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IMPLANTAÇÃO DA EBBS EM FLORIANÓPOLIS Síntese de avanços, limitações e desafios

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IMPLANTAÇÃO DA EBBS

EM FLORIANÓPOLIS

Síntese de avanços,

limitações e desafios

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Principais marcas da EBBS

Transversalidade das ações x verticalidade

Cartografia de iniciativas locais e consideração dos

contextos

Intervenções promotoras de ambientes facilitadores do

desenvolvimento

Sustentação institucional para a intersetorialidade

Função apoiador

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Cenário de implantação 2010

Alta cobertura de APS; NASF e PSE

Monitoramento dos nascimentos e vinculação entre maternidade e APS

Baixa mortalidade infantil e materna

Grupos na APS e projetos nas creches

Monitoramento dos nascimentos e vinculação entre maternidade e APS

Articulação intersetorial prévia

Apoiador – interessado, médico, gerente

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Escolhas estratégicas

Fortalecer iniciativas locais: da cartografia ao observatório de práticas

Trabalhar o GEL como Comitê Intersetorial

- Alinhamento de ideias para foco definido

- Integração de profissionais da gestão e assistência

- Estímulo à comunicação informal e blog municipal

- Articulação macro e micropolítica

Integrar funções de apoiador e gerente

Integrar agenda da EBBS na agenda do município

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Sobre a cartografia

Um facilitador da construção da cartografia e da “penetração” da EBBS no município foi a posição do apoiador, pelo acesso às informações e aos técnicos. Grande parte da cartografia foi montada de memória. Por outro lado, esta facilidade pode ter limitado o envolvimento de profissionais na cartografia, dispositivo importante de mobilização, alinhamento conceitual e demonstração de viabilidade da Estratégia

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PRODUTO - CARTOGRAFIA

Ações propostas para a EBBS Ações em curso no município

Ações sobre o universo psicossocial

da mãe adolescente

Grupos de gestantes e novos pais

Oficinas com adolescentes

Apoio matricial e institucional para as

equipes de referência

Apoio matricial e os NASF

Apoio institucional na SM e APS

Integração dos equipamentos sociais

do território

PSE, Floripa Saudável 2040,

discussão de casos com CRAS

Capacitação e qualificação de

cuidadores infantis

Grupos de educadoras em creche com

NASF

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Sobre a transversalidade

A potencialização de ações poderia ser feita por incorporação de temas e enfoques relacionados ao desenvolvimento infantil, ampliação das parcerias ou apoio à disseminação das práticas. A intenção era evitar que a EBBS fosse identificada como mais uma ação programática ou tarefa paralela sem integração com tudo que já era feito para promoção do desenvolvimento infantil. Muitas vezes introduzi o tema de maneira sutil e busquei adesão das equipes.

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PRODUTO - PLANO DE AÇÃO

1. Levantamento e disseminação de boa práticas de

cuidado na rede de atenção

2. Compartilhamento de informações sobre as

crianças entre secretarias;

3. Integração dos territórios da saúde, educação e

assistência;

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PRODUTO - DISSEMINAÇÃO

http://brasileirinhospmf.blogspot.com/

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PRODUTO - INTRA E

INTERSETORIALIDADE

Ênfase na agenda da criança e integração de setores na saúde

Criação e sustentação de comitê intersetorial com saúde, assistência social e educação

Territorialização dos CRAS (mapas) e PBF

Revisão de critérios para creches (NIS)

Interfaces do infosaúde para outros setores

DESAFIOS:

Como trazer esportes/cultura, judiciário, conselhos (ampliar a roda do comitê)

Como aumentar autonomia dos parceiros (empoderar o grupo)

Como produzir ações de interesse mútuo (criar objetos de investimento comum)

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Mapeando as relações: por uma

intersetorialidade estrutural

• Trabalho em rede – Envolve troca de informações para benefício mútuo. Requer pouco tempo e confiança entre os parceiros.

• Coordenação – Envolve também alteração de atividades por um propósito comum.

• Cooperação – Envolve também divisão de recursos. Requer bastante tempo, alto grau de confiança e compartilhamento de “capital” entre os parceiros.

• Colaboração -. Envolve também fortalecimento da capacidade dos parceiros para benefício mútuo e por propósito comum. Requer a doação de parte de seu “capital” pela criação de um sistema de serviços melhor.

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PRODUTO - SAÚDE DA

CRIANÇA E APS

Saúde da criança / adolescente

Monitoramento do AME

Comitê de mortalidade materna

Ampliação do PSE e do trabalho em creches

Atenção primária

Ampliação de acesso na APS

Pediatras em função de apoio

... Rumo a uma agenda comum

Integração da alta da UTI com APS

Discussão dos óbitos nos centros de saúde

Acompanhamento CRAS-ESF/NASF do PBF

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Sobre a agenda do apoiador

Em alguns momentos, a EBBS funcionou como modificador de agenda da gerência de atenção primária: priorizando envolvimento direto com ações sinérgicas aos objetivos da Estratégia, dedicando energia a espaços que pudessem facilitar sua implantação, valorizando ações das equipes de saúde com potencial de contribuir para o desenvolvimento da EBBS enquanto política efetiva. É preciso destacar que esta priorização se faz em meio a um campo de disputas de múltiplas tarefas e demandas burocráticas, gerenciais, políticas, de atores externos, áreas programáticas, categorias profissionais.

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Sobre a função apoiador

O apoiador, diferente de um consultor, supervisor ou do gerente, deve se implicar nas soluções que ajuda a construir, propagar as mudanças que propõe, criar condições para ampliação das potencialidades que identifica. Seu objeto são as práticas e os processos de trabalho dos coletivos que apóia. O apoiador dispara um processo junto a um coletivo, aciona movimentos de mudança das práticas de saúde e acompanha este processo de mudança. Sua função de referência, presença e constância de objetivo garantem alguma regularidade ao processo de mudança.

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TRADUZINDO POLÍTICAS

Que ações eu teria feito apenas como gerente?

Que constrangimentos meu lugar trouxe ao desenvolvimento da EBBS?

Por que o Comitê se manteve pequeno?

Que valor estes constrangimentos têm como modificadores da intervenção?

(Eficácia x Efetividade)

Como acontecem as traduções entre as demandas e os cenários de programas, setores, município?