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Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

Discente: Vasco Daniel dos Santos Roque

Número de Aluno: 8596 Curso: Gestão

Orientador de Estágio: Professor Vítor Gabriel Estabelecimento de Ensino: Escola Superior de Tecnologia e Gestão, do

Instituto Politécnico da Guarda Empresa: Sodecia Guarda – Sociedade Industrial de

Metalurgia da Guarda, S.A. Parque Industrial da Guarda

6300 Guarda Orientador na Empresa: Dr. Aloísio Monteiro

Duração do Estágio: 400 Horas

Início do Estágio: 21 de Setembro de 2010

Conclusão do Estágio: 10 de Dezembro de 2010

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

DEDICATÓRIA

Principalmente aos meus Pais e Irmão, que apesar de muito sacrifício, força e

compreensão, me proporcionaram, com todo o seu carinho e amor, tirar esta

licenciatura.

A todos eles uma enorme palavra de apreço e gratidão para o resto da vida.

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

AGRADECIMENTOS

Desde já quero apresentar os meus maiores agradecimentos a todas as pessoas

que me ajudaram ao longo deste percurso académico que termina.

De forma especial, aos meus Pais, Irmão e à minha Namorada pela força que

me deram e estarem sempre do meu lado não só nos melhores momentos, mas

também naqueles que não foram tão favoráveis.

Ao Professor Vítor Gabriel, meu Orientador de Estágio, pelo acompanhamento

que me prestou, disponibilidade, simplicidade, compreensão e paciência que teve para

comigo na elaboração deste relatório.

Igualmente agradeço ao Doutor Aloísio Monteiro, Eng. António Azevedo e em

particular ao Eng. Rui Mateus (responsável pelas tarefas que desempenhei), ambos

colaboradores da Sodecia Guarda, pelos óptimos tempos que passei e pelos

conhecimentos que me permitiram adquirir.

À Escola Superior de Tecnologia e Gestão do Instituto Politécnico da Guarda

pela forma que me acolheram e também a todos os seus funcionários, em especial aos

docentes, que me permitiram adquirir conhecimentos que os utilizarei com o maior

gosto na minha vida futura.

E finalmente, a todos os meus amigos de curso, Mickael, Tony, Luís, Ana e

Pedro, pelas horas de estudo que passámos, e ainda a Marco Loureiro, presidente da

Associação de Estudantes da Guarda, pelo enorme espírito de associativismo que

incutiu em mim.

A todos eles, um enorme Bem-haja.

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ÍNDICE

Índice ...................................................................................................................................... IV

Índice de Figuras ..................................................................................................................... VI

Glossário de Siglas ................................................................................................................. VII

Introdução ................................................................................................................................ 1

Capítulo I .............................................................................................................................. 2

1.1.– A Sodecia Group ........................................................................................................... 3

1.1.1. – Historial ................................................................................................................ 3

1.1.2. – Política de Qualidade ............................................................................................ 8

1.2. – A Sodecia da Guarda .................................................................................................. 10

1.2.1. – Sua História......................................................................................................... 10

1.2.2. – Caracterização da Sodecia da Guarda .................................................................. 11

1.2.2.1. – Localização e instalações .................................................................................. 11

1.2.2.2. – Estrutura Organizacional .................................................................................. 12

1.2.2.3. – Produtos .......................................................................................................... 14

1.2.2.4. – Recursos .......................................................................................................... 14

1.2.2.5. – Politica/sistema de gestão ............................................................................... 16

1.2.2.6. – Política de qualidade ........................................................................................ 18

Capítulo II ........................................................................................................................... 23

2.1. – Departamento de Recursos Humanos ........................................................................ 24

2.1.1. – Organização interna da área ............................................................................... 25

2.1.2. – Plano Director de Recursos Humanos .................................................................. 26

2.1.3. – Plano Mentor ...................................................................................................... 26

2.1.4. – Recrutamento e Selecção .................................................................................... 27

2.1.5. – Plano Director de Saúde, Segurança e Meio Ambiente ........................................ 27

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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2.1.6. – Funções e Responsabilidades .............................................................................. 28

2.1.7. – Análise de Acidentes/Incidentes ......................................................................... 28

2.2. – Departamento de operações ..................................................................................... 29

2.2.1. – Organização interna da área (Estrutura e procedimentos) ................................... 29

2.2.2. – Área de Produção ............................................................................................... 31

2.2.3. – Área da Manutenção .......................................................................................... 36

2.2.4. – Área de Logística e Compras ............................................................................... 37

Capítulo III........................................................................................................................... 43

3.1. - Recepção de MP e Componentes ............................................................................... 44

3.2. – Reunião de Start-Up .................................................................................................. 45

3.3. – Formações que obtive ............................................................................................... 46

3.4 – Auditoria Interna ........................................................................................................ 47

3.5 – Inventários ................................................................................................................. 47

3.6 – Aprovisionamentos ..................................................................................................... 48

Conclusão ............................................................................................................................... 49

Bibliografia ............................................................................................................................. 50

Glossário de Termos ..................................................................................................................I

índice de Anexos ..................................................................................................................... IV

Anexos…………………………………………………………………………………………………………………………………...51

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ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 – Sodecia Group .............................................................................................. 6

Figura 2 – Sodecia no Mundo ........................................................................................ 7

Figura 3 – Certificação da Sodecia Guarda ..................................................................... 8

Figura 4 – Certificação da IMBE ..................................................................................... 9

Figura 5 – Certificação da Sodecia da Bahia ................................................................... 9

Figura 6 – Certificação da Sodecia Amazónia ................................................................. 9

Figura 7 – Certificação da Sodecia Camaçari .................................................................. 9

Figura 8 – Certificação Sodecia Minas Gerais................................................................. 9

Figura 9 – Certificação Sodecia da Argentina ................................................................. 9

Figura 10 – Certificação da Sodecia Norte Americana.................................................. 10

Figura 11 – Instalações Fabris da Sodecia Guarda........................................................ 11

Figura 12 – Estrutura Organizacional da Sodecia Guarda ............................................. 13

Figura 13 – Produtos da Sodecia Guarda ..................................................................... 14

Figura 14 – Alguns clientes da Sodecia Guarda ............................................................ 19

Figura 15 – Alguns fornecedores da Sodecia Guarda ................................................... 19

Figura 16 – Ciclo de Melhoria Contínua ....................................................................... 21

Figura 17 – Fluxograma geral da Sodecia Guarda ........................................................ 26

Figura 18 – Estrutura do Departamento de Recursos Humanos................................... 28

Figura 19 – Estrutura do Departamento de Operações................................................ 33

Figura 20 – Estrutura da área de Produção .................................................................. 35

Figura 21 – Estrutura da área de Manutenção ............................................................. 39

Figura 22 – Estrutura da área de logística e Compras .................................................. 41

Figura 23 – Processo de entrada de material na Sodecia Guarda ................................. 46

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I

GLOSSÁRIO DE SIGLAS

Abs – Absentismo

AI – Amostras Iniciais

Conhec. – Conhecimento

EPC – Equipamento de Protecção Colectivo

EPI – Equipamento de Protecção Individual

FIFO – First In First Out (o primeiro a entrar é o primeiro a sair)

Fin. – Financeira

h. – Hora

IACM – Indústria de Acessórios e Componentes Metálicos

IAF – Índice de Avaliação do Fornecedor

IATF – Força de Tarefa Internacional Automotiva

ICF – Índice de Competitividade do Fornecedor

IDF – Índice de Desempenho do Fornecedor

IMBE – Indústria Mecânica Brasileira de Estampos

IMDS – Inveronemental Material Data Sheet

IQF – Índice de Qualidade do Fornecedor

ISO – International Organization for Standardization (Organização Internacional de

Padronização)

ISQA – Sistema de Qualidade e Ambiente do Fornecedor

Kg – Quilograma

MP – Matéria-Prima

Min. – Minuto

OEE – Overall Equipment Effectiveness

Op. – Operários

Oper. – Operações

PA – Produto Acabado

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II

PAQ – Planeamento Avançado da Qualidade

PDRH – Plano Director de Recursos Humanos

PLC – Plano de Controlo

PnP – Paragens não Planeadas

PP – Paragens Planeadas

PPAP – Production Part Approval Process

PPM’s – Parte por Milhões

PPT – Produto, Pessoas e Tecnologia

Qt – Quantidade

Qualid. – Qualidade

RAQ – Relatório de Auditoria da Qualidade

RCP – Registo de Controlo de Produção

RFQ – Request Front Quotecion (Pedido de Cotação)

RMP – Recepção de Matéria-Prima

RNC – Registo de Não Conformidade

RTM – Recepção Técnica de Material

SGPS – Sociedade Gestora de Participações Sociais

SIMG – Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda

TT – Tempo total de horas de funcionamento da máquina

5PB’s – Cinco Perguntas Básicas

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INTRODUÇÃO

Após a conclusão do percurso lectivo no curso de Gestão, impôs-se agora a

realização de um estágio curricular com a duração de 400 horas e, por consequência, a

realização deste relatório.

