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23ª Edição - Maio/Junho 2012 - Revista O Empresário
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1
Estilo
ExpansãoAmérica Latina é foco da Flexicottonpara dobrar produção em 2012
GastronomiaBottarga, o caviar catarinense,ganha mais espaço à mesa
como negócioEmbalado pela expansão
da construção civil,mercado de decoração
investe em novas tecnologiaspara crescer ainda mais
ExpansãoAmérica Latina é foco da Flexicottonpara dobrar produção em 2012
GastronomiaBottarga, o caviar catarinense,ganha mais espaço à mesa
6
C omo você vem acompanhando há quase quatro anos, a construção
civil tem grande espaço na revista, em função da importância do
setor na geração de empresa, movimentação de recursos e volume
de empreendimentos de todos os portes realizados. Nesta edição,
nossa reportagem de capa tem como tema um segmento que tem
se beneficiado diretamente com a expansão do mercado construtivo e
imobiliário dos últimos anos: o de decoração que, assim como em outras
áreas, cada vez mais exige investimentos em tecnologia e novos produtos
para atender o consumidor. Um exemplo do que está sendo feito será
demonstrado durante a Casa Cor SC, evento que acontece entre maio e junho,
na Capital.
Além desta reportagem especial, trazemos também uma série de
matérias abordando empreendimentos que estão sendo implementados pelas
construtoras e incorporadoras – caso da Rodes, AM e Zita – e também cases
com empresas do setor que estão oferecendo novas tecnologias e ampliando
a produção como a multinacional Veka, fabricante de perfis de PVC para
esquadrias, e da catarinense Marmoraria Biguaçu.
Outros temas também merecem destaque como a entrevista com o
empresário Jaimes Almeida Junior - que acaba de receber o título
Personalidade de Vendas da ADVB/SC 2012 -, na qual ele conta, entre outros
assuntos, como foi o processo de criação da join venture com o grupo
australiano Westfield Group, o maior do mundo no setor de shoppings centers.
Cases de negócios, gestão e consumo também estão contemplados como
forma de oferecer uma leitura que atenda a demanda do nosso leitor.
Boa leitura!
DIREÇÃODIREÇÃODIREÇÃODIREÇÃODIREÇÃO
Andreia Thives Borges
JORNALISTJORNALISTJORNALISTJORNALISTJORNALISTA RESPONSÁVELA RESPONSÁVELA RESPONSÁVELA RESPONSÁVELA RESPONSÁVEL
Carla Pessotto - MTb 21692 - SP
TEXTTEXTTEXTTEXTTEXTOSOSOSOSOS
Carla Pessotto - MTb 21692 - SP
Luciane Zuê - SC 00354 -JP
Mateus Boing - SC 01850 -JP
DESIGN GRÁFICODESIGN GRÁFICODESIGN GRÁFICODESIGN GRÁFICODESIGN GRÁFICO
Luciane Zuê
PLANEJAMENTPLANEJAMENTPLANEJAMENTPLANEJAMENTPLANEJAMENTO EXECUTIVO EXECUTIVO EXECUTIVO EXECUTIVO EXECUTIVOOOOO
Andreia Borges Publicidade Ltda
COMERCIALIZAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃOCOMERCIALIZAÇÃO
Andreia Borges Publicidade Ltda
contato@revistaoempresário.com.br
Virtual Brazil
FONESFONESFONESFONESFONES
(48) 3034 7958 / 7811 1925
TIRATIRATIRATIRATIRAGEMGEMGEMGEMGEM
8.000 exemplares
Expediente
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Andreia Thives BorgesAndreia Thives BorgesAndreia Thives BorgesAndreia Thives BorgesAndreia Thives Borges
Ao contrário do informado na matéria “No embalo dos novos moradores” (página 14, edição 22),o setor da construção civil não recolheu cerca de R$ 1 bilhão em tributos ao município em 2011.Esse valor, na verdade, refere-se aos impostos municipais daquele ano de maneira geral e nãoespecificamente à construção civil.
CORREÇÃO
7
índi
ce 08101424344248505658
entrevistaJaimes Almeida Junior, Personalidade de Vendas ADVB/SC 2012
capaMercado de decoração investe em tecnologias e novas soluções
construção civilRodes – Zita – AM
case de negóciosMarmoraria Biguaçu amplia produção com equipamento espanhol
case de negóciosLielos projeta primeiro milhão para 2012
coluna mercadoNegócios & tendências
gestãoLicitação pública exige Certidão Negativa de Débitos Trabalhistas
gestão públicaBiguaçu completa 176 anos de fundação
crônicas do cotidiano“Senta que o leão é manso...”, por Mário Motta
gastronomiaCaviar com gostinho catarinense
8
Em agosto do ano passado, o empresáriocatarinense Jaimes Almeida Junior surpreendeu omercado nacional de shopping centers ao anunciar,em Sydney, uma joint venture com o gigante austra-liano Westfield Group. Com o anúncio, surgia aWestfield Almeida Junior, única empresa global dosetor no país. Foi uma grande reviravolta para Jaimes,mas não a primeira. Em 1990, ele deixou o segmen-to imobiliário e passou a construir e administrarshopping centers. Atualmente, controla quatro e estáprestes a concluir o quinto, todos em Santa Catarina."Experiência é fundamental para pensar novos ru-mos", afirma ele, que em abril foi escolhido a Perso-nalidade de Vendas 2012 da Associação dos Diri-gentes de Vendas e Marketing do Brasil em SantaCatarina (ADVB-SC). A seguir, os principais trechosda entrevista exclusiva concedida à Revista O Em-presário.
“Queremos estar entreos maiores players
do mercado nacional”Empresário, escolhido Personalidade de Vendas 2012 daADVB-SC, aposta no potencial de mercado
Jaimes Almeida Junior - Jaimes Almeida Junior - Jaimes Almeida Junior - Jaimes Almeida Junior - Jaimes Almeida Junior - A Almeida Junior vinha numritmo muito acelerado de investimentos desde 2005,quando decidimos focar no mercado catarinense. Em2010, sentimos a necessidade de dar um salto maior,entrar em outros mercados. E, para isso, o normal seriafazermos um IPO (oferta pública inicial no mercadode ações) ou sermos diferenciados e buscarmos umparceiro internacional estratégico forte que agregas-se valor global à empresa. E essa foi a nossa opção.Contratamos uma empresa inglesa para apresentar aosmaiores mercados do mundo nossa plataforma denegócios e obtivemos um sucesso surpreendente.Recebemos diversas propostas de grandes players devários países, porém a química aconteceu com aWestfield, que é a maior do setor no mundo e a únicaglobal. A negociação teve várias fases e durou quaseum ano. Para mim, foi um aprendizado excepcional.Assim como a Almeida Junior, a Westfield é uma em-presa de origem familiar e com valores parecidos comos nossos. A partir daí, tudo se encaminhou para ofechamento do negócio, que foi concretizado em agos-to do ano passado. É a única joint venture 50/50 dosetor de shoppings centers no país entre uma empre-sa nacional e um grupo internacional.
OE - Quais são os benefícios que espera colher (ouOE - Quais são os benefícios que espera colher (ouOE - Quais são os benefícios que espera colher (ouOE - Quais são os benefícios que espera colher (ouOE - Quais são os benefícios que espera colher (oujá está colhendo) com a internacionalização da em-já está colhendo) com a internacionalização da em-já está colhendo) com a internacionalização da em-já está colhendo) com a internacionalização da em-já está colhendo) com a internacionalização da em-presa?presa?presa?presa?presa?JAJ -JAJ -JAJ -JAJ -JAJ - Imagine entrar em alguns shopping centersícones nas principais cidades do mundo e saber quesua empresa tem acesso direto a todas as tecnologiase diferenciais operacionais desses shoppings paraimplantar em seus empreendimentos no Brasil. É a
No Brasil, o segmento deshoppings representa apenas
18% do varejo, ou seja,tem muito espaço para crescer
“
”
O Empresário - Como surgiu a joint venture com oO Empresário - Como surgiu a joint venture com oO Empresário - Como surgiu a joint venture com oO Empresário - Como surgiu a joint venture com oO Empresário - Como surgiu a joint venture com oWWWWWestfield Group? E de que maneira esse processo seestfield Group? E de que maneira esse processo seestfield Group? E de que maneira esse processo seestfield Group? E de que maneira esse processo seestfield Group? E de que maneira esse processo sedesenvolveu?desenvolveu?desenvolveu?desenvolveu?desenvolveu?
ENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTA / A / A / A / A / Jaimes Almeida JuniorJaimes Almeida JuniorJaimes Almeida JuniorJaimes Almeida JuniorJaimes Almeida Junior
9
nossa realidade. O Continente Park Shopping será oprimeiro shopping brasileiro com upgrade global.
OE - O Grupo WOE - O Grupo WOE - O Grupo WOE - O Grupo WOE - O Grupo Westfield Almeida Junior é a maiorestfield Almeida Junior é a maiorestfield Almeida Junior é a maiorestfield Almeida Junior é a maiorestfield Almeida Junior é a maiorempresa do segmento em Santa Catarina, com 55%empresa do segmento em Santa Catarina, com 55%empresa do segmento em Santa Catarina, com 55%empresa do segmento em Santa Catarina, com 55%empresa do segmento em Santa Catarina, com 55%do mercado. Quais são os desafios que isso impõe?do mercado. Quais são os desafios que isso impõe?do mercado. Quais são os desafios que isso impõe?do mercado. Quais são os desafios que isso impõe?do mercado. Quais são os desafios que isso impõe?JAJ - JAJ - JAJ - JAJ - JAJ - Com a joint venture, nossa atuação passa a sernacional. Queremos estar entre os maiores players domercado brasileiro de shopping centers nos próximoscinco anos e estamos trabalhando para isso. É claroque os desafios são diários, tanto para o mercado re-gional quanto para o nacional. Estamos falando de ummercado que tem um potencial enorme. No Brasil, osegmento representa apenas 18% do varejo, ou seja,tem muito espaço para crescer.
OE - Além dos projetos em execução, quais outrosOE - Além dos projetos em execução, quais outrosOE - Além dos projetos em execução, quais outrosOE - Além dos projetos em execução, quais outrosOE - Além dos projetos em execução, quais outrosestão em planejamento? Pestão em planejamento? Pestão em planejamento? Pestão em planejamento? Pestão em planejamento? Para quais regiões do país?ara quais regiões do país?ara quais regiões do país?ara quais regiões do país?ara quais regiões do país?JAJ - JAJ - JAJ - JAJ - JAJ - Estamos analisando alguns projetos nas regiõesSul e Sudeste, mas ainda não podemos revelar deta-lhes.
OE - Até 2006, a Grande Florianópolis contava comOE - Até 2006, a Grande Florianópolis contava comOE - Até 2006, a Grande Florianópolis contava comOE - Até 2006, a Grande Florianópolis contava comOE - Até 2006, a Grande Florianópolis contava comdois shoppings centers. Desde então outros três fodois shoppings centers. Desde então outros três fodois shoppings centers. Desde então outros três fodois shoppings centers. Desde então outros três fodois shoppings centers. Desde então outros três fo-----ram abertos, enquanto o Continente Pram abertos, enquanto o Continente Pram abertos, enquanto o Continente Pram abertos, enquanto o Continente Pram abertos, enquanto o Continente Park Shoppingark Shoppingark Shoppingark Shoppingark Shopping,,,,,da sua empresa, tem inauguração prevista para seda sua empresa, tem inauguração prevista para seda sua empresa, tem inauguração prevista para seda sua empresa, tem inauguração prevista para seda sua empresa, tem inauguração prevista para se-----tembro. Como avalia o mercado de shoppings centerstembro. Como avalia o mercado de shoppings centerstembro. Como avalia o mercado de shoppings centerstembro. Como avalia o mercado de shoppings centerstembro. Como avalia o mercado de shoppings centersna região?na região?na região?na região?na região?JAJ - JAJ - JAJ - JAJ - JAJ - A Grande Florianópolis tem cerca de 1 milhão dehabitantes - 700 mil na área continental, hoje atendidapor dois shoppings. O Continente Park será umshopping regional, para atender Ilha e Continente. Isso
foi muito estudado antes de iniciarmos um investimen-to superior a R$ 250 milhões. O Continente Park terátudo de bom que existe nos shoppings já existentes emuito do que ainda não existe na região em mix delojas, conforto ao consumidor, serviços diferenciadose um grande apelo ao entretenimento, com cinco res-taurantes e cinemas de última geração, incluindo trêssalas VIPs e cinco salas 3D. Em todo o mundo, ganhao shopping center que mais investe na conveniênciados consumidores. O consumidor não é fiel, ele quero melhor. Essa é a realidade.
OE - Quais as principais qualidades de um bom exeOE - Quais as principais qualidades de um bom exeOE - Quais as principais qualidades de um bom exeOE - Quais as principais qualidades de um bom exeOE - Quais as principais qualidades de um bom exe-----cutivo de markcutivo de markcutivo de markcutivo de markcutivo de marketing e vendas?eting e vendas?eting e vendas?eting e vendas?eting e vendas?JAJ - JAJ - JAJ - JAJ - JAJ - Acredito que o primeiro passo é gostar. Não fun-ciona você colocar na área comercial uma pessoa quetem dificuldades de se relacionar. Tem que fazer compaixão. A outra qualidade é a persistência. Saber ouviros muitos "nãos" que aparecem pelo caminho e apren-der com os erros. Ninguém nasce sabendo. É precisosaber aprender, e essa é uma jornada para os pacien-tes e persistentes.
OE - A partir de sua experiência pessoal, que conseOE - A partir de sua experiência pessoal, que conseOE - A partir de sua experiência pessoal, que conseOE - A partir de sua experiência pessoal, que conseOE - A partir de sua experiência pessoal, que conse-----lhos daria ao empresário que planeja dar novo rumolhos daria ao empresário que planeja dar novo rumolhos daria ao empresário que planeja dar novo rumolhos daria ao empresário que planeja dar novo rumolhos daria ao empresário que planeja dar novo rumoao negócio?ao negócio?ao negócio?ao negócio?ao negócio?JAJ - JAJ - JAJ - JAJ - JAJ - Primeiro: não dá para dar um passo maior doque a perna. A experiência do empreendedor é funda-mental para pensar em novos rumos. Caso contrário,ele poderá tomar uma decisão impulsiva, o que é bas-tante comum nas pessoas que não acumularamvivência em seu negócio. É fundamental também co-nhecer profundamente o mercado e saber interpretá-lo, fazer um exercício de antecipar tendências. O em-preendedor pode e deve ter uma meta para o seu ne-gócio, mas ele precisa entender como o mercado es-tará daqui a 10, 20 anos. A sua meta não pode serdescolada dessa tendência. Isso é algo que pode serdesenvolvido no dia-a-dia e requer, novamente, paci-ência, dedicação, persistência. Sem esse tripé não sechega muito longe.
