1.11: Carga Horária Total do Curso:

( x ) Continuação

( x ) Pós-Graduação

CPF:

Telefone para contato:

Titulação:

2.2 Objetivos ( Geral e Específicos - máximo 4):

1.2 Campus de Origem: SÃO VICENTE DO SUL

1.4 Outros Campi Envolvidos: SELECIONAR

1.1 Título do Projeto: Cineclube Viração - Compartilhando cultura e conhecimento através do audiovisual.

1.3 Curso ou Área de Vinculação: Todos

SERVIÇO PÚBLICO FEDERALMINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO

Geral: Viabilizar espaços não comerciais de exibição audiovisual, assim como estimular os conhecimentos sobre a

produção cinematográfica e sua utilização nos ambientes educativos.

Específicos:

- oportunizar novos espaços de socialização do audiovisual, dando ênfase ao diálogo e à construção do conhecimento

através do debate;

- contribuir para o desenvolvimento do senso crítico e da apreensão estética do conteúdo audiovisual;

- problematizar a utilização das produções audiovisuais como recurso didático nas escolas;

- estimular a experimentação da linguagem cinematográfica como instrumento de aprendizado.

Categoria do Servidor: Técnico administrativo (55) 8145-1209

Graduada em Comunicação Social/Jornalismo E-mail: andreza@svs.iffarroupilha.edu.br

2. DADOS DO PROJETO:2.1 Resumo:

Esta proposta de extensão está voltada aos espaços de sociabilidade e de formação cultural viabilizados pela

experiência cineclubista. É destinada aos discentes e docentes da rede municipal, estadual e federal e comunidades

locais e procura satisfazer a carência de espaços culturais na região, adquirindo, dessa forma, uma relevância social

considerável. A necessidade de espaços de socialização em um contexto cada vez mais pautado pela individualização e

concorrência e, no mesmo sentido, a crescente utilização de recursos midiáticos como materiais do processo ensino-

aprendizagem aponta para a pertinência do tema.

O projeto Cineclube Viração pretende utilizar o audiovisual como elemento na construção do conhecimento,

oportunizando novos espaços de socialização bem como um lugar de formação de senso crítico. Por meio das exibições

acompanhadas de debate, que já ocorrem desde maio de 2011*ver anexo , pretende-se contribuir na promoção da

cultura audiovisual brasileira e da diversidade cultural. Além de estar possibilitando momentos de reflexão, lazer e

reconhecimento cultural, a experiência vem resultando na participação crítica dos sujeitos envolvidos, o que é

comprovado pelo efetivo envolvimento da comunidade escolar, visível na constante presença - e crescente número - de

pessoas nas exibições.

A partir de agora, além das sessões internas e externas pretende-se expandir as atividades para oficinas e cursos,

Coordenador do Projeto: 003.082.100-26

1.12 Situação do Projeto ( marcar com X):

Projeto: ( ) Novo

( x ) Nível Técnico ( x ) Graduação

Nome: Andreza Tasiane da Silva SIAPE: 1690146

1.10 Local a Ser Realizado: Campus São Vicente do Sul e, ocasionalmente, pontos externos a definir

Relação com a Pesquisa: ( x ) Sim ( ) Não

( ) Reoferecimento

Relação com o Ensino:

1.8 N° de Pessoas a serem atingidas: ----

1.9 Período de Realização: abril a dezembro

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGI A FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

1.6 Programa a que se vincula: ( não preencher no momento)

1.7 Público Alvo: Comunidade interna (alunos, pais e responsáveis, professores e técnicos-administrativos) e

comunidades externas locais

1.5 Outras Instituições Envolvidas: Escolas municipais e estaduais da região

ANEXO II. PROJETO DE LONGA DURAÇÃO

1. IDENTIFICAÇÃO

2.4 Resultados esperados:

O acesso da população às obras audiovisuais, promovendo o seu reconhecimento e crítica e o respeito à diversidade

cultural e ao patrimônio audiovisual brasileiro;

Envolvimento da comunidade escolar, local e regional, tendo em vista a carência de espaços culturais que possibilitem

momentos de reflexão, lazer e reconhecimento cultural;

Multiplicação e formação de público, tornando-o mais crítico frente ao consumo de produções audiovisuais e culturais

de massa;

Aumento do nível de conhecimento dos participantes sobre a linguagem cinematográfica;

“Educação do olhar”, que enxerga as produções audiovisuais como fontes documentais, discursos sobre a história e

visões da sociedade;

Qualificação dos professores e licenciandos para a melhor utilização das produções audiovisuais em sala de aula;

Contribuir para a efetivação do inciso IX, do Artigo 3°, da Instrução Normativa n°66, da ANCINE, que pretende “ampliar

a participação do audiovisual nas políticas educacionais brasileiras”.

