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Revista de Imprensa21-02-2017

1. (PT) - Diário de Notícias, 21/02/2017, Se aumento da idade para fazer urgências, avançar, 661 médicosserão afetados

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2. (PT) - Jornal de Notícias, 21/02/2017, Médicos contra novas regras nas urgências 2

3. (PT) - Jornal de Notícias, 21/02/2017, 700 mil utentes ainda sem médico de família 3

4. (PT) - Correio do Minho, 21/02/2017, Consulta da dor passou de 20 para 100 doentes 4

5. (PT) - Diário do Minho, 21/02/2017, Hospital de Guimarães abriu 26 novas camas 5

6. (PT) - Jornal do Centro, 17/02/2017, Utentes com problemas de dependência já podem ser tratados em S.João da Pesqueira

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7. (PT) - Jornal do Fundão, 16/02/2017, Cidade recebe encontro de médicos 7

8. (PT) - Diário de Notícias, 21/02/2017, "Pais já perguntaram-se o filho terá emprego como médico" 9

9. (PT) - Jornal de Notícias, 21/02/2017, Nova vacina 11

10. (PT) - Público, 21/02/2017, Directores dos hospitais do Algarve desistem de esperar e demitem-se 12

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A1

Tiragem: 24416

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 9

Cores: Cor

Área: 25,50 x 30,00 cm²

Corte: 1 de 1ID: 68313317 21-02-2017

Prestação de serviço > No primeiro semestre de 2016 os hospitais contrataram 1,6 milhões de horas médicas, o que, segundo o Sindicato Independente dos Médicos, corresponde a cerca de 1112 médicos a trabalhar 40 horas/semanais. O ministro da Saúde reafirmou que quer reduzir o recurso às empresas e espera que a reposição parcial do valor das horas extra a partir de 1 de março, passando de 50% para 75%, leve mais médicos a aceitar fazer trabalho extraordinário.

Se aumento da idade para fazer urgências avançar, 661 médicos serão afetados Hospitais. Sindicatos afirmam que esta matéria é inegociável e que se avançar haverá clinicos com mais de 50 e 55 anos que ainda prestam este serviço a deixar de o fazer. Ministério diz que nada será feito sem ouvir os sindicatos

ANA MAIA

Se a intenção do ministro da Saúde, Adalberto Campos Fernandes, de aumentar em dez meses a idade de dispensa do serviço de urgência avançar, haverá 661 médicos que te-rão de fazer urgências durante mais tempo. Por lei, os clínicos podem deixar de fa7Pr as noturnas a partir dos 50 anos e todas as outras a par-tir dos 55. Os dois sindicatos afir-mam que não há qualquer margem para negociação e avisam: se o mi-nistério decidir avançar com qual-quer mudança, muitos dos que ain-da prestam serviço vão deixar de o fazer. E admitem avançar com for-mas de luta. Também a Ordem dos Médicos está contra a medida.

A hipótese foi avançada pelo mi-nistro Adalberto Campos Fernan-des, na última sexta-feira, no Parla-mento, quando disse que queria ne-gociar com os sindicatos este acréscimo indexado ao aumento da esperança média de vida. Segundo dados da Administração Central do Sistema de Saúde, em janeiro havia 2214 médicos entre os 50 e 55 anosa trabalhar nos hospitais e Unidades Locais de Saúde (não inclui dados das parcerias público-privadas). Destes, 224 têm 50 anos - a idade a partir da qual podem pedir dispen-sa de fazer urgências à noite- e 437 têm 55, a idade-limite para fazer qualquer tipo de urgências. Seriam estes (661) os clínicos afetados se a medida entrasse agora em vigor.

A ideia pode abrir uma guerra en-tre sindicatos- que fizeram um co-municado conjunto- e Ministério da Saúde. Que pode afastar ainda mais os médicos do SNS, avisam os sindicatos, que amanhã se reúnem com o ministério para discutir o as-sunto. Ao DN, o gabinete de Adal-berto Campos Fernandes afirma que esta é "matéria objeto de nego-ciação sindical" e que "nada será fei-to sem serem ouvidas as estruturas representativas dos profissionais médicos, como foi referido pelo mi-nistro na audição parlamentar".

