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2. ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS (MODELO DE MICHAEL PORTER)

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2. ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

(MODELO DE MICHAEL PORTER)

2. 2

• Definição de Indústria/Sector – conjunto de empresas fabricantes de produtos que são substitutos aproximados entre si.

Concorrência Taxa de rentabilidade Capital Investido

tende

Taxa BASE DE RENTABILIDADE

em concorrência perfeita

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

2. 3

FACTORES ECONÓMICOS

MEIO AMBIENTE

FACTORES SOCIAIS

INDÚSTRIA (SECTOR)

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

2. 4

• Forças externas à indústria são importantes, mas em termos relativos, porque afectam todas as empresas na indústria/sector.

• A estrutura da indústria é determinante para a fixação das regras competitivas do “jogo” e consequentemente para a identificação das estratégias disponíveis para as empresas.

• O grau de competitividade/concorrência numa indústria/sector depende de 5 forças competitivas básicas:

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

2. 5

FORNECEDORES COMPRADORES

SUBSTITUTOS

CONCORRENTES NA INDÚSTRIA

Rivalidade entre as Empresas existentes

Poder de negociação dos fornecedores

Poder de negociação dos compradores

Ameaça de novos entrantes

Ameaça de produtos ou serviços substitutos

ENTRANTES POTENCIAIS

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

2. 6

• O potencial de lucro de uma indústria, medido através do

cálculo da rentabilidade/retorno a longo prazo do capital

investido, é o resultado da interacção destas 5 forças.

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

2. 7

• Vamos procurar identificar as características estruturais

básicas das indústrias que determinam/condicionam o

conjunto das 5 forças competitivas e, em consequência, a

sua rentabilidade a prazo.

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

2. 8

• O objectivo de cada empresa é procurar a posição dentro

do sector que melhor lhe permita defender-se contra as 5

forças competitivas e influenciá-las a seu favor

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

2. 9

1. Ameaça de Entrada

2. Intensidade da Rivalidade entre Concorrentes

Existentes

3. Pressão dos Produtos Substitutos

4. Poder de Negociação dos Compradores

5. Poder de Negociação dos Fornecedores

Determinantes Estruturais da Intensidade da Concorrência

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

2. 10

Determinantes Estruturais da Intensidade da Concorrência

1. Ameaça de Entrada

2. Intensidade da Rivalidade entre Concorrentes Existentes

3. Pressão dos Produtos Substitutos

4. Poder de Negociação dos Compradores

5. Poder de Negociação dos Fornecedores

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

2. 11

1. Ameaça de Entrada

Novas Entradas

• Novas Capacidades

• Desejo de Adquirir quota de mercado

• Entrada recursos substanciais

• Queda dos preços

• Aumento dos custos das empresas existentes (pe: promoções, publicidade, etc.)

=

DETERMINANTES ESTRUTURAIS DA INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA

2. 12

1. Ameaça de Entrada

1.1. Barreiras à Entrada

1.2 Reacção dos Concorrentes Existentes

DETERMINANTES ESTRUTURAIS DA INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA

2. 13

1.1. Barreiras à Entrada

• Economias de Escala

• Diferenciação do Produto

• Necessidade de Capital

• Custos de Mudança

• Acesso aos canais de distribuição

• Desvantagens de Custo Independentes da Escala

AMEAÇA DE ENTRADA

2. 14

Economias de Escala

• Definição de Economias de Escala: redução dos

custos unitários de um produto (ou operação ou

função que entra na produção de um produto) em

consequência do aumento do volume absoluto de

produção por período.

BARREIRAS À ENTRADA

2. 15

Economias de Escala

Como constituem as economias de escala barreiras à entrada?

• Obrigam a empresa entrante a entrar em larga escala -> forte investimento e forte reacção dos concorrentes existentes

ou

• Obrigam a empresa entrante a optar por uma pequena escala suportando por isso uma desvantagem em custo

BARREIRAS À ENTRADA

2. 16

Economias de Escala

Pressuposto: A empresa que produz em maior escala tem as instalações, distribuição, etc…, mais eficientes.

Economia de Escala

Vantagem de Custo

Empresa que produz em maior escala

Empresa que possa repartir custos

sempre

BARREIRAS À ENTRADA

2. 17

Economias de Escala/Exemplos

Partilha de operações ou funções sujeitas a economias de escala com outros negócios da companhia

Fabricantes de Motores Eléctricos de Pequena Dimensão

• secadores de cabelos

• ventiladores

• sistemas de refrigeração

• equipamento electrónico

Há economias de escala na produção do componente MOTOR ELÉCTRICO.

