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Prefeitura do Município de São Paulo Secretaria Municipal da Saúde Coordenadoria de Integração e Regulação do Sistema Gerencia de Controle 1 PROCESSO: 2008-0.057.578-0 ABERTURA: 18/06/2008 ENCERRAMENTO: 03/07/2008 Edital de Chamada Pública para Pessoas Jurídicas de direito privado para participação de forma complementar no Sistema Único de Saúde do Município de São Paulo, mediante contrato de direito público. A Secretaria Municipal da Saúde, da Prefeitura do Município de São Paulo considerando: a necessidade de contratar, de forma complementar, serviços de assistência à saúde no Município de São Paulo, conforme artigo 220 da Constituição do Estado de São Paulo e artigos 24 e 25 da Lei nº 8.080/90; as disposições da Lei Municipal nº 13.317, de 1º de Fevereiro de 2002, regulamentada pelo Decreto nº 44.772, de 20 de Maio de 2004; que os convênios e os contratos de prestação de serviços de atenção à saúde, firmados por ocasião da habilitação do Município de São Paulo na Gestão Plena do Sistema de Saúde, expiram a partir de 31 de julho de 2008; que essa prestação de serviços de saúde não pode sofrer descontinuidade; que, atualmente, o Município de São Paulo conta com 1635 (um mil seiscentos e trinta e cinco leitos) de psiquiatria, sendo que 1300 (um mil e trezentos) estão à disposição do SUS, do quais 786 (setecentos e oitenta e seis) estão em Hospitais especializados e sob gestão deste Município;

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Prefeitura do Município de São Paulo Secretaria Municipal da Saúde Coordenadoria de Integração e Regulação do Sistema Gerencia de Controle

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PROCESSO: 2008-0.057.578-0 ABERTURA: 18/06/2008 ENCERRAMENTO: 03/07/2008

Edital de Chamada Pública para Pessoas Jurídicas de direito privado para participação de forma complementar no Sistema Único de Saúde do Município de São Paulo, mediante contrato de direito público.

A Secretaria Municipal da Saúde, da Prefeitura do Município de São Paulo considerando:

a necessidade de contratar, de forma complementar, serviços de

assistência à saúde no Município de São Paulo, conforme artigo 220 da Constituição do Estado de São Paulo e artigos 24 e 25 da Lei nº 8.080/90;

as disposições da Lei Municipal nº 13.317, de 1º de Fevereiro de 2002, regulamentada pelo Decreto nº 44.772, de 20 de Maio de 2004;

que os convênios e os contratos de prestação de serviços de atenção à

saúde, firmados por ocasião da habilitação do Município de São Paulo na Gestão Plena do Sistema de Saúde, expiram a partir de 31 de julho de 2008;

que essa prestação de serviços de saúde não pode sofrer descontinuidade;

que, atualmente, o Município de São Paulo conta com 1635 (um mil seiscentos e trinta e cinco leitos) de psiquiatria, sendo que 1300 (um mil e trezentos) estão à disposição do SUS, do quais 786 (setecentos e oitenta e seis) estão em Hospitais especializados e sob gestão deste Município;

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as disposições da Portaria GM/MS n. º 1101 de 12 de junho de 2002,

item 3.6 do Anexo, que estabelece como parâmetros de cobertura assistencial no âmbito do Sistema Único de Saúde – SUS, a necessidade de 0,05 a 0,61 leitos na Área de Psiquiatria para cada 1.000 habitantes, o que corresponde para o Município de São Paulo, ao mínimo de 551 e ao máximo de 6.720 leitos, tendo como base uma população de 11.016.703 habitantes;

a Portaria GM/MS nº52 de 20 de janeiro de 2004, que, ao instituir o Programa Anual de Reestruturação da Assistência Psiquiátrica Hospitalar, estabelecer critérios técnicos para a redução progressiva de leitos, especialmente nos hospitais de maior porte, de modo a garantir a adequada assistência extra-hospitalar aos internos, com implantação de rede de atenção psicossocial de modo a permitir uma transição adequada do modelo assistencial;

que, embora esta Secretaria esteja investindo na ampliação da rede de

atenção psicossocial, no momento, não há condições de reduzir o número de leitos de psiquiatria à disposição do SUS;

e, finalmente, a necessidade de conhecer a real oferta de serviços no

município de São Paulo, à disposição do SUS/SP, para eventual celebração de contrato de direito público;

DECIDE:

Abrir na Secretaria Municipal da Saúde, situada à rua General Jardim, 36 – Vila Buarque – CEP 01223-010 - São Paulo, o Edital de Chamada Pública nº 01/2008 – SMS.G, com vistas à seleção de entidades prestadoras de serviços de atenção à saúde para a celebração de contratos administrativos que contemplem um total de 786 (setecentos e oitenta e seis) leitos especializados no tratamento de portadores de doença psiquiátrica, em regime de internação e que serão submetidos à regulação e autorização da Central de Leitos Psiquiátricos do Complexo Regulador Municipal;

1. DOS REQUISITOS:

1.1 Os serviços interessados em participar da presente Chamada Pública devem estar localizados no município de São Paulo;

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1.2 Os hospitais devem estar adequados de acordo com o estabelecido pela Portaria GM/MS nº 52 de 20/01/2004, com seus leitos organizados por meio de módulos assistenciais de atendimento de 40 (quarenta) leitos cada;

1.3 O hospital especializado deverá obedecer ao contido na Resolução RDC n.º

50 de 21 de fevereiro de 2002 ou aquela que vier substituí-la, quanto às normas específicas referentes à área de engenharia, arquitetura e vigilância sanitária em vigor, com vistas a garantir as condições físicas adequadas no atendimento à clientela psiquiátrica internada;

2. DAS CONDIÇÕES: 2.1. Os valores de referência à prestação desse serviço, nos termos do artigo 26

da Lei nº 8.080/90, serão aqueles constantes da Tabela de Procedimentos do Ministério da Saúde, bem como seus reajustes;

2.2. Os hospitais psiquiátricos já classificados junto ao Ministério da Saúde, por

meio das Portarias SAS/MS nº 53 de 01 de Março de 2004 e nº 113 de 13 de Abril de 2004, só poderão ofertar leitos no limite estipulado na classificação referida, conforme o determinado pelo Programa Anual de Reestruturação da Assistência Psiquiátrica Hospitalar no SUS – 2004, instituído pela Portaria GM/MS n.º 52 de 20/01/2.004;

2.3. Os interessados em participar da presente Chamada Pública terão o prazo

de 15 (quinze) dias, a contar da data de publicação desta, para a entrega de documentação especificada no item 2.5, na Gerência de Controle / CCAP / SMS.G, situado à Rua General Jardim, 36 – 6.º andar;

2.4. Para a habilitação na presente Chamada Pública, os interessados deverão

comprovar sua capacidade jurídica, técnica, idoneidade econômico-financeira, regularidade fiscal e trabalhista e apresentar, por meio de Ofício com timbre da mesma, assinado por seu responsável legal, no qual deverão estar discriminados os documentos entregues, de acordo com as exigências legais;

2.5. A documentação relativa ao item 2.4. consistirá em cópias de:

A) Prova de Inscrição no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ);

B) Contrato ou Estatuto Social, devidamente registrado, com alterações posteriores, se houver;

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C) Ata de Eleição da atual diretoria, quando se tratar de Estatuto Social;

D) Registro Geral (R.G.) e Cadastro de Pessoa Física (C.P.F.) do(s) responsável(veis) legal(ais) pela Instituição;

E) Declaração dos sócios e/ou diretores, de que não ocupam Cargo ou

Função de Chefia ou Assessoramento, em qualquer nível, na área pública de saúde, no âmbito do Município de São Paulo;

F) Declaração firmada pelos sócios e/ou diretores da Instituição que,

expressamente: 1) conhecem e aceitam as condições de remuneração dos serviços, na conformidade da Tabela do Sistema Único de Saúde e de acordo com o programa de repasse e liberação de pagamentos baixado pela Secretaria Municipal de Saúde; e, 2) tem disponibilidade para prestar atendimento conforme as regras do Conselho Nacional de Saúde e da Comissão Tripartite de Saúde, obedecendo as disposições éticas e técnicas dos respectivos Conselhos Regionais e seguindo as normas fixadas pela Secretaria Municipal de Saúde ( Modelo no Anexo V);

G) Balanço patrimonial e demonstrações contábeis do último exercício

social, certificados por contador que possua registro no Conselho Regional de Contabilidade, mencionando expressamente o número do livro diário e folhas em que cada balanço se ache regularmente transcrito, registrado na Junta Comercial ou outro órgão competente, que comprove a boa situação financeira da empresa, vedada a sua substituição por balancetes ou balanços provisórios, podendo ser atualizados por índices oficiais quando encerrados há mais de 03 (três) meses da data de apresentação da proposta;

G.1) Somente empresas que ainda não tenham completado seu primeiro exercício fiscal, poderão comprovar sua capacidade econômico-financeira por meio de balancetes mensais, conforme o disposto na Lei Federal nº 8.541/92;

G.2) não será habilitada a empresa que não obtiver índices de liquidez corrente, liquidez geral e solvência geral maiores ou iguais a 1,00, conforme o Anexo IV, observada a norma do subitem G.3).

G.3) a empresa que não tiver alcançado os índices exigidos no subitem anterior será habilitada desde

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que possua capital social equivalente a 5% (cinco por cento) do valor médio estimado de contratação.

H) Certidão Negativa de Débito no Sistema de Seguridade Social (INSS);

I) Certidões negativas de tributos e contribuições federais, expedidas pela

Secretaria da Receita Federal e pela Procuradoria da Fazenda Nacional; J) Certificado de Registro da Instituição, no Conselho Regional de Medicina

do Estado de São Paulo (CREMESP); K) Alvará de funcionamento vigente, expedido pela Vigilância Sanitária

competente; L) Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde, com dados

devidamente atualizados; M) Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social – CEBAS, caso

o Serviço se enquadre como tal; N) Documento demonstrativo de que a Instituição não possui pendências

com Órgãos e Entidades da Administração Municipal de São Paulo inscritas no Cadastro Informativo Municipal – CADIN;

O) Declaração, assinada pelo responsável legal da Instituição, de que a

proporcionalidade entre os recursos humanos que prestam assistência à clientela psiquiátrica em regime de internação hospitalar e o número de pacientes/leitos está de acordo com a Portaria GM/MS n.º 251 de 31 de janeiro de 2002;

P) Planta Baixa, especificando as enfermarias de internação especializada,

enfermaria para intercorrências clínicas, sala de estar/ jogos, área externa para deambulação e/ou esportes, conforme o contido no Anexo da Portaria GM/MS n.º 251 de 31 de janeiro de 2002;

Q) Projeto Terapêutico; R) Declaração, informando a capacidade instalada do hospital, e o

percentual que está destinado aos pacientes do Sistema Único de Saúde – SUS, da Rede Suplementar e a particulares;

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2.6. Todos os documentos exigidos deverão ser apresentados no original ou por qualquer processo de cópia reprográfica autenticada ou em publicação de órgão da imprensa, na forma da lei, ou ainda, excepcionalmente através de cópia acompanhada do original para autenticação pelo pregoeiro ou por membro da equipe de apoio, e serão retidos para oportuna juntada aos autos do processo administrativo.

