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    FACULDADE BRASILEIRA Credenciada pela Portar ia/MEC N 

    o  259 de 11.02.1999  –  D.O.U . de 17.02.1999  

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    AULAS PRÁTICAS DE QUÍMICA GERAL

    ROTEIRO DE AULAS DE LABORATÓRIODOS CURSOS DE ENGENHARIA

    Aluno (a): ________________________________________ 

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    Apresentação

    Esta apostila de aulas práticas foi elaborada para ser utilizada pelos alunos dadisciplina de Química Geral dos cursos de Engenharia Ambiental, Civil,mecânica e elétrica da Faculdade Brasileira – MULTIVIX a partir de 2014.

    O objetivo deste trabalho é uniformizar o conhecimento dos alunos em relaçãoao Laboratório de Química e também adequar à discussão prática à teoriaabordada durante as aulas da disciplina de Química Geral.

     A avaliação das aulas experimentais se dará através da elaboração e avaliaçãode relatórios dos experimentos apresentados, valendo, no total, 2,0 pontos emcada bimestre letivo do período.

    Professores autores da Apostila: Alexandre Demo Agrizzi

    Paulo Cesar Santos

    Professores Colaboradores Amanda Uliana de Carvalho

    Edna Conceição Rocha AlvesHelber Barcelos da Costa

    Lorena BertandaMaurício da Silva Mattar

    Michelli dos Santos Silva

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    Sumário

    Des crição das A ti v id ades Págin a

    Roteiro para elaboração do Relatório de Aula Prática 4

    Aula 01: Segurança em Laboratório. Conhecendo equipamentos emateriais de Laboratório

    8

    Aula 02: Teste de Chama 17

    Aula 03: Fenômenos físicos e fenômenos químicos  19

    Aula 04: Ligações Químicas  21Aula 05: Identificando ácidos e bases com Indicadores 25

    Aula 06: Estudo das Reações Químicas 29

    Aula 07: Estequiometria: Rendimento de uma reação de precipitação  33

    Aula 08: Preparação de Soluções Aquosas 35

    Aula 09: Titulação ácido-base 38

    Referências Bibliográficas 41

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    Roteiro para Elaboração de Relatório de Aula Prática

    1. Introdução

    Um dos objetivos de ensino de uma disciplina experimental introdutória éensinar a redigir relatórios. A elaboração de relatórios é um procedimentobastante corriqueiro durante o exercício de qualquer profissão técnico-científicae, em certos casos, essa habilidade chega a ser usada como uma medida decapacidade profissional. Ser um bom profissional envolve também sabertransmitir a outros os resultados de um trabalho. Espera-se que, aos poucos,cada um dos alunos adquira a habilidade de redigir bons relatórios. A seguir,são dadas algumas orientações sobre a redação de relatórios científicos, quedevem ser seguidas na elaboração dos relatórios referentes às diferentesexperiências realizadas.

    2. Estilo Impessoal e Necessidade de Clareza

    É praxe redigir relatórios de uma forma impessoal, utilizando-se a voz passivano tempo passado, pois se relata algo que já foi feito. Assim, para relatar adeterminação da massa de algumas amostras sólidas, pode-se escrever:

    a)"A massa das amostras sólidas maciças foi determinada utilizando-se umabalança...";

    ou:

    b)"Determinou-se a massa das amostras sólidas maciças utilizando-se umabalança...” 

    Não deve ser usadas formas como: "Eu determinei a massa..." ou "Pesei asamostras...".

    Outro aspecto muito importante é ter sempre em mente que as pessoas queeventualmente lerão o relatório poderão não ter tido nenhuma informaçãoprévia sobre aquilo que está sendo relatado. Isto significa que o relato que foifeito deve ser realizado de modo que qualquer pessoa que leia o relatórioconsiga efetivamente entender o que foi feito e como.

    3. As Partes de um Relatório

    Um bom relatório deve ser curto, de linguagem correta e não prolixo ouambíguo.

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     As ideias devem ser expressas de maneira clara, concisa e em bom estilo delinguagem. A formatação do relatório deve ser da seguinte forma.Folha de papel: A4

    Margens:Esquerda e superior: 3 cmDireita e inferior: 2 cmFonte: ArialTamanho: 12 com espaçamento entre linhas: 1,5.

    Sobre as partes de um relatório:

    CAPACabeçalho:Faculdade Brasileira – UNIVIX.

    Disciplina: Química GeralCurso: Engenharia CivilRelatório da Aula Prática nº 01: Título da Experiência (Central, em negrito).Nomes dos Alunos e referida turma

    1 INTRODUÇÃ O

    Essa parte deverá conter uma breve introdução sobre os assuntos abordadosna aula prática (não precisa ser muito extensa), com referências e/ou citaçõesde livros, artigos e etc. Apresentação do assunto, procurando demonstrar suaimportância e interesse.

    Obs.: Na introdução não se deve fazer menção aos resultados observados naprática.

    2 OBJETIVOS

    FACULDADE BRASILEIRADISCIPLINA: QUÍMICA GERALCURSO: ENGENHARIA CIVIL

    PROFESSOR: xxxxxxxxxxxxxxxxxxx

    RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA Nº 01:TÍTULO DA EXPERIÊNCIA

    Nomes dos alunos/Turma

    LOCALIDADEMÊS/ANO 

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    Qual é (são) o(s) objetivo(s) da experiência realizada (em poucas linhas).

    3 MATERIAIS E REAGENTES

    Citar os materiais e reagentes utilizados na aula prática.

    4 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

      Esta seção deve conter relatos exatos e claros de como foi feita aexperiência, de modo que, baseada nesses relatos, qualquer outrapessoa possa repeti-la.

      Deve-se descrever, passo a passo, como a experiência foi realizada.  Note que não basta copiar o procedimento experimental contido no

    material referente à experiência, pois, na melhor das hipóteses, toda aforma da redação terá de ser mudada.

      Lembre-se que a forma deverá ser impessoal, usando voz passivano tempo passado. Além disso, há necessidade de se especificarclaramente cada equipamento utilizado.

    ATENÇÃO: Não incluam no “procedimento experimental” os dados coletadosno laboratório! 

    5 ANÁLISE E DISCUSSÃ O DOS RESULTADOS

      Apresente e discuta todos os resultados da execução da prática. Nãoomita nada. Mesmo que o resultado não seja o previsto, também fazparte a discussão do que deu errado. Apresente as reações químicasocorridas. Explique os fenômenos ocorridos.

      Devem ser discutidos os resultados finais obtidos, comentando-se sobrea sua adaptação ou não, apontando-se possíveis explicações e fontesde erro experimental.

      Uma maneira rápida de se registrar dados em um relatório é sob a forma

    de tabelas ou gráficos.  Os resultados quantitativos devem ser analisados tanto em relação à

    precisão quanto à exatidão (peculiaridades do sistema estudado,limitações do método empregado, erros operacionais, qualidade dosaparelhos de medida, concordância com os valores teóricos ouesperados, etc.).

      Os resultados qualitativos devem ser explicados baseando-se nosconhecimentos teóricos (leis, propriedades físicas e químicas, equaçõesquímicas, etc.).

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    6 CONCLUSÕES

     A conclusão deve ser uma apreciação global dos experimentos, avaliando se

    os objetivos propostos foram alcançados. Deve ser claro, curto e objetivo, empoucas linhas.

    ANEXOS

    Deve conter os questionários (se houver) e suas respectivas respostas.

    7 REFERÊNCIAS BIBL IOGRÁFICAS

     As fontes de pesquisa que você utilizou devem ser mencionadas no Relatório

    da seguinte forma:

    SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título da obra. Volume. Edição. Editora.Cidade. Ano. Nº de páginas.

