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virando bicho 6º ano E

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virandobicho

6º ano E

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virandobicho

6º ano E

Professoras:

Ana Cláudia Martoni Moraes

e Yamila Goldfarb

São Paulo – Junho de 2012

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Odeio tomar banho! – Bento de Valentim Dias................................6

O dia que fui na escola da minha irmã – Carolina de A. M. Ferreira....8

Tem que ter sete vidas mesmo – Diego Barros Silveira....................11

Um triste dia – Dora Cestari Furquim Marinho...............................13

Eu sou o homem da casa – Eugênia Ruiz Domingues.......................15

Geraldo – Gabriel Dias Werneck de Souza......................................18

Um pouco do meu dia-a-dia – Gabriela Gorenstein Lerner.............20

Vida de cão – Gustavo Iochua Mejlachowicz..................................22

Eu gostei da minha vida – Humberto Dias Fernandes Pacheco..........24

Tive uma vida legal – João Tadeu Gaipo Matsumoto........................26

O dia que me compraram – Julia Abramczyk................................28

Meu dia de castigo – Julia Fazolare Maurano................................30

Minha vida fora de série – Juliane Gonzaga Baltieri........................32

Ai, como eu amo música – Julieta Visoni Calliari...........................35

Meu dia-a-dia – Lucca Augusto Sanches Bonato............................37

O cuspe leva ao amor – Marco Berger Mantega..............................39

sumário

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Quem nunca parou para observar um animal

doméstico? Geralmente, esses bichos tão amados

são considerados verdadeiros integrantes de uma

família.

Imaginem o que esses seres falariam se pudessem

se comunicar usando o código dos humanos?

Foi exatamente esse o exercício proposto para a

6º ano E. Lemos histórias como essas para inspirar

nossos jovens escritores. Conversamos sobre as

ideias que surgiram e como transformá-las em

texto. No laboratório de informática, os alunos

puderam escrever pelo menos duas versões,

considerando nossos comentários. Finalmente,

ilustraram suas produções com fotos e desenhos.

O resultado está registrado neste livro, que

contou também com a colaboração da professora de

informática, Zezé.

Esperamos que apreciem a Leitura!

Maio de 2012

Ana Cláudia e Yamila

APRESENTACÃOCasa dos sonhos – Maria Clara Gouveia Nascimento Vilela Lopes......42

O dia em que eu vivi em outra casa – Maria Clara Vieira Paschoal ..45

O dia em que não fui passear – Maria Cortez de Moraes..................47

Um dia maravilhoso – Maria Eduarda Figueiredo Balestero.............50

Minha vida de cachorro – Maria Portolano Peccioli........................52

Minha vida – Mariana Florencio Borges........................................55

Ida à escola – Pedro Fernandez Tonso...........................................58

Coisas irresistíveis – Pedro Hotimsky Iguelka................................60

Outro nome, outra vida... – Pedro Reis Malta Campos....................62

Vida de cão – Philippe Perel.......................................................64

Um cachorro louco – Rafael Gouvêa Bacal....................................66

Cachorro de campo – Rodrigo Puglisi de Paula Souza.....................68

O dia em que atropelei um motorista – Tomas Furtado dos Santos....70

Novo lar – Tomas Selaibe Pires....................................................72

Esperamos que aprecie

Maio de 2012

Ana Cláudia e Yamila

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odeiotomar banho!

Bento de Valentim Dias

Oi, eu sou o Moreno. Nasci em uma fazenda em Minas Gerais e fiquei lá por 1 mês. Depois disso eu fui transferido em um carro para São Paulo e fui dado a uma família.Eu era ainda muito pequeno e estava bem assustado . Estava com saudades de minha mãe, uma pastora alemã. E meu pai, como era um labrador, eu sou meio a meio.

Com o passar do tempo eu comecei a gostar dessa família. Tem um garoto chamado Bento, sua mãe Andreia e sua irmã Iara e o outro cachorro Chicó. Ele é bem legal e fica brincando comigo diversas vezes. Também adoro ficar o irritando mas quando ele se incomoda demais ele rosna e me empurra.Também adoro destruir as coisas, sempre levo bronca quando eu faço isso. É um problema. É que eu sou obcecado em fazer isso.

Eu adoro mais do que tudo passear na praça e fazer novos amigos. Mas vocês querem saber as coisas que eu mais odeio?

Eu odeio levar tapa e bronca, andar de carro me deixa enjoado. Mas o que eu odeio mais do que tudo é tomar banho, a pior coisa do mmuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuunnnnnnnnnnnnnnnnnnndddddddddddddddddooooooooooooooooo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Meu primeiro banho foi numa bacia cheia de água bem gelada! Eu ficava chorando e até rosnando, foi um alívio quando acabou.Agora que eu estou com 6 meses mais ou menos e estou gigantesco, estou tomando banho na Cobase que é pior ainda

Socorooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo ooooooooooooooooooooooooo!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

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o dia que fui naescola da minha irmã

Carolina de A. M. Ferreira

Olá, o meu nome é Lulu, sou uma cadelinha da raça Dushund, mas todos me chamam de salsichinha. Sou pequena, toda pretinha com algumas partes marrons.

Eu moro em uma casa com a minha irmã ( Cacá), minha mãe (Isabella) e a minha babá (Lia).

Vou contar do dia em fui na escola da minha irmã.

Era uma terça-feira de manhã e eu estava indo o tapete me coçar porque o tapete é feito para isso, não é? Mas os humanos não entendem, eles pensam que é só para andar, malucos... Eu estava me coçando, quando de repente, eu vi uma voz me chamando. Olhei para todos os lados e vi Cacá descendo as escadas loucamente falando que eu ia na escola dela. Ela já tinha falado isso várias vezes, mas eu não tinha entendido muito bem por isso nem liguei.

Fui levar a Cacá para a escola, mas eu não deixei ela lá como sempre e fui embora, entrei junto. Vi um monte de crianças e alguns adultos que chamavam de professoras. Ninguém deixava a gente passar até que uma das adultas, ou melhor professoras, veio ajudar a gente a passar e conseguimos. O nome dela é Yamila.

Estávamos indo subir umas escadas, quando vi duas crianças que eu já conhecia: A Laura e a Magê. Fui correndo até elas e fiz a maior festa.

Fomos até uma sala que chamavam de “ Laboratório”. Lá encontrei, em cima da mesa, um animal que eu nunca tinha visto, era uma tartaruga que chamavam de “ Romeu”. Achei legal! Vi também um peixe que eu nunca tinha visto, o nome dele é “Bobi”. Tinha um pássaro, que o nome dele é “Neymar”. Legal, né? Esse sim, eu já conhecia. De repente ouço um barulho muito auto. O nome dele é “ sinal”, mas para mim

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deveria chamar de “coisa barulhenta”. A Cacá foi embora e me deixou sozinha com os outros animais e com a professora “Ana”. Eu estava morrendo de medo.

Depois de um tempo a Cacá chegou. Eu não parava de abanar o rabo, mas não era só a Cacá, tinha chegado um monte de crianças e fiquei assustada. Mas até que comecei a gostar deles porque eles me davam carinho e brincavam comigo. Não entendi muito bem, porque cada grupo formado ficava observando os animais e anotando. Bom, eu fiz duas amigas Maria e Duda.