3. DOS CRITERIOS DE ESCOLHA: 3.1. A entidade será avaliada por Equipe Técnica designada pela Comissão

Examinadora da Chamada Pública – Hospital Psiquiátrico, tendo como base o instrumento utilizado pelo Programa Nacional de Avaliação de Serviços Hospitalares - PNASH-Psiquiatria, adequado pela Área Técnica de Saúde Mental/SMS.G (Anexos II e III);

3.2. A Comissão Examinadora analisará a documentação e o relatório da

Avaliação Técnica, no período de até 30 (trinta) dias, contados a partir do 1.º dia útil subseqüente ao prazo mencionado no item 2.3., e publicará, em Diário Oficial da Cidade, a relação daquelas consideradas habilitadas para eventual celebração do contrato;

3.3. A Secretaria Municipal da Saúde, sempre que necessário, poderá promover diligências para consultas junto a órgãos técnicos para dirimir dúvidas ou solucionar questionamentos relacionados com a Chamada Pública e com as contratações dela decorrentes, assim como solicitar documentos ou informações relacionadas aos serviços ofertados;

3.4. A critério da Comissão, será admitida a complementação de material ou documentação relacionado nos item 2 deste Edital, caso haja incorreção ou se verifique a estar incompleto o rol ofertado, no prazo de até 02 (dois) úteis a partir da comunicação da irregularidade;

3.5. As entidades que não atenderem aos requisitos exigidos, pela presente

CHAMADA PÚBLICA, serão consideradas inabilitadas e não poderão contrato ou convênio com a Secretaria Municipal da Saúde;

3.6. A Secretaria Municipal de Saúde poderá celebrar convênio ou contrato de

prestação de serviços, na forma da minuta de Termo constante no Anexo I, com as entidades consideradas habilitadas, dando preferência em primeiro

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lugar às Entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos e em segundo lugar ao Serviço melhor classificado, segundo a avaliação técnica, seguindo-se a ordem decrescente de pontuação;

3.7. Uma vez convocadas para a assinatura do instrumento de contrato, as empresas habilitadas não poderão se furtar a fazê-lo, no valor estabelecido pela Tabela SIA/SUS, ficando esclarecido que a desistência posterior acarretará as sanções previstas no Capítulo IV, da Lei Federal nº 8.666/93.

3.8. A Administração não se obriga a contratar todos os serviços oferecidos, mas somente, a quantidade necessária para atender a demanda do Município de São Paulo.

4. DAS DISPOSIÇÕES FINAIS: 4.1. Quaisquer elementos, informações ou esclarecimentos relacionados a esta

CHAMADA PÚBLICA poderão ser obtidos mediante solicitação por escrito, junto à Gerência de Controle / CCAP / SMS.G, localizada na R. Gal. Jardim, 36 – 6º andar;

4.2. Fica reservada à Secretaria Municipal da Saúde, a faculdade de cancelar, no

todo ou em parte, adiar, revogar, de acordo com os seus interesses, ou anular a presente CHAMADA PÚBLICA sem direito, às entidades, a qualquer reclamação, indenização, reembolso ou compensação;

4.3. Será descredenciada, a qualquer tempo, a empresa que não mantiver, durante o curso do contrato, as mesmas condições que possibilitaram o seu credenciamento, bem como a que rejeitar qualquer paciente, sem apresentar as razões objetivas que justifiquem a sua conduta, ou, ainda, aquela cujo contrato venha a ser rescindido, pelos motivos previstos no contrato;

4.4. Dos atos exarados pela Comissão caberá recurso por parte do interessado no prazo de 05 (cinco) dias úteis, contados da data em que tornada pública

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a decisão recorrida, sendo franqueado o conhecimento e direito de impugnação a todas as demais empresas participantes, também no prazo de 05 (cinco) dias úteis;

4.5. Fica eleito o foro da Capital do Estado, por mais privilegiado que outro seja,

para dirimir as questões que não puderem ser, amigavelmente, resolvidas pelas partes.

______________________________________

MARIA ISABEL DA SILVA AFONSO PRESIDENTE – Comissão Especial

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Anexo I

MINUTA DO TERMO DE CONTRATO

TERMO DE CONTRATO Nº............ / SMS.G / 2008

PROCESSO Nº: .......................................... PARTES: PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO por meio de

sua SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE e.....................................................

OBJETO DO CONTRATO: Tratamento de clientela psiquiátrica em regime de

internação para atender a demanda referenciada pela Central de Regulação deste Município.

A PREFEITURA DO MUNICÍPIO DE SÃO PAULO, por meio da

SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE, com sede na Rua General Jardim,

nº 36, inscrita no CNPJ sob o n 46.392.148/0001-10, neste ato representado por seu

Secretário .................................., doravante designada simplesmente SECRETARIA, e

do outro lado o Hospital Especializado ............................................., associação civil, sem

fins lucrativos, com sede em São Paulo, na ................................., nº................ inscrita no

CNPJ sob o nº ................................, inscrita no CREMESP sob o nº .................., e com o

estatuto arquivado no ................., em ......................, sob nº ................. neste ato

representado por seu ......................, .........................................., portador da cédula de

identidade nº ............................. e inscrito no CPF/MF sob o nº .......................... adiante

designada como CONTRATADA, considerando o disposto no art. 199, § 1º da

Constituição da República; art. 215, § 1º, da Lei Orgânica do Município, e art. 4º, § 2º e 24

a 26, todos da Lei Federal nº 8.080, de 19 de setembro de 1.990, em especial o disposto no art. 9º sobre a Direção Única do SUS que deve ser exercida em cada esfera de governo sendo que, no âmbito dos Municípios, pela Secretaria da Saúde

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ou órgão competente, nos termos do Despacho autorizatório exarado com fundamento

no art. 25, “caput”, da Lei Federal nº 8.666/93, às fls. do processo administrativo nº,

resolvem somar esforços, celebrando o contrato consubstanciado no presente

instrumento, cujas cláusulas seguem abaixo.

CLÁUSULA PRIMEIRA - DO OBJETO

O presente contrato tem por objeto a execução, pela CONTRATADA, de assistência a

saúde, em conformidade com a Portaria GM/MS nº 251 de 31 de janeiro de 2002, ou

outras que venham a ser publicadas, que estabelece diretrizes, normas e define a

estrutura e a porta de entrada para as internações psiquiátricas na rede do SUS.

A assistência deverá ser prestada a qualquer indivíduo que dela necessite em leitos

especializados no tratamento de clientela psiquiátrica em regime de internação, para

atender a demanda referenciada pela Central de Regulação deste Município, observada a

sistemática do Sistema Único de Saúde – SUS.

Parágrafo primeiro: Os serviços ora contratados serão ofertados conforme indicações e

técnicas de planejamento da saúde, compatibilizando-se demanda e disponibilidade de

recursos financeiros do SUS.

Parágrafo segundo: Os serviços CONTRATADOS compreendem a utilização, pelos

usuários do SUS, da capacidade instalada da CONTRATADA, incluídos seus

equipamentos médico-hospitalares, os quais poderão ser empregadas para atender

clientela particular, inclusive as provenientes de contratos com entidades privadas, desde

que mantida a oferta da disponibilidade de leitos e serviços em favor da clientela

universalizada, para utilização em caso de necessidade pelo gestor do SUS.

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CLÁUSULA SEGUNDA - DA ESPÉCIE DE INTERNAÇÃO

Para atender ao objeto deste contrato, a CONTRATADA obriga-se a realizar as

internações que somente serão efetuadas mediante a apresentação de laudo médico para

o Complexo Regulador do Município, que por meio de autorização prévia de profissional

do SUS, estará emitindo a competente Autorização de Internação Hospitalar - AIH.

CLÁUSULA TERCEIRA - DAS ESPÉCIES DE SERVIÇOS DE ASSISTÊNCIA Para o cumprimento do objeto deste contrato, a CONTRATADA obriga-se a oferecer ao

paciente os recursos necessários a seu atendimento, conforme estabelecido na Portaria

GM/MS nº 251 de 31 de janeiro de 2002 e de acordo com o discriminado abaixo:

I - assistência técnico-profissional e hospitalar, compreendendo:

a) todos os disponíveis recursos de diagnóstico e tratamento necessários ao

atendimento dos usuários do SUS;

b) encargos profissionais, incluindo plantonistas e nosocomiais necessários;

c) medicamentos receitados e outros materiais utilizados, sangue e

hemoderivados;

d) serviços de enfermagem;

e) serviços gerais;

f) fornecimento de roupa hospitalar;

g) alimentação com observância das dietas prescritas;

h) procedimentos especiais, como fisioterapia, terapia ocupacional e outros

necessários ao adequado atendimento do paciente, de acordo com a

capacidade instalada da CONTRATADA.

i) deverá destinar uma enfermaria para intercorrências clínicas, com um mínimo

de 6m2/leito e número de leitos igual a 1/50 do total do hospital, com camas

“Fowler”, oxigênio, aspirador de secreção, vaporizador, nebulizador e bandeja

ou carro de parada, e ainda:

sala do curativo ou, na inexistência desta, 01 carro de curativo para

cada 03 postos de enfermagem ou fração;

área externa para deambulação e/ou esportes.

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CLÁUSULA QUARTA - OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA Os serviços ora CONTRATADOs serão prestados diretamente por profissionais do

estabelecimento da CONTRATADA e por profissionais que, não estando incluídos nas

categorias referidas no parágrafo primeiro desta cláusula, sejam admitidos nas

dependências da CONTRATADA para prestar serviços.

Parágrafo primeiro. Para os efeitos deste contrato, consideram-se profissionais do próprio

estabelecimento CONTRATADO: I - membro de seu corpo clínico;

II - profissional que tenha vínculo de emprego com a CONTRATADA;

III - profissional autônomo que, eventual ou permanentemente, preste serviços à

CONTRATADA, ou seja, por esta autorizada a fazê-lo.

Parágrafo segundo.Equipara-se ao profissional autônomo definido no item III do parágrafo

primeiro, empresa, grupo, sociedade ou conglomerado de profissionais que exerçam

atividades na área de saúde.

