense lugares”.

A todos os que colabo-raram e, directa ou indi-rectamente, contribuírampara o sucesso das activi-dades muito obrigada.

P.S. Beijinhos a todos osque participaram nos concur-sos; muitos parabéns aospremiados e votos de quecontinuem a ver e a dizer omundo com arte!

Os Premiados do Concurso «O Humano Hoje»Produção de ImagemProdução de ImagemProdução de ImagemProdução de ImagemProdução de Imagem– Pintura e Desenho– Pintura e Desenho– Pintura e Desenho– Pintura e Desenho– Pintura e Desenho

1º Prémio:“Um Olharsobre o mundo actual”

(Rita Ivo - 12ºB); 2º Pré-mio:“Humanidade preci-sa-se” (Mariana Damas-ceno - 12ºF); 3º Prémio:“Homo-telecomunica-ções” (prof. SebastiãoPimenta).

Produção de ImagemProdução de ImagemProdução de ImagemProdução de ImagemProdução de Imagem– Fotografia– Fotografia– Fotografia– Fotografia– Fotografia

1º Prémio: “As fases da

possessão” (Diogo Alves -12ºF); 2º Prémio: “Supér-fluo feminino” (prof.ª RosaSimões); 3º Prémio: Semtítulo [“Circuitos”] (InêsBarata - 7ºA).

Produção de Imagem –Produção de Imagem –Produção de Imagem –Produção de Imagem –Produção de Imagem –Menções HonrosasMenções HonrosasMenções HonrosasMenções HonrosasMenções Honrosas

“Telemóvel” (Inês Bara-ta - 7ºA); “Frutos do géniohumano” (prof.ª Rosa Si-mões); “O Ditador” (TelmoCorreia - 12ºB); “Mensa-gem” (Samuel Chiquita eTelmo Correia - 12ºB); “A

corda” (Samuel Chiquita -12ºB); Sem título (LuísCunha - 11ºA)

“O Humano hoje” (ÁureaDuarte e Daniela Quintela- 11ºA; Daniela Gonçalves- 10ºC; Susana Rodrigues -11ºA); “Autopsicografia”(Daniela Morgadinho - 11ºH)

Dia da MatemáticaPROF. PAULO LOPES

Actividades de CriptografiaActividades de CriptografiaActividades de CriptografiaActividades de CriptografiaActividades de Criptografia

Decorreu no dia 28 deAbril o Dia da Mate-

mática durante o qual serealizaram as seguintesactividades: construção decaleidoscópios, uma expo-sição e uma sessão dejogos de Criptografia euma conferência em doisturnos sobre o Teoremadas 4 Cores, dinamizadapelo professor Carlos Lopes,da Escola do Sabugal, aque afluíram muitos alu-nos, especialmente os dadisciplina de MACS (Ma-temática Aplicada àsCiência Sociais).

Conferência Conferência Conferência Conferência Conferência O teorema das 4 coresO teorema das 4 coresO teorema das 4 coresO teorema das 4 coresO teorema das 4 cores proferida pelo Professor Carlos Lopes proferida pelo Professor Carlos Lopes proferida pelo Professor Carlos Lopes proferida pelo Professor Carlos Lopes proferida pelo Professor Carlos Lopesda Escola do Sabugalda Escola do Sabugalda Escola do Sabugalda Escola do Sabugalda Escola do Sabugal

PATROCINADORPATROCINADORPATROCINADORPATROCINADORPATROCINADORDO CONCURSODO CONCURSODO CONCURSODO CONCURSODO CONCURSO

22 JUNHO 2006 IXwww.escmelo.web.pt

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VIAGENS NA NOSSA TERRA

Visita a Madrid e Toledo

VIAGEM A ESTREMOZQuando o oceano passou pelo AlentejoQuando o oceano passou pelo AlentejoQuando o oceano passou pelo AlentejoQuando o oceano passou pelo AlentejoQuando o oceano passou pelo Alentejo…

PROFESSORES ACOMPANHANTES DO GRUPO DE BIOLOGIA/GEOLOGIA

O Convento das Mal-tezas, do século XVII,

em Estremoz, convertidohá menos de um ano numcentro de Ciência Vivadedicado ao Planeta Terraabriu as suas portas aosalunos dos 11º anos dasturmas A, B, C e D nopassado dia 12 de Maio.