Estava ficando desesperada, não tinha lugar para mim fazer xixi! Tive que segurar. O grupo da Cacá foi embora e o outro veio. Fiquei um pouco com medo, mas a Magê estava comigo, então tudo bem.

Depois de um tempo a Cacá e a Dody apareceram. A Cacá para me pegar e a Dody para pegar o Neymar.

Me levaram para a secretaria. A Lia estava lá e eu levei de volta para casa.

Afinal eu gostei de ir na escola da Cacá. Eu aprendi palavras novas, conheci outras pessoas e animais. Adorei esse dia!

Tchauzinho! Muitas lambidas.

tem que ter

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sete vidas mesmo Diego Barros Silveira

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Oi, o meu nome é Chiquinha e eu sou a gata do Diego. Quando nasci eu e meus irmãos fugimos de casa. Não sei bem porque mas fugimos e acabamos na casa da tia dele. Meus irmãos foram deixados na casa da minha dona antiga e eu fui para casa do Diego.

No começo eu dormia o dia inteiro, mas depois que eu fui crescendo, eu comecei a ficar mais ágil. Peguei uma doença chamada Sarna e demorou muito tempo para curar. Um dia eu estava no quintal e fui para lavanderia me esconder atrás da privada quando de repente, um balde de água quente caiu em cima de minhas costas. Começou arder muito porque a empregada estava lavando o banheiro com água quente.

Teve outra vez, que eu estava atravessando a rua e um carro apareceu de repente e eu bati a cabeça na roda, doeu muito e ninguém me ajudou.

Eu gosto de dormir no colo do meu dono enquanto ele joga videogame. Fico assistindo ele e um tal de Lucca darem “ quick scope, trick shot e no scope (não sei o que é isso).

Essa é minha vida, tchau.

um

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triste diaDora Cestari Furquim Marinho

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Sou ABU este nome é dedicado ao Aladim (pelo que eu saiba é um filme da tal Disney. Um dos personagens é um macaco muito inteligente e seu nome é ABU).

Hoje em dia sou só uma metade, o que significa que estou morto, mas arranjei um jeito de mandar uma carta para a Terra.

Eu era muito bonito: dourado, branco, lindo, com um desenho maravilhoso em minhas escamas. Era praticamente um rei, mas a única “pessoa” que me dava atenção era a tartaruga. Ela vivia de olho em mim, talvez ela tivesse com fome cheio de mais, ou seja, ela queria me comer.

Toda a semana recebia novos “súditos” (amigos) no meu lindo aquário porque a tartaruga vivia com um grande apetite.

Sempre fui o maior, mais forte e o mais rápido, por isso a tartaruga nunca me pegava (comia minha cabeça ).

Um dia estava eu, mandando meus “súditos” tirarem os musgos das minhas “paredes”, quando chegou a hora do almoço da tartaruga. Ela comeu todos os outros e foi aí que me dei conta de que ela estava atrás de mim. Tentei fugir, mas minha reação demorou muito. Ela me comeu e saboreou minha cabeça com gosto.

E por isso sou só uma metade, enterrada em um jardim, cheirando a mofo.

eu sou o

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homem da casaEugênia Ruiz Domingues

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Olá, meu nome é Volpi, tenho 1 ano, sou da raça Pastor Alemão. Sou muito divertido, engraçado e fofo. Eu não sei o que isso significa, mas minha dona me chama assim. Eu acho que deve ser algo bem ruim! Ela também fala que tenho cara de bobão, também não entendo, mas com certeza deve ser algo bem bom!

Eu moro com a Eugênia, minha amigona, com a Cintia, que é quase minha mãe. Digo isso porque ela é minha dona, mas cuida de mim como se eu fosse um filho. Também moram lá Francisco, que é um menino que tem muito medo de mim, e com o Delmar que é também quase meu pai. Eu finjo ter medo dele às vezes, para não humilhá-lo, pois ele é um adulto. Com a Magali, uma cadela, brinco o dia inteiro. E tem a Filó, coitada dela, uma cadela que perdeu o pai e a mãe e ainda por cima não pode receber carinho, se não a Magali sente ciúme e fica irritada. A Filó está velha e cansada.

Considerando essas pessoas, eu sou o homem da casa!

As minhas coisas favoritas são:

1ª - Chamar a atenção, rasgando as plantas de minha casa.

2ª - Brincar com a Magali, com a Eugênia e com a Filó.

3ª - Brincar com a Julieta, a amiga da Eugênia de que sou um leão.

4ª - Fazer a mesma coisa com o Francisco e com seus primos Nina & Carlo

5ª - Jogar futebol com o Francisco até eu pegar a bola com a boca e ele não me deixar jogar. Ele não sabe que no futebol pode usar os dentes!

6ª - Sentar na grama ao Sol esperando alguém me dar carinho.

Quando meus donos chegam, eu não os deixo entrar em casa, afinal, se eu não posso, eles também não.

Ah! Quase me esqueci de contar que adoro passear e correr, principalmente nos dias de sol.

Bom é isso e muitas outras coisas que não vou citar.

Eu tenho que ir, o Francisco e a Eugênia acabaram de chegar da escola.

Tchau!

Ass: Volpi

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geraldoGabriel Dias Werneck de Souza

Oi, eu sou Geraldo, um grande Pastor Alemão. Moro com a família Werneck. Vou falar um pouco deles e como fui morar com essa família.

Eu estava no canil em que nasci quando, de repente, apareceu uma família normal. Eles escolheram uma cadela da mesma raça que eu. Fui falar com ela, para dar os parabéns pela nova vida... Quando ela ia ir embora. Eles se confundiram e me levaram, olha que doidos! Eles foram falando de nomes de meninas, e eu claro muito confuso. Chegamos em uma casa bonita com um grande quintal o que me deixou animado. Depois uma mulher me pegou no colo e foi me mostrar a uma amiga e ela disse:

— Olha que bonitinha!

E a amiga dela disse:

— Bonitinho, né?

E assim eles repararam que tinham trocado de cachorros mas não me trocaram por que uma das crianças me adorou. Desde então, eu vivo com essa família que me deu o nome de Geraldo.

Hoje em dia eu passo o dia inteiro no portão vendo os amigos e inimigos cachorros que passam pela minha casa. Quando querem brincar comigo fico muito feliz, porque eu adoro eles, e eles me adoram. Não sei o nome deles infelizmente.

Nos fins de semana gosto de viajar para fazenda da minha família porque lá eles brincam muito e eu quase sempre estou na brincadeira. Na fazenda eu tenho outros amigos como Tara, Charlie, Samba, Cocada e muitos outros cachorros.

Bom, essa é minha vida e adorei contar ela para vocês.

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um poucodo meu dia-a-dia

Gabriela Gorenstein Lerner

Sou uma maltês pequena branca, tenho um ano e meu nome é Pipoca. Mas pode me chamar de “tutu”, “tu”, “tuca” ou “Pipa”, porque esses são os meus apelidos.