Para Jorge Roque da Cunha, do Sindicato Independente dos Médi-cos (SIM), "é lamentável e grave que um médico de saúde pública" sugi-ra aumentara idade de trabalho nas urgências. "As pessoas que hoje vão à urgência têm situações mais gra-ves e condições mais críticas. Hoje é

mais dificil fazer urgências do que há dez anos. Esta é uma matéria que não tem qualquer hipótese de ne-gociação. Cerca de 30% dos médi-cos com mais de 50 anos ainda fa-zem urgências noturnas porque querem e cerca de 15% fazem ur-gências de dia. Caso esta medida vá para afrente, há médicos que vão sair. Apelamos ao bom senso do mi-nistério e dos partidos que apoiam o governo para evitar formas de luta que os médicos não querem", diz.

Aviso semelhante deixa Mário Jorge Neves, da Federação Nacional dos Médicos (Fnam): "Esta não é uma matéria negociável em cir-cunstância alguma. Quando todos falam de burnout e das repercus-sões gravíssimas que as situações de exaustão têm na qualidade do de-sempenho médico, aparece o mi-nistério a querer mudar as regras. A urgência é altamente penosa e desgastante, aquelas idades não fo-ram escolhidas ao acaso há 30 anos. Há uma situação de pressão pelas condições e fruto das carências gri-

DADOS

Mais utentes com médico de família ) O número de utentes sem médico de família era no final de 2016 de 769 537, tendo pela primeira vez sido abaixo de um milhão, segundo dados da Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS). De acordo com estes dados, "atingiu-se o número mais elevado de sempre dè co-bertura da população com médico de família (92,1%)", "o que representa um ganho de 26,6% no número de utentes que passaram a ter médico de família atri-buído em relação ao ano de 2015". A nota da ACSS refere que no ano passado o Serviço Nacional de Saúde realizou mais de 31 milhões de consultas médicas nas unidades de cuidados de saúde primários, o que re-presenta uni crescimento de 1,8% em relação ao ano anterior.

tantes das equipas, que são nume-ricamente insuficientes para dar resposta à urgência. Se avançasse, a revolta dos médicos seria muito grande", diz, acrescentando que ao fim de "ano e meio em funções não há medidas concretas para resolver os problemas de fundo do SNS".

A Ordem também considera a ideia inaceitável e defende que a profissão seja considerada de risco e desgaste rápido. "A Ordem dos Médicos considera lamentável que se apresente como solução para re-solver as insuficiências e as defi-ciências dos serviços de urgência dos hospitais o aumento da idade de dispensa de trabalho dos médi-cos", afirma em comunicado, sa-lientando que "os médicos não po-dem continuar a ser os bodes expia-tórios das insuficiências do sistema e, no caso particular do serviço de urgência, não devem ser sobrecar-regados com mais tempo numa ta-refa de elevado risco e responsabili-dade associada a um desgaste físico e psicológico intenso".

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A2

Tiragem: 72675

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 7

Cores: Cor

Área: 10,68 x 22,06 cm²

Corte: 1 de 1ID: 68313419 21-02-2017

Mudança Reação surge após o ministro ter anunciado

que pretendia alargar em 10 meses idade de dispensa

Médicos contra novas regras nas urgências Emitia Monteiro [email protected]

► O Conselho Nacional da Ordem dos Médicos diz que os clínicos não podem continuar a ser "os bodes expiatórios das insuficiências do sistema", como no "caso particular do serviço de urgência". Em comu-nicado, os médicos reagem assim à informação, avançada por Adalber-to Campos Fernandes, na Comissão Parlamentar da Saúde, de que está a ser ponderada a hipótese de acrescentar dez meses à idade de dispensa de trabalho dos médicos nos serviços de urgência do Servi-ço Nacional de Saúde.

Até agora, os médicos podem pedir dispensa do trabalho na ur-gência a partir dos 55 anos. O mi-nistro justificou a possibilidade de contar durante mais tempo com o trabalho dos clínicos nas urgências com "o aumento da esperança de vida em Portugal".

