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Rio de Janeiro – RJ – cep: 20241-220 Presidente Luiz Antonio Aguiar Vice-Presidente Rui de Oliveira Diretor Executivo Rogério Andrade Barbosa Secretária Geral Sílvia Cintra Franco Tesoureira Edna Bueno Coordenação Administrativa Sandra Pina Coordenação Políticas Culturais e Estéticas Anna Cláudia Ramos Coordenação Institucional Luciana Savaget Consultoria Jurídica Gabriel Lacerda Conselho Consultivo Pedro Bandeira, Edson Gabriel Garcia, Elvira Vigna, Maurício Veneza, Benita Prieto, Rosana Rios,Rosa Amanda Strausz. Boletim AEI-LIJ nº6 - Junho de 2006 Jornalista Responsável: Sandra Pina Projeto gráfico: Thais Linhares Colaboradores: Thais Linhares (capa), Edna Bueno, Gabriel Lacerda, Anna Claudia Ramos, Edson Gabriel Garcia Coordenações Regionais Diléia Pires (MG) [email protected] Eliana Martins (SP) [email protected] Francisco Aurélio (ES) [email protected] Hermes Bernardi (RS) [email protected] Jô Oliveira (DF) [email protected] Marcia Széliga (PR) [email protected] Rosinha Campos (PE) [email protected] Thais Linhares (RJ) [email protected] Wendell Pimenta (PA) [email protected] Yedda Goulart (SC) [email protected] Almir Mota (CE) [email protected] Editorial IMPRESSO Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil Boletim junho 2006 6 ©2005 de Thais Linhares Rua Cândido Mendes, 240/708 – Glória www.docedeletra.com.br/aeilij MUITO POTENCIAL DE CRESCIMENTO PARA NOSSA ASSOCIAÇÃO De meados do ano passado para cá, nossa Associação ganhou uma face institucional. Ou seja, passamos a estar presentes e a ser chamados para participar de espaços em que as entidades do meio se reúnem para debater assuntos ligados à difusão da leitura, fortalecimento do mercado editorial e, entre outros temas, vez por outra (muito graças à nossa teimosia em levantar o assun- to), a importância de se priorizar a Literatura, em todos esses programas e intenções de programas. Assim, a AEI-LIJ não apenas foi contemplada com uma cadeira na Câmara Setorial do Livro, da Leitura, da Literatura e das Bibliotecas, como participou, em vários estados, dos encontros que lançaram bases para o Plano Nacional de Leitura. Até aí, ótimo. No entanto, é impossível desvincular a trajetória de uma enti- dade como a nossa, com os propósitos que temos, da situação política geral do país. Passamos por um momento em que pouca coisa avança, em que iniciati- vas são largadas no meio do caminho, quando não dão para trás. Assim, todo o esforço que empreendemos – e isso todos nós – ainda está por frutificar. Ou seja, nada está garantido, há um bom caminho a ser percorrido até que consi- gamos tornar a voz dos autores de LIJ uma presença constante e atuante nos espaços que decidem e modificam os rumos da LIJ – formulação de programas de leitura, de compra e distribuição de livros nas escolas, de formação de pro- fessores para lidar com a LIJ nas escolas, eventos etc. , uma reivindicação mais do que óbvia, de puro bom senso, – que os criadores de LIJ participem dos pro- gramas que trabalham fundamentalmente com LIJ – , mas que até agora não conseguimos emplacar. Enquanto isso, numa outra faceta da Associação, tão necessária quanto a institucional, parece que vamos muito bem. Vamos conseguindo em alguns estados ampliar nossa exposição. É o caso, entre outros, do Ceará, onde esta- mos nos articulando com a 7 a Bienal do Livro do estado, do Rio Grande do Sul, onde volta e meia estamos nos apresentando em importantes eventos, e do Rio de Janeiro, onde já estamos com uma parceria formada com a Flipinha, evento de LIJ da Festa Literária Internacional de Parati (FLIP). Em São Paulo, reali- zamos em meio à Bienal deste ano uma bela Assembléia, além de nos apresen- tarmos no Fórum