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13-09-2017portal.arsnorte.min-saude.pt/portal/page/portal/ARSNorte... · Revista de Imprensa 1. Portugal tem de ter «mais e melhores» cuidados paliativos, Diário de Notícias,

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Revista de Imprensa

1. Portugal tem de ter «mais e melhores» cuidados paliativos, Diário de Notícias, 13-09-2017 1

2. Reunião de cinco horas sem conclusões, Jornal de Notícias, 13-09-2017 2

3. Enfermeiros protestam no Parlamento, Correio da Manhã, 13-09-2017 3

4. Quem entregou título de especialidade não teve falta, Diário de Notícias, 13-09-2017 4

5. Greve dos enfermeiros gera ansiedade nos utentes, Diário do Minho, 12-09-2017 6

6. IKEA renova sala de espera a pensar em doentes e familiares, Correio do Minho, 13-09-2017 7

7. Mais um recurso para poder enterrar no novo cemitério, Jornal de Notícias, 13-09-2017 9

8. Bolachas - Direcção-Geral da Saúde quer novas metas para teores de sal e açúcar, Diário de Notícias, 13-09-2017

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Tiragem: 24007

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 8

Cores: Cor

Área: 25,50 x 30,00 cm²

Corte: 1 de 1ID: 71258266 13-09-2017

Alunos de medicina assistiram à discussão. O ciclo de debates "Decidir sobre o Final da Vida"tem o alto patrocínio da Presidência da República

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Portugal tem de ter "mais e melhores" cuidados paliativos Eutanásia. Religiões recusam a ideia de que um dia a morte assistida seja aprovada. No debate que decorreu na Covilhã sobre o tema, defendeu-se o reforço de respostas médicas

~ANDO SOARES U3JA ESPECIÁUSTA EM DIREITO ECLESIÁSTICO

CÉLIA DOMINGUES

"Portugal carece de mais e melhores cuidados em fim de vida. É verdade que muitos médicos também enca-ram esses serviços como casos ou estruturas onde sevai morrer. Não é assim, pode haver Cuidados Paliati-vos que recuperem a saúde a dada altura porque há um melhor conhe-cimento do diagnóstico ou, por exemplo, porque apareceu novo medicamento." Esta foi uma das ideias, que gerou consenso, defen-didas ontem por Joshua Ruah, mé-dico e elemento da Comunidade Is-raelita, em mais um debate"Decidir sobre o Final daVida", uma iniciati-va do Conselho Nacional de Ética para as Ciências daVida, realizada desta vez na Universidade da Beira Interior, na Covilhã.

O reforço da rede de Cuidados Paliativos (cuidados que visam me-lhorar a qualidade de vida dos doentes e suas famílias, que enfren-tam problemas decorrentes de uma doença incurável ou grave e com prognóstico limitado) foi uma das matérias defendidas no debate,

moderado porVera Jardim, ex-mi-nistro da Justiça, que encheu o au-ditório da Faculdade de Engenha-ria. A sessão foi dedicada às "Con - fissões Religiosas".

Luciano Costa, da diocese da Guarda, preferiu antes falar sobre a ortotanásia, também chamada de "eutanásia passiva", que consiste em aliviar o sofrimento de um doente terminal através da suspensão de tratamentos que prolongam a vida mas não curam nem melhoram a enfermidade. "A morte deve acon-tecer no momento certo. É aqui que surge a medicina paliativa, que tem o seu lugar para ajudara maior par-te daqueles que carecem destes ser-viços." A Igreja Católica "desejaria que estes cuidados estivessem pró-ximos de todos aqueles que podem precisar de serem ajudados".

Na mesma linha, David Munir, imã da Mesquita de Lisboa, lem-brou que o islamismo proíbe o sui-cídio, mesmo que este seja assisti-do. "De acordo com as crenças re-ligiosas, Deus é o criador, o resto é criatura." Nessa medida, "de tudo aquilo que Ele criou, o ser humano é a melhor criatura. A vida perten-

ce a Deus e todos somos respon-sáveis por aquilo que fazemos", completou.

A alteração ao Código Penal, que condena a prática da morte assisti-da, obrigará a alterações internas na Ordem dos Médicos, lembrou Fer-nando Soares Loja, especialista em Direito Eclesiástico e da Liberdade Religiosa, para quem "o sofrimento extremo de um doente deve ser ate-nuado por meio da medicina atual". O médico presente na mesa dos oradores assinava por baixo. "A or-totanásia é a discussão que se tem de fazer, não a eutanásia. Nós médi-cos temos é de estudar para preser-var a saúde e portanto a vida", frisa-va Joshua Ruah.

