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Distribuição gratuita impresso Jornal Mensal de Educação Ano 8 N.º 77 Dezembro de 2009 Aprender mais cedo UTFPR terá novo câmpus em Curitiba Página 4 Acesso terá nova sede no Boqueirão Página 12 Escola Técnica Tibagi prepara jovens para o mercado Página 12 Vizivali recadastra 30 mil professores Página 13 Nossos Colunistas Jacir J. Venturi Drogas: Luz, mais luz! Pág. 7 Órgãos responsáveis divergem quanto à implantação do novo ensino fun- damental de 9 anos. Psicólogos e pedagogos ressaltam a importância de se manter as brincadeiras e respeitar os limites de aprendizagem de cada criança. Os pais apostam na proposta pedagógica adotada pelas escolas, a fim de que seus filhos não sejam cobrados além do que devem. Páginas 8 e 9 Esther Cristina Pereira A escola paga “micos” por conta do que faz Pág. 5 Teo Pereira Neto Marketing sem olho de vidro Pág. 10

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A escola paga “micos” por conta do que faz fim de que seus filhos não sejam cobrados além do que devem. damental de 9 anos. Psicólogos e pedagogos ressaltam a importância de se criança. Os pais apostam na proposta pedagógica adotada pelas escolas, a Órgãos responsáveis divergem quanto à implantação do novo ensino fun- Drogas: Luz, mais luz! Marketing sem olho de vidro Distribuição gratuita Teo Pereira Neto Esther Cristina Pereira Jacir J. Venturi Página 12 Página 12 Pág. 5

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Distribuição gratuita impresso

Jornal Mensal de Educação Ano 8 N.º 77 Dezembro de 2009

Aprender mais cedo

UTFPR terá

novo câmpus

em Curitiba

Página 4

Acesso terá nova

sede no

Boqueirão

Página 12

Escola Técnica

Tibagi prepara

jovens para o

mercado

Página 12

Vizivali

recadastra 30 mil

professores

Página 13

Nossos Colunistas

Jacir J. VenturiDrogas: Luz,mais luz!Pág. 7

Órgãos responsáveis divergem quanto à implantação do novo ensino fun-

damental de 9 anos. Psicólogos e pedagogos ressaltam a importância de se

manter as brincadeiras e respeitar os limites de aprendizagem de cada

criança. Os pais apostam na proposta pedagógica adotada pelas escolas, a

fim de que seus filhos não sejam cobrados além do que devem.

Páginas 8 e 9

Esther Cristina PereiraA escola paga

“micos” por contado que faz

Pág. 5

Teo Pereira NetoMarketing sem

olho de vidroPág. 10

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Vitrine

Rua Duque de Caxias, 04Curitiba - PR - CEP: 80.510-200

Tel.: (41) [email protected]

ARTE E CULTURA

Ensino Superior 4

UTFPR teránovo câmpusem CuritibaA nova unidade será na AvenidaSilva Jardim, onde hoje funcionaum quartel do Exército

A Universidade Tecno-lógica Federal do Paraná(UTFPR) terá um novo câm-pus em Curitiba. O reitor dainstituição, Carlos EduardoCantarelli, assinou no dia 10o Termo de Compromisso deCompra e Venda da área do5.º Batalhão de Suprimento(5.º BSup), localizado na Ave-nida Silva Jardim, esquinacom a Rua João Negrão, pró-ximo à Estação Rodofer-roviária.

Além do reitor da UTFPRassinaram o documento o co-mandante da 5.ª Região Mi-

litar e 5.ª Divisão de Exército,general de divisão AlbertoMárcio Ferraz Sant’ana e o su-perintendente do Patrimônioda União no Estado do Paraná,Dinarte Antonio Vaz. De acor-do com o termo, o 5.º BSup li-berará a área para a universi-dade iniciar as obras em atédois anos, contados a partir dadisponibilização do últimoaporte financeiro, que deveacontecer em 2010.

O terreno foi avaliado emR$ 20,3 milhões pela CaixaEconômica Federal, que con-siderou a área de 15,65 mil

metros quadrados e as refor-mas já existentes. O câmpusCuritiba possui 25 mil metrosquadrados de área total e 48mil metros quadrados de áreaconstruída. Já o câmpusEcoville possui um terreno de58 mil metros quadrados eestá em fase de construção,com um bloco já concluído.

A negociação para a aqui-sição da área do Exército é fei-

Jornal Nota 10 | dezembro 2009

ta desde o final de 2008, euma vez concretizada, a reito-ria, juntamente com o câmpusCuritiba e a comunidade in-terna, elaborará um plano di-retor para a ocupação de todoo conjunto de áreas perten-centes à instituição na capital,do qual fazem parte a sede dareitoria e do câmpus Curitiba,situados à Avenida Sete de Se-tembro; o Bloco V e o Barra-

cão (garagem), também naAvenida Silva Jardim; ocâmpus Ecoville e o novo ter-reno.

A UTFPR possui câmpusem mais dez cidades do inte-rior do estado: Apucarana,Campo Mourão, CornélioProcópio, Dois Vizinhos,Francisco Beltrão, Londrina,Medianeira, Pato Branco,Ponta Grossa e Toledo.

A construção do novo câmpus será no atual prédio d0 5.º Batalhão de Suprimento (5.º BSup).

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A escola paga “micos” por conta do que fazTemos por filosofia nas esco-

las a primordial função de educar,ensinar, orientar pedagogicamen-te e educacionalmente dentro deprincípios que consideramos uni-versais. Em nossos objetivoscomo escola, lidamos com osaprendizes de maneira íntegra, le-vamos as crianças a projetos desolidariedade, honestidade, justi-ça, da verdade, da humildade, en-fim, mesmo com todo o processopedagógico, ensinamos por meiode exemplos e projetos os concei-tos mais importantes que o serhumano deve levar para a suavida. Tudo para que a mesma sejaregrada, dentro do correto, den-tro do desejado, dentro do quepodemos conceituar como pri-mordial para conviver em socie-dade e ser feliz.

Mas na escola pagamos unsmicos, como dizem nossas crian-ças e adolescentes, pois organiza-mos nossos processos,

ensinamentos, ações, condutas eatitudes corretas, mas quando oassunto é a sociedade em geral ea classe política, por exemplo,nossos alunos veem o oposto doque ensinamos.

Vejam alguns exemplos paraque possamos juntos avaliar oquão nosso trabalho se perde, porconta de políticos ignorantes, al-gumas famíliasdescomprometidas e uma socie-dade que, em boa parte, é indivi-dualista e arrogante.

- Ensinamos a reciclar,mas onde está a reciclagem dasfamílias e das empresas?

- Ensinamos as leis detrânsito, mas nosso aluno vê opai, a mãe, os avós, o policial, to-dos usando o celular na direção,passando sinal fechado, xingandoo motorista da frente ;

- Ensinamos nossos alu-nos a falarem a verdade, sem-pre, ser verdadeiro para colher a

verdade, quando nossa mídiaconta os horrores das mentirasdos políticos brasileiros, dinhei-ro por fora para conseguir resul-tados rápidos.

