Upload
jose-luis-prado-sanchez
View
3.121
Download
1
Embed Size (px)
Citation preview
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO S UL
FACULDADE DE ENGENHARIA
PROJETO ARQUITETÔNICO, COMPLEMENTARES E
ORÇAMENTO PARA CONSTRUÇÃO DE UM SOBRADO
DEIFSON REIS DA ROSA
Porto Alegre, RS
Junho de 2008.
2
DEIFSON REIS DA ROSA
PROJETO ARQUITETÔNICO, COMPLEMENTARES E
ORÇAMENTO PARA CONSTRUÇÃO DE UM SOBRADO
Trabalho de conclusão de curso apresentadocom o requi si to para obtenção do grau de Engenhei ro Civil, pel o Programa de Graduação da Pontifíci a Universi dade Católica do Ri o Grande do Sul .
Ori entador M etodológico:
Prof. José Luiz Fernandes Cogo
Porto Alegre, RS
Junho de 2008
3
PROJETO ARQUITETÔNICO, COMPLEMENTARES E
ORÇAMENTO PARA CONSTRUÇÃO DE UM SOBRADO
Trabalho de conclusão de curso apresentadocom o requi si to para obtenção do grau e Engenheiro Civil, pel o Programa de Graduação da Pontifíci a Universi dade Católica do Ri o Grande do Sul .
Aprovada em ___ de _______________ de _______.
BANCA EXAM INADORA
__________________________________
Prof. José Luiz Fernandes Cogo
__________________________________
Prof. Engº. Raul Fernando L. Petersen
__________________________________
Prof. Me. Eng.º Ism ael da silva Bicca
4
Dedico este trabal ho a minha i rm ã Camila, que me ajudou e incentivou nos m omentos finai s deste t rabalho.
5
AGRADECIM ENTOS
Gostaria de agradecer aos professores que colaboraram para a concreti zação
deste trabalho professora M aria Regina Costa Leggeri ni, professora Glaucia Souza
Figuiró, professor Gil berto Côrrea da Costa, professor Telmo Bretano e ao professor
José Luiz Fernandes Cogo, pel a ajuda,confiança e oportunidades de aprendizagem.
A minha com panheira Pat rícia Gomes, pela compreensão nos m omentos
di fíceis, aos meus Pais Adão e Nildete, e irmãs, pela colaboração e aj uda durante
este período acadêmico.
6
RESUM O
Este t rabal ho, tem como fi nalidade o desenvolvimento dos projetos
arquitetônico, hidrossanitário, elétri co e estrutural, para const rução de um sobrado
de três pavimentos com aproximadamente 150 m² da área const ruída e de seu
orçamento.
No projeto observou-se a compatibilização em todas as áreas envolvidas,
seguindo as ori entações técni cas e norm ati vas. Alguns dos projetos foram
desenvol vidos com auxílio de sof twares como Autocad para o arquitetônico, TQS
para o est rutural e Franarin no orçamento.
A intenção do trabalho é fazer a integração entre as áreas da engenharia,
envolvidas no desenvol vimento de um sobrado, finalizando com viabilidade
econômica do projeto.
7
ABSTRACT
This graduation paper is to the development of architectural, hydraulic,
el ectrical and st ructural projects, for const ruction of a house wi th three floors with
approximately 150 m² of the built area its budget.
Under the proj ect there was a consistency in all areas i nvolved, following the
technical guidelines and standards. Some of the projects were developed with the
help of software such as AutoCAD for the architectural, TQS for st ructural and
Franarin for the budget.
The intention of the paper is to make the integration between the areas of
engineering, i nvolved in the development of a house, endi ng with economic viability
of the project
8
1. INTRODUÇÃO
1.1. PROBLEMA
Para a construção de uma casa residenci al, é necessári a a execução de
di versos proj etos, ini ciando por um proj eto arquitetônico, a partir do qual são
el aborados os dem ais, nunca esquecendo-se a compatibilização necessári a entre
todos. A integração e a compatibilização dos projetos, se torna uma ferramenta
importante entre as áreas da engenharia, para que se desenvolva um projeto de fácil
compreensão e execução, evitando-se m odificações e retrabalho em muitos casos.
Facilita também a elaboração do orçamento para a viabilização da const rução,
tornando-o mai s próxim o do real investimento.
1.2. OBJETIVOS
Este trabalho pretende desenvolver e integrar todos os projetos de uma
edifi cação de pequeno porte, com aproximadamente 150 m² de área a construi r, em
um terreno de 5 m etros de testada em condomínio horizontal localizado na zona sul
de Porto Alegre.
Pretende também elaborar o orçamento da edificação, orientando a gestão
econômica do empreendimento.
1.3. MÉTODOS DE PESQUISA
Para o desenvol vimento dos projetos foram utilizados os conhecim entos e os
materiais adquiridos no decorrer do curso de engenharia civil, al ém dos
conhecimentos práticos desenvolvidos em ati vidades extra-cl asse. Tam bém foram
9
respeitados nos projetos os mínimos exigidos nos textos das normas brasileiras de
cada área especifica.
1.4. ESTRUTURA DO TRABALHO
O t rabalho será apresentado de forma com que todas as áreas abordadas
sej am justificadas textualmente, nos seus desenvolvimentos, com suas referenci as
bi bliográficas.
Os procedimentos e cál culos efetuados para o desenvolvimento dos projetos
serão apresentados em planilhas eletrônicas, desenvolvidas de acordo com as
exi gências das normas brasileiras, facilitando a visualização de procedimentos e
resultados.
Todas as plantas foram desenvolvidas com auxilio do Software Autocad, de
forma a serem usadas na execução do projeto, que deve entrar brevemente em fase
de execução.
10
2. PROJETO ARQUITETÔNICO
A concepção do projeto arquitetôni co é representada através de desenhos e
textos técnicos, obtida a parti r de um programa de necessidades, atendendo aos
aspectos exteriores e i nteriores da edificação.
O proj eto arquitetônico determina todas as instalações prediais e os
componentes const rutivos, estabelecendo a coordenação e a conformidade das
demai s atividades técni cas que compõem o proj eto da edifi cação.
2.1. LEVANTAMENTO DE DADOS PARA ARQUITETURA
2.1.1. Terreno destinado a edificação
O terreno escolhi do para o desenvolvimento do projeto arquitetônico,
encontra-se no loteamento Vivendas Nova Ipanem a, lote 93, terreno 42, localizado
na Rua João Lúcio Marques, nº. 215, próximo a Avenida Juca Bati sta no bai rro
Hípi ca. As dimensões do terreno são de 5 met ros de largura por 25 m etros de
profundidade, som ando 125 metros quadrados de área plana e seca.
Fig ura 1 - Esquema de localiz ação do lo teamento.
11
Figura 2 - Terr eno esco lhido par a o desenvol vimento do Pr ojeto.
Figur a 3 - Planta de situação do Loteamento.
12
Figura 4 - Localização do ter reno no loteame nto
2.1.2. Registros de vistoria
Em vi sita ao loteamento foi constatado que possui boa infra-est rutura urbana
com os seguintes serviço:
• Área destinada a uma praça natural com um percentual de 42% da gleba;
• Si stema vi ário com entrosamento entre as ruas e calçamento de blocos de
concreto;
• Captação das águas superficiais até a rede públi ca de esgoto pluvial;
• Abastecimento de água potável de fornecimento do Departam ento de
Municipal de Água e Esgoto (DM AE);
• Rede coletora de esgoto sanitário;
• Rede de iluminação pública.
13
A visita tam bém serviu para avaliação dos arredores do terreno em estudo,
sendo observadas algumas características das edi ficações existentes e em
const rução.
No loteam ento são encontradas muitas unidades sem resi dências, e as
const ruídas se dividem em resi dências de um a três pi sos.
Constata-se que as unidades em construção, util izam como fundações vigas
de concreto armado, apoiadas sobre micro-estacas, e nas paredes de fechamento
são usados tijolos cerâmicos. Algumas das construções são estruturadas com
pilares e vigas de concreto armado, em outras foi constatado que as paredes
serviam como elemento est rutural com fechamento de cintas de concreto.
Figura 5 - Sistema viário de il uminação
Fig ura 6 - Captação de esgoto pluvial
14
Nas construções foi observado que as lajes na sua mai oria eram pré-
moldadas, com vigotas de concreto e tavel as de cerâmica. As coberturas dos
sobrados possuíam fechamento com telhas cerâmicas.
Figur a 7 - Residência e m Construção
Figura 8 - Residência j á habi tada
15
Figur a 9 - Fossa Séptica
2.1.2.1. Vizinhança da edificação
Figur a 10 - Vizi nho do lado esquer do
16
Figur a 11 - Vizi nho do la do dir ei to
Verificou-se que os terrenos vi zinhos são: ao lado esquerdo um a residência
de um pavimento já habitada; ao lado direito, um terreno com um a const rução em
andamento de um a resi dência, em fase de fundação; aos fundos um terreno sem
ocupação.
É importante este levantamento para que haja a previ são dos arredores da
edifi cação que se projeta.
2.1.2.2. Servi ços públicos
Os servi ços públicos oferecidos na região são:
• Escola Muni cipal de 1 Grau Professor Anísio Teixeira, na Rua Francisco
Matos Terres 40, Hípica.
• Escola Estadual de Ensino Fundamental M atias de Albuquerque, na Avenida
Juca Bati sta 3450, Hípica.
• Col égio Estadual de Ensino Fundam ental e M édio Cônego Paulo de Nadal,
Aveni da Cavalhada 4357.
• Posto de Saúde Beco do Adelar, na Avenida Juca Batista 3480, Hípica.
• 6º Delegacia de Políci a, Avenida Wenceslau Escobar 3239, Tristeza.
• 21º Batalhão da Bri gada Militar, na Avenida Juca Bati sta 7570.
Formatado: Recuo: Primeira
linha: 1,25 cm
17
2.1.2.3. Consulta ao regime urbanístico
Seguindo as orientações do Pl ano Diretor de Desenvolvim ento Urbano
Ambiental de Porto Al egre, regido sob a Lei M unicipal Complementar nº. 434/99, foi
montado um quadro de controle e regi stro:
EXP. ÚNICO: --- MACROZONA: 5 UEU: 3 0 SUBUNIDADE: 14
LOGRADOURO: Rua Ther ezinha Rua da Sil va nº. 35 QUARTEIRÃO: -- -
TIPO DE CONSTRUÇÃO: RESIDENCIAL
ÁREA DE ESCRITURA: 1 25,00 m² ÁREA DE MENOR POLÍGNO: 1 25,00 m²
ÁREA ATINGIDA: -- - ÁREA REMANESCENTE: 1 25,00 m²
Tr ansferência de Potencial Construtivo: --- ÁREA APLICAÇÃO RU: 125,00 m²
DENSIDADES BRUTAS (Anexo 4) CÓDIGO: 1
ZONA: Predominantemente Residencial Mista.
REGIME DE ATIVIDADES DESCRIÇÃO: Predominantemente Reside ncial
(Anexo 5) CLASSIFICAÇÃO: Habitação
Atividades Sujeitas a Estud o de Viabilidade Ur banística Obr igatór io : NÃO POSSUI Restrição Quanto a Implantação de Ati vi dade na Área de Ocupação Intensi va:
SEM RESTRIÇÃO Restrição Quanto aos Limi tes de Porte d e Atividade na Área de Ocupaçã o Intensi va:
SEM LIMITE
ÍNDICES DE APROVEITAMENTO IA = 1,0 Acp = 125,00 m²
CÓDIGO.: 1 (Anexo 6)
Pr edominante Residencial, Mistas PERMITIDO PROJETO
REGIME VOLUMÉTRICO Al tura Máxima = 9,00 m
(Anexo 7) Al tura de Divisa = 9,00 m
CÓDIGO = 13 Al tura da Base = ---
Pr edominante Residencial, Mistas Ocupação = 66,6%
Recuo de Jardim = 4,00 m Quadro 1 : Pla no Diretor de Desenvol vimento Urbano Ambiental do Pr ojeto.
