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Informativo do vereador Capitão Wagner – edição 7 – MAIO/JUNHO - 2014 vereador FORÇA, INTELIGÊNCIA E CORAGEM SEGURANÇA Guarda Municipal é destaque na tribuna Página 2 Diálogos Regionais da Conseg Página 4 Banheiros químicos adaptados Página 3 A vinda da FN seria uma ação emergencial para ajudar na Seg. Pública do Ceará F oram apenas cinco votos a favor do requerimento, 10 contra e sete abstenções. Apesar de derrubado pela maioria dos vereadores, vemos uma vitória com a presença da população na ga- leria. Agradecemos ao grupo S.O.S Ceará, um movimento apardário que acompanhou a votação, trouxe faixas e pressionou os vereadores. O único objevo do grupo é tentar contribuir com a Segurança Pública. Há quase um ano o requerimento tramitava na Câmara Municipal e há quase um mês estava em pauta, faltan- do apenas quórum, ou seja, número su- ficiente de vereadores, para ser votado. O requerimento Nº 2091 pedia intervenção da Força Nacional na Se- gurança Pública de Fortaleza e Região Metropolitana. “Eu sei que essa não é solução, nem a fórmula mágica para se resolver o problema da Segurança Pública. Cada um tem a sua fórmula. O que tá faltando pra resolver essa questão é pegar uma ‘pitadinha’ da fórmula de cada um. E a gente deu a nossa parcela de contribuição”, ressal- tou Capitão Wagner. Mesmo em defesa desta ação emergencial, o vereador acredita que ações com outras áreas e a longo pra- zo são fundamentais para se reverter a violência. Requerimento que pede a Força Nacional é rejeitado O vereador defendeu ainda a ne- cessidade de se ocupar os espaços públicos “tão dito pelos pardos de esquerda, mas nunca vamos ter ocu- pação dos espaços sem a Segurança Pública. Como um cidadão vai para uma praça sem correr o risco de ser assaltado ou de morrer?”. Apesar do requerimento ter sido rejeitado, Capitão Wagner afirma que “saio hoje daqui de alma lavada por ter feito a minha parte. A gente só vai resolver essa questão quando os go- vernos resolverem ouvir a sociedade. O que tá faltando é isso. Não adianta mudar Secretário de Segurança”, sa- lientou. A luta connua! A gente só vai resolver essa questão quando os governos resolverem ouvir a sociedade.

7ª edição do Informativo do Ver. Capitão Wagner

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Page 1: 7ª edição do Informativo do Ver. Capitão Wagner

Informativo do vereador Capitão Wagner – edição 7 – MAIO/JUNHO - 2014

vereador

FORÇA, INTELIGÊNCIA E CORAGEM

SEGURANÇA

Guarda Municipal é destaque na tribuna

Página 2

Diálogos Regionais da Conseg

Página 4

Banheiros químicos adaptados

Página 3

A vinda da FN seria uma ação emergencial para ajudar na Seg. Pública do Ceará

Foram apenas cinco votos a favor do requerimento, 10 contra e

sete abstenções.Apesar de derrubado pela maioria

dos vereadores, tivemos uma vitória com a presença da população na ga-leria. Agradecemos ao grupo S.O.S Ceará, um movimento apartidário que acompanhou a votação, trouxe faixas e pressionou os vereadores. O único objetivo do grupo é tentar contribuir com a Segurança Pública.

Há quase um ano o requerimento tramitava na Câmara Municipal e há quase um mês estava em pauta, faltan-do apenas quórum, ou seja, número su-ficiente de vereadores, para ser votado.

O requerimento Nº 2091 pedia intervenção da Força Nacional na Se-gurança Pública de Fortaleza e Região Metropolitana. “Eu sei que essa não é solução, nem a fórmula mágica para se resolver o problema da Segurança Pública. Cada um tem a sua fórmula. O que tá faltando pra resolver essa questão é pegar uma ‘pitadinha’ da fórmula de cada um. E a gente deu a nossa parcela de contribuição”, ressal-tou Capitão Wagner.

Mesmo em defesa desta ação emergencial, o vereador acredita que ações com outras áreas e a longo pra-zo são fundamentais para se reverter a violência.

