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    INTRODUO

    A Vulgata Latina veio do Cristianismo Ocidental que seria uma obra completa

    do Antigo Testamento e Novo Testamento, alm de livros e acrscimo apcrifo, sendo uma

    Bblia oficial Catlica Apostlica Romana, que perpetuou longamente na Idade Mdia. Onde

    o seu tradutor foi Jernimo. Antes de a Vulgata ser impressa (primeiro livro a ser impressa do

    mundo), j havia tradues das Escrituras para o latim, para isso acontecer houve o ambiente

    do mundo lingstico antigo em geral, aspectos culturais e estrutura geogrfica.1

    Devida as dificuldades reinantes no sculo III da era Crist, em meios aos

    resultados conturbantes a escritos que assinalava a agonia do mundo judaico, depois

    discusses que influenciaram os primeiros tempos do cristianismo, Os evangelhos eram alvos

    de preconceitos, de ressentimentos das paixes e de perturbao de esprito. Havia grandes

    divergncias dogmticas. Agitaram o mundo cristo e provocaram sanguinolentas

    perturbaes no Imprio, at que Teodsio2, conferindo a supremacia ao cristianismo, impe a

    opinio do bispo de Roma cristandade. Comentrio de Severino Celestino. A vulgata de SoJernimo, recuperado de: http://www.ideiaeditora.com.br/index.php?option=com_content&

    view=article&id=5:a-historia-das-traducoes-da-biblia&catid=2:blog, acessado em

    10/04/2014.

    Vejamos o pensamento do Bispo de Roma Dmaso:

    A fim de pr termo a essas divergncias de opinio, no momento em quevrios conclios acabam de discutir acerca da natureza de Jesus, unsadmitindo, outros rejeitando a sua divindade, o papa Dmaso confia a SoJernimo, em 384, a misso de redigir uma traduo latina do Antigo e doNovo testamento. Essa traduo dever ser da por diante, a nica reputadaortodoxa e tornar-se- a norma das doutrinas da Igreja. (CELESTINO,

    1 Fontes tirada de GEISLER, Norman; Nix, Willian. Introduo Bblica: Como a Bblia chegou ate ns. Trad.de Oswaldo Ramos. 1. Ed. So Paulo: Vida, 1997. 2. Imp., p.207, 253 p.2 Em 380, Teodsio I promulgou um edito tornando o Cristianismo religio exclusiva do Estado, e qualquer

    pes soa que seguisse outra forma de culto seria punida pelo Estado . Por meio do Edito de Constantinopla, em

    392, os cultos pagos tornaram-se ilegais. Portanto, o Cristianismo acabou se transformando finalmente nareligio do Estado, e comeou a perseguir o paganismo da mesma forma como o paganismo o havia perseguidoantes.

    http://www.ideiaeditora.com.br/index.php?option=com_content&http://www.ideiaeditora.com.br/index.php?option=com_content&http://www.ideiaeditora.com.br/index.php?option=com_content&
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    recuperado de: http://www.ideiaeditora.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5:a-historia-das-traducoes-da-iblia&catid=2:blog,acessado em 10/04/2014

    Diante disso, o Bispo de Roma Dmaso Delegou e financiou Jernimo, a fim

    de concluir uma Bblia contendo o Velho Testamento e o Novo Testamento como uma nica

    coleo na traduo latina.

    http://www.ideiaeditora.com.br/index.php?option=com_%20content&http://www.ideiaeditora.com.br/index.php?option=com_%20content&http://www.ideiaeditora.com.br/index.php?option=com_%20content&http://www.ideiaeditora.com.br/index.php?option=com_%20content&
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    CAPTULO IDEFINIO DA VULGATA

    Vamos saber qual o significado dessa palavra Vulgata, segundo o Dicionrio

    Bblico de Almeida (KACHEL, Wener. 2005, p. 160), significa: Vulgata verso da Bblia

    para o latim, feita por Jernimo, de 382 a 404 d. C. Vulgata quer dizer divulgada,

    espalhada, palavra que s aplicada a Bblia de Jernimo a partir do sculo XIII.

    Segundo Ricardo Moreira Braz do Nascimento fala:

    O nome Vulgata se da pela expresso: versio vulgata, ou seja, "versodos vulgares," o mesmo que dizer: escrito na lngua de pessoas comuns(vulgus). J que era parte do propsito de Jeronimo no somente reunir ostextos bblicos, mas tambm criar uma verso que pudesse ser maisfacilmente compreendida pela maioria da populao. Portanto foi escrita emum latim cotidiano, j que os textos existentes antes dela no eram to clarose de fcil compreenso. O objetivo foi alcanado e a Bblia Vulgata alcanouas regies do Mediterrneo, alcanando at o Norte da Europa. (A BbliaVulgata. Recuperado de: http://comunidadeabiblia. net/teologia/estudos-biblicosa-biblia-vulgata. 11 de julho de 2009, acessado em 29/03/2014).

    Segundo o Glossrio de ELLISEN, Stanlay A. Fala: VULGATA Nome

    dado pelo Conclio de Treno (1545) traduo bblica do hebraico para o latim realizado por

    Jernimo (por volta de 400). Essa traduo foi realizada a pedido do Papa Damasco, a fim de

    fornecer um texto unificado e confivel na linguagem do povo comum. (2004, p. 370).

    Ela foi escrita em latim cotidiano, j que os textos existentes eram escritos no

    latim clsssico, ou seja, feita para linguagem culta das elites da sociedade, dos topos da

    pirmide sociolgica daquela poca do Imprio Romano da lingua latim, que chegou a

    alcanar as regies do Mediterrneo e Norte da Europa. o caso do latim elegante de Ccero,

    que Jernimo o considerava seu mestre. (comentrio retirado da fonte http://pt.wikipedia.org/

    wiki/Vulgata, acessado em 10/04/2014).

    http://pt.wikipedia.org/%20wiki/Vulgatahttp://pt.wikipedia.org/%20wiki/Vulgatahttp://pt.wikipedia.org/%20wiki/Vulgatahttp://pt.wikipedia.org/%20wiki/Vulgata
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    CAPTULO IIBIOGRAFIA DE JERNIMO

    Segundo Norman Geisler e Eillian Nix, cometam as seguintes expreses:

    Sofrnio Eusbio Jernimo (c. 340-420) nascera de pais cristos, em

    Estrido, na Dalmcia. Havia sido educada na escola local at sua ida a

    Roma, com a idade de doze anos. Durante os oito anos seguintes, Jernimo

    estudou latim, grego e autores pagos, antes de tornar-se cristo, com a idade

    de dezenove anos. Logo aps sua converso e batismo, Jernimo devotou-se

    a uma vida de rgida abstinncia e de servio ao Senhor. Passou muitos anos

    perseguindo uma vida semi-asctica de eremita. De 374 a 379, empregara

    um rabino judeu para que lhe ensinasse o hebraico, enquanto estivesse

    residindo no Oriente, perto de Antioquia. Foi ordenado presbtero em

    Antioquia antes de partir para Constantinopla, onde passou a estudar sob a

    orientao de Gregrio de Nazianzo3. Em 382, foi convocado por Roma para

    ser secretrio de Dmaso, bispo de Roma, e nomeado membro de uma

    comisso para revisar a Bblia latina. (1997, p 213)

    Depois de haver fundado mostrio de homens, onde ele mesmo dirigiu e outro

    mostiros de mulheres em Belm da Judeias, e ter confrontado com os Pelagianos 4,

    Luciferianos5, Originistas6 e outros hereges. No ano 410 vieram do Oriente, diversas famlias

    romanas, por causa da tomada de Roma por Alarico7. Ele comovido muito, fez de tudo para

    suavisar-lhes os sofrimentos, a pobreza e a penoza situao. Nesse Perido, Jernimo

    terminou de traduzir os livros do Antigo Testamento. E por sofrer ataques de sua residncia e

    conventos que administrava, deixou de ficar em Belm. No dia 30 de setembro de 420 na

    idade de 90 anos, faleceu. (Fonte recuperada de http: pagina oriente.com/set/jeronimo 3009.

    htm, 2013).

