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UNO XV RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 13 DE OUTUBRO DE 1920 N. 784 (rEDA^OE/ÍdMINISTR«CAO Stf %„ ^ !**!¦ ' ^ ***f ¦' : ^T^^O. '"/ numero aJuIso, 300 R?X 5STE JORNAL PUBLICA OS ItKTRATOS DE TOOOS O! AVENTURAS DE CHIQUINHO rs LEITORES r—r-r gp~—Tj—[—p| ^"T~— *0>^yÀ ^Jwt% <^* 3(fK ^\ Prompto, mfnha tia, o rer ¦"•¦•'..) _^^ Tn ^a vi . il^A I Sf1'// 1 logio está andando! ex- ^^ I íMI A tlt,a estava ,'""^^\~- L-vUl / ff*Xl clamou de repente o Chiqui- .^^ í l_J trígada coto a ani-^^- r- rvtti i A. >^^T nho. A tia abriu desrhesu- \\ ^^^ J 1 tude-do Cniqnlniio.ir- i \^yÍXJ W/.V^J"^» radamente os olhos, e depois ^r^ >-á<3 E»te, continuava, Dl « l^MlV L~~_. escancarou a bocca desden- ^"^ CS"*^ pedir-lhe o maxwncMl(QH X^irTWCTT^ada. ficou olhando e... nio \ V^^ silencio, repetindo-"\£jy;.-f.!'&M i-iu mais nada! lhe que dentro em"wU j *\ breve o despertador Rstava esclarecida mais uma traquinada do Chiquinho, O relógio nao "andava", corria, voava por ahi afora naa mãos de um gatuno, quc-, tendo-o visto na janeila, o apa- nhou sem obstáculo. Chiquinho desta maneira vingou-se da titia que, não querendo emprestar-lhe o despertador para brincar, llie í,.z fssa iiiinr:;r1eira <te máo gosto. O reloffio esta andando atô hoje :

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UNO XV RIO DE JANEIRO, QUARTA-FEIRA, 13 DE OUTUBRO DE 1920 N. 784

(rEDA^OE/ÍdMINISTR«CAO Stf %„ ^ !**!¦ ' ^ ***f ¦' : ^T^^O. '" / numero aJuIso, 300 R?X

5STE JORNAL PUBLICA OS ItKTRATOS DE TOOOS O!

AVENTURAS DE CHIQUINHOrs LEITORES

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*0>^yÀ ^Jw t% <^* (fK ^\ Prompto, mfnha tia, o rer¦"•¦•'..) _^^ Tn ^a vi . il ^A I Sf 1'// 1 logio está andando! — ex-

^^ I íMI A tlt,a estava ,'"" ^^\~- L-v Ul / ff*Xl clamou de repente o Chiqui-.^^ í l_J trígada coto a ani- ^^- r- rv tti i • • A. >^^T nho. — A tia abriu desrhesu-

\\ ^^^ J 1 tude-do Cniqnlniio. ir- i \^y ÍXJ W/.V^J"^» radamente os olhos, e depois^r^ >-á<3 E»te, continuava, l « l^ MlV L~~_. escancarou a bocca desden-

H» ^"^ CS"*^ pedir-lhe o maxwnc Ml (QH X^irTWCTT^ada. ficou olhando e... nio\ V^^ silencio, repetindo- "\£j y;.-f.!'&M i-iu mais nada!

lhe que dentro em "w U j*\ breve o despertador

Rstava esclarecida mais uma traquinada do Chiquinho,O relógio nao só "andava", corria, voava por ahi afora naamãos de um gatuno, quc-, tendo-o visto na janeila, o apa-nhou sem obstáculo.

Chiquinho desta maneira vingou-se da titia que, nãoquerendo emprestar-lhe o despertador para brincar, llie í,.zfssa iiiinr:;r1eira <te máo gosto. O reloffio esta andando atôhoje :

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AS AVENTURAS DE JOÃO GARNIZÉ (Continuação) o TICO-TICO

S_,e seu"—_qu<i!Vóet «-fa" So\ja—ittclo f.io

' —1--"¦__' ¦¦«.<. ¦ iy<«-.'n ¦."¦.?.¦**¦_ « .'o" "'¦ . ___¦ — «i ¦¦¦¦¦¦¦¦¦. -- - — • —-, ¦ —¦ - — — -1

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''¦yí.í;-.. '.:'.-.. '¦¦.?.'-....:¦•* :'*-v ¦¦¦¦¦¦ .n ¦..¦¦ ¦ •<¦

5'Garnizé, despedido do emprego, sem casa e sem comer,

sentiu-se abandonado. Sentou-se na calçada sem saber o que«leveria fazer. Duque poz-lhe as patas no hombro, a fazer-lhef.sta-s até poder tirar-lhe o chapéo.

Depois sahru a correr e dentro em pouco trouxe-lhe umatampa de caixa de papelão, onde havia escripto "Um pobrecego aleijado", taboleta talvez roubada.a algum cego das im-mediações. Com o chapéo na bocea poz-se a tirar esmolas.Garnizé. que tinha um olho de vidro, tirou-o para completar...

.o quadro. O resultado foi saitisfactorio; dentro de ai-gumas horas os bolsos e o chapéo dc Garnizé já não suppor-tavam mais o pieso dos nickcis. Elle havia lançado mão daprofissão mais rendosa no Rio de Janeiro. Ambos arranja-ram um hotel para passarem a noile e antes de se.

... deitarem, foram contar a feria; então verificaramuima colheita de 200$ooo. O dono do hotel viu a cobrewa eficou tentado. Mas Duque desconfiou dos olhares do hote-leiro e poz-ise de guarda, isto é, metteu-se debaixo da cama.NTão eram infundadas as suas desconfianças. O cão não.

. pregou olho toda a noite As 2 horas da manhã umleve ruido no corredor avisou-Ihc q>sc alguém se approxima-va, e ^ni vulto surgiu á entrada do quarto. Era o hoteleiro•sinistro empunhando um punhal; o olhar desvairado, os

eabéuos em desalinho, dirigiu-se para a cama de Gar^nizé. Duque não esperou por mais: atirou-se á garganta do Ia-d rão e o segurou. O hoteleiro esperneava, mas não podiagritar. Todo o pessoal do hotel acordou e veiu ter oo quartode Garnizé <T_Hff»._)

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•£'nX-0*<X-<'>S-<»+*C'~5-<>*

6 fií^^Z^y^^fj^^^]^'

H.iilii (Torto Alegre) — Queiradesculpar, mas )a sua grapjiia nãoaccusa grande bondade de coração,

•}• Por isto deve-se entender espirito ca-<") ritativo. etc. E' possivel, porém,•t. uma peciuena modificação com a'idade. Quanto as perguntas:Al" — Sim. cogita-se da publicação desse álbum, mas ainda nao

está determinada. 2« — Acertou- E* isso mesmo: Álvaro Sodré.Mnriasinha (Bello Horizonte} — Em cada vidro desse pre-

parado lia uma indicação precisa, e clara do modo de o usar.

$-

Eu nao posso dai* melhor,Miss (Rio) — 1" '— As matérias para o curso de a.liuis-

— são são estas: português, francês conhecimento completo donmsica e solfejo. 2o — Acertou. E*' isso mesmo: Alvar.. .Sodré.perspicácia, sabendo rrianter-se muito bem equilibrada entroas exigências* da natureza physlea e as do espirito. Entretanto.pende mais [iam o materialismo. apezar da vocação artística.Seu espirito só tem de facto o idealismo dessa vocação. Nomais ê pouco vibrante quasi frio. Sua vontade 6 perttnas, massem rasgos de força e audácia. Alyuma cxpansihilldade ver-hai pouco sincera, por falta de bondade cordial.

o*o*ovo*o*o*o>o*o o TIC 0-T ICO 0*0*04"Horóscopo: A mulher nascida a 13 de Setembro seííi ti-

miita e casta, com bonitos olhos, feições regulares o rosto oval;(As que não forem assim constituirão a excopção)...) Será,íioa mãe de família, apezar de pouco inclinada ao casamento,por ser muito devota. A aua ph.ysionom.ia. será alegre. Viveráatõ avançada idade.

jlnfouictíci Figueiredo (S. Paulo) — Desde que não vaepara camarote & melhor Ir sem chapeo, para não ter o traba-lho de o tirar e collocár no theatro. Nao faltam ornamentospara o cabello, nem echarpes ou mantilhas leves mira resguar-ciar a Cabeça durante o trajecto. E ha as chamadas "sabidas

• «!e baile.", que servem tambem para sabida de tluyitro.Qualquercaáa de modas ou costureira lhe indicará isso com precisão ede acordo com o clima local.'Miss Anciosa (TjHaratinguetá) — A mulher nascida sob osituo Kiroo será uísta, diligente e, muito devota. Apezar d'estaultima qualidade, será bastante inclinada ao casamento. A aua'pbysionomiia será alegre. Terá i.:iliitos elegantes, sendo rlôã.Se fôr iiobrií gostará muito do aceio. Viverá até cerca de 8«Jannos.

A pedra talisman 6 o Diamante, em aro de cobre com¦¦os hleroglyiihos da constellação o do planeta Vínus. /Sinhá (Taubaté) — Sobre o estado de saúde de sua ami-

galinha achei melhor entregar a sua consulta a > Dr. Durval deBritto, que responderá peia respectiva secção.

Quanto ao retrato é este : Natureza apparentementefranca. Espirito pouco vibratll a quaesciuer emoções, graças nopredomínio do traço positivo. . Voluntarledade e ambição. Fa-ceiríee. Coração frio.

K diz •.. horóscopo: A mulher nascida debaixo da influen-cia do si^tio Escorpião será dissimulada, pérfida, um tanto menti-rosa. Terá alguma belleza e muita garridice. (íostará de falarmal dos outros oji rir d'elles. O seu coração será pouco ineli-nado ã bondade, embora seus modos sejam adocicados. A idadea tornara melancólica e de melhor caracter.

DR. SABETUDO.

9.

mf/L. n(.(.>J

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V

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Queridas amiguirihas!.Leiam com ãltenção o que lhes vou explicar: Uma moça deve ter a cutis ma-

cia e avelludada; sua tez assetinada dará, naturalmente, a transparência de suajuventude. E como conseguir tudo isto? Simplesmente :

O CREME DE.BELLEZA ORIENTALriâo sendo gorduroso e pelas suas qualidades emolientes e refrigerantes, é o únicosem rival para manter a epiderme em perfeito estado de hygiene e belleza.

MODO DE USAR—Após a lavagem matinal do rosto e pescoço, enxuga-se eapplica-se o Creme com as mãos, fazendo ligeira massagem, afim de íicar bem des-tendido; passa em seguida o Pó de Delleza Oriental, imprimindo alguma força aoaniiinlio'. afim do pó ndlierir e tornar-se invisível. Se quizer applique, depois do Crê-

u«; enxuto pelo pó, o llougc «Oriental Illusão» — Chiqtiinhà,Modelo grande 58500 pelo correio

Preços médio :i$000pequeno J$5C0

-Não nos respónsabilisamòs pelo producto vendido por menos dos preços acima.

7*0003S70028200

PERFUMARIA iOPES Matriz: RUA URUGUAYANA 44Filial: PRAÇA TIRADENTES 5S-Rio

" o-.o^-o-t-ow-o^csovo*^^^^

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. v>*<x-o o TIC 0-T ICO <>. o+o^^K^^-i-^^o^o-x^-c^^ *C_Ei.NI.!- CURROa COM 0 "...XIH DE HOBUE.HA"

__________! ____S^ràcííítj__~-_l ._SP*^Í:

O menino Fernando, curado eom o Ellxir de Nogueira... meu íilho FERNANDO que sofria de Brandes espi-

nhns, as quaes apresentavam feio aspecto, depois' de usarvários remédios, sem resultado algum, curou-se com o ELI-XIR DE NOGUEIRA do Phaimaceutico Chimico João iTaSilva Silveira. _

(A) MANOEL LOI ESRua de SanfAnna 81 (N. Capital)Os documentos", narando minuciosamente todas as cuias

ni,tidas com o ELIXIR DE NOGUEIRA do PharmaceuticoJoão da Silva Silveira, estão em poder dos únicos fabrican-tes — VIÚVA SILVEIRA & ElLHO, rua da Gloria n. Í2.com as firmas devidamente reconhecidas.

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1iCLINICA MEDICA DO |§W"TICO-TICO" i^4i

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URTICARIA

Muito commum entre as creanças de todas as idades, aurticaria é uma alteração da pelle, caracterisada por umaspequenas manchas proeminentes ora roseas, ora averme-lhadas.

Algumas vezes, entretanto, as manchas apresentam co.loração mais pallida do que a epiderme não attingida porellas. •

A urticaria produz sensação irritante, muito análogaao prurido oceasionado pelas urtigas e dahi se origina asua denominação.

Ella não é muito .persistente; dura algumas horase rjeisapparece de súbito, podendo, em certos casos, reappa-recer ainda mais forte.

Varias causas podem determinar a urticaria, sendo asprincipaes as digestões difficilimas, o uso de crustáceos emolluEcos alterados e o contacto com as diversas plantasirritantes.

O fratamento ê muito simples. Externamente empre-gama.se as lavagens de água fria, addicionada de vinagrebranco ou de álcool camphorado, o as applicações de pó dearroz, de talco boricado ou da seguinte mistura, finamentepulverisada : amido 40 gr., oxido de zinco 2 gr., camphora2 gr.. Internamente aconselha a pratica medica os laxati-vos de citrato de magneslo, as águas mineraes de Vais oudc Yichy e os comprimidos de Vichy Etat.

Dieta de leite e de alimentos muito leves, refrascosde limão, laranja e tamarindo e banhos mornos ernpregado.

¦ itemente são vantajosos auxiliaria do tratamento.CONSULTAS DA SEMANA

shiiiíi (Taubaté)—A doente deve usar o "Xarope Sedatl-vo Bromurado Fontoura"—uma colher pela manhã e outra â.noite. Pará por semana tres injecçõos intra-museulares, em-pregando as anypolas do "Biotônico.

A. Lopes (Nictheroy) — Empregue os "Comprimidos deHepatina do "Instituto Medicamenta", — 2 após ás rifei-ç0i i, Combata a prisão de ventre, usando pela manhã c ãnoite um comprimido de "Laoto-Purga".

Adelln (RIO) I Ir á creança : magné_ia fluida l vidro,phoíphato de bismutho 1 gr., benzo-naphtol 4 gr., gommaarábica em po, quantidade sufficiente para conservar eirisuspensão o benzo-naphtol; unia colherinha de :i em :i horas.Fari bater ai Irritações da peUe, empregue a "Talbori-na" ¦

\. li. i Rezende) — fi' veroslmü a suspeita de vermlnose.;i creança tomar os comprimidos de "Ankllostomina",

um pela manhfl e outro á noite,iiirk (Rio) —, Use o "Xarope Bl-lodurado Fontoura",

uma colher pi Ia manbS <•- outra a noite. Externamente appli-nui : lanollna benjdlnada 15 gr., glycerina borlea 15 gr.,oxydo de zinco 3 gr., precipitado branco 1 gr.

B. F. (Taraopeba, Minas) — Externamente applique :ácido salicylico 1 gr., pó de arroz 30 gr. Fortifique o or-üanismo, usando, depois de cada refeição, uma colher do"Ellxir Eiotonico".,. DR. DURVAL DE BRITO

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O bom amigo das creanças\*ão posso deixar de attestar tudo quanto seja

favorável ao bom amigo das creanças o san/o re-médio "lODOLINO DE ORH", pois em nossacasa, assim como de muitas pessoas de nossas rela-ções, só temos bênçãos para este remédio, tão fa-cil de tomar, como de bom gosto, e que immediata-mente faz grande appetite nas creanças e nas pes-soas débeis, anêmicas e debilitadas. Tem toda per-missão para fazer o uso que entender do que deixodito a favor no "IODOUNO DE ORH". —Fran-risca Gonçalves Junqueira.."I0D0M(ÍO DE ORH" .Único rcmuilio para meus filhos

Declaro que o umeo remédio que uso em mi-nha casa para meus filhos é o "IODOUNO DEORH", o qual em vez de Óleo de Figado de Baca-lhau e Emulsões tem dado sempre o melhor resul-tado, sendo todos os meus filhos fortes e coradosdepois que tomam o "IODOUNO DE ORH".

A bem da humanidade passo a presente decía-ração reconhecida pelo tabellião José Amarante.—Gabricla Marques de Abreu..

Em iodas as Drogarias e Pharmacias—Agentes :Silva Gomes & C. — Rua S. Pedro, 42 — Rio

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5.

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.11. 1.. (Jacarepaguã) — Use ¦Mtiloltosan",, 3 compri-\) rnldoa por dia'. Depois de oada rofeiçâo, tome um pequeno•.- cálice de "Vinho de Qnlntum" Labarraque".(1 Severlno (Victoria) ¦— A furunculoee não pode ser do-X mlnadn por medicamentos externos; Use a "Blastolnveçllna",Á um. no melo de cada refelçAo. Faca por semana z

bçõbs Intra musculares empregando a "VaccJna Anti-ohyl iccloa" do " Insl Ituto uedleami n

O. J. (i'i-i ropolts) —- Como precauçl htiseptica pôdeir 1 bocca empregando o "Chlorogentí" e esfregar os

O dentes oom o "Pyorrheicida. o dianostlco de pyoi•!• lar nau p6de sw feito assim _ distancia,

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SEMANÁRIO DAS CRIANÇASPropriedade da "Soe. Anonyma O MALHO" Publica-se As Quartas-Feira»

Director-Gerente: A. SÉRGIO da Silva JunioR.'ELEPHONES

gerencia -. norte 6402Redacção — 6052Annuncios - •• 6818

ASSIGNATURASAnno —

a Mezes

is$Ooos$ooo

Numero avulso.. soo ss" NO INTERIOR dos estados 400 RS.

ATRAZADO SOO RS.

164, RUA DO OUVIDOR - RIO DE ItlEIROAs ass/grnaturas começam sempre no dia i.° do mez em que torem tomadas, e só serão acceitas animal ou semestralmente

x As lições de VovôX Meus netinhos:

e'.emento valioso que mie na mesma dis- serviços com a dedicação e a consciência *tração, nos mesmos ensinamentos, nos que só a idade e a instrttcção podem fazer .£¦mesmos conselhos de aperfeiçoamento perfeitas? Quantos de vocês que agora O

"ji* A data que hoje cütmnemoramo.s, com moral os pequeninos brasileiros de todos nos lêem não serão, dentro de alguns an- X* dois dias de atrazo, pois O Tico-Tico os Estados. nos, homens de valor, no magistério, no *v appareceu em u de Outubro, é bem «uma Vocês, meus netinhos, que hoje nos* commercio, nas letras, nas artes, nas in- £;

-6 festa da creança brasileira. O anniversa- lêem, .não comprehendem muitas vezes dustrias? E terão, porventura, quando isso O-rio d'O Tico-Tico não é motivo de júbilo razão de ser de uns tantos provérbios, de acontecer, alguma duvida de que parte aunicamente para nós, que o fazemos, que uns tantos contos, de uns tantos passa- daquillo que conhecem, daquillo que os *:o escrevemos com todo o religioso de- tempos que damos n'0 Tico-Tico. Lêem- tornou bons, dóceis, applicados ao traba- Yvotamento de quem presta um serviço n'os superficialmente, decoram-n'os, tal- 'ho, estudiosos, illustres mesmo, adquiri- <">.á cauisa da alegria e da instrucção dos vez, e, só mai«' tarde, na adolescência, ram Ila leitura dos contos, das narraçõesmeninos e das meninas que nasoeram sob quando tiverem capacidade bastante de das secções do nosso jornal? Não. Nemo Cruzeiro do Sul, nesta amada e-im- raciocínio, é que poderão calcular um de vocês, meus netinhos, quando crês-

"*£

mensa e rica terra de Santa Cruz, hoje quanto de sábio e de [valioso nelles se cer, deixará de se recordar daquilloBrasil. Toda a creança, todo o leitor do contém. São prendas, meus netinhos, fi- que viu e leu n'0 Tico-Tico, das pa- AJ

j. nosso jornal, a. julgar pelo numero de quem sabendo, todas as notas, todos os lavras que, todas as semanas, deixo nes- Y,felicitações que mos ' foram enviadas, co.ntos, todos os brinquedos que appare- ta pagina, indicando a todos os meus ne- 4."exulta do mais vivo contenta-mento por ver pasmar mais umanno .na vida do seu ,'likcto O

§ Tico-Tico:Esse contentamento é um con-

forto, meus' netinhos, para to-dos os que trabalham nesta ca-sa. Representa elle o amparodas creanças ao nosso jopnafl,amparo que nos encoraja e [ire-dispõe para maiores emprehen-dimentos em prol «los pequeni-"os leitores patrícios.

^m Completando o seu 15° anniver-

sario, O TICO-TICO agradece as

milhares de felicitações que lhe foram enviadas

e saúda a intrépida legião de seus queridos lei-

tores — a Infância Brasileira— com a mais ef-

fusiva alegria.

tinhos o caminho do estudo, do Ocumprimento do dever. Mas *.vocês, meus netinhos, mesmo ysem as palavras que acabo de A;escrever, sabem com certeza o Tivalor d'0 Tico-Tico como fa- Xctor educativo e recreativo dainfância. E a prova de que osabem, tivemol-a no grande nu-mero de felicitações que nos fo-ram enviadas pelo nosso anni-versario.

Festejemos, assim, o anniver-Quinze annos de vida, meus netinhos, cem n'0 Tico-Tico. Lendo-as, guardando- sario d'0 Tico-Tico e vocês creanças

para um jornal «me não busca seduzir o as, terão vocês no futuro o mais valio- aproveitem bem esta data para se recor-mundo dos adultos, que se dirige só ás so patrimônio humano, que são a sabe- darem de que um anno que passa é um

período de tempo que deve ser efficiente-cilas exclusivamente deria e a educação em todas as suascreanças, queprocura agradar e instruir, para um jor- modalidades.„,, ., ~ , „ mente aproveitado.uai, repetimos cum orgulho, que gosa tia Quantas creanças, que nao pensavammais vasta popularítfàde, que tem um pu- eai cousa alguma, que -não tinham obri- Outro anno que começa para nos e paraMico especial, unia galante multidão de gaçÕes, quando; em 1905, Car.doso Júnior, vocêí: procurem aproveital-o bem paraleitores espalhados por tu.do o território de scudosa memória, fundou O Tico- que no próximo anniversario d'0 Tico-do i.aiz, «le.de o extremo Norte até as tico, estão agora prestando secs exames Tico estejam mais adeantados em seusfronteiras do Sul, desde o Este até os brilhantemente e dando provas «le co-confins sertanejos do Oeste — são bem nhecimentos, muitos dos quaes foram ad-uma prova «le que O Tieó-Tieq tornou- quiridoa nas paginas do nosso jornal ?se o órgão official de todas asWeatiças. Quantos dos leitores do primeiro nume-Mais do que o órgão offieal, meus ne- ro d'0 Tico-Tico não são hoje homens,tmhos, o ' companheiro . indispensável, úteis á familia, á Pátria, a «juem prestam

estudos, mais radicados na amizade pa-terna e «na do amiffo sincero "de vocês,oue í o

VOVÔ•^*0*o*o*o*00*0*0*0*0*0*0*0*0*0*0*0*0*0<<>*0*0*0*0*0*0*^

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¦O*o.^> O

GTíco-OTico mundana!