- Ensinamos o respeito aoprofessor, o mentor intelectualdo aluno, nosso filho, quando amídia, a família, a sociedade, co-metem a insignificância de nãovalorizar este ser humano;

- Ensinamos a não mexernas coisas alheias, uma dasnossas condutas mais severas,mas a mídia reforça, nossos polí-ticos podem mexer levar dinhei-ro publico para fora do país quenada acontece. Onde está o exem-plo? Por que eles podem?

- Ensinamos o não pre-conceito, o aceitar as diferenças,as inclusões, dar valor ao ser hu-mano da maneira que ele é, maso que vemos na mídia, o que nos-sas crianças veem são políticosexalando preconceito e mediocri-

Palavra do Especialista Educação Infantil

Psicopedagoga e diretora daEscola Atuação.

Contatos:[email protected]

(41) 3274-6262

Esther Cristina Pereira

dade em suas atitudes.Vale ressaltar, a escola paga

mico, sim, todos os dias. Quemsabe, por este motivo a escolatenha passado a ser tão chata enão prazerosa, pois ela tem ain-da ensinado os valores que te-mos trazido de tantas gerações,que são as que norteiam a vidade valor, a vida que realmentedeve ser ensinada.

Quem sabe por isso nossoaluno não queira mais estudar,pois estudar não leva a nada,aprender conceitos básicos deconduta é desnecessário, poisem nosso país tudo pode.

Pensemos juntos: onde ire-mos parar? Que tal se assumir-mos um papel de referencial emudar o foco das mídias brasi-leiras, pois assim iremos valori-zar pequenas ações, as colocan-do em evidência. Quem sabepossamos ter outros exemplospara nossa juventude.

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Concurso desafia estudante de CuritibaRevista internacional lança desafio a fim de se conhecer o mundo em toda sua diversidade

Ganhar prêmios como des-taque em sala de aula semprefoi uma constante para Bárba-ra Chimentão, 15 anos, alunado primeiro ano do ensino mé-dio do Colégio Madalena Sofia,em Curitiba. Mas, este ano amenina teve uma surpresa aochegar até à terceira fase dodesafio National Geographic2009 – Viagem do Conheci-mento, promovido pela revistamundial pelo segundo ano con-secutivo no Brasil.

No ano passado, Bárbara jáhavia se interessado pelo con-curso, mas não participou. Fi-cou sabendo por meio do seuprofessor de geografia, LucianoStangue. Assim que a NationalGeographic anunciou que farianovamente o concurso esano,

a aluna já se inscreveu e come-çou a preparação para os testes.Juntamente com seus colegasde turma, fez a primeira fase,aplicada na própria escola emque estuda. A avaliação abran-gia as matérias de geografia ehistória. Apenas ela e mais umcolega passaram para a segun-da fase.

Na segunda fase, concorreucom alunos de outras escolas deCuritiba, conseguindo se classi-ficar para a terceira fase, sendoa única representante do esta-do do Paraná. Ela e mais 19 alu-nos de todo o Brasil foram paraSão Paulo fazer o teste, que tam-bém contemplava as disciplinasde geografia e história, em 20questões objetivas, além de umaredação. Deixaram para trás

mais de 270 mil participantes.Dessa fase sairiam os três

candidatos para a fase mundi-al, mas Bárbara não se classifi-cou. Ela conta que não espera-va que fosse chegar tão longe.“Foi muito inesperado. Eu nãoesperava ir tão longe assim,chegar até essa terceira fase jáfoi muito bom”, afirma.

A preparação para os testesera por meio de livros, aposti-las, documentários, que a estu-dante buscava por conta pró-pria. “O meu professor de geo-grafia sempre incentivava edava algumas dicas de quaistemas podiam ser abordados ”,comenta.

Apesar de estudar para ostestes, Bárbara arranjava tem-po para outras atividades. A

menina, que gosta de passearcom seu cachorro, ainda faziacurso de informática. Diz queadora ver filmes e viajar; e es-tudar não é problema, uma vezque sua matéria favorita no co-légio é história. “Geografia eutambém gosto e passei a me de-dicar mais por causa do concur-so”, diz.

O National Geographic2009 – Viagem do Conheci-mento foi criado a fim de reve-lar o planeta em toda sua diver-sidade natural, social e cultural,para que se possa descobrir,explorar, desbravar, investigare conhecer o mundo. Estudan-tes e professores estiveram en-volvidos em um concurso quebuscou conhecer o que os jo-vens aprenderam e como apli-

cam os conhecimentos de geo-grafia para compreender a re-alidade cotidiana, em conexãocom áreas e temas como histó-ria, cultura, meio ambiente,sustentabilidade, viagens e tu-rismo.

Ensino Médio 6Jornal Nota 10 | dezembro 2009

Bárbara não esperava chegar tãolonge no concurso.

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Drogas: Luz, mais luz!

Iniciamos este texto com umametáfora: em 1833, Goethe, o maiorliterato alemão, já em seu leito demorte, pronunciou suas derradeiraspalavras: Lich, mehr licht! Luz, maisluz!

Uma frase instigante, não ape-nas sob o aspecto histórico, mas,antes de tudo, sob um aspecto sim-bólico e atitudinal. Não há problemaque se resolva, sem que projetemosalguma ou muita luz sobre ele. A dro-ga ilícita é um limbo sombrio,enrustido, silente, mas com efeitosdevastadores. Deve ser tratada comoum problema policial, sim, mas tam-bém como um problema social e desaúde pública, a exemplo do câncer,álcool, tabaco, Aids, gripe A, e comintensa participação da comunidadecientífica e civil, da mídia e das es-colas.

Na década de 70 , o câncer erauma palavra maldita eimpronunciável, e hoje o tema circu-

la abertamente em qualquer ambi-ente, facilitando a prevenção e o di-agnóstico.

Nos anos 80, “ser aidético erasinônimo de pederasta” (homossexu-al). Um conhecido meu, coleciona-dor de namoradas, fazia chiste: “seeu morrer de Aids, divulgue que euera hemofílico”. A hemofilia era aúnica justificativa ante a homosse-xualidade.

Projetava-se uma pandemia, e, noentanto, o vírus navega em uma cur-va decrescente, com queda de 17%nos últimos 8 anos. Analogamente,embora não eivado de preconceito,o surto da gripe A se amainou quan-do todos os holofotes foram lança-dos sobre o problema e pela mudan-ça de hábitos da população.

Há 20 anos, começaram as medi-das antitabagistas por causa dosmalefícios à saúde, à estética pesso-al, ao fumante passivo. Paulatina-mente, desconstruiu-se o glamour.

Ou, numa apropriada síntese da re-vista Veja: “No apogeu, era símbolodas mais instintivas ambições huma-nas: a riqueza, o poder, a beleza. Nocaso, virou câncer, dor e morte”.

Mais um exemplo de que, no iní-cio do banimento do cigarro, o fogogerou muito calor (embates), e nasequência muita luz. Atualmente, nãohá fumante que não se autopuna, eo seu remorso é maior que o prazerde suas baforadas. O tabaco é um ví-cio poderoso. Deixá-lo % dizem % émais difícil do que livrar-se do álco-ol, maconha ou cocaína.

