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1 Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Construções metálicas I Sistemas estruturais coberturas e Edifícios Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza Sistemas estruturais Sistemas estruturais Projeto de estruturas metálicas Arquitetura Projeto de estrutura metálica Manter a forma e as funções arquitetônicas Projeto básico Detalhamento p/fabricação Montagem Escritório de cálculo estrutural Empresas fabricantes e montadoras

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5_Sistemas_Estruturais aço

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Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza

Construções metálicas I

Sistemas estruturais

coberturas e Edifícios

Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza

Sistemas estruturaisSistemas estruturaisProjeto de estruturas

metálicas

Arquitetura

Projeto de estrutura

metálica

Manter a forma e

as funções

arquitetônicas

Projeto básicoDetalhamento

p/fabricaçãoMontagem

Escritório de

cálculo estrutural

Empresas fabricantes e

montadoras

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisProjeto de estruturas

metálicas

Projeto BásicoArquiteturaProjeto de

Instalações

Definição do

sistema estrutural

Pré-dimensionamento

Análise da

estrutura

Dimensionamento

Desenhos de

projeto

Memória de cálculo

Lista de materiais

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e Galpões

• Classificação quanto a forma

•Coberturas planas – (horizontais/inclinadas)

•Coberturas curvas

•Coberturas em shed

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e Galpões

• Classificação quanto ao sistema portantePórtico simples Pórticos múltiplos

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e Galpões

• Classificação quanto ao sistema portante

Pórticos principais e anexos

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e Galpões

• Classificação quanto ao sistema portanteEstaiadas

Estruturas espaciais

Estruturas em cabos

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e Galpões

• Seções transversais usuais

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e Galpões

• Cobertura em Shed

AA

Corte A-A

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e Galpões

• Cobertura em Shed

Shed com face vertical Shed com faces inclinadas Shed com face curva

Corte A-A

Corte B-B

B

B

A A

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e Galpões

• Cobertura em Shed – Viga mestra

Viga Treliçada Viga Vierendeel

Viga Armada

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e Galpões

• Cobertura em Shed – trave

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e Galpões

• Cobertura em Shed – trave

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e Galpões

• Cobertura em arco

CaracterísticasVencem Grandes Vãos

Baixo consumo de material

Esforços AxiaisEsforços de Flexão

Aproveitamento Máximo

da Seção

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e Galpões

• Cobertura em arco

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e galpões:

Componentes

basespilares

terças

Contraventamento

horizontal

Contraventamento

vertical

Longarinas

fechamento

correntes

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e galpões:

componentes

•Pilares

SeçãoAlma Cheia

Treliçada

Seção

Constante

Seção Variável

Concreto

Rotulado

engastado

Esquema

estático

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e galpões:

componentes

•Pilares

Alma Cheia

Treliçados

2030

Hpilard

Hpilar≤≤

1020

Hpilarb

Hpilar≤≤

Page 10: 5_Sistemas_Estruturais

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Sistemas estruturaisSistemas estruturais

•Viga principal

Em Alma Cheia Treliçada

Treliças

L > 15m

Mais Leves

Alma Cheia

Menor custo de

fabricação

Manutenção mais fácil

Coletar as ações das terças e transmitir aos pilares, com os pilares formar o

sistema vertical principal (pórticos principais)

Coberturas e galpões:

componentes

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Sistemas estruturaisSistemas estruturais

•Viga principal

Flexível/Rotulado

Rígido /engastado

Vínculo com

pilar

Coberturas e galpões:

componentes

Page 11: 5_Sistemas_Estruturais

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Sistemas estruturaisSistemas estruturais

mmHE 20000 ≤≤

•Viga principal em treliça

Coberturas e galpões:

componentes

HT

HE

815

VãoH

VãoT ≤≤

Ângulo de inclinação: de 5º a 15º

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Sistemas estruturaisSistemas estruturais

•Viga principal em treliça

Coberturas e galpões:

componentes

Banzos Paralelos

Page 12: 5_Sistemas_Estruturais

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Sistemas estruturaisSistemas estruturais