Adoro brincar com os meus donos. Eles sempre estão no computador ou na televisão, porém sempre dou um jeitinho de chamar atenção. Às vezes eu apronto um pouco e brigam comigo, mas logo depois já estão de bem comigo.

Outro dia a mamãe (Luciana) me levou para tomar banho e eu fugi da coleira. Foi uma confusão danada e ainda assim não me livrei do banho. Depois ela comprou uma coleira nova para mim, mas você acha que eu quis usar? Nananinanão! A coleira me apertava muito e era feia (na minha opinião , porque a minha irmã Gabriela achou muito linda).

Adoro ir à praça. Lá eu corro, corro, corro, e brinco com os outros cachorros!

Uma coisa que eu não entendo: porque todos os dias os meus donos (Marcelo, Rodrigo, Gabriela, e a mais importante, Luciana) vão embora para o trabalho, para a escola, á natação, para o clube e depois voltam? Porque eles tem que ir e depois voltar, e não ficar direto comigo? Eu fico sozinha lá em casa!

Bom, agora que vocês já me conhecem um pouco venham me visitar!

OBS: Tragam biscoitos!

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vidade cãoGustavo Iochua Mejlachowicz

Meu nome é Peter, eu sou um cachorro da raça Cavalier, eu vivo em São Paulo, com meu irmão Gustavo e meus pais. Sou muito feliz com eles. Meu irmão me deu dois ossinhos para contar essa história, então vamos lá.

Era 20/01/2011 às 20h16min, tinha frango no jantar. Minha cozinheira chamou meu irmão para comer e, então, já fui para a mesa. Quando Gustavo chegou, ele viu o frango apetitoso então fui apressadamente para mesa. Comeu o primeiro pedaço depois nossa mãe chamou o Gus e ele teve que parar de comer. Quando ele saiu, fui correndo para a cadeira, coloquei as patas dianteiras na mesa e joguei os talheres para o prato do meu pai, que estava no banho. E finalmente consegui pegar o frango de meu irmão.

Moral: Humanos comedores de frango nunca vencem.

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Humberto Dias Fernandes Pacheco

eu gosteida minha vida Meu nome é Bob, tinha 3 meses era uma tartaruga, adorava

comer e nadar, e adorava relaxar.

Meu dono era muito legal, se chamava Humberto. Ele falava comigo, me alimentava.Via ele a semana inteira, menos nos fins de semana quando ele vai para Itu. Sempre quis conhecer lá.

Eu adorava nadar. Nos primeiros dias ficava mais na terra e depois comecei a gostar de ficar mais na água. Eu brincava todo o dia e adorava ver TV. Nadava de um lado para do aquário quando ouvia smells like teen spirit.

Um dia tiveram que tirar a água de meu aquário então usaram um aparelho que batia onde eu estava. Fiquei com tanto medo que fugi muito rápido para a ponta do aquário.

O irmão do Humberto adora ver a série Toy Story e eu também gosto.

Quando comia era o primeiro a pegar a comida. Os meus dois irmãos eram preguiçosos e nadavam bem lentamente. Eu era rápido e pegava a comida primeiro.

Comi ,nadei, brinquei, fui adotado, tomei carinho, vi TV, tomei sustos, sonhei, agora estou no céu, enterrado no jardim do prédio.... sei que tartarugas vivem até cem anos, mas eu só vivi 3 meses. Mas 1 mês dessa minha curta vida foram os melhores momentos de minha vida.

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João Tadeu Gaipo Matsumoto

tive umavida legal Meu nome é Kita, sou uma cachorra e minha raça também

chama Kita. Foi muito legal passar com minha família minha vida. Eu brinquei muito com eles.

Tinha donos que eram muitos brincalhões porque me levavam para passear. Todo fim de semana passava com meus donos no parque para jogar frisbee. Nunca esquecerei isso.

Morava numa casa grande dentro de uma casinha pequena.

Gostava muito do meu dono João pois ele faltava na aula para ficar comigo. Ele e sua irmã me levavam a pé para tomar banho. Demorava uma hora só para ir tomar banho, mas valia a pena.

Ficava sempre com medo quando eu ouvia um som estranho ou uma tempestade ou chuva. Eu começava a latir e arranhar a porta de casa. Meu dono e seus pais ficavam muito bravos porque eu estragava muito a porta. Para minha sorte me deixavam entrar em casa para eu parar de detonar a porta, e assim eu ficava na sala de casa com meu dono João.

Eu morri porque eu estava velha. Tomei uma vacina para eu não morrer, não pegar doença ou qual quer coisa, mas eu não resisti. Morri quando meu dono João e seus pais estavam em Minas Gerais. Foi muito triste para eles porque eu fui a única cachorra que tiveram. Me enterraram no porão da casa que é o lugar mais baixo de lá. João sempre vai me visitar.

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Julia Abramczyk

o dia queme compraram Olá, sou uma calopsita e me chamo Teco. Vou contar minha

história para vocês.

Era um dia muito calmo, na loja onde nasci. Até estranhei porque lá era muito barulhento, sempre risadas para lá, gritos para cá, não aguentava mais.

té que cinco pessoas entraram na loja, certos que iam comprar uma calopsita. Eu pensei “O que cinco pessoas estranhas estão fazendo aqui na loja?” Uma pergunta óbvia: comprando uma calopsita:

— Quero esse!-falou um.

— Não, eu não quero esse!- falou o outro.

Foi então que o pequeno exclamou:

— Quero este passarinho aqui!

Todos gostaram de mim.

Foi então que dois adultos pegaram uma placa de metal, enfiaram numa máquina e começaram a apertar botões.

A moça da loja pegou a minha gaiola e entregou para os meus novos donos.

Fui para a casa feliz da vida, mas por outro lado, senti saudade da moça que cuidava de mim. Ela sempre me dava banho, me alimentava e principalmente me acariciava. Também fiquei com saudades dos meus amigos, Lulu, a cachorrinha da raça Salsicha, Romeu, que por acaso uma tartaruga de alto estima, Bob, um peixe palhaço e por fim o meu melhor amigo, outra calopsita chamado Neymar. Nunca esquecerei o meu BEST FRIEND FOREVER!!!

Agora tenho que partir...

Ass: TeCo

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Julia Fazolare Maurano

meudia de castigo Olá me chamo Tati, sou uma Poodle muito gordinha e peluda.

Todos me acham muito sapeca. Toda vez que alguém chega aqui em casa, eu e minha filha Kika vamos dar as boas vindas com alguns latidinhos básicos. Então tia Bel e tio Emilio, (meus donos) gritam:

— TATI! KIKA! CALEM A BOCA!

Poxa vida! Eles não querem que a gente seja educada, não?

Tia Bel e tio Emilio tem uma sobrinha, que se chama Julia, e ela veio aqui em casa a alguns meses atrás. Eu e Kika ficamos SUUUUUUUPER animadas, ela ficava jogando a bolinha e a gente corria pra buscar. Estava tudo bem, até que ela foi levar nós duas para passear pelo condomínio.

Então paramos no parquinho e ficamos jogando bolinha...