\\ MVERSARIOSFaz annos hoje o galante Alacyr, ti-

Ihinho do Pr. Thomé de Andrade, ad-vogado nesta capital.

Completou hontem o seu 9" anni-versario a menina Esther, irmã do nossoleitor Salvador Pimentel.

Passou a 25 do mez findo o anniver-sario natalicio do menino Maurllio deOliveira.

Viu passar a 2S do mez ultimo a da-ta de seu natalicio o menino GeraldoSoares

Dr.data

em festas oNascimento,natalicio de

— Almira, gaUínte filhinha do SrÁlvaro Cunha, yiu passar hontem ade seu natalicio.

— Tam!, ¦ hontemlar do Sr. Paulo Gomes dopor mm -agem tioseu filhinho Wilson.

IÍ\I'I'ISAÜOS

Na cidade de {.ezende realizou-se o_baptisado da menina .Manta, primogeni-

Ia do professor Dr. REirld Brito, lente daEscola' Polytéchnlca, •¦ de sua esposa Sra.'D. Arethuza Lopes de Brito, sendo pa-drinhos a Sra. T>. Adelina Fortes Lopes,íivó materna, e o Sr. Dr. Carlos AugustoFlores, que foi representado pelo Sr. An-tonio Baptista Lopes, avô materno damenina Maricá.

A cerimonia reilgosa foi celebrada pe-Io rev. conego Miguel Calmou de Ara-são Bulcão.

brada: Agueda Alves, por possuir lindoscachos; Albertina Marques, por ser a maisestudiosa; Elsa de Alvarenga, por ser amais gorda: Margarida Corrêa, por ser ;.,mais sympathioa ; Zilah do Amaral por sera mais bonita; Nair Barbosa, por ser amais Intelllgente; Virgínia Maciel porser a mais caprichosa; Regina Alvim,por ser a mais leal; Nelclna, por ser amais calada; Odmar Campos, por ser amais chie; Ermelinda do Couto por sera mais calma; Elza Lopes, por ter ca-bellos louros; Nair Camarinha, por ser amais estimada; Juracy, por ser roedorade unhas, e eu finalmente por ser a mais— TAGARELLA.— listão na berlinda os alumnos do 5»anno da 5a escola mixta de Jacarépaguá:

Altiva, por ser magrinha; Virginia,por ser comportado; Jandyra, por sercamarada; Abigail, por gostar de estu-dar; Herminia, por ser boa; Conchita.por ser alegre; Odette, por ser rosada;Iracema, por ser boasinha; Jurema, porser baixinha; .lany, por ser ciumenta;Leonor. por ser levada; João Elias, porser querjdo! Aracy, por ser birrenta,Beatriz, por ser conversadelra ; Edith,

ALDVM INFANTIL

*:- gdu ijiiip..u'

Y XASCIMEX TI li

Jorge ê o nome do robusto e graciosomenino que. desd o dia 1 do corrente, en-

A riquece o lar do Sr. coronel Fernando Me-X (leitos, illustre tls< ti do 3" regimento de

íníantaria, •¦ a *a i sma, esposa .Muitos tOm sido os votos de felicidade

enviados ao cldo e as felicitaçõesrecebidas ¦ tpâs,

•j. — o 1° tenente Herníehegildo Portooar-A rero e sua" es| ia Sra. D. Zilda FariasX Portocarrero acabam de ter augmentado oA ,seu lat: com o nascimento de mais um fi-y Ihinho, que i ido & Pia baptismal

eom '. nome ' ¦ ¦ tido.i) — Acha-se i i ruecido o lar do Sr. Ma-•*• rio Cardoso Fraga funccionarle da policia.Ã iii.ii o nascimento' de um filhinho, que seX chamará Luiz.

— O Sr. Arthur !'. Gomei e sua senho-ra D. Isaura Nogueira Gomes tiveram agentileza de participar o nascimentode sua fllhinl.a Sfedda, occorrldo em 10 deSetembro ultimo, nesta capita'

__r *"-* et wt^nr*\'____ jt»- ___¦ __F^ ***C- _.«¦________^i______««R^H ^*^ y _b

»"' I mV^ \>jT_M___r '*' JÉI

dP infl _ft.a

Wanda e Robinson Arantcs dc Araujo nos-sos amiguinhos residentes nesta capital.

\ \ IlEltl.lM) \

Estão na íi oanno da l'Is< Â pp

Maria lílisa :Intelligente I . ¦ Alvimi .a udiüsa ; Sylvia Silva,loa e os olhBdga mi I intotudlosoale

9 alumnosIcacão :

por ser apor . er , i

por ter os

do

maismais

. aliei-tlndOS da .'lasse ;por ser muito es-

Adi . ;¦!..¦. er a maisNair por ser muito bo-

por

lei-Ja-

nltinhu; na de P. Brito,Ita; i iia Ba rbosa, por

ser a mais brlncalhona; Rosa Silva, porser a mal . l.neilia .le Ahr- iU ISilva, por i Engraçadinha; Cia-l-iee FOrl Ulla, er a mais séria ; Ju-dll li Monez..;. poi *sr a mais oalma . Hil-da Rocha, poi lei a mais mlmoia; Sylvial.; 11 - mej er, i ís zangada; Lau-,1 Co [ho, por sn multo comportada; Ma-rletla (loelho por i er a m ils delicada:11 ia < 'olombo, por ser multo eli gante, esu por 'i- muitíssimo — FITEIRA.

— Estão na berlinda as aiEscola Prudente de Moraes do 8o AnnoII' lui im) :

Ruth Vallo, por ser a mais caladlnha,I ri ae I'; er a ma ia ¦ i,dlnha, a a mais tndla-

por Ber buliçosa; M. Baptista, por serassídua; Dolores, por não ser assidua;clllo, por ser delicado: Gilda, por sergòrdinha; Adalgisa, por ser a mais alta;Aloysio, ]iov ser travesso; Llbanla, porser zangada; Alfredo, por ser sério ;Penniuha por ser genlosa; Paulina, porser servieal; Joaquim,, por ser sympa-thico; Sylvia, por <6r manhosa; O&rmeli-ta. por ser distrahlda; Arouca, por serpai lida: .Manoel, por ser quieto, e euSer um — l.l.\'(MrAlílIl>0.

1'iaiãu na berlinda os seguinteslorea do "Tico-Tico", da Frtguezia,ca réps gua :

Marin Baptista, por ser mimosa eagradável; João Elias, por ser amável;Altiva Telles, "hor ser boa 6 rei ral- ida;Octacillo José, por sor estudioso; treneSacramento, por Ser syinpallilea e alta;

Foram, por ter bonitos cMaria Arouca, por ser dada; AlfcedoFalcão, por ser levado; iza Streá, porser tímida; Jurema Coutinho, por serconversada; Mario si me, por ser peinino: Nair Vaz. por ser meiga; Maria doCarmo Pavor, por ser engraçada; Mano a,por ser pilado; Consuelo Struc, por serri. unha : Joaquim Th imaí, por ser bom-zinho: Niniia struc, por ser trabalhadora;

i i, por se,- graciosa; Aloysio Falcão,por ser prosa, e eu por ser a mais — AD-MlliAPOPA.

Esião na berlinda os seguintes alu-mrioi do 8" ama. dg Escola Rodrigues Al-vei :

Conceição Povoas, por sor a mais justa,;

por ser apor ser o

por ser apor ser a

por ser apor ser opor ser a

na berllndi os seguintes alu-anno da 2* escola mixta do 10"

'a X

s

Osmar Palhares, por ser o mais digno;BazllPlia Medeiros, por ser a mais compor-tada; Hercilia Telles, por ser a mais boa-zinha; Yvoime Strada, por ser a mais de-licada; Clelia Tupinambã, por ser a maiscarinhosa; Julieta Calimerio. por ser a imais estudiosa; Maria Azevedo, por sermais risonha; Carolina Aliam,mais calada; Wanderley Bastos,mais attento; Zuleida Amaral,mais alegre; Normedia Campos,menos vadia; Cléa Mamede,mais torcedora ; Carlos Bellone,mais ospirituoso; Leonor Leal.mais esperta ; Ozilda Câmara, por ser maiselegante; Varley Bizarra, por ser o maisprosa ; Carmen Thomaz. por ser a maisgraciosa, e eu, por ser a mais —- MENTI-ROSA.

Estãomnos do 3odisti-icto:

Zulmira. ror ser a mais querida; Rosa,por ser muito estimada; Julia, por ser amais dedicada; Mathilde, por ser boasinha;Idalina, por ser socegada; Jacyra, por sera mais risonha : Maria Paulina por ser amais meiga; Ermelinda, por ser estudiosa;-Octavio, por ser o alumno mais estimado;Francisco Mayo, porque fala muito; Wal-demar, por ser muito educado; Américo,por ser o mais levado, e eu por ser o maisgentil — HEBE 1". S. GUERRA.LEILÃO

Estão em leilão as seguintes alumnasdo Collegio dos Santos Anjos:

Quanto dão pelos olhos fascinadores doMaria Calazans? pela vaidade de Isa Fer-nandes ? pelos bordados de Helena Du- Apont ? pelos óculos de Célia? pela argúcia Vde Marina Tana.iura ? pelas pernas deMaria José Garcia? pelo gênio de Vera ,Rutowitsch? pelas respostas de Zulmira TOttoni ? pela collocçao de sellos de Ade- Vlina Cabral? pelo retrahimento de Maria 4>de Lourdes Gluimarães? pela franqueza de ALúcia Rutowitsch ? pela boquinha de Ma- Xrina Silveira ? pelos dentes de Elisabeth 'Hachemberg ? pelas unhas de AntoniaAmaral ? pelos risos eternos de. MariaLuiza- Pastor? pela sinceridade de AugustaJoaquim, pelo tamanho de Anna Rocco ?pelas pastinhas de Genoveva ? pela belleza Qde Ephlgenia Glenadel ? pelo todo de Glo- .?«1'inlta Aranha? pela tagarellicc de Maria AHelena Silva? pela altura de Antonietta VCastro? e finalmente, quanto dâo pelaminha — SINCERIDADE ?Estão em leilão as seguintes prendasdas alumnas o alumnos do 4o anno da Es-cola Nilo Peoanha :

Quanto dão pelos cabellos doirados daAscania? pelos cachinhos da Mercedes ?pela mochila do Breno? pela franqueza daIlza? pela gordura da Amelyna? pela bo-quinha de velha de Aurélio? pelo graciosonariz arrebitado do Edith Sodré? pelo mo-reno de Yolanda? pelo "elegante vestidi-nho azul", da Zaira? pela fserieHade .dbCarlos? pelos óculos de Helena? pelo espi-rito da Dolores? pela belleza da Áurea?pela laia da LTrsulina? pelo comportamentoda Heddy? pelo rubor do Hildebrando?pelos "dentinhos alvos" do Manoel? pe)Intelllgencla da Abigail? pela Pastinha daArlette? ppla pi nUenez da Hebe? pela sa-bedioria da laliih Araujo? iielos dois la-cinhos da Pedrina? pela semeerimonia daArminfla? pelo "não sei" da Ermelinda?polo celeberrlmo nome da Cleopatra, e pelomeu — ENIGMA?

—¦ Estão em leilão as meninas e menl-nos da Freguesia, Jacarepagua :

Quanto ilão pela belleza de Olga Forain?Pela bondade de Edith FJpraln ? Pelo es-tudloso Francisco Matfaldf? Pela sabedo-ria de Odette Forain 7 Pela fôrma de cum-iiiamentai- .le Maurício íVragfto? Pelos olhosencantadores de Maria Baptista. Pela i>o-nltlnha Ccmchlta Mello ? Polo "chie" Tiu-danga ? Pelo porte de Clótilde Cavalcanti?Pela melgulce de Rosallia Cavalcante? Pelaelegância de Leopoldlna Saraiva? Pel

Zlta Saraiva 7 Pelo amoroso Eduar-do Jacoblna 7 !•• Io sympathico Arthur Ja-cobina ? Pelo eavalleíro José Jacoblna ?Pela amizade de Secundo? Pelo risonhoTercto 7 Pela amável Ablgahy Pois-? Pelo

Noemio Sant'Anna 7 Pela dellca-deza de Argêmlro SanPAnna ? Pela.lavei Iza Struc" Pela simplicidade de Al-tlva 'leiie.sv Pelo "chie" Eugênio ? relalihyi ioiiornin de Consuelo Slruo? Pelo ga-

lãnte Ji i' loi cachos de MariaArouca ¦' i'io dado Ernesto itoho ? EC pormim qu* sou o mais... — CAMARADA?

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•> OvOvOW-r^rOWW^OrQT^K^^^^O-^f^^ 0 T I C 0-T I C 0 Ol-OJ-O*0

So f___a das mm á bocss tios ííi_srtí. %

f/1>_. VOZ DO SINO

r A China, o maravilhoso paiz dos chry- Batidas foram as mon-X santlíemos, das lanternas multkores, dos tanhas, cortados oj pra-e\ papagaios, das lendas e dos sonhos po- dos, sulcados os lagos,* voados de estranhas fadas, de cavalheiros varejadas as moitas e asô audazes, de ricos mandarins, é, como vo- florestas — tudo de-JÇ cês sabem, o mais velho paiz do mundo. balde.X por ser o mais velho é o que. possue as ,No íeio escuro das\ mais fabulosas'historias, as mais curiosas niattas e das gTOtas aol explicações, de origens ;de certas praticas „. lançado pe!a' fa.y que ate hoje muitos paizes adoptam, sem mulag,em devotada emA saber porque o fazem.

^ gritos cheios de esperan.•T- Está nesse numero o facto, até hoje Ç!l) só o éco, longínquo,0 commum entre nós e outros povos do desanimado, repetia umaX mundo, de se íazer o sino dobrar a fina-y dos sempre qtM uma pessoa deixa dcQ existir.•!• A explicação lithurgica, coinbecída por

igreja

o"

hw

O ,10s, é a de que o sino é a voz da ijX Está, para convocação dos fieis, faz vi-

ou duas vezes Li-Oho !IJ-Oho 1

Nos lagos, stícados emcruz, dias e noites, só asflores, cm monticulosamarellos, ali m en ta vam

Jhos dos batedores,á distancia, á visão da

cabecinha de' Li-rém, a il-

jf brjrl-o de modo festivo ou triste; em re-Q piques alegres, quando convida á prece em•\ agradecimento á felicidade, ao bem estar lir_aÇ recebido; em dobre dolente, pausado, Oho. Breve poréX quando invoca á oração pela pratica de lusão se desfazia.Y um ente que era estimado e quê morreu. Tempos depois, voltaQ dexando aos que ficaram a amargura da••• saudade.0 Na China dizem as lendas que a voz doX sino teve origem na historia bem triste d'eXlun pae que perdeu o filho mysteriosa-K mente.* Era elle Tchá-Oho, um poderoso mau-y darim, senhor de vastos território?', deX muitas minas de ouro e diamantes, de fa-X buloía fortuna e ainda dono dc um cora-ç, ">ão generoso, tão grande em amar a es-í. posa c ao filhinho único como em correr0 sempre ao encontro dos infelizes, dos queX sof f riam.X. . U-Oho, o mimoso filhinho do manda-gnra, nunca, um instante sequer, desappa- e7paço V espaça

"pelo"som" compasVado

~c•l-iecia aos olhos zelosos dos pães; demais surdamcnte aguc]0 uc um grande sino deÇ

«rs brinquedos favoritos — pequenos si- m]r0 ()ue p!allge, como se fosse a voz dovnos de ouro puro e massiço — que os nia.lldarim ar,cioso a chamar o amado Li-v pagou faziam soar a todo instante, eram oh sçm ,luvida perdido, julga Tchá-A '"ais que sufficientcs para cntretc!-o den-X tro do palácio, alegre e feliz.y cTm dia, porém, o coração de Tha-Oho'•• '' sua esposa foram alanceados pela maior

ram ao palácio do mau-darim, desesperançados etristes, um a um dos mensageiros.

Nem a voz lhe escutamos !... —gemia um.

Nem. a sombra lhe vimos ! — des-enganava outro.

Desde então as lagrimas mínca maiscessaram de correr dos olhos, do manda-rim, nunca mais se calaram os soluçosde saudade da pobre mãe angustiada.

O palácio de porcellana, até entãocheio de vida c de luz, de cores e de na-sica, tornou-se sombrio, incolor, e o si-lencio que o envolve só é interrompido de

Oho, nas escuras florestas da lendáriaChina.

E a voz do s:'io de ouro, forte,compassada, reboa e eeôa ao longe, até' . ""-¦•«•—— ..._.-. compassau.i, renoa c.- ecoa ,-. > „n|Yaas angustias: ü-Oho, o filho amado, chegar ao Iogar onde Mtá y.0hoA_ a jóia in-negualavel daquelle escr^nio for

.:. mado pelos com. potenttfdos chi-Ã 'ie:'cs, desapparecera niystcriosamente.•*• Todos os mensageiros foram despa-v ehados para o Nascente e o Poente, par*A o Norte e paru o Su!.

lá,muito distante, num recanto desconhecido,

pães, vivendo de esperança e mor-rendo ele saudade, .por nada querem sechame Morte.... ^

?•1-

_fe 9.

fPe' $írio X

Como se p« o ai_l»r|Os nossos que-

ridos leitores co-nhecem o âmbar ?Devem conhecer.Quem nunca viunina pileira,inn ca-ximbo de âmbar ?E sabem o que é oâmbar? São exsu-dações resinosasdc arvores da fa-milia das comitê-ras, que se tor-liaram fosseis.

As maiores pes-cas de âmbar ii-zeram-se no mar Baítico. A super tU it hoje voccnpada pelas águas era,em épocas rentas da formação da terra, occtipaidas |florestas de coniferas ep-ie se fossilisa- A'

* ram. '£Acfualmente as ondas, após uma tem- V

peslade, deitam,na praia fragmentos «'¦' aâmbar e os habitantes tlatpieilas regiões .;.apamham os pedaços e os vencfcm depois, qjiara serem transformados em òbjecti :«so, como o caxiníbo, a piteira, etc.

A pesca do âmbar é per.osr ssima. Inõsissima porque no mar'Baítico >> \t simplesmente horrível.

A' beira da praia a p< Eeátí > "r *;*mulheres e creanças. Mas os homens, com va sua ambição (ambição o.-, necessidade,d« Aviver), vão pescal-o dentro dó" mar. Vis-.;.tem-se então com uma roupa de couro qi Ôos cobre como uma armadura e entram ymar até a onda lhes chegar aos hombros. vE arrastam uma forte rede metallica no Xfuncio das águas. Quando voltam á praia .e.írazem dentro da rede mentes de areia, ai- Qgas, pedras, mas trazem também írag- •£mentos de âmbar. jj

Tara dar uma idéa de Quanto é pecir /*goso e penoso esse trabaliio' basta dizei .;«oue os pescadores lidam numa teircpcratt;- <>ra tão baixa que, sahindo das aguãs, se-Tcobrem de gelo. A's vezes, por rnn des- Ycuido, afastam-se um pouquinho mais de Aterra e são levados pelas cor; nor- .j-

i (|uasi sempre. yOs pescadores de âmbar são Iodos l;o-

mens robustíssimos c de outra íórma «ãopodiam resistir aos perigos do mar e aos /\frios da região. Lí

Não é somente no mar eyjc O âmbar é Oencontrado, mas também nos terrenos "de

JBailuvião conhecidos pc!o nome dc Blauer- £de ou terreno azul. /\

Nesses terrenos as provi.,¦ ..s •>colhem cerca de 5<;o toneladas ele âmbar yImcnte. "s

O pescador de âmbar vive sempne . .;.espera da fortuna. ^

Uni grande bloco de âmbar vale rique- •:•zas. Ha cerca dc seis annosi um pescadqr Oencontrou um bloco que pesava alguns Xkilos. O mtiseu de Konigsber}; aipor 32.000 francos. O pescadeco. O âmbar, como toda gente sabe, muda 4-de cõr. Passa por quasi todas as grada- yjções do branco leitoso ao pardo escure;. *£A primeira cor é pouco apreciada, a ul- Mtinia é de grande valor, pois é a preferida $

.para a fabricação de objectos para fu- -i-es. y

Ha um âmbar caríssimo, não sópor ser "£

Hniio como por ser muito raro; « o am )jjbar azul-opaüno, com que se fajeni ei ;la-

^res e anr.eis.

esava alguns Xfg adquiriu-ú Yjdor ficou ri- Q

C. MANHÃES,.!_'._

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0R numeração dos prédios O primeiro numero da nova phaseda "Illustração Brasileira"Antes de haver o uso de nu-

merar as portas dos prédios, edesse uso se ter espalhado, eramuito difficil ao habitante deuma grande cidade, indicar exa-ctamente a sua morada. Nãopensem que esta cousa tão sim-pies e tão natural, em que nin-guem hoje repara, fosse cousaque oocorresse aos homens,desde ha mu'to tempo. Os lojis-tas ainda conseguiam fazer no-tar as suas casas por meio deindicações estranhas, de tabole-Ias scrartitandas, de divisas, debandeiras, e de enigmas inge-mios; mas os burguezes, que nãopodiam lançar mão de tal recur-so. vam-se deveras embaraçados.

Em 151J, tendo sido recon-struida, em Paris, a ponte deNolrc-D.mic, um architecto con-struiu sobre elía sessenta e oitocasas.

Como t'nlia construído todaspe!o mesmo modelo, lembrou-se,para distingúíl-as entre si,de lhesdar números.

Esta inriovaçâo, que pareciadestinada a uma imitação rápida,conservou-se mais de dois se-¦ > '¦¦ antes de penetrar noshábitos parisienses I

A numeração das casas da ei-dade de Paris só foi tornadaobrigatória por decreto de 4 deFe. ereiro de 1005.

Foi a municipalidade que exc-cutòu, xpensas, este pri-nieiro trabalho.

