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RESUMO DE ANATOMIA DOS SISTEMAS - UFBA SISTEMA CARDIOVASCULAR - PROVA III Autor: Gualter 2009.1 Recomendação: tenha sempre um bom atlas em mãos, para análise das estruturas aqui citadas. Você estuda automaticamente para a prova prática. SISTEMA CIRCULATÓRIO: introdução; Páginas 36 a 41 do Moore -> Vide figuras da pg. 37 Transporte de líquidos e nutrientes, basicamente e normalmente. Composição: Coração, vasos sanguíneos e vasos linfáticos; - “Não diga!” Três tipos de vasos: artérias veias e capilares; Como o sangue que sai do coração sai sob alta pressão, esses vasos precisam ser mais espessos, concorda? À medida que a pressão diminui, o calibre e a espessura da parede do vaso também vai diminuindo; Leito capilar: local de trocas de gases, nutrientes, resíduos e substâncias Estrutura histológica comum: 1) Túnica íntima: endotélio + tecido conjuntivo; capilares possuem apenas esta; 2) Túnica média: basicamente musculatura lisa; 3) Túnica externa: tecido conjuntivo; Geralmente a distinção de artérias, veias e vasos linfáticos ocorre por análise dessa camada (no caso das artérias, encontramos muita fibra elástica nessa camada) Artérias: Sangue coração ^ corpo; Calibre decrescente; Grandes artérias elásticas: recebem o débito cardíaco; Se expande durante a contração ventricular para minimizar as variações de pressão; Exemplo: Aorta, tronco BC etc. Artérias musculares médias: artérias distribuidoras; principalmente músculo liso circular; A característica principal é a vasoconstrição para regulação de fluxo; Exemplo: A. Braquial; Pequenas artérias e arteríolas: luz estreita e parede muscular espessa; controla o grau de enchimento dos leitos capilares; Anastomoses: escape caso haja obstrução; conceito de circulação colateral; exigem tempo, e são insuficientes para compensar oclusão súbita; Arteriosclerose E a doença mais comum das artérias;Consiste em espessamento e perda de elasticidade; Aterosclerose ^ acúmulo de gordura (placas de ateroma) na parede; posterior deposição de cálcio; Trombose: oclusão por coagulação local; Embolia: a placa se rompe e cai na corrente sanguínea; Consequências: isquemia (redução do suprimento sanguíneo) e infarto (necrose); Notória particularidade com coração, encéfalo (derrame) e parte distal dos membros (gangrena) Veias: geralmente conduzem sangue desoxigenado dos leitos capilares ^ coração; Porém, as veias pulmonares conduzem sangue oxigenado do pulmão para o coração; A baixa pressão confere parede fina às veias; Não pulsam (exceto na estenose jugular); Três tamanhos: vênulas, as menores, tributárias de maiores que geralmente formam plexos venosos, como por exemplo o arco venoso dorsal do pé; Veias médias, acompanham artérias médias, possuem válvulas (ver figura da pg. 40), como a safena magna e parva. Grandes veias, como a veia cava superior, possuem muito m. Liso longitudinal e túnica adventícia bem desenvolvida; Veias são mais abundantes que artérias; 20% do sangue ocupam artérias e 80% ocupam veias, devido ao maior diâmetro das ultimas; Veias Varicosas São as veias que perderam elasticidade, e que se “entorta” devido à dilatação que sofre para poder sustentar uma coluna de sangue contra a gravidade; maior frequência nas pernas; válvulas ausentes ou destruídas por inflamação; válvulas incompetentes; Capilares sanguíneos: túbulos endoteliais simples para junção arteriovenosa, permitindo a troca entre o líquido extracelular; A pressão hidrostática da arteríola força a saída de líquido contendo oxigênio, nutrientes e outros materiais; o retorno do líquido para as vênulas ocorre pela pressão coloidosmótica, porém parte do líquido não retorna, sendo responsabilidade agora do sistema linfático; SISTEMA LINFÁTICO: introdução; Páginas 41 a 43 do Moore; Vide figura da pg. 42;

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RESUMO DE ANATOMIA DOS SISTEMAS - UFBASISTEMA CARDIOVASCULAR - PROVA III

Autor: Gualter 2009.1

Recomendação: tenha sempre um bom atlas em mãos, para análise das estruturas aqui citadas. Você estuda automaticamente para a prova prática.

SISTEMA CIRCULATÓRIO: introdução; Páginas 36 a 41 do Moore -> Vide figuras da pg. 37

• Transporte de líquidos e nutrientes, basicamente e normalmente.• Composição: Coração, vasos sanguíneos e vasos linfáticos; - “Não diga!”• Três tipos de vasos: artérias veias e capilares;• Como o sangue que sai do coração sai sob alta pressão, esses vasos precisam ser mais espessos,

concorda? À medida que a pressão diminui, o calibre e a espessura da parede do vaso também vaidiminuindo;

• Leito capilar: local de trocas de gases, nutrientes, resíduos e substâncias• Estrutura histológica comum: 1) Túnica íntima: endotélio + tecido conjuntivo; capilares possuem

apenas esta; 2) Túnica média: basicamente musculatura lisa; 3) Túnica externa: tecido conjuntivo; Geralmente a distinção de artérias, veias e vasos linfáticos ocorre por análise dessa camada (no caso das artérias, encontramos muita fibra elástica nessa camada)

• Artérias: Sangue coração ^ corpo; Calibre decrescente;• Grandes artérias elásticas: recebem o débito cardíaco; Se expande durante a contração ventricular

para minimizar as variações de pressão; Exemplo: Aorta, tronco BC etc.• Artérias musculares médias: artérias distribuidoras; principalmente músculo liso circular; A

característica principal é a vasoconstrição para regulação de fluxo; Exemplo: A. Braquial;• Pequenas artérias e arteríolas: luz estreita e parede muscular espessa; controla o grau de

enchimento dos leitos capilares;• Anastomoses: escape caso haja obstrução; conceito de circulação colateral; exigem tempo, e são

insuficientes para compensar oclusão súbita;

ArterioscleroseE a doença mais comum das artérias;Consiste em espessamento e perda de elasticidade;

Aterosclerose ^ acúmulo de gordura (placas de ateroma) na parede; posterior deposição de cálcio; Trombose: oclusão por coagulação local; Embolia: a placa se rompe e cai na corrente sanguínea; Consequências: isquemia (redução do suprimento sanguíneo) e infarto (necrose); Notória particularidade com coração, encéfalo (derrame) e parte distal dos membros (gangrena)

• Veias: geralmente conduzem sangue desoxigenado dos leitos capilares ^ coração; Porém, as veias pulmonares conduzem sangue oxigenado do pulmão para o coração; A baixa pressão confere parede fina às veias; Não pulsam (exceto na estenose jugular);

• Três tamanhos: vênulas, as menores, tributárias de maiores que geralmente formam plexos venosos, como por exemplo o arco venoso dorsal do pé; Veias médias, acompanham artérias médias, possuem válvulas (ver figura da pg. 40), como a safena magna e parva. Grandes veias, como a veia cava superior, possuem muito m. Liso longitudinal e túnica adventícia bem desenvolvida;

• Veias são mais abundantes que artérias;• 20% do sangue ocupam artérias e 80% ocupam veias, devido ao maior diâmetro das ultimas;

Veias VaricosasSão as veias que perderam elasticidade, e que se “entorta” devido à dilatação que sofre para poder

sustentar uma coluna de sangue contra a gravidade; maior frequência nas pernas; válvulas ausentes ou destruídas por inflamação; válvulas incompetentes;

• Capilares sanguíneos: túbulos endoteliais simples para junção arteriovenosa, permitindo a troca entre o líquido extracelular; A pressão hidrostática da arteríola força a saída de líquido contendo oxigênio, nutrientes e outros materiais; o retorno do líquido para as vênulas ocorre pela pressão coloidosmótica, porém parte do líquido não retorna, sendo responsabilidade agora do sistema linfático;