O estágio decorreu no Departamento de Matéria-Prima e Logística na Sodecia

Guarda, empresa pertencente ao ramo automóvel.

Com este documento pretendo demonstrar todo o meu percurso ao longo do

estágio. Assim, este relatório encontra-se dividido em três capítulos. O capítulo I

descreve a realidade onde se insere a Sodecia Guarda, seguindo-se a apresentação

desta. No capítulo II descrevo o meu plano de integração, que se torna importante

para compreender as tarefas que desenvolvi.

Por último, no capítulo III, apresento as tarefas que me foram propostas

acompanhar ao longo do estágio.

Para terminar o relatório, redigi uma breve conclusão sobre a minha vivência e

principalmente sobre toda a experiência que retirei do tempo de estágio.

CAPÍTULO I

SODECIA GUARDA

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1.1.– A SODECIA GROUP

1.1.1. – HISTORIAL

A SODECIA GROUP é um grupo industrial português que tem como sede a

cidade da Maia, situada no norte de Portugal, apresentando-se, hoje em dia, com um

papel importante na indústria automóvel. Actualmente, produz componentes para

automóveis, sendo esses componentes Small and Médium Stamping, Cross Car Bean,

Engine Components, Body Hardware, Body Structures, Pedal Boxes, Seat Frame, e

Impact Beam.

Iniciou o seu exercício no ano de 1980, pela mão da Indústria de Acessórios e

Componentes Metálicos (IACM) na cidade de Matosinhos, e desde então, com uma

sustentada evolução, hoje já conta aproximadamente com 2870 trabalhadores para

que possam garantir uma extrema capacidade de fornecimento à maioria dos

construtores automóveis.

Desta forma, a maior parte das produções efectuadas nas unidades do Brasil e

Portugal são exportadas para Estados Unidos da América, Alemanha, Argentina,

Espanha e França.

Na data 2001 deu-se a fusão industrial entre a IACM e a Sociedade Industrial

de Metalurgia da Guarda (SIMG), empresa constituída em 1988 para o sector de

estruturas e bancos para automóvel, resultou na criação da SODECIA - Sociedade

Industrial de Metalurgia da Guarda. A localização na cidade da Guarda deu-se pela boa

situação geográfica, isto é, relativa à proximidade que se encontra dos outros

mercados Europeus.

A SODECIA GROUP possui hoje em dia representação em Paris (França),

Wolfburg (Alemanha), Russelsheim (Alemanha), Turim (Itália) e Praga (República

Checa), e actua como fornecedores completo na área da estampagem, desde o ante-

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projecto até ao desenvolvimento do produto, com uma gestão completa da cadeia de

fornecimento.

Além destas representações europeias, a Sodecia também possui várias

unidades fabris no continente Americano, de forma a garantir com rigor as entregas

das quantidades pedidas nos prazos definidos pelos seus clientes.

Desta forma, na América do Sul temos as seguintes divisões:

A Sodecia IMBE (Indústria Mecânica Brasileira de Estampos) entrou para

o grupo em 1997, apesar de ter sido fundada em 1953 na cidade de São

Paulo (Brasil);

A Sodecia da Bahia iniciou funções em 2001, e situa-se na cidade de

Camaçari (Brasil);

Em 1998 fundou-se a Sodecia da Amazónia na cidade de Manaus

(Brasil);

A IMBE de Camaçari foi fundada no ano de 2002, na cidade de Camaçari

(Brasil).

No ano de 1975 foi a vez de ser fundada a Sodecia de Minas Gerais, na

cidade de Sete Lagoas (Brasil).

Na Argentina situa-se na cidade de Buenos Aires e iniciou funções no

ano de 2006.

Na América do Norte, em Março de 2010, o Grupo Sodecia procedeu à

aquisição de 70% do capital social da empresa americana AZ Automotive, empresa

com experiência comprovada na produção de componentes metálicos na área de body

in white, módulos complexos e conjuntos, tais como eixos dianteiros e traseiros.

O Grupo SODECIA, no ano de 2009, adquiriu 50% do capital social do Grupo FSG

Automotive, uma empresa de referência na produção de componentes de elevada

precisão para sistemas de transmissões e sistemas de travões, nomeadamente,

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alavancas de velocidades, garfos de selecção e calços para travões. A tecnologia de

produção aplicada vai desde corte fino, soldadura a laser, montagem e testes

funcionais em linha.

É ainda de destacar que, no ano de 2005, foi sediado na cidade da Maia o

Sodecia Centro Tecnológico. Este centro tem como principal missão o

desenvolvimento de potenciais novos produtos, os até aqui existentes, e finalmente

potencializar a matéria-prima de forma a apresentar novas soluções/alternativas aos

clientes.

De destacar ainda que, no ano de 2006, o SODECIA GROUP adquiriu a maioria

do capital social da empresa Rigorosa, situada em Queluz, Portugal. Com esta

aquisição, o Grupo evoluiu nos indicadores de Know-how interno e ainda em novas

técnicas de estampagem.

Na figura 1 representa-se o organigrama do SODECIA GROUP, conforme

descrito anteriormente. A figura 2 identifica no mundo onde estão localizadas as

empresas do grupo.

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Figura 1 – Sodecia Group

Fonte: Sodecia Guarda

Sodecia SGPS

Sodecia América Norte

Sodecia North America

Centro Tecnológico

Sodecia América do Sul

Sodecia Minas Gerais

IMBE

Sodecia da Bahia

Sodecia Amazónia

IMBE Camaçari

Sodecia da Argentina

A Rigorosa

Div. De Ferramentaria

Sodecia Europa

Sodecia Guarda

FSG Automotive

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Figura 2 – Sodecia no Mundo

Fonte: www.sodecia.com

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1.1.2. – POLÍTICA DE QUALIDADE

A política de qualidade de uma empresa é a optimização sistemática dos processos recorrendo ao correcto planeamento e à plena utilização dos recursos técnicos e humanos.

Neste sentido, a politica de qualidade da Sodecia consiste em:

Optimizar e reduzir custos;

Trabalhar com eficiência e dentro dos prazos;

Inovar produtos, bens e serviços;

Motivar e estimular os seus colaboradores;

Ampliar e consolidar a relação com os clientes.

O grupo Sodecia engloba um conjunto de empresas possuidoras de diversos certificados de qualidade.

Para o SODECIA GROUP, a certificação na área da qualidade permite um aumento na satisfação e confiança dos seus clientes. Por outro lado, a redução de custos internos, o aumento de produtividade, a melhoria na imagem e os processos continuados possibilitam também uma melhor e mais eficaz abordagem a novos mercados.

A certificação permite avaliar as conformidades determinadas pela organização através de processos internos, garantindo ao cliente um produto concebido conforme padrões, procedimentos e normas.

Na Europa as certificações da Sodecia são:

Figura 3 – Certificação da Sodecia Guarda

Fonte: Elaboração própria (www.google.pt)

Sodecia Guarda

ISO 14001:2004 ISO/TS 16949:2002

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As certificações do Grupo Sodecia na América do Sul são:

Figura 4 – Certificação da IMBE Figura 5 – Certificação da Sodecia da Bahia

Fonte: Elaboração própria (www.google.pt) Fonte: Elaboração própria (www.google.pt)

Figura 6 – Certificação da Sodecia Amazónia Figura 7 – Certificação da Sodecia Camaçari

Fonte: Elaboração própria (www.google.pt) Fonte: Elaboração própria (www.google.pt)

Figura 8 – Certificação Sodecia Minas Gerais Figura 9 – Certificação Sodecia da Argentina

Fonte: Elaboração própria (www.google.pt) Fonte: Elaboração própria (www.google.pt)

Sodecia da Bahia

Q1 Ford supplier ISO 14001:2004 ISO/TS 16949:2009

Sodecia Amazónia

ISO 9001:2008

IMBE Camaçari

ISO/TS 16949:2009 Q1 Ford supplier

Sodecia da Argentina

ISO 9001:2002 ISO/TS 16949:2002 ISO 14001:2004

Sodecia Minas Gerais

ISO/TS 16949:2002

IMBE

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Na América do Norte as certificações da Sodecia são:

Figura 10 – Certificação da Sodecia Norte Americana

Fonte: Elaboração própria (www.google.pt)

1.2. – A SODECIA DA GUARDA

1.2.1. – SUA HISTÓRIA

A fábrica da Sodecia Guarda S.A. é apenas uma das empresas do Grupo

Industrial Português Sodecia.

O inicio do seu historial já remonta à década dos anos 80 na cidade do Porto,

mais concretamente em Matosinhos, onde, numa fase inicial, foi fundada a empresa

IAMC (Indústria Mecânica Brasileira de Estampos) em 1980. Posteriormente, em 1988

e na cidade da Guarda, constitui-se uma nova empresa de denominação social SIMG

(Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda, S.A.), que se destacou na produção de

estruturas e bancos para o ramo automóvel.