Dados recentes da Senad (Secre-taria Nacional sobre Drogas) indicamque cerca de 12% da população bra-sileira tem algum tipo de dependên-cia em álcool ou outras drogas e quegeram comportamentos de risco ouviolência.

Não se trata de advogar a totalabstinência da bebida, pois todossabem % evidentemente com tem-

Palavra do Especialista Educação & Ensino

Professor e diretor de escolae autor do livro Da Sabedoria

Clássica à Popular.Contato:

[email protected]

Jacir J. Venturi

LeituraEm 2010, um grupo de

nove instituições públicas deensino superior, selecionadaspelo Ministério da Educação(MEC), vai abrir cursos sobremediação de leitura. Poderãoparticipar da formação pro-fessores das redes públicas deeducação básica de todas asséries, especialmente de tur-mas de jovens e adultos. Oscursos de extensão, a distân-cia, serão ministrados empolos da Universidade Aber-ta do Brasil (UAB). A cargahorária é de 90 h, com dura-ção média de três meses. Aprimeira parte da qualificaçãoprepara os professores paratrabalhar com as ferramentasda educação a distância. De-pois eles vão estudar temascomo linguagem e cultura, lei-tura de linguagens verbais enão verbais, textos literáriose como trabalhar a leitura comdistintos públicos – crianças,jovens, adultos e idosos.

InscriçãoDe 12 de janeiro a 12 de

abril de 2010, autores e titu-lares dos direitos autorais deobras didáticas voltadas parao ensino médio poderão fazersua pré-inscrição no Progra-ma Nacional do Livro Didáti-co 2012. Pela primeira vez, osalunos do ensino médio públi-co receberão livros de filoso-fia, sociologia e língua estran-geira moderna – inglês ou es-panhol. Para aprimorar oaprendizado da língua estran-geira e a pronúncia do idioma,além da obra impressa, o Fun-do Nacional de Desenvolvi-mento da Educação (FNDE),enviará aos estudantes um CDem áudio. Para efetuar ocadastramento é precisoacessar o sítio do FNDE(www.fnde.gov.br). A inscri-ção definitiva e a entrega doslivros para avaliação será rea-lizada de 3 a 7 de maio, na ci-dade de São Paulo, em horá-rio e local a serem agendados.

CursosO Ministério da Educação

(MEC), em parceria com 15universidades federais, de 15estados, oferece 3.210 vagasem curso de especialização emeducação infantil, presencial egratuito. As vagas são destina-das a profissionais de escolas– professores, coordenadores,diretores de creches – e pré-escolas das redes pública e pri-vada (filantrópica, comunitá-ria ou confessional) que man-tenha convênio com o poderpúblico, e também a equipesde educação infantil dos siste-mas de ensino. As inscriçõesdevem ser feitas no site da Pla-taforma Freire no endereço(http://freire.mec.gov.br/index-static) até o dia 30 de ja-neiro de 2010. Após essa data,as secretarias de educaçãotêm prazo até 28 de fevereiropara validá-las. As aulas estãoprevistas para começar no pri-meiro semestre do próximoano.

Geral

perança % dos benefícios dadescontração e alegria de algunscopos de cerveja na companhia dosamigos ou do vinho na presença dequem se ama.

O crack provoca dependênciaquase instantânea, e seus efeitossão devastadores à saúde física,mental e moral. É apavorante o au-mento no número de apreensões noParaná: 1.110% nos últimos quatroanos.

Percorreu-se, e ainda se percor-re, um espinhoso caminho na buscada redução dos danos causados pelocâncer, tabaco, Aids, gripe A e pe-los preconceitos. Maior é o desafiono combate inclemente às drogasilícitas, ao glamour e aos excessosda bebida. Cada problema com suapeculiaridade, sua fita métrica.

É imprescindível a intensa par-ticipação do governo, da comuni-dade científica e civil, da mídia edas escolas.

Comemoração do Dia doDiretor de Escola

A Associação Paranaense de Administradores Escolares(Apade) reuniu um grupo de diretores de escolas da redeestadual do Paraná, no dia 11 de novembro, para comemo-rar o Dia do Diretor de Escola. Na ocasião foram feitas al-gumas explanações, dentre elas a do presidente, professorIzaías Ogliari, sobre questões salariais. Em seguida houveconfraternização em comemoração à data, transcorrida nodia 12.

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Capa

Novo ensino fundamentalé discutido por especialistase pais e mudará em 2011Órgãos responsáveis divergem quanto à implantação de sistema

Atividades devem ser compatíveis com a idadeA diretora de ensino da

Educação Infantil do Sindica-to das Escolas Particulares(Sinepe/PR), Raquel Adrianode Camargo, comenta que aescola deve proporcionar àcriança atividades compatí-veis com a idade dela. “A edu-cação infantil é a base para acriança aprender noções tem-porais, cognitivas, afetivas,motoras, etc.”, diz. De acordocom ela, é por isso que se deverespeitar as limitações que acriança possua, assim ela tema possibilidade de continuarcom as brincadeiras, com as

atividades lúdicas próprias dasua faixa etária.

Segundo informações da as-sessoria de imprensa da Secre-taria Municipal de Educação deCuritiba, em 2007, com aobrigatoriedade do ensinoem 9 anos, a rede de ensino jáofertava o novo sistema e ma-triculou, em 2006, 15.349 cri-anças no primeiro ano. Em2008, o número de matrículasaumentou para 18.657. Todasas 172 escolas da rede munici-pal já se encontram nesse mo-delo, envolvendo 105 mil alu-nos.

Ainda de acordo com in-formações da assessoria tem-se que a implantação doensino fundamental de 9anos na capital começouem 1999, com a oferta donovo sistema nas escolas darede municipal, por ocasiãoda implantação da Organiza-ção do Ensino em Ciclos. Foiacrescentado, no início do en-sino fundamental, um ano deescolaridade para as criançasque completavam 6 anos noano letivo em curso, períododenominado de etapa inicial.A matrícula nesse período, no

Como fazer uma criançaaprender, mas sem tirá-la doseu ambiente de brincadeiras?Essa é uma pergunta que osprofissionais da área de ensi-no e familiares têm discutidodesde que a entrada de crian-ças com 5 anos de idade, nonovo sistema de ensino de 9anos, foi permitida para as quecompletassem 6 anos no de-correr do ano letivo.

Muitas escolas já se ade-quaram ao novo sistema deensino. O problema é que al-gumas se limitam a impor àscrianças de 6 anos os mesmosconteúdos que antes ensina-vam às crianças de 7. As brin-cadeiras, comuns à idade, fi-cam em segundo plano.