    3 Foi um Patriarca de Constantinopla, telogo e escritor cristo.4 Os pelagianos sustenta basicamente que todo homem totalmente responsvel pela sua prpria salvao e,

    portanto , no neces sita da graa divina. Segundo os pelagianos, todo homem nasce "moralmente neutro", sendocapaz, por si mesmo, sem qualquer influncia divina, de salvar-se quando as sim o desejar.5Os Luciferianos prestam reverncias entidade romana conhecida como Lcifer, oAndrgino, o Portador deLuz, o esprito doAr,a personificao do esclarecimento .6Creem na Doutrina da Reencarnao.7Foi o primeiro lder germnico a tomar a cidade deRoma,no famososaque de Roma em410.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Andr%C3%B3ginohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Arhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Romahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Saque_de_Roma_(410)http://pt.wikipedia.org/wiki/410http://pt.wikipedia.org/wiki/410http://pt.wikipedia.org/wiki/410http://pt.wikipedia.org/wiki/Saque_de_Roma_(410)http://pt.wikipedia.org/wiki/Romahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Arhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Andr%C3%B3gino
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    CAPTULO IIICONTEXTO HISTRICO LINGUSTICO ANTES DA BBLIA VULGATA

    Nos primeiros sculos, a igreja serviu-se, sobretudo da lingua grega. Foi nesta

    lingua que escrito todo o Novo Testamento, incluindo a Carta aos Romanos, do Apstulo

    Paulo, bem como escritos do sculo seguinte at o sculo IV. J 400 a.C, o Antigo

    Testamento existia na lingua Hebraica e Aramica. A Bblia de modo geral originou-se das

    familiares semitas (Oriente Prximo) e famlias indo-europia (Grcia e Roma).

    Temos que observar que durante o reinado de Ptlomeu II8 no Egito e sendo

    influenciado pelo blibliotecrio de Alexandria, foram reunidos 72 (setenta e dois) tradutores

    rabinos hebreus, que em 72 dias traduziram o Antigo Testamento do hebraico e alguns em

    araimaico para o grego antigo (Koin), onde passou a ser chamado de Septuaginta (LXX).

    (GEISLER; NIX. 1997, p.196, alterao nossa).

    Durante o Imprio Romano o latim expandio em todas as regies do referido

    Imprio, atravs do exrcito romano e das relaes comerciais, j que antes o grego era

    conhecido como uma lingua oficial e mais falada e no Oriente Prximo era a lingua aramaica.

    No sculo II os cristos tinham o desejo de traduzir a Bblia para o latim, e no proximo sculo

    III, j esxistia tradues das Escrituras Sagradas para o latim antingo, circulando no Norte da

    frica e na Europa. No norte da frica antes de 200 d.C, O Antigo Testamento foi traduzido

    da Septuaginta para o latim antigo, chegando a ser utilizados pelos escritores cristos

    Tertuliano e Cipriano. J verso do Novo Testamento, tambm chamada Antiga latina, onde

    sobreviveram dessa obra, cerca de 27 (vinte e sete) maniscrito dos evangelhos, mais 7 (sete)

    do livro de Atos, 6 (seis) das cartas paulinas e alguns fragmentos das cartas gerais e do

    Apocalpse, que datavam do sculo IV at o XIII. Prova que esses maniscritos foram copiados

    muito tempo depois de existir a Vulgata. A antiga latina era o Novo Testamento no Ocidente,

    representado por dois ou trs diferentes textos:

    8Ptolomeu II Filadelfo foi o rei do Egito de 281 a.C at a sua morte em 246 a.C.

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    1. O texto africano, usado por Tertuliano9 e por Cipriano10. 2. Texto europeu

    que aparece nos escritos de Ireneu11 e de Novaciano12. E o Texto Itlico (tala) mencionado

    nas obras de Augostinho. O texto africano reflete-se no Cdice bobiense, dotado do sculo II

    e de traduo livre e tosca do texto Grego. O texto europeu e representado por dois cdices:

    Cdice vecelense, escrito por Eusbio de Vercelli, morto em 370-371, e o Cdice veronense,

    que serviu de base para a Vulgata latina. (GEISLER; NIX. 1997, p.210,211, alterao nossa).

    Vejamos o que diz HALE, Broadus David:

    Latina AntigaEstas so as tradues latinas efetuadas antes de Jernimofazer a sua chamada Vulgata, na ltima parte do quarto sculo. O Velho

    Testamento da Vulgata foi traduzido do texto hebraico, enquanto o VelhoTestamento na Latina Antigo, da Septuaginta. No Novo Testamento, aLatina Antiga uma traduo do grego, e a Vulgata apenas uma reviso daLatina Antiga. Da, a importncia da Latina Antiga como testemunha dotexto do Novo Testamento. Muitos maniscritos ainda existem. Ataduoprovavelmente foi feita pela primeira vez na frica. Outra traduo,independente da feita da frica, foi efetuada um pouco mais tarde, naEuropa. Para amenizar as diferenas entre estas duas tradues rivais, umaterceira foi feita na Itlia. Agostinho disse que esta foi a melhor de trs.Cipriano (que faleceu por volta de 258) usou o texto africano. Irineu usou otexto europeu, em suas obras em latim. Agostinho (454-430) usou a italiana.(2002, p.46, 47).

    9Tertuliano, pai da Igreja e bispo de Cartago.10Bispo num perodo difcil da Igreja africana.11Foi um bispo grego, telogo e es critor cristo que nas ceu, segundo s e cr, na provncia romana da sia MenorProconsular (Turquia).12Antipapa Novaciano foi um estudioso e antipapa que detinha o t tulo entre 251 e 258.

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    CAPTULO IVSURGIMENTO DA BBLIA VULGATA

    Gostariamos de mostrar primeiramente o comentrio da Bblia da Vulgata pela

    Grande Enciclopdia Delta Laurouse:

    Vulgata, traduo da Bblia em latim feita por So Jernimo. O PapaDmaso, em 382, encarregou Jernimo de uma reviso da traduo existente,a Vetus Latina13 ou tala o que o santo Augustinho fez para o NovoTestamento. Quanto ao velho Testamento, o monge decidiu traduzir

    diretamente do hebraico com exceo dos Salmos, dos quais fez duasdiferentes revises do texto da Vetus latina, comparando-os com a LXX. Avulgata foi declarado a verso oficial da igreja romana pelo Conclio deTrenta (1545-1563), sendo um texto oficial publicado por ordem dos PapasSisto V e Clemente VIII (Clementina). O primeiro grande livro impresso emMainz por Gutenberg, em 1456, foi a Vulgata. Famosas tradues daVulgata tm sido feitas para as lnguas modernas, entre as quais, a de Douai(1582-1609) para o Ingls e a do Padre Pereira de Figueiredo para oportugus. (1975, p. 7083,7084).