Neste debate que uniu diversas li-nhas religiosas, os jovens estudan-tes do curso de medicina da Univer-

PRÓXIMAS SUOU

10 de Outubro Évora 27 de Outubro Setúbal 7 de Novembro Coimbra 14 de Novembro Funchal e P. Delgada 5 de Dezembro Lisboa

sidade da Covilhã quiseram estar presentes para alguns deles defen-derem o direito individual em esco-lher o seu fim devida, em caso de ex-tremo sofrimento ou dependência. Para Fernando Soares Loja esse con-ceito "de escolha pessoal" é perigo-so e exemplificou. "Esta perspetiva de que cada homem é dono de si mesmo, é inconsequente, porque qualquer ação de qualquer um de nós tem consequência na comuni-dade. Se a morte é aplicada a pedi-do, a iniciativa individualista de que quero ser eutanasiado comprome-te o parceiro do lado, porque al-guém vai ter de o ajudar".

Se a lei da morte medicamente assistida for aprovada, o advogado receia que "a consciência e objeção de consciência do médico não seja respeitada, porque já não é respei-tada no caso da interrupção volun-tária da gravidez. Neste caso, o mé-dico não pode voltar atrás mesmo que se convença que está a praticar o ato que não deveria ter praticado". O ciclo de debates 'Decidir sobre o Final daVida" tem o alto patrocínio da Presidência da República com próximas sessões já marcadas.

"A Igreja aprova o trabalho dos cuidados paliativos e por isso o que se deveria debater é a ortotanásia" LUCIANO COSTA DIDCTSF DÁ GUARDA Ji4

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"A vida pertence a Deus. Cuidar de um idoso ou de uma criança é uma virtude. As religiões monoteístas dizem: adorar um só Deus e ser generoso com os que têm a idade dos nossos pais" DAVID muraa IMA DA MESOUI I A

DE LIS80A

"O sofrimento extremo do doente deve ser atenuado através dos meios da medicina atual. Ele deve ser cuidado até ao fim"

"Salvar uma vida é como salvar a humanidade. O mínimo de condição humana é aceitar a igualdade humana" JOSHUA RUAH ~CO E ELEMENTO DA MMUNIDADE ISRAELITA

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Tiragem: 65426

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 12

Cores: Cor

Área: 25,50 x 30,00 cm²

Corte: 1 de 1ID: 71258390 13-09-2017

Adalberto Campos Femandes esteve ontem reunido com o SEP

Draga Enfermeiros acusam SEP de negociar "valores que interessam ao Governo"

"O SEP não pode negoci em nosso nome"

semelhança de outros hospitais, enfermeiros concentraram-se ontem em Braga e prometeram levar greve até ao fim

Nacional

Reunião de cinco horas sem conclusões ENFERMEIROS A reunião entre o ministro da Saúde e o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) durou cerca de cinco horas e terminou muito perto das 22.30 horas de ontem, sem conclusões, tendo sido agendada nova ronda negociai para amanhã.

"Houve propostas e contrapro-postas nesta discussão e a reunião foi inconclusiva e foi suspensa e continua na quinta-feira", disse o presidente do SEP, José Carlos Martins, à saída, sem querer dar mais respostas aos jornalistas. O SEP exigia que o Governo se com-prometesse com propostas em matéria de salários, horários e car-

reiras, para não avançar para uma greve, à semelhança da que decor-re até sexta-feira convocada pelo Sindicato dos Enfermeiros .

Antes do encontro, José Carlos Martins garantia à RTP que se o mi-nistro não apresentasse propostas "ou estas fossem extremamente in-suficientes", o SEP podia aprovar medidas de luta, como uma greve. "O Ministério e o Governo têm de

BE e PCP admitem justiça das reivindicações

entender que têm de apresentar propostas de solução e o dia é hoje I ontern1", dizia, insistindo estar dis-ponível para negociar, mas sem que haja um "retardamento de so-luções para os problemas".

Em altura de negociações para o Orçamento do Estado 2018, Bloco e PCP emitiram sinais ao Governo. Catarina Martins defendeu que, in-dependentemente da "posição" que possa existir sobre a greve, os enfermeiros "têm sido muito injus-tiçados". acrescentando que são a "espinha dorsal" do Serviço Nacio-nal de Saúde. lá lerónimo de Sousa afirmou que a luta dos enfermeiros é "justa" e valorizou a necessidade

de "diálogo e negociação". "O voto que fazemos é o de que sejam en-contradas respostas para estas le-gitimas reivindicações dos enfer-meiros". acrescentou .

