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MM 1 NR-33 Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados Medidas Técnicas Avaliação e Controle dos Riscos Atmosféricos nos Espaços Confinados Instrutor : Eng. Fabrício Varejão

2.nr 33 detecção de gases e ventilação

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NR-33 Segurança e Saúde nos Trabalhos em Espaços Confinados

Medidas TécnicasAvaliação e Controle dos Riscos Atmosféricos

nos Espaços Confinados

Instrutor : Eng. Fabrício Varejão

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NR 3333.3.2 - Medidas

Técnicas

m) em áreas classificadas os equipamentos devem estar

certificados ou possuir documento contemplado no âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação

da Conformidade - INMETRO.

f) avaliar a atmosfera nos

espaços confinados para verificar se as

condições de entrada são seguras; g) manter as

condições atmosféricas aceitáveis

na entrada e durante toda a realização dos

trabalhos, monitorando,

ventilando, purgando, lavando ou inertizando

o espaço confinado;

h) monitorar continuamente a

atmosfera nos espaços confinados

nas áreas onde os trabalhadores

autorizados estiverem desempenhando as

suas tarefas, para verificar se as

condições de acesso e permanência são

seguras;

j) testar os equipamentos de medição antes de cada utilização

k) utilizar equipamento de leitura direta, intrinsecamente seguro, provido de alarme,

calibrado e protegido contra emissões eletromagnéticas

ou interferências de rádio-freqüência;

l) os equipamentos fixos e portáteis, inclusive os de comunicação e de

movimentação vertical e horizontal, devem ser adequados aos

riscos dos espaços confinados;

e) implementar medidas necessárias

para eliminação ou controle dos riscos

atmosféricos em espaços confinados;

c) proceder avaliação e controle dos riscos

físicos, químicos, biológicos,

ergonômicos e mecânicos;

i) proibir a ventilação com oxigênio puro;

VentilaçãoCuidados com os Equipamentos

Avaliação da Atmosfera

Detecção de gases

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...O Cine Segurança Apresenta:

Clássicosdos

acidentes...

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Título: “Só um Pontinho de Solda”

Estrelando: Trabalhador Brasileiro

Gênero: Drama

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Título: Uma Norma só não faz segurança

Estrelando: O Audaz

Gênero: Drama

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Título: Piper Alpha

Estrelando: 167 Ex-Trabalhadores

Gênero: Drama

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Gás = Chaos = Caos

Partículas se movimentando randomicamente e

caoticamente, colidindo uma contra as outras e contra

as paredes de um recipiente ou lugar.

se dispersa e se mistura

rapidamenteem um ambiente.

GasesConhecendo nossos inimigos!!!

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InflamáveisMetano, Butano, GLP, Gás Natural, Hidrogênio, Vapor de Gasolina, Alcool.

TóxicosCloro, Amônia, Monóxido de Carbono, Gás Sulfídrico

AsfixiantesNitrogênio, Argônio, Dióxido de Carbono.

Riscos Atmosféricos

A exata natureza do risco, depende do tipo de gás que está presente, mas em geral, nós dividimos em três

classes:

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O2AR ATMOSFÉRICO

O ar que respiramos é formado por:

78 % Nitrogênio

20,9 % Oxigênio

1 % Argônio0,1% Outros gases

= 100% em Volume

Fonte: Manual de Proteção RespiratóriaProf. Maurício Torloni

Riscos Atmosféricos

Deficiência de Oxigênio

1% volume = 10.000 ppm

(0,1% Volume = 1.000 ppm)

1 PPM

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O2

Os Alarmes de concentração de oxigênio devem ser ajustados para alarmar com valores

abaixo de 19,5 % e acima de 23 % em volume;

23,0% v/v

20,9% v/v

19,5% v/v

Monitorando o Oxigênio

Níveis de Alarme

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IPVS = < 12,5% Volume ao nível do mar.