    Por existir inumerosos textos da antiga Latina, que aparecem ao redor da

    segunda metade do sculo IV induziram uma situao intolervel, como vimos anteriormente

    no captulo anterior sobre os textos da Antiga latina, ento, Damsio Bispo de Roma (366-

    384), providenciou uma revisaa do texto da tal escrita latina. (eremos nos seguintes tpicos

    os tipos de cu, para no haver nenhuma dvida do cu que um dia encontrares com todos os

    santos reunidos desde a criao at os ltimos conservos que iram ser salvos na Glria de seu

    Filho Jesus. (GEISLER; NIX. 1997, p.211)

    Como existiam vrias tradues e texto espalhados por muitos lugares, eradifcil sobre qual era fidedigno ao Original, ou mesmo qual pergaminho era sagrado. Com isto

    no ano 382 d.C o Bispo de Roma Dmasio I, elegeu Jernimo de Stridon para fazer uma

    traduo o mais fiel pssvel dos maniscritos que existia. Sua misso consistia em criar uma

    verso nica dos textos sagrados e us-la, ento, como referncia. Uma Bblia usada para ser

    padro. (NASCIMENTO, A Bblia Vulgata, 2009, recuperado de: http:/Comuidadeabiblia.

    net/teologia/estudos-bblicos/a-biblia-vulgata.htm1, acessado em 29 de maro de 2014).

    13Vetus Latina foi o nome comumente dado aos textos bblicos traduzidos para olatim antes da traduo deSoJernimo, conhecida comoVulgata. Vetus Latina uma expresso em latim que significa "Latim Antigo".

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Latimhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jer%C3%B4nimo_de_Estrid%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jer%C3%B4nimo_de_Estrid%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Vulgatahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Vulgatahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jer%C3%B4nimo_de_Estrid%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jer%C3%B4nimo_de_Estrid%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Latim
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    4.1Situao que levaram o surgimento da Bblia Vulgata.

    Dmaso de Roma demonstrou profundo interesse pelas Escrituras, e por

    estudiosos das Escrituras que se tornaram amigos, os quais patrocinonavam. Ele estava ciente

    das divercidades de verses, tradues revisese recenses bblicas no sculo IV, ento, o fez

    grande falta de uma nova verso autorizada das Escrituras latinas, alm de divergncias

    doutrinrias e contradies de pensamentos (GEISLER; NIX. 1997, p.211, acrssimo nosso).

    Diante disso Dmaso de Roma expressou seu pensamento:

    A fim de pr termo a essas divergncias de opinies, no momento em quevrios conclios acabam de discutir acerca da natureza de Jesus, unsadmitindo, outros reijetando a sua divindade. Confio a Jernimo, a misso deredigir uma traduo latina do Antigo e do Novo Testamento. Essa traduodever ser, da por diante, a nica reputada ortodoxa e tornar-se- a normadas doutrinas da Igreja (Severino Celestino. A vulgata de So Jernimo,recuperado de: http://www.ideiaeditora.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5:a-historia-das-traducoes-da-biblia&catid=2:blog, acessado em 10/04/2014).

    Quatros fatores existiram para que assim a vulgata vinhesse a existir:

    Confuso de texto latino havia muita confuso nos textos latinos da Bblia, pois esses

    textos eram traduzidos diretamente da LXX. O Novo Testamento havia sido traduzido de

    forma informal. As muitas tradues ento existentes havia inmeras tradues das

    escrituras, e o latim passou a ser a lingua oficial da Igreja. Como havia dois textos bsicos da

    Antiga Latina no Ocidente, Dmaso desejou possuir uma traduo nova, autorizada, onde

    poderia basiar as doutrinas oficiais da Igreja. Heresias e controvesias Dentro do Imprio

    Romano era comum haver controvrsias entre cristos e judeus. At dentro da igreja houve

    inmeras controvrcia. Surgimentos de grupos herticos como os macionitas14, os maniques15

    e os mantonistas16, que basiavam suas doutrinas em seus prprios cnones e tradues de

    livros da Bblia. Por fim, a controversia ariana que fez originar trs Conslios: de Nicia

    14 Macionistas. Faziam parte de um movimento religioso de inspirao cristos -gnost icos do II sculo, fundadopor Marcio de Snope . Propunha dois deuses distintos, um noAntigo Testamentoe outro no Novo Testamento.15 Maniques. Criam na filosofia religiosa sincrtica e dualstica fundada e propagada porManiqueu, filsofocristo do sculo III, que divide o mundo simplesmente entre Bom, ou Deus, eMau , ou o Diabo. Amatria intrinsecamente m, e oesprito,intrinsecamente bom.16Montanista. Seguidores do Profeta Montano da Frgia, afirmava s er o Consolador (promessa do Esprito Santo,aps a as sero de Jesus aos Cus) e exigia doutrina extremamente de preparao para o fim que prescrito umamoral rigorosamente asctica, com a proibio do matrimnio (em seguida, apenas das s egundas npcias), jejunsseveros, cons istentes esmolas de toda espcie; encoraja-se o martrio, proibido subtrair-se s perseguies.

    http://www.ideiaeditora.com.br/index.php?option=com_%20content&http://www.ideiaeditora.com.br/index.php?option=com_%20content&http://pt.wikipedia.org/wiki/Antigo_Testamentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Novo_Testamentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sincretismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Dualismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Manes_(profeta)http://pt.wikipedia.org/wiki/Deushttp://pt.wikipedia.org/wiki/Diabohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mat%C3%A9riahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%ADritohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%ADritohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Mat%C3%A9riahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Diabohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Deushttp://pt.wikipedia.org/wiki/Manes_(profeta)http://pt.wikipedia.org/wiki/Dualismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Sincretismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Filosofiahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Novo_Testamentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Antigo_Testamentohttp://www.ideiaeditora.com.br/index.php?option=com_%20content&http://www.ideiaeditora.com.br/index.php?option=com_%20content&
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    (325), de Constatinopla (381) e o de feso (431). A necessidade de um texto modelarQue

    era modelar uma traduo nova, basiada nas atividades didticas da igreja, programas

    missionrios e em defesa doutrinrias estabelecidadas nos grandes conslios. (GEISLER;

    NIX. 1997, p. 212)

    4.2A confeco da Bblia Vulgata

    A pedida de Dmaso, Jernimo recebeu a incumbncia em 382, e iniciou seu

    trabalho imediatamente.

    Jernimo introduziu uma ligeira reviso nos evangelhos, completamente em

    383 (no se sabe qual foi o texto latino que o utilizou). E diante de sua preocupao escreve a

    Dmaso o seguinte desabafo:

    Da velha obra me obrigais a fazer obra nova. Quereis que, de alguma sorte,me coloque como rbitro entre os exemplares das Escrituras que esto

    dispersos por todo o mundo, e, como diferem entre si, que eu distinga os queesto de acordo com o verdadeiro texto grego. um piedoso trabalho, mas tambm um perigoso arrojo, da parte de quem deve ser por todos julgado,julgar ele mesmo os outros, querer mudar a lngua de um velho e conduzir infncia o mundo j envelhecido. Qual, de fato, o sbio e mesmo oignorante que, desde que tiver nas mos um exemplar (novo), depois de ohaver percorrido apenas uma vez, vendo que se acha em desacordo com oque est habituado a ler, no se ponha imediatamente a clamar que eu souum sacrlego, um falsrio, porque terei tido a audcia de acrescentar,substituir, corrigir alguma coisa nos antigos livros? Um duplo motivo meconsola desta acusao. O primeiro que vs, que sois o soberanopontfice, me ordenais que o faa; o segundo que a verdade no poderiaexistir em coisas que divergem, mesmo quando tivessem elas por si aaprovao dos maus. (Severino Celestino. A vulgata de So Jernimo,recuperado de: http://www.ideiaeditora.com.br/index.php?option=com_content&view=article&id=5:a-historia-das-traducoes-da-biblia&catid=2:blog, acessado em 10/04/2014).