Segundo a psicóloga epedagoga da Escola Terra Fir-me, Paula Fabiana Araújo Co-elho, é necessário se respeitaro limite de cada criança e o seuritmo de aprendizado, sem

pressioná-la a se adaptar a umsistema de ensino ao qual elanão está amadurecida o sufi-ciente para enfrentar. “O lú-dico faz toda a diferença noaprendizado da criança”, res-

salta.A psicóloga comenta sobre

os cuidados que são tomadospara que a criança não se sin-ta pressionada. “Os projetosna escola possibilitam a cria-

ção por parte dos alunos, res-peitando seu ritmo de apren-dizado. Tem-se o cuidado paranão forçar o processo deaprendizado”, comenta. Casocurioso é o do aluno JoãoGabriel, de 5 anos e meio e queestá no jardim III, que já lê eescreve bem segundo relato dapsicóloga. “Ele até já nos en-viou e-mails com histórias”,conta.

O pai de João Gabriel, ÉlcioDi Trento, diz que a inserçãoda criança com 5 anos de ida-de no primeiro ano do ensinofundamental vai ser positivadependendo da proposta pe-dagógica que a escola adotar.“O incentivo e apoio da famí-lia também são fundamentais.Se não há pressão, a criançatem a oportunidade de desco-brir sozinha suas limitações ebuscar conhecimento por con-ta própria”, salienta o pai dogaroto.

Já Maria Augusta BrofmanBeltrão, mãe da aluna Natália,que tem 6 anos de idade e estáno primeiro ano do ensinofundamental, diz que a filhanão teve problemas com oaprendizado ao longo desseprimeiro ano. “A evolução delase deu de forma natural. Olado criança da Natália não foiperdido e eu não percebi ne-nhum tipo de pressão por par-te da escola em relação aosconteúdos passados”, ressalta.

Ambos os pais estão deacordo quando dizem que éviável que a criança entrecom 5 anos no primeiro ano doensino fundamental desde quea escola trabalhe de maneiraadequada, respeitando o ritmode aprendizado dela. A psicó-loga ainda diz que é contrapular etapas no ensino.“Quando crianças com dife-rença de idade de até seis me-ses são comparadas, percebe-

entanto, não era obrigató-ria, pois a Lei de DiretrizesBásicas (LDB) previa oitoanos de escolaridade obri-gatória.

A assessoria ainda infor-mou que o Conselho Muni-cipal de Educação deliberousobre a questão indicandoque a criança deve ter 6 anoscompletos até o início do anoletivo e excepcionalmente,existindo vaga e concordân-cia dos pais, a matrícula decrianças que completam 6anos durante o decorrer doano letivo, poderá acontecer.

Para o pai de João Gabriel, apoio e incentivo por parte da família é essencial para o desenvolvimento da criança.

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o ensino fundamentalé discutido por especialistase pais e mudará em 2011Órgãos responsáveis divergem quanto à implantação de sistema

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Atendimento às criançasA presidente do Conselho

Municipal de Educação,Everly Romilde MarquesCanto, diz que a preocupaçãoera em atender essas criançaso mais rápido possível. “Aúnica coisa que realmente fa-zemos questão é a de que asescolas, que recebam essascrianças que completarão 6anos no decorrer do ano leti-vo, tenham uma propostaadequada para atendê-las,respeitando suas limitações”,destaca.

Everly diz que se a medi-da for revogada não surtiráefeito no acompanhamentodesses alunos. “Já cuidamosdessa situação bem antes damedida voltar a ser discutida,então não estamos preocupa-

dos com a decisão porque es-sas crianças já contam comas matrículas encaminha-das”, salienta. “Damos aten-ção a esse assunto há umbom tempo”.

No Paraná, atualmente, odireito de ingresso aos 6anos incompletos está asse-gurado por meio de decisãoliminar da justiça. De acor-do com Raquel Adriano, sea liminar for revogada ne-nhuma das duas categorias(educação infantil e ensinofundamental) sairão per-dendo. “A criança teria umganho pedagógico, o que lheasseguraria mais um ano deaprendizado e o ensino fun-damental a teria por oitoanos ainda”, ressalta.

Propostas distintas rondam onovo ensino fundamental

O Ministério da Educação(MEC) enviará um projeto delei para o Congresso Nacionalque propõe uma data de cor-te única para o ingresso noensino fundamental de 9anos. Em reunião realizadano último dia 9 com conse-lheiros de educação de todosos estados, representantes daUnião Nacional dos Dirigen-tes Municipais de Educação(Undime), do Conselho Naci-onal de Educação (CNE) e doMEC, propuseram que ape-nas crianças com 6 anos com-pletos até o dia 31 de marçodo ano letivo em curso pos-sam ingressar no novo ensi-no fundamental.

Segundo a secretária daEducação Básica do MEC,Maria do Pilar Lacerda, o pro-jeto de lei se fez necessárioporque muitos estados adota-ram datas diferentes para o

ingresso no ensino fundamen-tal de 9 anos. “Estados comoMato Grosso e São Paulo ado-taram o meio do ano letivocomo data de corte, enquantono Paraná todas as criançasque completam 6 anos até ofim do ano podem ingressarno novo ensino fundamental”,comenta.

Maria do Pilar prevê que, sea proposta for aprovada noano que vem, entrará em vigora partir de 2011. “Teremosuma regra de transição paracaso de estados como o doParaná. Ninguém vai ser pre-judicado. Os alunos que já es-tão matriculados no ensinofundamental continuarão nor-malmente. Não se admite vol-tar para trás”, ressalta.

Outro projeto - Parale-lamente à proposta do MEChá o Projeto de Lei do Senado(PLS) 414/08, do senador

Flávio Arns (PSDB-PR),aprovado no último dia 8,que estabelece que o ensinofundamental obrigatórioterá início a partir dos 5 anosde idade. O relator da pro-posta, que modifica a Lei deDiretrizes e Bases da Educa-ção (LDB), foi o senadorSérgio Zambiasi (PTB-RS).

De acordo com a AgênciaSenado, Zambiasi em seuvoto favorável esclareceque o projeto destina-se aadaptar a LDB à nova reda-ção do artigo 208, inciso IV,da Constituição, segundo oqual - de acordo com emen-da aprovada em 2006 - aeducação infantil, em crechee pré-escola, será ofere-cida a crianças até 5 anos deidade. A partir desse mo-mento, elas já poderão in-gressar no ensino funda-mental.

se diferença de aprendizadoentre elas”.

Desenvolvimento - Aprofessora e coordenadora deestágio em educação infantilda Universidade Tuiuti doParaná (UTP), Daniele Mar-ques Vieira, destaca que a cri-ança de 6 anos de idade vemde uma demanda de desenvol-vimento em múltiplas lingua-gens. “O desenvolvimento dacriança tem que ser pleno deacordo com a sua faixa etária.Ela necessita de trocas com omeio, com outras pessoas e seo processo de ensino não é res-peitado, provavelmente teráconsequências lá na frente”,ressalta.

Daniele ainda comenta que

com a implantação do materi-al didático para o ensino dacriança faz com que ela percaa exploração de mundo ine-rente à idade. “O primeiro anoé composto por mais ativida-des lúdicas, jogos, etc. Deveriase atentar mais a isso do queao processo de mecanizaçãodo ensino”. A professora falados cuidados que os profissio-nais que atuarão com as tur-mas de primeiro ano têm queter para conduzir as atividadescom os alunos. “O profissionalnecessita saber como se deu oprocesso de aprendizagem naeducação infantil para queconsiga trabalhar dentro daslimitações da faixa etária”, sa-lienta.