Viva Leitura. E no Espírito Santo já está sendo aventada uma Assembléia na II Bienal Capixaba de LIJ e Quadrinhos, em outubro deste ano. Temos ainda a parceria com a FNLIJ, que nos leva a várias atividades em con- junto e a uma boa presença no Salão FNLIJ do Livro Para Crianças e Jovens. Ou seja, há abertura na sociedade para parcerias com autores, quando se trata de questões ligadas à Literatura para jovens e crianças, e a AEI- LIJ LIJ e estes potenciais parceiros. Vide o caso do Portal Dobras da Leitura (www.dobrasdaleitura.com), que coloca no ar uma exposição permanente de ilustradores associados à AEI-LIJ. Ainda temos muitas e limitantes carências que já foram apontadas – falta de infra-estrutura, de pessoal engajado nas tarefas, a necessidade de termos um número maior de associados pagando suas anuidades em dia, etc. Mas, pela quantidade crescente de convites para participação em eventos e propostas de parcerias (e nem sempre o pessoal que temos disponível e disposto a trabalhar dá conta de tudo), percebemos com nitidez o crescimento de nossa Associação. Avançamos, portanto, em alguns aspectos; precisamos avançar muito em outros – e, o mais importante, temos um imenso potencial a ser explorado, há muito ainda que podemos realizar, nos articulando com entidades locais de livreiros, editores, com o meio acadêmico, câmaras do livro, iniciativas governa- mentais e não-governamentais. Cada uma dessas parcerias e presenças custa um bocado de trabalho, mas redunda sempre numa exposição dos autores de LIJ como um corpo organizado, habilitado a discutir e a tomar decisões conjuntas. Tenho a certeza de que o crescimento da AEI-LIJ, agora, só se dará pela con- solidação de nossa entidade em cada estado. Quando chegarmos ao nível da descentralização, quando tivermos eventos acontecendo de todo o lado, sempre com o logo da AEI-LIJ nos identificando, aí nossa entidade terá alcançado seu ponto ideal. Luiz Antonio Aguiar - Presidente da AEI-LIJ [email protected] NOTAS BOLETIM – junho 2006 Mostra virtual de ilustração Em parceria com o site Dobras da Leitura, a AEI-LIJ apre- senta ilustradores associados na mostra “A imagem no livro para crianças e jovens”, organização de Thais Linhares, coordenadora da regional AEI-LIJ-RJ, e web-produção de Peter O’Sagae. Visite e deixe seu recado no caderno de vi- sitas em: http//www.dobrasdaleitura.com/ mostra/index.html. Parabéns! A vencedora do II Concurso de Cuentos Infantiles “Los Niños del Mercosur”, que tem como objetivo difundir a obra de autores de LIJ nativos ou residentes em países do Mercosul, foi Cecy Fernandes de Assis, associada de SP, com a obra inédita “http//www.Deusdocéu.com”. Georgina Martins, associada do RJ, recebeu menção honrosa por sua obra “Jardins à moda de Manuel Bandeira”. Parabéns, Cecy e Georgina! Mestre Rui Rui de Oliveira, nosso vice-presidente, ganhou o prêmio da Academia Brasileira de Letras em Literatura Infantil e Juvenil - 2006, com seu livro "Cartas Lunares", em que assi- na texto e ilustrações. Diretamente do RS: A AEI-LIJ/ RS estará promovendo encontros mensais, a par- tir do mês de abril, em parceria com a Coordenação do Livro e Literatura – Secretaria Municipal da Cultura – Prefeitura de Porto Alegre. Esses encontros mensais têm por finali- dade a discussão interna, dentre outros assuntos, da atu- ação junto a iniciativas de promoção de leitura e do traba- lho dos associados, mas terão, ainda, um momento aberto ao público com discussões sobre LIJ. Lista de Discussão - Participe! Nossa lista de discussão na internet, no Yahoo, é espaço para troca de experiências dos associados, discussão de assuntos de interesse comum. Envie um e-mail para Sandra Pina ([email protected]) para se inscrever na lista. Prêmio