    Depois de ter terminado a reviso dos evangelhos, morre-lhe o mecenas17 (384)

    e ter tornado Bispo de Roma. Havia terminado uma reviso rpida no Saltrio Romano (mera

    17Os mecenas eram ricos e poderosos comerciantes, prncipes, condes, bispos e banqueiros que financiavam einvestiam na produo de arte como maneira de obter reconhecimento e prestgio na sociedade.

    http://www.ideiaeditora.com.br/index.php?option=com_%20content&http://www.ideiaeditora.com.br/index.php?option=com_%20content&http://www.ideiaeditora.com.br/index.php?option=com_%20content&http://www.ideiaeditora.com.br/index.php?option=com_%20content&
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    traduo dos Salmos), quando se estabeleceu em Belm. Aps sua partida fez uma reviso

    superficial no restante do Novo Testamento. De volta para Belm, ele fez uma reviso maior

    do Saltrio Romano, que completou em 387, onde se baseou nos Hxapla de Orgenes18Aps

    Jernimo passou a revisar a LXX. Estando em Belm, Jernimo havia iniciado em aperfeioar

    seus conhecimentos em hebraico, que duraram 20 anos, de modo que pudesse executar uma

    nova tradio do velho testamento direto das lnguas originais. A partir dessa poca, ele se

    tornou mais envolvido com sua traduo e com a superviso dos monges de Belm. Traduziu

    o Saltrio Hebraico (Salmos) com base do texto hebraico da poca, na Palestina. Jernimo

    continuou a traduzir as Escrituras hebraicas, mesmo providas da oposio e da sade precria.

    Finalmente, em 405, completou sua traduo latina do Antigo Testamento hebraico, que no

    foi bem acolhida no comeo, porm os escritos de Tobias e Judite, que encontrou emaramaico e os demais deuterocannicos19 traduziu baseou-se nos texto grego. Nos ltimos

    quinze anos de vida, Jernimo continuou escrevendo, traduzindo e revisando sua traduo do

    Antigo Testamento. Jernimo deu pouca ateno aos apcrifos, s com grande relutncia

    traduziu algumas passagens de Judite, de Tobias e do resto de Este, mais adies de Daniel

    antes de morrer. O resultado dos livros Apcrifos, pertencente Antiga latina, foi adicionado

    Bblia chamada Vulgata latina na Idade Mdia. (GEISLER; NIX. 1997, p. 213; 214,

    acrssimo nosso).

    Vejamos ainda a comparao do Novo Testamento feito por Jernimo,

    comentrio feito por HALE:

    Jamais se convocou um conclio geral das igrejas para definir o cnon doNovo Testamento. Contudo, os conclios subsequentes, aps Atansio,confirmaram o que pareceu ter sido aceito. Deve-se reconhecer que Jernimocomeou sua traduo para o latim (Vulgata) em 383, e sua lista idntica

    com a de Atansio20. (2004, p. 34)

    18 Hexapla o nome de uma edio da Bblia editada em seis verses diferentes alinhadas lado-a-lado. Ele seaplica particularmente para a edio doAntigo Testamentocompilada porOrgenes.19 Deuterocannico, chamadosapcrifos ou pseudo-cannico por protestantes, refere-se a alguns livros queesto presentes na Septuaginta, e por isso tidos como inspirados pelos primeiros cristos, e que foramreafirmados como inspirados por Deus no Conclio de Romaem 382 d.C, de Hipona em 393 d.C., III Conclio deCartago em 397, e no Conclio de Trento no ano de 1546, deste ltimo no participou a Igreja Ortodoxa,sendo,

    porm contes tados pelos protestantes, sucessores de Lutero e Calvino, e ao fim do sculo XVIII retirados da

    maioria das denominaes.20Em 367, Atansio, Bispo de Alexandria de 328 a 373, publicou uma Carta de Pscoa s Igrejas que estavamsob sua responsabilidade. Esta carta contm uma lista de vinte e sete livros, que haviam sido aprovados parainstruo doutrinria. Esta lista coincide com os vinte e sete de nosso Novo Testamento. (HALE, 2004, p. 34).

    http://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADbliahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Antigo_Testamentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Or%C3%ADgeneshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ap%C3%B3crifoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Septuagintahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Conc%C3%ADlio_de_Romahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Ortodoxahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Martinho_Luterohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Calvinohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Calvinohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Martinho_Luterohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Igreja_Ortodoxahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Conc%C3%ADlio_de_Romahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Septuagintahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Ap%C3%B3crifoshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Or%C3%ADgeneshttp://pt.wikipedia.org/wiki/Antigo_Testamentohttp://pt.wikipedia.org/wiki/B%C3%ADblia
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    Aps o falecimento de Jernimo em 420, A traduo do Velho Testamento

    passou a ser aceito sobre as demais tradues, que durante a Idade Mdia passou a ser o texto

    modular da Bblia, reconhecido extra oficialmente. Somente no Concilio de Trento (1546-

    1563), entretanto, foi oficialmente elevado quela posio pela Igreja Catlica. (GEISLER;

    NIX. 1997, p. 215).

    Finalmente por volta de 1456 foi o primeiro livro impresso na prensa de

    Gutenberg aps a descoberta da Imprena. Foi tambm o primeiro exemplar que reuniu todos

    os exemplares do Velho e Novo Testamento em um nico lugar (livro), chegando s regies

    do Mar mediterrneo e alcanando o Norte da Europa. (NASCIMENTO, A Bblia Vulgata.

    Recuperado de: http:// comunidadeabiblia.net/teologia/estudos-biblicosa-biblia-vulgata. 11 de

    julho de 2009, acessado em 29/03/2014, acrscimo nosso).

    Observao importante retirado de HTTP://www.bibliapage.com/texto13.html.

    Os livros Apcrifos do Antigo Testamento, acessado em 29/03/2014.

    Seguido a Vulgata com a LXX (Septuaginta), o cnon catlico incorporou osapcrifos aps a Reforma. Quando a Vulgata os inseriu, distinguiu-os dosoutros, que chamaram de cannicos. Ao Todo so doze livros ou enxertos:Contm os livros de I Esdras, II Esdras, Tobias, Judite, Adio a Ester (docaptulo 10:4 ao captulo 16), Sabedoria, Eclesistico, Bauc, adies aDaniel (chamada de apndice, os captulos 12 e 13, contendo a Histria deSuzana, Histria de Bel, Daniel Matando o Drago, Daniel novamente noLago dos Lees e o Rei dando Glria ao Senhor), Orao de Manasss, IMacabeus e II Macabeus. (Alterao nossa).

    http://www.bibliapage.com/texto13.htmlhttp://www.bibliapage.com/texto13.html
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    CAPTULO VCRTICA E HERESIA DA BBLIA VULGATA

    Agostinho e a grande maioria das autoridades eclesisticas influentes opuseram

    pelo fato do Antigo Testamento no ser traduzido diretamente da LXX, por considerarem

    inspiradas. (GEISLER; NIX. 1997, p. 215).