Os números, pintados a óleo,eram e ficaram sendo depois, im-pares (k um lado da rua c pare,do outro lado.

As ruas pirallelas ao cursodo Sena tenham números decôr vermelha; as ruas perpendi-ciliares ao curso do rio, nu-meros pretos.

L.stas distineções já não exis-tem.

Mas conservou-se o costu-me de collocar os números paresá direita, entrando na rua, v!n-do do Sena, paia as ruas trans-versaes, e á di;e'ta, descendo ocurso do ro, ;.a>'a as ruas pa-rallelas.

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Reproduzimos acima a artística capa do i° numero,nova phase, da "Illustração Brasileiro.- a magníficarevista cuja publicação fora suspensa em 1915, ei»virtude das difficithladcs creadas pela guerra. De as-pecto material primoroso, collahorada pelos mais co-nhecidos homens de letras, a "Illustração Urazilcira",alem de um texto seleeto e brilhante, irar: 110 seu pri-m.eiro numero, que começou a circular no dia 3 r/<>corrente- um magnífico retrato a cores do Rei

Alberto.

05 ACTORESOs actores vivem mítto. Tal-

vez não exista uma profissão emque se viva tanto como a do pai-co. E não devia ser assim: asnoites perdidas cm claro e tra-balhaado deviam concorrer parao abreviamento d<» v da dosactores.

No erotanto é raro morrer umactor moço.

Na Fundação dê Rossvii, asy-lo de artstas francezes, funda-do pelo grande maestro G;o_-chino Rossini era Paris, só ex's-tem artistas velhos c mu'to ve-lhos.

Eis a idade dos asylados. Sãotodos sopranos : lyiontrose, 70anuo?; Geehe, 75; Siilan, 8(;Mai cini, ;--.;; í luret, 81; Lo-rat, 75; Dtarauid, 81; Levy.8o;Gaussáde, 7"; Bourgeais, S4 ;Tenores : Gupt, ^7; Muscadel,7H; Caussade, 7o; Durand, 85;Maillefer, 77; Cami::,,!. 74. 11,1 -xos: Lambert, 76; Couron, 82;í.abat, 77; Bonnefoy. 81.

Já é viver !

Desde alguns séculos todoso- reis da Dinamarca usam onome de Çhristiano on de Fre-derico.

!',' 11-0 que tini Im. dericosticccda a uiú Christianò e reci-procáminte. Todos o- herdei-ros do tlirorjo, apezar do set:oi me, t-«am também estes dois.nomes fatídicos.

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0 soldadinho de chumbo japonezERA

um dia um soldadinho tlc chumbo japonez, quetinha perdido uma perna no sitio tlc Porto-Arthur.

Pertencia a 11111 menino impaciente, que embirrava comelle porque era difficil pôl-o cm pé.

Certa vez o pequeno, enfurecido, atirou pela janella0 pobre mutilado, que soífreu muito com a queda.

Por sua sorte foi encontrado por dois meninos quevinham tio collegio. Fizeram logo um harquinho de pa-pel de ano/, eollocaram-11'o dentro — e o soldadinhocomeçou a navegar numa sargeta de rua, cheia d'aguadasultimas chuvas.

De repente houve uni grande choque, A vassoura deum varfedor municipal, que estava a desobstruir a rua,alcançou o navio e este foi, com a correnteza da agita,empurrado até um ribeiro e levado por este ao mar.

Que sustoI Na guerra não o sentira maior...Náo tardou que viesse um peixe e engulisse o solda-

diiiho com carabina, bavoneta e tudo.Mas o peixe soffreu o castigo da maldade: foi pes-

¦

Pescado, foi offerecido á criada de um negociante,que o comprou para o almoço tios patrões.

O filho do negociante era ura menino muito bom.

-o •> -c*-

Com papel de estanho. que envolvia nougats, derretido,fez uma perna nova para o soldadinho, que ficou perfeitoe contentissimo.

-0<> •> <^'vi»-

Bonificação aos nossos assignantesA administração d'"0 Tico-Tico" vae offereeer

aos seus assuiiianles de anno de ioíi uma valiosa bo-nificaçao.

Toda a pessoa que, no corrente mes, lanar umaassignatura annual d'"O Tico-Tico" para 1021 rece-berâ GRATUITAMENTE os mittctòs deste jornaldesde agora até Dezembro do corrente anno. Os quetomarem a assignatura annual cm Novembro, recebe-rôo, SEMPRE DE GRAÇA, os números de Novein-bro e Dezembro do corrente anno. Os que tomarem cmDezembro a-referida assignatura receberão os nume-ros de Dezembro, sempre gratuitamente.

•:•E' sabido que um homem privado de ar morre cm cinco

minutos. A privação absoluta do somno mala cm dez dias, afalta d'agtta cm uma semana. O tempo da resistência é muitovariável naquelle que necessita de alimentos '"lidos.

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oComo se fez o Canal de Suez

ir Xvi X

Os sonhos do3 antigos egypcios - A obra dos pharaós 5ett e Ramsés, o Qrandeglaterra contra Lesseps "** A In-

í!¦:•

Si"

& luz. OsNão ha um menino que se preze que não canal de Suez veiu novamentesaiba que o isthmo de Suez ja nâo existe tempos eram outros.mais. Hoje ha o canal de Suez ligando os O engenheiro Ferdinand Lesseps tinhadois mares que sempre viveram separados: ju. um grande nome e gosava de estima

o Mediterrâneo e o mar Vermelho.Sabem os meninos quem cortou o- isthmo

de Suez ? Foi Lesseps, o grande engenhei-ro francez. Teria sido elle o primeiro apensar nessa grande obra ?

Não. A. idéa de transformar Suez dc umisthmo em um canal era velhíssima. Osantigos egypcios a tinham tido. Os celebresmonarchas do Egypto os pharaós Seti eRamsés, <> Grande, chegaram, um a come-

i çar e outro a continuar um canal que nãoseguia uns corte dlrecto do isthmo, em to-do o ca3o tinha os mesmos fins, isto é,tornar mais fácil a communicaçâo do marVermelho com o Mediterrâneo.

Jà naquelle tempo os egypcios tinham anoção da differença de nível entre dois

, mares e receiavam que o Mediterrâneo ti-, vesse com o mar Vermelho uma differençamulto brttftca e que isso pudesse, quando aságuas sa encontrassem, produzir algum pe-ripa.1 Esse Canal construído pelos dois pharaósegyj•¦¦¦!.. ,. .. • 6 nenhuma lenda. E' um fa-cto i lorodobo, o grande historiador, vlsl-tou-o b engenheiros modernos já descobri-

, ram oa vestígios.Esse canal tinha a colossal extensão de

150 kilometros e era tão largo que duastriremes (embarcações da época) podiamcruzar livremente.Os romanos deixaram atterrar pelasareias, mas o califa Ornar o restabele-ceu e, segundo diz a historia, até o annoele 800 o canal funecionou.No tempo do cardeal Richelieu tratou-se na França de mandar restaurar a gran-de obra. floa dois pharaós, e nos reinados1 de Lui- JCÍV, Luiz XV e Luiz XVI es-tudou-se o nvojecto varias vezes.Mas nidSi se fez. Ao subir ao thronoNapoieJU, Bonaparte a questão veiu no-Vãmente a. tona. O imperador dos fran-cezss aoalxonou-se pela Idéa e encarre-

KOu u engenheiro Lepére da grandeobra. I..,,,. estudou o projecto longa-menti e escreveu a celebre obra intitu-lada, <-c> canal dos dois mares" Lepére6ngunai'«-nte. Segundo os seus cálculoshavia, entra o Mediterrâneo e o mar Ver-, melbo um« differença de nivel nada in-ferio,, a. ji metros.

O engenheiro Bourdelone provou maistarda qo» essa differença não existia,os doin mares tinham nivels iguaes.Em iíüi, quando Mahomed-Said subiuao throno do Egypto o sonho de cortar o

confiança do monarcha egypcio. Ma-homed-Said chamou o engenheiro fran-cez a Alexandria e entregou-o o encargo

v i --' J^^wÊSã SM

WK^mW

Berdinando Lesseps

emo isthmo de Suezrepresenta

t

<le transformarcanal.

A realisaçâo do projectouma verdadeira epopéa.

Quem primeiro se lançou contra a obrafoi a Inglaterra e depois a Turquia.

Mas Lesseps não era homem que desa-

rumasse. Estudou o terreno, traçou o Xseu plano e organisou a sua grande em- ypreza. y

A Inglaterra oppoz todas as barreiras. ALesseps foi a Londres, discutiu, fez con- J.ferencias, mas nem assim aplacou a op- Aposição inglesa que começou a espalhar-se pelo mundo. O engenheiro tranceis te-ve necessidade de correr quasi toda aEuropa para mostrar que não era umsonhador. A Irlanda, a Escossia, Vene-za Trieste, Barcelona, Marselha, Odessareceberam-no festivamente.

Mas as intrigas da Inglaterra tinhamminado os centros commerclaes — Les-seps encontrou dilTiculdades de lançar »as» acções de sua formidável empreza. X

Teve então um gesto de grande lucta- Vdor. Lançou-as elle próprio. "5*

O suecesso foi colossal. E a 25 de Abril òde 1859, em Pelusa, com 150 operários, o J.engenheiro francez deu a primeira c-nxa- Adada para a abertura do canal de Suez. XA Inglaterra e a Turquia não cessaram Aa sua hostilidade. Tudo cilas fizeram para Yque Lesseps não tivesse operários. Mas tu- Xdo o engenheiro venceu. A 18 de Novem- Vbro de 1862, no logar em que se elevava acidade de Ismallia, os representantes elaEuropa inteira sa reuniram no lago Tim-sah, presididos por Lesseps. O aconteci- Amento foi dos mais importantes.

Os inimigos do canal diziamimpossível levar as águas do Medi!até o lago Tlmsali e foram águias do Me-diterraneo que os representantes da Europa Ysuloaram naquella data memorável. À

Um imprevisto veiu diffietiltar a obra :— yo monarcha egypcio morrera. A Inglaterra Vinfluenciando junto de Napoleão III e do Oduque ele Marny procurou interromper asobra*. A Turquia recusou operários.

Nova luta para Lesseps. Finalmente oimperador se coll-oeou ao lado do engevnheiro francez e a obra continuou, penosa,difficil, devido não só a falta de opera-rios como tambem pelos salteadores queinfestavam a região c pelo cftoíera-mor&ifsque devastava» a população do canal.

Mas tudo cansa. A Inglaterra e a Tur- •»*tiuia cansaram. E a 17 e Novembro de 01869 cincoenta navios de guerra de todas ?>as potências e trinta navios de commercio, Achefiados pelo Aigle, onde estava a im- Xperatriz de França, atravessaram o canal Ade ponta a ponta, inaugurando-o.

A festa foi ruidosa e brilhante. Estavampresentes o imperador da Áustria, os prin-cipes reaes da Prússia e dos Paizes Baixos.Lesseps tinha vencido. As grandes idéasvencem sempre.

vla Oa- 4"i- A

que era Ali torrant-o .'.

-^-O <J» -^.ITN^

0 ba(.-dog é um cão admirável O bull-dog tem soffrido muito das mãos e applicam-no ao lábio sitperior e sde gente de classe baixa. Para accenttiar fortemente empurrado com um malho temOs mciiifios têm bem a idéa do que seja os seus característicos os criadores dessa o effeito de comprimir o osso e a carti-o tnill-dog f Evidentemente que sim. To- classe sub-mettem-nos a uma mutilação lagem do focinho como se deseja

>abe que o bull-dog é um abominável para encurtar o queixo e vi- Naturalmente a operação tem que ser vfeita quando os desgraçados cachorrinhos •£são pequeninos e os ossos e músculos do 'seu focinho são tenros e susceptíveis de se'modificarem. Um instrumento chamado]Jacks é applicado então e faz com queas partes mutiladas se conservem na suanova condição anormal.

O bull-dog, ao que dizem os criadores,não se compara a nenhum outro cão. Para]os donos e pessoas conhecidas é affecttto-¦',so, obediente, mas não faz amizade com Xestranhos e guarda grande rancor aos que Ao maltratam. *

E' um cão manso quando bem tratado, 0mas se o- excitam e zangam torna-secruel. Não smpporta pirraças.

O seu aspecto é de um cão pequeno,muito pesado para o tamanho, dado a

do<ão muito feio, de focinlro curto, orelhaspequeqas, :,jriz arrebitado, etc, etc.

Mas isso não basta.E] necessário que saibam outros cara-

ctenstícoa do estranho cão.O bnll-doa c considerado o cão nacional

da Inglaterra. Os inglezes tem-rTo comoum dos cachorros mais corajosos e maisresistente*

Na antigüidade o bull-dog era chamadoAlautir O íovo inglez servia-se do cãopara matar os touros. O bull-dog, ao ata-Caros trtimaes, dependura-se ás ventas doanimal, atacado. Na Inglaterra não se ma-tava touro nenhum sem que primeiro o•ubnKttessem á provocação do ataquepelo, hui:-iogs.

E por ente isso? Por sport? Não. Porabusão Dizia-se que a carne do touro fi-cava ,maifl inacia e mais gostosa quando que ligam o lábio superior do cão á gen- impressão de força e actividade como ne- ]o tou • rria após o ataqoe dos buli- giva. Depois disso preparam um bloco de nhum outro cachorro.dogs. madeira concavo que se ajuste ao focinho Pesa em media 25 kilos.

Bull-doa "Bismarck

rar bem o focinho para cima. Para con-seguirem esse resultado os operadoresseparam as pellcs do meio e dos lados,

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4. o*o*o o TIC 0-1' ICO <>*o-x>:-o-:<>*<P'':-<>><>-w-:-<^o*^^ •••o

| Santa Melania, a Menor-M a mnlher mais rica pe tem existido f¦i-

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Santa Mela;;!a. a Menor, foi a mulher mais rica domundo, Eis, a seguir segundo um manuscripto existente noEscoriai, a narrativa cie sua piedosa vida :

O pae de Santa Melania for um nobre senador romã-no, Puhlio Valerio Publicola, considerado o homem maisrico, o Rockefellèr do seu tempo. Não tinha ainda com-pletado quatorze annos quando seu pae a obrigou a contra-hir matrimônio com o patrício Piniano, pouco mais velhoque ella. No próprio dia do seu casamento conheceu, chi-ranicuíe, a nova desposada; a sua verdadeira vocação. Nãoobst-inte ter sido educada nas verdades do Christianismo,desde a mais tenra infância, só no momento decisivo etranscendental do casatnçnto é que a joven entrou aberta-mente no caminho da santidade. Para este fim combinoucom seu esposo viver em castidade e dedicarem ambos a suavida a Christo e converterem a immensa fortuna que pos-sitiam em obras piedosas e soccorro aos dcsvalidos. Maseste accordo foi feito depois de um prolongado período decatechése, cm que a santa foi conquistando palmo- a palmoo espirito pagâo do joven pa-trfcio.

Piniano, que amava pro-fundamente sua mulher, aca-bou por compartilhar gostosa-mente da obra gloriosa empre-lieudida por ella. Mai não eratarefa muito fácil desfazerem-

•se das suas immensas rique-zas. Estas affluiam ás suas'arcas em maior quantidade doque a que p odiam distribuir,apezar de darem dinheiro ásmãos cheias.

Em virtude do dote quetinha recebido, Melania era amulher mais opulenta de Ro-nia. Possúia um palácio nomonte .Celio, com uma áreatão extensa, que oomprehen-dia dentro tios .seus muros in-mimcros: pórticos, um circo, hy-podromq c uns jardins enormes onde caberia çommoda-mente .uma povoaçSo. Além disso, possuía Santa .Mela-nia a sua casa natal na Via Appia, cujos jardins mediamtun perímetro dc mais de uma légua; uma grande fa-zeiwla lia.costa Norte da Secifla c cm que trabalhavam 3.000escravos, e extensissimas propriedades em África, Numiüia,Mauritânia,' Bretanha, Hespanha e Gallia. As rendas an-nuacs. da santa elevavam-se a uma porção de milhões, po-dendo ufanar-se aquelle casal de possuir riquezas superioresás dc muitos reis.

A missão que se tinha imposto ambOis os cônjuges nãoera muito simples. Por um lado tinha que lutar contra aforca insuperável das leis romanas. Os latifúndios não po-diam ser vendidos senão com certas condições, c muito me-nos por quem não tinha ainda chegado á maioridade. A re-ligiáo christã era despresada pelos senadores romanos c, co-mo era lógico, os legisladores não promulgavam decretos cs-pceiacs que permitisse a um patrício empobrecer voluhta-riamente quando assim lhe appcteccsse.

Em vista disio, Santa Melania c seu marido viram-seobrigados a limitar as suas caritativas prodigalidades á; ren-

"C>-í>

das que recebiam. Mas, quando faziam sele afttios de casa-dos, morreu Puhlio Valerio, deixando a sua filha a sua er.or-me riqueza. Pois ainda assim a santa não conseguiu que oSenado a autorizasse a alienar as- suas qrpntas, razãoque ella se decidiu a recorrer ao valimento da filha adíípti-va do Imperador Theodosio e sogra de César Honorio. Cha-mava-se esta nobre dama, Serena, e tal era o feu ascendente

——.f. . 1 , ....,—. „M 1 . ¦¦¦¦mi., im • " ¦ ¦-<

Santa Melania, a Menor

sobre o soberano que bem podia' ser considerada a videi-ra senhora do Império.

A ella, como dizíamos, recorreu a Santa e seupedindo-lhes autorisação para se desfazerem «los seus ISerena sahiu ao encontro de Melania, fcl-a sentar-a seu ladomim throno de ouro, e. apresentamdo-a/à C«">rtc-, excla

— Aqui tendes uma mulher que podendo'disfiquantos prazeres a riqueza proporciona, prefere renunciar*,para maior gloria de Deus, a todas as vaitJ les desti

Poucos dias depois o Imperador Theodosio niand; ¦dem a todos os governadores das províncias romana aque vendessem as vastas propriedades de Melania, e ri

tessem para ella as smportancias. As enormes s< m-mas que chegaram, per e-te ameto, ás mãos da santa, foram Y.gastas, pouco a poueo, cm cio-tar igrejas,- construirros e hospitães.

Mas como, por mais queMelania e seu marido «sem, não conseguiam ver fimá sua riqueza, resolveram des-tinar quantias fabulosassoecorrer as necessidade- dosermítões do Egyplo e Pna, para a libertação dicravos.

Quebraram, cer tá - a I .muitas centenas de milhares decadeias, pois, segundo áffirmaGerqncio, o autor do manus-cripto de que nos Occupamos,em menos de dois annos passa-

ram á categoria de lil>crtos mais dc 8.000 escru.Pois apezar de tão desordenados dispen.dios, as rendas

annuaes do casal ascendiam a 120.000 libras dc ouro, o queeqüivale na nossa moeda actual a 30 contos de réis. Le-vando em conta que o dinheiro augmentoti em valor, desdeessa época, pelo menos, seis vezes mais, as rendas annuaesde Melania e Piniano representariam .hoje a bonita sçmmade l«So contos de réis. '

Não seria, pois, para admirar qu'e o sanío malriv:no dizer do seu biographo, levasse, pelo menos, oitenta esete annos a empobrecer. Mas no anr.o 430, em que Melaniae seu marido se retiraram para Jerusalém, a viver vida pie-dosa* só lhes restava uma pequena herdade em He 1.Pouco depois, no anno 432, fallcceu Piniano, e suaseguiu-o ao túmulo passados sete annos.

Habitaram, durante a sua. permanência em Jemno Monte «las Oliveiras, e precisamente, no mesmoonde se celebrou a Sagrada C.eia. Santa Melania r-,o;-'' 1 •ultimo dia do anno 439. O seu espirito immaculadoao céo no momento em que o sol dourava com o sei

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mo raio o Monte das Oliveiras.-o<^> -----

A aranha é o animal que mas comeSe disséssemos a vocês que o animal

que mais come, em relação ao sen tanta-nho, é a aranha, alguém acreditaria? Nin-gueni, certamente. Pois fiquem então sa-Sendo c acreditando : o animal que maiscome é mesmo a aranha.

provado por muitas experiências,Lulwck-, conceituad inglez,

¦1 varias aranhas, antes é depois demido, c tiri n a conclusão _de-.¦ .1 homem quizi r uma quanti-alimento proporcional â que co-

11 aquelles ani , leri.i de cie-m cada vinte e quatro horas, dois

yo

liois, vinte carneiros, oito porcos c qua- val-a durante muitos ..lias; este processa Xtro toncla«las de peixe é sobretudo pratico, quando se I .;A aranha é muito comiloná, não acham expedir a traça por estrada dc ferro. •

- ? -:•O café torrado, um poderoso

doslnfactanloO café- torrado é um dos desíniectau-

tes mais eiwgicos contra toda a espéciede emanações pútridas, quer sejam ani-mães, quer vegetaes. Os máoi -une >e ra nutria casa, os queduma latrina mal limpa, por exemplo,

irecem com a fumaça do caradn. Si se pulveriza de café uma peçade ci m-morta, po<ler-sc-á eonser-

vindo neste caso deitar o pó .'< pvventre do anima!, depois dc tira- as rii Xeeras. Y.

Além disto, às pulverisações ds «aíéQdão èxcellente resultado nos dormitórios vonde ha enferiti > effii azes co- Vmo as do chloro ou'ácido sul! in ¦ an X

¦ ~' em menos dçsSgra<Jj| !;.veis ao olfato. <j>

Na Melada Média., ei 1 pai onde era Yli ülstracçâo .. : ita di | Hos ':"nto a tei 1 ; . V:..-,-, < .n cada vinte e quatro noras, dois «le caça recem-tnopta, poder-sc-a eonser- ds entrudo a esse aivertimi •:-

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O CIGARRO E O CHARUTO HAVANA

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T Um dia, no gabinete de um príncipe,0 o creado, entrando para fazer a limpeza?'. matinal, esqueceu-se do um pobre cigar-y ro junto ele um cinzeiro de prata em que-j. repousava, ainda intacto, o vulto nobreA de um charuto Havana.X Ao vpr o cigarro o charuto retraiu-se creados, dos mendigos.A como que a fugir de intimidades. O ei- O cigarro sorria :Y garro era tagarella, de maneiras alegres —¦ E por acaso o cigarro e o HavanaTe simplicidade bohemia e, vendo o cha- não são feitos do mesmo fumo, não nas- .v ruto naquella attitude solemne de mo- cem da mesma folha e não vêm do mes- v'fr narcha orgulhoso, falsu com a sua irre- mo pC> ?0 verencia democrática. O charuto o mediu de novo:•fr — o cavalheiro parece que não esta — O cavalheiro está a brincar. Ha fu-(\ Satisfeito da vida. O que lhe dóe mo e ha fumo. Ha o fumo com que se-J. O charuto não respondeu. Uetrahiu-se fazem os havanas e o fumo com que seA ainda mais, fttravessando-se á borda do fazem os cigarros. Creio que o cavalheiroV, cinzeiro como a impedir que o outro se não quererá dizer que não haja uma pro-

Veja-a. no próximo -vu- '¦mero o início «So primo-ross fogo, em ^m-jJütvssi cãe

armar

o Havana ê o Havana. E' o expoentedo bom gosto, do luxo, du grandeza. OHavana é uma creatura cara, nobre, aris-tocratica. Só podem fumai-o os princi-pes, os ricos. Emquanto rtue os cigarrosvivem na bocea da gente do povo, dos

5

funda differenca entre as duas origens.E' possível que não, mas os fins

são os mesmos.Não cornprehendo, disse o charuto.Nós ambos acabamos em fumaça,

concluiu o cigarro.O charuto sorriu com superioridade :

Mas a fumaça do Havana é muitobocea como elifferente da fumaça do cigarro. A do

Havana perfuma as salas, quando se des-prende em aspiraes azuLadas para o ar.Quantas mulheres não se approximamdos Jiomens sô para lhes sentir o chei-ro dos Havanas fumados... A fumaça do

charuto mi- cigarro dá tonteiras em gente de bomcharuto falou, gosto.

