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ÍNDICE
Direito Administrativo-8
Direito Civil-11
Direito Constitucional-15
Direito do Consumidor-22
Direito Empresarial-23
Direito Penal-23
Direito Processual Civil-42
Direito Processual Penal-43
Direito Tributário-60
Medicina Legal-61
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DIREITO ADMINISTRATIVO
Delegado de Polícia - Concurso: PCMA - Ano: 2012 -
Banca: FGV - Disciplina: Direito Administrativo - Assunto:
Administração Direta e Indireta - A agência reguladora de
serviços públicos concedidos do Estado X outorgou, em
concessão, determinado serviço público para a pessoa
jurídica de direito privado ABCD, tendo como área de
abrangência quatro municípios: A, B, C e D. O referido
contrato de concessão estabelecia uma meta de
universalização do serviço de modo que a concessionária
deveria aumentar em 10% o atendimento do serviço
público para cada um dos 4 primeiros anos de concessão,
de modo que, ao final, o atendimento fosse majorado em
40%. Sabendo que os municípios possuem números
praticamente iguais de usuários, a concessionária ABCD
decidiu que atenderia ao contrato de concessão da
seguinte forma: no primeiro ano aumentaria em 40% o
atendimento só no município A, no segundo faria o
mesmo em B, no terceiro ano em C e no último ano em D.
Desta forma, a meta seria atingida e a concessionária não
teria que ampliar a sua rede ao mesmo tempo nos vários
municípios. Confiante em tal proposta, já que o Diretor
Técnico da Agência é profissional experimentado da área
e que propostas idênticas já haviam aprovadas em outras
concessões iguais realizadas pela agência, apenas por
regra contratual, submeteu o plano à agência, que o
aprovou, por unanimidade de sua Diretoria. Ocorre que
uma associação de moradores do município D,
inconformada com a forma como iria ser prestado o
serviço por entender ser desrespeitoso com os moradores
do município D, pediu a reavaliação da situação à agência
reguladora que acabou, após nova análise técnica e
financeira, por ceder aos apelos e determinou a mudança
no cronograma antes estabelecido, determinando o
cumprimento das metas de forma proporcional e ao
mesmo tempo em todos os municípios. Assim, sem
modificação quantitativa nem qualitativa no contrato de
concessão, determinou que a concessionária atendesse
conjuntamente a todos os municípios a razão de 10% casa
ano. Sabendo que a referida Agência Reguladora possui
todas as características apontadas pela doutrina como
necessárias a essa qualificação, responda aos itens a
seguir: 1- Como a concessionária ABCD estava mobilizada
para atuar em apenas um município a cada ano, ela
pretende recorrer administrativamente ao Secretário de
Estado ao qual está vinculada a referida agência e até
propor medida judicial sobre a questão. Diante desse fato,
analise os argumentos favoráveis a desfavoráveis a
atuação pretendida. 2- Sabendo que o Chefe do Poder
Executivo está insatisfeito com a Diretoria da Agência,
poderia ele exonerar os diretores? Justifique, citando a
evolução da jurisprudência do STF sobre o assunto. 3-
Considerando que o Diretor Técnico está no final de seu
a dato e o is o de aptu a u dos p i ipais problemas que aflige as Agências, explique quais as
medidas que podem ser adotadas para minimizá-lo.
- Resposta: Organização Administrativa: centralização,
descentralização, concentração e desconcentração;
organização administrativa: administração direta e
indireta. 6. Ato administrativo: conceito; requisitos;
validade; eficácia; atributos; extinção; classificação,
espécies e exteriorização; vinculação e
discricionariedade. 9. Serviços públicos: conceito,
classificação, regulamentação e controle; forma, meios e
requisitos; delegação: concessão, permissão,
autorização. 10. Controle da administração:
administrativo; legislativo e judiciário.). Item I
Pontuação - Apesar do Parecer Normativo nº AC-51 da
AGU, permitindo recurso hierárquico impróprio no
âmbito federal. A doutrina de forma majoritária afirma
que inexistindo previsão legal de sua existência a
concessionária ABCD não poderá interpor recurso ao
Secretário de Estado. Quanto ao mérito, o candidato
deve abordar que o ato administrativo, quando
discricionário, apresenta uma área a qual o Judiciário
não pode se imiscuir, vez que representa o juízo de
conveniência e oportunidade do Administrador Público.
Apesar disso, no caso narrado, poderia o Judiciário
amparar a pretensão da ABCD se entender que a
mudança do que havia sido anteriormente, e em outras
oportunidades, aprovado pela própria agência, violaria o
princípio da segurança jurídica (nemopotestvenire contra
factumproprium). Item II - A jurisprudência do STF se
consolidou no sentido de que é constitucional a lei da
agência fixar mandato a prazo fixo para os diretores,
vedando o chefe do Poder executivo de exonerar ad
nutum os diretores. Alterando o entendimento primeiro
do E. STF consubstanciado no Enunciado nº 25 de sua
Súmula em sentido contrário. Item III - Devem ser criadas
normas que inibam os dirigentes de agências
reguladoras de atuar em favor do interesse de grupos
econômicos nos quais tenham trabalhado, como é
exemplo a regra da quarentena. Devem ser incentivados
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os controles sociais realizados pelos consumidores e
usuários interessados, por meio, por exemplo, de
consultas e audiências públicas.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Administrativo - Assunto:
Ato Administrativo - Acerca das prerrogativas
doutrinariamente reconhecidas como próprias dos atos
administrativos: a) enumere e explique cada uma delas; b)
aponte no que se diferenciam das características próprias
dos atos praticados por particulares; c) esclareça se todo
e qualquer ato administrativo reveste-se das
prerrogativas antes enumeradas, indicando, se for o caso,
exemplo de ato que não possua uma daquelas
características.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRS - Ano: 2009 - Banca:
IBDH - Disciplina: Direito Administrativo - Assunto: Ato
Administrativo - Pode haver anulação de revogação de ato
administrativo? Responda fundamentadamente,
explicando os conceitos pertinentes ao caso.
Delegado de Polícia - Concurso: Polícia Federal - Ano:
2013 - Banca: CESPE - Disciplina: Direito Administrativo -
Assunto: Atos Administrativos - A fim de proporcionar
maior conforto a seus clientes, o dono de determinado
restaurante realizou uma ampliação em seu
estabelecimento, tendo a construção avançado sobre
área pública, razão por que o órgão responsável pela
fiscalização urbana da prefeitura autuou o comerciante,
fixando prazo para que a situação fosse regularizada. Sob
a alegação de que a área pública invadida estava
abandonada e suja e de que ele havia realizado melhorias
no espaço, o comerciante recusou-se a cumprir a
determinação da prefeitura para que desfizesse a obra.
Dada a recalcitrância do comerciante, os fiscais, com base
no disposto no código municipal de edificações,
demoliram a área irregular e multaram-no. O dono do
restaurante, então, ajuizou ação judicial contra a
prefeitura, sob a alegação de que o ato praticado pela
prefeitura foi ilegal, dada a ausência de ação demolitória
anterior, e causou-lhe danos materiais e morais. Com
base na situação hipotética acima apresentada, discorra
sobre a legalidade dos atos praticados pela prefeitura
[valor: 1,00], abordando os poderes administrativos
[valor: 1,00] e o atributo do ato administrativo.
- Resposta: 1 Apresentação e estrutura textual
(legibilidade, respeito às margens e indicação de
parágrafos) - 0,00 a 0,40 - 2 Desenvolvimento do tema -
2.1 Poderes administrativos / Aplicação do poder de
polícia administrativa 0,00 a 1,00 - 2.2 Atributo do ato
administrativo: autoexecutoriedade 0,00 a 1,00 - 2.3
Legalidade dos atos do órgão municipal - 0,00 a 1,60.
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2013 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Administrativo - Assunto: Atos
Administrativos - De acordo com a doutrina, o ato
administrativo possui atributos próprios, que são
qualidades que, via de regra, inexistem no ato jurídico
particular. Registre-os, com os respectivos significados.
- Resposta: a) Presunção de legitimidade: Decorre do
princípio dalegalidade. Todo e qualquer ato
administrativo deve ser tido como verdadeiro e
conforme o Direito. Essa presunção admite prova em
contrário. b) Imperatividade: É a qualidade que certos
administrativos têm para constituir situações de
observância obrigatória em relação aos seus
destinatários, independentemente da respectiva
concordância ou aquiescência. c) Exigibilidade: É a
característica do ato administrativo que impele o
destinatário à obediência das obrigações por ele
impostas, sem necessidade de qualquer apoio judicial.
Em razão disso, o Estado pode exigir e obter dos
destinatários do ato administrativo o cumprimento da
obrigação ou do dever imposto, sem auxílio de ordem
judicial. d) Autoexecutoriedade: A autoexecutoriedade,
ou simplesmente executoriedade, é o atributo do ato
administrativo que dá ensejo à Administração Pública
de, direta e imediatamente, executá-lo. Para a execução
da decisão administrativa o Poder Público não necessita
recorrer ao Poder Judiciário. e) Tipicidade: É o atributo
pelo qual o ato administrativo deve corresponder a
figuras definidas previamente pela lei como aptas a
produzir determinados resultados. Para cada finalidade
que a Administração pretende alcançar existe um ato
definido em lei.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2009 - Banca:
CEPERJ - Disciplina: Direito Administrativo - Assunto:
Atos Administrativos - Ressalvada a competência da
União, é a Polícia Civil responsável pelas questões,
envolvendo a habilitação do condutor de veículos. Nessa
circunstância, foi apresentado a Vossa Senhoria, na
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condição de Delegado de Trânsito, requerimento, no qual
João, motorista, pretende que seja renovada sua CNH,
pela 3ª vez, perante sua Circunscrição. Ocorre que, desta
feita, o Sistema Nacional informa a inserção de bloqueio,
lançado pelo DETRAN originário, sob a motivação de que
o número do PGU 0000000AB1, noticiado no prontuário
do requerente, pertence a outro condutor, devidamente
cadastrado naquela CIRETRAN. Aduz, em sua defesa, que
o prontuário fora transferido da cidade de Praia Boa, em
Estado Vizinho, há mais de 15 anos, e as duas renovações
efetuadas anteriormente ocorreram sem incidentes. Os
exames exigidos pela lei estão em ordem, bem assim os
demais requisitos. Assim, requer que seja autorizada a
expedição da CNH, necessária para seu ofício de taxista,
fonte se deu sustento. Com base nas informações acima,
delibere e decida, segundo o regramento administrativo
apropriado, fundamentadamente.
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2008 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Administrativo - Assunto: Concurso
Público - A Secretaria de Saúde do Estado realizou
concurso para provimento de 10 (dez) cargos de
odontólogos, tendo sido aprovados exatamente 10 (dez)
candidatos. Passados vários meses do término do
concurso, a Administração não se manifestou quanto ao
ato de nomeação. Aprovados no mencionado concurso
descobriram que existem 15 (quinze) odontólogos
executando serviços de odontologia, os quais ocupam
cargos comissionados há mais de 05 (cinco) anos. a) A
Administração alega que os aprovados possuem mera
expectativa de direito e que, dentro do juízo de
conveniência e oportunidade, nomeará os candidatos. A
opção da Administração é válida? Fundamente.b) A
permanência dos 15 (quinze) odontólogos nas atividades
encontra amparo jurídico? Fundamente.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2012 - Banca:
FUMARC - Disciplina: Direito Administrativo - Assunto:
Contratos Públicos - A Empresa B. de Freitas Informática
Ltda. sagrou-se vencedora da licitação promovida pelo
TRF da 101ª Região para o fornecimento, instalação e
configuração de softwares de proteção para acesso
externo desse Tribunal. Homologado o certame e
celebrado o contrato administrativo, foi emitida nota de
empenho em 08.12.1998, que previa o prazo de 30 dias
para a entrega do serviço e pagamento à contratada no
quinto dia útil após as instalações. Mediante ofício e com
base no §1º do art. 57 da Lei n° 8.666/93, solicitou o TRF o
adiamento dos trabalhos, pelo menos até fevereiro de
1999, alegando a falta de instalação de linha privada de
comunicação de dados. Tão logo notificada a dar início
aos trabalhos, a empresa pleiteou ao Tribunal a revisão do
preço inicialmente contratado, tendoemvista a brusca e
inesperada mudança na política cambial brasileira,
ocorrida em janeiro de 1999, responsável pela
desvalorização do Real, cujo preço do produto licitado
havia aumentado excessivamente, tendo em vista tratar-
se de material importado dos Estados Unidos, como de
fato restou comprovado. Em parecer datado de
15.03.1999, embora tivesse reconhecido que a
responsabilidade pela mora no cumprimento da
obrigação fosse do próprio TRF, restou concluído pela
impossibilidade de revisão do preço, uma vez que a
variação cambial estaria incluída no risco da atividade
comercial. Em 22.03.1999, o Presidente do TRF indeferiu
o pedido de recomposição do preço (equilíbrio
econômico-financeiro do contrato), determinando que a
empresa implantasse os softwares firewall, sob pena de
instaurar-se procedimento administrativo para apuração
de multas incidentes e suspensão do direito de licitar. Em
29.03.1999, a B. de Freitas Informática Ltda. Informou
que, não sendo deferida a recomposição do preço, não
iria fornecer o objeto licitado em face do aumento do
dólar, que gerou excessivo desequilíbrio contratual,
inclusive com um aumento de mais de 40% no custo dos
equipamentos contratados. Como consequência, foi
instaurado o respectivo procedimento administrativo,
com as garantias da ampla defesa e do contraditório,
restando multada a Empresa e proibida de licitar com o
serviço público pelo prazo de 06 (seis) meses. Irresignada,
a Empresa buscou a tutela judicial a fim de rescindir o
contrato administrativo e anular as sanções
administrativas impostas. Opine, fundamentadamente,
apontando os dispositivos legais pertinentes.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2012 - Banca:
FUMARC - Disciplina: Direito Administrativo - Assunto:
Contratos Públicos - Diferencie cessão de crédito de
cessão de contrato. A assunção à Chefia do Executivo, do
Prefeito de certa municipalidade, operou-se há cerca de
três meses, sendo coincidente com o conhecimento de
processo em que se deverá apresentar recurso a Tribunal
Superior e em que se discute questão de grande valor
patrimonial para a Administração, herança de gestão
pretérita. Muito embora disponha o Município de uma
Procuradoria, o Prefeito pretende contratar, sem licitação
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, um grande escritório de advocacia de notória
especialização e de sua inteira confiança, pois está
receoso de sucumbir na liça forense e ver sua
administração entravada financeiramente. Teme,
contudo, que a oposição levante contra ele a pecha da
imoralidade administrativa por contratar advogados,
quando o Município tem seu quadro de Procuradores,
ainda mais sem licitação. Considerando a situação
hipotética apresentada, responda fundamentadamente:
Estaria o Prefeito obrigado a deflagrar o competente
procedimento licitatório? O que indicam os precedentes
dos Tribunais Superiores sobre a matéria?
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2012 - Banca:
FUMARC - Disciplina: Direito Administrativo - Assunto:
Contratos Públicos - Lei nova pode reger os efeitos
futuros gerados por contratos a ela anteriormente
celebrados?
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Administrativo - Assunto:
Controle Administrativo - Esclarecer, de forma
fundamentada, como se opera o controle parlamentar da
atividade administrativa do Estado, sua amplitude e
condições.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Administrativo - Assunto:
Desapropriação - O município X, sem processo regular de
desapropriação, ocupou um bem pertencente a
particular. Não foi atribuída ao bem nenhuma destinação
pública. Que providência o proprietário do bem poderá
adotar contra o município?
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Administrativo - Assunto:
Improbidade Administrativa - Aponte as sanções de
natureza político-administrativa a que estão sujeitos os
agentes públicos quando sua conduta puder ser
caracterizada como violadora de princípios regentes da
administração pública ou causadora de lesão ao Erário,
esclarecendo, ainda, o(s) mecanismo(s) legalmente
previsto(s) para a imposição de tais sanções e definindo
se mesmo os agentes com investidura transitória e não
remunerada estão sujeitos a esta disciplina legal.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2009 - Banca:
CEPERJ - Disciplina: Direito Administrativo - Assunto:
Intervenção do Estado na Propriedade - Foi editada lei
estadual determinando que, nos casos de requisição de
bens particulares, a indenização deverá ser
necessariamente prévia. Opine acerca da
constitucionalidade da norma.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2012 - Banca:
FUMARC - Disciplina: Direito Administrativo - Assunto:
Intervenção do Estado na Propriedade - Indique e
estabeleça distinção, quanto às hipóteses de cabimento e
quanto ao modo de formalização, 03 (três) espécies de
instrumentos que permitem a utilização regular privativa
de bens públicos por particulares, no ordenamento
jurídico vigente.
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2013 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Administrativo - Assunto: Licitação -
Distinga, com inclusão de exemplos, a licitação
dispensável da licitação dispensada.
- Resposta: A licitação dispensável tem previsão no
artigo 24 da Lei de Licitações e indica as hipóteses em
que a licitação seria juridicamente viável, embora a lei
dispense o administrador derealizá-la. A licitação
dispensada, a seu turno, se refere às hipóteses em que o
próprio Estatuto ordena que não se realize o
procedimento licitatório conforme artigo 17, incisos I e II.
Podem ser indicados os seguintes os exemplos,
respectivamente: casosde emergência ou de calamidade
pública, quando caracterizada urgência de atendimento
de situação que possa ocasionar prejuízo ou
comprometer a segurança das pessoas e permuta,
permitida exclusivamente entre órgãos ou entidades da
Administração Pública.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2012 - Banca:
FUMARC - Disciplina: Direito Administrativo - Assunto:
Licitação - A empresa X saiu vencedora do certame
licitatório referente à prestação de serviços de locação de
equipamentos de informática. O procedimento licitatório
transcorreu dentro dos ditames legais. Após a adjudicação
do objeto, mas antes da assinatura do contrato, a
autoridade competente decide revogar a licitação em
razão de o preço adjudicado ser superior ao praticado no
mercado. Na situação hipotética, responda
fundamentadamente: a) A empresa X, vencedora da
licitação, é titular do direito subjetivo à aludida
contratação? b) No procedimento de revogação ficam
assegurados o contraditório e a ampla defesa à empresa
interessada?
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Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2008 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Administrativo - Assunto: Licitação -
Quanto à contratação direta por inexigibilidade, responda
ao que se pede. a) A Lei de Licitações prevê de forma
taxativa os casos que autorizam a contratação? Explique.
b) Os serviços técnicos especificados na Lei de Licitações
podem ser contratados independentemente de processo
de licitação. Indique e comente as exigências legais que
devem restar satisfeitas para que a contratação direta de
serviços técnicos por inexigibilidade seja lícita.
Delegado - Concurso: PCPR - Ano: 2013 - Banca: COPS-
UEL - Disciplina: Direito Administrativo - Assunto:
Poderes Administrativos - No âmbito do Direito
Administrativo, em que se diferenciam Poder de Polícia e
Serviço Público?
- Resposta: Enquanto Poder de Polícia consiste na
atribuição da Administração de interferir nos bens e
direitos dos particulares, restringindo-os e
condicionando-os aos interesses coletivos, Serviço
Público geralmente compreende atividade estatal de
caráter prestacional, por meio da qual o Estado supre
diretamente necessidades coletivas. Serviço público, no
entanto, contrapõe-se à noção privatista de
dese volvi e to de atividade e o i a e se tido est ito , ue ealizada te do po pa et o as eg as do mercado e o eventual controle efetivado no âmbito
do Poder de Polícia, que objetiva restringir interesses
privados em prol do benefício público. Podem ser citados
como principais fatores diferenciais entre eles o fato de o
exercício do Poder de Polícia, em regra, não poder ser
delegado a particulares e ser remunerado mediante a
cobrança de taxa; já o Serviço Público pode ter sua
execução transferida a particulares (mediante
concessão, permissão ou autorização) e é remunerado
também mediante a cobrança de tarifa ou preço público.
Delegado - Concurso: PCPR - Ano: 2013 - Banca: COPS-
UEL - Disciplina: Direito Administrativo - Assunto:
Poderes Administrativos - No que diferem as concepções
de Poder de Polícia no Estado de Direito, de tipo liberal, e
no Estado Social de Direito?
- Resposta: Enquanto ao Estado Liberal, surgido a partir
do século XVIII, com as Revoluções Burguesas Americana
e Francesa, foi atribuído um papel mínimo (não
intervencionista), a atividade da polícia administrativa
era limitada, restringindo-se à proteção da segurança
pública, da ordem e da garantia dos direitos e garantias
individuais. Contudo, à medida que o Estado passa a ser
garantidor de direitos sociais e promotor de
desenvolvimento econômico (Estado Social, surgido a
partir da segunda metade do século XX), a concepção de
poder de polícia também se modificou, pois o espectro
de atividades privadas que passam a ser controladas
pelo poder de polícia é ampliado. Assim, a polícia
administrativa passa a compreender não apenas a
segurança, mas também a regulamentar e intervir na
garantia dos direitos (sobretudo os sociais) e na
promoção do desenvolvimento econômico, o que gerou a
necessidade de criação de polícias especializadas, tais
como as de: segurança, saúde, meio ambiente, defesa do
consumidor, patrimônio cultural, aérea, marítima,
aeroportuária, sanitária, defesa civil etc.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRO - Ano: 2014 -
Banca: FUNCAB - Disciplina: Direito Administrativo -
Assunto: Poderes Administrativos - Tendo em vista a
aproximação de epidemia de dengue hemorrágica, que
ameaça espalhar-se por todo o estado, o Governador
desse estado expede decreto autorizando, mediante
utilização dos meios estritamente necessários, agentes
públicos a entrarem à força em imóveis sob forte suspeita
de existência de criadouros de larvas de mosquitos
transmissores da doença e cujos proprietários se
encontrem ausentes ou resistentes à imprescindível
atividade administrativa de combate epidêmico. Emita
parecer sobre o caso descrito, analisando, juridicamente,
a legalidade ou não do decreto do Governador, bem como
se poderá ocorrer a responsabilização da Administração.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Administrativo - Assunto:
Poderes Administrativos - São várias as áreas de atuação
do Estado, entre elas o exercício do poder de polícia.
Nesse sentido, aponte as diferenças entre a polícia
administrativa e a polícia judiciária.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Administrativo - Assunto:
Princípios Administrativos - A e a do P i ípio da ‘azoa ilidade , espo da: a está o sagrado em alguma
norma de direito positivo como mecanismo e como
critério de controle de atos administrativos? b) em caso
afirmativo, qual(is) dispositivo(s) legal(is) o consagra(m)
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expressamente? c) em que aspectos desdobra-se o
princípio? d) formule exemplo de um ato administrativo
desprovido de razoabilidade.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Administrativo - Assunto:
Processo Administrativo - A Administração Pública
instaurou processo administrativo disciplinar contra
servidor público em razão da prática de infração
disciplinar considerada grave. O servidor, em sua defesa,
alegou que já havia sido proposta ação penal para apurar
a prática de crime relacionado com o mesmo fato.
Sustenta que o processo disciplinar deverá ser suspenso,
pois a decisão proferida no processo penal pode ter
influência na esfera administrativa. Após analisar os
diversos tipos de responsabilidade do servidor, esclareça
se o requerimento formulado no processo administrativo
deve ser atendido.
Delegado de Polícia - Concurso: PCMG - Ano: 2008 -
Banca: ACADEPOL - Disciplina: Direito Administrativo -
Assunto: Processo Administrativo - Fundamentado no
acervo legislativo brasileiro e na jurisprudência mais
prestigiada, investido na condição de Autoridade Policial,
ESTRUTURE e FORMALIZE decisão administrativa
apreciadora de recurso apresentado pela parte
interessada via do qual alega: Que é proprietária de um
veículo honda CBX 250 twisster, placa WWW-0000, ano
2004 e de um fiat pálio, placa YYY-0000, ano 2001,
constando no site do DETRAN/MG multas aplicadas pelo
agente público, sendo que a relativa à motocicleta foi alvo
de recurso, cujo resultado ainda não foi comunicado ao
recorrente; que a multa inerente ao fiat não lhe fora
enviada e que a notificação para o recolhimento
encaminhada é irregular. E que, comparecendo ao setor
próprio para receber o CRLV dos referidos veículos, o
chefe do setor se negou a entregá-los, até que houvesse
quitação das penalidades, o que motivou a interposição
do recurso ora em apreciação por Vossa Senhoria
investido na específica função de Delegado de Polícia
responsável pela área.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2009 -
Banca: FUNIVERSA - Disciplina: Direito Administrativo -
Assunto: Processo Administrativo - Um servidor público
apresentou pedido de licença para tratar de interesses
particulares, que foi denegado mediante a aplicação de
um parecer-padrão relacionado a licença maternidade,
cujos argumentos são completamente dissociados do caso
do servidor. O servidor recorreu da decisão, mas somente
uma semana depois de findo o prazo de recurso. O
recurso foi dirigido à autoridade que tomou a decisão
recorrida e que o julgou mediante a seguinte decisão: 1.
Pelo princípio da fungibilidade dos recursos, acolho o
pedido de e u so o o u pedido de e o side ação . 2. Embora admita que os argumentos do recorrente são
corretos, dada a dissociação entre a argumentação e o
caso, devo reconhecer também que a intempestividade
do pedido de reconsideração impede que ele seja
provido. Portanto, rejeito o pedido de reconsideração,
mantendo a validade da decisão impugnada. 3. E, na
medida em que o respeito à coisa julgada administrativa
me impede de alterar exofficio a referida decisão, sugiro
que o servidor ingresse com novo pedido de licença, para
que ele possa ser devidamente apreciado. Com base
nessa situação hipotética, avalie a decisão da referida
autoridade e redija um texto dissertativo, respondendo e
justificando, necessariamente, os tópicos a seguir: (a) se
está correta a decisão da autoridade de acolher o recurso
como pedido de reconsideração; (b) se a
intempestividade do pedido do servidor impede que a ele
se dê procedência; e (c) se é correto o posicionamento
defendido pela autoridade no item 3 de sua decisão, bem
como se é correta a sugestão que ela faz ao servidor.
Delegado de Polícia - Concurso: PCMG - Ano: 2008 -
Banca: ACADEPOL - Disciplina: Direito Administrativo -
Assunto: Processo Administrativo - Vossa Senhoria, na
condição de Delegado Regional de Polícia, recebeu
expediente assinado pelo policial civil Fulano, lotado na
delegacia de Novo Mundo, requerendo sua remoção para
a delegacia de Polícia de Outra Terra. Explicou que nesta
anteriormente fora lotado por quase 4 (quatro) anos.
Ficou constatado que o requerente responde a
sindicância interna em face de denúncias sobre seu
procedimento na função de vistoriador de veículos na
localidade de sua atual lotação, instaurada pelo Delegado
de Polícia, bem como a processo criminal perante aquele
Juízo, ainda não julgado. Verificou-se também que
diversas outras reclamações foram enviadas diretamente
para aquela Regional quando estava ele em exercício na
Depol para a qual pretende sua remoção. A Autoridade
determinou, então, sua remoção. Porém, para a cidade
sede da Regional. Determinada esta, o Requerente
removido solicitou reconsideração da decisão ao
argumento de ausência do devido processo legal,
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inobservância de seu direito de defesa e excesso de
exercício de poder. FORMATE a decisão administrativa,
inclusive com menção a dispositivos, que melhor coaduna
com os princípios de direito apropriados e atinentes ao
fato, fundamentando-a e motivando-a, especialmente
com vistas à função da referida Autoridade Policial
Regional prevista em lei e nos aspectos gerais do direito
administrativo.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRS - Ano: 2009 -
Banca: IBDH - Disciplina: Direito Administrativo -
Assunto: Processo Administrativo Disciplinar (PAD) - Na
esfera penal, um policial civil foi processado e condenado
criminalmente pela pratica de crime contra administração
publica, tendo esta sentença transitada em julgado. No
âmbito administrativo-disciplinar ainda esta em
andamento um processo administrativo disciplinar PAD
exclusivamente pelo mesmo fato. Pergunta-se: essa
decisão judicial gera efeitos para o processo disciplinar?
Explique.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2009 - Banca:
CEPERJ - Disciplina: Direito Administrativo - Assunto:
Processo Administrativo Disciplinar (PAD) - Um Inspetor
de Polícia e um Investigador Policial, ambos sem efetivo
exercício, são imediatamente afastados de suas funções
após terem cometido uma transgressão disciplinar na qual
utilizaram indevidamente bens do Estado sob a sua
respectiva guarda, razão pela qual o Inspetor de Polícia foi
sancionado em sede administrativa com pena de
demissão e ao Investigador Policial foi aplicada pena de
suspensão, com base na legislação aplicável à espécie.
Em seguida, o Inspetor de Polícia e o Investigador Policial,
ambos inconformados com a decisão, ingressaram, após a
devida ciência, com pedido de reconsideração da decisão
prolatada, que foi protocolado oito (8) dias após a edição
do ato, diretamente à autoridade que proferiu o ato
punitivo. Tendo em vista o indeferimento do pedido em
questão, os servidores policiais ingressaram com recursos
hierárquicos endereçados à autoridade administrativa
superior, que manteve integralmente a decisão em
relação ao Inspetor de Polícia e, no que pertine ao
Investigador Policial, entendeu por aplicar igualmente a
pena de demissão. Concomitantemente, havia sido
ajuizada ação penal correlata à transgressão disciplinar
praticada pelos policiais e, passados seus (6) meses da
decisão em sede administrativa, ambos os servidores
foram condenados na seara judicial, porém sem previsão
da pena de perda de cargo. Quatro (4) anos depois,
ambos os ex-servidores policiais requereram, por meio de
simples petição, a anulação das punições disciplinares,
com fulcro no princípio da razoabilidade e autotutela da
Administração, como também na independência das
instâncias e a inexistência de trânsito em julgado da
sentença condenatória. Emita, dispensado o relatório,
parecer fundamentado sobre a questão, opinando se
assiste razão ao pleito dos ex-servidores.
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2013 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Administrativo - Assunto:
Responsabilidade Civil - Incide a responsabilidade
objetiva do Estado nos casos de danos a terceiros
decorrentes de atos de multidões? Fundamente.
- Resposta: A regra, aceita no direito moderno, é a de
que os danos causados aos indivíduos em decorrência
exclusivamente de tais atos não acarreta a
responsabilidade civil do Estado, já que, na verdade, são
tidos como atos praticados por terceiros. Sequer existem
os pressupostos da responsabilidade objetiva do Estado,
seja pela ausência da conduta administrativa, seja por
falta de nexo causal entre atos estatais e o dano. Pelo
inusitado ou pela rapidez com que os fatos ocorrem, não
se pode atribuir os seus efeitos a qualquer ação ou
omissão do Poder Público. Ocorre, porém, que em certas
situações, se torna notória a omissão do Poder Público,
porque teria ele a possibilidade de garantir o patrimônio
das pessoas e evitar os danos provocados pela multidão.
Assim, ocorre uma conduta omissiva do Estado. Trata-se
de uma omissão culposa. Aqui incide a responsabilidade
civil do Estado.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Administrativo - Assunto:
Responsabilidade Civil - João da Silva ajuizou ação
indenizatória contra o Estado da federação onde reside,
alegando que seu filho foi assassinado durante um roubo.
Fundamenta o seu pedido na falha do serviço de
segurança que deve ser prestado pelo Estado.
Considerando que ficou comprovado no processo que o
filho do autor foi assassinado durante um roubo, o
candidato deverá esclarecer se o Estado responde
patrimonialmente por danos resultantes dos crimes
praticados por particulares.
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2008 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Administrativo - Assunto:
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Responsabilidade Civil - Prevê o artigo 37, § 6º, da
Co stituição Fede al: As pessoas ju ídi as de di eito público e as de direito privado prestadoras de serviços
públicos responderão pelos danos que seus agentes,
nessa qualidade, causarem a terceiro, assegurado o
direito de regresso contra o responsável nos casos de dolo
ou ulpa . a Ide tifi ue o s tipo s de responsabilidade(s) abrangida(s) pelo dispositivo
constitucional e discorra acerca da teoria adotada pelo
direito positivo brasileiro para a responsabilidade civil do
Estado, incluindo o tema das excludentes de
responsabilidade. b) Nas ações de responsabilidade civil
ajuizadas contra o Poder Público abre-se a este o direito
de regresso em desfavor do seu agente causador do dano.
Indique as opções que se abrem ao Poder Público para o
exercício desse direito, discorrendo acerca do ponto de
discussão na jurisprudência quanto ao momento do
exercício do direito de regresso.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRS - Ano: 2009 -
Banca: IBDH - Disciplina: Direito Administrativo -
Assunto: Serviços Públicos - Prefeito de Município, com a
finalidade de atender necessidade emergencial
demonstrada, encaminhou para a Câmara de Vereadores,
em regime de urgência, projeto de lei autorizando a
contratação emergencial de agentes públicos. A lei foi
aprovada. De acordo com o texto legal, a Administração
Municipal foi autorizada a contratar, pelo período de um
ano, sem concurso publico, 20 agentes, a serem
selecionados com base em critérios estabelecidos na lei.
Foi contratado o número de servidores autorizado.
