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PODER JUDICIÁRIO PODER JUDICIÁRIO – arts. 92 a 126 arts. 92 a 126 AULÃO GRATUITO AULÃO GRATUITO AULÃO GRATUITO AULÃO GRATUITO DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL DIREITO CONSTITUCIONAL PROF. RODRIGO MENEZES PROF. RODRIGO MENEZES PODER JUDICIÁRIO PODER JUDICIÁRIO – arts. 92 a 126 arts. 92 a 126 Art. 92 – ÓRGÃOS: Art. 92 – ÓRGÃOS: controle interno Tribunais Superiores Justi Just Justiça Tribunais de 2º grau (2ª instância) Justiça E Justiç ça Trabalh tiça Eleitor Militar Fe 1º grau Estadual / ça Federa hista ral ederal 1 grau (1ª instância) DFT l O STF, o CNJ e os Trib. Sup. têm sede na Capital Federal. O STF, o CNJ e os Trib. Sup. têm sede na Capital Federal. O STF e os Trib. Sup. têm jurisdição em todo o território nacional. O STF e os Trib. Sup. têm jurisdição em todo o território nacional. PODER JUDICIÁRIO PODER JUDICIÁRIO – ESTRUTURA ESTRUTURA Tribunais Superiores 2º grau (2ª instância) 1º grau (1ª instância) Os membros do STF, dos Trib. Sup. e do CNJ e são nomeados pelo Pres. da Rep., depois de aprovada a escolha pelo Senado Federal depois de aprovada a escolha pelo Senado Federal. Os membros do STF, dos Tribunais Superiores e do CNJ são todos INDICADOS. O “quinto constitucional” está presente nos TJs, TRFs, TRTs e no TST. CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA - art. 103 art. 103-B ¨NATUREZA NATUREZA : órgão de natureza exclusivamente administrativa, sem natureza órgão de natureza exclusivamente administrativa, sem natureza jurisdicional, de controle interno do Poder Judiciário. jurisdicional, de controle interno do Poder Judiciário. administrativa do Poder do cumprimento dos deveres funcionais dos juízes CONTROLE CONTROLE da atuação administrativa e financeira do Poder Judiciário ¨COMPETÊNCIA COMPETÊNCIA : (art. 103-B, § 4º) mandato: 2 anos (admitida uma recondução) nomeados pelo Presidente da República, após aprovação da ¨ESTRUTURA ESTRUTURA : 15 MEMBROS maioria absoluta do Senado Federal (exceto o Pres. do STF) (conselheiros) ¨ORIGEM DOS MEMBROS: ORIGEM DOS MEMBROS: STF 9 do Poder Judiciário STJ TST TSE STM TJs TRFs TRTs TREs JD JF JT JE JM www.concursovirtual.com.br www.concursovirtual.com.br

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PODER JUDICIÁRIO PODER JUDICIÁRIO –– arts. 92 a 126arts. 92 a 126

AULÃO GRATUITOAULÃO GRATUITOAULÃO GRATUITOAULÃO GRATUITO

DIREITO CONSTITUCIONALDIREITO CONSTITUCIONALDIREITO CONSTITUCIONALDIREITO CONSTITUCIONAL

PROF. RODRIGO MENEZESPROF. RODRIGO MENEZES

PODER JUDICIÁRIO PODER JUDICIÁRIO –– arts. 92 a 126arts. 92 a 126

Art. 92 – ÓRGÃOS:Art. 92 – ÓRGÃOS:controle interno

TribunaisSuperiores

Justi

Just

Justiça

Tribunaisde 2º grau(2ª instância)

JustiçaE

Justiç

ça Trabalh

tiça Eleitor

Militar Fe

1º grau

( ) Estadual /

ça Federa

hista

ral

ederal

1 grau(1ª instância)

DFT

l

O STF, o CNJ e os Trib. Sup. têm sede na Capital Federal. O STF, o CNJ e os Trib. Sup. têm sede na Capital Federal. O STF e os Trib. Sup. têm jurisdição em todo o território nacional. O STF e os Trib. Sup. têm jurisdição em todo o território nacional.

PODER JUDICIÁRIO PODER JUDICIÁRIO –– ESTRUTURAESTRUTURA

TribunaisSuperiores

2º grau(2ª instância)

1º grau(1ª instância)

Os membros do STF, dos Trib. Sup. e do CNJ e são nomeados pelo Pres. da Rep.,depois de aprovada a escolha pelo Senado Federaldepois de aprovada a escolha pelo Senado Federal.Os membros do STF, dos Tribunais Superiores e do CNJ são todos INDICADOS.O “quinto constitucional” está presente nos TJs, TRFs, TRTs e no TST.

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇACONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA -- art. 103art. 103--BB

NATUREZANATUREZA:: órgão de natureza exclusivamente administrativa, sem natureza órgão de natureza exclusivamente administrativa, sem natureza jurisdicional, de controle interno do Poder Judiciário.jurisdicional, de controle interno do Poder Judiciário.

administrativa do Poder

do cumprimento dos deveres funcionais dos juízesCONTROLECONTROLE

da atuação administrativa e financeira

do Poder JudiciárioCOMPETÊNCIACOMPETÊNCIA:

(art. 103-B, § 4º)

mandato: 2 anos (admitida uma recondução)

nomeados pelo Presidente da República, após aprovação da

ESTRUTURAESTRUTURA::

15 MEMBROS p p , p p çmaioria absoluta do Senado Federal (exceto o Pres. do STF)(conselheiros)

ORIGEM DOS MEMBROS:ORIGEM DOS MEMBROS: STF

9 do Poder JudiciárioSTJ TST TSE STM9 do ode Jud c á o

TJs TRFs TRTs TREs

JD JF JT JE JM

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CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇACONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA -- art. 103art. 103--BB

ORIGEM DOS MEMBROS:ORIGEM DOS MEMBROS:

2 de advogados indicados pelo Conselho Federal da OAB

2 do MP 1 do MPU indicado pelo PGR; 1 do MPE escolhido pelo PGR dentre os indicados pelo órgão

competente de cada instituição estadual;

2 de cidadãos

competente de cada instituição estadual;

1 indicado pela Câmara dos Deputados 1 indicado pelo Senado Federal

notável saber jur.reputação ilibada

Não efetuadas, no prazo legal, as indicações, caberá a escolha ao STF.

