6
Ano XXII N. 4.978 R$ 0,90 Tiragem: 1.550 29/1/2016 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Fotos: José Luiz Campos PBH promove ações em apoio à luta mundial contra a hanseníase Caminhada pela orla da Lagoa da Pampulha no domingo e conscientização feita com usuários dos restaurantes populares reforça importância do diagnóstico precoce A última semana de janei- ro é marcada pela luta mundial contra a hanseníase e, para aler- tar a população sobre os sinais e sintomas da doença e incentivar a procura pelos serviços de saúde da Rede SUS-BH, a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Se- cretaria Municipal de Saúde, pro- move diversas ações, como infor- mações para os usuários dos res- taurantes populares da capital e caminhada na orla da Lagoa da Pampulha. Os frequentadores dos res- taurantes populares receberam in- formações sobre os sinais e sinto- mas da doença na quarta, dia 27, quando houve panfletagem nas unidades de Venda Nova, Barreiro e do Centro. No domingo, dia 31, a Prefeitura promove, em parceria com a Secretaria de Estado de Saú- de, uma caminhada na orla da La- goa da Pampulha. A Caminhada pela Luta contra a Hanseníase co- meça às 9h, com concentração na Praça de Iemanjá. A embaixadora da Luta Contra Hanseníase, a Miss Mundo 2014, Julia Gama, parti- cipará da caminhada. Os eventos são promovidos também pelo Mo- vimento de Reintegração das Pes- soas Acometidas pela Hanseníase (Morhan) e pela Associação Brasi- leira de Dermatologia (ABD). Incidência Em 2015, Belo Horizonte registrou 49 casos novos de hansení- ase, o que significa 1,81 caso novo diagnosticado para cada 100 mil habitantes, índice considerado baixo pelo Ministério da Saúde. No Brasil, a incidência da doença foi de 24 mil casos em 2014 - os nú- meros de 2015 ainda não foram divulgados. Mesmo com os números baixos, o alerta continua, por ser uma doença infectocontagiosa. “A principal intenção dessa ação é conscientizar a população sobre os sinto- mas e sinais da hanseníase. Quanto mais cedo o diagnóstico, menos da- nos são causados ao infectado. E assim diminuímos a cadeia de transmis- são da hanseníase”, disse a coordenadora do Programa de Hanseníase da Secretaria Municipal de Saúde, Juliana Veiga Costa. A hanseníase é uma doença crônica infectocontagiosa causada por um bacilo (mycobacteriumleprae). Esse bacilo tem a capacidade de in- fectar grande número de indivíduos, porém poucos adoecem. A trans- missão é feita por meio das vias aéreas superiores. Os principais sinto- mas da doença são manchas na pele, em sua maioria com alteração de sensibilidade. Tratamento Os pacientes são atendidos nos 148 centros de saúde da capital, onde é feita a busca ativa por sintomas dermatológicos ou quando são encaminhados por outros serviços. O paciente deve ser acompanhado pela equipe do centro de saúde mais próximo de sua casa e, se necessá- rio, pode ser encaminhado para uma referência especializada. A aposentada Doralice de Oliveira, de 77 anos, ressalta a impor- tância da prevenção. “Tenho algumas manchas e vou ao meu médico para ele dar uma olhada. É muito bom ter informações sobre essas do- enças transmissíveis e prestar atenção aos sintomas. Quanto mais rápi- do souber, melhor para tratar”, afirmou. Usuários dos restaurantes populares receberam informações durante a semana sobre sinais e sintomas da doença Objetivo da ação nos restaurantes populares foi conscientizar a população sobre a importância de diminuir a cadeia de transmissão da hanseníase dom 4978.indd 1 28/01/2016 18:05:36

29/01/2016 - DOM

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Diário Oficial do Município

Citation preview

Page 1: 29/01/2016 - DOM

Ano XXII • N. 4.978 • R$ 0,90 Tiragem: 1.550 • 29/1/2016Diário Oficial do Município - DOM

BELO HORIZONTE

Foto

s: Jo

sé L

uiz

Cam

pos

PBH promove ações em apoio à luta mundial contra a hanseníase

Caminhada pela orla da Lagoa da Pampulha no domingo e conscientização feita com

usuários dos restaurantes populares reforça importância do diagnóstico precoce

A última semana de janei-ro é marcada pela luta mundial contra a hanseníase e, para aler-tar a população sobre os sinais e sintomas da doença e incentivar a procura pelos serviços de saúde da Rede SUS-BH, a Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Se-cretaria Municipal de Saúde, pro-move diversas ações, como infor-mações para os usuários dos res-taurantes populares da capital e caminhada na orla da Lagoa da Pampulha.