Na visita de estudo aeste Planeta Dinâmico,com cerca de 70 móduloscientíficos que permitemcompreender a complexarelação entre os processosgeológicos activos no nossoPlaneta, os nossos alunos,entre outras actividades,puderam assistir a umaerupção num vulcão de 4metros de altura, conduziruma bicicleta solar e obser-var a única réplica de umesqueleto de um Tyra-nnosaurus rex existenteem Portugal.

A exposição temporáriaEvolução: resposta a umplaneta em mudança euma videoconferência nofinal, em conjunto para asquatro turmas, comple-mentaram a oferta desteespaço de divulgaçãocientífica.

Efectuou-se tambémuma saída de campo auma das pedreiras de már-more da região, cuja explo-ração é a céu aberto, fa-zendo-se o desmonte se-gundo pisos de 5 a 10 me-tros de altura. Estas pe-dreiras de planície desen-volvem-se em poço, ape-sar das escombreiras se-rem penalizadoras emtermos de impacto ambi-ental. A profundidade dapedreira visitada atingiaos cinquenta e tal metros,o que espantou os alunos.O esclarecimento de que,por razões de segurança,

tinha sido escolhida umadas pedreiras menos pro-fundas motivou uma sur-presa ainda maior. Osalunos verificaram que ojazigo de mármore é explo-rado com o mínimo dedesperdício de rocha, apli-cando-se uma técnica dedesmonte com uma máqui-na de fio diamantado que,como o nome indica, utilizao diamante, e um jacto deágua para arrefecimento,para efectuar o corte darocha. Houve ainda oportu-nidade de, no local, verifi-carmos as condições desegurança e de se relembra-rem as normas de prevençãode acidentes de trabalho.

Finalmente, foram reco-lhidas amostras de mão,de mármore estremenho,que possui uma cor branca,quase imaculada, que otorna muito apreciado emmuitos países do mundo.Para além da cor destarocha metamórfica, a tex-tura e a granulometriaajudam a definir os váriostipos de mármore. A varie-dade existente na região éconsiderada clássica emtermos de cor: o branco, oque o torna elevado emtermos de qualidade ecusto associado. As dife-rentes tonalidades quepodem surgir derivam dapresença de impurezas,por exemplo, como o casodos óxidos de ferro e man-ganês, na estrutura da rocha.

A exploração de mármo-

re, uma das actividadesmais marcantes da região,é bastante antiga pois datado tempo dos romanos. Acomprovar este facto desta-cam-se os vestígios exis-tentes da actividade extrac-tiva na zona de Vila Viçosa.

Os alunos romperam,por um dia, as paredes doLaboratório de Geologiapara ir ao encontro dasinteracções, experiências edescobertas dos vários as-pectos no centro. Em anode exames nacionais deBiologia/Geologia para o10º/11º anos, os alunostiveram a oportunidade devisitar um centro de ciênciaviva dedicado à Geologiaque revelou estar bastanteadequado aos novos pro-gramas daquela disciplinana componente da Geolo-gia. Tiveram aqui, a opor-tunidade de efectuar umarecapitulação dos conteú-dos abordados para me-lhor enfrentarem as provasque se avizinham. O balan-ço da visita foi positivo. Oconvívio importante para amelhoria das competên-cias relacionais.

O bolo de chocolate envia-do pela professora ReginaConceição, que se encontrade esperanças e por issonão nos acompanhou, permi-tiu repor as energias gastasnesta viagem ao passadoda Terra, quando o marpassou pelo Alentejo hámuito milhões de anosatrás…

Uma realidadeVisita ao Estabelecimento Prisional Regional

da Covilhã

TÂNIA DUARTE – 12ºJSão 9 horas em ponto.Reuni-me com a mi-

nha turma de Introduçãoao Direito à porta do Esta-belecimento Prisional Re-gional da Covilhã.