SISTEMA LINFÁTICO: introdução; Páginas 41 a 43 do Moore; Vide figura da pg. 42;

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• Não é visível no cadáver; Hipótese e forças de Starling (Vide fisiologia, Berne, páginas 675-676)• Diariamente até 3 litros de líquido não são reabsorvidos pelos capilares;• Acúmulo de líquido causaria edema; Sistema de “hiperfluxo” ;• Componentes Importantes: Plexos linfáticos ^ redes de capilares com fundo cego, endotélio fino

sem lâmina basal permite fácil passagem de proteínas plasmáticas e resíduos; Vasos linfáticos ^ encontrados em quase todos os lugares onde há capilares sanguíneos, exceto em dentes, osso e medula óssea; Linfa ^ Líquido amarelo de composição semelhante ao plasma; Linfonodos ^ Massa de tecido linfático para filtração da linfa; Tecido Linfoide ^ produção de linfócitos, como baço, timo e linfonodos;

• Vasos linfáticos superficiais (anastomose livre) ^ convergem ^ Vasos linfáticos profundos ^ unem-se para formar o ducto linfático direito e ducto torácico, explicados + profundamente no próximo tópico

• Vasos linfáticos também comunicam-se livremente com veias em muitas partes do corpo;• Outras funções do sistema linfático: Absorção e transporte de gordura da alimentação e formação

de um mecanismo de defesa para o corpo;

A Disseminação do CâncerContiguidade ou metástase; Metástase de 3 formas ^ Semeadura direta das mucosas das

cavidades corporais; Disseminação Linfogênica; e Disseminação hematogênica; A linfogênica é a via mais comum para disseminação dos carcinomas (tumores epiteliais); linfonodos tornam-se locais de câncer secundário; linfonodos cancerosos: tamanho aumentado devido ao tumor;Linfangite, Linfadenite e Linfedema

As primeiras são inflamação secundária dos vasos e linfonodos, respectivamente; traumatismo ou infecção grave; Linfedema é acúmulo de líquido intersticial;

Ducto torácico e troncos linfáticos: páginas 167 e 168 do Moore;

• Ducto torácico: localização na face anterior das 7 vértebras torácicas inferiores; É o maior do corpo; conduz a maior parte da linfa para o sistema venoso; Origem: cisterna do quilo (saco coletor dilatado); responsável por: cavidade pélvica, abdominal, MSE, lado esquerdo do tórax, cabeça e pescoço; Relações: Aorta à sua esquerda, Veia ázigo à direita, Esôfago anteriormente e corpos vertebrais posteriormente; Recebe ramos intercostais, troncos jugular, subclávio e bronco- mediastinal; Desemboca na união das veias jugular interna e subclávias esquerdas (ângulo venoso esquerdo);

Laceração do Ducto torácicoDifícil identificação o torna vulnerável durante procedimentos de investigação e/ou cirúrgicos; ocorre

perda de linfa para cavidade torácica em taxa de 75 a 200 ml/hora ^ Quilotórax; remoção por agulha ou toracocentese; a ligadura faz com que a linfa retorne para o sistema venoso por canais superiores à esta ligadura;

• Ducto linfático direito: drena linfa do QSD do corpo ( lado direito da cabeça, pescoço e tórax, além do MSD); desemboca no ângulo venoso direito, junção das veias jugular interna direita e subclávia direita;

BAÇO: Páginas 260 a 264 do Moore; Ver figura da página 261

• Órgão abdominal mais vulnerável; Localização no hipocôndrio esquerdo, onde recebe a proteção da caixa torácica inferior;

• Local de proliferação de linfócitos, supervisão e resposta imune;• Período pré-natal: órgão hematopoiético; serve como reservatório de sangue, armazenando

hemácias e plaquetas; grau limitado de “auto-transfusão” em resposta a hemorragias;• Massa vascular de consistência mole, com uma cápsula fibrelástica delicada circundada por

peritôneo, exceto no hilo esplênico, local de entrada e saída dos ramos das artérias e veias esplênicas;

• Relações do Baço: anteriormente o estômago; posteriormente a parte esquerda do diafragma; inferiormente a flexura esquerda do colo; medialmente o rim esquerdo;

• Face diafragmática: superfície convexa para se encaixar na cavidade do diafragma; margens superior e anterior: agudas; Posterior e inferior: arredondadas; Cápsula esplênica; Trabéculas esplénicas; estas formações contém músculo liso para auxiliar no expelimento regular de sangue;

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Ligamentos gastroesplênico e esplenorrenal: possuem vasos esplênicos e estão fixados ao hilo; obs.: o hilo esplênico está frequentemente em contato com a cauda do pâncreas e constitui o limite esquerdo da bolsa omental;

• Artéria esplênica: maior ramo do tronco celíaco; se ramifica entre as camadas do ligamento esplenorrenal que não se anastomosam;

• Veia esplênica: tributárias que emergem do hilo; une-se à VMS para formar a veia porta;• Face visceral: área gástrica: superior ao hilo; área renal: ínfero-medial; área cólica: ínfero-lateral;

área pancreática: dentro do hilo;

Pericárdio (Mediastino): páginas 126 a 130 do Moore; Ver figuras da página 127 e 128

• Mediastino médio: pericárdio + coração + raízes dos seus grandes vasos;• Pericárdio: membrana fibrosserosa que cobre o coração e o início de seus grandes vasos;• Duas camadas: pericárdio fibroso ^ externa resistente, contínua com o tendão central do

diafragma; pericárdio seroso ^ lâminas parietal e visceral;• O pericárdio seroso é, ainda: fixado anteriormente ao esterno pelos ligamentos esternopericárdicos;• Ligamento pericardiofrênico; O coração fica bem preso dentro do saco pericárdico, e devido às

fixações, o pericárdio é influenciado por movimentos do coração e dos grandes vasos, esterno ediafragma;

• Pericárdio fibroso: protege coração contra super enchimento súbito devido sua inflexibilidade;• Seio transverso do pericárdio = passagem transversal no saco pericárdico entre as origens dos

grandes vasos aferentes e eferentes• Seio oblíquo do pericárdio = recesso semelhante a uma bolsa posterior à base do coração formada

pelo átrio esquerdo; limite lateral: reflexões pericárdicas de VCI e pulmonares; Limite posterior: pericárdio sobrejacente à face anterior do esôfago;

• SUPRIMENTO ARTERIAL do pericárdio: Artéria torácica interna ^ artéria pericardiofrênica; artéria musculofrênica; Aorta torácica ^ Aa. Brônquica, esofágica e frênica superior; Artérias coronárias: lâmina visceral do pericárdio seroso

• DRENAGEM VENOSA: Veias pericardiofrênicas ^ Veias braquicefálicas; Sistema venoso ázigo• INERVAÇÃO do pericárdio: frênicos (C3-C5); nervos vagos; troncos simpáticos vasomotores;

Significado cirúrgico do Seio Transverso do pericárdioInserindo um dedo por de trás da aorta e do tronco pulmonar, o cirurgião pode introduzir um clampe

cirúrgico ou ligadura e assim desviar ou interromper a circulação enquanto realizam a cirurgia cardíaca; Pericardite ^ inflamação causa dor torácica; é ouvido, com um estetoscópio, um atrito pericárdico das superfícies ásperas na borda esternal esquerda; Derrame pericárdico ^ Acúmulo de pus ou líquido na cavidade pericárdica, comprimindo o coração e impedindo sua expansão; Insuf. Cardíaca congestiva;

CORAÇÃO E GRANDES VASOS: páginas 130 a 143 do Moore; Ver figuras das pg. 134 e 140;

• Lado direito do coração: VCS E VCS chegam com sangue pobre em O2; Tronco pulmonar sai com sangue para ser oxigenado;

• Lado esquerdo do coração: Vv. Pulmonares chegam com sangue rico em 02; Aorta sai com sangue para o corpo;