Os frequentadores dos res-taurantes populares receberam in-formações sobre os sinais e sinto-mas da doença na quarta, dia 27,

quando houve panfletagem nas unidades de Venda Nova, Barreiro e do Centro. No domingo, dia 31, a Prefeitura promove, em parceria com a Secretaria de Estado de Saú-de, uma caminhada na orla da La-goa da Pampulha. A Caminhada pela Luta contra a Hanseníase co-meça às 9h, com concentração na Praça de Iemanjá. A embaixadora da Luta Contra Hanseníase, a Miss Mundo 2014, Julia Gama, parti-cipará da caminhada. Os eventos são promovidos também pelo Mo-vimento de Reintegração das Pes-soas Acometidas pela Hanseníase (Morhan) e pela Associação Brasi-leira de Dermatologia (ABD).

IncidênciaEm 2015, Belo Horizonte registrou 49 casos novos de hansení-

ase, o que significa 1,81 caso novo diagnosticado para cada 100 mil habitantes, índice considerado baixo pelo Ministério da Saúde. No Brasil, a incidência da doença foi de 24 mil casos em 2014 - os nú-meros de 2015 ainda não foram divulgados. Mesmo com os números baixos, o alerta continua, por ser uma doença infectocontagiosa. “A principal intenção dessa ação é conscientizar a população sobre os sinto-mas e sinais da hanseníase. Quanto mais cedo o diagnóstico, menos da-nos são causados ao infectado. E assim diminuímos a cadeia de transmis-são da hanseníase”, disse a coordenadora do Programa de Hanseníase da Secretaria Municipal de Saúde, Juliana Veiga Costa.

A hanseníase é uma doença crônica infectocontagiosa causada por um bacilo (mycobacteriumleprae). Esse bacilo tem a capacidade de in-fectar grande número de indivíduos, porém poucos adoecem. A trans-missão é feita por meio das vias aéreas superiores. Os principais sinto-mas da doença são manchas na pele, em sua maioria com alteração de sensibilidade.

TratamentoOs pacientes são atendidos nos 148 centros de saúde da capital,

onde é feita a busca ativa por sintomas dermatológicos ou quando são encaminhados por outros serviços. O paciente deve ser acompanhado pela equipe do centro de saúde mais próximo de sua casa e, se necessá-rio, pode ser encaminhado para uma referência especializada.

A aposentada Doralice de Oliveira, de 77 anos, ressalta a impor-tância da prevenção. “Tenho algumas manchas e vou ao meu médico para ele dar uma olhada. É muito bom ter informações sobre essas do-enças transmissíveis e prestar atenção aos sintomas. Quanto mais rápi-do souber, melhor para tratar”, afirmou.

Usuários dos restaurantes populares receberam informações durante a semana sobre sinais e sintomas da doença

Objetivo da ação nos restaurantes populares foi conscientizar a população sobre a importância de diminuir a cadeia de transmissão da hanseníase

dom 4978.indd 1 28/01/2016 18:05:36

Page 2: 29/01/2016 - DOM

BELO HORIZONTESexta-feira, 29 de janeiro de 2016Diário Oficial do Município2

Poder Executivo

Sara

h D

utra

Festival de Verão começa no domingo com diversas opções gratuitas

Centro Cultural UFMG recebe propostas para

a 14ª Semana de Museus

O Cent ro Cu l tu ra l UFMG, em parceria com o Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), recebe até o dia 31 de janeiro propostas para realização de oficinas du-rante a 14ª Semana de Mu-seus. As propostas deverão relacionar-se com as áreas de Artes Visuais (desenho, escultura, gravura, pintura, cerâmica e artes gráficas), Patrimônio e Memória. O formulário de inscrição pode ser acessado pelo link http://bit.ly/1lyJTI4. As inscrições das propostas são gratuitas e deverão ser enviadas para o e-mail [email protected].

