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DIMENSIONAMENTO E AVALIAO DE ESTGIOS DE POTNCIA DEAMPLIFICADORES DE UDIO CLASSES A, B, AB, G E H,
ASSISTIDO POR ANLISE COMPUTACIONAL
Rosalfonso Bortoni1,2, Sidnei Noceti Filho1e Rui Seara1
1 LINSE: Circuitos e Processamento de SinaisUniversidade Federal de Santa Catarina
www.linse.ufsc.br2 STUDIO R Eletrnica Ltda.
www.studior.com.br
Sumrio -Este artigo apresenta um procedimento deanlise, dimensionamento e avaliao de estgios de
potncia de amplificadores de udio operando nas
Classes A, B, AB, G e H com cargas reativas. Esse
estudo considera um sinal de excitao senoidal e
tecnologias BJT, IGBT e MOSFET. So utilizados
modelos eletro-mecano-acsticos de alto-falantes ecaixas acsticas cujos parmetros so obtidos pelo
modelo Thiele-Small [3], e um modelo eletro-trmico
equivalente do sistema transistor-dissipador-
ambiente associado s potncias mdia e instantnea
dissipadas.
1. INTRODUO
Com o surgimento da vlvula triodo (1906), amsica pde ser transmitida pela primeira vez viardio freqncia (1907). A partir de 1915 comearama surgir os primeiros sistemas de amplificao de voze, posteriormente, msica para grandes pblicos [1].Surgiu, ento, o amplificador de udio.
Desde ento, a necessidade de potentes sistemas dereprodues de voz e de msica tem levado ao estudode novas tcnicas de sonorizao e de concepo denovas estruturas de amplificadores de udio. Devido grande quantidade de caixas acsticas [2], de sua
baixa eficincia [3], e da grande quantidade depotncia eltrica requerida, tem sido procurado obter,cada vez mais, para os amplificadores de potncia,maior rendimento, dentre outras melhorias. Desdeento, tm surgido diversas classes de operaes.
As classes de operaes so caracterizadas pelo
ponto de operao e/ou modo de operao do estgiode sada do circuito amplificador de potncia. Nestetrabalho sero abordadas as Classes A, B, AB, G e H.
Na literatura encontram-se outras classes deoperaes, como as Classes C, D, E, F, I e S [4,6,7,8].
As classes A, B, AB, G e H sero analisadas etratadas sob as mesmas consideraes de operao,utilizando-se cargas resistivas e reativas (esta ltima,representando as estruturas de alto-falantes e caixasacsticas usualmente empregadas); nesse caso soutilizados os modelos eletro-mecano-acsticosapresentados em [3].
O objetivo deste trabalho fornecer os parmetros
de anlise do funcionamento do estgio de sada, noque se refere s correntes envolvidas, s tenses doestgio, s potncias e ao desempenho trmico da
etapa sob diversas situaes e condies de operao.Todos esses parmetros so obtidos, considerando-seum sinal de excitao senoidal, de forma genrica,independentemente da tecnologia do transistorempregada (BJT, IGBT ou MOSFET).
At ento, a quase totalidade de estudos realizados
so dedicados a classes de operaes distintas, sobcondies bastante especficas. Para se ter uma visomais abrangente do estado-da-arte de amplificadoresde udio vamos, agora, fazer uma breve reviso
bibliogrfica destas estruturas amplificadoras.Os amplificadores Classe A so os de menor
rendimento, porm so os que apresentam menordistoro; no entanto, so discutidos apenas para finsde comparao [1,5,6,7,8].
De um modo geral, a maioria das anlises sodesenvolvidas para cargas resistivas [5,6,7,8,9,11,12,13,14,15], e quando cargas reativas so consideradas aclasse de operao utilizada fica, quase sempre,
restrita Classe B (ou Classe AB, considerando-sepequena corrente de polarizao) [16,17,18,19]. Istose deve por este tipo de classe apresentar umequacionamento mais simples (neste caso utilizadocargas com o mdulo da impedncia constante,variando-se apenas a fase). Em alguns casos sotambm considerados modelos comerciais de caixasacsticas [20,21,22].
As Classes G e H operam com diferentes tenses dealimentaes no estgio de potncia. Elas foramequacionadas e comumente descritas e analisadasapenas para dois estgios [9,11,12,13,23,24]; no foiencontrado na literatura expresses para as Classes Ge H com mais de dois estgios; algumas citaes somencionadas para trs e quatro estgios [1,9,10]. Almdisso, todas as anlises so feitas para tecnologias detransistores distintas (BJT ou MOSFET) e odimensionamento nessas etapas superficialmenteabordado [10].
