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6ª aula
10- Redução do Impacto Ambiental através de
Otimização Energética e Racionalização do Uso
CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
Profª Drª Maria de Fátima Ribeiro Raia - 2012
Para uma empresa ter uma estratégia de
desenvolvimento sustentável
através da redução do impacto ambiental e
da racionalização por meio da utilização mais
eficiente de seus insumos sejam eles água, gás
natural, energia elétrica, etc.,
é preciso ...
apresentar o objetivo de melhorar o desempenho
de todos:
• os processos,
• usos finais, e
• procedimentos
que envolvem a atividade produtiva, bem como a
conscientização e educação dos envolvidos sem,
distinção de funções.
A eficiência energética, promovendo a redução de
impactos ambientais apresenta 4 níveis:
1. eficiência da extração da energia primária (não será visto);
2. eficiência da conversão de energia primária em secundária (eficiência na geração de energia);
3. eficiência da distribuição de energia aos consumidores (eficiência da T&D) (não será visto);
4. eficiência da conversão em serviços (eficiência nos usos finais).
Fonte: Conservação de Energia – Eficiência Energética de Instalações e Equipamentos, 2006,
2. eficiência da conversão de energia primária em secundária (eficiência na geração de energia);
O combate ao desperdício e a busca do uso eficiente das diversas formas de
energia tem princípios motivadores como:
• a economia de recursos, devido a postergação de investimentos na geração, transmissão e distribuição;
• aumento da competitividade dos bens e serviços produzidos;
• a proteção e a melhoria do meio ambiente.
Sugestões:
I. eliminação da geração utilizando combustíveis fósseis;
II. utilização de tecnologias mais eficientes, com rendimentos mais elevados:
A. geração distribuída (não é tecnologia e sim forma de geração);
B. geração termelétrica a ciclo combinado;
C. cogeração de energia elétrica e térmica;
D. fontes alternativas de energia, etc.
A. geração distribuída
GD está intimamente ligada ao conceito de eficiência, otimização energética e redução
de impacto ambiental.
A primeira referência à GD foi em 2004 através da Lei 10.848.
GD é a geração de energia que se dá no próprio lugar de consumo ou muito
próximo dele e independe de:
• redes de transmissão e de distribuição;
• tecnologia utilizada;
• tipo de combustível;
• tamanho da unidade geradora, etc.
B. geração termelétrica a ciclo combinado – sem cogeração
Termelétrica a Ciclo Combinado de rendimento de 50%
turbina a gás
turbina a vapor
caldeira de recuperação
Caldeira convencional com rendimento 90%
Produção de Vapor
• produção de vapor da forma convencional
Balanço de Energia Resultante na Geração de EE e Vapor obtidos de formas separadas
C. cogeração de energia elétrica e térmica
A Cogeração de Energia pode ser definida como um processo de
produção simultânea e sequencial de energia elétrica ou mecânica, e
energia térmica útil, a partir de uma única fonte de energia.
FONTE
gás natural
óleo combustível
óleo diesel
carvão
bagaço de cana
etc.
SISTEMA DE COGERAÇÃO
ENERGIA ELÉTRICA OU MECÂNICA
ENERGIA TÉRMICA
vapor
água quente
gás quente
água gelada
• cogeração com turbina a gás
economia de quantidade de combustível de: (125.5-100)/125.5 = 20.3 %
Balanço de Energia Resultante na Geração de EE e Vapor com
COGERAÇÃO
RESUMO
Fonte: Leão, Ruth, UFC
a) Topping Cycle
Tipos de Cogeração
b) Bottoming Cycle
D. geração por meio de fontes alternativas de energia
este assunto será visto no item 12 a seguir:
ENERGIAS RENOVÁVEIS E FONTES ALTERNATIVAS DE ENERGIA
Características principais das fontes
renováveis
Fonte: Conservação de Energia – Eficiência Energética de Instalações e Equipamentos, 2006.
4. eficiência de conversão em serviços
a. otimização da compra de energia
• esta é uma das medidas mais fáceis e baratas de serem implementadas;
• muitas medidas de eficientização e otimização energéticas não são
implantadas pelos consumidores devido aos altos custos dos
investimentos, comparados aos possíveis decréscimos nas faturas de
energia;
• podem muitas vezes reduzir custos com a energia elétrica, diminuir
impactos ambientais, promover a postergação de investimento em
geração e transporte, o descongestionamento da T&D, somente com a
adequada compra da energia junto à concessionária;
• o resultado da otimização da compra permite que o instrumento
contratual entre a concessionária e o consumidor, torne-se adequado
às necessidades da empresa;
• na maioria das vezes não envolve custos, a menos que é seguida da
implementação de um programa de eficiência energética, ou mudança
de níveis de tensão de alimentação.
b. eficiência nos usos finais
O combate ao desperdício e a busca do uso eficiente das diversas formas de
energia tem como principais motivadores:
• a economia de recursos, pela possibilidade de postergação de
investimentos em geração transmissão e distribuição de energia;
• aumento da competitividade dos bens e serviços produzidos;
• a diminuição dos impactos ambientais.
Fonte: Conservação de Energia – Eficiência Energética de Instalações e Equipamentos, 2006,