Vivaleitura Iniciativa inédita dos Ministérios da Educação (MEC), da Cultura (MinC) e Organização dos Estados Ibero-ameri- canos (OEI), o prêmio tem o objetivo de estimular, fomentar e reconhecer as melhores experiências que promovam a leitura. Serão premiados trabalhos nas categorias “Bibliotecas Públicas, Privadas e Comunitárias”, “Escolas Públicas e Privadas” e “Pessoas físicas, Universidades e instituições da sociedade que desenvolvam trabalhos na área da leitura”. Em cada categoria, os vencedores rece- berão um prêmio de R$ 25 mil. Maiores informações: 0800- 7700987 ou www.premiovivaleitura.org.br . Inscrições de 13 de março a 15 de junho de 2006. Salão do Livro FNLIJ O 8 o Salão do Livro para Crianças e Jovens - FNLIJ, esse ano, acontecerá entre 23 de agosto e 03 de setembro nos jardins do Museu de Arte Moderna – MAM/RJ. Mais uma vez a AEI-LIJ estará presente em estande com o tradicional painel de ilustrações e autógrafos e espaço disponível para os associados exporem seus livros, os quais serão doados a uma biblioteca de instituição carente. Exposição na Alemanha: livros e ilustrações Regina Drummond, associada da AEI-LIJ residente em Munique, está organizando, nesta cidade, exposições de livros e ilustrações em um projeto que vai durar até o mês de outubro. Os associados que desejarem enviar seus tra- balhos para serem expostos devem remetê-los para Regina Drummond no endereço Pirkheimerstr., 6 / 81373/ Muenchen/ Germany. Atenção Ilustradores!!! Ilustradores de todo o país estão se articulando em prol da regulamentação e defesa dos interesses da profissão. Informe-se sobre como participar com Flavio Roberto Mota através do email: [email protected] Direitos autorais e contratos de edição Dicas, dúvidas e sugestões Escritores e ilustradores, artistas que são por natureza, têm geralmente dificuldade em captar o sentido dos contratos que lhes são submetidos por editores e cujo objetivo é regular os respectivos direitos e deveres. É verdade que muitos dos contratos que são adotados como padrão pelos editores são redigidos por advogados especializados, em um jargão legal arrevesado, que parece ininteligí- vel e é sentido como imutável. Segue-se que, muitas vezes, um documento que deveria supostamente expressar o resultado de uma negociação entre parceiros, com interesses ao mesmo tempo comuns e contraditórios, é assinado sem ler e percebido por escritores e ilustradores como lhes tendo sido imposto. A primeira dica, portanto, que esta coluna – imaginada para ser permanente - oferece a escritores e ilustradores, não é tão óbvia quanto, à primeira vista, talvez possa parecer: antes de assinar qualquer documento, LEIA-O. Quando lhe pedirem para assinar um con- trato, lembre-se que, antes de assinado, qualquer documento é apenas uma proposta, minuta, ou rascunho. O primeiro direito – e dever – que você tem é o de entender o que lhe pedem que assine. Para isso, é preciso, antes de mais nada, ler o texto com atenção. E não ter vergonha de perguntar o que quer dizer o que está escrito. E acreditem: não é tão difícil como às vezes parece. Esse cuidado elementar pode evitar situações como, por exemplo, a de uma autora que preferiu editar seu primeiro livro com uma editora que lhe oferecia direitos autorais de 12% do preço de venda, por lhe parecer que com isso seria melhor remunerada que os 10% do preço de capa que lhe eram oferecidos por outra editora. Só na hora da primeira prestação de contas que recebeu é que, per- guntando, descobriu que o preço de venda do livro pela editora é geralmente igual a cerca de 60% do preço de capa, que é o preço pelo qual o livro é vendido ao público, ou seja, que 12% de R$ 60 é bem menos que 10% de R$ 100. Gabriel Lacerda Apoio: DIREITOS AUTORAIS