E como se não mais estivesse dispostoa prolongar a palestra :

E quer o cavalheiro que eu estabe-leça inimetliatamente a differenca entronos dois ? Eu serei fumado-pelo princi-

Porque nunca vi nesta sala, gente Pe ou por outro principe eiue aqui entre.e o senhor não terá senão as honras doser eiutimado pelo creado.

O-tppToximasse.— E' surdo ? indagou o cigarro.X — Quando me convém, respondeu oy charuto ; quando não . me appetece trocarv palavras com quem não conheço.s) — Eu sou o cigarro.v O outro inflou o peito :Q — E eu o charuto de Havana•!. O cigarro escancarou a num espanto respeitoso :X — Ah IA K depoia, curvando-se profundamente

— Os meus cumprimentos.a Houve um instante de silencio. O ei

garro mirava o charuto,rava r. cigarro. Afinal o— Pôde dilser-me o que veiu fazer aquineste gabinete ?

0 — Aborreco-lhe ? perguntou o cigarro.•fr — Acho pelo menos estranho.y —.For quo

"-{. — Porque nunca viA da sua, gradação socialX — Aqui sõ entram oiX verda "

y Po nt.No dia seguinte encontraram-se os X

dois na lata de lixo. O cigarro era uma -Q-simples ponta, o charuto, todo mastiga- í>

pelo menos o conceito publico, elo, ruido pelo fogo» era uma. ruína como $charuto. E creio que o publico o cigarro. _?

ver o outro encarou-o, mas

Havanas, não Cdade? interrogou o cigarro com uma

a de ironia.À"

~ S6-y —'E ps Havanas são infinitamente su-"_¦ Periores aos cigarros ?!O „— E'•;. disse (<} tem razão•j. O cigarro sentou-so á borda do cin-Â zeiro :.;. — '\">-.le dizer-me por que ?A •— Creio que o senhor esí.á a fazer-sey do ingênuo. Não saberá, por accaso, aT razão da superioridade do Havana sobreY ° cigarro ? Evidentemente o senuor não"s '"laginarã que eu queira elogiar-me aO miiu próprio, mas toda a gente sabe que

Este ao ver o outro encarou-o, mas ocharuto procurou esconder-se entre umascascas de maçãs apodrecidas.

O cigarro poupou-o dizendo entre osdentes :

— Só o facto delle fugir de mim e es-conder-se mostra que elle já não se jul-ga superior. Acabamos todos no. mes-mo pó. VIRIATO CORRÊA

, ¦

Quebra-cabeças*¦>

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Turí-Clul)-T;co-Tico §Ycs •_•o

Do próximo numero em tieantepublicaremos uma bellissima pa-sina de armar, jogo divertidissi-mo intitulado TURF-CL.LTB-TICO-TICO.

Descripção do jogo: — Na pri-lueirn parte do jpgio — ciuo seráti pagina dupla do próximo nu-mero. — Chiquinho e Ju julia cn-chem as cantoneiras da- paginamonta<dos nos seus puro-sangwes.No centro, Benjamin, J ti juba, Chi-quinno e Jagunça, os quatro jo-ckeys d'esse Turf. montados nosseus cavallos, saltam uma bar-reira, atraz de uma solida inu-ralha de terra e gramnia. Na ele-anteira vae Jagunço no seu tor-elilho, que ao saltar, teve epie <s-ticar o pescoço para a frente obri-yanelo o cavalleiro a dar umpasseio até o pescoço; em _• lo-gar vem Benjamin, que perceben-do o salto mal, calculado que fi-^o seu cavallo. arregala muitoos olhos e-spe-rândo um trambo-lhãó; Chiquinho em 3» logar. gritanervoso pelo salto de profundidade

t(tie vae elar Jujvba: tm 4» lo-gar, calmo como sempre cstA. acl-mirado por ver o stu amigo ele-ctrizado.

Nessi 1" pagina dupla, eme 6metade da pista ou raia, estãoalgumas regras do nosro dt-nomi-nado TÜRF-CI.TJB-TICO-TICO.

Deverá essa pagina ser colladaCí 2« pagina dupla, 2» parte dapista. Ahi Benjamin e Jagunçoenchem as cantoneiras; ele umlado licnjamin trota, emquantoJagunço ãs dentadas, dá uma li-ção no seu tordilho; de outro' la-do, Jagunço corre para apanhar oseu cavailo, que tentou fugir. Aocentro está o resultado do salto dabarreira. Todos cahiram na valia.Benjamin chicotea o seu cavallo,que é menos culpado ftue o cavai-leiro.

Jagunço, esperto como semprefoi, procura fazer pateta, saltan-elo do cavallo á raia para concluira corrida a pé; Chiquinho e ./»-juba protestam e ameaçam o des-leal companheiro de annultar acorrida.

Na 3» pagina dupla, vêem-se oscavallos com os seus respectivosjockeys, que deverão ser eolladosem um cartão e, depois de recor-tados, unidos frente com costas.deixando-se de collar a partomarcada com uma linha pontua-da, afim de dobrar essa parte ecollar sobre o supporte, como sevê no schemu ao lado ela. ultimapagina dupla publicada, .

E' um bello jogo este elo TURF-CL.UB-TICO-TICO. A corrida dosquatro heróes é feita por meio dedados de osso e vocês terão, ar-mando cuidadosamente as paginasduplas idos três próximos nnmerosd'0 Tico-Tico, opportunidade dealdquirir o mais empolgante e sen-sacional brinquedo para os dias doférias. - .

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3<H>íH>s>ftWi>»>frr>r><*^^ y______ — Q

INos sepulcliros egypcios encontraram-se .;•tunas harpas ouj.as coréias se conservam Çintactas e soam harmoniosamente depois 'dc um sibneio de tres mil annos.

,so•:•

Você' feio sp dor ao trabalho dc procurar neste assanha onde está a letíefra qne vaeordenhar as duas vaquinhas que se dirigem ao curral. Não è muito difficil porauc ct'.aestá u vVta dc todos. Descubram-n'a.

Uma pedra da Finlândia, chamada Uma- *£L-htr, serve de barometro, porque se torna ybranca quando vae fazer bom tempo, e cn- Anegrece ciiiaiido ameaça tempestade. *

.j. . vA razão de vermos o sol avermelha4o, X

nos dias Wm tanto ennevoados, deve-se a- .£eiue a nevoa deixa passar os raios verme- <^lhos mcllior que os das outras eòre-s. -fr

*0+<>.;.<>4<>-^4_<>C>.<>4_C>-^^

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:-OvO*o o TIC 0-T ICO <>*<>*<>*-<>*<>*o-"<>-*-o-k>*^

\ _•*¦ ct=.-~rr \*Trn7T\/ii ii\c do muriDO antigo comparadas com asÀS SLIc MAKAVILHAj S&TE MARAVILHAS do muriDo mo-

DBRno

de sete para *£

n o espanto[ Todos vocês sabem que naj antigüidade, templo de Epheso, o Colosso de Rhodes, de, seleccionadas em numero

ino mundo antigo, havia maravilhosos mo- o Pharol de Alexandria, o Júpiter Olym- rivallsar com as que fizera' numentos que faziam a admiração dos po- pico, o Túmulo de Mausolo e os Jardins das geraçõ„ mortas.

¦ vos * representavam o trabalho e o enge- suspensos. Aos seis últimos mada mais Eil-asi

ínho dc milhares de obreiros. resta senão lembrança e pallidos vestígios. A Torre Eiffel, a Estatua ãa Diberaa-

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O Túmulo de Mausolo — Era a grandemaravilha, um. túmulo que mostrava oexemplo de fidelidade na dôr e no amordado por Artemisa, rainha da Lydia, queo consagrou ao esposo. O túmulo de Mau-solo deu a todos os túmulos o íiome lie"mausoltíos".

O Pharol de Alexandria — Era uma (li-gantesca torre de mármore construída porPtolomvu Philadelpho, na ilha dc Pharos,com forto pharol, que servia de guia aosnavios dos tres cojitincntcs. Era a gloria

do Mediterrâneo.

w!__N rBfiH fis-V* - *^"'- ¦' ¦ *¦** 18-isfe-- \i____iw____M_pi_- v__M_S______ttlI-_l__il__l '**Hf Hwf -_B l_____9BrWÊÊÊ *

O Júpiter Olympico — O einsel de PM-dias arrancou de um bloco de mármore aeffigie, que synthetisa a belleza e o sym- _bolo religioso, de "Júpiter", pae dos deu- Ãses, que reinou no grande santuário de XOlympia, Era a mais artística das ma- A

rav ilhas. Y-I*

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Xu Colosso Mi Rhodbs — Ephigic do sol,««'«» gigantesca estatua de bronze domina-, , o pOrlo de Rhodes e cusloit 300 talentos

y d- ouro i de.x annos de trabalho sob a di-'£ recçâo d* t.harés de Lindo». Durante quasitoda a antigüidade as frotas do mar Egeusaram sob sua sombra lendária.

O Túmulo dh Nai-oleão ¦— *»' a outra ma-ravilha do mundo moderno. A' sombra deimponente zimborlo, aos reflexos douradosda luz do dia, repousa o conquistador e,ao redor da crypta, doxe figuras tiVt Vicio-ria contemplam o cenotaphio de mármoreonde fax o detentor dê um quarto de século

de gloria militar.

O4-0Iv

$•I-0!¦fci0''r0ot

O Temtlo d_ Epheso — Sen um celebresantuário, construído sobre l^X <uluninas,â '

frente do qual havia uma grande estatua deDiana. Nua architectura, o brilho p. o luxodo seu interior faziam extasiar os pere.giinos hcllcnos. Foi incendiado por Ecos- Y

trato.

y* EíSCS monunieiitús eram chamados as O mundo moderno, mais aperfeiçoado, de* a Igreja de. S. Pedro, cm Roma, oÁ Sete Maravilhas do Mundo, por serem em lambem tem a> suas maravilhas que são Túmulo de Napoleão, o Parque de Ver-

Xmimefo l':' sete> a «*ber: As pyrainides, o em numero illimitado mas que _ podem saillcs, a Estatua de Moysfs, de Miguel

Xtutioj que viu a hiz dos séculos novos; o tambem ser com tun pouco do boa vonta- Ângelo, c o Canal de Sue:.

*>:-<>^>'-o*o-;^OvO*o-*-<>*o*o-^

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A Torre Eiffel — Conslruida cm Parispelo engenheiro Eíffil, para commemorar ocentenário da tomada da Bastilha. Tem

300 metros de altura.

O Canal de Suez — A maior obra do se-culo XIX. emprehendida pela França. Ligao liar Vermelho' ao Mediterrâneo, tem 16Ükilometros de extensão e foi aberto de

1S59 a 1869.

Moysbs, <?e Miguel Ângelo — Encontra-seno Louvre, em Paris, a reproducção d'esta 'obra prima immortal que representa Mou-

sés empunhando as Taboas da Lei.

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A Estatua da Liberdade — E' uma gi-gantesca estatua de eobre bronzeado, noporto de. Xew York, offereeida pelei Franças Estados Unidos, como signal de amiza

. - _^_3r__l_wil_ralljfcpJ^^-_8

Os Jardins suspensos — Eram florestasluxuriantes de flores, ele magcslosos mo-nulmentos suspensos, fundados pela rainha

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_!ÉÍ9__E-_____A

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de. Tem 46 metros dc altura e sustenta na Semtrami». cm Babylon-ia. Toda a aníigni-mão um facho luminoso. dade admirou-lhes o esplendor.

As PvRAmides — São monumentos do oníi-go Egypto. ou antes túmulo» de reis dedynastias fabulosas do deserto e do 2fi-Io. Prdcloma-m a eternidade dos pharaósChrops, Chefreu e Mikeriuos. A mais alta

tem 140 metros da basu ú ponta.

í ÍS___J_5sf _> i" * js?'-^^M-BSw-a-^^^^Sy^WM-i-HH-l

¦hH9Bk-^__€_r!_bs S__S^_S_lCTr!_i3_2i_r *__&<«£BI-__Pn___pÇ__a-^-l

A iORajA de S. PEDRO, em Roma — E' osantuário christão, por excellencia. como o¦ dr Bpheso fui por excelUneia g BOM-tiiarjo pagdo. A BaaWea de 8, Pedro, queconfina eom o Vaticano, é a Imperatrizaos . utltedracs c encerra sob seu tecto ostúmulos de todus os papas, as obras pri-"'¦¦<": dus artes plásticas c um mundo dc'Statuaí. A praça que lhe dá accesso é demaravilhosa imponência.

Outras obras grandiosas, como a aber-tura do canal de Panamá, a ponte sobo rio Tâmisa, a coustrucção doi grandesarranha-céos das -cidades morte-america-nas, especialmente Nova York, as expio-rações ,das bacias petroüferas tlj México,as rápidas construcções das novas cida-dades da America do Sul, são outras tan-tas maravilhas dignas de rivalisar com assete maravilhas que obumbrarain os olhosadmiradas dos nossos longínquos ante-passados, dos povos do munida antigo.

E quanto ás maravilhas naturaes, seja-mos patriotas, o Brasil possue em gran-de numero e tão privilegiadas, que sãoapontadas como as primeiras do intuído.

¦ ¦ _u . ' ' .-".-' ¦ . ¦ ¦'«¦ i •:-t___. itrnurJ oB___fc_ -, ___ttfl_ ¦ •:•k- _Üh 9 -'IP^ISIHS ____. -

ES__SS_*¦KM_______g8BMgg oI_K_g*8H^—i—hwb—_i^*^^_c p_SS -i-<*&&&_¦__-_-_______. o

¦ oO Parque de Versalhes — E' uma obraprin,a no gênero. A aléa central, os lagos,• I ri puchos parecem ainda evocar a eOrlefidalga do Grande Rei que o íotho.i his-torieo. Ainda ha pouco tempo, quando daassignatura do trata-lo que pu: lermo úgnandc guerra, foi no parque de Versalhes,no palácio grandioso que possue a celebregaleria tios espelhos Que sogrande concilio dos 'embaixadores da pms.

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% c^t-ooo o TIC 0-T ICO <>:-Ov<x-o-:-<>!-<>!'0-:''C>-f<>w-:-<>'><>'X>'j<>v<m-<>oo-:<>^<>:'<ch<>-_<h-<h-<>:-<x-<> ¦_•

Musica e versos de ^Eustorgio Wanderley o

Ò> fc pr ¦ Pio, pia, piu, pia, riu; etc. *

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Qf- ¦?/_?_; <?__ S/>»Jtfn . /c. /1/70S &srrtf n .

e ¦SE

Piu, piu, piu, pi-.i, piu; etc.AlegresinhosE ealtitantesEis uns pintinlios,Interessantes.Pia que pia,Sempre a correr,Quanta alegriaCausa nos ver '...,

Estribilho:

Nós parecemos,Assim juntinhos,Uma ninhadal_>e pintainhos,Piando comoNunca se viu:Piu, piu, piu,riu, piu, piu, piu...-

IIriu, piu, piu, piu, piu; etc.

Mal vem o diaNo céo raiandoJá tudo pia" Beliscando "E o dia inteiro,Sem descansa.,Nós no terreiroSempre a plar.

Esfrilii./io:Xís paredemos,Assim juntinhos, etc.

III .Piu, piu, piu, piu, piu, etc.

Quando escureceVoltam aos ninhos;Mas quem so esqueçoDos pintainhos ?Nós nos sabemosFazer lembrar(.'ora o que fazemosA dormitar.

Estribilho:Nós parecemosAssim juntinhos, etc.

"^~~_^**^______r

-L.nfatfcjn.cro

1&

scojno/Vtm-câ se.

Pt*m

mmtfiu /ittfJbritt &ictyj<<',/6'ir,Á>/<t\Á¥2 &&

t~y~X

Devem entrar todos im!-tando o piar dos pintainhos,cantando depois com iamaior vivacktade. Quantomenores forem as creançasmais interessante será oc6ro.

Il-cife—VIII—920

9.òio9oo

o-_óI<$o?*o<>Io•í-oo*o

il___ ___ X

A torre da<í SemPtlte*. tempo, desconhecida dc todos as expio- re'. servindo-se de bai-rti de ouro c prata yi-_ WüCUdS SCrpcillCb rado,.c's » aventureiros citie ha secttlos para filí!er as ve!ies ^ pí-SOÍi- Depois aa Xrauoi.í. c aventureiros, fjue na secuios pesagem, com o ouro e a prata correspon-0ri i lirre scmi-circtilar, furada de percorrem o Peru. Hoje, ella se mostra dentes ao seu peso devem ser cunha- •;•

-se ^6 orifícios na base c existente no centro de em todo o esplendor de suas ruitias, so- <Jas moedas para distribuição aos pobre*./. .. .,, , ,, r .. tx,;,lc"'W- "o vi1-11"". "° ._ ,,__ „.,.„•. , i -i ¦ ¦ ' ,.. A cerimonia será em Calcuttil o calcula-seT Mii.lm Ptcchu , -uma cidade rica, duas br'£ llm estreito tabolciro, no cume de a aespeza em meio milhão esterlino.v ve«s rmiienaria, c sepultada pela vege-A tação, • descoberta no Peru' i/elo ar-.;. hieolog ' i [iram Bingham,

ÍOa neptis entravam pelas alierturas da

. tórre • in" fa/er seus ninho:, no inle-rior li jnesma. Os sacerdotes, qnc os cs-

X.prcitavirn, pi •li^iam o ftiltiro, còfbrme airiid i por elles escolhid i para deixarem

• iii'"-/i \ idade, siltiarla numa das ro-

Í- giõo. menos icceííivieij dos Aniles, e cer-rada poi defezas iuexptignaveis de des-

^v fil i'i"niv:, (Je Iodos os lados, coherta dcfforcsla cypessa, ficara, ..té ha pouco

tuna escarpada montanha, a 7 mil me-tros acima do mar. Duzentos edifícios degranito hranco ali existem, quasi inta-ctos, e entre elles, a curiosa "Torre dasserpentes", restos da civilisação e dagrandeza dos Iricas que, como vocês sa-bem, dominaram a região onde hoje é oPcrú.

O O O raio é uma das causas de morte,

das mais raras. Morre muito mais gentecsipedaçada pelos pedaços da chaminésque caem á rua, do que fulminados peloraio.

I

Como foi annunciado pe'os Jornaes In-O liei Jorwc V r.-Mulvu faz<T uma

viagem aos seus domínios na índia. Poressa OOoaelfto deve ter lograr uma C6I imu-nia aniiquissima, que consiste em pasar o

Km observador france;: formulou as se-Riiinti-:. retiras para julgar as pessoas pelasua maneira do rir : As que riem em A sftofrancas, leaes, amigas do ruído e do movi-mento; mas talres de caracter mudarei eversátil.

>í*o<4»ok>4_&<h C'•^<v:•<_>•l•o•^o•^<^•^o•^o•^o•!•o•^o•^<>^•c^•x>•;•<^•!•<>•^Ov^

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<^*<>x>*0*<M<>vO<X-<x-<>*o*0'rc O TI C 0-T ICO 0*1*0*0 ¥O

I Â terra dos chrysanthemos é também o paiz dos vulcões |Os banhos d'ogua qu«n'e no

Japão — Ilhas que seíormam. Ilhas que desappa-

recém

3S

E' ó paiz dos vulcões a bella e origina-lissoma terra dos chrysantemos.

Não ha muito tempo ,110 " Tico-Tico"descrevemos o vulcão Fuji que é a monta-«ha sagrada do Japão. Mas não é só oFuji o grande vulcão da terra japoneza.O bello paiz de Oyatna está salpicado demontes vulcânicos. Entre elles o Wun-zendaki, chamado a "montanha" das fon-tes quentes, ha o Bentai-Sen e outros emuitos outros.

Devido a essa abundância de vulcões oJapão possue um numero colossal de fon-tes de água quente, que determinaram acreação de estação balncarias muito fre-quentadas..

Uma dellas é a de Kusatsu na qual sãotratadas varias moléstias. A água daKusatsu tem a temperatura de 51 grãos.E' preciso muita coragem para nella mer-gulhar.

Quando chega a hora do banho, 'soam

appellos, por cometa, que indicam aos ba-nhistas o momento do sacrifício. Elles

mento de juncos, sobre o qual passa «ma mais elevado, apenas a seis pés acima ele Acorrente dágua quente natural, cujo vapor nivel das águas. *envolva os banhistas. Tres dias após, a ilha vulcânica havia 9

Ao sahirem dessa estufa, os doentes desapparccido inteiramente. 5*atravessam a rua e se vão lançar numa Assim, toda a cadeia immensa, e quas' £piscina dágua fresca. sem solução de continuidade das ilhas ja-A

A água natural que se evapora no ba- ponezas, está constantemente submettida $nho de vapor, possue uma temperatura ás fantasias dos vulcões. Essa cadeia vul- 0que nenhum europeu poderia supporlfir. canica vae ate a° arclupelago da Sonda, *

Conta-se que, para se suicidarem, os ja- onde os pheuomenos telluricos .têm causa- £ponezes se lançam, muitas vezes, ás fon- do grandes eatastrophes. Bastaria lem-/vtes brar a erupção do Krakatu, a 25 de Agos- X

Às ilhas metidionaes e centraes do Ta- to de 1883. Mais de 40.000 pessoas pere- Ãpão são eminentemente vulcânicas; mas, ceram, asyhyxiadas pela cinza, queimadas £110 norte, a ilha de Yeso, brumosa e fria Pcla lava ou tragadas pelas vagas.

m-l-bm HHB-RI ______ •

Porta de um templo japonês.

caminham, por grupos de quinze a vinte,no rumo do estabelecimento. Para que se-jam evitadas as congestões c as syncopcs,começam por molhar a cabeça com águabastante quente; descem, em seguida, ápiscina, sob a direcçâo de um especialista.' Mescle que todos se acham nagua, o mes-«e banhista entoa uma canção, cujo es-

1 tribilho é caníado em coro, o que, parece,da coragem aos hesitantes. Findo o tem-Po prescripto, o banhista lança um gritoespecial, e todos saltem, precipitadamen-te. da caldeira.

