6
 P T  8 ©  P  o r  t   o E  d i    t   o r  a Guia do Professor ORIENTAÇÕES DE LEITURA 1.1. No texto há referência a duas épo- cas: a infância, em que o sujeito poético acreditava nas histórias “benditas”   e a época do presente (marcada já pelo desengano). 1.2. Dá-se maior destaque à época da infância, como se poderá comprovar pelo número de versos a ela dedicados (todos, exceto os versos sétimo e oitavo). 1.2.1. A época do passado é caracteri- zada como longínqua, contemporânea das histórias mais antigas e genuínas (vv. 1 e 9). Trata-se de uma época mar- cada pela crença na bondade humana (v. 6) e pelo talento inventivo e espontâ- neo (v. 17).

20113820_GUIAPROF_P231

Embed Size (px)

DESCRIPTION

.

Citation preview

  • PT8 Porto Editora

    231

    Guia do Professor

    ORIEntAEs DE lEItURA

    1.1. No texto h referncia a duas po-cas: a infncia, em que o sujeito potico acreditava nas histrias benditas e a poca do presente (marcada j pelo desengano).

    1.2. D-se maior destaque poca da infncia, como se poder comprovar pelo nmero de versos a ela dedicados (todos, exceto os versos stimo e oitavo).

    1.2.1. A poca do passado caracteri-zada como longnqua, contempornea das histrias mais antigas e genunas (vv. 1 e 9). Trata-se de uma poca mar-cada pela crena na bondade humana (v. 6) e pelo talento inventivo e espont-neo (v. 17).

    2.1. Os ouvintes manifestam uma ati-tude de crentes, repletos de espanto (boca atnita), cuja convico permite que a palavra perfeita se transforme em saboroso deleite.

    3.1. Era o dom de o fazerem acreditar na bondade humana.

    3.2. O efeito benfico no persistiu, pois a vida levou o sujeito potico desiluso definitiva (vv. 7-8).

    4.1. As histrias podero ser considera-das benditas, por serem limpas e puras, por fazerem acreditar na bon-dade humana e na eternidade, por terem sido um tesouro de infncia

    4.2. A primeira comparao aponta para o teor lendrio e fantstico dessas hist-rias (histrias de prncipes, princesas e fadas) ao mesmo tempo que indica eleva-o e divinizao (entronizados no cume); a segunda comparao transmite a ideia da beleza, frescura e naturalidade inerente s personagens dessas mesmas histrias.

    5. Trata-se das histrias que o prprio su-jeito potico inventou durante a infncia.

    6. O poema constitudo por uma nica estrofe de dezanove versos. Os versos so brancos e a mtrica irregular.

    COnhECImEntO ExPlCItO DA lnGUA

    1. Sugesto de resposta: a. porque (v. 2); b. antes que (v. 7); c. como (v. 2); d. que (acreditar que po-dia, v. 12); e. ou (v. 4).

    2. a. a gua; b. as histrias; c. as histrias; d. os esconderijos da fala/a fala.

    3. a. presente do conjuntivo; b. presente do indicativo; c. pretrito mais-que-per-feito composto do conjuntivo; d. pretrito imperfeito do indicativo.

    PT8CDP_CONTCD_BL_20113820.indd 231 5/21/12 1:30 PM