Fonte: O autor, 2008. Adapt ado do Plano Diretor de Desenvol vimento Urbano Ambiental de Porto Alegre.
Excluído: ¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶¶
18
2.2. PROGRAMA DE NECESSIDADES DE ARQUITETURA
O organograma funcional foi const ruído baseado nas necessi dades dos
futuros moradores, que foram li stadas em conversas preliminares. Levantou-se o
número de pessoas que iriam usuf rui r da edifi cação, idades, previsão de aum ento ou
redução deste núm ero, tipo de ati vidades familiares e demais atividades do
cotidi ano.
2.2.1. Organograma funcional
Fig ura 12 – Organograma funcional
Fonte: O autor , 2008 .
19
2.2.2. Relação de ambientes/ equipamentos/ mobiliár io
LOCAL ÁREA MOBILIÁRIO/EQUIPAMENTOS
Lavabo > 1,50 m² 1 bacia sani tária 1 lavatório
Sala de Estar > 12 m²
2 poltronas de um acento 1 sofá para com dois acentos 1 mesa de centro 1 móvel p ara televisão 1 televisão
Sala de Jantar > 8 m² 1 mesa para 6 pessoas 6 cadeir as
Chur rasqueira > 5 m² 1 churrasqueira 2 cadeir as
Cozinha > 7 m²
1 tampo para cozinha amer icana 1 pia com duas cubas 1 geladeira 1 fogão 1 coi fa 1 microondas 1 máquina de lavar louça 1 ar mário aéreo 1 balcão
Lavander ia > 3 m² 1 tanque 1 maquina de lavar rou pas 1 aquecedor de gás
Suíte 1 > 10 m²
1 cama de sol teiro 1 cr iad o mudo 1 roupeiro 1 mesa para co mputad or
Banh o 1 > 3 m²
1 chuveiro 1 bacia sani tária 1 lavatório 1 balcão
Suíte 2 > 10 m²
1 cama de sol teiro 1 cr iad o mudo 1 roupeiro 1 mesa para co mputad o
Banh o 1 > 3 m²
1 chuveiro 1 bacia sani tária 1 lavatório 1 balcão
Suíte Casa l > 14 m²
1 closet 1 cama de casal 2 cr iad os mudos 1 móvel p ara televisão 1 televisão
Quadr o 2: Relaçã o de ambientes/ eq uipame ntos/ mobiliár io Fonte: O autor , 2008 .
20
2.3. ESTUDO PRELIMINAR DE ARQUITETURA
2.3.1. Pré-dimensionamento
Opção1:
Figur a 13 – Pré dimensionamento:opção 1
Fonte: O autor , 2008 .
21
Opção 2:
Figur a 14 – Pr é-dimensionamento: o pção 2
Fonte: O autor , 2008
22
Opção 3:
Figura 15 : Pré-dime nsionamento: opção 3
Fonte: O autor, 2008.
23
24
3. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS
3.1. SISTEMA DE ABASTECIM ENTO DE ÁGUA
Para a elaboração do projeto de i nstalações de água fria foi feita um a
consulta prévia à concessi onária de água para se obter as inform ações sobre as
característi cas de oferta de água no local, pressão disponível, características físico-
químicas da água, constânci a do abastecimento, etc.
Também foi consultada esclarecendo quai s os elem entos que devem constar
no projeto encaminhado para aprovação.
A água de abastecimento de um prédio pode ter três ori gens: rede pública,
poços, rios ou lagos (Brentano, T.; 2005, P. 5).
No projeto desenvol vido a água utilizada será a oferecida pelo Departamento
Municipal de Água e Esgoto (DMAE) da Prefeitura de Porto Alegre. A informação é
de que a água oferecida tem qualidade e pressão adequada, no l ocal do projeto.
Será util izado o si stem a indireto. A residência será abasteci da por gravidade
em água contida por reservatório, alimentado diretamente pela rede pública.
A rede de dist ri buição da edificação compreende um conjunto de
canalizações constituído por: Barrilete, Col unas de Água Fri a, Ram ais e Sub-ramais
(Brentano, T.; 2005, P. 6).
25
3.2. CÁLCULO DA POPULAÇÃO DA RESIDÊNCIA
A NBR 5626/1998 recomenda que a concessionária de água deva fornecer ao
proj eti sta o valor estimado do consumo de água por pessoa, por dia, em função da
ocupação da edificação. O projeti sta deverá consultar a prefeitura local para
conhecer os parâm etros que deverão ser adotados no projeto, recomendado para
cál culos da população da edificação. Para fins de exemplo, serão apresentados
al guns parâmetros do consumo de água por pessoa /dia preconizado pelo DMAE:
• Residência e edifíci os resi denciai s. Nesta ocupação são consideradas as
áreas dos dormitórios:
- Dormitório > 12 m², consi dera ocupação com 3 pessoas;
- Dormitório < 12 m², consi dera ocupação com 2 pessoas;
- Dependência de em pregada, consi dera ocupação com 2 pessoas.
O proj eto desenvolvido possui t rês dormitórios: o dormitóri o 01 com 12,16 m ²,
o dormitório 02 com 12,97 m² e a suí te casal com 16,05 m ². Então o cál cul o da
população (P) será:
P = 3 (dormitórios > 12 m²) x 3 (pessoas) = 9 pessoas.
26
3.3. CONSUM O DIÁRIO (Cd)
O consumo predial diário será o produto do consumo por pessoa (Cp) pel a
população do prédio (P). A reserva de água para consumo (R) nas edi ficações,
deverá ser no mínimo igual ao Cd (Brentano T.; 2005, P.7).
Na tabela 2.1 da NBR 5626/1998 consta os val ores recomendados para o
consumo diário de água por pessoa, dependendo do tipo de ocupação da edificação,
como segue abaixo:
ESTIM ATIVA DE CONSUMO DIÁRIO DE ÁGUA POR PESSOA
Ti po de ocupação Consumo (Cp) - litros por dia
Alojamentos provi sórios 80 por pessoa
Casas populares ou rurais 120 por pessoa
Residências 200 por pessoa
Apartam entos 200 por pessoa Quadr o 3: Estimati va de Consumo Diár io de água por pessoa
Fonte: O autor, 2008. Adaptado, NBR5626/1998: tabela 2.1
Então o cálculo do consum o predial diári o será:
Cd = P x Cp
Cd = 9 (pessoas) x 200 l/pessoa = 1800 lit ros
O vol ume mínimo da reserva de água recomendada para residências
unifamiliares de pequeno tamanho é de 500 litros (Brentano, T. ; 2005, P.9).
Adotaremos para o projeto um reservatório de 1000 litros .
27
3.4. DIMENSIONAM ENTO DO RAM AL PREDIAL
No sistema de distribuição indireta a água é levada da rede pública até
reservatório elevado, que por gravidade abastece os demais pontos de consumo.
A vazão mínima é determinada pela fórmula:
Qmín = Cd
86400
Após cal culada a vazão mínima do ramal predial, determina-se o seu
di âmetro usando a equação de continui dade:
Qmín = A x V
Onde:
Qmín = vazão mínima constante no ramal predial em m ³/s;
Cd = consum o predial diári o em m ³/s;
86400 = número de segundos no dia;
A = área da seção do ramal predial, em m²;
V = velocidade de escoamento da água no ramal predial, em m/s.
(Brentano, T.; 2005, P.9).
É costume, nestes casos, adotar-se a velocidade predial i gual a 1,0 m/s. O
di âmetro de entrada em ram al predial varia de 20 a 50 mm (Brentano, T.; 2005, P.9).
No projeto aqui desenvolvido adotou-se o ramal predial de 20 mm, devido ao
pequeno valor de consum o diário (Cd).
28
3.5. DIMENSIONAM ENTO DOS SUB-RAMAIS
Não há dimensionamento para os sub-ramais, apenas adotam -se os
di âmetros mínimos recomendados pela NBR 5226/1998, que é de 15 mm (1/2”).
Neste projeto será adotado um diâmetro de 20 mm (3/4”), para se obter um ganho
de pressão hidráulica, j á que trata-se de um projeto residenci al. Nestes casos o
reservatório elevado não tem grande altura em relação aos pavim entos, e portanto
este ganho é importante, ainda m ais consi derando-se o baixo custo adicional.
(Brentano, T.; 2005, P.28).
3.6. DIMENSIONAM ENTO DOS RAMAIS
O dimensi onamento dos ram ais é feito pelo consumo simultâneo m áximo
provável, e cal culado pelo método Alemão ou método da Rai z da Quadrada,
recomendado pela NBR 5626/1998. Este processo de cálculo at ribui peso aos ti pos
de aparelhos sanitári os, e ao número de aparelhos de cada tipo instalados a jusante
do ramal consi derado. A equação utilizada pra o cal culo da vazão do projeto de um
ramal:
Qp = C (∑p)1\2
Onde: Qp = vazão
C = coefi ciente de vazão (0,3 l/s)
∑p = somatório dos pesos de todas as peças de util ização no trecho
consi derado. (Brentano, T.; 2005, P.29).
Também se pode obter o valor das vazões e dos diâm etros i ndicados para os
ramais em função da som a dos pesos, através do ábaco fornecido pela NBR
5626/1998.
As Perdas de Carga (J) e a Veloci dade (V), são obtidas em função da vazão e
do diâmetro no ábaco de Fai r-Whipl e-Hsiao, também retirados da NBR 5626/1998.
(Brentano, T.; 2005, P. 30-31).
29
Por ter si do adotada canali zação de PVC, é conveniente m anter-se a
vel ocidade ent re 1,5 e 2,0 m/s, caso contrario o diâm etro da tubulação deve ser
aumentado e novamente confere-se a vel ocidade. A NBR 5626/1998 di z que a
vel ocidade máxima para canalizações de PVC, não pode passar do val or obti do pel a
formula V = 14 D1/2.
CALCULO DOS RAMAIS
Local ∑p Q ( m³/s) D ( mm) J (m/m) V ( m/s)
Lavabo 0,60 0,232 20 0,041 0,700
Coz./Lav. 4,40 0,600 25 0,800 1,200
Sui te 1 1,00 0,300 20 0,720 0,925
Suíte 2 1,00 0,300 20 0,720 0,925
Suíte Casal 1,00 0,300 20 0,720 0,925
Tabela 1: Cálculo dos r amais Fonte: O autor , 2008. Adaptado, NBR 5626/1998
3.7. ÁGUA QUENTE
A estimativa de consumo de água quente por dia, de uma pessoa em um a
residênci a, é de 45 lit ros de acordo com a NBR 7198/1993. A norma, tam bém,
estabelece em 15 mm o diâmetro m ínimo para os sub-ramai s de acordo com os
aparelhos de util ização. Para os ramai s, a NBR 7198/1993 recom enda diâm etro
mínimo de 20 mm, que deve ser conferido por cálcul o, através da fórmula do cálcul o
da vazão, da mesma forma que foi feito para água f ria.
CÁLCULO DOS RAMAIS DE ÁGUA QUENTE
Local ∑p Q ( m³/s) D ( mm) J (m/m) V ( m/s)
Cozinha 0,70 0,252 20 0,050 0,760
Suíte 1 1,00 0,300 20 0,073 0,930
Suíte 2 1,00 0,300 20 0,073 0,930
Suíte Casal 1,00 0,300 20 0,073 0,930
Tabela 2: Cálculo dos ramais de água quen te Fonte:O autor,2008. Adaptado, NBR7198 /1993
30
3.8. DIMENSIONAM ENTO DAS COLUNAS
O dimensi onamento das col unas também se dá pelo cálculo do consum o
máximo provável. Os trechos são calculados i ndividualmente e nas derivações. A
vel ocidade das col unas não deve ser superior a 2,5 m /s (Creder, H.; 1991), devendo
ser fei ta à verificação no ponto de água mais próximo do reservatório superior, pois
será o ponto mai s desfavorável em relação à pressão dinâmica. O mínim o
recomendado pela NBR 5626/1998 é de 1 (um) Mca.
Para o projeto adotaremos diâmetro constante para as colunas levando em
consi deração o som atório dos pesos dos aparelhos sanitários.