Em Kaunawamura, estação famosa pe-'os seus banhos de vapor, a sceua differe., O quarto en» que se tomam os banhos

e composto de um pequeno espaço circu-lar, inteiramente de pedra, inclusive otecto, no qual se penetra por uma portabaixa, fechada mediante uma esteira deRara.» de arroz.

'' •"'¦¦ é oustituido por um entrelaça-

tem cm cada montanha iim vulcão quedorme.

Emfim, não é supérfluo notar que o ar-chipelago das Kurilas, que continua asilhas japonezas até á ponta do Kamtscha-tka, conta também meia dúzia de vulcõesde que alguns recuperam, de vez emquando, a actividade..

Succede mesmo que erupções vulcar.i-cas, prodtizindo-se no fundo do mar, fa-zem surgir ilhas, que não tardam a desap-parecer.

Esse facto curioso verificou-se, ha pou-co mais de nove annos, no archipelago deLiú-Kiú, no sul do Japão.

A 14 de Novembro de 1904, os habitan-tes da ilha Ivo-Shima, perto da ilha Bo-nin-Shima, ouviram ao longe um rumorintenso.

O ruido recomeçou quinze dias maistarde. Desta vez, notaram-i-e pesadas,r;u-vens negras, que pareciam sahir do mar.

A s de Dezembrp.. a fumaça se tornoumenos densa e foi possível distinguir umapequena ilha. Tres dias após, avistavam-se tres ilhas, cujos contornos eram muitenítidos.

A 12 de Dezembro,.tima dellas se afigu- ,rou consideravelmente augmentada. Of- f|ferecia a apparecia de uma collina escar-pada do ;lado de leste, mas que descia le-vemente do lado opposto.

A 2 de Janeiro, a parte da ilha em de-clive soffreu completa mudança e elevou-se progressivamente, até chegar ao nivelda parle mais alta.

Os habitantes de Ivo se reuniram, e dezhomens quizeram tentar uma pequena via-gem de exploração.

Numa pequena embarcação, foram até íilha novamente formada, a qual mediacerca de cinco kilometros de perímetro e160 metros de elevação acima do mar. Acnorte, havia um lago dágua quente.

Foi mais do que uma-erupção : a mor- 5.tanha se abriu inteiramente sob o impul- Y.so de uma formidável columna de fogo; Qgrandes navios foram atirados para o in- í0

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'6Pagode'' á beira das fontes thermaes. •v

terior das terras; muitas ilhas desappare-9ceram das profundidades do oceano. a

Na lista dos cataclysmos desse generc .».foi, talvez, o mais", considerável. Nenhutr 011 1 t- nu-. >«L tini líii-ii -.ja.g-.ta. uuí.uu, _ *

No ponto mais alto da ilha os viajantes determinou, seguramente, tao avultado ¥avaram a bandeira japoneza e traçaram rmmero de victimas. ^ima pedra as seguintes palavras: "Ter- C?m ta;*!J p!"1.*" e phenomenos vul-A

nova. Pertence ao Japão." canicos, o Japão, alem do paiz dos chry- i. ... , . . -,.• santhemos, pode ser chamado o paiz dos 0A noticia foi transmittula ao governa- ^^ggj 4.

cravaramnumara nova. Pertence ao Japão

A noticia foi transmittida ao governa-dor de Bonin-Shima, que deu á nova ilhao nome de Nu-Shima". — •*• <—

Ao governo do Mikado communicou-sc Oalcute-se quo sejam 58.000.000 as pes-que terras japonezas tinham surgido do ™s qu» wssum em cada «nno Nas riusí-r , 1 1 ... «íue conduzem nò liano» de Inglaterra. Afundo das águas. Immediatamente, um o numero de trens, omntbus e outras,personagem official foi designado, para viaturas uno por ali transitam é compu- Ãvêr a ilha c ahi organisar a devida ad- tad° m> vlhtè ns_h__i. Jfministração. •;• —' —

9lílle partiu num navio do Estado; mas os antigos Esrypcloa consideravam o s'¦«- a

ao chegar 110 começo de Junho, perto de to um animai sagrado; quando um gato yNu-Shima; percebeu que_ a ilha ia afun- ?E£\£2?^2£%52«£»^anío tm <5dando no mar. D cila so se via o ponte anno, era signal de Into. v

0-':^•^<^•^<r^^•^n•-<^<r>-••<>•:•o-^<>!-o•^o^•<>•^<r*>•^<_>-^<^^^^

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¦ 0*0*0 O T I C 0-T ICO <>K>v<>*0-K>';-0*O*<>r<>'X>^r O NOSSO ANNIVERSARIO0i_:

11 de Outubro de 1905 —*_¦_¦>- 11 de Outubro de 1920

/\ Completando o seu 15o anniversarioX ante-hontem, O Tico-Tico teve a grandeO alegria de receber de seus inniimeros lei-T tores centenas dc cartas, cartões, tele-X grammas e trabalhos litterarios, repletosQ das mais sinceras felicitações. Essa de-.j. monstração de estima de seus leitoresò muito penhora O Tico-Tico, cuja vida•j* tem sido toda dedicada ás creanças, aosV seus leitores do Brasil e de todo o rmm-X do. as quaes, por tantas provas de ami-.]• zade recebidas ante-hontem, elle agrade-

ce e saúda com enthusiasmo.

Felicitações

Recebemos e agradecemos as felicita-ções que nos foram enviadas pelos se-guintes leitores:

André de Faria, Eugenia de MenezesCastro, Jorge M. Porto, Moa-cyr M. Porto, Otto P. C. Car-doso, João Guimarães Filho,Mario Villard, Humberto Vil-lard, Antenor Braga, SalvadorKlimger de Sá. Martinho Co-mes, José de Salles Cavalcan-te, Arethusa de Gouvêa, Anto-mio e Carlinhos Santiago, Arin-da de Menezes, Josephina Ma-fra, Carmen Aguiar, Ruy Lo-pes, Caetaninho Dutra, Salva-dor da Silva Santos, José Li-ma, Antônio Máximo Alvim eJosé Di-egues Piquet.

SALVE! ONZE DE OU-TUBR0 !

Rompeu lindíssima a aurorade tão lindo c venluroso dia. O«oi, surgindo lá mo longínquohorizonte, deitou por sobre aterra os luzcntes 'raios côr de

•ouro... Quanta belleza ! Queesplendor ! Neín um sonho po-dera descrcvcl-o ! As flores,ainda salpicadas do orvalho damanhã, cxhalavam perfumes enebriantes,para tornar o dia sem igual.

Os pássaros, a esvoifcar de uni paraoutro lado, trinavam jttbilosamente, parasaudar "O Tico-Tico".

Salve!... Salve!... Onze de Outubro !a mais gloriosa data que nunca se apa-gará da historia da infância !...

Outubro!"'Villard.

Agora, por minha vez,Melhor cousa não descubro1Senão contar, um dois, tres,—Salve!... Salve!... "Onze de

Mario.ACROSOICO

Õ hina .MexicO

CanadáIn C^laterraBrasilJ «^ jão.I^iliaK^ sia

Be ^Hes !_Fra 'O

í- ^In .Q

SALVE, 11 DE OUTUBRO!!!

,icalha

1 *

H_J|III

dlorâ X

.uo*o•I-o_.

4 ^ j~<l : Wn'^i:

SALVE, 11

Humberto Villard

DE OUTU_BRO IPassa neste lindo diaO querido "Tico-Tico"Mais um anno d'aliDo seu viver feliz, rico.O Chiquinho, satisfeito,Saúda os seus amiguinhos,Procurando bem a geitoDar a todos seus carinhos.

Benjamin, tâo travesso,'.!ii (unia satisfação

Virou-se pelo avessoP ra mostrar o coração,

,SVií " Jagunço ", a correrAvauçoti lhe ao coraçãoPara melhor u offeiA todos com gratidão.

Ar _.biaK. o mania-

Argen sinaCh-le

OolombiáEqtvad O r

Es «-^ados UnidosN «-"caragua

gueOiaP O rtugal.

Norival L. Carneiro

ACROSTICO

(Pequeno geographico)A^ia

InglaterraBu í-igaria

Boli^iaMonttn negro

P OrtugalIlcspa ie-.lia

Bra tsjilAHtuinanha

Equa _ orB tqlgica

H o llandaS c;issaItália

R cj maniaSi taeriaFiança

TripOü.Humberto J

A"'O TICO-TICO''Eu saúdo neste dia•' O Tico-Tico" querido,Por passar com alegriaMais um anno, divertido.

Os annos que vê passando"O Tico-Tico", campeão,Vae com prazer conquistandoDe todos, o coração !

ACROSTICO(D'entre os collàboradorcs)

^-elia C. CouraçaHumberto Villard^•ná de Almeida'^uirino S. Netto^ lysses Silva^racy Ferreira^ylcéa Gomesfeitor R. de Assif^ livia Proença

blsther Lobo

toenedicto Leite^phraim da Silva Braga"^orma Dias Leal"^oão Mineiro«Mvaro de Moraes^.aria dei Pilar Gago«--ná BelloNapoleão de Carvalho.

Orlando VillardACROSTICO

(Amiguinhos e collaboradoresd'" O Tico-Tico''

tnylvia Cahti'j«_ bigail Redonr-iiiigi Vernierc•".ictor da Cunha Morai-rjphraim da Silva Braga:

O livia Proença

•Shereza J. Fernandes>-,rene Salcedo DiasOlovis B. de AlmeidaO scar Barbosa•^héa Freires Jones—.na de AlmeidaO elia C. CouraçaOscar L. de Mello.

Mario VillardMaranhão

ft; io Grande do SulParahyoci a ,do Norte

Pia— hySanf-i a Catharima

S. Pa~loPernambuco

Chi ará •EstaCj o do Rio

k.905s 920

?.nil Gonçalves da Silva

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•>o-!-o*o:-Ov'>.-o*oo*o: o*o*o*o*o*o-:*o-:-o*o*o*o*o:-o-:'0*o*o*o o TIC 0-T ICO 0*0*0»

| s0^» 0 pescador chínez ^€p*%, i

t /Ik *e_£1«_i ^s a^* como ° s-bio pesca- yVi ^ _$S_J J*-^ SX -^^H^^j_p|?>_^j^if dor Tchim-Tcha-Tchu ~ conimoda- --^v^V^V^^or í9 •-.- "•":-

Í^IWM I mente sentado na cama, a ler, en- ^®L_^^ $?>¦•'_ í* II[--í_l__^h\^^S I tre§a"se> com successo, ao seu sport gAj^^S^!* V* 7- |

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[] 7-V-Jr> qualquer apetrecho senão o longo -_______-^- 1j\r^C~Jrã%

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X Cousas que a gente precisa saber4.X POR QUE AS ESTRELLAS SCIX-

T1LLAM ?

As estrellas scintillam e isso toda agente vê. Ma. o que pouca gente sabee precisa saber é porque ellas scintillam.

Como todos sabem os planetas apenasbrilham. Quem olhar para uma estrellaverá que o seu brilho é tremulo, apaga-se e accende-se rapidamente. E' isso quese chama scinüllação. Quem olhar paraum planeta verá que a sua luz é fixa,sem oscillação ou tremuras. E' isso quese chama brilho.

E por que as estrellas scintillam ?As estrella, tem. como os meninos não

ignoram, luz própria. Essa luz nos chegaatravés dc immensos .-espaços de tão lar-gas vastidões que o raio de luz da es-t'"ella mais próxima de nós, partiu do as-tro ha algwri. annos. Pensam os astro-nomos que essa luz reaja sobre si mes-ma durante a longa viagem, de modo quenos parece vibrar. Os sábios que esttt-dam a questão pensam que se dá coma luz dos astros o mesmo que se obser-va com o som de um piano ou órgão que

parece reforçar-se ou enfraquecer .súbita-mente.

No estudo dos sons chama-se isso vi-bração, e é provável que o scintillar dasestrellas tenha origem semelhante.

E' possível também que o ar que a luzatravessa, a perturbe, e que a luz dasestrellas seja também mais affectada peloar do que a luz do Sol, que nos permittever a Lua e os outros planetas do nossosystema.

O BARCO SALVA-VIDAS

Hoje, bem sabem os meninos, esiste obarco salva-vidas. E a quem se deve essainvenção? Ao americano L. Mane.

O barco salva-vidas é formado por umcorpo espherico ôco, de metal ou madei-ra, destinado a transportar o lastro nasua parte inferior, de tal modo que pôdeendireitar-se por si mesmo, logo que caeuagua, sem sossobrar em nenhum caso,por mais forte que esteja o mar.

E' provido de compartimentos d'aguac para diversas provisões, de uma portae de uma abertura para içar os signaes,de assentos commodos no interior, e deum mastro ôco, que assegura a sua ver,-lilação.

No exterior ha uma galeria onde po-dein permanecer os homens empregadosna manobra das velas ou dos remos.

Mane pensa que um propulsor movidopor uma emgrenagem, collocado no in-terior, poderia adaptar-se ao seu barco.Representado pelo autor, mede 3m,56 dediâmetro e seria capaz de conter cinco-enta passageiros. E' destinado a ir sus-penso sobre o convez.

E', seguramente obra de um espiritoengenhoso, mas não parece muito prati-co, em virtude das difficuldades que lia-veriam em fazer fluetuar semelhanteapparelho.

Um sybarita recém-chegado a Lacede-,monia foi convidado a tomar parte nas re-feições, que ahi, se celebravam em com-mum. Surprehendido ante a f rugalidade'extrema daquella gente, não poude deixar \de dizer:

—Até agora admirava o valor dos La- <cedemonios; porém, pelo que estou vendo, -não são mais valorosos do que os outros 'homens. Quem não prefere a morte a|uma vida tão mesquinha?

-¦'o•^o•:-o*o*o•:*<>o*o*o•^o•^o*ovo*o*o•^<>•^o*o*o*o*o*o*o,^o*o*o*o*oo•K>*o*OvO*o•^o.*'C•í

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*o-roí-O' o TIC0-TICO Ovo*o*o*<>:-<>*o*o-:<>-k>-i<>*^ *

Quando os escriptoresproduzem melhor?

Quando moços ou quando velhos ?-Jaa-Ihs saber tiual a idade em que•Mcriptore» produzem as suas melhores

0¦4-

96¦»• ¦

o-•. ''.A ..', .£ As opiniões a esse respeito diver'6<em

¦ Una elidem que é dos "0 aoa HO an-y nos. Outros afflrmam quo é dos 30 aosT 41). Outros, ainda ( neste numero esta aO maioria) attestam que a idade culminante.;. dós ¦•ipiritos é aos. 50 annos.A Aos 50. annos o escriptor esta na pleni-... tu.de da sua cultura do brilho do seu_ cspl-0™

rito. Os excessos da moeidade passaram-;ha a. reflexão,, a verdadeira medida das

v ousas. O estylo é sereno, discreto o re-,0 floctldb.

. + Mas o Dr. Osler é de opinião contraria.Á Para elle a idade juvenil é tudo. U exce-X, tle-se nessa afirmação e excede-se tantoÀ quo diz esta cousa horrível e inverdadeira

— que aos 40 annos o homem esta acaba-do "para todos os usos deste mundo".Isso, como dissemos, não C verdade. O

T que se tem visto ..é que a maturidade é o<0 melhor tempo dos cscriptores.wAlguns têm.;. produzido as suas melhores coras na va-A Ihicc.

So estudarmos tres dos grandes poetas-A inglozes do século 3vIX, veremos que asmelhores producções lyricas qr.e elhs r.osLegaram foj-am escrlptas, em um ciso. na

O Idade rnadura e em dois outros quando o»¦J. poetas se achavam na velhice. O maior dosQ poemas de^-Swinburgne, aquelle em que o.{. mvuiõrtal poeto combina todias as suas ex-/\ traordinarias faculdades creadoras, é Tris-

tam of L.yonsse", que foi escripto quando'£ Swihurne tinha, quasi cincoenta annos. Aposição de Tennyson como poeta lyrico não

,t teria ficado tão- solida como ella 6, se aos<) oitenta e um annos do idade elle não hou-•{. vesse ..-acripto "Crossing tho Bar". Brow-A ning produziu alguns dos seus melhoresX poemas lyricos depois dos setenta annos.0*

N i ".Isolando", o ultimo livro de Brow-, ii ., que foi publicado exactamente no dia

T Ha ri arte do poeta, que tinha então seten-ta ¦ sete annos, ha poemas sobro o amor,-I- etij , vigor lyrico não 6 excedido por nenüu-

(_> ma poesia da' moeidade..!. Todo os escriptores foram grandes na/\ mocid ida e grandes oa velhice. Muitos atéX.na V- ihlce 6 que foram maiores./_ <" , quando se submette uma

theoria, como a do Or. Osler, á prova dosBael ¦ fornecidos pelas biographias dos

0 grahdea homens, não é possivel deixar de.;• .mar diante da coragem de um autor ii" • sa afoita a sustentar doutrinas que... itqucr menino de escola poderia comba-/, com provas. facilmente encontradas.

i ha do facto nnda mais notável na his-'¦' ia do que a continua actividade creado-ra d >s grandes homens. Se a moeidade, ou

v .< anda de conquistador fama fossem osÇ principaes factores Oa obra do gênio, esses¦$• i -..- : não "teriam continuado a produzirA depois Ia época em que todas as suas am-X bis • foram satisfeitas.

A perpetuo juventude creadora de velhosY tá"ni" Bechylo. Sócrates, Petrarcha, Uras-

hateanbriand, T.a Pontaine. Volta i-p.O Goethe Swtft, l>r. Johson, Defoe. LanOor.»!• Letgh liuni, Os Quinoey, Wordswortn,Ã Moore, I.amartlne, Béranger, Victor Hugo..j. l.itiré, Clrijnm, Mlchelet, Von RanJc, MaxOMuller, Uarlyle, Proude, Hallam, Momm-

. sen, ilanproft, Parltman, Irvlng, Lowell,,X Bniorson, üryand, lx>ngfeIlow Whittler,

Whitman, Holms, Charles Iteadé, Meredlth,+ Morri»; Tolstoi, Bjornson, Ibsen, MarlcA Twam s de uma Infinidade de otitros que,•{. im. • ;ses, morreram depois dos setentaA annos, ¦ alguns depois dos oitenta, §,tozan-

do itá rio fim de uma vigorosa moeidadeX Intollectual, constituo fj-r lamente uma pro-y v* d- .ini» tia no homem qualquer cousa de_}' im" i ¦ uri actividade é IndependenteD d» dec*idenola püysica,'I- Certamente todos esses homens não pro-

duziam i. SUai iinIlioroH obra:-, na vellii-pe, m i.i quasi iodas a» fizeram na inatu-i ¦ ' i i- > raros na juventude.

V ;.. 'itie> se tam observado a melhor ida-de paria oa escriptores. a em que elles pro-duiem Com muito mais reflexão o belleza,

i.i.i- m idura.

Ia Ilhas 1 Cowe, ba uma ba ti i n»li. te ¦ obre cerca de ífCto acres de Iri-

— •>O v-iíoi dò ouro eupot-laclo pi-lo Triuis-

O vi.il -in lalo ii^ntou a 32.079.'100 libras!•§¦ ¦- luii.s.

VAE SAHIR EM DEZEMBRO:

Almanâcb d'0 Tico-Tico para 19210 sensacional acontecimento infantíi do Anno Novo!

O primoroso livro da infância — Almanach d'0 Tico-Tico para 1921,que será posto á venda em todo o território nacional no próximo mezde Dezembro, será a mais completa, a mais rica, a mais importante jóia dainfância ! Contos bellissimos, maravilhosos brinquedos de armar, historias sen-sacionaes de fadas e princezas, de reis e de bichos, todos impressos a co-res, variadas e innumeras noções de «ciências, de historia, de literatura, dearte, reunidas num harmônico conjuneto cm o Almanach d'0 Tico-Tico para1921, formam, sem favor algum, um bellissimo presente de FESTAS DQ NATAL.

Os mais brilhantes escriptores nacionaes nelle collaboraram : Coelho Net-to, Álvaro Moreyra, Paulo Filho, Eustorgio Wanderley c muitos outros assi-gnam trabalhos de real valor.

A vingança de Tupan — é o primoroso conto de abertura, da lavra tioiusigne escriptor patrício Coelho Netto. A infância de Ruy Barbosa — narra-ção, cheia da mais viva emoção, de factos oceorridos na idade escolar como grande Ruy Barbosa, e outro trabalho, de Paulo Filho, que muito agra-dará. O caminho... — é uma primorosa pagina de Álvaro Moreyra, cheiade vibração e ternura...

A ARCA DE NOE' — bellissima pagina musical do conhecido escriptore maestro Eustorgio Wanderley — vae sem duvida causar suecesso.

O Pae Sapão — interessante conto, {Ilustrado pelo conhecido A. Rocha, dalavra de C. Manhães, oecupa duas paginas do primoroso almanach.

Muitos contos, como Hurum-al-Raschid, A Boneca, Tres Piores, A Prin.ceza das Campanulas, A macaca, o Abysmo insondavei, A outra mãe..., Ascinco prendas e dezenas Vle outros, todos primorosamente illustrados, farãodos serões dos pequeninos leitores sonhos dourados do maravilhoso Oriente,povoado de fadas e de lendas mimosas.

As mais bellas parábolas, os mais interessantes resumos de todos os co-nhecimentos do saber humano, acham-se condensados nas notas esparsas do Al-¦muiHJich d'0 Tico-Tico para 192T.

Figurinos para o Carnaval, modelos da moda animal, variedades, ouriosi-dades, conselhos, provérbios, sentenças, intcrcalam-ise, cm tópicos ligeiros, portodo o texto.

