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8/2/2019 3º_modulo http://slidepdf.com/reader/full/3omodulo 1/152 1 CINCO MINUTOS DE VALORES HUMANOS para a escola 3º MÓDULO OBSERVAÇÃO Este módulo foi revisado em novembro-dezembro/2011, e foram feitas algumas alterações importantes.  _____________________________________________________________________________________ OBSERVAÇÃO: Para simplificar, nas orientações ao professor ou à professora, empregamos a  palavra “professor”.  Nos exercícios de relaxamento, é importante que a fala do professor seja calma, tranquila e mais lenta que o normal. As observações em itálico, como em (cinco segundos), sugerem o que o professor deve observar: nesse caso, o tempo de pausa.  _____________________________________________________________________________________ PRIMEIRO SEMESTRE AULA 01  Perna mais curta – Parte 01 Vocês têm se esforçado para ter um bom convívio entre si e entre os demais colegas? O professor deve incentivar respostas. Juvenal não era um mau garoto, mas era muito vaidoso. Sua mãe, dona Madalena, sempre aconselhava: “Não seja tão vaidoso, meu filho, a vaidade é boa, mas só em pequenas doses; quando é excessiva, pode trazer grandes prejuízos”. Mas ele ria dos conselhos da mãe.  Na escola onde estudava, havia alguns garotos que não conseguiam sobressair pelas suas qualidades. Eram preguiçosos, não gostavam de estudar. Sempre tiravam notas baixas. Mas eram vaidosos e queriam aparecer. Como não tinham valores verdadeiros para apresentar, ficavam dando uma de valentões. Gostavam de “tirar sarro” dos colegas e logo passaram a fazer bullying . O Ivan, um garotinho que tinha um problema na perna, passou a ser sua vítima favorita. Juvenal também não gostava de estudar. Era daquele tipo de pessoa que só se ocupa com o hoje, sem pensar no futuro e, como ele também não tinha valores verdadeiros para apresentar, acabou se aproximando do grupo e em pouco tempo estava fazendo parte deste. O que vocês acham de pessoas que querem aparecer de qualquer jeito?

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CINCO MINUTOS DE VALORES HUMANOSpara a escola

3º MÓDULO

OBSERVAÇÃO

Este módulo foi revisado em novembro-dezembro/2011,e foram feitas algumas alterações importantes.

 _____________________________________________________________________________________ 

OBSERVAÇÃO: Para simplificar, nas orientações ao professor ou à professora, empregamos a palavra “professor”.

 Nos exercícios de relaxamento, é importante que a fala do professor seja calma, tranquila e maislenta que o normal. As observações em itálico, como em (cinco segundos), sugerem o que o professor deve observar: nesse caso, o tempo de pausa.

 _____________________________________________________________________________________ 

PRIMEIRO SEMESTRE

AULA 01 Perna mais curta – Parte 01

Vocês têm se esforçado para ter um bom convívio entre si e entre os demais colegas?

O professor deve incentivar respostas.

Juvenal não era um mau garoto, mas era muito vaidoso. Sua mãe, dona Madalena, sempreaconselhava: “Não seja tão vaidoso, meu filho, a vaidade é boa, mas só em pequenas doses; quando éexcessiva, pode trazer grandes prejuízos”. Mas ele ria dos conselhos da mãe.

 Na escola onde estudava, havia alguns garotos que não conseguiam sobressair pelas suasqualidades. Eram preguiçosos, não gostavam de estudar. Sempre tiravam notas baixas. Mas eramvaidosos e queriam aparecer. Como não tinham valores verdadeiros para apresentar, ficavam dando umade valentões. Gostavam de “tirar sarro” dos colegas e logo passaram a fazer bullying . O Ivan, umgarotinho que tinha um problema na perna, passou a ser sua vítima favorita.

Juvenal também não gostava de estudar. Era daquele tipo de pessoa que só se ocupa com o hoje,

sem pensar no futuro e, como ele também não tinha valores verdadeiros para apresentar, acabou seaproximando do grupo e em pouco tempo estava fazendo parte deste.

O que vocês acham de pessoas que querem aparecer de qualquer jeito?

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3º MÓDULO – primeiro semestre

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O professor deve incentivar respostas e socializar o tema. Certo dia, quando Ivan voltava para casa, foi abordado pela turma do Juvenal, a qual passou a

importuná-lo. Um grupo de mais de vinte garotos, colegas do Ivan que estavam de tocaia, caiu em cimadeles, que saíram correndo. Juvenal, para livrar-se, foi atravessar uma rua movimentada e acabou sendoatropelado, ferindo gravemente a perna, que precisou ser operada, ficando pouco mais curta do que a

outra. Esse foi um golpe muito duro. Imaginem um garoto vaidoso como ele, capengando! No primeiro dia em que foi à aula, depois que se recuperou do acidente, Juvenal estava muito

nervoso. Ao chegar à escola, um grupo de alunos caiu na gargalhada ao vê-lo. Procurou seus antigosamigos, aqueles metidos a valentão, mas eles também, quando o viram mancando, caíram na gargalhada,chamando-o de aleijadinho.

Pobre Juvenal. Ninguém se importava com seu sofrimento; ao contrário, só faziam rir e zombar dele. Sentia agora, na própria pele, o que havia feito outros sofrerem.

Ao entrar na sala de aula, alguém lhe tocou o ombro, dizendo: – Liga não, Juvenal. Eles logo param com isso. É só você não dar atenção.Juvenal virou-se e ficou muito surpreendido ao ver quem era o colega que estava sendo tão

solidário com ele.

Algum de vocês é capaz de adivinhar quem era esse colega?O professor deve incentivar respostas.

Pois bem, o colega que estava demonstrando solidariedade para com Juvenal era justamente o Ivan,aquele garotinho que ele e a sua turma haviam perseguido tanto.

O que vocês acham dessa atitude do Ivan?O professor deve incentivar respostas e socializar, enfatizando a generosidade e nobreza de

espírito do Ivan, justo ele que havia sofrido tanto com a perseguição de Juvenal e sua turma de

arruaceiros.

 Na próxima aula de valores humanos, vamos concluir essa narrativa.

O professor deve convidar os alunos a procurarem sempre envolver a Terra em sentimentos deamor e de paz.

AULA 02 Perna mais curta – Conclusão

O professor deve perguntar aos alunos quem tem se lembrado de envolver a Terra em sentimentosde amor e de paz, e incentivar respostas.

 Na última aula de valores humanos, havíamos ficado no momento da narrativa em que Ivandemonstrou solidariedade para com Juvenal. Ambos apresentavam problemas para caminhar, e esse fatoos aproximou, embora Juvenal sentisse muita vergonha das maldades que havia feito ao Ivan, junto àturma de arruaceiros com a qual havia se envolvido.

Ah, quanto se arrependia disso! Se tivesse escutado os conselhos da mãe, não estaria sofrendo tantoagora! Andava triste, com depressão, quase não comia e chorava muito. Era como se a vida tivesseacabado para ele. Tudo que a mãe fazia para alegrá-lo era em vão, até que, certa manhã de sábado, Ivan,

acompanhado de seu pai, chegou à casa de Juvenal para convidá-lo a um passeio. – Quero que você veja algo – disse seu Antônio, pai do Ivan. – Vamos visitar uma instituição queabriga crianças especiais. Só assim, você vai ver que o seu problema é mínimo diante dos problemasdaquelas crianças.

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3º MÓDULO – primeiro semestre

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Tereza, com pena, segurou-lhe a mão e falou com carinho: – Não é certo a gente fazer qualquer coisa que venha a incomodar os outros. Se recebemos uma boa

educação dos nossos pais, precisamos fazer a diferença, ao invés de seguir o mau exemplo dos outros,mesmo que sejam a maioria.

E vocês? Quem de vocês deixaria o cachorro fazer xixi junto ao portão de uma casa?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, lembrando que as pessoas maiscivilizadas, ou mais educadas, ao saírem com o cachorro à rua, levam um saco plástico, para recolher as

 fezes do animal e dar-lhes um destino adequado.Se nós queremos morar numa cidade limpa, devemos colaborar com essa limpeza. E quem mora no

interior também deve colaborar com a higiene: não deve jogar lixo em locais indevidos e deve ter muitocuidado com os rios e riachos, para não poluí-los; também deve cuidar das margens dessas correntes deágua, nunca derrubando a mata desses lugares para que esse líquido tão precioso, que é a água, continue acorrer em seus leitos, conduzindo vida.

O professor deve convidar os alunos a procurarem sempre vivenciar o que têm aprendido nestas

aulas, e a compartilhar esses ensinamentos com seus familiares.

AULA 04 Boa educação – Conclusão

O professor deve perguntar aos alunos quem tem compartilhado os ensinamentos destas aulas devalores humanos com seus familiares, e incentivar respostas.

Quem de vocês gostaria de deixar seu interior mais bonito e mais agradável?O professor deve incentivar respostas e explicar que isso se consegue escolhendo coisas melhores

e mais bonitas para ouvir, ver e falar. 

 Na última aula de valores humanos, tínhamos ficado na parte da narrativa em que Renato, Tereza eEdu haviam saído a passear, levando o cachorrinho de Renato, o Chiquinho.

Como havia um pipoqueiro numa praça próxima, os três foram até lá comprar pipocas. Iamcaminhando alegremente pela praça, conversando, rindo e comendo suas pipocas. Na outra ponta da

 praça, havia um vasilhame de lixo, e Tereza ia levando o grupinho naquela direção. Intrigado, Renato perguntou:

 – Que é que você vai fazer ali, na lixeira? – Só eu, não – respondeu Tereza. – Nós três vamos jogar os saquinhos de pipoca vazios dentro da

lixeira.Renato ia perguntar por quê, mas calou-se a tempo. Não queria levar um carão da Tereza, e pensou:

“Que sufoco! Quase que a Tereza me pega jogando o saquinho de pipocas vazio no chão, em qualquer lugar. Eu preciso aprender a ser mais educado”.

E vocês? Quem de vocês costuma jogar esses lixinhos em qualquer lugar?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema. 

 No dia seguinte, dona Márcia levou Tereza, Edu e Renato a um posto de saúde para tomaremvacina contra uma gripe que estava fazendo muitas vítimas. A fila estava imensa, mas a conversa animadados quatro fazia o tempo parecer mais curto. De repente, Edu, mostrando uma senhora ruiva que estava na

fila, na frente deles, disse: – Olha só, dona Márcia, essa ruiva passou na nossa frente. Eu vi como ela foi se encostando na fila,como quem não quer nada, e agora está ali, na nossa frente.

 – Não, meu filho – respondeu dona Márcia. – Ela não está na nossa frente, mas atrás. Uma pessoa

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3º MÓDULO – primeiro semestre

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que age como ela, sem nenhuma educação, está muito, muito atrás.Quem de vocês entendeu o que dona Márcia quis dizer?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema. 

O professor deve incentivar os alunos a procurarem alimentar o próprio espírito com coisas boas e

bonitas?

AULA 05Os dois lobos

Quem de vocês tem procurado alimentar o próprio espírito com coisas boas e bonitas?O professor deve incentivar respostas.

Tiãozinho chegou correndo em casa e foi procurar o pai, seu Julio. Tinha os olhos fuzilando deraiva, e foi logo dizendo:

 – Papai, o Agenor fez uma danada de uma injustiça comigo... Imagine que ele levantou um falsocontra a Glorinha e disse que tinha sido eu... A Glorinha ficou furiosa comigo. – E o que você fez? – Perguntou seu Julio. – Bem, eu conversei com ela e consegui provar que não tinha sido eu. – Fez muito bem, meu filho – enfatizou o pai. – Situações assim, precisam ser esclarecidas. – Mas eu estou com muito ódio do Agenor – exclamou o garoto – e não vou deixar isso “barato”.Seu Julio olhou com expressão pensativa para o filho e finalmente disse:

 – A vingança, meu filho, nunca é boa. Ela fica nutrindo um circulo vicioso... Você se vinga doAgenor... Ele devolve, vingando-se de você, e assim por diante... Não é bom!

 – Mas eu estou com muito ódio dele.Seu Julio, sentando-se no sofá e convidando o filho a sentar-se junto dele, explicou:

 – O ódio é um sentimento que nos corrói por dentro, prejudicando muito a nossa vida. Não vale a pena odiar... Esse é um momento em que precisamos usar o perdão... Para o nosso próprio bem. Observeque as pessoas que nutrem ódio ou que são vingativas sempre acabam “se dando mal”. Elas não sãofelizes.

Tiãozinho não sabia o que dizer, e seu Julio continuou: – Eu já lutei muitas vezes contra sentimentos como o ódio e o desejo de vingança...Curioso, o garoto perguntou:

 – E o senhor conseguiu vencê-los?Seu Julio fez uma expressão de quem vai contar uma história e disse:

 – Eu procuro sempre me lembrar do que falou um velho índio Cherokee, muito sábio. Ele disse queexistem dois lobos dentro de todos nós. Um é mau. Está sempre com raiva e briga por qualquer motivo,mas a sua raiva é inútil, porque não muda qualquer coisa. Já o outro lobo é bom, não odeia, não se vinga...Vive em harmonia com todos. O difícil é convivermos com esses dois lobos dentro de nós, pois ambostentam dominar nosso espírito.

Tiãozinho estava impressionado. Finalmente perguntou: – E qual deles vence? Qual deles consegue dominar o seu espírito, papai?Sorrindo, seu Julio respondeu:

 – Aquele que eu alimento mais frequentemente.

E vocês, entenderam o que seu Julio quis dizer?O professor deve socializar o tema, lembrando que, ao nutrirmos sentimentos de ódio, inveja,

ciúme e violência, estamos alimentando o lobo mau, e ao nutrirmos sentimentos de paz, de perdão, de fraternidade, estamos alimentando o lobo bom.Procurem observar em si mesmos qual desses dois lobos vocês estão alimentando mais

frequentemente. Na próxima aula vamos perguntar isso a vocês. 

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 AULA 06

 Revisão

Qual é o lobo que vocês estão alimentando mais frequentemente?

O professor deve incentivar respostas, lembrando que, ao nutrirmos sentimentos de ódio, inveja,ciúme e violência, estamos alimentando o lobo mau, e ao nutrirmos sentimentos de paz, de perdão, de fraternidade, estamos alimentando o lobo bom.

 Nas últimas aulas de valores humanos, fizemos uma narrativa sobre o Juvenal, cuja vaidade levou-oa participar de um grupo de garotos que queriam aparecer. Como não tinham predicados próprios, ou seja,valores que pudessem apresentar para se sentir admirados, optaram por aparecer pelo seu lado feio, comagressividade e maldade.

Quem se lembra do que aconteceu ao Juvenal?O professor deve incentivar respostas, lembrando que Juvenal, numa das perseguições habituais

de seu grupo ao Ivan, que tinha um problema na perna, sofreu um acidente e acabou ficando com uma

 perna mais curta que a outra, por isso ficou sendo alvo de zombaria na escola.

Quem foi o único colega que lhe deu apoio e solidariedade?O professor deve incentivar respostas, lembrando que foi justamente o Ivan, a quem Juvenal e seu

 grupo mais perseguiam, que lhe deu apoio e solidariedade. 

Fechem agora os olhos e façam algumas respirações profundas, para relaxar... (dez segundos)Continuem com os olhos fechados até eu dizer que podem abri-los. Assim, vocês poderão

concentrar-se melhor.Cada um de vocês vai pensar agora em si mesmo com muito carinho... (três segundos) Imagine seu corpo todo envolvido numa luz branda, cheia de paz... (cinco segundos) 

Eu vou fazer uma prece, e vocês vão acompanhar, só no pensamento: “Pai nosso que estás no céu eem toda parte, auxilia-nos a desenvolver os valores da responsabilidade, da honestidade e do amor universal, aprendendo a viver com equilíbrio e sabedoria. Pedimos tua proteção e amparo às nossasfamílias e a todos que se encontram em dificuldades. Abençoa e protege também esta escola, os

 professores, os alunos e todos que aqui trabalham. Auxilia a humanidade a se tornar mais fraterna, menosegoísta e mais justa. Finalmente agradecemos por todas as bênçãos recebidas. Assim seja.”

O professor deve incitar os alunos a serem educados e afetuosos em casa com os familiares, naescola e nos demais ambientes onde estiverem.

AULA 07 Altruísmo – Parte 01

Quem de vocês tem procurado ser uma pessoa afetuosa, fraterna?O professor deve incentivar respostas.

Vocês já devem ter visto nos noticiários da tevê imagens de crianças muito magras, de pessoasesqueléticas, por passarem fome. Mas a fome delas não é essa que a gente sente quando vai chegando ahora da refeição. É uma fome sem fim, porque a refeição nunca chega, e, quando chega, é só um

 pedacinho de alguma comida velha que nem dá para enganar o estômago.

Existem milhões de pessoas no nosso planeta sem ter o que comer. Imaginem o tamanho dosofrimento delas, enquanto outros tantos milhões até acabam obesos de tanto comer.Vocês acham isso justo?O professor deve incentivar respostas.

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 Se na Terra houvesse mais amor, haveria mais fraternidade, menos egoísmo e menos ganância.

Também haveria melhores condições de vida para todos.

Vocês acreditam que a humanidade possa tornar-se melhor?

O professor deve incentivar respostas.Já temos dito anteriormente que a esperança da Terra está nas crianças, porque serão os homens eas mulheres de amanhã.

Hoje existem milhões de pessoas que procuram fazer algo para melhorar o mundo, mas são ainda poucas em relação ao que há de gananciosos e de egoístas.

Mas, se as crianças de hoje crescerem vivenciando esses valores de que temos falado em nossasaulas, após mais alguns anos, quando já estiverem adultas, poderão juntar-se aos milhões de pessoas e deorganizações que trabalham pelo bem da humanidade. Devido a esse reforço, haverá, então, uma

 poderosa força do bem atuando na Terra, com capacidade para mudar o mundo, tornando-o pacífico, justoe fraterno.

Quem de vocês gostaria de trabalhar para melhorar o mundo?O professor deve incentivar respostas.

Alguém sabe o que significa altruísmo?O professor deve incentivar respostas.

Altruísmo é o contrário de egoísmo. A pessoa altruísta se preocupa mais com o bem-estar dosoutros do que consigo mesma.

Imaginem, então, como será a Terra quando houver muito mais pessoas altruístas do que egoístas,quando houver um número bem maior de pessoas fraternas, pacíficas, justas e honestas... Nosso mundonão será um paraíso?

O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

O professor deve convidar os alunos a procurarem sempre vivenciar o que têm aprendido nestasaulas, e a compartilhar esses ensinamentos com seus familiares.

AULA 08 Altruísmo – Conclusão

Quem de vocês tem procurado ser uma pessoa altruísta?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

 Na última aula de valores humanos, falamos sobre a importância das crianças na construção de ummundo melhor e dissemos que para isso é preciso começar a vivenciar os valores da paz, da fraternidade,da honestidade e de tantos outros que fazem de alguém uma pessoa do bem.

Mas é preciso não se importar com as críticas ou com as dificuldades que sempre se encontramquando se quer viver e agir da maneira certa.

Vocês poderão encontrar colegas, amigos e outras pessoas que pensam de forma diferente; que são briguentos, desonestos ou preguiçosos; que são orgulhosos ou ambiciosos e não têm respeito. Essas pessoas certamente irão criticá-los por terem escolhido o lado certo da vida.

O que vocês acham sobre isto? 

O professor deve incentivar respostas, lembrando que as pessoas de valor, quando sabem queestão no caminho certo, não se importam com as críticas.

É bem possível que também encontrem pessoas que usam drogas e que vão fazer tudo para levar 

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vocês também ao vício, mas lembrem-se de uma coisa, é muito fácil a pessoa tornar-se viciada. O difícilestá em conseguir abandonar o vício. Eles dirão que só uma vez não tem importância, que não vicia...Porém é exatamente assim que acontece. A pessoa usa uma vez, depois usa mais outra e, quando se dáconta, não consegue mais parar.

É bom lembrar que o álcool também é uma droga que vicia, gerando infinitos desequilíbrios e

sofrimentos.Mas, falando sobre a importância das crianças na construção de um mundo melhor, uma outraforma de elas contribuírem é procurando contagiar outras pessoas com esses valores de que temos falado.Os bons exemplos dados por uma criança são mais facilmente assimilados por adultos.

Algum de vocês tem procurado incentivar os familiares a vivenciarem esses valores que temaprendido nestas aulas?

O professor deve incentivar respostas, e socializar.

O professor deve convidar os alunos a procurarem sempre vivenciar o que têm aprendido nestasaulas, e a compartilhar esses ensinamentos com seus familiares.

AULA 09 Felicidade – Parte 01

Algum de vocês tem procurado dar bons exemplos aos outros?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

 Na opinião de vocês, onde está a felicidade?O professor deve incentivar respostas. 

A felicidade estável e duradoura não está nas outras pessoas, já que não temos qualquer garantia de

que elas estarão sempre conosco. Também não está naquelas coisas que desejamos ter; não está num bomemprego ou em posições sociais, porque não temos nenhuma garantia de que sejam duradouros.

É bem verdade que algumas pessoas conseguem viver a vida inteira junto daqueles a quem amam, eisto também faz parte da felicidade.

Podemos ter os bens que desejamos, e isto também nos deixa felizes, mas uma felicidade mais profunda, mais estável e duradoura está naquilo que somos; está em nossa paz de consciência; está nosvalores que já conseguimos vivenciar.

Quem de vocês já ajudou de fato alguma pessoa?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, perguntando como se sentiram ao

 praticarem a solidariedade.

Quem de vocês já assistiu a um noticiário de tevê sobre algum resgate, como o das vítimas de umterremoto?

O professor deve incentivar respostas. 

Repararam na expressão de profunda felicidade daqueles que trabalharam nesses resgates, aoencontrarem alguém com vida embaixo dos escombros?

Realmente, é uma sensação maravilhosa quando sabemos que estamos tirando alguém de umasituação de sofrimento.

Também nos dá felicidade vivenciar a paz, a não violência, a fraternidade. Alguém sabe dizer por quê?

O professor deve incentivar respostas, lembrando que vivenciar esses valores nos dá felicidade, porque eles representam as leis divinas, impressas em nossa consciência.

O conhecimento das leis universais está na consciência de todas as pessoas. Então, quando

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 procuramos viver de acordo com essas leis, não há desarmonia dentro de nós e, assim, “nossa consciênciafica tranquila”, como se costuma dizer. Mas, quando não obedecemos a essas leis, estamos gerandoconflito entre nossas atitudes e nossa consciência, e esse conflito nos tira a paz interior. Sem essa paz, afelicidade fica prejudicada.

O professor deve incitar os alunos a sempre se esforçarem para vivenciar os valores apresentadosnestas aulas.

AULA 10 Felicidade – Conclusão

Quem de vocês tem procurado ser uma pessoa fraterna?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

 Na última aula de valores humanos, falamos sobre a importância de vivermos de acordo com as leis

universais, lembrando que em nossa consciência está o conhecimento dessas leis.Alguém sabe dizer de que forma podemos saber que em nossa consciência está o conhecimentodessas leis?

O professor deve incentivar respostas.

Desde antes das primeiras civilizações, o ser humano já tinha um conhecimento intuitivo do certo edo errado, tanto que, no decorrer do tempo, foi estabelecendo as suas próprias leis.

Por que as leis dos mais diversos países se assemelham, como se tivessem saído de uma mesmafonte? Isto acontece porque as leis universais estão na consciência das pessoas, e as próprias pessoas vãoaprimorando mais e mais as suas leis, conforme a sua evolução moral e espiritual.

As religiões ensinam que a lei do amor é a mais importante de todas, porque quem ama, com esse

amor universal de que temos falado, não agride, não rouba, não pratica injustiças; quem ama perdoa e procura sempre agir pelo bem dos outros.

Como vocês acham que seria um país onde todos vivenciassem a lei do amor?O professor deve incentivar respostas.

Esse amor universal, de que temos falado, é um sentimento que não necessita de resposta paraexistir.

Quem sabe o que isto significa?O professor deve incentivar respostas, lembrando que esse tipo de amor, não sendo egoísta,

apenas doa, sem pedir retribuição. 

Vemos, então, que vivenciar as leis universais é o melhor que podemos fazer, porque ajudamos aconstruir uma sociedade melhor e mais feliz e ficamos em paz com nossa consciência, favorecendo anossa própria felicidade.

O professor deve incitar os alunos a cumprimentar as pessoas ao encontrá-las e agradecer pelas gentilezas recebidas.

AULA 11 Revisão

Quem de vocês tem se lembrado de agradecer por alguma gentileza recebida, de cumprimentar as pessoas, pedir desculpas, etc.?

O professor deve incentivar respostas.

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  Nas últimas aulas de valores humanos, falamos sobre a terrível situação de fome pela qual passam

milhões de pessoas em nosso planeta, aquela fome sem fim porque a refeição nunca chega, e, quandochega, é só um pedacinho de alguma comida velha que nem dá para enganar o estômago.

Imaginem o tamanho do sofrimento dessas pessoas! E, enquanto elas passam fome, milhões de

outras ficam até obesas de tanto comer.Vocês acham isso justo?O professor deve incentivar respostas.

O que está faltando na Terra para acabar tanto sofrimento?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, lembrando que o que está faltando é o

amor universal.

Dissemos também que a esperança da Terra está nas crianças, porque serão os homens e asmulheres de amanhã.

De que forma vocês acham que as crianças poderão melhorar o mundo?O professor deve incentivar respostas, lembrando que, se as crianças de hoje cresceremvivenciando esses valores de que temos falado em nossas aulas, após mais alguns anos, quando jáestiverem adultas, poderão juntar-se aos milhões de pessoas e de organizações que trabalham pelo bemda humanidade. Devido a esse reforço, haverá uma poderosa força do bem atuando na Terra, comcapacidade para mudar o mundo, tornando-o pacífico, justo e fraterno.

Também falamos sobre a felicidade.Quem de vocês sabe dizer onde se encontra a felicidade?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, lembrando que ela se encontra naquilo

que somos , em nossa paz de consciência, nos valores que já conseguimos vivenciar e em todo o bem que

 pudermos fazer.

Vocês vão agora relaxar...Fechem os olhos e façam algumas respirações profundas, procurando relaxar... (dez segundos)Continuem com os olhos fechados até eu dizer que podem abri-los. Assim, vocês poderão

concentrar-se melhor.Cada um de vocês vai pensar agora em si mesmo com muito carinho... (três segundos) Imagine seu corpo todo envolvido numa luz branda, cheia de paz... (cinco segundos) Eu vou fazer uma prece, e vocês vão acompanhar, só no pensamento: “Pai de toda a vida, criador 

de tudo que há, envolve o nosso planeta Terra em vibrações de amor e de paz, em toda a sua extensão.Abençoa a natureza... na água, na terra e no ar. Abençoa o ser humano, ajudando todas as pessoas a setornarem mais fraternas, mais pacíficas e mais justas. Ampara aqueles que estão sofrendo e infunde emseus corações a esperança e a confiança. Abençoa a todos nós que aqui nos encontramos e também asnossas famílias. Finalmente te agradecemos por tudo, porque tudo em nossas vidas representa lições paraa nossa evolução. Assim seja.”

O professor deve incitar os alunos a serem educados e afetuosos em casa com os familiares, naescola e nos demais ambientes onde estiverem.

AULA 12

Convívio – Parte 01Quem de vocês tem se esforçado para ser educado e afetuoso?O professor deve incentivar respostas.

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3º MÓDULO – primeiro semestre

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 Carlito começou a apresentar tendências agressivas aos seis anos. Um dia, envolveu-se numa briga

de rua e acabou no hospital, todo machucado e com o braço quebrado. No dia seguinte, seu avô Gilmar foi visitá-lo e, assim que se acomodou, foi logo dizendo: – Eu vim até aqui porque preciso conversar com você.

Diante do ar de interrogação do garoto, seu Gilmar continuou: – Sabe, Carlito, quando tinha a sua idade, eu também era muito agressivo, vivia procurandoconfusão. Na escola, ninguém gostava de mim, a não ser alguns poucos colegas, que também eramarruaceiros. Depois que cresci e fiquei adulto, engajei-me na Marinha...

Seu Gilmar ficou pensativo por instantes e continuou, com ar sonhador. – Eu amava o mar... Amava minha profissão, mas vivia criando encrenca tanto no navio, quanto

nos portos onde o navio ancorava. Numa dessas situações, quebrei o braço de um colega e acabei levandouma surra tão grande que quase morri.

 – E aí, o que aconteceu? – perguntou Carlito. – A Marinha me mandou tomar conta de um farol, no Atol das Rocas, longe como só... Fica no

oceano Atlântico, a 260 km da cidade de Natal, no Rio Grande do Norte. Pense num lugar isolado! Para

qualquer lado, só água... – E não moravam outras pessoas lá? – perguntou Carlito. – Ninguém... só eu, sozinho – respondeu seu Gilmar, com o olhar distante. – Quando acontecia

uma tempestade, era horrível... Dava medo. Nenhum navio podia se aproximar, porque poderia naufragar.Olhando fixo nos olhos de Carlito, seu Gilmar falou com ênfase:

 – Passei um ano inteirinho lá, sozinho... E foi lá, naquela horrível solidão, que eu aprendi a dar valor às outras pessoas. Eu queria gente perto de mim, fosse lá quem fosse, e foi naquele desespero quefiz um juramento.

 – Que juramento, vô? – Foi numa noite de tempestade. Parecia que o mundo estava vindo abaixo, então eu senti, com

toda intensidade, o que significa a gente poder ter outras pessoas por perto. Eu não tinha ninguém, só os

relâmpagos cortando o céu, o ribombar dos trovões, o uivo do vento e o ronco das ondas... – Então, vô, que juramento foi esse? – perguntou Carlito, aflito. – Eu jurei que, se saísse dali com vida e quando pudesse voltar, nunca mais iria brigar, nem criar 

confusão. Eu iria ficar tão feliz por ter pessoas por perto, fosse lá quem fosse, que iria tratar todo mundomuito bem.

Algum de vocês já se sentiu sozinho, desejando ter pessoas por perto?O professor deve incentivar respostas e socializar, lembrando o quanto é importante a presença de

outras pessoas e que, por isso, precisamos aprender a conviver bem com todos.

O professor deve incitar os alunos a se esforçarem para desenvolver um bom convívio em casa, naescola e nos demais ambientes onde estiverem.

AULA 13Convívio – Parte 02

Quem de vocês tem se esforçado para ter um bom convívio em casa, na escola e nos demaisambientes onde tem estado.

O professor deve incentivar respostas.

Quem lembra qual foi o tema da nossa última aula de valores humanos?O professor deve incentivar respostas, lembrando que foi narrada a experiência de seu Gilmar no Atol das Rocas, como faroleiro.

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Alguém se lembra de qual foi o juramento que ele fez, naquela noite de tempestade, ao se sentir inteiramente só, no meio daquela imensidão de água?

O professor deve incentivar respostas, lembrando que seu Gilmar jurou que, se conseguisse voltar  para a civilização, nunca mais iria brigar, nem criar confusão. Iria ficar tão feliz por ter pessoas por  perto, que iria tratar todo mundo muito bem.

Agora vocês vão fazer uma experiência.Fechem os olhos e fiquem com eles fechados até que eu diga que podem abrir. Respirem fundo

algumas vezes para relaxar... (dez segundos) Cada um de vocês vai agora imaginar que está no lugar de seu Gilmar, lá no Atol das Rocas, num

velho farol... (cinco segundos) Você está inteiramente só. Para todos os lados, a perder de vista, só o mar... (cinco segundos)Então, vem uma terrível tempestade, com relâmpagos e trovões... (cinco segundos)O vento forte parece que vai levar tudo... Se ao menos houvesse pessoas com você... Mas você está

sozinho... completamente só... (cinco segundos)

Agora podem abrir os olhos e cada um vai dizer o que sentiu.O professor deve incentivar a participação de todos e socializar, lembrando como é bom podermoster pessoas por perto, pessoas que gostem de nós, e que para isso é preciso procurar sempre conviver bem com todos. 

AULA 14Convívio – Parte 03

O professor deve perguntar aos alunos quem tem conseguido vivenciar os valores estudados nestasaulas, e socializar.

 Nas últimas aulas de valores humanos, narramos a experiência que seu Gilmar teve no Atol dasRocas e que contou ao neto Carlito, o qual andava muito arruaceiro. O garoto estava hospitalizado porquese envolvera numa briga e tinha ficado todo machucado.

Quando o avô terminou de narrar sua experiência e contar sobre o juramento que fizera, Carlito perguntou:

 – Então, é por isso que o senhor é sempre tão educado e gentil com todas as pessoas?Seu Gilmar sorriu e respondeu com outra pergunta:

 – E não era para ser? Pense em como é bom ter pessoas em torno de nós, pessoas que gostam denós, que se dão bem conosco, pessoas com as quais sabemos que podemos contar numa hora de sufoco.

Seu Gilmar ficou algum tempo pensativo, com o olhar distante. Depois continuou: – É tão bom ter amigos, mas amigos de verdade, e não apenas companheiros para fazer arruaças.

Com esse tipo de companheiros, você não pode contar. Na hora em que o “bicho pega”, você vai ficar sozinho, porque eles vão sair correndo.

E vocês? Quantos amigos de verdade têm?O professor deve incentivar respostas. 

O ser humano é um ser grupal, ou seja, vive em grupo. Seria realmente horrível se todas as pessoasvivessem isoladas, sem poder se comunicar umas com as outras. Mas, felizmente, nós podemos viver emsociedade. Por isso, para que a nossa vida em sociedade seja uma coisa boa, devemos nos esforçar para

conviver bem uns com os outros.E como é que podemos ter um bom convívio com os outros?O professor deve incentivar respostas. 

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O primeiro passo para um bom convívio está em respeitarmos os outros, os seus direitos, o seuespaço.

O que vocês entendem por respeitar os direitos dos outros?O professor deve incentivar respostas, lembrando aos alunos de que os mesmos direitos que temos,

os outros também tem.

 Na próxima aula de valores humanos, vamos ver quais são esses outros direitos.

O professor deve incentivar os alunos a procurarem alimentar o próprio espírito com coisas boas ebonitas?

AULA 15Convívio – Conclusão

Quem de vocês tem procurado alimentar o próprio espírito com coisas boas e bonitas?O professor deve incentivar respostas.

 Nas últimas aulas de valores humanos, temos conversado sobre o convívio, sobre o quanto éimportante termos pessoas em torno de nós, e dissemos que o primeiro passo para um bom convívio estáem... Quem se lembra?

O professor deve incentivar respostas, lembrando aos alunos que o primeiro passo para um bomconvívio está em respeitarmos os outros, os seus direitos, o seu espaço.

Aqui, por exemplo, eu respeito o direito de vocês aprenderem, de fazerem perguntas quando nãoentendem a matéria, de sair para o recreio, etc.

Já vocês devem respeitar o direito dos seus colegas, não perturbando a aula para que todos possamaprender. Devem respeitar o direito dos professores de darem aula, ensinando vocês, para que se tornem

 pessoas instruídas e possam ter melhores oportunidades em seu futuro.Vocês sabem por que as estrelas não colidem e os planetas não se chocam entre si?O professor deve incentivar respostas, lembrando que isso ocorre porque no universo tudo

 funciona em harmonia, com equilíbrio. Cada planeta tem sua própria órbita e não invade a dos outros planetas.

Vocês sabem por que o mar não invade a terra e cobre as cidades?O professor deve incentivar respostas. 

Isso ocorre porque na Terra, assim como no universo, tudo funciona em harmonia, com equilíbrio.Cada coisa tem seu lugar e funções específicas. A terra e a água respeitam o espaço uma da outra. Cada

 planta, cada animal e cada ser humano têm suas próprias funções e razão de ser.Então, para haver harmonia e equilíbrio em nossas próprias vidas, precisamos respeitar a existência

e os direitos de todos os outros.

O que vocês acham de fazer o propósito de se esforçarem muito para ter um bom convívio aqui naescola, em casa e em toda parte?

O professor deve incentivar respostas e socializar o tema. 

AULA 16Carta da Terra para Crianças

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Quem de vocês já ouviu falar na Carta da Terra?O professor deve incentivar respostas, informando que a Carta da Terra é uma declaração

internacional de princípios para que se possa construir um mundo melhor, mais justo, mais ético, mais fraterno e mais pacífico.

A Carta da Terra procura inspirar todos os povos a mudanças importantes, visando o bem-estar detoda a família humana, além dos devidos cuidados com a natureza e com nosso planeta.Por se tratar de um assunto tão importante o NAIA (Núcleo de Amigos daInfância e da Adolescência), do Rio Grande do Sul, elaborou uma versão para crianças. Num dos

itens, se diz:“Somos parte de um grande universo. Nesse universo, nosso planeta é cheio de vida, com muitas

 plantas, animais e pessoas. Juntos, formamos uma única comunidade de vida, onde dependemos uns dosoutros para garantir nossa sobrevivência no planeta.”

Quem sabe explicar o que significa isso de “dependermos uns dos outros para garantir nossasobrevivência no planeta.”

O professor deve incentivar respostas, lembrando que para termos uma casa para morar,dependemos daqueles que constroem casas; que para termos alimento dependemos dos agricultores e detodos que desenvolvem atividades na área da alimentação; para termos roupas dependemos daqueles queas fabricam, etc. 

Algumas recomendações da Carta da Terra para Crianças:1 – Manter limpo o lugar onde vive.2 – Economizar água;3 – Jogar o lixo no lixo;4 – Procurar manter todas as suas coisas em ordem;5 – Procurar viver em harmonia com todo mundo;

6 – Ajudar as pessoas que estão a sua volta e oferecer a elas a sua amizade;7 – Colaborar para que mais pessoas apreciem as coisas boas e bonitas do nosso planeta;8 – Cuidar e amar as pessoas, animais e plantas: em casa, na escola e na sua comunidade ou cidade.

Os outros itens da Carta da Terra para Crianças trazem recomendações importantes, dessas quetemos apresentado em nossas aulas de valores humanos, enfatizando a importância de todos se esforçarem

 para que haja paz, justiça e fraternidade na Terra.

O professor deve convidar os alunos a procurarem sempre vivenciar o que têm aprendido nestasaulas, e a compartilhar esses ensinamentos com seus familiares.

AULA 17Comunidade do Jacaré 3 – Parte 01

Quem de vocês tem procurado ser uma pessoa afetuosa, fraterna?O professor deve incentivar respostas.

A Comunidade do Jacaré estava prosperando. Desde que as crianças tinham tido aquela luminosaideia de fazer com que ela se tornasse um lugar melhor para todos, as coisas haviam mudado muito.Agora, ali se respirava um clima de atividade, de trabalho, num incentivo a todos os moradores, e cada

um procurava o que pudesse fazer para melhorar a própria vida e também a vida dos demais.Seu Isidoro conseguiu a doação de alguns computadores e acesso gratuito à Internet. Foi aquelafesta! Todos poderiam utilizar esses equipamentos, mas de forma prudente e controlada.

Certa tarde, Tiquinho e Janita buscavam na Internet algo sobre otimismo para um trabalho da

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escola e encontraram no YouTube uma aula de Randy Paush, professor de uma universidade norte-americana, sobre “como alcançar os sonhos da infância”. Randy aparentava uns 45 anos e estava comuma doença incurável. Morreria dentro de alguns meses. Mas, para surpresa deles, ao invés de sua falarefletir lamentação ou tristeza, porque morreria em breve, ele passou valiosas lições sobre o modo viver avida para ser feliz.

Uma frase de Randy que impressionou Janita foi: “Se quiser alcançar seus sonhos, é melhor queseja honrado com os outros”.Janita deu pausa no YouTube e comentou:

 – Acho que ele tem razão. A maioria das pessoas só quer saber de se dar bem, mesmo que tenha de passar por cima dos outros, ser desonesto, injusto, desleal... E eu fico pensando em como uma pessoa queage dessa maneira vai se sentir quando conseguir realizar seus sonhos. Será que vai se sentir feliz e em

 paz?

E vocês? O que acham? Acreditam que alguém que passa por cima dos outros, que é desonesto,injusto e desleal pode sentir-se feliz e em paz?

O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

A felicidade e a paz têm relação direta com nossa consciência, porque são estados de espírito.Quando vivemos de acordo com as leis cósmicas, essas leis que estão em nossa própria consciência,

 podemos ter paz interior.Quem de vocês sabe o que é paz interior?O professor deve incentivar respostas. 

Paz interior é aquela que sentimos dentro de nós e é a mais importante. Quando temos essa paz, ficamais fácil conviver com as outras pessoas, solucionar problemas e ter mais equilíbrio em todas assituações complicadas. Além disso, as pessoas que possuem paz interior são mais agradáveis e maisconfiáveis.

O professor deve convidar os alunos a procurarem sempre vivenciar o que têm aprendido nestasaulas, e a compartilhar esses ensinamentos com seus familiares.

AULA 18Comunidade do Jacaré 3 – Parte 02

Quem de vocês se lembra do que pode fazer para deixar seu interior mais bonito e mais agradável?O professor deve incentivar respostas e explicar que isso se consegue escolhendo coisas melhores

e mais bonitas para ouvir, ver e falar. 

Em nossa última aula de valores humanos, vimos como Tiquinho e Janita, buscando na Internetalgo sobre otimismo para um trabalho da escola, encontraram no YouTube uma aula de Randy Paush,

 professor de uma universidade norte-americana, sobre “como alcançar os sonhos da infância”.Quem de vocês lembra qual foi a frase do Prof. Randy que Janita achou tão importante?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, lembrando que a frase do professor 

 Randy foi: “Se quiser alcançar seus sonhos, é melhor que seja honrado com os outros”.

Alguém aqui sabe explicar o que essa frase significa?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

Igor queria ser advogado, mas o pai, seu Domingos, era pedreiro, e o pouco que ganhava não daria para pagar uma faculdade. Inteligente e esforçado como era, Igor conseguiu boas notas na prova e ganhoumeia bolsa. Sua mãe, dona Ana, foi trabalhar como faxineira e, assim, com imensas dificuldades,

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 puderam completar o pagamento de um curso de Direito para o filho. No terceiro ano de faculdade, Igor conseguiu um estágio remunerado. Dona Ana, que vinha

sofrendo dores nas costas, pensou em deixar parte das faxinas que fazia, mas o filho, em vez de ajudar a pagar o curso, gastava tudo que ganhava com roupas caras e com a namorada.

Foram anos dificílimos para os pais de Igor. O trabalho era penoso, e o dinheiro só dava para o

essencial. Não sobrava para tratar os dentes de dona Ana que, aos poucos, os foi perdendo. Coitada! Comaquela boca desdentada, ela se isolava porque tinha vergonha de falar com outras pessoas.Chegou finalmente o grande dia. Igor estava se formando, mas seus pais não puderam assistir à

formatura porque não tinham dinheiro para alugar uma roupa decente para o evento.Dona Ana escondia as lágrimas pela tristeza de não poder ver o filho receber o diploma, e seu

Domingos fingia que não se importava, mas o coração estava apertado, muito apertado. No ano seguinte, Igor conseguiu um bom emprego, casou-se e foi morar num belo apartamento, em

 bairro de luxo. Raras vezes ia visitar os pais e nunca os convidou para irem conhecer seu apartamento.Tinha vergonha deles por serem pobres, sem instrução, e por causa da boca desdentada da mãe.

O que vocês acham desse comportamento de Igor? Será que ele estava sendo honrado com seus pais?

O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

O professor deve convidar os alunos a procurarem sempre vivenciar o que têm aprendido nestasaulas, e a compartilhar esses ensinamentos com seus familiares.

AULA 19Comunidade do Jacaré 3 – Parte 03

Vocês se lembram daquela palestra do Prof. Randy, que Tiquinho e Janita haviam encontrado noYouTube e que Janita achou tão importante?

O professor deve incentivar respostas.

 Nas últimas aulas de valores humanos, conversamos sobre o conselho do Prof. Randy: “Se quiser alcançar seus sonhos, é melhor que seja honrado com os outros”.

Observem como sempre encontramos a lei de ação e reação comandando a vida. Nesse caso, a açãoestá em sermos honrados com todos, e a reação está em alcançar nossos sonhos.

Para recebermos os bens que a vida nos pode dar, precisamos primeiro ter merecimento, ou seja,dar à vida o que temos de bom.

Quem de vocês sabe o que isso significa?O professor deve incentivar respostas e socializar, lembrando que nossas boas doações à vida são:

as boas atitudes e ações para com a natureza, para com as pessoas e para com a vida; os bons sentimentos e o amor que pudermos desenvolver, etc.

Outro conselho do Prof. Randy que Janita achou importante foi o de “falar a verdade”.Muitas pessoas começam a mentir em pequenas coisas. Quando alguém telefona e não querem

atender, mandam dizer que não estão. Se alguém as convida para algo que não estão querendo, inventamlogo alguma mentira para justificar a negativa, e assim por diante. Essas pessoas vão se acostumandotanto com a mentira que até acabam acreditando nas mentiras que dizem. Isto é muito ruim. Basta que seapanhe alguém duas ou três vezes mentindo e pronto. Já criou fama de mentiroso. Aí ninguém maisconfia nele.

Foi o que aconteceu com o Leonardo, um garoto muito inteligente e cheio de qualidades, mas

começou daquele jeito, com pequenas mentiras, e acabou sendo um mentiroso contumaz. Depois deadulto, mesmo muito bem preparado profissionalmente, tinha grandes dificuldades no emprego, por causadas suas mentiras. Poderia ocupar cargos importantes, mas quem iria confiar nele?

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Vamos ver agora quais são as situações mais comuns nas quais as pessoas mentem. Quem começa?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

O professor deve incitar os alunos a procurarem ser sempre verdadeiros e a viverem de tal forma ater a consciência tranquila.

AULA 20Comunidade do Jacaré 3 – Parte 04

O professor deve perguntar aos alunos quem tem se lembrado de envolver a Terra em sentimentosde amor e de paz, e incentivar respostas.

 Nas últimas aulas de valores humanos, conversamos sobre dois dos conselhos que foram dados peloProf. Randy Paush: “Se quiser alcançar seus sonhos, é melhor que seja honrado com os outros” e “Falar averdade”.

Observem só a sabedoria que há nesses conselhos, totalmente alicerçados na grande lei, aquela deque sempre temos falado nestas aulas. É a lei que faz com que haja harmonia e equilíbrio em todo ouniverso.

Vejamos o alcance do primeiro conselho: ser honrado significa não ser desleal, não ser desonestonem injusto, e saber reconhecer os valores dos outros.

O segundo conselho é falar a verdade, ou seja, ser verdadeiro. Ninguém pode confiar numa pessoa que mente, e, sem essa confiança, fica muito difícil conseguir 

qualquer coisa de realmente bom e valioso na vida.O que vocês acham desses dois conselhos?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

Um jovem que havia estudado muito, que tinha dado tudo de si para passar num concurso público,mas não passou, deixou na Internet um conselho valioso: “Lute todas as suas lutas com honra. A vitóriacom honra brilha mais, assim como a derrota com honra tem muito mais valor. Do lado oposto, a vitóriasem honra não traz satisfação, mas é motivo de vergonha”.

O que vocês acham destas palavras que ele disse: “a derrota com honra tem muito mais valor”?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

Esse jovem entendeu, com razão, que a sua derrota, ao não ter passado no concurso, tinha valor, porque ele fez tudo o que pôde, estudou o tanto quanto pôde... Perdeu, mas sentia-se feliz, porque havia perdido com honra.

O professor deve convidar os alunos a procurarem sempre vivenciar o que têm aprendido nestasaulas, e a compartilhar esses ensinamentos com seus familiares.

AULA 21 Revisão

Alguém de vocês costuma fazer uma prece à noite, antes de dormir?O professor deve incentivar respostas. 

 Nas últimas aulas de valores humanos, voltamos a contar algumas situações ocorridas naComunidade do Jacaré, como aquela da Juanita e do Tiquinho, que encontraram na Internet uma palestrado Prof. Randy Paush sobre “como alcançar os sonhos da infância”.

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Quem lembra qual foi o primeiro conselho que ele deu?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, lembrando que o conselho foi: “Se

quiser alcançar seus sonhos, é melhor que seja honrado com os outros”.

 Numa pesquisa na Internet, um internauta definiu uma pessoa honrada da seguinte forma: “É uma

 pessoa que seja merecedora de toda a nossa confiança, que podemos ter a certeza de que não nos trairá. Éaquela cujas virtudes estão acima de qualquer suspeita. É aquela que tem discernimento e cumpre sempreo que promete. É aquela que tenha rigorosos princípios, tais como honestidade, caridade, respeitabilidade;que seja incorruptível e de postura firme em suas atitudes.”

O que vocês diriam de uma pessoa assim?O professor deve incentivar respostas. Uma pessoa honrada sempre é admirada, por isso vale muito a pena procurar seguir esses exemplos

e também tornar-se uma pessoa honrada.Honra, honestidade, fraternidade, justiça e paz são valores que precisam ser desenvolvidos com

urgência na sociedade humana, se quisermos viver num mundo melhor.

Vocês vão agora relaxar...Fechem os olhos e façam algumas respirações profundas, procurando relaxar... (dez segundos)Continuem com os olhos fechados até eu dizer que podem abri-los. Assim, vocês poderão

concentrar-se melhor.Cada um de vocês vai pensar agora em si mesmo com muito carinho... (três segundos) Imagine seu corpo todo envolvido numa luz branda, cheia de paz... (cinco segundos) Eu vou fazer uma prece, e vocês vão acompanhar, só no pensamento: “Pai nosso que estás no céu e

em toda parte, pedimos que abençoe a humanidade inteira.Alivia a dor de quem está doente, ou sofrendo.Ajuda as crianças abandonadas, as crianças sem lar, a encontrarem uma família.

Protege todas as crianças da Terra, livrando-as de todos os perigos.Ajuda-nos a sermos sempre presenças boas, onde estivermos.Por tudo te agradecemos, Senhor Deus, pai de justiça e amor.Finalmente agradecemos por todas as bênçãos que temos recebido. Assim seja.”

O professor deve incitar os alunos a se lembrarem sempre de envolver a Terra em sentimentos deamor e de paz.

AULA 22Comunidade do Jacaré 3 – Parte 05

O professor deve perguntar quem tem procurado ser educado e afetuoso, em casa, na escola e nosdemais ambientes onde tem estado, e incentivar respostas.

 Nas últimas aulas de valores humanos, estivemos conversando sobre os conselhos dados pelo Prof.Randy, para quem deseja alcançar seus sonhos.

Até agora falamos sobre dois desses conselhos: ”Ser honrado com os outros” e “Falar a verdade”.