O Sindicato Independente dos Médicos (SIM) e a Federação Nacio-nal dos Médicos (UNAM). numa to-mada de posição conjunta. garan-tem que esta é uma matéria "que não é passível de entendimento e que, em caso de imposição, des-pertará na classe médica a mais re-soluta e gravosa resposta". Em cau-sa estarão alegadas negociações mantidas entre o ministro da Saú-de e o anterior bastonário. José Ma-nuel Silva.

Miguel Guimarães critica a Intenção do ministro

Miguel Guimarães, o novo basto-nário, através do Conselho Nacio-nal, já fez saber que não houve qualquer discussão sobre esta ma-téria, considerando "lamentável que se apresente como solução. para resolver as insuficiências e de-ficiências dos serviços de urgência dos hospitais, o aumento da idade de dispensa de trabalho dos médi-cos".

A Ordem considera ainda "es-sencial que a profissão de médico seja considerada como de risco e desgaste rápido, com contraparti-das e reconhecimento a serem ne-gociados pelos sindicatos médi-cos". "As questões médicas de índo-le estritamente laborai devem ser negociadas com os sindicatos" e não com a Ordem, pode ler-se no comunicado. •

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A3

Tiragem: 72675

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 7

Cores: Cor

Área: 10,68 x 8,35 cm²

Corte: 1 de 1ID: 68313425 21-02-2017

700 mil utentes ainda sem médico de família SAÚDE O número de utentes sem médico de família era, no final de 2016, de 769 mil, sendo pela primei-ra vez abaixo de um milhão, reve-lou ontem a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).

No ano passado, "atingiu-se o número mais elevado de sempre de cobertura da população com médi-co de família (92,1%)". Existiam, em dezembro de 2016, 769 537 utentes sem médico de família, o que re-presenta um ganho de 26,6% no nú-mero de utentes que passaram a ter médico face a 2015.

De acordo com a nota de im-prensa ontem divulgada, "estes ga-nhos de cobertura e de atividade assistencial resultam não só do au-mento do número de médicos nos cuidados de saúde primários (no fi-nal de 2016 eram 5.673 os médicos com utentes atribuídos), como tam-bém da entrada em atividade de 30 novas unidades de saúde familiar (USF) modelo A e de 25 novas USE' modelo B, totalizando assim 479 USF em atividade a 31de dezembro de 2016 (um aumento de 6.7% face a 2015)". •

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A4

Tiragem: 8000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 33

Cores: Cor

Área: 15,20 x 11,82 cm²

Corte: 1 de 1ID: 68315037 21-02-2017

PONTE DE LIMA| Redacção/Lusa |

A consulta da dor crónica criada na Unidade deSaúde Familiar (USF) Lethes, em Ponte de Lima,passou, em dois anos, de cerca de 20 para 100doentes, uma resposta que os responsáveis preten-dem reforçar ainda mais.

Em declarações prestadas à agência Lusa, o mé-dico Raul Marques Pereira explicou que a intençãopassa por “criar condições estruturais e logísticasna USF para alargar o leque de doentes com acessoa esta consulta” sublinhando que “80 por cento dosdoentes actuais tem a dor controlada e melhor qua-lidade de vida”. “A USF Lethes serve uma popula-ção de cerca de 16 mil pessoas e o que pretende-mos, se nos derem condições, é aumentar a aces-sibilidade de doentes com dor crónica e incapaci-tante à esta consulta, que já entrou em velocidadecruzeiro”, frisou.

A consulta da dor crónica foi criada em 2015 e é,segundo aquele clínico de Medicina Geral e Fami-

liar, “a única em Portugal a funcionar num centrode saúde”. “As consultas de dor crónica existemapenas em hospitais centrais e distritais. Esta foi aprimeira a ser criada na área dos cuidados primá-rios de saúde”, reforçou o médico de 35 anos, hádez a exercer naquela USF.

Naquela consulta coordenada por Raul MarquesPereira são seguidos essencialmente doentes compatologia osteoarticular, com dor neuropática peladiabetes, com doença reumática e uma minoria dedoentes oncológicos, sendo que a média de idadesronda os 70 anos.