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    Aula 01- Segurança em Laboratório de Química

      O Laboratório de Química é um local de trabalho potencialmente perigoso,onde acidentes sérios podem ocorrer. Entretanto, se você trabalhar com odevido cuidado e seguindo as normas de segurança, os riscos de acidentessão minimizados.

      Para sua segurança e de todos, e para uma maior eficiência no trabalho,manter o laboratório sempre organizado e limpo.

      O laboratório é um local de trabalho sério. Qualquer distração pode

    resultar em acidentes graves. Portanto, trabalhe com atenção econcentração no desenvolvimento de suas tarefas. Não converse sobreassuntos não relacionados aos experimentos que estão sendo realizados enem faça brincadeiras.

      Sempre utilize jaleco e óculos de segurança. O jaleco deve ser utilizadoapenas no laboratório, e não em áreas como secretaria, cantina, sala deaula, biblioteca e outros, uma vez que ele pode estar contaminado comprodutos químicos.

      No caso de pessoas com cabelos longos, os mesmos não devem estarsoltos, pois podem ocasionar acidentes.

      Vestuário inadequado deve ser evitado. Trabalhar sempre protegido comvestimentas adequadas: calça comprida, sapatos fechados e avental(guarda-pó/jaleco). Não se deve utilizar sandálias nem lentes de contatodurante o trabalho em laboratório.

      Jamais fume e nem se alimente no laboratório.

      Evite contato de qualquer substância com a pele. Seja particularmentecuidadoso quando manusear substâncias corrosivas como ácidos e basesconcentrados.

      Dependendo do material que estiver sendo manuseado, é necessário o uso

    de luvas adequadas.  Sempre que proceder à diluição de um ácido concentrado, adicione-o 

    lentamente sob agitação sobre a água e não o contrário.

      Para evitar perda de material durante a transferência de líquidos de umfrasco para o outro, utilizar funil adequado para a operação. Seeventualmente qualquer material for derramado, providenciar a limpezaimediata do local.

      Nunca utilize vidraria quebrada, pois pode resultar em ferimentos e outrosacidentes graves.

      Nunca ligar o bico de gás próximo a solventes inflamáveis como álcoois ehidrocarbonetos.

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      Ao acender o bico de gás, ter o cuidado de não abrir a torneira de gás antester à mão a chama que deve acendê-lo.

      Não deixe vidro quente em local onde possam pegá-lo inadvertidamente.

      Um erro comum dos iniciantes é aquecer um líquido inflamável numrecipiente aberto, sobre uma chama livre. Este procedimento éextremamente perigoso e pode causar acidentes sérios, não devendo serrealizado. Nestes casos é recomendado o uso de mantas e placasaquecedoras.

      O reconhecimento de produtos químicos pelo cheiro é uma prática comumadotada pelos químicos. Ao realizar esta prática, nunca inalar vaporesdiretamente a partir dos frascos. Neste caso, abane uma das mãos na aberturado frasco, de modo a diluir os vapores com ar, direcionando-o para o nariz.

      Nunca aquecer frascos de vidros fechados, pois poderá ocorrer explosões.  Nunca aquecer o conteúdo de tubos de ensaio direcionando-os para si

    mesmo ou para outro estudante.

      Compostos voláteis e tóxicos como ácidos, bases e reagentes lacrimejantesdevem ser manuseados somente em capela de exaustão.

      Ao final de cada experimento, os reagentes devem ser descartados deacordo com sua natureza. Por exemplo: ácidos devem ser neutralizadoscom base e em seguida podem ser, então, eliminados em água corrente.Para cada tipo de reagente, observar quais são as medidas a serem

    tomadas para seu descarte. Lembre-se que alguns reagentes tais comosódio e potássio são inflamáveis quando em contato com água!

      Sempre que for necessário verter resíduos na pia, principalmente se ela forde aço inoxidável, fazer com a torneira aberta.

      O manuseio de cada reagente deve ser feito de acordo com sua natureza.Portanto, antes de abrir qualquer frasco, leia as instruções contidas nosrótulos. No caso de dúvidas, o professor deve ser consultado.

      Para evitar acidentes, os reagentes devem ser armazenadosadequadamente. Dependendo de sua natureza alguns devem serestocados na geladeira, outros em dessecadores, e outros ainda, podemficar em prateleiras ou armários.

      Pipete com a boca somente soluções aquosas não tóxicas (mesmo assim,não é recomendado). Use sempre uma pera de sucção!

      Não retirar do frasco nenhum produto químico com as mãos;

      Nunca trabalhar sozinho no laboratório, pois no caso de acidentes, asconsequências poderão ser mais graves, devido a falta de socorro imediato.

      Antes de realizar qualquer experimento, tenha certeza de que entendeutodo o procedimento a ser realizado inclusive o manuseio correto dos

    equipamentos e dos reagentes. Qualquer dúvida consulte o professor antesde iniciar o experimento.

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      Qualquer acidente, por menor que seja, deve ser comunicadoimediatamente ao técnico/professor.

      Ao se retirar do laboratório, verifique se não há torneiras (água ou gás)abertas. Desligue todos os aparelhos, deixe todo o equipamento limpo elave bem as mãos.

    Conhecendo equipamentos e materiais de Laboratório

    1) Introdução. A execução de qualquer experimento em Química envolve a utilização

    de uma variedade de equipamentos de laboratório, a maioria muito simples,porém com finalidades específicas. O emprego de um dado equipamento oumaterial depende dos objetivos e das condições em que a experiência seráexecutada. Para facilitar a familiarização, correlacione o nome e a função decada equipamento ou material com a figura correspondente.

    2) Material utilizado.

    2.1) Material de vid ro.

    2.1.1) Tubo de ensaio:  utilizado principalmente para efetuarreações químicas em pequena escala. Figura ______.

    2.1.2) Béquer : recipiente com ou sem graduação, utilizadopara o preparo de soluções, aquecimento de líquidos, recristalizações, etc.Figura ______.

    2.1.3) Erlenmeyer:  frasco utilizado para aquecer líquidos ouefetuar titulações. Figura ______.

    2.1.4) Kitassato:  frasco de paredes espessas, munido desaída lateral e usado em filtrações sob sucção. Figura ______.

    2.1.5) Balão de fundo chato:  frasco destinado a armazenarlíquidos. Figura ______.

    2.1.6) Balão volumétrico:  recipiente calibrado, de precisão,destinado a conter um determinado volume de líquido, a uma dadatemperatura; utilizado no preparo de soluções de concentrações definidas.Figura ______.

    2.1.7) Proveta:  frasco cilíndrico com graduações, destinado amedidas aproximadas de volume de líquidos. Figura ______.

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    2.1.8) Bureta: equipamento calibrado para medida precisa devolume de líquidos. Permite o escoamento de líquidos e é muito utilizada em

    titulações. Figura ______.

    2.1.9) Pipeta:  equipamento calibrado para medida de volumede líquidos. Existem dois tipos de pipetas: pipeta graduada  Figura ______para escoar volumes variáveis, e pipeta volumétrica  Figura ______ paraescoar volumes fixos e precisos de líquidos.

    2.1.10) Funil:  Utilizado na transferência de líquidos de umfrasco para outro ou para efetuar filtrações simples. Figura ______.

    2.1.11) Vidro de relógio:  usado geralmente para cobrir

    béqueres contendo soluções e finalidades diversas. Figura ______.

    2.1.12) Dessecador:  utilizado no armazenamento desubstâncias quando se necessita de uma atmosfera com baixo teor deumidade. Também pode ser utilizado para manter as substâncias sob pressãoreduzida. Figura ______.