•Viga principal em treliça

Coberturas e galpões:

componentes

Tesouras

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Sistemas estruturaisSistemas estruturais

•Viga principal em treliça

Coberturas e galpões:

componentes

Parabólicas

Page 13: 5_Sistemas_Estruturais

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Sistemas estruturaisSistemas estruturais

•Viga principal em alma cheia

Coberturas e galpões:

componentes

7050

Vãoh

Vão≤≤

hÂngulo de inclinação: de 5º a 15º

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e galpões:

componentes

•Pórtico principal

Distância entre pórticos (DL): 5 a 12m (dire5 a 12m (direçção longitudinal)ão longitudinal)

Distância usuais (DL): 5 a 7m (com ter5 a 7m (com terçças em alma cheia)as em alma cheia)

DL

Page 14: 5_Sistemas_Estruturais

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e galpões:

componentes

• Terças

Servir de apoio as telhas / contribuir na estabilidade

Elementos submetidos a flexão composta

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e galpões:

componentes

• Terças

αF Fx

Fy

Comportamento estruturalComportamento estrutural

Flexão compostaFlexão composta

Para a < 10o PodePode--se admitir flexão simplesse admitir flexão simples

(sem decompor o carregamento)(sem decompor o carregamento)

Esquema estático

Biapoiada Biapoiada ( mais usual)( mais usual)

contcontíínua nua

com mão francesacom mão francesa

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e galpões:

componentes

Esquema estEsquema estááticotico

llllllll llllllll

mãos francesas

Espaçamento entre terças

Depende do tipo de telha e vão

Valores usuais: 1500 mm a 2500mm1500 mm a 2500mm

�As mãos francesas podem ser utilizadas para travar

o banzo inferior da treliça

• Terças

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e galpões:

componentes

Espaçamento entre terças

Depende do tipo de telha e vão

Valores usuais: 1500 mm a 2500mm1500 mm a 2500mm

• Terças

Page 16: 5_Sistemas_Estruturais

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e galpões:

componentes

Tipos de terças:

Alma cheia: para vãos atpara vãos atéé 8m8m

Treliçadas: para vão superiores a 8mpara vão superiores a 8m

Seções I , Z , U e U enrijecido

Pré-dimensionamento: h =h = llllllll/40 @ /40 @ llllllll /60/60

Pré-dimensionamento: h=h= llllllll/10 @ /10 @ llllllll /15/15

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e galpões:

componentes

Linhas de corrente:Auxilia na montagemAuxilia na montagem

Reduz comprimento para FLTReduz comprimento para FLT

redureduçção de vão flexão compostaão de vão flexão composta

Tirante flexível

barras redonda

Tirante rígido

cantoneiras

α F Fx

Fy

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e galpões:

componentes

Linhas de corrente:

Pórtico

Terça

Linha de Correntes

Barra Rígida

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e galpões:

componentes

TR1 TR2 TR3 TR4

Terças

Típico

Linhas de corrente:

Page 18: 5_Sistemas_Estruturais

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e galpões:

componentes

Longarinas / Travessas

Fechamento lateral e frontalFechamento lateral e frontal

Elementos submetidos a flexão compostaElementos submetidos a flexão composta

Mesmas recomendaMesmas recomendaçções para terões para terççasas

Ações gravitacionais (pp e sc)

Ações devidas ao ve n

to

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e galpões:

componentes

Longarinas / Travessas

Page 19: 5_Sistemas_Estruturais

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e galpões:

componentes

Esquema Estático

Pilares de fechamento

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e galpões:

componentes

• Contraventamento

Contraventamentovertical

ContraventamentoHorizontal

Ações horizontais

Funções:Garantir a estabilidade da estrutura para as ações horizontais

É preferível trabalhar apenas com contraventamentos tracionado

Seções: Cantoneiras, barras redondas, perfis tipo U e perfis tipo I

Page 20: 5_Sistemas_Estruturais

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e galpões:

componentes

• Contraventamento – comportamento

Horizontal Vertical

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e galpões:

componentes

• Contraventamento – comportamento

Horizontal Vertical

Page 21: 5_Sistemas_Estruturais

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e galpões:

componentes

• Contraventamento – comportamento

Horizontal Vertical

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e galpões:

componentes

• Contraventamento – HorizontalContraventamento no plano das terças

vento

Contraventamento horizontal

barra redonda - cantoneiras

Reações da ação do vento

Inserir contraventamento: 1 a cada 5 tramos

Page 22: 5_Sistemas_Estruturais

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e galpões:

componentes

• Contraventamento – HorizontalContraventamento no plano das terças

Treliça Contraventamento Treliça do

Contravamentamento

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e galpões:

componentes

• Contraventamento – Vertical

T

T

T

T

vento

Escora de beiral

Reações para ação do ventoContraventamento em X

Dimensionamento somente a tração – barras com elevada esbeltez

Page 23: 5_Sistemas_Estruturais

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e galpões:

componentes

• Contraventamento – Vertical

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e galpões:

componentes

• Travamento no banzo inferior

No Plano

Fora do Plano

Page 24: 5_Sistemas_Estruturais

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e galpões:

componentes

• Travamento no banzo inferior

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Sistemas estruturaisSistemas estruturaisCoberturas e galpões:

componentes

• Travamento no banzo inferior

Page 25: 5_Sistemas_Estruturais

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LEGENDA

M-1

Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza

M-2

Page 26: 5_Sistemas_Estruturais

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Estruturas metálicas em perfis soldados e laminados

Projeto e dimensionamento

Sistemas estruturais edifícios

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1 Concepção estrutural1 Concepção estruturalHierarquia dos sub-sistemas

Estrutura – sistema 3D – trajetórias para as cargas

Subsistemas planos Divisão intelectual para facilitar a compreensão

e análise de estruturas complexas

Vertical e horizontal

Coletar e distribuir carregamentos

horizontais e verticais

Destino final: fundações

Page 27: 5_Sistemas_Estruturais

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2 Trajetórias para as cargas 2 Trajetórias para as cargas

plantaElevação lateral

Elevação frontal

2.1 Ações verticais

Subsistema horizontal

Lajes e vigamentos

Ações verticaisVinculação com pilares –

comportamento do subsistema

vertical

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Todas os eixos com ligações rotuladas

Subsistema VERTICAL

Contraventado

2 Trajetórias para as cargas 2 Trajetórias para as cargas 2.2 Ações Horizontais

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planta

Ações atuantes divididas proporcionalmente a rigidez de cada pórtico

Todos os eixos com ligações rígidas formando pórticos

Admiti-se deslocamento de corpo rígido no plano de cada pavimento

Seção

transversal

Laje como diafragma rígido

contraventamento no plano das vigas

2 Trajetórias para as cargas 2 Trajetórias para as cargas 2.2 Ações Horizontais

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Não é necessário nem conveniente criar pórticos em todo os eixos