Raul Marques Pereira explicou que o “sucesso”daquela resposta resulta “da rapidez no acesso àconsulta, que pode ser marcada de uma semana pa-ra a outra, no acompanhamento regular do doente,uma vez por mês, e na terapêutica ajustada a cadacaso”. “É feita uma avaliação completa ao doente eé em função da informação recolhida nessa avalia-ção que é definida a terapêutica farmacológica. Oseguimento regular do doente permite ir ajustandoa medicação até a dor estar controlada”, disse.

Consulta da dor passou de 20 para 100 doentes

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A5

Tiragem: 8500

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 14

Cores: Cor

Área: 8,59 x 10,14 cm²

Corte: 1 de 1ID: 68314877 21-02-2017

HOSPITAL DE GUIMARÃESABRIU 26 NOVAS CAMAS

Saúde O Hospital da Senhora da Oliveira Gui-marães abriu ontem uma nova área com 26 ca-mas para internamento.

Trata-se de um investimento próprio des-ta unidade de saúde e que corresponde a uma ampliação efetiva das suas instalações. Esta no-va área foi construída junto ao Serviço de Me-dicina Física e Reabilitação.Segundo fonte do Hospital, esta abertura justifica-se com o maior número de acesso de cidadãos à unidade veri-ficado ao longo do ano 2016, continuando no início do corrente ano. «O número de acessos demonstra que, para a mesma capacidade ins-talada, tem existido uma maior pressão sobre o internamento, sobretudo com entrada de doen-tes via serviço de urgência. Para dar resposta a esta maior procura, o Hospital decidiu refor-çar a sua capacidade própria de internamento, através desta nova área, construída de raiz, de-signada de "Internamento Geral II"», acrescenta.

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A6

Tiragem: 5300

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 24

Cores: Cor

Área: 17,69 x 6,12 cm²

Corte: 1 de 1ID: 68298832 17-02-2017

O CLDS (Contrato Local de De-senvolvimento Social) de S. João da Pesqueira formalizou recentemente uma parceria com a Administra-ção Regional de Saúde do Norte para que os utentes que sofrem de problemas de dependência e que necessitem de intervenção possam frequentar o Centro de Respostas Integradas de Vila Real.

O coordenador do CLDS, Eduardo Pinto, explicou que percebeu que alguns utentes eram encaminhados para Lamego, mas a falta de uma rede de transportes para aquela cidade levava ao abandono dos tratamentos. Com esta nova parceria, os tra-tamentos a nível psicológico são assegurados pelo próprio CLDS, em S. João da Pesqueira. Vai também

ser assinado um protocolo com o Centro de Saúde, onde os utentes passarão a receber os tratamentos. “As pessoas passam assim a ter respostas no concelho e escusam de fazer deslocações”, frisou Eduardo Pinto. A viagem a Lamego f ica assim reduzida a um período anual (uma vez por ano) apenas para iniciar o tratamento.

ATRAVÉS DO CONTRATO LOCAL DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL

UTENTES COM PROBLEMAS DE DEPENDÊNCIAS JÁ PODEM SER TRATADOS EM S. JOÃO DA PESQUEIRA

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A7

Tiragem: 10777

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 10

Cores: Cor

Área: 22,04 x 22,81 cm²

Corte: 1 de 2ID: 68289423 16-02-2017

Cidade vai receber reunião de trabalho de especialistas em reabilitação cardiorrespiratório

24 E 26 DE FEVEREIRO + CARDIOLOGISTAS, PNEUMOLOGISTAS, ENFERMEIROS

Cidade acolhe reunião de médicos especialistas

■ Especialistas escolheram o Fundão e vão chamar a atenção para o facto de também na saúde persistirem grandes assimetrias entre Litoral e Interior

Lúcia Reis - JF

A CIDADE do Fundão vai acolher, no último fim de semana de feverei-ro, um encontro de trabalho multi-disciplinar em que cardiologistas, pneumologistas, fisiatras e clínicos gerais vão refletir sobre o estado de saúde da reabilitação cardiorrespi-ratória em Portugal.

