28. proposta curricular do estado de são paulo para o ensino fundamental ciclo ii e ensino médio

Embed Size (px)

Citation preview

  • 1. Orientaes Curriculares do Estado de So Paulo Objetivo: retomar a principal finalidade da escola Aprendizagem dos alunosConcepo de alfabetizao Objetivo maior: que todos os alunos se tornem leitores e escritores competentes Escola inclusiva Proposta Curricular da SEE para o EF e Mdio Por que constru la ? Decorrente das Diretrizes e dos PCN PP currculo em ao ESTRUTURA DA PROPOSTA Princpios da organizao curricular: Currculo cultura. Currculo referido a competncias. competncia leitora e escritora. competncias para aprender. Currculo contextualizado no mundo do trabalho. Um referencial de competncias que identifique os saberes e as capacidades necessrios No possvel formar diretamente em prticas competncias. Exemplos: Se os professores deparam-se com salas agitadas apazigu-las deve ser uma competncia Se os programas esto defasados adapt-los Alm disso: explicitar saberes, capacidades, esquemas de pensamento e orientaes ticas COMPETNCIAS COMPETNCIAS: Aptido para enfrentar uma famlia de situaes anlogas, mobilizando de forma correta, rpida, pertinente e criativa, mltiplos recursos cognitivos: saberes, capacidades, informaes, valores, atitudes, esquemas de percepo, de avaliao, de raciocnio Sobre a idia de Competncia Idia central: a meta principal da escola no o ensino dos contedos disciplinares Urgente: reorganizao do trabalho escolar que reconfigure seus espaos e seus tempos / revitalize os significados dos currculos como mapas do conhecimento amplo espectro de competncias ? Primeira caracterstica fundamental de competncia: a pessoalidade ? Exemplo de competncia fundamental: a capacidade de expresso algum que leu um livro, diz que entendeu tudo, porm no consegue expressar de alguma forma o que sentiu... ? No existe competncia sem a referncia a um contexto sempre tem um mbito ? No faz sentido achar que aprender determinado assunto de matemtica ou de portugus seria algo palpvel / desenvolver o raciocnio seriam metas vagas, genricas sempre h um contexto de relaes disciplinares significativas. Outro elemento fundamental: a mobilizao Mobilizao de saberes no um conhecimento acumulado, mas a capacidade de recorrer ao que se sabe para realizar o que se deseja, o que se projeta Interdisciplinaridade: centro das atenes deslocamento do foco das atenes dos contedos disciplinares para os projetos das pessoas Sries iniciais: professores de crianas ? ?

2. Segunda metade do EF: professores de disciplinas curiosamente, orientadores na psgraduao. Cada vez mais freqente: mdicos administradores; administradores vendedores... Cada vez mais importante um diploma de curso superior e cada vez menos importante qual seja este diploma. Tarefa fundamental: semear desejos, estimular projetos, consolidar uma arquitetura de valores - articular projetos pessoais com os da coletividade. Estrutura da Proposta Documento 1 - Base http://www.saopaulofazescola.sp.gov.br RECUPERAO DA APRENDIZAGEM Jornal do Aluno --Ensino Fundamental Ciclo II e Ensino Mdio Recuperao da Aprendizagem Revista do Professor EF II e EM Recuperao da Aprendizagem Vdeo de Orientao para professores Conceito mais abrangente de aprendizagem que considera:Informao no conhecimentoMemria no intelignciaEixo Estrutural da Proposta Inteligncia uma estrutura Competncias e habilidades formam esta estrutura Aes e operaes mentais de diversas qualidades de acordo com as etapas de desenvolvimento cognitivo Currculo princpios centrais A escola que aprende Espao de cultura Competncias como eixo de aprendizagem Prioridade - leitura e escrita Articulao das competncias para aprender a contextualizao no mundo do trabalho Princpios para um currculo comprometido com o seu tempo I - Uma escola que tambm aprende Interaes entre os responsveis pela aprendizagem problematizao e significao dos conhecimentos - Comunidade Aprendente / trabalho cooperativo / prticas compartilhadas II - O currculo como espao de cultura Currculo expresso de tudo o que existe na cultura cientfica, artstica e humanista transposto para uma situao de aprendizagem e ensino Todas as atividades da