Por dentro as emoçõesmisturavam-se. Medo, an-siedade, curiosidade… nãosei! A mistura de senti-mentos era tal que setornara impossível distin-guir o que realmente sepassava por dentro.

Entrámos. Foram toma-das as medidas de segu-rança habituais, sem queninguém lhes fugisse, comose fossemos visitas comuns.

Começámos por conhe-cer a directora do estabele-cimento que, sempre aten-ciosa, nos mostrou as ins-talações e esclareceu todasas dúvidas que iam sur-gindo. Desde celas, refei-tório, pátio, oficinas, salasde aula, balneários… tudo!Conhecemos tudo, ao mes-mo tempo que éramos in-formados sobre as normasde funcionamento, rígidasmas eficazes, que são cum-pridas sem tolerância na-quele sítio que vai paraalém da designação habi-tual de “quatro paredes”.É sim uma casa, um abri-go, segundo uma testemu-nha, é até o melhor que lhepodia ter acontecido.

E foi exactamente essecontacto com os reclusosque, na minha opinião, serevelou o ponto fulcral,mais “ambicioso” e maispositivo de toda a visita.Essa reunião teve lugarnum pequeno auditório emque todos nos envolvemosnum diálogo aberto, semrestrições para que a troca

de experiências pudessemarcar os que estão dentroe fora daquelas paredes.

Medo? Qual medo? Dequê? De quem? Porquê?Aquela mistura de senti-mentos inicial já não exis-tia. Estávamos ali, todossem excepção, trocandoolhares de igual para igualpois é isso que somos,iguais! Invadiu-me entãoum fascínio por estar alisentada com pessoas que,quando entrei, pensavaserem tão diferentes e queafinal não o são. São comonós. Como eu, como tu, sim-plesmente como todos nós.

Perguntas seguidas detestemunhos verdadeirospairavam no ar. Estranhocomo nos falavam de situa-ções pelas quais passaram,em que nós, alunos dosecundário nunca nos ima-ginamos. Parece um mun-do à parte quando vemosna televisão, quando lemosnos jornais, quando ouvi-mos na rádio, mas narealidade, no quotidiano

não o é. Hoje eles, amanhãnós. Um erro fê-los cair ali.Quem garante que ama-nhã esse erro não serácometido por nós e, certoé, por mais que tentemosnegar, que um lugar nacadeia todos temos, não éuma história; é uma reali-dade que amanhã poderáser a nossa e, não há porisso palavras que descre-vam o quanto positiva foia experiência que hoje vivi.

Esta experiência queme enriqueceu e que mefez ver as coisas de ummodo diferente, um modomais próximo, mais prová-vel, mais real é aquelaque aconselho a todos,porque não há diferenças,porque poderíamos sernós, porque vale a penaouvir para não cair noserros em que eles já caírame porque nos apercebemosdo esforço que todos fazempara que, quando saíam,consigam ter tudo aquilocom que sonham, tudoaquilo que desejam.

UM ANÓNIMO SATISFEITONos passados dias19 e 20 de Abril, no

âmbito da disciplina deHistória, 47 alunos, dos10ºs e 11ºs anos do cursode Ciências Sociais e Hu-manas, rumaram a terrasde Espanha, acompanha-dos por 4 professores.

Eram 08.30 h e, como éóbvio, reinava a boa dispo-sição; o farnel, abundante,cedo começou a sair dossacos, num contínuo pe-queno-almoço/almoço quesó uma breve paragemtécnica em Vilar Formosointerrompeu.

A primeira incursão porterras de Castela ocorreuna bela cidade de Ávila,mais propriamente nolimite imediatamenteexterior às suas muralhas(as segundas maiores daEuropa), pois, aí, sim, erao local aprazado para opiquenique professores-alunos.