CÁLCULO DAS COLUNAS DE AGUA FRIA CAF ∑p Q (m³/s) D (mm) J (m /m ) V (m/s)
1 6,4 0,76 32 0,042 1,00 2 3,7 0,57 25 0,075 1,10 3 1,6 0,38 25 0,036 0,70
Tabela 3:Cálculo das Colu nas de Água Fria Fonte: O autor, 2008
No projeto em questão, o ponto m ais desfavorável foi o chuveiro da suíte
casal. Para o cálculo, precisa-se determinar a pressão estáti ca no ponto- i sto é-
di stância do reservatório até o ponto consi derado e o som atório das perdas de
cargas obti do pela quantidade de conexões utilizadas. A cada peça é atribuído um
comprimento equivalente em m etros de canalização de PVC rígido, e este deverá
ser somado ao comprimento de canalização até o ponto do chuvei ro. O resul tado é
multiplicado pela perda de carga (J) no trecho.
Este cálculo é feito para garantir pressão estáti ca em todos os equi pamentos
ou aparelhos, garantindo o seu bom funcionam ento.
Cál culo:
Pressão estática (Pe) no ponto = 1,50 cm
Com primento da canalização (Ln) até o ponto =0,46+1,22+1,20+1,50= 4,38 m
Conexões: 01 ent rada de canalização = 1,80 m
31
01 regist ro de gaveta = 0,40 m
01 tê passagem di reta = 1,50 m
01 tê de saída lateral = 4,60 m
01 joelho de 90º = 2,00 m
Total = 4,38 + 1,80 + 0,40 + 1,50 + 4,60+2,00 = 14,68 m
hp = 14,68 x 0,042 = 0,61 m
A Pressão Di nâmica (Pd) ou residual no ponto do chuveiro será a subtração
da perda de carga em relação à pressão estática.
Então:
Pd = 1,50 - 0,60 = 0,90 m
Portanto, conclui -se que devem os el evar o reservatório em aproximadamente
um metro. Aumentando sua altura em rel ação à laje do último pavimento.
3.9. DIMENSIONAM ENTO DO BARRILETE
Para o cál culo do barrilete, adota-se o método Hunter, no qual a perda de
carga não pode ser superi or em 8%, e a velocidade no m áximo de 2,5 m/s. Para
descobrir os valores de perda de carga e velocidade, usa-se o gráfico de Fai r-
Whipple-Hsiao (Borges,1992).
CALCULO DO BARRILETE
TRECHO CAF ∑p Q (m³ /s) D ( mm) J (m/m) V ( m/s)
CB 1 3,70 0,575 25 0,075 1,15
BA 1+2 10,1 0 0,950 32 0,063 1,20
RA 1+2+3 11,7 0 1,000 32 0,070 1,30
Tabela 4: Cálculo d o Bar rilete Fonte: O autor,2008. Adaptado, Gráfico de Fair-Whipple-Hsiao
32
4. INSTALAÇÕES DE ESGOTO SANITÁRIO E PLUVIAL
4.1. DIMENSIONAM ENTO DOS RAMAIS DE ESGOTO
Os ram ais de descarga são tubul ações que recebem diretam ente os efluentes
dos aparelhos sani tários (pias, chuvei ros, bacias sanitárias, etc. ), e os ramais de
esgoto, recebem os efluentes dos ramai s de descarga, e são chamados de
tubulações primárias.
As tubulações dos ram ais de descarga e esgoto, por se encontrarem
di stribuídos horizontalmente, devem possuir declividades mínimas para m anter o
escoamento dos efluentes por gravidade. Esta declivi dade é indi cada em função do
di âmetro da tubulação: para tubulações com diâmetro igual ou inferi or a 75 mm, a
declividade deve ser de no mínimo 2%; para tubulações com diâmetro acima de 100
mm, deve ser de no m ínimo 1%.
Nas mudanças de direções no senti do horizontal, devem-se usar peças com
ângulos i guais ou i nferiores a 45º, e no senti do de horizontal para verti cal, podem ser
usadas peças com 90º (NBR 8160/1999).
Para o dimensionamento dos ramais de descarga, adota-se o mínimo
recomendado na tabela 3 da NBR 8160/1999:
Apar elho Sanitário Número de unidades de Diâmetro nominal mínimo
Hunter de contribuição do ramal de descar ga
Bacia Sanitár ia 6 100
Chuveir o 2 40
Lavatór io 1 40
Pia de Cozinha 3 50
Tanqu e de lavar r oupas 3 40
Máquina de lavar louças 2 50
Máquina de lavar roupas 3 50
Tabela 5:Dimensionamento dos canais de d escarga
33
Fonte: O autor , 2008. Adaptado, NBR 8160/1999: tabela 3
Para o dimensionamento dos ramais de esgoto, a NBR 8160/1999,
recomenda o uso da tabela 5, onde se faz o somatório do número de uni dades
Hunter de cont ribuição (UHC) e dos aparelhos sanitários que despejam no ramal. No
caso do projeto em estudo, também se adotará os valores mínimos exigidos pel a
norm a.
4.2. DIMENSIONAM ENTO DOS TUBOS DE QUEDA
Os tubos de queda devem preferencialmente ter um único alinham ento.
Quando não forem possívei s os desvios devem utilizar peças com curvaturas igual
ou i nferior à 90º. O cálculo deve ser feito pelo somatório de unidades de Hunter,
conforme valores na tabel a 6 da NBR8160/1999.
Cálculo:
TUBO DE QUEDA 1
Local Somatório do númer o de u nidades Diâ metro nominal de Hunter de contri buição do tubo
Banho da Suíte Casal 9
Banho da Suíte2 9 Somatór io 18 75 mm
TUBO DE QUEDA 2
Local Somatório do númer o de u nidades Diâ metro nominal
de Hunter de contri buição do tubo
Banho da Suíte 1 9
Somatór io 9 50 mm Quadro 4 Tub o de que da 1 e 2
Fonte: O autor , 2008. Adaptado, NBR 8160/1990: tabe la 6
O di âmetro nominal dos tubos de queda não pode ser menor do que os
util izados na parte horizontal, e como o mínimo exigido para os tubos das bacias
sanitárias é de 100 mm, serão adotados para os doi s tubos de queda diâmetro de
100 mm (NBR 8160/1999).
34
4.3. DIMENSIONAM ENTO DOS RAMAIS E COLUNAS DE VENTILAÇÃO
Tubulação de ventilação é o prolongamento do tubo de queda acima do ramal
mai s alto a ele ligado, e com ext remidade superior aberta à atm osfera devendo
al cançar altura maior do que a cobertura da residência (NBR 8160/1999).
Toda a tubulação de ventilação deve ser instalada de modo que qualquer
liquido que porventura nela venha a ent rar, possa ter escoamento por gravidade,
para dentro do tubo de queda (Creder, H.; 1991).
Para o dimensionamento da col una de ventilação se util iza a tabela 2 da NBR
8160/1999, onde o diâmetro nominal do tubo de queda ou do ram al de esgoto
depende do UHC e do com primento da tubul ação de ventilação.
Para os ram ais de ventilação utiliza-se a tabela 8 da NBR 8160/1999.
As duas tabelas indicam o uso de tubos de 50 mm, para os ram ais e col unas
de ventilação, para todo o projeto desenvolvi do.
35
4.4. DIMENSIONAM ENTO DOS SUB-COLETORES E COLETORES
Os sub-coletores e os coletores são dim ensionados pela tabela 7 da NBR
8160/1999 e levam em consideração a somatória de UHC, em edifícios resi denciais.
A norma recomenda a util ização apenas do aparelho de maior descarga do banheiro
para o som atório e também estabelece como diâm etro mínimo de 100 mm.
SUB-COLETOR 1 Local Somatór io do número de unidades Diâmetr o nominal
de Hunter de contr ibuiç ão do tubo
Banho da Suíte Casal 6
Banho da Suite2 6
Somatóri o 12 100
SUB-COLETOR 2
Local Somatór io do número de unidades Diâmetr o nominal de Hunter de contr ibuição do tubo
Banho da Suíte 1 6
Lavabo 6 Somatóri o 12 100 mm
Quadro 5: Subcoletor 1 e 2 Fonte: O autor , 2008. Adaptado, NBR8160, tab ela : 7
Para o projeto foi adotado uma caixa de inspeção sanitária para a junção dos
dois subcol etores, de acordo com a NBR 8160/1999. A cai xa de inspeção previ sta é
retangular e, de acordo com a norma, deve possuir medidas m ínimas de 0,60 m
para os lados e máxima de 1,00 m para a profundidade. Deve ter tampa cega de
fácil remoção e com fundo que facilite o rápido escoamento do efluente.
36
4.5. DISPOSIÇÃO FINAL DO ESGOTO SANITÁRIO
No projeto em questão, os efl uentes resi denciai s, serão canali zados para um a
fossa sépti ca, seguida de um filtro biol ógico. Após lançados na rede col etora de
esgoto.
4.5.1. Fossa Séptica
Fossa sépti ca é uma unidade de sedimentação e di gestão dos esgotos
domiciliares, normalm ente de form a retangular ou circul ar, onde o liquido sofre a
decantação, removendo os sóli dos grosseiros.
Os ti pos de fossas sépticas de acordo com a NBR 7229/82, são de câmara
única, câmaras sobrepostas, e câmaras em série.
Para o projeto será adotado o tipo de câmara úni ca. Neste caso o cál culo se
dá pelo volume útil da câmara de decantação.
O volume útil é calculado pela formula:
V = N (C.T + 100.Tf)
Onde: V = volume útil em litros
N = número de contri buintes
C = cont ribuição de despej os (NBR 7229/82-Tabela 1)
T = período de detenção em dias (NBR 7229/82-Tabela 2)
Lf = contribuição de lodos frescos (NBR 7229/82-Tabela 1)
Cál culo:
V = 9 (150 x 1 + 100 x 1)
V = 2.250 lit ros ou 2,25 m ³
37
Para o dimensionamento das fossas sépti cas de form a retangular, a rel ação
entre comprimento (L) e largura (B) é de 2 ≤ L/B ≤ 4, e profundidade útil mínima (H)
de 1,10 m m (Brentano, T.; 2005).
Adotaremos uma fossa sépti ca de 1,80 m de comprim ento, 0,90 m de largura
e 1,50 de altura.
4.5.2. Fi ltro Anaeróbico
O filt ro anaeróbico é uma unidade de tratamento de efluente da fossa séptica.
Possui fundo falso com fluxo ascendente, e o l eito filtrante deve ter altura i gual a
1,20 m. Como materi al filtrante é usada à pedra britada nº4 (Creder, H.; 1991).
O filt ro consi ste em um reator cilíndrico, onde se desenvolvem as bactérias
metanogênicas, responsáveis pela digestão do materi al orgânico carregado no
efluente. O filtro anaeróbico associado com fossas sépti cas apresenta de 75 a 95%
de eficiência na remoção de B.B.O.5 (Brentano, T. ; 2005; P. 91). A tubulação de
passagem da fossa sépti ca para o filt ro deve ser de 100 mm.
Segundo Creder, para o dimensionam ento do filtro é util izada a seguinte
fórmula:
V = 1,60. N.C.T
Onde: V = volume útil em litros
N = número de cont ribuintes
C = contribui ção de despejos (NBR 7229/82-Tabela 1)
T = período de detenção em dias (NBR 7229/82-Tabel a 2)
Cál culo:
V = 1,6 x 9 x 150 x 1 x 1
V = 1.350 litros ou 1,35 m³
38
A profundidade útil do filtro anaeróbico é de 1,80 m para qual quer volume de
dimensi onamento. Então, para dimensionar a seção do filtro, di vide-se o volume por
1,80 m (Creder, H. ; 1991).
Cál culo:
S = V / 1,80
S = 1,35 / 1,80 = 0,75 m
Será adotado um filt ro com diâmetro de 0,95 m (diâmetro mínimo
recomendado) altura útil de 1,80 m, altura total de 2,00 m e volume útil de 1700 litros
(NBR 7229/82).