escola so curriculares Professor parceiro de fazeres culturais promotor do desejo de aprender exemplo III As competncias como referncia Compromisso: articular as disciplinas e as atividades escolares Contedos, metodologias disciplinares - sistema ou rede Quais competncias e habilidades? Trade adolescente professor Contedos das disciplinas e as metodologias LDB 9394/96 foco do ensino para a aprendizagem 3. - da liberdade de ensino para o direito de aprender - indicao do que o aluno vai aprender Por que competncias? Democratizao da escola concluso da universalizao do EF / incorporao da heterogeneidade do povo brasileiro Garantia de igualdade de oportunidades, diversidade de tratamentos e unidade de resultados tratar diferentemente os desiguais IV Prioridade para a competncia da leitura e da escrita Palavra constitutiva do humano Ser humano ser de linguagem Linguagem forma de compreenso e ao sobre o mundo pensamento antecipatrio Ler e escrever: possibilidade de concretizao das demais competncias conquista de autonomia Ler e escrever na escola: o real, o possvel e o necessrio Ensinar a ler e escrever: desafio que transcende amplamente a alfabetizao em sentido estrito Participar da cultura escrita: apropriar-se de uma tradio de leitura e escrita escola como microcomunidade de leitores e escritores Necessrio: comunidade de leitores que produzem seus prprios textos: mostrar suas idias, informar sobre fatos que os destinatrios necessitam ou devem conhecer, convenc-los sobre a validade de seus pontos de vista, para reclamar, compartilhar, intrigar, fazer rir... Leitura e escrita como prticas vivas e vitais instrumentos poderosos para repensar o mundo e reorganizar o prprio pensamento Necessrio: preservar o sentido do objeto de ensino Relao saber versus preservao do sentido Lngua escrita tradicionalmente - distribuio de contedos no tempo: 1 ano: dominar o cdigo 2 ano: compreender e produzir textos breves e simples No comeo: slabas ou palavras graduar as dificuldades Eixo temporal nico lgica linear, acumulativa e irreversvel contradio com o tempo de aprendizagem e com a natureza das prticas de leitura e escrita Acerca da transposio didtica: a leitura e a escrita como objetos de ensino Abismo que separa a prtica escolar da prtica social da leitura e da escrita: Na sala de aula => espera-se que as crianas produzam textos num s tempo e escrevam diretamente a verso final Fora da escola: produzir um texto um longo processo que requer muitos rascunhos e reiteradas revises Ler: tarefa orientada por propsitos na nossa vida social No mbito escolar: se l somente para aprender a ler e se escreve somente para aprender a escrever V Articulao das competncias para aprender Aprendizagem: centro da atividade escolar Competncias: mais gerais e constantes Contedos: mais especficos e variveis Necessrio => melhor qualidade de aprendizagem / no quantidade de ensino Indispensvel: continuar aprendendo contedos mesmo fora da escola Proposta Curricular - ENEM desdobramentos da competncia leitora e escritora 1- Dominar a norma culta da LP e fazer uso das linguagens matemtica, artstica e cientfica Linguagens: instrumentos de registro e expresso compartilhados Ler: interpretar, atribuir sentido e significado Escrever: assumir autoria individual ou coletiva 4. 2 Construir e aplicar conceitos de vrias reas do conhecimento para a compreenso de fenmenos naturais, de processos histrico-geogrficos, da produo tecnolgica e das manifestaes artsticas Raciocnio hipottico dedutivo linguagem Ler: modo de compreender Escrever: expresso da construo / reconstruo com sentido 3 Selecionar, organizar, relacionar, interpretar dados e informaes representados de diferentes formas para tomar decises e enfrentar situaes-problema Ler: antecipar a ao para intervir no fenmeno e resolver problemas Escrever: dominar os muitos formatos que a soluo do problema comporta4 Relacionar informaes representadas em diferentes formas e conhecimentos disponveis em situaes concretas para construir argumentao consistente Ler capacidade de escutar, supor, informar-se, relacionar, comparar, etc. Escrever dominar os cdigos que expressam a defesa ou a reconstruo de argumentos5 Recorrer aos