Os conselhos seguintes foram: “Peça desculpas” e “Seja agradecido”.Disse ainda o prof. Randy que um bom pedido de desculpas tem três partes: “Sinto muito”, “Foi

minha culpa” e “Como faço para consertar?”.Alguns se esquecem dessa terceira parte, mas é ela o que pode ser chamada de sinceridade.Quando de alguma forma prejudicamos alguém, não é suficiente pedir desculpas. É importante

 procurar consertar o estrago ou o mal que tenhamos feito.

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Quando prejudicamos alguém, ficamos devendo isso à própria vida. Então, o mais acertado é procurarmos consertar o mal-feito, antes que a vida queira cobrá-lo de nós.

Além disso, há também a questão da consciência. Ao prejudicarmos alguém, essa ação fica pesandoem nossa consciência e isto é muito ruim. Então, procurar consertar o mal que tenhamos feito a alguém éimportante por duas razões: não mais ficamos devendo isso à vida; ficamos em paz com nossa

consciência.O que vocês acham disso?O professor deve incentivar respostas. 

Porém existe algo ainda mais importante do que reparar nossos erros. Alguém sabe o que é?O professor deve incentivar respostas. 

Mais importante do que pedir desculpas e consertar as coisas erradas que tenhamos feito é procurar não fazê-las. Se nos esforçamos para viver de acordo com a Grande Lei, cuja base é o amor universal,havemos de errar muito menos.

Quem aqui tem se esforçado para viver em harmonia com a Grande Lei?O professor deve incentivar respostas. 

AULA 23Comunidade do Jacaré 3 – Parte 06 

O professor deve perguntar aos alunos se têm se lembrado de pedir desculpas, de usar o “faz favor”, de cumprimentar as pessoas ao encontrá-las e de agradecer pelas gentilezas recebidas.

 Na última aula de valores humanos, conversamos sobre outros conselhos do Prof. Randy, que

foram sobre o pedido de desculpas e a reparação do mal que tenhamos feito a alguém.O último conselho que listamos foi “Seja agradecido”, e é o próprio Prof. Randy quem diz: “Depois

de 10 anos em que fui funcionário, eu tinha 15 estagiários no meu laboratório e os levei à Disneyworld por uma semana, tudo pago por mim, e os meus colegas diziam que custaria muito, como iria fazer para pagar?”

E eu respondi: “Eles trabalharam dia e noite durante anos, e por eles consegui o melhor emprego domundo da minha vida. Como não fazê-lo?”

Imaginem que vocês estão no lugar do Prof. Randy. Durante dez anos, vocês dirigem umlaboratório numa universidade. Vocês têm 15 estagiários trabalhando sob sua direção. Durante todo otempo, eles estiveram trabalhando com vocês, ajudando nas pesquisas, ficando tristes quando elas nãodavam certo e vibrando quando conseguiam bons resultados.

Terminado o período de estágio deles, vocês pensariam em fazer alguma coisa em agradecimento aeles?

O professor deve incentivar respostas, lembrando que o Prof. Randy teve de fazer um empréstimo para pagar a viagem da turma à Disneyworld, demonstrando verdadeira gratidão. 

A gratidão é um valor muito importante, que devemos procurar cultivar, mas ela não se refereapenas ao ato de agradecer por algo de bom que alguém nos faz.

Devemos sentir gratidão por tudo: pela vida, em cujo seio nos formamos e vivemos; pelo ar querespiramos, pelo sol que nos aquece e alumia...

Vamos relacionar outros bens pelos quais devemos sentir gratidão. Quem começa?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

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O professor deve incentivar os alunos a procurarem alimentar o próprio espírito com coisas boas ebonitas?

AULA 24

Comunidade do Jacaré 3 – Parte 07 

Quem de vocês tem se lembrado de alimentar o próprio espírito com coisas boas e bonitas?O professor deve incentivar respostas. 

Seu Alberico tinha uma oficina de conserto de bolsas, mochilas e malas na Comunidade do Jacaré,e o que ali ganhava dava para sustentar a pequena família, formada por ele, a esposa e dois filhosadolescentes, mas não dava para pagar plano de saúde. Assim, quando precisou ir ao médico, por causa deumas dores que vinha sentindo nas costas, teve de ir a um posto de saúde da prefeitura.

A fila era enorme, mas que fazer? O jeito era esperar sua vez.Um grupo de jovens entrou, distribuindo uns folhetos que falavam sobre a necessidade de haver 

mais fraternidade entre as pessoas. Um homem, irritado, amassou o folheto e jogou-o no chão, dizendoem voz alta: – Eles deviam ir entregar esses folhetos aos ricos. Aqui só tem pobre...Seu Alberico respondeu, também em voz alta:

 – O exercício da fraternidade não exige dinheiro, apenas boa vontade. Em qualquer lugar, podemos beneficiar o semelhante, até mesmo aqui, neste recinto. Imagine como seria se pessoas cuspissem nochão; se crianças não fossem conduzidas ao sanitário; se restos de comida fossem esquecidos peloscantos… Em breve haveria uma imundície daquelas, com prejuízos para todos. Preservando a limpeza e aordem, estamos também praticando a fraternidade.

O homem que havia jogado o folheto no chão ficou mudo, sem saber o que dizer, e seu Albericocontinuou:

 – As oportunidades para fazer o bem são infinitas, onde estivermos, a todo momento. Se ajudo umvelhinho vacilante a atravessar a rua; se cedo meu lugar no ônibus lotado a uma senhora grávida; se medetenho a socorrer alguém que sofre uma convulsão na via pública; se procuro um cesto de lixo para jogar uma embalagem; se atendo aos apelos da prefeitura para economizar água… em tudo isso estarei

 praticando o bem, sem gastar um centavo. – Isso mesmo! – afirmou enfática uma senhora idosa – O senhor tem toda razão e também está

 praticando o bem, ensinando-nos essa lição tão importante, sem precisar de dinheiro para isso. – É verdade. – respondeu seu Alberico sorridente, ao sentir que se fazia entendido – E não

esqueçam que seria impossível ajudá-los com a palavra se vocês não me ajudassem com o silêncio e aatenção. Em todas as circunstâncias, podemos cooperar uns com os outros, cultivando a alegria de servir. 

Demonstrando ter assimilado a lição, dois rapazes colaboraram com uma senhora que levava umacriança no colo, arrumando-lhe um lugar para sentar; um homem ofereceu apoio a um senhor que andavacom dificuldade, levando-o ao sanitário; duas mulheres ocuparam-se em dar apoio e consolar uma mulher cujo filho estava muito doente.

Era a fraternidade em ação, sem se precisar de dinheiro para isso.

E vocês? Algum de vocês tem procurado ser fraternos?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

O professor deve convidar os alunos a procurarem sempre vivenciar o que têm aprendido nestas

aulas, e a compartilhar esses ensinamentos com seus familiares.

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 AULA 25Comunidade do Jacaré 3 – Parte 08

Algum de vocês continua jogando lixo em lugares impróprios?

O professor deve incentivar respostas.

O que fariam se um colega de vocês encontrasse uma carteira cheia de dinheiro e fosse procurar odono para devolvê-la?

O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, dizendo que nesse caso é importanteelogiar o gesto honesto do colega, porque todos os valores positivos devem ser incentivados, para mudar a cultura de valores negativos vigente no mundo. 

 Numa das reuniões semanais na Comunidade do Jacaré, o assunto girava em torno da prisão demais de vinte pessoas que haviam desviado alguns milhões de reais dos cofres públicos. Dona Marta

 pediu a palavra e disse:

 – Quando a gente assiste a esse tipo de noticiário, bate um desânimo, uma ideia de que isto nuncavai mudar, mas eu acredito na força do bem. Se todo ser humano tem as leis cósmicas impressas em suaconsciência, um dia, tenho certeza, a própria força dessas leis há de vencer.

Seu Mundinho, que agora era um dos mais ativos membros da comunidade, comentou: – Quando todas as pessoas entenderem que ser desonesto faz obscurecer a própria consciência,

acredito que muita coisa vai mudar. – O senhor tem toda razão – concordou dona Marta. – Mas não é só a desonestidade que obscurece

nossa consciência, mas também tudo que fazemos em prejuízo dos outros.

E vocês? Que tipo de ações ou atitudes vocês entendem que podem obscurecer nossa consciência?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

O professor deve incitar os alunos a procurarem viver sempre de tal forma a ter a consciênciatranquila.

AULA 26 Revisão

Alguém aqui gosta de aparecer?O professor deve incentivar respostas e orientar no sentido de que procurem aparecer pelos seus

valores, não pelo seu lado feio.

 Nas últimas aulas de valores humanos, estivemos conversando sobre os conselhos dados pelo Prof.Randy, para quem deseja alcançar seus sonhos, e os dois últimos foram: “Peça desculpas” e “Sejaagradecido”.

Quem de vocês tem se lembrado de pedir desculpas e de agradecer, quando tiver sido o caso defazê-lo?

O professor deve incentivar respostas. 

Falamos também sobre seu Alberico, da Comunidade do Jacaré, que aproveitou a ocasião, num

 posto de saúde, para falar aos presentes sobre a necessidade de as pessoas serem mais fraternas, e, quandoum homem disse que ali só havia pobres, qual foi a resposta de seu Alberico?O professor deve incentivar respostas, lembrando que seu Alberico disse que o exercício da

 fraternidade não exige dinheiro, apenas boa vontade; que, em qualquer lugar, podemos beneficiar o

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 semelhante.

Vamos ver em que situações é possível ser fraterno, sem precisar de dinheiro para isso?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

Vocês vão agora relaxar...Fechem os olhos e façam algumas respirações profundas, procurando relaxar... (dez segundos)Continuem com os olhos fechados até eu dizer que podem abri-los. Assim, vocês poderão

concentrar-se melhor.Cada um de vocês vai pensar agora em si mesmo com muito carinho... (três segundos) Imagine seu corpo todo envolvido numa luz branda, cheia de paz... (cinco segundos) Eu vou fazer uma prece, e vocês vão acompanhar, só no pensamento:“Senhor da vida, criador de tudo que há, pedimos que envolva o nosso planeta Terra em vibrações

de amor e de paz, em toda a sua extensão.Abençoa a natureza... na água, na terra e no ar.Abençoa o ser humano, ajudando todas as pessoas a se tornarem mais fraternas, mais pacíficas e

mais justas.Ampara aqueles que estão sofrendo e infunde em seus corações a esperança e a confiança.Abençoa a todos nós que aqui nos encontramos e também as nossas famílias.Finalmente agradecemos por tudo, porque tudo em nossas vidas representa lições para a nossa

evolução. Assim seja.”O professor deve incitar os alunos a serem educados e afetuosos em casa com os familiares, na

escola e nos demais ambientes onde estiverem.

AULA 27Comunidade do Jacaré 3 – Parte 09

Quem de vocês se considera uma pessoa honesta?O professor deve incentivar respostas.

 Na Comunidade do Jacaré, numa das reuniões de sexta-feira, seu Isidoro, homem respeitado por todos pela sua sabedoria e equilíbrio, discorria sobre a importância da honestidade e da não violência navida de um povo, dizendo:

 – Até a metade do século XX, ou seja, do século passado, a desonestidade no Brasil era consideradauma coisa muito vergonhosa, mas aos poucos essa mentalidade começou a mudar, tanto que, hoje em dia,quando um empresário ou um político é apanhado praticando atos desonestos, ele nem se importa. Eaparecem gravações nas quais essas pessoas são mostradas recebendo dinheiro da corrupção, ou seja,dinheiro roubado do povo. São verdadeiras fortunas que deveriam ser empregadas para melhorar ascondições de vida da população. E essas imagens são mostradas pela televisão para todo o país, e depoisos repórteres vão entrevistar esses ladrões de gravata que, sem nenhuma vergonha, apenas negam e, por dentro, devem ficar rindo do povo, das leis e dos poderes constituídos.

A plateia demonstrava estar muito revoltada com essa situação, e alguém gritou: – Cadeia pra esse bando de ladrões!Outros presentes também passaram a gritar, e logo toda a plateia gritava em coro:

 – Cadeia pra esse bando de ladrões!Seu Isidoro levantou a mão, pedindo silêncio, e falou:

 – Amigos, botar toda essa gente desonesta na cadeia não iria resolver o problema.

E vocês? Acreditam que, botando os desonestos na cadeia, o problema da ladroagem no Brasil vaise resolver?

O professor deve incentivar respostas.

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 Vamos ver o que disse seu Isidoro a esse respeito. Depois que todos se calaram, ele continuou a

falar, dizendo: – O problema está na mentalidade que se criou no Brasil, essa mentalidade de “se dar bem”. Hoje é

comum as pessoas que agem com honestidade receberem críticas por causa disso. Os honestos muitas

vezes são chamados de otários.Seu Isidoro fez pequena pausa e concluiu, dizendo: – Imaginem só, chamar de otária uma pessoa pelo fato dela ser honesta. Essa é uma mentalidade

completamente absurda. Mas é claro que os corruptos precisam ser afastados de suas funções e receber odevido castigo, mas sabemos que logo, logo, vão aparecer outros tantos desonestos para substituí-los.

E vocês? O que acham?Mas essa resposta vocês mesmos vão procurar em casa. Vão conversar com seus pais ou outros

adultos e perguntar a eles quais seriam as melhores soluções para acabar com a corrupção no Brasil, alémde botar os corruptos na cadeia.

 Na próxima aula de valores humanos, vocês devem trazer as sugestões que tiverem anotado.

AULA 28Comunidade do Jacaré 3 – Parte 10

O professor deve perguntar aos alunos quem tem conseguido vivenciar os valores estudados nestasaulas, e socializar.

 Na última aula de valores humanos, vocês ficaram de perguntar aos pais e a outros adultos quaisseriam as melhores soluções para acabar com a corrupção no Brasil, além de botar os corruptos na cadeia.

O professor deve pedir aos alunos as sugestões que foram solicitadas e socializar o tema.

O problema da corrupção está na mentalidade que foi criada no Brasil, de achar que o importante ése dar bem e de que ser honesto é o mesmo que ser otário. E é essa mentalidade distorcida que precisamudar.

Se queremos viver num país onde as pessoas sejam respeitadas nos seus direitos, onde todos possam estudar, trabalhar e prosperar, onde não haja injustiça nem violência, precisamos todos colaborar  para mudar essa mentalidade.

Então, quando vocês souberem que alguém correu atrás de uma pessoa que tinha deixado cair acarteira para devolvê-la, o que devem fazer?

O professor deve incentivar respostas e dizer que em tal situação o que se deve fazer é dar os parabéns a quem agiu assim. 

Todas as ações honestas, pacíficas, justas e fraternas devem ser aplaudidas, para que todos sesintam incentivados a vivenciar esses valores.

E, quando vocês virem alguém agindo com desonestidade, mesmo que seja alguém muito próximo,o que devem fazer?

O professor deve incentivar respostas e dizer que em tal situação o que se deve fazer é falar comessa pessoa, demonstrando que não concorda com ações desonestas. 

Vocês sabiam que o Brasil poderia ser um país maravilhoso, a cuidar muito bem do seu povo, senão houvesse tanta violência e tanta desonestidade? Já pensaram o quanto se gasta com ações policiais,

com a Justiça, com a manutenção dos presídios? Já pensaram quanto este país gasta só com os aparatos defiscalização, dos processos judiciais e das punições?Se todo o povo brasileiro fosse constituído de pessoas honestas, fraternas e pacíficas, este país

 poderia ser um verdadeiro paraíso.

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Agora observem o seguinte: simpatia nada tem a ver com beleza. Uma pessoa simpática, mesmosendo feiosa, pode parecer bonita. De outra forma, uma pessoa bonita, sendo antipática, fica desagradávele parece feia.

Quem aqui conhece alguma pessoa feiosa, cuja simpatia a torna bonita?O professor deve incentivar respostas. 

As pessoas simpáticas e educadas sempre são mais bem aceitas em qualquer lugar.Mas existe a simpatia fingida e a verdadeira. Alguém sabe definir o que é simpatia fingida?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

Alguém sabe definir o que é simpatia verdadeira?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

A simpatia verdadeira aflora do interior da pessoa; é indispensável, portanto, que a pessoa sejasincera de coração.

A pessoa simpática é carismática por natureza. Tem o dom de conquistar, marca presença, é

querida e admirada. Simpatia verdadeira é uma vibração positiva, que encanta e cativa.A simpatia está diretamente ligada à maneira simples, sincera e delicada de tratar as pessoas comnaturalidade e satisfação.

Vocês acham que vale a pena se esforçar para ser uma pessoa simpática?O professor deve incentivar respostas.

O professor deve incitar os alunos a serem educados e afetuosos em casa com os familiares, naescola e nos demais ambientes onde estiverem.

AULA 31 Revisão

Algum de vocês tem procurado alimentar o próprio espírito com coisas bonitas?O professor deve incentivar respostas.

 Nas últimas aulas de valores humanos, falamos sobre a mentalidade vergonhosa que se criou noBrasil, com respeito à honestidade.

Quem de vocês já viu algum noticiário no qual aparecem imagens de homens públicos recebendo propina e que, ao serem acusados de corrupção, com o ar mais cínico afirmam que são inocentes?

O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

Também falamos sobre a importância da simpatia.Quem de vocês se lembra do que faz uma pessoa ser simpática?O professor deve incentivar respostas.

Quando cumprimentamos as pessoas mostrando interesse por elas, estamos sendo simpáticos.Quando pedimos desculpas ao perceber que incomodamos alguém, quando pedimos licença para

 passar ou agradecemos pelos favores que nos façam, estamos sendo educados e simpáticos.Sorrir também é muito importante. Ninguém resiste a um sorriso, mas é preciso que seja

verdadeiro, que não esteja apenas nos lábios.

A simpatia precisa ser verdadeira, precisa aflorar do interior da pessoa; é indispensável, portanto,que a pessoa seja sincera de coração.Simpatia nada tem a ver com beleza. Uma pessoa simpática, mesmo sendo feiosa, pode parecer 

 bonita. De outra forma, uma pessoa bonita, sendo antipática, fica desagradável e parece feia.

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Vocês acham que vale a pena se esforçar para ser uma pessoa simpática?O professor deve incentivar respostas. 

Vocês agora vão fechar os olhos e fazer algumas respirações profundas, procurando relaxar... (dez segundos)

Continuem com os olhos fechados até eu dizer que podem abri-los. Assim, poderão concentrar-semelhor.Cada um de vocês vai pensar agora em si mesmo com muito carinho... (três segundos) Imagine seu corpo todo envolvido numa luz branda, cheia de paz... (cinco segundos) Eu vou fazer uma prece, e vocês vão acompanhar, só no pensamento:“Pai nosso que estás nos Céus e em toda a parte, favorece a paz no meu lar, para que nele não haja

discórdia ou malquerença, mas sim harmonia, entendimento e bem-querer. Faz com que eu possa ser nomeu lar uma presença boa; onde houver ofensa, que eu promova o perdão; onde houver discórdia, eu

 promova a paz. Ajuda-me também a ser uma pessoa fraterna e honesta, respeitando os outros e também amim mesmo. Assim seja.”

O professor deve incitar os alunos a se esforçarem para desenvolver um bom convívio em casa, naescola e nos demais ambientes onde estiverem.

AULA 32 A lenda das mariposas – Parte 01

Quem de vocês sabe o que é uma mariposa?O professor deve incentivar respostas.

As mariposas são parecidas com as borboletas, mas, na maioria dos casos, elas têm o corpo maior e

mais peludo, e não são tão coloridas quanto as borboletas.As mariposas são geralmente ativas durante a noite e são atraídas por focos de luz. É muito comum,

 principalmente no interior, bandos de mariposas ficarem voando em torno das lâmpadas acesas, durante anoite.

Sininha era uma mariposa muito corajosa, aliás, era a mais corajosa de todas as mariposas queviviam na ilha.

Elas pensavam que só existia aquela ilha na Terra, ou melhor, no universo.Era uma ilha pequena, com algumas árvores sempre batidas pelo vento e castigadas pela maresia.

Ali não viviam outros bichos, nem pessoas... só as mariposas.Mas, num dia de sol muito quente, de céu sem nuvens, surgiu uma pequena gaivota que pousou

numa das árvores da ilha. As mariposas fiaram com medo. Elas nunca tinham visto outros bichos e nãosabiam o que era aquele ser estranho, com asas como as delas, mas com penas e bico, e muito maior doque elas.

Mas a gaivota era mansinha e estava assustada porque se perdera das outras gaivotas que estavamviajando para um país muito distante. Foi por isso que ela pousou na ilha das mariposas.

 Ninguém tinha coragem de chegar mais perto. Todas ficavam de longe, espreitando a gaivota, commedo de se aproximar... Não, todas não! Sininha, que era muito corajosa, foi chegando perto, mais perto,e perguntou:

 – Quem é você? Você não é uma mariposa. – Eu sou uma gaivota – respondeu o pássaro, olhando curiosamente para Sininha. – Sou um

 pássaro que gosta muito do mar... Mas eu me perdi das minhas companheiras e já estava cansada... Foientão que vi esta ilha e resolvi descansar um pouco, antes de seguir viagem.Sininha estava maravilhada. Nunca tinha visto outros bichos e, como era muito curiosa, não iria

 perder aquela oportunidade. Olhando curiosamente para a gaivota, perguntou:

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 – De onde você vem? Do mar? – Não – respondeu a gaivota. – Eu venho do continente. – Continente? O que é isso?Fazendo uma expressão de quem sabe tudo, a gaivota respondeu:

 – Ah, é uma terra muito grande...

 – Maior que esta ilha? – indagou Sininha, com os olhos arregalados. – Ora, esta ilha é um grãozinho de areia em comparação ao continente. Lá, tem muitos outros bichos e até pessoas.

 – Pessoas? O que são pessoas?A gaivota pensou um pouco e, revirando os olhos, já meio irritada, respondeu:

 – Ora, você é muito perguntadeira. Como é que eu vou explicar alguma coisa que você nunca viu enão sabe como é? Por que não vai até lá e vê você mesma?

Sininha ficou pensativa alguns instantes. Seus olhos começavam a brilhar num brilho estranho emurmurou:

 – Ir até lá...Virando-se para a gaivota, perguntou:

 – Como é que eu faço para chegar lá? – É só voar na direção do pôr do sol.E, enquanto Sininha matutava, a gaivota levantou voo, gritando antes de partir:

 – Não seja boba. Vá conhecer o continente. Adeus e boa viagem.

E vocês? Quem acha que Sininha vai ter coragem de se arriscar numa viagem assim?O professor deve incentivar respostas.

 Na próxima aula de valores humanos, vamos continuar essa narrativa.

O professor deve incitar os alunos a se lembrarem sempre de envolver a Terra em sentimentos de

amor e de paz.

AULA 33 A lenda das mariposas – Parte 02

Quem de vocês tem procurado ser uma pessoa afetuosa e fraterna?O professor deve incentivar respostas.

 Na última aula de valores humanos, em nossa narrativa sobre a lenda das mariposas, tínhamosficado na parte em que a gaivota dizia que vinha do continente e incentivava Sininha a ir até lá.

 Naquela noite Sininha não conseguiu dormir e, pela manhã, logo cedo, procurou a rainha dasmariposas. Ao encontrá-la, foi logo dizendo:

 – Sabe, Rainha, aquela gaivota que pousou aqui ontem me falou numas terras imensas, que elachama de continente. Ela disse que lá tem muitos bichos e até mesmo pessoas... E eu quero que a senhorame autorize a ir até lá. Quero fazer essa viagem.

 – Você deve estar delirando... Nenhuma mariposa jamais saiu daqui. Não existem outras terras... Sótem mar.

 – Existem sim, Rainha – insistiu Sininha. – Tenho certeza. A gaivota não veio do mar, ela veio delá. Por favor, deixa eu ir. Eu prometo que volto para contar a vocês como é lá.

 – Está bem – disse finalmente a Rainha. – Pode ir, mas depois não me diga que não avisei. Nadaexiste além da nossa ilha... Mas, quando ficar cansada de voar sobre o mar, volte, está bem? – Eu volto, sim – respondeu Sininha, muito feliz. – Mas só depois de descobrir o continente.O sol já ia alto, e a prudência dizia que Sininha só iniciasse a viagem no dia seguinte, ao

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amanhecer. Mas a ansiedade era tanta que venceu a prudência e a pequena mariposa levantou voo,seguindo em direção ao poente. Subiu, subiu, até encontrar uma corrente de ar favorável e aí era só

 permanecer com as asas abertas, como se fosse um planador e deixar o vento levá-la.Ah, como tudo era lindo! O sol coloria o mar de reflexos prateados e dourados. Aqui e ali o vento

levantava uma onda fazendo espuma branquinha.

Sininha nunca se sentira tão feliz. Estava livre... Voando entre o céu e o mar, levada pelos ventosmarinhos.Mas o tempo passava e nada de terra... Só o mar imenso a se confundir com o horizonte distante.A tarde voou mais rápida que o vento, trazendo a noite, e a terra não aparecia.Sininha estava muito preocupada. Como iria guiar-se sem o sol? Não sabia ler nos caminhos das

estrelas e nem mesmo poderia descer para repousar um pouco, já que lá embaixo só havia mar. – Que vou fazer agora? – perguntava a si mesma. – Será que a Rainha estava com razão?Mas logo lhe voltava aquela certeza de que havia um continente... lá, mais adiante, em algum lugar.O tempo passava, porém, e a terra não aparecia. Olhava para baixo e só via os reflexos das estrelas

nas ondas do mar. O vento cantava em seus ouvidos, mexendo com seus pensamentos, e a pequenamariposa começou a pensar em quem teria feito o vento, o mar, as estrelas... Lembrou-se de velhas lições

que aprendera na infância sobre o Criador de todas as coisas, que a Rainha chamava de Deus. E, quando omedo já estava se instalando em sua alma, Sininha olhou as estrelas, como a pedir socorro, e implorou: – Deus, eu estou com medo... com muito medo. Se tu estás nas estrelas, se fizeste o vento e o mar,

acho que também consegues me escutar... e me ajudar. Faz alguma coisa por mim, ô Deus... eu sei quenão devia ter teimado com a Rainha porque ela sabe mais do que eu, mas, já que estou aqui, sozinha nestaimensidão, morrendo de medo, eu não tenho mais ninguém a quem recorrer... Me ajuda, por favor.

E vocês? Acham que Sininha vai receber ajuda nessa situação tão aflitiva?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

 Nós vamos continuar essa narrativa em nossa próxima aula de valores humanos.

O professor deve incitar os alunos a procurarem viver sempre de tal forma a ter a consciênciatranquila.

AULA 34 A lenda das mariposas – Parte 03

Quem de vocês costuma fazer uma prece quando está precisando se acalmar?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

 Na última aula de valores humanos, em nossa narrativa sobre a lenda das mariposas, tínhamosficado na parte em que Sininha, desesperada, sozinha, perdida sobre a imensidão do mar, fez uma precemuito angustiada, pedindo ao criador de todas as coisas para ajudá-la.

A prece da pequena mariposa foi feita com tanto sentimento que foi escutada lá no alto, e Deusenviou seu pensamento em direção a ela, que começou a se acalmar.

 – Ah, que bom! – exclamou Sininha em voz alta. – Estou mais calma, mais leve... O medo foiembora. Será que foi Deus que me ouviu?

Mas logo a preocupação voltou, quando se lembrou de que estava sem rumo. Sem o sol para guiá-la, não tinha ideia da direção em que estava voando. Também o medo começava a infiltrar-se de novo emsua alma. Fechou os olhos para pensar mais intensamente em Deus e orou:

 – Meu Deus, me ajuda mais uma vez... Não sei em que rumo estou indo... Estou completamente perdida...Mais uma vez, a prece da pequena mariposa, tão sincera e tão aflita, chegou até o Senhor da Vida,

que enviou seu pensamento ao reino dos anjos samaritanos, ao posto de socorro que atendia às mariposas,

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e duas samaritanas foram designadas a socorrê-la. E elas, então, se dirigiram rapidamente até o local emque a pequena mariposa continuava voando, com o medo crescendo cada vez mais em seu coração.

As samaritanas cercaram Sininha, e a mais velha disse: – Muito bem, aqui estamos para socorrer esta companheira.A outra, mais nova, perguntou:

 – Como é que nós vamos poder ajudá-la? Ela não nos vê nem nos escuta, porque somos anjos. – Até parece que você não fez o treinamento para samaritana – respondeu a mais velha. – Ah, fiz sim. Fiz um treinamento de seis meses. Mas eles nunca falaram em situações como esta.

Francamente, não vejo como poderemos ajudar nossa companheira. – Fique quieta um instante, estou pensando. Estou pedindo inspiração... Ah, já sei. Vamos fazer um

 pé-de-vento. – Pé-de-vento? Para quê? Não sei em que um pé-de-vento poderá ajudar... – Pois então deixe de pensar. Você só sabe pensar e falar de forma negativa. Não sabe que o

 pensamento é a nossa grande força? Se você fica aí pensando que nós não vamos poder ajudar, acabamosnão podendo mesmo... Já esqueceu a lição número um da nossa escola?

 – Lição número um?

 – Ah, estou vendo que esqueceu mesmo. Pois a lição número um é ter sempre fé, ter sempreconfiança em Deus, seja qual for a situação.A samaritana mais nova baixou a cabeça envergonhada e murmurou:

 – Tem razão... me desculpa. Prometo que, a partir de agora, vou sempre pensar com otimismo econfiança.

 – Ótimo. Pois então, mãos à obra.

O que vocês acham sobre o que a samaritana disse a respeito de pensar e falar de forma negativa?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, lembrando que a negatividade é um

estado de espírito muito carregado, pesado, e que realmente atrapalha a vida de quem o vivencia.

 Nós vamos continuar essa narrativa em nossa próxima aula de valores humanos.

O professor deve incitar os alunos a compartilharem com seus familiares o que aprenderam nestaaula.

AULA 35 A lenda das mariposas – Parte 04

Alguém de vocês costuma fazer uma prece à noite, antes de dormir?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

 Na última aula de valores humanos, em nossa narrativa sobre a lenda das mariposas, tínhamosficado na parte em que as samaritanas iam fazer um pé-de-vento para ajudar Sininha, devido à situaçãodifícil em que se encontrava.

As duas começaram a trabalhar, e logo mais um forte pé-de-vento fez Sininha rodopiar. Assamaritanas conduziram seus rodopios de tal maneira que, ao parar, ficou de frente para uma luz que

 piscava ao longe, no horizonte. – Meu Deus, eu vi uma luz – exclamou Sininha. – Tenho certeza. Ela acendeu e apagou...A pequena mariposa fixou o olhar no ponto em que vira a luz, e eis que de novo se acendeu e

apagou... acendeu e apagou... – É uma luz piscando! – exclamou, eufórica. – Ela está piscando para mim... é para me mostrar ocaminho...

Com as energias renovadas pela certeza de que Deus enviara aquela luz para indicar-lhe o caminho,

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As samaritanas que ainda estavam por perto sentaram-se a seu lado e começaram a falar-lhe.Sininha não podia ouvi-las, mas percebeu pela intuição o que estavam querendo lhe dizer. Feliz por acreditar que encontrara uma solução, foi correndo à presença da Rainha.

 – Querida Rainha, acho que sei o que está acontecendo. Eu também cheguei perto daquela gaivota,mas não peguei a doença. Alguma coisa me livrou desse vírus, e eu acho que foram as correntes de ar, por 

onde voei... Ou talvez os raios do sol lá nas alturas... Mas, seja o que for, acho que precisamos todas voar até o continente.A Rainha acatou as ponderações de Sininha, e, no dia seguinte, ainda de madrugada, todas as

mariposas levantaram voo, abandonando para sempre aquela ilha. Elas foram também guiadas pelassamaritanas, sem que o percebessem. As mais doentes eram amparadas pelas que estavam em melhorescondições e, assim, ao anoitecer, todas chegaram sãs e salvas ao destino.

Alguns dias mais tarde, já restabelecidas, resolveram espalhar-se pelo continente, muito felizes emuito gratas à pequena companheira, porque foi a sua coragem que as salvara. Ao se despedirem, Sininhatomou a palavra para dizer:

 – Quero que saibam uma coisa muito importante. Eu aprendi a ter confiança no Criador, que nóschamamos de Deus, porque foi Ele quem me ajudou em minha primeira viagem. Eu estava perdida, em

 plena noite, entre o céu e o mar, e estava com muito medo. Mas pedi ajuda a Ele, e pouco depois um pé-de-vento me fez rodar, e, quando parei, vi a luz do farol piscando... Aquela luz bendita é que foi a minhasalvação e também a de vocês, porque, se eu não tivesse conseguido me salvar, todas vocês teriammorrido.

Impressionada, a Rainha limpou a garganta com um pigarro, e todas voltaram suas atenções paraela, que falou, emocionada:

 – Muito bem, Sininha. Eu, a Rainha, ordeno a todas as mariposas que nunca se esqueçam de quedevemos nossas vidas à luz. Bendita seja a luz para todo o sempre... Bendita seja a coragem de Sininha ea sua fé, que nos salvou a todas.

Em seguida, a Rainha ajoelhou-se no chão, ergueu os olhos ao alto e disse: – Vamos todas juntas agradecer a Deus, Criador de todas as coisas, porque é a Ele, antes de tudo,

que devemos nossas vidas.

Entendem, agora, por que as mariposas gostam tanto da luz?Mas lembrem-se também de que esta narrativa é apenas uma lenda.

O professor deve socializar o tema.

AULA 37 Revisão

“Se queremos deixar nosso interior mais bonito, mais agradável, podemos fazê-lo escolhendocoisas melhores e mais bonitas para ouvir, ver e falar”.

 Nas últimas aulas de valores humanos, estivemos narrando a lenda das mariposas e, com ela,algumas lições importantes. A primeira lição foi sobre a prudência.

Quem lembra em qual situação pudemos perceber imprudência?O professor deve incentivar respostas.

Sininha deveria ter iniciado a viagem até o continente no dia seguinte, ao amanhecer, porque teriamais tempo para alcançá-lo. Porém a ansiedade era tanta que venceu a prudência e ela levantou voo

quando o sol já ia alto. Assim, ao chegar a noite, acabou se perdendo, porque não havia sol para lheindicar a direção.Algum de vocês se considera imprudente?O professor deve incentivar respostas.

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 Outra lição que pudemos aprender foi a de pedir ajuda a Deus nos momentos de aflição.Algum de vocês já pediu ajuda a Deus em momentos de aflição?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

Mais uma lição foi a do pensamento positivo, que foi dada pela samaritana mais velha, quandodisse à companheira: “Você só sabe pensar e falar de forma negativa. Não sabe que o pensamento é anossa grande força? Se você fica aí pensando que nós não vamos poder ajudar, acabamos não podendomesmo... Já esqueceu a lição número um da nossa escola?”

E quanto a vocês? Alguém se lembra qual era a lição número um da escola das samaritanas?O professor deve incentivar respostas, lembrando que essa lição era sobre ter fé; ter sempre

confiança em Deus, seja qual for a situação.

Agora vamos relaxar...Fechem os olhos e façam algumas respirações profundas, procurando relaxar... (dez segundos)

Continuem com os olhos fechados até eu dizer que podem abri-los. Assim, vocês poderãoconcentrar-se melhor.Cada um de vocês vai pensar agora em si mesmo com muito carinho... (três segundos) Imagine seu corpo todo envolvido numa luz branda, cheia de paz... (cinco segundos) Eu vou fazer uma prece, e vocês vão acompanhar, só no pensamento: “Deus, nosso Pai, soberana

 justiça e amor, neste mundo tão mergulhado em violência e em maldade, envolve-nos em tua luz protetora. Que essa luz guie nossos passos pelos caminhos retos, sustente nossos pensamentos e emoçõesna paz, na justiça e na fraternidade. Que essa mesma luz ilumine também os nossos governantes para que

 possam encontrar as melhores soluções para os problemas que afligem a tantos filhos desta nação. Quehaja mais fraternidade e mais honestidade em suas ações, para que um dia todos possam ter acesso aos

 bens da vida. Guarda-nos, Senhor dos Mundos, na Tua luz protetora e dá paz e contentamento às nossas

almas. Amém.”

AULA 38 A felicidade – Parte 01

Quem sabe o que é um filósofo?O professor deve incentivar respostas.

A palavra filósofo vem do grego philos, que significa “que ama”, e Sophia, que significa“sabedoria”, ou seja, “que ama a sabedoria”.

Se a humanidade tivesse dado mais atenção aos diversos filósofos e pensadores, com certeza omundo hoje seria muito melhor.

Porém a história da humanidade foi feita pelos senhores da guerra, cujo interesse maior era aconquista.

Antigamente, conquistavam-se cidades e países. Hoje, as pessoas lutam para conquistar bens e prazeres materiais, acreditando que isto lhes trará felicidade. Mas os filósofos têm ideias bem diferentessobre o que é felicidade. Por exemplo, o filósofo Humberto Rohden disse: “Ser feliz é estar em perfeitaharmonia com a constituição do Universo”.

Alguém sabe definir o que isso significa?

O professor deve incentivar respostas.Estar em harmonia com a constituição do universo é o mesmo que estar em harmonia com as leis

universais ou cósmicas, fundamentadas no amor e na justiça. As pessoas que procuram vivenciar essas

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leis são felizes, apesar das dificuldades e dos sofrimentos naturais do ser humano, porque a felicidade éum dom que construímos dentro de nós. Outro filósofo, Tales de Mileto, disse: “A felicidade do corpoconsiste na saúde, e a do espírito, na sabedoria”.

Alguém sabe definir o que isso significa?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

Esse pensamento de Tales de Mileto é bem interessante, porque as pessoas geralmente entendemque a felicidade do corpo está em comer coisas gostosas, dar um mergulho numa piscina, nadar, e fazer outras coisas semelhantes. Mas, se pensarmos bem, a felicidade do corpo realmente deve estar na boasaúde. Já a felicidade do espírito, a felicidade interior, se constrói sobre os valores da sabedoria.

Mas sobre a sabedoria vamos falar em nossa próxima aula de valores humanos.

AULA 39 A felicidade – Parte 02

Algum de vocês gosta de aparecer?O professor deve incentivar respostas, explicando que devemos procurar aparecer pelos nossosvalores, não por mostrar ou desenvolver nosso lado feio.

 Na última aula de valores humanos, apresentamos alguns enfoques que os filósofos dão àsabedoria.

Quem sabe definir sabedoria?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, lembrando que sabedoria não deve ser 

confundida com inteligência e que não se baseia em conhecimento, e sim na forma como uma pessoautiliza esse conhecimento.

Vejamos o que diz o filósofo Spindola sobre esse assunto: “A felicidade não é recompensa davirtude, mas a própria virtude”.

O que vocês entendem sobe eessas palavras?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema. 

O filósofo Augusto Comte disse: “Viver para os outros é não somente a lei do dever como dafelicidade”.

O que significa viver para os outros?O professor deve incentivar respostas.

Viver para os outros certamente não significa abdicar de nós mesmos, mas sim ver nos outros anossa grande família universal e sempre, na medida do possível, fazer algo de bom em favor dos outros.

Pelo que entende o filósofo Augusto Comte, essa é a lei do dever e gera felicidade.O professor deve socializar o tema. 

AULA 40 A felicidade – Conclusão

Quem de vocês tem se lembrado de agradecer por alguma gentileza recebida, de cumprimentar as

 pessoas, pedir desculpas, etc.?O professor deve incentivar respostas.

 Nas últimas aulas de valores humanos, apresentamos alguns enfoques que os filósofos dão à

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sabedoria.Blaise Pascal, que viveu na França no século XVII, além de cientista, foi também filósofo. Ele

disse: “O prazer dos grandes homens consiste em poder tornar os outros mais felizes”.O que vocês entendem por “grandes homens”, que preferimos chamar de “grandes pessoas”?O professor deve incentivar respostas, lembrando que podem ser consideradas grandes pessoas

aquelas que são ou que foram exemplos de justiça, de moral e das melhores qualidades que um ser humano pode ter.

Outro filósofo, Epicuro, disse: “O essencial para a nossa felicidade é a nossa condição íntima, edesta somos nós os senhores”.

O que isso significa?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema. 

Sócrates, considerado um dos principais filósofos de toda a história da filosofia ocidental, disse:“Para mim, quem é virtuoso, seja homem ou mulher, é feliz, ao passo que o injusto e malvado é infeliz”.

Como podemos entender essas palavras de Sócrates?

O professor deve incentivar respostas.

Quem de vocês sabe algo sobre Sócrates?O professor deve incentivar respostas.

Sócrates foi um filósofo grego, que viveu há mais de 2.400 anos, cujos ensinamentos formaram a base da filosofia ocidental. Vivia de maneira humilde, percorrendo descalço as ruas de Atenas. Tornou-seo filósofo por excelência, “amigo do saber”. Passou a ensinar em praça pública, sem cobrar pelos seusensinamentos, ao contrário do que faziam os sofistas. Seu método consistia em fazer perguntas queconduziam o discípulo à descoberta da verdade. Ele entendia que a filosofia é necessária para todas as

 pessoas inteligentes.

Sócrates permaneceu na história como um exemplo de homem que viveu de acordo com seus princípios, mesmo que esses lhe custassem a vida. E foi o que aconteceu. Como os poderosos da épocanão o toleravam, ele acabou sendo preso e condenado a beber um veneno chamado cicuta.

Quem ainda não conhece a biografia de Sócrates deve fazer essa pesquisa, pois vale a pena.

AULA 41 Revisão

Quem de vocês tem se esforçado para ter um bom convívio entre si e entre os demais colegas?O professor deve incentivar respostas.

 Nas últimas aulas de valores humanos, falamos sobre como os grandes filósofos entendiam afelicidade.

Alguém se lembra do que disse algum deles?O professor deve incentivar respostas.

O filósofo Humberto Rohden disse: “Ser feliz é estar em perfeita harmonia com a constituição doUniverso”.

Estar em harmonia com a constituição do universo é o mesmo que estar em harmonia com as leis

universais ou cósmicas, fundamentadas no amor e na justiça. As pessoas que procuram vivenciar essasleis são felizes, apesar das dificuldades e dos sofrimentos naturais do ser humano, porque a felicidade éum dom que construímos dentro de nós.

O filósofo Tales de Mileto disse: “A felicidade do corpo consiste na saúde, e a do espírito, na

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sabedoria”.O que vocês entendem por sabedoria?O professor deve incentivar respostas.

A sabedoria não deve ser confundida com inteligência. Há muita gente inteligente no mundo, mas

que usa esse valor para beneficiar a si mesmo ou, pior ainda, para prejudicar os outros.Todos temos uma espécie de conhecimento interior, e algumas pessoas, mesmo sem muitainstrução, possuem a capacidade de observar e analisar e usam esse conhecimento para o bem, comequilíbrio e bom senso. Isto é sabedoria.

O cientista e filósofo Blaise Pascal disse: “O prazer dos grandes homens consiste em poder tornar os outros mais felizes”.

O professor deve incentivar respostas e socializar o tema. 

Somente as pessoas pequenas, não no tamanho físico, mas como seres humanos, não se preocupamcom a felicidade dos outros.

Já as pessoas que possuem grandeza interior sentem-se felizes quando podem ajudar alguém,quando trabalham pelo bem da comunidade ou quando fazem algo para melhorar o mundo.

Vamos agora relaxar...Fechem os olhos e façam algumas respirações profundas, procurando relaxar... (dez segundos)Continuem com os olhos fechados até eu dizer que podem abri-los. Assim, vocês poderão

concentrar-se melhor.Cada um de vocês vai pensar agora em si mesmo com muito carinho... (três segundos) Imagine seu corpo todo envolvido numa luz branda, cheia de paz... (cinco segundos) Eu vou fazer uma prece, e vocês vão acompanhar, só no pensamento: “Deus, nosso pai, que és todo

 poder e amor, estás presente na luz do Anjo e também no coração humano... Teu amor em tudo está...

Caminha com os ventos, dá leveza às águas e beleza ao por do sol. Pedimos-te, então, que nos ajude aabrir espaços maiores para esse amor em nossos corações. Ajuda-nos a desenvolver mais fraternidade,mais solidariedade em nossos sentimentos, caminhando para o amor maior, que é o amor universal.Guarda-nos, Altíssimo Pai, em tua luz. Amém.”

AULA 42Que é ser desagradável?

O professor deve perguntar a alguns alunos, indicando-os ao acaso, se têm se lembrado de pedir desculpas, de usar o “faz favor”, de cumprimentar as pessoas ao encontrá-las e de agradecer pelas

 gentilezas recebidas.

Hoje vamos fazer um trabalho sobre um valor que tem dois lados. Aliás, todos os valores têmsempre dois lados, um bom e outro ruim.

O trabalho de hoje é para definirmos o que é ser desagradável. Na próxima aula, vamos definir oque é ser agradável.

O professor deve pedir aos alunos que definam o que é ser desagradável e ir anotando as respostasno quadro-negro. Para ativar mais, pode-se dividir a turma em dois grupos, por exemplo, o da direita e oda esquerda, para ver qual deles apresenta maior número de exemplos.

Vejamos alguns exemplos de ser desagradável: cheirar a suor ou a sujeira, ter mau hálito, falar altodemais, ter hábitos nojentos, ser escandaloso, ser mal-educado, tossir ou espirrar no rosto de outra pessoa,ser invasivo, etc.

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muitas discussões e desentendimentos. Os países que praticam alteridade respeitam as outras nações e não procuram interferir em suas decisões e ações. Isto também evita muitas guerras.

Podemos, então, dizer que a alteridade é uma fórmula para a paz.

AULA 45  Aprimorar a alma – Conclusão

Quem de vocês tem procurado ser uma pessoa alteritária, ou seja, uma pessoa que respeita os quesão diferentes?

O professor deve incentivar respostas.

 Na última aula de valores humanos, nós contamos que Mariazinha disse à sua mãe que o professor de religião havia passado uma fórmula para quem desejasse aprimorar a própria alma.

Quem lembra qual era essa fórmula?O professor deve incentivar respostas, lembrando que a fórmula era a de procurar sempre

desenvolver estados de espírito de alteridade, afetividade, humildade e contentamento.

 Nós já conversamos a respeito da alteridade, que é o respeito que devemos ter pelos que sãodiferentes de nós, procurando aprender com essas diferenças.

O segundo valor apresentado foi a afetividade. Quem de vocês tem procurado ser mais afetuoso?O professor deve incentivar respostas.

O terceiro valor foi a humildade.Vamos ver quem vai definir melhor o que é humildade.O professor deve incentivar respostas.

Muita gente confunde humildade com pobreza e com falta de cultura, mas esse é um grandeengano. Os grandes seres, aqueles que fizeram a diferença em todas as épocas, foram humildes e sempre

 pregaram a necessidade de desenvolver esse valor.Ser humilde é não ser orgulhoso nem arrogante, é não se achar superior aos outros.A pessoa humilde reconhece o próprio valor na medida justa, mas não fica exibindo seus

 predicados, nem deseja ter a admiração dos outros. Da mesma forma, reconhece os valores dos outros enunca tenta diminuí-los.

O quarto valor daquela fórmula do professor de Mariazinha... quem se lembra?O professor deve incentivar respostas, lembrando que se trata do contentamento.

O contentamento é um valor muito importante no aprimoramento da nossa alma, porque nos deixamais leves. A pessoa que sempre está contente não vive a reclamar nem a se maldizer, como muita gentefaz. Quando estamos contentes, fica muito mais fácil perdoar, sermos pacíficos e fraternos.

As pessoas contentes são muito mais simpáticas e agradáveis.O contentamento também é um verdadeiro elixir de vida e saúde. Vale a pena fazer como a

Polyana, que sempre procurava ver o lado bom de tudo.

AULA 46 Revisão

 Nas últimas aulas de valores humanos, falamos sobre o que é ser agradável e desagradável.Quem de vocês tem procurado ser uma pessoa agradável?O professor deve incentivar respostas.

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 Mas é importante observar que nem tudo agrada a todos.Por exemplo, as pessoas que adoram fofocas ou futilidades não se agradam com conversas que não

tenham esses ingredientes, mas, se queremos desenvolver nossos valores reais, não devemos “entrar naonda deles”.

É importante sermos agradáveis pelos nossos próprios valores, tais como a boa educação, as boasmaneiras, a sinceridade, o afeto, o respeito, etc.

Depois narramos o episódio no qual Mariazinha contava à mãe, dona Ilka, a fórmula que o professor de religião tinha dado para o aprimoramento da alma.

Alguém lembra qual era essa fórmula?O professor deve incentivar respostas, lembrando que a fórmula sugeria cuidar de desenvolver 

 sempre estados de espírito de alteridade, afetividade, humildade e contentamento.

Alguém ainda se lembra do que é alteridade?O professor deve incentivar respostas, lembrando que ser alteritário é aceitar os que são diferentes

de nós, respeitar essas diferenças e até procurar aprender com os que são diferentes.

A alteridade é uma fórmula para a paz, porque a pessoa alteritária aceita os outros como eles são e procura conviver bem com eles. Isto evita muitas discussões e desentendimentos.

Os outros três valores da fórmula do professor de Mariazinha foram afetividade, humildade econtentamento.

Então, se queremos aprimorar nossa alma, devemos procurar desenvolver não apenas esses valores,mas todos os que temos ensinado em nossas aulas.

Vamos agora relaxar...

Fechem os olhos e façam algumas respirações profundas, procurando relaxar... (dez segundos)Continuem com os olhos fechados até eu dizer que podem abri-los. Assim, vocês poderão

concentrar-se melhor.Cada um de vocês vai pensar agora em si mesmo com muito carinho... (três segundos) Imagine seu corpo todo envolvido numa luz branda, cheia de paz... (cinco segundos) Eu vou fazer uma prece, e vocês vão acompanhar, só no pensamento: “Senhor dos Mundos, excelso

criador de todas as coisas, queremos agradecer-te pela natureza e por tudo que ela nos dá... pelos nossosfamiliares, pela amizade, pelo amor... Graças Te damos pela escuridão da noite e pelas claridades doamanhecer, que trazem a cada dia novas esperanças ao coração. Graças Te damos, Senhor, pela vida, pela

 paz, pela alegria... Fica sempre conosco, Senhor, para alegrar os nossos corações. Amém.”

AULA 47Sentir vergonha – Parte 01 

Algum de vocês gosta de aparecer?O professor deve incentivar respostas, explicando que, se queremos aparecer, que o façamos

ativando nossos valores, não exibindo nosso lado feio.

Antero era filho de pais muito pobres. A mãe, dona Joana, trabalhava como faxineira numa casa de pessoas muito ricas, e o pai, seu Arnaldo, era mecânico. O dinheiro era tão pouco que precisavam

economizar em tudo para poderem sobreviver.O fogão, de tão velho, precisava ficar escorado por tijolos. A geladeira estava toda enferrujada, e osmóveis da casa estavam em péssimas condições. A comida era bem simples: arroz, feijão, alguns pedaçosde carne ou de frango cozidos com soja e salada de legumes. Frutas e legumes nunca faltavam, porque

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dona Joana ia sempre ao mercado buscar os que não estavam muito bonitos e seriam jogados fora, masdava para aproveitar muito bem.