39
5. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS
5.1. PREVISÃO DE CARGA
Para a determinação da previsão de carga de uma edificação, devem ser
analisadas as plantas arquitetônicas com todos os detal hes possíveis, levando ao
estudo da disposição do mobiliário e em função da destinação dos locai s e
equipamentos elétricos. A NBR 5410/2004 refere-se à previsão de carga tanto
quanto a quantidade e potência para iluminação e pontos de tomada (Costa, G.;
2007)
5.1.1. Previsão de Pontos de Luz
A NBR 5410/2004 prevê para cada cômodo ou dependênci a um ponto de luz
fixo no teto, comandado por interruptor, e para dependências com área igual ou
inferior a 6 m², uma carga m ínima de 100 VA. Para dependências superiores a 6 m ²,
uma carga mínima de 100 VA para os primeiros 6 m², acrescida de 60 VA para cada
aumento de 4 m ² inteiros (NBR 5410;2004)
Modelo de cálcul o das cargas de pontos de luz:
• Sala de Estar = 20,06 m² = 6 m ² + 4 x 4 m² + 0,6
= 100 VA + 4 x 60 VA + 0 = 340 VA
• Suíte 2 = 17,84 m² = 6 m² + 2 x 4 m² + 3,84m²
= 100 VA + 2 x 60 VA + 0 = 220 VA
• Cozinha = 7,07 m² = 6 m ² + 1,07 m²
= 100 VA + 0 = 100 VA
40
Cálculo segue na tabela abaixo:
Recinto Área ( m² ) Perímetro( m) Necessidade(VA) Car ga Adotada( VA) Entrada 2,84 7,52 100 100 Lavabo 1,33 4,92 100 100 Estar 20,0 6 19,32 340 500 Jantar 7,90 11,50 100 200 Chur rasqueira 3,08 7,20 100 200 Cozinha 7,07 10,77 100 200 Ár ea de Serviço 2,00 5,68 100 100 Var anda 5,84 11,68 100 200 Circulaç ão 4,35 10,81 100 100 Suíte 1 11,8 9 16,40 160 300 Banh o Suíte 1 2,97 7,30 100 200 Sacada Su íte 1 2,16 7,02 100 100 Suíte 2 12,9 8 17,84 220 300 Banh o Suíte 2 3,19 7,38 100 200 Sacada Su íte 2 5,61 11,79 100 200 Suíte Casa l 16,0 1 18,22 220 300 Banh o Suíte Casal 3,19 7,38 100 200 Sacada Su íte Casal 2,16 7,01 100 100 Escadar ia 3,49 7,55 100 400
Tabela 6 : Cálculo das Cargas de Ponto de Luz Fonte: O autor, 2008. Adaptado, NBR 5410/2004
5.1.2. Previsão dos Pontos de Tomadas
Os pontos de tomada são determinados em função do local e dos
equipamentos el étricos que serão util izados, observando os segui ntes critéri os
mínimos:
a) Um ponto de tomada em banheiro próximo ao lavatório;
b) Uma tom ada para cada 3,50 m , ou f ração, de perímetro, em cozinhas e áreas de serviço, sendo que deve ser previsto duas tomadas altas, acima do tam po da pia da cozi nha;
c) Uma tomada para varandas;
d) Uma tom ada para cada 5 m, ou fração de perím etro, para dormitórios e sal as.
e) Nas dem ais dependências de habitação não m encionadas devem ser previsto:
- um ponto de tom ada se a dependência for superior a 2,25 m² ou inferior a 6 m²;
- um ponto de tom ada para 5 m, ou fração, de perímet ro, se a área da dependência for i nferior a 6 m ² (NBR 5410;2004).
41
O cál culo da quantidade de tomadas e a potênci a exigida, deve ser feito
separadam ente para cada ambiente, sendo que para tomadas de uso geral a
potência será de 100 VA, e em cozinhas, áreas de serviço e banhei ros a potência de
até três tomadas deve ser de 600 VA para uso não específico. Para tomadas de uso
especifi co a potênci a será em função do aparelho a ser utilizado, não podendo estar
a uma di stancia superi or de 1,50 m do aparelho em questão (Costa, G.;2007).
Cál culo das cargas e quantidade de tomadas:
- Sala de Estar = 19,32 m di vidido por 5 m tem -se: cinco tomadas de 100 VA.
- Cozi nha =10,77 m divi dido por 3,50 m tem-se: quat ro tomadas; uma de uso
geral e três de uso não específico.
TABELA DE QUANTI DADE DE TOM ADAS
Recinto Área ( m² ) Perímetro( m) Calculada Ad otada Específico Entrada 2,84 7,52 1 1 - Lavabo 1,33 4,92 1 1 - Estar 20,06 19,32 4 5 - Jantar 7,90 11,50 3 1 - Chur rasqueira 3,08 7,20 2 2 - Cozinha 7,07 10,77 4 7 2 Ár ea de Ser viço
2,00 5,68 2 2 1
Var anda 5,84 11,68 1 1 - Circulaç ão 4,35 10,81 1 1 - Suíte 1 11,89 16,40 4 5 - Banh o Suíte 1 2,97 7,30 1 1 - Sacada Su íte 1
2,16 7,02 1 1 -
Suíte 2 9,92 14,04 3 5 - Banh o Suíte 2 3,19 7,38 1 1 - Sacada Su íte 2
2,49 7,84 1 1 -
Suíte Casa l 16,01 18,22 4 5 - Banh o S. Casa l
3,19 7,38 1 1 -
Sacada S. Casa l
2,16 7,01 1 1 -
Escadar ia 3,49 7,55 1 1 - Tabela 7: Tabela de quantidade de tomadas
Fonte: O autor, 2008.
42
TOTAL DA PREVISÃO DE CARGA EM VA:
Recinto Iluminação e Tomadas Tomada Uso Geral To madas Específicas
Entrada 200 - -
Lavabo 100 600 -
Estar 1000 - -
Jantar 300 - -
Chur rasqueira 400 - -
Cozinha 500 2400 5000
Ár ea de Serviço 100 1200 1500
Var anda 300 - -
Circulaç ão 200 - -
Suíte 1 800 - -
Banh o Suíte 1 200 600 -
Sacada Su íte 1 200 - -
Suíte 2 800 - -
Banh o Suíte 2 200 600 -
Sacada Su íte 2 300 - -
Suíte Casa l 800 - -
Banh o S. Casal 200 600 -
Sacada S. Casal 200 - -
Escadar ia 500 - -
Total 7300 6000 6500
Tabela 8: Total da Pr evisão de Carga em VA. Fonte: O autor, 2008.
43
5.2. DIVISÃO DOS CIRCUITOS
De acordo com a NBR 5410/2004, em l ocais de habitação admite-se que
pontos de iluminação e de tomadas, possam ser alimentados por ci rcuitos comuns,
desde que as seguintes condi ções sejam atendidas sim ultaneamente:
a) A corrente de projeto do ci rcuito não sej a superior a 16 ampéres;
b) Pontos de ilumi nação e tomadas, não apresentem um só ci rcuito;
c) Circuito i ndependente para cada equi pamento indivi dual com corrente
nominal superior a 10 ampéres.
d) Tomadas de cozinhas, áreas de serviço, copas, l avanderi as e locai s
análogos devem possui r circuitos independentes (NBR 5410;2004).
Adotarem os os seguintes parâmetros para a divisão dos circuitos:
a) Os el etrodutos deverão conter no m áximo t rês circuitos:
b) Aplicar um fator de correção de 0,7 na capacidade de condução de
corrente em cada t recho de eletroduto.
c) Seções mínimas de 1,5 mm ² para condutores de iluminação e de 2,5 mm²
para condutores de tomadas.
d) Quando os circuitos de iluminação e tomadas esti verem separados
adotaremos como potênci a m áxima para iluminação 1500 VA, quando em 127 volts,
e 2600 VA, quando em 220 volts. Para tom adas 2100 VA em 127 volts e 3600 em
220 volts
e) Quando os ci rcuitos de ilumi nação e tomadas forem comuns, a potência
máxima adotada será de 1400 VA em 127 volts e 2400 em 220 volts.
44
QUADRO DE CARGAS
Cir cuito Função/Local Potência (VA) Tensão ( V)
1 Tomada e iluminação – Coz../Lav. 1100 110
2 Tomadas – Coz./Lav. 1900 110
3 Tomadas – Cozinha 1900 110
4 Tomada e iluminação – Estar/Jantar 1400 110
5 Tomadas – Estar/Jan tar 800 110
6 Tomada e iluminação – Suíte 2 1200 110
7 Tomada e iluminação – Suíte 1 1300 110
8 Tomadas – Banhos Suítes 1,2,3 1800 110
9 Tomada e iluminação – Suíte casal 1200 110
10 Tomada e iluminação – Escadaria 700 110
11 Máquina de lavar r oupa 1500 220
12 Máquina de lavar louça 2500 220
13 Microondas 2500 220
Total 19800 - Quadr o 5:Cargas
Fonte: O autor, 2008.
5.3. DIMENSIONAM ENTO DOS CIRCUITOS
A seção dos condutores deve ser determinada de acordo os critérios mínimos
indicados na NBR 5410/2004:
- seção mínima dos condutores: Tabela 47;
- capacidade máxim a de condução de corrente deve ser igual ou superior à
corrente de projeto, de acordo com o item 6.2.5;
- proteção contra sobrecargas, item 5.3.4 e 6.3.4.2;
- proteção contra curtos-circuitos, item 5.3.5 e 6.3.4.3;
- limites de queda de tensão, item 6.2.7.
45
Capacidade Máxima de Corr ente - Iz Resis tência Especi fica
Seção ( mm²) 2 Condutor es 3 Co ndutores Re (Ω/km) 1,5 17,5 15,5 14,48 2,5 24 21 8,87 4 32 28 5,52 6 41 36 3,69 10 57 50 2,19 16 76 68 1,38
Quadro 6: Capacidade Máxima de Cor rente e Resistência Fonte: O autor, 2008. NBR 5410/2 004.
Fator de c orr eção par a eletroduto com mais de um circuito
Quant. cir cui to Fator Correção
1 1
2 0,8
3 0,7
4 0,65
5 0,60
6 0,57
O fator de corr eção deve ser aplicado sobre a tabela anterior quando e xiste mais de um cir cui to dentr o do eletroduto.
Quadro 7 : Fator de corr eção para eletr oduto com mais de um circuito Fonte: O autor , 2008. Adaptado, NBR 5410/2004
A máxima queda de tensão permitida é de 3% do medidor até o quadro de
di stribuição. Sobrecorrente (IN): I N ≥ IB ÷ 0,9 → IB ≤ I N ≤ Iz → Cri tério seleção de
di sjuntor.
O m odelo de cálculo do dim ensionamento dos condutores foi baseado no
Proj eto de Instalações Elét ricas Resi denciais de Gilberto José C. da Costa.
Seguindo as ori entações da NBR 5410/2004, foi montada uma tabela na planilha
Excel para o dimensionado dos ci rcuitos do projeto.