Resolvemos voltar, mas no caminho fiquei com vontade de fazer minhas necessidades e, sem querer, acabei fazendo xixi no pé da Julia. Ela ficou tão brava, mas TÃO brava, que acabou contando pros meus donos.

E obviamente fiquei de castigo, por um mês... UM MÊS, dá pra acreditar? Não pude comer comida de humano (isso não foi tão ruim assim, porque pude aproveitar e fazer um regiminho, que cá entre nós eu até que tava precisando...) também não pude nem subir para o andar de cima, nem ir brincar lá no parquinho! Maior sacanagem.

Fiquei muito irritada, mas até que o tempo passou rápido (graças a Deus) então pude voltar a fazer tudo o que gostava...

Espero que tenham gostado da minha história,

Beijos Tati, S2

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Juliane Gonzaga Baltieri

minha vidafora de série Meu nome é Lili, não Liliane nem nada desses nomes feios e

grandes é só Lili. Minha dona e meu dono me deram esse nome porque desde quando nasci parecia com esse nome.

Tenho dez meses mas quem me vê acha que tenho cinco anos. Minha raça é Shitsu, mas essa raça não é grande, eu que sou grande. Meço 90 centímetros, não sei mas é pelo menos o que minha dona diz.

Eu adoro minha dona que se chama Juliane. Ela sempre brinca comigo das minhas brincadeiras favoritas: futebol ( que só posso brincar no parque posso brincar no parque ) e pega-pega. Por isso gosto tanto dela pois além de brincar faz carinho em mim. Ela tem 11 anos e tem muitas amigas que sempre vão na minha casa ( e eu adoro que elas venham aqui porque também fazem muito carinho em mim ).

Meu apartamento é grande e muito legal mais os quatro cômodos da casa que mais gosto são a cozinha (porque tem muita comida. Às vezes chamo meus donos para almoçar e eles não vem, parece que não entendem), a varanda (que posso tomar banho de chuva lá), e o quarto da minha dona e do meu dono, que tem muitos brinquedos.

Às vezes parece que todo mundo esta de mau humor e bravos comigo ( ou de TPM, como minha dona fala ). Só porque o meu cocô saiu antes de eu chegar no jornal e caiu na cama da vovó (mamãe da minha dona).Todos ficaram me chamando de feia (mas na minha opinião sou linda). E depois falaram que eu estava de castigo, mas não sei o que é isso. Mas acho que não é coisa boa.

Bom, meu dia-a-dia é super normal. Acordo no mesmo horário que a vovó e depois vou acordar a minha dona. Quando ela está tomando café peço a ela um pedaço do pão e claro ninguém resiste a minha carinha fofa. Depois ela vai para a

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escola e eu fico aqui com a minha empregada chamada Norma. Nos brincamos de pega a vassoura, puxa o pano e muitas mais coisas. A tarde minha dona vem para casa e faz a lição, e eu só olho depois brinca um pouco comigo ela toma lanche (claro me da um pedacinho), depois ela brinca um pouco vamos jantar e depois ela vai dormir ela no quarto dela e eu no meu.

Por favor, algum dia venham brincar comigo, tá ?

Bom essa é minha vida.

ai, como

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eu amo músicaJulieta Visoni Calliari

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Meu nome é Nino e sou um cachorro bagunceiro e, quando quero, preguiçoso. Toda a vez que minha mãe me vê ela fala:

— Ashmurumuda!

Isso é o que ela fala quando fica nervosa e sei que quer dizer que tenho que parar o que eu estou fazendo! Os nomes dos meus donos são: Julieta, Alex, Claudia e Mauro e eu os amo!

Poucos cachorros gostam de música, mas, eu não, eu amo música! Mas não gosto de TV. Olho, olho e não acho graça. Bom, voltando ao assunto, uma vez eu e minha família estávamos no carro indo pra praia quando começou a tocar TIM Maia “Não quero dinheiro”. Eu amo essa música. Fico louco quando a ouço. Acabou rápido demais e por isso dei Replay. Depois acabou e dei Replay de novo, e de novo e quando vi já tinha dado oito vezes! Ouvimos tanto essa música que minha família ficou rindo de mim e falando:

— Nino você é uma piada!

Ai, Como eu amo música!

meu

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dia-a-diaLucca Augusto Sanches Bonato

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Marco Berger Mantega

o cuspeleva ao amor

Olá, sou Nina, uma cachorra Yorkshire preta, pelo lisinho e bem peludinha. O meu dono é o Lucca que sempre está ocupado com suas lições de casa. Adoro passear com ele apesar de me cansar muito com várias idas e voltas para pegar o meu ossinho. Quando está em dias chuvosos eu não posso passear, fico assistindo ele jogar vídeo games. Joga sempre com o mesmo amigo chamado Kibe, conversam de coisas que não entendo nada. É Quick Scope pra lá, Trick Shot pra cá e outras coisas que impossíveis de entender. Será que são ossinhos coloridos? Só ele e o tal Kibe pra entender!

Sempre estou vendo com muita atenção ele jogar, apesar de não entender nada, acho muito engraçado ele gritando e xingando pela janela quando faz coisas que dem ser muito difícil de se fazer.

Bem, pela manhã fico presa, pois o Lucca vai à escola e não posso brincar pois não consigo jogar o osso pra mim mesma! Quando ele chega fico muito feliz, mas sempre está ocupado com suas lições ou pesquisas escolares. De vez em quando, ele desce comigo e dá vinte voltas no prédio para me cansar, pois aí eu não encho para fazer sua lição.

Bom, acho muito legal morar com o Lucca e ele é o melhor dono do mundo (que eu conheça)!

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Oi, sou o lhama Tib- Tib. Moro no zoo da Patagônia e sou super famoso. Tenho até camiseta com slogan próprio.

Vivo na maior mordomia, como, durmo, tomo banho, recebo carinho, e faço shows de mágica. Amo muito tudo isso (Todos os direitos reservados a MacDonald®).

Mas teve um episódio desagradável: minha saliva tinha secado e eu não tinha sede. Não conseguia cuspir e isso era meu número principal. Tentei explicar a todos o que acontecera, mas me vaiavam e jogavam latas de refrigerantes, cervejas, amendoim, pipoca e tudo que se pode imaginar, como se não me ouvissem. Foi então que chamei um funcionário para dizer ao chefe que desejava falar com ele, porém o rapaz apenas falou: “Pare de miar e faça o seu trabalho” e me deu um tapa nas nádegas. Minha primeira reação foi coicea-lo e coiceei. O público pareceu gostar, pois pararam de jogar-me coisas.

Porém chegou meu chefe... No começo me animei, no entanto, quando fui falar com ele, este me chutou e disse “mas que @#!%$©Ωõ está acontecendo aqui?!! Está pensando ser um touro?!!” O chute doeu muito e o público vaiou meu chefe.Chamaram a veterinária que me curou e descobriu o meu problema: “Ele está apaixonado (ö)”.

Continua..........................................................................

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..........................................Agora.........................................

Estava mesmo apaixonado pela lhama que havia chegado a dois dias de Santigo do Chile chamada Laia.