    2.1.13) Bastão de vidro: usado na agitação e transferência delíquidos. Figura ______.

    2.1.14) Funil de separação: equipamento para separar líquidos

    imiscíveis. Figura ______.

    2.2) Material de po rcelana.

    2.2.1) Funil de Büchner:  utilizado em filtrações por sucção,devendo ser acoplado a um kitassato. Figura ______.

    2.2.2) Cápsula:  usada para efetuar evaporação de líquidos.Figura ______.

    2.2.3) Cadinho:  usado para a calcinação de substâncias.Figura ______.

    2.2.4) Almofariz e pistilo:  destinados à pulverização desólidos. Além de porcelana, podem ser feitos de ágata, vidro ou metal. Figura ______.

    2.3) Mat eri al metálic o .

    2.3.1) Suporte (Figura______.), mufa (Figura______) e garra(Figura ______): peças metálicas usadas para montar aparelhagens em geral.

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    2.3.2) Tela de amianto:  tela metálica, contendo amianto,utilizada para distribuir uniformemente o calor, durante o aquecimento de

    recipientes de vidro à chama de um bico de gás. Figura ______.

    2.3.3) Tripé:  usado como suporte, principalmente de telas etriângulos. Figura ______.

    2.3.4) Bico de gás (Bunsen):  fonte de calor destinada aoaquecimento de materiais não inflamáveis. Figura ______.

    2.3.5) Espátula:  usada para transferir substâncias sólidas.Figura ______.

    2.4) Mater iais diversos . 

    2.4.1) Suporte para tubos de ensaio: Figura ______.

    2.4.2) Pinça de madeira:  utilizada para segurar tubos deensaio no aquecimento ou adição de substâncias corrosivas. Figura ______.

    2.4.3) Pissete ou pisseta:  frasco contendo geralmente águadestilada, álcool ou outros solventes, usado para efetuar a lavagem derecipientes ou materiais com jatos do líquido nele contido. Figura ______.

    2.4.4) Estufa:  equipamento empregado na secagem demateriais por aquecimento, em geral até 200oC. Figura ______.

    2.4.5) Mufla ou forno:  utilizada para a calcinação desubstâncias, por aquecimento em altas temperaturas (até 1000 ou 1500oC).Figura ______.

    2.4.6) Manta elétrica:  utilizada no aquecimento de líquidosinflamáveis, contidos em balão de fundo redondo. Figura ______.

    2.4.7) Centrífuga:  instrumento que serve para acelerar asedimentação de sólidos em suspensão em líquidos. Figura ______.

    2.4.8) Balança: instrumento para determinação de massa.

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    Figura 1: Representação esquemática do material de laboratório.

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    3) Técnicas básicas de Laboratório

    3.1) Manuseio de um bico de Bunsen.

    O primeiro passo para usar o bico é fechar a entrada de ar. A seguir,abre-se a válvula de gás e acende-se. A chama que se obtém é grande,amarela e luminosa. Abre-se em seguida a entrada de ar, lentamente, até quea chama se torne azul. Notam-se duas regiões cônicas distintas: a interna,mais fria, chamada de zona redutora, e a interna, quase invisível, chamada dezona oxidante. A parte mais quente da chama está situada logo acima do coneinterno. Este é o tipo de chama mais utilizado em operações de laboratório.

    Figura 2: Representação esquemática do Bico de Bunsen.

    3.2) Medida de volume de líquidos. A medida de volume do líquido é feita comparando-se o nível do mesmo

    com os traços marcados na parede do recipiente. A leitura do nível paralíquidos transparentes deve ser feita na parte inferior do menisco, estando a

    linha de visão H do operador perpendicular à escala graduada para evitar errosde paralaxe.

    3.3) Técnicas de uso de material volumétrico.Para o uso de pipetas, mergulha-se a pipeta, limpa e seca, no líquido a

    ser medido. Aplica-se sucção na parte superior da pipeta, com o auxílio de umapêra ou pipetador, aspirando o líquido até um pouco acima da marca. Nestaoperação, a ponta da pipeta deve ser mantida sempre mergulhada no líquido,caso contrário, será aspirado ar. Deixa-se, então, escoar o líquido excedente,até que a parte inferior do menisco coincida com a marca e em seguida,encosta-se a ponta da pipeta na parte interna do recipiente destinado a recebero líquido e deixa-se escoar. Espera-se mais 15 segundos e afasta-se a pipeta,

    sem tentar remover o líquido remanescente na ponta.

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     Ao se utilizar uma bureta, deve-se verificar se ela está limpa e seca, ecom a torneira adequadamente lubrificada. Prende-se a bureta verticalmenteem um suporte e adiciona-se o líquido até acima do zero da escala. Abre-se a

    torneira e deixa-se escoar líquido suficiente para encher a ponta da buretaabaixo da torneira. Acerta-se o zero. Coloca-se o frasco para receber o líquidosob a bureta e deixa-se o líquido escoar, gota a gota. Após o escoamento daquantidade necessária de líquido, espera-se 10 a 20 s e lê-se o volumeretirado.

    3.4) Filtração simples.Utiliza-se um funil simples no qual foi adaptado um cone de papel de

    filtro. Inicialmente, umedece-se o papel com uma pequena quantidade dosolvente com que se está trabalhando. Efetua-se a filtração, tomando ocuidado de não encher o filtro até a borda. Os últimos traços do sólido são

    transferidos para o papel de filtro com o auxílio de jatos de solvente, utilizandouma pisseta. Lava-se o sólido com pequenas porções do solvente.

    3.5) Técnicas de Pesagem A balança é um dos instrumentos mais importantes do laboratório. É um

    instrumento delicado. Alguns tipos de balanças nos dão resultados poucoprecisos enquanto outros nos dão resultados mais rigorosos. Este segundo tipode balança dado seu grande emprego em química analítica, é chamadabalança analítica. As balanças analíticas geralmente pesam até a quarta casadecimal.

    Quando usar uma balança deve-se, antes de tudo, verificar qual acapacidade máxima da mesma. A balança, sendo um aparelho de precisãodelicado, não pode suportar cargas excessivas, o que acarretaria estragos namesma. A carga máxima da balança vem impressa na própria balança.Normalmente, a capacidade máxima das balanças analíticas estarem torno de100 a 200g.

    O processo de pesagem varia de acordo com o tipo de balançaempregada, mas cuidados gerais na técnica de determinação de massa sãosempre os mesmos:

     A) Conhecer previamente o modo de funcionamento do aparelho. Emcaso de dúvida, consultar o catálogo.

    B) Verificar se a balança está nivelada observando através de um nívelem forma de bolha. Para nivelar a balança gira-se os pés localizados na partefrontal da mesma (depende da balança).

    C) Retirar poeiras ou detritos do(s) prato(s) com pincel apropriado.D) Verificar se as escalas da balança estão ajustadas, isto é, se as

    mesmas estão indicando zero grama. Esta operação comumente é chamadazerar a balança (existe dispositivo para se acertar o zero).

    E) Nunca pesar substâncias corrosivas, voláteis ou higroscópicas emfrascos abertos.

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    F) Nunca colocar material diretamente no prato. Devam ser utilizadosrecipientes adequados (cadinho, pesa-filtro, becker, etc.) que devem estarlimpos e secos.

    G) O material a ser pesado deve estar a temperatura ambiente Omaterial quente cria em redor de si uma corrente ascendente de ar que o tornamais leve.

    H) Pesar os objetos com as janelas laterais fechadas.I) Conserve a balança limpa. Se durante a operação partículas cair no

    prato, retirá-las imediatamente.J) A balança quando não está em uso deverá estar fechada e desligada.K) Abrir e fechar a balança lentamente, com cuidado. 