conhecimentos desenvolvidos na escola para elaborar propostas de interveno solidria na realidade, respeitando os valores humanos e considerando a diversidade sociocultural Ler: antecipar, tomar decises a partir de uma escala de valores Escrever: formular um plano para essas intervenes, levantar hipteses sobre os meios mais eficientes => Contexto realizao de projetos escolares e sociais VI Articulao com o mundo do trabalho Contextualizao LDB, Diretrizes Curriculares Nacionais, PCNs Alguns tpicos desse conjunto: Compreenso do significado da cincia, das letras e das reas Que limitaes e potenciais tm os enfoques prprios das reas? Que prticas humanas das mais simples s mais complexas tm fundamento ou inspirao nesta cincia, arte ou rea de conhecimento? Quais as grandes polmicas nas vrias disciplinas ou reas de conhecimento? A relao entre teoria e prtica em cada disciplina do currculo No envolve necessariamente algo observvel ou manipulvel Exemplo Histria nada to prtico quanto entender a origem de uma cidade Qumica estudo terico da tabela dos elementos qumicos As relaes entre educao e tecnologia A tecnologia aparece no currculo da educao bsica em duas acepes: Alfabetizao tecnolgica entender as tecnologias da histria humana como elementos da cultura / prticas sociais: tarja magntica, celular, cdigo de barras... Compreenso dos fundamentos cientficos e tecnolgicos da produo produo de bens e servios A prioridade para o contexto do trabalho Dois sentidos complementares: 1- Como valor: imprime importncia ao trabalho e cultiva o respeito que lhe devido na sociedade 2 Como tema: perpassa os contedos curriculares atribuindo sentido aos conhecimentos especficos O contexto do trabalho no Ensino Mdio Tradio de ensino academicista separao entre a formao geral e a formao profissional 5. Tentativa de unir as duas modalidades LDB 5692 / 71 descaracterizou a formao geral O que preparao para o trabalho? DCN Aprendizagem de competncias bsicas que possam ser aproveitadas na educao profissional EM no apenas propedutico nem tampouco voltado para o vestibularSaresp 2008 Elaborao das Matrizes de Referncia da Avaliao, a partir do currculo estabelecido;Definio clara de competncias e habilidades, em cada disciplina e ciclo, com a indicao das expectativas de aprendizagem a serem avaliadas; Elaborao de Banco de Itens;Anualmente, avaliao em Lngua Portuguesa e Matemtica para compor a Gesto por resultados; Anualmente, alternncia entre as disciplinas das reas de Cincias da Natureza e Cincias Humanas, concomitante avaliao em Lngua Portuguesa e Matemtica Anualmente, avaliao nas 2, 4, 6 e 8 sries do EF e na 3 srie do EM;Aplicadores externos escola (correo cega), exceto para as 1 e 2 do EF, em que o aplicador professor da escola, mas no da classe avaliada;Correo externa das redaes (correo cega);Matriz da 2 srie do EM referida Matriz do ENEM;ENEM obrigatrio aos alunos da 3 srie do EM.Dez Metas para 2010 1.Todos os alunos de 8 anos plenamente alfabetizados. 2.Reduo de 50% das taxas de reprovao da 8 srie. 3.Reduo de 50% das taxas de reprovao do Ensino Mdio. 4.Implantao de programas de recuperao de aprendizagem no Ensino Fundamental e Mdio. 5.Aumento de 10% nos ndices de desempenho do Ensino Fundamental e Mdio nas avaliaes nacionais e estaduais. 6. Atendimento de 100% da demanda de jovens e adultos de Ensino Mdio com currculo diversificado. 7. Implantao do Ensino Fundamental de nove anos, com prioridade municipalizao das sries iniciais (1 a 4 sries). 8. Programas de formao continuada e capacitao da equipe. 9. Descentralizao e/ou municipalizao do programa de alimentao escolar nos 30 municpios ainda centralizados. 