46
DIMENSION AMENTO DOS CIRCUITOS: Trecho Carga Vo ltagem Corrente Distânc ia IB Seção Quant. Fator Corrente IZ IN D is juntor Am Re
(Watts) (Vo lts) (A) (m) (A) (mm²) Circuito Correç ão Máxima (A) (A) (A) AV AV%
CIRC UITO 1 1 100 127 0 ,8 6,7 8,7 2 ,5 3 0,7 24 16,8 9 ,6 16,0 140,52 0,887 1 ,25 0 ,98 2 200 127 2 ,4 1 ,48 3 100 127 3 ,1 1 ,29 Carga to ta l do circ uito 1100 W 4 200 127 4 ,7 1 ,41 Condutor 2 ,5 mm² 5 100 127 5 ,5 2 ,13 Dis juntor 16 A 6 200 127 7 ,1 1 ,29 7 200 127 8 ,7 3 ,45
CIRC UITO 2 1 600 127 4 ,7 9 ,47 15,0 4 3 0,7 32 22,4 16,6 20,0 185,75 0,552 1 ,03 0 ,81 2 600 127 9 ,4 3 ,02 3 700 127 15,0 1 ,31 Carga to ta l do circuito 1900 W, condutor 4 mm² e d isjun tor de 20 A
CIRC UITO 3 1 700 127 5 ,5 8 15 ,0 4 3 0,7 32 22,4 16,6 20,0 141,02 0,552 0 ,78 0 ,61 2 600 127 10,2 0 ,52 3 600 127 15,0 1 ,41 Carga total do circuito 1900 W, condutor 4 mm² e disjun tor de 20 A
CIRC UITO 4
1 400 127 3 ,1 4 ,12 11,0 2 ,5 2 0,8 24 19,2 12,2 16,0 178,08 0,887 1 ,58 1 ,24 2 600 127 7 ,1 2 ,22 3 200 127 7 ,9 2 ,03 4 200 127 9 ,4 4 ,00 Carga to ta l do circ uito 1400 W, c ondutor 4 mm² e d is juntor de 16 A
CIRC UITO 5 1 800 127 6 ,3 6,6 6,3 2 ,5 2 0,8 24 19,2 7 ,0 10,0 83,15 0,887 0 ,74 0 ,58 Carga total do circu ito 1900 W, condutor 4 mm² e disjun tor de 20 A
CIRC UITO 6
1 100 127 0 ,8 7 ,04 9,4 2 ,5 3 0,7 24 16,8 10,5 16 64,05 0,887 0 ,57 0 ,45 2 800 127 7 ,1 1 ,67 3 300 127 9 ,4 1 ,55 Carga total do circu ito 1200 W, condutor 2,5 mm² e disjuntor de 16 A
Tabela 9 : Dimensionamento dos Circuitos Fonte: O autor, 2008
47
DIMENSION AMENTO DOS CIRCUITOS:
Trecho Carga Vo ltagem Corrente Distânc ia IB Seção Quant. Fator Corrente IZ IN D is juntor Am Re (Watts) (Vo lts) (A) (m) (A) (mm²) Circuito Correç ão Máxima (A) (A) (A) AV AV%
CIRC UITO 7 1 800 127 6 ,3 2,5 10 ,2 2 ,5 3 0,7 24 16,8 11,4 16 161,61 0,887 1 ,43 1 ,13 2 300 127 8 ,7 2 ,24 3 200 127 10,2 4 ,46 Carga total do circu ito 1300 W, condutor 2,5 mm² e disjuntor de 16 A
CIRC UITO 8 1 600 127 4 ,7 2,8 14 ,2 4 3 0,7 32 22,4 15,7 20 370,68 0,552 2 ,05 1 ,61 2 600 127 9 ,4 6 ,68 3 600 127 14,2 7 ,69 Carga to ta l do circuito 1800 W, condutor 4 mm² e d isjun tor de 20 A
CIRC UITO 9 1 500 127 3 ,9 8 ,49 9,4 2 ,5 2 0,8 24 19,2 10,5 16 205,23 0,887 1 ,82 1 ,43 2 400 127 7 ,1 1 ,56 3 200 127 8 ,7 4 ,41
4 100 127 9 ,4 2 ,11 Carga to ta l do circuito 1200 W, condutor 4 mm² e d isjun tor de 16 A
CIRCUITO 10 1 100 127 0 ,8 2 ,72 5,5 2 ,5 1 1 24 24 6 ,1 10 71,86 0,887 0 ,64 0 ,50 2 300 127 3 ,1 2,8
3 100 127 3 ,9 2,8 4 200 127 5 ,5 2 ,53 Carga to ta l do circuito 700 W, condutor 2 ,5 mm² e dis juntor de 10 A
CIRCUITO 11 1 1500 220 6 ,8 11,07 6,8 2 ,5 3 0,7 24 16,8 7 ,6 10,0 150,95 0,887 1 ,34 0 ,61
Carga total do c irc uito 1500 W, condutor 2 ,5 mm² e dis juntor de 10 A
CIRCUITO 12 1 2500 220 11,4 9 ,46 11,4 2 ,5 3 0,7 24 16,8 12,6 16,0 215 0,887 1 ,91 0 ,87
Carga total do c ircuito 2500 W, condutor 2 ,5 mm² e dis juntor de 16 A
CIRCUITO 13 1 2500 220 11,4 8 ,06 11,4 2 ,5 3 0,7 24 16,8 12,6 16,0 183,18 0,887 1 ,62 0 ,74
Carga total do c ircuito 2500 W, condutor 2 ,5 mm² e dis juntor de 16 A Tabe la 10: Dimensionamento dos C ircu itos
Fonte: O autor, 2008.
48
5.4. DIMENSIONAMENTO DOS ELETRODUTOS
Após o traçado dos el etrodutos entre o quadro de força, pontos de luz,
tomadas e interruptores, ini cia-se a colocação dos condutores, observando a taxa de
ocupação entre a seção transversal dos el etrodutos e a do condutor, que não deve
ser superi or a 53% no caso de um, 31% no caso de dois e 40% no caso de três ou
mai s condutores (NBR 5410/2004). Utiliza-se a tabel a de área máxima de ocupação
em eletrodutos, da NBR 6150, para o dimensi onamento.
Cál culos:
Circuito Condutor(mm²) Seção do condutor (mm²) Nº de Condutores Totais (mm²)
1 2,5 9,1 5 45,5
2 4 11,9 3 35,7 11 2,5 9,1 3 27,3
Eletroduto de 25 mm² Total 108,5
Circuito Condutor Seç ão do conductor Nº de Condutores Totais (mm²)
3 2,5 9,1 3 27,3
11 4 11,9 3 35,7
12 2,5 9,1 3 27,3
Eletroduto de 25 mm² Total 90,3
Circuito Condutor Seç ão do conductor Nº de Condutores Totais (mm²)
1 2,5 9,1 4 36,4
4 2,5 9,1 4 36,4
Eletroduto de 20 mm² Total 72,8
Circuito Condutor Seç ão do conductor Nº de Condutores Totais (mm²)
6 2,5 9,1 3 27,3 8 4 11,9 3 35,7
Eletroduto de 20 mm² Total 63
Circuito Condutor Seç ão do c onductor Nº de Condutores Totais (mm²)
11 2,5 9,1 3 27,3
12 2,5 9,1 3 27,3
Eletroduto de 20 mm² Total 54,6 Tabela 11: Dimensionamento dos eletrodutos
Fonte: O autor, 2008
49
Para eletrodutos contendo de 9 a 11 condutores, adota-se di âmetro de
25mm², de 6 a 8 condutores di âmetro de 20 mm, e abaixo de 5 condutores diâmetro
de 16 mm².
5.5. DIMENSIONAMENTO DO QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO
Para o dimensionamento do quadro de di stribui ção, determina-se a
quantidade e a di stribui ção das fases. O Regul amento de Instalações Consumidoras
de Baixa Tensão (RIC-BT), elaborado pelas concessi onárias de energia elétrica do
Rio Grande do Sul deve ser consultado.
Determinação do fornecimento conforme o Anexo J
Tensão 220/127 V 380/220 V Demanda
A – Monofásica Até 10 kva Até 15 kva
B – Bifásica Até 15 kva Até 25 kva
O valor máximo indicado na tabela.
C – Tr ifásica Até 75 kva Até 75 kva Calcular Quadro 6: Determinação da distr ibuição de fases
Fonte: RIC-BT
A carga total do projeto desenvolvido é de 19800 VA (19,8 kva). Por se
localizar em Porto Alegre, tem o fornecimento da concessi onária local em 220/127 V,
de acordo com o RIC-BT. Deve-se calcular a demanda de energia, visto que o
fornecimento será trifásico.
A distribuição das fases se procede de forma com que o total da carga da
residênci a se divi da nas três fases o mai s uniforme possível.
50
QUADRO DE CARGAS
Circuito Função Potência (VA) Tensão (V) A B C 1 Tomada e iluminação 1100 110 1100 2 Tomadas 1900 110 1900 3 Tomadas 1900 110 1900 4 Tomada e iluminação 1400 110 1400 5 Tomadas 800 110 800 6 Tomada e iluminação 1200 110 1200 7 Tomada e iluminação 1300 110 1300 8 Tomadas 1800 110 1800 9 Tomada e iluminação 1200 110 1200
10 Tomada e iluminação 700 110 700 11 Máquina de lavar roupa 1500 220 1500 12 Máquina de lavar louça 2500 220 2500 13 Microondas 2500 220 2500
Total 19800 6600 6600 6600 Quadro 6: Cargas
Fonte: O autor, 2008. Adaptado RIC-BT
Para o cál cul o da demanda devemos seguir a seguinte expressão fornecida
pelo RIC-BT:
D(kVA) = (a+b+1,2c+d+e), sendo:
(a) = demanda de ilumi nação e tomadas, calculada conforme ANEXO D;
(b) = demanda dos aparel hos para aquecimento (chuveiros, aquecedores,
fornos, fogões, etc.), calculada conforme ANEXO I;
(c) = demanda dos aparel hos de condi cionador de ar, tipo janela, calcul ada
conforme ANEXOS E e F;
(d) = demanda das unidades centrais de condi cionadores de ar, cal culadas a
partir das respecti vas correntes máximas totais (valores a serem fornecidos pel os
fabricantes), considerando o fator de demanda de 100%;
(e) = demanda dos motores el étricos e máquinas de solda a motor, calcul ada
conforme ANEXO G;
Cál cula-se apenas as parcelas “a” e “b”, visto que a residência não possuí ar
condicionado e motores el étricos, devendo considerar os limites mínimos
estabeleci do pelo RIC-BT.
Para o projeto será considerada uma previsão de utilização futura de ar-
condicionado ti po split, então deve-se adotar 4 kVA, conforme RIC-BT.
51
Para a parcela “a” somam-se todas as cargas dos circuitos de iluminação e
tomadas, multiplicando pel o fator de correção do anexo D. Deverá ser cal culada a
carga mínima exigida, que é de 30VA por m² de área construída.
Cal culo:
17300 VA ou 17,3 kVA x 24% = 4,15 kva
Carga mínima: 152,92 m² x 0,03 kVA/m² = 4,60 kVA
Para a parcela “b” somam-se todas as cargas dos circuitos de aparelhos de
aquecimento resistivo, multiplicando pelo fator de correção do anexo I. Calculo:
2500 VA ou 2,5 kVA x 1 = 2,5 kva
Para a parcela “c”, o RIC-BT estabelece que para a carga mínima do aparelho
tipo split, sej a considerado para fi ns de cálculo como aparelho de janela.
Cal culo:
4 kVA x 1,2 = 4,8 kva
O total da demanda será: 4,6 kVA + 2,5 kVA + 4,8 VA = 11,9 kVA.
O anexo J indi ca que para este total de carga é necessário um disjuntor
termomagnético de 40 A, que será colocado na caixa de medidores.
O disjuntor geral do quadro de cargas será determi nado através da
sel eti vidade e em função do maior o disj untor dos ramais, e como o de maior
capacidade é de 20 A, será adotado para o geral um disjuntor de 32 A.
Para o dimensionamento dos condutores da caixa de medidores para o
quadro de cargas utiliza-se:
IB = S / 3 VF
Portanto: IB = 11900 VA / 3 x 127 V
IB = 32 A
52
Admite-se para alimentação do quadro de cargas, condutores de seção
mínima de 10 mm² (corrente máxima 68 A). Como o cálculo da corrente do projeto,
ficou abaixo do mínimo exigido, adotaremos a seção mínima.
5.6. DIMENSIONAMENTO DA ENTRADA DE ENERGIA
Para do dimensionamento dos condutores da entrada de energia localizados
no poste, da rede de di stribuição até a caixa de medidores, será necessári o a
consulta ao RIC-BT, anexo J, onde são i ndicados val ores em função da demanda de
11,9 KVA e fornecimento trifási co de 220/127 V.
O fornecimento de energia será do tipo C2, disjuntor eletromagnéti co junto ao
medidor de 40 A tripolar. O ramal de ligação de 10 mm² em cobre, o ramal de
entrada de 10 mm² em cobre, o aterramento e condutor de proteção de 10 mm² em
cobre. Os eletrodutos em PVC de 32 mm para o ramal de entrada e de 20 mm para
o aterramento.