Teores abaixo de 19,5% podem causar:

Alteração da respiração e estado emocional, fadiga anormal em qualquer atividade (12 a 16%), Aumento da respiração e pulsação, coordenação motora prejudicada, euforia e possível dor de cabeça (10 a 11%), Náusea e vômitos, incapacidade de realizar movimentos, possível inconsciência, possível colapso enquanto consciente mas sem socorro (6 a 10%),

(< 6%)= Respiração ofegante; paradas respiratórias

seguidas de parada cardíaca; morte em minutos

Monitorando o Oxigênio

Deficiência Oxigênio(Efeitos)

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Combustão dePrrodutos

inflamáveis:Solda oxi-acetilênicaCorte oxi-acetilênicoAquecimento comChamaEstanhagemOutros

Reações químicas

Oxidação deSuperfícies

Secagem depinturas

Situações que podem causar a

Deficiência Oxigênio

Ação de bactérias:Fermentação de

materiais orgânicos em decomposição.

Consumo Humano:

Muitas pessoas trabalhando

pesado no interior do espaço confinado.

Gases AsfixiantesExtinção por CO2,

Inertização com Nitrogênio, Argônio.

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Aparência:Gás sem coloração e sem

cheiro

Dióxido de Carbono – CO2

Asfixiante Simples

Onde encontramos: Processos de Combustão

Respiração de grãos e sementesInertização

Sistemas automáticos de extinção de incêndio

Resultante do processo

Limites de TolerânciaIPVS 40.000 ppm

LT (BRA) 4.290 ppm LT-TWA(EUA) 5.000 ppm

Limites de inflamabilidade no ar:

NÃO É INFLAMÁVEL

Temperatura de ignição

NÃO É INFLAMÁVEL

Ponto de fulgor NÃO PERTINENTE

Densidade relativa do vapor1,53

(Fonte CETESB)

Se Inalado causará vertigem, dor de cabeça, sonolência e perda dos

sentidos. Pele cianótica (ou azulada)

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Princípio da Combustão

Os Gases e Vapores Inflamáveis são substâncias que misturadas ao ar e recebendo calor adequado entram

em combustão.

Atmosfera de Risco

Gases e Vapores Inflamáveis

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Produtos Inflamáveis:

Gás Natural, GLP (Gás Liquefeito de

Petróleo), Metano (CH4) Butano(C4H10)

THINNER (líquido usado como solvente. É

uma mistura de hidrocarbonetos derivada do petróleo. É usado para fazer

tintas e vernizes, e para limpar pincéis após o uso)

Gasolina Álcool

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Para que ocorra a combustão de um gás são necessárias três condições:

A presença de gás inflamável em quantidade suficiente;

A presença de ar em quantidade suficiente;

A presença de uma fonte de ignição;

Monitorando Gases e Vapores Inflamáveis

Princípio da Combustão

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O motor não funcionará (não há combustão) se: não houver faísca, não houver combustível. a mistura ar e combustível estiver pobre ou rica.

Par entendermos melhor os limites de inflamabilidade, tomamos como

exemplo o funcionamento de um motor a combustão:

A faísca é a fonte de ignição, O combustível é comprimido até se tornar

vapor. O oxigênio vai completar a mistura da

câmara.

Monitorando Gases e Vapores Inflamáveis

Limites de Inflamabilidade

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EXPLOSIVA

Combustível

0%

POBRE

L.I.I. L.S.I.

EXPLOSIVA RICA

100%Ar 0% Ar

100%

Muito Gás e pouco ArPouco Gás

L.I.I. é o ponto onde existe a mínima concentração para que uma mistura de ar + gás/vapor se inflame.

L.S.I. é o ponto máximo onde ainda existe uma concentração de mistura de ar + gás/vapor capaz de se inflamar.

Flare

Monitorando Gases e Vapores Inflamáveis

Limites de InflamabilidadeL.I.I e L.S.I

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5% 15% 100%

EXPLOSIVA

EXPLOSIVA

0%

Metano

L.I.I.

POBRE RICA

0% 100%

L.I.I. L.S.I.

50 %

L.I.I. = Limite Inferior de Inflamabilidade

Monitorando Gases e Vapores Inflamáveis

Limites de InflamabilidadeMetano – CH4

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EXPLOSIVA

L.I.I.

0% 100%

L.I.I. L.S.I.