    Veja o que comenta Agostino, bispo de Hipona, que escreve a Jernimo no ano

    395, preocupando da fidelidade de sua traduo, testificando da inexistncia de extido nastradues bblicas:

    A meu ver, eu preferiria que tu antes nos interpretasse as Escrituras gregascannicas que so atribudas aos setenta intrpretes, pois se h dissonnciaentre o latim das antigas verses e o grego da LXX, pode-se ir verificar, masse h dissonncia entre o latim da nova verso e o texto conhecido dopblico, como dar a prova de sua exatido? (NASCIMENTO, A BbliaVulgata. 11 de julho de 2009. Recuperado de: http:// comunidadeabiblia.net/teologia/estudos-biblicosa-biblia-vulgata, acessado em 29/03/2014,

    acrscimo nosso).

    Veremos agora erros de tradues da Bblia Vulgata:

    A verso Vulgata de Jernimo 405 d.C, que hoje conhecida como BbliaSagrada, Ed. Pastoral-Catequtica, Ed. Ave Maria, encontramos o seguintedizer em Apocalipse 1:10: Num Domingofui arrebatado em xtase, e ouvi,por detrs de mim, voz forte como de trombeta. Sabemos que originalmente

    no existe a palavra domingo, mas sim apenas a citao de que era no diado Eterno Deus que Joo teve a viso. ACF21 - Apocalipse 1.10 Eu fuiarrebatado no Esprito no dia do Eterno Deus , e ouvi detrs de mim umagrande voz, como de trombeta, (Gideo da CCB Livre,Jernimo confessaque adulterou a Bblia Vulgata! 16 de maro de 2010, Recuperado de:http://gideoes-ccb.forumeiros.com/t128-jeronimo-confessa-que-adulterou-a-biblia-vulgata, acessado em 15de abril de 2014, grifo nosso).

    Passemos agora a apreciar os problemas que voc apontou em certaspassagens da Vulgata: a) 1REIS 7,36 Vejamos primeiro como se encontra

    essa passagem nas duas tradues que temos da Vulgata em portugus:Matos Soares: "Lavrou tambm nas superfcies, que eram de bronze, e nos

    21Almeida Corrida Fiel

    http://gideoes-ccb.forumeiros.com/u1http://gideoes-ccb.forumeiros.com/u1http://gideoes-ccb.forumeiros.com/t128-jeronimo-confessa-que-adulterou-a-biblia-vulgata#366http://gideoes-ccb.forumeiros.com/t128-jeronimo-confessa-que-adulterou-a-biblia-vulgata#366http://gideoes-ccb.forumeiros.com/t128-jeronimo-confessa-que-adulterou-a-biblia-vulgatahttp://gideoes-ccb.forumeiros.com/t128-jeronimo-confessa-que-adulterou-a-biblia-vulgatahttp://gideoes-ccb.forumeiros.com/t128-jeronimo-confessa-que-adulterou-a-biblia-vulgatahttp://gideoes-ccb.forumeiros.com/t128-jeronimo-confessa-que-adulterou-a-biblia-vulgatahttp://gideoes-ccb.forumeiros.com/t128-jeronimo-confessa-que-adulterou-a-biblia-vulgata#366http://gideoes-ccb.forumeiros.com/t128-jeronimo-confessa-que-adulterou-a-biblia-vulgata#366http://gideoes-ccb.forumeiros.com/u1
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    cantos, querubins, lees, palmas, apresentando como que a figura de umhomem em p, e com tal arte que no pareciam gravados, mas sobrepostosao redor".Antonio Pereira de Figueiredo: "Lavrou tambm naquelestaboleiros, que eram de bronze, e nos cantos, querubins, lees e palmas,como representandoa fi gura de um homem em p, de tal modo que estesno pareciam gravados, mas de vulto postos ao redor". Vejamos como asBblias protestantes e ecumnicas traduzem o versculo: Almeida EdioContempornea (AEC):"Nas placas de seus apoios e dos seus painislavrou querubins, lees e palmeiras, segundo o espao de cada uma comgrinaldas em redor". Almeida Corrigida e Fiel (ACF): "E nas placas deseus esteios e nas suas cintas lavrou querubins, lees e palmas, segundo oespao de cada uma, e outros adornos em redor" Almeida Revista eCorrigida (ARC): "E nas pranchas das suas asas e nas suas cintas lavrouquerubins, lees e palmas, segundo o vazio de cada uma, e junturas emredor". Traduo na Linguagem de Hoje (TLH):"Os apoios e os painiseram enfeitados com figuras de querubins, lees e palmeiras, que cobriam

    todo o espao que havia; e ao redor dessas figuras havia desenhos emespiral". Nova Traduo na Linguagem de Hoje (NTLH): "Os apoios e ospainis eram enfeitados com figuras de querubins, le es e palmeiras, quecobriam todo o espao que havia; e ao redor dessas figuras havia desenhosem espiral". Nova Verso Internacional (NIV):"Ele esculpiu figuras dequerubins, lees e tamareiras na superfcie dos apoios e nas placas, emcada espao disponvel, com grinaldas ao redor". Traduo do NovoMundo (TNM):"Alm disso, nas placas dos seus lados e nos seus painislaterais gravou querubins, lees e figuras de palmeiras, de acordo com oespao til de cada, bem como festes em toda a volta". TraduoEcumnica da Bblia (TEB): "Sobre as superfcies planas, os esteios e ospainis, ele gravou querubins, lees e palmas erguidas, com volutas ao

    redor" Bblia de Jerusalm (BJ): "Sobre os painis das travessas e sobreas molduras mandou gravar querubins, lees e palmas... e volutas aoredor".Bblia Ave Maria (BAV):"Nas placas dos seus esteios e dos painisassim como no espao livre entre estas, esculpiu querubins, lees, palmas egrinaldas circulares". Bblia Edio Pastoral (BEP): "Sobre os painis decada travessa e sobre as molduras, mandou gravar querubins, lees epalmeiras dentro dos espaos livres, com grinaldas ao redor". BbliaMe nsagem de Deus (BMD): "Nas faces destas bases ele gravou querubins,lees e palmeiras, conforme o espao disponvel e, em redor, grinaldas".Bblia Sagrada de Aparecida (BSA):"Sobre a superfcie de seus painis ede suas molduras mandou gravar querubins, lees e palmeiras, conforme oespao livre, e guirlandas ao redor". Bblia Sagrada Traduo da CNBB

    (BSC): "Tambm esculpiu querubins, lees e palmas na superfcie dasarmaes e dos painis, de acordo com o espao disponvel em cada um, egrinaldas ao redor". Bblia Sagrada Vozes (BSV):"Em seguida Hiramgravou nas placas, [moentes e painis] querubins, lees e palmas, se gundoo espao disponvel, e ao redor ainda grinaldas". Bblia Sagrada PalavraViva (BPV):"Nas placas dos seus suportes e das pedras lavradas, assimcomo nos espaos vazios, esculpiu querubins, lees, palmas e grinaldascirculares".(NABERT, Podemos confiar na vulgata de so jernimo?08 deAgosto de 2008. Recuperado de: http://www.veritatis.com .br/inicio/espaco-leitor/5797-podemos-confiar-na-vulgata-de-sao-jeronimo, acessado em 15 deabril de 2014, grifo nosso).