O CDS-PP anunciou que vai chamar ao Parlamento as ordens dos médicos e dos enfermeiros, di-

retores clínicos e enfermeiros-di-retores de 11 centros hospitalares para explicarem o "real impacto" deste protesto, atribuindo a situa-ção à "manifesta incapacidade do senhor ministro da Saúde para ne-gociar com as classes profissionais do setor". •

Sandra Freitas [email protected]

► Cerca de uma centena de enfer-meiros protestaram, ontem, em frente ao Hospital de Braga, pela defesa de uma carreira especial e aumentos salariais, que acreditam que devem ser negociados pela FENSE, a Federação Nacional que junta o Sindicato dos Enfermeiros

e o Sindicato independente dos Profissionais de Enfermagem e não pelo "sindicato do Governo".

"O ministro tem de reunir com todas as unidades sindicais. O Sin-dicato dos Enfermeiros Portugue-ses (SEP) a mim não me represen-ta", defendeu à exaustão o enfer-meiro Avelino Gonçalves, expres-sando o pensamento de todos os que ontem ali protestavam.

Sindicato garante que em Braga USF estão fechadas e só houve cirurgias urgentes

Profissional há 10 anos, Avelino Gonçalves, a trabalhar numa Uni-dade de Saúde Familiar (USF) de Fale, prometia manter-se em luta até ao final da semana. "O SEP não nos representa, porque recusou entrar numa mesa negociai com todos os sindicatos e a mesa nego-ciai tem de ser preenchida com to-dos. É isso que eu procuro e que toda a gente procura", afirmou o enfermeiro de 36 anos.

Ao seu lado, a delegada sindical Lídia Antunes, profissional no blo-co operatório do Hospital de Braga, corroborava, sublinhando que "o SEP não tem a representação maio-ritária dos enfermeiros". "Temos enfermeiros, enfermeiros especia-listas, enfermeiros-diretores. Por isso, esse tipo de diferenciação de carreira tem de ser negociada e o SEP está proibido de fazer essa ne-gociação. Além disso, estão a nego-ciar valores mais baikos, que inte-ressam ao Governo", atirou outra delegada sindical, que não quis ser identificada.

Entre os manifestantes que gri-tavam "basta" e "queremos justiça" estava Fernanda Macedo, da USF Maxisaúde, no centro de Braga, há dois dias encerrada devido à greve. Ao IN, a profissional lamentou que esteja a auferir um salário "como se estivesse no inicio de carreira". 'Ganho 1200 euros de salário bru-to. Trabalho há 18 anos e nunca subi", contabilizou, acrescentando que "não pode haver enfermeiros a fazer 35 horas e outros 40".

Segundo os dados fornecidos pelo Sindicato dos Enfermeiros, além de USF fechadas em Braga, a greve paralisou o bloco operatório do hospital. Das cerca de 100 cirur-gias programadas (entre conven-cionais e de ambulatório), apenas foram realizadas as oncológicas e urgentes. •

O SI:P não nos representa. Não nos revemos naquilo que eles querem negociar. Não estamos contentes com o facto de não termos uma carreira" Fernanda Macedo USF Maxisaude, Braga

Estou a trabalhar com salá-rio-base de 1252 euros, antes de todos os descontos e Im-postos. Trabalho há 21 anos. Onde está o meu reconheci-mento profissional? Alda Viana, Hosp. de Braga

Vou estar em grele os cinco dias. Adoro os meus pacien-tes, mas também tenho de adorar a minha profissão e a minha carreira" Avelino Gonçalves. USF i-afe

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Tiragem: 136719

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 19

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Área: 5,22 x 20,90 cm²

Corte: 1 de 1ID: 71258525 13-09-2017

SAÚDE

Enfermeiros protestam no Parlamento e A paralisação dos enfer-meiros, que começou esta segunda-feira e que dura até sexta, vai culminar com uma concentração nacional junto ao Parlamento no último dia de greve. Segundo fonte do Sindicato dos Enfermeiros, o encontro está marcado para as 12h00 e já há confirmação de que "alguns deputados" se vão juntar. A coordena-dora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, afirmou ontem que "os enfermeiros têm sido multo injustiçados" e defendeu que são a "espi-nha dorsal" do Serviço Na-cional de Saúde (SNS). leró-nirno de Sousa, do PCP, con-siderou a luta justa sem me-nosprezar o "diálogo e a ne-gocia çã o" com o Governo (mais na página 47) . • S.T.