Maria Augusta diz que a criança não deve ser pressionada a aprender, o desenvolvimento tem de ser natural.

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Executivo do GrupoEducacional Opet.

Contatos:[email protected]

(41) 3021-4848

Teo Pereira Neto

Marketing sem olho de vidro

Palavra do Especialista Mundo Corporativo

Não veja o Marketing apenas co-mo departamento, mas como postura,comportamento estratégico da insti-tuição de ensino e responsabilidadede todo mundo — direção, professo-res e colaboradores.

Na educação trabalham-se os con-ceitos básicos do marketing com es-tratégias menos mercantilistas, poiso aluno confia seu futuro — comocidadão e profissional — à institui-ção de ensino, numa parceria para avida toda. Isto não conflita com o fatode que a educação deve ter qualidade,ser inovadora, antenada. E que preci-sa apresentar adequado retorno eco-nômico-financeiro.

O marketing trabalha com os 4 P’s.Há quem prefira mais P’s, porém seestes quatro forem bem feitos, esta-remos no caminho certo: Produto,

não irá compensar a deficiência de ou-tro. Os P’s precisam ser tratados jun-tos, alinhados. Não invista demais empropaganda se os outros fatores nãoestiverem resolvidos. É preciso, antes,arrumar a casa.

Estes 5 P’s bem trabalhados aju-dam na captação e manutenção dealunos, pois a melhor estratégica éatuar nas duas pontas: com boa re-tenção o nível de satisfação facilita acaptação. Alunos e pais satisfeitosgeram novos alunos indicados por eles.Retendo e fidelizando, o aluno se tor-na multiplicador, é “propaganda” debaixo custo e com mais credibilidade.O aluno [e ex-aluno] é referência paraamigos, colegas e familiares.

E é preciso criar uma culturaorganizacional com o Marketing seintegrando, participando, comparti-

Preço, Praça [localização, infraes-trutura] e Promotion, que não é sóPropaganda. Neste último P o Mar-keting atua em várias frentes, anali-sando cenários, mapeando a concor-rência, definindo posicionamento,pesquisando a satisfação de pais e alu-nos, monitorando a evasão, estabele-cendo estratégias de fidelização, for-talecendo a marca, criando campanhasde comunicação etc. Há ainda umquinto P, Pessoas. Sem investimentono capital humano — professores,colaboradores e gestores — todo otrabalho (e os outros P’s) estará per-dido.

E qual o P mais importante? Umamesa equilibrada tem base firme, pésdo mesmo tamanho. Se um pé estácurto não adianta aumentar o outropara compensar. Reforçar mais um P

lhando, convivendo com todas asáreas da instituição. Ao permear eter interface com tudo o que ocorre,o Marketing deve agir sem medo deapontar o que precisa ser mudado.Tem que rastrear dificuldades, ter ini-ciativa, propor soluções. Desenvol-ver visão aguçada e não ter “olhode vidro”, aquele olho estético oudecorativo que nada vê, nada en-xerga, está ali apenas para preen-cher espaço. Precisa estar atento aomercado, ver tendências, o que háde novo, as profissões que estãosurgindo, o que a concorrência estátrazendo de novidades. Trabalhandoinstitucionalmente o ano todo, in-terna e externamente, não seremossurpreendidos: períodos de campa-nhas de captação são tempos de co-lher e não de plantar!

Vitrine

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INFORME PUBLICITÁRIO

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Ensino 12

Ettibagi prepara jovens para o mercado

O mercado de trabalho estámais receptivo a jovens queconseguem uma capacitaçãoprofissional técnica e, a partirdessa iniciativa das empresasem receber esses adolescen-tes, projetos que envolvem ainclusão social têm recebidoatenção de grandes empresasparceiras, além de se torna-rem referência na sociedadena qual estão inseridos.

Este é o caso do InstitutoTibagi de Escolas Técnicas(Ettibagi), fundado no ano de2003 por uma iniciativa soci-

Projetos capacitam estudantes que se encontram em risco socialal da empresa Tibagi Enge-nharia. É uma sociedade civil,sem fins lucrativos, que pos-sui o seu foco em projetos quedesenvolvam a formaçãohumanística e profissionali-zante de jovens em risco soci-al (renda, escolaridade, mora-dia, etc.).

De acordo com o super-visor pedagógico e tambémdiretor do instituto, Édio Fur-lanetto, a preocupação é coma inserção dos jovens no mer-cado de trabalho. “Além dapromoção humana, visamos aformação de um profissionalcom habilidades adequadas àsnecessidades desse mercado”,comenta. Para isso, o institu-to possui o Programa Adoles-cente Aprendiz, que capacitaos alunos na área de Eletroele-trônica e em outras, conformea demanda do mercado.

Dois projetos fazem partedo programa: o Menor Apren-diz, para adolescentes entre14 e 16 anos; e o Maior Apren-diz, que atende a faixa etáriados 18 aos 23 anos. “Com ocurso, esses jovens, em riscosocial, estarão aptos a ingres-sarem no comércio, indústria,

manufatura e manutenção debens que necessitem os co-nhecimentos básicos dos cir-cuitos e processos de aplica-ção do material elétrico, ele-trônico e de informática”, sa-lienta Édio.

Além disso, o programatambém é constituído de trêsetapas. A primeira delas é onúcleo básico no qual prepa-ra o aluno para o mercado detrabalho, desenvolvendo com-petências básicas e atitudes derespeito, solidariedade e con-vivência social. A segunda é onúcleo profissionalizante, noqual permite a qualificaçãoprofissional na área eletroele-trônica e domínio de conheci-mentos necessários para oexercício profissional e, porfim, a terceira etapa é o acom-panhamento por uma assis-tente social, em que proporci-ona ao aprendiz experiênciasdas tarefas assimiladas no car-go para o qual foi contratado.

A assistente social doEttibagi, Eliane Caviquioli,fala da importância desseacompanhamento e da medi-ação do desenvolvimento tan-to do jovem quanto dos pais.

“É importante retomar o pa-pel dos pais, por meio do res-gate de valores, fazendo comque eles se tornem parceirosno desenvolvimento do alu-no”, destaca.

Os estudantes que partici-pam dos projetos afirmamque a oportunidade que éofertada a eles é de grandeajuda até mesmo na vida desuas famílias. Josiane Weisede Souza, de 17 anos e que so-nha em ser psicóloga, diz que

A preparação para o mer-cado de trabalho tem exigi-do muito estudo e dedicaçãopor parte dos alunos. Conse-guir uma vaga nos institutospúblicos federais e estaduaisde ensino, com nível superi-or ou não, está cada vez maisconcorrido. Pensando nisso,o colégio Acesso começará2010 com novidades em suaproposta pedagógica e emsua estrutura.