L.I.I. = Limite Inferior de Inflamabilidade

100%

Hexano

1,2%

0%

6,9 %

POBRE RICAPOBRE RICAPOBRE

EXPLOSIVA

Monitorando Gases e Vapores Inflamáveis

Limites de InflamabilidadeHexano C6H14

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25%10%

5% 15%100%

EXPLOSIVA

EXPLOSIVA

100%

Hexan

o

0%

A1 A2

1,2%

Metano

0% 6,9 %

L.I.I.

POBRE

POBRE EXPLOSIVA

RICA

RICA

0% 100%

0,5 %

1,25%

ALARMES

Cuidado !

Medindo Hexano com um Instrumento calibrado para

Metano

50 %

41,6%

104 %

Erros Comum...

Limites de InflamabilidadeMetano x Hexano

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Propano

Butano

Correlação entre L.I.I. dos gases inflamáveis

Metano

0%

Pentano

Hidrogênio

Etano

Hexano

Octano

Metanol

5%

1,5%

1,8%

1,4%

4%

6,7%1%

3%

1,2%

10%L.I.I.

Monitorando Gases e Vapores Inflamáveis

Práticas Seguras10% L.I.I.

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Os gases tóxicos podem causar vários efeitos prejudiciais à saúde humana.

Os efeitos dos gases tóxicos no organismo humano dependem diretamente

da concentração (Risco Imediato)

e do tempo de exposição –TWA (Efeito Cumulativo).

Atmosfera de Risco

Gases Tóxicos

Gás Cianídrico (HCN)

Cloro (Cl2)

Monóxido de Carbono (CO)

Amônia (NH3)

Dióxido de Enxôfre (SO2)

Gás Sulfídrico (H2S)

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Aparência:

Por não possuir cheiro, nem cor, podemos não perceber sua presença, não prevendo a ventilação do local.

Monitorando Gases Tóxicos

Monóxido de Carbono - CO

Onde encontramos: resultado de queima incompleta

de combustíveis fornos

caldeirassolda

Motores a combustão Geradores a diesel, gasolina

resultante do processo

Limites de TolerânciaIPVS 1200 ppmBRA 39 ppm

TLV(EUA) 25 ppm

Limites de inflamabilidade no ar:

LSI: 75 %LII: 12 %

Temperatura de ignição 609,3 °C

Ponto de fulgor NÃO PERTINENTE

Densidade relativa do vapor 0,97

(Fonte CETESB)

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É absorvido pelo pulmão até

100 vezes mais rápido que o Oxigênio.

Sintomasdor de cabeça,

desconfortotontura

confusão,tendência a cambalear

náuseasvômitos

palpitação inconsciência

10.000 ppmFatal

TratamentoCâmara Hiperbárica

Transfusão de Sangue

Monitorando Gases Tóxicos

CO – Efeitos da Asfixia Bioquímica

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COIPVS 1.200 ppm

MORTE 10.000 ppm

H2SIPVS 100 ppm

MORTE 500 a 700 ppm

78 % N2

20,9% O2

1% Argônio0,1 % Outros Gases

100% Ar Atmosférico

Se 1% de Gás Tóxico qualquer (10.000 ppm)

O2 cai para 20,6% v/v O2 (proporcional)

Alarme de O2 = 19,5%

Por que não devemos medir gases tóxicos fazendo uso de apenas um

oxímetro?

Erros Comuns...

Não Medir CO Com Oxímetro

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Aparência:Apresenta cheiro de

ovo podre inibe o olfato após exposição.

Monitorando Gases Tóxicos

Gas Sulfídrico - H2S

Onde encontramos: industrias de papel

águas subterrâneaságua e esgoto

decomposição de matéria orgânica vegetal e animal

reservatórios de petróleo e nos campos onde há injeção de água do mar. mecanismos de dissolução de sulfetos

minerais, formação bacteriológica, atividade da

bactéria redutora de sulfato – BRS, no interior do reservatório...

(Fonte: Mario Cesar - Petrobras –E&P-Serv)

Limites de TolerânciaIPVS 100 ppmBRA 8 ppm

TLV(EUA) 10 ppm

Limites de Inflamabilidade no ar:

LSI: 45%LII: 4,3%

Temperatura de ignição 260,2 °C

Ponto de fulgor GÁS INFLAMÁVEL

Densidade relativa do vapor1,2

(Fonte CETESB)

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Considerado um dos piores agentes ambientais agressivos ao ser humano.