Parágrafo terceiro. No tocante à internação e ao acompanhamento de paciente, serão

cumpridas as seguintes normas:

I - pacientes serão internados em enfermaria ou quarto com o número máximo de leitos

previstos nas normas técnicos específicas para hospitais;

II - será vedada a cobrança por serviços médicos, hospitalares e outros complementares

da assistência devida a pacientes;

III – a CONTRATADA responsabilizar-se-á por cobrança indevida, feita a paciente ou a

seu representante por profissional empregado ou preposto, em razão da execução do

objeto deste contrato;

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Parágrafo quarto. Sem prejuízo de acompanhamento, fiscalização e normatização

suplementares exercidos pela SECRETARIA sobre a execução do objeto deste contrato, a CONTRATADA reconhece, nos termos da legislação vigente, a prerrogativa de controle

e auditoria dos órgãos gestores do SUS, ficando certo que a alteração decorrente de tais

competências normativas será objeto de termo aditivo específico, ou de notificação

dirigida à CONTRATADA.

Parágrafo quinto. É de responsabilidade exclusiva e integral da CONTRATADA a

utilização de pessoal para execução do objeto deste contrato, incluídos os encargos

trabalhistas, previdenciários, sociais, fiscais e comerciais resultantes de vínculo

empregatício, cujos ônus e obrigações em nenhuma hipótese poderão ser transferidos

para a SECRETARIA ou ao Ministério da Saúde.

Parágrafo sexto. A CONTRATADA obriga-se a informar, diariamente, a SECRETARIA o

número de vagas de internação disponíveis, a fim de manter atualizado o sistema de

regulação do SUS.

Parágrafo sétimo. A CONTRATADA fica obrigada a internar pacientes no limite dos leitos

CONTRATADOs, ainda que, por falta ocasional de leito vago em enfermaria, tenha a de

acomodá-los em instalação de nível superior à ajustada neste contrato, sem direito à

cobrança de sobrepreço.

Parágrafo oitavo. A CONTRATADA ficará exonerada de responsabilidade pelo não-

atendimento de usuários do SUS, na hipótese de vir a ocorrer atraso superior a 90

(noventa) dias nos pagamentos devidos pelo poder público, ressalvadas situações de

calamidade pública ou grave ameaça da ordem interna, e situações de urgência ou

emergência.

Parágrafo nono. A CONTRATADA fica obrigada a seguir as normalizações do SUS,

elencadas e definidas na PT/GM nº 3.277, de 22 de dezembro de 2006, fundamentais e

obrigatórias:

• Deverão estar com o cadastro atualizado no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de

Saúde – CNES.

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• Serão submetidos a avaliações sistemáticas de acordo com o Programa Nacional de

Avaliação de Serviços de Saúde – PNASS estabelecido pela Portaria GM nº 382 de 10 de

março de 2005 ou outra Portaria que venha a substituí-la, e que constitui instrumento de

avaliação qualitativa das ações e dos serviços de saúde;

• Deverão estar submetidos à política de Regulação do Gestor sendo que os serviços

ofertados estejam disponibilizados para o Complexo Regulador e que sejam observadas

as normas e fluxos e protocolos definidos por esse Complexo Regulador;

• Estarão obrigados a apresentar relatórios de atividades sempre que solicitado pelo

gestor;

• Será garantido o acesso dos conselhos de saúde aos serviços contratados no exercício

de seu poder de fiscalização;

deverá garantir aos usuários do SUS redução das filas e do tempo de espera para

atendimento, acesso com atendimento acolhedor e resolutivo baseado em critérios de

risco; nome dos profissionais que cuidam de sua saúde e são responsáveis por eles;

acesso às informações; presença de acompanhante; bem como os demais direitos dos

usuários do SUS.

CLÁUSULA QUINTA - OUTRAS OBRIGAÇÕES DA CONTRATADA A CONTRATADA ainda se obriga a:

I - manter atualizados os prontuários médicos e o arquivo médico, pelo prazo de 5 (cinco)

anos, ressalvados outros prazos previstos em lei;

II - não utilizar nem permitir que terceiros utilizem pacientes para fins de experimentação;

III - atender pacientes com dignidade e respeito, de modo universal e igualitário,

mantendo a qualidade na prestação de serviços;

IV - afixar aviso, em local visível, de sua condição de entidade integrante do SUS e da

gratuidade dos serviços prestados nessa condição;

V - justificar a pacientes ou a seus representantes, por escrito, as razões técnicas

alegadas quando da decisão de não-realização de qualquer ato profissional previsto neste

contrato;

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VI – permitir, respeitada a rotina do serviço, visitas a pacientes do SUS internados, por

período mínimo de 2 (duas) horas;

VII - esclarecer pacientes sobre seus direitos e assuntos pertinentes aos serviços

oferecidos;

VIII - respeitar a decisão de paciente, ao consentir ou recusar prestação de serviços de

saúde, salvo em casos de iminente perigo de vida ou obrigação legal;

IX - garantir a confidencialidade de dados e informações sobre pacientes;

X - assegurar a pacientes o direito à assistência religiosa e espiritual por ministro de culto

religioso;

XI – manter em pleno funcionamento Comissão de Controle de Infecção Hospitalar -

CCIH, Comissão de Análise de Óbitos, Comissão de Revisão de Prontuários, Comissão

de Ética Médica e demais, de acordo com determinações dos Conselhos Regional e

Federal de Medicina;

XII – instalar, no prazo previsto para cada caso, qualquer outra comissão que venha a ser

criada por lei ou norma infralegal, independentemente de notificação da SECRETARIA;

XIII - notificar a SECRETARIA de eventual alteração de seus atos constitutivos ou de sua

diretoria, enviando-lhe, no prazo de 60 (sessenta) dias contados da data de registro da

alteração, cópia autenticada dos respectivos documentos;

XIV – utilizar no atendimento ao paciente o Cartão Nacional de Saúde considerando que a

sua implantação se trata de uma forma de organizar a rede de serviços de saúde nos

municípios, estados e no âmbito nacional, tendo como objetivo fundamental possibilitar ao

Sistema Único de Saúde – SUS a capacidade de identificação individualizada e a

vinculação de cada usuário ao domicílio de residência, permitindo uma maior eficiência na

realização das ações de natureza individual e coletiva desenvolvidas nas áreas de

abrangência dos serviços de saúde.

XV - a CONTRATADA obriga-se a fornecer aos pacientes, relatório do atendimento

prestado, com os seguintes dados:

a) nome do paciente;

b) nome do hospital;

c) localidade;

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d) motivo da internação;

e) data da internação;

f) data da alta;

g) tipo de procedimentos especiais utilizados, quando for o caso;

h) diagnóstico pelo Código Internacional de Doenças (CID) na versão vigente à

época da alta.

Parágrafo único. O cabeçalho do documento conterá o seguinte esclarecimento: “Esta

conta será paga com recursos públicos provenientes de seus impostos e contribuições

sociais, sendo expressamente vedada à cobrança, diretamente do usuário, de qualquer

valor, a qualquer título”. CLÁUSULA SEXTA - DA RESPONSABILIDADE CIVIL DA CONTRATADA A CONTRATADA será responsável pela indenização de danos causados a pacientes, aos

órgãos do SUS e a terceiros, decorrentes de ação ou omissão voluntária; de negligência,

imperícia ou imprudência, praticadas por seus empregados, profissionais ou prepostos,

ficando-lhe assegurado o direito de regresso.

Parágrafo primeiro. A fiscalização e o acompanhamento da execução deste contrato por

órgãos do SUS não excluem nem reduzem a responsabilidade da CONTRATADA.

Parágrafo segundo. A responsabilidade de que trata esta cláusula estende-se a casos de

danos decorrentes de defeitos relativos à prestação dos serviços, nos estritos termos do

art. 14 da Lei Federal nº 8.078, de 11 de setembro de 1990 (Código de Defesa do

Consumidor).

CLÁUSULA SÉTIMA - DO PREÇO

A CONTRATADA receberá, mensalmente, da SECRETARIA a importância referente aos

serviços CONTRATADOS efetivamente prestados, de acordo com os valores unitários de

cada procedimento previstos na Tabela do Ministério da Saúde/SUS.

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Parágrafo Primeiro. As despesas decorrentes da execução das atividades de assistência

à saúde, consignadas no Sistema de Informação Hospitalar - SIH/SUS, têm o valor

estimado, relativo à utilização de.......... leitos especializados, habilitados como Psiquiatria

– Classe .........., até o limite mensal de......... diárias, correspondentes a R$.................

(...........................) mensais relativos à realização do procedimento 03.03.17.009-3

.................... – Tratamento em Psiquiatria (Por Dia) ....................., que será financiado

pela CONTRATANTE com recursos do Fundo Nacional de Saúde-FNS, Bloco: Média e

Alta Complexidade, Componente: Limite Financeiro da MAC e repassados mensalmente

ao Fundo Municipal de Saúde -FUMDES.

Parágrafo Segundo. Além dos recursos financeiros destacados nesta cláusula

necessários à cobertura das despesas previstas neste contrato, sob responsabilidade

orçamentária do MINISTÉRIO DA SAÚDE/FUNDO NACIONAL DE SAÚDE, no caso da

CONTRATADA ser entidade filantrópica e sem fins lucrativos, a CONTRATANTE poderá

repassar à CONTRATADA, recursos complementares, mediante termos aditivos, em que

se consignarão épocas, valores e formas dos repasses devidos em função do

desenvolvimento tecnológico, do grau de complexidade da assistência prestada, da

introdução e adequação de novas tecnologias e do desempenho assistencial e gerencial.

Parágrafo Terceiro. Os valores estipulados nos parágrafos primeiro e segundo desta

cláusula serão reajustados na mesma proporção, índices e épocas dos reajustes

concedidos pelo Ministério da Saúde.

CLÁUSULA OITAVA - DOS RECURSOS ORÇAMENTÁRIOS

As despesas decorrentes deste contrato correrão, no presente exercício, à conta de

dotação nº.............................

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Parágrafo primeiro. As despesas decorrentes deste contrato serão cobertas por repasses

do Ministério da Saúde ao Fundo Municipal de Saúde, observadas as previsões

constantes da cláusula décima.

CLÁUSULA NONA - DA APRESENTAÇÃO DAS CONTAS E DAS CONDIÇÕES DE PAGAMENTO

O preço estipulado neste contrato será pago da seguinte forma:

I - a CONTRATADA apresentará mensalmente para a SECRETARIA as faturas e os

documentos referentes aos serviços efetivamente prestados, obedecendo ao

procedimento e os prazos estabelecidos pelo Ministério da Saúde;

II – a SECRETARIA, após a revisão dos documentos, efetuará o pagamento do valor

finalmente apurado, depositando-o na conta da CONTRATADA no Banco................, até o

último dia útil do mês subseqüente à prestação dos serviços;

III - os laudos referentes à internação serão obrigatoriamente visados pelos órgãos

competentes do SUS;

IV - as contas, rejeitadas pelo serviço de processamento de dados ou pela conferência

técnica e administrativa, serão devolvidas à CONTRATADA para as correções cabíveis,

devendo ser reapresentadas no prazo estabelecido pelo Ministério da Saúde. O

documento reapresentado será acompanhado do correspondente documento original,

devidamente inutilizado por meio de carimbo, quando cabível;

V - ocorrendo erro, falha ou falta de processamento das contas por culpa da

SECRETARIA, esta garantirá à CONTRATADA o pagamento, no prazo avençado neste

contrato, do valor correspondente ao mês imediatamente anterior, acertando eventuais

diferenças no pagamento seguinte; ficando, contudo, exonerada do pagamento de multa

ou de quaisquer outras sanções e encargos financeiros;

VI-as contas rejeitadas quanto ao mérito serão objeto de análise pelos órgãos de

avaliação e controle do SUS, a qualquer tempo;

VII- O não-cumprimento pelo Ministério da Saúde da obrigação de repassar os recursos

correspondentes aos valores constantes deste contrato não transfere para a

SECRETARIA a obrigação de pagar os serviços ora CONTRATADOS, os quais são de

responsabilidade do Ministério da Saúde para todos os efeitos legais.