    4) QUESTIONÁRIO (anexo do Relatório)

    4.1) Quais as vidrarias para medição de volumes que possuem maiorprecisão?

    4.2) Descreva a técnica de pesagem em balanças analíticas?4.3) Por que algumas vidrarias não podem secar em estufa? Dê exemplos

    dessas vidrarias.4.4) O que é erro de paralaxe?4.5) Qual equipamento você utilizaria para separar líquidos imiscíveis?4.6) Esquematize uma filtração simples, indicando os nomes dos

    equipamentos utilizados.

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    Aula 02  – Teste de Chama

    INTRODUÇÃO

    É comum em festas de fim de ano ou em diversos tipos de comemorações ouso de fogos de artifício. A pirotecnia é uma prática antiga que foi aperfeiçoadacom o advento do conhecimento químico. Isso de fato aconteceu, quando seacrescentou à pólvora sais de magnésio e alumínio que permitiram grandesefeitos luminosos durante suas explosões. Esses efeitos foram diversificadospelo uso de outros sais, de diferentes elementos químicos, que produzem nocéu diferentes colorações. Esse fenômeno, aparentemente simples, tem suasexplicações nos espectros de emissão ou espectros atômicos que cada átomoapresenta. A Figura 1 apresenta os espectros atômicos específicos para ohidrogênio, mercúrio e neônio. Observe que pode-se fazer uma analogia comos espectros atômicos com a impressão digital de cada ser humano, que éúnica, uma vez que cada átomo apresenta linhas características quandocomparado ao espectro contínuo.

    Sua evidência pode ser explicada quando o sistema atômico recebe certaquantidade de energia externa e os elétrons, podem ser levados de um nível demais baixa energia para um nível de mais alta energia. Quando os elétronsretornam ao nível original emitem de volta a energia absorvida, em forma de

    um fóton. Macroscopicamente, o que é evidenciado pela coloração específicade cada átomo. A evidência da quantização da energia juntamente com asideias já desenvolvidas por Rutherford, sobre seu modelo atômico, foi o quepossibilitou a Niels Bohr a criação de um novo modelo atômico, que ficouconhecido como modelo atômico de Rutherford-Bohr.

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    OBJETIVOS

    Observar a emissão de luz de coloração característica de cada elementoquímico no experimento (calor da chama);

    MATERIAIS E REAGENTES

    Sulfato de cobre (CuSO4)Cloreto de cálcio (CaCl2)Cloreto de sódio (NaCl)Cloreto de bário (BaCl2)Cloreto de potássio (KCl)

     Algodão Álcool etílicoBéquer 50 mLVidro de RelógioVelaPinça

    PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

    - Em diferentes béqueres, colocar uma pequena quantidade de cada sal a sertestado. Solubilizar os sais em cerca de 5 mL de álcool etílico;- Umedecer um pequeno pedaço de algodão em cada uma das soluçõessalinas preparadas. E em seguida, com o auxílio de uma pinça colocar oalgodão sobre o vidro de relógio;- Com bastante cuidado, aproximar a chama da vela ao algodão e observar achama criada.

    QUESTIONÁRIO

    1) Quais as cores observadas para cada sal testado?

    2) Faça a distribuição eletrônica do cobre, do cálcio, do sódio, do bário e dopotássio.

    3) Se fossem testados sulfato de cálcio (CaSO4) e o sulfato de sódio(Na2SO4), qual a cor esperadas para cada chama?

    REFERÊNCIAS

    SILVA, R.R; BOCCHI, N.; ROCHA FILHO, R.C. Introdução à QuímicaExperimental. São Paulo: McGraw-Hill, 1990. p. 240-252

    GIESBRECHT, E. (coord.), Experiências de Química: Técnicas e ConceitosBásicos, PEQ - Projetos de Ensino de Química, São Paulo: Ed. Moderna, 1982.

    RUSSEL, J.B. Química Geral. São Paulo: Makron Books, 1994.

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    Aula 03  – Fenômenos Físicos e Químicos 

    INTRODUÇÃO 

    - Fenômeno Físico é aquele que não altera a estrutura das substâncias, ou seja, nãoaltera sua composição química.

    - Fenômeno Químico é aquele que altera a estrutura da substancias, modificando suacomposição química.

    Experimentalmente, é possível diferenciar os fenômenos físicos dos químicos pelaobservação das alterações ocorridas durante as experiências. A formação degases, de produtos insolúveis (denominados precipitados) e de coloraçõesinesperadas no sistema, são fortes indícios da ocorrência de um fenômenoquímico, uma vez que possuem características diferentes das dos reagentesusados.

    Observe cuidadosamente os reagentes usados: seu estado físico; se está puro ouem mistura; sua coloração, etc., com o objetivo de analisar as modificaçõesocorridas. 

    OBJETIVO 

    Verificar, por procedimento experimental, as diferenças entre os fenômenos químicos eos fenômenos físicos.

    MATERIAIS E REAGENTES 

      Bico de bunsen  Tubos de ensaio  Estante para tubos  Pinça de madeira  Chumbo (Pb)  Zinco (Zn)  Sacarose (C12H22O11)  Cloreto de Sódio (NaCl)   Ácido clorídrico 1M (HCl)  Sulfato de sódio (Na2SO4)  Cloreto de Bário (BaCl2)  Cloreto de ferro III (FeCl3)  Tiocianato de amônio (NH4SCN)

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    PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL 

    Experimento A: Aquecimento 

    1- Aquecer pequena porção de sacarose (açúcar) em um tubo de ensaio seco.Observar a carbonização. Deixar esfriar e observar.

    Experimento B: Dissolução 

    1- Colocar pequena porção de cloreto de sódio (NaCl) em um tubo de ensaio. Juntarquantidade de água apenas suficiente para dissolver o cloreto de sódio. Agitar.Observar a dissolução. Aquecer a solução obtida cuidadosamente até precipitar o saldissolvido. Observar o precipitado.

    2- Colocar pequeno pedaço de zinco (Zn) em um tubo de ensaio. Juntar 2 mL de ácidoclorídrico 1M (HCl). Observar. Esperar até que não se note mais a presença de zinco. Aquecer, então, cuidadosamente na capela para evaporar o ácido clorídrico e observar.

    Experimento C: Precipitação 

    1- Colocar 1 mL de solução de sulfato de sódio (Na2SO4) em um tubo de ensaio. Juntar1 mL de solução de cloreto de bário (BaCl2). Agitar. Observar. Colocar o tubo naestante e deixar decantar o precipitado.

    Experimento D: Coloração 

    1- Colocar 1 mL de solução de cloreto de ferro III (FeCl3) em um tubo de ensaio. Juntar1 mL de solução de tiocianato de amônio (NH4SCN). Agitar. Observar.

    QUESTIONÁRIO

    Com base nos experimentos realizados indique se os fenômenos abaixo são Físicos ouQuímicos e explique sua resposta.

    1) A fusão e a solidificação.2) A carbonização.3) A dissolução do cloreto de sódio em água.4) A mistura do zinco e ácido clorídrico.5) A mistura do sulfato de sódio e o cloreto de bário.6) A mistura do cloreto de ferro III e o tiocianato de amônio.