Finalmente em 2001, a fusão destas indústrias deu origem à Sodecia Guarda,

dando assim obrigatoriedade à transferência de toda a produção da cidade de

Matosinhos para a cidade da Guarda. Esta mudança permitiu à Sodecia da Guarda uma

maior diversificação das componentes produzidas e ainda um aumento da carteira de

clientes.

Sodecia North America

ISO/TS 16949:2002 ISO 14001:2004

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1.2.2. – CARACTERIZAÇÃO DA SODECIA DA GUARDA

1.2.2.1. – LOCALIZAÇÃO E INSTALAÇÕES

A nível das instalações (figura 11), a Sodecia Guarda localiza-se no parque

industrial da Guarda num edifício próprio e capacitado de boas condições para o

desenvolvimento das suas actividades. Desta forma, o edifício tem dois pisos, sendo

que no rés-do-chão é onde se desenvolve todas as actividades relacionadas com a

entrada e saída de material e produção. O primeiro piso destina-se apenas à parte

administrativa.

Dimensionalmente a Sodecia Guarda possui uma área total de 15.600 m2, dos

quais 8.050 m2 são cobertos e onde está inserida a área da manufactura.

Figura 11 – Instalações Fabris da Sodecia Guarda

1 – Armazém de MP

2 – Produção

3 – Departamento de operações

4 – Logística

5 – Armazém de PA

6 – Corredor e Área de Lazer

7 – Manutenção

8 – Departamento de Qualidade

9 – Balneários

10 – Zona de rejeitados

11 – Aprovisionamentos

Fonte: Elaboração própria

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1.2.2.2. – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

A Sodecia Guarda apresenta uma estrutura formal, mas pouco complexa. Desta

forma, a sua estrutura está organizada para que a autoridade seja descendente, o que

torna a organização mais estável. Assim sendo, a direcção/administração incorpora

com maior facilidade todas as áreas funcionais da empresa, permitindo assim que haja

uma maior simplicidade, rapidez e eficácia nas trocas de informação dentro da

organização.

Conforme está ilustrado na figura 12, a Sodecia Guarda está assim uma

Direcção Geral (EUN) que se encontra ligada a vários departamentos: o Orçamentista

projecta os orçamentos anuais, apresentando uma política de orçamento rígido; o

Departamento dos Recursos Humanos que trata das questões do foro pessoal, tal

como problemas que surjam, marcação de formações e higiene e segurança no

trabalho (HST); o Departamento de Engenharia, responsável pela qualidade, ambiente

e pelo processo desenvolvido na produção; o Departamento das Operações onde se

insere os Supervisores de Produção, Manutenção e de Logística e Matéria-Prima; e o

Departamento de Competitividade, onde se insere a parte financeira, contabilidade,

finanças e informática.

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Figura 12 – Estrutura Organizacional da Sodecia Guarda

Fonte: Sodecia Guarda

Responsável Serviço Pessoal

Controlador de

Qualidade

Controlador de

Qualidade

Controlador de

Qualidade

Metrologista

Metrologista Responsável pela Recepção Técnica de MP

Supervisor da Qualidade e

Ambiente

Técnico de Processo

Técnico de Processo

Técnico de Processo

Gerente de Engenharia

Supervisor da

Engenharia

Chefe de 2º Turno

Chefe de Equipa

Chefe de 1º Turno

Chefe de Equipa

Chefe de Equipa

Chefe de Equipa

Supervisor de Produção

Supervisor da Manutenção

Supervisor de Logística e Compras

Chefe da Ferramentaria

Responsável de Aprovisionamento

Responsável de Expedição

Gerente de Planta

Contabilista

Responsável pelo Serviço de Tesouraria

Assistente Administrativa

de Lançamentos Contabilísticos

Responsável de IT

Gerente de Competitividade

Responsável de Higiene e Segurança

no Trabalho

EUN

Gerente de Recursos Humanos

Orçamentista

Técnico de Processo

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1.2.2.3. – PRODUTOS

A empresa apresenta-se no mercado automóvel principalmente na

comercialização de peças estampadas e conjuntos metálicos soldados, como

representa a figura 13. No anexo 1 estão apresentados outros produtos das empresas

do grupo.

Figura 13 – Produtos da Sodecia Guarda

Fonte: www.sodecia.com

1.2.2.4. – RECURSOS

Na Sodecia da Guarda actualmente laboram 86 colaboradores, dos quais 57

estão directamente ligados à mão-de-obra directa e os restantes 29 ligados às áreas

administrativas.

A produção da Sodecia Guarda resume-se essencialmente à distribuição no

mercado interno, apesar de abranger também alguns mercados externos, remetendo

exportações para outros países da Europa e da América do Sul.

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Dos seus principais clientes de produto acabado destacam-se a Renault,

representada em vários países, a Visteon, PWO, Volkswagen, Mitsubishi, Isringhausen,

Ford, Magna, Antolin, General Motors, entre outros, como se verifica na figura 14.

Figura 14 – Alguns clientes da Sodecia Guarda

Fonte: Elaboração própria

Para uma eficaz produção, a Sodecia Guarda apresenta um conjunto de

fornecedores de matéria-prima e componentes, quer sejam eles do mercado nacional

e internacional, representados na figura 15.

Figura 15 – Alguns fornecedores da Sodecia Guarda

Fonte: Elaboração própria

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1.2.2.5. – POLITICA/SISTEMA DE GESTÃO

A Sodecia Guarda é possuidora de um Manual de Sistemas, onde se encontra

definida a sua Política, Organização e o Sistema de Gestão Integrado. Desta forma

todos os intervenientes serão obrigados a assegurar o cumprimento das regras

definidas nesse manual.

Assim, a Política de Gestão (Anexo 2), definida pela Direcção Geral, é

implementada por todos os colaboradores e tem como principal objectivo atingir todas

as necessidades impostas pelos clientes e ainda com o intuito de um sistema de

responsabilidade social para com o meio ambiente.

Aplicando-se a todas as actividades realizadas, sejam produtos ou serviços

prestados, este sistema incute o cumprimento dos requisitos especificados. Desta

forma encontra-se arquitectado para um conceito contínuo de forma a garantir cada

vez mais o maior sucesso nos negócios desenvolvidos (Figura 16).

Figura 16 – Ciclo de Melhoria Contínua

Fonte: Sodecia Guarda

Sistema de Gestão Planeamento

Implementação e Operação

Verificação e Acções Correctivas

Revisão pela Direcção

Política de Gestão

Sociedade

Cliente

Envolventes

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O Planeamento dá início a este conceito de melhoria contínua, que,

posteriormente, dá lugar à sua Implementação e Operação, isto é, onde todas as

acções previstas/planeadas serão executadas. Desta feita constata-se, através da

Verificação e Acções Correctivas, se o que se encontrava planeado cumpriu ou não

com os requisitos e se está de acordo com as normas impostas. Por último, na Revisão

feita pela Direcção e Política de Gestão encontra-se uma solução para a resolução ou

minimização dos erros cometidos quer na concepção do produto final, quer ao longo

do processo produtivo.

A missão, visão e as metas futuras e objectivos inserem-se no Planeamento,

onde é estritamente necessário o cumprimento dos procedimentos necessários para a

obtenção dos melhores resultados possíveis para que mais tarde, na fase da

Implementação e Operação sejam realizadas todas as actividades planeadas.

Finalmente é na fase da Verificação e Acções Correctivas que se avaliam os resultados

obtidos comparando-os com o previsto na fase do Planeamento e daí definir, se

necessário, as acções correctivas a aplicar.

A Direcção ao realizar a Revisão em conjunto com o estipulado na Política de

Gestão, verifica então se aos resultados apresentados é necessário ou não a aplicação

de novos planos de acções. Caso seja importante a realização desses planos, estes têm

como principal objectivo a melhoria na qualidade, a verificação da eficácia do processo

na concepção do produto e até mesmo a constante melhoria de planos de acções já

existentes, corrigindo eventuais falhas já existentes.

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1.2.2.6. – POLÍTICA DE QUALIDADE

A satisfação das exigências dos clientes em conjunto com um aumento da

competitividade obriga a que haja uma enorme continuidade, competência e

delicadeza ao longo processo produtivo.

Assim sendo, a Sodecia da Guarda tem como exercício a estampagem das peças

e soldadura (junção de várias peças produzidas para posterior formação de uma só

através da cravação, etc.), destacando-se na indústria metalúrgica. A maximização do

lucro é o seu objectivo principal, mas nunca descurando que para atingir esse objectivo

será necessário alcançar outros, nomeadamente o factor da qualidade.

A empresa deve ter em conta que para atingir um sucesso sustentado e

duradouro e manter uma vantagem competitiva, terá de oferecer uma maior

variedade de produtos e serviços de forma mais eficaz e eficiente.

Os factores que se destacam a nível de competitividade são:

Qualidade

Destaca o grau de satisfação dos requisitos relativos às

especificidades do produto.