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CLÁUSULA DÉCIMA - DO CONTROLE, AVALIAÇÃO, VISTORIA E FISCALIZAÇÃO.

A execução do presente contrato será avaliada pelos órgãos competentes do SUS,

mediante procedimentos de supervisão indireta ou local, os quais observarão o

cumprimento das cláusulas e condições estabelecidas neste instrumento, a verificação do

movimento das internações e de quaisquer outros dados necessários ao controle e

avaliação dos serviços prestados.

Parágrafo primeiro. Poderá, em casos específicos, ser realizada auditoria especializada. Parágrafo segundo. Anualmente, a SECRETARIA vistoriará as instalações da

CONTRATADA para verificar se persistem as mesmas condições técnicas básicas

comprovadas por ocasião da assinatura deste contrato. Parágrafo terceiro. Qualquer alteração ou modificação que importe em diminuição da

capacidade operativa da CONTRATADA poderá ensejar a não prorrogação deste contrato

ou a revisão das condições ora estipuladas. Parágrafo quarto. A fiscalização exercida pela SECRETARIA sobre os serviços ora

contratados não eximirá a CONTRATADA da sua plena responsabilidade perante o

Ministério da Saúde, a própria SECRETARIA ou pacientes e terceiros, decorrente de

culpa ou dolo na execução do contrato. Parágrafo quinto. A CONTRATADA facilitará para a SECRETARIA o acompanhamento e

a fiscalização permanente dos serviços e prestará todos os esclarecimentos que lhe

forem solicitados.

Parágrafo sexto. Em qualquer situação está assegurado à CONTRATADA, amplo direito

de defesa e o direito à interposição de recursos.

CLÁUSULA DÉCIMA PRIMEIRA - DAS PENALIDADES Pela inobservância de cláusula ou obrigação constante deste contrato ou de dever

originado de norma legal ou regulamentar pertinente sujeitará a CONTRATADA a

imposição das sanções previstas na Lei Federal nº 8.666, de 1993.

Parágrafo primeiro. Além das sanções previstas no capítulo IV da Lei Federal nº 8.666/93

e demais normas pertinentes, a CONTRATADA estará sujeita às penalidades a seguir

discriminadas:

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I. pela inexecução total do objeto contratual, multa de 20% (vinte por cento) sobre o

valor do contrato;

II. pela inexecução parcial, multa de 10% (vinte por cento) sobre o valor mensal devido;

III. pelo descumprimento de qualquer outra cláusula, que não diga respeito diretamente à

execução do objeto contratual, multa de 0,5 % (meio ponto percentual) sobre o valor

do contrato;

IV. pela rescisão do contrato por culpa da CONTRATADA, multa de 10% (dez por cento)

sobre o valor do contrato.

Parágrafo segundo. As sanções são independentes e a aplicação de uma não exclui a

das outras.

Parágrafo terceiro. O prazo para pagamento de multas será de 5 (cinco) dias úteis a

contar da intimação da apenada, sendo possível, a critério da SECRETARIA, o desconto

das respectivas importâncias do valor eventualmente devido à CONTRATADA.Não

havendo pagamento pela entidade, o valor será inscrito como dívida ativa, sujeitando-se

ao competente processo executivo.

Parágrafo quarto. A imposição de qualquer das sanções não ilidirá o direito da

CONTRATANTE exigir indenização integral dos prejuízos que o fato gerador da

penalidade tiver acarretado para os órgãos gestores do SUS, seus usuários e terceiros,

independentemente das responsabilidades criminal ou ética do autor do fato.

Parágrafo quinto. A violação ao disposto nos incisos II e III do parágrafo terceiro da

cláusula quarta deste contrato, além de sujeitar a CONTRATADA às sanções previstas

nesta cláusula, autorizará a SECRETARIA a reter, do montante devido à CONTRATADA,

o valor indevidamente cobrado, para fins de ressarcimento do usuário do SUS.

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CLÁUSULA DÉCIMA TERCEIRA - DA RESCISÃO

A rescisão deste contrato obedecerá às disposições da Lei Federal nº 8.666, de 1993.

Parágrafo primeiro. Em caso de rescisão, se a interrupção das atividades em andamento

puder causar prejuízo à população, a CONTRATADA estará obrigada a continuar a

prestação dos serviços CONTRATADOs por mais 90 (noventa) dias, sob pena inclusive

de, em havendo negligência de sua parte, ser-lhe imposta multa duplicada. Parágrafo segundo. Poderá a CONTRATADA rescindir o presente contrato no caso de

descumprimento das obrigações do Ministério da Saúde ou da SECRETARIA, em

especial no caso de atraso superior a 90 (noventa) dias dos pagamentos devidos pelo

Ministério da Saúde, mediante notificação prévia, devidamente motivada, de 90 (noventa)

dias a partir do recebimento da notificação. Parágrafo terceiro. Em caso de rescisão do presente contrato pela SECRETARIA não

caberá à CONTRATADA, direito a qualquer indenização, salvo o pagamento pelos

serviços executados até a data do evento. CLÁUSULA DÉCIMA QUARTA - DA VIGÊNCIA E DA PRORROGAÇÃO

O prazo de vigência do presente contrato será de 60 (sessenta) meses, tendo por termo

inicial a data de ...................................

Parágrafo único. A continuação da prestação de serviços nos exercícios financeiros

subseqüentes ao presente, respeitado o prazo de vigência do contrato, fica condicionada

à aprovação das dotações próprias para as referidas despesas no orçamento do

Ministério da Saúde. CLÁUSULA DÉCIMA QUINTA - DAS ALTERAÇÕES Qualquer alteração do presente contrato será objeto de termo aditivo, na forma da

legislação vigente.

CLÁUSULA DÉCIMA SEXTA - DA PUBLICAÇÃO

O presente CONTRATO será publicado, por extrato, no Diário Oficial do Município, no

prazo máximo de 20 (vinte) dias, contados da data de sua assinatura.

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CLÁUSULA DÉCIMA OITAVA - DO FORO As partes elegem o foro da Capital, com exclusão de qualquer outro por mais privilegiado

que seja, para dirimir questões oriundas do presente contrato que não puderem ser

resolvidas por elas próprias ou pelo Conselho Municipal de Saúde.

E por estarem as partes justas e CONTRATADAs, firmam o presente contrato em 04

(quatro) vias de igual teor e forma para um único efeito, na presença de 02 (duas)

testemunhas, abaixo assinadas.

São Paulo, ......... de ........ de 2.008.

______________________________________

SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE

________________________________________________ REPRESENTANTE DO HOSPITAL

TESTEMUNHAS:

Nome:______________________________

Nome:______________________________

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ANEXO II

ROTEIRO DE VISITA DA EQUIPE TÉCNICA

I. IDENTIFICAÇÃO

Razão Social: ___________________________________________________________

CNPJ |__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__|__| Endereço: ______________________________________________________________

Município: _________________________________ UF:_____

CEP: |__|__|__|__|__|-|__|__|__| Tel.: _________________ Fax: _________________

II . RESPONSÁVEIS Diretor Geral: ____________________________________________________________ Registro Profissional: ___________________________

Diretor Clínico: ___________________________________________________________ Registro Profissional: ___________________________

Diretor Administrativo: _____________________________________________________ Registro Profissional: ___________________________

III . NÚMERO DE LEITOS (Obs: não computar leitos de intercorrências clínicas no total de leitos) Total de Leitos Existentes |__|__|__|__| Feminino |__|__|__|__|

Leitos Intercorrências Clínicas |__|__|__|__| Masculino: |__|__|__|__|

Leitos Contratados/SUS |__|__|__|__| Criança/Adolescente |__|__|__|__|

IV. NATUREZA JURÍDICA

Público: ( )

Filantrópico: ( )

Sem Fins Lucrativos: ( )

Privado Lucrativo: ( )

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V. ASPECTOS GERAIS DO PACIENTE 1. Os pacientes se apresentam: ( ) limpos ( ) sujos ( ) bem cuidados ( ) sem os cuidados necessários ( ) vestidos com roupas individualizadas (pertencentes ao paciente) ( ) alternando roupas individualizadas e uniformes ( ) vestidos exclusivamente com uniformes ( ) calçados ( ) descalços ( ) vários descalços ( ) despidos ( ) vários despidos ( ) sem sinais de maus tratos ( ) com sinais de maus tratos

Observar se os pacientes, durante a avaliação, solicitam em demasia à equipe visitante, alta,

medicamentos, contato com família, cigarros etc. Esta situação pode ser indicativa de falta de

assistência pela equipe técnica do hospital.

Observar se há sinais de maus tratos (queimadura de pele, hematomas, cortes não tratados,

lesões de pele, marcas de contenção por correias ou faixas etc.).

VI. ALIMENTAÇÃO DO PACIENTE 1. A alimentação é preparada com higiene e limpeza? ( ) Sim ( ) Não 2. ( ) totalmente balanceada ( ) balanceada ( ) não balanceada 3. ( ) com supervisão permanente de nutricionista ( ) com supervisão de nutricionista ( ) sem supervisão de nutricionista 4. ( ) nutricionista integrada à equipe técnica/projeto terapêutico ( ) nutricionista não integrada à equipe técnica/projeto terapêutico 5. ( ) cardápio diversificado ( ) cardápio não diversificado 6. ( ) quantidade suficiente ( ) quantidade insuficiente 7. ( ) horários das refeições adequados ( ) horários das refeições inadequados 8. ( ) talheres e vasilhames adequados manuseados pelos pacientes e em boas condições de uso ( ) talheres e vasilhames adequados manuseados pelos pacientes e em condições de uso

adequados ( ) talheres e vasilhames inadequados e/ou em péssimas condições de uso 9. ( ) refeitório dotado de lavatórios e espaço físico compatível ao número de pacientes ( ) refeitório bem iluminado, ventilado e limpo ( ) mobiliário em bom estado de conservação ( ) refeitório inadequado e/ou com mobiliário comprometido

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VII. RECURSOS HUMANOS

Conferir a existência dos profissionais mediante os documentos oficiais do setor de pessoal,

verificando também a escala de serviço, data da contratação, horário de trabalho, folha de

ponto e relatório de plantão;

O cálculo de pessoal técnico e auxiliar necessário deverá ser feito considerando-se o número

total de leitos existentes, exceto os destinados à intercorrência clínica;

Os médicos assistentes devem ser psiquiatras; caso sejam de outras especialidades, registrar

na observação;

Para médicos RPA e/ou código 07, registrar no campo de observações e solicitar relação destes

profissionais com nome, CRM, CPF e recibos de RPA dos últimos 03 meses.