Presidente do CNJPresidente do CNJ : Presidente do STF e nas suas ausências e impedimentos oPresidente do CNJPresidente do CNJ : Presidente do STF e, nas suas ausências e impedimentos, oVice-Presidente do STF (EC 61/09)

MinistroMinistro--CorregedorCorregedor: Min. do STJ (fica excluído da distribuição de processos no STJ)

Junto ao CNJ oficiarão o PGR e o Presidente do Conselho Federal da OAB.A União, inclusive no DF e nos Territórios, criará ouvidorias de justiça,

úcompetentes para receber reclamações e denúncias de qualquer interessadocontra membros ou órgãos do Poder Judiciário, ou contra seus serviçosauxiliares, representando diretamente ao CNJ.

CONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇACONSELHO NACIONAL DE JUSTIÇA -- art. 103art. 103--BB

QUEM CONTROLA OS ATOS DO CNJ?QUEM CONTROLA OS ATOS DO CNJ?Prevê o art. 102, I, “r” que compete ao STF julgar as ações contra o CNJ.

EE OO PRÓPRIOPRÓPRIO STFSTF ESTÁESTÁ SUJEITOSUJEITO AOAO CONTROLECONTROLE DODO CNJ?CNJ?Não. O STF e seus Ministros não estão sujeitos a nenhum controle pelo CNJ

“C lh N i l d J ti ( ) C tê i l ti ó ã j í it d“Conselho Nacional de Justiça. (...) Competência relativa apenas aos órgãos e juízes situados,hierarquicamente, abaixo do STF. Preeminência deste, como órgão máximo do PoderJudiciário, sobre o Conselho, cujos atos e decisões estão sujeitos a seu controle jurisdicional.Inteligência dos art 102 caput inc I letra "r" e § 4º da CF O CNJ não tem nenhumaInteligência dos art. 102, caput, inc. I, letra "r", e § 4º, da CF. O CNJ não tem nenhumacompetência sobre o STF e seus ministros, sendo esse o órgão máximo do Poder Judiciárionacional, a que aquele está sujeito” (STF, ADI 3.367, Rel. Min. Cezar Peluso, em 13-4-05)

OSOS ESTADOSESTADOS PODEMPODEM CRIARCRIAR SEUSSEUS CONSELHOSCONSELHOS DEDE JUSTIÇA?JUSTIÇA?Não. Só a Constituição Federal pode instituir órgãos do Poder Judiciário.

“PODER JUDICIÁRIO. Caráter nacional. Regime orgânico unitário. Controle administrativo,financeiro e disciplinar. Órgão interno ou externo. Conselho de Justiça. Criação por Estadomembro. Inadmissibilidade. Falta de competência constitucional. Os Estados membroscarecem de competência constitucional para instituir, como órgão interno ou externo doJudiciário, conselho destinado ao controle da atividade administrativa, financeira oudisciplinar da respectiva Justiça” (STF, ADI 3.367, Rel. Min. Cezar Peluso, em 13-4-05).

QUESTÃO DE CONCURSOQUESTÃO DE CONCURSO

FCC- TRE/CE – ANALISTA JUDICIÁRIO (ÁREA JUDICIÁRIA) 2012JUDICIÁRIA)– 2012

01. Considerando que Jaime, Luis, Gustavo, Jorge eJ ã ti t dJoão ocupam, respectivamente, os cargos dePresidente da República, Presidente do SupremoTribunal Federal, Procurador Geral da República, Vice-Presidente do Supremo Tribunal Federal e Presidenteda Câmara dos Deputados, o Conselho Nacional deJustiça será presidido porç

(A) Jaime e, nas suas ausências e impedimentos, por João.(B) Luis e, nas suas ausências e impedimentos, por Jorge.(B) Luis e, nas suas ausências e impedimentos, por Jorge.(C) Jorge.(D) Gustavo.(E) Jaime(E) Jaime.

QUESTÃO DE CONCURSOQUESTÃO DE CONCURSOFCC - TRT-4ª - ANALISTA JUDICIÁRIO - JUDICIÁRIA - 2011

2. Com exceção do Presidente e do Vice-Presidente, os2. Com exceção do Presidente e do Vice Presidente, osdemais membros do Conselho Nacional de Justiça serãonomeados pelo

(A) Presidente da República, após a escolha ser aprovada pelamaioria absoluta do Senado Federal.(B) Ministro da Justiça, mediante prévia aprovação da escolhapela maioria simples do Congresso Nacional.(C) Presidente do Supremo Tribunal Federal após a escolha(C) Presidente do Supremo Tribunal Federal, após a escolhaser aprovada pela maioria absoluta da Câmara dos Deputados.(D) Presidente da República, mediante prévia aprovação da

lh l i i b l d C N i lescolha pela maioria absoluta do Congresso Nacional.(E) Presidente do Supremo Tribunal Federal, após ter aescolha sido aprovada pela maioria simples do Senadoescolha sido aprovada pela maioria simples do SenadoFederal.

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PODER JUDICIÁRIO PODER JUDICIÁRIO –– arts. 92 a 126arts. 92 a 126

Lei complementar de iniciativa do STF disporá sobre oESTATUTO DA MAGISTRATURA – art. 93ESTATUTO DA MAGISTRATURA – art. 93Lei complementar, de iniciativa do STF, disporá sobre o

ESTATUTO DA MAGISTRATURAESTATUTO DA MAGISTRATURA, observados os princípios do art. 93 da CF/88p p

INGRESSO NA CARREIRA art 93 IINGRESSO NA CARREIRA art 93 IINGRESSO NA CARREIRA – art. 93, IINGRESSO NA CARREIRA – art. 93, ICARGO INICIAL: Juiz Substituto

FORMA DE INGRESSO: concurso público de provas ee títulos,c/ a participação da OAB em todastodas as fases

REQUISITOS: bacharel em direito com, no mínino, 3 anos deatividade jurídica*

*STF: o tempo deve ser comprovado na inscrição do concurso

QUESTÃO DE CONCURSOQUESTÃO DE CONCURSO

FCC - TRT-24ª - TÉCNICO JUDICIÁRIO - 2011

3. No tocante ao Poder Judiciário, o Estatuto da Magistratura é disposto por Lei

(A) ordinária, de iniciativa do Senado Federal. (B) ordinária, de iniciativa da Câmara dos Deputados. (C) complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal.(D) ordinária, de iniciativa do Conselho Nacional de ( )Justiça.(E) complementar, de iniciativa da Câmara dos Deputados.Deputados.