    Passemos agora para a segunda passagem que voc apresenta: b) LUCAS13.3.Nas tradues da Vulgata em portugus lemos: Matos Soares: "No,

    http://www.veritatis.com.br/inicio/espaco-leitor/5797-podemos-confiar-na-vulgata-de-sao-jeronimohttp://www.veritatis.com.br/inicio/espaco-leitor/5797-podemos-confiar-na-vulgata-de-sao-jeronimohttp://www.veritatis.com/http://www.veritatis.com/http://www.veritatis.com.br/inicio/espaco-leitor/5797-podemos-confiar-na-vulgata-de-sao-jeronimo
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    eu vo-lo digo;mas se no f izerdes peni tncia, todos perecereis do mesmomodo".Antonio Pereira de Figueiredo: "No eram, eu vo-lo declaro; masse vs outros no fizerdes penitncia, todos assim mesmo haveis deacabar". Passemos s Bblias protestantes e ecumnicas (na mesma ordemadotada mais acima): AEC: "No, vos digo! Antes, se no vosarrependerdes, todos de igual modo perecereis" ACF:"No, vos digo;antes, se no vos ar rependerdes,todos de igual modo perecereis". ARC:"No, vos digo; antes, se vos no ar rependerdes, todos de igual modoperecereis". TLH:"De modo nenhum. Eu afirmo que todos vocs que, seno se ar rependerem dos seus pecados, vo morrer como eles morreram".NTLH:"De modo nenhum! Eu af irmo a voc que, se no se ar rependeremdos seus pecados, todos vocs vo morrer como eles morreram". NIV:"Eulhes digo que no! Mas se no se ar rependerem, todos vocs tambmperecero". TNM: "Deveras, eu vos digo que no; mas, a menos que vosarrependais, sereis todos igualmente destrudos". TEB:"No, eu vo-lo digo,mas se no vos converter des, perecereis todos do mesmo modo".

    Procuremos, por fim, nas Bblias catlicas: BJ:"No, eu vos digo; todavia,se no vos arrependerdes, perecereis todos do mesmo modo". BAV:"No,digo-vos. Mas se no vos ar rependerdes, perecereis todos do mesmo modo".BEP: "De modo algum, lhes digo eu. E se vocs no se conver ter em, vomorrer todos do mesmo modo".BMD: "Eu vos garanto que no. Mas, seno vos conver terdes, morrereis todos do mesmo modo". BSA:"Eu vos digoque no; mas se no vos converterdes, perecereis todos igualmente". BSC:"Digo-vos que no. Mas se vs no vos conver terdes, perecereis todos domesmo modo". BSV: "Digo-vos que no, e se no vos conver ter des, todosvs perecereis do mesmo modo". BPV: "No, digo-lo-vo eu; mas se no vosarrependerdes, perecereis todos igualmente. - Arrepender (=ter pesar,mudar de parecer, retratar-se) - Converter (=mudar, transformar) -

    Penitenciar (=arrepender, dor do pecado cometido, pena imposta pararemisso, sacrifcios para expiao). ".(NABERT., Podemos confiar navulgata de so jernimo? 08 de Agosto de 2008. Recuperado de:http://www.veritatis.com .br/inicio/espaco-leitor/5797-podemos-confiar-na-vulgata-de-sao-jeronimo, acessado em 15 de abril de 2014, grifo nosso).

    Porei inimizades entre ti e a mulher, entre a tua descendncia e adescendncia dela. Ela (PRPRIA) te esmagar a cabea e tu armarstraies ao seu calcanhar (Gn. 3.15 da Vulgata de Jernimo). E poreiinimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente e a sua semente; esta teferir a cabea, e tu lhe ferirs o calcanhar (Gn 3.15 da Almeida

    Corrigida e Revisada Fiel). (Pagina Oriente.com Copyright 2001/2013 -Site Catlico Apostlico Romano, recuperado de: http://www.paginaoriente.Com/santosdaigreja/set/jeronimo3009.htm, acessado em 15 de abril de 2015,acrscimo e grifo nosso)

    Surge a Vulgata, a Bblia latina que at hoje o texto oficial da Igrejacatlica. "A Vulgata foi o alicerce da Igreja no ocidente", explica o padreLuigi. A Vulgata to influente, mas to influentes, que at os seus erros detraduo se tornaram clssicos. Ao traduzir uma passagem do xodo quedescreve o semblante do Profeta Moiss, o telogo Eusbio Hyeronimus,que mais tarde viria a ser canonizado com o nome de So Jernimo,

    escreveu em latim: "Cornuta esse facies sua", ou seja, "sua face tinhachifres". Esse detalhe esquisito foi levado a srio por artistas comoMichelangelo. Sua famosa escultura representando Moiss, hoje exposta noVaticano, est ornada com dois belos corninhos. Tudo porque Jernimo

    http://www.veritatis.com.br/inicio/espaco-leitor/5797-podemos-confiar-na-vulgata-de-sao-jeronimohttp://www.veritatis.com.br/inicio/espaco-leitor/5797-podemos-confiar-na-vulgata-de-sao-jeronimohttp://www.veritatis.com.br/inicio/espaco-leitor/5797-podemos-confiar-na-vulgata-de-sao-jeronimohttp://www.veritatis.com/http://www.veritatis.com/http://www.veritatis.com.br/inicio/espaco-leitor/5797-podemos-confiar-na-vulgata-de-sao-jeronimohttp://www.veritatis.com.br/inicio/espaco-leitor/5797-podemos-confiar-na-vulgata-de-sao-jeronimo
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    tropeou na palavra hebraica Karan, que pode significar tanto "chifre"quanto "raio de luz". A traduo correta est na Bblia Septuaginta : OProfeta tinha o rosto iluminado, e no chifrudo ! Apesar de erros como esse,a Vulgata reinou absoluta ao longo da Idade Mdia e durante sculos nohouve outras tradues. Mesmo assim, a Vulgata permanece dessa forma athojeconfere emxodo 34.30 Olhando, pois, Aro e todos os filhos deIsrael para Moiss, eis que a pele do seu rosto resplandecia; por issotemeram chegar-se a ele. (BOTELHO, Jos Francisco, RevistaSuperinteressante Bblia: quem a escreveu e adulterou suas tradues?dezembro de 2008. Recuperado de: http://jefferson.freetzi.com/Mat-esp-Rev-Sup-Inter-Bib.html, acessado em 15 de abril de 2014, grifo nosso).

    Figura 1Escultura de Moiss com dois chifres , feita equivocada por Michelangelo aoconferir na Vulgata.

    http://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/34/30http://jefferson.freetzi.com/Mat-esp-Rev-Sup-Inter-Bib.htmlhttp://jefferson.freetzi.com/Mat-esp-Rev-Sup-Inter-Bib.htmlhttp://jefferson.freetzi.com/Mat-esp-Rev-Sup-Inter-Bib.htmlhttp://jefferson.freetzi.com/Mat-esp-Rev-Sup-Inter-Bib.htmlhttp://www.bibliaonline.com.br/acf/ex/34/30
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    CAPTULO VIA APLICAO DA VULGATA

    Para os estudantes da Bblia moderna a Vulgata deve ser examinada luz da

    histria e levar considerao a comparao para outras tradues. O Novo Testamento era

    to somente uma reviso do texto da Antiga latina. Os textos apcrifos da Vulgata latina era

    de pouco valor. O Antigo Testamento era inteiramente diversificada e traduzida direto do

    hebraico com valor mais importante que o Novo Testamento. Para evitar-se que houvesse

    transcontaminao textuais, devido a vrias revises e recenses do texto da Vulgata em

    diversos monastrios, durante a Idade Mdia que gerou 8.000 (oito mil) manuscritos, foi feitoo conclio de Trento, onde baixou o decreto afirmando que a Bblia Vulgata de total

    confiana. A Antiga Vulgata de Jernimo desde que foi traduzida at 1604, foi sida como a

    Bblia Oficial da Igreja Catlica Romana, at chegar nova verso da Vulgata. (GEISLER;

    NIX. 1997, p. 215, 216, acressimo nosso).