53
6. PROJETO ESTRUTURAL
O projeto estrutural será desenvolvido para estrutura convenci onal de
concreto armado do tipo laje, viga e pilar.
O projeto foi desenvolvido no Software TQS, que permite fazer a partir do
proj eto arquitetônico, o l ançamento e o pré-dimensionamento dos elementos
estruturais. O software foi elaborado segui ndo as orientações da NBR 6118 –
Proj eto e Execução de Obras de Concreto Armado e NBR 6120 – Cargas para o
Cálculo de Estrutura de Edifi cações.
Após o lançamento da estrutura, o Software dimensi ona a armadura dos
el ementos estruturais, a parti r de então, cabe ao engenhei ro anali sar estas
armaduras e o dimensionamento da estrutura, podendo fazer correções se
necessário.
No projeto desenvolvido, utiliza-se para fundações vi gas contínuas
associ adas a micro estacas. Adotou-se três metros e ci nqüenta centímetros como
di stância máximas entre eixos das estacas, totalizando um total de dezessete
estacas com di âmetro de 20 centímetros.
Após o processamento e devida revisão dos el ementos estruturai s, o
Software TQS gera o relatório de cálcul o e de quantitati vos de concreto e ferro:
- 27,8 m³ de concreto fck 25 MPa;
- 2.036 kg de ferro CA-50;
- 313 kg de fero CA-60.
54
7. ORÇAMENTO
Para a elaboração orçamentária do projeto desenvol vido, será utilizado o
software Franari n de orçamento para a construção ci vil, que possui no seu banco de
dados de insumos, cotações de preços de materiais, mão-de-obra e equipamentos.
O software elabora o orçamento di scriminado, através das medições dos
quantitativos dos servi ços; conforme os projetos di sponíveis; multiplicados pelas
composições unitári as exi stente no seu banco de dados.
Na planilha de orçamento o software, disponibiliza calcular como custo
indireto o valor de Benefícios e Despesas Indiretas (BDI), deixando a critério o valor
a ser acrescido sobre a mão de obra e material. Também gera um índi ce de
encargos soci ais e trabalhistas a ser acrescido sobre o custo de mão-de- obra.
O Software utilizou para a elaboração do orçamento 5% de BDI acrescido sob
os valores de mão-de-obra, 10% de BDI acrescido sob os valores de material e
100% de encargos sociais sob os valores de mão-de-obra.
O orçamento da obra elaborado com o auxilio do Software Franarin fi cou em
R$ 139.894,61 dos quais:
- Materiais = R$ 86.619,65
- Mão-de-obra = R$ 20.478,94
- Encargos = R$ 20.478,94
- BDI sob mão de obra = R$ 2.988,51
- BDI sob material = R$ 4.328,57
O projeto possui 146,19 m² de área construída, então o custo por metro
construído para o projeto desenvol vido será de :
R$ 139.894,61/ 146,19 m² = R$ 956, 94
55
Serão tomados como parâmetro de preços e de projetos, os dados fornecidos
pelo Sindi cato da Indústria da Construção Ci vil -RS (Sinduscon).
TABELA DE PREÇOS E CUSTOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL JUNHO DE 2008
PROJETOS Padrão de acabamento
Projetos padrões
R$/m2
Baixo R1-B R$ 708,20 Normal R1-N R$ 870,29
R – 1 Residência Uni familiar
Al to R1-A R$ 1.121.27 Tabela 12: Preços e Custos da Construção Cívil
Fonte: Sinduscon
TABELA DE DESCRIÇÃO DOS PROJETOS CONFORME NBR 12721 /2006
Área (m²) Sigla Nome e Descrição Real Equivalente
R1-B Residência unifamiliar padrão baixo: 1 pavimento , c/ 2 dormi tórios, sala, banheiro , cozinha e área para tanque. 58,64 51,94
R1-N
Residência unifamiliar padrão normal: 1 pavimento, c/ 3 dormi tórios, sendo um suíte c/ banheiro, banheiro social , sala, circulação, cozinha, área de serviço com banheiro e
varanda (abrigo para automóvel)
106,44 99,47
R1-A
Residência unifamiliar padrão alto : 1 pavimento, c/4 dormi tórios, sendo um suíte c/ banheiro e closet, outro c/ banheiro , banhe iro social, sala de estar, sala de jantar e
sala íntima, circulação, cozinha, área de serviço com banheiro e varanda (abrigo para au tomóvel)
224,82 210,44
Tabela 13: Descrição de Projetos Fonte: Sinduscon
56
ORÇAMENTO Obra: TCC
Cliente: DEIFSON REIS DA ROSA
Endereço: RUA THEREZINHA R. DA SILV A Nº 35 - POA
Item Descrição Quantidade Un Material Mão-de-Obra Total %
Custo Unit.
Custo Par cial
Custo Unit.
Custo Parcial
1 SERVIÇOS PRELIMINARES R$ R$ R$ R$ R$
1.1 ESPECIFICAÇOES, ORÇAMENTO E CRONOGRAMA 1,00 VB 840,00 840,00 - - 840,00 0,62
1.2 DESP. INICIAIS (C ÓPIAS, LICENÇAS, TAXA E IMPOSTOS) 1,00 VB 840,00 840,00 - - 840,00 0,62
1.3 PR OJETOS H ONORÁRIOS 146,19 m² 14,70 2.104,89 - - 2.104,89 1,56 1.4 LIMPEZ A PERMAN ENTE DA OBRA 146,19 - - 2,17 317,23 317,23 0,24
1.5 GALPÃO D E OBRAS 10,00 m² 52,50 525,00 28,56 285,60 810,60 0,60
Total do Grupo 4.309,89 602,83 4.912,73 3,64
2 INFRA-ESTRUTUR A -
2.1 LOCAÇÃO DE OBRA POR m² CONSTRUÍDO 146,19 m² 0,91 133,03 1,08 157,89 290,92 0,22
2.2 MICRO-ESTACA ESC AVADA-200 mm(rotativ a) 42,50 M 42,00 1.785,00 0,31 13,18 1.798,18 1,33
2.3 VIGA BALDRAME CONCR . ARMADO fck15MPa-Com pleta 3,60 M3 543,98 1.958,33 261,69 942,08 2.900,41 2,15
Total do Grupo 3.876,36 1.113,14 4.989,51 3,70
3 SU PR A-ESTRUTURA -
3.1 LAJE CONCR ETO ARMAD O-(Escora/Form a/Arm/Lanç/Desf) 10,60 M3 522,26 5.535,96 253,68 2.689,01 8.224,96 6,10 3.2 VIGA CONCR ETO ARMAD O-(Escora/Form a/Arm/Lanç/Desf) 8,60 M3 827,86 7.119,60 397,06 3.414,72 10.534,31 7,81
3.3 PILAR C ONCRETO ARMADO-(Escora/F or/Arm/Lanç/Desf) 5,00 M3 1.036,94 5.184,70 498,39 2.491,95 7.676,65 5,69
3.4 ESCADA EM MADEIRA C/DEGRAUS L=0,80 M 8,00 M 367,50 2.940,00 - - 2.940,00 2,18
Total do Grupo 20.780,25 8.595,67 29.375,93 21,78
57
Item Descrição Quantidade Un Material Mão-de-Obra Total %
Custo Unit.
Custo Par cial
Custo Unit.
Custo Parcial
4.1. AL VENARIAS R$ R$ R$ R$ R$
4.1.1 ALVENARIA TIJ .6FUROS-DE 10cm-J15mm c i-c a-ar 1:2:8 80,25 M2 14,56 1.168,44 10,34 829,79 1.998,23 1,48 4.1.2 VERGA 11x11cm-VAO ATE 2,4m c /DESFORMA ci-ar1:4 8,40 M 29,41 247,04 7,33 61,57 308,62 0,23
4.1.3 ALVENARIA TIJ .6FUROS-DE 20cm-J15mm c i-c a-ar 1:2:8 221,30 M2 25,54 5.652,00 19,67 4.352,97 10.004,97 7,42
Total do Grupo 7.067,49 5.244,33 12.311,81 9,13
4.2. ESQU ADR IAS METÁLICAS -
4.2.1 PORTA DE ABR IR DE F ERRO 1,80 M2 200,70 361,26 18,13 32,63 393,89 0,29
4.2.2 PORTÃO D E CONTR A-PESO 4,40 M2 205,95 906,18 18,13 79,77 985,95 0,73
4.2.3 GR ADIL DE FERRO 24,00 M2 100,95 2.422,80 13,60 326,40 2.749,20 2,04
Total do Grupo 3.690,24 438,81 4.129,05 3,06
4.3. ESQU ADR IA DE MADEIRA -
4.3.1 PORTA INT.SEMI-OC A COMP.C EDR O S/FERR.0,60x2,10 4,00 CJ 300,97 1.203,88 49,65 198,60 1.402,48 1,04 4.3.2 PORTA INT.SEMI-OC A COMP.C EDR O S/FERR.0,80x2,10 3,00 CJ 310,24 930,72 49,65 148,95 1.079,67 0,80
4.3.3 PORTA EXT.ALMOFADADA-ANGELIM-S/FERR.0,90x2,10 1,00 CJ 512,80 512,80 49,65 49,65 562,45 0,42
4.3.4 PORTA VENEZ. SANFONADA C EDR O-S/F ERR .2,00x 2,10 4,00 CJ 946,74 3.786,96 83,36 333,44 4.120,40 3,05
4.3.5 JANELA CORRER-CEDRO-C /FERRAGEM 1,20x1,40 1,00 CJ 559,49 559,49 75,37 75,37 634,86 0,47
4.3.6 JANELA MAXIM-AR-CEDR O 1,44 M2 241,62 347,93 45,34 65,29 413,22 0,31
Total do Grupo 7.341,78 871,30 8.213,08 6,09
4.4. FERR AGENS -
4.4.1 FERR AGEM COMPLETA PARA POR TA IN TERNA 3,00 CJ 71,02 213,06 43,21 129,63 342,69 0,25
4.4.2 FERR AGEM COMPLETA PARA POR TA EXTERNA 1,00 CJ 124,07 124,07 43,21 43,21 167,28 0,12
4.4.3 FERR AGEM COMPLETA PARA POR TA SANFONADA 4,00 CJ 124,35 497,40 48,60 194,40 691,80 0,51
4.4.4 FERR AGEM COMPLETA PARA POR TA DE SANITÁR IO 4,00 CJ 71,02 284,08 48,60 194,40 478,48 0,35
4.4.5 FECH ADURA TETRACH AVE 1,00 UN 45,50 45,50 43,21 43,21 88,71 0,07
Total do Grupo 1.164,11 604,85 1.768,96 1,31
58
Item Descrição Quantidade Un Material Mão-de-Obra Total %
Custo
Un it. R$ Custo
Par cial R$ Custo
Un it R $. Custo
Par c. R$
4.5. VIDROS -
4.5.1 VIDRO TRANSPARENTE 4 mm COLOCADO COM MASSA 15,00 M2 42,00 630,00 11,00 165,00 795,00 0,59 4.5.2 VIDRO FANTASIA CANELAD O 4mm COLOCAD O C/MASSA 1,60 M2 31,50 50,40 11,00 17,60 68,00 0,05
Total do Grupo 680,40 182,60 863,00 0,64
5 COBERTU RAS E PROTEÇOES - 5.1 ESTRUTURA MAD EIRA SOBRE LAJ E - 2 AGUAS 84,00 M2 12,75 1.071,00 5,41 454,44 1.525,44 1,13
5.2 COBERTURA C OM TELHA C OLONIAL 84,00 M2 14,70 1.234,80 9,50 798,00 2.032,80 1,51
5.3 IMPERMEABILIZAÇÃO COM HIDR OASFALTO 4 DEMÃOS 9,50 M2 4,18 39,71 6,09 57,86 97,57 0,07
5.4 IMPERMEABILIZAÇÃO C/MANTA ASFÁLTICA e= 4 m m 25,00 M2 45,44 1.136,00 6,91 172,75 1.308,75 0,97
5.5 ISOLAMEN TO TÉR MICO-POLIESTIR EN O e= 5 mm 84,00 M2 5,15 432,60 4,11 345,24 777,84 0,58
5.6 CALHA BEIRAL CHAPA GALVANIZADA COR TE 28 23,00 M 37,80 869,40 13,20 303,60 1.173,00 0,87
Total do Grupo 4.783,51 2.131,89 6.915,40 5,13
6 REVESTIMENTOS -
6.1. REVESTIMENTO INTERNO -
6.1.1 CH APISCO c i-ar 1:3 – 7 mm PREPAR O E APLIC AÇÃO 344,40 M2 1,56 537,26 2,38 819,67 1.356,94 1,01
6.1.2 EMBOÇO AR GAM. REGULAR ca-ar 1:5 + 7% ci - 10 mm (int) 344,40 M2 0,92 316,85 5,83 2.007,85 2.324,70 1,72
6.1.3 REBOCO ARGAM. FINA ca-af 1:3 + 10% c i - 5 mm(interno) 344,40 M2 0,58 199,75 5,19 1.787,44 1.987,19 1,47
Total do Grupo 1.053,86 1.053,86 4.614,96 4.614,96 5.668,82 4,20
6.2. AZ ULEJOS -
6.2.1 AZULEJ O COR A PRUMO COM ARGAMASSA COLANTE 30,40 M2 12,35 375,44 3,89 118,26 493,70 0,37
Total do Grupo 375,44 118,26 493,70 0,37
59
Item Descrição Quantidade Un Material Mão-de-Obra Total %
Custo Unit.