Para cálculo do número de auxiliares e atendentes de enfermagem, considerar que na escala

de 12/36 horas o número encontrado deverá ser multiplicado por 2 e, na escala de 6 e 8 horas

o número encontrado deverá ser multiplicado por 1,5. Acrescentar 10% ao total para cobertura

de férias, licenças etc.

Fazer o registro de outros profissionais existentes além da equipe básica.

a) Equipe Técnica

(Pt. GM nº 251/02)

Necessário Existente Observações

MÉDICO PLANTONISTA 24 horas/7 dias

MÉDICO ASSISTENTE (PSIQUIATRA) 20 horas por semana 1/40 leitos

MÉDICO CLÍNICO GERAL 20 horas por semana 1/120 leitos

ENFERMEIRO Turno Diurno/12 horas/7dias 1/40 leitos

Turno Noturno/12 horas/7dias 1/240 leitos

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ENFERMEIRO Para Intercorrência clínica Não necessariamente exclusivo,

mas, responsável pelo setor. PSICÓLOGO 20 horas por semana 1/60 leitos

ASSISTENTE SOCIAL 20 horas por semana 1/60 leitos

TERAPEUTA OCUPACIONAL 20 horas por semana 1/60 leitos

FARMACÊUTICO 01 por Hospital

NUTRICIONISTA 01 por Hospital

AUXILIAR DE ENFERMAGEM 24 horas/7 dias 02/40 leitos

Obs.:____________________________________________________________________________________________________________________________________________ 1. A composição dos recursos humanos garante a continuidade do quantitativo necessário em situação de férias, licenças e outros eventos? Sim ( ) Não ( )

2. Os auxiliares de enfermagem possuem registro no COREN (PT SAS Nº 407/92 e PT SAS Nº

088/93)? Sim ( ) Não ( ) Obs.:___________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________

VIII. ENFERMAGEM 1. O setor possui livro de registro para intercorrências? ( ) Sim ( ) Não 2. ( ) A equipe de enfermagem de nível médio registra, assina e carimba, por turno, a evolução diária ( ) A equipe de enfermagem de nível médio registra, assina e carimba a evolução diária, mas não por turno ( ) A equipe de enfermagem de nível médio registra esporadicamente a evolução diária 3. As anotações são legíveis? ( ) Sim ( ) Não

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4. ( ) As informações são importantes e não estereotipadas ( ) As informações são banais e repetidas 5. ( ) A equipe checa prescrições médicas ( ) Não checam sistematicamente as prescrições médicas 6. A equipe registra a administração de medicamentos prescritos? ( ) Sim ( ) Não 7. A equipe participa das reuniões de equipe e das atividades com os pacientes? ( ) Sim ( ) Não Obs.:___________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ IX. PRONTUÁRIO Considera-se prontuário único, aquele que contém todos os registros feitos sobre o paciente, incluindo a folha de evolução única, onde todos os profissionais anotam, assinam e datam. A evolução em prontuário deve conter informações com qualidade, (fazendo referência ao projeto terapêutico individualizado e rotinas do paciente na instituição) 1. Existe prontuário único (PT 251/02)? Sim ( ) Não ( ) 2. O prontuário está organizado? ( ) Sim ( ) Não 3. O prontuário está em dia? ( ) Sim ( ) Não 4. O prontuário é legível? ( ) Sim ( ) Não 5. Existe registro de anamnese? ( ) Sim ( ) Não 6. O prontuário apresenta registros de modo a assegurar a evolução diária dos pacientes, ou seja, apresenta informações com qualidade, fazendo referência ao projeto terapêutico individualizado e rotinas do paciente na instituição? ( ) Sim ( ) Não 7. ( ) Existe registro de, no mínimo, 03 evoluções e 02 prescrições médicas semanais, assinadas e carimbadas. (Caso exista uma exigência maior feita pelo gestor estadual e/ou municipal, anotar no campo de observações)

( ) Existe registro de , no mínimo 02 evoluções e 02 prescrições médicas semanais.

( ) Existe registro de , no mínimo 01 evolução e 01 prescrição médica semanal.

( ) As evoluções e prescrições são feitas mensalmente.

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8. Outros profissionais de nível superior anotam evoluções, no mínimo uma vez por semana, de modo a assegurar evolução diária dos pacientes? ( ) Sim ( ) Não ( ) As evoluções de outras categorias profissionais são feitas mensalmente. 9. Há Comissão de Prontuário estruturada? ( ) Sim ( ) Não 10. As intercorrências clínicas estão registradas no prontuário?

( ) Sim ( ) Não X. PROJETO TERAPÊUTICO/PRÁTICA INSTITUCIONAL Portaria GM 251/02 – Sobre o Projeto Terapêutico:

... projeto terapêutico da instituição, definido como o conjunto de objetivos e ações, estabelecidos e executados pela equipe multiprofissional, voltados para a recuperação do paciente, desde a admissão até a alta. Inclui o desenvolvimento de programas específicos e interdisciplinares, adequados à característica da clientela, e compatibiliza a proposta de tratamento com a necessidade de cada usuário e de sua família. Envolve, ainda, a existência de um sistema de referência e contra-referência que permite o encaminhamento do paciente após a alta, para a continuidade do tratamento. Representa, enfim, a existência de uma filosofia que norteia e permeia todo o trabalho institucional, imprimindo qualidade à assistência prestada. O referido projeto deverá ser apresentado por escrito;

g) desenvolvimento de projeto terapêutico específico para pacientes de longa permanência – aqueles com mais de 01 (um) ano ininterrupto de internação. O projeto deve conter a preparação para o retorno à própria moradia ou a serviços residenciais terapêuticos, ou a outra forma de inserção domiciliar;

h) desenvolvimento de projetos terapêuticos específicos para pacientes com deficiência física e mental grave e grande dependência;

i) abordagem à família: orientação sobre o diagnóstico, o programa de tratamento, a alta hospitalar e a continuidade do tratamento. O projeto terapêutico deve ser avaliado durante todo o processo por toda a equipe;

Proceder à avaliação do conjunto de atividades desenvolvidas com os pacientes, observando

que tipos de atividades são desenvolvidas, pelos diversos setores, (grupos terapêuticos e

operativos, oficinas terapêuticas e de trabalho, terapia ocupacional, grupos com familiares,

jornais, teatro, atividades esportivas, recreativas, artesanais, assembléias de pacientes,

atividades fora do ambiente hospitalar etc.);

Verificar a existência de cooperativas e/ou associações de pacientes e familiares, participação

de grupos organizados da comunidade em atividades junto ao hospital.

1) Existe projeto terapêutico institucional escrito (PT 251/02)?

Sim ( ) Não ( ) 2) O projeto terapêutico escrito corresponde à prática institucional (PT 251/02)?

Sim ( ) Não ( )

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3) Existem reuniões com familiares dos pacientes abordando orientações sobre diagnóstico, tratamento, alta hospitalar e continuidade do tratamento (PT 251/02)? Sim ( ) Não ( )

4) Existe atendimento individual (PT 251/02)?

Sim ( ) Não ( ) 5) Existe atendimento grupal (PT 251/02)?

Sim ( ) Não ( )

6) É garantido ao paciente a inviolabilidade de correspondência (PT 251/02)? Sim ( ) Não ( )

7) Existem avaliações médico, psicológica e social dos pacientes (PT 251/02)?

Sim ( ) Não ( )

8) Existem registros adequados dos procedimentos diagnósticos e terapêuticos (PT 251/02)? Sim ( ) Não ( )

9) Existe projeto terapêutico específico para pacientes de longa permanência (PT 251/02)?

Sim ( ) Não ( ) 10. Existe projeto terapêutico específico para pacientes com deficiência física e mental grave e

grande dependência? (PT 251/02) Sim ( ) Não ( )

XI. PROJETO TERAPÊUTICO/ALTA HOSPITALAR E ENCAMINHAMENTO 1. Existe projeto terapêutico individualizado, verificável em prontuário?

Sim ( ) Não ( )

2. A alta do paciente é trabalhada pelos diversos profissionais responsáveis pelo seu atendimento (PT 251/02)?

Sim ( ) Não ( ) 3. O paciente é efetivamente referenciado para tratamento extra-hospitalar (PT 251/02)? Sim ( ) Não ( ) XII. ESPAÇOS RESTRITIVOS - PUNITIVOS

1. Ausência de cela-forte ou de outros espaços restritivos/punitivos

similares (PT 251/02)? Sim ( ) Não ( )

2. ( ) A maior parte dos pacientes tem livre acesso às áreas do hospital. ( ) Alguns pacientes têm livre acesso às áreas do hospital. ( ) Os pacientes não têm livre acesso às área do hospital. XIII. CONTENÇÃO FÍSICA

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1. ( ) Não ocorre contenção física ou ocorre raramente ( ) Ocorre raramente ( ) Ocorre regularmente ( ) Ocorre freqüentemente 2. ( ) A contenção física é acompanhada pela presença física permanente de um membro da equipe? (Resoluções CFM 1407/94 e 1598/2000)

Sim ( ) Não ( ) 3. Caso haja contenção ao leito, é precedida de justificativa e prescrita em prontuário? (Resoluções CFM 1407/94 e 1598/2000)

Sim ( ) Não ( ) 4. A decisão da contenção física é feita a partir de uma discussão em equipe?

Sim ( ) Não ( )

XIV. ECT E PSICOCIRURGIA/CIRURGIA ESTEREOTÁXICA 1. ( ) Não realizam ECT nem as precrevem. ( ) Realizam ou prescrevem a ECT excepcionalmente. ( ) Realizam ou prescrevem a ECT raramente. ( ) Realizam ou prescrevem a ECT regularmente. ( ) Não realizam nem prescrevem a Psicocirurgia/Cirurgia Estereotáxica. ( ) Realizam a Psicocirurgia ( ) Há encaminhamentos para psicocirurgias 2. Quando realizadas, as ECT são feitas de acordo com critérios clínicos precisos, esgotadas todas as possibilidades terapêuticas? ( ) Sim ( ) Não 3. Há consentimento informado do paciente e/ou familiar? ( ) Sim ( ) Não 4. São realizadas em ambiente adequado, com anestesia e precedidas de avaliação clinica e laboratorial? ( ) Sim ( ) Não 5. Descrição das condições de uso da eletroconvulsoterapia - Média mensal do uso de ECT nos últimos 12 meses: - Existência de sala especial: - Existência de equipamento de anestesia e de emergência:

OBS.: Verificar pertinência de indicação do ECT, por amostra de prontuários (avaliar terapêutica anterior utilizada, diagnóstico, freqüência do uso, consentimento informado, existência de avaliação clínica e laboratorial prévia)

6. Condições da Psicocirurgia (se há consentimento informado do paciente, se é feita pelo SUS, freqüência):

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_________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________ XV. REUNIÕES 1. Existem reuniões clínicas da Equipe Técnica?

