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SEGREDOS DOS PROGRAMAS DE DESENVOLVIMENTO DE LÍDERES9
Hoje, não faltam motivos para
justificar a necessidade de as
empresas dedicarem mais atenção
ao desenvolvimento de seus
líderes. A complexidade do mercado
e as transformações da economia e
sociedade brasileiras exigem a
presença de gestores cada vez mais
competentes para conduzir equipes
e negócios. E, você sabe, formar
lideranças não é tarefa fácil. Longe
disso: é um grande desafio para as
empresas.
A boa notícia é que existem alguns
princípios e práticas de sucesso
que a sua companhia pode aplicar
para desenvolver as lideranças, seja
ela de pequeno, médio ou grande
porte. E posso dizer com segurança:
aquela velha história de colocar os
líderes na sala de aula, despejar
conteúdo e depois rezar para que eles
transfiram para o dia a dia alguma
coisa que aprenderam, já passou.
Mas, qual o papel que cabe à
empresa num Programa de
Desenvolvimento de Líderes? O
que as organizações que são
reconhecidas como verdadeiras
"fábricas de líderes" geralmente
fazem? Qual o passo-a-passo a ser
seguido para que os resultados
apareçam de verdade? Se procura
respostas a essas perguntas há
algum tempo, saiba que esse e-book
foi escrito especialmente para você!
Desfrute.
INTRODUÇÃO
c a p u t c o n s u l t o r i a . c o m . b r
9 S E G R E D O S D O S P R O G R A M A S D E D E S E N V O LV I M E N T O D E L Í D E R E S
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Wellington MoreiraDiretor-executivo
Caput Consultoria
Um programa bem-sucedido de desenvolvimento de lideranças
começa pela escolha das pessoas certas. Claro que liderança é
uma competência que pode ser desenvolvida, ou esse e-book não
teria razão de existir. Mas você pode otimizar os resultados e até
ganhar tempo se trabalhar com quem realmente apresenta um
bom potencial.
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INVISTA NASPESSOAS CERTAS1
Como já disse John Maxwell, de nada adianta levar um monte
de patos para uma escola de águias e esperar que, com muito
treino e uma certa dose de paciência, eles se tornarão águias.
Podem até se transformar em patos mais competentes, mas
jamais serão aves de rapina.
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Agora você deve estar se
perguntando: como saber quem
são essas pessoas? Ao observar a
rotina dos seus funcionários, procure
identificar quem consegue lidar bem
com situações desconfortáveis ou
desafiadoras, possui jeito para lidar
com outros seres humanos e/ou
demonstra que sabe aonde quer
chegar, por exemplo.
Mas não podemos deixar de dizer
que vale a pena investir em
ferramentas de Assessment, como o
MBTI, o DISC ou o Insights Discovery.
Conduzido por um avaliador
certificado, esse tipo de instrumento
possibilita que você conheça logo no
início as potencialidades de cada
profissional que pretende incluir no
programa de liderança.
Algumas pessoas argumentam que
esse tipo de avaliação prévia torna o
processo trabalhoso e demorado,
contudo você não quer correr o
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risco de colocar no grupo pessoas
que, além de não se desenvolverem,
ainda podem atrapalhar o
desenvolvimento de quem
apresenta alto potencial, correto?
E uma última dica: a não ser que a
sua empresa seja de pequeno porte,
evite colocar no mesmo grupo de
trabalho diretores, gerentes e
supervisores. Cada função tem
necessidades específicas.
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DEFINA BEM OS OBJETIVOS2
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Quem está à frente de um programa de desenvolvimento de
lideranças precisa alinhar com os principais sponsors quais
progressos são almejados. O resultado que se quer é uma
melhor performance de seus gestores na área em que eles
atuam hoje? Ou o objetivo é prepará-los para assumir novas
posições na companhia? O que vocês esperam que aconteça
de diferente quando eles estiverem capacitados? É com
base nestas informações cruciais que se deve elaborar o
programa.
Quando o alvo não está claro, corre-se o risco de preparar
gestores para os desafios errados ou até mesmo fornecer o
tipo de treinamento que depois todos acabam encarando
como “sucata” porque não faz sentido algum no dia a dia.
Mas é preciso destacar que não basta definir bem os
objetivos. Uma outra coisa muito importante é, desde o início,
comunicar aos participantes as expectativas que a
empresa tem em relação ao desenvolvimento deles. Com o
passar dos anos percebemos que esse alinhamento "na hora
da largada” é um dos fatores que mais impactam os
programas de liderança.
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PLANEJE A TRILHA DE APRENDIZAGEM3
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Também é preciso criar um roteiro
claro das ações que servirão de
estímulo para o desenvolvimento
dos líderes, a chamada trilha de
aprendizagem. Ou seja, um plano
de capacitação no qual se inclui os
módulos de treinamento em sala, as
indicações de leitura, as atividades
pós-work que estimularão a
transferência daquilo que foi
aprendido para a rotina e tudo mais
que considerarem oportuno.