Monitorando Gases Tóxicos

Gas Sulfídrico H2S

Sintomasirritação dos olhos,

garganta e pulmões tosse

Perda da consciência

Paralisia respiratória

1.000 ppmFatal

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Aparência:Sem cor. Cheiro forte e irritante.

Monitorando Gases Tóxicos

Amônia - NH3

Onde encontramos:

industrias de frigoríficos, na refrigeração. Fabricação de fertilizantes Fabricação de cerâmicas,

corantes e fitas para escrever ou imprimir,

na saponificação de gorduras e óleos, agente neutralizador na indústria de

petróleo e como preservativo do látex,

Limites de TolerânciaIPVS 300 ppmBRA 20 ppm

TLV(EUA) 25 ppm

Limites de Inflamabilidade no ar:

LSI: 27,0%LII: 15,5%

Temperatura de ignição651,0 °C

Ponto de fulgor NÃO É INFLAMÁVEL NA FORMA

ANIDRA

Densidade relativa do vapor0,6

(Fonte CETESB)

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Sintomas

Inalação dificuldades respiratórias, broncoespasmo,

queimadura da mucosa nasal, faringe e laringe, dor no peito e edema pulmonar.

Ingestão Náusea e vômitos

inchação nos lábios, boca e laringe.

Contato com a peledor, eritema e vesiculação.

Concentrações mais altas conjuntivite, erosão na córnea e cegueira

temporária ou permanente.

Reações tardias fibrose pulmonar, catarata e atrofia da retina.

2.500 ppmFatal

Monitorando Gases Tóxicos

Amônia - NH3

Em altas concentrações,

pode haver necrose dos tecidos e queimaduras

profundas.

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Densidade

Ponto de Fulgor

Temperatura de Auto-Ignição

Avaliação Atmosférica

Propriedade dos Gases

Outras propriedades importantes que temos que conhecer:

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Conhecer a densidade de um gás é importante

para podermos identificar se este gás , ao vazar, irá

subir, ou depositar-se nas

partes mais baixas do ambiente.

Densidade do ar = 1

Densidade < 1 Gás mais leve que o ar

Densidade > 1 Gás mais pesado que o

ar

Propriedades do Gás

Densidade

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Propriedades do Gás

Densidade(Tabela)

TABELA 1. Densidades dos Gases Combustíveis

GÁSDensidade Absoluta Densidade Relativa

  (kg/Nm³) ao ar (adimensional)

Ar 1,29 1,00

Hidrogênio 0,09 0,07

Metano 0,72 0,56

Etano 1,35 1,05

Eteno (ou etileno) 1,26 0,98

Gás natural de Campos 0,79 0,61

Gás natural de Santos 0,83 0,64

Gás natural da Bolívia 0,78 0,60

Propano 2,01 1,56

Propeno (ou propileno) 1,91 1,48

n-Butano 2,69 2,09

iso-Butano 2,68 2,08

Buteno-1 2,58 2,00

GLP (médio) 2,35 1,82

Acetileno 1,17 0,91

Monóxido de carbono 1,25 0,97

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Ponto de Fulgor é a menor temperatura

na qual um liquido libera vapor/gás em

quantidade suficiente para

formar uma mistura inflamável.

Nesta temperatura a quantidade de vapor

não é suficiente para assegurar

uma combustão contínua. Forma-se

uma chama rápida(Flash).

Propriedades do Gás

Ponto de Fulgor(Flash Point)

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Auto Ignição é a temperatura na

qual uma concentração de

gás inflamável explode sem a

presença de uma fonte de

ignição.

Propriedades do Gás

Temperatura de Auto Ignição

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Propriedades do Gás

Temperatura de Auto Ignição(Tabela)

 TABELA 2. Temperaturas Mínimas de Auto-Ignição na Pressão Atmosférica, em ºC

GÁSCOMBURENTE

  Ar (ºC) Oxigênio (ºC)

Metano 580 555

Etano 515 -

Propano 480 470

Butano 420 285

Monóxido de carbono 630 -

Hidrogênio 570 560

Acetileno 305 296

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Fonte de Ignição

Eletricidade Estática

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Fontes de Ignição

Eletricidade Estática

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O aterramento deve limitar a tensão (“voltagem”) que pode estar presente entre a carcaça metálica de um equipamento com falha de isolamento e a

estrutura da plataforma. A corrente deve ser drenada pelo cabo de aterramento ao invés de circular pelo corpo de uma pessoa que possa estar

em contacto com o equipamento.