6 Editorial - aeilij.org.br · cadeira na Câmara Setorial do Livro, da Leitura, da Literatura e das Bibliotecas, como participou, em vários estados, dos encontros que lançaram

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Page 1: 6 Editorial - aeilij.org.br · cadeira na Câmara Setorial do Livro, da Leitura, da Literatura e das Bibliotecas, como participou, em vários estados, dos encontros que lançaram

Rio de Janeiro – RJ – cep: 20241-220

PresidenteLuiz Antonio Aguiar Vice-PresidenteRui de Oliveira Diretor ExecutivoRogério Andrade Barbosa Secretária GeralSílvia Cintra Franco TesoureiraEdna Bueno Coordenação AdministrativaSandra Pina Coordenação Políticas Culturais eEstéticasAnna Cláudia Ramos Coordenação InstitucionalLuciana Savaget Consultoria JurídicaGabriel Lacerda Conselho ConsultivoPedro Bandeira, Edson Gabriel Garcia,Elvira Vigna, Maurício Veneza, Benita Prieto, Rosana Rios,Rosa Amanda Strausz.

Boletim AEI-LIJ nº6 - Junho de 2006

Jornalista Responsável: Sandra PinaProjeto gráfico:Thais LinharesColaboradores:Thais Linhares (capa), Edna Bueno,Gabriel Lacerda, Anna Claudia Ramos,Edson Gabriel Garcia

Coordenações RegionaisDiléia Pires (MG)[email protected] Eliana Martins (SP)[email protected] Francisco Aurélio (ES)[email protected] Hermes Bernardi (RS)[email protected]ô Oliveira (DF)[email protected] Széliga (PR)[email protected] Campos (PE)[email protected] Linhares (RJ)[email protected] Pimenta (PA)[email protected] Goulart (SC)[email protected] Mota (CE)[email protected]

Editorial

IMPRESSO

Associação de Escritores e Ilustradores de Literatura Infantil e Juvenil

BBoolleettiimmjunho 2006

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hares

Rua Cândido Mendes, 240/708 – Glória

www.docedeletra.com.br/aeilij

MUITO POTENCIAL DE CRESCIMENTO

PARA NOSSA ASSOCIAÇÃO

De meados do ano passado para cá, nossa Associação ganhouuma face institucional. Ou seja, passamos a estar presentes e a ser chamadospara participar de espaços em que as entidades do meio se reúnem para debaterassuntos ligados à difusão da leitura, fortalecimento do mercado editorial e, entreoutros temas, vez por outra (muito graças à nossa teimosia em levantar o assun-to), a importância de se priorizar a Literatura, em todos esses programas eintenções de programas. Assim, a AEI-LIJ não apenas foi contemplada com umacadeira na Câmara Setorial do Livro, da Leitura, da Literatura e das Bibliotecas,como participou, em vários estados, dos encontros que lançaram bases para oPlano Nacional de Leitura.

Até aí, ótimo. No entanto, é impossível desvincular a trajetória de uma enti-dade como a nossa, com os propósitos que temos, da situação política geral dopaís. Passamos por um momento em que pouca coisa avança, em que iniciati-vas são largadas no meio do caminho, quando não dão para trás. Assim, todo oesforço que empreendemos – e isso todos nós – ainda está por frutificar. Ouseja, nada está garantido, há um bom caminho a ser percorrido até que consi-gamos tornar a voz dos autores de LIJ uma presença constante e atuante nosespaços que decidem e modificam os rumos da LIJ – formulação de programasde leitura, de compra e distribuição de livros nas escolas, de formação de pro-fessores para lidar com a LIJ nas escolas, eventos etc. , uma reivindicação maisdo que óbvia, de puro bom senso, – que os criadores de LIJ participem dos pro-gramas que trabalham fundamentalmente com LIJ – , mas que até agora nãoconseguimos emplacar.

Enquanto isso, numa outra faceta da Associação, tão necessária quanto ainstitucional, parece que vamos muito bem. Vamos conseguindo em algunsestados ampliar nossa exposição. É o caso, entre outros, do Ceará, onde esta-mos nos articulando com a 7a Bienal do Livro do estado, do Rio Grande do Sul,onde volta e meia estamos nos apresentando em importantes eventos, e do Riode Janeiro, onde já estamos com uma parceria formada com a Flipinha, eventode LIJ da Festa Literária Internacional de Parati (FLIP). Em São Paulo, reali-zamos em meio à Bienal deste ano uma bela Assembléia, além de nos apresen-tarmos no Fórum Viva Leitura. E no Espírito Santo já está sendo aventada umaAssembléia na II Bienal Capixaba de LIJ e Quadrinhos, em outubro deste ano.Temos ainda a parceria com a FNLIJ, que nos leva a várias atividades em con-junto e a uma boa presença no Salão FNLIJ do Livro Para Crianças e Jovens.

Ou seja, há abertura na sociedade para parcerias com autores, quando setrata de questões ligadas à Literatura para jovens e crianças, e a AEI-LIJ LIJ e estes potenciais parceiros. Vide o caso do Portal Dobras da Leitura(www.dobrasdaleitura.com), que coloca no ar uma exposição permanente deilustradores associados à AEI-LIJ.

Ainda temos muitas e limitantes carências que já foram apontadas – falta deinfra-estrutura, de pessoal engajado nas tarefas, a necessidade de termos umnúmero maior de associados pagando suas anuidades em dia, etc. Mas, pelaquantidade crescente de convites para participação em eventos e propostas deparcerias (e nem sempre o pessoal que temos disponível e disposto a trabalhardá conta de tudo), percebemos com nitidez o crescimento de nossa Associação.