Muitos artigos de valor, como A vida de Santa Joanna d'Are, a Historiada machina de costura, o Carnaval, o Domingo, os Mundos dos Espaços, oDiabolo, os Hypnotisadores, a Luta Romana, 05 Logares de passeio e de es-tudo, a Arte de fabricar instrumentos nuisicaes, Astronomia, Botânica, c umsem numero de aneedotas, de versos, de historietas fazem parte do texto doAlmanach, cuja parte lithographica, esmeradamente confeccionada, publicaráPRIMOROSAS PAGINAS DE ARMAR, como o Thectiro Cinema Jagunço,grande palco com tela para cinema e personagens e bastidores para grand-gui-gnol, trabalho de Síorni, de maravilhoso effcito.

Um Batalhão completo de infantaria do glorioso E.ícrcito Nacional .' —Um canhão em campanha com a respectiva guarnição. — Os vestidos de Be-bé —. A casa Suissa — e outras mais.

Chiquinho, Jagunço, Liii, Zé Macaco, Faustina,Baratinha, Mutt, Jeff

toda a pequenada travessa d'0 Tico-Tico, apparecerá aos leitores doAlmamach em paginas coloridas, cm historias interessantrssimas, de autoriados conhecidos desenhistas J. Raison, Alfredo Storni, Augusto Rocha, Seth.Di Cavalcanti, Carneiro Santiago e outros.

As ''Aventuras de Gulliver", a ''Vida de Robinson Crusoé", "O The-somo", "A filha do Rei", "O Fakir e o Rajah". "O Carangueijo c o Ma-caco", "O ambicioso arrependido", "Os

provérbios", "Os saleiros do cardeal","O diamante do rei", o "Gramophone salvador", a "Musica divina", "O'

duello dos pretinhos", "Perdoar

para engrandecer", "A moléstia do somno","Zézinbo vae á Lua". "O prazer de estar ociosa", "Saudação á Bandeira" e

centenas de outras historias, além de bcllos jogos, Fazem parte da primorosaparte lithographica do maravilhoso Almanach d'0 Tico-Tico para 1921.

Tudo o que acima foi enumerado é apenas urna parte do que conterá oAlmanach d'0 Tico-Tico para 1921, que constituirá, estamos certos, nao sópelo primor da sua confecção, como pela variedade de assuinptos do seu texto OÚNICO PRESENTE DE FESTAS DE NATAL PARA AS CREANÇAS !

Como sempre acontece, não obstante o anignieiUo sticcessivo que damosaiimialincute ás edições, Ó Almanach d'() Tico-Tico esgota-Se nos primeiros«lias . de venda. Convém, por isso, que os podidos sejam feitos com bastanteantecedência, acompanhados da respectiva importância em vale postal 011carta, registrada com valor, á Sociedade Anonyma O Malho. Rua do Ouvi-dur 164 — Capital Federal. ,

PREÇO 4ÍO0O — PELO CORREIO 4*500

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HEITOR, O BOHKMIOh: _ _" ."."."«' .-.--_"-"._- -'-_--'

(Legruda .ncca)

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. _____vwT Antigamente a Suécia era dividida em adoptaram como filho. Com elles o mc-ni- bohemlo, dou um ponta-pé ¦ • pam --, umO Estados, quo tinham por -overnantes va- no cresceu acostumaudo-se ar fazer cestos, estava sobro o fog-reir. e yircu-a no.•rios príncipes. roubar galíinhas e mendigar'pelas estradas, chão. Heitor, furioso com esta Idade,

Õ A parto sul da Sueciâ, que é hoje Depois aprendeu gymnastica, tornou-so um levantou-se e. eom uma cacetada .yalX Província, de Gothia, era nessa época, fío- acrobata admirável e dava cspectaeulos atirou por terra o impitulenlc Bg&vesRorÁ vernada por uma Rainha despotica, cruel nas aldeias, fazendo equilibrios, sendo sem- Alguns camponezss, que ünh.,,,1 vista ¦>Y e injusta. pre muito applaudido. scena de longe, correram K>_0 pai.. lleiic.X Essa Rainha vivia cm um castello for- Mas ura dia. andando sobro uma corda, é apezar da defesa resoluta Be '.-paz ov t!fica_o nas margens do Vener, quo é por cima de um precipício, cahiu, partiu aprisionaram:

maior lago d'aquelle paiz. uma perna e foi obrigado a ficar traba- Foi levado íi presença ¦.ô O Rei, seu marido morrera em uma ba- lhand. como alfaiate dos bohemio..•í- talha contra os Dinamarqueses, deixan- Isso foi para elle grande desgosto. De-A do-o, como soberana eom dois filhos, Hei- poÍ9 de ter sido um artista famoso, pas-,Y tor o Cario». sar a vida remendando roupas velhas era

não tinha odireito' de se queixai, Heitor ealava-se.

E o. bohciülos co.tinaavam a ti

•_ maior lago d'aquelle paiz.O Rei, seu marido morrera em uma ba-

•*• talha contra os Dinamarqueses, deixan.do-a, como soberana eom dois filhos, Heitor o (.'orlo?.

A Heitor tinha oito annos. mas era robus- uma dolorosa humilhação,y to e crescido como se tivesse quinze. Era Mas compri hendendo_ 'queT um rapaz feio; por isso sua mãe não gos-y tava _'el!e e era tão perversa, que ehe-y gava a desejar a sua uior.te para que Car-0 los fosse o herdeiro do throno.•J. Felizmente Heitor tinha saúde de ferroÀ S os maldosos des' !i Rainha não so,£ deviam realisar. Vendo, porém, quo seu filho mais v lhoX "ão adoecia, nem era victima de desastreÀ algum a Rainha imaginou um piano trai-

dor e 'cruel.

f Disíorçou-.e, vestiu-se de camponez..,Vestiu Heitor eom uma roupa muito ve-

ly lha, toda em farrapos e, levando-o a. uma0 grande floresta ahi o abandonou á sua_. sorte.

à Füa contava que as feras devorassem o_. menino, que ficou dormindo ao pé do um

Pinheiro.Então a Rainha voltou para seu palácio,

aaulto satisfeita por ter conseguido fazerdesapparecer Heitor.

Mas na entrada d'essa floresta estavaiacampado um bando de hohemios e ciga-

í -los. dirigido por uma velha que era fei-A ticeira! e sabia muitas .ciências.

A Rainha supersticiosa que era, appro-0%

Xiiv.ou-sc da' feiticeira o pediu-lhe que les-se a sua sorte, como os ciganos sabem

_" fazer.A velha examinou-lhe o rosto e as mãos,

¦ depois disse, Com ""multa clareza, que elladeiSá morrer no mesmo dia da morto de

, seu filho mais velho.Ouvindo essa predieção. a' Rainha ficou

aterrorisada e voltou correndo á floresta.

/ -,f. •;' ;. p . ©.J*. ,.j_ .,

resolvida a salvar Heitor, para que ellenão morresse.

Mas também não queria, leval-o de novaar> palácio, para que elio não fosse F.ei.Então teve uma idéa. Tomou nos braços oPequeno principe e. levando-o. ao acampa-naenlo de bohemio?, disso á velha:— Aqui está um menino que encontreiPerdido na floresta. Tomem conta d.lla

A velha, que adivinhava toda a verdade,¦nada, nada respondeu porque sabia quonão é prudente "discutir a ordem de umaJy\ nao é prudente discutir ay Rainha despotica c injusta.j? , Inclinou a cabeça, _mostr;itrando quo aceci-'

tava a creança, o a Rainha retirou-se.Heitor ficou comi os bohcmios, que o

Aqui está uma creança que eu achei.

com carinho. Quando tinham que ir deuma aldeia para outra. Heitor era. collo-<¦.•!(!» sobre um trem. puxado por seis ca-vallos e assim viajava sentado sobre asbagagens do bando.

Triste papel para. o filho de um Rei !Muitos annos viveu Heitor d'esse modo

pelo norte da Suécia, até que os bohcmiosresolveram voltar para o sul.

Heitor esquecera completamente o seupassado; não tinha a menor lembrança desua mãe, julgando ter nascido ali mesmo,no meio" dos bohemio..

Voltando a GOtha, nem sequer reconhe-ceu o logar de onde tinha sahido eom oito

?*__ um dia estava elle sentado ao pé W*«"^.X^"*" "^ : "*" ^

de sua tenda, cosendo e vigiando o seu v-eino (ia jvaunia.jantar, que Be estava preparando em uma Heitor foi proclamado Rei Confogueira', quando appareceu um elegante vivido muitos annos entro ou pobres i ¦cavalleiro porém. tão mal «educado que,' felizes, conhecia as necessidades «o wvopara mostrar o seu desprezo pelo humilde o foi um soberano bom e justo

preshSta o seu tribunal.A Rainha reconheceu Jogo -¦' n filho

mais velho e ficou multo satisfeita,' jul-gando que elle ia ficar preso "paia Uvitht. Mas os juizes resolveraia que parapunir a audácia de um simples tque espancara um' cavalleiro 'f_dal_o, a0havia um castigo possível a —- mortecondemnaram Heitor a ser degolado.

Ahi a Rainha, lembrando-se Sas ...vras da velha cigana, que lhe dissera"Tu morrerás no dia da morte «io teu fi-lho mais velho" -— ergueu-se e, qiam entregar Heitor ao carrasco, disse:— Suspendam 1 O coiidemnftdo ( aindamulto moço para morrer assim. Resolveque elle terá que atravessar sobre uma«orda estendida a cachoeira do Troll. .Seconseguir fazer isso, terá a vida salva <•ficara, apenas preso.

Todos os que conheciam a famosa ca-choelra de Troll julgaram o .astigo ten i-vel para alguém que pudesse atra vessal-asobre uma corda. Mas a Rainha contavacom a habilidade de Heitor oenubrista.

Passou-se a corda por sobrera e fona,m todos assistir á experiência.Heitor tinha um defeito em uma (>» n.^da queda que soffrera, porém, possui:da bastante agilidade.

Foi caminhando pela corda, rn" >estava bem no meio cambaleou

A Rainha, que estava na naari iservando-o ancio.samente, porque acredita-va que sua vida dependia da vida de seufilho, curvou-se tanto quando o fiu a ¦>¦balear, que caliiu no rio e foi arrastadapelas águas da cachoeira.

Ij* '-:!¦>r- viu lã de cima aquelle desastresom reconhecer a pessoa que cabiricomo tinha coração, atirou-.c ia de cimapara salvar a infeliz.

Cahiu na água mesmo junto da '¦Voltou-a pela cintura o, com esforços ter-rrveis conseguiu aieançar a marg m

Entretanto, apezar da. dedicação deHeitor a Rainha já estarva ww>rta. por i« rbatido'Com a cabeça cm uma pedra.

.1-iuão, quando todos !'• .¦¦ i( itavani Hei-tor por sua coragem, appareceu a velhacigana o provou, por um signal, que

- _» _.<4 _, _>-

O Bó!o de Carlos IIÇòl Carlos II do JiiÊÍaterra muito ineli

i íl?"" as diversões da corte e consagrava-! 'be;; quasi todo o s<_ tempo, sendo muito'lif.je.jl conseguir que fosse presklir o Con-Wlho, onde o chamavam os graves assum-•Ptos do Estado.i Kiüegrew, espécie de bobo ou louco que1 o r«d tinha no paço. mas que não era tãoi >ouiy> como olmuíavii, ou parecia, resolveu, dar uma lição proveitosa ;i seu augustoamo e para isso vestiu-se- de peregrino,

X l_>r't as suas correspondentes conchas e oO

sou boi __o;' e a-ssini deu entrada, de eho-rro na real câmara.A-sombrado oom aquella vestimenta, oi '-em o imprevisto do caso, o rei pediu-lhe, sapUcaedaw,-- Vou emprebsnder uma. extensa pere-, .rinuyáo —.. respondeu Killegrew.— Não to julgava tão devoto ! Kntãoaon<le ô (p.ie vae o .anto- peregrino?Vou ao inferno, Senhor.

X — Ao inferno ? B que vaes lá f.

Á ~ you procurar Oliveiro Cromwell e

Y, ""'-lhe que volte a cnc_regar-so desa I'',s"c'"1s ''° tnfelaterra, porque o seu sue-Vnad"ri n"° so ''"l^r111 co:n til">i l'ara

\Sh,*' acabando do dizer estas palavras sa-y/iiu .apwJamente da real estância.A, «J rei, sensível & liçSo, mostrou-se duran-:' ;>*o-:-o-!'0*o-!-oo -0*o-k>*o-:-c>-

te uma semtna enfadado com o seu bobo;mas o que é facto é que começou a assis-tir ao conselho, mais a meudo.

O riso em O significa seMròsidatrevimento.

Como os que riem cm . »1.vr tei eu.dado, poríjue são falso, ou misami -

A montanha mais ,alta do globo é OGaurlsankar, que attinge 3.840 metros.

As que riem em E, são fleugmaticas 0 ásvezes melancólicas.

O riso im i ¦'• das creanças e das pessoastímidas o fracas.

0 vermelho 6 a mais r-opulai dai efen1-. a eonclu-ão quo se pede tirai do exa-me das bandeiras que symbQ-Sain para ospovos a idéa da pátria.

Em vinte e cinco bandeiras naeionaesdezenove trazem a cijr vermelha As ou-Iras cores são de preferencia nimli linbada.

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*

II O Lenhador e Jesus I_• V

X <»>«H~K<.-<'^>******.^^^

A Era uma vez um pobre lenhador, que tinha dado só um pedacinho dc gallinha;»% apezar da sua pobreza vivia muito feliz, se ella soubesse tinha dado maior.ò Um dia, quando vo'tava de letihar, viu Então a mulher e "o marido foram,v muita gente que entrava na igreja. jantar.

Elle, como nunca tinha entrado em Ao descobrir a panella encontraram-'A igrejas, entrou e foi olhando para to- n'a cheia de gallinha:„% dos os lados muito admirado, até que se Na prateleira encontraram muitos sac-'A viu deante da imagem do Christo cru- cos de feijão, arroz, farinha e ura saccoX ciíicado. cheio de moedas de ouro.,y Ficou com muita pena de ver Christo A mulher fieou muito admirada e o

pregado, magro, pallido e cheio de cha- marido ainda mais, quando entraram «oy, gas. E, como era um pobre ignorante, quarto de dormir c o encontraram cheio

convidou-o para jantar. de roupas novas, vestidos para a mu-Então Christo baixou a cabeça e disse: lher <ç vestes para elle. Ficaram muito

r— Ide, que eu já vou. ricos, compraram casas, etc.X O pobre lenhador sahiu correndo a Uma mulher muito invejosa, pergun-X avisar a mulher que arranjasse um jan- tou um dia á sra vizinha, como tinha en-ò tarzinho, porque Nosso Senhor ia jantar riquecido.a" com elles. __ :.

Então sua mulher lhe disse: _¦X — Que hei de fazer para o jantar NOSSOS LEITORES* Não temos nada !

Temos aquella gallinha, mata-a efazes o jantar,

A mulher obedeceu e fez o jantar.Quando estavam á mesa, . esperando

Jesus, bateram á porta e a mulher foi verP quem era.I" Um pobre todo esfarrapado lhe pedia£ um bocadinho de comida pelo amor de

Deus.Eüa lhe disse :

Meu amigo, tenho só uma gallinhaque é para Nosso Senhor jantar; mas culhe dot: um pedacinho.

E trouxe um pedacinho e o deu ao po-bre, que agradeceu muito.

C) casal começou a esperar Nosso Se-nhor, que ntnca chegava.

Então a mulher disse ao marido:Vá á igreja e diga a Nosso Senhor

que venha jantar, porque a comida jáestá esfriando.

O marido foi e encontrou Nosso Se-nhor no mesmo logar.

Senhor, por que não ides jantar ?Jesus d'sse-lhc:

Ide, que eu já vo».O pobre lenhador foi para casa e disse Danilo, qnc completou annos no mez ultl-

á mulher que Nosso Senhor já vinha, ?"°- 'ntelligente filhinho do Sr. major Jc-De repente bateram á porta.A mulher foi abrir.Em outro pobre muito, velhinho que

pedia um bocadinho de comida, porqueestava com muita fome.

A mulher tirou mais um pedacinho dagallinha, que era para Nosso Senhor edeu ao pobre.

Este agradeceu a boa mulher e foi co-inendo pela rua o pedacinho dc galü-

% nha.O casal contim.tva a esperar ancioso.

Então a mulher disse ao marido:Vá outra vez á igreja dizer-lhe por-

que não vem jantar.O marido foi e encontrou Nosso Sc-

nhor no mesmo logar.E disse-lhe:

¦__ ____' ¦_________________B. ____. ' __________¦ __H_I' ' '*W - ~-:_________^_____

-.i__>4______

II }remia» Fróes Nunes.

*A mulher rica coutou tudo, menos que

dera esmola ao pobre.Então Jesus bãixoti a cabeça e disse-

a seu marido, que fosse á igreja e con-vidaste Jesus para jantar,

(i marido foi e disse a Jesus que fos-se jantar com elles.

Então Jesus baixou a cabeça c disse-lhe :

— Ide, que cu já (rOÔ,() marido foi embora e disse á mu-

lher que Jesus já vinha.Então a mulher fez um jantar na" ponta", matou gallinhas, perus, patos,

leitões, etnfim, um jantar principesco.

9.Quando o homem chegou a' casa, ba- '£

teram á porta. VEra outro pobre que lhes pedia um pe- Á

daço de pão, porque estava com muita Xfome. v>

A mulher indignada, disse-lhe: XToma, importuno, come, e atirou-lhe X

um pedaço de pão que lhe foi bater na Átesta, fazendo-lhe uma ferida, de onde es- •_corria um fio de sangue.

Como Nosso Senhor não apparecia, a'mulher disse ao marido:

Vá pela terceira vez á igreja-di-zer a Nosso Senhor porque não vem jan- ,tar. A

Ahi, Nosso Senhor lhe disse: TIde jantar com vossa mulher, por- y

que eu fui lá duas vezes e jogaram-me Aum pedaço de pão que me fez esta ferida Xque estaes vendo. q

O marido voltou para casa e disse á Xmulher o que tinha acontecido. yA mulher disse:

Bem feito; por que elle não disse X-que era Jesus ?

Vamos jantar que é melhor. Ao desço-brirem a panella estava cheia de bichos, -as prateleiras estavam cheias dc bichos ttambcm; foram ao quarto de dormir e as Xroupas estavam todas roidas. Emfim, fi- Ataram muito pobres, e Deus fez com que

"aquelle casa! ficasse sempre na mis

Waldvü nr M. Passos(Santos, 18 de Setembro de 1920)

que Xeria. y'6%

Um veterano dos exércitos de Augusto Oencontrou-se envolvido num processo e +actidiu ao próprio Augusto, a rogar-lhe Yque lhe defendesse a causa.' X

Vae descansado que eu te darei um "

advogado bom, lhe disse este.Que me estaes dizendo ? replicou'o soldado : por acaso mandei eu outro oc-capar o meu logar em Accio, quando foi,derrotado o vosso rival ?

Augusto compenetrou-se da razão,elle próprio defendeu e ganhou ado veterano.

e icausa'

Os chinezes civilisam-se cada vez mais,,no sentido do sentimento europeu. Ago- Xra, por exemplo, já é considerado acto ôcriminoso e punido como tal o velho ha- Xbito, datando de ha mais de mil annos,,e que consistia na deformação dos pés dasmulheres, pertencentes ás altas classes,como fim de lhes abortar o nafural crescimen-to, tornando as suas possuidoras inhabeispara o exercicios de andar e obrigando-asa um sedentarismo, que era ao mesmo',tempo forçado captiveiro.

Dc repente bateram á porta. A mulher-r ¦ Nosso Senhor, ide jantar, porque f,,; vcr quem er;. ,,;,.- um vohre „„- ]hy a comida ja < ti [na.X Então, Nosso Senhor diX — 'de e jantai i lil TOS -a mulher, por-A que eu j.í fttl li duas veze. c jantei comv b ¦¦<< appetite,Y O marido i-'. ¦•• ¦ \ mulher oÁ que .. otiteci

A mulher ficou ;te porque?

I .lia uma esmola. A mulher disse quenão tinha,

() pobre foi embora, olhando muitoi mulher.

Como Nosso Senhor demorava, a mu-liicr mandou o marido chamal-o.

N'o>so Senhor disse :'<-, que tu já vou.

Encontrava-se num dia mo cemitério esentado sobre o túmulo de seu pae ummamcebo a quem este havia deixado Xgrandes bens de fortuna.

Vês tu, dizia elle a um pobre, o tu-mulo dc meu pae é de mármore, o seucpitaphio está gravado em lettras de ouro,'a grade que o cerca é.sumptuosa e alta. \Que contraste com a sepultura de teu pae,.na qual só vejo quatro ladrilhos e mm pti-nhado de terra I

Dizes bem, replicou o pobre; mus'primeiro que, no dia de Juizo, teu pae le- Xvaflte a pesada pedra que o cobre, já o ,meu estará no paraizo.

-fi

O futuro de uma creança é obra cxeln- Çsivamente dc sua mãe. — Napoleão I. '£

>'!•<_. O. •0*OvO.-00*0*0*0_-0_-0*0_>0^

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•o*o*o-:<>:ovO-:o<^<>v^^ O T l€0-TICO 0*0*04

DILÚVIO PERANTE A BÍBLIA E PERANTE A SCIENCIACOMO SE DEU O GRANDE CATACLISMA ? — COMO OS ANIMAES FUGIRAM DE ZONAS

—- POLARES PARA AS ZONAS TORRIDAS ¦

Como foi que se deu o Dilúvio ? A Bi-. blia explica de wtna fôrma, a sciencia ex-püca de varias maneiras.

Segundo a Bíblia o Padre Eterno man-dou chover 40 dias c 40 noites e a intui-dação foi invadindo a terra a ponto delianão ter mais um pedaço onde se pudesseviver. Então, para que nâo se cxtinguis-sem as espécies animaes, Deus ,recommen-dou a Noé que construísse uma grandearca e nella hospedasse um caral de cadaanimal. Assim fez Noé e, quando o Diltt-vio terminou, tinha elle material para po-voar de novo a terra.

llsso que a Bíblia conta não é mais doque um symboío. As coisas não se passa-ram tal qual o livro sagrado conta. Qvehouve o Dilúvio, — é facto que a scien-cia affirma. Apenas o Dilúvio explicadopela sciencia não é de todo egual ao des-cripto pe'a Bíblia.

cisão na erupção do Krakatra, em 1888e do Monte Pelée em 1901.

Outros, apoiados no movimento de

'ZJT '¦" *'"T£5r'r- ,. JF J0 "--"'' ^

Descoberta de nm Mamnwuth.

A geologia prova que em certo períododa terra, quando o homem tinha nesteplaneta uma vida perfeitamente animal,ou melhor, bestial, houve no nosso mundoum abaixa mento brusco de temperatura,que trouxe uma mudança extraordináriana existência e nos vegetaes de toda asregiões.