Rumámos, de seguida, aToledo, que percorremosde autocarro, bordejando oTejo e estacionámos no“casco viejo”, para per-corrermos a pé as ruas atéà Catedral e à Igreja ondese encontra exposto o beloquadro “ O enterro doConde de Orgaz”, de ElGreco; tudo isto entre-meado com o corrupio àslojas de “recuerdos”.

Dirigimo-nos, depois, aMadrid. Infelizmente, nãofoi possível fazermos oprogramado passeio noctu-rno, pelo centro da belacapital de “ nuestros herma-nos”, mas comemorámos “à nossa maneira” a liber-dade de uma noite passadalonge de casa, visitando,ruidosamente, os aposen-tos uns dos outros, paradeglutirmos os restos dos

lautos banquetes que asnossas mães prepararam.

O acordar foi difícil, por-que o sono foi curto. To-mou-se um duche rápido eo pequeno-almoço e toca acorrer para o autocarro quea “emoção da primeira vez”nos deixava verdadeira-mente “ em pulgas”. A“Gran Via”, a “Plaza delOriente”, a “Plaza de Colón”,“Puerta de Alcalá”, etc…passavam pelos nossosolhos extasiados, mesmoque a esta hora a “movida”não fosse visível, masapenas um formigueiro degente e carros a caminho dealgures…

Não foi possível visitar oPalácio do Oriente, fechadoessa semana ao público,para receber entidadesoficiais estrangeiras. Li-mitámo-nos a assistir ao

render da guarda, a admi-rá-lo exteriormente e aentrar na catedral de Almu-dena, relembrando o casa-mento do Príncipe Filipe,ocorrido há dois anos.

Após o almoço num res-taurante, recheado, no ime-diato, de peripécias (roubode duas carteiras) fomosvisitar o Museu do Prado,que não deixa ninguémindiferente, pelas mara-vilhas, sobretudo pictóricas,que podem ser observadas.

E eis que chega a hora doregresso a casa… não semantes termos jantado emSalamanca e visitado abela Plaza Mayor, as cate-drais Vieja e Nueva ouprocurado a rã numa dasuniversidades.

Pontualmente, às 23.30h., chegávamos à Covilhã,com a certeza de dois diasvividos plenamente e odesejo de voltarmos aosmesmos lugares, um dia.

X 22 JUNHO 2006 www.escmelo.web.pt

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DESPORTO ESCOLAR

Os talentos desportivos na Campos Melo

PROF. JOÃO FERREIRA – COORDENADOR

A Escola Secundária/3 Campos Melo da

Covilhã, e o grupo de Edu-cação Física, orgulham-see congratulam-se por maisum ano cheio de êxitosdesportivos.

O ano lectivo de 2005/2006 foi pródigo em aconte-cimentos desportivos anível escolar. Participámoscom 4 grupos/equipas sen-do eles de, Andebol Mascu-linos Iniciados, Badmin-ton Mistos, BasquetebolFemininos Juvenis e Fute-bol Femininos Juvenis. Osresultados não são o maisimportante, ou melhor são

mesmo o menos impor-tante, no entanto desta-camos os excelentes resul-tados alcançados pelasequipas de Basquetebol eBadminton, que lograramalcançar as fases regio-nais. De referir que osrestantes grupos, apesarde ser o primeiro ano queestavam a funcionar, atin-giram já um nível bastantesatisfatório.

No que a actividadesinternas diz respeito des-tacamos a realização doCorta-Mato da Escola, noComplexo Desportivo daCovilhã, que envolveu mais

de 300 alunos, e onde seapuraram os nossos me-lhores alunos para partici-pações posteriores, quer nocorta -mato distrital, querno Mega-Sprinter.

A participação no Corta-Mato e Mega-Sprinter Dis-tritais foi uma das maioresde sempre, tendo os nossosalunos alcançados resultadosque nos deixaram bastan-te confiantes nas nossasparticipações futuras.