Custo Par cial
Custo Unit.
Custo Parcial
6,3 REVESTIMENTO EXTERN O R$ R$ R$ R$ R$ -
6.3.1 TIJ OLOS DE VIDR O 40,00 UN 21,00 840,00 4,40 176,00 1.016,00 0,75 6.3.2 CH APISCO c i-ar 1:3 – 7 mm PREPAR O E APLIC AÇÃO 297,50 M2 1,56 464,10 2,38 708,05 1.172,15 0,87
6.3.3 EMBOÇO AR GAM. REGULAR ca-ar 1:5 + 5% c i -15m m(ex t) 297,50 M2 1,27 377,83 6,91 2.055,73 2.433,55 1,80
6.3.4 REBOCO ARGAM. FINA ca-af 1:3 + 5% ci - 7 mm (ex terno) 297,50 M2 0,63 187,43 5,19 1.544,03 1.731,45 1,28
6.3.5 PLAQUETA EM FACHADA SOBRE EMBOÇO + REJUNTE 19,35 M2 27,23 526,90 17,25 333,79 860,69 0,64
Total do Grupo 2.396,25 4.817,59 7.213,84 5,35
6.4. FORR O -
6.4.1 CAIBROS E BARR OTES D E MADEIRA 1,00 VB 1.575,00 1.575,00 - - 1.575,00 1,17 6.4.2 FORR O DE GESSO EM PLACAS 70x 70cm 60,70 M2 16,31 990,02 7,70 467,39 1.457,41 1,08
6.4.3 FORR O DE LAMBRI DE MAD EIRA 38,00 M2 40,95 1.556,10 7,46 283,48 1.839,58 1,36
Total do Grupo 4.121,12 750,87 4.871,99 3,61
6.5. PINTUR AS -
6.5.1 MASSA CORRIDA PVA PARA INTER IORES - 2 Demãos 269,20 M2 3,62 974,50 5,41 1.456,37 2.430,88 1,80
6.5.2 PINTUR A LATEX PVA S/MASSA C ORRIDA - 2 Demãos 122,10 M2 2,17 264,96 3,89 474,97 739,93 0,55
6.5.3 PINTUR A ACRÍLIC A SOBR E REBOC O - 2 Demãos (MURO) 40,22 M2 3,29 132,32 4,97 199,89 332,22 0,25
6.5.4 PINTUR A ACRÍL. SOB MASSA CORRIDA PVA-2 D emãos 269,20 M2 2,88 775,30 3,89 1.047,19 1.822,48 1,35
6.5.5 PINT. EXT. S/REB-SELAD, M.ACR IL,LATEX ACR-2 Demãos 70,00 M2 12,46 872,20 12,10 847,00 1.719,20 1,27
6.5.6 PINTUR A ÓLEO S/ESQ.FERRO - 2 D emãos -INCL.ZARCÃO 54,20 M2 5,46 295,93 9,92 537,66 833,60 0,62
6.5.7 VERN IZ BRILHANTE SOB MADEIRA - 2 DEMÃO 38,00 M2 5,47 207,86 6,69 254,22 462,08 0,34
6.5.8 PINTUR A ESMALTE SEMI-BRILH. S/MADEIR A - 2 Demãos 100,00 M2 3,51 351,00 4,97 497,00 848,00 0,63
Total do Grupo 3.874,07 5.314,31 9.188,38 6,81
60
Item Descrição Quantidade Un Material Mão-de-Obra Total %
Custo Unit.
Custo Par cial
Custo Unit.
Custo Parcial
7 PAVIMENTAÇAO R$ R$ R$ R$ R$
7.1.1 PISO CERÂMIC O 40x 40 66,00 M2 15,86 1.046,76 11,86 782,76 1.829,52 1,36
7.1.2 PISO LAMINADO 46,58 M2 42,02 1.957,29 2,29 106,67 2.063,96 1,53
7.1.3 RODAPÊ MADEIRA 7cm 172,20 M 7,84 1.350,05 5,17 890,27 2.240,32 1,66
7.1.4 SOLEIRA MARMORE 15 cm 11,76 M 50,48 593,64 7,77 91,38 685,02 0,51
7.1.5 PEITOR IL DE MAR MORE 15 cm 17,48 M 48,11 840,96 7,77 135,82 976,78 0,72
7.1.6 CONTRAPISO C ONC RETO- 8 cm – 200 Kg c i/m3 (magro) 57,00 M2 11,04 629,28 10,58 603,06 1.232,34 0,91
7.1.7 CONTRAPISO C ONC RETO- 5 cm - 200Kg ci/m3 (magro) 122,10 M2 6,89 841,27 6,07 741,15 1.582,42 1,17
Total do Grupo 7.259,26 3.351,10 10.610,36 7,87
8 INSTAL AÇOES -
8.1. ELÉTRICA -
8.1.1 TU BU LAÇAO LAJES 1,00 VB 420,00 420,00 - - 420,00 0,31 8.1.2 TU BU LAÇAO ALVENARIAS 1,00 VB 472,50 472,50 - - 472,50 0,35
8.1.3 QU ADROS 1,00 VB 367,50 367,50 - - 367,50 0,27
8.1.4 DISJUNTOR MONOPOLAR 10A 2,00 UN 5,88 11,76 3,43 6,86 18,62 0,01
8.1.5 DISJUNTOR MONOPOLAR 20A 3,00 UN 5,88 17,64 3,43 10,29 27,93 0,02
8.1.6 DISJUNTOR BIPOLAR 10A 1,00 UN 30,45 30,45 5,70 5,70 36,15 0,03
8.1.7 DISJUNTOR TR IPOLAR 40A 1,00 UN 36,23 36,23 9,13 9,13 45,36 0,03
8.1.8 DISJUNTOR MONOPOLAR 16A 5,00 UN 5,78 28,90 3,43 17,15 46,05 0,03
8.1.9 DISJUNTOR BIPOLAR 16A 2,00 UN 38,33 76,66 5,70 11,40 88,06 0,07
8.1.10 DISJUNTOR TR IPOLAR 32A 1,00 UN 36,75 36,75 9,13 9,13 45,88 0,03
8.1.11 PONTO ELÉTRICO TOMADA - INC L.CX.2x4"E BAIXADA 52,00 PT 14,02 729,04 45,67 2.374,84 3.103,88 2,30 8.1.12 PONTO ELÉTRICO INTERRUPTOR SIMPLES - INCL.CX . 28,00 PT 11,84 331,52 45,67 1.278,76 1.610,28 1,19
8.1.13 PONTO ELETRICO LUZ INCANDESC. -EXCLUSIVE LAMP. 12,00 PT 12,05 144,60 22,84 274,08 418,68 0,31
61
8.1.14 PONTO ELETRICO LUZ FLUORESC. 2x 40w -INCL. LAMP. 12,00 PT 44,23 530,76 45,67 548,04 1.078,80 0,80
Total do Grupo 3.234,31 4.545,38 7.779,69 5,77
Item Descrição Quantidade Un Material Mão-de-Obra Total %
Custo Unit.
Custo Par cial
Custo Unit.
Custo Parcial
R$ R$ R$ R$ R$
8.2. HIDRÁULICA -
8.2.1 RESERVATÓRIO -
8.2.1.1 REGISTRO GAVETA BRUTO 1 1/4" 32mm 1,00 UN 38,97 38,97 8,93 8,93 47,90 0,04
8.2.1.2 CAIXA D 'AGUA FIBROC IMEN TO 1000 l 1,00 UN 238,05 238,05 47,70 47,70 285,75 0,21
Total do Grupo 277,02 56,63 333,65 0,25
8.2.2. ÁGUA F RIA -
8.2.2.1 PRUMADAS 1,00 VB 315,00 315,00 - - 315,00 0,23
8.2.2.2 DISTRIBUIÇAO 1,00 VB 157,50 157,50 - - 157,50 0,12
8.2.2.3 BARR ILETE 1,00 VB 157,50 157,50 - - 157,50 0,12
Total do Grupo 630,00 - 630,00 0,47
8.2.3. ÁGUA QUEN TE -
8.2.3.1 PRUMADAS 1,00 VB 315,00 315,00 - - 315,00 0,23
8.2.3.2 DISTRIBUIÇAO 1,00 VB 315,00 315,00 - - 315,00 0,23
Total do Grupo 630,00 - 630,00 0,47
8.3. ESGOTO -
8.3.1 COLUNAS 1,00 VB 315,00 315,00 - - 315,00 0,23 8.3.2 DISTRIBUIÇAO 1,00 VB 367,50 367,50 - - 367,50 0,27
8.3.3 REDE 1,00 VB 472,50 472,50 - - 472,50 0,35
8.3.4 CAIXAS, C ALHAS E RALOS. 1,00 VB 472,50 472,50 - - 472,50 0,35
8.3.5 FOSSA SÉPTICA CAPACIDADE 9 PESSOAS 1,00 UN 442,60 442,60 58,56 58,56 501,16 0,37
8.3.6 FILTR O AN AER ÓBIC O 1,00 UN 1.001,20 1.001,20 64,53 64,53 1.065,73 0,79
Total do Grupo 3.071,30 123,09 3.194,39 2,37
62
Item Descrição Quantidade Un Material Mão-de-Obra Total %
Custo
Un it. R$ Custo
Par cial R$ Custo
Un it. R$ Custo
Par c. R$
8.4. AP AR ELHOS - 8.4.1 MISTUR AD OR PARA LAVATÓRIO COM ACABAMEN TO 3,00 UN 157,50 472,50 - - 472,50 0,35
8.4.2 MISTUR AD OR PARA COZ INHA COM ACABAMEN TO 1,00 UN 157,50 157,50 - - 157,50 0,12
8.4.3 MISTUR AD OR PARA CHUVEIR O COM ACABAMENTO 3,00 UN 136,50 409,50 - - 409,50 0,30
8.4.4 TAMPO GRANITO C/BORDA UMIDA - 0,60x1,83+ es p.15cm 1,00 UN 836,01 836,01 - - 836,01 0,62 8.4.5 TAMPO DE GRANITO - COZINHA AMERIC ANA - 2,55x 0,45 1,00 UN 1.023,75 1.023,75 - - 1.023,75 0,76
8.4.6 COMPLEMEN TOS (PORTA PAPEL, TOALHA, ETC ) 1,00 VB 525,00 525,00 - - 525,00 0,39
8.4.7 TAMPO DE MARMORE 0,80 x 0,50m 3,00 UN 521,62 1.564,86 10,80 32,40 1.597,26 1,18
8.4.8 BÁCIA SANITÁR IA C/CX D ESCARGA ACOPLADA 4,00 UN 267,11 1.068,44 47,70 190,80 1.259,24 0,93
8.4.9 LAVATÓRIO DE LOU ÇA C OM C OLUNA 1,00 UN 553,47 553,47 35,77 35,77 589,24 0,44
8.4.10 CU BA OVAL DE LOU ÇA PAR A TAMPO-EMBUTIR 3,00 UN 167,04 501,12 17,89 53,67 554,79 0,41
8.4.11 PIA INOX COZINHA 83,5 x 34,0c m - CUBA DUPLA 1,00 UN 673,34 673,34 47,70 47,70 721,04 0,53
8.4.12 TANQUE DE LOUCA COM COLUN A E METAIS 1,00 UN 552,94 552,94 38,15 38,15 591,09 0,44
8.4.13 TORN EIRA CROMAD A C/UN IÃO P/J ARDIM (1/2") 2,00 UN 23,84 47,68 5,96 11,92 59,60 0,04
8.4.14 TORN EIRA P/LAVATÓRIO 1,00 UN 91,80 91,80 8,34 8,34 100,14 0,07 8.4.15 REGISTRO GAVETA CANOPLA CROMAD A 25mm (1") 6,00 UN 55,19 331,14 8,34 50,04 381,18 0,28
Total do Grupo 8.809,05 468,79 9.277,84 6,88
9 COMPL EMENTAÇ AO D A OB RA - 9.1 SERVIÇO DE LIMPEZA 1,00 VB 262,50 262,50 - - 262,50 0,19
9.2 LIGAÇOES E HABITE-SE 1,00 VB 1.260,00 1.260,00 - - 1.260,00 0,93
Total do Grupo 1.522,50 - 1.522,50 1,13
TOTAL DO ORÇAMENTO 90.948,22 43.946,39 134.894,61 100,00 F onte: O autor, 2008. Adaptado, F ranarin
Tabela 14: Orç amento do Projeto Residencial
63
64
8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
O desenvol vimento do projeto arquitetôni co procura a perfeita integração
entre os ambientes da residência para alcançar o objetivo de proporcionar as
pessoas que vi rão a usufruir, o máximo conforto da moradia. Para i sto, este trabalho
procurou a interação entre todos os proj etos, para atingir a finalidade, de atender as
necessi dades para uma residência familiar.