Quem zela por um PDL (Programa
de Desenvolvimento de Líderes)
deve tomar o cuidado de criar um fio
condutor entre todas as iniciativas
de aprendizagem a fim de alcançar
os objetivos pretendidos com o
trabalho. Infelizmente, muitas vezes,
o que encontramos é um
emaranhado de eventos
desconectados que não ajudam
ninguém a evoluir de verdade.
Não existe receita que funcione para
todas as companhias, mas é possível
dizer que uma boa trilha de
aprendizagem para líderes
geralmente está ancorada em
quatro eixos de competências:
gestão de pessoas, gestão do
desempenho, negócios e cultura
organizacional. Lembre-se apenas
que, se em algumas empresas os
gaps se concentram na gestão de
pessoas, em outras o problema
maior atual pode estar ligado à
liderança do negócio, por exemplo.
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Muitas pessoas nos perguntam:
Como eleger aquilo que é
importante para a trilha dos
líderes que trabalham na minha
empresa?
Nossa resposta usual:
Não pense naquilo que eles
precisam aprender e sim nas
coisas que eles precisam fazer ou
deixar de fazer a partir de agora.
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DÊ ATENÇÃO ÀS ATIVIDADES INTERMODULARES4
O êxito do programa não pode estar
alicerçado apenas em experiências
memoráveis na sala de aula. Há
uma série de outras iniciativas que
precisam ser implementadas nos
intervalos dos módulos e na própria
rotina de trabalho dos líderes em
treinamento para que eles
realmente melhorem a sua
performance.
Em algumas empresas, o período
decorrido entre um módulo de
trabalho em sala e o encontro
seguinte chega a sessenta dias ou
mais. Nossa experiência mostra que,
se vocês não agirem rápido, as
pessoas só lembrarão de que existe
um novo encontro presencial
agendado quando seus smartphones
começarem a avisá-los.
Por isso, o ideal é vocês
programarem atividades
enriquecedoras a serem
executadas no intervalo dos
módulos e que tenham a
capacidade de "ligar os pontos”.
Isto é, pelo menos uma que
consolide o conteúdo do curso
anterior e outra que introduza a
próxima competência a ser
trabalhada.
Só não exagerem na dose. As
pessoas podem estar animadas com
o programa de desenvolvimento,
mas é bem provável que continuem
com inúmeras tarefas de grande
complexidade que exigem seu
tempo ao longo da semana. Lembre-
se: menos pode ser mais.
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Ler um capítulo de
livro, assistir um filme
ou criar pequenos
grupos de trabalho
que fiquem
responsáveis por
elaborar um projeto
ligado ao tema do
último módulo são
atividades simples,
mas fundamentais
para um programa de
liderança bem-
sucedido.
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CONECTE O APRENDIZADO À ROTINA5
Como já dissemos, antes de começar um programa de liderança, é preciso
saber muito bem quais habilidades ou competências individuais terão
de ser desenvolvidas pelos participantes. Você não pode deixá-los com a
sensação de que estão perdendo tempo justamente quando são dirigidos
para uma atividade que visa desenvolvê-los.
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Muitas vezes, a empresa investe na formação dos seus
gestores e depois espera que eles adivinhem como colocar
esse conhecimento em prática. Um erro gravíssimo
porque as pessoas, na imensa maioria das vezes,
continuarão a realizar as mesmas coisas que já faziam antes
de participar do PDL.
A grande virada acontece quando eles compreendem
como inserir esse aprendizado em sua rotina e, de
alguma forma, se sentem motivados a testá-lo para ver os
resultados.
Dando um exemplo, se os líderes precisam aprender
técnicas de feedback, forneça o conteúdo necessário sobre
o tema, mas vá além. Realize simulações em sala que
possam demonstrar como aquele aprendizado se relaciona
com o dia a dia deles. Depois, peça para que os
participantes se reúnam com um ou dois colaboradores
diretos nos dias seguintes ao curso com o intuito de
fornecer feedback a essas pessoas. É assim que
estimulamos os gestores a colocar o novo aprendizado em
prática.
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A metodologia 70/20/10,
elaborada a partir de
pesquisas científicas,
considera que 70% do
aprendizado acontece
quando a pessoa utiliza
os novos conhecimentos
diante dos desafios
profissionais que
enfrenta na rotina de
trabalho. Ou seja, é da
prática que vem a maior
parte do
desenvolvimento de um
gestor. Por isso, quando
passa por uma
capacitação, ele precisa
já ter em mente como vai
aplicar esse aprendizado
em seu trabalho.
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Líderes não costumam gostar de
ambientes que remetem a salas de
aulas tradicionais. Sentar diante de
um palestrante ou professor e
apenas ouvi-lo não é atrativo para
eles. Assim, a empresa precisa se
preocupar em promover
treinamentos que envolvam os
participantes e deem a eles a chance
de se expressar, opinar e buscar as
respostas por si próprios.
Mas, o que fazer na prática? O
programa deve incluir atividades
interativas, como fóruns, dinâmicas
de grupo, estudos de casos e jogos
vivenciais. É preciso fugir de
práticas conteudistas que
concentram o conhecimento na
figura do palestrante e fazem com
que o aprendiz permaneça numa
posição passiva.