Queríamos salientar,ainda, a participação noProjecto Compal Air 3X3,em que quatro equipaspassaram à fase regional

e dessas uma disputou afase nacional.

Independentementedos resultados alcança-dos, congratulamo-noscom o facto de o DesportoEscolar se ter vindo aafirmar cada vez maiscomo uma excelente opor-tunidade para o desenvol-vimento harmonioso quese deseja dos nossos alu-nos e, sobretudo, de fo-mentar e incutir valores eprincípios que acompa-nharão cada um ao longoda vida. A todos os inter-venientes no processo onosso obrigado.

Andebol Masculinos IniciadosAndebol Masculinos IniciadosAndebol Masculinos IniciadosAndebol Masculinos IniciadosAndebol Masculinos Iniciados Basquetebol Femininos JuvenisBasquetebol Femininos JuvenisBasquetebol Femininos JuvenisBasquetebol Femininos JuvenisBasquetebol Femininos Juvenis

Compal Air 3X3Compal Air 3X3Compal Air 3X3Compal Air 3X3Compal Air 3X3 Mega-SprinterMega-SprinterMega-SprinterMega-SprinterMega-Sprinter

Laughing and smiling with friendsJokes to tell, games to playSeems like fun will never endThat’s the best of our day!

Our dreams are fairytalesAll of us can get wings“There will be no more WintersLife will be made only of Springs”

We dream about a perfect lifeBut dreams won’t all come trueAnd deep inside we always knowThere are many problems to get trough

Childish fears have disappearedBut new fears have come to stayDrugs, alcohol and all those thingsSome old friends have gone away

We’re living new experiencesEmotions are on the topBody and mind are changingAnd changes will not stop

Family life is differentFriends are more important nowBut with love and understandingWe’ll get through changes somehow

All of us have big dreamsWe want to reach the highest starBut sometimes our nightmaresCan make us fall apart.

Vencedora do concursoWrite and Win

FICÇÕES

SUSANA PEREIRA – 10º G

“Ética para um Jovem”de Fernando Savater

ANA PATRÍCIA R.M. PIRES – 10ºB

Descontraidamentee sem formalismos

académicos, Savater dis-correu acerca do Homeme das suas relações comele mesmo e com o mundocircundante, servindo-sedo processo de escrever aofilho aquilo que há muitolhe desejava dizer.

O aviso inicial de que aobra não é um de manualnem uma tentativa declarificação da noção deética, prepara-nos ime-diatamente para o verda-deiro intuito do livro, o denos fazer reflectir autono-mamente. Não apresenta,portanto, opiniões espe-cíficas relativas a umadada problemática socialem que se envolva a pala-vra ética, apresenta ape-nas questões em forma deexemplos que desenvolve,expondo a sua visão de“vida boa” e de liberdade.

Savater inicia o seumonólogo com uma noçãode liberdade ao opor odeterminismo dos ani-mais à capacidade deescolha do Homem, tendoem conta os factores que ocondicionam, como o con-texto, a situação… Nãoexiste assim liberdadeabsoluta, sendo esta ocontrolo sobre aconteci-mentos futuros ou o actode conseguir o que sedeseja, independente-mente do que envolve oindivíduo.

Seremos nós livres aooptarmos por agir de acor-do com o que nos ordenam,de acordo com o que esta-mos acostumados, ou deacordo com desejos impen-sados? Se possuímos acapacidade para reflectire optar, temos também odever de a usar sempreque uma situação de rele-vo nos é imposta. Portan-to, se acatarmos ordens

de outrem, de nós, daquiloa que o nosso inconscienteestá acostumado, essasubmissão deverá ser pro-veniente da nossa consciên-cia, responsabilidade econduta moral, não de umasimples acomodação, resi-gnação ou de uma qual-quer abulia de pensamento.