PODER JUDICIÁRIO PODER JUDICIÁRIO –– arts. 92 a 126arts. 92 a 126ÃÃ

FORMA DE PROMOÇÃO: de entrância para entrância

PROMOÇÃO DOS MAGISTRADOS – art. 93, IIPROMOÇÃO DOS MAGISTRADOS – art. 93, IIFORMA DE PROMOÇÃO: de entrância para entrância

CRITÉRIO: alternadamente por antigüidade e por merecimento

PROMOÇÃOPROMOÇÃO PORPOR ANTIGÜIDADEANTIGÜIDADE tt 9393 IIII “d”“d” “ ”“ ”PROMOÇÃOPROMOÇÃO PORPOR ANTIGÜIDADEANTIGÜIDADE –– artart.. 9393,, II,II, “d”“d” ee “e”“e”Será promovido o juiz mais antigo, salvo se o Tribunalrecusá-lo por voto fundamentado de 2/3 dos seus membrosrecusá-lo por voto fundamentado de 2/3 dos seus membros,assegurada ampla defesa.

PROMOÇÃOPROMOÇÃO PORPOR MERECIMENTOMERECIMENTO –– artart.. 9393,, II,II, “b”,“b”, “c”“c” “a”“a” ee “e”“e”PROMOÇÃOPROMOÇÃO PORPOR MERECIMENTOMERECIMENTO artart.. 9393,, II,II, b ,b , cc aa ee ee

Pressupostos: (salvo se não houver, com tais requisitos, quem aceite a vaga)

• 2 anos de exercício na respectiva entrância;• integrar a 1ª quinta parte da lista de antigüidade da entrância.

Aferição do merecimento: conforme o desempenho e pelosité i bj ti d d ti id d t í i dcritérios objetivos de produtividade e presteza no exercício da

jurisdição e pela freqüência e aproveitamento em cursos oficiaisou reconhecidos de aperfeiçoamento.

PODER JUDICIÁRIO PODER JUDICIÁRIO –– arts. 92 a 126arts. 92 a 126

Classificação dos Juízes:Classificação dos Juízes:Classificação de Comarcas:Classificação de Comarcas: çç

Juiz de Entrância Especial

Juiz de Entrância do Interior

çç

Entrância Especial

Segunda Entrância C

Comarcada capital

Juiz de Entrância do Interior

Juiz Substituto

Segunda Entrância

Primeira EntrânciaComarcasdo interior

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ÃÃPODER JUDICIÁRIO PODER JUDICIÁRIO –– arts. 92 a 126arts. 92 a 126

PROMOÇÃOPROMOÇÃO PORPOR MERECIMENTOMERECIMENTO (continuação)(continuação)

PROMOÇÃO DOS MAGISTRADOS – art. 93, IIPROMOÇÃO DOS MAGISTRADOS – art. 93, IIPROMOÇÃOPROMOÇÃO PORPOR MERECIMENTOMERECIMENTO (continuação)(continuação)

O Tribunal formará lista tríplice de merecimento dentre os juízesque cumprirem os pressupostos e requisitos constitucionais,votando e escolhendo um deles para a promoção por merecimentoCom o fim de evitar que o Tribunal abuse da prerrogativa deescolha de um dos nomes da lista de merecimento por exemploescolha de um dos nomes da lista de merecimento, por exemplo,desprezando sempre um determinado juiz, a Constituição trouxeuma garantia aos magistrados:

O Tribunal será obrigado a promover o juiz que figure O Tribunal será obrigado a promover o juiz que figure por por 33 vezes consecutivas ou vezes consecutivas ou 55 alternadas na lista merecimentoalternadas na lista merecimento

VEDAÇÃO À PROMOÇÃOVEDAÇÃO À PROMOÇÃO –– art. 93, II, “e”art. 93, II, “e”É vedada a promoção (tanto por merecimento quanto por

ti üid d ) d j i i j tifi d t ti t dantigüidade) do juiz que, injustificadamente, retiver os autos doprocesso em seu poder além do prazo legal

QUESTÃO DE CONCURSOQUESTÃO DE CONCURSO

FCC - TRT-14ª - ANALISTA JUDICIÁRIO - JUDICIÁRIA - 2011

4 N P d J di iá i C tit i ã4. No que concerne ao Poder Judiciário, a ConstituiçãoFederal estabelece a necessidade de ser observado oprincípio da alternância quanto aos critérios de antiguidadee merecimento na promoção de entrância para entrância,atendida, dentre outras, a seguinte norma:

(A) Não será promovido o juiz que, injustificadamente, retiverautos em seu poder além do prazo legal, podendo devolvê-losao cartório sem o devido despacho ou decisãoao cartório sem o devido despacho ou decisão.

(B) A promoção por merecimento pressupõe dois anos deexercício na respectiva entrância e integrar o juiz a primeiraquarta parte da lista de antiguidade desta, salvo se não houvercom tais requisitos quem aceite o lugar vago.

QUESTÃO DE CONCURSOQUESTÃO DE CONCURSOFCC - TRT-14ª - ANALISTA JUDICIÁRIO - JUDICIÁRIA - 2011

(C) Aferição do merecimento conforme o desempenho e pelos( ) ç p pcritérios objetivos de produtividade e presteza no exercício dajurisdição e pela frequência, sendo dispensável aproveitamentoem cursos oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamentoem cursos oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento.

(D) Na apuração de antiguidade, o tribunal somente poderárecusar o juiz mais antigo pelo voto fundamentado de um terçoj g p çde seus membros, conforme procedimento próprio, eassegurada ampla defesa, repetindo- se a votação até fixar-sea indicação.a indicação.

(E) É obrigatória a promoção do juiz que figure por três vezesconsecutivas ou cinco alternadas em lista de merecimento.