Pórticos nas

extremidades

Pórticos nas

extremidades

Ligações rígidas

Mais caras

Maior dificuldade de execução

Vigas mistas continuas ou semicontinuas

Subsistema vertical

Ações horizontais

Sistema aporticado

Ou quadro rígido

2 Trajetórias para as cargas 2 Trajetórias para as cargas 2.2 Ações Horizontais

Page 29: 5_Sistemas_Estruturais

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Todas a ligações rotuladas

Subsistema vertical – outras opções

Subsistema VERTICAL

Núcleo rígido

Criar núcleo de rigidez

2 Trajetórias para as cargas 2 Trajetórias para as cargas 2.2 Ações Horizontais

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Todas a ligações rotuladas

Subsistema vertical – outras opções

Subsistema VERTICAL

Parede de cisalhamento

Criar núcleo de rigidez

2 Trajetórias para as cargas 2 Trajetórias para as cargas 2.2 Ações Horizontais

Page 30: 5_Sistemas_Estruturais

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Ações Horizontais

Fundações

Estabilidade lateral

Rigidez para

deslocamentos

horizontais

Sistema de

contraventamento

Reações de apoio

Ações

horizontais

Subsistem

a vertical

3 Subsistema vertical 3 Subsistema vertical 3.1 Função

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1 Sistema aporticado

2 Sistema contraventado

3 Parede de contraventamento

4 Núcleo rígido

5 Sistemas mistos

3 Subsistema vertical 3 Subsistema vertical 3.2 Tipos

Page 31: 5_Sistemas_Estruturais

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1 Sistema aporticado

Reações de apoio

Ações

horizontais

Pórticos

Lig. rígidas

3 Subsistema vertical 3 Subsistema vertical 3.2 Tipos

Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza

1 Sistema aporticado: Características

� Ligações mais complexas e caras� Não interfere na arquitetura� Melhor estabilidade na montagem

Até 30 pavimentos

3 Subsistema vertical 3 Subsistema vertical 3.2 Tipos

Page 32: 5_Sistemas_Estruturais

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Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza

2 Sistema contraventado

Reações de apoio

Ações

horizontais

Subsistema

vertical

3 Subsistema vertical 3 Subsistema vertical 3.2 Tipos

Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza

2 Sistema contraventado: Características

� Ligações mais simples� Estruturas mais econômicas � Pode interferir na arquitetura

Até 40 pavimentos

3 Subsistema vertical 3 Subsistema vertical 3.2 Tipos

Page 33: 5_Sistemas_Estruturais

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3 Parede de contraventamento (cisalhamento)

� Ligações aço-concreto� Compatibilizar construção de concreto com a fabricação da estrutura de aço � Pode interferir na arquitetura

3 Subsistema vertical 3 Subsistema vertical 3.2 Tipos

Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza

4 Núcleo rígido

De 20 a 40

pavimentos

3 Subsistema vertical 3 Subsistema vertical 3.2 Tipos

Page 34: 5_Sistemas_Estruturais

34

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4 Núcleo rígido: Características � Concentra a rigidez em um região pequena� Pode ser utilizado regiões de escada e elevadores �Compatibilizar execução do núcleo e fabricação da estrutura de aço�Núcleo rígido de concreto ou de aço � A transferência das ações horizontais até o núcleo éfeita pela laje�Ligações mais simples nos demais elementos� A localização do núcleo rígido interfere na resposta global da estrutura

3 Subsistema vertical 3 Subsistema vertical 3.2 Tipos

Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza

4 Núcleo rígido: Características

3 Subsistema vertical 3 Subsistema vertical 3.2 Tipos

Page 35: 5_Sistemas_Estruturais

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Escolha do sistema de contraventamento

Pode-se adotar mais de um tipo de sistema de

contraventamento em uma mesma estrutura.

A escolha deve ser baseada em:

1 – Tipo e altura da edificação

2 – Possibilidade de interferência com a arquitetura

3 – Magnitude das ações horizontais

4 – facilitar as ligações (fabricação e montagem)

3 Subsistema vertical 3 Subsistema vertical 3.2 Tipos

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Estabilidade global

NBR 8800:1986 – omissa

NBR 8800:2007

• Considerar os efeitos de 2a ordem sempre (exato ou simplificado)• Considerar imperfeições iniciais por meio de força nocionais proporcionais aos deslocamentos de 1a ordem

Na prática – edifícios de pequeno porte (até 5 pavimentos)

Limitar os deslocamentos no topo da edificação.

3 Subsistema vertical 3 Subsistema vertical 3.3 Análise

Page 36: 5_Sistemas_Estruturais

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Tipos de análise

Linear – com base na geometria indeformada (primeira ordem)

Não Linear – com base na geometria deformada (segunda ordem)

• Quando os deslocamentos afetam significativamente os esforços internos• Equilíbrio da estrutura na posição deformada• Métodos exatos, simplificados e modificações dos resultados da análise de 1ªordem

Efeitos de 2ª ordem

Globais – decorrentes dos deslocamentos horizontais da estrutura (P-∆)

Locais – decorrentes de imperfeições nas barras (não retilinidade) - (P-δ)