O instrutor e idealizador da proposta (artistas, profes-sores e outros interessados)

deverá encaminhar uma si-nopse da oficina, público-alvo, pré-requisitos, número de vagas, preço, data, horário, tipos de técnicas que serão exploradas, local adequado para realização da oficina, materiais que serão utilizados e recomendações, entre outras informações. As propostas es-tão condicionadas ao exame prévio de compatibilidade e interesse do Centro Cultural UFMG.

A 14ª Semana de Mu-seus será realizada entre os dias 16 e 22 de maio deste ano. Mais informações, dúvi-das e esclarecimentos podem ser obtidos pelo e-mail [email protected] e pelo telefone (31) 3409-8280.

dos pela pulsação dos tambores da música africana, passando por diversos países deste continente, especialmente o Senegal, terra natal de Mamour Ba.

A programação cultural po-de ser conferida no site www.ufmg.br/festivaldeverao/ e inclui diversas atrações gratuitas, como o espetáculo “Papéis do Inferno”, do Teatro Universitário e Coleti-vo Dezessete, show do grupo Me-ninas de Sinhá, apresentação de Kanatyo e Siwê Pataxó em “Can-tos para Alfabetizar”, concerto do Coral de Trombones e Tubas da UFMG e a exposição “Visualida-des e Memória”.

O festival será realizado até quinta, dia 4. No dia do en-cerramento, a partir de 18h30, no Conservatório UFMG (Aveni-da Afonso Pena, 1.534, Centro), a festa fica por conta do bloco Mag-nólia Brass Band, que tem a pro-posta de homenagear a tradição dos cortejos de jazz de New Orle-

ans com as composições de Louis Armstrong, Duke Ellington e Diz-zy Gillespie, em releituras carna-valescas.

Também como parte da programação gratuita, um ciclo de palestras será realizado de se-gunda a quarta, dias 1º a 3, de 10h às 12h, no Conservatório UFMG. Na segunda, os assun-tos abordados serão “O Tempo na Visão da Física” e “O Enve-lhecimento e o Tempo”. Na ter-ça, dia 2, os temas serão “Tempo e Memória” e “O Que é o Tem-po e Algumas Incursões na Me-mória”. Já na quarta, dia 3, “Mú-sica e Tempo no Reinado do Ro-sário” e “Imagens e Coreogra-fias do Tempo Espiralar” fecham o ciclo.

Promovido pela Diretoria de Ação Cultural (DAC), o even-to conta com 15 oficinas, além da programação gratuita, com ciclo de palestras e apresentações cul-turais. A temática “Tempo e me-mória” relaciona-se tanto com os 10 anos de realização do even-to, comemorados nesta edição, quanto com os conceitos de tem-po e memória de uma maneira mais ampla, conectando-os a vá-rios campos de conhecimento, da neurociência à arte.

A décima edição do Fes-tival de Verão da UFMG come-ça no domingo, dia 31, com uma extensa programação gratui-

ta. Abrindo o evento, no domin-go, às 19h30, no Centro Cultural UFMG (Avenida Santos Dumont, 174, Centro), Mamour Ba e Co-

nexão African Beat apresentam o show “Ritmos Tribais”, executan-do ritmos que deram origem ao blues, ao jazz e ao pop, marca-

Centro Cultural UFMG vai receber diversas atividades CordelCom o objetivo de preparar alunos para montar um cordel e dra-

matizá-lo em espaço público, a oficina “Cordel – palavra encantada” é uma das atrações do Festival de Verão da UFMG. A atividade será ofere-cida de segunda a quinta, dias 1º a 4, no Centro Cultural UFMG.

Para o professor do Teatro Universitário Fernando Limoeiro, que vai ministrar a oficina, a importância do cordel reside no “exercício da oralidade, da palavra emocional e de seus lados sonoro e poético”, disse. Ele ressalta que é sempre válido divulgar a literatura de cordel, uma das maiores manifestações populares da cultura nordestina.

O público-alvo da oficina, que conta com 20 vagas, é formado por atores, estudantes de teatro, educadores e dramaturgos. Como uma ofi-cina de iniciação, a atividade não demanda pré-requisitos e a classifica-ção etária é de 16 anos. A carga horária é de 16 horas-aula, com aulas das 9h às 13h.