Concentração em Lisboa

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Tiragem: 24007

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 6

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Área: 25,50 x 30,00 cm²

Corte: 1 de 2ID: 71258353 13-09-2017

Profissionais exigem há oito anos ver reconhecido o título de especialista, com ó devido ajuste financeiro

Enfermeiros que entregaram títulos de especialidade não tiveram faltas Saúde. Movimento que organizou protesto que decorre nos blocos de partos desde julho não tem registo de marcação de faltas injustificadas pelos hospitais. Já em relação à greve desta semana, sindicato ataca postura de algumas unidades

Ordens e diretores dão explicações no Parlamento

CYNTHIA VALENTE

Os enfermeiros especialistas em protesto desde julho e que entrega-ram as suas cédulas na semana passada para deixarem de prestar cuidados especializados - por exemplo, em salas de partos - não foram sancionados pelos hospitais com faltas injustificadas. A infor-mação foi adiantada ao DN por Bruno Reis, porta-voz do movi-mento Enfermeiros Especialistas em Saúde Materna e Obstetrícia (EESMO), e reforçada por José Aze-vedo, presidente do Sindicato dos Enfermeiros. Pelo contrário, se-gundo o mesmo sindicalista, em relação à greve que começou nesta segunda-feira, algumas unidades na zona Sul do país marcaram fal-tas aos enfermeiros que aderiram ao protesto.

"No Hospital Santa Maria, por exemplo, marcaram e desmarca-ram as faltas. Aqueles que não tira-rem as faltas injustificadas aos en-fermeiros vão ter de o fazer porque se trata de uma ilegalidade", afir-mou o responsável. Acusando o governo de ser "legislador em cau-sa própria", José Azevedo prome-teu partir para "uma greve mais demolidora caso não sejam retira-das as faltas". Os hospitais foram alertados pela tutela para estarem atentos a "eventuais ausências de profissionais de enfermagem" du-rante o período da greve, cuja mar-cação foi considerada irregular pelo governo.

No que se refere à marcação de faltas injustificadas e processos dis-ciplinares aos enfermeiros espe-cialistas que recusem exercer fun-ções de especialidade não houve registo de nenhum caso. "Os enfer-meiros especialistas não faltam ao serviço, apenas se recusam a exer-cer determinadas funções, que não fazem parte do seu contrato. Legal-mente, não pode haver lugar à marcação de faltas ou processos disciplinares", explicou ao DN Bru-no Reis, do movimento EESMO. Contudo, segundo Bruno Reis, têm sido feitas "ameaças que não são concretizadas" aos profissionais de saúde. O protesto dos especialistas decorre desde o passado mês de ju-lho e agora, em paralelo, com a gre-

ve dos enfermeiros. Aqueles profis-sionais exigem, há oito anos, ver re-conhecido o título de especialista, com o devido ajuste financeiro.

O ministro da Saúde, Adalberto Campos Femandes, reuniu-se on-tem com o Sindicato dos Enfer-meiros Portugueses (SEP) para ne-gociar as carreiras, mas o ministé-rio recusou prestar declarações. O DN tentou também falar com o SEP, que não aderiu ao protesto, mas até à hora de fecho desta edi-ção não foi possível obter uma rea-ção, desconhecendo-se as conclu-sões da reunião.

O ministro da Saúde reuniu-se ontem com o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses para negociar as carreiras

A greve, marcada pelo Sindicato Independente dos Profissionais de Enfermagem (SIPE) e pelo Sindica-to dos Enfermeiros, começou na segunda-feira e decorre até às 24.00 de sexta-feira. O primeiro dia de paralisação, que teve uma adesão de 85%, ficou marcado por várias manifestações de enfermeiros frente a alguns dos principais hos-pitais portugueses, nomeadamen-te no Porto, em Coimbra e em Lis-boa. "Hoje !ontem' subiu mais um pontinho. Pela contagem que fi7P-mos, a média de adesão à greve está nos 86%. Isto relativamente ao primeiro turno que teve início às 00.00 e terminou de manhã", avan-çou José Azevedo.

Neste segundo dia de greve, uma centena e meia de enfermeiros concentraram-se em frente ao Hospital Fernando Fonseca (Ama-dora-Sintra), em luta pelo reco-nhecimento da carreira de enfer-magem e pelo descongelamento da progressão profissional.

PAirricas CDS chama respon-sáveis clínicos para explica-rem impacto da greve. Bloco e PCP defendem reivindica-ções dos enfermeiros

O CDS-PP anunciou ontem que vai chamar ao Parlamento as ordens dos médicos e dos enfermeiros, di-retores clínicos e enfermeiros dire-tores de 11 centros hospitalares para explicarem o "real impacto" dos protestos dos enfermeiros.

"Toda esta situação é conse-quência da manifesta incapacida-de do senhor ministro da Saúde para negociar com as classes pro-fissionais do setor", argumentam os centristas no requerimento

apresentado na comissão parla-mentar de Saúde. A deputada do CDS-PP Isabel Gal riça Neto disse que o partido não está a posicio-nar-se relativamente ao protesto dos enfermeiros ou à legalidade da sua greve, mas a "chamar a atenção para aquilo que ela revela".