PODER JUDICIÁRIO PODER JUDICIÁRIO –– arts. 92 a 126arts. 92 a 126

FORMA: promoção por antigüidade e merecimento, alternadamente,d últi ú i t â i

ACESSO AOS TRIBUNAIS DE 2º GRAU – art. 93, IIIACESSO AOS TRIBUNAIS DE 2º GRAU – art. 93, III

apurados na última ou única entrância

PREVISÃO DE CURSOS – art. 93, IVPREVISÃO DE CURSOS – art. 93, IVprevisão de cursos oficiais de preparação, aperfeiçoamento epromoção de magistrados, constituindo etapa obrigatória doprocesso de vitaliciamento a participação em curso oficial oup p p çreconhecido por escola nacional de formação e aperfeiçoamento demagistrados;

SUBSÍDIO DOS MAGISTRADOS art 93 VSUBSÍDIO DOS MAGISTRADOS art 93 VMin. Tribunais Superiores 95% dos Min. STF ( STF art. 48, XV)

SUBSÍDIO DOS MAGISTRADOS – art. 93, VSUBSÍDIO DOS MAGISTRADOS – art. 93, V

Demais magistrados 95% dos Min. Tribunais Superiores(fixados em lei) ( 90,25% dos Min. STF)

entre ascategorias não

+ 10%– 5%

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PODER JUDICIÁRIO PODER JUDICIÁRIO –– arts. 92 a 126arts. 92 a 126

a aposentadoria dos magistrados e a pensão de seus dependentesb ã di t t 40

APOSENTADORIA DOS MAGISTRADOS – art. 93, VIAPOSENTADORIA DOS MAGISTRADOS – art. 93, VI

observarão o disposto no art. 40;

RESIDÊNCIA DOS MAGISTRADOS – art. 93, VIIRESIDÊNCIA DOS MAGISTRADOS – art. 93, VIIo juiz titular residirá na respectiva comarca, salvosalvo autorização dotribunal;

REMOÇÃO DISPONIBILIDADE E APOSENTADORIAREMOÇÃO DISPONIBILIDADE E APOSENTADORIA

t d ã di ibilid d t d i d i t d

REMOÇÃO, DISPONIBILIDADE E APOSENTADORIAPOR INTERESSE PÚBLICO – art. 93, VIIIREMOÇÃO, DISPONIBILIDADE E APOSENTADORIAPOR INTERESSE PÚBLICO – art. 93, VIIIo ato de remoção, disponibilidade e aposentadoria do magistrado, porporinteresseinteresse públicopúblico, fundar-se-á em decisão por voto da maioriamaioriaabsolutaabsoluta do respectivo tribunal ou do Conselho Nacional de Justiça,assegurada ampla defesa;

REMOÇÃO A PEDIDO OU PERMUTA – art. 93, VIII-AREMOÇÃO A PEDIDO OU PERMUTA – art. 93, VIII-Aa remoção a pedido ou a permuta de magistrados de comarca de igualentrância atenderá, no que couber, ao disposto nas alíneas a , b , c e e doinciso II; (regras da promoção por merecimento)

PODER JUDICIÁRIO PODER JUDICIÁRIO –– arts. 92 a 126arts. 92 a 126PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE E PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS – art. 93, IXPRINCÍPIO DA PUBLICIDADE E PRINCÍPIO DA MOTIVAÇÃO DAS DECISÕES JUDICIAIS – art. 93, IXtodostodos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicospúblicos,e fundamentadasfundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendopodendo

l il i li itli it d t i d t à ó i taa leilei limitarlimitar aa presençapresença, em determinados atos, às próprias partes e aseus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais apreservação do direito à intimidade do interessado no sigilo nãonãoprejudiqueprejudique oo interesseinteresse públicopúblico àà informaçãoinformação;Obs.: Art. 5º, LX - a leilei só poderá restringirrestringir aa publicidadepublicidade dos atosprocessuais quando a defesadefesa dada intimidadeintimidade ou o interesseinteresse socialsocial oprocessuais quando a defesadefesa dada intimidadeintimidade ou o interesseinteresse socialsocial oexigirem;PRINC. DA PUBLICIDADE E PRINC. DA MOTIVAÇÃOPRINC. DA PUBLICIDADE E PRINC. DA MOTIVAÇÃO

as decisõesdecisões administrativasadministrativas dos tribunais serão motivadasmotivadas e em

ÇDAS DECISÕES ADMINISTRATIVAS – art. 93, X

ÇDAS DECISÕES ADMINISTRATIVAS – art. 93, X

sessãosessão públicapública, sendo as disciplinaresdisciplinares tomadastomadas pelopelo votovoto dada maioriamaioriaabsolutaabsoluta de seus membros;

PODER JUDICIÁRIO PODER JUDICIÁRIO –– arts. 92 a 126arts. 92 a 126

nos tribunais com número superior a 25 julgadores poderá ser

ÓRGÃO ESPECIAL – art. 93, XIÓRGÃO ESPECIAL – art. 93, XInos tribunais com número superior a 25 julgadores, poderá serconstituído órgão especial, com o mínimo de 11 e o máximo de 25membros, para o exercício das atribuições administrativas ejurisdicionais delegadas da competência do tribunal pleno, provendo-se metade das vagas por antigüidade e a outra metade por eleição

l t ib l lpelo tribunal pleno;

OBRIGATORIEDADE DO PLANTÃO JUDICIÁRIO eOBRIGATORIEDADE DO PLANTÃO JUDICIÁRIO e

a atividade jurisdicional será ininterrupta sendo vedado férias

FIM DAS FÉRIAS COLETIVAS – art. 93, XIIFIM DAS FÉRIAS COLETIVAS – art. 93, XIIa atividade jurisdicional será ininterrupta, sendo vedado fériascoletivas nos juízos e tribunais de 2º grau, funcionando, nos dias emque não houver expediente forense normal, juízes em plantãoq p , j ppermanente;

PODER JUDICIÁRIO PODER JUDICIÁRIO –– arts. 92 a 126arts. 92 a 126

o número de j í es na nidade j risdicional será proporcional à

NÚMERO DE JUÍZES NA COMARCA – art. 93, XIIINÚMERO DE JUÍZES NA COMARCA – art. 93, XIIIo número de juízes na unidade jurisdicional será proporcional àefetiva demanda judicial e à respectiva população;

DELEGAÇÃO INTERNA – art. 93, XIVDELEGAÇÃO INTERNA – art. 93, XIVos servidores receberão delegação para a prática de atos deadministração e atos de mero expediente sem caráter decisório;

DISTRIBUIÇÃO IMEDIATA – art. 93, XVDISTRIBUIÇÃO IMEDIATA – art. 93, XVa distribuição de processos será imediata, em todos os graus dejurisdição.