Em face pouca ou insuficiente quantidade deinformaes e/ou falta de generalizao dostratamentos matemticos encontrados na literatura,relativos aos estgios de potncia, prope-se nestetrabalho:
! uma anlise unificada das Classes A, B, AB, G
e H, tanto para cargas resistivas quanto para cargasreativas;! uma expresso genrica para as Classes G e H
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Dimensionamento e Avaliao de Estgios de Potncia de Amplificadores de udio Classes A, B, AB, G e H,Assistido por Anlise Computacional.
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de mltiplos estgios;! uma generalizao da expresso do rendimento
para as Classes A, B, AB, G e H;! um equacionamento para as diferentes classes
levando em conta as tecnologias BJT, IGBT eMOSFET;
! uma metodologia para o dimensionamento da
etapa de potncia a partir das potncias mdia einstantnea dissipadas, e do modelo eletro-trmico dosistema transistor-dissipador-ambiente, considerando-se carga reativa.
2. CARGA RESISTIVA
2.1 Classes A, B e AB.
A Fig. 1 mostra o diagrama de uma etapa de sada(estgio complementar), a qual constitui a clula
bsica de amplificadores Classes A, B e AB.
Fig. 1 Etapa de sada de amplificadoresClasses A, B e AB.
Para essas classes, a potncia mdia total fornecidapelas duas fontes ( 1CCV e 2CCV ) de alimentao
CCCSSS IVPPP =+= + 2 , uma vez que as potncias
mdias fornecidas por cada uma das fontes dealimentao +SP e SP so iguais. Para a Classe A,
CI a corrente quiescente QI no transistor 1Q . Para a
Classe B, CI a corrente mdia, SI , em 1Q , que
conduz apenas um semi-ciclo por perodo, e, para aClasse AB, CI a corrente mdia )( QSI , funo da
corrente de polarizao, QI , e da corrente fornecida
carga,L
i (ver Fig. 3). Nas trs classes, tem-se que
CEsatLCC VVV += max .
A Fig. 2 mostra as correntes de coletor e a correntena carga de um estgio de sada Classe A. Nestafigura, manI , definida como corrente de manuteno,
a corrente necessria para garantir que o transistoropere na regio ativa direta para as condiesextremas de excurso do sinal. Nesse caso tem-se que
,2max
manL
Q II
I += (1)
ento,
( ) .22maxmax ++=
manLCEsatLS IIVVP (2)
Fig. 2 - Correntes nos coletores dos transistores
1Q e 2Q e na carga.
A potncia mdia na carga, LP , dada por
( )LLL RVP = 2/2 , sendo LV a tenso de pico na carga.
Definindo-se o fator como max/ Lman II= e
considerando que LLL RVI /maxmax= , pode-se obter o
rendimento SL PP /= , por:
.21
1
)/(1
1
2
1
max
2
max +
+
=
LCEsatL
L
VVV
V (3)
A equao (3) nos mostra que o rendimento tericomximo para operao em Classe A 50%, istoconsiderando 0=CEsatV , 0=manI e maxLL VV = . Esta
equao vlida tambm para dispositivos IGBT.Pode ser mostrado que no caso de dispositivosMOSFET, a razo maxLCEsat VV em (3) agora dada
por LDSon RR / , onde DSonR a resistncia de conduo
entre dreno e a fonte do MOSFET [15]. Assim,
.21
1
)/(1
1
2
1 2
max +
+
=
LDSonL
L
RRV
V (4)
No caso de Classe B, deve-se considerar 0=BIASV .
Como = /LS II e LLL R/VI = , pode-se mostrar que:
.12max
max
+= L
L
CEsatLS
I
V
VVP (5)
Sabendo-se que SL P/P= , obtm-se:
.)/(1
1
4maxmax LCEsatL
L
VVV
V
+
= (6)
A equao (6) nos mostra que o rendimento tericomximo para operao em Classe B 78,5%, istoconsiderando 0=CEsatV e maxLL VV = . De forma anloga
ao que foi obtido para os amplificadores Classe A,para dispositivos MOSFET, obtm-se:
.)/(1
1
4 max LDSonL
L
RRV
V
+
= (7)
No caso de Classe AB, deve-se considerar BIASV
maior do que zero, porm menor do que a necessriatenso para operao em Classe A (Fig. 1). Na Fig. 3,esto representadas as correntes de polarizao, QI , e
a fornecida carga, Li , e as correntes nos coletores,
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1Ci e 2Ci , funo do ngulo . Baseando-se nesta
figura, pode-se mostrar que a corrente mdia )( QSI
dada por:
,cos2
)( QL
QQQSI
II
+= (8)
Fig. 3 - Correntes nos coletores dos transistorese na carga.
onde 2maxLQ II < e Q o ngulo de transio entre
a operao em Classe A e Classe AB. Esse ngulopode ser expresso em funo dos parmetros deprojeto como mostrado a seguir. Com base na Fig.3, pode-se obter QLQ II = sen)2/( max ou,
alternativamente, )/2(sen max1
LQQ II= , e, atravs de
(8), determinar uma expresso para )( QSI em funo
apenas de Q e LI . Assim,
.cossen)( max QL
QQL
QSII
I
+
= (9)
Para 0=Q , = LQS II )( , opera-se em Classe B.