Gastos

A produção de um produto ao menor gasto possível é um objectivo

permanente de toda e qualquer organização. Desta forma, a

dimensão do gasto poderá levar a um melhor preço de venda na

perspectiva do cliente final. De forma conclusiva constata-se que

uma redução de gastos terá um enorme impacto na vantagem

competitiva.

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Produtividade

A produtividade resulta de uma maior ou menor política de gestão

dos recursos de uma qualquer actividade. Deve-se então ter em

conta a optimização dos mesmos e deve ser definida como uma

prioridade de qualquer forma de gestão.

Prazos de entrega

A satisfação dos clientes muitas vezes tem a ver com este factor,

desde que os prazos sejam cumpridos. Além desta vantagem para os

clientes, há ainda outros factores, tais como, os stocks intermédios,

os espaços necessários e os seus gastos relativos serão menores.

A Sodecia Guarda tem como objectivo dar continuidade a uma política de

constante melhoria qualitativa dos seus produtos, de forma a manter um nível de

competitividade superior ao dos seus concorrentes. Assim sendo, uma elevada

certificação em diversas áreas ajuda a melhorar e credibilizar ainda mais a sua imagem

perante os actuais e potenciais clientes. Ainda assim, muitas vezes algumas

certificações são exigidas pelo cliente para que a Sodecia Guarda continue com o

actual fornecimento. Por tudo isto, a empresa possui certificações, apoiando-se nas

seguintes normas:

ISO 9000:2005 – Fundamentos e Vocabulários

Esta norma é descritiva dos fundamentos de sistemas gestão da

qualidade. Neste sentido é aplicada à organização que procura

vantagens com a implementação de um sistema de gestão da

qualidade. Este sistema tem como objectivo procurar reforçar a

confiança junto dos seus fornecedores.

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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na20

ISO 9001:2000 – Sistema de Gestão da Qualidade - Requisitos

Trata-se de uma norma que especifica requisitos para um

Sistema de Gestão da Qualidade. Assim a empresa demonstra toda a

sua capacidade de fornecimento de produtos que cumpram todos os

requisitos impostos pelo cliente e ainda aos requisitos regularmente

aplicáveis internamente, aumentando assim a satisfação do cliente.

ISO 9004:2005 – Linha de orientação para a Melhoria de

Desempenho

Esta norma fornece um conjunto de informações para a

organização que queira ainda ultrapassar os requisitos da ISO 9001 e

que queiram ainda desenvolver no máximo possível um sistema de

Gestão da Qualidade com maior eficácia, permitindo assim uma

maior eficiência no seio da organização.

ISO 16949:2002 – Quality Management Systems

Norma que globaliza um conjunto de outras normas, sendo elas

a VDA 6.1, QS 9000, EAQF, AVSQ e ISO 9001:2000, havendo assim

uma implementação dos requisitos já verificados nestas. Desta

forma, aplica-se às plantas de organizações onde as especificações

dos produtos para o cliente são realizadas pela produção.

ISO 14001:2004/Emenda 2006 – Sistema de Gestão Ambiental

A norma permite à organização desenvolver e implementar uma

nova política e objectivos, desde que tenham em conta todos os

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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na21

requisitos legais e outros por subscritos, fornecendo informações

referentes ao aspecto ambiental. Aplica-se então às situações

ambientais com os quais a organização está estritamente ligada,

podendo ou não influenciá-los.

ISO 19011 – Guidelines for Quality and/or Environmental

Management Systems Auditing

Esta norma possibilita uma maior orientação na gestão dos

programas de auditoria, havendo assim uma auditoria interna e externa

no sistema de qualidade e ambiental, tal como uma maior competência

e evolução dos auditores.

Ao seguir estas normas, a Sodecia Guarda adopta uma maior eficiência e

eficácia no desenvolvimento das suas actividades de forma a corresponder com o

maior das necessidades impostas pelos seus clientes.

Desta forma, com a implementação destas normas, na Sodecia Guarda, para

que um produto obtenha o grau de qualidade imposta internamente terá de seguir os

regulamentos apresentados no fluxograma da figura 17. O Plano de Qualidade Produto

é onde se encontra todas as informações do produto, assim como todas as normas e

regulamentos que são preparadas no Suporte Técnico e Documental, de onde,

consequentemente saíram as ordens de fabrico.

Além disso, sempre que a empresa constatar que o seu gasto de fabricação será

superior ao de outra empresa, aplicar-se-á um esquema de subcontratação.

Caso hajam reclamações, sejam internas ou externas, é necessário realizar uma

acção correctiva de forma a encontrar a fonte do problema.

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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na22

A Validação consiste em fazer uma avaliação ao projecto/peça para que

posteriormente se inicie a produção em série.

Realizada a produção, o produto acabado será entregue a cada cliente com a

respectiva documentação.

Figura 17 – Fluxograma geral da Sodecia Guarda

Fonte: Sodecia Guarda

CAPÍTULO II

PLANO DE INTEGRAÇÃO

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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2.1. – DEPARTAMENTO DE RECURSOS HUMANOS

“A nossa missão é criar e manter um clima saudável, desenvolver e motivar os nossos

colaboradores, identificando, atraindo e captando talentos, para que possam

contribuir para aumentar ainda mais o sucesso e excelência das nossas actividades.”

(Sodecia Guarda)

Seja estagiário ou colaborador, qualquer deles que entre para a Sodecia Guarda

terá de desenvolver um plano de integração (Anexo 3), estruturado pela Sodecia

Guarda e que se desenvolve pela passagem por diversos departamentos internos. No

meu caso, esta passagem foi marcada no Departamento de Recursos Humanos e, mais

tarde, no Departamento de Operações.

Esta integração tem como objectivo primordial dar a conhecer todo o

funcionamento da empresa e a inter-ligação entre todos os departamentos e, dar uma

grande ênfase à importância que tem a comunicação interna para que todo o grupo

atinja os objectivos definidos.

De seguida e de forma sucinta irei apresentar as principais funções de cada

departamento, seguindo com o estrutura do plano de integração que me foi atribuído

pela empresa. Esta descrição é resultado das minhas observações e ainda das

explicações dadas pelos responsáveis dos respectivos departamentos.

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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2.1.1. – ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ÁREA

O Departamento de RH é organizado internamente pela seguinte forma:

Estrutura

A base estrutural deste departamento encontra-se dividida em três níveis

hierárquicos, como se verifica na figura 18. No topo está o Gerente de Recursos

Humanos, estando num nível mais abaixo o Responsável pelo Serviço Pessoal e ainda o

Responsável pelo Higiene e Segurança no Trabalho.

Figura 18 – Estrutura do Departamento de Recursos Humanos

Fonte: Sodecia Guarda

Procedimentos

É das competências deste departamento a totalidade dos assuntos que tem a

ver com a situação pessoal de todos os colaboradores da empresa, tais como as

demissões e admissões, e, por sua vez, da formação dada a cada pessoa que é

admitida para colaborar com o desenvolvimento da empresa, independentemente da

função que irá desempenhar. Desta forma, para cada pessoa admitida terá de se

realizar uma integração no seio da empresa, explicando assim o funcionamento da

mesma, a forma de usar os equipamentos de protecção (bata, óculos, protectores

auriculares e sapatos) e ainda as funções que irão desempenhar.

Responsável Serviço Pessoal

Responsável de Higiene e

Segurança no

Gestor de Recursos Humanos

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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na26

Relativamente às horas extraordinárias e do absentismo são feitos

semanalmente e posteriormente será elaborado um relatório mensal. Os cálculos

serão registados numa folha de Excel com a denominação de Relgeste (Relatório de

Gestão).

Quanto à contagem de horas de trabalho e de faltas é feita através do sistema

de “picar o ponto”.

2.1.2. – PLANO DIRECTOR DE RECURSOS HUMANOS

No final de cada mês será enviado um relatório para o responsável do grupo

relatando a situação em relação às operações realizadas pelos RH.

2.1.3. – PLANO MENTOR

O Plano Mentor é um instrumento que possibilita uma melhor e mais eficaz

comunicação entre os colaboradores e mentores, permitindo assim um melhor diálogo

entre ambas as partes de forma a procederem à resolução de problema, sejam estes

tanto da empresa como dos colaboradores.

Este plano funciona através da realização de reuniões informais, com uma

duração de cerca de trinta minutos, sendo cada grupo constituído no máximo por dez

colaboradores. Desta forma, todos os participantes terão oportunidade de criticar,

opinar e de dar sugestões para melhorias, quer sejam elas para o próprio como para a

empresa. Nesta reunião há uma lista de presença onde constam alguns dados para o

colaborador.

Por sua vez, o Mentor não deverá estar ligado hierarquicamente aos

colaboradores, devendo anotar todas as sugestões dos colaboradores no formulário

Reunião de Mentor (Anexo 4) e será através dele que todas as informações recolhidas

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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na27

na reunião. O Mentor será ainda responsável pelas críticas que serão anotadas num

documento denominado por Acompanhamento de Implementação (Anexo 5).