As inscrições para as oficinas podem ser realizadas, de acordo com a disponibilidade de vagas, até a data de início das atividades pelo site da Fundep (www.fundep.ufmg.br) ou pessoalmente, no posto de atendi-mento da fundação, na Praça de Serviços do Campus Pampulha (Avenida Antônio Carlos, 6.627), com taxa de R$ 20 para cada oficina.

dom 4978.indd 2 28/01/2016 18:05:38

Page 3: 29/01/2016 - DOM

BELO HORIZONTESexta-feira, 29 de janeiro de 2016 Diário Oficial do Município 3

Poder Executivo

Nat

hália

Tur

chet

i

Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

BH celebra o Dia do Quadrinho Nacional com oficinas e debates

Evento contará com uma Feira de Quadrinhos, com exposição de trabalhos e espaço reservado para troca de revistas

Evento irá reunir autores e

pesquisadores com vasta experiência no

mercado de quadrinhosA Prefeitura de Belo Hori-

zonte, por meio da Fundação Mu-nicipal de Cultura (FMC), celebra amanhã, a partir das 9h, na Biblio-teca Pública Infantil e Juvenil de Belo Horizonte (Rua Carangola, 288, bairro Santo Antônio), o Dia do Quadrinho Nacional. O even-to, realizado em parceria com o Es-túdio Black Ink, oferece uma série de atividades para o público, co-mo oficinas, painéis e feira de qua-drinhos com participação de auto-res nacionais. A entrada é gratuita.

O evento tem como objeti-vo aproximar quadrinistas e leitores. Os painéis buscarão ser um espaço de debate de temas relacionados ao universo dos quadrinhos nacionais, levando autores e especialistas a ex-por suas vivências e interagir com o público trocando experiências e re-tirando dúvidas. Foram convidados para compor as oficinas e painéis profissionais com vasta experiência no mercado de quadrinhos, como autores ou pesquisadores.

Para participar das oficinas, cada interessado deverá compare-cer com uma hora de antecedên-cia e fazer a inscrição no local pa-ra garantir sua vaga. No espaço da Biblioteca Pública Infantil e Juvenil também será realizada a Feira de Quadrinhos e quadrinistas da cida-de irão expor seus trabalhos. Tam-bém haverá um espaço reservado para escambo de revistas em qua-drinhos entre os interessados.

ProgramaçãoOficinas• 9h – Quadrinhos Para Crianças – Com Virgínia Froes. Para o público de 5 a 12 anos.• 11h – Qualquer Um Pode Fazer Quadrinhos. Com Ryot e Gomba.

Painéis• 12h – Produção Independente de Mangá, com Osmar (Ne-cro), Daniel Bretas (StarMind), Carina Cardoso (Estúdo Nu-mem) e Valdo Alves (Riscos e Rabiscos). A mediação é de Hil-ton P. Rocha.• 13h – Publicando pela primeira vez, com Carol Macedo, Da-vi Maciel (Cabeça de Elisa), Katia Schittine e Fabiana Signorini (Senhoritas de Patins).• 15h – Diversas Formas de Publicar Quadrinhos, com Rodney Buchemy, Bianca Reis (Anna Bolena), Vitor Caffagi e Evandro Alves. A mediação é de Ricardo Tokumoto.• 16h – Produzindo Quadrinhos para o Exterior, com Eddy Barrows, Eduardo Pansica, Ig Guara e Adriano Augusto.

dom 4978.indd 3 28/01/2016 18:05:41

Page 4: 29/01/2016 - DOM

BELO HORIZONTESexta-feira, 29 de janeiro de 2016Diário Oficial do Município34

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Meses ago/15 476,35 0,53 8,07 10,50 467,96 0,43 7,67 9,37

set/15 478,82 0,52 8,63 10,57 470,63 0,57 8,28 9,70

out/15 483,28 0,93 9,64 11,14 474,68 0,86 9,21 10,41

nov/15 487,92 0,96 10,69 11,35 479,76 1,07 10,38 10,91

dez/15 492,80 1,00 11,80 11,80 483,07 0,69 11,14 11,14

2ª jan/16 505,03 (3) 1,93 1,93 11,96 490,57 (3) 1,57 12,44 11,36(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(1ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)IPCA(1)

Período

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 23,05

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,45 15,00 175,23 7,87

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,45 15,00 175,23 7,87

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 42,00 52,00 23,81 46,68

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 11,00 15,00 36,36 11,94

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,33

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 26,20

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 22,50 22,50 0,00 22,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 4,90 145,00 2,46