3 Subsistema vertical 3 Subsistema vertical 3.3 Análise

Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza

Classificação das estruturas quanto a deslocabilidade

Relação entre os deslocamentos obtidos, respectivamente, em teorias de 2ª

ordem (δδδδ2ª ) e de 1ª ordem (δδδδ1ª ) em todos os andares

1a1

a2 ≤δ

δ

5,11,1a1

a2 ≤δ

δ>

5,1a1

a2 >δ

δ

Pequena deslocabilidade

Média deslocabilidade

Grande deslocabilidade

2a1

a2 B=δ

δ

∑∑∆

=

sd

sdh1

m

2

H

N

hR

11

1B

3 Subsistema vertical 3 Subsistema vertical 3.3 Análise

Page 37: 5_Sistemas_Estruturais

37

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Classificação das estruturas quanto a deslocabilidade

Parâmetro classificador

∑∑∆

=

sd

sdh1

m

2

H

N

hR

11

1B

=∑ sdN

=∑ sdH

somatório da ações verticais em cada pavimento

Somatório das forças horizontais no andar considerado

=∆ h1 Deslocamento horizontal relativo do andar considerado

h=altura do pavimento

Rm=0,85 para pórticos e 1 para as demais estruturas

3 Subsistema vertical 3 Subsistema vertical 3.3 Análise

Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza

Classificação das estruturas quanto a deslocabilidade

Parâmetro γγγγz

∑∑ ∆

isd,h

isd,vz

hF

F1

1

dtot

dtotz

M

M

,,1

,1

1

∆−

M1,tot,d = Momento de tombamento. Somatório dos momentos de todas as forças horizontais de cálculo em relação à base.

∆Mtot,d = Soma do produto das ações verticais de cálculo da combinação considerada pelos deslocamentos horizontais, dos seus respectivos pontos de aplicação, obtidos em análise de 1ª ordem.

∑∑∆

=

sd

sdh1

m

2

H

N

hR1

1

1B

Pode ser utilizado para classificar a estrutura

3 Subsistema vertical 3 Subsistema vertical 3.3 Análise

Page 38: 5_Sistemas_Estruturais

38

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Imperfeições geométricas - desaprumos

Em estruturas de pequena deslocabilidade

Em estruturas de média e grande deslocabilidade

1. Modelar a estruturas com deslocamentos inicias entre pavimentos de h/500.

2. Aplicação em cada andar de forças horizontais equivalentes a 0,2% das ações verticais de cálculo

3. Imperfeições do material podem ser desprezadas na análise

1. Modelar a estruturas com deslocamentos inicias entre pavimentos de h/333

2. Aplicação em cada andar de forças horizontais equivalentes a 0,3% das ações verticais de cálculo

3. Imperfeições do material devem ser levados em conta reduzindo a rigidez das barras para 80% do seu valor original.

3 Subsistema vertical 3 Subsistema vertical 3.3 Análise

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Tipos de análise a ser utilizada

1ª Ordem

2ª ordem

1. Em estruturas de pequena deslocabilidade2. Imperfeições iniciais forem levadas em conta3. Efeitos locais de 2ª ordem considerados 4. Força axial de cálculo das barras que participam do contraventamento

inferiores a 50% da força de escoamento da seção

Em estruturas de pequena deslocabilidade

1. Imperfeições iniciais devem ser levadas em conta2. Efeitos das imperfeições do material podem ser desconsiderado

Em estruturas de pequena deslocabilidade

1. Imperfeições iniciais devem ser levadas em conta2. Efeitos das imperfeições devem ser considerados

3 Subsistema vertical 3 Subsistema vertical 3.3 Análise

Page 39: 5_Sistemas_Estruturais

39

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Análise de 2ª ordem – Não linearidade geométrica

Análise exata – atualização da matriz de rigidez da estrutura

Análise Simplificada - P∆∆∆∆

Análise aproximada – coeficientes de amplificação dos esforços

de 1ª ordem

ltntr

ltntr

PBPP

MBMBM

2

21

+=

+=

Mnt – Momento de 1ª ordem devido às combinações de ações adequadas, com os deslocamentos horizontais na estrutura impedidos por apoios fictícios.