Depois de cada reunião, o Mentor transcreve todas as informações num último

documento chamado de Análise (Anexo 6) para o responsável do departamento de

Engenharia. Desta forma serão analisadas todas as sugestões apresentadas para que

haja, consequentemente, uma resolução dos problemas.

2.1.4. – RECRUTAMENTO E SELECÇÃO

O recrutamento e selecção na Sodecia Guarda são realizados de uma forma

tradicional, assim é utilizado o método de recrutamento externo.

A Sodecia Guarda dispõe de “banco de candidatos” que realizaram uma

candidatura espontânea, e será desta forma que por norma é escolhido o candidato

mais adequado aos requisitos que a empresa exige. Caso nenhum dos candidatos

preencha esses requisitos, será colocado um anúncio de emprego e será a partir do

qual que se escolhe o candidato adequado.

2.1.5. – PLANO DIRECTOR DE SAÚDE, SEGURANÇA E MEIO AMBIENTE

Este plano pretende cumprir com todas as normas impostas nestas variáveis.

Em relação à saúde, a Sodecia Guarda dispõe de um médico para os

trabalhadores, cumprindo assim a imposição legal que cada empresa deve ter um

médico.

Quanto à segurança, existem dois tipos de protecção: EPI (Equipamento de

Protecção Individual) e EPC (Equipamento de Protecção Colectiva). Denomina-se por

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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na28

EPC a imposição de um equipamento preventivo que abranja o nível colectivo (por

exemplo, a colocação de barreiras de protecção nas prensas, para impedir lesões nos

colaboradores). Os EPI’s são equipamentos de protecção para uso individual (por

exemplo, as batas, os sapatos, os óculos, etc.) (Anexo 7).

O método usado pela Sodecia Guarda para advertir os colaboradores que

infrinjam estas normas de segurança é a apresentação de “cartões amarelos”. Após a

amostragem de três cartões a um só colaborador, as consequências poderão depender

da gravidade das situações, mas poderá ocorrer um despedimento por justa causa. O

cartão só é aplicado em casos extremos, isto porque as pessoas terão de ter

consciência do dever de se manterem em segurança.

2.1.6. – FUNÇÕES E RESPONSABILIDADES

O departamento de recursos humanos deve participar em qualquer auditoria

interna que seja realizada de forma a detectar potenciais problemas de segurança,

limpeza, organização, etc.

Caso sejam encontrados problemas neste tipo de actividades será importante a

realização de um plano de acções de forma a garantir a resolução dos mesmos. Esta

resolução surge após a realização de uma análise de risco e, para tal, será necessário

recolher junto do local em observação informações para que se consiga encontrar as

acções de segurança recomendadas.

2.1.7. – ANÁLISE DE ACIDENTES/INCIDENTES

Sempre que ocorre um acidente, este poderá ser considerado um incidente,

isto se não houver consequências graves para a saúde.

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No caso de acontecer um incidente, é apenas desencadeada uma acção

correctiva para que este não volte a acontecer. No caso do acidente, que envolva uma

baixa médica, este deverá ser comunicado ao gestor de recursos humanos, por

intermédio do responsável pela higiene e segurança no trabalho e, consequentemente

irá ser realizado um plano designado por 5PB’s (5 perguntas básicas). Este plano

consiste em atingir o porquê da situação ter ocorrido.

2.2. – DEPARTAMENTO DE OPERAÇÕES

2.2.1. – ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ÁREA (ESTRUTURA E PROCEDIMENTOS)

“Gerir implica também a capacidade de ajuizar o fundamento correcto das decisões que convém tomar, graças a uma recolha de informações tão rápidas, completas, claras e abundantes quanto possível.”

P. Baranger, J.P. Helfer, H. de l Bruslerie, J. Orsoni, J.M. Peretti, 1990, pág. 14

O Departamento de Matéria-Prima e Logística encontra-se organizado

internamente pelas seguintes estrutura e procedimentos:

Estrutura

Este Departamento encontra-se dividido em três níveis hierárquicos, como se

verifica na figura seguinte 19. No topo está o Gerente de Planta, estando num nível

mais abaixo o Supervisor de Produção, o Supervisor da Manutenção e o Supervisor de

Logística e Compras. Num último nível estão os subordinados dos diferentes

supervisores das diferentes áreas.

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Figura 19 – Estrutura do Departamento de Operações

Fonte: Sodecia Guarda

Procedimentos

O Gerente de Planta é o elemento responsável por toda a produção dentro da

fábrica. É ele que define todo o procedimento fabril dentro da fábrica e tem o poder

de decisão, transmitindo estas ideias aos funcionários do Departamento de Operações

e ainda ao Departamento de Engenharia. É assim definido como o Director de

Fabricação.

Desta forma, é das competências deste departamento supervisionar toda a

actividade realizada no meio fabril. É neste departamento que se planeiam todas as

Ordens de Fabrico, feitas pelo Supervisor de Produção, onde se cuida da manutenção

das ferramentas e máquinas, feita pelo Supervisor de manutenção e, finalmente, onde

se trata de todas as compras de Matéria-Prima e ainda de todo o expediente de

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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Produto Acabado, sendo esta actividade controlada pelo Supervisor de Matéria-Prima

e Logística.

De forma conclusiva, este departamento envolve as áreas de

Encomendas/Expedição, Planeamento e Controlo de Produção e ainda de Compras e

Aprovisionamentos.

2.2.2. – ÁREA DE PRODUÇÃO

2.2.2.1. – ORGANIZAÇÃO INTERNA DA ÁREA (ESTRUTURA E PROCEDIMENTOS)

Estrutura

O Supervisor de Produção é o colaborador da fábrica que planeia as Ordens de

fabrico (OF’S) para posterior fabricação. Ele apresenta dois Chefes de Turno, um no

turno da manhã e outro no turno da tarde.

O Chefe de Turno da manhã tem ainda ao seu dispor três chefes de equipa,

cada um responsável por diferentes áreas de produção, sendo elas a soldadura,

pintura e lavagem. Quanto ao Chefe de Turno da tarde, visto que neste turno a

produção é inferior e portanto há menos operários em serviço, este dispõe apenas de

um chefe de equipa (Figura 20)

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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Figura 20 – Estrutura da área de Produção

Fonte: Sodecia Guarda

Procedimentos

Os procedimentos desta área têm como objectivo primordial definir todo o

processo produtivo de qualquer produto fabricado na Sodecia, desde o arranque até à

fase de produto acabado.

Desta forma, qualquer produto que seja concebido nas instalações da Sodecia

terá de ser acompanhado por um conjunto de documentos ao longo do seu processo

de montagem. Estes documentos são:

Plano de Controlo (PLC) (Anexo 8)

O objectivo dos planos de controlo é o de descrever todas as acções

necessárias de implementar no processo de transformação do

produto desde a recepção de MP até à expedição do mesmo. Será

também neles que se encontram estabelecidos quais os controlos a

Chefe de 2º Turno

Chefe de Equipa

Chefe de 1º Turno

Chefe de Equipa

Chefe de Equipa

Chefe de Equipa

Supervisor de Produção

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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na33

aplicar para que se verifique a conformidade do processo e/ou

produto.

Registo de controlo de Produção (RCP) (Anexo 9)

Este registo menciona a liberação para a produção. Depois de finda

uma ordem de fabrico, é necessário que nos diversos postos Touch

sejam lançadas todas as quantidades produzidas e sucatadas.

Matriz de Polivalência (Anexo 10)

A matriz de polivalência contém informações referentes à segurança,

qualidade e, ao mesmo tempo, permite descriminar quais as

qualificações que tem cada operário. Caso seja necessário colocar

um operário a desenvolver determinada função basta consultar a

matriz de polivalência e daí escolher-se-á o operário que melhor se

adequa à tarefa a desenvolver.

Relatório de Performance (Anexo 11)

Este relatório é usado em caso de aparecimento de peças não

conformes. Assim, depois do preenchimento deste, tentam-se

descobrir as causas, o tipo e a gravidade do problema para que se

proceda à sua resolução.

2.2.2.2. - ABSENTISMO

Para que haja um bom e eficaz planeamento da produção, é estritamente

necessário para o Supervisor de Produção estar ocorrente das faltas dos operários.

Estas faltas terão de já ter sido reportadas antecipadamente ao Gestor de Recursos

Humanos.

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Neste seguimento, o absentismo (Abs.) é calculado da seguinte forma:

2.2.2.3. – OEE’S (OVERAL EQUIPEMENT EFFECTIVES)

Através do cálculo das OEE’s consegue-se obter uma ideia do desempenho e da

eficiência das máquinas e até mesmo da empresa, possibilitando assim um maior

controlo das cargas fabris e do comportamento das mesmas.

Este processo é desenvolvido pelo impacto de três factores: a disponibilidade

do equipamento (programação do tempo necessário para a produção disponível), taxa

de desempenho (percentagem das peças produzidas como padrão de comparação) e

finalmente a qualidade (percentagem das peças conformes comparadas com todas as

produzidas).