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,45 4,55 213,79 2,09

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,30 1,80 38,46 1,54

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 8,50 .. 2,88

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 2,30 6,00 160,87 3,27

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,65 3,00 81,82 2,17

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,30 1,70 30,77 1,41

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,25 6,00 166,67 3,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,65 4,00 142,42 2,42

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,30 4,00 207,69 1,99

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,69

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,44

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 7,00 9,00 28,57 7,98

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,23

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,90 1,20 33,33 1,00

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 24,00 27,00 12,50 25,89

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 13,50 19,90 47,41 15,16

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,47

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 7,00 9,00 28,57 7,97

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 13,50 20,00 48,15 15,61

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,47

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,89

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 59,00 96,67 48,61

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,80 14,50 47,96 11,24

CARTÃO DE CRÉDITO

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 47,57

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 8,79

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 16,50 312,50 8,92

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 21,90 1000,50 11,57

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,33

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 80,00 130,00 62,50 110,60

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 22,00 175,00 15,25

OPERAÇÃO DE CÂMBIO MANUAL

Venda de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 99,00 .. 38,90

Venda de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 20,00 99,00 395,00 43,43

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - emissão e carga Por operação 20,00 99,00 395,00 43,43

Venda de moeda estrangeira - cartão pré-pago - recarga Por operação 20,00 99,00 395,00 43,43

Compra de moeda estrangeira - espécie Por operação 0,00 99,00 .. 38,90

Compra de moeda estrangeira - cheque de viagem Por operação 0,00 99,00 .. 36,29

Compra de moeda estrangeira - cartão pré-pago Por operação 0,00 99,00 .. 38,00

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Dezembro de 2015

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

jul/15 473,84 1216,24 611,47 0,68 0,00 0,21 7,50 8,84 8,60 10,12 8,84 13,39

ago/15 476,35 1216,24 593,46 0,53 0,00 -2,94 8,07 8,84 5,41 10,50 8,84 11,27

set/15 478,82 1216,24 600,71 0,52 0,00 1,22 8,63 8,84 6,69 10,57 8,84 11,27

out/15 483,28 1216,24 590,36 0,93 0,00 -1,72 9,64 8,84 4,85 11,14 8,84 6,11

nov/15 487,92 1216,24 651,14 0,96 0,00 10,30 10,69 8,84 15,65 11,35 8,84 17,59

dez/15 492,80 1216,24 665,95 1,00 0,00 2,27 11,80 8,84 18,28 11,80 8,84 18,28(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

Variação (%)

Últimos 12 Meses

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 6,14 0,11

Arroz 3,00 kg 8,47 0,03

Banana caturra 12,00 kg 31,44 0,89

Batata inglesa 6,00 kg 24,30 0,30

Café moído 0,60 kg 9,30 0,00

Chã de dentro 6,00 kg 132,06 0,00

Farinha de trigo 1,50 kg 4,26 -0,02

Feijão carioquinha 4,50 kg 22,14 0,66

Leite pasteurizado 7,50 l 19,88 -0,16

Manteiga 750,00 g 16,73 0,08

Óleo de soja 1,00 un 3,24 0,03

Pão francês 6,00 kg 66,78 0,06

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 41,04 0,29

Custo da Cesta Básica(*) – Dezembro de 2015

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesjun/15 492,15 0,27 1,44 2,65 723,02 0,52 3,28 6,35

jul/15 493,77 0,33 1,78 2,69 724,90 0,26 3,55 6,19

ago/15 494,46 0,14 1,92 2,82 724,76 -0,02 3,53 5,66

set/15 494,76 0,06 1,98 3,05 732,01 1,00 4,57 5,90

out/15 495,55 0,16 2,15 2,94 732,81 0,11 4,68 5,56

nov/15 496,00 0,09 2,24 2,61 737,21 0,60 5,31 5,85FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 500,31(32)

1064,68(47)

977,46(104)

1545,42(177)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 819,36(460)

1043,56(481)

1230,16(686)

1847,07(560)

3 Quartos e 1 banheiro 1026,48(188)

1218,52(164)

1371,77(322)

1904,37(126)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1368,63(161)

1490,35(259)

1732,25(745)

2159,54(740)

4 Quartos e até 2 banheiros - 1658,82(17)

2326,32(74)

2798,43(127)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(3)

2266,67(18)

2860,48(147)

4350,44(360)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais 756,41(39)

854,29(35)

2653,00(10)

6100,00(6)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 872,40(158)

1056,99(83)

1419,05(21)

-

3 Quartos e 1 banheiro 1216,58(73)

1732,16(37)

1777,78(27)

-(3)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1641,50(60)

2257,45(47)

3559,80(51)

6191,30(23)

4 Quartos e até 2 banheiros 2034,62(13)

2361,76(17)

3900,00(11)

6099,96(23)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

3711,54(26)

4647,92(24)

4817,92(53)

9001,55(129)

Obs.: Ressalta-se que a partir de novembro/2015, o segmento barracão estará agregado ao setor casa.