BARREIRAS À ENTRADA

2. 18

Economias de Escala/Exemplos

HIPERCONTINENTE /MODIS• Compras

• Distribuição

Nestes casos as economias de escala podem abranger a totalidade de uma função

NESTLÉ Congelados

Sumos

Gelados

• Distribuição

• Força de Vendas

BARREIRAS À ENTRADA

2. 19

Economias de Escala/Exemplos

Fabricação de TV’s • Economias de escala significativas no fabrico dos transistores/ecrãs: menos importantes na Montagem (mais mão-de-obra intensiva)

Neste caso as economias de escala não se verificam de forma igual em toda a extensão da função produção.

É importante examinar isoladamente cada componente dos custos quanto à sua relação CUSTO UNITÁRIO/ESCALA DE PRODUÇÃO

BARREIRAS À ENTRADA

2. 20

Economias de Escala/Exemplos

PARTILHA de custos intangíveis

Uma marca: YSL

• “trapos”

• perfumes

• canetas

• relógios

• carteiras de senhoras

BARREIRAS À ENTRADA

2. 21

Economias de Escala/Exemplos

REGRA A OBSERVAR

Só constituem barreira à entrada se a função ou operação partilhada estiver sujeita a economias de escala que ultrapassem a dimensão necessária em qualquer mercado.

Não confundir com aproveitamento conjuntural de excessos de capacidade instalada que são normalmente transitórios.

BARREIRAS À ENTRADA

2. 22

LIMITES às economias de escala como barreiras de entrada:

vs. Diferenciação do produto

vs. Imagem/qualidade

vs. Capacidade de desenvolver novas tecnologias patenteadas (Timex/relógios)

vs. Flexibilidade de produção

vs. Novas maneiras de competir

ESCALA

”TRADE OFFS”

BARREIRAS À ENTRADA

2. 23

Necessidades de Capital

• Criação da Marca

• Investigação e desenvolvimento

• Instalações

• Fundo de maneio (stocks/crédito a clientes…)

∆ RISCO

∆ CUSTO DO CAPITAL

BARREIRAS À ENTRADA

2. 24

Diferenciação do Produto

Empresas Existentes

• Marca já criada

• Lealdade dos clientes

• Esforço acumulado de publicidade

• Produto identificado pelo consumidor

“Newcomers”

• Grande investimento para captar clientes

• Marca desconhecida

• Longo período de tempo

Ex: Comida para bebés

BARREIRAS À ENTRADA

2. 25

Custos de Mudança

Custos suportados pelo comprador quando muda de um fornecedor para outro.

• Formação

• Equipamento auxiliar

• Período de teste

• Assistência Técnica

BARREIRAS À ENTRADA

2. 26

Desvantagens de Custo Independentes da Escala

• Tecnologia/Produto com patente

• Acesso a matérias primas em condições favoráveis (a

preços que traduzam uma procura menor)

• Localizações favoráveis

• Subsídios oficiais

BARREIRAS À ENTRADA

2. 27

Desvantagens de Custo Independentes da Escala (cont.)

• Efeitos de Aprendizagem/experiência (muito importante em empresas de mão-de-obra intensiva)

ex: melhor layout, maior eficiência em algumas operações de fabrico/montagem, etc….

Economias de experiência ≠ Economias de Escala

• Política governamental (licenças, lei de delimitação do acesso ao sector privado, normas de qualidade dos produtos, etc….)

BARREIRAS À ENTRADA

2. 28

Acesso aos Canais de Distribuição

Quanto mais limitados forem os canais de distribuição (grossistas e retalhistas) e maior for o seu controle por empresas concorrentes já existentes maiores são as barreiras à entrada.

• ∆ custos de promoções (espaço de prateleira)

• ∆ descontos/margens para distribuidores

• Necessidade de criação de canais próprios (exclusivos)

• ∆ custos de publicidade

BARREIRAS À ENTRADA

2. 29

Desvantagens de Custos Independentes da Escala

Curva da Experiência Barreira à Entrada

Patente• Evitar cópia• Contratação de pessoal do concorrente• Aquisição Know-how do concorrente• etc.

Barreira à Entrada

BARREIRAS À ENTRADA

2. 30

Desvantagens de Custos Independentes da Escala

Limites à curva de experiência como barreira de entrada:

• Inovações no produto e/ou no processo -> nova curva de experiência

• “Trade offs” experiência a baixo custo vs. diferenciação por imagem ou tecnologia

• Se se aplica a uma empresa forte, o risco para as outras é enorme

• Desvia a atenção dos desenvolvimentos do mercado em outras áreas

BARREIRAS À ENTRADA

2. 31

Características das Barreiras à Entrada

Evoluem, não são estáticas:

• Expira o período de reserva da patente

• Diferenciação do produto

• Evolução das indústrias no sentido da integração vertical (ex: indústria automóvel)

• Decisões das empresas e associações empresariais

• Existência de recursos e competências que permitam ás empresas entrantes suportar baixos custos de entrada

