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Filosofia Filosofia 11ºAno 11ºAno

67271028 UNIDADE 1 Capitulo IV Argumentacao e Retorica

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Filosofia Filosofia 11Ano11Ano ndiceCaptulo IV ! Argumentao e retrica I ! o "ue # a retri caA retrica segundo Aristteles$#cnicas de persuaso: Como persuadir%& logos& pat'os& apelo ( popularidade& apelo ( compai)o ou ( piedade& et'os ndiceCaptulo IV ! Argumentao e retrica II ! Fi l osofi a* retri ca e democraci a&s sofistas+outrinas dos sofistasA definio platnica de retrica O que a retrica?A retri ca surgi u na anti ga ,r#ci a* l i gada ( democraci a e em parti cul ar ( necessi dade de preparar os ci dados para uma i nterveno acti va no ,overno da ci dade- .Rector/ era a pal avra grega "ue si gni fi cava .orador/* o pol ti co- 0o i n ci o esta no passava de um con1 unto de t#cni cas de 2em fal ar e de persuaso para serem usadas nas di scuss3es p42l i cas-A sua cri ao # atri 2u da a Cor5) e $ si s*V a-C-* tendo si do desenvol vi da pel os sofi stas "ue a ensi naram como verdadei ros mestres- 6ntre estes destacam7se ,rgi as e 8rot5goras- O que a retrica?Apalavraretri caderivadapalavrar'9tori :9*"ue significa;arte da pal avraegundo Aristteles* a retrica # necess5ria por"ue:a?A verdade e a 1ustia no devem ser vencidas@2?A5algunsauditrios"uenemaci9nciamaise)acta consegue persuadir@c?BprecisosercapaCdeargumentarso2recoisas contr5rias*paradominarotemaepara"ue*sempre"ue algu#m argumente contra a 1ustia* se1a possvel refutar os seus argumentos@d? +evemos ser capaCes de nos defender ver2almente- Tcnicas de persuaso: Como persuadir?Parapersuadir,ooradorpode recorrer a dois tipos de provas: Provas no tcnicas Provas tcnicas Tcnicas de persuaso: Como persuadir?Provasnotcnicassoespecficasda retricajudicial,soaquelasquejexisteme que o orador s tem de usar no seu discurso. Soprovasnotcnicasasleis,os testemunos,oscontratos,asconfiss!esso" tortura e os juramentos. #cnicas de persuaso: $omo persuadir%&squeresidemnocarctermoraldoorador' ethos &squeseencontramnomodocomosedisp!eo auditrio ' pathos&s que residem no prprio discurso, pelo que este demonstra ou parece demonstrar ' logos &s provas tcnicas so aquelas que podem ser preparadaspeloorador.(stassodetr)s espcies: O logos&persuasoo"tidaquandosemostrapelo discurso a verdade ou o que parece ser verdade. *smeiosdepersuasosooentimemaeo exemplo. * logos - (ntinema& entimema # uma forma de argumento dedutivo "ue permite nodomniodosdiscursosp42licosdemonstrarouprovaruma proposioapartirdepremissas"uesosempreou"uase sempreprov5veis-+istingue7sedosoutrosargumentospelo seguinte:>erusadoemdomniosem"ueopodemserdeforma diferente>erformadoapartirdepoucaspremissasFauditrio"ue no est5 'a2ituado a seguir longas cadeias de infer9ncias?$erpremissas"ue*em2orase1amaceitespeloauditrio* so apenas prov5veis * logos ' (ntinema*sentimemast)mori+emempro"a"ilidadese sinais.