Decorridos três meses, e saneado o problema que gerou a
necessidade emergencial, 12 dos servidores selecionados
foram transferidos para outras atividades na Prefeitura
Municipal, tendo em vista necessidades surgidas neste
período de tempo. Analise os atos administrativos em
questão, sob o prisma da sua legalidade ou nulidade, de
forma fundamentada.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Administrativo - Assunto:
Servidor Público - Acerca do provimento de servidor em
cargo efetivo, responda: a) qual(is) é(são) o(s) requisito(s)
essencial(is) para o provimento; b) quais os atos que
compõem o processo de investidura; c) quais são as
hipóteses de perda do cargo pelo servidor provido em
cargo efetivo previstas em sede constitucional; d)
diferencie provimento originário e provimento derivado.
Delegado - Concurso: PCMS - Ano: 2013 - Banca:
MSCONCURSOS - Disciplina: Direito Administrativo -
Assunto: Servidores Públicos - Analise as 2 (duas)
asse ç es a aixo, lassifi a do ada u a e ve ídi a ou i ve ídi a – Fundamente sua opção. A) um delegado de
polícia devidamente nomeado que não tomar posse ou
que tomar posse e não entrar em exercício no prazo
estabelecido será demitido. B) Já em exercício e durante o
período de estágio probatório poderá exercer quaisquer
cargos de provimento em comissão ou função de direção,
chefia ou assessoramento em qualquer órgão ou
entidade.
DIREITO CIVIL
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2013 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Civil - Assunto: Atos, Fatos e Negócios
Jurídicos - Disserte sobre os vícios do consentimento da
lesão e do estado de perigo, apontando seus elementos e
diferenças. Explique e fundamente com artigos do Código
Civil.
- Resposta: O estado de perigo constitui uma forma
especial de coação, art. 156 do CC. Esse mesmo artigo
dispõe ainda que ocorre estado de perigo toda vez que o
próprio negociante, pessoa de sua família ou amigo
próximo estiver em perigo (elemento subjetivo),
conhecido da outra parte, sendo este a única causa para
a celebração do negócio e ficando caracterizada a
onerosidade excessiva (elemento objetivo). Tratando-se
de pessoa não pertencente à família, segundo a doutrina
atual majoritária (Flávio TARTUCE, p. 369; Nelson
ROSENVALD e Cristiano CHAVES, p. 484; Pablo STOLZE).
Exemplo: vultosos depósitos em dinheiro ou prestação de
garantia exigidos por instituições hospitalares e clínicas
em geral, a título de caução, para que o paciente possa
ser atendido em situação emergencial (demais exemplos
que envolvam a concorrência entre a ordem subjetiva e a
natureza objetiva). São requisitos do estado de perigo:
existência de grave dano, que o dano seja atual ou
iminente; que o perigo seja causa determinante da
declaração; o conhecimento do perigo pela outra parte;
existência de obrigação onerosa excessivamente e a
intenção do declarante de salvar a si ou a pessoa de sua
família ou a terceiro. O vício de consentimento lesão,
presente no artigo 157 CC, ocorre quando uma pessoa,
sob premente necessidade, ou por inexperiência, se
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obriga a prestação manifestamente desproporcional ao
valor da prestação oposta, ou seja, na lesão o elemento
subjetivo caracteriza-se com a premente necessidade ou
inesperiência e o elemento objetivo com a onerosidade
excessiva; de acordo com o princípio da operabilidade ou
simplicidade, cabendo ao juiz, diante do caso concreto,
averiguar a desproporção, partindo do pressuposto do
acentuado desnível entre as prestações. Para a doutrina
(já citada), o instituto da lesão visa proteger o
contratante que se encontra em posição de
inferioridade, ante o prejuízo por ele sofrido na
conclusão do contrato, devido à desproporção existente
entre as prestações das duas partes. Sendo que no
estudo dos requisitos da lesão, diferentemente dos
requisitos do estado de perigo, temos que apreciar a
manifesta desproporção entre as prestações
estabelecidas nas cláusulas do contrato (ordem
objetiva). No parágrafo primeiro do art. 157,
recomenda-se que a desproporção seja apreciada de
acordo com os valores vigentes ao tempo em que foi
celebrado o negócio jurídico, o que vai ao encontro da
ontognoseologia jurídica de Reale, eis que existe, na
espécie, uma apreciação valorativa, hoje primaz para o
Direito Privado, e o segundo requisito, de índole
subjetiva, caracterizado pela inexperiência do
contratante, sua situação cultural ou educacional ou
premente necessidade do lesado no momento da
contratação, mas diferente do estado de perigo, aqui o
que se visa é a um lucro exagerado, da parte contratante
que conhece a situação de inferioridade da parte
contratada, sendo desnecessário o dolo, ou a intenção, o
que é de plena importância no estado de perigo o dolo
do contratante em relação ao contratado, dolo, vontade
de prejudicar com maldade. Ambas as situações,
segundo a doutrina atual, viabilizadas pela analogia do
parágrafo segundo do art 157, própria da lesão, mais o
art. 178, inciso II do CC e o enunciado nº. 149 do CJF/STJ,
tornam anuláveis tanto a lesão como a analogicamente
o estado de perigo, ocorrendo uma integração, não uma
subsunção, visando a conservação negocial. Assim,
diante das diferenças entre lesão e estado de perigo, no
que concerne ao estudo dos elementos subjetivos e
objetivos, temos este último ponto como o de igualdade,
ou integração destes dois vícios do consentimento
atuais.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Atos,
Fatos e Negócios Jurídicos - O vício da lesão no negócio
jurídico produz sempre a anulabilidade do ato? Explique
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2013 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Civil - Assunto: Contratos - De acordo
com o estudo dos bens e da validade dos contratos,
responda e fundamente: a) Qual a diferença entre bens
legalmente inalienáveis e bens alienáveis. b) Tratando-se
de bens fora de comércio, estes provocam nulidade ou
anulabilidade nos elementos do contrato. Explique
citando quais dos elementos (do contrato) tornam-se
prejudicados.
- Resposta: Bens legalmente inalienáveis e bens
alienáveis figuram na classificação dos bens no comércio
e fora do comércio. De modo genérico todos os bens
podem ser apropriados e alienados, a título oneroso ou
gratuito. Há, entrementes, exceções à regra geral,
constituindo o que se convencionou denominar bens fora
do comércio ou inalienáveis, pela impossibilidade de
serem negociados, ou seja, bens que não podem ser
transferidos de um patrimônio para outro e
insusceptíveis de apropriação, sendo que o Código Civil
não dedicou capítulo aos bens que estão fora do
comércio, nada obstando que se invoque o
entendimento doutrinário (Nelson ROSENVALD e
Cristiano CHAVES, página 370; Washington de Barros
MONTEIRO; Pablo STOLZE). Assim, temos como bens
alienáveis aqueles dirimidos por lei com o significado de
serem passíveis de compra e venda, troca, doação,
empréstimo...; enquanto os bens legalmente
inalienáveis, contrario sensu, são identificados como
aqueles que não podem ser objeto de relações jurídicas
de alienação ou por sua própria natureza, englobando os
bens de uso inexaurível (água corrente, ar atmosférico,
luz solar) e os legalmente fora do comércio, com
referência àqueles bens que, apesar de suscetíveis de
apropriação pela sua natureza, têm sua comercialização
vedada por lei para atender a interesses econômico-
sociais, à defesa social ou mesmo à proteção de
determinadas pessoas (inalienabilidade relativa),
exemplo: bens públicos, art. 100 CC; bens de menores,
art. 1691 do CC; bem de família, art. 1711 CC; herança de
pessoa viva, art. 426 CC; os bens pertencentes a
fundações, art. 62 a 69 CC; as terras ocupadas pelos
índios, por estarem caracterizadas como bem público.
Admite-se somente a alienação desses bens por força de
lei ou de decisão judicial. De acordo com o estudo da
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teoria do negócio jurídico, art. 104 e seguintes do CC,
temos que o contrato é um negócio jurídico dirigido a um
fim determinado (Título V CC, Dos Contratos em geral,
art. 421 e seguintes), sendo os contratos formados pelos
elementos do Negócio Jurídico: partes ou agentes;
vontade; objeto e forma, no quesito da escada ponteana
(Pontes de Miranda) o plano da existência, completado
pelo plano da validade e plano da eficácia, art 2.035 CC.
Para a resposta da questão, interessante é o elemento
do contrato no que dispõe ao objeto, que no plano da
validade deve ser lícito, possível, determinado e
determinável e, no plano da eficácia, cumprir os efeitos
do contrato quanto ao seu fim. Somente será
considerado válido o negócio jurídico que tenha como
conteúdo um objeto lícito, nos limites impostos pela lei,
não sendo contrário aos bons costumes, à ordem
pública, à boa-fé e à função social ou econômica do
contrato específico compra e venda, locação...), art 166 e
187 ambos do CC. Além disso, em se tratando de bens
fora do comércio, ou segundo a doutrina atual acerca
dos bens legalmente inalienáveis, o objeto não é possível
no plano fático, impossibilidade ora física, ora jurídica. A
impossibilidade física, conforme apresentado na letra a,
desta questão, está presente quando o objeto não pode
ser apropriado por alguém, ou quando a prestação não
puder ser cumprida por via jurídica, ou seja quando a lei
vedar o seu conteúdo. Neste caso o negócio implica em
prestações impossíveis e deverá ser declarado nulo. Mas
tem-se que, segundo o já citado art 106, a
impossibilidade inicial do objeto não gera nulidade do
negócio se for relativa, ou se cessar antes de realizada a
condição a que ele estiver subordinado. Em suma
somente a impossibilidade absoluta é que tem o condão
de nulificar o negócio. Nas típicas situações de negócios
jurídicos de alienação de coisa, caso dos contratos de
compra e venda e de doação, o objeto deve ser ainda
consumível do ponto de vista jurídico, legal art. 86 CC,
em outras palavras o objeto deve ser alienável, ao passo
que a venda ou a doação devem inalienável é nula por
ilicitude do objeto ou fraude à lei, art. 166, II e IV do CC.
Delegado - Concurso: PCMS - Ano: 2013 - Banca:
MSCONCURSOS - Disciplina: Direito Civil - Assunto:
Contratos - Discorra de maneira fundamentada, sobre a
teoria do adimplemento substancial, abordando seu
conceito, fundamento, requisitos e efeitos.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2012 - Banca:
FUMARC - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Contratos - É
válida a celebração, pelo representante, de contrato em
que ele figure também como contraparte?
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2008 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos da
Personalidade - A dignidade é um atributo do ser humano
e uma questão central no direito geral de personalidade
na Constituição Federal com repercussões no âmbito do
Direito Civil. Explique essa assertiva e os efeitos dessa
orientação, abordando seus diferentes desdobramentos
principiológicos nas relações jurídicas, seus fundamentos
legais e teóricos, suas várias concepções doutrinárias, os
possíveis reflexos na ordem jurídica e sua aplicação na
tutela jurisdicional. (10,0 pontos)
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2012 - Banca:
FUMARC - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos de
Família - Estabeleça diferença entre casamento
inexistente, nulo, anulável e irregular.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2009 - Banca:
CEPERJ - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos de
Família - Sérgio casou-se com Maria em 1980 no regime
legal, não tendo filhos. Sérgio faleceu em maio de 2002,
deixando bens. Maria resolve abrir inventário somente no
ano de 2004, ocasião em que recebe a informação de seu
cunhado Célio, de que havia um testamento lavrado no
ano de 2000, através do qual Sérgio havia deixado todos
os seus bens para os pobres e que indicou a ele, Célio,
como testador. Maria consultou um advogado, que lhe
disse que não se preocupasse com a disposição
testamentária, porque ela era herdeira necessária e não
poderia ter sido afastada por testamento e porque não
foram identificados os beneficiários da herança, de modo
que se aplicaria a regra da sucessão legítima,
considerando que o testamento não produziria qualquer
efeito. Analise todos os aspectos, esclarecendo se as
informações do advogado para Maria estão corretas.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos
Reais - A posse injusta enseja proteção pelos interditos
possessórios ou pela autodefesa da posse? Explique
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Direitos
Reais - Após viajar durante dois anos pela Europa,
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Eduardo retorna ao Brasil, encontrando sua casa ocupada
por invasores. Considerando que Eduardo não tinha
conhecimento da invasão, a qual já havia ocorrido há um
ano e sete meses, configurou-se a perda da posse?
Explique.
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2013 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Civil - Assunto: Pessoa Natural - De
acordo com o estudo da personalidade civil e da
capacidade civil, responda e fundamente: a) Qual a
relação existente entre o estudo da personalidade civil e
da capacidade civil e, neste sentido, o que vem a ser
capacidade civil considerada plena? b) Quais são as
hipóteses presentes em lei de restrição da plena
capacidade? Dentre estas hipóteses, explique a relação da
teoria das incapacidades com o estudo dos atos nulos e
dos atos anulados. Fundamente.
- Resposta:Conceito de capacidade civil plena (Mª
Helena Diniz e Flávio Tartuce) é a medida jurídica da
personalidade. A capacidade divide-se em capacidade de
direito ou de aquisição ou de gozo e capacidade de fato
ou de exercício. Quem tem as duas espécies de
capacidade tem a capacidade plena. E o surgimento
desta capacidade plena em relação à pessoa física. Outro
conceito (Cristiano Chaves e Nelson Rosenvald): a plena
capacidade jurídica corresponde à efetiva possibilidade
concedida pela ordem jurídica de que o titular de um
direito atue no plano concreto, sozinho, sem qualquer
auxílio de terceiros, ou seja, a capacidade plena mede a
projeção do valor da personalidade. O art. 3º e o art. 4º,
ambos do Código Civil (CC) limitam a aptidão genérica
para praticar atos da vida civil pessoalmente indicando
algumas hipóteses de restrição da plena capacidade,
esclarecendo ser excepcional a limitação ao exercício dos
atos civis e originando uma gradação ao exercício da
capacidade de fato. Neste sentido, temos no art. 3º,
incisos I a III, os absolutamente incapazes, para os quais
a lei veda o exercício das situações jurídicas
pessoalmente pelo titular, ou seja, estes possuem
direitos, porém não podem exercê-los pessoalmente,
devendo ser representados, sendo que de acordo com o
CC, os atos praticados pelos absolutamente incapazes
são nulos de pleno direito, deles não decorrendo
qualquer efeito jurídico, como proclama o art. 166, I do
CC. Já no art. 4º do CC, incisos I a IV, do CC, estes
dispõem acerca dos relativamente incapazes, que
constituem categoria de pessoas igualmente
necessitadas de proteção jurídica, porém em grau
inferior aos absolutamente incapazes, sendo que os atos
jurídicos praticados pelos relativamente incapazes são
passíveis de anulação, art. 171 do CC, inc. I, produzindo
efeitos até que lhes sobrevenha decisão judicial, art. 171
e 172, diferentemente dos atos praticados pelos
absolutamente incapazes que são nulos de pleno direito.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Civil - Assunto: Prescrição
e Decadência - Há decurso do prazo prescricional entre
conviventes em relação de união estável? Explique
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2009 - Banca:
CEPERJ - Disciplina: Direito Civil - Assunto:
Responsabilidade Civil - Adriano, policial civil, com dois
anos de carreira e designado para realizar diligência em
área de risco, dirige-se ao local em viatura caracterizada,
com o resto da equipe. Em lá chegando, já encontra
resistência armada por parte dos criminosos homiziados
naquele logradouro. Na tentativa de evitar os disparos, o
motorista da viatura realiza manobra defensiva sem
observar, minimamente, a técnica necessária para evitar
que o carro colidisse gravemente contra um
transformador da concessionária de energia elétrica,
causando uma pequena explosão que atinge o veículo. Em
decorrência de tal acidente, Adriano sofre séria
queimadura no pé, reduzindo sua capacidade motora e
dando ensejo à sua aposentadoria por invalidez. A perícia
posteriormente realizada no veículo constatou que a
manobra também foi prejudicada por falha da
manutenção dos freios da viatura. Analise,
justificadamente, a viabilidade de pretensão
indenizatória, por danos morais e materiais, formulada
por Adriano em face do Estado do Rio de Janeiro.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Civil - Assunto:
Responsabilidade Civil - Haverá responsabilidade civil do
proprietário de um veículo que, apesar de conduzi-lo com
o devido cuidado e de mantê-lo em perfeitas condições
de conservação, perde o controle do carro em virtude de
uma falha no sistema de freio, vindo a atropelar uma
pessoa que caminhava normalmente pela calçada de
pedestres? Explique
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2013 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Civil - Assunto: Responsabilidade Civil
- Jean adquiriu de Simone, mediante contrato de compra
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e venda, um veículo ano 2009 e regularizou a
transferência do bem ao DETRAN local. Passados dez (10)
dias, o veículo foi apreendido por autoridade policial, sob
o argumento de que era objeto de furto. Constatou-se
que no número de identificação do chassi do veículo
existia uma adulteração quase imperceptível. Diante da
situação hipotética, redija um texto dissertativo que
contemple: a análise da possibilidade de haver ocorrido
evicção; identifique o responsável pela indenização a ser
paga a Jean e qual modalidade de responsabilidade civil,
das adotadas pelo Código Civil pátrio, deve ser aplicada ao
caso. Fundamente.
- Resposta: No caso fictício acima, temos uma das
modalidades de inadimplemento trazidas pelo direito
civil, parte especial obrigações, na qual a obrigação de
dar coisa certa ficou inadimplida por causa da ilicitude
do objeto em questão, sabe-se que nos contratos de
compra e venda de móveis (veículo acima citado), de
acordo com o artigo 1267 do CC, a propriedade de bem
móvel se transfere pela simples tradição e segundo
artigo 237 do mesmo diploma legal até a tradição, o
objeto pertence ao devedor, ou seja, este agiu de má-fé
(Simone), ao entregar bem indevido ao credor (Jean),
neste caso a inadimplente, Simone, agiu com culpa,
responderá pelo equivalente do que recebeu para a
entrega do bem) acrescido de perdas e danos, artigo 234
CC; acrescidos dos conceitos que o Código Civil e a
doutrina trás sobre responsabilidade civil, neste caso
subjetiva, artigo 186 e 187 do CC. Sendo que as teorias
do vício redibitório e da evicção asseguram ao
adquirente (comprador - Jean),tutela processual em face
ao alienante, mesmo diante da perda ou deterioração da
coisa na fase posterior à tradição (como no caso em
análise, pós entrega da coisa móvel), respectivamente
em virtude da constatação de vícios ocultos da coisa já
existentes ao tempo da tradição, mas que só se
manifestaram mais tarde ( art. 441 do CC), ou no caso
específico, por vício jurídico do bem adquirido por Jean,
que na verdade não pertencia ao alienante Simone, pois
possuía adulteração do nº do chassi, não existindo este
bem jurídico como propriedade móvel do alienante,
artigo 447 CC, observando que não cabe a análise do
teor do artigo 166, inc. II do CC, que dispõe sobre a perda
por impossibilidade objetiva de natureza originária,
fática ou jurídica, pois a relação obrigacional foi
construída com base em uma simulação, art. 167 do CC (
segundo Pablo Stolse, 2010, invalidade do negócio
jurídico, causa de nulidade do negócio jurídico, questão
de venda aparente), quanto ao número de identificação
do chassi do carro em questão, ou seja fato culposo
superveniente à constituição da relação obrigacional –
contratual, qual não desconsider o inadimplemento
absoluto de Simone. Caracterizando assim a presença de
evicção, que, nada mais é do que a perda parcial ou
total, que sofre o adquirente da coisa, como
conseqüência de sentença judicial, em virtude de ação
promovida pelo verdadeiro dono ou possuidor, no caso
de Jean, este é o possuidor lícito, pois adquiriu objeto
ilícito de boa-fé. Logo havendo evicção, o solvens
(Simone – devedor) perderá, renascendo a obrigação
anteriormente extinta, contrato de compra e venda nulo,
pois o objeto é inexistente para o mundo jurídico,
nulidade absoluta. Responsabilidade civil subjetiva,
teoria da culpa, art.186, art. 389 e art. 927 todos do CC e
servindo como fatores de indenização por
descumprimento de deveres da devedora Simone.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Civil - Assunto:
Responsabilidade Civil - Sérgio saiu com seu cão da raça
pitbull, utilizando, por segurança, uma coleira do tipo
enforcador e uma guia extremamente forte, além de uma
focinheira especial. Entretanto, apesar de todo zelo de
Sérgio, o cão, provocado pelos latidos de um outro cão de
pequeno porte, o qual também era conduzido por meio
de uma coleira, logrou romper a guia e, após rasgar a
focinheira, matou o outro cão e feriu gravemente três
pessoas. Há responsabilidade de Sérgio pelos danos
causados? Explique
DIREITO CONSTITUCIONAL
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2008 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Constitucional - Assunto:
Aplicabilidade e Interpretação - Norma internacional
pode ter hierarquia de norma constitucional no Direito
brasileiro? Em caso afirmativo, especifique qual o
procedimento a ser adotado. (10,0 pontos)
Delegado de Polícia - Concurso: PCRS - Ano: 2009 -
Banca: IBDH - Disciplina: Direito Constitucional -
Assunto: Aplicabilidade, Integração e Interpretação -
Normas constitucionais: discorra sobre os conceitos de
vigência, validade e eficácia. Apresente ao menos um
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exemplo de normas constitucionais de eficácia plena, de
eficácia contida e de eficácia limitada.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2009 - Banca:
CEPERJ - Disciplina: Direito Constitucional - Assunto:
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) - Em relação às
Comissões Parlamentares de Inquérito, aborde as
seguintes questões: a) direito de minorias
parlamentares;b)garantia das pessoas intimadas para
prestarem depoimento; c) órgão judicial competente para
julgamento de MS e HC ajuizados em face do ato de CPI
constituída por quaisquer das Casas do Congresso
Nacional; d) imunidade parlamentar material; e) poderes
instrutórios e cautelares;
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2012 - Banca:
FUMARC - Disciplina: Direito Constitucional - Assunto:
Controle de Constitucionalidade - O o t ole de constitucionalidade configura-se, portanto, como garantia
de supremacia dos direitos e garantias fundamentais
previstos na constituição que, além de configurarem
limites ao poder do Estado, são também uma parte da
legitimação do próprio Estado, determinando seus
deveres e tornando possível o processo democrático em
u Estado de Di eito . a O ue se e te de pela modulação temporal dos efeitos no controle de
constitucionalidade? b) Qual o posicionamento do STF
sobre a possibilidade de sua aplicação no âmbito do
controle difuso?
Delegado - Concurso: PCPR - Ano: 2013 - Banca: COPS-
UEL - Disciplina: Direito Constitucional - Assunto:
Controle de Constitucionalidade - Analise o caso de uma
pessoa que tem um direito constitucional individual
assegurado na Constituição Federal por norma de eficácia
plena, autoaplicável. Considere que esse direito veio a
sofrer restrições por norma infraconstitucional posterior à
Constituição Federal de 1988. Considere, então, o caso de
uma lei que veio restringir o direito de liberdade do
cidadão e autorizar a prisão em afronta à Constituição
Federal Brasileira. Considere, também, que esse indivíduo
deve observar essa lei, uma vez que ela possui a
presunção de constitucionalidade. Considere, além disso,
que, estando esse indivíduo sofrendo ou na iminência de
sofrer violação de direito seu assegurado
constitucionalmente, ele pode se socorrer do Poder
Judiciário para evitar a incidência dessa norma violadora
de seu direito. Diante da problemática apresentada e
tendo em vista o controle de constitucionalidade,
considere os itens a seguir. a) Explique as diferenças entre
a ação judicial proposta pelo cidadão, permitindo-lhe o
controle de constitucionalidade, e o controle de
constitucionalidade realizado pela instituição denominada
Ordem dos Advogados do Brasil, considerando que esta,
no caso, não é lesada. b) O órgão judicial competente
para a ação será o mesmo para a ação que envolve o
cidadão e para a ação promovida pela Ordem dos
Advogados do Brasil? Justifique sua resposta. c) O objeto
principal das duas ações (do cidadão e da Ordem dos
Advogados do Brasil) será o pedido de declaração de
inconstitucionalidade da lei? Se houver diferença entre as
ações, nesse quesito, explique cada uma delas.
- Resposta: a) O controle de constitucionalidade
realizado pelo próprio lesado segue a via difusa, como
defesa de direito assegurado constitucionalmente, e a
ação judicial a ser proposta será a ação adequada para
exigir, em juízo, o direito constitucionalmente
assegurado. E o controle de constitucionalidade
realizado pela OAB segue a via concentrada, cabendo a
ação direta de inconstitucionalidade. b) O órgão
competente para a ação do cidadão será determinado
em função da autoridade apontada como coatora,
podendo ser qualquer juiz ou tribunal (juiz natural). O
órgão competente para a ação direta de
inconstitucionalidade proposta pela OAB é o Supremo
Tribunal Federal. c) A declaração de
inconstitucionalidade é o pedido específico da ação
direta de inconstitucionalidade promovida pela OAB. No
caso do controle difuso, o pedido é a proteção do direito
assegurado constitucionalmente e violado pela lei
infraconstitucional; conforme Alexandre de Moraes,
t ata do de o t ole difuso, o Pode Judi i io deve solucioná-lo [o litígio] e para tanto, incidentalmente,
deverá analisar a constitucionalidade ou não da lei ou do
ato normativo. A declaração de inconstitucionalidade é
necessária para o deslinde do caso concreto, não sendo
pois o jeto p i ipal da aç o Di eito Co stitu io al, 28.ed., São Paulo: Atlas, 2012, p.747.). O requerimento
de inconstitucionalidade não é o pedido principal da
ação do cidadão; é apenas um incidente no caso.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Constitucional - Assunto:
Controle de Constitucionalidade - É admissível que um
Juízo de Direito, ao declarar, incidenter tantum, a
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inconstitucionalidade de lei ou ato normativo, e tendo em
vista razões de segurança jurídica ou de excepcional
interesse social, restrinja os efeitos daquela declaração ou
decida que ela só tenha eficácia a partir de seu trânsito
em julgado ou de outro momento que venha a ser fixado,
à luz do art. 27 da Lei n° 9.868/99? Resposta
objetivamente justificada.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Constitucional - Assunto:
Controle de Constitucionalidade - João da Silva, na
qualidade de parte de relação jurídica processual em que
há controvérsia constitucional acerca de lei municipal,
propõe argüição de descumprimento de preceito
fundamental incidental ou indireta, de sorte a viabilizar o
pronunciamento do Supremo Tribunal Federal sobre o
tema. À luz do caso concreto, responda aos seguintes
quesitos: a) É admissível a promoção de argüição de
descumprimento de preceito fundamental autônoma ou
direta para a fiscalização da constitucionalidade de lei ou
ato normativo municipal? b) É admissível a propositura de
argüição de descumprimento de preceito fundamental
incidental ou indireta por parte de sujeito de relação
jurídica processual em que haja controvérsia
constitucional? c) É constitucional a norma veiculada pelo
art. 1°, parágrafo único, inc. I da Lei n° 9.882/99?
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2013 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Constitucional - Assunto: Controle de
Constitucionalidade - O art. 52, X, da Constituição
Federal, dispõe que compete privativamente ao Senado
Federal suspender a execução no todo ou em parte de lei
declarada inconstitucional por decisão definitiva do
Supremo Tribunal Federal. Assim, em que forma de
controle se exerce a atribuição de controle de
constitucionalidade do Senado e qual o alcance dos
efeitos da decisão do STF neste caso? Tem o Senado
discricionariedade no cumprimento do disposto no art 52,
X, da Constituição Federal, segundo entendimento
doutrinário e jurisprudencial?
- Resposta: Há dois entendimentos doutrinários e
jurisprudenciais predominantes. Para o primeiro deles, o
controle de constitucionalidade no Brasil, nos termos do
art. 52, X, da Constituição Federal, se dá por declaração
do Supremo Tribunal Federal, cabendo ao Senado
proferir juízo político a respeito da decisão no controle
concreto, para atribuir-lhe eficácia erga omnes. O
controle de constitucionalidade pela via direta é exercido
de forma concentrada pelo Supremo Tribunal Federal.
Entende-se, segundo essa corrente, que a prerrogativa
conferida ao Senado, pelo artigo 52, X, está afeta ao
controle concreto, ou seja, restringe-se à via de exceção
ou de defesa, em caso de arguição incidental da
inconstitucionalidade da lei em caso concreto. Nesse
sentido, em algumas decisões, o Supremo Tribunal
Federal reconheceu a liberdade do Senado, proferindo o
entendimento de que cabe o exame político da
oportunidade e conveniência da suspensão da execução
da lei, atribuindo-lhe efeitos erga omnes, a ser realizado
por aquela Casa. No entanto, há também entendimento
doutrinário e jurisprudencial no sentido contrário, de que
a atribuição do Senado é para conferir mera publicidade
à decisão do Supremo Tribunal Federal, a quem compete
determinar, no controle concreto a eficácia erga omnes.
Quanto à produção de efeitos, tem-se entendido que
somente depois da manifestação do Senado, portadora
da eficácia erga omnes, é que o texto normativo
perderia sua aptidão de criar direitos e impor
obrigações. Ex nunc, portanto. Por outro lado, para
outros, os efeitos provém da decisão do Supremo
Tribunal Federal. Quanto à retroatividade dos efeitos,
ela prevalece para a corrente que defende a nulidade do
texto normativo inconstitucional.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Constitucional - Assunto:
Controle de Constitucionalidade - O Presidente da
República vetou, sob o argumento de
inconstitucionalidade, determinado dispositivo de projeto
de lei ordinária submetido à sua apreciação. Voltando o
projeto de lei ao Congresso Nacional, não foi alcançado o
quorum de maioria absoluta necessário para a derrubada
do veto. Há algum instrumento que, ao menos em tese,
possa ser utilizado pelos congressistas que aprovaram por
maioria simples a lei ordinária na sua versão original para
levar a questão à apreciação do Poder Judiciário, quando
entendam que não há a inconstitucionalidade alegada
como motivo para o veto? E se a motivação do veto
estivesse relacionada com a contrariedade ao interesse
público, haveria alguma diferença? Há algum caso de
controle de constitucionalidade preventivo judicial na
jurisprudência do STF? Justifique a resposta
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2013 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Constitucional - Assunto: CPI - Dentre
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as funções do Poder Legislativo, as Comissões
Parlamentares de Inquérito são concebidas como
instrumento do poder de fiscalizar e decidir. A
Constituição Federal, no art. 58, § 3°, prevê que elas terão
pode es de i vestigação próprios das autoridades
judiciais, além de outros previstos nos regimentos das
espe tivas Casas . A ue o fe ida o pet ia pa a instauração de Comissões Parlamentares de Inquérito? Na
esfera do controle judicial dos atos das Comissões
Parlamentares de Inquérito, como se define a
competência jurisdicional para apreciar os seus atos? No
âmbito do Congresso Nacional, como se dá essa
competência e quais os instrumentos de controle judicial
de seus atos?
- Resposta: As Comissões Parlamentares de Inquérito, no
plano federal, podem ser instauradas por qualquer das
Casas do Congresso ou, no sistema bicameral pela
Câmara dos Deputados e pelo Senado. Também as
Assembleias Legislativas e as Câmaras de Vereadores
podem criar essas Comissões, conforme entendimento
doutrinário e jurisprudencial. Na esfera do controle
judicial dos atos das Comissões Parlamentares de
Inquérito, a competência define-se pela vinculação à
Casa Legislativa. Os atos da Comissão são imputáveis à
Casa que a instaurou, definindo-se assim a competência
jurisdicional para apreciar os seus atos. No âmbito do
Congresso Nacional, a Comissão Parlamentar de
Inquérito sujeita-se ao controle judicial por meio de
habeas corpus ou de mandado de segurança, como
controle jurisdicional originário do Supremo Tribunal
Fede al CF, a t. , I, d e i , u a i te p etaç o dila gada do disposto o a t. , I, d da Co stituiç o Federal. Consagra-se o entendimento de que as
Comissões Parlamentares de Inquérito não são órgãos
distintos, mas emanações do Congresso, competindo ao
Supremo Tribunal Federal o controle de seus atos.
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2008 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Constitucional - Assunto: Direitos
Individuais e Coletivos - O direito de propriedade é uma
garantia constitucional. Isso norteia sua regulamentação
no Direito Civil. Essa garantia vem sofrendo limitações em
razão de princípio de ordem constitucional e
infraconstitucional sobretudo dos que informam a ordem
econômica. Nesse sentido, como se dá o exercício do
direito real de propriedade no Brasil atualmente e quais
os princípios que o norteiam? Explique apresentando
fundamentação jurídica. (10,0 pontos)
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2008 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Constitucional - Assunto: Direitos
Individuais e Coletivos - O emprego de algemas ofende os
direitos constitucionais do preso, segundo a
jurisprudência nacional recentemente formada?
Justifique. (10,0 pontos)
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Constitucional - Assunto:
Direitos Individuais e Coletivos - Uma lei estadual
regulamentou o sistema de cotas para acesso à
Universidade daquele Estado. Um dos grupos criados,
para o qual foram destinadas 10% das vagas, deverá ser
preenchido por alunos provenientes de escolas públicas
cuja renda global familiar não ultrapasse dois salários
mínimos. A mencionada lei estadual indica que somente
poderão concorrer às vagas desse grupo os alunos que
tenham cursado todo o ensino fundamental naquele
mesmo Estado. Diante desse cenário, responda de modo
justificado: 1) Considerando que se trata de lei em tese,
há algum instrumento judicial e sob quais argumentos, à
disposição das pessoas que gostariam de concorrer às
mencionadas vagas, mas que tenham cursado parcial ou
totalmente o ensino fundamental em escolas públicas de
outra unidade da federação? 2) No mesmo contexto, uma
determinada associação que tenha, em seus quadros,
alguns alunos de escolas públicas que cursaram o ensino
fundamental em mais de um estado poderá fazer uso de
algum instrumento judicial para defender os interesses
destes, ainda que o assunto não esteja relacionado com
as finalidades da associação nem diga respeito à
totalidade dos associados?