Sim ( ) Não ( ) 2. As reuniões da Equipe são agendadas semanalmente, e registradas?

Sim ( ) Não ( ) 3. Há integração efetiva entre os diversos setores?

Sim ( ) Não ( )

4. Existem reuniões regulares com os usuários?

Sim ( ) Não ( ) (Se não, qual a periodicidade? ______________)

5. Existem reuniões com familiares?

Sim ( ) Não ( ) (Se não, qual a periodicidade? ______________)

XVI -

FUNCIONAMENTO DE COMISSÕES Sim Não Observações

Comissão de Ética Médica

Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH)

Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (CIPA)

Comissão de Revisão de Óbitos

Comissão de Revisão de Prontuários

PROGRAMAS PREVENTIVOS

Programa de desinsetização e de desratização

Programa de prevenção de incêndio

XVII. VINCULAÇÃO E DIREITOS

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1. ( ) A maioria dos pacientes sabe nomear os profissionais que os atendem. ( ) Poucos pacientes sabem nomear os profissionais que os atendem. ( ) Os pacientes, em geral, não sabem nomear os profissionais que o atendem. 2. Existem atividades fora do hospital acompanhadas pela equipe técnica?

( ) freqüentemente ( ) esporadicamente ( ) não existem

3. É garantido ao paciente o acesso ao telefone? ( ) Sim ( ) Não 4.São garantidas ao paciente visitas? ( ) Diárias ( ) 3 vezes na semana ( ) semanais 5. O recurso de licença terapêutica é utilizado? ( ) independente do dia da semana ( ) nos fins de semana ( ) raramente 6.Existem programas ou atividades que visam a ressocialização dos pacientes?

Sim ( ) Não ( )

Obs.:___________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ _______________________________________________________________________ XVIII. ASPECTOS GERAIS DA ASSISTÊNCIA 1. Calcular o Tempo Médio de Permanência:

TMP geral:

TMP excetuando-se os pacientes com mais de 1 ano de internação:

2. Existência de pacientes com sinais evidentes de impregnação neuroléptica: ( ) Menos de 5% do total de pacientes ( ) Mais de 5% do total de pacientes 3. Usuários de longa permanência: ( ) Hospital com até 5% de clientela de longa permanência ( ) Hospital com até 10% de clientela de longa permanência ( ) Hospital com até 15% de clientela de longa permanência ( ) Hospital com até 20% de clientela de longa permanência ( ) Hospital com mais de 20% de clientela de longa permanência

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4. Verificar a pertinência da prescrição médica desses pacientes. XIX. OUTRAS INFORMAÇÕES PARA AVALIAÇÃO DA ASSISTÊNCIA Pacientes de Longa Permanência 1. Anexar lista nominal dos pacientes internados há mais 1 ano ininterruptamente 2. Dinâmica do uso do leito hospitalar:

N.º de Internações no último mês:

N.º Altas no último mês:

Verificar do total de leitos o percentual de ocupação por pacientes com mais de 06 meses de

internação:

3. Perfil diagnóstico fornecido pelo hospital: 4. Número de pacientes acamados, déficit motor e/ou problemas clínico-neurológicos de longa

evolução, “grabatários”: 5. Atendimento clínico: Serviços de referência e contra-referência: 6. Pacientes internados na enfermaria de intercorrências clínicas no dia da vistoria: Obs.: (condição dos pacientes na enfermaria de intercorrências clínicas) 7. Óbitos

Registrar número de óbitos nos últimos 12 meses, incluindo o de pacientes transferidos: 8. Situação jurídica dos pacientes

a) Número de pacientes cumprindo medida de segurança: (Anexar lista nominal com a data de internação)

b) Número de pacientes sob curatela: 9. Número de pacientes que recebem algum tipo de benefício:

(LOAS, aposentadoria etc.) XX -ESPAÇOS PARA ATIVIDADES COLETIVAS E DE TERAPIA OCUPACIONAL

O Hospital possui salas para atividades coletivas. S/N

De estar com música, TV,

Para jogos e demais atividades coletivas

Possui oficina (Ex. desenho, silk, marcenaria, gráfica)

As salas/ambiente de terapia ocupacional estão devidamente equipadas, de acordo com as atividades propostas no projeto terapêutico.

Todo material utilizado é convenientemente guardado. Estando satisfatórias as condições de higiene ambiental.

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XXI - ÁREA EXTERNA PARA DEAMBULAÇÃO E ESPORTES

Área coberta para deambulação ou esportes. S/N

Área descoberta para deambulação ou esportes.

Quadra de esportes/ou sala para prática de exercícios físicos.

Piscina em condições de uso.

Sanitários e bebedouros funcionantes nestas áreas.

XXII -

LAVANDERIA - S/N Observações

XXIII -

UNIDADE DE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO – S/N Observações

própria;

terceirizada (apresentar contrato formal). XXIV -

SERVIÇO DE FARMÁCIA E/OU DISPENSÁRIO DE MEDICAMENTO S/N OBSERVAÇÕES

Acesso restrito aos funcionários do setor.

Livro de registro de medicamentos controlados.

dose unitária

dose individualizada

Padronização dos medicamentos usados no hospital.

Relação disponível dos medicamentos utilizados

Aquisição do estoque de acordo com solicitação

Medicamentos suficientes e diversificados

Farmacêutico atuante no setor.

XXV – ALMOXARIFADO S/N Observações

Área de armazenamento materiais e equipamentos.

8.1. Local de fácil acesso para entrada de materiais;

8.2. Organizada com controle de entrada e saída de materiais, observando prazo de validade;

8.3. Controle do estoque com sistema informatizado;

8.4. Acionamento automático do processo de compra.

Armários, estantes e estrados para acondicionamento adequado de produtos.

8.5.1. Protegidos do calor e umidade.

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Limpo e em bom estado de conservação;

8.7. Iluminação suficiente em toda a área.

8.8. Ventilação adequada, garantindo ambiente arejado.

8.9. Janelas teladas e

8.10.Ralos sifonados e com tampa escamoteável.

XXVI - SERVIÇO DE MANUTENÇÃO E LIMPEZA S/N Observações

Hospital limpo em todas as áreas.

EQUIPE TÉCNICA

NOME ÓRGÃO ASSINATURA

Data de Visita: ____/____/___

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RELATÓRIO SÍNTESE DA EQUIPE TÉCNICA

IDENTIFICAÇÃO:

PEQUENO HISTÓRICO DA INSTITUIÇÃO:

RELATÓRIO GERAL DA VISITA:

OBSERVAÇÕES:

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ANEXO III

AVALIAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA - PARÂMETROS DE AVALIAÇÃO

E = excelente (5), B= bom (4), RE= regular (3), RU = ruim (2), P= péssimo (1)

1. Estrutura Física/Funcional E O hospital atende, quanto à acessibilidade e funcionalidade do edifício, dimensionamento dos

ambientes, instalações ordinárias (elétrica, telefônica, de água e esgoto), e especiais (ar condicionado, gases) e à especificação básica de materiais, aos critérios definidos na RDC ANVISA nº 50/02 em todas as unidades de internação, em todas as áreas de atividades individuais ou coletivas de terapia e lazer e em todas as unidades de apoio técnico e logístico (farmácia, cozinha e lavanderia). Possui conforto quanto à iluminação e ventilação. Obedece às exigências da Portaria GM nº 251/02, no item 2.6.

B O hospital atende, quanto à acessibilidade e funcionalidade do edifício, dimensionamento dos ambientes, instalações ordinárias (elétrica, telefônica, de água e esgoto), e especiais (ar condicionado, gases) e à especificação básica de materiais, aos critérios definidos na RDC ANVISA nº 50/02 em todas as unidades de internação, em todas as áreas de atividades individuais ou coletivas de terapia e lazer. Atende parcialmente estes critérios nas unidades de apoio técnico e logístico (farmácia, cozinha e lavanderia). Possui conforto quanto à iluminação e ventilação. Obedece às exigências da Portaria GM nº 251/02, no item 2.6.

RE O hospital atende parcialmente aos critérios definidos na RDC ANVISA nº 50/02 quanto à acessibilidade e funcionalidade do edifício, dimensionamento dos ambientes, instalações ordinárias (elétrica, telefônica, de água e esgoto), e especiais (ar condicionado, gases) e à especificação básica de materiais nas unidades de internação (enfermarias psiquiátricas e de intercorrências clínicas), nas áreas de atividades individuais ou coletivas de terapia e lazer e nas unidades de apoio técnico e logístico (farmácia, cozinha e lavanderia). Possui conforto quanto à iluminação, ventilação. Obedece às exigências da Portaria GM nº 251/02, no item 2.6.

RU O hospital atende parcialmente aos critérios definidos na RDC ANVISA nº 50/02 quanto à acessibilidade e funcionalidade do edifício, dimensionamento dos ambientes, instalações ordinárias (elétrica, telefônica, de água e esgoto), e especiais (ar condicionado, gases) e à especificação básica dos materiais utilizados nas unidades de internação (enfermarias psiquiátricas e de intercorrências clínicas), nas áreas de atividades individuais ou coletivas de terapia e lazer e nas unidades de apoio técnico e logístico (farmácia, cozinha e lavanderia). Obedece parcialmente às exigências da Portaria GM nº 251/02, no item 2.6

P Unidades de internação (enfermarias psiquiátricas e de intercorrências clínicas), áreas de atividades individuais ou coletivas de Terapia e unidades de apoio técnico e logístico (farmácia, cozinha e lavanderia), não atendem a maioria dos itens da RDC /ANVISA nº 50/2002 e não atende às exigências da Portaria GM nº 251/02, no item 2.6.

2. Limpeza Hospitalar E Hospital limpo em todas as áreas; Com programa de gerenciamento interno de resíduos de acordo

com a RDC 33/03; Pessoal treinado continuamente e utilizando os EPI*; Uso de produtos de limpeza adequados, conforme Manual de Processamento de Artigos e Superfícies – MS/1994; Rotinas escritas e em utilização. Horários de limpeza confortáveis para os pacientes.

B Hospital limpo em todas as áreas; Pessoal treinado e utilizando os EPI*; Uso de produtos de limpeza adequados; Rotinas escritas e em utilização. Horários de limpeza confortáveis para os pacientes.

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RE Hospital com cozinha, enfermarias e banheiros limpos; Pessoal da limpeza utilizando EPI; Uso de produtos de limpeza adequados. Horários de limpeza confortáveis para os pacientes.