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QUESTÃO DE CONCURSOQUESTÃO DE CONCURSOÁFCC - TRF-1ª - ANALISTA JUDICIÁRIO - ADMINISTRATIVA - 2011

5. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal,di á b E t t t d M i t t b d d tdisporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados, dentreoutros, os seguintes princípios:

(A) t d ã d i t d i t úbli f d á(A) o ato de remoção do magistrado, por interesse público, fundar-se-áem decisão por voto da maioria simples do respectivo tribunal,assegurada ampla defesa.(B) os servidores do judiciário receberão delegação para a prática de(B) os servidores do judiciário receberão delegação para a prática deatos da administração e atos de mero expediente sem caráter decisório.(C) ingresso na carreira, mediante concurso público de provas e títulos,com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil e do Ministériocom a participação da Ordem dos Advogados do Brasil e do MinistérioPúblico em todas as fases.(D) as decisões administrativas dos tribunais serão motivadas e emsessão pública sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioriasessão pública, sendo as disciplinares tomadas pelo voto da maioriarelativa de seus membros.(E) a promoção, de entrância para entrância, por merecimento,pressupõe um ano de exercício na respectiva entrância e integrar o juiz ap p p g jprimeira quinta parte da lista de antiguidade desta, salvo se não houvercom tais requisitos quem aceite o lugar vago.

PODER JUDICIÁRIO PODER JUDICIÁRIO –– arts. 92 a 126arts. 92 a 126QUINTO CONSTITUCIONAL – art. 94QUINTO CONSTITUCIONAL – art. 94

TJnotório saber jurídicoreputação ilibadaADVOGADOS

TRF

TJ + 10 anos de efetiva atividade prof.

+ de 10 anos de carreira

1/51/5MEMBROS DO + de 10 anos de carreiraMIN. PÚBLICO

PROCEDIMENTO DE INDICAÇÃO PARA CADA VAGAPROCEDIMENTO DE INDICAÇÃO PARA CADA VAGA::

TJÓ

TRF

Poder Executivo

TJ

LISTALISTA SÊXTUPLASÊXTUPLA

LISTALISTA SÊXTUPLASÊXTUPLAÓrgãos de representação

das classes LISTALISTA TRÍPLICETRÍPLICE

LISTALISTA TRÍPLICETRÍPLICE

escolhe um e nomeia

20dias

QUESTÃO DE CONCURSOQUESTÃO DE CONCURSOÁFCC - TRE-RO - ANALISTA JUDICIÁRIO - ADMINISTRATIVA - 2011

6. Um quinto dos lugares dos Tribunais Regionais Federais será compostopor membros do Ministério Público com mais depor membros do Ministério Público com mais de

(A) dez anos de carreira e de advogados de notório saber jurídico e de reputaçãoilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em listaelaborada pelos órgãos de representação das respectivas classes, contendo doisnomes de seus integrantes.(B) cinco anos de carreira e de advogados de notório saber jurídico e dereputação ilibada, com mais de cinco anos de efetiva atividade profissional,indicados em lista sêxtupla pelos órgãos de representação das respectivasclasses.(C) i d i d d d d tó i b j ídi d(C) cinco anos de carreira e de advogados de notório saber jurídico e dereputação ilibada, com mais de cinco anos de efetiva atividade profissional,indicados em lista tríplice pelos órgãos de representação das respectivas classes.(D) sete anos de carreira e de advogados de notório saber jurídico e de reputação(D) sete anos de carreira e de advogados de notório saber jurídico e de reputaçãoilibada, com mais de sete anos de efetiva atividade profissional, indicados em listasêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.(E) dez anos de carreira e de advogados de notório saber jurídico e de reputação(E) dez anos de carreira e de advogados de notório saber jurídico e de reputaçãoilibada, com mais de dez anos de efetiva atividade profissional, indicados em listasêxtupla pelos órgãos de representação das respectivas classes.

PODER JUDICIÁRIO PODER JUDICIÁRIO –– arts. 92 a 126arts. 92 a 126ÁÁ

f i l

GARANTIAS DO PODER JUDICIÁRIOGARANTIAS DO PODER JUDICIÁRIO

INSTITUCIONAIS: autonomia(arts 96 e 99)

funcionaladministrativafi i(arts. 96 e 99) financeira

d i d dê i

vitaliciedadeinamovibilidade

FUNCIONAIS

de independência(art. 95, I, II e III) irredutibilidade

de subsídioFUNCIONAIS

de imparcialidade vedaçõesde pa c a dade(art. 95, par. único)

ç

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GARANTIAS DE INDEPENDÊNCIAGARANTIAS DE INDEPENDÊNCIAVITALICIEDADEVITALICIEDADEVITALICIEDADE:VITALICIEDADE:

no 1º grau: o juiz adquire a vitaliciedade após 2 anos deefetivo exercício (processo de vitaliciamento);AQUISIÇÃOAQUISIÇÃO efetivo exercício (processo de vitaliciamento);

nos tribunais: o juiz adquire a vitaliciedade com a posse.

d j i ã it lí i d d d d i ã ( d i i t ti ) d

AQUISIÇÃOAQUISIÇÃO

do juiz não-vitalício: depende de decisão (administrativa) dotribunal a que o juiz estiver vinculado;

do juiz vitalício: depende de sentença judicial definitiva.

PERDA DO CARGO

PERDA DO CARGO

Obs.: A vitaliciedade dos juízes não se confunde com a estabilidade, inerente aosservidores ocupantes de cargos públicos efetivos.

INAMOVIBILIDADE:INAMOVIBILIDADE:Os membros do judiciário não poderão ser removidos compulsoriamente

l i t úbli d i ã t d i i b l t d

IRREDUTIBILIDADE DE SUBSÍDIOSIRREDUTIBILIDADE DE SUBSÍDIOS

salvo por interesse público, em decisão por voto da maioria absoluta dorespectivo tribunal ou do CNJ, assegurada ampla defesa.

IRREDUTIBILIDADE DE SUBSÍDIOSIRREDUTIBILIDADE DE SUBSÍDIOS(do valor nominal, não do valor real)(do valor nominal, não do valor real)

Exceções:Exceções: arts. 37, X e XI, 39, § 4º, 150, II, 153, III, e 153, § 2º, I.