Uma dessas novidadesserá o “Oitavão”, um projetoem que os alunos aprende-

rão o conteúdo referente à 8.ªsérie do ensino fundamentale contarão com aulas especi-ais de revisão dos conteúdosaprendidos de 5.ª à 7.ª séries.Com esse novo sistema, osalunos se prepararão melhorpara conquistarem uma vagano ensino médio de institui-ções como a UniversidadeTecnológica Federal doParaná (UTFPR), o ColégioEstadual do Paraná (CEP), oInstituto Federal do Paraná(IFPR) e o Colégio da PolíciaMilitar.

Um dos diretores do Colé-gio Acesso, o professor PedroAdriano Brandalize, diz queesse novo sistema pedagógicoauxilia e melhora a base doaluno para o ensino médio.“Além de fazer a 8.ª série, elejá se prepara para os futurosexames de seleção e não per-de os conteúdos que aprendeudurante o ensino fundamen-tal”, comenta. “Assim oferece-mos uma 8.ª série de qualida-de, agregando as revisões dosconteúdos aprendidos, prepa-rando nossos alunos para os

Acesso constrói nova sede no Boqueirão para o “Oitavão”

Jornal Nota 10 | dezembro 2009

Uma das turmas de alunos da Escola Técnica Tibagi.

exames de seleção que ve-nham a fazer”, ressalta.

As aulas serão nos turnosmatutino e vespertino, das7h15 às 12h30 e das 13h às 18horas, de segunda à sexta-fei-ra, com revisões aos sábados,quinzenalmente. O Oitavãofuncionará na nova sede, queserá inaugurada em breve, naAvenida Marechal FlorianoPeixoto, n.º 7780, no bairroBoqueirão, próximo ao Termi-nal do Carmo.

A nova sede possuirá2.250 metros quadrados de

área construída e uma es-trutura que oferecerá aosalunos um melhor ambien-te de aprendizado. Alémdas salas de aulas, contarácom equipamentos multi-mídia, quadra poliespor-tiva, biblioteca, salas de es-tudo e de arte, laboratóriosde ciências e informática,praça de alimentação e áre-as de recreação e lazer. Onovo prédio abrigará tur-mas de 5.ª, 6.ª, 7.ª e 8.ª sé-ries, além do 1.º e 2.º anosdo ensino médio.

o curso contribui muito parasua formação. “Além do estu-do, há a possibilidade de umemprego e uma possívelefetivação em seguida”, co-menta. O aluno Jason Viní-cius Pereira, de 16 anos, tam-bém almeja uma possívelefetivação no emprego. “Como curso eu tenho um piso parasubir no mercado de trabalho,e quem sabe, fazer uma facul-dade de Engenharia Mecâni-ca”, ressalta.

Édio Furlanetto, diretor do Ettibagi.

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Graduação 13

Vizivali recadastra30 mil professores

Prazo foi encerrado dia 7 e dados poderão serutilizados para matrícula em curso de complementação

Jornal Nota 10 | dezembro 2009

A Faculdade VizinhançaVale do Iguaçu (Vizivali) efe-tuou o recadastramento de29.657 professores que con-cluíram o Programa de Capa-citação para Docentes, ofere-cido pela instituição e pelaempresa Inteligência Educaci-onal e Sistemas de Ensino(Iesde). O balanço final sur-preendeu os responsáveis pelorecadastramento, que se en-

cerrou no último dia 7.Os dados obtidos servirão

para registro dos professorese inscrição no curso decomplementação da cargahorária necessária para vali-dação dos diplomas, que seráofertado pelo Instituto Fede-ral do Paraná (IFPR). O dire-tor da Vizivali, professor Pau-lo Fernando Diel, disse que oresultado foi melhor do que

Paulo Fernando Diel in-formou que a entrega de do-cumentos ainda está sendofeita de acordo com o calen-dário disponível no site dainstituição e vai até o próxi-mo dia 18. Após essa data, apartir do dia 22, o atendi-mento às cidades que tive-rem reincidentes será feitonovamente e se estenderáaté o dia 8 de janeiro.

Diel diz que é necessárioque as cidades respeitem o

Entrega de documentoscalendário de entrega dosdocumentos. “Os que nãoconseguiram retirar seus do-cumentos na data marcadapoderão retirá-los após o dia22 deste mês, tanto pessoal-mente quanto por meio dosprocuradores”, enfatiza o di-retor. Ele recomenda quequando a retirada for feitapor meio de procuração o do-cumento seja especificadopor turma para facilitar oatendimento.

o esperado. “Estimávamosuns 25 mil novos cadastros,mas ultrapassamos a meta. Sefor considerar que dos 35 milque fizeram o curso, quatromil desistiram, ficamos com31 mil, então se tem um ba-lanço muito positivo nesseperíodo de recadastramento”,ressalta.

A partir desses novos da-dos, o IFPR analisará a situa-

Alunos não desistem do curso de JornalismoMuito se discutiu sobre os

rumos do jornalismo após adecisão do Supremo TribunalFederal (STF) sobre a nãoobrigatoriedade do diplomapara o exercício da profissão.Pensava-se que ocorreria umaqueda significativa na procu-ra pelo curso, que aumentariao número de desistências, masnão foi o que se observou nasinstituições de ensino.

A coordenadora do cursode jornalismo das FaculdadesIntegradas do Brasil, MauraMartins, diz que a instituiçãoteve pouquíssimas desistênci-as durante o semestre em de-corrência da perda da obriga-toriedade do diploma. “Foimantida uma porcentagemnormal de desistências por se-mestre, de acordo com mu-danças de cidade e de escolhasde novos cursos”, afirma. Deacordo com ela, não foi possí-vel sentir efetivamente o im-pacto da decisão do STF. “Ofato tende a valorizar mais osdiplomas dos jornalistas for-mados, pois passam a concor-rer com os que não têm forma-ção”, acredita.

Segundo a coordenadorado curso de jornalismo daPontifícia Universidade Cató-lica do Paraná (PUCPR), Mô-nica Fort, também não se ob-servou uma queda significati-va na procura pelo curso.“Queda houve, mas nada quecausasse espanto ou impactodireto no curso”, salienta. Acoordenadora ainda comentaque dos alunos que trancaramo curso ao longo do semestre,apenas dois justificaramcomo sendo com base na de-cisão do STF. “Um dos alunosfazia as faculdades de Jorna-lismo e Relações Internacio-nais. Com a decisão pela nãoobrigatoriedade do diplomapara o exercício da profissãode jornalista, ele optou por sededicar ao outro curso”, des-taca.

Mônica defende a forma-ção acadêmica no curso dejornalismo. “A formação su-perior é imprescindível, tan-to no jornalismo como emqualquer outra área do conhe-cimento”, enfatiza. Ela diz es-tar na torcida para que essadecisão seja revogada. “A ex-

pectativa para a volta daobrigatoriedade do diploma égrande, espero que dê tudocerto”, ressalta.

Frente Parlamentar –No último dia 7 o Sindicatodos Jornalistas Profissionaisdo Paraná (Sindijor-PR) e a

Federação Nacional dos Jor-nalistas (Fenaj) lançaram, noPlenarinho da AssembleiaLegislativa, uma Frente Parla-mentar em defesa do diplomapara os jornalistas.