Para 2=Q , 2)( maxLQS II = , opera-se em Classe
A (com 0=manI ). Caso 2/0
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(a)
(b)
(c)Fig. 5 - Estgio de sada de amplificadores de
mltiplos estgios: (a) Classe G e (b,c) Classe H.
Fig. 6 ngulos de transio.
Com base na Fig. 6, pode-se escrever:
2e0
21,
1
0,sen
0
max1
1max1
)1(
==
==
=
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onde )1(1 cos)( = iTiiiD e, para dispositivos
MOSFET:
=
+
=
N
ii
L
DSonL
L
ER
RV
V
1
max
1
4 (26)
onde )1(1 cos)( = iTiiiE .Para 0=CEsatV , as equaes (25) e (26) tornam-se
idnticas s (20) e (21), respectivamente.A Fig. 7 apresenta os rendimentos das Classes G e
H para diferentes valores de N, considerandopolarizao Classe B.
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 10
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
PL/PLmax
Rendimento-%
N=100N=10
N=4
N=2 N=1
Fig. 7 - Classes G e H para mltiplos estgios,com 0=CEsatV e polarizao Classe B.
Consideremos, agora, um caso prtico em que0CEsatV . As Figs. 8a,b apresentam, respectivamente,
os rendimentos das Classes G e H para025,0/ max=LCEsat VV eN=4; 015,0/ max=LCEsat VV eN=6.
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 10
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
PL/PLmax
Rendimento-%
H - max= 88.87%
G - max= 84%
VCEsat/VLmax=0,025
N=41=0,52=0,7073=0,866
(a)
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 10
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
PL/PLmax
Rendimento-%
H - max= 92.17%
G - max= 86.9%
VCEsat/VLmax=0,015
N=61=0,4082=0,5773=0,7074=0,8175=0,913
(b)
Fig. 8 - Exemplos de rendimentos das Classes G e H:(a) N=4 e (b) N=6.
2.3 Comparao entre os rendimentos
A Fig. 9 mostra uma comparao entre osrendimentos das diversas classes estudadas. Para essacomparao, foram adotados os seguintes valores dos
parmetros: 03,0/ max =LCEsat VV (para todas as
classes), 10,0= (Classes A), 02,0= (Classe AB),
55,0= (Classes G e H de 2 estgios, polarizaoClasse B). O menor rendimento foi obtido para aconfigurao Classe A, com um rendimento mximode 40,6%. O maior foi para a configurao Classe Hcujo valor mximo foi de 82,2%. Os rendimentosmximos obtidos para as configuraes Classes B eAB so aproximadamente 76,2% e 76,1%,respectivamente. A pequena diferena observada entreas curvas atribuda pequena corrente de
polarizao do estgio Classe AB. Como esperado, osrendimentos das Classes G e H so idnticos at o
ponto de transio. A partir desse ponto, ocorre umadiferena causada pelas topologias particulares. Orendimento mximo para a configurao Classe G foide 80,1%.
0 0.1 0.2 0.3 0.4 0.5 0.6 0.7 0.8 0.9 10
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
PL/PLmax
Rendimento-%
HG
B AB
A
Fig. 9 - Comparao entre o rendimentos dasClasses A, B, AB, G e H.
2.4 Sntese
Uma expresso unificada para os rendimentos dasClasses A, B, AB, G e H pode ser obtida comparando-se as equaes (3), (6), (11), (20) e (25). Assim, pode-se escrever:
)()()(4 max
= ZNYXV
VQ
L
L (27)
onde,
,cossen
)(
max
max
QL
LQQ
L
L
Q
V
VV
V
X+
= (28)
( ) =
++
=N
iiT
L
CEsatii
L
CEsat
V
Vk
V
Vk
NY
1)1(
max1
max
cos1
1)( (29)
e
.21
1)(
+=Z
(30)O termo )( QX determina a classe de operao em
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funo da polarizao: Classes A, B e AB; o termo)(NY determina a classe de operao em funo do
modo de operao: Classes G ( 1=k ) e H ( 0=k ); otermo )(Z funo de para a polarizao Classe Ae igual a 1 para as demais classes.
Atravs de (27) obtm-se diretamente as Classes G
e H com polarizao Classe A ( 2=Q e 0 ) ouAB ( 20
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3.4 Potncia instantnea dissipada
A potncia instantnea dissipada em um dos braosda etapa push-pull, )(tPd , pode ser determinada
atravs do produto da corrente instantnea, )(ti , pela
tenso instantnea, )(tv (ambas no mesmo brao).