A organização é do Grupo de Es-tudo de Fisiopatologia do Esforço e Reabilitação Cardíaca da Socieda-de Portuguesa de Cardiologia (SPC), da Comissão de Trabalho de Fisiopatologia Respiratória da So-ciedade Portuguesa de Pneumolo-gia e do Núcleo de Enfermagem da SPC.

"Pretende-se debater a realidade atual do país, refletir sobre o que deve ser feito para melhorar, quais são os obstáculos e quais as estraté-gias de melhoria que devem ser ado-tadas". disse ao JF Ana Abreu, do Grupo de Estudos de Fisiopatologia de Esforço e Reabilitação Cardía-ca, da Sociedade Portuguesa de Car-diologia.

É um encontro de trabalho para divulgar informação e para atuali-zação de médicos e de outros pro-fissionais ligados à área da reabili-tação cardiotoráxica.

O encontro que decorrerá no au-ditório da Moagem reunirá profis-sionais de saúde de vários pontos do país e servirá, inclusivamente, para lembrar que o Interior continua des-provido daquele tipo de tratamen-to, de intervenção e prevenção.

PERFIL

Caminhada aberta ao público

No âmbito do encontro, vai reali-zar-se no dia 25 de fevereiro de manhã, às 8 horas, uma cami-nhada aberta à população. "Os interessados poderão juntar-se ao grupo", informam os promoto-res.

"Ao realizarmos o encontro nes-sa região do Interior, estaremos a chamar a atenção para as grandes diferenças que persistem em Portu-gal também na área da saúde", afir-ma Ana Abreu, explicando que a es-colha do Fundão resultou da conju-gação de vários fatores, nomeada-mente da ligação familiar de alguns dos membros da organização (So-ciedade Portuguesa da Cardiologia) a esta região.

Os trabalhos decorrerão a 24 e 25

de fevereiro, fazendo do Fundão ponto de encontro de vários espe-cialistas em reabilitação cardiorres-piratória. Em análise estarão temas como a reabilitação cardiorrespira-tória nos cuidados de saúde primá-rios, panorama da reabilitação car-díaca em Portugal, reabilitação car-diorrespiratória: como, porquê e quando? O que têm de saber para reabilitar, reabilitação no transplan-te cardíaco e pulmonar e hiperten-são pulmonar: como reabilitar?

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Tiragem: 10777

País: Portugal

Period.: Semanal

Âmbito: Regional

Pág: 1

Cores: Cor

Área: 4,12 x 5,90 cm²

Corte: 2 de 2ID: 68289423 16-02-2017

FUNDÃO PAG.10

Cidade recebe encontro de médicos

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A9

Tiragem: 24416

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 11

Cores: Cor

Área: 25,50 x 30,00 cm²

Corte: 1 de 2ID: 68313358 21-02-2017

Amélia Ferreira: "Pais já perguntam se o filho terá emprego como médico"

DAVID MAN DIM

A Faculdade de Medicina da Universi-dade do Porto celebra amanhã 192 anos, com uma sessão em que será ora-dorAdriano Moreira e convidado de honra o Presidente da República, Mar-celo Rebelo de Sousa. Maria Amélia Ferreira é a primeira mulher a dirigir a faculdade, numa época em que a pro-fissão, em que as mulheres estão em maioria, vive mudanças importantes, com o número de médicos formados a poder já exceder a procura nacional.