QUESTÃO DE CONCURSOQUESTÃO DE CONCURSO

FCC - TRE-RN - TÉCNICO JUDICIÁRIO – 2011

7. Os juízes gozam da garantia da vitaliciedade, de, que,

(A) no primeiro grau só será adquirida após três anos de(A) no primeiro grau, só será adquirida após três anos deexercício.(B) no primeiro grau, só será adquirida após dois anos deexercícioexercício.(C) será sempre adquirida após cinco anos de exercício,independente do grau.(D) á d i id ó t ê d í i(D) será sempre adquirida após três anos de exercício,independente do grau.(E) no primeiro grau, só será adquirida após cinco anos deexercício.

GARANTIAS DE IMPARCIALIDADEGARANTIAS DE IMPARCIALIDADEVEDAÇÕESVEDAÇÕES QUADRO COMPARATIVOQUADRO COMPARATIVO

I i d di ibilid d t

MINISTÉRIO PÚBLICO MINISTÉRIO PÚBLICO -- Art. 128, Art. 128, §§5º, II5º, IIPODER JUDICIÁRIO PODER JUDICIÁRIO -- Art. 95, par. únicoArt. 95, par. único

VEDAÇÕES VEDAÇÕES –– QUADRO COMPARATIVOQUADRO COMPARATIVO

a) receber, a qualquer título e sob qualquer II - receber a qualquer título ou pretexto

d) EQUIVALENTEI - exercer, ainda que em disponibilidade, outrocargo ou função, salvo uma de magistério;

e) EQUIVALENTEIII - dedicar-se à atividade político-partidária.

pretexto, honorários, percentagens ou custas processuais;

II - receber, a qualquer título ou pretexto,custas ou participação em processo;

f) IDEM

IV - receber, a qualquer título ou pretexto, auxílios ou contribuições de pessoas físicas, entidades públicas ou privadas, ressalvadas

)p p

V - exercer a advocacia no juízo ou tribunal do qual se afastou antes de decorridos três anos

entidades públicas ou privadas, ressalvadasas exceções previstas em lei;

b) d iV d ã i lí it d i

§6º - IDEMqual se afastou, antes de decorridos três anosdo afastamento do cargo por aposentadoria ou exoneração. (Quarentena)

c) participar de sociedade comercial, na forma da lei;

b) exercer a advocacia;Vedação implícita: exercer advocacia

PODER JUDICIÁRIOPODER JUDICIÁRIO –– COMPETÊNCIASCOMPETÊNCIAS

STF Guardião da Constituição earts. 102 e 103 da CF

(lista taxativa)

Guardião do ordenamento jurídico federal e art. 105 da CF

(lista taxativa)

STJ TST TSE STM

TA DER

AL

( )

TAD

UA

L

TJs TRFs TRTs TREs

DER

AL

AB

ALH

IST

EITO

RA

L

ITA

R F

EDArt. 108TI

ÇA

EST

TIÇ

A FE

D

TIÇ

A TR

A

TIÇ

A EL

E

TIÇ

A M

IL

Art. 109

JUS JD JF JT JE/JE JA/CJ

JUS

JUST

JUST

JUST

Regra: competências residuais Arts. 113 e 114 Art. 121 Art. 124g p(Ex.: art. 109, I – ações: em queSoc.Econ.Mista federal seja parte;de falências; acidentárias contra aU iã I )

Arts. 113 e 114Causas

trabalhistas(regidas por

Causas eleitorais definidas

Art. 124Crimes militares definidos em lei

(Lei 8.457/92 e União – Inss; entre outras)Competências do TJ: art. 29, X; 96, III e 125, § 2º + Const. Estadual

contrato de trabalho, excluídos

os estatutários)

em lei (L 4.737/65.)

CPM - DL 1001/69)Militares da Marinha,

Exército e Aeronáutica

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PODER JUDICIÁRIOPODER JUDICIÁRIO –– COMPETÊNCIASCOMPETÊNCIAS

STFSTFOrigináriasOriginárias –– 102, I102, IRecurso Ordinário (RO)Recurso Ordinário (RO) –– 102, II102, II STJSTJ

Originárias Originárias –– 105, I105, IRecurso Ordinário (RO) Recurso Ordinário (RO) –– 105, II105, II

As competências do STF dividem-se em originárias e recursais.

Recurso Extraordinário (RE)Recurso Extraordinário (RE) –– 102, III102, III Recurso Especial (REsp)Recurso Especial (REsp) –– 105, III105, III

As competências originárias são aquelas em que a causa será examinada emprimeira instância, ou seja, o processo terá início diretamente no STF (art. 102, I)

As competências recursais são aquelas nas quais o STF reexaminará matéria jáp q q janalisada por outro juízo ou tribunal. Dividem-se em ordinária e extraordinária,previstas no art. 102 incisos II e III, respectivamente.

A tê i d STJ di id i i á i iAs competências do STJ dividem-se em originárias e recursais.As competências originárias são aquelas em que o STJ analisará a causa em

primeira instância (art. 105, I).As competências recursais são aquelas nas quais o STJ reapreciará matéria já

examinada por outro juízo ou tribunal. Dividem-se em ordinária e especial,previstas no art. 105 incisos II e III, respectivamente.

Cuidado para não confundir o Cuidado para não confundir o RERE, que só cabe ao , que só cabe ao STFSTF julgar (como guardião da julgar (como guardião da CF), com o CF), com o REspREsp, que só cabe ao , que só cabe ao STJSTJ julgar (como guardião do direito federal).julgar (como guardião do direito federal).

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Art. 105. Compete ao Superior T ib l d J ti

Art. 102. Compete ao STF, precipuamente, a guarda da

I - processar e julgar, i i i t

I - processar e julgar, i i i t

Tribunal de Justiça:precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

originariamente:originariamente:

a) a ação direta de inconstitucionalidade de lei ou ato

fnormativo federal ou estadual e a ação declaratória de constitucionalidade de lei ou ato normativo federal; p) o pedido de medida cautelar dessas ações.

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Membros do MP – Quem julga?Crime Comum STF

PGRCrime Responsab. Senado Federal

que oficie perante tribunais STJ(nos crimes comuns e de responsab.)

Membro do

demais membros do MPU TRF(nos crimes comuns e de responsab.)