Delegado de Polícia - Concurso: PCMG - Ano: 2008 -
Banca: ACADEPOL - Disciplina: Direito Constitucional -
Assunto: Funções Essenciais à Justiça - Tendo por base o
art. 129 da Constituição Federal, bem como a Lei
Complementar n. 75, de 20/05/1993, que versam sobre a
função institucional do Ministério Público, indique os
princípios que, tanto a doutrina, quanto a legislação
infraconstitucional consideram indispensáveis à atuação
do mesmo para o devido desempenho de suas atribuições
e DISCORRA sobre eles.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2009 -
Banca: FUNIVERSA - Disciplina: Direito Constitucional -
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Assunto: Nacionalidade - Anne Marie, de origem
francesa, há oito anos naturalizou-se brasileira. Nos
últimos anos, fixou residência na cidade de Cuiabá/MT.
Após grande operação policial, foi presa, processada,
julgada e condenada por formação de quadrilha e ligação
com uma organização internacional vinculada ao tráfico
humano. Sua pena chegou a dezoito anos e nove meses
de reclusão. O trânsito em julgado ocorreu em agosto de
2009. Com relação a essa situação hipotética, redija um
texto dissertativo que aborde, necessariamente, os
seguintes tópicos: (a) a naturalização e o exercício dos
direitos políticos; (b) a naturalização e o exercício dos
direitos políticos após a sentença condenatória transitada
em julgado; e (c) a ação rescisória e os direitos políticos.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Constitucional - Assunto:
Ordem Econômica e Financeira - Estabeleça a distinção
e t e p estação de se viços pú li os e explo ação de atividade e o i a , e u ia do as a a te ísti as essenciais do regime constitucional próprio de cada uma
destas atividades.
Delegado - Concurso: PCMS - Ano: 2013 - Banca:
MSCONCURSOS - Disciplina: Direito Constitucional -
Assunto: Poder Constituinte - Levando-se em
consideração que o poder constituinte originário instaura
uma nova ordem jurídica, criando um novo Estado,
discorra sobre o fenômeno que ocorre quanto às normas
editadas anteriormente ao novo regime constitucional.
Delegado de Polícia - Concurso: PCMG - Ano: 2011 -
Banca: FUMARC - Disciplina: Direito Constitucional -
Assunto: Poder Judiciário - Segundo Alexandre de Moraes
(Direito Constitucional – 27ª ed. Editora Atlas, 2011), o
Conselho Nacional de Justiça como órgão central de
controle externo do Poder Judiciário, possui como
principais atribuições o controle relativo à atuação
administrativa e financeira desse mesmo poder, além do
controle, acerca do cumprimento dos deveres funcionais
dos juízes. Assim sendo, como são desempenhadas cada
uma dessas atribuições e de que forma elas podem afetar
os órgãos internos de controle nas demais esferas?
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2012 - Banca:
FUMARC - Disciplina: Direito Constitucional - Assunto:
Poder Legislativo - A Constituição Federal estabelece um
conjunto de prerrogativas e vedações aos parlamentares
para que o Poder Legislativo e os seus membros,
individualmente, tenham condições de atuar no
desempenho de suas funções constitucionais. Esse
conjunto de regras – estabelecido em alguns dispositivos
constitucionais – é denominado Estatuto dos
Congressistas. Assim, no que diz respeito às imunidades
parlamentares,responda fundamentadamente: a) A
imunidade material, uma das prerrogativas do Estatuto
dos Congressistas, é renunciável? b) Parlamentar Federal
licenciado para o cargo de Ministro de Estado poderá
invocar a prerrogativa da imunidade processual, pelo
cometimento de crime no exercício da nova função?
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Constitucional - Assunto:
Poder Legislativo - Em viagem de férias a Goiânia, você,
Delegado de Polícia do Distrito Federal, presencia um
homem jovem e atlético matar por meio de cinco disparos
consecutivos de pistola uma anciã cega, simplesmente
porque esta havia nele esbarrado. Ao prender em
flagrante o assassino, este se anuncia Vereador de outro
município goiano e invoca sua imunidade parlamentar,
mostrando-lhe imediatamente na respectiva Lei Orgânica
o correspondente dispositivo. A disposição da Lei
Orgânica municipal é constitucional?
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Constitucional - Assunto:
Poder Legislativo - No meio da selva amazônica, Senador
que presidia comissão parlamentar de inquérito destinada
a apurar desmatamentos criminosos, durante entrevista
transmitida ao vivo por rede de televisão aberta, acusa
certa pessoa de ser o mandante dos crimes ambientais,
afirmando ainda que o mesmo de forma continuada
subornava várias autoridades e agentes do IBAMA e da
Polícia Federal. Cinco dias depois da entrevista, o
Senador, sem qualquer razão aparente, renunciou a seu
mandato. Está o ex-parlamentar sujeito à sanção
criminal? Pode o ex-senador ser civilmente
responsabilizado por suas declarações?
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Constitucional - Assunto:
Poder Legislativo - Policiais militares trazem à Delegacia
de Polícia, onde você é o Delegado, Deputado Distrital
detido enquanto estuprava violentamente uma menina
de dois anos. Devidamente assistido por seu advogado, o
Parlamentar declara abrir mão de todas as suas
imunidades. Pergunta-se: a) as imunidades parlamentares
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se estendem a Deputados Distritais independentemente
de haver regra expressa na Lei Orgânica do Distrito
Federal? b) qual é a conseqüência de o Deputado Distrital
ter aberto mão de suas imunidades? c) qual deve ser seu
procedimento?
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Constitucional - Assunto:
Poder Legislativo - Sobre o Poder Legislativo, é viável que
as Comissões Parlamentares de Inquérito,
independentemente de autorização judicial: a) procedam
à oitiva de indiciados e testemunhas; b) determinem a
quebra de sigilo bancário, telefônico e fiscal; c) requisitem
as informações e documentos necessários para as
investigações; d) decretem prisões provisórias; e)
concedam medidas cautelares; f) restrinjam ou proíbam
assistência jurídica? As respostas devem ser justificadas,
com indicação da jurisprudência predominante do
Supremo Tribunal Federal sobre a matéria.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Constitucional - Assunto:
Poder Legislativo - Uma determinada pessoa foi
condenada por decisão transitada em julgado pelo crime
de roubo. Haverá alguma conseqüência imediata em
relação aos seus direitos políticos? E se, ao invés de crime,
fosse contravenção penal? Haveria alguma diferença se a
pessoa fosse um Deputado Federal? E se fosse um
Deputado Estadual ou Distrital? E se fosse um Vereador?
Responda de modo justificado, indicando a respectiva
base legal.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2012 - Banca:
FUMARC - Disciplina: Direito Constitucional - Assunto:
Processo Legislativo - Parlamentar Federal apresenta
Projeto de Lei que cria o Ministério da Segurança Pública.
Após discussão e aprovação pelo Congresso Nacional,
esse projeto é submetido ao Presidente da República que
acaba por sancioná-lo. Disserte sobre o Processo
Legislativo, analisando a constitucionalidade da referida
Lei.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Constitucional - Assunto:
Reforma da Constituição - Proposta de emenda
constitucional, sujeita à apreciação do Congresso
Nacional, proíbe a invocação de direito que havia sido
adquirido por Delegados de Polícia do Distrito Federal
anteriormente à deflagração do processo legislativo. À luz
do caso concreto, responda aos seguintes quesitos: a) É
admissível a alegação de direito adquirido em face de
normas constitucionais derivadas? b) É possível que a
referida proposta de emenda à Constituição da República
seja objeto de controle de constitucionalidade pelo Poder
Judiciário?
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2013 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Constitucional - Assunto: Remédios
Constitucionais - A violação de normas constitucionais
pelo poder público pode ocorrer por omissão. A
Constituição Federal prevê instrumentos para garantir a
própria supremacia, na ocorrência desses casos. Esses
instrumentos, apesar de aparentemente semelhantes,
possuem características distintas. A partir de uma análise
comparativa desses instrumentos, apresente-os,
identificando as diferenças entre eles quanto ao objeto, à
legitimidade de partes e aos efeitos da decisão.
- Resposta: O descumprimento das normas
constitucionais pelo poder público pode se dar por
omissão. Para assegurar a supremacia constitucional, o
art. 5º, LXXI, da Constituição Federal, previu a concessão
de mandado de injunção sempre que a falta de norma
regulamentadora tornar inviável o exercício dos direitos
e liberdades constitucionais e das prerrogativas
inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania.
Trata-se de um instrumento de defesa de direitos
subjetivos em face de omissão do poder regulatório, na
qualidade de controle difuso-concreto de
constitucionalidade. Para além desse instrumento, a
Constituição Federal instituiu, no art. 103, § 2°, um
sistema de controle abstrato da omissão do ente
legiferante, pela Ação Direta de Inconstitucionalidade
por omissão. Tanto o mandado de injunção quanto a
ação direta de inconstitucionalidade por omissão são
cabíveis na omissão inconstitucional do Poder Público,
que não atua na conformidade da exigência da norma
constitucional, cuja aplicabilidade depende da vontade
integradora de seus comandos. No que diz respeito ao
objeto, o mandado de injunção quer dar concretude ao
direito abstrato previsto na norma constitucional,
enquanto a ação direta de inconstitucionalidade por
omissão visa a dar ciência ao poder competente de sua
inércia, para que tome as providências necessárias, e em
se tratando de órgão administrativo, que o faça em
trinta dias (art. 103, § 2°). No que diz respeito à
legitimidade ativa, o mandado de injunção pode ser
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impetrado por qualquer pessoa física ou jurídica, titular
de direito constitucionalmente assegurado que tenha o
seu exercício impedido por ausência de norma
regulamentadora. O mandado de injunção coletivo pode
ser impetrado por partido político com representação no
Congresso Nacional, organização sindical, entidade de
classe ou associação constituída e em funcionamento há
pelo menos um ano, em defesa dos interesses de seus
membros ou associados, aplicando-se por analogia o
disposto no art. 5°, LXX, da Constituição Federal
referente ao Mandado de Segurança coletivo. Enquanto
a legitimidade ativa no mandado de injunção é aberta, a
legitimidade ativa para propor Ação Direta de
Inconstitucionalidade por omissão é fechada, e está
indicada nos incisos I a IX do artigo 103 da Constituição
Federal. Quanto aos efeitos, a decisão proferida no
mandado de injunção não transcende os seus sujeitos,
enquanto a decisão na Ação Direta de
Inconstitucionalidade por Omissão, por esta ser
instrumento de controle de constitucionalidade abstrata,
tem eficácia erga omnes.
Delegado - Concurso: PCPR - Ano: 2013 - Banca: COPS-
UEL - Disciplina: Direito Constitucional - Assunto: Revisão
e Reforma da Constituição - A redação da Constituição
Federal Brasileira pode ser alterada, conforme prescrito
em seu próprio texto, redigido pelo poder constituinte
originário. Trata-se, aqui, de reforma constitucional, a
qual pode ser realizada pelo chamado poder reformador
ou poder constituinte derivado. Diante disso, responda os
itens a seguir. a) As limitações temporais e circunstanciais
são limitações que envolvem, de certo modo, o
procedimento de reforma da Constituição. Existem outras
limitações quanto ao procedimento de reforma da
Constituição brasileira, além das temporais e das
circunstanciais? Se existem, quais são elas? b) O texto da
Constituição brasileira pode ser modificado como bem
entenda o órgão reformador ou existem limitações para a
reforma de seu conteúdo? Se existem, explique quais são.
- Resposta: a) Sim, existem. São as limitações formais e
materiais, previstas de modo expresso na Constituição
Federal ou implicitamente. As limitações formais
expressas referem-se à iniciativa da proposta, ao
quorum de aprovação (3/5 dos votos dos membros da
Câmara dos Deputados e do Senado Federal, em 2 turnos
em cada casa), à promulgação e à impossibilidade de
matéria constante de proposta rejeitada ou havida por
prejudicada ser objeto de nova proposta na mesma
sessão legislativa. b) Sim, existem. O conteúdo da
Constituição Federal encontra-se protegido de forma
exp essa pelas ha adas l usulas p t eas , p evistas no art. 60, § 4°, quais sejam, a forma federativa de
Estado, o voto direto, secreto, universal e periódico, a
separação dos poderes e os direitos e garantias
individuais. Implicitamente, como decorrência da própria
limitação do poder de reforma, não se admite a
supressão das limitações expressas nem a alteração do
titular do poder constituinte originário ou reformador.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2009 - Banca:
CEPERJ - Disciplina: Direito Constitucional - Assunto:
Revisão e Reforma da Constituição - É correto afirmar
que uma proposta de emenda constitucional sobre os
aspectos do regime previdenciário dos servidores públicos
viola a forma federativa do Estado?
Delegado de Polícia - Concurso: PCMG - Ano: 2011 -
Banca: FUMARC - Disciplina: Direito Constitucional -
Assunto: Saúde - Considerando as últimas discussões e
deliberações na Câmara dos Deputados em torno da
regulamentação da EC no 29/2000, discorra com base no
art. 198 da Constituição Federal, sobre a responsabilidade
da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, quanto ao custeio e a prestação de serviços
públicos na área de saúde.
Delegado de Polícia - Concurso: Polícia Federal - Ano:
2013 - Banca: CESPE - Disciplina: Direito Constitucional -
Assunto: Segurança Pública - A assembléia legislativa de
determinado estado da Federação aprovou proposta de
emenda à Constituição estadual que incluía no rol de
órgãos encarregados pela segurança pública — de
responsabilidade, até então, da polícia civil, da polícia
militar e do corpo de bombeiros militar — o
departamento de trânsito, a polícia penitenciária e o
instituto geral de perícias. A proposta, de iniciativa
conjunta de deputados de várias legendas, foi aprovada
pela unanimidade dos membros do Poder Legislativo, que
consideraram tais órgãos imprescindíveis à segurança
pública, cujos objetivos são a vigilância intramuros nos
estabelecimentos penais, a defesa da ordem pública e da
incolumidade das pessoas e do patrimônio. Aponte, de
forma fundamentada, os preceitos constitucionais
ofendidos quando da aprovação da proposta acima
referida que ensejariam sua inconstitucionalidade.
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22
- Resposta: 1 Apresentação e estrutura textual
(legibilidade, respeito às margens e indicação de
parágrafos) - 0,00 a 0,40 - 2 Desenvolvimento do tema -
2.1 Inconstitucionalidade por ofensa ao art. 144 da CF,
que aponta os órgãos incumbidos do exercício da
segurança pública (rol taxativo) - 0,00 a 1,80 - 2.2
Inconstitucionalidade por vício de iniciativa: usurpação
da competência privativa do chefe do Poder Executivo
para iniciar processo legislativo referente à organização
administrativa (CF, art. 61, § 1º, II, "b", e art. 84, VI, "a")
- 0,00 a 1,80.
Delegado de Polícia - Concurso: PCAL - Ano: 2012 -
Banca: CESPE - Disciplina: Direito Constitucional -
Assunto: Segurança Pública - A constitucionalização traz
importantes consequências para a legitimação da atuação
estatal na formulação e na execução de políticas de
segurança. As leis sobre segurança, nos três planos
federativos de governo, devem estar em conformidade
com a Constituição Federal, assim como as respectivas
estruturas administrativas e as próprias ações concretas
das autoridades policiais. Cláudio Pereira de Souza. A
segurança pública na Constituição de 1988: conceituação
constitucionalmente adequada, competências federativas
e órgãos de execução das políticas. In: Constitucionalismo
democrático e governo das razões. Lumen Juris: Rio de
Janeiro, 2011, p. 274-275 (com adaptações).
Considerando o texto acima, discorra sobre o seguinte
tema. CONSTITUCIONALIZAÇÃO DO DIREITO:
CONSEQUÊNCIAS PARA A SEGURANÇA PÚBLICA - Ao
elaborar seu texto, aborde, necessariamente, os seguintes
aspectos: 1- significado do termo constitucionalização do
direito; 2- função da segurança pública na Constituição de
1988; 3- direito de defesa e acesso aos autos de inquérito
policial: entendimento do STF.
- Resposta: 1- Apresentação e estrutura textual
(legibilidade, respeito às margens e indicação de
parágrafos) -0,00 a 0,50 – 2- Desenvolvimento do tema -
2.1- Co eito de o stitu io alizaç o do di eito -0,00 a
3,00 - 2.2- Função da segurança pública na Constituição
de 1988 -0,00 a 3,00 - 2.3 - Direito de defesa e acesso aos
autos de inquérito policial: entendimento do STF 0,00 a
3,50
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2012 - Banca:
FUMARC - Disciplina: Direito Constitucional - Assunto:
Segurança Pública - A segurança pública é dever do
Estado e consiste na prestação da ordem pública e da
incolumidade das pessoas e do patrimônio. Para sua
concretização, envolve o exercício do poder de polícia –
como atividade limitadora de direitos individuais em prol
do interesse público – , mas em sua modalidade especial,
isto é, segurança. Diante da complexidade do
enfrentamento das ações do crime organizado ligado ao
tráfico de drogas e de armas, determinado Estado-
Membro cria, por meio de Emenda à Constituição
Estadual, Órgão encarregado da Segurança Pública –
diverso daqueles elencados pelo artigo 144 da
Constituição da República – com o objetivo de facilitar e
fomentar a integração da área de inteligência policial com
o sistema penitenciário da referida Unidade da
Federação. Diante dos preceitos constitucionais, bem
como os entendimentos do STF, deve prosperar essa
Emenda à Constituição Estadual? Responda, de forma
fundamentada, especificando os dispositivos
constitucionais pertinentes.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2009 - Banca:
CEPERJ - Disciplina: Direito Constitucional - Assunto:
Segurança Pública - Diante da conformação constitucional
da segurança pública, é juridicamente válida a instituição
da Força Nacional de Segurança?
Delegado de Polícia - Concurso: PCMG - Ano: 2011 -
Banca: FUMARC - Disciplina: Direito Constitucional -
Assunto: Segurança Pública - Discorra sobre as funções
do delegado de polícia, em quanto à autoridade policial
da unidade e as pertinentes à Polícia Judiciária, na Lei no
5.406/1969- Lei Orgânica da Policia Civil do Estado de
Minas Gerais.
DIREITO DO CONSUMIDOR
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2009 - Banca:
CEPERJ - Disciplina: Direito do Consumidor - Assunto:
Código de Defesa do Consumidor - Juliana, quando
tentava realizar uma compra a crédito num determinado
estabelecimento, teve esse negado com a justificativa de
que seu nome estava negativado em cadastros
desabonadores de proteção ao crédito, por indicação da
empresa X. Procurou a empresa X informando a seus
representantes que jamais tinha firmado qualquer
negócio com a empresa. Como a empresa não excluiu seu
nome dos referidos cadastros, ingressou com ação de
indenização por danos morais e de obrigação de fazer,
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23
invocando os princípios do Código de Defesa do
Consumidor. A empresa X defende-se, alegando que não
se aplica o Código de Defesa do Consumidor na questão,
porque, se não foi ela quem contratou, não há contrato e,
portanto, não há relação de consumo. Alegou ainda que
fora vítima de falsários tanto quanto a autora, não tendo
responsabilidade na questão sob o argumento de que
ocorreu fato de terceiro. Analise, fundamentadamente, a
questão, informando quem tem razão e por quê.
DIREITO EMPRESARIAL
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2009 - Banca:
CEPERJ - Disciplina: Direito Empresarial - Assunto:
Sociedades - Discorra sobre o contrato de alienação do
estabelecimento empresarial (trespasse) no Código Civil e
na Lei 11.101/2005, informando se é aplicável a proibição
de concorrência, prevista no art. 1.147 do Código Civil, no
que se refere ao trespasse, com base na referida Lei.
Responda fundamentadamente.
DIREITO PENAL
Delegado de Polícia - Concurso: PCPI - Ano: 2009 - Banca:
UESPI - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Aplicação da
Lei Penal - MAURO MUNIZ, durante uma comemoração
de um jogo do Campeonato Brasileiro de Futebol,
adicionou uma substância entorpecente ao refrigerante
do colega da Torcida Organizada Palmeirense, JOSEFINO
ALVES, causando-lhe embriaguez completa de natureza
fortuita. Em seguida, o conduziu ao recanto da Torcida
Organizada Rival e emprestou-lhe um revólver calibre 38,
para que este matasse um torcedor rival, inimigo comum,
com quem havia empreendido acirrada discussão, tendo
JOSEFINO ceifado a vida do torcedor rival. Em relação ao
caso proposto, tipifique a(s) conduta(s) de MAURO MUNIZ
e/ou de JOSEFINO ALVES. Esclarecendo, inclusive, quanto
à ocorrência ou não de concurso de agentes com
caracterização dos participantes. Fundamente e justifique
a sua resposta com base no Ordenamento Jurídico Pátrio.
- Resposta: No caso hipotético, devemos separar autor
mediato (MAURO MUNIZ), que age utilizando como
instrumento uma pessoa que, temporariamente,
encontra-se isenta de culpabilidade, pelo fato de que ao
te po da aç o e a i tei a e te i apaz de e te de o
caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com
esse e te di e to a t. , CP ; do exe uto i ulp vel, JOSEFINO ALVES. As condutas de ambos são típicas
(enquadram-se numa norma penal incriminadora, no
caso, o art. 121, CP) e ilícitas(porque contrariam o
ordenamento jurídico, não há causa de justificação).
Porém, no que concerne à culpabilidade, somente
MAURO MUNIZ é culpável; o executor, JOSEFINO ALVES,
que agiu sob estado de inimputabilidade temporária,
encontra-se acobertado por uma causa de exclusão de
culpabilidade, prevista no art. 28, § 1º do Código Penal.
Assim, há requisitos para punibilidade somente no caso
de MAURO MUNIZ, o autor mediato do crime de
homicídio, tipificado no art.121, do Código Penal; o
executor é isento de pena, pois agiu acobertado por
causa de exclusão de culpabilidade, não havendo
pressuposto da aplicação da pena. Não há concurso de
pessoas, porque existe somente um autor mediato
(MAURO MUNIZ) e um executor do fato delituoso
(JOSEFINO ALVES), que agiu sob embriaguez fortuita.
Delegado de Polícia - Concurso: PCPI - Ano: 2009 - Banca:
UESPI - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Aplicação da
Lei Penal - LUÍS LACERDA, policial civil, durante uma
discussão por motivo fútil com um colega de trabalho,
num tom enfático, disse: se pe dão, te uida! . Temendo por sua segurança pessoal, o COLEGA DE LUÍS
preparou-se, psicologicamente, para que pudesse
defender-se de uma possível agressão. No dia seguinte,
LUÍS enumerou numa lista, todos os cuidados que seu
colega deveria ter com a saúde, desde uma alimentação
regular e saudável à prevenção contra o stress, problema
demonstrado durante a discussão. Ao encontrar-se com o
colega, LUÍS esboçou reação para retirar do bolso da calça
a lista mencionada, a fim de aconselhá-lo a cuidar-se
melhor, ocasião em que percebeu a intenção do colega de
alvejá-lo com um disparo de arma de fogo. Na iminência
de sofrer uma agressão à sua vida, LUÍS disparou um tiro
de pistola calibre .40 contra seu colega, que teve morte
imediata. Estaria LUÍS, acobertado por causa de exclusão
de ilicitude ou de culpabilidade? Indique a consequência
penal aplicável ao caso. Fundamente e justifique a sua
resposta com base no Ordenamento Jurídico Pátrio.
- Resposta: No caso hipotético, há caracterização da
legítima defesa recíproca, a favor de LUÍS LACERDA, que
estava na iminência de sofrer uma agressão injusta
contra a sua vida, em virtude do fato do seu COLEGA
encontrar-se diante de um erro plenamente justificável
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pelas circunstâncias, que caracterizaria a legítima defesa
putativa, mas não excluiria a ilicitude do fato que ele
(COLEGA DE LUÍS) iria praticar. . A legítima defesa
própria e de outrem está fundamentada nos Arts. 23,
inciso II e 25, ambos do Código Penal. Assim, LUÍS
LACERDA encontrava-se acobertado pela causa de
exclusão de ilicitude denominada legítima defesa.
Portanto, não há crime e, consequentemente, não há
pena aplicável ao autor do fato tipificado no art. 121 do
Código Penal (Homicídio), por faltar o requisito
ili itude .
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2008 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Penal - Assunto: Aplicação da Lei Penal
-[A] quer matar sua esposa. Ele vai à panificadora de [B],
seu amigo de infância, e, desabafando sobre os problemas
vivenciados em casa, revela o que tem em mente, e acaba
po o p a u pãozi ho. B , o ovido o o d a a do amigo, aconselha este a que compre não o pão
francês, e sim um integral, com aveia e ervas, de gosto
muito ruim, de modo que será fácil envenená-lo sem que
a esposa perceba. [A], no último jantar por ele preparado,
serve à sua esposa o apetitoso pão com creme de ervas. A
esposa passa a noite no banheiro, vindo [A] a encontrá-la
somente na manhã seguinte, estirada morta no corredor
em razão do envenenamento.Pergunta-se: À luz das
teorias aplicáveis ao concurso de pessoas, qual a
punibilidade de [B]? Justifique sua resposta.
Delegado de Polícia - Concurso: PCAP - Ano: 2006 -
Banca: UFAP - Disciplina: Direito Penal - Assunto:
Aplicação da Lei Penal -Discorra sobre o itercriminis,
abordando, no mínimo: a) A definição do termo; b) As
fases que o compõem; c) A natureza jurídica da tentativa;
d) A tentativa perfeita e imperfeita; e) Os crimes que não
admitem tentativa: f)O critério para diminuição da pena;
g) A consumação; h) O exaurimento.
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2013 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Penal - Assunto: Aplicação da Lei Penal
- A , e eg esso da Fa uldade de Di eito, p ete de viajar com os colegas de turma para comemorar a
formatura. No entanto, para tal precisa de dinheiro, uma
vez que não fizera estágio no período da faculdade e
também não trabalhara. Vendo-se nessa situação, procura
o pai no escritório e verifica em cima da mesa uma pasta
contendo considerável soma em dinheiro, de onde retira
a quantia de R$ 2.000,00, entendendo que a mesma seria
de propriedade do genitor, quando na verdade era do
sócio que havia esquecido a bolsa na sala, partindo, em
seguida, para a sonhada e desejada comemoração.
Analise o caso proposto, indicando fundamentadamente
as implicações jurídico-penais da conduta, à luz da teoria
do delito.
- Resposta: O candidato deverá enfrentar as seguintes
questões: Responsabilidade penal – não incidência da
escusa absolutória em razão do parentesco (art. 181, I e
II do CP) – não ocorrência de erro de tipo ou de proibição
– erro de punibilidade – fundamento da aplicação das
escusas deve ser objetivamente considerado – pratica de
crime de furto simples (art. 155, caput do CP).
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2009 - Banca:
CEPERJ - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Aplicação da
Lei Penal - 1º FATO: Aline e Gervásio mantiveram
relacionamento amoroso entre os meses de janeiro a abril
do corrente ano. No período, por vezes, Gervásio agredira
fisicamente Aline e a mantivera, durante esse período,
trancada em sua residência, quando saia para trabalhar,
pois levava a chave de casa para o seu local de trabalho,
impossibilitando-a de sair da mesma. Aline consentira
o este o po ta e to, pois a editava ue pa a a te u a u ião, tudo válido . O orre que, após a
separação, em maio do mesmo ano, Aline levou ao
conhecimento da autoridade policial estes fatos e
requereu a adoção das medidas legais cabíveis. 2º FATO:
No mês de junho de 2009, em horário não determinado,
na residência da vitima, na ruaApiá, número 146, apto
402, e em seu local de trabalho, com endereço não
determinado, no bairro de Santa Cruz, Gervásio, por
acinte, por motivo reprovável, importunou a vítima, Aline,
sua ex companheira, na residência desta, pessoalmente e
via ligações telefônicas, bem como em seu local de
trabalho, onde provocou escândalos, tudo por não aceitar
o fim do relacionamento que outrora mantiveram. A
vítima relatara à autoridade policial que Gervásio, no
período temporal de duas horas, teria ligado
aproximadamente oitenta vezes para ela, fazendo com
que ela trocasse o número do seu telefone. De tanto
insistir em tentar falar com ela, Gervásio acabou por
queimar a campainha da casa da mãe de Aline. Além
disso, outros diversos contatos ocorreram por todos os
meios possíveis, inclusive através de parentes da mae da
vitima, extrapolando o que se pode considerar sadio nas
relações pessoais. Gervásio também importunava a
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vitima, passando a frequentar locais que sabia que a
mesma costuma frequentar. 3º FATO: No dia 20 de
novembro de 2009, por volta das 19h 30 min, quando
Aline chegava em casa, ao voltar do trabalho, Gervásio, de
posse de uma pistola calibre 350, de uso permitido, com
numeração raspada e com animus necandi , sem falar
nada, chega por trás dela e efetua três disparos, os quais
atingem a mesma. Os vizinhos de Aline pedem
insistentemente para que ele não a mate, ao que ele diz:
so o e essa ulhe , o ue efetiva e te o o eu. Ato contínuo, ele começa a chorar, entrega a arma para outro
vizinho e pede para que chamem a polícia. Quando os
policiais militares Telles e Justus chegam, sem que
Gervásio esboçasse qualquer reação, começam a desferir
socos em Gervásio, algemando- o, e colocando- o, de
forma violenta, no interior da viatura policial, resultando
lesão corporal de natureza leve. Constata- se na delegacia
que a arma utilizada não foi totalmente descarregada por
Gervásio, remanescendo no carregador 7 projéteis
intactos. Em decorrência dos tiros, Aline perdeu um rim e
ficou 28 dias hospitalizada. Considerando o conteúdo
programático pertinente, bem como os fatos acima
narrados, responda as indagações abaixo, de forma
justificada e fundamentada: a) Qual(is) a(s) infração(ões)
penal(is) eventualmente praticada(s) por Gervásio? b) a)
Qual(is) a(s) infração(ões) penal(is) eventualmente
praticada(s) por Talles e Justus? c) O que se entende por
cúmulo material benéfico? d) Indique os requisitos do
concurso de pessoas, explicando-os.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRS - Ano: 2009 -
Banca: IBDH - Disciplina: Direito Penal - Assunto:
Aplicação da Lei Penal - Alexandre subtrai para si,
mediante o uso de violência contra o segurança Everton,
vários objetos do Museu de Arte de Porto Alegre. Apos a
subtração, com medo da perseguição policial que se
inicia, dirige-se a residência de Bruno e pede-lhe auxilio
para que possa ficar alguns dias ali escondido. Bruno tem
o conhecimento pleno dos fatos ocorridos e, mesmo
assim, coopera com Alexandre para que ele não seja
detido. Diante destes fatos pergunta-se: a. Houve
concurso de pessoas? Explique. b. E se Bruno soubesse
previamente dos pianos de Alexandre, porém, sem
qualquer contribuição para o fato, esperasse a
concretizarão do roubo para adquirir os produtos do
crime, haveria concurso de pessoas?
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2009 -
Banca: FUNIVERSA - Disciplina: Direito Penal - Assunto:
Aplicação da Lei Penal - Bruno, um jovem de 18 anos de
idade, para em uma lanchonete a fim de consumir um
rápido lanche, já que combinara com o seu chefe de
chegar mais cedo ao trabalho naquele dia e, portanto,
não teria tempo para fazer sua refeição em casa. Ao abrir
a mochila, percebe que não estava com sua carteira, onde
guardava dinheiro e cartão de crédito que lhe
permitissem pagar a refeição desejada. Havia em sua
mochila apenas um vale-transporte. Bruno, sem tempo
para retornar à sua residência e não querendo
decepcionar seu chefe, dirige-se a um supermercado
próximo com o intuito de suprir a fome que sentia.
Chegando lá, decidiu colocar, na mochila, um pacote de
biscoito e duas barras de chocolate, sem o devido
pagamento. O jovem, entretanto, não percebeu que sua
conduta estava sendo observada por um dos empregados
do supermercado, que o abordou quando ele se
encaminhava para a saída. Nessa oportunidade, foram
encontrados os referidos produtos em sua posse, razão
pela qual a segurança do estabelecimento deu voz de
prisão em flagrante a Bruno e o encaminhou
imediatamente à delegacia mais próxima, onde ele
permaneceu preso. Com base nessa situação hipotética e
com fundamento no atual entendimento do Supremo
Tribunal Federal, examine se Bruno praticou algum crime
e redija um texto dissertativo que aborde,
necessariamente, os seguintes tópicos: (a) tipicidade; (b)
ilicitude; (c) culpabilidade; e (d) punibilidade.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2012 - Banca:
FUMARC - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Aplicação
da Lei Penal - Cite os limitadores e modificadores da
imputabilidade penal e da capacidade civil.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Penal - Assunto:
Aplicação da Lei Penal - Como podem ser diferenciados
os atos preparatórios dos atos de execução? Justifique
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2012 - Banca:
FUMARC - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Aplicação
da Lei Penal - Conceitue, indique a natureza jurídica e as
principais diferenças entre condições objetivas de
punibilidade, escusas absolutórias e comportamento pós-
delitivo positivo.
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Delegado de Polícia - Concurso: Polícia Federal - Ano:
2013 - Banca: CESPE - Disciplina: Direito Penal - Assunto:
Aplicação da Lei Penal - Discorra sobre a tentativa
inidônea e suas espécies [valor: 1,20]. Explicite, ainda, as
três diferentes teorias relativas à punibilidade da
tentativa inidônea, apontando a adotada pelo Código
Penal brasileiro [valor: 2,40].