Avançamos, portanto, em alguns aspectos; precisamos avançar muito emoutros – e, o mais importante, temos um imenso potencial a ser explorado, hámuito ainda que podemos realizar, nos articulando com entidades locais delivreiros, editores, com o meio acadêmico, câmaras do livro, iniciativas governa-mentais e não-governamentais. Cada uma dessas parcerias e presenças custaum bocado de trabalho, mas redunda sempre numa exposição dos autores deLIJ como um corpo organizado, habilitado a discutir e a tomar decisões conjuntas.

Tenho a certeza de que o crescimento da AEI-LIJ, agora, só se dará pela con-solidação de nossa entidade em cada estado. Quando chegarmos ao nível dadescentralização, quando tivermos eventos acontecendo de todo o lado, semprecom o logo da AEI-LIJ nos identificando, aí nossa entidade terá alcançado seuponto ideal.

Luiz Antonio Aguiar - Presidente da [email protected]

NOTAS BOLETIM – junho 2006

Mostra virtual de ilustraçãoEm parceria com o site Dobras da Leitura, a AEI-LIJ apre-senta ilustradores associados na mostra “A imagem no livropara crianças e jovens”, organização de Thais Linhares,coordenadora da regional AEI-LIJ-RJ, e web-produção dePeter O’Sagae. Visite e deixe seu recado no caderno de vi-sitas em: http//www.dobrasdaleitura.com/ mostra/index.html.

Parabéns!A vencedora do II Concurso de Cuentos Infantiles “LosNiños del Mercosur”, que tem como objetivo difundir a obrade autores de LIJ nativos ou residentes em países doMercosul, foi Cecy Fernandes de Assis, associada de SP,com a obra inédita “http//www.Deusdocéu.com”. GeorginaMartins, associada do RJ, recebeu menção honrosa por suaobra “Jardins à moda de Manuel Bandeira”. Parabéns, Cecye Georgina!

Mestre RuiRui de Oliveira, nosso vice-presidente, ganhou o prêmio daAcademia Brasileira de Letras em Literatura Infantil eJuvenil - 2006, com seu livro "Cartas Lunares", em que assi-na texto e ilustrações.

Diretamente do RS:A AEI-LIJ/ RS estará promovendo encontros mensais, a par-tir do mês de abril, em parceria com a Coordenação do Livroe Literatura – Secretaria Municipal da Cultura – Prefeiturade Porto Alegre. Esses encontros mensais têm por finali-dade a discussão interna, dentre outros assuntos, da atu-ação junto a iniciativas de promoção de leitura e do traba-lho dos associados, mas terão, ainda, um momento abertoao público com discussões sobre LIJ.

Lista de Discussão - Participe!Nossa lista de discussão na internet, no Yahoo, é espaçopara troca de experiências dos associados, discussão deassuntos de interesse comum. Envie um e-mail para SandraPina ([email protected]) para se inscrever na lista.

Prêmio VivaleituraIniciativa inédita dos Ministérios da Educação (MEC), daCultura (MinC) e Organização dos Estados Ibero-ameri-canos (OEI), o prêmio tem o objetivo de estimular, fomentare reconhecer as melhores experiências que promovam aleitura. Serão premiados trabalhos nas categorias“Bibliotecas Públicas, Privadas e Comunitárias”, “EscolasPúblicas e Privadas” e “Pessoas físicas, Universidades einstituições da sociedade que desenvolvam trabalhos naárea da leitura”. Em cada categoria, os vencedores rece-berão um prêmio de R$ 25 mil. Maiores informações: 0800-7700987 ou www.premiovivaleitura.org.br. Inscrições de 13de março a 15 de junho de 2006.

Salão do Livro FNLIJO 8o Salão do Livro para Crianças e Jovens - FNLIJ, esseano, acontecerá entre 23 de agosto e 03 de setembro nosjardins do Museu de Arte Moderna – MAM/RJ. Mais uma veza AEI-LIJ estará presente em estande com o tradicionalpainel de ilustrações e autógrafos e espaço disponível paraos associados exporem seus livros, os quais serão doadosa uma biblioteca de instituição carente.