Fornecer um caminho de baixa resistência ou baixa impedância para as correntes de falha (curto-circuito) para a “terra”.

Cargas estáticas acumuladas em vasos, tubulações que manuseiem fluidos inflamáveis devem ser escoadas para a estrutura da plataforma,

eliminando possíveis fontes de ignição.

Tensões induzidas em elementos metálicos, como trechos de tubulação, trança

metálica de cabos elétricos, etc., devem ser eliminadas, referenciado-as ao terra.

Aterramento destinado à compatibilidade eletromagnética (CEM) para evitar

interferências de/para equipamentos eletrônicos sensíveis.

Aterramento para circuitos intrinsecamente seguros, que deve assegurar potencial de terra e proteção em caso de falha nos sistemas intrinsecamente

seguros.

Deve ser independente do aterramento de segurança.

Fontes de Ignição

Aterramento

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Detectores de gases

k) utilizar equipamento de leitura direta, intrinsecamente seguro, provido de alarme, calibrado e protegido contra

emissões eletromagnéticas ou interferências de rádio-freqüência;

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A Portaria INMETRO 176, de 17/12/2000 – Determina a

CERTIFICAÇÃO COMPULSÓRIA dos

Equipamentos Elétricos para trabalho em atmosferas

explosivas.

Equipamentos Elétricos para Áreas Classificadas

(Certificação Inmetro)

m) em áreas classificadas os equipamentos devem estar

certificados ou possuir documento contemplado no

âmbito do Sistema Brasileiro de Avaliação da Conformidade -

INMETRO.

Detectores de gases

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Sensores Eletroquímicos(Gases Tóxicos)

Sensores Catalíticos(Gases Inflamáveis)

Infra-vermelho(Gases Inflamáveis –

Hidrocarbonetos)

Detectores de Gases

(Princípios de Medição)

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MM43

Eletroquímico

São os mais confiáveis para a medição de gases tóxicos (H2S,CO,NH3,

Cloro...), por apresentarem

alta seletividade,

baixo efeito as variações de umidade e temperatura.

Limitações: Vida útil de 2 anos, necessidade de

calibrações periódicas, contaminação por outros gases, sensibilidade cruzada e saturação à grandes concentrações.

Detectores de Gases

(Princípios de Medição)

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MM44

EletroquímicoPrincípio de Funcionamento

O Eletrólito reage com o gás detectado e inicia um processo de migração de íons entre eletrodos,

provocando uma diferença de potencial (mV).

Detectores de Gases

(Princípios de Medição)

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MM45

CatalíticoUtilizado nos detectores

para a medição de gases inflamáveis e

Hidrocarbonetos, Hidrogênio,

Gasolina,GLP, Gás Natural.

Nas unidades Offshore é usado para medição de

Hidrogênio, nas salas de baterias

Limitações

Vida útil limitada de 2 a 3 anos, necessidade de

calibrações periódicas.

•Envenenamento por altas concentrações de compostos

sulfurosos, fosforosos e chumbo.

•É inibido por produto clorados e fluorados, bem

como produtos que contenham silicone.

•Satura em grandes concentrações de HC

Detectores de Gases

(Princípios de Medição)

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MM46

Reação de combustão

CH4(g) + O2 (g) CO2 (g) + 2 H2O

Por funcionar pelo princípio de combustão, é necessário que

exista o oxigênio para seu funcionamento. Em atmosferas inertes - Sem Oxigênio - não

há medição

CatalíticoSe utiliza do princípio de

combustão.

Dentro de uma pequena câmara porosa, um filamento metálico é

embebido com catalizador. A combustão acontece quando o gás inflamável encontra este filamento,

que está energizado. A temperatura é elevada a aprox. 400 graus dentro

da câmara. A elevação da temperatura, altera a resistência de

um dos elementos, desequilibrando a ponte de Wheatstone.