- Resposta: 1 Apresentação e estrutura textual
(legibilidade, respeito às margens e indicação de
parágrafos) - 0,00 a 0,40 - 2 Desenvolvimento do tema -
2.1 Definição / Espécies 0,00 a 1,20 - 2.2 Teoria subjetiva
/ Teoria objetiva / Teoria sintomática 0,00 a 2,40
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2013 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Penal - Assunto: Aplicação da Lei Penal
- Em que consiste a teoria do domínio da organização?
- Resposta: Conceito –– teoria desenvolvida por Roxin -
aplicação nos casos de autoria mediata – ampliação do
conceito de autor - estruturas de poder (privado ou
estatal) – criminalidade organizada – fungibilidade do
executor - aprimoramento da teoria do domínio do fato
de cunho finalista.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRS - Ano: 2009 -
Banca: IBDH - Disciplina: Direito Penal - Assunto:
Aplicação da Lei Penal - Ernesto, traficante conhecido,
possui concorrentes no mercado do trafico de drogas.
Francisco, concorrente de Ernesto, pretende envenená-lo.
Para isto, combina um encontro com Ernesto em local
neutro. No referido local, sem a anuência do dono da
casa, que nada Babe, e sem que os demais percebam,
ministra na bebida de Ernesto quantidade de veneno
suficiente para matar-lo. Ernesto bebe e comera a passar
mal. Francisco foge. Ernesto a socorrido e levado ao
hospital, onde recebe o devido tratamento para sua
recuperação. Entretanto, enquanto Ernesto recebe o
tratamento que o salvaria, a atacado por Yuri, paciente
em surto psicótico, que o mata por estrangulamento.
Francisco responder por algum delito? Se fosse adotada a
teoria da imputação objetiva a responsabilidade penal de
Francisco seria modificada?
Delegado de Polícia - Concurso: PCMG - Ano: 2011 -
Banca: FUMARC - Disciplina: Direito Penal - Assunto:
Aplicação da Lei Penal - Estabeleça a distinção entre o
desconhecimento da lei, o erro sobre a ilicitude do fato e
as descriminantes putativas, indicando as respectivas
consequências jurídico-penais.
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2008 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Penal - Assunto: Aplicação da Lei Penal
- Explique em que consiste, no âmbito da cooperação
jurídica internacional na investigação de crimes, o auxílio
direto ativo e passivo. (10,0 pontos)
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2008 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Penal - Assunto: Aplicação da Lei Penal
- Explique o que se entende por chamada de co-réu,
analisando, em especial, a sua validade no processo
penal, sua natureza e suas diferenças com a delação
premiada.
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2008 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Penal - Assunto: Aplicação da Lei Penal
- Indique a natureza jurídica das escusas absolutórias e
seu fundamento.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2012 - Banca:
FUMARC - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Aplicação
da Lei Penal - Kafka, juntamente com sua esposa Frida,
ade t a o supe e ado O Ba atão , e “ão Go çalo, quando são reconhecidos pelo segurança da loja por
terem, em outra ocasião, mantido atitude suspeita, no
interior desse estabelecimento. Desconfiado, informou,
via rádio, aos demais seguranças, que passaram,
discretamente, a observar o casal circulando pelo
supermercado, até perceberem que Kafka pegou 1,8 Kg
de carne de acém e o colocou, sorrateiramente, na bolsa
de sua esposa. Em seguida, dirigiram-se para a saída do
supermercado e, quando estavam já na calçada, em
frente ao estabelecimento, foram abordados pelos
mesmos seguranças que lograram encontrar na bolsa da
mulher o sobredito produto, avaliado em R$ 13,90 (treze
reais e noventa centavos). Policiais militares, acionados,
conduziram Kafka e Frida até a Delegacia de Polícia. Você,
como Delegado de Polícia, como procederia diante do
quadro supracitado? (resposta fundamentada).
- Resposta: Pretendia a banca examinadora que o
candidato identificasse que o delegado de polícia tem o
poder-dever de fazer o primeiro juízo de tipicidade
quando se coloca diante da notícia crime, podendo,
assim, deixar de lavrar o flagrante, bem como de
instaurar inquérito policial, desde que
fundamentadamente. Com a notícia crime, em regra, a
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27
autoridade policial deve instaurar o inquérito policia, diz
o CPP (art. 5º, p. 3º) quando verificada a procedência das
informações. A expressão normativa não recomenda
apenas a verificação da veracidade, mas também da
tipicidade. Com efeito, quando o delegado de polícia se
depara com um fato que, aprioristicamente, é
insignificante, está autorizado a deixar de lavrar o
flagrante, ou, simplesmente, deixar de instaurar o
inquérito. Isto ocorre porque a função do delegado de
polícia é fazer o primeiro juízo (provisório) sobre a
tipicidade. Sua função não pode resumir-se a um juízo de
tipicidade legal ou formal, tendo que ser alargada ao
juízo da tipicidade material e, mesmo, conglobante.
Entendimento diverso retira o significado e a
importância que a Constituição conferiu à atividade de
polícia judiciária. A CRF/88, na prática, colocou a polícia
judiciária como função essencial à justiça, na medida em
que é um pilar do sistema acusatório, quando se
constitui órgão investigatório que contribui para a
separação das funções de investigar, acusar, defender e
julgar. Deveria também abordar que o delegado ao se
convencer da insignificância (da atipicidade), deverá
decidir fundamentadamente sobre a não instauração do
inquérito, o que, inclusive, desafiará recurso ao Chefe de
Polícia, na forma do art. 5º, p 2º, do CPP, assegurado,
assim, o sistema de controle administrativo que impedirá
abusos, sem olvidar do controle externo pelo MP.
Ademais, deveria apresentar na resposta os
fundamentos para não lavratura do APF. No caso em
exame, o delegado possui três razões para deixar de
lavrar o auto de prisão em flagrante, a saber: 1) crime
impossível; 2) insignificância da lesão; 3) furto famélico.
No último fundamento, estaria o delegado exercendo um
juízo, não sobre a tipicidade, mas sobre a ilicitude diante
do estado de necessidade, o que não é impertinente.
Caberia ao candidato manifestar-se expressamente
sobre qual o ato que realizaria como delegado de polícia
diante do quadro, não sendo suficiente discorrer sobre as
controvérsias. Não foram desconsideradas pela banca
entendimentos em outro sentido. Todavia, para
obtenção da pontuação máxima ou acima da média da
questão, seria necessária a demonstração dos
conhecimentos acima, bem como a correta interpretação
dos fatos narrados no problema. Além disso, a banca
também considerou a adequação ao vernáculo, coesão e
estrutura do texto.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRS - Ano: 2009 -
Banca: IBDH - Disciplina: Direito Penal - Assunto:
Aplicação da Lei Penal - Lucas, motorista visivelmente
embriagado, dirigia na contramão, apos ter ingerido,
numa festa de aniversario, mais bebida alcoólica do que
estava habituado. Nessas condições, ao regressar para
casa, de madrugada, dirigindo em velocidade superior a
permitida e em "ziguezague", por uma estrada deserta,
foi surpreendido com a queda de uma moca que se atirou
de um viaduto, caindo em cima do pára-brisa do carro de
Lucas, que por ali trafegava naquele exato instante,
restando atropelada. Um casal que passava pelo local, de
carro, viu a tragédia e chamou socorro medico. A moca
atropelada chamava-se Luciana, tinha 18 anos de idade, e
foi conduzida a um hospital publico municipal que ficava
nas redondezas, com atendimento realizado pelo Sistema
Único de Saúde (SUS). A policia também chegou ao local
do atropelamento. 0 motorista negou-se a fazer qualquer
exame de sangue, urina ou mesmo o teste do etilometro
ou "bafômetro", embora tenha assumido estar
embriagado. Foi conduzido a uma Delegacia de Policia
onde um medico foi chamado para fazer o exame clinico,
através do qual ficou constatada a presença dos sinais
característicos de embriaguez alcoólica. Enquanto isto, no
hospital, antes de Luciana ser levada a Sala cirúrgica, o Dr.
Roberto, medico plantonista, cobrou de familiares da
paciente o valor "extra" de RS 1.000,00, dizendo a eles
que se não o pagassem ou que se contassem isto a
alguém, o "azar seria de Luciana". Os familiares,
intimidados, pagaram o valor exigido pelo medico. Na
verdade, o Dr. Roberto a um medico particular contratado
pela Prefeitura em caráter emergencial para reforçar o
plantão no atendimento pelo sistema publico de saúde
aos finais de semana, diante da falta de médicos
concursados. Encerrada a cirurgia, Luciana foi levada para
a Sala de Recuperarão, onde horas mais tarde veio a
falecer em razão de uma infecção nos últimos dias, estava
cansada e descuidou-se da importante tarefa de sua
responsabilidade. Vale dizer que durante a investigação
policial constatou-se que Luciana foi referida por sua
família como pessoa que padecia de depressão aguda e
que estava em crise por ter parado, por conta própria,
com a medicação prescrita pelo psiquiatra. Diante do
problema responda as questões que seguem: a. Tipifique
a conduta de Lucas, caso este tenha praticado algum
crime, analisando a existência de risco juridicamente
relevante. b. Tipifique a(s) conduta(s) criminosa(s) do Dr.
Roberto, caso tenha(m) ocorrido. c. Tipifique a conduta
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dos familiares de Luciana, se for o caso. d. A morte de
Luciana deve ser imputada criminalmente a alguém? Caso
afirmativo tipifique o delito e indique a autoria. Responda
ainda se houve concurso de pessoas e fundamente sua
resposta sob o enfoque do risco juridicamente relevante.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRS - Ano: 2009 -
Banca: IBDH - Disciplina: Direito Penal - Assunto:
Aplicação da Lei Penal - Maria, agindo com a consciência
e a vontade dirigida a causar a morte de Carlos,
proprietário e motorista de microônibus lotação, vem a
inutilizar o sistema de freios do veiculo, em represália ao
fato de que Carlos despedira injustamente seu marido da
função de fiscal de largada dos veículos. Tanta raiva
turvava os sentimentos de Maria que ela, mesmo
sabendo que sua conduta poderia ocasionar também a
morte de inocentes passageiros que porventura
estivessem no veiculo, não se deteve em seu agir, sendo
indiferente a tal resultado. Ocorre que, na primeira
viagem apos a sabotagem, somente o motorista Carlos e
um passageiro encontravam-se no lotação: o próprio filho
de Maria. Na primeira ladeira, Carlos, sem conseguir
manejar o veiculo que estava sem freios, perde o controle
do mesmo, vem a colidir com um poste de concreto,
sendo que por traumatismo craniano decorrente da
batida, motorista e passageiro vem a morrer. Ao saber do
trágico desfecho de sua ação, Maria, em prantos,
confessa o piano que colocou em pratica para matar
Carlos e que acabou por ceifar também a vida do seu
filho. Discorra sobre o fato, considerando o elemento
subjetivo e o concurso de crimes. Entre outros aspectos,
responda também: a. Qual a capitulação delitiva da
conduta de Maria? b. Ha alguma causa capaz de eximir
Maria de pena? Por qual? c. Em hipótese de condenação,
considerando que houve duas mortes, como devera ser
aplicada a pena?
Delegado de Polícia - Concurso: PCMG - Ano: 2008 -
Banca: ACADEPOL - Disciplina: Direito Penal - Assunto:
Aplicação da Lei Penal - O que são antefatos e pós-fatos
impuníveis e como são eles interpretados pelos princípios
normativos do direito penal. EXEMPLIFIQUE.
Delegado - Concurso: PCMS - Ano: 2013 - Banca:
MSCONCURSOS - Disciplina: Direito Penal - Assunto:
Aplicação da Lei Penal - Quais são as distinções entre
motivação, motivação alunde ou per relationem, motivo,
causa, móvel e intenção real ?
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Penal - Assunto:
Aplicação da Lei Penal - Terminada a instrução criminal,
na qual se objetivava a admissibilidade da acusação pela
prática do delito previsto no artigo 122 do Código
Penal,diante das provas produzidas, o Juiz observou a
ausência de dolo, absolvendo desde já o acusado. Agiu
corretamente o Juiz? A decisão que reconhece a ausência
de dolo, no caso em tela,fará coisa julgada material?
Delegado de Polícia - Concurso: PCRS - Ano: 2009 -
Banca: IBDH - Disciplina: Direito Penal - Assunto:
Aplicação da Lei Penal - Um servidor da Policia Civil foi
condenado pela pratica do crime previsto pelo artigo 306
da Lei n° 9.503, de 23 de setembro de 1997, sendo-lhe
aplicada somente a pena mínima de 6 (seis) meses de
detenção, com posterior substituição por uma pena
restritiva de direitos, sendo que a condenação tornou-se
definitiva em virtude do transito em julgado da sentença
penal condenatória. Relativamente ao delito acima
referido, a prova produzida no processo penal e a
fundamentação da sentença condenatória deixaram certa
a ocorrência das seguintes circunstancias: o policial civil
estava no gozo de ferias; conduzia seu veiculo particular;
era primário e de bons antecedentes. Em razão desses
fatos, que só se tornaram conhecidos de seus superiores
hierárquicos ha menos de 1 (um) ano, responda,
fundamentadamente as seguintes questões: a. Que
providencias deveriam (ou poderiam) ser adotadas pela
Policia Civil no âmbito administrativo-disciplinar? b. Quais
são os possíveis enquadramentos do fato no rol das
transgressões disciplinares? c. Quais seriam, em tese, as
punições ou penas disciplinares a que estaria sujeito o
policial civil que praticou o delito acima referido?
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2013 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Penal - Assunto: Código Brasileiro de
Trânsito -Magrillo, conduzindo seu veículo automotor que
acabara de ganhar, em razão de sua aprovação no
vestibular para cursar a Faculdade de Direito, ajusta uma
viagem até Caldas Novas para comemorar a exitosa
empreitada com seus amigos. No meio da viagem, faz
uma parada na fazenda do pai de um amigo que o
acompanhava, de modo que entra na estrada que dá
acesso à sede da propriedade, ocasião em que, ainda
eufórico com a aprovação, e incentivado pelos amigos,
efetua vá ios avalos-de-pau o pátio da sede da fazenda. Na ocasião é repreendido pelo pai do amigo que
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a tudo presenciou da área de lazer, onde ocorria um
churrasco com vários convidados. Ao sair da fazenda
u o a Caldas Novas, Mag illo ova e te efetua um
avalo-de-pau , uase ati gi do u a a i ho ete ue estava estacionada no pátio em frente à sede. Em razão
disso, o pai do a igo de Mag illo a io a a Polí ia Militar, que faz a abordagem do veículo quilômetros à
frente e efetua a detenção de Mag illo , ve ifi a do ue o mesmo não possuía habilitação ou permissão para
dirigir. Diante do problema exposto, dê a solução jurídico-
penal para a conduta de Magrillo de forma
fundamentada, à luz da legislação de trânsito.
- Resposta: Análise da conduta – tipicidade ou não da
conduta – pátio da fazenda – via particular – via não
aberta ao público - artigo 309 do Código Brasileiro de
Trânsito – conduta atípica – infração administrativa.
Delegado de Polícia - Concurso: PCMA - Ano: 2012 -
Banca: FGV - Disciplina: Direito Penal - Assunto:
Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) - A Assembléia
Legislativa do Estado X instaurou Comissão Parlamentar
de Inquérito (CPI) para apurar denúncias de
irregularidades em licitações e contratos de informática
celebrados no âmbito de uma autarquia estadual.
Durante os trabalhos da Comissão, o seu Presidente
determinou a quebra do sigilo bancário de Roberval, o
Diretor de Administração e Finanças da autarquia,
investigado pela Comissão. Os dados bancários de
Roberval, fornecidos pelo Banco Central, foram analisados
pela CPI, em conjunto com as demais provas documentais
e depoimentos, concluindo-se não ter havido fraude nas
licitações e contratos investigados. Assim, noventa dias
depois de sua instalação, a Comissão encerrou seus
trabalhos, determinando o arquivamento de todos os
elementos de prova produzidos durante a investigação.
Na semana seguinte, Roberval impetrou mandado de
segurança contra o ato do Presidente da CPI, requerendo
a suspensão dos efeitos do ato que determinou a quebra
do seu sigilo bancário e, como conseqüência, que os
documentos obtidos pela Comissão não fossem remetidos
ao Ministério Público, mas sim devolvidos para o órgão do
Banco Cenral que os havia fornecido. A partir do caso
apresentado, responda aos itens a seguir: 1- É possível a
criação de Comissão Parlamentar de Inquérito no plano
estadual ? Caso positiva a resposta, foi correta a
determinação da quebra de sigilo bancário pelo
Presidente da CPI ? Com o encerramento dos trabalhos da
CPI e arquivamento dos elementos produzidos, a
impetração de Mandado de Segurança com pedido de
devolução para o BC de todos os elementos de prova
produzidos pela Comissão está correta?
- Resposta: (A questão tem por objetivo avaliar o
conhecimento do candidato quanto ao tema das
Comissões Parlamentares de Inquérito, especialmente
em vista da jurisprudência do Supremo Tribunal Federal
acerca dos limites aos poderes investigatórios da
Comissão.). O candidato deve identificar, em primeiro
lugar, a possibilidade de criação de Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI) no plano estadual, desde
que prevista na Constituição do Estado-Membro. A esse
respeito, o Supremo Tribunal Federal, inclusive, já
afirmou que a possibilidade de criação de comissões
parlamentares de inquérito seria, à luz do princípio
federativo, uma norma de absorção compulsória nos
Estados-Membros, destinada a garantir o potencial do
Poder Legislativo em sua função de fiscal da
Administração (nesse sentido, ACO 730, Rel. Min.
Joaquim Barbosa, julgamento em 22-9-2004, Plenário, DJ
de 11-11-2005). O candidato deverá, ainda, identificar
que a Constituição da República, em seu Art. 58, § 3º,
atribui às Comissões Parlamentares de Inquérito
"poderes de investigação próprios das autoridades
judiciais". Dentre esses poderes, inclui-se a quebra do
sigilo bancário dos investigados. Entretanto, o Supremo
Tribunal Federal já fixou o entendimento de que tal
medida restritiva de direito fundamental somente
poderá ser adotada após deliberação da Comissão, e não
de forma monocrática, em respeito ao princípio da
colegialidade. Nesse sentido: "O princípio da
colegialidade traduz diretriz de fundamental importância
na regência das deliberações tomadas por qualquer CPI,
notadamente quando esta, no desempenho de sua
competência investigatória, ordena a adoção de
medidas restritivas de direitos, como aquelas que
importam na revelação (disclosure) das operações
financeiras ativas e passivas de qualquer pessoa. A
legitimidade do ato de quebra do sigilo bancário, além
de supor a plena adequação de tal medida ao que
prescreve a Constituição, deriva da necessidade de a
providência em causa respeitar, quanto à sua adoção e
efetivação, o princípio da colegialidade, sob pena de
essa deliberação reputar-se nula." (MS 24.817, Rel. Min.
Celso de Mello, julgamento em 3-2-2005, Plenário, DJE
de 6-11-2009.). Item II - O candidato deve identificar que
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a impetração do mandado de segurança foi incorreta,
ainda que tenha sido respeitado o prazo decadencial,
uma vez que, com o encerramento da Comissão
Parlamentar de Inquérito pela conclusão dos seus
trabalhos, não subsiste objeto para eventual mandado
de segurança, e nem legitimidade passiva ao Presidente
da CPI. Da mesma forma, perde o objeto o mandado de
segurança anteriormente impetrado. A questão já foi
decidida reiteradas vezes pelo Supremo Tribunal Federal,
que sempre afirmou, inclusive, não ser possível a
indicação do Presidente de Comissão já encerrada como
autoridade coatora. Com o término dos trabalhos da
Comissão de que resultou o ato questionado (quebra do
sigilo bancário), exauriu-se o mandato de seu Presidente,
o que implica impossibilidade de figurar como
autoridade coatora, ainda que subsistam os documentos
produzidos. Após o encerramento dos trabalhos da
Comissão estadual, a Assembléia Legislativa passa a ser
a responsável pelos documentos, e não o Presidente da
CPI (MS 23.709 AgR, Rel. Min. Maurício Corrêa,
julgamento em 9-8-2000, Plenário; MS 25.459 AgR, Rel.
Min. Cezar Peluso, julgamento em 4-2-2010, Plenário,
DJE de 12-3-2010; MS 25.081 AgR, Rel. Min. Joaquim
Barbosa, julgamento em 31-5-2006, Plenário, DJ de 29-6-
2007).
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Penal - Assunto:
Contravenção Penal - Está em vigor o art. 38 da Lei de
Contravenções Penais ? Justifique
Delegado de Polícia - Concurso: PCRO - Ano: 2014 -
Banca: FUNCAB - Disciplina: Direito Penal - Assunto:
Crimes - Fernando adquire roupas caras em uma loja de
um shopping center e efetua o pagamento com um
cheque roubado, com o objetivo de obter indevida
vantagem econômica. Na ocasião, após solicitação do
caixa da loja, apresentou uma carteira de identidade falsa,
eis que houve substituição de foto, em nome do titular do
cheque apresentado. O fato foi descoberto pelo caixa que
percebeu um acentuado nervosismo apresentado pelo
consumidor. Tendo em vista o acima exposto,
fundamentadamente: a. faça a devida capitulação penal
do fato; b. analise o cabimento de suspensão condicional
do processo e de transação penal, no presente caso.
Delegado de Polícia - Concurso: PCPI - Ano: 2009 - Banca:
UESPI - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Crimes - JOSÉ
ARMANDO desferiu um disparo de arma de fogo contra
PEDRO CASSIANO, com dolo de homicídio. Em
decorrência do disparo, a vítima, que foi atingida em
região não vital, foi posta em ambulância para ser levada
ao Hospital de Urgências de Teresina. No trajeto em
direção ao Hospital, a ambulância sofreu acidente,
capotando três vezes. Em decorrência do acidente, a
vítima teve a cabeça esmagada, vindo a falecer. Seu
atestado de óbito acusa como causa mortis traumatismo
craniano. JOSÉ ARMANDO deve responder por alguma
conduta? Em caso positivo, qual? Fundamente e justifique
a resposta com base no ordenamento jurídico pátrio.
- Resposta: No caso hipotético, o acidente que causou a
morte da vítima, PEDRO CASSIANO, configura uma causa
superveniente relativamente independente, que rompe o
nexo de causalidade entre a conduta de JOSÉ
ARMANDO, praticada com dolo de homicídio, e o
resultado morte. A conseqüência do rompimento do
nexo de causalidade está prevista no §1º, do art.13, do
CP: a supe ve i ia de ausa elativa e te independente exclui a imputação quando, por si só,
produziu o resultado; os fatos anteriores, entretanto,
imputam-se a ue os p ati ou . ássi , o auto responderá por crime de tentativa de homicídio, previsto
no art. 121, do Código Penal, combinado com o art. 14,
inciso II, do mesmo diploma legal.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRS - Ano: 2009 -
Banca: IBDH - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Crimes
- 0 DENARC realizou longa investigação sobre trafico de
drogas no Bairro da Saúde, em Porto Alegre. Foram
monitoradas as atividades de varias pessoas, inclusive
com escutas telefônicas autorizadas pela Justiça. No dia
12.6.2009 a policia prendeu em flagrante Pedro de Tal,
que dirigia um automóvel marca Audi, Placas XXX, de sua
propriedade, sendo encontrados no interior do veiculo
cinco pacotes contendo cocaína (total de 2,5 Kg). Também
foi apreendida uma metralhadora marca Uzi, de 9mm
(uso restrito), municiada com 25 cartuchos completos,
que estava debaixo do banco do caroneiro. A droga foi
submetida a pericia e deu resultado positivo para cocaína.
A policia deslocou-se, no mesmo dia, para a casa de Pedro
de Tal, munida com mandado de busca e apreensão. Ao
ingressar na residência, encontrou Tatiana de Tal,
namorada de Pedro ha 3 meses e que mora no local. Ela
estava preparando droga (cocaína) em pequenas
quantidades (petecas de 1 grama cada) de um pacote
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maior, que estava sobre a mesa da cozinha. No total
foram apreendidos 260 gramas da droga em poder de
Tatiana. A policia realizou buscas e encontrou maconha
nos fundos da casa, dentro de um freezer, num total de
38 Kg. Examinada a droga deu resultado positivo para
maconha (THC), bem como para a cocaína. Toda a droga
foi apreendida. No pátio da residência foram apreendidos
duas motocicletas Kawasaki de 1.100 cilindradas e um
Audi modelo TT, todos com documentação em nome de
Joaquim de Tal, irmão de Pedro de Tal. No interior da
residência a policia também apreendeu RS 37.000,00
(trinta e sete mil reais) e US 12.300 (doze mil e trezentos
dólares americanos), mais 127 cheques de terceiros,
totalizando R$ 108.000.00 (cento e oito mil reais). Pedro e
Tatiana não tem profissão definida nem emprego. Analise
os fatos, indicando a tipificação das condutas. Analise
também a questão relativa aos bens apreendidos.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2012 - Banca:
FUMARC - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Crimes -
Anacleto, descumprindo medida protetiva determinada
pelo Juizado de Violência Doméstica e Familiar nos autos
de uma ação penal por crime de lesão corporal
qualificada, em que figura como réu por ter agredido sua
ex-companheira Penélope, matricula-se na mesma
academia desta, violando o limite mínimo de 200 metros
de distanciamento outrora estabelecido. Percebendo o
fato, Penélope aciona a Polícia Civil, que, ao chegar ao
local, detém Anacleto, colocando-o na viatura para ser
conduzido até a Delegacia da área, a fim de que a
autoridade policial avalie sua conduta. Saliente-se que, ao
perceber a chegada dos policiais, antes de ser detido,
Anacleto profere palavras de baixo calão contra estes,
chamando-os de vaga u dos e lad es . No a i ho até a repartição, o autor oferece aos policiais um
automóvel popular, supostamente de sua propriedade,
para ser libertado, proposta que Anacleto não teria como
adimplir, por não possuir o referido veículo, havendo
imediata recusa pelos servidores. Todavia, logo depois, os
policiais recebem uma ligação de outro inspetor de
polícia, de nome Claudionor, que, dizendo-se amigo de
Anacleto e usando seu cargo para interferir na atividade
administrativa desempenhada pelos agentes públicos,
solicita seja ele graciosamente colocado em liberdade, o
que de fato ocorre, em virtude de uma distorcida noção
de corporativismo. Ainda, os policiais conseguem
convencer Penélope de que a autuação de Anacleto
somente lhe traria mais dissabores, pois teria que explicar
o fato ao filho do ex-casal. Entretanto, Penélope, embora
inicialmente concordando com a argumentação dos
policiais, retorna à Delegacia dias depois, tencionando
registrar o ocorrido e passando a narrar os fatos ao
Delegado de plantão. Discorrendo sobre a situação
narrada, tipifique as condutas dos envolvidos,
mencionando, para tanto, as controvérsias doutrinárias e
jurisprudenciais sobre o tema.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2009 - Banca:
CEPERJ - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Crimes -
Analise os casos abaixo e responda: Caso 1: A polícia
militar tinha informações de que Lamesil fazia um
movimento de tráfico em uma localidade. Uma guarnição
da PM o avisou em uma motocicleta e o abordou. No
momento em que um policial militar acabava de revistar
Lamesil e com ele encontrou uma pequena quantidade de
maconha (um cigarro) alegadamente para seu uso
próprio, o telefone de Lamesil tocou e o policial militar,
incontinentemente, atendeu à chamada ouvindo:
La esil? , ua do e tão espo deu o poli ial: pois ão! e daí o interlocutor encomendou uma trouxinha de
cocaína para ser entregue em local determinado. A polícia
militar se dirigiu ao local e encontrou Osvaldo, o usuário
que pretendia comprar a droga de Lamesil. Este foi
denunciado por tráfico com base no depoimento em sede
policial de Osvaldo. Caso 2: O Juízo de Direito da 1ª. Vara
Criminal do Rio de Janeiro decretou uma interceptação
telefônica com o fim de apurar crime de formação de
quadrilha (art.288 do CP), corrupção passiva (art. 317 do
CP) e corrupção ativa (art.333 do CP) por parte de Mauro,
Edivaldo, Zacarias e Salomão. Após 10 dias de escuta
telefônica, lograram descobrir a autoria de crime de
advocacia administrativa por parte de Francisco, irmão de
Zacarias (art. 321 do CP). Com base nas degravações,
Francisco foi denunciado por advocacia administrativa.
Caso 3: O Ministério Público Estadual requereu mandado
de busca e apreensão dirigido a um conjunto residencial
em uma comunidade, pretendendo revistar toda a quadra
da ‘ua F , e azão de i fo aç es em um inquérito
policial, de que no local existia depósito de máquinas de
caça níquel da quadrilha de Joãozinho do Pavão. O Juízo
de Direito, ao apreciar o pedido, indeferiu o requerimento
genérico, autorizando tão somente a busca domiciliar nos
números 33 e 44 da ‘ua F da efe ida o u idade, o o fim de averiguar a existência do indigitado depósito de
caça níquel e a existência da quadrilha. Em cumprimento
do mandado, não lograram encontrar nenhuma máquina
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de caça níquel ou qualquer elemento que indicasse
quadrilha com tal atividade. Não obstante, durante a
busca domiciliar na casa 44, onde mora Ricardo dos
Santos encontraram um revolver calibre 38, com
numeração raspada e um documento de porte de arma
falso. Ricardo dos Santos foi denunciado por porte de
arma e falsificação de documento público
(respectivamente art. 16, parágrafo único, inc. i, DA Lei
010.826/03 e art. 297 do CP). Considerando o sistema
constitucional e legal sobre a admissibilidade de provas,
os casos apresentados terão a mesma solução?
Fundamente.
Delegado de Polícia - Concurso: PCAL - Ano: 2012 -
Banca: CESPE - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Crimes
- Considere as situações hipotéticas a seguir. Maria,
penalmente imputável, ao sair de uma festa, recolheu
junto à mesa em que sentava uma bolsa com
características e cores semelhantes à sua, imaginando
tratar-se de objeto próprio. José, penalmente imputável,
quer matar João, seu desafeto, todavia, ao apontar-lhe
uma arma de fogo, erra acidentalmente o disparo, vindo a
atingir o seu próprio pai, que estava ao lado de João. O
pai de José falece e João nada sofre. Com base nas
situações apresentadas, redija um texto dissertativo,
abordando, necessariamente os aspectos a seguir. 1-
Conceituação dos erros incorridos por Maria e José; 2-
Consequências penais para cada uma das situações; 3-
Previsão legal para cada uma das situações aventadas.
- Resposta: 1- Apresentação e estrutura textual
(legibilidade, respeito às margens e indicação de
parágrafos) -0,00 a 0,50 – 2- Desenvolvimento do tema -
2.1 Conceituação dos erros - 0,00 a 3,00 - 2.2
Consequências jurídicas - 0,00 a 3,00 - 2.3 - Previsão
legal -0,00 a 3,50
Delegado - Concurso: PCBA - Ano: 2013 - Banca: CESPE -
Disciplina: Direito Penal - Assunto: Crimes - Em
10/11/2012, por volta das 19 h, Joaquim, preso
condenado a pena privativa de liberdade, que cumpria
pena disciplinar no pavilhão conhecido por seguro de
determinada unidade penitenciária estadual, provocou,
de forma livre e consciente, incêndio nas dependências da
cela em que estava custodiado, expondo a risco a
integridade física de funcionários e de outros internos e
causando danos ao patrimônio público em decorrência da
danificação da cela e destruição dos bens que a
guarneciam. Considerando essa situação hipotética,
indique a tipificação penal da conduta de Joaquim e
esclareça se ao preso podem ser imputados o crime de
dano e o de periclitação da vida e da saúde.
- Resposta: 1. Apresentação e estrutura textual
(legibilidade, respeito as margens e indicação de
parágrafos) - 2. Desenvolvimento do tema- 2.1
Caracterização do crime de incêndio na forma dolosa -
2.2 Inocorrência do crime de dano e fundamentação - 2.3
Inocorrência do crime de periclitação da vida e da saúde
de outrem e fundamentação
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2008 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Penal - Assunto: Crimes - Em um dia do
mês de junho de 2002, várias pessoas estavam
comemorando em uma residência a vitória da Seleção
Brasileira de futebol que passava a final da Copa do
Mundo. Em certo momento, Nervoso chega à festa e,
imediatamente, passa a provocar Pacífico, dono da casa,
que, por sua vez, não lhe dá atenção. Não satisfeito,
Nervoso, que não fora convidado para a comemoração,
abre duas garrafas de cerveja ao mesmo tempo, tomando
uma no gargalo e deixando a outra aberta sobre a mesa,
onde outras quatro pessoas jogavam truco
descontraidamente. Neste momento, Nervoso foi
interpelado por Contrariado, no sentido de que aquelas
cervejas iriam esquentar, de modo que ninguém as
beberia. Nervoso, sujeito esquentado e valentão, dirige-se
então a Contrariado dizendo que não gostava dele,
partindo para cima do desafeto, iniciando uma briga.