Gostar do que faz e persistênciasão duas qualidades essenciaisao executivo de marketing quequer alcançar o sucesso
“
”
ENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTENTREVISTA / A / A / A / A / Jaimes Almeida JuniorJaimes Almeida JuniorJaimes Almeida JuniorJaimes Almeida JuniorJaimes Almeida Junior
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A
CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA
ESTILOarquitetos, decoradores e designers de
interiores.
“Não é por acaso que estamos alcan-
çando esses resultados. Investimos muito
em pesquisas e desenvolvemos novos pro-
jetos junto ao público parceiro”, diz o presi-
dente Alfredo Vanelli. Uma das iniciativas é
o banco de dados do NCD, um sistema vir-
tual no qual profissionais e lojistas têm aces-
so a informações como volume de compras,
balanço geral, média de lucro das lojas por
região e até informações sobre clientes que
não estão comprando, o que permite adotar
estratégias para reconquistá-los.
A evolução tecnológica também traz
benefícios para o setor, inclusive amplian-
do o leque de produtos considerados de-
corativos. É o caso das persianas. “Hoje já
é possível substituir a cortina pela persiana
e conseguir efeito semelhante em termos
de decoração. A persiana está avançando
nessa fatia de mercado que era exclusiva
da cortina de pano”, afirma Adriano
Giacomet, gerente de vendas da Unilux,
fabricante de persianas baseada em São
José e cujos investimentos em inovação a
fizeram assumir, em menos de uma déca-
da, posição de destaque no mercado
catarinense, no qual divide a liderança com
uma multinacional.
Mercado dedecoraçãoinveste empesquisas enovastecnologias paraconquistar clientecada vez maisexigente
crescimento da construção civil nos
últimos anos vem provocando efei-
tos positivos na cadeia produtiva do
setor – e a decoração é um dos segmen-
tos que mais colhe frutos da expansão
imobiliária. De acordo com o Núcleo
Catarinense de Decoração (NCD), o
faturamento de suas 84 lojas associadas
cresceu em média 34% no ano passado.
Presente em quatro regiões – Florianópolis,
Balneário Camboriú, Blumenau e Sul do
Estado –, o NCD conta ainda com mais de
2,8 mil profissionais cadastrados, entre
como negócio
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Mobiliário sob medida sofre com concorrência
CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA
Mas nem todos os segmentos ligados à cons-
trução civil atravessam bom momento. Setor muito
ligado à decoração, a indústria do mobiliário alterna
histórias de sucesso e fracasso. “A queda na nossa
região foi de mais de 30% desde 2010”, afirma o
presidente do Sindicato da Indústria do Mobiliário
da Grande Florianópolis, Orlíndio da Silva. “Muitas
empresas fecharam, inclusive”, continua.
Para ele, as empresas de móveis sob medida
estão sofrendo com a concorrência de grandes mar-
cas de modulados que abriram franquias na região e
também com a presença de “fábricas estabelecidas
ilegalmente, que oferecem milagres e não cumprem,
são desonestas”. Silva defende ainda que a expan-
são imobiliária não trouxe benefícios porque ocorreu
principalmente numa faixa de mercado que não é a
mesma da marcenaria de alto padrão. “Foi ilusório
para nós porque quem compra imóveis da Minha
Casa, Minha Vida não é cliente nosso, mas das Ca-
sas Bahia, Koerich e Ponto Frio”, diz.
No entanto, a situação na indústria do mo-
biliário não é homogênea. É o que afirma Carlos
Moritz Neto, diretor financeiro da Formaplas. “Den-
tro do ramo mobiliário pode haver segmentos que
apresentaram resultado negativo. Além do que, o
desempenho pode variar de empresa para empre-
sa conforme sua atuação e segmento no merca-
do. Para a Formaplas, que atua no segmento de
móveis planejados de alto padrão, o mercado vem
crescendo e o ano de 2011 foi positivo.” (MB)
CASA COR 2012A edição deste ano ocorre num antigo hotel no
mirante da Lagoa da Conceição, em Florianópolis, de
15 de maio a 24 de junho. O evento vai reunir traba-
lhos de 63 profissionais em 42 ambientes, como lofts,
suítes, salas, lavabos, cozinhas, entre outros. A ver-
são catarinense é a quarta maior Casa Cor do país em
termos de público pagante. Fica atrás apenas de Rio,
São Paulo e Belém. Os ingressos custam R$ 25 e as
visitas podem ser feitas todos os dias, menos segun-
das-feiras, à tarde e à noite.
Em www.casacorsc.com.br.
Não por acaso, a Unilux é a patroci-
nadora oficial da Mostra Casa Cor 2012 (veja
quadro), o maior evento de decoração de
Santa Catarina. “Vamos ter exclusividade nos
produtos. É uma oportunidade de criar rela-
cionamentos com arquitetos e decoradores,
que são os primeiros a especificar os pro-
dutos”, conta Giacomet, que pretende mos-
trar algumas das novidades que conferiu de
perto na R+T 2012, a maior feira de persia-
nas do mundo, realizada entre fevereiro e
março em Suttgart, Alemanha.
Segundo ele, a tendência são tons de
cinza e bege mais fortes e paleta de cores
mais diversificada. Em relação a produtos, a
novidade mais recente são as persianas de
dupla função, que podem tanto bloquear a
luz solar quanto se tornar transparentes.
Giacomet, que já esteve presente em outras
edições da R+T, identificou dessa vez uma
mudança de atitude dos expositores inter-
nacionais. “Quando estava em alta, o mer-
cado europeu não se interessava pelo Bra-
sil. Agora, com a crise, todos querem ven-
der para as empresas brasileiras. Dessa vez,
houve uma facilidade absurda de negocia-
ção. Chegávamos num estande e vinha o
diretor da empresa nos atender”, diz.
RRRRReportagem: Mateus Boingeportagem: Mateus Boingeportagem: Mateus Boingeportagem: Mateus Boingeportagem: Mateus Boing
ONDE ENCONTRAR
www.unilux.com.br
www.nucleocatarinensedecoracao.com.br
http://www.fiescnet.com.br/
12
té a década de 1990, as lo-
jas Gerber e Feind eram as
maiores referências em
móveis e decoração da Grande
Florianópolis, enquanto a rodovia
SC-401 servia basicamente como
acesso ao Norte da Ilha de Santa
Catarina. O cenário começou a mudar em
setembro de 2001, quando o Shopping Casa
& Design foi aberto no número 4850 da ro-
dovia. “Fomos pioneiros e atraímos para cá
outros negócios do ramo. Hoje, a SC-401 é
o principal corredor da decoração em Santa
Catarina”, diz o diretor do shopping, Celso
Furtado de Mendonça.
A iniciativa se mostrou acertada des-
de o início – o shopping foi inaugurado já
com todas as unidades locadas. Mas a con-
solidação do negócio ocorreu somente a
partir de 2006. “O melhor ano foi 2007, cres-
cemos 68%”, conta Mendonça. De
2010 para cá, o crescimento das
vendas tem variado de 25% a 35%
ao ano. A estimativa é calculada por
meio do Clube Casa & Design, que
confere um ponto a cada real gas-
to nas lojas. Com distribuição de
prêmios e bônus de acordo com a
pontuação, o clube é voltado a ar-
quitetos, decoradores e designers
de interior – que representam 50%
da clientela (a outra metade são
consumidores finais).
Segundo Mendonça, o cres-
Shopping Casa & Design ajudou atransformar a SC-401 em principalcorredor de decoração no Estado
cimento do número de imóveis de alto pa-
drão na cidade, como em Jurerê Internacio-
nal, trouxe reflexos para o mercado de de-
coração. “A qualificação está muito maior”,
afirma, lembrando que nos primeiros anos
do shopping era comum clientes de alto
poder aquisitivo irem às compras sozinhos,
enquanto hoje eles vão em geral acompa-
nhados de profissionais do setor.
O Casa & Design é exemplo da força
do mercado de decoração na Grande
Florianópolis. Com 31 lojas e área de 9 mil
metros quadrados, é considerado o maior
complexo do ramo em Santa Catarina, mas
atende uma demanda praticamente local.
“Cerca de 90% da clientela é da região e o
restante, do interior ou de fora do Estado”,
conta. Em razão disso, a temporada de ve-
rão, sobretudo fevereiro, quando muitos pro-
fissionais do setor tiram férias, acaba sendo
o período mais fraco para vendas. “Nosso
‘Natal’ é entre setembro e novembro, quan-
do são feitos os pedidos para as obras que
serão concluídas até o fim do ano”. (MB)
ONDE ENCONTRAR
www.shoppingcasaedesign.com.br
A
Celso FCelso FCelso FCelso FCelso Furtado de Mendonçaurtado de Mendonçaurtado de Mendonçaurtado de Mendonçaurtado de Mendonça
DiretorDiretorDiretorDiretorDiretor
CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA
Pioneirismo que gerou frutos
Foto
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gaçã
o
13
CAPCAPCAPCAPCAPAAAAA
undada em 1964, a Formaplas é
uma das mais tradicionais e sólidas
empresas da indústria do mobiliá-
rio na Grande Florianópolis. A fabricante de
móveis planejados de alto padrão está pre-
sente em 15 cidades de dez estados por
meio do sistema de franquias aberto em
1999. Crescendo de forma estável, em
sintonia com a expansão do mercado imo-
biliário nos últimos anos, a empresa segue
ampliando sua rede com a inauguração de
duas unidades neste ano, uma em
Alphaville (São Paulo), e outra em Cuiabá.
“Para 2012, estimamos um crescimento
entre 15% e 20% com base no aumento
de participação da Formaplas nos merca-
dos onde já atuamos e na expansão da
rede”, diz o diretor financeiro Carlos Moritz
Neto.
Já o diretor de franchising Fernando
Demetri ressalta que o bom momento eco-
nômico não traz benefícios apenas para as
vendas. “Para a Formaplas, que trabalha
com produtos premium e zela pela quali-
dade de seus móveis, o aumento da de-
manda no setor favorece o investimento
em pesquisas internacionais, novas máqui-
nas na indústria e habilitação de mão-de-
obra especializada em todo o processo de
fabricação, além da comercialização dos
produtos”.
Assim como muitas outras empre-
sas do ramo, a Formaplas iniciou sua his-
tória fabricando principalmente mesas e
cadeiras. Ao longo de quase 50 anos de
atividade, evoluiu e adaptou-se às neces-
sidades e modas do mercado – como o
espaço gourmet, conceito que se popula-
rizou e incorporou o lugar antes destinado
ao bar. “O espaço gourmet ganhou os tons
das diversas culturas, gostos e desejos de
consumo. Talvez seja esse o motivo da pro-
fusão de projetos do tipo que encontramos
em revistas, mostras e feiras. Cada um
deles personalizado ao máximo de acordo
com o cliente”, afirma Demetri.
Para ele, além dos fatores econômi-
cos, mudanças de costumes têm contribu-
ído para que o setor cresça. “A premissa de
aproveitar o lar por mais tempo e com mais
conforto permanece nos ambientes mais
dinâmicos e integrados e se associa a al-
guns conceitos sustentáveis defendidos por
muitas classes na sociedade. Para seguir
nesse alinhamento, os materiais pesados e
brutos como madeiras naturais, por exem-
plo, abrem espaço para composições di-
ferenciadas de materiais complementares,
como porcelana, vidro, couro e tecidos. A
tendência é para tons mais neutros e sóbri-
os, compondo com itens mais clássicos que
tornam o ambiente mais convidativo e acon-
chegante”, diz Demetri. (MB)
ONDE ENCONTRAR
www.formaplas.com.br
como estratégiade crescimento
Somente esteano, Formaplasinaugura duasnovas unidadese espera cresceraté 20%
F
FranquiaCAPCAPCAPCAPCAPAAAAA
Franquia
14
CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS
A
CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL
ConfortoValorização das áreas privativas é um dos destaques doResidencial Jasmim dos Poetas, da Rodes Engenharia
pessoal
Rodes Engenharia escolheu a Palho-
ça, um dos municípios que mais
cresce na Grande Florianópolis, para
construir o Residencial Jasmim dos Poe-
tas, empreendimento recém lançado, que
traz como diferencial a valorização das áre-
as privativas.
São três tipos de plantas – dois e
três dormitórios e, nos quatro últimos an-
dares apartamentos com quatro suítes -
pensados para agradar moradores que pre-
ferem espaços interiores maiores, garan-
tindo conforto, segurança e tranquilidade
no aconchego do lar.
Trata-se, segundo a arquiteta Luise
Deschamps, diretora da
construtora e responsável
pelo empreendimento, de
uma tendência nas famíli-
as modernas, que leva as
pessoas a trocarem suas
casas por apartamentos.
“São pessoas que não
querem abrir mão da pri-
vacidade e das comodida-
des que uma casa propor-
ciona. Por isso, optamos
por áreas de lazer um pou-
15
CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL
Jasmim dos Poetas
Endereço: Esquina das Avenidas Atílio Pagani e Cláudio Zachi -em frente ao Hotel Slavieiro - Pagani - Palhoça
Número de pavimentos: 13
Número de unidades: 48
Área dos apartamentos: 75,5 m² a 170 m²
Número de vagas de garagem: até duas
Previsão de entrega: Setembro de 2014
SAIBA MAIS
Tradição familiarCom previsão de entrega para setembro de
2014, o Jasmim dos Poetas vem juntar-se ao conjun-
to de empreendimentos que a Rodes está implan-
tando na região da Grande Florianópolis. Trata-se da
quarta obra desenvolvida por uma construtora jovem
que, segundo Luise, tem na retaguarda a experiên-
cia e o estilo de trabalho vitorioso implementado pela
RDO, construtora com 29 anos de atuação no mer-
cado, que tem seu pai - o engenheiro Roberto
Deschamps – como diretor. “A Rodes representa a
terceira geração da família dedicada à construção ci-
vil, e embora tenhamos uma forte ligação com esse históri-
co, procuramos firmar nossa própria marca, com conceitos
e estilo diferenciados”, acrescenta Luise.
A formação da diretora da Rodes tem influência dire-
ta na definição dos projetos e condução dos trabalhos da
construtora. Com graduação em Arquitetura, em seu traba-
lho de conclusão de curso Luise teve como foco a relação
custo e benefício da sustentabilidade, que resultaram em
conhecimentos diretamente aplicados nos empreendimen-
tos que conduz. Atualmente, buscando uma maior especia-
lização na área da construção civil, a arquiteta dedica-se ao
MBA da Fundação Getúlio Vargas sobre “Gestão de negóci-
os imobiliários na construção civil”.