De acordo com o diretor-presidente do Sindijor-PR,Márcio de Oliveira Rodrigues,

a Frente é um agrupamento deparlamentares que darão basepolítica à luta dos profissio-nais, que tentam, via emendaconstitucional, restabelecer orequisito da formação superi-or específica para o exercícioda profissão. “Essa união ser-virá para que seja feita pres-são nos deputados federais,que são os que votam asemendas constitucionais. Aotodo 250 deputados e senado-res já aderiram às frentes par-lamentares”, comenta. Estevepresente também o jornalistae presidente da Fenaj, SérgioMurillo de Andrade.

Andrade acompanhoutoda a mobilização dos jorna-listas no país durante o julga-mento do STF e agora coorde-na as ações de convencimen-to de deputados federais e se-nadores pela aprovação dasPropostas de Emenda à Cons-tituição (PECs) que tramitamna Câmara (386/2009) e noSenado (33/2009). Rodriguesacredita que ambas já conse-guiram ultrapassar o primei-ro obstáculo, que era o de sechegar à discussão nas Comis-

ção dos recadastrados e fará aorganização da logística parao processo de complemen-tação do programa de capa-citação e planejar a distribui-ção dos polos pelos municípi-

os do Paraná. A previsão é deque as aulas comecem emmarço de 2010 e os diplomasdeverão ser expedidos ao lon-go do segundo semestre doano que vem.

Mônica Fort.

sões de Constituição e Justiça(CCJs).

No último dia 2, a CCJ doSenado se manifestou, complacar de 20 votos a 2, pelaconstitucionalidade da emen-da, que torna novamente obri-gatória a formação para os pro-fissionais em atividades pró-prias da atividade jornalística.Além disso, assegura a atuaçãodos colaboradores de outrasáreas, que podem se manifes-tar nos meios de comunicação,sobre suas áreas atuação comcríticas e comentários.

A formaçãosuperior é

imprescindível,tanto no

jornalismo comoem qualquer

outra área doconhecimento

Mônica Fort

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14Literatura

Agenda

Estão abertas as inscrições para o prêmio Sesi (PSQE), voltado para instituições de ensino funda-mental e médio de todo o país. A premiação pretende incentivar ações de melhoria da educação básicado Brasil a partir da escola.

As inscrições seguem até 14 de fevereiro do próximo ano e devem ser feitas pelo site www.sesi.org.br/premioeducacao.

Nesta edição o prêmio traz algumas mudanças. Um delas é a divisão em três categorias de participa-ção: escolas públicas, privadas e unidades de ensino da Rede Sesi de Educação. A outra é a soma de maisum critério de avaliação: o resultado de aprendizagem, responsável por medir o desempenho dos alunosna escola. Os outros pontos avaliados serão a prática pedagógica, gestão escolar e o ambiente corporativo.

O prêmio Sesi de Qualidade na Educação tem a parceria da Unesco e do movimento Todos pelaEducação. Segundo a coordenação do prêmio em Pernambuco, serão aplicadas pesquisas para medir ocumprimento dos critérios de avaliação. Após esse levantamento, avaliadores vão visitar as instituiçõesde ensino e produzir relatório que será julgado por especialistas na área de educação.

A lista dos vencedores será divulgada em outubro de 2010, em Brasília. A premiação inclui o certifi-cado do PSQE, prêmios de R$ 5 mil a R$ 20 mil, além de experiência em educação no exterior.

Sesi inscreve para Prêmio de Qualidade na Educação

Educação e competências -Pontos e contrapontos

Elaborado em três etapas diferentes e comple-mentares, o livro integra a série Pontos eContrapontos, cuja proposta é promover um de-bate acadêmico e científico sobre temas educa-cionais candentes. Ao longo da obra, o educa-dor espanhol e a educadora brasileira estabelecem um diálogoque, além de defender uma visão sobre o conceito de competências na edu-cação, tem como propósito lançar novas luzes sobre esse debate, permitin-do vislumbrar perspectivas inovadoras para melhorar a qualidade do ensi-no brasileiro, favorecendo o pensamento complexo das próximas gerações.

Será mesmo que você nasceupara ser empregado?Mariá GiulieseEditora Gente

De modo criativo e dinâmico, é oferecido ao lei-tor um material imprescindível para uma boareflexão a respeito da forma como as pessoasse relacionam com seu trabalho, mostrandocomo o mundo corporativo e as suas relações

estão caracterizadas na atualidade, além de trazer uma novaproposta de interação entre a atividade profissional e as empresas.  ”Serámesmo que você nasceu para ser empregado? - O mal estar no mundocorporativo” é fruto de estudos, pesquisas e anos de experiência da autoracom profissionais em transição de carreira, oferecendo uma oportunidadeúnica para revisar caminhos e valores, promovendo mudanças e transfor-mações em sua vida pessoal e profissional.

Programa Bebelendo – umaintervenção precoce de leituraRita de Cássia Tussi e Tania M. K. RösingGlobal Editora

A obra, lançada na 13.ª Jornada Nacional de Li-teratura de Passo Fundo, é resultado de um es-tudo investigativo na linha de pesquisa Leiturae Formação de Leitor, demonstrando a impor-tância do processo de formação de leitores coma participação de adultos mediadores como pai, mãe ecuidadores. As autoras propõem ações de estímulo ao aprimoramento dodesempenho dos bebês como futuros leitores, preparando as gestantes, de-senvolvendo o gosto pela leitura literária, a partir dos 6 meses de gestação.Para desenvolver comportamentos precoces de leitura, as sugestões envol-vem gestantes e bebês de 0 a 12 meses, de 12 a 24 meses e de 24 a 36 meses.Crianças com dificuldades visuais e auditivas também foram contempladasno projeto.

Espelhos QuebradosEdna UipSá Editora

Apesar de ser uma obra de ficção, a autora reúnetodas as sutilezas captadas e guardadas durantesanos de escrita, revelando organicamente cadauma de suas personagens. Em linguagem fácil edinâmica, ela permite uma interação integral everdadeira entre personagens e leitor, que ora

identifica-se, ora repudia as atitudes descritas na obra, aoreconhecê-las como sendo suas, mas até aquele momento inconsciente.Mesmo não sendo um livro de psicologia, Espelhos Quebrados vai fundo naalma humana, e possibilita uma verdadeira avalanche de emoções, a partirda conscientização do leitor de suas virtudes.

Joan Rué e Maria Isabel de AlmeidaSummus Editorial

Jornal Nota 10 | dezembro 2009

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EXPEDIENTE: Jornal Nota 10 – Um veículo da Nota 10 Publicações. Circulação: Distribuição gratuita em escolas públicas e particulares do Paraná, sempre a partir do dia 10 de cada mês.Redação: R. Desembargador Westphalen, 824 - sala 4 – CEP 80.230-100. Telefone/Fax: (41)3233-7533. E-mail: [email protected] Editor e jornalista responsável: Helio Marques -MTb 2524. Revisão: Andréa Maria de Carvalho Marques. Colaboração: Bruna Carneiro e Douglas Luz. Diagramação: Simone Tatarem.