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    Aula 04  – Ligações Químicas

    INTRODUÇÃO

    Substâncias iônicas são aquelas formadas por íons (cátions e ânions) ligados entre sipor forças de natureza elétrica. Substâncias moleculares ou covalentes são formadasa partir do compartilhamento de elétrons entre os átomos dos elementos que estão seligando. Apesar de não possuírem íons em sua constituição, as moléculas podemapresentar pólos elétricos, devido à diferença de eletro negatividade dos elementos;neste caso, são denominadas moléculas polares. Quando não há diferença deeletronegatividade ou quando a resultante dessas diferenças é nula, a molécula édenominada apolar. As substâncias moleculares têm suas moléculas atraídas entre sipor forças denominadas de intermoleculares. No caso de substâncias cujas moléculassejam apolares a força de atração que justifica sua existência nos estados sólido elíquido é denominada de dipolo induzido  –  dipolo induzido; no caso de substânciascujas moléculas sejam polares a força intermolecular é denominada dipolo permanente – dipolo permanente ou simplesmente dipolo  – dipolo. Há um tipo de dipolo  – dipolo,muito forte, que ocorre entre moléculas onde o hidrogênio esteja ligado a oxigênio,nitrogênio ou flúor. Esta força recebe o nome particular de ponte de hidrogênio (ouligação de hidrogênio).Nas substâncias moleculares, de um modo geral, dois fatores influem nos PF e PE:

    a) TIPO DE FORÇA INTERMOLECULAR.

    Quanto mais intensas as atrações intermoleculares, maiores os seus PF e PE.

    b) TAMANHO DAS MOLÉCULAS

    Quanto maior for o tamanho de uma molécula, maior será a sua superfície, o quepropicia um maior número de interações com as moléculas vizinhas, acarretando PF ePE maiores para comparar os pontos de fusão e ebulição de diferentes substâncias,devemos considerar esses dois fatores.

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     A solubilidade de uma substância (denominada soluto) em outra (denominadasolvente), está relacionada à semelhança das forças atuantes nas mesmas (iônicas ouintermoleculares). Em consequência disso, substâncias iônicas e substâncias

    moleculares polares tendem a se solubilizar em solventes também polares, enquantoque substâncias apolares tendem a se solubilizar em solventes apolares. Oenvolvimento as partículas do soluto pelas moléculas do solvente é denominado desolvatação e, no caso do solvente usado ser a água é comum substituir-se o termo porhidratação. O fenômeno da dissolução é fundamentalmente um processo físico-químico, dependendo, em grande extensão, das forças de coesão que ligam:  As moléculas do solvente;

      As partículas do soluto;

      As moléculas do solvente e as partículas do soluto.

    Embora não seja possível prever com precisão absoluta quando uma substância ésolúvel em outra, podemos estabelecer genericamente que:

    OBJETIVOS: 

    Constatar, na prática, diferenças entre o comportamento de substâncias iônicas emoleculares.Verificar a solubilidade de alguns compostos, já que a natureza iônica de umasubstância influi na solubilidade em determinados solventes.

    MATERIAIS E REAGENTES

    Pipeta 1 mLSuporte UniversalGarrasBico de BunsenTubos de ensaioEstante para tubosPinça de Madeira

    NaClZnCl2 Naftaleno sólidoIodo sólidoSacarose Álcool EtílicoÓleo comestívelTetracloreto de Carbono ou Querosene

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    PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

    I . Substâncias Iônicas e Moleculares Frente ao Aquecimento:

    Procurar um dos professores, levando um tubo de ensaio, para que uma pequenaquantidade de iodo seja adicionada ao tubo. Retorne à sua bancada e aqueça o tubo,

    com o auxílio de uma pinça de madeira, até observar alguma mudança no estado físicodo iodo. Em três tubos de ensaio, adicionar respectivamente sacarose, cloreto de zinco(ZnCl2) e cloreto de sódio (NaCl) ( todos no estado sólido ). Aquecer, com o auxílio deuma pinça de madeira, cada um dos tubos até observar mudança no seu estado físico.

    II. Polaridade e Solubilidade

      Em três tubos de ensaio adicionar, utilizando pipetas volumétricas,respectivamente, 1,0 mL de água, 1,0 mL de Álcool etílico e 1,0 mL de querosene. A cada um dos tubos adicionar 2 gotas de óleocomestível, agitar intensamente e observar os resultados.  Repetir o procedimento anterior, substituindo o óleo comestível por quantidadespequenas e equivalentes de: Cloreto de sódio; Naftaleno; Iodo.

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    QUESTIONÁRIO

    1) Considerando o aquecimento das substâncias no item I, explique, levando em

    conta o tipo de ligação química, o tipo de força intermolecular, etc., a diferença decomportamento observada.

    2) Pode-se observar que o iodo é uma substância que sublima. Todas as substânciasmoleculares sublimam? Justifique a sua resposta.

    3) Apesar de termos aquecido o cloreto de sódio, não foi possível observar sua fusão.

    Todas as substâncias iônicas têm ponto de fusão tão elevado quanto o NaCl?Justifique.

    4) Explicar o comportamento observado no procedimento II da prática, levando emconta o tipo de ligação química, a polaridade ou não das substâncias usadas e,conseqüentemente, suas forças intermoleculares.

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    Aula 04  – Identificando Ácidos e Bases com Indicadores

    INTRODUÇÃO

     Ácidos e bases (também chamadas de álcalis) são costumeiramentelembrados como substâncias químicas perigosas, corrosivas capazes dedissolver metais como se fossem comprimidos efervescentes. Mas a presençados ácidos e base na nossa vida cotidiana é bem mais ampla e menosagressiva do que se imagina. Eles também são componentes usuais derefrigerantes, alimentos, remédios, produtos de higiene ou cosméticos. Sãoainda matérias-primas indispensáveis em um vasto universo de aplicaçõesindustriais.

     A definição mais tradicional dos ácidos e bases foi dada pelo cientista suecoSvante Arrhenius, que estabeleceu os ácidos como substâncias que, emsolução aquosa, liberam íons positivos de Hidrogênio (H+), enquanto as bases,também em solução aquosa, liberam hidroxilas, íons negativos OH-.

     Assim, quando diluído em água, o ácido clorídrico (HCl) ioniza-se em:HCl H+ + Cl-

    Já o hidróxido de sódio, a popular soda cáustica, ao se ionizar em água, liberaum íon hidroxila OH-, definindo-se assim como base:NaOH Na+ + OH-

    Existem outras teorias sobre ácidos e bases que complementam a teoria de Arrhenius, sendo que as mais importantes são as de Bronsted-Lowry e a teoriade Lewis.

     A acidez de uma solução é medida quantitativamente pela concentração deíons H+ presentes, usando-se uma escala exponencial: o logaritmo decimal daconcentração com o sinal trocado, conhecido como pH =  –  log [H+]. Nesta

    experiência você terá oportunidade de identificar os ácidos e bases através desubstâncias apropriadas chamadas indicadores.

     As substâncias indicadoras ou Indicadores são substâncias ácidas ou básicasque mudam de cor conforme o pH da solução. Como o ponto final da reaçãopode se realizar com diferentes pH, existe uma série de indicadores quemudam de cor em diferentes graus de acidez.

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    Na tabela 1 estão exemplos de substâncias indicadoras e sua faixa de pH:

    Tabela 1 - Indicadores ácido-base intervalo de viragem e cores apresentadas

    OBJETIVOS

    a) Identificar substâncias ácidas e básicas pela ação de Indicadores.b) Verificar a mudança de cor nos diferentes Indicadores testados.

    MATERIAIS E REAGENTES

    - Tubos de ensaio e suporte- Pipetas volumétricas de 1 e 10 mL- Béqueres de 100 mL- água destilada- Solução de fenolftaleína 1%

    - Solução de azul de bromotimol- solução de alaranjado de metila- fitas de papel de tornassol- Soluções desconhecidas

    PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

    I. Identificação de Soluções Desconhecidas

    Colocar em 8 tubos de ensaio 5 mL de água destilada e adicionar 0,5 mL de

    cada uma das 8 soluções desconhecidas:

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    1. Solução A2. Solução B3. Solução C

    4. Solução D5. Solução E6. Solução F7. Solução G8. Solução H

    OBS.:  As medidas acima podem ser aproximadas, não precisando, casodesejar, de utilizar pipetas para as medições.