Todos os prédios já entregues pela Rodes têm em
seus nomes referências a flores (Íris, Flor de Lótus e Lírios),
simbolizando características como beleza, harmonia e per-
feição, que a construtora deseja imprimir em seus traba-
lhos.
co mais enxutas e ambientes mais amplos
no interior dos apartamentos, o que possi-
bilita uma redução nos valores de condomí-
nio, uma taxa que é novidade para muitos
de nossos novos moradores”, explica.
Com esse mesmo foco, as 48 uni-
dades possuem medidores individuais de
água e gás, garantindo que os gastos se-
jam individualizados e controláveis. E os
detalhes chamam a atenção nas unidades
como piso porcelanato na área social, sa-
cadas com churrasqueira a carvão, esqua-
drias em alumínio com persianas nos dor-
mitórios e infraestrutura para split. Além
disso, hall social e salão de festas serão
entregues mobiliados e decorados e, na
área externa, decks e playground comple-
mentam o conjunto. “O público está cada
vez mais exigente e estamos sempre bus-
cando atender a essa demanda. Nossa fi-
losofia é fazer cada vez melhor e surpre-
ender o cliente”, argumenta Luise, acres-
centando que entre os diferenciais da cons-
trutora destacam-se o cuidado com os de-
talhes e o atendimento personalizado.
ONDE ENCONTRAR
www.rodesengenharia.com.br
LLLLLuise Deschampsuise Deschampsuise Deschampsuise Deschampsuise Deschamps
Diretora da RDiretora da RDiretora da RDiretora da RDiretora da Rodes Engenhariaodes Engenhariaodes Engenhariaodes Engenhariaodes Engenharia
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CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS
Um dos mais tradicionais endereços
de Florianópolis, a Avenida
Trompowsky, vai ganhar, em breve,
um empreendimento com luxo e requinte
diferenciados, que traz a assinatura da Em-
preendimentos Imobiliários Zita S.A., em-
presa com mais de 30 anos de atuação na
Capital.
O projeto do Residencial Dungen-
heim segue o conceito home club, que pri-
vilegia a qualidade de vida e o bem-estar
dos moradores, oferecendo o conforto de
um clube nos limites do condomínio: são
mais de 1,3 mil m² de área de lazer, que
abrigam piscinas adulto e infantil, sauna,
espaço gourmet, home theater, lounges e
churrasqueiras. Para os pequenos, play-
ground e espaço kids, garantindo diversão
e segurança a poucos passos de casa.
São itens que fazem toda a diferen-
ça na escolha de um local para morar, con-
siderando-se preocupações com a crescen-
te redução de espaços públicos para lazer,
lentidão nos deslocamentos, segurança e
sustentabilidade das moradias. E tudo isso
sem abrir mão de um endereço elegante e
privilegiado, no coração de Florianópolis.
O residencial possui duas torres di-
ferenciadas. A torre Ruhr possui 14 pavi-
mentos tipo (4 apartamentos por andar),
e no último andar, uma luxuosa e confor-
tável cobertura com de área total. Na tor-
CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL
Residencial Dungenheim, novoempreendimento da Zita, terá maisde 1,3 mil m² de área de lazer
Clube dentro decasa
17
re Havel, 13 pavimentos tipo com 4 aparta-
mentos por andar, sem cobertura.
Os apartamentos foram concebidos
com três dormitórios (uma suíte), com ou
sem dependência, e na disposição dos cô-
modos merecem destaque a privacidade
e aconchego da área íntima e a versatili-
dade e amplitude da área social. Salas es-
paçosas, com piso porcelanato e perfei-
tamente integradas às sacadas - que pos-
suem churrasqueira a carvão – são um
ambiente propício para a convivência fa-
miliar.
Outro importante diferencial: cada
apartamento terá entre três e quatro va-
gas de garagem, hobby box e vaga no bici-
cletário, detalhe em total sintonia com o
estilo de vida atual.
ONDE ENCONTRAR
www.zita.com.br
O nome do empreendimento homenageia osprimeiros colonizadores alemães que che-garam a Santa Catarina. Düngenheim é umacidade alemã de onde partiram, no séculoXIX, grupos de imigrantes que se dirigiamao Brasil, e aqui fundaram São Pedro deAlcântara, primeira colônia germânica doestado. Entre eles, integrantes da famíliaKoerich. “Temos orgulho de ter participadodessa trajetória vitoriosa”, afirma OrlandoKoerich Filho, diretor da Zita.
HOMENAGEM
Residencial Dungeheim
Endereço: Avenida Trompowski, centro de Florianópolis.
Número de pavimentos tipo: Torre Ruhr: 14 -Torre Havel: 13
Área dos apartamentos: 121 m² (três dormitórios sem depen-dência), 140 m² (três dormitórios comdependência) e 765,23 m² (coberturaTorre Ruhr).
Número de vagas de garagem: até quatro.
Previsão de entrega: Agosto de 2016.0
SAIBA MAIS
CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL
18
ocalização privilegiada, área priva-
tiva maior que a média do merca-
do, alto padrão de acabamento e
financiamento em até 240 meses direto
com a construtora. Com atributos como
esses, o Ronald Residence, lançado em
março, promete ser mais um sucesso de
vendas da AM Construções. Situado no
coração de Campinas, em São José, a duas
quadras da Avenida Presidente Kennedy, o
empreendimento vai oferecer apartamen-
tos de dois quartos com área privativa de
até 83 metros quadrados – a média na re-
gião para o mesmo tipo de moradia é de
cerca de 70 metros quadrados.
Além de uma suíte, as 65 unidades
– sem contar a cobertura – terão sala, cozi-
nha, banheiro social e sacada com chur-
rasqueira a carvão. Já o acabamento vai
incluir porcelanato na sala, tubulação para
split nos quartos e sala, persianas nos quar-
tos e água quente a gás com aquecedor
instalado. Salão de festas, academia e
playground – todos mobiliados – formarão
as áreas de uso comum.
“A localização é excelente, perto de
tudo. O acabamento, de alto padrão, é de
uma marca consolidada no mercado. O
Ronald Residence é uma excelente opção
para investir ou morar”, afirma o diretor co-
mercial Douglas Hillesheim, acrescentando
que embora o empreendimento tenha sido
lançado há pouco tempo, a procura “está
boa, já vendemos 10% das unidades”. Se-
gundo ele, a clientela é formada principal-
mente por casais jovens e investidores.
A área total da construção é previs-
ta para quase 10 mil metros quadrados. A
obra está adiantada e já chegou à altura
final do prédio, que tem 13 andares de pa-
CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILEm ritmoacelerado
Ronald Residence, novoempreendimento da AM, já fazparte do cenário de Campinas
L
Douglas HillesheimDouglas HillesheimDouglas HillesheimDouglas HillesheimDouglas Hillesheim
Diretor comercial da AMDiretor comercial da AMDiretor comercial da AMDiretor comercial da AMDiretor comercial da AM
19
vimento tipo. De acordo com Hillesheim, o
prazo de entrega é março de 2014, mas há
possibilidade de ser antecipado.
O diretor conta que o mercado atual
está diferente para a AM se comparado a
2011. “No ano passado tínhamos muito
mercadoria pronta, enquanto neste ano
estamos vendendo mais apartamentos em
construção, que têm mais saída para inves-
tidores ou para quem não tem urgência de
mudar de imóvel”, explica Hillesheim.
Fundada em 1978 e com mais de 50
empreendimentos realizados, a AM é hoje
uma construtora que atua principalmente
em Campinas e São José, mas sem deixar
de ficar atenta a oportunidades que apare-
cem em outras regiões da Grande Florianó-
polis, como os bairros Estreito e Barreiros,
além de Palhoça, onde mantém um ritmo
de sempre ter uma obra em andamento na
cidade.
ONDE ENCONTRAR
www.amconstrucoes.com.br
SAIBA MAIS
Ronald ResidenceEndereço: Avenida Cruz e Souza, esquina com Rua Margarida de Abreu, em Campinas, São José.
Número de pavimentos tipo: 13
Número de unidades: 66 (sendo uma cobertura de 362 m2 quadrados e três vagas de garagem).
Área dos apartamentos: de 79 m2 a 83 m2
Número de vagas de garagem: 70
Preço médio: a partir de R$ 258 mil de acordo com tabela escalonada.
Previsão de entrega: Março de 2014.
CONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVILCONSTRUÇÃO CIVIL
20
OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO
A indústria brasileira vem perdendo sistematicamenteseu poder de mercado há pelo menos uma década. Atualmen-te, com os desdobramentos da crise econômica mundial, ogoverno brasileiro viu acender a luz vermelha. Após algumasmedidas de repercussão em setores pontuais, o governo lan-ça um pacote que vai custar R$ 60 bilhões, a fim de estimular aprodução nacional. Alcançando ao todo 15 setores, o pacoteprevê redução de impostos e crédito mais barato.
O setor imobiliário ficou a margem do pacote de esti-mulo idealizado pelo governo federal, não sendo contempla-do de maneira direta. Mesmo diante da importância do seg-mento que é um dos maiores empregadores, possui uma ex-tensa cadeia produtiva e que, além disso, permeia o sonhopopular, perfazendo num dos produtos de maiores desejosda população. Em todo Brasil, somente em 2011, 2.614.817trabalhadores diretos foram admitidos pela atividade cons-trutora e o valor adicionado bruto ficou em R$ 204.067 mi-lhões, o que representa cerca de 6% do total do valor agrega-do bruto brasileiro. Não podemos esquecer ainda que o PIBda construção civil tem apresentado taxas de crescimentosuperior ao nacional por quatro anos consecutivos.
Assim como a indústria brasileira, a construção civilpode sentir os efeitos das particularidades econômicas queatingem o país, principalmente em virtude das oscilaçõescambiais, pois muitas commodities são precificadas no mer-cado de capitais e possuem sua cotação em dólar. Assim,se o dólar esta sofrendo alterações constantes, é muito pro-vável que o preço do bem sofra alterações que garantamuma margem de segurança para o investidor. Dentre as prin-cipais commodities utilizadas pela construção civil podemoslistar: ferro, aço, cimento, petróleo (plástico), alumínio, etc.
A aversão ao risco deve dificultar o aporte financeiroe levar muitas empresas a abortar seus empreendimentos.
Pulmões para a indústriaUm mal-estar que poderia ser evitado,caso o governo brasileiro olhasse commais atenção para o setor. Apesar deapresentar, atualmente, uma saúde fi-nanceira agradável, o governo federalignora os bons resultados do segmen-to e a capacidade de geração de em-prego e renda da construção civil. A grande capilaridade dosetor imobiliário permite que uma única obra movimentevários setores econômicos - esse foi um dos fundamentosque permitiram o sucesso do programa Minha Casa MinhaVida - e, além de trabalhar com uma necessidade (déficithabitacional), o programa também abraça um contexto eco-nômico importante. A construção civil consegue agregarinúmeros segmentos, multiplicando com maior intensida-de a geração de rendimentos e valor agregado de uma eco-nomia.
O ano de 2012 deve ser de ajustes em vários seto-res, que exigem medidas práticas do governo brasileiro. Du-rante anos convivemos com o chamado “custo Brasil”, que,atualmente, é um fator a mais nos inúmeros problemas en-frentados pelo empresário. As cidades brasileiras, incluin-do as cidades do nosso estado, convivem com umainfraestrutura precária que torna caro a instalação e execu-ção de qualquer empreendimento. Uma elevada carga tri-butaria, além de mudanças continuas na legislação que bei-ram a insegurança jurídica e dificultam a atividade empre-sarial. E como se fosse um brinde, o elevado custo de capi-tal: a taxa básica de juro real esta entre as mais elevadas domundo e spreads bancários, que aumentaram significativa-mente após 2008, apesar da redução da Selic.
Helio BairrosHelio BairrosHelio BairrosHelio BairrosHelio BairrosPresidente do Sinduscon
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22
Filão de mercado
CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS
N os últimos dez anos, a construção
civil brasileira não só cresceu em
termos econômicos, mas também
evoluiu tecnicamente. Processos e materi-
ais construtivos bastante difundidos em
países desenvolvidos começaram a apare-
cer no mercado nacional – que se tornou
um verdadeiro filão para multinacionais do
setor. É o caso da Veka, maior fabricante
mundial de perfis de PVC para esquadrias,
com faturamento anual de 800 bilhões de
euros e presença em mais de 80 países. A
multinacional alemã chegou ao Brasil no
Potencial de crescimento noconsumo dos perfis de PVC paraesquadrias é a aposta da Veka paraalavancar vendas na América do Sul
ano 2000 e inaugurou sua primeira fábrica
na América Latina seis anos depois, em
Biguaçu.
No país, a empresa encontrou um
mercado aquecido e ainda pouco explora-
do em relação a esquadrias de PVC – o Bra-
sil consome menos de 3% da produção
mundial, enquanto Europa, que usa o ma-
terial há mais de 40 anos, e Estados Unidos
são responsáveis por quase 50% do total.
Em razão disso, o crescimento da Veka Bra-
sil tem sido significativo: 49% só nos dez
primeiros meses de 2011. A fábrica de
Biguaçu produz também para a América do
Sul, onde as vendas subiram 45% em 2011.
“Apostamos no bom momento da
construção civil para seguir ganhando mer-
cado. Produzimos hoje 130 toneladas de
perfis de PVC por mês. Com a ampliação
da unidade fabril, pretendemos chegar a 170
toneladas mensalmente”, diz o gerente de
23
CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS
Marketing Rodrigo Fontana. Além da
ampliação em Biguaçu, a Veka pre-
tende concluir até o fim do ano a ins-
talação de mais uma fábrica na Amé-
rica do Sul – no Chile.
As esquadrias de PVC estão
ganhando mercado mesmo sendo
de 5% a 25% mais caras que os pro-
dutos de madeira ou metal. Para
Fontona, a qualidade do material é a
grande vantagem. “Diferentemente da ma-
deira, por exemplo, o PVC tem baixo custo
de manutenção. São resistentes à corrosão,
não precisam ser pintados, não mancham,
não perdem o brilho e são fáceis de limpar”,
afirma.
A qualidade segue o padrão
germânico da matriz, que monitora com
câmeras a linha de produção nas 15 fábri-
cas espalhadas pelo mundo, incluindo a de
Biguaçu, que conta com 36 funcionários. “A
qualidade está no DNA da empresa. Em
qualquer lugar do mundo onde atuamos
estamos sempre monitorando a produção.