Só as roupas e os calçados de Antero eram bonitos, de marca, embora usados, porque eram dados pelos patrões de dona Joana, que tinham um filho um pouco maior que ele.

Como era excelente aluno, Antero conseguiu bolsa de estudos numa escola particular. Ele fazia o

que podia para ninguém descobrir que era pobre.Uma vez que não havia dinheiro para comprar lanche na escola, ele levava de casa e, quandoalguém tirava onda com ele, dizia:

 – Minha mãe não quer que eu fique comendo esses lanches daqui, pois não são saudáveis.

O que vocês acham dessa atitude de Antero? Acham que está certo a pessoa se envergonhar pelofato de ser pobre?

O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

 Após citar cada um dos itens abaixo, o professor deve incentivar respostas, antes de passar adiante.

Levante a mão quem se envergonharia de ser feio, ser mal-educado, ser pobre, desenvolver vícios,ser desonesto, ser mau, ser preguiçoso, ser invejoso.

 Na próxima aula de valores humanos, vamos refletir mais sobre os motivos que devem ou não fazer uma pessoa sentir-se envergonhada.

AULA 48Sentir vergonha – Parte 02

Quem de vocês tem procurado alimentar o próprio espírito com coisas bonitas?

O professor deve incentivar respostas.

 Na última aula de valores humanos, falamos sobre os motivos que devem ou não fazer uma pessoasentir-se envergonhada e pedimos que levantasse a mão quem se envergonharia de ser feio, ser mal-educado, ser pobre, desenvolver vícios, ser desonesto, ser mau, ser preguiçoso, ser invejoso.

Vamos analisar essa questão, começando pelo primeiro item: “ser feio”. Nós só devemos sentir vergonha pelas nossas atitudes erradas, pelas coisas erradas que fazemos,

 porque elas só dependem de nós, da nossa vontade.Mas, se nascemos feios, a culpa não é nossa, por isso não temos que nos envergonhar por causa

disso. É verdade que nesse caso podemos melhorar nossa aparência com alguns cuidados e, principalmente, podemos parecer bonitos se o nosso interior for bonito.

O que significa ter o interior bonito?O professor deve incentivar respostas.

O que faz com que o nosso interior seja bonito são os valores que cultivamos, ou seja, a simpatiaque expressamos, a gentileza de que usamos ao tratar com os outros, a afetividade, a honestidade, a nãoviolência, o esforço que fazemos para estudar e conseguir alcançar nossos objetivos, o respeito quedemonstramos pela vida, pelas pessoas, pela natureza, pelas leis, etc. Tudo isso nos deixa bonitos por dentro.

Então, é mais importante sermos bonitos por fora ou por dentro?

O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.Assim, a pessoa que é do bem, que é da paz, que é educada e simpática, mesmo sendo feia

fisicamente, sempre vai nos parecer agradável, e podemos até achá-la bonita.

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a sensibilidade alheia e podem ser inoportunas ou inconvenientes.As pessoas mal-educadas não são bem aceitas em todos os ambientes e encontram dificuldade para

fazer amizades.Quem aqui quer ser uma pessoa bem-educada?O professor deve incentivar respostas.

Muito bem. Vamos relacionar algumas ações e atitudes próprias das pessoas mal- educadas e quedevemos evitar.

O professor deve pedir aos alunos que digam o que, em seu entendimento, é falta de educação e socializar o tema.

AULA 51 Revisão

Quem de vocês se considera uma pessoa bem-educada?

O professor deve incentivar respostas.

 Nas últimas aulas de valores humanos, começamos a falar sobre o que nos faz sentir vergonha.Vamos ver quais situações ou atitudes deveriam realmente nos envergonhar.O professor deve incentivar respostas e socializar ao tema, lembrando situações ou atitudes, como

 ser mal-educado, desenvolver vícios, ser desonesto, ser mau, ser preguiçoso, ser invejoso.

Dissemos também que ser feio não é motivo para alguém se envergonhar, porque só devemos sentir vergonha pelas nossas atitudes erradas, pelas coisas erradas que fazemos, porque elas só dependem denós, da nossa vontade.

Se nascemos feios, a culpa não é nossa, por isso não temos que nos envergonhar disso. É verdade

que nesse caso podemos melhorar nossa aparência com alguns cuidados e, principalmente, podemos parecer bonitos se o nosso interior for bonito.

Quem se lembra do que significa ter o interior bonito?O professor deve incentivar respostas.

A simpatia que expressamos, a gentileza de que usamos ao tratar com os outros, a afetividade, ahonestidade, a não violência, o esforço que fazemos para estudar e conseguir alcançar nossos objetivos, orespeito que demonstramos, tudo isso nos deixa bonitos por dentro.

A beleza interior é muito mais importante, porque é a nossa verdade. Ela não envelhece, não ficaenrugada nem caída com o passar do tempo.

Também dissemos que a má educação é um daqueles itens que nos devem envergonhar.Uma pessoa mal-educada age de tal forma que suas atitudes e ações incomodam outras pessoas,

ferem a sensibilidade alheia e podem ser inoportunas ou inconvenientes.As pessoas mal-educadas não são bem aceitas em todos os ambientes e encontram dificuldade para

fazer amizades.Mas agora vamos relaxar...Fechem os olhos e façam algumas respirações profundas, procurando relaxar... (dez segundos) Continuem com os olhos fechados até eu dizer que podem abri-los. Assim, vocês poderão

concentrar-se melhor.Cada um de vocês vai pensar agora em si mesmo com muito carinho... (três segundos) 

Imagine seu corpo todo envolvido numa luz branda, cheia de paz... (cinco segundos) Eu vou fazer uma prece, e vocês vão acompanhar, só no pensamento: “Pai nosso que estás no céu eem toda parte, pedimos que nos ajude a nunca ser egoístas ou ambiciosos, mas sim fraternos. Ajuda-nos arespeitar os outros e a nós mesmos, a ser sempre honestos e a dizer sempre a verdade. Pedimos também

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lugar onde ela estava.As árvores são muito importantes para a continuação da vida na Terra. Alguém sabe por quê?O professor deve incentivar respostas.

Vejamos algumas funções das árvores:

a) Permitem maior infiltração de água no solo, alimentando os lençóis freáticos, que formam asnascentes e os rios. b) Reduzem o impacto causado pelas chuvas, evitando a erosão do solo e o consequente

assoreamento dos recursos hídricos. Quando é absorvida pelas plantas, a água volta à atmosfera em formade vapor, pela transpiração das folhas, que também origina partículas necessárias para a formação dasnuvens.

d) Dão sombra, deixando os ambientes mais frescos. Além disso, dão alimento e abrigo aos pássaros.

Das árvores frutíferas nem há o que se falar, devido à riqueza das frutas que nos proporcionam.Como vocês acham que seria a Terra se não existissem árvores?

O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

AULA 55Sentir vergonha – Parte 08

Algum de vocês gosta de aparecer?O professor deve incentivar respostas, explicando que, se queremos aparecer, que o façamos

ativando nossos valores, não exibindo nosso lado feio.

 Nas últimas aulas de valores humanos, estivemos conversando sobre a boa educação. Agora vamos

relacionar mais algumas ações e atitudes próprias de pessoas educadas.

1 – Pedir licença quando tiver de passar entre duas ou mais pessoas.Quem aqui costuma passar entre pessoas que estão conversando, sem pedir licença?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, lembrando que nunca se deve passar 

entre pessoas que estão conversando, mesmo pedindo licença, se houver outro caminho.

2 – Pedir licença para levantar-se da mesa, nas refeições.Alguém aqui costuma pedir licença para levantar-se da mesa, nas refeições?O professor deve incentivar respostas. 

3 – Não ficar pulando em cima de poltronas ou sofás.Alguém aqui costuma fazer isso?O professor deve incentivar respostas. 

4 – Não ficar tocando ou pegando objetos em lojas nem em casa de outras pessoas.Isso é muito feio, e muita gente faz isso. Nós podemos perfeitamente olhar algum objeto, admirá-lo,

sem pegá-lo, a não ser que estejamos querendo comprá-lo.

5 - Evitar interromper a conversa de adultos.Como vocês fazem, quando precisam interromper uma conversa entre adultos?

O professor deve incentivar respostas e socializar o tema. 6 – Não assistir à tevê ou ouvir música com alto volume de forma a incomodar outras pessoas.

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As pessoas sem educação é que gostam de ligar o som em alto volume, e o fazem, muitas vezes, para mostrar aos vizinhos e às demais pessoas que possuem um som potente.

Só que elas não se apercebem de que ligar o som em alto volume demonstra falta de educação.Além disso, é também falta de respeito para com os outros. Ninguém tem obrigação de ficar ouvindo osom de quem quer que seja.

AULA 56 Revisão

 Nas últimas aulas de valores humanos, estivemos falando sobre o que deve nos fazer sentir vergonha, mais precisamente sobre “falta de educação”.

Vamos ver agora quem saberá citar ações e atitudes próprias de pessoas educadas.Quem começa?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

A seguir, ações e atitudes que foram relacionadas nas últimas aulas:1 – Não gritar ou falar alto demais, em presença de outras pessoas.2 – Não falar de boca cheia.3 – Se precisar arrotar diante de outros, fazê-lo com o mínimo ruído possível e colocando a mão

 sobre a boca.4 – Ao espirrar ou tossir, cobrir a boca com um lenço ou com a mão.5 – Agradecer sempre que receber uma gentileza ou um presente.6 – Sempre cumprimentar as pessoas e responder aos cumprimentos recebidos.7 – Nunca jogar lixo no chão, mas apenas em lixeiras.8 – Pedir licença quando tiver de passar entre duas ou mais pessoas.9 – Pedir licença para levantar-se da mesa, nas refeições.

10 – Não ficar pulando em cima de poltronas ou sofás.11 – Não ficar tocando ou pegando objetos em lojas nem em casa de outras pessoas.12 – Evitar interromper a conversa de adultos.13 – Não ouvir tevê ou música com alto volume, de forma a incomodar outras pessoas.

Vamos agora relaxar...Fechem os olhos e façam algumas respirações profundas, procurando relaxar... (dez segundos) Continuem com os olhos fechados até eu dizer que podem abri-los. Assim, vocês poderão

concentrar-se melhor.Cada um de vocês vai pensar agora em si mesmo com muito carinho... (três segundos) Imagine seu corpo todo envolvido numa luz branda, cheia de paz... (cinco segundos) Eu vou fazer uma prece, e vocês vão acompanhar, só no pensamento: “Pai nosso que estás no Céu e

em toda parte, estamos aqui reunidos para pedir-te paz, saúde e alegria. Pedimos também proteção eamparo a nós e às nossas famílias. Guarda-nos em tua luz e nos livra de todos os perigos. Dá-nos sempreo que precisamos para nossa sobrevivência e guarda-nos de todas as tentações que possam nos induzir afazer o que não devemos. Abençoa a humanidade inteira, ajudando as pessoas a se tornarem melhores,mais fraternas, mais justas e mais honestas. Assim seja.”

AULA 57Sentir vergonha – Parte 09

O professor deve perguntar aos alunos se têm se lembrado de pedir desculpas, de usar o “faz favor”, de cumprimentar as pessoas ao encontrá-las e de agradecer pelas gentilezas recebidas.

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 por dentro?O professor deve incentivar respostas. 

 Não é muito melhor a pessoa aparecer através das boas qualidades que possui? O que vocêsacham?

O professor deve incentivar respostas e socializar o tema. 

AULA 59Sentir vergonha – Parte 11

“Se queremos deixar nosso interior mais bonito, mais agradável, podemos fazê-lo escolhendocoisas melhores e mais bonitas para ouvir, ver e falar.”

 Nas últimas aulas de valores humanos, temos conversado sobre situações que deveriam ou não nosdeixar envergonhados, e já analisamos dois itens: ser feio e ser mal-educado.

Hoje vamos ver o terceiro item: ser pobre.Já narramos aqui o caso de Antero, que tinha vergonha de ser pobre. Estão lembrados?

Vocês acham que a pessoa pobre é inferior às outras?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema. 

A pobreza, a riqueza ou qualquer outra situação na qual a vida nos coloca devem ser vistas comouma oportunidade de aprendizado para nós.

O rico tem ocasião de aprender a ser fraterno, solidário, e a utilizar os bens que possui em benefícioda comunidade. Quanto mais dinheiro alguém tem, maior é a sua responsabilidade perante a vida.

O pobre tem a oportunidade de trabalhar, estudar e lutar para melhorar sua condição e, com isso,

com essa luta, vai adquirindo valores como a força de vontade, a tenacidade e experiência.Outro valor importante que o pobre tem mais possibilidades para assimilar é a solidariedade.

Alguém aqui sabe por quê?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, lembrando que a pessoa que precisa

lutar mais pela sobrevivência, que sofre necessidades variadas, sente pena do sofrimento dos outros, eisto deve torná-la mais solidária.

Vocês acham que uma pessoa estudiosa, trabalhadora, honesta, deve sentir-se envergonhada por ser  pobre?

O professor deve incentivar respostas e socializar o tema. 

Vergonhoso é ser preguiçoso, mentiroso, desonesto, invejoso, agressivo, etc.Assim, só devemos nos envergonhar das coisas erradas que fazemos.

E, quanto a uma pessoa rica, mas preguiçosa, desonesta, sem ética, mau caráter... Ela deve sentir vergonha pelo que é?

O professor deve incentivar respostas e socializar o tema. 

AULA 60

Sentir vergonha – Parte 12 

Quem de vocês tem procurado ser uma pessoa educada, gentil?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

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O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, lembrando que o que torna as pessoasinferiores são os valores negativos que cultivam, e não a sua condição social ou a sua aparência.

Outra pergunta que fizemos foi se uma pessoa deve envergonhar-se porque a mãe é faxineira ouempregada doméstica, ou porque o pai é alcoólatra.

Ser filho de faxineira ou de empregada doméstica não é motivo de vergonha, porque essas são profissões tão dignas quanto outra qualquer. Muitas pessoas ilustres, muitos cientistas e profissionaisrespeitados são filhos de pessoas que trabalharam em atividades as mais humildes e lutaram muito paraconseguir educá-los. Isto deve ser motivo para um filho orgulhar-se dos pais que tem.

Também ninguém tem culpa por ter um pai ou mãe alcoólatra, mas, se resolver seguir o mauexemplo, aí sim, terá do que se envergonhar.

Vamos agora relaxar...Fechem os olhos e façam algumas respirações profundas, procurando relaxar... (dez segundos) Continuem com os olhos fechados até eu dizer que podem abri-los. Assim, vocês poderão

concentrar-se melhor.

Cada um de vocês vai pensar agora em si mesmo com muito carinho... (três segundos) Imagine seu corpo todo envolvido numa luz branda, cheia de paz... (cinco segundos) Eu vou fazer uma prece, e vocês vão acompanhar, só no pensamento: “Deus, inteligência suprema,

causa primária de todas as coisas, abençoa a humanidade inteira. Alivia a dor de quem está doente ousofrendo. Ajuda as crianças abandonadas, as crianças sem lar, a encontrarem uma família. Protege todasas crianças da Terra, livrando-as de todos os perigos e ajudando-as a se tornarem pessoas do bem.Auxilia-nos a fim de que possamos ser presenças boas, onde estivermos. Por tudo te agradecemos, Senhor Deus, pai de justiça e amor. Amém.”

AULA 62

Sentir vergonha – Parte 13 

Quem de vocês tem procurado ser uma pessoa pacífica?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

Em nossas aulas de valores humanos, temos conversado sobre as coisas que devem ou não nosfazem sentir vergonha. Hoje vamos falar sobre a desonestidade.

Quem sabe definir o que é desonestidade?O professor deve incentivar respostas. 

A desonestidade é falta de caráter.Muitas pessoas aprenderam a ser desonestas com os adultos com os quais conviveram desde a

infância, mas o convívio com pessoas desonestas não serve como desculpa. Alguém sabe dizer por quê?O professor deve incentivar respostas, lembrando aos alunos que todas as pessoas sempre sabem o

que é certo e o que é errado, pois isto está impresso em suas consciências.

Quem de vocês conhece algum caso de pessoa que cresceu em meio a pessoas desonestas, mas nãose corrompeu?

O professor deve incentivar respostas. 

São inúmeros os casos de pessoas que crescem em meio a pessoas desonestas, mas não se

corrompem. São pessoas de caráter, que se guiam pela própria consciência.Mas ser desonesto não é somente roubar. É também levantar falso contra alguém, conseguir ascoisas passando por cima de outras pessoas, mentir, enganar, etc.

Alguém aqui tem o mau costume de levantar falso?

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O professor deve incentivar respostas.

Hoje, em nossa aula de valores humanos, vamos apresentar mais algumas citações de sábios daantiguidade sobre “desonestidade”.

Cícero foi um dos mais famosos filósofos da Roma antiga, que viveu há mais de 2.000 anos. Eledisse: “É da natureza do desonesto enganar usando mentiras”.Algum de vocês tem o hábito de mentir?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema. 

Um poeta da Roma antiga, conhecido como Juvenal, porque seu nome em latim é meiocomplicado, certa vez disse: “Nenhum homem desonesto é feliz, muito menos o corruptor”.

Quem de vocês sabe o que é corruptor?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, explicando aos alunos o que é corruptor. 

Também o rei Salomão, que viveu muito tempo antes de Cristo e que ficou conhecido pela sua

sabedoria, disse: “Aquilo que se consegue com desonestidade não serve de nada”.

Outro italiano, Aldo Manuzio, que viveu há mais ou menos 500 anos, disse: “O ganho desonestotraz a desgraça”.

Muitas pessoas se tornam desonestas por ambição, pelo desejo de ter o que não podem comprar.Outras se tornam desonestas para enriquecer facilmente, como é o caso de muitos políticos, não só

no Brasil, mas também em outros países. Muitos desses políticos desonestos receberam boa educação nainfância; muitos deles puderam estudar, fazer curso superior, mesmo assim são corruptos.

Como podemos ver, a desonestidade é mesmo falta de caráter.

Então, vamos sempre lembrar que a melhor riqueza que alguém pode possuir é ter um bom caráter,ser digno e honrado.

AULA 65Sentir vergonha – Parte 16  

Quem de vocês gosta de aparecer?O professor deve incentivar respostas, explicando que, se queremos aparecer, que o façamos

ativando nossos valores, não exibindo nosso lado feio.

 Nós começamos esta série de aulas sobre os motivos que devem ou não levar uma pessoa a sentir-se envergonhada, citando oito situações ou causas: ser feio, ser mal-educado, ser pobre, desenvolver vícios, ser desonesto, ser mau, ser preguiçoso, ser invejoso.

É claro que há muito mais coisas das quais devemos nos envergonhar, mas citamos as principais.Até agora já falamos sobre as cinco primeiras. Agora vamos falar sobre “ser mau”.

O que vocês entendem por ser mau?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

Ser mau é agir com maldade, tanto em relação a outras pessoas quanto a animais.Há muitas pessoas más no mundo, mas todas sempre acabam colhendo o que plantam.A vida é como um caminho de ida e volta. Na ida, vamos semeando ações e, na volta, colhemos os

frutos da sementeira que fizemos. Se forem boas ações, colheremos bons frutos, mas, se nossas ações

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forem más, colheremos frutos maus.O penúltimo item que elencamos sobre os motivos que devem, ou não, fazer uma pessoa sentir-se

envergonhada foi “ser preguiçoso”.Quem aqui se considera preguiçoso?O professor deve incentivar respostas.

A enciclopédia livre da Internet, a Wikipédia, diz que preguiça pode ser interpretada também comoaversão ao trabalho, negligência, indolência, morosidade, lentidão, pachorra, moleza, dentre outras coisas.

O preguiçoso é aquele indivíduo que não gosta de atividades nas quais precise fazer esforço físicoou mental.

Tais pessoas, se não se esforçarem para mudar, acabam como parasitas, encostados à família, sódando despesas, sem contribuir em nada.

Muitos desses parasitas se fazem de doentes ou inventam muitas situações irreais para justificar a preguiça, mas sempre acabam se dando mal.

Vocês não acham que é bom demais a pessoa estudar, esforçar-se e conseguir crescer e situar-se

 bem na vida através dos próprios merecimentos?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

AULA 66 Revisão 

Em nossas aulas de valores humanos, temos conversado sobre as coisas que devem ou não nosfazem sentir vergonha, e uma delas é a desonestidade.

Vocês acham que desonestidade é falta de caráter?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

As pessoas de caráter são honestas. Podem até crescer em meio a pessoas desonestas, mas não secorrompem, porque se guiam pela própria consciência.

Outra coisa que deveria envergonhar alguém é o fato de “ser mau”.

O que vocês entendem por ser mau?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

Ser mau é agir com maldade, tanto em relação a outras pessoas quanto a animais.Há muitas pessoas más no mundo, mas todas sempre acabam colhendo o mal que plantaram.Também elencamos a preguiça como algo vergonhoso.A pessoa preguiçosa não sobe na vida honestamente, porque isto exige esforço.Vocês não acham que é bom demais a pessoa estudar, esforçar-se e conseguir crescer e situar-se

 bem na vida através dos próprios merecimentos?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

Vamos agora relaxar...Fechem os olhos e façam algumas respirações profundas, procurando relaxar... (dez segundos) Continuem com os olhos fechados até eu dizer que podem abri-los. Assim, vocês poderão

concentrar-se melhor.Cada um de vocês vai pensar agora em si mesmo com muito carinho... (três segundos) 

Imagine seu corpo todo envolvido numa luz branda, cheia de paz... (cinco segundos) Eu vou fazer uma prece, e vocês vão acompanhar, só no pensamento: “Pai nosso que estás nos Céuse em toda a parte, favorece a paz no meu lar, para que nele não haja discórdia ou malquerença, mas simharmonia, entendimento e bem-querer. Faz com que eu possa ser no meu lar uma presença boa; onde

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houver ofensa, que eu promova o perdão; onde houver discórdia, eu promova a paz. Ajuda-me também aser uma pessoa fraterna e honesta, respeitando os outros e também a mim mesmo. Assim seja.”

AULA 67

Sentir vergonha – Parte 17  

Algum de vocês se considera invejoso?O professor deve incentivar respostas.

Agora vamos falar sobre o último item que elencamos sobre os motivos que devem, ou não, fazer uma pessoa sentir-se envergonhada: “ser invejoso”.

Vocês acham que “ser invejoso” é motivo para alguém sentir-se envergonhado?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

É comum encontrar, em estabelecimentos comerciais, um cartaz que diz assim: “Se a sua estrela

não brilha, não queira apagar a minha”.Os dizeres desses cartazes falam com muita clareza sobre o que acontece no íntimo de um invejoso.A inveja é um sentimento de aversão ao que alguém tem; o invejoso quer, mas não tem, ou seja, ele

deseja apagar a estrela brilhante do outro, porque a dele está apagada, em sentido figurado.É meio complicado, não é?Mas a inveja tanto pode focar-se em coisas materiais como em qualidades inerentes ao ser.O que isso significa? Quem sabe?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, explicando que o invejoso tanto pode

invejar coisas materiais, quanto qualidades, tais como a inteligência, as aptidões, a capacidade, oespírito de liderança, etc.

Como o invejoso não tem capacidade para conquistar de forma legítima aquilo que deseja, outalvez tenha preguiça de ir à luta, fica invejando os que foram à luta e conseguiram.

A inveja é uma das qualidades mais detestáveis numa pessoa.Porém é importante lembrar que tudo que fazemos contrariando as leis cósmicas reverte em

 prejuízo de nós mesmos. No caso do invejoso, ele se prejudica de várias maneiras:a) dificilmente consegue ter amizades verdadeiras, porque ninguém gosta de invejosos;

 b) atrasa a própria evolução como ser humano, porque, ao invés de estudar, trabalhar, ir à luta paraconseguir o que quer, perde tempo e energia invejando os outros;

c) a inveja obscurece a consciência do invejoso;d) os sentimentos de inveja prejudicam a saúde em muitos sentidos.

Vemos, então, que, se quisermos andar de cabeça erguida, sem precisar sentir vergonha, devemosnos esforçar para vivenciar esses valores de que temos falado em nossas aulas.

AULA 68Solidariedade no trânsito (Colaboração de Socorro Souza)

Algum de vocês costuma jogar lixo em lugares impróprios?O professor deve incentivar respostas.O trânsito nas grandes cidades reflete o comportamento da população. A educação dos homens e

mulheres é posta à prova nas horas de congestionamento.Certo dia, a jovem Laura levava sua irmã a um hospital para cuidar de um braço ferido. Perdendomuito sangue, a menina gritava de dor e de medo. Laura corria em disparada. Numa via única e comtrânsito congestionado, ela pedia socorro aos motoristas, mas ninguém a atendia. Precisava tomar a direita

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 para em seguida dobrar e chegar a um hospital que estava próximo.Com a sinaleira ligada o tempo inteiro, pedia passagem, mas ninguém lhe dava. Desesperada, ela

saiu do carro e gritou em voz alta: – Me deixem pegar a via direita, preciso dobrar na próxima esquina para o hospital.Porém ninguém lhe dava atenção. Cada qual só queria saber dos próprios problemas e interesses.

Angustiada com o choro da irmãzinha, ela a colocou nos braços, bateu a porta do carro, deixando-oestacionado no meio da rua, e seguiu a pé para o hospital, complicando ainda mais a situação do trânsito.A buzina dos veículos era estridente, e a coisa foi ficando mais feia. Então, os motoristas dos dois

carros que estavam atrás do seu desceram de seus veículos e, junto com alguns transeuntes, empurraram ocarro de Laura para a calçada, desobstruindo a rua.

O trânsito seguiu seu curso normal, mas muitos problemas foram criados por causa da falta desolidariedade das pessoas.

1° - Se os motoristas da fila ao lado tivessem sido solidários, teriam atendido a sinaleira do carro deLaura, que há tempos pedia passagem para a direita;

2º - Laura não teria saído desesperada deixando o carro obstruir o trânsito;3º - os motoristas da fila não teriam colocado seu carro na calçada;

4º - Laura não teria recebido multa por estacionar em local proibido.Essa narrativa mostra o quanto a falta de solidariedade e a impaciência podem comprometer a vidade outras pessoas.

O professor deve socializar o tema

AULA 69Vida bem ou mal vivida – Parte 01

“Se queremos deixar nosso interior mais bonito, mais agradável, podemos fazê-lo escolhendocoisas melhores e mais bonitas para ouvir, ver e falar.” 

 Na Terra, existe todo tipo de pessoas.Há os que, ao morrer, não deixam saudades, porque cuidaram de utilizar os bens da vida apenas

 para si mesmos; são os egoístas que não souberam ou não quiseram construir afetos. Esses são logoesquecidos, como se nunca tivessem existido, e, quando alguém por acaso se lembra deles, o fazem deuma maneira ruim, ou com um sentimento de piedade, porque viveram, mas não souberam viver; saíramda vida sem deixar saudades.

O que vocês acham? Vale a pena viver com egoísmo e sem criar afetos em torno de si?O professor deve incentivar respostas.

Outros, ao morrerem, deixam muita gente aliviada. São daqueles que passaram seu tempo na Terrafazendo o mal, prejudicando, roubando ou maltratando, matando e fazendo crueldades e perversidades.Em pouco tempo, são também esquecidos, e, quando alguém por acaso se lembra deles, o fazem de umamaneira ruim, com ódio, ou com piedade, porque são criaturas que receberam a benção da vida, mas nãosouberam aproveitá-la.

O que vocês acham? Vale a pena viver fazendo o mal? Vale a pena ser mau?O professor deve incentivar respostas.

Há também outro tipo de pessoas que, ao morrer, na maioria dos casos, deixa aliviada a família e as

 pessoas mais próximas. Alguém sabe dizer que tipo de pessoas é esse?O professor deve incentivar respostas, explicando que esse tipo de pessoas são os viciados emdrogas e/ou em álcool.

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A situação desses viciados é muito ruim, porque geralmente não são más pessoas, apenas sedeixaram levar pela tentação de experimentar, acreditando que não iriam criar vício.

Algum de vocês conhece alguém viciado em drogas ou em álcool?O professor deve incentivar respostas e, se alguém disser que conhece, perguntar se sabe como tal 

 pessoa se iniciou no vício. 

 Na próxima aula de valores humanos, voltaremos a este assunto.

AULA 70Vida bem ou mal vivida – Conclusão

Quem de vocês tem procurado alimentar o próprio espírito com coisas bonitas?O professor deve incentivar respostas.

Hoje vamos voltar a falar sobre os vícios, porque eles são muito traiçoeiros, e a cada dia mais emais pessoas embarcam neles, numa viagem difícil que sempre provoca muito sofrimento.Alguns vícios demandam mais tempo para dominar a pessoa. Já outros, como é o caso do “craque”,

viciam desde a primeira experimentação.Quem de vocês já viu, ao vivo ou na tevê, um viciado em craque?O professor deve incentivar respostas. 

O infeliz que cai nas garras do craque logo se transforma numa criatura digna de pena, que passa aviver apenas em função do vício, um vício terrível que leva à morte em pouco tempo.

Mas as outras drogas também são terríveis, desde aquelas consideradas mais leves até às mais pesadas.

O álcool também é uma droga. Muitas pessoas são alcoólatras em potencial. Essas, mesmo bebendocom moderação, podem acabar completamente viciadas. Muitos outros, mesmo sem ser alcoólatras em

 potencial, gostam de beber e acabam adquirindo vício. Com o tempo, o álcool vai gerando inúmeros prejuízos no organismo do usuário. Além disso, também gera infinitos problemas, tanto ao viciado quantoa seus familiares e pessoas mais próximas.

Será que vale a pena tomar contato com drogas e se candidatar a estragar o próprio futuro?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema. 

 Nós tínhamos começado esta série citando alguns tipos de pessoas que morrem sem deixar saudades. Agora vamos falar sobre aquelas que deixam, não apenas saudades, mas também boaslembranças e exemplos que valem a pena ser seguidos.

Vamos fazer uma relação de pessoas que vale a pena lembrar. Quem começa?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

A história está repleta de personagens valorosos, que fizeram a diferença. São filósofos queajudaram a construir o pensamento da humanidade; cientistas que dedicaram suas vidas a bem da vida emtodas as suas expressões; pessoas que se dedicaram a ajudar o próximo necessitado; outros que buscaramelevar o espírito humano através da arte, e assim por diante.

É como disse o grande filósofo Platão, “o importante não é viver, mas sim, viver bem”.

AULA 71 Revisão 

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 Nas últimas aulas de valores humanos, falamos sobre os motivos que devem, ou não, fazer uma pessoa sentir-se envergonhada, e o último item apresentado foi “ser invejoso”.

A inveja é um sentimento muito mesquinho, próprio de pessoas sem valor. Estas são criaturas que,ao invés de batalhar honestamente pelo que desejam, ficam invejando os outros.

A inveja é uma das qualidades mais detestáveis numa pessoa.

Também falamos sobre as pessoas que, ao morrer, não deixam saudades.São os egoístas que não souberam ou não quiseram construir afetos.São aqueles que passaram seu tempo na Terra fazendo o mal, prejudicando, roubando ou

maltratando, matando e fazendo crueldades e perversidades. Esses, ao morrerem, deixam muita gentealiviada.

O que vocês acham? Vale a pena ser mau?O professor deve incentivar respostas.

Há também outro tipo de pessoas que, ao morrer, na maioria dos casos, deixa aliviada a família e as

 pessoas mais próximas. Este tipo são os  viciados em drogas e/ou em álcool.A situação desses viciados é muito ruim, porque geralmente não são más pessoas, apenas sedeixaram levar pela tentação de experimentar, acreditando que não iriam criar vício.

E, quanto às pessoas que ao morrer deixam, não apenas saudades, mas também boas lembranças eexemplos que valem a pena ser seguidos?

Quem de vocês conhece ou sabe de pessoas assim?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

Vamos agora relaxar...Fechem os olhos e façam algumas respirações profundas, procurando relaxar... (dez segundos) Continuem com os olhos fechados até eu dizer que podem abri-los. Assim, vocês poderão

concentrar-se melhor.Cada um de vocês vai pensar agora em si mesmo com muito carinho... (três segundos) Imagine seu corpo todo envolvido numa luz branda, cheia de paz... (cinco segundos) Eu vou fazer uma prece, e vocês vão acompanhar, só no pensamento: “Pai de toda a vida, criador 

de tudo que há, envolve o nosso planeta Terra em vibrações de amor e de paz, em toda a sua extensão.Abençoa a natureza... na água, na terra e no ar. Abençoa o ser humano, ajudando todas as pessoas a setornarem mais fraternas, mais pacíficas e mais justas. Ampara aqueles que estão sofrendo e infunde emseus corações a esperança e a confiança. Abençoa a todos nós que aqui nos encontramos e também asnossas famílias. Finalmente te agradecemos por tudo, porque tudo em nossas vidas representa lições paraa nossa evolução. Assim seja.”

AULA 72 A importância do perdão

O que vocês acham do perdão? É importante perdoar?O professor deve incentivar respostas. Em seguida, deve dividir a classe em dois grupos, A e B.

 Por exemplo, os do lado direito seriam a turma A, e os do lado esquerdo, a turma B.

Vamos ver qual dos dois lados indica um maior número de razões para perdoar.O professor deve incentivar respostas e verificar qual dos lados venceu.

O perdão pacifica nosso interior, nos deixa mais leves e é ótimo para a saúde.Vamos fazer um exercício do perdão.Vamos fechar os olhos e respirar fundo algumas vezes para relaxar... (dez segundos) 

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Vamos imaginar que estamos no campo... (três segundos)Em torno de nós, há muitas flores, vermelhas, azuis, branquinhas, que exalam suave perfume.Olhamos em torno e percebemos que uma luz diferente começa a clarear a paisagem... Por meio das

flores, um anjo vem caminhando em nossa direção. Seu passo é calmo, e o semblante, belo e sereno. Todoo seu ser irradia bondade e amor. (três segundos) 

Ele para diante de nós, sorri com muita ternura e diz: “Não vale a pena guardar mágoas nemrancores, porque eles envenenam a alma. O melhor é perdoar... porque o perdão acalma, pacifica e deixa aalma leve e bem mais feliz.”

E assim, diante daquele anjo, envolvidos em seu amor, sentimos nosso coração cheio de paz, deamor e de perdão.

Pensamos, então, nas pessoas que nos magoaram ou nos maltrataram e perdoamos... Perdoamos detodo coração. (três segundos) 

O anjo nos sorri novamente e segue caminho, deixando em nossas almas uma sensação maravilhosade amor e de alegria. (três segundos) 

Vamos abrir tranquilamente os olhos e deixar que essa sensação tão boa de amor e de perdão permaneça em nossos corações.

AULA 73 A felicidade é um estado de espírito

Algum de vocês guarda rancor em seu coração e não consegue perdoar?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema lembrando a importância do perdão.

 Numa tarde chuvosa de domingo, Mariazinha conversava com sua mãe, dona Ilka, sobre afelicidade.

A felicidade, minha filha – dizia dona Ilka – é um estado de espírito que nós podemos construir.

Conheço muitas pessoas que sempre estão felizes, apesar de todas as situações difíceis que estejamatravessando. E olha que isto é muito importante para a saúde, porque a alegria é um verdadeiro elixir devida, saúde e bem-estar.

E vocês o que acham? Acreditam que é possível construirmos nosso estado de espírito?O professor deve incentivar respostas e fazer com os alunos uma experiência.Digamos que aqui é uma importante emissora de tevê, e vocês estão fazendo um teste para

 participar de uma novela.Pois bem, vamos ao teste.Vamos ver quem de vocês consegue fazer a melhor expressão de tristeza, como se estivessem

realmente muito tristes. (dez segundos)Agora façam uma expressão de alegria, como se estivessem muito felizes. (dez segundos)O professor deve perguntar aos alunos o que eles sentiram enquanto faziam a expressão de tristeza

e incentivar respostas. Em seguida, deve perguntar a eles o que sentiram enquanto faziam a expressão de alegria e

incentivar respostas.

Deu para perceber como nós conseguimos desenvolver os estados de espírito que desejamos?Certamente não é fácil desenvolver um estado de espírito alegre, contente, quando temos motivos

 para tristezas, ou quando estamos sofrendo. Mas, quando sabemos que um estado de espírito positivo nosfaz muito bem, fica mais fácil desenvolvê-lo.

O que vocês acham? Vamos colocar essa experiência na prática e procurar estar sempre contentes ealegres, apesar das dificuldades ou das tristezas?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

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 AULA 74

 Bastaria apenas uma lei

Quem de vocês costuma fazer uma prece à noite, antes de dormir?

O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

Vocês acham que é preciso haver muitas leis para que haja na Terra justiça, honestidade e paz, paraque todos possam viver bem e felizes?

O professor deve incentivar respostas.

Quem de vocês acredita que, a fim de haver felicidade para todas as pessoas na Terra, bastaria quetodos obedecessem apenas a uma lei, bem simplesinha?

O professor deve incentivar respostas.

Pois isso é verdade.

Quem sabe qual é essa lei, tão simples, mas tão importante?O professor deve incentivar respostas.

Essa lei, tão importante, tem sido ensinada aos mais diversos povos da Terra desde os tempos maisantigos. Vejam como ela é simples: “só fazer aos outros o que desejar que os outros lhe façam”.

Então, se eu quero que os outros sejam justos e honestos comigo, o que eu preciso fazer?O professor deve incentivar respostas, lembrando que para isso é preciso também ser justo e

honesto com os outros.

Se eu quiser que os outros me respeitem, que sejam educados e afetuosos comigo, o que eu precisofazer?

O professor deve incentivar respostas, lembrando que para isso é preciso também respeitar osoutros, ser educado e afetuoso com todos.

Mas aí temos um problema: nem todo mundo obedece a essa lei.Então, se nem todos a obedecem, nem sempre vamos ter bons resultados ao obedecer a ela, porque,

se sou justo, honesto, educado e afetuoso, sempre vou encontrar alguém que seja injusto, desonesto, mal-educado e agressivo comigo.

Vocês acham que, mesmo assim, vale a pena viver e agir de acordo com essa lei?O professor deve incentivar respostas.

 Não importa o que os outros façam. Cada um responde pelos próprios atos. Sempre que vivemos eagimos de acordo com as leis cósmicas, estamos nos tornando seres humanos melhores, estamos fazendoa diferença.

Além disso, quando obedecemos a essa lei, estamos iluminando nossa própria consciência e criandoalicerces de paz e de felicidade para nós mesmos.

AULA 75 Energias

Quem de vocês tem procurado ser uma pessoa pacífica?

O professor deve incentivar respostas. Por que será que há tanta violência no mundo? Alguém sabe?O professor deve incentivar respostas. 

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 Quando entramos numa igreja, onde as pessoas desenvolvem sentimentos elevados, de

religiosidade, de amor e de fé, podemos sentir um ambiente leve, agradável. Mas, se entramos num presídio, sentimos o ambiente muito pesado, difícil de suportar.

Isso acontece por causa dos sentimentos e pensamentos dos que ali vivem, como também por causa

do que falam.Hoje, na Terra, milhões de pessoas “curtem” a violência através de jogos eletrônicos, dos filmeschamados de “ação”, dos noticiários sobre violência que enchem a mídia e até das conversas que giramem torno desse tema.

Os bandidos se especializam em agredir, assaltar e matar, enquanto as polícias se esmeram emtécnicas para coibir as ações dos fora-da-lei.

Além disso, os países procuram se armar para defender-se ou para atacar outros países, e osarmamentos são cada vez mais sofisticados.

Podemos perceber, assim, que os ambientes humanos estão impregnados com energia agressiva, deviolência, e as pessoas sentem essa influência.

É comum vermos noticiários sobre alguém que pegou uma arma e saiu por aí matando gente

inocente.

Vocês acham que é possível mudar esse estado de coisas?O professor deve incentivar respostas, lembrando a importância de se evitar a violência, em todas

as suas formas.

Vocês acham que as crianças poderão mudar o mundo?O professor deve incentivar respostas.

As crianças podem, sim, mudar o mundo. Não agora, assim de imediato. Mas, se as crianças dehoje procurarem cultivar os valores da não violência, da honestidade, da fraternidade e todos esses valores

que temos ensinado nas aulas de valores humanos, elas começam desde logo a gerar boa influência emcasa, na escola, junto aos amigos, etc. e, futuramente, quando já forem adultas, poderão tomar medidas eagir, em busca de mudar as coisas. Além disso, irão somar-se aos milhões de pessoas que já trabalham

 para melhorar o mundo. Então, com esse grande reforço, com muita gente trabalhando por esse ideal, comcerteza o mundo vai se tornar bem melhor para todos.

O que vocês acham? Vale a pena tomar esse rumo?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

AULA 76 Revisão

 Nas últimas aulas de valores humanos, conversamos a respeito do perdão, essa atitude que pacificanosso interior, nos deixa mais leves e é ótimo para a saúde.

Então, fizemos um exercício do perdão. O que vocês acharam daquele exercício?O professor deve incentivar respostas. 

Depois falamos sobre a felicidade, dizendo tratar-se de um estado de espírito que podemosconstruir; sobre as muitas pessoas que sempre estão felizes, apesar de todas as situações difíceis queestejam atravessando.

Certamente não é fácil desenvolver um estado de espírito alegre, contente, quando temos motivos

 para tristezas, ou quando estamos sofrendo. Mas, quando sabemos que um estado de espírito positivo nosfaz muito bem, fica mais fácil desenvolvê-lo.

O que vocês acharam do que dissemos, numa das últimas aulas, sobre bastar apenas uma lei para

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de gratidão. Isto é muito bom.Também é muito bom saber que ajudamos uma pessoa quando ela se encontrava num momento de

aflição ou de necessidade. É muito confortador saber que fomos úteis. Vocês não acham?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

Os atos de bondade que praticamos e o bem que fazemos nunca se perdem. São ações que fazem bem a nós mesmos. Também há inúmeras situações em que uma pessoa, num momento de aflição, recebeuma ajuda inesperada de alguém a quem havia ajudado algum dia.

Quem se lembra de alguma boa ação que tenha praticado?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

Existem muitas amizades por aí que não são verdadeiras. A pessoa se enturma num grupinho e logovai achando que são seus amigos, mas não são.

Amigo é aquela pessoa com quem podemos falar sobre nós mesmos, sobre os nossos problemas, aquem podemos contar nossas tristezas e nossas alegrias...

Amigo é aquele com quem sabemos que podemos contar numa necessidade; é aquele que nos

 procura quando está triste, precisando de colo...É muito bom ter amizades, sentir que outras pessoas gostam realmente de nós. Mas também éimportante selecionar as amizades porque existem aquelas que não são boas para nós.

Que tipo de amizade não é boa?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, lembrando que as más amizades são

aquelas que nos influenciam de forma negativa; são as pessoas que possuem vícios, que são desonestas,agressivas, mentirosas ou más.

OBS.: Para a aula seguinte, deve-se providenciar folhas de papel, na mesma quantidade de alunos. Podem ser pedaços pequenos, folhas arrancadas de revistas, etc.

AULA 78 Pessoas são como uma folha de papel 

O professor deve entregar a cada aluno uma folha de papel (das que foram solicitadas na aulaanterior) pedindo que a amasse até  fazer um bolinho. 

Quando ofendemos alguém, acontece o mesmo que com esses pedaços de papel que vocêsamassaram. A amizade, o carinho e a confiança ficam amarrotados.

O professor deve pedir aos alunos que desamassem as folhas de papel, procurando deixá-las bemlisinhas, como eram antes; quando terminarem de desamassar, deve ler-lhes o seguinte texto: “Digamos,então, que nos arrependemos de ter ofendido aquela pessoa e vamos pedir-lhe desculpas. Aí acontece omesmo que à folha de papel. Para desamassá-la, vai ser preciso alisar muito, muito...”

Deu para perceber como é importante aprendermos a respeitar os outros e a nos controlar, quandoficamos com raiva? E, a propósito, alguém aqui conhece alguma fórmula que ajude a nos controlar nahora da raiva?

O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, lembrando atitudes como contar até dez,antes de responder ou dizer algo, etc.

AULA 79 Bom ou mau caráter – Parte 01

Quem de vocês se considera uma pessoa honesta?

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O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

Hoje vamos falar sobre o caráter.O que vocês entendem como sendo características de um bom caráter?O professor deve incentivar respostas e anotá-las.

Agora vamos definir as características de um mau caráter.O professor deve incentivar respostas e anotá-las.

O conhecido ator e diretor inglês Charles Chaplin, falando sobre caráter, disse: “Não se mede ovalor de um homem pelas suas roupas ou pelos bens que possui, o verdadeiro valor do homem é o seucaráter, suas ideias e a nobreza dos seus ideais.”

O professor deve socializar o tema. 

John Wooden recomendou: "Preocupe-se mais com seu caráter do que com sua reputação. Caráter éaquilo que você é, reputação é apenas o que os outros pensam que você é."

O que vocês acham mais importante, o que os outros pensam de vocês ou o que vocês são de fato? O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, lembrando que é natural que queiramos

ter uma boa reputação, mas o mais importante é o que somos em nossa realidade mais íntima.

 Na próxima aula de valores humanos, vamos falar sobre o caráter, já que um bom caráter é o que a pessoa pode ter de mais importante.

AULA 80 Bom ou mau caráter – Conclusão 

Quem de vocês se considera uma pessoa de caráter?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

 Na última aula de valores humanos, dissemos que um bom caráter é o que a pessoa pode ter demais importante.

Vocês acham que essa afirmativa está correta?O professor deve incentivar respostas. 

Todas as pessoas querem ter felicidade, não é verdade? Mas a felicidade verdadeira não está nos bens materiais, porque eles não são duradouros; não está nos relacionamentos, porque também um dia seacabam.

Mas o nosso bom caráter é permanente e nos garante paz de espírito e harmonia interior. Sem esta paz e esta harmonia, qualquer tipo de felicidade fica prejudicado.

George Washington, general e primeiro presidente dos Estados Unidos, recebeu do povo o título de“Pai dos Estados Unidos”. Observem só que título importante, no entanto ele afirmou: “Considero ocaráter de um homem honesto, o mais invejável de todos os títulos”.

Vocês concordam com essa afirmativa de George Washington?O professor deve incentivar respostas. 

George Washington possuía títulos importantíssimos, mas observem que ele considerava o caráter 

de uma pessoa honesta como o mais importante de todos.Martin Luther King Jr. era negro e foi o líder pioneiro na defesa dos direitos dos negros nos Estados

Unidos. Numa conferência memorável, ele disse: "Eu tenho um sonho, de que um dia meus quatro filhos

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vivam em uma nação onde não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo seu caráter.”Como vocês definem as palavras: “... não sejam julgados pela cor de sua pele, mas pelo seu

caráter”?

O professor deve incentivar respostas. 

À época de Martin Luther King Jr., havia muito racismo nos Estados Unidos contra os negros, queeram discriminados e perseguidos. Então, seu sonho era o de ver um dia as pessoas serem julgadas pelocaráter, não pela cor, porque a importância da pessoa, o seu valor, nada tem a ver com a cor, mas sim comseu caráter.

O professor deve socializar o tema.

AULA 81 Revisão

 Nas últimas aulas de valores humanos, falamos sobre a amizade, um dos mais belos sentimentos.Como vocês definiriam um verdadeiro amigo?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, lembrando que amigo é aquela pessoa

com quem podemos falar sobre nós mesmos, sobre os nossos problemas, a quem podemos contar nossastristezas e nossas alegrias... É aquele com quem sabemos que podemos contar numa necessidade; quenos procura quando está triste, precisando de colo...

É muito bom ter amizades, sentir que outras pessoas gostam realmente de nós. Mas também éimportante selecionar as amizades porque existem aquelas que não são boas para nós.

Que tipo de amizade não é boa?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, lembrando que as más amizades são

aquelas que nos influenciam de forma negativa; são as pessoas que possuem vícios, que são desonestas,agressivas, mentirosas ou más.

Também falamos sobre o caráter, que tanto pode ser bom quanto mau.Quais são as características de um mau caráter?O professor deve incentivar respostas.

E as características de um bom caráter? Quais são?O professor deve incentivar respostas.

Alguém sabe dizer por que a felicidade verdadeira não está nos bens materiais, nem nosrelacionamentos?

O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, lembrando que os bens materiais, assimcomo os relacionamentos, não são duradouros, um dia se acabam.

O caráter, sim, é permanente e, quando bem formado, nos garante paz de espírito e harmoniainterior. Sem esta paz e esta harmonia, qualquer tipo de felicidade fica prejudicado.

Vocês vão agora relaxar... e nós vamos fazer uma prece pelas pessoas que estão doentes. Se vocêstêm algum familiar ou amigo que esteja doente, pensem nessa pessoa, durante a prece.

Fechem os olhos e façam algumas respirações profundas, procurando relaxar... (dez segundos)

Continuem com os olhos fechados até eu dizer que podem abri-los. Assim, vocês poderãoconcentrar-se melhor.Cada um de vocês vai pensar agora em si mesmo com muito carinho... (três segundos) Imagine seu corpo todo envolvido numa luz branda, cheia de paz... (cinco segundos) 

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Eu vou fazer uma prece, e vocês vão acompanhar, só no pensamento: “Deus, nosso pai, excelsoCriador de todas as coisas, vimos à Tua soberana presença neste momento, para suplicar ajuda aos queestão sofrendo por doenças do corpo ou da mente. Sabemos que as enfermidades não são castigos, masoportunidades de aprendizado, e são elas que nos aproximam mais de Ti, pelos caminhos da dor e dosilêncio. Mas apelamos para tua misericórdia e então pedimos: estende Tua mão sobre todos que se

encontram doentes. Faz a fé e a confiança crescer em seus corações. Alivia suas dores e dá-lhes calma e paz. Que a Tua paz esteja também com todos nós. Assim seja.”

AULA 82  Afeto

Algum de vocês tem tentado ser mais afetuoso e mais atencioso com as outras pessoas?O professor deve incentivar respostas.

É muito importante procurarmos sempre desenvolver afetividade em nossos sentimentos. Isto faz

 bem à nossa saúde e nos torna mais simpáticos, mais agradáveis.E vocês? Por quantas pessoas vocês sentem afeto?O professor deve incentivar respostas.

É muito importante sentir afeto de forma generalizada. Não importa se a pessoa é bonita ou feia, seé pobre ou rica. Não importa se é simpática ou antipática. É apenas uma pessoa, um ser humano como nósmesmos. O importante é procurar sentir afeto por todas as pessoas.