• Quatro câmaras; duas em cada lado ^ Dois átrios, 1 em cada lado; Dois ventrículos, um em cada lado; Átrios são para recepção, ventrículos são para ejeção;

• As ações sincronizadas que mantém o fluxo sanguíneo nessa ordem que a gente viu ali em cima constitui o CICLO CARDÍACO; Diástole = alongamento e enchimento; Sístole = esvaziamento; Sons ouvidos no estetoscópio: “TUM”: sangue dos átrios ^ ventrículos; “TAC”: Sangue dos ventrículos ^ fora; estes sons são produzidos pelo fechamento das respectivas valvas;

• TRÊS CAMADAS: 1) Endocárdio: fino; endotélio + TCF; cobre paredes internas e valvas; 2) Miocárdio: músculo estriado cardíaco helicoidal (contração em torção); 3) Epicárdio: lâmina visceral do pericárdio seroso;

• As fibras musculares estão fixadas ao esqueleto fibroso do coração: colágeno denso forma quatro anéis fibrosos que circundam os óstios das valvas; entre os anéis ficam os t rígonos fibrosos direito e esquerdo; abaixo dos anéis ficam as partes membranáceas dos septos interatrial e interventricular;

• Funções: mantém os orifícios permeáveis e impedem distensão excessiva; fixação para válvulas e miocárdio, e ainda forma um isolante elétrico para os impulsos atriais e ventriculares ^ independência de contração;

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• Sulco coronário: demarcação entre átrio e ventrículo; Sulco interventricular: demarcação entre ventrículos; é anterior e posterior;

• Ápice do coração: pt. Ínfero-lateral do ventrículo esquerdo; 5° EIC em adultos (ictus cordis); imóvel durante o ciclo; som máximo de fechamento da mitral

• Base do coração: Face posterior oposta ao ápice; formada pelo átrio esquerdo e pouco do direito; corpos vertebrais de T6 a T9; Recebe as veias cavas e as veias pulmonares;

• Faces do coração: Esternocostal (VD), Diafragmática (VE, parte do VD, tendão central do diafragma;) e Pulmonar (VE): forma impressão cardíaca no pulmão;

• Margens: Direita:AD entre as cavas; Inferior: VD e pouco do VE; Esquerda: VE e pouco da aurícula direita; Superior: Átrios e aurículas

• Tronco pulmonar: continuação arterial de VD; divide-se nas pulmonares;_________________________Anomalias de posição do coração

Dobramento anormal do coração embrionário ^ dextrocardia; posicionamento espelhado dos grandes vasos e do arco aórtico; Quando é isolada (ou seja, as vísceras torácicas e abdominais não se inverteram) ocorrem complicações cardíacasPercussão do coração ^ define tamanho e densidade do coração através das diferenças de condução das ondas sonoras;

• Átrio Direito: O interior possui: parte posterior lisa, de paredes finas, com seio das veias cavas e o seio coronário; parte anterior muscular (pectíneos); Um óstio AV direito; Separação entre as partes lisa e rugosa ^ sulco terminal externamente e crista termina internamente; Óstio do seio coronário: abertura do tronco venoso que recebe maior parte das veias cardíacas e que localiza-se entre o óstio AV e o óstio da VCI; Septo interatrial: possui uma depressão chamada fossa oval, e seu limbo, que são remanescentes do forame oval e sua valva, no feto.

• Ventrículo Direito: O ventrículo direito forma a maior parte da face esternocostal;, pequena parte da face diafragmática e quase toda a margem inferior do coração;Cone arterial (infundíbulo) ^ conduz o tronco pulmonar; Trabéculas Cárneas: elevações musculares irregulares; Crista supraventricular: separa parede rugosa da parte lisa do cone arterial; Óstio AV direito: influxo de sangue atrial direito; possui um dos anéis fibrosos, que mantém o calibre constante, impedindo que o sangue passe com pressões variadas; Valva AV direita: base das válvulas fixadas ao anel; cordas tendíneas fixam-se às margens livres e às superfícies ventriculares das válvulas anterior, posterior e septal. Originam-se dos mm. Papilares. Uma contração dos papilares antes da própria contração do ventrículo direito impedem o prolapso das válvulas e uma regurgitação do sangue para o átrio direito; MPAnterior: maior; origem na parede anterior do VD; manda cordas para a válvula anterior e septal; MPPosterior; menor que o anterior; origem na parede inferior do VD; manda cordas para posterior e septal; MPSeptal: Origem no septo IV; manda cordas para septal e anterior; Septo IV: partes membranácea e muscular; Trabécula Septomarginal: feixe muscular curvo que atravessa VD conduzindo parte do ramo direito do fascículo AV até o MPA; Valva Pulmonar: no ápice do cone arterial;

Defeitos do SeptoComunicações interatriais: anomalia congênita ^ fechamento incompleto do forame oval; em 15­

25% dos adultos existe uma pequena abertura, que não causa alterações hemodinâmicas; sangue oxigenado é desviado para AD causando aumento e dilatação do tronco pulmonar, sobrecarregando o sistema vascular pulmonar; Comunicações interventriculares: origem embriológica complexa separa partes membranácea e muscular do septo IV;desvio sanguíneo causa doença pulmonar grave e pode causa ICC;

• Átrio Esquerdo: parte da base do coração; paredes finas com aberturas para as veias pulmonares direitas e esquerdas; o embrião possui apenas uma veia pulmonar comum; Aurícula direita: muscular, tubular, mm. Pectíneos, forma a parte superior da margem esquerda do coração e cavalga a raiz do tronco pulmonar; Depressão semilunar = assoalho da fossa oval; O AD possui: parede lisa e parede trabeculada; quatro veias pulmonares que entram na parede posterior lisa; um septo IA; um óstio AV esquerdo que transfere sangue oxigenado para o VD;

Acidente vascular cerebralTrombos podem se formar nas paredes do AE em algumas cardiopatias. Caso se desprendam, são

jogados na circulação sistêmica e irão ocluir alguma artéria periférica cujo calibre não permita mais a passagem do trombo ^ derrame ou AVC, afeta visão, cognição ou função motora;

Ventrículo Esquerdo: forma o ápice do coração, quase toda sua face esquerda e margem

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esquerda e maior parte da face diafragmática. Seu interior possui: paredes 3x mais espessa que do VD, trabéculas cárneas mais finas e numerosas que em VD, mm. Papilares anterior e posterior maiores que em VD, vestíbulo da aorta, valva da aorta, Valva AV esquerda com duas válvulas; Valva AV esquerda (mitral): posteriormente ao esterno no nível da 4a cartilagem intercostal; Valva da Aorta: posteriormente ao lado esquerdo do esterno ao nível do 3° espaço intercostal;

• Valvas do Tronco pulmonar e da Aorta: côncavas de cima; não possuem cordas tendíneas, sofrem forças menores que as AV; a margem de cada válvula é espessa na região de contato formando a lúnula; Seios do tronco pulmonar e da aorta: é o espaço de dentro da “bolsa”, formado pela raiz do tronco pulmonar e aorta e a parede dilatada de cada válvula semilunar; sempre fica um pouco de sangue ali dentro, que impede a colabamento total, que poderia impedir o fechamento. Óstio da artéria coronária esquerda: seio esquerdo; Óstio da coronária direita: seio direito; o seio posterior não possui óstio;

Cardiopatias ValvularesEstenose: incapacidade de abertura completa da valva; Insuficiência ou regurgitação: incapacidade

de fechamento completo; ambas resultam em aumento do trabalho cardíaco; estas alterações produzem os sopros e frêmitos; Podem ser congênitos ou adquiridos; o problema também pode ser nas estruturas de sustentação, como anel, cordas etc. São agudas ou crônicas; Valvuloplastias: troca, transplante ou próteses; Algumas Valvulopatias: ^ Insuficiência de AV esquerda: regurgitação AE p/ VE produzindo sopro característico; comum, 5%, importância clínica em dor torácica e fadiga; ^ Estenose da valva de TP; ^ Estenose da Valva da Aorta: febre reumática, calcificação degenerativa, hipertrofia de VE;