Qual foi a causa desse abaixauientobrusco de temperatura? Ahi é que as opi-niões divergem. Uns dizem que foi devi-do á erupção de todos os vulcões ao mes-nio tempo e á acção conseqüente de umaimmensa quantidade de cinzas na armo-sphera. (As erupções bruscas dos vulcõesproduzem a queda da temperatura e estefaclo tem sido observado e o foi com pre-

O que é facto é que os animaes se en-contraram nitma alhada tremenda. Fugin-do das regiões polares para as regiõestemperadas os animaes foram-se adaptan-do ás zonas em que eram obrigados a vi-ver.

Os mais fortes resistiram á viagem econseguiam viver; os- mais fracos mor-riam.

Mas o frio-ia invadindo tudo. Das zo-nas temperadas passaram os animaes paraas torridas. Mesmo ahi o frio veiu en-contral-os. Deu-se então a grande luta,isto é a adaptação. Ou se adaptavam aosgelos ou morriam. Muitos pela resistênciade sua constituição puderam resistir e vi-veram, outros desappareceram completa-mente.

O maminouth veiu correndo dos friostremendos da Sibéria e chegou até as In-dias; passou depois á África, soffrendo asmodificações que o meio lhe impunha. Ogrande veado não potide resistir. Nãopoude atravessar os mares que separavam

Veado antedilnviano da Irlanda.

transladação do sol (sim, porque o solgira em torno da constellação de Herculescomo a terra gira em torno delle!) affir-mam que a causa do Dilúvio foi ter onosso systema solar passado pelas regiõesgeladissimas do espaço.

A sciencia tratando do Dilúvio divide ofacto em dois periodos : o glaciario (queé o Dilúvio propriamente dito) e o post-glaciario. após o Dilúvio.

No primeiro periodo, isto é, no do Di-luvio propriamente dito, os gelos se ac-cumularam em quasi todo o planeta, apartir dos pólos. Os animais accossadospelos frios rigorosíssimos, fugiram emprocura das zonas temperadas que, poucoa pouco, foram também invadidas pelosgelos. Depois todo o gelo se liqüefez edeu origem ao Dilúvio.

Quanto ao periodo de duração do Dilu-vio não estão de accordo a sciencia e a Bi-blia.

A Bíblia affirma que o grande cataclis-ma durou 4"» dias e 40 noites. A scienciadiz que o Diktvio durou nada menos decem mil annos.

Dissemos acima que, ao dar-se o Diltt-vio, os animaes foram fugindo em procurade regiões menos frias.

A sciencia procura explicar este factocom '«mia certa clareza.

yPaisagem ideal do dilvvi-o.

a ilha do continente e lá ficou ilhado, mor-rendo.

Essa immensa viagem á procura de re-giões

"adaptáveis á vida. por oceasião doDilúvio, concorre para que a sciencia ho-je explique a modifcação de certos ani-maes.

Ahi está o cavallo. Ao que se diz o ca-vallo tinha antigamente cinco dedos e ho-je é solipede. E como isso se deu? Assim;tendo que fugir continuamente, augmen-tando continuamente a rapidez da carreira,acabou passando no chão quasi somenteo dedo do meio. E assim, pouco a poucopela mesma razão, os dedos que de me-dios tinham passado a extremos e o ca-vallo se tornou... solipede.

-<><i>- «•;? "c^-x>-

Livros destruídosA mais antiga destruição de livros querecorda a Historia, é a de Uabonassar,

em Babylonia, (747-733 antes J. C).O imperador chinez Tshi-IIoang-Ti fez

queimar, em 213 artes J. C, todos os li-vros chinezes.

O incêndio ateado pelos Romanos nabibliotheca de Alexandria, 110 Egypto,queimou 400.000 volumes.

Nero incendiou a bibliotheca do paláciode Tiberio c Conimodo a do Capitólio.

As bibliotliecas de Constantinopla per-deram muitos milhares de livros, duran-

te as sanguinárias guerras do periodo da A revolução franceza pouco damnificoudecadência romana. os livros: provocou principalmente a dis-

Nos séculos IX e X os normandos sa- Pers5° e ° exi';° de m«itas collecções pri-quearam varias bibliotliecas. Os Turcos vadas.queimaram quasi toda a bibliotheca dos .j. «Jcalifas 110 Cairo, que continha, segundo .. , í.lava é a região do mundo onde ha mais A

ali y

9.os historiadores, 1.C00.000 volumes. tempestades. Ém media, cada anno ha

Todas as guerras européas oceorridas noventa e sete dias tempestuosos,no Xll c XVI séculos foram nefastas aos ^, ..,livros. , _ . 0,-..... -v,,-, O caminho de ferro subterrâneo de Paris,..No principio do AVI século OS con- tornou-se em poucos annos o veliioulo pre- A

quistadores destruíram na America do dileeto «lo publico parisiense. Km 1900 nos vSul uma considerável quantidade de pre- ^ntcTem 1W%M"?»$? & 0ciosos documentos. lhões. Y

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* O-KXO O T I C Ü-T ICO <>4-0*<>!K>-l-<>>-04-<>fr<>-H.^^

? Um exceüente câo de caça (Historia muda)

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VI

••<> TICO-1TCO" OFFERECE Aos NKI.SLEITORES ENTRADAS DIS CINEMA

Os nossos Innumcros leitores da zonasuburbana desta capital estilo de para-bens. l'or uma. feliz combinação com oSr. Manoel Coelho brandão, o esforçadoproprietário do "Clne Meyi:i" — primo-roso o confortável cincmalogi-apho daAvenida Amaro Cavalcanti u. 25, m>. ei-laçfto du Meyer --- esta rodacçlo publicaabaixo um coupon <iue dará entrada auma criança até 8 annos, na elegi"matlnée" do domingo próximo, 17 <! iOutubro. I*)a "matlnée", que terá iniciotis- 14 horae e terminara aa i7 l|2, eer&oexhibidaa peçau de enredo Infantil e de

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No intuito rie proporcionar nos seitaleitores attractivos e momentos de ale-mia, "O TicO-Tico", aceedendo ao genti!offerecitnento elo Sr. llanotl Gomes daCosta, proprietário do "Cinema Honlc-vanl" nesta' capital, tornn lmjo a yuibli-Car uni "eoiipoii", (jue dará entrada aUma creança ate 10 annos, nasde bojei ou do depois de amanhã, sexta,feira, do "Cinema Boulevard".

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por 1.5,00 réis no Rio e por J.700Vreis nos Estados. •;¦

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{ilustração Bra2ileira*¦ . ,..-. ía única publicação ¦ m • 1.1 gen< ro, *i

que sc publica actualmenti entre*nós, e ó vendida por ^.000 réis jno Rio. e -'-500 réis aos Esttdos. ^0

l* o-T-o-i-o-:-o-:-o*:*oc-:-o-:-o :-<->:-o*Ov<x-OvOvO*c-*-o-•:-<>-:««í>-:-<>-r<>-'-o-r<>-:'-^-t-o-:*«ô-:-o<> :-o*:-c -i-:. •:--: +->f0^o :•S

i .4«euida Amaro Cavalcanti 23-Mcjcr /C Kiite "«*<iii»xiii'' dii illri*!»-» ti ci»(m- «J

a d»' umii fniiic.ii, »í< 6 nnnoa, na %«tinte ii<* úomlntjfii ir <!.¦ Outubro, jt

% Esto "i-oupon" dli direito a rmrnilrt \Ji »lc lima «ri-nni-:» iilé IO :-,i»in>v, misji,» a-rasflVw de hoje "" de depoU d<> \,' nmnnhi i:i-lo-»20 ,¦-.-.-»".-."--.-.-.-j-j'--.---.-.-."-"."^'-*v.*i^--wn.'*'

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i!.- sesoenfa metros de clrconaferi icla poraltura.

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*0*0*Ol<M-C»r<>-r<>0-K>:-<>*r^^ O TIC 0-T ICO 0*0*01

Voltou c com todo o luxo no reinado de JHenrique IV. Ahi houve até. o exaggero. .No cinto, por meio de correntes de ouro, <suspendiam-se estojos preciosos, tesouras, •

bolças de velludo, etc. Ridiculo, absolu- <tamente ridiculo. {

Anna da Bretanha* toronu o cinto um,signal da viuvez. '

No tempo do Directorio e do Consulado •

o cinto esteve muito em voga. Na Res-'tauração o que se usou foram faixas degaze e de seda. Depois appareceram os ,cintos de couro da Rússia, os cintos bor-1dados de soutache de ouro e contas.

Hoje usam-se cintos de todas as espe-'cias e feitios — largos, estreitos, caros,baratos, de couro, de seda.,feios e bonitos.,

A historia do cintoOU EM USOU O PRIMEIRO CIN-í'0 — O CINTO DAS ROMANAS

— O CINTO DAS GAULEZAS

A leitora usa cinto ? Usa.E saberá, por acaso, a historia do cinto?Apostamos que não.E quer sabel-a ?

, Apostamos que sim.E dão-nos licença de contai-a ?Com muito gosto.Vamos então saber, qual foi a primeira

mulher que usou cinto ?Eva, a nossa respeitabilissima e vene-

randa mãe Eva. Diz a Biblia que quandoEva peccou pela primeira vez e que tevea consciência de si mesma vestiu-se comuma cinta de folhagenf.,

Ahi está o cinto surgindo com a primei-ra mulher. E' portanto tão velho como shumanidade.

Mas admitíamos que Eva não tivesseexistido e toda a sua historia não passede fábula.

Procuramos o cinto em-outras mulhe-res. Será mesmo antigo o cinto ? Anti-quissimo.

Homero, que é o poeta mais antigo,descreve Venus, com um cinto.

Não é só em Homero que vamos en-contrar esse ornamcrV-i fe.niml. Em Ro-ma lá está o cinto.

As romanas usavam a fecha ou " cas-, lula" que collo-cavam abaixo do peito, -e a

"castula" nada. mais era do que um cintocom que as romanas se ornamentavam.

E como era a "castula" ? Na época daRepuMica era um ornamento luxuoso. Ti-nha uma jóia no meio e era toda de ou-ro. com pérolas e pedras preciosas.

Essa jo;a nada mais foi do que a ori-gem da five'la. Mais tarde, como as jóiasse formassem muito caras, veiu a fivellasubstituir a jóia.

As virgens romanas usavam o cintosimples de lã,

Mais tardj vamos encontrar o cintoentre as gaulezas e as gallo-romanas. Eraum simples cinto de metal. A', proporçãoque foi a Galüa enriquecendo, ou melhor,

adaptando-se ao luxo, o cinto enriquecer.Deixou de ser de simples metal para ser

guarnecido de pedras preciosas e placasde ouro. E a tal riqueza o cinto chegouna França que D. Duiz prohibiu o uso docinto de ouro.

No tempo de Luiz XI as senhoras e asdonzellas aristocráticas usavam cintos deseda. No reinado de Carlos VI usou-se o

dcmi-cciv.i ou pequena charpa enrolada nacintura e amarrada na frente, deixando

pender duas pontas compridas.Durante um certo período a França es-

queceu o cinto.

0 veneno das batatasMuitos habitantes de campo esquece-m

ou ignoram que a batata, em via de ser- •minacão, contem uma substancia veneno- Isa chamada solanina. qüT. sendo inseri- .da no tubo digestivo, produz uma grande <parte das vtiaes envenenamentos, dosquaes se procuram cm vão as* causas:

Principalmente no fim do inverno e que ise dão mais destes accidtntrs. nos por-cos, aves e outros animaes ine vagueiamnos pateos das habitações e nos campos.São os chamados greio.-- du batata queimais contem dessa substancia perigosa. •

O animal envenenado nem sompre mor- .re mas quando fique ainda vivo. perde 'as forças e emmagtf?ce ; tia assim um grau- ide prejuízo para o dono. '

Deve-se, portanto, recommendar, a to-dos aquelles que sustentam porcos o ou-tros animaes com batatas que tenham ocuidado de arrancar os gretos a estas.antes de lhes darem os Uiberculos nacomida.

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-<?*o*0 o TIC 0-TI € O <>H<>*o^<>aK>*04K>-i^-i^*o*<>:K?<<^

©8 n°55°5 H°muí8°6

Resultado do Concurso n. 1533Solncioulstas — Álvaro José Teixeira,

Octavio Saraiva de Mello, José Romêro,José Carlos Martins, Manoel Fontes deOliveira, Antonietta Carvalho, Geraldoda Silveira. Lobo, Sara Sainati, Brasileirode Carvalho, Diva de Carvalho Castro,Nicolau Fonseca e Leite. Jackson Pintoda Cruz, P.cnato Cruz, Wilselina Rodri-sues da Silva, Irene de Azevedo Santos,Newton tinto de Araújo, Cândido Col-loto Freire Leão, Haydée Almeida Bara.-ta, Dagmar Campos do Oliveira e Souza,Raul Franco de Mello. Ivan de CarvalhoAmaral, Iolanda de Menezes, Zensy PaesBrasil, Joe! Barros Moraes, Nair Madei-ra, Celida Soares, Luiz G. Magalhães,Rosaria de Oliveira, Alin Queiroz de Oli-veira, Alipio Amaral, Rubens dos Santos,José Bonifácio de MeJJo Brito, UlysaeaSantos Jansen Faria, Álvaro Augusto deBarros Júnior, Roberto Lázaro de Lima,Iracema Ferraz, Sylvia de Carvalho RI-beiro , Wanda de Oliveira, Maria José deQueiras, Maria José Marques, Newtonde Menezes, Ksther Alves da Kocha Pas-sos, José da Silveira Roseriburg, EdithIgnacia Marinho, Waldyr da Silva Coe-lho, Rosalina Ramos, Eunico Caldas deMoura, Maria Auxiliadora Correia dePaula, Ruy Tavares Drummond, ArabelJaRocha Mattos, Luiz P. Guimarães, Lau-rinda Nunes, Marilia Cardoso, Ideiso Ja-fi—r Chonin Pinheiro Ruy Mando Germa-no, André Amorim, '

Carlos Alberto daCosta, Jayme Barros Mendel. NaJr deVasconSfelIos, Delphino B. U. 'Cintra,Romulo, Roceo, Cecy Arantes Dulce dePaula Lima, Gyro Silva, Hiigo Prado,Maria Luiza Siqueira, Flora de Azevedoe Mello, Ruy dó Mello Junqueira, OsmanAguiar, Kudas Baptista, Luiz Mendes deMoraes Netto, Dagmar da Silva Rego,Luiz Correia dr. Silva, Nineu Leoiii, Hil-da Paula Jota, Amélia Fernandes. Ma-ria de Lourdes Valle, Elisa Dias Vello-ho, Lillan Ua Silva, Calo Miúrio, JoséEduardo Cabral. Norival Carneiro.- JoséLuiz Affonso Ferreira, Nicthaz MoreiraCoutinho, Yvonne Cantuaria, Amélia daCosi;! e SlWa, Raul 11. Vieira, João Fon-seca Mereer, Olga dos Santos Braga,Adyr Ricas, Adayr Bivar Ribas, AugustoFranco, Ililton Lima, Antenor C. Silva,Waldemar Moreira, Elyr de Moura Maia,Nelson Duarte Silva, Durval Vianna Fer-

raz, Celeste Gomes Ferraz, Aldo Schramm,. Cachoeira, Aristides Monteiro. DalbrayCleve Franklin, Agenor Magalhães, Lu-cia Sampaio Denlzart Portima, DurvalFerreira Dias, Marcilio Vianna Freire,Sebastião Soares, Jackson Pinto, Zcly

-César Rosa, Mauro de Andrade, MariaIsabel Baptista de Castro, Esther Pinhei-ro, Rizza Duque Estrada"' Meyer, HebeNathanson, Geraldo Mares Guia, JuliaLopes Vieira, Antônio dos Santos, Dar-c.y Ferreira Slmas, Euclides Ferreira.Jappyr Pimentel, Helmut Erust KonradBesser, Catharina Campos, Mauro Serra.Christlano Barbosa da Silva, João Gui-lherme Jacobs, Amélia da Costa e Silva,Marcilio Vianna Freire, Sebastião Soa-res, Mauro Pimentel,' Anna Lopes Gamei-Ias, Geraldo Malletos, Zilka Braga dosSantos, Aristéa Nogueira, Nana n do B.Lobato Silva, Oswaldo Reis Ferreira,Luiza Pasini, Dalmia Reis de Azevedo,Nair Gonçalves Pinto, Zizi da Siiva, Ma-ria da Conceição Cardoso de Figueiredo,Ary Cardoso de Assumpçâo, Maria Hele-na Ortigão de Sampaio, Sebastião Morei-ra dos Santos, Alda da Cruz Rangel, Ed-mundo Jorge Caseiro, J. O. Brandão,Eurico Lopes Castanheira, José Vieira,Edgard A. Valentin, Geraldo Taveira,Milton Nascimento Bueno, José Dias daCosta, Norma Maria da Costa, PauloFurquim, Sylvana Gouvêa, Cesario Vian-na, Dagmar Doria Sayâo, Osmar DiasNunes, Stella de Mello Fleury, DinaliLúcia, Maria do Carmo Ferreira dosSantos, Antar P. da Silva G., Juracy deMiranda, Álvaro Pereira Franco, ManoelAntônio Carráno, Luiza de Castro, Ma-rio Mattos Mello, Zilahy Gonçalves, Edu-ardo Sucupira Filho, Leonor Heggen-dorn, Guilherme Specht, Amcra Viannada Silva, José Moacyr Ribeiro, José Cal-deira, Naizira Gabriel, Heitor de Carva-lho, Nelson F. de Queiroz, GermianeIvette Cattanéo, 'Alice Baptos, JevaldoDias Braga, J. Cruz, Fábio Reis, Mario'da Costa", Paulininha, João GuilhermePereira, Flodoaldo Macedo Costa, Hele-na de Gouvêa I inheiro, Theodoia dosSantos, Alba. de Gouvêa Pinheiro. Kvan-gelina Saraiva, Maria de Lourdes Morei-ra, José Fernandes Campos, I^nez Fer-.na ndes, Newton Seabra, Isabel MonteCoelho, Cybelle Antran Franco de Sâ,Beatriz Moraes, Joaquim Bezerra -Wan-derley, Gyselia Taveira, Alcides lísülacLeal, José Nardi, Alberto Fernandes Pel-xoto, Ida Mourâo de Olivojra, OctavioCanário Machado, Geraldo Augusto deAbreu, Archibal Kstellita, Geraldo da C.Siqueira, Arlindo da C. Siqueira, Cândidoda Cunha Júnior. Heitor Vogel, OldemarCoelhoi ti Silva, Henrique Ernesto Greve,Osvaldo Tavares, Alexandre Lopes, Osca-

rina Bastos, Zoê Mendes Peixoto, Áurea 'França Alonso, Edvaldo Moreira Vascon- 'cellos, Hercules de Vasconcellos, Lèoni- 'dia Toledo, Ione Pinto da Fonseca, Ireue 'Amorim, Jandyriara Monteiro, Virginia ¦da Cunha Figueiredo, Zesito Ferreira, <Solony d'Estillac Leal, Nesia Silva Cus- ,todio Godinho Larvas, Sylvio Mello Bar- ,ros, Geraldo V. Magalhães, Reynaldo Vi- 'cente dos Santos. Augusta Mathiesen,'Odette Amorim Lima, Helena Bury Cou- 'reur, Lauro Guimarães, Álvaro de Ollvei- 'ra,, Benedicto Palhero, Sebastião A. da 'Silva, Antônio Joaquim da Silva Gomes, 'José Cruz, Yolanda Soares Maggioli, Ma- inoel Geraldo Antunes de Macedo, Victor .Pereira de Castro, Nair Manehoni. Dar- ,cy da Veiga Xavier, Odette de Almeida, ,Lauro Muller, José Rosa Buccione, RuyGuimarães Santos,. Alfredo Rodrigues de 'Souza, Eduardo Corrêa da Silva Júnior, 'Maria Hortsmann, Antonietta Bologna, 'Imãs Amaral, Eurico Villar Macedo, José 'Pinto Duarte Almeida Cardoso. Maria <da Gloria Guimarães. Ernesto Luiz, Ra- ¦phael Menezes Almeida, Maria do Galvão, (Oldemar Coelho Silva, Anna Leal, Euge- ,nia Costa, Lulu de Carvalho' Vieira.. Jay-me de T. Castro, Heraldo de Mello'Jun-queira, Gilberto de Mello Junqueira. M. 'Carvalho Filho, Célia Leães. Heitor Dan- 'tas da Silva Couto, Oswaldo Vallegas 'Monteiro, Eulalfa Nunes Antunes, Hilda <da Silva Pinto, Milton dos Santos Silva, 'Ulysses P. Cândido, Álvaro Retondo, Ma- inoel Salvaterra, Antônio Guimarães,'Odi- ¦lon Martins, Geraldo Baptista Nunes, -(Gilson Lima Bezerra, Attilio Martins .Cardoso, Antônio Maria Brandão, Oswal-do Affonso Borges, Maria ApparecidaNeiva, Bento Augusto Ribeiro. Lourdes 'Werneck, Glenira Leite Dias, Margarida <da Conceição, Beatrizinha Falcão, Marcl- 'lio da Costa Guimarães. Plinio Ribeiro <de Castro, Diva Moraes, Lúcia de Castro ¦Lima, Fausto da Silva Nunes Vieira, <Mario Ribeiro de Gusmão, Junio Mnrsiai,,.Laura Guedes de Cavalcanti, Maria Pia <dos Santos Pereira, Hilton Bezerra deMello, Manoel Evaristo Maia Marinho, '.Cecy Queiroz de Freitas, José Vianna,Nelson Gonçalves, Francisca de Oliveira 'Braga, Zuleika Nair de Castro, Noemia <Bueno, Nelson Campello. Esther Neves, ¦Iracema da Silva, João José Cafo de <Carvalho, Diva G. Barbosa, Francisco da •Mello Pedrosa, Silvio Andrade Abrem <Renato Rebustillo, Reynaldo de Souza .Lima, .Tusll Cacberg de Plácido e Silva, ,Hervaldette Dantas da Silva, Nelson Ra-mos, Manoel Doria Pinheiro Guimarães, ',Miecio de llonkis, Indalin Corrêa. Nair de'Oliveira, Dalva de Campos Almeida Stel- "11 P. Nunes, Odir Barroso. Valentim P <O. M.. Paulo da Silva Oliveira, Leonor .Fernandes Pereira, Djalma Magalhães <de Andrade, Francisco Menezes, Hélio Mo- .neró, Manoel Laguna, Maria Lourdes P,,de 'Almeida, Iracema de Alencar, CíceroCruz, Oswaldo Vaz Cerqueira, Clarice '.Laurito, Maria dos Santos Moura, E^dii- <ardo Lynch, Aloysio Fellciano do Nasci- •:mento, Movan Loureiro Leite, João Mar- <celllno da. Silva, Romualdinho Cavalcante,Samuel Werneck, Jayme Werneck, Ki-an-cisco da Siiva Pimenta, Maria Trindade,Moacyr Telles de Siqueira, Rubens de Oli-veira, José Soares da Costa Amazonas,

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TUBERCULOSE?E3E-3E

A Tuberculose é diffícil de curar-se. O prudente é evital-atomando-se áos primeiros indieios de Fraqueza Pulmonar aafamada Emulsão de Scott. Indiscutivelmente o melhor preparado

de Óleo de Figado de Bacalháo. Suavisa os bronchios e ospulmões e augmenta poderosamente a nutrição de que senecessita para combater a moléstia.