Seja na Alemanha, na Rússia, nos Estados
Unidos ou no Brasil, nosso produto terá
sempre o mesmo branco, as mesmas di-
mensões e as mesmas garantias de quali-
dade”, diz Fontana.
ONDE ENCONTRAR
www.veka.com.br
RRRRRodrigo Fodrigo Fodrigo Fodrigo Fodrigo Fontanaontanaontanaontanaontana
Gerente de MarkGerente de MarkGerente de MarkGerente de MarkGerente de Marketingetingetingetingeting
Foto
s: D
ivul
gaçã
o
24
fato de o real ser uma das moedas mais
valorizadas do mundo atualmente preju-
dica as exportações da indústria brasilei-
ra, mas cria boas oportunidades para quem atua
apenas no mercado interno e deseja adquirir
Marmoraria Biguaçu adquire equipamento espanholque permite atender mais e ainda melhor os clientes
maquinário importado de alta tecnologia. Esse
é o caso da Marmoraria Biguaçu, que vem se
destacando na região da Grande Florianópolis,
que recentemente investiu na compra de uma
serra ponto produzida na Espanha. Totalmente
Investimentona produção
O
CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS
VVVVValério da Silvaalério da Silvaalério da Silvaalério da Silvaalério da Silva
DiretorDiretorDiretorDiretorDiretor-presidente-presidente-presidente-presidente-presidente
da Marmoraria Biguaçuda Marmoraria Biguaçuda Marmoraria Biguaçuda Marmoraria Biguaçuda Marmoraria Biguaçu
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CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS
automatizada, com controle por computador, a
máquina é capaz de cortar 200 metros quadra-
dos de granito por dia ante aos 30 a 50 metros
quadrados de um equipa-
mento de corte manual. “O
aproveitamento das cha-
pas também é melhor, as-
sim como a precisão e a
facilidade em paginar os
desenhos de cada materi-
al e qualidade do corte”,
diz o diretor-presidente
Valério da Silva.
Segundo ele, o in-
vestimento na linha de pro-
dução vai se completar
com a instalação de uma
ponte rolante para abastecer o equipamento es-
panhol – a previsão, em meados de abril, era
que a instalação ocorreria dentro de 40 dias.
Com isso, a produção da empresa pode passar
dos atuais 1,8 mil metros quadrados para qua-
tro mil metros quadrados. “A capacidade de pro-
dução será muita alta e nosso desafio será dar
trabalho para essas máquinas”, afirma o em-
presário.
No entanto, antes de ir atrás de novos
clientes, Valério da Silva quer consolidar a car-
teira de compradores já existente. “Não atendí-
amos mais por falta de capacidade. Agora que-
remos atender melhor para fidelizar os clientes
já existentes, com mais qualidade e maior rapi-
dez na entrega dos produtos”, conta.
Ele considera que a Grande Florianópolis
tem grande potencial de mercado e por isso
não planeja, num primeiro momento, expandir
a atuação da empresa para além da região que
atende atualmente. Até porque, diz o empresá-
rio, uma linha de produção maior e mais mo-
derna demanda o crescimento de outros aspec-
tos da empresa, como maior número de funci-
onários e caminhões para entrega. “Esperamos
crescer de 10 a 15% em 2012”, afirma Valério
da Silva, que vê este ano como um período de
adaptação aos investimentos feitos na linha de
produção.
ONDE ENCONTRAR
www.marmorariabiguacu.com.br
O equipamento em ação:O equipamento em ação:O equipamento em ação:O equipamento em ação:O equipamento em ação:
ganho na produçãoganho na produçãoganho na produçãoganho na produçãoganho na produção
e na qualidadee na qualidadee na qualidadee na qualidadee na qualidade
26
á sete anos, o casal Fabiano Machado e
Grasiela Iris - ele arquiteto e ela designer
de interiores – decidiram levar para o ambi-
ente profissional uma parceria que já dava certo
na vida pessoal, e passaram a trabalhar no mes-
mo escritório, de forma independente, harmôni-
ca e com ofícios que se complementam.
“O fato de oferecermos um trabalho que
vai do projeto arquitetônico à decoração final dos
ambientes, com um atendimento especializado
e personalizado, tem sido o grande diferencial de
nosso escritório”, explica Machado. Para ele, os
clientes preferem concentrar todo o projeto em
uma só equipe, e estão descobrindo que isso,
além de garantir uma assessoria qualificada, pro-
porciona redução nos gastos e ganho de tempo.
Embora trabalhem de forma autônoma,
muitos dos projetos são realizados em conjunto
– principalmente quando se trata da construção
de uma residência. A conversa inicial normalmen-
te acontece com o arquiteto, mas chega um mo-
mento em que a preocupação com detalhes de
acabamento e decoração tomam a frente. “Quan-
Arquiteto Fabiano Machado edesigner de interiores Grasiela Irisunem vida pessoal e profissional
H
CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS
Parceria deParceria de
27
do se trata de uma casa, geralmente recebemos
um casal, e enquanto o homem se preocupa com
metragem da construção, número de cômodos
e detalhes mais estruturais, a mulher fica atenta
a questões relacionadas ao ambiente que será
criado”, explica Fabiano.
De acordo com o arquiteto, essa conver-
sa inicial tem fundamental influência sobre o con-
junto de decisões que será tomado a partir de
então, e os dois fazem coro ao declarar que a
partir desse momento uma relação de amizade
acaba se estabelecendo, já que consideram in-
dispensável conhecer características e obter re-
ferências pessoais dos clientes para que o resul-
tado final seja adequado às necessidades.
“Quando o projeto está na fase inicial de
definições, por exemplo, eu já começo a traba-
lhar com as alternativas de localização de mó-
veis e decoração, e decisões aparentemente sim-
ples - como definição de pontos de luz ou mes-
mo o deslocamento de alguma parede – são to-
madas com segurança e evitam um retrabalho
no final”, acrescenta Grasiela.
Nos trabalhos desenvolvidos no escritório
cada um fica responsável por sua área, mas a
sintonia profissional tem se refletido no cresci-
mento do negócio. De acordo com o arquiteto,
no início da parceria apenas os dois trabalhavam
no escritório, mas o tempo trouxe experiência e
reconhecimento, e mais trabalhos foram surgin-
do, motivando a contratação de uma equipe
maior. “Nos últimos dois anos tivemos um cres-
cimento de praticamente 100%, tanto em rela-
ção à equipe e parceiros - engenheiro estrutural,
eletricista e etc – quanto ao número de projetos
que realizamos”, comemora. No momento, o es-
critório está envolvido em 16 trabalhos simultâ-
neos – dois prédios residenciais, três projetos
de casa em estudo e quatro em andamento, além
dos trabalhos de interiores – e o casal vê pers-
pectivas de um crescimento ainda maior.
“Hoje em dia, contratar um decorador não
é mais um comportamento restrito à elite. As
pessoas percebem que o custo - benefício com-
pensa, e o resultado final é sempre a realização
de um sonho”, afirma a decoradora. “Gostamos
de desafios, e de desenvolver projetos que se-
jam marcantes para o escritório e para nossos
clientes”, emenda Fabiano.
ONDE ENCONTRAR:
www.arquitetofabiano.com.br
www.grasielairis.com.br
RRRRReportagem Leportagem Leportagem Leportagem Leportagem Luciane Zuêuciane Zuêuciane Zuêuciane Zuêuciane Zuê
CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS
sucessosucesso
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0101010101
01 - Funcionários da AM Construções | 02 - Oberdan (Água Mineral Imperatriz), Antônio, Maurina e Paulo Toniolo, DVA Veículos | 03 - Leonel Pavan, ex-governador, Antônio e José Natal Pereira, secretário do Estado de Turismo, Cultura e Esporte | 04 - Antônio e Francisco Melo | 05 - Antônio Hilleshein e aengenheira Juliana | 06 - André F. da Silva, João B. de Castro e Daniel Luís, banco Bradesco.
empresário Antonio Hilleshiem, a esposaMaurina e os filhos Douglas e Milene
recepcionaram os convidados no coquetel de entregado Residencial Gustavo Kirchner, em Palhoça, emmarço. O coquetelcontou com a presençade empresários,lideranças políticas eparceiros comerciais.Confira algunsmomentos do evento.
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A entrega festiva do Resid
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07 - Antônio, Nilo Juares C. de Loreto e Eliani wacieski de Loreto| 08 - O Arquiteto Otávio Munhoz e sua esposa Francine | 09 - Denise e Celso de Oliveira | 10- Ivon de Souza e Antônio Hilleshein | 11 - Paulo Toniolo (DVA Veiculos), Hélio Bairros, Antônio e o ex-governador, Leonel Pavan | 12 - Norberto da Ultrapiso,Milene, Camila e Antônio | 13 - Eduardo Carpes, Antônio e Walter Cruz | 14 - Mário Motta, Amarildo e Mário Cesár | 15 - Francine e Otávio Munhoz, Elizabethe Edson Telê Campos | 16 - Eliana Zapelini (Santa Luzia Molduras), Edilse Cassol e arquiteta Camila saleh | 17 - Antônio, Cide, Pitanta e sua esposa, Rita | 18- Joel Carvalho, Claudia Raupp, Antônio, Andrea Moredo e Deuse Oliveira.
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19 - Família Hilleshein | 20 - Gisele e Douglas Hilleshein | 21 - Milene e Nílton | 22 - Adriano, Nilo e Maria, Cristiane | 23 - Ireno e Maria do Carmo Hilleshein | 24 -Modesto e Cecília | 25 - Cecilia, Rainildes e Marizete Kischner | 26 - Milene e a pequena Valentina | 27 - Douglas, Maurina e Milene | 28 - Marcia Thieges, Antônioe Cristiane Hilesheim | 29 - Irmãos e cunhados de Antônio Hilleshein.
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30 - Lu e Abrahan Costa | 31 - Francine Munhoz, Amanda Campos e Denise Linhares | 32 - Douglas, Gisele, Maurina e Antônio Hilleshein | 33 - Juliana, Edilse, Pedrinho e Fernanda| 34 - odnei Bittencourt, Francisco Melo e Hércules kalkmann | 35 - Rosilda Haubricht e Milene Hilleshein | 36 - Aline, Elisabete, Maribel e Daiana | 37 - José Pleticos, esposaAndrea e a filha, Eduarda | 38 - Márcia Moreno, Antônio Hillesheim e Dra. Rita | 39 - Rita de Cássia Nahas Claumann e a mãe Talitha Nahas Claumann | 40 - Sérgio e ScheilaNeves | 41 - Aline Hug e Milene Hilleshein | 42 - Antonio com Amarildo e família | 43 - Ronald e Maryah Hilleshein | 44 - Edilse Cassol e Milene Hilleshein
43
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CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS
D e Santo Amaro da Imperatriz, onde está
instalada sua fábrica de produtos de
higiene, a Flexicotton faz planos para
conquistar a América Latina. A empresa lide-
ra o mercado nacional de hastes flexíveis, al-
godão e curativos de marca própria – aque-
les produtos que levam o nome da rede de
supermercados ou de lojas de departamento
onde são vendidos. “Hoje a fábrica opera com
60% da capacidade instalada. Vamos dobrar
a linha de produção até o fim do ano com
investimentos na ordem de R$ 3 milhões”,
diz o sócio-proprietário Jacinto Silveira.
Atualmente, 50 toneladas de algodão
e 2,5 milhões de pacotes de hastes flexíveis
saem mensalmente da fábrica para abaste-
cer 30 grandes redes, entre elas Walmart,
Carrefour e Pão de Açúcar. O sucesso nos
negócios, no entanto, é recente. Grandes
mudanças ocorridas em 2008 e 2009 amea-
çaram a vida da empresa, que começou a
mostrar resultados positivos a partir de 2010,
quando o novo comando administrativo se
consolidou.
Fundada em 1997 como um braço do
CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS
grupo francês Lemoine, a Flexicotton funcio-
nou em Araucária, no Paraná, durante dez
anos. Em 2008, a fábrica foi transferida para
um terreno de 14 mil metros quadrados às
margens da BR-282, em Santo Amaro da Im-
peratriz, na Grande Florianópolis. Um ano
depois Jacinto Silveira e o francês Etienne
Gruhier, que eram diretores do empreendi-
mento no Brasil, compraram a fábrica do gru-
po Lemoine – que passou de controlador a
parceiro de negócio, contribuindo com o de-
senvolvimento de produtos inovadores e com
a transferência de tecnologia em maquinário.
A Flexicotton faturou R$ 15 milhões
em 2010 e R$ 20 milhões em 2011. Para este
ano, a estimativa é alcançar R$ 30 milhões –
50% a mais do que no ano passado. A proje-
ção se baseia na conquista de novos clientes
no mercado latino-americano. Assumir a li-
derança nesse mercado não é um sonho dis-
tante, acreditam os proprietários. “A
Flexicotton está entre os cinco maiores fabri-
cantes da América Latina”, afirma Silveira,
acrescentando que os maiores concorrentes
são do “México e do próprio Brasil”.
Uma das estratégias passa pela Bella
Cotton, uma marca que a Flexicotton intro-
duziu no mercado em 2008 com o objetivo
de atender redes menores que não possuí-
am seus próprios produtos de higiene pes-
soal. “O trabalho da Bella Cotton está focado
apenas no mercado interno, mas já temos
negociações em andamento com Colômbia,
Chile, Paraguai e Nicarágua”, diz Silveira.
ONDE ENCONTRAR
www.flexicotton.com.br
Para conquistarnovos clientes,Flexicottonvai investirR$ 3 milhõesna linha deprodução
América Latina
Etienne Gruhier (E)Etienne Gruhier (E)Etienne Gruhier (E)Etienne Gruhier (E)Etienne Gruhier (E)
e Jacinto Silveirae Jacinto Silveirae Jacinto Silveirae Jacinto Silveirae Jacinto Silveira
Sócios da FlexicottonSócios da FlexicottonSócios da FlexicottonSócios da FlexicottonSócios da Flexicotton
De olho na
Foto
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CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS
E mpresa fundada em Florianó-
polis em junho de 2011, a Lielos
Cosméticos – que oferece linhas
de dermocosméticos e praia (protetores
solares) –, tem planos ousados de cres-
cimento. Em menos de sete meses de
CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS
Em busca doprimeiro
Lielos Cosméticos traçaestratégia para incrementarfaturamento em 300% em 2012
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CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS
atuação, obteve receita de R$ 250 mil,
valor que pretende incrementar em
300% até o final do ano, alcançando R$
1 milhão em faturamento. E, para isso,
desenvolveu uma detalhada estratégia de
expansão que tem como ação mais im-
portante a ampliação dos atuais 3 mil
pontos de vendas (PDV) para 10 mil pon-
tos até dezembro, em todo Brasil.