RU Hospital com sujidades em banheiros, enfermarias e cozinha. P Hospital com sujidades em grande quantidade. Mofo, bolor ou presença de sangue, secreções ou

excreções ou utilizando produtos que não são adequados, ocasionando risco á saúde. Equipamentos de proteção individual. Obs.: Os produtos de limpeza representam um grande risco para os funcionários desta área. 3. Roupa Hospitalar E Roupas limpas e em bom estado de conservação (cama, banho e do paciente) em todo o hospital,

com transporte e armazenagem em local protegido, com pessoal treinado continuamente, com trocas em número suficiente para manutenção da roupa limpa e rotinas escritas e em utilização.

B Roupas limpas e em bom estado de conservação (cama, banho e do paciente) em todo o hospital, rotinas escritas e em utilização com pessoal treinado, com trocas em número suficiente para manutenção da roupa limpa.

RE Roupas limpas e razoavelmente conservadas, com falta ocasional de roupa (cama, banho e do paciente) rotinas escritas e em utilização e com pessoal treinado.

RU Roupas sujas ou mal conservadas, com falta ocasional de roupa (cama, banho e do paciente), sem pessoal treinado.

P Roupas sujas ou mal conservadas, com falta freqüente de roupa (cama, banho e paciente) e escassez de pessoal.

4. Almoxarifado

E Área de armazenamento de materiais e equipamentos de acordo com a RDC 50/02. Organizada, com controle de entrada e saída de materiais, controle do estoque com sistema informatizado e acionamento automático do processo de compra.

B Área de armazenamento de materiais e equipamentos de acordo com a RDC 50/02. Organizada, com sistema de informações e controle de entrada e saída de materiais.

RE Área de armazenamento de materiais e equipamentos de acordo com a RDC 50/02. RU Área inadequada para armazenamento de materiais e equipamentos ou em más condições de

organização. P Não há almoxarifado. 5. Farmácia

E Boas condições de armazenamento, com presença de farmacêutico hospitalar, controle de entrada e saída, com sistema de informações, controle do estoque com acionamento automático do processo de compra, com sistema de segurança, padronização de medicamentos e farmacovigilância, cumprimento da data de validade dos medicamentos, com distribuição por dose unitária e áreas específicas para as atividades desenvolvidas.

B Boas condições de armazenamento, com presença de farmacêutico hospitalar, controle de entrada e saída, com sistema de informações, controle do estoque com acionamento automático do processo de compra, com sistema de Segurança, padronização de medicamentos, com cumprimento da data de validade dos medicamentos e com áreas específicas para as atividades desenvolvidas.

RE Boas condições de armazenamento, com supervisão de farmacêutico hospitalar, controle de entrada e saída, com sistema de informações, controle do estoque com acionamento automático do processo de compra, com sistema de Segurança, padronização de medicamentos e com cumprimento da data de validade dos medicamentos

RU Condições inadequadas de armazenamento, sem supervisão de farmacêutico. P Não há farmácia.

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6. Prevenção e Controle de Infecções relacionadas à assistência

E Programa de Prevenção e Controle das Infecções implantado, com profissionais designados para a realização das atividades previstas, planejadas com base no acompanhamento de indicadores obtidos por meio de vigilância epidemiológica ativa de infecções e eventos adversos relacionados à assistência.

B Programa de Prevenção e Controle das Infecções em implantação, incluindo a atuação de profissionais designados para a realização das atividades previstas e planejamento baseado no acompanhamento de indicadores obtidos por vigilância epidemiológica ativa de infecções relacionadas à assistência.

RE Comissão de Controle das Infecções Hospitalares nomeada e estruturada com membros consultores e/ou executores, sem programa implantado, mas desenvolvendo diretrizes básicas de prevenção e controle de infecções.

RU Comissão de Controle das Infecções Hospitalares funcionando sem programa de prevenção e controle de infecções desenvolvido ou aplicação de diretrizes básicas de prevenção de infecções.

P Inexistência de Comissão de Controle das Infecções Hospitalares. 7. Condições para atendimento de Intercorrências Clínicas E Possui enfermaria exclusiva para intercorrências clínicas, na proporção de um leito para cada 50

pacientes internados no hospital, área física com 6 m²/leito, camas Fowler, localizada próxima a posto de enfermagem, sanitários anexos em boas condições de higiene, todos os equipamentos necessários (laringoscópio, ambú, desfibrilador, aspirador, etc) funcionantes, bala de oxigênio ou gases medicinais encanados e 1 enfermeira destinada (responsável) para este setor. Possui ambulância ou condições de remoção do paciente com segurança.

B Possui enfermaria exclusiva para intercorrências clínicas, na proporção de 1 leito para cada 50 pacientes internados no hospital, área física com 6m²/leito, camas Fowler, localizada próxima a posto de enfermagem, sanitários anexos em boas condições de higiene, todos os equipamentos necessários (laringoscópio, ambú, desfibrilador, aspirador, Tc) funcionantes, bala de oxigênio ou gases medicinais encanados. Possui ambulância ou condições de remoção do paciente com segurança.

RE Possui enfermaria para intercorrências clínicas, na proporção de 1 leito para cada 50 pacientes internados no hospital, área física com 6m²/leito, algumas camas Fowler, sanitários anexos, todos os equipamentos necessários (laringoscópio, ambú, desfibrilador, aspirador, etc) funcionantes, bala de oxigênio e gases medicinais encanados. Possui ambulância ou condições de remoção do paciente com segurança.

RU Possui enfermaria para intercorrências clínicas, sem atingir a proporção mínima de 1 leito para cada 50 pacientes internados no hospital, área física inferior a 6m²/leito, algumas camas Fowler, os sanitários não são anexos e faltam alguns equipamentos.

P Não há enfermaria de intercorrências clínicas. 8. Aspectos Gerais dos Pacientes E Os pacientes se apresentam limpos, bem cuidados, vestidos com roupas individualizadas

(pertencentes ao paciente), calçados e sem sinais de maus tratos. B Os pacientes se apresentam limpos, bem cuidados, alternando roupas individualizadas

(pertencentes ao paciente) e uniformes, calçados e sem sinais de maus tratos. RE Os pacientes se apresentam limpos, bem cuidados, vestidos exclusivamente com uniformes,

calçados e sem sinais de maus tratos. RU Os pacientes se apresentam sem os cuidados necessários, vestidos, vários descalços e sem sinais

de maus tratos. P Os pacientes se apresentam sem os cuidados necessários, sujos, vários despidos e descalços e com

sinais de maus tratos.

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9. Alimentação do Paciente E Alimentação preparada com higiene e limpeza, totalmente balanceada, com supervisão permanente

de nutricionista, integrada à equipe técnica/projeto terapêutico, cardápio diversificado, em quantidade suficiente, horários adequados, talheres e vasilhames adequados manuseados pelos pacientes em boas condições de uso, em refeitório dotado de lavatórios e espaço físico compatível ao número de pacientes, bem iluminado, ventilado e limpo e com mobiliário em bom estado de conservação.

B Alimentação preparada com higiene e limpeza, balanceada, com supervisão de nutricionista, integrada à equipe técnica/projeto terapêutico, cardápio diversificado, em quantidade suficiente, horários adequados, talheres e vasilhames adequados manuseados pelos pacientes em boas condições de uso, em refeitório dotado de lavatórios e espaço físico compatível ao número de pacientes, bem iluminado, ventilado e limpo e com mobiliário em bom estado de conservação.

RE Alimentação preparada com higiene e limpeza, balanceada, com supervisão de nutricionista, integrada à equipe técnica/projeto terapêutico, em quantidade suficiente, horários inadequados, talheres e vasilhames adequados manuseados pelos pacientes em condições de uso, em refeitório inadequado e/ou com mobiliário comprometido.

RU Alimentação preparada com higiene e limpeza, não balanceada, em quantidade insuficiente, horários inadequados, talheres e vasilhames inadequados e/ou em péssimas condições de uso, em refeitório inadequado e/ou mobiliário comprometido.

P Alimentação preparada sem higiene e limpeza, não balanceada, em quantidade insuficiente, horários inadequados, talheres e vasilhames manuseados pelos pacientes em péssimas condições de uso, em refeitório inadequado e/ou mobiliário comprometido.

10. Recursos Humanos E Atende integralmente à Portaria Ministerial 251/2002 e possui, além do exigido pela mesma, um

número maior e/ou outras categorias profissionais, em mais de 2 itens. B Atende integralmente às exigências de Recursos Humanos da Portaria Ministerial 251/2002. RE Atende à Portaria Ministerial 251/2002 em relação às categorias profissionais, deixando de cumpri-la

quanto ao número de profissionais, em 1 item. RU Não atende à Portaria Ministerial 251/2002, Quanto ao número exigido e/ou quanto à categoria

profissional, em até 2 itens. P Não atende à Portaria Ministerial 251/2002, quanto ao número exigido ou quanto à categoria

profissional, em mais de 2 itens. 11. Enfermagem E O setor de enfermagem possui livro de registro para intercorrências, a equipe de enfermagem de

nível médio registra, assina e carimba, por turno, a evolução diária, em anotações legíveis, com informações importantes, não estereotipadas, checa prescrições médicas, registra a administração de medicamentos e participa das reuniões de equipe e de atividades com os pacientes.

B O setor de enfermagem possui livro de registro para intercorrências, a equipe de enfermagem de nível médio registra, assina e carimba por turno, a evolução diária, em anotações legíveis, checa prescrições médicas e registra a administração de medicamentos e participa das reuniões de equipe e de atividades com os pacientes.

RE O setor de enfermagem possui livro de registro para intercorrências, a equipe de enfermagem de nível médio registra, assina e carimba a evolução diária, checa prescrições médicas e registra a administração de medicamentos.

RU O setor de enfermagem possui livro de registro para intercorrências, a equipe de enfermagem de nível médio registra, assina e carimba esporadicamente a evolução diária, checa prescrições médicas e registra a administração de medicamentos.

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P O setor de enfermagem não possui livro de registro para intercorrências, a equipe de enfermagem de nível médio registra esporadicamente a evolução diária, não checa sistematicamente as prescrições médicas e não registra a administração de medicamentos.

12. Prontuário E Prontuário único, organizado, em dia, legível, com registro de anamnese, com no mínimo 3

evoluções e 2 prescrições médicas semanais, assinadas e carimbadas, e evolução (individual e/ou grupal) de outras categorias profissionais, no mínimo semanal, assinadas e carimbadas, de modo a assegurar evolução diária dos pacientes,* com Comissão de Prontuário estruturada.

B Prontuário único, organizado, em dia, legível, com registro de anamnese, com no mínimo 2 evoluções e 2 prescrições médicas semanais, e evolução (individual e/ou grupal) de outras categorias profissionais, no mínimo semanal, de modo a assegurar evolução diária dos pacientes.