Fraterno e demais pessoas que ali estavam intervieram no
entrevero, o primeiro para ajudar seu irmão Contrariado,
e as demais para apartar a contenda. Terminada a
confusão, Nervoso, com diversas lesões pelo corpo, saiu
em sua caminhonete e foi até a casa de seu irmão, onde
pegou uma pistola calibre 38, e retornou ao local
empunhando a arma, e em perseguição efetuou disparos
contra Desafortunato, uma daquelas pessoas que jogava
truco, acertando-o pelas costas, fugindo logo em seguida.
Desafortunato faleceu em razão dos disparos. Nervoso,
no entanto, voltou ao local, minutos depois, no que foi
recebido a tiros de revólver por Indignado. Os tiros
acertaram o veículo de Nervoso que não sofreu nenhuma
lesão em razão dos disparos. Pergunta-se: Qual a
incidência penal da conduta de Nervoso e de Indignado?
Justifique sua resposta. (10,0 pontos)
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33
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2008 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Penal - Assunto: Crimes - Explique a
diferença entre o roubo próprio, roubo impróprio e
extorsão, e também entre o furto mediante fraude e o
estelionato. (10,0 pontos)
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Crimes -
Fulano e Beltrano, contando este com 15 anos de idade,
especializados em roubo a supermercados, foram
procurados por Miguel, chefe da segurança em
estabelecimento comercial desta natureza, que lhes pediu
10% (dez por cento) do que fosse obtido com a venda da
mercadoria para Antônio, conhecido receptador, que
adquiria freqüentemente produtos dessa procedência. No
horário combinado, ou seja, às 3 horas da manhã, Miguel
facilitou o ingresso de Fulano e Beltrano ao
supermercado. Quando já se encontravam em seu interior
e iriam iniciar a subtração das mercadorias, foram
surpreendidos por policiais civis que, avisados por Miguel,
encontravam-se no local. Como estivessem armados,
Fulano e Beltrano reagiram à prisão, atirando contra os
policiais. Na troca de tiros, Fulano foi atingido por
disparos feitos pelo policial Pedro e faleceu em razão dos
ferimentos sofridos. Analise penalmente, de forma
fundamentada, as condutas de Beltrano, Miguel, Antônio
e Pedro
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Crimes -
Fulano e Beltrano, especializados em roubo a
supermercados, decidiram procurar por Miguel, chefe da
segurança de estabelecimento comercial desta natureza,
e lhe ofereceram 10% (dez por cento) do que fosse obtido
com a venda da mercadoria para Antônio, dono de um
bar na localidade, que havia ajustado previamente o
preço para a compra de tudo o que fosse obtido no
assalto. No horário combinado, ou seja, às 3 horas da
manhã, Miguel facilitou o ingresso de Fulano e Beltrano
ao supermercado. Quando já se encontravam em seu
interior e iriam iniciar a subtração das mercadorias, foram
surpreendidos por policiais civis que, avisados por Miguel,
encontravam-se no local. Como estavam armados, Fulano
e Beltrano reagiram à prisão, atirando contra os policiais.
Entretanto, na troca de tiros, Fulano foi atingido por
disparos feitos pelo policial Pedro e faleceu em razão dos
ferimentos sofridos. Analise penalmente, de forma
fundamentada, as condutas de Beltrano, Miguel, Antônio
e Pedro
Delegado de Polícia - Concurso: PCAP - Ano: 2006 -
Banca: UFAP - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Crimes
- Joana da Silva foi presa em flagrante delito com cinco
"cabeças" de maconha. Junto com ela foram conduzidas
mais duas pessoas, João de Deus e Maria Silva, que
estariam também envolvidas na venda de entorpecentes.
Na Delegacia, verificou-se que a única pessoa que
comercializava maconha era Joana da Silva. João de Deus
e Maria Silva eram apenas usuários. Apurou-se também
que Joana da Silva, aproveitando-se da dependência
toxicol6gica de João de Deus, o obrigara a manter relação
sexual com ela, mediante a ameaça de não mais fornecer
a ele substancia entorpecente. O condutor, funcionário
público, impôs a Joana da Silva o pagamento da quantia
de R$ 2.000,00 (dois mil reais) para não lavrar o auto de
flagrante. Sentindo-se coagida, Joana da Silva entregou o
valor ao condutor e este liberou os três envolvidos. Diante
do que foi exposto, faça a adequação típica dos
comportamentos dos envolvidos.
Delegado - Concurso: PCES - Ano: 2013 - Banca: FUNCAB
- Disciplina: Direito Penal - Assunto: Crimes - Josenilda,
sem que ninguém soubesse da sua gravidez, fruto de um
relacionamento fortuito, e objetivando ocultar a sua
desonra, abandonou seu filho imediatamente após o
nascimento. Pouquíssimo tempo após o abandono, o
neonato foi encontrado por populares, sendo entregue
imediatamente à delegacia distrital, que, também, de
imediato, diligenciou e consegui deter Josenilda. Muito
embora tenha sido encontrado minutos após o abandono,
o neonato, em razão das condições em que fora
encontrado, perdeu um dedo de uma das mãos, o que foi
imediatamente diagnosticado pelo Médico-Legista. Sendo
você a autoridade policial de plantão, após confirmados
todos esses fatos, analise a conduta de Josenilda, sob os
aspectos penal e processual penal: a) Identificando a
infração penal, por ela cometida, classificando-a. b)
Informando todas as medidas pertinentes que deverão
ser adotadasemface dos fatos narrados.
- Resposta: A questão apresentada aos candidatos
possui doisaspectos, sendo o primeiro de direito material
e o segundo de direito processual, especificados nas
letras (a) e (b). No que tange ao primeiro aspecto,
verifica-se a ocorrênciade crime de abandono de recém-
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nascido, previsto no artigo 134 do Código Penal. Isso
porque o enunciado deixa bemclaro que a autora
praticou o ato para ocultar desonra de natureza sexual.
Fica evidente, pois, a presença doelemento subjetivo
exigido pelo tipo penal, restando afastado o crime de
abandono de incapaz. Como oenunciado também não
descreve nenhuma circunstância extravagante, não há
se falar em homicídio tentado, ou lesão corporal
qualificada, sequer por dolo indireto. Adescrição da
conduta revela apenas o dolo de abandonar, sendo
certo que qualquer outro raciocínio, para ser aceito,
deveria vir calcado em um elemento indubitavelmente
caracterizador do animus necandi ou do laedendi, o que
não ocorre no caso concreto. Evidentemente, o
abandonode incapaz é qualificado pelo resultado lesão
corporal de natureza grave, produzido a título de culpa,
pois jamais o resultado qualificador poderia ser doloso
em um crime de perigo. Deve ser notado que o
enunciado não faz menção aqual dedo foi perdido.
Assim, se o candidato entendessepela inexistência de
debilidade permanente de função, deveria ao menos
debater o motivo da opção, levantando a existência de
entendimentos contrários. A classificação doutrinária do
delito admite inúmerasponderações, de sorte que a
inserção da conduta neste ou naquele grupo de crimes
importaria considerações sem fim. Assim, optou-se pela
limitação da pontuação a certas classificações, que
deveriam ser obrigatoriamente mencionadas. De início,
tratando-se de crime de perigo, ocandidato deveria
mencionar que o abandono de incapaz é de perigo
individual e concreto, algo que o distingue dos demais
delitos contra a pessoa, restando evidente a importância
de tal determinação. Deveria, ainda, mencionar que o
crime em questão é um crime preterdoloso,espancando
as dúvidas porventura existentes sobre a natureza
culposa do resultado. E por derradeiro, que ocrime é
próprio, exigindo qualidades especiais do sujeito ativo.
Torna-se óbvio que a classificação doutrinária correta
está intimamente ligada ao acerto na capitulação do
crime, de modo que o erro inicial importou
desconsideração de todo o resto. Já na parte processual,
o candidato deveria reconhecer que a autora estava em
flagrante delito. A determinação da pontuação não
levou em conta a espécie de flagrante, bastando que o
candidato reconhecesse a situação jurídica.Da mesma
forma que ocorreu na parte material, aqui também a
Autoridade Policial deveria adotar uma série de
providências, que, se observadas em sua integralidade,
confeririam pontuação infinita. Assim, limitou-se o
gabarito a algumas providências que deveriam ser
obrigatoriamente mencionadas. De início, a oitiva de ao
menos duas testemunhas, bem como, se possível, da
vítima e do autor, sendo certo que uma das testemunhas
pode ia se de ap ese taç o . E seguida, as comunicações pertinentes (Juízo, Ministério Público e
Defensoria Pública, na ausência de um advogado), bem
como o direito de a custodiadaentrar em contato com
pessoa de seu relacionamento. Também deveria ser
abordada a expedição de nota de culpa e o arbitramento
de fiança, já que a pena do delito não ultrapassa os três
anos de prisão. Apesar da importância, não se levou em
consideração o encaminhamento da vítima a exame de
corpo de delito, uma vez que o enunciado já afirmava ser
grave a lesão por ela suportada. Tampouco foi objeto de
pontuação a comunicação ao Conselho Tutelar, por ser
medida alheia à matéria processual penal.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2012 - Banca:
FUMARC - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Crimes -
Lindomar, ao parar seu veículo em um sinal de trânsito, é
surpreendido pela dupla Wellington e Maicon, que,
mediante grave ameaça, configurada pela empunhadura
de uma arma de fogo por Maicon e por promessas de
morte proferidas por ambos, obrigam o motorista a deixar
o veículo, nele ingressando. Em seguida, arrancam com o
automóvel, mas são percebidos pelos policiais civis
Alexandro e Amaro, que casualmente passavam pelo local
em viatura da Delegacia, iniciando-se imediata
perseguição. Vendo a aproximação dos policiais, os
coautores abandonam o veículo em via pública e se
embrenham em um matagal, sendo seguidos pelos
policiais, que prosseguem a perseguição a pé.
Desesperado e visando a garantir sua fuga, Maicon
dispara contra o policial Alexandro, e acerta apenas a
manga de sua camisa, que fica com um furo ovalado.
Pouco depois, os policiais alcançam Wellington, mas
Maicon consegue fugir, levando consigo a arma, descrita
posteriormente pelos policiais como assemelhada a um
revólver calibre 38. Conduzido à Delegacia, Wellington,
além de confessar o crime e revelar a identidade do
comparsa, afirma que não desejava a efetiva prática de
qualquer ato de violência. Analisando o caso relatado,
tipifique as condutas narradas, expondo as divergências
doutrinárias e jurisprudenciais sobre o tema.
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Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2012 - Banca:
FUMARC - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Crimes -
Manoel e Paulo tramam a morte de Joaquim a pedido de
Fulgência, uma famosa prostituta, que prometeu um
programa sexual com os mesmos em troca da morte de
Joaquim, seu antigo desafeto, pois que este era religioso e
combatia a prostituição. Após colocarem um sonífero na
bebida de Joaquim, Manoel e Paulo carregam-no para um
local ermo e cada um efetua um disparo com suas pistolas
contra a vítima. Arrependido, Manoel, em face de se
tratar de uma pessoa religiosa, diz para Paulo que estava
indo embora e que continuasse sozinho, se quisesse
matar Joaquim. Paulo faz mais seis disparos contra
Joaquim, que, a despeito dos tiros e das consequentes
lesões que o fizeram permanecer por trinta e um dias em
coma, não morre. Sendo você a autoridade policial que
está cumprindo o plantão na Delegacia, após restar
provado todos esses fatos, analise, sob a ótica do Direito
Penal, de forma fundamentada, todas as condutas.
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2008 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Penal - Assunto: Crimes - No crime
descrito no art. 149 do Código Penal (redução a condição
análoga à de escravo), o assentimento da vítima com a
supressão de sua liberdade pessoal exclui o delito?
Justifique sua resposta. (10,0 pontos)
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2009 - Banca:
CEPERJ - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Crimes - No
dia 26 de novembro de 2009, Juan e Adriano caminhavam
pela rua quando decidiram ingressar em um
esta ele i e to o e ial pa a faze u ga ho , aproveitando que Adriano trazia consigo um garfo para
churrasco. A namorada de Adriano, de nome Luana, que
os acompanhava, estava em uma bicicleta emprestada e
distraída no momento do ajuste acima referido. Ao
chegarem ao local, Adriano pediu que Luana aguardasse
por ele do lado de fora e montada sobre a bicicleta, pois
i ia faze u eg io apidi ho e, omo estava com
pressa, precisava sair rápido. Enquanto Luana ficou na
rua, Adriano, portando o garfo para churrasco, anunciou o
assalto, apontando-o para os donos do local, que estavam
próximos da caixa registradora. Neste momento, Juan se
debruçou sobre o balcão, puxou a gaveta da caixa
registradora e a abriu, porém, não havia uma nota de real
sequer, pois os proprietários tinham acabado de retirar
toda a quantia em dinheiro, guardando-a em um cofre, ao
qual não tiveram acesso. Adriano e Juan, que ficaram
surpresos com o fato, fugiram sem nada levar. Durante a
fuga, Juan saiu a pé, em direção à sua casa; enquanto
Adriano e Luana saiam de bicicleta, sendo perseguidos
por policiais, acionados por populares que presenciaram o
crime, que lograram de tê-los cerca de 100 metros à
frente. No entanto, o garfo já havia sido jogado em uma
vala durante a fuga. No local da captura, Luana foi
inquerida e disse que desconhecia o intento criminoso de
Adriano, e que, para provar sua afirmação, levaria os
policiais à casa de Juan. Na residência indicada por Luana,
os policiais foram atendidos por uma senhora, que disse
ser mãe de Juan, que franqueou a entrada e apontou o
quarto onde seu filho estava. No cômodo indicado, os
milicianos encontraram Juan e três munições de fuzil,
intactas, escondidas embaixo da cama. As munições
foram arrecadadas e os três levados à Delegacia, onde os
donos do local disseram com veemênciaque Adriano os
abordou com um garfo para churrasco em punho. Você
deve analisar, na qualidade de Autoridade Policial de
plantão, à luz das leis vigentes, da doutrina e da
jurisprudência, de forma fundamentada e justificada: 1)
Qual(is) crime(s) eventualmente foi(ram) comentido(s)
por Luana, Adriano e Juan? 2) Caso, ao invés de trazer um
garfo, Adriano portasse uma arma de fogo desmuniciada,
haveria alguma alteração significativa relativamente à
conduta praticada?
Delegado de Polícia - Concurso: PCMA - Ano: 2012 -
Banca: FGV - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Crimes -
Paula, jovem primária e de bons antecedentes,
excursionava pela cidade de Buenos Aires e lá vem a
conhecer João, também brasileiro, que residia na
Argentina há vários anos. Paula e João iniciaram um
romance, tendo este oferecido à quantia de R$ 1.000,00
para que aquela levasse farta quantidade de lança
perfume para o Brasil, ambos tendo conhecimento de que
aquele material é considerado entorpecente no país
destinatário, apesar de ser lícita a sua comercialização no
país de origem. Paula aceita colaborar eventualmente
com João e vem de ônibus para o Maranhão, destino final
da droga. Por seu turno, João vem de avião, com parada
no Rio de Janeiro, onde recebe de pessoa desconhecida
certa quantidade de cocaína para ser posteriormente
comercializada. Paula tinha conhecimento que João
receberia a cocaína antes de chegar a cidade de São Luiz e
que levaria aquela droga para o destino final, não tendo,
porém, qualquer vínculo com o novo namorado no
tocante a tal entorpecente. Próximo à rodoviária de São
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Luiz, o ônibus utilizado por Paula é parado pela Polícia
Federal e o material é encontrado no interior da mala que
estava no bagageiro próprio de lado de diversas forma,
sendo Paula detida, ocasião em que admitiu o ilícito, disse
que pela primeira vez agira daquela forma, o que fez
porque precisava de dinheiro para garantir o sustento do
filho, e apontou João como sendo o dono do material,
inclusive indicando o local no qual ele poderia ser
encontrado e que ele estaria com cocaína em seu poder.
Os policiais prosseguiram na diligência e detiveram João
no quarto do hotel em que estava hospedado, sendo lá
apreendida farta quantidade de cocaína que também se
destinava a ilícita comercialização, bem como uma arma
com numeração raspada, certo que esta se encontrava no
interior da sacola juntamente com o entorpecente. A
partir da hipótese sugerida, responda aos itens a seguir:
1- Apresente a devida tipificação com a fundamentação
necessária. 2- Indique a justiça competente e eventual
presença de causas de aumento ou de diminuição de
pena porventura incidente. 3- Apresente qualquer
circunstância relevante na dosimetria penal. 4- Analise a
legalidade da diligência realizada no quarto do hotel de
João,eis que os policiais lá ingressaram sem mandado
judicial e sem o consentimento do legítimo ocupante.
- Resposta:(Tráfico de entorpecentes – competência –
flagrante – prova – principio constitucional – tipificação
– concurso de crimes) - O candidato deverá discutir a
questão da competência, concluindo pela competência
da justiça estadual, não se tratando de competência da
justiça federal porquanto a lança perfume não é
considerada substância entorpecente na Argentina, o
que afasta o tráfico internacional, sendo tranqüila a
jurisprudência do STJ neste sentido. II - O candidato
deverá enfrentar a questão da legalidade da diligência
policial no interior do quarto do acusado, analisando se
o estado de flagrância autoriza a invasão operada, bem
como eventual necessidade de mandado judicial,
também analisando sobre o ângulo da suspeita concreta
em razão do que fora informado pela outra acusada. III -
O candidato deverá capitular a conduta da acusada,
inclusive eventual associação entre ela e o correu. IV- O
candidato deve analisar eventual incidência da causa de
aumento do Inciso 40, III, da Lei n. 11.343/06, havendo
divergência jurisprudencial sobre o tema, porquanto
para alguns somente incide a majorante quando o
tráfico ocorre no interior do coletivo, enquanto os outros
interpretam a norma de forma objetiva, pouco
importando que a droga esteja no maleiro do ônibus.
Prevaleceu na 2ª Turma do STF o primeiro entendimento
em voto capitaneado por Rosa Weber, ficando vencido
Fux. Também deverá o candidato analisar se a acusada
faz jus ao redutor do § 4º do Art. 33 da Lei n. 11.343/06,
enfrentando o tema de acordo com a doutrina e a
jurisprudência, certo que alguns apenas exigem a
presença dos requisitos ditados pela norma, enquanto
outros somente aplicam o redutor quando indicada a
traficância ocasional e episódica, também podendo o
candidato analisar eventual inconstitucionalidade da
norma por falta de proteção. VI - O candidato deverá
tipificar a conduta do acusado, inclusive o crime de
associação entre ele e a corre. VII- Analisando eventual
concurso de crimes, porquanto a droga foi enviada da
Argentina por meio da corré e depois ele guardava outra
droga no interior do quarto do hotel, além de arma com
numeração raspada. VIII- O candidato deverá analisar a
questão divergente na doutrina e na jurisprudência
acerca da aplicação da causa de aumento do Art. 40, IV,
da Lei n. 11.343/06 ou o crime autônomo da lei de
armas, eis que a arma foi encontrada juntamente com a
droga.
Delegado de Polícia - Concurso: PCMA - Ano: 2012 -
Banca: FGV - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Crimes -
Samuel foi preso um dia após ter praticado conjunção
carnal com sua enteada Marcela que contava com 13
anos de idade, sendo menina conhecida de todos pelo seu
comportamento sexual avançado. José, pai da ofendida e
tatuador profissional, inconformado com a conduta de
Samuel, com auxílio de moradores que não foram
identificados, no momento da prisão, após amarrá-lo, fez
o detido, duas tatuage s e fo ato de p is , u a em seu rosto e outra em suas nádegas. Levado para a
delegacia, a autoridade policial deixou de lavrar o
flagrante em desfavor de Samuel que foi logo liberado. Ao
retornar para sua casa, inconformado com aquelas
tatuagens que marcaram seu rosto e seu corpo, Samuel
procura reduzir os efeitos vexatórios utilizando-se de um
aparelho próprio, vindo o local a infeccionar, acabando
por falecer em razão das consequências da infecção. Na
condição de autoridade policial, com a devida
fundamentação jurídica:1- capitule a conduta de Samuel,
2- justifique a razão de não ter sido lavrado o auto de
prisão em flagrante, quando o fato foi inicialmente
comunicado; 3- indique o que teria que fazer a autoridade
policial, com relação ao delito praticado por Samuel, em
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razão da sua morte; 4- capitule o comportamento de José,
indicando o juízo competente para julgar o crime por ele
praticado.
- Resposta:(Lesão corporal – estupro – extinção da
punibilidade – inquerito – nexo causal – crime
preterdoloso – previsibilidade –competência). I -O
candidato deverá inicialmente capitular a conduta do
estuprador (Art.217-A c/c 226, II, do CP). II- O candidato
deverá discutir se a presunção de violência é absoluta ou
relativa, mormente porque o enunciado afirma que ela
tinha comportamento sexual avançado. III- Deverá o
candidato justificar a razão de não ter sido lavrado o
flagrante em desfavor do estuprador, o que se justifica
pela ausência do estado de flagrância. IV- O candidato
deverá informar que com a morte do estuprador o
delegado teria que encaminhar os autos ao MP
relatando o ocorrido e pugnando pelo arquivamento na
forma do Art. 107, I, do Código Penal. V- O candidato
deverá capitular a conduta do pai da ofendida, certo que
ele deverá responder pelo crime do Art. 129, § 2º, IV, do
CP, não havendo dúvida que da violência resultou
deformidade permanente, sendo evidente o caráter
vexatório das lesões. VI- Na oportunidade, deverá
discutir a razão de não ser possível responsabilizá-lo pelo
crime de homicídio por ausência de dolo. VII - Bem como
pelo crime de lesão corporal seguido de morte,
destacando que houve quebra do nexo causal. VIII -E que
também a morte não lhe era previsível quando causou as
lesões. IX- Analisando, ainda, eventual cabimento da
forma privilegiada.
Delegado - Concurso: PCMS - Ano: 2013 - Banca:
MSCONCURSOS - Disciplina: Direito Penal - Assunto:
Crimes contra a Administração Pública - Rafael,
funcionário público municipal, foi investigado por suposta
prática de crime de peculato pela subtração de duas
luminárias de alumínio. Por sua vez, Rafael apresentou
provas no inquérito policial de que as luminárias estariam
em desuso, em situação precária, e seriam de valor
irrisório. Disserte e fundamente, como delegado de
polícia, pelo não indiciamento formal de Rafael utilizando-
se do princípio da insignificância, informando sobre os
dogmas desse princípio e sua colaboração na
consolidação de parâmetros que orientam a aplicação da
norma penal.
Delegado - Concurso: PCPR - Ano: 2013 - Banca: COPS-
UEL - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Crimes contra a
Dignidade Sexual - Com o advento da Lei nº 12.015/2009,
o Título VI do Código Penal passou a ser denominado
C i es Co t a Dig idade “exual , deixa do de lado a de o i ação C i es Co t a os Costu es . Dia te de tal afirmativa, explique, de forma fundamentada, a nova
concepção do bem jurídico tutelado por tais tipos penais.
- Resposta: Com a alteração realizada, quis o legislador
abarcar não só os bons costumes como também a
integridade sexual, no sentido de preservar o corpo do
ser humano contra agressões externas com fins
libidinosos, e também a liberdade sexual no sentido de
que toda pessoa tem o direito de escolher com quem,
quando e como deseja manter suas atividades sexuais.
Segundo Guilherme de Souza Nucci, Dignidade Sexual se
associa à respeitabilidade e à autoestima, à intimidade e
à vida privada, permitindo-se deduzir que o ser humano
pode realizar-se, sexualmente, satisfazendo a lascívia e a
sensualidade como bem lhe aprouver, sem que haja
qualquer interferência estatal ou da sociedade.
Delegado de Polícia - Concurso: PCMG - Ano: 2011 -
Banca: FUMARC - Disciplina: Direito Penal - Assunto:
Crimes contra a Fé Pública - Quais as posições
doutrinárias e jurisprudenciais, com relação à falsificação
de documento utilizado, efetivamente para a prática do
prime de estelionato?
Delegado de Polícia - Concurso: Polícia Federal - Ano:
2013 - Banca: CESPE - Disciplina: Direito Penal - Assunto:
Crimes contra a Ordem Tributária - Almir foi preso em
flagrante no aeroporto Antônio Carlos Jobim, na cidade
do Rio de Janeiro – RJ, após adentrar em território
nacional com duas malas repletas de roupas, relógios e
eletroeletrônicos não declarados à Receita Federal do
Brasil e cujo imposto de importação não fora
devidamente recolhido. Os produtos foram apreendidos e
Almir, encaminhado à delegacia da Polícia Federal. Na
posse do conduzido, foram apreendidos os seguintes
objetos: i) diversas passagens aéreas Rio-Miami-Rio em
nome de Geraldo e Gabriel; ii) caderno de notas com
nome de diversos funcionários do aeroporto; e
iii)inúmeras notas fiscais de produtos adquiridos no
estrangeiro, que somavam mais de R$ 60.000,00. Durante
seu depoimento extrajudicial, na presença de seu
advogado, João, Almir afirmou que as roupas e joias não
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haviam sido adquiridas no exterior, que os
eletroeletrônicos realmente eram importados, mas
estariam dentro da cota de isenção de imposto de
importação e que Geraldo e Gabriel eram apenas seus
amigos. Após pagar fiança arbitrada pela autoridade
policial, Almir foi solto e, dentro do prazo legal, recorreu
administrativamente do auto de infração de apreensão
das mercadorias e de arbitramento do imposto devido,
recurso ainda pendente de julgamento pelo órgão
Fazendário. Instaurado inquérito policial, Almir foi
formalmente indiciado. Dando continuidade às
investigações, o delegado de polícia requereu ao juiz
criminal competente a interceptação telefônica do
indiciado, o que foi deferido pelo prazo de quinze dias. O
conteúdo das interceptações apontou que Geraldo e
Gabriel combinaram que viajariam aos Estados Unidos da
América para comprar mercadorias, que seriam
revendidas no Brasil por preços inferiores aos de
mercado, sendo o preço das passagens aéreas e os lucros
das vendas repartidos por todos. Constatou-se que as
viagens ocorreram durante os últimos três anos e que os
envolvidos não pagavam o respectivo imposto,
dissimulando a importação das mercadorias. Com a venda
das mercadorias, o trio teria arrecadado mais de R$
12.000.000,00, e Geraldo adquirido um imóvel na rua
Vieira Souto, no bairro de Ipanema, na cidade do Rio de
Janeiro – RJ, utilizando os ganhos com a infração penal,
muito embora tenha constado do instrumento de
aquisição do bem o nome de seu filho, Cléber. Além disso,
em conversa travada entre Geraldo e João, seu advogado,
verificou-se que os documentos e arquivos digitais
contábeis do grupo estariam arquivados no escritório do
causídico, onde seriam destruídos por Gabriel em poucos
dias. Verificou-se, ainda, que o pagamento dos honorários
de João era realizado mediante a entrega de parte das
mercadorias importadas. Apurou-se, também, que os
indiciados contavam com a colaboração de Paulo, que, na
qualidade de funcionário da Receita Federal do Brasil, os
auxiliava a burlar a fiscalização fazendária, e que, como
retribuição, participava no lucro do grupo com a venda
das mercadorias, sendo o pagamento da propina de
responsabilidade de João. Surgiram indícios, ainda, da
participação de outras pessoas no grupo, inclusive de
funcionários públicos, bem como de utilização de
empresas-fantasmas no esquema criminoso, o que, diante
do fim do prazo das interceptações telefônicas, não pôde
ser suficientemente apurado. Em seguida, os autos do
inquérito policial foram conclusos ao delegado da Polícia
Federal para análise. Em face da situação hipotética acima
apresentada, redija, na condição de delegado responsável
pela investigação do caso concreto, a peça profissional a
ele adequada, direcionando-a à autoridade competente.
Exponha a fundamentação jurídica pertinente, tipifique os
crimes cometidos e requeira o que entender de direito,
no que se refere às investigações.
- Resposta: 1 Apresentação e estrutura textual
(legibilidade, respeito às margens e indicação de
parágrafos) - 0,00 a 0,60 - 2 Desenvolvimento do tema -
2.1 Representação ao juízo federal da vara criminal da
Seção Judiciária do Rio de Janeiro. - 0,00 a 1,80- 2.2
Crimes: descaminho, quadrilha, lavagem de dinheiro,
receptação, corrupção passiva/facilitação de
descaminho e corrupção ativa. - 0,00 a 3,20 - 2.3
Jurisprudência do STF e do STJ quanto à impossibilidade
de realização de investigações para apuração de crime
contra a ordem tributária, sem o indispensável
lançamento definitivo do crédito tributário / Não
aplicabilidade ao caso concreto / Justificativa - 0,00 a
3,20 - 2.4 Prorrogação das interceptações telefônicas.
Medida de Indisponibilidade de bens. Busca e Apreensão
em escritório de advocacia. Prisão temporária ou
preventiva. Requisitos. - 0,00 a 3,20
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2008 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Penal - Assunto: Crimes contra a
Ordem Tributária - Qual o bem jurídico tutelado nos
crimes tributários? Justifique sua resposta.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Crimes
contra a vida - Após namorar Beltrana por mais de um
ano, Fulano tomou conhecimento de que ela estava
grávida e sugeriu que praticasse um aborto para que a
gravidez não fosse descoberta por seus pais (de Fulano),
eis que havia certa implicância pelo fato de que, embora
ele já tivesse completado 19 anos e ela contasse apenas
13 anos de idade, era considerada uma jovem muito
namoradeira, pois se relacionara com vários parceiros no
mesmo período. Acertado o aborto, dirigiram-se ao
consultório de um médico, que, ciente de todas as
circunstâncias,dispôs-se a realizar a manobra. Entretanto,
ao aplicar a anestesia, Beltrana reagiu ao medicamento,
sofrendo parada cardíaca e entrando em estado de coma.
A gestação prosseguiu até o nascimento do bebê,
tendoBeltrana falecido poucos dias após. Analise
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penalmente, de forma fundamentada, a conduta de
Fulano
Delegado de Polícia - Concurso: PCPB - Ano: 2008 -
Banca: CESPE - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Crimes
contra a vida -Dênio Mattos, deputado federal por
determinado estado da Federação, desferiu, nas costas e
pelas costas, tiro letal na região torácica da vítima Amélia
Mattos, sua ex-esposa, com arma de fogo que comprara
no dia anterior, visando à prática do ilícito. Testemunhas
afirmaram que o crime fora motivado por sentimento de
posse, pois a vítima estava separada do autor do crime e
começara a namorar outro rapaz. A morte da vítima foi
instantânea. A cena foi presenciada pelo delegado de
polícia da 1.ª Delegacia de Polícia Civil do referido estado,
com atribuição para apurar o delito, o qual casualmente
estava próximo ao local do crime, no dia e hora dos fatos.
Acerca da situação hipotética acima apresentada, redija
um texto dissertativo, abordando, fundamentadamente,
os seguintes aspectos: 1- faculdade ou obrigatoriedade de
prender o autor do crime em flagrante; 2- possibilidade
de o delegado de polícia instaurar, imediatamente, o
inquérito policial respectivo; 3- possibilidade de condução
coercitiva caso o autor do crime fosse solto antes de ser
ouvido formalmente pela autoridade policial; 4- crime
praticado pelo deputado federal; 5- juízo competente
para processá-lo e julgá-lo.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2009 - Banca:
CEPERJ - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Crimes
contra a Vida - Determine os elementos de perícia
médico-legal que comprovam o aborto provocado na
mulher viva. Fundamente sua resposta.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Crimes
contra a vida -Rodisberto foi denunciado pela suposta
prática do delito de homicídio culposo. Citado, de forma
real, não compareceu ao interrogatório, não obstante sua
devida intimação. Indaga-se: a) Qual a sanção processual
cabível no caso em concreto e sua conseqüência, haja
vista a ausência de Rodisberto no interrogatório? b)
Mesmo presente o periculum libertatis e fumus comissi
delicti, poderá o juiz decretar a prisão preventiva de
Rodisberto? c) Identifique os pressupostos e requisitos
legais da prisão preventiva.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2009 - Banca:
CEPERJ - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Crimes
contra a Vida - Sobre o infanticídio: a) Analise os
elementos que constituem o crime. b) Descreva os
procedimentos realizados na perícia médico-legal
necessários à elucidação da existência de nascimento com
vida.
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2013 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Penal - Assunto: Crimes de Licitação -A
empresa Balaco Baco Ltda., representada pelo sócio
proprietário Chapolin Pitanga, compareceu na Delegacia
de Polícia do pequeno município Céu Azul-GO e narrou
que a prefeitura concluiu processo licitatório para
aquisição de merenda escolar, e que parte dos licitantes,
juntamente com o presidente da comissão de licitação,
orquestraram um esquema por meio do qual a empresa
Tribuzana Ltda. foi escolhida para ser contratada.
Chapolin Pitanga informou ainda que o prefeito e o
presidente da comissão de licitação superfaturaram o
preço do contrato, a fim de que a empresa vencedora
partilhasse com eles a quantia superfaturada. Diante do
fato narrado, e na condição de Delegado de Polícia,
registre as providências que podem ou devem ser
tomadas, exceto aquelas relativas à esfera criminal.
- Resposta: A. O Delegado de Polícia tem o dever de
comunicar o fato ao Ministério Público, face ao teor do
artigo 6º da Lei nº 7.347/85 (Obs.: Esta resposta está
inserida no conteúdo relativo à Lei de Ação Civil Pública).