Exposição na Alemanha: livros e ilustraçõesRegina Drummond, associada da AEI-LIJ residente emMunique, está organizando, nesta cidade, exposições delivros e ilustrações em um projeto que vai durar até o mêsde outubro. Os associados que desejarem enviar seus tra-balhos para serem expostos devem remetê-los para ReginaDrummond no endereço Pirkheimerstr., 6 / 81373/Muenchen/ Germany.

Atenção Ilustradores!!!Ilustradores de todo o país estão se articulando em prol daregulamentação e defesa dos interesses da profissão.Informe-se sobre como participar com Flavio Roberto Motaatravés do email: [email protected]

Direitos autorais e contratos de ediçãoDicas, dúvidas e sugestões

Escritores e ilustradores, artistas que são por natureza,têm geralmente dificuldade em captar o sentido dos contratos quelhes são submetidos por editores e cujo objetivo é regular os respectivos direitos e deveres. É verdade que muitos dos contratos que sãoadotados como padrão pelos editores são redigidos por advogados especializados, em um jargão legal arrevesado, que parece ininteligí-vel e é sentido como imutável. Segue-se que, muitas vezes, um documento que deveria supostamente expressar o resultado de umanegociação entre parceiros, com interesses ao mesmo tempo comuns e contraditórios, é assinado sem ler e percebido por escritores eilustradores como lhes tendo sido imposto.

Aprimeira dica, portanto, que esta coluna – imaginada para ser permanente - oferece a escritores e ilustradores, não é tão óbviaquanto, à primeira vista, talvez possa parecer: antes de assinar qualquer documento, LEIA-O. Quando lhe pedirem para assinar um con-trato, lembre-se que, antes de assinado, qualquer documento é apenas uma proposta, minuta, ou rascunho. O primeiro direito – e dever– que você tem é o de entender o que lhe pedem que assine. Para isso, é preciso, antes de mais nada, ler o texto com atenção. E nãoter vergonha de perguntar o que quer dizer o que está escrito. E acreditem: não é tão difícil como às vezes parece.

Esse cuidado elementar pode evitar situações como, por exemplo, a de uma autora que preferiu editar seu primeiro livro comuma editora que lhe oferecia direitos autorais de 12% do preço de venda, por lhe parecer que com isso seria melhor remunerada que os10% do preço de capa que lhe eram oferecidos por outra editora. Só na hora da primeira prestação de contas que recebeu é que, per-guntando, descobriu que o preço de venda do livro pela editora é geralmente igual a cerca de 60% do preço de capa, que é o preço peloqual o livro é vendido ao público, ou seja, que 12% de R$ 60 é bem menos que 10% de R$ 100.

Gabriel Lacerda

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Page 2: 6 Editorial - aeilij.org.br · cadeira na Câmara Setorial do Livro, da Leitura, da Literatura e das Bibliotecas, como participou, em vários estados, dos encontros que lançaram

Vivemos em um país cheio de modas. Moda para vestir, para pentear o cabelo, para escolher cores, moda gas-tronômica, moda comportamental, moda no modo de amar.

A leitura está na moda. Ainda bem. Descobrimos um pouco tarde que ler faz muito bem ao espírito, aos olhos, aocoração, ao cérebro. Viva a leitura. Viva leitura.

O diabo da história é que junto com a moda da leitura vieram outras modas, umas delas a desastrada mania de poli-ciar os textos literários em busca de deslizes politicamente incorretos, de expressões pouco sugestivas que poderiamatentar contra o pudor dos nossos incautos leitores. E cabe prender nessa malha fina uma série de palavras ouexpressões, desde aquelas que possam despertar segredos e desejos escondidos até as que eventualmente mexam comguardadas crendices religiosas, passando por outras tantas que possam significar algum descuido contra a combalidacidadania nacional.

Bobagem.Já vivemos outras épocas com bobagens semelhantes. Não faz muito tempo, nos tempos dos indefectíveis temas

transversais, não foram poucas as casas editoriais que subservientes a um mercado hipotético – e apostando quase sem-pre na má qualidade de formação de nossos mediadores de leitura – apressaram-se em carimbar capas de livros com otema transversal tratado, por acidente, por propósito ou por interesse. Infelizes, alguns livros – e seus autores – foramdefenestrados dos catálogos com a rapidez da morte de um poema mal escrito.