Ela tem um pelo branco com manchas cor de mel, seus cascos

são brilhantes como um espelho. Seus dois olhos esmeraldas com manchas azuis, fosforescem como um sinalizador. Sua voz é dão linda que parece que está cantando.

Como conheço todas estas coisas? Simples! Quando se faz circo, você deve ouvir a música e dançar, acompanhando o sinalizador. No camarim, você poli os cascos, faz luzes e treina os passos olhando para um espelho. Todos me adoram também quando improviso ou quando acidento- me (de vez em quando é de propósito). Essa é minha vida e terá mais integrantes nela... Veja:

Depois eles ( a equipe de veterinários do zoológico nos juntaram e... Procriamos a espécie. Fico tímido, pois não sou aquele cara da PlayLlama que fica falando isso em público

Tivemos cinco lhaminhas: Tib, Laía, Monteste, Curcino e Tortilha (tem cor de geleia para tortilha). Foi um trabalho na hora do parto. Ter quingêmios de uma vez, pois dois saíram grudados, um não vinha, e os outros dois tiveram um parto normal. Para amamentar foi o pior, pois eles sempre brigavam para ver quem seria o primeiro.

Bem, tenho que ir. Minha apresentação com minha família começa em 5 minutos, Laia esqueceu os passos, Curcino está chorando, Tib e Monteste estão chorando e Tortilla está com dor de barriga.

Tchau

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Maria Clara Gouveia Nascimento Vilela Lopes

casados sonhos Olá !!! Sou Xinu !!! Se você já foi a primogênita da família,

você com certeza irá me entender: primeiro era só eu, dormia dentro de casa e era mimada pela minha dona, mora em um prédio, uma beleza! Ai quando minha família se mudou, para uma casa pequena (eu, minha criança de estimação, meu pai de estimação e minha mãe de estimação). Minha criança, que era só minha, chegou acariciando o seu novo dono, o DEMÔNIO, o gato felino, o Magoo.

Eu não sei por que minha criança coloca nomes de desenhos animados, ou de filme na gente. Meu nome foi inspirado no Caiu, um desenho animado, que tinha uma cachorrinha chamada Xinu, um nome lindo (eu pelo menos acho). O nome do Magoo veio de um desenho antigo, e os outros, que virão depois, têm os nomes de personagens de filmes!!!

Bom, com o tempo, até que eu e o Magoo viramos bons parceiros, amigos eu não sei, porque houve muitas mordidas e muitos arranhões! Alguns anos depois, veio a minha melhor amiga! Lira, uma cadela, fofa, uma anjinha, leva muitas broncas de mim, apesar de ser o meu triplo (ela faz muita bobagem, sabe?)... ela veio menor que o gato e depois cresceu tanto que alcançou a cintura de minha mãe de estimação. Fizemos muitas caminhadas juntas. Até que, um dia, ela teve um probleminha nas patas, coitada, nunca mais foi passear comigo... até que digo graça a Deus porque ela latia por tudo!

Depois disso ficamos um tempo sem surpresas, coitado do gato ficou em um ringue de Box, literalmente... dois contra um... pura covardia!

Ai chegou a sua companheira de luta, Louise. Essa gatinha vira-lata, uma madame só, mimada, todos os dias ganha carinho, admito eu morrooooo de ciúmes!!!

No começo ela se arrepiava toda só de se ver no espelho,

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e para ela tudo é motivo. Às vezes se comportar como cão, arranha as portas quando estão fechadas e morde quando é contrariada, sei é meio estranha...

Em 2011 nos mudamos para a minha casa dos sonhos, assinei o contrato e levei comigo, meus móveis e meus humanos de estimação, quase deixei o gato e a gata, enchem muito sabe? Mas deu muito dó!

Mas quando fui para essa casa dos sonhos tive um pesadelo: eu é que era bicho de estimação... mas acordei e vi que era só um sonho!!! Graças a Deus, na verdade, eu era a DONA...

Ass: Xinu a cadela esperta, linda, fofa, legal, divertida e acima de tudo metida!!!

P.S: Olhem minha foto ali em cima, eu era bebê... fofa né?

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Maria Clara Vieira Paschoal

o dia em que euvivi em outra casa

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Me chamam de Linda, mas meu nome de verdade é Catharina. Sou uma vira-lata (nunca entendi esse nome, mas deve ser uma coisa boa). Vou contar a história da vez em que eu estava perdida.

Era verão, eu estava perdida. Sai do meu quintal desatenta e quando percebi eu estava sem casinha e sem ossinho, quando vi um portão aberto e entrei.

Vi uma menina que estava atrás de um homem alto que me dava até medo, acho que ela estava morrendo de medo igual a mim. Eu comecei a chorar de fome. Acho que ela ficou com do e me deu churrasco (comidinha deliciosa) e um novo nome ‘’ Linda’’(que eu adorei muito, melhor que Catharina). Me diverti muito, brincamos de pega-pega, jogar bolinha. Comi comida de humano porque eu era tão pequenininha que não tinha uma ração para mim. Fiquei lá por umas 2 semanas. Eu estava gostando, mas minha dona (o nome da minha dona é tão esquisito que eu nunca consegui pronunciar) me achou e me levou de volta para minha caminha quentinha e velhinha. Agora eu estou na minha casa me lembrando daquelas semanas com a Maria Clara. MUITAS LAMBIDAS!!!!!!!

Minha assinatura.

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Maria Cortez de Moraes

o dia em quenão fui passear

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Oi meu nome é Chico eu sou um coquer muitíssimo simpático. Eu adoro passear. Todo dia eu e meus donos vamos dar uma volta no parque de vez em quando a gente vai pra fazenda. Sempre passeamos por lá, Mas um dia estava garoando bem pouquinho nem dava para sentir os pingos de chuva direito. Deviam ser lá pelas 3 horas da tarde, eu estava louco para passear. Fiquei latindo um tempão para o meu dono e até trouxe a coleira com a boca e a estendi nos pés dele e nada. Ninguém me escutava, parecia que eles estavam me ignorando. Será que estavam bravos? É CLARO. Com certeza era isso, eles estavam bravos por causa do vazo que eu havia quebrado semana passada. Mas era um vazo tão feio! Eles bem que deviam me agradecer, mas isso não vem ao caso. O que importa é que eles estavam bravos e eu tinha que arrumar um jeito de me desculpar. Pensei, pensei e pensei ainda mais. Até que elaborei um plano na minha cabecinha. Felipe, meu dono, adora frango, e o nosso vizinho (que é um velho rabugento) tem um monte de galinhas no quintal. Aqueles animais bobões que ficam fazendo uns sons estranhos. Sai de fininho de casa pela janela da cozinha (que sempre fica aberta). Cuidadosamente entrei na casa do vizinho, olhei bem em volta e não havia ninguém me olhando. Mas quando fui pegar a galinha. Me senti um idiota, como eu podia ter me esquecido de Runo, o cachorro do vizinho, aliás o enorme cachorro do vizinho, que me ODEIA! Todo dia de manhã, ele começa a latir pra mim. Ele é um mala, vive me enchendo. E naquele exato momento ele estava atrás de mim! Congelei da cabeça a os pés. Não adiantava tentar fugir, Runo sempre foi bem mais rápido do que eu e me pegaria antes que eu pudesse pensar em fugir.