B. O Delegado de Polícia poderá cientificar o Tribunal de
Contas dos Municípios, pois trata-se de processo
licitatório viciado, e a Corte de Contas atua na sustação
de atos administrativos ilegais que implicam perda
patrimonial, conforme preconiza o inciso IX, do artigo 71
da Constituição Federal. (Obs.: Esta providência é
inerente ao conteúdo do Edital referente ao Controle da
Administração Pública). C. O Delegado de Polícia poderá
cientificar a Câmara de Vereadores, pois a esta compete
controlar a Administração Pública e julgar o prefeito nas
situações de infrações político-administrativas, ao teor
do inciso X, do artigo 4º, do Decreto-lei nº 201/67.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Crimes
de Responsabilidade - Sobre o processo por crime de
responsabilidade do Presidente da República: a) É possível
a inabilitação para o exercício de função pública durante 8
(oito) anos, na hipótese em que o agente político tenha
deixado o cargo do qual era passível de destituição,
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mediante exoneração ou renúncia? b) É possível o
controle jurisdicional dos atos praticados durante o
i pea h e t ? As espostas deve se justifi adas, o indicação da jurisprudência predominante do Supremo
Tribunal Federal sobre a matéria.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Crimes
Hediondos - Fulano, sabendo que seu amigo sofre em
estado doloroso de doença grave, ingressa em hospital,
disfarçando-se de enfermeiro e iludindo a todos, e desliga
os aparelhos que mantinham seu amigo vivo. Processado
e condenado pelo crime, Fulano terá direito à progressão
de regime? Justifique
Delegado de Polícia - Concurso: PCTO - Ano: 2007 -
Banca: CESPE - Disciplina: Direito Penal - Assunto:
Criminologia - Prevenção da violência e da criminalidade -
Devido ao interesse em atender a demanda social por
projetos que contribuam para a prevenção da violência e
orientação das pessoas, o Instituto São Paulo Contra a
Violência desenvolve atividades educacionais com a
finalidade de informar e capacitar as pessoas para a
adoção de medidas de prevenção, a atuação em situações
de violência e o acompanhamento de programas de
prevenção e redução da violência e da criminalidade. As
exposições buscam: 1- manter uma contínua interação
entre palestrante e ouvintes, os quais participam
ativamente das palestras. 2- transmitir um conjunto de
conhecimentos para a construção de uma educação
cidadã.Internet: <www.spcv.org.br>. - O líder comunitário
da Rocinha elogiou nesta terça-feira o trabalho da polícia
que resultou na prisão de um dos suspeitos de chefiar o
tráfico de drogas da favela. O suspeito foi detido no
último final de semana, quando esperava a namorada
desembarcar no aeroporto de Fortaleza, no Ceará. A
investigação que levou ao acusado durou pouco mais de 2
meses e terminou sem nenhuma troca de tiros. Segundo o
líder comunitário, a polícia tem o dever de prender, e não
o direito de matar. Internet:
<noticias.terra.com.br/brasil>. O Disque Denúncia é um
serviço de atendimento telefônico no qual a população
pode transmitir à polícia informações e denúncias sobre
ações criminosas de maneira sigilosa e com garantia de
anonimato. O sucesso do projeto pode ser percebido pelo
crescente aumento das denúncias ano a ano,
demonstrando que o projeto atingiu seu principal
objetivo: conquistar a confiança tanto dos cidadãos
quanto dos policiais. Internet:
<www.forumseguranca.org.br>. Considerando os textos
acima apenas como motivadores, redija um texto
dissertativo a respeito do seguinte tema. COMBATE À
VIOLÊNCIA, UM DEVER DE TODOS
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Penal - Assunto:
Culpabilidade - A inexigibilidade de conduta diversa pode
ser concebida como causa supralegal de exclusão da
culpabilidade? Exemplifique e justifique
Delegado de Polícia - Concurso: PCMG - Ano: 2008 -
Banca: ACADEPOL - Disciplina: Direito Penal - Assunto:
Culpabilidade - CONCEITUE a culpabilidade para o Direito
Penal Brasileiro e DISCORRA sobre as teorias psicológica,
normativa e normativa pura da culpabilidade.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Penal - Assunto:
Culpabilidade - Qual a conseqüência da adoção da teoria
limitada da culpabilidade para as descriminantes
putativas? Exemplifique
Delegado de Polícia - Concurso: PCRS - Ano: 2009 -
Banca: IBDH - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Direitos
Humanos - No âmbito da hierarquia das normas, qual
patamar normativo dos tratados internacionais de direitos
humanos dos quais o Brasil e parte, considerando
decisões recentes do Supremo Tribunal Federal e a
posição da doutrina?
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Estatuto
do Desarmamento - Porte de arma de fogo desmuniciada
configura infração penal ? Justifique
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Penal - Assunto:
Imputabilidade - Existe alguma norma no Código de
Processo Penal Brasileiro que preveja modalidade de
imputação alternativa superveniente?
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Penal - Assunto:
Imputabilidade - O que se entende por imputação
alternativa? Este instituto traz alguma influência para a
fase pré-processual?
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41
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2008 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Penal - Assunto: Lavagem de Dinheiro
- Em tema de lavagem de dinheiro, em que consiste a
teoria da cegueira deliberada? (10,0 pontos)
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2009 - Banca:
CEPERJ - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Lei de
Drogas - Dois policiais militares, em patrulhamento de
rotina, ao passarem por João da Silva, perceberam forte
odor característico de cannibis sativa. Abordado, João
o fi ou te ad ui ido u iga o de a o ha o peso de 1,6 gramas, com objetivo de usar e também
ceder gratuitamente para dois outros indivíduos em uma
festa da qual participaram. João, arrependido, declarou,
ainda, ter adquirido a droga ilícita de Dona Celeste,
conhecida como traficante da região. De posse das
informações fornecidas por João, os policiais se
encaminharam para a residência de Celeste. Ao
adentrarem no imóvel, após autorização da moradora, os
milicianos realizaram minuciosa revista, certo que
nenhuma droga ilícita foi encontrada. Confrontada por
João, Celeste apresentou versão que não convenceu os
policiais militares. Registra-se, ainda, que vizinhos
relataram que naquele endereço diversas pessoas
costumavam se exibir fortemente armadas. Apresentados
na Delegacia de Polícia mais próxima, João e Celeste
prestaram declarações perante o Delegado de Polícia nas
quais o primeiro confessou ter pago cinco reais a Celeste
para adquiria a droga ilícita, já consumida em companhia
de outras duas pessoas. Celeste, por sua vez, negou a
pratica de qualquer delito, embora tenha admitido que
seu filho é usuário de entorpecentes. Os policiais,
também ouvidos em sede inquisitorial, confirmaram
todos os fatos presenciados, bem como a circunstancia de
Celeste ser conhecida em toda a região como pessoa dada
ao comércio de drogas ilícitas e vinculado à conhecida
facção criminosa. Após lavrar o Auto de Prisão em
Flagrante, realizar as oitivas necessárias e analisar os
elementos de convicção produzidos, Delegado de Polícia
formulou a seguinte adequação típica provisória:
imputou-se a João, a incidência comportamental no tipo
descrito no art.33, parágrafo 3º, da Lei n.11.343/2006; em
relação a Celeste, imputou-se a conduta descrita no
art.33, caput, C.C art. 40, inciso IV, ambos da Lei n.
11.343/2006. Diante do caso acima narrado, em atenção
ao conteúdo programático para a disciplina de direito
penal, esclareça, fundamentadamente: a) O Delegado de
Polícia agiu de forma correta? b) O tratamento conferido
aos crimes previstos na Lei n. 11.343/2006 representou
uma ruptura paradigmática com a legislação anterior? A
Lei n. 11.343/2006, no que se refere aos crimes nela
tipificados, mostra-se adequada as Convenções
Internacionais sobre o tema?
Delegado de Polícia - Concurso: PCRO - Ano: 2014 -
Banca: FUNCAB - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Lei
Maria da Penha - Discorra, fundamentadamente, sobre
violência doméstica e familiar contra a mulher (Lei Maria
da Penha). Ao elaborar seu texto, aborde,
necessariamente, os seguintes aspectos: a. conceito e
formas de violência doméstica e familiar contra a mulher;
b. aplicabilidade ou não dos institutos despenalizadores,
de penas de multa e de cestas básicas; c. competência; d.
medidas protetivas e prisão preventiva;
Delegado de Polícia - Concurso: PCRS - Ano: 2009 -
Banca: IBDH - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Lei
Maria da Penha - O cidadão João, em conflito domestico,
prevalecendo-se de sua forca física, agride sua mulher,
causando-lhe lesões corporais leves. Maria, a esposa
agredida, dirige-se a Delegacia de Policia, comunicando a
autoridade policial a agressão sofrida. Conforme o
disposto no art. 88 da Lei 9.099/95, "... dependera de
representação a ação penal relativa aos crimes de lesões
corporais leves e lesões culposas". Todavia, pela leitura da
Lei 11.340, de 07 de agosto de 2006 (Lei Maria da Penha),
no seu art. 41, esta determinado que "aos crimes
praticados com violência domestica e familiar- contra a
mulher, independentemente da pena prevista, não se
aplica a Lei n°9.099, de 26 de setembro de 1995" (Lei dos
Juizados Especiais Criminais). A Lei Maria da Penha refere
em outros dispositivos a representação. Comente sobre
esta (aparente) contradição e indique,
fundamentadamente, qual a solução para ela, sem
dispensar o entendimento sobre a natureza da ação penal
(publica incondicionada, publica condicionada ou
privada), que resultara da ação de João. A ocorrência de
lesões leves em conflito domestico de que resulte a
aplicação da Lei Maria da Penha, resultara em ação penal
publica incondicionada ou dependera ela de
representação? Quais as providencias que a autoridade
policial devera tomar ao receber a notícia criminis da
agressão?
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2012 - Banca:
FUMARC - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Medicina
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42
Legal - Discuta a aplicação do critério biopsicológico na
avaliação da imputabilidade penal.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2012 - Banca:
FUMARC - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Medicina
Legal - Em relação ao uso de derivados etílicos, responda
aos seguintes itens: a) Descreva o quadro clínico da
embriaguez pelo álcool. b) Um agente ingeriu uma boa
quantidade de álcool, encontra-se bastante embriagado,
irritado e agressivo. Analise a importância médico-legal
dessa fase. c) Considerando que esse agente continuou
ingerindo grande quantidade de álcool e se encontra
asta te e otado, p ost ado, sujo e aído o hão qual a importância médico-legal dessa fase da
embriaguez?
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2009 - Banca:
CEPERJ - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Medicina
Legal - O afogamento é uma forma de asfixia em que
ocorre penetração de grande quantidade de liquido nos
pulmões. Em relação às suas formas: a) Discuta a gênese
do afogamento branco comparado com o real. b)
Esclareça se é possível confirmar o diagnostico de
afogamento verdadeiro nos casos de corpos putrefeitos
retirados da água. Justifique sua resposta.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2012 - Banca:
FUMARC - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Medicina
Legal - Qual seria o comportamento e os principais sinais
físicos esperados de um toxicômano sob efeito de
cocaína?
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2008 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Penal - Assunto: Princípios do Direito
Penal - Discorra sobre os mandatos constitucionais de
criminalização no direito penal. (10,0 pontos)
Delegado - Concurso: PCPR - Ano: 2013 - Banca: COPS-
UEL - Disciplina: Direito Penal - Assunto: Princípios do
Direito Penal - Durante a vigência da Lei nº 6.368/1976,
João praticou o crime de tráfico dedrogas. Sob a égide da
Lei nº 11.343/2006, o processo tramitou regularmente
sendo constatado, durante a instrução criminal, que o réu
era primário, sem antecedentes criminais, não se
dedicava a atividades criminosas e não fazia parte
integrante de organização criminosa. Diante do caso
exposto, explique, de forma fundamentada, as
controvérsias acerca da aplicação da pena face ao § 4º do
Art. 33 da Lei nº 11.343/2006.
- Resposta: A questão é altamente controvertida,
existindo entendimento no sentido de que não há a
possibilidade de o § 4º do Art. 33 da Lei nº 11.343/2006
retroagir isoladamente para ser aplicado à pena base do
Art. 12 da Lei nº 6.368/1976, uma vez que o juiz, assim
agindo, estaria legislando, o que é vedado pelo nosso
ordenamento jurídico. A segunda corrente afirma que o
juiz não estaria legislando, mas apenas se
movimentando dentro dos quadros legais, sendo
perfeitamente possível a retroatividade isolada do § 4º
do Art. 33 da Lei nº 11.343/06. Ainda, dependendo do
caso concreto, há a possibilidade da retroatividade da
pena prevista no Art. 33 em combinação com o § 4º uma
vez que a pena mínima é de 5 anos e a diminuição da
pena pode chegar a 2/3, conforme precedentes da Sexta
Turma do STJ e STF.
Delegado de Polícia - Concurso: PCAP - Ano: 2006 -
Banca: UFAP - Disciplina: Direito Penal - Assunto:
Tipicidade - Discorra sobre a teoria da tipicidade,
abordando, no mínimo: a) O significado do termo; b) A
evolução histórica (fases); c) A tipicidade na atual teoria
do crime; d) O fato concreto e o tipo penal.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Penal - Assunto:
Tipicidade - O que se entende por tipicidade
conglobante? Exemplifique
DIREITO PROCESSUAL CIVIL
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Processual Civil -
Assunto: Mandado de Segurança - O mandado de
segurança pode ser impetrado para controlar atos
disciplinares praticados pela Administração Pública?
Justifique
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Processual Civil -
Assunto: Processo e Procedimento - No que concerne às
prerrogativas da Administração Pública em Juízo, analise,
à luz do ordenamento jurídico pátrio, da doutrina e da
jurisprudência, o cabimento de medidas cautelares e
antecipatórias dos efeitos da tutela jurisdicional em
demandas movidas contra o Poder Público
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43
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Processual Civil -
Assunto: Recursos - Eduardo Galeano foi denunciado pelo
Ministério Público pela violação dos arts. 12 e 14 da Lei
6.368/76, tendo sido condenado, após regular processo, à
pena total de oito anos de reclusão. Inconformado,
desafiou a sentença com o recurso de apelação, que
recebeu o juízo positivo de admissibilidade no primeiro
grau e foi contra-arrazoado. Em segundo grau, distribuída
a apelação, o relator, monocraticamente, conheceu do
recurso, para, no mérito, aplicando entendimento
sumulado, negar provimento. Indaga-se: Em sede de
recursos no processo penal, é possível a aplicação do art.
557 do Código de Processo Civil ( O elato ega á seguimento a recurso manifestamente inadmissível,
improcedente, prejudicado ou em confronto com súmula
ou com jurisprudência dominante do respectivo tribunal,
do “up e o T i u al Fede al, ou de T i u al “upe io ? É necessária a observância de algum requisito? Responda
justificadamente.
DIREITO PROCESSUAL PENAL
Delegado - Concurso: PCPR - Ano: 2013 - Banca: COPS-
UEL - Disciplina: Direito Processual Penal - Assunto: Ação
Penal - Discorra sobre as condições da ação penal.
- Resposta: São os requisitos que subordinam o exercício
do direito de ação: a) Possibilidade jurídica do pedido:
está condicionada à previsão do pedido no ordenamento
jurídico. A denúncia deverá ser rejeitada quando o fato
narrado não constituir crime (Lei nº 11.719/2008, Arts.
396, 396-a e 397, III do CPP). A causa de pedir deverá ser
considerada em tese, com o fim de concluir se o
ordenamento material penal imputa, em abstrato, uma
sanção. b) Interesse de agir: desdobra-se no trinômio
necessidade e utilidade do uso das vias jurisdicionais
para a defesa do interesse material pretendido e
adequação à causa, do procedimento e do provimento,
de forma a possibilitar a atuação da vontade concreta da
lei segundo os parâmetros do devido processo legal. A
necessidade é inerente ao processo penal, tendo em
vista a impossibilidade de se impor pena sem o devido
processo legal (Lei nº 11.719/2008, Arts. 396, 396-a e
397, IV do CPP). A utilidade é a eficácia da atividade
jurisdicional para satisfazer o interesse do autor
(denúncia oferecida diante da prescrição retroativa). Por
fim, a adequação reside no processo penal condenatório
e no pedido de aplicação de sanção penal. c) A
legitimação para agir é a de ocupar tanto pelo ativo da
relação jurídica processual, que é feito pelo Ministério
Público na ação penal pública, e pelo ofendido na ação
penal privada (CPP, Arts. 24, 29 e 30), quanto pelo
passivo, pelo provável autor do fato, e a capacidade de
agir, em nome ou interesse próprio (CPP, Arts. 33 e 34).
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2012 - Banca:
FUMARC - Disciplina: Direito Processual Penal - Assunto:
Arquivamento - Discorra sobre o instituto jurídico do
arquivamento implícito e suas formas.
- Resposta: A banca examinadora pretendia que o
candidato abordasse inúmeros aspectos sobre o tema,
discorrendo em síntese se trata de questão controvertida
sendo que para uns, o arquivamento implícito é
fenômeno processual complexo que decorre de duas
omissões, a primeira do MP e, a segunda, do juiz que não
aplique o art. 28 do CPP. Para outros, que sustentam a
inconstitucionalidade do art. 28 do CPP, trata-se de
fenômeno simples, decorrente apenas da omissão do
MP. Deveria abordar ainda que o arquivamento implícito
ocorre quando o MP deixa de incluir na denuncia um fato
investigado ou algum indiciado, sem se manifestar
expressamente. Cabia, ainda, discorrer que sua
consumação se dá quando o juiz não se pronuncia na
forma do art. 28 do CPP em relação ao que foi omitido
na denúncia. Exigia-se também a classificação em
objetivo ou subjetivo. Na primeira hipótese, estão sendo
investigados em um inquérito dois fatos, porém, na
denúncia, o MP imputa ao acusado apenas um deles,
nada falando sobre o outro. Não aplicando o juiz, para
quem entende aplicável, o art. 28 do CPP, deixando de
remeter os autos ao Procurador-Geral de Justiça, ocorre
arquivamento implícito objetivo. Já que o arquivamento
implícito subjetivo ocorre quando dois indiciados são
investigados em um inquérito e a denúncia é formulada
em relação a um, quedando-se silente em relação ao
outro sujeito. Não aplicado o art. 28 do CPP, ocorre
arquivamento implícito subjetivo em relação ao
indiciado não imputado na denúncia. Deveria o
candidato deixar claro que uma vez relato do inquérito
policial, tendo por objeto mais de um fato criminoso ou
mais de um indiciado, ao deixar de denunciar, de
declinar da atribuição, de requerer baixa para diligências
investigatórias ou de requerer expressamente o
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44
arquivamento em relação a qualquer fato ou qualquer
indiciado, na prática, o MP estaria promovendo o
arquivamento implícito. Deveria demonstrar conhecer a
correte diversa, ou seja, para aqueles que não admitem
o instituto do arquivamento implícito é possível o
aditamento da denuncia para incluir fato ou sujeito
novo, independentemente de novas provas. Da mesma
forma, cabia demonstrar também conhecer as
conseqüências da omissão, para quem admite o
arquivamento implícito, ou seja, adotando-se a tese do
arquivamento implícito, a conseqüência é que, após a
omissão, o MP só poderá aditar a denúncia para
adicionar fato ou sujeito se houver novas provas (súmula
524 do STF). Além do conteúdo abordado, a banca
também considerou a adequação ao vernáculo, coesão e
estrutura do texto.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRS - Ano: 2011 -
Banca: IBDH - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Competência - A Constituição Federal prevê
como juízo natural para processo e julgamento do
Presidente da Republica, nos crimes de responsabilidade,
o Senado Federal (art. 86). Nos crimes comuns, o
Presidente da Republica será processado e julgado pelo
STF. Discorra sobre os seguintes aspectos do terra: a. O
que são crimes de responsabilidade? b. O que é e onde
esta o juízo de admissibilidade da acusação nestas
condições?
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2013 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Processual Penal - Assunto:
Competência - Cabelo de Anjo, residente em Goiânia/GO,
líder de um grupo virtual intitulado adoradores de
menores, composto, de forma estável, há mais de 5 anos,
também por Cara Grande, residente em São Paulo/SP,
Magrillo, residente em Campinas/SP, Malacúria, residente
em Brasília/DF, e Marreco, residente no Rio de Janeiro/RJ,
instigou, por meio da internet, durante viagem a
Salvador/BA, a pedido dos demais membros do grupo, sua
enteada de 8 anos a se exibir de forma sexualmente
explícita, fotografando-a. Ao chegar em sua residência,
Cabelo de Anjo transmitiu, de seu computador pessoal,
também a pedido dos demais membros do grupo, a eles,
as fotografias que produziu e armazenou com conteúdo
pornográfico. As fotografias foram acessadas e
armazenadas em laptop, primeiramente por Cara Grande
e Magrillo, que passavam férias em Fortaleza/CE. Um dia
depois, Malacúria e Marreco as acessaram e as
armazenaram em seus computadores pessoais,
localizados em suas residências. Determinada
judicialmente a quebra do sigilo telemático, verificou-se
que o provedor de armazenamento dos e-mails
encontrava-se localizado em Porto Alegre/RS. Levando-se
em consideração que as condutas típicas investigadas se
assemelham ao previsto no artigo 288 do Código Penal, e
nos artigos 241-A; 241-B, § 1º e 241-D, parágrafo único, II,
da Lei 8.069/90, analise, fundamentadamente,
considerando-se o entendimento do Superior Tribunal de
Justiça, a competência criminal territorial e a competência
criminal em razão da matéria.
- Resposta: Competência Material – Justiça Comum (o
simples fato de o crime ter sido cometido por meio do
ambiente virtual não atrai, por si só, a competência da
Justiça Federal – por exemplo, mutatis mutandis STJ - CC
121.431/SE e HC 57.411/RJ). Competência Territorial –
dis uti a tigo , , e , II, a e , do C digo de Processo Penal e HC 29.886/SP.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Competência - Creonte, policial militar, foi
denunciado pela suposta prática de homicídio tentado,
visto que disparara sua arma contra um civil, lesionando-
o, em operação que objetivara a ocupação de uma favela
na periferia. Devidamente pronunciado, foi levado a
julgamento perante o Tribunal do Júri. A defesa sustentou
a tese da desclassificação para lesão corporal, já que
Creonte não possuíra o dolo de retirada da vida da vítima.
Indaga-se: a) Qual a diferença entre desclassificação
própria e imprópria? b) Acolhendo a tese defensiva, o
Conselho de Sentença desclassificou a conduta para lesão
corporal. Nesse sentido, qual o órgão jurisdicional
competente para proferir a sentença definitiva?
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2008 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Processual Penal - Assunto:
Competência - Em 20/07/2007, Merendão, Chino e Tripa
Seca, residentes em Brasília-DF, se encontraram em
Goiânia-GO para combinar a prática de crimes. Na mesma
data, Chino mostra a seus dois comparsas um
equipamento eletrônico, vulgarmente conhecido como
chupa-cabra, que, quando instalado em terminais de
auto-atendimento de instituições financeiras, captam e
armazenam dados e senhas bancárias de correntistas que
utilizam tais terminais. De posse do chupa-cabra, os três,
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no mesmo dia, se dirigem a Palmas-TO, local onde
instalam o chupa-cabra em um terminal de auto-
atendimento de uma instituição financeira privada,
localizada em um movimentado centro comercial da
cidade, deixando-o instalado até 22/07/2007. Durante
esse período, os correntistas que fizeram uso de tal
terminal de auto-atendimento para sacar, transferir
dinheiro, retirar extratos bancários etc., tiveram seus
dados e suas senhas bancárias captados e armazenados
pelo chupa-cabra. Munidos do chupa-cabra repleto de
dados e senhas bancários dos correntistas que utilizaram
o terminal, os três se dirigiram, em 25/07/2007, ao Rio de
Janeiro-RJ, local onde pediram a uma pessoa conhecida
como Cabelo de Anjo que confeccionasse cartões
bancários clonados, magnetizando, em cartões virgens, os
dados bancários captados pelo chupa-cabra e
identificando, no verso dos cartões, as senhas de acesso
às contas. Cabelo de Anjo, então, durante a magnetização
dos cartões, observa a existência de senhas e dados
bancários de diversas agências e contas da instituição
financeira, uma vez que pessoas de outros Estados, de
férias em Palmas-TO, teriam utilizado o terminal de auto-
atendimento onde o chupa-cabra se encontrava instalado.
Assim, observou a existência no chupa-cabra de dados e
senhas bancárias armazenadas de correntistas do
mencionado banco privado em Palmas-TO, Belo
Horizonte-MG, Teresina-PI, Brasília-DF, Goiânia-GO,
Cuiabá-MT, São Paulo-SP, Porto Alegre-RS e Vitória-ES. De
posse de diversos cartões bancários clonados e suas
respectivas senhas, os três se dirigiram, em 30/07/2007, a
Curitiba-PR, local onde efetuaram diversos saques com os
mencionados cartões, causando, assim, prejuízos
financeiros a agências bancárias e correntistas da
mencionada instituição financeira em Palmas-TO, Belo
Horizonte-MG, Teresina-PI, Brasília-DF, Goiânia-GO,
Cuiabá-MT, São Paulo-SP, Porto Alegre-RS e Vitória-ES.
Levando-se em consideração que o crime praticado é o
previsto no artigo 155, § 4º, II e IV c/c artigo 71, do Código
Penal (furto qualificado mediante fraude e concurso de
agentes em continuidade delitiva) defina,
justificadamente, a competência de foro (territorial) para
processar e julgar os criminosos.
Delegado de Polícia - Concurso: PCAP - Ano: 2010 -
Banca: FGV - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Competência - João de Souza comete crime de
furto na comarca de Oiapoque. Alguns dias depois,
comete novo furto em Macapá, com o mesmo modus
procedendi. Uma semana depois, comete novo furto, nas
mesmas condições dos anteriores, mas dessa vez na
comarca de Tartarugalzinho. Um dos objetos furtados em
Macapá foi um talão de cheque, com o qual João emitiu
um cheque, falsificando a assinatura, para adquirir uma
televisão LCD de 42 polegadas em uma loja de
eletrodomésticos situada na comarca de Ferreira Gomes.
Qual ou quais os foros competentes para julgar os crimes
cometidos por João? Fundamente as suas respostas
demonstrando conhecimento acerca dos institutos
jurídicos aplicáveis ao caso e indicando os dispositivos
legais pertinentes.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2009 - Banca:
CEPERJ - Disciplina: Direito Processual Penal - Assunto:
Habeas Corpus - Tício, brasileiro, imputável, ingressou no
território de outro país no dia 01/03/2009 e lá adquiriu
certa quantidade de uma substância cuja venda e uso
eram permitidos, com o objetivo de venda no território
brasileiro. Após dois dias, Tício retorna ao Brasil,
ingressando em território nacional com a citada
substância, ciente de que esta possui venda proibida,
sendo considerada droga para efeitos penais. Após
revista, Tício foi autuado em flagrante delito pelo
Delegado da Polícia Federal, que providenciou a imediata
comunicação da prisão, com encaminhamento de cópia
do respectivo auto à autoridade Judiciária Federal. Esta,
no entanto, manifestou-se pela incompetência relativa,
determinando o encaminhamento dos autos do Inquérito
Policial à Justiça Estadual. O Juiz de Direito entendendo
ser ele competente, determinou o encaminhamento do
Inquérito Policial à Unidade de Polícia Judiciária da Polícia
Civil, requisitando a renovação das diligências realizadas
no âmbito Polícia Federal. Após o recebimento dos autos
do Inquérito Policial a Autoridade Policial renovou a
realização das diligências. Transcorrido o prazo de 10 dias,
entendendo estar expirado o prazo de permanência dos
citados autos na delegacia, a Autoridade Policial
determina o retorno dos citados autos à Justiça Estadual.
Inconformado, Tício, através de seu patrono, impetra
Habeas Corpus, requerendo concessão de liberdade
provisória. Considerando o disposto no artigo 44, da Lei
11343/06, o Juiz indeferiu o Habeas Corpus, mantendo a
prisão. Sendo assim, deverá o candidato analisar as
questões acima expostas, sob aspecto jurídico-processual
penal, apresentando fundamentação cabível.
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Delegado de Polícia - Concurso: PCRO - Ano: 2014 -
Banca: FUNCAB - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Inquérito Policial - Vinícius, com a concordância
de sua companheira Aline, em janeiro de 2014, pratica
com Herbert, filho desta e seu enteado, de apenas 11
anos, atos libidinosos diversos, o que ocorreu em quatro
dias distintos no referido mês, sempre agindo, à noite, na
casa do casal, do mesmo modo e nas mesmas condições.
Aline assistia à violência sexual praticada e orientava
Vinícius quanto a que ato libidinoso praticar contra seu
filho. O fato foi levado, em março, ao conhecimento da
autoridade policial que instaurou o procedimento próprio.
Diante desse quadro, fundamentadamente: a. faça o
devido e completo enquadramento penal para os
envolvidos no caso; b. aponte o tipo de ação penal a ser
proposta; c. aponte o prazo para conclusão do inquérito
policial em questão.
Delegado de Polícia - Concurso: PCPI - Ano: 2009 - Banca:
UESPI - Disciplina: Direito Processual Penal - Assunto:
Inquérito Policial - Contemplando a peça abaixo, na
condição de Autoridade Impetrada, manifeste-se ao Juiz
de Direito competente, prestando-lhe as informações
necessárias à instrução do Habeas Corpus impetrado por
JOÃO ROBERTO, INÁCIO VIEIRA, ANTÔNIO CÉSAR E JOSÉ
FILHO, defendendo o ato impugnado. EXCELENTÍSSIMO
SENHOR JUIZ DE DIREITO DA _____ VARA CRIMINAL DA
COMARCA DE TERESINA (PI) - Maria de Fátima, advogada
inscrita na OAB, Seção do Piauí, sob o nºXXXX, com
escritório nesta cidade de Teresina, vem,
respeitosamente, com fulcro no art.648, III, do CPP,
impetrar ordem de HABEAS CORPUS - a favor de JOÃO
ROBERTO, INÁCIO VIEIRA, ANTÔNIO CÉSAR E JOSÉ FILHO,
já qualificados nos autos do Inquérito Policial nº 136/09,
pelas razões a seguir aduzidas: Os pacientes foram
autuados em flagrante delito em 06.11.2009, acusados de
trabalhar em fábrica ilegal de bebidas alcoólicas, situada
em Teresina, estando incursos nos delitos tipificados no
art. 288 do CP; art.293, §1º, inciso I, do CP e art.175 I, do
CP, conforme faz prova o auto de prisão em flagrante
lavrado na Central de Flagrantes da supracitada cidade.
Os pacientes encontram-se presos na sede da Delegacia
de Polícia do 1º Distrito Policial de Teresina. O Inquérito
está em curso, sendo conduzido pelo Delegado da Polícia
Civil de Teresina titular da Delegacia de Combate aos
Crimes praticados contra a Ordem Tributária e Relações
de Consumo. Note-se que dentre os fatos investigados, há
aquele praticado em detrimento de bens, serviços ou
interesses da União, como o de Falsificação de selos
fiscais do IPI, cuja competência para julgá-los é da Justiça
Federal, ainda que se alegue a inocorrência do fato
gerador de IPI, tendo em vista a inautenticidade do
produto, porquanto destinado apenas a dar à mercadoria
a aparência de autêntica, com o fim de ludibriar o
consumidor, e não o fisco. Ademais, o caso em questão
configuraria o delito previsto no art.334, do CP, também
de competência da Polícia Federal. Desse modo, não se
configura hipótese de apuração pela Polícia Civil, em
virtude de se tratar de crimes que afetam bens e
interesses da União, as supostas infrações penais devem
ser, portanto, apuradas pela Polícia Federal. Na hipótese,
estando o Inquérito sendo conduzido por Autoridade da
Polícia Civil, sofrem os pacientes, coação ilegal e a
ilegalidade repousa na incompetência da autoridade
coatora, conforme art.648, III, do CPP. Assim, a coação
sendo perpetrada por autoridade policial incompetente,
esperam os impetrantes que, pedidas as informações à
autoridade coatora e observados os trâmites legais, haja
por bem Vossa Excelência determinar, a imediata
expedição de alvará de soltura em favor dos pacientes,
bem como o ARQUIVAMENTO do Inquérito Policial
nº136/09. Nestes termos, Pede deferimento. Teresina, 07
de novembro de 2009. MARIA DE FÁTIMA
- Resposta: EXMº SR. DR. JUIZ DE DIREITO DA ________
VARA CRIMINAL DE TERESINA - O Delegado de Polícia da
DECCOTERC vem, com o respeito e acatamentos devidos
e, na forma da lei, prestar as informações requisitadas
por Vossa Excelência nos autos do Habeas Corpus
impetrado por ROBERTO, INÁCIO VIEIRA, ANTÔNIO
CÉSAR E JOSÉ FILHO. 1 - SÍNTESE DOS FATOS Os pacientes
foram autuados em flagrante delito em 11.11.09,
acusados de trabalhar em fábrica ilegal de bebidas
alcoólicas, situada em Teresina, estando incursos nos
delitos tipificados no art. 288 do CP; art.293, §1º, inciso I,
do CP; art.175 I, do CP, conforme faz prova o auto de
prisão em flagrante lavrado na Central de Flagrantes
desta cidade. Os pacientes encontram-se presos na sede
da Delegacia de Polícia do 1º Distrito Policial de
Teresina. 2 – DA AUSÊNCIA DE COMPETÊNCIA DA
POLÍCIA FEDERAL 2.1. Da inexistência do crime de
descaminho Não prospera a alegativa de que os
pacientes teriam cometido crime de Descaminho cuja
atribuição seria da Polícia Federal porquanto os
acusados fabricavam bebida alcoólica falsificada e,
assim, se a fabricavam nada importavam ou
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exportavam. Afirma o Código Penal, em seu art.334,
verbis: Art.334. Importar ou exportar mercadoria
proibida ou iludir, no todo ou em parte, o pagamento de
direito ou imposto devido pela entrada, pela saída ou
pelo consumo de mercadoria: Pena – reclusão, de um a
quatro anos. É elemento constitutivo do tipo penal,
portanto necessário para a ocorrência do crime, que o
agente importe ou exporte mercadoria. O que esta
autoridade policial atribui aos pacientes é a CONDUTA
fabricar clandestina bebidas alcoólicas dentro do
território nacional, e não de importar ou exportar as
mesmas. As bebidas são produzidas em fábrica situada
no município de Teresina, não podendo, ao mesmo
tempo, ser importadas! Inexistente, portanto, o tipo
penal previsto no art.334 do CP, não podendo o mesmo
ser utilizado como fundamento para alegar-se existência
de competência da Justiça Federal para o julgamento do
feito e a conseqüente condução do inquérito pela Polícia
Federal. 2.2. Da competência para julgar o delito de
falsificação de papéis públicos em se tratando de selos
de IPI utilizados em frascos de bebidas alcoólicas
falsificadas. Sobre o crime de falsificação de papéis
públicos, no caso em tela falsificação de selos de IPI,
enquadrados no art.293, §1, I, do CP, a competência
para julgamento só será da Justiça Federal quando existe
o fato gerador do Tributo Federal. Se o dolo na
falsificação dos papéis é iludir o fisco federal, vislumbra-
se o interesse da União no feito, porém se o dolo não é
iludir o fisco, mas o consumidor sobre a autenticidade do
produto, não existe interesse da União no julgamento do
feito. O empreendimento criminoso era uma fábrica
clandestina de bebidas alcoólicas. Se estas bebidas eram
falsificadas, sobre elas, obviamente, não incidiriam
impostos, inexistindo o fato gerador do imposto. A
intenção da falsificação dos selos de IPI, quando não só o
selo, mas também o produto é falsificado, não é deixar
de recolher tributos, mas sim dar à mercadoria
aparência de autêntica com o fim de ludibriar o
consumidor. Assim, o dolo que se pretende imputar aos
pacientes é o de produzir, industrializar e pôr no
mercado bebidas alcoólicas falsificadas. Dessa forma é
que o simples fato de terem sido encontrados no local
selos, do IPI não tem o condão de deslocar a
competência de processamento para a Justiça Federal,
pois a intenção dos pacientes era somente falsificar
bebidas alcoólicas para comercialização. Inexiste,
portanto, quaisquer interesses da União envolvidos, haja
vista a peculiar destinação dos selos. Ademais, não há
que se falar em fato gerador do referido imposto, pois a
produção das bebidas alcoólicas falsas não se subsume
naquelas hipóteses legais que atraem a incidência do IPI.
