Upload
diegotae
View
1.688
Download
0
Embed Size (px)
Citation preview
UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ
CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS
DEPARTAMENTO DE FÍSICA
RELATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL II
(LEIS DE KIRCHHOFF)
HEDHIO LUIZ FRANCISCO DA LUZ – RA: 29148
JOSÉ EDUARDO PADILHA DE SOUSA – RA: 29149
ROBERTO ROSSATO – RA: 29158
FÍSICA
FÍSICA EXPERIMENTAL II – TURMA: 31
MARINGÁ
AGOSTO DE 2003
RELATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL II 2
LEIS DE KIRCHHOFF
1 - RESUMO
Esta experiência tem como finalidade, à análise de circuitos elétricos
utilizando-se das Leis de Kirchhoff, também conhecidas como a “Lei das Malhas” e a
“Lei dos Nós”.
2 - INTRODUÇÃO
Gustav Robert Kirchhoff (1824-87), físico alemão, trabalhou com o químico,
também alemão, Robert Bunsen. Promoveu grandes avanços nos estudos de
eletricidade, calor, óptico e espectroscopia. O assunto que iremos estudar diz respeito à
sua contribuição à eletricidade: as Leis de Kirchhoff.
3 - TEORIA
As Leis de Kirchhoff são utilizadas na análise de circuitos elétricos, com a
finalidade de se simplificá-los. Kirchhoff dividiu o circuito em malhas distintas,
seqüência de componentes e fios onde a corrente pode caminhar a partir de um ponto e
retornar a esse mesmo ponto por outro caminho, formando assim um circuito fechado.
Cada malha é formada de dois ou mais ramos que são seqüências de circuitos entre dois
nós. Estes nós fazem a ligação das malhas em um circuito complexo.
Figura 1 – Exemplo de Circuito, Malha, Ramo e Nó
RELATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL II 3
A primeira lei é conhecida como a “Lei das Malhas” ou Lei das Tensões, que
diz que a soma das tensões e quedas de tensões em uma malha é igual a zero.
Figura 2 – Exemplo de Malha
A segunda lei é conhecida como a “Lei dos nós” ou Lei das Correntes, que diz
que a soma das correntes que entram em um nó é igual à soma das correntes que deixam
um nó.
Figura 3 – Exemplo de Nó
Utilizando-se dessas leis podemos fazer todos os cálculos do circuito mais
facilmente pela Lei de Ohm:
(1)
RELATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL II 4
4 - PARTE EXPERIMENTAL
Para esta experiência foram utilizados cinco resistores de carbono, uma placa
para montagem de circuitos, cabos de ligação, duas fonte de alimentação DC variável
com precisão de ± 0,1V, um multímetro digital marca Minipa modelo ET-1502, caneta,
caderno e calculadora.
Em primeiro lugar foram medidos os cinco resistores com o multímetro, e
anotados esses valores nas Tabela 1 e 2. O circuito da Figura 4 foi montado, e a tensão
V1 ajustada para 10,0V e a V2 para 8,0V.
Figura 3 – Circuito Montado
O circuito da Figura 3 foi medido separando-se em duas malhas distintas
(Figura 4), e o valor das tensões anotados nas Tabelas 1 e 2.
Figura 4 – Malhas Utilizadas
5 - APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS RESULTADOS
As duas tabelas a seguir mostram os valores medidos durante a experiência.
RELATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL II 5
Tabela 1 – Medidas da Primeira Malha
Tabela 2 – Medidas da Segunda Malha
Perceba que a corrente elétrica I3 na segunda malha é acompanhada de um
sinal negativo. Esse fato ocorre pois a corrente foi adotada como tendo um sentido, e ao
ser medida foi encontrada como sendo do sentido contrário ao adotado. Neste caso nós
adotamos que a I3 estava subindo quando na verdade seu sentido era para baixo. Isto
pode ser confirmado pela Malha 1 onde o sentido da I3 é adotado para baixo e o sinal da
corrente é positivo.
A Potência Dissipada foi calculada utilizando a seguinte Fórmula:
(2)
Vamos então ao cálculo das Leis de Kirchhoff propriamente ditas. A Lei das
Malhas diz que:
(3)
RELATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL II 6
Já a Lei dos Nós, para o primeiro e o segundo nó, diz que:
(4)
6 - DISCUSSÃO E CONCLUSÃO
Esta experiência nos ensinou como medir um circuito elétrico utilizando as
Leis de Kirchhoff. Para circuitos mais complexos ela é bem útil, visto que ela tende a
separar o circuito em malhas simples, que facilitam a visualização e os cálculos das
tensões e correntes.
Observa-se, pelos cálculos e dados obtidos que as Leis de Kirchhoff realmente
são válidas. Nota-se que o pequeno erro encontrado para a Lei das Malhas encontra-se
dentro dos parâmetros esperados pela teoria. Este erro pode ser explicado pelo mau
contato das ligações do circuito, porém é demasiado pequeno para ser levado em conta.
RELATÓRIO DE FÍSICA EXPERIMENTAL II 7
7 - OUTRAS FONTES DE CONSULTA
1 HALLIDAY, D., RESNICK, R. Fundamentos de Física 1. Rio de Janeiro: LTC,
1991, 300p.
2 ANDREY, J. M. Eletrônica básica : teoria e prática. São Paulo: Rideel, 1999,
425p.
8 - OUTRAS FONTES DE CONSULTA
1 http://www.fisica.ufmg.br
2 http://www.fisica.ufc.br
3 http://www.fis.uc.pt
4 http://www.if.ufrj.br
5 http://www.if.sc.usp.br
6 http://www.if.ufrgs.br
7 http://www.fisica.ufsc.br
8 http://www.dfi.uem.br
9 http://webfis.df.ibilce.unesp.br/cdf
10 http://www.ifi.unicamp.br
11 http://www.if.usp.br