MPU

Crime Comum / Responsab TJ

Membro do Crime Comum / Responsab. TJdo

MPE

PODER JUDICIÁRIOPODER JUDICIÁRIO –– COMPETÊNCIASCOMPETÊNCIAS

AutoridadeAutoridade::Crime Comum STF

Quem julgaQuem julga::Crime Comum STFCrime de Responsab.(em regra!) STFCrime de Resp. conexo c/ Pres. Rep. ou

Ministros de Estado ou Crime de Resp. conexo c/ Pres. Rep. ou

com o Vice-Pres. Senado FederalPacientes em HC STF

Comandantes da Marinha, E é it Coatores em HC STJ

“Coatores” em HD ou MS* STJExército e

Aeronáutica

**ImportanteImportante: “O Superior Tribunal de Justiça é incompetente para processar ejulgar, originalmente, mandado de segurança contra ato de órgão colegiadopresidido por Ministro de Estado ” (Súm 177 - STJ) Neste caso apresidido por Ministro de Estado. (Súm. 177 STJ). Neste caso, acompetência originária é da Justiça Federal de 1º grau.

Crime Comum STF (Informativo 201)Ad ogado Crime Comum STF (Informativo 201)

Crime de Responsab. Senado FederalAdvogado-

Geral da Uniãowww.concursovirtual.com.br

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QUESTÃO DE CONCURSOQUESTÃO DE CONCURSOFCC - INFRAERO - ANALISTA SUPERIOR II -AUDITOR - 2011

8. De acordo com a Constituição Federal Brasileira,em regra, processar e julgar, originariamente, noscrimes de responsabilidade, os Comandantes dacrimes de responsabilidade, os Comandantes daMarinha, do Exército e da Aeronáutica e processar ejulgar, originariamente, nas infrações penais comunsos Ministros do Tribunal de Contas da União sãoos Ministros do Tribunal de Contas da União sãocompetências do

(A) S T ib l F d l d S i T ib l d(A) Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal deJustiça, respectivamente. (B) Superior Tribunal de Justiça. (C) Supremo Tribunal Federal. (D) Superior Tribunal de Justiça e do Supremo Tribunal Federal, respectivamente.p(E) Congresso Nacional.

PODER JUDICIÁRIOPODER JUDICIÁRIO –– COMPETÊNCIASCOMPETÊNCIAS

Ação rescisóriaAção rescisória

REGRAS GERAIS DE COMPETÊNCIA:REGRAS GERAIS DE COMPETÊNCIA:

contra ato de Juiz, quem julga é oAção rescisóriaAção rescisóriaRevisão criminalRevisão criminalMandado de SegurançaMandado de Segurança

contra ato de Juiz, quem julga é oTribunal imediatamente acima dele

Mandado de SegurançaMandado de SegurançaHabeas DataHabeas Data

contra ato de Tribunal, quemjulga é o próprio Tribunal.

contra Juiz ou Tribunal, quem julga é o Tribunal imediatamente acima dele.

Habeas CorpusHabeas Corpus

"A jurisprudência desta Casa de Justiça firmou a orientação de que em regra aA jurisprudência desta Casa de Justiça firmou a orientação de que, em regra, acompetência para o julgamento de habeas corpus contra ato de autoridade é doTribunal a que couber a apreciação da ação penal contra essa mesmaautoridade”. (STF, RE 141.209)

Ação PopularAção Popular contra ato de qualquer autoridade, até mesmo doPresidente da República, é, via de regra, do juízoAções CivisAções Civis Presidente da República, é, via de regra, do juízocompetente de primeiro grau.

Ações Civis Ações Civis em geralem geral

PODER JUDICIÁRIOPODER JUDICIÁRIO –– COMPETÊNCIASCOMPETÊNCIAS

CompetênciaLITÍGIO (CONFLITO)

ESTADO

em R.O.origináriaLITÍGIO (CONFLITO)

-STF

UNIÃO,ESTADO,

DF ou

ESTADO ESTRANGEIRO

ou ORGANISMO

(art. 102, I, “e”)

DF ouTERRITÓRIOORGANISMO

INTERNACIONAL

MUNICÍPIO ou PESSOA

domiciliada ou STJJUIZFEDERAL

ESTADO ESTRANGEIRO

ou domiciliada ou residente no

Brasil (art.105, II, “c”)

FEDERAL(art.109, II)

ou ORGANISMO

INTERNACIONAL

QUESTÃO DE CONCURSOQUESTÃO DE CONCURSO

FCC- TJ/PE – ANALISTA JUDICIÁRIO – 2012

9. O litígio entre a França e o Estado de Sergipe deverá ser processado e julgado, originariamente, pelo

(A) Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe.(A) Tribunal de Justiça do Estado de Sergipe.(B) Supremo Tribunal Federal.(C) Superior Tribunal de Justiça.(D) T ib l R i l F d l(D) Tribunal Regional Federal.(E) Congresso Nacional.

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CONFLITO DE COMPETÊNCIACONFLITO DE COMPETÊNCIAPositivo dois ou mais órgãos consideram-se competentes para julgar a causa

Negativa nenhum órgão considera-se competente para julgar a causa

STF

STJ TST TSE STM

Alguns órgãos jurisdicionais sãoescalonados verticalmente, havendohi i d j i di ã t t STJ TST TSE STM

TJs TRFs TRTs TREs

JF JT JE JMJD

hierarquia de jurisdição e, portanto,os “conflitos” entre eles não setratam de “conflitos de competência”,

i d hi i d j i di ã JF JT JE JMJDmas sim de hierarquia de jurisdição.

Assim, por exemplo num “conflito” entre o STF e qualquer outro órgão, caberáàquele decidir quem será competente para julgar a causaàquele decidir quem será competente para julgar a causa.

Conflitos e órgão com hierarquia de jurisdição que os resolverá:

STF X ? STF TST X TRT ou JT TSTSTF X ? STFSTJ X TJ ou JD STJSTJ X TRF ou JF STJ

TST X TRT ou JT TSTTRT X JT TRTTSE X TRE ou JE TSE

TJ X JD TJTRF X JF TRF

TRE X JE TRESTM X JM STM

H d flit d tê iH d flit d tê i

CONFLITO DE COMPETÊNCIACONFLITO DE COMPETÊNCIAHavendo um conflito de competência, Havendo um conflito de competência, quem será competente para julgáquem será competente para julgá--lo?lo?

A competência para resolver o conflito será do “órgão de convergência”A competência para resolver o conflito será do “órgão de convergência”.ExceçãoExceção:: Se o órgão de convergência for o STF e, no conflito de competência,não estiver envolvido nenhum Tribunal Superior, a competência para resolvero conflito será do STJExemplos da regra:Exemplos da regra:Trib. Sup. X Trib. Sup. STF

o conflito será do STJ.