Os selos em questão, portanto, lesionariam somente os
particulares, consumidores do produto falsificado,
configurando-se como simples meio de facilitação para a
inserção dos produtos falsos no mercado. O
entendimento do STJ também não é outro. A
jurisprudência do STJ tem pacificado esta posição, se
pronunciando, em inúmeros julgados, no sentido de
esclarecer que, na hipótese de selos de IPI serem
utilizados com o mero fim de iludir o consumidor, dando
aspecto de autenticidade ao produto falsificado, não se
vislumbra a competência da Justiça Federal para o feito,
mas da Justiça Comum Estadual. Do exposto, conclui-se
pela competência da Polícia Civil para apurar o fato e a
conseqüente insubsistência do pedido de arquivamento
do Inquérito Policial nº136/09. Teresina (PI), 08 de
novembro de 2009. AUTORIDADE POLICIAL - Titular da
DECCOTERC
Delegado de Polícia - Concurso: PCAP - Ano: 2010 -
Banca: FGV - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Inquérito Policial - A polícia está investigando
uma organização criminosa integrada por policiais
militares, bombeiros militares e policiais civis cujos
integrantes são suspeitos da prática de homicídios,
extorsão, concussão, corrupção ativa e passiva, dentre
outros crimes. De acordo com o que foi apurado até o
momento, esses agentes públicos exigem que os
comerciantes e moradores de uma determinada
localidade paguem prestações semanais em dinheiro. Os
criminosos chegaram mesmo a assumir a associação de
moradores da comunidade, numa eleição marcada pela
intimidação dos eleitores. Inicialmente o pagamento era
feito para que os agentes públicos policiassem a área e
não deixassem que comerciantes e moradores fossem
furtados, roubados ou sofressem outros crimes. Porém,
com o tempo, esse grupo de agentes públicos passou a
exigir também que os comerciantes e moradores somente
comprassem gás em botijão com determinados
revendedores, os quais eram, por sua vez, obrigados a
conceder parte dos ganhos a essa organização criminosa.
Aqueles que se recusaram a pagar foram espancados,
mortos ou expulsos da localidade em que a organização
criminosa atua. Ocorre que a investigação chegou a um
ponto em que as provas necessárias para identificar toda
a cadeia de comando da organização criminosa só podem
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ser obtidas com a colaboração de alguém que participe da
organização, já que nenhuma das vítimas concorda em
depor. Para dificultar ainda mais a investigação, os
criminosos não guardam qualquer espécie de registro de
suas atividades e nenhum deles utiliza aparelhos
telefônicos, com receio de serem interceptados, só
discutindo seus planos criminosos na sede da associação.
Na condição de delegado titular responsável pela
investigação, você chegou à conclusão de que é preciso
lançar mão de medidas investigatórias mais intensas.
Diante desse quadro, redija a peça prática própria para
por em prática as duas medidas de investigação
adequadas para obter as informações que a polícia
necessita, apontando os dispositivos legais pertinentes e
fundamentando a necessidade da medida requerida.
Fundamente as suas respostas demonstrando
conhecimento acerca dos institutos jurídicos aplicáveis ao
caso e indicando os dispositivos legais pertinentes.
Delegado - Concurso: PCMS - Ano: 2013 - Banca:
MSCONCURSOS - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Inquérito Policial - Como se opera a suspeição
da autoridade policial ?qual a sanção aplicável ? Justifique
a resposta.
Delegado de Polícia - Concurso: PCAP - Ano: 2006 -
Banca: UFAP - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Inquérito Policial - Discorra sobre o inquérito
policial, abordando, no mínimo: a) O conceito; b) A
natureza jurídica; c) As características; d) A instauração; e)
A atribuição; f) O arquivamento; g) O inquérito policial e o
controle externo da atividade policial exercidos pelo
Ministério Publico.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Inquérito Policial - Gabriel G. Márquez,
investigado pela prática de estelionato, constitui Ruy
Barbosa como seu defensor, fazendo juntar ao inquérito
policial procuração com outorga de poderes específicos. O
advogado passa, então, a acompanhar os atos realizados
pela Autoridade Policial durante a investigação, que
culmina com denúncia ofertada pelo Ministério Público.
Realizadas sucessivas citações, na derradeira tentativa, o
Oficial de Justiça declara que o réu encontra-se em local
incerto e não sabido. É realizada a citação por edital. Com
base no narrado, indaga-se: a) o defensor constituído
pode acompanhar as investigações? b) é possível falar em
Defesa na fase pré-processual? c) na hipótese, deverá
ocorrer a suspensão do processo e do prazo prescricional,
ou o processo tem sua marcha regular?
Delegado de Polícia - Concurso: PCAP - Ano: 2010 -
Banca: FGV - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Inquérito Policial - Instaurado inquérito policial
nº 123/10, da Delegacia Especializada em Entorpecentes,
para apuração do crime de tráfico ilícito de
entorpecentes, são identificados e indiciados 3 suspeitos
da prática do crime, os quais seriam intermediários entre
o traficante internacional que traz a droga proveniente do
exterior e os traficantes que vendem a droga diretamente
aos usuários. Os indiciados são José da Silva, João de
Souza e Joaquim dos Santos. Com o avançar das
investigações, são inquiridas várias testemunhas, as quais
temem por suas vidas caso os indiciados tomem
conhecimento dos seus depoimentos, bem como reunidas
provas da participação de José, João e Joaquim no crime.
Autorizada a interceptação telefônica por quinze dias
(medida cautelar nº 456/10), são coletadas provas
suficientes para o oferecimento da denúncia, razão pela
qual o pedido de interceptação não é renovado, sendo os
autos da medida cautelar juntados aos autos do inquérito,
elaborando o Delegado um relatório conclusivo e
encaminhando os autos à justiça, que os remete ao
Ministério Público. O promotor de justiça, contudo,
requisita como diligência a oitiva dos investigados,
providência que não tinha sido tomada pelo delegado. Ao
intimar o indiciado João de Souza, comparece antes da
data aprazada para realização da oitiva um advogado com
procuração com poderes específicos para defendê-lo nos
autos do inquérito policial nº 123/10, solicitando vista dos
autos e obtenção de cópias. Tendo em vista o disposto no
art. 20 do CPP, pergunta-se: 1. Poderá o Delegado de
Polícia indeferir pedido de vista dos autos do inquérito,
formulado por advogado constituído pelo indiciado,
alegando que a divulgação dos depoimentos das
testemunhas coloca suas vidas em risco? 2. Poderá o
Delegado de Polícia indeferir pedido de vista da cautelar
apensada aos autos do inquérito, alegando que o
mandato outorgado está restrito aos autos do inquérito?
3. Poderá o Delegado de Polícia restringir o acesso do
advogado de João aos documentos e conversas que se
refiram exclusivamente a João? 4. Poderá o Delegado de
Polícia deixar de intimar João de Souza e devolver os
autos à Justiça, requerendo ao juiz que indefira a
diligência do promotor por ser a mesma desnecessária?
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Fundamente as suas respostas demonstrando
conhecimento acerca dos institutos jurídicos aplicáveis ao
caso e indicando os dispositivos legais pertinentes.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2009 -
Banca: FUNIVERSA - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Inquérito Policial - João, José, Sebastião,
Francisco e Raimundo uniram-se para praticar diversos
crimes. Para obter mais eficiência em sua empreitada, o
grupo adquiriu diversos armamentos. No dia 18 de
novembro de 2009, por volta das 10h40min, em certo
endereço de Brasília/DF, cometeram um assalto na
Agência do Banco São Judas Tadeu, instituição privada. A
dinâmica deuse da seguinte maneira: João adentrou na
agência bancária, juntamente com José e Francisco, e
anunciou o assalto com um disparo de arma de fogo, do
tipo escopeta. José portava uma submetralhadora, calibre
9 mm, marca Inbel, com numeração raspada, e
impossibilitou a ação dos vigias. Francisco correu até a
gerência e, de posse de uma arma de fogo, do tipo Fuzil
de Ação Leve, 762 mm, com numeração raspada,
determinou que todos que estavam presentes se
deitassem no chão e assim permanecessem. Sebastião
postou-se na entrada do estabelecimento, mantendo
vigilância para a ação dos comparsas, portando arma de
fogo, do tipo pistola, calibre 9 mm, marca Beretta, com
numeração raspada. Raimundo permaneceu no interior
de automóvel parado em frente à agência bancária. Após
a colheita de todos os valores constantes nas caixas
registradoras e do montante disponível na tesouraria,
totalizando R$ 3.500.000,00 (três milhões e quinhentos
mil reais), o grupo iniciou sua fuga, com a saída do banco.
Antes de finalizarem a retirada da agência bancária,
identificaram o policial civil Jorge e, contra este, Francisco
efetuou dois disparos, ocasionando a sua morte. Em
seguida, fugiram no automóvel, tomando destino
ignorado. Os funcionários do banco André, Patrícia,
Mauro e Paulo foram ouvidos como testemunhas dos
fatos e narraram a dinâmica apresentada. Raimundo foi
encontrado de posse de arma utilizada no crime, na
Agrovila São Sebastião/DF, no dia 15 de dezembro de
2009. Naquela oportunidade, ele indicou como residência
dos autores do fato a cidade-satélite de Samambaia/DF,
onde foram encontrados João, José, Sebastião e
Francisco, de posse das demais armas. Nenhum valor
monetário resultante do ato criminoso foi localizado. Em
seus depoimentos à autoridade policial, todos negaram
participação no assalto ao banco, apesar de João, José,
Sebastião e Francisco terem sido reconhecidos pelas
testemunhas Patrícia e André. Confessaram que se
associaram para cometer crimes, mas sem uso de
violência e que deixavam as armas com Raimundo, que
seria o armeiro e motorista do grupo. Foram todos
indiciados, mas continuaram soltos. As armas foram
periciadas, e foi atestada sua eficiência e recenticidade de
disparos. A polícia obteve as imagens do circuito interno
de televisão do banco e procedeu à sua degravação, com
a respectiva perícia. Constatou-se que os familiares dos
autores do crime residem na cidade de São Paulo, para
onde os infratores telefonavam constantemente por meio
dos telefones celulares de diversas operadoras.
Acrescente-se que os indiciados ostentam registros de
antecedentes criminais. Em 20 de dezembro de 2009, a
Polícia Militar, durante uma blitz, surpreendeu todos os
indiciados na via de acesso ao Aeroporto de Brasília,
conduzindo um veículo automotor, marca Toyota, Hilux,
de cor preta, modelo/ano 2009, de posse de passagens
aéreas. Do exame de tais documentos, contatou-se que os
indiciados iriam embarcar naquela noite para a cidade de
São Paulo, sem retorno previsto. Tal fato foi
imediatamente comunicado ao delegado de polícia
competente. Remetidos os autos do inquérito policial ao
delegado de polícia, este deverá proceder ao ato de
polícia civil adequado, considerando todos os atos aqui
narrados. Com base nessa situação hipotética, redija, na
condição de delegado de polícia competente, o ato de
polícia pertinente, que deverá conter, necessariamente,
os seguintes tópicos: (a) a especificação dos
requerimentos adequados para a situação; (b) a
capitulação correta, explicando-a; (c) a justificativa da
necessidade ou não de prisão, indicando qual a espécie e
diferenciando-a de outras possibilidades; e (d) a indicação
da necessidade ou não de quebra de sigilos e quais.
Delegado de Polícia - Concurso: PCAP - Ano: 2006 -
Banca: UFAP - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Inquérito Policial - Jose Argemiro, brasileiro,
solteiro, com 20 anos de idade, sem profissão definida e
sem residência fixa, no dia 20/05/2006, por volta das 20h,
na rua Maranhão, na altura do n. 309, bairro Pacoval,
ameaçou Jose Jacinto, mediante emprego de arma de
fogo, a entregar-Ihe a quantia que portava. A vitima, sem
opção, entregou os R$ 256,00 que possuía, e o agente
afastou-se calmamente. A vitima procurou a delegacia
mais próxima e, na manha do dia seguinte, Jose Argemiro
foi preso por agentes de policia. Levado a delegacia,
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lavrou-se o auto de prisão em flagrante. Contudo, o
advogado do indiciado obteve ordem de habeas corpus,
sob a alegação de que não houve flagrante delito.
Durante a instrução do inquérito, constatou-se que o
indiciado estava ameaçando as testemunhas do fato.
Como Delegado que preside o inquérito, represente ao
órgão competente sobre a necessidade da prisão do
indiciado. A representação deve conter, necessariamente,
dentre outros elementos, os seguintes: a) O
endereçamento ao órgão competente para conhecer do
pedido; b) A tipificação adequada da conduta do
indiciado, inclusive se o crime foi tentado ou consumado;
c) A hipótese especifica, prevista em lei, em que se funda
o pedido de prisão.
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2013 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Processual Penal - Assunto: Inquérito
Policial - O enunciado de súmula número 524 do Supremo
Tribunal Federal eza ue a uivado o i u ito poli ial por despacho do juiz, a requerimento do promotor, não
pode a ação pe al se i i iada se ovas p ovas . Co base em tal enunciado, explique, fundamentadamente, o
que se entende por nova prova e os requisitos necessários
para autorizar o desarquivamento do inquérito policial.
- Resposta: Provas novas são as que produzem alteração
no panorama probatório dentro do qual foi concedido e
acolhido o pedido de arquivamento do inquérito policial.
Requisitos: a) sejam formalmente novas; b) sejam
substancialmente novas; c) sejam aptas a produzir
alteração no panorama probatório dentro do qual foi
concedido e acolhido o pedido de arquivamento (RHC
18.561/ES, STJ).
Delegado - Concurso: PCMS - Ano: 2013 - Banca:
MSCONCURSOS - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Inquérito Policial - O inquérito policial é um
procedimento administrativo informativo e escrito que
visa a apuração de uma infração penal e sua autoria,
devendo a autoridade policial, no relatório, não expor
nenhum juízo de valoração. Entretanto, há algum crime
que, por lei, deve o delegado de polícia indicar a
classificação da conduta criminosa ? Justifique a resposta
indicando o artigo de lei.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRN - Ano: 2008 -
Banca: CESPE - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Investigação - Considerando que a Constituição
da República Federativa do Brasil (CF) prevê a
independência e harmonia entre os seus três poderes
(art. 2.º da CF), assim como a adoção do chamado
sistemaacusatório, surgem indagações jurídicas a respeito
da possibilidade de a investigação criminal ser levada a
efeito por órgãos diversos do aparato componente da
segurança pública (art. 144 da CF). Nesse contexto, a
ciência processual vem aceitando a perquirição pré-
processual por órgãos diversos do policial, mas sempre
procurando aclarar e minudenciar limites legais.
Considerando as argumentações contidas acima, redija,
objetivamente, um texto dissertativo acerca do seguinte
tema. - LIMITES DA INVESTIGAÇÃO NO BRASIL POR
ORGANISMOS ESTRANHOS À POLÍCIA - Ao elaborar seu
texto, aborde, necessariamente, os seguintes aspectos: 1-
existência de previsão, no Código de Processo Penal, a
respeito da possibilidade de investigação por outras
autoridades administrativas mediante previsão legal para
tanto; 2- função investigativa das comissões
parlamentares de inquérito: abrangência, previsão
constitucional e limites; 3- possibilidade de investigação
levada a efeito por membro do Poder Judiciário; 4-
investigação por membro do Ministério Público.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Investigação - O Ministério Público do Distrito
Federal e Territórios, por intermédio da Promotoria de
Justiça na Circunscrição Judiciária de Brasília, ofereceu
denúncia em face de determinado servidor público, com
substrato em procedimento investigatório criminal
instaurado no âmbito do órgão de execução. O
denunciado impetrou habeas corpus contra o ato
imputado ao membro do Parquet, argüindo a ausência de
justa causa para a deflagração da persecução criminal, eis
que a condução do inquérito policial e a realização de
diligências investigatórias são monopolizadas pela polícia
judiciária. Discorra sobre o caso concreto, analisando
todas as questões suscitadas.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Investigação - O motorista de um veículo
automotor, após perder a direção desse, ingressou em
pista contrária à sua e colidiu de frente com veículo que
vinha trafegando normalmente no sentido correto da
pista. O motorista do veículo que ingressou na pista
contrária alegou que havia sido fechado por outro e que,
por esse motivo, teria perdido a direção e adentrado na
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pista contrária, vindo a causar a colisão com o outro
veículo. Após feita a perícia criminal, concluiu-se que o
motorista causador da colisão vinha dirigindo com
excesso de velocidade para a pista e não se constatou,
pelas circunstâncias apuradas, que ele teria sido fechado
por outro veículo como alegado inicialmente. O local do
fato foi preservado e, após, feita a perícia, sendo o laudo
pericial assinado por apenas um perito oficial. Com base
nessa situação hipotética, redija um texto dissertativo que
aborde, necessariamente, os seguintes tópicos: (a) se a
perícia criminal poderia concluir esse fato como foi feito e
a finalidade da perícia; (b) os conceitos físicos pertinentes
ao caso e a descrição dos cálculos que poderiam ser feitos
para indicar as velocidades dos veículos envolvidos em
colisão bidimensional; (c) se a perícia realizada, levando
em conta que ela não é tida como complexa, terá validade
como documento oficial e o porquê disso; (d) se o perito
que elaborou o laudo poderá ser chamado em juízo para
esclarecer a prova ou responder a quesitos elaborados
pelas partes no decorrer do processo penal e a
justificativa para isso; (e) a classificação da preservação do
local e a respectiva justificativa.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2009 -
Banca: FUNIVERSA - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Liberdade Provisória - Redija um texto
descritivo acerca do tema prisão e liberdade provisória,
abordando, necessariamente, os seguintes tópicos: (a)
conceito e fundamento legal da prisão; (b) conceito,
fundamento legal e cabimento da liberdade provisória; (c)
modalidades de prisão provisória ou cautelar, conceito e
pressupostos respectivos; e (d) a prisão provisória, o
postulado constitucional da presunção de inocência e a
atual jurisprudência do Supremo Tribunal Federal.
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2013 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Processual Penal - Assunto: Ministério
Público - O artigo 129 VII, da Constituição Federal prevê
como função do Ministério Público exercer o controle
externo da atividade policial na forma da lei
complementar respectiva. Na utilização do veículo
normativo para esse controle, é possível a aplicação da
teoria dos poderes implícitos. Em que consiste essa teoria
e qual a consequência da utilização dessa fundamentação
teórica, na admissão de uso de resoluções ou portarias?
- Resposta: A atribuição constitucional referente ao
controle externo da atividade policial pelo Ministério
público não admite a utilização de instrumento
normativo que não seja o expressamente previsto no
dispositivo constitucional, ou seja, por meio de lei
complementar. Não é caso de aplicação da teoria dos
poderes implícitos, porque há meios estabelecidos na
Constituição para instrumentalizar o referido controle.
Segundo a teoria dos poderes implícitos nas situações
em que a Constituição impôs encargos e obrigações aos
órgãos do Estado, reservou senão expressa,
implicitamente os meios para a sua consecução. A
doutrina dos poderes implícitos, de matriz norte-
americana está voltada para a consecução dos fins a
serem alcançados e os meios para que o sejam, quando
os mesmos não estão expressos. Pressupõe-se que quem
dá os fins, deve ministrar os meios. Trata-se de um
recurso hermenêutico que promove a interpretação
extensiva da Constituição Federal. Não se permite
aplicação da referida teoria para o uso de resoluções ou
portarias para reger o exercício do controle externo da
atividade policial pelo Ministério Público, porque a
Constituição indica com precisão o veículo legislativo a
ser usado – lei complementar estadual ou federal.
Nenhuma autoridade pode, sob pena de incorrer em
inconstitucionalidade formal, baixar portaria ou
resolução para dispor sobre o tema.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Princípios de Direito Procesual Penal - Qual é o
conceito e âmbito de incidência do princípio da
necessidade do processo penal? Este princípio produz
algum efeito no campo pré-processual?
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Prisão - A Autoridade Judicial pode, de
ofício,mediante decisão devidamente fundamentada,
decretar prisão temporária por trinta dias, objetivando a
investigação policial de crime de tortura, previsto na Lei
9455/97? Justifique
Delegado de Polícia - Concurso: PCTO - Ano: 2014 -
Banca: AROEIRA - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Prisão - PEÇA TÉCNICO-PROFISSIONAL - J. C.,
primário e de bons antecedentes, responde, em
liberdade, a inquérito policial por suposta prática do
crime de estelionato, na modalidade de fraude no
pagamento por meio de cheque (art. 171, §2.º, VI, Código
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52
Penal), contra a vítima I. A. O cheque, devolvido por
ausência de fundos, encontra-se juntado aos autos do
inquérito. Chegou ao conhecimento da autoridade
policial, todavia, pelos depoimentos da vítima e das
testemunhas A. V. e P. A., que J. C. estaria rondando o
bairro em que se deram os fatos, em atitude claramente
ameaçadora. Na condição de Delegado de Polícia
responsável pelo caso, represente à autoridade
competente pela decretação da prisão provisória cabível
na hipótese apresentada.
- Resposta: Delegacia de Polícia da Comarca de ____.
Inquérito policial n. ____ Natureza da investigação:
estelionato - Vítima: I. A. - Indiciado: J. C. -
REPRESENTAÇÃO PELA DECRETAÇÃO DE PRISÃO
PREVENTIVA - MM. Juiz, instaurou-se inquérito policial
para apurar o crime de estelionato, na modalidade de
fraude no pagamento por meio de cheque (art. 171, §2.º,
VI, Código Penal), cometido por J. C., qualificado à fl.
____, contra I. A., ainda não concluído. O indiciado,
primário e de bons antecedentes, responde ao inquérito
policial em liberdade. Todavia, chegou ao conhecimento
desta autoridade, pelos depoimentos da vítima e das
testemunhas A. V. e P. A., que o indiciado estaria
rondando o bairro em que se deram os fatos, em atitude
claramente ameaçadora. A materialidade delitiva está
provada, com o cheque, devolvido por ausência de
fundos, juntado aos autos do inquérito (fl. ___ do
inquérito). Também há indícios suficientes de autoria
(depoimentos de fls. ____ do inquérito). Portanto, com
amparo no art. 312, do Código de Processo Penal, esta
Autoridade Policial representa a Vossa Excelência pela
decretação da prisão preventiva de J. C., por
conveniência da instrução criminal, pois o indiciado está
ameaçando a vítima e testemunhas, o que pode
atrapalhar a colheita de provas. Era o que tinha a
ponderar no momento, apresentando cópias do boletim
de ocorrência, do cheque devolvido por ausência de
fundos e dos depoimentos até então colhidos. Comarca,
data. ___________________ Delegado de Polícia
Delegado de Polícia - Concurso: PCMG - Ano: 2011 -
Banca: FUMARC - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Prisão - A Lei 12.403/11 tratou, entre outros
institutos, das medidas cautelares, oportunizando a
aplicação de medidas que se situam entre a prisão e a
liberdade. Considerando-se que o tempo de duração da
prisão provisória é detraído da pena concretamente
aplicada ao final do processo, pergunta-se: É possível a
detração do tempo de duração da medida cautelar,
diversa da prisão provisória, do quantum de pena aplicada
na sentença? Fundamente sua resposta.
Delegado - Concurso: PCBA - Ano: 2013 - Banca: CESPE -
Disciplina: Direito Processual Penal - Assunto: Prisão -
Antônio foi condenado a cumprir pena em regime
semiaberto e, após o trânsito em julgado da sentença que
determinou o imediato cumprimento da pena, foi
encaminhado a uma cadeia pública pelo delegado
responsável, sob o argumento de que não havia vaga
disponível no estabelecimento apropriado ao
cumprimento do regime semiaberto. Interpelado pela
defesa do condenado, o delegado informou que, assim
que surgisse uma vaga, Antônio seria imediatamente
transferido da cadeia pública para o estabelecimento
apropriado. Em face dessa situação hipotética, esclareça,
de forma justificada, com base na legislação e na
jurisprudência, se a conduta do delegado foi adequada e
se violou algum preceito constitucional. Aponte, ainda, o
que deveria ter sido feito quanto ao cumprimento da
pena.
- Resposta: 1. Apresentação e estrutura textual
(legibilidade, respeito as margens e indicação de
parágrafos) - 2 Desenvolvimento do tema - 2.1 Conduta
inadequada do delegado - 2.2 Regime deve ser
transformado em aberto ou em prisão domiciliar - 2.3
Violação do disposto no artigo 5, XLVIII, da CF
Delegado de Polícia - Concurso: PCRS - Ano: 2009 -
Banca: IBDH - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Prisão - Conceitue flagrante esperado,
preparado e diferido ou retardado, bem como explique
quais as principais diferenças entre eles no resultado de
uma operação policial.
Delegado de Polícia - Concurso: PCMA - Ano: 2012 -
Banca: FGV - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Prisão - De acordo com a reforma processual
penal mais recente, é possível que a prisão preventiva
seja decretada de ofício pelo juiz ? Fundamente sua
resposta.
- Resposta:(Prisão preventiva de ofício – possibilidade). I-
O candidato inicialmente deverá responder a questão de
forma objetiva no sentido de que a lei permite que o juiz
de ofício decrete a prisão preventiva do acusado no
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curso do processo, inclusive citando o Art. 311 do CPP. II-
O candidato deve discutir não ser possível a prisão de
ofício no curso do inquérito, eis que o mesmo artigo
exige requerimento do MP, do querelante ou assistente,
ou representação da autoridade policial. III-Após a
resposta de forma objetiva enfrentando as questões
acima, ou seja, a diferença entre a prisão na fase da
investigação e na ação penal, o candidato deverá
discutir a critica da doutrina acerca do tema, como faz
Aury Lopes. IV- O candidato deve analisar a quebra dos
princípios da imparcialidade e da inércia, além do
sistema acusatório, com a decretação de ofício. V- Bem
como eventual conflito do Art. 311 do CPP com o Art. 20
da Lei n. 11.340/06 que permite a prisão preventiva do
agressor no curso do inquérito, esclarecendo qual a
regra que deve prevalecer, certo que quando da edição
da Lei Maria da Penha o CPP permitia a prisão cautelar
no curso do inquérito, o que não mais é possível,
prevalecendo no STF o entendimento de que como a
legislação especial apenas reproduzia o modelo anterior
do CPP, com a alteração, deve prevalecer a nova regra.
Delegado de Polícia - Concurso: PCMG - Ano: 2011 -
Banca: FUMARC - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Prisão - Diante do descumprimento injustificado
de medida cautelar diversa da prisão anteriormente
imposta (art. 319, CPP) poderá o juiz em qualquer inflação
penal punida com pena privativa de liberdade, decretar
prisão preventiva do indiciado/acusado? Fundamenta sua
resposta.
Delegado - Concurso: PCPR - Ano: 2013 - Banca: COPS-
UEL - Disciplina: Direito Processual Penal - Assunto:
Prisão - Discorra sobre a prisão processual e seus
princípios.
- Resposta: A prisão processual é a mais antiga
historicamente. As hipóteses desse tipo de prisão são:
prisão em flagrante (pré-cautelar), prisão temporária,
prisão preventiva. A prisão processual tem natureza
cautelar, visa proteger os bens jurídicos envolvidos no
processo ou que o processo pode, hipoteticamente,
assegurar. Isso quer dizer que precisam estar presentes o
fumus boni iuris, que é a probabilidade de a ordem
jurídica amparar o direito que, por essa razão, merece
ser protegido, e o periculum in mora, que é o risco de
perecer que corre o direito se a medida não for tomada
para preservá-lo. O primeiro princípio que rege a prisão
processual é o de que a prisão não se mantém nem se
decreta se não houver perigo à aplicação da lei penal,
perigo à ordem pública ou necessidade para a instrução
criminal (art. 312 do CPP). O segundo princípio é o de
que a prisão deve ser necessária para que se alcance um
daqueles objetivos e o critério é de legalidade e de
adequação a uma das hipóteses legais
(proporcionalidade - art. 282, inc. I e II do CPP). O
terceiro princípio é o de que os fundamentos da prisão
processual podem suceder-se, mas não se acumulam.
Assim, se a prisão em flagrante é válida e não for cabível
nenhuma medida prevista no art. 219 do CPP
(subsidiariedade), converte-se em preventiva.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRS - Ano: 2009 -
Banca: IBDH - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Prisão - Dois indivíduos foram apresentados a
Delegacia de Policia, detidos em flagrante delito,
respectivamente, por trafico de entorpecentes (sujeito
"A") e por lesão corporal culposa na direção de veiculo
automotor (sujeito `B"). No que tange a "A", o Delegado
de Policia constatou tratar-se de oferecimento eventual
de droga, sem objetivo de lucro, a pessoa de
relacionamento do flagrado, para juntos consumirem.
Diante desse enunciado e dos caminhos processuais que
as leis aplicáveis aos casos enunciam, quais os cuidados,
em relação a lavratura ou não do auto de prisão em
flagrante, que o Delegado devera ter: a. Em relação ao
sujeito "A"; b. Em relação ao sujeito "B".