Requerimento que pede a Força Nacional é rejeitado

O vereador defendeu ainda a ne-cessidade de se ocupar os espaços públicos “tão dito pelos partidos de esquerda, mas nunca vamos ter ocu-pação dos espaços sem a Segurança Pública. Como um cidadão vai para uma praça sem correr o risco de ser assaltado ou de morrer?”.

Apesar do requerimento ter sido rejeitado, Capitão Wagner afirma que “saio hoje daqui de alma lavada por ter feito a minha parte. A gente só vai resolver essa questão quando os go-vernos resolverem ouvir a sociedade. O que tá faltando é isso. Não adianta mudar Secretário de Segurança”, sa-lientou. A luta continua!

A gente só vai resolver essa

questão quando os governos

resolverem ouvir a sociedade.

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Informativo do vereador Capitão Wagner – edição 7 – Maio/Junho - 20142

DISCURSO

DITADURA

O vereador Capitão Wagner se pronunciou novamente em

defesa de que a Guarda Municipal seja armada para contribuir com a Segurança Pública. Existe uma forte contradição da Prefeitura de Fortaleza sobre esse assunto. Enquanto a Guar-da é desarmada, em 2013 a gestão Ro-berto Claudio fez uma licitação e con-tratou 112 seguranças de empresas privadas para trabalhar armados nos prédios públicos de Fortaleza.

“Como se justifica a Prefeitura de Fortaleza fazer uma licitação gastan-do cinco milhões no ano de 2013 para terceirizar esse serviço que é de com-petência da guarda municipal?”, ques-tionou Capitão Wagner. O ato é ilegal, pois a segurança do patrimônio e das pessoas é atribuição da Guarda Muni-cipal e proibida pela Lei das Licitações. “Chegamos à conclusão de que a Pre-feitura não arma a Guarda Municipal porque de que maneira a Prefeitura

Guarda Municipal é destaque na tribunavai acomodar os seus interesses políticos?”, destacou.

Concurso públicoO concurso pú-

blico tão aguardado pela população está travado por uma cau-sa judicial. “A Guarda Municipal não cresce na atual gestão”, ressaltou Capitão Wagner.

Para relembrar, o vereador Capitão Wagner é autor de Projeto de Indica-ção 78/2013 referente ao efetivo da Guarda Municipal dos atuais 2.675 servidores para 3.675. Um acréscimo de 1.000 novas vagas, distribuídas da seguinte forma:

• Inspetores, que passaria dos atu-ais 106 para 212;

• Subinspetores, que passaria de 525 para 1.050;

• Guardas Municipais, que passaria de 1.814 para 2.083;

• Agentes de Defesa Civil, que pas-saria de 200 para 300.

A proposta é fruto das reivindica-ções da categoria, que enfrentam obs-táculos para sua ascensão funcional e para que se possam desenvolver suas atribuições com eficiência. O projeto foi aprovado em sessão plenária, po-rém, por se tratar de projeto de indi-cação, cabe ao prefeito Roberto Clau-dio sancionar ou não.

Dia 18 de abril, Marco Prisco, vereador da Bahia pelo PSDB,

diretor-geral da Associação Nacional dos Praças Policiais e Bombeiros (As-pra) e importante líder da categoria militar, foi preso um dia após do acor-do que se encerrou a greve da Polícia Militar da Bahia.

Prisco foi preso pela Polícia Federal, a pedido do Ministério Público Fede-ral (MPF) que move ação desde 2013

Governo brasileiro criminaliza os movimentos dos trabalhadores da Segurança Pública

com uma ação pe-nal sob acusação de supostos crimes cometidos na gre-ve ocorrida entre janeiro e fevereiro de 2012.

O MPF alega que Prisco está sendo processado por “crime político grave” e a finalida-

de da prisão é para “garantir a ordem pública”. O vereador estava detido no Complexo Penitenciário da Papuda em Brasília e após ameaças de outros presos, sofreu um infarto. Mesmo in-ternado em hospital, Soldado Prisco é algemado à maca. Qual o crime co-metido? Defender melhorias para os trabalhadores da Segurança Pública, área caótica em todo o país. A justiça do nosso país não cansa de nos enver-

gonhar. É de causar revolta em qual-quer pessoa de bem a situação impos-ta pelo governo ao líder da greve dos policiais da Bahia. Marco Prisco está sendo tratado de forma desumana e humilhante na prisão.