BARREIRAS À ENTRADA

2. 32

1.2. Reacções dos Concorrentes Existentes

• Retaliação Esperada

• Preço de entrada Dissuasivo

AMEAÇA DE ENTRADA

2. 33

Retaliação Esperada

Factores que condicionam uma probabilidade de reacção forte:

• História de reacções violentas a novas entradas

• Concorrentes existentes com vastos recursos:

• disponibilidades

• capacidade de endividamento não utilizada

• excesso de capacidade de produção instalada

• relações duráveis/fortes com Clientes e canais de distribuição

• Concorrentes existentes fortemente dependentes da indústria em causa, com elevado investimento em activos com pouca liquidez (ex: fábrica de cimento)

REACÇÃO DOS CONCORRENTES EXISTENTES

2. 34

Preço de Entrada Dissuasivo

É um conceito teórico que faz corresponder à estrutura de

preços em vigor na indústria os custos esperados de suportar

as barreiras de entrada e de retaliação.

REACÇÃO DOS CONCORRENTES EXISTENTES

2. 35

Preço de Entrada Dissuasivo

Preço Corrente > Preço Dissuasivo

Preço Corrente < Preço Dissuasivo

A ameaça de entrada existe

Elimina-se a ameaça de entrada

REACÇÃO DOS CONCORRENTES EXISTENTES

2. 36

Preço de Entrada Dissuasivo

Lucros> média -> Ameaça de entrada

Lucros < média -> Não existe ameaça

Preço

Preço Corrente

Preço Corrente

Preço de dissuasão

Tempo

+Margem

+

Custo Produção

Custos Entrada

(Barreiras + Retaliação)

REACÇÃO DOS CONCORRENTES EXISTENTES

2. 37

1. Ameaça de Entrada

2. Intensidade da Rivalidade entre Concorrentes Existentes

3. Pressão dos Produtos Substitutos

4. Poder de Negociação dos Compradores

5. Poder de Negociação dos Fornecedores

Determinantes Estruturais da Intensidade da Concorrência

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

2. 38

2. Intensidade da Rivalidade entre Concorrentes Existentes

A rivalidade numa indústria é consequência da interacção de vários factores estruturais:

• Concorrentes numerosos ou equilibrados

• Crescimento lento da indústria

• Custos fixos ou de armazenagem elevados (custos fixos/valor acrescentado)

• Ausência de diferenciação ou custos de mudança

• Aumento de capacidade marginal de grande dimensão

DETERMINANTES ESTRUTURAIS DA INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA

2. 39

2. Intensidade da Rivalidade entre Concorrentes Existentes (cont.)

• Diversidade dos concorrentes (multinacionais ou nacionais, integradas, posicionamento na matriz de portofolio de negócios…)

• Grandes interesses estratégicos (pe: expansão)

• Barreiras de saída elevadas (fontes):

• Activos especializados (actividade/localização)

• Custos fixos de saída

• Inter-relações estratégicas

• Barreiras emocionais

• Restrições de ordem política e social

DETERMINANTES ESTRUTURAIS DA INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA

2. 40Intensidade da Rivalidade entre Concorrentes Existentes

Barreiras de saída elevadas

Manutenção de capacidades

Tácticas desesperadas das empresas perdedoras

Rentabilidade da indústria reduzida

Rivalidade mais intensa

Menor atractividade da

indústria

2. 41

Barreiras de Saída e Barreiras de Entrada e a Rentabilidade na Indústria

Intensidade da Rivalidade entre Concorrentes Existentes

Rendimentos estáveis baixos

Rendimentos baixos

Risco elevado

Rendimentos arriscados altos

Rendimentos estáveis altosAltas

Baixas

Barreiras de entrada

2. 42

1. Ameaça de Entrada

2. Intensidade da Rivalidade entre Concorrentes Existentes

3. Pressão dos Produtos Substitutos

4. Poder de Negociação dos Compradores

5. Poder de Negociação dos Fornecedores

Determinantes Estruturais da Intensidade da Concorrência

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

2. 43

3. Pressão dos Produtos Substitutos

Deve-se ter especial atenção a:

• Possíveis substitutos com constante melhoria da relação preço/performance

• Produtos substitutos produzidos por indústrias muito lucrativas

DETERMINANTES ESTRUTURAIS DA INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA

Que produtos desempenham ou podem desempenhar a mesma função que o nosso?