“Nosso objetivo é ter pelo menos
um distribuidor parceiro em cada estado
e no Distrito Federal”, afirma Bruno
Rebouças, sócio em parceria com Eduar-
do Brancher. Atualmente, a Lielos possui
distribuidores em nove estados - Rio
Grande do Sul, Paraná, Santa Catarina,
São Paulo, Sergipe, Pará, Alagoas,
Maranhão e Ceará –, que fazem os pro-
dutos chegarem, via grandes redes de
drogarias, farmácias, perfumarias e su-
permercados, em todo o país.
Outra estratégia da empresa é
focar as regiões de acordo com as de-
mandas climáticas. Com o fim do verão,
a aposta está nas regiões Norte e Nor-
deste, onde os produtos estão encontran-
do espaços tangíveis nas prateleiras. O
foco da empresa é tanto nessas regiões,
milhão Foto
s: D
ivul
gaçã
o
que 60% do faturamento total previsto
para este ano virá de lá.
A linha da Lielos é composta por
sete produtos. Entre as opções de uso
corporal diário estão os protetores sola-
res fatores 15 e 30, ambos com proteção
UVA e UVB, assim como toda a linha, e
são resistentes à água. Já o hidratante
para as mãos com bloqueador solar FPS
30 é uma novidade no Brasil, pois além
de hidratar, protege as mãos contra ru-
gas, manchas e envelhecimento preco-
ce. Os produtos contêm ainda vitamina
E, são hipoalergênicos; não comedogê-
nicos (não obstruem os poros), livre de
óleo (oil free) e apresentam em sua em-
balagem a porcentagem de proteção
UVA, acima dos 97%.
ONDE ENCONTRAR
www.lieloscosmeticos.com.br
www.lojalielos.com.br
Bruno RBruno RBruno RBruno RBruno Rebouçasebouçasebouçasebouçasebouças
SócioSócioSócioSócioSócio-----diretordiretordiretordiretordiretor
36
CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS
viços de telefonia VoIP, instituições de en-
sino e entidades governamentais. “Um dos
nossos clientes mais recentes é uma ope-
radora que pretende chegar a 10 milhões
de usuários em dois anos”, afirma o dire-
tor Flávio Gonçalves.
A telefonia VoIP não é uma tecno-
logia nova – as primeiras iniciativas são do
início da década passada –, mas só
deslanchou recentemente, graças à
popularização da internet de banda larga e
ao desenvolvimento dos itens de seguran-
ça. “A questão da segurança é realmente
delicada, houve muitos casos de fraude
nos últimos anos. Temos uma preocupa-
ção muito grande com esta questão e cria-
mos uma série de recursos para evitar ou
limitar as fraudes”, conta Gonçalves.
Embora seja relativamente nova, a
SipPulse já conquistou clientes em negó-
cios em que teve que competir com em-
presas estrangeiras, que dominam o setor
no país. Para este ano, o foco é se prepa-
rar para o mercado internacional. “Temos
vários pedidos de informação vindos do
exterior e certamente os primeiros negóci-
os devem ser fechados já neste primeiro
semestre. Acreditamos que o crescimen-
to a longo prazo virá do mercado corpo-
rativo e estamos preparando um produto
novo para o segundo semestre voltado a
este segmento”, diz Gonçalves.
ONDE ENCONTRAR
www.sippulse.com
CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS
Sistema detelefonia VoiP éestratégia paracrescimento daSipPulse
F A Ç ATAMBÉM
A lguém liga para o seu ramal, mas
você está fora da empresa no mo-
mento e então atende pelo celular ou
tablet, via 3G, sem usar a linha telefônica.
Durante a ligação, é informado sobre uma
reunião de emergência ou que um cliente
mudou de planos em cima da hora e preci-
sa se encontrar com você o quanto antes.
Você resolve a situação com uma
videoconferência e compartilha documen-
tos por meio da internet. Tudo isso já é pos-
sível com a telefonia VoiP, um sistema que
usa a banda larga para transmitir voz, mas
que também serve de caminho de conver-
gência para outras mídias,
como vídeo e chat. Além
das inúmeras possibilida-
des, o mercado de telefonia
VoIP é um campo promissor
de negócios, que deve mo-
vimentar, só na América La-
tina, 1,3 bilhão de dólares
em 2013, segundo pesqui-
sa da Frost & Sullivan.
Criada em 2010, a
SipPulse, de Florianópolis,
é uma das empresas que já
estão se beneficiando des-
se mercado aquecido. A plataforma desen-
volvida pela empresa se baseia no software
livre OpenSiS, o mais usado no mundo em
telefonia VoIP. No ano passado, a SipPulse
implementou 15 soluções e neste ano es-
pera atender 24 clientes – que são forma-
dos por operadoras e prestadoras de ser-
Mercadopromissor
Flávio GonçalvesFlávio GonçalvesFlávio GonçalvesFlávio GonçalvesFlávio Gonçalves
Diretor da SipPDiretor da SipPDiretor da SipPDiretor da SipPDiretor da SipPulseulseulseulseulse
Foto: Divulgação
37
38
equenos detalhes podem fazer uma
grande diferença no desempenho de
uma empresa. Essa foi a comprovação
da empresária Andréia Luciana Balestreri, pro-
prietária do Atelier das Cestas, após
implementar algumas mudanças na gestão de
seu negócio e verificar um crescimento consi-
derável no movimento.
Há oito meses, motivada por circuns-
tâncias familiares, Andréia parou de trabalhar
ao vislumbrar uma mudança de cidade e de
campo de atuação, mas uma reviravolta nos
acontecimentos fez com que retornasse ao
ofício de confeccionar as cestas comemorati-
vas, desta vez com diferenças sutis, que im-
primiram um novo estilo ao negócio. “Eu tinha
um negócio estável, mas os quatro meses em
que fiquei parada me deram tempo para per-
ceber que algumas mudanças eram essenci-
ais para imprimir um novo ritmo na empresa”,
afirma.
Em dezembro de 2011, às vésperas do
Natal, a empresária recomeçou a atender aos
clientes, concentrando, desde então, 90% de
suas vendas pela internet. Segundo afirma, An-
dréia constatou que nesse segmento investi-
mentos em propaganda e facilidades de aces-
so virtual dão muito mais retorno do que con-
centrar o atendimento em uma loja física. “As
pessoas buscam agilidade e querem resolver
praticamente tudo pela internet e pelo telefo-
ne, muitas vezes fora do horário comercial”,
explica. A empresária apostou nisso e come-
mora os resultados, que crescem mês a mês.
Em casa, mesmo à noite, Andréia rece-
be ligações e pedidos, algumas vezes para a
manhã seguinte. E todos são atendidos. “Não
deixo meus clientes na mão. Trabalho sete dias
por semana, mas o resultado compensa em
todos os sentidos”, diz, afirmando que junto aos
lucros ampliados passou a receber, também,
um maior retorno dos clientes, que normalmen-
te agradecem pela qualidade e pontualidade.
Essa, aliás, é uma grande preocupação da em-
presária, que garante o cumprimento das en-
tregas no horário combinado, mesmo para as
encomendas feitas com pouco prazo.
Para Andréia, datas especiais – Natal,
Dia das Mães e Dia dos Namorados, por exem-
plo – são, ainda, as mais movimentadas, mas
hoje as cestas de café da manhã e comemo-
rativas representam alternativas de presente
nas mais variadas situações. “São soluções
criativas com um investimento médio de R$
100,00”, complementa.
Perfeccionista, ela ressalta os cuidados
que dedica a cada um dos mais de 60 mode-
los de cestas que oferece, todos disponíveis
pelo site. “São vários diferenciais: procuro
materiais e produtos de qualidade, ofereço al-
ternativas de substituição de itens e constan-
temente apresento novidades, como as recen-
tes “Cesta Erótica” e “Chá da Tarde”, que já
registram uma procura considerável. Minha
clientela não busca as cestas básicas, mas os
produtos especiais que ofereço”, finaliza a
empresária.
ONDE ENCONTRAR
www.atelierdascestas.com.br
Atelier dasCestasconcentravendas pelainternet e colheresultadospositivos
P
CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS
Mudançapara melhor
Andréia LAndréia LAndréia LAndréia LAndréia Luciana Balestreriuciana Balestreriuciana Balestreriuciana Balestreriuciana Balestreri
PPPPProprietária do Atelierroprietária do Atelierroprietária do Atelierroprietária do Atelierroprietária do Atelier
das Cestasdas Cestasdas Cestasdas Cestasdas Cestas
Foto
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39
Caminhar nas manhãs e tardes luminosasou mesmo ao crepúsculo mágico do dia, pela ma-ravilhosa e encantadora beira mar de São José éuma sinfonia única e alegre, que os deuses ofe-recem a todos os josefenses. Centenas de pes-soas usufruem diariamente desse presente quea administração pública e a natureza conferemao público numa ação conjunta. Tudo é motivode alegria, cumprimentos e paradas ocasionais,para a “prosa” do dia e chegar à foz do rio Araújo,onde o descon-forto visualacontece.
Aliás, orio Araújo nas-ce nas cercani-as do bairro Ro-çado, e na suainfância, eraleve e irrequie-to como umacriança ou umanimal novo,corria e saltavaentre pedras enas cheias ganhava a campina, descansava eretornava ao seu leito. Límpido e sadio, sua pure-za era fresca como o orvalho da manhã junto aosolo da mãe terra. Na expansão natural e urbana
E o rio Araújo agoniza...do bairro, o jovem rio sentiu-se traído e, a água pura queele oferecia, recebe agoratoda a sorte de substânciasestranhas e difíceis de seremdigeridas e que comprome-tem todo o seu orgulho de se espelhar no céu.Hoje na sua foz, não encontramos em suas águas“borbulhas de amor”, mas, sim, borbulhas degases mefíticos mascarando a pureza do ar e o
conforto visualda área. Sabe-mos da presen-ça do poder pú-blico na sua re-cuperação e to-dos devemosnos responsabili-zar nessa parce-ria, sob pena devitimar a nossaqualidade devida e o bem es-tar geral de to-dos.
Ivani Zechini BuenoIvani Zechini BuenoIvani Zechini BuenoIvani Zechini BuenoIvani Zechini BuenoProfessor, mestre em Engenharia e
Agronomia e gestor ambiental.
OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO
40
OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO
Vinte anos após a histórica Conferência do Rio so-
bre Meio Ambiente e Desenvolvimento de 1992, será re-
alizada na mesma cidade a Conferência das Nações Uni-
das sobre Desenvolvimento Sustentável, denominada
Rio+20. Nesse evento internacional serão discutidos te-
mas econômicos, sociais e ambientais, na tentativa de
se buscar um consenso sobre o desenvolvimento sus-
tentável do planeta.
A busca por um modelo adequado de desenvolvi-
mento tem sido objeto de pesquisas nas últimas décadas,
mas foi só a partir dos anos 70 que começou a haver uma
preocupação governamental em todo o mundo
a respeito das condições ambientais. A Confe-
rência de Estocolmo (1972) foi primeira a tratar
das relações entre o homem e o meio ambien-
te. Em 1987, a Comissão Mundial
sobre Meio Ambiente e Desen-
volvimento produziu o relató-
rio “Nosso Futuro Comum”,
que definiu Desenvolvi-
mento Sustentável como
sendo “aquele que aten-
de às necessidades do
presente sem compro-
meter a possibilidade
das gerações futuras
atenderem às suas
próprias necessida-
des”.
A Conferên-
cia de 1992 produziu documentos importantíssimos, en-
tre os quais a Declaração do Rio de Janeiro sobre Meio
Ambiente e Desenvolvimento (Carta da Terra), a Declara-
ção sobre Florestas, Convenções sobre a biodiversidade,
Mudanças Climáticas e a Agenda 21, que se constituiu
em medidas práticas a serem empreendidas tanto em ní-
vel internacional, quanto nacional e local.
A Rio+20, que é uma Conferência sobre desen-
volvimento sustentável e não apenas sobre meio ambi-
ente, apresenta uma série de desafios, dentre eles o de
responder a grande pergunta que se refere ao tipo de de-
senvolvimento que queremos. Além disso, outro grande
desafio será a mobilização e o engajamento de todos os
atores (governos nacionais e locais, cientistas, acadêmi-
cos, empresários, movimentos sociais etc.) na busca de
soluções multilaterais, de forma que todos os países pos-
Rio +20: desafios à sustentabilidadesam se sentir incluídos e ver suas ne-
cessidades atendidas.
Esse evento representa uma
oportunidade para a revisão dos atu-
ais padrões de desenvolvimento (pro-
dução e consumo), no sentido de pre-
servar e melhorar os direitos sociais, além da qualidade dos
mares, do ar, biodiversidade, água, florestas etc. Porém, o
maior desafio será o de elaborar e implementar uma norma
cogente, “obrigatória” para as nações e para as instituições
signatárias, e não apenas um documento de intenções,
como uma declaração ou uma carta de recomendações
como ocorreu em conferências an-
teriores.
Fica evidente que
esta Conferencia
Rio+20 é uma grande
oportunidade de iden-
tificação e de impulso para
uma solução dos problemas ine-
rentes à sustentabilidade do plane-
ta. Convencer os chefes de Esta-
dos e as organizações internaci-
onais e nacionais a apoiarem e
decidirem favoravelmente so-
bre os temas que serão de-
batidos neste importante
evento, na busca por uma
solução duradoura para
os problemas sociais,
econômicos e ambientais, de modo a preservá-los em nível
mundial e local é, sem dúvida, o cerne deste evento.
Em tempos em que cientistas de todo o mundo de-
monstram grande preocupação com questões ambientais,
dadas as marcas indeléveis (e drásticas) da atividade hu-
mana no planeta, é alentador a promoção de um evento
oficial, que reunirá as mais importantes representações
mundiais, voltado exclusivamente à conscientização da
improrrogável mudança de postura coletiva para resguar-
dar a qualidade de vida terrestre. É premente, ademais,
o solidarismo humano preocupado não só com seus con-
temporâneos, mas também com as futuras gerações.
Edson TEdson TEdson TEdson TEdson Telê Camposelê Camposelê Camposelê Camposelê Campos
Advogado, professor e doutor em
desenvolvimento regional e urbano.
41
ARTIGOARTIGOARTIGOARTIGOARTIGO
O governo brasileiro implantou, na últimadécada, políticas de apoio à inovação, como a Leide Inovação, a Lei do Bem, e o Programa BrasilMaior, que exorta empresas à inovação de produ-tos, processos, distribuição e comercializaçãopara aumentar a competitividade. A maioria dasempresas, sobretudo as pequenas e médias, nãotêm acesso à coleta, análise e disseminação deinformação, nem à sua transformação em conhe-cimento organizacional. Apenas uma restrita par-cela conta com apoio/subsídios de universidades,laboratórios e institutos de pesquisa. É precisouma quebra de paradigma.