VASCULARIZAÇÃO E INERVAÇÃO DO CORAÇÃO : páginas 143 a 150 do Moore; ver figuras da pg. 144 e 147

• Artérias coronárias e veias cardíacas; vasos normalmente incrustados no tecido adiposo, porém algumas vezes incrustados no miocárdio; controle simpático e parassimpático;

• Primeiros ramos da aorta: coronárias. Suprem miocárdio e epicárdio;• ACD: emite ramo do nó sinusal próximo a sua origem; desce no sulco coronário e emite ramo

marginal direito (supre margem direita do coração); vira pra esquerda e continua no sulco; na cruz do coração dá orgiem ao ramo do nó AV;

• Domínio do sistema artéria coronário é de quem dá origem ao ramo IV posterior, que sai da ACD em 67% dos casos; ramo IV posterior desce o sulco IV posterior em direção ao ápice, suprindo áreas adjacentes; emite ramos IV septais perfurantes; Resumindo: ACD supre a face diafragmática do coração ^ AD, +VD, pt. De VE, 1/3 posterior do septo IV, nó SA (60%) e AV (80%);

• ACE: entre a aurícula esquerda e o lado esquerdo do TP e segue no sulco coronário; 40% das pessoas ^ ramo do nó sinusal sai do ramo circunflexo da ACE; Outro ramo: IV anterior. Divisão ocorre na extremidade superior do sulco IV posterior; artéria marginal esquerda: ramo do ramo circunflexo; ramo IV posterior normalmente se anastomosa com ramo IV posterior da ACD; ramo IV posterior origina um ramo lateral; ACE supre: AE, +VE, 2/3 posteriores do septo IV, o nó SA em 40% das pessoas;

• Variações das coronárias: padrão dominante direito: 67% das pessoas possuem igual suprimento sanguíneo coronário; 15% possuem ACE dominante (ramo IV posterior é ramo da circunflexa); Algumas pessoas possuem apenas uma coronária; Outras tem o ramo circunflexo saindo direto do seio da aorta direito; 4% das pessoas tem uma terceira coronária (acessória)

• Circulação colateral: geralmente os ramos das coronárias são ditos “terminais”, mas estes podem se anastomosar, no sulco entre as próprias, e entre os ramos IV no ápice. A circulação colateral é uma alternativa para oxigenação de certas regiões em caso de obstrução;

mais comuns de oclusão das coronárias: Ramo IV posterior da ACE (50%); ACD (30%) e ramo circunflexo da ACE (20%); Causa mais comum de cardiopatia isquêmica = insuficiência coronária por aterosclerose; Aterosclerose coronariana: acúmulo de lipídios nas paredes internas das artérias coronárias; Angina Pectoris: dor resultante da isquemia do miocárdio, insuficiente para causar a necrose celular que define o infarto, resulta de estreitamento e endurecimento das a.c.; acúmulo de ácido lático diminui o pH e sinaliza para receptores álgicos;Revascularização do miocárdio: cirurgia que une um segmento da artéria ou veia à coronária ou aorta e depois à coronária distal à estenose; geralmente a safena magna; Angioplastia coronariana: catéter + balão inflável p/ desobstruir o lúmen e restabelecer a circulação;

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• Drenagem venosa: Veias que se abrem no seio coronário e pequenas veias que drenam para o átrio direito; Seio coronário: esquerda ^ direita na parte posterior do sulco coronário; AD recebe cardíacas magna, IV posterior e parvas;

• Veia cardíaca magna: principal tributária do seio coronário;• Veia IV posterior acompanha o ramo IV posterior;• Cardíaca parva acompanha o ramo marginal direito da ACD;• Algumas veias cardíacas não drenam através do seio coronário, como as veias anteriores do VD,

que drenam diretamente para o AD; veias cardíacas mínimas ^ Átrios;• Drenagem Linfática: responsabilidade do plexo linfático subepicárdico, que conduz a linfa para os

linfonodos traqueobrônquicos;

Circulação Colateral através das Veias Cardíacas Mínimasinversão do fluxo nestas leva o sangue luminal para os leitos capilares do miocárdio em algumas

regiões; é improvável a proteção contra um IAM;

• Complexo Estimulante do Coração: consiste em células musculares cardíacas e fibras condutoras altamente especializadas que produzem impulsos para controlar o ciclo cardíaco

• Nó Sinoatrial: localizado Antero-lateralmente, logo abaixo do epicárdio, na junção da VCS com o AD, perto da extremidade superior do sulco terminal; É o marcapasso do coração; inicia e controla os impulsos para a contração; suprimento sanguíneo: ramo do nó sinusal;

• Simpático acelera a frequência e parassimpático reverte;• Nó Atrioventricular: localizado na região póstero-inferior do septo interatrial, perto da abertura do

seio coronário; Distribui o sinal gerado no SA, através do Fascículo AV, para os ventrículos. Simpático acelera a condução e parassimpático retarda;

• O fascículo AV se ramifica em ramos direito e esquerdo; Artéria do nó AV;• O suprimento arterial para os nós SA e AV geralmente provém da ACD;• Inervação do Coração: Fibras nervosas autonômicas do plexo cardíaco, localizados na face

anterior da bifurcação da traqueia• Suprimento Simpático: fibras pré-sinápticas advindas de T1 a T6, e pós-sinápticas oriundas dos

gânglios cervicais e torácicos superiores ^ Nervos Esplâncnicos Cardiopulmonares; terminam nos nós SA e AV; a estimulação simpática causa aumentos da frequência cardíaca, condução do impulso, força de contração e aumento do fluxo sanguíneo através dos vasos coronários;

• Suprimento Parassimpático: fibras vagais pré-sinápticas liberam acetilcolina, que atinge receptores muscarínicos e reverte tudo da estimulação simpática;

MEDIASTINO SUPERIOR: Timo, grandes vasos; Páginas 156 a 161 do Moore;

• Mediastino: localização: superiormente ao plano transverso do tórax, que atravessa o ângulo do esterno e a junção das vértebras T3 e T4; Conteúdo: Timo, Grandes vasos, continuação das vísceras cervicais e nervos relacionados, ducto torácico e troncos linfáticos;

• TIMO: Órgão linfoide primário, localizado na parte inferior do pescoço, posteriormente ao manúbrio; sofre involução gradual após a puberdade, substituído por gordura;

• Rico suprimento arterial: ramos intercostais anteriores e ramos mediastinais anteriores das artérias torácicas internas; veias terminam na braquiocefálica esquerda, torácica interna e tireóidea inferior; os vasos linfáticos terminam nos linfonodos para-esternais, braquiocefálicos e traqueobrônquicos;

• Possui um papel importante no desenvolvimento e na manutenção do sistema imune;• GRANDES VASOS: Veias braquiocefálicas: junção da jugular interna e subclávia; no nível da 1a

cartilagem intercostal, esquerda e direita unem-se para formar VCS; VBEsquerda: passa por cima dos 3 principais ramos do arco da aorta; desvia sangue da cabeça, pescoço e membro superior esquerdo para o átrio direito; VCS: reconduz o sangue de todas as estruturas superiores ao diafragma; situa-se ântero-lateral à traquéia e póstero-lateral à parte ascendente da aorta;

• Parte ascendente da aorta: únicos ramos: coronárias; é intrapericárdica; mediastino médio;• Arco da aorta: ramos habituais: tronco braquiocefálico ^ primeiro e maior, origem posterior ao

manúbrio; ascende súpero-lateralmente até a articulação EC, onde divide-se em carótida comum esquerda e subclávia direita; Carótida Comum Esquerda ^ segundo ramo, ascende anterior à subclávia esquerda e entra no pescoço posterior à articulação EC esquerda; Subclávia Esquerda ^ terceiro ramo; ascende lateralmente à traqueia e não emite ramos no mediastino;