Assim,
)()()( tvtitPd = (40)onde
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CJCDJ TRPT += (49)
Que so as expresses para o clculo de JT em
regime permanente de operao, a partir dos dados deprojeto ( DP , JCR , CDR , DAR , CT e AT , onde JCR , CDR e
DAR so as resistncias trmicas entre juno e case,
case e dissipador, dissipador e ambiente,respectivamente).
4.3 Associao de transistores
A Fig. 13 mostra o circuito da Fig. 12 adaptado para
TN transistores, para a qual pode-se escrever:
T
dd
N
tPtP
)(2)( = (50)
TDADA NRR = (51)e
T
DD N
CC = (52)
Onde )(tPd a potncia instantnea dissipada em
cada transistor, DAR e DAC so, respectivamente, a
resistncia trmica e a capacitncia trmica dodissipador "vistas" por cada transistor, e TN o
nmero de transistores associados.
Fig. 13 Circuito eltro-trmico para um transistor,em associao com TN transistores.
Aqui, foram considerados transistores casados e aassociao feita de modo a permitir uma distribuiouniforme da potncia. Na prtica, dois procedimentosso usados para promover o casamento entre os
transistores. O primeiro a seleo prvia dostransistores (parmetros semelhantes) e o segundo aintroduo de uma pequena realimentao negativa nocircuito (resistores de emissor/fonte).
4.4 Clculo da temperatura instantnea de juno
A temperatura instantnea de juno, )(tTJ ,
calculada atravs do produto convoluo entre apotncia instantnea dissipada, )(tPd , e a resposta ao
impulso do sistema, )(tZT . Desta forma:
)(*)()( tZtPtT TdJ = (53)onde )(tZT a resposta ao impulso do sistema )(sZT
(Fig. 12 e Apndice A), obtida pela transformadainversa de Laplace [31].
Atribuindo valores aos componentes do circuito daFig. 12 ( WCRRR oDACDJC 1=== , CJC
oJ 01,0= ,
CJC oC 1= , CJCo
D 100= , CTo
A 2= e CTo
JMAX 3= ),
constatou-se que ( ) JADACDJCDJ TTRRRPtT =+++)(
(Fig. 14), e que )(tTJ s ser igual JT em t ,onde )(tTJ o valor mdio de )(tTJ [32].
Fig. 14 ltimo ciclo de )(tTJ para 1200 s de
simulao.
Fig. 15 Demonstrao de )(tTJ calculada a partir
de (54).
Portanto, calculando-se )(0 tTJ ( )(tTJ para
C0T oA= ) para o primeiro perodo de )(tPd e
sobrepondo )(0 tTJ JT , obtida a partir de (48),
determina-se o valor de )(tTJ para t (Fig. 15),
pois na prtica DCJ CCC
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5. AVALIAO
O objetivo desta Seo fazer uma comparaoentre os esforos de uma etapa de sada quando esta
projetada considerando-se carga resistiva (mtodoconvencional) e carga reativa (proposta destetrabalho).
Dimensionou-se uma etapa de sada, operando emClasse B, de modo a se obter 100 watts em uma cargaresistiva de valor igual a 8; em seguida, foramcalculadas as potncias, o rendimento, as tenses, ascorrentes e as temperaturas envolvidas, considerando-se a carga reativa da Fig. 10 (Apndice B) (o que,teoricamente, deveria ter em uma impedncia nominalde 8). Para efeito de comparao, fez-se o mesmo(carga reativa) para uma etapa de sada operando emClasse H (Fig. 5c) com 4 estgios e s iguais aos daFig. 8a.
Os dados de projeto so: W100=LP , = 8LR ,
V3=CEsatV , A10=MAXCI , V140=MAXCEV ,
W125=MAXDP , WC0.1o=JCR , WC7.0
o=CDR ,
WC2.0 o=DAR , CJ01.0o=JC , CJ1
o=CC ,
CJ100 o=DC , C150o== JpkJ TTMAX e C40
o=AT .
Com esses dados, para respeitar todos os critriosestabelecidos na Seo 4, foi necessrio 1 par detransistores (configurao push-pull), resultando numtotal de 2 transistores ( 2=TN ). Na Tabela 1 esto
apresentados os resultados dos esforos das etapas desada Classes B e H, para cargas resistiva e reativa.