&pro"a"ilidadeoque+eralmenteacontece,mas nooqueacontecesempree,porisso,os entimemasquet)mpremissasprovveist)m tam"mconclus!esprovveis.*auditriodeve aceitar que provvel que al+o ocorra. * logos - Sinais &s sinais esta2elecem uma relao entre dois factos em "ue* a partir da e)ist9ncia de um* se esta2elece a e)ist9ncia do outro- >e estarelao#necess5ria*osinalc'ama7sete:m#rion te:m#rionFprova* evid9ncia?ed5origemaumargumentoirrefut5vel@seno# necess5ria* a concluso # apenas prov5vel- = & auditrio deve acreditar "ue e)istem e aceitar "ue indicam a e)ist9ncia de outra coisa- >o e)emplos de sinais:>crates ser 1usto # sinal de "ue os s52ios so 1ustos$er fe2re # sinal de estar doente * logosA5duasesp#ciesdeentimemas:osdemonstrativoseos refutativos-= &s primeiros so a"ueles "ue demonstram "ue algo # ou no #* en"uanto os segundos so a"ueles "ue refutam "ue algo se1a ou no se1a- =$antonoentimemademonstrativocomonorefutativo*a concluso#o2tidaapartirdepremissascomas"uais"uero orador"ueroseuadvers5rioestodeacordo*masoentimema refutativoconduCaconclus3escom"ueoadvers5rioest5em desacordo.>crates ,o+os = Al#m dos entimemas* "ue so argumentos v5lidos* '5 tam2#m os entimemas aparentes- = 6stes entimemas so os "ue parecem e pretendem ser formas v5lidas de deduo* mas "ue na verdade no so- FaCempartedestacategoriaalgumasdasfal5ciasna lgica informal-,rgi as Leontinos Logos&e)emplo#semel'ante(induodoparticular paraoparticularepode2asear7seemfactos passadosouemfactosinventadospeloprprio orador- 0este4ltimocaso*ose)emplospodemser par52ol aspar52ol as ou f52ul asf52ul as- ,o+os Aos entimemas e aos e)emplos Aristteles 1unta ainda as m5)imas- = As m5)imas so afirma3es gerais "ue podem ser aceites oure1eitadase"uesereferemaac3es-0oentanto*se( m5)imase1untaracausaeopor"u9*elatransforma7se num entimema- Ari sttel es ,o+osAssim* a m5)ima # uma esp#cie de entimema truncado* isto#*umaafirmaocu1a1ustificao#omitida-8or e)emplo:0o '5 'omem "ue se1a inteiramente feliC-6 isto:0o '5 'omem "ue se1a livre@>o m5)imas* mas passam a entimemas* se l'e acrescentarmos:8or"ue o 'omem # escravo da ri"ueCa ou da fortuna-Aristteles* Retrica* II* G1 ,o+os ' -ximas Aristteles considera "ue as m5)imas so muito 4teis: por"ue* por um lado* os 1uCes* devido a terem um esprito rudeeseremincultos*sentem7sesatisfeitosporouvir algu#m*falandoemgeral*iraoencontrodassuasopini3es pessoais@por"ue*poroutro*asm5)imasconferemaodiscursoum car5cter#tico*isto#*seforem'onestas*farocom"ueo car5cter do orador parea 'onesto- O pathosParaserpersuasivo,ooradordeveprocurar suscitar sentimentos e emo.!es no auditrio que o predisponam de forma favorvel para a tese que defende. (m"ora&risttelescritiqueosqueoantecederam no estudo da retrica por terem dado mais import/ncia aestaprovaeporteremdescuradoolo+os,que, se+undoele,aprovaretricaporexcel)ncia, reconeceaimport/nciadeemo.!escomoaira ira,a compaixo compaixo e o medo medo para a persuaso do auditrio. O apelo popularidade&apelo(popularidadeou( maioria#umaformade argumento"uee)plora senti mentos da audi9ncia para a faCer adoptar o ponto de vista de "uemfala-&HargumentoHdirige7seaumcon1untodepessoas! HaopovoH!etirapartidode dese1oseemo3esparatornar persuasivaumaideiaouuma concluso. O apelo popularidade&sargumentosadpopulumno so* com propriedade* argumentos* mas estratagemas para despertar e manipularasemo3es*dese1ose pai)3esdamaioriadaspessoas-6* comosesa2e*oapeloaos senti mentos#*emmuitoscasos* ocamin'omaiseficaC!ecurto! para persuadir um auditrio- O apelo compaio ou piedade&apelo(piedadeacontece"uandoalgu#margumenta recorrendoasenti mentosdepi edadeede compreensoporpartedaaudi9nciademodo"uea concluso ou afirmao defendida se1a aprovada- * ethos& orador persuade por interm#dio do car5cter moral*doet'os*"uando#vistopeloauditrio como algu#m "ue inspira confiana- 8ara isso* # preciso "ue odiscurso*mesmo na aus9ncia de provaspelologos*crienoauditriouma imagemdooradorcomopessoa prudente* prudente* virtuosa virtuosa e 2enevolente2enevolente- (staima+emtemdeser,se+undo&ristteles,a consequ)nciadodiscursodooradorenode aspectos anteriores e exteriores a esse discurso.Ari sttel es * ethos;8ersuade7sepelocar5cter"uandoodiscurso#proferidodetal maneira"uedei)aaimpressodeooradorserdignodef#-8ois acreditamosmaise2emmaisdepressaempessoas'onestas*em todasascoisasemgeral*masso2retudonasde"ueno'5 con'ecimentoe)actoe"uedei)ammargemparad4vida-B*por#m* necess5rio"ueestaconfianase1aresultadododiscursoenode umaopiniopr#viaso2reocar5cterdoorador@poisnosedeve considerar sem importIncia para a persuaso a pro2idadedo"uefalaFJ?*mas"uasesepoderiadiCer"ueocar5cter#o principal meio de persuaso-