INVESTIGAÇÃO

2. 44

1. Ameaça de Entrada

2. Intensidade da Rivalidade entre Concorrentes Existentes

3. Pressão dos Produtos Substitutos

4. Poder de Negociação dos Compradores

5. Poder de Negociação dos Fornecedores

Determinantes Estruturais da Intensidade da Concorrência

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

2. 45

4. Poder de Negociação dos Compradores

Comprador é poderoso se:

• Adquire grandes volumes relativamente ao volume de vendas do vendedor

• Está fortemente concentrado

• Os produtos que adquire na indústria têm grande peso no seu volume de compras

• Os produtos que adquire na indústria são padronizados (∆ nº de alternativas)

DETERMINANTES ESTRUTURAIS DA INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA

2. 46

4. Poder de Negociação dos Compradores (cont.)

• Enfrenta poucos custos de mudança

• Opera com lucros baixos

• Constitui uma ameaça de integração a montante

• O produto da indústria não é determinante para a qualidade do produto que vende

• Dispõe de boa informação sobre a indústria (custos, preços,…)

DETERMINANTES ESTRUTURAIS DA INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA

Importância da selecção dos compradores => SEGMENTAÇÃO

2. 47

Determinantes Estruturais da Intensidade da Concorrência

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

1. Ameaça de Entrada

2. Intensidade da Rivalidade entre Concorrentes Existentes

3. Pressão dos Produtos Substitutos

4. Poder de Negociação dos Compradores

5. Poder de Negociação dos Fornecedores

2. 48

5. Poder de Negociação dos Fornecedores

Como se exerce?

• Aumento preços

• Reduzindo qualidade

• Reduzindo serviços (≠ produto aumentado)

DETERMINANTES ESTRUTURAIS DA INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA

REDUÇÃO DA RENTABILIDADE DAS INDÚSTRIAS COMPRADORAS

2. 49

5. Poder de Negociação dos Fornecedores

Condições que tornam os mercados fornecedores poderosos:

• Maior concentração de empresas que nos mercados compradores

• Inexistência de produtos substitutos

• A indústria compradora não ser cliente importante da fornecedora

• O produto dos fornecedores ser importante para o negócio do comprador (quantidade/qualidade)

• A indústria fornecedora dispõe de produtos diversificados ou conseguiu desenvolver custos de mudança

• Serem uma ameaça concreta de integração a jusante

DETERMINANTES ESTRUTURAIS DA INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA

2. 50

5. Poder de Negociação dos Fornecedores

Poder de fornecedores especiais:

DETERMINANTES ESTRUTURAIS DA INTENSIDADE DA CONCORRÊNCIA

Mão-de-Obra • Escassez/ Possibilidade de expansão

• Grau de organização

2. 51

O poder político como força influenciadora do nível de concorrência de uma indústria

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

• Impacto nas barreiras de entrada (ex: capital social mínimo para bancos; acesso ao sector das telecomunicações)

• Comprador/Fornecedor (ex: negócios “cativos”/regularizar mercados)

• Influenciador do comportamento das empresas como compradoras e vendedoras (ex: regras disciplinadoras da distribuição de produtos)

2. 52

O poder político como força influenciadora do nível de concorrência de uma indústria (cont.)

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

• Estimular o aparecimento de substitutos (ex: subsídios/incentivos fiscais a negócios/indústrias emergentes: energia solar)

• Influência sobre a estrutura de custos (ex: normas de segurança/anti-poluição)

• Influência sobre o crescimento das indústrias (ex: subsídios ao consumo/isenções fiscais)

2. 53

Análise Estrutural e Estratégica Competitiva

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

1. Diagnóstico das forças que afectam a intensidade concorrencial numa indústria e das suas causas básicas.

2. Identificação dos pontos fortes e fracos estruturais da empresa em relação à indústria.

3. Posicionamento da empresa quanto às causas básicas de cada força competitiva.

2. 54

Análise Estrutural e Estratégica Competitiva

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

A empresa no processo de definição de uma estratégia competitiva tem que procurar uma posição sustentável a prazo (defensável) contra as 5 forças competitivas.

Para isso no seu posicionamento estratégico tem que optar por uma de três abordagens:

• Ajustamento

• Influenciar o Equilíbrio Existente

• Antecipar a mudança

2. 55

Ajustamento:

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

A empresa:

• Toma a estrutura da indústria como um dado adquirido

• Ajusta os seus pontos fortes e fracos a esta estrutura

• Constrói defesas contra as forças competitivas

• Procura posições na indústria onde as forças competitivas tenham menor impacto

2. 56

Influenciar o Equilíbrio Existente

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

A empresa:

• Assume a ofensiva e procura enfrentar as forças competitivas alterando as suas causas:

• Reforço da identificação da marca: Aumento do esforço de Marketing/Comunicação

• Diferenciação do produto ou dos serviços

• Grande investimento de aumento de capacidade

Aumentar as Barreiras de Entrada

2. 57

Antecipar a Mudança

ANÁLISE ESTRUTURAL DAS INDÚSTRIAS

A empresa procura:

• Antecipar a mudança nas causas básicas das forças competitivas e promover a mudança através da escolha de uma estratégia que permita o aproveitamento das oportunidades antes dos concorrentes (ex: BCP)