Classe B
Resistiva
Classe B
Reativa
Classe H
ReativaTN 2 2 2
max)(DP 46,8 W 56,1 W 39,5 W
max)(LP 100 W 108 W 108 W
max% )( 73,06 % 73,06 % 84,11 %
max)(tiC 5,0 A 5,4 A 5,4 A
max)(tvCE 83,0 V 83,0 V 63,0 V
max)(tPd 57,8 W 126,6 W 70,2 W
maxJT 84,5oC 93,3 oC 77,5 oC
max0 )(tTJ 31,9oC 66,4 oC 35,9 oC
max)(tTJ 104,3oC 142,2 oC 104,4 oC
maxCT 61,1 oC 65,2 oC 57,8 oC
1CCV - - 23,0 V
2CCV - - 31,3 V
3CCV - - 37,6 V
4CCV 43,0 V 43,0 V 43,0 V
Tabela 1 Resumo comparativo dos esforos paracargas resistiva e reativa.
Na prtica, o dimensionamento de uma etapa depotncia comumente realizado considerando-seapenas carga resistiva; atribuda uma margem de
segurana e testa-se o circuito. Desta forma, no hqualquer garantia de que a etapa de potncia seja bem
dimensionada, podendo tornar o projeto tecnicamenteou comercialmente invivel.
As Figs 16 a 22 (a,b,c), resumem o que foiapresentado e discutido nesse trabalho: as figuras comndice "a" ilustram o caso Classe B com carga resistivae as figuras com ndice "b" e "c" ilustram os casosClasses B e H com carga reativa, respectivamente.
Nota-se que, mesmo para valores "mdios" (cargaresistiva), o esforo da etapa de potncia bastantesignificativo (predominante) para freqncias abaixode 20 Hz; para valores "instantneos" (cargasresistivas e reativas), esse esforo ainda maisacentuado. Garantindo-se que no haver sinal comfreqncias abaixo de 20 Hz (que teoricamente noso audveis) consegue-se uma otimizao nodimensionamento, sem com isso prejudicar aqualidade dos resultados.
Um outro ponto importante a se comentar so osmnimos existentes na magnitude da impedncia dacarga reativa, que atingem valores menores que aimpedncia nominal do alto-falante (8). Atravs deanlises grficas esses mnimos so prontamentedetectados. Alm disso, as prprias cargas (alto-falantes/divisores passivos/caixas acsticas) podem sertestadas (por simulao) antes mesmo de seremefetivamente utilizadas, principalmente, no caso de seter divisores passivos, pois estes, associados com osalto-falantes, podem resultar em sistemas de 16aordemou maior.
Pode-se concluir que um correto dimensionamento obtido quando este feito considerando-se cargasreativas, e quanto mais dedicado for o projeto (cargas
especficas) melhor ser o desempenho da etapa depotncia.Em casos genricos (amplificadores para fins
gerais) deve-se testar o maior nmero possvel deconfiguraes de cargas para se chegar a um resultadoadequado.
6. CONCLUSES E DISCUSSES
Amplificadores de udio so dispositivos utilizadosnos mais diferentes e diversos tipos de aplicaes.Dimension-los uma tarefa rdua devido s diversasvariveis envolvidas no projeto: condies climticas
(umidade, temperatura, etc.), tipos de aplicaes(instalaes fixas, mveis, etc.), tipos transistores(diferentes propriedades, tolerncia nas caractersticaseltricas, etc.) e, principalmente, as estruturas decaixas acsticas utilizadas.
Foi proposto neste trabalho um procedimento para odimensionamento de etapas de potncia deamplificadores Classes A, B, AB, G e H, considerandocarga reativa, qualquer tipo de polarizao, modo deoperao e o tipo de dispositivo utilizado (BJT, IGBTe MOSFET). Tambm foram desenvolvidasexpresses para a determinao de rendimentos paraas Classes G e H para um nmero arbitrrio de
estgios.Foi demonstrada a importncia de se considerar
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cargas reativas, e no apenas cargas resistivas, pelofato de as potncias dissipadas para cargas reativas(caso real) poderem atingir valores bem maiores doque as potncias dissipadas para cargas resistivas. Semenores potncias so consideradas no projeto, aetapa de sada fica subdimensionada, fazendo com quea temperatura de juno ultrapasse o valor mximo
permitido. At ento, o procedimento usual tem sidoconsiderar cargas resistivas atribuindo-se uma margemde segurana, mas que no garante o bomdimensionamento da etapa de sada, porque podetornar o projeto tecnicamente ou comercialmenteinvivel. Os resultados obtidos permitem um criteriosodimensionamento do projeto de etapas de potncia,tanto sob o ponto de vista tcnico quanto econmico.