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Aneurisma da parte Ascendente da AortaA ausência de pericárdio fibroso na parte distal da parte ascendente da aorta faz com que o forte

impulso do sangue proveniente da contração do VE cause um aneurisma (dilatação localizada). O indivíduo se queixa de dor torácica com irradiação para o dorso; Tem que fazer Radiografia de Tórax;Variações nas Grandes Artérias

Na origem dos ramos são comuns; em 2,5% não há TBC e as 4 artérias originam-se direto do arco; artéria subclávia direita retroesofágica, as vezes como ultimo ramo; Artéria tireóidea imaAnomalias do Arco da Aorta

Arco da aorta à direita ^ passa posterior ao esôfago para atingir sua posição habitual no lado esquerdo; Arco da aorta duplo ^ anel vascular ao redor do esôfago;Coarctação da Aorta = estreitamento anormal (estenose) diminui calibre e reduz fluxo;

VASOS DO MEDIASTINO POSTERIOR: Páginas 165 a 170 do Moore;

• Parte torácica da Aorta: começa na margem inferior do corpo da vértebra T4 e desce deslocandoo esôfago; termina na parte abdominal ao entrar no diafragma pelo hiato aórtico;

• Ramos viscerais ímpares: artérias esofágicas; viscerais pares: artérias brônquicas; ramos parietais pares: nove artérias intercostais e artérias subcostais;

• Artérias frênicas superiores: ramos parietais pares; Ramos pericárdicos ^• Sistema venoso Ázigo: de cada lado da coluna vertebral, drena as paredes do dorso e tóraco-

abdominais; variações quanto orgiem, trajeto, tributárias e anastomoses;• Veia ázigo: via colateral entre VCS e VCI, drenando sangue das paredes posteriores do tórax e

abdome; comunicações: vv. Intercostais posteriores, plexos venosos vertebrais, veias mediastinais, esofágicas e brônquicas;

• Veia hemiázigo: principal tributária da ázigo; junção das veias subcostal esquerda e lombar ascendente; recebe as três veias intercostais posteriores inferiores, as veias esofágicas inferiores e várias pequenas veias mediastinais;

• Veia hemiázigo acessória: extremidade media do 4° ou 5° espaço intercostal; cruza T7 ou T8, posterior à aorta torácica e ducto torácico e une-se à ázigo;

Vias Venosas Alternativas para o CoraçãoSistema ázigo oferece alternativa de drenagem venosa das regiões torácica, abdominal e dorsal se

VCI for obstruída;

ARTÉRIAS PÉLVICAS Páginas 353 a 355 do Moore; Ver figura da página 354

• Artéria Ilíaca Interna: deriva da ilíaca comum; a bifurcação ocorre entre L5 e S1; separada da articulação sacroilíaca pela veia de mesmo nome e pelo tronco lombossacral; desce póstero- medialmente até a pelve menor; é a mais importante da pelve, principal na irrigação das vísceras pélvicas; termina na margem inferior do forame isquiático;

• Artéria Umbilical: principal continuação das ilíacas internas antes do nascimento; no período pós- natal dá origem à artéria vesical superior;

• Artéria Obturatória: origem variável; geralmente origina-se perto da umbilical; trajeto ínfero-lateral sobre a fáscia obturatória e deixa a pelve através do canal obturatório para suprir músculos da face medial da coxa; antes disso origina um ramo púbico;

• Artéria Pudenda Interna: maior em homens do que mulheres; deixa a pelve entre os mm. Piriforme e coccígeo; atravessa o canal do nervo pudendo e divide-se em ramos terminais: artérias profunda e dorsal do pênis ou clitóris;

Ligadura da Artéria Ilíaca Interna e Circulação Colateral na PelveControle de hemorragia pélvica, mas devido à inúmeras anastomoses, a ligadura não interrompe o

fluxo sanguíneo; pares que se anastomosam: lombar e iliolombar; sacral mediana e sacral lateral; retal superior e retal média etc;

Veias Pélvicas: os vários plexos da pelve menor se unem e são drenados principalmente pelas veias ilíacas internas; outras vias: veia sacral mediana e a veia retal superior; Ilíacas internas + ilíacas externas = Ilíacas comuns ^ veia cava inferior;Linfonodos da Pelve: Ilíacos externos e internos; sacrais; ilíacos comuns e pararretais;

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DRENAGEM VENOSA DE MEMBROS INFERIORES: Páginas 534 a 538 do Moore;

• Veias superficiais do MI: veias safenas magna e parva;• Veia safena Magna: é formada pela união entre a veia dorsal do hálux e o arco venoso dorsal;

ascende anteriormente ao maléolo medial; posteriormente ao côndilo medial do fêmur; anastomosa- se livremente com a safena parva; hiato safeno na fáscia lata; desemboca na veia femoral;

• Veia Safena Parva: origem na face lateral do pé da união da veia dorsal do quinto dedo com o arco venoso dorsal; ascende posteriormente ao maléolo lateral, margem lateral do tendão do calcâneo, ascende entre as cabeças do gastrocnêmio e drena para a veia poplítea na fossa poplítea;

• Veias perfurantes: válvulas permitem fluxo sanguíneo apenas das superficiais para as profundas;• Veias Profundas do MI: acompanham grandes artérias; geralmente ocorrem como veias pares,

interconectadas e paralelas à artéria que acompanham por uma bainha vascular;• Veias Plantares Medial e Lateral da face plantar do pé forma as veias Tibial Posterior e Fibular

posteriores aos maléolos medial e lateral; todas as três veias profundas drenam para a veiapoplítea, que se torna veia femoral na coxa;

Veias Varicosas, Trombose e TromboflebiteVeias varicosas: as válvulas não se fecham, comuns em MI e causam desconforto; a força da

gravidade contínua sobre uma coluna de sangue resulta em uma veia tortuosa e dilatada; Trombose venosa: coagulação sanguínea; se o trombo se desprende de MI e vai para os pulmões causa TEP; Enxertos de Safena

Derivações da artéria coronária porque é facilmente acessível, pode ser retirada sem fazer falta ao MI e contém maior percentagem de fibras musculares e elásticas Dissecação da Veia safena e lesão do Nervo Safeno

Incisão cutânea anterior ao maléolo medial; se acertar o nervo, que geralmente acompanha a safena, o paciente se queixa de dor ou dormência ao longo da margem medial do pé;

Drenagem Linfática de MI: vasos linfáticos superficiais acompanham safenas e suas tributárias; safena magna: linfonodos inguinais superficiais ^ linfonodos ilíacos externos ou inguinais profundos; safena parva: linfonodos poplíteos; Vasos linfáticos profundos;

ARTÉRIA FEMORAL: Página 556 do Moore;

• É a continuação da artéria ilíaca externa distal ao ligamento inguinal, principal artéria do MI;• Pulsações palpáveis devido ao posicionamento superficial;• Localização: profundamente à fáscia lata, desce nas margens adjacentes do iliopsoas e pectíneo

que forma o assoalho do trígono femoral;• Ramos originados na parte proximal: Artéria epigástrica superficial; Artérias circunflexas ilíacas

superficiais; Artérias pudendas externas superficiais e profundas;• Artéria femoral Profunda: maior ramo e principal artéria da coxa; origem na face lateral; no terço

médio da coxa emite artérias perfurantes que irrigam adutor magno, do jarrete e vasto lateral;• Artéria circunflexa femoral lateral; Artéria circunflexa femoral medial: circundam a parte superior do

corpo do fêmur e anastomosam-se entre si e com outras artérias:• Artéria Obturatória: ajuda a femoral profunda a irrigar músculos adutores;

Laceração da Artéria FemoralSua característica superficial a torna vulnerável a lesões traumáticas;

VEIA FEMORAL: Página 557 do Moore;

• É a continuação da veia poplítea proximal ao hiato dos adutores;• Situa-se ascendendo póstero-lateralmente e depois posteriormente à artéria femoral;• entra na bainha femoral e termina atrás do ligamento inguinal, onde vira ilíaca externa;• Tributárias: femoral profunda, safena magna e outras;