Eu estava imóvel, mas de repente uma enorme galinha pulou na cabeça dele, como se ela estivesse me ajudando. Runo latia alto, eu sai correndo o mais rápido que podia. Quando cheguei em casa todos estavam me procurando, eu não tinha

me dado conta do quanto tinha demorado. A Cecilia, minha irmãzinha humana, estava chorando, pois achava que eu tinha fugido de casa e nunca mais ia voltar. Me senti péssimo, entrei pela porta da cozinha e fui direto para o quarto do meu dono. Fiquei quietinho esperando que eles entrassem lá pensando que o quarto era o único lugar que não tinham me procurado. De repente minha outra irmã humana Maria apareceu no quarto e gritou:

— Chico!!Pai, mãe, o Chico esta aqui!

Todos subiram correndo principalmente Cecilia que subiu a escada tropeçando nos degraus e gritando o meu nome.

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Maria Eduarda Figueiredo Balestero

um diamaravilhoso Olá, eu sou a Zoey, uma chinauzer muito obediente.

Bem, o que eu queria contar para vocês um dia que foi muito divertido. Eu estava tomando um solzinho no quintal de casa, quando ouvi a minha mãe Duda falar que íamos viajar para a Riviera. Eu sempre quis viajar para a praia, foi então que eu me levantei e comecei a latir. Duda apareceu na porta do quintal, e deu para mim e para a minha irmã Mel, um bifinho. Adoro bifinhos, por isso degustei-o com muita vontade.

Na hora da viajem, saí correndo como uma flecha até o carro e só assim partimos para o paraíso. Nesse dia maravilhoso, quer dizer, quase maravilhoso, vomitei em cima da Duda. Nós paramos em frente a um posto de gasolina, para limpar o vômito da roupa dela.

Tirando essa parte, eu me diverti muito, pois, quando chegamos lá, brincamos de futebol e para o jantar a mãe da Duda (minha vovó) preparou um suculento churrasco, onde eu ganhei muitos pedaçinhos de carne. Mas dessa vez eu não passei mal...

Fui para a minha caminha dormir para aproveitar o próximo dia. Mas isso não foi possível, por que de tanto comer não conseguia achar uma posição confortável para cochilar.

Adorei conhecer vocês!!!

Um AU, AU para todos!!!

ASS: ZoEy

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Maria Portolano Peccioli

minha vidade cachorro

Me chamam de Kiko, sou um Dashround de pelo duro, tenho 2 anos. Eu sou muito esperto e sapeca também. Tenho pelo marrom acinzentado e olhos verdes. Eu moro em uma casa bem legal e meus donos se chamam Luiz Augusto, Luciana, Maria, Roberto e João. Eu amo eles e tenho certeza de que eles também me amam. Tenho muitos apelidos: Kikinho, Bom Cão, Tsilo, Filo, Nalo, Bidulo entre outros. Não sei de onde surgiu esses apelidos nem de onde eles tiram estes nomes tão malucos.

Uma das coisas que eu mais gosto é queijo. Pão de queijo, queijo ralado, queijo prato e queijo suíço, não me importa o tipo de queijo. Se tem queijo ou é de queijo, é bom!

Nossa! Como eu odeio tomar banho! Faço de tudo para não tomar porque é simplesmente muito chato! A pior parte é quando ficam me esfregando naquela espuma cheirosa. Até que quando eles me secam é bem gostoso. Aquele ventinho é tão bom e refrescante! O bom é que depois que eu tomo banho, meus donos me deixam subir no segundo andar da casa e deitar na cama deles. Isso é que é vida!

Quando eles me deixam sozinho em casa, faço uma sacanagem: xixi no tapete! É a coisa que eles mais odeiam que eu faça. Porque também né? Ficar sozinho em casa ninguém merece.

Quando toca a campainha, eu saio latindo por ai. Não sei porque eles me dão bronca, se eu só estou tentando avisá-los que alguém chegou. A cozinheira que trabalha lá em casa me odeia, quer dizer, não tenho certeza se ela me odeia, mas parece. Ela se irrita muito fácil. Porque ela briga tanto comigo?

As broncas que eu levo quando eu não me comporto... Nem me fale!

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O mais estranho é que meus donos são meio doidos, talvez eles sejam marcianos, porque a língua que eles falam... CARAMBA! Ninguém entende! Vai saber o que eles querem dizer com aquelas palavras esquisitas? Eu não sei. Outra coisa que eu também adoro é deitar na grama quando está sol. Bem que eu sinto muito calor, porque eu sou bem peludinho! Gostaria de contar mais coisas, mas não vai dar. Maria está chegando, e ela não vai gostar de saber que eu ando usando o computador. Quem sabe outro dia eu conto mais coisinhas sobre mim. Muitas lambidas para você. Kiko

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Mariana Florencio Borges

minhavida

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Oi meu nome é Lana. Mas tenho muitos apelidos: Lã, Laninha, Lãla, Menina, Fofucha e essas coisas carinhosas, sabe?

Sou uma maltês minúscula, branquinha e muito, muito carinhosa com os que me amam.

Bom, eu vou contar um pouco de mim: nasci em 28 de março de 2010 tenho uma irmã, um irmão, minha mãe e meu pai (todos humanos) e minha avó que mora no mesmo prédio do que eu.

Mas tem umas coisas que eu não entendo: porque meus “irmãos” (Mariana e Felipe) vão a escola e eu não? Porque quando elas mandam em mim eu preciso obedecê-los se um não obedece o outro? E o pior é que a mamãe (Daniela) fica do lado deles e não do meu. É um problema.

Mas também tem coisas que eu adoro como visitas. Fico completamente maluca ao sentir o cheiro delas lá na portaria. Comer, é uma das coisas que eu mais gosto na vida. Eu sou vegetariana mas como todo o tipo de vegetais e frutas: cenoura, beterraba, banana, maçã, melão, pepino, melancia, pera, couve-flor, brócolis e repolho

Sou bem curiosa e gosto de saber da coisas. Adoro flores, olhar para o peixe da Mari. A mamãe tem uma jabuticabeira no terraço e quando os passarinhos vem atacar as jabuticabinhas fico paralisada, hipnotizada, olhando para eles. Eles são lindos!

Além de todas essas coisas, sou muito higiênica porque toda a vez que vou ao toalete espero parada a mamãe para ela me limpar.

Meu irmão Felipe adora brincar comigo e me ensina a subir no sofá, em cadeiras e em escadas. Já minha irmã é mais cuidadosa, prefere as brincadeiras mais delicadas como assistir TV comigo no colo, fazer carinho quando estamos deitadas no

tapete e coisas desse tipo.

Trato cada um do jeito que ele me trata: minha irmã trato com carinho e delicadeza, meu irmão fico mordendo e brindando de jeitos completamente diferentes do jeito que brinco com o resto da família e minha mãe e meu pai são de cuidar e fazer carinho.