O que de fato acontece no Brasil é a criminalização dos movimentos dos trabalhadores, em especial os da área da Segurança Pública. Uma verdadeira contradição num país governado por um partido que sempre defendeu a luta dos trabalhadores.

Em um país com tantos escândalos por corrupção, de tantos cachoeiras, de dinheiros em cuecas, de mensalão, é de se indignar que com tanta gen-te merecendo ser presa nesse país, o governo tenha escolhido prender um trabalhador que apenas lutava por dig-nidade aos policiais militares de seu Es-tado. A quem interessa a manutenção de Prisco na prisão?

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O vereador Capitão Wagner é autor do Projeto de Lei Ordinária 95/2014 que obriga a instalação de banheiros químicos adaptados às necessidades de pessoas com mobilidade reduzida ou que utilizem cadeira de rodas, em módulos individuais, nos espa-ços públicos de Fortaleza cedidos a terceiros para a realização de eventos de qualquer natureza.

Conforme o projeto, a quantidade de módulos adaptados deverá ser proporcional à estimativa de público presente, obedecendo a uma quantidade mínima de 10% do total.

O projeto tem como finalidade proporcionar o máximo de acessibilidade aos bens e aos serviços coletivos. O vereador justifica sua iniciativa, tendo em vista que a ausência de banheiros adaptados geram transtornos.

A matéria está na Comissão de Legislação, Justiça e da Cidadania e aguarda designa-ção de relator para emitir parecer, ser votada, aprovada em plenário e, posteriormente, receber a sanção do Prefeito.

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G U E R R E I R O S

SD Paula Mamede

PRODUÇÃO LEGISLATIVA

Paula Mamede Moreira, 28 anos, policial feminina lotada no Bata-

lhão de Policiamento Turístico (BPTur) é a primeira guerreira homenageada em nosso informativo.

Uma profissional honesta e dedica-da que torce por melhores condições de trabalho para sua categoria.

Mamede foi nomeada em 2009, lo-tada na CPRv, atual Polícia Rodoviária Estadual (PRE) onde trabalhou durante dois anos. Também serviu no 12º Bata-lhão em Caucaia e no 14º Batalhão em Maracanaú.

“Em todos os lugares que tive a oportunidade de trabalhar fiz muitos bons amigos. Aliás, essa é uma das coi-sas boas que ganhei da polícia”, relata a PFem.

O principal desafio no trabalho é conseguir executar sua atividade mes-mo com todas as dificuldades impostas pelo sistema. Ser policial vai além de ter estabilidade financeira por ser um servidor concursado. É uma escolha de vida que evolve muita dedicação, esfor-ço e compromisso, principalmente com a vida do próximo.

Sobre o futuro da Segurança Públi-ca, Paula Mamede ressalta que “pri-meiramente espero que se entenda que o problema da insegurança não se trata apenas de polícia. Que as nossas autoridades invistam em politicas pú-blicas e se preocupem verdadeiramen-te com a segurança da sociedade e dos profissionais que trabalham na área e desempenham um papel tão árduo e significativo para o bem social.”

Nossa continência para esta guerreira que sendo mulher prova todos os dias que está longe de ser um sexo frágil. Continue fazendo a diferença na Polícia Militar do Ceará.

Proposta do vereador Capitão Wag-ner proíbe cobrança de consuma-

ção mínima em restaurantes, bares, boates e casas noturnas em Fortaleza.

Quem nunca foi a alguma casa de en-tretenimentos noturnos como bares, res-taurantes, casas de shows e se deparou com a cobrança da famosa “consumação mínima”? Este é um exemplo de uma prá-tica comercial abusiva, conhecida como “venda casada”, proibida pelo Código de Defesa do Consumidor.

Desta forma, os fornecedores impõem na venda de algum produto ou serviço, a aquisição de outro não necessariamente desejado pelo consumidor. Esse tipo de operação pode também se dar quando o comerciante impõe quantidade mínima para a compra. Porém, o Código garante que o consumidor deve ter ampla liberdade

Projeto quer pôr fim a cobrança de consumação mínima

de escolha quanto ao que deseja consumir.Para garantir que o Código seja respeita-

do, o vereador Capitão Wagner apresentou o Projeto de Lei 99/2014. Se aprovado, o descumprimento da lei acarretará em apli-cação de multas e até cassação do alvará.