É verdade que muitos não merecem o nosso afeto, mas isso não importa, porque o sentimento quegeramos provém da nossa riqueza interior.

Quem de vocês conhece alguém que é afetuoso com todo mundo?

O professor deve incentivar respostas.

As pessoas realmente felizes são afetuosas. São pessoas que sentem carinho pelos animais, pelas plantas, por seus espaços e por todas as outras pessoas. A esse tipo de amor chamamos de amor universal, porque é um sentimento que não necessita de resposta para existir.

Alguém sabe o que significa não necessitar de resposta para existir?O professor deve incentivar respostas.

Digamos que alguns de vocês não goste de mim; mesmo assim, eu continuo querendo bem a todosvocês. Isto é amor universal, porque, nesse caso, não é preciso que vocês me amem para eu amá-los. Deu

 para entender?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

AULA 83 Leis e regras de conduta – Parte 01 

Quem de vocês tem procurado alimentar o próprio espírito com coisas bonitas?O professor deve incentivar respostas.

Hoje vamos falar sobre as leis.

Existem as leis federais, que valem para todo o Brasil.Existem as leis estaduais, que valem dentro do estado, e existem as leis municipais, que valemdentro dos municípios.

Quem aqui conhece alguma lei federal?

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O professor deve incentivar respostas.Quem de vocês conhece alguma lei estadual?O professor deve incentivar respostas.

Quem conhece alguma lei municipal?

O professor deve incentivar respostas.

Alguém sabe dizer para que servem as leis?O professor deve incentivar respostas.

Antigamente as comunidades estabeleciam regras de conduta para preservar os direitos das pessoase para elas saberem quais eram os seus deveres. Só assim, seria possível viverem em harmonia entre si.

Hoje, as nações estabelecem suas leis e criam organizações para fazer com que sejam cumpridas.Quem sabe citar alguma dessas organizações?O professor deve incentivar respostas, lembrando aos alunos que, no Brasil, há o sistema

 judiciário, as polícias, o sistema carcerário, etc.

Porém existem também outras leis ou regras de conduta que são criadas nas empresas, nas escolas eaté mesmo nos lares.

Quem de vocês saberia citar alguma dessas regras estabelecidas em sua casa?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

 Na próxima aula de valores humanos, nós vamos continuar com esse assunto.

AULA 84 Leis e regras de conduta – Parte 02

Quem se lembra qual foi o assunto da nossa última aula de valores humanos?O professor deve incentivar respostas, lembrando aos alunos, caso eles não se lembrem, que o

assunto foi as leis e as regras de conduta.

Aqui na escola também temos algumas regras de conduta. Quem sabe dizer quais são?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

Algum de vocês sabe dizer para que servem essas regras de conduta?O professor deve incentivar respostas. 

É na escola que estudamos, aprendemos as matérias e adquirimos os conhecimentos de que vamos precisar durante toda a nossa vida.

Mas, para que isto aconteça, para que existam condições boas para os alunos poderem estudar comtranquilidade, é preciso haver regras, que elas sejam obedecidas, para o bem de todos.

Sem leis e sem regramentos, tudo vira bagunça, e, com bagunça, não se faz nada de bom.A escola é lugar de aprendizado, por isso é necessário haver um ambiente equilibrado para o bem

de todos.As leis e as regras de conduta foram criadas para definir os direitos e os deveres de todos.

Que sugestões vocês dariam para melhorar o ambiente aqui da escola, para torná-lo mais adequado

a quem deseja aprender?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, lembrando que cada aluno tem o dever de fazer a sua parte para evitar brigas, discussões e tudo o mais que possa tornar ruim o ambienteescolar.

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 AULA 85

 Fazer a sua parte

Alguém de vocês costuma fazer uma prece à noite, antes de dormir?

O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

A grande floresta ia pegar fogo.Um incêndio vinha se aproximando pela campina de forma assustadora, deixando os animais

apavorados. O desespero era geral, e ninguém sabia o que fazer.Enquanto isso, um pequeno beija-flor voava para um rio próximo, enchia o bico de água e voava

 para o local da queimada, despejando a água nas labaredas. Ia e vinha sem parar, até que a coruja lhe perguntou:

 – Por que você está tendo todo esse trabalho? Não vê que isto não vai apagar o incêndio?O beija-flor, interrompendo um pouco seu voo, respondeu:

 – Estou fazendo a minha parte.

A coruja ficou pensativa por instantes e em seguida começou a bater asas e a piar tão alto quantoconseguia. Logo os animais da floresta se aproximaram, e ela disse: – Companheiros, deveríamos estar envergonhados. Ficamos aqui parados só olhando o fogo a se

aproximar da nossa floresta, que é o nosso lar. Vejam o beija-flor. Ele está fazendo a sua parte. E nós?Vamos ficar parados?

Os animais olharam uns para os outros e soltaram seu grito de guerra. Em seguida, partiram todos para o combate ao incêndio, cada um fazendo o que podia.

A coruja, muito sábia, organizava os trabalhos. Os pássaros ficaram encarregados de retirar as palhas e as folhas secas de uma extensão de campina, junto à floresta, para fazer o fogo parar, por falta decombustível. Era bonito se ver a passarada voando sem parar, conduzindo no bico um punhado de folhasou de palha, limpando a área. Enquanto isso, em outro local, os tatus cavavam o chão com suas unhas

afiadas, abrindo grandes buracos, nos quais os macacos e outros animais jogavam o capim seco querecolhiam do chão, cobrindo-os de terra, construindo, assim, uma larga barreira para o fogo.

Dois elefantes que também moravam na floresta corriam até o rio, enchiam suas longas trombascom água que iam esguichar sobre as chamas, apagando-as.

Todos os bichos da floresta trabalharam muito durante muitas horas, mas finalmente puderam dar seu grito de vitória. O incêndio havia sido apagado.

O que vocês acharam dessa narrativa? Qual a lição que ela nos passa?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

As pessoas geralmente têm a tendência de só fazer a sua parte, se os outros também estiveremfazendo. Então, ficam esperando uns pelos outros e acabam nada realizando em benefício da coletividade.

 No caso que foi narrado, se o beija-flor pensasse como os demais, a floresta teria se queimado.Dessa forma, é importante sempre nos lembrarmos do pequeno beija-flor que, com o seu exemplo,

 procurando fazer a sua parte, salvou a floresta.

AULA 86  Revisão

 Nas ultimas aulas de valores humanos, falamos sobre a importância de desenvolver afetividade em

nossos sentimentos, pois isto faz bem à nossa saúde e nos torna mais simpáticos, mais agradáveis. Não importa se a pessoa é bonita ou feia, se é pobre ou rica; se é simpática ou antipática. Oimportante é procurar sentir afeto sempre.

É verdade que muitas pessoas não merecem o nosso afeto, mas isso não importa, porque o

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sentimento que geramos provém da nossa riqueza interior.As pessoas realmente felizes são afetuosas. São pessoas que sentem carinho pelos animais, pelas

 plantas, por seus espaços e por todas as outras pessoas. A esse tipo de amor chamamos de amor universal, porque é um sentimento que não necessita de resposta para existir.

Também falamos sobre as leis, que podem ser federais, estaduais e municipais, e dissemos que

existem ainda outras leis ou regras de conduta criadas nas empresas, nas escolas e até mesmo nos lares.

Para que servem as regras de conduta criadas nas escolas?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, lembrando que é na escola que as

crianças estudam e adquirem os conhecimentos básicos de que vão precisar durante toda a sua vida eque, para isso, é necessário haver condições boas para poderem estudar com tranquilidade; é precisohaver regras, que elas sejam obedecidas para o bem de todos.

Sem leis e sem regramentos, tudo vira bagunça, e, com bagunça, não se faz nada de bom.

Finalmente narramos um episódio no qual um pequeno beija-flor voava para um rio próximo,

 buscando água para apagar um grande incêndio que se aproximava da floresta onde ele morava.Quem lembra qual foi a moral desse conto?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, lembrando que a moral desse conto foi o

entendimento de que cada um deve sempre fazer a sua parte, independentemente de que os outros façama deles. 

Vocês vão agora relaxar...Fechem os olhos e façam algumas respirações profundas, procurando relaxar... (dez segundos) Continuem com os olhos fechados até eu dizer que podem abri-los. Assim, vocês poderão

concentrar-se melhor.Cada um de vocês vai pensar agora em si mesmo com muito carinho... (três segundos) 

Imagine seu corpo todo envolvido numa luz branda, cheia de paz... (cinco segundos) Eu vou fazer uma prece, e vocês vão acompanhar, só no pensamento: “Pai de toda a vida, criador 

de tudo que há, envolve o nosso planeta Terra em vibrações de amor e de paz, em toda a sua extensão.Abençoa a natureza... na água, na terra e no ar. Abençoa o ser humano, ajudando todas as pessoas a setornarem mais fraternas, mais pacíficas e mais justas. Ampara aqueles que estão sofrendo e infunde emseus corações a esperança e a confiança. Abençoa a todos nós que aqui nos encontramos e também asnossas famílias. Finalmente te agradecemos por tudo, porque tudo em nossas vidas representa lições paraa nossa evolução. Assim seja.”

AULA 87 Proteger a fauna e a flora (Colaboração de Socorro Souza)

Quem de vocês se considera uma pessoa pacífica?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

Conta-se que, numa vila muito simples pelos lados do norte do Ceará, havia um homem muito pobre, que ficou conhecido naquela região por ajudar as pessoas, os animais e as plantas.

Certo dia, ao sair de casa para a ferraria, local onde amolava foices e enxadas para os agricultoresda região, deu de cara com um gatinho que miava insistentemente. Olhou para a ferraria, que ficava

 próxima dali, e viu que alguns trabalhadores da roça já o esperavam para amolar suas ferramentas, já que

ia começar o período de plantio.Olhou para o gatinho e, com muita pena do seu sofrimento, pois notara que havia machucado a patinha, abaixou-se e o acariciou dizendo: “Espere aí que vou ajudá-lo”. Levantou-se e seguiu para aferraria. Atendeu aos agricultores e voltou para cuidar do gatinho.

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Perto dali, Luizinho, um garoto que gostava de judiar dos animais, observava-o escondido. Oferreiro sabia que tinha sido ele que quebrara a perna do gatinho e, enquanto cuidava do animalzinho, iafalando em voz alta, para Luizinho escutar:

 – Pois é, meu amigo – dizia o ferreiro – aquele menino que o machucou vai sofrer muito ainda navida, porque todos os seres da natureza precisam existir, eles não foram criados para o nada. Ele, sendo

menino, é filho da Natureza, e você, sendo gatinho, também é filho da Natureza. Tudo é obra da criaçãode Deus.E vocês? Algum de vocês costuma judiar de animais?O professor deve incentivar respostas.

O ferreiro, observando que Luizinho o escutava atento, continuou a falar, dizendo: – Sabe, gatinho, para que aquele garoto que te machucou não venha a sofrer muito por causa disso,

ele precisa deixar de ser mau. Também deve conversar com Deus em voz alta e pedir perdão a Ele por ter machucado um ser de sua obra. Só assim, ele evitará o sofrimento, pois tudo que se faz de bem ou de malvolta para a gente. É por isso que todos nós devemos tratar bem todas as pessoas, os animais e as plantas.Aliás, tudo deve ser bem tratado, para que dure o tempo que for necessário.

Luizinho saiu dali preocupado e, um pouco mais à frente, começou a escrever no chão: “Meu Deus,me perdoe, eu não vou mais fazer mal a nada e a ninguém. Peço que cure aquele gatinho que eu quebrei a pata.”

O ferreiro, vendo que Luizinho saíra cabisbaixo, foi até o local onde ele estivera; ao ler o que haviaescrito no chão, sentiu-se aliviado e resolveu chamar seus pais, que sempre o defendiam nas suasmaldades, para contar-lhes tudo que acontecera.

Os pais agradeceram ao velho ferreiro e lhe disseram que iriam encarregar Luizinho de cuidar dogatinho doente. O garoto, que estava escondido em baixo da mesa, sentiu-se feliz por poder reparar o erroe falou baixinho: “Gatinho, você me desculpa pelo que te fiz? Vou cuidar de você e lhe darei o nome deLição, a lição que estou aprendendo e que vai ser muito importante para mim”.

A partir daquele dia, Luizinho nunca mais fez qualquer daquelas maldades que costumava fazer; ao

contrário, sempre que tinha oportunidade, ajudava a uns e outros, fossem pessoas, animais e até mesmo plantas.

Algum tempo depois, o ferreiro adoeceu e, quando Luizinho soube que era grave, correu lá,abraçou-o com carinho e disse:

 – Eu vou lhe pedir uma coisa. Quando o senhor estiver lá no Céu com Deus, pois eu sei que osenhor vai para lá, converse com Ele e diga que a lição que o senhor me ensinou vai me ajudar a nãomachucar mais a obra de Sua criação.

 – Tá certo, meu menino – respondeu o ferreiro – mas, de hoje em diante, trate tudo e todos muito bem, assim você vai ajudar o progresso da humanidade e será mais feliz.

O velhinho olhou para o gatinho no braço do menino, acariciou-o e sorriu. Estava se sentindo muitofeliz.

AULA 88 Beleza interior 

“Se queremos deixar nosso interior mais bonito, mais agradável, podemos fazê-lo escolhendocoisas melhores e mais bonitas para ouvir, ver e falar.”

Há um ditado assim: “Quem vê cara não vê coração”. O que isto significa?O professor deve incentivar respostas.

Quando olhamos para alguém, costumamos classificar aquela pessoa como bonita ou feia.Mas essa não é uma classificação correta, porque é parcial. Alguém sabe explicar isto?O professor deve incentivar respostas.

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 Quando olhamos para alguém, estamos vendo apenas o seu exterior, o seu corpo, cuja beleza vai se

acabando com o passar do tempo.Mas, quando conhecemos melhor uma pessoa, vamos também percebendo algo sobre a sua

condição interior, se é uma pessoa boa ou má, se é egoísta ou altruísta, se é agressiva ou pacífica,

estudiosa, trabalhadora ou preguiçosa; se é honesta ou desonesta, e assim por diante. A partir dessasobservações, podemos ir classificando-a de forma mais completa.Algum de vocês conhece alguém feio por fora, mas bonito por dentro?O professor deve incentivar respostas.

O que vocês preferem valorizar, a beleza exterior ou a interior?O professor deve incentivar respostas.

É muito importante aprendermos a ver as pessoas além da sua aparência.Se alguém é realmente bonito por dentro, a aparência pouco importa. O valor da pessoa não está no

seu exterior, mas em sua riqueza interior, nos seus bons sentimentos, nas suas atitudes justas e honestas,

no respeito que tem por si mesma, pelos outros, pelas leis, pela natureza...

Então, as pessoas bonitas por dentro não são bem mais dignas de admiração?O professor deve incentivar respostas.

A beleza exterior não define o que a pessoa é. Ela já nasce com um corpo e um rosto bonitos, nãotem qualquer merecimento em relação a isso.

Mas as pessoas bonitas por dentro são muito mais admiráveis, porque a beleza interior é resultadode seus próprios esforços, de suas escolhas e decisões.

AULA 89Crescimento interior – Parte 01

Vocês sabem o que significa crescer por dentro?O professor deve incentivar respostas.

Crescer por dentro significa desenvolver o próprio interior, enriquecê-lo com os valores dahonestidade, da fraternidade, da ética, da não violência, da humildade e de todos esses que têm sidoensinados em nossas aulas de valores humanos.

Esse crescimento interior é faculdade somente do ser humano. Alguém sabe por quê?O professor deve incentivar respostas.

Os animais se guiam pelo instinto. Eles agem e reagem de acordo com o que o instinto os orienta.Já o ser humano tem a faculdade da inteligência para orientá-lo e a consciência para guiá-lo de acordocom as leis cósmicas.

Alguém sabe por que tantas pessoas vivem e agem em desacordo com essas leis?O professor deve incentivar respostas.

O ser humano tem dificuldade para obedecer às leis cósmicas por causa da sua natureza aindamuito impregnada de valores negativos, tais como a ganância, o orgulho e a agressividade. Daí vem a

grande importância de se esforçar para crescer interiormente, ou seja, procurar desenvolver esses valoresde que temos falado nestas aulas.

Alguém sabe quais são as vantagens de se desenvolverem valores como honestidade, não violência,

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fraternidade, humildade, boa educação, etc.?O professor deve incentivar respostas.

As pessoas honestas são mais confiáveis, ou seja, merecem confiança.Os que são pacíficos têm muito mais chances de viver mais tempo e também são bem mais

agradáveis na convivência.As pessoas fraternas são muito mais amadas e respeitadas.Os bem-educados têm muito mais chances na vida, e sua presença sempre é mais agradável.As pessoas humildes não são arrogantes nem orgulhosas, tornando-se, assim, muito mais

simpáticas, o que abre muitas portas na vida.

Porém é importante entender a humildade em seu verdadeiro significado, mas sobre isso vamosfalar na próxima aula de valores humanos.

AULA 90

Crescimento interior – Conclusão

Quem de vocês tem se esforçado para ser uma pessoa melhor?O professor deve incentivar respostas.

Hoje vamos voltar a falar sobre humildade, porque esse é um valor muito importante.Muita gente confunde humildade com pobreza e com falta de cultura, mas esse é um grande

engano. Os grandes seres, assim como Jesus, Gandhi, Francisco de Assis, Buda e muitos outros, foramhumildes e sempre pregaram a necessidade de desenvolver esse valor.

Algum de vocês sabe definir humildade?

O professor deve incentivar respostas.

Ser humilde é não ser orgulhoso nem arrogante, é não se achar superior aos outros.A pessoa humilde reconhece o próprio valor, na medida justa, mas não fica exibindo seus

 predicados, nem se importa com a admiração alheia. Da mesma forma, reconhece os valores dos outros enunca tenta diminuí-los.

Por que vocês acham que algumas pessoas gostam de diminuir os outros?O professor deve incentivar respostas, lembrando que as pessoas com complexo de inferioridade

 gostam de diminuir os outros, por uma questão de competição; o importante não é competir com outros,mas consigo mesmo.

Muitas vezes, em determinadas circunstâncias, nos sentimos superiores a alguém, mas sempredevemos lembrar que, se somos superiores a alguém, somos também inferiores a muitos outros.

A vida é assim como uma escada pela qual transita a humanidade, em busca de evolução. Seja qualfor o degrau no qual estejamos, sempre haverá muitos abaixo de nós e muitos outros, acima de nós.

Então, não há motivos para nos sentirmos superiores.

AULA 91  Revisão

 Nas últimas aulas de valores humanos, citamos um ditado antigo. Alguém lembra qual foi?O professor deve incentivar respostas, lembrando o ditado em questão: “Quem vê cara não vê

coração”.

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 Quando olhamos para alguém, estamos vendo apenas o seu exterior, o seu corpo, cuja beleza vai se

acabando com o passar do tempo.Então, o mais importante é a condição interior, os valores que a pessoa detém, porque esses não

envelhecem.

Alguém lembra quais são as vantagens em se desenvolverem valores como honestidade, nãoviolência, fraternidade, humildade, boa educação, etc.?O professor deve incentivar respostas, lembrando que:a) as pessoas honestas são mais confiáveis;

 b) os que são pacíficos têm muito mais chances de viver mais tempo e também são bem maisagradáveis na convivência;

c) as pessoas fraternas são muito mais amadas e respeitadas;d) os bem-educados tem muito mais chances na vida, e sua presença sempre é mais agradável;e) as pessoas humildes não são arrogantes nem orgulhosas, tornando-se, assim, muito mais

simpáticas, o que abre muitas portas na vida.

Algum de vocês sabe definir humildade?O professor deve incentivar respostas.

Ser humilde é não ser orgulhoso nem arrogante, é não se achar superior aos outros.A pessoa humilde reconhece o próprio valor, na medida justa, mas não fica exibindo seus

 predicados, nem se importa com a admiração alheia. Da mesma forma, reconhece os valores dos outros enunca tenta diminuí-los.

Vocês vão agora relaxar...Fechem os olhos e façam algumas respirações profundas, procurando relaxar... (dez segundos) Continuem com os olhos fechados até eu dizer que podem abri-los. Assim, vocês poderão

concentrar-se melhor.Cada um de vocês vai pensar agora em si mesmo com muito carinho... (três segundos) Imagine seu corpo todo envolvido numa luz branda, cheia de paz... (cinco segundos) Eu vou fazer uma prece, e vocês vão acompanhar, só no pensamento: “Pai nosso que estás no céu e

em toda parte, pedimos que abençoe nossas vidas; que nos ajude a viver de acordo com tuas leis, a ser fraternos e honestos, a não sentir ódio, a não ficar guardando mágoas. Pedimos a tua benção também paranosso planeta. Abençoa a natureza, as florestas, os rios e os animais. Abençoa os mares e tudo que nelesvive. Ajuda o ser humano a entender que precisa preservar os bens que tu nos deste, tais como a água, asflorestas e o ar. Ajuda o ser humano a entender que precisa ser mais pacífico, menos egoísta e maissolidário. Assim seja.”

AULA 92Cultura de Paz – Parte 01 

Quem de vocês tem se lembrado de agradecer por alguma gentileza recebida, de cumprimentar as pessoas, de pedir desculpas, etc.?

O professor deve incentivar respostas.

Hoje a violência está tão atuante que a gente até chega a duvidar de que isso um dia mude. O quevocês acham? Quem acredita que ainda podemos viver num mundo de paz, num mundo mais justo e

fraterno?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

Acontece que a mídia divulga com muito mais ênfase as ocorrências negativas, assim como a

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violência, mas existem milhões de pessoas se esforçando para melhorar o mundo.Um exemplo disso é o "Manifesto 2000 por uma Cultura de Paz e Não-Violência". Esse manifesto

foi lançado pela UNESCO, Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura.Isso aconteceu no ano 2.000, e mais de 50 milhões de pessoas em todo o mundo assinaram esse

manifesto.

Vejam que coisa interessante: o Brasil foi o campeão proporcional em coleta de assinaturas, comquase 15 milhões de adesões.Esse manifesto representou um compromisso das pessoas que o assinaram em busca de seguir os

seis princípios de uma cultura de paz.Alguém sabe que princípios são esses?O professor deve incentivar respostas.

Os seis princípios de uma cultura de paz são:1 – Respeitar todas as formas de vida.2 – Rejeitar a violência.3 – Compartilhar.

4 – Ouvir para compreender 5 – Preservar o planeta.6 – Redescobrir a solidariedade.

Levante a mão quem aqui gostaria de colaborar com a paz.O professor deve incentivar adesões.

Muito bem. Vamos conversar mais um pouco sobre esses seis princípios de uma cultura de paz.Hoje vamos ver o primeiro: “respeitar todas as formas de vida”.

O que significa respeitar todas as formas de vida?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

AULA 93Cultura de Paz – Parte 02 

Quem de vocês tem se esforçado para respeitar as leis e as regras de conduta?O professor deve incentivar respostas.

 Na última aula de valores humanos, nós começamos a analisar os seis princípios de uma cultura de paz e começamos pelo primeiro: “respeitar todas as formas de vida”.

O segundo é “rejeitar a violência”.Quem sabe o que significa rejeitar a violência?O professor deve incentivar respostas.

Rejeitar a violência é não entrar na onda da agressão. Quando a gente quer de verdade, poderesolver a maioria dos conflitos com diálogo, com uma conversa amigável, procurando entender as razõesdo outro. Acima de tudo, é preciso ser sincero, estar de coração aberto, para que o outro não fique nadefensiva.

Zenon e Cláudio eram amigos desde pequenos. Moravam perto um do outro e estavam sempre juntos. O Ernesto, que também morava perto e era colega de faculdade deles, tinha inveja daquelaamizade tão bonita e começou a fazer intrigas. Dizia ao Zenon que tomasse cuidado para não perder a

namorada, porque Cláudio estava dando em cima dela.O que vocês entendem que acontece quando acolhemos uma intriga?O professor deve incentivar respostas.

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 Quando acolhemos uma intriga, estamos deixando o veneno entrar na nossa alma e, assim, não

conseguimos mais ver as coisas com clareza. Passamos a desconfiar de tudo.Foi o que aconteceu com Zenon. Ele passou a ver o amigo como a um rival, por isso a amizade

começou a se transformar em desconfiança. Qualquer coisa era motivo para agressividade e até mesmo

ofensas.A mãe de Cláudio percebeu logo que estava acontecendo algo ruim entre os dois amigos. Chamou ofilho para conversarem a respeito e soube que Zenon estava mudado, agressivo, cheio de desconfianças.

 – Qualquer dia destes, a gente acaba se pegando – disse Cláudio, preocupado. – Ontem ele meameaçou...

 – Por que não o chama para uma conversa franca? – perguntou ao filho. – Ele não vai me ouvir – argumentou Cláudio. – Do jeito como me trata... – Não custa tentar – respondeu a mãe. – Vá de peito aberto, com sinceridade e com humildade. O

Zenon deve estar com o espírito envenenado contra você e por isso vê em você um inimigo, um traidor ousei lá mais o quê.

Cláudio aceitou o conselho e foi procurar Zenon. Não se aborreceu com os seus insultos e ironias e,

com isso, conseguiu que ele o escutasse com calma e de boa vontade.Assim, descobriram que tudo era resultado das intrigas do Ernesto. Zenon, muito arrependido, pediu perdão ao amigo, e se abraçaram muito emocionados.

E vocês? Acham que sempre é melhor partir para o diálogo, de peito aberto e com sinceridade?O professor deve incentivar respostas.

AULA 94Cultura de Paz – Parte 03

Quem de vocês tem procurado ser uma pessoa solidária?O professor deve incentivar respostas.

 Nas últimas aulas de valores humanos, começamos a analisar os seis princípios de uma cultura de paz. O primeiro foi “respeitar todas as formas de vida”. O segundo, “rejeitar a violência”. Hoje vamosconversar sobre o ato de compartilhar.

Quem sabe o que significa compartilhar?O professor deve incentivar respostas.

Compartilhar significa partilhar, repartir, usar junto com outros. Aqui, por exemplo, vocêscompartilham a mesma sala de aula e a própria escola com seus colegas, professores e demaisfuncionários.

Em casa, vocês compartilham o lar com a família.Vamos relacionar outras coisas que compartilhamos. Quem começa?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, lembrando que compartilhamos o ar, a

água, a natureza, a cidade onde moramos, o país, o planeta, o conhecimento, a alegria, o lazer, otrabalho, etc.

Observem que compartilhamos quase tudo. Assim, se queremos viver melhor, se queremos viver em paz, precisamos agir de que maneira?

O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, lembrando que precisamos aprender a

respeitar os direitos dos outros, já que compartilhamos quase tudo com quase todos.

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 AULA 95Cultura de Paz – Parte 04

Quem de vocês tem procurado rejeitar a violência?

O professor deve incentivar respostas.

 Nas últimas aulas de valores humanos, nós estivemos analisando seis princípios de uma cultura de paz, do manifesto lançado pela UNESCO.

Já vimos os três primeiros:1 – Respeitar todas as formas de vida.2 – Rejeitar a violência.3 – Compartilhar.Hoje vamos conversar sobre o quarto princípio: “ouvir para compreender”.

Vamos ver quem sabe definir o que significa “ouvir para compreender”.

O professor deve incentivar respostas.

Quando ouvimos com atenção aqueles que são diferentes de nós, acabamos percebendo quedevemos compreender e respeitar as diferenças.

Abram suas mãos e olhem para elas. Em cada mão, vocês têm cinco dedos, não é mesmo?O professor deve incentivar a participação de todos.Agora respondam: esses cinco dedos são todos iguais entre si?O professor deve incentivar respostas.

O que aconteceria se todos os dedos fossem exatamente iguais?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, lembrando que pouca coisa seria

 possível fazer com as mãos se os dedos fossem todos iguais.

 Nem mesmo os dentes são todos iguais. Se fossem, mastigar ficaria muito difícil. Imaginem comoseria se as pessoas fossem todas iguais. Que graça a vida teria?

Agora olhem em torno de vocês e procurem identificar quantas cores vocês veem... (cinco segundos) 

Imaginem como seria se tudo fosse de uma só cor.Deu para perceber a importância das diferenças?Então, em vez de criticarmos, ou perseguirmos, os que são diferentes de nós, o que devemos fazer?O professor deve incentivar respostas. 

A resposta está no quarto princípio do manifesto por uma cultura de paz, lançado pela UNESCO, eque é “ouvir para compreender”.

Então, quando ouvimos os outros, procurando compreender as suas razões e as suas necessidades,estamos buscando caminhos para a paz. Ao invés de procurarmos combater os diferentes, passamos acaminhar lado a lado com eles. Dessa forma, todos ganham.

AULA 96 Revisão 

 Nas últimas aulas de valores humanos, conversamos sobre o “Manifesto 2000 por uma Cultura dePaz e Não-Violência”, lançado pela UNESCO no ano 2.000.Quem lembra quais foram os princípios que fizeram parte desse manifesto?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, lembrando que já foram analisados até o

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momento apenas os primeiros quatro princípios:1 - Respeitar todas as formas de vida.2 - Rejeitar a violência.3 - Compartilhar.4 - Ouvir para compreender 

Falamos das intrigas que não devemos acolher, para não deixarmos o veneno entrar na nossa alma, passando a desconfiar de tudo.

Em situações onde haja intrigas, é importante ir para o diálogo sincero e de coração aberto, comoaconteceu com aqueles dois amigos, o Zenon e o Cláudio.

Quem se lembra do modo como eles resolveram a questão?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, lembrando que Cláudio foi procurar o

Zenon, não se aborreceu com os seus insultos e ironias, por isso conseguiu que ele o escutasse comcalma e de boa vontade. Assim, descobriram que tudo era resultado das intrigas do Ernesto, e a amizadevoltou a alegrar seus corações.

Vamos agora relaxar...Fechem os olhos e façam algumas respirações profundas, procurando relaxar... (dez segundos) Continuem com os olhos fechados até eu dizer que podem abri-los. Assim, vocês poderão

concentrar-se melhor.Cada um de vocês vai pensar agora em si mesmo com muito carinho... (três segundos) Imagine seu corpo todo envolvido numa luz branda, cheia de paz... (cinco segundos) Eu vou fazer uma prece, e vocês vão acompanhar, só no pensamento: “Pai nosso que estás no céu e

em toda parte, pedimos que abençoe nossas vidas; que nos ajude a viver de acordo com tuas leis, a ser fraternos e honestos, a não sentir ódio, a não ficar guardando mágoas. Pedimos a tua benção também paranosso planeta. Abençoa a natureza, as florestas, os rios e os animais. Abençoa os mares e tudo que nelesvive. Ajuda o ser humano a entender que precisa preservar os bens que tu nos deste, tais como a água, as

florestas e o ar. Ajuda o ser humano a entender que precisa ser mais pacífico, menos egoísta e maissolidário. Assim seja.”

AULA 97Cultura de Paz – Parte 05

Quem de vocês tem procurado respeitar todas as formas de vida?O professor deve incentivar respostas.

Analisando os seis princípios de uma cultura de paz, do manifesto lançado pela UNESCO, nós jávimos os quatro primeiros, que são:

1 - Respeitar todas as formas de vida.2 - Rejeitar a violência.3 - Compartilhar.4 - Ouvir para compreender.Vamos agora ao quinto princípio: “preservar o planeta”.

Acho que todos vocês já têm ouvido falar muito sobre a necessidade de preservar o nosso planeta.Quem sabe o que isso significa?O professor deve incentivar respostas. 

Preservar o planeta é preservar a própria raça humana, porque, se a vida em nosso planeta se tornar impossível, o ser humano também deixa de existir. E observem que isto não é um filme de terror, mas arealidade. Então, todos precisamos colaborar para que o planeta possa continuar a dar condições de vida

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aos que nela habitam.Vamos fazer uma relação de ações que refletem como cada um de nós pode colaborar. Quem

começa?O professor deve incentivar participações e ir escrevendo no quadro negro as ideias dadas pelos

alunos e enriquecê-las, lembrando que tais colaborações passam pela não poluição do meio ambiente

com materiais que vão entupir esgotos ou são conduzidos para os rios ou o mar, prejudicando a vidamarinha; pela economia de água e energia elétrica, pelo plantio de árvores, sempre que possível, etc.

AULA 98Cultura de Paz – Parte 06 

Quem de vocês tem procurado ser solidário?O professor deve incentivar respostas.

Analisando os seis princípios de uma cultura de paz do manifesto lançado pela UNESCO, nós já

vimos os cinco primeiros:1 - Respeitar todas as formas de vida.2 - Rejeitar a violência.3 - Compartilhar.4 - Ouvir para compreender.5 - Preservar o planeta.Vamos agora ao sexto e último item: “redescobrir a solidariedade”.O que é solidariedade? Alguém sabe definir?O professor deve incentivar respostas. 

A solidariedade tem como base o amor universal, o amor que se estende a tudo e a todos. É um ato

natural das pessoas que se sentem tocadas ao ver o sofrimento alheio e procuram ajudar, não para agradar a Deus, pensando que assim vão ganhar o céu, nem para mostrar às outras pessoas que são solidários.

Leon Tolstoi, o genial escritor russo que viveu no século XIX e início do século XX, em suavelhice tornou-se um pacifista e seus textos e ideias iam de encontro com as igrejas e os governos, porqueele pregava uma vida simples e em proximidade à natureza. Sobre solidariedade, ele disse: “Quem faz o

 próximo sofrer pratica o mal contra si mesmo. Quem ajuda aos outros ajuda a si mesmo”.O que vocês acham dessas palavras de Tolstoi?O professor deve reler a citação de Tolstoi, incentivar respostas e socializar o tema, lembrando

aos alunos que o último dos princípios de uma cultura de paz, do manifesto lançado pela UNESCO, é“redescobrir a solidariedade”.

A solidariedade nos tira do isolamento e nos transporta para o aconchego do convívio. É umsentimento que leva os seres humanos a se auxiliarem mutuamente, partilhando a dor com o outro ou

 procurando fazer algo para atenuar essa dor.A solidariedade é um valor muito importante, porque é o oposto do egoísmo.

AULA 99 O valor das pessoas

Quem de vocês tem procurado alimentar o próprio espírito com coisas bonitas?O professor deve incentivar respostas.

Zabeu chegou ao seu professor com um problema e lhe disse: – Venho aqui, professor, porque me sinto tão pouca coisa, que até me dá desânimo. Dizem que não

sirvo para nada, que não faço nada bem. Me chamam de lerdo e de idiota. Como posso melhorar? O que

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 posso fazer para que me valorizem mais?O professor, sem olhá-lo, disse:

 – Sinto muito, meu jovem, mas eu não posso ajudá-lo, porque preciso primeiro resolver o meu próprio problema. Talvez depois.

Fazendo uma pausa, falou:

 – Se você me ajudar, eu posso resolver o meu problema com mais rapidez e depois talvez possaajudar você a resolver o seu. – Claro, professor – gaguejou Zabeu, sentindo-se outra vez desvalorizado.O professor tirou um anel que usava no dedo, deu ao garoto e disse:

 – Monte no cavalo e vá até o mercado. Deve vender esse anel porque tenho que pagar uma dívida.É preciso que obtenha pelo anel o máximo possível, mas não aceite menos que uma moeda de ouro. Vá evolte com a moeda o mais rápido possível.

Zabeu pegou o anel e partiu.Mal chegou ao mercado, começou a oferecer o anel aos mercadores. Eles olhavam com algum

interesse, até quando Zabeu dizia o quanto pretendia pelo anel.Tentando ajudá-lo, chegaram a oferecer até duas moedas de prata pelo anel, mas Zabeu seguia as

instruções de não aceitar menos que uma moeda de ouro e recusava as ofertas.Depois de oferecer a joia a todos que passavam pelo mercado, abatido pelo fracasso, montou nocavalo e voltou. Desejou ter uma moeda de ouro para que ele mesmo pudesse comprar o anel. Assim,acabaria com a preocupação do professor e poderia receber sua ajuda e conselhos.

Entrou na casa e disse: – Professor, sinto muito, mas é impossível vender o anel pelo que o senhor pediu. Talvez pudesse

conseguir duas ou três moedas de prata...O professor olhou-o sorridente e disse:

 – É muito importante o que me disse, meu jovem. Devemos saber primeiro o valor do anel. Volte amontar no cavalo e vá até o joalheiro. Quem melhor para saber o valor exato do anel? Diga que quer vender o anel e pergunte quanto ele te dá por ele. Mas não importa o quanto ele oferece, não o venda.

Volte aqui com meu anel.Zabeu foi até ao joalheiro e lhe deu o anel para examinar. O joalheiro examinou o anel com uma

lupa, pesou e disse: – Diga ao seu professor que, se ele quer vender agora, não posso dar mais que 58 moedas de ouro

 pelo anel. – Cinquenta e oito moedas de ouro! – exclamou o jovem. – Sim – replicou o joalheiro – com tempo poderia oferecer cerca de setenta moedas, mas se a

venda é urgente...Zabeu correu emocionado à casa do professor para contar o que ocorreu. O professor, depois de

ouvir tudo que o jovem lhe contou, disse: – Você, Zabeu, é como esse anel, uma joia valiosa e única. Só pode ser avaliado por um

especialista. Pensava que qualquer um podia descobrir o seu verdadeiro valor?E, dizendo isso, voltou a colocar o anel no dedo.

Quem de vocês entendeu o significado desse conto?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

Todos nós somos como uma joia. Valiosos e únicos, andamos por todos os mercados da vida pretendendo que pessoas inexperientes nos valorizem.

Por isso somos nós mesmos que precisamos nos valorizar, elevar nossa autoestima, mas tendosempre o cuidado de não nos tornarmos orgulhosos nem prepotentes.

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AULA 100 Pobreza

Quem de vocês tem se lembrado de agradecer por alguma gentileza recebida, de cumprimentar as pessoas, de pedir desculpas, etc.?

O professor deve incentivar respostas.

Hoje vamos conversar um pouco sobre algumas das causas da pobreza.Alguém sabe dizer quais são?O professor deve incentivar respostas.

Muitas pessoas são pobres, passam necessidades, não têm dinheiro para nada, porque, quandoestavam na escola, faltavam às aulas, não faziam os deveres e com isso não se prepararam para poder ter uma profissão melhor quando fossem adultas.

Por falar nisso, quem de vocês se esforça para estudar, visando ter um futuro melhor?

O professor deve incentivar respostas.

Muitas pessoas são pobres por causa da preguiça e da falta de responsabilidade ou por causa dosvícios.

Quantos homens, em vez de procurarem trabalho, ficam pelos bares, bebendo! Muitas pessoas,quando conseguem um emprego, trabalham alguns dias e depois não mais.

Outros, quando têm um emprego, não se dedicam ao trabalho, fazem mal suas obrigações, chegamatrasados e acabam demitidos.

O que vocês acham desse tipo de pobreza?O professor deve incentivar respostas.

Quem estuda direitinho, esforçando-se para aprender, quem é responsável e dedicado estáconstruindo um futuro melhor para si.

Existem milhares de exemplos de pessoas que nasceram e cresceram num lar pobre, masconseguiram superar todas as dificuldades e construir para si mesmas um futuro melhor, ter uma boa

 profissão e subir na vida.É verdade que existem também aqueles que se esforçam muito, são honestos e trabalhadores, mas

continuam vivendo uma vida muito apertada.Quanto àqueles que não se importam com o estudo, faltam à aula, não fazem os deveres de casa,

esses estão construindo para si mesmos um futuro difícil.O professor deve socializar essa questão.

FIM

Do primeiro semestre

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CINCO MINUTOS DE VALORES HUMANOS

para a escola

3º MÓDULO  _____________________________________________________________________________________ 

SEGUNDO SEMESTRE

 ___________________________________________________________________________________ 

Com este módulo, damos por encerrada a elaboração das aulas deste Programa, porquecompletamos a disponibilização de 600 aulas, suficientes para atender as necessidades do ensinofundamental, a partir do 5º ano.

Assim, sugerimos que, no lugar do 4º módulo, seja reministrado o 2º e, no lugar do 5º módulo, sejareministrado o 3º.

 _________________________________________________________________________________ 

OBSERVAÇÃO: Para simplificar, nas orientações ao professor ou à professora, empregamos a palavra “professor”.

 Nos exercícios de relaxamento, é importante que a fala do professor seja calma, tranquila e maislenta que o normal. As observações em itálico, como em (cinco segundos), sugerem o que o professor deve observar: nesse caso, o tempo de pausa.

 _________________________________________________________________________________ 

3º MÓDULO – segundo semestre

AULA 01 Animais – Parte 01

Charles Darwin, cientista inglês, criador da teoria da evolução e profundo estudioso da vida dosanimais, disse: “A compaixão para com os animais é das mais nobres virtudes da natureza humana. Osanimais, como os homens, demonstram sentir prazer, dor, felicidade e sofrimento”.

Algum de vocês gosta de atirar pedras em passarinhos ou de judiar de cães, gatos ou outrosanimais? 

O professor deve incentivar respostas e socializar, enfatizando o fato de que os animais também

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 sentem, sofrem, têm medo, alegria, assim como os seres humanos, e o fato de que nunca se devemaltratá-los, mas sim protegê-los.

Vejamos o que disse Darwin sobre isso: “Todos os seres vivos tremem diante da violência. Todostemem a morte, todos amam a vida”.

O que ele quis dizer com essas palavras?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema. 

Charles Darwin era vegetariano, pelo respeito e amor que tinha pelos animais. Ele disse: “Felizseria a terra se todos os seres estivessem unidos pelos laços da benevolência e só se alimentassem dealimentos puros, sem derrame de sangue”.

O que ele quis dizer com essas palavras?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, lembrando que Darwin quis dizer que a

humanidade seria bem mais feliz se não matasse animais para comer sua carne e que os alimentos purosa que se refere são os cereais, as frutas, legumes, etc.

 Na próxima aula de valores humanos, veremos o que outros grandes homens disseram sobre nossorelacionamento com os animais.

O professor deve incentivar os alunos a se lembrarem sempre da importância de amar e proteger os animais.

AULA 02  Animais – Parte 02

Quem de vocês ama e protege os animais?

O professor deve incentivar respostas.

 Na última aula de valores humanos, apresentamos o pensamento de Charles Darwin a respeito donosso relacionamento com os animais.

Vamos agora ver o que disse o grande cientista Albert Einstein, que também era vegetariano: “Nada beneficiará tanto a saúde humana e aumentará as chances de sobrevivência da vida na Terra quanto aevolução para uma dieta vegetariana. A ordem de vida vegetariana, por seus efeitos físicos, influenciará otemperamento dos homens de uma tal maneira que melhorará em muito o destino da humanidade”.

Como vocês entendem esses dizeres de Einstein?O professor deve incentivar respostas.

Conforme inúmeros estudiosos, inclusive Einstein, as pessoas que não comem carne têm tendênciaa ser mais pacíficas. Isto pode ser observado também com relação aos cães. Quando seus donos queremque fiquem mais agressivos, dão-lhes carne para comer.

Outro grande homem, também vegetariano, foi Leonardo da Vinci. Ele viveu nos séculos XV e XVIda nossa era e é considerado por vários estudiosos o maior gênio da história, devido a seu incrível talento

 para ciências e artes, sua engenhosidade e criatividade, além de suas obras polêmicas. Num estudo realizado em 1926, o QI, ou seja, o quociente de inteligência, de Da Vinci foi estimado

em cerca de 180. Imaginem a genialidade desse homem tendo em vista que um QI 100 é considerado umainteligência normal! O dele foi estimado em 180.

Pois bem, Leonardo da Vinci também não comia carne. Certa vez, ele disse: “Tempo virá em que osseres humanos se contentarão com uma alimentação vegetariana e julgarão a matança de um animalinocente da mesma forma como hoje se julga o assassínio de um homem”.

Como vocês entendem essas palavras de Da Vinci?

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O professor deve incentivar respostas.

Outro grande homem, Mahatma Ghandi, que apresentou ao mundo o conceito da não-violência, foium líder pacifista indiano e o principal responsável pela independência da Índia.

A respeito dos animais, ele disse: “A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que seus

animais são tratados”.

Mais um grande homem, Pitágoras, filósofo e matemática da antiguidade, disse: “Os animaisdividem conosco o privilégio de ter uma alma”. Também falou: “Enquanto o homem continuar a ser destruidor impiedoso dos animais, não conhecerá a saúde nem a paz. Enquanto os homens massacraremos animais, eles se matarão uns aos outros. Aquele que semeia a morte e o sofrimento não pode colher aalegria e o amor”.

O professor deve socializar o tema.

O professor deve incentivar os alunos a compartilharem com seus familiares os ensinamentos quetêm aprendido nestas aulas.

AULA 03 Animais – Parte 03

O professor deve perguntar aos alunos quem tem compartilhado os ensinamentos destas aulas devalores humanos com seus familiares, e incentivar respostas.

Quando Thaís Helena tinha oito anos, morava com os pais numa cidadezinha do interior, e suamaior diversão era brincar com a criançada da vizinhança, judiando dos animais que conseguissem pegar.

Diana, sua melhor amiga, também da mesma idade, fazia parte desse grupo e era quem mais vibrava

quando conseguiam apanhar um gato ou um cãozinho sem dono, para praticarem suas maldades.Mas Diana sofria de uma doença que a deixaria cega. Desde alguns anos, submetia-se a exames e

tratamentos, mas, pouco a pouco, ia perdendo a visão e, três anos mais tarde, nem mesmo os óculos degrosso grau conseguiam fazer com que enxergasse, e ela passou a viver em completa escuridão.

Algum de vocês é capaz de avaliar o sofrimento de uma pessoa que deixa de enxergar?O professor deve incentivar respostas.

Os pais de Diana tiveram a ideia de comprar para ela um cão-guia, o Charles. Era um belo animal emuito disciplinado, mas, sempre que se aproximava dela, Diana reagia chorando, pois se lembrava dosinúmeros cães que havia maltratado, junto com a sua turminha. Seus pais não sabiam o que fazer, porquenão entendiam a causa daquela reação.

Certo dia, Thaís Helena foi visitá-la, e as duas conversaram longamente sobre esse fato. Chorarammuito, com remorso pelo mal que haviam feito a tantos animais. Finalmente, depois que se acalmaram,Thaís Helena disse:

 – Sabe, amiga, acho que já nos arrependemos o bastante. Não podemos voltar atrás e mudar o que jáfizemos, mas podemos mudar agora e agir de forma diferente.

 – O que você quer dizer com isso? – perguntou Diana. – O que estou querendo dizer é que podemos passar a defender os animais. Eu vi um noticiário

sobre uma mulher que criou uma ONG na qual eles acolhem cães abandonados e procuram quem queiraficar com eles. Tiram fotos desses cães e colocam na Internet, dando todas as informações sobre os

mesmos. – Que legal! – exclamou Diana. – Mas nós não teríamos onde colocar esses animais. – Aí é que está – respondeu Thaís Helena. – Eu pensei no seguinte: nós vamos procurar pessoas que

queiram ficar com eles por algum tempo, até que possamos encontrar quem queira adotá-los. Nossa tarefa

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vai ser a de intermediários.

E vocês? O que acham sobre essa ideia de Thaís Helena?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

 Na próxima aula de valores humanos, voltaremos a essa narrativa.

O professor deve perguntar aos alunos quem tem compartilhado os ensinamentos destas aulas devalores humanos com seus familiares, e incentivar respostas.

AULA 04 Animais – Parte 04

 Na última aula de valores humanos, iniciamos a narrativa sobre Thaís Helena e Diana...Quem se lembra do que elas aprontavam, quando tinham oito anos de idade?

O professor deve incentivar respostas, lembrando que elas gostavam de maltratar animais; que Diana, depois que perdeu a visão, ganhou um cão-guia, o Charles, mas não conseguia relacionar-se comele, por causa do remorso que sentia pelos muitos cães que havia maltratado; que, a partir desse fato,Thaís Helena sugeriu passarem a intermediar a adoção de animais abandonados.

Com essa decisão, Diana conseguiu apaziguar a própria consciência e passou a trabalhar, junto coma amiga, visitando pessoas conhecidas e pedindo que acolhessem animais abandonados. Ao mesmotempo, Thaís Helena procurava, com ajuda da Internet, quem quisesse adotá-los.

E assim, para Diana, pacificada consigo mesma e feliz por estar podendo colaborar com o fim dosofrimento de muitos animais, foi bem fácil aproximar-se de Charles, o cão-guia, e aprender a andar comele.

Era emocionante perceber como o cão vinha e se posicionava corretamente, ao ser chamado, paraque ela pudesse colocar nele a coleira, a guia e o arreio com alça. Sempre que isto acontecia, Diana pedia

 perdão ao reino animal pelas muitas maldades que havia cometido contra ele.Assim, em pouco tempo, com a ajuda de Charles, Diana já conseguia ir aonde quisesse.

Ver uma pessoa com deficiência visual ser guiada por um cão é algo muito emocionante e nos faz pensar no quanto o ser humano tem sido injusto e cruel com os animais. Por isso, procuremos amar osanimais e cuidar deles, nunca maltratá-los.

Se vocês um dia encontrarem um deficiente visual, conduzido por um cão-guia, lembrem-se de queaquele animal é responsável por conduzir alguém que não pode ver. O cão-guia nunca deve ser distraídodesse dever. A segurança da pessoa que ele conduz pode depender do seu estado de alerta e da suaconcentração. Portanto, nunca se deve chamar, acariciar um cão-guia ou oferecer-lhe algum alimento,quando se encontra em serviço.

Também não se deve tocar nele, mesmo que seja para ajeitar o arreio, sem pedir permissão a quemele está conduzindo.

Embora os cães-guias não possam ler sinais de tráfego, são responsáveis em ajudar seus condutoresa cruzarem a rua com segurança. Chamar um cão-guia ou intencionalmente obstruir seu trajeto pode ser 

 perigoso para a dupla, porque pode quebrar a concentração do cão em seu trabalho.

Algum de vocês já viu um deficiente visual ser conduzido por um cão-guia?O professor ceve incentivar respostas e socializar o tema.

O professor deve incentivar os alunos a compartilharem com seus familiares o que aprenderamnesta aula.

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AULA 05 Revisão

 Nas ultimas aulas de valores humanos, falamos a respeito dos animais e repassamos o pensamentode vários grandes homens da História sobre eles.

Quem se lembra do que disseram alguns desses homens?O professor deve incentivar respostas, lembrando que todos eles eram vegetarianos e falaram commuito empenho sobre o respeito e o amor que devemos ter pelos animais, e que a humanidade seriamuito feliz se deixasse de matar animais para comê-los.

Também fizemos uma narrativa sobre Thaís Helena e Diana, que, aos oito anos, gostavam de judiar de animais.