REFERNCIAS
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[2] Don and Carolin Davis, Sound SystemEngineering, 2ndEdition, Sams, 1994;
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[6] Jae Hoon Jeong, Nam Sung Jung and GyuHyeong Cho, A High Efficiency Class AAmplifier with Variable Power Supply, AudioEngineering Society 100th Convention,Copenhagen, May 11-14, 1996;
[7] Jae Hoon Jeong, Gue Hong Kim, Byeong RokMin, Che Hong Ahn and Gyu Hyeong Cho, AHigh Efficiency Class A Amplifier Accompanied
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[8] Jae Hoon Jeong, A Novel High Efficiency andWide Bandwidth Power Amplifier by Analog
Power Amplifier and High Dynamic SwitchingPower Supplies, Audio Engineering Society104thConvention, Amsterdam, May 16-19, 1998;
[9] Frederik H. Raab, Average Efficiency of Class-G Power Amplifiers, IEEE Transactions onConsumer Electronics, Vol. CE-32, No. 2, May,1986;
[10]Eric Mendenhall, Computer Aided Design andAnalysis of Class B and Class H Power AmplifierOutput Stages, Audio Engineering Society 101st
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[11]Saburo Funada and Henry Akiya, A Study ofHigh-Efficiency Audio Power Amplifiers Using aVoltage Switching Method, Journal of The
Audio Engineering Society, Vol. 32, No. 10,October, 1984;
[12]Harushige Nakagaki, Nobutaka Amada andShigeki Inoue, A High-Efficiency Audio PowerAmplifier, Journal of The Audio EngineeringSociety, Vol. 31, No. 6, June, 1983;
[13]Tohru Sampei, Shinichi Ohashi, Yoshihiro Ohta
and Shigei Inoue, Highest Efficiency and SuperQuality Audio Amplifier Using MOS Power FETsin Class G Operation, IEEE Transactions onConsumer Electronics, Vol. CE-24, No. 3,August, 1978;
[14]Tohru Sampei, Shinichi Ohashi, 100 Watt SuperAudio Amplifier Using New MOS Devices,IEEE Transactions on Consumer Electronics, Vol.CE-23, No. 3 August, 1977;
[15]Leonard Baker, Power Dissipation in Class BAmplifiers, IRE Transactions on Audio,September/October, 1962;
[16]Tomlinson Holman, New Factors in PowerAmplifier Design, Journal of The AudioEngineering Society, Vol. 29, No. 7/8,July/August, 1981;
[17]Daniel R. Von Recklinghausen, Class BAmplifier Dissipation, Instantaneous and SteadyState, IEEE Transaction on Audio, Vol. AU-13,
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Considerations in Class B TransistorizedAmplifiers, IEEE Transaction on Audio, Vol.AU-13, No. 4, July/August, 1965;
[19]Jeffrey H. Johnson, Power Amplifiers and The
Loudspeaker Load: Some Problems and a FewSuggestions, Audio, August, 1977;[20]Eric Benjamin, Audio Power Amplifiers for
Loudspeaker Loads, Journal of The AudioEngineering Society, Vol. 42, No. 9, September,1994;
[21]Matti Otala and Pertti Huttunen, Peak CurrentRequirement of Commercial LoudspeakerSystems, Journal of The Audio EngineeringSociety, Vol. 35, No. 6, June, 1987;
[22]Ilpo Martikainen and Ari Varla, AboutLoudspeaker System Impedance With TransientDrive, Audio Engineering Society 71st
Convention, Montreux, March 2-5, 1982;[23]Len Feldman, Class G High Efficiency Hi-Fi
Amplifier, Radio Electronics, August, 1976;[24]Len Feldman, Class H Variproportional
Amplifier, Radio Electronics, October, 1977;[25]Kim Gauen, Designing with TMOS Power
MOSFETs, MOTOROLA, AN-913;[26]Ralph Locher, Introduction to Power MOSFETs
and Their Applications, NationalSemiconductors, AN-558, December, 1988;
[27]Bruce Trump, Power Amplifiers Stress andPower Handling Limitations, Burr-Brown, AB-039, 1993;
[28]MOTOROLA, Bipolar Power Transistor Data,DL111/D, Ver. 7, 1995;
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Dimensionamento e Avaliao de Estgios de Potncia de Amplificadores de udio Classes A, B, AB, G e H,Assistido por Anlise Computacional.
11
[29]MOTOROLA, TMOS Power MOSFET TransistorDevice Data, DL135/D, Ver. 6, 1996;
[30]Douglas Self, Audio Power Amplifier DesignHandbook, Newnes, 1996;
[31]Alan V. Oppenheim, Alan S. Willsky and S.Hamid Nawab, Signals & Systems, SecondEdition, Prentice Hall, 1996;
[32]Rosalfonso Bortoni, "Anlise, Dimensionamentoe Avaliao de Estgios de Potncia deAmplificadores de udio Classes A, B, AB, G eH," Dissertao de Mestrado, UniversidadeFederal de Santa Catarica, Ps-graduao emEngenharia Eltrica, abril de 1999.
APNDICE A
A impedncia )(sZT vista por )(tPd dada por (Fig.