2.5 Métodos:

Todas as atividades cineclubistas (programação, divulgação, logística, registro, pesquisa e debate) são desenvolvidas

através do trabalho colaborativo - e voluntário - de servidores, alunos e representantes da comunidade.

As sessões ocorrerão – semanalmente - no Auditório Central do campus e – ocasionalmente - em locais externos a se

definir. Alguns ciclos já planejados para 2012 são: mostra para portadores de necessidade visual, ciclo-lúdico para

crianças, especial dia do índio e ciclo história do Brasil.

Em relação ao empréstimo ou a confecção de cópias dos títulos (filmes, curtas, etc), o Viração tem se mantido graças à

parceria com outros cineclubes (Macondo, Lanterninha Aurélio, de Santa Maria; Aberlin nas nuvens, de Silveira Martins

e CineClio, de Santiago) e produtoras independentes, como a TV OVO, de Santa Maria. É importante salientar que a

prática cineclubista é reconhecida pela ANCINE como sem nenhuma restrição legal em relação à questão da distribuição

de conteúdo protegido por direitos patrimoniais (direito de exploração comercial da obra).

As oficinas – todas gratuitas - ocorrerão no campus, sendo os ministrantes membros de cineclubes parceiros. As turmas

serão formadas pela comunidade escolar interna e externa ao campus que esteja interessada pelos temas propostos.

Os bolsistas selecionados irão trabalhar na mobilização da comunidade, entrando em contato com escolas e

associações, nas projeções (dentro e fora do campus) e no cuidado e manuseio dos equipamentos. Eles também serão

responsáveis pelo registro das atividades e pela organização e catalogação dos materiais da videoteca, que sempre se

fará disponível a todos. Se o projeto avançar para a produção audiovisual, os bolsistas irão realizar a captação de

imagens e edição dos vídeos.

2.6 Ações Previstas:

2.3 Justificativa ( técnica/ econômica/social):

Como esse projeto objetiva, primeiramente, criar espaços de socialização de bens culturais, sua existência se justifica

pelo fato de que nos municípios acerca de São Vicente do Sul não há salas de cinema, estando essas restritas às grandes

cidades, em shopping centers. Dados do Ministério da Cultura mostram que 60% da população brasileira nunca foi ao

cinema. Sabe-se, igualmente, que não é um programa de preço acessível.

Além disso, como o cineclube dá ênfase ao diálogo e à construção do conhecimento através do debate, o projeto

viabiliza a consecução do direito fundamental à cultura e à educação, funcionando como um lugar de formação e senso

crítico. Essas características, somadas ao associativismo e à apropriação crítica da obra, singularizam a atividade

cineclubista das outras formas de exibição audiovisual pautadas pelo mercado, lucro e ausência de reflexão.

O Cineclube Viração possui 1 ano de funcionamento, tendo realizado 24 sessões - gratuitas e abertas à comunidade,

sendo que a equipe de voluntários que trabalha no projeto se reúne semanalmente, o que para os alunos representa

exercer a prática do trabalho colaborativo. A continuidade do projeto, assim como o seu financiamento, estabilizaria

suas atividades dentro do campus, assim como possibilitaria a ampliação das mesmas a um número maior de pessoas.

Na nova fase do projeto, espera-se realizar sessões externas e itinerantes, em praças e escolas da região, de forma a

integrar a instituição com as comunidades locais. Também se pretende criar meios para aprofundar os conhecimentos

dos professores do campus e de escolas municipais e estaduais, possibilitando um novo olhar e uma metodologia

apropriada para utilizarem as produções audiovisuais em sala de aula e, também, dos alunos, no que se refere à

linguagem cinematográfica.