Quem se lembra do que aconteceu com Diana?O professor deve incentivar respostas, lembrando que Diana sofria de uma doença que a deixou

cega. Seus pais compraram para ela um cão-guia, o Charles, mas ela, ao se aproximar do animal, reagiachorando, pois se lembrava dos inúmeros cães que havia maltratado, junto com a sua turminha.

O que fizeram Diana e Thaís Helena para resgatar aquelas culpas que as deixavam com tantoremorso?

O professor deve incentivar respostas, lembrando que elas passaram a visitar   pessoas conhecidas,conseguindo que acolhessem animais abandonados; que Thaís Helena procurava, com ajuda da Internet,quem quisesse adotá-los, e, assim, mais pacificada consigo mesma, Diana conseguiu aproximar-se docão-guia, Charles, e aprender a andar com ele, podendo ir aonde quisesse.

Agora, vamos fazer uma mentalização de paz e de amor para o nosso planeta, porque a humanidadeestá precisando muito de amor e de paz.

Como vocês já sabem, mentalizar é o mesmo que pensar alguma coisa com firmeza, sem deixar o

 pensamento fugir, como se estivesse inserido naquilo que se está pensando ou vendo mentalmente.

Vamos fechar os olhos e respirar calma e profundamente algumas vezes, para relaxar. (dez segundos) 

Vamos imaginar que estamos no topo de uma alta montanha, na hora do amanhecer. (cinco segundos) 

Ao longe, no horizonte, o sol começa a surgir com todo o seu esplendor, iluminando vales emontanhas, despertando a vida... (três segundos) 

Vamos agora visualizar os raios desse sol nascente iluminando a todos nós, enchendo nossoscorações com paz e com amor. (cinco segundos) 

Mentalizemos agora essa paz e esse amor se estendendo sobre a Terra, envolvendo toda ahumanidade em paz e em sentimentos de amor. (cinco segundos) 

Mentalizemos todas as pessoas que vivem na Terra recebendo as nossas vibrações de amor e de paz.(cinco segundos) 

Muito bem, podemos abrir os olhos, mas procuremos continuar sentindo esses sentimentos tão bonsque são o amor e a paz.

O professor deve convidar os alunos a procurarem sempre envolver seus familiares, colegas e professores em sentimentos de afeto e de paz.

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AULA – 06O cumprimento

O professor deve perguntar aos alunos quem tem procurado viver de tal forma a ter a consciênciatranquila.

Hoje pela manhã, quando vocês acordaram, quais foram as primeiras pessoas que viram?O professor deve incentivar respostas.

Pois bem, quem de vocês deu bom dia para essas pessoas?O professor deve incentivar respostas.

É muito bom cumprimentar as pessoas sempre. A gente se sente bem quando recebe um alegre bom-dia, boa-tarde ou boa-noite. Não é verdade?

Quando dizemos bom dia para alguém, estamos desejando a essa pessoa um dia realmente bom, e,quando ela nos responde da mesma forma, também está desejando para nós um dia bom. Assim, estamos

 passando para essa pessoa uma energia boa e ao mesmo tempo recebendo dela uma boa energia.Essa questão das energias é muito interessante e é fácil de verificar. Muitas vezes acontece de

estarmos de baixo-astral, e, ao encontrarmos alguém que nos acolhe com um largo sorriso e um alegre bom-dia, além de um abraço amigo, o baixo-astral vai embora.

Também é muito comum estarem algumas pessoas num ambiente meio carregado e aí entra alguémde alto-astral, que cumprimenta os demais com alegria e afeto, e o ambiente muda logo, fica mais leve.

Algum de vocês já percebeu essa mudança de ambiente?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema. 

Os grandes mestres da humanidade sempre disseram que devemos fazer aos outros aquilo quequeremos para nós. Então, vamos procurar cultivar o bom-dia, o boa-tarde e o boa-noite. Vocês

concordam?

O professor deve incitar os alunos a serem educados e afetuosos em casa com os familiares, naescola e nos demais ambientes onde estiverem.

AULA 07 Respeitar a si mesmo

Ao acordar pela manhã, algum de vocês escolheu ser gentil, atencioso e bem-educado no dia dehoje?

O professor deve incentivar respostas e socializar.

Quem aqui sabe o que significa respeitar a si mesmo?O professor deve incentivar respostas.

O pai de Eduardo sempre lhe dizia que as leis de Deus estão gravadas em nossa consciência e que é por isso que todas as pessoas sabem o que é certo e o que é errado. Dizia também que o mais importante éobedecer a essas leis, porque a maior riqueza de um ser humano é ter a consciência tranquila.

A família de Eduardo era pobre, e ele precisava trabalhar para ajudar nas despesas da casa. Por causa disso, teve de batalhar muito para conseguir formar-se em Direito e chegar a ser juiz.

Quando isso aconteceu, foi aquela festa, aquela alegria!Mas, certo dia, chegou às suas mãos, para análise e julgamento, um processo contra o senhor Gouveia, pessoa muito importante na cidade. Eduardo, ou melhor, Dr. Eduardo, ficou preocupado, poissabia que não iria ser fácil. De fato, no dia seguinte, recebeu a visita do advogado do senhor Gouveia

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 pedindo-lhe para dar ganho de causa ao seu cliente. Dr. Eduardo respondeu, dizendo que iria julgar osfatos e agir com justiça.

O advogado ofereceu-lhe, então, uma grande importância em dinheiro para inocentar o senhor Gouveia. Era muito dinheiro, mas Dr. Eduardo negou-se a receber a propina e, indignado, ameaçoumandar prendê-lo. O advogado saiu furioso, dizendo que, por isso, ele, Dr. Eduardo, seria transferido para

uma cidadezinha do interior, o mais distante possível.Aborrecido e preocupado, Dr. Eduardo contou tudo ao pai, que lhe disse: – Meu filho, estou orgulhoso de você. É assim que age uma pessoa de bem, uma pessoa honesta,

que tem respeito por si mesma. – Eu sei, pai – respondeu Dr. Eduardo. – E, mesmo que o senhor Gouveia consiga que me

transfiram; mesmo que seja para o pior lugar do mundo, não me importo. O que vale mesmo é estar com aconsciência tranquila.

Quem de vocês acha que Dr. Eduardo fez bem em recusar aquele dinheirão da propina que oadvogado lhe oferecera?

O professor deve incentivar respostas e socializá-las, enfatizando a importância da honestidade.

AULA 08 Integridade – Parte 01

Quem de vocês se lembra do que significa integridade?O professor deve incentivar respostas.

 No dicionário Aurélio, integridade significa: qualidade de íntegro; inteireza, retidão.Podemos dizer que se refere às pessoas que agem com ética, com honestidade, com respeito, com

dignidade.

Uma pessoa íntegra sempre é respeitada e admirada pelos seus valores.

Quem de vocês quer ser uma pessoa íntegra?O professor deve incentivar respostas.

A seguir, vamos repassar alguns conselhos para quem deseja ser uma pessoa íntegra:

1 – O primeiro conselho é: “Admita quando estiver errado”.Quem de vocês, quando percebe que está errado, admite seu erro?O professor deve incentivar respostas e socializar. 

É bastante difícil admitir que estamos errados porque isso fere nosso orgulho. Mas quandolembramos que orgulho é um valor negativo que devemos combater, fica mais fácil, e acabamos nosacostumando a vivenciar esses valores tão importantes que são a humildade e a sinceridade.

2 – O segundo conselho para quem deseja ser uma pessoa íntegra é: “Peça desculpas a qualquer  pessoa que você possa ter ofendido ou prejudicado”.

Algumas pessoas têm muita dificuldade em pedir desculpas, por causa do seu orgulho, mas é muitoimportante se esforçar nesse sentido. O orgulho é um valor negativo, que devemos eliminar de nossasatitudes.

Quem de vocês tem dificuldade para pedir desculpas?O professor deve incentivar respostas e socializar, lembrando que pedir desculpas não éhumilhação, ao contrário, mostra que essa pessoa possui valores, como o da humildade e da sinceridade. 

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3 – O terceiro conselho para quem deseja ser uma pessoa íntegra é: “Seja responsável e honestocom seu dinheiro e jamais fique com qualquer valor que não lhe pertença”.

Digamos que você foi pagar uma compra e lhe deram troco a mais. Numa situação assim, quem devocês ficaria com o dinheiro que havia recebido a mais?

O professor deve incentivar respostas e socializar. 

Quem de vocês sabe o que significa ser desonesto consigo mesmo?O professor deve incentivar respostas e informar que na próxima aula de valores humanos vamos

voltar a esse assunto.

O professor deve incentivar os alunos a viverem de tal forma a ter a consciência tranquila.

AULA 09 Integridade – Parte 02

O professor deve perguntar aos alunos quem tem procurado viver de tal forma a ter a consciênciatranquila.

 Na última aula de valores humanos falamos sobre a integridade e começamos a repassar algunsconselhos para quem deseja ser uma pessoa íntegra e um deles foi sobre a honestidade.

Esse valor, ou seja, a honestidade, é considerado um dos principais valores morais do ser humano,mas é importante sermos honestos também com nós mesmos.

Mas como podemos ser honestos com nós mesmos?Isto ocorre quando agimos de acordo com a nossa consciência. Mas muitas vezes temos tanta

vontade de fazer algo que sabemos ser errado, que procuramos justificativas para acalmar a consciência.Assim, estamos sendo desonestos com nós mesmos.

Para sermos honestos com nós mesmos precisamos ter humildade para assumir as nossas verdades,ou seja, obedecer sempre à consciência e não ficar arrumando justificativas.

Isso acontecia com o Juninho que ficava inventando razões para deixar de estudar no horário que os pais haviam estabelecido, e ir jogar vídeo-game. Ele dizia para si mesmo que estava com a mentecansada, precisando relaxar, e que o jogo iria ajudá-lo.

Vocês acreditam que o jogo ajudou?O professor deve incentivar respostas e socializar, informando que o jogo ajudou-o a perder o ano,

e como conseqüência, perdeu também as férias como castigo.

Pensem em como é ruim perder o ano e ter de repeti-lo. No caso do Juninho, além de precisar repetir o ano, ficou sem o vídeo-game. Não teria sido muito melhor se ele tivesse sido honesto consigomesmo e não ficasse inventando justificativas para a própria consciência?

Ser honesto é ser verdadeiro. É uma virtude que exige sinceridade no agir, sentir e falar.Geralmente queremos que os outros sejam honestos, que os outros nos digam a verdade, que sejam

sinceros, corretos, verdadeiros com relação a nós.E quanto a nós? Será que somos honestos para com os outros?Quem de vocês acha que é honesto para com os outros?O professor deve incentivar respostas e socializar. 

O professor deve incitar os alunos a compartilharem com seus familiares o que aprenderam nestaaula.

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AULA 10 Integridade – Parte 03

O professor deve perguntar aos alunos quem tem compartilhado os ensinamentos destas aulas devalores humanos com seus familiares, e incentivar respostas.

 Na última aula de valores humanos trocamos idéias sobre honestidade, um dos mais preciososvalores do ser humano, porque lhe confere credibilidade.

Quem de vocês sabe o que é credibilidade?O professor deve incentivar respostas e socializar. 

Algum de vocês sabe dizer que tipo de sentimentos ou emoções a falta de honestidade desenvolveno entorno de quem é desonesto?

O professor deve incentivar respostas e socializar, lembrando que a falta de honestidade assusta as pessoas e gera insegurança nas relações.

E quanto à mentira? Vocês acham que mentir é agir com desonestidade?O professor deve incentivar respostas e socializar, observando que a mentira desfigura a

 personalidade de quem a pratica, afasta as amizades, é injusta e destrói as boas relações.

Dizer a verdade é usar de sinceridade, é “jogo limpo”, sem trapaças, e é importante porque nos dáaquela sensação de liberdade, pois quando dizemos sempre a verdade, não precisamos ficar com medo desermos apanhados na mentira.

Lembram-se daqueles conselhos que começamos a repassar para quem deseja ser uma pessoaíntegra? Pois então vamos ao quarto conselho que diz assim: “Diga sempre a verdade. Evite até mesmo

 pequenas mentiras inocentes”.

O que vocês entendem por pequenas mentiras inocentes?O professor deve incentivar respostas. 

Algum de vocês conhece alguma situação na qual uma pequena mentira acabou crescendo a pontode se transformar em grande e grave problema?

O professor deve incentivar respostas. 

Getúlio tinha acabado de se formar e estava a procura de emprego. Naquela tarde, ao invés decontinuar distribuindo seu currículo, preferiu ir para o quarto jogar vídeo-game. Como não queria que os

 pais soubessem, pediu à irmã para que, se alguém telefonasse, dissesse que ele não se encontrava em casa.Pois bem, telefonaram de uma empresa chamando-o para uma entrevista, mas como “não estava em casa”ele perdeu aquela chance. Esse é um exemplo do que pode resultar de pequenas mentiras, que parecemsem nenhuma importância.

O quinto conselho para quem deseja ser uma pessoa íntegra é: “Jamais deixe alguém persuadi-lo afazer algo que você saiba ser errado, mesmo que isso lhe dê grandes lucros”.

Mas essa questão vamos deixar a próxima aula de valores humanos.

O professor deve incentivar os alunos a compartilharem com seus familiares esse exercício derelaxamento e mentalização positiva, lembrando o quanto é bom inserir emoções tão benéficas no seio

 familiar  

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AULA 11 Integridade – Conclusão

O professor deve perguntar aos alunos quem tem compartilhado os ensinamentos destas aulas devalores humanos com seus familiares, e incentivar respostas.

 Nas últimas aulas de valores humanos estivemos conversando sobre a integridade e ficamos de falar hoje sobre o quinto conselho para quem deseja ser uma pessoa íntegra, que é o seguinte: “Jamais deixealguém persuadi-lo a fazer algo que você saiba ser errado, mesmo que isso lhe dê grandes lucros”.

Quem de vocês sabe explicar o que isto significa?O professor deve incentivar respostas e socializar.

Um ser humano íntegro não se vende porque a moral de uma pessoa não tem preço e é indiscutível.Alguém sabe explicar de que forma muitos seres humanos se vendem?O professor deve incentivar respostas.

Inúmeras pessoas praticam ações que sabem ser erradas, sabem que suas consciências irão lhescobrar, mas por causa do lucro ou benefícios que terão, a ganância ou o desejo falam mais alto do que aconsciência. É quando se diz que aquela pessoa vendeu-se. As pessoas corruptas, que auferem lucro comações desonestas, estão se vendendo, e quando são apanhadas pela Justiça terão de pagar pelos seus atos.

Qualquer que seja o benefício material, não vale a pena manchar a própria consciência, mesmo porque os benefícios auferidos por um ato indigno um dia se acabam, mas a consciência estará sempre ali, presente, cobrando, gerando remorso e vergonha pelo ato praticado.

Então, vocês acham que é fácil ser uma pessoa íntegra?O professor deve incentivar respostas e socializar.

É um tanto difícil ser uma pessoa íntegra em tudo, mas mesmo assim, importa fazer um grandeesforço nesse aprendizado porque a integridade é um dos valores mais nobres do ser humano, e tambémmuitíssimo importante em todos os momentos da vida. A pessoa íntegra sempre é respeitada e admirada

 pelos seus valores e muitas portas se abrem para ela e, o mais importante de tudo, é que ela estará em pazcom a própria consciência.

É oportuno lembrarmos o caso daquele lavador de carros de que falamos numa destas aulas, háalgum tempo, que devolveu uma carteira cheia de dinheiro que tinha visto cair do bolso de um homem.

Quem se lembra do que ele disse?O professor deve incentivar respostas lembrando que ele disse o seguinte: 

 – Não há luxo no mundo que garanta um bom sono a uma consciência tumultuada. Também não hátravesseiro mais macio e gostoso do que a consciência tranqüila e em paz consigo mesma.

OBSERVAÇÃO: para a aula seguinte os alunos devem ter lápis e papel para fazerem um desenho.

AULA 12 Desenhando a paz

 Material necessário a cada aluno: lápis e papel para fazer um desenho.

Hoje nós vamos uma reflexão sobre a paz.Então fechem os olhos e procurem relaxar... (cinco segundos) Respirem fundo algumas vezes, relaxando o corpo e a mente... (cinco segundos) Continuem com os olhos fechados... Bem relaxados... E pensem na paz. (dez segundos)

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Cada um de vocês deve imaginar alguma figura, algo que possa retratar ou simbolizar a paz. (vinte segundos)

Vamos agora abrir os olhos, e vocês vão desenhar a figura ou aquilo que imaginaram, que possarepresentar a paz.

O professor deve recolher os desenhos, mostrá-los a todos e socializar o tema.

O professor deve incentivar os alunos a se lembrarem sempre de envolver a Terra em sentimentosde amor e de paz.

AULA 13O jogo do contente – Parte 01

O professor deve perguntar aos alunos quem tem se lembrado de envolver a Terra em sentimentosde amor e de paz, e incentivar respostas.

Quem já ouviu falar sobre a Polyanna e o jogo do contente?O professor deve incentivar respostas.

Em 1912, a escritora americana Eleanor Porter lançou a novela intitulada “Polyanna”. Arepercussão dessa novela no mundo inteiro foi uma impressionante onda de esperança, de entusiasmo e deotimismo.

Essa novela conta a história de Polyanna, uma menina órfã de mãe, que pede para ganhar uma boneca no Natal, mas, no pacote do presente, em vez da boneca, há um par de muletas.

A decepção de Polyanna é muito grande, e, quando ela começa a chorar, o pai, muito sábio, aconsola dizendo que ela deve ficar contente.

 – Contente por quê? – pergunta Polyanna. – Eu pedi uma boneca e ganho um par de muletas.

O pai, então, lhe diz: – Pois fique contente por não precisar das muletas.A partir daí, Polyanna passa a jogar o que ela chama de o “jogo do contente”.Assim, quando o pai morre e Polyanna é entregue aos cuidados de uma tia amarga, carrancuda e

exigente, em vez de ficar sofrendo com as maldades que a tia lhe apronta, Polyanna encontra em tudo ummotivo para ser feliz.

O quarto é muito pequeno? Ótimo, assim ela o limpará bem mais depressa. Não existem quadros na parede, como havia em sua casa? Que bom, assim ela poderá abrir a janela

e olhar os quadros da natureza, ao vivo. Não tem um espelho? Excelente, assim nem verá as sardas do seu rosto.Mais tarde, ela acaba conquistando para o jogo do contente a empregada e a própria tia, que se

tornou uma pessoa bem melhor, de alto-astral.

O que vocês pensam sobre esse jogo do contente? Se podem escolher entre ficar agarrados aosofrimento, aos problemas, só lamentando, ou procurar o lado bom que existe em tudo, o que preferem?

O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, enfocando a importância de procurarmos sempre o lado bom em todas as circunstâncias e acontecimentos.

Pois é... Essa novela foi escrita no começo do século XX, e, hoje, a ciência já demonstra que ocontentamento é muito bom para a saúde, porque melhora muito o sistema imunológico das pessoas,ajudando-as a não adoecerem.

Mas o contentamento também é bom porque nos deixa de alto-astral, e todo mundo gosta de genteassim, alto-astral.É claro que há situações em que é necessário reclamar e fazer o possível para mudar as coisas, mas

isso é diferente.

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O que vocês acham de procurarmos fazer o “jogo do contente” sempre que tivermos motivos paranos lamentar?

O professor deve incentivar respostas.

O professor deve incentivar os alunos a compartilharem com seus familiares o que aprenderam

nesta aula.

AULA 14O jogo do contente – conclusão

Alguém aqui gosta de aparecer?O professor deve incentivar respostas e orientar no sentido de que procurem aparecer pelos seus

valores, não pelo seu lado feio.

 Na última aula de valores humanos, falamos sobre o “jogo do contente”. Quem lembra como era

esse jogo?O professor deve incentivar respostas.

A questão da reclamação tem dois lados, um bom e outro ruim.O lado bom está no momento em que usamos a reclamação para uma causa útil. Digamos que a rua

em que moramos está cheia de buracos e falta saneamento. Então, juntamos algumas pessoas e vamos atéa prefeitura para reclamar, pedir soluções...

Esse é o lado bom da reclamação, quando o fazemos por um motivo justo e buscando soluções paraalgum problema.

Já o lado ruim das reclamações está naquelas que as pessoas fazem por fazer, sem uma finalidadeútil.

Há gente que reclama porque está chovendo, mas também reclama quando faz sol. Trata-se de pessoas que nunca estão satisfeitas.

Muito melhor que reclamar é fazer alguma coisa para mudar o que pode estar ruim. Se se tratar daquelas coisas que não podem ser mudadas, ou que não temos condições de mudar, então, vamos fazer o“jogo do contente”... É bem melhor.

Algum de vocês saberia dar exemplo de uma situação na qual podemos fazer o “jogo do contente”?O professor deve incentivar respostas.

Digamos que o passeio que tínhamos planejado para o final da semana não deu certo, por causa dachuva.

Em vez de estarmos maldizendo a chuva, vamos ficar contentes por estarmos em nossa casa,abrigados da chuva, lembrando que há muitas pessoas que não têm sequer onde se abrigar. Também

 podemos aproveitar para ler um bom livro, conversar com a família, desenhar, ou mesmo assistir a um bom filme.

Dessa forma, com o “jogo do contente”, sempre vamos encontrar razões para não reclamar e paraestar contentes.

Esse tipo de atitude só nos faz bem.

AULA 15

 Revisão

Em algumas das últimas aulas de valores humanos falamos sobre a integridade, e repassamosalguns conselhos para quem deseja ser uma pessoa íntegra.

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Alguém se lembra quais foram esses conselhos?O professor deve incentivar respostas e socializar, comentando cada um daqueles conselhos que

 foram os seguintes:1 – Admita quando estiver errado.2 – Peça desculpas a qualquer pessoa que você possa ter ofendido ou prejudicado.

3 – Seja responsável e honesto com seu dinheiro e jamais fique com qualquer valor que não lhe pertença.4 – Diga sempre a verdade. Evite até mesmo pequenas mentiras inocentes.5 – Jamais deixe alguém persuadi-lo a fazer algo que você saiba ser errado, mesmo que isso lhe dê

grandes lucros.

Das pessoas que vocês conhecem, quantas delas vocês acham que são íntegras?O professor deve incentivar os alunos a fazerem essa conta nos dedos e a informarem apenas as

quantidades, sem citar nomes.

Como podemos ver é um tanto difícil encontrar pessoas realmente íntegras, mas já é um consolo

saber que muita gente se esforça para desenvolver esse valor e que um dia muitos acabarão conseguindo.

Vamos agora fechar os olhos e respirar fundo algumas vezes para nos harmonizar.... (dez segundos) Imagine que se encontra no campo... (cinco segundos)Procure perceber a Natureza à sua volta... (três segundos), o verde da vegetação... (três segundos), o

azul do céu... (três segundos), sinta-se integrado à natureza. (cinco segundos)Vamos fazer agora um pensamento de gratidão ao Criador por tantas coisas tão boas e tão belas que

Ele colocou ao dispor de todas as pessoas. (cinco segundos) Vamos aproveitar este momento para mentalizar paz para toda a humanidade... (cinco segundos),

 paz para a nossas famílias... (cinco segundos), paz aqui na nossa escola... (cinco segundos). 

Vamos abrindo os olhos e continuar sentindo esse sentimento tão bom que é a paz.

O professor deve incentivar os alunos a compartilharem com seus familiares os ensinamentos quetêm aprendido nestas aulas.

AULA 16 Desculpar-se

O professor deve perguntar aos alunos se têm se lembrado de pedir desculpas, de usar o “faz favor”, de cumprimentar as pessoas ao encontrá-las e de agradecer pelas gentilezas recebidas.

O professor deve caminhar por entre as carteiras e esbarrar em algum objeto que está sobre amesa de um aluno, derrubando o objeto no chão, abaixar-se e apanhá-lo, pedindo desculpas. Em

 seguida, deve socializar a discussão, enfocando a importância de sempre pedir desculpas quandocometemos qualquer falta contra alguém, lembrando o quanto isto é importante.

Muitas pessoas pedem uma meia desculpa dizendo, por exemplo, “foi mal”.Dizer “foi mal” apenas informa que a pessoa entende que não “foi bem”, mas isto não é exatamente

um pedido de desculpas.As pessoas que não pedem desculpas tornam-se desagradáveis e ficam conhecidas pela sua falta de

educação. Já as pessoas educadas são bem vistas e bem-vindas em qualquer lugar. Muitas pessoas procuram tornar-se populares de forma errada. Fazem-se agressivas para chamar a atenção e para ser respeitadas. Só que, em vez de serem respeitadas, podem se tornar temidas, o que é bem diferente.

O respeito é um valor que conquistamos pelas nossas qualidades, nunca pela força.

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Outros procuram se tornar populares exibindo o que acham que têm de bonito, o rosto, o corpo, ocabelo, as roupas, ou, ainda, objetos como celulares de última geração, e tantos outros que exaltam avaidade. Mas esse é um tipo falso de popularidade, porque não reflete a verdade interior dessas pessoas.

Uma pessoa só consegue o respeito e a admiração dos outros pelos seus valores verdadeiros, taiscomo a boa educação, a bondade, a honestidade, o esforço que faz para aprender, para se desenvolver 

 profissionalmente, etc.Quem é que admira um mal-educado?

O professor deve convidar os alunos a passarem a usar o pedido de desculpas, sempre que, dealguma forma, incomodarem alguém, sem se esquecer dos cumprimentos de bom-dia, boa-tarde ou boa-noite, e do agradecimento, quando for o caso.

AULA 17 Ambição

Vocês sabem o que é ambição?O professor deve incentivar respostas.

A ambição em si mesma não é ruim. Ruins podem ser o exagero e a forma como buscamossatisfazer nossas ambições.

Vamos dar um exemplo.Digamos que duas crianças, vamos chamá-las de Adriana e de Bruna, têm uma ambição muito boa,

a de tirar boas notas na escola.Adriana trata de estudar bastante e sempre faz os deveres bem. Usa a Internet para pesquisar e,

quando tem de copiar alguma coisa, ela o faz escrevendo à mão, porque assim vai aprendendo.Já Bruna está sempre à procura de conseguir alguma “pesca” e, sempre que pode, copia trechos

inteiros da Internet, sem se preocupar em aprender.Qual das duas está buscando de forma correta a satisfação das suas ambições, a Adriana ou a

Bruna?O professor deve incentivar respostas.

A vida é como uma plantação. Se plantamos sementes boas, vamos colher bons frutos, mas, se plantamos sementes ruins, vamos colher frutos maus.

 No caso do exemplo que foi dado, Adriana está plantando sementes boas através do esforço que faz para aprender.

Já Bruna está plantando sementes ruins por causa da sua preguiça em estudar e também da suadesonestidade. As “pescas” que ela faz e o fato de copiar da Internet os trabalhos que deveria fazer mostram desonestidade da parte dela.

Vocês viram que Adriana usa a Internet para aprender, enquanto Bruna usa para copiar e se dar  bem.

O que vai acontecer então?Futuramente, quando Adriana for fazer um vestibular, certamente vai se dar bem. Ela estudou

 procurando aprender.Já Bruna, coitada, vai se dar mal porque, nas provas de vestibular, não há como fazer “pesca”. Ela

 precisa saber, mas, como não se preocupou em aprender...

Qual desses dois modelos vocês gostariam de adotar?

O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

O professor deve incentivar os alunos a se esforçarem para vivenciar os valores apresentadosnestas aulas.

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AULA 18 Falta de respeito – Parte 01

O professor deve perguntar aos alunos quem tem se lembrado de envolver seus familiares, colegase professores em sentimentos de afeto e de paz.

Arturzinho era um garoto que não respeitava os outros. Empurrava quem estivesse à sua frentequando queria passar; usava objetos dos colegas sem pedir; ficava incomodando quem queria estudar e,quando alguém reclamava, ria e saía correndo.

 Não era um garoto mau, apenas mal-educado. Apesar disso, tinha também muitas qualidades, era prestativo, ajudava os colegas quando precisavam; em casa, ajudava a mãe nas tarefas domésticas eadorava tocar violão. Mas a sua maior paixão era o futebol de salão, e ele até que jogava bem, mas haviasempre a questão da falta de respeito, pois Arturzinho não queria obedecer às regras do jogo. Além disso,criava muitos problemas: não dava descarga quando ia ao sanitário e deixava a pia do vestiário todamolhada.

 Ninguém podia confiar nele. Certa vez, ouviu uma conversa na qual se falava sobre a falência do

 pai da Nedinha e espalhou para todo o colégio. Nedinha, que de nada sabia, ficou tão chocada que atéadoeceu. A diretora mandou chamá-lo e teve com ele uma conversa muito séria sobre a questão dorespeito. Ela lhe perguntou:

 – Você, Arturzinho, gostaria que o colégio todo soubesse que você estuda aqui quase de graça porque seu pai é alcoólatra e é a sua mãe que se mata de trabalhar para manter a família?

Foi um choque, como se uma bomba explodisse em cima dele, pois nunca havia pensado dessaforma.

 Nesse dia, Arturzinho foi para casa de cabeça baixa, todo envergonhado, prometendo a si mesmoque, a partir de então, seria mais discreto, nunca mais iria divulgar segredos alheios.

Mas a má educação continuava, não respeitava os direitos dos outros, usando objetos dos colegassem pedir, incomodando quem queria estudar, não limpando as sujeiras que fizesse, etc.

O que vocês acham dessa atitude de Arturzinho?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

Pobre Arturzinho, não sabia o que o esperava, mas vamos deixar essa história para nossa próximaaula de valores humanos.

O professor deve incentivar os alunos a compartilharem com seus familiares os ensinamentos quetêm aprendido nestas aulas.

AULA 19 Falta de respeito – Conclusão

Algum de vocês gosta de aparecer?O professor deve incentivar respostas, explicando que devemos procurar aparecer pelos nossos

valores, não por mostrar ou desenvolver nosso lado feio.

 Na última aula, começamos uma narrativa sobre Arturzinho.Quem se lembra?O professor deve incentivar respostas. 

Imaginem o entusiasmo de Arturzinho, a sua alegria, quando soube que seu nome tinha sido cotado para a equipe de futebol de salão que iria disputar o campeonato estadual intercolegial. Mas essa alegriadurou pouco, pois havia uma condição para um aluno participar desse campeonato. Ele teria de ser 

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aprovado, com relação à sua conduta, por pelo menos 70% dos colegas e professores.É óbvio que Arturzinho perdeu essa oportunidade, a que ele mais desejava.Foi chorando amargamente que viu seu nome riscado da relação de participantes, mas essa foi uma

dor muito benéfica, porque só assim ele conseguiu modificar sua conduta, passando a respeitar os outros,assim como deve ser.

Vamos ver quem sabe o que é respeitar os outros?O professor deve incentivar respostas e socializar, lembrando que respeitar os outros significanunca humilhar a quem quer que seja, tratar a todos com atenção e consideração, não desmerecer qualquer pessoa, não agredir, não xingar, usar sempre de educação no trato com os outros,

 principalmente com os pais, com os professores e com os mais velhos.

Quem de vocês acha que tem respeito pelos outros?O professor deve incentivar respostas.

O professor deve incitar os alunos a procurarem viver sempre de tal forma a ter a consciênciatranquila.

AULA 20 Revisão

 Nas últimas aulas de valores humanos, falamos sobre a importância de pedir desculpas sempre quede alguma forma incomodamos alguém.

Quem de vocês costuma pedir desculpas nessas circunstâncias?O professor deve incentivar respostas e socializar.

Também falamos sobre a ambição que, em si mesma, não é ruim. Ruins podem ser o exagero e a

forma como buscamos satisfazê-la.Algum de vocês se acha ambicioso?O professor deve incentivar respostas e socializá-las.

Falamos ainda sobre a falta de respeito e narramos o caso de Arturzinho.Quem se lembra?O professor deve incentivar respostas e socializá-las, lembrando que o garoto não respeitava a

ninguém, por isso não gostavam dele, e, quando seu nome foi cotado para a equipe de futebol de salãoque iria disputar o campeonato estadual intercolegial, acabou sendo vetado por causa de sua máconduta.

Vamos ver quem lembra o que é respeitar os outros?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, lembrando que respeitar os outros

 significa nunca humilhar a quem quer que seja, tratar a todos com atenção e consideração, nãodesmerecer qualquer pessoa, não agredir, não xingar, usar sempre de educação no trato com os outros,

 principalmente com os pais, com os professores e com os mais velhos.

Vamos agora fechar os olhos e respirar fundo algumas vezes para relaxar... (dez segundos)Imaginemos que estamos no campo, junto a um riacho, vendo a água cristalina correndo

alegremente por sobre o leito de areia... (cinco segundos)Em torno de nós, está o verde da vegetação, e a luz do sol acaricia suavemente a nossa pele. (cinco

 segundos)Respiremos profundamente, sentindo o ar penetrar em nossos pulmões, levando oxigênio para ocorpo... levando vida para o nosso corpo. (dez segundos)

Vamos agora fazer uma prece de gratidão ao Criador. Eu falo, e vocês acompanham, só no

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 pensamento: “Senhor da Vida, nós agradecemos pela terra que nos sustenta, pela água que é tãoimportante para nossas vidas... Agradecemos pelo ar que respiramos e pelo Sol que nos dá vida e calor.Agradecemos pelo amor, pela amizade e pedimos que nos ajude sempre a ser pessoas do bem. Pedimostambém que nos proteja e a toda a nossa família e que ajude a humanidade a encontrar caminhos para a

 paz. Assim seja.”

Vamos abrir os olhos e continuar sentindo esse sentimento tão bom que é a gratidão.

AULA 21 Paz, difícil conquista – Parte 01

Ao acordar pela manhã, sempre podemos fazer escolhas. Algum de vocês escolheu ser pacífico nodia de hoje?

O professor deve incentivar respostas e socializar.

São muitos os estragos que podemos fazer em nossas vidas e nas vidas de outras pessoas, nosmomentos de ira, quando não conseguimos nos controlar. Por isso, o autocontrole é tão importante.

O autocontrole, aliás, é fundamental durante toda a nossa vida: nas entrevistas importantes paranosso futuro, nas decisões que precisamos tomar, nos momentos em que somos provocados e em tantasoutras situações.

Algum de vocês conhece alguma receita para ajudar a desenvolver autocontrole?O professor deve incentivar respostas.

Um dos pré-requisitos mais importantes para desenvolver autocontrole é o cultivo de serenidade, euma receita simples que ajuda bastante é criar o hábito do relaxamento e das mentalizações de paz e

harmonia interior, assim como fazemos vez por outra em nossas aulas.A paz é uma condição muito valiosa. Muitos a desejam, mas poucos conseguem cultivá-la e mantê-

la. O mundo inteiro precisa de paz, em todos os lugares e a toda hora.É muito comum ouvirmos as pessoas exclamarem: “Eu quero viver em paz!”; “Me deixem em paz”;

“Ah, se eu pudesse ter paz!”.Mas existem dois tipos de paz. Alguém sabe quais são?O professor deve incentivar respostas, lembrando que há a paz interior e a exterior. 

A paz exterior, aquela que está fora de nós, que está no nosso entorno, na cidade, no país ou no planeta onde moramos, é mais difícil de se obter porque não depende de nós. Mas a paz interior é bemmais fácil de cultivar porque ela só depende nós, da nossa vontade. Uma ação bem simples para nos

 pacificar é o relaxamento com visualizações ou mentalizações, como essa que vamos fazer agora.Cada um de vocês deve fechar os olhos e mentalizar, ou seja, criar mentalmente, em torno de si, um

ambiente luminoso, cheio de vitalidade e de alegria. (cinco segundos) Respire fundo esse ar luminoso, dando a si mesmo uma ordem para relaxar. (cinco segundos) 

 Não pense. Use a mente apenas para enviar ondas de bem-estar para todo o seu ser. (cinco segundos) 

Sempre de olhos fechados, repita, apenas mentalmente, o que vou dizer, procurando sentir  profundamente o significado dessas palavras (OBS.: As falas seguintes devem ser lentas, tranquilas, serenas.):

Estou em harmonia com o universo, meu grande lar. (três segundos) Estou em harmonia com a humanidade, minha grande família. (três segundos)Estou em harmonia com meus familiares, porque com eles eu aprendendo a conviver. (três

 segundos) 

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Sinto paz e harmonia em todo o meu ser. (três segundos)

Muito bem, agora podem ir abrindo os olhos...O que acharam? Estão se sentindo mais tranquilos, mais serenos, com mais paz interior?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema. 

O professor deve incentivar os alunos a se lembrarem sempre de envolver a Terra em sentimentosde amor e de paz.

AULA 22 Paz, difícil conquista – Conclusão

 Na última aula de valores humanos, começamos a falar sobre a paz, que pode ser interior ouexterior. 

Mas o que é exatamente a paz? Vocês acham que a paz está na ausência de conflitos?

Quem de vocês sabe o que é conflito?O professor deve incentivar respostas e socializar.

Certa vez, um fotógrafo conseguiu tirar uma foto que representa um pouco do que seja paz. Ela foitirada à beira do mar; não numa praia, mas num rochedo. Na foto se via um ninho de pássaros numa fendado rochedo, com as ondas arrebentando com força, um pouco mais abaixo. Havia filhotes no ninho, e os

 pais lhes levavam alimentos. Era uma cena tranquila, logo acima da agitação do mar e do quebrar dasondas.

Essa foto mostra que a paz pode existir em meio à agitação e aos conflitos, porque ela deve estar dentro de nós.

Mas acontece muitas vezes, apesar de todos os nossos esforços, que a nossa paz é abalada por 

situações que não dependem da nossa vontade. Quando isto acontece, podemos aprender a buscar soluções com calma e serenidade ou aceitar as situações, com toda a paz interior que pudermosmanifestar.

 Na última aula de valores, fizemos um exercício de relaxamento com mentalizações de harmoniainterior.

Agora vamos utilizar outro recurso valioso na conquista de serenidade e de paz. É a oração, ou prece.

Algum de vocês tem o hábito de orar?O professor deve incentivar respostas. 

Vamos fechar os olhos, respirar fundo algumas vezes e relaxar. (dez segundos)Agora eu vou fazer a prece, e vocês acompanham, só no pensamento: “Pai nosso que estás no céu e

em toda parte, pedimos que abençoe nossas vidas; que nos ajude a viver de acordo com as tuas leis, a ser fraternos e honestos, a perdoar as ofensas, não guardando mágoas, nem rancor. Pedimos tua bençãotambém para o nosso planeta. Abençoa a natureza, as florestas, os rios e os animais. Abençoa os mares etudo que neles vive. Ajuda o ser humano a entender que precisa preservar os bens que tu nos deste, taiscomo a água, as florestas e o ar. Ajuda o ser humano a entender que precisa ser mais pacífico, menosegoísta e mais solidário. Assim seja.”

Agora podem abrir os olhos...Como estão se sentindo?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema. 

Um bom conselho que devemos seguir quando estivermos irritados, com raiva, é ficar repetindomentalmente a palavra paz, procurando sentir a paz se instalando dentro de nós.

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O professor deve incentivar os alunos a se lembrarem sempre de envolver a si mesmos em sentimentos de amor e de paz.

AULA 23

 A mentira

O professor deve perguntar aos alunos quem tem compartilhado os ensinamentos destas aulas devalores humanos com seus familiares, e incentivar respostas.

Ana Rosa era uma garota inteligente, estudiosa e educada. Era filha de um empresário bem-sucedido que viajava muito. A mãe era médica e passava grande parte do seu tempo no hospital. Por isso,a garota pouco via os pais.

Tudo começou com uma mentirinha aqui, outra ali, e logo, logo, a garota já mentia tanto nas pequenas, quanto nas grandes coisas.

Os colegas sempre lhe diziam que um dia ela se daria mal por causa disso, mas Ana Rosa estava

gostando muito do que entendia ser apenas uma brincadeira.Certo dia, como o pai estava viajando e a mãe de plantão no hospital, ela achou que poderia pegar 

um cineminha com as amigas ao sair da escola. Ligou para casa e, mentindo, disse à cozinheira que iriaalmoçar na casa de uma amiga e passar a tarde com ela, mas, assim que pisou na rua, viu-se sequestrada

 por dois homens e uma mulher e foi levada para um cativeiro. Ali, ela conseguiu ouvir uma conversaentre os sequestradores e reconheceu a voz de um deles. Era o Antônio, que tinha sido jardineiro da suacasa.

Ana Rosa era esperta e conseguiu apossar-se do celular da mulher que tomava conta dela, sem queesta percebesse. Ligou para casa e foi a cozinheira quem atendeu. Falando baixinho, informou que tinhasido sequestrada, mas a cozinheira riu e desligou o telefone. Ana Rosa entendeu que a cozinheira achouque ela estava mentindo, como era o costume da garota. Desesperou-se, mas nada poderia fazer, pois

 precisava devolver o celular, já que a sua carcereira estava voltando.Foram doze dias de cativeiro em condições muito precárias. Naquela triste situação e com medo de

ser morta pelos sequestradores, Ana Rosa teve muito tempo para refletir. Se não fosse uma pessoamentirosa, a cozinheira lhe teria dado atenção e ela lhe teria informado que o Antônio era um dossequestradores. Com essa informação, a polícia teria muito mais facilidade para encontrá-la, mas agora...que seria dela?

Finalmente seu cativeiro foi encontrado, e ela posta em liberdade, mas já não era mais a garotamentirosa de antes. Ana Rosa aprendera a lição.

E vocês? Quem aqui tem o costume de mentir?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, enfatizando a importância de sempre se

dizer a verdade.

O professor deve pedir aos alunos para observarem a si mesmos no dia-a-dia, dentro e fora daescola, quanto ao exercício dos valores estudados.

AULA 24Causa e efeito

Quem de vocês tem procurado deixar seu interior mais bonito e mais agradável?O professor deve incentivar respostas e socializar.

Há uma lei universal conhecida como de causa e efeito, ou seja, todo efeito sempre tem uma causa.Baseados nessa lei, os grandes mestres da humanidade e os fundadores das grandes religiões da

Terra ensinaram uma regra: “só fazer aos outros o que quiser que os outros lhe façam”.

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Quando a humanidade obedecer a essa lei, não haverá miséria, violência, nem tanta coisa ruim quea gente vê todos os dias acontecendo por aí.

O que vocês acham disso? Alguém sabe explicar esse mecanismo?O professor deve incentivar respostas.

Vejam só como é simples. Se as pessoas só fizerem aos outros o que gostariam de receber, ninguémirá ser agressivo, desonesto, mentiroso, egoísta, orgulhoso ou mau, porque ninguém gostaria de ser vítimade agressão, de desonestidade, de mentiras, do egoísmo, do orgulho ou da maldade.

Essa não é uma lei realmente perfeita? O que vocês acham?O professor deve incentivar respostas.

Mas, quando pensamos em só fazer aos outros o que gostaríamos que eles nos fizessem, énecessário nos colocarmos no lugar deles.

Digamos que você gosta de fazer pouco caso do seu coleguinha, porque ele é muito pobre, não temum celular e nunca jogou “video game”. Então, antes de fazer pouco caso dele, imagine que o pobre évocê; que seu pai foi embora e sua mãe trabalha muito para sustentar a família; que o dinheiro é tão pouco

que só dá, mal e mal, para comprar comida e pagar o aluguel da casinha onde você mora.Pense nas muitas dificuldades que precisa enfrentar para poder estudar e que, logo, logo vai ter de

trabalhar vendendo bombom nas ruas para ajudar a mãe...Assim, se você se colocar no lugar do outro, vai procurar ajudá-lo, em vez de criticá-lo ou maltratá-

lo, não é verdade?Vamos fazer um exercício?Vamos todos fechar os olhos e respirar fundo algumas vezes para relaxar.Agora cada um vai pensar numa pessoa de quem faz pouco caso. (dez segundos) Agora vai pensar como seria se estivesse no lugar dessa pessoa. (vinte segundos) Então, como se sentiram no lugar do outro?O professor deve incentivar respostas.

O professor deve incitar os alunos a procurarem viver sempre de tal forma a ter a consciênciatranquila.

AULA 25 Revisão

O professor deve perguntar aos alunos quem tem compartilhado os ensinamentos destas aulas com

os familiares e socializar, pedindo algum feedback sobre o que os pais e/ou familiares comentaram.

  Numa de nossas últimas aulas de valores humanos, falamos sobre os estragos que podemos fazer em nossas vidas e nas vidas de outras pessoas, nos momentos de ira, quando não conseguimos noscontrolar. Vemos então o quanto é importante procurarmos desenvolver autocontrole.

Quem sabe o que é autocontrole?O professor deve incentivar respostas, explicando que se trata da nossa capacidade em domesticar 

nossas vontades.

O ser humano ainda não está muito evoluído, porque muitas vezes obedece mais à sua vontade e àssuas emoções, do que ao que a mente lhe diz... e olha que a vontade erra muito. Quanto às emoções, elassão péssimas conselheiras.

Quantas pessoas complicam suas vidas por se deixar levar pelas emoções, sem atender aosconselhos da mente!

Quantas pessoas sabem que os vícios são extremamente danosos, mas não obedecem ao que a

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mente lhes diz!O número de obesos vem se multiplicando porque a indústria dos alimentos cria comidas e

guloseimas cada vez mais saborosas, mas muitas pessoas não conseguem se controlar. A mente lhes dizque deveriam se alimentar de coisas mais saudáveis, mas a vontade é que domina e elas comem de tudoque querem e depois engordam, ficam com problemas de saúde, até muito graves. Não tiveram

autocontrole suficiente para dominar a vontade

Quem sabe de outras situações nas quais a vontade não obedece a mente e a pessoa se dá mal?O professor deve incentivar respostas e socializar, lembrando aos alunos os inúmeros vícios que as

 pessoas cultivam, mesmo sabendo que lhes são altamente prejudiciais, etc.

Vemos então o quanto é importante desenvolver autocontrole.Mas para tudo é necessário haver equilíbrio. É preciso usar o bom senso e também ter amor.O bom senso, ou seja, a cabeça, ajuda a não “entrarmos numa fria”, e o amor nos leva a ser pessoas

fraternas e solidárias.

O professor deve incentivar os alunos a se esforçarem para vivenciar os valores apresentadosnestas aulas.

AULA 26Círculo vicioso da vingança

Quem de vocês se lembra do que pode fazer para deixar seu interior mais bonito e mais agradável?O professor deve incentivar respostas e explicar que isso se consegue escolhendo coisas melhores e

mais bonitas para ouvir, ver e falar. 

Há dois mil anos, o que regia os comportamentos das pessoas era o “olho por olho, dente por dente”, ou seja, o mal que alguém fizesse lhes era cobrado na mesma medida. Isto muitas vezes criavauma espécie de circulo vicioso da vingança. Digamos que alguém da família A dava uma surra emalguém da família B. A família B, então, tratava de revidar dando uma surra em alguém da família A, eassim por diante. Ninguém levava desaforo para casa, e todos achavam que perdoar uma ofensa era sinalde covardia.

Imaginem como seria se nesse cenário aparecesse alguém a pregar a necessidade de se amar o próximo e perdoar todas as ofensas!

Foi isso que aconteceu quando chegou Jesus. Ele fazia muitos milagres e sempre tinha umamultidão de pessoas em torno dele, por onde andasse. A sua pregação era toda voltada para a necessidadedo perdão, da humildade e do amor. E foi essa pregação que começou a mostrar ao ser humano o quantosão importantes esses valores na vida das pessoas e das comunidades.

A partir daí, o mundo cristão começou lentamente a mudar, e hoje já existem milhões de pessoasque se esforçam para seguir aqueles ensinamentos, procurando amar as pessoas, perdoar as ofensas elivrar-se dos piores valores negativos que existem: o egoísmo, a ambição e o orgulho.

Quem sabe dizer por que é tão importante perdoar?O professor deve incentivar respostas.

Somente o perdão consegue quebrar o círculo vicioso da vingança de que falamos há pouco. Só o perdão consegue nos dar paz.

Pensem como fica o interior de uma pessoa que está com ódio. É como se esse sentimento fervessedentro dela, tirando-lhe até mesmo a alegria de viver.E o pior é que isso também faz mal à saúde, como tem sido comprovado por pesquisas científicas.Com a raiva fervendo dentro de nós, fica ruim até mesmo manter saudáveis os nossos

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relacionamentos.Já o ato de perdoar fortalece o sistema imunológico, o que é muito importante para se ter boa saúde.

Além disso, alivia nosso coração, abrindo caminhos para a alegria.

Então, vale a pena guardar raiva, rancor ou ódio?

O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

O professor deve convidar os alunos a procurarem sempre envolver seus familiares, colegas e professores em sentimentos de afeto e de paz.

AULA 27 Desprezo à feiura

Algum de vocês costuma valorizar as pessoas pela sua aparência?O professor deve incentivar respostas.

A Mariazinha, aquela garota de que temos falado em nossas aulas de valores humanos, era muito bonita e, talvez pelo fato de sempre ver a si mesma no espelho, acabou valorizando por demais sua beleza. Passou, então, a só fazer amizade com quem fosse bonito. Fosse feio, nem se aproximava.

Certo dia, o pai dela, seu Geraldo, comentando esse fato com a esposa, dona Ilka, disse: – Nós precisamos fazer alguma coisa. A Mariazinha não pode continuar assim, desprezando quem

não é bonito. – Mas isso é da natureza dela – respondeu dona Ilka.Seu Geraldo pensou um pouco e disse:

 – Mesmo que seja. A natureza não é imutável, e, quando percebemos que estamos contrariando asleis universais do amor e da justiça, precisamos corrigir isso.

 – Eu não sei o que fazer – disse dona Ilka. – Já conversei com ela, mas de nada valeu.Alguns dias se passaram depois dessa conversa, e seu Geraldo chegou em casa trazendo um

cachorrinho. Foi logo chamando: – Mariazinha, veja o que eu trouxe para você.A menina chegou correndo, feliz, porque ia ganhar um presente, mas ficou meio decepcionada

quando viu o Pedrito. Era um cãozinho vira-lata, feio como só ele. A cor era meio indefinida, parecendocor de pedra, daí o nome Pedrito.

O animalzinho, já acostumado a sentir o desprezo das pessoas por causa da sua feiura, não seimportou com a recepção que teve e foi logo se aproximando de Mariazinha fazendo-lhe festas.

A menina gostou daquele gesto e acabou achando o bichinho simpático, mas nem por isso pensavaem sair a passear com ele. Não iria sair por aí a exibir um bicho feio como aquele.