Mlt – Momento de primeira ordem causado pelas reações dos apoios fictícios utilizados para o cálculo de Mnt.

3 Subsistema vertical 3 Subsistema vertical 3.3 Análise

Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza

Análise de 2ª ordem – Não linearidade geométrica

Análise aproximada – coeficientes de amplificação dos esforços

de 1ª ordem

lt2nt1r MBMBM += lt2ntr PBPP +=

3 Subsistema vertical 3 Subsistema vertical 3.3 Análise

Page 40: 5_Sistemas_Estruturais

40

Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza

Análise de 2ª ordem – Não linearidade geométrica

Análise aproximada – coeficientes de amplificação dos esforços

de 1ª ordem

lt2nt1r MBMBM += lt2ntr PBPP +=

0,1

NN

1

CB

e

sd

m1 ≥

=

Ne = força normal de flambagem elástica com K=1Nsd1 = Força normal solicitante de cálculo na barra em análise de 1ª ordemCm = coeficiente de equivalência de momentos

2

1m M

M4,06,0C −= Momentos nas extremidades

das barras consideradas em análise de 1ª ordem

1Cm = Em barras com forças transversais

3 Subsistema vertical 3 Subsistema vertical 3.3 Análise

Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza

Coletar ações verticais

Distribuir para os pilares e

deste para as fundações

Distribuir ações horizontais para

os subsistemas verticais

Diafragma rígido

4 Subsistema Horizontal 4 Subsistema Horizontal 4.1 Função

Page 41: 5_Sistemas_Estruturais

41

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4 Subsistema Horizontal 4 Subsistema Horizontal 4.2 caminhamento das

ações

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Partes constituintes

� Laje

� Vigas

� Contraventamento horizontal

4 Subsistema Horizontal 4 Subsistema Horizontal 4.3 Componentes

Page 42: 5_Sistemas_Estruturais

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� Laje convencional moldada in loco

� Lajes treliçadas

� Pré-laje

� Lajes pré-fabricadas

� Lajes com forma de aço incorporada

� Pavimentos mistos aço-concreto

� Painéis de madeira

4 Subsistema Horizontal 4 Subsistema Horizontal 4.4 Tipos de lajes

Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza

Tipos de lajes

4 Subsistema Horizontal 4 Subsistema Horizontal 4.4 Tipos de lajes

Page 43: 5_Sistemas_Estruturais

43

Prof. Dr. Alex Sander Clemente de Souza

4 Subsistema Horizontal 4 Subsistema Horizontal 4.4 Tipos de lajes

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� Vigas de alma cheia

� Vigas treliçadas

� Vigas colméia

� Vigas vierendeel

� Vigas mistas aço-concreto

4 Subsistema Horizontal 4 Subsistema Horizontal 4.5 Tipos de vigas

Page 44: 5_Sistemas_Estruturais

44

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Alma cheia

Viga colméia

4 Subsistema Horizontal 4 Subsistema Horizontal 4.5 Tipos de vigas

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Viga treliçadaViga vierendeel

4 Subsistema Horizontal 4 Subsistema Horizontal 4.5 Tipos de vigas

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Vigas mistas aço-concreto

4 Subsistema Horizontal 4 Subsistema Horizontal 4.5 Tipos de vigas

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Vigas mistas aço-concreto

4 Subsistema Horizontal 4 Subsistema Horizontal 4.5 Tipos de vigas

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Arranjos comuns de pavimento

v1 v1

v1 v1

v1 v1

v1 v1

v1 v1

v2

v2

v2

v2

v1

v1

Viga V2 mais carregada Viga V2 menos carregada

4 Subsistema Horizontal 4 Subsistema Horizontal 4.6 Arranjos

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� Deve se garantir que a laje tenha rigidez