A elaboração dos ambientes comuns da resi dência, teve a intenção de
interação entre ambientes, fazendo a aproximação das pessoas, por isso optou-se
pela não construção de paredes internas no térreo. O mesmo se pensou para o
si stema de iluminação, proporcionando o acendimento da iluminação de diferentes
pontos, através de interruptores em paralelo.
Optou-se pela utilização de água quente no projeto, por se tratar de uma
exi gência mínima de conforto e indispensável na região sul do Brasil, devendo ser
sempre aliada ao baixo consumo de energia. No projeto hidráulico foi desenvol vido
um sistema eficaz e econômico de água quente.
A opção pela estruturação do sobrado, deu-se a partir da deci são de se
utilizar o software TQS, onde oportunizou um conhecimento de uma ferramenta
computacional de grande potencial e complexidade.
Após a conclusão do orçamento se constatou que a estrutura de concreto
armado, ficou orçada em 19,6 % do total do custo do projeto. O i deal para a
viabilização do projeto estrutural, seria fazer um comparativo de custos entre o
proj eto desenvolvido e um outro método de elaboração estrutural para o sobrado.
Devido ao curto prazo, este estudo não será apresentado neste trabalho, devendo
ser anali sado posteriormente.
O proj eto desenvolvi do no trabalho não se enquadra com os projetos padrões
fornecidos pela NBR 12721/2006, portanto expli ca-se o custo por metro quadro mais
el evado do projeto, em comparação com os oferecidos pelo Sinduscon. No entanto,
levando em consi deração que o projeto desenvolvido, possui maior número de
pavimentos e área construída superior ao projeto padrão normal da referida norma,
constata-se que os val ores por metro quadro se aproximam.
65
Portanto, o projeto arquitetônico em conformidade com todos os projetos
complementares, seguindo as orientações normati vas, sem abandonar a criativi dade
é de grande relevância para viabilidade de um projeto.
66
9. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ABNT (Associação Brasilei ra de Normas Técnica) – NBR 13532 – Elaboração de projetos de edificações – Arquitetura - Rio de Janei ro: ABNT, 1995.
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnica) – NBR 5226 – Instalação predial de água fria – Rio de Janeiro: ABNT, 1998.
ABNT (Associação Brasil eira de Normas Técni ca) – NBR 5410 – Instalações Elétricas de Baixa Tensão - Rio de Janei ro: ABNT, 2004.
ABNT (Associ ação Brasileira de Normas Técnica) – NBR 7229 – Proj eto, tanque séptico – Rio de Janei ro: ABNT, 1993.
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnica) – NBR 8160 – Sistemas prediais de esgoto sanitário – Projeto e execução – Rio de Janeiro: ABNT, 1999.
Borges, Ruth Silveira, Wellington Lui z Borges – Manual de instalações prediais hidráulico-sanitários e de gás – São Paulo: PIN; 1992.
Brentano, Telmo – Instalações prediais hi dráulicas sanitárias – Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul – Faculdade de Engenharia, Porto Alegre, 2005.
Concessionárias de Energia Elétri ca. Regulamento de instalações consumidoras de baixa tensão (RIC-BT). RS: 1 ed., 2006.
Costa, Gilberto José Corrêa da. Projeto de instalações elétricas residenciais: norma NBR 5410/05 comentada – Porto Alegre: EDIPUCRS, 2007.
Creder, Hélio. Instalações hi dráulicas e sanitárias – Ri o de Janeiro: LTC, 5ª ed., 1991.
Panero, Julius; Zel nik, Martin Zelni k - Dimensionamento humano para espaços i nteriores – Um livro de consulta e referência para projetos –– Editorial Gustavo Gil, SA – Barcelona, 1ª ed., 2002.
Prefeitura municipal de Porto Al egre. Lei Compl entar nº. 434, 01 de dezembro de 1999.
67
PUCRS.Model o para Apresentação de Trabalhos acadêmicos, Teses e Dissertações. Biblioteca Central João Otão. Porto Alegre: 2005.
Silva, Edna Lúcia da; Menezes, Estera Muszkat. Metodologia da pesquisa e el aboração de dissertação – 3. ed. rev. atual. Florianópolis: Laboratório de Ensino a Distância da UFSC, 2001.
URL: http:/ /www.franarim.com.br . Acessado em junho de 2008.
URL: http:/ /www.novaipanema.net. Acessado em abril de 2008.
URL: http:/ /www.si nduscon-rs,com,b. Acessado em junho de 2008.
68
APÊNDICES
69
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO .. ... .. ... .. ... .. ... ... .. ... .. ... .. ... ... .. ... .. ... .. ... ... .. ... .. ... .. ... ... .. ... .. ... 8
1.1. PROBLEMA................................................................................................................................................................................8
1.2. OBJETIVOS.................................................................................................................................................................................8
1.3. MÉTODOS DE PESQUIS A..................................................................................................................................................8
1.4. ESTRUTURA D O TRABALHO............................................................................................................................................9
2. PROJETO ARQUITETÔNI CO . ... ... .. ... .. ... .. ... ... .. ... .. ... .. ... ... .. ... .. ... .. ... ... .. ... .. . 10
2.1. L EVANTAMENTO DE D ADOS PARA ARQUITETURA ......................................................................................10
2.1.1. Terreno destinado a edificação ...........................................................................................................................10
2.1.2. Registr os de v istor ia.................................................................................................................................................12
2.1.2.1. Vizinhança da edi ficação_____________________________________________________________ 15
2.1.2.2. Ser viços públicos ___________________________________________________________________ 16
2.1.2.3. Consulta ao r egime urbanístico _______________________________________________________ 17
2.2. PROGRAMA DE NEC ESSID ADES DE ARQUITETURA ......................................................................................18
2.2.1. Or ganograma funcional ..........................................................................................................................................18
2.2.2. Relação de ambientes/ equipamentos/ mobiliár io.....................................................................................19
2.3. ESTUD O PREL IMINAR DE ARQUITETURA............................................................................................................20
2.3.1. Pr é-di mensionamento ............................................................................................................................................20
3. INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS ... ... .. ... .. ... .. ... ... .. ... .. ... .. ... ... .. ... .. ... .. ... ... .. ... .. . 24
3.1. SISTEMA DE ABASTEC IMENTO DE ÁGUA............................................................................................................24
3.2. C ÁLCULO DA POPUL AÇ ÃO DA RESIDÊNC IA.......................................................................................................25
3.3. C ONSUMO DIÁRIO ( Cd) .................................................................................................................................................26
3.4. DIMENSIONAMENTO D O RAMAL PREDIAL .......................................................................................................27
3.5. DIMENSIONAMENTO D OS SUB- RAMAIS.............................................................................................................28
70
3.6. DIMENSIONAMENTO D OS RAMAIS .......................................................................................................................28
3.7. ÁGUA QUENTE.....................................................................................................................................................................29
3.8. DIMENSIONAMENTO D AS C OLUNAS ....................................................................................................................30
3.9. DIMENSIONAMENTO D O BARRILETE ....................................................................................................................31
4. INSTALAÇÕES DE ESGOTO SANITÁRIO E PLUVIAL. ... .. ... .. ... .. ... ... .. ... .. ... ... .. ... .. . 32
4.1. DIMENSIONAMENTO D OS RAMAIS DE ESG OTO............................................................................................32
4.2. DIMENSIONAMENTO D OS TUBOS DE QUEDA.................................................................................................33
4.3. DIMENSIONAMENTO D OS RAMAIS E COLUNAS DE VENTILAÇÃO......................................................34
4.4. DIMENSIONAMENTO D OS SUB- COLETORES E C OLETORES .....................................................................35
4.5. DISPOSIÇ ÃO FINAL DO ESG OTO S ANITÁRIO.....................................................................................................36
4.5.1. Fossa S éptica...............................................................................................................................................................36
4.5.2. Filtr o Anaer óbico.......................................................................................................................................................37
5. INSTALAÇÕES ELÉTRICAS.. .. ... ... .. ... .. ... .. ... ... .. ... .. ... .. ... ... .. ... .. ... .. ... ... .. ... .. . 39
5.1. PREVIS ÃO DE C ARG A.......................................................................................................................................................39
5.1.1. Pr evisão de Pont os de L uz.....................................................................................................................................39
5.1.2. Pr evisão dos Pontos de Tomadas.......................................................................................................................40
5.2. DIVISÃO DOS C IRCUITOS...............................................................................................................................................43
5.3. DIMENSIONAMENTO D OS C IRCUITOS ..................................................................................................................44
5.4. DIMENSIONAMENTO D OS ELETRODUTOS.........................................................................................................48
5.5. DIMENSIONAMENTO D O QUADRO D E D ISTRIBUIÇ ÃO ..............................................................................49
5.6. DIMENSIONAMENTO D A ENTRAD A D E ENERG IA..........................................................................................52
6. PROJETO ESTRUTURAL . ... .. ... ... .. ... .. ... .. ... ... .. ... .. ... .. ... ... .. ... .. ... .. ... ... .. ... .. . 53
7. ORÇAMENTO... ... .. ... .. ... .. ... ... .. ... .. ... .. ... ... .. ... .. ... .. ... ... .. ... .. ... .. ... ... .. ... .. . 54
8. CONS IDERAÇÕES FINAIS... .. ... ... .. ... .. ... .. ... ... .. ... .. ... .. ... ... .. ... .. ... .. ... ... .. ... .. . 64
9. REFERÊNCIAS BI BLIOGRÁFICAS .. .. ... .. ... .. ... ... .. ... .. ... .. ... ... .. ... .. ... .. ... ... .. ... .. . 66
APÊNDICES .. .. ... .. ... ... .. ... .. ... .. ... ... .. ... .. ... .. ... ... .. ... .. ... .. ... ... .. ... .. ... .. ... ... .. ... .. . 68
71