Delegado - Concurso: PCBA - Ano: 2013 - Banca: CESPE -
Disciplina: Direito Processual Penal - Assunto: Prisão -
Em 17/9/2012 (segunda-feira), por volta de 0 h 50 min,
Douglas Aparecido da Silva foi alvejado por três disparos
de arma de fogo quando se encontrava em frente à casa
de sua namorada, Fernanda Maria Souza, na rua Serafim,
casa 12, no bairro Boa Prudência, em Salvador – BA. A
ação teria sido intentada por quatro indivíduos que, em
um veículo sedã de cor prata, placa ABS 2222/BA,
abordaram o casal e cobraram, mediante a ameaça de
armas de fogo portadas por dois deles, determinada
dívida de Douglas, proveniente de certa quantidade de
crack que este teria adquirido dias antes, sem efetuar o
devido pagamento. Foi instaurado o competente
inquérito policial, tombado, no 21.º Distrito Policial, sob o
n.º 0021/2012, para apurar a autoria e as circunstâncias
da morte de Douglas, constando no expediente que, na
noite de 16/9/2012, por volta das 21 h, a vítima se
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encontrou com a namorada, Fernanda, e, após passarem
em determinada festa de amigos, seguiram para a casa de
Fernanda, no bairro Boa Prudência, onde Douglas a
deixaria; o casal estava em um veículo utilitário de cor
branca, placa JEL 9601/BA, de propriedade da vítima; na
madrugada do dia seguinte, por volta de 0 h 40 min,
quando já estavam parados em frente à casa de Fernanda,
apareceu na rua um veículo sedã de cor prata, em que se
encontravam quatro rapazes, que cobraram Douglas pelo
"bagulho" e ameaçaram o casal com armas nas mãos,
quando um dos rapazes deu dois tiros para o alto,
momento em que Douglas e Fernanda se deitaram no
chão. Em ato contínuo, um dos rapazes desceu do carro,
chutou a cabeça de Douglas e, em seguida, desferiu três
disparos em sua direção, atingindo-lhe fatalmente a
cabeça e o tórax. Douglas faleceu ainda no local e os
autores se evadiram logo após a conduta, lá deixando
Fernanda a gritar por socorro. Nos autos do inquérito,
consta que foram ouvidos dois vizinhos de Fernanda que
se encontravam, na ocasião dos fatos, na janela do prédio
vizinho e narraram, em auto próprio, a conduta do grupo,
indicando a placa do veículo sedã de cor prata (ABS
2222/BA) e a descrição física dos quatro indivíduos. Na
ocasião, foram apresentadas fotografias de possíveis
suspeitos às duas testemunhas, que reconheceram
formalmente, conforme auto de reconhecimento
fotográfico, dois dos rapazes envolvidos nos fatos: Ricardo
Madeira e Cristiano Madeira. Fernanda foi ouvida em
termo de declarações e alegou conhecer dois dos autores,
em específico os que empunhavam armas: Cristiano
Madeira, vulgo Pinga, que portava um revólver e teria
desferido dois tiros para o alto; e o irmão de Cristiano,
Ricardo Madeira, vulgo Caveira, que, portando uma
pistola niquelada, desferira os três tiros que atingiram a
vítima. Fernanda afirmou desconhecer os outros dois
elementos e esclareceu que poderia reconhecê-los
formalmente, se fosse necessário. Ao final, noticiou que
se sentia ameaçada, relatando que, logo após o crime, em
frente à sua residência, um rapaz descera de uma moto e,
com o rosto coberto pelo capacete, fizera menção que a
machucaria caso relatasse à polícia o que sabia. Em
complementação à apuração da autoria, buscou-se
identificar, embora sem êxito, os outros dois indivíduos
que acompanhavam Ricardo e Cristiano na ocasião dos
fatos. Juntaram-se aos autos o laudo de exame de local de
morte violenta, que evidencia terem sido recolhids do
asfalto dois projéteis de calibre 38, e o laudo de perícia
papiloscópica, realizada em lata de cerveja encontrada
nas proximidades do local, na qual foram constatados
fragmentos digitais de uma palmar. Lançadas as digitais
em banco de dados, confirmou-se pertencerem a Ricardo
Madeira. Também juntou-se ao feito o laudo cadavérico
da vítima, no qual se constata a retirada de três projéteis
de calibre 380 do cadáver: um alojado no tórax e dois, no
crânio. Durante as diligências, apurou-se que o veículo
sedã de cor prata, placa ABS 2222/BA, estava registrado
em nome da genitora dos irmãos Cristiano Madeira e
Ricardo Madeira, Maria Aparecida Madeira, residente na
rua Querubim, casa 32, no bairro Boa Prudência, em
Salvador – BA, onde morava na companhia dos filhos. Nos
registros criminais de Cristiano, constam várias passagens
por roubo e tráfico de drogas. No formulário de
antecedentes criminais de Ricardo Madeira, também
anexado aos autos, consta a prática de inúmeros delitos,
entre os quais dois homicídios. Procurados pela polícia
para esclarecerem os fatos, Cristiano e Ricardo não foram
localizados, tampouco seus familiares forneceram
quaisquer notícias de seus paradeiros, embora houvesse
informações de que eles estariam na residência de seu
tio, Roberval Madeira, situada na rua Bom Tempero, s/n,
no bairro Nova Esperança, em Salvador – A. Ambos foram
indiciados nos autos como incursos nas sanções previstas
no art. 121, § 2.º, II e IV, do CP. O inquérito policial
tramitou pela delegacia, em diligências, durante vinte e
cinco dias, encontrando-se conclusos para a autoridade
policial que preside o feito, restando a complementação
de inúmeras diligências visando identificar os outros dois
autores e evidenciar, através de novas provas, a conduta
dos indiciados. Em face do relato acima apresentado,
proceda, na condição de delegado de polícia que preside
o feito, à remessa dos autos ao Poder Judiciário,
representando pela(s) medida(s) pertinente(s) ao caso.
Fundamente suas explanações e não crie fatos novos.
- Resposta: 1. Apresentação e estrutura textual
(legibilidade, respeito as margens e indicação de
arágrafos) - 2. Desenvolvimento do tema - 2.1
Endereçamento ao Juiz do Tribunal do Júri de
Salvador/BA - 2.2 Pedido de prisão temporária - 2.3
Fundamentação (pressupostos e motivação legal) - 2.4
Pedido de busca e apreensão do veículo e busca e
apreensão na residência da genitora e do tio dos
indiciados. (pressuposto e fundamentação legal)- 2.5
Prazo de prisão temporária pela prática de crime
hediondo.
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Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2008 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Processual Penal - Assunto: Prisão -
Em determinado Município, no curso de inquérito policial
contra o prefeito municipal, ao elaborar representação
para prisão preventiva, você se depara com preceito na
Lei Orgânica Municipal que estipula ser o prefeito
insuscetível de prisão, nas infrações penais comuns,
enquanto não sobrevier sentença condenatória. Discorra
sobre a constitucionalidade do preceito, indicando o
órgão competente e o meio adequado para sua
apreciação in concreto. (10,0 pontos)
Delegado de Polícia - Concurso: PCRS - Ano: 2009 -
Banca: IBDH - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Prisão - Fernando, brasileiro, residente na
cidade de Santa Maria/RS, em concurso com mais dois
agentes, ambos de nacionalidade uruguaia, logo apos
praticarem crime de roubo qualificado na Agencia da
Caixa Econômica Federal, na cidade de Uruguaiana/RS,
foram perseguidos pelo Delegado e por agentes da Policia
Civil de Uruguaiana, ate a cidade de Santana do
Livramento/RS. La chegando, os referidos policiais civis,
ao presenciarem o ingresso dos infratores na cidade de
Rivera, Republica Oriental do Uruguai, prosseguiram na
perseguição aos assaltantes no país vizinho, sendo que,
apos breve tiroteio ocorrido no centro da cidade de
Rivera, Uruguai, onde foram danificados inúmeros
prédios, e um transeunte acabou falecendo em
decorrência de um dos disparos efetivados, todos os
infratores foram presos pelos policiais civis. Em seguida,
apos imobilizarem os três agentes infratores, os policiais
brasileiros colocaram os criminosos no interior dos
veículos da Policia Civil, e se dirigiram para a cidade
brasileira de Uruguaiana, sem qualquer comunicação as
autoridades policiais de Rivera. Na sequencia dos fatos, o
Juiz da 1a Vara Criminal da Justiça Estadual de
Uruguaiana, alem de homologar o flagrante, deferiu a
representação oferecida pelo Delegado de Policia local, a
fim de decretar a prisão preventiva de todos os infratores.
Cabe salientar que, apos a realização de toda a instrução
processual, na referida vara criminal, os infratores
acabaram sendo condenados a 12 anos de reclusão em
regime fechado, não tendo os defensores dos condenados
apresentado qualquer recurso para o Tribunal de Justiça.
Analise a questão apresentada, destacando todos os
aspectos processuais que entender pertinentes.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Prisão - Juiz de Direito de Maricá/RJ, tendo
decretado a prisão preventiva de Adolfo Vazquez,
remeteu o mandado diretamente à Autoridade Policial de
Planaltina/DF, sem a expedição de carta precatória ao Juiz
competente para tal remessa. Analise tal atuação à luz da
teoria dos atos processuais, da teoria da nulidade, da
atribuição e da competência das personagens envolvidas,
observando, ao final, a possibilidade de manutenção ou
não da prisão provisória
Delegado de Polícia - Concurso: PCRS - Ano: 2009 -
Banca: IBDH - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Prisão - O juiz manda algemar o acusado fora
dos pressupostos da sumula vinculante 11, em
julgamento de plenário. Discorra sobre: . 1. O remédio
constitucional cabível ante a atitude do magistrado e;
julgamento da demanda, passível de ser argüido em grau
de recurso. As interceptações telefônicas. 2. processo de
edição de sumulas vinculantes, em particular aquela em
pauta no problema; 3. Acerca da repercussão da atitude
do magistrado em relação a prova colhida.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Prisão - Objetivando a apuração da autoria de
crime de tráfico ilícito de entorpecente, a Autoridade
Policial representa à Autoridade Judicial pela prorrogação
da interceptação telefônica por mais quinze dias e,
concomitante, representa pela decretação da prisão
preventiva. Após a manifestação do Ministério Público, o
juiz, observando a presença dos requisitos da prisão
preventiva, a decreta, bem como determina a
prorrogação da interceptação telefônica. Quanto à
decretação da prisão preventiva, agiu corretamente o
juiz?
Delegado de Polícia - Concurso: PCRO - Ano: 2009 -
Banca: FUNCAB - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Prisão - Redija um texto dissertativo, em torno
de 20 a 30 linhas, apresentando sua opinião sobre o
assunto, fundamentando-a com argumentos
convincentes. Fictício das Neves efetuou diversos disparos
de revólver contra sua mulher Semprônia, causando-lhe a
morte. Bastante arrependido, já que atuou sob o domínio
de violenta emoção ocasionada por ciúmes, Fictício, horas
depois do crime, dirige-se à Delegacia de Polícia,
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apresentando-se à Autoridade Policial de plantão. Com
base na situação descrita, aponte sobre a possibilidade de
prisão em flagrante de Fictício.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRS - Ano: 2009 -
Banca: IBDH - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Processo e Procedimento - As medidas
cautelares, de restrição de liberdade ou de caráter
instrumental, como (art. 5°, XII, da Constituição Federal
de 1988), estão localizadas, segundo a doutrina, no ponto
mais critico do difícil equilíbrio entre dois interesses
opostos, o respeito ao direito de liberdade e a eficácia na
repressão dos delitos. Nesse andar, discorra sobre dois
pontos específicos. a. A colisão de direitos fundamentais e
a sua solução a luz da interpretação constitucional; b. A
restrição de direitos e garantias fundamentais e o seu
caráter absoluto, trazendo pelo menos um exemplo no
âmbito da investigação criminal.
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2008 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Processual Penal - Assunto: Processo e
Procedimento - Em 20/10/2007, um delegado de polícia
tomou conhecimento, via imprensa, de que Tripa Seca
teria agredido o síndico de seu condomínio, expondo sua
vida a perigo. No mesmo dia, instaurou, de ofício,
inquérito policial. Em 20/07/2008, as investigações foram
encerradas. Pela prova técnica juntada aos autos, se
concluiu que não houve perigo de vida, bem como o
crime praticado não fora o de lesões corporais graves,
mas sim leves. A vítima, após as agressões, viajou para
outro Estado, não sendo, portanto, ouvida. Analise o
problema e, justificadamente, dê a solução jurídica ao
caso. Avalie, justificadamente, a possibilidade de
julgamento antecipado da lide no processo penal
brasileiro.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Processo e Procedimento - Em processo penal,
o ue se e te de po ha ada de o- u ? Este i stituto possui alguma eficácia probatória? Seria oportuna sua
realização na fase pré-processual?
Delegado de Polícia - Concurso: PCAP - Ano: 2010 -
Banca: FGV - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Processo e Procedimento - Luiz da Silva,
acusado pelo crime de estupro contra Maria dos Santos,
entra furtivamente na casa de uma amiga da vítima e
subtrai de sua escrivaninha uma carta assinada pela
própria Maria, admitindo que as acusações contra ele
formuladas eram falsas, e que foram motivadas por
vingança, já que a vítima era em verdade apaixonada pelo
réu e foi por ele desprezada. De posse da carta, o
advogado do réu promove sua juntada no processo, sob a
alegação de que a vítima decidira confessarao acusado
que tudo não passava de uma mentira e que estava
arrependida, requerendo que o Juiz o absolva, com base
em tais evidências de sua inocência. Contudo, consciente
de que tal fato não ocorrera dessa forma, o promotor de
justiça requer autorização judicial para a interceptação
das comunicações telefônicas do acusado e seu advogado,
a qual é deferida, vindo aos autos a transcrição de
conversa entre Luiz da Silva e seu advogado na qual o
acusado revela que a prova fora obtida mediante a
entrada furtiva na casa da amiga da vítima, mas que
achou melhor apresentar outra versão em juízo de modo
a dar aparência lícita para a prova que levará a absolvição
do acusado. O promotor de justiça então requer o
desentranhamento da carta em virtude da sua ilicitude.
Pergunta-se: 1. Poderá o juiz determinar o
desentranhamento da carta obtida por meio da entrada
furtiva de Luiz na casa de uma amiga de Maria em virtude
do que foi comprovado na interceptação telefônica? 2.
Poderá o Juiz proferir sentença absolutória válida com
fundamento na carta obtida por meio da entrada furtiva
de Luiz na casa de uma amiga de Maria, exclusivamente?
Fundamente as suas respostas demonstrando
conhecimento acerca dos institutos jurídicos aplicáveis ao
caso e indicando os dispositivos legais pertinentes.
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2013 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Processual Penal - Assunto: Processo e
Procedimento - O que se entende por antecipação da
tutela penal? Qual o seu fundamento?
- Resposta: Criminalização de condutas – abreviação do
momento da intervenção penal – sociedade de risco –
globalização - criação de crimes de perigo abstrato e
punição da tentativa de lesão – previsão típica de atos
preparatórios – lesividade a bens jurídicos.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2009 - Banca:
CEPERJ - Disciplina: Direito Processual Penal - Assunto:
Provas - A Polí ia Fede al adota á u a fe ramenta
bastante usada pelo FBI - a polícia federal norte-
americana- para investigar crimes bárbaros, Trata-se do
Codis, um software de propriedade exclusiva do FBI, que
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permite a comparação de perfis genéticos. O sistema já é
usado em mais de 30 países. Com ele, será possível ao
Brasil, dar o primeiro passo para a criação de uma rede
integrada de dados de DNA, parte da célula que transmite
a he a ça ge ti a. ... . Po eio do siste a Codis, o FBI organiza seu banco de dados de perfis genéticos e
aprimora as i vestigaç es. Captu ado e 4/ / 9 de http://www.agenciadobrasil.gov.br). À luz do
ordenamento jurídico constitucional pátrio e admissível a
prova produzida a partir da coleta de material genético?
Fundamente a resposta.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2012 - Banca:
FUMARC - Disciplina: Direito Processual Penal - Assunto:
Provas - A autoridade policial está investigando um crime
de homicídio. Foram encontradas amostras biológicas no
local do crime. Gala, a principal suspeita do delito, recusa-
se a fornecer padrões biológicos para confronto de DNA.
Não obstante, sabendo que Gala estava gestante, o
Delegado, no dia do parto, dirigiu-se ao Hospital onde ela
dera à luz, com equipe técnica de legistas, e apreendeu a
placenta da indiciada, realizando, então, o confronto de
DNA com o material apreendido no local do crime,
concluindo pela autoria da indiciada. Proceda a análise
jurídica do caso. - Resposta: Deveria o candidato abordar
os seguintes aspectos: A recusa da indiciada
relativamente ao fornecimento de amostras biológicas
está amparada no princípio Nemo tenetur se detegere, ou
seja, a vedação à autoincriminação coercitiva. Caberia
destacar que tal princípio encontra profundo amparo na
tradição da jurisprudência constitucional pátria, tendo o
STF, por diversas vezes, o afirmado com segurança.
Ilustram o tema as decisões do STF no sentido da
possibilidade de o indiciado ou acusado recusar-se à
submissão ao bafômetro, a exame grafotécnico e a perícia
de confronto vocal, esta última fundada na expressão do
princípio pertinente ao direito ao silêncio. Deveria o
candidato também, demonstrar que a mesma Corte deixa
claro que toda a prova que não importe intervenção
corporal coercitiva, ou seja, que não signifique
colaboração coercitiva do sujeito na produção de provas,
é possível, como nos casos de amostras desprendidas do
corpo obtidas licitamente. Bom exemplo deste
entendimento consiste no julgamento do caso Glória
Trévi, quando o STF autorizou a busca e apreensão da
placenta da cantora para análise do DNA. No caso,
entendeu a Corte que a placenta tem natureza jurídica de
lixo hospitalar, sendo, portanto, passível de busca e
apreensão. Todavia, no referido julgado destacou-se que
a medida trazia como conseqüência invasão a intimidade,
tendo submetido seu deferimento à ponderação de
valores. Evidente que a apreensão de tal material está
inserto na cláusula de reserva de jurisdição, por atingir
aspecto da intimidade da indiciada. Desta forma, a
apreensão deveria ser precedida de autorização judicial, o
que não ocorreu. De tal maneira, a prova obtida a partir
da apreensão não autorizada judicialmente padece de
ilicitude, não podendo ser admitida. Imprescindível
destacar, no caso, o princípio da reserva de jurisdição,
tendo em vista os aspectos da intimidade, tangenciada
pela diligência. Além do conteúdo abordado, a banca
também considerou a adequação ao vernáculo, coesão e
estrutura do texto.
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2013 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Processual Penal - Assunto: Provas - A
interceptação das comunicações telefônicas é técnica
especial de investigação sigilosa, marcada pelo
contraditório diferido, tendo inegável conteúdo cautelar.
Assim, explique, analisando a valoração das provas, em
que consiste, em relação às interceptações telefônicas, a
serendipidade de primeiro e segundo graus.
- Resposta: Encontros fortuitos: no curso das
interceptações telefônicas podem surgir outros fatos
penalmente relevantes, distintos da situação objeto das
investigações. Tais fatos podem envolver outras pessoas
ou o próprio investigado. a) serendipidade ou encontro
fortuito de primeiro grau - quando os encontros fortuitos
são de fatos conexos ou continentes com os fatos sob
investigação. Nesse caso, a prova produzida pode ser
valorada pelo juiz. b) serendipidade ou encontro fortuito
de segundo grau - quando se trata de fatos não conexos
ou quando não exista continência com os fatos sob
investigação. Nesse caso, a prova produzida vale como
notitia criminis.
Delegado de Polícia - Concurso: PCMG - Ano: 2008 -
Banca: ACADEPOL - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Provas - A Lei n. 9.296, de 24/07/1996, que
regulamentou o inciso XII do art. 5o da Constituição
Federal, estabeleceu os critérios relativos à interceptação
telefônica, dispondo sobre sua permissão e vedação
quando utilizada como prova de investigação criminal.
Assim sendo, de que forma e em que circunstâncias são
ou não permitidas provas obtidas por esse meio?
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Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2008 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Processual Penal - Assunto: Provas -
Agentes de polícia investigavam informações da
existência de tráfico de entorpecentes em bairro goiano.
Em 29/07/2007, um dos investigadores, passando-se por
usuário, faz contato com Merendão, que, em um bar,
informou ter cocaína para vender, no valor de R$ 300,00 o
papelote . O age te so disfa e, e tão, e t ega a Merendão três cédulas de R$ 100,00 cujos números de
série anotara com antecedência. Em seguida, Merendão
faz contato com Tripa Seca e este, que se encontrava
p xi o a u o elhão , apa e e, entregando a
Me e dão u papelote ue, de p o to, e t egue ao policial disfarçado. Em seguida, os demais agentes de
polícia se aproximaram e detiveram ambos, bem como
apreenderam, além do dinheiro que Merendão procurou
esconder sob uma estufa do bar, vi te papelotes idênticos ao que fora entregue ao policial, que se
encontravam dentro de quatro maços de cigarros
acondicionados atrás do aparelho do telefone público
mencionado. Inquiridos pela autoridade policial,
confessaram a prática criminosa. Analise o problema e,
justificadamente, dê a solução jurídica ao caso,
especialmente quanto à validade dos elementos
probatórios colhidos pela autoridade policial.
Delegado de Polícia - Concurso: PCRJ - Ano: 2012 - Banca:
FUMARC - Disciplina: Direito Processual Penal - Assunto:
Provas - Ana Carolina Santos foi presa por policiais
lotados na 52ª DP – Nova Iguaçu – e autuada em flagrante
delito por ter sido surpreendida no momento em que
praticava maus-tratos contra o adolescente Vinícius Silva,
deficiente físico, que não possui condições mínimas de
administrar sua vida. Durante o curto período em que a
conduzida se encontrava custodiada na Delegacia, a
autoridade policial percebeu que a mesma apresentava
sinais evidentes de deficiência mental. Diante disso,
convocou a perícia médico-legal para realizar o exame de
corpo de delito, objetivando comprovar uma possível
insanidade. Nesse ínterim, concluiu e relatou o inquérito
policial. Com base no inquérito policial e no laudo, que
concluiu pela insanidade, representou ao juiz pela
internação provisória com fundamento de evitar a
reiteração criminosa (art. 319, III, parte final do Código de
Processo Penal). No caso hipotético, responda
(fundamentadamente): a) Agiu corretamente a
autoridade policial ao determinar a realização do exame
de corpo de delito? b) Equanto à representação pela
internação provisória?
- Resposta: A banca examinadora pretendia que o
candidato abordasse o seguinte? A) à luz do art. 149, p.
1º, do CPP, o delegado de polícia não pode determinar a
instauração do incidente de insanidade, devendo, sim,
representar ao juiz para que este determine o exame. B)
o novo sistema cautelar estabeleceu uma medida de
segurança cautelar, precisamente, internação provisória
(art. 319, VII). Para tanto, segundo o texto legal, devem
concorrer três requisitos: a) crime praticado com
violência ou grave ameaça à pessoa; b) o agente
inimputável ou semi-imputável, assim classificado por
perícia; c) risco de reiteração criminosa. O terceiro
requisito padece de inconstitucionalidade, por ser
antecipação de tratamento que só pode advir com o
trânsito em julgado. Note0se que a expressão
eite aç o p essup e o s o o eti e to do fato objeto do processo, como a possibilidade de novas
práticas, o que indica sua finalidade de prevenção
específica, subtraindo a natureza cautelar da medida e
violando o princípio da presunção de inocência. Com
efeito, a internação só pode ocorrer em razão das
situações previstas para a prisão preventiva, isto é, risco
para a instrução ou para a aplicação da lei penal. Ao
fundamentar a necessidade da internação provisória
para assegurar que não haja reiteração criminosa, agiu
incorretamente o delegado, tendo em vista a
inconstitucionalidade de tal fundamento, sendo certo
que cabe ao delegado pautar sua atividade procedendo
à filtragem constitucional. Ademais, para o crime em
apreço, a internação provisória, que importa em
privação de liberdade, afigura-se absolutamente
desproporcional, considerando a pena aplicada. Além do
conteúdo abordado, a banca também considerou a
adequação ao vernáculo, coesão e estrutura do texto.
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2008 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Processual Penal - Assunto: Provas -
Avalie, justificadamente, a possibilidade de condenação
de um acusado com base apenas em indícios.
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2013 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Processual Penal - Assunto: Provas -
Capitão Didi responde a processo por prática de crime
previsto no artigo 157, § 2º, I, do Código Penal. Para
comprovar sua inocência, subtrai um determinado
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documento da residência de Pé de Pano e tortura Paco
para obter as gravações do dia do assalto, vindo a provar,
com tal documento e com as gravações, que é inocente e
que, na realidade, o autor do delito teria sido Pé de Pano.
Analise, fundamentadamente, a validade das provas.
- Resposta: a) prova pro reo; favor rei; estado de
necessidade. b) utilização do princípio da
proporcionalidade, uma vez que a prova foi obtida com
violação a direitos fundamentais – prova destinada a
demonstrar a inocência do acusado (adequação); única
forma de que dispõe (necessidade), ponderação dos bens
jurídicos protegidos (proporcionalidade estrita). A prova
pro reo precisa passar pelo crivo da ponderação de
interesses para ser justificada. c) discutir se a prova
obtida por meio da tortura pode ser aceita, mesmo
ferindo o núcleo essencial da dignidade da pessoa
humana e violando valor de idêntica estatura do direito
que se visa proteger. d) discutir se a prova pode
demonstrar a inocência de um e a culpa de outro, ou
seja, se pode ser lícita para um e ilícita para outro.
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Provas - Cláudio, Delegado de Polícia do 5º
Distrito Policial, deu por encerrado inquérito policial
instaurado para apurar crime de extorsão mediante
seqüestro. Durante a investigação a autoridade policial
representou pela decretação das interceptações
telefônicas de Manoel e Maria, principais suspeitos,
obtendo parecer favorável do Ministério Público e decisão
judicial igualmente favorável. Ocorre que, ao fim do
mencionado inquérito, a autoridade policial concluiu que
nada havia em face dos suspeitos. Assim, procedeu ao
envio dos autos principais à secretaria da Vara Criminal
competente, providenciando de imediato a inutilização da
gravação, que considerou não interessar à prova, e o
apensamento dos autos da interceptação, com o
relatório. Indaga-se: a)A autoridade policial adotou o
procedimento adequado para a destruição das gravações
que não interessavam à prova? b)A autoridade policial
te legiti idade para requerer a interceptação, em
crime de ação pública, ou sempre dependerá de parecer
favorável do Ministério Público? c)A interceptação
poderia ser validamente ordenada pelo juiz, a
requerimento da autoridade policial e diante de parecer
favorável do Ministério Público, para investigar notícia de
extorsão mediante seqüestro que dois agentes estavam
planejando praticar?
Delegado de Polícia - Concurso: PCAL - Ano: 2012 -
Banca: CESPE - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Provas - Discorra, fundamentadamente, sobre o
instituto da acareação. Ao elaborar seu texto, aborde,
necessariamente, os seguintes aspectos:1- conceito e
discussões sobre a natureza jurídica; 2- os acareados; 3-
pressupostos; 4- procedimento.
- Resposta: 1- Apresentação e estrutura textual
(legibilidade, respeito às margens e indicação de
parágrafos) - 0,00 a 0,50 – 2- Desenvolvimento do tema -
2.1 - Conceito e discussões sobre a natureza jurídica -0,00
a 3,00 - 2.2- Acareados -0,00 a 1,00 - 2.3- Pressupostos -
0,00 a 3,00 - 2.4- Procedimento -0,00 a 2,50.
Delegado - Concurso: PCGO - Ano: 2008 - Banca: UEG -
Disciplina: Direito Processual Penal - Assunto: Provas -
Em 19/07/2007, agentes de polícia entraram no domicílio
de Merendão, sem quaisquer indícios de que este
estivesse ocultando objetos provenientes de crime de
roubo, e, encontrando os bens subtraídos, o prenderam
em flagrante por receptação (artigo 180, do CP).
Imediatamente, Merendão delatou Tripa Seca,
imputando-lhe a subtração dos objetos encontrados. Em
decorrência da delação, Tripa Seca foi preso, o qual, por
sua vez, implicou Chino, que também, em decorrência da
delação de Tripa Seca, fora preso. Em 20/07/2007, todos
foram soltos. Em 20/02/2008, data marcada para seu
interrogatório policial, Chino retorna à delegacia e,
dizendo-se arrependido, confessa ao delegado de polícia,
na presença de seu advogado constituído, a prática do
crime, entregando-lhe alguns bens provenientes do
delito, mesmo após ter sido advertido, pela autoridade
policial, de seu direito ao silêncio. Analise o problema e,
justificadamente, dê a solução jurídica ao caso quanto à
validade dos elementos probatórios colhidos na esfera
policial. (10,0 pontos)
Delegado - Concurso: PCMS - Ano: 2013 - Banca:
MSCONCURSOS - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Provas - Explique os requisitos, características e
procedimentos para inclusão de pessoas em programa
especial de proteção a vítimas e a testemunhas
ameaçadas, bem como as medidas de proteção
existentes.
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Delegado de Polícia - Concurso: PCRS - Ano: 2009 -
Banca: IBDH - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Provas - João, depois de arrombar a porta
principal de uma residência, subtrai do interior do imóvel,
para si, a quantia de R$2.000,00 (dois mil reais). Na
sequência, foge do local em um veiculo automotor.
Alguns quilômetros depois, perde o controle do
automóvel e colide contra outro carro que estava
estacionado, bem próximo do local em que estavam dois
policiais. De imediato, quando os policiais se aproximam
de João, percebem que ele, que estava com visíveis sinais
de embriaguez, não se machucou em decorrência da
colisão. Diante disso, apresentam-no preso na Delegacia
de Policia em que você acabou de assumir como titular.
Também entregam no órgão policial os veículos e o
dinheiro subtraído. João concorda em ser submetido a
qualquer espécie de pericia. Levando-se em consideração
apenas os aspectos relacionados aos exames de corpo de
delito e as pericias em geral, questiona-se o seguinte: a.
Existe necessidade de produção de alguma prova pericial
no presente caso? Caso haja, qual(is)? b. Havendo
somente um medico - legista oficial na cidade e não
existindo perito do Departamento de Criminalística na
região, nem a possibilidade de os oficiais que trabalham
em Porto Alegre se deslocarem ate o município, como
devera proceder a autoridade policial para a realização
da(s) pericia(s) que seja(m) necessária(s)?
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Provas - Objetivando a apuração de práticas
ilícitas por organização criminosa, a Autoridade Policial
representa ao juiz a vigilância de conta bancária por
tempo indeterminado, o que é deferido pela Autoridade
Judicial. Porém, para resguardar maior sigilo nas
investigações, o juiz, pessoalmente, realiza as diligências
necessárias ao acesso das informações bancárias. A
decisão do juiz, bem como a diligência pessoal,
encontram-se em consonância com nosso ordenamento
jurídico?
Delegado de Polícia - Concurso: PCDF - Ano: 2007 -
Banca: NCE - Disciplina: Direito Processual Penal -
Assunto: Provas - Sobre interceptação telefônica,
responda aos seguintes itens: a) Qual é a natureza jurídica
da interceptação das comunicações telefônicas ordenadas
na fase de inquérito policial e durante a instrução
criminal? b) Em que consiste a interceptação telefônica
p ospe tiva ? A i te eptação telef i a p ospe tiva válida como prova no processo penal?
DIREITO TRIBUTÁRIO
Delegado de Polícia - Concurso: PCAP - Ano: 2010 -
Banca: FGV - Disciplina: Direito Tributário - Assunto:
Crimes contra a Ordem Tributária - Manoel é empresário,
sócio majoritário (99,9%), da XACOMIGO, empresa do
ramo de bebidas. Ao longo do ano de 2009, Manoel
fraudou a fiscalização tributária, inserindo elementos
inexatos e omitindo operações comerciais nos livros
exigidos pela lei fiscal de modo a reduzir o Imposto sobre
Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) devido por
sua empresa. Em apenas um ano, Manoel conseguiu
amealhar meio milhão de reais com a referida prática.
Ocorre que durante uma fiscalização de rotina, os fiscais
estaduais descobriram as práticas escusas de Manoel e
autuaram a empresa. Os advogados de Manoel
apresentaram uma impugnação meramente protelatória,
já que os fatos são irrefutáveis e estão comprovados por
farta documentação. A interposição do recurso, porém,
fez com que a autuação não restasse definitiva, dando
mais tempo a Manoel. Com a finalidade de manter-se na
posse do dinheiro obtido, dando aparência lícita ao
mesmo, Manoel contrata o Escritório de Advocacia Silva &
Associados, de João Silva, e pede que ele transforme o
dinheiro obtido de forma criminosa em ativos
aparentemente lícitos. João Silva elabora e executa a
seguinte seqüência de ações: 1. abertura de cinco contas
correntes, em cinco diferentes bancos nacionais, em
nome de Maria, falecida faxineira de João Silva, utilizando
uma procuração com poderes irrestritos para fazer todo
tipo de transação financeira (João Silva falsificara a
assinatura de Maria em várias procurações, a serem
usadas nos passos seguintes, na frente de Manoel, que
dera várias risadas ao ver a letra de semi-analfabeto de
João); 2. depósito do meio milhão de reais em diferentes
dias, nas cinco diferentes contas, sempre em valores que
não despertassem suspeitas, e posterior transferência do
valor total para uma conta situada nas Ilhas Virgens
Britânicas, também em nome de Maria; 3. uma nova
transferência do valor, dessa vez para a empresa TIUIFME,
com sede no Uruguai, constituída como sendo de
propriedade de Maria. 4. compra da empresa XACOMIGO
pela TIUIFME, pagando meio milhão de reais a mais do
que o preço real da XACOMIGO. 5. finalizada a compra, a
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empresa TIUIFME constituiu como procurador e
representante comercial, no Brasil, Manoel. Na prática,
tudo continuará como antes e Manoel conseguiu dar
aparência lícita para o meio milhão de reais que obtivera
reduzindo o ICMS. À luz da situação narrada esclareça, de
forma juridicamente fundamentada, quais os crimes pelos
quais Manoel e João podem ser processados se fossem
denunciados no dia de hoje. Fundamente as suas
respostas demonstrando conhecimento acerca dos
institutos jurídicos aplicáveis ao caso e indicando os
dispositivos legais pertinentes.
MEDICINA LEGAL
Delegado - Concurso: PCMS - Ano: 2013 - Banca:
MSCONCURSOS - Disciplina: Medicina Legal - Assunto:
Medicina Legal - O ferimento único por impacto de
projétil deflagrado de arma de fogo trata-se de evento
complexo, uma vez que há energias diversas agindo sobre
o corpo flácido, tais como: o tipo e o calibre de munição
empregada, a resistência do material atingido, o ângulo
de incidência, a distância do disparo e ulteriores
eventuais. Determine os aspectos morfológicos dos
elementos de vizinhança ao ferimento de entrada
perpendicular frontal no corpo flácido, deflagrado por
projétil único de arma curta, na classificação quanto à
distância: apoiados, curta distância e longa distância.