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - novembro de 2015Imóveis

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFjul/15 89,62 101,94 97,62 -6,12 -9,89 -3,68 -22,52 -30,70 -16,58 -20,40 -29,24 -13,93

ago/15 94,36 104,83 104,20 5,29 2,84 6,75 -18,41 -28,73 -10,94 -21,88 -35,34 -11,19

set/15 95,51 110,06 103,22 1,22 4,99 -0,95 -17,42 -25,18 -11,79 -20,30 -33,38 -9,35

out/15 91,86 104,05 100,29 -3,82 -5,46 -2,83 -20,58 -29,26 -14,29 -23,04 -34,97 -13,57

nov/15 91,29 95,02 104,49 -0,62 -8,68 4,19 -21,07 -35,40 -10,70 -22,86 -39,17 -10,29

dez/15 94,52 101,85 106,18 3,54 7,19 1,62 -18,28 -30,76 -9,26 -18,28 -30,76 -9,26

No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês

Menor Maior Média

Aquisição de outros bens (1) 0,70 4,27 2,91

Aquisição de veículos (1) 1,89 2,93 2,11

Automóveis Novos montadoras 0,99 1,99 1,50

Automóveis Usados multimarcas 1,66 3,25 2,29

Cartão de Crédito Parcelado (1) (5) 3,81 11,26 6,82

Cartão de Crédito Rotativo (1) (5) 10,92 18,06 15,26

Cheque especial (1) (2) 11,00 17,10 13,07

Comércio Eletrônico 1,69 1,99 1,79

Construção Civil Imóveis Construídos (3) 0,20 2,91 2,07

Construção Civil Imóveis na Planta (3) 0,20 1,89 0,37

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,39 3,99 2,71

Crédito pessoal consignado privado (1) 2,36 3,44 2,76

Crédito pessoal consignado público (1) 1,78 2,21 1,94

Crédito pessoal não consignado (1) 3,31 6,21 4,93

Financiamento imobiliário com taxas reguladas (1) 0,97 1,03 1,00

Empréstimos pessoa jurídica

Antecipação de faturas de cartão de crédito (1) 2,60 3,76 3,15

Capital de Giro (1) 2,25 3,25 2,70

Conta Garantida (1) 2,47 4,93 3,21

Desconto de Duplicatas (1) 1,29 3,25 2,64

Captação

CDB 30 dias (4) 1,05

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,99

Fundos de Curto Prazo 0,68 1,07 0,90

Fundos de Longo Prazo 0,96 1,13 1,04

Poupança (1) 0,73

Taxa SELIC (1) 1,12

(2) Não são consideradas vantagens progressivas

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponível

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Taxas de Juros – Dezembro de 2015

Setores

Empréstimos pessoa física

(1) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil, nas 8 principais instituições financeiras do mercado: Banco do Brasil, CEF, HSBC, Santander, Itaú, Bradesco, Citibank, Mercantil do Brasil

(5) Dados disponibilizados a partir de abr/2015. É possível consultar períodos anteriores no site do Banco Central.(4) Taxa Fornecida pelo mercado(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M

dom 4978.indd 34 28/01/2016 18:05:42

Page 5: 29/01/2016 - DOM

BELO HORIZONTESexta-feira, 29 de janeiro de 2016 Diário Oficial do Município 35

Poder Executivo

Foto

s: G

erco

m V

enda

Nov

a

Projeto PEI na Praça atende 600 alunos na região de Venda Nova

O Programa Escola Integra-da (PEI) da Regional Venda Nova desenvolveu durante o segundo semestre de 2015 o projeto PEI na Praça, que teve como objetivo le-var as crianças das escolas da re-gião a conhecer a história da Pra-ça Aminthas de Barros, localizada na Rua Padre Pedro Pinto, em fren-

te à sede da secretaria regional. No segundo semestre do ano passa-do, foram atendidos 600 estudan-tes de 24 das 28 escolas que de-senvolvem o PEI em Venda Nova.