A nossa experiência também ensina
que você deve estar atento ao
número de pessoas presentes em
sala. O ideal é que cada turma do
programa tenha de 15 até 25
pessoas, no máximo, se pretende
trabalhar num modelo de
comunidade de aprendizagem.
Infelizmente, grandes grupos
costumam inibir pessoas que
gostariam de revelar suas
fragilidades – mas se sentem
inseguros diante de muita gente – e
a participação de quem é mais
introspectivo.
PROMOVA UM AMBIENTE INTERATIVO6
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DÊ ATENÇÃO ÀS NECESSIDADES INDIVIDUAIS7
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Se a sua empresa tem um programa
de liderança implantado, deixa claro
o trabalho que eles devem fazer e,
mesmo assim, não vê os resultados
esperados, talvez você não esteja
olhando para as dores específicas
dos seus gestores. Será que eles
precisam de mais autonomia? Será
que as dificuldades deles estão
ligadas à falta de recursos? Ou eles
carecem de um time melhor? O
que, afinal, eles precisam para se
desenvolver.
Um dos grandes erros que muitas
companhias cometem é olhar
apenas para o grupo, sem dar a
devida atenção a cada indivíduo.
Por isso, de tempos em tempos,
agende conversas particulares com
seus líderes em desenvolvimento
para lhes mostrar onde estão
progredindo e o que precisam
melhorar. Um bate-papo privado, se
bem conduzindo, tem tudo para
acelerar avanços.
Mas, e se vocês não conseguirem dar
a atenção especial que os líderes
precisam nesse momento? Oriente-
os a procurarem alguém do
relacionamento deles que possa
ser o mentor, confidente,
conselheiro ou coach de suas
carreiras. Quem se encontra num
processo de desenvolvimento possui
angústias que precisam ser
expressas e compartilhadas com
quem está disposto a ouvi-lo.
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ENVOLVA O SUPERIOR DIRETO8
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Podemos afirmar com segurança
que o nível de desenvolvimento dos
líderes da sua empresa está muito
relacionado ao tipo de atenção que
os superiores diretos deles fornecem
durante o programa de capacitação.
Quando o alto staff não está
comprometido com o trabalho, as
coisas não fluem porque eles são
os primeiros a resistir às
iniciativas de mudança que os
líderes querem implantar logo que
retornam dos treinamentos. Ou,
simplesmente, passam a boicotar
as atividades do programa com
tarefas de última hora que impedem
a presença dos seus liderados.
Esse problema é comum nas
empresas que cometem o erro de
centralizar a atenção de um PDL
apenas nos colaboradores treinados.
Elas esquecem que, quando um
módulo qualquer chega ao fim, o
consultor que conduziu o trabalho
geralmente vai embora e quem fica
orientando esses líderes no dia a dia
são seus superiores diretos. Eles é
que precisam fornecer o suporte
para os gestores treinados.
Isso não significa, necessariamente,
que a sua empresa tenha que
investir tempo e dinheiro para
treinar também esses superiores.
Eles precisam, sim, se sentir
coautores do PDL no qual seus
liderados participam e,
consequentemente, responsáveis
pelo sucesso deles.
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CONTE COM UMA CONSULTORIA PARCEIRA9
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Desenvolver líderes não é um
trabalho simples. É preciso
experiência e conhecimentos
técnicos que nem todo mundo tem.
O investimento em uma consultoria
especializada em desenvolvimento
de líderes deve ser visto como uma
ação estratégica. Não tente fazer
isso sozinho porque um gestor mal
treinado certamente vai custar
mais caro do que a contratação de
uma boa consultoria de liderança.
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Mas como escolher o parceiro
ideal? Para não correr o risco de
gastar dinheiro e não obter os
resultados esperados, procure por
uma consultoria que conheça o
mercado em que seus líderes
atuam, ou tenha interesse em
conhecê-lo; que personalize os
serviços prestados de acordo com
as necessidades da sua empresa;
que realize ações simultâneas aos
módulos de treinamento; que
tenha propostas para envolver os
superiores no processo de
capacitação; e, mais do que tudo,
profissionais experientes na
condução de programas desta
natureza.
Enfim, tudo o que foi dito até aqui
são ações que você pode esperar de
uma boa consultoria de lideranças.
Se o parceiro escolhido estiver
alinhado com as dicas aqui
apresentadas, ele certamente o
ajudará a capaz seu time do jeito
certo e com ótimos resultados!
9 S E G R E D O S D O S P R O G R A M A S D E D E S E N V O LV I M E N T O D E L Í D E R E S
Desde sua fundação, em 2000, a Caput Consultoria tem
se mantido em constante evolução e fiel ao propósito de
desenvolver pessoas e transformar organizações pelo
Brasil. E com o passar do tempo nós nos especializamos
em fornecer soluções para empresas que precisam
capacitar líderes.
O diferencial da Caput é que fornecemos serviços
totalmente customizados e que abrangem desde
programas de formação, voltados para profissionais que
estão no início de uma trajetória de liderança, até
programas de desenvolvimento gerencial ou de
executivos.
Conheça o que podemos fazer por você e sua empresa,
acessando:
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