O conhecimento deve ser prioridade e émais importante do que qualquer outro fator deprodução da era industrial. Esse recurso influen-ciará o futuro das empresas, por meio da inova-ção e do desenvolvimento de produtos, sobretu-do das que buscam novos mercados. Algumasdessas competências estão entranhadas na cul-tura organizacional, baseadas no conhecimentodas pessoas que compõe boa parte dos ativosintangíveis de uma organização.
O desenvolvimento de ativos é um dos prin-cipais objetivos da gestão empresarial. Essa tarefaé complexa na medida em que, hoje, os ativos maisvaliosos são bens intangíveis, não bens de capital,
Inteligência e gestãocomo máquinas, imóveis e fá-bricas. Além da distribuiçãodos produtos (bens tangíveis),são criados relacionamentosexternos intangíveis, como re-lações com clientes, fornecedores e concorrentes.
A razão que leva uma empresa a imple-mentar a gestão do conhecimento é a mesma dainteligência competitiva: gerar capacidade de ino-var e obter vantagem competitiva, desde que aprimeira seja utilizada como estrutura para a se-gunda. A gestão do conhecimento facilita o fluxoe a criação de conhecimento, permitindo que ainteligência seja gerada mais facilmente.
Todavia, nos últimos anos, como a inova-ção passou a ser um imperativo no mundo dosnegócios, a implementação de sistemas de inte-ligência competitiva e de gestão do conhecimentotem tido um salto significativo, uma evidência deque a hora de incorporar a inteligência às empre-sas chegou. Mas quem pensa o contrário podeexperimentar a ignorância.
Neri dos SantosNeri dos SantosNeri dos SantosNeri dos SantosNeri dos SantosDoutor em engenharia pelo Conservatoire
National des Arts et Métiers (França), professortitular da UFSC e consultor técnico da Knowtec
42
MERCADOMERCADOMERCADOMERCADOMERCADO
ViaCatarina completa dois anosEm maio, O Shopping ViaCatarina, de Palhoça, está comemorando dois anos.
Localizado no Loteamento Pagani, às margens da BR-101, está instalado em uma
área de mais de 13.850m², que compreende ainda um hipermercado e um hotel da
rede Slaviero. Novos investimentos estão sendo realizados na implantação de duas
novas escadas rolantes, uma no estacionamento e outra no 1º piso. O Hotel Slaviero
que é anexo ao Shopping fez algumas melhorias na área do restaurante e construí-
ram mais uma sala de treinamento, além da já existente. O novo administrador, Dino
Gomes (foto), afirma que desde a funda-
ção até o momento foram investidos cer-
ca de R$ 100 milhões. Em relação ao
faturamento de 2011 e novas projeções
ele é preciso: “No ano passado registra-
mos R$ 51 milhões. Nossa meta para
2012 é alavancar um aumento de 40%”.
O shopping hoje tem cerca de 85% de
lojas comercializadas – são sete mega
lojas e outras cem satélites –, e conta um
fluxo médio mensal de 450 mil visitantes.
Em www.viacatarina.com.br.
Mueller programa 33lançamentos para 2012A Mueller, um dos principais fabricantes de eletrodomésticos do País, com sede
em Timbó, está lançando parte do extenso portfólio de produtos que pretende
colocar no mercado em 2012. Neste ano, serão 33 novos pro-
dutos - o triplo do que foi lançado em 2011. Um delas é a
Special (foto), uma máquina front load premium que, além de
lavar e secar, permite ao usuário colocar e retirar a roupa do
cesto sem se abaixar. “Trabalhamos durante três anos no de-
senvolvimento dessa máquina e chegamos a um produto revo-
lucionário, o primeiro com esse perfil desenvolvido integralmente
no Brasil, que vai garantir mais eficiência e facilidade na lava-
gem de roupas”, diz Márcio Gonçalves, diretor de Marketing e
Vendas da unidade de lavadoras. Entre os lançamentos também
está a Ágile, semi automática, tem capacidade de 7kg, suficiente
para lavar edredons de casal soft. Em www.mueller.ind.br.
43
MERCADOMERCADOMERCADOMERCADOMERCADO
Cartório de Palhoça emitecertificado digital
O 1º Tabelionato de Notas e Protestos de Pa-
lhoça é o primeiro serviço notarial da Grande
Florianópolis a se tornar uma Unidade de Emissão
de Certificados Digitais. O certificado é como uma
identidade no mundo virtual e, com ele, é possível
assinar documentos eletrônicos com validade jurídi-
ca, autenticar-se em sites, realizar serviços junto a
Receita Federal como entrega de declarações, tan-
to para a pessoa física quanto para as empresas. A
criação deste posto atende a uma necessidade do
mercado, uma vez que os postos de emissão de
certificados digitais não davam conta da demanda
do documento eletrônico, obrigando a Receita Fe-
deral a constantemente prorrogar os prazos para
entrega de declarações das empresas no formato
digital. Em www.margarida.not.br/home.faces.
JWorld prevê crescimentosuperior a 600%
A Seventh, empresa de Florianópo-
lis que desenvolve tecnologias para
monitoramento de imagens, implantou,
por meio da Smart Systems, empresa de
segurança de São José dos Campos (SP),
o sistema de monitoramento de imagens
do Centro de Treinamento Joaquim Gra-
va, do Sport Club Corinthians Paulista. Até
o momento, foram instaladas 16 câmeras
Vivotek IP-HD, de alta resolução,
fornecidas pela Alpha Digi, distribuidora
oficial da Vivotek. Estão previstas, ainda,
a instalação de mais 14 câmeras no alo-
jamento do CT. O sistema de monito-
ramento de imagens da Seventh, D-Guard
Center, foi escolhido pela sua capacida-
de de integração com os mais diversos
dispositivos do mercado. “Além disso, o
suporte é totalmente nacional, visto que
o sistema é 100% desenvolvido no Bra-
sil”, atesta Fernando Lourenço, diretor de
projetos da Smart Systems. Em
www.seventh. com.br.
Tecnologia de SCno Corinthians
A 10ª Expogestão acontece entre os dias
11 e 15 de junho, no Centreventos Cau Hansen,
em Joinville. O evento, que abrange congresso,
feira e workshops, deve receber mais de 10 mil
visitantes. No Congresso, a abertura oficial, no
dia 13, às 18 horas, será com Wellington Noguei-
ra, fundador do Doutores da Alegria, ator e em-
preendedor social, que falará sobre “Trabalho e
propósito de vida – do bem-estar social ao su-
cesso profissional”. Na feira, cerca de 100 orga-
nizações apresentarão produtos e serviços rela-
cionados à gestão e soluções empresariais. Já
entre os dias 12 e 15, estão previstos cerca de
40 workshops. Em www.expogestao.com.br.
Expogestão chegaa 10ª edição
A JWorld, marca
americana que fabrica bol-
sas, malas e mochilas
(foto) para um grande mix
de consumidores e que
integra desde o segun-
do semestre de
2011 a catarinense
First.Group, projeta
um incremento de
mais de 600% na re-
ceita de 2012, resulta-
do da comercialização de
150 mil peças e um faturamento
superior a R$ 9 milhões. Reconhecida pela qualida-
de, durabilidade, versatilidade, design ergonômico
e segurança, a marca está presente em mais de 25
países ao redor do mundo. No Brasil todos os pro-
dutos JWorld são comercializados e distribuídos
pela Premium S.A. Mais informações em
www.jworldsport.com.br.
44
CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS
N a peça A ópera dos três vinténs,
de 1928, Berthold Brecth escre-
veu: “O que é roubar um banco
comparado a fundar um banco?”. A frase
do dramaturgo alemão faz sentido no mun-
do atual? Você pode tirar suas próprias
conclusões lendo este texto, que trata de
cobranças indevidas realizadas pelo siste-
ma bancário brasileiro. Antes, porém, um
aviso: as declarações do especialista em
direito bancário, o advogado Luciano
Duarte Peres, podem azedar o humor do
leitor.
“É comum a ocorrência de práticas
abusivas (veja quadro). Vivemos o perío-
do da ditadura financeira. Os bancos co-
bram o que querem”, afirma Peres. “Esta-
mos diante de crimes contra o Código de
Defesa do Consumidor e os sistemas fi-
nanceiro e tributário. Esses crimes ocor-
rem a cada segundo. É uma vergonha para
um país que busca a cada dia o lugar me-
CONSUMOCONSUMOCONSUMOCONSUMOCONSUMO
ao extrato bancárioAtenção
Especialista alerta sobreas cobranças indevidasrealizadas pelasinstituições financeiras
recido entre os países desenvolvidos.”
Os erros ocorrem, sem discrimina-
ção, em contas de pessoas físicas e jurí-
dicas. “Os bancos fazem o errado tentan-
do parecer certo, com o objetivo de en-
ganar os consumidores. Assim, a neces-
sidade de realizar perícia nas contas cor-
rentes e nos contratos individuais é obri-
gatória”, diz Peres.
Se o cliente encontrar irregularida-
LLLLLuciano Duarte Puciano Duarte Puciano Duarte Puciano Duarte Puciano Duarte Peresereseresereseres
AdvogadoAdvogadoAdvogadoAdvogadoAdvogado
Foto
: R
enat
o G
ama
45
CONSUMOCONSUMOCONSUMOCONSUMOCONSUMO
des, a recomendação é avisar o Procon e
o Banco Central, que pode aplicar multa
ou advertência. Peres diz que tanto o Mi-
nistério Público Federal quanto o Estadu-
al podem ser avisados também. A devo-
lução do valor, no entanto, demora. “In-
felizmente, a média de uma ação como
essa é de oito anos, mas não podemos
esquecer que o dinheiro volta com corre-
ção”, afirma o advogado.
Os maiores bancos do sistema na-
cional têm lucros líquidos superiores a R$
10 bilhões por ano. Para o advogado, as
cobranças indevidas “representam, sim,”
parcela significativa desses lucros, em-
bora não existam estimativas a respeito.
Segundo ele, todos cometem irre-
gularidades. “As instituições financeiras
contam com a inércia do consumidor e
com a morosidade e a complacência do
judiciário que, em virtude do poder dos
bancos, quase avalizou com muitas deci-
sões as cobranças indevidas, praticamen-
te rasgando o código de defesa do con-
sumidor e a constituição federal”, diz,
acrescentando, em tom mais otimista,
que “o cenário está mudando e as deci-
sões também”.
ONDE ENCONTRAR
www.peresadvogados.com.br
RRRRReportagem Mateus Boingeportagem Mateus Boingeportagem Mateus Boingeportagem Mateus Boingeportagem Mateus Boing
PROBLEMAS MAIS COMUNS
Cobrança de pacotes para manutenção de conta cor-rente e ainda assim descontam taxas ou encargos ex-tras;
Fazem vendas casadas. Por exemplo: para liberar cré-dito obrigam a contratação de consórcio, título de ca-pitalização, etc;
Oferecem juros com taxa pré-fixada, mas usam índicede reajuste superior ao contratado;
Fazem o cliente assinar contratos em branco e deixamde entregar cópia;
Capitalizam saldos devedores sem que isso esteja pre-visto em contrato.
QUEM PROCURAR
Procon – telefones: 151 ou (48) 3224-4676 - www.procon.sc.gov.br
Banco Central – telefone: 0800-979-2345 - www.bcb.gov.br
Ministério Público Federal – telefone: (48) 2107-2410 - www.prsc.mpf.gov.br
Ministério Público Estadual – telefone: (48) 3229-9306 - www.mp.sc.gov.br
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OPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃOOPINIÃO
Você está sentado na sala de estar e a televisão
está ligada em algum canal de filmes. Termina a novela e
começa um filme qualquer, mudando completamente seu
astral, pois você assistirá a uma história escrita no século
15 por um autor inglês chamado William Shakespeare. A
produção, uma das muitas versões de Romeu & Julieta
feita para o cinema, mostra a atualidade dos textos do
bardo nascido em Stratford-Upon-Avon e, principalmen-
te, sua popularidade. Sim, popularidade. Claro que é pre-
ciso distinguir esta daquela característica chamada
populismo - coisa que políticos querem buscar sempre,
mas sem assumir jamais.
Pois saiba você que Shakespeare foi um autor ex-
tremamente popular. O homem que inventou o Humano,
nas palavras do crítico e estudioso de Shakespeare, Harold
Bloom, foi também um trabalhador antenado com seu
tempo e sua gente. E esta é uma dica muito importante
para qualquer empreendedor: inspirar-se no que tornou
Shakespeare tão fundamental para compreender o mun-
do contemporâneo - ou seja, sua popularidade. Mesmo
O popular Shakespearecercado de atores sociais com poder
e influência, o dramaturgo não se
esqueceu de uma parcela essencial
da sociedade: gente como a gente.
O enredo de Romeu & Julieta
é tão popular que torna praticamen-
te impossível não simpatizar com o drama de amor vivi-
do pelo casal de jovens veroneses. Simples como a pai-
xão, a bela Julieta Capuleto se apaixona pelo distinto
Romeu Montéquio, este de uma família rival. E o que
segue é amor e desventura. Com uma trama assim, a
peça é o texto mais amado do bardo e, certamente, uma
das histórias mais conhecidas de todos os tempos. Não
é preciso ser um Shakespeare para ser popular, mas, ins-
pirando-se na popularidade dele, o seu legado ou de sua
empresa estará garantido. Não se esqueça de que seu
sucesso dependerá de cativar as pessoas. Agora, relaxe
e assista ao final da história.
Evandro DuarteEvandro DuarteEvandro DuarteEvandro DuarteEvandro Duarte
Jornalista - [email protected]
Anúncio Rosso Restro
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CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS
Desde o início do ano toda e qualquer
empresa interessada em participar de
licitações do poder público precisa
apresentar um novo documento da Justiça
do Trabalho – a Certidão Negativa de Débi-
tos Trabalhistas (CNDT). A exigência foi
estabelecida pela lei 12.440/11, que entrou
em vigor no dia 4 de janeiro. Segundo a Fo-
lha de S.Paulo, a norma impede que
um milhão de empresas brasileiras
– o que representa 16,3% do total
– contratem com o poder público
ou acessem programas de incenti-
vos fiscais.