2.7 Disciplinas/Ementas/Conteúdos Programáticos/ Avaliação

Oficina Vídeo-projeção

Ministrante: Marcelo Cabala, do Macondo Cineclube.

Vagas: 20, sem pré-requisitos.

Carga horária: 6 horas (4h teóricas + 2h práticas).

Objetivo: Aprender técnicas de projeção em espaços públicos.

Conteúdo Programático: a) montagem de equipamentos b) superfícies c) luminosidade d) distância para projeção e)

capacidade e potência dos projetores f) contraste e zoom g) softwares gratuitos e pagos h) interfaces de manipulação i)

mixagem básica j) mapping básico.

Oficina Introdução à Linguagem Cinematográfica

Ministrante: TV OVO

Vagas: 60 vagas, separadas em 2 turmas.

Carga horária: 4 horas.

Objetivo: Entender os principais elementos para construção de uma obra cinematográfica.

Conteúdo Programático: a) planos e contra-planos. b) ponto de vista, c) movimentos de câmera, d) Som e captação

sonora, e) iluminação, f) enquadramento, g) processo de edição.

Oficina Aprendendo e Ensinando a partir do audiovisual

Ministrante: Gilvan Dockhon, do Cineclube Aberlin nas nuvens

Vagas: 30 vagas, aos professores do campus e das escolas da região.

Carga horária: 4 horas.

Objetivo: Como usar produções audiovisual em sala de aula.

Conteúdo Programático: a definir

2.8 Referências:

AZEVEDO, Natália. Práticas de Recepção Cultural e Públicos de Cinema em Contextos Cineclubístico

Disponível em: ler.letras.up.pt/uploads/ficheiros/1415.pdf Acessado em julho de 2007.

BARROS, José D’Assunção. O Campo da História – Especialidades e Abordagens. 3ª Edição. Petrópolis: Vozes, 2005.

BAUER, Martin W.; GASKELL, George. Pesquisa qualitativa com texto, imagem e som: um manual prático. Petrópolis:

Vozes, 2004.

BERNARDET, Jean Claude. O que é cinema? São Paulo: Ed. Brasiliense, 14º edição, 2004.

BOSI, Eclea. Cultura de Massa e Cultura Popular: Leituras de Operárias. 9ª edição. Petrópolis: Vozes, 1996.

CHARNEY, Leo; SCHWARTZ, Vanessa R. O Cinema e a Invenção da Vida Moderna. 2ª Ed. São Paulo: Cosac & Naify, 2004.

FIGUEIREDO, Hermano. Cineclube – Organização e funcionamento. Alagoas: Ideário Comunicação e Cultura, 2006.

LESSIG, Lawrence. Cultura Livre - Como a Mídia Usa a Tecnologia e a Lei Para Barrar a Criação Cultural e Controlar a

Criatividade. In.: http://www.ocomu.com.br Acessado em julho de 2007.

NEGRI, Toni; GUATTARI, Félix. Os Novos Espaços de Liberdade. Coimbra: Centelha, s/d.

NETTO, Samuel Pfromm. Telas Que Ensinam – Mídia e Aprendizagem do Cinema ao Computador. 2ª Edição. Campinas:

Alínea, 2001

2.9 Pré-Requisitos para o público alvo:

Gostar de cinema e estar disposto às reflexões sobre técnicas, roteiro, conteúdo, temática, relações, etc, enfim as

inúmeras possibilidades de discussão que o audiovisual permite.

Divulgar e apresentar a proposta para o campus e comunidades da região, a fim de possibilitar ingresso na equipe de

voluntários que é responsável pelo andamento do cineclube;

Realizar - toda semana - uma sessão no campus (como de costume: todas as terças-feiras, ao meio-dia).

Realizar sessões especiais em locais externos, conforme as oportunidades (por exemplo, em praças e escolas nos

municípios da região, e juntamente a outros eventos culturais);

Ofertar 2 oficinas (“Vídeo-projeção” e “Linguagem cinematográfica”) e um laboratório (“Experimentações

audiovisuais”) para os alunos do campus;

Ofertar 2 oficinas (“Linguagem cinematográfica” e “Aprendendo e ensinando a partir do audiovisual”) para os

professores do campus, alunos das licenciaturas e professores das escolas da região;

Estimular os membros do cineclube a produzirem material audiovisual, principalmente sobre a realidade local.