É, afinal, eu sou muito feliz nessa família e quero ficar com eles para o resto da minha vida.

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Pedro Fernandez Tonso

idaà escola Olá, eu sou um Golden de raça, muito educado. Meu nome

verdadeiro é John, mas meu dono me chama de Rex, vai saber.

Vou contar um pouco sobre como é o meu dia a dia: acordo bem cedo, sento no sofá, aperto o botão de cima da barra mística para acender a tela mágica (TV) e fico deitado a manhã inteira até que meu dono chegar daquela jaula de crianças (ESCOLA) aonde ficam 30 ou mais alunos dentro de uma sala 5 HORAS por dia!!!!! Quando ele chega, eu o levo para passear. Parece que ele precisa passear 2 ou mais vezes por dia, sei lá.

Só que hoje não foi bem assim. Até a parte que eu deitei no sofá, OK. Só que quando liguei a tela mágica, meu dono me pegou e me levou em um banheiro de rodas (CARRO). Fiz xixi de medo. Ele ficou muito bravo. Não entendi porque.

Uma hora o banheiro com rodas parou e a gente saiu dele. Lá fora tinha um portão grande e nele estava escrito: Escola Vera Cruz. Nós entramos nele e eu fiquei esperando umas duas horas. Começou a chegar crianças, parecia que tinha um duplicador porque não paravam de chegar.

Parecia que eu era um extraterrestre pois todo mundo ficava em cima de mim falando:

— Ai, que fofinho, dá vontade de apertar.

Eles me olharam um pouco e anotavam coisas em uma espécie de papel. Fiquei lá umas 2 horas, conversando com uma tartaruga chamada Romeu, um peixe chamado Bob o Construtor, não sei de onde já ouvi esse nome; e uma calopsita chamada Neymar, eu tenho que confessar que tive vontade de come-lo. Depois eu fui para a casa sem mais nem menos.

Uma Lambida do seu amigo

John ou Rex

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Olá, meu nome é Godofredo. Eu tenho sete anos de rasgar sofás, comer ossos, fazer totô no tapete (hihihihihihi) e de pura vida!!!!! Todo santo dia meu dono põe um negócio no meu pescoço e eu o levo para passear. Ele adora mas depois ele fica todo exausto. Eu estou muito cansado de falar para ele que quero a ração do pedigreen, ela é verde!!!Talvez o nome seja pedigree, mas, eu não tô nem aí porque eu não sou “aquele” tal de calculadora que meu dono usa pra fazer lição de casa, talvez seu nome seja dicionário. Enfim, eu vou fazer uma breve greve de fome se ele não me der pedigreen. Outra coisa que eu acho MUITO IRRESISTÍVEL é quando o meu dono senta no chão, eu saio correndo e sento no colo dele. Eu acho que ele fica contente, se ficar contente é começar a gritar o nome do cachorro mais lindo do mundo, claro que sou eu. Eu juro que não entendo esses humanos. Eles ficam saindo, entrando, correndo pra cá e pra lá, e sempre preocupados; talvez o nome seja ocupados. Eles podiam ser iguais a mim: eu acordo ao meio dia, tomo meu cafezinho, vou fazer meu cocozinho no tapete (acompanhado pelo xixizinho) e volto a dormir, o que mais eu preciso fazer da minha vida????? Uma vez eu e meu dono fomos pra um navio e lá tinha uma água sagrada. O seu nome era champanhe. Imita gostosura! Mas acho que exagerei um nadinha de nada, porque quando eu acordei estava no armário em cima de uns sapatos! E tinha um esquilo do meu lado. Foi ai que a briga começou! Ele estava em cima (grudado) no boné do Mané (meu dono). É claro que destruí ele. Mas precisou de uns vinte rounds, talvez foi uns 30 mas eu não lembro direito, porque tinha enchido a cara. Agora infelizmente vou decepcioná-lo falando que eu vou precisar ir embora. Abraços Godofredo.

Pedro Hotimsky Iguelka

coisasirresistíveis

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Pedro Reis Malta Campos

outronome, outra vida... Olá! Meu nome é Leoa (sei que é um nome estranho, mas não

é culpa minha que o neto da minha dona é doido e me deu esse nome). Antes de eu ser adotada meu apelido era Mel, eu adorava esse nome.

Sou uma cachorrinha muito fofa (sem querer me achar, mas é verdade)! Sou bem pequenininha, porém minha mordida é um terror (já fiz, pelo menos, umas três crianças chorarem)! Meus pelos são da cor marrom escuro e minhas orelhas são longas.

Então, vou contar minha história para vocês. Eu era uma cachorra normal, que vivia em um Petshop normal, com amigos normais. Quando fui avisada que ia ser adotada fiquei muito feliz e quando soube que era por uma velhinha, mais ainda! Que foi? Todo mundo sabe que as velhinhas são bem mais carinhosas que as crianças. E ela era mesmo!

Quando cheguei na casa de minha dona vi um monte de crianças! Me escondi na hora! Sou muito tímida. Descobri que aquelas criança eram só os netos de minha dona, e que não moravam lá. Fiquei bem mais aliviada.

Agora minha vida é uma beleza! Passeio todos os dias, sem falar do meu ossinho diário...

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Philippe Perel

vidade cão Oi meu nome é Xopan, tenho doze anos e sou um cachorro de

cor marrom claro.

Eu adotei Sandro e seus filhos Philippe e Pierre. Sou um dono bom: levo meus adotados para passear três vezes por dia, e sempre quando tomo banho eu os ajudo a se molharem. Deve ser muito divertido ter um dono como eu, mas como todo ‘homem’ tenho meus defeitos: eu gosto de um carinho na barriga, e também, às vezes, passo do ponto com a comida. Aí eu percebo que estou meio gordo e me sinto mal.

Brinco muito com eles de pique esconde e Pega Pega com meu humano de estimação, mas já estou velho para brincar disso. Eu tenho um pequeno problema... Sempre que vejo Sandro, quando ele chega a casa, eu lato tanto e pulo tanto que às vezes eu fico com problemas respiratórios e acabo desmaiando. Mas são pequenos problemas, eu acho.

Desejem-me boa sorte nessa vida e “é nois que voa”.

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Rafael Gouvêa Bacal

umcachorro louco Eu sou um West Highlander White Terrier e me chamo Jack. Sou danado, mimado e às vezes faço birra, como a vez em que uma de minhas donas (ou empregada, como eles falam) me deu uma bronca imensa. Tudo porque eu estava latindo para a minha COMIDA e meus latidos eram altos para a empregada, é claro! Eu a irritei (como sempre, o que eu acho fácil). Fui até a parede levantei a perna e soltei à rajada! Aquilo foi hilário, meu dono Rafael fala que aquilo foi a pirraça máster (ela quase me bateu de raiva).

Sempre que vou ao paraíso (eles chamam sitio, um lugar que fica longe de casa) temos que ir numa máquina (carro). Lá tem muitas árvores, muita grama e uma casa bem grande onde os meus donos Rafa e Fe ficam. Lá há muitos cachorros. Brinco com meus amigos vira-latas Fred e Peter. Não gosto muito do Rex, do Sheik e da neguinha, também a o Snoop (Maltes) e o Billy (Golden Retriever) e os dois são muito meus amigos. Faço a maior farra e me canso muito.