Custou caro, mas aprendemos que não é o tema transversal que faz de um texto uma obra digna de leitura. Não é ainserção forçada de um campo do conhecimento no outro que pode dar bons resultados. No entanto, o que parece, é queessa experiência serviu muito pouco, não alterando quase nada essa mania de atrelar a produção literária para a infân-cia e juventude ao que pensam e querem os selecionadores de obras de leitura para as escolas e ao que insinuam oscurrículos escolares.

Convenhamos, colegas do livro, as instalações são diferentes, os fazeres são outros, os interesses, os objetivos e anatureza também. Enquanto o currículo escolar enquadra, sistematiza e recorta o conhecimento selecionado, o textoliterário abre o foco, amplia, desenquadra e altera a visão do assunto. O currículo escolar clama pela certeza; o temaabordado no texto literário traz para a roda de conversa as incertezas. O currículo pretende dar segurança, mas o textoliterário desarma os roteiros prévios. O conhecimento curricular tira pedras do meio do caminho e o texto literário se nutrede pedras no meio do caminho. O currículo apresenta o co-nhecimento em esquemas geometricamente estudados, dis-secados e didaticamente prontos para serem cooptados pelopensamento; o texto literário é produzido no domínio da ima-ginação e por ela possuído, feito e refeito. O currículo escolarnão aceita viés, argumentos contrários, desvios e se debatediante do erro, enquanto o texto literário navega por desviosdas gavetas mais escondidas da alma humana. O currículoescolar pede a correção política, o debate da cidadania, oconhecimento a serviço da prisão pragmática das respostasúnicas. O texto literário pede a excitação, a imaginação, a ale-gria da liberdade das perguntas múltiplas. O texto do currícu-lo escolar aceita o corte, o enquadramento, a supervisão, aincisão, a correção, a lupa, a tesoura. O texto literário pede aliberdade, a responsabilidade da decisão própria, a ausênciade scripts prontos, a vontade de inventar novos caminhos acada outra leitura.

Neste sentido – se é que há sentido nesta discussão –colegas do livro, o que poderia ser uma parceria de belíssimaqualidade, do texto literário, da escola e do leitor, torna-seuma tortura para quem faz o texto e para quem o lê, emambos os casos monitorados por mediadores que pensamdeter o monopólio da sabedoria.

Deixemos que o texto literário, se bem escrito, pelo “con-junto da obra”, faça o seu caminho no encontro com o leitor,desabotoando vontades, empurrando horizontes, desfazendolimites, alterando visões, mexendo nos sonhos, abrindo cartasguardadas. Se isto não for possível pela qualidade do texto,não haverá nenhuma intervenção politicamente correta quepossa dar cabo dessa tarefa, tão cara à literatura e tãonecessária à escola.

Fora disto, o resto é perda de tempo.

AEI-LIJ. Para a Fundação Associação Casa Azul, quala importância da parceria entre a AEILIJ e o programaeducativo da FLIP? Gabi Gibrail: A parceria é fundamental, pois é atravésdela que consolidamos as ações de incentivo à leiturado Programa Educativo Cirandas de Parati e aproxi-mamos os jovens leitores do trabalho dos escritores eilustradores.

AEI-LIJ. Como surgiu a idéia do projeto de visitas dosescritores e ilustradores da AEILIJ às escolas deParati? Qual a avaliação de vocês sobre os encontrosque já aconteceram? Vo-cês já têm alguma respostapositiva da parte das cri-anças que participaram? GG: É importante ressaltarque a nossa aproximaçãocom a AEILIJ foi através daescritora associada, NilmaLacerda. A partir daí en-tramos em contato com aassociação e, durante aFLIP 2005, um membro dadiretoria esteve aqui, AnnaClaudia Ramos, Coorde-nadora de Políticas Cultu-rais e Estéticas da AEILIJ,que ficou com a curadoriada Flipinha. Como Anna tem a mesma empolgação e a mesmapaixão que eu e a Cristina, as idéias logo surgiram eachamos que seria interessante promover essesencontros com os escritores e ilustradores nas escolasde Parati: na cidade e nas áreas rurais e costeiras. Os encontros foram ótimos. No final do projeto 2005,recebemos as primeiras duplas (sempre um ilustradore um escritor), que retornaram com avaliações e su-gestões, as quais foram muito importantes para quepudéssemos organizar os encontros em 2006. A Ciranda dos Autores e Ilustradores, como é chama-do o projeto, teve um saldo muito positivo. A cada diatemos notícias de novos leitores que se formaram apartir dessas ocasiões. Além disso, é um subsídio queo professor pode usar em sala de aula para estimulara leitura. É sempre bom apresentar um livro aos alunose depois eles terem a oportunidade de conhecer oescritor ou o ilustrador.