O projeto ainda autoriza a cobrança de ingresso de entrada e obriga a colocação de avisos sobre multas cobradas em caso de perca ou extravio de cartões de consumo.

Há mais de um mês, o vereador Capitão Wagner deu entrada em caráter de urgên-cia no requerimento 971/2014 para incluir o cargo de técnico de saúde bucal no edital nº 12/2014 que dispõe sobre seleção pú-blica para contratação de profissionais na área de saúde da Prefeitura Municipal de Fortaleza. No entanto, a maioria dos vere-adores votou contra. “Essa era a grande esperança da categoria”, ressaltou Capitão Wagner.

O requerimento foi feito após o pedi-do de técnicos que procuraram o gabinete do vereador. E vai ao encontro das neces-sidades constatadas pelo parlamentar, durante fiscalizações nos postos de saúde de Fortaleza. Por falta de auxiliares, os

Base aliada rejeita requerimento que beneficia técnicos de saúde bucal

dentistas têm reclamado da falta de condi-ções para realizar o atendimento, deixan-do a população em prejuízo.

“Quem vai perder é a saúde pública de Fortaleza”, destacou Capitão Wagner, lamentando o encaminhamento de voto contrário feito pelos vereadores da base aliada do governo.

Banheiros químicos adaptados às pessoas com mobilidade reduzida

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Acompanhe o mandato do Vereador Capitão Wagner www.facebook.com/capwagnersousa | www.capitaowagner.com | www.euparticipo.com.br/capitao-wagner

TV Fortaleza canal 6 net Rádio Fortaleza FM 106.1 www. twitter.com/Capitao_Wagner www.youtube.com/DEPCAPWAGNER

Informativo do vereador Capitão Wagner – edição 7 – Maio/Junho - 20144

EVENTO NACIONAL

Gabinete 08 - Rua Thompson Bulcão, 830, Patriolino Ribeiro |Participe: [email protected] Tel: 3444 8445 |CEP: 60810-460 | Jornalista responsável: Patrícia Montenegro SRTE 3166/CE Diagramação: Cildo Cerza Impressão: Gráfica Encaixe|Tiragem: 5 mil exemplaresEx

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A Câmara Municipal de Fortale-za (CMFor) foi sede do even-

to Diálogos Regionais, um prepara-tório para a 2º Conferência Nacional de Segurança Pública (Conseg) que acontecerá em 2015, em Brasília. O evento foi promovido pelo Ministé-rio da Justiça e aconteceu dias 28 e 29 de abril no auditório da CMFor.

O vereador Capitão Wagner solici-tou o espaço, onde se reuniram diver-sas associações militares, sociedade civil e representantes de governos es-taduais para debater os resultados da 1º Conferência, bem como a situação geral da segurança no país e preparar as propostas para a realização da 2ª Conferência. Foram discutidas e apro-vadas 18 propostas para serem amadu-recidas e consolidadas na 2ª CONSEG, entre elas: que o Conselho Nacional de Segurança Pública (Conasp) seja insti-tuído por lei, com poderes normativo,

Diálogos Regionais da Conseg debate propostas para Segurança Pública

consultivo, deliberativo, fiscalizador e de relevância pública; que a Conseg construa um novo modelo de Seguran-ça Pública para o Brasil; que as aprova-ções da 2ª Conseg sirvam como base prioritária a ser seguida pelas secre-tarias e coordenadorias de segurança pública, secretarias de justiça e/ou ad-ministração penitenciária dos Estados bem como da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e propor a criação dos fundos estaduais e munici-pais de Segurança Pública e respecti-vos conselhos fiscalizadores;

No encontro foram eleitos os de-legados que irão participar da etapa nacional, com três segmentos: traba-lhadores da área de segurança pública, sociedade civil e representantes dos governos estaduais. Vale ressaltar que o governo do Estado do Ceará não ins-creveu nenhum representante. Uma perda para a Segurança Pública do

nosso Estado, já que o encontro foi de intensos debates e um importante ins-trumento de participação social para a formulação de políticas púbicas na área de segurançano Brasil.

Sou contra a corrupção policial,

mas a gente é a favor também de

ser dar condições a esses profissionais