12):
FsEsDs
CsBsAsZT +++
++= 23
2
)(
onde
JCA
1=
JCCJCDCJDACDDJ
DACD
RCCRCCRRCC
RRB
+
+
+
=11
DACDJCDCJ
DACDJC
RRRCCC
RRRC
++
=
JCJJCCCDCDACDD
DACD
RCRCRCRRC
RRD
+
+
+
+
=111
CDJCCJDACDJCDJ
DACD
DACDJCDC
DACDJC
RRCCRRRCC
RR
RRRCC
RRRE
+
+
+
++=
1
DACDJCDCJ RRRCCCF
=
1
APNDICE B
Para a composio da carga complexa, considerou-se um sistema band-passde 6aordem (caixa acstica +alto-falante) [3], cujo circuito equivalente eltrico apresentado na Fig. B1.
Os dados do sistema so: Hz40=sF , 4,0=tsQ ,
42,0=esQ , lVas 120= , = 4,6ER , = 1020 7,03 fRed ,
H1010 3,03 = fLe , lVb 1201= , Hz401=bF , lVb 452= ,
Hz822=bF e 7=LQ [3].
Fig. B1 Circuito eltrico equivalente do sistemaBand-pass de 6aordem.
)(
)()(
sZ
sZeedEvc
eq
eq
D
NLsRRsZ +++=
Onde:
( ) sDsCsBsAsQ
RNms
sessZeq
++++
= 234)(
2
2
1
1
L
b
L
b
QQA
+
=
22
21
2121 b
LL
bbb
QQB +
+=
1
122
2
221
L
bb
L
bb QQ
C
+
=
22
21 bbD =
JsIsHsGsFsEsD sZeq
++++++= 23456)(
ms
s
L
b
L
b
QQQE
+
+
=
2
2
1
1
)1( 212
2
2
1
122
21
2121 +++
+
++
+= sL
b
L
b
ms
sb
LL
bbb
QQQQQF
+
++
+
+
+
++
= )1()1( 1
2
22
1
1222
21
2121
1
122
2
221
L
b
L
bsb
LL
bbb
ms
s
L
bb
L
bb
QQQQQQQG
+++++
+
+=
21
211
222
21
2
1
122
2
221
22
21 )1()1(
LL
bbbbs
L
bb
L
bb
ms
sbb
QQQQQH
+
+
=
1
122
2
221
222
21
L
bb
L
bbsbb
ms
s
QQQI
22
21
2bbsJ =
11
b
as
V
V= ,
22
b
as
V
V=
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Dimensionamento e Avaliao de Estgios de Potncia de Amplificadores de udio Classes A, B, AB, G e H,Assistido por Anlise Computacional.
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BIOGRAFIAS
ROSALFONSO BORTONI, nasceu em SoLoureno, MG, em 1965. Iniciou seu trabalho noudio aos treze anos de idade, animando festas doscolegas de escola com Som e Luz. Aos dezesseisentrou na Escola Tcnica de Eletrnica F.M.C., em
Santa Rita do Sapuca, MG, onde comeou suapesquisa em circuitos de udio; nesse perodo tambmestudou violo clssico (1982 1985). Freqentou aescola de msica CLAM Centro Livre deAprendizagem Musical, em So Paulo, SP, ondeestudou Harmonia e Improvisao e teve grandeinfluncia doJazz(1986 1988); atuou como tcnicode som e guitarrista profissional no perodo de 1987 a1989. Entrou para o curso de Engenharia Eltrica(nfase em Eletrnica e Telecomunicaes) doINATEL Instituto Nacional de Telecomunicaes deSanta Rita do Sapuca, MG, onde desenvolveu eapresentou vrios projetos de udio (1988 1993).
Foi professor da Escola Tcnica de EletrnicaF.M.C. no perodo de 1990 a 1995, onde tambmfabricou caixas acsticas, amplificadores de potncia eo TS-1 - Analisador de Parmetros Thiele-Small,quando da implantao da Incubadora de Empresas.Em 1996 iniciou seus estudos em ps-graduao naUEL Universidade Estadual de Londrina, PR, ondeobteve o ttulo de Engenheiro de Segurana (1996) e,
posteriormente, fez Mestrado em Engenharia Eltricana UFSC Universidade Federal de Santa Catarina,Florianpolis, SC, onde obteve o ttulo de Mestre emEngenharia Eltrica com a Dissertao intituladaAnlise, Dimensionamento e Avaliao de Estgios
de Potncia de Amplificadores de udio Classes A, B,AB, G e H (1997 1999). Em 1999 iniciou seuDoutorado, tambm na UFSC, com o tema emSistemas de udio. Desde 1990 vem atuando
profissionalmente como consultor e projetista deequipamentos de udio e autor de vrios artigos
publicados em revistas tcnicas. Atualmente consultor da STUDIO R, colaborador do Instituto deudio e Vdeo (IAV) e membro da Audio EngineeringSociety (AES).