     Agitar cada tubo e mergulhar a ponta de um papel de tornassol em cada umdeles. Observar a cor.

    Divida cada solução obtida em 3 tubos de ensaio e proceda aos testes com osindicadores seguintes:

    Tabela 01  –  Cores adquiridas pelos indicadores em presença das substâncias, HCl,HNO3, H 2 SO4, NaOH, NH 4OH, suco de limão, água de cal e vinagre.

    IndicadorSubstâncias

    Azul debromotimol

    Fenolftaleína Alaranjadode metila

    Papel deTornassol

    Solução ASolução B

    Solução CSolução DSolução ESolução FSolução GSolução H

    II. Demonstração Papel Indicador e pHmêtro

    Em 3 béqueres de 50 mL colocar aproximadamente 20 mL de Água de cal,

    vinagre e água destilada. Em seguida mergulhar o papel indicador em cadauma das soluções e anotar o resultado obtido. Feito isso, iniciar a medição dopH de cada solução com o auxílio de um pHmêtro e anotar o resultado obtido.Compara os valores de pH encontrados em cada método.

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    QUESTIONÁRIO

    1) Quais substâncias testadas são ácidas e quais são básicas? Justifique.

    2) O que são indicadores ácido-base?

    3) Em relação aos indicadores, quais são as alterações de cor observadas emcada um?

    4) Qual ácido orgânico está presente no vinagre? É um ácido fraco ou forte?

    5) Qual a vantagem do papel indicador universal, sobre os indicadores?

    6) Após a identificação das soluções desconhecidas pelo professor, represente

    a fórmula molecular dos ácidos e bases inorgânicos e faça a dissociação dosmesmos.

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    Aula 05  – Estudo das Reações Químicas

    INTRODUÇÃO 

    O processo pelo qual espécies químicas transformam-se em outras diferentesé que se chama de reação química. As espécies originais são chamadasreagentes e as que resultam após a reação são os produtos. Equaçõesquímicas são representações gráficas das reações.

    Existem diferentes tipos de reações, descritas a seguir:

    - Em uma reação de síntese, partimos de mais de um reagente e obtemos umúnico produto.

    - Na reação de decomposição, obtemos mais de um produto a partir de umúnico reagente.

    - Nas reações de simples troca ou deslocamento, uma substância simplesreage com uma substância composta, deslocando desta última uma novasubstância simples.

    - Nas reações de dupla troca, dois reagentes permutam seus íons ou radicaisentre si, dando origem a dois novos compostos.

    - Nas reações de oxirredução  ocorre a troca de elétrons entre as espéciesreagentes. As espécies que cedem elétrons são redutoras, e as que recebemelétrons são oxidantes.

    - Nas reações de combustão, uma substância reage com oxigênio do ar,podendo desprender gás carbônico e água, se a substância for orgânica (C, H,O).

    Em muitas reações químicas há desprendimento de calor: são reaçõesexotérmicas. Quando o calor é absorvido, a reação é endotérmica.

    OBJETIVOS

    a) Identificar os diferentes tipos de reações químicas.b) Classificar e equacionar reações.

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    MATERIAIS E REAGENTES

    - Estantes com tubos de ensaio

    - Pipetas de 1,0 mL, 5,0 mL e 10 mL- Pinça tesoura- Pinça madeira- Cápsula de porcelana- Espátula de metal

    - Béquer de 100 mL e 50 mL- Provetas de 50 mL e 10 mL- Termômetro- Bastão de vidro do fundo chato- Solução de cloreto de sódio 0,1 M- Solução de iodeto de potássio 0,1 M

    - Solução de brometo de potássio 0,1 M- Magnésio em fita ou raspas- Solução de cloreto de ferro III a 3%- Solução de amido- Solução de hidróxido de sódio a 10%- Fenolftaleína 1%- Solução de hidróxido de sódio 1 M- Fio de cobre- Solução de nitrato de prata a 5%- Palha de aço (bombril)- Solução de sulfato de cobre II 1 M

    - Carbonato de cálcio- Solução de ácido clorídrico 1 M- Água oxigenada- Solução de ácido sulfúrico diluído- Hidróxido de sódio- Solução de tiocianato de amônio a 5%- Acetato de sódio

    PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

    1. Em um tubo de ensaio, adicionar cerca de 5,0 mL de solução de cloreto desódio a 5,0 mL de solução de Brometo de Potássio. Observar. Anotar.

    2. Colocar em um tubo de ensaio de 5,0 mL de solução de cloreto de ferro III eadicionar, a seguir, 1,0 mL de solução de hidróxido de sódio a 10%. Observarse houver formação de um precipitado, caso contrário, adicionar um poucomais de base.

    3.  Levar um pequeno fragmento de magnésio seguro por uma pinça-tesoura(não use pinça de madeira) à chama do bico de gás. (Muito cuidado ao

    observar, a luz emitida pode prejudicar a vista). Observar. Anotar. Recolher oproduto em uma cápsula de porcelana. Adicionar 10 mL de água destilada e

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    agitar com bastão de vidro para homogeneizar. Adicionar 2 gotas defenolftaleína. Observar. Anotar.

    4. Em um tubo de ensaio contendo cerca de 3 mL de solução de nitrato deprata, imergir cerca de 1 cm de fio de cobre. Continuar a prática e observarapós cinco minutos. Anotar.

    5. Colocar em um tubo de ensaio 3,0 mL de solução de sulfato de cobre II.Introduzir uma pequena porção de palha de aço, de forma que a mesma fiquetotalmente imersa na solução. Observar e anotar o que ocorre.

    6.  Colocar em um tubo de ensaio, cerca de 1 g de carbonato de cálcio. Adicionar 5 mL de ácido clorídrico 1 M. Observar. Anotar.

    7.  Colocar 1 mL de solução de cloreto de ferro III em um tubo de ensaio.Juntar 1 mL de solução de tiocianato de amônio. Agitar. Observar.

    8. Colocar 3,0 mL de solução de iodeto de potássio em um tubo de ensaio. Adicionar 3,0 mL de ácido sulfúrico diluído. Agitar. Adicionar 3,0 mL de águaoxigenada. Agitar. Adicionar 2 gotas de uma solução de amido. Observar. Anotar.

    9.  Dissolver pequena quantidade de hidróxido de sódio em 5,0 mL de águadestilada verificar sua temperatura. Anotar.

    10. Dissolver pequena quantidade de acetato de sódio em 5,0 mL de águadestilada verificar sua temperatura. Anotar.

    QUESTIONÁRIO

    1) Escreva a equação química da reação que ocorreu na etapa 1.Classifique-a.

    2) Com relação a etapa 2, responda:a) Qual a fórmula e o nome do composto insolúvel formado.b) Escreva a equação da reação que se processou e classifique-a.

    3) Com relação a etapa 3, responda:a) Com que substância combinou-se o magnésio?b) Qual a fórmula e o nome da substância branca que se forma nessacombinação?c) Após a diluição com água destilada do produto formado e adição dafenolftaleína o que aconteceu? Por quê?d) Escreva a equação da reação observada e classifique-a.

    4) Com relação a etapa 4, responda:a) Qual a substância que se formou sobre o cobre?

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    b) Porque a solução que era incolor tornou-se azul?c) Escreva a equação da reação e classifique-a.