O cálculo das OEE’s é realizado da seguinte forma:

Considerando que:

1 O objectivo da disponibilidade será chegar aos 100%. 2 Tempo total de horas do funcionamento da máquina. 3 Paragens Planeadas – momentos de Set-up´s e Try-out. 4 Paragens não Planeadas

Abs =8 x Nº trabalhadores directos

Nº horas teóricas que se devia trabalhar

OEE = Disponibilidade1 x Eficiência x Qualidade

Disponibilidade = TT2 – PP3 – P n P4

TT - PP

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2.2.2.4. – PPM (PARTE POR MILHÃO)

O PPM designa-se pelo número de peças não conformes, sendo controlado

através do número total de peças produzidas. Durante a produção, e sempre que cada

operário detectar peças defeituosas, este terá de proceder ao preenchimento de uma

etiqueta de Produto não Conforme. Através dos dados desta ficha procede-se ao

preenchimento de uma folha de cálculo, onde se irá calcular o gasto de não

conformidade das peças não conformes (sucata), o gasto de retrabalho e ainda o custo

de selecção a 100% e a 200% (triagem peça a peça).

O cálculo do PPM é efectuado da seguinte forma:

5 Hora. 6 Caso a sucata seja zero, a qualidade será automaticamente de 100%. 7 Produto Acabado

PPM = Quantidade não Conforme x 1 000 000 PA7

Teórico = Tempo de Ciclo (hr5

) x (TT – PP – P n P)(hr)

Eficiência = Real Teórico

Real = Produção Real Produção Prevista

Qualidade = Total peças – Sucata 6

Total peças

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2.2.2.5. – MUDANÇA DE TURNOS

Sempre que ocorre a mudança de turno acontece uma paragem produtiva,

originado assim custos para a empresa.

Com a mudança de turno há também mudança na chefia do turno, competindo

assim ao chefe de turno do primeiro turno fornecer todas as informações ao seu

homólogo do segundo turno para que não haja problemas ao longo do processo

produtivo.

2.2.3. – ÁREA DA MANUTENÇÃO

A secção da Manutenção encontra-se dividida em duas áreas: o Supervisor de

Manutenção e o Chefe Ferramentaria.

Estrutura

O Supervisor de Manutenção é o responsável por qualquer tipo de manutenção

realizada dentro da fábrica. Desta forma, ele é o responsável por uma equipa de

operários responsáveis pelas intervenções no edifício em si. Há ainda o chefe de

ferramentaria, este também subordinado do supervisor, que é o responsável pela

manutenção das ferramentas.

Figura 21 – Estrutura da área de Manutenção

Fonte: Sodecia Guarda

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na37

Procedimentos

O Supervisor de Manutenção, em cada início de ano, emite todos os planos de

manutenção de máquinas e ferramentas. Desta feita, estes planos incluem todas as

intervenções de rotina a realizar nas máquinas e equipamento, sendo assim

responsabilidade deste departamento manter o bom funcionamento e conservação

destes.

O supervisor da área terá também de calcular todos os custos mensais da

secção, incluindo também os custos de subcontratação exterior.

Quanto ao chefe de ferramentaria, este tem estritamente responsabilidade nas

ferramentas que poderão afectar a paralisação da produção. Caso haja uma paragem

de produção, há sempre uma constituição mínima de stock para a Sodecia

corresponder com as encomendas dos clientes.

2.2.3.1. - OBJECTIVOS

Esta secção tem assim como principais objectivos manter a produção sem

paragens, cumprindo com os planos de manutenção regularmente. Com este

cumprimento haverá uma diminuição das OEE’s, e assim não afectará o plano de

entregas aos clientes.

2.2.4. – ÁREA DE LOGÍSTICA E COMPRAS

“A missão do departamento de compras é perceber as prioridades competitivas

necessárias para cada produto importante e desenvolver planos de compras para cada

produto importante que sejam coerentes com as estratégias de operações”

(Gaither; Frazier, 1999, pág. 432)

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

Pági

na38

Esta área é constituída por dois níveis hierárquicos, como se vê na figura 22,

estando o Supervisor de Logística e Compras no topo, enquanto o Responsável de

Aprovisionamento e o Responsável de Expedição se encontram num nível abaixo.

Figura 22 – Estrutura da área de Logística e Compras

Fonte: Sodecia Guarda

Estrutura

O Supervisor de Logística e Compras controla qualquer tipo de aquisição de

matéria-prima que entre na fábrica e ainda por toda a expedição que seja efectuada. É

ele que calcula todos os custos logísticos que a empresa tenha, sejam eles relativos a

compras de material ou das entregas a alguns fornecedores.

Para seu auxílio, é da competência do Responsável de Aprovisionamento fazer

todas as encomendas aos fornecedores de MP e ainda exercer um controlo rigoroso

nos stocks de MP. Por último, o Responsável de Expedição é aquele que trata

directamente com as companhias transportadoras para quando necessário transportes

para realizar a expedição. Dependendo dos fornecedores, há dias da semana

específicos para a expedição de PA.

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2.2.4.1. – COMO PROCESSAR UMA ENCOMENDA

Para realizar uma compra é necessário que o Responsável de

Aprovisionamentos efectue uma consulta de planeamento (Anexo 12). É desta forma

que se tem a ideia do tipo e quantidades de MP necessárias para que se realiza a

produção.

Depois desta consulta terá de se ter em conta o fornecedor que entrega esse

material, considerando se é um fornecedor nacional ou não, a frequência das entregas

e ainda se terá de ser a Sodecia a recolher nas suas instalações, e para isso, o sistema

ID4 possui uma secção onde se encontram todos os contractos de fornecedores

(Anexo 13). Os contractos dos fornecedores discriminam todos os produtos que

vendem à Sodecia, incluindo também os preços acordados para a venda. Caso a

Sodecia necessite de encomendar um tipo de material que não esteja incluído em

nenhum contracto de compra de nenhum fornecedor terá de ser feita uma requisição

de compra (Anexo 14).

Desta forma, a encomenda imposta será realizada conforme o tipo de

fornecedor, havendo assim um diferencial no dia que se faz a encomenda. As

encomendas são realizadas por norma no dia 15 de cada mês (dia útil) para que sejam

entregues na Sodecia no primeiro dia útil do mês seguinte. O procedimento mantém-

se caso seja a Sodecia a recolher o material nas instalações do fornecedor.

Ao longo deste processo é fundamental ter em conta os atrasos nas entregas, é

que caso surjam poderão implicar uma paragem da produção. Por norma, sempre que

aconteça este problema os custos da paragem serão imputados ao fornecedor devido

ao seu incumprimento.

O sistema interno permite que, para que haja um eficaz controlo das

encomendas a serem entregues, se consultem todas as quantidades dos diferentes

materiais a qualquer que seja o fornecedor (Anexo 15).

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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2.2.4.2. – PROCESSAMENTO DE COMPRAS

O processamento de compras é realizado sempre depois de uma consulta

exaustiva das OF’s (Anexo 16). Desta forma, só será encomendado o material

necessário para que se cumpram os objectivos impostos pela administração relativo ao

valor de stock de MP.

Mas, não obstante, será também necessário constituir um stock mínimo da MP,

para que, caso ocorra um problema a produção não entre em ruptura.

Assim, o stock mínimo é calculado da seguinte forma:

A MP comprada incide essencialmente na compra de chapa electrozincada,

decapada e alumínio, e ainda em componentes, por exemplo, parafusos, porcas,

arames, rebites, caixas de cartão, sacos inibidores, etc.

2.2.4.3. – CONTROLO DE MATERIAIS EM ARMAZÉM

Todos os produtos armazenados, sejam eles matérias-primas, produtos

subcontratados, semi-acabados e produto final são controlados pelo “fiel de

armazém”. É da sua competência proteger todos os materiais de poeiras e humidades.

2.2.4.4. – COMO REALIZAR UMA EXPEDIÇÃO

O Responsável de Expedição tem como função de tratar de toda a documentação

necessária para que haja a expedição sendo este o responsável por todo o PA

recolhido na Sodecia, assim há uma checklist de expedição (Anexo 17). Sempre que o

Stock Mínimo = Quantidade consumida mensalmente x 4 semanas 22 dias úteis

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na41

produto acabado é embalado este terá de estar acompanhado com uma etiqueta de

identificação, onde se encontra discriminado o tipo de produto, as quantidades,

destinatário, etc. Terá de ser entregue um documento à empresa transportadora (guia

de transporte) e também de toda a documentação que será entregue também ao

transportador para este entregar ao cliente (guia de remessa) é assim das suas

competências.

Para que haja um eficaz e rigoroso controlo das encomendas dos clientes, o

supervisor deste departamento e o Responsável de Expedição poderão consultar todas

as encomendas através do Plano Mestre (Anexo 18). Este é um documento retirado do

ID4 que permite verificar todas as encomendas a serem expeditas a curto prazo, tal

como dá uma previsão das quantidades a expedir a médio prazo. Além desta

funcionalidade, o Plano Mestre permite também verificar sempre que há um

incremento ou um decréscimo nas quantidades encomendadas.