Alguns meses mais tarde, ao sair para ir à escola, o cachorro de um vizinho, um animal muito feroz,havia fugido e, ao ver a menina, avançou sobre ela. A garota procurava se defender como podia,colocando a mochila entre ela e os dentes do animal. Pedrito imediatamente pulou o muro e correu paradefendê-la. Partiu para cima do outro, latindo e mordendo o quanto podia. Com isso o cão do vizinholargou a menina e engalfinhou-se com Pedrito. Como tinha o dobro do tamanho de Pedrito, o feroz animalacabou logo a briga, deixando o cãozinho muito ferido.

A mãe veio correndo, levou o cãozinho para dentro de casa e foi buscar um veterinário.Mariazinha sentiu um nó na garganta ao ver Pedrito todo ferido, gemendo baixinho. Mas o que mais

doía era saber que o animalzinho que ela desprezara por causa da sua feiura estava agora sofrendo por causa dela. Ele, sim, tivera um gesto nobre, salvando-a, talvez até à custa da própria vida.

Ah, não deu para aguentar... Mariazinha caiu de joelhos, num pranto desesperado, pedindo a Deus para salvar o bichinho. Em seguida, alisando carinhosamente o animal e com lágrimas nos olhos, pedia-lhe perdão por tê-lo desprezado, prometendo que nunca mais iria rejeitar quem quer que fosse por causada sua aparência.

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Felizmente Pedrito conseguiu sobreviver, embora tenha ficado mancando, mas Mariazinha, queagora saía todos os dias com ele a passear, tinha muito cuidado para que não se cansasse, tratando-o comtodo carinho e dedicação.

Algum de vocês tem o hábito de desprezar um cachorro só por ser vira-lata?

O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

O professor deve incentivar os alunos a se esforçarem para vivenciar os valores apresentadosnestas aulas.

AULA 28 Faz favor 

Ao acordar pela manhã, sempre podemos escolher como queremos estar nesse dia. Algum de vocêsescolheu ser gentil, atencioso e bem-educado no dia de hoje?

O professor deve incentivar respostas e socializar.

O professor deve deixar cair algo no chão e dizer para um aluno: “Fulano, apanha para mim”. Em seguida, deve repetir a mesma cena com outro aluno, dizendo: “Fulano, por favor, apanha para mim”. Pergunta, então, ao primeiro aluno como ele se sentiu em relação à forma como lhe pediu para apanhar o “algo” do chão. Depois, pergunta ao segundo aluno como ele se sentiu em relação à maneira como lhe

 pediu para apanhar o “algo” do chão.O professor deve incentivar respostas e socializá-las, mostrando como as pessoas se sentem ou se

ressentem com a nossa maneira de tratá-las.

Se quisermos ser bem tratados pelos outros, precisamos em primeiro lugar tratar bem aos outros,

com educação e com afeto. Mas devemos lembrar que, mesmo tratando bem as pessoas, sempre vamosencontrar aquelas que não serão educadas conosco, nem nos tratarão bem, mas isto nunca deve nosdesanimar, porque cada um age de acordo com a educação que recebeu, ou com a natureza que cultiva.

Gostaria que cada um de vocês agora dissesse de que forma costuma tratar os outros, bem ou mal.O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

O professor deve incitar os alunos a serem educados e afetuosos em casa com os familiares, naescola e nos demais ambientes onde estiverem.

AULA 29 Nelson Mandela

Quem de vocês sabe o que é apartheid?O professor deve incentivar respostas.

A palavra apartheid significa “vida separada”. A apartheid aconteceu na África do Sul, quando os brancos, que dominavam o país, obrigaram os demais povos a viver separadamente. Isto os impedia deviver como verdadeiros cidadãos.

Os negros compunham 70% da população e foram excluídos de quase tudo. Eles não podiam

circular por lugares onde os brancos viviam, a não ser com um “passe” especial, muito difícil deconseguir.

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Os poucos hospitais que foram destinados a eles eram mal equipados.As melhores praias só podiam ser frequentadas pelos brancos.Quase não havia parques, cinemas, campos para esportes ou quaisquer amenidades nas áreas dos

negros. Eles viviam na miséria, enquanto os brancos enriqueciam.

O que vocês pensam de uma situação assim? Não é profundamente desumana?O professor deve incentivar respostas.

Mas um homem negro, Nelson Mandela, destacou-se na luta pelos direitos humanos naquele país.Ele conseguiu estudar Direito, apesar de todas as dificuldades, e, como advogado, liderou inúmeras açõesvisando acabar com a apartheid . Acabou sendo preso e foi condenado à prisão perpétua.

Mandela ficou 27 anos na prisão. Pensem só nisto: 27 anos preso, pelo fato de lutar pela igualdadede direitos em seu país...

Acontece que nesse período seu nome ficou de tal modo associado à luta contra a apartheid que oclamor “Libertem Nelson Mandela” espalhou-se ao redor do mundo.Em 1990, devido principalmente a pressões internacionais, Nelson Mandela foi libertado da prisão, com

72 anos de idade. Em 1994, tornou-se o primeiro presidente negro da África do Sul, acabando finalmentecom esse tão nefasto regime chamado apartheid .

Em 1993, Nelson Mandela, junto com outra pessoa, ganhou o Prêmio Nobel da Paz. NelsonMandela foi um idealista. Certa vez, ele disse: “Minha luta é por uma sociedade democrática, livre, ondetodas as pessoas de todas as raças vivam juntas em harmonia e com oportunidades iguais”.

Em 2004, aos 85 anos de idade, Mandela se retirou da vida pública. Ele havia cumprido sua missão.

Vocês acham que Nelson Mandela foi um missionário?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

AULA 30 Revisão

 Nas últimas aulas de valores humanos, falamos sobre a importância do perdão, cuja ausência muitasvezes cria o “círculo vicioso da vingança”.

Quem se lembra do que significa “círculo vicioso da vingança”?O professor deve incentivar respostas, lembrando que isso ocorre quando alguém se sente ofendido

ou prejudicado e, ao invés de perdoar, trata de se vingar. O outro, por sua vez, também vai revidar,vingando-se, e assim por diante. Nesses casos, é o perdão que pode interromper esse círculo e promover a paz.

Falamos também sobre a importância de procurarmos sempre tratar todos com educação, porque, sequisermos ser bem tratados pelos outros, precisamos em primeiro lugar tratar bem aos outros, comeducação e com afeto. Acontece, no entanto, que, mesmo tratando bem as pessoas, vamos encontrar aquelas que não serão educadas conosco, nem nos tratarão bem, mas isto nunca deve nos desanimar,

 porque cada um age de acordo com a educação que recebeu, ou com a natureza que cultiva.

Agora vamos fazer um exercício para gerar boa energia para a Terra.

Respiremos fundo algumas vezes para relaxar. (dez segundos)Vamos imaginar que estamos numa nave espacial estacionada a grande altura e de onde vemos a

Terra girando lindamente no espaço. (três segundos)Pensemos agora com muito amor no nosso planeta, como se o estivéssemos abraçando com muitocarinho. Afinal, trata-se da nossa casa cósmica, não é? ... (três segundos) 

Pensemos nas belezas da natureza, nas matas verdes... (três segundos) 

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 Nos oceanos azuis... três segundos) Nas cordilheiras geladas... três segundos) Nas terras férteisonde são plantados os alimentos. (cinco segundos) 

Vamos envolver a Terra num sentimento de amor e de paz. (cinco segundos)Vamos envolver toda a humanidade num sentimento de amor e de paz. (cinco segundos) 

Agora vamos abrir os olhos e continuar sentindo esses sentimentos tão bons que são o amor e a paz.

O professor deve explicar aos alunos que esse exercício pode ser feito sempre, mesmo da formamais simples. Para isso basta pensar na Terra e na humanidade com carinho, com amor.

 Deve também convidá-los a sempre fazerem esse exercício que é muito importante, inclusive paraquem o pratica, porque ajuda a relaxar e a desenvolver o mais nobre de todos os sentimentos, o amor universal.

AULA 31 Dizendo sim à Paz e não à violência

Ao acordar pela manhã, sempre podemos fazer escolhas. Algum de vocês escolheu ser pacífico nodia de hoje?

O professor deve incentivar respostas e socializar.

Quem de vocês já foi insultado?O professor deve incentivar respostas.

Pois vou contar uma historinha para vocês: Perto de Tóquio vivia um grande samurai idoso que sededicava a ensinar aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz de derrotar qualquer adversário.

Certa tarde, um guerreiro conhecido por sua total falta de escrúpulos apareceu por ali. Era famoso por utilizar a técnica da provocação, provocava o adversário e quando esse fazia o primeiro movimento dereação, ele contra-atacava com velocidade fulminante.

O jovem guerreiro, que jamais havia perdido uma luta, foi à cidade para derrotar o samurai eaumentar sua fama. O velho aceitou o desafio. Foram todos para a praça e o jovem começou a insultar ovelho mestre. Chutou algumas pedras em sua direção, cuspiu em seu rosto, gritou todos os insultosconhecidos, ofendendo inclusive seus antepassados.

Durante horas fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde,sentindo-se já exausto e humilhado, o guerreiro retirou-se.

Desapontados pelo fato do mestre aceitar tantos insultos e provocações, os alunos perguntaram:  – Como o senhor pôde suportar tanta indignidade? Por que não usou sua espada, ao invés de

mostrar-se covarde diante de todos nós?O velho samurai, sem se ofender, apenas sorriu e perguntou:

 – Se alguém chega até vocês com um presente, e vocês não o aceitam, a quem pertence o presente? – A quem tentou entregá-lo - respondeu um dos discípulos. – O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos – disse o mestre. – Quando não são aceitos,

continuam pertencendo a quem os carregava consigo.

Quem de vocês saberia explicar o que o velho samurai quis dizer?O professor deve incentivar respostas 

Quem de vocês já ignorou alguma provocação, dizendo NÃO à violência e SIM à paz?O professor deve incentivar respostas e socializar, lembrando que a nossa paz interior dependeexclusivamente de nós. As pessoas só podem tirar nossa calma, se nós permitirmos.

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O professor deve incentivar os alunos a compartilharem com seus familiares os ensinamentos quetêm aprendido nestas aulas.

AULA 32

 A ponte

O professor deve perguntar aos alunos quem tem se lembrado de envolver seus familiares, colegase professores em sentimentos de afeto e de paz.

Conta-se que, certa vez, dois irmãos que moravam em fazendas vizinhas, separadas apenas por umriacho, acabaram brigando.

Foi a primeira grande desavença em toda uma vida trabalhando lado a lado, repartindo asferramentas e cuidando um do outro.

Durante anos, ao final de cada dia, eles haviam percorrido uma estrada estreita e muito compridaque seguia ao longo do rio, para poder atravessá-lo e desfrutar um da companhia do outro. Apesar do

cansaço, faziam a caminhada com prazer, pois se amavam muito.Mas agora tudo havia mudado. O que tinha começado com um pequeno mal-entendido acabou

numa briga feia, com palavras ríspidas, e os irmãos não queriam mais nem ouvir falar no nome um dooutro.

Certo dia, logo cedo, chegou à casa do irmão mais velho um homem com uma caixa de ferramentasde carpinteiro na mão.

 – Estou procurando trabalho – disse ele. – Talvez você tenha um pequeno serviço que eu possaexecutar.

 – Sim! – disse o fazendeiro – Claro que tenho trabalho para você. Está vendo aquela fazenda alémdo riacho? É do meu vizinho. Na realidade, é do meu irmão mais novo. Nós brigamos, e não posso maissuportá-lo. Pois bem, quero que você construa uma cerca bem alta ao longo do rio para que eu não precise

mais vê-lo. Use aquela madeira ali, perto do celeiro. – Acho que entendo a situação – disse o carpinteiro. – Mostre-me onde estão a pá e os pregos, que

certamente farei um trabalho que o deixará satisfeito.Como precisava ir à cidade, o irmão mais velho deixou o carpinteiro trabalhando e partiu.Já anoitecia quando o fazendeiro voltou, e seus olhos não podiam acreditar no que viam. Em vez da

cerca, havia uma ponte que ligava as duas margens do riacho.Era realmente um belo trabalho, mas o fazendeiro ficou enfurecido e falou:

 – Você foi muito atrevido construindo essa ponte depois de tudo que lhe contei.Porém as surpresas não haviam terminado. Seu irmão vinha atravessando a ponte correndo e, ao

chegar perto, foi logo dizendo: – Quando eu vi essa ponte, senti que sou um idiota por ter brigado com você. Me perdoa, mano.O irmão mais velho ficou alguns instantes imóvel, emocionado; em seguida, abriu os braços, correu

na direção do outro e abraçaram-se chorando.O carpinteiro estava partindo com sua caixa de ferramentas quando o irmão que o contratou pediu-

lhe emocionado: – Espere! Fique conosco mais alguns dias.O carpinteiro respondeu:

 – Eu adoraria ficar, mas tenho muitas outras pontes para construir.

Vocês entenderam qual é o recado que essa narrativa nos passa?O professor deve socializar a discussão, lembrando a importância de eliminar conflitos,

 procurando a reaproximação com pessoas das quais gostamos, mas com humildade e vontade sincera deacertar.

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AULA 33Como mudar o planeta

Quem sabe dizer por que, no nosso planeta, acontecem tantas coisas ruins?O professor deve incentivar respostas.

 Na Terra, acontecem tantas coisas ruins porque o ser humano abriga muitos valores negativos emseu coração, assim como a ganância, o orgulho e a falta de amor.

O que vocês acham que seria necessário mudar nas pessoas para o mundo se tornar um lugar bom para todos?

O professor deve incentivar respostas e socializá-las.

É muito grande o número de pessoas que já estão começando a entender a necessidade de mudanças para salvar o nosso planeta e transformá-lo num mundo melhor para todos.

Muitas empresas, muitas instituições e até governos estão trabalhando para proteger a natureza. Mas

só proteger a natureza não é o bastante porque são as pessoas que precisam mudar.Bastaria que o ser humano cultivasse duas qualidades, ou seja, dois valores para transformar a Terra

num lugar bom para todos.Alguém sabe quais são esses valores?O professor deve incentivar respostas. 

Esses valores são o AMOR e a JUSTIÇA.

Alguém sabe dizer por que o amor e a justiça são tão importantes?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, lembrando que quem ama não agride,

não humilha, não prejudica, mas tudo faz para ajudar os outros a serem felizes, e quem é justo também é

honesto e sabe como viver, conviver e ajudar com equilíbrio.

O professor deve incentivar os alunos a se lembrarem sempre de desenvolver sentimentos de amor e de paz.

AULA 34Valor de verdade e valor de mentira

Algum de vocês gosta de aparecer?O professor deve incentivar respostas, explicando que devemos procurar aparecer pelos nossos

valores, não por mostrar ou desenvolver nosso lado feio.

Certo dia, Mariazinha estava na cozinha ajudando a mãe a preparar um lanche, quando passou pelarua um homem gritando: “Conserta fogão!!”.

Mariazinha comentou: – Se o nosso fogão estivesse com algum problema, precisando de conserto, não seria qualquer um

que botaria nele a mão. O nosso fogão é de primeira. – Filha – retrucou a mãe – reparou como você sempre fala com certo desprezo por coisas e por 

 pessoas? Isso não está certo. Se temos um fogão de primeira, como você disse, devemos nos sentir satisfeitos por isso, mas nunca nos sentirmos superiores pelas coisas que possuímos.

 – Ora, mãezinha – tornou Mariazinha – qual é o problema da gente ter um pouco de orgulho?Dona Ilka refletiu um pouco e disse: – O orgulho é um valor negativo. A humanidade é composta de todos os tipos de pessoas que

 passam por todas as situações que se possa imaginar. Muitos crescem na vida, conseguem bons empregos

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e muitos bens, através do próprio esforço. Esses têm valor próprio, porque trabalharam, se esforçaram, buscaram e conseguiram. Muitos outros que estão bem na vida, ou mesmo que são ricos, herdaram esses bens. Não tiveram valor próprio na sua aquisição.

 – Quer dizer que eu não tenho valor próprio porque... – Não é isso, filha – interrompeu dona Ilka. – A nossa casa e tudo que temos foi conquistado através

do esforço meu e do teu pai. Nós trabalhamos duro por muitos anos para podermos comprar esta casa emobiliá-la. Podemos, então, dizer que teu pai e eu temos valor próprio. Quanto a você filha, ter valor  próprio só depende do seu esforço. Hoje, estudando e se preparando para o futuro e, no futuro,trabalhando com honestidade e com responsabilidade para ter o que deseja.

 – Acho que entendi – disse Mariazinha, meio decepcionada.A menina pensou um pouco e perguntou:

 – Mãe, como é então essa questão de valor próprio com relação a tantas pessoas que enriquecem por meios desonestos ou explorando os outros?

 – Ah, filha, esses pensam que são espertos, mas são uns coitados. Ninguém tem respeito por eles;ninguém os ama de verdade. Eles podem até cercar-se de muitos bajuladores, de pessoas que só estãointeressadas em conseguir alguma coisa, assim como um cão que fica sentado junto à mesa de refeições,

esperando que alguém lhe dê um restinho de comida. Eles podem ser temidos e invejados, mas nãorespeitados. Seus valores são de mentira.

Mariazinha saiu pensativa. Agora percebia a diferença entre valor de verdade e valor de mentira.

Algum de vocês saberia dar um exemplo sobre valor de mentira?O professor deve incentivar respostas.

E sobre valor de verdade, alguém daria um exemplo?O professor deve incentivar respostas.

O professor deve pedir aos alunos para observarem a si mesmos no dia-a-dia, dentro e fora da

escola, quanto ao exercício dos valores estudados.

AULA 35 Revisão

 Numa das últimas aulas de valores humanos narramos aquele conto sobre um grande samurai idosoque se dedicava a ensinar aos jovens. Apesar de sua idade, corria a lenda de que ainda era capaz dederrotar qualquer adversário.

Quem se lembra do que aconteceu?O professor deve incentivar respostas lembrando que um guerreiro sem escrúpulos, durante horas

 fez tudo para provocá-lo, mas o velho permaneceu impassível. No final da tarde, sentindo-se já exausto ehumilhado, o guerreiro retirou-se. Então desapontados, seus alunos perguntaram por que ele havia

 suportado tantos insultos e provocações, quando poderia ter facilmente vencido aquele guerreiro, usandoa espada.

Quem se lembra da reposta de sábio samurai?O professor deve incentivar respostas. 

O velho samurai, sem se ofender, apenas sorriu e perguntou aos alunos: – Se alguém chega até vocês com um presente, e vocês não o aceitam, a quem pertence o presente?

 – A quem tentou entregá-lo – respondeu um dos discípulos. – O mesmo vale para a inveja, a raiva, e os insultos – disse o mestre. – Quando não são aceitos,continuam pertencendo a quem os carregava consigo.

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Observem só a sabedoria daquele samurai. Se alguém tentar nos insultar, dizendo alguma mentirasobre nós, não temos que aceitar o insulto. Se o insulto for verdadeiro, referindo-se a alguma coisa erradaque fizemos, então devemos nos desculpar, ou nos corrigir, mas não reagir com agressões.

Vamos agora fechar os olhos e respirar fundo algumas vezes, para relaxar. (cinco segundos)

Vamos agora pensar nas pessoas que mais amamos, enchendo assim os nossos corações com amor,com afeto. (cinco segundos)Agora vamos ampliar esse afeto e envolver com ele todas as pessoas que estão nesta sala, como se

estivéssemos abraçando a todos com carinho. (cinco segundos)Vamos ampliar mais ainda esse campo afetuoso e nele envolver todos os nossos familiares. (cinco

 segundos)Já podemos abrir os olhos, mas procuremos continuar sentindo esse sentimento tão bom que é o

afeto, o amor.

O professor deve incentivar os alunos a se lembrarem sempre de envolver seus familiares, colegase professores em sentimentos de amor e de paz.

AULA 36 Julio Verne – Parte 01

Algum de vocês já ouviu falar em Julio Verne?O professor deve incentivar respostas.

Edna era uma garota muito inteligente, mas não gostava de ler.Seu irmão mais velho, Teo, estava na maior felicidade, pois havia conseguido passar no vestibular 

de uma universidade federal. Por conta disso, já podia fazer planos para o futuro junto com a namorada,

Martinha, que ainda cursava a segunda série do ensino médio.Teo havia se preparado com muita dificuldade para o vestibular. A família era pobre e não podia

 pagar-lhe um cursinho, mas ele possuía uma vontade indomável. Era muito persistente. Havia elaboradoum roteiro de estudos e passava a maior parte do tempo nas bibliotecas, visto que os pais não tinhamdinheiro para comprar livros.

Ao chegar em casa após as provas do vestibular, estava eufórico. Falava de algumas questões que,tinha certeza, muita gente não acertara. Eram relacionadas à literatura. Felizmente ele sempre gostaramuito de ler e acertou todas.

Como dissemos, Edna era inteligente. Observando o que acontecera com o irmão, resolveu que irialer muito a partir daquele dia. Queria ter as melhores chances quando chegasse sua vez de enfrentar ovestibular, já que havia decidido que faria Filosofia.

Edna também passou a fazer o caminho da biblioteca. Certo dia, olhou, olhou e acabou seinteressando por um livro intitulado Viagem ao Centro da Terra, do famoso escritor Julio Verne.Começou a ler assim, meio de má vontade, como quem toma um remédio desagradável, mas, à medidaque lia, ia ficando mais encantada com aquela leitura. Não queria parar nem mesmo para as refeições.

Julio Verne sabia usar as palavras e a imaginação de forma magistral. Sabia como descrever  pessoas, lugares e situações sem cansar o leitor. Também era um mestre na arte do enredo. Não é à toaque é considerado um dos mais imaginativos e populares escritores de todos os tempos.

Quem de vocês gosta de ler?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, enfocando a importância da leitura e das

boas escolhas do material a ser lido.

Dos 80 romances que Julio Verne escreveu, alguns ficaram muito famosos. Na próxima aula devalores humanos, vamos voltar a falar sobre ele, e eu gostaria que vocês pesquisassem e trouxessem os

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nomes de pelo menos cinco livros escritos por Julio Verne.

O professor deve incitar os alunos a se esforçarem para desenvolver um bom convívio em casa, naescola e nos demais ambientes onde estiverem.

AULA 37 Julio Verne – Conclusão

Ao acordar hoje pela manhã, algum de vocês escolheu ser solidário neste dia?O professor deve incentivar respostas e socializar.

 Na última aula de valores humanos, começamos a falar sobre Julio Verne, e foi solicitado a vocêsque trouxessem os títulos de pelo menos cinco livros desse escritor. Vamos lá, então!

O professor deve incentivar respostas.

Julio Verne era francês. Nasceu em 1828 e morreu em 1905. Ao todo, escreveu 80 romances emontou 15 peças de teatro.

Um detalhe intrigante nas suas obras está nas aventuras e nas grandes descobertas científicas quecompõem o tema de seus enredos. Ele é considerado um visionário, pois, numa época em que ninguém

 poderia sequer imaginar que um dia o homem iria à lua ou que pudesse viajar debaixo da água, JulioVerne escreveu Da Terra à Lua e Vinte Mil Léguas Submarinas. 

Em seus livros, falou de aparelhos como a televisão, o helicóptero, o ar-condicionado. Descreveuarranha-céus, mísseis teleguiados, tanques de guerra, os veículos anfíbios e o avião, além de muitosoutros inventos que só iriam surgir dezenas de anos mais tarde.

Julio Verne sabia como usar magistralmente as palavras e a imaginação, tanto assim que, até hoje,seus livros continuam fazendo a alegria de muita gente.

Quem de vocês gostaria de ler algum dos seus livros, como Volta ao Mundo em 80 Dias, Vinte mil  Léguas Submarinas ou Viagem ao Centro da Terra?

Esses três livros podem ser “baixados” da Internet, no site www.livrosparatodos.net. Quem não tem acesso à Internet pode pegá-los emprestados em alguma biblioteca.Ler é realmente muito bom, mas é importante saber escolher, porque há leituras que nos distraem,

outras que nos ensinam coisas boas e nos proporcionam conhecimento. Mas há também leituras ruins, queinduzem aos vícios, à violência, à desonestidade... Esse tipo de leituras não devemos adotar porque nosfaz mal.

O professor deve socializar o tema, perguntando aos alunos que tipo de leitura têm feito, etc.

O professor deve incentivar os alunos a procurarem sempre alimentar o próprio espírito comcoisas boas e bonitas.

AULA 38 Luzes

O professor deve perguntar aos alunos quem tem se lembrado de pedir desculpas, de usar o “faz favor”, de cumprimentar as pessoas ao encontrá-las e de agradecer pelas gentilezas recebidas.

Vamos fechar os olhos e imaginar que é noite, que estamos num lugar onde não há luz elétrica, nem

de lampião e por isso estamos em completa escuridão.Imaginem, então, que alguém acende uma vela. É uma luzinha de nada, mas já dá para clarear um pouquinho. Outras pessoas acendem outras velas, e logo temos várias delas acesas. Todas elas juntasiluminam completamente o ambiente.

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A mesma coisa acontece em outras situações, como a de melhorar o mundo.Uma só pessoa nada consegue, mas, quando a sua atuação se soma à de muitas outras, então

 podemos ter esperança de que o mundo vai melhorar, nem que seja bem devagarzinho, mas vai.Pois bem, a boa notícia é que há milhões de pessoas em nosso planeta fazendo alguma coisa para

melhorar nosso mundo. Mas nós também podemos colaborar. Alguém sabe como?

O professor deve incentivar respostas. 

Podemos colaborar para melhorar o mundo procurando sempre vivenciar os valores que temosensinado nestas aulas. Além disso, quando conseguirmos vivenciar esses valores, vamos ter tambémoutros benefícios:

1 – Estaremos somando valores à nossa vida pessoal.2 – Melhoraremos nossos relacionamentos.3 – Daremos bons exemplos às outras pessoas.4 – Seremos pessoas confiáveis.

O professor deve socializar essas questões, lembrando também que, se muitos vivenciam o mal,

muitos outros vivenciam o bem, ajudando a melhorar o mundo. Além disso, cada um é responsável por simesmo, por suas ações e omissões.

AULA 39 A raiva e o ódio

O professor deve perguntar quem tem procurado ser educado e afetuoso, em casa, na escola e nosdemais ambientes onde tem estado, e incentivar respostas.

Zequinha, um garoto com oito anos de idade, entra em casa depois da aula, bufando de raiva. Seu

 pai, ao vê-lo assim tão zangado, chama o menino para uma conversa, mas, antes que seu pai diga algumacoisa, fala irritado:

 –  Pai, estou com muita raiva. O Juca não deveria ter feito comigo o que fez. Eu quero tudo de ruim para ele.

 –  Que aconteceu? – pergunta o pai, um homem simples, mas cheio de sabedoria. –  O Juca me humilhou na frente dos meus amigos. Eu quero é que ele quebre uma perna, fique

doente, sem poder ir à escola. –  Vem até aqui, meu filho – diz o pai, caminhando até um abrigo onde guarda um saco cheio de

carvão.Ao levar o saco até o fundo do quintal, abre-o e propõe:

 –  Filho, faz de conta que aquela camisa branquinha que está secando no varal é o seu coleguinhaJuca, e cada pedaço de carvão é um mau pensamento que você lança sobre ele. Agora eu quero que você

 jogue todo o carvão do saco na camisa, até o último pedaço. Depois eu volto para ver como ficou.O menino acha que será uma brincadeira divertida e põe mãos à obra. O varal com a camisa está

longe, e poucos pedaços acertam o alvo.Uma hora se passa, e o menino termina a tarefa. O pai, que espia tudo de longe, se aproxima do

menino e lhe pergunta: –  Filho, como está se sentindo agora? –  Estou cansado –  responde Zequinha. –  Mas estou alegre porque acertei muitos pedaços de carvão

na camisa.O pai olha para o menino, que fica sem entender a razão daquela brincadeira, e, carinhoso, lhe fala:

 –  Venha comigo até o meu quarto, quero lhe mostrar uma coisa.O filho acompanha o pai até o quarto e é colocado na frente de um grande espelho onde pode ver seu corpo todo. Que susto! Só conseguia enxergar seus dentes e os olhos.

O pai, então, lhe diz ternamente:

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 –  Filho, você viu que a camisa quase não se sujou; mas olhe só para você, que está todo preto de póde carvão. Na vida é assim. O mal que desejamos aos outros é como isto que lhe aconteceu. Mesmo queconseguíssemos atrapalhar a vida de alguém com nossos maus pensamentos, os resíduos e a fuligemficam sempre em nós mesmos.

O professor deve socializar o tema.

AULA 40 Revisão

 Nas últimas aulas de valores humanos, falamos sobre um famoso escritor, o mesmo que escreveu olivro Viagem ao Centro da Terra. 

Quem lembra o nome dele?O professor deve incentivar respostas, lembrando que se trata de Julio Verne.

Quem de vocês gosta de ler?

O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, enfatizando a importância da leitura edas boas escolhas do material a ser lido.

Falamos também sobre a raiva e o ódio e fizemos a narrativa sobre o Zequinha, que havia ficadomuito zangado com o Juca, por tê-lo humilhado na frente dos seus amigos.

Quem se lembra do que fez o pai de Zequinha?O professor deve incentivar respostas, lembrando que o pai de Zequinha convidou o garoto a jogar 

carvões numa camisa branquinha que estava secando no varal; orientou-o a pensar que cada carvãoestava sendo atirado em seu colega, o Juca, junto com seus pensamentos de vingança.

O que aconteceu? Quem se lembra?

O professor deve incentivar respostas, lembrando que alguns carvões haviam acertado na camisa, sujando-a um pouco, mas o rosto de Zequinha estava todo preto do pó do carvão.

A lição que podemos aprender com essa narrativa é que todo o mal que pretendemos lançar sobre osoutros atinge, antes de tudo, a nós mesmos.

Vamos agora fazer um exercício de relaxamento com visualizações benéficas.Fechemos os olhos, para podermos nos concentrar melhor.Façamos algumas respirações profundas para relaxar... (vinte segundos)Vamos continuar com os olhos fechados e imaginar que estamos num campo florido, muito

 bonito... (cinco segundos)Aqui tudo é calma e quietude. O chão está todo recoberto de uma grama verdinha, bem macia, e nós

vamos nos deitar sobre essa relva. (cinco segundos) Em torno de nós, estão arbustos floridos e, acima, algumas nuvenzinhas navegando tranquilamente

no azul do céu. (cinco segundos) Vamos agora fazer uma prece de gratidão ao Criador, pelas coisas tão boas e tão belas que criou. Eu

falo, e vocês acompanham, só no pensamento: “Senhor da vida, nós agradecemos pela natureza tão bela, pela água que é tão importante para nós... Agradecemos pelo ar que respiramos e pelo sol que nos dá vidae calor. Agradecemos pelo amor, pela amizade e pedimos que nos ajude sempre a ser pessoas do bem, adesenvolver os valores mais nobres do espírito. Pedimos também que nos proteja e a toda a nossa famíliae que ajude a humanidade a encontrar caminhos para a paz. Assim seja.”

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AULA 41 As várias faces da paz

Ao acordar pela manhã, sempre podemos fazer escolhas. Algum de vocês escolheu ser pacífico nodia de hoje?

O professor deve incentivar respostas e socializar.

Quem sabe definir a palavra paz?O professor deve incentivar respostas.

Sobre a paz, o dicionário Aurélio diz: “1. Ausência de lutas, violência ou perturbações sociais. 2.Ausência de conflitos entre pessoas; bom entendimento, harmonia. 3. Ausência de conflitos íntimos;tranquilidade de alma. 4. Situação de um país que não está em guerra com outro”.

Como vemos, a paz tem várias faces. Ela também pode estar relacionada à própria pessoa; pode sereferir à família, ao bairro, à cidade, ao país... ou então ao nosso planeta. Também pode ser individual ou

coletiva.Hoje vamos conversar sobre a paz individual. Podemos entendê-la como sendo um estado de

espírito sem ira, sem desconfianças e sem esses sentimentos negativos que as pessoas costumam guardar no coração, como o ciúme, a inveja e o ódio.

A paz é uma condição interior de tranquilidade, de não violência.Muitas pessoas conseguem manter essa paz interior, apesar de situações complicadas. Já outras se

estressam por qualquer coisa, e outras, ainda, partem para a agressão por qualquer motivo.

Alguém aqui sabe dizer por que a paz é tão importante?O professor deve incentivar respostas; perguntar aos alunos qual deles gosta de assistir a uma

briga em casa, ver pessoas sendo agredidas e machucadas ou saber de guerras nas quais morrem

milhares de pessoas inocentes, etc.

Podemos dizer que a paz é importante por todas as razões, porque o seu oposto, que está naviolência, na agressão, na guerra, só traz desgaste, estresse e sofrimento... muito sofrimento.

A violência é força destruidora, é contrária ao direito e à justiça.Já a paz é um estado benéfico, permite a construção de bem-estar e de contentamento. A paz só nos

faz bem. Na próxima aula de valores humanos, vamos conversar sobre a paz para os outros.

O professor deve incentivar os alunos a se lembrarem sempre de envolver a Terra em sentimentosde amor e de paz.

AULA 42 Paz para os outros

O professor deve perguntar aos alunos quem tem se lembrado de envolver a Terra em sentimentosde amor e de paz, e incentivar respostas.

Já falamos aqui sobre a paz individual, aquela que se refere à própria pessoa.Hoje vamos refletir sobre a paz para os outros, quando ela parte de nós em direção aos outros, numa

espécie de doação que podemos fazer.Antigamente se usava uma saudação muito boa e bonita: “A paz esteja contigo” ou “A paz estejaneste lar”. Infelizmente está em desuso, ou seja, não se usa mais.

Quando dizemos, de coração, “a paz esteja contigo”, estamos desejando paz ao outro e ao mesmo

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tempo criando em nós próprios um estado de paz.Querem fazer uma experiência?

O professor deve se aproximar de alguns alunos, um por um, e, olhando-os com amorosidade,dizer: “A paz esteja contigo”. Em seguida, deve perguntar como se sentiram ao receber esse influxo de

 sentimento de paz.

Agora, vocês devem olhar para o colega que esteja mais perto e, sem brincadeiras, dizer de todocoração: “A paz esteja contigo”. Não é preciso ficarem tímidos ou com vergonha... Vergonhoso é ser desonesto, mentir, prejudicar outras pessoas... mas desejar a paz é um gesto muito bonito.

Vamos agora trocar os papéis. Quem recebeu essa saudação vai devolvê-la ao mesmo colega,dizendo, de todo coração: “A paz esteja contigo”.

O professor deve socializar o tema, perguntando como se sentiram com esse exercício.

Outra forma de desenvolvermos paz para os outros é estarmos nós mesmos em paz. Assim, os

outros vão se contagiando com ela. Já a presença de pessoas agressivas, violentas, mal humoradas é muitodesagradável.

Por isso, todos gostam de pessoas que cultivam paz interior, que são afetuosas e respeitadoras.

O professor deve incitar os alunos a procurarem viver sempre de tal forma a ter a consciênciatranquila.

AULA 43 Paz na família

O professor deve perguntar aos alunos quem tem se lembrado de envolver seus familiares, colegase professores em sentimentos de afeto e de paz.

Já falamos aqui sobre a paz pessoal, aquela que vivenciamos em nossa própria intimidade, ou seja, anossa paz interior.

Também falamos sobre a paz para os outros, quando ela parte de nós em direção aos outros. É umadoação que podemos fazer, assim como essa de desejar paz para os outros, ao cumprimentá-los.

Sempre é bom fazer algum bem aos outros, porque todo bem que fazemos sempre volta para nós deforma boa, benéfica. Mas também o mal que fazemos aos outros, da mesma maneira, volta a nós de formanegativa, fazendo-nos sofrer. Essa é uma lei divina, ou cósmica.

Todos os seres humanos que habitam neste planeta formam uma grande família, a família humana, por isso devemos nos esforçar para que essa família viva da melhor forma possível.

Mas como podemos fazer isso? Alguém sabe?O professor deve incentivar respostas.

Podemos ajudar nossa família humana de várias formas:1- pelo bem que pudermos fazer aos outros;2- através dos bons exemplos que dermos;3- pelos bons ensinamentos que pudermos passar aos outros.

Quando todos entenderem que somos uma grande família planetária que precisa de paz e de justiça

social, não haverá mais miséria, nem injustiça, nem tanta coisa ruim que vemos todos os dias acontecendo por aí.Assim, todos poderão ser felizes.

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O professor deve convidar os alunos a procurarem sempre envolver seus familiares, colegas e professores em sentimentos de afeto e de paz.

AULA 44

 Paz como objetivo de vidaO professor deve perguntar aos alunos quem tem se lembrado de envolver seus familiares, colegase professores em sentimentos de afeto e de paz.

Vocês sabiam que muitas pessoas fizeram da paz o seu objetivo de vida?Há muitos grupos de pessoas, muitos movimentos e até mesmo instituições cuja finalidade é

trabalhar pela paz. Há até mesmo uma universidade da paz em Brasília, a Unipaz.Observem só que coisa interessante! Enquanto tantas pessoas vivem em função da violência, da

agressão e da maldade, muitas outras dedicam suas vidas para trabalhar pela paz, pelo bem-estar dosoutros, para diminuir os sofrimentos dos outros. São pessoas que, mesmo estando numa luta contínua

 pelos seus ideais, com certeza, por dentro, estão em paz e com a consciência tranquila.

Algum de vocês sabe dizer por que aquele que se dedica a ajudar os outros pode sentir-se em paz ecom a consciência tranquila?

O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

Quando nos dedicamos a ajudar os outros sem esperar recompensa, estamos desenvolvendo o amor universal e vivendo de acordo com as leis cósmicas, o que nos dá paz de consciência.

Esse tipo de amor é um sentimento maravilhoso, que nos faz bem, nos pacifica e dá alegria. Quemama não pode sentir-se feliz vendo outros sofrerem. Só os egoístas e os maus não se importam com osofrimento alheio.

O fato de fazermos alguma coisa de bom pelos outros deixa nossa consciência tranquila, por estarmos fazendo a nossa parte.

O professor deve incitar os alunos a se esforçarem para desenvolver um bom convívio em casa, naescola e nos demais ambientes onde estiverem.

AULA 45 Revisão

O professor deve incentivar os alunos a compartilharem com seus familiares os ensinamentos quetêm aprendido nestas aulas.

 Nas últimas aulas de valores humanos, falamos sobre a paz e dissemos que ela tem várias faces.Alguém lembra quais são essas faces?O professor deve incentivar respostas, lembrando que a paz pode ser individual ou coletiva; pode

 se referir à família, ao bairro, à cidade, ao país... ou ao nosso planeta.

O que é paz individual? Quem se lembra? O professor deve incentivar respostas, lembrando que podemos entender a paz individual como

 sendo um estado de espírito sem ira, sem desconfianças e sem esses sentimentos negativos que as pessoascostumam guardar no coração, como o ciúme, a inveja e o ódio.

A paz é uma condição interior de tranquilidade, de não violência.

Falamos também sobre a paz para os outros, quando ela se irradia de nós em direção aos outros,numa espécie de doação que podemos fazer.

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Quando dizemos, de coração, “a paz esteja contigo”, estamos desejando paz ao outro e ao mesmotempo criando em nós próprios um estado de paz.

Mas, como esse costume tão bom está em desuso, podemos dizer isso no pensamento, desejandoque os outros também tenham paz.

Alguém sabe definir por que a paz é importante?O professor deve incentivar respostas.

Podemos dizer que a paz é importante por todas as razões, porque o seu oposto, que está naviolência, na agressão, na guerra, só traz desgaste, estresse e sofrimento... muito sofrimento.

A violência é força destruidora, é contrária ao direito e à justiça.Já a paz é um estado benéfico, permite a construção de bem-estar e de contentamento. A paz só nos

faz bem.

Vamos agora fazer uma mentalização de paz para a Terra.Vamos fechar os olhos e respirar fundo algumas vezes para nos harmonizar... (vinte segundos) 

Vamos imaginar que estamos no topo de uma alta montanha... (cinco segundos) Aqui podemos sentir a paz das alturas, as carícias da brisa ao longo do corpo e a presença grandiosa

da natureza... (cinco segundos)Procure sentir esta paz em todo o seu ser (três segundos), paz em seu coração (três segundos), paz

em sua mente (três segundos), paz em todo o seu corpo... (cinco segundos) Agora que estamos assim, tão em paz, vamos envolver nosso planeta e toda a humanidade nesse

sentimento.Vamos dizer mentalmente, mas procurando sentir o que dizemos: “Paz em nosso planeta (três

 segundos), paz para toda a humanidade (três segundos), Terra em paz... (três segundos)”

Vamos abrir os olhos e continuar sentindo esse sentimento tão bom que é a paz.

AULA 46 Ajudar os outros – Parte 01

Ao acordar hoje pela manhã, algum de vocês escolheu ser solidário neste dia?O professor deve incentivar respostas e socializar.

Em uma aula anterior de valores humanos, dissemos que aquele que se dedica a ajudar os outros pode sentir-se em paz e com a consciência tranquila. Estão lembrados?

Mas é bom refletirmos um pouco sobre isso, sobre essa questão de ajudar os outros, porque há genteque gosta de se aproveitar da bondade alheia. Muita gente se aproveita dos programas de ajuda que oGoverno oferece e, em vez de procurar um trabalho, fica só recebendo essa ajuda. Há pessoas querealmente não teriam como viver sem ela, mas também há muitos se beneficiando quando deveriam estar trabalhando.

Muitas pessoas vivem pedindo esmolas quando poderiam trabalhar. Muitas crianças e jovens não seesforçam nos estudos e, ao ficar adultos, continuam sua vidinha preguiçosa, sustentados pelos pais.

Há pessoas que não aceitam qualquer trabalho, preferindo viver da caridade alheia.O que vocês acham de pessoas que agem assim?O professor deve incentivar respostas.

Existe uma orientação muito interessante que é assim: “Que minha mente aprenda a pensar comamor, e meu coração a amar com sabedoria”.

Como vocês entendem esses dizeres?

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O professor deve incentivar respostas e socializá-las.

“Pensar com amor e amar com sabedoria” é uma orientação realmente perfeita. É uma forma deviver com equilíbrio, obedecendo às leis cósmicas.

 Na próxima aula de valores humanos, voltaremos a esse tema.

O professor deve pedir aos alunos para observarem a si mesmos no dia-a-dia, dentro e fora daescola, quanto ao exercício dos valores estudados.

AULA 47 Ajudar os outros – Parte 02

Ao acordar hoje pela manhã, algum de vocês escolheu perdoar e não sentir mágoa neste dia?O professor deve incentivar respostas e socializar.

 Na última aula de valores humanos, apresentamos a seguinte orientação: “Que minha menteaprenda a pensar com amor, e meu coração a amar com sabedoria”.

Vamos ver um exemplo de como isso pode ocorrer na vida real.Digamos que algum de vocês está almoçando num restaurante com seus pais e aparece um mendigo

 pedindo dinheiro para comprar um pão, dizendo que está com fome.O que vocês acham que seus pais deveriam fazer se estivessem pensando com amor?O professor deve incentivar respostas e explicar que certamente iriam atender ao pedido do

mendigo. Afinal, é um ser humano e está com fome.

Digamos que, além de pensar com amor, seus pais estivessem também amando com sabedoria, oque eles fariam?

O professor deve incentivar respostas e dizer que certamente eles iriam comprar um prato decomida para o mendigo. Dessa forma, estariam agindo com amor e com sabedoria, porque muitosmendigos pedem dinheiro para comer, mas o que estão querendo é comprar bebidas alcoólicas ou outrasdrogas; outros pedem esmola para sustentar familiares preguiçosos; outros, ainda, o fazem por achar isto mais fácil do que procurar um meio mais digno para sobreviver.

Como pudemos ver, pensando com amor e amando com sabedoria, sempre temos muito mais possibilidades de acertar em nossas ações.

Quando pensamos com amor, estamos desenvolvendo esse sentimento maravilhoso do afeto, dafraternidade. Essa é uma grande conquista do nosso espírito, porque a fraternidade e o amor são forçasdivinas manifestando-se em nós. E, ao agirmos com sabedoria, não estamos favorecendo a preguiça ou asem-vergonhice de alguém; além disso, estamos enriquecendo nossos aprendizado na vida.

O professor deve pedir aos alunos que escrevam em suas agendas ou cadernos a fim de se lembrar  sempre de agir desta forma: Pensar com amor e amar com sabedoria.

O professor deve incentivar os alunos a se esforçarem para vivenciar os valores apresentadosnestas aulas.

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AULA 48 Paz coletiva

O professor deve perguntar aos alunos quem tem se lembrado de envolver a Terra em sentimentosde amor e de paz, e incentivar respostas.

Hoje vamos falar novamente sobre a paz, desta vez sobre a paz coletiva.O dicionário diz que ela está na ausência de lutas, de violência, de perturbações sociais, de guerra...Existem organizações internacionais, assim como a Organização das Nações Unidas (ONU), que

têm como objetivo manter a paz mundial. Assim, quando ocorrem situações de conflito entre países, aONU procura encontrar soluções pacíficas para os problemas. Ela também se ocupa com a questão dosdireitos humanos, procurando fazer com que sejam respeitados.

Muitas vezes, também ocorrem situações delicadas entre dois ou mais países, então, para evitar umaguerra, governantes de outros países se reúnem em busca de soluções, visando à pacificação.

Mas a violência também está na injustiça, no trabalho escravo, na corrupção...Alguém sabe dizer por quê?

O professor deve incentivar respostas.

A injustiça é uma violência que se pratica contra alguém, contra seus direitos naturais.O trabalho escravo violenta os direitos do trabalhador.Já a corrupção é a violência contra o povo e contra a própria justiça.Hoje a mídia mostra continuamente a ação de corruptos que se apropriam de valores que são pagos

 pelo povo, na forma de impostos.Vamos ver quem sabe dizer como e onde esse dinheiro roubado pelos corruptos está fazendo falta.O professor deve socializar, lembrando que tais valores deveriam estar sendo utilizados

honestamente na construção e na manutenção de hospitais, escolas, estradas; na contratação de mais profissionais da saúde, de mais professores; na compra de equipamentos e tudo o mais que é da

responsabilidade dos governos.

O professor deve incentivar os alunos a compartilharem com seus familiares os ensinamentos quetêm aprendido nestas aulas.

AULA 49Os pilares da paz – afetividade

Ao acordar hoje pela manhã, algum de vocês escolheu ser afetuoso neste dia?O professor deve incentivar respostas e socializar.

Hoje vamos voltar a falar sobre a paz, porque ela é uma condição básica para a felicidade.

A paz necessita de alguns pilares para sustentá-la, tais como a afetividade, a alteridade e o respeito.Hoje vamos falar sobre a afetividade.As pessoas afetuosas não são briguentas nem agressivas; são naturalmente pacíficas; não são de

fazer intrigas nem de falar mal de alguém e, como tratam aos demais com afeto, ganham facilmente asimpatia dos outros.

Vemos, então, como a afetividade é importante na construção da paz.

Sugestão: O professor deve propor um pingue-pongue entre os alunos. Para facilitar, pode-sedividi-los em dois grupos, o A e o B, tomando por base os que estão no lado direito da sala e os que estãono lado esquerdo. O grupo A vai citar um personagem conhecido que represente o oposto da afetividade,ou seja, a agressividade, a violência, a guerra. Em seguida, o grupo B cita algum personagem conhecido

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que represente a afetividade. Volta-se ao grupo A, com outro personagem violento, agressivo; em seguida, ao grupo B com mais um personagem afetuoso. O grupo que acabar primeiro com seu estoquede personagens perde o jogo. Como existem muito mais personagens agressivos e violentos, certamente

 será o grupo B que vai perder. O professor deve enfatizar que a violência, a ganância e a falta de fraternidade da maioria da população são os maiores responsáveis pelos sofrimentos em nosso planeta. 

O professor deve perguntar aos alunos quem se lembra de como podemos gerar boa energia paraos ambientes da Terra.

Sempre que praticamos estes valores que têm sido ensinados nestas aulas, desenvolvendosentimentos bons, sendo fraternos e pacíficos, estamos gerando energia boa.

AULA 50 Revisão

 Nas últimas aulas de valores humanos, falamos sobre a solidariedade e dissemos que é preciso ter  prudência porque há pessoas que gostam de se aproveitar da bondade alheia; outras vivem pedindoesmolas quando poderiam trabalhar; muitas crianças e jovens não se esforçam nos estudos e, ao ficar adultos, continuam sua vidinha preguiçosa, sustentados pelos pais.

Falamos também sobre uma orientação muito importante: “Pensar com amor e amar comsabedoria”.

O que vocês pensam sobre isso?O professor deve incentivar respostas e socializá-las, lembrando que essa é uma forma de se viver 

com equilíbrio, obedecendo às leis cósmicas.

Ainda falamos sobre a paz, uma condição básica para a felicidade. Dissemos que ela necessita de

alguns pilares para sustentá-la e começamos a falar sobre um desses pilares, que é a afetividade. No entendimento de vocês, por que a afetividade é importante na construção da paz?O professor deve incentivar respostas e socializá-las, lembrando que as  pessoas afetuosas

dificilmente são briguentas ou agressivas; são naturalmente pacíficas; não são de fazer intrigas nem de falar mal de alguém e, como tratam aos demais com afeto, ganham facilmente a simpatia dos outros.

Vamos agora fazer um exercício de mentalização de paz para a Terra.

Vamos então fechar os olhos e respirar fundo algumas vezes para nos harmonizar... (vinte segundos). 

Vamos imaginar que estamos no topo de uma alta montanha... (cinco segundos). Aqui podemos sentir a paz das alturas, as carícias da brisa ao longo do corpo e a presença grandiosa

da natureza... (cinco segundo).Procure sentir esta paz em todo o seu ser... (três segundos), paz em seu coração... (três segundos),

 paz em sua mente... (três segundos), paz em todo o seu corpo... (cinco segundos). Agora que estamos assim, tão em paz, vamos envolver nosso planeta e toda a humanidade nesse

sentimento.Vamos dizer mentalmente, mas procurando sentir o que dizemos: Terra em paz... (três segundos),

Terra em paz... (três segundos), Terra em paz... (três segundos).Vamos abrindo os olhos e continuar sentindo esse sentimento tão bom que é a paz.

O professor deve incentivar os alunos a se lembrarem sempre de envolver a Terra em sentimentosde amor e de paz.

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AULA 51Os pilares da paz – alteridade

O professor deve perguntar aos alunos quem tem se lembrado de envolver a Terra em sentimentosde amor e de paz, e incentivar respostas.