A coordenadora do Bloco de Es-querda, Catarina Martins, também voltou ontem a considerar que "os enfermeiros têm sido muito injus-tiçados" e considerou que são a "es-pinha dorsal" do Serviço Nacional de Saúde. Já o líder comunista, Je-rónimo de Sousa, considerou justa a luta dos enfermeiros pelos seus direitos laborais, mas valorizou a necessidade de "diálogo e negocia-ção" com o governo do PS.

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Tiragem: 24007

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

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Área: 4,39 x 4,18 cm²

Corte: 2 de 2ID: 71258353 13-09-2017

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Turquia compra mísseis russos e abre crise com NATO e UE Mas. 25 E 28

ENFERMEIROS

Quem entregou título de especialidade não teve falta Me. e

CINEMA

Pedro Borges: "As curtas são para inventar, inovar e surpreender" Man

OPINIÃO

Adriano Moreira, Viriato Soromenho--Marques e Maria de Lurdes Rodrigues Mas. a na se

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Tiragem: 8500

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

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Cores: Preto e Branco

Área: 26,00 x 11,82 cm²

Corte: 1 de 1ID: 71243571 12-09-2017Estruturas sindicais ainda não revelaram números de adesão no Hospital de Braga

Greve dos enfermeiros gera ansiedade nos utentes

Os utentes do Hos-pital de Braga de-monstraram estar com «ansiedade e

expectativa» por causa da greve dos enfermei-ros iniciada ontem, mas descreveram o ambien-te naquela unidade hos-pitalar como «igual a ou-tro dia qualquer».

Maria de Lurdes vai ao Hospital de Braga «quase todos os dias», é funcioná-ria de um lar de idosos e «é raro o dia» em que al-gum dos utentes não tem alguma coisa a fazer na-quela unidade hospital,

ontem não foi exceção: «Vim com algum receio por causa da greve, mas até agora não vi nada de diferente», disse à por-ta do Hospital, perto das 08h00.

O Sindicato Indepen-dente dos Profissionais de Enfermagem (SIPE) e o Sindicato dos Enfer-meiros (SE) marcaram greve para o período en-tre as 00h00 de hoje e as 24h00 de sexta-feira em revindicação pela intro-dução da categoria de es-pecialista na carreira de enfermagem, com res-

petivo aumento salarial, bem como pela aplica-ção do regime das 35 ho-ras de trabalho para todos os enfermeiros.

«Sabemos que há greve de enfermeiros mas vie-mos na mesma. O ser-viço para que viemos é pediatria e estamos a con-tar com os serviços mí-nimos», explicou Susana Pinheiro, que admitiu al-guma expectativa.

«Isto gera sempre an-siedade. Faltamos ao em-prego para cá vir e não sa-bemos se somos ou não atendidos. Eles [os enfer-

meiros] têm direito aos protestos deles, mas tam-bém deviam pensar nos utentes que são prejudica-dos com isto», disse.

Questionada sobre se concorda com os moti-vos do protesto, a utente mostrou alguma «simpa-tia« pela causa mas deixou críticas: «Todos podem querer melhores condi-ções de trabalho, é um direito. Mas há que ter consciência do país em que vivemos. Não somos ricos e não podemos ga-nhar que nem nababos», respondeu.

A mesma opinião tem Serafim Castro, 38 anos, que veio ao hospital bra-carense fazer um curativo.

«O meu caso não é ur-gente, não sei se vou ter sorte. Mas não vejo ne-nhuma ‘manif' nem sin-dicatos, nada, está um dia como outro qualquer, po-de ser que tenha sorte».

Sobre a greve, o utente é de opinião que «se ga-nhassem o salário míni-mo era bem pior» mas, admite, «podiam ganhar mais um bocadinho e ter mais algum reconheci-mento mas não é a pre-

judicar as pessoas que vão conseguir isso».

No átrio do Hospital de Braga, até às 09h00 não houve nenhuma concen-tração, manifestação mo-vimentação que indicasse qualquer tipo de protesto.

Não foi possível obter, junto das estruturas sin-dicais que convocaram o protesto, os números de adesão à greve na região.

Segundo fonte do Hos-pital da Misericórdia de Vila Verde na institui-ção a adesão à greve foi inexistente.

Redação/ Lusa

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Tiragem: 8000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

Pág: 5

Cores: Preto e Branco

Área: 25,00 x 16,39 cm²

Corte: 1 de 2ID: 71260037 13-09-2017

HOSPITAL DE BRAGA| Patrícia Sousa |

A nova sala de espera do Hospi-tal de Dia do Serviço de Oncolo-gia do Hospital de Braga foi re-novada, numa parceria com aloja de Braga da IKEA, contan-do agora com soluções de mobi-liário e decoração que vão per-mitir melhorar a funcionalidadedo espaço, o conforto e bem-es-tar dos doentes e familiares.