A Praça Amintas de Barros foi revitalizada pela Gerência de Manutenção, por meio da equi-pe de Jardins e Áreas Verdes e re-

cebeu equipamentos de ginástica da Academia a Céu Aberto, novos bancos, projeto paisagístico mo-derno, recuperação de partes de-gradadas e melhoria da ilumina-ção. As obras foram entregues em outubro do ano passado.

Uma das coordenadoras do PEI em Venda Nova é a histo-riadora Ana Maria Silva, que ela-borou o projeto PEI na Praça. Ela conta que o projeto incluiu uma visita guiada à Praça Aminthas de Barros, como forma de promover ações com foco no acervo patri-monial, cultural e histórico da pra-ça e de toda a região. “Essa praça é referência para a comunidade e para a história local. É comum, ao mencionar o nome da praça, escutar relatos que evidenciam o significado do lugar para as pes-soas que residem nas proximida-des ou no bairro onde ela se lo-caliza. São histórias ligadas a mo-vimentos sociais, políticos, cultu-rais, intelectuais, ou, de forma sin-gular, narrativas pessoais que tra-zem àquele local um expressivo valor simbólico”, explicou.

FormatoO projeto surgiu da pro-

posta da Regional Venda Nova de que cada gerência deveria promo-ver eventos na Praça Aminthas de Barros, após sua reabertura, para chamar atenção para a importân-cia do espaço e promover a ocu-pação por todos os moradores.

A visita guiada foi compos-ta por quatro atividades: roda de conversa, passeio pela praça, ál-bum de retratos e cartão postal. Na roda de conversa foram tra-balhados conceitos de educação patrimonial, patrimônio público, cultural, arquitetônico, serviços públicos e cidadania. Os estudan-tes foram informados sobre a cria-ção da Administração Regional Venda Nova em 1973, na Rua Pa-dre Pedro Pinto, 1.055, e o papel

da estrutura na prestação de servi-ços ao cidadão. A roda de conver-sa era finalizada com uma cami-nhada até a praça, quando os es-tudantes exercitavam o olhar, ob-servando a vizinhança e tudo que há no espaço.

No passeio orientado, os es-tudantes foram convidados a co-nhecer o patrimônio natural pre-sente nas espécies de plantas or-namentais, frutíferas e árvores que compõem o conjunto paisagístico do local, formado por espécies como palmeira imperial, palmei-ra leque, dracena, camarão ama-relo e vermelho e a grande estrela da paisagem, o ficus elasticus que tem idade estimada em torno de 180 anos.

HistóriaNa atividade intitulada “Ál-

bum de Retratos”, realizada na praça e no pátio da secretaria re-gional, os estudantes foram desa-fiados a encontrar em fotografias de diferentes épocas permanên-cias e mudanças no espaço do en-torno e na própria praça. Após o trabalho de apreciação das ima-gens, os estudantes compartilha-ram suas impressões, conclusões e observações.

Já a tarefa “Cartão Postal” foi realizada nas escolas. Ao final da trilha pela história e pela me-mória da Praça Aminhtas de Bar-ros, os estudantes receberam um cartão postal. De um lado, infor-mações para endereçamento e identificação. O outro lado esta-va em branco para que os estu-dantes pudessem ilustrar o cartão, com criatividade e liberdade. Essa última atividade vai gerar uma ex-posição, juntamente com o regis-tro fotográfico das visitas. A expo-sição vai ser realizada em feverei-ro, em local ainda a ser definido.