2.2.4.6. - OBJECTIVO

Este departamento tem assim como missão a coordenação das actividades de

Aprovisionamentos, Planeamento, Expedição e Operadores logísticos, bem como a

gestão dos níveis de inventário, dos transportes e das rotas, de acordo com as

directrizes da Unidade e a política da empresa, de modo a assegurar a correcta

disponibilização dos produtos, o cumprimento dos prazos de entrega e da política de

stocks e a optimização de custos, controlando e comunicando a respectiva informação

de gestão ao accionista.

Para se assegurar a satisfação dos clientes, dos colaboradores e do Accionista,

houve um desenvolvimento dos comportamentos de acordo com o padrão definido

pela empresa, de forma a promover o cumprimento das Metas e Objectivos definidos.

CAPÍTULO III

TAREFAS DESEMPENHADAS

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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na43

Após terminar o Plano de Integração, iniciei a segunda fase do estágio

recebendo formação relativamente ás tarefas desenvolvidas pelo Departamento das

Operações.

Essas tarefas foram nomeadamente: Formação nos Procedimentos de

Compras, Consulta nos Contratos de Compra e, por fim, Formação e Participação nas

Compras do MRP no sistema ID4.

Estas actividades foram contínuas, mas sempre acompanhadas pelo

responsável da área.

Em sintonia com esta área, intervim também na reclassificação de todos os

componentes presentes no armazém de aprovisionamentos.

Acompanhei todas as encomendas feitas aos fornecedores, realizando também

algumas, de forma a conhecer melhor os processos internos. Além disso, era também

da minha responsabilidade o tratamento de informação sobre mudanças de preço dos

nossos actuais fornecedores com contratos estipulados entre as empresas.

Um rigoroso controlo nos diversos armazéns da empresa era necessário, pelo

que desenvolvi uma actividade de controlo no armazém consignação, para além de

introduzir a informação recolhida no sistema interno.

Participei ainda na realização do forecast para todos os meses seguintes

durante o tempo de estágio

Mas para que as minhas acções fossem eficazes, no início da minha integração

participei em formações internas, nomeadamente na área de higiene e segurança no

trabalho. Mais tarde participei também noutras formações que se destinavam à

resolução de problemas que ocorreram no processo produtivo.

Além deste departamento, ainda me mantive em ligação com outros

departamentos, principalmente nas reuniões de start-up, onde os representantes

colocavam todos os seus problemas.

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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na44

As auditorias internas são processos realizados pelo grupo Sodecia, com as

quais contactei também na área a que estive ligado.

Participei em dois inventários internos, um deles com uma auditora externa à

empresa. Estes têm um papel preponderante no rigoroso processo de controlo

imposto pela Sodecia, havendo assim uma eficiência maior no controlo de stocks.

Mas, de seguida, descrevo com maior detalhe as áreas em que participei ao

longo do meu estágio.

3.1. - RECEPÇÃO DE MP E COMPONENTES

A Recepção de MP e Componentes realizada na Sodecia Guarda é efectuada

como representa a figura 23.

Figura 23 – Processo de entrada de material na Sodecia Guarda

Fonte: Sodecia Guarda

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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na45

Sempre que chegam às instalações da Sodecia matérias-primas estas terão de

passar por vários processos para que entrem no sistema.

Todas estas matérias-primas e componentes recebidas têm no ID4 as suas

informações descritivas, desde quem as fornece, as suas características, em que

produto é consumido, o preço de custo, etc. (Anexo 19)

Desta forma, todo o material recepcionado terá de ter um guia de remessa

enviada pelo fornecedor, de forma que se realize o controlo quantitativo em relação à

encomenda feita.

Depois da verificação quantitativa, lançam-se os dados no sistema através da

janela denominada por Recepção de Armazém (Anexo 20). Esta janela terá de conter o

código interno do produto e as quantidades recebidas. Uma vez que o Sodecia tem um

fornecedor que trabalha no regime de consignação, todo o material recebido por este

terá de ser incluído numa outra janela chamada Recepção de Armazém à Consignação.

O material que chega deste fornecedor é sempre armazenado no Armazém

Consignação. Sempre que este material entre em produção, as etiquetas das bobines

de chapa serão recolhidas e lançadas no sistema numa outra janela denominada por

Consumo à Consignação. No final de cada mês este consumos serão enviados pelo

Departamento de Contabilidade da Sodecia ao fornecedor, para que posteriormente

estes sejam facturados à Sodecia. Esta foi a tarefa que mais realizei durante o estágio,

fazendo-a diariamente e várias vezes ao dia.

3.2. – REUNIÃO DE START-UP

Todos os dias no Gabinete das Operações é realizada a reunião de Star-Up. Esta

é uma reunião onde participei todos os dias na companhia do Plant Manager, do

Supervisor de Engenharia, do Supervisor da Qualidade e Ambiente, do Supervisor de

Produção, do Supervisor de Manutenção, do Supervisor de Logística e Compras, do

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Responsável de Aprovisionamentos e Compras, do Gerente de Competitividade, do

Gestor de Recursos Humanos e, finalmente, do Técnico de Higiene e Segurança no

Trabalho.

Esta é uma reunião diária e matinal com o objectivo de discutir todos os

problemas que tenham ocorrido ao longo do processo produtivo no dia anterior.

Quanto à área onde inseri o estágio, é nesta reunião que se apresentam os problemas,

ente outros, de aquisição de material e a qualidade do material recepcionado que

afectou a produção.

3.3. – FORMAÇÕES QUE OBTIVE

Como já referi no Capítulo II, a Sodecia Guarda atribui anualmente um número

de horas para ministrar formação a todos os seus funcionários. Desta feita, os

operários são aqueles que mais têm formações, de forma a tornarem o processo

produtivo mais eficaz e ainda, reforçando cada vez mais as questões de segurança.

As primeiras que me foram dadas tiveram como foco as questões de segurança

a ter dentro da fábrica, onde me foram entregues os EPI’s e ainda um documento

interno com as regras básicas de segurança, e de seguida uma formação de Kaizen

(Anexo 21). Estas foram curtas e sintéticas mas que foram muito eficazes.

Posteriormente, a fábrica parou dois dias para que se realizassem duas

formações gerais.

A primeira delas teve a ver com a realização do 5PB’s, enquanto a segunda

focou-se a uma área específica da fábrica, realizando um Kaizen à soldadura.

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3.4 – AUDITORIA INTERNA

Esta é uma auditoria realizada internamente, isto é, a Sodecia SGPS contrata

um conjunto de auditores para realizem uma auditoria às suas instalações. Desta

forma, serão reportadas as informações menos conformes para que haja um processo

de melhoria. Assim, sempre que é realizada uma auditoria por parte de auditores

externos ao grupo Sodecia, a empresa terá como benefício já ter realizado as

alterações devidas para que esteja tudo conforme. Participei numa auditoria deste

tipo, auxiliando o responsável de compras. Esta auditoria permitiu-me uma melhor

interacção com os processos de exigência e rigor internos.

3.5 – INVENTÁRIOS

Todos os dias, pela manhã e depois de ser lançada em sistema toda a produção

feita no dia anterior, têm de ser retirados os inventários, isto é, retira-se do sistema os

valores de compras, de stocks, de compras de MP e ainda da subcontratação para que

se preencha o mapa diário com todos este valores. Este mapa terá de ser enviado para

a Sodecia SGPS.

Mas, como por vezes há um desfasamento de quantidades entre o que se

encontra realmente no armazém e no sistema, terá de ser feito no sistema um Acerto

de Inventário. Estes acertos terão de ser explicados na Reunião de Prestação de Contas

a realizar no início de cada mês.

Para que haja ainda um controlo mais eficaz em relação ao inventário, a

Sodecia tem definido que trimestralmente se pára a produção e se realiza um

inventário geral, para aí se ter a certeza das quantidades existentes nos diferentes

armazéns (geral, qualidade e consignação).

Durante o meu tempo de estágio participei nos dois inventários realizados.

Numa fase inicial realizou-se uma contagem física, com a participação de todos os

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na48

colaboradores e operários da fábrica, e, mais tarde, integrei a equipa que lançou os

dados no sistema para, posteriormente, se realizar uma comparação com as

quantidades existentes no sistema.

3.6 – APROVISIONAMENTOS

Esta é uma área que se insere no armazém geral, e onde se encontram os

componentes à produção. Todos estes componentes estão devidamente etiquetados

com informações sobre o fornecedor, o código interno, o cliente, etc. (Anexo 22)

No meu estágio tive a tarefa de etiquetar todos os componentes do armazém.

O cumprimento desta actividade permitiu-me um melhor conhecimento de mais

materiais usados na produção, como ainda um melhor conhecimento das peças

produzidas.