AEI-LIJ. De que forma vocês acham que trazer osautores de LIJ, os escritores e os ilustradores, paraconversar com o público durante a Flipinha vai refletirna programação como um todo?

GG: Em primeiro lugar, esses encontros, durante aFlipinha, conferem qualidade à programação. Outroaspecto importante é reafirmar a importância da lite-ratura infantil e juvenil e consolidar o vínculo entre aFLIP e a Flipinha, uma vez que a segunda tambémserá uma arena de idéias.

No Encontro da AEI-LIJ durante a Bienal Inter-nacional do Livro de São Paulo, apresentamos o pro-jeto Programa Educativo Cirandas de Parati, aprimeira etapa da consolidação de nossa parceria. Para quem ainda não sabe, este projeto consta de

uma visita de escritorese ilustradores às esco-las de Parati, tanto nacidade, quanto nas á-reas rurais e costeiras. Aidéia é poder levar umadupla por mês para estebate-papo com os alu-nos. Por enquanto sópodemos levar autoresdo eixo Rio - São Paulo,devido aos problemasde deslocamento. Masvale deixar claro queautores de outros esta-dos que estejam pas-sando por uma destas

cidades, e que queiram participar do projeto, podemnos avisar com antecedência para tentarmos agendaruma visita. Muitos autores já se inscreveram para par-ticipar. Caso você também queira se inscrever, mandeum e-mail para [email protected] Se quiser maiores informações, não hesite em nosescrever!

Em dia com a AEI-LIJ

Para que nossa associação continue sua luta pelademocratização da Literatura, marcando presença emeventos e feiras importantes, editando o boletim, etc, énecessário que os associados mantenham a anuidadeem dia. Os depósitos no valor de R$ 60,00 (sessentareais) devem ser feitos no Banco Bradesco, agência472-3, conta: 44758-7. Por favor, não esqueça de comunicar o depósito por e-mail para Edna Bueno ([email protected]).O pagamento também pode ser feito por DOC (CNPJ da AEI-LIJ:03.364.569/0001-05) Você tambémpode enviar um cheque nominal à associação para aRua Cândido Mendes, 240/708 – Glória – Rio de Janeiro– RJ – 20241-220.Em tempo: Mudou de e-mail? De casa? Mantenha seus dados atualizados e comunique-secom Sandra Pina ([email protected])

Ilustradora de maio

Thais Linhares assina nossa capa. Ilustradora e escritora de LIJ, acaba delançar o livro “Vovó Dragão” (ed.NovaFronteira). Veja mais em:www.adler-books.com.br/thaishttp://thaislinhares.blogspot.com/http://ilustracoesdethais.blogspot.com/http://ilustralir.blogspot.com/http://spamtha.blogspot.com/http://thaislinhares.deviantart.com/gallery/

Contato: [email protected]

Entrevista com Gabi Gibrail da Casa Azul / FlipPor Anna Claudia Ramos ([email protected])

Foto: arquivo pessoal.

Algumas poucas anotações, de quase nenhum valor, sobre o texto literário, o leitor escolar e a intervenção do politicamente correto - por Edson Gabriel Garcia

Em 2005, a partir de um contato de nossa associada Nilma Lacerda, começamos uma conver-sa que acabou gerando uma parceria entre a AEI-LIJ e a Fundação Associação Casa Azul, quecoordena o programa educativo da FLIP. Esta entrevista a foi feita com Gabi Gibrail, que, junto comCris Maseda, é uma das coordenadoras do programa. Vejam o que elas dizem:

Águia Tour (24) 3371-2733 / 6264Estalagem Mercado de Pouso (24) 3371 1114Pousada do Sandi (24) 3371 2100Quiosque Internacional (24) 3371 1584Restaurante Punto Divino (24) 3371 1348Restaurante Thai Brasil (24) 3371 0127Restaurante Banana da Terra (24) 3371 1725Restaurante Refúgio (24) 3371 2447Restaurante Galeria do Engenho (24) 3371 1680

Associação Casa Azul / Festa Literária Internacional de Parati(24)3371 7082; [email protected]

Nossos apoiadores

Ilustradores associados interessados em exporna Flipinha, entrem em contato pelo email [email protected] até dia 15 de junho.