Nome Errado Pode ser FatalNomear ou identificar uma Veia Femoral Superficial ao invés de Veia femoral Profunda faz com que

o médico ou clínico não perceba a formação de trombos ou êmbolos, que são mais comuns em veias

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profundas, acarretando em obstrução pulmonar e morte;

VASOS SANGUÍNEOS DA FOSSA POPLÍTEA

Artéria poplítea: continuação da femoral após o hiato dos adutores; trajeto ínfero-lateral através dafossa, terminando no poplíteo se dividindo em artérias tibiais anterior e posterior;Por ser profunda, possui íntima relação com a cápsula articular do joelho;Emite cinco ramos, que irrigarão cápsula e ligamentos da articulação: Artérias Superior lateral,superior medial, média, inferior lateral e inferior medial do joelho ^ anastomose do joelho; oferecem circulação colateral que permite manter um suprimento sanguíneo da perna durante a flexão total do joelho, que pode torcer a artéria poplítea;Outros colaboradores para a anastomose do joelho: Artéria descendente do joelho, ramo da femoral; Ramo descendente da artéria circunflexa femoral lateral; e artéria recorrente tibial anterior, ramo da tibial anterior;Essas artérias, ramos da poplítea, suprem músculos do jarrete, o sóleo e o plantar;Veia Poplítea: margem distal do poplíteo como continuação da veia tibial anterior; acompanha a artéria poplítea; torna-se veia femoral quando atravessa o hiato dos adutores; a veia safena parva perfura a fáscia poplítea e desagua na veia poplítea;

Abcessos e tumores PoplíteosA rigidez da fáscia poplítea faz com que tumores ou abcessos nesta região causem dor intensa;

Abcessos poplíteos disseminam-se para cima e par abaixo; diagnóstico diferencial: cisto poplíteo; safena varicosa e aneurisma da artéria poplítea;

Dilatação anormal de toda a artéria poplítea ou parte dela, causando edema e dor na região; apresenta frêmitos e sopros para distinguir de outras massas;Lesão do Nervo Tibial

Rara porquê é profundo e protegido na fossa; lacerações profundas; luxação posterior da articulação do joelho pode lesar o nervo; sua secção causa paralisia dos flexores da perna e dos mm. Intrínsecos na planta do pé

• Linfonodos na Fossa Poplítea: Linfonodos poplíteos superficiais e profundos; acompanham as artérias superficiais e profundas da região;

PERNA: ARTÉRIA NO COMPARTIMENTO ANTERIOR : Página 592 do Moore;

• A artéria tibial anterior supre estruturas no compartimento anterior da perna;• é o menor ramo da artéria poplítea• Começa na margem inferior do m. Poplíteo e segue anteriormente através de uma abertura na

membrana interóssea, descendo entre os mm. TA e ELD;• Muda de nome na articulação dos tornozelos, entre os maléolos, virando artéria dorsal do pé;

ARTÉRIAS DO COMPARTIMENTO POSTERIOR: Páginas 604 e 605 do Moore;

• Artéria Tibial Posterior: maior e mais direto ramo da artéria poplítea;• Começa na margem distal do poplíteo, quando a artéria poplítea passa profundamente ao arco

tendíneo do sóleo, e bifurca-se simultaneamente em seus ramos terminais;• Perto da origem: emite o ramo maior, a artéria fibular, que desce paralelo a ela;• Divide-se em artérias plantares medial e lateral profundamente ao nível do retináculo dos flexores;• Artéria Fibular: desce obliquamente à fíbula e segue ao longo de sua margem medial, dentro do

flexor longo do hálux;• Emite ramos para músculos do compartimento posterior e lateral da perna; Dá orgiem à artéria

nutrícia da Fíbula;• Distalmente origina ramos terminais maleolares laterais e calcâneos;• Artéria Circunflexa fibular: origina-se na artéria tibial anterior ou posterior e segue lateralmente

sobre o colo da fíbula até as anastomoses ao redor do joelho• Artéria Nutrícia da Tíbia: a maior nutrícia do corpo; origem na origem da tibial anterior ou posterior;

perfura o tibial posterior, ao qual envia ramos, e entra no forame nutrício no terço lateral da face posterior da tíbia;

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ARTÉRIAS DO PÉ: Páginas 618 a 622 do Moore;

• As artérias do pé são os ramos terminais das artérias tibiais anterior e posterior, respectivamente: artérias dorsal e plantares;

• Artéria Dorsal do Pé: importante fonte de suprimento sanguíneo para a parte anterior do pé;começa no meio dos maléolos, profundamente ao retináculo dos extensores e entre os tendões do ELH e ELD; ao nível do 1° espaço interósseo divide-se nas artérias metatarsal primeira e artéria plantar profunda; esta última une-se à artéria plantar lateral para formar o arco plantar profundo;

• Artéria tarsal lateral: sai da dorsal do pé ao nível do calcâneo e anastomosa-se com a artériaarqueada e com outros ramos; supre mm. ECD, tarsais e articulações subjacentes;

• 1a Artéria metatarsal dorsal: supre lados do hálux e face medial do segundo dedo;• Artéria arqueada: segue transversalmente à base dos quatro metatarsais laterais; dá origem às

outras 3 artérias metatarsais (2a, 3a e 4a) que seguem até as fendas dos dedos, onde emitem ramos perfurantes que se anastomosam com o arco plantar; Distalmente cada artéria metatarsal se divide em ramos digitais dorsais;

Palpação do Pulso Pedioso Dorsalé o pulso da artéria dorsal do pé; a diminuição ou ausência sugerem insuficiência vascular das

doenças arteriais; Os cinco P da oclusão arterial aguda: dor (pain), palidez, parestesia, paralisia e pulso ausente;

• Artérias da Planta do Pé: suprimento sanguíneo rico derivado da artéria tibial posterior que se divide profundamente ao retináculo dos flexores;

• Artéria Plantar Medial: ramo terminal menor da tibial posterior; ramo profundo supre músculos do hálux; ramo superficial maior supre pele medialmente; do ramo superficial sai um ramo lateral que anastomosa-se com as artérias metatarsais plantares;;

• Artéria Plantar Lateral: trajeto lateral e anterior, profunda ao adutor do hálux, depois entre o flexor curto dos dedos e o quadrado plantar; forma o arco plantar profundo juntamente com a artéria plantar profunda;

• O arco plantar profundo dá origem à quatro artérias metatarsais plantares e três ramos perfurantes, bem como ramos para pele, fáscia e mm. Da planta; as metatarsais plantares se dividem em artérias digitais plantares

Feridas hemorrágicas da planta do péAs feridas perfurantes da planta do pé envolvendo o arco plantar profundo resultam em hemorragia

grave; a ligadura é difícil devido à profundidade e às estruturas que o circundam;

Drenagem Venosa do Pé: veias superficiais e profundas; as profundas são pares e acompanham as artérias; ao contrário da perna e da coxa, a drenagem venosa do pé é feita principalmente pelas superficiais, onde as veias perfurantes fazem este desvio da profunda ^ superficial;Veias digitais dorsais + veias digitais plantares ^ veias metatarsais dorsais ^ arco venoso dorsal do pé ^ veia marginal medial + rede venosa dorsal + veia marginal lateral ^ veia safena magna; as veias perfurantes da safena magna, então, desviam o sangue venoso novamente para a parte profunda;

Drenagem Linfática do Pé: vasos linfáticos superficiais e profundos que acompanham as veias superficiais; os superficiais são mais numerosos; convergem ao nível da safena magna e seguem para os linfonodos inguinais superficiais; alguns vasos linfáticos passam antes pelos linfonodos poplíteos, principalmente os profundos;

AXILA: ARTÉRIA AXILAR Páginas 707 a 712 do Moore;

• início: margem lateral da 1a costela; término: margem inferior do redondo maior, onde torna-se artéria braquial;