A Faculdade de Medicina do Porto faz 192 anos. Qual é o estado de saúde? Esta faculdade tem um estado de saúde muito sustentável. Tem uma história e uma cultura de qualidade nas suas prin-cipais missões: educação, investigação e assistência. Ao longo destes 192 anos foi criando uma estrutura em redor des-sas três missões que lhe permite situar--se hoje na liderança da formação médi-ca, da investigação em saúde. E também na transferência deste conhecimento em valor de mercado, o que nos permite criar essa sustentabifidade. A faculdade recebe um orçamento do Estado [dez mi-lhões de eurosi que contribui para 55% das despesas, o restante é proveniente de projetos de investigação, de prestação de serviços de saúde e de propinas que advêm de cursos oferecidos pela facul-dade. É um montante muito significati-vo que depende das nossas pessoas. A missão da faculdade é mais do que formar médicos? A principal missão é formar médicos. Essa é a missão primordial. Formar mé-dicos tecnicamente competentes e hu-manamente orientados para as popula-ções. Para se ter uma boa formação de médicos, temos de ter uma investigação científica muito bem adequada, até para pôr os médicos a pensar cientificamen-te. Neste momento está formalizado um centro académico clínico, o Centro Uni-versitário de Medicina, que permite criar um ambiente desde o início do curso para a formação de médicos com tecno-logias cada vez mais diferenciadas mas sempre coma preocupação da vertente humanística. Além do Hospital de São João, a facul-dade está ligada a mais unidades? Temos um hospital nuclear, o São João, e, decorrendo do nosso número de estu-dantes e da necessidade de que os futu-ros médicos conheçam outros contex-tos, nos últimos anos a FMUP tem tido a

preocupação de ter estruturas afiliadas, neste momento são mais de 30, entre hospitais (IPO, Gaia, Bragança, Madei-ra) e centros de saúde.Temos protocolos com 33 estruturas de IPSS e da área da saúde. Outro aspeto é a articulação com a medicina privada E estamos a abrir às áreas dos cuidados continuados e da es-trutura do envelhecimento. O número de estudantes admitidos está acima das capacidades da FMUP? Sim, o nosso numerus clausus ideal é 190. Formar médicos exige recursos ma-teriais e humanos, e as capacidades for-mativas são muito exigentes. E depois é a continuidade após os seis anos de en-sino. Nos dois últimos anos já há mais de 200 médicos que não tiveram acesso à especialidade. Cria um elenco de gente cuja formação ficou muito cara e que é muito boa, em qualquer lado do mundo. Vê-se por indicadores de emigração. Quantos estudantes recebem? O nosso numeras clausus é 245. Mas re-cebemos mais 15% de um contingente de licenciados e de protocolos com a CPLP e outros. Temos à volta de 300 no-vos estudantes todos os anos. Além de termos quase igual número de estudan-tes em pós-graduação e doutoramentos. Neste momento temos perto de 1800 es-tudantes para serem formados médicos, nos seis anos do curso, e 1700 de outros cursos em mestrados e doutoramentos. Na vertente do ensino é fácil conseguir ter médicos?

Temos o privilégio nesta faculdade de ter um contingente muito significativo de médicos. É muito importante captar os clínicos de qualidade porque funcio-nam como modelos. Não é fácil porque cada vez mais os médicos têm compro-missos com as carreiras profissionais. É muito exigente a prestação de serviços nos hospitais, o que tem feito crescer o número de não médicos que ensinam o curso de Medicina. Vêm da farmácia, da bioquímica, da nutrição. Ajuda o curso a implementar as áreas de investigação. Estamos a formar médicos a mais? Portugal tem os médicos com uma dis-tribuição anómala. Se fosse adequada, não haveria falta no Interior. Faltam in-centivos para ir para fora do Litoral. O primeiro estudo sobre o número de médicos foi feito em 1999 pelo profes-sor Alberto Amaral, era ele reitor da UP, e a projeção era que em 2016 começa-ria a haver excesso de médicos em Por-tugal. E isso verifica-se já. É um proble-ma político. Há muitos alunos da FMUP que emi-graram? Muitos. Temos estudantes nossos que já estão a fazer a especialidade na Europa. Há países com falta de médicos, no Nor-te da Europa, na Alemanha, na Suíça To-dos os anos são dezenas que já fazem es-pecialidade fora do SNS. Já temos tur-mas de alemão a partir do quarto ano porque os estudantes precisam de ir fa-zer especialidade àAlemanha.