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484Emulsão de Sesoíi

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tO*<>*0*0-K>-KX<>0-!-0-K>*0*0*^ O TIC 0-T ICO 0*0*0*

Waldyr S. Sérgio Ferreira, Joaquim Deite,Graciano dos Santos Pinheiro, Manoel .1.F. de .Barros, Plinio dos Santos, ÁureaRosalina de Moura, Edgard O. Campos,¦*• Djanira Paiva Cruz, Sylvio de Toledo- Pa-

f\ checo, Raul R. de Brenno, Carlos Valdo-'4. zende, Maria de Dourdes A. Pimentel, Ves-, pasiano Rizzo Filho, Manoel d# CostaMattos, Arnaud Nery Hayne. TheophiloDisboa, Naylde Queiroz Mendes Vello.-o,Mozart Soutinho da Cruz, Carlos Frazão,'Maria de Dourdes Valverde, IWiu P. Sil-veira, Wilson de Oliveira, Romulo Gulma-

, rães, Adolpho Carluccl, Dulce Mattos,Miguel Silva, Carlos Cavalcante de Car-valho, Mario Mattos Veis,'a, Mario- Aste-rito, Divio de Castro Andrade, MoacyrAvil.x, José Augusto Rubim, AUo de Sou-za Pinto, Edgard Borges de Oliveira, An-tonio pias, Alda Costa, Bento FerreiraSoares* Maria Cresta Mendes de .Moraes,José Henrique da Silva Queiroz, AleeiaGonçalves, Mirio Bruno, Elvira Ramos.

A Alberto Villardi, Djalma Magalhães do,j. Andrade e Silva, Augusto Campos, EugênioA de Lima Azevedo, Álvaro Mattos, Alt

Marques, Alvina Miranda, Augusto PYaga,T Isabel Pellegrini, Nelson Guedes, FranklinO Stanzione, Mario de Avellar Drummond,•}• Maria. B. Vieira. Celina de Mello e Silva,<) Carlos M. da Silva, Elpidio dos Santos

Almeida, Haydéa Vallegas Monteiro, Ma-ria de Dourdes Porto dos Santos, João Au-gusto de Assis Duque Estrada, DourdesCosta de Souza. Ayres Rego Macedo, IgnezMautanus, Dydia Albino, Jayme ArarãoSantos, André Noral, Marcellina Dimoeiro,Elydio Augusto da Silva, Antônio Vieirada Silva, Dodora Portilho, Adhemar daSilva Vasconcellos, Manoel Domingos Pa-drão, Álvaro Vianna Junior, Dulza Cavai-oante, Ery Furtado Bandeira, Zigomar dePaula Torrentes, Fritz Azevedo Manso,Roberto de Harmequlm Gameiro, Maria tiaGloria, Jorge, Armando Winter, José D.dos S. Brandão. Ilka de Carvalho Amaral,Edmundo de Mello, Eunice Gbmes Vianna,Vera Varella Ferreira, Jorge Dage, JuliaXavier de Brito, Hermes Ferraz, DeocadioVieira Netto Jayme R;amos da Fonseca,Joáé Eüas Filho, Esther Maghelli da Sil-va, Maria do Carmo Dias, Paulo Tavares

?5» Drummond, Manoel Felix, Maria IsabelRego, Pedro Ferrera Deite, Amélia Silva,José Augusto S. C. Rodrigues, Renato Pi-res, Álvaro de Castro, Amaury Benevenutode Bima, Celeste Gomes Moriu', IracemaKidal, Oscar Ribeiro Pinto, Walter Ver-nieri, Ivonette Guimarães da Rosa, JohnMachado, Marilia de Araújo, Michel S:-mões, Duiz Sanchez. Carlos Dilla. JoãoCarlos Pereira de Me!lo, Antônio de Oli-veira, - Fernando- José de Castro. VirgíniaRocha, Maria Stella Rezende, Antônio Ser-ra, Vicente de Carvalho, Reynaldo de Aze-Azevedo. Maqfa Cabral. Orifa Martins,

-• Odette de Castilho Pereu-a, Milton Aguiar.(j Samuel da Silva, Francisco de Arruda4. Camargo, Francisco Ferreira de Assis,A Amaro Andrade de Magulhães, Eduardo

Castilho, Georgette Porto, Thomaz Ribeiro,Luiz de Mello, Aracy Ramalho, Maria Go-mes, Nelson Ballariny, Remato Conceição,Ruth Corrêa, Isabel de Doyra. Marina He-lolsa Xavier, .loão Baptista Ramos, Jahyrde Mello, Waldemar Gonçalves, EdgardDemos, Newton Victor do Espirito Santo,Hilda Rosa Pinto, Ajinitinha Santos Silva,Dauro Moraes da Silva, José Arminante,José Vieira Salazir, Arlindo Machado, EdyMercer Guimarães, Ornar Barbosa, Ma-rletta Pessoa, Maria José Borg'es de Gus-mão; Bihy Moreira, Iguacia Pedroso Dima,Amaury Mioreira, Eduardo Urpla Primo,'"'ia Dobo Vianna, Zulmira Rozzant?,Rmh Maria da Silva, José Andrade Bi

J-

Clovis da Costa Campello, Mauro da SilvaCoimbra, Maria José ã% Silva Miranda,,. AIrnerio Tavares, Zenaide Barroso, 1j" nia Martins Gomes, Estevão Figueiredo

RezíUlde, José Cruz Santos, Renato Jorge•I. Pereira Reis, Plinio Souto, Dulce*de Al-Q meida. Dais M. de Azevedo e Sá» GeldaEsmeralda Terra, Nair Gomes da Silva,«ylvia Esteves de Araújo, Pedro da Silva,isaltlna César, Alcyone Caranta, Afro doAmaral Fontoura, Egidia D. de Azevedo,'•ra no isco Rodrigues Costeira, Walker,Mendes de Sá, Octavio Paes Leme Zamtth,Jo»e Homero. Walter Bittencourt Passos.victor Lobo, Renata Monte, José a. de La-ra, Palmyra Voi.no, Adhemar Joaquim l'i->-es. Mario de Moraes Simões. Nelson <3al-

5e.lra. Vanadiol, Nair de Mello, Alberto deAlneida Lima, .luivicv d" Araújo Silva, Au-susto Rezende, Maria Martha llarroso Wa-gner, Qraetllo Silveira, Fernando Jayme P.Sl^as, Maurício Salles de Mello. Isa Luz.¦**'<:; 'ie i':iri.i Antônio José da Araújo'. Pacifico'Mesquita, Bernardette àaLourdes, Boanerges Melra de Macedo, Joa-quina da Cosi:,, líamos. Watt James do Car-n}o, Manoel Chassin Drummond, Maria Ve-"(liana de Carvalho Uehõa, Humberto Ta-

,Tftres, Epamlnondâs da Silva Kurquim-, Odi-

lon Saraiva, AVilma Augustone. Jorge Freire Carneiro. J. O.Campello, Alda Nieves, Abrelino Dias de Duque EstradaCastro, Maria Marina dos Santos Pinto,José Mariz, José Faria Rosa da Kílva, Ju-venal Ducas d'OUveira, Dario Galvão deQueiroz, José Antônio Portella, MareellinoMarques, José Nobre Mendes, Manoel deMoura Silveira, Ayr C. do Amaral, JoséSoares Cralvam, Enock Luiz de Lima, Ni-canor José de Carvalho. Consuelo da Sil-va Mesquita, José dos Reis Nogueira, Ja-cques Daender, Paulo Armando Petra. deBarros, Antônio Joaquim Columna, -Mariade Lourdes Vieira Lima, Antônio G. Bar-tels, Carlos Edgar Bacellar de Carvalho,Cândida Martins Gomes, Ruy Onoíre deCampos, Nina Saldanha Reuter, HenriqueChenaud, Flora Deolinda Mendes de Hol-landa, Yvonne Palhares, Ottoni M. Olivei-ra, Kurt Dauritzen, Edith Tavares de Al-meida, Ilee M. A. 91, Romnrina D. Corrêa,Moacyr de Araújo Teixeira, N. Ballariny,

Brandão, Werther Santos'Bastos, Maria José de'

Queiroz, Mario Silva, Venicio Marins, 'Yolanda Falcão, Yvonne Coelho, Sylvio •Rocha, Gelson Lima Bezerra. Mario Ca- ^.rauta, Oswaldo Moreira da Silva. Ouilia (\Areco, Newton de Gouvêa Rodrigues, Eli- Ym Daura Raffard, Adalgisa Vianna, X

Si Y

FOI O SEGUINTE O RESULTADOFINAL DO CONCURSO :

i° prêmio:JOSI-T LUIZ AFFONSO FERREIRA .

de 16 annos de idade « residente á ruaS. João Baptista n. 86, nesta capital.

2" prêmio:PLÍNIO DOS SANTOS

de 10 annos de idade e morador á rua

Edgar Lamego dos Santos, Leda Mytli.,.Raul Floriano da Silva. Moacyr Telles de TSiqueira, Isabel Ribeiro, Isabel Monte Coe-lho, Alfredo Rodrigues de Sou: 1 Uexan-dre Dopes, Odilon Martins, íhsa SantosBarroso. Maria Josephina Nunes de Brito,Maria Auxiliadora C. de Paula. PililaGravina, Cyhele Pinto, Victor Abreu, líay-dée Almeida Barata, Naylde Queiroz Men-des Velloso, Altair Pereira, Celina liaotis-ta, Dulce Correia Chagas, Inah Fróes deOliveira, Eduardo Correia da Silva Junior,Newton Serqueira de Mello. Enir de Cas-tro, Amaury Benevenuto de Lima, JoséJoaquim de Sá Freire Alvim, Renato Monte, . Antonietta Clément, Adhemarva Vasconcellos, Haroldo Vanner,Baptista, Maria do Carmo Dias Leal, Ho- 4»mero Dias Deal, Marilia. Dias Leal, Ru- Ã

Octacilio de Avellar Drum -

ato ivion- yda Sil- *

r, Luiza 0

bem Dias Leal • *n.ond, Aida da Cruz Rangel. José Joa- A•mini Ferreira Junior, Manoel F. de Araújo ,Jorfee, José Pinto Duarte Almeida Cardoso. *

FOI PREMIADO O SOLUCIONIS-TA :

AUGUSTO -PERACIO JUNIORde o annos de idade e morador em Por-

Aquidaban 11. 58, em Cui ítado !? N°V0 do Cunha> Estado de Miinas

do Paraná. Geraes-

Resultado do Concurso H. f .640RESPOSTAS CERTAS .•

, i»—Vianna2«—Paracatu'31—Amélia4"—Corro- Morro-forro-Corro5"—Unha-Cunha.

Solucionistas : — Haydée Almeida Ba-nata, Djalma Nascimento, Radagasio To-vai-, Luiz de Mello, Jorge M. Porto, Moa-cyr M. Porto, Wilson de Oliveira, Romual-dinho Cavalcante, Joaquim Bezerra AyresWanderley, Norival Carneiro, Alcina Fe-reira Lima, José Peixoto. Irene Ramos,Nelson Duarte Silva, Margarida Vieira,Augusto Fraga, Albino Silva, José Feli-cio Gonçalves, Zilda Ramos Maia, EulaliaBraga de Albuquerque Leão, Maria Appa-recida Neiva, Maria de Moraes Simões.Maria José de Carvalho. Elza de OliveiraSantos, Odysséa Fernandes de Castro, Cy-be.'e Pinto, Luzia de Carvalho Castro, Ma-rino Francisco de Carvalho, Odette de Al-meida, Celeste Lima César, Zureika Cou-Unho Maigre Figueiredo, Newton Victor doEspirito Santo, Maria de Lourdes deAraújo Lima. LTso E. Natalini, Maria Ga-brieüa de Segudas Vianna, Joã.o Lopes,Celeste Gomes Morin, Ulysses Santos Jan-sen de Faria, Arthur A. Caetano, RenatoCerchi Piecinini, Sylvia Pereira Barreto.Waldyr de Mascarenhas Pass-os, AntarPadilha da Silva Gonçalves, Arlinda da C.Siqueira, Oscar de Oliveira Fernandes,Maria Yara de Almeida, Nelson Guedes,Ceraldo da C. Siqueira, Stella Pinto Nu-nes, Dilermando da Ronha Baptista, Ma-ria Amélia Carvalho Cesario Alvim, Al-bino de Dima, José Caetano de Vascon-cellos, Sylvio Doureiro, Joaquim Gomes deCastro, Milton dos Santos Dopes, M«riaHelena Vianna Lima, Augusto PeracioJunior, Luiz M. Portilho, Mauro de An-drade, Maria da Conceição Rosa Pinto,Maria, Antonia Campos, Orlando Brun 15o-telho. ICsther Neves, Emilia J. Negln, Er-mellnda de Jesus Ramos, Mania Luizal'aivi, José Loyola de Oliveira, CletoBarbosa Rokel, -Sylvia Loyola Olivera,Zaly César Rosa, Antonietta Bologna, Ma-ria Edwiges Ferraz, Diogo- Octavio deVasconcellos, Oswaldo Prendes, Dulce dosSantos, Manoel Ferreira de Andrade, En-iiin N. de Brito, Oswaldo Ferreira Porto,José Roméro, Romeu Rodrigues Silva,Plodoalde Macedo Costa, Ery FurtadoBandeira, Hebe Mathanson, Beatriz Mo-raes, Zulmira Loureiro Leite, José CintraCunha, Luiz Lins de V. Netto, Heitor deCarvalho, José "Caldeira, Alarico Tovar,Joaquim Leite de Maria, Dirceu Eulalio,Adkemar Joaquim Pires, José Carlos Mar-tins, Marina Nunes, José Lago Filho, ZitaPhlllgret de Burros e Vasconcellos, Mariadas Dores Chagas, Jusil Carlberg dePlácido e Silva, Jenny França e Deite,Augii.-io Felippe Short Coimbra, PauloAzevedo Manso, Darcy da Veiga Xavier,Pelagio Werneck, Constança Rodrigues

Os magros que queiram es- Jtar gordos podem ganhar J5 ou mais kilos de carnes £

Constantemente ouvimos as pessoas ômagras dizerem ! "Daria qualquer cousa Vpara engordar e ganhar alguns kilos de Ocarnes". E' um desejo facilimo de reali- Tzar, ainda que a muitos pareça ¦ talvee Yincrível. As pessoas magras são simples-mente victlmas de nutrição defeituosa, oc-casionada pela falta de assimilação dosalimentos.

Em outras palavras, as partes ba- x.niiosas dos alimentos levados para o es- Ytomago não ficam absorvidas e assimila-das pelo sangue, como no caso das pessoascorpulentas; ao cqntrario, essas substan-cias ficam nos intestinos e são fuialmen-te expellidas do corpo em fórma de des-perdidos. Para remediar este estado decousas, com o fim de obter gordura, tor-na-se imprescindível prestar ajuda arti-ficial aos órgãos de digestão e assimila-ção. Graças a um especifico de invenção,recente, denominado COMPOSTO RIBOTT i(phosphato ferruginoso-organico), póde- ,se prestar essa ajuda numa fórma simples, ,econômica e efficaz. O COMPOSTO RI-,BOTT (phosphato ferruginoso-organico)é uma combinação scientifica composta de L.sete ingredientes dos melhores de que Adispõe a profissão medica para produzir -carnes e forças. Tomando-o com cada re-feição, mistura-se com os alimentos no es-tomago e transformam-se os elementos saccharinos e feculosos que elles conterem rica nutrição para o sangue e os teci-dos do corpo, com resultados immedlatose satisfatórios. Succede com freqüênciaque uma pessoa que se submette a umtratamento do COMPOSTO RIBOTT (phos-phato ferruginoso-organico), augmenta .-de 5 a 7 1|2 kilos de peso num só mez. Aasua acção é inteiramente natural e ab- ¥'solutamente inoffensiva; esta recommen- Adado por médicos e pharmaceuticos. X

AVISO IMPORTANTE — Comquanto oÇCOMPOSTO RIBOTT (phosphato ferrugi- Anoso-organico) tenha, de certo, produzido íos mais satisfatórios resultados no tra- Otamento da indigestão nervosa e outros Tidesarranjos do estômago, aquelles doen- )Çtes não desejosos de acerescentarem mais v.5 kilos de carnes ãs que já possuem, nãodevem tomal-o.

droga-

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A' venda nas boas pharmaciasrias.

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CONCURSO ÍT. 1.548

1'arn o» lelt-Vres dos Estryios proxliuose desta canital

PEIUJtTNTAS1« — Qual o verbo formado por uma

preposição e por do'13 outros verbos ?(3 syll ebaa)

Carmen Cabral-No masculino, tem-no as aves

No feminino £St4 em Roma.(1 syliabau)

Qual o sobrenome que derruba as dlfflculdades aos nossos leitores. Às so-luções devem ser enviadas a esta reda-cç.ü.0 acompanhadas da declarácüo eleidade e residência, assignatura do pro-prio punho e do vale que- vae publicadoa seguir e tem o numero "1.548.

Para.este concurso, que será. encerra-elo no dia 28 elo corrente, daremos comoprêmio, por sorte, uma maravilhosa sur-presa.

3«mattas ?

(3 sylabas)Antônio Crestes

4» —. Qual a frueta que sem a primei-ra syllaba é sobrenome ?

(3 syllabas)Octavio S. Mello

5* — Qual o paiz da America que temnome de ave ?

(2 syllabas)Arthur Miranda

Álvaro LeiteEis organlsado o novo e fácil concur-

so da perguntas, que náo offerecerao

ZaOlPSÍIIIP®N!^=tí^:A'///0?o 15-18

PARfll

CONCURSO IV. 1.549Pari-, os leitores dc*ía capital e de todos os Estados

Ela mais um novo concurso de armar,o e AiíTOL-INHA embaraçado pelo cordelafie prende o Fiel — o Cão sábio e ami-

g cigarros. Procurem formar estesdois pândegos com os pedaços acima eterão resolvido o concurso.

Conseguindo isto, enviem as soluções:i esta redacçâo acompanhada das elecla-

. de idade e residência, aSslgnatu-ra do próprio punho elo concurr.-nli- eainda o vale aue vae publicado a seguirc quo tem o ti*. 1.519.

Para este concurso, citu- se-rá. encerra-d., no dia 22 elo Novembro, distribui re-

por sorte dois lindos prêmios..

AVISO

Pedimos nos caros soYaeiontslaH, jiíirafncllitnr o nosso truliallio de' aeleceio decoprrfí|Hmilt'!ici;i, «-«orevcr sempre pori/.i-e, do cnvelopne onde enviarem min»sohieõe» a pal.-ivra ClIVli USOS.

E' no Brasil, que -as nogueiras são mais•numerosas, ao ponto que cada anno milhares de tonneladas de nozes caem sobre o solo, sem que ninguém as colha.

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L\\\% PARA.O Ç,o/Nçur?5orvi/ntRO

âs.vií»

A ilha Tcroi-Nova é a unica desprovida Ode reptis e batrachios : ahi não se vêm Tnem serpentes, nem lagartos, nem mes- Ymo rãs ou «após. A

*A cor amarella domina nas flores. E Y

a unica que resiste aos vapores de en- ^xofre.

],. HU'('SA... gHBjBaSBMMãSSBBBBBBBBBBBn ^__YM*A__\_y__\ RBnffi _»*>_ B

Y. leva uata « i«*n a «niu.iiiu <iue uiiuuu... ,,t,ErfURA PARA TODOS" o melhor magazine illustrado 4o

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O Oen_eral Potoca de la- Croix:

Reunido em palestra, contava o general a seus amigos** suas façanhas na Africa. Na verdade esse general nuncaestivera na África, era um espada virgem, reformado, quevivia dos rendimentos do seu cartório.

Dizia elle : uma occasião fui fazer um reconhecimentoe ao atravessar uma floresta fui atacado por uma leoa dedimensões colossaes. Interpellado pelos amigos para dar asdimensões da fera elle dizia que só...

.li..-..1-1.-Il-M;.

¦:'' ' ¦ 't^^^%^^^^^" w^^í \1ê*Mj_f_'

• • • os dentes da fera mediam 8o centimetros de compri-mento e continuava: o meu cavallo estava exhausto, eu ja ha-la disparado inutilmente todas as balas do meu revólverre$tava-n.e a espada. De repente senti qi'e a fera se atira...

.. sobre o cavallo. Dei um salto para o lado, trazendocommigo o maço de cordas que eu usava para laçar e de queamarrara apenas uma extremidade na, sella. Mal toquei osolo com os pés a leoa alcançou o cavallo...

>^^^^>__=-__»=[__.'.'¦'¦':' __w*3j!5-^Í5j^-_^ '•—"*--—^—- '¦*'¦ í«^__iJ__.":;?VrvW_ü£20S£íi±y^^' '~ ..:í_s_^--'-v-; ¦_.*.::¦ ___5!^ ""•' _-- -r"'_I_-33SaT.-..'::'>.... .

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• e começou a comel-o, engulindo-o com a corda cuja-entidade °PPosta estava nas minhas mãos.

Nada mais fácil que amarrar a corda a uma arvore _ es-colher o modo, á vontade, de matar a leoa. Os amigos entreo-lharam-se e foram sahindo sem dizer palavra.

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Ü-ifr0^%£^ VA *^^^EEPÀç

|No domingo passado Jujuba encontrou D. Catharina, vislnha de Carrapicho, tomando fresco Jujuba tem contas velhas a ajustar com D. Catharina tiue uma ve-x. lhe atirou una bacia *num jardim publico. cheia d'agrua. a

A occasião era boa e Jujuba, aproveitando a distracçâo da senhora, amarrou a barra da saia Pouco depois D. Catharina, com toda a sua elegância, deixava o banco, erguendo a sala mui-a uma das varetas da sombrinha. to além do que devia. '_