A nova lei trouxe insatisfação
a empresas, entidades de classe e
outras associações. Entre as des-
contentes está a Confederação Na-
cional das Indústrias (CNI) – que no
dia 2 fevereiro pediu ao Supremo
Tribunal Federal (STF) que conside-
re a lei inconstitucional, assunto que
ainda não foi julgado. De acordo
com a ação da CNI, a norma fere
os princípios do contraditório e da
ampla defesa, da isonomia, da ne-
cessidade de licitação pública e da
concorrência e livre iniciativa. “Não
podemos ficar inertes a violações de direi-
tos duramente conquistados”, diz o advoga-
do André Dantas, do escritório Gasparino,
Fabro, Lebarbenchon, Roman, Sachet &Marchori.
GESTÃOGESTÃOGESTÃOGESTÃOGESTÃO
Para ele, a ação da CNI é legítima.
Dantas não concorda, porém, com outra
entidade de classe, a Federação do Comér-
cio de São Paulo. A Fecomércio-SP defende
que a lei deveria prever a retenção do débito
trabalhista da empresa contratada pelo po-
der público. “Penso que não seria esse o
caminho, uma vez que se estaria antecipan-
do uma sanção antes do fim do processo.
Ademais, a Justiça do Trabalho já tem me-
canismos legais para satisfação dos crédi-
tos dos trabalhadores, por exemplo, as pe-
nhoras online nas contas correntes das em-
presas e o direito de preferência. Em caso
de improcedência final do processo traba-
lhista em seu pedido, seria muito difícil a
empresa ser ressarcida desse valor retido”,
considera.
Diversas certidões fazem parte da
burocracia de uma licitação e a maioria se
refere à situação fiscal das empresas. Por
causa disso, os que são favoráveis à lei di-
zem que ela impede que as empresas qui-
tem débitos fiscais e deixem de lado os acor-
dos trabalhistas. Dantas discorda: “De for-
ma alguma. A criação da exigência da CNDT
– incluindo o Banco Nacional de Devedores
Trabalhistas, com cadastro de empresas sem
obediência aos princípios constitucionais do
contraditório e ampla defesa – fere de for-
ma clara a nossa carta magna. O processo
de licitação, constitucionalmente, permite
apenas exigências de qualificação técnica e
econômica.”
ONDE ENCONTRAR
www.gasparino.adv.br
Regra que entrou em vigor no início doano é questionada por entidades
AtençãoLicitação pública exigequitação de débitos trabalhistas
André DantasAndré DantasAndré DantasAndré DantasAndré Dantas
AdvogadoAdvogadoAdvogadoAdvogadoAdvogado
Foto
: D
ivul
gaçã
o
49
50
B iguaçu completa 179
anos de fundação no
dia 17 de maio. O ani-
versário traz uma programação
cheia para a cidade durante o
mês, com a realização da 16ª
Bigfest e de atividades culturais e comu-
nitárias (veja quadro). Além da data histó-
rica, Biguaçu tem motivos de sobra – no
presente – para celebrar. O município vem
passando por importantes transformações
nos últimos anos, atraindo cada vez mais
investimentos, principalmente da indústria
e da construção civil. Em expansão, o co-
mércio também contribui para o cresci-
mento, assim como a agricultura, que con-
tinua responsável por parcela significativa
da economia local.
Enquanto isso, o poder público rea-
liza obras importantes como a
macrodrenagem, que promete diminuir a
ocorrência de cheias, e a construção de
unidades de saúde, entre as quais um
hospital e uma emergência 24 horas.
“”Estamos preparando Biguaçu para ser
futuro melhorPara um
Aos completar 179 anos,Biguaçu comemora ainda boafase de investimentos públicosvoltados à infraestrutura e saúde
José Castelo DeschampsJosé Castelo DeschampsJosé Castelo DeschampsJosé Castelo DeschampsJosé Castelo Deschamps
PPPPPrefeitorefeitorefeitorefeitorefeito
Foto
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CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICA
51
cada vez mais uma cidade ótima para se
viver e excelente para se investir. O nível
de investimentos que trouxemos para a
cidade nesses últimos três anos é maior
do que o total investido nos últimos 50
anos”, diz o prefeito José Castelo
Deschamps.
A origem de Biguaçu é a vila de São
Miguel da Terra Firme, hoje balneário de
São Miguel. Criada em 1747 para rece-
ber alguns dos primeiros açorianos que
colonizaram o litoral do Estado, a vila che-
gou a ser capital da província durante a
invasão espanhola da Ilha de Santa
Catarina, em 1778. Em 1883, virou muni-
cípio. Naquela época, os limites iam até
o rio Camboriú, ao Norte, e até a Serra
Geral, a Oeste – os limites atuais são da
década de 1960. Em 1886, a sede foi
transferida de São Miguel para a foz do
rio Biguaçu – que passou a ser também
o nome do município, a partir de 1910.
Entre as festividades dos 179 anos,
a Bigfest é maior delas. O evento é explo-
rado comercialmente e não recebe recur-
sos da prefeitura, que escolhe os
organizadores por meio de licitação. A
edição deste ano será realizada de 11 a 20
de maio e inclui atrações como Sorriso
Maroto, Turma do Pagode e Marcos e
Belluti. Já a estimativa de gastos para os
eventos patrocinados pela poder público
municipal é de R$ 70 mil. Entre eles estão
a Praça Cidadã e a Gincana Cultural, que
ocorrem de 4 a 6 de maio na praça Nereu
Ramos. “Nossa gincana cultural é a segun-
da maior do Estado e reúne cinco mil par-
ticipantes em três dias de provas”, diz o
secretário de Cultura, Esporte, Turismo e
Lazer Gabriel Loeff.
ONDE ENCONTRAR
www.bigua.sc.gov.br
CGESTÃO PÚBLICACGESTÃO PÚBLICACGESTÃO PÚBLICACGESTÃO PÚBLICACGESTÃO PÚBLICA
PRINCIPAIS EVENTOS DO ANIVERSÁRIO
BIGFESTQuando: De 11 a 20 de maio.Onde: CTG Sela de Prata, bairro Fundos.Principais atrações: Dia 11 - Turma do Pagode, último show da noite. Dia 18 - Sorriso Maroto, último show da noite.
Dia 19 - Marcos e Belluti, último show da noite.
_______________________________________________________
PRAÇA CIDADÃQuando: De 4 a 6 de maio.Onde: Praça Nereu Ramos, Centro.Principais atrações: Dia 4 - Primavera nos Dentes, às 22h Dia 5 – Caminhada contra a violência e por uma cultura de paz, às 9h Dia 5 - Stand up “As aventuras de Darci”, às 16h. Dia 6 - Boi de mamão e terno de reis, às 15h30.
_______________________________________________________
GINCANA CULTURALQuando: De 4 a 6 de maioOnde: A base é a Praça Nereu Ramos.Principais tarefas: Dia 4 - Desfile da rainha, às 21h. Dia 5 - Missão impossível, às 15h. Dia 6 - Desafio final, às 17h.
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GESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICAGESTÃO PÚBLICA
DocumentohistóricoDocumentohistórico
A administração municipal de Gover-
nador Celso Ramos está apresen-
tando à sociedade um balanço dos
últimos oito anos de gestão. A publicação,
que será lançada em maio – em data ain-
da a ser agendada -, além de relacionar
obras, programas e benefícios imple-
mentados, reúne ainda aspectos históri-
cos, turísticos, econômicos e sociais, tor-
nando-se, assim, um importante docu-
mento de consulta sobre a cidade.
Governador CelsoRamos lançapublicação quereúne diferentesaspectos domunicípio e fazbalanço dos últimosanos de gestão
53
CGESTÃO PÚBLICACGESTÃO PÚBLICACGESTÃO PÚBLICACGESTÃO PÚBLICACGESTÃO PÚBLICA
Produzida pela empresa
Andreia Borges Publicidade, a
Revista Governador Celso Ra-
mos, tem 100 páginas, divididas
em três grandes blocos de repor-
tagens. O primeiro deles traça o
perfil histórico, destaca as bele-
zas naturais, tradições, gastro-
nomia e atrativos turísticos. Na
sequência, é apresentada a mu-
dança no perfil econômico ocor-
rida nos últimos anos, de um
pequeno povoado de pescado-
res a uma cidade que atrai, cada
vez mais, grandes empreendi-
mentos industriais e turísticos.
O último capítulo relaciona, de
forma detalhada, os projetos que
foram desenvolvidos, incluindo
obras de infraestrutura, que de-
ram o suporte necessário à con-
solidação de um novo padrão
econômico e social.
Com quase 49 anos de
emancipação política (a serem completa-
dos em 6 de novembro), o perfil econômi-
co do município está em processo de evo-
lução. Segundo o Instituto Brasileiro de Ge-
ografia e Estatística (IBGE), em 2005, o Pro-
duto Interno Bruto (PIB) do município era
R$ 77,2 milhões, crescendo para R$ 104,8
milhões em 2008 (último dado divulgado).
Com isso, o PIB per capita, isto é, a renda
individual anual de cada morador, pratica-
mente triplicou no período, passando de
R$ 3 mil para R$ 8,3 mil. Outro dado que
comprova o aumento da atividade econô-
mica é o do Imposto sobre Serviços (ISS),
cujo crescimento foi superior a 600% en-
tre 2004 e 2011, de R$ 241,95 mil para R$
1,3 milhão.
ONDE ENCONTRAR
www.governadorcelsoramos.sc.gov.br
SAIBA MAISEmancipação: 6 de novembro de 1963 (antes pertencia ao muni-
cípio de Biguaçu), com o nome de Ganchos. Em
12 de maio de 1967 passou a chamar Governador
Celso Ramos.
Colonização: predominantemente açoriana
População: 12.999 (IBGE, 2010).
Economia: indústria pesqueira, turismo e comércio.
PIB: R$ 104,8 milhões (IBGE, 2008)
Área: 93 km2
Foto
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Anísio SoaresAnísio SoaresAnísio SoaresAnísio SoaresAnísio Soares
PPPPPrefeitorefeitorefeitorefeitorefeito
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SAÚDESAÚDESAÚDESAÚDESAÚDE
No dia 16 de abril comemorou-se o Dia Mundial
da Voz. E como a nossa voz é um instrumento que usa-
mos para nos comunicar, passar nossas angústias e
emoções, procuro aqui relatar como se dá a produção
da mesma. A voz se produz no trato vocal, a partir de
um som básico gerado na laringe, denominado fonação.
A laringe se localiza no pescoço. As pregas vocais são
estruturas responsáveis pela produção do som: elas
afastam-se para que o ar entre nos pulmões e ao se
aproximarem, vibram para que a fonação se produza. O
ar é essencial para a produção da voz. Para produzirmos
a voz devemos inicialmente inspirar, colocando o ar para
dentro dos pulmões e, neste momento, as pregas vo-
cais se afastam, e ao emitirmos a voz, as pregas vocais
se aproximam, colocando em vibração as mesmas, fe-
chando e abrindo numa sequência muito rápida, cha-
mada ciclos vibratórios.
Quanto maior a velocidade dos ciclos vibratórios,
Como se produz a voz humanamais alta é a frequência do
som produzido e esta
frequência depende do com-
primento das pregas vocais e
de sua espessura. Portanto, a
voz é o resultado do equilíbrio
da força do ar que sai dos pulmões e a força muscu-
lar das pregas vocais.
Vale ressaltar que, qualquer alteração na voz,
como rouquidão, cansaço ao falar, ou mesmo, sensa-
ção de pigarro na garganta, procure um fonoaudiólogo
e faça uma avaliação vocal.
Dra. Suani BuenoDra. Suani BuenoDra. Suani BuenoDra. Suani BuenoDra. Suani Bueno
CRFa 8047-SC/Audiologia 5601/2011
Fonoaudióloga e especialista em
Audiologia Clínica e Ocupacional
Quem não conhece os benefí-
cios da atividade física? Quantas ve-
zes ouvimos conselhos de profissio-
nais da saúde sobre a importância da
alimentação saudável e benefícios
dos exercícios? Não raro, quando va-
mos ao médico, recebemos junto à
prescrição, orientação sobre cuidados
de estilo de vida, especialmente quan-
to aos malefícios do sedentarismo e
os benefícios da caminhada.
Quantos de nós levamos a sério estas infor-
mações?
Uma simples caminhada proporciona alívio do
estresse e afasta o desanimo devido à liberação de
hormônios que causam a sensação de bem-estar.
Melhora a circulação e auxilia a função pulmonar.
Regula o relógio biológico diminuindo a insônia e
mantendo o equilíbrio do corpo e da mente. Diminui
os riscos de infartos e derrames e auxilia no contro-
Hábitos simples para sair do sedentarismole de diabetes. Além do benefício mais pro-
curado: a perda de peso. Tudo isso sem
desembolsar nada!
Na correria cotidiana tornaram-se
comuns encontros com amigos regados à
comida e bebidas. As refeições são rápidas,
hipercalóricas e industrializadas. Não dedi-
camos nosso escasso tempo saboreando
uma salada e muito menos preparando uma
comida caseira. Trocamos uma saborosa
fruta por suplementos alimentares.
Por que não um próximo compromisso ao ar
livre para um papo ao longo de uma caminhada? Não
é difícil trocar o lanche rápido e fora de hora por um
passeio na feira livre e preparar uma refeição em fa-
mília. Só depende da tomada de atitude.
Então que tal um encontro com a saúde e o
bem estar?
Dra RDra RDra RDra RDra Roberta Shirasakioberta Shirasakioberta Shirasakioberta Shirasakioberta Shirasaki
CRM 13612 - Médica
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SAÚDESAÚDESAÚDESAÚDESAÚDE
A linhaça marrom ou dourada é uma semente olea-
ginosa, rica em proteínas, lipídeos e fibras alimentares. É
proveniente de climas frios, cultivada sem o uso de
agrotóxicos, mantendo suas propriedades conservadas,
sendo mais rica em ômega 3 e ômega 6, que são gorduras
importantes na prevenção de doenças cardiovasculares.
A linhaça tem como componente ativo as lignanas,
um fitoesteróide que imita o hormônio feminino, conheci-
do como estrógeno, importante para ajudar a reduzir os
efeitos da menopausa e na prevenção e controle do cân-
cer de mama.
Na casca dessa semente encontram-se minerais,
proteínas e vitaminas. A vitamina E estimula o funciona-
mento celular, afastando o envelhecimento precoce.
Alguns benefícios da linhaça:
- Reduz os níveis de colesterol, prevenindo doen-
ças cardiovasculares;
- Auxilia na redução de peso;
- Regula o bom funcionamento do intestino,
- Ajuda a controlar o diabetes.
A linhaça e seus benefíciosPara aproveitar os benefíci-
os da semente indica-se que ela
seja levemente triturada antes do
consumo, podendo ser consumida
duas colheres de sopa por dia com
regularidade.