    5) Com relação a etapa 5, responda:a) Por que houve descoramento da solução?b) A reação observada poderia ocorrer no sentido inverso? Justificar.c) Escreva a equação da reação e classifique-a.

    6) Com relação a etapa 6, responda:a) Qual o nome e a fórmula de gás formado?b) Escreva a equação da reação e classifique-a.c) Por que o H2CO3 não aparece no produto da equação?

    7) Com relação a etapa 7, responda:

    a) Qual o nome e a fórmula do produto insolúvel formado.b) Escreva a equação da reação e classifique-a.

    8) Com relação a etapa 8, responda:a) Escrever a equação da reação entre iodeto de potássio, ácido sulfúricoe água oxigenada, indicando os números de oxidação de todos os átomosdos elementos participantes.b) Qual a substância oxidante e qual o redutor?c) Porque se adiciona 2 gotas de solução de amido ao produto formado? Oque aconteceu?d) Explique.

    9) Com relação a etapa 9, responda.a) Houve aumento ou diminuição da temperatura?b) A diluição do hidróxido de sódio é um processo endotérmico? Explique.

    10) Com relação a etapa 10, responda:a) Houve aumento ou diminuição da temperatura?b) A diluição do acetato de sódio é um processo endotérmico ou exotérmico?Explique.

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    Aula 06  – Estequiometria: Rendimento de uma reação dePrecipitação

    INTRODUÇÃO

    Uma equação química convenientemente ajustada fornece informações a respeito dasquantidades dos reagentes consumidos e produtos formados. A relação estequiométricaentre produtos e reagentes permite calcular a massa de produto a ser obtida a partir demassas conhecidas dos reagentes. Essa massa, contudo, é um valor teórico, já que amanipulação dos reagentes sempre induz à perdas, por mais cuidados que possamos ter. Arelação entre a quantidade de substância obtida experimentalmente e a quantidade

    calculada, multiplicada por cem, nos fornece o rendimento percentual da reação. O cromatode bário, um sólido amarelo, insolúvel em água, é precipitado pela reação entre cloreto debário e cromato de potássio, em meio aquoso.

    OBJETIVO

    Determinar a porcentagem de rendimento de uma reação química, aplicando estequiometria.

    MATERIAIS E REAGENTES

    - 02 vidros de relógio- Funil- 02 provetas- suporte com anel de ferro- 02 béqueres- Bico de gás- 03 bastões de vidro- Estufa- papel de filtro- dessecador- cromato de potássio

    - cloreto de bário

    PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

    1) Pese 0,80 g de cromato de potássio e transfira para um béquer de 250 mL, adicione100 mL de água destilada, medida em proveta. Agite com bastão de vidro até a completadissolução. Aqueça a solução até iniciar a fervura.

    2) Pese 0,60 g de cloreto de bário e transfira para um béquer de 250 mL. Adicione 50 mLde água destilada medida em proveta. Agite com bastão de vidro até completa dissolução.

    3) Pese um papel de filtro.

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    4) Adapte um anel de ferro num suporte e nele coloque um funil de filtração.

    5) Adicione a solução de cloreto de bário à de cromato de potássio. Agite a mistura com o

    bastão.

    6) Adapte o papel de filtro ao funil.

    7) Faça a filtração manejando com cuidado para que não haja perda de precipitado. Leveo béquer e o bastão de vidro com água destilada para remover qualquer resíduo deprecipitado. Coloque a água de lavagem no funil.

    8) Lave o precipitado no funil com água destilada. Após completa decantação retire opapel de filtro e coloque-o sobre um vidro de relógio. Despreze o filtrado.

    9) Leve o precipitado para secar em estufa à 150oC, por quinze minutos. Retire oprecipitado seco da estufa e coloque-o para resfriar num dessecador.

    10) Depois de frio, pese o papel de filtro com o precipitado. Anote o peso obtido.

    QUESTIONÁRIO

    1. Escreva a equação química correspondente à reação observada. Indique o precipitadoformado. Qual é o seu nome?

    2. Qual a finalidade de se aquecer a solução de cromato de potássio?

    3. Por que a filtração deve ser realizada com o máximo de cuidado?

    4. Qual a finalidade de se lavar o precipitado obtido com água destilada?

    5. Calcule o rendimento teórico da reação. Calcule o rendimento prático. Compare oresultado prático com o calculado teoricamente. Calcule o rendimento percentual da reação.

    6. Discuta as causas dos desvios, que porventura forem encontrados, entre o resultadoprático e o teórico.

    7. Numa queima de 30 gramas de grafite puro obtiveram-se dióxido de carbono com 90% derendimento. Qual foi a massa de produto encontrada?

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    Aula 07  – Preparação de Soluções Aquosas e Diluição

    INTRODUÇÃO

    Uma solução é uma mistura de duas ou mais substâncias (soluto + solvente)que formam um sistema homogêneo.

    Geralmente o componente em maior quantidade é chamado de solvente eaquele em menor quantidade é chamado de soluto. Frequentemente, énecessário saber as quantidades relativas de soluto e solvente na solução,entendendo-se, portanto como concentração de uma solução, a quantidade desoluto contida em uma quantidade especificada do solvente na solução.

    No preparo de uma solução as operações a serem efetuadas podem serresumidas nos seguintes itens:

      Fazer os cálculos das quantidades de soluto;  Pesar ou medir o soluto;  Dissolver o soluto em um béquer, usando quantidade de solvente;  Transferir o soluto, quantitativamente, para um balão volumétrico;  Completar o volume com o solvente até a marca de aferição;  Homogeneizar a solução;  Rotular o balão volumétrico.

    Quando preparamos uma solução aquosa em laboratório, a sua concentraçãonão será exata, e por isso, teremos que padronizar esta solução comsubstâncias chamadas de padrões primários.

     As características principais de uma substância para ser empregada comopadrão primário são:

      Ser composto estável, ou seja, não ser higroscópico, oxidável ou sujeito àcarbonatação.

      Ser sólido e não sublimar.  Ser de fácil obtenção, purificação, dessecação e conservação.

    OBJETIVO

    Preparar algumas soluções aquosas em laboratório.

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    PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

    - Soluções a partir de reagentes sólidos:

    100 mL de NaOH 0,1 mol/L50 mL de NaCl 2% m/v

     A) Calcular quantos gramas são necessárias para preparar 100,0 mL destasolução.

    B) Pesar a massa correspondente e em seguida dissolvê-lo usando cerca de50 mL de água destilada.

    C) Transferir quantitativamente a solução que está no béquer para um balãovolumétrico.

    D) Completar o volume com água destilada até a marca de aferição.

    E) Rotular o balão volumétrico.

    - Soluções a partir de reagentes líquidos50 mL de HCl 0,2 mol/L

     A) Calcular quantos mililitros são necessários para preparar 100,0 mL destasolução, baseando-se nos dados descritos no rótulo do produto.

    B) Pipetar o volume correspondente e em seguida transferi-lo para um balãovolumétrico.

    C) Completar o volume com água destilada até a marca de aferição.

    D) Rotular o balão volumétrico.

    - Diluição de soluções A partir das soluções produzidas anteriormente, preparar as seguintessoluções:50 mL de NaOH 0,05 mol/L100 mL de NaCl 0,25%100 mL de HCl 0,15 mol/L

     A) Calcular quantos mililitros são necessários para preparar o volume de cadasolução.

    B) Pipetar o volume correspondente e em seguida transferi-lo para um balãovolumétrico.

    C) Completar o volume com água destilada até a marca de aferição.

    D) Rotular o balão volumétrico.

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    QUESTIONÁRIO

    1) Como se prepara 100,0 mL de uma solução 2,5 mol/L de ácido sulfúrico a

    partir de ácido sulfúrico concentrado (d = 1,84 g/mL e 98% em massa)?