Proporcionalmente a corrente deste circuito é alterada. Este sinal elétrico

é tratado de forma que seja feita a medida de 0 a 100% L.I.I.

Detectores de Gases

(Princípios de Medição)

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MM47

Infra-Vermelho

O principio de Detecção Pontual Infravermelho

é baseado na absorção de

Hidrocarbonetos através da luz

infravermelha em uma comprimento de Onda

específico. O desenho ao lado é usado para

ilustrar o comprimento de onda típico usado em

detectores pontuais.

Comprimento típico de um sinal de

onda Infravermelho

para detecção de hidrocarbonetos

Detectores de Gases

(Princípios de Medição)

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MM48

Consiste em testar os sensores com gás padrão, assegurando que estes

respondem à presença de gás.

Esta é a única maneira segura de garantir que os sensores estão ativos.

É de fundamental importância testar os sensores antes de cada aplicação.

Detectores de Gases

Teste de Resposta dos Detectores

j) testar os equipamentos de medição antes de cada utilização

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MM49

Teste de Resposta

Gases Range (-10%)

Gás Padrão

(Incerteza=

±10%)

(+10%)

Resultado (1)

Resultado (2)

Oxigênio 0 a 25% Vol. 13,5 15 16,5

Inflamáveis 0 a 100% LII 45 50 55

Monóxido de Carbono

0 a 500 ppm 90 100 110

H2S 0 a 100 ppm 36 40 44

1. Ajuste de Zero (referência na atmosfera).2. Confinar Sensores e Aplicar Gás (0,5

litros/min).3. Aguardar estabilizar a leitura.

4. Parar Gás – Aguardar retorno ao valor da atmosfera.

5. Ver tela de Pico.

Detectores de Gases

Teste de Resposta dos Detectores

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MM50Bomba Elétrica -Automática

Antes de Entrar

(do lado de fora)

Medir ( Succionar a amostra ), em diferentes “alturas” antes de entrar

no Espaço Confinado.

Bomba Manual

33.3.2.1 As avaliações atmosféricas iniciais devem ser realizadas fora do espaço confinado.

Detectores de Gases

Técnicas de Medição

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MM51

Monitorar permanentemente

durante a execução dos trabalhos no

Espaço Confinado.

Detector de GásTécnicas de Medição

Medir Continuamente

h) monitorar continuamente a atmosfera nos espaços confinados nas áreas onde os trabalhadores autorizados

estiverem desempenhando as suas tarefas, para verificar se as condições de acesso e permanência são seguras;

Page 52: 2.nr 33 detecção de gases e ventilação

MM52

NR 3333.3.2.2 e 3 - Medidas Técnicas

33.3.2.3Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de inundação,

soterramento, engolfamento, incêndio, choques elétricos,

eletricidade estática, queimaduras, quedas,

escorregamentos, impactos, esmagamentos, amputações e

outros que possam afetar a segurança e saúde dos

trabalhadores

33.3.2.2Adotar medidas para eliminar ou controlar os riscos de incêndio ou explosão em trabalhos à quente, tais como solda, aquecimento, esmerilhamento, corte ou outros que liberem chama aberta, faíscas ou calor.

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MM53

Ventilação Em Espaços ConfinadosSituações de Risco

A monitoração atmosférica pode indicar em um Espaço Confinado diversas

situações de risco, tais como:

deficiência de oxigênio, presença de gases tóxicos,

presença de gases ou vapores inflamáveis,

elevação de temperatura, entre outras...

g) manter as condições atmosféricas aceitáveis na

entrada e durante toda a realização dos trabalhos, monitorando, ventilando,

purgando, lavando ou inertizando o espaço

confinado;

e) implementar medidas necessárias para

eliminação ou controle dos riscos atmosféricos em

espaços confinados;

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MM54

A ventilação visa restabelecer a condição atmosférica compatível com a saúde humana,

reduzindo as concentrações de substâncias tóxicas presentes no Espaço Confinado,

...bem como manter a concentração de gases ou vapores inflamáveis abaixo da faixa de

explosividade.