E-mail: [email protected]
SIDNEI NOCETI FILHO, atualmente ProfessorTitular do Departamento de Engenharia Eltrica daUniversidade Federal de Santa Catarina, UFSC.Concluiu seu curso de graduao em EngenhariaEltrica na UFSC em 1975 e ingressou na carreiraacadmica em 1976. Obteve o ttulo de Mestre emCincias em Engenharia Eltrica pela UFSC em 1980e obteve o ttulo de Doutor em Engenharia Eltrica -rea de Eletrnica na COPPE/Universidade Federaldo Rio de Janeiro, RJ em 1985. pesquisador doCNPq e desenvolve seus trabalhos de pesquisa noLaboratrio de Instrumentao Eletrnica: Circuitos eProcessamento de Sinais (LINSE), nas reas de: filtros
analgicos contnuos e amostrados, instrumentaoeletrnica, processamento de sinais e projeto de
circuitos integrados. Suas publicaes incluem 1 livrointitulado Filtros Seletores de Sinais, 1 Dissertaode Mestrado, 1 Tese de Doutorado, 55 trabalhos emcongressos nacionais e internacionais e 8 trabalhos emrevistas internacionais.
E-mail: [email protected]
RUI SEARA, nasceu em Florianpolis, SC, em1951. Graduou-se em Engenharia Eltrica pelaUniversidade Federal de Santa Catarina (UFSC),Florianpolis, SC, em 1975. Obteve o ttulo de Mestreem Cincias de Engenharia Eltrica pela UFSC, em1980. Especializou-se em Instrumentao-Metrologia
pela Ecole Suprieure d'Electricit de Paris, Frana,em 1982. Obteve o ttulo de Doutor em EngenhariaEltrica pela Universit Paris Sud de Paris, Frana, em1984. Foi Chefe do Laboratrio de Eletrnica doDepartamento de Engenharia Eltrica da UFSC de1978 a 1981. Foi Subchefe do Departamento deEngenharia Eltrica da UFSC de 1992 a 1993. FoiCoordenador de Pesquisa do Departamento deEngenharia Eltrica da UFSC de 1992 a 1997.Atualmente Supervisor do Laboratrio deInstrumentao Eletrnica: Circuitos e Processamentode Sinais (LINSE) da UFSC, cargo que ocupa desde1985. Professor Titular do Departamento deEngenharia Eltrica da UFSC, onde leciona disciplinasde graduao e ps-graduao bem como orientaalunos em dissertaes de mestrado e teses dedoutorado. Possui vrios artigos publicados em
peridicos nacionais e internacionais bem comoparticipao em diversos congressos nacionais e
internacionais. Efetua pesquisas nas reas de:Processamento de Voz e Imagem, Filtros Digitais,Filtros Adaptativos, Filtragem Analgica eInstrumentao Eletrnica.
E-mail: [email protected]
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PD()
Hz PL
(a)
PD()
Hz PL
(b)
PD()
Hz PL
(c)
Fig. 16 Potncia mdia dissipada: (a) Classe B, cargaresistiva; (b) Classe B, carga reativa; (c) Classe H, carga
reativa.
TJ
Hz PL
(a)
TJ
Hz PL
(b)
TJ
Hz PL
(c)
Fig. 21 Temperatura mdia de juno: (a) Classe B,carga resistiva; (b) Classe B, carga reativa; (c) Classe H,
carga reativa.
%()
Hz PL
(a)
%()
Hz PL
(b)
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%()
Hz PL
(c)
Fig. 17 Rendimento: (a) Classe B, carga resistiva; (b)Classe B, carga reativa; (c) Classe H, carga reativa.
i(t)
Hz v(t)
(a)
i(t)
Hz v t
(b)
i(t)
Hz v t
(c)
Fig. 18 Linhas de carga: (a) Classe B, carga resistiva; (b)Classe B, carga reativa; (c) Classe H, carga reativa.
Pd(t)
Hz t
(a)
Pd(t)
Hz t
(b)
Pd(t)
Hz t
(c)
Fig. 19 Potncia instantnea dissipada: (a) Classe B,carga resistiva; (b) Classe B, carga reativa; (c) Classe H,
carga reativa.
TJ0(t)
Hz t
(a)
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TJ0(t)
Hz t
(b)
TJ0(t)
Hz t
(c)
Fig. 20 Temperatura instantnea de juno: (a) Classe B,carga resistiva; (b) Classe B, carga reativa; (c) Classe H,
carga reativa.
TJ(t)max
Hz PL
(a)
TJ(t)max
Hz PL
(b)
TJ(t)max
Hz PL
(c)
Fig. 22 Temperatura mxima de juno: (a) Classe B,carga resistiva; (b) Classe B, carga reativa; (c) Classe H,
carga reativa.