“Na IKEA temos o compro-misso de criar um impacto posi-tivo nas comunidades em queestamos envolvidos. Atravésdeste projecto queremos garantirque todas as pessoas que visitama área de oncologia do Hospitaltêm acesso a um espaço confor-tável e inspirador”, sublinhou,ontem durante a inauguração da-quele novo espaço, Ion Ponce,director adjunto da loja IKEABraga.

Este novo espaço remodelado edecorado pela loja IKEA Bragainclui, uma pequena biblioteca euma área infantil, com o objecti-vo de promover o entretenimen-

to dos utentes e visitantes e porconseguinte, proporcionar-lhesum melhor dia-a-dia.

“Não podíamos perder a opor-tunidade de desenvolver este

projecto social. O objectivo foidar mais conforto e sentido desegurança como uma casa nosoferece e a frase do nosso catá-logo ‘cai aqui como uma luva’

‘mais espaço para a vida’”,acrescentou aquele responsável.

E para ajudar a criar este novoespaço, ninguém melhor do quealguém que por lá já passou. Ra-quel Palma, colaboradora da lojaIKEA, contou que passou mui-tas horas naquela sala, tendo co-locado neste projecto “todas asemoções” que sentiu. “Quere-mos que as pessoas se sintam emcasa. Queremos que as pessoasse sintam felizes e com esperan-ça para os dias seguintes”, ape-lou a colaboradora.

IKEA renova sala de espera a pensar em doentes e familiaresSERVIÇO DE ONCOLOGIA do Hospital de Braga tem melhores condições para acolher os doentes efamiliares. Projecto social, desenvolvido em parceria com a loja IKEA, vem dar mais conforto a todos.

DR

Loja IKEA, em parceria com o Hospital de Braga, renovou a sala de espera do Hospital de Dia do Serviço de Oncologia

lll“Realizamos, diariamenteem média, no Hospital deDia Oncológico, cerca de 35sessões de tratamento eperto de 75 consultas e aco-lhe familiares e amigos dosdoentes nas salas de esperaé fundamental existir umespaço que ofereça confor-to. Esta parceria com a IKEAvem responder a uma ne-cessidade dos doentes efamiliares, ao contribuirpara melhorar as condiçõesde conforto e acolhimento.”

João Ferreira Presidente Comissão Executiva

do Hospital de Braga

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Tiragem: 8000

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Regional

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Área: 6,17 x 11,94 cm²

Corte: 2 de 2ID: 71260037 13-09-2017

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CorreioQUARTA 13 SETEMBRO 2017 | Director PAULO MONTEIRO | Ano LXXX Série VI N.º 10485 DIÁRIO € 0.85 IVA Inc.

do Minho.ptDR

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SENIORES BRACARENSES CUMPRIRAM A TRADIÇÃO NA MALAFAIA

CONVÍVIO E MUITA ANIMAÇÃOPágs. 6 e 7

LIGA EUROPA | SC BRAGA

Acabar com a maldição germânicaPágs. 20 e 21

VILA NOVA DE FAMALICÃOANO LECTIVO

ARRANCA COM INSTITUTO

NACIONAL DE ARTES DO CIRCO

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HOSPITAL DE BRAGAIKEA RENOVA SALA DE ESPERA A PENSAR EM DOENTES E FAMILIARES Pág. 5

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Tiragem: 65426

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 37

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Nova ata do aenitdrio de R% de Ave já foi Inaugurada, nas nunca usada

Famalicão Junta de Freguesia obteve documento da DGS que dá parecer favorável

a processo que se arrasta nos tribunais desde novembro do ano passado

Mais um recurso para poder enterrar no novo cemitério Alexandra Lapas [email protected]

► A Junta de Freguesia de Riba de Ave pediu ao tribunal para rever o acórdão que a impede de usar a nova ala do cemitério da vila. Me-ga que já não existe "manifesta ile-galidade" e apresenta um parecer favorável da Direção-Geral da Saúde (DGS) mais a afetação ex-pressa do terreno para fins cemi-terials. Os vizinhos que interpuse-ram o processo em tribunal consi-deram que o recurso deve ser re-cusado uma vez que a "ilegalida -de" se mantém. Recorde-se que a vizinhança se considera prejudi-cada com o alargamento e inter-pós uma providência cautelar no Tribunal Administrativo, que de-cretou, em novembro de 2016, que a área de ampliação do cemitério não fosse utilizada. O tribunal diz não existir um ato administrativo que afete o terreno a cemitério.

A Junta recorreu e pediu a sus-pensão da proibição, mas o recur-so foi indeferido. O Tribunal Ad-ministrativo do Norte disse existir "manifesta ilegalidade" na am-pliação por não estarem identifi-cados os atos administrativos cujo objeto seja a "escolha do terreno baseado na vistoria, parecer da

DGS ou qualquer ato que assente nesse parecer que decida a execu-ção" da ampliação, como diz a lei.