O que será então sermoralmente correcto? –pergunta Savater ao leitor.Qualquer valor que seatribua a um objecto é umaconsequência da boa ou máexecução daquilo a que elese destina. A que se desti-na então a vida humana?Para mim terá um signi-ficado, para outrem, outro,pelo que o seu valor en-quanto boa ou má não seráabsoluto, tal como o valorda conduta de certo indi-víduo. É necessário entãoconhecer as suas intenções,os seus objectivos, para sepoder julgar boa ou má asua conduta.

Savater inicia, então aanálise directa do termo“ética”. Ao reflectirmosacerca das características(boa, má…) da nossa futu-ra acção, devemos fazê-lopara o longo prazo, di-reccionando-as para o querealmente desejamos paraa nossa vida em sociedade.Uma decisão precipitadaserá pouco ética, já queética é aquilo que nos levaa averiguar o que nos satis-faz em termos de “boavida” em geral e não espe-cificamente.

Tendo consciência de queuma acção não foi a maisindicada para a nossa vidafutura, isto é, ao chegar-mos autonomamente àconclusão de que aquilo

que executamos não cor-responde ao nosso desejoenquanto humanos, mani-festa-se em nós o remorso,o único sentimento capazde nos retirar o amor quedamos como certo, o nosso.É deste modo necessáriopossuirmos sempre a cons-ciência e a liberdade neces-sárias para permanecer-mos fiéis ao nosso desejo,o de felicidade entre osoutros, para o que devere-mos respeitar os que seenvolvem connosco comonos respeitamos a nós.

Foram criadas pelo Ho-mem as leis, a justiça, amoral, a política, com oobjectivo de fazer respei-tar a liberdade alheia.Terá o Homem a noçãocorrecta do que é moral? Oque será imoral? Imoralnão é o desfrute do prazer,é, antes, a sua negação emfavor da castração e dosofrimento ou o uso abusivodesse prazer, prejudicandoalguém.

E a noção de política,qual é? Enquanto a éticase destina a promover avida pessoal, tendo emconta a liberdade e as in-tenções do indivíduo, apolítica centra-se na conju-gação de todas essas liber-dades, não tendo em contao que move o indivíduo,mas o que resulta dessa

intenção. A política, po-rém, não deverá ser umaforma de desculpabilizaçãode uma má conduta, já queesta depende unicamentede nós; não é portanto umregime político adverso ànossa condição que nos re-tirará a nossa liberdade deopção; se esta for retiradasê-lo-á por nós como umaconsequência da nossa “co-modidade” de não reflexão.

Savater termina estadissertação repleta de mar-cas pessoais, reforçandotudo o que afirmou: o querealmente interessa é avida, o bom uso das nossascapacidades reflexivas comocaminho para uma boavida; uma vida autónomaque respeita o seu pos-suidor e os restantes in-divíduos.

Pensar livremente, re-flectir, respeitar, ques-tionar, é a mensagem daobra de Savater, uma men-sagem que tentarei respei-tar e que todos deveríamosrespeitar. Ao ler a obra, aoanalisá-la, reflecti acercados assuntos apresenta-dos, chegando às mesmasconclusões do autor. Defacto, considero esta con-duta a mais indicada paraatingir a vida que desejo,uma vida repleta de hu-manidade, de justiça e deliberdade.

22 JUNHO 2006 XIwww.escmelo.web.pt

Fio Condutor

DEBATE

Concurso “Entre/Palavras”

ANA LUÍSA ROCHA, DIANA FERREIRA, ELSA SANCHES E MARIANA SOUSA – 7º B

No passado dia 17do mês de Fevereiro

de 2006 decorreu na nossasala de aula, um debateaceso sobre a despenali-zação das drogas no nossopaís. Depressa constatá-mos que o tema era polé-mico e que ambas as par-tes, prós e contras, esta-vam seguras daquilo quequeriam transmitir.

Os que estavam contra,argumentaram que seriadesconfortável dirigir-se aum estabelecimento, comopor exemplo um bar, e ver

uma pessoa a injectar-se oua snifar droga, mas de-pressa os prós contra-ata-caram com o argumento deque a criação de locaisrestritos, ou salas de chuto– único sitio onde se po-deriam consumir drogas –seria a alternativa viávelpara ultrapassar o flagelosocial que é, vermos à nossavolta, pessoas a consumi-rem. Também alegaramque as pessoas têm de teruma certa liberdade parafazerem o que querem e oque acham melhor paraelas próprias.