 Nós dissemos outro dia que a paz necessita de alguns pilares para sustentá-la, tais como aafetividade, a alteridade e o respeito, e falamos sobre a afetividade. Hoje vamos falar sobre a alteridade,que é o respeito que devemos ter para com os outros, aceitando as diferenças e aprendendo a conviver 

 bem com elas.Se eu acredito que a Terra é azul, e outros acreditam que ela é verde, eles têm todo o direito de

 pensar assim. Se eu torço por um time, devo respeitar os que torcem por outros times e deixá-los torcer em paz. Se eu tenho determinada religião, não devo fazer pouco caso das religiões dos outros. Se gosto dedeterminada cor, preciso respeitar o gosto dos outros que preferem outras cores. Isto é alteridade. Vocêsentenderam?

Todos somos diferentes uns dos outros, e isso é maravilhoso. Já pensaram como seria se todos

fossem exatamente iguais, se pensassem de modo igual, se tivessem os mesmos gostos, se se vestissem damesma forma? Seríamos assim como um cardume de peixes, todos iguais... Sem graça, não acham?

Quem de vocês gosta de música?O professor deve incentivar respostas.

Muito bem, a música só existe porque há sete notas musicais, que são todas diferentes umas dasoutras. Toda música é feita com essas notas. Por elas serem diferentes, os compositores as juntam deforma harmoniosa, e aí temos a música.

Até mesmo os dedos das nossas mãos não são iguais!O professor deve pedir aos alunos para segurarem um lápis ou outro objeto com a mão; em

 seguida, perguntar como iriam segurá-lo se todos os dedos fossem iguais, ou seja, não teriam o polegar 

que é diferente dos demais dedos; deve socializar o tema, mostrando que, para haver harmonia, é precisohaver diferenças, e, sendo assim, precisamos respeitar os diferentes e aceitá-los como são; deve lembrá-los também de que a alteridade é um valor muito importante para a construção da paz.

O professor deve pedir aos alunos para observarem a si mesmos no dia-a-dia, dentro e fora daescola, quanto ao exercício dos valores estudados.

AULA 52Os pilares da paz – respeito – parte 01

O professor deve perguntar aos alunos quem tem compartilhado os ensinamentos destas aulas devalores humanos com seus familiares, e incentivar respostas.

Dissemos outro dia que a paz necessita de alguns pilares para sustentá-la, tais como a afetividade, aalteridade e o respeito. Nós já falamos sobre a afetividade e a alteridade.

Quem se lembra do que é alteridade?O professor deve incentivar respostas, lembrando que a alteridade é o respeito que devemos ter 

 para com os outros, aceitando as diferenças e aprendendo a conviver bem com elas.

Pois bem, hoje vamos falar sobre o pilar do respeito, que é muito importante na construção da paz.

Quando respeitamos os outros, procuramos agir de forma a não importuná-los; cuidamos de nãoinvadir a privacidade alheia, nem criar situações de conflito.Vamos dar um exemplo. Digamos que alguém gosta de ouvir música em alto volume. Se for uma

 pessoa que tenha respeito pelos outros, vai cuidar de graduar o volume de tal forma a não incomodar os

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do seu próprio ambiente, e nem os vizinhos.Imaginem como seria ruim se vocês estivessem estudando para uma prova importante e o vizinho

 botasse o som num volume alto, atrapalhando a concentração.Assim, se não queremos que os outros nos incomodem, também não devemos incomodar aos

outros. Essa, aliás, é uma daquelas leis cósmicas, que estão na consciência das pessoas e que também

estão na base de todas as grandes religiões. Todos entenderam?O professor deve incentivar respostas.

O respeito também faz parte da boa educação. A pessoa bem-educada sempre procura nãoincomodar os outros.

Assim, o nosso direito de fazer, de falar, de ouvir, só deve ir até onde não colida com o direito dosoutros.

Vamos agora ver outras situações nas quais devemos respeitar os outros.O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

O respeito também inclui obediência às leis, mas sobre isso vamos falar em outras aulas.

O professor deve incentivar os alunos a compartilharem com seus familiares os ensinamentos quetêm aprendido nestas aulas.

AULA 53Os pilares da paz – respeito – Conclusão 

Quem de vocês se lembra do que pode fazer para deixar seu interior mais bonito e mais agradável?O professor deve incentivar respostas e explicar que isso se consegue escolhendo coisas melhores e

mais bonitas para ouvir, ver e falar. 

Hoje vamos falar sobre o respeito às leis.Existem as leis de Deus, que alguns chamam de leis naturais; outros as chamam de leis cósmicas.

Elas sempre existiram e nunca se modificam, porque são perfeitas. E existem as leis humanas, que semodificam com o passar do tempo, tornando-se cada vez mais justas e sábias.

Se as pessoas obedecessem às leis de Deus, que são sempre de amor, não haveria sofrimento naTerra, porque todos se ajudariam mutuamente. Não haveria ricos nem pobres, e todos teriam os mesmosdireitos e deveres. A Terra seria um paraíso.

E, quanto às leis humanas, vocês acham que elas são importantes?O professor deve incentivar respostas.

Muitas pessoas que se acham espertas agem de forma a burlar a lei. Elas conseguem enganar as leishumanas, mas não escapam das leis divinas. Quem age mal atrai o mal para si mesmo. Pessoas assim

 podem até prosperar, ficar muito ricas e poderosas, mas de que vale o dinheiro se a consciência está pesada? De que vale o poder, se nem mesmo amigos verdadeiros os poderosos conseguem ter, com poucas exceções? As pessoas não amam os poderosos, mas têm medo deles por causa do mal que eles possam fazer. Muitos fingem amizade a eles por interesse, mas amizade verdadeira, raros poderosos têm.

Quando morre uma pessoa boa, honesta, digna, sua passagem pela Terra deixa saudades; seu nomeé lembrado e citado como exemplo. Quando morre um corrupto, ou uma pessoa má, muitos respiramaliviados, e seu nome só vai servir como exemplo daquilo que não se deve ser ou fazer.

O professor deve socializar o tema, pedindo aos alunos para citar nomes de personagens

conhecidos, cuja existência foi exemplar.OBS.: É provável que algum aluno cite pessoas conhecidas, como artistas e outros que deixaram saudades, mas é preciso deixar claro que o foco deve estar nas virtudes e não nas glórias.

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AULA 54 Jesus x humildade

O professor deve perguntar aos alunos quem tem se lembrado de envolver a Terra em sentimentosde amor e de paz, e incentivar respostas.

Ao longo da história da humanidade, sempre existiram pessoas extraordinárias que podem ser chamadas de mestres porque trouxeram sábios ensinamentos ao ser humano.

Muitas das grandes religiões nasceram dos ensinamentos desses sábios: dos ensinamentos de Buda,surgiu o Budismo; o profeta Maomé criou a religião muçulmana; dos ensinos de Jesus, nasceu oCristianismo.

Todos eles ensinaram que o amor e a humildade são fundamentais para a evolução espiritual dosseres humanos.

Jesus, em certa ocasião, disse assim: “Aprendei de mim que sou manso e humilde de coração etereis paz para as vossas almas”.

Observem só que lindo é alguém tão elevado como Jesus dizer que é manso e humilde de coração.

E vocês? O que acham que seja a humildade?O professor deve incentivar respostas. 

Muitas pessoas confundem as coisas, por entender que humildade é pobreza ou ignorância, ou queser humilde é andar mal vestido, de cabeça baixa, dizer “sim, senhor” ou “sim, senhora” para tudo, semapresentar opinião própria.

A humildade não é isso. Nós podemos ter consciência dos nossos valores, tanto materiais quantoespirituais, mas não precisamos ficar exibindo esses valores para os outros verem e nos admirarem. É aíque está o orgulho.

A humildade é simplesmente o contrário do orgulho. A pessoa que é humilde jamais age comarrogância; não se orgulha daquilo que possui, nem da sua condição social.

A humildade é um dos maiores valores do ser humano. Quem é humilde sempre agradece à vida e atodos que o têm ajudado em seus aprendizados e em suas aquisições.

Quem de vocês acha que é humilde?O professor deve incentivar respostas e socializá-las, procurando mostrar que as palavras humilde

e humildade têm sido entendidas de forma errada.

AULA 55 Revisão

 Nas últimas aulas de valores humanos, dissemos que a paz necessita de alguns pilares para sustentá-la, tais como a afetividade, a alteridade e o respeito. Como na revisão anterior já havíamos destacado aafetividade, agora vamos falar sobre a alteridade.

Quem se lembra do que significa alteridade?O professor deve incentivar respostas, lembrando que a alteridade é o respeito que devemos ter 

 para com os outros, aceitando as diferenças e aprendendo a conviver bem com elas.

Outro dos pilares da paz, muito importante em sua construção, é o respeito.Alguém saberia dizer por que o respeito é tão importante na construção da paz?O professor deve incentivar respostas, lembrando que, se respeitamos os outros, procuramos agir 

de forma a não importuná-los; cuidamos de não invadir a privacidade alheia e de não criar situações de

conflito.

O respeito também faz parte da boa educação. A pessoa bem-educada sempre procura nãoincomodar os outros.

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Assim, o nosso direito de fazer, de falar, de ouvir, só deve ir até onde não colida com o direito dosoutros.

Também falamos sobre a humildade que foi sempre ensinada pelos grandes mestres da humanidade,em todos os tempos.

Quem sabe definir o que é humildade?O professor deve incentivar respostas, lembrando que muitas pessoas confundem as coisas, por entender que humildade é pobreza ou ignorância, ou que ser humilde é andar mal vestido, de cabeçabaixa, dizer “sim, senhor” ou “sim, senhora” para tudo, sem apresentar opinião própria.

A humildade é simplesmente o contrário do orgulho. A pessoa que é humilde jamais age comarrogância; não se orgulha daquilo que possui, nem da sua condição social.

A humildade é um dos maiores valores do ser humano. Quem é humilde sempre agradece à vida e atodos que o têm ajudado em seus aprendizados e em suas aquisições.

Vamos agora fechar os olhos e respirar fundo algumas vezes para relaxar. (dez segundos)

Vamos imaginar que estamos numa nave espacial estacionada à grande altura e de onde vemos aTerra girando lindamente no espaço. (três segundos)

Pensemos com muito amor no nosso planeta, como se o estivéssemos abraçando com muitocarinho. Afinal, trata-se da nossa casa cósmica, não é? (três segundos) 

Pensemos nas belezas da natureza, nas matas verdes (três segundos), nos oceanos azuis (três segundos), nas cordilheiras geladas (três segundos), nas terras férteis onde são plantados alimentos quenutrem os seres humanos e muitos animais... (cinco segundos) 

Vamos envolver a Terra num sentimento de amor e de paz. (dez segundos) Agora vamos abrir os olhos e continuar sentindo esses sentimentos tão bons que são o amor e a paz.

O professor deve incitar os alunos a procurarem viver sempre de tal forma a ter a consciência

tranquila.

AULA 56 As calopsitas – Parte 01

Quem de vocês sabe o que é uma calopsita?O professor deve incentivar respostas, informando que calopsita é um pássaro originário da

 Austrália. Como ele não se adaptaria a viver solto, na natureza, sua criação em cativeiro é permitida no Brasil. As calopsitas se distinguem por um penacho que possuem e uma mancha redonda, cor decenoura, sobre os ouvidos.

Fernando chegou em casa trazendo um bebê calopsita. – Mamãe, mamãe! – gritou Alice, feliz. – Venha ver, mamãe. Papai trouxe o nosso bebê.Dona Patrícia veio correndo e foi logo exclamando:

 – Que fofinho! Tão pequenininho! Será que ele já consegue voar? – Consegue, sim – respondeu seu Fernando. – Por isso precisamos ter cuidado para ele não fugir.

Também precisamos cuidar de sua alimentação, que é um mingauzinho que a gente dá com uma seringa.Alice pegou o filhote no colo, e ele começou a fazer um ruído engraçado, movendo ao mesmo

tempo a cabeça para cima e para baixo. – Ele está pedindo alimento – explicou seu Fernando. – É assim que os filhotes de aves fazem

quando percebem a aproximação dos pais. – Ah, que lindinho! – exclamou Alice. – Será que ele está achando que nós somos os pais dele? – Está sim – respondeu seu Fernando, indo providenciar o mingau. – Para ele, nós somos seus pais.Alice, cada vez mais maravilhada com o bichinho, ria muito do jeito de ele pedir comida.

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Quando finalmente ficou saciado, o bebê calopsita começou a andar em cima da mesa, cutucandocom o bico tudo que encontrava, como a saciar sua curiosidade.

Foram dias de muita felicidade para Alice, que passava horas paparicando o bichinho, sentindocomo se realmente fosse sua mãe.

Quando o Bebê já estava maiorzinho, seu Fernando construiu um viveiro para ele, no lado de fora

da casa, junto a uma janela, de modo que ele pudesse entrar em casa quando quisesse. Nas janelas e nas portas externas, foram colocadas telas de forma a que ele não pudesse fugir, mas, como podia voar dentroda casa, sentia-se muito feliz.

 – Acho o cúmulo da crueldade manter um pássaro preso numa gaiola – dizia seu Fernando enquantoconstruía o viveiro, que acabou ficando um espaço bem agradável, tanto que o Bebê ficava lá a maior 

 parte do tempo.

O que vocês acham de se prender um pássaro numa gaiola, só para se poder ficar ouvindo seusgorjeios?

O professor deve incentivar respostas e socializar, lembrando o quanto isso é cruel, já que os pássaros foram criados para viver em liberdade, soltos, em meio à natureza.

 Na próxima aula de valores humanos, vamos continuar essa narrativa.

O professor deve incitar os alunos a serem educados e afetuosos em casa com os familiares, naescola e nos demais ambientes onde estiverem.

AULA 57 As calopsitas – Parte 01

O professor deve perguntar aos alunos quem tem se lembrado de envolver a Terra em sentimentos

de amor e de paz, e incentivar respostas.

 Na última aula de valores humanos, contamos sobre o filhote de calopsita que seu Fernando levou para casa, para alegria de sua filha Alice.

Certa manhã, Alice comentou: – Estou achando o Bebê meio tristinho. Será que ele está sentindo falta de um companheiro? – Acho que você tem razão – confirmou seu Fernando. – Vamos providenciar isto.Dois dias mais tarde, seu Fernando chegou trazendo uma calopsita ainda jovem. Era um magnífico

animal, todo branco, mas com a cabeça, parte das asas e do rabo, amarelos, num belíssimo degradê. Omais impressionante era seu porte elegante, imponente.

Alice estava encantada. Botou nele o nome de Anjo Louro e explicou aos pais: – Ele gosta muito de ficar olhando para cima, com um olhar tão manso que parece um anjo a se

comunicar com seus colegas.Acontece que o Anjo Louro tinha uma das asas com as penas cortadas. Haviam feito isto para que

não pudesse voar, mas ele era tão altivo que não se dobrava a essa condição tão triste e, sempre que oBebê saía voando, fazia o mesmo. Mas, como tinha a asa cortada, caía logo, machucando o peito. Assim,sempre que saía voando e caía, uma gotinha de sangue aparecia por entre as penas brancas. Era uma gotade sangue no peito, testemunhando o sofrimento de uma ave que não podia voar.

O que vocês pensam sobre esse uso de se cortar as penas das asas de um pássaro, para que não possa voar?

O professor deve incentivar respostas e socializar o tema. 

Alice estava inconformada, esperando que as penas da asa de Anjo Louro crescessem, mas isso nãoacontecia.

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Chegou a época de muda de penas, mas as da asa não cresciam, e o Anjo Louro continuava a semachucar, porque não desistia de querer voar.

Certo dia, seu Fernando chegou com a notícia. Consultara um veterinário que o orientou a arrancar os tocos das penas que haviam sido cortadas, porque assim elas cresceriam novamente.

Foi mais um sofrimento para o bichinho, mas, depois de algum tempo, já se podia perceber as penas

novas crescendo, e chegou o dia em que ele conseguiu voar, sem cair.Foi um dia de festa na residência de seu Fernando. O Anjo Louro e o Bebê – que não era mais um bebê – voavam por toda a casa, futricando em tudo. Pousavam nas cabeças das pessoas, em seus ombros,e ficavam fazendo carinho em suas orelhas.

Observando a alegria das calopsitas ao voarem pela casa, dona Patrícia comentou: – Bem que nós poderíamos soltá-los, para viverem livres na natureza. – Não daria certo – respondeu seu Fernando. – São aves nascidas em cativeiro. Se as soltarmos, irão

morrer de fome porque não saberiam como e onde procurar alimento. Além disso, seriam alvo fácil paraos gaviões e as corujas.

É bom lembrarmos o que disse o naturalista Charles Darwin: “A compaixão para com os animais é

das mais nobres virtudes da natureza humana. Os animais, como os homens, demonstram sentir prazer,dor, felicidade e sofrimento.”

Vocês concordam com essas palavras?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

O professor deve incentivar os alunos a se esforçarem para vivenciar os valores apresentadosnestas aulas.

AULA 58 Pensamentos que valem a pena

Algum de vocês já ouviu falar em Goethe?O professor deve incentivar respostas.

Johann Wolfgang Von Goethe foi um importante romancista, dramaturgo e filósofo alemão queviveu nos séculos XVIII e XIX. Ele acreditava em que: “A alegria não está nas coisas, está em nós”.

O que vocês acham?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

Outro pensamento interessante de Goethe: “O homem deseja tantas coisas e, no entanto, precisa detão pouco”.

O que vocês acham?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

Samuel Smiles, um escritor e um reformador britânico, disse: “Todo aquele que se esmera emcumprir fielmente os seus deveres preenche a finalidade para a qual foi criado e firma em si mesmo os

 princípios de um caráter elevado”.Alguém gostaria de comentar sobre isso?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

Para que possamos ter direitos, devemos antes cumprir com nossos deveres, que são diferentes paracrianças, adultos e idosos.Quais seriam os deveres das crianças?O professor deve incentivar respostas e socializar, lembrando, dentre outros: escovar os dentes,

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 freqüentar a escola com interesse em estudar e aprender, fazer os deveres de casa; ser respeitador,educado e atencioso; obedecer aos pais, ou àqueles que são responsáveis por elas, aos professores, etc.

O professor deve incentivar os alunos a compartilharem com seus familiares os ensinamentos quetêm aprendido nestas aulas.

AULA 59 Perigos com o uso do computador 

O professor deve perguntar aos alunos quem tem se lembrado de envolver seus familiares, colegase professores em sentimentos de afeto e de paz.

O computador e a Internet representam umas das mais importantes conquistas da tecnologia, mas éimportante que seus usuários tomem alguns cuidados.

Muitas pessoas, principalmente crianças e jovens, acabam ficando viciadas em computador,

 prejudicando muito a si mesmas, a seus estudos, a suas amizades e a muitas outras coisas.Esse vício é tão grave que, em alguns países, existem clínicas especializadas em tratar viciados em

computador. São tratamentos muito difíceis, e o viciado sempre sofre muito para conseguir livrar-se dovício. A mesma coisa acontece em relação a todos os vícios: o cigarro, o álcool, as drogas, o “videogame”, etc.

Por isso, as pessoas sábias cuidam de não se viciar.O problema está em que sempre acreditamos que podemos experimentar, usar, e que não vamos

ficar viciados. Mas é aí que mora o perigo, porque, quando a gente menos espera, já está viciado... Então,começam muitos problemas, muitos sofrimentos.

Assim, sempre é bom ficar longe de coisas que podem gerar vício.Quem aqui conhece alguém com algum tipo de vício?

O professor deve socializar a discussão, focando sempre os aspectos negativos dos vícios, asdificuldades e os sofrimentos que provocam ao viciado e aos que com ele convivem.

AULA 60 Revisão

 Nas últimas aulas de valores humanos, fizemos uma narrativa sobre as calopsitas que seu Fernandoadquiriu.

Quem se lembra do que aconteceu com o Anjo Louro?O professor deve incentivar respostas, lembrando que ele tinha uma das asas com as penas

cortadas, para que não pudesse voar, mas, altivo como era, não se dobrava a essa condição e, sempreque o Bebê saía voando, fazia o mesmo, mas caía, machucando o peito.

Finalmente, conseguiram fazer com que as penas da asa de Anjo Louro crescessem, e chegou o diaem que ele conseguiu voar, sem cair.

Foi um dia de festa na residência de seu Fernando. O Anjo Louro e o Bebê – que não era mais um bebê – voavam por toda a casa, futricando em tudo. Pousavam nas cabeças das pessoas, em seus ombros,e ficavam fazendo carinho em suas orelhas.

Como vocês acham que devemos tratar os animais?O professor deve incentivar respostas e socializá-las. 

Também comentamos alguns pensamentos interessantes como o de Goethe: “O homem deseja

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tantas coisas e, no entanto, precisa de tão pouco”.Vocês acham que a felicidade está nas coisas que possuímos?O professor deve incentivar respostas e socializá-las. 

Comentamos ainda um pensamento da milenar sabedoria chinesa, que diz: “Mentes elevadas

 pensam em seu dever. Mentes vis pensam em seu proveito”.O que é uma mente vil?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, explicando que vil significa desprezível,

abominável, indigno, etc.

Quem tem a mente vil está sempre procurando se dar bem, seja como for, mesmo em prejuízo deoutros e mesmo que faça outros sofrerem.

Agora vamos fechar os olhos e respirar fundo algumas vezes, para relaxar. (cinco segundos)Vamos pensar nas pessoas que mais amamos, enchendo assim os nossos corações com amor, com

afeto. (cinco segundos)

Vamos ampliar esse afeto e envolver com ele todas as pessoas que estão nesta sala, como seestivéssemos abraçando a todos, com carinho. (cinco segundos)

Vamos ampliar mais ainda esse campo afetuoso e nele envolver todos os nossos familiares (cinco segundos), os nossos amigos... (cinco segundos)

Já podemos abrir os olhos, mas procuremos continuar sentindo esse sentimento tão bom que é oafeto, o amor.

O professor deve incentivar os alunos a se lembrarem sempre de envolver seus familiares em sentimentos de amor e de paz.

AULA 61 Falsas amizades pela Internet 

Ao acordar hoje pela manhã, algum de vocês escolheu ser pacífico neste dia?O professor deve incentivar respostas e socializar.

Hoje vamos voltar a falar sobre computador e Internet, que possuem dois lados, um bom e outroruim.

O lado é bom quando esses recursos são usados para o trabalho, o estudo, a pesquisa, o envio e orecebimento de mensagens, etc.

Um dos aspectos ruins é quando se tornam um vício.Outros aspectos ruins estão nas falsas amizades que são geradas através da Internet, nos contatos

 perigosos, na entrada de vírus e ainda em imagens negativas que ficam presentes por muito tempo namemória de seus usuários.

Quanto às falsas amizades, a Internet nos permite conversar com pessoas do mundo inteiro, masnem sempre podemos ver essas pessoas enquanto falamos com elas, nem ouvir-lhes a voz, por isso elas

 podem nos enganar à vontade. Muitas vezes dizem coisas bonitas, contam histórias tristes de suas vidas para nos sensibilizar, e acabamos criando grande amizade por alguém que só está brincando conosco.

É pior ainda quando se trata de algum bandido fazendo-se de criança a fim de ganhar confiança econseguir informações importantes para suas intenções, que sempre são muito ruins.

Alguém aqui já ouviu falar de algum caso assim, em que o bandido conseguiu, através da Internet,informações sobre uma criança que depois acabou sendo sequestrada?

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O professor deve socializar a discussão, procurando mostrar às crianças que precisam tomar muito cuidado ao usar a Internet.

Agora vamos fazer um exercício para gerarmos boa energia para a Terra.

Respiremos fundo algumas vezes para relaxar. (dez segundos)Vamos imaginar que estamos numa nave espacial estacionada a grande altura e de onde vemos aTerra girando lindamente no espaço. (três segundos)

Pensemos agora com muito amor no nosso planeta, como se o estivéssemos abraçando com muitocarinho. Afinal, trata-se da nossa casa cósmica, não é? ... (três segundos) 

Pensemos nas belezas da natureza, nas matas verdes... (três segundos)  Nos oceanos azuis... três segundos) Nas cordilheiras geladas... três segundos) Nas terras férteis

onde são plantados alimentos que nutrem os seres humanos e muitos animais. (cinco segundos) Vamos envolver a Terra num sentimento de amor e de paz. (cinco segundos)Vamos envolver toda a humanidade num sentimento de amor e de paz. (cinco segundos) 

Agora vamos abrir os olhos e continuar sentindo esses sentimentos tão bons que são o amor e a paz.

O professor deve explicar aos alunos que esse exercício pode ser feito sempre, mesmo da formamais simples. Para isso basta pensar na Terra e na humanidade com carinho, com amor.

AULA 62 Perigos da Internet 

O professor deve perguntar aos alunos quem tem conseguido vivenciar os valores estudados nestasaulas, e socializar.

Em aula anterior, nós falamos sobre o perigo das informações que podemos fornecer pela Internet,sem perceber.

Já têm acontecido muitos casos assim. Um bandido se faz passar por uma criança e faz amizadevirtual com outra criança de verdade. Em algum momento, ele pergunta se essa criança estuda em escola

 particular ou pública e, com mais algumas perguntas, aparentemente inocentes, ele acaba sabendo o nomeda escola, qual o turno em que a criança estuda, seu tipo físico e, assim, já sabe como fazer o sequestro.

Outras coisas que não se devem colocar na Internet são fotografias da família, da casa onde semora, números de telefone, de celular; também não se deve dar quaisquer informações dessa natureza.Todo cuidado é pouco, porque há muito bandido usando a Internet para os mais diversos fins, sempreruins.

Além disso, há também a entrada de vírus, através de e-mails ou de sites que parecem interessantes,mas são verdadeiros celeiros de vírus. O internauta, ao entrar neles, acaba instalando vírus no própriocomputador, ou então uns programinhas que captam informações importantes, como o número de contas

 bancárias, as senhas dessas contas, etc.Aí os hackers, com esses dados em mãos, transferem todo o dinheiro para suas próprias contas.Existem milhares de pessoas que de repente perderam todo o dinheiro que tinham no banco, por 

causa dos descuidos com o uso da Internet.Muitos sites, principalmente os pornográficos, são transmissores de vírus.Por isso, quem tem acesso à Internet em casa deve sempre perguntar aos pais quais os sites que

 pode visitar, sem provocar problemas.

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AULA 63Solidariedade

Ao acordar hoje pela manhã, algum de vocês escolheu ser solidário neste dia?O professor deve incentivar respostas e socializar.

Quem de vocês sabe definir o que é solidariedade?O professor deve incentivar respostas.

Ser solidário é partilhar o sofrimento alheio, ou procurar fazer alguma coisa para diminuí-lo.Vamos dar um exemplo sobre solidariedade. Digamos que um coleguinha seu leva uma queda, e os

outros ficam rindo dele. Vendo isso, você vai até ele e ajuda o colega a se levantar e ainda reclama comos que estavam rindo. Com esse gesto, você está sendo solidário a seu coleguinha.

Vejamos outro exemplo. Um colega tirou nota baixa nas provas e corre o risco de perder o ano porque estava com a mãe doente, precisou cuidar dela e ajudar com os trabalhos de casa, não sobrandotempo para fazer os deveres. Você, então, vai conversar com a professora, explicando a situação desse

colega e pede para ela dar-lhe uma nova chance.Quem de vocês se lembra de algum ato de solidariedade que tenha praticado?O professor deve incentivar respostas e socializá-las.

AULA 64 Com licença

O professor deve perguntar aos alunos quem tem se lembrado de pedir desculpas, de usar o “faz favor”, de cumprimentar as pessoas ao encontrá-las e de agradecer pelas gentilezas recebidas.

Vocês agora vão fechar os olhos e imaginar que estão numa grande loja, cheia de gente.Cada um de vocês vai imaginar que está procurando aquele presente que deseja ganhar. De repente

aparece alguém mais apressado e lhe dá um empurrão para poder passar. (dez segundos)Muito bem, podem abrir os olhos e dizer o que sentiram quando levaram o empurrão daquela

 pessoa sem educação.O professor deve incentivar respostas, enfatizando a importância do “dá licença”.

Agora fechem novamente os olhos e imaginem que estão na mesma loja cheia de gente.Cada um de vocês vai imaginar que continua procurando o que gostaria de ganhar. De repente

aparece alguém mais apressado e lhe diz com delicadeza: “Me dá licença?” (dez segundos)

Agora podem abrir os olhos e dizer como se sentiram quando a pessoa apressada pediu licença para passar.

O professor deve incentivar respostas e socializar, enfatizando a importância da boa educação emqualquer lugar e em todas as circunstâncias; deve ainda lembrar que todos admiram uma atitudeeducada.

AULA 65 Revisão

O professor deve perguntar aos alunos quem tem compartilhado os ensinamentos destas aulas comos familiares e socializar, pedindo algum feedback sobre o que os pais e/ou familiares comentaram.

 Nas últimas aulas de valores humanos, falamos sobre o computador e seus dois lados.

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Quem lembra quais são?O professor deve incentivar respostas, lembrando que há um lado bom e outro ruim.

Qual é o lado bom do computador e da Internet?O professor deve incentivar respostas, lembrando que o lado é bom quando esses recursos são

usados para o trabalho, o estudo, a pesquisa, o envio e o recebimento de mensagens, etc. 

E qual é o lado ruim?O professor deve incentivar respostas, lembrando que o lado é ruim quando o uso desses recursos

 se torna um vício; quando propicia falsas amizades, contatos perigosos e entrada de vírus; quandooferece ideias e imagens negativas que ficam presentes por muito tempo na memória de seus usuários.

Há também a questão das falsas amizades que se formam, tendo em vista que o usuário da Internet pode conversar com pessoas do mundo inteiro, mas nem sempre pode ver as pessoas enquanto fala comelas, nem ouvir-lhes a voz, por isso elas podem enganar à vontade, dizendo coisas bonitas, contandohistórias tristes de suas vidas para sensibilizar seu interlocutor. Com isso, pode-se criar grande amizade

 por alguém que só está brincando.Pior ainda acontece quando se trata de algum bandido fazendo-se de criança para ganhar confiança

e conseguir informações importantes para suas intenções, que sempre são muito ruins.

E, quanto aos hackers, quem sabe qual é a forma como eles procedem para conseguir captar dadosque lhes permitam entrar na conta bancária dos donos do computador e roubar dinheiro?

O professor deve incentivar respostas, explicando que há muitos sites que parecem interessantes, principalmente os pornográficos, mas, ao entrar neles, cria-se o canal pelo qual são instalados nocomputador uns programinhas que captam informações importantes, como o número de contasbancárias, as senhas dessas contas, etc.

Vamos agora relaxar... fechar os olhos e respirar fundo algumas vezes para nos harmonizar... (dez segundos) 

Imagine que se encontra no campo... (cinco segundos)Procure perceber a Natureza à sua volta (três segundos), o verde da vegetação (três segundos), o

azul do céu (três segundos), e sinta-se integrado a ela. (três segundos)Vamos fazer um pensamento de gratidão ao Criador por tantas coisas tão boas e tão belas que Ele

colocou ao dispor de todas as pessoas. (três segundos) Vamos também fazer um pensamento de paz para toda a humanidade (três segundos), paz para a

nossa família (três segundos), paz aqui na nossa escola... (três segundos). Vamos abrir os olhos e continuar sentindo esse sentimento tão bom que é a paz.

AULA 66 Influências

O professor deve perguntar aos alunos quem tem se lembrado de pedir desculpas, de usar o “faz favor”, de cumprimentar as pessoas ao encontrá-las e de agradecer pelas gentilezas recebidas.

Vocês sabem o que é influência, não sabem?Vamos ver um exemplo.São Francisco foi uma pessoa que sempre gerou uma influência boa, pelo que dizia e

 principalmente pelas suas ações. Era um homem bom que irradiava alegria e amor. Ele amava a tudo, damesma forma como uma fonte oferece suas águas para todos, sem exceção.Então, as pessoas que conviveram com ele foram influenciadas para o bem, para a alegria e para o

amor.

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Gandhi foi outra influência muito boa, que até hoje inspira milhões de pessoas em sua luta pela paz, pela “não violência”.

Mas existem também aqueles, e são muitos, que geram influência negativa.Um exemplo desses podemos ver em Hitler, que promoveu a Segunda Guerra Mundial, na qual

morreram milhões de pessoas.

Hitler usou de todos os recursos possíveis para influenciar os alemães a aceitarem a guerra. Elefazia discursos inflamados e sabia como usar as palavras que mais tocassem o patriotismo das pessoas.Hitler foi uma influência para o mal, enquanto São Francisco e Gandhi foram influências para o

 bem.

Agora vamos procurar exemplos de outras pessoas que conseguiram gerar influência para o bem.O professor deve incentivar respostas e socializar.

O professor deve incentivar os alunos a compartilharem com seus familiares os ensinamentos quetêm aprendido nestas aulas.

AULA 67 Responsabilidade – Parte 01

Toda pessoa é responsável pelos seus atos.Quem sabe dizer o que isto significa?O professor deve incentivar respostas.

Vocês acham que as crianças também são responsáveis pelos seus atos?O professor deve incentivar respostas.

As crianças, quando muito pequenas, ainda não entendem o que é certo ou errado, mas conformevão crescendo e aprendendo, também vão se tornando cada vez mais responsáveis pelo que fazem e peloque dizem. A responsabilidade surge na mesma medida em que a pessoa adquire conhecimento.

Mas há muitas crianças que fingem não saber que determinada coisa é errada ou proibida e faz.Foi o que aconteceu com o Toninho. Ele tinha quatro anos de idade e sabia que não devia jogar bola

na sala, porque poderia quebrar algo. Como era muito inteligente, pensou: “Vou jogar bola na sala e fazer de conta que não sei que é proibido”. Dito e feito. Os primeiros chutes tiveram aquele sabor de aventuraque Toninho adorava, mas de repente a bola atingiu a janela, quebrando o vidro e caiu no quintal.Assustado, o garoto correu à janela para olhar onde a bola tinha caído e cortou a mão nos cacos de vidro.A mãe correu a socorrê-lo, levando-o ao hospital onde levou vários pontos na mão.

É claro que em muitas das vezes em que uma criança sabe que está fazendo algo errado, não lhesobrevém um acidente como aconteceu com o Toninho, mas é importante observar sempre que, se algo é

 proibido, há alguma razão importante para a proibição.Vemos assim, que todos somos responsáveis por nós mesmos e pelos resultados dos nossos atos.

Por isso é importante sempre termos cuidado em fazer somente o que sabemos que é certo.

O professor deve incitar os alunos a se lembrarem sempre de que são responsáveis pelos seus atose, assim, terem cuidado em sempre obedecer às leis e às regras dos ambientes onde estiverem.

AULA 68

 Responsabilidade – Parte 02

O professor deve perguntar aos alunos quem tem conseguido vivenciar os valores estudados nestasaulas, e socializar.

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  Na última aula de valores humanos dissemos que somos responsáveis pelos nossos atos.Vocês acham que somos responsáveis apenas pelo que fazemos?O professor deve incentivar respostas e socializar, explicando que também somos responsáveis

 pelas nossas palavras, ou seja, pelo que dizemos.

Muitas pessoas dizem mentiras, inventam fofocas e com isso podem gerar graves prejuízos edificuldades a outras pessoas.

Foi o que aconteceu com Nelinha. Ela tinha um problema nas cordas vocais, por isso sua voz eraum pouco estridente, mas era uma garotinha muito amável e simpática, e todos gostavam dela. Na escolahavia uma aluna, a Dorotéia, que tinha inveja dela e um dia, com raiva, disse à Nelinha: “Você se acha,não é? Pois saiba que aqui todos te tratam bem pela frente, mas pelas costas ficam rindo de você, dizendoque sua fala mais parece um relincho de cavalo...”

Imaginem como Nelinha se sentiu, ao ouvir aquela mentira, que ela acreditou ser verdade. Foificando triste, sempre calada, e afastou-se de todos. Seus estudos ficaram prejudicados e ela só não perdeuo ano porque a professora acabou descobrindo o que acontecera. Chamou então a Dorotéia e fez com que

se explicasse, desmentindo o que havia dito antes.

Como vemos, sempre é importante sermos verdadeiros e procurarmos nunca magoar as pessoas.

O professor deve pedir aos alunos para observarem a si mesmos no dia-a-dia, dentro e fora daescola, quanto ao exercício dos valores estudados.

AULA 69Candidatas ao cargo de professor(a)

OBSERVAÇÃO: Conforme for falando das duas candidatas, o professor deve escrever no quadro seus nomes e principais características para os alunos poderem escolher melhor.

Vamos imaginar uma cena.Digamos que vocês vão escolher uma nova professora. Há duas candidatas, a Madalena e a Camila.A Madalena está vestida com uma roupa simples, bem pobrezinha. Ela é baixinha e gorducha. A

Camila está muito bem vestida, com “roupa de marca”; usa joias caras e é muito bonita.Vamos agora fazer a votação.Quem escolhe a Madalena para professora?Quem prefere a Camila para professora?

 Provavelmente a Camila, bonita e rica, receberá mais votos.

Vocês perceberam que nessa votação não se tratou de saber qual das duas seria a melhor como professora?

A escolha de vocês foi feita só pela aparência das duas.E, se eu dissesse que a Madalena era uma excelente professora, e a Camila, a professora bonita e

rica, era uma pessoa má e muito mal-educada, que faltava mais do que trabalhava, e que vocês acabariammuito prejudicados?

O ser humano ainda não aprendeu a enxergar direito, a ver o que está atrás das aparências.Quem aqui gosta de sorvete de abacaxi?

O abacaxi tem uma aparência feia, toda espinhosa, mas seu interior é uma delícia.Milhões de pessoas são bonitas por fora, mas feias por dentro. Outros milhões de pessoas são feias por fora e até mesmo com aparência desagradável, mas muito bonitas por dentro.

Quem saberia dar exemplo do que é ser bonito por dentro?

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O professor deve incentivar respostas e socializar, lembrando que a pessoa bonita por dentro éaquela que é amiga, que ajuda, que perdoa os erros dos outros, que é justa, honesta, solidária e fraterna.

AULA 70

 Enturmar 

O professor deve perguntar aos alunos quem tem procurado viver de tal forma a ter a consciênciatranquila.

Vocês já viram uma manada de vacas? Sempre há uma, a líder, que leva um sino no pescoço. Paraonde ela vai, as outras vão também.

Da mesma forma, o ser humano tem essa tendência de seguir líderes. Uns líderes são bons porquelevam seus seguidores para boas ações, mas outros não prestam, porque levam seus liderados para o ladomau da vida. São daqueles que fazem filmes de violência, “video games” com jogos que levam a pessoa ase acostumar com a ideia de agredir e de matar. Também há os que fumam, bebem ou usam drogas. Esses

líderes do mal sempre encontram outras pessoas que as seguem e que passam a agir como eles.Isso acontece também com adolescentes e até com crianças. Para se enturmar com os outros,

acabam fazendo a mesma coisa que estes.

O que vocês acham dessas turminhas que se formam para fumar, beber, fazer bullying , praticar violência, etc.?

O professor deve incentivar respostas e socializar o tema. 

É bobagem, uma grande bobagem, fazer coisas erradas só para se enturmar, para fazer parte de umgrupo.

Se alguém quer se enturmar, então que o faça com algum grupo do bem, com pessoas que se

ocupam com o próprio futuro ou que procuram ajudar os outros, fazendo o bem.Ao pensar em se enturmar, é muito importante verificar qual é a mentalidade da turma, para não

acabar se dando mal.

O professor deve socializar a questão, com foco na realidade local, no tipo de turminhas queexistem, alertando para os perigos existentes.

AULA 71 Revisão

 Nas últimas aulas de valores humanos, falamos sobre as influências.Quem de vocês sabe dizer o que é má influência?O professor deve incentivar respostas e socializar, lembrando que tudo que possa nos influenciar 

 para ações contrárias às leis cósmicas, ou a fazer algo que nos possa vir a prejudicar, é má influência.

A boa influência é tudo que nos possa influenciar para o bem e para o que possa ser bom para nós.

Também falamos sobre a responsabilidade, dizendo que todas as pessoas e até mesmo as criançassão responsáveis pelos seus atos.

A partir de que momento uma criança é responsável pelo que faz? 

O professor deve incentivar respostas e socializar, lembrando que a responsabilidade surge namesma medida em que a pessoa adquire conhecimento.

Também falamos sobre as aparências que muitas vezes enganam.

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Milhões de pessoas são bonitas por fora, mas feias por dentro. Outros milhões de pessoas são feias eaté desagradáveis por fora, mas bonitas por dentro.

Qual desses valores é que conta para vocês? A beleza exterior ou a interior?O professor deve incentivar respostas e socializá-las. 

Dissemos ainda que muitas crianças e jovens acabam fazendo coisas erradas só para se enturmar, para fazer parte de um grupo.Será que vale a pena? Não é melhor ficar só do que mal acompanhado, conforme diz o ditado

 popular? O que vocês acham?O professor deve incentivar respostas. 

Ao pensar em se enturmar, é muito importante verificar qual é a mentalidade da turma, para nãoacabar se dando mal.

Vamos agora relaxar... fechar os olhos e respirar fundo algumas vezes... (dez segundos) Vamos imaginar que estamos numa floresta, sentados ao pé de uma grande árvore, encostados em

seu tronco. (três segundos) Em torno de nós, há o verde da vegetação, e, lá no alto, podemos ver o azul do céu por entre as

folhagens das árvores. (três segundos) Procuremos ouvir com a nossa imaginação o canto dos pássaros e o som das folhas que se tocam ao

sabor da brisa. (três segundos) Estamos em plena natureza, sentindo paz, tranquilidade e alegria... (três segundos) Procuremos sentir amor e respeito pela natureza. (cinco segundos) Muito bem, agora vamos voltar calmamente aqui ao nosso ambiente e abrir nossos olhos.

O professor deve incentivar os alunos a pensarem sempre nas belezas da natureza, na paz e natranqüilidade que ela nos oferece.

AULA 72  Nota fiscal 

Ao acordar hoje pela manhã, algum de vocês escolheu ser responsável neste dia?O professor deve incentivar respostas e socializar.

Certo dia, Mariazinha chegou da escola toda eufórica e foi logo dizendo: – Mamãe, um coleguinha me ofereceu um MP3 bem baratinho. Compra pra mim, mãezinha,

compra! – Bem, se o preço é bom e ele tiver nota fiscal... – respondeu dona Ilka. – Que é nota fiscal? – perguntou Mariazinha curiosa. – A nota fiscal é um documento importante que a loja dá ao cliente, quando este faz uma compra – 

explicou dona Ilka. – É a garantia de que aquele produto não foi roubado. – Não entendi, mãe. O que essa tal de nota fiscal tem a ver com roubo?Deixando de lado o que estava fazendo, dona Ilka se pôs a explicar:

 – Um objeto que alguém esteja querendo vender sem nota fiscal pode ser produto de roubo. Osladrões geralmente repassam os produtos de seus roubos a outras pessoas para vendê-los. Como não

 podem apresentar uma nota fiscal, já que não compraram esses objetos, eles os vendem a preços bemmais baixos.

 – Que pena! – murmurou Mariazinha.Dona Ilka, vendo o ar entristecido da filha, ponderou: – Pense bem, minha filha. Como você se sentiria se estivesse andando pela rua com um aparelho

desses, ouvindo música e de repente aparecesse alguém que o arrancasse de você e saísse correndo?

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 – Horrível, mãe. Não quero nem pensar... – Pior ainda – continuou dona Ilka – é quando os assaltantes entram numa casa, rendendo todas as

 pessoas que lá estão, trancando-as num banheiro, e roubam tudo o que podem. – Ai, mãe, que horror! – exclama Mariazinha com ar assustado. – E é ainda pior, minha filha, quando eles ferem ou matam pessoas para roubar.

Mariazinha não sabia o que dizer. Finalmente havia entendido o quanto é horrível comprar objetosroubados. Comentou: – Quer dizer que a gente só deve comprar coisas de segunda mão com essa tal de nota fiscal... – Exatamente – disse dona Ilka. – A nota fiscal é um documento que mostra que aquele objeto foi

comprado e não roubado. Comprar alguma coisa de segunda mão, sem essa documentação, só mesmo de pessoas que conhecemos muito bem, sabendo a procedência do objeto. Se compramos sem nota fiscal, podemos estar colaborando com os ladrões.

Mariazinha pensou por instantes e disse: – Mãe, se todos obedecessem a essa norma, só comprando com nota fiscal, os ladrões deixariam de

roubar porque não teriam a quem vender.Dona Ilka sorriu orgulhosa da perspicácia da filha e voltou a seus afazeres.

O professor, socializando o tema, deve perguntar aos alunos quem já comprou algum objeto sem anota fiscal ou sem conhecer bem a procedência do objeto.

AULA 73Consciência tranquila

O professor deve perguntar aos alunos quem tem procurado viver de tal forma a ter a consciênciatranquila.

O grande cientista Albert Einstein disse que “Deus é a lei e o legislador do Universo”.

Sendo assim, como somos seres racionais e vivemos no universo, a nossa consciência guardareflexos dessa lei; é por isso que sabemos o que é certo e o que é errado.

Vocês querem uma prova disso?Pois bem. Cada um de vocês agora vai imaginar que está pagando um lanche e o caixa lhe dá de

troco dez reais a mais.O que fariam?Levante a mão quem iria ficar com os dez reais que o caixa, por engano, lhe deu a mais.O professor deve fazer a contagem.

Agora levante a mão quem iria devolver os dez reais ao caixa.O professor deve fazer a contagem e socializar o tema.

Aqueles de vocês que devolveriam o dinheiro estariam agindo dessa forma porque ouviram eatenderam a orientação da própria consciência. Estão muito certos. É assim mesmo que se deve agir paraficar com a consciência tranquila.

Por que é importante termos a consciência tranquila?O professor deve incentivar respostas.

Ter a consciência tranquila é muito importante porque é com ela que convivemos as 24 horas dodia. Ela está em nós, e só podemos ter paz e harmonia interior quando a nossa consciência está em paz.

Já aqueles que ficariam com o dinheiro estariam agindo contra a Grande Lei, e isto gera desarmonia

interior.

O professor deve incitar os alunos a procurarem viver sempre de tal forma a ter a consciênciatranquila.

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AULA 74 Madre Teresa de Calcutá

Ao acordar hoje pela manhã, algum de vocês escolheu ser solidário neste dia?O professor deve incentivar respostas e socializar.

Quem se lembra de uma aula na qual falamos sobre a Madre Teresa de Calcutá?O professor deve incentivar respostas.

Madre Tereza foi um exemplo de solidariedade e de amor universal. Ela foi para a Índia ainda jovem, onde viveu como religiosa e como professora no convento de Loreto, na cidade de Calcutá. Mas,observando os enormes contrastes entre o luxo dos ricos e a penúria dos pobres que viviam na miséria,resolveu abandonar a segurança do convento e passou a viver entre os pobres.

Em Calcutá, pessoas morriam nas ruas, diariamente, de fome e de doenças, e toda manhã seuscorpos eram apanhados por um caminhão de limpeza como se fossem lixo. Não! Ela não conseguiahabituar-se a esse terrível espetáculo de pessoas esqueléticas morrendo de fome ou pedindo esmola pelas

ruas.Começou, então, a pedir ajuda a quem pudesse e, com o que conseguia, aliviava a fome dos

famintos. Recolhia nas ruas os doentes e os moribundos, levava-os aos abrigos que conseguira criar e alilhes dava banho, arrumava para eles roupas limpas, dava-lhes remédios e cuidava deles com imensoamor. Ela dizia: “Nós queremos que eles saibam que há pessoas que os amam verdadeiramente. Aqui elesencontram a sua dignidade de seres humanos”.

O que vocês acham dessa atitude de Madre Tereza?O professor deve incentivar respostas.

Quando Madre Tereza passava, crianças famintas e sujas, deficientes, enfermos de todas as

espécies, gritavam por ela com os olhos inundados de esperança.Ela morreu em 1997, deixando ao mundo um grandioso exemplo de coragem e de amor.Madre Tereza de Calcutá dizia que a falta de amor é a maior de todas as pobrezas.O que vocês acham? A falta de amor é mesmo a maior de todas as pobrezas?O professor deve incentivar respostas e socializar, enfatizando a importância de se fazer alguma

coisa para ajudar a quem está numa situação difícil, lembrando que somos todos habitantes do mesmo planeta e, por isso, devemos nos ajudar mutuamente. Só assim, todos poderemos viver melhor e mais felizes.

AULA 75Quais exemplos devemos seguir 

João era um menino muito teimoso. Um dia, foi com a família visitar uns parentes, num sítio ondehavia uma plantação de laranjeiras.

Seu primo Felipe levou-o para conhecer a plantação. Era época de colheita, e os laranjais estavamcarregados de frutos maduros.

Felipe colheu algumas laranjas e ofereceu a João, mas este disse que não gostava de laranjas e quequeria maçãs.

Felipe argumentou, dizendo que não havia macieiras no sítio, só laranjeiras, mas João se aborreciacada vez mais, dizendo que era má vontade do primo e que, se este quisesse, poderia colher maçãs nos

 pés de laranja.O que vocês acham? Quem estava com razão? Felipe ou João?O professor deve incentivar respostas.

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 Não podemos esperar que um pé de laranja dê maçãs, não é verdade? Da mesma forma, não podemos esperar que uma pessoa sem educação seja educada, e nem vale a pena ficarmos com raiva dosmal-educados, pois, da mesma forma como as laranjeiras não dão maçãs, também os mal-educados sósabem agir daquele jeito. O melhor é convidá-los a serem mais educados, quando isso for possível, ouentão ignorá-los.

Cada um vive de acordo com o que assimilou. No mundo, encontramos todo tipo de exemplos, bonse maus. Cabe a nós escolher quais os exemplos que desejamos seguir.

O professor deve dividir os alunos em dois grupos (pode ser os da direita e os da esquerda) paraum pingue-pongue.

Um dos grupos deve citar algum bom exemplo. Em seguida, o outro grupo cita um exemplo mau.O professor deve socializar o tema, enfatizando a importância de sempre procurarmos seguir 

apenas os bons exemplos, etc.

AULA 76 

 Revisão

 Nas últimas aulas de valores humanos, narramos o episódio em que Mariazinha queria comprar oMP3 que um colega lhe havia oferecido por um preço bem baratinho.

Que aconteceu, então? Quem se lembra? O professor deve incentivar respostas, lembrando que dona Ilka, mãe de Mariazinha, disse que, se

o garoto tivesse a nota fiscal do aparelho, ela podia comprar.

Quem de vocês sabe o que é uma nota fiscal?O professor deve incentivar respostas, lembrando que se trata de um documento importante que a

loja dá ao cliente, quando este faz uma compra. É a garantia de que aquele produto não foi roubado.

Vocês comprariam um produto sem nota fiscal, se o preço fosse muito baixo?O professor deve incentivar respostas, lembrando que os ladrões geralmente repassam os produtos

de seus roubos a outras pessoas para vendê-los. Como não podem apresentar uma nota fiscal, já que nãocompraram esses objetos, eles os vendem a preços bem mais baixos.