Munia recebeu agora o parecer favorável da DGS e deliberou a afetação do terreno para a amplia-ção do cemitério. Por isso, inter-

DGS aconselha a salvaguarda das Unhas de água

pós um recurso de revisão apre-sentando os dois documentos que considera alterarem os pressu-postos em que assenta o acórdão.

O parecer da DGS é favorável, mas aconselha a que sejam cum-pridos determinados requisitos em matéria "de boas práticas". A salvaguarda da contaminação das linhas de água é um dos aspetos apontados, ao qual se junta o "iso-lamento físico dos edifícios dos gavetões", emissão de cheiros e escorréncias.•

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Tiragem: 24007

País: Portugal

Period.: Diária

Âmbito: Informação Geral

Pág: 12

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Área: 25,50 x 30,00 cm²

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O teor de gordura nas bolachas MARIA

variou entre 8,7 g e 19,5g

por 100 g

O teor de gordura nas bolachas de ÁGUA E SAL variou entre 10,3 e 23,3 g por 100 g

O teor de sal nas bolachas

MARIA variou entre 0,54 g

e 0,78 g por 100g O teor de sal nas bolachas de ÁGUA E SAL variou entre 0,98 g e 1,82 g por 100 g

Seis bolachas (porção de 35 g)

de uma das marcas analisadas

contribuíram com 10% para a dose diária de referência de gordura, que é de 70 g

Esta bolacha tem teores de sal e de gordura

inferiores às de água e sal

' fé m teores mais elevados de sal e gordura quando comparadas com as bolachas Maria

Seis bolachas (35 g) de uma das marcas podem contribuir com 13% da dose diária recomendada de sal (5 g)

Detetadas grandes variações nos teores de sal e gordura

19,5 g/100 g. "Este trabalho permi-

Composiçao as bolachas e água .dprodutosconcir=é lares CvoellnpmelhOr qualidade nutricional", sublinha a

e sal e Maria deve ser mudada

• fi.*0

Alimentação. A Direção-Geral da Saúde prepara-se para estabelecer novas metas relativa-mente aos teores de sal e açúcar, que serão sugeridas às empresas produtoras de bolachas

JOANA CAPUCHO

Há marcas de bolachas de água e sal e do tipo Maria que usam o do-bro de sal e gordura para produzir produtos similares. Este foi o re-sultado de um trabalho de análise a dois dos tipos de bolachas mais consumidas em Portugal, efetua-do pelo Instituto Nacional de Saú-de Doutor Ricardo Jorge (INSA), e que permitiu aos investigadores concluir que é possível produzir os mesmos produtos com melhor qualidade nutricional. Por isso, os autores do estudo reforçam no do-cumento a necessidade de serem "estabelecidas metas que permi-tam a reformulação gradual destes alimentos".

Atenta a esta realidade, a Dire-ção-Geral da Saúde está a prepa-rar-se para determinar algumas metas, que serão recomendadas à indústria alimentar com vista à re-formulação das bolachas. Ao DN, Pedro Graça, diretor do Programa Nacional para a Promoção da Ali-mentação Saudável da DGS, des-taca a importância do trabalho fei-to pelo Departamento de Alimen-tação e Nutrição do 1NSA, que ajuda "a tomar decisões".

"Temos de tentar criar ambien-tes nos supermercados, nos mer-cados e nas lojas para que a oferta alimentar tenha teores médios menores de açúcar e de sal. Esta-mos a ultimar aquilo que podem vir a ser metas ou objetivos", adiantou. Dentro de algumas se-manas, a DGS deverá "reunir-se com a indústria alimentar no sen-tido de fazer sugestões de refor-mulação de produtos", não só de bolachas mas também de outros setores, entre Os quais a charcuta-ria. "As decisões têm de ser toma-das pelo Estado e pela indústria, para que cheguemos a objetivos alcançáveis."

Quimo marcas analisados Em 2015, os investigadores adqui-riram 15 tipos de bolachas (oito marcas de bolachas de água e sal e sete marcas de bolachas tipo Ma-ria) em grandes superfícies na re-gião de Lisboa, incluindo produ-tos de marca branca, de marca co-mercial, sem glúten e sem açúcar. "O objetivo era realizar uma análi-se comparativa dos teores de gor-

>As bolachas são alimentos ricos em açúcar, gordura e, em alguns casos, sal. Nos 15 tipos de bolachas analisados pelo Instituto Nacional de Saúde Doutor Ricardo Jorge, o teor de gordura variou entre 8,7 e 23,0 g por 100 g, respetiva-

dura, sal e perfil de ácidos gordos de bolachas Maria e de água e sal, para atualizar a informação nutri-cional relativa a estes produtos e também para estimar o potencial risco /beneficio para a saúde tendo por base as recomendações de in-gestão diária para os referidos nu-trientes", explica Helena Soares, in-vestigadora do Departamento de Alimentação e Nutrição e uma das autoras do estudo.