A FMUP é muito exigente, com a média de acesso mais elevada? Isso decorre da qualidade que é reco-nhecida à FMUP, ao nível do curso, o que nos dá respónsabilidade acrescida. Como está a fusão com a Faculdade de Medicina Dentária? Temos aqui no Porto a maior concentra-ção de gente a trabalhar em saúde e cor-responde a uma visão de otimização dos recursos - criar estruturas com uma massa critica mais significativa: Neste momento, o processo já foi aprovado pelo senado da universidade. No conse-lho geral era preciso a maioria absoluta e não teve. Mas está ainda em discussão e o processo está em curso, no qual as duas faculdade se reveem, com o apoio da reitoria e do Ministério do Ensino Su-perior.Vai ocorrer, estou certa, o que fal-ta é ver a forma como a fusão será feita, o que é complexo. E a primeira mulher em 192 anos a dirigir a faculdade. Já houve discussão por causa da feminização da profissão. Ainda temos uma percentagem mais si-gnificativa de mulheres a frequentar o curso de Medicina. Tem reduzido. Hou-ve um ano que foi quase 70% de rapari-gas. Agora andamos ã volta de 60%. Hoje temos especialidades como urologia ou ortopedia, que nunca eram escolhidas, com mulheres. O que ocorre é que nos lugares de poder encontra poucas mu-lheres. Isso mantém-se e não tem sido fácil de ultrapassar. Ainda é atrativo ser médico? Em termos financeiros, já não é. Em termos sociais, sim. Juntamos sempre os pais dos alunos no início do curso e agora tenho pais a perguntar se eu es-tou a dizer que o filho não vai ter em-prego como médico. E eu digo que es-tou. Isso não acontecia mas agora pode acontecer. O curso exige muito tempo e o salário já não é o melhor. É isso que faz que exista falta de médi-cos nos países nórdicos, porque os jo-vens não iam para Medicina - são seis anos e mais quatro anos de especiali-dade. A medicina é muito exigente, de-mora muitos anos e tem muita res-ponsabilidade. Sendo a primeira mulher no cargo, o que mudou com Isso na FMUP? O que acrescenta uma mulher na dire-ção de uma faculdade é uma visão mui-to mais humanista. Nós mulheres con-seguimos fazer uma gestão muito mais global e abordar os problemas de uma forma mais humanizada. No meu caso, não senti muita diferença. Há 40 anos que ensino nesta faculdade e estive sem-pre muito envolvida.

PERFIL

> Professora cate-drática, desde 1993, depois de se ter licenciado em 1978 na FMUP. > Nasceu em 27 de fevereiro de 1955, em Vila Nova de Gaia. Em 2011, rece-

beu o Prémio Educação da Fundação Calouste Gutbenkian. > É a primeira mu-lher a dirigir a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, com um mandato de qua-tro anos (2014--2018). Tem sido precursora da es-tratégia de inter-nacionalização institucional.

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ENTREVISTA

"Pais Já perguntam se o füho terá emprego como média?

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Malária Nova vacina • Uma vacina experimental contra a malá-ria mostrou que pode proteger de múlti-plas estirpes da doença, segundo•um estu-do ontem divulgado. Indivíduos saudáveis foram protegidos da infeção por uma estir-pe que não estava contida na vacina, se-gundo uma Investigação da Faculdade de Medicina da Universidade de Maryland.

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Directores dos hospitais do Algarve desistem de esperar e demitem-se

Directores dos departamentos do Centro Hospitalar do Algarve abandonaram as suas funções há uma semana

A “falta de uma orientação estratégi-

ca visível e motivadora” por parte da

administração do Centro Hospitalar

do Algarve (CHA) levou à demissão

da adjunta do director clínico, Ana

Lopes, e de três directores de depar-

tamento desta unidade de saúde, que

aprovou agora o seu regulamento

interno. Um regulamento que tem

suscitado alguma polémica.

Esta tomada de decisão ocorre

dois meses depois de Ana Lopes e

de os directores dos departamentos

de Emergência, Urgência, Cuidados

Intensivos, Cirurgia e Medicina terem

apresentado a demissão — uma de-

cisão que foi, já em Janeiro, travada

pelo ministro da Saúde, Adalberto

Campos Fernandes, depois de uma

reunião em Lisboa em que aqueles

responsáveis aceitaram suspender o

abandono dos cargos. Agora, as de-

missões foram formalizadas através

de uma curta carta dirigida ao presi-

dente do conselho de administração

do CHA, Joaquim Ramalho. Desde o

dia 13 de Fevereiro que aqueles profi s-

sionais deixaram de assumir respon-

sabilidades ao nível da direcção dos

departamentos do centro hospitalar.