suficiente para trabalhar como diafragma rígido

Contraventamento no plano das vigas caso a

laje não seja (ou não possa ser) considerada

diafragma rígido

4 Subsistema Horizontal 4 Subsistema Horizontal 4.6 Efeito diafragma

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Estrutura tubular

5 Outros sistemas estruturais 5 Outros sistemas estruturais 5.1 Tubular

• Tubo Oco Vierendeel

• Tubo Oco Treliçado

• Tubo Celular

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Tubo Oco Vierendeel

Paredes Externas

Malha de Vigas e Pilares

Ligações Rígidas

Indicado até 50 Pavimentos

Pilares Internos

Ações Gravitacionais

5 Outros sistemas estruturais 5 Outros sistemas estruturais 5.1 Tubular

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Tubo Oco Treliçado

Paredes Externas

Malha Densa de Diagonais

Melhor Efeito de Tubo

Desvantagens

Grande número de ligações

Difícil fixação das vigas

5 Outros sistemas estruturais 5 Outros sistemas estruturais 5.1 Tubular

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Tubo Oco Treliçado

Melhoria dos Sistemas Anteriores

Redução do Número de Ligações

Bom Efeito de Tubo

5 Outros sistemas estruturais 5 Outros sistemas estruturais 5.1 Tubular

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Tubo Celular

Princípio Básico

Inserção de Diafragmas

Formação de Células

Alma de viga em balanço

5 Outros sistemas estruturais 5 Outros sistemas estruturais 5.1 Tubular

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• Núcleo garante estabilidade lateral

• Pisos suportados por tirantes

•Fundação única sob o núcleo

•Usados em edifícios de 10 a 15 pav.

(limite: def. nos tirantes)

•Técnicas especiais de execução do

núcleo compatíveis com rapidez do aço

5 Outros sistemas estruturais 5 Outros sistemas estruturais 5.2 Pisos suspensos

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Quadrado RetangularEm CruzDuplo

Trapézio

5 Outros sistemas estruturais 5 Outros sistemas estruturais 5.2 Pisos suspensos

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5 Outros sistemas estruturais 5 Outros sistemas estruturais

•Treliças da altura do pé direito

•Pilares na periferia

•Planejamento circulação interna

5.3 Treliça inter pavimento

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6 Pré-dimensionamento6 Pré-dimensionamento6.1 Vigas alma cheia

Pré-dimensionamento de vigas

Pré-dimensionamento das vigas relação altura vão: h=L/15 a L/20

VS 300x43 – vãos > 6,0m

VS 300x33 – demais vãos

Pré-dimensionamento das vigas estimando o momento fletor (W):

Pré-dimensionamento das vigas estimando a flecha (I):

Estima-se o momento fletor de cálculo (de forma simplificada se adotar um carregamento de 8kN/m2 a 10kN/m2 no pavimento) Msd e determina-se o módulo elástico W da seção considerando um tensão de trabalho de 0,6fy

Estima-se o o carregamento de serviço, considera o limite de flecha de L/300 e determina-se o momento de inércia mínimo da seção

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6 Pré-dimensionamento6 Pré-dimensionamento6.2 Pilares

Pré-dimensionamento de pilares

1. Estima-se o esforço de compressão por meio de áreas de influência2. Pode se considerar um carregamento de 8kN/m2 a 10kN/m2 por

pavimento.3. No caso de flexo-compressão considera uma redução da resistência

a compressão da ordem de 25%. 4. Considera-s coficiente de flambagem global da ordem de 0,6 e local

igual a 15. Determina-s, finalmente, a área requerida para a seção da seção

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6 Pré-dimensionamento6 Pré-dimensionamento6.2 Pilares

Pré-dimensionamento de pilares

P1

P1

P1

P1

P2

P2

P3

P3

L5

L6

L6

L5

L5

L6

L6

L5

P1

P1

P1

P1

P2

P2

P3

P3

V10

V11

V10

V11

V12 V12

V11 V11

V10V10

V13

V14

V13

V1

5

V1

5

V1

5

V1

5

V1

6

V1

7

V1

5

V1

5

V1

5

V1

5

V1

7V1

8

V1

8

V1

6

Ap1

Ap2

Ap3