• É dividida em três partes: 1) entre a margem lateral da primeira costela e a margem medial do peitoral menor, envia ramo: artéria torácica superior; 2) posteriormente ao peitoral menor, com dois ramos: artérias toracoacromial e torácica lateral; e 3) da margem lateral do peitoral menor até a

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margem inferior do redondo menor, com 3 ramos: artéria subescapular, e do outro lado as circunflexas anterior e posterior do úmero;

• Artéria torácica superior: inferior ao subclávio, pequeno, variável; supre subclávio, mm. Intercostais, alças superiores do serrátil e mm. Peitorais sobrejacentes; anastomosa com intercostal ou torácica interna;

• Artéria toracoacromial: larga, curta, quatro ramos: acromial, deltoide, peitoral e clavicular);• Artéria torácica lateral: desce na margem lateral do peitoral menor até a parede torácica; supre

mm. Peitoral, serrátil anterior e intercostal, linfonodos axilares e face lateral da mama;• Artéria subescapular: maior diâmetro; desce pelo m. Subescapular na parede posterior da

axila;divide-se em artérias circunflexa da escápula e toracodorsal;• Artéria circunflexa da escápula: maior samo da subescapular, contorna a escápula para suprir

mm. Do dorso da escápula;

Compressão da artéria axilarSe houver grande hemorragia, a compressão da terceira parte contra o úmero é necessária, ou pode

ser comprimida em sua origem, quando a subclávia cruza a primeira costela;Anastomoses arteriais ao redor da escápula

Os vários vasos que se anastomosam ao redor da escápula garantem uma circulação colateral e a chegada do sangue a terceira parte da axilar, se ocorrer ligadura ou estenose;Aneurisma da Axilar

Um aumento da primeira parte da axila pode comprimir os troncos do plexo braquial causando dor e anestesia; Pode ocorrer em lançadores de beisebol devido aos movimentos fortes.

VEIA AXILAR: Página 713 do Moore;

• Grande veia formada pela união da veia braquial com a veia basílica; três partes que correspondem com as da artéria axilar;

• Termina na margem lateral da primeira costela, onde passa a ser a subclávia; as veias da axila sãoabundantes, variáveis e se anastomosam para caralho;

• Veias correspondentes aos ramos da artéria toracoacromial ^ independentemente para a veiaaxilar; outras ^ veia cefálica ^ veia axilar superiormente;

• Veias toracoepigástricas ^ veia axilar; constituem via colateral para obstrução da VCI

Lesões da Veia axilarFeridas facilmente a atingem devido ao grande tamanho e exposição; na parte proximal são

perigosas devido à grande hemorragia e risco de entrada de ar (êmbolos gasosos) no sangue;

Linfonodos Axilares: peitorais, subescapulares e umerais;

ARTÉRIA BRAQUIAL Páginas 731 e 732 do Moore

• Suprimento arterial principal do braço; continuação da artéria axilar; começa na margem inferior do redondo menor e vai até a fossa cubital, onde divide-se em artérias radial e ulnar;

• Situa-se anteriormente aos músculos tríceps e braquial, inicialmente medial ao úmero, compulsação palpável no sulco bicipital medial;

• Acompanha o nervo mediano em trajeto ínfero-lateral; dá origem a muitos ramos musculares e à artéria nutrícia do úmero;

• Principais ramos: artéria braquial profunda e artérias colaterais ulnares superior e inferior, queajudam a formar a rede articular do cotovelo anastomosando-se com ramos recorrentes das radial, ulnar e interóssea;

• Artéria Braquial Profunda: acompanha o nervo radial ao longo do sulco radial e divide-se em colaterais média e radial;

• Artéria Nutrícia do úmero: origem no meio do braço e entra no canal nutrício ântero-lateralmente;

ode lesar o nervo radial no sulco radial;Fratura do Corpo do Úmero: p

VEIAS DO BRAÇO: superficiais e profundas que se anastomosam livremente; as profundas acompanham as artérias; Superficiais: cefálica e basílica; Profundas: pares; formam a veia braquial, que acompanha a

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artéria em bainha vascular comum; as pulsações da braquial ajuda a deslocar o sangue através da rede venosa que se forma ao redor da braquial; começa no cotovelo pela união das veias acompanhantes das aa. Radial e ulnar;

ARTÉRIAS DO ANTEBRAÇO: Páginas 754 a 758 do Moore;

• As principais artérias do antebraço são as radial e ulnar• Artéria Ulnar: pulsações palpadas na face lateral do tendão do FUC, anterior à cabeça da ulna;

alguns ramos participam da anastomose periarticular do cotovelo e outros suprem músculos daregião medial e central do braço, a bainha comum dos flexores e os nervos ulnar e mediano;

• Alguns ramos: Artérias Recorrentes Ulnares anterior e posterior; Artéria Interóssea Comum: ramo curto da artéria ulnar parte da fossa cubital e divide-se em interósseas anterior e posterior; Ramos musculares da artéria ulnar: suprem músculos na face medial do antebraço;

• Artéria Radial: pulsações palpadas em todo o antebraço; o rebatimento do baquiorradial expõem toda a extensão da artéria; trajeto: linha que une o ponto médio da fossa cubital até um ponto imediatamente medial ao processo estiloide do rádio; a artéria radial cruza o assoalho da tabaqueira anatômica!!! Tá demááááis!!!

• Artéria recorrente radial: ao redor do cotovelo com anastomose com a colateral radial;• Ramos carpais palmar dorsal e palmar ^ anastomose periarticular do punho;• Ramos musculares da artéria radial: suprem músculos das faces adjacentes dos compartimentos

flexor e extensor;

VEIAS DO ANTEBRAÇO

• Veias superficiais: tecido subcutâneo;• Veias profundas: originam-se das anastomoses do arco palmar profundo; lateral: veias radiais;

Medial: veias ulnares; anastomosam livremente entre si; levam pouco sangue das mãos;• Veias interósseas profundas unem-se às veias acompanhantes das artérias radial e ulnar;

VASCULARIZAÇÃO DO ENCÉFALO: Páginas 858 a 862 do MooreObs.: já foi estudado em neuroanatomia; pode ser cobrado na prova; abra o Machado e te fode pra lá!

VASCULARIZAÇÃO DA FACE E COURO CABELUDO; Páginas 877 e 878 do Moore;

• ricamente irrigada por artérias superficiais e veias externas, como fica evidente no rubor e na palidez;

• Ramos terminais destas veias e artérias se anastomosam livremente;• A maioria desses ramos deriva direta ou indiretamente da artéria carótida externa;• Artérias Superficiais da face: principal suprimento arterial provém da artéria facial; origem na

carótida externa e espirala-se até a margem inferior da mandíbula, perto do masseter; cruza mandíbula, bucinador e maxila na direção do olho; envia ramos: artérias labiais superior e inferior; anastomosa-se com o ramo dorsal do nariz da artéria oftálmica; parte terminal: artéria angular;

• Artéria temporal superficial: menor ramo terminal da carótida externa; o outro é a artéria maxilar; passa entre a ATM e a orelha e termina no CC em ramos frontal e parietal;

• Artéria Facial transversa: origem da temporal superficial na glândula parótida; muitos ramos que suprem parótida, ducto, masseter, e pele da face;

• Artérias supra-orbitais e supratrocleares acompanham nervos de mesmo nome; artéria mentual acompanha nervo mentual;

• Artérias do Couro Cabeludo: muitas; anastomosam-se livremente; firmemente incrustadas ao TCD; provém das carótidas externas através das occipital, auricular posterior e temporal superficial

Compressão da Artéria FacialDeve ser feita contra a mandíbula, no local de cruzamento; não interrompe totalmente um

sangramento por laceração devido às inúmeras anastomoses, sendo necessário comprimir nos dois lados.Estenose da Carótida Interna

Um espessamento aterosclerótico da carótida interna com a idade pode diminuir irrigação das estruturas intracranianas, porém isto é amenizado pela conexão da artéria facial com o ramo dorsal do