Ventilação Em Espaços Confinados

Objetivo

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Ventilação é o procedimento de

movimentar continuamente uma atmosfera limpa para

dentro do espaço confinado.

Ventilação Em Espaços Confinados

Definição

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Existem alguns tipos de ventilação mecânica que

são:

Insuflação Exaustão

Combinado

Ventilação Em Espaços Confinados

Métodos de Ventilação

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MM57

Ventilação Em Espaços Confinados

Graus de Ventilação

É um conceito qualitativo que define se a intensidade de ventilação diminuirá ou não o Grau de risco do Espaço

Confinado.

O Grau de Ventilação está relacionadoa velocidade do Insuflador/Exaustor e

o número de trocas de ar desejadas por unidade de tempo.

Ventilação Grau Alto (VA):

Redução Instantânea do EC.

Ventilação Grau Médio (VM):Adequação do EC após 6 trocas de ar por hora

Ventilação Grau Baixo (VB):Adequação do EC menor que 6 trocas de ar por hora

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Normalmente, possuem dupla função, dependendo de qual extremidade está conectado o duto de ventilação,

podemos ter insuflador ou exaustor.

Considerar ainda: Capacidade de Fluxo (Vazão)

Curva Vazão x Pressão Alimentação (Elétrico ou Combustível)

Certificado para área classificada. (Exd – Exi)

Peso Mobilidade

Nível de Ruído

Ventilação Em Espaços Confinado

Equipamentos Ventilador/Exaustor

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Dutos – são utilizados para direcionar o fluxo de ar entre insuflador e espaço confinado.

São normalmente flexíveis e podem ser sanfonados para

facilitar manuseio e guarda.

Deve ser dimensionado levando em consideração seu diâmetro

e comprimento a alcançar.

Ventilação Em Espaços Confinados

Dutos

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Entrada de ar fresco e limpo O insuflador deve estar posicionado com o lado de aspiração direcionado para fora e afastado da

entrada do espaço confinado.

Devemos verificar se o insuflador não está posicionado de modo a aspirar o ar expelido e

enviá-lo de volta para o espaço confinado.

Aterramento Devemos verificar o aterramento dos dutos para

evitar a possibilidade de explosão por carga estática.

Ventilação Em Espaços Confinados

Cuidados Importantes

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Tanque de 32x10x8 metros com uma entrada de 1,5 metros de diâmetro e um respiro de 0,40

metros

Nível dos Gases detectados: O2 = 19,7%,

Inflamáveis = 7% LIE (Escala Metano), CO = 0 ppm e H2S = 18 ppm

Material Disponível:02 Ventiladores de 2.400 m3/hora

04 Lances de Mangueiras de 10 metros com 0,5 m de diâmetro e 02 emendas para mangueiras.

Desenvolva e explique o exemplo a seguir: 1- Que tipo de Método de Ventilação se utilizará?

2- Qual o Grau de Ventilação que se caracterizará? (VA, VM ou VB)

3- Como proceder para liberação do Tanque

Ventilação Em Espaços Confinados

Exercício

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1- se utilizará o método combinado, e lembre-se de monitoramento contínuo do tanque.

2- volume do tanque= 32mx10mx8m= 2.560 m3Capacidade máxima dos ventiladores: 02 VENTILADORES (1 insuflando e

o outro exaurindo com total de 2.400 m3/horaVA não é o grau para espaço confinado

VM > 6x volume do tanque por horaVM > (6 x 2560 m3)/hora = 15.360 m3/hora

Como 2.560 m3/hora < 15.360 m3/hora (VM NÃO É GRAU DE VENTILAÇÃO)

Portanto será VB com tempo de ventilação para garantir 6 vezes o volume do tanque:

Tempo = 15.360 m3 / 2.400 m3/hora = 6,4 horas.

3- após 6,4 horas monitorar e garantir que os níveis de gases sejam zero para inflamáveis, CO, e H2S e 20,9% para oxigênio.

Lembre-se de que após atingir estes valores, e, caso da necessidade de ingresso no EC, deve-se ventilar continuamente e monitorar o

ambiente conforme procedimentos estabelecidos pela NBR 14787.

Ventilação Em Espaços Confinados

Resposta