10. Programa de obras e melhorias de infra-estrutura das escolasSIMULADO 1- Para que nossos alunos aprendam a ler as diferentes notcias de jornal, um bom procedimento didtico seria: Preparar uma aula expositiva com a ajuda da lousa e do giz, para a explicao clara das partes que compem um jornal. Pedir que os alunos recortem e colem em seus cadernos diferentes partes do jornal: artigos de opinio, editoriais, grficos, tabelas, etc. 6. Organizar uma atividade em grupos para a escrita de um jornalzinho com notcias sobre a escola e a comunidade local Organizar uma seqncia didtica com a leitura de diferentes partes de um jornal atrelada a diferentes e claros propsitos comunicativos2- A professora Arlete leciona para alunos do 2o ano do ciclo I. Ela organizou um projeto didtico para estudar Animais do mar. Ao propor aos alunos leitura e escrita de textos de divulgao cientfica sobre estes animais, a professora proporciona aos alunos: (A) o aprendizado de Cincias Fsicas e Biolgicas, apesar do portador de texto no ser o melhor para essa rea. (B) o aprendizado sobre animais marinhos e a trabalhar em grupo. (C) a ampliao seus conhecimentos sobre a linguagem dos textos de divulgao cientfica, lendo-os com maior autonomia e tambm aprendam variados contedos das diferentes reas de conhecimento, no caso, Cincias. (D) a criao de um ambiente de camaradagem entre os colegas da classe. (E) o exerccio a leitura e a escrita, apesar de no ser recomendvel a utilizao de textos de divulgao cientfica para esta faixa etria. 3 - Afonso um professor que chegou este ano na escola Pedro Monteiro e est muito ansioso porque recm-formado. Pediu ajuda ao seu professor coordenador, que o acalmou, dizendo que o auxiliaria no seu trabalho em sala de aula. Animado e confiante nesta parceria, ele comentou que sua dvida maior com relao aos agrupamentos. Como ele deve trabalhar o contedo de suas aulas numa classe heterognea? Assinale a alternativa que NO adequada para ajudar este professor iniciante: A) H uma crena de que possvel desenvolver uma proposta pedaggica que no seja exatamente igual para todos os alunos. Em geral os professores constatam isso a todo instante, mas resistem idia de considerar isso na prtica, especialmente quando no tm conhecimento de como planejar o trabalho, a interveno pedaggica e a gesto da sala de aula. B) importante que, nas reunies de HTPC, os professores organizem o planejamento levando em conta a heterogeneidade, no s em relao aos contedos de Lngua Portuguesa, mas de outras reas tambm. Isso no significa que esses alunos vo se privar da interao com os outros colegas, muito pelo contrrio, por meio de agrupamentos produtivos ambos podero aprender. Quando o professor conhece bem os alunos ele pode planejar diferentes tipos de organizao didtica para o trabalho. C) Uma das coisas mais importantes ao se trabalhar com agrupamentos que a organizao planejada para uma aula deve ser a mesma em todas as outras. Essa organizao deve ser realizada apenas em dois dias da semana para intervir melhor nas atividades propostas do dia. O critrio adotado para os agrupamentos que as duplas tenham saberes bem diferenciados para que possam aprendem uns com os outros. D) Momentos onde h a variao da mesma atividade oferecida para classe, em que um grupo, por exemplo, realiza uma atividade de leitura, outro grupo realiza a atividade de escrita so tarefas diferentes em funo de suas necessidades especificas de aprendizagem. Neste caso, pode-se agrupar alunos com dificuldades parecidas, o que favorece uma interveno mais dirigida da parte do professor. Esse tipo de organizao permite, s vezes, lanar mo da ajuda de alunos que esto em condies de monitorar as atividades dos demais. Repertrio: idias / palavras - chaves Conhecimento fragmentado totalidades Conhecimento em rede - realidade como sistema- nada isolado Problematizao da prtica Seres humanos: histricos construo como pessoas / seres inacabados cidadania Ensinar no transferir conhecimento Conhecimento: hierarquizado / disciplinas Idias / Palavras-chave MUDANAS - Dependem 7. Da compreenso das novas idias e de sua adeso Da capacidade e da vontade de integr-las s prticas docentesMudanas: dificuldades Supem novas aprendizagens perda de referncias Nova identidade social crises Desejo: a mudana do outro Algumas inovaes no chegaram sala de aula transgresses Fontes de mudana: o sujeito, a cultura, crticas, pesquisas, decises coletivas Tecnologias de Conhecimento Leque de oportunidades e desafios No h mais ilhas culturais Exigncias de novas formas de trabalhar o tempo, os espaos, as relaes internas daescola Surgimento de nova sociedade sociedade do conhecimento, da aprendizagem Necessidade do pensamento crtico Info-incluso proposio de ao frente informao