mente para um tipo de bola-chas Maria e num lote de bola-chas de água e sal. Já no que diz respeito ao teor de sal, va-riou entre 0,53 g/10Ognum dos lotes de bolacha Maria e 1,82 g/100 g num das de água e sal. Segundo os investigado-

As bolachas de água e sal anali-sadas apresentam teores superio-res de gordura total e de sal. Por isso, I lelena Soares destaca a im-portância de "definir medidas de reformulação gradual por forma a melhorar o seu perfil nutricional, sobretudo relativamente aos teo-res de sal".

Contudo, para os investigado-res, o mais importante foi terem verificado que nos dois tipos de

res, "as bolachas de água e sal analisadas apresentam teores superiores de gordura total e de sal, devendo ser estabeleci-das metas que permitam a re-formulação gradual destes alimentos". Ideia partilhada pela Direção-Geral da Saúde.

bolachas existiam grandes varia-ções, já que há marcas que chegam a usar o dobro do teor de sal e gor-dura para produzir produtos se-melhantes.

Para o teor de sal nas amostras analisadas de bolachas de água e sal observou-se uma variação de 0,984 g a 1,82 g/100 g e para o teor de gordura total nas amostras ana-lisadas de bolachas Maria verifi-cou-se uma variação de 8,73 g a

investigadora. A investigação revelou ainda que

as bolachas analisadas apresentam teores elevados de gordura satura-da, cujo consumo excessivo está associado a um aumento do risco de desenvolvimento de doenças cardiovasculares.

Pio em !ulmeiro lugar Pedro Graça acredita que os dois ti-pos de bolachas estão entre os mais consumidos em Portugal, existin-do a noção de que são as mais inte-ressantes do ponto de vista nutri-cional. "O que este estudo de-monstrou é que devemos ser cuidadosos com o consumo de qualquer tipo da bolachas. Há bo-lachas que são nutricionalmente mais equilibradas, mas o pão deve-ria ser sempre a primeira escolha como fornecedor de hidratos de carbono", frisa o responsável.

Substituído nos últimos anos por produtos de pastelaria e bola-chas, o pão "tem sido denegrido, mas continua a ser um excelente alimento, uma boa fonte de ener-gia e uma energia limpa, ou seja, com quantidades reduzidas de substâncias adicionadas".

Pedro Graça diz que "há uma ideia relativamente falsa que leva a que as bolachas sejam apenas as-sociadas ao açúcar, mas não existe noção de que mesmo as bolachas doces têm quantidades muito ele-vadas de sal". Um dado importan-te, destaca o nutricionista, num país onde "40% da população so-fre de hipertensão".

A Inipartinola do rótulo O diretor do Programa Nacional para a Promoção da Alimentação Saudável lembra que "felizmente, hoje em dia, a rotulagem dá aos consumidores uma informação clara sobre o valor energético, teor de sal e de gordura", o que lhes per-mite escolher as que mais lhe con-vêm do ponto de vista nutricional. Embora, ressalva, o pão seja sem-pre a melhor escolha. Além do tra-balho que tem feito e que vai con-tinuar a fazer com a indústria ali-mentar, a Direção-Geral da Saúde mantém a preocupação em "mo-tivar, capacitar os cidadãos para que leiamos rótulos e façam esco-lhas mais interessantes".

Nas conclusões do trabalho, os investigadores do Instituto Ricar-do Jorge destacam que "algumas bolachas apresentam quantidades superiores de ácidos gordos irisa-turados, que podem contribuir para a prevenção de doenças cró-nicas e diminuir o impacto na saú-de relacionado com o consumo deste tipo de alimentos". Já o teor de ácidos gordos trans decresceu em comparação com os dados an-teriores existentes na literatura.

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"W", CAMBRIDGE 4 SCHOOL Educação: o seu melhor investimento.

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BOLACHAS DIREÇAO-GERAL

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AGUA E SAL Seis bolachas podem contribuir com 13% da Ingestão diária recomendada devi (5 gramas por illa)

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1314rio he Notícias MARIA Seis bolachas podem garantir : 10% da dose diária recomendada de gordura (70 gramas por dia)

QUARTA-FEIRAI 13.9.17 I WWW.DN.PT

Jovens que nem trabalham nem estudam quase duplicaram desde 2000 Nem-nem. Apesar da diminuição do desemprego e do abandono escolar, OCDE revela que Portugal continua com problemas graves nos jovens entre os 15 e os 29 anos. Taxa passou de 11% para 20,896 em 2016. Rtesosa

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