15Artigo de opinião

Na comunhão do NatalChegamos ao último mês do

ano, chegamos ao mês em queas casas se tornam coloridas eiluminadas transformando emalegria nossa visão cansadapela agitação de um ano intei-ro. Irremediavelmente, passa-mos a desejar e a cobiçar poresse mês, pois ele representa abeleza de uma conquista, a be-leza de um instante especial.Estamos bem perto do Natal! Énormal que nos façamos felizespor saber que reuniremos nos-sas famílias, que trocaremosexperiências e fatos aconteci-dos por todo esse ano que ter-mina. E os presentes? Eles im-pulsionam os mais jovens a es-perar pela visita de Papai Noel.Mas e nossa realidade? Ela temde ficar escondida? Não! Eladeve se juntar e estar presentedurante a ceia e a participaçãode todos junto a fartura alcan-çada em seus lares. Devemosagradecer a Deus por sua bon-dade, por sua presença e portudo que possamos ter alcança-do. Não nos esqueçamos de res-saltar, de enaltecer o nosso di-reito em nos fazermos filhos doCriador. Não nos esqueçamosde lembrar Jesus Cristo no exa-to momento de seu nascimen-to. Temos em nossas mesas vi-nho, carnes, sucos, refrigeran-tes e muita alegria, mas aindafalta! Falta modificarmos nos-sos desejos e nossos objetivosmais sinceros. Devemos acredi-tar na santificação desse ins-tante maravilhoso, devemosnos fazer participantes no mai-or de todos os nascimentos,pois através dele passamos ater o direito de comemorarmoso Natal. Devemos comparti-lhar nossas alegrias ao invés depassarmos a dar ênfase à gula,ao excesso de bebida e nos afas-tarmos do real princípio do diade Natal. Não serão os presen-tes comprados em lojas, nãoserão as roupas novas que ves-

timos ou o desejo de alcançar ocoração de outro através deuma alegria momentânea querepresentará a legitimidadedesse dia. O que Deus nos deu émuito maior e muito mais pro-fundo e verdadeiro! Na comu-nhão do Natal devemos viver amanjedoura e toda a luta deMaria e José para que Jesusconseguisse vir a Terra com-pletando seu primeiro estágioem Sua Via Crucis. Apesar deseu nascimento, apesar daspoucas acomodações lá nasceuo Filho de Deus. Façamo-nosaproximados a esse ensina-mento, abdiquemos o luxo, asoberba em nos colocar maio-res que somos, afastemos denós as más lembranças e asbrigas que nos afastam uns dosoutros e contemporizemos oamor como a forma mais ver-dadeira e aproximada de Deus.A eles o desejo de aprimoramen-to espiritual, de proximidadecom a luz divina e a aceitaçãode sua nova estada. Aos presen-tes, um instante de reflexão, deum olhar de perdão e a aceita-ção de que devemos comparti-lhar nossa oração com muitosirmãos que não terão uma mesafarta ou que não sentirão a fal-ta de um ente querido. O Natalé muito mais... que apenas co-mermos em excesso! Ele é a le-

GestaçãoMais de 40 anos após sua

primeira publicação, fotosimpressionantes de uma ges-tação vista “por dentro” foramretocadas digitalmente para aquinta edição do livro “A Childis Born” (“Nasce uma crian-ça”, em tradução livre), do su-eco Lennart Nilsson. A sériefoi realizada originalmente

para a revista americana Life,em 1965, e registra as váriasetapas de uma gravidez - dafertilização até os últimos ins-tantes do bebê dentro do úte-ro. As imagens foram feitascom câmeras convencionaisadaptadas com lentes macroou com o uso de um endos-cópio.

A Amazônia brasileira perdeu durante se-tembro 400 quilômetros quadrados de flo-resta, o que representa uma redução de31,8% em relação ao desmatamento registra-do no mesmo mês do ano passado, segundoo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais(Inpe). O Inpe explicou que o desapareci-mento de selvas, fruto fundamentalmente daação do ser humano, também foi menor em

setembro que em agosto passado, quando uma área de 498quilômetros quadrados foi desflorestada.

Desmatamento

ObesidadeEstudo da Universidade

Federal de São Paulo (Uni-fesp), identificou que aproxi-madamente 50% dos adoles-centes obesos atendidos peloGrupo de Estudos da Obesida-de (GEO) do Departamento deBiociências, no Centro de Es-tudos em Psicobiologia e Exer-cício (Cepe) da Universidade,apresentam algum grau de

esteatose hepática não alcoóli-ca (NAFLD), o que significaacúmulo de gordura no fígado.Essa doença tem sido conside-rada como o novo marcador dasíndrome metabólica, caracte-rizada por aumento das chan-ces de desenvolvimento de di-abetes, hipertensão e doençascardiovasculares associadas àobesidade e à morte precoce.

Fontes: Terra e G1.

Jornal Nota 10 | dezembro 2009

AudiçãoUm estudo realizado pelo Worcestershire

Royal Hospital, da Inglaterra, alerta que an-dar de carro conversível pode ser uma ame-aça aos ouvidos. A exposição prolongada aobarulho do motor, da estrada, do vento e dotrânsito eleva muito o risco de problemas.Os resultados, baseados nos níveis de baru-lho do lado direito e do lado esquerdo do motorista, enquantodirigia com a capota aberta e em diferentes velocidades, mos-traram que, em uma velocidade entre 80 e 112 km/h, o ruídoatingiu 88 e 90 decibéis - um nível maior do que os 85 decibéisconsiderados como limite para o risco de perda de audição.

gitimidade da existência do Cri-ador que sacrificou a Seu pró-prio filho para o rompimento denossa morte. Somos vivos e es-taremos sempre vivos graças aonascimento de Jesus. Nossas vi-das não podem ser direcionadasao ostracismo comportacionalpor não nos lembrarmos dealgo tão importante e verdadei-ro. O Natal é a representação davida, do surgimento e da origemdo maior amor que um dia essemundo foi capaz de viver. De-vemos praticá-lo quando abra-çarmos nossos filhos e os ensi-nar que Deus é nosso maior Pa-pai Noel! Que o presente a queEle nos confiou esta estampadona santificada cruz e na repre-sentação de nossos direitos e li-berdade. Devemos ensiná-los eaprender que serão nossas ati-tudes, nossa compreensão e orespeito para com a vida quenos fará mais humanos e atenu-aremos nosso sofrimento ao nosdespojarmos de nossa massacorpórea. A vida só começaquando aprendemos a ter umarelação justa com a morte! Aonão aceitarmos isso, nos fare-mos muito distantes do nasci-mento de Cristo. Todo nasci-mento tem um princípio, umanecessidade, uma origem! UmFeliz Natal! Onde possamosbuscar uma igualdade entreraças, credos e desejos, ondepossamos compartilhar os so-frimentos de nossos antepassa-dos enaltecendo suas existênci-as e visualizando os que sofrem.Que sejamos melhores a cadanovo Natal. Que Deus possa ha-bitar verdadeiramente as nos-sas casas. Que Jesus Cristo es-teja entre nós!

Eder Roberto DiasAutor do livro O amorsempre vence publicado pelaEditora Gente. [email protected]

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