Os contras reinvestiramdizendo que com a despena-lização da droga o númerode toxicodependentes au-mentaria significativa-mente, o que teria comoconsequências o aumentoda violência, dos divórcios,dos acidentes rodoviários,do desemprego e existiriammais gravidezes de risco.

Em contrapartida, osque estavam a favor dis-seram que se a despenali-zação ocorresse haveria ummaior controlo estatal,garantindo que a droganão seria adulterada, cau-sando mortes involuntá-rias. Além disso, o dinheiro

que chegaria ao estado como consumo de drogas pode-ria ser bem empregue emhospitais. Além disso, dimi-nuiria também o uso deuma seringa para váriaspessoas, o que reduziria apropagação de certas doen-ças, como por exemplo asida.

Por último, acrescenta-ram que o contrabandoseria reduzido e consequen-temente as injustiças, talcomo aconteceu, há algumtempo, com um piloto deavião que ficou retido na

Venezuela durante cerca deum ano, e que depois se veioa declarar inocente!

O último argumento veioda parte dos contras, quealegaram que se as drogasfossem legalizadas desceriao preço das mesmas e ha-veria um aumento do con-sumo diário.

Em conclusão, podemosdizer que ambas as partestinham alguma razão e queo debate foi bastante re-nhido!

Foi a apresentação des-tes argumentos, no Insti-tuto da Juventude de Cas-telo Branco, no dia 15 deMaio, que nos possibilitouna Final Distrital a selec-ção para a Final Nacional.Mas nem tudo foi fácil, jáque em Castelo Brancotivemos que enfrentar maisum duro debate contra asescolas de Vila Velha deRódão e da Cidade de Cas-telo Branco, sendo o temaa implementação – ou não– das aulas de EducaçãoSexual nas Escolas, caben-do-nos a nós, em conjuntocom o Agrupamento Terrasdo Xisto (Silvares), a po-sição Pró.

Na Final Nacional, noauditório do Europarque,

em Santa Maria da Feira,apresentámos essa mes-ma posição, bem alinha-vada mas, infelizmente,não chegámos à final. Essahonra coube aos distritosde Braga e Santarém. É desalientar que o debatefinal não foi “pêra doce”, jáque foi moderado pela jor-nalista Fátima CamposFerreira, que em momentoalgum facilitou a tarefa aosalunos envolvidos…

Além dos prémios arreca-dados na fase distrital(algumas colecções de livros

para a biblioteca, certifica-dos e medalhas para asalunas participantes), nafase nacional o esforço eparticipação das alunas do7º B foi premiado commuitos livros, medalhas ecertificados.

No entanto, o mais im-portante foi a participação,extremamente enriquece-dora, uma vez que atravésda leitura de algumasnotícias do JN, as escolasinstituíram uma espéciede “encontros de leitura”,promovendo não só a lei-tura, mas também a for-mação de leitores maisexigentes, melhorando asua aptidão para ler omundo em que vivem, apro-fundar os seus conheci-mentos e debater em grupoa melhor forma de chegara soluções mais eficazes.

O Concurso “Entre-Pala-vras”, promovido pelo Jor-nal de Notícias, visa pro-mover a leitura de jornais,bem como a discussão/debate de notícias, abran-gendo temas como a saúde,política, sociedade, etc., foidinamizado pela Profª Ma-ria de Jesus Gaspar e en-volveu a turma do 7º B.

No passado dia oitode Maio, os “deputa

dos” seleccionados na nossaEscola pelo Círculo Elei-toral de Castelo Branco,deslocaram-se à Assem-bleia da República paraparticipar na última fase

PROJECTOASSEMBLEIA NA ESCOLA

PROFª SUSEL FONSECA

do projecto “A Assembleiana Escola”.