    Figura 2Imagem da Nova Edio Vulgata de Sixtino-Clementina

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    CAPTULO VIIAS NOVAS EDIES DA VULGATA DE JERNIMO

    Conforme comenta abaixo GEISLER; NIX. Vemos uma nova edio da

    Vulgata de Jernimo surgida a partir do ano 1604.

    Em 1604, publicou-se uma nova edio da Vulgata, confivel, conhecidacomo edio sixtino-clementina. Diferia da verso sixtina numas 4 900variantes e passou a ser o texto predominante da Vulgata, suplantando atmesmo a edio de Gutenberg, impressa na Mongcia entre 1450 e 1455.

    Desde 1907, uma reviso crtica do Antigo Testamento da Vulgata foiempreendida pela ordem beneditina. O Novo Testamento foi submetido auma reviso crtica por um grupo de estudiosos anglicanos de Oxford. Foiencetada pelo bispo John Wordsworth e pelo professor H. J. White, entre1877 e 1926, sendo concluda por H. F. D. Sparks, em 1954. (1997. p. 216)

    Aps o Conclio vaticano II, por determinao de Paulo VI, houve uma reviso

    da Vulgata, sobretudo para uso litgico22. Reviso terminada em 1975 e promulgada23 pelo

    Papa Joo Paulo II, em 25 de Abril de 1979, denominada Nova Vulgata, passando a ser a

    Bblia Oficial da Igreja Catlica Apostlica Romana. (Wikipdia, a enciclopdia livre.

    Vulgata. 12 de janeiro de 2014. Recuperado de: http://pt.wikipedia.org/wiki/Vulgata.

    acessado em 15 de abril de 2014).

    Vejamos o que falou o Papa Paulo VI em 22 de dezembro de 1977 para os

    cardeais e prelados de Cria Romana24.

    "Se pensa em um texto - acrescentamos - que respeite a letra da Vulgatade So Jernimo, quando este reproduz fielmente o texto original , talcomo resulta das atuais edies cientficas; ser prudentemente corrigidoquando se aparte dele ou no interprete corretamente, empregando, comefeito, a lngua da latinitas bblicacrist, de forma que se harmonizem orespeito s tradies e as ss exigncias crticas do nosso tempo." (AAS59, 1967, pgs. 53 ss.. Apud. Pagina Oriente.com Copyright 2001/2013- Site Catlico Apostlico Romano, So Jernimo, autor da Vulgata.

    22 A palavra liturgico compreende uma celebrao religiosa pr-definida, de acordo com as tradies de uma

    religio em particular; pode incluir ou referir-se a um ritual formal e elaborado (como aMissaCatlica)ou umaatividade diria como assalatsmuulmanas .23Promulgada significa: divulgado; publicado; proclamado.24Cria Romana o corpo administrativo que auxilia o Papa a exercer o seu poder.

    http://pt.wikipedia.org/wiki/Vulgatahttp://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1977/december/documents/hf_p-vi_spe_19771222_sacro-collegio_sp.htmlhttp://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1977/december/documents/hf_p-vi_spe_19771222_sacro-collegio_sp.htmlhttp://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1977/december/documents/hf_p-vi_spe_19771222_sacro-collegio_sp.htmlhttp://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1977/december/documents/hf_p-vi_spe_19771222_sacro-collegio_sp.htmlhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Celebra%C3%A7%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Missahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Catolicismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Salathttp://pt.wikipedia.org/wiki/Islamismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Islamismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Salathttp://pt.wikipedia.org/wiki/Catolicismohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Missahttp://pt.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3ohttp://pt.wikipedia.org/wiki/Celebra%C3%A7%C3%A3ohttp://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1977/december/documents/hf_p-vi_spe_19771222_sacro-collegio_sp.htmlhttp://www.vatican.va/holy_father/paul_vi/speeches/1977/december/documents/hf_p-vi_spe_19771222_sacro-collegio_sp.htmlhttp://pt.wikipedia.org/wiki/Vulgata
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    recuperado de: http://www.paginaoriente.Com/santosdaigreja/set/jeronimo 3009.htm, acessado em 15 de abril de 2015).

    Vejamos o que falou o Papa Joo Paulo II, aps ter recebido as revises e

    interposies da Nova Vulgata, onde a promulgou.

    "Assim, pois, a obra que tanto desejou Paulo VI e no pde verterminada, a que prosseguiu com tanto interesse Joo Paulo I, que haviadeterminado que o volume dos Livros do Pentateuco, revisados pelamencionada Pontifcia Comisso, se enviaram como obsquio aos bisposque se haviam de reunir na cidade de "Puebla", e que ns mesmos temosesperado com muitos outros no todo orbe catlico, nos satisfazemos ementreg-la agora, j editada Igreja". (Pagina Oriente.com Copyright2001/2013 - Site Catlico Apostlico Romano, recuperado de : http://www.paginaoriente.Com/santosdaigreja/set/Jernimo3009.htm, acessadoem 15 de abril de 2015).

    Figura 3. Bblia da Nova Vulgata.

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    CAPTULO VIIIA TRADUO DA VULGATA PARA OUTRAS LINGUAS

    De acordo com Norman Geisler e William Nix vemos verses de tradues da

    Bblia Vulgata latina para o Ingls e para o Portugus.

    A princpio, apenas quadros, pregaes, poemas e parfrases eram usadospara comunicar a mensagem da Bblia aos britnicos. As primeirastradues de partes das Escrituras basearam-se nas tradues da Antigalatina e da Vulgata, e no nas lnguas originais, o hebraico e o grego, e

    nenhuma delas continha o texto da Bblia toda. No obstante, elas ilustram amaneira pela qual a Bblia entrou para a lngua inglesa. (GEISLER; NIX.1997, p. 220).

    Entrementes, o Antigo Testamento, que de fato foi traduzido antes do Novo,teve sua publicao adiada. Limitaes financeiras e o aparecimento dediversas novas edies do texto da Vulgata impediram a publicao datraduo de Douai doAntigo Testamento at 1609. Sua segunda edio foilanada em 1635. A traduo em si foi iniciada por Martin e provavelmenteterminada por Allen e por Bristow, com notas a mente fornecidas porThomas Worthington, embora os pormenores sejam to obscuros, que essas

    questes no podem ser precisas com certeza. Ela foi baseada no texto deLouvain, no oficial, da Vulgata (1547), editado por Henten, masconformou-se ao texto sixtino-clementino de 1192. A traduo em si foitoda uniforme, at no uso ultraliteral dos latinismos. As notas erambasicamente projetadas para fazer a interpretao de o texto harmonizar-seaos decretos do Concilio de Trento (1546-1563). (GEISLER; NIX. 1997, p.229).