O que pode estar aliado a um produto roubado?O professor deve incentivar respostas, lembrando que um produto roubado sempre está aliado a

alguma forma de violência. Pode ser produto de um assalto à casa de uma família, com pessoas sendoagredidas, trancadas no banheiro ou, pior ainda, friamente assassinadas.

A nota fiscal é um documento que mostra que um objeto foi comprado e não roubado. Só podemoscomprar alguma coisa de segunda mão, sem essa documentação, de pessoas que conhecemos muito bem,sabendo a procedência do objeto. Se compramos sem nota fiscal, podemos estar colaborando com ladrões,assaltantes e assassinos.

Vamos agora fazer uma daqueles exercícios para deixar bom o nosso ambiente.

Vamos fechar os olhos e respirar fundo algumas vezes, para relaxar. (cinco segundos)Vamos agora pensar nas pessoas que mais amamos, enchendo assim os nossos corações com amor,

com afeto. (cinco segundos)

Agora vamos ampliar esse afeto e envolver com ele todas as pessoas que estão nesta sala, como seestivéssemos abraçando a todos, com carinho. (cinco segundos)Vamos ampliar mais ainda esse campo afetuoso e nele envolver todos os nossos familiares. (cinco

 segundos)

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 Já podemos abrir os olhos, mas procuremos continuar sentindo esse sentimento tão bom que é o

afeto, o amor.

AULA 77 Respeito por si mesmo – Parte 01

Buda, cujo nome verdadeiro era Sidarta Gautama, era um príncipe indiano que não conhecia pobreza, nem doenças, já que sua família o mantinha sempre longe de tudo isso.

Mas um dia, saindo do seu palácio, ele viu mendigos, pessoas doentes, e todo tipo de mazelas, eficou muito chocado com o que viu.

Buda, então, abandonou o palácio dos pais, onde morava, e foi embora.Viveu muito tempo em contato com a natureza, meditando sobre a vida e chegou à conclusão de

que os prazeres do mundo não traziam felicidade e que somente os prazeres do espírito poderiam tornar as pessoas verdadeiramente plenas e felizes.

Saiu, assim, a pregar falando sobre a importância das pessoas se desapegarem dos bens materiais,de fazerem o bem, e de cultivarem a própria mente. Com isso ele acabou sendo o guia espiritual de maisde 370 milhões de pessoas, em quase todos os países do nosso planeta.

Buda abandonou as riquezas e as comodidades de príncipe e foi viver uma vida de pobreza e até desofrimentos. Dessa forma, ele estava respeitando a si mesmo.

Vamos ver agora quem entendeu porque Buda estava respeitando a si mesmo, ao abandonar tudo e passar a pregar a necessidade do desapego e de se fazer o bem?

O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, lembrando que com essa atitude Buda 

estava respeitando seus princípios, seus valores, aquilo em que acreditava.

Buda estava respeitando a si mesmo ao obedecer o que a consciência lhe dizia. Depois que tinhavisto o que acontecia fora do palácio, com tanta miséria, pessoas doentes, outras passando todo tipo denecessidades, ele entendeu que não poderia continuar vivendo com todo aquele luxo e desperdício,sabendo que lá fora irmãos seus em humanidade morriam de fome e de doenças.

O professor deve incentivar os alunos a compartilharem com seus familiares os ensinamentos quetêm aprendido nestas aulas.

AULA 78 Respeito por si mesmo – Parte 02

Quem aqui já viu uma manada de vacas?Sempre tem uma vaca que vai na frente, com um sino no pescoço, e as outras a seguem, vão para

onde ela for.Da mesma forma, muitas pessoas que têm capacidade de se impor aos outros também formam as

suas manadas humanas. Podemos observar isto em muitos políticos que falam bonito, com muitaempolgação, e prometem tudo. Assim, o povo vota neles, acreditando que vão realmente mudar muitacoisa para melhor. Mas, em grande parte dos casos, eles só querem se dar bem.

Entre os jovens, também há grupos liderados por alguém que “se acha” o maior, pelo fato de ser omais forte, por ser bonitão, ou porque possui um carro ou outra coisa que os outros não têm.

Existem também aqueles que bebem ou usam drogas. Há ainda os que são brigões. Por onde andamfazem confusão, agredindo e até mesmo matando, como já tem acontecido tantas vezes. Esses tipos se põem a liderar os companheiros e quem quiser se enturmar tem que “ler pela cartinha deles”, ou seja, passar a agir da mesma forma.

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Quem sabe dizer o que acontece então?O professor deve incentivar respostas e socializar, lembrando que muitas crianças acabam se

desviando do caminho certo, tornam-se agressivas, briguentas, perdem aulas, têm seu rendimentoescolar insuficiente, o que prejudica o próprio futuro; para se enturmarem, abrem mão dos seus valorese acabam fazendo coisas contrárias ao que suas consciências indicam e, dessa forma, não estão tendo

respeito por si mesmas. 

AULA 79 Riqueza – parte 01

O professor deve perguntar aos alunos quem tem procurado desenvolver um bom convívio em casa,na escola e nos demais ambientes onde tem estado, e incentivar respostas.

Bruno era um jovem pobre, sem família. Trabalhava numa fábrica de calçados e à noite estudavaengenharia mecânica, numa universidade. O dinheiro só dava para as despesas essenciais.

Sua namorada, a Silvana, trabalhava à noite num hospital. Era enfermeira.Devido a isso, os dois só podiam se ver nos finais de semana, mas viviam aquela felicidade! O

contentamento por estarem juntos valia por todos os dias em que ficavam longe um do outro, sentindosaudades.

Um dia, tudo mudou. Bruno ganhou sozinho os 15 milhões do acumulado da Mega-Sena. Foiaquela alegria!

Seu primeiro gesto foi correr à casa da Silvana e contar-lhe a novidade. Estava difícil deacreditarem que tudo aquilo fosse verdade, mas era.

 – Que vai fazer agora? – perguntou Silvana. – Eu? Bem, eu vou pedir demissão na fábrica e vou aproveitar para ver a cara dos meus colegas

quando souberem que agora sou um milionário. Você também vai sair do emprego. Agora somo ricos.

 Não precisamos trabalhar. Depois... nós dois vamos comprar uma bela mansão, aqui mesmo em SãoPaulo, vamos casar e viver felizes.

Mas a imprensa noticiou o caso rapidamente, e, com a publicidade, veio o medo de seremassaltados ou sequestrados. Tiveram de mudar seus hábitos, e a primeira coisa que fizeram foi acontratação de seguranças, a compra de veículos blindados, a colocação de cercas elétricas nos muros damansão e de alarmes de toda natureza.

Silvana começou logo a cuidar dos preparativos do casamento. Queria que fosse o mais chique doano, o mais bonito e badalado. Bruno não gostou muito da ideia e contestou:

 – Prefiro uma cerimônia simples, só com nossos amigos... – De jeito nenhum! – respondeu Silvana. – Eu sempre sonhei com um casamento chique, a igreja

entupida de flores e, depois... uma recepção pra ninguém botar defeito. – Mas, meu bem, nossos amigos não vão se sentir à vontade com todo esse chiquê. São gente

simples. – Por isso mesmo – retrucou Silvana, meio irritada. – Eu não quero mais saber dessa gente. Garanto

que, qualquer dia desses, eles vão bater aqui para pedir dinheiro. E você não seja bobo de dar.Bruno sentiu-se meio decepcionado com a atitude da noiva, mas, apaixonado como estava, preferiu

nada dizer.

Bem, pessoal, outro dia vamos continuar com essa narrativa.Agora, quero a opinião de vocês quanto à atitude da Silvana. Ela estava certa ou errada em não

querer mais saber dos amigos pobres depois que ficou rica?

O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, enfatizando a importância dasverdadeiras amizades, dessas que não foram compradas por qualquer tipo de interesses. 

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AULA 80 Riqueza – parte 02

O professor deve perguntar aos alunos quem tem procurado viver de tal forma a ter a consciênciatranquila.

Hoje vamos continuar a narrativa sobre o Bruno, que ganhou 15 milhões na Mega-Sena e, paraatender ao desejo da noiva, Silvana, patrocinou um casamento dos mais luxuosos e também dos mais

 badalados da cidade. Afinal, eles eram os novos milionários.A lua-de-mel foi uma longa viagem pela Europa e depois por Nova York e Miami. Bruno teria

 preferido a Grécia, com um tour pela ilhas gregas. Já tinha lido muito sobre aquele país e admirava amitologia grega. Sempre que via algum filme que se passava na Grécia, sentia grande desejo de estar lá,conhecer de perto os locais onde viveram os grandes filósofos da antiguidade, tais como Sócrates, Platão,Aristóteles e muitos outros que tanta influência exerceram sobre o pensamento do mundo ocidental.

Mas Silvana só queria saber de aproveitar a riqueza, embelezar e enfeitar o corpo, sem nenhuma preocupação com o próprio interior. Isso deixava Bruno triste, porque começou a observar que a vida

deles era movida a festas, viagens e “curtições”, tantas que não sobrava tempo nem disposição para ascoisas de que mais gostava, assim como ir ao cinema para assistir a um bom filme comendo pipoca, comocostumavam fazer nas tardes de domingo, ou então pegar um ônibus de madrugada e amanhecer emSantos, para correr na praia, vendo o sol nascer irradiando maravilhosos reflexos sobre o mar.

Também dos amigos Bruno sentia muitas saudades, mas Silvana já não gostava mais da presençadeles. Eram pessoas simples, que ela agora considerava indignas de estarem ali, como se dignidadeestivesse na riqueza ou na classe social de alguém. Assim, pouco a pouco foi conseguindo fazer com queeles se afastassem definitivamente.

Vamos continuar essa narrativa em outra aula porque agora vamos falar sobre dignidade. Vimoscomo a Silvana, depois que ficou rica, passou a considerar os antigos amigos indignos de estarem em sua

casa.Quem sabe dizer o que é dignidade?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

A palavra dignidade vem do latim “dignitate” e pode ser definida como honradez, honra, nobreza decaráter, decência, respeito a si próprio. Também é aplicada para definir a forma como as pessoas devemser tratadas em seus direitos essenciais. No mundo ocidental, há o conceito de que todo ser humano,independente de cor, raça, idade, sexo, classe social, estado de saúde físico ou mental, possui o direito àeducação, ao lazer, à saúde, ao trabalho, à moradia, como também o de ser ouvido e respeitado, enfim, deser tratado com dignidade, como cidadão.

AULA 81 Revisão

 Nas últimas aulas de valores humanos, falamos sobre a importância de termos respeito por nósmesmos e fizemos uma narrativa sobre Buda e a forma como demonstrou respeito por si mesmo, aoabandonar o palácio dos pais com todas aquelas riquezas e mordomias para não ferir os próprios valores.

 No entendimento de vocês, de que forma podemos respeitar a nós mesmos?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, lembrando que o auto-respeito inclui

respeitar nossos  princípios, nossos valores, aquilo em que acreditamos.

Também falamos sobre os líderes verdadeiros e os falsos. Os verdadeiros são aqueles que sedestacam por seus valores reais. E, quanto aos falsos líderes, quem gostaria de dar um exemplo?

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O professor deve incentivar respostas.

Podemos observar falsos líderes em muitos políticos que falam bonito, com muita empolgação; eles prometem tudo, mas, em grande parte dos casos, só querem é se dar bem. Também entre os jovens hámuitos falsos líderes que “se acham” os maiores, os mais fortes, os mais brigões, porque possuem um

carro ou outra coisa que os outros não têm.

Falamos também sobre a dignidade. Alguém se lembra do significado dessa palavra?O professor deve incentivar respostas e socializá-las, lembrando que dignidade pode ser definida

como honradez, honra, nobreza de caráter, decência, respeito a si próprio.

A palavra dignidade também é aplicada para definir a forma como as pessoas devem ser tratadas emseus direitos essenciais. No mundo ocidental, há o conceito de que todo ser humano, independente de cor,raça, idade, sexo, classe social, estado de saúde físico ou mental, possui o direito à educação, ao lazer, àsaúde, ao trabalho, à moradia, como também o de ser ouvido e respeitado, enfim, de ser tratado comdignidade, como cidadão.

Vamos agora relaxar... fechar os olhos e respirar fundo algumas vezes para nos harmonizar... (dez segundos) 

Imagine que se encontra no campo... (cinco segundos)Procure perceber a Natureza à sua volta (três segundos), o verde da vegetação (três segundos), o

azul do céu (três segundos), e sinta-se integrado a ela. (três segundos)Vamos fazer um pensamento de gratidão ao Criador por tantas coisas tão boas e tão belas que Ele

colocou ao dispor de todas as pessoas. (três segundos) Vamos também fazer um pensamento de paz para toda a humanidade (três segundos), paz para a

nossa família (três segundos), paz aqui na nossa escola... (três segundos) 

Vamos abrir os olhos e continuar sentindo esse sentimento tão bom que é a paz.

AULA 82 Riqueza – parte 03 

O professor deve perguntar aos alunos quem tem se lembrado de envolver a Terra em sentimentosde amor e de paz.

Vocês se lembram da narrativa sobre o Bruno e a Silvana? Nós paramos no momento em que oBruno começou a se entristecer com as atitudes da esposa, que só queria saber de festas, jantares e“curtições”.

 Numa tarde fria e chuvosa, daquelas que dão vontade de ficar em casa, debaixo dos cobertores,Silvana se arrumava para um jantar em casa de amigos quando Bruno disse:

 – Meu bem, vamos ficar em casa hoje, não estou com vontade de sair... – Nem pensar – respondeu Silvana. – Vou estrear o vestido que comprei ontem. – Também não gosto desse pessoal – continuou Bruno. – Já ouvi dizer que usam drogas. – E daí ? – retrucou Silvana, com ar aborrecido. – Se eles usam, o problema é deles, não nosso.Olhando para o marido com um pouco de desdém, concluiu:

 – Se você quer se meter na cama como um velho, pode ficar, porque eu vou sozinha. Não vai faltar quem me traga de volta.

Silvana foi sozinha, e Bruno ficou em casa refletindo sobre a própria vida, com certa preocupação.Perguntava a si mesmo se não era bem mais feliz quando pobre. Trabalhava gostando do que fazia, e oestudo era para ele muito importante. Formar-se em engenharia mecânica sempre fora seu sonho e teriasido a grande realização da sua vida, uma vida de jovem pobre que vencia pelos próprios esforços. Porém

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agora havia perdido a vontade de estudar. Com muito dinheiro para pagar faculdade e ter tudo de que precisava, não via mais o estudo como uma realização da qual pudesse se orgulhar.

Deu um profundo e doloroso suspiro e disse em voz alta: – Minha vida perdeu o sentido. Tenho dinheiro, mas não tenho mais sonhos, nem motivos para lutar 

 por eles.

O que vocês acham da atitude de Bruno. Será que ele estava certo em pensar que era mais felizquando pobre?

O professor deve incentivar respostas e socializar, lembrando que a riqueza em si não é ruim, mas sim a forma como ela é utilizada.

AULA 83 Riqueza – parte 04

O professor deve perguntar quem tem procurado ser educado e afetuoso, em casa, na escola e nos

demais ambientes onde tem estado, e incentivar respostas.

Hoje vamos continuar a narrativa sobre o Bruno. Estão lembrados do que já narramos?Ele havia ganhado o acumulado da Mega-Sena, mas não estava feliz. Silvana, sua esposa, muito

vaidosa e fútil, só queria saber de festas e badalações. Ela bebia muito, e, em pouco tempo, Bruno percebeu que Silvana era alcoólatra. Ela não conseguia passar um só dia sem bebida e, quando seembriagava, perdia a noção de dignidade. Também ficava agressiva e mais de uma vez teve de ser internada para tratamento, mas, sempre que tinha alta, voltava a beber.

Bem que ele tentou levar a esposa para um tratamento nos Alcoólicos Anônimos (AA), mas ela nãoquis.

Certo dia, depois de uma festa que durou dois dias, Silvana teve de ser internada às pressas, em

coma alcoólico. Apesar do esforço da equipe médica, a mulher não resistiu e morreu, deixando Brunoainda mais solitário.

Quem de vocês sabe o que é alcoolismo?O professor deve incentivar respostas.

O alcoolismo é uma doença, e os alcoólatras precisam de tratamento adequado.Há uma organização chamada Alcoólicos Anônimos (AA), que realiza belíssimo trabalho para

ajudar os viciados em álcool. Em suas reuniões, eles contam seus dramas, as coisas ruins e até terríveisque fazem quando embriagados, e, assim, ajudando-se mutuamente, muitos conseguem ficar longe da

 bebida.Muitos adolescentes e até crianças começam a beber, seguindo o exemplo dos mais velhos, mas

essa é uma péssima escolha porque certamente vai gerar efeitos ruins e até desastrosos para o resto davida.

Vocês já repararam que, em grande parte das narrativas que se ouvem, há situações nas quais oálcool ou as drogas estão presentes, causando imensos sofrimentos?

Quando vocês chegarem àquela idade em que muitas pessoas acham que já podem começar a beber, procurem lembrar-se sempre dos estragos e dos sofrimentos que esse uso continua causando a milhões de pessoas em todo o mundo.

AULA 84 Riqueza – parte 05

 Na última narrativa sobre a vida de Bruno, vimos como a Silvana morreu de coma alcoólico,

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deixando-o mais solitário que nunca.Alguns dos amigos que havia adquirido depois que ficou rico foram visitá-lo levando condolências,

mas Bruno não sentiu neles uma amizade sincera. Aquelas visitas representavam apenas obrigaçõessociais.

Certo dia, o coração de Bruno bateu forte ao abrir a porta e dar com um grupo de rostos solidários.

Eram seus antigos amigos levando-lhe aquilo de que mais estava precisando, amizades verdadeiras. No dia seguinte, tomou uma decisão: voltaria aos estudos e ao convívio dos velhos amigos; fundariauma instituição para administrar seus bens e aplicar seu dinheiro em ações que iriam ajudar criançasdesvalidas e idosos abandonados pela família; cuidaria também de criar, nas mais diversas cidades do

 país, organizações que atendessem a dependentes químicos, ajudando-os a se curar. Sabia que, assim, iriaevitar que muita gente passasse pela dor de ver pessoas queridas mergulhando nos vícios, sem nada poder fazer.

O que vocês acham da decisão de Bruno?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

O professor deve incitar os alunos a se esforçarem para sempre viver de acordo com o que as suasconsciências indicarem.

AULA 85 O maior dos guerreiros

O aluno perguntou ao mestre: – Como faço para me tornar o maior dos guerreiros?O mestre olhou-o por instantes e respondeu:

 – Vá atrás daquelas colinas e insulte a rocha que se encontra no meio da planície.

 – Mas para quê, se ela não vai me responder? – perguntou o aluno. – Então, golpeie-a com a tua espada. – Mas minha espada se quebrará! – Então, agrida-a com tuas próprias mãos.O aluno, estranhando aqueles conselhos tão incomuns, reclamou:

 – Assim eu vou machucar minhas mãos... E também não foi isso que eu perguntei. O que eu queriasaber era como que eu faço para me tornar o maior dos guerreiros.

O mestre, olhando bem no fundo dos olhos, disse lentamente: – Para ser o maior dos guerreiros, você precisa ser como a rocha, não ligar para insultos nem

 provocações, mas estar sempre pronto para desvencilhar-se de qualquer ataque do inimigo.

Vocês acham que é vergonhoso não ligar para insultos ou provocações?O professor deve incentivar respostas e socializá-las.

O professor deve incentivar os alunos a se esforçarem para vivenciar os valores apresentadosnestas aulas.

AULA 86 Revisão 

 Nas últimas aulas de valores humanos, narramos o caso de Bruno e Silvana.Bruno havia ganhado o premio da Mega-Sena, e sua vida mudou completamente. Passou a ser ricode um momento para outro. Acontece que Bruno tinha um caráter nobre e firme, tanto que ele não sedeixou corromper pelo dinheiro, mas sua mulher, a Silvana, mergulhou fundo em todos os prazeres que a

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riqueza possibilita.Quem se lembra do que aconteceu então?O professor deve incentivar respostas, lembrando que Silvana se tornou alcoólatra e acabou

morrendo de coma alcoólico, deixando Bruno mais solitário que nunca.

Quem se lembra do modo como Bruno conseguiu sair da profunda depressão em que se encontrava?O professor deve incentivar respostas, lembrando que Bruno resolveu recomeçar os estudos; voltar aos antigos amigos, pois sabia que eram sinceros; aplicar seu dinheiro em ações caritativas e criar, nasmais diversas cidades do país, organizações que atendessem a dependentes químicos, ajudando-os a securarem. Sabia que assim iria evitar que muita gente passasse pela dor de ver pessoas queridasmergulhando nos vícios, sem nada poder fazer.

Vamos agora fechar os olhos e respirar fundo algumas vezes para relaxar... (dez segundos)Imaginemos que estamos no campo, junto a um riacho, vendo a água cristalina correndo

alegremente por sobre o leito de areia... (cinco segundos)Em torno de nós, está o verde da vegetação, e a luz do sol acaricia suavemente a nossa pele. (cinco

 segundos)Respiremos profundamente, sentindo o ar penetrar em nossos pulmões, levando oxigênio para o

corpo... levando vida para o nosso corpo. (dez segundos)Vamos agora fazer uma prece de gratidão ao Criador. Eu falo, e vocês acompanham, só no

 pensamento: “Senhor da Vida, nós te agradecemos pela terra que nos sustenta, pela água que é tãoimportante para nossas vidas... Agradecemos pelo ar que respiramos e pelo Sol que nos dá vida e calor.Agradecemos pelo amor, pela amizade e pedimos que nos ajude sempre a ser pessoas do bem. Pedimostambém que nos proteja e a toda a nossa família e que ajude a humanidade a encontrar caminhos para a

 paz. Assim seja.”

Vamos abrir os olhos e continuar sentindo esse sentimento tão bom que é a gratidão.

AULA 87 As terríveis funções do acaso – parte 01

 Numa tarde chuvosa, Mariazinha matutava sobre o que alguns cientistas haviam dito sobre Deus,garantindo que Ele não existe e que a vida e o universo são o resultado do acaso.

Sem perceber, adormeceu e sonhou que estava numa época muito anterior à pré-história, tempo perdido nos confins do tempo, num planeta chamado Hipotálus. Ali, a civilização era muito adiantada emtodos os sentidos. Havia verdadeira fraternidade, honestidade, respeito e paz. Não existiam pobres nemricos, e todos viviam de acordo com o que produziam, mediante o próprio esforço e capacidade.

Mas, num Congresso de Ciências da Evolução, que reuniu os mais ilustres cientistas da época, foiapresentada uma tese que dizia não ser Deus o criador de tudo, mas sim que tudo era obra do acaso.

Os jornais noticiaram essa tese com grande estardalhaço. Os canais de tevê abriram espaço para oscientistas falarem da sua descoberta, e em Hipotálus só se falava nesse assunto.

Aí, tudo começou a acontecer, porque o pensamento daquela gente em torno do “acaso” foi tão forteque este conseguiu dominar o quintal da casa do Dr. Alcott, o cientista que havia lançado essa tese noCongresso.

 Nesse quintal, o doutor, que gostava de cuidar da terra, havia plantado alguns pés de alface, pimentão e rabanete.

O Acaso, querendo saber seu próprio significado, procurou um dicionário. Nele se dizia que “acaso

é alguma coisa que surge ou acontece a esmo, sem qualquer motivo ou explicação aparente”. – Puxa! Isto é muito confuso – reclamou. – Como é que eu vou trabalhar no quintal do Dr. Alcott,se não sei o que fazer?

Resolveu sair pela cidade, já que se sentia completamente livre. Os cientistas haviam decretado que

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Deus não existia e que tudo era obra do Acaso. Assim, sem uma mente cósmica que fosse responsável pelas leis universais, ele poderia fazer o que bem entendesse e, então, não havendo mais a coordenação deleis naturais, o pé de alface do quintal do Dr. Alcott começou a crescer ao acaso, derivando para outrascondições e estados, e acabou transformando-se num gigantesco lago de água doce e salgada. O pimentãocresceu até alcançar a altura de 1.650 metros. Assustou-se com uma nuvem que passava e encolheu-se

tanto que acabou do tamanho de uma laranja, mas seu peso era de 63 toneladas. Esse peso, num volumetão pequeno, começou a afundar, e, pelo orifício formado, começou a subir fumaça, tão quente quemodificou a temperatura da região. O pé de rabanete virou milho de pipoca, cresceu tanto que a copaalcançou a ionosfera e produziu milhões de espigas, cujos grãos gigantescos caíam sobre a terra. Atemperatura elevada, porém, assava os grãos, fazendo-os explodirem.

O Acaso preocupou-se. Que fazer? Haviam colocado responsabilidades vitais em suas inexistentesmãos. Correu à Biblioteca Pública, decidido a procurar nos livros alguma lei natural que pudesse voltar aorganizar tudo novamente, acabando com aquele terrível caos provocado por ele, mas o primeiro livroque tocou desfez-se, pois as moléculas que o formavam dispersaram-se, já que tinha sido quebrada a leinatural que as mantinha coesas.

Era uma situação absolutamente nova e inesperada. O pobre do Acaso não tinha a menor ideia de

como solucionar tantos e tão graves problemas. Ele se acostumara a marcar sua presença dentro da vida,numa organização perfeita, regida pelas leis universais, mas agora não conseguia mais identificar-se, nemsituar-se na nova posição.

Bem, nós vamos deixar a conclusão desse conto para a próxima aula de valores humanos.

AULA 88 As terríveis funções do acaso – Parte 02

 Na última aula de valores humanos, começamos a narrativa sobre o sonho de Mariazinha. Quem se

lembra disso?O professor deve incentivar respostas.

 Nós tínhamos ficado no ponto em que o Acaso tinha passado a dominar o planeta Hipotálus. Por onde passava, tudo virava um caos. Isso acontecia porque os cientistas haviam decretado que Deus nãoexistia e que tudo era obra do Acaso. Com isso, também não havia mais leis naturais para regerem ascoisas.

O pobre do Acaso não tinha a menor ideia de como solucionar tantos e tão graves problemas.Resolveu, então, apelar para Deus. Talvez Deus pudesse ouvi-lo e recolocar as coisas em seus devidoslugares. Ajoelhou-se e tentou orar, mas seu pensamento, ao sabor do acaso, não conseguia dizer o quedeveria. Desistiu.

Os governantes também decidiram apelar para Deus, como sempre haviam feito nos momentos deaflição. Convocaram os canais de televisão e as emissoras de rádio para uma cadeia mundial de oração,mas, como os eventos em Hipotálus já eram todos determinados pelo Acaso, este não se fez presente paracomandar os equipamentos, e eles não funcionaram. O rádio ficou mudo, e a tevê sem imagem e semsom.

 No auge da aflição, o alto comando do planeta enviou mensagens e mensageiros a todos osgovernos, ordenando a convocação geral da população para atos de fé, mas a Internet não funcionou, osaviões não decolaram, os aparelhos de fax estavam parados, e, nos telefones, não havia nem mesmo osinal de ocupado.

Enquanto isso, o elefante do jardim zoológico, desgovernado pelo Acaso, cresceu tanto que sua

cabeça alcançou uma altura de 12.000 metros, sua tromba deu uma volta no planeta. Ao respirar, causavaterríveis tempestades, e cada passada sua gerava terremotos. Em duas horas, bebeu toda a água potável deHipotálus, secando rios, fontes e lagos.

Os mais fracos já morriam de sede, enquanto os mais fortes agonizavam.

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alma leve e bem mais feliz”.E assim, diante daquele anjo, envolvidos em seu amor, sentimos nosso coração cheio de paz, de

amor e de perdão.Pensamos então nas pessoas que nos magoaram ou nos maltrataram e perdoamos, perdoamos de

todo coração.

O anjo nos sorri novamente e segue caminho, deixando em nossas almas uma sensação maravilhosade amor e de alegria.Vamos abrir tranquilamente nossos olhos e deixar que essa sensação tão boa de amor e de perdão

 permaneça em nossos corações.

 Na próxima aula de valores humanos, vamos voltar a esse assunto.

AULA 90 Sentimentos – Parte 02

Quem de vocês tem procurado deixar seu interior mais bonito e mais agradável?O professor deve incentivar respostas e socializar.

 Na última aula de valores humanos, falamos sobre a forma sugestiva como o escritor Luiz GonzagaPinheiro define alguns sentimentos. Vamos continuar essa análise. Ele diz:

“Perdão: É uma alegria que a gente se dá e que pensava que jamais a teria.”

Algum de vocês já passou por uma experiência dessa natureza, ou seja, um ato de perdão que geroualegria?

O professor deve incentivar respostas e socializá-las.

“Raiva: É quando colocamos uma muralha no caminho da paz.”

A paz é uma conquista tão valiosa que vale a pena o maior esforço para consegui-la e mantê-la.Então, reflitam sobre a importância de não cultivarmos raiva. Sempre que tivermos motivos para isso,respiremos fundo algumas vezes, procurando relaxar, e deixemos que a raiva escoe de nós, deixandonosso interior tranquilo e em paz.

Algum de vocês já conseguiu livrar-se da raiva dessa forma?O professor deve incentivar respostas e socializá-las. 

Agora, eu gostaria que vocês comentassem a definição do autor em questão, sobre a simplicidade.Ele diz:

“Simplicidade: É o comportamento de quem começa a ser sábio.”O professor deve incentivar os comentários e socializá-los.

O professor deve incentivar os alunos a se lembrarem sempre de envolver a si mesmos em sentimentos de amor e de paz.

AULA 91

 Revisão

 Nas últimas aulas de valores humanos, fizemos uma narrativa sobre o sonho de Mariazinha com o planeta Hipotálus.

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Quem lembra como foi esse sonho?O professor deve incentivar respostas e socializá-las, lembrando que, no sonho de Mariazinha, o

 Acaso tomou conta daquele planeta porque os cientistas haviam decretado que Deus não existe e quetudo que há é obra do Acaso.

O sonho de Mariazinha mostra o quanto é absurda essa teoria de que tudo que existe é obra doacaso, porque em tudo, no universo, se vê um comando infinitamente inteligente e poderoso. Sem essecomando tudo seria o caos. A esse comando se dá muitos nomes, como Deus, O Altíssimo, o GrandeArquiteto do Universo, a Causa primária de todas as coisas, etc., e cada qual o entende a sua maneira.

Também falamos sobre a forma sugestiva como o escritor cearense Luiz Gonzaga Pinheiro definealguns sentimentos.

Quem lembra como ele definiu o orgulho?O professor deve incentivar respostas e socializá-las, lembrando que tal definição foi a seguinte:

“Orgulho: É quando a gente é uma formiga e quer convencer os outros de que é um elefante.”

Quem lembra o que ele falou a respeito da mágoa? O professor deve incentivar respostas e socializá-las, lembrando que ele disse: “ Mágoa: É um

espinho que a gente coloca no coração e se esquece de retirar.”

Vamos agora a um gesto de solidariedade.Vamos fechar os olhos e respirar fundo algumas vezes para relaxar... (dez segundos) Pensem em si mesmos com muito carinho. Imaginem seus corpos envolvidos numa luz branda,

cheia de paz. (cinco segundos)Pensem agora nas pessoas que estão doentes (três segundos), nas pessoas que estão passando fome

ou que não têm onde morar (três segundos), nas crianças abandonadas... (três segundos)Agora eu vou fazer uma prece, e vocês acompanham, só no pensamento: “Senhor Deus, pedimos

tua ajuda para todas as pessoas que estão doentes neste momento. Ajuda a todos que estão passando fomeou não têm onde morar. Ampara as crianças abandonadas e ajuda-as a encontrar alguém que cuide delas.Finalmente agradecemos por tudo, pela natureza, pela vida, por aqueles que cuidam de nós e

 principalmente pelo amor. Assim seja.”Vamos abrir os olhos e continuar sentindo esse sentimento tão bom que é o amor, a fraternidade.

AULA 92 Inferioridade

Um samurai, conhecido por todos pela sua nobreza e honestidade, foi visitar um monge Zen em busca de conselhos. Porém, assim que entrou no templo onde o mestre rezava, sentiu-se inferior econcluiu que, apesar de ter lutado toda a sua vida por justiça e paz, não tinha sequer chegado perto aoestado de graça do homem que tinha à sua frente.

 – Por que razão estou me sentindo tão inferior ao senhor? – perguntou o samurai.E continuou:

 – Já enfrentei a morte muitas vezes, defendi os mais fracos, sei que não tenho nada do que meenvergonhar, mas, ao vê-lo meditar, senti que a minha vida não tem a menor importância.

 – Espere – respondeu o mestre. – Assim que eu tiver atendido todos os que me procurarem hoje, eudou-te a resposta.

Durante o resto do dia, o samurai ficou sentado no jardim do templo, a olhar para as pessoas que

entravam e saíam à procura de conselhos. Viu como o monge atendia a todos com a mesma paciência ecom o mesmo sorriso luminoso no seu rosto. Mas o seu estado de ânimo ficava cada vez pior, pois tinhanascido para agir, não para esperar. De noite, quando todos já tinham partido, ele insistiu:

 – Agora, o senhor já pode me responder?

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O mestre pediu que entrasse e conduziu-o até o seu quarto. A lua cheia brilhava no céu, e todo oambiente inspirava uma profunda tranquilidade.

 – Estás vendo como a lua é linda? Ela vai cruzar todo o firmamento, e amanhã o sol tornará de novoa brilhar. Só que a luz do sol é muito mais forte e consegue mostrar os detalhes da paisagem que temos ànossa frente: árvores, montanhas, nuvens. Tenho contemplado os dois durante anos e nunca escutei a lua

dizer: “Por que não tenho o mesmo brilho do sol? Será que sou inferior a ele?” – Claro que não – respondeu o samurai. – Lua e sol são coisas diferentes, e cada um tem sua própria beleza. Não podemos comparar os dois.

 – Então, tu sabes a resposta – falou o mestre. – Somos duas pessoas diferentes, cada qual a lutar àsua maneira por aquilo que acredita e a fazer o possível para tornar este mundo melhor; o resto são apenasaparências.

Vamos ver quem entendeu bem o significado desse conto?O professor deve incentivar respostas e socializá-las.

AULA 93

 Desiderata

“Desiderata” é o título de um texto muito bonito que foi encontrado na velha igreja de Saint Paul,em Baltimore, nos Estados Unidos, em 1692.

A “Desiderata” traz orientações tão importantes para as pessoas, que vale a pena conferir. Um certotrecho, por exemplo, diz assim: “Se você se comparar com os outros, tornar-se-á presunçoso e magoado,

 pois haverá sempre alguém superior e alguém inferior a você”.

O que vocês entenderam sobre esses dizeres?O professor deve incentivar respostas.

Vamos repetir esse trecho da “Desiderata”. Ele diz assim: “Se você se comparar com os outros,tornar-se-á presunçoso e magoado, pois haverá sempre alguém superior e alguém inferior a você”.

Quando nos comparamos com os outros, podemos nos sentir humilhados se o outro for alguémsuperior a nós, e essa humilhação nos causa mágoa. Se aquele com quem nos comparamos for inferior anós, podemos nos tornar presunçosos.

Então, não é bom ficarmos nos comparando com os ouros. Ao invés disso, devemos procurar sempre ser melhores, mais estudiosos, mais educados, mais fraternos, sem nos ocupar em fazer comparações, porque os valores verdadeiros, desses que temos tratado em nossas aulas, dãocontentamento a quem os possui.

Algum de vocês tem o hábito de ficar se comparando com os outros?O professor deve incentivar respostas.

Observem que, ao nos compararmos com os outros, estamos procurando encontrar os pontos nosquais sabemos que somos superiores. Dificilmente procuramos analisar aqueles pontos nos quais somosinferiores. Alguém sabe explicar por quê?

O professor deve incentivar respostas.

Por causa do nosso orgulho, queremos sempre ser superiores aos outros, mas é bom lembrar que oorgulho é um valor negativo.

Mas há uma forma correta de procurarmos nos comparar com os outros.

Alguém sabe qual é?O professor deve incentivar respostas.

A forma correta de nos comparar com os outros é procurando os pontos nos quais sabemos que

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somos inferiores. Isto, com a finalidade de procurarmos nos corrigir do temos de negativo em nós.

O professor deve incentivar os alunos a se esforçarem para vivenciar os valores apresentadosnestas aulas.

AULA 94 Jesus – Amar e perdoar 

Ao acordar hoje pela manhã, algum de vocês escolheu perdoar e não sentir mágoa neste dia?O professor deve incentivar respostas e socializar.

Vocês se lembram da história da Mariazinha e do seu sonho sobre o planeta Hipotálus? Lembramque os cientistas de lá haviam concluído que não existia Deus, ou seja, um ser superior responsável pelasleis universais e pelo comando do universo? Com isso, o acaso tomou conta de tudo, e a confusão foitamanha que o planeta acabou explodindo.

Pois bem. Depois que Hipotálus explodiu, Mariazinha sentiu-se espalhada ao longo da órbitadaquele planeta. Foi aí que ela apelou para Deus, o Ser Supremo, recebendo a ajuda de que precisava.

Mariazinha tinha ficado muito impressionada com aquele sonho e resolveu saber mais sobre aquestão de religiosidade, de fé. Foi então procurar, na biblioteca do pai, alguns livros sobre Deus e achoua Bíblia. Folheou daqui e dali e sentiu-se interessada pela história de Jesus. Mariazinha gostava muito deler, porque sentia como se estivesse participando das histórias que lia. Assim, lendo a história de Jesus,era como se ela estivesse lá, percorrendo os caminhos da Galiléia com ele e seus discípulos, andando à

 beira do mar, ou sentada a seus pés quando ele subia ao alto do monte para falar à multidão de pessoasque acorriam para escutá-lo.

Era confortador ouvir Jesus quando dizia que Deus é como um pai que acode seus filhos na hora daaflição. Mas achou meio estranho quando ele disse que o maior dos mandamentos é “Amar a Deus sobre

todas as coisas e ao próximo como a nós mesmos”. – É aí que mora a dificuldade – pensou Mariazinha. – Se temos de amar o próximo, ou seja, todas as

 pessoas, então precisamos amar também as pessoas desagradáveis e até mesmo nossos inimigos.Foi procurar o pai, seu Geraldo, para quem explicou suas dúvidas, e perguntou:

 – Acha que é possível olhar para um inimigo e sentir amor por ele? – Bem, minha filha – respondeu-lhe o pai – acredito que Jesus não quis dizer exatamente amar um

inimigo, porque isto é impossível, é contrário à nossa natureza humana. Quando pensamos num amigo,nosso coração se abre, feliz, com essa lembrança, mas, quando pensamos num inimigo, nosso coração não

 pode se abrir assim, porque se trata de alguém em quem não podemos confiar. Eu acredito que Jesus quisdizer que não devemos odiar nossos inimigos, mas sim perdoar-lhes e desejar-lhes o melhor.

 – Quer dizer que não devemos desejar o mal para nossos inimigos...Seu Geraldo pensou por instantes e disse:

 – Sabia que todos os ensinamentos de Jesus têm fundo científico? – Como assim, papai? – perguntou Mariazinha, curiosa. – Veja só que interessante – respondeu seu Geraldo. – Pesquisas científicas vêm comprovando que

sentir ódio e rancor faz mal à saúde, mas o perdão e o amor fazem muito bem ao nosso organismo,fortalecem o sistema imunológico.

Mariazinha ficou pensativa por instantes e comentou: – Estou começando a achar que Jesus foi um cientista e tanto.

E nós? Será que sentimos ódio por alguém?

O professor deve incentivar respostas e socializá-las, focando a importância do perdão.

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AULA 95 Pássaros

Quem aqui gosta de pássarosO professor deve incentivar respostas.

Os pássaros são dos mais belos animais. Além disso, eles nos alegram a vida com seus gorjeios,com a beleza e a graça dos seus movimentos. Mesmo assim, existem pessoas e até crianças que gostam decaçar passarinhos só pelo prazer de se sentir mais fortes, mais poderosas.

Algum de vocês gosta de caçar passarinhos?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

Quem caça passarinhos ou maltrata seres indefesos não é forte nem poderoso, mas sim covarde.Os pássaros e tantos outros animaizinhos existem para alegrar a vida dos seres humanos. Além

disso, eles prestam inúmeros benefícios à natureza.

Vamos ver quantos tipos de pássaros vocês conhecem...O professor deve incentivar respostas e socializar o tema.

AULA 96 Duda e Edu x drogas

A vida é assim como um caminho que percorremos, indo e voltando. Na ida, vamos plantandosementes com as nossas ações; na volta, temos de colher aquilo que plantamos.

Dessa forma, tudo que fazemos ou deixamos de fazer é muito importante.

Por isso, na aula de hoje, vamos relembrar aquele caso dos irmãos gêmeos, o Duda e o Edu. Eleseram de uma família muito bem situada. O Edu achava que não precisava se esforçar para estudar porquea família podia sustentá-lo. Já o Duda entendia que era ele mesmo quem precisava cuidar do seu futuro,

 pois esse é o dever de todo cidadão.Aí é fácil imaginar o que aconteceu. O Duda estudou, formou-se numa profissão da qual gostava

muito; casou-se, teve filhos e vivia feliz com sua família.Já o Edu faltava aula, não se importava com os estudos e passava a maior parte do tempo jogando

“video game”. Aos 13 anos, como não gastava seu tempo com estudos, começou a andar com garotos queusavam drogas. Duda procurou aconselhá-lo, mas ele dizia que não iria ficar viciado, porque tinhacontrole sobre si mesmo e que fumar um baseado com os amigos de vez em quando não faria mal algum.

Só que fez mal, muito mal.Quando percebeu, Edu já estava completamente viciado, sem controle.Foi um horror!Todo o dinheiro da mesada ia para a compra de drogas.Aos poucos, foi usando drogas mais pesadas e, quando o dinheiro da mesada acabava, ele roubava.

Roubava dos pais, dos colegas e até das amigas da mãe, quando iam visitá-la.Um dia, sem dinheiro e desesperado para comprar drogas, apanhou o revólver do pai e saiu para

assaltar. Só que o homem a quem ele abordou reagiu, e Edu, nervoso, atirou nele, matando-o.Com isso, terminou num abrigo para menores perigosos. Ali viveu um verdadeiro inferno. Além das

condições precárias em que passou a viver, sentia falta da droga. Seu organismo, acostumado ao vício,causava-lhe terríveis sofrimentos.

Finalmente, depois de quatro anos infernais, foi solto e voltou para casa.Vocês acreditam que os sofrimentos de Edu terminaram por aí? Não, não terminaram. Ele tinha deixado de usar drogas, aliás, ficava horrorizado só com a ideia de

voltar a usá-las. Mas esses vícios não se acabam assim, facilmente. Quem foi dependente de drogas um

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dia precisa passar o resto da vida se cuidando para não ter uma recaída.A consciência de Edu vivia em brasas. Era horrível quando se lembrava do homem que matara.

Ficava perguntando a si mesmo: “Será que ele tinha família, filhos?”Foi aí que tomou uma decisão muito acertada. Voltou a estudar, desta vez com muita dedicação, e

conseguiu se formar em medicina. Foi morar no interior e trabalhar no hospital da cidade. Ali, sempre

chegavam pessoas feridas a bala. Edu, então, lembrando-se do homem que matara, fazia tudo que podia para salvá-las. Enquanto fazia a cirurgia para retirar a bala, ele ia orando, pedindo a Deus para ajudá-lo e para ajudar o paciente a se salvar.

Assim, em muitas ocasiões, ele conseguiu salvar pessoas que dificilmente sobreviveriam e, sempreque isto acontecia, Edu sentia sua consciência um pouquinho mais aliviada.

O que vocês acharam dessa narrativa?O professor deve incentivar respostas e socializar o tema, lembrando que a maioria dos que agem

como o Edu e ingressam no mundo das drogas não têm a mesma sorte que ele teve, mas acabamassassinados ou morrendo de overdose.

AULA 97 Respeito pelo professor 

Vocês se lembram da Mariazinha, aquela garota que sonhou com o planeta Hipotalus, queexplodiu?

Pois bem. Certo dia, na escola, o Tito, um colega de sala da Mariazinha, xingou a professora ao ser repreendido por esta. A professora ia chamar a supervisora, mas Mariazinha pediu para falar.

Concedida a permissão, ela foi para junto da mesa da professora e disse a seus colegas: – Gente, vamos pensar um pouco. Nós precisamos ter muito respeito pelos nossos professores,

 porque, se não fossem eles, como seria a nossa vida?

 Nequinho, um aluno que sempre achava um jeito de mostrar sua má educação, gritou lá do fundo dasala:

 – Seria muito melhor. Teríamos o dia inteiro para curtir a vida.Mariazinha não se importou e perguntou:

 – Nequinho, seu pai faz o quê? – Meu pai é médico – respondeu com tom orgulhoso. – Muito bem, Nequinho! – exclamou Mariazinha. – O seu pai, para ser médico, o que foi que ele

fez? – Ora que pergunta boba, ele estudou medicina.Mariazinha deu um sorriso irônico e falou:

 – Pois bem, para seu pai poder estudar medicina, primeiro ele teve que aprender a ler, a escrever etodas as outras coisas que nós estamos aprendendo aqui na escola, não é verdade?

 Nequinho estava tão sem graça que nem respondeu, e Mariazinha continuou: – Vocês sabiam que os professores tiveram que estudar muito, mas muito mesmo, para poder nos

ensinar? Vocês sabiam que eles ganham pouco, que muitos deles precisam dar aulas pela manhã, à tarde etambém à noite, para poder manter suas famílias? Por que vocês acham que eles continuam com essa

 profissão, ganhando pouco e, ainda por cima, ouvindo desaforos de crianças sem educação?Mariazinha olhou para a professora, com um olhar carinhoso e agradecido, e continuou:

 – Essa profissão, a de professor, é uma missão de muito amor, de muito desprendimento, por isso precisamos respeitar nossos professores e também amá-los. Isto é importante para eles se sentiremrecompensados pelos sacrifícios que fazem por nós e continuem a nos ensinar, pois, só assim, nós

 poderemos ter um futuro melhor.As crianças estavam emudecidas. Nunca tinham pensado assim e já olhavam para a professora commais respeito e carinho. Mariazinha concluiu, dizendo:

 – Vocês sabiam que muitos professores estão mudando de profissão por não aguentarem a grosseria

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e a agressividade dos alunos? Se todos eles mudarem de profissão, não teremos mais professores e então,quando ficarmos adultos, que será de nós? Sem estudo, vamos é puxar carroça por aí, para termos o quecomer... Gostaram da ideia?

Ao voltar para seu lugar, observando as expressões de seus colegas, Mariazinha teve certeza de quetodos entenderam muito bem o que ela quis dizer e que tratariam de ser mais obedientes e educados a

 partir de então.

AULA 98O inferno e o céu

Conta-se que um samurai procurou um mestre e lhe perguntou o que era céu e o que era inferno.O mestre, então, disse-lhe coisas muito ofensivas. Atacado em sua honra, o samurai teve um acesso

de fúria e, sacando da espada, berrou: – Eu poderia matá-lo por sua impertinência!Com um tom levemente zombeteiro, o mestre explicou:

 – Isso é o inferno.O samurai ficou espantado com a verdade que percebia na explicação do mestre, pois, naquele

momento de raiva, ele estava se sentindo verdadeiramente no inferno. Mais calmo, embainhou a espada esorriu, fazendo uma reverência ao mestre, que com largo sorriso, voltou a explicar:

 – E isso é o céu.

Quem de vocês entendeu o significado desse conto?O professor deve incentivar respostas e socializá-las.

AULA 99O ponto preto

O professor deve fazer um ponto preto numa folha de papel branco e perguntar aos alunos o queeles estão vendo ali. Todos dirão que estão vendo um ponto preto.

Está errado. O que vemos é um espaço branco cercando um pequeno ponto escuro.Vocês estão percebendo como é que costumamos ver os outros?Em geral, vemos logo os erros dos outros, as coisas negativas que eles apresentam e até mesmo as

roupas que usam e que podemos tachar como cafonas ou feias. Dificilmente observamos as qualidadesdas pessoas ou as boas ações que praticam.

A própria mídia – televisão, rádio, jornais – sempre dá muita publicidade a crimes e a tudo que éruim.

Mas há muita coisa boa no mundo para se ver; existem pessoas maravilhosas que dedicam suasvidas para ajudar os outros; há pessoas que trabalham intensamente cuidando da natureza, defendendo asmatas, os rios, os animais...

O professor deve pedir à metade da turma para dizer em que profissões as pessoas ajudam outras. A outra metade deve citar situações em que as pessoas cuidam da natureza, incluindo animais.

AULA 100

 Remorso 

Quem de vocês já sentiu remorso alguma vez?O professor deve incentivar respostas.

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 Quem aqui já ouviu falar em Victor Hugo?O professor deve incentivar respostas.

Victor Hugo foi um escritor e poeta francês muito conceituado. Dentre outras obras famosas, ele foi

o autor dos romances “Os miseráveis” e “O Corcunda de Notre Dame”.Victor Hugo viveu na França, no século XIX. Certa vez, disse: “Escuta tua consciência antes deagir, porque a consciência é Deus presente no homem”.

Interessante, não é?Sentimos remorso quando transgredimos as leis de Deus, ou leis cósmicas. Como elas estão

  presentes em nossa consciência, sempre que agimos em desacordo com elas, geramos conflito entrenossas ações e nossa consciência.

Esse conflito gera desarmonia interior e remorso, e isto pode nos levar à depressão, ou adesenvolver outras formas de doenças conhecidas como psicossomáticas.

Essas leis divinas, ou cósmicas, de que falamos, estão impressas na consciência do ser humano.Tanto isto é verdade que, desde eras primitivas, as pessoas já tinham noções de honestidade, justiça,

fraternidade, respeito, etc. De onde viriam essas noções, a não ser do próprio espírito humano, de suaconsciência? Com essas noções, os povos antigos iam estabelecendo suas leis, de acordo com a própriacultura. É possível perceber também que essas leis evoluem, vão se tornando mais justas e mais sábias deacordo com a própria evolução das comunidades humanas.

O remorso é um sentimento muito ruim. Quando sentimos remorso por alguma coisa errada quefizemos, ficamos mal com nós mesmos. Por isso, sempre que fizermos alguma coisa errada, que nos crieremorso, é muito importante procurar corrigir o erro, pedir desculpas, enfim, fazer o possível para aliviar a consciência.

Quem de vocês tem facilidade para pedir desculpas levante a mão.Agora, quem tem dificuldade para pedir desculpas levante a mão.O professor deve socializar o tema, lembrando que não é vergonha pedir desculpas, ou pedir