A linhaça pode ser
consumida na forma de farinha de
linhaça, óleo de linhaça e linhaça triturada.
A farinha de linhaça pode ser acrescentada em re-
ceitas de tortas, bolos, sopas, sucos e iogurte. A linhaça
triturada pode ser utilizada em preparações como vitami-
nas, com frutas picadas e saladas. E o óleo de linhaça é
encontrado em forma de cápsulas.
Aproveite os benefícios dessa semente!
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A pequena cidade de Aleluia estava em festas.A pequena cidade de Aleluia estava em festas.A pequena cidade de Aleluia estava em festas.A pequena cidade de Aleluia estava em festas.A pequena cidade de Aleluia estava em festas.O circo chegou!!O circo chegou!!O circo chegou!!O circo chegou!!O circo chegou!!
Era assim há muito tempo.Sem televisão e com o Cine Paradiso mantido pela casa
paroquial (com sessões só aos domingos e, cenas com "bei-jo na boca", nem pensar), somente um bom circo para levar aalegria e a cultura ao povo daquela pequena cidade.
E olha que desta vez não era um "cirquinho" qualquernão, era o maravilhoso Circo Teatro Continental, o "Pavilhãode alumínio coberto de lona", o "Palácio dos grandes espe-táculos" e outros slogans que Pimentão, o "palhaço-locu-tor", não se cansava de anunciar naquele megafone de la-tão, do alto daquelas pernas de pau, à frente do velho cami-nhão que puxava a grande jaula.
Lá dentro, o "mais perigoso e violento animal da faceda terra" - pelo menos era assim que o apresentava -, o leãoJubala.
Para o Tonhão até que não parecia tão perigoso nemviolento, pois estava que mais preocupado em comer o pe-daço de carne de anteontem que haviam jogado na jaula,do que observar entre os meninos que se acotovelavam nacalçada, qual deles poderia ser a sua próxima refeição.
E o circo tinha sua estréia marcada para o sábado,"impreteriveeeeelmente" a partir das 21 horas, gritava Pi-mentão.
Apesar de ser um circo de bichos (assim eram chama-dos os circos que apresentavam números com animais nopicadeiro), o Continental também tinha um belo palco, ondeapresentava dramas, melodramas e comédias do TeatroNacional. E já anunciava "E o céu uniu dois corações", deAntenor Pimenta, "Mestiça", de Gilda de Abreu e "O Ébrio",de Vicente Celestino, entre outras grandes produções daatualidade.
Mas o Tonhão só queria saber dos animais, e nutriuuma especial afeição por Jubala.
- Quero vê se esse bicho é bão mesmo. Quero vê atéonde vai a valentia dele...
E na noite de estréia Tonhão foi um dos primeiros aentrar no pavilhão. Afinal, nenhum lugar tem melhor visualdo que o lance mais alto da geral (ou "arquibancada" para osmais técnicos).
O Circo Continental montava sua estrutura circular com
Senta que o leão é manso ...os paus-de-roda fincados em bu-racos profundos e neles parafu-sava as grades inclinadas sobreas quais lançava as tábuas namontagem dos lances de sua ar-quibancada. E para que as tábu-as não ficassem soltas, uma corda era amarrada lá em cimae descia prendendo a ponta de uma tábua sobre a outra atéo degrau mais baixo.
E com o acúmulo de gente desejando o lance maisalto, acabou sobrando para o Tonhão exatamente um des-ses encontros das tábuas. Mas, tudo bem, parecia firme ede lá a visão do picadeiro era excelente.
Depois da entrada do Táxi Maluco com o palhaçoPimentão e sua troupe, do malabarista (que por sinal qua-se deixou cair as garrafas que lançava para o alto logo naestréia) e do "Príncipe Voador", que trocava de trapézio "atoda altura do Circo", chegou a vez de Mr. Murdoc - o "Maisvalente domador de feras do mundo".
Com os tigres foi mole. Um deles era meio manco eos três pareciam com sono. Só subiram na banqueta por-que o auxiliar do tal Murdoc entrou na jaula e ajudou omanquitola empurrando-o pela bunda.
Mas quando entrou na jaula o Leão Jubala... Aí a coi-sa pegou.
Para o Tonhão, deram um "cigarrinho do capeta" probicho antes de se apresentar.
Logo na entrada, quase arrancou a mão do ajudanteque se meteu à besta.
Já na jaula, voou para cima do Mr. Murdoc, que se acadeira não estivesse em suas mãos, não sei não...
E o público foi ficando impaciente, nervoso, com aadrenalina em elevação...
E aconteceu o que ninguém imaginava ser possível...Um dos lances da jaula se desprendeu o suficiente
para que Jubala saltasse para fora...Urrando com todas as forças, Jubala parecia querer
curtir sua liberdade de todas as formas, mas o públicoestupefato não queria esperar para ver.
Nas primeiras filas de poltronas, uma correria geral emdireção ao portão que as separavam das arquibancadas...
E nas arquibancadas, mais distantes do Jubala, o pú-blico se levanta de uma só vez.
Todos, em pé na arquibancada...Ou melhor "quase todos", pois ao tentar erguer-se
para a fuga, Tonhão fica preso pela junção das tábuas,que, uma sobre a outra, lhe espremia o..., bem... diga-mos..., aquilo "que o Papai Noel leva às costas".
E o seu urro de dor misturava-se com os gritos de-sesperados e repetidos a todo pulmão :
:- Uuhhhhhhh ! Senta gente, que o leão é manso... Senta que o Leão é manso... Aiiiii !! Uiiii !
Mário MottaMário MottaMário MottaMário MottaMário Motta
Comunicador e [email protected]
CRÔNICACRÔNICACRÔNICACRÔNICACRÔNICA
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CASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOSCASE DE NEGÓCIOS
C om o início da temporada da tainha
em Santa Catarina e com a proximi-
dade do frio, turistas e catarinenses
esperam, com certa ansiedade, os delici-
osos pratos à base do peixe mais tradici-
onal do Estado. A variedade de combina-
ções é inúmera e, a fim de conquistar o
cliente, restaurantes da região criam re-
ceitas mais elaboradas a cada ano. Mas,
GASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIA
aviar com
Tradicional nos paísesmediterrâneos, a bottarga,preparada com a ova datainha, ganha espaço emfunção do sabor exóticoe da versatilidade
gostinhocatarinense
TAGLIARINI AO CAVIAR CATARINENSE
INGREDIENTES- 260 g de talharim artesanal, cru- 30 g de bottarga ralada- 30 g de alho em fatias finíssimas- 2 colheres de sopa de azeite de oliva- 50 ml de vinho branco seco- Salsinha picada a gosto- Sal e pimenta do reino ou dedo de moça a gosto- Salsinha picada desidratada para decorar- Folhas de manjericão para decorar- Azeite de oliva extra-virgem para regar a gosto.
FAÇA TAMBÉMPREPARO
Cozinhe o talharim em água e salaté ficar ao dente, escorra e reserve. Emseguida, frite levemente as fatias finasde alho com um pouco de salsinha e pi-menta, ambos a gosto. Retire e deixeapenas o azeite aromatizado. Acrescen-te o vinho branco, deixe evaporar e, emseguida recoloque o alho e depois otalharim para saltear. Sirva em um pratodecorando com as folhas de manjericãoe a salsinha. Polvilhe a bottarga raladae um fio de azeite de oliva extra-virgem.
59
GASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIAGASTRONOMIA
ainda assim, a bottarga – ova de tainha –
é pouco explorada pela gastronomia
catarinense.
Embora seja quase desconhecida
no Brasil, a iguaria é tradicional no Sul da
Itália e em outras regiões do Mediterrâ-
neo. Hábito de egípcios e depois dos ro-
manos do período pré-cristão, o costu-
me de comer ova de peixe – seca ao sol –
foi propagado pelos fenícios, que levaram
a tradição às regiões mediterrâne-
as. “Apesar de ser comum na Euro-
pa, a bottarga é um insumo regio-
nal do Sul do Brasil. É facilmente
encontrada nesta época do ano,
com a safra da tainha, e proporcio-
na pratos saborosos e exóticos”, co-
menta o chef Ézio Librizzi, do res-
taurante Macarronada Italiana.
Atualmente, é consumida
como antepasto, em finas fatias,
com suco de limão, ralada sobre tor-
radas amanteigadas, em bruschet-
Foto
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gaçã
o
tas ou em molhos para massas. Para a
última opção, que une dois elementos da
gastronomia italiana – massa e bottarga
–, Librizzi ensina a preparar o Tagliarini ao
Caviar Catarinense. “Delicioso e fácil de
preparar. Uma excelente sugestão para
quem vai degustar a iguaria pela primeira
vez”, garante.
ONDE ENCONTRAR
www.macarronada.com.br
Ézio LibrizziÉzio LibrizziÉzio LibrizziÉzio LibrizziÉzio Librizzi
Chef Chef Chef Chef Chef da Macarronada Italianada Macarronada Italianada Macarronada Italianada Macarronada Italianada Macarronada Italiana
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Caroline Fensterseifer e Geraldo
André Borges Costa uniram-se em
uma linda cerimônia no dia 07 de
abril, entre convidados estavam
amigos e familiares do casal. Marisa
Elena Lazzarone e Carlos Felippe
Noronha, pais da noiva – Graciana
do Carmo Borges e Jadir Costa, pais
do noivo. Estavam radiantes durante
toda a festa, que aconteceu no hotel
Quinta da Bica D’Agua –
Florianópolis.
Confira a beleza da cerimônia pelas
imagens dos fotógrafos Maurice
Kisner e John Pimenta
BodasSOCIALSOCIALSOCIALSOCIALSOCIAL
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SOCIALSOCIALSOCIALSOCIALSOCIAL
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SOCIALSOCIALSOCIALSOCIALSOCIAL
Chateau Blanc Residenceedifício Chateau BlancResidence, construído pelaBeco Castelo em Campinas,
foi entregue em coquetelrealizado em março, no salãode festas do edifício. Além dosfuturos moradores einvestidores, o evento reuniuainda empresários, parceiroscomerciais e políticos.A seguir, os destaques da noite.
1 - Bertilo Locks, Élia Letícia Baldessar Locks e José Castelo | 2 - Edson Antônio Rysan, Sueli Aparecida Corrêa Rysan e JoséCastelo | 3 - Elídia, Oilson Carlos Amaral, Flordelice Zanoni Amaral, José Castelo, Diego Zanoni Amaral, Silvia Schmidt e ThiagoZanoni Amaral | 4 - Elídia,Marcos Vinicius Faria Lobato, Sibele da Rosa Mates Lobato e José Castelo | 5 - Irineu, Rogério Maziero,Camila, José Castelo e Rose Mazieiro | 6 - José Castelo, Amaro Zapelini, Paula Locks Zapelini e Lincoln Deschamps.
O
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SOCIALSOCIALSOCIALSOCIALSOCIAL
7 - José Castelo, Bianca, Gabriela, Ivan Matos e Robson Deschamps | 8 - José Castelo, Claudia Maria Turnes e Irineu Ludvig |9 - José Castelo, Doraci Vargas, Aldo Schutz | 10 - José Castelo, Elídia, Mariah Wuerges e Edson Walmor Wuerges | 11 - JoséCastelo, Francesca, Eugênio, Lucia de Fátima, EduardoMazzoni Gonzales e Robson Deschamps | 12 - José Castelo, Francielle,Gabriel, Leonardo Alves Nogueira, pequena Anna Gabriella e Robson Deschamps| 13 - José Castelo, Gervano João Vieira,Elisa Vieira Pereira, Nereu da Silva,Neli Vieira e Lincoln Deschamps | 14 - José Castelo, Géssica, Márcio Grosmann, AdrianaResende e Elídia | 15 - José Castelo, Gislaine, Jackson Feubak e Lincoln | 16 - José Castelo, Liliam, Paulo Vitor, Lúcia, VitórioAlberton de Souza e Robson Deschamps | 17 - José Castelo, Lizziane Luchtenberg da Silva,Rubens José da Silva Júnior eLincoln Deschamps | 18 - José Castelo, Luiz Fernandes Achar e Lincoln Deschamps.
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Chateau Blanc Residence
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19 - José Castelo, Mari e Meris Buratto | 20 - José Castelo, Mirian Regina Coelho Bruggemann, Jaime Augusto Bruggemann,Amanda e Lincoln | 21 - José Castelo, Patrícia, Giovane Ademir Silveira e Robson Deschamps Deschamps | 22 - José Castelo,Rafael Brogni, Marina Berka e Robson Deschamps | 23 - José Castelo, Raquel, Fernanda, Jorge, Irineu e Rodrigo Roth Castellano| 24 - José Castelo, Simone Lopes Pereira Teixeira,Junior Teixeira, João Vitor e Leonardo | 25 - José Castelo, Valquíria, JoselMachado Corrêa e Irineu Ludvig | 26 - José Castelo, Vilmar T. Rachadel e Lincoln | 27 - José Castelo,Cristiane Rodrigues e JoséAdelmo Alves Santos | 28 - José Castelo,Ernani de Mesquita Silva, Geovani de Mesquista Silva e Irineu Ludvig | 29 - JoséCastelo,Luiz Felipe Senna, Carla Vieira Amante Senna e Irineu Ludvig | 30 - José Castelo, Maria Izabel Goulart Thiesen, RafaelCarlos Thiesen e Elídia.
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31 - José Castelo,Melina, Denis Cardoso, pequena Brenda e Robson Deschamps | 32 - Lincoln, Dinei Vicente, Thays, Juliana,JoséCastelo, Grasielli,Ciro Sidney Duarte e Maria Inêz | 33 - Lincoln, Paulo Sérgio Coelho, Paulo Arthur, Tatiane Coelho e JoséCastelo | 34 - Maria Cléia Demétrio, Joaquim Pereira Demétrio, Elídia e José Castelo | 35 - Rafael Muniz, Sebastião Muniz, MariaAparecida Muniz,Terezinha e José Castelo | 36 - Robson, Andrei Diniz, Altamiro Diniz e José Castelo | 37 - Robson, CarlosAugusto, Carlos Pedro Steinbach, Laureci Steinbach e José Castelo | 38 - Robson, Elídia, Fernando Luiz Netto, Veci AmorimNetto, Bárbara Gabriel Netto e José Castelo | 39 - Wanderley Gonçalves, Adriana Garcia, José Castelo e pequena Sofia GarciaGonçalves | 40 - José Castelo, Tales Paim Kretzer, Alessandra Zibell Kretzer e Robson | 41 - José Castelo, Mariana e LuizCarlos Neves Junior, com seu filho, Robson | 42 - José Castelo, Silon César Stumm, Ana Cláudia e Irineu Ludvig.
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