RE Prontuário único, organizado, em dia, com registro de anamnese, com no mínimo uma evolução e prescrição médica semanal; e evolução (individual e/ou grupal) de outras categorias profissionais, no mínimo semanal.

RU Prontuário com folhas específicas para cada categoria profissional, desorganizado, em dia, em geral sem registros de anamnese, com evoluções e prescrições médicas semanais e evoluções de outras categorias profissionais mensais.

P Prontuários com folhas específicas para cada categoria profissional, desorganizados, sem registros de anamnese, com evoluções e prescrições médicas e de outros profissionais mensais.

* Informações com qualidade (referência ao projeto terapêutico individualizado e rotinas do paciente na instituição)

13. Projeto Terapêutico/Prática Institucional E Projeto terapêutico escrito e prática institucional em consonância com os preceitos da Lei Federal

10.216 de 06/04/01, e que atendem integralmente às exigências referentes a este item na Portaria Ministerial 251/02.

B Projeto terapêutico escrito e prática institucional atendem integralmente às exigências referentes a este item na Portaria Ministerial 251/02.

RE Projeto terapêutico escrito atende às exigências referentes a este item na Portaria Ministerial 251/2002, mas a prática institucional constatada atende em parte.

RU Projeto terapêutico escrito e prática institucional atendem parcialmente às exigências referentes a este item na Portaria Ministerial 251/02.

P Ausência de projeto Terapêutico escrito ou projeto terapêutico escrito e prática institucional não atendem às exigências referentes a este item na Portaria Ministerial 251/02.

14. Projeto Terapêutico/ Alta Hospitalar e Encaminhamento E Existe projeto terapêutico individualizado (conforme Portaria GM nº 251/02) verificável em

prontuário, a alta do paciente é trabalhada pela equipe responsável por seu atendimento, e ele é referenciado efetivamente para tratamento substitutivo ao hospital psiquiátrico.

B Existe projeto terapêutico individualizado (conforme Portaria GM nº 251/02) verificável em prontuário, a alta do paciente é trabalhada por um único profissional responsável pelo seu atendimento, e ele é efetivamente referenciado para tratamento substitutivo ao hospital psiquiátrico.

RE Não existe projeto terapêutico individualizado verificável em prontuário, a alta do paciente é trabalhada e ele é efetivamente referenciado para tratamento substitutivo ao hospital psiquiátrico.

RU Não existe projeto terapêutico individualizado, a alta do paciente não é trabalhada e ele é referenciado para tratamento substitutivo ao hospital psiquiátrico.

P Não existe projeto terapêutico individualizado, a alta do paciente não é trabalhada e ele não é referenciado para tratamento substitutivo ao hospital psiquiátrico.

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15. Espaços Restritivos – Punitivos E Inexistência de cela forte, de espaços restritivos/punitivos e a maior parte dos pacientes com

livre acesso às áreas do hospital B Inexistência de cela forte, de espaços restritivos/punitivos e alguns pacientes com livre acesso

às áreas do hospital. RE Inexistência de cela forte, de espaços restritivos/punitivos, sem livre acesso às áreas do

hospital. RU Inexistência de cela forte, mas com utilização de outros espaços restritivos/punitivos. P Existência de cela forte. 16. Contenção Física E Não ocorre contenção física de pacientes ao leito ou ocorre raramente, com presença física

permanente de um membro da equipe e prescrição médica, a partir da discussão em equipe, registrada em prontuário.

B Ocorre raramente contenção de pacientes ao leito, com presença física permanente de um membro da equipe e precedida de justificativa e prescrição médica em prontuário.

RE Ocorre regularmente contenção de pacientes ao leito, com presença física permanente de um membro da equipe e precedida de justificativa e prescrição médica em prontuário.

RU Ocorre regularmente contenção de pacientes ao leito, sem presença física permanente de um membro da equipe e precedida de justificativa e prescrição médica em prontuário.

P Ocorre freqüentemente contenção de pacientes ao leito, sem presença física permanente de um membro da equipe e sem justificativa e prescrição médica em prontuário.

17. ECT/ Psicocirurgia/Cirurgia Estereotáxica

E Não realizam a ECT nem as prescrevem. B Realizam ou prescrevem excepcionalmente a ECT, com indicação de acordo com critérios

clínicos precisos, esgotadas todas as possibilidades terapêuticas, com consentimento informado do paciente e/ou familiar, em ambiente adequado, sob anestesia e precedida de avaliação clínica e laboratorial.

RE Realizam ou prescrevem raramente a ECT, com indicação de acordo com critérios clínicos precisos, esgotadas todas as possibilidades terapêuticas, sem consentimento informado do paciente e/ou familiar, em ambiente adequado, sob anestesia e precedido de avaliação clínica e laboratorial.

RU Realizam ou prescrevem regularmente a ECT, com consentimento informado do paciente e/ou familiar, em ambiente adequado, sob anestesia e precedido de avaliação clínica e laboratorial.

P Realizam a Psicocirurgia/Cirurgia Estereotáxica. 18. Reuniões E Existem reuniões clínicas da equipe técnica agendadas semanalmente e registradas, com

integração efetiva entre os diversos setores, e reuniões regulares e registradas com pacientes e com familiares.

B Existem reuniões clínicas da equipe técnica agendadas e registradas, com integração efetiva entre os diversos setores, e reuniões regulares e registradas com pacientes e com familiares.

RE Existem reuniões clínicas da equipe técnica, e reuniões regulares com pacientes e/ou com familiares.

RU Não existem reuniões clínicas da equipe técnica, mas ocorrem reuniões com pacientes e/ou com familiares.

P Não existem reuniões da equipe técnica e nem com pacientes e familiares.

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19. Vinculação e Direitos E A maioria dos pacientes sabe nomear os profissionais que os atendem, têm freqüentemente

atividades fora do hospital, acesso ao telefone e visitas diárias e saem, independentes do dia da semana, de licença terapêutica.

B A maioria dos pacientes sabe nomear os profissionais que os atendem, têm atividades fora do hospital, acesso ao telefone e visitas diárias e saem de licença terapêutica nos fins de semana.

RE A maioria dos pacientes sabe nomear os profissionais que os atendem, têm atividades esporádicas fora do hospital, acesso ao telefone limitado, visitas diárias e saem de licença terapêutica.

RU Poucos pacientes sabem nomear os profissionais que os atendem, não têm ou possuem atividades esporádicas fora do hospital, acesso ao telefone limitado, visitas 3 vezes na semana e saem de licença terapêutica.

P Os pacientes, em geral, não sabem nomear os profissionais que os atendem, não possuem atividades fora do hospital, acesso restrito ao telefone, visitas semanais e raramente saem de licença terapêutica.

20. Aspectos Gerais da Assistência E Tempo médio de internação não ultrapassa 18 dias, sem evidências de pacientes com

impregnação neuroléptica e sedação, com até 5% clientela de longa permanência (mais de um ano de internação).

B Tempo médio de internação não ultrapassa 25 dias, sem evidências de pacientes com impregnação neuroléptica e sedação, com até 10% de clientela de longa permanência.

RE Tempo médio de internação não ultrapassa 25 dias, sem evidências de pacientes com impregnação neuroléptica e sedação excessiva, e 15% da clientela de longa permanência.

RU Tempo médio de internação em torno de 1 mês, sem evidências de pacientes com impregnação neuroléptica e sedação excessiva, e 20% da clientela de longa permanência.

P Tempo médio de internação acima de 1 mês, com evidências de pacientes com impregnação neuroléptica e sedação excessiva, e mais de 20% da clientela de longa permanência.

FORMULÁRIO SÍNTESE DA AVALIAÇÃO DA EQUIPE TÉCNICA

CNES: CNPJ do Hospital Nome do hospital: Data da visita: Assinalar o item correspondente de acordo com a avaliação técnica:

QUESITOS EXCELENTE 5

BOM 4

REGULAR 3

RUIM 2

PÉSSIMO 1

1. Estrutura Física/Funcional 2. Limpeza Hospitalar 3. Roupa Hospitalar 4. Almoxarifado 5. Farmácia 6. Prevenção e Controle de Infecções relacionadas à

assistência

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7. Condições para atendimento de Intercorrências Clínicas 8. Aspectos Gerais dos Pacientes 9. Alimentação do Paciente 10. Recursos Humanos 11. Enfermagem 12. Prontuário 13. Projeto Terapêutico/ Prática Institucional 14. Projeto Terapêutico/Alta Hospitalar e Encaminhamento 15. Espaços Restritivos - Punitivos 16. Contenção Física 17. ECT/Psicocirurgia/Cirurgia Estereotáxica 18. Reuniões 19. Vinculação e Direitos 20. Aspectos Gerais da Assistência

LEITOS CADASTRADOS PELO SUS: __________________ LEITOS EXISTENTES: ____________________ QUANTIDADE DE PACIENTES DE LONGA PERMANÊNCIA: ________________________ CAMPO PARA OBSERVAÇÕES:

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ANEXO IV

ANÁLISE ECONÔMICO - FINANCEIRA A situação financeira dos interessados será aferida por meio dos índices de: liquidez corrente - LC, liquidez geral - LG e solvência geral - SG. LC= ____Ativo Circulante_____ Passivo Circulante LG= ____Ativo Circulante_(+) Realizável a Longo Prazo_ Passivo Circulante (+) Exigível a Longo Prazo SG= ____ Ativo Total_______________ Passivo Circulante (+) Exigível a Longo Prazo Os índices calculados, obrigatoriamente, acompanharão as demonstrações contábeis, sendo consideradas habilitadas as empresas que apresentarem os seguintes resultados: liquidez corrente - índice maior ou igual a 1,00 liquidez geral - índice maior ou igual a 1,00 solvência geral - índice maior ou igual a 1,00

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ANEXO - V

Modelo referencial das declarações da Lei Municipal nº 13.317/02

(papel timbrado da Instituição) Pelo presente instrumento, a Instituição ...................., CNPJ nº ..........................., com sede na ............................., através de seus sócios e/ou diretores, infra-assinados, , tendo em vista a CHAMADA PÚBLICA nº ..................., cujo objeto é o serviço de assistência à saúde da clientela psiquiátrica em regime de internação para atender a demanda referenciada pela Central de Regulação deste Município, declara, sob as penas da lei, que:

conhece e aceita as condições de remuneração dos serviços, na conformidade da Tabela do Sistema Único de Saúde e de acordo com o programa de repasse e liberação de pagamentos baixado pela Secretaria Municipal de Saúde;

tem disponibilidade para prestar atendimento conforme as regras do Conselho Nacional de Saúde e da Comissão Tripartite de Saúde, obedecendo as disposições éticas e técnicas dos respectivos Conselhos Regionais e seguindo as normas fixadas pela Secretaria Municipal de Saúde

Nestes termos, São Paulo, (data)

(nome completo, cargo ou função e assinatura dos sócios e/ou diretores)