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nariz da artéria oftálmica (via colateral);

VEIAS DA FACE E COURO CABELUDO: Página 881 do Moore;

• Veias Faciais: acompanham as artérias; não possuem válvulas; plexo venoso pterigoideo ^ veia facial profunda ^ veia facial + ramo anterior da retromandibular ^ diretamente para a VJI; indiretamente ^ veia oftálmica superior ^ seio cavernoso;

• Veia Retromandibular: formada pela união da veia temporal superficial com a veia maxilar; passa por dentro da parótida e na margem inferior desta se divide em ramos anterior - que se junta com a facial - e posterior + veia auricular posterior ^ Veia jugular externa ^ Veia subclávia;

• Veias do Couro Cabeludo: drenagem superficial: veias supra-orbitais e supratrocleares;• Veias temporais superficiais e veias auriculares posteriores drenam o couro cabeludo anterior e

posterior às orelhas;• Veias occipitais drenam região occipital;• A drenagem venosa de partes profundas é responsabilidade das veias temporais profundas ^ plexo

venoso pterigoideo;

Tromboflebite da Veia FacialE uma inflamação da veia facial com formação secundária de coágulos, onde fragmentos podem se

estender para o sistema venoso intracraniano e causar tromboflebite do seio caverno. Isto ocorre porquê a veia facial não possui válvulas, podendo o sangue correr na direção oposta. Ocorre infecção do nariz e etc (triângulo perigoso da face)

DRENAGEM LINFÁTICA DE FACE E CC: não há linfonodos no CC nem face; quem drena essa região é o anel superficial de linfonodos (submentual, submandibular, parotídeo, mastoideo e occipital) vasos linfáticos superficiais acompanham veias e profundos acompanham artérias; Linfonodos cervicais profundos: filtra toda linfa referente à cabeça e pescoço;

• Artéria Maxilar: maior dos dois ramos terminais da carótida externa; origem posterior ao colo da mandíbula, e divide-se em três partes conforme sua relação com o pterigoide lateral;

VASCULARIZAÇÃO DA LÍNGUA: Páginas 930 a 932 do Moore;

• Artérias derivadas da artéria lingual, que deriva da carótida externa; a lingual passa profundamente ao hioglosso e origina as artérias dorsais da língua, que suprem a parte posterior, e as artérias profundas da língua, que suprem a parte anterior;

• Veias da língua: dorsais e profundas unem-se à veia sublingual para desaguar direta ou indiretamente na veia jugular interna;

VASCULARIZAÇÃO DO NARIZ: Páginas 941 e 942 do Moore;

• Cinco fontes para suprir as paredes medial e lateral da cavidade nasal: artéria etmoidal anterior; artéria etmoidal posterior; artéria esfenopalatina; artéria palatina maior; e ramo septal da artéria labial superior; as duas primeiras vêm da oftálmica; as duas do meio vêm da maxilar; e a ultima vem da facial;

• A palatina maior chega ao septo pelo canal incisivo;• Área de Kiesselbach: parte anterior do septo onde existe uma anastomose envolvendo as cinco

artérias que suprem o septo;• Plexo venoso submucoso: profundamente à mucosa nasal; ^ veias esfenopalatinas, facial e

oftálmica; Parte importante do sistema termorregulador do corpo, pois troca calor e aquece o ar antes que entre no pulmão.

• Nariz ^ veias angular e nasal lateral ^ veia facial; comunicações com o “triângulo perigoso”;_______

Sangramento nasal relativamente comum devido à abundante vascularização da mucosa nasal; traumatismos; a hemorragia provém da área de Kiesselbach; também associada a infecções e hipertensão; introdução de objetos no nariz;

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• Artérias: artéria subclávia ^ tronco tireocervical ^ artéria cervical transversa: trajeto superficial e lateral cruzando nervo frênico e m. Escaleno anterior, atravessa plexo braquial e envia vasa nervorum ; Ramo cervical: acompanha nervo acessório; Ramo profundo: acompanha artéria dorsal da escápula

• Tronco tireocervical ^ artéria supraescapular: trajeto ínfero-lateral cruzando escaleno e nervo frênico, cruza terceira parte da subclávia e passa posterior à clavícula para suprir mm. Na face posterior da escápula;

• VEIAS: Veia Jugular Externa: começa no ângulo da mandíbula com a união da retromandibular e da auricular posterior; cruza obliquamente o ECM, perfura lâmina superficial da fáscia cervical e desce em direção à subclávia; drena maior parte do couro cabeludo e região lateral da face;

• Veia subclávia: drena membro superior, se curva na parte inferior da região cervical lateral; anterior ao escaleno e nervo frênico; une-se com a VJI para formar a Veia Braquicefálicas;

• Imediatamente acima da clavícula a VJE recebe as veias cervicais transversas, supra-escapular e jugular anterior;

VASCULARIZAÇÃO DA REGIÃO CERVICAL ANTERIOR: Páginas 986 a 991

• Sistema Carótico de Artérias: artérias carótidas comuns e ramos externo e interno;• Trígono Carótico: ACC e ACEx, carótida externa origina tireóidea superior;• ACCEsquerda e ACCDireita;• Carótidas Internas: seio carótico; glomo carótico; As CI s penetram na parte petrosa dos

ossos temporais e tornam-se as principais artérias do encéfalo e órbitas;• Carótidas Externas: suprem a maioria das estruturas externas ao crânio; ao nível da parótida

se subdividem em maxilar e temporal superficial (ramos terminais);• Antes de se dividir, emitem ramos: 1) Artéria Faríngea ascendente: é o único ramo medial;

irriga faringe, músculos pré-vertebrais, orelha média e meninges cranianas; 2) Artéria Occipital: tem origem acima da artéria facial; 3) Auricular Posterior: é o último ramo pré­terminal; supre músculos adjacentes, parótida, nervo facial e estruturas no temporal, olho e couro cabeludo; 4) Artéria tireóidea superior: origina laríngea superior; irriga tireoide, ECM e mm. Infra-hióideos; 5) Lingual: situa-se sobre o Músculo contrictor médio da faringe; 6) Artéria facial, outrora citada.

• Trígono Carótico: área vascular limitada pelo ventre posterior do digástrico, ventre superior do omo-hioideo e pela margem anterior do ECM; ACC ascende em seu interior; divisão da ACC ocorre ao nível da borda superior da cartilagem tireoidea;

• Seio Carótico: dilatação da parte proximal da carótida interna que possui barorreceptores inervados pelo glossofaríngeo (nervo do seio carótico) para mudanças de pressão;

• Glomo Carótico: quimiorreceptor na face medial profunda da bifurcação da carótida comum, suprido pelo glossofaríngeo, que monitora o nível de oxigênio e inicia reflexo que aumenta profundidade e frequência respiratórias;

VASCULARIZAÇÃO DA RAIZ DO PESCOÇO: Páginas 995 a 997 do Moore;

• Tronco Braquiocefálico: coberto pelo esterno-hioideo e esternotireoideo; maior ramo do arco da aorta; trajeto súpero-lateral para se dividir e carótida comum direita e subclávia direita

• Artérias Subclávias: irrigam MS; ramos para pescoço e encéfalo; a direita se origina do TBC; a esquerda se origina diretamente da aorta. Tornam-se axilares ao nível da primeira costela;

• Ramos das subclávias: Artéria vertebral, torácica interna e tronco tireocervical, na primeira parte;Tronco costocervical, na segunda parte; e artéria dorsal da escápula, na terceira parte;

• Tronco tireocervical : três ramos: artéria tireoidea inferior, o maior, artéria supra-escapular e porultimo a cervical transversal; Tronco Costocervical: trajeto póstero-superior dividindo-se emintercostal suprema e cervical profundamente; VEIAS: VJE e jugular anteriores, que se unem para formar o arco venoso jugular no espaço supra-esternal;

VASCULARIZAÇÃO DA REGIÃO CERVICAL LATERAL: Páginas 976 a 979 do Moore;