    2) Como se prepara uma solução 0,40 M de Ca(OH)2? Descreva.

    3) Descreva, de uma maneira geral, o preparo de uma solução de cloreto desódio 2,0 mol/L.

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    Aula 08  – Titulação ácido-base

    INTRODUÇÃO

    Uma reação ácido-base é uma reação química que ocorre entre um ácido euma base. Diversos conceitos existem os quais há definições alternativas paraos mecanismos de reação envolvidos e suas aplicações em resolver problemasrelacionados. Apesar de diversas similaridades nas definições, sua importânciatorna-se aparente como métodos de análise diferentes quando aplicadas àsreações ácido-base para espécies gasosas ou líquidas, ou quando o caráter doácido ou da base puder ser um tanto mais ou menos aparente.

    Titulação (ou Volumetria)  é uma técnica comum de laboratório em análisequímica quantitativa, usado para determinar a concentração de um reagenteconhecido. O método consiste em reagir completamente um volume conhecidode uma amostra com um volume determinado de um reagente de natureza econcentração conhecida (solução padrão). A substância de interesse emqualquer determinação recebe o nome de analito.  A espécie química comconcentração definida recebe o nome de titulante, que é, em geral, umasolução obtida a partir de um padrão primário,  podendo ser um sal ou umasubstância gerada na solução que se deseja valorar. A solução a ter suaconcentração determinada recebe o nome de titulado.

    Neste processo faz-se reagir um ácido com uma base para que se atinja oponto de equivalência. À medida que é adicionado o titulante ao titulado, o pHda solução (titulante + titulado) vai variar, sendo possível construir um gráficodesta variação, ao qual se dá o nome de curva de titulação. O ponto deequivalência pode variar dependendo da concentração inicial do titulante e dotitulado.

    ácido+ + base− → sal + água 

    Normalmente, para se fazer uma titulação, utiliza-se um frasco de erlenmeyer(onde são postos o titulado, água, um indicador ácido/base)  e uma bureta, onde está contido o titulante.

    OBJETIVODeterminar a concentração, em mol/L, de uma solução de HCl (ácido clorídrico)através de titulação com solução de NaOH (hidróxido de sódio).

    MATERIAIS E REAGENTES

    - Bureta de 25 mL;- Pipeta volumétrica de 10 mL;

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Rea%C3%A7%C3%A3o_qu%C3%ADmicahttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cidohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Base_%28qu%C3%ADmica%29http://pt.wikipedia.org/wiki/Volumetriahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Analitohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Padr%C3%A3o_prim%C3%A1riohttp://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cidohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Base_%28qu%C3%ADmica%29http://pt.wikipedia.org/wiki/Ponto_de_equival%C3%AAnciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Emil_Erlenmeyerhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Indicadores_%C3%A1cido-basehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Buretahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Buretahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Indicadores_%C3%A1cido-basehttp://pt.wikipedia.org/wiki/Emil_Erlenmeyerhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ponto_de_equival%C3%AAnciahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Base_%28qu%C3%ADmica%29http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cidohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Padr%C3%A3o_prim%C3%A1riohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Analitohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Volumetriahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Base_%28qu%C3%ADmica%29http://pt.wikipedia.org/wiki/%C3%81cidohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Rea%C3%A7%C3%A3o_qu%C3%ADmica

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    - Erlenmeyer de 250 mL;- Béqueres de 100 mL;- Solução de NaOH de concentração 1,0585 mol/L;

    - Solução de HCl de concentração desconhecida (amostra);- Indicador: Fenolftaleína (solução alcoólica a 1%);

    PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

    A) Padronização da solução de NaOH 0,1 mol/L

    Utilize a solução de NaOH preparada na aula anterior.Calcule a massa de biftalato de potássio necessária para reagir completamentecom 25,00mL da solução de NaOH 0,1mol/L. Pese numa balança analítica

    exatamente a massa calculada e transfira quantitativamente para umerlenmeyer de 250mL. Meça numa proveta 50mL de água destilada fria erecém fervida e transfira para o erlenmeyer, para dissolver completamente obiftalato de potássio. Adicione duas gotas de fenolftaleína 1% e homogeneíze.

    Lave uma bureta de 50mL com pequena quantidade da solução de NaOH0,1mol/L. Fixe a bureta de 50mL no suporte universal. Feche a torneira decontrole de escoamento. Com auxílio de um béquer de 50mL, encha a buretacom solução de NaOH 0,1 mol/L e observe se há vazamento. Verifique se há

    bolhas entre a torneira e a extremidade inferior da bureta. Caso tenha, abra atorneira rapidamente até removê-la. Em seguida, encha a bureta com NaOH0,1mol/L e acerte o menisco com o traço de aferição (zero), que fica na partesuperior. Monte o sistema de agitação magnética.

    Titule com a solução recém preparada de NaOH 0,1M, até mudança decoloração do indicador de incolor para rosa. Anote o volume gasto e calcule ofator de correção, utilizando a seguinte fórmula.

    F.C. = Vreal ou seja: F.C. = 25,0

    Vgasto  Vgasto Em seguida, calcule a concentração real da solução de NaOH 0,1M,multiplicando-se pelo fator de correção.

    Finalmente, transfira a solução de NaOH 0,1 mol/L para frasco de plástico eescreva no rótulo o nome da solução, concentração, data, fator de correção eturma.

    B) Preparação da solução de vinagre

    Homogeneíze a amostra de vinagre branco e pipete uma alíquota de 5 mL paraum balão volumétrico de 50mL. Complete o volume com água destilada eacerte o menisco. Agite para homogeneizar.

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    C) Determinação da acidez total no vinagre

    Pipete uma alíquota de 25mL da solução de vinagre preparada anteriormente etransfira para um erlenmeyer de 250mL. Meça 40mL de água destilada numaproveta e adicione no erlenmeyer. Adicione 2 a 3 gotas de solução alcoólica defenolftaleína e homogeneíze.

    Lave a bureta de 50mL com um pouco de NaOH 0,1mol/L. Descarte estevolume. Fixe a bureta de 50mL no suporte universal. Feche a torneira decontrole de escoamento. Com auxílio de um béquer de 50mL, encha a buretacom solução de NaOH 0,1mol/L e observe se há vazamento. Verifique se hábolhas entre a torneira e a extremidade inferior da bureta. Caso tenha, abra atorneira rapidamente até removê-la. Em seguida, encha a bureta com NaOH0,1mol/L e acerte o menisco com o traço de aferição (zero), que fica na partesuperior.

    Titule com a solução de NaOH 0,1mol/L até mudança de coloração paralevemente rosa. Anote o volume e calcule o teor de ácido acético no vinagreem g/100 mL.

    QUESTIONÁRIO

    1) Porque é necessário padronizar a solução de NaOH utilizada na titulação?

    2) Descreva os cálculos necessários para determinar o Fator de Correção paraa solução de NaOH.

    3) Descreva os cálculos necessários para encontrar o teor de ácido acético novinagre.

    4) Indique se o vinagre testado possui o teor de ácido acético descrito nalegislação e no rótulo.

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    BRITO, A.; OLIVEIRA, D.M.; ROCHA, M. E.  Química Geral Experimental.Roteiro de Experimentos. Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia.Departamento de Química e Exatas, Campus de Jequié, 2010.

    BROWN, T.L. ; JR LE MAY, H.E. ; BRUSTEN, B.E. Química : A Ciência Central. 9ª ed. São Paulo : Pearson, 2007.

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    MAIA, Daltamir. Práticas de Química para Engenharias. Campinas: Editora Átomo, 2008.

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