Assim, depois de ter-mos saído da Covilhã àsseis e meia da manhã, otrabalho na Assembleia foibastante mas produtivo.Durante a manhã, a dis-

cussão dos diferentes pro-jectos de recomendaçãosobre a Língua Portugue-sa fez-se nas Comissõespresididas por verdadei-ros deputados; após o al-moço, reuniu o plenárioconstituído por dois mo-mentos: o Período Antesda Ordem do Dia onde osparticipantes puderamcolocar as mais variadasquestões aos deputadosrepresentantes dos par-tidos políticos com assen-to na Assembleia da Re-pública; o Período da Or-dem do Dia para discus-são e aprovação do Projec-to Final de Recomenda-ção. Este, como não podiadeixar de ser, foi aprovadopor unanimidade.

A chegada à Covilhãdeu-se pelas vinte e trêshoras com o sentimento dodever cumprido.

Visita de estudio a SalamancaJOANA LUCAS, SARA FARIAS E SÓNIA NICOLAU – 9ºC

¡El viaje fue muydivertido!

Nosotros visitamosmuchos lugares…Fuimos al InstitutoLucía de Medrano,hablamos con los estu-diantes, que eranpersonas muy ama-bles. Visitamos laCatedral, es muy gran-de y muy bonita; unade sus torres está incli-

nada hacia uno de loslados a causa del terre-moto de Lisboa, en 1755.

Miramos la fachadade una Universidad,donde teníamos quebuscar a una rana.¡Los españoles dicenque, quién encuentrala rana, tiene suerteen su vida!

Pasamos por la Casade Las Conchas ¡una

biblioteca!Fuimos también a

la mayor plaza quemiramos, la PlazaMayor, es muy, muygrande y bonita,tiene muchas tien-das de regalos, res-taurantes... entreotros sitios.

Nos divertimos yadquirimos más co-nocimientos.

7º B debate temas da actualidadeNum Fórum de Prós e Contras

XII 22 JUNHO 2006 www.escmelo.web.pt

Fio Condutor

A ESCOLA E O MEIO

Dia BSARA PEDRO, TÂNIA SILVA E TÂNIA FERREIRA – 8º A

No dia 20 de Abril, osalunos do 8º ano foram

ao Jardim do Lago (Co-vilhã), no âmbito da disci-plina de Ciências Naturais,onde decorreu a observaçãodas várias espécies deborboletas existentes naregião.

Quando chegámos, esti-vemos a realizar uma fichasobre as borboletas. Quan-do acabámos a ficha, fomosandar de Gaivota, logodepois, fomos observar asborboletas para os camposcultivados depois da linhado comboio.

Observámos algumasborboletas, por exemplo aborboleta da couve (Pierisbrassicae), borboleta pe-quena da couve (Pierisrapae), borboleta limão

(Gonepteryx rhammy), bor-boleta Carnaval (Zeryn-thia rumina), borboletazebra (lphiclides feisthmelli)e cauda de andorinha (Pa-pilio machaon).

*Sabes quantas espéciesde borboletas existem emPortugal? Em PortugalContinental existem 135espécies de borboletas quevoam durante o dia e 2000espécies, que voam espe-cialmente durante a noite.

*Sabes se as borboletassão perigosas para aagricultura? A maiorianão, mas há espécies quepodem causar estragos emplantações de algumasárvores.

*Sabes se as borboletassão importantes? Sim, asborboletas são insectos

polinizadores, muito úteispara a multiplicação dasplantas com flor.

*Sabes o que deves fazerpara observar as borbo-letas? Em primeiro lugardeves sair para o campomais próximo. Para asobservar não precisas dequalquer material, bastaprocurar um lugar comflores e aproximares-tedevagar.

*Sabes o que elas co-mem? As borboletas pe-quenas comem muito, poroutro lado algumas bor-boletas nem comem nafase adulta.

Para mais informaçõespode consultar os siteswww.tagis.net e www.-parquebiologico.pt