TRT X TRT TST / JT X JT TRTJT(RJ) X JT(SP) TST

STJ X TRT, TRE, JT, JE, JM STFTST X TJ, TRF, TRE, JD, JF, JE, JM STFTSE X TJ TRF TRT JD JF JT JM STF

JT(RJ) X JT(SP) TSTTRE X TRE TSE / JE X JE TREJE(RJ) X JE(SP) TSEJM X JM STM / CJM X CJM STMTSE X TJ, TRF, TRT, JD, JF, JT, JM STF

STM X Trib. 2º grau, JD, JF, JT, JE STFTJ X TJ STJ / TRF X TRF STJ

JM X JM STM / CJM X CJM STM

Exemplos das EXCEÇÕES:TJ X JF STJ / TRF X JD STJJD X JF STJJD X JD TJ / JF X JF TRF

TJ X TRT, TRE, JT, JE, JM STJTRF X TRT, TRE, JT, JE, JM STJTRT X TJ, TRF, TRE, JD, JF, JE, JM STJ

SJD(RJ) X JD(SP) STJJF(RJ) X JF(SP) STJ

TRE X TJ, TRF, TRT, JD, JF, JT, JM STJJD ou JF X JT, JE, JM STJJT X JE, JM STJ / JE X JM STJ

PODER JUDICIÁRIOPODER JUDICIÁRIO –– COMPETÊNCIASCOMPETÊNCIASArt. 102. Compete ao STF,

precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

I - processar e julgar, originariamente:

I - processar e julgar, originariamente:

g) a extradição solicitada por Estadoi) a homologação de sentenças estrangeiras e a concessão deg) a extradição solicitada por Estado

estrangeiro;estrangeiras e a concessão deexequatur às cartas rogatórias; (*quem as executa é o juiz federal)

f) a reclamação para al) a reclamação para a preservação de sua competência e garantia da autoridade de suas decisões;

f) a reclamação para apreservação de sua competência e garantia da autoridade de suas d i õautoridade de suas decisões; decisões;

PODER JUDICIÁRIOPODER JUDICIÁRIO –– COMPETÊNCIASCOMPETÊNCIASArt. 102. Compete ao STF,

precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

I - processar e julgar, originariamente:

I - processar e julgar, originariamente:

m) a execução de sentença nas causas de sua competência originária, facultada a delegação de atribuiçõesfacultada a delegação de atribuiçõespara a prática de atos processuais;n) a ação em que todos os membros da magistratura sejam direta ou indiretamente interessados, e aquela em que mais da metade dos membros do tribunal de origem estejam impedidos ou sejam direta ou indiretamente interessados;indiretamente interessados;r) as ações contra o CNJ e contra o CONAMP;

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QUESTÃO DE CONCURSOQUESTÃO DE CONCURSOFCC - MPE-CE - PROMOTOR DE JUSTIÇA - 2011

10. Nos termos da Constituição da República, competei i i t S i T ib l d J tioriginariamente ao Superior Tribunal de Justiça

(A) processar e julgar os conflitos de competência entre osdemais Tribunais Superiores ou entre estes e qualquerdemais Tribunais Superiores ou entre estes e qualqueroutro tribunal.(B) julgar as causas em que forem partes Estado

t i i i t i l d l d destrangeiro ou organismo internacional, de um lado, e, dooutro, Município ou pessoa residente ou domiciliada noPaís.(C) processar e julgar a homologação de sentençasestrangeiras e a concessão de exequatur às cartasrogatórias.g(D) julgar as causas em que for contestada a validade delei local em face de lei federal.(E) processar e julgar as ações contra o Conselho(E) processar e julgar as ações contra o ConselhoNacional de Justiça e contra o Conselho Nacional doMinistério Público.

PODER JUDICIÁRIOPODER JUDICIÁRIO –– COMPETÊNCIASCOMPETÊNCIASArt. 102. Compete ao STF,

precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

II - julgar, em recurso ordinário: II - julgar, em recurso ordinário:

a) os "habeas corpus" decididos

a) o "habeas-corpus", o mandado de

a) os habeas-corpus decididosem única ou última instância pelos TRFs ou pelos TJs, quando a d i ã f d tó i

) psegurança, o "habeas-data" e o mandado de injunção decididos em única instância pelos Tribunais

decisão for denegatória;

b) os mandados de segurança única instância pelos TribunaisSuperiores, se denegatória a decisão; decididos em única instância pelos

TRFs ou pelos TJs, quando denegatória a decisão;g ;

b) o crime político; (*a competência originária é do juiz federal - art 109 IV)originária é do juiz federal - art.109, IV)

c) ***

PODER JUDICIÁRIOPODER JUDICIÁRIO –– COMPETÊNCIASCOMPETÊNCIASArt. 102. Compete ao STF,

precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe:

Art. 105. Compete ao Superior Tribunal de Justiça:

III - julgar, mediante recurso extraordinário, as causas decididas

III - julgar, em recurso especial,as causas decididas, em única

últi i tâ i l TRF,em única ou última instância, quando a decisão recorrida:

ou última instância, pelos TRFs ou pelos TJs, quando a decisão

recorrida:

a) contrariar dispositivo desta CF; a) contrariar tratado ou lei federal, ou negar-lhes vigência;b) declarar a inconstitucionalidade de

t t d l i f d ltratado ou lei federal;c) julgar válida lei ou ato de governo local contestado em face desta CF. b) julgar válido ato de governo

l l t t d f d l ilocal contestado em face de leifederal;d) julgar válida lei local contestada em

face de lei federal.c) der a lei federal interpretaçãoc) der a lei federal interpretaçãodivergente da que lhe haja atribuído outro tribunal.

PODER JUDICIÁRIOPODER JUDICIÁRIO –– COMPETÊNCIASCOMPETÊNCIAS

Art. 102, III, “c” e “d” X Art. 105, III, “b”

decisão julgou válida: competência:competência:

lei local (E, DF, M)lei local (E, DF, M)

ato de governo localato de governo local

STF CF X RE

STF CF XRE

X lei federal

X lei federal

RE

REsp

STF

STJato de governo localato de governo localSTF CF X RE X lei federal REsp STJ

ConstituiçãoConstituição

Leis

Atos

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