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CONCLUSÃO

Considero o tempo de estágio fundamental, após a longa caminhada de

aprendizagem teórica, isto porque nos permite enriquecer a diversos níveis,

designadamente através da aplicação dos conhecimentos adquiridos.

Fazendo uma retrospectiva do tempo de estágio, devo dizer que foi uma

experiência muito positiva, uma vez que me permitiu entrar em contacto

principalmente com o mundo da empresa, e ainda com o sector industrial em que a

Sodecia se insere, o qual desconhecia.

Devido a este desconhecimento, numa fase inicial o receio de uma má

integração foi enorme, tendo, mais tarde, se dissipado devido à excelente integração

no grupo de trabalho. Após esta integração, a curiosidade e a vontade de aprender

fizeram com que questionasse todas as pessoas de forma a aprender com a

experiência destas.

Foram tempos óptimos, que me fizeram aprender a gostar de uma área que

desconhecia, mas que me daria um enorme prazer trabalhar na vida futura.

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na50

BIBLIOGRAFIA

Obras consultadas:

Baranger, P.; Huguel, G. (1990). Gestão. Editora Sílabo.

Gaither,; Frazier, Greg (1999). Administração da produção e operações. Pioneira – Thomson Learning

Manual de Sistemas da Sodecia Guarda

Endereços consultados:

http://pt.wikipedia.org/wiki/ISO_9000 (consultado em Novembro 2010)

http://pt.wikipedia.org/ - Enciclopédia Livre (consultado de Setembro a Dezembro de 2010)

http://www.sodecia.com/ (consultado de Setembro a Dezembro de 2010)

http://www.google.com/ (consultado de Setembro a Dezembro de 2010)

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naI

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GLOSSÁRIO DE TERMOS

Acção Correctiva – Acção implementada de forma a eliminar potenciais causas de Não

Conformidades existentes ou de situações indesejáveis com o intuito de garantir uma

reincidência.

Acção Preventiva – Acção implementada para eliminar as causas de uma possível Não

Conformidade.

Auditores Internos – Pessoas qualificadas para realizar auditorias internas, isto é,

auditores que não envolvem qualquer orgão, cliente, e até mesmo fornecedor externo.

Auditoria Interna – Resume-se a uma actividade efectuada por pessoas internas ao

grupo, capacitada com as devidas habilitações, qualificação e que não possui qualquer

tipo de responsabilidade directa sobre todas as actividades que por ele estão a ser

avaliadas. Esta actividade consiste na investigação rigorosa, formal e documentada, de

forma a realizar uma “colheita” de evidências imparciais e objectivas, para com isto

verificar se o sistema de gestão para garantir a qualidade é suficiente comparado com

os padrões especificados, e ainda se as actividades executadas estão de acordo com a

regulamentação interna.

Capabilidade – Designa-se capabilidade a amplitude total da variação inerente a um

processo estável.

Certificação – Tem por objectivo, testar publicamente e por escrito, que um produto,

processo, serviço ou sistema está de acordo com requisitos específicos, normas ou

regulamentos técnicos.

Componentes – Material que mais tarde será inserido no meio produtivo, não

provocando qualquer alteração no produto final.

Compra – Processo de aquisição aos fornecedores de matéria-prima ou subsidiária,

que a partir da transformação destas se obtém o produto final.

Inspecção e Ensaio – Reflecte o estado e condição que o produto apresenta depois de

uma inspecção e ensaio.

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Pági

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Pági

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Lote – Quantidades de peças/componentes de uma guia de recepção vinda de um

fornecedor.

Manual de Sistemas – Documento que específica o sistema de gestão da

Qualidade/Ambiente de uma organização.

Mão-de-Obra Directa – Todos os operários que se encontram ligados directamente à

produção.

Matéria-Prima – Material que irá sofrer alterações no processo produtivo de forma a

ser incorporado e a garantir o produto final.

Material Não Conforme – Material que não cumpre com os requisitos específicos.

Normas – São documentos que estabelecem regras, directrizes ou características

técnicas de forma a serem aplicadas nos materiais, produtos, processos e serviços,

garantindo sempre que os seus resultados estão adaptados aos seus propósitos.

Plano de Controlo – Documento que descreve o processo ao longo das diversas fases

de fabrico da vida do produto.

Política de Gestão – Agrupamento de intenções e de orientações de uma organização

relacionada com a qualidade/ambiente, formalmente expressas pela gestão.

Processo – Cadeia de actividades inter-relacionadas que poderão dar origem a um

fluxo de entradas e saídas, isto é, por norma as saídas dão origem a entradas num

novo estágio do processo.

Processo Produtivo – Coordenação de pessoas com equipamentos, matérias-primas,

método e circunstâncias de forma a garantir a produção de determinado produto ou

serviço.

Produto – Conjunto de matérias-primas, subsidiárias e outros componentes já

trabalhados de forma a garantir o produto final.

Protótipo – Fase embrionária de um produto que se encontra na fase de testes ou

planeamento, e que não se encontra no mercado.

Recepção de Material – Resume-se ao controlo de entrada dos produtos vindos dos

fornecedores, podendo ela ser qualitativa ou qualificativa.

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III

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naIII

Retrabalho – Produtos que depois de serem rejeitados pela qualidade irão ser

trabalhos de forma a cumprirem com os requisitos específicos.

RNC – Formulário que define um método rigoroso de solução para possíveis

problemas, incluindo o diagrama de causa e efeito.

Segregação – Separação de material para uma zona bem identificada de modo a

garantir uma possível incorrecta utilização.

Set-up – Tempo necessário para a troca de ferramentas na prensa de modo a permitir

a produção de outro produto. É calculado desde a última peça da ordem de fabrico

anterior até à primeira da nova ordem de fabrico.

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IV

Pági

naIV

ÍNDICE DE ANEXOS

Anexo 1 - Produtos do Grupo Sodecia ......................................................................... 52

Anexo 2 - Política de Gestão ........................................................................................ 54

Anexo 3 - Plano de Integração ..................................................................................... 56

Anexo 4 - Reunião Programa Mentor .......................................................................... 58

Anexo 5 - Acompanhamento e Implementação ........................................................... 60

Anexo 6 - Análise ......................................................................................................... 62

Anexo 7 - Regras básica de segurança ......................................................................... 64

Anexo 8 - Plano de controlo ........................................................................................ 66

Anexo 9 - Registo de contrlo de produção ................................................................... 68

Anexo 10 - Matriz de Polivalência ................................................................................ 70

Anexo 11 - Relatório de performance .......................................................................... 72

Anexo 12 - Consulta de planeamento .......................................................................... 74

Anexo 13 - Contractos de fornecedores....................................................................... 76

Anexo 14 - Requisição de compra ................................................................................ 78

Anexo 15 - Programa de entregas ............................................................................... 80

Anexo 16 - Ordens de fabrico ...................................................................................... 82

Anexo 17 - Checklist de expedição............................................................................... 84

Anexo 18 - Plano Mestre ............................................................................................. 86

Anexo 19 - Artigos ....................................................................................................... 88

Anexo 20 - Recepção de armazém ............................................................................... 90

Anexo 21 - Kaizen ........................................................................................................ 92

Anexo 22 - 5 pb’s ....................................................................................................... 108

Anexo 23 - Exemplo de etiqueta ................................................................................ 116

ANEXOS

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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52

Pági

na52

ANEXO 1

PRODUTOS DO GRUPO SODECIA

Small and Medium Stamping

Cross Car Beam

Impact Beam

Power Train Components

Body Hardware

Body Structures

Pedal Boxes Seat Frames Precision Parts for Transmission

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ANEXO 2

POLÍTICA DE GESTÃO

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ANEXO 3

PLANO DE INTEGRAÇÃO

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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ANEXO 4

REUNIÃO PROGRAMA MENTOR

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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ANEXO 5

ACOMPANHAMENTO E IMPLEMENTAÇÃO

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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ANEXO 6

ANÁLISE

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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ANEXO 7

REGRAS BÁSICA DE SEGURANÇA

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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ANEXO 8

PLANO DE CONTROLO

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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ANEXO 9

REGISTO DE CONTRLO DE PRODUÇÃO

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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ANEXO 10

MATRIZ DE POLIVALÊNCIA

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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ANEXO 11

RELATÓRIO DE PERFORMANCE

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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ANEXO 12

CONSULTA DE PLANEAMENTO

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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ANEXO 13

CONTRACTOS DE FORNECEDORES

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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ANEXO 14

REQUISIÇÃO DE COMPRA

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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ANEXO 15

PROGRAMA DE ENTREGAS

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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ANEXO 16

ORDENS DE FABRICO

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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ANEXO 17

CHECKLIST DE EXPEDIÇÃO

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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ANEXO 18

PLANO MESTRE

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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ANEXO 19

ARTIGOS

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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ANEXO 20

RECEPÇÃO DE ARMAZÉM

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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ANEXO 21

KAIZEN

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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ANEXO 22

5 PB’S

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10

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ANEXO 23

EXEMPLO DE ETIQUETA

Sociedade Industrial de Metalurgia da Guarda 2009/10