    Embora diversas impresses da Bblia de Rheims-Douai fossem feitas aps1635, no foi seno em 1749-1750 que Richard Challoner, bispo deLondres, publicou a segunda edio revisada. Essa edio foi pouco mais

    que uma nova traduo da Bblia para o ingls, pois aproveitou diversasmelhorias na traduo da Bblia feitas durante o sculo XVIII. Em 1718, e.guma nova traduo do Novo estamento da Vulgata foi publicada porCornelius Nary. Em 1730, Robert Witham, presidente da Faculdade Inglesade Douai, publicou uma reviso do Novo Testamento de Rheims. Esseapresentava certas revises atribudas a Challoner, que havia sido colega deWitham em Douai aps sua converso do protestantismo. Uma quintaedio do Novo Testamento de Rheims foi publicada em 1738. Ela continhaalgumas revises geralmente atribudas a Challoner e foi a primeira ediorevisada desse Novo Testamento publicada em mais de um sculo (a quartaedio revisada fora publicada em 1633). Em 1749, Challoner publicou seuNovo Testamento de Rheims revisado, o que fez novamente em

    1750,1752,1763 e 1772. Sua reviso do Novo Testamento de Douai foipublicada em 1750 e em 1763. (GEISLER; NIX. 1997, p. 233,234).

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    Em 1936, teve incio uma nova reviso do Novo Testamento de Rheims-Douai sob os auspcios da Junta Episcopal da Confraria de Doutrina Crist.Foi nomeada uma junta de 28 estudiosos, para que trabalhassem na revisosob a direo de Edward P. Arbez. O texto usado como base foi o daVulgata latina, mas foram aproveitadas as melhorias recentes advindas daspesquisas de estudiosos da Bblia. Muitas das expresses arcaicas dasrevises anteriores foram eliminadas, como tambm muitas das copiosasnotas. O texto foi organizado em pargrafos, e foi empregada a ortografiaamericana. A grfica St. Anthony Guild Press publicou o Novo Testamentoda Confraternidade em 1941, que foi prontamente adotado pelos catlicosde fala inglesa em todo o mundo em decorrncia da Segunda GuerraMundial. (GEISLER; NIX. 1997, p. 234,235).

    Grande conhecedor do latim clssico e leitor da Vulgata, d. Dinisresolveu enriquecer o portugus traduzindo as Sagradas Escrituras

    para o nosso idioma, tomando como base a Vulgata latina. Emboralhe faltasse perseverana e s conseguisse traduzir os vinte primeiroscaptulos do livro de Gnesis, esse seu esforo o colocou em uma

    posio histrica-mente anterior a alguns dos primeiros tradutores daBblia para outros idiomas, como Joo Wycliffe por exemplo, que sem 1380 traduziu as Escrituras para o ingls. Ferno Lopes afirmouem seu curioso estilo de cronista do sculo XV, que d. Joo I (1385-1433), um dos sucessores de d. Diniz ao trono portugus, fez grandesletrados tirar em linguagem os Evangelhos, os Atos dos Apstolos eas epstolas de Paulo, para que aqueles que os ouvissem fossem maisdevotos acerca da lei de Deus (Crnica de d. Joo I, segunda parte).

    Esses "grandes letrados" eram vrios padres que tambm seutilizaram da Vulgata latina em seu trabalho de traduo. (GEISLER;NIX. 1997, p. 247,248).

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    CONCLUSO

    Como vimos a Vulgata foi de grande valor, na Histria do Imprio Romano, na

    Idade Mdia, pois como a lngua latina comeava a crescer junto com o cristianismo, foram

    feitos mais cpias da Vulgata Latina, porque veio se tornar a lngua oficial da Igreja Catlica.

    A Vulgata latina antiga passou a ser revida e editada e atualizada, tornando

    uma Nova Vulgata at o sculo XX.

    A importncia da Bblia Vulgata, foi unificao de um s livro contendo oAntigo Testamento e o Novo Testamento, embora com acrscimo e livros apcrifos que era

    de pequena importncia, passou a ser modelo e referncia a outras verses e tradues para

    outras lnguas.

    Outra importncia da Vulgata era a comparao a outros manuscritos copiados,

    principalmente nas lnguas primitivas que foram escritos no hebraico, aramaico, grego e latim,

    onde foi o principio das revises das escrituras sagradas, aproximando do original.

    Na verdade a Vulgata no pde ser uma Bblia de total confiana, pois,

    procurava mais para adequar os costumes e dogmas catlicos, com risco de ser modificado

    fugindo do original das Escrituras.

    Mas por Deus levantar a Reforma protestante e homens de Deus estudiosos das

    linguas originais da Bblia e de grande conhecimento teolgica, pde fazer novas versesindependente da Vulgatava, aproximando total da veracidade dos Escritos Sagrados.

    Enfim, no podemos despresar a Vulgata, pois motivou muitas vidas para

    conhecimento da verdade de Jesus Cristo, principalmente revelado no Novo Testamento,

    trazendo o comeo de um despertamento espriritual e dejesos de compartilhar de uma nova

    experincia de vida no Senhor Jesus, que houve as novas tradues quer livres ou contrabandeadas

    nas tradues de novas lnguas, atravessando novo horizonte e alcanando muitas vidas para o Reino

    de Deus.

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    REFERNCIAS

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    Recuperado de: http:// comunidadeabiblia.net/teologia/estudos-biblicosa-biblia-vulgata,

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    2010recuperado de: http://gideoes-ccb.forumeiros.com/t128-jeronimo-confessa-que-adulterou

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    HALE, Broadus David. Introduo ao Estudo do Novo Testamento. Trad. Cludio Vital de

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    Konewles. Adies e emenda de Loise Bass. 2. Ed. Barueri: Sociedade Bblica do Brasil.

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    ESCOLA DE TEOLOGIA DAS ASSEMBLIAS DE DEUS NO BRASILESTEADEB

    CURSO LIVRE BACHAREL EM TEOLOGIA

    ELIEZER JOS DAS CHAGASMARLITA DE MOURA VASCONCELOS MACIEL

    OZIEL DE FRANA GOMESROBERTO LINS CAVALCANTI

    TALMON GRACIANO DOS SANTOSZENILDO BRAZ DE LUNA

    A BBLIA VULGATA

    RECIFE2014

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    ELIEZER JOS DAS CHAGASMARLITA DE MOURA VASCONCELOS MACIEL

    OZIEL DE FRANA GOMESROBERTO LINS CAVALCANTI

    TALMON GRACIANO DOS SANTOSZENILDO BRAZ DE LUNA

    A BBLIA VULGATA

    Trabalho de concluso da matria de IntroduoBblica, como requisito final do Mdulo I doCurso Livre de Bacharel em Teologia, Turma 1A,

    pela Escola de Teologia de Deus no Brasil ESTEADEB/PE.

    PROFESSOR: PASTOR NADJACKSON SARAIVA

    RECIFE2014

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    SUMRIO

    INTRODUO 05

    CAP TULO I - DEFINIO DA VULGATA 07

    CAPTULO II - BIOGRAFIA DE JERNIMO 08

    CAPTULO III - CONTEXTO HISTRICO LINGUSTICO ANTES DA BBLIAVULGATA 09

    CAPTULO IV - SURGIMENTO DA BBLIA VULGATA 11

    4.1. Situao que levaram o surgimento da Bblia Vulgata 12

    4.2. A confeco da Bblia Vulgata 13

    CAPTULO V - CRTICA E HERESIA DA BBLIA VULGATA 16

    CAPTULO VI - A APLICAO DA VULGATA 20

    CAPTULO VII - AS NOVAS EDIES DA VULGATA DE JERNIMO 21

    CAPTULO VIII - A TRADUO DA VULGATA PARA OUTRAS LINGUAS 23

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    CONCLUSO 25

    REFERNCIAS 26