Uma das ações do projeto foi uma visita guiada à praça, com foco no acervo patrimonial, cultural e histórico

Por meio do projeto, alunos da Escola Integrada conheceram a história da Praça Aminthas de Barros

Projeto foi dividido em várias atividades, entre elas a “Álbum de Retratos”, que apresentou aos alunos fotografias de diferentes épocas da praça

dom 4978.indd 35 28/01/2016 18:05:45

Page 6: 29/01/2016 - DOM

BELO HORIZONTESexta-feira, 29 de janeiro de 2016Diário Oficial do Município36

Poder Executivo

Foto

s: C

lésio

Gio

vani

Mutirão contra o Aedes aegypti recolhe mais de 24 toneladas de inservíveis no bairro Cidade Jardim e na Vila Monte São José

Trabalho incluiu também a limpeza em lotes e imóveis que necessitavam desse serviço

Equipe passou por 29 quarteirões e trabalho envolveu cerca de 80 profissionais

Com a missão de prevenir e combater o mosquito Aedes aegyp-ti e, ainda, mobilizar os moradores quanto à importância de cada um fazer a sua parte no combate ao vetor, a Regional Centro-Sul promoveu seu segundo mutirão in-tersetorial na sexta, dia 22, abran-gendo imóveis de 29 quarteirões do bairro Cidade Jardim e da Vila Monte São José. Na oportunida-de, foram recolhidas mais de 24 toneladas de materiais inservíveis que poderiam servir de foco para o mosquito. Ao todo, estiveram envolvidas cerca de 80 pessoas, entre profissionais da Saúde, da Defesa Civil, da Limpeza Urbana e de Manutenção, além de membros da Guarda Municipal, da equipe de apoio e da coordenação.

Na avaliação da gerente regional de Controle de Zoonoses, Aglasina Pena, o mutirão foi positi-

vo e ocorreu dentro das expectati-vas para a área. “Podemos relatar dois fatos importantes observados. Um deles é que a presença dos agentes da Defesa Civil facilitou a entrada em vários imóveis tidos como de difícil acesso. O outro foi a realização de limpeza em lotes e imóveis que necessitavam desse serviço”, completou. Vasilhames, plásticos, garrafas e pneus, entre outros objetos que acumulam água, foram recolhidos durante a ação.

Durante o mutirão, foram constatados 18 focos do mosqui-to na área vistoriada. Mereceu atenção maior um lote vago, no bairro Cidade Jardim, onde foram recolhidas 10 toneladas de resí-duos. A movimentação no imóvel chamou a atenção dos vizinhos, entre eles o casal Maurício e Ana Lúcia de Menezes. “Não sabia

que existia o foco da dengue, mas já desconfiava”, comentou o engenheiro. “É um problema sério, pois virou um depósito de lixo”, emendou a pedagoga, agora mais aliviada.

Receptividade e colaboração

Como reforçou a secretá-ria regional adjunta Centro-Sul, Cláudia Márcia de Lima, mesmo os moradores que alegam fazer o controle devem abrir as portas para os agentes. “Eles têm um olhar diferente. Realizando a vistoria e localizando ovos ou larvas, farão o tratamento adequado”, pontuou. Consciente disso, Iracema Alves Pereira, de 87 anos, síndica de um prédio na Rua Carvalho de Almei-da, fez questão de descer os quatro andares do prédio onde mora para abrir a porta para o agente de con-trole de endemias (ACE) Vander Francisco Sant’Ana, que atua no dia a dia na região. “Isso contribui muito para o trabalho, principal-mente no acesso às residências, já que sou conhecido da maioria dos moradores”, observou o ACE.

Iracema contou que faz o trabalho preventivo e, para isso,

tem a colaboração dos moradores. Porém, critica aqueles que deixam de fazer a sua parte. “O problema é uma realidade. É um absurdo que algumas pessoas não tenham se conscientizado sobre isso. A mídia tem mostrado diariamente os riscos. Mas entra em um ouvi-do e sai no outro. Um dia desses matei dois mosquitos semelhantes ao transmissor da dengue”, disse. Motivos para ficar preocupada a servidora pública aposentada tem. O vetor, além da dengue, ainda transmite a febre chikungunya e o zika vírus. Em Belo Horizonte, a Prefeitura decretou situação de emergência em razão da infestação pelo Aedes aegypti, oficialmente declarada no decreto 16.182, de 22 de dezembro de 2015.

Data fixaOs mutirões intersetoriais de

combate ao Aedes aegypti agora têm um cronograma fixo para rea-lização nas nove regiões da cidade. Esse modelo de planejamento é visto como referência pela Defesa Civil Nacional, segundo o coorde-nador da Defesa Civil de Belo Ho-rizonte, coronel Alexandre Lucas. Na região Centro-Sul, o trabalho será sempre às sextas-feiras.

Vasilhames, plásticos, garrafas e pneus foram alguns dos objetos recolhidos durante a ação

dom 4978.indd 36 28/01/2016 18:05:54