Da última vez que fui ao Pesadelo de cada cão (veterinário) tomei duas vacinas e não chorei porque sou macho e machos não choram. Depois voltei para casa onde fui direto ver minha tigela de água, tomei até o último gole sem dó e fui para minha cama relaxar.

Bom acabamos por aqui não tenho muito mais o que dizer. Então, TCHAU!

Autor- Jack 1 ano e 7 meses West Highlander White Terrier donos Rafael e Felipe Bacal 11 anos (estudantes)

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Rodrigo Puglisi de Paula Souza

cachorrode campo Olá, me chamam de Lady, mas, meu verdadeiro nome

é Charlote. Quer dizer, o menino, a menina, e a família me chamam assim. O menino, cujo nome é Rodrigo, me cria, e a menina Alice, me mima. Moro em um sítio porque falam que sou muito grande para morar em apartamento. É a maior bobagem que já ouvi na minha pura vida! Como assim?!? Grande, eles são um pouco maiores que eu! Só sou maior que alguns bebês! O resto eu sou menor... Alguns pouco e outros o dobro...

Moro com minhas amigas, Lola e Morena, e quando a família deles vem para cá, trazem uma minúscula cachorra que chamam de Cindy. Mas o verdadeiro nome feito pela sua própria mãe é Laura. Ela é tão pequena que parece um ratinho de borracha... Daqueles que eu brinco. Eu gosto de comer o sucrilhos que eles chamam de ração. Que nome estranho! Roo também bastante pepino, eles chamam de osso! Deus me livre!!!

Latir, dormir, brincar, correr e tomar conta do lugar é o que eu mais faço. Bebo água com minhas amigas em um bebedouro que eles chamam de piscina! Nome mais feio que já ouvi em toda minha vida!!!

Pastora Alemã, minha tribo canina (que eles chamam de raça) não é grande.

Toda vez que chega algum estranho, vou dar um abraço nela. Mas os fracos caem no chão. As pessoas brigam comigo injustamente, não fiz nada! Somente abracei ela!

Uma vez, quando pequena, embarquei numa aventura radical! Entrei no mato e vi uma lagartixa 10 vezes maior que o normal! Então ele pegou impulso rapidamente e me atacou! Com minha boca, mordi ela e a joguei para longe, mas, mesmo assim não consegui enxergar por 1 semana até eles me levaram ao hospital. Ainda bem que não estou cega!!!

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Tomas Furtado dos Santos

— Mais alguém vai passar por aqui hoje.

Meu nome é Luke (meu dono me deu esse nome quando era viciado em Guerra nas Estrelas). Vivo em uma casa bem grande com minha almofadinha que mordisco até alguém me vir e me botar para fora. No quintal corro atrás das misteriosas luzes que aparecem desde que botaram um cristal que, quando bate o Sol, essas luzes aparecem (meu dono diz que é só o reflexo, mas eu não acredito).

Uma vez, numa tarde fria de outono, passava a toda hora um motoqueiro com um som infernal. Estávamos recebendo uma visita da avó do meu dono que nunca me tinha visto antes. Eu estava pronto pra bancar o anjinho para evitar um odiador de cachorros e transformar o gato no melhor amigo do homem

Mas fazer o que, não é?

Foi aí que apareceu aquela maldita moto e, como o ouvido do cachorro é muito mais forte do que as do dono, fiquei com raiva. Saí do portão, fui correndo na direção da moto e dei um salto no motorista, que caiu e quebrou o braço. Porém, não sai imune do incidente... A moto passou por cima de minha pobre pata e a vó de meu dono agora não gosta mais de cachorros. Prefere os gatos. E eles estão a um passo mais perto de conquistarem nossa posição de melhor amigo do homem. Mas ainda fui um membro de inspiração para toda a rua dizendo que os humanos não sairão impunes quando atropelar um cachorro, pois a vingança os espera a cada esquina.

o dia em queatropelei um motorista

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Tomas Selaibe Pires

novolar Olá, me chamo Bóris, sou um siamês, uma raça de gato meio

nerd e folgado. Fiquei feliz quando encontrei um novo lar, porque meu velho lar era uma me#@& ! Bom, um dia quando estava perambulando pela rua uma casa me chamou atenção, resolvi entrar. Ao pular o muro, uma mulher chamada Ivana me recebeu muito bem. Agora durmo tranquilamente em uma caminha que fizeram para mim, como petiscos com sabor de atum e também adoro o barulho das máquinas operando. Mas um dia, um estrondo enooorme me assustou pra “caramba”. Fui ver o que era: vi uma árvore também enooorme caída no chão. Acho que agora qualquer barulho me assusta. Mesmo assim adoro o meu cantinho. À noite, depois de eles fecharem essa casa, eu saio para caçar. Mato ratos e baratas, mas eu nunca os como (acho pouco higiênico) e por isso como ração e petiscos. Quando ouço o barulho da ração chacoalhando dentro do pote saio correndo lá para baixo isso se eu não estiver (o que é muito raro) para comer. Eu adoro a meu novo lar, adoro as pessoas que ficam lá e adoro o nome: TEMPO & ESPAÇO. Todos os dias são uma enorme bagunça. Existem mais de mil alunos que vão lá por dia. Meus dias lá são ótimos, mas em um dia, sofri uma grande queda. Estava descendo a escada e tropecei feio despenquei e quebrei a pata. Depois de uma semana ainda estava com a pata quebrada e com um gesso que me incomodava muito. Mas depois de um mês a minha pata sarou e tirei o gesso. Agora continuo deitado no tapete de entrada. Um miado do seu amigo BÓRIS

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Créditos

Diretor ExecutivoMaria Stella Galli Mercadante

CoordenaçãoVera Lúcia Telles Cretella Conn

Assessoria PedagógicaPortuguêsMárcia das Dores Leite InformáticaMaria José Godoy Pereira

OrientadoraMaria de Los Angeles Rodrigues

ProfessoresLuciana Fabri Rietmann – 6º ano ARosana Ramunno Ferreira – 6º ano BCristina Maria Coin de Carvalho – 6º ano CCláudia Godinho Peria – 6º ano DAna Cláudia Martoni Moraes – 6º ano EJosé Maria de Campos Jr. (Ed. Física)Ricardo Nastari (Ed. Física)

AuxiliaresPaula Monteiro de Camargo – 6º ano A e CMaria Luiza Gabriel da Silva – 6º ano B e DYamila Goldfarb – 6º ano E

Gráfica – Editoração Vera Cruz Giselda Beatriz Bueno do PradoJuliana Gonçalves Lopes Kiki MillanLéa Klein Maria Angélica Lopes da Silva

Os textos dos autores foram reproduzidos integralmente de acordo com a última versão produzida pelos alunos na sala de informática, após sucessivas revisões. Ainda assim, alguns textos apresentarão algumas incorreções gramaticais ou estilísticas, o que se deve à nossa intenção de respeitar o limite das possibilidades de cada autor-revisor.

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