Ana Lopes, adjunta do director clí-

nico, diz que “nada se alterou”, desde

a reunião que tiveram, já em Janeiro,

com o ministro da Saúde, em relação

ao CHA, que integra os hospitais de

Faro, Portimão e Lagos e Serviços de

Urgência Básica de Loulé, Albufeira

e Vila Real de Santo António. “Já não

há motivos para continuarmos a as-

sumir as funções que ocupávamos.

Há cinco anos que não há investi-

mento na compra de equipamentos

no centro hospitalar, que continua

a apresentar maus resultados, quer

assistenciais quer do ponto de vista

do tempo de espera”, afi rmou Ana

Lopes ao PÚBLICO, queixando-se de

uma “total falta de estratégia” por

parte da administração do CHA.

Atendendo ao que se passa no

centro hospitalar, o deputado do

PSD Cristóvão Norte, que integra a

comissão de Saúde, adiantou que

apresentou um requerimento a pe-

dir esclarecimentos ao ministro da

regulamento interno aprovado “vai

ao encontro daquilo que é a leitura

técnica da necessidade do Algarve,

mas também da expectativa da popu-

lação e dos próprios profi ssionais”.

Já sobre o facto de prever a criação

de subdirectores clínicos, que alguns

profi ssionais argumentam não ter

cobertura legal, nem na nova nem

na antiga legislação dos hospitais do

Serviço Nacional de Saúde (SNS), o

ministro desvaloriza a polémica, re-

velando que tal “acontece noutros

hospitais”. “Isso é uma prática que

acontece em outras áreas, em outras

instituições”, sublinha. Já depois des-

tas declarações, o PÚBLICO soube

das demissões no CHA e voltou a con-

tactar o ministério para saber como

reagia a esta notícia. Sem sucesso.

Numa nota enviada ao PÚBLICO,

o presidente da administração, Joa-

quim Ramalho, esclarece que o “CHA

está, após a homologação do regula-

mento interno, a proceder à reorga-

nização da sua estrutura interna e é

nesse quadro que se procederá à re-

constituição da equipa de dirigentes

intermédios, designadamente a subs-

tituição dos dirigentes que apresenta-

ram recentemente a sua demissão”.

“Quanto à matéria da ‘legalidade’

do regulamento, informamos que a

nova legislação de gestão dos hos-

pitais do SNS foi publicada [a 10 de

Fevereiro] após a homologação do

regulamento do CHA. Contudo, a le-

gislação prevê um prazo de revisão,

sendo certo que tais desajustamentos

não têm qualquer impacto no funcio-

namento da estrutura orgânica agora

aprovada”, acrescenta.

Médicos dizem que reunião com ministro há um mês não teve efeitos. Ex-adjunta do director clínico denuncia falta de investimento em equipamentos e “maus resultados” na assistência aos doentes

SaúdeMargarida Gomes

Saúde para saber “o que é que fi cou

acertado com os médicos que se de-

mitiram e o que não foi cumprido”.

Cristóvão Norte vai também pedir

explicações sobre o novo regulamen-

to interno, que está envolto em po-

lémica por prever a criação de sub-

directores clínicos, e que diz ter sido

“aprovado sem diálogo”. “O CHA es-

tá sem orientação, sem rumo, num

claro divórcio entre o corpo clínico e

a administração, perante a demissão

do Ministério da Saúde em resolver

a situação”, denuncia o deputado,

que reitera a “falta de recursos hu-

manos — um problema estrutural,

a que se soma a desorganização dos

serviços, que se agrava, o que dege-

nera na decadência da prestação de

cuidados, tal como afi rmam os mé-

dicos e provam os dados”. Ao PÚBLI-

CO, o ministro da Saúde referiu que o

Há cinco anos que não há investimento na compra de equipamentos no centro hospitalarAna LopesEx-adjunta do director clínico

[email protected]

VIRGILIO RODRIGUES

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